Índice - Laboratório Nacional de Astrofísica

Uma publicação eletrônica para divulgação de notícias para os usuários do
MCTI/Laboratório Nacional de Astrofísica
Editores: Giuliana Capistrano e Patrícia Aline de Oliveira
ISSN 2179­4324 / [email protected]
Número 28 ­ 14 de março de 2013
N
o passado, o LNA ofereceu à comunidade astronômica três modos
de efetuar observações no Telescópio
SOAR:
1) observações presenciais;
2) observações remotas (modo usado
em 20-25% dos projetos);
3) observações em fila (modo utilizado
preponderantemente).
Enquanto foram raros os casos dos astrônomos se deslocarem para o Chile
para realizar sua pesquisa diretamente
no Cerro Pachon, observações remotas
foram feitas em cerca de 20-25% dos
projetos científicos. Consequentemente,
o modo de observações em fila foi de
longe o mais popular.
A fila foi sempre executada por Astrônomos Residentes, trabalhando no SOAR
a serviço da comunidade nacional. Esses pesquisadores, financiados por bolsas do CNPq, ficaram alguns anos em
La Serena e adquiriram boa experiência
com o telescópio e sua instrumentação.
Desta forma, tornaram-se capacitados
para executar uma fila de observações
de alta qualidade.
Entretanto, o LNA enfrenta crescentes
dificuldades em identificar pesquisadores dispostos a prestar esse serviço. A
alta no mercado de trabalho para astrônomos no Brasil, com muitas novas
contratações em universidades, levou à
situação de que já nas próximas semanas o último Astrônomo Residente brasileiro vá deixar o SOAR. Portanto, sem
previsão para substituí-lo, o LNA não
pode mais oferecer o modo fila de observações no futuro. Já a partir da segunda parte do semestre 2013A as
observações com o SOAR somente poderão ser executadas presencial ou remotamente.
Grande parte dos usuários do SOAR
não têm experiência com observações
Índice
SOAR
remotas (ou presenciais). Para não desperdiçar o valioso tempo de telescópio
com tentativas de operar o instrumental
do SOAR remotamente sem os conhecimentos necessários, é importante e
oportuno que os observadores se submetam a um treinamento específico para serem capacitados a executar suas
pesquisas remotamente a partir das suas próprias instituições ou até da sua
casa. Com essa motivação, o LNA, com
apoio financeiro do INCT-A, está organizando um “Workshop de Treinamento
para Observações Remotas no Telescópio SOAR”.
Workshop ....................
Semestre 2013B ..........
Fila
.....................
Pós-doc .....................
SAM
......................
1
2
3
5
5
Semestre 2013B ..........
Board
....................
Curtas ....................
Aumento .................
6
8
8
9
a) têm projetos científicos aprovados
para o semestre 2013A que ainda não
foram executados;
ngCFHT ....................17
User´s meeting ...........17
SITELLE ....................18
Cúpula
.....................18
Divulgação ................19
Pesquisador ..............19
O público alvo do Workshop são aqueles pesquisadores que não tem experiência com observações remotas e que
b) têm intenção em submeter projetos
para o semestre 2013B e/ou semestres
futuros.
A participação de pesquisadores que
não se enquadram nessas condições
será possível, mas apenas se o número
limitado de vagas no Workshop permitir.
Espera-se que os participantes ajam
como multiplicadores, transmitindo o
conhecimento adquirido para os colegas
do seu grupo de trabalho e da sua instituição.
Gemini
OPD
Estudantes
..............11
Polarimetria
.............11
Câmeras
..................14
Semestre 2013A ....... 16
CFHT
LNA
Novos
.......................20
PDTI
.........................20
O Workshop será realizado no sábado/domingo, dia 27/28 de abril, no Faro
Hotel, em São José dos Campos. Maiores informações e o formulário de inscrição encontram-se no site do LNA
(http://www.lna.br). Os colegas Luciano
Fraga (LNA) e Sérgio Scarano (Universidade Federal de Sergipe), ambos antigos
e
experientes
Astrônomos
Residentes no SOAR, colocaram-se à
disposição para administrar as aulas
durante o Workshop.
Inscrições até 1º de abril de 2013.
L N A em Dia | M a r ç o 2 01 3 | N ú m e r o 28 | P á g i n a 1
Notícias do SOAR
LNA em dia
SOAR
Chamada para envio de
propostas de observação
Semestre 2013B
Alberto Rodríguez Ardila é
coordenador da
Coordenação de Apoio
Científico (CAC) do LNA e
Gerente Brasileiro do SOAR
A
DATA LIMITE ­ 15 de abril de 2013 às 23:59 h de Brasília
Comissão de Programas do SOAR
informa da abertura da chamada
para o envio de propostas para
observações a serem realizadas com o
Telescópio SOAR durante o semestre
2013B. A previsão é de que 85% do
tempo disponível seja dedicado a
observações de ciência, o que equivale
a 47 noites para o Brasil. Cinco
instrumentos serão oferecidos durante
2013B: o imageador óptico do SOAR
(SOI), o espectrógrafo e imageador
infravermelho OSIRIS, o espectrógrafo
e imageador óptico Goodman, o
imageador infravermelho Spartan e o
Módulo de óptica adaptativa do SOAR,
SAM, este último no modo de risco
compartilhado. A Tabela 1 lista os
diferentes
instrumentos
e
as
configurações possíveis.
AS OBSERVAÇÕES SÓ PODERÃO
SER
SOLICITADAS
NO
MODO
CLÁSSICO/REMOTO exceto para o
SAM, que só estará disponível no modo
clássico.
O
formulário
para
a
elaboração dos pedidos e as instruções
para
seu
preenchimento
estarão
disponíveis a partir de 20 de março de
2012, na página web do LNA
(www.lna.br). Usuários interessados em
receber treinamento para realizar as
observações estão convidados a
participar da Oficina de Observação
Remota com o SOAR em São José dos
Campos nos dias 27/28 de abril de
2013 (ver anuncio completo nesta
edição do LNA em Dia ou no endereço
http://www.lna.br/obsresoar/).
