mElhor - Alcoa

Transcrição

mElhor - Alcoa
Alumínio & Cia.
revista
# 31
novembro / dezembro de 2013
Em busca do
melhor
resultado
Como equilibrar custo e benefício para
entregar um produto excelente ao cliente
final dentro do orçamento esperado.
Espaço Alcoa
Novos fabricantes credenciados à Rede
Esquadria & Cia. focam qualidade e
produtividade.
Pg. 14
Dúvidas Técnicas
Saiba mais sobre o retrofit,
sistema que ajuda a valorizar
edifícios antigos.
Pg. 18
Mercado
Componentes de alta qualidade são
fundamentais para o desempenho de
esquadrias.
Pg. 26
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www.aluminioecia.com.br
novembro / dezembro de 2013
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Editorial
Ano novo com bons
resultados
Iniciamos um novo ano, sabendo que muitos desafios e oportunidades
estão pela frente. Em 2014, espera-se um crescimento do setor
construtivo, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil
do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), bem como da economia
brasileira, como prevê o Comitê de Política Monetária (Copom). Por
outro lado, sabemos que o ano que ficou para trás foi muito produtivo,
sendo marcado por projetos de destaque, desenvolvimento de novas
tecnologias e a celebração dos 125 anos de Alcoa, líder mundial na
produção de alumínio.
Percebemos também que o mercado da construção civil está cada vez
mais exigente, demandando soluções inovadoras para construções
diversificadas. E para entregar o melhor produto ao cliente final, é
importante equilibrar duas variáveis: o custo e o benéfico. Isso significa
optar por materiais e produtos que atendam às normas técnicas e às
características do projeto arquitetônico, cabendo no bolso do cliente.
Devido à importância do tema, trouxemos uma matéria especial na
qual mostramos a visão de especialistas do mercado e de profissionais
da Rede Esquadria & Cia. sobre o assunto.
Um ponto crucial para o bom desempenho de esquadrias é a
utilização de componentes de alta qualidade. Caixa de dreno, vedação
superior e roldanas são alguns elementos fundamentais para a maior
vida útil do conjunto. Outro tema importante abordado em nossas
páginas é o retrofit, sistema que ajuda a valorizar imóveis a partir da
substituição de peças de alumínio e acessórios de uma fachada.
Com as cidades cada vez mais verticalizadas, fabricantes, arquitetos
e construtoras se deparam com desafios constantes para levantar
edifícios altos. Para construir a fachada desses prédios, é importante
o uso de novas tecnologias e materiais adequados. Nessa edição,
trazemos uma entrevista com Eneida Kuchpil, professora de
arquitetura na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e especialista
em edifícios verticais.
Por fim, ficamos muito felizes em noticiar a construção de um
novo hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança
com Câncer (GRAACC), em São Paulo. O edifício, que recebeu 37
toneladas de perfis extrudados de alumínio da Alcoa, será um dos
maiores centros de tratamento de câncer infanto-juvenil do País.
Esse é um projeto que mostra a importância da responsabilidade
social que, ao lado da sustentabilidade, passam a mobilizar cada vez
mais empresas ao redor do mundo.
Ano V
Novembro / Dezembro 2013
Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por
CDI Comunicação Corporativa
(11) 3817-7900
Coordenação Técnica
Jacqueline Rempel
Editor Executivo
Leandro Giometti – MTb 41.229-SP
Redação
Deyvis Drusian
Leandro Giometti
Projeto Gráfico
CDI Comunicação Corporativa
Diagramação
Hewerton Matos
Revisão
Deyvis Drusian
Leandro Giometti
Impressão
Eskenazi Indústria Gráfica Ltda.
Tiragem: 12 mil exemplares
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Telefone (11) 3583-7000.
Um ótimo ano novo e uma boa leitura!
Leandro Giometti
Editor Executivo
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sumário
Alumínio & Cia. # 31
CURTAS
Evento no Rio de Janeiro
recebe fabricantes, consultores,
construtores e fornecedores.
Pg. 07
Espaço Alcoa
Instituto Alcoa ajuda na
construção de hospital do
GRAAC.
Pg. 10
Entrevista
Novas tecnologias contribuem
para fachadas de edifícios altos.
Pg. 16
Dúvidas Técnicas
Renovação e valorização
de edifícios com o sistema
retrofit.
Pg. 18
Mercado
Conheça a importância
dos acessórios para a vida
útil de esquadrias.
Pg. 26
CAPA
A Harmonia entre
custo e benefício
Pg. 20
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curtas
incc-m da fgv indica alta do custo da
construção em novembro
O custo da construção nacional ficou 0,27% mais caro em pronta no local de trabalho (-0,26%); e elevador (-0,11%).
Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV registranovembro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de
Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgadas ram resultados menores em novembro, conforme é possível
em 26 de novembro. A variação fechou em um patamar menor do que observar na tabela a seguir:
em outubro, quando o índice ficou em 0,33%. Nos últimos 12 meses, o
INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias CidadeOutubro 2013 (%)Novembro2013 (%)
Savador0,28
0,09
21 do mês anterior e 20 do mês atual, acumula alta de 8,12%.
Brasília0,26
0,12
As maiores influências para a alta apurada em novembro vieram Belo Horizonte
0,20
0,23
dos itens: esquadrias de alumínio (1,55%); cimento portland comum Recife0,25 2,71
(1,16%); servente (0,31%); ajudante especializado (0,26%); e pedreiro Rio de Janeiro
0,33
0,23
(0,26%). Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos Porto Alegre
0,42
0,09
São
Paulo
0,37
0,12
itens: pias, cubas e louças sanitárias (-0,32%); tijolo e telha cerâmica
Fonte:
FGV
(-0,30%); aluguel de máquinas e equipamentos (-0,26%); refeição
Divisão Bcs da alcoa
participa da Maior
feira mundial do
setor construtivo
Estande de 530 m2 expõe os sistemas Kawneer
A Batimat, maior feira mundial do setor da construção –
que aconteceu entre 4 e 8 de novembro no Centro de Exposições Paris Nord Villepinte, na França – trouxe quatro temas
chave em sua exposição: desempenho energético e edifícios de
baixo consumo; acessibilidade e conforto para o usuário; arquitetura e cidades de amanhã; e tecnologia.
No evento, a divisão BCS da Alcoa, composta pela Kawneer e
Reynobond, marcou presença de destaque com um estande de
530 m2 para exposição dos sistemas Kawneer. Com um pavilhão
dedicado apenas a esquadrias e fechamentos, a feira contou com
vários expositores que apresentaram produtos com a qualidade
de acabamento e com o uso de materiais renováveis. Fachadas
com peles de vidro, esquadrias com o uso de grandes vãos,
portas vai e vem e telhados de alumínio e vidro foram algumas
das tendências arquitetônicas apresentadas na feira.
Sediada a cada dois anos na capital francesa, a exposição
esteve dividida em sete setores: estrutura; carpintaria; acabamentos e decoração; material e ferramentas; durabilidade dos edifícios;
e informática e serviços empresariais. A estimativa é de que cerca
de 400 mil pessoas tenham visitado a feira.
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Empresas se
posicionam
contra
trabalho
exploratório
Em todo o mundo estima-se que haja 21 milhões de trabalhadores escravos e que o lucro com esse tipo de crime seja de
U$ 32 bilhões por ano.Tendo em vista esse cenário, cada vez mais,
empresas estão se mobilizando para evitar formas de trabalho
exploratório em sua rede de fornecedores. Segundo dados do
Guia Exame de Sustentabilidade 2013, o maior levantamento de
sustentabilidade corporativa do país, 87% das 184 companhias
participantes afirmaram ter um compromisso formal com a
erradicação do trabalho forçado, contra 83%, em 2010.
Mesmo nunca tendo se relacionado ao problema, a Alcoa
já suspendeu compras de um fornecedor ao saber que outra
empresa do mesmo grupo havia sido incluída na lista suja do
trabalho escravo pelo Ministério do Trabalho. Por meio do
programa “Compras Sustentáveis”, vencedor da categoria
Relação com Fornecedores do Guia Exame, a empresa busca
identificar práticas de sustentabilidade dos fornecedores por
meio de questionários, métricas e visitas.
Além das multas, o prejuízo para as companhias flagradas
inclui perder acesso a financiamentos bancários. E a penalidade
pode ser ainda mais rigorosa. Em 17 de outubro, foi aprovado um
projeto de lei por uma comissão mista do Senado e da Câmara
para a expropriação de imóveis dos empregadores diretos de
profissionais mantidos em condições análogas à escravidão —
em uma decisão que ainda terá de passar pelas duas casas.
Alcoa patrocina evento para
fabricantes do Rio de Janeiro
Participantes do evento da Alumeeting 2013 e representantes da Alcoa
A Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
do Estado do Rio de Janeiro (Afearj) realizou, de 6 a 8 de
dezembro, a 4º edição da Alumeeting, em Angra dos Reis (RJ).
O evento anual recebeu cerca de 300 pessoas, entre serralheiros, consultores, construtores e fornecedores. Revisões das
normas técnicas e as novas tendências e tecnologias para a
aplicação do alumínio na construção civil foram alguns destaques da reunião.
