aspectos pedagogicos da educação física na escola infantil

Transcrição

aspectos pedagogicos da educação física na escola infantil
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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ASPECTOS PEDAGOGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA
INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.
EDINA DE JESUS C. PANDOLFI
MARLI MOULAS BATALHA
VANUSA RODRIGUES DA SILVA
MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO
JARU/RO
2007
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ASPECTOS SOCIALIZADORES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA INFANTIL
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.
AUTORAS:
Edina de Jesus C. Pandolfi
Marli Moulas Batalha
Vanusa Rodrigues da Silva
Orientador:
Prof. Ms. Célio José Borges
Trabalho
de
apresentado
conclusão
ao
de
departamento
curso
de
Educação Física no Núcleo de Saúde da
Fundação
Universidade
Federal
de
Rondônia, para obtenção do titulo de
licenciada em Educação Física.
JARU/RO
2007
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Ficha Catalográfica
Autora: Pandolfi, Edina de Jesus Cortes, Batalha, Marli Moulas e Silva, Vanusa
Rodrigues da. Aspectos socializadores da Educação Física na Educação Infantil na
Perspectiva das inteligências múltiplas. Jaru - Rondônia, 2007.
Monografia (graduação) – Departamento de Educação Física (UNIR).
Área de
concentração: Educacional.
Orientador: prof.: M.S. Célio José Borges.
1 – Alfabetização
4 – Inteligências Múltiplas.
2 – Ensino Aprendizagem
3 – Educação Física
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DEDICATÓRIA
EDINA DE JESUS CORTES PANDOLFI
Dedico este trabalho a Deus e aos meus
familiares e em especial a meus filhos e esposo
que sempre esteve ao meu lado.
MARLI MOULAS BATALHA.
Dedico este trabalho a Deus e aos meus
familiares, em especial a meus filhos e esposo
que sempre esteve ao meu lado.
VANUSA RODRIGUES DA SILVA.
Dedico este trabalho a Deus e em especial as
minhas irmãs Núbia e Gislene aos meus
sobrinhos
Bruna,
Pedro
Nicolas
e
Alan
Guilherme e também com carinho a meu Pai
Gonçalo e minha mãe Gilza que sempre esteve
ao meu lado me incentivando em todos os
momentos.
5
AGRADECIMENTO
Apresentamos
o
agradecimento
a
nosso
todos
mais
que
sincero
colaboraram
diretamente ou indiretamente para a realização
desta monografia que sempre teve ao nosso
lado nos incentivando em todos os momentos.
Agradecemos a todo o corpo docente da UNIR,
em especial ao nosso orientador, professor:
Célio José Borges, pela paciência e dedicação
em todos os momentos deste percurso, pelo
incentivo em nos fazer acreditar que poderíamos
desenvolver um ótimo trabalho.
Edina de Jesus Pandolfi
Marli Moulas Batalha.
Vanusa Rodrigues da Silva.
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ASPECTOS SOCIALIZADORES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA INFANTIL
NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.
Data da Defesa: ______/______/_______
Banca Examinadora
Prof. Ms. Célio Jose Borges - Orientador
Assinatura: _____________________________
Prof. Ms. Ricardo Faria Santos Canto
Assinatura: _____________________________
Prof. Ms. Eurly Kang Tourinho.
Assinatura: _____________________________
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RESUMO
Essa pesquisa foi realizada com o intuito de verificar as articulações entre os
conteúdos de sala de aula com os objetivos da Educação Física e a relação com as
inteligências múltiplas no processo da alfabetização. Teve como objetivo de
apresentar uma comprovação de que as atividades da Educação Física, dentro o
processo de Alfabetização poderão gerar um bom desempenho socializador no
processo de ensino e aprendizagem. A metodologia foi realizada em caráter de
observação, participação e pesquisa, ação que foi desenvolvida algumas atividades.
A mesma foi desenvolvida em duas etapas. A primeira foi identificar no plano de
curso alguns conteúdos específicos do dia-a-dia em sala de aula, para serem
planejadas algumas atividades lúdicas através dos conteúdos. A segunda foi
identificar através das atividades realizadas com as crianças os objetivos da
Educação Física. Foi realizado um estudo teórico, com ênfase, com base em
Howard Gardner. Com os resultados obtidos, concluímos que trabalhando os
conteúdos através de atividades lúdicas as crianças brincando aprende-se mais e
melhor e tornando-se assim o ensino-aprendizagem mais agradável.
Palavra – Chave: Aprendizagem, Atividades Lúdicas.
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ABSTRACT
This survey was conducted in order to check the joints between the content of the
classroom with the goals of the Physical Education and the relationship with the
Multiple
Intelligences
in
the
process
of
literacy.
He had as objective to present a proof that the activities of the Physical Education
within the perspective of multiple intelligences can generate a good performance
socializador,
process
of
teaching
and
learning.
The methodology was held in character of observation, participation and research,
which was developed some activities. It was developed in two stages.
The first was identified in the course of some specific content of the day-to-day in the
classroom, to be planned some recreational activities through the contents.
The second was identified through activities conducted with the children's objectives
Physical Education and Intelligencers Multiple. A study was performed theoretical,
with emphasis on the theory of Intelligencers Multiple based on Howard Gardner.
With the results, we find that working through the contents of recreational activities
children playing learns to be more and better and becoming the teaching-learning
more
Keyword: Learning, Ativéreis Lúdicas
enjoyable.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12
1. ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DA ALFABETIZAÇÃO ............. 15
2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ................................................................ 23
2.1 Características de crescimento e desenvolvimento da criança na fase de
alfabetização de 05 a 06 anos................................................................................... 24
2.2 Objetivos da Escola: da Educação física na Educação infantil ..................... 25
2.3 A relação entre os objetivos e as atividades recomendadas para .....................
alfabetização .................................................................................................. 26
3 O LÚDICO E OS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................... 28
3.1 O lúdico facilitador da aprendizagem ............................................................. 28
3.2 Jogos e recreação no processo de alfabetização: como aprender brincando . 30
4. ALGUMAS CONSIDERAÇOES SOBRE AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ....... 33
5 CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FISICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............. 38
5.1 Construindo descobertas .......................................................................... 39
5.2 Relação mútua entre aprender a fazer e aprender a conhecer ................. 40
5.3 O papel do professor no processo de ensino e aprendizagem ................. 42
5.4 Como investigar e diversificar ................................................................... 44
5.5 Alfabetização natural, conhecimento experiencial ..................................... 45
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6 PESQUISA ............................................................................................................ 47
6.1 Procedimentos Metodológicos .................................................................. 47
6.2 Analises dos Resultados Obtidos .............................................................. 60
CONCLUSÃO............................................................................................................ 61
REFERENCIAS ......................................................................................................... 63
ANEXOS ................................................................................................................... 67
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LISTA DE QUADRO
Quadro 01 – Demonstrativo das Relações entre Conteúdos, Educação Física e
Inteligências Múltiplas .............................................................................................. 48
12
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa surgiu da reflexão, sobre as possibilidades teóricas e prática do
trabalho na alfabetização mediante informações quanto a pratica educacional das
atividades físicas nas perspectivas de associar com a sala de aula e a
aprendizagem.
Os objetivos foram enriquecer a compreensão dos conceitos sobre a criança
bem como a importância e necessidades da socialização destes itens para a
aprendizagem,
a
mesma
justifica-se
pelas
diferentes
aprendizagem
e
conhecimentos vivenciados pelas crianças. Sendo assim, foi estabelecido com
objetivo geral verificar níveis das relações entre os objetivos da educação Física
Infantil e as inteligências múltiplas com as atividades de sala de aula no processo de
alfabetização. Portanto a pesquisa teve os seguintes objetivos específicos:
01) Identificar os conteúdos do plano de curso a serem trabalhados no
processo de alfabetização.
02) Identificar a relação dos conteúdos utilizados no processo de
alfabetização com os objetivos da Educação Física e as Inteligências múltiplas.
03) verificar como esses conteúdos podem ser desenvolvidos por meio de
atividades lúdicas.
04) Verificar a aplicabilidade e contribuições das atividades lúdicas como
facilitadora da aprendizagem no processo da alfabetização.
Justificou-se a realização dessa pesquisa para comprovar que a contribuição
das atividades da educação física, dentro das perspectivas das inteligências
múltiplas gera um bom desempenho socializador, e fácil acesso a aprendizagem na
alfabetização.
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Gardner pressupõe que cada criança possui potencial a desenvolver em uma
ou varias áreas. Isto é, elas se desenvolvem apenas com uma vaga atenção aos
domínios que existem em sua cultura, com tudo, cabe a escola desenvolver o
intelecto, avaliar as competências bem como promover a criatividade e a
socialização.
Como afirma Célio Borges... A Educação pré-escolar deve ir de encontro às
necessidades básicas da criança, partindo daquilo que ela já conhece para chegar
as aprendizagens subseqüentes, evitando-se “pular” etapas, pois a aprendizagem é
um processo continuo e, como tal, tem uma trajetória que pressupõe o domínio de
pré requisitos (2002, p 3).
Segundo Petry, cabe ao educador estimular o educando a participar de
articulações alfabéticas, onde o aluno passa a decodificar suas ações, e isto envolve
a educação numa perspectiva mais abrangentes do que mera e simples transmissão
de conhecimento, possibilita a ele despertar os processos internos do individuo
garantindo um melhor processo de ensino-aprendizagem na alfabetização.
Para Marlene Carvalho e Miriam Lenle, a teoria e a prática pedagógica do
alfabetizador é criar formas de ensinar aos alunos e perceberem, a sentirem, com
perguntas que levem ao conhecimento prévio, aceitando a aprendizagem informal
que os mesmos trazem para a escola, e o mesmo tempo deve oferecer outras
perspectivas de conhecimento. Em suma, o professor alfabetizador deve deixar de
ser a um mero executor de atividades, passando a ser co-autor e o responsável pelo
processo educativo, assim, estará construindo sua própria maneira de trabalhar
(alfabetização).
De acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) é essencial a
interação do sujeito com o objetivo a ser conhecido e, assim, multiplicidade na
proposta de jogos concretiza sentido essas interações, ou seja, visam imprimir uma
concepção de cidadania que ajuste o aluno e, conseqüentemente, o cidadão a
realidade e demandas do mundo contemporâneo.
Dessa forma, viabilizam a
atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de
sua aprendizagem e explorar de forma significativa os temas que estruturam a
formação do aluno-cidadão.
Esta pesquisa foi realizada nas Escolas Municipais Pato Donald, Creuza
Antonia de Menezes e José de Alencar.
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Os conteúdos foram devidamente selecionados pelas professoras no plano de
curso e desenvolvidos com os alunos da alfabetização no dia-a-dia em sala de aula,
e identificando através das atividades os objetivos da Educação Física e das
inteligências múltiplas.
Ao término desta pesquisa concluímos que brincando a criança aprende mais
e melhor, pois o aluno tornou-se mais sociável, e assim dando comprovação de que
trabalhando Inteligências Múltiplas e a Educação Física a aprendizagem é a melhor
e mais agradável.
A estrutura deste trabalho está de acordo com as normas estabelecidas pelo
Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia,
compostas dos seguintes elementos:
Pré-Textuais (capa, folha de rosto, pagina de avaliação de banca
Examinadora, dedicatória, agradecimentos, resumo, abstract e sumario).
Textuais (introdução, revisão de literatura, metodologia, pesquisa, resultados
obtidos e conclusão), subdivididos em tópicos teóricos e a apresentação e ainda os
elementos da pesquisa tanto dos procedimentos metodológicos quanto das analise
dos resultados obtidos. E ao final se apresenta a conclusão a que se chegou.
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1. ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FISICA NA ALFABETIZAÇÃO.
A) Educação Física na Educação Infantil.
Não como simples pratica, a Educação Física vem sendo estudada como
elemento de socialização nas escolas infantis, alem de promover atividades globais
e lúdicas proporcionam horas de prazer.
As diferentes aprendizagens se dão por meio de sucessivas reorganizações
do conhecimento, e este processo é protagonizado pelas crianças quando podem
vivenciar experiências que lhes forneçam conteúdos apresentados de forma não
simplificada, mas prazerosa e associados à forma natural e real. É importante
marcar que não há aprendizagem sem conteúdos. Como afirma a Constituição
Federal no art. 9, IV que: “A união incumbiu-se, a de (...) estabelecer, em
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e
diretrizes para a educação infantil (...) que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos de modo a assegurar formação básica comum.”
Nesta perceptiva, concebem-se os conteúdos, por um lado, como a
concretização dos propósitos da intuição e, por outro, como um meio para que as
crianças desenvolvam suas capacidades e exercitem sua maneira própria de
pensar, sentir e ser, ampliado suas hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem e
é constituíndo-se um instrumento para a compreensão da realidade, ou seja,
aprender não está vinculado a um tipo formal de ensino de conteúdos e programas
do currículo da escola, ao contrário, para a criança aprender é necessário dar a vida
a estes, associando-os às atividades criadoras e com experiências motoras e
sociais.
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De acordo com os Referenciais Curriculares Nacional para Educação Infantil (1998.
p.23)
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados e, brincadeiras
e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir
para
o
desenvolvimento
interpessoal...
Neste
das
processo,
capacidades
a
educação
infantis
poderá
de
relação
auxiliar
o
desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na
perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e
saudáveis.
Afinal de contas, o tempo de aprender e o tempo de viver não estão
separados, e em todo momento é tempo de crescer.
