circuito do ouro campos das vertentes
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circuito do ouro campos das vertentes
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS FUNDAÇÃO JOÃO GERAIS PINHEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAI? CIRCUITO DO OURO CAMPOS DAS VERTENTES PLANO DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES VOLUME VI ^ P r o j e t o de Restauração das Fachadas da Rua Resende Costa CIRCUITO DO OURO CAMPOS DAS VERTENTES PLANO DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES CIRCUITO DO OURO - CAMPOS DAS VERTENTES PLANO DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES Convênio celebrado em 9 de março de 1979 entre ,a Secretaria de Planejamento da Presidência da .República, a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral através da Fundação João Pinheiro, 0 Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e as Prefeituras Municipais de Tiradentes, São João dei Rei e Prados, para elaborar os Planos de Desenvol vimento Urbano para estas cidades históricas, em Minas Gerais. CIRCUITO DO OURO - CAMPOS DAS VERTENTES PIANO DE" ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES Organização espacial e preservação do Centro Histórico de Tiradentes v.2 Lei de ocupação è uso do solo do Município de Tiradentes v-3 Código de obras do Município de Tiradentes v, 4 Código de posturas do Município dc Tiradentes v.5 Projeto de restauração da sede do Aymores Futebol Clube V.6 Projeto de restauração das fachadas da Rua Resende Costa v.7 Serra de São José" - caracterização e indicações gerais p_a ra preservação e aproveitamento turístico V.l Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte. Assessoria Técnica da Presidência. Circuito do ouro - Campos das Vertentes: plano de organização espacial e preservação do centro histórico de Tira dentes. Belo Horizonte, 19 80. 7v, ilust. CDÜ: 72.025.3/.4{815.12 Tiradentes) Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Assessoria Técnica da Presidência CIRCUITO DO OURO - CAMPOS DAS VERTENTES PLANO DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRESERVAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE TIRADENTES v-6 Projeto de Restauração das Fachadas da Rua Resende Costa Belo Horizonte 1980 Capa: Olavo Pereira da Silva Filho FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Av. João Pinheiro, 146 Caixa Postal, 2210 - Telex: (031)1302 30.000 Belo Horizonte - MG FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Saeratarla tia Estado d« ptanajaiaaAlo « Ceordanaçlo Sarai EQUIPE TÉCNICA ELABORAÇÃO: Olavo Pereira da Silva Filho - arquiteto ESTAGIÁRIOS: Maria Ruth Siffert Pereira Diniz Marília de Fátima Dutra de Ávila Carvalho DESENHO TÉCNICO Francisco Batista Teixeira Walter Aparecido Florêncio iii MOO. FJP-19/SQ FUNDAÇÃO « . / JOÃO PINHEIRO SeoreUri» .do Eitodo do PlanajBmMto • CoordanaçKo Gorai SUMARIO EQUIPE TÉCNICA 1 i i i PROJETO DE APROVEITAMENTO DAS FACHADAS DE N9 21 E 2 3 DA RUA RESENDE COSTA: TIRADENTES - MINAS GERAIS 1.1 Justificativa e objetivos do projeto. 1.2 Identificação do monumento 1.3 Le van t ame n to ca d as t r a 1 1." 4 Projeto arquitetônico 1. 