Norma Técnica Interna SABESP

Transcrição

Norma Técnica Interna SABESP
Norma Técnica
NTS 295
Sabesp
Controle de Qualidade – SIGNOS
Especificação
São Paulo
Dezembro- 2012
NTS 295 : 2012
Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 1
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................................... 1
3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................. 1
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 2
4.1 QA/QC (quality assurance / quality control) ............................................................................ 2
4.2 Questionador .............................................................................................................................. 3
4.3 Análise Crítica ............................................................................................................................. 3
4.4 Inspeção ...................................................................................................................................... 3
5 APLICAÇÃO.................................................................................................................................... 3
6. FLUXOGRAMA DAS METODOLOGIAS ....................................................................................... 4
7. BASE DE DADOS .......................................................................................................................... 4
8. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 5
8.1 Anexos ......................................................................................................................................... 5
ANEXO A - PROCEDIMENTOS DA METODOLOGIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
CONVERSÃO DOS DADOS CARTOGRÁFICOS ............................................................................. 6
ANEXO B - PROCEDIMENTOS DA METODOLOGIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
CONVERSÃO DOS DADOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE COLETA DE
ESGOTOS ........................................................................................................................................ 18
ANEXO C - PROCEDIMENTOS DA METODOLOGIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
CONVERSÃO DOS DADOS COMERCIAIS .................................................................................... 33
ANEXO D - PROCEDIMENTOS DA METODOLOGIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
INSPEÇÃO NA BASE CONSOLIDADA .......................................................................................... 45
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Controle de Qualidade – SIGNOS
1. OBJETIVO
Apresentar a Metodologia de Controle da Qualidade a ser adotada pela Sabesp para
aceitação e aprovação dos serviços de conversão dos dados das Redes de Distribuição
de Água e de Coleta de Esgotos, Ligações Comerciais e Cartografia, executados por
empresas contratadas ou recebidos de órgãos internos e externos na implantação do
sistema SIGNOS.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta norma técnica é baseada nos seguintes documentos normativos em vigor, os
quais devem ser consultados em sua versão mais recente sempre que necessário e
conforme citados no texto:
Manual do Usuário do sistema SIGNOS – Redes de Água e de Esgoto;
Manual do Usuário do sistema SIGNOS – Cartografia;
ABNTNBR-5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
ABNTNBR 5427 - Guia para utilização da norma NBR-5426.
3. DEFINIÇÕES
O sistema SIGNOS - Sistema de Informações Geográficas no Saneamento foi
desenvolvido através de aplicação GIS (Geographic Information System) corporativa
da Sabesp, na plataforma GE Smallworld e adequado as necessidades da Sabesp, tem
como um dos objetivos principais a melhoria da qualidade das ações de
gerenciamento e operação das redes de abastecimento de água e coleta de esgotos. O
sistema SIGNOS integra, de forma automatizada, vários processos do negócio da
Sabesp, através da montagem de um banco de dados espacial que contém
informações comerciais, operacionais, de qualidade da água, entre outras, além dos
dados técnicos (redes de água e esgotos), propiciando: maior controle da
infraestrutura física, consultas, visualizações, atualizações, cálculos espaciais, funções
de integração com os sistemas corporativos e análises integradas, na busca de
resultados. Este sistema permite, também, a manutenção dos dados cartográficos
(quadras, logradouros, etc.), dos dados dos cadastros técnicos (redes de água,
esgotos e equipamentos) e a espacialização das ligações, utilizados como suporte para
as análises integradas. Está integrado aos sistemas CSI, SIGAO, SGM, NETCONTROL e
SIM. Sua base de dados é atualizada através da importação de dados provenientes de
arquivos gerados pelo CSI e pelo SIGAO, e por entrada manual através das
funcionalidades de manutenção / edição (cadastro técnico, comercial e cartografia).
Os demais sistemas integrados têm seus dados acessados pelo sistema SIGNOS,
sempre que necessário. O sistema está estruturado sob três principais vertentes:
- Hardware – Infraestrutura;
- Software – GE Smallworld CORE
TM
, SIAS TM e SI TM;
- Base de Dados (VMDS – Version Managed Data Store) – Redes, Comercial,
Cartografia e Imagens.
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Hardware
Software
(Infra-estrutura)
GIS (Smallworld)
Base de
Dados
Este documento tratará da Base de Dados do sistema SIGNOS, onde serão aplicadas
as melhores práticas de avaliação da qualidade dos dados. No sistema, este Banco de
Dados foi organizado em Datasets para melhor organização da informação.
A metodologia de controle de qualidade de conversão dos dados para implantação no
sistema SIGNOS está baseada na norma NBR-5426 e NBR-5427 da ABNT.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Utilizaremos os seguintes critérios para avaliação dos dados do sistema SIGNOS:
- QA/QC (quality assurance / quality control);
- Questionador;
- Análise Crítica;
- Inspeção.
4.1 QA/QC (quality assurance / quality control)
É um conjunto de funcionalidades desenvolvidas no sistema SIGNOS apresentadas em
forma de item de escolha, para verificação topológica dos dados cadastrais os quais
serão aplicadas em todas as metodologias de controle de qualidade constante neste
documento.
O QA/QC possui as seguintes características:
- Permite a execução de diversos testes para detecção de possíveis erros nos
objetos;
- Os testes podem ser aplicados a um objeto específico ou a todos os objetos;
- Os testes podem ser aplicados a uma área específica ou a toda a área existente;
- Para cada problema encontrado, permite a localização do objeto para verificação e,
se possível, correção por parte do usuário;
- Os resultados apresentados estão divididos em “warning” (aviso) e “error” (erro),
para auxiliar na verificação e/ou correção dos mesmos.
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4.2 Questionador
É uma ferramenta versátil de verificação de inter-relacionamento entre os diversos
objetos. Na inexistência de um QA/QC, um script de consulta pode ser construído no
formato necessário ao usuário.
Conforme a necessidade de utilização de uma determinada consulta, eventualmente o
script pode ser agregado às funcionalidades existentes no QA/QC.
4.3 Análise Crítica
No critério de Análise Crítica dos dados serão confrontados visualmente os
documentos de origem dos dados com os dados implantados no sistema SIGNOS.
Neste critério, será importante que os profissionais envolvidos possuam um alto poder
de concentração.
4.4 Inspeção
O critério de Inspeção será aplicado na Base de Dados Consolidada e verificará
visualmente eventual falta de objetos na base, através de regras de relacionamento.
Neste critério, será importante que os profissionais envolvidos possuam um alto poder
de concentração.
5 APLICAÇÃO
Aplicaremos a Metodologia de Controle de Qualidade conforme o modelo de
carregamento dos dados utilizados na implantação do sistema SIGNOS, onde os dados
serão tratados de forma independente num primeiro momento e de forma consolidada
num segundo momento, divididas no seguinte formato:
Independente
- Conversão dos Dados Cartográficos;
- Conversão dos Dados de Redes de Distribuição de Água e de Coleta de Esgotos;
- Conversão dos Dados Comerciais.
Consolidada
- Inspeção conjunta nas três bases independentes – Base Consolidada.
Cartografia
Cartografia
Redes de Água
e de Esgotos
Redes de Água
e de Esgotos
Ligações
Comerciais
Bases Independentes
Base Consolidada
Os critérios de avaliação serão aplicados conforme a tabela a seguir:
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Ligações
Comerciais
METODOLOGIA
QUESTIONADOR
ANÁLISE CRÍTICA
INSPEÇÃO
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QA / QC
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Cartografia
X
X
X
-
Redes de Água e Esgotos
X
X
X
-
Comercial
X
X
X
-
Base Consolidada
-
X
-
X
6. FLUXOGRAMA DAS METODOLOGIAS
Para obtermos os melhores resultados na aplicação das metodologias na implantação
dos dados no sistema SIGNOS, devem ser aplicadas num primeiro momento, as
metodologias de avaliações independentes, conforme o recebimento dos lotes de
dados convertidos.
Bases
Independentes
Cartografia
Base
Consolidada
Cartografia
Redes de Água
e de Esgotos
+
Redes de Água
e de Esgotos
Ligações
Comerciais
+
Ligações
Comerciais
A sequência das avaliações das bases independentes deve ser aplicada conforme o
modelo dos carregamentos dos dados planejado pelos setores responsáveis.
Como premissa, a “Metodologia de Avaliação da Base Consolidada” só deve ser
aplicada após o recebimento e aprovação de todos os dados das bases independentes.
7. BASE DE DADOS
A Base de Dados do sistema SIGNOS está estruturada em datasets, conforme imagem
abaixo, para que cada uma delas contenha informações correspondentes ao tema,
permitindo assim, acessos com diferentes privilégios de seus usuários,
operacionalizada através de senhas e limites geográficos, garantindo a
responsabilidade pela informação.
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- Dxf;
- Cartografia;
- Rede;
- IBGE;
- Fotografia Aérea;
- Imagem de Satélite;
- Sugestões;
- GIS;
- Mds;
- Ferramentas de Desenho;
- Interface;
- COMGÁS.
8. CONDIÇÕES GERAIS
8.1 Anexos
Os procedimentos das Metodologias de Controle de Qualidade estão detalhados nos
seguintes documentos anexos:
- Anexo A – Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de Conversão
dos Dados Cartográficos;
- Anexo B – Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de Conversão
dos Dados de Redes de Distribuição de Água e de Coleta de Esgotos;
- Anexo C – Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de Conversão
dos Dados Comerciais;
- Anexo D – Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de Inspeção na
Base Consolidada.
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Anexo A - Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de
Conversão dos Dados Cartográficos
A1. OBJETIVO
Apresentar a metodologia do Controle de Qualidade dos dados utilizada para aceitação
e aprovação dos serviços de conversão da cartografia executados por empresas
contratadas ou recebidos de órgãos internos e externos.
