Economia Global - Biblioteca de Arquivo Historico Diplomático do
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Economia Global Espírito Santo Research Research Económico Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Semana marcada por um sentimento positivo, com a reafirmação de uma política monetária benigna por parte do Fed, Em reacção, o dólar recuou face ao euro (regressando acima de EUR/USD 1.31), as taxas dos mercados de dívida pública caíram de forma clara (sobretudo as dos Treasuries) e os mercados accionistas valorizaram. Em Portugal, assistiu-se a uma visível descida das yields da dívida pública (com a OT a 10 anos a descer para 6.39%), com a perspectiva de manutenção do Governo no actual quadro parlamentar até ao final da legislatura. Informação Semanal Dezembro 14 a 18, 2009 indicadores económicos favoráveis e uma earnings season em geral positiva. “Efeito Bernanke” e earnings season sob foco. decorra apenas de uma diminuição cíclica da população ativa”. Apesar de um final de semana negativo, associado à divulgação de Neste contexto, a yield dos Treasuries a 10 anos recuou 10 bps na resultados desfavoráveis no sector tecnológico (e.g. Google e semana, para 2.48% (a segunda semana consecutiva de descida). Microsoft), a semana foi marcada por um sentimento positivo nos O sentimento foi também suportado pelo tom favorável de alguns mercados financeiros, em função de um conjunto de factores, indicadores de atividade, incluindo a queda dos novos pedidos de incluindo: a reafirmação de uma política monetária benigna por subsídio de desemprego nos Estados Unidos (de 358 mil para 334 parte da Reserva Federal americana; um alargamento dos critérios mil na semana terminada em 13 de Julho, um valor inferior às de aceitação de asset-backed securities como colateral nas operações de cedência de liquidez por parte do BCE; uma earnings season positiva (em particular no sector financeiro americano); e expectativas e um mínimo desde o início de Maio) e a subida do índice Philly Fed (indicador regional de confiança na indústria, que atingiu em Julho um máximo de 2 anos, sugerindo uma nova subida indicadores económicos favoráveis, sobretudo nos Estados Unidos e do ISM Manufacturing em Julho, acima dos 50 pontos). Por outro no Japão. Estes factores continuam a sugerir, para as chamadas lado, a generalidade dos bancos americanos reportou, na última economias desenvolvidas, um quadro económico marcado por uma semana, resultados favoráveis e acima das expectativas, com o recuperação moderada da actividade, mas com os bancos centrais suporte de uma redução do peso das provisões para incumprimento disponíveis para prosseguir políticas monetárias expansionistas. do crédito, um sinal de melhoria da atividade económica. No Nas suas intervenções de 4ª e 5ª feira no Congresso, no âmbito do entanto, alguns bancos alertaram também para sinais de recuo na reporte bi-anual sobre política monetária (o último antes do final do mandato como Chairman), Bernanke manteve a mensagem que o Fed vem repetindo desde Maio: o reconhecimento de uma melhoria na actividade económica, justificando a perspectiva de uma atenuação do quantitative easing; mas também a natureza condicional dessa atenuação e a expectativa de que a política monetária se deverá manter expansionista por um período procura de crédito à habitação, sustentando a ideia – já atrás referida - de uma recuperação apenas moderada e com algumas fragilidades. No Japão, o LDP (partido do 1º Ministro Shinzo Abe) conquistou a maioria absoluta nas eleições para a câmara alta do Parlamento, terminando com a divisão entre as duas câmaras que persistia desde 2007. O resultado é um voto de confiança do eleitorado na “Abenomics”, que deverá agora beneficiar de um prolongado de tempo. Em particular, Bernanke referiu que se o processo legislativo menos incerto e mais rápido. cenário para o emprego se tornar menos favorável, se a inflação Na Zona Euro, o sentimento positivo da semana favoreceu o recuo não convergir para o nível de 2% ou se as condições financeiras, dos juros da dívida pública na periferia, não apenas no mercado que se tornaram mais restritivas pela subida das taxas de juro nos secundário mas, também, na emissão de longo prazo levada a cabo prazos mais longos, não forem consideradas suficientemente por Espanha (ver respectiva secção). A percepção externa sobre acomodatícias, o ritmo actual de aquisição de activos poderia ser Portugal foi penalizada pela incerteza em torno da crise política, mas mantido por um período mais prolongado (e vice-versa). Bernanke a acrescentou ainda que o balanço do Fed permanecerá elevado manutenção do Governo no actual quadro parlamentar até ao final mesmo depois do final do programa de quantitative easing, uma vez que “a economia precisa ainda de uma política monetária acomodatícia, que permita uma redução do desemprego que não declaração do Presidente da República, favorecendo a da legislatura, em 2015, foi bem acolhida pelos mercados já no início da semana, com a yield das OTs a 10 anos a recuar para os níveis observados antes da crise. Este documento é elaborado pelo Departamento de Research Económico do Espírito Santo Research e utiliza informação económica e financeira disponível ao público e considerada fidedigna. No entanto, a sua precisão não pode ser totalmente garantida. As opiniões expressas reflectem o ponto de vista dos autores na data da publicação, sujeitas a correcções caso se verifiquem alterações das circunstâncias. A reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, desde que a fonte seja mencionada. Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Temas da Economia Global Estados Unidos Bernanke dovish. A apresentação perante o Congresso norte-americano do relatório sobre política monetária por parte do Presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, constituiu o facto mais relevante da semana passada, com repercussões directas nos mercados. A clarificação de que o início do tapering (redução do ritmo de aquisição de activos) não constitui uma acção restritiva – o balanço da Reserva Federal continua a expandir-se, embora a menor ritmo – e de que era relativamente cedo para fazer qualquer julgamento sobre se Setembro seria o mês do seu arranque, dissuadiu os investidores sobre intenções mais hawkish da autoridade monetária, permitindo espaço para a valorização do mercado accionista – o S&P atingiu novo recorde histórico – e do mercado de Treasuries, com queda de taxas no médio e longo prazos. Em termos de indicadores económicos, uma referência especial para o novo avanço da confiança dos empresários do sector habitacional – o NAHB elevou-se para o valor mais alto (de 51 para 57) desde o início de 2006 –, para os pedidos semanais de subsidio de desemprego, cujo último registo, 334 mil, constituiu o valor mais baixo das últimas 10 semanas, e para a melhoria dos indicadores de confiança dos empresários da indústria das regiões de Nova Iorque (Empire State Manufacturing) e de Filadélfia (Philadelphia Fed). Se estes dados são positivos e confirmam o arranque do tapering, as vendas a retalho, os housing starts e, já nesta segunda-feira, as vendas de habitações existentes surpreenderam desfavoravelmente, podendo constituir um travão à redução do programa de compras. Bernanke referiu que a decisão nesta vertente estaria condicionada à informação que fosse vindo a ser disponibilizada, estando a Reserva Federal preparada tanto para o tapering como para uma aumento do ritmo de aquisição de activos. Vendas de novas habitações e encomendas de bens duradouros (ambos referentes a Junho) estarão sob vigilância esta semana. Zona Euro BCE alivia critérios de aceitação de colaterais da banca. A passada semana revelou-se parca em informação macroeconómica, tendo-se destacado o índice ZEW de expectativas para a economia alemã em Julho (36.3 pontos), que ficou não só aquém do registo do mês anterior como também da expectativa do consenso. Por seu turno, também o excedente da balança comercial da Zona Euro observou idêntico comportamento, reflectindo a ausência de firmeza da economia internacional e o abrandamento da economia chinesa. O BCE anunciou, na passada quinta-feira, um alargamento dos activos que aceita que os bancos apresentem como colateral nas operações de cedência de liquidez, passando a aceitar ABS (asset-backed securities) – dívida titularizada – com um nível de rating mais baixo do que até agora exigia (A, face ao mínimo anterior de AAA), e aplicando um haircut (ou penalização) menor. A autoridade monetária estima que esta alteração de critérios (que entrará em vigor no final de Setembro/início de Outubro) venha a expandir os activos elegíveis para as operações de cedência de liquidez em cerca de EUR 20 mil milhões (o total de activos actualmente apresentados como colateral junto do BCE ascende a EUR 2300 mil milhões). Estas decisões enquadram-se no esforço do BCE visando promover a concessão de crédito a pequenas e médias empresas. A semana que hoje tem início será rica em informação macroeconómica, de que se destacam os índices PMI referentes ao desempenho doa indústria e dos serviços no mês de Julho (que poderão apontar ainda para uma contracção ligeira da actividade dos Dezassete) e os resultados do inquérito trimestral do BCE aos bancos quanto à concessão de crédito (quarta-feira), assim como o índice IFO de confiança empresarial na Alemanha e a evolução dos agregados monetários do mês de Junho (quinta-feira), que deverão revelar a continuação de uma quebra do crédito concedido às empresas. Brasil Semana de dados importantes para formação de expectativas. A acta da última reunião do Copom trouxe um tom ligeiramente mais duro em relação à dinâmica de inflação, apesar de mostrar alguns elementos de preocupação quanto à actividade económica. Assim, o desempenho de actividade económica, o comportamento da inflação no curto prazo e a evolução da taxa de câmbio serão elementos-chave na discussão sobre os próximos passos da política monetária daqui para a frente. E nesta semana teremos informações relevantes em pelo menos dois destes temas. O primeiro deles é em relação ao mercado de trabalho, que, sabemos, tem sido fundamental para a sustentação do consumo nos últimos trimestres. Entretanto, as contratações mostraram perda de dinamismo recentemente, aumentando a preocupação de que um ajuste mais proeminente neste segmento se possa materializar no futuro próximo. A nossa expectativa, por outro lado, é de que o mercado de trabalho seguiu forte no mês, pois projectamos taxa de desocupação de 5.7% da população activa em Junho, o que significaria 5.4% sem as influências sazonais. Ou seja, o desemprego teria permanecido próximo dos mínimos históricos por mais um mês. Além do relatório mensal de emprego, teremos também a divulgação da conta corrente de Junho. O resultado, a priori, deverá confirmar a deterioração da balança de pagamentos verificada nos últimos meses, apesar de estimarmos que o fluxo de investimento directo estrangeiro, desta vez, tenha financiado o défice corrente. Projectamos influxo de USD 5.5 mil milhões e défice de USD 4.8 mil milhões em Junho, respectivamente. Japão Coligação governamental vence eleições para câmara alta. As eleições para a Câmara de Conselheiros (câmara alta do parlamento), no dia 21 de Julho, permitiram que a actual coligação governamental, do Partido Democrático Liberal (LDP), do primeiro-ministro Shenzo Abe, e do Novo Komeito, alcançassem a maioria das duas câmaras da Dieta do Japão, facto que já não ocorria desde 2007. Shenzo Abe tem a partir de agora condições políticas reforçadas para implementar todo o seu programa (Abenomics) e as estratégias de crescimento que o sustentam, a fim de tentar retirar o país da apatia das últimas décadas. Sem restrições em termos políticos, a agenda deverá centrar-se (i) na aprovação de um aumento de impostos sobre o consumo, de 5% para 8%, a vigorar a partir de Abril de 2014, para travar o crescimento do endividamento público e melhorar o défice orçamental no médio prazo, não obstante as reticências no seio do LDP, (ii) na implementação de um conjunto de estratégias para o crescimento, anunciadas em Junho, e a ser implementadas até final de 2013, (iii) no início do debate sobre descida de impostos sobre o investimento e (iv) na participação nas negociações do TPP – Trans Pacific Partnership, que poderá possibilitar um aumento de competitividade à economia nipónica. 