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Para 2013B, até um máximo de 26
horas (três noites) poderão ser
distribuídas em projetos de longo prazo
(LP). Essa modalidade tem como
objetivo garantir tempo de observação a
programas científicos que se estendam
além de dois semestres consecutivos e
que visem contribuir significativamente
a uma questão científica de interesse
geral. O status de LP poderá ser
concedido a propostas que o solicitem e
cumpram os dois principais requisitos:
(i) o resultado científico não pode ser
alcançado sem a alocação do tempo
total solicitado; (ii) a duração total do
projeto é maior que dois e menor que
seis semestres. Informações adicionais
sobre as regras gerais que se aplicam a
este tipo de projetos foram publicadas
na Edição 22 do Jornal Eletrônico "LNA
em Dia" (pag. 9) e estão também
afixadas na página do SOAR do LNA.
Ainda, até um máximo de cinco noites
de observação no modo clássico serão
oferecidas no telescópio Blanco do
CTIO através do tempo brasileiro no
SOAR. Somente a DECam (Dark
Energy Camera) está disponível nesse
Telescópio e o tempo que poderá ser
alocado para projetos individuais é de
apenas uma semana por mês no
período entre setembro /2013 - fevereiro
/ 2014. Detalhes sobre a DECam
deverão ser obtidos diretamente na
página
do
CTIO
(www.ctio.noao.edu/noao).
LNA em dia
Tabela 1 - Lista de instrumentos disponíveis no SOAR, semestre 2013B.
[2] O espectrógrafo Goodman está disponível apenas no modo de fenda-longa. As resoluções
listadas correspondem às máximas atingidas com as redes de 400, 600, 930, 1200, e 2100
l/mm usando a fenda mais estreita (0.46") e obtidas em 5500Å. O modo de imageamento
também está disponível. O instrumento tem seu próprio conjunto de filtros U, B, V e R mas é
também possível instalar qualquer um dos filtros 4×4 do SOI.
[3] Aconselha-se utilizar a Spartan em relação a OSIRIS no modo de imagem no IV.
[4] O módulo de óptica adaptativa do SOAR (SAM) está disponível no modo de risco compartilhado no semestre 2013B. Filtros BVRI e Hα assim como filtros do SOI e do CTIO podem ser
instalados.
Fim do modo fila no SOAR
Alberto Rodríguez Ardila
D
esde o início das operações brasileiras de ciência com o SOAR, em
2005, o modo fila tem sido o modo de
operação preferido pelos usuários desse telescópio, com uma demanda que
supera os 70% do tempo disponível a
cada semestre. A sua principal vantagem sobre o modo clássico/remoto é o
aproveitamento dos diferentes intervalos de condições climáticas no sítio do
telescópio através da observação de
projetos que tiram vantagem de cada
uma destas condições atmosféricas.
Além disso, no caso do SOAR, o modo
fila explora a capacidade de troca rápida de instrumentos que o Telescópio
oferece (aproximadamente 5 minutos
para a troca), estabelecendo, assim,
uma sinergia com a variável climática
que maximiza o uso do tempo de observação disponível.
Operar um telescópio no modo fila, no
entanto, não é simples. Não basta ter
SOAR
[1] As resoluções espectrais e comprimentos das fendas para OSIRIS correspondem aos modos de dispersão cruzada (XD) e alta resolução, respectivamente. No modo XD são obtidos
espectros de baixa resolução em J, H e K, simultaneamente.
um banco de projetos homogeneamente distribuídos entre os diferentes bins
de condições atmosféricas e um telescópio que realize uma troca rápida de
instrumentos. É ainda essencial contrar
com uma equipe qualificada de astrônomos residentes que planejem e executem a fila e ofereçam suporte para o
desenho adequado das observações.
Quanto maior o número de noites disponíves, maior o número de astrônomos
necessários.
Foi justamente esse último requisito que
originou o título da presente matéria.
Devido à saída já efetivada e/ou iminente dos três astrônomos residentes brasileiros e à falta de candidatos para
preencher essas vagas, o Escritório Nacional do SOAR viu-se na necessidade
de interromper as observações no modo
fila como o modo predominante de observação. Visando o aproveitamento do
tempo de observação brasileiro e a continuidade das operações de ciência, foi
L N A em Dia | Março 2 01 3 | N ú m e r o 2 8 | P á g i n a 3
LNA em dia
necessário adotar as medidas que são
descritas a seguir.
SOAR
1. Transformação da maior parte dos
projetos aprovados no modo fila em
2013A para o modo clássico/remoto,
preservando na fila unicamente projetos
de monitoramento e aqueles cuja lista
de alvos de ciência impossibilita essa
mudança.
Alberto Rodríguez Ardila é
coordenador da
Coordenação de Apoio
Científico (CAC) do LNA e
Gerente Brasileiro do SOAR
2. Notificação aos PIs dos projetos afetados pela mudança e oferecimento de
treinamento aos PIs/Co-PIs para observação no modo remoto. Adicionalmente, estão sendo elaborados manuais
com instruções para a correta configuração dos computadores e o acesso remoto dos instrumentos acoplados ao
telescópio.
3. Distribuição das noites disponíveis
para o Brasil no semestre 2013A entre
os diferentes projetos afetados pela mudança. Independente da presença ou
não de astrônomos residentes, as observações no modo clássico/remoto
irão começar já em março/2013.
4. Organização de uma oficina de observação remota com o SOAR para treinamento dos usuários e/ou futuros
usuários do telescópio (ver anúncio a
esse respeito nesta edição do LNA em
Dia).
5. Para 2013B, e por tempo indeterminado, o modo fila não estará mais disponível aos usuários. As observações
só poderão ser realizadas no modo
clássico/remoto.
