Economia Global - Biblioteca de Arquivo Historico Diplomático do

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Economia Global - Biblioteca de Arquivo Historico Diplomático do
Economia Global
Espírito Santo Research
Research Económico
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013

Semana marcada por um sentimento positivo, com a reafirmação de uma política monetária benigna por parte do Fed,

Em reacção, o dólar recuou face ao euro (regressando acima de EUR/USD 1.31), as taxas dos mercados de dívida
pública caíram de forma clara (sobretudo as dos Treasuries) e os mercados accionistas valorizaram.

Em Portugal, assistiu-se a uma visível descida das yields da dívida pública (com a OT a 10 anos a descer para 6.39%),
com a perspectiva de manutenção do Governo no actual quadro parlamentar até ao final da legislatura.
Informação
Semanal
Dezembro 14 a 18, 2009
indicadores económicos
favoráveis e uma earnings season em geral positiva.
“Efeito Bernanke” e earnings season sob foco.
decorra apenas de uma diminuição cíclica da população ativa”.
Apesar de um final de semana negativo, associado à divulgação de
Neste contexto, a yield dos Treasuries a 10 anos recuou 10 bps na
resultados desfavoráveis no sector tecnológico (e.g. Google e
semana, para 2.48% (a segunda semana consecutiva de descida).
Microsoft), a semana foi marcada por um sentimento positivo nos
O sentimento foi também suportado pelo tom favorável de alguns
mercados financeiros, em função de um conjunto de factores,
indicadores de atividade, incluindo a queda dos novos pedidos de
incluindo: a reafirmação de uma política monetária benigna por
subsídio de desemprego nos Estados Unidos (de 358 mil para 334
parte da Reserva Federal americana; um alargamento dos critérios
mil na semana terminada em 13 de Julho, um valor inferior às
de aceitação de asset-backed securities como colateral nas
operações de cedência de liquidez por parte do BCE; uma earnings
season positiva (em particular no sector financeiro americano); e
expectativas e um mínimo desde o início de Maio) e a subida do
índice Philly Fed (indicador regional de confiança na indústria, que
atingiu em Julho um máximo de 2 anos, sugerindo uma nova subida
indicadores económicos favoráveis, sobretudo nos Estados Unidos e
do ISM Manufacturing em Julho, acima dos 50 pontos). Por outro
no Japão. Estes factores continuam a sugerir, para as chamadas
lado, a generalidade dos bancos americanos reportou, na última
economias desenvolvidas, um quadro económico marcado por uma
semana, resultados favoráveis e acima das expectativas, com o
recuperação moderada da actividade, mas com os bancos centrais
suporte de uma redução do peso das provisões para incumprimento
disponíveis para prosseguir políticas monetárias expansionistas.
do crédito, um sinal de melhoria da atividade económica. No
Nas suas intervenções de 4ª e 5ª feira no Congresso, no âmbito do
entanto, alguns bancos alertaram também para sinais de recuo na
reporte bi-anual sobre política monetária (o último antes do final do
mandato como Chairman), Bernanke manteve a mensagem que o
Fed vem repetindo desde Maio: o reconhecimento de uma melhoria
na actividade económica, justificando a perspectiva de uma
atenuação do quantitative easing; mas também a natureza
condicional dessa atenuação e a expectativa de que a política
monetária se deverá manter expansionista por um período
procura de crédito à habitação, sustentando a ideia – já atrás
referida - de uma recuperação apenas moderada e com algumas
fragilidades. No Japão, o LDP (partido do 1º Ministro Shinzo Abe)
conquistou a maioria absoluta nas eleições para a câmara alta do
Parlamento, terminando com a divisão entre as duas câmaras que
persistia desde 2007. O resultado é um voto de confiança do
eleitorado na “Abenomics”, que deverá agora beneficiar de um
prolongado de tempo. Em particular, Bernanke referiu que se o
processo legislativo menos incerto e mais rápido.
cenário para o emprego se tornar menos favorável, se a inflação
Na Zona Euro, o sentimento positivo da semana favoreceu o recuo
não convergir para o nível de 2% ou se as condições financeiras,
dos juros da dívida pública na periferia, não apenas no mercado
que se tornaram mais restritivas pela subida das taxas de juro nos
secundário mas, também, na emissão de longo prazo levada a cabo
prazos mais longos, não forem consideradas suficientemente
por Espanha (ver respectiva secção). A percepção externa sobre
acomodatícias, o ritmo actual de aquisição de activos poderia ser
Portugal foi penalizada pela incerteza em torno da crise política, mas
mantido por um período mais prolongado (e vice-versa). Bernanke
a
acrescentou ainda que o balanço do Fed permanecerá elevado
manutenção do Governo no actual quadro parlamentar até ao final
mesmo depois do final do programa de quantitative easing, uma vez
que “a economia precisa ainda de uma política monetária
acomodatícia, que permita uma redução do desemprego que não
declaração
do
Presidente
da
República,
favorecendo
a
da legislatura, em 2015, foi bem acolhida pelos mercados já no
início da semana, com a yield das OTs a 10 anos a recuar para os
níveis observados antes da crise.
Este documento é elaborado pelo Departamento de Research Económico do Espírito Santo Research e utiliza informação económica e financeira disponível ao público e considerada fidedigna. No entanto, a sua
precisão não pode ser totalmente garantida. As opiniões expressas reflectem o ponto de vista dos autores na data da publicação, sujeitas a correcções caso se verifiquem alterações das circunstâncias. A
reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, desde que a fonte seja mencionada.
Economia Global
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Julho 22 a 26, 2013
Temas da Economia Global
Estados Unidos
Bernanke dovish.
A apresentação perante o Congresso norte-americano do relatório sobre política monetária por parte do Presidente da Reserva
Federal, Ben Bernanke, constituiu o facto mais relevante da semana passada, com repercussões directas nos mercados. A
clarificação de que o início do tapering (redução do ritmo de aquisição de activos) não constitui uma acção restritiva – o balanço da
Reserva Federal continua a expandir-se, embora a menor ritmo – e de que era relativamente cedo para fazer qualquer julgamento
sobre se Setembro seria o mês do seu arranque, dissuadiu os investidores sobre intenções mais hawkish da autoridade monetária,
permitindo espaço para a valorização do mercado accionista – o S&P atingiu novo recorde histórico – e do mercado de Treasuries,
com queda de taxas no médio e longo prazos. Em termos de indicadores económicos, uma referência especial para o novo avanço
da confiança dos empresários do sector habitacional – o NAHB elevou-se para o valor mais alto (de 51 para 57) desde o início de
2006 –, para os pedidos semanais de subsidio de desemprego, cujo último registo, 334 mil, constituiu o valor mais baixo das
últimas 10 semanas, e para a melhoria dos indicadores de confiança dos empresários da indústria das regiões de Nova Iorque
(Empire State Manufacturing) e de Filadélfia (Philadelphia Fed). Se estes dados são positivos e confirmam o arranque do tapering,
as vendas a retalho, os housing starts e, já nesta segunda-feira, as vendas de habitações existentes surpreenderam
desfavoravelmente, podendo constituir um travão à redução do programa de compras. Bernanke referiu que a decisão nesta
vertente estaria condicionada à informação que fosse vindo a ser disponibilizada, estando a Reserva Federal preparada tanto para o
tapering como para uma aumento do ritmo de aquisição de activos.
Vendas de novas habitações e encomendas de bens duradouros (ambos referentes a Junho) estarão sob vigilância esta semana.
Zona Euro
BCE alivia critérios de aceitação de colaterais da banca.
A passada semana revelou-se parca em informação macroeconómica, tendo-se destacado o índice ZEW de expectativas para a economia
alemã em Julho (36.3 pontos), que ficou não só aquém do registo do mês anterior como também da expectativa do consenso. Por seu
turno, também o excedente da balança comercial da Zona Euro observou idêntico comportamento, reflectindo a ausência de firmeza da
economia internacional e o abrandamento da economia chinesa.
O BCE anunciou, na passada quinta-feira, um alargamento dos activos que aceita que os bancos apresentem como colateral nas
operações de cedência de liquidez, passando a aceitar ABS (asset-backed securities) – dívida titularizada – com um nível de rating mais
baixo do que até agora exigia (A, face ao mínimo anterior de AAA), e aplicando um haircut (ou penalização) menor. A autoridade
monetária estima que esta alteração de critérios (que entrará em vigor no final de Setembro/início de Outubro) venha a expandir os
activos elegíveis para as operações de cedência de liquidez em cerca de EUR 20 mil milhões (o total de activos actualmente apresentados
como colateral junto do BCE ascende a EUR 2300 mil milhões). Estas decisões enquadram-se no esforço do BCE visando promover a
concessão de crédito a pequenas e médias empresas.