Em meio ao brincar, as crianças são agentes de sua própria aprendizagem,
pois expõem o que sabem , ouvem e pensam sobre os comentários de outros,
enfrentam problemas, consideram informações apresentadas pelo professor e, a
partir disso, produzem.
O trabalho de Educação Física na escola procura garantir a necessária
articulação dos diferentes conteúdos aos objetivos que visem ao desenvolvimento
integral dos alunos e alunas, através da aquisição de capacidades, abrangendo
aspectos de três grandes dimensões:
 Aspectos Físico-Motores:
Estas dimensões das atividades prevêem a articulação dos movimentos com
os diferentes tipos de materiais em diferentes situações de jogos, ginásticas e
danças. Envolvem também o desenvolvimento das estruturas óssea, muscular,
cardiorrespiratória e a vigor do organismo de uma maneira geral. São trabalhadas as
capacidades
físicas,
tais
como:
resistência,
força,
velocidade,
agilidade,
coordenação e flexibilidade.
 Aspectos Percepto-cognitivos:
Dizem aos processos perceptivos vinculados a discriminação visual, tátil,
auditiva e sinestésica. Abrange a consciência que a pessoa tem de seu próprio
corpo e de como ele se movimenta, de sua posição no espaço e da sua relação dele
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com o ambiente a sua volta. Envolve também a compreensão e o entendimento das
regras nos jogos e os mecanismos cognitivos para resolução de problemas nos
diferentes tipos de conteúdos e atividades.
 Aspectos sócio-afetivos:
Estão vinculados com a forma de relacionamento grupal e o processo de
articulação de diferentes pontos de vista. O exercício do respeito mútuo e do diálogo
para resolver conflitos favorece a aprendizagem da autonomia moral e intelectual
que estão entre os principais adjetivos do processo educacional.
Como afirma CURY (2003, p. 57)
Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o
funcionamento da mente... Para eles, cada aluno não e mais um número
na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades
peculiares... Sabem que apenas as experiências é registrada de maneira
privilegiada nos solos da memória, e somente ela cria avenidas na
memória capazes de transformar a personalidade. Por isso,estão sempre
trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida.
B) – Conceituando
Alfabetização é um campo infinito, pois se trata de um processo imprevisível
no qual possibilita ao educador estimular o educado a participar de articulações
alfabéticas, onde o aluno possa decodificar suas ações.
O conceito de alfabetização vem mudando fundamentalmente. Durante anos
considerava-se que uma pessoa estava alfabetizada quando sabia ler e escrever.
Essa concepção foi marcada em todo o mundo durante anos e anos.
Atualmente o conceito de alfabetização já é mais amplo, pois os educadores
classificam como analfabetismo e outros como letramentos. No entanto, esse
conceito refere-se não apenas ao saber ler e escrever, mas principalmente ao saber
usar a leitura e a escrita.
O processo de alfabetização inclui vários fatores e quanto mais cientes os
professores estiverem do processo de aquisição de conhecimento emocional
maiores condições terão de encaminhar de forma produtiva e prazerosa o aluno.
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Para Regina Leite GARCIA, (2001, p. 69).
Enxergar cada trajetória de alfabetização é um movimento singular,
encontramos um campo infinito e imprevisível de possibilidades
vivenciadas. Deixamos de lado então esta entediada desencarnada
alfabetização e participemos de movimentos de alfabetização.
A alfabetização parte de referências que a criança percebe através de
desenhos que a letra tem sua função e que então possa decodificar a palavra, e
entendê-la melhor.
O educador deve transferir conhecimentos e o ambiente acrescenta um toque
de alegria que possibilitará a coerência na alfabetização do educado.
Assim, as repercussões positivas das propostas de criação de um ambiente
alfabetizador em sala de aula, bem como estimulador do uso de diferentes tipos de
leitura.
GARCIA, (2001:148) afirma: O ambiente alfabetizador vivido pelo grupo
alimenta-se de um conteúdo de vida, o conteúdo trabalhado, nas palavras da própria
professora.
Através da linguagem o homem humaniza-se, cria e constrói a sociedade, faz
história. Para DUARTE Jr. (1988, p. 81) A linguagem e o elemento básico para a
comunicação, mas por mais “objetivo” que seja o seu emprego, ela sempre carrega,
em si alguma expressão.
Se a leitura é a compreensão dos outros, a escrita é sobretudo a
compreensão do próprio sujeito. Sem elas, muito dado da história da própria vida
escaparia, como escapam reflexões importantes da história da humanidade.
Por tudo isso, o ambiente escolar deve ser um espaço de construção de
conhecimento, de liberdade de expressão, de interação, de entrecruzamento de
vozes e realidades, de encontro de diferentes linguagens, só então, o mesmo estará
qualificado como um espaço significativo, prazeroso e acima de tudo, alfabetizador,
tanto não teoria como na pratica. Só então, pode-se afirmar que a alfabetização
estará fundamentada tanto na teoria bem como na prática.
C) - Um Processo em Construção.
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O ensino escolar deve estar pautado na primazia da ação do aluno. Não há
linguagem que comunique conceitos, expressões dos sentidos, ela sô pode ser
sentida, contemplada, vivida, traduzida por aqueles que penetram no universo dos
sentidos.
Afinal todo conhecimento reporta-se a experiência, não se pode conhecer
coisa alguma que não tenha relação com a experiência vivida. Como afirmam as
condições de MATURANA (1998, p.22) revela que:
Não há ação humana sem uma emoção que estabeleça como tal e o
torne possível como ato (e), Para que se deve um modo de vida baseado
no estar junto em interações recorrentes no plano da sensualidade em
que surge a linguagem, seria necessária uma emoção fundadora
particular, sem a qual esse modo de vida na convivência não seria
possível. Esta emoção e o amor. O amor e uma emoção que construí o
domínio das ações em que nossas interações recorrentes na agressão
interferem e rompem à convivência. Por isso, a linguagem, como domínio
de coordenação consensuais de conduta, não pode ter surgido na
agressão, pois esta restringe a convivência, ainda que, uma vez na
linguagem, ela possa ser usada na agressão.
Durante muitos anos, encarou-se a alfabetização como uns processos no
quais as crianças deviam ler e escrever corretamente.
A tradição ensina: alfabetizar é tratar da linguagem escrita e lecionar
Português e treinar os alunos a representar graficamente a fala de combinação das
letras do alfabeto. Na verdade, é muito mais do que isso. Falar e escutar, além de ler
escrever são ações que permitem produzir e compreender textos.
Desta forma, o que se deve fazer enquanto educadores é ensinar a
linguagem escrita aos alunos, e não simplesmente ensinar à escrita das letras. Cabe
ao professoro ensinar em concordância com os sentimentos, ou seja, devem ser
ensinados por meio de situações de propostas que alcancem os modos mais
elevado de saber. Em outras palavras professor e aluno poderão ver, observar,
ouvir, atuar, tocar e refletir sobre todas as formas de conhecimento. De acordo com
LAGO, (1998, p.169): Para tanto, pretendessem ter professores e alunos como coautores de um conhecimento que está sempre em construção. Os conteúdos e as
atividades propostas visam desenvolver potencialidades dos educados, como a
criatividade, a observação, a logicidade, a análise e a interpretação.
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Isso envolve a conceituação da educação de uma perspectiva mais
abrangente que a simples transmissão de conhecimentos.
Este paradigma revoluciona o processo pedagógico, ora seja a base para tal
produção do conhecimento deve envolver num processo formativo do humano, um
processo que auxilie o homem a desenvolver sentidos e significados que o oriente,
sua ação com o mundo.
Assim cabe a escola, como num todo, ensinar os alunos os recursos
necessários para aprender a apresentar.
Para tanto, é necessário decifrar as palavras que não se conhece viajar por
terras estranhas, adentrar por mares nunca navegáveis. Como afirma DUARTE Jr.
(1998, p.17):
Isto envolve a conceituação da educação de uma perspectiva mais
abrangente que a simples transmissão de conhecimentos. Envolve a
consideração da educação como um processo formativo de humano,
como um processo pelo qual se auxilia o homem a desenvolver sentidos
e significados que orientem a sua ação do mundo. Neste sentido, o termo
educação transcende os limites dos muros da escola para se inserir no
próprio contexto cultural onde se está assumir essa postura, depende da
vontade de cada educador, em acordar-se ou assumir uma atitude
mudanças.
D) Fundamentos Teóricos da Alfabetização
Teoricamente,
alfabetização
esta
ligada,
por
tanto,
a
estrutura
do
conhecimento é não apenas à percepção. Dentro desta abordagem acredita-se que
o conhecimento seja fruto da organização em sistema operacionais da inteligência,
dos conceitos aprendidos tanto na escola como na vida é que por isso mesmo,
então vinculado ao sistema de valores que ás motivação sociais são efetivadas pelo
sujeito.
O desenvolvimento desta competência encontra justificativa na nova LDB (Lei
de diretrizes e bases) nº 9394/96 e na PRODIFIPEB/MEC (maio / 2000). Na
primeira, encontramos: no art.1º, através do conceito de educação: “a educação
abrange os processos formativo que se desenvolve na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais
e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”; no art. 2º, esta
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expostos a educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educador, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.;
Se considerarmos que todo o conhecimento que a criança tem sobre a língua
e são todas as experiências relacionadas à leitura e à escrita que ela traz para a
escola, de modo geral foram inicializadas no ambiente familiar, e importante que
haja continuidade nesse processo. A escola pode dispor de todos os recursos, tanto
materiais humanos, mas os pais poderiam ser conscientizados da importância de
sua participação afetiva no desenvolvimento da leitura e da escrita de seus filhos.
Ressaltando VYGOTSKY apud Marta KOHI de Oliveira (1992, p.56):
Essa concepção de que aprendizagem do que possibilita o despertar de
processos internos do individuo liga o desenvolvimento da pessoa a sua
relação com o ambiente sócio-cultural em que vive e a sua situação de
organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outro
individuo de sua espécie. E essa importância que Vygotsky da o papel do
outro social no desenvolvimento do individuo cristaliza-se na formulação
de um conceito especifico dentro de sua teoria, essencial para a
compreensão da suas idéias sobre as relações entre o desenvolvimento
e aprendizado: o conceito de zona de desenvolvimento proximal.
A alfabetização é um campo infinitivo e imprevisível no qual possibilita ao
educador estimular o educador a participar de articulações alfabéticas, onde o aluno
possa decodificar suas ações.
E) Fundamentos Práticos da Alfabetização
O conceito de alfabetização vem mudando fundamentalmente. Durante anos
considerava-se que uma pessoa estava alfabetizada quando sabia ler e escrever.
Essa concepção foi marcada em todo o mundo durante anos e anos.
A leitura apresenta desafios constantes que devem ser separados e
reestruturados com boa preparação.
O professor tem como função motivar os alunos para serem bons leitores,
portanto, e fundamental que ele próprio leia todos os dias para sua classe vários
tipos de textos, interessantes e que intrigam o intuito de curiosidade do aluno, em
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querer saber como tudo irá acabar referente à leitura “feita” pelo professor. De
acordo com os PCNs (parâmetro curriculares nacionais) (2001, p. 53):
... Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática
constante de textos de fato, a partir de um trabalho que se deve ser
organizar em torno da diversidade de texto que circulam socialmente.
Esse trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que
ainda não sabem ler.
Esta é uma das questões que concentram as atenções de grande parte dos
educadores. A pratica pedagógica tem mostrado que se devem oferecer textos
interessantes, variados, bem humorados, poéticos e de linguagem ágil.
E, principalmente, deixar que fale por si mesmo, isto é, que divirta, faça, sorrir,
pensar, sonhar, refletir. Essa tem sido uma formula eficaz na conquistar de novos
leitores.
Segundo KATO (1997, p. 16): “Deve ser incorporada uma tarefa necessária e
relevante para a vida para que se desenvolva uma forma nova e complexa de
linguagem”.
Contudo, o que nota-se nas escolas, e que muitas vezes ler é apenas
pretextos para realização de tarefas. A finalidade dessa proposta é quebrar essa
rotina e fazer com que a leitura seja motivo de enriquecimento, de diversão e de
prazer.
Para tanto, a alfabetização deve ser compreendida como uma construção de
conhecimento sabe-se que é importante entender em que etapa do processo de
construção a criança se encontra.
A postura pedagógica diante de tal concepção seria a de adequar à escola a
criança que freqüenta e para isso devemos considerar os sistemas mentais
característicos dos alunos nesta faixa de idade, levando em conta as habilidades
que os alunos possuem, a partir das tarefas e jogos que realizam no dia-a-dia de
sua vida.
Como afirma DUARTE Jr. (1998, p. 16) “... é dessa forma que se advém o
conhecimento do mundo, num processo onde o sentir e o simbolizar se articulam e
se completam”.
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2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
A criança e um ser criado que abriga e constrói seu próprio movimento, como
também pode pela habilidade, escolher varias possibilidades de movimentos.
O movimento corporal e importante para o processo de desenvolvimento e as
crianças
necessitam
movimentar-se
para
garantir
melhor
o
processo
de
aprendizagem.
Como afirma BARROS E BARROS, ... as atividades de correr, saltar, arremessar,
trepar, pendurar, equilibrar-se, levantar-se, transportar, puxar, empurar, saltitar, girar,
saltar corda, permite a descarga da agressividade, estimulam a auto expressão,
concorre para manutenção da saúde, favorece o crescimento, previne e corrigem os
defeitos de atividade (boa postura).
Neste sentido, toda a experiência que a criança obtém com seu corpo,
através dos jogos, serve de avanços ao processo de desenvolvimento mental.
Através do jogo, a criança aprende, internaliza novos comportamentos, verbaliza,
entra em comunicação com os demais e conseqüentemente se desenvolve.
VYGOTSKY (1972, p. 39) diz que: O processo de desenvolvimento não coincidi com
a aprendizagem, o processo de desenvolvimento segue o de aprendizagem, que cria
a área de desenvolvimento potencial.
O jogo desempenha um papel predominante na infância.
Nesse sentido, o veículo do jogo com o desenvolvimento é, para Vygotsky,
um fator fundamental uma vez que, no curso do jogo, a ação subordina ao
significado e, por tanto, tudo que interessa à criança é a realidade do jogo, já que na
vida real, a ação domina o significado.
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2.1 Características de Crescimento e Desenvolvimento da Criança na Fase de
Alfabetização de 05 a 06 Anos.
Crianças de 05 e 06 anos possuem uma ampliação do repertório de gestos
instrumentais, os quais contam com a progressiva precisão; atos que exigem
coordenação de vários segmentos motores e o ajuste a objetos específicos, como
recortar, colar, encaixar pequenas peças etc. sofisticam-se. Ao lado disse
permanecer a tendência lúdica da motricidade, sendo muito comum que as crianças,