2 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Temas de Economia Ibérica Espanha Semana marcada pelo sucesso da emissão de dívida e forte aumento das exportações. Espanha emitiu, na passada quinta-feira, Obrigações do Tesouro a 3, 5 e 10 anos, colocando no mercado EUR 3.063 mil milhões, um montante superior ao máximo pretendido, a taxas mais baixas do que as obtidas em emissões anteriores. Num leilão em que a procura superou em mais de 2 vezes a oferta, nas três maturidades, Espanha emitiu a 3 anos com uma yield média de 2.768% (que compara os 2.875% no leilão anterior), a 5 anos a uma taxa de 3.735% (inferior aos 3.792% na emissão anterior) e a 10 anos a uma taxa de 4.723% (versus 4.765%). Em termos de indicadores macroeconómicos, foram conhecidos os dados do comércio internacional referentes a Maio e a evolução do índice dos preços no mercado da habitação no 2º trimestre. Quanto às transacções com o exterior, as exportações cresceram 7.3% em Maio face ao ano anterior (2.4% M-o-M) e as importações recuaram 3.2%, o que se traduziu num défice comercial de apenas EUR 27.5 milhões, valor que compara com EUR 1 925.9 milhões em Maio de 2012. De entre os diferentes produtos que contribuíram para a forte expansão das exportações, destaque para os “bens de equipamento” (+5.3% Y-o-Y), “produtos alimentares” (+9.2% Y-o-Y) e “automóveis” (+6.8% Y-o-Y). No respeitante ao mercado da habitação, os preços registaram, no 2º trimestre do ano, um agravamento do seu ritmo de queda, de 0.8% para 2.4% em termos trimestrais. Já em termos homólogos, assistiu-se a um abrandamento, com a queda de 7.6% y-o-y a ser ligeiramente menos acentuada que o recuo de 7.7% no trimestre anterior, o que poderá constituir um sinal de estabilização do mercado habitacional espanhol. Portugal Economia portuguesa a crescer moderadamente em 2014. A comunicação ao país do Presidente da República, na noite deste Domingo, veio confirmar a manutenção da actual maioria política na acção governativa, criando a expectativa de cumprimento de um normal ciclo político de quatro anos. A reacção dos investidores revelouse muito favorável, com a curva de rendimentos das OT a recuar de forma evidente e o PSI a valorizar-se mais de 2% esta segunda-feira, com a generalidade dos sectores em ascensão, em particular o financeiro, a subir mais de 7%, e o industrial 3.5%. O Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de Verão, veio apresentar as novas previsões da instituição para a economia portuguesa, continuando a referir que se encontram rodeadas de elevada incerteza, tanto na vertente interna como externa. Para 2013, a autoridade monetária prevê uma contracção menos intensa da economia (2%) do que a apresentada no Boletim da Primavera (2.3%), assente fundamentalmente na maior contribuição das exportações líquidas (de 1.9 p.p para 2.4 p.p), uma vez que a procura interna deteriora a respectiva contribuição para o crescimento (de -4.2 p.p. para -4.4 p.p.). Para 2014, a economia portuguesa deverá já registar crescimento (0.3%), após três anos consecutivos de quebra, embora aquém da estimativa da Primavera (1.1%), num quadro de continuação dos processos de consolidação orçamental, que apresenta riscos de implementação, e de desalavancagem do sector privado. Mesmo num quadro de arrefecimento externo e de eventual estagnação da procura dirigida à economia nacional, as exportações deverão expandir-se de 3.2% para 4.7%, entre 2012 e 2013, registo que deverá elevar-se para 5.5% no próximo ano. O relativo dinamismo nos países não pertencentes à União Europeia e a evolução favorável da quota de mercado, com destaque para as exportações de bens energéticos, fundamentam este comportamento. Na vertente interna, 2014 deverá já registar uma expansão do investimento (1.1% para a FBCF), mantendo, no entanto, o consumo privado em contracção (1.4%), menos intensa que em 2013 (3.4%) mas mais gravosa que a projecção da Primavera (0.4%). Indicadores Macroeconómicos Seleccionados Taxas de crescimento real (%), exceto quando indicado. PIB Consumo Privado Consumo Público Investimento Exportações Importações Inflação (IPC) Saldo Orçamental (% do PIB) Dívida Pública (% do PIB) Desemprego (% da população activa) Saldo Bal. Corrente e Capital (% do PIB) 2010 1.9 2.5 0.1 1.4 10.2 8.0 1.4 -9.8 94.0 10.8 -9.0 2011 -1.6 -3.8 -4.3 -13.8 7.2 -5.9 3.7 -4.4* 108.3 12.7 -5.6 Portugal 2012 2013 P -3.2 -2.3 -5.6 -3.7 -4.4 -3.0 -13.7 -8.2 3.3 2.5 -6.9 -3.1 2.8 0.9 -6.4** -5.5*** 123.6 122.9*** 15.7 18.0 0.3 1.1 2014 P 2010 0.4 -0.3 -0.7 0.7 -1.7 1.5 -3.2 -6.2 4.6 11.3 0.4 9.2 1.2 2.0 -4.0*** -9.7 124.2*** 61.5 18.3 20.1 1.4 -4.4 2011 0.4 -1.0 -0.5 -5.3 7.6 -0.9 3.1 -9.4 69.3 21.7 -3.7 Espanha 2012 2013 P 2014 P -1.4 -1.5 0.6 -2.0 -2.1 0.0 -4.8 -7.0 -1.3 -9.0 -5.7 -0.2 2.1 4.2 5.8 -6.2 -3.3 2.3 2.4 1.7 1.0 -10.6 -6.7 -7.2 88.4 95.8 101.0 25.0 26.6 26.1 -1.9 1.0 2.5 E: Estimativa. P: Previsão Espírito Santo Research. * Assumindo os efeitos resultantes da integração dos fundos de pensões da banca. ** Incluindo efeitos pontuais relativos à recapitalização da CGD e da Sagestamo. *** Previsões do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro. Fontes: Espírito Santo Research, Banco de Portugal, INE (Portugal), Ministério das Finanças, Comissão Europeia, OCDE, Banco de Espanha, INE (Espanha), Ministerio de Economia y Hacienda. 3 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Mercados Câmbios A passada semana ficou marcada por uma depreciação do dólar face ao euro, movimento que ocorreu pela segunda semana consecutiva e se prendeu sobretudo com as perspectivas para a política monetária da Reserva Federal. No seu discurso semi-anual sobre política monetária perante o Congresso, o Presidente Ben Bernanke defendeu que o programa de aquisição de activos não está pré-determinado, podendo vir a ser reduzido ou até aumentado, de acordo com a evolução das condições da economia americana. Em particular, Bernanke referiu que se o cenário para o emprego se tornar menos favorável, se a inflação não convergir para o nível de 2% ou se as condições financeiras, que se tornaram mais restritivas (pela subida das taxas de juro, sobretudo nos prazos mais longos), não forem consideradas suficientemente acomodatícias, o ritmo atual de aquisição de ativos (de USD 85 mil milhões por mês) poderia ser mantido por um período mais prolongado. Bernanke acrescentou que o balanço do Fed permanecerá elevado após o final do programa, e que a economia precisa ainda de uma política monetária acomodatícia, que permita uma redução do desemprego que não decorra apenas de uma diminuição cíclica da população activa, mas de ganhos sustentados do emprego. Esta intervenção ilustra a intenção do Fed de se assegurar do fortalecimento consistente da atividade e do emprego antes de dar início a um