Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções
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Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções
Execução e responsabilidade técnica: Relatório Estudo Quantitativo Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias Sondagem à População Portuguesa Este documento foi elaborado por Ana Lopes. Quaisquer esclarecimentos adicionais podem ser solicitados através de [email protected] ou 21 371 54 25. LEITURAS SOBRE O TRATAMENTO DO CANCRO OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO O presente estudo teve como principal objectivo caracterizar as atitudes e comportamentos dos portugueses face às infecções respiratórias, nomeadamente no que respeita a: • Conhecimento sobre as infecções respiratórias; • Conhecimentos sobre as formas de contágio; • Conhecimento sobre as formas de prevenção e medidas práticas adoptadas em casa, no trabalho e no espaço público. 2 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NOTAS FINAIS MODELO METODOLÓGICO 1. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE INQUIRIÇÃO • Universo: População Portuguesa, com telefone fixo ou móvel, residente em território continental, de ambos os géneros, com idade igual ou superior a 18 anos; • Amostra: 400 questionários • Metodologia: Questionários telefónicos aplicados de forma aleatória, em sistema CATI • Margem de erro e intervalo de confiança: No pressuposto da aleatoriedade total, a amostra apresenta uma margem de erro de ±4,90%, para um intervalo de confiança de 95% • Período de realização do trabalho de campo: Entre 20 e 29 de Julho de 2011 4 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO 2. DISTRIBUIÇÃO DA AMOSTRA PELAS CARACTERÍSTICAS SÓCIO-DEMOGRÁFICAS 100,0 1. Região de residência (n=400) (valores em % resposta única) 100,0 80,0 100,0 60,0 36,3 27,8 20,0 60,0 52,5 47,5 40,0 40,0 23,5 6,8 5,8 20,0 Alentejo Algarve 0,0 20,0 0,0 Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo 100,0 18-29 anos Feminino 5. Classe social (n=400) (valores em %) 60,0 14,8 40,0 9,0 2º Ciclo 16,8 1º Ciclo 0,0 30-44 anos 45-54 anos 55-64 anos 20,0 21,8 29,3 29,5 65 ou mais 64,0 33,5 Não, mas já fui fumador 18,1 Sim, fumo regularmente 17,6 20,0 2,5 3,0 <= 1ºciclo 14,8 Não nunca fumei 27,3 Ensino Secundário 3º Ciclo 17,0 80,0 6,0 Ensino Pós-secundário 27,5 6. Costuma fumar regularmente? (n=397) (valores em % resposta única) 23,1 Ensino Superior 19,0 0,0 Masculino 4. Habilitações literárias (n=398) (valores em % resposta única) 3. Idade (n=400) (valores em % resposta única) 80,0 80,0 60,0 40,0 2. Género (n=400) (valores em % resposta única) 2,8 2,5 E NS/NR 0,3 NS/NR 0,0 40,0 60,0 80,0 100,0 A B C D 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 5 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NOTAS FINAIS CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 1. O QUE SÃO INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS? Cerca de 60% dos portugueses associa as infecções respiratórias a problemas ao nível das vias respiratórias, sendo que cerca de 30% faz referência a problemas pulmonares. Residualmente, referem-se questões relacionadas com os brônquios, alergias, gripes e constipações, doenças causadas por factores externos, asma e pneumonias. (valores em % resposta múltipla) 100,0 80,0 60,0 57,8 40,0 27,0 20,0 12,5 8,3 8,0 7,8 4,8 3,3 2,5 1,3 (n=400) 0,0 Problemas ao nível das vias respiratórias Problemas pulmonares Problemas ao nível dos brônquios Alergias Gripes e Doenças constipações causadas por factores externos Asma Pneumonias Outros NS/NR Nota: Os factores externos referidos na opção “Doenças causadas por factores externos” foram: poluição, tabaco, correntes de ar, vírus e bactérias. Ficha técnica Pergunta 1: Na sua perspectiva o que são infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 7 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 2. QUE TIPO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS CONHECE OU JÁ OUVIU FALAR? Cerca de metade dos portugueses reconhece à Bronquite uma forma de infecção respiratória (53,3%). Embora com menor expressão, ainda que com significado estatístico, seguem-se a Gripe, a Pneumonia e a Constipação, também referidas como infecções respiratórias (respectivamente 35,0%, 30,8%, 27,0%). (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 13,0 Gripe 11,8 Constipação 7,5 Sinusite 7,8 Asma Alergias Tuberculose DPOC Rinite Bronquiolite Faringite Enfizema Pulmonar Ficha técnica Pergunta 2: Que tipo de infecções respiratórias conhece ou já ouviu falar? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência Outras NS/NR 3,8 3,8 2,3 2,3 0,8 1,8 1,8 1,8 1,0 1,0 0,8 0,8 0,5 0,5 3,5 7,5 4,8 4,8 60,0 80,0 100,0 (n=400) 27,8 Bronquite Pneumonia 40,0 53,3 35,0 30,8 27,0 18,5 13,3 13,3 Top of Mind Total de Respostas Espontâneas 8 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 3. PRINCIPAIS FACTORES DE RISCO DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Cerca de 2/3 da população considera que a exposição a poluentes ambientais é um dos principais factores de risco das infecções respiratórias (63,3%). Pouco mais de ¼ dos portugueses referem a tendência para alergias (atopia) e cerca de 15% referem a exposição a variações climatéricas e a exposição frequente a ambientes de risco (hospitais, etc.). (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 40,0 Exposição frequente a poluentes ambientais (tabaco) 15,5 Exposição frequente a ambientes de risco (hospitais, etc.) 15,3 Idade 11,5 Debilidades ao nível do sistema imunitário 8,0 Partilha de objectos pessoais 5,0 Exposição ao ar condicionado 4,0 Outras doenças associadas (Comorbilidades) 3,8 Exposição a pó e polens 2,8 Exposição a correntes de ar 2,8 Doenças mal curadas 2,5 Falta de cuidado 2,3 Factores genéticos 2,3 Maus hábitos alimentares/obesidade 2,0 Sazonalidade 1,8 NS/NR (n=400) 13,3 Exposição a grandes multidões em espaços fechados Outros Factores 100,0 26,3 Exposição a variações climatéricas Contacto com animais 80,0 63,3 Tendência para alergias (Atopia) Ficha técnica Pergunta 3: Daquilo que é o seu conhecimento, quais os principais factores de risco das infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 60,0 0,5 3,3 0,8 9 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 4. QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS? A falta de ar, a tosse seca, a febre e o nariz entupido são apontados pelos portugueses como sendo os principais sintomas das infecções respiratórias (39,3%, 39,0%, 34,5% 3 31,0% respectivamente). Com menor expressão, surgem os espirros, o corrimento nasal, a garganta inflamada e a dor muscular (referidos por pelo menos 15% dos portugueses). (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 40,0 Falta de ar 39,3 Tosse seca 39,0 Febre (n=400) 24,0 Corrimento Nasal 20,5 Garganta Inflamada 17,3 Dor muscular 15,3 Dor de Cabeça 14,5 Cansaço Generalizado 13,5 Olhos inflamadados 8,0 Arrepios 6,3 Pieira 1,5 Expectoração 1,3 Dores no peito 1,0 NS/NR 100,0 31,0 Espirros Outros 80,0 34,5 Nariz Entupido Ficha técnica Pergunta 4: Quais os principais sintomas das infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 60,0 5,3 0,8 10 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 5. QUAIS AS PRINCIPAIS FORMAS DE CONTÁGIO DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS? Quanto às principais formas de contágio das infecções respiratórias, os fluidos corporais são a resposta mais frequente dos portugueses, seja através de gotículas emitidas por tosse ou espirros (50,8%), seja através de contacto físico (cumprimento ou toque) (32,3%), seja através de saliva ou suor (13,3%). Quase metade dos portugueses considera que o ar é um veículo de transmissão de infecções respiratórias. (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 (n=400) Através de goticulas emitidas por tosse ou espirros 50,8 Através do ar 47,5 Através de contacto físico (cumprimento | toque) 32,3 Através de fluidos corporais (saliva | suor) 13,3 Poluição/fumo 2,5 Hereditariedade 2,5 Alteração de temperaturas 2,0 Falta de higiene 2,0 Não são contagiosas 1,8 Permanência em espaços fechados 1,5 Outras 1,5 Ficha técnica Pergunta 5: Quais as principais formas de contágio das infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência NS/NR 5,3 11 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NOTAS FINAIS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 1. QUE MEDICAMENTOS CONHECE PARA PREVENIR AS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS? A vacina da gripe é reconhecida por pouco mais de 40% dos portugueses como forma de prevenção farmacológica das infecções respiratórias. De referir que cerca de 30% dos portugueses afirma não conhecer formas de prevenção farmacológica das infecções respiratórias. NOTORIEDADE (valores em % resposta múltipla) Conhece? 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 (n=400) Vacina da Gripe Ficha técnica Pergunta 6: Quais as formas de prevenção farmacológicas das infecções respiratórias que conhece ou já ouviu falar? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 41,0 Antigripais 3,8 Broncho-Vaxom 2,8 Pneumo 23 2,5 Bombas inaladoras 2,5 Aerius 2,5 Benuron 2,3 Brufen 2,0 Provax 1,3 Ribomunyl 1,0 Atarax 1,0 Lantigen B 0,5 Paspat 0,3 Não conhece formas de prevenção farmacológica NS/NR 30,5 12,5 13 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 2. QUE MEDICAMENTOS PARA PREVENIR AS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS JÁ TOMOU? Apenas 30% dos portugueses afirmam já ter tomado, pelo menos uma vez, alguma medida farmacológica para prevenir infecções respiratórias. Destes, constata-se que 46,7% optou pela vacina da gripe. As razões que motivaram a procura destas medidas farmacológicas, nomeadamente da vacina, estão essencialmente relacionadas com uma cultura de prevenção (31,7%), associada à noção da presença de factores de risco / outras patologias (28.3%). Em cerca de 20% dos casos, os portugueses referem que estas medidas foram seguidas por indicação do médico (21,7%). Alguma vez tomou algum medicamento preventivo para as infecções respiratórias? UTILIZAÇÃO 0,0 1,0 30,0 69,0 (n=400) Sim Não (valores em % resposta múltipla) Já utilizou? 