“Eventos como este da Afearj contribuem ainda mais para
melhoria do nosso mercado, valorizando produtos normatizados e inovadores, criando um círculo virtuoso onde todos
ganham, principalmente o cliente final”, afirma Paulo Bolzoni,
gerente comercial da região Sudeste da divisão de extrudados
da Alcoa.
A Alumeeting teve patrocínio máster da Alcoa, que
também realizou palestra sobre as tendências do alumínio e
suas inovações para o mercado da construção civil.“A cada ano,
o evento é ainda melhor, e não foi diferente em 2013. Com a
participação ativa dos fabricantes de esquadrias, fornecedores,
consultores e construtoras, os debates foram muito produtivos,
e foi gerada uma carta de intenções que guiará o segmento ao
longo de 2014”, relata Elton Anjos, da área Comercial da Alcoa.
Segundo Elton, o apoio da companhia ao evento da Afearj
trará evoluções ao setor, no que diz respeito às normas vigentes,
ao melhor atendimento às necessidades dos clientes e ao desenvolvimento tecnológico. “Reunir em uma sala todos os elos da
cadeia e discutir como podemos evoluir, especificar os melhores
produtos para cada habitação, respeitar o meio ambiente, as
pessoas e as normas técnicas, fará com que o segmento cresça
sustentavelmente ao longo dos anos”, avalia.
O mercado de esquadrias de alumínio carioca é o maior
do país, ao lado do paulista, sendo alvo de grande atenção de
investidores, por conta dos grandes eventos internacionais,
como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. “A cidade requer
uma atenção especial das empresas do setor de construção
civil. Portanto, não poderia ser diferente a atitude da Alcoa em
investir em uma equipe própria no território, para oferecer um
pronto atendimento técnico e comercial”, afirma.
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Equipe Al. & Cia.
Convenção em Manaus reúne
participantes da Rede Alumínio & Cia.
e executivos da Alcoa
Ocorreu de 2 a 6 de dezembro a Convenção da Rede Alumínio
& Cia., no Hotel Amazon Jungle Palace, em Manaus, que contou com
a presença de 70 pessoas, entre empresários da rede e executivos
da Alcoa. A reunião foi importante para fechar o balanço de 2013 e
alinhar as estratégias para 2014, bem como proporcionar momentos
de descontração para a integração dos participantes. O evento
ocorre todos os anos em cidades diferentes.
Um dos destaques da edição de 2013 foi a participação de
Franklin Feder, presidente da Alcoa America Latina e Caribe, por
meio de vídeo-conferência, o qual falou sobre as expectativas de
otimismo da companhia para o mercado de alumínio
em 2014. “A Alcoa é uma empresa verticalizada, que
atua desde a extração de bauxita até o produto final.
Em função disso, nenhum de vocês ficará sem produto
ou terá qualquer tipo de problema”, ressaltou Feder.
O diretor da divisão de extrudados da Alcoa para
América Latina e Caribe, José Carlos Cattel, também
participou do evento e apresentou os resultados
de 2013, bem como ações para 2014, ressaltando a
importância da rede para o sucesso da companhia
e dos empresários. O diretor ainda falou sobre a
expansão da unidade de Tubarão, no início de 2014.
“O encontro foi muito importante para aproximar
o relacionamento dos representantes da rede e da Alcoa,
e assim oferecer produtos e serviços sempre de qualidade
para nossos clientes. Estamos todos alinhados e contamos
com o apoio dos parceiros da Alumínio & Cia. para um 2014
com muito sucesso”, espera Cattel.
Segundo Leonardo Arantes, gerente da Rede Alumínio &
Cia., as expectativas para o evento foram atendidas. “Tivemos
excelentes debates que proporcionaram um alinhamento
entre todos os participantes. Além disso, saímos do evento
muito confiantes para o ano de 2014”, ressalta Arantes.
Treinamento leva conhecimento técnico
para fabricantes de Porto Velho (RO)
Mais de 150 convidados – entre arquitetos, construtoras e fabricantes de esquadrias – estiveram presentes no evento “Soluções
para Esquadrias de Alumínio, Normas Técnicas e Vidro Habitat”, que
aconteceu em Porto Velho (RO) e foi fruto de uma parceria entre
Alcoa, Aluacro, Cebrace e Guaporé Vidros. O encontro concedeu
aos participantes a oportunidade de fazer contato e assistir a palestras técnicas de profissionais da Alcoa e do Cebrace.
No evento, a Alcoa apresentou todas as soluções para sistemas
de esquadrias da empresa, aproveitando para divulgar o novo
Sistema Contact, que possui excelente vedação acústica para
esquadrias de alumínio. Outro tema de destaque foram as normas
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técnicas, principalmente a NBR 10821 e a NBR 15575. A primeira
é a principal regulamentação direcionada ao ramo de esquadrias de
alumínio, enquanto a segunda trata de assuntos como desempenho
acústico e térmico da edificação.
“O evento ajudou para o maior conhecimento da Alcoa e
da Aluacro entre os profissionais ligados à construção civil na
cidade, contribuindo para a valorização da nossa companhia
como empresa que preza e pensa, acima de tudo, nas pessoas e
nos recursos naturais e em soluções inovadoras para o mercado
de construção civil”, avalia Taciana Lemos, técnica da região
Norte da Rede Alumínio & Cia..
Para Taciana, os responsáveis pelo evento tiveram sucesso ao
movimentar e envolver um grande número de profissionais ligados
ao mercado, conseguindo a cobertura da impressa local. “Todos
ficaram muito satisfeitos com as palestras e também curiosos para
saber quando ocorrerão outros eventos semelhantes”, afirma. No
dia seguinte às palestras, a Alcoa realizou treinamentos das linhas
Master e Soluta para fabricantes de esquadrias de alumínio, que
aconteceu nas dependências da Aluacro.
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Espaço ALCOA
Hospital do GRAACC recebe doação de 37
toneladas de perfis de alumínio da Alcoa
O Instituto Alcoa doou 37 toneladas de perfis extrudados de alumínio – o
equivalente a R$ 400 mil – para a construção de um anexo do hospital do Grupo
de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), em São Paulo.
Inaugurado em 7 de novembro, o novo prédio abrigará o Instituto de Oncologia
Pediátrica, que é administrado pelo GRAACC em parceria com a Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). Com
o novo edifício, o hospital terá maior
capacidade de atendimento, com um
dos maiores centros de tratamento de
câncer infanto-juvenil do País.
“Estamos muito felizes em fazer
parte desse momento tão importante
para o GRAACC e para as crianças e
jovens atendidos pela entidade. A Alcoa
não mede esforços para contribuir, por
meio de atitudes e do seu portfólio
inovador, com instituições que trabalham
arduamente para transformar realidades”,
ressalta Franklin L. Feder, presidente da
Alcoa América Latina & Caribe.
Os perfis de alumínio extrudados
doados pelo Instituto Alcoa for am
utilizados nas esquadrias e na fachada do
novo edifício do Instituto de Oncologia
Pediátrica. A pele de vidro que reveste
o edifício foi colada com silicone sobre
a estrutura de alumínio, fabricada com
a linha Cittá Due da Alcoa. Já as portas
de giro do edifício foram feitas com a
linha Gold IV, como a melhor solução
técnica para atender às necessidades
arquitetônicas da construção. Também
foram especificados brises horizontais,
que deram destaque para a fachada. A
obra contou com o trabalho do consultor
da Alcoa, Wilson Escarizza, que fez a
especificação técnica da fachada Cittá
Due junto à consultoria da empresa
Paulo Duarte Consultores. Já o consultor
da Alcoa Marco Nicola foi responsável
pelo levantamento de todo o material
necessário e a fabricante encarregada da
construção foi a serralheria Bimetal.
“Após estudos da tipologia e
da logística programada para esta
obra, selecionamos linhas da líder de
mercado no segmento de esquadrias de
alumínio: a Alcoa. Dentro do portfólio,
selecionamos a Cortina Glazing da linha
Cittá Due para a fachada e a linha Gold
IV para as por tas, por apresentarem
perfis com geometria adequada às
solicitações dos vãos”, afirma Anderson
Bueno, consultor da Paulo Duar te
Consultores, que foi encarregada de
fazer as especificações da obra.
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Hospital moderno
O novo anexo do hospital conta com uma BrainSuite
no centro cirúrgico, que é uma sala especial preparada
para cirurgias de tumores cerebrais, com um aparelho de
ressonância magnética. O prédio também abrigará um pronto
atendimento, área de reabilitação lúdica, laboratórios de
pesquisa genética, biológica, cirúrgica, patológica e clínica, bem
como a ampliação dos centros cirúrgicos e do Centro de
Transplante de Medula Óssea.
Realizada pela construtora Afonso França Engenharia, com
coordenação da engenheira Anna Aurea Rodrigues Martinho,
do GRAACC, a obra conta com uma área total de 4.740m2,
abrangendo três subsolos, andar térreo e seis pavimentos. Toda a
concepção arquitetônica do edifício foi criada para tornar o lugar
alegre e humanizado. O projeto foi concebido dentro de um
padrão estético que considera as percepções das crianças que
serão atendidas, bem como dos familiares que acompanham os
pacientes no tratamento. As paredes são pintadas de tons distintos
que se harmonizam com o chão do hospital, sendo que cada andar
conta com quatro cores de piso e quatro para as paredes.
