ITR CMAA 30/09/2014

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ITR CMAA 30/09/2014
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
3
Demonstração do Resultado
4
Demonstração do Resultado Abrangente
5
Demonstração do Fluxo de Caixa
6
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/04/2014 à 30/09/2014
7
DMPL - 01/04/2013 à 30/09/2013
8
Demonstração do Valor Adicionado
9
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
10
Balanço Patrimonial Passivo
11
Demonstração do Resultado
12
Demonstração do Resultado Abrangente
13
Demonstração do Fluxo de Caixa
14
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/04/2014 à 30/09/2014
15
DMPL - 01/04/2013 à 30/09/2013
16
Demonstração do Valor Adicionado
17
Comentário do Desempenho
18
Notas Explicativas
32
Pareceres e Declarações
Relatório da Revisão Especial
90
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
92
Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes
93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Trimestre Atual
30/09/2014
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
250.933
0
250.933
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
30/09/2014
Exercício Anterior
31/03/2014
1
Ativo Total
1.01
Ativo Circulante
132.138
170.658
449
457
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
113
116
1.01.04
Estoques
261
261
1.01.06
Tributos a Recuperar
74
74
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
74
74
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
1
6
1.02
Ativo Não Circulante
131.689
170.201
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.907
41.181
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
1.907
41.181
1.907
41.181
1.02.01.08.02 Créditos com Controladas
1.02.02
Investimentos
129.454
129.020
1.02.02.01
Participações Societárias
129.454
129.020
129.454
129.020
328
0
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
1.02.04
Intangível
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
30/09/2014
Exercício Anterior
31/03/2014
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
132.138
170.658
1.786
1.331
2.01.02
Fornecedores
200
0
2.01.03
2.01.03.02
Obrigações Fiscais
1.482
1.230
Obrigações Fiscais Estaduais
1.482
1.230
2.01.05
2.01.05.02
Outras Obrigações
104
101
Outros
104
101
2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes
104
101
10.962
49.408
Outras Obrigações
2.570
41.370
Passivos com Partes Relacionadas
2.570
41.370
2.02.02.01.02 Débitos com Controladas
2.570
41.370
2.02.04
Provisões
8.392
8.038
2.02.04.02
Outras Provisões
8.392
8.038
2.02
Passivo Não Circulante
2.02.02
2.02.02.01
2.02.04.02.04 Provisões para Perdas de Investimentos
8.392
8.038
2.03
Patrimônio Líquido
119.390
119.919
2.03.01
Capital Social Realizado
203.364
203.364
2.03.02
Reservas de Capital
4.164
4.164
2.03.02.01
Ágio na Emissão de Ações
4.164
4.164
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
-67.494
-81.818
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-20.644
-5.791
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/07/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2013 à 30/09/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
19.634
14.564
17.967
9.370
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
-199
-365
-249
-485
3.04.06
3.05
Resultado de Equivalência Patrimonial
19.833
14.929
18.216
9.855
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
19.634
14.564
17.967
9.370
3.06
3.06.01
Resultado Financeiro
-40
-242
-269
-369
Receitas Financeiras
2
4
4
6
3.06.02
Despesas Financeiras
-42
-246
-273
-375
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
19.594
14.322
17.698
9.001
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
19.594
14.322
17.698
9.001
3.11
Lucro/Prejuízo do Período
19.594
14.322
17.698
9.001
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,07809
0,05708
0,07053
0,03587
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01
ON
0,07809
0,05708
0,07053
0,03587
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
4.01
Lucro Líquido do Período
4.02
Outros Resultados Abrangentes
4.03
Resultado Abrangente do Período
Trimestre Atual
01/07/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2013 à 30/09/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
19.594
14.322
17.698
9.001
-19.989
-14.853
4.412
-14.479
-395
-531
22.110
-5.478
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
6.01
6.01.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
-149
-531
Caixa Gerado nas Operações
-607
-854
6.01.01.01
Lucro líquido (Prejuízo) do período
6.01.01.06
Resultado de equivalência patrimonial
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.04
Tributos a compensar
6.01.02.06
Fornecedores
200
-81
6.01.02.08
Obrigações tributárias
