Vacinação e saúde infantil Vacinação e saúde infantil
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Vacinação e saúde infantil Versão 2015 ポルトガル語版 Redação e Supervisão: Publicação: Orientações sobre a Vacinação Comitê de Discussão de Diretrizes de Vacinação Fundação Pública do Centro de Pesquisa de Vacinação Introdução As crianças são vulneráveis às doenças e podem ser afetadas gravemente, dependendo de suas condições físicas. A vacinação pode protegê-las de diversas doenças graves. Este folheto informativo foi criado para fornecer informações sobre a vacina que seu filho receberá, permitindo que ele seja vacinado de forma segura. Desejamos que este folheto contribua para o crescimento saudável de seu filho. 1 Índice 1 Vacine seu filho!………………………………………………………………………… 2 2 O que é vacinação?……………………………………………………………………… 2 3 Validade da vacinação………………………………………………………………… 2 4 Crianças que devem ser vacinadas e cronograma de vacinação……………………… 3 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho………………………………… 4 6 Antes da vacinação de seu filho……………………………………………………… 10 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas……………………………………… 13 Tuberculose…………………………………………………………………………… 13 Difteria, coqueluche, tétano e pólio (poliomielite aguda)…………………………… 15 Sarampo e Rubéola…………………………………………………………………… 19 Encefalite japonesa…………………………………………………………………… 22 Infecção pelo Hib…………………………………………………………………… 25 Infecção pneumocócica pediátrica…………………………………………………… 27 Infecção pelo Papiloma Vírus Humano…………………………………………………… 29 Varicela (catapora)…………………………………………………………………… 8 O que fazer caso seu filho apresente sinais de efeitos colaterais causados pela vacinação…………………………………………… 31 33 [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas…35 Vacina contra influenza sazonal……………………………………………………… 35 Vacina contra caxumba……………………………………………………………… 36 Vacina da hepatite B………………………………………………………………… Vacina contra o rotavírus…………………………………………………………… 38 [Referência 2] Questionário de avaliação para a vacinação……………………………… 39 37 A edição de 2015 é baseada em informações atualizadas até 01 de abril de 2015. Você poderá solicitar as últimas informações a seu município (incluindo distritos especiais, e a seguir, aplicá-las ao mesmo). Você poderá acessar o site do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social (http://www.mhlw.go.jp/) e do Centro de Vigilância de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Estudo de Doenças Infecciosas. (http://www.nih.go.jp/niid/ja/from-idsc.html). Se houver alterações na legislação ou no sistema nacional, a revisão será publicada no site eletrônico da Public Foundation of the Vaccination Research Center (http://www.yoboseshu-rc.com/). 1 1 Vacine seu filho! 1 Vacine seu filho! A imunidade contra doenças que os bebês herdam de suas mães desaparece quase completamente 3 meses após o nascimento, no caso da coqueluche, e 12 meses, no caso do sarampo. Consequentemente, após esses períodos, é necessário proteger os bebês dessas doenças, produzindo sua própria imunidade. A vacinação reforça essa defesa. À medida que crescem, as crianças passam a sair de casa com maior frequência, estando sujeitas a um risco maior de infecção. Recomendamos que você se informe sobre a vacinação e vacine seu filho para o bem de sua saúde. ● Doenças Infecciosas As doenças infecciosas são causadas por micro-organismos, tais como, vírus e bactérias, que invadem o corpo e se multiplicam. Os sintomas podem incluir febre, tosse, dor de cabeça, dependendo do tipo de micro-organismo. 2 O que é vacinação? A vacinação é a administração de formas atenuadas dos vírus e bactérias infecciosas ou de suas toxinas. A administração dessas formas atenuadas cria a imunidade contra essas doenças (por exemplo, sarampo e coqueluche). Uma “vacina” é um preparado usado para a vacinação. Não é possível preparar vacinas para todas as doenças infecciosas, pois é difícil produzi-las para alguns tipos de vírus e bactérias. 3 Validade da vacinação A vacinação é realizada para prevenir uma doença específica; porém, a imunidade não ocorre em algumas crianças por causa de suas características e condições físicas. Para confirmar se a imunidade ocorreu, um exame de sangue mede os níveis de anticorpos existentes no organismo. Com as vacinas inativas, a imunidade diminui gradativamente, mesmo depois de estabelecida. Para que um longo período de imunidade seja mantido, são necessárias doses de reforço em intervalos específicos (Vide “5. (3) Tipos e características das vacinas”, na pág. 4). 2 4 Crianças que devem ser vacinadas e cronograma de vacinação 4 Crianças que devem ser vacinadas e cronograma de vacinação Existem várias formas de vacinação. Quanto à vacinação de rotina e voluntária (Vide pág. 35), a Lei de Vacinação Preventiva define as doenças-alvo, os indivíduos e os cronogramas de vacinação. A vacinação é realizada no tempo apropriado para cada doença. Consulte a página 6 e confira quem deve receber a vacina de rotina e a época apropriada para cada vacinação (cronograma padrão de vacinação). Quanto à vacinação contra a encefalite japonesa, as pessoas com menos de 20 anos (data de nascimento: 2 de abril de 1995 a 1º de abril de 2007), que não receberam nenhuma dose das Fases 1 ou 2, devido à suspensão da recomendação favorável em 2005, estão agora inclusas na vacinação de rotina. (Consulte 7 (3) “Garantia de oportunidade de vacinação às crianças cuja recomendação de vacinação estava suspensa”, na página 23). Desde setembro de 2012, substituiu-se totalmente a vacina ativa contra a poliomielite, utilizada na vacinação de rotina, pela vacina com poliovírus inativados (IPV). A vacina IPV, IMOVAX POLIO® subcutânea (produzida pela Sanofi S.A.) tem sido usada desde setembro de 2012, e as vacinas combinadas quádruplas DPT-IPV, Quattrovac® (Kaketsuken - Instituto de Pesquisas Quimio-Sero-Terapêuticas) e Tetrabik® (da Fundação de Pesquisa de Doenças Microbianas da Universidade de Osaka) desde novembro de 2012. Para maiores informações, consulte “Difteria, coqueluche, tétano, pólio (poliomielite aguda) em “ 7. Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas ” da página 15. Medidas específicas para crianças que não puderam passar pela vacinação de rotina devido à doença grave que requer cuidados de longa duração foram definidas em 30 de janeiro de 2013. Para mais informações, consulte a secretaria responsável pela vacinação de seu município. A partir de 01 de outubro de 2014, a vacina de varicela (catapora) tornou-se uma vacinação de rotina. 3 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho (1) Aviso de realização de Vacinação A vacinação de rotina é realizada pela prefeitura municipal, de acordo com a Lei de Vacinação Preventiva. Normalmente, o aviso de vacinação é enviado aos pais/responsáveis individualmente, exceto em casos excepcionais. Como o aviso é enviado conforme o Atestado de Residência e Cartão de Residência, não se esqueça de registrar o bebê no momento do nascimento ou quando da mudança de endereço. (2) Preencha uma data final aproximada para a vacinação A vacinação de rotina é, em princípio, aplicada individualmente. Consulte o seu médico para determinar a época e a sequência da vacinação, tendo em mente as agendas estabelecidas pelos municípios, as condições físicas de seu filho e o eventual surto da doença. Muitos municípios realizam campanhas de vacinação coletiva contra a e BCG (vacinação com local e horário predeterminados, como, por exemplo, nos postos de saúde). Confirme seu caso. (3) Tipos e características das vacinas As vacinas são classificadas em duas categorias, ou seja, vacinas vivas e inativadas. As vacinas vivas são preparadas com bactérias e vírus vivos atenuados. A resistência (imunidade) é adquirida de forma semelhante ao curso da doença. A vacina combinada contra sarampo e rubéola (MR), sarampo, rubéola, BCG, caxumba, varicela (catapora) e vacinas contra o rotavírus pertencem a esse tipo. Após a vacinação, as bactérias e os vírus atenuados começam a se multiplicar no organismo e, por conseguinte, as vacinas podem causar sintomas leves, como, por exemplo, febre e erupções cutâneas, dependendo do tipo da vacina. O tempo necessário para adquirir uma resistência suficiente (imunidade) é de cerca de um mês. As vacinas inativadas são preparadas a partir de vírus ou bactérias mortas, ou seja, são extraídas substâncias necessárias para a geração da resistência (imunidade), mas a sua toxicidade é eliminada. As vacinas inativadas incluem a vacina combinada contra difteriacoqueluche-tétano-poliomielite inativada(DPT-IPV), a vacina combinada contra difteria, tétano e coqueluche (DPT), a vacina combinada contra difteria e tétano (DT), a vacina com poliovírus inativados (IPV), a vacina contra encefalite japonesa, a vacina antitetânica (T), a vacina contra gripe sazonal, a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib), a vacina pneumocócica pediátrica e a vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Como, no caso dessas vacinas, as bactérias e vírus não se multiplicam, múltiplas aplicações são necessárias para se adquirir a desejada resistência (imunidade). Duas ou três 4 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho doses são aplicadas em intervalos predeterminados de modo a possibilitar uma resistência (imunidade) no nível básico. Uma dose de reforço é aplicada após aproximadamente um ano, com o objetivo de aumentar a resistência básica (imunidade) para um nível considerado suficiente. No entanto, a resistência (imunidade) diminui progressivamente. Para manter a resistência (imunidade) por um longo período, serão necessários reforços em intervalos predeterminados, dependendo das características da vacina. (4) Intervalos entre diferentes tipos de vacinas ministradas às crianças As vacinas são classificadas em vacinas vivas ou inativadas, e os intervalos adequados, nos quais as diferentes vacinas são ministradas a uma criança, devem ser mantidos. Se seu filho precisar urgentemente de múltiplas vacinas diferentes, consulte um médico. Se seu filho precisar receber várias doses da mesma vacina, certifique-se de que os intervalos especificados sejam cumpridos. Vacina viva Sarampo-rubéola (MR), sarampo, rubéola, BCG, varicela (catapora) Manter intervalo de pelo menos 27 dias (4 semanas) ou mais. Caxumba, rotavírus, etc. Vacina inativada Vacina viva (Quando diferentes vacinas são aplicadas em uma criança, o intervalo mínimo entre a aplicação de uma vacina viva e de outra vacina deve ser de 27 dias ou mais.) Vacina inativada DPT-IPV, DPT, DT, poliomielite, encefalite japonesa, infecção por Haemophilus influenzae tipo b, infecção pneumocócica em crianças (13 valentes), infecção pelo papilomavírus humano O intervalo é de pelo menos 6 dias (1 semana) ou mais. Vacina inativada Vacina viva Tétano (T), hepatite B, gripe sazonal, etc. (Quando diferentes vacinas são aplicadas em uma criança, o intervalo mínimo entre a aplicação de uma vacina inativada e outras vacinas deve ser de 6 dias ou mais.) 5 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho (BCG/Bacilo de Calmette e Guérin) (Vide pág. 13) Difteria (D) Coqueluche (P) Tétano (T) Poliomielite (IPV) (Vide pág. 15) Primeira fase (DPT-IPV• DPT•DT•IPV) Segunda fase (DT) Como vacinação inicial, três doses são aplicadas em intervalo superior a 20 dias (intervalo padrão é de 20 a 56 dias). A dose de reforço é aplicada uma vez, após intervalo superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial (intervalo padrão é de 12 a 18 meses). Sarampo (M) Rubéola (R) (MR•M•R) (Vide pág. 19) Encefalite japonesa (Vide pág. 22) Como vacinação inicial, duas doses são aplicadas em intervalo superior a 6 dias (intervalo padrão é de 6 a 28 dias). A dose de reforço é aplicada uma vez, após intervalo superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial. (como padrão, é aplicada uma vez após o intervalo de um ano da vacinação inicial). (Nota1) Infecção pelo Hib (Vide pág. 25) Infecção pneumocócica pediátrica (Vide pág. 27) Infecção por papilomavírus humano (vide página 29) Varicela (catapora) (vide página 31) 6 20 anos de idade 19 anos de idade 18 anos de idade 17 anos de idade 16 anos de idade 15 anos de idade 14 anos de idade 13 anos de idade 12 anos de idade 11 anos de idade 10 anos de idade 9 anos de idade 8 anos de idade 7 anos de idade 6 anos de idade 5 anos de idade 4 anos de idade 3 anos de idade 2 anos de idade 1 ano de idade 9 meses de idade 6 meses de idade 3 meses de idade [Observação] A data de início da contagem do intervalo de vacinação é o dia seguinte à vacinação. 