20,0 Vacina da Gripe 6,7 Broncho-Vaxom 5,0 Pneumo 23 1,7 Bombas inaladoras 1,7 (*) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos que já tomou medicamentos preventivos para as infecções respiratórias (n=120) Ficha técnica Pergunta 8/9/10: Alguma vez tomou algum medicamento preventivo para as infecções respiratórias?/ Que medicamento(s) já tomou para prevenir as infecções respiratórias?/ O que é que o/a levou a tomar esse(s) medicamento(s)? Tipo de resposta: única/múltipla Tratamento Estatístico: frequência Aerius 60,0 46,7 Antigripais NS/NR 40,0 80,0 100,0 (n=120) (*) MOTIVAÇÕES À UTILIZAÇÃO O que é que o/a levou a utilizar? 0,0 6,7 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Por prevenção 31,7 Porque tenho outras doenças Benuron 1,7 Brufen 2,5 Provax 0,8 Ribomunyl 0,8 Atarax 2,5 21,7 Porque apresentava já alguns sintomas 13,3 NS/NR 11,7 (n=120) (*) 28,3 Por indicação do médico Outros (valores em % resposta múltipla) 15,8 Por aconselhamento do farmacêutico 3,3 Outros motivos 5,0 14 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 3. O PAPEL DO MÉDICO NA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Quando questionados directamente sobre a intervenção do médico na decisão de toma de um medicamento para prevenção das infecções respiratórias, cerca de 85% dos portugueses admite ter sido o médico a prescrever ou recomendar o referido fármaco. Na esmagadora maioria dos casos (81,6%), o médico de Clínica Geral foi o prescritor das referidas medidas farmacológicas. O medicamento que tomou para prevenir as infecções respiratórias foi recomendado/prescrito por algum médico? 13,3 0,8 (valores em % resposta múltipla) 100,0 85,9 81,6 80,0 (n=120) (*) Sim Não NS/NR (*) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos que já tomou medicamentos preventivos para as infecções respiratórias (n=120) (**) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos cujo medicamento para prevenção das infecções respiratórias foi prescrito ou recomendado por um médico (n=103) 60,0 40,0 20,0 5,8 5,8 3,9 Pneumologista Alergologista Otorrino 7,8 0,0 Clínica Geral Outros (n=103) (**) Ficha técnica Pergunta 11/12: O medicamento que tomou para prevenir as infecções respiratórias foi recomendado/prescrito por algum médico?/ Qual o médico que lhe recomendou/prescreveu esse medicamento? Tipo de resposta: única/múltipla Tratamento Estatístico: frequência 15 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 4. FORMAS DE PREVENÇÃO NÃO FARMACOLÓGICA QUE CONHECE OU JÁ OUVIU FALAR? Cerca de 30% dos portugueses referem, como formas de prevenção não farmacológica das infecções respiratórias, as mezinhas caseiras (como chás, mel, entre outras). Com menor expressão, surgem medidas como: evitar ambientes poluídos, ter cuidados com a higiene, gargarejos e inalações, evitar correntes de ar e diferenças de temperatura, fazer uma alimentação saudável, entre outros. Será importante referir que mais de ¼ dos portugueses afirma, de forma espontânea, não conhecer formas de prevenção não farmacológica das infecções respiratórias. (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 (n=400) Mezinhas caseiras (chás, mel, entre outras) 29,1 Evitar ambientes poluídos 12,3 Cuidados de higiene 9,5 Gargarejos e inalações 9,0 Evitar correntes de ar, ar condicionado e diferenças de temperatura 8,5 Fazer alimentação saudável 8,0 Vitaminas 6,8 Usar máscara de protecção 6,0 Fazer desporto 5,5 Não fumar 5,3 Usar agasalhos 4,8 Evitar contacto com pessoas doentes 3,5 Frequência de termas 2,5 Fazer praia Outros Não conhece formas de prevenção não farmacológica 1,0 2,3 26,8 Ficha técnica Pergunta 13: Quais as formas de prevenção não farmacológicas das infecções respiratórias que conhece ou já ouviu falar? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 16 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 5. ATITUDES E COMPORTAMENTOS DOS PORTUGUESES EM MATÉRIA DE PREVENÇÃO Os portugueses mostram-se, de forma genérica, relativamente pouco preocupados com o contágio de infecções respiratórias, não adoptando, em todas as situações, medidas de prevenção. As práticas de prevenção de infecções respiratórias adoptadas pelos portugueses verificam-se com maior intensidade em casa (58,0%) e em espaços públicos (fechados) (44,0%). Na rua e no local de trabalho apenas cerca de 30% dos portugueses leva a cabo medidas de prevenção destas infecções. (valores em % resposta múltipla) 100,0 80,0 58,0 60,0 44,0 40,0 33,5 34,3 Práticas de Prevenção de Infecções respiratórias na Rua Práticas de Prevenção de Infecções respiratórias no Local de Trabalho 20,0 0,0 Práticas de Prevenção de Infecções respiratórias em Casa Práticas de Prevenção de Infecções respiratórias na Espaços Públicos (n=400) Ficha técnica Pergunta 14/17/20/23: Quando circula na rua/local de trabalho/em casa/em espaços públicos, costuma ter algum tipo de cuidado, como forma de prevenir as infecções respiratórias? Tipo de resposta: única Tratamento Estatístico: frequência 17 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 6. QUE CUIDADOS TEM PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS QUANDO CIRCULA NA RUA? Cerca de 1/3 dos portugueses admite ter algum tipo de cuidado para prevenir as infecções respiratórias quando circula na rua. As medidas às quais recorrem de forma mais massificada são: evitar grandes multidões (33,6%) e evitar o contacto físico com outras pessoas (24,6%). Quando circula na rua costuma ter algum tipo de cuidado, como forma de prevenir as infecções respiratórias? 