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Título Oficial do Enredo: “O rei das Aquarelas nas Terras da Soberana”
Ficha Técnica de desfile.
Nome oficial da Escola:
GRESE Soberanas do Nilo
Cores Oficiais: Laranja e Verde
Símbolo: Cleópatra
Nome do Presidente: Raphael Khaleb
Nome do Carnavalesco: Raphael Khaleb
Número de setores: 06
Numero de alegorias: 07
Numero de alas do desfile: 25
Numero de Componentes: 4200
Nº de Casais de M. Sala e P. Bandeira: 03
Raphael Caboclo e Feliciano
Roberta Freitas e Mosquito
Amanda Poblete e Thiaguinho Mendonça
Rei de Bateria: Alerson Godoy
Introdução.
“Eu pensei em dizer tanta coisa, mas pra que se eu tenho a musica?” Emilio Santiago ao
recitar esses versos a frente do samba da sua escola de 2010 dava uma declaração de
amor a mangueira, ao Samba e ao carnaval. E depois de três anos de saudades, parece
que ele ainda habita entre nós, através das suas musicas tão atuais.
As Soberanas do Nilo se rendem ao charme Soberano do samba e traz para avenida toda
a sua obra, sem ordem cronológica e sim com ordem afetiva.
Pois Emilio não era simplesmente da mangueira e sim do mundo todo
Emílio, bravo Emilio, hoje As soberanas te coroa como o Rei das Aquarelas.
Raphael Khaleb
Sinopse.
Tantas palavras, meias palavras.
Nosso apartamento, um pedaço de Saigon
Emilio, quantas emoções.
Era só isso que eu queria da vida
Seguir faculdade e a carreira
Ter como paixão o Botafogo e a Mangueira
Alcione como madrinha, queira ou não queira.
Vai minha estrela, iluminando,
toda esta cidade como um céu de luz neon
Sua voz vai ganhando festivais
Os prêmios ficam pequenos para o seu talento
Com intensa magia
A sua musica irradia
Saigon, Verdade Chinesa ou Mulher
Vem comigo, meu amado amigo.
Livre como o sonho, Alegre como a luz
Assim perfume siamês, coisas da paixão
e marina mulher ganham espaço nas rádios.
Que abre os braços sou eu!
As novelas viram a sua casa.
Zaza, Tieta e Caminho das Indias.
Terra Nostra ou Barriga de aluguel
O astro ganha espaço. Na avenida
Coroando o rei das soberanas.
E assim chegam as aquarelas.
Aquarelas de Mocidade,Tradição e Santa Cruz
São Clemente, União da Ilha toda prosa.
Beber um gole, nao me socorre. Que eu to feliz
Sambando com a Imperatriz
Do Salgueiro sou amigo do rei, exaltando a nudez nilopolitana
Nessa Kizomba de Martinho, sonhar não custa nada.
E no brilho de Padre Miguel,
a Aguia altaneira sobrevoa a nossa passarela.
Para anunciar....
Chegou, a mangueira chegou!
O Morro perde as suas cores,
As ruas esburacadas e sem asfalto dão espaço a belas nuvens
Um coral de anjos anuncia a sua chegadas
Baluartes Verde e rosa o aguardam
O que é a vida afinal?
Para os fãs a saudade.
Para a Mangueira e o Botafogo o Luto.
Para Zica, Neuma e cartola uma Grande festa no Céu.
Emílio é recebido ao som dos seguintes versos.
Senta, se acomoda, À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo, Que a tristeza vai passar
Deixa pra amanhã, Tem muito tempo
O que vale é o sentimento
E o amor que a gente, tem no coração
Roteiro.
Primeiro Setor: A vida de Emílio Santiago
Nascido na década de 40, onde as cores ainda não falavam mais alto, onde somente
a voz ganhava a imaginação do publico, a vida de Emilio tinha esse mesmo tom, o
contraste do preto e branco, para ele, era uma vida pacata, a qual ele se orgulhava de
ter e esse lado pessoal dele é fundamental para a formação do musico que ele foi,
tendo que optar por paixões, caminhos, estradas.
Comissão de frente: Um coral de anjos reverencia a mais perfeita voz!
14 Querubins conduzem o pequeno Emilio a Terra. Em tons de preto e branco com
detalhes e acabamentos em ouro fazem com que esses seres angelicais flutuem na avenida
e tragam a mais perfeita voz para a nossa passarela Virtual,
1º Casal de MSPB: Direito X Musica: Caminhos opostos que se cruzaram – Raphaela
Caboclo e Feliciano Junior
Emílio, no auge da sua juventude, trilhava um caminho ao qual precisava decidir o que
fazer. Ele, que estudou Direito, representado pela roupa da Porta Bandeira em tons de
cinza e preto, com elementos que representem o curso de direito, Em sua saia, Raphaela
carrega os pratos da balança, representando o equilíbrio da Porta Bandeira junto com o
equilíbrio da balança. Das suas costas um costeiro com a haste da balança saindod ele
penas de faisão albino e a tiara representando a venda, uma vez que a justiça é cega. Já
Feliciano, vem com um terno branco estilizado. Com a camisa de dentro preta. Do seu
terno vem notas musicais subindo ate atingir o seu costeiro que é similar a uma nota
musical Colcheia. Das suas costas saem penas de faisão preta.