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho O período marcado com indica a idade alvo das crianças que devem tomar a vacina de rotina, de acordo com a Lei de Vacinação Preventiva. Contudo, tendo em consideração as idades em que as crianças são mais susceptíveis a contraírem a doença, recomenda-se a vacinação durante os períodos marcados com (neste folheto o período de vacinação padrão está indicado com ). Desta forma, recomenda-se a imunização o quanto antes dentro deste período. A seta (↓) indica a época ideal para a vacinação. * Sobre a Vacina Combinada Quádrupla; vacina combinada contra difteria, coqueluche, tétano e poliomielite inativada (DPT-IPV) Desde 1º de novembro de 2012, o uso da vacina combinada quádrupla foi autorizado em vacinações de rotina. * Sobre a Vacina contra poliomielite inativada A vacinação inicial consta de 3 doses no período entre 3 meses até 12 meses de idade, e o intervalo padrão entre as vacinas deve ser superior a 20 dias, (como padrão entre 20 a 56 dias). A dose de reforço é aplicada uma vez em intervalo superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial (como padrão, é aplicada uma vez após o intervalo de 12 a 18 meses da vacinação inicial). Crianças que receberam a vacina oral viva contra a poliomielite uma vez antes de 1º de setembro de 2012 são consideradas como crianças que se submeteram à primeira administração da vacina com poliovírus inativados. Crianças que receberam a vacina oral viva contra a poliomielite 2 vezes antes de 1º de setembro de 2012 não precisam se submeter à vacinação contra a poliomielite inativada. * Sobre a Vacina contra a encefalite japonesa Crianças que nasceram de 2 de abril de 1995 a 1º de abril de 2007 e não foram submetidas à vacinação da Fase 1 e 2, devido à suspensão da recomendação favorável da vacinação em 2005, poderão ser vacinadas até a idade de 20 anos (Nota 1). Para obter mais informações sobre a garantia de oportunidade de vacinação para as crianças que não foram submetidas à Fase 1 (3 doses) e pessoas com idade inferior a 20 anos, que não foram submetidas à vacinação das Fases 1 e 2, consulte a página 23. * Sobre a vacina contra varicela (catapora) A partir de 01 de outubro de 2014, a vacina de varicela (catapora) tornou-se uma vacinação de rotina. 1)Público-alvo: para as crianças de 12 meses a 36 meses (não excedendo o primeiro dia dos 36 meses) utilizam-se as vacinas contra varicela com vírus atenuado liofilizado, considerando o período de 12 meses até atingir os 15 meses após o nascimento como período de primeira vacinação padrão. A segunda dose é ministrada em um intervalo superior a 3 meses após a primeira dose, tendo como intervalo padrão um período entre 6 a 12 meses. 2)Para os que receberam a vacinação antes de 01 de outubro de 2014: a)Não poderão receber a vacina como vacinação de rotina contra varicela (catapora), crianças alvo do item (1) que tenham recebido após 12 meses da data de nascimento com intervalo de mais de 3 meses, duas vezes a vacina contra varicela com vírus atenuado liofilizado, em data anterior a 01 de outubro de 2014. b)As crianças que após 12 meses da data de nascimento tenham recebido a vacina contra varicela com vírus atenuado liofilizado uma vez, em data anterior a 01 de outubro de 2014, serão consideradas como tendo recebido a vacina contra varicela (catapora), uma vez. c)As crianças que após 12 meses da data de nascimento, que tenham recebido em período de menos de 3 meses mais de 2 vezes a vacina contra varicela com vírus atenuado liofilizado, em data anterior a 01 de outubro de 2014, serão consideradas como tendo recebido a vacinação de rotina contra varicela (catapora), uma vez. Neste caso, após a primeira vacinação ocorrida depois de a criança completar 12 meses de nascimento, com intervalo de mais de 3 meses, ocorrerá mais uma dose da vacinação. * Intervalo de vacinação O intervalo de vacinação é definido como o número de dias por regulamentos. Por exemplo, “o intervalo de uma semana” significa “no mesmo dia da semana seguinte ou posteriormente”. * Se seu filho: • teve coqueluche antes da vacinação da DPT-IPV ou DPT, consulte as páginas 17-19; • teve sarampo ou rubéola antes da vacinação da MR, consulte as páginas 21-22. 7 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho Data de nascimento do seu filho: Tipo de vacina (dia) / Data predeterminada (mês) / (ano) Data de vacinação De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) DPT-IPV• DPT•DT Segunda administração De aprox. Fase 1 (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Terceira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Tuberculose (BCG) Complemento da Fase 1 de DPT-IPV•DPT•DT De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Segunda administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Terceira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Quarta administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Fase 1 De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Fase 2 De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) DT Fase 2 Poliomielite (IPV) Nota) Se DT é usada para a vacinação inicial na Fase 1, a vacinação é aplicada em duas doses. MR•M•R Primeira administração Fase 1 Segunda administração Encefalite Complemento da Fase 1 japonesa Fase 2 8 5 Desenvolvendo um plano de vacinação para seu filho Tipo de vacina Infecção pelo Hib Data predeterminada Data de vacinação Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira Segunda administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Terceira De aprox. administração (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. Reforço Primeira administração (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Nota) O número de vacinações varia de acordo com os meses de idade e início da primeira vacinação. Infecção pneumocócica pediátrica Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira Segunda administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Terceira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Reforço Primeira De aprox. administração (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Primeira administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Segunda administração De aprox. (d/m/a) até aprox. (d/m/a) (d/m/a) Infecção por papilomavírus Segunda administração humano Terceira administração Varicela (catapora) * Preencha uma data aproximada para a vacinação, de acordo com a tabela da página 6. 9 6 Antes da vacinação de seu filho 6 Antes da vacinação de seu filho Confirme os seguintes itens antes da vacinação 1 Seu filho está com boa saúde? 2 Você está a par da necessidade da vacinação, e seus benefícios e dos possíveis efeitos colaterais da vacina que será administrada no seu filho hoje? Se tiver dúvidas, anote-as. 3 Tem em mãos a caderneta de saúde da criança? 4 Respondeu ao questionário de avaliação para a vacinação? (1) Cuidados gerais A vacinação deve ser realizada quando seu filho estiver gozando de boa saúde. Procure anotar, de forma constante, o estado de saúde de seu filho, como, por exemplo, as características e as condições físicas do momento. Se você tiver alguma dúvida, não hesite em consultar seu médico, o posto de saúde ou a secretaria municipal responsável. Para que seu filho seja vacinado com segurança, recomendamos que você decida se ele deve ser vacinado ou não no dia da vacinação, levando em consideração os seguintes pontos: a)Na manhã do dia da vacinação, observe seu filho com atenção e tenha certeza de que ele está bem. Mesmo que a vacinação esteja agendada, caso seu filho esteja doente, consulte seu médico e decida se ele deve ser vacinado ou não. b)Leia todas as informações sobre a vacinação fornecidas pela secretaria municipal, para que você entenda bem a necessidade e os efeitos colaterais das vacinas. Se tiver qualquer dúvida, antes de vacinar seu filho, converse com o médico responsável pela vacinação. c)Lembre-se de levar a caderneta de saúde da criança. d)O questionário de avaliação fornece informações importantes ao médico responsável pela vacinação. Preencha o formulário de forma completa e precisa. e)Recomendamos que a criança a ser vacinada esteja acompanhada pelo pai/mãe/ responsável que conheça bem as condições físicas normais da criança. Uma criança poderá ser vacinada somente se o pai/mãe/responsável estiver ciente dos benefícios, bem como dos efeitos colaterais da vacinação, concordando formalmente com a vacinação. 10 6 Antes da vacinação de seu filho (2) Casos de impedimentos da vacinação: a)Criança que exibe sinais claros de febre (via de regra, 37,5° C ou superior). b)Criança que exibe sinais claros de doença aguda e grave. Nenhuma criança que estiver sendo medicada em função de alguma doença aguda e severa deverá ser vacinada, pois não é possível prever a evolução da doença. c)C riança que apresentou reação anafilática a qualquer componente contido na preparação da vacina a ser ministrada naquele dia. A “anafilaxia” é uma reação alérgica sistêmica grave, que geralmente surge 30 minutos após a vacinação, com sintomas como, por exemplo, transpiração excessiva, inchaço da face, urticária sistêmica grave, náusea, vômito, rouquidão e desconforto respiratório, resultando no estado de choque do paciente. d)As mulheres grávidas não devem receber as vacinas de poliomielite, sarampo ou rubéola. Este regulamento não envolve diretamente as crianças, sendo uma observação em consideração às pessoas que se vacinam de forma voluntária. e)No caso da vacinação contra BCG, crianças que apresentam queloides, resultantes de ferimentos e outras causas. f)Outras condições que o médico considerar inadequadas. Mesmo que seu filho não se enquadre nos critérios a) a f) mencionados acima, ele não poderá ser vacinado caso o médico considere que as condições são inadequadas. (3) Crianças que necessitam de atenção especial antes da vacinação As crianças que se enquadrariam em alguns dos casos abaixo devem ser examinadas pelo médico da criança antes da vacinação, de modo a receberem instruções adequadas quanto à possibilidade de vacinação. Nos casos em que a vacinação for confirmada, ela deverá ser ministrada pelo próprio médico ou mediante atestado ou parecer emitido por esse médico. a)C rianças em tratamento por distúrbios de origem cardíaca, renal, hepática, hematológica ou distúrbios de desenvolvimento. b)Crianças que tiveram febre nos dois primeiros dias após uma vacinação, bem como as que manifestaram alguma reação alérgica, incluindo erupção cutânea e urticária. c)Crianças que tenham sofrido convulsões no passado. O critério de decisão pela vacinação depende da idade em que a convulsão ocorreu, da ocorrência ou ausência de febre, das convulsões subsequentes e do tipo de vacina. Consulte o médico da criança antes de vacinar. d)Crianças que tenham sido diagnosticadas com imunodeficiência no passado ou que tenham membros da família ou parente próximo com imunodeficiência primária (Por exemplo, pessoas que apresentaram com frequência abcesso perianal quando bebês). 