A semana que hoje tem início será rica em informação macroeconómica, de que se destacam os índices PMI referentes ao desempenho
doa indústria e dos serviços no mês de Julho (que poderão apontar ainda para uma contracção ligeira da actividade dos Dezassete) e os
resultados do inquérito trimestral do BCE aos bancos quanto à concessão de crédito (quarta-feira), assim como o índice IFO de confiança
empresarial na Alemanha e a evolução dos agregados monetários do mês de Junho (quinta-feira), que deverão revelar a continuação de
uma quebra do crédito concedido às empresas.
Brasil
Semana de dados importantes para formação de expectativas.
A acta da última reunião do Copom trouxe um tom ligeiramente mais duro em relação à dinâmica de inflação, apesar de mostrar alguns
elementos de preocupação quanto à actividade económica. Assim, o desempenho de actividade económica, o comportamento da inflação
no curto prazo e a evolução da taxa de câmbio serão elementos-chave na discussão sobre os próximos passos da política monetária daqui
para a frente. E nesta semana teremos informações relevantes em pelo menos dois destes temas. O primeiro deles é em relação ao
mercado de trabalho, que, sabemos, tem sido fundamental para a sustentação do consumo nos últimos trimestres. Entretanto, as
contratações mostraram perda de dinamismo recentemente, aumentando a preocupação de que um ajuste mais proeminente neste
segmento se possa materializar no futuro próximo. A nossa expectativa, por outro lado, é de que o mercado de trabalho seguiu forte no
mês, pois projectamos taxa de desocupação de 5.7% da população activa em Junho, o que significaria 5.4% sem as influências sazonais.
Ou seja, o desemprego teria permanecido próximo dos mínimos históricos por mais um mês. Além do relatório mensal de emprego,
teremos também a divulgação da conta corrente de Junho. O resultado, a priori, deverá confirmar a deterioração da balança de
pagamentos verificada nos últimos meses, apesar de estimarmos que o fluxo de investimento directo estrangeiro, desta vez, tenha
financiado o défice corrente. Projectamos influxo de USD 5.5 mil milhões e défice de USD 4.8 mil milhões em Junho, respectivamente.
Japão
Coligação governamental vence eleições para câmara alta.
As eleições para a Câmara de Conselheiros (câmara alta do parlamento), no dia 21 de Julho, permitiram que a actual coligação
governamental, do Partido Democrático Liberal (LDP), do primeiro-ministro Shenzo Abe, e do Novo Komeito, alcançassem a maioria
das duas câmaras da Dieta do Japão, facto que já não ocorria desde 2007. Shenzo Abe tem a partir de agora condições políticas
reforçadas para implementar todo o seu programa (Abenomics) e as estratégias de crescimento que o sustentam, a fim de tentar
retirar o país da apatia das últimas décadas. Sem restrições em termos políticos, a agenda deverá centrar-se (i) na aprovação de
um aumento de impostos sobre o consumo, de 5% para 8%, a vigorar a partir de Abril de 2014, para travar o crescimento do
endividamento público e melhorar o défice orçamental no médio prazo, não obstante as reticências no seio do LDP, (ii) na
implementação de um conjunto de estratégias para o crescimento, anunciadas em Junho, e a ser implementadas até final de 2013,
(iii) no início do debate sobre descida de impostos sobre o investimento e (iv) na participação nas negociações do TPP – Trans
Pacific Partnership, que poderá possibilitar um aumento de competitividade à economia nipónica.
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Economia Global
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Temas de Economia Ibérica
Espanha
Semana marcada pelo sucesso da emissão de dívida e forte aumento das exportações.
Espanha emitiu, na passada quinta-feira, Obrigações do Tesouro a 3, 5 e 10 anos, colocando no mercado EUR 3.063 mil milhões, um
montante superior ao máximo pretendido, a taxas mais baixas do que as obtidas em emissões anteriores. Num leilão em que a procura
superou em mais de 2 vezes a oferta, nas três maturidades, Espanha emitiu a 3 anos com uma yield média de 2.768% (que compara os
2.875% no leilão anterior), a 5 anos a uma taxa de 3.735% (inferior aos 3.792% na emissão anterior) e a 10 anos a uma taxa de 4.723%
(versus 4.765%).
Em termos de indicadores macroeconómicos, foram conhecidos os dados do comércio internacional referentes a Maio e a evolução do
índice dos preços no mercado da habitação no 2º trimestre. Quanto às transacções com o exterior, as exportações cresceram 7.3% em
Maio face ao ano anterior (2.4% M-o-M) e as importações recuaram 3.2%, o que se traduziu num défice comercial de apenas EUR 27.5
milhões, valor que compara com EUR 1 925.9 milhões em Maio de 2012. De entre os diferentes produtos que contribuíram para a forte
expansão das exportações, destaque para os “bens de equipamento” (+5.3% Y-o-Y), “produtos alimentares” (+9.2% Y-o-Y) e
“automóveis” (+6.8% Y-o-Y). No respeitante ao mercado da habitação, os preços registaram, no 2º trimestre do ano, um agravamento do
seu ritmo de queda, de 0.8% para 2.4% em termos trimestrais. Já em termos homólogos, assistiu-se a um abrandamento, com a queda
de 7.6% y-o-y a ser ligeiramente menos acentuada que o recuo de 7.7% no trimestre anterior, o que poderá constituir um sinal de
estabilização do mercado habitacional espanhol.
Portugal
Economia portuguesa a crescer moderadamente em 2014.
A comunicação ao país do Presidente da República, na noite deste Domingo, veio confirmar a manutenção da actual maioria política na
acção governativa, criando a expectativa de cumprimento de um normal ciclo político de quatro anos. A reacção dos investidores revelouse muito favorável, com a curva de rendimentos das OT a recuar de forma evidente e o PSI a valorizar-se mais de 2% esta segunda-feira,
com a generalidade dos sectores em ascensão, em particular o financeiro, a subir mais de 7%, e o industrial 3.5%.
O Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de Verão, veio apresentar as novas previsões da instituição para a economia portuguesa,
continuando a referir que se encontram rodeadas de elevada incerteza, tanto na vertente interna como externa. Para 2013, a autoridade
monetária prevê uma contracção menos intensa da economia (2%) do que a apresentada no Boletim da Primavera (2.3%), assente
fundamentalmente na maior contribuição das exportações líquidas (de 1.9 p.p para 2.4 p.p), uma vez que a procura interna deteriora a
respectiva contribuição para o crescimento (de -4.2 p.p. para -4.4 p.p.). Para 2014, a economia portuguesa deverá já registar crescimento
(0.3%), após três anos consecutivos de quebra, embora aquém da estimativa da Primavera (1.1%), num quadro de continuação dos
processos de consolidação orçamental, que apresenta riscos de implementação, e de desalavancagem do sector privado. Mesmo num
quadro de arrefecimento externo e de eventual estagnação da procura dirigida à economia nacional, as exportações deverão expandir-se
de 3.2% para 4.7%, entre 2012 e 2013, registo que deverá elevar-se para 5.5% no próximo ano. O relativo dinamismo nos países não
pertencentes à União Europeia e a evolução favorável da quota de mercado, com destaque para as exportações de bens energéticos,
fundamentam este comportamento. Na vertente interna, 2014 deverá já registar uma expansão do investimento (1.1% para a FBCF),
mantendo, no entanto, o consumo privado em contracção (1.4%), menos intensa que em 2013 (3.4%) mas mais gravosa que a projecção
da Primavera (0.4%).
Indicadores Macroeconómicos Seleccionados
Taxas de crescimento real (%), exceto quando indicado.
