Laringotraqueite - Universidade Federal do Paraná

Transcrição

Laringotraqueite - Universidade Federal do Paraná
|Laringotraqueíte Aviária|
Enfermidade
viral respiratória das aves;
provocar perdas por diminuir a
produção de ovos e provocar mortalidade;
Até o momento não é descrita como de
importância para a saúde pública.
Pode
Msc. Larissa Pickler
Departamento de Medicina Veterinária
Universidade Federal do Paraná
Disciplina de Doenças das Aves
Curitiba | Paraná | Brasil
|||
2011
1925
– descrição da enfermidade respiratória
em aves também chamada difteria aviária;
1930
– é descrita como uma enfermidade
viral denominada laringotraqueíte aviária;
Familia:
Herpesviridae
Herpesvírus tipo 1 (LTV)
Sensível a maioria dos desinfetantes como
clorofórmio;
Pode ser mantido por meses em glicerol a 4º C;
Perde viabilidade a 55º C/ 15 minutos e 38ºC por
48 horas;
É sensível a maioria dos desinfetantes como
amômia quaternária, fenol, hipoclorito;
Família: Herpesviridae
Alfa herpesvirus tipo 1 - LTV
DNA, envelopado
Tem homologia com vários outros herpesvírus.
Glicoproteínas induzem imunidade humoral e celular
Ocorre fusão das proteínas do envelope viral com
receptores da célula hospedeira;
O nucleocapsídeo libera o DNA viral dento da
célula e este vai até o núcleo através de poros
nucleares onde ocorre a multiplicação do DNA
viral;
Aproximadamente
70
proteínas
virais
são
produzidas;
DNA viral sai do núcleo e recebe envelope no
citoplasma;
Sai da células por destruição celular ou exocitose;
Galinhas;
Pode
ocorrer em aves jovens mas ocorre
preferencialmente em adultos;
Vírus se replica nos tecidos do trato
respiratório e raramente provoca viremia;
Horizontal:
Via respiratória e ocular
Equipamentos e cama contaminados
Vertical:
Período
Descargas
nasais e oculares;
Conjuntivite;
submandibular e dos sinus;
espirros e estertores respiratórios;
A intensidade dos sinais clínicos está
relacionada a presença de outros fatores de
imunossupressão;
Ocorre queda severa na produção de ovos;
não há evidência;
de Incubação: 6-12 dias
A
mortalidade varia de 5 a 100% no lote,
média de 10%;
Edema
Tosses,
Conjuntivite
e secreção nasal
Traquéia - alterações diftéricas podem ser
vistas na mucosa, com desprendimento da
mucosa, hemorragia e coágulos de sangue
podem ser misturados ao muco e material
purulento;
Em
alguns casos ocorre envolvimento de
pulmões e sacos aéreos.
Morbidade
Os
de 90 – 100%
sinais clínicos variam quando há fatores
complicantes;
Perda
das células produtoras de muco
e infiltração de células inflamatórias;
Ocorre
formação de células
multinucleadas;
Ocorre
descamação celular;
Replicação
O
do vírus
vírus é extremamente citolítico
Morte
por asfixia
Imunidade
celular parece ser muito importante
na defesa contra infecção;
Ocorre
a produção de anticorpos 21 dias pós
infecção;
Há
evidências de que altos títulos de anticorpos
não são capazes de proteger contra a infecção;
Imunidade
Latência
Machos
Jovens
Diferencial
e histórico
Salvo
o fato de haver severas
expectorações com sangue pode-se
usar sinais clínicos como forte
indicativo da enfermidade
Microscopia
eletrônica : visualização
de corpúsculos de inclusão viral
materna
X Fêmeas
X Adultos
Corpúsculos
intranucleares por histologia
convencional utilizando a coloração de HE;
Pode-se
fazer o isolamento viral com
inoculação
das
secreções
em
ovos
embrionados de 12 dias ou em células
apropriadas;
Imunofluorescência
direta e ELISA;
Não há tratamento eficiente
Boa desinfecção de instalações e equipamentos
levando em consideração a resistência do vírus;
Sistema “All in all out”;
Boas medidas de ventilação e redução de amônia
dentro do galpão;
Medidas que protejam as aves de enfermidades
imunossupressivas;
Vacinação;
Não é muito indicado porque pode induzir latência em aves
Mais indicado em matrizes