11 6 Antes da vacinação de seu filho e)Crianças com alergia a componentes da vacina, por exemplo, ovos, antibióticos ou estabilizantes, utilizados em qualquer etapa de produção da vacina. f)N o caso da vacina BCG, crianças com suspeita de tuberculose no passado, em decorrência, por exemplo, de contato prolongado com algum membro da família com tuberculose. (4) Cuidados gerais após a vacinação a)Durante 30 minutos após a vacinação, ainda na instituição médica ou hospitalar, procure observar com atenção o estado de seu filho ou procure estar em condição de manter contato rápido com o médico. Os efeitos colaterais graves costumam se manifestar nesse intervalo. b)F ique atento para os possíveis efeitos colaterais por até quatro semanas após a vacinação, no caso de vacinas vivas, ou por uma semana, no caso de vacinas inativadas. c) Mantenha limpo o local onde a vacina foi aplicada. É permitido tomar banho, mas evite esfregar o local da aplicação. d) No dia da vacinação, evite realizar atividade física intensa. e) Se a criança apresentar alguma reação anormal no local onde a vacina foi aplicada ou apresentar mudanças nas condições físicas após a vacinação, consulte um médico imediatamente. 12 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Alguns pais são reticentes em relação à vacinação devido às preocupações com os efeitos colaterais. Entretanto, entre as vacinas usadas no mundo, as vacinas utilizadas atualmente no Japão são consideradas de alta qualidade, com baixa ocorrência de efeitos colaterais. No entanto, cada criança reage de forma distinta, de modo que algumas crianças eventualmente apresentam efeitos colaterais com diferentes níveis de gravidade. O importante é consultar um médico que conheça bem o estado de saúde de seu filho, discutir bastante sobre a possibilidade de vacinação e tomar a decisão adequada. Tuberculose (1) Sobre a doença A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Embora o número de pacientes com tuberculose tenha sido consideravelmente reduzido no Japão, anualmente mais de 20.000 pessoas são diagnosticadas com tuberculose, podendo ser transmitida às crianças por meio dos adultos. A imunidade contra a tuberculose não pode ser transmitida da mãe para o feto; consequentemente, os recém-nascidos também correm o risco de serem infectados. Tendo em vista que os bebês e as crianças têm baixa imunidade contra a tuberculose, eles estão sujeitos a contrair tuberculose sistêmica ou meningite tuberculosa, resultando em sequelas graves no futuro. Recomenda-se receber uma vacinação BCG até um ano após o nascimento, pois a vacina BCG tem o efeito de impedir a gravidade da tuberculose em lactentes como a meningite e a tuberculose miliar. O período de vacinação padrão é de 5 meses a 8 meses após o nascimento. (2) Vacina BCG (vacina viva) A vacina BCG é fabricada a partir do bacilo atenuado Mycobacterium bovis. O método da vacinação BCG é uma injeção intradérmica usando um instrumento com várias agulhas que são pressionadas duas vezes na parte superior do braço. A vacina não deve ser aplicada em hipótese alguma em outra parte do corpo, em função de possíveis efeitos colaterais, incluindo a formação de queloides. O local onde a vacina foi aplicada deve secar à sombra durante aproximadamente 10 minutos. Pequenas erupções avermelhadas aparecem no local da aplicação, cerca de 10 dias após a vacinação, podendo eventualmente produzir pus. Essa reação tem seu auge aproximadamente quatro semanas após a vacinação; depois, as pequenas erupções 13 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas avermelhadas são cobertas por crostas e cicatrizam por completo em até três meses após a vacinação, deixando pequenas cicatrizes. Essa cicatrização não é uma reação anormal, mas a prova de que uma pessoa adquiriu imunidade pela vacina BCG. Mantenha o local da vacinação limpo, sem ataduras ou curativos, deixando cicatrizar naturalmente. No entanto, se após três meses da aplicação da vacina, o local ainda estiver produzindo secreção, consulte um médico. Outro possível efeito colateral é o inchaço dos nódulos linfáticos axilares, que ocorre ocasionalmente no mesmo lado onde foi feita a aplicação. Geralmente, não é necessário tratar essa reação, porém, se o local estiver dolorido, gravemente inchado ou supurando, consulte um médico. Se seu filho já estiver contaminado pela tuberculose, 10 dias após a vacinação você poderá observar o fenômeno de Koch (uma série de reações, incluindo: vermelhidão, inchaço e supuração no local da aplicação que geralmente desaparecem em duas a quatro semanas, cicatrizando-se). Essa reação adversa aparece no estágio inicial, ou seja, alguns dias após a vacinação, sendo diferente da reação adversa normal do local da vacinação (que ocorre em torno de 10 dias). Se houver suspeita de ocorrência do fenômeno de Koch, consulte imediatamente a secretaria municipal local ou uma instituição médica. Para esses casos, recomendamos também que o membro da família com suspeita de haver infectado seu filho consulte uma instituição médica. 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos (3) Cronograma de vacinação BCG 14 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Difteria, coqueluche, tétano e pólio (poliomielite aguda) (1) Sobre a doença (a) Difteria A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae e se propaga por infecção por gotículas de saliva. A vacina combinada contra difteria, coqueluche e tétano (DPT) é usada desde 1981. Atualmente, não se identifica mais de um caso de difteria a cada ano. Das pessoas infectadas, apenas 10% têm sintomas, e outras são portadoras assintomáticas e podem propagar a difteria. A bactéria vive principalmente na garganta, mas também no nariz. Os sintomas incluem: febre alta, dor de garganta, tosse forte e vômito; forma-se uma pseudomembrana que pode causar causar morte por asfixia. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente, uma vez que a bactéria produz uma toxina que pode causar distúrbios graves do miocárdio ou neuroparalisia, duas a três semanas após o desenvolvimento dos sintomas. (b) Coqueluche A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e se propaga por gotículas de saliva infectada. O número de casos de coqueluche tem diminuído desde o início da vacinação, em 1948. No entanto, em tempos recentes, a coqueluche caracterizada por tosse prolongada tem se manifestado em adolescentes e adultos. Como se trata de uma fonte de infecção para os bebês, deve-se prestar muita atenção a ela, já que pode resultar em casos graves. A coqueluche começa com sintomas similares aos de um resfriado comum. Em seguida, a criança começa a tossir forte e repetidamente, e a face se torna avermelhada. Após a tosse, como o paciente inspira de repente, emite um som parecido com o de uma flauta. Geralmente, não há febre. Ocasionalmente, os bebês apresentam lábios azuis (cianose) e convulsões, uma vez que a respiração é interrompida pela tosse. As complicações graves que podem ser causadas incluem pneumonia e encefalopatia. Essa doença pode levar bebês à morte. Infecção por gotículas A infecção por gotículas é a transmissão de vírus e bactéria por meio de tosse e espirro. Vírus e bactérias na saliva e nas secreções das vias aéreas são espalhados pelo ar a uma distância de até 1 metro, contaminando as pessoas. 15 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas (c) Tétano A bactéria Clostridium tetani não se dissemina de pessoa para pessoa. Geralmente as bactérias são encontradas no solo e penetram no corpo por meio das feridas na pele. Quando as bactérias se multiplicam no organismo, produzem uma toxina, que causa convulsão tônica muscular. Trismo (restrição na abertura bucal) é o sintoma inicial e, posteriormente produz uma convulsão generalizada, e a demora do tratamento, às vezes, resulta na morte do paciente. A metade dos pacientes é infectada por meio de feridas na pele não percebidas por si próprio nem pelas pessoas ao redor. Uma vez que as bactérias se encontram no solo, a possibilidade de infecção é constante. Se a mãe possuir imunidade contra a toxina, o recémnascido é protegido da infecção por tétano. (d) Poliomielite (poliomielite aguda) A pólio (poliomielite aguda) também é conhecida como “paralisia infantil”, e vários surtos foram registrados no Japão até a primeira metade da década de 60. Graças à vacinação, nenhum paciente com paralisia por poliovírus selvagem foi registrado desde 1980, de modo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, em 2000, a erradicação da poliomielite na Região do Pacífico Ocidental, incluindo o Japão. No entanto, a poliomielite causada pelo poliovírus selvagem atualmente afeta os países como Paquistão, Afeganistão e Nigéria, e os poliovírus se propagam desses países para outros onde não havia nenhum paciente infectado com o poliovírus do tipo selvagem, resultando na recorrência da poliomielite. Portanto, existe a possibilidade de os japoneses serem infectados com o poliovírus nesses países ou transportarem o poliovírus do tipo selvagem ao Japão. A contaminação do poliovírus que ocorre por meio da boca prolifera-se na faringe e nas células do intestino delgado. Dizem que a proliferação do poliovírus ocorre em 4 a 35 dias (média: 7 a 14 dias) nas células do intestino delgado. Os vírus proliferados são evacuados com as fezes, podendo voltar a contaminar as pessoas sem resistência (imunidade) ao poliovírus, por meio da boca, repetindo-se o ciclo de contaminação de pessoa para pessoa. A maioria das crianças contaminadas com o poliovírus não desenvolve sintomas e adquire uma proteção vitalícia (imunidade vitalícia). Em algumas crianças que apresentam sintomas, o vírus pode se disseminar em direção ao cérebro e à medula espinhal, causando paralisia. De 100 pessoas contaminadas com o poliovírus, de cinco a dez manifestam sintomas semelhantes a um resfriado comum, acompanhado de febre, seguida de dor de cabeça e vômitos. Aproximadamente uma em cada 1000 a 2000 crianças contaminadas com o poliovírus apresenta paralisia de membros. Algumas delas ficam permanentemente paralisadas ou sofrem de progressão dos sintomas, sendo levadas ocasionalmente à morte por insuficiência respiratória. 16 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas (2)Vacina combinada quádrupla contra difteria, coqueluche, tétano e poliomielite inativada (DPT-IPV) e vacina combinada tripla contra difteria, coqueluche e tétano (DPT), vacina combinada dupla contra difteria e tétano (DT) (vacina inativada) Na Fase 1 da vacinação inicial, as vacinas DPT-IPV ou DPT devem ser aplicada em 3 doses, e a vacina DT, deve ser aplicada em 2 doses,em intervalo superior a 20 dias (intervalo padrão é de 20 a 56 dias). A dose de reforço da Fase 1 é aplicada uma vez, após intervalo superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial (intervalo padrão é de 12 a 18 meses). As crianças que tiveram que tiveram poliomielite, difteria, coqueluche ou tétano poderão receber a vacina DPT-IPV ou a vacina DPT. Na Fase 2 a vacina de reforço é administrada em dose única de vacina combinada dupla contra difteria e tétano (DT) no período entre 11 a 12 anos de idade. Como há várias doses a serem administradas, estejam atentos ao calendário de vacinação para não esquecer nenhuma dose. Para adquirir imunidade suficiente, seu filho deve ser vacinado de acordo com o cronograma. Caso haja um intervalo entre as vacinas superior ao especificado, consulte seu médico e a secretaria municipal. Desde que a vacina contra a coqueluche foi reformulada em 1981, a vacina DPT do Japão tornou-se uma vacina com poucos efeitos colaterais. É observada no local da aplicação da vacina DPT principalmente reações locais como vermelhidão/tumescência (inchaço), induração (endurecimento). Após a primeira aplicação da vacina até no período de 7 dias ocorrem os sintomas em cerca de 10,9%, e na vacinação de reforço em cerca de 36,7% em até 7 dias, embora existam diferenças no grau de frequência, (Relatório do Grupo de Estudos sobre as Reações Colaterais e Estudos de Saúde após a Vacinação, Subcomitê da Vacinação Preventiva e Vacinas, 14º Conselho de Ciência da Saúde realizado em março de 2015) A partir de novembro de 2012 estão sendo