durante a realização de uma atividade, desviem a direção de seus gestos; e o caso,
por exemplo, da criança que estar recortando e que derepente põe-se a brincar com
a tesoura, transformando-a num avião, numa espada etc. BORGES, (2002, p. 26)
afirma que: Conseqüentemente, seu senso de realidade e maior, facilitando-lhe
algumas frustrações; aprende que no mundo real, não pode fazer coisas acontecer,
tão logo o deseje. Está descobrindo as diferenças entre realidade e fantasia,
ampliando a capacidade de aprender o mundo externo .
Gradativamente, o movimento começa a submeter-se ao controle voluntário, o
que se reflete na capacidade de planejar e antecipar ações, ou seja, de pensar
antes de agir, e no desenvolvimento crescente de recurso de contenção motora.
PETRY (1988, p. 21) diz que: ... A criança diante de uma tarefa onde ela
mesma vai buscar a resposta ou desafio cinético proposto, permitindo também a
descoberta de uma práxis que pode ser definida como sistema de movimentos
coordenados em função de um objetivo a ser atingido. Pode-se afirma que estas
crianças são barulhentas, constantemente ativas, egocêntricas e exibicionistas.
Gosta de imitar e imaginar, sobre tudo, gosta de atenção.
Segundo TERSILD (1973, p. 349-66): O faz-de-conta se torna elaborado entre
os seis e sete anos as crianças criam cenários, equipamentos e contextos
dramáticos para as situações de faz-de-conta. Depois dessa fase, o faz-de-conta se
modifica, incorporando fantasia devaneios particulares.
Naturalmente rítmicas, cansa-se logo, mais logo se recupera. O que mais
surpreende é que elas não dependem de instruções explicita. Segundo GARDNER
(1993, p. 54) “As crianças desenvolvem essas habilidades simbólicas e estes
conceitos teóricos principalmente por meio de suas interações espontâneas com o
mundo no qual vivem”.
25
Em suma, ela precisa de alguma preparação para aprender, mais, à medida
que elabora e realizam novas coisas, essas vão fornecendo a base para interiorizar,
ou seja, da motivação para novas aprendizagens.
2.2 Objetivos da Escola da Educação Física na Educação Infantil
Valorizar os conhecimentos histórico, social e afetivo trazido pelo aluno é
fundamental para o seu desenvolvimento, sua formação e sua vida escolar. Para o
educador, pressupõe estar preparado para novos desafios e novas possibilidades,
que é a formação cidadã do aluno e o despertar da sua consciência corporal, bem
como a integração na sociedade por meio da atividade física.
A aula é considerada um celeiro de duvidas que oportuniza á criança e ao
professor a elaboração de novos campos de observação e a compreensão dos
espaços que habitam.
Não da a devida atenção ao que é trazido pelo aluno tem sido uma prática da
escola tradicional e de muitos professores. Uma outra negação é a do corpo. Parece
que a escola ainda não matriculou o corpo da criança, como sugere João Batista.
FREIRE
(1998),
esquecendo-se
dos
avanços
divulgados
nos
Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) para valorizar as diversas formas de linguagem, entre
elas a corporal.
Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea,
a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas
as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que
apresentam nas diferentes faixas etárias. Para que isso ocorra, faz-se necessário
uma atuação que propicie o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas
de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, de relação interpessoal e inserção social.
Portanto, tornam-se fundamentais e necessários que o professor que trabalha
com crianças na alfabetização tenha conhecimento moto e compreenda a
importância e a abrangência dos seus conhecimentos, para que assim, estabeleça
objetivos, conteúdos e métodos compatíveis com as características e necessidades
da clientela desta faixa etária.
O PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (2001, p. 29)
diz que:
Os conhecimentos sobre o corpo, seu processo de crescimento e
desenvolvimento, que são construídos concomitantemente com o
26
desenvolvimento de praticas corporais, ao mesmo tempo que dão
subsídios para o cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e
atividades corporal e para o desenvolvimento das potencialidades
corporais do individuo, permitem compreende-los como direitos humanos
fundamentais.
Especialmente, nesta faixa etária, por se tratar de uma etapa intermediária,
torna-se mais acentuada a necessidade de compreensão e atendimento a criança e
o seu desenvolvimento relativos aos domínios afetivos, cognitivo, motor, pois nesta
fase que ocorre a estimulação geral e posteriormente o aprimoramento
recomendado para a alfabetização.
2.3 A Relação Entre os Objetivos e as Atividades Recomendadas para a
Alfabetização.
O professor pode organizar atividades que exijam o aperfeiçoamento das
capacidades motoras das crianças ou que lhe tragam novos desafios considerando
seus progressos.
É importante possibilitar diferentes movimentos que aparecem em atividades
como lutar, dançar, subir, descer de arvores e obstáculos, jogar bola, rodar bambole
etc. essas experiências devem ser oferecidas sempre, com o cuidado de evitar
enquadrar as crianças em modelos de comportamento estereotipados, associados
ao gênero masculino e feminino, como, por exemplo, não deixa que as meninas
joguem futebol ou que os meninos rodem bambolê. De acordo com PETRY (1986, p.
17)
Em muitas situações devem adaptar o seu movimento ao de um
companheiro. Íntegra - se a um grupo; realiza os mesmos movimentos
dos outros, entre o seu ritmo: etc. a criança então responde com seu
movimento ao movimento dos outros. Estabelece relação mais profunda
do eu com o tu e com o nós.
E muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode
ter atividades motoras para as crianças. Isso poderá contribuir para que ele possa
ajudá-las a ter uma percepção adequada de seus recursos corporais, de suas
possibilidades e limitações sempre em transformação, dando-lhes condições de se
expressarem com liberdade e de aperfeiçoarem suas competências motoras.
27
Jogos com regras são valiosos para o desenvolvimento de capacidade
corporais de equilíbrio e coordenação, mas trazem também a oportunidade para as
crianças, situações competitivas poderão ser valorizadas de acordo com os objetivos
do jogo.
Nesta faixa etária, o professor é quem ajudara as crianças a combinar e
cumprir regras, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação tão necessárias,
mais tarde, no desenvolvimento das habilidades desportivas. Como afirma BORGES
(2002, p. 127)
Educador deve observar as frases de brincadeiras, durante todo o tempo.
Mantendo um desenvolvimento ordenado, ele assegura a toda uma
prática eficiente. As indicações do educador devem ser claras e
adequadas ao nível infantil, e, certos casos, devem ser justificados para
que a crianças as compreenda e não se limite, apenas, a obedecê-las.
As brincadeiras e jogos envolvem a descoberta e a exploração de
capacidades físicas e a expressão de emoções, afetos e sentimentos. Além de
alegria e prazer, algumas vezes a exposição de seu corpo e de seus movimentos
podem gerar vergonha, medo ou raiva. Isso também precisa ser considerado pelo
professor para que ele possa ajudar as crianças a lidar de forma positiva com limites
e possibilidades do próprio corpo.
28
3. O LUDICO E OS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.1 O Lúdico como Facilitador da Aprendizagem.
A palavra lúdica é originária do termo latino ”ludus”, que significa jogo. A
expressão atividade lúdica é designação genérica de brincadeiras, passatempos,
jogos, divertimentos. Para Jean Piaget, o suporte da teoria do jogo é a sua teoria do
desenvolvimento da inteligência. Ou seja, o homem consegue ajustar-se as
condições que o mundo lhe oferece para viver. A capacidade de adaptação,
bifurcada, em acomodação e assimilação, permitiu que o homem desenvolvesse
mecanismos mentais complexos e que operasse com diferentes dados, segundo seu
próprio ritmo e num determinado tempo psíquico.
Através da brincadeira, a criança aprende, exercita suas habilidades,
percebem fascinada, coisas novas, repete sem parar o que gosta, exploram e
pesquisam o que há de novo ao seu redor. Estudos mostram que crianças que
brincam bastante serão adultos mais ajustados e preparados para a vida. É
brincando que se descobre como enfrentar situações de medo, dor, angustia, alegria
ou ansiedade.
Brincar
e
importante
para
o
desenvolvimento
cognitivo,
para
o
desenvolvimento da linguagem e para a socialização.
De acordo com FRIEDMANN (1992) “Os brinquedos têm impacto próprio e
constituem, ao mesmo tempo, e constituem, ao mesmo tempo, meios para brincar e
veículo da inteligência e da atividade lúdica”.
Um brinquedo pode ser visto de diferentes maneiras pela criança: como
potencial de recolhimento e consolação, cooperação e progresso; e como as
novidades, distração ou informativo.
29
De acordo com estudiosos da psicologia infantil, o jogar é considerado o meio
de melhor compreender o funcionamento da psique, das emoções e da
personalidade
dos
indivíduos.
O
jogar
influência
significativamente
o
desenvolvimento integral da criança, já que todas as suas dimensões estão
intrinsecamente vinculadas à inteligência, à afetividade, à motricidade e à
sociabilidade.
Assim, o jogo pode ser considerado como fenômeno cultural e não biológico,
e é estudado em uma perspectiva histórica, não propriamente cientifica em sentido
restrito. “Ao empregar a imitação dos adultos, as crianças reproduzem não só as
formas de resposta características ou idiossincrásicas de seus pais, como as
atitudes, maneiras, gestas e, inclusive, inflexões da voz, que aqueles nunca
procuraram ensinar-lhes diretamente”. (Brandura e Walters – 1978, p 58)”.
Brincar, amar e trabalhar são três forças inatas que proporcionam o
pensamento e a ação do ser humano durante todo o circulo de vida.
Quando a criança brinca, adapta o mundo para si, cria novas experiências de
aprendizagem. E no brincar que se expressa amor, desejos, sentimentos e
emoções. E ao brincar de trabalhar a criança esta se adaptando as demandas do
mundo físico e social. Embora se pense que trabalhar e brincar são atividades
antagônicas, na verdade, elas se completam. Qualquer empreendimento é mais
afetivo quando todas as três forças estão operando.
Na escola, quando as crianças brincam no programa de ensino, cria-se
motivação positiva e uma aprendizagem mais afetiva e duradoura.
De acordo com WINNICOTT (1976, p. 101). “As brincadeiras infantis ajudam
a criança a vencer seu medo dos perigos tanto interiores como exteriores, fazendo a
imaginação
comunicar-se
com
a
realidade.”
Brincar,
portanto
facilita
a
aprendizagem. Ou seja, aprender permite-se saber o que já é conhecido; brincar da
origem a novos conhecimentos, habilidades e produtos artísticos, sendo uma
necessidade vital no mundo de hoje, principalmente em instituições educacionais.
Para o educador brasileiro Paulo Freire afirmou que a educação ou “liberta” ou
“domestica”.
A atual educação, infelizmente está voltada para a domesticação, e não para
a libertação. Pois enfatizar a aprendizagem mecânica, a qual é o toque, fúnebre para
o pensamento critica e para o questionamento da autoridade.
30
Precisa-se restituir o brincar no cotidiano escolar, permitindo que os alunos
contribuam e os professores inovem. Em verdade, brincar obedece a um principio de
prazer e a um principio de realidade, na medida em que constitui um modo de
satisfação elaborado e diferente no qual a criança age física e mentalmente.
Segundo Winnicott (apud Arforcillorex) (1975, p. 97), “As crianças brincam por
certo numero de razões, por prazer, para exprimir a agressividade, para dominar a
angustia, para aumentar sua experiência e para estabelecer contatos sociais. Sobre
esse ponto de vista, brincar contribui para a unificação e integração da
personalidade, permitindo á criança entrar em comunicação com os outros”.
Contudo, nesta época da grande turbulência internacional, expansão da
globalização e explosão de avanços tecnológicos, encontrarem tempo para brincar
parece um luxo inacessível.
Muitas escolas de ensino fundamental eliminaram o recreio em favor de mais
tempo para os estudos. As atividades de estudo após as aulas e os esportes
organizados fizeram um corte profundo no tempo para brincar espontaneamente, por
iniciativa própria.
A recreação tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil. Ao
empurrar uma caixa acaba por descobrir a força de seu corpo sobre o objeto, assim,
aprende noção de causa e efeito. Quando brinca, mesmo sozinha, ordena o
pensamento, estimula a criatividade e aperfeiçoa a capacidade de resolver
problemas.
Enfim, o brincar deve ser o meio utilizado nas instituições educacionais, só
assim, como afirma o psicólogo suíço Jean Piaget, mas do que nunca precisa-se ter
crianças que pensem por si mesma e que não aceitem a primeira idéia que lhes é
apresentada.
3.2 Jogos e Recreação no Processo de Alfabetização: Como Aprender
Brincando.
O professor ao planejar uma atividade lúdica, seja de psicomotricidade, seja
de expressão corporal, principalmente na pré-escola, deve-ser, no seu entender,
aquela de organizar espaços para que as crianças possam ter experiências
corporais, as mais diversificadas possíveis, através dos jogos, fazendo desta forma
com que a criança:
31
- Transite por diferentes espaços com diferentes papeis, em diferentes
situações, sendo personagem, se possível, de diferentes representações;
- Tenha vivências corporais as mais distintas possíveis;
- Adquira um equilíbrio afetivo;
- Emocional que a torne capaz de jogar com as demais dos princípios de
lealdade, solidariedade e companheirismo.
Portanto, a metodologia utilizada pelo professor, mesmo em atividades de
recreação e jogos, poderá ser determinante no processo de desenvolvimento da
criança e, neste sentido, as perspectivas teóricas, de Vygotsky poderão ser muito
úteis para as praticas corporais que fazem o uso do jogo como elemento pedagógico
e que situam dentro de um marco construtivista.
De acordo com Vygotsky apud Tereza Cristina REGO (2001, p.80):
As brincadeiras são estratégias que permitem o aprendizado da criança
no campo da alfabetização. A criança aprende atuar em uma esfera
cognitiva motivada por brincadeiras dando significado existencial entre
comportamento na vida real, que atua em seu mundo imaginário
estabelecendo regras a serem seguidas.
Isto significa que o professor deve estar constantemente numa posição de
“escuta” das necessidades das crianças, utilizando a palavra como incentivo a
representação de outros papeis e estar como o corpo disponível para implicar-se no
jogo, iniciando novas atividades e permitindo que o jogo evolua segundo a vontade e
as necessidades de cada um.
As crianças devem ser desafiadas para que haja um estimulo em seu
desenvolvimento psicológico, físico e mental.
Ressaltando as idéias de Vygotsky, apud Marta Kohl de OLIVEIRA (1997, p.
56).
Essa concepção de que aprendizado que possibilita o despertar de
processos internos do individuo liga o desenvolvimento da pessoa a sua
relação com o ambiente sócio-cultural em que se vive e a sua situação
de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outro
individuo de sua espécie. E essa importância que vygotsky da ao papel
do outro social no desenvolvimento do individuo cristaliza-se na
formulação de um conceito especifico dentro de sua teoria, essencial
para a compreensão de suas idéias sobre as relações entre o
desenvolvimento e aprendizado: o conceito de zona de desenvolvimento
proximal.
32
A interação que o individuo tem com o meio social possibilita o aprendizado
interno fazendo ligações entre a cultura e o aprendizado, concretizando a
importância do papel social que se formula dentro do conceito específico e teórico
na zona do desenvolvimento proximal.
