Manual dE oriEntaçõEs MEtodológicas para o

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Manual dE oriEntaçõEs MEtodológicas para o
Manual
de
Orientações Metodológicas
Educação
de
Jovens
e
Adultos –
para o P rofessor
1a Série
História
Introdução do Autor
Conteúdo Programático
Professor,
História — Conceito e Cronologia
Para esta primeira série do Ensino para Jovens e Adultos, nossa
preocupação básica deve ser fazer com que o aluno adquira
o gosto pela disciplina, deixando de vê-la apenas como a
apresentação e a memorização de nomes e datas. Eles devem
apenas fixar os encadeamentos entre os temas, entendendo que
os fatos históricos se inter-relacionam, sem se preocupar em
assimilar detalhes biográficos e particularidades.
A Pré-História
A princípio, discutimos os conceitos gerais inerentes ao estudo
da História, destacando aqueles que servirão de pré-requisitos
para os estudos posteriores.
Na primeira parte, demos ênfase à importância da História como
disciplina e à Pré-História, mostrando sua evolução. Passamos
por vários períodos históricos, desde a Antiguidade até a
Modernidade, fazendo o paralelismo entre a História Geral e a
do Brasil, estratégia que permeia todo nosso estudo.
É necessário motivar os alunos à participação em aula, para
que ela possa ser dinâmica. Para isso, o aluno deve intervir
com perguntas e respostas. Mas não se deve ficar só nisso: é
importante incentivá-lo à consulta e à pesquisa. Por isso, no item
Atividades Extras propomos algumas tarefas que estimulam a
curiosidade, através da pesquisa. É claro que elas só devem ser
solicitadas caso haja tempo disponível.
No decorrer das aulas, é recomendável sempre que possível
resgatar os aspectos principais ligados a cada um dos
acontecimentos, a fim de que os alunos possam acompanhar a
sucessão e a ligação entre eles.
É importante que o aluno retenha os conceitos transmitidos, pois
terão que usá-los posteriormente, para entender novos assuntos.
Os exercícios de classe e de casa cumprem a função de solidificar
o conhecimento e os alunos devem ser solicitados a fazê-los.
As Primeiras Civilizações — Egito
As Antigas Civilizações Orientais
—
Mesopotâmia
—
Fenícia
—
Hebreus
—
Pérsia
As Antigas Civilizações Ocidentais — Grécia, Roma
A Idade Média
A Formação da Idade Média
A Idade Média Oriental
A Alta Idade Média — O Feudalismo
A Baixa Idade Média
A Formação das Monarquias Nacionais
A Idade Moderna
O Absolutismo
O Mercantilismo
A Expansão Marítima
O Renascimento
A Reforma Religiosa
A Conquista Portuguesa
No Brasil
A Organização Colonial
O Brasil Colônia
A União Ibérica
A Expansão Territorial
As Revoltas no Brasil Colônia
A Política Pombalina
As Revoluções Inglesas do Século XVII
Se o professor considerar que não há tempo disponível em sala
para fazer os exercícios de classe, peça aos alunos para fazê-los
em casa.
A Crise do Antigo Regime
Para contemplar uma preparação que abranja o Exame Nacional
do Ensino Médio (ENEM), as questões da prova realizada no ano
de 2011 foram encaixadas ao final de seus respectivos assuntos.
A Independência dos EUA
O Iluminismo
O autor
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Orientações Metodológicas
Orientações Gerais
Ao ensinar História, o professor deve ter como preocupação
básica fazer com que o aluno crie gosto pela disciplina, deixando
de vê-la como apenas a apresentação e memorização de nomes
e datas. Para isso, é necessário estabelecer alguns parâmetros
de trabalho:
● o primeiro, específico da disciplina, é mostrar que a História
faz parte de nosso dia a dia e que nós, como seres humanos,
podemos interferir no processo histórico e dele participar;
● o segundo, relativo à linguagem, pois o aluno deve estar
iniciando sua vida pelos “caminhos científicos” e, por isso,
tanto a linguagem teórica (material didático) como a prática
(aulas ministradas) devem ser de fácil compreensão. Embora
o material didático tenha sido elaborado utilizando uma
linguagem de fácil entendimento, em nenhum momento o
rigor científico necessário à sua apresentação foi deixado
de lado. Na prática diária, a mesma metodologia deve ser
adotada.
Planejamento das Aulas:
Tomando por base 40 aulas semestrais, e descontando as aulas
reservadas para provas ou que coincidam com feriados, o curso
terá aproximadamente 37 aulas semestrais, cuja distribuição em
assuntos relacionamos a seguir.
Assunto: História — Conceito e Cronologia
Objetivo: mostrar que a História é uma disciplina em constante
atualização: não estuda somente o passado, pois novas
descobertas e novas interpretações dos documentos podem
alterar os conhecimentos já adquiridos.
Aulas 1 e 2
Abordagem do Assunto: mostrar que a História como ciência
deve estar sempre em movimento; não é essencial decorar fatos,
datas e nomes; o importante é entender o momento histórico de
cada acontecimento.
Ao tratar o tema História e Cronologia, é interessante
extrapolar a apresentação dos conceitos-chaves, apontando ao
aluno o aspecto dinâmico e atual da História, ressaltando seu
caráter transitório, ou seja, o homem e a sociedade na qual
ele está inserido não são estáticos e, em função disto, estão em
permanente evolução. Por isso, em consequência de alguma
nova descoberta, fato ou acontecimento, é necessário rever e
reestudar os momentos históricos. Partindo-se do pressuposto
que o passado só tem vigor científico a partir do momento em
que tem como referência o presente, e que o desenvolvimento
da História está diretamente relacionado à evolução social, o
entendimento disto é fundamental para a aprendizagem dos
demais temas a serem apresentados futuramente.
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Correlação Interdisciplinar / Transversal: é possível mostrar
aqui a diversidade cultural, ou seja, pessoas procedentes de
lugares diversos, com diferentes pontos de vista e variada
vivência cultural, possuem concepções de vida e visões de
mundo diferente.
Atividades Extras: construir com os alunos uma linha do tempo
sobre os acontecimento de sua vida cotidiana e uma outra com
fatos relativos aos acontecimentos importantes no Brasil atual.
No final, relacionar as duas linhas.
Sugestões Adicionais:
Livros:
Vavy Pacheco Borges. O que é História. Coleção Primeiros
Passos, São Paulo: Brasiliense 1980.
Música: é possível fazer algum trabalho com a música
Oração ao Tempo, de Caetano Veloso, que consta no CD
Cinema transcendental, faixa 2. Polygram, 1979. Para facilitar,
transcrevemos a seguir a letra da música.
Oração ao Tempo
(Caetano Veloso)
És um senhor bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo Tempo Tempo Tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo Tempo Tempo Tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo Tempo Tempo Tempo
Entro num acordo contigo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Por seres tão inventivo
E pareceres continuo
Tempo Tempo Tempo Tempo
És um do’ deuses mais lindos
Tempo Tempo Tempo Tempo
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo Tempo Tempo Tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Peço‑te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo Tempo Tempo Tempo
Quando o tempo for propício
Tempo Tempo Tempo Tempo
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo Tempo Tempo Tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo Tempo Tempo Tempo
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Apenas contigo e migo
Tempo Tempo Tempo Tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do círculo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Não serei nem terás sido
Tempo Tempo Tempo Tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo‑nos
Tempo Tempo Tempo Tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Portanto peço‑te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo Tempo Tempo Tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Sugerimos propor a seguinte questão: Como Caetano Veloso vê
o tempo? Justifique com trechos da música.
Sugestão de Resposta: Caetano Veloso vê o tempo como
algo em constante movimento. Para ele, o tempo é contínuo e
inventivo, que se encontra no trecho: “Por seres tão inventivo,
e pareceres contínuo.”
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Orientações Metodológicas
Assunto: Da Pré-História
às Antigas Civilizações Orientais
Objetivo: analisar como viviam os primeiros homens, como
eles formaram as Primeiras Civilizações e quais eram as
semelhanças e diferenças entre elas.
Aulas 3 e 4
Abordagem do Assunto: este capítulo abrange o período
que vai da Pré-História até as Civilizações Orientais, quando
estudaremos: Egito, Mesopotâmia, Fenícia, Hebreus e Pérsia.
Ao falar sobre a Pré-História, é necessário mostrar aos alunos
os problemas enfrentados pelo homem e como ele os superou,
ressaltando que as soluções naquele momento encontradas não
eram as únicas possíveis, mas eram o ideal para aquele grupo,
naquele momento.
À medida que foi ocorrendo a evolução humana, foi se iniciando
a civilização, isto é, os homens sentiram necessidade de se
organizar, essa organização vai desde a formação de tribos, no
início, até os Estados, em estágios mais avançados, e sempre
conforme seus costumes.
O estudo do Egito Antigo é muito importante e, como o assunto
é muito extenso, requer que o professor o trabalhe tendo como
preocupação evitar que os alunos se desinteressem pelo tema.
Ao estudar as demais civilizações antigas do Oriente, é
importante que os alunos percebam que o tema é atual, pois
até hoje sofremos influências destas civilizações. Além disso,
deve-se relacionar este estudo aos fatos que estão ocorrendo na
região do Oriente Médio, hoje em dia.
Optamos por dividir o assunto em vários tópicos, para tornar a
leitura mais agradável e didática. Temos:
Localização Geográfica: é necessário que o aluno se situe em
relação aos locais onde se desenvolveram as civilizações antigas,
mostrando a importância que os rios tinham para elas. Uma dica
é trabalhar com mapas (o mapa histórico é melhor, pois mostra
as regiões como eram naquela época).
Desenvolvimento Histórico: os vários momentos históricos
são apresentados por períodos, que devem ser discutidos com
os alunos. Trata-se de um trabalho árduo, já que é muito factual;
assim, procuramos mostrar os fatos de forma simplificada. É
interessante fazer um resumo esquemático na lousa e analisar
com os alunos o mapa de cada tópico.
Economia: neste tópico, voltamos a enfatizar a importância
dos rios para as civilizações antigas, em relação à agricultura.
Outros tópicos econômicos são analisados, mas sempre em
segundo plano.
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Sociedade: as diferenças sociais e o papel de cada segmento
deve ser analisado. É interessante analisar as pirâmides sociais
de cada civilização, promovendo discussões.
Política: o Estado deve ser apresentado com a função de
organizar a sociedade. É necessário também mostrar como o
poder político agia sobre as pessoas. É interessante traçar um
paralelo com os dias atuais.
Religião: a vida religiosa era muito importante para os primeiros
povos, estando presente em todos os aspectos da vida cotidiana.
É interessante mostrar que isso ocorre até hoje na região, bastante
influenciada pelo aspecto religioso.
Cultura: este é, talvez, o tópico mais importante e, para os
alunos, sem dúvida o mais interessante, principalmente quanto
à História do Egito Antigo.