A implementação das medidas acima
não é simples, principalmente pela dificultade de organizar um calendário de
observações com o semestre já em andamento. Um efeito colateral é que
uma vez transformados ao modo clássico/remoto, alguns projetos vão ganhar
ou perder uma fração de tempo em relação daquele inicialmente distribuído
pela CBP/SOAR. Ainda, não se descarta uma queda no aproveitamento do
tempo de observação pela falta de experiência na operação dos instrumentos. Porém, é de se esperar que uma
vez superada esta etapa crítica, a produtividade do SOAR iguale, ou eventu-
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almente, supere àquela registrada no
modo fila.
O calendário de observações remotas
para aqueles projetos que foram afetados pelo fim do modo fila já foi divulgado entre os PIs. Cabe aqui ressaltar o
apoio positivo obtido por parte dos
usuários, sempre dispostos a conduzir
suas observações apesar do anúncio
realizado quase em cima da hora.
É importante mencionar que salas de
observação remota, já configuradas e
testadas para realizar observação remota com o SOAR, encontram-se disponíveis no LNA, IAG/USP, ON, e
UFRGS. Usuários que não possuam
acesso a essas facilidades e/ou estejam
interessados em configurar suas estações de trabalho para o acesso remoto,
podem nos contactar no endereço [email protected] para realizar os testes necessários.
Por fim, convido à comunidade para nos
ajudar a identificar e/ou incentivar astrônomos brasileiros com Ph.D a fazer
parte da equipe de astrônomos residentes no Chile. Bolsas de pós-doutorado
do CNPq encontram-se disponíveis
àqueles interessados (ver chamada para bolsas de PD no SOAR nesta edição
do LNA em Dia). Ainda que o modo fila
de observação não seja oferecido, a
presença de astrônomos residentes em
La Serena, Chile, é fundamental para
dar suporte e treinamento aos observadores remotos e presenciais brasileiros.
O sucesso de uma observação não está
determinado unicamente por um bom
projeto científico ou pelas condições de
observação invejáveis. Um adequado
suporte técnico antes, durante, e depois
das observações é crítico para a obtenção dos resultados almejados, principalmente em um telescópio com a
variedade de instrumentação e do porte
do SOAR. Sem os astrônomos residentes, o resultado final ficará fortemente
comprometido.
LNA em dia
Astrônomo residente para o
SOAR
O
Alberto Rodríguez Ardila
O Telescópio SOAR (Southern Astrophysical Research telescope) reúne
os parceiros Brasil (através do CNPq),
NOAO, University of North Carolina e
Michigan State University para operar
um telescópio astronômico moderno de
4.1-m de abertura no Cerro Pachon,
Chile. O LNA, na sua função de Escritório Nacional do Projeto SOAR, procura
astrônomos para atuar como Astrônomo Residente Brasileiro junto ao SOAR
para executar tarefas como:
-Avaliação do desempenho do telescópio
-Manutenção, calibração e documentação de instrumentos
-Comissionamento de novos instrumentos e modos operacionais do telescópio
-Atendimento aos astrônomos visitantes
-Acompanhamento in situ de observações remotas
-Execução de observações de serviço
-Pesquisa própria
O local de trabalho será em La Serena
(na sede da AURA) com estadas ocasionais em Cerro Pachón. As atividades
devem ter início, de preferência, a partir
de junho de 2013. Destacamos que a
bolsa de astrônomo residente pode ser
renovada por até três anos consecutivos. Benefícios adicionais, além da bolsa paga pelo CNPq, podem ser
concedidos pelo SOAR.
O candidato selecionado deve se comprometer a permanecer pelo menos um
ano, preferencialmente dois, junto ao
SOAR. Como requisitos mínimos, deve
ter concluído o doutoramento, ter experiência observacional em astronomia
óptica e/ou no infravermelho próximo, e
conhecimentos de redução e análise de
dados com IRAF.
Candidatos interessados em começar
os trabalhos em junho de 2013 devem
manifestar sua intenção pela vaga imediatamente, preferivelmente por e-mail,
para o endereço abaixo.
Alberto Rodríguez Ardila
Telefone: (35) 3629-8119
Science verification of
SAM: call for proposals
T
e-mail: [email protected]
Deadline for proposals: March 15, 2013
he SOAR Adaptive Module (SAM is
a laser guide star adaptive optics
system that improves natural seeing at
the 4.1-m SOAR telescope. The instrument is equipped with a CCD imager
(pixel scale 0.045 arcsec, field of view 3
arcmin). SAM commissioning is almost
complete, and we are ready to begin
Science Verification (SV) testing as a final step prior to offering SAM on a shared risk basis in Semester 2013B.
Through this call for proposals (CfP), we
SOAR
Escritório Nacional do SOAR informa à comunidade astronômica
brasileira da disponibilidade de duas vagas para Astrônomo Residente a serem
financiadas por meio de bolsa de pósdoutorado do CNPq. As bolsas só podem ser concedidas para astrônomos
brasileiros ou para estrangeiros com
visto permanente no Brasil.
Alberto Rodríguez Ardila é
coordenador da Coordenação de
Apoio Científico (CAC) do LNA e
Gerente Brasileiro do SOAR
solicit proposals for short (<0.5 night)
science projects which could be executed as part of this SV testing process.
This solicitation is open to investigators
from all SOAR partners including the
US, Brazilian and Chilean open access
communities.
Full information is available at:
http://www.ctio.noao.edu/new/Telescopes/SOAR/Instruments/SAM/science/sv.html
L N A em Dia | Março 2 01 3 | N ú m e r o 2 8 | P á g i n a 5
LNA em dia
Notícias do Gemini
Chamada para propostas:
semestre 2013B
Marilia J. Sartori
Gemini
DATA LIMITE PARA ENVIO DE PROPOSTAS:
T
01 de abril de 2012, segunda­feira
às 23h59min
empo disponível para a comunidade brasileira:
• 70 horas no Gemini Norte
• 60 horas no Gemini Sul
Desde o semestre 2013A e até 2015B,
o Brasil terá mais tempo alocado no
Observatório Gemini: em 2013 o Brasil
contribuirá com 6,3% do orçamento total, sem representar custos adicionais
para o país. Devido ao tempo cativo para os anfitriões, Chile e Universidade do
Havaí, ao Tempo de Diretor e à correção dos desequilíbrios de tempo entre
os parceiros, a porcentagem do tempo
de telescópio para o Brasil é um pouco
menor do que sua contribuição total.