Algumas das recreações mostram o bom desenvolvimento do aprendizado do
educando, no qual todos participam e socializam mutuamente, o raciocínio lógico do
individuo vai despertando e ampliando seu conhecimento e se interessando pela
assiduidade na escola. O ensino sistematizado não é um fator eficaz que interage
com o horizonte do educado no campo de desenvolvimento proximal que requer a
amplidade ligada aos acontecimentos cotidianos, para obter resultados. Pois as
brincadeiras não importantes para ultrapassar os horizontes do aluno, do ser
imaginário, estabelecendo os limites a serem seguidos.
Fazendo uso das palavras de RUBENS ALVES:
“E brincando que a gente se educa e se aprende. Quem brinca sabe que
a alegria se encontra precisamente no desafio e na dificuldade Letras,
Palavras, Números, Formas, bichos, planetas, objetos, estrelas, rios,
mares, maquinas, ferramentas, comidas, músicas todos são desafios...
professores e pais bons são aqueles que transformam a matéria em
brinquedo e seduzem o aluno e o filho a brincar. Depois de reduzido, não
há quem segure!!!.
Na alfabetização a estratégia de aprender brincando é uma metodologia em
que avança e estimula o aluno a aprender com facilidade, atuando em uma estrutura
lógica ligada aos conteúdos didáticos na sala de aula que são essenciais no
desenvolvimento existencial do individuo, ainda seguido uma determinada linha de
comportamento a ser ampliada no seu dia-a-dia.
Portanto, ao jogar a criança utilizar, ao mesmo tempo, todas suas estruturas
metais é, antes de qualquer coisa, o aceitar a totalidade do ser embora que, durante
uma atividade lúdica, a criança joga quando atua com algum significado simbólico,
representativo ou imaginário e se exercita quando experimenta seu corpo, testa suas
capacidades e habilidades.
Enfim, na atividade lúdica, a criança flutua entre o exercício e o jogo, embora
o primeiro surja inicialmente na vida da criança.
33
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INTELIGENCIAS MULTIPLAS
O ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as dimensões
lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, sinestésico - corporal, naturalista,
intrapessoal e interpessoal, de acordo com Howard Gardner e de suas equipes da
Universidade de Haward. Machado (1998, pg. 13), inclui ainda a competência
pictórica que se manifesta em qualquer criança através de seus desenhos ou outros
signos pictóricos, ainda antes que a linguagem escrita lhe seja acessível.
A teoria das inteligências múltiplas se apóia nas novas descobertas
neurológicas procedidas em Haward e outras universidades dos Estados Unidos,
seus percursos Howard Gardner se apoiou nas novas descobertas neurológicas
procedidas em explicar sistemas neurais que envolvam a memória, a aprendizagem,
a consciência, as emoções e as inteligências em geral.
As repercussões do avanço científico representado pelo conhecimento do
celebro são extremamente significativos para a medicina na compreensão de
disfunções mentais diversas e no cuidado de enfermidade e patológicas celebrais,
mas também para a educação, lançado novas bases, eventualmente, diretrizes, para
compreender a aprendizagem, desenvolver estímulos as inteligências e cuidar de
distúrbios ligados a atenção, criatividade e a memorização.
A certeza de que a mente humana abriga diferentes inteligências pode ser
confirmada quando se observar casos de lesões cerebral, adquirida ou não, e essa
pessoa perde elementos específicos de uma ou mais inteligências, conservando
intactos os demais. Nessas circunstâncias descobre-se, por exemplo, que o dano
cerebral levou a linguagem, mas não a sensibilidade musical; a capacidade
matemática, mas não o sentimento de empatia e solidariedade. (GARDNER, 1993,
P.)
4.1. Quanto A Inteligência e o Desenvolvimento Humano
34
Os cincos primeiros anos de vida de um ser humano são fundamentais para o
desenvolvimento de suas inteligências.
As inteligências em um ser humano são como janelas de um quarto. Abremse aos poucos, sem pressa, e para cada etapa dessa abertura existem múltiplos
estímulos. A criação e o uso de estímulos auxiliares ao “artificial” construíram um
aspecto crucial da capacidade humana, que já se manifesta na infância. Através
destes estímulos se alteram, pela ativa intervenção humana, a situação imediata e a
reação vinculada a mesma.
Para Vygotsky, (1992, P.111) ao mesmo tempo em que põe ênfase no
organismo ativo, considera que o jogo é o meio básico do desenvolvimento cultural
das crianças. Os exercícios ou ginásticas cerebrais precisam que se tenha tempo
para sua aplicação e que, na medida do possível, seja essa aplicações produtos de
um “Programa” que envolva jogos diferentes, aplicados de forma progressiva
partindo sempre dos mais fáceis aos mais difíceis. A maneira como a criança encara
o jogo é para um bom observador a medida do seu valor. Jogos valiosos são os que
despertam interesse e envolvam progressos expressivos no desempenho dos
participantes.
4.2. Para Identificar as Inteligências Múltiplas na Educação Infantil
considera-se que:
Desde
o
nascimento,
a
criança
desenvolve
diferentes
formas
de
aprendizagem, também desenvolve diferentes tipos de memorizações. Assim como
desenvolver as inteligências lingüísticas, lógico-matemática, espacial, musical e
outras, desenvolvem também formas especificas de memorização, cada uma dessas
formas ligada a cada inteligência.
A aprendizagem e a memória, portanto, o estimulo as inteligências e
processam através de estágios diferenciados. Para o psicólogo suíço Jean Piaget, o
primeiro estágio do desenvolvimento cognitivo de uma criança e o estágio sensóriomotor, ou seja, as crianças respondendo através de reflexos e de comportamentos
aleatórios e passam a organizar suas atividades em relação ao ambiente, a
coordenar informações a partir de seus sentimentos e a progredir na aprendizagem,
na habituação e nos condicionamentos para a aprendizagem significativa
descobrindo aos poucos que os livros e as figuras não são sempre abjetos, mas
representam símbolos do mundo real.
35
Na educação Infantil, as crianças estão no segundo estágio conforme Piaget
(periodo pré-operacional) fase entre 3 a 6 anos de idade, o do desenvolvimento
cognitivo, em que podem pensar em símbolos, mas ainda não podem usar a lógica.
Podem imaginar objetos, pessoas ou eventos independentemente de sua presença
física, usando representações mentais.
CURY (2003, p.34) diz: Mas eles possuem uma inteligência complexa
diariamente, pelo menos quatro fenômenos lêem à memória e, em meio a bilhões de
opções, produzem milhares de cadeias de pensamentos e inúmeras transformações
da energia emocional.
Esses paradigmas, ainda que não modifiquem os tradicionais conceitos
usados para definir Inteligências alteram, e de forma extremamente sensível, a
compreensão sobre como aprende-se ou não aprende-se, mais principalmente
substitui a concepção de que possuímos “apenas uma inteligência”.
Derruba-se o mito de que as transmissões de informações tornem pessoas
receptoras mais inteligentes e descobre-se que, na realidade, (...) a memória
humana não esta disponível quando queremos. Quem determina a abertura dos
arquivos da memória e a energia emocional que vivemos a cada momento. O medo,
a ansiedade e o estresse travam os arquivos e bloqueiam os pensamentos. (CURY,
2003, p. 112).
4.3. Nesse sentido Como, Quando e Onde Trabalhar as inteligências
Múltiplas?
A escola brasileira, salvo algumas instituições, ainda trabalha o conceito de
inteligência que se vale de referencial sugerido por Alfred Binet há bem mais de cem
anos.
Nessa época acreditava-se que a pessoa inteligente era aquela que sabia se
expressar com clareza e apresentava competência para a resolução de exercícios
matemáticos.
Quanto aos saberes corporais, emocionais, artísticos, naturalistas e outros,
não “existiam” na escola, pois na sala de aula apenas se exaltavam os cálculos e as
suas propriedades.
Segundo RAMOS, (1982, p. 236)
O professor de educação física necessita de uma cultura sólida mais do
que técnico, deve ser educador, embora suas funções sejam múltiplas
nos diferentes setores sociais. E indispensável que sua formação seja
36
em nível universitário e seu espírito aberto a todas as doutrinas teóricas e
pedagógicas. Passou-se o tempo de empirismo e dos adestramentos...
E por tudo isso, que cabe a escola trabalhar as inteligências múltiplas de
forma integral, ao olhar para o aluno conseguir ver suas competências lingüísticas,
matemáticas, e muitas outras.
Este é o desafio para o professor não apenas descobrir em cada aprendiz
uma nova criatura, mas abrir as perspectivas para que, de forma mais ampla, possa
construir e sentir a amplidão significativa de seu ilimitado papel.
GARDNER (1993, p. 18), é da máxima importância reconhecer e estimular
todas as variedades inteligências humanas e todas as combinações de inteligências.
Nos todos somos tão diferentes em grande parte porque possuímos diferentes
combinações de inteligências. É através do corpo que a criança aprende sobre o
mundo, tem consciência do mundo que a cerca por meio de seus atos.
Para tanto nos primeiros anos de escolaridade, as orientações são
importantes, para a leitura, dependem de uma evolução de esquema corporal.
De acordo com PETRY (1988, p. 22):
Muitas dificuldades de leitura apresentadas em crianças de inteligência
normal podem ser traduzidas na confusão de letras simétricas pela
inversão do sentida direita e esquerda, por exemplo: b, p, q, por inversão
do sentido em cima em baixo d, p, n, u e por inversão na ordem das
letras oar, ora, aro. Por tanto, as intervenções educacionais baseadas na
teoria apresentam diferenças distintas daquelas que resultam da pratica.
Tal consideração esta baseada na ampla variedade de inteligências humanas
que conduz a uma nova visão de educação, educação centrada no individuo, aquela
que estimula a criança para a participação social, domínio próprio, alto controle e
respeito ao próximo.
Segundo Le Boulch apud Barros e Bárros, 1972), As crianças devem ser
estimuladas ao Maximo em sua capacidade de criação e por isso as aulas de
educação física na escola baseiam-se no atendimento aos diversos aspectos
naturais da vida ao ar livre e na liberdade de movimentos.
Em fim, cabe ao professor fazer com que a criança desperte mais capacidade
de imaginação, oferecendo aulas com atividades nas quais os alunos, criem e
movimente-se livremente.
4.4. Quanto as suas Funções.
37
As inteligências podem desempenhar um papel crucial no desenvolvimento
dos aspectos da educação, estimulando novas descobertas e estabelecendo novas
relações, a partir do que já se conhece.
Segundo GARDNER (1993, p. 15),... Não existe apenas uma capacidade
mental adjacente. Ao invés, varias inteligências, funcionando em combinação, são
necessárias para explicar como os seres humanos assumem papeis diversos...
A escola deve ter por finalidade essencial a promoção uma proposta
educativa muito ampla, contudo, que vise a um bom desenvolvimento geral, ou seja,
que faça emergir nos alunos suas necessidades intrínsecas e extrínsecas.
Para LESNIESKY (2006, p. 15):
A Educação Física Escolar tem também como objetivo o estímulo a
atividade criativa do aluno, segundo Lê Boulch apud Barros e Barros,
1972), as crianças devem ser estimuladas ao máximo em sua
capacidade de criação e por isso as aulas de Educação Física na escola
baseiam-se no atendimento aos diversos aspectos naturais da vida ao ar
livre e na liberdade de movimentos.
Portanto, cabe a ela dar oportunidades a todos os alunos para que assim,
desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando
sempre o aprimoramento do aluno como ser humano.
De acordo com ANTUNE (2006, p. 13):
Essa transformação de paradigma de escola e, por conseqüência, do ato
pedagógico, por conseqüência, do ato pedagógico, pode ser promovida,
como neste fascículo se demonstrar, sem a imposição de custos ou
mudanças de natureza estrutural para a instituição ou ainda treinamentos
excessivamente acadêmicos e prolongados para professores e outros
profissionais em educação.
Desta forma, o processo de ensino aprendizagem deve considerar as
características dos alunos bem como suas dimensões (cognitivas, corporais, afetiva,
ética,
estética,
de
relação
interpessoal
e
desenvolvimento orgânico e funcional da criança).
inserção
social,
bem
como,
38
5. CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FISICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
A educação física é um componente indispensável ao processo metodológico
da educação, pois trabalha diretamente com o homem, com o individuo. Em
aprendizagem motora devem-se buscar muitas perguntas e não buscar a respostas
perguntas e não buscar a resposta imediata. A aprendizagem motora pode ser um
fenômeno, uma área de estudo e uma disciplina curricular.
Portanto, é necessário que a escola ofereça um ensino de qualidade,
baseado em critérios que atendam as características e necessidades dos educados.
Para isso, não basta apenas buscar um ensino popular, preocupado apenas com
teorias e conteúdos. É necessário compreender o contexto da educação para
adequar uma estrutura digna de atender as crianças.
No inicio da educação infantil, a criança (04, 05 e 06 anos) ainda mantém
vínculos familiares muito fortes. Então, nessa fase, a escola tem a função de
equilibrar esta integração família/escola. Em relação a esse novo contexto escolar, é
importante proporcionar o maior numero possível de experiências á criança, pois
ajudarão a adquirir e descobrir um mundo completamente novo.
Por isso, a educação física deve, então, ser inserida no conjunto de ações
pedagógicas que ajudem o desenvolvimento infantil, tendo enfoque lúdico, sem, no
entanto perde sua importância pedagógica.
PARA KREBS (1995), a individualidade depende da natureza biológica e das
experiências vivenciadas pela criança, enquanto a sociabilidade relaciona-se com a
capacidade de ela lidar com diferentes contextos em que esteja inserida.
A criança, nessa fase, é muito ativa e, através dos movimentos, experimenta
suas possibilidades e seus limites motores. A educação física tem como
característica trabalhar a criança em seus movimentos mais amplo, ajudando-a a
39
compreender seu corpo, podendo adquirir a autoconfiança necessária a sua
autonomia.
O principal objetivo da Educação Física deve ser a organização da
motricidade da criança, através de um programa educacional que atenda aos seus
interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por
meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e
tempo.
Ao final da educação infantil, período entre (05 a 06 anos), ela deverá ser
capaz de realizar, eficientemente, bem movimentos considerados fundamentais,
como a manipulação (pegar, lançar, chutar etc.) e estabilização (equilíbrio
cambalhota, parada de mão etc.).
Segundo Borges (2002):
O objetivo da Educação Física deve ser a organização da motricidade da
criança, através de um programa educacional que atenda aos interesses,
buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por
meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de
espaço e tempo.
A caracterização da importância da educação física na educação infantil pode
ser considerada como um dos componentes curriculares mais fortes, ou seja, ele é
um elo integrador das demais disciplinas curriculares.
Pode-se dizer que a sua contribuição é fundamental para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem, pois brincar é o bem-estar do corpo, da mente e do
espírito.
5.1 Construindo Descobertas.
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e
cognitivas. Elas desde muito cedo, pode-se comunicar por meio de gestos, sons e
mais tardes representar determinados papeis na brincadeira fazendo com que ela
desenvolva sua imaginação.
De acordo com CLAPAREDE (2003, p. 36): “A criança e um ser feito para