Decadência: é necessário mostrar que nenhuma civilização,
nenhum modo de vida, são eternos. Por diversos motivos, em
algum momento da História entram em decadência. Leia e
discuta com os alunos o motivo da decadência de cada uma
dessas civilizações. Seria interessante um resumo esquemático
na lousa.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: este capítulo
está diretamente relacionado às aulas de Geografia, Português
e Artes. O ser humano deve ser tratado como agente social
e produtor de cultura pois, a partir de suas experiências nos
campos político, econômico, social, cultural e religioso, o
homem estabeleceu usos e costumes que foram adotados pelas
gerações posteriores.
Atividades Extras: elaboração de um painel no qual constem as
realizações mais importantes dos homens, em suas respectivas
civilizações, e como se deu a decadência de cada civilização.
Sugestões Adicionais:
Filmes:
Egito Em Busca da Eternidade – Dir. Norris Brock –
Documentário do National Geografic.
Mistérios da Humanidade – Dir. Richard Kiley –
Documentário do National Geografic.
A Guerra do Fogo – Dir. Jean-Jacques Annaud.
10.000 a.C. – Dir. Roland Emmerich.
Sites:
http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/
http://www.suapesquisa.com/egito/
http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/
http://viagenspelabibliotec.tripod.com/civilizacoesantigas/
fenicios.html
http://www.historiamais.com/hebreus.htm
http://www.historiadomundo.com.br/persa/
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Assunto: As Antigas Civilizações
Ocidentais – Grécia
Assunto: As Antigas Civilizações
Ocidentais – Roma
Objetivo: analisar a civilização grega, mostrando que sua
importância se reflete no mundo ocidental atual, pois ela nos
influenciou cultural e filosoficamente.
Objetivo: analisar a civilização romana, mostrando sua
influência sobre os dias atuais.
Aulas 5 a 7
Abordagem do Assunto: a importância da Grécia Antiga
reside no fato de que ela é a base para toda a civilização
ocidental. Dividimos seu estudo em vários tópicos (economia;
política; sociedade; cultura e religião), para tornar a leitura mais
agradável e didática. Professor, este é um assunto rico e variado,
que pode ser relacionado aos dias de hoje. Recomendamos
ênfase nos tópicos política, principalmente quanto à questão da
democracia ateniense, sendo importante mostrar quem realmente
participava dela: a minoria da população; cultura, analisando o
teatro (muitas de suas peças são encenadas até hoje, facilitando
a análise do imaginário grego) e a mitologia grega (rica em
assuntos e divindades que ainda estão muito presentes em nosso
imaginário).
Correlação Interdisciplinar / Transversal: a análise da cultura
grega permite fazer uma relação interdiciplinar com Artes
(abrangendo toda a produção cultural, com suas realizações
nos campos das artes plásticas, da arquitetura, do teatro) e com
Português (análise e representação de peças gregas). Podemos
também discutir a questão da Cidadania, quando se aborda a
pequena participação política da população.
Aulas 8 a 10
Abordagem do Assunto: aqui também dividimos os diversos
assuntos em vários tópicos, para tornar a leitura mais agradável e
didática. Professor, este é outro assunto rico e variado, podendo
ser relacionado aos dias de hoje; incentive os alunos à pesquisa
e, se possível, proponha atividades extras. Para isto, faça uso
da bibliografia disponível.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: podemos falar
sobre as influências culturais que os povos bárbaros exerceram
sobre os romanos, e vice-versa, mostrando o processo de
romanização dos povos bárbaros.
Atividades Extras: passar o filme O Gladiador, que ganhou o
Oscar de melhor filme do ano 2000, analisando seus aspectos
históricos verdadeiros e falsos com os alunos.
Sugestões Adicionais:
Filme:
A queda do Império Romano – Dir. Anthony Man
Assunto: A Idade Média
Sugestões Adicionais:
Objetivo: estudar a situação da Europa Ocidental após a Queda
do Império Romano, tendo em vista as condições do continente,
iniciando uma vivência cultural, social, política, econômica e
religiosa específica.
Filme:
Aulas 11 a 13
Atividade Extra: passar o filme Fúria de Titãs e analisar os
mitos que aparecem no filme, bem como seus heróis e vilões.
Fúria de Titãs – Dir. Desmond Davis.
300 – Dir. Zack Snyder
Fúria de Titãs – Dir. Louis Leterrier e Percy Jackson.
O Ladrão de Raios – Dir. Chris Columbus.
Roma – primeira e segunda temporadas – Dir. Alan Taylor.
O Gladiador – Dir. Ridley Scott.
Sites:
http://europa.eu/abc/european_countries/eu_members/greece/
index_pt.htm
http://www.suapesquisa.com/grecia/
http://roma-antiga.blogspot.com/
http://www.infoescola.com/historia/roma-antiga-monarquiarepublica-e-imperio
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Abordagem do Assunto: ao abordar a Idade Média, dê um
panorama de como ficou a Europa Central depois da queda do
Império Romano do Ocidente e o que aconteceu com o Império
Romano do Oriente, que se transformou em Império Bizantino.
Explique a formação da unidade árabe através da religião
islâmica, pregada pelo profeta Maomé. Estes temas são muito
importantes, pois permitem entender os acontecimentos do
mundo atual. No material didático, os assuntos foram tratados
separadamente, procurando descrever os fatos mais importantes
de forma a tornar agradável e didática a leitura.
Ao explicar a formação da Idade Média e do Feudalismo na
Europa Ocidental, caracterize o Feudalismo em seus principais
aspectos, dando ênfase à economia rural, à ideologia, à religião
católica, à sociedade estamental e à política descentralizada. Ao
abordar estes aspectos, procure mostrar ao aluno momentos da
vida cotidiana.
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Mostre aos alunos que, a partir do século XI, iniciaram-se
transformações que geraram uma crise no sistema feudal,
levando à sua superação. Mostre também que as Cruzadas
foram as responsáveis pela reabertura do comércio na Europa
Central e pela consequente reativação das cidades. Ao explicar
o momento final das transformações, com a crise do século XIV,
mostre como o sistema se destruiu.
Assunto: Idade Moderna – Absolutismo
Finalmente, explique a importância da centralização do poder
real e de sua luta contra os nobres feudais, iniciando um novo
momento histórico chamado Idade Moderna ou Modernidade,
caracterizado pela Formação das Monarquias Nacionais e pelo
Absolutismo Monárquico.
Abordagem do Assunto: antes de abordar o conceito e as teorias
absolutistas, é indispensável fazer uma pequena recordação
das características básicas da Idade Média, principalmente
relembrando o papel da Igreja e as aspirações econômicas
da burguesia. Como o absolutismo é uma das principais
características do Mundo Moderno, procuramos contextualizálo através da apresentação de questões como: os interesses
de classes, a unificação do Estado, além das teorias que o
defendiam como uma forma de poder, para assim chegar à sua
conceituação. Este caminho foi delineado desta forma porque a
eficaz compreensão por parte do aluno é essencial, a fim de que
ele possa fazer as transposições adequadas destes fundamentos.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: a comparação entre
a vida cotidiana dos servos com a dos nobres e dos elementos
da igreja pode ser relacionada ao tema Trabalho e Consumo,
Pode ser discutida a questão: Qual dos estados sociais trabalha
mais e consome menos?
Atividade Extra: comparar a vida do servo medieval com a do
trabalhador rural hoje no Brasil. Como base, poderiam ser usadas
ilustrações, fotografias e textos sobre os temas.
Sugestões Adicionais:
Filmes:
O Nome da Rosa – Dir. Jean Claude Anaud.
Eric o Viking – Dir. Terry Gilian.
O Incrível Exercito de Brancaleone – Dir. Mário Monicelli.
Joana D’Arc – Dir. Luc Bresson.
O senhor da guerra – Dir. Franklin J. Schaffner.
O incrivel exército de Brancaleone – Dir. Mario Monicelli.
Ladyhawke, o feitiço de Aquila – Dir. Richard Donner.
Objetivo: explicar o sistema político absolutista, analisando
suas características, para que o aluno perceba como ele era
estabelecido.
Aulas 14 e 15
Correlação Interdisciplinar / Transversal: numa perspectiva
de atuação social voltada para a cidadania, ao abordar o
Absolutismo é possível explorar o tema cidadania, pois se deve
avaliar a extensão do poder exercido pelos reis e compará-lo
aos nossos dias, observando que, sob um outro enfoque e não
de forma tão enfática, ainda existe o exercício do poder de
determinadas pessoas, classes políticas e grupos econômicos
sobre outras.
Além disso, como os princípios absolutistas eram antagônicos
aos princípios de igualdade que norteiam a sociedade
democrática, podemos analisar esta questão abrangendo o
bloco justiça deste tema, que aponta claramente a forma com
se legitimou a desigualdade que foi adotada e reproduzida pelas
gerações posteriores.
Sites:
Atividade Extra: discussão sobre quais eram os limites
impostos aos reis. Professor, mostre aos alunos que todo poder
tem seus limites, portanto o poder absoluto dos reis também o
tinham, pois eles precisavam satisfazer aos interesses das classes
sociais que os apoiavam.
http://www.alunosonline.com.br/historia/imperio-bizantino/
Sugestões Adicionais:
Lancelot, o primeiro cavaleiro – Dir. Jerry Zucker.
Cruzada – Dir. Ridley Scott.
http://www.tg3.com.br/bizantino/
http://www.suapesquisa.com/islamismo/
http://www.sepoangol.org/islam.htm
Filme:
O Absolutismo - A Ascensão de Luis XIV
– Dir. Roberto Rossellini
Sites:
http://www.suapesquisa.com/absolutismo/
http://www.brasilescola.com/politica/absolutismo.htm
http://www.culturabrasil.pro.br/absolutismo.htm
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Assunto: Expansão Marítima
Objetivo: estudar o Capitalismo Comercial, que superou a
Economia Agrária da Idade Média.
Aulas 16 a 18
Abordagem do Assunto: para que o aluno entenda esse assunto,
é necessário ter assimilado de forma correta os conceitos da
Idade Média, pois o tema é continuação do que foi estudado
anteriormente.O aluno deve entender que o Estado Absolutista
foi o realizador da Expansão Marítima e que ela fez parte do
sonho dos reis de aumentar seu poder, conquistando várias
regiões. Procuramos abordar os itens desse tema de forma
clara, sem preconceitos, como o caso dos piratas modernos, que
surgem em virtude da própria expansão. A pirataria, que sempre
existiu nos diversos lugares do mundo, deve ser contextualizada
em cada época.
Outro conceito importante é o de Mercantilismo, que
apresentamos de forma simples, através de questionamentos que
devem ser acentuados aos alunos em aula. É muito importante
relacionar este conceito com o que ocorre no mundo atual. Houve
mudanças? Algumas destas práticas econômicas são utilizadas
até hoje? Deve-se enfatizar que cada país adequa o conceito de
Mercantilismo conforme sua especificidade.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: o estudo da
Expansão Marítima permite mostrar a diferença cultural entre
os comandantes (oficiais), que eram preparados em escolas de
navegadores, e os marinheiros comuns, sem nenhum preparo.