abrandamento do ritmo de compra de activos, o que conduziu à depreciação do dólar, particularmente em relação a algumas moedas de economias emergentes como o peso mexicano (+2.3% na semana). Por seu turno, a libra esterlina registou um ganho semanal face ao euro e ao dólar, com as minutas da última reunião do Banco de Inglaterra a revelarem que todos os membros participantes votaram a favor da manutenção do montante do programa de compra de activos, privilegiando uma estratégia com várias vertentes de actuação, incluindo a sinalização de uma forward guidance. Moedas EUR/USD EUR/GBP EUR/JPY EUR/CHF EUR/PLN EUR/AUD USD/JPY USD/GBP USD/BRL EUR/BRL Jul. 19, 2013 1.3139 0.8607 131.67 1.2362 4.2356 1.4277 100.21 0.6551 2.2469 2.9322 S emanal 0.5% -0.5% 1.4% 0.1% -1.4% -1.0% 0.9% -0.9% -0.9% -1.1% V ariação Desde iní cio de 2013 -0.4% 5.9% 15.2% 2.4% 3.7% 12.3% 15.7% 6.4% 9.5% 8.5% 3 meses Forward P revisão 1.27 1.31 0.810 0.862 127.00 131.66 1.20 1.24 4.10 4.26 1.28 1.44 100.00 100.16 0.638 0.655 2.25 2.29 2.86 3.01 12 meses P revisão 1.25 0.800 128.75 1.20 4.00 1.26 103.00 0.640 2.28 2.85 Forward 1.32 0.864 131.48 1.23 4.34 1.47 99.85 0.656 2.42 3.19 Relativamente às cotações EUR/USD, EUR/GBP, EUR/JPY, EUR/CHF, EUR/PLN, EUR/AUD e EUR/BRL, uma variação positiva traduz uma apreciação do euro; nas restantes cotações, uma variação positiva traduz uma apreciação do dólar face às restantes moedas. Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg. Mercados accionistas Quarta semana consecutiva de subidas nos mercados accionistas norte-americanos, com o Dow Jones (15 548.54, na 5ª feira) e o S&P 500 (1 692.09, na 6ª feira) a renovarem os seus valores mais elevados de sempre. No S&P 500, das 103 empresas que já apresentaram os seus resultados, 73 atingiram ou ultrapassaram as estimativas. O destaque vai para as ações da Johnson Controls (+11%), a maior subida do S&P 500, da Schlumberger (+7.7%), o maior fornecedor de serviços para a indústria petrolífera, do Bank of America (+7%), da Yahoo (+6.9%), do Morgan Stanley (+5.6%) e do KBW Bank (+2.4%), ao atingir o seu valor mais elevado dede Outubro de 2008. A impedir maiores ganhos esteve o sector tecnológico, com os resultados da Microsoft e da Google a desiludirem. Destacaram-se, assim, pela negativa, a Microsoft (-12%), com a maior queda desde 2009 e a maior do Dow Jones esta semana, a Intel (-3.6%), o maior fabricante mundial de semi-condutores, e a Google (-2.9%). Também na Europa a semana foi de ganhos, com as acções europeias a valorizarem pela quarta semana consecutiva. Destaque para o sector financeiro, com as valorizações do Banco Popolare (+12%), RBS (+11%) e Commerzbank (+9.2%), com a maior valorização dos últimos 10 meses. Subidas relevantes para o Carrefour (+8.1%) e, no sector mineiro, da Rio Tinto (+4.2%) e da BHP Billiton (+3.9%), a maior empresa mineira mundial. Semana muito positiva para o PSI 20 (+3%), apesar da falta de uma solução definitiva para a crise política até ao fecho da bolsa na sexta-feira. Apenas quatro títulos registaram quedas: Semapa (-4.1%), Banif (-4%), EDP Renováveis (-1.4%) e ESFG (-1%). Todos os restantes registaram subidas, com destaque para a Sonaecom (+11.8%) e a Zon Multimédia (+8.7%), com o avanço da fusão entre as duas empresas e, também, das acções da Sonae (+8.6%), da Mota-Engil (+7.8%) e do BES (+6.2%). Pela negativa o destaque vai, esta semana, para o índice chinês de Shanghai, o Shanghai Composite a registar uma desvalorização de 2.3%, embora o pior registo desde o início do ano seja o do Bovespa brasileiro, que acumula uma queda de 22.2%. Valores em pontos, excepto quando indicado B olsa ¸ ndice Dez. 31, 2012 E UA Nova Iorque Dow Jones 13 104.10 S&P 500 1 426.19 NASDAQ 3 019.51 Japão Tóquio Nikkei 225 10 395.18 China Shanghai Shanghai Composite 2 269.13 Hong Kong Hang Seng 22 656.90 B rasil São Paulo Bovespa 60 952.10 Reino Unido Londres FTSE 100 5 897.81 Zona E uro Frankfurt DAX 7 612.39 Frankfurt DJ EuroStoxx 2 635.93 Paris CAC 40 3 641.07 Madrid IBEX 35 8 167.50 Lisboa PSI20 5 655.15 Fonte: Bloomberg. Jul. 12, 2013 15 464.30 1 680.19 3 600.08 14 506.25 2 039.49 21 277.28 45 533.24 6 544.94 8 212.77 2 674.87 3 855.09 7 844.70 5 364.40 4 Jul. 19, 2013 15 543.74 1 692.09 3 587.62 14 589.91 1 992.65 21 362.42 47 400.23 6 630.67 8 331.57 2 716.17 3 925.32 7 943.20 5 524.47 Variação (%) S emanal Desde iní cio de 2013 0.5 18.6 0.7 18.6 -0.3 18.8 0.6 40.4 -2.3 -12.2 0.4 -5.7 4.1 -22.2 1.3 12.4 1.4 9.4 1.5 3.0 1.8 7.8 1.3 -2.7 3.0 -2.3 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Mercados Taxa de Juro Prosseguiu na semana passada a tendência de ganhos nos principais mercados obrigacionistas internacionais iniciado no período precedente. As declarações do Presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, perante o Congresso norte-americano de que era “too early to make any judgement” acerca do início do tapering em Setembro e que o quantitative easing não estava “by no means on a preset course” dissiparam as preocupações dos investidores quanto à reversão da política monetária expansionista. Bernanke foi explícito quanto a este tema dissociando o início de uma redução na compra de activos pelo Reserva Federal, que continuará, apesar de tudo, a expandir o seu balanço, das vertentes de forward guidance (que tem implícito um quadro económico de redução da taxa de desemprego pelo menos até aos 6.5%, sem que a inflação ultrapasse os 2.5%) e da subida da taxa fed funds. Esta explicitação, a par da continuação do mood acomodatício para as políticas do BCE, Banco de Inglaterra e Banco do Japão provocou um rally nos mercados. Os ganhos nos Treasuries nas duas últimas semanas foi o maior em quase um ano e as obrigações europeias avançaram generalizadamente, com recuo nas taxas de juro, tendo o ganho dos Gilts do Reino Unido, com o título a 10 anos a valorizar-se pela segunda semana, reflectido igualmente a divulgação da redução do défice orçamental, referente a Junho. Na periferia da região, a dívida pública registou igualmente avanços, tendo, em particular, a yield da OT a 10 anos recuado 71 pontos base, para 6.799%, trajectória que foi prolongada nesta segunda-feira, com um recuo de mais 41 pontos base na taxa de juro, traduzindo a recepção positiva dos investidores à resolução da crise política, sem recurso a eleições antecipadas. Jul. 19, 2013 Yield curve USD Curva de rendimentos (%) Jul. 12, 2013 Var. semanal (pb) Dez. 