252
382
6.01.02.11
Outros ativos circulantes
5
2
6.01.02.12
Outros passivos circulantes
1
6
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
38.946
-23.321
6.02.03
Aquisição de ativo intangível
6.02.04
Conceção de créditos com partes relacionadas
6.03
6.03.04
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
-3
-6
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
116
117
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
113
111
14.322
9.001
-14.929
-9.855
458
323
0
14
-328
0
39.274
-23.321
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
-38.800
23.846
Captação de recursos com partes relacionadas
-38.800
23.846
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2014 à 30/09/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
203.364
4.164
0
-81.818
-5.791
119.919
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
203.364
4.164
0
-81.818
-5.791
119.919
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
14.322
-14.853
-531
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
14.322
0
14.322
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-14.853
-14.853
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-67.496
-20.644
119.388
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 30/09/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
5.04
Transações de Capital com os Sócios
10.752
0
0
0
0
10.752
5.04.01
Aumentos de Capital
10.752
0
0
0
0
10.752
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
9.001
-14.479
-5.478
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
9.001
0
9.001
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-14.479
-14.479
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-81.368
-14.479
111.681
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
7.02
7.02.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-307
-427
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-307
-426
7.02.04
Outros
7.03
Valor Adicionado Bruto
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
-307
-427
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
14.933
9.861
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
14.929
9.855
7.06.02
Receitas Financeiras
4
6
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
14.626
9.434
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
14.626
9.434
7.08.01
Pessoal
4
0
7.08.01.02
Benefícios
4
0
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
11
409
7.08.02.02
Estaduais
11
14
7.08.02.03
Municipais
0
395
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
289
24
7.08.03.03
Outras
289
24
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
14.322
9.001
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
14.322
9.001
0
-1
-307
-427
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
30/09/2014
Exercício Anterior
31/03/2014
1
1.01
Ativo Total
909.722
846.510
Ativo Circulante
232.655
148.698
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
26.652
60.562
1.01.03
Contas a Receber
35.694
31.253
1.01.03.01
Clientes
35.694
31.253
1.01.04
Estoques
156.532
39.747
1.01.06
Tributos a Recuperar
11.773
15.502
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
2.004
1.634
1.02
Ativo Não Circulante
677.067
697.812
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
214.933
217.654
1.02.01.04
Estoques
9.254
8.377
1.02.01.05
Ativos Biológicos
164.256
178.410
1.02.01.06
Tributos Diferidos
9.069
348
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
32.354
30.519
31.655
30.109
699
410
1.02.01.09.03 Tributos a Compensar
1.02.01.09.05 Outros Ativos Não Circulantes
1.02.02
Investimentos
2
2
1.02.02.01
Participações Societárias
2
2
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
2
2
1.02.03
Imobilizado
457.502
476.776
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
457.502
476.776
1.02.04
Intangível
4.630
3.380
1.02.04.01
Intangíveis
4.630
3.380
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
30/09/2014
Exercício Anterior
31/03/2014
2
2.01
Passivo Total
909.722
846.510
Passivo Circulante
484.127
466.927
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
20.620
16.106
2.01.02
Fornecedores
61.641
77.724
2.01.03
Obrigações Fiscais
7.278
4.274
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
383.725
366.122
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
316.981
338.718
2.01.04.02
Debêntures
66.744
27.404
2.01.05
Outras Obrigações
10.863
2.701
2.01.05.02
Outros
10.863
2.701
2.01.05.02.04 Adiantamento de clientes
3.242
260
2.01.05.02.05 Outros passivos circulantes
1.346
2.441
2.01.05.02.06 Instrumentos financeiros derivativos
6.275
0
2.02
Passivo Não Circulante
306.207
259.664
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
301.186
251.547
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
248.495
158.028
2.02.01.02
Debêntures
52.691
93.519
2.02.02
Outras Obrigações
4.107
6.909
2.02.02.02
Outros
4.107
6.909
4.107
6.909
2.02.02.02.03 Instrumentos financeiros derivativos
2.02.04
Provisões
914
1.208
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
914
1.208
2.03
Patrimônio Líquido Consolidado
119.388
119.919
2.03.01
Capital Social Realizado
203.364
203.364
2.03.02
Reservas de Capital
4.164
4.164
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
-67.496
-81.818
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-20.644
-5.791
PÁGINA: 11 de 93
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/07/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2013 à 30/09/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
161.030
238.674
136.786
202.238
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
-103.555
-161.289
-88.991
-139.857
3.02.01
Variação do valor justo do ativo biológico
3.02.02
Custo dos Bens e/ou Serviços
3.03
Resultado Bruto
57.475
77.385
47.795
62.381
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
-17.182
-27.177
-13.859
-22.611
3.04.01
Despesas com Vendas
-13.221
-20.140
-9.687
-15.599
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
-3.812
-7.433
-3.861
-7.465
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
3.06
3.06.01
3.06.02
Despesas Financeiras
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
3.08
3.189
-788
-478
5.188
-106.744
-160.501
-88.513
-145.045
-149
396
-311
453
40.293
50.208
33.936
39.770
Resultado Financeiro
-18.184
-34.486
-16.576
-32.475
Receitas Financeiras
1.761
3.314
1.589
1.259
-19.945
-37.800
-18.165
-33.734
22.109
15.722
17.360
7.295
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-2.515
-1.400
338
1.706
3.08.01
Corrente
-2.478
-2.469
-6
-6
3.08.02
Diferido
-37
1.069
344
1.712
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
19.594
14.322
17.698
9.001
3.11
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
19.594
14.322
17.698
9.001
3.11.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
19.594
14.322
17.698
9.001
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,07809
0,05708
0,07053
0,03587
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01
ON
0,07809
0,05708
0,07053
0,03587
PÁGINA: 12 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/07/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/07/2013 à 30/09/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
19.594
14.322
17.698
9.001
4.02
Outros Resultados Abrangentes
-19.989
-14.853
4.412
-14.479
4.02.01
Contabilidade de hedge
-19.989
-14.853
4.412
-14.479
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
-395
-531
22.110
-5.478
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
-395
-531
22.110
-5.478
PÁGINA: 13 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
-17.666
-881
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
153.062
78.573
6.01.01.01
Lucro líquido (Prejuízo) do período
6.01.01.02
Variação do valor justo dos ativos biológicos
6.01.01.03
6.01.01.04
14.322
9.001
788
-5.188
Redução do ativo biológico pela colheita da cana de açúcar
28.240
10.420
Depreciação e amortização
18.463
11.043
6.01.01.05
Amortização de entressafra
29.022
24.108
6.01.01.06
Amortização de tratos cana soca
16.718
0
6.01.01.07
Valor residual de ativo imobilizado permanente baixado
6.01.01.08
Juros sobre empréstimos e financiamentos não amortizados
6.01.01.09
Variação monetária sobre mútuo a receber de fornecedor
6.01.01.11
Reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa
6.01.01.12
Provisão para riscos
6.01.01.13
6.01.01.14
4.722
3.060
31.622
26.959
32
-56
0
-29
294
10
Imposto de renda e contribuição social diferidos
-1.069
-1.712
Perdas não realizadas com instrumentos financeiros
derivativos
-3.473
957
6.01.01.15
Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos não
realizada
13.381
0
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
-170.728
-79.454
6.01.02.01
Contas a receber
-4.441
-22.111
6.01.02.02
Estoques
-117.662
-63.400
6.01.02.03
Mútuo a receber de fornecedor
0
1.743
6.01.02.04
Tributos a compensar
-5.469
8.949
6.01.02.06
Outros ativos circulantes
-659
1.048
6.01.02.07
Fornecedores
-16.083
6.783
6.01.02.08
Obrigações sociais e salários
4.514
4.360
6.01.02.09
Obrigações tributárias
6.01.02.10
Adiantamento de clientes
6.01.02.11
Outros passivos circulantes
-1.095
-53
6.01.02.13
Pagamento de juros sobre empréstimos
-33.350
-28.203
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-55.165
-27.993
6.02.01
Formação do ativo biológico
-31.592
-18.320
6.02.02
Aquisição de ativo imobilizado
-21.759
-9.032
6.02.03
Aquisição de ativo intangível
-1.814
-641
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
38.921
18.729
6.03.01