Pode-se ressaltar o caso da expedição de Colombo, em que os
marinheiros se desesperaram, pois não tinham informações
suficientes, achando, como nos tempos medievais, que a Terra
era quadrada. Colombo era um homem do Renascimento,
período em que aumentou a pluralidade cultural: alguns homens
puderam ser mais esclarecidos, pois foram educados em escolas
e universidades, em relação ao homem comum, que ainda
pensava de forma conservadora, como no passado medieval.
Atividade Extra: elaboração de uma maquete ou realização de
um mapa tridimensional sobre os descobrimentos, mostrando
os países que realizaram a Expansão Marítima, bem como suas
rotas comerciais.
Sugestões Adicionais:
Filmes:
Caramuru - a invenção do Brasil
– Dir. Gael Arraes e Jorge Furtado.
O Descobrimento do Brasil – Dir. Humberto Mauro – mostra
a viagem de Cabral, sua chegada ao Brasil, o contato dos
portugueses com os índios e a primeira missa realizada.
Cristóvão Colombo – A Aventura do Descobrimento
– Dir. John Glen.
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1492 – A Conquista do Paraíso – Dir. Ridley Scott.
Os dois filmes mostram a viagem de Colombo para a América:
o primeiro não se atém aos fatos reais, sendo uma aventura,
mostrando Colombo como uma espécie de herói moderno; no
segundo, mais real, Colombo é mostrado como um homem de
seu tempo, influenciado pelo Renascimento.
Os Piratas – Dir. Romam Polanski
Sites:
http://www.algosobre.com.br/historia/expansao-maritima.html
http://historiajulia-exercicios.blogspot.com/2007/11/expansomartima-e-comercial.html
Assunto: Renascimento e Reforma Religiosa
Objetivo: mostrar como é a vida cultural dos homens durante
a Idade Moderna, analisando quais foram suas causas e
consequências.
Aulas 19 a 21
Abordagem do Assunto: o Renascimento foi um importante
momento histórico, pois nele ampliou-se a visão de mundo
pelo homem, aprimorando-se o conceito de cultura, que passou
a considerar o homem e a razão. Nesse período, iniciou-se o
desenvolvimento das ideias liberais, que se consolidaram com
o Iluminismo, no século XVIII. É importante salientar, sem
preconceitos, a negação da cultura medieval, mostrando que tudo
que se diz “novo” nega aquilo que se acha “velho”. É necessário
mostrar as diferenças de pensamento entre uma época e outra.
Deve-se ainda salientar que a cultura medieval nunca chegaria
até nós sem o cuidado dos monges e seu trabalho de preservação
das obras artísticas e literárias.
Ao explicar o assunto Reforma, mostre que uma nova ideia
religiosa, baseada nas ideias burguesas, começou a aparecer,
tentando mudar a moral católica já existente: novamente, era
o novo tentando negar o velho, que procurou se manter a todo
custo, através da realização da Contrarreforma, que tentou
recuperar e conseguir novos fiéis.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: ressaltar que, na
época do Renascimento, a pluralidade cultural aumentou, graças
à nova visão de mundo, mais voltada para o homem do que para
Deus, pois naquele momento se desenvolveu o pensamento de
homens mais esclarecidos, educados em escolas e universidades,
em contraste com o homem comum, que ainda pensava de forma
conservadora, como no passado medieval.
A Reforma e a Contrarreforma aumentaram esta pluralidade
cultural, devido ao surgimento de outras religiões além da
católica, como a luterana e a calvinista, formandos novas
consciências religiosas.
Atividades Extras: organização de leituras de algumas obras
renascentistas, como as de Shakespeare.
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Sugestões Adicionais:
Filmes:
Lutero – Dir. Eric Till
Shakespeare Apaixonado – Dir. John Madden.
Agonia e Êxtase – Dir. Carol Reed.
Giordano Bruno – Dir. Giuliano Montaldo.
Romeu e Julieta – Dir. Franco Zefirelli.
O Sétimo Selo – Dir. Igmar Bergman
O Homem Que Não Vendeu Sua Alma – Dir. Fred Zinnemann
CD:
Enciclopédia da História – Uma Viagem No Tempo.
Globo Multimídia.
Assunto: A conquista portuguesa
Objetivo: mostrar como os países europeus, na época dos
descobrimentos, organizaram as regiões conquistadas.
Aulas 22 e 23
Abordagem do Assunto: ao falar sobre o encontro da
civilização portuguesa com as civilizações indígenas existentes
no Brasil, deve-se tratar o assunto de forma clara e exata, pois
é de suma importância que o aluno perceba que a nossa não
começou com a chegada do conquistador português: já existia
no Brasil uma História que foi desprezada e, até certo ponto,
destruída pelo português. Entendendo bem esta parte, o aluno
fixará conceitos que o farão entender como está hoje o Brasil e
o resto da América Latina.
Ao mostrar como se deu a colonização da América, explique,
em primeiro lugar, como as nações se preocuparam primeiro
com a Expansão Maritíma e depois com a colonização, e como
elas administraram seus territórios. A seguir, enfoque o Brasil,
no período Pré-Colonial e no início de sua colonização. Estes
assuntos devem ser tratados de forma clara e exata, pois é de
suma importância que o aluno perceba que a colonização não
foi calma e que houve confrontos com índios. Entendendo bem
esta parte, o aluno fixará conceitos que o ajudarão a entender
como está hoje o Brasil e o resto da América Latina, e a posição
superior da América do Norte.
Correlação Interdisciplinar / Transversal: a pluraridade
cultural, bem como o trabalho, podem ser abordados ao expor
aos alunos as diferenças entre os portugueses e os indígenas:
os portugueses, interessados em descobrir novas terras nas
quais pudessem explorar suas riquezas, desenvolveram a arte
de navegação; os índios, por outro lado, conviviam com a
natureza, retirando dela somente o necessário para seu consumo,
preservando-a. Quando se deu o encontro entre portugueses e
índios, no Brasil, essas diferenças culturais e de modo de vida
se evidenciaram. O texto cita a troca de mercadorias valiosas,
como o pau-brasil, por bugigangas sem valor, o que demonstra
para o
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a diferença cultural entre branco europeu e o índio, assunto que
não deve ser tratado de forma superficial, nem mostrando certa
superioridade do pensamento europeu, mas sim abordando as
formas diferentes de ver o mundo.
Atividades Extras:
Pesquisa sobre fotos e artefatos indígenas, com informação tribo
e época a que pertence.
Sugestões Adicionais:
Filme:
A Missão – Dir. Roland Jofé
Site:
Do Descobrimento à Colonização http://www.multirio.rj.gov.
br/historia/modulo01/aventura_colonizacao.html
Assunto:
A Organização Colonial,
o Brasil Colônia, a União Ibérica
e a Expansão Territorial Brasileira
Objetivo: analisar as diferentes formas administrativas
introduzidas na América pelos europeus.
Aulas 24 e 25
Abordagem do Assunto: ao explicar este item, saliente o
porquê da cana-de-açúcar ter sido o produto escolhido para esta
empresa e mostre também a importância dos holandeses neste
período, já que eles foram responsáveis pelos empréstimos
conseguidos, pelo transporte, refinamento e comercialização
do açúcar. Mostre que com a União Ibérica e a consequente
expulsão dos holandeses, a invasão de zonas produtoras foi a
única saída para eles.
Ao abordar o tema da escravidão, dê um enfoque à história
afro-brasileira, apresentando a forma como ocorreu a vinda
de negros para o Brasil, de quais regiões oriundos, tomando
o cuidado de mostrar que o negro africano não aceitou
passivamente a escravidão, tendo lutado e criado os quilombos.
Ao explicar a Expansão Territorial Brasileira, saliente a
participação dos jesuítas e dos bandeirantes, mostrando seus
objetivos e interesses contraditórios. Descreva o papel da
pecuária nesta expansão, mostrando sua importância como
atividade econômica paralela, ligada à produção de cana-deaçúcar e, depois, à atividade mineradora.
Ao falar sobre a época da mineração no Brasil, é importante
mostrar como o ouro foi descoberto, suas causas, a preocupação
da Metrópole em manter seu monopólio, como se formaram as
cidades.
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CPV
8
Manual
de
Orientações Metodológicas
Correlação Interdisciplinar / Transversal: podemos analisar
a escravidão sob o ponto de vista ético, pois um povo não pode
se achar melhor do que outro, escravizando-o, tratando-o como
mercadoria. Ao explicar a invasão holandesa, sua participação
na montagem da empresa açucareira e sua expulsão, podemos
discutir o tema cidadania, enfocando em que condições se deu
a luta contra o invasor. Novamente sob o ponto de vista ético,
podemos abordar o ponto de vista de alguns historiadores, que
salientam a importância dos bandeirantes na formação de uma
raça paulista, embora saibamos que a realidade é outra.
Atividades Extras: pesquisa sobre a vida nos quilombos e a
oposição dos senhores de engenho, que não os aceitavam.
Sugestões Adicionais
Filmes:
Mandacaru Vermelho – Dir. Nelson Pereira dos Santos.
Quilombo – Dir. Carlos Diegues.
Ao Redor do Brasil – Dir. Major Luiz Thomaz Reis.
Chica da Silva – Dir. Carlos Diegues.
Chico Rei – Dir. Walter Lima Junior.
Sites:
http://muraldahistoria.com/engenhoacucareiro.htm
sobre o engenho açucareiro.
http://members.tripod.com/br500/escravos.html
sobre os escravos no Brasil
http://www.geocities.com/Eureka/Boardroom/7474/
sobre geologia, recursos minerais, hídricos e mineração
http://www.escolas.com.br/historiaemfoco/alej.htm
sobre Alejadinho
Assunto: As Revoltas no Brasil Colônia
e Política Pombalina
Objetivo: mostrar como ocorreram os movimentos rebeldes na
América Latina, no contexto da época.
Aulas 26 e 28
Abordagem do Assunto: neste item estudaremos as Rebeliões
Coloniais, explicando como e por quê ocorreram as primeiras
rebeliões no Brasil e as Independências na América Espanhola,
dando início à crise e ao final do Sistema Colonial na América..
Para melhor analisarmos o período, é necessária uma pequena
recordação de como se caracterizavam as colônias e por que elas
se rebelaram. O professor deve verificar se o aluno aprendeu os
conceitos de colonização e independência, fundamentais para o
entendimento do capítulo.
É importante também analisar as medidas adotadas pelo Marquês
de Pombal que, como ministro do rei D. José, implementou uma
série de reformas no Brasil.
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para o
Professor
Correlação Interdisciplinar / Transversal: vários temas
transversais podem ser abordados durante a explicação deste
assunto, através dos seguintes questinamentos — Houve ética
nos movimentos de rebelião no Brasil e na América Espanhola?
Foram privilegiados os aspectos particulares em detrimento dos
nacionais? A população exerceu de fato a cidadania? Houve
liberdade e igualdade para todos? A escravidão foi mantida? É
interessante perceber que os diversos setores sociais entendiam
a independência de formas diferentes: durante a inconfidência
mineira, podemos explorar este assunto, ressaltando que não
havia proposta de abolição da escravatura e que a visão de
Tiradentes era diferente da dos outros inconfidentes.