0,0 20,0 Evitar as grandes multidões 10,4 Evitar contacto com pessoas doentes ou que fumem 9,7 Ter cuidado ao espirrar/tossir 9,0 Não Utilizar uma máscara de protecção 5,2 Proteger as vias respiratórias 5,2 Evitar a exposição ao sol 3,7 Lavar as mãos com regularidade 3,7 Evitar correntes de ar 3,0 Tem cuidado com as diferenças de temperatura 1,5 Evitar contacto com objectos 1,5 Ter consigo um desinfectante e usar várias vezes ao dia 0,7 Ficha técnica Pergunta 15: Que cuidado(s) costuma ter, quando circula na rua, para prevenir as infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência Ter uma boa alimentação NS/NR (n=134) (*) 13,4 Evitar locais com ar poluído Sim 80,0 24,6 Utiliza bons agasalhos (n=400) 60,0 33,6 Evitar o contacto físico com outras pessoas 33,5 66,5 40,0 (valores em % resposta múltipla) 100,0 0,7 2,2 (*) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que toma medidas de prevenção na rua (n=134) 18 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 7. QUE MEDIDAS RECOMENDARIA À GENERALIDADE DAS PESSOAS PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS QUANDO CIRCULA NA RUA? Neste contexto, na rua, os conselhos que os portugueses dão para prevenir as infecções respiratórias vão de encontro às medidas que já tomam, nomeadamente, evitar grandes multidões e evitar o contacto físico com outras pessoas (32,5% e 18,8% respectivamente). Apesar de não ser prática corrente actualmente, um dos conselhos dados pelos portugueses vai no sentido da utilização de uma máscara de protecção (16,5%). 0,0 20,0 Evitar as grandes multidões 10,8 4,0 Ter cuidado ao espirrar/tossir 6,3 Utilizar uma máscara de protecção 16,5 Proteger as vias respiratórias 2,5 Evitar a exposição ao sol 1,5 Lavar as mãos com regularidade 1,8 Evitar correntes de ar 1,0 Tem cuidado com as diferenças de temperatura 2,5 Ter consigo um desinfectante e usar várias vezes ao dia 3,3 Outros cuidados NS/NR (n=400) 8,0 Evitar locais com ar poluído Nenhum em particular 80,0 18,8 Utiliza bons agasalhos Ficha técnica Pergunta 16: Independentemente daquelas que são as suas práticas diárias para prevenção das infecções respiratórias na rua, que conselhos daria às pessoas em geral no sentido de prevenir este tipo de infecções quando circulam na rua? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 60,0 32,5 Evitar o contacto físico com outras pessoas Evitar contacto com pessoas doentes ou que fumem 40,0 (valores em % resposta múltipla) 100,0 5,0 1,5 6,3 19 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 8. QUE CUIDADOS TEM PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NO SEU LOCAL DE TRABALHO? Cerca de 1/3 dos portugueses admite ter cuidados específicos para prevenir as infecções respiratórias no local de trabalho. A principal medida de prevenção das infecções respiratórias no local de trabalho é a lavagem regular das mãos, referida por cerca de 60% dos portugueses que tomam medidas de prevenção no local de trabalho. Com menor expressão, surgem medidas como a utilização de um desinfectante, evitar contacto físico com os colegas de trabalho, desinfectar os instrumentos de trabalho, entre outras. No seu local de trabalho costuma ter algum tipo de cuidado, como forma de prevenir as infecções respiratórias? 34,3 0,0 20,0 Lavar as mãos com regularidade 13,1 Evitar o ar condicionado Não 10,9 Utilizar de máscara de protecção 8,8 Arejar o espaço 8,8 Evitar espaços poluídos 5,8 Utilizar roupa adequada 2,2 Evitar mudanças de temperatura 1,5 Garantir a manutenção do ar condicionado 1,5 Ter cuidados ao espirrar 1,5 Ter cuidados de higiene 0,7 Outros 1,5 NS/NR 0,7 Ficha técnica Pergunta 18: Que cuidado(s) costuma ter, no seu local de trabalho, para prevenir as infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência (n=137) (*) 14,6 Desinfectar os instrumentos de trabalho utilizados … Sim 80,0 19,7 Evitar o contacto físico com os colegas de trabalho (n=400) 60,0 59,9 Ter sempre um desinfectante p/ usar várias vezes 65,7 40,0 (valores em % resposta múltipla) 100,0 (*) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos que toma medidas de prevenção no local de trabalho (n=137) 20 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 9. QUE MEDIDAS RECOMENDARIA À GENERALIDADE DAS PESSOAS PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NO