utilizadas as vacinas combinadas quádrupla Quattrovac® (da Kaketsuken - Instituto de Pesquisas Quimio-Sero-Terapêuticas) e Tetrabik® (da Fundação de Pesquisa de Doenças Microbianas da Universidade de Osaka) que são a combinação da DPT (difteria, coqueluche e tétano) e IPV (vacina contra a poliomielite com vírus inativados). No ensaio clínico no país da Tetrabik® (1ª, 2ª e 3ª vacinação: n = 247; 4ª vacinação: n = 244) mostrou que o eritema no local da injeção foi encontrado respectivamente em 32,0%, 64,4%, 51,0% e 36,5%, a induração (endurecimento) em 24,7%, 45,7%, 40,9% e 31,6%, o inchaço em 8,1%, 26,7%, 15,4% e 15,2%, a febre em 9,3%, 20,2%, 11,3% e 16,0%. E assim como a DPT, consta as precauções contra os raros choques, sintomas anafilactoide, púrpura trombocitopênica, encefalopatia e convulsão. (Consulte o folheto informativo revisto em fevereiro de 2015 (4ª edição)) Sobre o Quattrovac® em n=259 ocorreram 69,1% de casos de eritema no local da injeção, 17 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas endurecimento no local da injeção em 52,1%, inchaço no local de injeção em 30,9% e febre em 46,7%. Além disso, de maneira semelhante ao medicamento Tetrabik®, foram observados raros casos de choque anafilático, púrpura trombocitopênica, encefalopatia e convulsão. (Consulte o folheto informativo revisto em outubro de 2013 (2ª edição)) No que se refere às reações colaterais na Fase 2 da vacina DT, foram constatadas principalmente reações locais, incluindo vermelhidão, edema (inchaço) e induração (endurecimento) no local da injeção. As incidências nessa fase foram de aproximadamente 31,1% no prazo de 7 dias da aplicação. O endurecimento do local da aplicação diminui gradativamente, mas pode permanecer por alguns meses. Algumas crianças com hipersensibilidade também apresentam um inchaço que pode atingir o braço todo. Geralmente não há ocorrência de febre alta, porém constatou-se febre superior a 37,5° C em aproximadamente 0,3% das crianças no prazo de 24 horas após a vacinação tríplice, e em 0,1% das crianças no caso da vacinação dupla. (Relatório do Grupo de Estudos sobre as Reações Colaterais e Estudos de Saúde após a Vacinação, Subcomitê da Vacinação Preventiva e Vacinas, 14º Conselho de Ciência da Saúde realizado em março de 2015). Se o seu filho ficar mal-humorado ou apresentar inchaço excessivo, consulte um médico, mesmo que não haja sinais de efeitos colaterais graves. Difteria, coqueluche, poliomielite, tétano são doenças graves. Recomenda-se receber a vacinação preventiva a fim de evitar essas doenças. (3) Vacina contra a poliomielite (IPV) Até o momento, a vacina oral contra a poliomielite (Oral Polio Vaccine: OPV) tem sido utilizada para erradicar a poliomielite e manter este estado no Japão, no entanto, para evitar a paralisia associada à vacina (VAPP), uma reação colateral grave da OPV, que raramente acontece 1 caso em 1 milhão de vacinados, a OPV foi substituída pela vacina de poliovírus inativado (IPV) a partir de 1º de setembro de 2012 na vacinação periódica. A vacina singular IPV, IMOVAX POLIO® subcutânea (produzida pela Sanofi S.A.) tem sido utilizada desde setembro de 2012. A IPV inclui antígenos de 3 tipos de poliovírus (I, II e III). A resistência (imunidade) a 3 tipos de poliovírus atinge quase 100% em 3 vacinações com IPV, entretanto, a quarta vacinação é necessária porque a IPV mantém a imunocompetência por um tempo menor do que a OPV. Os testes clínicos no país de Imovax Polio® subcutâneo demonstraram que houve após a terceira aplicação, dor aguda em 18,9%, eritema em 77,0%, inchaço em 54,1%, febre de 37,5º C ou superior em 33,8%, estado de sonolência em 35,1% e irritabilidade em 41,9%. A frequência é desconhecida, mas há menção na bula sobre os cuidados a serem tomados na ocorrência de choque, de anafilaxia e convulsão que foram observados em 1,4% dos casos. (Consulte o folheto informativo revisto em maio de 2013 (5ª edição)) 18 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Fase 1: DPT-IPV, DPT, DT e IPV Nota 1), Nota 2) 15 anos de idade 14 anos de idade 13 anos de idade 12 anos de idade 11 anos de idade 10 anos de idade 9 anos de idade 8 anos de idade 7 anos de idade 6 anos de idade 5 anos de idade 4 anos de idade 3 anos de idade 2 anos de idade 1 ano de idade 9 meses de idade 6 meses de idade Cronograma de vacinação 3 meses de idade (4) Como vacinação inicial, 3 doses são aplicadas em intervalo superior a 20 dias (intervalo padrão é de 20 a 56 dias). A dose de reforço é aplicada uma vez em intervalo superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial (o intervalo padrão é entre 12 a 18 meses). DT Fase 2 Nota 1): DPT-IPV, DPT e DT podem ser aplicadas em crianças que já tiveram coqueluche. Se a DT for aplicada, a vacinação inicial é ministrada em 2 doses. DPT-IPV, DPT e DT também podem ser aplicadas em crianças que já tiveram difteria, tétano ou poliomielite. Nota 2): Na Fase 1 da vacinação inicial, normalmente o mesmo tipo de vacina é ministrado quantas vezes forem necessárias. Sarampo e Rubéola (1) Sobre a doença (a) Sarampo O sarampo é causado pelo vírus do sarampo que se dissemina pelo ar. sarampo é tão contagioso que qualquer pessoa pode contrair a doença, caso não receba a vacina. Os principais sintomas são: febre, tosse, corrimento nasal, secreção ocular e erupção cutânea. Nos primeiros 3 a 4 dias, os pacientes apresentam febre de aproximadamente 38° C, que parece diminuir mas aumenta novamente para 39° C a 40° C, com erupções cutâneas pelo corpo todo. A febre cede em 3 a 4 dias, e a erupção cutânea desaparece gradualmente. As partes afetadas pela erupção cutânea podem ficar mais escuras durante algum tempo. As principais complicações são: bronquite, pneumonia, otite média e encefalite. De 100 crianças infectadas por sarampo, sete a nove também apresentam otite média, e cerca de uma a seis acabam desenvolvendo pneumonia. Uma ou 2 crianças a cada 1.000 contraem encefalite. No caso da panencefalite esclerosante subaguda (PES), ou seja, encefalite com evolução crônica, a ocorrência é de 1 a 2 casos a cada 100.000. A taxa de mortalidade em 19 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas decorrência do sarampo de pessoas que não receberam a vacina é de um em alguns milhares de pessoas. Infecção aérea (infecção por núcleos aspergidos) Este é um tipo de infecção na qual os vírus ou bactérias são liberados no ar e transmitidos para pessoas que estejam a uma distância superior a 1 metro do paciente ou portador. O sarampo, a varicela e a tuberculose são disseminados por infecção aérea. (b) Rubéola A rubéola é causada pelo vírus da rubéola e se dissemina por infecção de gotículas de saliva. O período de incubação é de 2 a 3 semanas. A doença se desenvolve com a apresentação de sintomas de um resfriado leve. Os principais sintomas são: erupção cutânea, febre e linfadenopatia cervical posterior (inchaço dos nódulos linfáticos no fundo da garganta). É possível observar também hiperemia do globo ocular. Como tanto a erupção cutânea quanto a febre desaparecem em aproximadamente 3 dias, a rubéola também é chamada de “sarampo de 3 dias”. As complicações são dores nas juntas, púrpura trombocitopênica e encefalite. De 3.000 pacientes, aproximadamente 1 adquire púrpura trombocitopênica, e 1 em cada 6.000 pacientes adquire encefalite. Os pacientes adultos apresentam sintomas graves. Quando uma mulher contrai rubéola no estágio inicial da gravidez, aumenta a probabilidade de dar à luz uma criança com distúrbios como cardiopatia, catarata, problema auditivo entre outros, denominada Síndrome da Rubéola Congênita. (2)Vacina combinada dupla contra sarampo e rubéola (MR), vacina contra sarampo (M) e rubéola (R) (vacinas vivas) A vacina dupla contra sarampo e rubéola (MR) contém vírus vivos e atenuados (enfraquecidos) de sarampo e rubéola. Como as crianças estão mais sujeitas a contraírem sarampo e rubéola na faixa etária de 1 a 2 anos, recomendamos que seu filho receba a vacina de Fase 1 o mais rapidamente possível, assim que ele completar 1 ano(). A vacina de formulação monovalente somente uma vacina, como, por exemplo, para sarampo oferece imunidade superior a 95% às crianças vacinadas; no entanto, a segunda dose da vacina foi introduzida para garantir a imunidade e prevenir a redução da imunidade com a idade. Mesmo que a criança tenha sido vacinada contra rubéola e sarampo antes de completar 12 meses de idade, ela poderá receber a vacina periódica quando atingir a idade indicada para a vacinação da Fase 1. 20 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas A vacinação da Fase 2 é fornecida a uma criança um ano antes da mesma começar a frequentar a escola primária, ou seja, o público-alvo será crianças do último ano da préescola ou da creche. A vacinação simultânea contra sarampo e rubéola nas Fases 1 e 2 é realizada com a vacina combinada dupla contra sarampo e rubéola (MR). Mesmo as pessoas que já tiveram sarampo ou rubéola podem receber a vacina combinada dupla contra sarampo e rubéola (MR). Caso seu filho tenha recebido algum tipo de tratamento com injeções de gamaglobulina, consulte seu médico antes da vacinação. Os principais efeitos colaterais da vacina MR são febre e erupções. Na Fase 1, a primeira febre surgiu no período da observação (0 a 28 dias) em cerca de 18,2% das crianças, e febre alta de 38,5% ou superior foi observada em 11,6%. Na Fase 2, a primeira febre surgiu no período da observação (0 a 28 dias) em cerca de 6.6% das crianças, e febre alta de 38.5ºC ou superior foi observada em aproximadamente 3,8%. A erupção cutânea surgiu em aproximadamente 4,7% e 1,1% nas Fases 1 e 2, respectivamente. Outros efeitos colaterais são reações locais, incluindo vermelhidão, inchaço e induração (endurecimento) no local da injeção, urticária, nódulos linfáticos inchados, dor nas articulações e convulsão febril. (Relatório do Grupo de Estudos sobre as Reações Colaterais e Estudos de Saúde após a Vacinação, Subcomitê da Vacinação Preventiva e Vacinas, 14º Conselho de Ciência da Saúde realizado em março de 2015) Os dados sobre as reações colaterais da vacina contra sarampo e rubéola mostram que a anafilaxia, púrpura trombocitopênica, encefalite e as convulsões podem ocorrer, embora sejam raros. As convulsões febris (convulsões causadas pela febre) ocasionalmente (cerca de 1 em 300 crianças) têm sido relatadas após a vacinação contra o sarampo. Além disso, constam relatos de crianças que adquiriram encefalite/encefalopatia (1 criança ou menos dentre 1 milhão a 1,5 milhão de crianças). Como a vacina contra rubéola é uma vacina viva, o vírus da rubéola se multiplica dentro do organismo de forma semelhante ao vírus do sarampo. No entanto, não há contaminação para pessoas próximas. Pessoas contaminadas pelo vírus do sarampo apresentam sintomas graves que podem levar à morte. As mulheres grávidas que contraem a rubéola podem dar à luz uma criança com anomalia congênita chamada Síndrome da Rubéola Congênita, que inclui o defeito congênito no coração, bem como catarata, retinopatia, deficiência auditiva e deficiência mental. Isto irá gerar problemas para toda a vida. Para evitar estas enfermidades recomenda-se a vacinação preventiva. 