5 Obras e serviços necessários 2 ANEXOS 2:1 Fotografias 2.2 Pranchas iv MOO. FJP-16/SO 1 i 1 1 1 3 10 11 16 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO SaoralaHa tia Ealado do Planajamanto a Coordenação Gorai 1 1.1 PROJETO DE APROVEITAMENTO DAS FACHADAS DE N9 21 E 23 DA RUA RESENDE COSTA; TIRADENTES - MINAS GERAIS Justificativa e objetivos do projeto 0 projeto proposto para o aproveitamento das fachadas de n9 21 e 23 (numeração antiga) da Rua Resende Costa em Tiradentes é parte integrante do 'Plano de Organi_ zação Espacial e Preservação do Centro Histórico de Tira dentes", elaborado pela Assessoria Técnica da Presidência da Fundação João Pinheiro. Conforme diagnóstico do referido Plano torna-se imprescindível, para a revitalização da cidade anti ga, a recuperação e valorização do acervo arquitetônico tra dicional em compatibilidade com o desenvolvimento sócioeconômico local. A rica atividade artesanal que se. desenvolve em Tiradentes, caracteriza essa cidade como um dos mais im portantes centros manufatureiros de pratarias, fibras, ma deira e cerâmica, apresentando um mercado bastante auspicioso, Este aspecto, reunido com a necessidade de recuperação dos prédios abandonados, motivou o desenvolva mento deste projeto, buscando assim a salvaguarda da memó ria cultural remanescente do século XVIII, como também de atender as solicitações sõcio-econômicas da cidade. 2 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Saorataria d» Estada da Planajamanto a Coordonaçlo Garal 1.2 -Idenfei-f icaçao do monumento As fachadas em estudo fazem parte d e um dos mais importantes cenários do centro antigo de Tiradentes. A d e n9 23 apresenta três portas e uma janela e a de n9 2 1 possui uma porta e quatro janelas, sendo que três dessas foram portas conforme se pode observar nas ombreiras e so cos ainda existentes. Em ambas as fachadas os vãos são do tados de vergas axqueadas e niveladas, com fechamento ã ca lha; soleiras de pedra; e beira-seveira. No interior sobrou apenas uma pequena parte coberta bastante degradada. Todo o terreno encontra-se tomado pelo mato. 1.3 Levantamento cadas trai O levantamento cadastral apresentado na pran cha 1/3 em anexo, (seção 2 . 2 ) indica o que restou das edi^ ficaçoes. Por falta de condições de acesso, as metragens de fundo e de largura dos terrenos foram tomados da planta ca dastral da cidade, o que poderá não coincidir, em rigor , com as medidas reais. Contudo, esse detalhe em nada prejudicará a proposta apresentada, quando no máximo poderá o correr desprezíveis diferenças horizontais. 1.4 Projeto arquitetônico 2 Com uma ãrea coberta de 440 m o projeto de intervenção, apresentado nas pranchas 2/3 e 3/3 anexas,(se ção 2.2) ê o resultado das mínimas necessidades espaciais p_a ra um centro de desenvolvimento artesanal. Para uma per feita compatibilidade da obra proposta com a tipologia arquitetônica da cidade indica-se a preservação integral das fachadas; preservação do ponto da cumeeira em conti_ MOO. FJP-W/SQ FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO 5 ac rataria da Catada d» Planejamanto a Coordanaçâo Sarai nuidade com os telhados vizinhos; telhado da ala lateral em concordância com a parte da frente; e tratamento do tuintal"em forma de jardins, pomares e áreas de serviços. Buscou-se também uma certa flexibilidade no uso da edificação de acordo com a necessidade de maiores ou menores espaços internos, resultando no seguinte progra ma: recepção e vendas de produtos; salão de exposições; salas de aulas com possibilidade de divisão por meio de painéis; oficinas para metais, cerâmica, fibras, madeira e pintura; instalações sanitárias; e varandas para serviços diversifi_ cados. Também o quintal poderá ser usado para trabalho ao ar livre, 1> 5 Obras e serviços necessários a) Alvenarias As fachadas serão preservadas fazendo-se ne cessãrio o revestimento interno das mesmas com acabamento