Captação de empréstimos e financiamentos
6.03.02
Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
535
423
2.982
11.007
199.558
191.604
-160.637
-172.875
-33.910
-10.145
60.562
19.774
26.652
9.629
PÁGINA: 14 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2014 à 30/09/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
203.364
4.164
0
-81.818
-5.791
119.919
0
119.919
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
203.364
4.164
0
-81.818
-5.791
119.919
0
119.919
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
14.322
-14.853
-531
0
-531
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
14.322
0
14.322
0
14.322
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-14.853
-14.853
0
-14.853
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-67.496
-20.644
119.388
0
119.388
PÁGINA: 15 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 30/09/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
0
106.407
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
0
106.407
5.04
Transações de Capital com os Sócios
10.752
0
0
0
0
10.752
0
10.752
5.04.01
Aumentos de Capital
10.752
0
0
0
0
10.752
0
10.752
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
9.001
-14.479
-5.478
0
-5.478
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
9.001
0
9.001
0
9.001
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-14.479
-14.479
0
-14.479
5.05.02.01
Ajustes de Instrumentos Financeiros
0
0
0
0
-14.479
-14.479
0
-14.479
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-81.368
-14.479
111.681
0
111.681
PÁGINA: 16 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2014 à 30/09/2014
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2013 à 30/09/2013
7.01
7.01.01
Receitas
251.831
214.172
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
249.820
213.002
7.01.02
Outras Receitas
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
2.011
1.141
0
29
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-128.585
-114.525
-79.778
-63.220
7.02.02
7.02.04
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-36.612
-40.407
Outros
-12.195
-10.898
7.03
Valor Adicionado Bruto
123.246
99.647
7.04
Retenções
-31.444
-29.282
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-31.444
-29.282
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
91.802
70.365
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
3.314
2.118
7.06.02
Receitas Financeiras
3.314
2.118
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
95.116
72.483
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
95.116
72.483
7.08.01
Pessoal
18.373
26.579
7.08.01.01
Remuneração Direta
14.961
18.014
7.08.01.02
Benefícios
1.925
6.637
7.08.01.03
F.G.T.S.
1.487
1.928
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
12.975
9.619
7.08.02.01
Federais
11.428
6.907
7.08.02.02
Estaduais
1.138
2.170
7.08.02.03
Municipais
409
542
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
49.446
27.284
7.08.03.01
Juros
31.690
26.959
7.08.03.02
Aluguéis
76
197
7.08.03.03
Outras
17.680
128
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
14.322
9.001
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
14.322
9.001
PÁGINA: 17 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Comentário do Desempenho
Companhia Mineira de Açúcar e
Álcool Participações
Relatório da Administração- Safra 14/15 – 2º Trimestre 2T15
PÁGINA: 18 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Relatório da Administração
Uberaba, 31 de Outubro de 2014.
Senhores Acionistas,
Apresentamos o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores
Independentes relativo ao primeiro trimestre da safra 2014/2015 encerrado em 30 de Setembro de 2014 em
conformidade com os CPCs e o IFRS.
Destaques da Safra 14/15 – 2T15
Foram processadas 1.498 mil toneladas de cana de açúcar no 2T15, um aumento de 7,9%
comparado ao mesmo período da safra anterior. No acumulado do ano 2.781 mil toneladas, 18,5% acima se
comparado com 6M14.
No segundo trimestre da safra atual foram produzidos: 112 mil toneladas de açúcar, 59 mil
m³ de etanol e 105 mil MWH de energia. No acumulado de safra a produção de VHP foi 17,2% a mais que a
safra 13/14 (170 mil toneladas), +7,7% de etanol (112 mil m³) e 29% a mais de energia (193 mil MHW).
Faturamento Bruto no 2T15 foi de 166 MR$, 17% a mais que o 2T14. Nos primeiros 6 meses
da safra atual foi faturado 249,8 MR$, 17,3% a mais que o mesmo período da safra anterior.
EBITDA foi de 48,7 MR$ no Segundo trimestre da safra atual, incremento de 15,8%. No
acumulado de safra foi de 82,4 MR$, 55,9% maior que a safra anterior.
Incremento de 10,7% no lucro líquido no 2T15 se comparado ao 2T14 (19,6 MR$). No
acumulado de safra o incremento foi de 59,1% se comparado ao mesmo período da safra 13/14.
