Manual dE oriEntaçõEs MEtodológicas para o
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Manual dE oriEntaçõEs MEtodológicas para o
Manual de Orientações Metodológicas Educação de Jovens e Adultos – para o P rofessor 1a Série História Introdução do Autor Conteúdo Programático Professor, História — Conceito e Cronologia Para esta primeira série do Ensino para Jovens e Adultos, nossa preocupação básica deve ser fazer com que o aluno adquira o gosto pela disciplina, deixando de vê-la apenas como a apresentação e a memorização de nomes e datas. Eles devem apenas fixar os encadeamentos entre os temas, entendendo que os fatos históricos se inter-relacionam, sem se preocupar em assimilar detalhes biográficos e particularidades. A Pré-História A princípio, discutimos os conceitos gerais inerentes ao estudo da História, destacando aqueles que servirão de pré-requisitos para os estudos posteriores. Na primeira parte, demos ênfase à importância da História como disciplina e à Pré-História, mostrando sua evolução. Passamos por vários períodos históricos, desde a Antiguidade até a Modernidade, fazendo o paralelismo entre a História Geral e a do Brasil, estratégia que permeia todo nosso estudo. É necessário motivar os alunos à participação em aula, para que ela possa ser dinâmica. Para isso, o aluno deve intervir com perguntas e respostas. Mas não se deve ficar só nisso: é importante incentivá-lo à consulta e à pesquisa. Por isso, no item Atividades Extras propomos algumas tarefas que estimulam a curiosidade, através da pesquisa. É claro que elas só devem ser solicitadas caso haja tempo disponível. No decorrer das aulas, é recomendável sempre que possível resgatar os aspectos principais ligados a cada um dos acontecimentos, a fim de que os alunos possam acompanhar a sucessão e a ligação entre eles. É importante que o aluno retenha os conceitos transmitidos, pois terão que usá-los posteriormente, para entender novos assuntos. Os exercícios de classe e de casa cumprem a função de solidificar o conhecimento e os alunos devem ser solicitados a fazê-los. As Primeiras Civilizações — Egito As Antigas Civilizações Orientais — Mesopotâmia — Fenícia — Hebreus — Pérsia As Antigas Civilizações Ocidentais — Grécia, Roma A Idade Média A Formação da Idade Média A Idade Média Oriental A Alta Idade Média — O Feudalismo A Baixa Idade Média A Formação das Monarquias Nacionais A Idade Moderna O Absolutismo O Mercantilismo A Expansão Marítima O Renascimento A Reforma Religiosa A Conquista Portuguesa No Brasil A Organização Colonial O Brasil Colônia A União Ibérica A Expansão Territorial As Revoltas no Brasil Colônia A Política Pombalina As Revoluções Inglesas do Século XVII Se o professor considerar que não há tempo disponível em sala para fazer os exercícios de classe, peça aos alunos para fazê-los em casa. A Crise do Antigo Regime Para contemplar uma preparação que abranja o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), as questões da prova realizada no ano de 2011 foram encaixadas ao final de seus respectivos assuntos. A Independência dos EUA O Iluminismo O autor CPV manHIS1sup12 1 2 Manual de Orientações Metodológicas Orientações Gerais Ao ensinar História, o professor deve ter como preocupação básica fazer com que o aluno crie gosto pela disciplina, deixando de vê-la como apenas a apresentação e memorização de nomes e datas. Para isso, é necessário estabelecer alguns parâmetros de trabalho: ● o primeiro, específico da disciplina, é mostrar que a História faz parte de nosso dia a dia e que nós, como seres humanos, podemos interferir no processo histórico e dele participar; ● o segundo, relativo à linguagem, pois o aluno deve estar iniciando sua vida pelos “caminhos científicos” e, por isso, tanto a linguagem teórica (material didático) como a prática (aulas ministradas) devem ser de fácil compreensão. Embora o material didático tenha sido elaborado utilizando uma linguagem de fácil entendimento, em nenhum momento o rigor científico necessário à sua apresentação foi deixado de lado. Na prática diária, a mesma metodologia deve ser adotada. Planejamento das Aulas: Tomando por base 40 aulas semestrais, e descontando as aulas reservadas para provas ou que coincidam com feriados, o curso terá aproximadamente 37 aulas semestrais, cuja distribuição em assuntos relacionamos a seguir. Assunto: História — Conceito e Cronologia Objetivo: mostrar que a História é uma disciplina em constante atualização: não estuda somente o passado, pois novas descobertas e novas interpretações dos documentos podem alterar os conhecimentos já adquiridos. Aulas 1 e 2 Abordagem do Assunto: mostrar que a História como ciência deve estar sempre em movimento; não é essencial decorar fatos, datas e nomes; o importante é entender o momento histórico de cada acontecimento. Ao tratar o tema História e Cronologia, é interessante extrapolar a apresentação dos conceitos-chaves, apontando ao aluno o aspecto dinâmico e atual da História, ressaltando seu caráter transitório, ou seja, o homem e a sociedade na qual ele está inserido não são estáticos e, em função disto, estão em permanente evolução. Por isso, em consequência de alguma nova descoberta, fato ou acontecimento, é necessário rever e reestudar os momentos históricos. Partindo-se do pressuposto que o passado só tem vigor científico a partir do momento em que tem como referência o presente, e que o desenvolvimento da História está diretamente relacionado à evolução social, o entendimento disto é fundamental para a aprendizagem dos demais temas a serem apresentados futuramente. CPV manHIS1sup12 para o Professor Correlação Interdisciplinar / Transversal: é possível mostrar aqui a diversidade cultural, ou seja, pessoas procedentes de lugares diversos, com diferentes pontos de vista e variada vivência cultural, possuem concepções de vida e visões de mundo diferente. Atividades Extras: construir com os alunos uma linha do tempo sobre os acontecimento de sua vida cotidiana e uma outra com fatos relativos aos acontecimentos importantes no Brasil atual. No final, relacionar as duas linhas. Sugestões Adicionais: Livros: Vavy Pacheco Borges. O que é História. Coleção Primeiros Passos, São Paulo: Brasiliense 1980. Música: é possível fazer algum trabalho com a música Oração ao Tempo, de Caetano Veloso, que consta no CD Cinema transcendental, faixa 2. Polygram, 1979. Para facilitar, transcrevemos a seguir a letra da música. Oração ao Tempo (Caetano Veloso) És um senhor bonito Quanto a cara do meu filho Tempo Tempo Tempo Tempo Vou te fazer um pedido Tempo Tempo Tempo Tempo Compositor de destinos Tambor de todos os ritmos Tempo Tempo Tempo Tempo Entro num acordo contigo Tempo Tempo Tempo Tempo Por seres tão inventivo E pareceres continuo Tempo Tempo Tempo Tempo És um do’ deuses mais lindos Tempo Tempo Tempo Tempo Que sejas ainda mais vivo No som do meu estribilho Tempo Tempo Tempo Tempo Ouve bem o que te digo Tempo Tempo Tempo Tempo Peço‑te o prazer legítimo E o movimento preciso Tempo Tempo Tempo Tempo Quando o tempo for propício Tempo Tempo Tempo Tempo De modo que o meu espírito Ganhe um brilho definido Tempo Tempo Tempo Tempo E eu espalhe benefícios Tempo Tempo Tempo Tempo O que usaremos pra isso Fica guardado em sigilo Tempo Tempo Tempo Tempo Apenas contigo e migo Tempo Tempo Tempo Tempo E quando eu tiver saído Para fora do círculo Tempo Tempo Tempo Tempo Não serei nem terás sido Tempo Tempo Tempo Tempo Ainda assim acredito Ser possível reunirmo‑nos Tempo Tempo Tempo Tempo Num outro nível de vínculo Tempo Tempo Tempo Tempo Portanto peço‑te aquilo E te ofereço elogios Tempo Tempo Tempo Tempo Nas rimas do meu estilo Tempo Tempo Tempo Tempo Sugerimos propor a seguinte questão: Como Caetano Veloso vê o tempo? Justifique com trechos da música. Sugestão de Resposta: Caetano Veloso vê o tempo como algo em constante movimento. Para ele, o tempo é contínuo e inventivo, que se encontra no trecho: “Por seres tão inventivo, e pareceres contínuo.” Manual de Orientações Metodológicas Assunto: Da Pré-História às Antigas Civilizações Orientais Objetivo: analisar como viviam os primeiros homens, como eles formaram as Primeiras Civilizações e quais eram as semelhanças e diferenças entre elas. Aulas 3 e 4 Abordagem do Assunto: este capítulo abrange o período que vai da Pré-História até as Civilizações Orientais, quando estudaremos: Egito, Mesopotâmia, Fenícia, Hebreus e Pérsia. Ao falar sobre a Pré-História, é necessário mostrar aos alunos os problemas enfrentados pelo homem e como ele os superou, ressaltando que as soluções naquele momento encontradas não eram as únicas possíveis, mas eram o ideal para aquele grupo, naquele momento. À medida que foi ocorrendo a evolução humana, foi se iniciando a civilização, isto é, os homens sentiram necessidade de se organizar, essa organização vai desde a formação de tribos, no início, até os Estados, em estágios mais avançados, e sempre conforme seus costumes. O estudo do Egito Antigo é muito importante e, como o assunto é muito extenso, requer que o professor o trabalhe tendo como preocupação evitar que os alunos se desinteressem pelo tema. Ao estudar as demais civilizações antigas do Oriente, é importante que os alunos percebam que o tema é atual, pois até hoje sofremos influências destas civilizações. Além disso, deve-se relacionar este estudo aos fatos que estão ocorrendo na região do Oriente Médio, hoje em dia. Optamos por dividir o assunto em vários tópicos, para tornar a leitura mais agradável e didática. Temos: Localização Geográfica: é necessário que o aluno se situe em relação aos locais onde se desenvolveram as civilizações antigas, mostrando a importância que os rios tinham para elas. Uma dica é trabalhar com mapas (o mapa histórico é melhor, pois mostra as regiões como eram naquela época). Desenvolvimento Histórico: os vários momentos históricos são apresentados por períodos, que devem ser discutidos com os alunos. Trata-se de um trabalho árduo, já que é muito factual; assim, procuramos mostrar os fatos de forma simplificada. É interessante fazer um resumo esquemático na lousa e analisar com os alunos o mapa de cada tópico. Economia: neste tópico, voltamos a enfatizar a importância dos rios para