classificação ou taxon: cephalopode

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classificação ou taxon: cephalopode
Aulas Práticas – Ensino Médio – Zoologia - Classificação
CLASSIFICAÇÃO OU TAXON: CEPHALOPODE
Objetivo: Estudar a morfologia externa e interna de um Cephalopode padrão, Loligo sp.
Duração: Entre 40 min a 1h
Local: Laboratório adequado.
Material: Lulas frescas (Loligo sp), bisturi, tesoura, cuba de plástico e alfinetes, dedal, e
Estéreomicroscópio ( Lupa) e papel.
Número de participantes: No máximo 30.
Procedimentos e Discussões Esperadas:
Procedimento 1 :
Deverão ser formado grupos de 4 a 5 alunos e entregue a estes o texto presente no anexo 1,
que consta de curiosidades e verdades sobre as Lulas gigantes. Após a leitura os alunos deverão
assistir aos vídeos, presentes no Youtube, que se referem à caça da Lula gigante pela Baleia
Cachalote e a mudança de cor das lulas. Feito isso se inicia aos procedimentos 2 e 3.
Os links para os vídeos estão presente no anexo 2.
Procedimento 2: Anatomia externa:
1.1 - Coloque um exemplar em uma cuba de dissecção e oriente a região ventral voltada para cima.
1.2 - Com a ajuda de um bisturi ou tesoura corte um tentáculo e um braço e observe na lupa as
ventosas e a possível presença de garras ou dentes. Esquematize em um desenho.
1.3 – Observem os cromatóforos, de acordo com o vídeo essa mudança de cor ocorre muito rápido,
formulem hipótese que expliquem tal rapidez.
Procedimento 3: Anatomia Interna:
2.1 - Oriente o exemplar com a face ventral orientada para cima, manuseando-o com cuidado para
danificar a bolsa de tinta. Com uma tesoura (com a ponta voltada para cima) ou bisturi corte a borda
do manto, fazendo uma incisão ao longo do eixo mediano. Rebata o manto para os lados prendendoo com os alfinetes. Encha a cuba com água e inicie a observação.
2.2 - Identifique e desenhe as estruturas presentes na figura 2. (bolsa de tinta e Concha)
2.3 – Durante muitos anos, em uma época remota, chegou-se a usar a tinta presente em moluscos
para a escrita, vamos voltar no tempo? Com muito cuidado retire a bolsa de tinta e a coloque em um
dedal. Perfure a bolsa com ajuda do bisturi, ou tesoura, para que a tinta saia, e com a ajuda de uma
pena fique a vontade para escrever!
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Fig. 2: Lula dissecada por Eric Hideki Yabiku.
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Anexo 1 : Curiosidades e Verdades sobre a Lula gigante.
Curiosidade:
O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico.
Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditava-se que habitava as águas
profundas do Mar da Noruega, que separa a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar
por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que
poluíam o mar e navios de piratas. O Kraken também é confundido por ser visto na mitologia
grega como uma sépia gigante que controlava as tempestades e as profundezas oceânicas e que
habitava uma caverna submersa. No entanto, não há registro do Kraken na mitologia grega. As
histórias de Krakens tinham fundamento, tal como muitas outras histórias de seres fantásticos,
numa má observação da fauna, no caso dos Kraken provavelmente em ataques de lulas
gigantes ou lulas colossais. Um bom exemplo dessa teoria são as sereias, cujos responsáveis são os
registos visuais de dugongos e focas de longe, em nevoeiros. O Kraken era uma criatura tão temida
pelos marinheiros quanto as ferozes Serpentes Marinhas. (Wikpédia)
Realidade:
Não bastando uma temos duas. Presentes nos mares estão as duas maiores espécies de
invertebrados já conhecidos: A lula gigante (Architeuthis dux) e a lula colossal. Mesonychiteuthis
Hamiltoni) que ultrapassa o tamanhão e o peso da lula gigante. Não se tem ao certo o tamanho
desses animais mais, no entanto, houve a captura de uma lula gigante na Nova Zelândia que atingiu
cerca de 500 kg, distribuídos em 18 m de comprimento, onde seus tentáculos ultrapassaram os 10
metros de comprimento. Devido a inovações tecnológicas oceanográficas sabe-se hoje que esses
moluscos vivem a uma profundidade media de 600 a 900 m, motivo pelo qual estes só podiam ser
vistos mortos nas praias ou no estomago de seus predadores.
Diferente dos polvos as lulas possuem 8 braços e dois tentáculos, os tentáculos são
projetados e retraídos rapidamente para captura do alimento e os braços são usados para segurar e
manusear a presa. Nos braços encontramos ventosas que sevem para a fixação do animal, seja para
proteção ou captura de alimento, e em algumas espécies essas ventosas encontram-se rodeadas por
ganchos ou dentes. Esse tipo de estrutura das lulas nos permitiu identificar o predador natural da
Lula Gigante e Colossal. Alem de muitos pescadores acharem tentáculos gigantes no estomago de
baleias Cachalote, foi identificado marcas de ventosas gigantes na epiderme dessas baleias
indicando uma briga pela sobrevivência de ambas as partes. Mas uma é como esses animais
conseguem descer a mais de 600 m de profundidade em busca desses alimentos tão
agressivos? E o pior, o que ocorre na volta a superfície com os dois animais? Pesquise e
responda a essas duvidas?
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Foto tirada nas lhas Ogasawara no Japão,pelos fotógrafos submarinos Tony Wu, Eric Cheng e Douglas Seifert.
Foto tirada nas lhas Ogasawara no Japão,pelos fotógrafos submarinos Tony Wu, Eric Cheng e Douglas Seifert.
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Anexo 2: Links para os vídeos do Youtube.
Caça da Lula gigante pela Baleia Cachalote: Sperm whale Vs giant squid:
http://www.youtube.com/watch?v=_z2Lfxpi710 Acessado em 19/04/10
Mudança de Cor de uma Lula: Squid changing his color:
http://www.youtube.com/watch?v=DNXwXo3t3Cw Acessado em 19/04/10
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kraken Acessado em 19/04/10
http://www.infoescola.com/cefalopodes/lula/ Acessado em 19/04/10
http://planetin.blogspot.com/2008/11/lula-colossal-maior-lula-gigante.html Acessado em 19/04/10
http://www.diarioon.com.br/arquivo/4711/lazer/lazer-19711.htm Acessado em 19/04/10
RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005.
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