SEU LOCAL DE TRABALHO? As medidas recomendadas pelos portugueses vão de encontro às práticas já implementadas. Cerca de 50% recomenda a lavagem regular das mãos, 15% recomenda evitar o contacto físico com os colegas de trabalho e 10% a utilização de um desinfectante. (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 Lavar as mãos com regularidade 5,8 Utilizar de máscara de protecção 8,0 Arejar o espaço 4,0 Evitar espaços poluídos 3,0 1,3 2,8 Garantir a manutenção do ar condicionado 0,8 Ter cuidados ao espirrar 1,5 Ter cuidados de higiene 3,3 Não fumar 4,0 Nenhum conselho em particular NS/NR (n=400) 9,5 Evitar o ar condicionado Outros 100,0 15,0 Desinfectar os instrumentos de trabalho utilizados … Ficha técnica Pergunta 16: Independentemente daquelas que são as suas práticas diárias para prevenção das infecções respiratórias no seu local de trabalho, que conselhos daria às pessoas em geral no sentido de prevenir este tipo de infecções no seu local de trabalho? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 80,0 10,0 Evitar o contacto físico com os colegas de trabalho Evitar mudanças de temperatura 60,0 48,3 Ter sempre um desinfectante p/ usar várias vezes Utilizar roupa adequada 40,0 2,3 4,8 7,8 21 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 10. QUE CUIDADOS TEM PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM SUA CASA? A própria casa é o local onde mais portugueses levam a cabo medidas de prevenção de infecções respiratórias. Cerca de 60% dos portugueses adopta medidas de prevenção dentro de casa. As principais medidas adoptadas em casa são a lavagem regular das mãos (quase 50% dos portugueses), limpeza da casa sempre que recebe pessoas (mais de 30% dos portugueses), limpeza regular e arejamento do espaço (cerca de 20% dos portugueses). Em sua casa costuma ter algum tipo de cuidado, como forma de prevenir as infecções respiratórias? (valores em % resposta múltipla) 0,0 0,2 20,0 40,0 Lavar as mãos com regularidade Limpeza regular 21,1 Arejar do espaço 20,3 Sim Não 5,6 Ter um desinfectante à entrada p/ os convidados 4,3 Evitar contacto com pessoas doentes 3,4 Ter cuidado com a alimentação 3,4 Evitar o ar condicionado 2,6 Não fumar 2,6 Evitar tapetes e cortinados 1,7 Ter cuidado com plantas / flores e animais 1,3 Ter cuidado ao espirrar/tossir 1,3 Utilizar de máscara protectora 1,3 Usar roupa adequada 0,9 NS/NR Ficha técnica Pergunta 21: Que cuidado(s) costuma ter, em sua casa, para prevenir as infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência Outros NS/NR (n=232) (*) 10,3 Climatização do espaço (n=400) 100,0 31,5 Evitar as correntes de ar 58,0 80,0 45,7 Limpar a casa sempre que recebe pessoas 41,8 60,0 3,9 0,4 (*) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos que toma medidas de prevenção em casa (n=232) 22 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 11. QUE MEDIDAS RECOMENDARIA À GENERALIDADE DAS PESSOAS PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM SUA CASA? À semelhança daquilo que são as práticas comuns de prevenção de infecções respiratórias em casa, a lavagem regular das mãos, a limpeza da casa quando recebe pessoas, a limpeza regular e o arejamento do espaço são as medidas mais recomendadas pelos portugueses no sentido de prevenir infecções respiratórias dentro de casa (45,3%, 24,8%, 14,8% e 13,0% respectivamente). (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 40,0 Lavar as mãos com regularidade (n=400) 14,8 Arejar do espaço 13,0 Evitar as correntes de ar 4,5 Climatização do espaço 3,8 Ter um desinfectante à entrada p/ os convidados 3,5 Evitar contacto com pessoas doentes 3,0 0,5 Evitar o ar condicionado 1,5 Não fumar 1,5 Evitar tapetes e cortinados 1,5 Ter cuidado com plantas / flores e animais 1,3 Ter cuidado ao espirrar/tossir 0,8 Ficha técnica Pergunta 22: Independentemente daquelas que são as suas práticas diárias para prevenção das infecções respiratórias em sua casa, que conselhos daria às pessoas em geral no sentido de prevenir este tipo de infecções em casa? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 100,0 24,8 Limpeza regular Utilizar de máscara protectora 80,0 45,3 Limpar a casa sempre que recebe pessoas Ter cuidado com a alimentação 60,0 2,8 Usar roupa adequada 0,8 Não utilizar produtos agressivos 1,0 Outros 2,0 Nenhum em particular 5,0 NS/NR 5,8 23 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 12. QUE CUIDADOS TEM PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM ESPAÇOS PÚBLICOS? Pouco menos de metade dos portugueses afirma ter especiais cuidados para prevenir infecções respiratórias em espaços públicos. Nestas situações, a lavagem regular das mãos surge à cabeça como principal cuidado, entre os que tomam medidas, seguida de três situações que são de evitar, nomeadamente, a utilização de casas de banho públicas, a frequência de locais poluídos e zonas de fumadores, bem como o contacto com objectos partilhados. Em espaços públicos (como restaurantes, cafés, bares, discotecas, etc.) costuma