PIB
Consumo Privado
Consumo Público
Investimento
Exportações
Importações
Inflação (IPC)
Saldo Orçamental (% do PIB)
Dívida Pública (% do PIB)
Desemprego (% da população activa)
Saldo Bal. Corrente e Capital (% do PIB)
2010
1.9
2.5
0.1
1.4
10.2
8.0
1.4
-9.8
94.0
10.8
-9.0
2011
-1.6
-3.8
-4.3
-13.8
7.2
-5.9
3.7
-4.4*
108.3
12.7
-5.6
Portugal
2012 2013 P
-3.2
-2.3
-5.6
-3.7
-4.4
-3.0
-13.7
-8.2
3.3
2.5
-6.9
-3.1
2.8
0.9
-6.4** -5.5***
123.6 122.9***
15.7
18.0
0.3
1.1
2014 P 2010
0.4
-0.3
-0.7
0.7
-1.7
1.5
-3.2
-6.2
4.6
11.3
0.4
9.2
1.2
2.0
-4.0*** -9.7
124.2*** 61.5
18.3
20.1
1.4
-4.4
2011
0.4
-1.0
-0.5
-5.3
7.6
-0.9
3.1
-9.4
69.3
21.7
-3.7
Espanha
2012 2013 P 2014 P
-1.4
-1.5
0.6
-2.0
-2.1
0.0
-4.8
-7.0
-1.3
-9.0
-5.7
-0.2
2.1
4.2
5.8
-6.2
-3.3
2.3
2.4
1.7
1.0
-10.6
-6.7
-7.2
88.4
95.8
101.0
25.0
26.6
26.1
-1.9
1.0
2.5
E: Estimativa. P: Previsão Espírito Santo Research. * Assumindo os efeitos resultantes da integração dos fundos de pensões da banca. ** Incluindo efeitos pontuais relativos
à recapitalização da CGD e da Sagestamo. *** Previsões do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro.
Fontes: Espírito Santo Research, Banco de Portugal, INE (Portugal), Ministério das Finanças, Comissão Europeia, OCDE, Banco de Espanha, INE (Espanha), Ministerio de
Economia y Hacienda.
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Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Mercados
Câmbios
A passada semana ficou marcada por uma depreciação do dólar face ao euro, movimento que ocorreu pela segunda semana
consecutiva e se prendeu sobretudo com as perspectivas para a política monetária da Reserva Federal. No seu discurso semi-anual
sobre política monetária perante o Congresso, o Presidente Ben Bernanke defendeu que o programa de aquisição de activos não
está pré-determinado, podendo vir a ser reduzido ou até aumentado, de acordo com a evolução das condições da economia
americana. Em particular, Bernanke referiu que se o cenário para o emprego se tornar menos favorável, se a inflação não convergir
para o nível de 2% ou se as condições financeiras, que se tornaram mais restritivas (pela subida das taxas de juro, sobretudo nos
prazos mais longos), não forem consideradas suficientemente acomodatícias, o ritmo atual de aquisição de ativos (de USD 85 mil
milhões por mês) poderia ser mantido por um período mais prolongado. Bernanke acrescentou que o balanço do Fed permanecerá
elevado após o final do programa, e que a economia precisa ainda de uma política monetária acomodatícia, que permita uma
redução do desemprego que não decorra apenas de uma diminuição cíclica da população activa, mas de ganhos sustentados do
emprego. Esta intervenção ilustra a intenção do Fed de se assegurar do fortalecimento consistente da atividade e do emprego antes
de dar início a um abrandamento do ritmo de compra de activos, o que conduziu à depreciação do dólar, particularmente em
relação a algumas moedas de economias emergentes como o peso mexicano (+2.3% na semana).
Por seu turno, a libra esterlina registou um ganho semanal face ao euro e ao dólar, com as minutas da última reunião do Banco de
Inglaterra a revelarem que todos os membros participantes votaram a favor da manutenção do montante do programa de compra
de activos, privilegiando uma estratégia com várias vertentes de actuação, incluindo a sinalização de uma forward guidance.
Moedas
EUR/USD
EUR/GBP
EUR/JPY
EUR/CHF
EUR/PLN
EUR/AUD
USD/JPY
USD/GBP
USD/BRL
EUR/BRL
Jul. 19, 2013
1.3139
0.8607
131.67
1.2362
4.2356
1.4277
100.21
0.6551
2.2469
2.9322
S emanal
0.5%
-0.5%
1.4%
0.1%
-1.4%
-1.0%
0.9%
-0.9%
-0.9%
-1.1%
V ariação
Desde iní cio de 2013
-0.4%
5.9%
15.2%
2.4%
3.7%
12.3%
15.7%
6.4%
9.5%
8.5%
3 meses
Forward
P revisão
1.27
1.31
0.810
0.862
127.00
131.66
1.20
1.24
4.10
4.26
1.28
1.44
100.00
100.16
0.638
0.655
2.25
2.29
2.86
3.01
12 meses
P revisão
1.25
0.800
128.75
1.20
4.00
1.26
103.00
0.640
2.28
2.85
Forward
1.32
0.864
131.48
1.23
4.34
1.47
99.85
0.656
2.42
3.19
Relativamente às cotações EUR/USD, EUR/GBP, EUR/JPY, EUR/CHF, EUR/PLN, EUR/AUD e EUR/BRL, uma variação positiva traduz uma apreciação do euro; nas restantes cotações,
uma variação positiva traduz uma apreciação do dólar face às restantes moedas. Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg.
Mercados accionistas
Quarta semana consecutiva de subidas nos mercados accionistas norte-americanos, com o Dow Jones (15 548.54, na 5ª feira) e o
S&P 500 (1 692.09, na 6ª feira) a renovarem os seus valores mais elevados de sempre. No S&P 500, das 103 empresas que já
apresentaram os seus resultados, 73 atingiram ou ultrapassaram as estimativas. O destaque vai para as ações da Johnson Controls
(+11%), a maior subida do S&P 500, da Schlumberger (+7.7%), o maior fornecedor de serviços para a indústria petrolífera, do
Bank of America (+7%), da Yahoo (+6.9%), do Morgan Stanley (+5.6%) e do KBW Bank (+2.4%), ao atingir o seu valor mais
elevado dede Outubro de 2008. A impedir maiores ganhos esteve o sector tecnológico, com os resultados da Microsoft e da Google
a desiludirem. Destacaram-se, assim, pela negativa, a Microsoft (-12%), com a maior queda desde 2009 e a maior do Dow Jones
esta semana, a Intel (-3.6%), o maior fabricante mundial de semi-condutores, e a Google (-2.9%).
Também na Europa a semana foi de ganhos, com as acções europeias a valorizarem pela quarta semana consecutiva. Destaque
para o sector financeiro, com as valorizações do Banco Popolare (+12%), RBS (+11%) e Commerzbank (+9.2%), com a maior
valorização dos últimos 10 meses. Subidas relevantes para o Carrefour (+8.1%) e, no sector mineiro, da Rio Tinto (+4.2%) e da
BHP Billiton (+3.9%), a maior empresa mineira mundial.
Semana muito positiva para o PSI 20 (+3%), apesar da falta de uma solução definitiva para a crise política até ao fecho da bolsa na
sexta-feira. Apenas quatro títulos registaram quedas: Semapa (-4.1%), Banif (-4%), EDP Renováveis (-1.4%) e ESFG (-1%). Todos
os restantes registaram subidas, com destaque para a Sonaecom (+11.8%) e a Zon Multimédia (+8.7%), com o avanço da fusão
entre as duas empresas e, também, das acções da Sonae (+8.6%), da Mota-Engil (+7.8%) e do BES (+6.2%).
Pela negativa o destaque vai, esta semana, para o índice chinês de Shanghai, o Shanghai Composite a registar uma desvalorização
de 2.3%, embora o pior registo desde o início do ano seja o do Bovespa brasileiro, que acumula uma queda de 22.2%.
Valores em pontos, excepto quando indicado
B olsa
¸ ndice
Dez. 31, 2012
E UA
Nova Iorque
Dow Jones
13 104.10
S&P 500
1 426.19
NASDAQ
3 019.51
Japão
Tóquio
Nikkei 225
10 395.18
China
Shanghai
Shanghai Composite
2 269.13
Hong Kong
Hang Seng
22 656.90
B rasil
São Paulo
Bovespa
60 952.10
Reino Unido
Londres
FTSE 100
5 897.81
Zona E uro
Frankfurt
DAX
7 612.39
Frankfurt
DJ EuroStoxx
2 635.93
Paris
CAC 40
3 641.07
Madrid
IBEX 35
8 167.50
Lisboa
PSI20
5 655.15
Fonte: Bloomberg.