Para 2013B, o tempo disponível para a
comunidade brasileira representa 4,6%
do tempo de ciência em cada telescópio.
Ver mais detalhes no artigo "Brasil amplia sua participação no Observatório
Gemini" no número 25 do informativo
LNA
em
dia
<http://www.lna.br/lna/LNA_em_dia/LNAemDIA_25.pdf>.
Submissão de Propostas:
Utilize a nova versão do programa Phase I Tool (PIT) para 2013B
<http://www.gemini.edu/sciops/observing-gemini/proposal-submission/phase-i-tool-pit> e confira as Regras para o
Conteúdo das Propostas da Comissão
Nacional de Programas do Observatório
Gemini
<http://www.lna.br/gemini/ngo/GemNTAC.html> **
Novidades
• Instrumentos visitantes: estão sendo
oferecidos, mas sujeitos à demanda,
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dois instrumentos visitantes no Gemini
Norte:
- DSSI Speckle camera = câmera de
duplo canal em comprimentos de onda
no visível que fornece imagens simultâneas no limite de difração em um campo de visada de 2,8 - 5,6 segundos de
arco.
- TEXES = espectrômetro de alta resolução (R ~ 4000-100.000) no infravermelho médio (5-25 µm)
• FLAMINGOS-2 (Imageador e espectrógrafo no IV próximo): está sendo oferecido em modo de risco compartilhado
para todo o semestre nos modos de
imagem e fenda longa. Modo de multiobjeto não está sendo oferecido no momento.
• GSAOI (Imageador de óptica adaptativa no IV próximo) + Sistema de Óptica
Adaptativa GeMS: estão disponíveis
num total de até 150 horas ao longo do
semestre.
- Existem limitações importantes para
as estrelas de guiagem. Os proponentes devem verificar a disponibilidade de
uma constelação de estrelas de guiagem através do Observing Tool antes
de submeter uma proposta.
- Observações em IQ85 são possíveis
e são incentivados para 2013B, para
programas que podem usar imagens
com FWHM ~ 0,2 segundos de arco, diferente das imagens com FWHM < 0,1
segundos de arco obtidas em IQ70 ou
IQ20 (http://www.gemini.edu/sciops/observing-gemini/2013b-call-proposals?q=node/11728).
LNA em dia
• Michelle e T-ReCS foram aposentados. NICI não está sendo oferecido para 2013B, quando deve ser também
aposentado.
• Confira primeiro os limites de acessibilidade dos alvos para 2013B:
- Gemini Norte: os alvos devem estar limitados às coordenadas 17h < AR <
13,5h e -37° < dec < +90°
- DSSI Speckle camera estará disponível por até 110 horas durante o tempo
brilhante de julho e agosto, assim os alvos ficam limitados a 15,5h < AR < 3h.
- TEXES estará disponível por até
110 horas durante o tempo brilhante de
outubro, assim os alvos ficam limitados
a 20h < AR < 7,5h.
- Gemini Sul: os alvos devem estar limitados às coordenadas 16h < AR <
12h e -90° < dec < +28°
- FLAMINGOS-2: alvos com AR entre
23h e 6h são particularmente encorajados para cobrir um período em que o
GMOS-S pode não estar disponível.
- GMOS-S poderá não estar disponível entre meados de outubro e novembro para melhorias nos detectores. Os
proponentes com alvos com AR entre
23h e 6h são aconselhados a ter alvos
alternativos.
• Não haverá intercâmbio de tempo com
o Keck em 2013B.
• Subaru (intercâmbio):
COMICS, FMOS, FOCAS, HDS, IRCS,
MOIRCS e Suprime-Cam
A comunidade Gemini toda terá direito
ao intercâmbio de no mínimo 5 noites
clássicas no Subaru. Devem ser solicitadas noites inteiras e as missões serão
distribuídas uniformemente em noites
escuras, cinzas e brilhantes.
Mais informações:
"Chamada para propostas: semestre
2013B"
<http://www.lna.br/gemini/ngo/BrGOCfP2013B.html>
"Semester 2013B Call For Proposals"
<http://www.gemini.edu/sciops/observing-gemini/2013b-call-proposals>
Gemini
- GNIRS estará disponível em todos
os modos a partir de meados de agosto, assim os alvos ficam limitados a 18h
< AR < 13,5h.
Existem restrições adicionais para os
programas que requerem acesso irrestrito (por exemplo, observações MOS
que exigem pré-imagem, observações
longas ou observações com condições
observacionais rigorosas) e para programas com Laser Guide Star (LGS) no
Gemini Norte (o LGS tem uma restrição
em elevação mais rigorosa: > 40 graus).
- GSAOI+GeMS: os alvos estão restritos às coordenadas 19h < AR < 11h e
-75° < dec < +15°.
Observações com GeMS+GSAOI
O comissionamento e a Verificação de Sistema (“System Verification” - SV) do
“Gemini Multi-Conjugate Adaptive Optics System” (GeMS) com o “Gemini South
Adaptive Optics Imager” (GSAOI) prosseguiu no final de janeiro, com seis programas de SV completados e outros três com observações parciais. No final de
fevereiro foram feitas as primeiras observações do GEMS+GSAOI em fila. Nessas noites foram completados mais três programas de SV e se começou a observar alguns dos programas da fila do semestre 2013A.
Acompanhe o “Status and Availabitilty” do GeMS+GSAOI em <http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/status-and-availability>
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LNA em dia
Novo Conselho Diretor do
Observatório Gemini
Marilia J. Sartori
Gemini
O
Conselho Diretor (Board of Directors) do Gemini inicia 2013 com
uma nova liderança e várias alterações
de membros. As mudanças refletem
vencimento de mandatos, bem como a
saída do Reino Unido do consórcio e
consequentes ajustes às novas frações
de participação dos parceiros.