Ala 01: Velha Guarda: o Diplomata Negro
Abismado com o que viu, Emilio decide terminar a faculdade de direito para ser o
primeiro diplomata negro, o que na sua concepção era um absurdo não ter ainda. A Velha
guarda, trajada em ternos (homens) e tailleur (mulheres) em tons negros representam a
elegância e a sabedoria de um diplomata, papel esse que Emilio nem chegou a exercer
Ala 02: Baianas: A “Estrela Solitária” o conduz
“Botafogo, botafogo, campeão desde 1910”. Um grande apaixonado por futebol, Emilio
nunca levantou bandeira de nada, seja partidária, seja de causa LGBT. O único pavilhão ao
qual ele erguia com paixão e o maior respeito é o da Estrela Solitária de General
Severiano. Para Emílio as suas duas maiores paixões era o Fogão e a Verde e Rosa do
morro da Mangueira. As mães do Samba representam esse amor maior. O maior símbolo
do Botafogo Futebol e Regatas. A estrela solitária. Em roupa com tons de preto e branco, o
Pano da costa preto com uma grande estrela bordada em branco, elas giram, bailam rodam
para defender as cores das Soberanas. Na cabeça, uma cabeça estilizada uma taça preta e
branca representando as vitórias do Alvi-Negro
Abre Alas: “Oh coisinha tão bonitinha da mãe”
Representa o fim da sua grande duvida. A alegoria representam os programas de
calouros, Festivais e casas de show que Emilio se apresentava, sempre defendendo os seus
ideais: a Musica.
O piso do carro, em tecido “cartoonizado” preto e branco representando as casas de show
na parte de cima do carro, uma palco com luzes em volta dele trazendo o destaque central.
O destaque central, Cleiton Almeida, presiente da Borboleta Transgênica, representa
Flavio Cavalcante, grande apresentador da década de 60, que por apresentação de Beth
Carvalho revelou Emilio ao mundo. Desse palco saem uma gigante escadaria com
Crooners vestidas com maiôs na cor preta, com plumas brancas dançando uma espécie de
cancan. Cleiton veste um terno preto, com uma blusa prata por dentro. Uma peruca
representando o cabelo de Flavio sempre com muito gel, Atras um costeiro com quatro
televisões bordadas em chaton nas cores do arco Iris, e penas de faisão preto em volta.
Na parede do palco e da escadaria, varias televisões em preto e branco, como era o fundo
do programa do Flavio Cavalcante, exibindo imagens dos shows de Emilio Santiago, todas
em Preto e Branco. No piso do carro, 10 casais espalhados pelo palco dançando a gafieira,
elas vestidas com vestidos pretos e eles com ternos brancos. NO fundo do carro uma
grande escultura estilizada nas cores preto e branco daquela que revelou Emilio Santiago
ao publico. Beth Carvalho. O letreiro da escola vem na base frontal com carro piscando em
luz preta e luz branca.
Segundo Setor: As estrelas douradas
Estrelas, corpos celestes que tem luz própria. Assim definimos Emilio, na sua
carreira. E nada melhor do que provar que ele é um grande artista mostrando as
formas de premiá-lo. Seja com prêmios de melhor musica, intérprete ou CD até
mesmo com discos de ouro, platina.... o importante é dar os louros ao nosso magnífico
cantor.
Ala 03: O Calouro da faculdade
Emílio,teve contato com a musica ao vencer um festival na faculdade de direito, onde
Beth Carvalho estava presente. Ala veste uma beca dourada com capelo. Em cima do
capelo um microfone. O costeiro vem escrito Direito. Na mão, um diploma enrolado e na
outra um microfone.
Ala 04: O microfone dos festivais (1985) – Elis, Elis
O prêmio de 1985 foi dado a Emílio como melhor intérprete pela canção. Um terno
meio a meio dividido em dourado e branco, em alusão ao terno usado pelo cantor na
premiação. Na cabeça um microfone, simbolizando a sua vitória como intérprete, o
costeiro o nome da musica, a singela homenagem a cantora Elis Regina, “Elis Elis” escrita
em tons de dourado e branco.
Ala 05: Shell, Sharp ou TIM? O prêmio é da musica brasileira
Popular prêmio da Música Brasileira, almejado entre os cantores de uma inteira
geração, premio esse que já se chamou Prêmio Shell, Prêmio Sharp, Prêmio TIM e agora
se chama simplesmente premio da musica brasileira. A ala veste uma malha dourada, com
uma cadeirinha saindo quatro formatos do troféu, sendo dois para cada lado, escrito
“Premio Shell”, “Prêmio Sharp” (para a direita) e Prêmio TIM e Prêmio da Musica
Brasileira (para a esquerda). E uma capa para cada lado com a bandeira brasileira. Na
cabeça um formato de microfone estilizado para os anos 2000, representando a sua
premiação como melhor intérprete.
Destaque de chão: “Nosso samba tá na rua” – Verônica Moura
A musa da escola, Verônica Moura, representa o CD Nosso samba ta na rua, CD da sua
madrinha, Beth Carvalho, esse que dividiu com o CD do Emilio Santiago a maior honraria
da Musica, O Grammy de Samba e Pagode no ano de 2012. Verônica vem trajada com
uma baianinha (uma saia curta com babados, um top com babados e um torso na cabeça)
dourado, um estandarte em dourado escrito o nome do CD, fazendo uma alusão ao
estandarte que Beth Carrega na capa do CD
Ala 06: O Grammy se rende ao talento
A ala representa o Grammy conquistado por Emilio, Esse prêmio dividido com Beth
Carvalho, a sua “madrinha” no samba. A ala vem com um microfone na cabeça,
representando a sua voz, do ombro sai a boca do gramofone, na altura da caixa toráxica
entra a caixa da vitrola em dourado e na altura da cintura a caixa preta com a placa
representando a área onde o troféu fica em cima e a placa do premio.