PÁGINA: 19 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Destaques Operacionais e Financeiros
(MILHARES DE REAIS)
CMAA - CONSOLIDADO
Receita Bruta
Receita Líquida
CPV
Despesas Gerais, comerciais e outras
Depreciação e Amortização Plantio
EBITDA
Margem EBITDA
Lucro líquido
2T14
2T15
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
141.750
136.786
-88.513
-13.859
7.655
42.069
30,8%
17.698
165.914
161.030
-106.744
-17.184
11.635
48.737
30,3%
19.591
17,0%
17,7%
20,6%
24,0%
52,0%
15,8%
-1,6%
10,7%
213.002
202.238
-145.045
-22.611
18.291
52.873
26,1%
9.001
249.820
238.674
-160.501
-27.176
31.445
82.442
34,5%
14.322
17,3%
18,0%
10,7%
20,2%
71,9%
55,9%
32,2%
59,1%
Nota: EBITDA: Receita líquida (-)CPV (-) Despesas gerais e de vendas (+)Depreciação e amortização de Plantio alocad ono Custo dos produtos
vendidos. Tratos de Cana Soca considerado como Custo, portanto não soma para compor EBITDA.
DADOS OPERACIONAIS
CMAA - CONSOLIDADO
Cana Processada (mil toneladas)
Própria
Terceiros
Colheita mecanizada
ATR(kg/ton de cana)
Produção
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
Energia ('000 MWh)
Vendas
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
Energia ('000 MWh)
Estoques
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
2T14
2T14
2T15
2T15
1.388
295
1.093
100%
142,3
Var.(%)
6M14
Var.(%)
6M14
6M15
1.498
7,9%
2.347
486
64,7%
781
1.012
-7,4%
1.566
100%
0,0%
100%
139,7
-1,8%
133,4
6M15
Var.(%)
Var.(%)
2.781
18,5%
1.042
33,4%
1.739
11,1%
100%
0,0%
127,6
-4,3%
94
43
22
92
112
44
15
105
19,1%
3,5%
-32,8%
14,1%
145
60
44
150
170
77
35
193
17,2%
27,0%
-20,5%
29,0%
77
20
20
92
89
20
15
103
15,5%
-1,7%
-26,6%
12,0%
97
37
37
150
100
38
30
190
2,9%
4,0%
-19,7%
26,5%
48
27
7
71
43
4,8
46,1%
59,9%
-35,7%
48
26,6
7,4
71
42,6
4,8
46,1%
59,9%
-35,7%
PÁGINA: 20 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Cana-de-açucar*
ATR (kg/TC)
Açúcar*
Etanol**
Anidro
Hidratado
Açúcar (%)
Etanol(%)
Fonte: FCSTONE/ÚNICA
2T14
2T15
6M14
6M15
259,45
238,54
Var.(%)
-8,1%
440,43
441,54
Var.(%)
0,3%
133,08
145,11
9,0%
123,26
135,62
10,0%
16,31
14,74
-9,7%
25,20
25,08
-0,5%
11,22
11,22
0,0%
18,83
19,68
4,5%
5,10
4,80
-5,8%
8,07
8,39
4,0%
6,12
6,42
4,9%
10,76
11,29
4,9%
45,15
44,65
-1,1%
45,15
43,95
-2,7%
54,85
55,35
0,9%
54,85
56,05
2,2%
*milhões de tonel ada s
**bi lhões de li tros
De acordo com os últimos dados da
UNICA a produção da região CentroSul do Brasil do 2T15 chegou a uma
moagem de 239 MT 8,1% inferior ao
mesmo período da safra anterior
Preços – 2T15
Açúcar VHP – NYBOT #11: O VHP, pela tela #11 da bolsa de valores de Nova Iorque, começou no período 2T15
com preços superiores ao 2T14, porém o preço caiu e terminou o segundo trimestre da safra atual abaixo
8,24% do preço em 30/09. A média do 2T14 foi 16,69 cts/lb enquanto a média do 2T15 foi de 15,93cts/lb. A
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Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
média do
preço do VHP no trimestre em R$/ton foi R$ 798,80 (Considerando média do dólar PTAX), 5,1% inferior ao
mesmo período da safra passada, que foi de R$ 841,87.
Etanol Hidratado: o preço do Etanol Hidratado ficou acima da média histórica e acima dos valores
máximos dos últimos 3 anos. O preço médio ESALQ do Hidratado do 2T15 foi de R$1.215/m³
enquanto da safra anterior foi de R$1.116/m³, 8,87% superior.