É possível fazer uma correlação interdisciplinar com a literatura,
lembrando que alguns inconfidentes foram poetas.
Atividades extras:
Comparação (diferenças e semelhanças) entre os movimentos
do Brasil e os da América Espanhola.
Leitura de algumas poesias do Romanceiro da Inconfidência,
de Cecília Meireles.
Sugestões Adicionais:
Filmes:
Os Inconfidentes – Dir. Joaquim Pedro de Andrade.
Tiradentes – Dir. Oswaldo Caldeira.
Sites:
www.em.ufop.br/op/inconf.htm
site do Almanaque Abril — Ouro Preto — A Inconfidência
www.ufop.br/OuroPreto/sobreop.htm
site sobre Ouro Preto – Patrimônio Cultural da Humanidade
htp//vip.valemais.com.br/14bpmmg/btl67.htm
site sobre o alferes Tiradentes
www.ufop.br/op/inconf.htm
site sobre a Inconfidência Mineira
www.ceveh.com/cursos/biografias/ej-p-b-bolivar.htm
site sobre Simon Bolívar
Assunto:
As Revoluções Inglesas do século XVII
Aulas 29 e 30
Objetivo: Analisar as Revoluções Inglesas, precursoras das
ideias liberais, que se formarão com o Iluminismo, mostrando
a tomada do poder político na Inglaterra pela burguesias.
Abordagem do Assunto: mostrar que os anseios da burguesia
inglesa não constituíram um caso isolado, pois as mesmas
reivindicações apareceram em toda a Europa absolutista. O
tema é importante, pois pela primeira vez a burguesia assumiu
o controle do poder político. Qual o significado disso? Provoque
uma discussão com seus alunos.
Manual
de
Orientações Metodológicas
Correlação Interdisciplinar / Transversal:
Durante as Revoluções Inglesas, originaram-se vários grupos,
o que se refletiu em uma pluralidade cultural, com várias visões
sobre os acontecimentos, além da diferente visão de burgueses
e proletários.
Atividades Extras:
Pesquisa sobre os puritanos ingleses, destacando sua participação
no parlamento inglês.
Sugestões Adicionais
Filme:
Cromwell – Dir. Ken Hughes — conta os aspectos importantes,
desde o início da Guerra Civil até a decapitação do rei.
Assunto: A Crise do Antigo Regime
e o Iluminismo
Objetivo:
Explicar a revolução intelectual que se deu com o Iluminismo e
os caminhos do Liberalismo Econômico e Político.
Aulas 31 e 34
Abordagem do Assunto:
Explicar para o aluno que o período que se inicia, chamado
pelo historiador inglês Eric Hobsbawm de Era das Revoluções,
começa pelo Iluminismo. É um assunto importante, pois introduz
o aluno no tema: Por que, de repente, se começa a contestar o
Absolutismo e todo o Antigo Regime? Antes de mais nada, é
preciso discutir o conceito de Revolução: o que é necessário para
que um fato histórico seja considerado uma Revolução? Mostre
aos alunos que o sistema econômico, político, social e cultural
não mais respondia aos anseios da sociedade. Na apostila,
procuramos demonstrar, de forma geral, que o século XVIII
foi um século de grande agitação cultural, no qual as pessoas
procuravam novas respostas aos seus mais diversos problemas,
desde os os científicos e políticos até pequenos problemas de
saúde. Além desse aspecto, deve ser dada ênfase no confronto
político, entre nobreza e burguesia.
Correlação Interdisciplinar / Transversal:
Quando os iluministas criticam o Antigo Regime, questionam
a ética do rei e das classes privilegiadas.
Atividades extras:
Dividindo a classe em dois grupos, um deles deverá fazer o
papel dos pensadores iluministas, contrários ao Absolutismo,
enquanto o outro grupo deverá fazer o papel dos reis absolutistas,
defendendo o Antigo Regime.
para o
Professor
9
Assunto: Independência dos EUA
Aulas 35 e 37
Objetivo: estudar a independência dos EUA ressaltando que
foi uma novidade, pois foi a 1ª antiga colônia da América a se
libertar de sua metrópole.
Abordagem do Assunto: mostrar que as mudanças ocorridas
no Antigo Regime não aconteceram só na Europa. O Antigo
Sistema Colonial foi desenvolvido na América a partir do
estabelecimento do Antigo Regime na Europa. Assim, é
fundamental destacar que a independência americana não é um
fato isolado, mas faz parte das transformações iniciadas com o
Iluminismo. Vale ressaltar seu caráter pioneiro: indo contra o
sistema colonial inglês, também foi contra todos os sistemas
coloniais europeus na América, pois influenciou e serviu de
referência às outras colônias americanas.
É importante também destacar a contradição entre a Declaração
de Independência dos Estados Unidos (de caráter liberal) e a
sociedade (que continuou conservadora e escravista).
Correlação Interdisciplinar / Transversal: ao discutir a
Independência dos Estados Unidos, é possível abordar o tema
ética, pois a mesma Constituição que previa a liberdade e a
igualdade para todos manteve a escravidão.
Atividade Extra:
Ler o trecho abaixo da Declaração de Independência dos Estados
Unidos e relacioná-lo com os acontecimentos atuais.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos
“Nos temos por testemunho as seguintes verdades: todos os
homens são iguais; aquinhoados pelo seu Criador com certos
direitos inalienáveis e entre esses direitos se encontram o da
vida, da liberdade e da busca da felicidade.
Os governos são estabelecidos pelos homens para garantir
esses direitos, e seu justo poder emana do consentimento
dos governados.
Todas as vezes que uma forma de governo torna-se destrutiva
desses objetivos, o povo tem o direito de mudá-lo ou de o
abolir, e estabelecer um novo governo, fundando-o sobre os
princípios e sobre a forma que lhe pareça a mais própria para
garantir-lhe a segurança e a felicidade.”
Sugestões Adicionais:
Filme:
O Patriota – Dir. Jean de Bont.
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10
Manual
Sugestões de Livros:
de
Orientações Metodológicas
Olivieri Antônio Carlos. Pré-História. Ática. Col O Cotidiano da História.
Olivieri Rosicler Martins. O Homem na Pré-História. Moderna.
Zatz Lia. Aventura da Escrita – História do desenho que virou letra. Moderna.
Childe Gordon. A evolução cultural do homem. Zahar — clássico sobre a PréHistória, ótimo para consulta e preparação de aulas.
Petit Paul, História Antiga. DIFEL.
Pinsk Jaime. 100 Textos de História Antiga. HUCITEC.
Florezano M. Beatriz B. O Mundo Antigo – Economia e Sociedade. Brasiliense.
A Elevação do Espírito. História em Revista. Time Live Livros.
Maestri F. M. José. O Escravismo Antigo. Atual, Coleção Discutindo a História.
Vernat Jean Pierre. O Universo Os Deuses Os Homens. Cia das Letras.
Michulin A. V. História da Antiguidade. Centro do Livro Brasileiro.
Toynbee Arnold J. O Helenismo. Zahar.
Feijó Martin Cesar. A Democracia Grega. Ática, Col Cotidiado da História.
Crosher Judith. Os Gregos. Melhoramentos, Coleção Povos do Passado.
Martell Hazel Mary O Mundo Antigo – Uma Viagem aos Lugares e Povos do
Passado. Melhoramentos.
Perrudin Françoise Civilizações Antigas. Fleurus Livros e Livros.
Marseille Jacques e Michel Guy. Maratona: Gregos Contra Persas, A Vitória
da Liberdade. Verbo, Col Grandes Momentos da História.
Antigas Civilizações. Ática, Coleção Atlas Visuais.
Gibson Michael. Deuses e Heróis na Grécia Antiga. Editora Verbo.
Aymard A. e Ayboyer J. Roma e Seu Império in História Geral das Civilizações,
Bertrand Brasil.
Bloch Léon. Lutas Sociais na Roma Antiga. Publicações Europa – América.
Massie Allan. Os Senhores de Roma, Ediouro.
Quem é Quem na Roma Antiga – Dicionário Biográfico. Círculo do Livro.
Anderson Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Afrontamento.
Pernoud Régine. Luz Sobre a Idade Média. Publicações Europa – América.
Salinas Samuel Sérgio. Do Feudalismo ao Capitalismo: Transições. Atual.
Franco J. Hilário. O Feudalismo. Editora Brasiliense, Coleção Tudo é História.
Macdonald Fiona. O Cotidiano Europeu Na Idade Média. Melhoramentos.
Milet Claude e Denise. O Castelo. Melhoramentos.
Kosminsky E. A. História da Idade Média. Centro Brasileiro do Livro.
Duby Georges. O Tempo das Catedrais – Arte e Sociedade. Editorial Estampa.
Shaver Anne – Crandell. A Idade Média. Col História da Arte da Un Cambridge.
Cahill Thomas. Como os Irlandeses Salvaram a Civilização. Objetiva.
Heers Jacques. História Medieval. Difusão Europeia do Livro.
Read Piers Paul. Os Templários. Imago Editora.
Franco J. Hilário. A Idade Média – O Renascimento do Ocidente. Brasiliense.
Morton A . L. A História do Povo Inglês. Editora Civilização Brasileira.
Batista Neto Jonatas e Batista José Alberto. Joana D’ Arc. Moderna.
Camões Luís de. Os Lusíadas. Scipione.
Yazbeck Mustafa. A Espanha Muçulmana. Ática, Col Cotidiano da História.
Mota C. Guilherme. A Descoberta da América. Ática, Col Cotidiano da História.
Hynson Colin. Colombo e os Exploradores da Renascença. Melhoramentos.
Hynson Colin. Magalhães e a América do Sul. Melhoramentos.
Migliacci Paulo. Os Descobrimentos: Origens Da Supremacia Europeia. Scipione.
Guy John. Drake e os Exploradores Elisabetanos. Melhoramentos.
Spencer David. Piratas. Moderna, Col Descobrindo Mais.
Anderson Perry. Classes e Estados: Problemas de Periodização. In Antônio
Manuel Hespanha, Poder e Instituições na Europa do Antigo Regime.
Apostolidès Jean Marie. O Rei - Máquina Espetáculo e Política no Tempo de
Luís XIV, José Olimpio.
Laudurie Emanuel Le Roy. O Estado Monárquico. Cia das Letras.
Da Antiguidade à Era Moderna. In História dos Jovens – Vol 1 – Org Giovanni
Levi e Jean e Claude Schimidt. Cia das Letras.
Da Europa Feudal à Renascença. In História da Vida Privada – Vol 2 – Org
Philippe Ariès e George Duby. Cia das Letras.
Dicionário do Renascimento Italiano. Zahar.
Acker Teresa Van. Renascimento e Humanismo. Atual.
Kenneth Ireland. O mensageiro do Céu. Moderna.
Venezia Mike. Leonardo da Vinci. Moderna.
Venezia Mike. Michelangelo. Moderna.
Stepanek Sally. Martinho Lutero. Col Os Grandes Líderes. Nova Cultural.