Após a saída do Reino Unido, a principal mudança é que os Estados Unidos
passaram a ter quatro representantes
em vez de dois, sendo que uma posição é destinada a um representante do
NOAO (National Optical Astronomy Observatory). O objetivo de ter essa representação do NOAO é permitir uma
coordenação mais estreita entre o Gemini e a organização que gerencia a
participação dos EUA no consórcio.
O novo Presidente do Conselho é Michael Balogh (Universidade de Water-
loo, Canadá) que substitui Larry
Ramsey (Pennsylvania State University,
EUA). O recém-nomeado Vice-Presidente é Karl Gebhardt (Universidade do
Texas, Austin, EUA). O Canadá passa a
ter outro representante em substituição
a Michael Balogh que, como Presidente
do Conselho, torna-se um membro não
votante.
O representante do Brasil continua sendo o Dr. Laerte Sodré (IAG/USP), que
substituiu o Dr. Kepler de Souza Oliveira (UFRGS) em abril de 2012.
Veja
o
anúncio
completo
em
http://www.gemini.edu/node/11924
A
nova composição do Conselho Diretor
juntamente com os dados de contato de
todos os membros podem ser encontrados em http://www.gemini.edu/science/#gbod
Relatório do Comitê de Usuários do Gemini
O primeiro relatório do Comitê de Usuários do Gemini (UCG), com recomendações ao corpo dirigente do observatório, pode ser acessado em <http://www.gemini.edu/science/UCG/ucg_report2012.pdf>, assim como a resposta do
Observatório <http://www.gemini.edu/science/UCG/ucg_response2012.pdf>.
Acesso às Notícias do Gemini
Marília J. Sartori é
Gerente do Escritório
Brasileiro do Gemini e Vice
Presidente da NTAC do
Gemini.
Um tema comum entre as recomendações apresentadas pelo Comitê de Usuários do Gemini (UCG) é o desafio que os usuários enfrentam para estar sempre
bem informados sobre as novidades do Gemini.
Além do Gemini e-newscast <http://www.gemini.edu/enewscast>, os usuários podem assinar os suprimentos de RSS de “General Announcements” e de “Science
Operations Announcements”, ou acessá-los diretamente no lado direito da página de Science Operations <http://www.gemini.edu/sciops/?q=sciops>.
Relatório Trimestral da Divisão de Desenvolvimento do Gemini –
out­dez/2012+jan/2013 novo
Acesse em http://www.lna.br/gemini/documentos/2012Q4Dev.pdf o quarto número do boletim editado pela Divisão de Desenvolvimento do Gemini, sobre as
atividades de desenvolvimento de instrumentos, no qual são resumidas as atividades em curso e as futuras, relacionadas aos projetos em andamento.
P á g i n a 8 | L N A em Dia | M a r ç o 2 013 | N ú m e r o 2 8
LNA em dia
Resultado da Consulta à
Comunidade
Aumento da Participação Brasileira no Gemini
Marilia J. Sartori
O
Apresentamos aqui o resultado dessa
consulta, encerrada na manhã de 7 de
março de 2013: foram recebidas 39 respostas, sendo que 82% dos pesquisadores que responderam já participaram
de pedidos de tempo no Gemini e 18%
não.
Do total de respostas, 79% apoiam a
proposta de se aumentar o tempo brasileiro após 2015, 13% não apoiam e 8%
responderam outra coisa. Entre os que
apoiam o aumento, o percentual sugerido foi entre 10% do total até essencialmente duplicar a participação brasileira
(aumento de 6,21%), com a maior parte
das respostas (21 entre 31) apoiando o
aumento máximo. Dentre os que responderam que não são favoráveis ao
aumento de tempo no Gemini e apresentaram uma justificativa, esta foi, essencialmente, que o eventual aumento
de tempo brasileiro no Gemini fosse
discutido após se ter definido o ingresso
brasileiro no ESO. Dentre os três que
responderam outra coisa, dois também
gostariam de ver esta discussão após
uma decisão sobre o ESO e o outro
apoia o aumento máximo e se manifesta com sugestões sobre a natureza da
participação brasileira no Observatório
Gemini frente a algumas incertezas sobre seu futuro. O resultado da enquete,
portanto, é favorável a que o Brasil aumente sua participação no Gemini, preferencialmente absorvendo todo o
tempo australiano.
Nesta pesquisa havia duas questões
sobre o interesse da comunidade em
utilizar os novos instrumentos do Gemini Sul (GSAOI+GeMS1, FLAMINGOS22, GPI3) e o futuro espectrógrafo óptico
de alta resolução, GHOS4. As figuras 1
e 2 mostram as respostas recebidas,
que indicam que a maioria das pessoas
que responderam tem interesse ou talvez venham a ter interesse em pedir
tempo com algum desses instrumentos.
Gemini
Grupo de Trabalho do Gemini,
que assessora o CTC do LNA em
assuntos relacionados ao Observatório
Gemini, em final de fevereiro solicitou
que a comunidade respondesse a um
pequeno questionário sobre o interesse
em aumentar a participação brasileira
nesse observatório (Boletim Eletrônico
da SAB N. 612 - 27/02/2013). A proposta em discussão é a possibilidade de
aumentar a participação do Brasil dos
atuais 6,5% para até cerca de 12,7%, a
partir de 2016 e até ao menos 2018,
conforme explicado no documento do
GTG
(www.lna.br/gemini/documentos/gtg_fev2013.pdf)
Figura 1. Resumo das respostas recebidas para a questão acima na consulta à comunidade
promovida pelo GTG entre 27 de fevereiro e 7 de março.
L N A em Dia | Março 2 01 3 | N ú m e r o 2 8 | P á g i n a 9
Gemini
LNA em dia
Figura 2. Resumo das respostas recebidas para a questão acima na consulta à comunidade
promovida pelo GTG entre 27 de fevereiro e 7 de março.