A2. INTRODUÇÃO
A metodologia de Controle de Qualidade para a avaliação dos serviços de conversão
de dados do Sistema de Informações Geográficas no Saneamento – SIGNOS foi
desenvolvida pela Gerenciadora do Projeto GIS, em conjunto com a Sabesp, para o
controle dos recebimentos, organização dos arquivos em seus respectivos diretórios, e
principalmente, para se ter uma padronização na aplicação do controle de qualidade
dos arquivos digitais nos produtos recebidos das contratadas no lote 1, abrangendo
toda região metropolitana de São Paulo.
A metodologia possui três fases de avaliação (LOG’s de carga, QA/QC e Análise
Crítica) que consiste em rotinas automatizadas desenvolvidas como funcionalidades
do sistema SIGNOS (log’s e QA/QC’s) e não-automatizadas (Análise Crítica) de
verificação visual pelos técnicos conhecedores do negócio, que possibilitam uma
aferição da completeza, fidelidade na transcrição dos dados dos documentos fontes,
da conectividade dos objetos e da coerência técnica das informações que compõem o
cadastro técnico recebido, objeto da avaliação.
Todo este trabalho de avaliação tem o objetivo de garantir uma maior veracidade dos
dados carregados no sistema SIGNOS e todo processo está baseado em referências
técnicas de análise quantitativa (inspeção) por amostragem, utilizando os critérios
apontados nas normas brasileiras NBR-5426 e NBR-5427.
Durante a descrição desta metodologia, detalharemos o formato de entrega dos
arquivos, estrutura de armazenamento durante a fase de análise e aprovação, rotinas,
tabelas e critérios utilizados em cada etapa e a disponibilização para o “TOPO” do
sistema SIGNOS.
A.3 PRÉ-REQUISITOS
Para a realização das etapas relacionadas à recepção, avaliação e aprovação dos
serviços de conversão de dados têm-se os seguintes pré-requisitos:
- Os técnicos envolvidos nas etapas de avaliação devem ter acesso em escrita:
À alternativa do usuário criada no conjunto de dados DXF e CARTOGRAFIA.
(Não carregar os DXF’s no “TOPO”);
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A.4 CONTROLE DE QUALIDADE
A.4.1 Fluxograma
A.4.2 Descrição das etapas
Os itens a seguir descritos correspondem (ver fluxograma) a cada etapa da
metodologia de Controle de Qualidade.
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A.4.2.1 Entregar arquivos DXF e TXT
A empresa fornecedora da base cartográfica deve entregar para conversão no sistema
SIGNOS, os seguintes arquivos:
a) DXF de cartografia (vetorização);
b) DXF da altimetria (vetorização);
c) TXT da tabela de logradouros.
NOTA 1: Os arquivos a serem entregues pela contratada e o processo de avaliação
variam de acordo com os serviços especificados em cada Termo de Referência e
Especificações Técnicas, objeto da contratação.
A.4.2.2Receber arquivos DXF e TXT
Para facilitar o controle e acompanhamento da avaliação dos trabalhos, os arquivos
DXF, TXT recebidos da contratada, os arquivos Controle_qualidade.xls e os LOG’s de
erros devem ser armazenados de acordo com a estrutura abaixo:
A.4.2.3 Importar/Converter DXF dentro do sistema SIGNOS
O processo de aprovação é iniciado pela análise dos arquivos DXF da cartografia.
Nesta etapa, através da funcionalidade de importação de DXF e posterior conversão
no sistema SIGNOS (Smallworld Core), o sistema gera um LOG de carga (arquivo),
indicando a quantidade de objetos importados e não importados, convertidos e não
convertidos e erros indicados que estão em desacordo com as especificações técnicas
de “entrada” (Modelo de Dados) do sistema SIGNOS.
Procedimento para realizar esta atividade:
A - No sistema SIGNOS:
- Criar novas alternativas nos Conjuntos de Dados (Dataset): DXF Cartografia;
- Deixá-las em modo ESCRITA;
- Criar um ponto de controle antes de importar, Datasetno DXF:
- Realizar a importação dos arquivos DXF;
- Criar um ponto de controle antes de converter, na alternativa do Dataset DXF
Cartografia;
- Converter (para a alternativa criada em Cartografia) e gerar LOG de carga (da
conversão).
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B - Para importar:
Sugestão:
- selecionar Arquivo
DXF se for importar
apenas um arquivo;
- Ou, selecionar Lista
de
arquivos
DXF,
(gerar um arquivo txt
com os nomes dos
arquivos
.DXF
que
serão
importados,
gravá-la
na mesma
pasta dos arquivos);
no
Arquivo
de
Origem, selecionar o
arquivo ou a lista a ser
importada.
Na Projeção Original,
o usuário deve indicar o
sistema de projeção em
que os dados DXF
foram
criados,
ou
[Nenhum],
caso
os
dados
estejam
no
mesmo sistema de
armazenamento
do
SIGNOS
(UTM23
SAD69 m).
OBS.: Todos estes procedimentos estão no Manual do Usuário do sistema SIGNOS.
A 4.2.4 Comunicar os problemas encontrados na Importação/Conversão
Para se verificar os erros apontados pelo processo de importação/conversão, o arquivo
de Log deve ser aberto (trata-se de um arquivo txt) e verificado o numero de objetos
lidos, convertidos e não convertidos.
A contratada deve ser comunicada quando o LOG apresentar:
- - ocorrência de falhas no processo de geração do DXF, com quantidade
representativa de blocos e layer’s não convertidos;
- - erros sistemáticos que têm desdobramentos em toda a base (por exemplo,
formato de data ou material inválido) ou layout em desacordo com o especificado (por
exemplo, textos de ponta-cabeça).
Ponto de atenção 1 do processo de avaliação: Dependendo da incompleteza e
dos tipos de erros do resultado da conversão, as etapas seguintes da avaliação não
devem ser seguidas, sendo o arquivo de LOG enviado à contratada para que realize as
correções necessárias.
Nos demais casos, prosseguem-se com a análise mais detalhada dos erros
apresentados no LOG, conforme descrito no subitemA.4.2.5 – Analisar LOG de carga
da conversão.
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A.4.2.5 Analisar LOG de carga da conversão
Nesta etapa, cada erro indicado no LOG será verificado, de forma a confirmar o erro
ou identificá-lo como aviso.
Segue procedimento para realização desta etapa:
- Abrir o LOG (em um editor de textos – Bloco de Notas);
- Verificar um a um os erros listados no LOG, da seguinte forma:
-
Copiar do LOG a coordenada do objeto com erro;
-
Abrir o arquivo .DXF no AutoCAD;
-
Selecionar o comando LINE (do AutoCAD) e “colar” a coordenada;
-
A linha será posicionada sobre o objeto que apresentou erro na conversão;
Abrir o sistema SIGNOS e localizar o mesmo objeto. Pode-se usar as
ferramentas de busca disponíveis no sistema SIGNOS.
A.4.2.6 Preencher planilha: Conversão DXF Cartografia
O resultado da análise do LOG da carga da conversão deve ser inserido na planilha
Conversão DXF Cartografia, do arquivo Controle_qualidade.xls.
O arquivo Controle_qualidade.xls possui várias planilhas, correspondentes a cada
etapa do processo de aprovação que devem ser preenchidas para registro e
acompanhamento da avaliação e indicação de sugestões de como resolver os
problemas (erros) encontrados.
Segue procedimento:
- Abrir o arquivo Controle_qualidade.xls e preencher
(CONVERSÃO DXF CARTOGRAFIA) da seguinte forma:
a
primeira
planilha
Indicar a quantidade de Erros Específicos por objeto e a Porcentagem
correspondente (dados retirados do LOG);
Acrescentar ao final da planilha comentários que auxiliem a contratada a
entender o erro e, até mesmo, encontrá-lo (inserindo também as coordenadas
indicadas no LOG);
- Para esta fase do Controle de Qualidade não serão aceitos níveis de erro diferentes
de 0 % (diferenciar o que realmente é erro dos avisos apontados no LOG), por se
tratar de erros relativos à garantia da integridade da conversão de todos os elementos
em .DXF para o sistema SIGNOS, de acordo com a especificação técnica de cadastro.
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A.4.2.7 Encaminhar LOG de carga e planilha: Conversão DXF Cartografia
Devem ser apresentados para a contratada o LOG de carga e o arquivo
Controle_qualidade.xls, com a planilha “Conversão DXF Cartografia” preenchida (com
o resultado da avaliação e os erros encontrados nos processos de avaliação). O
objetivo é informar e sempre qualificar as empresas contratadas para a execução dos
trabalhos dentro dos padrões e pré-requisitos exigidos pela Sabesp.
Encaminhar para a contratada:
- LOG de erros gerado durante a conversão para o sistema SIGNOS;
- Arquivo Controle_qualidade.xls com a primeira planilha (CONVERSÃO DXF
CARTOGRAFIA) preenchida.
A contratada deve realizar as correções na sua base de dados original (DWG), gerar
novamente os arquivos DXF e entregá-los para nova avaliação, até que o índice de
100% seja alcançado na conversão de dados no sistema SIGNOS.
A.4.3 QA/QC
O QA/QC é uma funcionalidade disponível no sistema SIGNOS que apresenta uma lista
de verificações topológicas que o sistema realiza nos diversos objetos. Através desta
ferramenta, identificaremos quais as quadrículas apresentam maiores problemas.