brincar, e que o jogo e um artifício que a natureza encontrou para envolver a criança
numa atividade útil do seu desenvolvimento físico e mental”.
40
As atividades lúdicas são indispensáveis nas aulas de educação física, a qual
a mesma propõe uma maneira da criança experimentar novas situações, ajudando a
compreender e assimilar mais facilmente o mudo.
Para BIJOU (2003, p. 38); “O jogo, (brinquedo, brincadeira) e uma atividade
que aumenta todo o repertoriam comportamental de uma criança influencia seus
mecanismos motivacionais, alem de fornecer oportunidades inestimáveis para o
aumento de seu ajustamento”.
A aprendizagem deve ocorrer sempre em atividades rotineiras, como em
brincadeiras e em situações pedagógicas intencionais, orientadas pelo professor, o
que vai torná-las significativas.
O movimento faz parte da aprendizagem e é uma linguagem da criança.
Desde que nasce a criança se movimenta, e, conforma passam os dias adquirem
maior controle sobre seu próprio corpo, apropriando-se da potencialidade de
interação com o mundo.
De acordo com Adriana FRIENDMANN (1992) brincadeira refere-se
basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma
atividade não estruturada: jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve
regras; brinquedo é utilizado para designar os sentidos de objeto de brincar;
atividade lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores.
Desde criança o ser humano demonstra suas tendências para a criatividade.
Ou seja, descobrem como, fazendo uma coisa, outra pode acontecer e, assim,
simplesmente, iniciam a compreensão da causa e o efeito.
5.2 Relação Mútua entre Aprender a Fazer e Aprender a Conhecer.
Estar na escola com atenção voltada apenas para “os saberes” equivale a
fazer uma escola com uma ausência fundamental: o professor. O educador faz falta,
com certeza, não como transmissores de instruções e de habilidades, e sim como
pessoas “inteiras e verdadeiras”, porque as crianças precisam não apenas ser
“ensinadas”, mas também ser olhadas, ouvidas, atendidas, acompanhadas,
queridas.
Reforça-se, assim a necessidade de uma sólida formação do professor em
sua área de atuação, aliado ao conhecimento mais amplo, e muito mais prazeroso.
Para BOM TEMPO (2002, p.83)
41
A criança precisa ser incentivada a se esforçar para fazer tudo com
carinho e bem-feito, oferecendo o seu melhor em cada atividade. Precisa
ter momentos específicos para partilhar suas produções, de forma que
possa se sentir orgulhosa do trabalho que realizou com prazer e
capricho! Trabalhos bem-feitos podem ser fortes aliados, pois favorecem
a construção da auto-estima pela criança e é uma confirmação do bom
desempenho do professor.
Para que a pratica seja consistente, útil, afetuosa, empenhada e persistente, é
necessário trabalhar o olhar, um olhar que signifique aceitar e compreender, que
possa ordenar, ler e tentar entender o que se está vendo para detectar rapidamente
as possíveis dificuldades e para oferecer oportunidades de mudanças, se for o caso.
Como afirma FREIRE (1998, p. 5):
Mudar e um desafio difícil e possível. E principalmente a partir do
conhecimento que adquirimos no processo de formação que podemos
desenvolver um novo tipo de pratica, que é na verdade uma ação
político-pedagógica. Apartir das dificuldades de mudanças não pode
apagar nosso sonho e nem intimidar nossa curiosidade. Ela nos faz
perguntar, conhecer, atuar, reconhecer. A curiosidade convoca a
imaginação, a intuição, às emoções, á capacidade de conjeturar, de
comparar, de buscar conhecer o que precisamos para constatar que
nossa prática constatar que nossa pratica em sala de aula vale a pena.
Na escola, convive-se com “a normalidade” e com a prevenção, e descobremse tanto as diferenças enriquecedoras quanto os problemas que bloqueiam e detêm
a aprendizagem, o desenvolvimento ou as relações da criança com os outros.
FIEL, (2002, p. 23):
Quando uma criança não brinca ou não come, ou não fala, ou
não dorme, ou não se move, ou não aprende, quando não aceita as
normas, ou tem ciúme ou medos excessivos ou não tolera a menor
dificuldade ou frustrações, ou não tem controle dos esfíncteres, ou chupa
o dedo o tempo todo, quando esta “ausente”’, ou é muito agressiva, ou
muito mandona, ou muito exigente consigo mesma, ou muito insegura,
quando repete as mesmas brincadeiras, os desenhos, as mesmas
atitudes e não consegue fazer coisas novas, com certeza algo está
acontecendo, ela esta emitindo sinais de alerta, mediante os quais
comunica que precisa de ajuda.
42
Investigar para descobrir, supõe um esforço, um risco e até mesmo medo
adicional para os profissionais da educação e, além disso, pode sentir-se
fracassados se não conseguir ajuda-la. Contudo, não fazer nada significa deixar a
criança abandonada. E experimentar não é tão difícil, desde que leve-se em conta,
limitações e não extrapole como educador.
Segundo TARDY (1996 p. 93, 94):
E preciso rejeitar o modelo falsamente universal de uma compreensão de
tipo intelectualista, que consiste num encadeamento de conceitos e que
passa pelo filtro da linguagem, e introduzir a idéia de uma compreensão
corporal e afetiva, fundamentada sobre analógicas pessoalmente
sentidas. Compreender com o próprio corpo tanto com o espírito, eis uma
situação original, que coloca problemas novos para a pedagogia.
Cabe ao educador ser reflexivo, não ignorar a vida de seus alunos fora da
escola, cabe a ele ser principalmente observador, apreciador, criador, investigador
de seu próprio potencial, para que assim abra perspectivas em seus alunos afins de
que tenham melhor compreensão e visão do mundo.
Só assim, ele estará aprendendo a fazer educação e aprendendo a conhecer
seus alunos.
5.3 O Papel do Professor no Processo de Ensino Aprendizagem
O papel do professor é formar, e levar o aluno a encontrar o próprio caminho,
a transformar-se, evoluir, a refletir, a mover-se e relacionar-se. E ir ao encontro dos
temas de interesse do aluno. Nesse processo, o educador coloca-se como mediador
facilitador ou catalisador do processo de formação e, ao mesmo tempo, como
alguém também se formando, movimentando-se, transformando-se, evoluindo,
relacionando-se por meio de significados.
CURY, (2003, p.79) afirma:
Professores fascinantes são profissionais revolucionários. Ninguém sabe
avaliar seu poder, nem sabe avaliar seu poder, nem eles mesmos. Eles
mudam paradigmas, transformam o destino de um povo e um sistema
social sem armas, tão somente por prepararem seus alunos para a vida
através do espetáculo das suas idéias. Os mestres fascinantes podem
ser desprezados e ameaçados, mais sua força e imbatível. São
incendiários que inflamam a sociedade com o calor da sua inteligência,
compaixão e singeleza. São fascinantes porque são livres, são livres
43
porque pensam, pensam porque amam solenemente a vida. Por isso,
não são manipulados, controlados, chantageados. Num mundo de
incertezas, eles sabem o que querem.
Cabe ao professor manter formação continuada, ou seja, apropriar-se de
teorias, métodos, técnicas e recursos didáticos para que possa, mediante sua
competência, estabelecer uma relação de autonomia no trabalho, criando propostas
de intervenção pedagógicas e lançando mão de recursos e conhecimentos pessoais
disponíveis no contexto integrado, saberes, sensibilidade e intencionalidade para
responder a situações reais, complexas e diferenciadas, ou seja, a primeira tarefa do
professor e leva em consideração o potencial do aluno, conscientizando que ele é
capaz de construir, individual e coletivamente novos caminhos do conhecimento.
Para MANTOAN, (2003, p. 70):
O sucesso da aprendizagem esta em explorar talentos, atualizar
possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As
dificuldades e limitações são reconhecidas, mais não produzem nem
restringe o processo de ensino, como comumente se deixa que aconteça
(...) ensinar atendendo as diferenças dos alunos, mais sem diferenciar o
ensino para cada um, depende entre outras condições, de se abandonar
um ensino transmissivo e de adotar uma pedagogia ativa, dialógica, um
ensino transmissivo e de ser adotar uma pedagogia ativa, dialógica,
interativa, integradora que se contrapõe a toda e qualquer visão
unidirecional de transferência unitária, individualizada e hierárquica do
saber.
O educador que tem responsabilidade e o compromisso de cuidar / educar
crianças, desempenhar um papel fundamental no processo de desenvolvimento
infantil, pois serve de interprete entre elas e o mundo que as cerca. Ao nomearem
objetivos, organizarem situações, expressarem sentimentos, os adultos estão
cooperando para que as crianças compreendam o meio em que vivem e as normas
da cultura na qual estão inseridas.
44
5.4 Como Investigar e Diversificar
Lidar com a criança é um processo continuo. A comunicação com a criança
abrange palavras, idéias e amor entre as pessoas. Comunica-se com olhares, de
reprovação ou sorrisos, com ações, tapas ou abraços, com silêncios, bem como com
palavras amáveis e indelicadas.
A boa comunicação ajuda a criança a desenvolver confiança, sentimento de
auto-valorização e bom relacionamento com o próximo, isso faz a vida com os outros
mais agradáveis e ajuda as crianças a crescerem e tornarem-se adultas que
possuem bons sentimentos acerca deles próprios e dos outros.
Para ZABALZA apud Campos (2007, p. 53), a criança pequena aprende e
desenvolve de forma integrada suas habilidades e competências que se manifestam
desde a mais tenra idade. É na infância, que se formam as fases mais complexas do
desenvolvimento emocional, intelectual, motor e social do ser humano. Por tanto, ter
uma sólida formação dos educadores e um espaço pedagogicamente pensado para
acolher as crianças no seu primeiro momento como estudante, com certeza, esta e a
receita básica para uma educação Infantil de sucesso.
Nitzche, diz que: “é mais tarde que se compreende o quanto o brincar foi
precioso e salienta que se deve continuar brincando, pois o Maximo de maturidade
que um homem pode atingir é quando ele tem seriedade que têm as crianças
quando brincam”.
E preciso, urgentemente, superar a dicotomia que mantem separadas e em
oposição a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, expressa na idéia de que
Ensino Fundamental é lugar de estudar, de aprender e Educação Infantil é lugar de
brincar. Se a brincadeira é o tipo de atividade predominante na Educação Infantil,
isso não quer dizer que não haja aprendizagem nessa etapa, tão rico compromisso
dos educadores com a promoção do crescimento e desenvolvimento das crianças.
Segundo Deyse Campos (2007): “Brincar é essencial”. Brincar e bom de
olhar, e bom de ouvir, e bom de sentir. Brincar e bom de aprender brincar têm o
mesmo som das batidas do coração, e vivo e pulsa em cada ser humano, que pode
brincar, e por excelência, aprende em diferentes tempos e espaços.
Para tanto, é preciso garantir o direito brincadeira, o que implica instigar e
diversificar, ou seja, oferecer meios e momentos propícios, e o que requer
educadores preparados para brincar e fazer brincar. Não basta que esse educador,
45
quando a criança, tenha brincado, tampouco é suficiente que “deixe” seus alunos
brincarem.
A abordagem lúdica da Educação supõe preparação especifica, na qual
vivência e observações de brincadeiras se combinam com o estudo teórico sobre o
brincar, pois só assim a brincadeira pode ser guiada ao justo lugar a que tem direito
na escola e em nossa vida.
5.5 Alfabetização Natural, Conhecimento Experiencial.
Valorizar os conhecimentos históricos, social e afetivo trazido pelo aluno e
fundamental para o seu desenvolvimento, a sua formação e a sua vida escolar.
Apesar de haver essa consciência, boa parte dos professores tem dificuldade
para abrir espaço entre suas convicções, sua experiências profissionais, seus
currículos e seus planejamentos para ouvir a parte mais importante nessa relação
ensinar – aprender - conviver.
Como dizia o filosofo Immanuel KANT, “o homem é a única criatura que
precisa ser educada e a educação é a arte de forma os homens, isto é, desenvolver
neles simultaneamente as faculdades físicas, intelectuais e morais”.
A escola é um lugar de criar e mudar só que deve partir do professor a
convicção de construir e criar autoria que resulta em alfabetização de qualidade.
Cabe a ele conhecer estratégias para dar resultados com impacto no meio social,
explorando modelos de estratégias, dia-a-dia.
A perspectiva multidisciplinar traz limites, e o professor deve buscar meios
pelos quais não interfiram em suas ações e que possa dar significado ao seu
trabalho buscando possibilidade de pesquisas, criar e ampliar suas metodologias
educacionais, pela busca de interlocução e cooperação entre resistência e mudança.
De acordo com CURY (2003, p. 65):
... Somos criadores e vitimas do sistema social que valoriza o ter e não o
ser, a estética e não os conteúdos, o consumo e não as idéias... Os
educadores, apesar de suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a
gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos
altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser
ensinadas por maquinas, e sim por ser humanos.
46
Portanto, cabe ao professor assumir e construir metas, adotando seu modelos
de ação, transmitindo esse conhecimento com segurança no dia-a-dia, a convivência
com sua turma de sala deve ser entendida como um todo, não só como sujeito, mas
em todos os campos da vida e dando significado ao mundo e possibilitando dar-se
coerência significativa.
Desta forma pode-se afirmar que ele está alfabetizado naturalmente, ou seja,
está possibilitando a interação e motivação para a criança compreender, conhecer e
reconhecer que estão no mundo. Este é o grande desafio da educação infantil e dos
profissionais da área.
Pois conhecimento experiêncial não se constrói em copia da realidade, mas
sim, com fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.
47
6. A Pesquisa
6.1 Procedimentos Metodológicos.
Essa pesquisa foi desenvolvida em caráter técnica de observação,
participante e de pesquisa-ação, dados as suas características. A população
estudada foi composta pelos alunos da educação infantil a série da alfabetização. As
aulas foram ministradas nas seguintes escolas.
Escola 01 – Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Pato
Donald, nesta escola os alunos foram organizados em um único grupo contendo 23
(vinte e três) alunos e a professora que realizou as atividades foi Vanusa Rodrigues
da Silva.
Escola 02 – Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Cleusa
Antonia de Menezes, na realização desta pesquisa os alunos foram organizados em
um único grupo contendo 18 (dezoito) alunos e a professora que realizou as
atividades foi Marli Moulaz Batalha.
Escola 03 – Escola Municipal de Ensino Fundamental José de Alencar, nesta
escola a pesquisa foi realizada em um único grupo contendo 20 (vinte) alunos e a
professora que ministrou as atividades foi Edina de Jesus C. Pandolfi.
Observação: As professoras Marli Moulaz Batalha e Edina de Jesus C.
Pandolfi Planejaram juntas as atividades, pois elas moravam na mesma linha e o
contato entre as duas eram melhor.
Esta pesquisa foi realizada com o intuito de identificar no plano de cursos conteúdos
que foram desenvolvidas com os alunos da alfabetização no dia-a-dia em sala de
aula a presença dos objetivos da Educação Física e das Inteligências Múltiplas.
A pesquisa foi realizada no período de julho a setembro 1º selecionamos os
conteúdos do plano de curso, 2º planejamos as atividades que iríamos desenvolver
com os alunos, e 3º As aulas planejadas foram desenvolvidas com os alunos no
horário normal de sala de aula, com duração de 30 minutos que eram realizadas no
pátio da escola e dependendo de algumas eram desenvolvidas em sala de aula.
48
QUADRO 01 – Demonstrativo das Relações entre Conteúdos, Educação Física e
Inteligências Múltiplas.
Conteúdos:
Objetivos da Educação
Atividades.
Física.

