a nossa história
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a nossa história
A NOSSA HISTÓRIA Razões da fundação e posterior desenvolvimento Em Portugal, logo após o 25 de Abril, as actividades náuticas atravessaram tempos de grandes dificuldades para todos os seus praticantes, especialmente para os que se encontravam ainda em aprendizagem e para os que se preparavam para concorrer a provas internacionais. Em Setembro de 1978, em Lisboa, Belém, começava um curso de aprendizagem em pequenos barcos à vela, num local do Tejo que constitui um autêntico canal, com correntes que chegam aos 9 nós e naquela altura, com muito movimento de grandes petroleiros e navios de carga que, constantemente, entravam e saíam dos estaleiros da Lisnave. A desorientação e falta de meios, logo após 1974, era tal que se mandavam os alunos principiantes para o meio do rio, sem nenhum apoio e com o instrutor responsável, em terra ou também embarcado. Os pais e acompanhantes dos instruendos, viviam aos fins-de-semana, momentos de grande angústia, vendo os barcos de instrução a virarem-se a meio rio e outros, a serem levados pela corrente para a entrada da barra, com com risco de saírem para o mar alto e, tendo como último recurso que recorrer, à boa vontade dos Pilotos da Barra de Belém, quando ali tinham barcos disponíveis. Perante esta situação, um daqueles pais preocupados, com duas filhas que chegaram a correr perigo de vida, numa situação como atrás descrita, apelando para alguns jovens com aptidões náuticas, valentes e voluntariosos, resolveu comprar um barco de borracha com motor, usado e, à sua custa, montar um incipiente apoio, àquelas actividades. NIL DESPERANDUM NUNCA DESESPERAR É O NOSSO LEMA Por outro lado, tendo ainda outro filho, treinando-se em mar muito forte e agitado, incluído na equipe portuguesa que se preparava, para o troféu “Princesa Sofia” na Páscoa, em Palma de Mallorca, começou também, utilizando um pequeno motoveleiro seu, a fazer um prudente acompanhamento daqueles treinos, sempre que possível. Por essa altura, principiou a surgir-lhe a ideia, de promover uma associação voluntária de apoio e salvamento, recorrendo ao voluntariado e à boa vontade de entidades oficiais que, SANAS – Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos Felizmente, responderam bastante bem, naquela difícil época. Feita a escritura do SANAS – CORPO VOLUNTÁRIO DE SALVADORES NÁUTICO em 1979, baseado em quotizações de privados e de entidades públicas, foi viável obter do Ministério da Defesa Nacional a concessão do estatuto de “associação humanitária sem fins lucrativos e de reconhecimento interesse público”, dedicada ao salvamento de vidas humanas, no mar, nos rios e nas águas interiores. Após várias e apropriadas diligencias, junto de várias entidades estatais e particulares, obtiveram-se ajudas importantes entre as quais, o oferecimento de duas embarcações especializadas e ainda não existentes em Portugal. Uma, oferecida pela Fundação Gulbenkian e outra, por alguns concelhos do distrito de Lisboa, através do seu Governador Civil. Tendo inicialmente efectuado por sua conta, uma viagem a Poole, no sul de Inglaterra, à sede da “R.N.L.I. – Royal National Lifeboat Institution”, a mais antiga e prestigiada organização mundial de salvamento náutico, foi possível obter para o SANAS, uma carinhosa ajuda, para tudo o que viesse a precisar quer na escolha do tipo de barcos a adquirir, quer na ajuda na formação inicial, de alguns dos seus tripulantes. Passado algum tempo, chegavam ao Tejo, duas embarcações “selfrighting Atlantic 21”, semi-rígidas e equipada cada uma com dois motores de 60hp. Fundamental para o início e desenvolvimento de todo o sector operacional foi também, a entusiástica e dedicada adesão de um desportista, recém chegado de Moçambique, com um historial, atestado por várias reportagens em jornais locais, de “extraordinárias lutas de sobrevivência naqueles mares” Foi ainda possível obter para o SANAS, a concessão gratuita da utilização, do Forte de São Bruno, em Caxias, para a instalação da sua sede e posto de comando, bem como ainda a guarda das suas embarcações, no Clube Naval de Paço de Arcos. Realizando-se de dois em dois anos, reuniões internacionais de quase todas as Associações de Salvamento Náutico, na sua grande maioria com delegações oficiais de cada país, a RNLI, convidou o SANAS, a estar presente nas seguintes que se realizaram na Suécia, Holanda e Espanha, sempre com todas as despesas, suportadas pessoalmente, pelo Fundador, então, já seu Presidente. Este, antigo militar, conseguiu a adesão de outros Oficiais do Exercito e da Força Aérea, cuja ajuda sempre se revelou bastante útil. SANAS – Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos CONTACTOS MORADA R. Instituto Conde Agrolongo, nº 42 B 2770-215 Paço de Arcos MORADA DE CORRESPONDÊNCIA Apartado 1130 2771-901 – Paço de Arcos B A S E O P E R A C I O N AL Centro de Coordenação e Controle de Tráfego Marítimo Terrapleno de Algés E - M AI L S / T L M / V HF g e ra l@ sa n a s -re s cu e .o rg (351) 91 615 48 98 Canal 89 – Emergência SANAS Canal 16 – Socorro e Emergência Marítima A Marinha, com quem se trabalhou sempre em ligação, nessa época estava ainda, saindo de importantes reestruturações internas e nacionais. Somos uma Instituição O SANAS, desenvolveu as suas actividades náuticas com normalidade no rio Tejo, especialmente aos fins-desemana, mas respondendo sempre prontamente a chamadas, nos outros dias e a eventos especiais. com mais de 30 anos de experiência em prevenção e segurança Chegaram-se a ter anos, com cerca de 250 intervenções de salvamento, algumas com importante relevo. marítima e aquática Em 1986, com quase 10 anos de constante actividade, julgaram os responsáveis do SANAS, ser altura de se proceder à sua substituição, insuflando gente e ideias novas. e a primeira Instituição Vencendo todas as dificuldades o SANAS, continua até os dias de hoje a exercer a sua meritória actividade em Lisboa e no Funchal. Europeia com Embarcações Escrito pelo Fundador Coronel Fernando de Sá Fialho Bandeira Azul S I G A – N O S EM www.sanas-rescue.org www.facebook.com/SANAS.Rescue www.youtube.com/SANASLIFEGUARD NOS RIOS, LAGOAS E ALBUFEIRAS NO MAR Patrulhamento das zonas balneares, dentro dos concelhos onde actua, Lisboa, Oeiras e Cascais. Planeamento, execução e segurança de eventos desportivos nacionais organizados por Federações e Clubes Desportivos de várias modalidades: remo, canoagem, triatlo e vela. NAS PRAIAS Assistência às praias e banhistas com Planeamento, execução e segurança de eventos particular incidência no período balnear. Campeonato desportivos Europeu internacionais: de Remo, International Triatlon de Lisboa, Europeu de Vela de 420, Campeonato do Mundo de Motonáutica – Lisbon Grand Prix, entre outros. SANAS – Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos