Informativo da D Mnt - Diretoria de Material

Transcrição

Informativo da D Mnt - Diretoria de Material
Informativo da D Mnt
3
Trincas nas rodas de Viaturas Blindadas
Novembro 2007
Informativo
Vol 1 – Ed 3
Destaques
desta Edição

- Trincas nas
rodas de Vtr Bld

- Alerta M 113
- Alerta
M 109

- Mrt 120mm M2
- Descarga de
Mat Eng
A Diretoria de Manutenção alerta a todas as OM possuidoras de VBTP Urutu
e VBR Cascavel que tem sido observado o aparecimento de trincas nas rodas
das referidas viaturas.
O aparecimento dessas rachaduras também já foi constatado em VBTP que
estavam em operações no Haiti.
Quando em deslocamento rodoviário, o problema pode se agravar porque a
roda poderá ficar presa apenas pelos parafusos, saindo do seu eixo, o que
pode acarretar grave acidente.
Tal fato já foi notificado ao Departamento de
Ciência e Tecnologia (DCT), que está
analisando as causas para o aparecimento
das trincas.
Entretanto, registre-se o alerta para que
todas as viaturas Urutu e Cascavel sejam
inspecionadas ao saírem das garagens,
particularmente no que tange ao estado das
rodas, a fim de evitar qualquer acidente.
Manuais Técnicos para Manutenção de Viaturas
A Diretoria de Manutenção informa que possui os manuais técnicos das
viaturas Toyota e Mercedes-Benz. As Organizações Militares que
necessitarem cópias poderão entrar em contato com a Sec Cl IX/D Mnt. Esses
manuais serão disponibilizados, posteriormente, no site da Diretoria.
Informa, ainda, que se encontra disponível, em nosso site, os manuais e
outras informações sobre as viaturas Land Rover.
Registros de Preços
A Diretoria de Manutenção informa que possui os seguintes
Preços abertos:
AQUISIÇÃO
Finalidade
nº. do Registro
Aquisição de peças Land Rover
003/2007
Aquisição de pneus e baterias
023/2007
Registros de
Validade
25 Abr 08
03 Set 08
RECUPERAÇÃO
Registro de Preço nº 062/2006-D Log
Finalidade
Recuperação de VTNE Unimog
Recuperação de VTNE MBB 1213/36
Recuperação de VTNE MBB 1819
Valor
Validade
30.000,00
85.000,00
85.000,00
08 Dez 07
08 Dez 07
08 Dez 07
Informa, ainda, que dispõe de Registro de Preços, próprios ou de outros
órgãos, para aquisição de viaturas administrativas diversas.
A D Mnt solicita às OM Mnt e OP que disponibilizem os seus Registros de
Preços para outras UG, podendo, para tanto, utilizar este Informativo.
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Informativo da D Mnt
Caixa automática TX-200 para M 113
RADAR
 Registro de Preço
Sr Cmt OM!
Acompanhe pelo site
www.comprasnet.gov.br
os registros de preços em
aberto e, se necessário,
solicite adesão ao
respectivo órgão.
 Estágio de Mnt Ob 105mm
Foi realizado no 32º GAC,
no período de 24 a 27 de
setembro de 2007, o estágio
de manutenção do obuseiro
105mm L118 “Light Gun”.
Participaram do estágio,
além do sargento
responsável pela
manutenção de armamento
pesado do 32° GAC e dos
Chefes de Peça (CP),
Chefes de Linha de Fogo
(CLF) dos obuseiros daquela
OM, um sargento enviado
pelo 26° GAC e dois
sargentos do 16° Blog.
O referido estágio superou
as espectativas dos
participantes pela
excelência da instrução
ministrada pelos militares do
BMA.
Foi observado durante a recuperação das caixas TX-200, que algumas
panes têm sido provocadas por manuseio incorreto das mesmas. Visando
evitar a ocorrência de panes/quebras, divulgamos alguns procedimentos a
serem executados durante o manuseio e a aplicação do material.