idêntico ao existente na face externa. A parede lateral di_ reita da sala de exposições será preservada com o moledo â vista. As demais paredes serão em alvenaria de tijolo fura do, armadas com cintamento de concreto armado ã altura dos frechais e dos baldrames, igualmente revestidas com reboco Idêntico ao existente na face externa das fachadas. Serão ainda caiadas de branco, Nos banheiros o reboco será feito com silical para receber pintura impermeabilizante â borra cha clorada, branca (CHLORSEAL A,S. International). Somen te nas instalações sanitárias se fará uso de rodapé, que será da mesma lajota indicada para o piso. 4 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Saeratarle da Estado do PI «na[a manto a Coordafiaçfo Gorai b) Pisos Todo o piso coberto será em lajota de 22x22 cm da cerâmica Progresso de Tiradentes, assentada sem mata junta, sobre laje de concreto magro de 10 cm de espessu ra. No pátio será usado lajeado entremeado de seixo rolado. O restante do quintal será gramado e arborizado com espe cies nativas da região, c) Cobertura Nos cômodos da frente será feita uma laje in clinada de concreto armado, com forro de tábua corrida de pinho de 1- de 30 x X cm, com junta seca, ã vista, imuniza do e encerado com cira "inglesa". Os demais cômodos não te rao forro. Nos sanitários a iluminação será zenital por meio de telhas de vidro, que também poderão ser usadas nas oficinas. Nas varandas o telhado será apoiado em montantes de eucalipto, com diâmetro aproximado de 25 cm, e encera dos, d) Esquadrias e ferragens As esquadrias , ferragens e pintura das fa^ chadas serão recuperadas de acordo com os modelos orig^L nais, devendo-se documentar, com amostras, as cores exis_ tentes, antes do inicio das obras. As demais portas e jane Ias manterão o nivelamento dos vãos da fachada. As portas das oficinas voltadas para a varanda lateral serão em vene zianas. Todas as demais esquadrias (portas e janelas)serão tipo prancheta em cedro, devendo ficar ã vista e enceradas com cera tipo"inglesa", Na segurança serão usados ferro lhos comuns, dobradiças comuns e fechaduras tipo "papaiz " de alavanca. k 5 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria da Estado do Planejamento a Coordenação Geral e ) Instalações hidráulicas As louças serão brancas tipo "Funcional da Celite". Os metais serão da linha "metrila" ou similar. Os dutos serão de PVC, Vasos, pias e chuveiros serão alimenta dos através de duas caixas d'ãgua de 1000 litros cada uma. Os bojos das oficinas serão de aço inox. f) Instalações elétricas Os eletrodutos serão de PVC, As luminárias internas serão do tipo "Bedd" de 1 2 , Nas varandas e nos muros do quintal serão usadas luminárias conforme se vê nas figuras 1 a 4 . Indica-se ainda o uso de reflecotre no quintal. Os interruptores e tomadas serão do tipo "Piai". 1 g) Proteção contra incêndio Na prevenção contra incêndio indica-se o uso de extintor tipo "pó-químico seco", conforme distribuição apresentada na prancha 3/3 (seção 2.2). 19/SQ 6 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria 4a Estada da Planejamento a Coordenação Gerei FIGURA 1 DETALHES DA ARANDELA INDICADA PARA AS VARANDAS NOD. FJP-19/SQ FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL FIGURA 2 DETALHES DA ARANDELA INDICADA PARA AS VARANDAS ELEVAÇÃO Escala I ! 