31, 2012 Estados Unidos 3M 0.26 0.27 0 0.31 6M 0.40 0.40 0 0.51 1A 0.68 0.69 0 0.84 2A 0.30 0.34 -4 0.25 5A 1.30 1.42 -12 0.72 10 A 2.49 2.58 -10 1.76 Zona Euro (Alemanha) 3M 0.22 0.22 0 0.19 6M 0.33 0.33 0 0.32 1A 0.52 0.52 0 0.54 2A 0.09 0.10 -2 -0.02 5A 0.51 0.56 -5 0.30 10 A 1.52 1.56 -4 1.32 Reino Unido 3M 0.51 0.51 0 0.52 6M 0.59 0.59 0 0.67 1A 0.87 0.88 -2 1.01 2A 0.32 0.36 -4 0.32 5A 1.22 1.31 -9 0.86 10 A 2.28 2.33 -4 1.83 Japão 3M 0.16 0.16 0 0.18 6M 0.23 0.23 0 0.28 1A 0.42 0.42 0 0.49 2A 0.13 0.13 0 0.10 5A 0.29 0.30 -1 0.19 10 A 0.81 0.82 -1 0.79 Fonte: Bloomberg. Para os prazos superiores a 1 ano, as taxas respeitam às yields das obrigações de dívida pública. Jul. 19, 2013 Estados Unidos 2A 5A 10 A Z ona Euro 2A 5A 10 A Reino Unido 2A 5A 10 A Taxas de juro swap (%) Jul. 12, 2013 Var. semanal 0.48 1.49 2.70 0.51 1.60 2.81 -4 -11 -11 0.51 1.06 1.86 0.54 1.09 1.89 -3 -3 -3 0.70 1.36 2.39 0.76 1.44 2.43 -5 -8 -4 % 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 3M 6M 1A 2A 5A 10 A 5A 10 A 5A 10 A Yield curve EUR (Alemanha) % 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 -0.5 3M 6M 1A 2A Yield curve GBP % 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 Fonte: Bloomberg. 3M Fonte: Bloomberg. 6M 1A 2A A tracejado encontram-se as yield curves no final da semana anterior 5 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Bancos Centrais País/Região EUA Zona Euro Reino Unido Japão Brasil Ðltima alteração Valor (pontos base) Data Dez. 16, 2008 -75 Mai. 02, 2013 -25 Mar. 05, 2009 -50 Out. 05, 2010 -10 Jul. 10, 2013 +50 Taxa Fed funds rate Refi rate Base rate Overnight call rate target Taxa Selic Valor atual (%) 0.00-0.25 0.50 0.50 0.00-0.10 8.50 Set. 2013 0.00-0.25 0.50 0.50 0.00-0.10 9.00 Previsão Dez. 2013 0.00-0.25 0.50 0.50 0.00-0.10 9.25 Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg. Commodities A última semana foi globalmente positiva para a generalidade dos mercados de matérias-primas, os quais beneficiaram do recuo do dólar e do aumento do optimismo dos investidores com os ganhos no mercado accionista e a expectativa de que o Fed manterá o ritmo de compras de activos após a divulgação de alguns indicadores menos fortes para a economia norte-americana na última semana (com destaque para as vendas a retalho). No sector energético, o petróleo encerrou a semana flat em Londres e valorizou 2% na praça de Nova Iorque. Com o reequilíbrio alcançado entre a oferta de crude norte-americano e a capacidade de escoamento da produção para os diferentes mercados internacionais, o West Texas conseguiu, na última semana, eliminar o desconto que vinha apresentando face ao Brent. Recorde-se que, desde Agosto de 2010, o excesso de oferta de crude no interior dos EUA, originado pela dificuldade de escoamento da matéria-prima de Cushing – cidade do Estado de Oklahoma que funciona como local de entrega do WTI – para o litoral – de onde partem os petroleiros para o resto do mundo –, levou a que o WTI começasse a ser transaccionado com um desconto face ao Brent (anteriormente, o WTI costumava ser mais caro que o seu homólogo londrino). Com o aumento da capacidade de transporte de crude do interior para o litoral dos Estados Unidos, o WTI conseguiu retornar à paridade com o Brent e os Estados Unidos vêm as suas necessidades de importação de petróleo reduzidas. Quanto ao gás natural, este encerrou a sessão de sexta-feira a valer USD 3.79/10 000 MMBtu, 4% acima do registado na semana anterior, impulsionado por uma procura superior à prevista, materializada por um aumento das reservas nos Estados Unidos mais fraco do que o antecipado. Nos metais, o ouro apresentou uma valorização semanal de 0.8%, sustentado pelo recuo dos receios de tapering do Fed, e pela intervenção de Ben Bernake no Congresso. A impulsionar o mercado do ouro estiveram, ainda, os sinais de expansão da procura no mercado físico. Já o cobre encerrou a semana em terreno negativo, apresentando uma desvalorização de 0.6%. Num contexto de fracas perspectivas para a procura, dado o abrandamento da economia chinesa, o cobre viu a sua cotação pressionada pelo aumento da produção da BHP Billiton acima do que era esperado pelo mercado. Por último, nos cereais, o trigo recuou 1.3% na semana e o milho desvalorizou 0.3%, pressionadas pelo aumento das projecções para a oferta de cereais norte-americanos, dadas as boas condições climatéricas no Midwest para o desenvolvimento das plantações. Commodity Brent (USD/barril) WTI (USD/barril) Gás natural (USD/10000 MMBtu) Ouro spot (USD/onça troy) Cobre (USD/tonelada) Trigo (GBP/tonelada) Milho (USD/100 bushels ) Jul. 19, 2013 108.71 108.05 3.79 1296.10 6915.00 167.50 544.00 Jul. 12, 2013 108.74 105.95 3.64 1285.70 6954.00 169.75 545.50 Dez. 31, 2012 111.94 91.82 3.35 1675.35 7931.00 205.25 698.25 S emanal 0.0% 2.0% 4.0% 0.8% -0.6% -1.3% -0.3% V ariação (% ) Desde iní cio de 2013 -2.9% 17.7% 13.1% -22.6% -12.8% -18.4% -22.1% Fonte: Bloomberg. Petróleo Brent e WTI (USD/barril) Londres e Nova Iorque 150 150 USD/Barrel 130 110 Ouro spot (USD/onça troy) Londres 130 WTI Brent 110 90 90 70 70 50 50 30 30 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Reuters EcoWin Pro. 6 Cobre (USD/tonelada métrica) Londres Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Indicadores e Eventos Selecionados Indicadores e Eventos Anunciados EUA Zona Euro Alemanha Itália Espanha Portugal Reino Unido China Brasil Data Jul. 15 Jul. 15 Jul. 15 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 17 Jul. 17 Jul. 17 Jul. 18 Jul. 18 Jul. 18 Jul. 18 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 16 Jul. 19 Jul. 19 Jul. 19 Jul. 17 Jul. 16 Jul. 17 Jul. 18 Jul. 15 Jul. 15 Jul. 15 Jul. 18 Período Estimado Jul. 5.00 ¸ndice Empire Manufacturing Vendas a retalho – mensal (%) Jun. 0.7 Vendas a retalho excl. autom. – mensal (%) Jun. 0.4 IPC – mensal / homóloga (%) Jun. 0.3 / 1.6 Jun. 0.2 / 1.6 IPC core – mensal / homóloga (%) Produção industrial – mensal (%) Jun. 0.3 Capacidade utilizada (%) Jun. 77.7 ¸ndice NAHB do mercado da habitação Jul. 51 Housing starts – mensal (%) Jun. 5.0 Licenças de construção – mensal (%) Jun. 1.5 Intervenção semi-anual de Ben Bernanke sobre política monetária perante a Câmara de Representantes Novos pedidos de subsídio de desemprego (milhares) Jul. 12 345 Jul. 8.0 ¸ndice Philadelphia Fed Leading indicators – mensal (%) Jun. 0.2 Intervenção semi-anual de Ben Bernanke sobre política monetária