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JORNAL
JORNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICAANO VI – JUNHO/2001 – Nº 29
O Rio
de Janeiro
Aguarda
de Braços
Abertos
O Rio sediará entre
4 e 8 de julho o primeiro
grande evento da
Cirurgia Dermatológica
deste milênio.
Confira nesta edição as
últimas informações
necessárias para não
perder esta oportunidade
de atualização.
Cuidados na montagem de um
consultório de cirurgia dermatológica
Realizamos entrevistas com duas enfermeiras que esclareceram
detalhes desde os passos burocráticos e de exigências das instalações
até cuidados com a esterilização.
www.sbcd.org.br
1
EDIÇÃO 29
Editorial
Quando iniciamos na coordenação
editorial deste jornal, veículo oficial
da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Dermatológica, tivemos a preocupação de abrir espaço para que todos pudessem se manifestar, provocando a participação de todos, seja
através de nossos fóruns-off line,
seja publicando críticas de nossos
leitores sobre assuntos polêmicos.
Além disso, também nos preocupamos com a informação para os
sócios mais jovens. Por esse motivo, neste número, estamos trazendo, sobretudo para aqueles que terminaram sua pós-graduação e desejam montar um consultório com
requisitos básicos para a prática da
cirurgia dermatológica, dicas de
uma experiente enfermeira sobre
métodos e custos da esterilização no
consultório de cirurgia dermatológica, assunto que vem à tona sempre
que nossos alunos terminam seus
cursos. As normas da vigilância sanitária, que fiscaliza consultórios e
clínicas privadas, também é tema de
dúvidas entre professores e alunos,
pois até algum tempo atrás não nos
preocupávamos com isso. Estamos
na reta final para a realização de
mais um congresso brasileiro da
nossa sociedade, evento que se realizará pela primeira vez no Rio de
Janeiro e que contará com a participação de ilustres convidados nacionais e estrangeiros, repleto de cursos práticos e com o objetivo de
troca de conhecimentos e muito aprendizado. Contamos com sua participação nos fóruns off-line para
que nossas estatísticas tenham valor: nosso último tema está sendo
publicado nesse número e versa sobre cosmética dermatológica. Os
assuntos abordados implicam em
atitudes diferentes e gostaríamos de
saber como você pensa.
Participe,
pois esse jornal é seu!
Rosane Orofino Costa
Sumário
Mensagem do Presidente Pág. 03
Entrevistas
Gentila Bortoluzzi
Pág. 04
Nalba Aragão Ferraudo Pág. 05
Na web
Pág. 06
Fórum off-line
Estatísticas
Pág. 07
Preenchimento cutâneo Pág. 10
Parecer do fórum
Carcinomas basocelulares Pág. 08
Atualização
Pág. 09
Dicas
Criocirurgia em cosmética Pág. 11
Artigo
Onicoabrasão
Pág. 12
Resumos da literatura
Depilação a laser
Pág. 13
Cicatriz de acne
Pág. 13
Qualidade no consultório Pág. 13
Eventos
Pág. 14
Congresso SBCD
Pág. 15
JORNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA
Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Av. Paulista, 2073 – Horsa I – 8º andar-cj.804 – São Paulo-SP – 01311-300 – Telefax: (11) 287-9106/288-8841
E-mail: [email protected] ou [email protected] – E-mail: [email protected]
Presidente:
Comissão Científica:
Coordenação Editorial: MedNews
Cleide Eiko Ishida
Mauro Y. Enokihara, Emmanuel França
Jornalista Responsável:
Vice-presidente:
Eugênio R. A. Pimentel, Hamilton O. Stolf,
Maria Lúcia Mota Mtb 15.992
Carmélia Matos S. Reis
Izelda Maria C. Costa, Marina Odo e
Editoração Eletrônica: Comdesenho
Secretários:
Neide Kalil Gaspar
Tiragem: 5.000 Exemplares
Sérgio S. Serpa
Editor Chefe:
e Yassunobu Utiyama
É permitida a reprodução de matérias, desde
Rosane Orofino Costa
Tesoureiros:
que citada a fonte. A responsabilidade sobre
Beatriz Moritz Trope
Comissão Editorial:
as mesmas, assinadas, é de seus autores.
e Francisco Le Voci
Nalu Iglesias Martins de Oliveira e
www.sbcd.org.br
Presidente-Eleito: Rogério Tércio Ranulfo
Selma Cernea
Normas para Publicação
Enviar material em disquete ou impresso, com os seguintes itens: título, autor(es), instituição e bibliografia. Existem as seguintes formas de publicação: dicas cirúrgicas, relatos de casos, artigos de revisão ou investigação. Nos minicasos, enviar além do relato, as considerações. Nos trabalhos de
investigação ou revisão, enviar introdução, pacientes e métodos, resultados e discussão. As fotos devem ser enviadas em papel ou por e-mail (neste caso verificar antes a compatibilidade de formato) para Jornal SBCD, endereço: Al. Barão de Piracicaba, 200 - São Paulo – SP, CEP 01216-010
Tel/Fax: (11) 3337-8350 - E-mail: [email protected]
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Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Os atuais passos da SBCD
Prezados(as) colegas
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, neste primeiro ano do novo milênio, está
completando 13 anos de existência,
mantendo os objetivos de seus idealizadores: a atualização, o aprimoramento e a educação continuada
do cirurgião dermatológico.
Em fevereiro de 2001, contando com a experiência administrativa do nosso Secretário Dr. Yassunobu Utiyama, iniciamos oficialmente as atividades no endereço
próprio da nova sede da Sociedade.
Já está à disposição de todos os sócios o acervo de revistas e de fitas
de vídeo dos Congressos anteriores, para consultas ou para serem
assistidos na própria sede, no horário comercial.
Visando a educação médica
continuada, estabelecemos um calendário de cursos práticos voltados à
formação básica do cirurgião dermatológico, de acordo com a demanda de cada região do nosso
país, e já colhemos sucessos naqueles realizados. O site da SBCD já
começou a mudar e já mantém uma
identidade visual com o “SBCD
Jornal”. Estamos dando continui-
mário amplo, objetivo e atualizado,
abordando assuntos sobre a cosmiatria, a oncologia cutânea, os recursos cirúrgicos em dermatoses diversas, o emprego de método auxiliar
no diagnóstico diferencial das lesões pigmentadas e o uso dos diversos tipos de modalidades cirúrgicas.
A qualidade dos cirurgiões dermatológicos brasileiros convidados, aliada a dos convidados estrangeiros,
nos trará grandes ensinamentos e
permitirá a divulgação do “Estado
da Arte” da Cirurgia Dermatológica
Quanto ao evento maior da Brasileira. A programação social e
nossa Sociedade, que está se apro- desportiva certamente irá proporximando, nesta edição do “SBCD cionar momentos de congraçamenJornal”, as Comissões Científica e to, lazer e descontração.
Executiva do XIII Congresso BraPortanto, afirmamos que estasileiro de Cirurgia Dermatológica mos todos: Diretoria, Comissão Ciestão detalhando o andamento das entífica, Corpo Editorial do SBCD
suas atividades que estão sendo di- Jornal e da Internet da SBCD, Sevulgadas nos comunicados e nas cretaria e os nossos colaboradores,
principais reuniões de Dermatolo- com espírito de equipe, trabalhangia e de Cirurgia Dermatológica do para o crescimento da SBCD.
ocorridas no nosso país.
O Rio de Janeiro, “Cidade Maradade aos “fóruns on line”, uma forma dinâmica de aprendizado que
permite o contato com os nossos
grandes mestres, de modo que o associado possa debater e esclarecer
as suas dúvidas. Quanto ao “SBCD
Jornal”, os temas atualizados e de
repercussão na prática médica abordados, aliados à saudável discussão
científica do “fórum off-line” e às
colaborações de conceituados colegas e professores têm aperfeiçoado
este meio de troca de informações
com os nossos associados.
Queridos(as) colegas, a progra- vilhosa”, unido, aguarda por você em
mação do XIII Congresso da Socie- julho. Cordiais saudações e até breve.
dade Brasileira de Cirurgia DermaCleide Eiko Ishida
tológica, preparada com muito
Presidente da SBCD e do
esmero pelas nossas Comissões,
XIII Congresso Brasileiro de
Cirurgia Dermatológica
apresenta na parte científica um te-
www.sbcd.org.br
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ENTREVISTA
Como montar um consultório
de cirurgia dermatológica
Gentila Bortoluzzi
Enfermeira com especialização em Administração Hospitalar
Secretaria de Estado da Saúde/SC - Atividades desenvolvidas: Diretora de assuntos hospitalares,
Consultoria em Arquitetura Hospitalar, Gerente de auditorias
SBCD: Quais os passos burocráticos
a serem seguidos pelo profissional
que pretende montar um consultório
ou clínica onde são realizados procedimentos cirúrgicos de pequeno porte?
1.1. O profissional deverá fazer seu
programa de necessidades, de acordo
com a capacidade dos serviços que quer
instalar na clínica ou consultório. Deve
estabelecer parâmetros e critérios de acordo com a população alvo, terreno
disponível, nível de hierarquização dos
serviços, nas especialidades médicas
que irá instalar.
1.2. Elaborar planta ou projeto preliminar. Se houver no local o serviço de consultoria para construção de Unidades de
Saúde (US), deverá apresentar o projeto
preliminar para a 1ª avaliação, com o objetivo de orientar fluxos de serviços, evitando o cruzamento entre áreas limpas,
sujas e críticas (de maior risco de contaminação). Avaliar os ambientes, de acordo com a metragem exigida por normas
(PT 1884/94 do MS), aberturas, apoios
técnicos, exigências relativas ao controle
de infecção hospitalar, etc.; além das
normas relativas à segurança, climatização, rede elétrica e gases medicinais. Será então elaborado o projeto arquitetônico e os complementares que deverão ser
aprovados pela Vigilância Sanitária local, por profissional competente.