ter algum tipo de cuidado, como forma de prevenir as infecções respiratórias? (valores em % resposta múltipla) 0,0 0,2 20,0 Lavar sempre as mãos com regularidade 55,8 19,3 Evitar o contacto com objectos partilhados 19,3 Não partilhar copos nem talheres c/ outras pessoas Não Evitar o ar condicionado 6,8 5,1 Evitar ambientes fechados e pouco arejados 2,8 Evitar correntes de ar 2,8 Cuidados de higiene pessoal 2,3 Evitar multidões 2,3 Não frequentar espaços públicos 1,7 Cuidados ao espirrar/tossir 1,7 Evitar o contacto com pessoas doentes 1,7 Ficha técnica Pergunta 24: Que cuidado(s) costuma ter, em espaços públicos, para prevenir as infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência Outros (n=176) (*) 10,8 Ter sempre consigo um desinfectante NS/NR 100,0 16,5 Verificar sempre a loiça utilizada Sim 80,0 20,5 Evitar locais poluídos e zonas de fumadores (n=400) 60,0 47,2 Evitar a utilização das casas de banho públicas 44,0 40,0 3,4 (*) Os dados apresentados dizem respeito à subamostra de inquiridos que toma medidas de prevenção em espaços públicos (n=176) 24 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 13. QUE MEDIDAS RECOMENDARIA À GENERALIDADE DAS PESSOAS PARA PREVENIR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM ESPAÇOS PÚBLICOS? Os conselhos dados pelo portugueses para prevenção das infecções respiratórias em espaços públicos vão no mesmo sentido das práticas que referem ter: a lavagem regular das mãos surge à cabeça como principal cuidado, entre os que tomam medidas, seguida de três situações que são de evitar, nomeadamente, a utilização de casas de banho públicas, a frequência de locais poluídos e zonas de fumadores, bem como o contacto com objectos partilhados. (valores em % resposta múltipla) 0,0 20,0 Lavar sempre as mãos com regularidade 14,8 Evitar o contacto com objectos partilhados 14,3 Não partilhar copos nem talheres c/ outras pessoas 100,0 (n=400) 11,5 Verificar sempre a loiça utilizada 6,3 5,3 Evitar o ar condicionado 2,8 Evitar ambientes fechados e pouco arejados 2,5 Evitar correntes de ar 1,5 Cuidados de higiene pessoal 2,5 Ficha técnica Pergunta 25: Independentemente daquelas que são as suas práticas diárias para prevenção das infecções respiratórias em espaços públicos, que conselhos daria às pessoas em geral no sentido de prevenir este tipo de infecções em espaços públicos? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 80,0 13,5 Evitar locais poluídos e zonas de fumadores Evitar multidões 60,0 47,0 Evitar a utilização das casas de banho públicas Ter sempre consigo um desinfectante 40,0 1,0 Não frequentar espaços públicos 2,5 Cuidados ao espirrar/tossir 2,0 Evitar o contacto com pessoas doentes 1,5 Outros 2,5 Nenhum conselho em especial 6,0 NS/NR 6,8 25 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NOTAS FINAIS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 1. MEIOS UTILIZADOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE Quase 60% dos portugueses recorrem ao médico como fonte preferencial de informação sobre questões de saúde. As farmácias revelam ter algum peso nesta matéria, uma vez que cerca de 30% dos portugueses recorre à farmácia quando necessita de obter informações sobre questões de saúde. A televisão surge como terceiro meio mais referido pelos portugueses (com cerca de 20,3% de referências). A Internet é referida como fonte de informação sobre saúde por 24,3% dos portugueses. (valores em % resposta múltipla) 0,0 % de referências à INTERNET 20,0 Médico 24,3,0% 100,0 (n=400) 20,3 Familiares e amigos 16,0 Revistas 15,5 Motores de pesquisa (como Google ou Yahoo) 15,0 Jornais 9,8 Enfermeiros 8,3 Sites generalistas 6,8 Sites sobre saúde 5,8 Rádio 3,5 Imprensa médica especializada 3,3 Wikipedia / Enciclopédias online 1,5 Linha Saúde 24 1,5 Sites de laboratórios farmacêuticos 0,8 Informação recebida via e-mail 0,3 Não costuma procurar informações NS/NR 80,0 32,3 Televisão Outros 60,0 58,0 Farmácias (n=400) Ficha técnica Pergunta 26: Quais dos seguintes meios costuma utilizar regularmente para obter informações sobre tratamentos e cuidados de saúde e, em particular, sobre infecções respiratórias? Tipo de resposta: múltipla Tratamento Estatístico: frequência 40,0 19,0 2,3 0,5 27 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 2. FORMAS DE PESQUISA NA INTERNET, SITES VISITADOS E PALAVRAS CHAVE DA PESQUISA De que forma costuma pesquisar na internet? 3,2 A maioria dos utilizadores de internet como fonte de informação sobre saúde, opta pelos motores de busca como forma de pesquisa (86,3%). Entre os sites visitados actualmente pelos portugueses que recorrem à internet para pesquisar informações sobre saúde destacam-se o Sapo Saúde e a Direcção Geral de Saúde (30,8%). Na situação mais recorrente, a pesquisa por motor de busca, a pesquisa é normalmente feita pela designação da doença (66,4%) ou pela descrição dos sintomas (17,8%). 