O Julgamento de Hisséne Habré Deveria Começar
Transcrição
O Julgamento de Hisséne Habré Deveria Começar
CO9102 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, Ethiopia P. O. Box 3243 Telephone: +251 11 551 7700 / +251 11 518 25 58/ Ext 2558 Website: www. au.int Direcção de Informação e Comunicação COMUNICADO DE IMPRENSA Nº 06/ 20ª CIMEIRA DA UA «O Julgamento de Hisséne Habré Deveria Começar em 2013» - Diz a Conselheira Jurídica Adis Abeba, 22 de Janeiro de 2013 – A Sra. Djenaba Diarra, Conselheira Jurídica Interina da Comissão da União Africana (UA), prestou, hoje, uma informação actualizada aos órgãos de informação sobre duas questões que figuram no topo da agenda da 20ª Cimeira da UA: o Caso Hisséne Habré e o ponto de situação da ratificação de instrumentos da UA. No que diz respeito ao julgamento de Hissène Habré, ela afirmou que «a UA acredita que o julgamento deve começar em algum momento em 2013». A Sra. Diarra informou dos progressos feitos em colaboração com a República do Senegal, que foi mandatado em 2006 pela Conferência da UA para julgar Habré em nome de África. Desde a sua subida ao poder, o Presidente Macky Sall tomou medidas concretas para o julgamento, disse a Sra. Diarra. Os aspectos técnicos, por exemplo, as câmaras extraordinárias localizadas dentro do tribunal nacional do Senegal estão a ser tratados. «O julgamento é importante para a UA, pois, isso demonstra a nossa vontade de combater a impunidade e mostra que nós temos um mecanismo africano adequado para tratar de questões africanas» - acrescentou a Sra. Diarra. Em relação ao financiamento, a Sra. Diarra lembrou que os compromissos assumidos em 2010 pela África e pela comunidade internacional, foram confirmados em 2011. Quanto aos tratados assinados durante a OUA-UA, a Conselheira Jurídica Interina informou que dos 32 instrumentos jurídicos, 22 entraram em vigor. No entanto, a Sra. Diarra enfatizou que, no geral, a UA enfrenta desafios no capítulo da ratificação. Para superar este desafio, a UA criou um Comité Ministerial no âmbito da celebração do 50º Aniversário da formação da Organização de Unidade Africana, a fim de encontrar soluções para as dificuldades que advêm do ritmo lento de ratificação. A Comissão da UA também recomendou a criação de um fundo destinado a prestar assistência técnica aos Estados Membros para a ratificação e enquadramento nos sistemas jurídicos internos. A UA também usa os órgãos, especialmente o Parlamento Pan-Africano (PAP), para promover a ratificação.