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Espaço ALCOA
Fonte de abastecimento de água e
cobertura retrátil são as vencedoras do
11º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio
Franklin Feder (esquerda), presidente da Alcoa, na entrega do prêmio
Estimular a utilização do alumínio –
material infinitamente reciclável – para
criar soluções inovadoras e sustentáveis.
Esse é o objetivo do Prêmio Alcoa de
Inovação em Alumínio, que teve os
vencedores da sua 11º edição divulgados
em evento em São Paulo. Projetos para
produção de água em regiões áridas e
cobertura retrátil multifuncional foram
os vencedores da competição.
“Finalizamos com muito entusiasmo
a décima primeira edição da premiação,
uma jornada cheia de desafios e
conquistas, com projetos inovadores e
que demonstram como toda a sociedade
evoluiu no firme propósito de construir
um mundo mais sustentável”, afirma
Franklin L. Feder, presidente da Alcoa
América Latina & Caribe.
O projeto vencedor da modalidade
Profissional é o “Cactus”, de autoria
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das publicitárias Leda Regina Gazza de
Luca e Juliana Feitosa Andrade e do
engenheiro Lucas Ihara Alves. A equipe
de São Paulo inovou ao desenvolver uma
fonte sustentável de abastecimento de
água para o consumo humano, animal e
agrícola. O “Cactus” condensa a umidade
do ar, gerando água potável com potencial
para atingir cerca de 58 milhões de
pessoas sem abastecimento da água no
Brasil. O alumínio é utilizado em função
da sua propriedade de condução.
Já na modalidade Estudante, o projeto
vencedor é o “Cobertura Retrátil Multifuncional”, desenvolvido por Alex Daniel
Ribeiro Parato, Luiz Gustavo Chagas
e Pedro Benatti, alunos do curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho (UNESP), sob a orientação do
professor Evandro Fiorin. A solução
retrátil de cobertura em estrutura de
alumínio é aplicável em diversas finalidades, como no setor de transportes.
Os integrantes das equipes finalistas
nas duas modalidades foram contemplados com um diploma e um smartphone.
Na modalidade profissional, os vencedores receberam troféu, diploma e o
prêmio em dinheiro no valor de R$ 15
mil. A equipe de estudante vencedora
também recebeu o prêmio de R$ 15 mil,
troféu e diploma. O professor-orientador recebeu R$ 5 mil, troféu e diploma.
Serão doados R$ 8 mil em equipamentos didáticos para a instituição de ensino
da equipe premiada.
Em onze edições, a premiação somou
2.262 projetos par ticipantes e 232
entidades de ensino. Somente neste ano,
mais de 780 pessoas participaram do
concurso nas modalidades Profissional e
Estudante.
Alcoa é uma das empresas-modelo do
Guia EXAME de Sustentabilidade 2013
Pela sétima vez, a Alcoa foi considerada a empresa
mais sustentável em seu setor de atuação e também na
categoria Relação com os Fornecedores, pelo Guia Exame de
Sustentabilidade 2013 – publicação anual da Editora Abril. O
anúncio ocorreu em cerimônia realizada em 6 de novembro, na
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo (SP).
Considerado um dos levantamentos mais relevantes sobre o
tema no Brasil, o guia destaca a atuação sustentável de empresas.
“Estamos muito orgulhosos com a conquista do primeiro
lugar no nosso setor e, principalmente, de fazermos parte pela
sétima vez de um grupo tão seleto de empresas. Esse resultado
comprova que, mesmo com os enormes desafios que a indústria
do alumínio tem enfrentado, continuamos perseverando e
trilhando um caminho competitivo de forma sustentável”, avalia
Franklin L. Feder, presidente da Alcoa América Latina & Caribe.
O programa “Compras Sustentáveis” da Alcoa, vencedor da
categoria Relação com Fornecedores, busca identificar práticas
de sustentabilidade dos fornecedores por meio de questionários,
métricas e visitas. Comprometida com a sua cadeia de valor,
a Alcoa considera critérios socioambientais na avaliação,
qualificação e contratação de parceiros comerciais. Em 2012,
76 fornecedores foram aferidos e 28 auditados in loco, incluindo
empresas que prestam serviços aos fornecedores, algumas delas
no interior das regiões Norte e Nordeste do País.
Para evitar a contratação de empresas com risco de violação
dos direitos humanos, a companhia realiza consultas prévias à
lista do Ministério do Trabalho, aplica questionários específicos
sobre o tema e verifica documentos que evidenciem o acato
às leis vigentes. Além disso, é signatária do programa “Mão
Certa”, que busca avaliar se os fornecedores têm iniciativas
para orientação de caminhoneiros sobre exploração sexual.
Infringir cláusulas previstas em contratos pode acarretar na
necessidade de adequação – com prazo e orientação da Alcoa
– ou no descredenciamento da empresa. Em 2012, não houve
registro de descumprimento de direitos humanos por parte dos
fornecedores e a companhia contava com 6.000 fornecedores
ativos e aproximadamente 1,1 mil contratos significativos, com
cláusulas de direitos humanos.
Equipe Alcoa comemora
reconhecimento
como empresa mais
sustentável do setor
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Espaço ALCOA
Fabricantes de três estados brasileiros
se credenciam à rede Esquadria & Cia.
Cada vez mais, fabricantes de esquadrias buscam a Rede Esquadria & Cia. da Alcoa para obterem aumento de competitividade
no segmento e maior qualificação para produzir os mais diferentes projetos com as linhas da Alcoa. Apenas no mês de novembro,
seis empresas se credenciaram à rede: Aluminium Elit, de Brasília (DF); Foppa; de São Miguel do Oeste (SC); Baumetal Esquadrias,
de Balneário Camboriú (SC); Esquadrimed, de Tubarão (SC); Las Vegas Esquadrias de Alumínio, de Maringá (PR); e Esqualumi, de
Arapongas (PR). A maioria das empresas estava em processo de credenciamento desde junho.
Segundo Carlos Godoi, responsável pela área de Credenciamento & Suporte Técnico da Rede Esquadria & Cia., a rede fornece
aos credenciados diversas vantagens, como o uso de tecnologias da Alcoa para o desenvolvimento de sistemas de esquadrias em
alumínio, o sistema de manufatura enxuta como diferencial competitivo, e o acesso à exclusiva rede de distribuidores da Alumínio &
Cia. em todo o Brasil. Além disso, os fabricantes contam com mão de obra capacitada e especializada na fabricação e instalação, bem
como clareza na realização de orçamentos e pedidos, para que o cliente tenha o melhor atendimento possível.
“Essas empresas iniciam uma nova caminhada junto à Alcoa e à Rede Alumínio & Cia., pois irão desfrutar de uma nova forma
de produzir, orçar e instalar as esquadrias, eliminando desperdício em todos os processos por meio de uma gestão enxuta e mais
eficiente”, avalia Godoi.
Equipe Elit
Equipe Baumetal
Ganhando novos mercados
Há oito anos no mercado, a Aluminium Elit, localizada
no Setor de Indústria (SIA), em Brasília, é uma das novas
credenciadas. A empresa conta atualmente com 40
funcionários, que produzem cerca de 30 toneladas/mês.
Segundo o sócio-proprietário, Fábio Rocha, estão sendo
adquiridas novas máquinas para ampliar o parque fabril e
expandir as operações para outros estados, como Tocantins
e Mato Grosso. “Os benefícios do credenciamento são vários.
Nós ganhamos mais respeito no mercado e o cliente final
percebe esse valor, pelo padrão de qualidade dos produtos
que recebem, do atendimento e da garantia concedida pela
rede”, afirma.
Também para Luiz Antonio Foppa, sócio-proprietário da
Foppa, o credenciamento será fundamental para dar suporte à
expansão da empresa para novos mercados. “Atendemos São
Miguel do Oeste e região, e queremos abranger parte do Rio
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Equipe Foppa
Grande do Sul e do Paraná. Acreditamos no nosso trabalho
e estamos sempre buscando melhorias, reduzir custos e
aumentar as vendas. Investimos em uma sede nova, moderna e
com maquinário de ponta”, afirma Luiz. Atualmente, a empresa
produz 5 toneladas/mês e, com a inauguração do novo parque
fabril, no início de 2014, deverá chegar a 10 toneladas/mês.
“Essa é uma fábrica para o futuro, com mesas e serras novas,
bem como uma máquina pneumática da Inova da Alcoa. Com
a cobertura com isolamento térmico, garantiremos ainda
melhores condições de trabalho aos nossos 12 funcionários”,
afirma.
Também para Marcelo Dias Brito, gerente da Esqualumi,
de Arapongas, o credenciamento é uma forma de fortalecer
a marca da empresa na região de Londrina (PR). “Como
parceiro de uma empresa centenária, como a Alcoa, acredito
que novas portas serão abertas para o mercado”, espera. Com
11 anos de existência e 18 funcionários, a Esqualumi produz
cerca de 5 toneladas/mês e pretende chegar às 20 toneladas/
mês nos próximos anos. “Já melhoramos a nossa qualidade para
poder receber o credenciamento e agora esperamos, com a
implementação da manufatura enxuta, melhorar a eficiência e a
qualidade dos nossos produtos e serviços”.