10,5 86,3 SITES VISITADOS: 80,0 (valores em % resposta múltipla) (n=124) (*) Tenho sites fixos que visito sempre 60,0 40,0 Coloco uma palavra-chave num motor de busca 20,0 Outros 30,8 30,8 7,7 7,7 7,7 7,7 7,7 Deco Proteste Saúde Saúde e Bemestar Saúde e Vida Vários sites sobre saúde 6,5 6,5 2,8 1,9 1,9 Prevenção Nome do medicamento Tratamentos 0,0 SAPO Saúde Direcção-Geral de Saúde (n=13) (**) PALAVRAS CHAVE DA PESQUISA: (valores em % resposta múltipla) 80,0 (*) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que utiliza a internet como fonte de informação sobre saúde (n=124) (**) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que visita sites específicos sobre saúde (n=13) (***) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que pesquisa informação sobre saúde através de motores de busca (n=107) 66,4 60,0 40,0 17,8 20,0 0,0 Nome da doença Descrição dos Sintomas Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias (n=107) (***) Nome do exame Saúde em geral 28 | Agosto 2011 FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 3. IMPORTÂNCIA DA EXISTÊNCIA DE UM SITE ESPECÍFICO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Cerca de 70% dos portugueses avaliam a existência de um site específico sobre infecções respiratórias com 8, 9 ou 10, numa escala de Importância de 1 (Nada importante) a 10 (Muito importante), sendo que quase metade dos portugueses (44,8%) atribui elevado grau de importância (10) à existência de um site específico sobre infecções respiratórias. A média de importância obtida é de 8,45 (numa escala de 1 a 10) o que representa grande abertura a esta iniciativa por parte dos portugueses. (% em coluna) IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA À EXISTÊNCIA DE UM SITE ESPECÍFICO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS MUITO IMPORTANTE * Corresponde ao somatório dos inquiridos que atribuíram valores 1, 2 e 3 na escala NADA IMPORTANTE ** Corresponde ao somatório dos inquiridos que atribuíram valores 8, 9 e 10 da escala Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias 10 44,8 9 10,8 8 15,3 7 8,3 6 6,3 5 7,5 4 1,5 3 0,3 2 0,8 1 1,5 (n=400) 70,9 Top Boxes ** MÉDIA 8,45 MEDIANA 9,00 MODA 10,00 Bottom Boxes * 2,6 Nota: Escala de 1 a 10, em que 1 significava “Nada Importante” e 10 “Muito Importante” 29 | Agosto 2011 FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 4. RAZÕES PARA CONSIDERAR POUCO IMPORTANTE A EXISTÊNCIA DE UM SITE ESPECÍFICO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS – BOTTOM BOXES (*) Os portugueses que avaliaram negativamente (note-se que são apenas 10 pessoas) a iniciativa de uma página na internet com informação sobre infecções respiratórias justificam a sua posição por não sentirem necessidade de obter informações desta natureza (50,0%), ou por considerarem que o médico é a figura que deve prestar este tipo de esclarecimento (30,0%), ou ainda por não utilizarem a internet (10,5%). (valores em % resposta múltipla) 100,0 80,0 60,0 60,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Não sinto necessidade As pessoas devem procurar o médico Não utilizo a internet (n=10) (*) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que considera pouco importante a existência de um site específico sobre infecções respiratórias (Bottom Boxes) (n=10) 30 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 5. RAZÕES PARA CONSIDERAR MUITO IMPORTANTE A EXISTÊNCIA DE UM SITE ESPECÍFICO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS – TOP BOXES * Os portugueses que avaliaram positivamente a iniciativa de uma página na internet com informação sobre infecções respiratórias justificam a sua posição essencialmente por considerarem que esta informação deve estar centralizada (55,8%) e a internet é um bom veículo para o conseguir, sendo um meio abrangente e de fácil acesso (17,0%). (valores em % resposta múltipla) 100,0 80,0 60,0 55,8 40,0 20,0 17,0 16,3 6,0 4,2 3,5 10,2 2,8 0,0 Para haver uma Porque a internet Para poder ter página na é um meio maiores cuidados Internet que abrangente e de de prevençao centralize esta fácil acesso informação Devido à extensão e gravidade das infecções respiratórias Devido à De forma a evitar Para saber mais credibilidade da idas sobre informação desnecessárias ao tratamentos médico Nenhuma razão em especial (n=283) (*) Os dados apresentados dizem respeito à sub-amostra de inquiridos que considera muito importante a existência de um site específico sobre infecções respiratórias (Top Boxes) (n=283) 31 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias | Agosto 2011 FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 8. O QUE GOSTARIA DE SABER SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS QUE AINDA NÃO SABE? Apesar de ser unânime a necessidade de criar um site com informação sobre infecções respiratórias, não é claro para os portugueses o tipo de informação ao qual gostariam de aceder nesta matéria. A maioria dos mesmos refere apenas informação genérica sobre o tema (57,8%). 