Carro 02: Carreira de Ouro
Um carro todo em ouro com detalhes em branco, representando os seus prêmios de
Emilio Santiago, tanto os troféus, quanto os discos, sendo de ouro ou de platina.
A base do carro tem a frente em formato de estrela e nas suas laterais queijos com
estrelas.
Os 10 queijos,as composições do carro, sendo cinco de cada lado, em formato de estrela,
trazem mulheres bonitas representando a vitória. Cada mulher representa um troféu por
melhor musica e melhor interprete ou ate mesmo melhor show e melhor CD.
No fundo, um arco com oito discos de ouro. Na frente desse arco, tem uma varanda
trabalhada em arabescos estão transformistas representando Alcione, Verônica Sabino, Elis
Regina, Leny Adrade, Rosemary, Elba Ramalho, Zelia Duncan e Dione Warrick, grandes
parceiras do Cantor, em seus mais bonitos trajes. Em cima dos discos de Ouro vem o
destaque central, Fabrício Amaral, Presidente da Império de NIlo, trajando branco,
representando os discos de Platina da carreira de Emilio.
Os fundos do carro vem uma cascata de CD’S estilizados em dourado representando os
discos de ouro que Emilio ganhou durante a sua jornada,
Terceiro Setor: Os maiores sucessos
Ao longo da sua carreira, Emílio, que lançou 30 discos, emplacou grandes sucessos,
porém a sua carreira começou fazendo releitura de grandes sucessos esquecidos
cantados por cantores consagrados como Ivan Lins, Altayr Veloso, Jorge Benjor,
Adriana Calcanhoto e Nelson Cavaquinho. Alem das homenagens a João Donato,
Gonzaguinha, Dick Farney e a Bossa nova em suas obras
Ala 07: Saigon
Quando falamos de Emilio Santiago, logo lembramos de Saigon. “tantas palavras, meias
palavras.... “ Saigon significa Inferno. O Inferno que a Cidade de Saigon, no Vietnã viveu
e foi transformada. . O cantor, em sua inspiração, associa a cidade de Saigon, ao inferno
que um casal vive dentro do seu apartamento.e as suas tentativas de separação.
A ala, que representa esse grande sucesso veste uma malha da cintura pra cima azul escura
representando a gola representa o Céu, o anoitecer cantado na musica, com a cabeça em
formato de lua. Já da cintura pra baixo, uma calça vermelha, a saia em tons de laranja e
amarelo representando Saigon.
Ala 08: Verdade chinesa
“Era só isso o que eu queria da vida? Uma Cerveja, uma ilusão atrevida” Outro Grande
Sucesso é a musica Verdade chinesa. Verdade Chinesa nada mais é do que uma verdade
abstrata, uma verdade que você acredita a sua verdade e se baseando onde você pode ser o
que você quiser, basta que acredite. Dai vem o nome Verdade Chinesa.
A ala veste uma calça azul com uma camisa branca, com um costeiro em formato de
cerveja, para o lado da frente. Já s costas vem trazendo provérbios da filosofia chinesa,
mostrando as “verdades chinesas”
Ala 09: Perfume siamês
“O O salgueiro que você plantou (...) Mas o cão adoeceu, sentiu sua falta demais e a
roseira lá de trás, deu rosa e concebeu, sem espinhos uma flor” Perfume siamês, de Altayr
Veloso ganhou o publico pela riqueza na letra e na sua melodia. Um samba gostoso
falando sobre reconciliação. Quem nunca quis comemorar a volta de um grande amor?
A ala, em menção ao refrão da musica veste uma roupa de cachorro, triste pela ausência
da dona. O costeiro representa um salgueiro, uma arvore frondosa, porém seco e da ponta
do salgueiro, cascatas de rosas vermelhas, elementos desse refrão tão consagrado.
Rei de Bateria: As rosas não falam – Alerson Godoy
Nosso rei de bateria veste um terno branco banhado com pedras (chaton0, com a camisa
de dentro listrada em verde e rosa, um chapéu panamá branco, com fita em verde e rosa e
um óculos escuro. Afinal de contas ele representa o maior dos compositores da maior
escola de samba do Planeta. Cartola vem presentear Emilio Santiago o autorizando a
regravar As rosas não falam, se tornando assim outro grande sucesso. Na sua lapela uma
rosa. Afinal, “queixam –se as rosas, mas que bobagem”. Do costeiro, cascatas de rosas
feitas de Eva com swarovsky coladas nela.
Tripé: Corcovado
O tripé vem no meio da bateria, representando o morro do Corcovado sem o Cristo
Redentor em cima Cantado pelos malandros, sambistas, boêmios. E pelos amantes da
bossa nova. “Um cantinho um violão... da janela vê se o Corcovado, o Redentor que é
lindo” Em determinado momento, a nosso rei de bateria, Alerson Godoy sobe no tripé, e
quando a bateria reverencia o Corcovado ele fecha a sua casaca assume a própria posição
do Cristo Redentor em cima do Corcovado e as luzes em Laranja e verde (cores da escola)
iluminam o nosso cristo.