Mais valor à marca
Segundo Ricardo Baumann, sócio-proprietário da Baumetal,
de Balneário Camboriú, a rede ajudará a fortalecer a marca,
com o trabalho de marketing e o uso da logomarca da rede
em todos os meios de divulgação da empresa. “Queremos
nos tornar uma referência para os clientes da região, para que
busquem a Alcoa e se lembrem dela no momento da compra
de esquadrias e fechamentos em alumínio. Hoje produzimos
quatro toneladas/mês e queremos aumentar a produtividade
e diminuir os custos”, ressalta Baumann. A empresa busca
solidificar a parceria de anos com a fabricante Alumínio São
José, para ganhar mais espaço em um mercado competitivo.
Equipe Esqualumi
Equipe Esquadrimed
Processos mais eficientes
As vantagens de ser credenciado
são percebidas na melhor ia dos
processos das empresas fabricantes. Isso
é o que acredita Douglas Saul Garcia,
gerente administrativo da Esquadrimed,
localizada em Tubarão. Para ele, a rede é
importante para orientar o credenciado
quanto aos padrões de projetos,
produção e instalação de produtos – e
tudo com base nas melhores práticas
da Alcoa. Há 20 anos no mercado, a
Esquadrimed atua nas cidades do litoral
Equipe Las Vegas
catarinense, possuindo um volume
médio de fabricação de 10 toneladas/
mês. “A empresa está investindo forte
em infraestrutura, máquinas, processos
e capacitação para aumentar em 50% a
produção em 2014”, afirma Garcia.
Foco no cliente final
O novo credenciado Manoel José
Lino, gerente administrativo da Las Vegas
Esquadrias de Alumínio, sempre procurou
focar o cliente final, desde que fundou a
empresa, em 1994. Quando apareceu a
oportunidade de trabalhar com a Alcoa
e ter a melhor qualidade de acessórios
e perfis, o empresário de Maringá não
pensou duas vezes. “Não queremos só
preço, mas levar valor e qualidade aos
moradores de uma casa ou apartamento.
Quem paga por um produto de qualidade
sabe que está fazendo um bom negócio
e que terá um serviço compatível. Isso
ajuda a agregar valor ao nosso trabalho”,
avalia. Com produção atual entre três e
cinco toneladas/mês, a empresa de 17
funcionários tem a meta de fabricar de
seis a oito toneladas/mês em 2014.
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entrevista
Tecnologias trazem soluções para
fachadas de edifícios verticais
São Paulo, Nova Iorque e Berlim.
Apesar de suas diver sidades socioculturais, essas três cidades apresentam uma semelhança visível: arranha-céus constr uídos com base em
tecnologias de ponta. Nos centros
dessas modernas metrópoles, a
eficiência é sinônimo de agilidade
na constr ução de prédios cada vez
maiores, mais confor táveis e sustentáveis. Para falar sobre a relação
entre tecnologia e obras ver ticais,
a revista Alumínio & Cia. conver sou
com Eneida Kuchpil * , professora de
arquitetura na Universidade Federal
do Paraná (UFPR), que escreveu
suas teses de mestrado e doutorado sobre o assunto.
Os edifícios verticais
exploram as formas
arquitetônicas ao limite
do possível, em um
constante desafio às
novas tecnologias”.
Eneida Kuchpil*
Qual o papel da tecnologia para a
construção de fachadas para edifícios altos?
As edificações revestidas por alumínio
ou vidro e esquadrias de metal podem
ser construídas a seco, causando menos
impacto ambiental. Outra inovação tecnológica de vidros e esquadrias, ainda
não usada no Brasil, mas bastante conhecida na Europa, é a fachada fotovoltaica,
que funciona como uma pequena estação de energia solar. Ela capta e transforma energia solar em energia elétrica, por
meio de células fotovoltaicas instaladas
nos vidros e a transmite por fios instalados no interior dos perfis de alumínio
até baterias de armazenamento.
E qual a importância da ancoragem
para construções verticais?
Principalmente no Brasil, onde a estrutura de concreto é bastante utilizada
na construção de edifícios em altura, o
sistema de ancoragem estrutural possibilita um isolamento da fachada dos
movimentos da estrutura do edifício,
permitindo que as duas camadas possam se mover independentemente. O
sistema permite a correção de desvios
na prumada do edifício, usando dife16
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rentes tipos de saídas nos separadores,
que permitem ainda a execução de câmaras de ar de profundidades variáveis
– de 4 até 35 cm.
Quais variáveis precisam ser levadas
em conta ao se projetar a fachada de
um prédio vertical?
O vento é uma questão impor tante
nas estruturas em altura, mas as esquadrias também devem receber tratamento termoacústico para minimizar
os impactos do entorno nas grandes
cidades. Além disso, elas precisam ter
um sistema de vedação de alto desempenho para evitar trocas de calor com
o exterior. As linhas de esquadrias unitizadas são bons exemplos de eficiência na vedação.
Qual a contribuição do alumínio para
edifícios elevados?
Uma das propriedades mais interessantes do alumínio é a sua baixa densidade: aproximadamente 1/3 da densidade
do aço e de outros metais normalmente utilizados pela indústria. Essa propriedade torna as esquadrias, fachadas
e estruturas de alumínio muito mais
leves do que as correspondentes em
aço. Componentes e esquadrias mais
leves permitem uma redução na carga
das fundações e a execução de infraestruturas mais leves, mais econômicas e
mais fáceis de executar. A fabricação, o
manuseio, o armazenamento, o transporte, a instalação e até utilização são
mais simples e mais econômicos.
E qual o impacto do material em termos de sustentabilidade?
Os edifícios verticais exploram as formas
arquitetônicas ao limite do possível em
um constante desafio às novas tecnologias. Além das conhecidas qualidades do
alumínio, como leveza, resistência, durabilidade e facilidade de manutenção,
a sustentabilidade passa a ser o grande
diferencial para sua utilização. A sociedade está cada vez mais preocupada
com as alterações ambientais produzidas
pelo homem e o próprio mercado está
exigindo que as edificações sejam cada
vez mais sustentáveis. Uma das maiores
preocupações da arquitetura sustentável
é a escolha dos materiais utilizados nas
obras. O alumínio, apesar de ser um material que tem uma energia embutida alta
(consome muita energia no processo de
produção), tem o ciclo de vida bastante
eficiente, sendo possível reutilizar o ma-
terial, mantendo as características do produto e suprimindo a
necessidade de produção de materiais novos.
Qual o caminho para a construção edifícios mais eficientes?
Desde meados do século XIX, a arquitetura se desenvolveu
sobre as bases das possibilidades formais da utilização de
novos materiais e do supor te de novas tecnologias, além
de uma maior responsabilidade na proposição de estruturas que consomem menos energia. A busca por uma maior
eficiência energética e preocupações com o meio ambiente
tem levado arquitetos a utilizar sofisticadas análises computacionais e o desenvolvimento de novas tecnologias para
propor as envoltórias dos edifícios – fachadas e cober turas
integradas aos sistemas de energia e climatização –, com o
propósito de tornar estes edifícios mais eficientes.
Edifício do New
York Times,
construído em
Nova Iorque,
em 2003
Qual um exemplo de edifício vertical com fachada bem
dimensionada?
Podemos citar o Edifício do New York Times, construído em
Nova Iorque, em 2003, do arquiteto Renzo Piano. O edifício
é transparente e permeável à circulação das pessoas em uma
metáfora aos valores do jornal: transparência e claridade. Não
há vidros espelhados ou opacos, que muitas vezes transformam as torres em objetos herméticos. A estrutura de aço foi
fechada com vidros fabricados com baixo teor de chumbo, o
que possibilita maior transparência do material. A pele de vidro é protegida por barras horizontais de cerâmica que atuam
como um brise-soleil e refletem suavemente a cor do céu. Essa
propriedade torna a fachada “fotossensível”, ou seja, muda de
aspecto durante o dia, variando com a iluminação e o clima.
E qual uma obra de destaque no Brasil?
Muitos edifícios têm utilizado soluções eficientes de esquadrias, como o edifício Jatobá Green Building [obra especificada
pela Alcoa], na cidade de São Paulo. Ele foi projetado pelo
escritório Aflalo & Gasperini Arquitetos, que venceu com
o projeto do VI Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, o maior prêmio da America Latina, na categoria Green
Building – setor Escritórios. As fachadas foram projetadas em
função da sua orientação solar com aberturas e tratamentos distintos. As fachadas leste e oeste têm área envidraçada
reduzida para não permitir a entrada excessiva de calor e
a iluminação natural desconfortável, com incidência solar de
baixa angulação. A fachada norte está protegida por brises
horizontais que têm continuidade na parte interna por prateleiras de luz com a função de aprimorar o aproveitamento da
luz natural, permitindo que as luminárias periféricas possam
ficar desligadas durante certo período do dia. A fachada sul
foi trabalhada de forma mais livre em função da condição de
insolação favorável.