Novinski Anita. A Inquisição. Col Tudo é História, Brasiliense.
Klug João. Lutero e a Reforma Religiosa. FTD.
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para o
Professor
Vespúcio Américo. Novo Mundo – Cartas de Viagens e Descobertas. LPM.
Scatamachia Maria Cristina Mineiro. O Encontro de Duas Civilizações. Atual.
Ana Maria Bergamin Neves e Flávia Ricca Humberg. Povos da América – Dos
Primeiros Habitantes às Primeiras Civilizações Urbanas. Atual.
Gaspar Madu. Sambaqui: Arqueologia do Litoral Brasileiro. Zahar.
O Povo Pataxó e suas Histórias. Global.
Munduruku Daniel. Histórias de Índio. Cia das Letrinhas.
O Povo Pataxó e suas Histórias. Global.
Katsue Hamada e Zenun, Valéria Maria Alves Adissi. Ser Índio Hoje. Loyola.
Sanada Yuri e Vera. Histórias e Lendas do Descobrimento. Ediouro.
Bueno Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Objetiva, Col Terra Brasilis.
Zotz Werner. Apenas um Curumim. Nórdica.
Cardoso Ciro Flamarion. América Pré‑colombiana. Brasiliense.
Patara Tânia Vieira. Brasil 500 Anos — Fatos e Reflexão. Ática.
Fausto Boris. História do Brasil. Editora da USP.
Furtado Celso. Formação Econômica do Brasil. Cia Editora Nacional.
Freitas Décio. O Socialismo Missioneiro. Movimento, Col Documentos.
Davidoff Carlos. Bandeirantismo Verso e Reverso. Brasiliense.
Ferlini Vera Lúcia Amaral. A Produção de Açúcar – Séculos XVI a XVII.
Brasiliense, Col Tudo é História.
Teixeira Jr Luiz Alexandre. O Engenho Colonial. Ática.
Lustosa Isabel. História dos Escravos. Cia das Letras, Col Memória e História.
Quevedo Júlio e Ordoñes Marlene. A Escravidão no Brasil – Trabalho e
Resistência. FTD, Col Para Conhecer Melhor.
Silva Luís Geraldo. Brasil dos Holandeses. Atual, Col A Vida no Tempo.
Fieste Hildegard. Pequena História do Brasil Holandês. Moderna, Col Desafios.
Chiavenato Júlio José. Bandeirismo – Dominação e Violência. Moderna.
Cândida Vilares Gancho e Vera Vilhena de Toledo. Os Caminhos do Boi.
Moderna, Col Desafios.
Andriolo Arley. Viver e Morar no Século XVIII. Saraiva.
Boulos Júnior Alfredo. A Capitania do Ouro e Sua Gente. FTD.
Grunewald José Lino. Os Poetas da Inconfidência. Nova Fronteira.
Meireles Cecília. Romanceiro da Inconfidência – Crônica Trovada da Cidade
de Sam Sebastiam. Nova Fronteira.
Chiavenato Júlio José. As Lutas do Povo Brasileiro. Moderna, Série Polêmica.
Neruda Pablo. Canto Geral. Círculo do Livro.
Olic Nelson Basic. Geopolítica da América Latina. Moderna, Série Polêmica.
Arruda José Jobson de Andrade. A Revolução Inglesa. Brasiliense.
Fortes Luis R. Salinas. O Iluminismo e os Reis Filósofos. Brasiliense.
Darnton Robert. O Lado Oculto da Revolução – Mesmer e o Final do Iluminismo
na França. Cia Das Letras.
Nascimento. Milton Meira e Maria das Graças. Iluminismo – A revolução das
Luzes. Ática – Col História em Movimento.
Grant Neil. O Cotidiano Europeu no Século XVIII. Melhoramentos.
Hill Christopher. O Mundo de Ponta Cabeça. Cia das Letras..
Clark Philip. A Guerra de Independência dos Estados Unidos. Ática.
Rosicler Martins Rodrigues. O Homem Na Pré-História. Editora Moderna.
Airton Ortiz. Egito dos Faraós. Editora Record.
Raquel dos Santos Funari. O Egito Dos Faraós e Sacerdotes. Atual Editora
Jaime Pinsk. As Primeiras Civilizações. Atual Editora
Jean-Pierre Vernant. O Universo, os deuses, os homens. Cia das letras.
Alain Quesnel. A Grécia: mitos e lendas. Editora Ática.
Pedro Paulo de Abreu Funari. Roma: vida publica e vida privada. Editora Atual.
Claudia Beltrão. O Mundo Bizantino. FTD.
Neuza Neif Nabbhan. Islamismo: de Maomé aos nossos dias. Editora Ática.
Fiona MacDonald. Como seria sua vida na Idade Média? Scipione.
José Rivair Macedo. Movimentos populares na Idade Média. Moderna.
Paulo Miceli. O feudalismo. Atual.
Samuel Sérgio Salinas. Do feudalismo ao capitalismo: transições. Atual.
Hilário Franco Jr. O feudalismo. Moderna.
Angus. As Cruzadas de Orlando Paes Filho. Editora Planeta.
Nicolau Sevcenko. O Renascimento. Coleção Discutindo a História. Ed. Atual.
Perry Anderson. Linhagens do Estado Absolutista.
Benedito Prezia. Terra à Vista: descobrimento ou invasão. Editora Moderna
Raymundo de Campos. As Grandezas do Brasil noTempo de Antonil. Atual.
Luis Alexandre Teixeira Junior. O Engenho Colonial. Editora Atica.
Carlos Davidoff. Bandeirantismo Verso e Reverso. Editora Brasiliense.
Eduardo F. Paiva. O Ouro e as Transformações na Sociedade Colonial. Atual.
Manual
de
Orientações Metodológicas
GABARITO
conceito, cronologia
e
pré-história
01. Podemos dizer que a História tende ao movimento, à transformação
porque ela não serve apenas para lembrar dos fatos ocorridos, mas
para entender os problemas enfrentados pelos seres humanos através
dos tempos.
02. A ciência História ocupa-se do passado, mas não de todo o passado.
Ocupa-se do homem neste passado, como ele se desenvolveu, quais
foram suas realizações e como ele chegou ao estágio em que está.
03.Restos arqueológicos (objetos deixados por outras civilizações);
desenhos (em pergaminhos, papéis ou mesmo nas paredes ou
rochas); arquitetura (os edifícios, fortalezas, monumentos, casas
construídas em determinados momentos históricos).
04.A História foi dividida em Pré-História e História.
05.A Pré-História é dividida em duas fases: Idade da Pedra e Idade dos
Metais. A Idade da Pedra é dividida em: Paleolítico e Neolítico; a
Idade dos Metais é dividida em: Idade do Bronze, Idade do Cobre
e Idade do Ferro.
06. No Paleolítico o homem era nômade pois vivia da caça e da coleta;
quando os alimentos acabavam, ele era obrigado a se mudar,
procurando novos alimentos.
07.Depois de descobrir o fogo, o homem evoluiu, pois sua vida
melhorou: ele pôde comer carne cozida, iluminar as escuras
cavernas etc. Ele mudou até seu aspecto físico: seus dentes deixaram
de ser pontudos e sua mandíbula foi diminuindo.
08.Semeando a terra, o homem criou a agricultura, o que levou a uma
mudança na vida das comunidades, uma verdadeira revolução.
Neste momento de sua evolução, o homem passou a se relacionar
de forma diferente com a natureza. Vivendo antes apenas da coleta
e da caça, passou a interferir ativamente na natureza, domesticando
animais e produzindo seu alimento. Ele não precisava mais se mudar
constantemente, e pôde controlar a natureza.
09.Nômade é o homem que muda de região para região, em busca de
alimentos para a sua sobrevivência.
10.Sedentário é o homem que produz seus alimentos e pode se
fixar num determinado lugar, pois não precisa ficar à procura de
alimentos.
11.Usando sua criatividade e tentando resolver seus problemas
imediatos, os seres humanos foram aperfeiçoando seus instrumentos.
Com a sedentariza-ção, multiplicaram-se as aldeias, as quais
garantiam a seus habitantes maior segurança contra as ameaças
externas. Cercas de madeira foram criadas. Os instru-mentos
passaram por avanços técnicos importantes, com a introdução da
metalurgia, inaugurando a Idade dos Metais, na qual o homem
realizou, novamente, uma série de transformações. A metalurgia
fez com que os instrumentos ficassem cada vez mais perfeitos,
mais precisos. Primeiro, ele trabalhou com o cobre, depois com o
bronze e, finalmente, passou a fundir o ferro.
12.A metalurgia foi importante para o homem pré-histórico, pois ele
pôde fazer instrumentos mais precisos, completando seu processo
de sedentarização.
as primeiras civilizações – o egito
para o
Professor
11
04.Sugestão de Resposta: A civilização egípcia comandou o mundo
antigo, com uma cultura estremamente adiantada. Após sua
decadência, perdeu sua importância, tornando-se uma província do
Império Romano, sendo governada por uma autoridade romana. Os
sacerdotes tornaram-se cada vez menos numerosos e importantes e
o povo passou a se converter ao cristianismo. A grande biblioteca
de Alexandria, que possuía um acervo de livros que contava toda
a História do Egito, foi destruída por um incêndio. Os templos
transformaram-se em ruínas.
05.Entre os séculos IX e I a.C., as desordens internas, a fome e as
constantes invasões fizeram com que o Egito fosse perdendo o seu
poderio e sua independência.
06.O governo era teocrático, isto é, era fortemente influenciado pela
religião. Os reis eram chamados de faraós e eram considerados
verdadeiros deuses pelos egípcios. Eram os guias e protetores do
seu povo e eram chefes religiosos, militares e políticos.
07.O Antigo Império entrou em decadência porque foi abalado por
uma série de inundações insuficientes que provocaram uma seca
de 50 anos. Ao mesmo tempo, aumentou o poder dos nomarcas
que, independentes, deixaram de obedecer ao governo central dos
faraós. O Egito dividiu-se em províncias autônomas, cada uma com
seu governo, causando o fim do Antigo Império.
08.A base da economia egípcia era a agricultura.
09.Os três sistemas da escrita egípcia foram: o hieroglífico (o mais
complexo, usado pelos escribas); o hierático (considerado sagrado,
utilizado pelos sacerdotes) e o demótico (o mais simplificado e
popular).
as antigas civilizações orientais
01.Sumérios: são considerados os primeiros habitantes da região;
estabeleceram-se ao sul e construíram cidades como Ur e Nipur,
que possuíam um governo próprio.
Acádios: povo originário do deserto da Arábia, construiu várias
cidades, dentre as quais a mais importante foi Acad; formaram um
grande império.
Amoritas: fixaram-se ao norte da Mesopotâmia, fundando a cidade
da Babilônia, e ficando, por isso, conhecidos como babilônios.
Assírios: povo guerreiro que se estabeleceu ao norte da
Mesopotâmia, no planalto de Assur. Possuíam um exército
poderoso, usavam armas de ferro, carros de guerra, e cavalos. Eram
muitos cruéis com os povos derrotados.