Jul. 12, 2013
15 464.30
1 680.19
3 600.08
14 506.25
2 039.49
21 277.28
45 533.24
6 544.94
8 212.77
2 674.87
3 855.09
7 844.70
5 364.40
4
Jul. 19, 2013
15 543.74
1 692.09
3 587.62
14 589.91
1 992.65
21 362.42
47 400.23
6 630.67
8 331.57
2 716.17
3 925.32
7 943.20
5 524.47
Variação (%)
S emanal
Desde iní cio de 2013
0.5
18.6
0.7
18.6
-0.3
18.8
0.6
40.4
-2.3
-12.2
0.4
-5.7
4.1
-22.2
1.3
12.4
1.4
9.4
1.5
3.0
1.8
7.8
1.3
-2.7
3.0
-2.3
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Mercados
Taxa de Juro
Prosseguiu na semana passada a tendência de ganhos nos principais mercados obrigacionistas internacionais iniciado no período
precedente. As declarações do Presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, perante o Congresso norte-americano de que era
“too early to make any judgement” acerca do início do tapering em Setembro e que o quantitative easing não estava “by no
means on a preset course” dissiparam as preocupações dos investidores quanto à reversão da política monetária expansionista.
Bernanke foi explícito quanto a este tema dissociando o início de uma redução na compra de activos pelo Reserva Federal, que
continuará, apesar de tudo, a expandir o seu balanço, das vertentes de forward guidance (que tem implícito um quadro
económico de redução da taxa de desemprego pelo menos até aos 6.5%, sem que a inflação ultrapasse os 2.5%) e da subida da
taxa fed funds. Esta explicitação, a par da continuação do mood acomodatício para as políticas do BCE, Banco de Inglaterra e
Banco do Japão provocou um rally nos mercados. Os ganhos nos Treasuries nas duas últimas semanas foi o maior em quase um
ano e as obrigações europeias avançaram generalizadamente, com recuo nas taxas de juro, tendo o ganho dos Gilts do Reino
Unido, com o título a 10 anos a valorizar-se pela segunda semana, reflectido igualmente a divulgação da redução do défice
orçamental, referente a Junho.
Na periferia da região, a dívida pública registou igualmente avanços, tendo, em particular, a yield da OT a 10 anos recuado 71
pontos base, para 6.799%, trajectória que foi prolongada nesta segunda-feira, com um recuo de mais 41 pontos base na taxa de
juro, traduzindo a recepção positiva dos investidores à resolução da crise política, sem recurso a eleições antecipadas.
Jul. 19, 2013
Yield curve USD
Curva de rendimentos (%)
Jul. 12, 2013
Var. semanal (pb)
Dez. 31, 2012
Estados Unidos
3M
0.26
0.27
0
0.31
6M
0.40
0.40
0
0.51
1A
0.68
0.69
0
0.84
2A
0.30
0.34
-4
0.25
5A
1.30
1.42
-12
0.72
10 A
2.49
2.58
-10
1.76
Zona Euro (Alemanha)
3M
0.22
0.22
0
0.19
6M
0.33
0.33
0
0.32
1A
0.52
0.52
0
0.54
2A
0.09
0.10
-2
-0.02
5A
0.51
0.56
-5
0.30
10 A
1.52
1.56
-4
1.32
Reino Unido
3M
0.51
0.51
0
0.52
6M
0.59
0.59
0
0.67
1A
0.87
0.88
-2
1.01
2A
0.32
0.36
-4
0.32
5A
1.22
1.31
-9
0.86
10 A
2.28
2.33
-4
1.83
Japão
3M
0.16
0.16
0
0.18
6M
0.23
0.23
0
0.28
1A
0.42
0.42
0
0.49
2A
0.13
0.13
0
0.10
5A
0.29
0.30
-1
0.19
10 A
0.81
0.82
-1
0.79
Fonte: Bloomberg.
Para os prazos superiores a 1 ano, as taxas respeitam às yields das obrigações de dívida pública.
Jul. 19, 2013
Estados Unidos
2A
5A
10 A
Z ona Euro
2A
5A
10 A
Reino Unido
2A
5A
10 A
Taxas de juro swap (%)
Jul. 12, 2013
Var. semanal
0.48
1.49
2.70
0.51
1.60
2.81
-4
-11
-11
0.51
1.06
1.86
0.54
1.09
1.89
-3
-3
-3
0.70
1.36
2.39
0.76
1.44
2.43
-5
-8
-4
%
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
3M
6M
1A
2A
5A
10 A
5A
10 A
5A
10 A
Yield curve EUR
(Alemanha)
%
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
-0.5
3M
6M
1A
2A
Yield curve GBP
%
4.5
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
Fonte: Bloomberg.
3M
Fonte: Bloomberg.
6M
1A
2A
A tracejado encontram-se as yield curves no final da semana
anterior
5
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Bancos Centrais
País/Região
EUA
Zona Euro
Reino Unido
Japão
Brasil
Ðltima alteração
Valor (pontos base)
Data
Dez. 16, 2008
-75
Mai. 02, 2013
-25
Mar. 05, 2009
-50
Out. 05, 2010
-10
Jul. 10, 2013
+50
Taxa
Fed funds rate
Refi rate
Base rate
Overnight call rate target
Taxa Selic
Valor atual
(%)
0.00-0.25
0.50
0.50
0.00-0.10
8.50
Set. 2013
0.00-0.25
0.50
0.50
0.00-0.10
9.00
Previsão
Dez. 2013
0.00-0.25
0.50
0.50
0.00-0.10
9.25
Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg.
Commodities
A última semana foi globalmente positiva para a generalidade dos mercados de matérias-primas, os quais beneficiaram do recuo do dólar
e do aumento do optimismo dos investidores com os ganhos no mercado accionista e a expectativa de que o Fed manterá o ritmo de
compras de activos após a divulgação de alguns indicadores menos fortes para a economia norte-americana na última semana (com
destaque para as vendas a retalho).
No sector energético, o petróleo encerrou a semana flat em Londres e valorizou 2% na praça de Nova Iorque. Com o reequilíbrio
alcançado entre a oferta de crude norte-americano e a capacidade de escoamento da produção para os diferentes mercados
internacionais, o West Texas conseguiu, na última semana, eliminar o desconto que vinha apresentando face ao Brent. Recorde-se que,
desde Agosto de 2010, o excesso de oferta de crude no interior dos EUA, originado pela dificuldade de escoamento da matéria-prima de
Cushing – cidade do Estado de Oklahoma que funciona como local de entrega do WTI – para o litoral – de onde partem os petroleiros
para o resto do mundo –, levou a que o WTI começasse a ser transaccionado com um desconto face ao Brent (anteriormente, o WTI
costumava ser mais caro que o seu homólogo londrino). Com o aumento da capacidade de transporte de crude do interior para o litoral
dos Estados Unidos, o WTI conseguiu retornar à paridade com o Brent e os Estados Unidos vêm as suas necessidades de importação de
petróleo reduzidas. Quanto ao gás natural, este encerrou a sessão de sexta-feira a valer USD 3.79/10 000 MMBtu, 4% acima do
registado na semana anterior, impulsionado por uma procura superior à prevista, materializada por um aumento das reservas nos
Estados Unidos mais fraco do que o antecipado.
Nos metais, o ouro apresentou uma valorização semanal de 0.8%, sustentado pelo recuo dos receios de tapering do Fed, e pela
intervenção de Ben Bernake no Congresso. A impulsionar o mercado do ouro estiveram, ainda, os sinais de expansão da procura no
mercado físico. Já o cobre encerrou a semana em terreno negativo, apresentando uma desvalorização de 0.6%. Num contexto de fracas
perspectivas para a procura, dado o abrandamento da economia chinesa, o cobre viu a sua cotação pressionada pelo aumento da
produção da BHP Billiton acima do que era esperado pelo mercado.
Por último, nos cereais, o trigo recuou 1.3% na semana e o milho desvalorizou 0.3%, pressionadas pelo aumento das projecções para
a oferta de cereais norte-americanos, dadas as boas condições climatéricas no Midwest para o desenvolvimento das plantações.
Commodity
Brent (USD/barril)
WTI (USD/barril)
Gás natural (USD/10000 MMBtu)
Ouro spot (USD/onça troy)
Cobre (USD/tonelada)
Trigo (GBP/tonelada)
Milho (USD/100 bushels )
Jul. 19, 2013
108.71
108.05
3.79
1296.10
6915.00
167.50
544.00
Jul. 12, 2013
108.74
105.95
3.64
1285.70
6954.00
169.75
545.50
Dez. 31, 2012
111.94
91.82
3.35
1675.35
7931.00
205.25
698.25
S emanal
0.0%
2.0%
4.0%
0.8%
-0.6%
-1.3%
-0.3%
V ariação (% )
Desde iní cio de 2013
-2.9%
17.7%
13.1%
-22.6%
-12.8%
-18.4%
-22.1%
Fonte: Bloomberg.