1.3. É difícil definir procedimentos cirúrgicos de pequeno porte. Existe sala
pequena de cirurgias (oftalmo, endoscopia, otorrino, etc.), com 20,0 m2 e dimensão mínima de 4,0 m, sala média de
cirurgia (geral), com 25,0m2 e dimensão
mínima de 4,7m e as salas de grandes cirurgias. Dependendo do porte da clínica
e do porte das cirurgias deverá ser previsto um centro cirúrgico ambulatorial
com a seguinte estrutura:
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Sala de espera para pacientes e
acompanhantes (anexa);
Área de recepção e preparo do
paciente;
Área de escovação;
Sala de indução anestésica;
Sala de pequenas cirurgias e
endoscopia;
Área de escovação;
Posto de serviço de enfermagem
(com bancada e cuba inox)
Sala de recuperação (nº de leitos de
acordo com a demanda e no mínimo
6,5 m2/ 2 leitos)
Depósito de material de limpeza
(DML com tanque);
Áreas para macas e cadeiras de
rodas;
Vestiários e banheiros para
profissionais e pacientes (tipo
barreira), exigido para acesso aos
compartimentos destinados à
realização de procedimentos
assépticos.
SBCD: Existem alvarás específicos
para que se realize cirurgias do nível
I ou II?
O alvará sanitário é dado à clínica e/ou
consultório anualmente, incluindo centro cirúrgico e demais serviços. Existem
alvarás especiais para serviços de imagenologia, laboratórios, etc.
SBCD: Quais os cuidados a serem
observados nas instalações de uma
clínica ou consultório (autoclaves,
material cirúrgico, estufa, piso, etc.)?
As paredes e pisos de ambientes de áreas
críticas, semi críticas e livres, devem ser
do tipo laváveis e resistentes aos desinfetantes, e de cores claras. Os tetos devem
ser contínuos, sendo proibidos forros falsos removíveis. No Estado de Santa Ca-
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
tarina não aconselhamos o revestimento
das paredes nas áreas críticas com material cerâmico, indicamos a tinta Epoxi e/
ou similares do tipo NEP-A da Cresil,
Polipar da Renner e outras – Forro e paredes em toda a extensão do pé direito. O
material cirúrgico é específico a cada
procedimento. Onde se instala um centro
cirúrgico deve ser prevista uma central
de esterilização com áreas sujas e limpas,
separadas por barreira física, que pode
ser com autoclave do tipo barreira. Não
se usa estufa para esterilização de materiais cirúrgicos.
SBCD: Existem diferenças entre normas municipais, estaduais e federais?
E variações entre os Estados?
Em arquitetura hospitalar e estabelecimentos assistenciais de saúde é seguida
a PT 1884 de 1994/MS e atualmente foi
apresentada a versão 1995/ms “Saúde e
Tecnologia” Normas de Projetos Físicos
de Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde. Estas normas são extensivas aos
Estados e Municípios. Para as US da rede básica, serviços prestados ao Sistema
Único de Saúde obedecem os elementos
básicos das portarias ministeriais. Os
municípios, no Estado de Santa Catarina, seguem as normas do Estado. Entre
os Estados devem existir variações que
não são do nosso conhecimento.
Contato:
(0xx48) 221-2286
Email:
[email protected]
GEICO (Gerência de Inspeção e
Controle à Rede de Saúde)
Endereço:
Secretaria de Estado da Saúde
Esteves Junior, 160 - Ed. Halley
5º andar - 88015-530
ENTREVISTA
Esterilização a vapor
Enfermeira Nalba Aragão Ferraudo
Encarregada da Central de Esterilização do Hospital do Servidor Público Municipal - SP
SBCD – Quais as embalagens utilizadas na esterilização em autoclave?
Algodão
Aqui no Brasil é muito utilizado o algodão duplo, lavado (sem goma), com trama de 140fios/cm2, cortado em tamanhos adequados para embalar completamente o material a ser esterilizado. Cada
vez que o tecido passa por um processo
de esterilização, ele deve ser lavado antes de voltar para a autoclave para evitar
a desidratação das fibras do algodão. O
processo de lavagem do campo de algodão é normal e deve sempre ser verificada a ausência de furos e abertura da trama (que pode ser observada mediante a
colocação da peça contra a luz), situações
onde o campo deve ser descartado. A cor
do tecido não interfere no processo, mas
em geral dá-se preferência às cores que
permitam a melhor visualização da sujeira.
Papel grau cirúrgico
Material com um lado transparente (semelhante a um filme plástico) e outro
opaco (papel bastante resistente), altamente impermeável, permite a visualização do material embalado. É vendido
em bobinas apresentando larguras diferentes (sendo a de 15cm uma das mais
úteis para a cirurgia dermatológica) e
que em geral apresentam nas laterais
indicadores de esterilização a vapor e óxido de etileno. A validade da esterilização do material embalado em papel grau
cirúrgico, bem selado, é maior, podendo
ser de até um ano. Para materiais mais pesados ou perfurantes deve ser feita embalagem dupla e com proteção das pontas
ou face cortante, que pode ser feita com
um pequeno pedaço do próprio papel. O
papel grau cirúrgico é mais caro e exige
fechamento com seladora, mas a validade
da esterilização também é maior.
Papel crepado
Uma das opções mais indicadas atualmente. Apresenta certa impermeabilidade, deve ser usado duplo; ele vem substituindo bem o campo de algodão, que
Temperatura e tempo ideal para esterilização
Temperatura Tempo
15 a 30 min
121oC
Observação
Para roupas, dá maior durabilidade ao tecido
134oC
Processo mais rápido, utilizado mais para material
10 a 20 min
Prazo médio de validade da esterilização
Estabelecido sempre através de cultura do material esterilizado
(cada clínica valida o seu)
Material
Validade média
Algodão trama 140 fios/cm2 7 a 15 dias
Papel grau cirúrgico
3 meses a 1 ano(*)
Papel crepado (duplo)
3 a 6 meses
Manta (dupla)
3 a 6 meses
(*) neste caso devem ser feitas checagens periódicas (teste de cultura) para validação do processo.
apresenta um custo paralelo de lavagem,
mão-de-obra. Confere validade maior
que o tecido ao processo de esterilização.
Manta
Tecido não tecido, resistente, também deve
ser usado duplo (duas embalagens separadas, uma sobre a outra). Não precisa ser
lavado, pode ser reutilizado diretamente
mais uma vez se estiver íntegro e limpo.
A manta pode ser utilizada como embalagem e também como campo cirúrgico.
SBCD – Como fechar a embalagem?
Para o algodão, papel crepado e manta
deve-se utilizar fita indicadora de esterilização (Cremer e 3M são as marcas
mais utilizadas). Esta fita não indica no
entanto que o material está esterilizado,
mas somente que o material foi submetido ao processo. Mesmo que o processo
de esterilização não tenha sido completo, a fita muda de cor mas o material não
está esterilizado. Não pode ser usada fita
branca porque a alta temperatura da
autoclave solta a cola e mancha o tecido.
No caso do papel grau cirúrgico deve-se
usar seladora com faixa de selagem de no
mínimo 8mm (em casos de faixa de selagem menor deve-se fazer dupla selagem).
SBCD – Quais os indicadores de
esterilização?
Indicador químico – muda de cor quando
submetido a uma determinada temperatura. Não indica que o material foi submetido ao processo completo de esterilização.
Integrador químico – muda de cor somente quando submetido a uma determinada temperatura, tempo e pressão,
garantindo o processo de esterilização.
Indicador biológico – microrganismos
específicos que devem ser submetidos
ao processo completo de esterilização e
depois semeados em meio de cultura para verificar o crescimento dos mesmos.
Se houver crescimento, o processo de
esterilização não está sendo adequado e
deve ser verificado tempo, temperatura e
disposição na máquina. Repetir o teste e
proceder os ajustes.
SBCD – Qual a disposição adequada
do material na autoclave?
Os pacotes não devem ser empilhados
para permitir a circulação do vapor entre
o material. Existem suportes que funcionam como cestos vazados, promovendo o melhor aproveitamento do espaço e
permitindo a correta circulação do vapor.
www.sbcd.org.br
5
ENTREVISTA
SBCD – Quais os cuidados
específicos para armazenar o
material esterilizado?
Para retirar o material da autoclave é preciso que ele esteja bem seco. Caso a autoclave não tenha bomba de vácuo, abrir
ligeiramente a porta e deixar assim por
cerca de 20 minutos, permitindo que o próprio calor da autoclave seque as embalagens. A retirada de material ainda molhado só deve ser feita para uso imediato, do
contrário a umidade propicia o crescimento de microrganismos. O armazenamento deve ser feito em local arejado,
limpo (com álcool 70o), com temperatura
entre 18 e 24oC. Sempre marcar as embalagens com o material contido, data de
esterilização, nome do responsável pelo
processo e data de validade.
Contatos: (11) 278.5634 e 9311.8120
Noções de preços e fornecedores dos equipamentos
e materiais utilizados na esterilização a vapor
Valores
Autoclave
R$ 1.992,00 a R$ 2.500,00
Seladora
R$ 315,00 a R$ 2.215,00 (de acordo com o modelo)
Manta
Tamanho 46 x 46cm (cx c/ 1.000 un.) – R$ 423,18
Papel grau cirúrgico
Larg.15cm (rolo de 100m) – R$ 56,00 a R$ 61,00
Fita indicadora de esterilização 18mm (rolo de 30m) – R$ 2,69
Integrador químico
Caixa com 250 un. – R$ 150,00
Indicador químico
Caixa com 200 un. – de R$ 21,00 a R$ 32,00
Indicador biológico
Pacote com 100 un. – R$ 651,60
Empresas que colaboraram na pesquisa: All Tech (11) 5533.9547,
Baumer (11) 3673.8555, Politec (11) 275.3000 e 4195.6001, Rimed (11) 539.4221,
Ron Mecânica (11) 279.6967 e 341.5096, Sercon (11) 4721.1733 e 4721.1735.
Internautas interessados
Pérolas Cirúrgicas
Muitas mudanças já foram implementadas
na homepage da SBCD (www.sbcd.org.br) e
temos recebido grande número de visitantes.
Entre as novidades deste mês, destacamos
a inauguração do setor Pérolas Cirúrgicas,
que reúne uma coletânea de dicas publicadas no jornal da SBCD e que vão facilitar sua atuação diária como cirurgião
dermatologista. Vale a pena conferir.