Ala 10: Bateria: Corcovado
Num dos discos, Emilio Santiago fez uma homenagem a bossa nova, cantando
magnificamente a musica Corcovado, de autoria de Tom Jobim. Uma calça branca,
camisas listradas em tom de malandro laranja e verde. O costeiro é um violão, relatando os
músicos que cantam essa Ode ao Corcovado. Em determinado momento, a bateria faz
reverência ao Morro do Corcovado, um tripé no meio da ala, mostrando a paixão do
sambista pelo morro.
Carro 03: Mulher
“Não sei que intensa magia, teu corpo irradia, Que me deixa louco assim, mulher“. o
grande sucesso da TV Globo que teve a sua abertura composta pelo nosso homenageado,
exclusivamente para a série.
Seriado com Patrícia Pillar e Eva Wilma. Mostrando o dia a dia da saúde da mulher,
suas dores, alegrias, tristezas, questões de saúde e bem estar. Carro em formato de colméia,
formado por nove hexágonos grandes. No meio do carro, uma escultura grande de mulher
deitada em trabalho de parto.
Na volta do carro queijos com gestantes, as composições do carro, vestidas com roupão
verde estilo de hospital com um buraco na altura da barriga de modo que apareça a barriga,
touca verde.
Em cima da cabeça da escultura, uma varanda com as atrizes Patricia Pilar e Eva Wilma,
as duas estrelas do seriado, vestidas de Branco,como se estivesses de jaleco médico. Na
frente do carro os atores Cássio Gabus Mendes, Mauricio Mattar, Alexandre Borges, Carla
Daniel, representando mais atores dessa série.
Quarto Setor: O Emílio das novelas: Musicas que embalaram gerações
Emilio, em sua trajetória cantou muitos sucessos esquecidos pelo publico e esses
sucessos invadiu as nossas casas através das suas grandes novelas. Nesse setor, o
publico vai identificar as novelas de acordo com as suas trajetórias.
Ala 11: Passistas: Nêga - O Astro
Grande sucesso de Janete Clair, o Astro em sua primeira versão, vem com a primeira
trilha sonora de Emilio Santiago em novelas. Nega entra para historia por ser a primeira de
muitas.
As passistas vem representando a nega, com peruca com penteado Black, um top e
uma saia nas cores branco, com detalhes em laranja e verde. Com costeiro de pluma flex
nas costas de cor laranja.
Os passistas masculinos vem com uma calça laranja de lamê, um terno em tom de
verde e o turbante em tom de verde bandeira com costeiro de pluma flex na cor verde
bandeira.
Ala 12: Ensaios de amor - Guerra dos Sexos
Apaixonado pela obra do nosso homenageado, Silvio de Abreu, pede que Emilio
componha uma musica para sua próxima novela, Guerra dos Sexos. E nada melhor do que
“Ensaios de amor” para a novela.
A Ala vem trajada com uma saia que representa uma mesa de café da manhã (para
ilustrar a cena célebre da novela), a gola branca com um coração no meio, em volta do
coração milhares de rosquinhas. Na cabeça, um bolo de milho. O costeiro vem o símbolo
da novela, um símbolo de masculino de feminino entrelaçados.
Destaque de chão: Alguém que olhe por mim – Cambalacho - Murillo
Mais um sucesso de Silvio de Abreu, Cambalacho mostra a vida e um casal que vive
dando golpes ate ter a sua vida transformada garças a uma herança recebida. Emilio mais
uma vez é convidado para compor, e dessa vez ele compõe para o casal Andréia e Rogério,
o casal de advogados que ajuda a protagonista e a antagonista na disputa pela herança.
Murilo, Presidente da MÊS São Vicente, representa os golpes aplicados por Naná, que
se passa por uma cartomante para ganhar a vida. Conta com uma malha preta, uma bata
indiana em tons cítricos, em sua cabeça, uma bola de cristal acesa na cabeça. O seu
costeiro representam cartas de tarô.
Ala 13: Boêmio - Direito de Amar
Novela das seis, escrita por Walter Negrão, O Direito de Amar, se passa em 1900.
Inspirada na novela Noiva das trevas, escritas por Janete Claire. Boêmio, é a musica que é
tema do personagem de Rômulo Arantes, o Nelo. O figurino será um figurino de época,
inspirado em Rosália, personagem de Gloria Pires. As mulheres vestem roupas de época na
cor branca, com detalhes em verde e laranja. Na cabeça uma peruca preta, com coque no
topo da cabeça representando as mulheres casadas que naquela época não andavam de
cabelo solto. Na sua mão, luvas de renda e uma sombrinha feminina de renda branca.
Ala 14: Ronda - Bebê a Bordo
Carlos Lombardi, ao escrever bebê a bordo, traz as relações familiares a tona. Ronda,
sucesso de Nelson Gonçalves, na voz de Emilio é o tema de Laura, Dina Sfat, antagonista
da trama, mãe de Ana e avó de Heleninha. E é exatamente Laura que será representada
pela ala gay da escola.
A ala entra de salto alto preto. Um tailleur em verde bandeira e uma peruca Chanel
curta. Como a personagem é extremamente rica, entra um óculos escuro na cabeça. A ala
carregam empurrando, um carrinho de bebê, que representa a batalha de Laura com a Ana
pela guarda de Heleninha..