Petróleo Brent e WTI (USD/barril)
Londres e Nova Iorque
150
150
USD/Barrel
130
110
Ouro spot (USD/onça troy)
Londres
130
WTI
Brent
110
90
90
70
70
50
50
30
30
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Reuters EcoWin Pro.
6
Cobre (USD/tonelada métrica)
Londres
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Indicadores e Eventos Selecionados
Indicadores e Eventos Anunciados
EUA
Zona Euro
Alemanha
Itália
Espanha
Portugal
Reino Unido
China
Brasil
Data
Jul. 15
Jul. 15
Jul. 15
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 17
Jul. 17
Jul. 17
Jul. 18
Jul. 18
Jul. 18
Jul. 18
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 16
Jul. 19
Jul. 19
Jul. 19
Jul. 17
Jul. 16
Jul. 17
Jul. 18
Jul. 15
Jul. 15
Jul. 15
Jul. 18
Período
Estimado
Jul.
5.00
¸ndice Empire Manufacturing
Vendas a retalho – mensal (%)
Jun.
0.7
Vendas a retalho excl. autom. – mensal (%)
Jun.
0.4
IPC – mensal / homóloga (%)
Jun.
0.3 / 1.6
Jun.
0.2 / 1.6
IPC core – mensal / homóloga (%)
Produção industrial – mensal (%)
Jun.
0.3
Capacidade utilizada (%)
Jun.
77.7
¸ndice NAHB do mercado da habitação
Jul.
51
Housing starts – mensal (%)
Jun.
5.0
Licenças de construção – mensal (%)
Jun.
1.5
Intervenção semi-anual de Ben Bernanke sobre política monetária perante a Câmara de Representantes
Novos pedidos de subsídio de desemprego (milhares)
Jul. 12
345
Jul.
8.0
¸ndice Philadelphia Fed
Leading indicators – mensal (%)
Jun.
0.2
Intervenção semi-anual de Ben Bernanke sobre política monetária perante o Senado
IPC – mensal / homóloga (%)
Jun.
0.1 / 1.6
IPC core – homóloga (%)
Jun.
1.2
¸ndice ZEW de sentimento económico
Jul.
39.0
IPP – mensal / homóloga (%)
Jun.
-0.1 / 0.6
Encomendas à indústria – mensal / homóloga (%)
Mai.
Preços da habitação – trimestral / homóloga (%)
2T
IPP – mensal / homóloga (%)
Jun.
IPC – mensal / homóloga (%)
Jun.
-0.1 / 2.9
Banco de Inglaterra publica minutas da reunião de política monetária
Vendas a retalho – mensal / homóloga (%)
Jun.
0.5 / 1.9
PIB – trimestral / homóloga (%)
2T
1.8 / 7.5
Produção industrial – homóloga (%)
Jun.
9.1
Vendas a retalho – homóloga (%)
Jun.
12.9
Banco Central publica minutas da última reunião do Copom
Atual
9.46
0.4
0.0
0.5 / 1.8
0.2 / 1.6
0.3
77.8
57
-9.9
-7.5
Anterior
7.84
0.6
0.3
0.1 / 1.4
0.2 / 1.7
0.0
77.7 (r+)
51 (r-)
8.9 (r+)
-2.0
334
19.8
0.0
358 (r-)
12.5
0.2 (r+)
0.1 / 1.6
1.2
36.3
0.0 / 0.6
3.2 / -1.1
-2.4 / -7.6
-0.1 / 1.3
-0.2 / 2.9
0.1 / 1.6
1.2
38.5
-0.3 / 0.2
0.8 (r+) / -1.6
-0.8 / -7.7
-0.2 / 0.8
0.2 / 2.7
0.2 / 2.2
1.7 / 7.6
8.9
13.3
2.1 / 2.1
1.6 / 7.7
9.2
12.9
Atual
-1.2
Anterior
3.4 (r-)
0.7
2.1
334
3.7 (r+)
0.5 (r-)
-18.8
48.8
48.3
48.7
2.9
Indicadores e Eventos a Anunciar
EUA
Zona Euro
Alemanha
França
Itália
Espanha
Reino Unido
Japão
China
Brasil
Data
Jul. 22
Jul. 23
Jul. 24
Jul. 25
Jul. 25
Jul. 25
Jul. 23
Jul. 24
Jul. 24
Jul. 24
Jul. 25
Jul. 22
Jul. 24
Jul. 24
Jul. 25
Jul. 22
Jul. 24
Jul. 24
Jul. 26
Jul. 23
Jul. 24
Jul. 25
Jul. 26
Jul. 26
Jul. 24
Jul. 25
Vendas de habitações existentes – mensal (%)
¸ndice de preços do mercado da habitação – mensal (%)
Vendas de novas habitações – mensal (%)
Novos pedidos de subsídio de desemprego (milhares)
Encomendas de bens duradouros – mensal (%)
Enc. de bens duradouros exc. transportes – mensal (%)
Confiança dos consumidores
¸ndice PMI Manufacturing
¸ndice PMI Serviços
¸ndice PMI Compósito
Agregado monetário M3 – homóloga (%)
Leilão de Bilhetes do Tesouro a 12 meses
¸ndice PMI Manufacturing
¸ndice PMI Serviços
¸ndice IFO de sentimento empresarial
Leilão de Bilhetes do Tesouro a 3, 6 e 12 meses
¸ndice PMI Manufacturing
¸ndice PMI Serviços
Leilão de Index-Linked Bonds
Leilão de Bilhetes do Tesouro a 3 e 9 meses
IPP – mensal / homóloga (%)
PIB – trimestral / homóloga (%)
IPC – homóloga (%)
IPC core – homóloga (%)
¸ndice HSBC PMI Manufacturing
Taxa de desemprego (% população activa)*
Fontes: Bloomberg. * Previsão ES Research
7
Período
Jun.
Mai.
Jun.
Jul. 19
Jun.
Jun.
Jul.
Jul.
Jul.
Jul.
Jun.
Estimado
1.5
0.8
1.1
340
1.0
0.6
-18.2
49.1
48.7
49.3
3.0
Jul.
Jul.
Jul.
49.2
50.7
106.2
48.6
50.4
105.9
Jul.
Jul.
48.8
47.5
48.4
47.2
Jun.
2T
Jun.
Jun.
Jul.
Jun.
0.6 / 1.4
0.1
-0.3
48.5
5.7
1.3 / 0.8
0.3 / 0.3
-0.3
-0.4
48.2
5.8
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Indicadores económicos selecionados, 2009-2014