Testes aplicáveis à Cartografia:
- Campos vazios: verifica se os valores de alguns campos não obrigatórios estão
vazios. Exemplos: nome de cemitério, praça, etc.;
- Geometrias sobrepostas: identifica geometrias de um mesmo tipo de objeto que
se toque em mais de dois pontos. Este problema pode ocorrer na importação de um
mesmo objeto, mais de uma vez;
- Geometrias sem dados associados: verifica se há geometrias que não estão
associadas a objetos, podendo ocorrer devido a erros durante a importação;
- Objetos com campo geométrico, mas sem geometria: identifica objetos que
possuem campos geométricos, mas nenhum está preenchido, ou seja, não é possível
identificá-los no mapa;
- Objetos desconectados (isolados): identifica objetos que deveriam estar
conectados a outros objetos e não estão. Ex.: eixo de logradouro, eixo de rio,
tubulação de distribuição, etc.;
- Geometrias que se auto-intersectam: Verifica se há o objeto cuja sua geometria
se corta;
- Ordem da numeração dos Eixos de Logradouro: identifica casos onde a
numeração esta em ordem crescente;
- Coordenadas de Marco Geodésico: Verifica se a coordenada desse objeto difere
da coordenada de Inserção;
- Objetos sem anotação: Verifica se o atributo “anotação” não está preenchido;
- Geometrias com área muito pequena: Identifica objetos com geometria do tipo
“área”, com valor inferior a 25 cm², podendo este valor ser configurado;
- Interseções de Curva de Nível: Identifica nesse tipo de objetos, aquele cuja
geometria se corta;
- Anotações de Curval de Nível: Identifica o não preenchimento do atributo
“anotação”;
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- Direção de Rio incompatível com o relevo: Verifica se a direção de digitalização
do objeto corresponde ao relevo definido pelas curvas de nível;
- Linhas com extremidades próximas, mas desconectadas: Verifica se existem
dois eixos quaisquer cujas extremidades estejam desconectadas e que estejam a uma
distância inferior a X metros uma da outra, onde a distância X pode ser definida pelo
usuário.
Quando os arquivos DXF tiverem sido totalmente convertidos (100%), inicia-se a fase
de rodar o QA/QC em toda a área carregada. Para isso, sortearemos aleatoriamente a
amostra de quadrículas ocupadas pelo DXF utilizando como base a NBR 5426 e NBR
5427 que definem a quantidade de quadrículas a ser analisada pelo QA/QC. Essa
quantidade está indicada no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilha NBR.
Segue procedimento:
- A cada lote recebido:
Verificar no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilhaNBR a quantidade de
quadrículas a ser avaliada, de acordo com a quantidade de quadrículas fornecidas;
Rodar QA/QC de toda a área (na primeira entrega feita pela contratada), de
forma a verificar quais são os arquivos mais críticos;
-
Rodar QA/QC, por item da lista de testes (executar todos), por quadrícula;
-
Atenção especial com os seguintes itens do QA/QC de cartografia;
-
Geometrias sobrepostas;
-
Geometrias sem dados associados;
-
Geometrias que se auto-intersectam;
-
Objetos com campo geométrico mais sem geometria;
-
Geometrias com áreas muito pequenas;
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-
Objetos desconectados (isolados);
-
Linhas com extremidades próximas e desconectadas.
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De acordo com o solicitado no contrato, o item “Campos Vazios”, também tem
sua representatividade na análise.
Os campos obrigatórios, rota e agrupamento na quadra, gerar aviso de
verificação.
Verificar quais quadrículas apresentaram maior número de erros,
principalmente relacionados aos objetos acima, e listá-las no arquivo
Controle_Qualidade.xls/QA_QC_CARTOGRAFIA;
- A cada nova entrega da contratada deve-se executar todo o processo acima.
A.4.3.1Preencher planilha: QA/QC
A planilha QA_QC_CARTOGRAFIA será preenchida através de uma análise detalhada
de cada arquivo pertencente à amostra.
Ao aplicar o QA/QC por arquivo e por item da lista de testes, obtém-se uma
representação qualitativa da amostra.
Segue procedimento detalhado desta etapa:
- Abrir o arquivo Controle_Qualidade.xls/QA_QC_CARTOGRAFIA:
Rodar o QA/QC por quadrícula (identificadas no item 4.2.8) e por item da lista
de testes: para preenchimento dos campos da Análise das Reprovações;
-
Verificar cada erro indicado no QA/QC: definindo se é um erro ou um aviso;
-
Todos os erros devem ser corrigidos pela contratada;
Solicitar à contratada a correção dos avisos também quando implicam em
conversão incorreta de algum objeto;
Inserir comentários nos campos destinados às Reprovações, de forma a auxiliar
a contratada no entendimento do erro;
-
Preencher o campo: “Erros mais comuns” de forma a alertar a contratada;
Para erros sistemáticos (sobreposições, objetos desconectados, etc...) deve-se
alertar a fornecedora e até eventualmente devolver o lote para acertos no caso
desses tipos de erros acontecerem em mais de 5% das quadrículas analisadas.
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A.4.3.2Encaminhar planilha QA/QC
Os resultados da análise preenchidos na planilha QA_QC_CARTOGRAFIA devem ser
apresentados à contratada para realização das correções indicadas na amostra e
estendida a todo o lote, quando pertinente, para uma nova entrega e avaliação dos
DXF.
A.4.4 Questionador
A.4.5 Análise Crítica
Trata-se de avaliação não-automatizada, que consiste basicamente numa análise
visual.
É através desta etapa que iremos aferir a completeza, fidelidade da transcrição dos
dados dos documentos fontes e a coerência técnica das restituições.
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Segue procedimento:
- Para Cartografia:
Levantar a quantidade de quadrículas atingidas pela base cartográfica, e
consultar no arquivo “Controle_Qualidade.xls /NBR” a norma NBR, a
quantidade de quadriculas serem analisada;
Com o tamanho do lote a ser amostra definido, selecionar as quadrículas de
forma aleatória, mas com uma quantidade de informações que tenham
representatividade no processo.
Obter a quantidade de objetos na quadricula selecionada (quadras, logradouro,
rio/córrego, margem, etc.). Isso pode ser feito por meio de um QA/QC que
contenha a totalidade de objetos;
Confrontar as informações das plantas de setor fiscal e ortofoto com a
digitalização, como segue:
Falta de objetos cartográficos, como por exemplo: eixo de logradouro,
quadras, jardins, etc.
Posicionamento de objetos em inconformidades com as imagens aéreas
(ortofotos);
Posicionamento das anotações em inconformidades com o padrão do
sistema SIGNOS.
Inserir os comentários no arquivo Controle_Qualidade.xls/ CQ_CARTOGRAFIA,
referentes aos erros encontrados em cada planilha analisada, de forma a agilizar a
correção;
Informar os Erros mais comuns, solicitando a contratada para acertar seu
processo de produção.
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A.4.5.1 Encaminhar planilha CQ_CARTOGRAFIA
Os
resultados
da
análise
crítica
devem
ser
registrados
no
arquivo
Controle_Qualidade.xls, planilhas CQ_CARTOGRAFIA e apresentados à contratada para
realização das correções e nova entrega.
A.4.5.2Disponibilizar no TOPO (SIGNOS)
Após a aceitação dos produtos DXF e TXT, devem-se:
- Realizar medição dos serviços contratados:
- Disponibilizar as informações na
funcionalidades de Fundir e Enviar;
alternativa
TOPO
(SIGNOS),
através
das
- Realizar análise da integração (conectividade) da base cartográfica carregadas em
relação aos trechos de cartografia existentes (Municípios adjacentes), através de uma
analise visual no sistema SIGNOS.
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Anexo B - Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de
Conversão dos Dados de Redes de Distribuição de Água e de Coleta de
Esgotos
B.1 OBJETIVO
Apresentar o Procedimento da Metodologia do Controle de Qualidade dos Dados
utilizada na aceitação e aprovação dos serviços de conversão das redes de distribuição
de água e de coleta de esgotos executados por empresas contratadas ou recebidos de
órgãos internos e externos.
B.2 INTRODUÇÃO
O Procedimento da Metodologia de Controle de Qualidade para avaliação dos serviços
de conversão de dados do Sistema de Informações Geográficas no Saneamento –
SIGNOS foi desenvolvida pela SOLTEC no contrato de Sustentabilidade Operacional e
Expansão do sistema SIGNOS, em conjunto com a Sabesp, para controle dos
recebimentos, organização dos arquivos em seus respectivos diretórios e,
principalmente, para se ter uma padronização na aplicação do controle de qualidade
dos arquivos digitais nos produtos recebidos de empresas contratadas ou recebidos de
órgãos internos e externos.
A metodologia possui três fases de avaliação (LOG’s de carga, QA/QC e Análise
Crítica) que consiste em rotinas automatizadas desenvolvidas como funcionalidades
do SIGNOS (log’s e QA/QC’s) e não-automatizadas (Análise Crítica) de verificação
visual pelos técnicos conhecedores do negócio, que possibilitam uma aferição da
completeza, fidelidade da transcrição dos dados dos documentos fontes, da
conectividade das redes e peças e da coerência técnica das informações que compõem
o cadastro técnico recebido, objeto da avaliação.
Todo este trabalho de avaliação tem o objetivo de garantir uma maior veracidade dos
dados carregados no SIGNOS e todo processo está baseado em referências técnicas
de análise quantitativa (inspeção) por amostragem, utilizando os critérios apontados
nas normas brasileiras NBR-5426 e NBR-5427 da ABNT.
Durante a descrição desta metodologia, detalharemos o formato de entrega dos
arquivos, estrutura de armazenamento durante a fase de análise e aprovação, rotinas,
tabelas e critérios utilizados em cada etapa e a disponibilização para o “TOPO” do
SIGNOS.
B.3 PRÉ-REQUISITOS
Para a realização das etapas relacionadas à recepção, avaliação e aprovação dos
serviços de conversão de dados têm-se os seguintes pré-requisitos:
- O limite da Unidade de Negócio, relacionado ao grupo que dá direitos de edição aos
técnicos do cadastro técnico numa determinada área, deve estar disponível no
SIGNOS (Dataset Cartografia) e configurado no Dataset Rede, através da rotina:
Reconstruir Restrições Espaciais;
- Os técnicos envolvidos nas etapas de avaliação devem ter acesso em escrita:
À alternativa do usuário criada no conjunto de dados DXF e REDE. (Não
carregar os DXF’s no “TOPO”);
O ftp://signosnet.sabesp.com.br/un_xx, onde ficam as pastas de documentos
associados (páginas de caderneta de água, folhas de cadastro de esgoto, As built’s,
etc).