as civilizações antigas, em relação à agricultura. Outros tópicos econômicos são analisados, mas sempre em segundo plano. para o Professor 3 Sociedade: as diferenças sociais e o papel de cada segmento deve ser analisado. É interessante analisar as pirâmides sociais de cada civilização, promovendo discussões. Política: o Estado deve ser apresentado com a função de organizar a sociedade. É necessário também mostrar como o poder político agia sobre as pessoas. É interessante traçar um paralelo com os dias atuais. Religião: a vida religiosa era muito importante para os primeiros povos, estando presente em todos os aspectos da vida cotidiana. É interessante mostrar que isso ocorre até hoje na região, bastante influenciada pelo aspecto religioso. Cultura: este é, talvez, o tópico mais importante e, para os alunos, sem dúvida o mais interessante, principalmente quanto à História do Egito Antigo. Decadência: é necessário mostrar que nenhuma civilização, nenhum modo de vida, são eternos. Por diversos motivos, em algum momento da História entram em decadência. Leia e discuta com os alunos o motivo da decadência de cada uma dessas civilizações. Seria interessante um resumo esquemático na lousa. Correlação Interdisciplinar / Transversal: este capítulo está diretamente relacionado às aulas de Geografia, Português e Artes. O ser humano deve ser tratado como agente social e produtor de cultura pois, a partir de suas experiências nos campos político, econômico, social, cultural e religioso, o homem estabeleceu usos e costumes que foram adotados pelas gerações posteriores. Atividades Extras: elaboração de um painel no qual constem as realizações mais importantes dos homens, em suas respectivas civilizações, e como se deu a decadência de cada civilização. Sugestões Adicionais: Filmes: Egito Em Busca da Eternidade – Dir. Norris Brock – Documentário do National Geografic. Mistérios da Humanidade – Dir. Richard Kiley – Documentário do National Geografic. A Guerra do Fogo – Dir. Jean-Jacques Annaud. 10.000 a.C. – Dir. Roland Emmerich. Sites: http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/ http://www.suapesquisa.com/egito/ http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/ http://viagenspelabibliotec.tripod.com/civilizacoesantigas/ fenicios.html http://www.historiamais.com/hebreus.htm http://www.historiadomundo.com.br/persa/ manHIS1sup12 CPV Manual 4 de Orientações Metodológicas para o Professor Assunto: As Antigas Civilizações Ocidentais – Grécia Assunto: As Antigas Civilizações Ocidentais – Roma Objetivo: analisar a civilização grega, mostrando que sua importância se reflete no mundo ocidental atual, pois ela nos influenciou cultural e filosoficamente. Objetivo: analisar a civilização romana, mostrando sua influência sobre os dias atuais. Aulas 5 a 7 Abordagem do Assunto: a importância da Grécia Antiga reside no fato de que ela é a base para toda a civilização ocidental. Dividimos seu estudo em vários tópicos (economia; política; sociedade; cultura e religião), para tornar a leitura mais agradável e didática. Professor, este é um assunto rico e variado, que pode ser relacionado aos dias de hoje. Recomendamos ênfase nos tópicos política, principalmente quanto à questão da democracia ateniense, sendo importante mostrar quem realmente participava dela: a minoria da população; cultura, analisando o teatro (muitas de suas peças são encenadas até hoje, facilitando a análise do imaginário grego) e a mitologia grega (rica em assuntos e divindades que ainda estão muito presentes em nosso imaginário). Correlação Interdisciplinar / Transversal: a análise da cultura grega permite fazer uma relação interdiciplinar com Artes (abrangendo toda a produção cultural, com suas realizações nos campos das artes plásticas, da arquitetura, do teatro) e com Português (análise e representação de peças gregas). Podemos também discutir a questão da Cidadania, quando se aborda a pequena participação política da população. Aulas 8 a 10 Abordagem do Assunto: aqui também dividimos os diversos assuntos em vários tópicos, para tornar a leitura mais agradável e didática. Professor, este é outro assunto rico e variado, podendo ser relacionado aos dias de hoje; incentive os alunos à pesquisa e, se possível, proponha atividades extras. Para isto, faça uso da bibliografia disponível. Correlação Interdisciplinar / Transversal: podemos falar sobre as influências culturais que os povos bárbaros exerceram sobre os romanos, e vice-versa, mostrando o processo de romanização dos povos bárbaros. Atividades Extras: passar o filme O Gladiador, que ganhou o Oscar de melhor filme do ano 2000, analisando seus aspectos históricos verdadeiros e falsos com os alunos. Sugestões Adicionais: Filme: A queda do Império Romano – Dir. Anthony Man Assunto: A Idade Média Sugestões Adicionais: Objetivo: estudar a situação da Europa Ocidental após a Queda do Império Romano, tendo em vista as condições do continente, iniciando uma vivência cultural, social, política, econômica e religiosa específica. Filme: Aulas 11 a 13 Atividade Extra: passar o filme Fúria de Titãs e analisar os mitos que aparecem no filme, bem como seus heróis e vilões. Fúria de Titãs – Dir. Desmond Davis. 300 – Dir. Zack Snyder Fúria de Titãs – Dir. Louis Leterrier e Percy Jackson. O Ladrão de Raios – Dir. Chris Columbus. Roma – primeira e segunda temporadas – Dir. Alan Taylor. O Gladiador – Dir. Ridley Scott. Sites: http://europa.eu/abc/european_countries/eu_members/greece/ index_pt.htm http://www.suapesquisa.com/grecia/ http://roma-antiga.blogspot.com/ http://www.infoescola.com/historia/roma-antiga-monarquiarepublica-e-imperio CPV manHIS1sup12 Abordagem do Assunto: ao abordar a Idade Média, dê um panorama de como ficou a Europa Central depois da queda do Império Romano do Ocidente e o que aconteceu com o Império Romano do Oriente, que se transformou em Império Bizantino. Explique a formação da unidade árabe através da religião islâmica, pregada pelo profeta Maomé. Estes temas são muito importantes, pois permitem entender os acontecimentos do mundo atual. No material didático, os assuntos foram tratados separadamente, procurando descrever os fatos mais importantes de forma a tornar agradável e didática a leitura. Ao explicar a formação da Idade Média e do Feudalismo na Europa Ocidental, caracterize o Feudalismo em seus principais aspectos, dando ênfase à economia rural, à ideologia, à religião católica, à sociedade estamental e à política descentralizada. Ao abordar estes aspectos, procure mostrar ao aluno momentos da vida cotidiana. Manual de Orientações Metodológicas para o Professor 5 Mostre aos alunos que, a partir do século XI, iniciaram-se transformações que geraram uma crise no sistema feudal, levando à sua superação. Mostre também que as Cruzadas foram as responsáveis pela reabertura do comércio na Europa Central e pela consequente reativação das cidades. Ao explicar o momento final das transformações, com a crise do século XIV, mostre como o sistema se destruiu. Assunto: Idade Moderna – Absolutismo Finalmente, explique a importância da centralização do poder real e de sua luta contra os nobres feudais, iniciando um novo momento histórico chamado Idade Moderna ou Modernidade, caracterizado pela Formação das Monarquias Nacionais e pelo Absolutismo Monárquico. Abordagem do Assunto: antes de abordar o conceito e as teorias absolutistas, é indispensável fazer uma pequena recordação das características básicas da Idade Média, principalmente relembrando o papel da Igreja e as aspirações econômicas da burguesia. Como o absolutismo é uma das principais características do Mundo Moderno, procuramos contextualizálo através da apresentação de questões como: os interesses de classes, a unificação do Estado, além das teorias que o defendiam como uma forma de poder, para assim chegar à sua conceituação. Este caminho foi delineado desta forma porque a eficaz compreensão por parte do aluno é essencial, a fim de que ele possa fazer as transposições adequadas destes fundamentos. Correlação Interdisciplinar / Transversal: a comparação entre a vida cotidiana dos servos com a dos nobres e dos elementos da igreja pode ser relacionada ao tema Trabalho e Consumo, Pode ser discutida a questão: Qual dos estados sociais trabalha mais e consome menos? Atividade Extra: comparar a vida do servo medieval com a do trabalhador rural hoje no Brasil. Como base, poderiam ser usadas ilustrações, fotografias e textos sobre os temas. Sugestões Adicionais: Filmes: O Nome da Rosa – Dir. Jean Claude Anaud. Eric o Viking – Dir. Terry Gilian. O Incrível Exercito de Brancaleone – Dir. Mário Monicelli. Joana D’Arc – Dir. Luc Bresson. O senhor da guerra – Dir. Franklin J. Schaffner. O incrivel exército de Brancaleone – Dir. Mario Monicelli. Ladyhawke, o feitiço de Aquila – Dir. Richard Donner. Objetivo: explicar o sistema político absolutista, analisando suas características, para que o aluno perceba como ele era estabelecido. Aulas 14 e 15 Correlação Interdisciplinar / Transversal: numa perspectiva de atuação social voltada para a cidadania, ao abordar o Absolutismo é possível explorar o tema cidadania, pois se deve avaliar a extensão do poder exercido pelos reis e compará-lo aos nossos dias, observando que, sob um outro enfoque e não de forma tão enfática, ainda existe o exercício do poder de determinadas pessoas, classes políticas e grupos econômicos sobre outras. Além disso, como os princípios absolutistas eram antagônicos aos princípios de igualdade que norteiam a sociedade democrática, podemos analisar esta questão abrangendo o bloco justiça deste tema, que aponta claramente a forma com se legitimou a desigualdade que foi adotada e reproduzida pelas gerações posteriores. Sites: Atividade Extra: discussão sobre quais eram os limites impostos aos reis. Professor, mostre aos alunos que todo poder tem seus limites, portanto o poder absoluto dos reis também o tinham, pois eles precisavam satisfazer aos interesses das classes sociais que os apoiavam. http://www.alunosonline.com.br/historia/imperio-bizantino/ Sugestões Adicionais: Lancelot, o primeiro cavaleiro – Dir. Jerry Zucker. Cruzada – Dir. Ridley Scott. http://www.tg3.com.br/bizantino/ http://www.suapesquisa.com/islamismo/ http://www.sepoangol.org/islam.htm Filme: O Absolutismo - A Ascensão de Luis XIV – Dir. Roberto Rossellini Sites: http://www.suapesquisa.com/absolutismo/ http://www.brasilescola.com/politica/absolutismo.htm http://www.culturabrasil.pro.br/absolutismo.htm manHIS1sup12 CPV 6 Manual de Orientações Metodológicas Assunto: Expansão Marítima Objetivo: estudar o Capitalismo Comercial, que superou a Economia Agrária da Idade Média. Aulas 16 a 18 Abordagem do Assunto: para que o aluno entenda esse assunto, é necessário ter assimilado de forma correta os conceitos da Idade Média, pois o tema é continuação do que foi estudado anteriormente.O aluno deve entender que o Estado Absolutista foi o realizador da Expansão Marítima e que ela fez parte do sonho dos reis de aumentar seu poder, conquistando várias regiões. Procuramos abordar os itens desse tema de forma clara, sem preconceitos, como o caso dos piratas modernos, que surgem em virtude da própria expansão. A pirataria, que sempre existiu nos diversos lugares do mundo, deve ser contextualizada em cada época. Outro conceito importante é o de Mercantilismo, que apresentamos de forma simples, através de questionamentos que devem ser acentuados aos alunos em aula. É muito importante relacionar este conceito com o que ocorre no mundo atual. Houve mudanças? Algumas destas práticas econômicas são utilizadas até hoje? Deve-se enfatizar que cada país adequa o conceito de Mercantilismo conforme sua especificidade. Correlação Interdisciplinar / Transversal: o estudo da Expansão Marítima permite mostrar a diferença cultural entre os comandantes (oficiais), que eram preparados em escolas de navegadores, e os marinheiros comuns, sem nenhum preparo. Pode-se ressaltar o caso da expedição de Colombo, em que os marinheiros se desesperaram, pois não tinham informações suficientes, achando, como nos tempos medievais, que a Terra era quadrada. Colombo era um homem do Renascimento, período em que aumentou a pluralidade cultural: alguns homens puderam ser mais esclarecidos, pois foram educados em escolas e universidades, em relação ao homem comum, que ainda pensava de forma conservadora, como no passado medieval. Atividade Extra: elaboração de uma maquete ou realização de um mapa tridimensional sobre os descobrimentos, mostrando os países que realizaram a Expansão Marítima, bem como suas rotas comerciais. Sugestões Adicionais: Filmes: Caramuru - a invenção do Brasil – Dir. Gael Arraes e Jorge Furtado. O Descobrimento do Brasil – Dir. Humberto Mauro – mostra a viagem de Cabral, sua chegada ao Brasil, o contato dos portugueses com os índios e a primeira missa realizada. Cristóvão Colombo – A Aventura do Descobrimento – Dir. John Glen. CPV manHIS1sup12 para o Professor 1492 – A Conquista do Paraíso – Dir. Ridley Scott. Os dois filmes mostram a viagem de Colombo para a América: o primeiro não se atém aos fatos reais, sendo uma aventura, mostrando Colombo como uma espécie de herói moderno; no segundo, mais real, Colombo é mostrado como um homem de seu tempo, influenciado pelo Renascimento. Os Piratas – Dir. Romam Polanski Sites: http://www.algosobre.com.br/historia/expansao-maritima.html http://historiajulia-exercicios.blogspot.com/2007/11/expansomartima-e-comercial.html Assunto: Renascimento e Reforma Religiosa Objetivo: mostrar como é a vida cultural dos homens durante a Idade Moderna, analisando quais foram suas causas e consequências. Aulas 19 a 21 Abordagem do Assunto: o Renascimento foi um importante momento histórico, pois nele ampliou-se a visão de mundo pelo homem, aprimorando-se o conceito de cultura, que passou a considerar o homem e a razão. Nesse período, iniciou-se o desenvolvimento das ideias liberais, que se consolidaram com o Iluminismo, no século XVIII. É importante salientar, sem preconceitos, a negação da cultura medieval, mostrando que tudo que se diz “novo” nega aquilo que se acha “velho”. É necessário mostrar as diferenças de pensamento entre uma época e outra. Deve-se ainda salientar que a cultura medieval nunca chegaria até nós sem o cuidado dos monges e seu trabalho de preservação das obras artísticas e literárias. Ao explicar o assunto Reforma, mostre que uma nova ideia religiosa, baseada nas ideias burguesas, começou a aparecer, tentando mudar a moral católica já existente: novamente, era o novo tentando negar o velho, que procurou se manter a todo custo, através da realização da Contrarreforma, que tentou recuperar e conseguir novos fiéis. Correlação Interdisciplinar / Transversal: ressaltar que, na época do Renascimento, a pluralidade cultural aumentou, graças à nova visão de mundo, mais voltada para o homem do que para Deus, pois naquele momento se desenvolveu o pensamento de homens mais esclarecidos, educados em escolas e universidades, em contraste com o homem comum, que ainda pensava de forma conservadora, como no passado medieval. A Reforma e a Contrarreforma aumentaram esta pluralidade cultural, devido ao surgimento de outras religiões além da católica, como a luterana e a calvinista, formandos novas consciências religiosas. Atividades Extras: organização de leituras de algumas obras renascentistas, como as de Shakespeare. Manual de Orientações Metodológicas Sugestões Adicionais: Filmes: Lutero – Dir. Eric Till Shakespeare Apaixonado – Dir. John Madden. Agonia e Êxtase – Dir. Carol Reed. Giordano Bruno – Dir. Giuliano Montaldo. Romeu e Julieta – Dir. Franco Zefirelli. O Sétimo Selo – Dir. Igmar Bergman O Homem Que Não Vendeu Sua Alma – Dir. Fred Zinnemann CD: Enciclopédia da História – Uma Viagem No Tempo. Globo Multimídia. Assunto: A conquista portuguesa Objetivo: mostrar como os países europeus, na época dos descobrimentos, organizaram as regiões conquistadas. Aulas 22 e 23 Abordagem do Assunto: ao falar sobre o encontro da civilização portuguesa com as civilizações indígenas existentes no Brasil, deve-se tratar o assunto de forma clara e exata, pois é de suma importância que o aluno perceba que a nossa não começou com a chegada do conquistador português: já existia no Brasil uma História que foi desprezada e, até certo ponto, destruída pelo português. Entendendo bem esta parte, o aluno fixará conceitos que o farão entender como está hoje o Brasil e o resto da América Latina. Ao mostrar como se deu a colonização da América, explique, em primeiro lugar, como as nações se preocuparam primeiro com a Expansão Maritíma e depois com a colonização, e como elas administraram seus territórios. A seguir, enfoque o Brasil, no período Pré-Colonial e no início de sua colonização. Estes assuntos devem ser tratados de forma clara e exata, pois é de suma importância que o aluno perceba que a colonização não foi calma e que houve confrontos com índios. Entendendo bem esta parte, o aluno fixará conceitos que o ajudarão a entender como está hoje o Brasil e o resto da América Latina, e a posição superior da América do Norte. Correlação Interdisciplinar / Transversal: a pluraridade cultural, bem como o trabalho, podem ser abordados ao expor aos alunos as diferenças entre os portugueses e os indígenas: os portugueses, interessados em descobrir novas terras nas quais pudessem explorar suas riquezas, desenvolveram a arte de navegação; os índios, por outro lado, conviviam com a natureza, retirando dela somente o necessário para seu consumo, preservando-a. Quando se deu o encontro entre portugueses e índios, no Brasil, essas diferenças culturais e de modo de vida se evidenciaram. O texto cita a troca de mercadorias valiosas, como o pau-brasil, por bugigangas sem valor, o que demonstra para o Professor 7 a diferença cultural entre branco europeu e o índio, assunto que não deve ser tratado de forma superficial, nem mostrando certa superioridade do pensamento europeu, mas sim abordando as formas diferentes de ver o mundo. Atividades Extras: Pesquisa sobre fotos e artefatos indígenas, com informação tribo e época a que pertence. Sugestões Adicionais: Filme: A Missão – Dir. Roland Jofé Site: Do Descobrimento à Colonização http://www.multirio.rj.gov. br/historia/modulo01/aventura_colonizacao.html Assunto: A Organização Colonial, o Brasil Colônia, a União Ibérica e a Expansão Territorial Brasileira Objetivo: analisar as diferentes formas administrativas introduzidas na América pelos europeus. Aulas 24 e 25 Abordagem do Assunto: ao explicar este item, saliente o porquê da cana-de-açúcar ter sido o produto escolhido para esta empresa e mostre também a importância dos holandeses neste período, já que eles foram responsáveis pelos empréstimos conseguidos, pelo transporte, refinamento e comercialização do açúcar. Mostre que com a União Ibérica e a consequente expulsão dos holandeses, a invasão de zonas produtoras foi a única saída para eles. Ao abordar o tema da escravidão, dê um enfoque à história afro-brasileira, apresentando a forma como ocorreu a vinda de negros para o Brasil, de quais regiões oriundos, tomando o cuidado de mostrar que o negro africano não aceitou passivamente a escravidão, tendo lutado e criado os quilombos. Ao explicar a Expansão Territorial Brasileira, saliente a participação dos jesuítas e dos bandeirantes, mostrando seus objetivos e interesses contraditórios. Descreva o papel da pecuária nesta expansão, mostrando sua importância como atividade econômica paralela, ligada à produção de cana-deaçúcar e, depois, à atividade mineradora. Ao falar sobre a época da mineração no Brasil, é importante mostrar como o ouro foi descoberto, suas causas, a preocupação da Metrópole em manter seu monopólio, como se formaram as cidades. manHIS1sup12 CPV 8 Manual de Orientações Metodológicas Correlação Interdisciplinar / Transversal: podemos analisar a escravidão sob o ponto de vista ético, pois um povo não pode se achar melhor do que outro, escravizando-o, tratando-o como mercadoria. Ao explicar a invasão holandesa, sua participação na montagem da empresa açucareira e sua expulsão, podemos discutir o tema cidadania, enfocando em que condições se deu a luta contra o invasor. Novamente sob o ponto de vista ético, podemos abordar o ponto de vista de alguns historiadores, que salientam a importância dos bandeirantes na formação de uma raça paulista, embora saibamos que a