* Eneida Kuchpil é professora de arquitetura na Universidade Federal
do Paraná (UFPR) e estudiosa de construções altas. Em seu doutorado,
na Universidade de São Paulo (FAU/USP), defendeu a tese “O edifício
vertical e a cidade: Imagens da modernidade sob o olhar do espaço
público”, em 2008. Realizou mestrado em 2003 na Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a dissertação “Cidade Vertical:
Morfologia, densidade e qualidade de vida”.
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DÚVIDA TÉCNICA
Retrofit de esquadrias e fachadas
ajuda a valorizar edifícios
Depois de um tempo de funcionamento, edifícios
passam a apresentar problemas diver sos que
depreciam o valor do imóvel. Por um lado, prédios
antigos apresentam fachadas com visual negativo, por
outro, as esquadrias com problemas trazem inúmeros
contratempos para os usuários, como perda de confor to
térmico e acústico, vazamentos e preocupações com
manutenções recorrentes.
Par a valor izar edifícios, muitos clientes optam
pelo sistema retrofit, feito a par tir da substituição de
estr utur as de fachadas e esquadr ias obsoletas ou
depreciadas. Nesse processo, são realizadas trocas de
perfis de alumínio e da par te mecânica, como puxadores,
braços e rebites. Em alguns casos, é preciso fazer a troca
de vidros, guarnições de borracha e outros acessórios. O
resultado do sistema retrofit é uma esquadria totalmente
nova e com durabilidade de um caixilho novo.
Segundo José Josenildo Rebouças, diretor da empresa
Lac Up, de For taleza (CE), o retrofit tr az dois tipos
de vantagens. “O benefício direto seria o reforço na
segurança proporcionado pela nova estrutura, bem
como a valorização financeira do imóvel. Os indiretos
seriam os fatores estéticos”, avalia. Para ele, a procura
pelo retrofit vem aumentando no mercado, pois a
relação custo-benefício viabiliza a opção pelo sistema.
“Podemos exemplificar dizendo que, ao investirmos
15% em um determinado imóvel, teremos um retorno
de aproximadamente 40%, tomando como base o valor
principal do imóvel”, avalia.
Edifício Saint Paul, em Fortaleza (CE), antes do retrofit.
Pele de vidro e esquadrias com perfis de alumínio e componentes muito
degradados – agredidos devido à grande exposição à maresia, já que o
prédio fica na frente do mar. Havia infiltração em quase toda fachada,
além do risco de desabamento e aspecto estético degradante.
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Modernização
Quando realizado por empresas especializadas e
com materiais de boa qualidade, o retrofit resulta em
prédios mais modernos e elegantes. “O cliente terá
uma melhora em seu ambiente, com a possibilidade de
expansão ou criação de novos espaços internos e ainda
uma considerável valorização de seu imóvel a um custo
relativamente baixo”, afirma Rebouças.
Ao se realizar o retrofit em uma obr a, deve-se
avaliar a estr utura física pré-existente e a expectativa
do cliente. O trabalho técnico se inicia com o estudo
do prédio por uma empresa especializada junto a um
arquiteto. Nessa fase, serão avaliadas as reais condições
do edifício, que será a base para um diagnóstico. A
par tir de então, é elaborado um projeto, no qual são
especificados todos os materiais utilizados. “Para que se
tenha um resultado satisfatório, deve-se sempre primar
por materiais de procedência junto a fornecedores
idôneos, que respaldem a qualidade final do ser viço”,
conclui Rebouças.
Depois do sistema retrofit.
Hoje, o Saint Paul conta com perfis novos e com excelente acabamento.
Todos os perfis, acessórios e mão de obra são homologados pela
Alcoa. O edifício não possui mais infiltrações nem riscos de queda,
apresentando um aspecto estético satisfatório.
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capa
Como equilibrar custo e
benefício na especificação
de esquadrias
A escolha de esquadrias de alumínio para uma obra é um processo importante, pois determina
muitas características de um edifício, podendo impactar positivamente ou negativamente na vida dos
usuários. Conforto ambiental, tais como o térmico, o acústico e o lumínico, bem como ventilação
natural, são alguns benefícios trazidos com um bom projeto. Por outro lado, o morador pode sofrer
com uma janela ou porta de má qualidade, precisando realizar gastos recorrentes com manutenção
ou substituição de peças.
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Para evitar transtorno ao cliente final, é preciso equilibrar
custo e benefício. Isso possibilita que uma obra seja realizada dentro do orçamento esperado, entregando o melhor
produto ao usuário de uma casa ou edifício. Segundo Lucínio
Santos, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de
Esquadrias de Alumínio (Afeal), uma das maiores vantagens de
portas e janelas de alumínio é o fator manutenção. “É preciso
levar em conta o número de reparos realizados no longo
prazo. A esquadria de alumínio bem projetada e executada
evita gastos futuros, tem alta durabilidade e, dificilmente, é
preciso substituir alguma peça”, avalia Santos.
Na opinião do presidente da Afeal, os perfis de alumínio
utilizados em esquadrias também possuem um bom custo,
quando comparados a outros materiais do
mercado e oferecem imensas vantagens
devido ao processo de extrusão, que possibilita o desenvolvimento de soluções inteligentes, que otimizam a fabricação com uma
demanda de mão de obra menor.
Também para Cíntia Figueiredo, coordenadora de produtos da divisão de extrudados
da Alcoa, o alumínio traz várias vantagens
para uma obra, ao se considerar a relação
custo-benefício. Um dos benefícios é o fato
de o metal já possuir tratamento superficial
– pintura eletrostática ou anodização –, que
dispensam manutenção periódica e requerem apenas limpeza.
“O processo de extrusão do alumínio permite a execução de
detalhes nos perfis que contribuem para a estanqueidade ao
ar e à água e também permite grande variedade de formas
nos perfis. Além disso, pode-se ter a pintura e a anodização, o
que confere acabamentos nas mais diversas cores e texturas”,
explica Cíntia.
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Além de boa aparência, o produto conta com alta durabilidade, diferentemente das esquadrias de aço ou madeira, que
necessitam de reparos periódicos para evitar corrosão ou
deterioração. “Comparado ao PVC, o alumínio é naturalmente
resistente às cargas estruturais e de manuseio, sem necessitar
de reforços de outros materiais”, avalia a coordenadora de
produtos da Alcoa.
Agregando valor ao cliente final
Persianas integradas, venezianas de correr em três
planos, duas folhas de vidros de correr em dois planos. A
escolha da melhor solução para um ambiente pode ser
diversa. Para Fábio Machado, consultor técnico das regiões
Sul e Centro-Oeste da Alcoa, a definição da
tipologia correta para uma obra deve levar
em conta a qualidade de vida do morador.
“Em um passado recente, a maioria das
construtoras do Brasil tinha somente o
preço como fator para a escolha da esquadria. Dessa forma, não era considerado o
bem-estar do cliente, pois se pensava apenas
em fechar o vão, sendo desprezado o nível
mínimo de conforto acústico, sem falar na
iluminação do ambiente que também não
era respeitada”, conta Machado.
Atualmente, algumas construtoras já levam
em consideração o conforto dos moradores, desenvolvendo
trabalhos em conjunto com escritórios de arquitetura e com o
departamento técnico Alcoa. “Essa parceria permite a especificação da janela ideal para cada cômodo, do dormitório ao
lavabo. Além de resolver o problema trazendo conforto para
o morador, resulta também em um diferencial do apartamento,
sendo assim um ótimo argumento de venda”, avalia o consul-
tor da Alcoa. Para ele, é preciso pensar
em novas formas de se agregar valor a
uma obra. “Muitas vezes o nosso cliente
final não consegue escolher o melhor
produto. É necessário divulgar soluções e
mostrar como uma boa esquadria pode
valorizar um ambiente”, propõe.
De acordo com Lage Mourão
Gozzi, vice-presidente da Afeal, a
esquadria por enquanto é vista pelo
mercado como um elemento de
vedação, sem ser recorrentemente utilizada como um elemento que
agregue valor a uma obra. Porém,
alguns projetos conseguem utilizar
sistemas de esquadrias de forma
diferenciada, principalmente
em
obras de alto padrão. “Uma das
formas de se agregar valor é por
meio de recursos como automatização, persianas, vidro duplo, acabamento com cores e texturas diferenciadas, de forma a se harmonizar com
o projeto arquitetônico”, avalia.
economia de energia para ar condicionado, bem como redução de custos”,
explica.
Visão do fabricante
A sustentabilidade é outra forma de
agregar valor a uma obra, já que muitos
prédios empresariais recentes buscam
certificações ambientais, como o selo
LEED, no qual o alumínio de origem
reciclada tem um impacto positivo. “Em
prédios comerciais, há uma valorização
grande das esquadrias, pois aspectos
ambientais ganham cada vez mais importância nesse tipo de obra. Uma esquadria bem dimensionada pode trazer uma
Para a maioria dos fabricantes de
esquadrias de alumínio, a premissa inicial
para uma especificação correta é seguir
as normas que definem os requisitos
mínimos de desempenho acústico, térmico
e de resistência mecânica – como a NBR
10.821. Uma vez atendida a essa exigência,
pode-se escolher o perfil compatível com
o padrão da obra construída, de forma
a fazer o melhor dimensionamento das
variáveis custo e benefício.
