Brasil ocupa o 58º lugar do ranking de competitividade global do

Richard Elliott, Associate Director, Media, Tel.: +41 (0)22 869 1292; E-mail: [email protected]
Brasil ocupa o 58º lugar do ranking de competitividade global do World Economic Forum,
enquanto o Chile se mantém na liderança da região (América Latina e Caribe) em 30º lugar
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Chile (30), Porto Rico (41) e Barbados (43) são as únicas três economias da América Latina e Caribe
posicionadas entre os primeiros 50 colocados no Relatório de Competitividade Global 2010-2011 do World
Economic Forum, seguidas pelo Panamá (53) e Costa Rica (56).
O Brasil mantém sua posição e continua na mesma faixa do ranking, em 58º lugar, enquanto o México
perdeu algumas posições e está agora em 66º lugar.
A Suíça lidera o ranking pelo segundo ano consecutivo.
Os Estados Unidos caem duas posições se classificando em 4º, ultrapassados pela Suécia e Cingapura.
A China continua ganhando posições no ranking, passando vários outros países asiáticos.
Para acessar o relatório completo com os perfis das 139 economias, destaques, rankings e muito mais
clique aqui: http://www.weforum.org/gcr.
Beijing, China, 9 de setembro de 2010. O Brasil está classificado em 58º lugar no ranking anual do Relatório de
Competitividade Global 2010-2011 do World Economic Forum, depois de avanços surpreendentes nos últimos dois
anos. Os recentes avanços do Brasil refletem o progresso da última década relacionados a estabilidade
macroeconômica, a liberação e abertura da economia e a redução de desigualdades de renda. Porém, o Relatório
também destaca alguns desafios que o Brasil deve enfrentar para potencializar sua imensa competitividade, como o
desenvolvimento de uma maior flexibilidade em seus mercados setoriais, padrões de educação mais altos e
avanços no “ambiente institucional”. A divulgação do ranking, hoje, antecede a Reunião Anual de Novos Campeões
2010, na cidade de Tianjin, na China, considerada a Davos de verão, que terá início no dia 13 de setembro.
A Suíça lidera o ranking pelo segundo ano consecutivo. Os Estados Unidos caem duas posições para o 4º lugar,
ultrapassados pela Suécia (2º) e por Cingapura (3º), depois de perder o primeiro lugar no ano passado. Além dos
desequilíbrios macroeconômicos que estão se acumulando, as instituições públicas e privadas dos Estados Unidos
enfrentam um enfraquecimento persistente e, ainda, estão muito presentes, preocupações relacionadas as
condições de seus mercados financeiros. Os países nórdicos mantém suas ótimas colocações no ranking, com a
Suécia (1º), Finlândia (7º) e Dinamarca (9º) entre os dez primeiros lugares, seguidos pela Noruega no 14º colocado.
Além disso, a Suécia ultrapassou os Estados Unidos e Cingapura para obter o 2º lugar no ranking. O Reino Unido,
depois de perder posições consecutivamente, reconquista uma posição e está na 12º lugar.
A China mantém a liderança entre os países em desenvolvimento, ganhando mais dois lugares esse ano; está na
27º colocação, consolidando seu lugar entre os 30 primeiros países do ranking. Outras economias BRIC, como
Índia e Rússia, estão estáveis no 51º e 63º posição, respectivamente. Várias economias asiáticas registraram um
bom desempenho com o Japão (6º), Hong Kong SAR (11º) e Taiwan, China (13º) também se destaca entre os
primeiros 20 colocados.
Vários países do Oriente Médio e África do Norte estão na primeira metade do ranking, como Qatar (17º), Arábia
Saudita (21º), Israel (24º), Emirados Árabes (25º), Tunísia (32º), Kuwait (35º) e Bahrein (37º), e a maioria dos
estados do Golfo continuam com sua alta tendência. Na África Sub-Saara, a África do Sul (54º posição) e Maurício
(55º) estão na primeira metade do ranking, seguidos pelos países no segundo escalão de países regionais,
Namíbia (74º), Botsuana (76º) e Ruanda (80º). Clique aqui para conferir os destaques do Relatório.