Caldeus: formaram o Segundo Império Babilônico.
02. O solo fenício não era apropriado para o plantio, pois não era fértil;
como não podiam se dedicar à agricultura e estavam próximos do
mar, os fenícios dedicaram-se ao comércio.
03.D
04.D
05.D
06.a) Davi / Palestina
b) Salomão / Templo
c) Tito / Diáspora
07.C
08.A
09.A
01.A economia no Egito Antigo baseava-se essencialmente na
agricultura e no pastoreio.
02.Nomos eram espécies de províncias, governadas por um chefe
denominado nomarca.
03.Ser politeísta significa acreditar em vários deuses.
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Manual
12
de
Orientações Metodológicas
grécia
01.a) Eram comunidades familiares igualitárias, na qual os
instrumentos e terras pertenciam a todos os habitantes.
b) O genos era chefiado pelo pai, o paterfamilias, cuja função era
organizar e instruir as pessoas da comunidade.
02.Por volta do século VIII a .C., os genos foram crescendo até
um momento em que não havia mais terra nem alimentos
disponíveis para todos. O paterfamilias, favorecendo seus parentes
mais próximos, dividiu as terras. A posse dos instrumentos e
principalmente da terra deixou de ser coletiva e passou a ser privada.
03.a) Sugestões: A cidade-Estado grega, também chamada de polis,
originou-se no período arcaico. A polis grega era motivo de
culto para seus moradores.
b)
Sugestão: Devido à falta de alimentos e terras, uma parte da
população grega começou a procurar novos territórios, onde
fundavam colônias.
04.a) Sugestão de Resposta: A Liga de Delos foi formada pelas
cidades gregas, sob o comando de Atenas, para atacar os persas,
que ainda dominavam as colônias gregas na Ásia.
b) Sugestão de Resposta: Para combater a hegemonia dos
atenienses na Grécia, Esparta, auxiliada pelas demais cidades
aliadas, formou e chefiou a Liga do Peloponeso.
05.Esparta possuía uma economia agrícola que visava à subsistência
dos cidadãos, não precisando se relacionar com outras cidades e
outros países. Já a economia ateniense era basicamente comercial,
o que lhe deu maior abertura, relacionando-se com outras cidades
e outras regiões do mundo.
06.A 07.B 08.E 09.B 10.C
roma
01.É difícil reconstituir a história da Roma monárquica pela falta de
documentação.
02.Historicamente, Roma originou-se da construção de um forte, por
latinos e sabinos, para se defenderem dos etruscos.
03. Os patrícios romanos pretendiam não deixar mais nenhum homem
ter o poder imenso e ilimitado em Roma.
04.Em épocas de guerra, os cidadãos pobres se prejudicavam, pois
não tinham condições de, ao mesmo tempo, servir ao exército e
trabalhar em suas terras, endividando-se e perdendo suas fazendas.
05. As Guerras Púnicas foram lutas entre Roma e Cartago, pelo controle
do Mediterrâneo. Roma venceu as três Guerras Púnicas.
06.As consequências das Guerras Púnicas foram: o aumento do número
de escravos; o aparecimento dos homens novos, o desenvolvimento
do comércio e a piora na vida dos plebeus, que se tornaram clientes.
07.Os triunviratos foram governos de 3 pessoas; aconteceram no final
da época republicana.
08.a) O Império Romano começou no ano 27 a.C. quando Otávio,
apesar de querer manter a República, na prática acumulou
vários títulos, entre os quais os de Augusto e César, e tanto
poder que se tornou um rei absoluto.
b) Manter a paz e a tranquilidade em Roma era um dos objetivos
de Otávio.
c)No período do Império, Roma passou por uma forte crise que
foi agravada pela pressão dos bárbaros.
09.A crise do escravismo que aconteceu em Roma foi devida à falta de
guerras, de onde se obtinham os escravos: menos guerras, menos
escravos. Por consequência, o preço dos escravos e dos produtos
por eles produzidos elevaram-se.
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manHIS1sup12
para o
Professor
10.a) V
b)F
c)V
d)F
e)F
11. A instituição mais importante da República Romana foi o Senado,
que aumentou o seu poder, passando a constituir–se no verdadeiro
mandatário da cidade.
12.Assembleia Centurial era formada pelas fileiras do exército, as
centúrias, conjunto de 100 soldados que votava as leis e aprovava
os projetos e elegia os magistrados.
13.As magistraturas romanas eram: Cônsules (substituídos pelo
Ditador em situações de crise); Pretores; Censores; Questores; Edis;
Pontífice e, depois das lutas entre patrícios e plebeus, os Tribunos
da Plebe.
14.Os partidos políticos que surgiram após as conquistas externas
foram o Popular e o Conservador.
a idade média
01.a)
b)
c)
d)
(V)
(V)
(V)
( F ) Justificativa: Neste período, houve uma relativa calma e
tranquilidade nas fronteiras romanas, ocorrendo poucas guerras.
02.De todos estes povos, o mais importantes foi o povo franco, que,
depois de invadir o Império romano, conseguiu formar um Estado
organizado e poderoso, o Reino dos francos.
03. Na vertical: a / c / b
04. Originário da Macedônia, Justiniano era dono de grande bom senso
e de sólida formação intelectual. Sua principal meta era reconquistar
os territórios perdidos do antigo Império do Ocidente. Lutando
contra os povos bárbaros, reconquistou o norte da África, parte da
Itália e o sul da Espanha. Justiniano era fortemente influenciado
por sua esposa, a imperatriz Teodora, dona de personalidade muito
forte. Conta-se que ela foi responsável pela opressão à Revolta de
Nika, comandando a resistência contra o movimento. A partir daí, o
imperador aumentou seu poder, organizando o comércio, a religião
e realizando grandes obras.
05.a) A cidade mais importante da Península Arábica era Meca,
centro religioso e econômico, dominada pela tribo dos
coraixitas.
b)Em Meca, existia um templo religioso chamado Caaba, que
significa casa de Deus, dentro do qual, junto com as demais
divindades, encontrava-se a Pedra Negra.
c) Além de centro religioso, Meca também era centro econômico,
pois atraía várias tribos de mercadores, que vinham visitar a
Caaba.
d) A tribo dos coraixitas transformou-se em guardiã da Caaba e
tornou-se a tribo mais rica e poderosa da Península Arábica.
06.Maomé começou a ser importante para o povo árabe a partir do
momento em que começou a pregar a religião Islâmica, pois através
dela houve a unificação das tribos.
07.Os Cinco Pilares do Islã são um conjunto de cinco deveres mais
importantes que os islâmicos devem seguir, transmitidos por Alá.
08.Esses cinco deveres são: primeiro, declarar fé; segundo, rezar cinco
vezes ao dia; terceiro, dar esmolas; quarto, jejuar durante o mês de
Ramada; quinto, ir pelo menos uma vez a Meca, em peregrinação.
09.Sunitas: mais progressistas, aceitavam como livro sagrado não só
o Alcorão como também a Suna e não acreditam na infalibilidade
do chefe.
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Xiitas: mais conservadores, acreditam somente no Alcorão e
pregam que o chefe muçulmano é alguém escolhido por Maomé; por
isso, não deve ser contestado: todos devem obedecê-lo cegamente.
10.O rei que deu as bases para a formação do Reino Franco foi
Meroveu.
11.Para administrar seu vasto império, Carlos Magno contava com a
ajuda dos condes, nas terras interiores do Império, e dos marqueses,
nas terras próximas às fronteiras. Eles eram responsáveis pelo
cumprimento das leis e pela cobrança de impostos. Para vigiar
estes administradores, Carlos Magno contava com a ajuda dos missi
dominici, funcionários reais que viajavam por todo o Império.
12.A Revolta de Nika foi uma rebelião ocorrida em 532, devido
ao descontentamento do povo com os altos impostos e sua vida
miserável. O imperador Justiniano venceu os revoltosos e aumentou
seu poder.
a alta idade média
01. As influências dos germânicos no mundo medieval foram: a
produção agrícola voltada para garantir a alimentação de um grupo
pequeno, bem como o uso da técnica agrícola.
02. As influências dos romanos no mundo medieval foram: a religião
católica, a organização do Estado, a economia comercial e a
desigualdade social.
03.A economia feudal baseava-se nas grandes propriedades.
04.A sociedade estamental baseava-se em estados sociais: cada
indivíduo tinha seu estado na sociedade, não podendo passar para
outro estado, ou seja, se nascesse nobre, seria sempre nobre; se
nascesse servo, seria sempre servo.
05. a) Até um tempo atrás, a Idade Média era considerada um período
de trevas, no qual a sociedade só regrediu. Hoje em dia,
sabemos que houve um certo exagero nessa afirmação.
b) A cultura medieval foi bem expressiva, tendo como tema
principal a religião.
c) Grande parte dos estudos foram dedicados à Teologia e
à Filosofia. Quanto às Ciências, os estudiosos medievais
aceitaram os estudos feitos na Antiguidade como verdades
absolutas.
06. a) ( F ) Justificativa: A literatura medieval apresentava temas
religiosos e cotidianos.
b) ( F ) Justificativa: Nas Artes Plásticas, predomina-vam
os temas religiosos. A figura de Deus era sempre
representada num grau maior que o das figuras
humanas, mostrando sua superioridade.
c) ( F ) Justificativa: Nos quadros medievais, havia um
certo um apelo aos ensinamentos religiosos; assim,
os pecadores eram representados de forma defeituosa,
para salientar seu caráter maligno.
d) ( F ) Justificativa: As catedrais medievais geralmente
são muito grandes, sendo lugares não somente para
os cultos religiosos, mas funcionando também como
centros de música, biblioteca e educação.
07.a) A Igreja Católica foi a instituição mais importante da Idade
Média e todos os setores da sociedade eram influenciados por
ela.
b) A Igreja possuía grandes propriedades de terra e os padres
tornaram-se também senhores feudais.
c) As grandes catedrais construídas na Idade Média demonstram
o poder da Igreja Católica.
d) Quase todos os mosteiros possuíam uma biblioteca organizada
e desenvolveram o trabalho de catalogar e copiar os livros
clássicos, que foram salvos da destruição chegando até os dias
de hoje graças à ação de monges e padres.
para o
Professor
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08. Hierarquicamente, a Igreja era organizada da seguinte forma:
seu chefe supremo era o papa, que comandava a Igreja em todo
o mundo, ajudado diretamente pelos arcebispos e bispos, e
indiretamente pelos padres, diáconos e monges.
09. Os três eram impostos feudais cobrados dos servos. A talha consistia
no pagamento da metade da produção do servo ao senhor; a corveia
consistia no trabalho do servo nas terras do senhor; a banalidade
consistia no pagamento pelo uso do moinho.
a baixa idade média
01.a) A partir do século XI, o mundo feudal, bem organizado,
começou a se transformar.
b) A Idade Média europeia corresponde a um período
histórico que abrange os séculos V ao XV, tendo sua fase de
transformação entre os séculos XIII e XV, conhecida por
Baixa Idade Média.
c) A sociedade medieval dividia-se basicamente em senhores,
servos e membros da Igreja. Do ponto de vista cultural,
predominavam as ideias da Igreja Católica. O poder político
era descentralizado e a vida econômica era baseada na terra.
d) O desenvolvimento de técnicas de produção agrícola e novas
ferramentas, que melhoraram a vida do trabalhador rural,
foram algumas causas desta transformação.