Carro 04: Tudo o que se quer (com Verônica Sabino) – Tieta
E chega o carro quatro, com ele o maior sucesso de todas as novelas. O maior sucesso
das musicas de Emílio Santiago. Uma versão da Musica “All I Ask of You”, cantada
magistralmente em dueto como Verônica Sabino. Escrita por Aguinaldo silva, baseada na
Obra de Jorge Amado, Tieta entra para história ao contar a vida de uma menina humilhada
pela família e pela cidade conservadora, que resolve se vingar daqueles que a fizeram mal.
O carro ,possui forma retangular, na frente vem uma pequena faixa de marque chega a
sair do carro. Nesse mar temos uma espécie de ilha, queijo colocado a avançado do carro,
onde temos uma varanda trazendo os atores Adriana Canabrava e Claudia Ohanna,
Perpétua e Tieta jovens,
Após a faixa de mar, vem uma faixa de areia com coqueiros. Nessas dunas, vários
componentes coreografando vestidos de cabritas, com roupa feita de pelúcia baixa,
maquiagem e a cabeça de cabrita, coreografando um galopar pelas dunas. Os queijos são
os coqueiros, seis ao total, que encontramos nas areias de Santana do Agreste. Em cima,
as composições do carro vestidas com uma calça de Vinil vermelha, uma blusa justa
vermelha. Na cabeça, uma peruca preta, óculos de sol e um lenço florido em tons quentes
predominado o vermelho. O costeiro feito com buás vermelhos representando a vingança
de Tieta.
Nos fundos do carro uma grande duna. No meio desta duna, tem uma varanda onde estão
as atrizes Joanna Fomm e Beth Farias,Perpétua e Tieta adultas na novela. No Topo da duna
vem o destaque central do carro, Rafhael Denis, vestido de perpétua, a grande vilã da
história. A nossa “beata” vem com uma saia estilizada trabalhada na renda preta, todo com
pedras de swarovsky. Uma bata preta com detalhes em prata. Na sua cabeça uma touca de
látex da cor da pele do destaque, já que a personagem era careca. O Costeiro, preso no
carro, tem um ostensório em ouro representando a sua fé e em volta desse ostensório penas
de pavão preto.
Nas laterais do carro, os atores Claudia Alencar, Ligia Brondi, José Mayer, Cassio Gabus
Mendes, Tassia Camargo, Paulo Betti, Luiza Tomé, Lilia Cabral, Otavio Augusto e Ary
Fontoura divididos entre os dois lados do carro
Ala 15: Ala GLS: Coisas da paixão - Perigosas Peruas
Primeiro Grande sucesso de Emilio na Década de 90, a musica faz parte da novela
”Perigosas Peruas”, sucesso de Carlos Lombardi, que conta a historia de duas amigas que
foram enganadas a vida inteira pelo mesmo cara, e acabam entrando na disputa pelo amor
e pela guarda da filha, a musica é tema de Téio e Téia, um casal que vive brigando, ela
batendo nele mas que sempre se ama.
A ala veste uma meia calça laranja, com um maio branco bordado em paetês, laranja e
verde. Nos braços uma capa em tom de laranja e na cabeça um coquinho branco estilo
“Ney Matogrosso” trabalhado com pedras verdes e laranja. O Costeiro com penas
artificiais de acetato em tom de laranja com ouro
2º casal de Mestre Sala e Porta Bandeira É demais pra mim - O Mapa da Mina – Roberta
Freitas e Mosquito.
O Mapa da mina, com certeza foi a afirmação do seu estilo na carreira de Emilio
Santiago, afinal de contas era a ultima novela do autor Cassiano Gabus Mendes e O casal
representa os protagonistas da novela, uma freira e um bandido
A porta Bandeira Roberta Freitas vem vestida de Elisa, a noviça que mora no convento. O
vestido da Porta Bandeira vira um habito estilizado. Todo em preto, com a barrada saia
em branco com leques de faisão albino e o mapa da minha bordado em volta da saia. Em
Sua cabeça o véu com a parte de trás em preto e a sua frente em branco tampando o
pescoço. O seu costeiro é feito com penas de faisão branco
Já o mestre sala Mosquito representa Rodolfo, um dos ladrões que tenta roubar os
diamantes escondidos e tatuados em Elisa. Mosquito veste um terno preto, com gravata
preta e camisa branca, o Costeiro de faisão albino e uma peruca preta representando o
cabelo do mafioso.
Ala 16: Ala de Casais de MSPB Noite dos mascarados - Quem é Você?
Um grande baile de mascaras. Representam essa grande novela que escolheu como
abertura a musica de Emilio. Noite de mascarados é a sua primeira abertura (que depois
teria o seriado Mulher como segunda abertura de programas da TV Globo) é num alto
astral, mostra um baile de máscaras.
As Porta Bandeiras da escolhinha vem, com uma roupa de época em com de laranja
Bebê com acabamento em branco. Na cabeça, um prendedor de cabelo branco, além de
uma máscara colombina Branca com acabamento dourado
Já os Mestre Sala vem com uma calça, uma casaca, uma capa verde bandeira, com
acabamento dourado. O mestre sala usa um modelo de mascara chamada Capitain
Scharamouche e uma cartola verde bandeira com acabamentos em dourado
Ala 17: Ala das Crianças - 50 anos – Zazá
Zazá, escrita por Lauro Cesar Muniz, conta a história da excêntrica Zazá, filha do
aviador Alberto Santos Dumont e dos seus sete filhos. 50 anos, musica de Emilio faz com
que as crianças embarquem de vez nessa viagem.