1 GSAOI+GeMS (imageador de óptica adaptativa no infravermelho próximo + sistema de óptica adaptativa): concluiu a “System Verification” e no semestre 2013A tem programas em modo
de risco compartilhado. (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/?q=sciops/instruments/gsaoi)
2 FLAMINGOS-2 (espectrógrafo e imageador de campo amplo no infravermelho próximo): será comissionado neste primeiro semestre de 2013 e faz parte da CfP 2013B em modo de risco
compartilhado.
(http://www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/?q=sciops/instruments/flamingos2)
3 GPI (espectrômetro de campo integral, polarímetro e imageador de óptica adaptativa): tem
previsão de ser enviado ao Gemini Sul em junho de 2013, para então iniciar o comissionamento no semestre 2013B. (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gpi/?q=sciops/instruments/gpi)
4 O status atual dos projetos de espectroscopia de alta resolução pode ser encontrado no texto "High-resolution Optical Spectroscopy at Gemini: GHOS and Graces", GeminiFocus Dec
2012 p.31 <http://www.gemini.edu/images/pio/newsletters/pdf/gf_1212.pdf>.
Marília J. Sartori é
Gerente do Escritório
Brasileiro do Gemini e Vice
Presidente da NTAC do
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LNA em dia
Notícias do OPD
Alocação de tempo para
treinamento de estudantes
no OPD
Patrícia Aline de Oliveira
E
stá disponível no site no LNA o
Formulário para alocação de tempo
para treinamento de turmas de Astronomia de graduação e pós-graduação no
Observatório do Pico dos Dias.
Para ter acesso às datas reservadas,
favor acessar o link abaixo:
Para maiores informações, favor consultar a RN nº 002 de 2012 que está
anexada ao fomulário de alocação de
tempo por meio do seguinte link:
http://www.lna.br/opd/info_obs/tempo_vago_estudante.html
http://www.lna.br/distempo/13i/intro.html
Polarimetria de alta
precisão no OPD
E
Daniel M. Faes & Alex C. Carciofi
m artigo recentemente publicado
no The Astrophysical Journal Letters1, realizamos a caracterização em
polarimetria da magnestosfera da estrela Sigma Orionis E com inédita precisão. As observações fizeram uso da
gaveta polarimétrica oferecida nos telescópios do Observatório do Pico dos
Dias alcançando incertezas da ordem
de 0.01% na polarização linear da estrela. Um modelo geométrico simples é
sugerido para explicar as observações.
Estes resultados ajudarão no estudo
desta particular estrela, que possui um
campo magnético 10.000 vezes mais
intenso que o do Sol.
Patrícia Aline de Oliveira é
secretária da Secretaria das
Comissões de Progragmas do
LNA - SECOP
OPD
Foram reservadas 5 noites para treinamento de estudantes de pós-graduação
no telescópio 1,60m, conforme consta
na distribuição de tempo do OPD para o
semestre de 2013A.
O prazo final para pedido das noites reservadas para esse semestre se encerra dia 30 de março.
O alvo
Sigma Orionis E (HD37479; B2Vpe; mV
= 6.66) é conhecida por possuir um intenso campo magnético (10 kG). Este
campo é capaz de aprisionar o vento de
plasma acelerado pela estrela, gerando
uma estrutura denominada magnestosfera. A estrela possui uma variabilidade
fotométrica de período de 1,19 dias, associado a sua rotação.
As primeiras medidas polarimétricas do
alvo, ainda na década de 702 , apontaram para uma polarização de ordem de
0,35% com uma pequena modulação.
Como o alvo faz parte de um pequeno
aglomerado de estrelas (Sigma Orionis),
foi possível determinar que boa parte
1 Carciofi, A. C. et al. 2013, ApJ, 766, L9
2 Kemp, J. C., & Herman, L. C. 1977, ApJ, 218, 770
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LNA em dia
Recentemente, um modelo baseado em
magneto-hidrodinâmica foi apresentado, chamado Rigidly Rotating Magnetosphere (RRM)3 , sendo capaz de
reproduzir várias das propriedades fotométricas do alvo.
OPD
O trabalho
As observações foram conduzidas no
Observatório do Pico do Dias como parte do projeto de longo prazo OI2012BLP5. Utilizamos técnicas desenvolvidas
com a gaveta polarimétrica que permitem medidas de alta precisão (<
0,005%) e alta resolução temporal (alguns minutos), dependendo da magnitude do alvo. Elas consistiram de
polarimetria linear de barda larga (V)
obtidas entre agosto de 2010 e setembro de 2012.
Foi feito um estudo das características
da polarização intrínseca do alvo, como
sua orientação no plano do céu e sua
modulação com metade do período da
curva de luz. Como o modelo RRM é incapaz de reproduzir em detalhes os dados em polarimetria, foi sugerido um
modelo geométrico simples para a configuração da magnetosfera, consistindo
de dois aglomerados esféricos oposto
ligados por um disco fino. A partir desta
configuração, a polarização da luz do
alvo é determinada a partir do espalhamento eletrônico sob o regime opticamente fino. Os parâmetros do sistema
são obtidos pela análise de χ2 com os
dados a partir de uma grade de modelos. As observações e o melhor modelo
são apresentados na figura 1.
Figura 1: Polarização intrínseca de
Sigma Orionis E em fase com a curva
de luz (acima). Em vermelho está a
polarização total, e as componentes
Q e U (preto e azul, meio). O ângulo
de orientação da polarização também
é indicada, sendo a linha contínua o
resultado da rotação anti-horária
(abaixo). As curvas tracejadas são
para rotação horária dos sistemas.
3 Townsend, R. H. D., Owocki, S. P., & Groote, D. 2005, ApJ, 630, L81
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LNA em dia
O comportamento na polarização no
plano dos parâmetros de Stokes Q e U
evidencia as componentes do modelo
geométrico: tal forma de “ferradura” não
pode ser obtida isoladamente com um
disco fino ou só com duas aglomerações opostas. A forma da ferradura
também dependerá da direção na qual
o sistema está girando (figura 2).
