Versão de Impressão - IF Sertão-PE
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JINCE 2013 VIII JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IF SERTÃO-PE II JORNADA DE TRABALHOS DE EXTENSÃO Local: Salgueiro/PE EXTRAÇÃO POR DESTILAÇÂO DE ARRASTE DE VAPOR DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM PLANTAS DO SERTÃO PERNAMBUCANO Alcidenio Pessoa1; Aylan de Alencar Ferreira2 1 Professor Mestre do Curso Superior Licenciatura Plena em Química do IF. SERTÃO-PE, Campus Ouricuri, Estrada do Tamboril, S/N, CEP 56.200-000, (87) 8125-2473, (87) 8125-2489, Ouricuri – PE; 2 Graduando do Curso Superior de Licenciatura Plena em Química do IF. SERTÃO-PE, Campus Ouricuri, Estrada do Tamboril, S/N, CEP 56.200-000, (87) 8125-2473, (87) 8125-2489, Ouricuri – PE. RESUMO É comum perceber a variabilidade de cheiros constantes ao nosso redor. Isso ocorre devido às essências contidas nos espaços em que nos encontramos ou pela natureza, seja através de raízes, sementes, folhas, flores, frutos e cascas das árvores. Com tanta variabilidade os óleos naturais têm sido muito explorados levando à escassez das matérias primas, o que vem sendo sintetizadas em laboratórios. Outras plantas têm sido estudadas quanto ao seu potencial de aromas, espera-se que, através de novas descobertas, possam encontrar outros tipos de óleos essenciais para fins medicinais e de perfumarias. Com a descoberta de novos aromas, as empresas que atuam com esse tipo de óleo tendem a investir mais dinheiro em pesquisas possibilitando novos trabalhos científicos além de empregos diretamente ou indiretamente com os pesquisadores e donos das terras onde se encontra a matéria-prima, aumentando a fonte de renda das famílias do sertão. Com tantas espécies de plantas ainda não estudadas no sertão pernambucano, espera-se que novas essências possam ser descobertas, catalogadas e sintetizadas em laboratórios evitando o consumo excessivo de matéria-prima e sua extinção. A destilação a vapor é o mais comum método de extração de óleos essenciais. Esta é feita em um alambique, onde partes da planta frescas ou secas são colocadas. O vapor, saindo de uma caldeira, circula por onde a planta se encontra, forçando a quebra das bolsas intercelulares, fazendo liberar os óleos essenciais presentes na planta. Os óleos voláteis apresentam tensão de vapor mais elevadas que a da água, sendo, por isso, arrastadas pelo vapor d'água, saindo no alto do destilador, e a seguir passa por um resfriamento, através do uso de uma serpentina que está em contato com um líquido (água) a temperatura mais baixa. Então a água e óleo são condensados. Nesse produto de saída pode se ver a diferença de duas fases, óleo na parte superior e na inferior a água; elas são separadas por um processo de decantação. A água que sobra deste processo recebe o nome de água floral, destilado, hidrosol ou hidrolato. Ela contém muitas propriedades terapêuticas extraídas da planta, sendo útil para preparados para a pele e também para uso oral. É possível extrair óleos sem equipamentos sofisticados e é preciso apenas entendimentos como alguns tipos de vidrarias funcionam para que possa montar o sistema de obtenção com materiais comuns ou recicláveis, para que os futuros pesquisadores possam refazer toda a experiência através de materiais baratos e acessíveis a todos. Palavras-chave: óleo essenciais, vapor de água, extração.
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