As crianças representam Santos Dumont, pai de Zazá. Vestem um terninho risca de giz
preto, coma camisa de dentro branca, gravata preta, sapato preto. Na cabeça chapéu
branco com faixa preto, bigode no rosto e um costeiro de 14 bis.
Destaque de chão: La signora di trent' anni fa - Terra Nostra
Primeira vez que o nosso grande cantor canta em outro idioma. Terra Nostra marca a
Carreira de Emilio como o ultimo grande sucesso em novelas, da década de 90. Emilio a
partir daqui começa a se dedicar a projetos mais específicos, projetos com a sua cara,
voltando a compor para novelas 12 anos depois. Rafhael Denis, Presidente da GRESM
Mocidade Paulista, nosso destaque de Chão, vem trajando um sapato preto cravejado nas
pedras chaton, meia branca, calças curtas na cor verde bandeira, colete na altura do tórax
na cor verde bandeira com acabamentos em vermelho, com peitoral de fora e um chapéu
verde com acabamento em vermelho.
Carro 05: Lembra de mim - Caminho das Índias
O carro cinco traz o seu ultimo sucesso em novelas. Emilio, depois de 12 anos volta a
gravar um tema de novela, dessa vez para “Caminho das índias, esse seria a ultima
gravação para uma novela. Escrita por Glória Perez, Caminho das Indias entra para história
ao contar a historia de uma disputa amorosa entre Maya, Bahuan e Raj. O carro, possui
forma circular,como se a sua base fossem três círculos unidos.
No terceiro circulo (olhando da frente para trás), vem seis elefantes indianos (nos fundos e
nas laterais desse terceiro círculo) com as suas trombas para o alto. Em cima dos elefantes,
as composições são belas mulheres vestidas com Saris em formato Mermaid, (estilo de
prender o sári de modo que delineie as curvas do quadril e da ciuntura, muito usado por
Shantia, personagem de Cleo Pires) em tons de laranja com dourado e Verde com dourado
(intercalando) dançando.
No meio dos elefantes uma Réplica do Taj Mahal. Em Cima da Principal Armud, no
lugar da Finial, vem Felipe Sant’anna, presidente da GRESM Monarcos do Samba,
Destaque da Escola, representando Raj, o grande amor de Maya. Felipe veste uma Dhoti
azul (Dhoti é um tipo de vestimenta retangular de pano sem costura, geralmente em torno
de 4,5 metros (15 pés) de comprimento, acondicionada em torno da cintura e as pernas e
amarrado na cintura, semelhante a uma longa saia), com uma Sherwani (é um tipo de
vestimenta masculina indiana, geralmente usada em ocasiões especiais como casamentos.
É uma espécie de casaco, acompanhado por outros ítens de vestuário, jóias e até mesmo
turbante. São feitos com tecidos nobres e podem ser bordados com pedras preciosas, com
detalhes em ouro e prata. Existem modelos mais clássicos e outros com estilo um pouco
diferenciado do tradicional.) em tom azul claro com acabamentos em Dourado. O seu
turbante também é colocado em tons de axul com ouro. Atrás dele um costeiro todo com
penas de faisão azul turquesa para dar o tom degradê da fantasia, representando o céu
indiano. Na frente do Taj Mahal, os atores Rodrigo Lombardi, Juliana Paes e Marcio
Garcia.
No segundo círculo, uma grande imagem de Shiva no meio do Circulo e um grupo de 12
dançarinas fazendo um trabalho de dança indiana vestidas com um sári estilo Rajrani (Um
sári que se prende estilo gujarati, só que a ponta da pallu forma um v na frente indo nos
dois ombros) azul claro. Desse segundo Circulo, sai para Cada lado dois semi destaques,
um para cada lado.
Para direita, vem Nicolas Santos, carnavalesco da GRESM Unidos do Tijucano,
representando deus Vishnu, com uma Dhoti roxa, um cinturão dourado, tecidos de seda
verde, alem de jóias douradas. Na cabeça, uma armação cópia usada pelo deus, em tom
dourado, com acabamento em rosa sendo a copia fiel do deus. O Seu queijo vem em
formato de uma lótus de mil pétalas e nas suas mãos, Dois braços falsos são presos ao
cinturão e em cada uma das suas mãos uma concha, um disco, uma massa e um lótus nas
mãos.
No lado esquerdo, vem Thiago Laurentino, Carnavalesco da GRESM Mocidade Louca
de Pilares, com uma Dhoti dourada, um cinturão dourado, tecidos de seda verde, alem de
jóias dourada. Na cadeirinha aparece duas cabeças em diagonal, uma ao lado da outra, com
o adereço de cabeça copia fiel da cabeça usada pelo deus. O Seu queijo vem em formato
de cisne e nas suas mãos, Dois braços falsos são presos ao cinturão e em cada uma das
suas mãos um lotus, os vedas, um vaso contendo amrita e abaya mudrã
No primeiro circulo, um grupo teatral representando deuses hindus que ainda não foram
representados, tipo Ganesha, Laksmi, Garuda, Khrisna, Surya, em cima de totens. Na
frente dos totens, uma varanda com os atores Thaila Ayala, Nivea Maria, Cleo Pires, Caio
Blat, Danton melo, Carolina Oliveira, Bruno Gagliasso, Leticia Sabatella, Tony Ramos,
Lima Duarte e Isis Valverde
Quinto setor: O rei das Aquarelas: GRES Emílio Santiago
Eis que chegamos ao quinto setor.