Segundo Cleber Rosa, sócio-proprietário da Alunobre, fabricante de Fortaleza (CE) credenciada à Rede Esquadria & Cia. e associada da Afeal, não se
pode apenas pensar no valor de aquisição da esquadria, mas sim em todos os
custos ao longo da sua vida útil. “Alguns
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materiais possuem um valor inicial inferior, mas demandam
maior manutenção. Já o alumínio possui um investimento de
aquisição não tão baixo, mas possui um custo de manutenção inferior, tornando o produto mais barato ao final da
vida útil”, afirma.
que ajuda a encarecer a construção. É possível reduzir custos a
partir do planejamento e de uma conversa entre arquitetos e
fabricantes”, finaliza Cléber.
O grande diferencial do metal, na opinião do fabricante, é a capacidade de agregar valor a uma obra devido à
sua flexibilidade. “O alumínio leva vantagem por conta da
sua versatilidade para atender a qualquer requisito de um
projeto, com uma grande gama de perfis e opções de cores
e texturas. Já o PVC e outros materiais são mais limitados
nesse sentido”, compara.
Uma das facilidades apresentadas aos fabricantes de
todo o país é o acesso à Rede Alumínio & Cia.. Por meio
de distribuidores exclusivos da Alcoa, empresários podem
contar com produtos originais e com qualidade garantida.
Por outro lado, a Alcoa também possui a Rede Esquadria
& Cia. para fabricantes credenciados, que podem contar
supor te técnico para produzirem de acordo com as
Melhores Práticas da companhia no processo de credenciamento destes fabricantes. “Uma grande facilidade oferecida pela rede é o Centro Tecnológico de Esquadrias Alcoa
(CTEA), que realiza estudos práticos diários nas esquadrias,
e também com a nossa Universidade Alumínio & Cia., que
realiza treinamentos diários por todo o território brasileiro”, finaliza Carlos Godoi, responsável pela nova área
de Credenciamento & Supor te Técnico da Alcoa para o
mercado da Construção Civil.
Para o fabricante, um dos problemas do Brasil é a falta de
padronização para o setor, o que gera falta de modulação de
vãos e tipologias. Dessa forma, cada arquiteto leva em conta
a sua preferência, criando projetos que acabam encarecendo
a obra. “No exterior, demora-se muito tempo no planejamento do projeto e pouco para a realização da obra. No Brasil,
ocorre o contrário, pois o projeto muitas vezes não é realizado
da maneira devida, demandando maior tempo nas obras, o
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Facilidade por meio das redes
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Mercado
A importância dos acessórios
em uma obra
Para se ter uma esquadria de boa qualidade, é
preciso escolher bem os acessórios que serão utilizados na obra. Caixa de dreno, vedação superior, fechos,
braços ar ticulados e roldanas são alguns elementos
fundamentais para se obter um resultado satisfatório do desempenho do conjunto. A impor tância dos
acessórios
é tão grande, que muitos fabricantes
passaram a chamá-los de ‘componentes’. Isso porque
são fundamentais para garantir a qualidade das esquadrias em uma obra e atender aos requisitos de permeabilidade ao ar, estanqueidade à água, distribuição de
cargas e resistências ao manuseio, além de isolamento
acústico e confor to térmico.
“Se as roldanas não estiverem bem posicionadas e
dimensionadas conforme capacidade de carga, os fechos
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ajustados, as escovas de vedação em seus devidos lugares,
as guarnições de borracha encaixadas, os braços ar ticulados
deslizando, uma esquadria não consegue apresentar desempenho satisfatório e atender aos requisitos da norma ABNT
NBR 10821, que regulamenta as esquadrias externas para
edificações”, explica Fabiola Rago Beltrame, consultora da
Afeal e coordenadora da norma NBR10821.
Para a especialista, é um erro grave o fato de algumas
empresas não usarem cer tos componentes, ou não
empregarem os itens corretos. “Aquele que esquece um
acessório na montagem não pode ser considerado um
fabricante de esquadria preocupado com a qualidade do
produto final. A colocação desses componentes faz par te
do projeto e da lista de montagem que deve acompanhar
o produto em toda a sua produção”, ressalta Fabiola.
Qualidade e regulamentação
Uma recente regulamentação deve
ajudar os fabricantes na hora de especificar os componentes corretos para
uma obra. Trata-se da norma ABNT
NBR 15969, preparada pela Comissão
de Estudo Especial de Ferragens
(ABNT/CEE-188) e que já possui duas
par tes publicadas: a primeira sobre
roldanas; e a segunda sobre escovas de
vedação. A terceira par te já foi elaborada (fecho) e está sendo analisada pela
ABNT, enquanto a quar ta par te (ar ticulações) está em desenvolvimento.
“Gostaria de comentar sobre a
sinergia existente entre as entidades
de classe envolvidas no assunto, como
a Afeal e o SIAMFESP. As normas de
componentes para esquadrias estão
sendo elaboradas sob uma parceria
que está funcionando muito bem. Tudo
em harmonia com as empresas fabricantes de acessórios, perfis e esquadrias”, avalia Roney Honda Margutti,
coordenador da ABNT/CEE-188.
Para Margutti, além de os componentes deverem atender às suas
respectivas normas, a esquadria deve
ser submetida a testes de durabilidade, que dependerá da qualidade
dos seus componentes. “Neste caso,
a roldana tem uma função primordial,
pois sustenta todo o peso da folha e
sofre a maior par te dos desgastes, de
acordo com o número de aber turas e
fechamentos de uma por ta ou janela”,
explica.
Segundo avaliação de Margutti, deverá
ser criado, em breve, um programa de
qualidade para componentes, assim
como já existe para as esquadrias, com
o qual será possível identificar produtos,
tipos e marcas que atendam às normas
técnicas. “Por meio dessa lista, o fabricante de esquadrias poderá saber quais
as marcas que podem ser adquiridas e
aquelas que não podem por justamente não atenderem às suas respectivas
normas”, explica.
Qualidade dos componentes
Mesmo antes da entrada em vigor
da NBR 15.575 – Norma de Desempenho, a durabilidade da esquadria estava
diretamente ligada à qualidade dos
componentes. Mas, com a nova norma,
essa relação ficou ainda mais perceptível. Segundo Cléber Gonçalves, representante de Marketing da Fise, fabricante de componentes para esquadrias de
São Paulo, a vida útil da esquadria varia
de 20 a 40 anos e a correta especificação de componentes contribui
para que o produto final atinja essa
expectativa. “Exigir do fornecedor de
componentes a garantia do produto e
os testes previstos em norma é fundamental para a vida útil da esquadria”,
afirma Gonçalves.
Segundo João de Deus Tavares
Vieira, diretor da fabricante paulista
Udinese, a impor tância dos componentes para esquadrias vai além das
exigências estéticas, de movimento,
fixação e travamento. “Deve-se aliar
tais fatores à garantia de privacidade,
segurança e bem-estar das pessoas nos
ambientes”, afirma. Para ele, o componente deve ser projetado, fabricado e
instalado dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela norma técnica.
“A qualidade dos materiais utilizados
deve ser compatível com a durabilidade
da matéria-prima do próprio caixilho,
de modo que os componentes assegurem o melhor desempenho às esquadrias de alumínio”.
Já para Márcia Giberni, responsável pela
Especificação Técnica da Fermax Componentes para Esquadrias, a qualidade sempre
deve estar em primeiro lugar na fabricação
do produto. Porém, não adianta apenas
se ter um ótimo produto, se a instalação
do mesmo não for correta. “Um componente instalado incorretamente e com o
manuseio diário fará com que ocorra um
desgaste do produto, muitas vezes até a
quebra do mesmo”, explica.
De acordo com Paulo Edson Gentile,
coordenador do Centro Técnico de
esquadrias Alcoa (CTEA), o núcleo em
Utinga já realiza um processo de homologação de todos os acessórios utilizados
nas linhas da Alcoa. “Os componentes
desenvolvidos são analisados e aplicados
nas esquadrias, de forma que avaliamos
o funcionamento, encaixe e somente os
liberamos para a comercialização após
análises e aprovação”, finaliza Gentile.
Futuro próximo
Está previsto para os próximos anos
o desenvolvimento de outras partes da
norma ABNT NBR 15969, que tratarão
de acessórios como dobradiças, peças de
nylon, persianas e selantes. “O fabricante
de esquadrias deverá cobrar do fabricante de componentes a comprovação
do atendimento à norma ABNT NBR
15969 e suas partes, inclusive solicitando
os relatórios de ensaio que comprovem
seu atendimento”, ressalta Fabiola.
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Componentes importantes
Caixa de dreno
Um dos acessórios de maior importância na vedação é a caixa de dreno, que tem a função de
promover o equilíbrio das pressões externa e interna, sendo fundamental para a estanqueidade
à água. Internamente, o componente possui desenho em forma de labirinto, de modo a evitar a
entrada de água, mas permitindo que ela saia quando a pressão externa diminui em relação à interna.
Braços articulados
São responsáveis pela fixação das folhas nos marcos e realiza o movimento de abertura e
fechamento. O dimensionamento correto (medidas e peso da folha) é importante para garantir
o bom funcionamento e segurança da esquadria.