1. Produto Interno Bruto.
País/Região
Valor do PIB, 2012
União Europeia*
Zona Euro**
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
Reino Unido
Polónia
Suécia
Dinamarca
República Checa
Roménia
Hungria
Bulgária
Lituânia
Letónia
Suíça
Noruega
Europa Emergente***
Rússia
Turquia
EUA
Crescimento anual do PIB real (%)
(USD mil milhões)
16414.5
12067.9
3366.7
2580.4
1980.4
1340.3
770.2
476.8
391.5
255.0
247.2
210.6
204.7
91.2
55.3
45.4
22.4
21.4
8.4
2433.8
470.4
520.3
309.2
193.5
171.4
128.8
50.8
41.2
27.2
2009
-4.3
-4.3
-5.1
-2.7
-5.5
-3.7
-3.7
-2.8
-3.8
-3.1
-8.5
-2.9
-5.5
-4.9
-4.1
-7.8
-1.9
-14.1
-2.4
-4.4
1.6
-4.0
-5.7
-4.5
-6.6
-6.8
-5.5
-14.8
-17.7
2010
2.1
1.9
3.7
1.5
1.8
-0.3
1.6
2.4
2.1
-4.9
3.3
1.9
-0.8
4.4
2.9
1.2
1.3
3.3
2.7
1.8
3.9
6.6
1.6
2.5
-1.1
1.3
0.4
1.5
-0.9
2011
1.6
1.5
3.0
1.7
0.4
0.4
1.0
1.8
2.7
-7.1
2.8
-1.6
1.4
3.2
1.7
0.6
0.5
8.3
1.6
0.9
4.3
3.7
1.1
1.9
2.2
1.6
1.7
5.9
5.5
2012P
-0.3
-0.6
0.7
0.0
-2.2
-1.4
-0.9
-0.2
0.7
-6.4
-0.1
-3.2
0.7
2.0
0.2
-2.0
-2.3
3.2
1.0
0.2
2.0
1.0
-0.4
-1.1
0.2
-1.7
0.8
3.6
5.3
2013P
0.1
-0.5
0.3
0.1
-1.2
-1.5
-0.6
0.2
0.7
-4.4
0.3
-2.3
1.1
1.0
0.5
-2.0
-4.0
3.0
1.5
1.0
1.8
1.3
1.1
0.0
1.6
-0.1
1.4
3.0
3.5
2014P
1.4
1.0
1.6
1.0
0.6
0.6
1.1
1.0
1.9
0.0
1.2
0.4
2.2
2.9
1.6
0.7
-3.0
3.5
2.0
2.0
2.6
2.5
1.7
1.9
2.5
1.3
2.0
3.6
4.0
622.9
-1.9
3.0
1.9
0.8
1.4
1.8
499.8
-1.6
0.6
1.5
3.1
2.4
2.0
2736.6
1953.6
783.1
-6.9
-7.8
-4.8
5.7
4.3
9.2
5.5
4.3
8.5
3.5
3.7
3.0
3.7
3.8
3.5
3.9
3.9
4.0
15653.4
-3.1
2.4
1.8
2.2
1.9
2.9
Canadá
1770.1
-2.8
3.2
2.6
2.0
1.8
2.3
Japão
5984.4
-5.5
4.5
-0.6
1.9
0.9
1.2
Oceânia***
Austrália
Nova Zelândia
1709.0
1542.1
166.9
1.0
1.4
-2.4
2.4
2.5
1.8
2.0
2.1
1.3
3.2
3.3
2.2
3.0
3.0
3.1
3.2
3.2
2.7
Brasil
México
Argentina
4062.8
2425.1
1162.9
474.8
-1.8
-0.3
-6.0
0.9
7.2
7.5
5.6
9.2
3.8
2.7
3.9
8.9
1.9
0.9
3.8
2.6
2.7
2.3
3.5
3.1
3.2
3.0
3.5
3.8
China
¸ndia
Coreia do Sul
Indonésia
Taiwan
Tailândia
Malásia
Hong Kong
Singapura
13919.2
8250.2
1946.8
1151.3
894.9
466.1
377.0
307.2
258.0
267.9
6.4
9.2
5.9
0.3
4.6
-1.8
-2.3
-1.5
-2.6
-1.0
9.6
10.4
10.1
6.3
6.2
10.7
7.8
7.2
7.1
14.8
7.6
9.2
6.8
3.6
6.5
4.0
0.1
5.1
5.0
4.9
6.3
7.8
4.9
2.7
6.0
1.3
5.6
4.4
1.8
2.1
6.8
8.0
6.0
3.6
6.3
3.9
6.0
4.7
3.0
2.9
6.9
8.0
6.4
4.0
6.5
4.5
4.5
5.0
4.3
3.6
390.9
-1.7
2.8
3.2
2.6
3.4
3.6
América Latina***
˘sia Emergente***
˘frica do Sul
Angola
Economia Global***
114.8
2.4
3.4
3.9
7.4
6.0
6.5
63763.5
-1.3
4.1
2.8
2.3
2.3
2.8
*
O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 27 Estados-membros da UE.
** O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 17 Estados-membros.
*** O valor do PIB corresponde unicamente ao somatório dos PIBs dos países indicados. As taxas de crescimento são médias ponderadas do crescimento dos países indicados. No caso
da Economia Global, as participações de cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI, OCDE, Comissão Europeia, INE.
8
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
2. Inflação e desemprego.
País/Região
União Europeia*
Zona Euro**
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal****
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
Reino Unido
Polónia
Suécia
Dinamarca
República Checa
Roménia
Hungria
Bulgária
Lituânia
Letónia
2009
1.0
0.3
0.2
0.1
0.8
-0.2
1.0
0.0
0.4
1.3
1.6
-0.8
-1.7
0.9
0.0
0.9
0.2
0.2
1.8
2.2
4.0
1.9
1.1
0.6
5.6
4.0
2.5
4.2
3.3
Inflação, IPC (taxa média anual, %)
2010
2011
2012P
2013P
2.1
3.1
2.6
1.9
1.6
2.7
2.5
1.7
1.2
2.5
2.2
1.9
1.7
2.3
2.0
1.0
1.6
2.9
3.2
1.8
2.0
3.1
2.4
1.7
0.9
2.5
2.5
1.8
2.3
3.5
2.9
1.9
1.7
3.6
2.4
1.9
4.7
3.1
0.9
-1.0
1.7
3.3
3.0
2.3
1.4
3.7
2.8
0.9
-1.6
1.2
1.7
1.2
0.7
4.1
3.3
2.3
2.8
3.7
2.7
2.3
2.1
2.1
2.2
1.5
2.6
3.5
3.2
2.2
2.7
5.1
4.0
3.2
2.0
2.4
3.0
2.2
3.3
4.5
2.8
2.5
2.7
3.9
3.8
2.6
1.9
1.4
1.4
2.0
2.2
2.7
2.6
2.0
1.2
2.1
3.3
2.1
6.1
5.8
3.0
3.2
4.7
3.9
5.5
3.5
3.0
3.4
2.0
2.3
1.2
4.1
3.1
2.4
-1.2
4.2
2.5
2.2
2014P
1.6
1.5
2.1
0.9
1.0
1.0
1.7
1.4
1.9
0.0
2.2
1.2
1.4
2.3
2.4
1.9
1.8
2.8
2.0
2.2
2.4
2.0
2.0
2.0
3.0
3.0
2.8
2.4
2.2
2009
9.0
9.6
7.8
9.5
7.8
18.0
3.7
7.9
4.8
9.5
8.2
9.5
11.9
12.0
5.8
5.9
5.3
13.8
6.9
7.6
8.2
8.3
6.1
6.7
6.9
10.1
6.9
13.7
16.9
Taxa de desemprego (em % da população activa)
2010
2011
2012P
2013P
9.7
9.7
10.3
10.6
10.1
10.1
11.3
11.8
7.1
5.9
5.5
5.3
9.8
9.7
10.2
10.5
8.4
8.4
10.5
11.1
20.1
21.7
25.0
26.6
4.5
4.4
5.4
5.7
8.3
7.2
7.5
7.9
4.4
4.2
4.3
4.5
12.6
17.7
21.0
25.0
8.4
7.8
7.6
7.8
10.8
12.7
15.7
18.0
13.7
14.4
14.8
14.4
14.4
13.5
13.7
13.5
6.2
5.7
6.2
6.1
7.3
8.2
8.8
9.0
6.2
7.8
11.7
12.5
16.9
12.5
10.1
9.1
6.9
6.5
6
5.8
7.8
8.1
8.0
8.2
9.6
9.7
10.1
10.5
8.4
7.5
7.5
7.7
7.5
6.1
5.6
5.3
7.3
6.7
7.0
8.0
7.3
7.4
7.2
7.0
11.2
11.0
10.9
10.5
10.3
11.3
11.5
11.0
17.8
15.4
13.5
12.5
18.7
16.2
15.3
13.9
2014P
10.6
11.7
5.2
10.3
11.3
26.1
5.3
7.7
4.3
24.0
7.7
18.3
13.7
12.8
5.9
8.7
12.8
8.4
5.7
8.2
10.3
7.0
4.5
7.9
6.8
10.4
10.2
11.5
12.3
Suíça
-0.5
0.7
0.2
-0.5
0.5
1.0
3.7
3.5
2.8
3.4
3.6
3.3
Noruega
2.2
2.4
1.3
1.0
2.2
2.5
3.2
3.6
3.3
3.1
3.1
3.3
Europa Emergente***
Rússia
Turquia
10.2
11.7
6.3
7.4
6.9
8.6
7.9
8.4
6.5
6.1
5.1
8.7
6.6
6.6
6.5
6.2
6.5
5.3
10.0
8.4
14.0
8.8
7.5
11.9
7.4
6.5
9.8
7.0
6.0
9.4
7.1
6.0
9.9
6.0
10.2
EUA
-0.3
1.6
3.1
2.1
1.8
1.8
9.3
9.6
8.9
8.1
7.7
7.3
Canadá
0.3
1.8
2.9
1.8
2.0
2.0
8.3
8.0
7.5
7.3
7.3
7.1
Japão
-1.3
-0.7
-0.3
-0.1
0.2
0.3
5.1
5.1
4.9
4.4
4.3
4.1
1.8
1.8
2.1
2.8
2.8
2.3
3.5
3.4
4.0
2.0
2.0
1.9
2.6
2.6
2.4
2.3
2.3
2.4
5.6
5.6
6.1
5.3
5.2
6.5
5.2
5.1
6.5
5.3
5.2
6.6
5.3
5.3
5.7
5.2
5.2
5.1
5.2
4.9
5.3
6.3
5.4
5.0
4.2
10.5
6.1
6.5
3.4
9.8
5.5
5.8
4.0
9.9
5.5
6.0
3.5
9.7
5.4
5.7
3.0
9.8
7.4
8.1
5.5
8.7
6.5
6.7
5.4
7.8
5.9
6.0
5.2
7.2
5.5
5.5
4.8
7.2
5.4
5.3
4.8
7.2
5.4
5.5
4.5
6.7
1.6
-0.7
10.9
2.8
4.8
-0.9
-0.8
0.6
0.6
0.6
4.5
3.3
12.0
2.9
5.1
1.0
3.3
1.7
2.3
2.8
5.6
5.4
8.9
4.0
5.4
1.4
3.8
3.2
5.3
5.2
4.3
3.3
10.3
2.2
4.4
2.5
3.2
2.0
3.8
4.5
4.1
3.0
9.6
2.7
5.1
2.0
3.3
2.4
3.5
4.3
3.9
3.0
8.3
3.0
4.9
2.0
2.6
2.5
3.5
4.0
3.8
4.3
n.d.