21 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas 3 meses de idade 6 meses de idade 9 meses de idade 1 ano de idade 2 anos de idade 3 anos de idade 4 anos de idade 5 anos de idade 6 anos de idade 7 anos de idade 8 anos de idade 9 anos de idade 10 anos de idade 11 anos de idade 12 anos de idade 13 anos de idade 14 anos de idade 15 anos de idade 16 anos de idade 17 anos de idade 18 anos de idade 19 anos de idade (3) Cronograma de vacinação Sarampo• Rubéola (MR•M•R) Nota 1), Nota 2) MR Fase 1: Recomenda-se tomar a vacina o mais rapidamente possível após o primeiro aniversário. MR Fase 2: Um ano (a partir de 1º de abril até 31 de março) antes de começar a frequentar a escola primária. Recomenda-se tomar a vacina o mais rapidamente possível depois que a criança atingir a idade para a vacinação. Nota 1): A vacinação simultânea contra sarampo e rubéola na Fase 1 e 2 é realizada com a vacina combinada contra sarampo e rubéola (MR). Nota 2): As pessoas que tiveram sarampo ou rubéola antes podem receber a vacina combinada contra sarampo e rubéola (MR) ou receber a vacina contra uma das doenças que não foi contraída (sarampo ou rubéola). Encefalite japonesa (1) Sobre a doença A encefalite japonesa é causada pelo vírus da encefalite japonesa. O vírus da encefalite japonesa é transmitido por mosquitos que transportam os vírus, os quais se multiplicam em porcos. Após um período de incubação de 7 a 10 dias, ocorre febre alta, dor de cabeça, vômito, complicações neurológicas e convulsões, todos estes sintomas da encefalite aguda. A encefalite japonesa não é transmitida de uma pessoa para outra. A maioria dos surtos ocorre na região oeste do Japão, mas o vírus é encontrado no país todo, exceto em Hokkaido. Todos os anos, de junho a outubro, ocorrem surtos nos criadouros de porcos, que afetam aproximadamente 80% ou mais dos suínos em determinadas regiões. A encefalite japonesa já foi comum entre bebês e crianças em idade escolar, mas sua ocorrência foi reduzida pela ampla vacinação. Em tempos recentes, a maioria dos pacientes é formada por pessoas idosas não vacinadas anteriormente. Uma em cada 100 a 1.000 pessoas contaminadas pelo vírus desenvolve a encefalite, etc. Algumas pessoas apresentam somente sintomas de meningite ou de resfriados típicos do verão. A taxa de mortalidade entre os pacientes com encefalite é de 20 a 40%, e muitos apresentam sequelas neurológicas. (2) Vacina liofilizada contra encefalite japonesa (vacina inativada) A vacina liofilizada contra encefalite japonesa preparada em cultura celular é preparada com vírus da encefalite japonesa reproduzidos em células Vero, posteriormente exterminados 22 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas (inativados) com formol e purificados. O relatório de 2012 de Pesquisa do Estado de Saúde após a Vacinação (do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social (MHLW), reuniu os resultados dessa vacina (ou seja, pesquisa de eventos adversos: alterações nos sintomas após a vacinação, embora nem todos eles tenham sido confirmados como efeitos colaterais da vacina) A febre superior a 37.5ºC observada após a vacinação foi maior no dia seguinte à vacinação inicial da Fase 1, sendo 0.6% a 2.7%, seguidos por um percentual inferior no dia da vacinação. Febre superior a 38.5ºC foi encontrada em 0.3 a 1.6%. Foram confirmadas reações locais, incluindo inchaço no local da injeção, em um número relativamente alto de crianças, 0.7 a 2.2% no dia seguinte à vacinação e em menos crianças no dia da vacinação propriamente dito. A incidência foi maior na Fase 2. De 01 de outubro de 2014 a 31 de dezembro de 2014, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social foi informado pelas instituições médicas sobre 5 casos graves, sendo a sua ocorrência 0.0006%, independentemente da relação causal com a vacinação, sendo que não foi informada nenhuma morte, e a recuperação ocorreu nos 5 casos. (Relatório do Grupo de Estudos sobre as Reações Colaterais e Estudos de Saúde após a Vacinação, Subcomitê da Vacinação Preventiva e Vacinas, 14º Conselho de Ciência da Saúde realizado em março de 2015) São altamente recomendadas a vacinação inicial da Fase 1 (2 vezes) em crianças de 3 anos de idade e a vacinação de reforço da Fase 1 (1 vez) em crianças de 4 anos de idade. (3)Garantia de oportunidade de vacinação às crianças cuja recomendação de vacinação estava suspensa (1)A seguir, os detalhes sobre a garantia de oportunidade de vacinação às crianças que não receberam a vacinação na Fase 1 (3 doses), devido à suspensão da recomendação favorável no ano de 2005: a)Crianças que receberam anteriormente 1 ou 2 doses da vacina poderão receber o restante (1 ou 2 doses) da vacinação de Fase 1 (inicial: duas vezes; reforço: uma vez) no período de 6 a 90 meses e no período de 9 anos a 13 anos incompletos, em intervalos de, no mínimo, 6 dias. b)As crianças que não receberam nenhuma dose da Fase 1, no período entre os 9 e 13 anos de idade devem tomar 2 doses iniciais com intervalo superior a 6 dias entre as doses (o intervalo padrão entre as doses é de 6 a 28 dias), como vacinação da Fase 1. Após um período superior a 6 meses, uma dose de reforço deve ser aplicada (o intervalo padrão é de 1 ano em geral após a Fase 1). 23 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas (2)A seguir, os detalhes da garantia de oportunidade de vacinação às crianças com idade inferior a 20 anos (data de nascimento: 2 de abril de 1995 a 1º de abril de 2007), que não receberam nenhuma dose das Fases 1 ou 2, devido à suspensão da recomendação favorável em 2005: a)Crianças que receberam anteriormente 1 ou 2 doses da vacina poderão receber o restante (1 ou 2 doses) da vacinação da Fase 1 (inicial: duas vezes; reforço: uma vez) em intervalos de, no mínimo, 6 dias. Uma criança de 9 anos ou mais poderá receber a vacinação da Fase 2, em intervalos de pelo menos 6 dias após a conclusão da vacinação da Fase 1. b)Crianças de 9 anos ou mais que já tenham passado pela vacinação inicial da Fase 1 poderão receber a vacinação da Fase 2, em intervalos de pelo menos 6 dias após a conclusão da vacinação da Fase 1. c)Caso não tenham recebido nenhuma dose da vacina de encefalite japonesa, poderão receber a vacinação inicial da Fase 1 (2 vezes) em intervalo superior a 6 dias (o intervalo padrão entre as doses é de 6 a 28 dias). Após um período superior a 6 meses a dose de reforço (uma vez) pode ser administrada ( o intervalo padrão da dose de reforço é de 1 ano em geral). Uma criança de 9 anos ou mais poderá receber a vacinação da Fase 2, em intervalos de pelo menos 6 dias após a conclusão da vacinação da Fase 1. O incentivo à participação na Fase 2 da vacinação dependerá da avaliação sobre a oferta de vacinas disponível. Como a vacinação da Fase 2 não foi suficiente para as pessoas que completarão 18 anos durante o ano de 2015 (nascidos entre 2 de abril de 1997 e 01 de abril de 1998), a vacinação da Fase 2 durante o ano de 2015 está ativamente recomendada para os que não receberam vacinação suficiente. Uma mulher grávida ou com suspeita de gravidez com 13 anos ou mais, a princípio, não poderá ser vacinada, a menos que a vantagem seja considerada superior ao risco. Você poderá fazer perguntas sobre a vacinação e obter as últimas informações em seu município. A seção “Q&A” (de perguntas frequentes) sobre a vacinação contra encefalite japonesa está disponível no site do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social.(http:// www.mhlw.go.jp/bunya/kenkou/kekkaku-kansenshou21/dl/nouen_qa.pdf). 24 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Encefalite japonesa 20 anos de idade 16 anos de idade 17 anos de idade 18 anos de idade 19 anos de idade 13 anos de idade 14 anos de idade 15 anos de idade 8 anos de idade 9 anos de idade 10 anos de idade 11 anos de idade 12 anos de idade 5 anos de idade 6 anos de idade 7 anos de idade 1 ano de idade 2 anos de idade 3 anos de idade 4 anos de idade 3 meses de idade 6 meses de idade 9 meses de idade (4) Cronograma de vacinação Como vacinação inicial, duas doses são aplicadas com o intervalo entre as vacinas que deve ser superior a 6 dias ( o intervalo padrão entre as doses é de 6 a 28 dias). A dose de reforço é aplicada uma vez após um período superior a 6 meses da conclusão da vacinação inicial ( o intervalo padrão da dose de reforço é de 1 ano em geral). Nota 1) Nota 1): As crianças nascidas de 2 de abril de 1995 a 1º de abril de 2007 e que não receberam as vacinas da Fase 1 e 2, devido à suspensão da recomendação favorável em 2005 poderão ser vacinadas até 20 anos de idade. Infecção pelo Hib (1) Sobre a doença Hemophilus influenzae, especialmente Haemophilus influenzae tipo b, provoca não apenas infecções superficiais, como otite média, sinusite e bronquite, mas também provoca graves infecções (sistêmicas), como meningite, septicemia e pneumonia. Antes de 2010, a incidência da meningite causada por Hib na população abaixo de 5 anos era de 7,1 a 8,3 casos por 100 mil habitantes. Estimava-se que cerca de 400 pessoas manifestavam meningite, e destas, supõe-se que em torno de 11% dos pacientes não tiveram uma recuperação satisfatória.* Da totalidade dos pacientes, mais da metade eram crianças entre 4 meses a 1ano de idade. (*Conforme materiais do Grupo de Estudo sobre a Vacinação Preventiva Subcomitê de Doenças Infecciosas do Conselho de Ciência da Saúde do MHLW) (2) Vacina liofilizada contra Haemophilus tipo b (vacina contra Hib) Hemophilus influenzae é classificado em sete categorias, e como o tipo b causa maior gravidade, este é utilizado para a vacina. Esta vacina é utilizada em todo o mundo e foi aprovada também no Japão em dezembro de 2008. Sobre a aplicação simultânea da vacina contra o Hib com qualquer vacina DPT-IPV, DPT ou vacina pneumocócica pediátrica, estas podem ser aplicadas individualmente, mas se o médico considerar que a vacinação simultânea é necessária, ela deverá ser aplicada com o consentimento de seu responsável. As infecções graves provocadas pelo Hib estão diminuindo consideravelmente na Europa e nos Estados Unidos após a introdução da vacina contra o Hib. Devido à forte recomendação da vacinação de rotina em bebês e crianças feita pela OMS em 1998, a vacinação contra a Hib foi introduzida em mais de 110 países e tem eficácia comprovada. Os efeitos colaterais são principalmente reações locais, como vermelhidão 44.2%, edema 25 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas (inchaço) 18.7%, induração (endurecimento) 17.8%, dor 5.6% e reações sistêmicas como febre 2.5%, mau humor 14.7%, falta de apetite 8.7%, entre outros. (Consulte folheto informativo.Revisto em setembro de 2014 (9ª edição)) A vacinação contra a infecção pelo Hib é aplicada da seguinte forma de acordo com a idade em meses, no início da primeira vacinação. A forma a) é considerada como o padrão de vacinação. a)Crianças com idade de 2 a 7 meses no momento do início da vacinação inicial. Utiliza-se a vacina liofilizada Haemophilus tipo b, 3 vezes na vacinação inicial, e o intervalo entre as doses deve ser superior a 27 dias (20 dias, caso o médico considere necessário). O intervalo padrão é de 27 dias ( 20 dias, caso o médico considere necessário) a 56 dias. A dose de reforço é administrada uma vez depois de um período superior a 7 meses após a vacinação inicial ( o intervalo padrão é de 7 a 13 meses). Porém, a segunda e a terceira dose da vacina devem ser administradas antes que a criança complete 12 meses de idade. Caso ultrapasse os 12 meses, a vacinação não deve ser administrada. Nesse caso, é possível administrar a dose de reforço. Uma dose em um intervalo superior a 27 dias após a última dose da vacina inicial ( 20 dias, caso o médico considere necessário). b)Crianças com idade entre o primeiro dia após 7 meses completos desde o seu nascimento até 12 meses, no momento do início da vacinação inicial. Utiliza-se a vacina liofilizada Haemophilus tipo b, 2 vezes na vacinação inicial, e o intervalo entre as doses deve ser superior a 27 dias ( 20 dias, caso o médico considere necessário). O intervalo padrão é de 27 dias (20 dias, caso o médico considere necessário) a 56 dias. A dose de reforço é administrada uma vez depois de um período superior a 7 meses após a vacinação inicial ( o intervalo padrão é de 7 a 13 meses). Porém. a segunda dose da vacina deve ser administrada antes que a criança complete 12 meses de idade. Caso ultrapasse 12 meses, a vacinação não deve ser administrada. Neste caso é possível administrar a dose de reforço. Uma dose em um intervalo superior a 27 dias após a última dose da vacina inicial ( 20 dias, caso o médico considere necessário). c)Crianças com idade entre o primeiro dia após 12 meses completos desde o seu nascimento até 60 meses no momento do início da vacinação inicial. Utiliza-se a vacina liofilizada Haemophilus tipo b uma vez. Isso também é aplicado às crianças que não puderam receber a vacina devido aos tratamentos médicos prolongados. 