Conclusões
A polarização intrínseca não-nula indica
um estrutura assimétrica em Sigma Orionis E, cuja orientação está a 150, 0 a
leste do norte celeste. Uma modulação
da polarização foi observada com metade do período de rotação, reforçando a
previsão teórica de dois aglomerados
de gás diametralmente opostos em corotação com a estrela. Uma defasagem
em fase de −0.085 entre o mínimo da
curva de luz e o mínimo polarimétrico
foi determinada, sugerindo uma confi-
guração complexa para o gás preso na
magnestosfera. Com o modelo geométrico proposto, foi estimado, sob o regime opticamente fino de espalhamento
eletrônico, a massa de espalhamento
dos aglomerados (Mb) e do disco (Md),
cuja razão é 2Mb/Md = 1.2. Foi determinado que o sistema também está girando em sentido anti-horário no plano do
céu. Estes resultados forneceram um
diagnóstico da geometria das nuvem,
contribuindo para o aperfeiçoamento
dos modelos magneto-hidrodinâmicos.
OPD
Figura 2 - À esquerda: modelo geométrico proposto, visto pelo observador em diferentes fases da rotação. δ é a
defasagem entre os mínimos da curva de luz e da curva polarimétrica. À direita: plano QU do sistema, onde os
pontos são as observações e os círculos previsões do modelo. As cores indicam diferentes fases. A polarização
interestelar obtida é indicada, bem como o valor para o alvo Sigma Ori AB.
Daniel M. Faes & Alex C.
Carciofi são pesquisadores
do IAG-USP.
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LNA em dia
Novo sistema de
posicionamento dos filtros
das Câmeras Imageadoras
do OPD
Rodrigo Lipparelli Fernandez
OPD
U
tilizando o design de projetos elaborados pelo COTE/CEDP em
2007-2010, foi desenvolvido pelo SEMA, em conjunto com a COPD, um novo sistema para controle das rodas de
filtros do OPD. O novo sistema garante
confiabilidade e precisão na seleção de
filtros para as câmeras acopladas ao telescópio, algo que o sistema antigo não
podia oferecer devido às limitações de
projetos ocorridos na época de sua fabricação.
Figura 1 - Novo hardware de controle da roda de filtros (à direita)
e a roda de filtro mais utilizada no Zeiss (à esquerda)
O novo sistema de posicionamento utiliza sensores de Efeito Hall para a identificação de cada filtro, e utilizando um
protocolo de comunicação extremamente simples, o I²C (comunicação entre
periférico e mestre utilizando apenas
dois fios), foi possível simplificar o cabeamento do sistema utilizando poucos
fios e conexões simples.
Figura 2 - Placa de controle da roda de filtros
P á g i n a 1 4 | L N A em Dia | M a r ç o 2 013 | N ú m e r o 2 8
LNA em dia
Os sensores de Efeito Hall são ativados
por um imã acoplado à roda de filtros
que gira conjunto aos filtros. Este imã
está alinhado circularmente com seis
sensores de Efeito Hall, de tal modo
que cada sensor identifica um filtro em
particular. Desse modo, o sistema não
só fornece o controle de posicionamento de filtros, como também a resposta
de posicionamento e falhas de posicionamento (até então ausentes no design
atual).
Tal projeto só se tornou possível graças
aos novos controladores utilizados nos
telescópios 1,60m e IAG, e utilizando a
concepção de módulos (caixas onde o
novo hardware é montado e então aco-
plado ao telescópio, se tornando um periférico do mesmo), ambos elaborados
pelo COTE/CEDP em 2010, forneceram
um design arrojado e límpido para este
novo equipamento.
OPD
Figura 3 - Placa de controle da roda de filtros: sensores
Figura 4 - Controlador desenvolvido pelo COTE/CEDP em 2007 e em utilização
nos telescópios 1,60m e IAG para controles dos periféricos dos telescópios,
utilizado para controle da roda de filtros
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LNA em dia
OPD
Para a interface com o usuário, foi utilizado o TCSPD, programa em LabView
escrito pelo CEDP em 2009 e atual sis-
tema de controle dos telescópio 1,60m
e IAG.
Figura 5 - Interface com o usuário via TCSPD para controle da roda de filtros
Assim, o novo controle de roda de filtros
atende uma antiga demanda, garantindo a confiabilidade no posicionamento
do filtro selecionado, otimizando ainda
mais a utilização dos telescópios do
OPD.
Rodrigo Lipparelli Fernandez é
Programador do Serviço de
Manutenção e Apoio OperacionalSEMA
Chamada para propostas do
OPD ­ Semestre 2013B
Patrícia Aline de Oliveira
O
LNA comunica a chamada para as
propostas do semestre 2013B, a
partir de 1º de abril, para os telescópios
do Observatório do Pico dos Dias –
OPD.
Para acessar os calendários de disponibilidade das noites (que estará disponível a partir de 1º de abril), o formulário
de pedido de tempo e demais informa-
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ções de políticas e prazos, o usuário
deve acessar:
http://www.lna.br/opd/info_obs/prazos_form.html.
A SECOP – Secretaria de Comissões
de Programas do LNA - agradece aos
usuários e aguarda os pedidos de tempo de toda a comunidade astronômica.
Patrícia Aline de Oliveira é
secretária da Secretaria das
Comissões de Progragmas do
LNA - SECOP
LNA em dia
Notícias do CFHT
The Next Generation of the
CFHT: A wide field
spectroscopic facility for
the coming decade
Mariângela de Oliveira­Abans
pós 30 anos bastante produtivos, a
comunidade do CFHT volta-se agora para uma possível substituição do telescópio de 3,6m de diâmetro por um
de 10m, devotado à espectroscopia
multi-objeto. Denominado de CFHT-nova geração (ngCFHT), este telescópio
será instalado no mesmo local, acompanhado da substituição da atual cúpula.