Umas das panes mais comuns é a interferência entre o parafuso da caixa e a
capa do conversor de torque. Nas laterais da caixa TX-200 existem dois locais
para fixação da mesma em bancadas ou em suporte para seu transporte.
Quando a caixa é colocada na VBTP M-113, esses locais para fixação não são
utilizados. Caso algum parafuso seja mantido nos mesmos, corre-se o risco da
interferência.
O dano também ocorrerá no caso de serem utilizados parafusos de
comprimento superior ao previsto, por ocasião do transporte e manuseio das
caixas.
Dessa interferência decorre o arrancamento de material da capa do
conversor, a danificação do retentor do eixo da bomba de óleo e a conseqüente
indisponibilidade da caixa.
Recomendamos como solução por ocasião do teste da caixa TX-200 em
bancada, utilizar parafusos que tenham o comprimento adequado para a
fixação da mesma, certificando-se que esses não aflorem para o interior da
carcaça.
Durante o transporte, caso sejam utilizados os locais de fixação, tomar
cuidados semelhantes quanto ao comprimento dos parafusos. No caso de não
utilização, cobrir tais orifícios para evitar a entrada de objetos que possam vir a
danificar a capa do conversor.
Por ocasião da instalação da caixa TX-200 na VBTP, certificar-se de que
todos os parafusos utilizados durante o teste e transporte tenham sido
retirados.
Obuseiro Leve 105mm L118 “Light Gun”
O Obuseiro Leve 105mm L118 “Light Gun” é um moderno meio de
lançamento, provado em combate e que agregou alcance e tecnologia à
Artilharia Brasileira.
O Exército Brasileiro, objetivando substituir os obuseiros 105mm M101,
adquiriu, inicialmente, 04 (quatro) unidades do referido armamento, por meio
do contrato 001/91-DMB-Ext, sendo, os mesmos, entregues em maio de 1992.
Posteriormente, mais 36 (trinta e seis) unidades foram adquiridas, por meio do
contrato 003/94-DAM/DMB- Ext, sendo entregues nos anos que se seguiram.
Atualmente, os 40 (quarenta) obuseiros leves 105mm L118 “Light Gun”
estão distribuídos da seguinte forma: 18 (dezoito) no 26° GAC, 17 (dezessete)
no 32° GAC, 4 (quatro) na AMAN e 1 (um) na EsMB.
A especificidade do material, em relação a outros em uso no EB, sobretudo
no que diz respeito ao obuseiro 105mm M101, requer a conscientização do
pessoal envolvido, quanto às peculiaridades do emprego e conservação do
material. Como exemplo da singularidade do armamento, que implica em
mudança de mentalidade, pode-se citar a necessidade imperiosa de
implementação das rotinas de manutenção preconizadas no manual de
Serviço da Peça (C 6-82): Diária Não
Operacional, Diária Operacional, Semanal Não
Operacional, Semanal Operacional, etc.
A D Mnt, atenta às necessidades singulares
de manutenção do obuseiro L118 “Light Gun”,
tem tomado as providências necessárias para
garantir a máxima eficiência no emprego do
armamento, das quais destacamos a emissão
do Boletim Técnico n° 002/07, de 09 Jul 07,
compilando, a partir de observações tanto das
guarnições quanto dos militares envolvidos na
manutenção, diversos procedimentos que
devem ser adotados, como forma de otimizar o
emprego e a manutenção do obuseiro.
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Novembro 2007
RESENHA
Biblioteca
 Morteiro 120 mm M2 Raiado
A D Mnt, cumprindo diretriz do
EME, iniciou o processo de
distribuição do 1º lote dos Morteiros
120mm M2 Raiado, produzido pelo
AGR.
A distribuição dos morteiros está
sendo feita por seus números de
série. Ressalta-se que os morteiros
são distribuídos aos pares, visto que
para cada dois Morteiros existe um
colimador correspondente.
