Instru\347\343o para elobara\347\343o dos relat\363rios.doc
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ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS A elaboração dos relatórios é parte integrante das atividades desenvolvidas nas aulas práticas. Constitui um dos parâmetros utilizados como avaliação da disciplina e para tanto, os mesmo são corrigidos e pontuados. Os relatórios deverão ser elaborados de acordo com as normas anexas que, para seu melhor entendimento, são ilustradas com um relatório elaborado a título de exemplo. As normas serão seguidas pelos monitores durante o processo de correção e apenas poderão ser modificadas pelos docentes da disciplina. COMPONENTES: Antes de elaborar o relatório leia atentamente os itens que seguem: 1. Capa: A capa deve ser preenchida com as devidas identificações. 2. Introdução: deve conter uma descrição teórica do assunto abordado, com base na consulta bibliográfica e informações fornecidas tanto na aula teórica quanto na prática. 2.1 Objetivos: deve descrever de forma rápida o motivo pelo qual foi desenvolvida a atividade, e deverá constituir o último parágrafo da introdução. 3. Materiais e métodos: deve conter todo o material utilizado na aula prática, indispensável para que a mesma possa ser efetuada. O método deve descrever os procedimentos adotados e a descrição da utilização do material. O tempo verbal deve ser no passado e impessoal (utilizou-se; corou-se; fez-se ou foram utilizados; foram feitas; foram coradas). Os itens, materiais e métodos podem ser feitos juntos ou, caso prefira, os materiais utilizados podem ser listados como um item a parte. 4. Resultados: deve conter os resultados obtidos pelo aluno durante a aula prática. Os resultados deverão ser apresentados na forma de um breve texto, acompanhado por esquemas/desenhos feitos com base no observado. É indispensável que cada esquema contenha uma pequena legenda indicando o que esta sendo esquematizado, as estruturas que estão sendo observadas, qual (is) o(s) corante(s) utilizado(s) e o aumento final dado pelo microscópio em cada observação. Todos os componentes do esquema devem ser identificados. . 5. Discussão: deve conter a explicação para os resultados obtidos e que realmente foram vistos durante a prática (vide exemplo). Deverá ainda estar baseada nas explicações fornecidas nas aulas teóricas, na breve introdução que antecede toda aula prática e na bibliografia citada pelo professor e /ou nas descobertas feitas pelo aluno. 6. Bibliografia: Deve conter todo o material (livros, periódicos, relatórios técnicos, “CD rom”, teses, artigos de jornal, “home page” etc.) consultado pelo aluno e que realmente contribuiu de alguma forma para a confecção do relatório, seja na introdução, ou na discussão. O formato final da bibliografia pode variar muito, sendo que você poderá encontrar outras formas de montála (ver anexo). No sistema utilizado pela disciplina os autores deverão ser citados em ordem alfabética. 7. Conclusão: No esquema proposto a conclusão é DISPENSÁVEL. A conclusão apenas faz parte de um trabalho acadêmico quando este é INÉDITO, ou seja, esta sendo descrito pela primeira vez, o que evidentemente não é o caso das aulas práticas, na grande maioria das vezes. 8. Abreviaturas: podem ser utilizadas, mas na primeira citação devem estar acompanhadas de seus significados por extenso. Da Segunda vez em diante pode ser utilizado somente a abreviatura. 