GCI 2010
Country/Economy
GCI 2009
Change
2009-2010
Rank
Score
Rank
Switzerland
1
5.63
1
→
0
Sweden
2
5.56
4
↗
2
Singapore
3
5.48
3
→
0
United States
4
5.43
2
↘
-2
Germany
5
5.39
7
↗
2
Japan
6
5.37
8
↗
2
Finland
7
5.37
6
↘
-1
Netherlands
8
5.33
10
↗
2
Denmark
9
5.32
5
↘
-4
Canada
10
5.30
9
↘
-1
- O ranking completo de Competitividade Global está disponível aqui (Formato PDF ou Excel)
“Os legisladores estão lutando para encontrar maneiras de administrar esses novos desafios econômicos, enquanto
preparam suas economias para terem um bom desempenho em um cenário econômico futuro caracterizado pela
incerteza e desequilíbrio. Num difícil ambiente econômico global, é cada vez mais importante para cada país criar
bons fundamentos para embasar seu crescimento e desenvolvimento econômico”, enfatiza Klaus Schwab,
Fundador e Presidente Executivo do World Economic Forum.
Xavier Sala-i-Martin, Professor de Economia da Universidade de Colômbia, EUA, e autor conjunto do Relatório,
comenta que “com as preocupações sobre o futuro da economia global, os legisladores devem se lembrar dos
fundamentos da competitividade no longo prazo, enquanto enfrentam desafios em um curto período. As economias
que conseguem manter a sua competitividade são aquelas que garantem os fatores que avançam a produtividade,
a base para a prosperidade atual e futura. Um ambiente econômico que favorece a competitividade é capaz de
ajudar economias nacionais a enfrentar ciclos empresariais de retração e garantir a presença de mecanismos que
apoiam um bom desempenho econômico no futuro”.
O ranking de competitividade do Relatório de Competitividade Global é baseado no Índice de Competitividade
Global (ICG), desenvolvido para o Forum pelo professor Xavier Sala-i-Martin (aplicado inicialmente desde 2004). O
ICG é baseado em 12 pilares de competitividade, formando um quadro detalhado do cenário de competitividade dos
países em vários estágios de desenvolvimento. Os pilares incluem instituições, infraestrutura, ambiente
macroeconômico, saúde e educação primária, educação de nível superior e treinamento, eficiência do mercado de
bens, eficiência do mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do
mercado, sofisticação empresarial e inovação.
Os rankings são baseados em dados de domínio público e nos resultados da Pesquisa de Opinião de Executivos,
uma pesquisa anual de grande alcance desenvolvida pelo World Economic Forum, em conjunto com seus Institutos
Parceiros (principais institutos de pesquisa e organizações comerciais) nos países analisados na pesquisa. Esse
ano, mais de 13.500 líderes empresariais participaram da pesquisa em 139 economias. Esse levantamento foi
desenvolvido para examinar um grande elenco de fatores que podem influenciar o ambiente comercial da
economia. O Relatório também inclui listas completas dos pontos fortes e fracos de cada país, possibilitando a
identificação das maiores prioridades para reforma política.
O Relatório oferece ainda uma seção extensa de dados com um perfil detalhado de cada uma das 139 economias
pesquisadas, criando um resumo detalhado da sua posição geral no ranking, além de tabelas de dados com o
ranking global de mais de 110 indicadores.
O Relatório desse ano também inclui debates a respeito de determinadas regiões e tópicos. Esses debates incluem
uma análise da competitividade dos países da União Européia (autor convidado - Comissário Europeu Joachim
Almunia); uma análise dos desafios da América Latina na área de infraestrutura, com um enfoque especial no
Brasil; uma discussão pontual do relacionamento entre a estabilidade macroeconômica e a competitividade no
longo prazo, e os resultados da análise do ICG realizada pelo Centro de Pesquisas Conjuntas da UE, destacando a
solidez das estatísticas e os fundamentos robustos do índice.
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