3.7
7.9
5.9
1.5
3.7
5.2
3.0
3.6
4.1
n.d.
3.7
7.1
5.2
1.0
3.3
4.3
2.2
3.4
4.0
n.d.
3.4
6.6
4.4
0.7
3.1
3.4
2.0
3.4
4.0
n.d.
3.3
6.2
4.5
0.7
3.1
3.4
2.1
3.4
4.0
n.d.
3.3
6.1
4.3
0.7
3.0
3.3
2.1
3.4
4.0
n.d.
3.3
6.0
4.2
0.7
3.0
3.2
2.1
7.1
4.3
5.9
5.6
5.2
5.0
23.9
24.0
23.9
24.4
24.7
24.5
13.7
14.5
13.5
10.0
9.0
8.0
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
1.1
2.4
3.3
2.5
2.4
2.3
6.5
6.5
6.2
6.1
6.0
5.6
Oceânia***
Austrália
Nova Zelândia
América Latina***
Brasil
México
Argentina
˘sia Emergente***
China
¸ndia
Coreia do Sul
Indonésia
Taiwan
Tailândia
Malásia
Hong Kong
Singapura
˘frica do Sul
Angola
Economia Global***
*
**
***
As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados-membros da UE.
As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 17 Estados-membros.
As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de cada país são
corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
**** Valores da taxa de desemprego para 2011 e anos posteriores não comparáveis com os valores até 2010, por quebra da série.
n.d. – informação não disponível.
P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE.
9
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
3. Conta da Administração Pública e Balança corrente.
País/Região
União Europeia**
Zona Euro***
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal*
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
Reino Unido
Polónia
Suécia
Dinamarca
República Checa
Roménia
Hungria
Bulgária
Lituânia
Letónia
Suíça
Saldo da conta da Administração pública (% do PIB)
2009
-6.9
-6.4
-3.1
-7.5
-5.4
-11.2
-5.6
-5.5
-4.1
-15.6
-2.5
-10.2
-13.9
-8.0
-0.8
-6.0
-6.1
-2.0
-3.9
-11.5
-7.4
-0.7
-2.7
-5.8
-9.0
-4.6
-4.3
-9.4
-9.8
2010
-6.5
-6.2
-4.1
-7.1
-4.5
-9.7
-5.1
-3.8
-4.5
-10.7
-2.5
-9.8
-30.9
-7.7
-0.8
-5.7
-5.3
0.2
-3.6
-9.6
-7.9
0.3
-2.5
-4.8
-6.8
-4.4
-3.1
-7.2
-8.1
2011
-4.5
-4.1
-0.8
-5.2
-3.9
-9.4
-4.5
-3.7
-2.5
-9.4
-0.6
-4.4
-13.4
-4.9
-0.3
-6.4
-6.3
1.1
-2.7
-7.9
-5.0
0.4
-1.8
-3.3
-5.5
4.3
-2.0
-5.5
-3.4
2012P
-3.6
-3.3
0.1
-4.7
-2.7
-10.6
-3.7
-3.0
-2.9
-7.5
-1.4
-6.4
-8.3
-4.8
-2.5
-4.6
-4.8
-2.0
-2.5
-5.1
-3.4
-0.2
-3.9
-3.2
-2.2
-2.9
-1.1
-3.3
-1.3
2013P
-3.3
-2.6
0.0
-3.5
-1.8
-6.7
-3.2
-2.3
-1.0
-4.7
-0.9
-5.5
-7.5
-2.9
-1.8
-4.4
-5.6
-0.4
-2.2
-6.1
-3.1
-0.2
-2.0
-3.0
-1.8
-3.7
-1.1
-2.9
-1.5
Balança corrente (% do PIB)
2014P
-3.2
-2.5
0.0
-2.8
-1.6
-7.2
-3.6
-1.5
-0.3
-3.4
-0.3
-4.0
-5.0
-2.9
-2.0
-2.8
-6.4
-0.4
-1.9
-5.2
-3.0
0.2
-1.9
-2.8
-1.4
-3.8
-0.5
-2.9
-1.2
2009
-0.8
-0.3
5.9
-1.3
-2.1
-4.8
2.9
-1.6
2.7
-14.3
2.0
-10.9
-2.9
-3.6
6.5
-1.3
-11.0
4.6
-8.3
-1.5
-3.1
6.8
3.3
-3.4
-4.2
-0.2
-9.0
2.8
8.6
2010
-0.9
-0.1
6.0
-1.6
-3.6
-4.4
5.1
1.4
3.0
-12.3
1.4
-10.0
0.5
-3.6
7.7
-0.8
-8.7
3.8
-6.4
-3.1
-3.8
6.8
5.5
-4.4
-3.9
1.0
-0.4
1.1
3.0
2011
-0.7
0.0
5.7
-2.0
-3.3
-3.7
7.5
-1.0
1.9
-11.3
-0.4
-6.4
0.0
0.1
7.1
-1.1
-11.0
0.6
-3.3
-1.7
-4.5
6.4
6.5
-3.6
-4.1
0.9
0.8
-1.6
-1.2
2012P
-0.4
0.9
5.4
-1.7
-1.5
-1.9
8.0
-0.1
1.9
-7.8
-0.6
-2.4
1.6
0.8
7.3
-0.4
-4.0
-0.3
-3.2
-1.5
-3.9
5.8
5.0
-3.2
-5.0
2.2
0.6
-2.0
-1.8
2013P
0.0
1.2
4.7
-1.7
-1.4
1.0
8.4
0.3
1.6
-6.3
-0.7
-0.8
2.7
0.3
7.1
0.7
-3.0
-0.3
-2.8
-0.8
-3.3
5.9
4.6
-3.2
-5.0
3.0
-0.3
-2.1
-2.6
2014P
0.5
1.3
4.4
-1.6
-1.3
2.5
8.0
0.8
1.6
-3.0
-0.5
-0.4
3.7
0.3
7.0
0.7
-2.5
-1.8
-2.8
-0.8
-3.7
5.8
4.5
-2.8
-5.0
1.0
-1.0
-2.3
-3.4
0.5
0.2
0.4
0.5
0.5
0.8
10.6
14.3
10.5
10.1
10.0
9.8
Noruega
10.6
11.2
13.7
13.4
12.5
11.3
10.8
12.4
14.5
15.2
15.6
15.0
Europa Emergente****
Rússia
Turquia
-6.1
-6.3
-5.6
-3.3
-3.5
-2.7
1.1
1.6
-0.2
-0.1
0.5
-1.7
-0.4
0.2
-1.9
-0.6
-1.7
2.3
4.1
-2.2
1.5
4.7
-6.4
0.9
5.3
-10.0
1.6
5.2
-7.5
0.7
3.8
-7.1
-0.5
2.3
-7.4
-13.3
-10.6
-9.6
-8.1
-7.3
-5.6
-2.7
-3.0
-3.1
-3.1
-3.1
-3.1
EUA
Canadá
-4.9
-5.6
-4.4
-3.8
-3.0
-2.2
-3.0
-3.1
-2.8
-3.4
-3.7
-3.7
-10.4
-9.6
-10.2
-9.9
-9.0
-7.2
2.9
3.7
2.0
1.6
2.3
2.5
-4.0
-4.1
-3.0
-4.8
-4.8
-5.2
-4.5
-4.4
-5.4
-2.9
-2.8
-4.3
-1.2
-1.0
-2.7
-0.4
-0.3
-1.0
-4.0
-4.2
-2.6
-3.0
-2.9
-3.5
-2.5
-2.3
-4.2
-4.2
-4.1
-5.4
-5.5
-5.5
-5.9
-6.1
-6.1
-6.6
-3.6
-3.0
-4.7
-3.6
-3.0
-2.7
-4.3
-1.3
-2.9
-2.6
-3.4
-3.0
-2.7
-2.5
-2.4
-4.6
-2.6
-2.8
-2.1
-2.5
-2.3
-2.5
-2.0
-1.8
-0.8
-1.5
-0.6
2.5
-1.3
-2.2
-0.4
0.7
-1.6
-2.1
-1.0
-0.1
-1.7
-2.4
-0.9
0.3
-2.1
-3.0
-1.1
-0.1
-2.0
-2.8
-1.0
-0.7
-3.7
-3.1
-10.0
0.0
-1.8
-5.2
-3.2
-5.1
1.6
-0.7
-2.2
-1.5
-9.4
1.7
-1.2
-4.1
-0.8
-3.6
4.5
7.3
-2.0
-1.2
-9.0
1.8
-0.8
-3.6
-1.6
-6.9
4.1
7.3
-2.2
-1.3
-9.5
2.0
-1.6
-3.7
-3.1
-3.8
0.7
5.2
-1.9
-1.0
-9.1
2.7
-2.0
-3.1
-3.8
-4.3
2.1
5.1
-1.7
-0.6
-8.9
2.8
-2.0
-2.4
-4.1
-4.4
2.0
4.8
4.7
5.2
-2.0
3.9
2.0
11.4
8.3
15.5
8.6
16.2
3.4
4.0
-3.2
2.9
0.7
9.3
4.1
11.1
5.5
24.4
2.5
2.8
-3.4
2.4
0.2
8.9
3.4
11.0
5.3
21.9
1.7
2.3
-3.8
1.9
-2.1
6.9
-0.2
7.5
4.1
21.0
1.9
2.5
-3.3
1.7
-2.4
7.3
0.1
6.9
3.8
20.7
2.2
2.9
-2.8
1.4
-2.3
7.0
0.8
6.4
4.4
19.7
˘frica do Sul
-5.3
-4.8
-5.0
-4.7
-3.6
-3.6
-4.0
-2.8
-3.3
-5.5
-5.8
-6.1
Angola
-7.4
5.5
10.5
7.7
-3.4
4.0
-9.9
9.0
9.6
8.5
6.6
4.5
Economia Global****
-6.7
-5.5
-4.6
-4.0
-3.6
-2.8
0.6
0.4
0.0
-0.1
0.0
0.0
Japão
Oceânia****
Austrália
Nova Zelândia
América Latina****