Etanol Anidro: o preço do Etanol Anidro começou o segundo trimestre um pouco acima da média
histórica dos últimos 3 anos. A média do preço ESALQ no 2T15 foi de R$1.345/m³ enquanto no
2T14 foi de R$1.273/m³, 5,66% superior.
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Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Receita
COMPOSIÇÃO RECEITA BRUTA
Em Milhares de Reais
Mercado Interno
Etanol Hidratado
Etanol anidro
Açúcar
Energia elétrica
Outros
Mercado Externo
Açúcar
Etanol Hidratado
Receita Bruta Total
Etanol Hidratado
Etanol Anidro
Açúcar
Energia elétrica
Outros
2T14
2T14
2T15
2T15
70.004
24.803
26.342
0
16.151
2.708
71.746
71.746
0
141.750
24.803
26.342
71.746
16.151
2.708
84.781
20.021
27.834
0
36.605
321
81.202
81.202
0
165.983
20.021
27.834
81.202
36.605
321
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
21,1%
-19,3%
5,7%
0,0%
126,6%
-88,2%
13,2%
13,2%
0,0%
17,1%
-19,3%
5,7%
13,2%
126,6%
-88,2%
124.456
47.245
48.973
0
25.531
2.707
88.546
88.546
0
213.002
47.245
48.973
88.546
25.531
2.707
157.418
41.399
53.868
0
61.543
608
92.402
92.402
0
249.820
41.399
53.868
92.402
61.543
608
26,5%
-12,4%
10,0%
0,0%
141,1%
-77,5%
4,4%
4,4%
0,0%
17,3%
-12,4%
10,0%
4,4%
141,1%
-77,5%
PÁGINA: 23 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
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Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Etanol
Hidratado: foram comercializados
15 mil m3 nos 2T15, 26% a menos que
2T14, com um preço médio de R$ 1,38 /
litro, aumento de 10,4% comparada com
ao segundo trimestre da safra 13/14.
Anidro: No segundo trimestre da
safra 14/15 foram comercializados 20 mil
m³, praticamente mesmo volume do
segundo trimestre da safra 13/14, com um
preço médio de R$ 1,40 / litro, aumento de
7,7% se comparado com os 2T14.
O Custo dos produtos vendidos apresenta no segundo trimestre da safra 14/15 um aumento de 20,7%
em valores absolutos com relação ao mesmo período da safra 13/14. Esse aumento se deve ao aumento de
3% nos volumes de ATR vendidos, compra de biomassa para geração de energia e aumento de 12% nos
volumes de energia comercializados. Quando se compara o custo unitário de açúcar/etanol sobre o ATR
vendido, há um aumento de 20,3%, reflexo do ATR por tonelada de cana a menor.
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Comentário do Desempenho
CPV
Em Milhares de Reais
Açúcar
Etanol
Energia
Outros
Total do CPV
ATR Vendido ('000 Tons)
Custo Unit.(CPV Açúcar e Etanol/ATR)
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
2T14
2T14
41.761
38.062
4.055
4.635
88.513
141
566
2T15
2T15
62.071
36.801
7.927
-55
106.744
145
681
Var.(%)
Var.(%)
48,6%
-3,3%
95,5%
-101,2%
20,6%
3,0%
20,3%
6M14
6M14
56.154
76.614
7.468
4.809
145.045
213
625
6M15
6M15
70.633
76.953
12.897
18
160.501
207
713
Var.(%)
Var.(%)
25,8%
0,4%
72,7%
-99,6%
10,7%
-2,6%
14,1%
Despesas
Despesas com Vendas
2T14
2T15
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
7.050
2.149
18
161
235
6
68
9.687
9.589
2.520
328
261
237
0
286
13.221
36,0%
17,3%
1771,0%
62,2%
0,9%
-95,5%
318,9%
36,5%
11.567
2.683
358
314
472
27
178
15.599
15.119
2.844
677
459
472
0
569
20.140
30,7%
6,0%
89,1%
46,0%
0,1%
-98,8%
219,0%
29,1%
Em Milhares de Reais
Frete S/transf e Vendas
Despesas portuárias
Comissões e taxas de comercialização
Despesas com pessoal
Depreciação
Aluguel
Outras despesas
Total Geral
Vendas: No 2T15 houve um aumento de 36,5% comparando com 2T14. A variação é devida pelo aumento
de 15,5% nos volumes transportados de açúcar para o porto e aumento de 18% no preço dos fretes.