Estão sendo contempladas com o
Mrt as seguintes OM: 7º BIB (4),
13º BIB (4), 29º BIB (4), 20º BIB (4), 4º
RCC (4), 5º RCC (4), 15º RCMec (4),
8º RCMec (4), 11º RCMec (4), 8º
GAC Pqdt (6), 20º GAC L (6), 1º GAC
Sl (6), 10º GAC Sl (6), AMAN (4),
EsSA (2) e EsMB (2).
Sr Cmt OM! Verifiquem os
números de série distribuídos
para suas OM no momento do
recebimento do armamento.
Ele não poderá ser modificado
em relação à distribuição inicial da
D Mnt!
 Despressurização do Sistema Hidráulico da Torre da VBO AP M109A3
1. Certificar-se de que a chave
geral, situada no painel secundário,
e a chave do solenóide do conjunto
de força da torre encontram-se
ligadas;
2. Desconectar o plug do circuito
elétrico responsável por alimentar o
motor elétrico do conjunto de força
da torre;
3. Elevar e abaixar o tubo, agindo
no manche, até que a pressão
apresentada no manômetro do
conjunto de força da torre fique
zerada;
4. Desligar a chave do solenóide do
conjunto de força da torre e a chave
geral situada no painel secundário;
5. Conectar o plug do circuito
elétrico responsável por alimentar o
motor elétrico da torre.
A p ó s
a
execução
d e s t e s
procedimentos
o sistema
hidráulico da
torre estará
completamente despressurizado.
Descarga de Material de Engenharia
Os procedimentos relativos à descarga, desrelacionamento,
recolhimento e alienação deverão seguir de acordo com os Art 85 a 95
do R-3 (Regulamento de Administração do Exército).
O parecer detalhado da RM deve ser preenchido com dados
considerados fundamentais para a análise e parecer da Diretoria.
Caso isto não ocorra, a D Mnt poderá emitir um parecer desfavorável
à solicitação de descarga da RM.
A descarga de material controlado será homologada, por despacho
da D Mnt.
A descarga do material não controlado é de responsabilidade das
RM.
O material deve cumprir, em princípio, o tempo mínimo de vida útil,
conforme prescreve a Tabela de Vida Útil de Equipamentos e Materiais
de Engenharia do MANUAL TÉCNICO T5-505 (MANUTENÇÃO DO
MATERIAL DE ENGENHARIA - 1ª Edição - 1987).
Principais inconsistências encontradas no processo de
DESCARGA:
 NEE incorreto ou ausente;
 Informações de marca/modelo divergentes das encontradas na
consulta ao SICATEx;
 Ausência de dados acerca da marca/modelo; e
 Ausência de custos de recuperação do material.
Publicações
disponíveis na D Mnt
- Bol Tec Eng 01/95
- Bol Tec Eng 02/95
- Manual da Vtr Toyota 3/4
Ton 4x4
- Mnt Ob 155 mm M 114
- Mnt Mrt 120 - 1ª Ed
- Mnt Motor MWM 4030
- Normas para Elaboração
de Projetos
Portal da D Mnt
Atualizações
- Mnt da Vtr Land Rover
- Mnt da Vtr 1418
- Recursos 2007
- Distribuição Mrt 120
- Tabela de Óleos
- Motores Eletrônicos
- Recomendações sobre
Mtr .50
- Utilização de Optrônicos
- Inquéritos Técnicos
- Acidentes com Armamento
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Informativo da D Mnt
Últimas
 Pst e Mtr 9mm
Diretoria de Manutenção
QGEx - SMU - Bloco C
70630-901 - Brasília/DF
TELEFONE:
(61) 3415-5698
FAX:
(61) 3415-4159
E-MAIL:
[email protected]
Estamos na Web!