realidade é outra. Atividades Extras: pesquisa sobre a vida nos quilombos e a oposição dos senhores de engenho, que não os aceitavam. Sugestões Adicionais Filmes: Mandacaru Vermelho – Dir. Nelson Pereira dos Santos. Quilombo – Dir. Carlos Diegues. Ao Redor do Brasil – Dir. Major Luiz Thomaz Reis. Chica da Silva – Dir. Carlos Diegues. Chico Rei – Dir. Walter Lima Junior. Sites: http://muraldahistoria.com/engenhoacucareiro.htm sobre o engenho açucareiro. http://members.tripod.com/br500/escravos.html sobre os escravos no Brasil http://www.geocities.com/Eureka/Boardroom/7474/ sobre geologia, recursos minerais, hídricos e mineração http://www.escolas.com.br/historiaemfoco/alej.htm sobre Alejadinho Assunto: As Revoltas no Brasil Colônia e Política Pombalina Objetivo: mostrar como ocorreram os movimentos rebeldes na América Latina, no contexto da época. Aulas 26 e 28 Abordagem do Assunto: neste item estudaremos as Rebeliões Coloniais, explicando como e por quê ocorreram as primeiras rebeliões no Brasil e as Independências na América Espanhola, dando início à crise e ao final do Sistema Colonial na América.. Para melhor analisarmos o período, é necessária uma pequena recordação de como se caracterizavam as colônias e por que elas se rebelaram. O professor deve verificar se o aluno aprendeu os conceitos de colonização e independência, fundamentais para o entendimento do capítulo. É importante também analisar as medidas adotadas pelo Marquês de Pombal que, como ministro do rei D. José, implementou uma série de reformas no Brasil. CPV manHIS1sup12 para o Professor Correlação Interdisciplinar / Transversal: vários temas transversais podem ser abordados durante a explicação deste assunto, através dos seguintes questinamentos — Houve ética nos movimentos de rebelião no Brasil e na América Espanhola? Foram privilegiados os aspectos particulares em detrimento dos nacionais? A população exerceu de fato a cidadania? Houve liberdade e igualdade para todos? A escravidão foi mantida? É interessante perceber que os diversos setores sociais entendiam a independência de formas diferentes: durante a inconfidência mineira, podemos explorar este assunto, ressaltando que não havia proposta de abolição da escravatura e que a visão de Tiradentes era diferente da dos outros inconfidentes. É possível fazer uma correlação interdisciplinar com a literatura, lembrando que alguns inconfidentes foram poetas. Atividades extras: Comparação (diferenças e semelhanças) entre os movimentos do Brasil e os da América Espanhola. Leitura de algumas poesias do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Sugestões Adicionais: Filmes: Os Inconfidentes – Dir. Joaquim Pedro de Andrade. Tiradentes – Dir. Oswaldo Caldeira. Sites: www.em.ufop.br/op/inconf.htm site do Almanaque Abril — Ouro Preto — A Inconfidência www.ufop.br/OuroPreto/sobreop.htm site sobre Ouro Preto – Patrimônio Cultural da Humanidade htp//vip.valemais.com.br/14bpmmg/btl67.htm site sobre o alferes Tiradentes www.ufop.br/op/inconf.htm site sobre a Inconfidência Mineira www.ceveh.com/cursos/biografias/ej-p-b-bolivar.htm site sobre Simon Bolívar Assunto: As Revoluções Inglesas do século XVII Aulas 29 e 30 Objetivo: Analisar as Revoluções Inglesas, precursoras das ideias liberais, que se formarão com o Iluminismo, mostrando a tomada do poder político na Inglaterra pela burguesias. Abordagem do Assunto: mostrar que os anseios da burguesia inglesa não constituíram um caso isolado, pois as mesmas reivindicações apareceram em toda a Europa absolutista. O tema é importante, pois pela primeira vez a burguesia assumiu o controle do poder político. Qual o significado disso? Provoque uma discussão com seus alunos. Manual de Orientações Metodológicas Correlação Interdisciplinar / Transversal: Durante as Revoluções Inglesas, originaram-se vários grupos, o que se refletiu em uma pluralidade cultural, com várias visões sobre os acontecimentos, além da diferente visão de burgueses e proletários. Atividades Extras: Pesquisa sobre os puritanos ingleses, destacando sua participação no parlamento inglês. Sugestões Adicionais Filme: Cromwell – Dir. Ken Hughes — conta os aspectos importantes, desde o início da Guerra Civil até a decapitação do rei. Assunto: A Crise do Antigo Regime e o Iluminismo Objetivo: Explicar a revolução intelectual que se deu com o Iluminismo e os caminhos do Liberalismo Econômico e Político. Aulas 31 e 34 Abordagem do Assunto: Explicar para o aluno que o período que se inicia, chamado pelo historiador inglês Eric Hobsbawm de Era das Revoluções, começa pelo Iluminismo. É um assunto importante, pois introduz o aluno no tema: Por que, de repente, se começa a contestar o Absolutismo e todo o Antigo Regime? Antes de mais nada, é preciso discutir o conceito de Revolução: o que é necessário para que um fato histórico seja considerado uma Revolução? Mostre aos alunos que o sistema econômico, político, social e cultural não mais respondia aos anseios da sociedade. Na apostila, procuramos demonstrar, de forma geral, que o século XVIII foi um século de grande agitação cultural, no qual as pessoas procuravam novas respostas aos seus mais diversos problemas, desde os os científicos e políticos até pequenos problemas de saúde. Além desse aspecto, deve ser dada ênfase no confronto político, entre nobreza e burguesia. Correlação Interdisciplinar / Transversal: Quando os iluministas criticam o Antigo Regime, questionam a ética do rei e das classes privilegiadas. Atividades extras: Dividindo a classe em dois grupos, um deles deverá fazer o papel dos pensadores iluministas, contrários ao Absolutismo, enquanto o outro grupo deverá fazer o papel dos reis absolutistas, defendendo o Antigo Regime. para o Professor 9 Assunto: Independência dos EUA Aulas 35 e 37 Objetivo: estudar a independência dos EUA ressaltando que foi uma novidade, pois foi a 1ª antiga colônia da América a se libertar de sua metrópole. Abordagem do Assunto: mostrar que as mudanças ocorridas no Antigo Regime não aconteceram só na Europa. O Antigo Sistema Colonial foi desenvolvido na América a partir do estabelecimento do Antigo Regime na Europa. Assim, é fundamental destacar que a independência americana não é um fato isolado, mas faz parte das transformações iniciadas com o Iluminismo. Vale ressaltar seu caráter pioneiro: indo contra o sistema colonial inglês, também foi contra todos os sistemas coloniais europeus na América, pois influenciou e serviu de referência às outras colônias americanas. É importante também destacar a contradição entre a Declaração de Independência dos Estados Unidos (de caráter liberal) e a sociedade (que continuou conservadora e escravista). Correlação Interdisciplinar / Transversal: ao discutir a Independência dos Estados Unidos, é possível abordar o tema ética, pois a mesma Constituição que previa a liberdade e a igualdade para todos manteve a escravidão. Atividade Extra: Ler o trecho abaixo da Declaração de Independência dos Estados Unidos e relacioná-lo com os acontecimentos atuais. A Declaração de Independência dos Estados Unidos “Nos temos por testemunho as seguintes verdades: todos os homens são iguais; aquinhoados pelo seu Criador com certos direitos inalienáveis e entre esses direitos se encontram o da vida, da liberdade e da busca da felicidade. Os governos são estabelecidos pelos homens para garantir esses direitos, e seu justo poder emana do consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo torna-se destrutiva desses objetivos, o povo tem o direito de mudá-lo ou de o abolir, e estabelecer um novo governo, fundando-o sobre os princípios e sobre a forma que lhe pareça a mais própria para garantir-lhe a segurança e a felicidade.” Sugestões Adicionais: Filme: O Patriota – Dir. Jean de Bont. manHIS1sup12 CPV 10 Manual Sugestões de Livros: de Orientações Metodológicas Olivieri Antônio Carlos. Pré-História. Ática. Col O Cotidiano da História. Olivieri Rosicler Martins. O Homem na Pré-História. Moderna. Zatz Lia. Aventura da Escrita – História do desenho que virou letra. Moderna. Childe Gordon. A evolução cultural do homem. Zahar — clássico sobre a PréHistória, ótimo para consulta e preparação de aulas. Petit Paul, História Antiga. DIFEL. Pinsk Jaime. 100 Textos de História Antiga. HUCITEC. Florezano M. Beatriz B. O Mundo Antigo – Economia e Sociedade. Brasiliense. A Elevação do Espírito. História em Revista. Time Live Livros. Maestri F. M. José. O Escravismo Antigo. Atual, Coleção Discutindo a História. Vernat Jean Pierre. O Universo Os Deuses Os Homens. Cia das Letras. Michulin A. V. História da Antiguidade. Centro do Livro Brasileiro. Toynbee Arnold J. O Helenismo. Zahar. Feijó Martin Cesar. A Democracia Grega. Ática, Col Cotidiado da História. Crosher Judith. Os Gregos. Melhoramentos, Coleção Povos do Passado. Martell Hazel Mary O Mundo Antigo – Uma Viagem aos Lugares e Povos do Passado. Melhoramentos. Perrudin Françoise Civilizações Antigas. Fleurus Livros e Livros. Marseille Jacques e Michel Guy. Maratona: Gregos Contra Persas, A Vitória da Liberdade. Verbo, Col Grandes Momentos da História. Antigas Civilizações. Ática, Coleção Atlas Visuais. Gibson Michael. Deuses e Heróis na Grécia Antiga. Editora Verbo. Aymard A. e Ayboyer J. Roma e Seu Império in História Geral das Civilizações, Bertrand Brasil. Bloch Léon. Lutas Sociais na Roma Antiga. Publicações Europa – América. Massie Allan. Os Senhores de Roma, Ediouro. Quem é Quem na Roma Antiga – Dicionário Biográfico. Círculo do Livro. Anderson Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Afrontamento. Pernoud Régine. Luz Sobre a Idade Média. Publicações Europa – América. Salinas Samuel Sérgio. Do Feudalismo ao Capitalismo: Transições. Atual. Franco J. Hilário. O Feudalismo. Editora Brasiliense, Coleção Tudo é História. Macdonald Fiona. O Cotidiano Europeu Na Idade Média. Melhoramentos. Milet Claude e Denise. O Castelo. Melhoramentos. Kosminsky E. A. História da Idade Média. 