A
fim
de
apresentar
o
desenvolvimento técnico do projeto e os
objetivos científicos do novo instrumento, o CFHT organiza um workshop que
terá lugar no Imiloa Astronomy Center
of Hawai'i, (University of Hawai'i at Hilo),
Hilo, Hawai’i, de 27 a 29 de março de
2013. Para maiores detalhes do encontro e do projeto do ngCFHT, visite a página web: http://ngcfht.cfht.hawaii.edu/.
X CFHT Users' Meeting
Mariângela de Oliveira­Abans
A
cada três anos, o CFHT realiza um
encontro de seus usuários com o
objetivo de discutir a situação atual e futura do consórcio. Nesta reunião, o futuro dos instrumentos e os instrumentos
futuros são delineados, qual será a ciência possível, e como expandir a colaboração entre as diversas instituições
que mantém observatórios no Mauna
CFHT
A
Kea. Neste ano, em particular, também
será contemplada a possível instalação
do telescópio CFHT-nova geração
(ngCFHT). O encontro terá lugar em
Campbell River, Vancouver Island, Canadá, de 6 a 8 de maio de 2013. Para
maiores detalhes, visite a página web:
http://www.cfht.hawaii.edu/en/news/UM
2013/.
Mariângela de Oliveira-Abans é
pesquisadora do LNA e gerente
do escritório brasileiro do CFHT.
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LNA em dia
SITELLE Science Meeting
Mariângela de Oliveira­Abans
E
CFHT
spera-se que o novo espectrógrafo
imageador via transformada de
Fourier, SITELLE, esteja em Mauna
Kea em meados de 2013. Dotado de
um campo de 11 x 11 minutos de arco
(pixels de 0,32”) tem seu projeto baseado em instrumento similar, SpIOMM.
Para maiores detalhes, visite as páginas web:
http://www.craq-astro.ca/sitelle/ARTICLES/grandmon,
http://www.craq-astro.ca/sitelle/ARTICLES/grandmont-drissen.pdft-drissen.pdf,
http://www.astro.phy.ulaval.ca/ARTICLES/OSA_FTS_QC_2003.pdf,
e
Problemas com a trapeira
da cúpula
Mariângela de Oliveira­Abans
P
Mariângela de OliveiraAbans é pesquisadora do
LNA e gerente do escritório
brasileiro do CFHT.
O evento terá lugar no Hôtel Musée des
Premières Nations, em Wendake, próximo a Québec, Canadá, de 12 a 14 de
maio de 2013 e os objetivos do encontro são: apresentar a ciência possível
com o instrumento e decidir quais são
os melhores meios de explorá-lo ao máximo nas várias áreas de pesquisa. O
URL da página web do evento é:
http://www.craq-astro.ca/sitelle/index.php. O CFHT prevê a apresentação
de trabalhos relacionados ao tema.
or outro lado, várias horas foram
perdidas por problemas técnicos e
por más condições meteorológicas. Um
dos motores da trapeira apresentou
problemas em 15 de abril de 2012; foram 67 dias de trabalho ininterrupto até
a liberação do telescópio quando a trapeira voltou a funcionar, em 20 de junho
de 2012. No dia de janeiro de 2013, a
trapeira parou de funcionar durante seu
fechamento por motivo de alta umidade.
P á g i n a 1 8 | L N A em Dia | M a r ç o 2 013 | N ú m e r o 2 8
O mau tempo reinou por mais de uma
semana, quando o telescópio voltou a
funcionar e os trabalhos de reparação
continuaram. Até 16 de janeiro, fechamento desta edição, a causa do problema ainda não havia sido identificada.
Para detalhes dos dois incidentes, veja:
http://cfht.hawaii.edu/en/news/Shutter/ e
http://cfht.hawaii.edu/en/news/Shutter/January2013/.
LNA em dia
Divulgação científica
Mariângela de Oliveira­Abans
D
esde o segundo semestre de 2012
até janeiro de 2013, o CFHT tem
recebido especial atenção da mídia devido a trabalhos baseados em observações realizadas com seu telescópio, os
quais têm contribuído expressivamente
ao avanço da Astrofísica. Algumas des-
sas descobertas são divisores de
águas, marcos em suas áreas de pesquisa. Eventos públicos de divulgação
também atraíram o público leigo. Estas
notícias estão na seção de notícias do
site:
http://www.cfht.hawaii.edu/en/news/.
Mariângela de Oliveira­Abans
O
pesquisador Eder Martioli, residente no CFHT através do convênio entre o CFHT e o Brasil, está
voltando para o Brasil a fim de integrarse ao corpo científico do LNA. Veja a
entrevista dada pelo pesquisador após
sua chegada ao Havaí no LNA em Dia
No.
18,
pág.16
(http://www.lna.br/lna/LNA_em_dia/LNAemDIA_18.pdf).
CFHT
Astrônomo brasileiro deixa
o CFHT
Mariângela de Oliveira-Abans é
pesquisadora do LNA e gerente
do escritório brasileiro do CFHT.
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LNA em dia
Notícias do LNA
LNA
Novos servidores tomam
posse
N
Assistentes em Ciência e Tecnologia
Os novos servidores são:
Wanderlei José Marques
o dia 19 de fevereiro, os aprovados
no concurso realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
tomaram posse como servidores do
LNA.
Analistas em Ciência e Tecnologia
Douglas Vinícius Vaz Martins
Márcia da Conceição Pereira Alves
Raphael Moreira Maia
Túlio César Resende de Faria
Luiz Fernando de Souza Stockler
Micheline Gomes da Silva
Diogo Poli Sanchotene
Mark Pereira dos Anjos
Os pesquisadores aprovados no
concurso, Eder Martioli e Luciano
Fraga, foram nomeados mas ainda não
tomaram posse, o que deve ocorrer em
breve.
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2013
O Comitê de Tecnologia da Informação do LNA concluiu a elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação do LNA para 2013.
O mesmo pode ser encontrado em http://www.lna.br/lna/PDTILNA.pdf
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