Roldanas
Fundamental para sustentar todo o peso das folhas. Ela sofrerá maior desgaste quando o manuseio
de uma porta ou janela for mais intenso. As roldanas devem ser dimensionadas para o tamanho e
peso da folha – com uma força máxima de 10kg na abertura e 5kg no fechamento. Quando travadas
por sujeira, fazem o usuário exercer uma força indevida sobre os demais componentes.
Escova de vedação
Elemento de náilon que têm a função de vedar as janelas do vento e da chuva. Desgastadas,
permitem a entrada de umidade e vento.
Guarnições de borracha
São elementos de EPDM ou silicone que circulam toda a esquadria e ficam em contato com
as folhas, vedando o ambiente contra pó, vento e chuva.
Fechos
Nas janelas de correr, os fechos são responsáveis pelo travamento das folhas, não permitindo a entrada de vento ou água. Já nas janelas basculantes, a folha não fecha sem o fecho, sendo
um perigo para os dias de vento forte.
Silicone de vedação
Importante elemento para vedar as junções dos perfis e da esquadria com a alvenaria,
evitando infiltrações de água e vento.
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melhores práticas
Melhores Práticas na produção
de perfis de alumínio
Processo de extrusão de perfis de alumínio.
Quem passa pelo centro de uma grande metrópole brasileira percebe visualmente a expansão do uso de alumínio em obras.
Porém, ao olhar para uma fachada de um prédio corporativo da Faria Lima, em São Paulo, ou para as esquadrias de um apartamento em Recife (PE), não se imagina o processo que o metal teve até chegar ao seu destino. Antes de cumprir o seu papel
na vedação acústica e térmica, ventilação e iluminação em um edifício, o perfil de alumínio depende de um processo altamente
controlado, de acordo com normas técnicas e padrões de segurança, social e ambiental.
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Para garantir a qualidade em todo o processo produtivo,
a Alcoa possui um sistema de Melhores Práticas. Segundo
Ronaldo Felisbino, supervisor de Qualidade e Processos da
Alcoa divisão de extrudados de Tubarão, dentre os vários
pontos-chave para a garantia de uma operação fabril eficiente
e responsável, dois deles são fundamentais. “O primeiro, e o
mais impor tante, é a integridade física das pessoas. De nada
adianta um resultado operacional bom, se as pessoas estão
em risco. O segundo é o comprometimento com relação
aos processos. Sabemos que estamos fabricando grandes
obras e não apenas perfis de alumínio”, ressalta Felisbino.
Atualmente, a Alcoa produz mais de 5.900 perfis, principalmente, na fábrica de Tubarão, em Santa Catarina. Dotada de
quatro prensas com tecnologia de ponta, a fábrica catarinense
tem um volume de produção de cerca de 2.700 toneladas de
perfis por mês. No entanto, outras fábricas da Alcoa ajudam a
abastecer o setor construtivo. Apesar de a unidade de Utinga
(SP) estar voltada ao mercado automobilístico, ela tem capacidade para contribuir com a produção de outras localidades,
para não deixar de atender clientes.
O intercâmbio de produção entre unidades normalmente
ocorre quando uma fábrica faz uma pausa para manutenção,
ou até mesmo em uma parada não programada de uma prensa. “Existe uma constante troca de informações e até mesmo
auditorias cruzadas, que garantem que todos estejam alinhados quanto às melhores práticas sobre a excelência operacional”, afirma.
Pré-produção
Antes mesmo de iniciar a produção, a Alcoa realiza controles para certificar que a matéria-prima para a fabricação
dos perfis possuem a qualidade esperada. Outra preocupação
com base nas melhores práticas é a realização de manutenções periódicas e limpeza adequada de equipamentos como
prensas e periféricos (serra de tarugos, fornos de aquecimento, puller, esticadeira, serra de perfil, fornos de tratamento
térmico, anodização, pintura e embalagem).
Processo produtivo
A produção dos perfis ocorre quando os tarugos de
alumínio pré-aquecidos são prensados contra matrizes
também quentes. Avaliações rigorosas nessa etapa ajudam
a interferir na performance e até mesmo na qualidade do
produto final. Equipamentos de alta tecnologia fazem parte da prensa, os quais ajudam a efetuar os mais apurados
controles de qualidade.
Após prensado, o perfil é solubilizado e, depois de resfriado, é alinhado por intermédio da esticadeira. Na sequência, o
produto é cortado na serra de perfil e passa pelo forno de
tratamento térmico, sendo enviado para a anodização, quan-
O produto passa por inspeções ao
longo de todo o processo produtivo,
que asseguram as dimensões,
acabamento e propriedades mecânicas
de cada lote”.
Ronaldo Felisbino, supervisor de Qualidade e Processos da Alcoa
ização
Processo de anod
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do o acabamento é necessário. Ao final, é embalado para proteger
o material de possíveis danos no transporte ou manuseio. “O produto passa por inspeções ao longo de todo o processo produtivo,
que asseguram as dimensões, acabamento e propriedades mecânicas de cada lote”, explica Felisbino.
Contra problemas após a produção
Mesmo trabalhando na prevenção de falhas durante a
produção, problemas de transpor te são algumas dificuldades
enfrentadas na distribuição do produto. “Temos as transpor tadoras contratadas e, por mais que se invista na conscientização, ficamos sempre vulneráveis. Nossas rodovias são ruins e
a maioria de nossos produtos requerem um grande cuidado
quanto ao manuseio e ao transpor te. Por isso, nosso grande
desafio é cultivar bons fornecedores e parceiros para evitar
transtornos a clientes”, finaliza Felisbino.
Produção computadorizada
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Projetos
Novos centros educacionais
do Sesi contam com projetos de
construção padronizados
Serviço Social da Indústria (Sesi)
Local: Agudos (SP) e Monte Alto (SP)
Arquiteto: Maria Alice
Construtora: CAP – Arquitetura e Construção Ltda.
Fornecedor: Aluquality
Fabricante: Atalumínio
O Serviço Social da Indústria (Sesi) é conhecido nacionalmente pela contribuição para a qualidade de vida do trabalhador
da indústria, de seus familiares e da comunidade, por meio de
serviços de educação, saúde, lazer, esporte, cultura e alimentação. Visando ampliar a sua atuação, a instituição acaba de finalizar novos centros educacionais no interior paulista. Esse é o
exemplo das unidades de Agudos e Monte Alto. Mantendo os
altos padrões de excelência em ensino do Sesi, as escolas ampliarão a oferta de educação e cultura em ambas as cidades.
A empresa CAP Arquitetura e Construção, de Marília (SP), foi
a responsável pelas obras dos centros educacionais em Agudos
e Monte Alto. Segundo Eduardo Kirita Rodriguez, arquiteto da
CAP, ambas as construções seguiram um projeto padrão do Sesi,
cuja base é utilizada na execução das outras unidades construídas no estado. “A padronização facilita o processo construtivo,
tanto na fiscalização durante a obra, quanto nas manutenções
realizadas após a sua finalização”, afirma Rodriguez.
A unidade de Agudos teve uma área construída de 5.168 mil
m², instalada em um terreno de 23.682 m². A escola possui 12 salas
de aula e atenderá cerca de 500 alunos dos ensinos fundamental e
médio, bem como na modalidade de Educação de Jovens e Adultos
(EJA). Na cidade de Monte Alto, a escola segue o mesmo projeto
padrão de outros centros educacionais, mas conta com um pavimento a mais para abrigar seis salas de aula extras, totalizando 18.
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Esquadrias adaptadas
Todas as esquadrias do Sesi foram produzidas com a linha
Gold IV, conhecida pela sofisticação e alto desempenho. Os
perfis foram adaptados especialmente para atender às especificações técnicas do Sesi. A fabricação foi realizada pela Atalumínio,
de Araçatuba (SP), credenciada à Rede Esquadria & Cia. e os
perfis e acessórios foram fornecidos pela Aluquality, de São José
do Rio Preto, que faz parte da Rede Alumínio & Cia. Nas duas
obras, foram usadas mais de 20 toneladas de alumínio da Alcoa –
8,9 para a unidade de Agudos e 13,2 para Monte Alto.
A Alcoa, com os consultores técnicos Marco Nicola e Wilson
Escarizza, junto ao consultor técnico Leonel Almeida, da Aluquality,
e do fabricante credenciado da rede Esquadria & Cia., Atalumínio,
desenvolveu uma adequação dos perfis da linha Gold IV para as
obras de Agudos e Monte Alto. O projeto também contou com a
contribuição de Joel Carlos Ferreira de Souza, da consultoria SSG.
“Hoje, a linha adaptada é uma das poucas aprovadas pelo Sesi, pois
atende a todas as suas exigências técnicas. Essa parceria se revelou
um sucesso nas obras de Agudos e Monte Alto, tendo inclusive
se repetido em outras unidades do Sesi no estado”, avalia Marcos
Henrique Araújo, consultor técnico-comercial da Aluquality.
novembro / dezembro de 2013
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Projetos
Condomínio de alto padrão em PE
conta com linhas de esquadria
robustas e sofisticadas
O porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife (PE), é um
dos maiores propulsores da economia pernambucana na atualidade.