Despesas Administrativas
2T14
2T15
2.217
1.342
233
42
27
3.861
2.253
1.243
249
38
29
3.812
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
Em Milhares de Reais
Despesas com Pessoal
Despesas Gerais e Serviço de Terceiros
Depreciação
Impostos, taxas e contribuições
Aluguel
Total Geral
1,7%
-7,3%
6,8%
-8,9%
7,5%
-1,3%
4.145
2.633
445
149
93
7.465
4.509
2.308
482
81
53
7.433
8,8%
-12,3%
8,3%
-45,7%
-43,3%
-0,4%
Administrativas: Redução de 1,3% nas despesas administrativas se comparado o 2T15 com 2T14.
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Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Resultado Financeiro
No segundo trimestre da safra 14/15 tivemos 18,2 MR$ de resultado financeiro líquido, sendo: 7,5
MR$ de juros sobre empréstimos de curto prazo e 8,7 MR$ de juros sobre empréstimo de longo prazo. A
variação cambial de juros no período foi de -1.575 KR$, sendo -1.537 KR$ de contratos liquidados e -38 KR$ de
juros sobre contratos a vencer. Outras receitas e despesas financeiras estão compostas por despesas
bancárias, IOF, comissões sobre operações financeiras.
Resultado Financeiro líquido
2T14
2T15
Var.(%)
6M14
6M15
Var.(%)
1.589
-18.165
-16.576
1.761
-19.945
-18.184
10,8%
9,8%
9,7%
1.259
-33.734
-32.475
3.314
-37.800
-34.486
163,2%
12,1%
6,2%
Em Milhares de Reais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Total Geral
Abertura Resultado Financeiro
2T15
Em Milhares de Reais
-
Juros sobre Empréstimos - Curto Prazo
Juros sobre Empréstimos - Longo Prazo
Resultado da Variação Cambial
Receitas sobre aplicações
-
Outras receitas e despesas Financeiras
Total
Variação Câmbial - 2T15
Contratos liquidados - Juros
Valor justo de juros dos contratos à vencer
Total
ACC
-
SWAP/NDF
8 1.608
210
171
218 1.437
7.490
8.771
1.575
587
935
-18.184
Outros
Total
80 1.537
38
80 1.575
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Capital de Giro Operacional
A Posição de ativo e passivo em 30/09/2014 demonstra uma variação positiva na conta do ativo pelo
maior volume de estoques. No passivo a variação negativa foi reflexo da redução de fornecedores a pagar.
CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL
31/3/14
30/9/14
Var.(%)
86.502
31.253
39.747
15.502
98.104
77.724
16.106
4.274
-11.602
203.999
35.694
156.532
11.773
89.539
61.641
20.620
7.278
114.460
135,8%
14,2%
293,8%
-24,1%
-8,7%
-20,7%
28,0%
70,3%
1086,6%
Em Milhares de Reais
ATIVO
Contas a receber de clientes
Estoques
Tributos a recuperar
PASSIVO
Fornecedores
Salários e contribuições sociais
Tributos a Recolher
CAPITAL DE GIRO
Endividamento
A posição do endividamento líquido e o índice da dívida líquida sobre o capital social + reservas
aumentou 15,7% com relação à 31/03/2014. Esse aumento é reflexo da alta do dólar, que atualiza o valor da
divida sobre as posição de vencimentos futuros de ACC e NDF e do alto nível de estoque de produto acabado
por falta de navio no porto, o que dificultou o embarque do produto e a entrada do dinheiro em caixa.