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Drake e os Exploradores Elisabetanos. Melhoramentos. Spencer David. Piratas. Moderna, Col Descobrindo Mais. Anderson Perry. Classes e Estados: Problemas de Periodização. In Antônio Manuel Hespanha, Poder e Instituições na Europa do Antigo Regime. Apostolidès Jean Marie. O Rei - Máquina Espetáculo e Política no Tempo de Luís XIV, José Olimpio. Laudurie Emanuel Le Roy. O Estado Monárquico. Cia das Letras. Da Antiguidade à Era Moderna. In História dos Jovens – Vol 1 – Org Giovanni Levi e Jean e Claude Schimidt. Cia das Letras. Da Europa Feudal à Renascença. In História da Vida Privada – Vol 2 – Org Philippe Ariès e George Duby. Cia das Letras. Dicionário do Renascimento Italiano. Zahar. Acker Teresa Van. Renascimento e Humanismo. Atual. Kenneth Ireland. O mensageiro do Céu. Moderna. Venezia Mike. Leonardo da Vinci. Moderna. Venezia Mike. Michelangelo. Moderna. Stepanek Sally. Martinho Lutero. Col Os Grandes Líderes. Nova Cultural. Novinski Anita. A Inquisição. Col Tudo é História, Brasiliense. Klug João. Lutero e a Reforma Religiosa. FTD. CPV manHIS1sup12 para o Professor Vespúcio Américo. Novo Mundo – Cartas de Viagens e Descobertas. LPM. Scatamachia Maria Cristina Mineiro. O Encontro de Duas Civilizações. Atual. Ana Maria Bergamin Neves e Flávia Ricca Humberg. Povos da América – Dos Primeiros Habitantes às Primeiras Civilizações Urbanas. Atual. Gaspar Madu. Sambaqui: Arqueologia do Litoral Brasileiro. Zahar. O Povo Pataxó e suas Histórias. Global. Munduruku Daniel. Histórias de Índio. Cia das Letrinhas. O Povo Pataxó e suas Histórias. Global. Katsue Hamada e Zenun, Valéria Maria Alves Adissi. Ser Índio Hoje. Loyola. Sanada Yuri e Vera. Histórias e Lendas do Descobrimento. Ediouro. Bueno Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Objetiva, Col Terra Brasilis. Zotz Werner. Apenas um Curumim. Nórdica. Cardoso Ciro Flamarion. América Pré‑colombiana. Brasiliense. Patara Tânia Vieira. Brasil 500 Anos — Fatos e Reflexão. Ática. Fausto Boris. 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A Capitania do Ouro e Sua Gente. FTD. Grunewald José Lino. Os Poetas da Inconfidência. Nova Fronteira. Meireles Cecília. Romanceiro da Inconfidência – Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam. Nova Fronteira. Chiavenato Júlio José. As Lutas do Povo Brasileiro. Moderna, Série Polêmica. Neruda Pablo. Canto Geral. Círculo do Livro. Olic Nelson Basic. Geopolítica da América Latina. Moderna, Série Polêmica. Arruda José Jobson de Andrade. A Revolução Inglesa. Brasiliense. Fortes Luis R. Salinas. O Iluminismo e os Reis Filósofos. Brasiliense. Darnton Robert. O Lado Oculto da Revolução – Mesmer e o Final do Iluminismo na França. Cia Das Letras. Nascimento. Milton Meira e Maria das Graças. Iluminismo – A revolução das Luzes. Ática – Col História em Movimento. Grant Neil. O Cotidiano Europeu no Século XVIII. Melhoramentos. Hill Christopher. O Mundo de Ponta Cabeça. Cia das Letras.. Clark Philip. A Guerra de Independência dos Estados Unidos. Ática. Rosicler Martins Rodrigues. O Homem Na Pré-História. Editora Moderna. Airton Ortiz. Egito dos Faraós. Editora Record. Raquel dos Santos Funari. O Egito Dos Faraós e Sacerdotes. Atual Editora Jaime Pinsk. As Primeiras Civilizações. Atual Editora Jean-Pierre Vernant. O Universo, os deuses, os homens. Cia das letras. Alain Quesnel. A Grécia: mitos e lendas. Editora Ática. Pedro Paulo de Abreu Funari. Roma: vida publica e vida privada. Editora Atual. Claudia Beltrão. O Mundo Bizantino. FTD. Neuza Neif Nabbhan. Islamismo: de Maomé aos nossos dias. Editora Ática. Fiona MacDonald. Como seria sua vida na Idade Média? Scipione. José Rivair Macedo. Movimentos populares na Idade Média. Moderna. Paulo Miceli. O feudalismo. Atual. Samuel Sérgio Salinas. Do feudalismo ao capitalismo: transições. Atual. Hilário Franco Jr. O feudalismo. Moderna. Angus. As Cruzadas de Orlando Paes Filho. Editora Planeta. Nicolau Sevcenko. O Renascimento. Coleção Discutindo a História. Ed. Atual. Perry Anderson. Linhagens do Estado Absolutista. Benedito Prezia. Terra à Vista: descobrimento ou invasão. Editora Moderna Raymundo de Campos. As Grandezas do Brasil noTempo de Antonil. Atual. Luis Alexandre Teixeira Junior. O Engenho Colonial. Editora Atica. Carlos Davidoff. Bandeirantismo Verso e Reverso. Editora Brasiliense. Eduardo F. Paiva. O Ouro e as Transformações na Sociedade Colonial. Atual. Manual de Orientações Metodológicas GABARITO conceito, cronologia e pré-história 01. Podemos dizer que a História tende ao movimento, à transformação porque ela não serve apenas para lembrar dos fatos ocorridos, mas para entender os problemas enfrentados pelos seres humanos através dos tempos. 02. A ciência História ocupa-se do passado, mas não de todo o passado. Ocupa-se do homem neste passado, como ele se desenvolveu, quais foram suas realizações e como ele chegou ao estágio em que está. 03.Restos arqueológicos (objetos deixados por outras civilizações); desenhos (em pergaminhos, papéis ou mesmo nas paredes ou rochas); arquitetura (os edifícios, fortalezas, monumentos, casas construídas em determinados momentos históricos). 04.A História foi dividida em Pré-História e História. 05.A Pré-História é dividida em duas fases: Idade da Pedra e Idade dos Metais. A Idade da Pedra é dividida em: Paleolítico e Neolítico; a Idade dos Metais é dividida em: Idade do Bronze, Idade do Cobre e Idade do Ferro. 06. No Paleolítico o homem era nômade pois vivia da caça e da coleta; quando os alimentos acabavam, ele era obrigado a se mudar, procurando novos alimentos. 07.Depois de descobrir o fogo, o homem evoluiu, pois sua vida melhorou: ele pôde comer carne cozida, iluminar as escuras cavernas etc. Ele mudou até seu aspecto físico: seus dentes deixaram de ser pontudos e sua mandíbula foi diminuindo. 08.Semeando a terra, o homem criou a agricultura, o que levou a uma mudança na vida das comunidades, uma verdadeira revolução. Neste momento de sua evolução, o homem passou a se relacionar de forma diferente com a natureza. Vivendo antes apenas da coleta e da caça, passou a interferir ativamente na natureza, domesticando animais e produzindo seu alimento. Ele não precisava mais se mudar constantemente, e pôde controlar a natureza. 09.Nômade é o homem que muda de região para região, em busca de alimentos para a sua sobrevivência. 10.Sedentário é o homem que produz seus alimentos e pode se fixar num determinado lugar, pois não precisa ficar à procura de alimentos. 11.Usando sua criatividade e tentando resolver seus problemas imediatos, os seres humanos foram aperfeiçoando seus instrumentos. Com a sedentariza-ção, multiplicaram-se as aldeias, as quais garantiam a seus habitantes maior segurança contra as ameaças externas. Cercas de madeira foram criadas. Os instru-mentos passaram por avanços técnicos importantes, com a introdução da metalurgia, inaugurando a Idade dos Metais, na qual o homem realizou, novamente, uma série de transformações. A metalurgia fez com que os instrumentos ficassem cada vez mais perfeitos, mais precisos. Primeiro, ele trabalhou com o cobre, depois com o bronze e, finalmente, passou a fundir o ferro. 12.A metalurgia foi importante para o homem pré-histórico, pois ele pôde fazer instrumentos mais precisos, completando seu processo de sedentarização. as primeiras civilizações – o egito para o Professor 11 04.Sugestão de Resposta: A civilização egípcia comandou o mundo antigo, com uma cultura estremamente adiantada. Após sua decadência, perdeu sua importância, tornando-se uma província do Império Romano, sendo governada por uma autoridade romana. Os sacerdotes tornaram-se cada vez menos numerosos e importantes e o povo passou a se converter ao cristianismo. A grande biblioteca de Alexandria, que possuía um acervo de livros que contava toda a História do Egito, foi destruída por um incêndio. Os templos transformaram-se em ruínas. 05.Entre os séculos IX e I a.C., as desordens internas, a fome e as constantes invasões fizeram com que o Egito fosse perdendo o seu poderio e sua independência. 06.O governo era teocrático, isto é, era fortemente influenciado pela religião. Os reis eram chamados de faraós e eram considerados verdadeiros deuses pelos egípcios. Eram os guias e protetores do seu povo e eram chefes religiosos, militares e políticos. 07.O Antigo Império entrou em decadência porque foi abalado por uma série de inundações insuficientes que provocaram uma seca de 50 anos. Ao mesmo tempo, aumentou o poder dos nomarcas que, independentes, deixaram de obedecer ao governo central dos faraós. O Egito dividiu-se em províncias autônomas, cada uma com seu governo, causando o fim do Antigo Império. 08.A base da economia egípcia era a agricultura. 09.Os três sistemas da escrita egípcia foram: o hieroglífico (o mais complexo, usado pelos escribas); o hierático (considerado sagrado, utilizado pelos sacerdotes) e o demótico (o mais simplificado e popular). as antigas civilizações orientais 01.Sumérios: são considerados os primeiros habitantes da região; estabeleceram-se ao sul e construíram cidades como Ur e Nipur, que possuíam um governo próprio. Acádios: povo originário do deserto da Arábia, construiu várias cidades, dentre as quais a mais importante foi Acad; formaram um grande império. Amoritas: fixaram-se ao norte da Mesopotâmia, fundando a cidade da Babilônia, e ficando, por isso, conhecidos como babilônios. Assírios: povo guerreiro que se estabeleceu ao norte da Mesopotâmia, no planalto de Assur. Possuíam um exército poderoso, usavam armas de ferro, carros de guerra, e cavalos. Eram muitos cruéis com os povos derrotados. Caldeus: formaram o Segundo Império Babilônico. 02. O solo fenício não era apropriado para o plantio, pois não era fértil; como não podiam se dedicar à agricultura e estavam próximos do mar, os fenícios dedicaram-se ao comércio. 03.D 04.D 05.D 06.a) Davi / Palestina b) Salomão / Templo c) Tito / Diáspora 07.C 08.A 09.A 01.A economia no Egito Antigo baseava-se essencialmente na agricultura e no pastoreio. 02.Nomos eram espécies de províncias, governadas por um chefe denominado nomarca. 03.Ser politeísta significa acreditar em vários deuses. manHIS1sup12 CPV Manual 12 de Orientações Metodológicas grécia 01.a) Eram comunidades familiares igualitárias, na qual os instrumentos e terras pertenciam a todos os habitantes. b) O genos era chefiado pelo pai, o paterfamilias, cuja função era organizar e instruir as pessoas da comunidade. 