Baseado na integração porto-indústria, a exemplo de países como
França e Japão, o complexo atraiu empresas nacionais e multinacionais, sendo um dos maiores polos geradores de empregos da região.
Com o crescimento demográfico e o aumento da renda local, muitos
empreendimentos estão sendo realizados na região, como hotéis,
edifícios corporativos e residenciais.
O condomínio de alto padrão Vila dos Corais é um exemplo do
crescimento do setor construtivo local. Localizado entre a vida urbana,
o porto de Suape e a maior área verde da região, o residencial fica
localizado na Reserva do Paiva, bairro do Cabo de Santo Agostinho
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Vila dos Corais
Local: região metropolitana de Recife (PE)
Arquiteto: Jerônimo da Cunha Lima
Construtora: Odebrecht
Fabricantes: Vita Esquadrias e Almax Indústria e Comércio
totalmente planejado para proporcionar aos moradores a melhor
infraestrutura, sofisticação e qualidade de vida. Com projeto assinado
pelo arquiteto Jerônimo da Cunha Lima e paisagismo de Luiz Vieira, a
Vila dos Corais possui um estilo arquitetônico que combina espaços
diferenciados, baixo adensamento e privacidade.
Realizado pela construtora Odebrecht, a Vila dos Corais alia
uma infraestrutura de última geração, com sofisticação, segurança e
respeito ao meio ambiente. Com 132 apartamentos e 345 metros
de beira-mar em uma praia repleta de piscinas naturais, o condomínio
foi concebido para ser um lugar completo, oferecendo o máximo de
qualidade de vida aos moradores. Quadra de tênis, campo de futebol,
piscinas, playground, SPA, boate e cinema são alguns diferenciais do
residencial.
“Todas as linhas foram empregadas por conta do alto padrão da
obra, que exigiu o que a Alcoa tinha de melhor em questão de qualidade, atendendo às normas técnicas. A parceria feita para a fabricação
foi bem avaliada pela construtora, e já fomos chamados para realizar
outras obras do mesmo padrão”, finaliza Sampaio.
Design, conforto e resistência
Para a construção da Vila dos Corais foram empregadas mais de
100 toneladas de alumínio de quatro linhas da Alcoa. A fabricação de
fachadas, portas e esquadrias foi realizada pelas empresas Vita Esquadrias e Almax Indústria e Comércio, ambas localizadas em Recife.
A linha Gold IV foi utilizada nas janelas e nas portas de vidro dos
apartamentos, criando ambientes sofisticados, com maior conforto
térmico e estanqueidade. “O residencial apresenta grandes vãos
– alguns com mais de 10 metros. Para atender às normas técnicas,
usamos a linha Gold IV, a única compatível com essas dimensões, pelo
fato de apresentar uma estrutura de alumínio robusta o suficiente para
suportar os esforços e a carga de vento à beira-mar”, explica Allison
Sampaio, diretor industrial da Vita Esquadrias.
Nas áreas de apoio do condomínio, como em quartos de funcionários, banheiros, depósitos e garagens, foram utilizadas portas de giro
com venezianas, fabricadas com a linha Inova. Já os guarda-corpos das
varandas foram fabricados com a linha Universal, especial para gradis,
enquanto a linha Cittá Due foi utilizada na pele de vidro do clube de
lazer, de modo a valorizar a vista para a praia e áreas verdes.
novembro / dezembro de 2013
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Rede ALumínio & Cia.
CONTATOS
Saiba onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem
estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Região Norte
Região Nordeste
Piauí
Minas Gerais
Amazonas
Alagoas
Alumapi - Teresina
Tel. (86) 3233-3363
Aludir - Belo Horizonte
CAA - Comércio Amazonenese
de Alumínio
Tel. (92) 2123-0123
Aluma - Arapiraca
Tel. (82) 3530-9237
Aluma (Matriz) - Maceió
Tel. (82) 3324-1186
Centro do Alumínio
Tel. (92) 3643-9000
Aluma - Maceió
Tel. (82) 3311-5757
Fort Alumínio
Tel. (92) 3656-6111
Bahia
Metal Alumínio
Tel. (92) 4009-2253
Bahia Alumínio - Salvador
Tel. (71) 3616-0711 / 3616-0702
Rio Grande do Norte
Alunor - Lagoa Nova
Tel. (84) 3213-2001
Tel. (31) 3389-6800
Aludir - Divinópolis
Tel. (37) 3691-7002
São Paulo
Metalnor
Tel. (84) 3312-3700
Sergipe
Alumínio Campinas
Tel. (19) 2511-1025
Alumibox - Aracaju
Tel. (79) 3211-9270
Aluquality
Ceará
Região Centro-Oeste
Comaço Alumínio
A. D. Junior
Tel. (96) 3225-0500
Alconort - Cariri
Tel. (85) 3571-6464
Mato Grosso
Pará
Alconort - Fortaleza
Tel. (85) 3464-2255
Amapá
Alupará - Belém
Tel. (91) 3276-8899
Alupará - Marabá
Tel. (94) 3321-4519
Bahia Alumínio - Vitória da Conquista
Tel. (77) 3421-8444
Tel. (11) 2341-0546
Região Sul
Alumapi - São Luís
Tel. (98) 3269-1010
Alumínio Pantanal - Campo Grande
Tel. (67) 3351-1500
Paraná
Paraíba
Brasília
Rondônia
Meganordeste - João Pessoa
Tel. (83) 3236-6868
Alumínio Boa Vista
Tel. (95) 3627-4666
Raw Alumínio
Mato Grosso do Sul
Meganordeste - Campina Grande
Tel. (83) 3341-5500
Roraima
Tel. (16) 3615-8551
Maranhão
Santarém Alumínio
Tel. (93) 3523-1272
Aluacro
Tel. (69) 3222-6000
Alumínio Pantanal - Cuiabá
Tel. (65) 3627-1500
Tel. (17) 3216-3020
Pernambuco
Meganordeste - Carpina
Tel. (81) 3621-0135
Meganordeste - Garanhuns
Tel. (87) 3762-3002
Meganordeste - Recife
Tel. (81) 3878-4522
Alcotyba
Tel. (41) 3344-1100
Albra Alumínio
Tel. (61) 3462-8500
Rio Grande do Sul
Goiânia
Alcont - Caxias do Sul
Alcoeste Alumínio
Tel. (62) 3282-2500
Tel. (54) 3218-7777
Alcont - Porto Alegre
Região Sudeste
Tel. (51) 3092-7800
Espírito Santo
Santa Catarina
Aludir
Tel. (31) 3389-6800
Alumínio São José
Tel. (48) 2106-6600
Para conhecer mais sobre as Redes Alumínio & Cia. e Rede Esquadria & Cia. e os seus endereços, acesse: www.aluminioecia.com.br
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Rede Esquadria & Cia.
Saiba onde estão localizadas os principais fabricantes da Rede Esquadria & Cia. instaladas no País.
Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Ceará
Bahia
Santa Catarina
São Paulo
Alunobre Indústria e Comércio
de Esquadrias Ltda.
Tel. (85) 3485-3288
Mareal Manutenção e Montagem
em Esquadrias de Alumínio
Tel. (71) 3246-2655
Agimax Esquadrias Metálicas
Tel. (49) 3442-2257
Atalumínio Indústria e Comércio de
Esquadrias de Alumínio Ltda.
Tel. (18) 3625-5010
LAC Up Metalúrgia
Tel. (85) 3276-2514
Metalúrgica Squadrilar Ltda.
Tel. (71) 3312-6023
Metal Leste
Tel. (85) 3485-1010
Tecmont Produtos Metálicos
Especiais
Tel. (71) 3418-4450
Metalúrgica LCR Ltda.
Tel. (85) 3273-2822
Brasília
Aluminium Elit Esquadrias de
Alumínio Ltda.
Tel. (61) 3387-6987 / 9809-3553
Novix
Tel. (61) 9838-6699
Maranhão
HB Alumínio
Tel. (98) 8834-3434
Minas Gerais
Alumont Esquadrias Ltda. ME
Tel. (31) 3493-3500
Baumetal Comércio de Esquadrias
Ltda. - EPP
Tel. (47) 3367-1144
Durante Esquadrias de Alumínio
Tel. (48) 3621-7500
Duriarte Soluções em Vidro e
Alumínio
Tel. (47) 3333-1151
Esquadrias de Alumínio Delagnello
Tel. (47) 3365-1439
Esquadrimed Esquadrias Medeiros
Ltda. - EPP
Tel. (48) 3631-1200
Paraná
Abra Alumínios
Tel. (46) 3224-2279
Domínio Esquadrias de Alumínio
Tel. (41) 3095-2858
Esqualumi Indústria e Comércio de
Alumínio Ltda.
Tel. (43) 3276-5764
Esquadrilon Comércio de Esquadrias
Tel. (43) 3321-1117
Foppa Esquadrias de Alumínio Ltda.
Tel. (49) 3622-1344
Las Vegas Indústria e Comércio de
Esquadrias de Metais Ltda.
Tel. (44) 3026-7711
Stylo Alumínio Ltda.
Tel. (48) 3242-3732
OK Alumínio
Tel. (44) 3622-1571
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