Aproveite a visita e atualize seus dados
junto à SBCD preenchendo o formulário
disponível no site. É importante manter
seus dados atualizados pois nossa homepage possui um mecanismo de busca que
permite ao público em geral encontrar um
dermatologista em sua cidade após se
informar sobre a Cirurgia Dermatológica.
É uma forma de divulgar seu consultório a
interessados por nossa especialidade.
Em nosso site você encontrará também
informações sobre o XIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, com a
programação científica e informações
sobre como se inscrever para participar do
primeiro congresso do novo milênio, na
maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, a
ser realizado no Hotel Intercontinental, na
praia de São Conrado.
para a troca de idéias ou tirar suas dúvidas
sobre o tema abordado.
Dia 20 de junho, será abordado o tema
Tumores Não Melanomas, com a coordenação dos Drs. Ival Peres Rosa e Hamilton
Stolf. O horário do fórum on line é das 21
às 22:30 horas.
Se você ainda não tem a senha de acessso
à área restrita aos sócios da SBCD, solicite-a no endereço www.sbcd.org.br ou
através da secretaria da SBCD, pelos
fones: (11) 287.9106 e (11) 288.8841.
Não deixe para a última hora. Venha parAntes do Congresso teremos ainda 1 ticipar desta nova forma de atualização
Fórum On Line aberto para todos os científica à distância.
Roberto Barbosa Lima
sócios da SBCD. Venha participar do nosCoordenador de Internet da SBCD
so bate-papo e trazer sua colaboração
Fórum On Line
■ MOBILIÁRIO PARA CLÍNICA
■ CRIO CAUTÉRIO DE NITROGÊNIO
LITRO (NITRO SPRAY)
■ BOTIJÃO P/ NITROGÊNIO
LÍQUIDO 18 L
■ DERMATOSCÓPIO
■ VÍDEO DERMATOSCÓPIO
■ BISTURI DE RÁDIO FREQUÊNCIA
/ALTA FREQUÊNCIA
■ LUPA MANUAL COM LÂMPADA
DE WOOD
■ ESTUFAS E AUTOCLAVES
■ FOTÓFOROS, LUMINÁRIAS,
FOCOS COM UM E TRÊS BULBOS
■ LUPA DE PALA, DE MESA,
COM TRIPÉ E MANUAL
Fábrica: Av. Otacílio Tomanik, 457 - Butantã - São Paulo - SP
CEP 05363-000 - Tel/Fax: (011) 3735-4166
E-mail: [email protected] - www.yoshimoveis.com.br
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NA WEB
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
FÓRUM OFF-LINE
Estatísticas do fórum
de Carcinomas basocelulares
Apresentamos os dados coletados das respostas para o Fórum da edição anterior
Qual a percentagem de CBC
tratados pela C+E?
Qual a percentagem de CBC
tratados pela Criocirurgia?
Porcentagem
de respostas.
Em caso de margens cirúrgicas
positivas qual é a sua conduta?
Porcentagem
de respostas.
freq.
freq.
Você já teve chance de indicar a
técnica de Cirurgia Micrográfica?
Qual a percentagem
de tumores tratados pela
Exérese Simples?
Em CBC recidivados qual é a sua
conduta ?
Porcentagem
de respostas.
freq.
Ceratose x Queratose
À Redação do jornal da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
O preâmbulo que o Prof. Sebastião
Sampaio fez ao responder ao questionário do Fórum de Ceratose Actínica
(J. da SBCD-março/2001, pág. 08) me
interessou, pois é um assunto que sempre me causou espécie.
Em todas as línguas latinas e anglosaxônicas, Queratose é escrita com “Q”
ou “K”. Se os nossos filólogos acharam
razões para a transformação em “C”, as
outras línguas continuam erradas.
Outro fato, a pronúncia de Queratose é
facilmente entendida pelos estrangeiros, ao passo que Ceratose leva-os a
perguntar que doença é essa?
Lembro-me que deixei o Prof. Humberto Cerruti, afeiçoado de nossa língua, embasbacado, quando questionei
ter a reforma Ortográfica conservado o
nome Querosene e não Cerosene, e
assim outros exemplos.
O prof. Napoleão Mendes de Almeida,
grande filólogo, em suas publicações de
Questões Vernáculas no “O Estadão”,
fez críticas à Reforma da Ortografia Brasileira, assinalando que foi elaborada por
indivíduo notívago e bêbado contumaz.
Nada justifica a retirada das três letras:
‘K-W-Y’do alfabeto, passando a ter 22+3.
Imaginem os nomes japoneses sem o K
e transformados em C; e os anglo-saxônicos sem o W, transformados em V e Ui!
CARTAS
A nota da Redação (pág. 11) citando
dicionários e Compêndios que só adotam a forma Ceratose, nada convence,
pois não poderia ser diferente, é a forma oficial e obrigatória adotada pela
Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa (1943).
Assim, temos que engolir a forma Ceratose até que apareça algum Acadêmico Letrado para modificar a atual situação.
Para finalizar, pratico a Dermatologia
há 59 anos.
Grato
Antonio F. Delfino
Prof. Adj. Apos. do Depto. de
Dermatologia da UNIFESP-EPM
www.sbcd.org.br
7
PARECER DO FÓRUM
Remoção dos Carcinomas Basocelulares
Considerações para a escolha do método terapêutico
Selma Cernea – Resposnsável pelo serviço de Cirurgia Micrográfica do
Departamento de Dermatologia do Servidor Público Municipal de São Paulo
A principal meta a ser atingida ao se escolher uma técnica para a remoção dos
Carcinomas Basocelulares (CBC) é a
sua retirada completa. Para se atingir este objetivo, devemos considerar as características clínicas e histológicas das
lesões e as condições dos pacientes.
A localização e o tamanho das lesões são
os parâmetros clínicos mais importantes
a serem considerados na escolha dos diferentes métodos. A face é o local de
maior incidência de lesões. São consideradas localizações de alto risco de recidiva: nariz, mento, mandíbula, sulco nasogeniano, regiões perioral e periocular,
e orelha. As lesões situadas em regiões
malares, fronte, couro cabeludo e regiões pré e pós auriculares têm médio
risco, sendo consideradas de baixo risco
as demais localizações.
À histologia, a presença de paliçada bem
formada, perfil arredondado dos blocos
tumorais e baixo índice de pleomorfismo celular são características de baixa
agressividade. Por outro lado, paliçadas
malformadas ou ausentes, perfil espiculado e acentuado pleomorfismo celular
denotam um comportamento biológico
agressivo dos tumores.
Trabalhos recentes têm demonstrado que
a idade e o sexo não tem importância
prognóstica, todavia, a condição imunológica do paciente parece ser relevante;
foi observada uma maior incidência de
CBCs infiltrativos numa população de
pacientes imunodeprimidos.
A técnica de Curetagem e Eletrocoagulação (EC) das lesões é uma das preferidas pelos dermatologistas. A sua ampla
utilização deve-se à facilidade de aplicação e aos baixos custos. A indicação
desta técnica deve se restringir a tumores
primários, com margens clínicas bem
delimitadas, devendo-se evitar a sua
aplicação na região centro-facial, por ser
considerada de alto risco. Os índices de
cura variam de 85 a 92%, de acordo com
a localização e o tamanho. Por outro lado, o material removido pela EC não
permite um estudo das margens, tendo
sido relatada a persistência de células
neoplásicas em cerca de 33-37% no leito
de lesões tratadas por este método. A
8
explicação para que estas células tumorais remanescentes não levem necessariamente à recorrência dos tumores não
está bem esclarecida.
A crioterapia com nitrogênio líquido provoca a destruição tecidual pelo congelamento rápido em temperaturas de -15 a
-600o C. O descongelamento que se segue
deve ser lento, resultando numa estase
vascular que, causando falência microcirculatória, possibilita a destruição da
massa tumoral. São necessários no mínimo 2 ciclos de congelamento para uma
efetiva destruição tecidual. A reação
tecidual inclui edema e exsudação intensos no pós-operatório. Por se tratar de técnica sem controle de margens, segue as
mesmas indicações da CE. Os índices de
cura para lesões primárias relatados na
literatura são de cerca de 93-97%.
A radioterapia também é uma técnica
efetiva para a eliminação de carcinomas
basocelulares. Utilizam-se de 4000 a
6000 cGys, fracionados em 10 a 30 sessões. Numa série de 470 tumores tratados e seguidos por 5 anos, o diâmetro
das lesões foi o único parâmetro prognóstico de cura. Lesões menores do que
10mm se acompanharam de índices de
cura de 95,6%, ao passo que 90% daquelas de diâmetro igual ou superior a
10mm. A principal indicação desta modalidade terapêutica é pacientes idosos,
sem condição cirúrgica. Outra indicação
são lesões primárias localizadas em extremidades, pálpebras e orelhas. Entretanto, deve-se evitar a sua utilização em
jovens, pelo risco de radiodermite tardia.
Esta, além de ser geralmente muito inestética, também sofre maior risco de malignização. Outra desvantagem da radioterapia é a falta de controle das margens,
fazendo com que em lesões de margens
irregulares se amplie muito a área a ser
irradiada
A excisão cirúrgica é uma técnica amplamente utilizada pelos dermatologistas, e tem como principal vantagem
permitir o estudo das margens das lesões. Outra vantagem é o encurtamento
do tempo de recuperação. Geralmente,
após 7 a 10 dias, com a remoção dos
pontos, completa-se a cicatrização. As
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
margens a serem retiradas variam de 4 a
5mm na maioria das lesões. Os índices
de cura obtidos no tratamento de lesões
primárias variam de 90 a 95% dos casos.