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B.4 CONTROLE DE QUALIDADE
B.4.1 Fluxograma
B.4.2 Descrição das etapas
Os itens a seguir descritos correspondem (ver fluxograma) a cada etapa da
metodologia de Controle de Qualidade.
B.4.2.1 Entregar arquivos DXF, TIF e MDB
A empresa fornecedora do cadastro da rede de água e esgotos deve entregar para
conversão no SIGNOS, os seguintes arquivos:
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a) DXF da rede de água (vetorização);
b) DXF da rede de esgoto (vetorização);
c) DXF dos números de cruzamentos (vetorização);
d) TIFF tipo 4 das cadernetas de água (rasterização);
e) TIFF tipo 4 das folhas de esgoto (rasterização);
f) MDB de associação das imagens (TIF tipo 4) aos cruzamentos (banco de dados);
g) TIFF das plantas cadastrais de água (PCA’s) – rasterização;
h) TIFF das plantas cadastrais de esgoto (PCE’s) – rasterização.
NOTA 1: Este documento trata da aprovação dos arquivos referentes ao cadastro das
redes de distribuição de água e redes coletoras de esgotos, excluindo-se os itens d e
g.
NOTA 2: Os arquivos a serem entregues pela contratada e o processo de avaliação
variam de acordo com os serviços especificados em cada Termo de Referência e
Especificações Técnicas, objeto da contratação.
B.4.2.2. Receber arquivos DXF, TIF e MDB
As imagens TIFF Tipo 4, na fase de análise e aprovação, devem ser gravadas na
máquina local do usuário, obedecendo a seguinte estrutura de diretório:
Para Páginas de Caderneta de Água:
- Dentro da pasta CADERNETAS, criar uma pasta com o código do Município, por ex.
298;
- Dentro desse diretório, criar pastas no seguinte formato: TNNNNU, onde:
T – Tipo de caderneta, que pode variar de 1 a4
N – Número da caderneta com quatro dígitos
U – Unidade de Negócios
- Dentro das pastas, gravar as respectivas páginas (unidades de documento –
nomeadas de acordo com o documento: Formatação dos documentos externos para
associação no SIGNOS).
Exemplo de diretório para Cadernetas (água), do município de Embu:
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Para Folhas de Cadastro de Esgotos:
- Dentro da pasta FOLHAS ESGOTOS, criar um diretório com o código do Município;
- Dentro desse diretório, criar pastas nos seguinte formato: TNNNNU, onde:
T – Tipo da planilha de esgoto, que pode variar de 5 a7
N – Número da planilha de esgoto com quatro dígitos
U – Unidade de Negócios
- Dentro desses diretórios, gravar as respectivas planilhas de esgotos (unidades de
documento
– nomeadas de acordo com o documento: Formatação dos documentos
externos para associação no SIGNOS).
Exemplo de diretório para Folhas de cadastro (esgoto):
Para facilitar o controle e acompanhamento da avaliação dos trabalhos, os arquivos
DXF, MDB recebidos da contratada, os arquivos Controle_qualidade.xls e os LOGs de
erros devem ser armazenados de acordo com a estrutura abaixo:
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B.4.2.3 Importar/Converter DXF dentro do SIGNOS
O processo de aprovação é iniciado pela análise dos arquivos DXF de água ou de
esgotos, incluindo os dados de números de cruzamento, quando aplicáveis.
Nesta etapa, através da funcionalidade de importação de DXF e posterior conversão
no SIGNOS (Smallworld Core), o sistema gera um LOG de carga (arquivo), indicando a
quantidade de objetos importados e não importados, convertidos e não convertidos e
erros indicados que estão em desacordo com as especificações técnicas de “entrada”
(Modelo de Dados) do SIGNOS.
Procedimento para realizar esta atividade:
A - No SIGNOS:
- Criar novas alternativas nos Conjuntos de Dados (Dataset): DXF e Rede;
- Deixá-las em modo ESCRITA;
- Criar um ponto de controle antes de importar, Dataset no DXF:
- Realizar a importação dos arquivos DXF;
- Criar um ponto de controle antes de converter, na alternativa do Dataset DXF e
Rede;
- Converter (para a alternativa criada em Rede) e gerar LOG de carga (da
conversão).
Os dados de redes de água, esgotos e números de cruzamento podem ser importados
e convertidos para uma mesma alternativa ou em alternativas separadas de acordo
com:
- A definição nas especificações técnicas, termo de referência do contrato;
- O volume de dados;
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- A disponibilidade de máquinas para processamento.
B - Para importar:
Sugestão:
- selecionar Arquivo
DXF se for importar
apenas um arquivo;
- Ou, selecionar Lista
de arquivos DXF,
(gerar um arquivo txt
com os nomes dos
arquivos .DXF que
serão
importados,
gravá-la na mesma
pasta dos arquivos);
- no Arquivo de
Origem, selecionar o
arquivo ou a lista a ser
importada.
Na Projeção Original,
o usuário deve indicar
o sistema de projeção
em que os dados DXF
foram criados, ou
[Nenhum], caso os
dados estejam no
mesmo sistema de
armazenamento do
SIGNOS (UTM23
SAD69 m).
OBS.: Todos estes procedimentos estão no Manual do Usuário do SIGNOS.
B.4.2.4 Comunicar os problemas encontrados na Importação/Conversão
Para se verificar os erros apontados pelo processo de importação/conversão, o arquivo
de Log deve ser aberto (trata-se de um arquivo txt) e verificado o numero de objetos
lidos, convertidos e não convertidos.
A contratada deve ser comunicada quando o LOG apresentar:
- - ocorrência de falhas no processo de geração do DXF, com quantidade
representativa de blocos e layer’s não convertidos;
- - erros sistemáticos que têm desdobramentos em toda a base (por exemplo,
formato de data ou material inválido) ou lay-out em desacordo com o especificado
(por exemplo, textos de ponta-cabeça).
Ponto de atenção 1 do processo de avaliação: Dependendo da incompleteza e
dos tipos de erros do resultado da conversão, as etapas seguintes da avaliação não
devem ser seguidas, sendo o arquivo de LOG enviado à contratada para que realize as
correções necessárias.
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Nos demais casos, prosseguem-se com a análise mais detalhada dos erros
apresentados no LOG, conforme descrito no sub-itemB.4.2.5 – Analisar LOG de carga
da conversão.
B.4.2.5 Analisar LOG de carga da conversão
Nesta etapa, cada erro indicado no LOG será verificado, de forma a confirmar o erro
ou identificá-lo como aviso.
Segue procedimento para realização desta etapa:
- Abrir o LOG (em um editor de textos – Bloco de Notas);
- Verificar um a um os erros listados no LOG, da seguinte forma:
-
Copiar do LOG a coordenada do objeto com erro;
-
Abrir o arquivo .DXF no AutoCAD;
-
Selecionar o comando LINE (do AutoCAD) e “colar” a coordenada;
-
A linha será posicionada sobre o objeto que apresentou erro na conversão;
Abrir o SIGNOS e localizar o mesmo objeto. Pode-se usar as ferramentas de
busca disponíveis no SIGNOS, como por exemplo a busca por número de
cruzamento.
Alguns observações e tipos de erros encontrados no LOG de conversão:
- é necessário verificar se o mesmo objeto encontrado no AutoCAD foi convertido no
SIGNOS, o que pode caracterizar o erro encontrado como um aviso;
- Exemplo 1: quando há duas redes que visualmente se cruzam e uma delas passar
sobre ou muito próximo do centróide da outra. Neste caso o SIGNO apontará um erro,
que: pode ser apenas um aviso e o sistema ter convertido as duas redes de forma
correta ou, pode ser confirmado o erro, quando ao abrir o Autocad e comparar os
atributos de cada rede, constatar-se hipoteticamente, que os centróides foram
trocados;
- Exemplo 2: são trechos de redes muito pequenos. Também serão apontados como
erros no LOG. Nesta situação também é necessário verificar no Autocad e no SIGNOS
se a conversão foi correta ou se houve troca de centróides.
B.4.2.6 Preencher planilha: Conversão DXF Rede
O resultado da análise do LOG da carga da conversão deve ser inserido na planilha
Conversão DXF Rede, do arquivo Controle_qualidade.xls.
O arquivo Controle_qualidade.xls possui várias planilhas, correspondentes a cada
etapa do processo de aprovação que devem ser preenchidas para registro e
acompanhamento da avaliação e indicação de sugestões de como resolver os
problemas (erros) encontrados.
Segue procedimento:
- Abrir o arquivo Controle_qualidade.xls
(CONVERSÃO DXF REDE) da seguinte forma:
e
preencher
a
primeira
planilha
Indicar a quantidade de Erros Específicos por objeto e a Porcentagem
correspondente (dados retirados do LOG);
Acrescentar ao final da planilha comentários que auxiliem a contratada a
entender o erro e, até mesmo, encontrá-lo (inserindo também as coordenadas
indicadas no LOG);
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- Para esta fase do Controle de Qualidade não serão aceitos níveis de erro diferentes
de 0 % (diferenciar o que realmente é erro dos avisos apontados no LOG), por se
tratar de erros relativos à garantia da integridade da conversão de todos os elementos
em .DXF para o SIGNOS, de acordo com a especificação técnica de cadastro.
B.4.2.7 Encaminhar LOG de carga e planilha: Conversão DXF Rede
Devem ser apresentados para a contratada o LOG de carga e o arquivo
Controle_qualidade.xls, com a planilha “Conversão DXF Rede” preenchida (com o
resultado da avaliação e os erros encontrados nos processos de avaliação). O objetivo
é informar e sempre qualificar as empresas contratadas para a execução dos trabalhos
dentro dos padrões e pré-requisitos exigidos pela Sabesp.
Encaminhar para a contratada:
- LOG de erros gerado durante a conversão para o SIGNOS;
- Arquivo Controle_qualidade.xls com a primeira planilha (CONVERSÃO DXF
REDE) preenchida.