26 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas 3 meses 6 meses 9 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos 19 anos 20 anos (3) Cronograma de vacinação Infecção pelo Hib Infecção pneumocócica pediátrica (1) Sobre a doença O Streptococcus pneumoniae é uma das duas principais causas de infecção pediátrica por bactéria. Esta é uma bactéria que se aloja atrás do nariz de muitas crianças e, ocasionalmente, provoca meningite bacteriana, pneumonia, bacteremia, sinusite e otite média. A incidência de meningite purulenta causada por Streptococus pneumoniae antes da introdução da vacina na população abaixo de 5 anos era de 2,6 a 2,9 por 100 mil habitantes. Estimava-se que cerca de 150 pessoas contraiam a doença anualmente*. A taxa de mortalidade é mais alta e os casos de sequelas (hidrocefalia, surdez e retardo mental, etc.) são mais frequentes que a meningite induzida por Hib, e aproximadamente 21% não apresenta um mau prognóstico. (*Conforme materiais do Grupo de Estudo sobre a Vacinação Preventiva, Subcomitê de Doenças Infecciosas do Conselho de Ciência da saúde do MHLW) (2) Vacina conjugada pneumocócica 13-valente, adsorvida (vacina conjugada pneumocócica 13 valente) A vacina pneumocócica pediátrica (vacina pneumocócica conjugada 13-valente) foi desenvolvida para prevenir a meningite bacteriana em crianças e inclui 13 sorotipos que causam graves doenças em crianças. Esta vacina foi administrada inicialmente nos Estados Unidos em 2000 como 7-valente. A partir de 2010 foi substituída pela 13-valente. Atualmente mais de 100 países utilizam a 13 valente como vacina padrão. Estudos em muitos países mostram que a administração desta vacina diminuiu significativamente a meningite bacteriana e a bacteremia. No Japão, essa vacina está disponível desde novembro de 2013. Sobre a aplicação simultânea da vacina pneumocócica pediátrica com as vacinas DPTIPV, DPT ou a vacina contra o Hib, essas podem ser aplicadas individualmente. Se o médico considerar que a vacinação simultânea é necessária, ela deverá ser aplicada com o consentimento do responsável da criança. Os efeitos colaterais são locais como eritema (67.8 a 74.4%), edema (inchaço) (47.2 a 57.1%) e efeitos sistêmicos como febre (acima de 37.5ºC) em 32.9 a 50.7% dos casos. (Consulte o folheto informativo revisto em fevereiro de 2014 (2ª edição)) 27 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas A vacinação contra a infecção pneumocócica pediátrica é aplicada da seguinte forma, de acordo com a idade em meses, no início da primeira vacinação. A forma a) é considerada como o padrão de vacinação. a) Crianças com idade de 2 a 7 meses no início da vacinação inicial. Utilizando-se a vacina pneumocócica conjugada 13 valente, adsorvida, a vacinação inicial é administrada 3 vezes em intervalos superiores a 27 dias (como padrão) antes que a criança complete 12 meses de idade. A vacinação de reforço é administrada uma vez em um intervalo superior a 60 dias depois do término da vacinação inicial, após a criança completar 12 meses de idade. Como padrão, o período de vacinação compreende o intervalo entre 12 a 15 meses de idade. Mas a 2ª e a 3ª doses da vacinação inicial devem ser administradas antes de a criança completar 24 meses de idade. Após este período, a vacina não deve ser administrada (a administração da dose de reforço é possível). Além disso, a 2ª dose da vacinação inicial deve ser administrada antes que a criança complete os 12 meses de idade. Após este período, a 3ª dose da vacinação inicial não deve ser administrada ( a administração da dose de reforço é possível). b) Crianças com idade de 7 meses ( a partir do dia seguinte em que completou 7 meses) a 12 meses no início da vacinação inicial. Utilizando-se a vacina conjugada pneumocócica 13 valente adsorvida, a vacinação inicial é administrada 2 vezes, em intervalo superior a 27 dias (como padrão) até que a criança complete 12 meses de idade.A dose de reforço é administrada uma vez, após a criança completar 12 meses de idade, com intervalo superior a 60 dias após o término da vacinação inicial. No entanto, a 2ª dose da vacinação inicial deve ser administrada antes que a criança complete 24 meses de idade, após este período a vacinação não deve ocorrer. (a administração da dose de reforço é possível). c) Crianças com idade de 12 meses (a partir do dia seguinte em que completou 12 meses) a 24 meses no início da vacinação inicial. Utilizando-se a vacina conjugada pneumocócica 13 valente adsorvida, são administradas 2 vezes em intervalo superior a 60 dias. d) Crianças com idade de 24 meses (a partir do dia seguinte em que completou 24 meses) a 60 meses no início da vacinação inicial. Utilizando-se a vacina conjugada pneumocócica 13 valente adsorvida, é administrada uma vez. Considera-se que a vacina pode ser aplicada nas crianças que não puderam ser vacinadas devido aos tratamentos prolongados de doenças. 28 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas 20 anos de idade 19 anos de idade 18 anos de idade 17 anos de idade 16 anos de idade 15 anos de idade 14 anos de idade 13 anos de idade 12 anos de idade 11 anos de idade 9 anos de idade 10 anos de idade 7 anos de idade 8 anos de idade 6 anos de idade 4 anos de idade 5 anos de idade 2 anos de idade 3 anos de idade 9 meses de idade 1 ano de idade 3 meses de idade 6 meses de idade (3) Cronograma de vacinação Infecção pneumocócica em crianças Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (1) Sobre a doença O papilomavírus humano (HPV) não é um vírus especial para o ser humano. Muitas pessoas são infectadas, e uma parte desenvolve o câncer. Dentre os mais de 100 genótipos de HPV os tipos 16 e 18 estão estreitamente relacionados ao câncer de colo de útero. Cerca de 50 a 70% do câncer de colo de útero seria causado pela infecção por HPV do tipo 16 e 18. Mesmo infectada pelo HPV, na maioria dos casos o vírus é eliminado naturalmente pelo organismo, mas uma parte das pessoas desenvolverá o câncer de colo do útero ao longo dos anos, até 10 anos ou mais, após passar pelo estado de lesões pré-cancerosas. Cerca de 10.000 pacientes desenvolvem o câncer de colo de útero anualmente e cerca de 3.000 pacientes morrem por ano no Japão. Nos últimos anos, a tendência é de aumento na faixa etária entre 20 a 40 anos. (Fonte: “Serviço de Informação sobre Câncer” Centro Nacional de Pesquisa do Câncer, Centro de Informação de Controle do Câncer). Ao mesmo tempo em que é possível evitar a infecção pelo HPV através da vacinação, a detecção precoce pelo exame de Papanicolau, e o tratamento precoce previnem a maior parte dos casos de câncer de colo do útero. (2) Vacina de partículas semelhantes ao papilomavírus humano recombinante bivalente adsorvida (Cervarix ®) e a vacina de partículas semelhantes ao papilomavírus humano recombinante tetravalente adsorvida (Gardasil®) As vacinas para prevenir o câncer de colo do útero disponíveis no Japão são a vacina bivalente (Cervarix®) contendo antígenos dos vírus HPV do tipo 16 e 18, que são mais frequentemente detectados em pacientes nacionais e estrangeiros com câncer de colo do útero, e a vacina tetravalente (Gardasil ®) contendo os vírus dos tipos 6 e 11, que são causadores de condiloma acuminado e papilomatose respiratória recorrente. Estudos realizados no exterior em mulheres não infectadas (estudantes do sexo feminino) demonstram que ambas as vacinas são eficazes na prevenção de infecções e lesões pré-cancerosas, entretanto, essas vacinas foram menos eficazes em mulheres infectadas pelo HPV. Portanto, recomenda-se a vacinação nas mulheres em idade anterior à primeira relação sexual. 29 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Os efeitos colaterais descrito no documento nacional anexo são reações no local de aplicação como dor ( 83 a 99%), vermelhidão (32 a 88%) e inchaço (28 a 79%), e reações gerais como febre baixa (5 a 6%) e sensação de cansaço. Maior parte dos sintomas é passageira, a recuperação ocorre em seguida. (Consulte folhetos informativos conforme segue: Cervarix®, revisto em junho de 2013 (7ª edição), Gardasil® revisto em junho de 2013 (4ª edição)) É importante realizar exames rotineiros de câncer de colo do útero, mesmo após a vacinação. a)Em caso de vacinação contra a infecção pelo papilomavírus humano utilizando uma vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano com partícula adsorvida, o período de vacinação padrão vai desde o primeiro até o último dia do ano do 13º aniversário. A forma padrão da vacinação é a aplicação de 2 doses em intervalo de 1 mês, e mais uma dose 6 meses após a vacinação inicial. No entanto, se o intervalo da vacinação for alterado por motivos de força maior, a vacinação é realizada 2 vezes com intervalos de 1 a 2,5 meses adicionada de 1 aplicação com um intervalo de 5 a 12 meses após a primeira vacinação inicial. b) Em caso de vacinação contra a infecção pelo papilomavírus humano utilizando uma vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano com partícula adsorvida, o período de vacinação padrão vai desde o primeiro dia até o último dia do ano do 13º aniversário. A forma padrão da vacinação é a aplicação de 2 doses em intervalo de dois meses, e mais uma dose 6 meses após a vacinação inicial. No entanto, se for difícil realizar as vacinações em conformidade com os procedimentos especificados, as vacinações devem ser realizadas por 2 doses com o intervalo de um mês ou mais, adicionadas de uma aplicação com um intervalo de mais de 3 meses após a primeira vacinação. c) Como não há dados sobre segurança, imunogenicidade e eficácia na compatibilidade entre as duas vacinas (vacina bivalente recombinada contra papilomavírus humano com partícula adsorvida e vacina tetravalente recombinada contra papilomavírus humano com partícula adsorvida), utiliza-se somente um tipo de vacina por criança, e não as duas vacinas. d) Como há a possibilidade de desmaio, como uma reação vasovagal que às vezes ocorre após a vacinação contra a infecção pelo papilomavírus humano, é necessário que o acompanhante ou os profissionais da saúde deem suporte segurando o braço, por exemplo, na locomoção da criança vacinada, impedindo a sua queda por um desmaio e a mantenha sentada em um local em que possa se encostar, dando instruções para que, na medida do possível, não se levante. Devem observar o estado da criança vacinada por aproximadamente 30 minutos. 