Setor onde o carnaval invade a vida e a obra e Emilio Santiago. As aquarelas só
ganham sucesso porque Emilio Santiago nunca negou as suas raízes, o amor ao
samba e as escolas de samba. Com isso cada escola apresenta o seu mascote
reverenciando ao rei das Aquarelas.
Ala 18: Ala das baianinhas - A Passarola da Tradição
As meninas de campinho trazem para a avenida o famoso “Passarinho, Passarola”,
Cantado pela GRES Tradição no ano de 1994. A sua saia, azul da cor do céu, com um
pano da costa parecendo nuvens de algodão. Na sua cabeça, uma touca com penas de
pássaro em tom de azul e branco e um bico saindo da testa delas e em cima da touca uma
coroa, representando o condor coroado.
Ala 19: Ala dos Malandrinhos - E o Samba Clementiano..... colocou pra sambar!
Já os meninos de botafogo colocam a avenida para sambar. O Samba da GRES São
Clemente de 1990, que Emilio cantou, dizia que o samba sambou. E pra sambar, porque
não colocar a ala de malandrinhos? Os malandrinhos vem vestidos calça preta, com camisa
amarela, um chapéu panamá amarelo com faixa preto e sambando feito malandrinhos na
avenida inteira. Afinal de contas é a prova de que samba no pé ainda é a única coisa que
não sambou nessa avenida
3º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: A Ilha representada por Emilio – Amanda
Poblete e Thiaguinho Mendonça
O casal representa a União da Ilha do Governador. Emilio, em seu projeto Aquarela do
Brasil cantou dois grandes sucessos da Agremiação insulana. Amanda representa “Festa
Profana”, Carnaval de 1989 que deu um honroso terceiro lugar a escola. Ela representa o
carnaval, a base da roupa em branco, com a saia com faisões em azul, vermelho e branco,
(cores da escola). Da sua cintura uma grande serpentina estilizada em três camadas, uma
de cada cor da escola. Na sua Cabeça, uma tiara representando o arco da apoteose sempre
nas três cores da escola, com detalhes em prata,
Thiaguinho representa Didi, o Malandro boêmio insulano, o maior dos poetas que, de
bar em bar, compôs muitos sambas para a agremiação, sendo tema da escola da Ilha do
Governador em 1992. Ele veste um terno em azul, com a camisa de dentro e a gravata em
branco, um chapéu panamá e o costeiro uma tulipa de cerveja estilizada.
Ala 20: Ala das Damas: Heróis da Zona Oeste.... a Santa Cruz em resistência
As Senhoras do departamento Feminino da Soberanas, colocam a sua coroa para cantar
os Heróis da Resistência, uma homenagem de Emilio ao samba cantado pela GRES
Acadêmicos de Santa Cruz em 1990. Com seus vestidos Feitos com tecidos que imitam
paginas e jornais, e na cabeça coroas representando o símbolo da escola homenageada., O
departamento feminino traz a nossa lembrança os nossos heróis. Aqueles que resistiram
bravamente a luta pelo nosso pais.
Musa: A nudez Nilopolitana... – Lina Ayala
A nossa Musa da Escola, a jovem Lina, veste uma segunda pele cor da pele para que
pareça que a jovem está nua, com uma cabeça feita com penas de faisão nas cores azul e
branco já que “Todo mundo nasce nu”, no enredo do GRES Beija Flor de 1986, cantado
magistralmente por Emilio Santiago.
Ala 21: A Aquarela Imperiana
“Vejam, essa maravilha de cenário; é um episódio relicário, que o artista num sonho
genial escolheu para este carnaval. E o asfalto como passarela, será a tela. Do Brasil em
forma de aquarela” O Grande clássico de Silas de Oliveira não poderia ficar de fora da voz
do nosso grande mestre. O samba mais regravado e cantado em toda a historia, pertencente
ao GRES Império Serrano de 1964 e reapresentado pela escola em 2004, foi
magistralmente cantado pelo nosso Homenageado.
A ala vem com um macacão corpo todo com a bandeira do Brasil. Dos seus braços
saem duas flâmulas, em tecido branco com letras em dourado, no braço direito vem escrito
1964 e no esquerdo 2004, representando o ano que os desfiles foram apresentados. Na
cabeça a coroa imperial, a escola que nos brindou com essa borá de arte,
Carro 06: Emilio segue a estrela.... de Padre Miguel!
Emilio sempre teve o seu chão de estrelas. Primeiro a estrela solitária do alvi- negro
carioca, que ele fazia questão decantar aos quatros cantos como ele era torcedor. E depois,
ao iniciar o projeto Aquarela do Brasil, Emilio se depara com as três maiores obras da
Estrela Alvi-verde de Padre Miguel. ”Vira Virou” de 1990, “Chuê, Chuá” de 1991 e
“Sonhar não Custa Nada” de 1992.
O carro vem em formato de estrelas. O chão dele é todo em branco e a volta dele com
estrelas de acrílico branca. O contorno das estrelas da saia do carro é toda feita em Led
verde para quando acender o carro, as estrelas verdes sobressaiam. Seguindo o estilo
“Renato Lage” na própria agremiação no ano dos três desfiles citados.