02.Por volta do século VIII a .C., os genos foram crescendo até um momento em que não havia mais terra nem alimentos disponíveis para todos. O paterfamilias, favorecendo seus parentes mais próximos, dividiu as terras. A posse dos instrumentos e principalmente da terra deixou de ser coletiva e passou a ser privada. 03.a) Sugestões: A cidade-Estado grega, também chamada de polis, originou-se no período arcaico. A polis grega era motivo de culto para seus moradores. b) Sugestão: Devido à falta de alimentos e terras, uma parte da população grega começou a procurar novos territórios, onde fundavam colônias. 04.a) Sugestão de Resposta: A Liga de Delos foi formada pelas cidades gregas, sob o comando de Atenas, para atacar os persas, que ainda dominavam as colônias gregas na Ásia. b) Sugestão de Resposta: Para combater a hegemonia dos atenienses na Grécia, Esparta, auxiliada pelas demais cidades aliadas, formou e chefiou a Liga do Peloponeso. 05.Esparta possuía uma economia agrícola que visava à subsistência dos cidadãos, não precisando se relacionar com outras cidades e outros países. Já a economia ateniense era basicamente comercial, o que lhe deu maior abertura, relacionando-se com outras cidades e outras regiões do mundo. 06.A 07.B 08.E 09.B 10.C roma 01.É difícil reconstituir a história da Roma monárquica pela falta de documentação. 02.Historicamente, Roma originou-se da construção de um forte, por latinos e sabinos, para se defenderem dos etruscos. 03. Os patrícios romanos pretendiam não deixar mais nenhum homem ter o poder imenso e ilimitado em Roma. 04.Em épocas de guerra, os cidadãos pobres se prejudicavam, pois não tinham condições de, ao mesmo tempo, servir ao exército e trabalhar em suas terras, endividando-se e perdendo suas fazendas. 05. As Guerras Púnicas foram lutas entre Roma e Cartago, pelo controle do Mediterrâneo. Roma venceu as três Guerras Púnicas. 06.As consequências das Guerras Púnicas foram: o aumento do número de escravos; o aparecimento dos homens novos, o desenvolvimento do comércio e a piora na vida dos plebeus, que se tornaram clientes. 07.Os triunviratos foram governos de 3 pessoas; aconteceram no final da época republicana. 08.a) O Império Romano começou no ano 27 a.C. quando Otávio, apesar de querer manter a República, na prática acumulou vários títulos, entre os quais os de Augusto e César, e tanto poder que se tornou um rei absoluto. b) Manter a paz e a tranquilidade em Roma era um dos objetivos de Otávio. c)No período do Império, Roma passou por uma forte crise que foi agravada pela pressão dos bárbaros. 09.A crise do escravismo que aconteceu em Roma foi devida à falta de guerras, de onde se obtinham os escravos: menos guerras, menos escravos. Por consequência, o preço dos escravos e dos produtos por eles produzidos elevaram-se. CPV manHIS1sup12 para o Professor 10.a) V b)F c)V d)F e)F 11. A instituição mais importante da República Romana foi o Senado, que aumentou o seu poder, passando a constituir–se no verdadeiro mandatário da cidade. 12.Assembleia Centurial era formada pelas fileiras do exército, as centúrias, conjunto de 100 soldados que votava as leis e aprovava os projetos e elegia os magistrados. 13.As magistraturas romanas eram: Cônsules (substituídos pelo Ditador em situações de crise); Pretores; Censores; Questores; Edis; Pontífice e, depois das lutas entre patrícios e plebeus, os Tribunos da Plebe. 14.Os partidos políticos que surgiram após as conquistas externas foram o Popular e o Conservador. a idade média 01.a) b) c) d) (V) (V) (V) ( F ) Justificativa: Neste período, houve uma relativa calma e tranquilidade nas fronteiras romanas, ocorrendo poucas guerras. 02.De todos estes povos, o mais importantes foi o povo franco, que, depois de invadir o Império romano, conseguiu formar um Estado organizado e poderoso, o Reino dos francos. 03. Na vertical: a / c / b 04. Originário da Macedônia, Justiniano era dono de grande bom senso e de sólida formação intelectual. Sua principal meta era reconquistar os territórios perdidos do antigo Império do Ocidente. Lutando contra os povos bárbaros, reconquistou o norte da África, parte da Itália e o sul da Espanha. Justiniano era fortemente influenciado por sua esposa, a imperatriz Teodora, dona de personalidade muito forte. Conta-se que ela foi responsável pela opressão à Revolta de Nika, comandando a resistência contra o movimento. A partir daí, o imperador aumentou seu poder, organizando o comércio, a religião e realizando grandes obras. 05.a) A cidade mais importante da Península Arábica era Meca, centro religioso e econômico, dominada pela tribo dos coraixitas. b)Em Meca, existia um templo religioso chamado Caaba, que significa casa de Deus, dentro do qual, junto com as demais divindades, encontrava-se a Pedra Negra. c) Além de centro religioso, Meca também era centro econômico, pois atraía várias tribos de mercadores, que vinham visitar a Caaba. d) A tribo dos coraixitas transformou-se em guardiã da Caaba e tornou-se a tribo mais rica e poderosa da Península Arábica. 06.Maomé começou a ser importante para o povo árabe a partir do momento em que começou a pregar a religião Islâmica, pois através dela houve a unificação das tribos. 07.Os Cinco Pilares do Islã são um conjunto de cinco deveres mais importantes que os islâmicos devem seguir, transmitidos por Alá. 08.Esses cinco deveres são: primeiro, declarar fé; segundo, rezar cinco vezes ao dia; terceiro, dar esmolas; quarto, jejuar durante o mês de Ramada; quinto, ir pelo menos uma vez a Meca, em peregrinação. 09.Sunitas: mais progressistas, aceitavam como livro sagrado não só o Alcorão como também a Suna e não acreditam na infalibilidade do chefe. Manual de Orientações Metodológicas Xiitas: mais conservadores, acreditam somente no Alcorão e pregam que o chefe muçulmano é alguém escolhido por Maomé; por isso, não deve ser contestado: todos devem obedecê-lo cegamente. 10.O rei que deu as bases para a formação do Reino Franco foi Meroveu. 11.Para administrar seu vasto império, Carlos Magno contava com a ajuda dos condes, nas terras interiores do Império, e dos marqueses, nas terras próximas às fronteiras. Eles eram responsáveis pelo cumprimento das leis e pela cobrança de impostos. Para vigiar estes administradores, Carlos Magno contava com a ajuda dos missi dominici, funcionários reais que viajavam por todo o Império. 12.A Revolta de Nika foi uma rebelião ocorrida em 532, devido ao descontentamento do povo com os altos impostos e sua vida miserável. O imperador Justiniano venceu os revoltosos e aumentou seu poder. a alta idade média 01. As influências dos germânicos no mundo medieval foram: a produção agrícola voltada para garantir a alimentação de um grupo pequeno, bem como o uso da técnica agrícola. 02. As influências dos romanos no mundo medieval foram: a religião católica, a organização do Estado, a economia comercial e a desigualdade social. 03.A economia feudal baseava-se nas grandes propriedades. 04.A sociedade estamental baseava-se em estados sociais: cada indivíduo tinha seu estado na sociedade, não podendo passar para outro estado, ou seja, se nascesse nobre, seria sempre nobre; se nascesse servo, seria sempre servo. 05. a) Até um tempo atrás, a Idade Média era considerada um período de trevas, no qual a sociedade só regrediu. Hoje em dia, sabemos que houve um certo exagero nessa afirmação. b) A cultura medieval foi bem expressiva, tendo como tema principal a religião. c) Grande parte dos estudos foram dedicados à Teologia e à Filosofia. Quanto às Ciências, os estudiosos medievais aceitaram os estudos feitos na Antiguidade como verdades absolutas. 06. a) ( F ) Justificativa: A literatura medieval apresentava temas religiosos e cotidianos. b) ( F ) Justificativa: Nas Artes Plásticas, predomina-vam os temas religiosos. A figura de Deus era sempre representada num grau maior que o das figuras humanas, mostrando sua superioridade. c) ( F ) Justificativa: Nos quadros medievais, havia um certo um apelo aos ensinamentos religiosos; assim, os pecadores eram representados de forma defeituosa, para salientar seu caráter maligno. d) ( F ) Justificativa: As catedrais medievais geralmente são muito grandes, sendo lugares não somente para os cultos religiosos, mas funcionando também como centros de música, biblioteca e educação. 07.a) A Igreja Católica foi a instituição mais importante da Idade Média e todos os setores da sociedade eram influenciados por ela. b) A Igreja possuía grandes propriedades de terra e os padres tornaram-se também senhores feudais. c) As grandes catedrais construídas na Idade Média demonstram o poder da Igreja Católica. d) Quase todos os mosteiros possuíam uma biblioteca organizada e desenvolveram o trabalho de catalogar e copiar os livros clássicos, que foram salvos da destruição chegando até os dias de hoje graças à ação de monges e padres. para o Professor 13 08. Hierarquicamente, a Igreja era organizada da seguinte forma: seu chefe supremo era o papa, que comandava a Igreja em todo o mundo, ajudado diretamente pelos arcebispos e bispos, e indiretamente pelos padres, diáconos e monges. 09. Os três eram impostos feudais cobrados dos servos. A talha consistia no pagamento da metade da produção do servo ao senhor; a corveia consistia no trabalho do servo nas terras do senhor; a banalidade consistia no pagamento pelo uso do moinho. a baixa idade média 01.a) A partir do século XI, o mundo feudal, bem organizado, começou a se transformar. b) A Idade Média europeia corresponde a um período histórico que abrange os séculos V ao XV, tendo sua fase de transformação entre os séculos XIII e XV, conhecida por Baixa Idade Média. c) A sociedade medieval dividia-se basicamente em senhores, servos e membros da Igreja. Do ponto de vista cultural, predominavam as ideias da Igreja Católica. O poder político era descentralizado e a vida econômica era baseada na terra. d) O desenvolvimento de técnicas de produção agrícola e novas ferramentas, que melhoraram a vida do trabalhador rural, foram algumas causas desta transformação. 