30 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas 3 meses de idade 6 meses de idade 9 meses de idade 1 ano de idade 2 ano de idade 3 ano de idade 4 anos de idade 5 anos de idade 6 anos de idade 7 anos de idade 8 anos de idade 9 anos de idade 10 anos de idade 11 anos de idade 12 anos de idade 13 anos de idade 14 anos de idade 15 anos de idade 16 anos de idade 17 anos de idade 18 anos de idade 19 anos de idade 20 anos de id0ade (3) Cronograma de vacinação Infecção pelo papilomavírus humano (proteção contra o câncer de colo do útero) (4) Medida acerca da vacinação de rotina do papilomavírus humano (atualizado em 31 de março de 2015) Em conjunto com o grupo de trabalho sobre reações colaterais da comissão setorial de Vacinação Preventiva e Vacina, Conselho de Ciência da Saúde, Comitê de Investigação sobre Medida de Segurança de Medicamentos, e Conselho de Saneamento Alimentar e Assuntos Farmacêuticos, durante o encontro promovido em 14 de junho de 2013, decidiu-se que a promoção ativa da vacinação pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar seria temporariamente suspensa devido a “A observação de uma dor persistente não usual após a administração da vacina HPV, cuja relação de causa e efeito com a vacinação não pode ser negada. Por essa razão, até que a frequência dessa ocorrência de efeito colateral seja esclarecida e seja possível fornecer informações adequadas ao público, a vacinação de rotina não deve ser ativamente incentivada”. A discussão acerca da segurança da vacina HPV continua no conselho acima citado com base nos resultados de pesquisa. Em março de 2015, permanece a situação de abstenção do incentivo ativo à vacinação pelo Ministério de Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social. Varicela (catapora) (1) Sobre a doença A varicela (catapora) é uma infecção aguda que ocorre quando uma pessoa é infectada pela primeira vez pelo vírus da Varicela –zoster (doravante denominaremos VZV). É uma das infecções mais altamente contagiosa e é transmitida por contato direto, gotículas ou pelo ar. Uma vez infectado ela permanece como uma infecção latente no organismo pelo resto da vida (gânglio da raiz posterior da medula espinhal), e é reativada pelo envelhecimento e em situações de baixa imunidade, provocando a herpes zoster. O período de incubação da varicela normalmente é de 2 semanas (10 a 21 dias). Uma erupção cutânea característica acompanhada de coceira são os sintomas principais. Também pode ocorrer febre. Inicialmente a erupção tem a forma de uma erupção cutânea de mancha avermelhada (maculopapular). Após 3 a 4 dias forma-se uma bolha (empola), e finalmente vem a cura deixando uma crosta. A erupção tende a ocorrer em áreas como o abdômen, costas e o rosto, mas se caracteriza também por ocorrer em área coberta pelo cabelo (couro cabeludo). 31 7 Doenças prevenidas pela vacinação e vacinas Os agentes antivirais têm sido desenvolvidos. É uma doença em que a cura ocorre normalmente em cerca de uma semana, e em casos raros pode causar encefalite, pneumonia e alterações na função hepática. Além disso, podem ocorrer complicações provocadas por infecções bacterianas graves como abscesso, flegma, septicemia causada pelo contágio da bactéria através da pele. Podem ser especialmente graves em pacientes de alto risco (pacientes com tumores malignos como leucemia aguda, e pacientes que apresentam baixa imunidade devido ao tratamento ou as pessoas que possuem este risco). Conforme o Regulamento da Aplicação de Lei de Segurança para Saúde Escolar, a frequência no jardim de infância e em escola está proibida até que todas as erupções estejam cobertas por crostas. Para creches não há regras de suspensão de frequência escolar baseada na lei, mas em conformidade com a Lei de Segurança para Saúde Escolar o retorno à creche ocorre após a formação da crosta. Considera-se que em adultos os sintomas são mais severos em comparação com as crianças. (2) Vacina da varicela (catapora) (vacina viva) É produzida através do VZV atenuado. Cerca de 20% das pessoas que receberam esta vacina uma vez podem contrair mais tarde a varicela (catapora). Caso seja infectada, considera-se que o sintoma seja leve, mas para garantir a prevenção, realiza-se a vacinação duas vezes. Uma pessoa que manteve contato com um paciente com varicela poderá evitar a contaminação se for vacinada em até 3 dias após o contato, evitando-se uma infecção secundária, de modo que essa vacina é utilizada para prevenção de infecção hospitalar. Em crianças e adultos saudáveis, a constatação de efeitos colaterais é praticamente nula, não excluindo, todavia, a possibilidade de febre ou erupções e, menos frequente ainda, casos de vermelhidão, edema (inchaço) e induração (endurecimento). Os pacientes de alto risco (pacientes com baixa imunidade pela influência de tratamento como leucemia linfocítica aguda, síndrome nefrótica, etc.) podem receber a vacinação contanto que preencham alguns critérios de vacinação, mas pode surgir de 14 a 30 dias após a vacinação erupção cutânea de mancha avermelhada (maculopapular), bolha (empola) acompanhada de febre. (Consulte o folheto informativo revisto em outubro de 2014 (16ª edição)) A partir de outubro de 2014 tornou-se vacinação de rotina. Caso o médico considere especialmente necessário, pode se aplicar a vacina MR simultaneamente. Após completar um ano, vacine a criança o quanto antes. As crianças alvo da vacinação de rotina são crianças com idade de 12 meses a 36 meses. (não excedendo o primeiro dia dos 36 meses) Após um intervalo superior a 3 meses a contar da data da primeira vacinação, aplica-se a segunda dose, no total de duas vacinações. Considera-se período padrão de vacinação: a primeira que ocorre entre 12 meses a 15 meses de idade, e a segunda vacinação que ocorre uma vez entre 6 meses a 12 meses após a primeira vacinação. Além disso, para as crianças que já receberam a vacina da varicela na vacinação voluntária, considera-se a quantidade da vacina anteriormente dada. 32 8 O que fazer caso seu filho apresente sinais de efeitos colaterais causados pela vacinação 20 anos de idade 19 anos de idade 18 anos de idade 17 anos de idade 16 anos de idade 15 anos de idade 14 anos de idade 13 anos de idade 12 anos de idade 11 anos de idade 10 anos de idade 9 anos de idade 8 anos de idade 7 anos de idade 6 anos de idade 5 anos de idade 4 anos de idade 3 ano de idade 2 ano de idade 1 ano de idade 9 meses de idade 6 meses de idade 3 meses de idade (3) Vaccination schedule Varicela (catapora) 8 O que fazer caso seu filho apresente sinais de efeitos colaterais causados pela vacinação (1) Reações comuns Normalmente, dependendo do tipo de vacina, pode haver ocorrência de febre, vermelhidão, inchaço, erupções cutâneas e endurecimento no local da injeção. Em muitos casos, esses sintomas desaparecem após alguns dias, portanto não precisa se preocupar com eles. (2) Efeitos colaterais graves Caso seu filho apresente inchaço grave no local da aplicação, febre alta ou convulsões após a vacinação, consulte um médico. Se os sintomas que seu filho apresentar forem condizentes com os critérios para notificação dos efeitos colaterais ocorridos após a vacinação, o médico informará a Agência para Dispositivos Médicos e Farmacêuticos acerca destes efeitos colaterais. Dependendo do tipo de vacina, a vacinação (aproximadamente um caso em diversos milhões) provoca efeitos colaterais graves, como encefalite e neuropatia. Se o ministro da Saúde, do Trabalho e Bem-Estar Social considera que o paciente foi prejudicado pela vacinação de rotina a qual foi aplicada em conformidade com a Lei de Vacinação Preventiva, ele será alvo de indenização de acordo com o que está previsto nessa Lei. (3) Reações coincidentes Os sintomas que aparecem logo após a vacinação serão considerados, de um modo geral, como consequências da vacinação. No entanto, esses sintomas podem ter sido causados por outros tipos de contaminações que tenham se desenvolvido simultaneamente. A isso se dá o nome de “reações coincidentes”. (4) O sistema de assistência que atende pessoas com saúde prejudicada devido à vacinação a)Caso a vacinação de rotina apresente efeitos colaterais que resulte em prejuízo à saúde, e consequentemente para a capacidade de executar atividades diárias ocasionadas pelo dano, é possível receber indenização do governo conforme a Lei da Vacinação Preventiva. 33 8 O que fazer caso seu filho apresente sinais de efeitos colaterais causados pela vacinação b)A indenização consiste no pagamento de despesas médicas, benefícios médicos, pensão especial para crianças com deficiência, aposentadoria por deficiência, indenização por morte e despesas de funeral, nos valores especificados pela Lei, de acordo com a gravidade do prejuízo. Todas as indenizações, exceto benefícios por morte e despesas de funeral, serão pagas de forma contínua até a conclusão de tratamento ou melhora da saúde. c)A indenização será paga ao paciente uma vez que se comprove que o problema de saúde é resultante da vacinação. Essa comprovação será realizada pelo comitê de análise do governo, composto por especialistas em vacinação, medicina infecciosa, legislação e outras disciplinas relacionadas, que discutirão a relação causal relevante com a vacinação, ou seja, se o prejuízo em questão foi causado pela vacinação ou por outros fatores (infecção anterior ou posterior à vacinação ou outras causas). d)Quando se deseja vacinar uma criança no período que a Lei da Vacinação Preventiva não indica, a vacinação não estará sob a abrangência da Lei de Vacinação Preventiva (pois será uma vacinação voluntária). Caso uma criança sofra danos à saúde devido à vacinação, ela será indenizada em conformidade com a Lei da Agência de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos; no entanto, os beneficiados e o valor da indenização são diferentes dos relacionados na Lei da Vacinação Preventiva. * Se surgir a necessitar de fazer a solicitação de indenização, consulte a secretaria responsável pela vacinação do seu município. 34 [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas A vacinação voluntária, que não está sujeita à Lei de Vacinação Preventiva, é realizada em consulta entre a pessoa vacinada e um médico, e apesar de não ser recomendada pelo Governo, as vacinas utilizadas são aprovadas pelo Ministério da Saúde, Trabalho e BemEstar em conformidade com a Lei de Assuntos Farmacêuticos. A vacinação voluntária inclui vacinas contra gripe sazonal, caxumba, hepatite B, pneumococos (polissacarídeo pneumocócica 23-valente), hepatite A, rotavírus, febre amarela, raiva e tétano. As vacinas contra gripe sazonal, caxumba, hepatite B, rotavírus que muitas crianças recebem são explicadas abaixo. Caso uma criança sofra danos à saúde devido à vacinação voluntária, ela poderá ser indenizada em conformidade com a Lei da Agência de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos; no entanto, os beneficiados e o montante da indenização são diferentes dos relacionados na Lei da Vacinação Preventiva (vacinação de rotina). * Se surgir a necessidade de fazer a solicitação de indenização, consulte a secretaria municipal responsável pela vacinação. Vacina contra influenza sazonal A vacinação contra influenza sazonal para idosos é designada como vacinação de rotina pela Lei de Vacinação Preventiva. Entretanto, tratando-se de crianças, é considerada como vacinação voluntária. (1) Sobre a doença A gripe sazonal é uma infecção respiratória aguda e se manifesta subitamente por meio de sintomas sistêmicos, como febre, calafrios, dor de cabeça e dores musculares. O período de incubação é de 24 a 72 horas. Os sintomas respiratórios (congestão nasal, dor de garganta e tosse, etc.) costumam manifestar-se posteriormente. Se não houver complicações, os pacientes se recuperam dentro de 2 a 7 dias. Em caso de complicações, especialmente pneumonia e encefalopatia, as consequências são graves. (2) Descrição da vacina A vacina contra influenza contém o componente HA da influenza sazonal com os vírus A e B. Cepas da vacina são inoculadas e proliferam na membrana corioalantoica de ovos de galinha embrionados separadamente, e os componentes HA são recolhidos com éter e inativados com formalina a partir da proliferação de vírus. Cepas da vacina são estimadas a cada ano, levando em consideração as epidemias de influenza sazonal. Acredita-se que o efeito da prevenção em crianças de 1 a 6 anos esteja em torno de 30% no Japão, embora situações graves como a pneumonia possam ser prevenidas. 