A Cirurgia Micrográfica de Mohs é a
única técnica que permite um estudo
completo das margens laterais e profundas do leito tumoral. A sua utilização se
justifica em cerca de 30% dos CBCs, e
suas principais indicações são os tumores que têm comportamento biológico
agressivo pelas suas características histopatológicas, como os CBCs esclerodermiformes e metatípicos. As lesões recidivadas, ou de localização em áreas de
alto risco, como nas áreas de sulcos embrionários e regiões periorificiais da
face, também apresentam melhores índices de cura com o emprego desta técnica. Apesar de a sua implantação em nosso meio ter ocorrido num passado relativamente recente, já é amplamente reconhecida. Por outro lado, a sua baixa
utilização em nosso meio deve-se principalmente ao pequeno número de
serviços especializados disponíveis.
A conduta em casos de margens cirúrgicas positivas é muito polêmica. Sabemos que só cerca de 30% dos pacientes
vão efetivamente recidivar. Inicialmente,
acho que a conduta expectante deve ser
amplamente discutida com o paciente.
Considero esta conduta aceitável em
pacientes idosos ou muito debilitados.
Entretanto, as neoplasias de comportamento agressivo ou já recidivadas cujas
margens sejam positivas devem sempre
ser completamente retiradas.
Bibliografia
Dinehart S.M. et al Treatment with Mohs Surgery. A comparision of 54 younger with 1050 older patients. J Derm
Surg Oncol 1992:18:5600-66
OramY, Orengo I, et al. Histologic patterns of basal cell
carcinoma based upon patient immunostatus.
Derm Surg.1995;21:611-14
Kuflik E G. Criosurgery for Cutaneous Malignancy.
An update. Dermatol Surg 1997; 23:1081-87.
Silverman MK et al Recurrence Rates of treated CBC
J. Dermatol Surg. Oncol 1992; 18:549-554
Fleming ID et al Principles of managment of basal and
squamous cell carcinoma of the skin.
Cancer 1995;75:699-704
Rowe DE et al Mohs surgery is the treatment of choice for
recurrent basal cell carcinoma.
J Dermatol Surg Oncol 1989;15: 424-31
Cernea SS. Experiência do grupo Cirurgia Micrográfica de
Mohs do de HC-FMUSP: Dezembro de 1989 – Abril 1993
An Bras Dermatol 1994; 69: 365-373
PARECER DO FÓRUM
Carcinoma Basocelular
Hamilton Stolf - Prof. Faculdade de Medicina de Botucatu
Existem várias posturas em relação ao tema. A idéia destas tabelas é uma tentativa de atualização,
a partir de uma visão multiinstitucional e dinâmica, que procura também acrescentar
pontos de discussão e uma adaptação a nossa realidade, que é necessária e requer maior discussão.
Tabela 1 – Fatores de risco para recorrência do CBC
Guia do National Comprehensive Cancer Network (NCCN)
Risco clínico
Localização/tamanho
Bordas
Primária/recorrente
Imunossupressão
Tumor no local de RT prévia
Patologia
Subtipos
Envolvimento perineural
Baixo risco
Área L < 20 mm
Área M < 10mm
Área H < 6 mm
Bem definida
Primário
Negativo
Negativo
Alto risco
Área L > 20mm
Área M > 10mm
Área H > 6mm
Mal definida
Recorrente
Positivo
Positivo
Nodular, superficial
Negativo
Padrão de cresc. Agressivo*
Positivo
Área H = alto risco de recorrência: áreas da “máscara” da face (zona central da face, pálpebras, supercílios, região periorbital, nariz, lábios (vermelhão e pele) mento, mandíbulas, sulcos
pré-auricular e pós-auricular, têmporas, orelhas), genitália, mãos e pés; Área M = médio risco
de recorrência: regiões malares frontal, cervical e couro cabeludo; Área L = baixo risco de
recorrência: tronco e extremidades.
*Morfeiforme, esclerosante, infiltrativo misto, micronodular em qualquer porção do tumor
Miller, MD The national comprehensive cancer network (NCCN) guidelines of care for
nonmelamoma skin cancers. Dermatol Surgery, 26:3 p.289-92, 2000.
Tabela 3
Indicação para técnica
de congelação após a
excisão de CBC
1 - Lesões recorrentes
2 - Histopatologia padrão agressivo
A - Esclerodermiforme
B - Infiltrativo
C - Adenóide
3 - Tamanho > 2cm - face > 4cm - tronco
4 - Localização: Nariz, Periorbital
ou Pavilhão auricular
Margem cirúrgica de
ressecação para CBC
Tipo histológico
Margem(mm)
Sólido/circunscrito <1cm
2-3
>1 cm e < 2cm
3-5
Esclerodermiforme
7 - 10
Outros tipos histológicos Individualizado
Tabela 2 – Guia baseado no NCCN para tratamento de carcinoma basocelular
Adaptado de Miller, MD The national comprehensive cancer network (NCCN) guidelines of care for nonmelamoma skin
cancers.Dermatol Surgery, 26:3 p.289-92, 2000.
*Qualquer fator de alto
risco leva o paciente na
categoria alto risco
EHMR = Exame Histopatológico das Margens de Ressecção
C&E = curetagem e eletrogoaculação
RT = radioterapia
Congelação = secção intra operatório com congelação
para avaliação das margens periféricas e profundas
NCCN = National Comprehensive Cancer Network
www.sbcd.org.br
9
FÓRUM OFF-LINE
Preenchimento Cutâneo
Há muitas décadas que se procura um produto que atue como um preenchedor ideal.
Atualmente observa-se um grande interesse e investimento na descoberta dessa
substância. Existe uma grande variedade
de opções que são utilizadas no preenchimento de rugas, sulcos e cicatrizes.
De um modo geral, as substâncias podem
ser divididas em:
AUTÓLOGAS:
Colágeno autólogo (Autologen) processado a partir do próprio tecido do paciente. A principal desvantagem no uso desse
produto é a necessidade de um volume
substancial do tecido doador.
Isolagen: Cultura in vitro de fibroblastos
autólogos imersos em uma matriz extracelular (injetável).
Enxerto dérmico: utiliza-se um fragmento de derme retirado da região doadora
(ex.retroauricular) e preenche a área receptora (ex. sulco nasogeniano). A complicação mais freqüente é a formação de cistos.
Enxerto de gordura: a gordura se aproxima da substância ideal para preenchimento, é de fácil obtenção, não alergêni-
ca, não migra do local implantado. As
complicações eventuais seriam eritema
persistente, hipercorreção (“lipoma”), infecção, equimose, hematoma. Sempre
ocorre um grau de absorção podendo
haver necessidade de outro enxerto.
Subcision: pode ocorrer hiperpigmentação definitiva, hipercorreção e eventual
infecção.
BIOLÓGICAS NÃO AUTÓLOGAS:
1. Humana:
Dermalogen: banco de tecido de doador
humano. O tecido é processado para se obter um colágeno homólogo. Menos alergênico que o colágeno bovino, porém existe
o risco potencial de transmissão de doenças.
Alloderm: enxerto dérmico humano (cadáver) acelular. Apresenta boas perspectivas devido à longevidade do implante,
não induz à rejeição e não é absorvido
pelo organismo.
2. Não Humana:
• Ácido hialurônico: 20 mg /ml (Restylane,
Restylane fine line, Perlane, Reviderm
intra e Rofilan hylan gel); 6 mg/ml
(Hylaform); 3,5 mg/ml (Hilon gel)
• Colágeno Bovino: Zyderm I (35 mg/ml);
Zyderm II (65 mg/ml); Zyplast (35 mg
com glutaraldeído); Resoplast
• Colágeno Suíno: Fibrel
Complicações: Reação de hipersensibilidade, cistos e abcessos, necroses.
• New Fill
NÃO BIOLÓGICAS
• Silicone (dimetilsiloxane)
• Bioplastique
• PMMA (Artecoll)
• Politetrafluoretileno-PTFE (Goretex,
Soft form)
• Gel de acrilamida/ microesferas
de polihidroxivinil (Evolution)
• Metacrilato coloidal (Metacrill)
• Polioxietileno/ polioxipropileno (Profill)
• Out line (Acrilamida)
• Hydrogel (Formacryll)
• Aquamid
A introdução de qualquer nova tecnologia
geralmente passa por fases de desconfiança, entusiasmo exacerbado, críticas excessivas e finalmente, aceitação ou rejeição,
por isso preconiza-se a indicação criteriosa e o seguimento a longo prazo para se
confirmar a utilização desses produtos.
Qual a sua conduta ao indicar uma técnica de Preenchimento?
1. Quais os critérios ao se indicar uma técnica de
preenchimento? (enumere as opções por ordem de
importância para você)
( ) preço da substância
( ) área a ser tratada
( ) experiência com determinado produto
( ) durabilidade do resultado
( ) baixa incidência de complicações
2. Diante do lançamento de uma nova substância
para preenchimento você:
( ) sempre utiliza
( ) aguarda publicações científicas pertinentes
( ) consulta o resultado de algum colega
3. Para correção de rugas glabelares, qual a sua
primeira opção?
( ) colágenos
( ) ácido hialurônico
( ) PMMA
( ) colágeno autólogo
( ) outros
4. Para preenchimento do sulco nasogeniano,
qual a sua primeira opção?
( ) PTFE
( ) ácido hialurônico
( ) enxerto de gordura ( ) colágeno autólogo
( ) PMMA
( ) outros
10
5. Qua a sua primeira opção para rugas perioriais?
( ) polidimetilsiloxane ( ) ácido hialurônico
( ) enxerto de gordura ( ) colágeno autólogo
( ) PMMA
( ) outros
6. Qual a sua preferência para o preenchimento de
cicatrizes de acne distensíveis?
( ) enxerto dérmico
( ) subcision
( ) enxerto de gordura ( ) ácido hialurônico
( ) PMMA
( ) polidimetilsiloxane
( ) outros
7. Em que local pratica Dermatologia?
Cidade _______________________________________
Estado _______________________________________
8. Há quantos anos pratica Dermatologia?
( ) 0-5 ( ) 6-10 ( ) 11-20 ( ) 21-30 ( ) + de 30
A sua colaboração é muito valiosa para nossa avaliação
estatística! Você pode responder para a redação do Jornal
por fax (11.3337.8350) ou e-mail [email protected],
mas, por favor, não deixe de colocar cidade e estado
onde você trabalha e o tempo, em anos, que pratica a
Dermatologia. Isso é importante pára nossa avaliação
estatística a ser publicada no próximo número.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
DICAS
Criocirurgia em cosmética:
equipamentos e acessórios
Cleide Eiko Ishida
Profa. Assistente da Faculdade de Medicina da UFRJ
Serviço de Dermatologia do HU-Clementino Fraga Filho da UFRJ
Nas últimas três décadas os progressos
no desenvolvimento dos equipamentos
proporcionaram um avanço e aprimoramento das técnicas utilizadas na criocirurgia. Mais recentemente, o surgimento de novos acessórios que se adaptam aos aparelhos de criocirurgia melhoraram a precisão na aplicação desse
método, especialmente nas lesões benignas cujos resultados cosméticos são fundamentais.