perante o Senado IPC – mensal / homóloga (%) Jun. 0.1 / 1.6 IPC core – homóloga (%) Jun. 1.2 ¸ndice ZEW de sentimento económico Jul. 39.0 IPP – mensal / homóloga (%) Jun. -0.1 / 0.6 Encomendas à indústria – mensal / homóloga (%) Mai. Preços da habitação – trimestral / homóloga (%) 2T IPP – mensal / homóloga (%) Jun. IPC – mensal / homóloga (%) Jun. -0.1 / 2.9 Banco de Inglaterra publica minutas da reunião de política monetária Vendas a retalho – mensal / homóloga (%) Jun. 0.5 / 1.9 PIB – trimestral / homóloga (%) 2T 1.8 / 7.5 Produção industrial – homóloga (%) Jun. 9.1 Vendas a retalho – homóloga (%) Jun. 12.9 Banco Central publica minutas da última reunião do Copom Atual 9.46 0.4 0.0 0.5 / 1.8 0.2 / 1.6 0.3 77.8 57 -9.9 -7.5 Anterior 7.84 0.6 0.3 0.1 / 1.4 0.2 / 1.7 0.0 77.7 (r+) 51 (r-) 8.9 (r+) -2.0 334 19.8 0.0 358 (r-) 12.5 0.2 (r+) 0.1 / 1.6 1.2 36.3 0.0 / 0.6 3.2 / -1.1 -2.4 / -7.6 -0.1 / 1.3 -0.2 / 2.9 0.1 / 1.6 1.2 38.5 -0.3 / 0.2 0.8 (r+) / -1.6 -0.8 / -7.7 -0.2 / 0.8 0.2 / 2.7 0.2 / 2.2 1.7 / 7.6 8.9 13.3 2.1 / 2.1 1.6 / 7.7 9.2 12.9 Atual -1.2 Anterior 3.4 (r-) 0.7 2.1 334 3.7 (r+) 0.5 (r-) -18.8 48.8 48.3 48.7 2.9 Indicadores e Eventos a Anunciar EUA Zona Euro Alemanha França Itália Espanha Reino Unido Japão China Brasil Data Jul. 22 Jul. 23 Jul. 24 Jul. 25 Jul. 25 Jul. 25 Jul. 23 Jul. 24 Jul. 24 Jul. 24 Jul. 25 Jul. 22 Jul. 24 Jul. 24 Jul. 25 Jul. 22 Jul. 24 Jul. 24 Jul. 26 Jul. 23 Jul. 24 Jul. 25 Jul. 26 Jul. 26 Jul. 24 Jul. 25 Vendas de habitações existentes – mensal (%) ¸ndice de preços do mercado da habitação – mensal (%) Vendas de novas habitações – mensal (%) Novos pedidos de subsídio de desemprego (milhares) Encomendas de bens duradouros – mensal (%) Enc. de bens duradouros exc. transportes – mensal (%) Confiança dos consumidores ¸ndice PMI Manufacturing ¸ndice PMI Serviços ¸ndice PMI Compósito Agregado monetário M3 – homóloga (%) Leilão de Bilhetes do Tesouro a 12 meses ¸ndice PMI Manufacturing ¸ndice PMI Serviços ¸ndice IFO de sentimento empresarial Leilão de Bilhetes do Tesouro a 3, 6 e 12 meses ¸ndice PMI Manufacturing ¸ndice PMI Serviços Leilão de Index-Linked Bonds Leilão de Bilhetes do Tesouro a 3 e 9 meses IPP – mensal / homóloga (%) PIB – trimestral / homóloga (%) IPC – homóloga (%) IPC core – homóloga (%) ¸ndice HSBC PMI Manufacturing Taxa de desemprego (% população activa)* Fontes: Bloomberg. * Previsão ES Research 7 Período Jun. Mai. Jun. Jul. 19 Jun. Jun. Jul. Jul. Jul. Jul. Jun. Estimado 1.5 0.8 1.1 340 1.0 0.6 -18.2 49.1 48.7 49.3 3.0 Jul. Jul. Jul. 49.2 50.7 106.2 48.6 50.4 105.9 Jul. Jul. 48.8 47.5 48.4 47.2 Jun. 2T Jun. Jun. Jul. Jun. 0.6 / 1.4 0.1 -0.3 48.5 5.7 1.3 / 0.8 0.3 / 0.3 -0.3 -0.4 48.2 5.8 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Indicadores económicos selecionados, 2009-2014 1. Produto Interno Bruto. País/Região Valor do PIB, 2012 União Europeia* Zona Euro** Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta Reino Unido Polónia Suécia Dinamarca República Checa Roménia Hungria Bulgária Lituânia Letónia Suíça Noruega Europa Emergente*** Rússia Turquia EUA Crescimento anual do PIB real (%) (USD mil milhões) 16414.5 12067.9 3366.7 2580.4 1980.4 1340.3 770.2 476.8 391.5 255.0 247.2 210.6 204.7 91.2 55.3 45.4 22.4 21.4 8.4 2433.8 470.4 520.3 309.2 193.5 171.4 128.8 50.8 41.2 27.2 2009 -4.3 -4.3 -5.1 -2.7 -5.5 -3.7 -3.7 -2.8 -3.8 -3.1 -8.5 -2.9 -5.5 -4.9 -4.1 -7.8 -1.9 -14.1 -2.4 -4.4 1.6 -4.0 -5.7 -4.5 -6.6 -6.8 -5.5 -14.8 -17.7 2010 2.1 1.9 3.7 1.5 1.8 -0.3 1.6 2.4 2.1 -4.9 3.3 1.9 -0.8 4.4 2.9 1.2 1.3 3.3 2.7 1.8 3.9 6.6 1.6 2.5 -1.1 1.3 0.4 1.5 -0.9 2011 1.6 1.5 3.0 1.7 0.4 0.4 1.0 1.8 2.7 -7.1 2.8 -1.6 1.4 3.2 1.7 0.6 0.5 8.3 1.6 0.9 4.3 3.7 1.1 1.9 2.2 1.6 1.7 5.9 5.5 2012P -0.3 -0.6 0.7 0.0 -2.2 -1.4 -0.9 -0.2 0.7 -6.4 -0.1 -3.2 0.7 2.0 0.2 -2.0 -2.3 3.2 1.0 0.2 2.0 1.0 -0.4 -1.1 0.2 -1.7 0.8 3.6 5.3 2013P 0.1 -0.5 0.3 0.1 -1.2 -1.5 -0.6 0.2 0.7 -4.4 0.3 -2.3 1.1 1.0 0.5 -2.0 -4.0 3.0 1.5 1.0 1.8 1.3 1.1 0.0 1.6 -0.1 1.4 3.0 3.5 2014P 1.4 1.0 1.6 1.0 0.6 0.6 1.1 1.0 1.9 0.0 1.2 0.4 2.2 2.9 1.6 0.7 -3.0 3.5 2.0 2.0 2.6 2.5 1.7 1.9 2.5 1.3 2.0 3.6 4.0 622.9 -1.9 3.0 1.9 0.8 1.4 1.8 499.8 -1.6 0.6 1.5 3.1 2.4 2.0 2736.6 1953.6 783.1 -6.9 -7.8 -4.8 5.7 4.3 9.2 5.5 4.3 8.5 3.5 3.7 3.0 3.7 3.8 3.5 3.9 3.9 4.0 15653.4 -3.1 2.4 1.8 2.2 1.9 2.9 Canadá 1770.1 -2.8 3.2 2.6 2.0 1.8 2.3 Japão 5984.4 -5.5 4.5 -0.6 1.9 0.9 1.2 Oceânia*** Austrália Nova Zelândia 1709.0 1542.1 166.9 1.0 1.4 -2.4 2.4 2.5 1.8 2.0 2.1 1.3 3.2 3.3 2.2 3.0 3.0 3.1 3.2 3.2 2.7 Brasil México Argentina 4062.8 2425.1 1162.9 474.8 -1.8 -0.3 -6.0 0.9 7.2 7.5 5.6 9.2 3.8 2.7 3.9 8.9 1.9 0.9 3.8 2.6 2.7 2.3 3.5 3.1 3.2 3.0 3.5 3.8 China ¸ndia Coreia do Sul Indonésia Taiwan Tailândia Malásia Hong Kong Singapura 13919.2 8250.2 1946.8 1151.3 894.9 466.1 377.0 307.2 258.0 267.9 6.4 9.2 5.9 0.3 4.6 -1.8 -2.3 -1.5 -2.6 -1.0 9.6 10.4 10.1 6.3 6.2 10.7 7.8 7.2 7.1 14.8 7.6 9.2 6.8 3.6 6.5 4.0 0.1 5.1 5.0 4.9 6.3 7.8 4.9 2.7 6.0 1.3 5.6 4.4 1.8 2.1 6.8 8.0 6.0 3.6 6.3 3.9 6.0 4.7 3.0 2.9 6.9 8.0 6.4 4.0 6.5 4.5 4.5 5.0 4.3 3.6 390.9 -1.7 2.8 3.2 2.6 3.4 3.6 América Latina*** ˘sia Emergente*** ˘frica do Sul Angola Economia Global*** 114.8 2.4 3.4 3.9 7.4 6.0 6.5 63763.5 -1.3 4.1 2.8 2.3 2.3 2.8 * O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 27 Estados-membros da UE. ** O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 17 Estados-membros. *** O valor do PIB corresponde unicamente ao somatório dos PIBs dos países indicados. As taxas de crescimento são médias ponderadas do crescimento dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP). P – Previsões. Fontes: Espírito Santo Research, FMI, OCDE, Comissão Europeia, INE. 8 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 2. Inflação e desemprego. País/Região União Europeia* Zona Euro** Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal**** Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta Reino Unido Polónia Suécia Dinamarca República Checa Roménia Hungria Bulgária Lituânia Letónia 2009 1.0 0.3 0.2 0.1 0.8 -0.2 1.0 0.0 0.4 1.3 1.6 -0.8 -1.7 0.9 0.0 0.9 0.2 0.2 1.8 2.2 4.0 1.9 1.1 0.6 5.6 4.0 2.5 4.2 3.3 Inflação, IPC (taxa média anual, %) 2010 2011 2012P 2013P 2.1 3.1 2.6 1.9 1.6 2.7 2.5 1.7 1.2 2.5 2.2 1.9 1.7 2.3 2.0 1.0 1.6 2.9 3.2 1.8 2.0 3.1 2.4 1.7 0.9 2.5 2.5 1.8 2.3 3.5 2.9 1.9 1.7 3.6 2.4 1.9 4.7 3.1 0.9 -1.0 1.7 3.3 3.0 2.3 1.4 3.7 2.8 0.9 -1.6 1.2 1.7 1.2 0.7 4.1 3.3 2.3 2.8 3.7 2.7 2.3 2.1 2.1 2.2 1.5 2.6 