O destaque central é João Pedro, presidente da Império da Formiga , que vem com a
fantasia “Padre Miguel, olhai por nós”, apesar de ser uma fantasia com o titulo do carnaval
de 1995, o destaque veste uma roupa verde, estilo futurista, toda bordada em “chatons
verdes”, a Cabeça vem um troféu em acrílico branco com led em verde e o costeiro com
penas de faisões albino branco com fuê verde. Do queijo central cai uma cascata de água
ate o chão do carro, rementendo o Chuê, Chuá!
Os 09 queijos em volta do destaques são composições vestidas de anjos, os guardiões
dos sonhos bons. São túnicas brancas com verde bebe nas pontas, cores da escola. O queijo
vem coberto com acrilon no chão representando nuvens para que os anjos pareçam estar
flutuando.
Sexto Setor: A negritude do samba, a Voz aveludada ecoa!
Emilio, nunca foi um ativista político. Nunca levantou bandeira nenhuma a não ser
a bandeira do samba, porem sempre gostou de cantar sambas que levassem a raiz
africana. Mostrando os caminhos do negro pelas perspectivas de varias escolas.
Ala 22: Vila Isabel: A kizomba de Martinho
A Vila recebe duas obras de arte. Direito é de direito e Kizomba. Carnavais
apresentados nos anos de 1988 e 1989, Emílio, em suas aquarelas, traz a negritude de
Kizomba, ao cantar “Valeu Zumbi”. A ala vem com perneiras de palha,. Um cinturão de
palha, braceletes de palha, uma cabeça com búzios e palha, e um escudo numa mão e a
lança na outra, representando a luta de Zumbi.
Ala 23: A Lenda portelense e os sonhos do Vice rei.
A águia de Madureira também foi homenageada por Emilio Santiago, ao ter o seu samba
de 1988 cantado nas “Aquarelas”. A Portela dá espaço a comemoração do centenário da
abolição da escravatura. A ala, vem com trajando uma calça comprida no tom bege, uma
blusa branca feita de sarja no mesmo tom, com um colete cinza por cima. Nas mangas
saem asas geitas com pena de cegonha nos tons azul royal e azul turquesa. A Cabeça da
ala. É uma cabeça de águia para representara escola que nesse ano ficou com um quinto
lugar.
Ala 24: Ala de Passistas Convidadas: O povo Carioca e Salgueirense
Salgueiro. Não poderia faltar essa homenagem a co-irmã do Andarai. Emilio traz para
as suas obras, pelo menos três sambas, mas o que realmente representa o espírito da
Vermelho e Branco da Tijuca é o enredo de 1994, “Rio de lá pra cá”, que conta a saga do
povo carioca, suas belezas, contado a historia da cidade pela visão bem humorada do
carioca. E por esse angulo desse enredo, convidamos as passistas negras das co-irmãs da
LIESE para representar as mulatas cariocas, com seus biquinis minúsculos na cor
Vermelha e muito faisão na cabeça, um personagem ícone no nosso carnaval.
Ala 25: Ala da Capoeira: Liberdade, Liberdade.... a Leopoldina cai no samba
Quando falamos “Liberdade, liberdade” já vemos logo o samba da GRES Imperatriz
Leopoldinense de 1989. A voz aveludada de Emilio dá espaço a essa magnífica obra. Um
grupo de capoeiristas transformam esse antológico enredo numa grande roda onde não há
vencedores. Usando apenas um calça na cor laranja bebe com a corda verde bandeira e
uma faixa na cabeça na mesma cor.
Musa: 100 anos de saudade? O maior representante Verde e Rosa – Lane Ferreira
A musa mangueirense vem com uma roupa afro, representando a liberdade dada aos
negros por Isabel em 1888 que é questionada pela Estação Primeira. Cem anos depois Ela
veste um casaquinho com tecido de onça, uma cabeça trabalhada no dente e no strass com
formato de rainha africana e em cima um rabo de cavalo de cani Calon. Os peitos vem de
fora com apenas uma calcinha no mesmo tecido, Braceletes e punhos dourados com
correntes da emsma cor compõem a jóia,
Carro 07: O céu se veste de verde e rosa: O morro com seus barracões de zinco
O carro, uma base retangular, com a saia decorada por nuvens, representa o céu, que se
prepara para receber a grande estrela. Mas o céu não poderia ser diferente morro da
Mangueira. Os barraquinhos com telhas de zinco e pinturas em verde e rosa bebê dão o
toque ao morro. A verde e rosa, maior paixão de Emilio, não poderia faltar na recepção do
nosso astro que chega ao seu lugar. O céu de baluartes mangueirenses.
O destaque central, dessa vez vem na parte debaixo do carro representando a musica
Mangueirense. Com o titulo de “pelo som dos seus tamborins e o rufar do seu tambor”,
Danilo Couto, presidente da escola 18 KLT’s, vem com um alacar verde claro com,
pedras chaton rosa Pink, uma auréola com buá rosa e asas de anjos feitas com penas de
faisão rosa. Danilo representa o anjo da musica, recepcionando Emilio no céu.
As composições, 16 ao total, representa a população desse morro. Pessoas comuns que
amam as musicas de Emilio. No fundo do carro esculturas com os baluartes de mangueira,
Cartola, Jamelão, Zica, Neuma, Delegado e Emilio ao meio.
Nos fundos do carro, escrito em um telão de led, uma declaração de amor do Emilio a
Mangueira “Eu pensei em te dizer tanta coisa, mas pra que se eu tenho a musica”
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