A criocirurgia transformou-se em uma
modalidade de tratamento amplamente
utilizada no consultório dermatológico,
estando indicada como tratamento de escolha, como um método alternativo, como um método adjunto, ou como um
método paliativo, nas diversas dermatoses benignas, pré-malignas e malignas.
Dos agentes criogênicos disponíveis, o
nitrogênio líquido (NL) é o que apresenta o menor ponto de ebulição (-195,8oC),
com eficácia comprovada no tratamento
de lesões cutâneas malignas. Atualmente o NL é o criógeno mais utilizado tanto
para congelamentos superficiais quanto
para congelamentos profundos, devido a
vários fatores tais como: sua eficácia comprovada nas condições benignas e malignas, a fácil disponibilidade, a segurança na
sua manipulação e o seu baixo custo.
Em relação à Criocirurgia em Cosmética,
os equipamentos e os acessórios atualmente disponíveis têm proporcionado um
avanço na precisão do procedimento.
1) Redução do tamanho e do diâmetro
dos aparelhos portáveis (figura 1), tornando-os mais leves e ágeis, facilitando
o seu manejo, e produção de um jato de
NL mais homogêneo, preciso e com
menor intermitência.
2) Adaptador back vented (figura 2),
acessório Brymill utilizado em conjunto
com as pontas abertas D, E e F, que possuem orifícios de dimensões mínimas.
Esse adaptador promove o desvio de
parte do NL, eliminando a intermitência
da vaporização, permitindo a passagem
do jato de NL pela ponta de menor calibre de modo mais contínuo e preciso. É
útil no tratamento de lesões benignas de
pequenas dimensões como molusco contagioso, efélide, melanose solar e leucodermia solar.
3) Pontas borrifadoras (figura 3) que permitem a aplicação suave e altamente
vaporizada do NL para descamação superficial, utilizadas na acne e no cryopeeling de ceratose actínica disseminada.
Portanto os avanços na precisão da aplicação do NL decorrentes dos novos
equipamentos e acessórios aumentaram
o arsenal terapêutico do dermatologista
diante de dermatoses de interesse cosmético.
Agenda
■ 4 a 8 de julho
XIII Congresso Brasileiro
de Cirurgia Dermatológica
Hotel Intercontinental
Rio de Janeiro
Fig.2 - adaptador
■ 18 a 21 de julho
8th World Congress
on Cancer of the Skin,
Zurique - Suíça
■ 15 a 19 de setembro
56º Congresso Brasileiro
de Dermatologia,
Goiânia - GO
■ 28 de novembro a
2 de dezembro
XII Congress of the International
Society for Dermatologic Surgery
Guadalajara, México
Fig.1 - Equipamentos
Fig.3 - Ponteiras para Cryopeeling
www.sbcd.org.br
11
ARTIGO
Onicoabrasão
Nilton Di Chiacchio
Médico assistente do Hospital do Servidor Público Municipal-SP
Professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro
A onicoabrasão consiste no lixamento da
lâmina ungueal para a diminuição de sua
espessura ou sua total destruição. Essa
técnica, pouco difundida entre dermatologistas, é utilizada freqüentemente por
podólogos. O material necessário consiste em aparelho para dermoabrasão e
lixas d’água nº80. Tais lixas são utilizadas
por protéticos e podem ser adquiridas em
lojas de materiais dentários.
O paciente pode permanecer deitado ou
sentado, devendo estar com o membro a
ser lixado bem apoiado. O médico deve
estar em posição confortável e paramentado com avental, máscara e óculos para
se proteger do pó resultante do procedimento. O lixamento não requer anestesia e deve ser realizado nas bordas
ungueais. A velocidade deve ser controlada, e as lixas devem ser aplicadas em
movimentos horizontais, verticais ou
angulados, não devendo causar dor ou
lesão periungueal. Pode-se utilizar brocas dentárias para fazer pequenos orifícios na placa ungueal objetivando uma
maior penetração da medicação prescrita. Nesses casos devemos ser cautelosos
para não causar ferimentos no leito
ungueal.
A onicoabrasão, além de seu valor
estético, está indicada na hiperqueratose
ungueal causada pela onicomicose, nos
processos inflamatórios do leito e na
hipercurvatura transversa da unha.
12
Nessas patologias o aumento da espessura da placa ungueal causa desconforto
e dor ao doente.
Atualmente o tratamento das onicomicoses praticamente obriga o conhecimento do gênero e da espécie do fungo
causador da doença. A coleta manual das
escamas para realização da identificação
direta e cultura do fungo nem sempre é
tão simples, podendo-se produzir ferimentos no leito ungueal. A principal vantagem da onicoabrasão é a visualização
dos locais onde a placa ungueal é mais
friável possibilitando assim a coleta
indolor desse material.
Para se obter uma destruição importante
da placa ungueal, essa técnica leva algumas vantagens quando comparada com
outros métodos, como a avulsão cirúrgica
ou o uso da pasta de
uréia. A extração da unha
deve ser evitada porque
além de ter um pós operatório prolongado e doloroso, freqüentemente leva
a alterações no leito ungueal. A retirada da unha
pelo uso da pasta de uréia
requer muita disciplina
por ser um tratamento
trabalhoso e demorado,
isso acaba levando muitas vezes o paciente à
Pós-abrasão
desistência.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Concluindo, a onicoabrasão é um método prático, barato e estimulante tanto
para o médico como para o paciente,
devendo ser mais utilizado nos consultórios dermatológicos.
Hiperqueratose subungueal
LITERATURA
Resumos
Efeitos do
pré-tratamento na
incidência de efeitos
colaterais na
depilação com laser
CAMPOS VB, PEREIRA S.
Effect of pre treatment on the incidence
of side effects following laser hair
removal with a long pulsed diode laser
in skin types III and IV - Lasers in
Surg. Med. 2001,Sup 13, pg45
As autoras avaliaram a eficácia do tratamento com cremes clareadores, para a
diminuição de efeitos colaterais, em pacientes de pele tipo III e IV submetidos
a depilação com laser diodo 800nm.
(Lightsheer Coherent) A população de
40 pacientes foi dividida em 2, sendo
que 20 receberam tratamento prévio, por
um período mínimo de 4 semanas, com
fórmula de hidroquinona 3%, ác. retinóico 0,025% e hidrocortisona 2% aplicadas 2 x dia e fotoprotetor, e a outra
metade só usou fotoprotetor. A aplicação
a laser consistiu de uma só aplicação
com fluência de 30j e pulso de 30ms.
Hiperpigmetação temporária foi o único
efeito colateral observado no seguimento de 1mês, e esteve presente em 3 paci-
entes das quais nenhuma usou clareador.
As autoras consideraram a utilização do
clareador benéfica em pacientes de pele
morena.
precisão e eficácia ao tratamento das seqüelas cicatriciais atróficas, embora, em
geral, sejam necessários métodos múltiplos para assegurar melhor resultado.
Cicatriz de acne:
técnicas disponíveis
para o tratamento
Leia também:
JORDAN, R; CUMMINS, C&BURLS, A.
Laser resurfacing of the skin for the
improvement of facial acne scarring:
A systematic review of the evidence.
Br J Dermatol. 2000; 142: 413-423
GOODMAN,GJ.
Postacne Scarring: A review of its
pathophysiology and treatment.
Dermatol Surg. 2000; 26: 857-871
O autor faz extensa e minuciosa revisão
das técnicas disponíveis para tratamento
das cicatrizes de acne, analisando vantagens e desvantagens para correção das
cicatrizes atróficas. A avaliação da arquitetura individual das cicatrizes é essencial para programar o tipo de tratamento e tirar o melhor proveito de cada
técnica. Salienta, o autor, que atualmente existe uma variedade de métodos novos, incluindo novas técnicas de resurfacing como lasers infravermelhos, dermasanding e outras ainda iniciando como resurfacing não ablativo e radiofreqüência. Além desses, cita ainda a
verdadeira explosão com o uso de preenchimentos autólogos e heterólogos,
além de enxertos com punch. Todas as
técnicas contribuíram para dar maior
Melhora contínua
da qualidade
no consultório
KESHEIMER, K., DAVEY, P.
Continuous Quality Improvement in a
Dermatologic Surgery Office – Arch
Dermatol 136: 1400-1403, Nov 2000
Os dermatologistas com atuação em
Cirurgia Dermatológica precisam desenvolver um Programa de Melhora Contínua da Qualidade (PMCQ) para documentar a qualidade dos cuidados cirúrgicos (vide tabela abaixo). Esta atividade
está sendo monitorada, nos Estados Unidos, por organizações de manutenção da
saúde, companhias de seguro e organizações de licenciamento, tais como a
Associação de Lincenciamento para
Ambulatórios de Cuidados da Saúde.