35 [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas Ovos embrionados de galinha são utilizados no processo de fabricação da vacina contra a influenza sazonal; no entanto, os componentes do ovo são eliminados no processo de purificação. Apesar disso, muita atenção deve ser dada à vacinação em pessoas com aparente alergia a ovos. Pessoas com histórico de reação anafilática ao ovo de galinha e ao frango não podem receber a vacinação. Vacina contra caxumba (1) Sobre a doença A caxumba é causada pelo vírus da caxumba, sendo transmitida por meio de gotículas de saliva. Os vírus transmitidos se espalham pelo corpo e causam lesões em cada órgão. O período de incubação é de 2 a 3 semanas. O período potencial de transmissão pode ser de alguns dias antes do aparecimento da doença até o momento do desaparecimento dos principais sintomas. O principal sintoma é o inchaço das glândulas parótidas, inclusive com leves dores causadas pelo inchaço, sem localização definida. Às vezes, observa-se inchaço das glândulas submaxilares e sublinguais. É possível que ocorra febre. Crianças mais velhas e adultos podem apresentar sintomas clínicos mais evidentes e, com frequência, sofrem complicações. A complicação mais comum é a meningite asséptica que se desenvolve entre 1% a 10% dos pacientes. Como exemplo de casos mais raros é possível incluir a encefalite e a pancreatite. No caso dos homens, pode resultar em orquite e ser motivo para uma futura esterilidade. Em tempos recentes, alertase, inclusive, sobre a possibilidade de complicação de surdez. (2) Descrição da vacina É uma vacina viva que contém vírus da caxumba atenuados. Considera-se como 80% a eficácia da vacina. Nas pessoas que contraíram a doença mesmo estando vacinadas a cura se deu com os sintomas bastante atenuados. (Relatório da Equipe de Trabalho da Vacina contra Caxumba do Grupo de Estudo da Vacinação Preventiva) Em termos de reações colaterais das vacinas disponíveis comercialmente contra a caxumba, registra-se leve inchaço das glândulas parótidas em aproximadamente 1% das pessoas vacinadas. A possibilidade de incidência de meningite asséptica é de aproximadamente 1/2.000 a 3.000 vacinações. Uma vez que a incidência da meningite asséptica ocorre entre 1% a 10% dos pacientes infectados naturalmente, além do fato de que a caxumba pode eventualmente levar à surdez e da necessidade de se manter as crianças afastadas de suas creches e escolas por um período longo, e a infecção é frequente entre crianças de 3 a 6 anos, recomenda-se ministrar a vacina contra caxumba antes de a criança completar 3 anos de idade, e o quanto antes possível, após a vacina MR Fase 1, primeira dose da vacina contra varicela (catapora), reforço da Fase 1 da vacina Hib, reforço da Fase 1 da vacina pneumocócica pediátrica. Além disso, a Academia Japonesa de Pediatria recomenda a segunda vacinação no mesmo período da Fase 2 da vacina MR, para assegurar-se do efeito da vacina. 36 [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas Vacina Hepatite B A vacinação da hepatite B em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B (antígeno HBs) é realizada com o custo coberto pelo Seguro de Saúde, e em casos de entrar em contato acidentalmente com sangue contaminado pelo vírus da hepatite B a vacinação é realizada com o custo coberto pelo Seguro de Acidente de Trabalho, Seguro de Saúde ou outros, mas esta vacinação não é realizada como uma vacinação de rotina. A vacinação que não se enquadra nestes casos é considerada vacinação voluntária que não é coberta pelo Seguro de Saúde ou Seguro de Acidente de Trabalho. Na maior parte dos casos, atualmente, os custos são pagos pelo próprio interessado. (1) Sobre a doença Ao ser contaminado pelo vírus da hepatite B, há casos em que o paciente se cura após uma hepatite aguda, ou casos em que ela se torna crônica. Uma parte dos pacientes é acometida por hepatite fulminante que apresenta um sintoma grave e pode levar à morte. Há casos em que os sintomas não se tornam muito evidentes, o vírus se esconde no interior do fígado, e depois de passado vários anos pode causar hepatite crônica, cirrose hepática, câncer do fígado, etc. Particularmente quanto menor for a idade do contaminado, é sabido que os sintomas da hepatite aguda são mais leves ou não são muito claros, mas por outro lado o vírus se esconde no fígado e acaba por tomar a forma de uma infecção persistente (contínua). A infecção é transmitida através da mãe portadora do vírus da hepatite B (antígeno HBs), em casos de contato direto com sangue contaminado pelo vírus da hepatite B e em contato sexual com portadores do vírus da hepatite B. (2) Descrição da vacina O maior objetivo da vacina da hepatite B em crianças particularmente, mais que prevenção visa evitar uma hepatite persistente (contínua), e prevenir a hepatite crônica, cirrose hepática, câncer no fígado que podem vir a ocorrer no futuro. Com isso, as crianças que nasceram de mães portadoras do vírus da hepatite B, que estão sob o maior risco de contaminação, a vacina para hepatite deve ser administrada o quanto antes após o nascimento. Mas caso não consiga vacinar logo após o nascimento, perceber com atraso a necessidade da vacinação, ou se o pai ou um familiar for portador do vírus da hepatite B, nestes casos como há o risco da contaminação, apesar de atualmente a vacina para hepatite B ser voluntária, a vacinação para hepatite B é recomendada, o mais cedo possível assim que for notada a necessidade. Além disso, embora o risco não seja muito alto, incluindo a possibilidade de contaminação na vida em grupo, atualmente está em discussão a vacinação de rotina para vacina da hepatite do tipo B para todos os recém-nascidos como ocorre em diversos países estrangeiros. Na maior parte dos casos a vacina para hepatite B é aplicada duas vezes no intervalo de 4 semanas, e mais uma vez após aproximadamente 6 meses. 37 [Referência 1] Doenças prevenidas por vacinação voluntária e descrição geral das vacinas Vacina contra o rotavírus (1) Sobre a doença A infecção por rotavírus começa com sintomas agudos de vômitos frequentes, diarreia branca e febre (30 a 50%). Aproximadamente 500 mil crianças com menos de cinco anos de idade morrem por causa de infecções por rotavírus em todo o mundo, e mais de 80% delas estão em países em desenvolvimento. Há poucos casos de morte por essa doença nos países desenvolvidos. Contudo, algumas necessitam de tratamento em hospital devido à desidratação e convulsões associadas com vômitos e diarreia, e complicações, incluindo insuficiência renal, encefalite e encefalopatia. O rotavírus é a causa mais comum de gastroenterite aguda que requer o tratamento hospitalar. (2) Descrição da vacina As vacinas consistem em vacina monovalente contendo rotavírus humano vivo atenuado e em vacina pentavalente contendo cinco rotavírus bovino-humanos reordenados. A vacina monovalente contém o rotavírus G1P [8]; por outro lado, a vacina pentavalente contém os rotavírus reordenados G1P [5], G2P [5], G3P [5], G4P [5] e G6P [8]. A vacina monovalente é administrada oralmente 2 vezes (primeira dose: 6 semanas após o nascimento, segunda: até 24 semanas após o nascimento em intervalos de, no mínimo, 4 semanas), e a vacina pentavalente é administrada oralmente 3 vezes (primeira dose: superior a 6 semanas após o nascimento, segunda e terceira: até 32 semanas após o nascimento, em intervalos de, no mínimo, 4 semanas). Além disso, recomenda-se aplicar a primeira vacina até 14 semanas e 6 dias após a data de nascimento. Depois da introdução da vacina, independentemente de o país ser desenvolvido ou em desenvolvimento, reduziu-se drasticamente a infecção por rotavírus. Não só os efeitos diretos, como também foi confirmado o efeito de imunidade coletiva. Caso observe o surgimento de sintomas de intussuscepção (exaustão, rosto pálido, vômitos repetidos, fezes com sangue e flatulência) após a vacinação, procure um médico. A vacina contra o rotavírus não deve ser administrada em crianças com disfunção congênita gastrointestinal não tratada, em crianças que têm histórico de intussuscepção, de aumento potencial do risco de intussuscepção, e as que estão com imunodeficiência combinada grave. 38 [Referência 2] Questionário de avaliação para a vacinação 39 Livros de Referências (Para detalhes, acesse o site: http://www.yoboseshu-rc.com/index.php?id=6) 1 “Orientações para Vacinação” Edição revisada em abril de 2015 (Tamanho A5: 112 páginas) Um guia de diretrizes contendo informações médicas e regulatórias de vacinação para que profissionais da área de saúde possam realizar a vacinação de forma segura e adequada. 3 “Indispensável – Vacinação Preventiva” 2 “Diretrizes para a Vacinação Preventiva contra Influenza” Edição 2014 (Tamanho A5 : 36 páginas) Resumo sobre informação médica e regulamento relacionado à vacinação preventiva de rotina contra Influenza. 4 Edições em línguas estrangeiras: “Vacinação e a saúde das crianças” Vaccination and Children's Health 2014 version ⱥㄒ∧ Written and edited: The Review Committee for Vaccination Guidelines Public Foundation of the Vaccination Research Center Publisher: Edição 2014 (Tamanho A4) Um manual para médicos que administram a vacinação e para funcionários municipais responsáveis pela vacinação. 40 Edição revisada em abril de 2014 As versões traduzidas desse folheto “Vacinação e a saúde das crianças” que é um guia com conhecimentos e informações corretas sobre a vacinação para os pais e um questionário de avaliação para vacinação estão disponíveis no site a seguir. Por favor, faça download quando for necessário. http://www.yoboseshu-rc.com/index/php?id=8 O folheto completo está disponível nos seguintes idiomas (5 idiomas): Inglês, Coreano, Chinês, Português e Filipino (Tagalog). O questionário de avaliação para vacinação está disponível nos seguintes idiomas (9 idiomas): Espanhol, Francês, Alemão, Italiano, Russo, Tailandês, Indonésio, Mongol e Árabe. Lista de nome dos Membros da Comissão de Revisão de “Orientações sobre a Vacinação” Nome Instituição – Cargo Takashi Inamatsu Toshiaki Ihara Conselheiro do Hospital Geriátrico Metropolitano de Tokyo Autarquia regional Takashi Komori Diretor do Hospital de Mie, Organização Nacional dos Hospitais Autarquia Conselheiro, Instituto para Crianças e Pessoas com Deficiência Motora e Intelectual Grave (Centro Salvia), Hospital Tobu Cidade de Yokohama Saiseikai Professor Titular de Pediatria do curso de Medicina da Faculdade de Odontologia de Fukuoka Hospital Médico e Odontológico da Faculdade de Odontologia de Fukuoka, Setor de Pediatria Chefe do Centro de Pesquisa de Segurança da Saúde do Município de Kawasaki Membro do Conselho Executivo da Associação Médica do Japão Narumi Tahara Diretora do Instituto Metropolitano de Tóquio para Saúde Pública Keiko Taya Chefe do Terceiro Setor do Centro de Epidemiologia das Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Tatsuo Oya Kenji Okada Nobuhiko Okabe Akira Nishino Munehiro Hirayama Professor Honorário da Universidade de Niigata, Advogado Professor Emérito da Universidade de Tóquio Mitsuaki Hosoya Professor da Universidade de Medicina de Fukushima Masago Minami Diretor do Yomiuri Shimbun Diretor do Instituto de Pesquisa Yomiuri Diretor Honorário do Instituto de Pesquisas de Tuberculose da Associação Japonesa de Prevenção à Tuberculose Toru Mori Mitsuoki Yamamoto Administrador do Centro de Vacinação Preventiva da Associação Médica do Município de Kokubunji, Diretor da Clínica Pediátrica Yamamoto Shunichiro Yokota Presidente da Associação Médica de Odawara, Diretor da Clínica Pediátrica Yokota Hiroshi Watanabe Professor do Departamento de Pediatria, Hospital da Escola de Medicina da Universidade de Teikyo Presidente Vice-presidente (De acordo com a ordem do silabário japonês, títulos honoríficos foram omitidos) Fundação Pública do Centro de Pesquisa de Vacinação Endereço: 14-1, Nihonbashi Odenmacho, Chuo-ku, Tóquio 103-0011 Japão Tel.: (03) 6206-2113 Fax: (03) 5643-8300 http://www.yoboseshu-rc.com/ (1ª edição de setembro de 1994) (Reorganizada em 1995,1ª edição, 1ª impressão) (Reorganizada em 1998, 1ª edição, 4ª impressão) (Reorganizada em 2002, 1ª edição, 5ª impressão) (Edição revisada: novembro de 2003) (reorganizada em 2005) (Edição revisada : Março de 2006) (Edição revisada : Março de 2007) (Edição revisada : Março de 2008) (Edição revisada : Março 2009) (Edição revisada : Março de 2010) (Edição revisada: Março de 2011) (Edição revisada: Março de 2012) (Edição revisada: Abril 2013) (Edição revisada: Abril de 2014) (Edição revisada: Abril de 2015) Todos os direitos reservados. Cópia e reprodução proibidas por lei. 41 MEMO MEMO 1 1 44