A contratada deve realizar as correções na sua base de dados original (DWG), gerar
novamente os arquivos DXF e entregá-los para nova avaliação, até que o índice de
100% seja alcançado na conversão de dados no SIGNOS.
B.4.3QA/QC
O QA/QC é uma funcionalidade disponível no SIGNOS que apresenta uma lista de
verificações topológicas que o sistema realiza nos diversos objetos. Através desta
ferramenta, identificaremos quais as quadrículas apresentam maiores problemas.
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Testes aplicáveis à Rede de Água e de coleta de Esgotos:
- Campos vazios: verifica se os valores de alguns campos não obrigatórios estão
vazios. Exemplos: nome de cemitério, praça, etc;
- Geometrias sobrepostas: identifica geometrias de um mesmo tipo de objeto que
se toque em mais de dois pontos. Este problema pode ocorrer na importação de um
mesmo objeto, mais de uma vez;
- Geometrias sem dados associados: verifica se há geometrias que não estão
associadas a objetos, podendo ocorrer devido a erros durante a importação;
- Objetos com campo geométrico, mas sem geometria: identifica objetos que
possuem campos geométricos, mas nenhum está preenchido, ou seja, não é possível
identificá-los no mapa;
- Objetos desconectados (isolados): identifica objetos que deveriam estar
conectados a outros objetos e não estão. Ex.: eixo de logradouro, eixo de rio,
tubulação de distribuição, etc.
Testes aplicáveis à Rede de Água:
- Objetos sem Preenchimento de Datas: Verifica se há objetos nessas condições;
- Geometrias que se auto-intersectam: Verifica se há objeto cuja geometria se
corta;
- Geometrias com área muito pequena: Identifica objetos com geometria do tipo
“área”, com valor inferior a 25 cm², podendo este valor ser configurado pelo usuário;
- Objetos nas extremidades das tubulações: Identificaobjetos cuja topologia não
permite que estejam no final da tubulação de distribuição ou da tubulação de adução;
- Número de tubulações conectadas: Identifica objetos que não possuem o
número de conexões definidas por sua topologia;
- Diâmetro do Hidrante: Identificahidrantes cuja
diâmetro incorreto, de acordo com o tipo de hidrante;
tubulação
conectada
tem
- Diferença entre comprimento real e calculado: Verifica se o valor do atributo
“Comprimento Real”, quando preenchido, não está entre 80% e 120% do
comprimento calculado;
- Continuidade do tipo água: Identifica peças em que o tipo de água não é
idêntico em todas as tubulações de adução conectadas (água bruta e reuso);
- Zona de Pressão contida em Setor de Abastecimento: Identifica Zonas de
Pressão que não estão totalmente contidas nos limites de Setor de Abastecimento.
Testes aplicáveis à Rede de Coleta de Esgotos:
- Objetos sem Preenchimento de Datas: Verifica se há objetos nessas condições;
- Cota de Fundo negativa: Identifica os objetos da rede de esgotos que possuem
cota de fundo negativa;
- Geometrias que se auto-intersectam: Verifica se há objeto cuja geometria se
corta;
- Geometrias com área muito pequena: Identifica objetos com geometria do tipo
“área”, com valor inferior a 25 cm², podendo este valor ser configurado pelo usuário;
- Sentido de escoamento do coletor: compara o sentido de digitalização do
coletor com o sentido de escoamento dado pela seta;
- Objetos nas extremidades das tubulações: Identifica objetos cuja topologia
não permite que estejam no final da rede de esgotos;
- Número de coletores conectados: Identifica objetos que não possuem o número
de conexões definidas por sua topologia;
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- Diferença entre comprimento real e calculado: Verifica se o valor do atributo
“Comprimento Real”, quando preenchido, não está entre 80% e 120% do
comprimento calculado;
- Diferença entre profundidade montante e a profundidade do PV, PI, TL, CP
e CT: Identifica os coletores em que a diferença entre a profundidade montante e a
calculada, para esses objetos, estejam fora de um intervalo definido pelo usuário.
Quando os arquivos DXF tiverem sido totalmente convertidos (100%), inicia-se a fase
de rodar o QA/QC em toda a área carregada. Para isso, sortearemos aleatoriamente a
amostra de quadrículas ocupadas pelo DXF utilizando como base a NBR 5426 e NBR
5427 que definem a quantidade de quadrículas a ser analisada pelo QA/QC. Essa
quantidade está indicada no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilha NBR.
Segue procedimento:
- A cada lote recebido:
Verificar no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilhaNBR a quantidade de
quadrículas a ser avaliada, de acordo com a quantidade de quadrículas fornecidas;
Rodar QA/QC de toda a área (na primeira entrega feita pela contratada), de
forma a verificar quais são os arquivos mais críticos;
-
Rodar QA/QC, por item da lista de testes (executar todos), por quadrícula;
-
Atenção especial com os seguintes itens do QA/QC de água:
- Geometrias sobrepostas;
- Objetos desconectados (isolados);
- Objetos nas extremidades das tubulações;
- Numero de Tubulações Conectadas;
- Geometria sem dados associados.
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-
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Atenção especial com os seguintes itens do QA/QC de esgotos:
-
Geometrias sobrepostas;
-
Cota do fundo negativa;
-
Objetos desconectados (isolados);
-
Objetos nas extremidades das tubulações;
-
Número de coletores conectados;
-
Sentido de escoamento do coletor;
-
Diferença entre comprimento real e calculado;
Diferença entre profundidade montante e profundidade do PV, PI, TL, CP e
CT.
De acordo com o solicitado no contrato, os itens “Campos Vazios” e
“Diferença entre comprimento real e calculado”, também têm sua
representatividade na análise. Contudo, se a Sabesp não possui
informações de comprimento real e o levantamento em campo não foi
solicitado, então a contratada não terá condições de preencher o campo
comprimento real, assim o item de avaliação “Diferença entre comprimento
real e calculado” perde o significado na aprovação da conversão.
Verificar quais quadrículas apresentaram maior número de erros,
principalmente relacionados aos objetos acima, e listá-las no arquivo
Controle_Qualidade.xls/QA_QC_ESGOTO ou QA_QC_ÁGUA;
- A cada nova entrega da contratada deve-se executar todo o processo acima.
B.4.3.1Preencher planilha: QA/QC
A planilha QA_QC_ESGOTO ou QA_QC_ÁGUA será preenchida através de uma análise
detalhada de cada arquivo pertencente à amostra.
Ao aplicar o QA/QC por arquivo e por item da lista de testes, obtém-se uma
representação qualitativa da amostra.
Segue procedimento detalhado desta etapa:
- Abrir o arquivo Controle_Qualidade.xls/QA_QC_ESGOTO ou QA_QC_ÁGUA:
Rodar o QA/QC por quadrícula (identificadas no item 4.2.8) e por item da lista
de testes: para preenchimento dos campos da Análise das Reprovações;
-
Verificar cada erro indicado no QA/QC: definindo se é um erro ou um aviso;
-
Todos os erros devem ser corrigidos pela contratada;
Solicitar à contratada a correção dos avisos também quando implicam em
conversão incorreta de algum objeto (por exemplo, se uma peça redução
interromper uma tubulação de água e isso implicar num entendimento incorreto
dos diâmetros de entrada/saída). O QA/QC pode emitir um aviso e, neste caso, é
prudente modificar o posicionamento da redução para evitar que ele interrompa
uma tubulação;
Inserir comentários nos campos destinados às Reprovações, de forma a auxiliar
a contratada no entendimento do erro;
-
Preencher o campo: “Erros mais comuns” de forma a alertar a contratada;
Para erros sistemáticos (sobreposições, tubulações com diâmetros diferentes
da entrada e da saída da redução, etc...) deve-se alertar a fornecedora e até
eventualmente devolver o lote para acertos no caso desses tipos de erros
acontecerem em mais de 5% das quadrículas analisadas.
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B.4.3.2 Encaminhar planilha QA/QC
Os resultados da análise preenchidos na planilha QA_QC_ESGOTO ou QA_QC_ÁGUA
devem ser apresentados à contratada para realização das correções indicadas na
amostra e estendida a todo o lote, quando pertinente, para uma nova entrega e
avaliação dos DXF.
B.4.3.3Associar Documentos Externos
Nos serviços de conversão de redes de distribuição de água e redes coletoras de
esgotos, temos como documentos associados às imagens (TIF) das páginas de
cadernetas e das planilhas de esgotos.
O item B.4.5 – “Realizar a Análise Crítica” abrange o processo de avaliação e
aprovação desses documentos associados.
A associação dessas imagens aos números de cruzamento, será através de ferramenta
disponibilizada no SIGNOS para carga em lote e deve ocorrer somente depois do
aceite das imagens (TIF).
Antes de realizar a associação dos documentos, os números de cruzamento já devem
ter sido aprovados e carregados no SIGNOS.
B.4.4 Questionador
B.4.5 Análise Crítica
Trata-se de avaliação não-automatizada, que consiste basicamente numa análise
visual.
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É através desta etapa que iremos aferir a completeza, fidelidade da transcrição dos
dados dos documentos fontes, a coerência técnica das informações que compõem o
cadastro e a qualidade das imagens (TIF).
Segue procedimento:
- Para esgoto:
Levantar a quantidade de imagens de planilhas de esgoto (TIF) entregues pela
contratada, e consultar no arquivo “Controle_Qualidade.xls/NBR” a norma NBR,
a quantidade de imagens TIF a ser analisada;
Com o tamanho do lote a ser amostra definido, selecionar as planilhas de
esgoto de forma aleatoriamente;
Verificar qualidade das imagens (se há imagens borradas, em branco,
excessivamente claras ou excessivamente escuras);
-
Imprimir as plantas cadastrais selecionadas para facilitar a verificação;
No SIGNOS, localizar a área correspondente a planilha de esgoto a ser
analisada;
Obter o numero de tubulações e singularidades contidas na planilha de esgoto.
Isso pode ser feito visualmente.