02.Três religiões acreditam ser Jerusalém a cidade santa: o judaísmo,
pois ali se encontram vários locais sagrados, como as ruínas
do Templo de Salomão; o islamismo, pois os árabes acreditam
que o profeta Maomé subiu ao céu de uma rocha nesta cidade; o
catolicismo, por ser esta a cidade onde Cristo viveu a maior parte
de sua vida, sendo local de sua crucificação e morte.
03.a) V
b) F – Os servos pagavam impostos e produziam para os nobres
mesmo com as Cruzadas; a Igreja Católica procurava, na
realidade, resolver o problema do aumento da população, pois
muitas pessoas estavam ociosas e precisavam de uma ocupação.
c) F – Os cruzados pretendiam libertar Jerusalém, que estava nas
mãos dos muçulmanos, por isso eram conhecidos como os
soldados de Cristo.
d) F – Os países que hoje se localizam na Península Ibérica são
Portugal e Espanha e não a Itália. A Península Ibérica estava
dominada pelos muçulmanos, por isso as Cruzadas tiveram
caráter de reconquista cristã do território.
04.a) Carlos IV (c) sentimento religioso e nacionalista
b) Eduardo III (a) rei da França
c) Joana D’Arc (d) dinastia francesa
d)
Valois(b)
rei da Inglaterra
05.a) F – A Guerra dos Cem Anos foi causada por problemas
dinásticos: com a morte de Carlos IV, da França, que não
deixou herdeiros do sexo masculino, o rei inglês Eduardo III,
da Dinastia Plantageneta, parente do rei morto, acreditou ter
direito de assumir o trono francês.
b) F – A Guerra dos Cem Anos teve uma longa duração, com
vitórias e derrotas dos dois lados, abalando a economia dos
dois reinos e prejudicando a população, que foi empobrecendo.
c) F – A partir de 1429, a Guerra tomou um rumo diferente: a
camponesa francesa Joana D’ Arc tornou-se um problema para
os ingleses, impondo a eles várias derrotas, pois com forte
sentimento religioso e patriótico, apoiou o francês Carlos VII.
06. Porque os burgueses estavam descontentes com os senhores feudais,
pois queriam liberdade para as cidades, impostos unificados e uma
única moeda. Os reis, para conseguir ajuda dos burgueses, criaram
uma série de decretos-leis que ajudaram o desenvolvimento do
comércio e a libertação das cidades.
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07. A Peste Negra foi o nome dado, na Baixa Idade Média, para a peste
bubônica, transmitida pela pulga do rato. Como não existia higiene
necessária para conter seu avanço e a Medicina era muito precária,
ela se propagou rapidamente pela Europa.
08.A 09.D 10.E 11.A
idade moderna – absolutismo
01.As transformações de ordem econômica foram: o renascimento
do comércio, o renascimento das cidades e o aparecimento da
burguesia. As transformações de ordem política foram: a perda do
poder pelos senhores feudais e o aumento do poder do rei.
02. A teoria do direito divino dos reis dizia que o poder do rei provinha
da vontade de Deus, ou seja, o poder real é vontade de Deus.
03.A centralização francesa se iniciou com a dinastia dos Capetos,
mas foi durante a Guerra dos Cem Anos que o sentimento nacional
francês cresceu, consolidando o poder real.
04. Bulionismo ou metalismo é a forma mercantilista que se baseia no
acúmulo de metais preciosos.
05.Balança de comércio favorável era uma prática dos países
mercantilistas que consistia em exportar mais e importar menos.
06.Para que o Estado Nacional pudesse comercializar, era necessário
sair para os mares e, para isso, a construção naval era necessária.
07.O Mercantilismo assumiu formas diferentes nos diversos países
europeus, pois cada um deles possuía características específicas, que
resultaram em contextos diferenciados nos quais o Mercantilismo
evoluiu.
08.Metalismo, balança de comércio favorável, protecionismo,
incentivo à produção naval, monopólio comercial, colonialismo e
formação de Companhias de Comércio.
expansão marítima
renascimento e reforma
01.As especiarias vinham do Oriente para a Europa através do Mar
Mediterrâneo.
02.Colombo pretendia navegar sempre do oeste em direção ao leste,
ou seja, fazer uma viagem de circunavegação.
03.O Tratado de Tordesilhas foi feito devido à pressão de Portugal,
logo após o fracasso da Bula Inter Coetera, e dividia as terras da
América entre Portugal e Espanha.
04. A Expansão Marítima proporcionou melhor visão do mundo pelos
europeus, aumentando seu contato com todas as regiões do planeta,
que passaram a se integrar ao seu modo de vida, aumentando
a circulação de mercadorias, com o aparecimento de produtos,
matérias primas e metais preciosos vindos da América e de outras
regiões, estabelecendo o Capitalismo Comercial, aumentando
consequentemente as riquezas da burguesia e o prestígio social dos
monarcas absolutistas; difundiu o cristianismo; o eixo comercial
foi deslocado do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; as
cidades italianas perderam sua soberania econômica. Por outro
lado, não foi muito bom para os povos conquistados, pois houve um
massacre violento dos povos nativos, principalmente na América.
Os sobreviventes, em sua maioria, perderam sua identidade cultural.
05.Os humanistas eram pessoas que vinham aprimorando os estudos
das ciências humanas e que se esforçavam para alterar e atualizar as
universidades medievais, dominadas pela cultura da Igreja Católica.
Nas universidades daquele período, os cursos transmitiam aos
alunos a ideia medieval de uma sociedade estática, hierárquica e
dogmática. Estavam voltados para apenas três carreiras: a Medicina,
o Direito e a Teologia. Os humanistas batalharam para modificar
este estado de coisas. Lutando contra a tradição, eles valorizavam
as ações e o conhecimento humanos, tomando posições críticas.
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para o
Professor
06.A Reforma Religiosa na Inglaterra ocorreu devido a uma briga
pessoal entre o rei inglês Henrique VIII e o papa. O rei queria se
divorciar de sua mulher e, como não obteve o consentimento do
papa, reformou a Igreja inglesa, tornando-se seu chefe. Aprovou
seu divórcio e casou-se novamente.
07.As concepções religiosas de Calvino eram: incentivo ao lucro e
ao trabalho e ele acreditava que a miséria era fonte de todos os
pecados;
08.Para a doutrina calvinista: não existe hierarquia eclesiástica;
existiam apenas dois sacramentos (o batismo e a comunhão); a
Bíblia é fonte de fé e livre exame; acreditava na predestinação;
nos cultos era usada a língua nacional.
09.As ideias fundamentais da religião anglicana são: manutenção
da hierarquia eclesiástica; apenas dois sacramentos são aceitos
(o batismo e a comunhão); crença na predestinação; a salvação é
obtida pela graça de Deus; nos cultos era usada a língua inglesa.
10.A Contrarreforma foi a reação da Igreja Católica em relação à
Reforma.
11.D 12.B
a conquista portuguesa
01.O português estava numa fase de acumulação de riquezas. Tudo
que via tinha que dar lucros pessoais, seja para o rei, seja para o
Estado. Por isso, não se importava de destruir a natureza, matar os
nativos, tudo em nome do desenvolvimento.
02.a) Professor: é necessário que o aluno perceba que o índio vive
em harmonia com a natureza.
b) Resposta pessoal do aluno.
c) Pessoal do aluno. Professor: é necessário o aluno perceber que
a visão do índio é totalmente diferente da visão do branco:
enquanto para os índios a natureza deve ser preservada, para o
branco ela pode até mesmo ser destruída.
03.a) O objetivo de Portugal era o de obter riquezas.
b) Foram a de Vasco da Gama, em 1497, e a de Pedro Álvares
Cabral, em 1500.
c) Professor: oriente os alunos em suas pesquisas e mostre-lhes
que as riquezas que o conquistador queria eram os recursos da
terra e os metais preciosos.
d) Resposta pessoal do aluno.
04.
D05.
D06.
E
07.Era chegar a Calicute, nas Índias.
08.A
brasil colônia
01.b / c / d / a
02. a) ( F ) Justificativa: As Colônias produziam matérias-primas
e as Metrópoles, manufaturas.
b) ( F ) Justificativa: Os cabildos eram os conselhos de
representantes da Colônia; os tribunais de justiça eram
as audiências.
c) ( V ) Justificativa: A frase está correta.
d) ( F ) Justificativa: As áreas de colonização francesa na
América foram a Louisiana, o Canadá, as Antilhas e a
Guiana Francesa.
e) ( V ) Justificativa: A frase está correta.
03. a) Logo após a descoberta, o Brasil não interessou a Portugal,
pois em seu território não foram encontradas riquezas
minerais.
b) O período de 1500 a 1530 foi chamado de Período PréColonial, no qual Portugal tomou posse das novas terras, mas
não iniciou a colonização do Brasil.
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c)Para explorar o pau-brasil, Portugal construiu, no litoral
brasileiro, uma série de entrepostos comerciais chamados
feitorias.
d) Portugal arrendava a extração de pau-brasil a comerciantes
portugueses; a primeira outorga de arrendamento foi dada
para Fernando de Noronha, que se associou a comerciantes
judeus.
e)Em 1530, Portugal decidiu finalmente colonizar o Brasil,
devido à ameaça externa, ao medo de perder seu território e
ao declínio do comércio das especiarias orientais.
04.B
05.c / d / b / a
06. a) ( F ) Justificativa: A expedição de Martim Afonso de Souza
iniciou a montagem do engenho de cana-de-açúcar e
tentou descobrir metais preciosos no interior do Brasil.
b) ( F ) Justificativa: O sistema de Capitanias Hereditárias foi
introduzido depois da expedição de Martim Afonso de
Souza, que iniciou o processo de colonização do Brasil.
c) ( F ) Justificativa: Quando o sistema de Capitanias
Hereditárias foi implantado no Brasil, ainda não tinham
sido descobertos metais preciosos.
d) ( V ) Justificativa: A frase é verdadeira.
e) ( V ) Justificativa: A frase é verdadeira
f) ( F ) Justificativa: O governo de Duarte da Costa é que foi
marcado pela má administração e pela incompetência
07.C 08.A 09.B 10.C
a economia colonial
01.b) E
c)
E
e)E
Sugestão de Resposta:
b) A colonização do Brasil iniciou-se com a produção de cana-deaçúcar, construindo-se o primeiro engenho em São Vicente.
c) No engenho colonial, a moenda era o conjunto de peças que
moía a cana-de-açúcar.
e) Nos engenhos do Nordeste, a família era patriarcal, isto é, o
pai tinha o poder sobre todos os seus membros.