Tópicos para melhora contínua da qualidade no consultório
Clínicos
Administrativos
Custos
■ técnicas de esterilização
■ sistemas de controle do inventário
■
■
■
■
■
■ estudos de marketing para
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
de medicamentos
programa de manutenção dos
equipamentos
controle de infecções
turnos laboratoriais
acompanhamento pós-cirúrgico
avaliação da satisfação dos pacientes
sistemas para relatos patológicos
transferência de pacientes
revisão do controle de riscos
padrões de utilização cirúrgica
comunicações telefônicas
controle do lixo
■
■
■
■
■
■
■
■
■
procedimentos de registro
controle de materiais
comunicações internas/externas
sistema de credenciamento médico
programa de motivação dos
funcionários
verificação de seguros
preparações/requisições laboratoriais
revisão dos registros médicos
sistemas de encaminhamento
confirmação dos pacientes
recusa do seguro
prontuários dos pacientes
contratos de venda
serviços de transcrição
serviços cirúrgicos
■ custos para o fornecimento
do serviço
■ negociações de contratos com o
seguro
■ reembolso do seguro para
os procedimentos
■ custos de pessoas versus
suprimento
Continuous Quality Improvement in a
Dermatologic Surgery Office – Arch
Dermatol 136: 1400-1403, Nov 2000
www.sbcd.org.br
13
EVENTOS
Congresso de laser
Selma Cernea
Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo
Teve lugar na cidade de New Orleans no
período de 20 a 22 de abril o 21ª Congresso Anual da American Society for Laser
Medicine and Surgery
A apresentação de alguns trabalhos preliminares com a utilização de um aparelho Excimer laser de 308nm (XTRAC,
AL7000, PHTOMEDEX) para o tratamento de lesões hipocrômicas e vitiligo,
mostrou-se muito promissor. Este mesmo aparelho também tem sido utilizado
para tratamento de psoríase em placas de
acometimento restrito a 10% da superfície corpórea. A vantagem seria a exposição da radiação direcionada às lesões, poupando a pele sã da radiação.
Ressurfacing não ablativo foi objeto de
várias apresentações. Os aparelhos que
vêm sendo utilizados são os seguintes:
Luz intensa pulsada filtro de 550nm
FotoFacial, pulsed dye 585nm N-Lite,
diodo 805nm Diomed, Nd:YAG 1064nm
Softlight, Nd:YAG 1320nm CoolTouch e
o Erbium glass 1540nm Aramis. O rejuvenescimento da pele ocorre pela remodelação do colágeno através da aplicação
de radiações de comprimentos de ondas
longos que agem na derme. Estes aparelhos promovem concomitantemente um
resfriamento da superfície da pele,
poupando a epiderme. Este procedimento não requer nenhum preparo especial,
pode ser realizado em áreas restritas da
face e causa apenas um eritema moderado de curta duração, que permite ao
paciente não interromper suas atividades
normais. Todavia os resultados são bem
mais modestos quando comparados ao
ressurfacing, obtendo-se cerca de 30%
de melhora após 3-4 aplicações em intervalos mensais.
Foram também apresentados aparelhos
capazes de realizar depilação em peles
bronzeadas e negras. A técnica se baseia
em utilização de aparelhos de pulsos
longos na faixa de 10 a 1000 milisegundos. O alongamento da duração do pulso com a utilização de menores energias
leva à uma proteção do epitélio. Todavia
ainda não dispomos de aparelhos capazes de promover a eliminação de pelos
claros.
Workshop Uberlândia
Em 24 de março foi realizado o 1º
Workshop do ano de 2001, em Uberlândia/MG, sob o patrocínio da SBCD e
Universidade Federal de Uberlândia Serviço de Dermatologia Prof. José
Joaquim Rodrigues. Os Coordenadores
convidados foram Profa. Carmelia Matos
S. Reis, Vice-Presidente da SBCD e Dr.
José Edmundo Pereira (MG). No período da manhã, 1º Tempo, os professores
abordaram as temáticas sobre Criocirurgia (Conhecimentos básicos do
método, equipamentos utilizados, indicações, vantagens, desvantagens e complicações) - Profa. Carmelia Reis; Eletro-
cirurgia (metodologia, equipamentos
usados, vantagens, desvantagens e indicações) – Dr. José Edmundo Pereira; A
seguir foram iniciados os trabalhos práticos com Criocirurgia e Eletrocirurgia,
treinando-se os sócios da SBCD e SBD
nos procedimentos básicos das duas técnicas, com pacientes previamente selecionados. Os alunos foram divididos em
4 turmas: 2, pela manhã e 2, pela tarde.
Os trabalhos foram encerrados às 17h.
Os certificados foram fornecidos pela
SBCD.
Carmélia Reis
Vice-Presidente SBCD
Evento em Brasília
Realizou-se no dia 12 de maio um workshop patrocinado pela SBCD em Brasília – DF. Coordenaram os
cursos de Cirurgia Básica e Eletrocirurgia, os professores José Edmundo Pereira (MG), Sarita
Bezerra (PE) e Sebastião Sampaio (SP). A
Coordenação Geral ficou sob a responsabilidade dos
professores Carmélia Reis (Vice-presidente da
SBCD) e Erasmo Tokarski (Presidente da SBCD
Capítulo Brasília).
14
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Assistentes do workshop durante a exposição dos
doutores Carmelia Reis e José Edmundo Pereira.
Profa Carmélia Reis com dermatologistas e paciente
durante o workshop de Criocirurgia básica.
Mensagem
da Comissão Executiva
O XIII Congresso Brasileiro de Cirurgia
Dermatológica está se aproximando e já
contamos com mais de cinco centenas de
inscrições; dos 538,5m2 de área de exposição oferecidos aos patrocinadores,
noventa por cento já está negociado; e
dos 58 Cursos Práticos que estão sendo
organizados, 28 já estão esgotados.
A Cerimônia de Abertura do Congresso
acontecerá conjuntamente com a inauguração oficial da área de exposição, no
Hotel Intercontinental. Na noite de sextafeira teremos uma Festa de Confraternização no deslumbrante espaço do Iate
Clube do Rio de Janeiro, animado por
uma das melhores bandas da cidade. No
programa esportivo, convocamos os congressistas para um torneio de tênis nas
quadras do Hotel Intercontinental.
Os trabalhos científicos serão apresentados
em pôster, com premiação para o melhor
Trabalho de Investigação e o melhor Caso
Clínico-Cirúrgico. Os Cirurgiões Dermatológicos com até cinco anos de Título de
Especialista em Dermatologia pela SBD
poderão se candidatar ao Prêmio Ival Peres
Rosa – Jovem Cirurgião Dermatológico.
Dentre os cursos teóricos, o destaque fica
por conta das Recomendações para o
Consultório do Cirurgião Dermatológico,
que pretende dar dicas para o dermatologista equipar e manter o seu consultório.
Dois cursos gratuitos serão oferecidos:
um para a Capacitação em Internet e
outro para Treinamento de Atendentes de
Consultório dos congressistas.
Os Cursos Práticos estão sendo preparados para oferecer aos congressistas
demonstrações ao vivo da maioria dos
procedimentos desempenhados pelos
Cirurgiões Dermatológicos. Não nos
esquecemos daqueles que estão se iniciando, razão pela qual incluímos no programa temas básicos, como Anatomia e
Bloqueios, Técnica Cirúrgica em Pé de
Porco, Cirurgia Ambulatorial e Toxina
Botulínica Básica. Destacamos este último onde, pela primeira vez, um curso de
toxina botulínica foi desenhado para
aqueles que ainda irão aplicar a substância pela primeira vez. Uma dinâmica
metodologia de ensino será aplicada, com
demonstrações de pré e pós e interação da
platéia em tempo real. Também serão
oferecidos cursos de Dermatoscopia, Ci-
rurgia de Alta
Freqüência, Criocirurgia, “Peelings” Superficiais e Médios, Cirurgia das Unhas,
Flebologia, Correção de Cicatrizes de
Acne, Preenchimentos e Toxina Botulínica. Os cursos com temas mais avançados, como Cirurgia Avançada, Cirurgia
Micrográfica de Mohs, Blefaroplastia,
Lipoaspiração, “Peeling” Profundo e
Transplante de Cabelo serão realizados
em centro cirúrgico. Dois cursos de laser
foram preparados, com demonstrações de
“resurfacing” não ablativo, epilação, tratamento de lesões vasculares e remoção
de tatuagens.
Todos os serviços do Rio de Janeiro credenciados pela SBD estão participando,
de uma forma ou outra, na execução dos
Cursos Práticos; assim, acreditamos que
o XIII Congresso Brasileiro de Cirurgia
Dermatológica está estimulando todos os
Serviços, de forma irmanada, a receber
de braços abertos todos os colegas das
várias regiões do país.
Beatriz Moritz Trope e
Sergio Schrader Serpa
Integrantes da Comissão Executiva
do XIII Congresso Brasileiro
Mensagem
da Comissão Científica
A Cidade Maravilhosa, por si, já é um
grande atrativo, vista pelo alto ao se
aproximar do Aeroporto Santos Dumont,
do Pão de Açúcar, suas praias, sua gente
alegre e comunicativa, os braços abertos
do Cristo Redentor, tudo compondo este
belo cartão postal para o Brasil e o Mundo; esperamos, também, poder proporcionar um Maravilhoso Congresso.
É com grande satisfação que anuncio que
a Programação Científica do XIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica está concluída.
Do esforço da Comissão Científica, que
apesar das distâncias, nos tornamos pró-
ximos através da Internet. Pelos vários emails trocados neste período pudemos
discutir a filosofia que deveríamos seguir.
Pelos exemplos dos acertos e êxitos conseguidos nos Congressos anteriores, foram sugeridos assuntos de real interesse
na formação e na atualização dos nossos
colegas.
Haverá Cursos Pré-Congresso Teóricos e
Práticos, com demonstração das técnicas
cirúrgicas, dificuldades e os seus resultados. Os cursos serão distribuídos pelos diferentes serviços do Rio de Janeiro, aos
quais desde já agradecemos os esforços e
o empenho em estar oferecendo as insta-
lações, o espaço físico, seu corpo clínico
e pessoal de apoio para o melhor aproveitamento dos nossos Congressistas e
creditando que a população atendida será
a maior beneficiada por esta iniciativa.
A Programação Científica do XIII
Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica visa mesclar temas de cosmiatria, como a dificuldade de soluções para
a região do pescoço e dorso das mãos; e
oncologia cutânea, procurando esclarecer
a atuação e os limites dos dermatologistas
diante dos melanomas cutâneos, dos carcinomas basocelulares, espinocelulares e
outros. Atualização no emprego da crio-
www.sbcd.org.br
15
cirurgia, eletrocirurgia, laserterapia, o que
de mais moderno existe em dermatoscopia digital, num temário amplo, objetivo e atraente às nossas expectativas de
lhes proporcionar o melhor.