Confrontar as informações das planilhas de esgoto e PCE com a digitalização,
como segue:
- Posicionamento dos coletores e suas anotações em inconformidade com a
documentação fonte (Planilhas de Esgoto);
- Localização das singularidades e linhas de chamada em inconformidade com
a documentação fonte (Planilhas de Esgoto);
- Atributos do coletor (comprimento, material, diâmetro, profundidade
montante, profundidade jusante, data de instalação e nº. do contrato) e da
Singularidade (cota tampão, profundidade, tipo, data de instalação e nº. do
contrato) em inconformidade com o documento fonte.
- Rasterização faltante de PCE ou Planilha de Esgoto;
- Rasterização Ilegível de PCE ou Planilha de Esgoto;
- Falta ou criação indevida de cruzamentos.
- Associação errada de Planilha de Esgoto;
Inserir os comentários no arquivo Controle_Qualidade.xls/CQ_ESGOTO,
referentes aos erros encontrados em cada planilha analisada, de forma a agilizar a
correção;
Informar os Erros mais comuns, solicitando a contratada para acertar seu
processo de produção.
- Para água:
Levantar a quantidade de imagens de plantas cadastrais de água (TIF)
entregues pela contratada, e consultar no arquivo “Controle_Qualidade.xls
/NBR” a norma NBR, a quantidade de imagens TIF a serem analisada;
Com o tamanho do lote a ser amostra definido, selecionar as plantas cadastrais
de água de forma aleatória, mas com uma quantidade de informações (redes) que
tenham representatividade no processo.
Verificar qualidade das imagens (se há imagens borradas, em branco,
excessivamente claras ou excessivamente escuras);
-
Imprimir as plantas cadastrais selecionadas para facilitar a verificação;
No SIGNOS, localizar e delimitar com o trilho a área correspondente à planta
cadastral a ser analisada;
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Obter o número de peças e tubulações contidas na Planta Cadastral de Água
(será o número de análises da PCA). Isso pode ser feito por meio de um QA/QC que
contenha a totalidade das peças (como o de objetos desconectados, excluindo-se
as tubulações) e a totalidade das tubulações (como o de objetos nas extremidades
das tubulações);
Utilizar as páginas de cadernetas na verificação de existência de adaptadores,
reduções, luvas, curvas e outras peças que não estejam nítidas na PCA ou não
representadas.
Confrontar as informações das PCA e da caderneta com a digitalização, como
segue:
- Posicionamento das tubulações e suas anotações em inconformidade com a
documentação fonte (PCA e cadernetas);
- Localização das pecas em inconformidade com a documentação fonte (PCA e
cadernetas);
- Atributos da tubulação (material, diâmetro, data de instalação e nº. do
contrato) e da peça (material, ângulo (no caso de curva), data de instalação e
nº. do contrato) em inconformidade com o documento fonte.
- Rasterização faltante de PCA e cadernetas;
- Rasterização Ilegível de PCA e cadernetas;
- Falta ou criação indevida de cruzamentos;
- Associação errada de Planilha de Esgoto.
Inserir os comentários no arquivo Controle_Qualidade.xls/CQ_AGUA, referentes
aos erros encontrados em cada planilha analisada, de forma a agilizar a correção;
Informar os Erros mais comuns, solicitando a contratada para acertar seu
processo de produção.
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B.4.5.1 Encaminhar planilha CQ_ÁGUA e CQ_ESGOTO
Os
resultados
da
análise
crítica
devem
ser
registrados
no
arquivo
Controle_Qualidade.xls, planilhas CQ_ÁGUA ou CQ_ESGOTO e apresentados à
contratada para realização das correções e nova entrega.
B.4.5.2 Disponibilizar no TOPO (SIGNOS)
Após a aceitação dos produtos DXF, TIFF e MDB, deve-se:
- Realizar medição dos serviços contratados:
No caso de redes de água e esgotos pode-se utilizar o questionador (SIGNOS)
para calcular extensão de rede carregada;
- Disponibilizar as informações na
funcionalidades de Fundir e Enviar;
alternativa
TOPO
(SIGNOS),
através
das
- Realizar análise da integração (conectividade) das redes carregadas em relação aos
trechos de redes existentes (Municípios adjacentes), através de trace ou outras
funcionalidades do SIGNOS.
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Anexo C - Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de
Conversão dos Dados Comerciais
C.1 OBJETIVO
Apresentar a metodologia do Controle de Qualidade dos dados utilizada para aceitação
e aprovação dos serviços de conversão do comercial (ligações) executados por
empresas contratadas ou recebidos de órgãos internos e externos.
C.2 INTRODUÇÃO
A metodologia de Controle de Qualidade para a avaliação dos serviços de conversão
de dados do Sistema de Informações Geográficas no Saneamento (SIGNOS) foi
desenvolvida pela Gerenciadora do Projeto GIS, em conjunto com a Sabesp, para o
controle dos recebimentos, organização dos arquivos em seus respectivos diretórios, e
principalmente, para se ter uma padronização na aplicação do controle de qualidade
dos arquivos digitais nos produtos recebidos das contratadas dos lotes 2 a 6,
abrangendo os 29 municípios da RMSP atendidos pela Sabesp.
A metodologia possui três fases de avaliação (LOG’s de carga, QA/QC e Análise
Crítica) que consiste em rotinas automatizadas desenvolvidas como funcionalidades
do SIGNOS (log’s e QA/QC’s) e não-automatizadas (Análise Crítica) de verificação
visual pelos técnicos conhecedores do negócio, que possibilitam uma aferição da
completeza, fidelidade da transcrição dos dados dos documentos fontes, da
conectividade das redes e peças e da coerência técnica das informações que compõem
o cadastro técnico recebido, objeto da avaliação.
Todo este trabalho de avaliação tem o objetivo de garantir uma maior veracidade dos
dados carregados no SIGNOS e todo processo está baseado em referências técnicas
de análise quantitativa (inspeção) por amostragem, utilizando os critérios apontados
nas normas brasileiras NBR-5426 e NBR-5427.
Durante a descrição desta metodologia, detalharemos o formato de entrega dos
arquivos, estrutura de armazenamento durante a fase de análise e aprovação, rotinas,
tabelas e critérios utilizados em cada etapa e a disponibilização para o “TOPO” do
SIGNOS.
C.3 PRÉ-REQUISITOS
Para a realização das etapas relacionadas à recepção, avaliação e aprovação dos
serviços de conversão de dados têm-se os seguintes pré-requisitos:
- O limite da Unidade de Negócio, relacionado ao grupo que dá direitos de edição aos
técnicos do cadastro técnico numa determinada área, deve estar disponível no
SIGNOS (Dataset Cartografia) e configurado no DatasetRede, através da rotina:
Reconstruir Restrições Espaciais;
- Os técnicos envolvidos nas etapas de avaliação devem ter acesso em escrita:
À alternativa do usuário criada no conjunto de dados DXF e REDE. (Não
carregar os DXF’s no “TOPO”);
O ftp://signosnet.sabesp.com.br/un_xx, onde ficam as pastas de documentos
associados (overlay analógico).
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C.4 CONTROLE DE QUALIDADE
C.4.1 Fluxograma
C.4.2 Descrição das etapas
Os itens a seguir descritos correspondem (ver fluxograma) a cada etapa da
metodologia de Controle de Qualidade.
C.4.2.1 Entregar arquivos DXF, TIF e MDB
A empresa fornecedora do cadastro comercial deve entregar para conversão no
SIGNOS, os seguintes arquivos:
a) DXF do comercial (vetorização);
b) DXF de marco zero (vetorização);
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c) TIFF tipo 4 das cadernetas de água (rasterização);
d) MDB de associação das imagens (TIF tipo 11) as quadras (banco de dados);
NOTA 1: Os arquivos a serem entregues pela contratada e o processo de avaliação
variam de acordo com os serviços especificados em cada Termo de Referência e
Especificações Técnicas, objeto da contratação.
C.4.2.2 Receber arquivos DXF, TIF e MDB
As imagens TIFF Tipo 11, na fase de análise e aprovação, devem ser gravadas na
máquina local do usuário, obedecendo a seguinte estrutura de diretório:
Para Overlay analógico:
- Dentro da pasta OVERLAY, criar uma pasta com o código do Município, por ex. 298;
- Dentro desse diretório, criar pastas no seguinte formato: NNN, onde:
N – Número da caderneta com quatro dígitos
- Dentro das pastas, gravar os respectivos overlay’s (unidades de documento –
nomeadas de acordo com o documento: Formatação dos documentos externos para
associação no SIGNOS).
Exemplo de diretório para Overlay (ligação), do município de Embu:
Para facilitar o controle e acompanhamento da avaliação dos trabalhos, os arquivos
DXF, MDB recebidos da contratada, os arquivos Controle_qualidade.xls e os LOG’s de
erros devem ser armazenados de acordo com a estrutura a seguir:
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C.4.2.3 Importar/Converter DXF dentro do SIGNOS
O processo de aprovação é iniciado pela análise dos arquivos DXF do comercial,
incluindo o marco zero, quando aplicáveis.
Nesta etapa, através da funcionalidade de importação de DXF e posterior conversão
no SIGNOS (Smallworld Core), o sistema gera um LOG de carga (arquivo), indicando a
quantidade de objetos importados e não importados, convertidos e não convertidos e
erros indicados que estão em desacordo com as especificações técnicas de “entrada”
(Modelo de Dados) do SIGNOS.
Procedimento para realizar esta atividade:
A - No SIGNOS:
- Criar novas alternativas nos Conjuntos de Dados (Dataset): DXF, Cartografia e
Rede;
- Deixá-las em modo ESCRITA;
- Criar um ponto de controle antes de importar, Datasetno DXF:
- Realizar a importação dos arquivos DXF;
- Criar um ponto de controle antes de converter, na alternativa do DatasetDXF,
Cartografia e Rede;
- Converter (para a alternativa criada em Cartografia e Rede) e gerar LOG de carga
(da conversão).