02.a) Dom Luís era um senhor de engenho; João era um mascate.
b) João era indispensável à vida do engenho pois, sendo mascate,
trazia produtos importantes à vida do engenho.
c) “... o senhor que apareceu com ar meio irritado, fazendo gestos
...”
“... o mascate obedeceu depressa, fazendo reverências...”
“... o português D. Luís Teixeira não era homem que pudesse
ser contrariado...”
“... respeitado e temido, tinha o apreço da gente rica do Recife...”
“... altivo, ... , o senhor indagou...”
d) O mascate obedece às suas ordens prontamente, humildemente,
procurando agradá-lo de todas as formas, pois sabia que Dom
Luís, um dos fazendeiros mais ricos da região, não podia ser
contrariado.
03.a) V
b) F – Justificativa: No Nordeste nesta época predominou o
trabalho escravo, mas não o do índio e sim o do negro africano,
pois este é que era mais eficiente e lucrativo.
c) F – Justificativa: Os africanos que vinham para o Brasil como
escravos não possuíam as mesmas relações sociais, pois eram
de tribos e reinos diferentes, com culturas variadas.
d)V
e)V
para o
Professor
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04.A 05.E
06. União Ibérica foi a união entre Portugal e Espanha, sob o domínio
desta última e sob a chefia do rei Felipe II.
07.D 08. E
a expansão territorial
01.Graças às Bandeiras, o Brasil foi tomando sua atual configuração
geográfica, pois elas penetravam pelo sertão, conquistando novas
terras.
02.a) F – Justificativa: A pecuária foi introduzida no início da
colonização brasileira, sendo um produto ligado à produção
de cana-de-açúcar.
b) V – Justificativa: A afirmação está correta.
c) V – Justificativa: A afirmação está correta.
d) F – Justificativa: Nos tempos do Brasil Colônia, a região
banhada pelo rio São Francisco foi a principal área criadora
de gado.
03.a) Tratado de Utrecht (b)Sul do Brasil.
b) Colônia de Sacramento (c) Sete povos de Missões.
c)
Guerras Guaraníticas(d) Assinado com a Espanha.
d)
Tratado de Madri(a) Assinado com a França.
04.B 05.D 06.A 07.D
mineração
01.O Tratado de Methuen foi um acordo entre Portugal e Inglaterra,
pelo qual Portugal deveria comprar tecidos produzidos pelas
manufaturas inglesas e, em troca, a Inglaterra compraria os vinhos
portugueses.
02.Este Tratado não foi bom para Portugal porque os tecidos eram
produtos mais necessários que o vinho, pois eram transformados
em roupas, essenciais à população. O vinho tinha um custo menor
que os tecidos, o que por si só já deixava Portugal em desvantagem.
Além disso, os tecidos entravam em Portugal a baixo custo, sendo
vendidos por preços reduzidos, concorrendo com os tecidos
portugueses, que não eram de tão boa qualidade, arruinando as
pequenas manufaturas portuguesas.
03.a) ( F ) Justificativa: A decadência da economia canavieira
incentivou os bandeirantes a descobrir ouro.
b) ( F ) Justificativa: Portugal fez uma série de acordos com
a Inglaterra, vantajosos para esse país, aumentando a
crise econômica portuguesa.
c) ( F ) Justificativa: O Tratado estabelecia o contrário:
Portugal deveria comprar tecidos produzidos pelas
manufaturas inglesas e, em troca, a Inglaterra compraria
os vinhos portugueses.
d) ( V ) Justificativa: A afirmação está correta.
04. Casas de Fundição eram os locais nos quais todo o ouro encontrado
era arrecadado e fundido em barras, sobre as quais se gravava o
selo da coroa.
05.A
b) O rei de Portugal interessou-se pelas minas brasileiras,
decretando que todas pertenciam a ele.
c) A extração de ouro praticada na beira dos rios chamava-se
faiscação ou garimpagem ...
d) A Intendência das Minas era o principal órgão da administração
metropolitana na região mineira.
e) No arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, foram
encontrados diamantes, pequenas pedras transparentes mais
valiosas que o ouro.
06.A
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07.A sociedade que se formou nas cidades mineradoras foi urbana,
tendo como principal objetivo a atividade mineradora. Os homens
organizavam seu modo de vida e seu trabalho em função do ouro.
Houve grande desenvolvimento do comércio e as pessoas tinham
maior mobilidade social, em relação à sociedade açucareira.
08.No final do século XVIII, a atividade mineira entrou em decadência
porque não foram encontradas novas jazidas, a exploração ocorria
sem nenhum controle e planejamento, não foram desenvolvidas
novas técnicas de exploração e as jazidas existentes esgotaram-se.
09. C
revoltas no brasil colônia
01.a) Guerra dos Mascates ( c ) Felipe dos Santos
b) Inconfidência Mineira ( a ) população pobre
c) Revolta de Vila Rica ( b ) Cláudio Manuel da Costa
02.a) F – Justificativa: Felipe dos Santos não era poeta, mas sim
minerador, e não participou da Inconfidência Mineira e sim
da Revolta de Vila Rica, em 1720.
b) V – Justificativa: A afirmação está correta.
c) V – Justificativa: A afirmação está correta.
d) F – Justificativa: Joaquim Silvério dos Reis não pertencia às
camadas populares de Minas; ao contrário, era um senhor de
terras influente, mas endividado, que traiu o movimento para
obter o perdão para suas dívidas.
03.a) Professor: a finalidade deste exercício é fazer com que o aluno
note que há diversas formas de contar a História, de acordo
com o nosso pensamento; por isso, é importante que alguns
textos sejam lidos e discutidos em sala. Sugestão de resposta:
O movimento mineiro não deu certo por causa de um traidor.
Enquanto os outros inconfidentes estavam imbuídos do espírito
cívico e de um patriotismo elevado, discutindo melhorias
para o Brasil, Silvério dos Reis, com um odioso pensamento
individual, tratou de salvar a sua pele, traindo o movimento.
Este aspecto, por si só, explica por que a Inconfidência Mineira
não deu certo.
b) Não. Para o autor, o movimento apresentava diversas
fragilidades, como: a não participação popular e a discussão de
soluções para os problemas enfrentados pela Colônia. A traição
teve sua importância, mas, se o movimento tivesse um sólido
conteúdo revolucionário, a traição não teria feito diferença.
04.A05.D 06.D
a política pombalina
01.D 02.C 03.A
07.D 08.B 09.C
04.A
10.A
05.C
11. A
06.A
12.E
as revoluções inglesas do século XVIII
01.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: Os calvinistas eram
chamados, na Inglaterra, de puritanos. Muito austeros, valorizavam
a poupança como uma forma de alcançar as graças divinas.
Repudiavam o anglicanismo e tinham grande ódio à hierarquia
clerical.
02.O rei e o Parlamento entraram em conflito pois o rei quis governar
à sua maneira, não respeitando o Parlamento.
03. A Revolução Gloriosa foi um golpe do Parlamento sobre o rei Jaime
II, que foi deposto sem derramamento de sangue.
04.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: O período revolucionário
inglês teve seu início em 1640, durante o reinado de Carlos I, filho
de Jaime I. O rei, na tentativa de sufocar uma rebelião na Escócia,
convocou o Parlamento, que se recusou a votar requerimentos para
reprimir o movimento, gerando uma briga entre rei e Parlamento,
que culminou com a guerra civil. Neste momento, apareceu
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para o
Professor
um líder, Oliver Cromwell, puritano, que organizou as forças
parlamentares contra o rei. O exército de Cromwell derrotou as
forças reais, proclamou a República em 1649 e condenou o rei à
morte por traição. Houve um período Republicano, com o governo
de Cromwell. Com sua morte, o Parlamento foi reconvocado e
restaurou a dinastia Stuart, com Carlos II. Os elementos radicais
foram eliminados do Parlamento, tentando-se uma monarquia
parlamentar. Mas Jaime II, filho de Carlos I, tentou restaurar
o absolutismo e o catolicismo. A situação chegou ao limite. O
Parlamento promoveu um golpe contra o rei, em dezembro de 1689,
colocando no poder seu genro, Guilherme de Orange, que aceitou
governar junto com o Parlamento.
a crise do antigo regime e iluminismo
01.A caracterização básica do Antigo Regime era: no plano político,
o Absolutismo; no plano econômico, o Mercantilismo; no plano
social, os Estados Sociais.
02.Os precursores do Iluminismo foram: Descartes, que achava que
a Filosofia devia partir de verdades bastante simples e aplicar
o método da dedução para chegar a verdades amplas; John
Locke, que afirmava que a vida política é uma invenção humana,
independente das questões divinas; Isaac Newton, que provou que
o mundo é regido por leis físicas, cabendo à Ciência determiná-las e
conhecê-las, e Baruch Espinosa, que acreditava que Deus deveria
ser identificado com a natureza e que o homem possuía a razão.
03.Pessoal do aluno. Sugestão de Resposta: Os iluministas procuravam
revalorizar o homem, pois eles acreditavam que este era capaz de
definir seu destino e, através do uso da razão, transformar o mundo
em que vivia.
04.A Enciclopédia foi importantíssima, pois tinha por objetivo levar
conhecimento às pessoas comuns.
a independência DOS ESTADOS UNIDOS
01.Em primeiro lugar, os colonos, influenciados pelas ideias
iluministas, criticavam o Antigo Regime, principalmente o
Absolutismo e o Mercantilismo; queriam o fim dos entraves
comerciais trazidos pelo colonialismo. Em segundo lugar, os
colonos ficaram descontentes com as leis intoleráveis.
02. A Inglaterra mudou de atitude porque, além de precisar vender seus
produtos industrializados, passava por uma crise financeira devido
à Guerra dos Sete Anos.
03. As Colônias do Norte possuíam verdadeira autonomia em relação à
sua Metrópole: a Inglaterra. Os governadores nomeados conviviam
tranquilamente com as assembleias dos colonos, definindo os
impostos a serem pagos. A partir de 1763, esta situação começou
a mudar. A Inglaterra estava fazendo a Revolução Industrial e
precisava de mercados consumidores e matérias-primas para seus
novos produtos. Por outro lado, a Guerra dos Sete Anos contra
a França deixou a Inglaterra numa crise financeira, pois havia
se endividado muito. Para resolver este problema, o Parlamento
criou novos impostos, que se estenderam para as colônias: as
leis intoráveis, que fizeram os colonos romper com a metrópole,
buscando a independência política.
04. A revolução para a Independência dos Estados Unidos durou cerca
de 5 anos e foi marcada por uma série de dificuldades. Mas, com
a ajuda da França, antiga inimiga da Inglaterra, os colonos saíram
vitoriosos, em 1781. Em 1783 foi assinado o Tratado de Versalhes,
com a Inglaterra, encerrando o conflito.
05.Foi uma lei que taxava pesadamente esse produto, vindo das
Antilhas, prejudicando os colonos, que trocavam o açúcar pelos
seus produtos e ainda o usavam para realizar o tráfico de escravos
africanos, que eram vendidos no sul dos Estados Unidos.

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