Dificuldades existiram na conclusão dos
convites aos conferencistas e palestrantes, quando percebemos a quantidade e a qualidade de nossos cirurgiões
dermatológicos, no entanto, conseguimos mesclar os convidados estrangeiros,
que certamente trarão grandes ensinamentos e contribuirão nas trocas de
experiências e aprendizado, com os professores nacionais, fazendo com que
você Congressista seja o maior beneficiário.
Acreditamos que o XIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, o primeiro deste milênio, será marcante no auxílio a sua atividade profissional, com novos conhecimentos e na oportunidade da
troca de experiências cotidianas,
tendo como objetivo final a satisfação pessoal no
bom atendimento
ao seu paciente.
Mauro Y. Enokihara
Pres. Comissão Científica do XIII
Congresso Brasileiro de Cirurgia
Dermatológica
Organização do Evento
Comissão
Organizadora
Presidente:
Cleide Eiko Ishida (RJ)
Vice-presidente:
Carmélia M. S. Reis (DF)
Secretário geral:
Sérgio S. Serpa (RJ)
Secretário Adjunto:
Yassunobu Utiyama (SP)
Tesoureira:
Beatriz Moritz Trope (RJ)
Tesoureiro Adjunto:
Francisco Le Voci (SP)
Presidente Eleito:
Rogério Tércio Ranulfo (GO)
Comissão Científica
Presidente:
Mauro Y. Enokihara (SP)
Membros:
Emmanuel R. de França (PE)
Eugênio R. de Almeida Pimentel (SP)
Hamilton O Stolf (SP)
Izelda Maria C. Costa (DF)
Menezes Gurfinkel, Andréia Mateus
Moreira, Claudia P. Amaral Maia,
Dolival de Lobão Veras Filho, Flávio
Marina E. Y. Odo (SP)
Neide Kalil Gaspar (RJ)
Comissão Social
e Desportiva
Membros:
Clara Levy Spilberg (RJ)
Luna Azulay Abulafia (RJ)
Marly Stolar Zilberman (RJ)
Joaquim J. De Mesquita Filho (RJ)
Comissão
Organizadora Local
Presidente:
Celso Tavares Sodré
Membros:
Absalon Lima Filgueira, Altiva Lobão
Salgado, David Rubem Azulay, Gabriela
Lowy, Isabel Cristina B. Succi, Márcio
S. Rutowitsch, Marcius A Peryassú, Maria
de Lourdes Viegas, Sérgio Soares Quinete.
Coordenadores
Locais
Membros:
Alexandre de A Filippo, Andréa C. de
C
O
N
Barbosa Luz, Ignes Regina de
Mendonça, Jane Marcy Neffá Pinto,
Joaquim J. de Mesquita Filho, Julio
César de C. Ricart, Luciana de Araújo
Souto, Maria Elisa R. Lenzi, Mônica
Manela Azulay, Murilo Drummond, Nilo
Fernandes da Costa, Pedro L. V. Briggs
Peçanha, Ricardo Barbosa Lima, Rosane
Orofino Costa, Solange C. M. Silva
Homenageados
Presidente de Honra:
Bogdana Victória Kandunc (SP)
Patrono:
Rubem David Azulay (RJ)
Professores Homenageados:
Antonio Carlos Pereira Jr. (in memorian)
Carlos D. Santos Machado Filho (SP)
Ival Peres Rosa (SP)
Professores Pioneiros:
Jarbas Anacleto Porto (RJ)
Luiz Henrique C. Paschoal (SP)
Sebastião de A P. Sampaio (SP)
V
O
C
A
Ç
Ã
O
Copa Galderma de Tênis
Prezados(as) colegas
Estaremos promovendo a Copa Galderma de Tênis, apoio
Galderma Brasil, nas quadras do Hotel Intercontinental Rio,
cuja final será no dia 07 de julho de 2001.
As inscrições deverão ser feitas na Secretaria Executiva do Congresso (Top Eventos) com Sra. Vanda. Tel/Fax: (21) 232.2734 e
263.5160 além do e-mail: [email protected].
Preparem-se para esta atividade!!! Não se esqueçam de trazer
o uniforme esportivo. Estamos aguardando a sua inscrição.
Joaquim J. de Mesquita Filho
Comissão Desportiva
16
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Programa
Científico
Cursos Práticos (CP)
4 de julho (quarta)
das 14h00 às 18h00
Local: Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho UFRJ
ESG CP 01 - Toxina Botulínica
James E. Fulton Jr. (EUA)
Mônica Manela Azulay (RJ)
ESG CP 02 - Técnicas de
preenchimento
Jayme de Oliveira Filho (SP)
ESG CP 03 - Criocirurgia
Esther Stolar (Argentina)
Sergio Schrader Serpa (RJ)
ESG CP 04 - Blefaroplastia
Carlos Santos Machado Filho (SP)
OlegI. David M. Sabatovich (RJ)
ESG CP 05 - Transplante de cabelo
Francisco Le Voci (SP)
Eliandre Costa Palermo (SP)
ESG CP 06 - Correção de cicatrizes/
dermabrasão
Bogdana Victoria Kadunc (SP)
Luciana de Araujo Souto (RJ)
CP 07 - Lipoaspiração/
lipoescultura
Benjamin Golcman (SP)
Local: Hospital Universitário
Pedro Ernesto - UERJ
CP 09 - Cirurgia das
unhas e calosidades dos pés
Nilton Di Chiacchio (SP)
CP 10 - Peeling químico
(superficial e médio)
Karime Marques Hassun (SP)
CP 11 - Flebologia
Reinaldo Tovo Filho (SP)
Local: Hospital Universitário
Gaffrée e Guinle UNIRIO
CP 12 - Dermatoscopia
Francisco Macedo Paschoal (SP)
CP 15 - Peeling químico
(superficial e médio)
Humberto Antonio S. Ponzio (RS)
Local: Santa Casa de Misericórdia
do Rio de Janeiro
CP 13 - Cirurgia de alta freqüência
Eliezer Turjansky (Argentina)
Joaquim José Mesquita Filho (RJ)
CP 16 - Cirurgia dermatológica
ambulatorial
Gabriel Teixeira Gontijo (MG)
Ariene Pedreira Paixão (BA)
CP 14 - Criocirurgia
Dacio Burjato Junior (SP)
Jorge José de Souza Filho (SC)
Local: Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho UFRJ
ESG CP 26 - Cirurgia de alta freqüência
Local: Hospital dos Servidores
Sarita Martins F. M. C. Bezerra (PE)
do Estado
ESG CP 27 - Lipoaspiração/Lipoescultura
CP 18 - Cirurgia de alta freqüência
Yassunobu Utiyama (SP)
Sérgio Henrique Hirata (SP)
Dalva Regina Neto (SP)
CP 17 - Técnicas de preenchimento
CP 28 - Cirurgia micrográfica de Mohs
Rogério Tércio Ranulfo (GO)
Pedro Leonardo V. Briggs Peçanha (RJ)
Selma Schuartz Cernea (SP)
Local: Policlínica Geral
ESG CP 29 - Peeling químico profundo
do Rio de Janeiro
Chinobu Chisaki (SP)
CP 19 - Cirurgia dermatológica
ambulatorial
Local: SPA do Brasil
Flávio Barbosa Luz (RJ)
CP 30 - Laser Softlight (Nd: Yag)
Luiz Fernando Requejo Tovo (SP)
(apoio: SPA do Brasil)
CP 20 - Toxina Botulínica
Márcia Cristina Linhares da Silva
Dysport®
Local: Hospital Universitário
Malba Christine Macedo Bertino (SP)
Pedro Ernesto - UERJ
Local: Barra Laser Center
CP 31 - Cirurgia ambulatorial
avançada
ESG CP 21 - Laser não ablativo,
Solange Cardoso M. Costa Silva (RJ)
epilação a laser e tratamento de
Eugênio Raul de Almeida Pimentel (SP)
lesões vasculares e tatuagens
ESG CP 32 - Técnicas de preenchimento
James M. Spencer (EUA)
Ana Maria Pinheiro (DF)
Nuno Eduardo G. de Sanches Osorio (SP)
CP 33 - Toxina botulínica básica
com transmissão ao vivo - Botox®
Rosane Orofino Costa (RJ)
Isabel Cristina Brasil Succi (RJ)
5 de julho (quinta)
das 08h00 às 12h00
Local: Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho UFRJ
CP 22 - Anatomia cirúrgica
e bloqueios
José Gonçalves Veloso (RJ)
CP 23 - Técnica cirúrgica básica
em pé de porco
Carlos Baptista Barcaui (RJ)
Ricardo Barbosa Lima (RJ)
ESG CP 24 - Toxina Botulínica
Dysport®
Sérgio Talarico Filho (SP)
ESG CP 25 - Peeling químico
(superficial e médio)
Maria Paulina Villarejo Kede (RJ)
Local: Hospital Universitário
Gaffrée e Guinle UNIRIO
CP 38 - Peeling químico
(superficial e médio)
Dóris Maria Hexsel (RS)
Local: Santa Casa de Misericórdia
de Rio de Janeiro
CP 34 - Flebologia
Reinaldo Tovo Filho (SP)
ESG CP 35 - Cirurgia das unhas e
calosidades dos pés
Ival Peres Rosa (SP)
ESG CP 36 - Técnicas de preenchimento
João Roberto Antonio (SP)
ESG = Esgotado
www.sbcd.org.br
17
Local: Hospital dos Servidores
do Estado
CP 37 - Criocirurgia
Eliana Maria Luiggi Senatore (SP)
Dolival de Lobão Veras Filho (RJ)
Local: Hospital Universitário
Gaffrée e Guinle UNIRIO
ESG CP 44 - Técnicas de preenchimento
(apoio: Hylaform®)
Malba Christine Macedo Bertino (SP)
Local: Santa Casa de Misericórdia
Local: Policlínica Geral
do Rio de Janeiro
do Rio de Janeiro
ESG CP 55 - Cirurgia da unhas e
calosidade dos pés
ESG CP 39 - Dermatoscopia
Luiz Fernando Figueiredo Kopke (MG)
Ignez Regina Mendonça (RJ)
CP
40
Cirurgia
de
alta
freqüência
CP 56 - Peeling químico
ESG
Laisny Soares Guimarães (SP)
(superficial e médio)
®
Carmélia Matos Santiago Reis (DF)