Os dados do comercial e marco zero serão importados e convertidos para suas
respectivas alternativas no Dataset rede e cartografia, de acordo com:
- A definição nas especificações técnicas, termo de referência do contrato;
- O volume de dados;
- A disponibilidade de máquinas para processamento.
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B - Para importar:
Sugestão:
- selecionar Arquivo
DXF se for importar
apenas um arquivo;
- Ou, selecionar Lista
de
arquivos
DXF,
(gerar um arquivo txt
com os nomes dos
arquivos
.DXF
que
serão
importados,
gravá-la
na mesma
pasta dos arquivos);
no
Arquivo
de
Origem, selecionar o
arquivo ou a lista a ser
importada.
Na Projeção Original, o
usuário deve indicar o
sistema de projeção em
que os dados DXF
foram
criados,
ou
[Nenhum],
caso
os
dados
estejam
no
mesmo
sistema
de
armazenamento
do
SIGNOS
(UTM23
SAD69 m).
OBS.: Todos estes procedimentos estão no Manual do Usuário do SIGNOS.
C.4.2.4 Comunicar os problemas encontrados na Importação/Conversão
Para se verificar os erros apontados pelo processo de importação/conversão, o arquivo
de Log deve ser aberto (trata-se de um arquivo txt) e verificado o numero de objetos
lidos, convertidos e não convertidos.
A contratada deve ser comunicada quando o LOG apresentar:
- - ocorrência de falhas no processo de geração do DXF, com quantidade
representativa de blocos e layer’s não convertidos;
- - erros sistemáticos que têm desdobramentos em toda a base (por exemplo,
formato de data ou material inválido) ou layout em desacordo com o especificado (por
exemplo, textos de ponta-cabeça).
Ponto de atenção 1 do processo de avaliação: Dependendo da incompleteza e
dos tipos de erros do resultado da conversão, as etapas seguintes da avaliação não
devem ser seguidas, sendo o arquivo de LOG enviado à contratada para que realize as
correções necessárias.
Nos demais casos, prosseguem-se com a análise mais detalhada dos erros
apresentados no LOG, conforme descrito no sub-itemC.4.2.5 – Analisar LOG de carga
da conversão.
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C.4.2.5 Analisar LOG de carga da conversão
Nesta etapa, cada erro indicado no LOG será verificado, de forma a confirmar o erro
ou identificá-lo como aviso.
Segue procedimento para realização desta etapa:
- Abrir o LOG (em um editor de textos – Bloco de Notas);
- Verificar um a um os erros listados no LOG, da seguinte forma:
-
Copiar do LOG a coordenada do objeto com erro;
-
Abrir o arquivo .DXF no AutoCAD;
-
Selecionar o comando LINE (do AutoCAD) e “colar” a coordenada;
-
A linha será posicionada sobre o objeto que apresentou erro na conversão;
Abrir o SIGNOS e localizar o mesmo objeto. Pode-se usar as ferramentas de
busca disponíveis no SIGNOS, como por exemplo a busca por número de
cruzamento.
C.4.2.6 Preencher planilha: Conversão DXF Rede
O resultado da análise do LOG da carga da conversão deve ser inserido na planilha
Conversão DXF Rede, do arquivo Controle_qualidade.xls.
O arquivo Controle_qualidade.xls possui várias planilhas, correspondentes a cada
etapa do processo de aprovação que devem ser preenchidas para registro e
acompanhamento da avaliação e indicação de sugestões de como resolver os
problemas (erros) encontrados.
Segue procedimento:
- Abrir o arquivo Controle_qualidade.xls
(CONVERSÃO DXF REDE) da seguinte forma:
e
preencher
a
primeira
planilha
Indicar a quantidade de Erros Específicos no objeto e a Porcentagem
correspondente (dados retirados do LOG);
Acrescentar ao final da planilha comentários que auxiliem a contratada a
entender o erro e, até mesmo, encontrá-lo (inserindo também as coordenadas
indicadas no LOG);
- Para esta fase do Controle de Qualidade não serão aceitos níveis de erro diferentes
de 0 % (diferenciar o que realmente é erro dos avisos apontados no LOG), por se
tratar de erros relativos à garantia da integridade da conversão de todos os elementos
em .DXF para o SIGNOS, de acordo com a especificação técnica de cadastro.
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C.4.2.7 Encaminhar LOG de carga e planilha: Conversão DXF Rede
Devem ser apresentados para a contratada o LOG de carga e o arquivo
Controle_qualidade.xls, com a planilha “Conversão DXF Rede” preenchida (com o
resultado da avaliação e os erros encontrados nos processos de avaliação). O objetivo
é informar e sempre qualificar as empresas contratadas para a execução dos trabalhos
dentro dos padrões e pré-requisitos exigidos pela Sabesp.
Encaminhar para a contratada:
- LOG de erros gerado durante a conversão para o sistema SIGNOS;
- Arquivo Controle_qualidade.xls com a primeira planilha (CONVERSÃO DXF
REDE) preenchida.
A contratada deve realizar as correções na sua base de dados original (DWG), gerar
novamente os arquivos DXF e entregá-los para nova avaliação, até que o índice de
100% seja alcançado na conversão de dados no SIGNOS.
C.4.3 QA/QC
O QA/QC é uma funcionalidade disponível no sistema SIGNOS que apresenta uma lista
de verificações topológicas que o sistema realiza nos diversos objetos. Através desta
ferramenta, identificaremos quais as quadrículas apresentam maiores problemas.
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Testes aplicáveis aos dados Comerciais:
- Campos vazios: verifica se os valores de alguns campos não obrigatórios estão
vazios. Exemplos: nome de cemitério, praça, etc.;
- Geometrias sobrepostas: identifica geometrias de um mesmo tipo de objeto que
se toque em mais de dois pontos. Este problema pode ocorrer na importação de um
mesmo objeto, mais de uma vez;
- Geometrias sem dados associados: verifica se há geometrias que não estão
associadas a objetos, podendo ocorrer devido a erros durante a importação;
- Objetos com campo geométrico, mas sem geometria: identifica objetos que
possuem campos geométricos, mas nenhum está preenchido, ou seja, não é possível
identificá-los no mapa;
- Objetos desconectados (isolados): identifica objetos que deveriam estar
conectados a outros objetos e não estão. Ex.: eixo de logradouro, eixo de rio,
tubulação de distribuição, etc.;
- Interação da ligação com a quadra: identifica as ligações que não estão sobre
um limite de quadra;
- Ligações com RGI e Imóvel, zerados: identifica as ligações sem RGI e imóvel;
- Ligações sem ramais: identifica as ligações que não possuem ramal de ligação;
Ordem do Local das Ligações na Quadra: identifica as ligações que estão
posicionadas fora da ordem da quadra.
Quando os arquivos DXF tiverem sido totalmente convertidos (100%), inicia-se a fase
de rodar o QA/QC em toda a área carregada. Para isso, sortearemos aleatoriamente a
amostra de quadrículas ocupadas pelo DXF utilizando como base a NBR 5426 e NBR
5427 que definem a quantidade de quadrículas a ser analisada pelo QA/QC. Essa
quantidade está indicada no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilha NBR.
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Segue procedimento:
- A cada lote recebido:
Verificar no arquivo Controle_Qualidade.xls, planilhaNBR a quantidade de
quadrículas a ser avaliada, de acordo com a quantidade de quadrículas fornecidas;
Rodar QA/QC de toda a área (na primeira entrega feita pela contratada), de
forma a verificar quais são os arquivos mais críticos;
-
Rodar QA/QC, por item da lista de testes (executar todos), por quadra;
-
Atenção especial com os seguintes itens do QA/QC do comercial:
-
Geometrias sobrepostas;
-
Objetos desconectados (isolados);
-
Objetos com campo geométrico, porém sem geometria;
-
Geometria sem dados associados;
-
Ordem do local das ligações na quadra;
-
Ligações com RGI e imóvel zerado;
-
Interação com a ligação com a quadra.
Verificar quais quadras apresentaram maior número de erros, principalmente
relacionados
aos
objetos
acima,
e
listá-las
no
arquivo
Controle_Qualidade.xls/QA_QC_LIGAÇÃO;
- A cada nova entrega da contratada deve-se executar todo o processo acima.
C.4.3.1 Preencher planilha: QA/QC
A planilha QA_QC_LIGAÇÃO será preenchida através de uma análise detalhada de
cada arquivo pertencente à amostra.
Ao aplicar o QA/QC por arquivo e por item da lista de testes, obtém-se uma
representação qualitativa da amostra.
Segue procedimento detalhado desta etapa:
- Abrir o arquivo Controle_Qualidade.xls/QA_QC_LIGAÇÃO:
Rodar o QA/QC por quadra (identificadas no item 4.2.8) e por item da lista de
testes: para preenchimento dos campos da Análise e das Reprovações;
-
Verificar cada erro indicado no QA/QC: definindo se é um erro ou um aviso;
-
Todos os erros devem ser corrigidos pela contratada;
Inserir comentários nos campos destinados às Reprovações, de forma a auxiliar
a contratada no entendimento do erro;
-
Preencher o campo: “Erros mais comuns” de forma a alertar a contratada;
Para erros sistemáticos (sobreposições, ligações com RGI zerados, etc.) devese alertar a fornecedora e até eventualmente devolver o lote para acertos no caso
desses tipos de erros acontecerem em mais de 5% das quadras analisadas.,
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C.4.3.2 Encaminhar planilha QA/QC
Os resultados da análise preenchidos na planilha QA_QC_LIGAÇÃO devem ser
apresentados à contratada para realização das correções indicadas na amostra e
estendida a todo o lote, quando pertinente, para uma nova entrega e avaliação dos
DXF.
C.4.3Associar Documentos Externos
Nos serviços de conversão do comercial (ligação), temos como documentos associados
às imagens (TIF) dos overlay’s analógicos.
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O item C.4.5 – “Realizar a Análise Crítica” abrange o processo de avaliação e
aprovação desses documentos associados.
