Energia e ciência - Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2016
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Energia e ciência - Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2016
Energia e ciência: em busca de soluções sustentáveis FOLDER DO ALUNO Energia, ciência e meio ambiente Este ano, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente convida você a aprender e pensar sobre um tema muito importante: ENERGIA. A energia está presente no nosso cotidiano em formas que a gente, às vezes, nem percebe. Usamos energia para iluminar a casa, para tomar banho, para refrigerar os alimentos, para cozinhar, para ligar o ventilador e nos refrescar num dia de calor, para fazer funcionar o despertador, o telefone, a TV, o videogame e muito mais. Ela está em tudo à nossa volta e, quando paramos para pensar e estudar sobre o assunto, percebemos como nossa vida é uma grande rede interligada de energia. Que tal aprender mais sobre o assunto? Junto com seus colegas e com a orientação do seu professor, prepare-se para encarar o desafio de concorrer ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2016. Vocês vão escolher uma questão relacionada ao tema energia e embarcar numa aventura científica: raciocinar, experimentar, discutir e articular as ideias, até encontrarem, juntos, a melhor solução. Comece sua jornada por este folheto e descubra como a energia tem tudo a ver com o meio ambiente! Não existe nada grátis Países do mundo todo vêm investindo pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? Entretanto, convertê-los em energia tem um custo alto — em dinheiro e recursos naturais. Uma turbina de energia eólica precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos utilizar minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia. Qual o melhor tipo de energia? A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica, para o Brasil e para a região da África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono e encontrar a solução mais eficiente, devemos olhar para dados e fatos. E isso inclui não descartar opções como a energia nuclear, que segue como uma alternativa, apesar de apresentar riscos como o acidente de Fukushima, no Japão, no início de 2011. A energia dos alimentos A energia não é descartável A caloria é uma unidade usada para medir o valor energético de cada alimento, ou seja, sua capacidade de fornecer energia para o organismo. Esta energia é fundamental para as diversas funções do corpo humano, como respirar, caminhar e pensar. A quantidade de calorias contidas em cada alimento varia de acordo com o nutriente: 1 grama de carboidrato corresponde a 4 calorias; 1 grama de proteína, 4 calorias; e 1 grama de gordura, 9 calorias. Em média, uma criança de 10 anos precisa de 1.800 calorias diárias para ser saudável. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso começa a ser armazenado na forma de gordura, gerando sobrepeso e obesidade. O Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns (ou não recarregáveis) por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante. Uma única pilha média descartada erroneamente pode contaminar ou tornar impróprio para consumo 600 mil litros de água, o que corresponde ao uso de 60 famílias em um mês. A média brasileira para cada família de quatro pessoas é de 10 mil litros de água por mês. Todas as pilhas devem ser reenviadas para descarte junto ao fabricante. Você sabe o que é eficiência energética? Quando você liga uma lâmpada, percebe que, rapidamente, ela se aquece. Isso significa que nem toda a energia elétrica fornecida foi transformada em luz, pois uma parte foi dissipada e transformada em calor. Esse fato pode ser observado em vários aparelhos elétricos, como televisão e geladeira. Quanto menor a quantidade de energia dissipada, maior a eficiência energética, pois isso significa que a maior parte da energia fornecida foi bem aproveitada, resultando em poucas perdas. Com o objetivo de estimular a fabricação e a compra de produtos mais eficientes, o Brasil implementou, em 1993, o selo PROCEL de economia de energia, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Esse selo vem acompanhado da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, atribuída pelo Inmetro, que classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto). Quais as formas de energia presentes no desenho? 5 A cortina recolhida deixa a luz do sol passar e atingir a lupa, focalizando o calor no cubo de gelo que é, então, derretido. 4 Reúna seus colegas e seu professor, observem cada etapa do circuito e vejam quantas formas de energia vocês conseguem identificar. O barbante rompido faz o peso cair sobre a gangorra, acionando a roldana que recolhe a cortina. 5 4 1 A energia do sol é utilizada pela planta para realizar a fotossíntese, que a faz crescer e produzir frutos. 1 6 2 O gelo derretido desce pela roda d’água, enchendo o regador que será utilizado para regar a planta. 6 Por sua vez, o giro da roda d’água faz a turbina de ímãs também girar e produzir a energia elétrica que vai possibilitar a garota ligar o computador. 3 2 Você sabia? O movimento da roda da bicicleta faz a roldana girar, riscando o palito de fósforo, o qual acende a vela que queima e rompe o barbante. 3 Garoto se alimenta do fruto e tem energia para pedalar a bicicleta. A ilustração acima foi inspirada na chamada máquina de Rube Goldberg. Você já ouviu falar? Uma máquina de Rube Goldberg é, basicamente, um dispositivo que usa reação em cadeia para executar as tarefas mais simples da maneira mais complicada e divertida possível. O nome é uma referência ao trabalho do cartunista e inventor americano Rube Goldberg (1883-1970), autor de diversos aparatos com essa base de funcionamento. Visite www.rubegoldberg.com e conheça uma galeria de trabalhos do inventor. O site também tem uma seção educativa com dicas para construir engenhocas e outras curiosidades. Fontes consultadas GOLDEMBERG, Jose. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 2008. GOLDEMBERG, Jose. Energia Nuclear: Vale a Pena? Universo Ciência. São Paulo: Editora Scipione, 1996. Aprenda mais em 2016 encia i c l a t t i rcelorm a . w w w mio e r p / t e s.n KLEINBACH, Merlin; HINRICHS, Roger A.; REIS, Lineu Belico dos. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014. MUNDO EDUCAÇÃO. Eficiência energética. <http:// mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eficiencia-energetica.htm> Acesso em 12 de janeiro de 2016. REIS, Lineu Belico dos; CUNHA, Eldis Camargo Neves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. Barueri/SP: Editora Manole, 2014. Realização e coordenação: Fundação ArcelorMittal ›› Consultoria: Alfredo Luis Mateus e Andréa Horta Machado ›› Conteúdo e design gráfico: Mondana:IB ›› Ilustração: Luiz Duarte ›› Revisão: Fátima Teixeira Assessoria e Consultoria de Língua Portuguesa www.fundacaoarcelormittal.org.br