0,0 20,0 5,8 Causas 3,8 Formas de contágio 3,5 Tudo sobre infecções respiratórias 2,3 Identificação das infecções respiratórias 2,3 Efeitos 1,8 Sintomas 1,5 Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias (n=400) 7,8 Tratamentos / medicamentos NS/NR 80,0 12,0 Formas de prevenção Nota: As doenças referidas na opção “Informação sobre uma doença em concreto” foram: tuberculose, pneumonia, gripe, bronquite, asma, alergias e DPOC) 60,0 57,8 Informação genérica sobre infecções respiratórias Sobre uma doença em concreto 40,0 (valores em % resposta múltipla) 100,0 12,0 32 | Agosto 2011 MODELO METODOLÓGICO CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NOTAS FINAIS LEITURAS SOBRE O TRATAMENTO DO CANCRO NOTAS FINAIS • Os conhecimentos dos portugueses sobre infecções respiratórias verificam-se escassos e dispersos. A maioria dos portugueses associa as infecções respiratórias a problemas ao nível das vias respiratórias, sendo que as principais infecções por eles identificadas são bronquite, gripe, pneumonia e constipação. • Em matéria de factores de risco, são associados a este tipo de infecções maioritariamente factores ambientais, nomeadamente a exposição frequente a poluentes ambientais como o tabaco (63,3%). • Os sintomas associados às infecções respiratórias são essencialmente a falta de ar, a tosse seca, a febre e o nariz entupido. • Os portugueses consideram ainda que os fluidos corporais, como gotículas emitidas por tosse ou espirros, contacto físico, a saliva e o suor são as principais formas de contágio das infecções respiratórias, sendo o ar um dos principais veículos de transmissão. Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias 34 | Agosto 2011 NOTAS FINAIS LEITURAS SOBRE O TRATAMENTO DO CANCRO • No que concerne à prevenção, a vacina da gripe é reconhecida por cerca de 40% dos portugueses, como a principal forma de prevenção farmacológica das infecções respiratórias. Será importante reter que cerca de ¼ dos portugueses afirma não conhecer qualquer forma de prevenção farmacológica das infecções respiratórias. • Apenas 30% dos portugueses afirma já ter tomado pelo menos uma vez alguma medida farmacológica para prevenir este tipo de infecções. Destes, percebe-se que 46,7% tomou a vacina da gripe. • O médico tem um papel activo no comportamento de prevenção das infecções respiratórias por parte dos portugueses, dado que em 85% das situações em que houve prevenção farmacológica foi o médico que a prescreveu ou recomendou. Na maioria dos casos, o médico em causa é o clínico geral (81,6%). • Relativamente às formas de prevenção não farmacológica das infecções respiratórias, as mezinhas caseiras (chás, mel, entre outras) constituem a medida que reúne maior notoriedade entre os portugueses. • Os portugueses mostram, de forma genérica, um baixo grau de preocupação com o contágio de infecções respiratórias, não adoptando em todas as situações medidas de prevenção. Estas são levadas a cabo essencialmente em casa (58,0%) e em espaços públicos (44,0%). • Na rua, as medidas adoptadas mais frequentemente passam por evitar grandes multidões (33,6%) e evitar o contacto físico com outras pessoas (24,6%). No local de trabalho a principal medida de prevenção das infecções respiratórias é a lavagem regular das mãos (60,0%). Em casa, as principais medidas adoptadas pelos portugueses são a lavagem regular das mãos (cerca de 50%), a limpeza da casa sempre que recebe pessoas (cerca de 30%) e limpeza regular / arejamento do espaço (cerca 20%). Em espaços públicos a lavagem regular das mãos surge como o principal cuidado (47,2%), entre os que tomam medidas, seguida de três situações a evitar: utilização de casas de banho públicas (20,5%), frequência de locais poluídos / zonas de fumadores (19,3%) e o contacto com objectos partilhados (19,3%). Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias 35 | Agosto 2011 LEITURAS SOBRE O TRATAMENTO DO CANCRO NOTAS FINAIS • O médico surge como fonte preferencial de informação sobre questões de saúde, merecendo a preferência de 58,0% dos portugueses. As farmácias surgem num segundo plano, sendo procuradas por cerca de 30% dos portugueses quando pretendem obter informações sobre saúde. • A Internet é referida como fonte de informação sobre saúde por 24,3% dos portugueses. A maioria dos utilizadores de internet para este fim opta pelos motores de busca como forma de pesquisa (86,3%). Nesta situação, a pesquisa é normalmente veiculada pela designação da doença (66,4%) ou pela descrição dos sintomas (17,8%). • Cerca de 70% dos portugueses avalia positivamente a possibilidade de existência de um site específico sobre infecções respiratórias (avaliação de 8, 9 ou 10 numa escala de importância de 1 a 10). • Apesar de ser unânime a necessidade de criar um site que compile informação sobre infecções respiratórias, não é claro para os portugueses o tipo de informação ao qual gostariam de aceder nesta matéria, sendo que a maioria dos mesmos refere apenas informação genérica sobre o tema (57,8%). Atitudes e Comportamentos dos Portugueses face às Infecções Respiratórias 36 | Agosto 2011