02.Três religiões acreditam ser Jerusalém a cidade santa: o judaísmo, pois ali se encontram vários locais sagrados, como as ruínas do Templo de Salomão; o islamismo, pois os árabes acreditam que o profeta Maomé subiu ao céu de uma rocha nesta cidade; o catolicismo, por ser esta a cidade onde Cristo viveu a maior parte de sua vida, sendo local de sua crucificação e morte. 03.a) V b) F – Os servos pagavam impostos e produziam para os nobres mesmo com as Cruzadas; a Igreja Católica procurava, na realidade, resolver o problema do aumento da população, pois muitas pessoas estavam ociosas e precisavam de uma ocupação. c) F – Os cruzados pretendiam libertar Jerusalém, que estava nas mãos dos muçulmanos, por isso eram conhecidos como os soldados de Cristo. d) F – Os países que hoje se localizam na Península Ibérica são Portugal e Espanha e não a Itália. A Península Ibérica estava dominada pelos muçulmanos, por isso as Cruzadas tiveram caráter de reconquista cristã do território. 04.a) Carlos IV (c) sentimento religioso e nacionalista b) Eduardo III (a) rei da França c) Joana D’Arc (d) dinastia francesa d) Valois(b) rei da Inglaterra 05.a) F – A Guerra dos Cem Anos foi causada por problemas dinásticos: com a morte de Carlos IV, da França, que não deixou herdeiros do sexo masculino, o rei inglês Eduardo III, da Dinastia Plantageneta, parente do rei morto, acreditou ter direito de assumir o trono francês. b) F – A Guerra dos Cem Anos teve uma longa duração, com vitórias e derrotas dos dois lados, abalando a economia dos dois reinos e prejudicando a população, que foi empobrecendo. c) F – A partir de 1429, a Guerra tomou um rumo diferente: a camponesa francesa Joana D’ Arc tornou-se um problema para os ingleses, impondo a eles várias derrotas, pois com forte sentimento religioso e patriótico, apoiou o francês Carlos VII. 06. Porque os burgueses estavam descontentes com os senhores feudais, pois queriam liberdade para as cidades, impostos unificados e uma única moeda. Os reis, para conseguir ajuda dos burgueses, criaram uma série de decretos-leis que ajudaram o desenvolvimento do comércio e a libertação das cidades. manHIS1sup12 CPV 14 Manual de Orientações Metodológicas 07. A Peste Negra foi o nome dado, na Baixa Idade Média, para a peste bubônica, transmitida pela pulga do rato. Como não existia higiene necessária para conter seu avanço e a Medicina era muito precária, ela se propagou rapidamente pela Europa. 08.A 09.D 10.E 11.A idade moderna – absolutismo 01.As transformações de ordem econômica foram: o renascimento do comércio, o renascimento das cidades e o aparecimento da burguesia. As transformações de ordem política foram: a perda do poder pelos senhores feudais e o aumento do poder do rei. 02. A teoria do direito divino dos reis dizia que o poder do rei provinha da vontade de Deus, ou seja, o poder real é vontade de Deus. 03.A centralização francesa se iniciou com a dinastia dos Capetos, mas foi durante a Guerra dos Cem Anos que o sentimento nacional francês cresceu, consolidando o poder real. 04. Bulionismo ou metalismo é a forma mercantilista que se baseia no acúmulo de metais preciosos. 05.Balança de comércio favorável era uma prática dos países mercantilistas que consistia em exportar mais e importar menos. 06.Para que o Estado Nacional pudesse comercializar, era necessário sair para os mares e, para isso, a construção naval era necessária. 07.O Mercantilismo assumiu formas diferentes nos diversos países europeus, pois cada um deles possuía características específicas, que resultaram em contextos diferenciados nos quais o Mercantilismo evoluiu. 08.Metalismo, balança de comércio favorável, protecionismo, incentivo à produção naval, monopólio comercial, colonialismo e formação de Companhias de Comércio. expansão marítima renascimento e reforma 01.As especiarias vinham do Oriente para a Europa através do Mar Mediterrâneo. 02.Colombo pretendia navegar sempre do oeste em direção ao leste, ou seja, fazer uma viagem de circunavegação. 03.O Tratado de Tordesilhas foi feito devido à pressão de Portugal, logo após o fracasso da Bula Inter Coetera, e dividia as terras da América entre Portugal e Espanha. 04. A Expansão Marítima proporcionou melhor visão do mundo pelos europeus, aumentando seu contato com todas as regiões do planeta, que passaram a se integrar ao seu modo de vida, aumentando a circulação de mercadorias, com o aparecimento de produtos, matérias primas e metais preciosos vindos da América e de outras regiões, estabelecendo o Capitalismo Comercial, aumentando consequentemente as riquezas da burguesia e o prestígio social dos monarcas absolutistas; difundiu o cristianismo; o eixo comercial foi deslocado do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; as cidades italianas perderam sua soberania econômica. Por outro lado, não foi muito bom para os povos conquistados, pois houve um massacre violento dos povos nativos, principalmente na América. Os sobreviventes, em sua maioria, perderam sua identidade cultural. 05.Os humanistas eram pessoas que vinham aprimorando os estudos das ciências humanas e que se esforçavam para alterar e atualizar as universidades medievais, dominadas pela cultura da Igreja Católica. Nas universidades daquele período, os cursos transmitiam aos alunos a ideia medieval de uma sociedade estática, hierárquica e dogmática. Estavam voltados para apenas três carreiras: a Medicina, o Direito e a Teologia. Os humanistas batalharam para modificar este estado de coisas. Lutando contra a tradição, eles valorizavam as ações e o conhecimento humanos, tomando posições críticas. CPV manHIS1sup12 para o Professor 06.A Reforma Religiosa na Inglaterra ocorreu devido a uma briga pessoal entre o rei inglês Henrique VIII e o papa. O rei queria se divorciar de sua mulher e, como não obteve o consentimento do papa, reformou a Igreja inglesa, tornando-se seu chefe. Aprovou seu divórcio e casou-se novamente. 07.As concepções religiosas de Calvino eram: incentivo ao lucro e ao trabalho e ele acreditava que a miséria era fonte de todos os pecados; 08.Para a doutrina calvinista: não existe hierarquia eclesiástica; existiam apenas dois sacramentos (o batismo e a comunhão); a Bíblia é fonte de fé e livre exame; acreditava na predestinação; nos cultos era usada a língua nacional. 09.As ideias fundamentais da religião anglicana são: manutenção da hierarquia eclesiástica; apenas dois sacramentos são aceitos (o batismo e a comunhão); crença na predestinação; a salvação é obtida pela graça de Deus; nos cultos era usada a língua inglesa. 10.A Contrarreforma foi a reação da Igreja Católica em relação à Reforma. 11.D 12.B a conquista portuguesa 01.O português estava numa fase de acumulação de riquezas. Tudo que via tinha que dar lucros pessoais, seja para o rei, seja para o Estado. Por isso, não se importava de destruir a natureza, matar os nativos, tudo em nome do desenvolvimento. 02.a) Professor: é necessário que o aluno perceba que o índio vive em harmonia com a natureza. b) Resposta pessoal do aluno. c) Pessoal do aluno. Professor: é necessário o aluno perceber que a visão do índio é totalmente diferente da visão do branco: enquanto para os índios a natureza deve ser preservada, para o branco ela pode até mesmo ser destruída. 03.a) O objetivo de Portugal era o de obter riquezas. b) Foram a de Vasco da Gama, em 1497, e a de Pedro Álvares Cabral, em 1500. c) Professor: oriente os alunos em suas pesquisas e mostre-lhes que as riquezas que o conquistador queria eram os recursos da terra e os metais preciosos. d) Resposta pessoal do aluno. 04. D05. D06. E 07.Era chegar a Calicute, nas Índias. 08.A brasil colônia 01.b / c / d / a 02. a) ( F ) Justificativa: As Colônias produziam matérias-primas e as Metrópoles, manufaturas. b) ( F ) Justificativa: Os cabildos eram os conselhos de representantes da Colônia; os tribunais de justiça eram as audiências. c) ( V ) Justificativa: A frase está correta. d) ( F ) Justificativa: As áreas de colonização francesa na América foram a Louisiana, o Canadá, as Antilhas e a Guiana Francesa. e) ( V ) Justificativa: A frase está correta. 03. a) Logo após a descoberta, o Brasil não interessou a Portugal, pois em seu território não foram encontradas riquezas minerais. b) O período de 1500 a 1530 foi chamado de Período PréColonial, no qual Portugal tomou posse das novas terras, mas não iniciou a colonização do Brasil. Manual de Orientações Metodológicas c)Para explorar o pau-brasil, Portugal construiu, no litoral brasileiro, uma série de entrepostos comerciais chamados feitorias. d) Portugal arrendava a extração de pau-brasil a comerciantes portugueses; a primeira outorga de arrendamento foi dada para Fernando de Noronha, que se associou a comerciantes judeus. e)Em 1530, Portugal decidiu finalmente colonizar o Brasil, devido à ameaça externa, ao medo de perder seu território e ao declínio do comércio das especiarias orientais. 04.B 05.c / d / b / a 06. a) ( F ) Justificativa: A expedição de Martim Afonso de Souza iniciou a montagem do engenho de cana-de-açúcar e tentou descobrir metais preciosos no interior do Brasil. b) ( F ) Justificativa: O sistema de Capitanias Hereditárias foi introduzido depois da expedição de Martim Afonso de Souza, que iniciou o processo de colonização do Brasil. c) ( F ) Justificativa: Quando o sistema de Capitanias Hereditárias foi implantado no Brasil, ainda não tinham sido descobertos metais preciosos. d) ( V ) Justificativa: A frase é verdadeira. e) ( V ) Justificativa: A frase é verdadeira f) ( F ) Justificativa: O governo de Duarte da Costa é que foi marcado pela má administração e pela incompetência 07.C 08.A 09.B 10.C a economia colonial 01.b) E c) E e)E Sugestão de Resposta: b) A colonização do Brasil iniciou-se com a produção de cana-deaçúcar, construindo-se o primeiro engenho em São Vicente. c) No engenho colonial, a moenda era o conjunto de peças que moía a cana-de-açúcar. e) Nos engenhos do Nordeste, a família era patriarcal, isto é, o pai tinha o poder sobre todos os seus membros. 02.a) Dom Luís era um senhor de engenho; João era um mascate. b) João era indispensável à vida do engenho pois, sendo mascate, trazia produtos importantes à vida do engenho. c) “... o senhor que apareceu com ar meio irritado, fazendo gestos ...” “... o mascate obedeceu depressa, fazendo reverências...” “... o português D. Luís Teixeira não era homem que pudesse ser contrariado...” “... respeitado e temido, tinha o apreço da gente rica do Recife...” “... altivo, ... , o senhor indagou...” d) O mascate obedece às suas ordens prontamente, humildemente, procurando agradá-lo de todas as formas, pois sabia que Dom Luís, um dos fazendeiros mais ricos da região, não podia ser contrariado. 