Alfabeto.

Escola 01
Desenvolvimento da
linguagem:


Esquema corporal.

Expressão corporal.
letras do alfabeto e coloca

Orientação espacial.
dentro de um saquinho o
A professora recorta varias
aluno irá pegar uma letra e
identificar a letra e imitar
Inteligências Múltiplas:

Lingüística verbal;
um animal que começa

Sinestésico corporal;
com

Sonoro-musical.
identificou.

a
letra
que
ele
Cantar com as crianças a
música do alfabeto e cada
letra
identificarem
com
uma palavra.
Escola 02

Faz-se um caracol, coloca
as letras do alfabeto no
caracol. O professor fala a
letra e o aluno pula em
cima
da
identificá-la.
letra
para
49
Escola 03

Colocar as letras numa
caixa e formar duas filas,
cada aluno tem que correr
até aonde está a caixas e
pegar a letra ler em voz
alta, quem acertar ganha
ponto.
Silabas simples
Obj. Educação Física.
Escola 1

Esquema corporal;

Orientação espacial;

Desenvolvimento da arremessar a bola e ao derrubar
linguagem;
Jogos de boliche a crianças ira
as garrafas ele devera formar
silabas
Inteligências Múltiplas

que
o
professor
lhe
ordenar.
Escola 2
Lingüística ou
Verbal.
O professor coloca uma palavra
chave, destacando a silaba em
estudo e os alunos recortam a
silaba destacada em jornais ou
revista.
Escola 3
O professor recorta as palavras
em silabas e espalha as silabas
pela
sala,
e
escreve
varias
palavras no quadro e os alunos
em dupla deverão formar as
palavras.
50
Formação
palavras.
de
Obj. Educação Física

Escola 1
Desenvolvimento da
linguagem;
O professor ira colocar em cada

Esquema, corporal;
criança uma silaba e o professor

Orientação espacial;
fala uma palavra e os alunos que
tiverem as silabas da palavra, irá
Inteligências Múltiplas.

Lingüística verbal.
se juntar para formar a palavra
dita pelo professor.
Escola 2
O professor coloca a sílaba no
quadro e pedi ao aluno que fale
uma palavra que tenha a silaba
em estudo.
Escola 03
Levar para a sala vários jogos de
dominó de silabas com desenhos
e os alunos tentam formar as
palavras.
Narração de
histórias.
Obj. Educação Física
Escola 1

Expressão corporal;

Esquema corporal;
A

Orientação espacial;
historia e as crianças devem

Recreação.
dramatizar
professora
com
ação da história.
Inteligências Múltiplas

Lingüística ou verbal;
ira
narrar
gestos,
uma
cada
51

Escola 2
Sinestésico-corporal;
A professora conta uma história
dramatizando-a de modo que os
alunos
percebam
que
estão
vivenciando à mesma.
Escola 3
O
professor
vai
contando
a
história e os alunos irão imitando
os animais que aparecem na
história.
Numerais
Obj. Educação física

Escola 1
Desenvolvimento da
linguagem;
Jogo de boliche a criança irá

Orientação espacial;
arremessar a bola e ao derrubar

Esquema corporal;
as

Expressão corporal;
identificar o numero de cada
garrafas
eles
deverão
garrafa e assim sucessivamente.
Escola 2
Inteligências múltiplas

Lógico-Matemática.
Jogo das Garrafas descartável o
professor irá colocar os números
nas garrafas e os alunos deverão
pegar uma das garrafas e colocála
no
número
indicado
professor e assim por diante.
pelo
52
Escola 3
O professor fala para os seus
alunos
um
número
e
eles
deveram se juntar para formar o
número correspondente que o
professor falou.
Quantidade
Obj. Educação Física
Escola 1

Esquema corporal;

Orientação espacial;

Desenvolvimento da professora fala um número, eles
linguagem;
Os alunos ficarão espalhados, a
devem se juntar para formar o
valor do numero correspondente
Inteligências múltiplas

Lógico-matemático;

Espacial;
que a professora disser.
Escola 2
O professor coloca no quadro
alguns
números
e
com
eles
algumas tampinhas, os alunos
deverão formar vários conjuntos
com o valor dos números dado
pelo professor.
Escola 3
Na sala de aula a professora
escreve os números de 1 a 10 e
um aluno sorteia um numero e ele
deverá escolher alguns colegas
para
formar
a
quantidade
correspondente que sortear.
53
Dentro/fora
Obj. Educação física
Escola 1

Esquema corporal;

Desenvolvimento da A professora deverá utilizar a
linguagem;
própria criança como referência

Expressão corporal;
para dar-lhe noções de dentro e

Orientação espacial;
fora através de musica em que a
criança deverá colocar a parte do
Inteligências múltiplas
corpo indicando pelo professor

Sinestésico-corporal;
para dentro e fora do circulo.

Sonoro-musical;

Espacial;
Escola 2
A professora deverá utilizar a
própria criança como referência
para dar-lhe noções de dentro e
fora através de musicas em que a
criança deverá colocar a parte do
corpo
indicado
pelo professor
para dentro e fora do circulo.
Escola 3
O
professor
alunos
junto
deverá
com
observar
seus
e
identificar os objetos que tem
dentro da sala de aula e o que
tem fora da sala de aula.
54
Direita/Esquerda
Obj. Educação Física
Escola 1

Esquema corporal;

Desenvolvimento da A professora deverá fazer vários

linguagem;
círculos em forma de amarelinhas
Orientação espacial;
no chão cada circulo terá uma
letra D (direita) e, E (esquerda) e
cada criança deverá passar pelo
Inteligências múltiplas
percurso pulando com uma perna

Lógico-matemático;
só de acordo com o indicado no

Sinestésico-corporal;
circulo.