CP 41 - Toxina Botulínica - Dysport
Andréia Mateus Moreira (RJ)
Local: Hospital dos Servidores
Ediléia Bagatin (SP)
do Estado
ESG CP 57 - Cirurgia de alta freqüência
Francisco Macedo Paschoal (SP)
ESG CP 58 - Técnicas de preenchimento
Marina Emiko Yagima Odo (SP
5 de julho (quinta)
das 14h00 às 18h00
Local: Hospital Universitário
Local: Policlínica Geral do R. de Janeiro
Clementino Fraga Filho UFRJ
CP 59 - Dermatoscopia
CP 43 - Técnica cirúrgica avançada
Rosilda Resende Moreira (DF)
em pé de porco
CP 60 - Cirurgia das unhas e
Francisco Burnier Carlos Pereira (RJ)
calosidades dos pés
José Edmundo Pereira (MG)
Francisco Le Voci (SP)
CP 45 - Peeling químico
CP 61 - Peeling químico
(superficial e médio)
(superficial e médio)
Monica Manela Azulay (RJ)
Denise Steiner (SP)
ESG CP 46 - Criocirurgia
Lia Cândida Miranda de Castro (GO)
Celina Wakisaka Maruta (SP)
ESG CP 47 - Cirurgia dermatológica
avançada
Hamilton Ometto Stolf (SP)
Roberto Gomes Tarlé (PR)
ESG CP 48 - Peeling químico profundo
Izelda Maria Carvalho Costa (DF)
ESG CP 49 - Correção de cicatrizes/
dermabrasão
Local: Hotel Intercontinental Rio
Eliandre Costa Palermo (SP)
CT 01 - SBCD na Internet com você
ESG
Luciana de Araujo Souto (RJ)
(apoio: Stiefel)
Chao Lung Wen (SP)
Local: Hospital Universitário
CT 02 - Curso para atendente de
Pedro Ernesto – UERJ
consultório
CP 51 - Cirurgia dermatológica
Samuel Henrique Mandelbaum (SP)
ambulatorial
Altiva Lobão Salgado (RJ)
Bertha Miyuki Tamura (SP)
Aparecida Machado de Moraes (SP)
CT 03 - Recomendações para o conESG CP 52 - Toxina botulínica - Botox®
sultório do cirurgião dermatológico
Ada Regina Trindade de Almeida (SP)
Giselle Ribeiro Pereira Seabra (RJ)
Aparecida Machado de Moraes (SP)
ESG CP 53 - Toxina botulínica - Botox®
Adriana Giannocchiaro Vilarinho (SP)
ESG CP 54 - Técnicas de preenchimento
Nalu Iglesias Martins de Oliveira (SP)
Cursos Teóricos
4 de julho (quarta)
das 14h00 às 18h00
18
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Programa
Científico Preliminar
6 de julho (sexta-feira)
Local: Centro de Convenções do
Hotel Intercontinental Rio
Simpósio: Complicações nos
procedimentos cosméticos
Luiz Carlos Cucé (SP)
Marina Y. Odo (SP)
Conferência: Which wounds need
repair following skin cancer surgery
James M. Spencer (EUA)
Conferência: Step by step skin
rejuvenation
James E. Fulton Jr. (EUA)
Sessão Especial: Controvérsias
João Roberto Antonio (SP)
Sarita Martins F. M. C. Bezerra (PE)
Sessão Especial: E agora doutor?
Luiz Henrique Paschoal (SP)
Yassunobu Utiyama (SP)
Conferência: Criocirurgia em
tumores malignos
Eliezer Turjansky (Argentina)
Simpósio: Margens de segurança
para carcinoma basocelular, espinocelular e dermatofibrosarcoma
Eugênio R. de Almeida Pimentel (SP)
Hamilton O. Stolf (SP)
Conferência: Indicações especiais
da criocirurgia
Esther Stolar (Argentina)
Conferência: Atualização em
cicatrizes hipertróficas e quelóides
Bogdana Victória Kadunc (SP)
Sessão Especial: Estado da Arte
- Dermatoscopia
- Ultrasonografia
- Terapia fotodinâmica
- Lipoaspiração
Francisco Macedo Paschoal (SP)
Luis Fernando Kopke (MG)
7 de julho (sábado)
Local: Centro de Convenções do
Hotel Intercontinental Rio
Simpósio: Recursos cirúrgicos em
dermatoses diversas
Alcidarta dos Reis Gadelha (AM)
Izelda Maria C. Costa (DF)
Conferência: Tratamento do vitiligo
por enxertia com raspado cutâneo
Carlos D. Santos Machado Filho (SP)
Simpósio – Unha encravada:
como eu trato
Francisco Le Voci (SP)
Ignes R. Mendonça (RJ)
Simpósio – Criocirurgia: quando,
como e por quê?
Carmélia M. S. Reis (DF)
Jorge José de Souza Filho (SC)
Sessão Especial: Aprendendo com
os próprios erros
Nilton Di Chiacchio (SP)
Cássio Martins Villaça Neto (SP)
Local: Centro de Convenções do
Hotel Intercontinental Rio
Simpósio satélite: Allergan
Sessão Especial: Comentários
sobre os pôsteres
Neide Kalil Gaspar (RJ)
Jesus Rodrigues Santamaria (PR)
Simpósio: Rejuvenescimento
das mãos e pescoço
Humberto A. S. Ponzio (RS)
Vitória Regina P. A. Rego (BA)
Conferência: Melanoma cutâneo
Fernando Augusto de Almeida
Conferência: Calosidade dos pés
Ival Peres Rosa
Sessão Especial: Estado da Arte
- Laser
- Flebologia
Emmanuel R. de França (PE)
Reinaldo Tovo Filho (SP)
8 de julho (domingo)
Local: Centro de Convenções do
Hotel Intercontinental Rio
Sessão Especial: Vigilância
Sanitária: Normatização
Mônica Manela Azulay (RJ)
Sérgio Talarico Filho (SP)
Conferência: Excimer 308 nm
laser for the treatment of psoriasis
and vitiligo
James M. Spencer (EUA)
Sessão Especial: Novos rumos da
dermatologia Cirúrgica
Gabriel Teixeira Gontijo (MG)
Sebastião de A. P. Sampaio (SP)
Assembléia geral da SBCD
Secretaria Executiva
Top Eventos – R. Conde de Lages 44 Sala 715 - Glória Rio de
Janeiro - RJ - CEP 20241-080 – Tel./Fax.: 21-232-2734 / 263-160
E-mail: [email protected]
Apresentação dos trabalhos
científicos premiados
Sessão Especial: Vídeo interativo:
apresentação de procedimentos
cirúrgicos
Ival Peres Rosa (SP)
Jesus R. Santamaria (PR)
Taxa de Inscrição
CONGRESSO
Sócio da SBCD
Dermatologista Membro SBD (Não Sócio)
Residente
Acompanhante
no local
R$ 375,00
R$ 560,00
R$ 375,00
R$ 200,00
CURSOS PRÁTICOS
Sócio da SBCD
Dermatologista Membro SBD (Não Sócio)
Residente (Obrigatório apresentar comprovante)
R$ 250,00
R$ 500,00
R$ 250,00
CURSOS TEÓRICOS
CT01 / CT02
CT03
Grátis
R$ 150,00
IMPORTANTE: CANCELAMENTO E REEMBOLSO
■ As solicitações de cancelamento das inscrições, com o devido desconto da taxa administrativa de 20% sobre o valor pago, deverão ser enviadas por escrito à Secretaria Executiva do Congresso, até a data de 31 de Maio de 2001. ■ Após esta data, aceitaremos apenas a transferência para outro participante, desde que atendida as mesmas condições. ■ A devolução dos valores cobrados nos cursos práticos e teóricos só será
feita caso não exista vaga dentro das opções escolhidas por ocasião da inscrição. ■ O valor da inscrição não será devolvido em nenhuma outra situação.
www.sbcd.org.br
19
Convidados Internacionais
Dr. James Spencer (EUA)
Professor Associado e Diretor da Divisão de Cirurgia Dermatológica do
"Mount Sinai Scholl of Medicine". Especialista em Cirurgia
Micrográfica de Mohs pela "Tennessee University". Editor Colaborador
do "Journal of Dermatologic Surgery". Membro do Comitê Executivo
do Conselho Médico da "Skin Cancer Foundation". Membro do
Comitê de Meio Ambiente da Academia Americana de Dermatologia.
Dr. James Fulton (EUA)
PhD em Bioquímica pela "University of Miami". "Fellow" da Academia
Americana de Dermatologia e da Academia Americana de Cirurgia
Cosmética. Editor do "Journal of Dermatologic Surgery" e do
"International Journal of Aesthetic and Restorative Surgery". Médico
Afiliado do "Hoag Hospital". Fundador do "Acne Research Institute"
em Newport, California. Autor do aclamado livro "Step-by-Step
Program for Clearing Acne".
Dra. Esther Stolar (Argentina)
Professora Nacional da Escola de Graduados da Associação Médica
Argentina. Diretora do Curso de Criocirurgia e Radiofreqüência da
Associação Médica Argentina. Membro integrante do Setor de
Criocirurgia do Hospital Carlos G. Durand de Buenos Aires.
Presidente da Sociedade Internacional de Criocirurgia.
Dr. Eliezer Turjansky
Professor Nacional da Escola de Graduados da Associação Médica
Argentina. Diretor do Curso de Criocirurgia e Radiofreqüência da
Associação Médica Argentina. Responsável pelo Setor de Criocirurgia do
Hospital Carlos G. Durand de Buenos Aires. Ex-Presidente da Sociedade
Internacional de Criocirurgia
ANÚNCIO DYSPORT (strip)
20
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica

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