Brasil
México
Argentina
˘sia Emergente****
China
¸ndia
Coreia do Sul
Indonésia
Taiwan
Tailândia
Malásia
Hong Kong
Singapura
* O valor para 2011 assume os efeitos resultantes da integração dos fundos de pensões da banca. Para 2012, inclui os efeitos pontuais relativos à recapitalização da CGD
e da Sagestamo. Para 2013 e 2014, corresponde à previsão do PAEF.
** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados-membros da UE.
*** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 17 Estados-membros.
**** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de
cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE.
10
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
4. Participação no PIB mundial da amostra de países considerada, 2012.
Valores em percentagem.
Participação a preços correntes E
País/Região
Mundo
100.00
100.00
23.03
16.93
4.72
3.62
2.78
1.88
1.08
0.67
0.55
0.36
0.35
0.30
0.29
0.13
0.08
0.06
0.03
0.03
0.01
3.41
0.66
0.73
0.43
0.27
0.24
0.18
0.07
0.06
0.04
19.42
13.76
3.86
2.72
2.22
1.70
0.86
0.51
0.43
0.34
0.24
0.30
0.23
0.16
0.05
0.07
0.03
0.03
0.01
2.80
0.97
0.48
0.25
0.35
0.33
0.24
0.13
0.08
0.05
Suíça
0.87
0.44
Noruega
0.70
0.34
Europa Emergente***
3.84
2.74
1.10
4.40
3.04
1.36
União Europeia*
Zona Euro**
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
Reino Unido
Polónia
Suécia
Dinamarca
República Checa
Roménia
Hungria
Bulgária
Lituânia
Letónia
Rússia
Turquia
EUA
21.96
18.91
Canadá
2.48
1.75
Japão
8.40
5.58
Oceânia***
Austrália
Nova Zelândia
2.40
2.16
0.23
1.32
1.16
0.16
Brasil
México
Argentina
5.70
3.40
1.63
0.67
5.89
2.86
2.12
0.90
China
¸ndia
Coreia do Sul
Indonésia
Taiwan
Tailândia
Malásia
Hong Kong
Singapura
19.53
11.57
7.00
1.62
1.26
0.65
0.53
0.43
0.36
0.38
27.38
14.96
5.69
1.96
1.46
1.09
0.78
0.59
0.44
0.40
˘frica do Sul
0.55
0.70
Angola
0.16
0.15
10.38
13.74
América Latina***
˘sia Emergente***
Resto do Mundo
*
**
***
Participação corrigida pelas paridades do poder
de compra (PPP) E
O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 27 Estados-membros da UE.
O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 17 Estados-membros.
O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos países indicados.
E – Estimativas.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI.
11
Economia Global
Informação Semanal
Julho 22 a 26, 2013
Zona Euro: Indicadores seleccionados
Percentagem do PIB total*, 2012 E.
Região/País
Zona Euro (EUR-17)
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
% do total
100.00
27.90
21.38
16.41
11.11
6.38
3.95
3.24
2.11
2.05
1.75
1.70
0.76
0.46
0.38
0.19
0.18
0.07
*A partir de valores a preços correntes. E – Estimativas.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI.
PIB per capita, 2012 E.
Região/País
Zona Euro (EUR-17)
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
EUR Milhares *
28.51
32.31
31.04
25.68
22.79
36.31
34.08
36.58
17.25
35.96
15.61
36.01
13.35
82.44
17.38
20.50
12.59
16.04
EUR-17=100
100.0
113.3
108.9
90.1
79.9
127.4
119.5
128.3
60.5
126.1
54.7
126.3
46.8
289.2
61.0
71.9
44.2
56.2
38.56
25.68
36.19
30.42
135.2
90.1
126.9
106.7
EUR-17=100 e PPC **
100.0
113.3
99.7
91.3
90.5
121.0
109.6
120.4
69.9
106.8
70.0
120.2
70.0
250.3
77.3
83.5
64.0
79.4
Comparação com outras áreas
EUA
União Europeia (UE-27)
Japão
Reino Unido
138.0
92.9
99.2
100.9
Produtividade do trabalho, 2012 E.
Região/País
Zona Euro
Alemanha
França
Itália
Espanha
Holanda
Bélgica
˘ustria
Grécia
Finlândia
Portugal
Irlanda
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Chipre
Estónia
Malta
EUR Milhares *
65.05
63.56
75.74
63.47
59.20
69.87
82.88
73.90
47.62
77.34
35.64
90.77
32.92
115.56
38.33
47.31
28.11
39.09
EUR-17=100
100.0
97.7
116.4
97.6
91.0
107.4
127.4
113.6
73.2
118.9
54.8
139.5
50.6
177.6
58.9
72.7
43.2
60.1
EUR-17=100 e PPC **
100.0
97.7
106.6
98.9
103.0
102.1
116.8
106.7
84.6
100.6
70.0
132.8
75.7
153.8
74.7
82.5
62.6
84.9
Comparação com outras áreas
EUA
União Europeia (UE-27)
Japão
Reino Unido
83.82
58.08
71.25
65.43
128.8
131.5
89.3
92.1
109.5
85.6
100.6
95.1
* Valores a preços correntes. ** PPC – paridade do poder de compra, purchasing power parity.
E – Estimativas. Fontes: Espírito Santo Research, Comissão Europeia.
12
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1250 - 142 – Lisboa
PORTUGAL
ESPÍRITO SANTO
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1269 – 161 Lisboa
PORTUGAL
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Rua Alexandre Herculano, 38 – 5º
1269 – 161 Lisboa
PORTUGAL
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13
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04538 – 905 São Paulo
BRASIL
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Sales Fixed Income – Espanha
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[email protected]
+ 34 91 400 09 01
Sales Fixed Income – Espanha
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[email protected]
+ 34 91 400 09 01
Sales Fixed Income – Espanha
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Estruturação/Institucionais
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