Espacial;
Escola 2
Os alunos formarão duas filas a
fila 1 a direita e a fila 2 esquerda
o professor pergunta para um
aluno qual a fila que esta do seu
lado direito ou esquerdo e assim
sucessivamente.
Escola 3
Colocar um objeto bem a frente
do
aluno
e
o
aluno
deverá
identificar se o objeto esta do lado
direito e esquerdo.
Adição
Obj. Educação física
Escola 1

Esquema corporal;
A professora irá distribuir para

Orientação espacial;
cada criança um numero e ao

Desenvolvimento da professor falar uma soma de 2+1
linguagem.
as
crianças
números
Inteligências múltiplas

Lógico-matemática;
que
deverão
tiver
se
estes
unir
e
procurar a criança que esta com
resultado correto.
55
Escola 2
O professor distribui fichas de
resultados de algumas soma, logo
depois ela dita um numero e o
aluno
que
tiver
o
resultado
daquela soma irá de encontro à
professora.
Escola 3
A professora trabalha com os
alunos sempre utilizando alguns
materiais concreto como feijão,
tampinhas,
pedrinhas
e
os
próprios alunos.
Meios e
transportes
Obj. Educação Física
Escola 1

Esquema corporal;

Desenvolvimento da estamos comprando alguns meios
A
criança
irá
imaginar
que
linguagem;
de transportes sempre imitando

Expressão corporal;
cada meio de transporte um

Orientação espacial;
avião, uma moto, um carro, um
trem.
Escola 2
Inteligências múltiplas
Imitar
alguns
meios
de

Sinestésico-corporal;
transportes que o professor lhe

Espacial;
ordenar.
Escola 3
Imitar alguns meios de transporte
que o professor lhe ordenar com
som de cada meio de transporte.
56
Transito
Obj. Educação Física

Escola 1
Desenvolvimento da
linguagem;
As crianças cantam a musica do

Esquema corporal;
transito

Expressão corporal;
entusiasmo para os seus colegas.
com
Sonoro-musical;

Pessoal;
alegria
e
Escola 2
Inteligências múltiplas

muita
A professora mostra para os
alunos em cartaz o semáforo e a
faixa de pedestre.
Escola 3
A professora canta com os alunos
algumas musicas de transito.
O tempo
Obj. Educação física
Escola 1

Esquema corporal;

Orientação espacial;
A professora juntamente com as

Expressão corporal;
crianças sentada em circulo jogar
uma bola rasteiramente de uma
Inteligências múltiplas
criança

Musical;
desempenhando

Espacial;
espacial
criança
para
assim
(distancia
e
outra)
outra
noção
entre
e
uma
temporal
(quanto tempo a bola demora
para chegar em cada colega).
57
Escola 2
O professor irá ordenar aos seus
alunos que quando ele apitar bem
rápido eles deverão andar rápido
e devagar andar lento.
Escola 3
A professora ira ordenar que os
alunos arremessem a bola dentro
do pneu com bastante força e em
seguida com pouca força.
Inicio da
primavera.
Obj. Educação física
Escola 1

Esquema corporal;

Desenvolvimento da Com
as
crianças
linguagem;
trabalhar

Expressão corporal;
musica que envolvam a chegada

Orientação espacial;
ou o termino da primavera.
Sonoro-muscular;

Sinestésico-corporal;
eles
teatro
e
Escola 2
Inteligências múltiplas

com
podemos
Trabalhar
com
os
alunos
a
montagem de arvores e falar
poesias.
Escola 3
A
professora
poderá
apresentações de teatro.
fazer
58
Os órgãos do
sentido
Obj. Educação física

Escola 1
Desenvolvimento da Atividades rítmicas com a música
linguagem;
cabeça, ombro, joelho e pé...

Esquema corporal;
Joelho e pé (bis). Olhos, ouvido,

Orientação espacial;
boca e nariz.

Expressão corporal;
Escola 2
Inteligências múltiplas
O professor poderá cantar uma

Sinestésico-corporal;
musica com as partes do corpo.

Sonoro-musical;
“A cara quadrada”.
Escola 3
Jogo de boliche os alunos irão
arremessar a bola nas garrafas
com os órgãos do sentido. A
garrafa que derrubar ira identificar
no seu corpo o mesmo órgão.
Os animais
Obj. Educação física

Escola 1
Desenvolvimento da A
professora
junto
com
as
linguagem;
musicas formando um circulo e ao

Esquema corporal;
professor falar um nome de um

Expressão corporal;
animal as crianças irão imitar o

Orientação espacial;
animal.
Escola 2
Inteligências múltiplas

Sinestésico-corporal
Atividades recreativas “O mestre
mandou”.
59
Escola 3
O professor ira fazer duas placas,
com a escrita pelo e pena, ao
falar um animal, os alunos irão
identificar placa que corresponde
a ele, levantando a placa correta.
As plantas
Obj. Educação Física

Escola 1
Desenvolvimento da
linguagem;
A professora poderá realizar com

Esquema corporal;
seus alunos teatro e musicas que

Expressão corporal;
envolvam movimentos.

Orientação espacial;
Escola2
Inteligências múltiplas

Sonoro-musical;
A professora cantará com seus

Sinestésico-corporal;
alunos musicas em que envolvam
movimentos com o corpo.
Escola 3
Apresentação de teatro.
O meio ambiente
Obj. Educação Física

Escola 1
Desenvolvimento da
linguagem;
Conversa sobre o nosso meio

Esquema corporal;
ambiente e como preservar a

Orientação espacial;
natureza usando alguns materiais
recicláveis
Inteligências múltiplas