Visite-nos em:
www.dmnt.eb.mil.br
Expediente
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
Chefe do Departamento Logístico
Gen Ex Raymundo N. de Cerqueira Filho
DIRETORIA DE MANUTENÇÃO
Diretor de Manutenção
Gen Div Sinclair James Mayer
Informativo da D Mnt
Veículo de Informações Técnicas
Coordenador geral: Gen Div Mayer
Revisão: Gen Div Mayer
Redação: TC Fernando e Sgt Sílvio
Produção: TC Fernando e Sgt Sílvio
Tiragem: 1000 exemplares
Distribuição: gratuita
Circulação: nacional, dirigida
“Não é importante se a estratégia ou a
visão são brilhantes, mas sim se os
soldados, os veículos, a gasolina e a
comida chegam ao sítio certo, à
pessoa certa, no momento exato.”
(Gen Williams Gus Pagonis-Coordenador
da Logística na Guerra do Golfo)
 Pst 9mm
A Diretoria de Manutenção
orienta as OM para que não
descarreguem as Pst e Mtr 9mm
Beretta/Taurus, com a finalidade
de aproveitamento de peças, pois
encontra-se em processo de
aquisição, junto aos fabricantes,
peças de reposição.
Os pedidos de peças deverão
ser enviados, conforme previsto
no anexo G da NarMnt, para a
Diretoria de Manutenção.
A Diretoria de Manutenção
orienta as OM para que seja
adotado o procedimento de
passar um cordão de nylon na
alça do apoio da mola do cão das
Pst 9mm Beretta, com o objetivo
de evitar o atrito com a presilha
metálica existente no fiador de
pistola, evitando assim, o
desgaste e/ou a quebra daquela
peça.
 Simuladores de Tiro IGLA
 Mnt em Vtr de fabricação recente
Realizou-se no D Log, no dia 17
de outubro de 2007, uma licitação
do tipo tomada de preços que teve
por objetivo a contratação de
serviços de manutenção dos
Simuladores de Tiro pertencentes
ao Sistema de Mísseis Antiaéreos
IGLA.
Essa ação visa colocar em
situação de disponibilidade os
equipamentos citados e permitir o
treinamento e avaliação do
desempenho do pessoal na
utilização do míssil.
A Diretoria de Manutenção
informa que a manutenção das
viaturas adquiridas após o ano
de 1992, devem ser feitas
seguindo os respectivos
manuais do proprietário.
Tal medida tem por finalidade a
diminuição dos custos de
manutenção preventiva das OM.
TEMA DO MÊS: Ciclo de Vida dos MEM
Todo material tem um ciclo de vida e está invariavelmente sujeito a uma
avaliação constante, no que diz respeito à relação custo/benefício
apresentada pelo mesmo. Assim, quando os custos de manutenção de um
veículo, por exemplo, começam a aumentar em demasia, o proprietário já
deve começar a pensar em se desfazer dele. Ainda mais se esse veículo é
utilizado esporadicamente, ou seja, se o benefício não é tão grande.
No que tange aos Materiais de Emprego Militar (MEM), a situação não
difere muito. Os procedimentos e atividades envolvidos no Ciclo de Vida
dos MEM são regulados pelas IG 20-12. A observância do que prescreve as
referidas IG importam em otimização no emprego e a previsão de demanda
dos recursos.
Basicamente, o Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar está
dividido em 6 fases, quais sejam:
1ª fase: Levantamento das Necessidades e Formulação Conceitual;
2ª fase: Planejamento e Programação;
3ª fase: Pesquisa e Desenvolvimento (P&D):
Subfase a: Pesquisa e Desenvolvimento do Protótipo;
Subfase b: Avaliação do Protótipo;
Subfase c: Produção do Lote-Piloto;
Subfase d: Avaliação do Lote-Piloto;
4ª fase: Produção ou Aquisição;
5ª fase: Utilização;
6ª fase: Alienação.
(Continua na próxima edição)