9. Execução dos relatórios: Os relatórios poderão ser manuscritos, datilografados ou digitados. Aqueles que optarem por digitar o relatório, devem usar letra arial tamanho 12 com espaçamento 1,5. A seguir elaboramos, a título de ilustração, um relatório sobre uma aula prática hipotética. Relatório de Aula Prática Nota Disciplina: Biologia celular Aluno/Curso Tema Data Professor ...... Meiose ...... ...... INTRODUÇÃO Nos organismos pluricelulares, o crescimento tecidual e a proliferação celular ocorrem através da mitose. Por este mecanismo uma célula preexistente (célula mãe), origina duas células filhas as quais apresentam o mesmo número de cromossomos que a célula que as originou. As células que se dividem por mitose são as células somáticas e apresentam o dobro de cromossomos que as células germinativas. Como o número de cromossomos é característico de uma determinada espécie, tornase necessário que antes da fecundação estes sejam reduzidos a metade, ou caso contrário, após cada fecundação o número de cromossomos iria aumentar o que geraria uma condição impossível de ser mantida (o número de cromossomos não pode aumentar indefinidamente). A idéia de que células germinativas haplóides fossem originadas a partir de um tipo especial de divisão, surgiu em 1883 através da observação de que ovos germinados de um determinado organismo marinho apresentavam quatro cromossomos, e que espermatozóide e óvulo continham dois cromossomos cada. Este tipo de divisão celular foi chamado de meiose que em grego significa diminuição. O comportamento dos cromossomos durante a meiose mostrou-se extremamente complexo e somente começou a ser mais bem entendido a partir de 1930 a partir de estudos genéticos e citológicos. OBJETIVOS Observar e caracterizar as distintas fases da divisão meiótica. MATERIAL E MÉTODOS Anteras de Rheo discolor foram coletadas e esmagadas, entre lâmina e lamínula, com o auxílio de uma pinça. A seguir o material foi imediatamente corado em solução de orceína a 0,1% sob aquecimento intermitente durante 3 minutos. Após a coloração o material foi recoberto com outra lamínula, procedendo-se sua vedação com esmalte para unha. Os preparados foram observados ao microscópio óptico comum. RESULTADOS Os esquemas abaixo são relativos às fases da meiose observadas na preparação obtida a partir de anteras de Rheo discolor. Figura 01. Núcleo de antera durante a fase de leptóteno. Cromossomo (CM), cromômero (CR). Nota-se o início da compactação dos cromossomos, que podem ser individualizados nessa fase. 400x. Figura 02. Núcleo de antera durante a metáfase I. Os bivalentes são facilmente visíveis e organizam-se de forma que as cromátides de um mesmo cromossomo fiquem voltadas para o mesmo pólo. 400 x Figura 03. Núcleo de antera durante a metáfase II. Cromossomos presentes na placa equatorial da célula. 400 x DISCUSSÃO A meiose é um tipo de divisão celular que ocorre nas células da linhagem germinativa de organismos pluricelulares. Durante este mecanismo pode ser notado o aumento progressivo na compactação do material genético, o que torna mais fácil a visualização dos cromossomos e cromátides ao longo de todo o processo. A recombinação genética não pode ser observada por ser um evento que ocorre ao nível molecular e os fusos não podem ser observados por estarem abaixo do limite de resolução do microscópio óptico comum. Pode-se diferenciar com grande facilidade a meiose I da meiose II, pois na primeira os cromossomos apresentam uma maior compactação, tornado-se mais corados e de fácil visualização. Algumas das fases não puderam ser visualizadas com precisão devido a dificuldades na realização do esmagamento. BIBLIOGRAFIA Vega, K.J, Pina S.U. Meiosis and human development a short revision. Ann. Intern. Med. 1996; 124(3):34-881. Pimentel, S.M.R. Meiose. In: Vidal, BC, Mello MLS, eds. Biologia celular. São Paulo: Atheneu; 1987. P.255-2722 Mello, M.L.S., Vidal, B.C. Práticas de biologia celular. 1ed. Campinas:Funcamp;1980.3 Morse, S.S. Factors in emergence of meiosis diseases [serial on line]1995 Jan-Mar [citado em 1996]. Disponível na URL:http://www.cdc.gov/ncidod/EID/eid.htm4. CDI, Clinical Dermatology Illustrated [monografia em Cd rom]. Reeves JRT. Grupo de multimidia, produtores 2a edição, Versão 2.0 San Diego: CMEA;19955. Lee, G. Hospitalização e infecção hospitalar. O Norte 1996 maio 21, sec A:3(col 2)6. 1 Artigo de periódico Capítulo de livro, com editor 3 Livro de autores individuais 4 “site” na internet. 5 CD rom 6 artigo de jornal. 2
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