Derivações Biliopancreáticas
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Derivações Biliopancreáticas
Dr. Pedro Fusco Doutor em Cirurgia pela FMUSP Derivações Biliopancreáticas Troca (“Switch”) Duodenal e Scopinaro As chamadas derivações biliopancreáticas com gastrectomia vertical (“switch” ou troca duodenal) ou com gastrectomia horizontal (cirurgia de “Scopinaro”) são também cirurgias mistas. Associam procedimento no estômago a procedimento no intestino. A intervenção no estômago não é tão limitante (“restritiva”, sobra mais estômago no caminho da comida), porém a reconstrução intestinal faz com que o encontro do alimento com as secreções (“enzimas” ou líquidos da digestão, que quebram os alimentos) do fígado e pancreas só aconteça no fim do intestino delgado (último meio ou um metro). Na variedade do “switch” duodenal, o estômago é cortado ao longo do seu comprimento (gastrectomia vertical). Desta maneira, o “piloro”, que funciona como um controle (“porta”) do esvaziamento do estômago, é mantido. Isto “desacelera” a chegada da comida no intestino encurtado. Na cirurgia de Scopinaro, o grampeamento se faz na horizontal (transversalmente) e o piloro é retirado. Vantagens: Dieta com maiores volumes de comida do que no bypass gástrico. São as cirurgias que emagrecem mais. A P.F. manutenção do peso perdido é também mais duradoura com Consultório: (011) 3167-3723 e (011) 3167-2573 - gastroplicatura.com.br 1 Dr. Pedro Fusco Doutor em Cirurgia pela FMUSP as derivações biliopancreáticas. O estômago remanescente (operado) é acessível a exames radiológicos e endoscopia sem dificuldade. Desvantagens: São também cirurgias algo mais trabalhosas, talvez ainda mais do que o bypass gástrico. Como o bypass, apresentam risco de rompimento (chamado de “deiscência”) das linhas de grampeamento, o que leva ao vazamento do conteúdo (comida e líquidos da digestão) do estômago e/ou intestino na barriga (a chamada “fístula”). Apresentam risco de sangramento das linhas de grampeamento. Oferecem risco de hérnias (“garroteamento” do intestino) em pontos de fraqueza (“brechas mesenteriais”) criados pelo redirecionamento do intestino (reconstrução, aqui também em Y de Roux, agora com mais desvio que no bypass). São os procedimentos que causam mais alterações das vitaminas e minerais (D, B1, B12, cálcio, ferro, etc.), e das proteínas (albumina no sangue) do organismo. O controle destas deficiências (faltas) é mais difícil nestes pacientes. A necessidade de suplementos (complementação) vitamínicos e nutricionais é a maior com estas cirurgias. A desmineralização dos ossos é mais intensa (como na osteoporose ou outros problemas mais intensos). Ocorre aumento do número das evacuações diárias (freqüentemente 4, 5 ou mais vezes). As fezes e os flatos se tornam mais fétidos. O controle do odor com medicação é freqüentemente incompleto. Consultório: (011) 3167-3723 e (011) 3167-2573 - gastroplicatura.com.br 2
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