Naturalista

Pessoal;
para
alguns brinquedos.
produzirmos
60
Escola 2
Passeio às margens do rio Jaru e
observar os efeitos da poluição.
Escola 3
A professora irá formar duas
equipes para selecionar alguns
materiais recicláveis (como vidro,
papel, alumínio e plástico) os
alunos devem colocar os mesmos
no lugar indicado pelo professor,
e
o
grupo
materiais
que
primeiros
separar
os
será
o
vencedor.
Fonte: Quadro construído pelas autoras do trabalho.
6.2 Análises dos Resultados Obtidos
A pesquisa teve como objetivo demonstrar que os conteúdos trabalhados na
alfabetização e relacionados com inteligências múltiplas e atividades físicas, visam
ajudar o trabalho da alfabetização, que ativam os esquemas mentais que o aluno
deve desenvolver para obter equilíbrio, força e resistência.
Ao final da pesquisa concluímos que brincando aprende mais e melhor, pois o
aluno tornou-se mais sociável, dando comprovação de que trabalhando Inteligências
Múltiplas e a Educação Física a aprendizagem tornou-se melhor e mais agradável.
Para o ensino-aprendizagem.
61
CONCLUSÃO
A partir dos estudos realizados e dos resultados obtidos foi possível concluir
que: relação entre Educação Física e Inteligências Múltiplas sobre a influência da
alfabetização, pode sem duvida alguma ajudar o desenvolvimento dos alunos quanto
ao rendimento do ensino-aprendizagem.
A Educação Física hoje contempla conhecimentos produzidos e usufruídos
pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, ou seja, não basta apenas a
mera repetição dos gestos estereotipados, com vista à automatização e reprodução.
E necessário que o aluno se aproprie do processo de construção de
conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento, construindo assim autonomia e a
utilização de seu potencial.
Educação Física na perspectiva das Inteligências Múltiplas potencializa a
partir do momento em que se comprova a existência das capacidades desenvolvidas
nos alunos, nas atividades realizadas.
Portanto, a aprendizagem deve ser feita de maneira lúdica e criativa, deve
estimular e promover a capacidade de criação, oportunizando as potencialidades de
forma livre. Democrática e nunca relativa, ao contrario deve sempre favorecer a
aprimoramento dos alunos.
Pode-se assim dizer, que o processo de desenvolvimento das inteligências ou
capacidades de resolução de problemas ou criação de soluções, tem sua origem
nas aulas de Educação Física. Nestas aulas o professor de educação física,
promove a possibilidade de vivencia de situação e de desfrute de atividades lúdicas,
sem encarar caractere utilitário, ou seja, promove soluções de problemas que
62
bloqueiam ou detém aprendizagem, ou ate mesmo as relações das crianças com os
outros.
Nesta pesquisa ficou claro que a criança não brinca, não fala, não aprende,
quando não aceita regras ou normas, e através das brincadeiras e dos jogos que ela
formula, investiga, descobre, supõe, do significado, experimenta novas formas de
ensinar e aprender.
Durante as aulas de educação física o professor cria oportunidades para que
possa capacitar a criança a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com
autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada.
Por isso, e fundamental que se utilize de uma nova forma de trabalhar, de
intervir na melhoria da educação. Através de nova pratica pedagógica, promover
autonomia da criança, potencializando, ou se eu, favorecendo seu pensamento bem
como crescimento moral, intelectual e social.
Só então poderá afirmar que a educação infantil estará cumprindo seu papel
educacional, onde o professor deixará de ser um mero transmissor e exercerá sua
função de mediador, tanto nas atividades físicas, bem como na alfabetização, pois
ele estará socializando a aprendizagem de maneira lúdica, e tendo como base o
estudo das inteligências múltiplas.
Por fim, compreendemos que, realizar esta pesquisa nos possibilitou
confirmar o que havíamos idealizado: trabalhando os conteúdos, educação Física e
Inteligências Múltiplas através de atividades lúdicas facilitaram a aprendizagem no
processo da alfabetização.
No
entanto,
outros
estudos
poderão
aprofundamento desta tão complexa pesquisa.
ser
realizados
para
maior
63
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubens, notas introdutoras sobre a linguagem, Reflexão 4 (13): 21 – 39,
jan - Abril. 1979. (Revista do Instituto de Filosofia e Teologia da PVC, Campinas.
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Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil/ Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,
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DUARTE, Jr., João Francisco. Fundamentos Estéticos da Educação. 2 ed.
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LAGO, Samuel Ramos. Parâmetros Curriculares Nacionais da Teoria à Prática.
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PETRY, Rose Mary. Educação Física e Alfabetização. 3ª ed. Porto Alegre – SC:
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66
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA. Núcleo de Educação, Departamento de
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208 pp.
____________. A criança e seu mundo, Rio de Janeiro: zahar, 1985, 270 pp.
67
ANEXOS.
68
Português
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Alfabeto
Objetivo Geral: Desenvolver a Linguagem oral nas brincadeiras.
Desenvolvimento:
A professora recorta varias letras do alfabeto e coloca dentro de um saquinho
o aluno irá pegar uma letra e identificar a letra que ele identificou.
Cantar com os alunos a musica do alfabeto e cada letra identificarem com uma
palavra.
A professora devera espalhar na sala de aula varias letras do alfabeto e os
alunos deverá recolher as letras e identificá-la e quem recolher as letras e identificarla e quem recolher mais letras do alfabeto ira marcar ponto.
Português
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Silabas simples.
Objetivo Geral: Ampliar a participação e interação das crianças nas atividades.
Desenvolvimento:
Jogo de boliche a criança irá arremessar a bola e ao derrubar as garrafas ele
devera formar silabas que o professor lhe ordenar.
Dança da cadeira ao começar a música os alunos deveram andar em volta da
cadeira e quando a musica para os alunos deveram pegar algumas fichas com letra
e formar silabas, quem terminar irá sentar na cadeira e o ultimo aluno ira ficar sem
lugar e ele sairá da brincadeira.
O professor irá espalhar pela sala de aula varias sílabas e ao comando do
professor os alunos começaram a recolher as fichas e falando bem alto a silabas
que eles pegaram e assim sucessivamente.
69
Português
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Formação de Palavras.
Objetivo Geral: Desenvolver a Rapidez, memória e raciocínio.
Desenvolvimento:
O professor irá colocar em cada criança uma sílaba e o professor fala uma
palavra e os alunos que tiverem as silabas da palavra, ira se juntar para forma a
palavra dita pelo professor.
As crianças estarão dispostas em circulo, sendo que uma criança será
escolhido pelo professor. Ao professor falar uma palavra o aluno irá procurar em
uma caixa as letras da palavra e deverá com as letras encontradas forma a palavra
dita pelo professor.
Jogo da argola os alunos irá arremessar as argolas nas garrafas e as garrafas
que os alunos acertam eles deverão formar as palavras com as letras que estão nas
garrafas corretamente.
Português
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Narração de Histórias.
Objetivo Geral: Permitir ás crianças atuarem sobre o meio físico, social e cultural,
utilizando os movimentos corporais.
Desenvolvimento:
A professora irá narrar uma história e as crianças devem dramatizar com
gestos, cada ação da história.
A professora dramatizará histórias curtas enfatizando entonação de voz e
posturas corporais, de maneira que as crianças farão a interpretação a sua maneira.
Espalhar vários fantoches pela sala e pedir para que as próprias crianças
nomeiam cada um, e a seguir a professora cria uma história de acordo com os
personagens identificados pelos alunos.
70
Matemática
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Numerais.
Objetivo Geral: Realizar atividades lúdicas com os números para facilitar na
aprendizagem do aluno.
Desenvolvimento:
Jogo de boliche a criança ira arremessar a bola e ao derrubar as garrafas eles
deverão identificar o numero de cada garrafa e assim sucessivamente.
A professora irá numerar as cadeiras de 0 á 15 e cada criança terá um
numero ele deverá identificar o seu numero na cadeira e sentar –se e assim
sucessivamente ele devera trocar de numero com seu colega.
A professora irá espalhar vários números pela sala de aula ela fala um
numero e o aluno devera procurar pela sala de aula o numero correspondente.
Matemática
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Quantidade.
Objetivo Geral: desenvolver diversas atividades que estão
relacionadas a
quantidade.
Desenvolvimento:
Os alunos ficarão espalhados, a professora fala um numero, eles devem se
juntar para formar o valor do numero correspondente do que a professora ditar.
A professora coloca no pátio um grande número de formas geométricas para
que os alunos possam identificar a quantidade de figuras que estão espalhados pelo
pátio.
A professora espalha varias tampas de garrafas de diversas cores pela sala
de aula e dividi os alunos em grupos para recolher as tampas e o grupo que recolher
a maior quantidade de tampas de garrafas irá marcar pontos.
71
Matemática
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Dentro e Fora
Objetivo Geral: Diferenciar posições, através de atividades.
Desenvolvimento:
A professora devera utilizar a própria criança como referencia para dar-lhe
noções de dentro e fora através de música em que a criança devera colocar a parte
do corpo indicado pelo professor para dentro e fora do circulo.
A professora coloca vários arcos espalhados pelo pátio e quando a professora
bater palmas o aluno deverá sentar dentro do arco e quando a professora bater os
pés no chão o aluno sairá para fora do arco.
A professora desenha vários círculos no pátio para brincar de coelhinho sai da
toca as crianças vão estar dentro do circulo e quando a professora disser coelhinho
sai da toca eles deverá trocar de circulo e quem ficarem fora do circulo deverá
procurar uma nova toca.
Matemática
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Direita / Esquerda.
Objetivo Geral: Definir sua lateralidade.
Desenvolvimento:
A professora devera círculos em forma de amarelinhas no chão cada circulo
terá uma letra D (direita) e cada criança deverão passar pelo percurso pulando com
uma perna só de acordo com o indicado no circulo.
A professora chama um aluno á frente mostra e cita todas as partes. Braço
direito, perna direita, orelha direita, pé direito e etc. a professora manda vários
alunos a frente sucessivamente ate fiscar as partes.
A professora ira realizar vários movimentos com os alunos levantando o braço
direito e seu pé direito, abra o braço esquerdo, levantar o pé direito, e coloque a Mão
direita na orelha esquerda.
72
Matemática
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Adição.
Objetivo Geral: Executar diversas atividades lúdicas que trabalhe a adição.
Desenvolvimento:
A professora ira distribuir para cada criança um número e ao professor falar
uma soma de 2+1 as crianças que tiver estes números deverão se unir e procurar a
criança que esta com resultado correto.
Jogo de boliche com os números de 0 á 10 o aluno arremessa a bola e
derruba as garrafas e os números que ele derruba devera somar corretamente.
A professora distribuirá varias fichas para os alunos com um número e fala
uma soma 2+2 e o aluno que tiver o resultado deverá entregar o seu numero para a
professora.
História/Geografia
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Meio de Transporte.
Objetivo Geral: Diferenciar os meios de transportes.
Desenvolvimento:
A criança ira imaginar que estamos comprando alguns meios de transportes
sempre imitando cada meio de transporte um avião, uma moto, um carro, um trem.
A professora escolhe uma criança e fala para a criança imitar um meio de
transporte e as outras crianças tem que adivinhar qual o meio de transporte que seu
colega esta imitando.
73
História/Geografia
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Transito.
Objetivo Geral: Conhecer e sentir a importância de segurança no transito através de
musica e poesia.
Desenvolvimento:
As crianças cantam a música do transito com muita alegria e entusiasmo para
os seus colegas.
Poesia “Semáforo”.
História/Geografia
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: O tempo.
Objetivo Geral: Possibilitar a crianças conhecimento de espaço ocupado no
ambiente, por si próprio e pelas outras pessoas e objetos.
Desenvolvimento:
A professora juntamente com as crianças sentadas em círculo e joga uma
bola rasteiramente de uma criança para outra desempenhando assim noção
espacial (distancia entre uma criança e outra) e temporal (quanto tempo a bola
demora para chegar em cada colega).
A professora faz algumas perguntas para os alunos: qual a parte do corpo
que fica mais longe da cabeça? Qual a arte do corpo que fica mais perto da mão, do
pé, do braço e da perna?
Vamos brincar de “chega mais”? João fala o nome de um coleguinha que esta
longe de você e um que está perto, agora vão perto do que esta longe. E agora você
esta longe ou perto dele? E o que estava perto de você como ficou agora?
74
História/Geografia
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Inicio da Primavera.
Objetivo Geral: Comemorar o inicio da primavera com alegria e entusiasmo.
Desenvolvimento:
Com as crianças podemos trabalhar com eles teatro e música que envolva a
chegada ou o término da primavera.
Música que envolva as Estações do ano.
Teatro.
Ciências
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Os órgãos do sentido.
Objetivo Geral: Conhecer os órgãos do sentido.
Desenvolvimento:
Atividades rítmicas com a musica cabeça, ombro, joelho e pé... Joelho e pé
(bis). Olhos, ouvido, boca, nariz.
A professora devera formar um circulo, e falar que cada um de nos será uma
parte do corpo. Eu digo, eu sou um olho e coloca a mão sobre meu olho, o que
estiver ao meu lado deve citar outra arte e fazer o mesmo.
75
Ciências
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Os animais.
Objetivo Geral: Diferenciar os animais.
Desenvolvimento:
A professora junto com as músicas formando um círculo e ao professor falar
um nome de um animal as crianças irão imitar o animal.
Os alunos sentados em círculos com cinco colegas formando grupos, o
professor desenha 2 círculos no chão e um aluno será o caçador e os demais
recebem o nome de um bicho e o caçador irá persegui-los, tentando pega-los. O
aluno que for pego, deverá ficar em um espaço determinado no circulo até que todos
os outros sejam pegos.
Ciências
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: As Plantas.
Objetivo Geral: Reconhecer a importância da planta na vida do ser humano.
Desenvolvimento:
A professora poderá realizar com seus alunos teatro e musicas que envolvam
movimentos.
Música da “arvore”
Poesias e teatro.
76
Ciências
Escola 1: Pato Donald
Professora: Vanusa
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: O meio ambiente.
Objetivo Geral: Levar a criança a compreender a importância da preservação do
meio ambiente.
Desenvolvimento:
Conversa sobre o nosso meio ambiente e como preservar a natureza usando
algumas matérias recicláveis para produzirmos alguns brinquedos.
Confecções de materiais recicláveis para produzirmos brinquedos.
Português
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Alfabeto.
Objetivo Geral: Identificar e escrever o alfabeto e as famílias silábicas, e o uso
adequado do caderno respeitando pautas, margens e espaços..
Desenvolvimento:
Faz-se um caracol, colocam as letras do alfabeto no caracol o professor fala a
letra e o aluno pula em cima da letra para identificar-la e depois copia - lá em seu
caderno junto com sua família silábica.
Colocar as letras numa caixa e formar duas filas, cada aluno tem que correr
até onde estão as caixas e pegar a letra ler em voz alta, quem acertar ganha ponto e
depois copiá-la em seu caderno junto com a sua família silábica.
77
Português
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Silabas Simples.
Objetivo Geral: Identificar e reconhecer a família silábica das palavras.
Desenvolvimento:
O professor coloca uma palavra chave, destacando a sílaba em estudo e os
alunos recortam a sílaba destacada em jornais ou revista.
O professor recorta as palavras em sílabas e espalha as sílabas pela sala, e
escreve várias palavras no quadro e os alunos em dupla deverão formar as
palavras.
Português
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Formação de palavras.
Objetivo Geral: Despertar o interesse por conhecer palavras novas.
Desenvolvimento:
O professor coloca a sílaba no quadro e pedi ao aluno que fale uma palavra
que tenha a sílaba em estudo.
Levar para a sala vários jogos de dominó de sílabas com desenhos e os
alunos tentam formar as palavras.
78
Português
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Narração de História.
Objetivo Geral: Interessar-se pela leitura (realizada por ele ou ouvida)
Desenvolvimento:
A professora conta uma história dramatizando-a de modo que os alunos
percebam que estão vivenciando à mesma.
O professor vai contando a história e os alunos irão imitando os animais que
aparecem na história.
Matemática
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Numerais.
Objetivo Geral: Identificar e reconhecer os números atrás das atividades
desenvolvidas.
Desenvolvimento:
Jogo das Garrafas descartável o professor irá colocar os números nas
garrafas e os alunos deverão pegar uma das garrafas e colocá-la no número
indicado pelo professor e assim por diante.
O professor fala para os seus alunos um número e eles deveram se juntar
para formar o número correspondente que o professor falou.
79
Matemática
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Quantidade.
Objetivo Geral: Estabelecer noções de qualidade.
Desenvolvimento:
O professor coloca no quadro alguns números e com eles algumas
tampinhas, os alunos deverão formar vários conjuntos com o valor dos números
dado pelo professor.
Na sala de aula a professora escreve os números de 1 a 10 e um aluno
sorteia um numero e ele deverá escolher alguns colegas para formar a quantidade
correspondente que sortear.
Matemática
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Dentro / Fora.
Objetivo Geral: Favorecer o contato físico entre as crianças proporcionando a
afetividade.
Desenvolvimento:
A professora deverá utilizar a própria criança como referência para dar-lhe
noções de dentro e fora através de musica em que a criança deverá colocar a parte
do corpo indicando pelo professor para dentro e fora do circulo.
O professor junto com seus alunos deverá observar e identificar os objetos
que tem dentro da sala de aula e o que tem fora da sala de aula.
80
Matemática
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Direita / Esquerda.
Objetivo Geral: Envolver noções e conceitos de direita e esquerda.
Reconhecer e nomear os lados direito e esquerdo.
Desenvolvimento:
Os alunos formarão duas filas a fila 1 a direita e a fila 2 esquerda o professor
pergunta para um aluno qual a fila que esta do seu lado direito ou esquerdo e assim
sucessivamente.
Colocar um objeto bem a frente do aluno e o aluno deverá identificar se o
objeto esta do lado direito e esquerdo.
Matemática
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Adição.
Objetivo Geral: desenvolver diversas atividades lúdicas que trabalhe a adição.
Desenvolvimento:
O professor distribui fichas de resultados de algumas soma logo depois ela
dita um numero e o aluno que tiver o resultado daquela soma irá de encontro à
professora.
A professora trabalha com os alunos sempre utilizando alguns materiais
concretos como feijão, tampinhas, pedrinhas e os próprios alunos.
81
História / Geografia
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Meios de Transporte.
Objetivo Geral: Conhecer os diferentes meios de transporte, tipos, velocidades, etc.
Identificar os principais meios de transporte, reconhecendo sua importância para as
pessoas.
Desenvolvimento:
Imitar alguns meios de transportes que o professor lhe ordenar.
Imitar alguns meios de transporte que o professor lhe ordenar com som de
cada meio de transporte.
História / Geografia
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Transito.
Objetivo Geral: Conhecer e sentir a importância da segurança no transito. Identificar
o significado de cada cor do semáforo.
Desenvolvimento:
A professora mostra para os alunos em cartaz o semáforo e a faixa de
pedestre.
A professora canta com os alunos algumas musicas de transito.
82
História / Geografia
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: O Tempo.
Objetivo Geral: Orientar-se no espaço é ver-se, enxergarem-se as coisas no espaço
em relação a si próprio.
Desenvolvimento:
O professor irá ordenar aos seus alunos que quando ele apitar bem rápido
eles deverão andar rápido e devagar andar lento.
A professora ira ordenar que os alunos arremessem a bola dentro do pneu
com bastante força e em seguida com pouca força.
História / Geografia
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Inicio da Primavera.
Objetivo Geral: Realizar diversas atividades para comemorarmos o inicio da
primavera.
Desenvolvimento:
Trabalhar com os alunos a montagem de árvores e falar poesias.
A professora poderá fazer apresentações de teatro.
83
Ciências.
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Os órgãos do sentido.
Objetivo Geral: Movimentar as partes do corpo com a música e identificar através de
brincadeiras os órgãos do sentido.
Desenvolvimento:
O professor poderá cantar uma musica com as partes do corpo. “A cara
quadrada”.
Jogo de boliche os alunos irão arremessar a bola nas garrafas com os órgãos
do sentido. A garrafa que derrubar ira identificar no seu corpo o mesmo órgão.
Ciências.
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: Os animais.
Objetivo Geral: Desenvolver atividades recreativas em que a criança possa conhecer
diversos animais diferentes.
Desenvolvimento:
Atividades recreativas “O mestre mandou”.
O professor ira fazer duas placas, com a escrita pelo e pena, ao falar um
animal, os alunos irão identificar placa que corresponde a ele, levantando a placa
correta.
84
Ciências.
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: As plantas.
Objetivo Geral: Realizar algumas atividades com músicas e teatro que valorizem
cada uma das espécies.
Desenvolvimento:
A professora cantará com seus alunos musicas em que envolvam
movimentos com o corpo.
Apresentação de teatro.
Ciências.
Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes.
Professora: Marli e Edina
Turma: Pré III
Tempo: 30 minutos
Conteúdo: O meio Ambiente.
Objetivo Geral: Valorizar o meio ambiente.
Desenvolvimento:
Passeio às margens do rio Jaru e observar os efeitos da poluição.
A professora irá formar duas equipes para selecionar alguns materiais
recicláveis (como vidro, papel, alumínio e plástico) os alunos devem colocar os
mesmos no lugar indicado pelo professor, e o grupo que separar os materiais
primeiros será o vencedor.
85

Documentos relacionados