03.a) V b) F – Justificativa: No Nordeste nesta época predominou o trabalho escravo, mas não o do índio e sim o do negro africano, pois este é que era mais eficiente e lucrativo. c) F – Justificativa: Os africanos que vinham para o Brasil como escravos não possuíam as mesmas relações sociais, pois eram de tribos e reinos diferentes, com culturas variadas. d)V e)V para o Professor 15 04.A 05.E 06. União Ibérica foi a união entre Portugal e Espanha, sob o domínio desta última e sob a chefia do rei Felipe II. 07.D 08. E a expansão territorial 01.Graças às Bandeiras, o Brasil foi tomando sua atual configuração geográfica, pois elas penetravam pelo sertão, conquistando novas terras. 02.a) F – Justificativa: A pecuária foi introduzida no início da colonização brasileira, sendo um produto ligado à produção de cana-de-açúcar. b) V – Justificativa: A afirmação está correta. c) V – Justificativa: A afirmação está correta. d) F – Justificativa: Nos tempos do Brasil Colônia, a região banhada pelo rio São Francisco foi a principal área criadora de gado. 03.a) Tratado de Utrecht (b)Sul do Brasil. b) Colônia de Sacramento (c) Sete povos de Missões. c) Guerras Guaraníticas(d) Assinado com a Espanha. d) Tratado de Madri(a) Assinado com a França. 04.B 05.D 06.A 07.D mineração 01.O Tratado de Methuen foi um acordo entre Portugal e Inglaterra, pelo qual Portugal deveria comprar tecidos produzidos pelas manufaturas inglesas e, em troca, a Inglaterra compraria os vinhos portugueses. 02.Este Tratado não foi bom para Portugal porque os tecidos eram produtos mais necessários que o vinho, pois eram transformados em roupas, essenciais à população. O vinho tinha um custo menor que os tecidos, o que por si só já deixava Portugal em desvantagem. Além disso, os tecidos entravam em Portugal a baixo custo, sendo vendidos por preços reduzidos, concorrendo com os tecidos portugueses, que não eram de tão boa qualidade, arruinando as pequenas manufaturas portuguesas. 03.a) ( F ) Justificativa: A decadência da economia canavieira incentivou os bandeirantes a descobrir ouro. b) ( F ) Justificativa: Portugal fez uma série de acordos com a Inglaterra, vantajosos para esse país, aumentando a crise econômica portuguesa. c) ( F ) Justificativa: O Tratado estabelecia o contrário: Portugal deveria comprar tecidos produzidos pelas manufaturas inglesas e, em troca, a Inglaterra compraria os vinhos portugueses. d) ( V ) Justificativa: A afirmação está correta. 04. Casas de Fundição eram os locais nos quais todo o ouro encontrado era arrecadado e fundido em barras, sobre as quais se gravava o selo da coroa. 05.A b) O rei de Portugal interessou-se pelas minas brasileiras, decretando que todas pertenciam a ele. c) A extração de ouro praticada na beira dos rios chamava-se faiscação ou garimpagem ... d) A Intendência das Minas era o principal órgão da administração metropolitana na região mineira. e) No arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, foram encontrados diamantes, pequenas pedras transparentes mais valiosas que o ouro. 06.A manHIS1sup12 CPV 16 Manual de Orientações Metodológicas 07.A sociedade que se formou nas cidades mineradoras foi urbana, tendo como principal objetivo a atividade mineradora. Os homens organizavam seu modo de vida e seu trabalho em função do ouro. Houve grande desenvolvimento do comércio e as pessoas tinham maior mobilidade social, em relação à sociedade açucareira. 08.No final do século XVIII, a atividade mineira entrou em decadência porque não foram encontradas novas jazidas, a exploração ocorria sem nenhum controle e planejamento, não foram desenvolvidas novas técnicas de exploração e as jazidas existentes esgotaram-se. 09. C revoltas no brasil colônia 01.a) Guerra dos Mascates ( c ) Felipe dos Santos b) Inconfidência Mineira ( a ) população pobre c) Revolta de Vila Rica ( b ) Cláudio Manuel da Costa 02.a) F – Justificativa: Felipe dos Santos não era poeta, mas sim minerador, e não participou da Inconfidência Mineira e sim da Revolta de Vila Rica, em 1720. b) V – Justificativa: A afirmação está correta. c) V – Justificativa: A afirmação está correta. d) F – Justificativa: Joaquim Silvério dos Reis não pertencia às camadas populares de Minas; ao contrário, era um senhor de terras influente, mas endividado, que traiu o movimento para obter o perdão para suas dívidas. 03.a) Professor: a finalidade deste exercício é fazer com que o aluno note que há diversas formas de contar a História, de acordo com o nosso pensamento; por isso, é importante que alguns textos sejam lidos e discutidos em sala. Sugestão de resposta: O movimento mineiro não deu certo por causa de um traidor. Enquanto os outros inconfidentes estavam imbuídos do espírito cívico e de um patriotismo elevado, discutindo melhorias para o Brasil, Silvério dos Reis, com um odioso pensamento individual, tratou de salvar a sua pele, traindo o movimento. Este aspecto, por si só, explica por que a Inconfidência Mineira não deu certo. b) Não. Para o autor, o movimento apresentava diversas fragilidades, como: a não participação popular e a discussão de soluções para os problemas enfrentados pela Colônia. A traição teve sua importância, mas, se o movimento tivesse um sólido conteúdo revolucionário, a traição não teria feito diferença. 04.A05.D 06.D a política pombalina 01.D 02.C 03.A 07.D 08.B 09.C 04.A 10.A 05.C 11. A 06.A 12.E as revoluções inglesas do século XVIII 01.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: Os calvinistas eram chamados, na Inglaterra, de puritanos. Muito austeros, valorizavam a poupança como uma forma de alcançar as graças divinas. Repudiavam o anglicanismo e tinham grande ódio à hierarquia clerical. 02.O rei e o Parlamento entraram em conflito pois o rei quis governar à sua maneira, não respeitando o Parlamento. 03. A Revolução Gloriosa foi um golpe do Parlamento sobre o rei Jaime II, que foi deposto sem derramamento de sangue. 04.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: O período revolucionário inglês teve seu início em 1640, durante o reinado de Carlos I, filho de Jaime I. O rei, na tentativa de sufocar uma rebelião na Escócia, convocou o Parlamento, que se recusou a votar requerimentos para reprimir o movimento, gerando uma briga entre rei e Parlamento, que culminou com a guerra civil. Neste momento, apareceu CPV manHIS1sup12 para o Professor um líder, Oliver Cromwell, puritano, que organizou as forças parlamentares contra o rei. O exército de Cromwell derrotou as forças reais, proclamou a República em 1649 e condenou o rei à morte por traição. Houve um período Republicano, com o governo de Cromwell. Com sua morte, o Parlamento foi reconvocado e restaurou a dinastia Stuart, com Carlos II. Os elementos radicais foram eliminados do Parlamento, tentando-se uma monarquia parlamentar. Mas Jaime II, filho de Carlos I, tentou restaurar o absolutismo e o catolicismo. A situação chegou ao limite. O Parlamento promoveu um golpe contra o rei, em dezembro de 1689, colocando no poder seu genro, Guilherme de Orange, que aceitou governar junto com o Parlamento. a crise do antigo regime e iluminismo 01.A caracterização básica do Antigo Regime era: no plano político, o Absolutismo; no plano econômico, o Mercantilismo; no plano social, os Estados Sociais. 02.Os precursores do Iluminismo foram: Descartes, que achava que a Filosofia devia partir de verdades bastante simples e aplicar o método da dedução para chegar a verdades amplas; John Locke, que afirmava que a vida política é uma invenção humana, independente das questões divinas; Isaac Newton, que provou que o mundo é regido por leis físicas, cabendo à Ciência determiná-las e conhecê-las, e Baruch Espinosa, que acreditava que Deus deveria ser identificado com a natureza e que o homem possuía a razão. 03.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: Os iluministas procuravam revalorizar o homem, pois eles acreditavam que este era capaz de definir seu destino e, através do uso da razão, transformar o mundo em que vivia. 04.A Enciclopédia foi importantíssima, pois tinha por objetivo levar conhecimento às pessoas comuns. a independência DOS ESTADOS UNIDOS 01.Em primeiro lugar, os colonos, influenciados pelas ideias iluministas, criticavam o Antigo Regime, principalmente o Absolutismo e o Mercantilismo; queriam o fim dos entraves comerciais trazidos pelo colonialismo. Em segundo lugar, os colonos ficaram descontentes com as leis intoleráveis. 02. A Inglaterra mudou de atitude porque, além de precisar vender seus produtos industrializados, passava por uma crise financeira devido à Guerra dos Sete Anos. 03. As Colônias do Norte possuíam verdadeira autonomia em relação à sua Metrópole: a Inglaterra. Os governadores nomeados conviviam tranquilamente com as assembleias dos colonos, definindo os impostos a serem pagos. A partir de 1763, esta situação começou a mudar. A Inglaterra estava fazendo a Revolução Industrial e precisava de mercados consumidores e matérias-primas para seus novos produtos. Por outro lado, a Guerra dos Sete Anos contra a França deixou a Inglaterra numa crise financeira, pois havia se endividado muito. Para resolver este problema, o Parlamento criou novos impostos, que se estenderam para as colônias: as leis intoráveis, que fizeram os colonos romper com a metrópole, buscando a independência política. 04. A revolução para a Independência dos Estados Unidos durou cerca de 5 anos e foi marcada por uma série de dificuldades. Mas, com a ajuda da França, antiga inimiga da Inglaterra, os colonos saíram vitoriosos, em 1781. Em 1783 foi assinado o Tratado de Versalhes, com a Inglaterra, encerrando o conflito. 05.Foi uma lei que taxava pesadamente esse produto, vindo das Antilhas, prejudicando os colonos, que trocavam o açúcar pelos seus produtos e ainda o usavam para realizar o tráfico de escravos africanos, que eram vendidos no sul dos Estados Unidos.