3.5 3.2 2.2 2.7 5.1 4.0 3.2 2.0 2.4 3.0 2.2 3.3 4.5 2.8 2.5 2.7 3.9 3.8 2.6 1.9 1.4 1.4 2.0 2.2 2.7 2.6 2.0 1.2 2.1 3.3 2.1 6.1 5.8 3.0 3.2 4.7 3.9 5.5 3.5 3.0 3.4 2.0 2.3 1.2 4.1 3.1 2.4 -1.2 4.2 2.5 2.2 2014P 1.6 1.5 2.1 0.9 1.0 1.0 1.7 1.4 1.9 0.0 2.2 1.2 1.4 2.3 2.4 1.9 1.8 2.8 2.0 2.2 2.4 2.0 2.0 2.0 3.0 3.0 2.8 2.4 2.2 2009 9.0 9.6 7.8 9.5 7.8 18.0 3.7 7.9 4.8 9.5 8.2 9.5 11.9 12.0 5.8 5.9 5.3 13.8 6.9 7.6 8.2 8.3 6.1 6.7 6.9 10.1 6.9 13.7 16.9 Taxa de desemprego (em % da população activa) 2010 2011 2012P 2013P 9.7 9.7 10.3 10.6 10.1 10.1 11.3 11.8 7.1 5.9 5.5 5.3 9.8 9.7 10.2 10.5 8.4 8.4 10.5 11.1 20.1 21.7 25.0 26.6 4.5 4.4 5.4 5.7 8.3 7.2 7.5 7.9 4.4 4.2 4.3 4.5 12.6 17.7 21.0 25.0 8.4 7.8 7.6 7.8 10.8 12.7 15.7 18.0 13.7 14.4 14.8 14.4 14.4 13.5 13.7 13.5 6.2 5.7 6.2 6.1 7.3 8.2 8.8 9.0 6.2 7.8 11.7 12.5 16.9 12.5 10.1 9.1 6.9 6.5 6 5.8 7.8 8.1 8.0 8.2 9.6 9.7 10.1 10.5 8.4 7.5 7.5 7.7 7.5 6.1 5.6 5.3 7.3 6.7 7.0 8.0 7.3 7.4 7.2 7.0 11.2 11.0 10.9 10.5 10.3 11.3 11.5 11.0 17.8 15.4 13.5 12.5 18.7 16.2 15.3 13.9 2014P 10.6 11.7 5.2 10.3 11.3 26.1 5.3 7.7 4.3 24.0 7.7 18.3 13.7 12.8 5.9 8.7 12.8 8.4 5.7 8.2 10.3 7.0 4.5 7.9 6.8 10.4 10.2 11.5 12.3 Suíça -0.5 0.7 0.2 -0.5 0.5 1.0 3.7 3.5 2.8 3.4 3.6 3.3 Noruega 2.2 2.4 1.3 1.0 2.2 2.5 3.2 3.6 3.3 3.1 3.1 3.3 Europa Emergente*** Rússia Turquia 10.2 11.7 6.3 7.4 6.9 8.6 7.9 8.4 6.5 6.1 5.1 8.7 6.6 6.6 6.5 6.2 6.5 5.3 10.0 8.4 14.0 8.8 7.5 11.9 7.4 6.5 9.8 7.0 6.0 9.4 7.1 6.0 9.9 6.0 10.2 EUA -0.3 1.6 3.1 2.1 1.8 1.8 9.3 9.6 8.9 8.1 7.7 7.3 Canadá 0.3 1.8 2.9 1.8 2.0 2.0 8.3 8.0 7.5 7.3 7.3 7.1 Japão -1.3 -0.7 -0.3 -0.1 0.2 0.3 5.1 5.1 4.9 4.4 4.3 4.1 1.8 1.8 2.1 2.8 2.8 2.3 3.5 3.4 4.0 2.0 2.0 1.9 2.6 2.6 2.4 2.3 2.3 2.4 5.6 5.6 6.1 5.3 5.2 6.5 5.2 5.1 6.5 5.3 5.2 6.6 5.3 5.3 5.7 5.2 5.2 5.1 5.2 4.9 5.3 6.3 5.4 5.0 4.2 10.5 6.1 6.5 3.4 9.8 5.5 5.8 4.0 9.9 5.5 6.0 3.5 9.7 5.4 5.7 3.0 9.8 7.4 8.1 5.5 8.7 6.5 6.7 5.4 7.8 5.9 6.0 5.2 7.2 5.5 5.5 4.8 7.2 5.4 5.3 4.8 7.2 5.4 5.5 4.5 6.7 1.6 -0.7 10.9 2.8 4.8 -0.9 -0.8 0.6 0.6 0.6 4.5 3.3 12.0 2.9 5.1 1.0 3.3 1.7 2.3 2.8 5.6 5.4 8.9 4.0 5.4 1.4 3.8 3.2 5.3 5.2 4.3 3.3 10.3 2.2 4.4 2.5 3.2 2.0 3.8 4.5 4.1 3.0 9.6 2.7 5.1 2.0 3.3 2.4 3.5 4.3 3.9 3.0 8.3 3.0 4.9 2.0 2.6 2.5 3.5 4.0 3.8 4.3 n.d. 3.7 7.9 5.9 1.5 3.7 5.2 3.0 3.6 4.1 n.d. 3.7 7.1 5.2 1.0 3.3 4.3 2.2 3.4 4.0 n.d. 3.4 6.6 4.4 0.7 3.1 3.4 2.0 3.4 4.0 n.d. 3.3 6.2 4.5 0.7 3.1 3.4 2.1 3.4 4.0 n.d. 3.3 6.1 4.3 0.7 3.0 3.3 2.1 3.4 4.0 n.d. 3.3 6.0 4.2 0.7 3.0 3.2 2.1 7.1 4.3 5.9 5.6 5.2 5.0 23.9 24.0 23.9 24.4 24.7 24.5 13.7 14.5 13.5 10.0 9.0 8.0 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 1.1 2.4 3.3 2.5 2.4 2.3 6.5 6.5 6.2 6.1 6.0 5.6 Oceânia*** Austrália Nova Zelândia América Latina*** Brasil México Argentina ˘sia Emergente*** China ¸ndia Coreia do Sul Indonésia Taiwan Tailândia Malásia Hong Kong Singapura ˘frica do Sul Angola Economia Global*** * ** *** As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados-membros da UE. As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 17 Estados-membros. As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP). **** Valores da taxa de desemprego para 2011 e anos posteriores não comparáveis com os valores até 2010, por quebra da série. n.d. – informação não disponível. P – Previsões. Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE. 9 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 3. Conta da Administração Pública e Balança corrente. País/Região União Europeia** Zona Euro*** Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal* Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta Reino Unido Polónia Suécia Dinamarca República Checa Roménia Hungria Bulgária Lituânia Letónia Suíça Saldo da conta da Administração pública (% do PIB) 2009 -6.9 -6.4 -3.1 -7.5 -5.4 -11.2 -5.6 -5.5 -4.1 -15.6 -2.5 -10.2 -13.9 -8.0 -0.8 -6.0 -6.1 -2.0 -3.9 -11.5 -7.4 -0.7 -2.7 -5.8 -9.0 -4.6 -4.3 -9.4 -9.8 2010 -6.5 -6.2 -4.1 -7.1 -4.5 -9.7 -5.1 -3.8 -4.5 -10.7 -2.5 -9.8 -30.9 -7.7 -0.8 -5.7 -5.3 0.2 -3.6 -9.6 -7.9 0.3 -2.5 -4.8 -6.8 -4.4 -3.1 -7.2 -8.1 2011 -4.5 -4.1 -0.8 -5.2 -3.9 -9.4 -4.5 -3.7 -2.5 -9.4 -0.6 -4.4 -13.4 -4.9 -0.3 -6.4 -6.3 1.1 -2.7 -7.9 -5.0 0.4 -1.8 -3.3 -5.5 4.3 -2.0 -5.5 -3.4 2012P -3.6 -3.3 0.1 -4.7 -2.7 -10.6 -3.7 -3.0 -2.9 -7.5 -1.4 -6.4 -8.3 -4.8 -2.5 -4.6 -4.8 -2.0 -2.5 -5.1 -3.4 -0.2 -3.9 -3.2 -2.2 -2.9 -1.1 -3.3 -1.3 2013P -3.3 -2.6 0.0 -3.5 -1.8 -6.7 -3.2 -2.3 -1.0 -4.7 -0.9 -5.5 -7.5 -2.9 -1.8 -4.4 -5.6 -0.4 -2.2 -6.1 -3.1 -0.2 -2.0 -3.0 -1.8 -3.7 -1.1 -2.9 -1.5 Balança corrente (% do PIB) 2014P -3.2 -2.5 0.0 -2.8 -1.6 -7.2 -3.6 -1.5 -0.3 -3.4 -0.3 -4.0 -5.0 -2.9 -2.0 -2.8 -6.4 -0.4 -1.9 -5.2 -3.0 0.2 -1.9 -2.8 -1.4 -3.8 -0.5 -2.9 -1.2 2009 -0.8 -0.3 5.9 -1.3 -2.1 -4.8 2.9 -1.6 2.7 -14.3 2.0 -10.9 -2.9 -3.6 6.5 -1.3 -11.0 4.6 -8.3 -1.5 -3.1 6.8 3.3 -3.4 -4.2 -0.2 -9.0 2.8 8.6 2010 -0.9 -0.1 6.0 -1.6 -3.6 -4.4 5.1 1.4 3.0 -12.3 1.4 -10.0 0.5 -3.6 7.7 -0.8 -8.7 3.8 -6.4 -3.1 -3.8 6.8 5.5 -4.4 -3.9 1.0 -0.4 1.1 3.0 2011 -0.7 0.0 5.7 -2.0 -3.3 -3.7 7.5 -1.0 1.9 -11.3 -0.4 -6.4 0.0 0.1 7.1 -1.1 -11.0 0.6 -3.3 -1.7 -4.5 6.4 6.5 -3.6 -4.1 0.9 0.8 -1.6 -1.2 2012P -0.4 0.9 5.4 -1.7 -1.5 -1.9 8.0 -0.1 1.9 -7.8 -0.6 -2.4 1.6 0.8 7.3 -0.4 -4.0 -0.3 -3.2 -1.5 -3.9 5.8 5.0 -3.2 -5.0 2.2 0.6 -2.0 -1.8 2013P 0.0 1.2 4.7 -1.7 -1.4 1.0 8.4 0.3 1.6 -6.3 -0.7 -0.8 2.7 0.3 7.1 0.7 -3.0 -0.3 -2.8 -0.8 -3.3 5.9 4.6 -3.2 -5.0 3.0 -0.3 -2.1 -2.6 2014P 0.5 1.3 4.4 -1.6 -1.3 2.5 8.0 0.8 1.6 -3.0 -0.5 -0.4 3.7 0.3 7.0 0.7 -2.5 -1.8 -2.8 -0.8 -3.7 5.8 4.5 -2.8 -5.0 1.0 -1.0 -2.3 -3.4 0.5 0.2 0.4 0.5 0.5 0.8 10.6 14.3 10.5 10.1 10.0 9.8 Noruega 10.6 11.2 13.7 13.4 12.5 11.3 10.8 12.4 14.5 15.2 15.6 15.0 Europa Emergente**** Rússia Turquia -6.1 -6.3 -5.6 -3.3 -3.5 -2.7 1.1 1.6 -0.2 -0.1 0.5 -1.7 -0.4 0.2 -1.9 -0.6 -1.7 2.3 4.1 -2.2 1.5 4.7 -6.4 0.9 5.3 -10.0 1.6 5.2 -7.5 0.7 3.8 -7.1 -0.5 2.3 -7.4 -13.3 -10.6 -9.6 -8.1 -7.3 -5.6 -2.7 -3.0 -3.1 -3.1 -3.1 -3.1 EUA Canadá -4.9 -5.6 -4.4 -3.8 -3.0 -2.2 -3.0 -3.1 -2.8 -3.4 -3.7 -3.7 -10.4 -9.6 -10.2 -9.9 -9.0 -7.2 2.9 3.7 2.0 1.6 2.3 2.5 -4.0 -4.1 -3.0 -4.8 -4.8 -5.2 -4.5 -4.4 -5.4 -2.9 -2.8 -4.3 -1.2 -1.0 -2.7 -0.4 -0.3 -1.0 -4.0 -4.2 -2.6 -3.0 -2.9 -3.5 -2.5 -2.3 -4.2 -4.2 -4.1 -5.4 -5.5 -5.5 -5.9 -6.1 -6.1 -6.6 -3.6 -3.0 -4.7 -3.6 -3.0 -2.7 -4.3 -1.3 -2.9 -2.6 -3.4 -3.0 -2.7 -2.5 -2.4 -4.6 -2.6 -2.8 -2.1 -2.5 -2.3 -2.5 -2.0 -1.8 -0.8 -1.5 -0.6 2.5 -1.3 -2.2 -0.4 0.7 -1.6 -2.1 -1.0 -0.1 -1.7 -2.4 -0.9 0.3 -2.1 -3.0 -1.1 -0.1 -2.0 -2.8 -1.0 -0.7 -3.7 -3.1 -10.0 0.0 -1.8 -5.2 -3.2 -5.1 1.6 -0.7 -2.2 -1.5 -9.4 1.7 -1.2 -4.1 -0.8 -3.6 4.5 7.3 -2.0 -1.2 -9.0 1.8 -0.8 -3.6 -1.6 -6.9 4.1 7.3 -2.2 -1.3 -9.5 2.0 -1.6 -3.7 -3.1 -3.8 0.7 5.2 -1.9 -1.0 -9.1 2.7 -2.0 -3.1 -3.8 -4.3 2.1 5.1 -1.7 -0.6 -8.9 2.8 -2.0 -2.4 -4.1 -4.4 2.0 4.8 4.7 5.2 -2.0 3.9 2.0 11.4 8.3 15.5 8.6 16.2 3.4 4.0 -3.2 2.9 0.7 9.3 4.1 11.1 5.5 24.4 2.5 2.8 -3.4 2.4 0.2 8.9 3.4 11.0 5.3 21.9 1.7 2.3 -3.8 1.9 -2.1 6.9 -0.2 7.5 4.1 21.0 1.9 2.5 -3.3 1.7 -2.4 7.3 0.1 6.9 3.8 20.7 2.2 2.9 -2.8 1.4 -2.3 7.0 0.8 6.4 4.4 19.7 ˘frica do Sul -5.3 -4.8 -5.0 -4.7 -3.6 -3.6 -4.0 -2.8 -3.3 -5.5 -5.8 -6.1 Angola -7.4 5.5 10.5 7.7 -3.4 4.0 -9.9 9.0 9.6 8.5 6.6 4.5 Economia Global**** -6.7 -5.5 -4.6 -4.0 -3.6 -2.8 0.6 0.4 0.0 -0.1 0.0 0.0 Japão Oceânia**** Austrália Nova Zelândia América Latina**** Brasil México Argentina ˘sia Emergente**** China ¸ndia Coreia do Sul Indonésia Taiwan Tailândia Malásia Hong Kong Singapura * O valor para 2011 assume os efeitos resultantes da integração dos fundos de pensões da banca. Para 2012, inclui os efeitos pontuais relativos à recapitalização da CGD e da Sagestamo. Para 2013 e 2014, corresponde à previsão do PAEF. ** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados-membros da UE. *** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 17 Estados-membros. **** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP). P – Previsões. Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE. 10 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 4. Participação no PIB mundial da amostra de países considerada, 2012. Valores em percentagem. Participação a preços correntes E País/Região Mundo 100.00 100.00 23.03 16.93 4.72 3.62 2.78 1.88 1.08 0.67 0.55 0.36 0.35 0.30 0.29 0.13 0.08 0.06 0.03 0.03 0.01 3.41 0.66 0.73 0.43 0.27 0.24 0.18 0.07 0.06 0.04 19.42 13.76 3.86 2.72 2.22 1.70 0.86 0.51 0.43 0.34 0.24 0.30 0.23 0.16 0.05 0.07 0.03 0.03 0.01 2.80 0.97 0.48 0.25 0.35 0.33 0.24 0.13 0.08 0.05 Suíça 0.87 0.44 Noruega 0.70 0.34 Europa Emergente*** 3.84 2.74 1.10 4.40 3.04 1.36 União Europeia* Zona Euro** Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta Reino Unido Polónia Suécia Dinamarca República Checa Roménia Hungria Bulgária Lituânia Letónia Rússia Turquia EUA 21.96 18.91 Canadá 2.48 1.75 Japão 8.40 5.58 Oceânia*** Austrália Nova Zelândia 2.40 2.16 0.23 1.32 1.16 0.16 Brasil México Argentina 5.70 3.40 1.63 0.67 5.89 2.86 2.12 0.90 China ¸ndia Coreia do Sul Indonésia Taiwan Tailândia Malásia Hong Kong Singapura 19.53 11.57 7.00 1.62 1.26 0.65 0.53 0.43 0.36 0.38 27.38 14.96 5.69 1.96 1.46 1.09 0.78 0.59 0.44 0.40 ˘frica do Sul 0.55 0.70 Angola 0.16 0.15 10.38 13.74 América Latina*** ˘sia Emergente*** Resto do Mundo * ** *** Participação corrigida pelas paridades do poder de compra (PPP) E O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 27 Estados-membros da UE. O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 17 Estados-membros. O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos países indicados. E – Estimativas. Fontes: Espírito Santo Research, FMI. 11 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Zona Euro: Indicadores seleccionados Percentagem do PIB total*, 2012 E. Região/País Zona Euro (EUR-17) Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta % do total 100.00 27.90 21.38 16.41 11.11 6.38 3.95 3.24 2.11 2.05 1.75 1.70 0.76 0.46 0.38 0.19 0.18 0.07 *A partir de valores a preços correntes. E – Estimativas. Fontes: Espírito Santo Research, FMI. PIB per capita, 2012 E. Região/País Zona Euro (EUR-17) Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta EUR Milhares * 28.51 32.31 31.04 25.68 22.79 36.31 34.08 36.58 17.25 35.96 15.61 36.01 13.35 82.44 17.38 20.50 12.59 16.04 EUR-17=100 100.0 113.3 108.9 90.1 79.9 127.4 119.5 128.3 60.5 126.1 54.7 126.3 46.8 289.2 61.0 71.9 44.2 56.2 38.56 25.68 36.19 30.42 135.2 90.1 126.9 106.7 EUR-17=100 e PPC ** 100.0 113.3 99.7 91.3 90.5 121.0 109.6 120.4 69.9 106.8 70.0 120.2 70.0 250.3 77.3 83.5 64.0 79.4 Comparação com outras áreas EUA União Europeia (UE-27) Japão Reino Unido 138.0 92.9 99.2 100.9 Produtividade do trabalho, 2012 E. Região/País Zona Euro Alemanha França Itália Espanha Holanda Bélgica ˘ustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta EUR Milhares * 65.05 63.56 75.74 63.47 59.20 69.87 82.88 73.90 47.62 77.34 35.64 90.77 32.92 115.56 38.33 47.31 28.11 39.09 EUR-17=100 100.0 97.7 116.4 97.6 91.0 107.4 127.4 113.6 73.2 118.9 54.8 139.5 50.6 177.6 58.9 72.7 43.2 60.1 EUR-17=100 e PPC ** 100.0 97.7 106.6 98.9 103.0 102.1 116.8 106.7 84.6 100.6 70.0 132.8 75.7 153.8 74.7 82.5 62.6 84.9 Comparação com outras áreas EUA União Europeia (UE-27) Japão Reino Unido 83.82 58.08 71.25 65.43 128.8 131.5 89.3 92.1 109.5 85.6 100.6 95.1 * Valores a preços correntes. ** PPC – paridade do poder de compra, purchasing power parity. E – Estimativas. Fontes: Espírito Santo Research, Comissão Europeia. 12 Economia Global Informação Semanal Julho 22 a 26, 2013 Contactos E-mail Telefone Diretor-Coordenador Miguel Frasquilho [email protected] +351 21 310 64 57 Secretariado Graça Roque [email protected] +351 21 310 64 60 Carlos Almeida Andrade [email protected] + 351 21 310 64 93 Pedro Matos Branco [email protected] + 351 21 310 64 95 Henrique Sanchez [email protected] + 351 21 310 64 64 Tiago Lavrador [email protected] + 351 21 310 64 94 Paulo Talhão Paulino [email protected] + 351 21 310 64 12 Direção João Pereira Miguel [email protected] + 351 21 310 64 91 Research Económico Ivo Banaco [email protected] + 351 21 310 64 96 Francisco Nuno Costa [email protected] + 351 21 883 10 12 Ana Catarina Silva [email protected] + 351 21 310 64 92 Jankiel Santos [email protected] + 55 11 30 74 73 44 [email protected] + 55 11 30 74 73 43 Chief Economist Research Económico Brasil Flávio Serrano Research Económico Brasil Direção Research Setorial Francisco Mendes Palma [email protected] +351 21 310 64 59 Núcleo de Contas Públicas e Acompanhamento do MoU Miguel Malaquias Pereira [email protected] +351 21 310 64 69 BANCO ESPÍRITO SANTO Av. Liberdade, 195 1250 - 142 – Lisboa PORTUGAL ESPÍRITO SANTO INVESTMENT BANK Rua Alexandre Herculano, 38 1269 – 161 Lisboa PORTUGAL ESPÍRITO SANTO RESEARCH Rua Alexandre Herculano, 38 – 5º 1269 – 161 Lisboa PORTUGAL ESPÍRITO SANTO INVESTMENT BANK (SUCURSAL ESPANHA) Calle Serrano, 88, 28006 Madrid ESPANHA 13 BES SECURITIES DO BRASIL Av. 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