A associação dessas imagens as quadras, será através de ferramenta disponibilizada
no SIGNOS para carga em lote de documentos externos e deve ocorrer somente
depois do aceite das imagens (TIF).
Antes de realizar a associação dos documentos, as quadras já devem ter sido
aprovados e carregados no SIGNOS.
C.4.4 Questionador
C.4.5 Análise Crítica
Trata-se de avaliação não-automatizada, que consiste basicamente numa análise
visual.
É através desta etapa que iremos aferir a completeza, fidelidade da transcrição dos
dados dos documentos fontes, a coerência técnica das informações que compõem o
cadastro e a qualidade das imagens (TIF).
Segue procedimento para ligações:
- Levantar a quantidade de imagens de overlay’s analógico (TIF) entregues pela
contratada, e consultar no arquivo “Controle_Qualidade.xls/NBR” a norma NBR, a
quantidade de imagens TIF a ser analisada;
- Com o tamanho do lote a ser amostra definido, selecionar os overlay’s analógicos
de forma aleatoriamente;
- Verificar qualidade das imagens (se há imagens
excessivamente claras ou excessivamente escuras);
borradas,
em
branco,
- Imprimir os overlay’s analógicos selecionadas para facilitar a verificação;
- No SIGNOS, localizar a área correspondente ao overlay analógico a ser analisada;
- Obter o numero de ligações contidas no overlay analógico. Isso pode ser feito
visualmente ou com o uso do QA/QC.
- Confrontar as informações dos overlay’s analógicos com a digitalização, como
segue:
-
Não vetorização de ligações existentes;
Posicionamento das Ligações em inconformidade com a documentação fonte
(overlay analógico);
-
Rasterização faltante de overlay analógico;
-
Rasterização ilegível de overlay analógico;
-
Associação faltante ou indevida de overlay analógico;
- Inserir os comentários no arquivo Controle_Qualidade.xls/CQ_LIGAÇÃO, referentes
aos erros encontrados em cada overlay analisada, de forma a agilizar a correção;
- Informar os Erros mais comuns, solicitando a contratada para acertar seu processo
de produção.
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C.4.5.1Encaminhar planilha CQ_LIGAÇÂO
Os
resultados
da
análise
crítica
devem
ser
registrados
no
arquivo
Controle_Qualidade.xls, planilhas CQ_LIGAÇÃO e apresentados à contratada para
realização das correções e nova entrega.
C.4.5.2Disponibilizar no TOPO (SIGNOS)
Após a aceitação dos produtos DXF, TIFF e MDB, deve-se:
- Realizar medição dos serviços contratados:
- Disponibilizar as informações na
funcionalidades de Fundir e Enviar;
alternativa
TOPO
(SIGNOS),
através
das
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Anexo D - Procedimentos da Metodologia de Controle de Qualidade de
Inspeção na Base Consolidada
D.1 OBJETIVO
Apresentar a metodologia de Controle de Qualidade da Base Consolidada utilizado
para aceitação e aprovação dos serviços de conversão das redes de distribuição de
água e coleta de esgotos, dos dados comerciais e da cartografia executados por
empresas contratadas ou recebidos de órgãos internos e externos.
D.2 INTRODUÇÃO
A metodologia de Controle de Qualidade para a avaliação dos serviços de conversão
de dados do Sistema de Informações Geográficas no Saneamento – SIGNOS foi
desenvolvida pela Gerenciadora do Projeto GIS, em conjunto com a Sabesp, para
qualificação da base consolidada.
A metodologia possui uma fase de avaliação que consiste em rotinas nãoautomatizadas (Análise Crítica) de verificação visual pelos técnicos conhecedores do
negócio, que possibilitam uma aferição da completeza conforme a verificação da
inexistência de um determinado dado relacionado.
Todo este trabalho de avaliação tem o objetivo de garantir uma maior veracidade dos
dados carregados no sistema SIGNOS e todo processo está baseado em referências
técnicas de análise quantitativa (inspeção) por amostragem, utilizando os critérios
apontados nas normas brasileiras NBR-5426 e NBR-5427.
Durante a descrição desta metodologia, detalharemos o formato e a estrutura para
análise e aprovação, rotinas e critérios utilizados.
D.3 PRÉ-REQUISITOS
Para a realização da etapa relacionada à avaliação e aprovação dos dados
disponibilizados no SIGNOS têm-se os seguintes pré-requisitos:
- As atividades de Controle de Qualidade das metodologias independentes devem ter
sido concluídas e a base de dados aprovada e disponibilizada na sua totalidade;
- Os técnicos envolvidos nas etapas de avaliação devem ter acesso em escrita:
À alternativa do usuário criada no conjunto de dados DXF, CARTOGRAFIA e
REDE. (Não carregar os DXF’s no “TOPO”);
O ftp://signosnet.sabesp.com.br/un_xx, onde ficam as pastas de documentos
associados (páginas de caderneta de água, folhas de cadastro de esgoto, As built’s,
overlay analógicos etc.).
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D.4 CONTROLE DE QUALIDADE
D.4.1 Fluxograma
D.4.2 Descrição das etapas
Os itens a seguir descritos correspondem (ver fluxograma) a cada etapa da
metodologia de Controle de Qualidade.
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D.4.2.1 Acesso a Base de Dados Consolidada do sistema SIGNOS
Nesta metodologia, será imprescindível que a base de dados do sistema SIGNOS
esteja consolidada e aprovada pelas três metodologias de controle de qualidade
referente às conversões de Redes de água e esgoto, de dados comerciais e da
cartografia (anexos I, II e III), incluindo todos os documentos associados.
D.4.2.2 Sorteio das Quadrículas
Com a base de dados consolidada, pode-se determinar a quantidade de quadriculas
ocupadas pelo DXF, sendo assim, com a norma NBR 5426 definem a quantidade de
quadrículas
(amostra).
Essa
quantidade
está
indicada
no
arquivo
Controle_Qualidade.xls, planilha NBR.
Dentro de uma quadrícula selecionada, os técnicos devem analisar pontualmente os
locais onde poderia ocorrer a inexistência de algum elemento segundo critérios
relacionais.
D.4.3 Questionador
Para detecção das divergências nas quadrículas, o “QUESTIONADOR” será
fundamental para localização dos elementos supostamente “faltantes” na base
consolidada. Para isso devem ser realizadas verificações relacionais entre as redes, as
ligações comerciais e a cartografia, como:
- Redes que interceptam quadras;
- Ligações com atributos diferentes da quadra;
- Quadra sem o “marco zero”;
- Ligações sem Rede.
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D.4.4 Inspeção Visual
Nesta atividade, será realizada inspeção visual de forma pontual em toda extensão da
quadrícula selecionada, onde serão apontados e contabilizados os elementos
supostamente “faltantes” na base consolidada. Além da análise dos resultados do
“questionador”, serão realizadas análises baseadas nos trechos da rede de água ou de
esgoto ou cartografia, comparando-se com os outros dataset’s disponíveis:
- Rede de Água (trecho) x Comercial + Rede de esgoto + Cartografia + Imagem +
Foto – verificar nos dataset’s consolidados a possibilidade de ocorrência da rede de
água;
- Rede de esgoto (trecho) x Comercial + Rede de água + Cartografia + Imagem +
Foto – verificar nos dataset’s consolidados a possibilidade de ocorrência da rede de
esgoto;
- Cartografia x Comercial – verificar as ligações em relação ao “marco zero”.
D.4.4.1 Encaminhar Planilha de Inspeção Visual
A planilha CONSOLIDAÇÃO será preenchida através de uma análise detalhada de cada
arquivo
pertencente
à
amostra,
e
estará
disponibilizada
em
Controle_Qualidade.xls/CONSOLIDAÇÃO
Os resultados da análise preenchidos na planilha CONSOLIDAÇÃO devem ser
apresentados à contratada para realização das correções indicadas na amostra e
estendida a todo o lote, quando pertinente, para uma nova entrega e avaliação dos
DXF.
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D.4.5 Correção das Quadrículas Não Aprovadas
Na detecção da inexistência de elementos, e possuindo documentos disponibilizados
pela Sabesp, as contratadas devem corrigir os erros apontados conforme termo de
garantia dos contratos de prestação de serviços. Posteriormente serão reavaliados
pelo processo.
D.4.5.1 Providenciar Documentos Pendentes
Os documentos que não foram disponibilizados na implantação para as contratadas e
detectados nesta inspeção como inexistentes, devem ser providenciados para
atualização na Base de Dados do SIGNOS.
D.4.5.2 Atualizar Documentos Pendentes
Os documentos pendentes que foram providenciados após o período de implantação,
devem ser atualizados imediatamente para reavaliação pelo processo.
D.4.5.3 Corrigir os Erros Encontrados
Os documentos pendentes que foram providenciados após o período da implantação,
devem ser incluídos no sistema SIGNOS e validados conforme a metodologia do
controle de qualidade de conversão de dados de rede (anexo A).
D.4.5.4 Disponibilizar no TOPO (SIGNOS)
Após a aceitação dos produtos carregados no sistema SIGNOS, devem-se:
- Realizar medição dos serviços incluídos:
Disponibilizar as informações na
funcionalidades de Fundir e Enviar;
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alternativa
TOPO
(SIGNOS),
através
das
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Norma Técnica Sabesp
Controle de Qualidade - SIGNOS
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA;
2) Esta norma foi baseada no procedimento de controle de qualidade utilizado no
Contrato de Sustentabilidade do SIGNOS;
3) Tomaram parte da comissão de edição desta Norma.
ÁREA
UNIDADE
DE
TRABALHO
M
M
M
R
T
T
MAG.11
MAG.11
MPD
ROC
TXA
TXA
NOME
Daniel de Almeida S. Gonçalves
Marcelo Pereira da Costa
Nagip César Abrahão
Nilton Gomes Moraes
Airton Checoni David
Reinaldo Putvinskis
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900
São Paulo - SP - Brasil
- Palavras Chave: Controle de qualidade, Cartografia, Cadastro digital
- 49 páginas
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