2 8 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria de Eeledo de Planejamento a Coordenação Geral FIGURA 3 DETALHES DA ARANDELA INDICADA PARA AS VARANDAS \ B \ / / / \ eu*** y • > B \ D O M A D A \ . VISTA / \ \ DE CIMA 4 «>«• 4-U VIOKO USO Jnm* ttt oi CORTE • MOD. PJP-197SG t "A A" « CW»#A 9 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria da Ealado da Planejamento a Coordenação Qeral FIGURA 4 DETALHE DE FIXAÇÃO DA LUMINÁRIA NO SUPORTE 1 i I I \ li PERSPECTIVA FIGURA 5 DETALHE DE FIXAÇÃO DA LUMINÁRIA NO SUPORTE ÍIAÇAO MOD. F 4 P - » / Í « FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria da Ealado do Planejamento a Coordenação Geral 2 ANEXOS FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Secretaria da Eatado tio PI a naj a manto • Coordenação Geral 2.1 Fotografias I i-í H»l » Aspecto das fachadas ctl Mistura da taipa de pilão e de alvenaria de tijolo Trecho ainda provido de cobertura Trecho ainda provido de cobertura FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Seoretaria da Ettado da Planejamento a Ceordeneçla Geral 2.2 Pranchas (ver MOO. FJP-WSQ 1.3, 1.4, 1.5) ELEVAÇÃO ESC lt50 5 '"'S CORTE AA ESC 1 / 5 0 LEGENDA m PARE01 DE ALVENARIA Dl PLANTA DE SITUAÇÃO ftJDL "ORT A f>0 * *3 P•*<HE [ E DE PAU-A- P'OUE PAREI E DE t a i p a DE PlLAO 125 2 2" 609 •, JAN iX X X X I. I " •< X 1———I T X • .—• • • k I • RU* i 303 ESC 1 / 5 0 0 « RESENDE COSTA O B S ME 010 A S APROV iMADA S I T 403 5*0 635 1206 1303 • B3f • «5 9 t 99 « T 2)04 226 7 PROJETO DE APROVEITAMENTO DE F A C H A D A S P A R A UM I C E N T R O DE A R T E S A N A T O TIRADENTES MINAS r OLAVO PE RE R A OA SILVA FILHO ARQUITETO-CRE A 10503 ' Ü * « R \ FUNDAÇÃO JOÃO . .. _ . . _ LtVAN I AMtNIÜ JULHO /80 K 1 A PINHEIRO/ ATP GERAIS P R A N C H A /3 TClHA oc - - / / r~"\l T QUINTAL COBERTURA CANAL OE (OBSERVAR E DE INCLINAÇÃO PONTO DA DO T E L H A D O PLANTA TELHA BARRO CUMEElRA VIZINHO ' Jm'» DIAGRAMA ES l / DE COBERTURA 100 V E D A Ç Ã O S U P E R I O R 0 0 VAO SARRAFO 8 x 8 c m . e l S c m L*JF C0VC1 ARMADO CONCRETO f FORRO T A B U A D O t OET l) Cl M A L H A ( DE T I I T E L H A VA 1 P A R E D E PINTADA C/ BORRACHA CLORADA ATÉ ALT 2 iOm CAI AÇÃO PAREDE DE 1 UOLEDO Â VISTA 1 , I \ CAiBRC TUBO VERGAS COM AS OOS NIVELADAS ESC I/ BB CORTE ESC 100 VENTILAÇAty / DA F A C H A D A CONCRETO CORTE OE SANITÁRIOS MAGRO CC I / I00 DET 2 SEM ESC. DET I _ PRANCHA FORRO TABU A DO >OiUm À VISTA ( D E T l) n n o j C T O o A . / CZ. I ~T~. A . r . A c z ^ j "T" o DE F A C H A D A S P A R A UM C E N T R O DE A R T E S A N A T O CORTE ESC AA 1/100 MINAS TIRADENTES GERAIS 0,00 - S O L E I R A OLAVO P E R E I R A DA SILVA FILHO ARO Ul TE TO-CREA 1 0 5 0 3 / D 4 R ? FUNDAÇÃO JOÃO PROPOSTA AGOSTO /80 PINHEIRO / ATP P R A N C H A 2/3 PROJE Ç*0 0* CAIXA OAüU* f S f A Ç A MC N f O f N I * l " E S P A Ç A M E NTC f M I R E CAiBROS \. *SOtm 9» TEIMA i « A VA LEGENDA PLANTA DE DISTRIBUIÇÃO— PONTOS DE AGUA.LUZ E INCÊNDIO ESC i t 100 \cC'J PROJETOR NO ARANDELA A PLANTA PISO iOO 00 P I S O | v f q (~J P O N T O DE L U Z NO T E T O ( L U M I N A * R | A / \ TOMADA | A O.ÍOrn i» » CAIXA DE CO l. 30 m nfi*v.HC BEDO NO T C X T O DE C O B E R T U R A ESC «xExol 19'I PISO " " DISTRIBUIÇÃO OE TFFFFPF TfT FORÇA f f F r F ^ r T ^ - T T T r i T T ^ F m - i I i I i ' i \ i I iT HlDRCMETRO S_ INTERRUPTOR II # EXTINTOR DE II UMA SEÇÃO DUAS DE PO O J i M i C O SEÇÕES SECO CAIARÃO BRANCA IDO 57 rzj ir ti FACHADA ESC l / 100 DET. I SEM ESC PROJETO DE APROVEITAMENTO DE F A C H A D A S P A R A UM C E N T R O DE A R T E S A N A T O MINAS TIRADENTES VISTA INTERNA SALA DE E X P O S I Ç Õ E S •L OÜAVO P E R E I R A DA SILVA FILHO ARQUITETO-CRE A I 0 5 0 3 / D . 4 * R FUNDAÇÃO JOÃO PROPOSTA AGOSTO /80 PINHEIRO / ATP GERAIS P R A N C H A 3/3