ENDIVIDAMENTO
31/3/14
30/9/14
Var.(%)
Em Milhares de Reais
ACC
FINAME
Capital de giro
Debêntures
Despesas Diferidas
Divida Bruta Total
Disponibilidades
Divida Líquida
Capital Social + reservas
Indice(Divida liq / Capital Social)
101.111
212.158
187.096
120.923
-3.619
617.669
60.264
557.405
203.364
2,74
191.014
203.094
173.789
120.934
-3.919
684.912
26.652
658.260
207.528
3,17
88,9%
-4,3%
-7,1%
0,0%
8,3%
10,9%
-55,8%
18,1%
2,0%
15,7%
PÁGINA: 28 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Investimentos
CMAA - CONSOLIDADO
Em Milhares de Reais
Plantio de Cana
Máq/Equip/Edificações - AGR
Equip/Edificações - IND
Equip/Sitemas/Edificações - ADM
Total Geral
2T14
2T14
8.381
877
813
17
10.088
2T15
2T15
5.591
4.047
1.796
345
11.779
Var.(%)
Var.(%)
-33,3%
361,7%
120,9%
1898,1%
16,8%
6M14
6M14
18.329
7.649
6.108
1.159
33.245
6M15
6M15
16.146
13.514
9.755
1.392
40.807
Var.(%)
Var.(%)
-11,9%
76,7%
59,7%
20,1%
22,7%
Os maiores investimentos do segundo trimestre da safra 14-15 foram em formação de novos canaviais
e equipamentos agrícolas para atender a expectativa de moagem das próximas safras.
Aviso Legal
As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções
sobre resultados operacionais, financeiros e a investimentos, são baseados nas expectativas da diretoria e
estas dependem substancialmente de mudança nas condições de mercado, no desempenho da economia
Brasileira e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de
revisão por parte dos auditores independentes.
Parecer dos Diretores sobre as Informações Trimestrais 2T15
Os Diretores declaram que revisaram, discutiram e concordam com as Informações trimestrais – 2T15
e também com as conclusões expressas no relatório dos auditores independentes, nos termos do artigo 25 da
Instrução CVM nº 480/09.
Instrução CVM 381/03
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, a Companhia informa que os seus auditores
independentes, KPMG Auditores Independentes, não prestaram durante os últimos 6 meses de 2014, findo
em 30 de Setembro de 2014 outros serviços que não os relacionados com auditoria externa.
A política da Companhia na contratação de outros serviços, que não auditoria externa, assegura que
não haja conflito de interesses ou perda de independência dos auditores.
PÁGINA: 29 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Sobre o Grupo CMAA
A CMAA é uma companhia aberta registrada na CVM e foi criada para ser um pólo de 3 usinas de
etanol, açúcar e energia com moagem total de 12.9 milhões de toneladas ano. Esta localizada em uma região
próxima aos grandes centros consumidores (no Triângulo Mineiro). Atualmente está em operação a Usina
Vale do Tijuco, no município de Uberaba(MG), que foi projetada com capacidade total de processamento de
cana de 4 MT e de exportação de até 210 MW. Esta planta iniciou sua primeira safra em abril/2010 com uma
moagem de 1.2 milhões de toneladas, estando em 2011 na segunda safra, com uma moagem de 1.66 milhões
de toneladas de cana, produzindo açúcar VHP, etanol anidro, etanol hidratado e energia elétrica. Na safra
2012/2013, a moagem foi de 2,2 milhões de toneladas e para a safra 13/14 um total de moagem de 3 milhões
de toneladas. A previsão de moagem para a safra 14/15 é de 3,5 milhões de toneladas.
PÁGINA: 30 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 1
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
SAFRA 14/15 – 2T15
Atenciosamente,
Presidente
Carlos Eduardo T. Santos
Diretor Industrial
Celso Oliveira
Diretor Financeiro e de Relações com investidores
Sylvio Ortega Filho
Contador Responsável
Anderson Cesar Augusto Alves
Diretor Agrícola
Eduardo Scandiuzzi
PÁGINA: 31 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e
Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das
informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
PÁGINA: 32 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Conteúdo
Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR
3
Balanços patrimoniais
5
Demonstrações de resultados
6
Demonstrações de resultados abrangentes
7
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
8
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto
9
Demonstrações do valor adicionado
10
Notas explicativas às informações financeiras trimestrais
11
PÁGINA: 33 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
KPMG Auditores Independentes
Rua Sete de Setembro, 1.950
13560-180 - São Carlos, SP - Brasil
Caixa Postal 708
13560-970 - São Carlos, SP - Brasil
Central Tel
Fax
Internet
55 (16) 2106-6700
55 (16) 2106-6767
www.kpmg.com.br
Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR
Aos Conselheiros e Acionistas da
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Uberaba - Minas Gerais
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Companhia
Mineira de Açúcar e Álcool Participações (“Companhia”), contidas no Formulário de
Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2014, que
compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2014 e as respectivas demonstrações
do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e seis meses findos naquela data,
e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo
naquela data, incluindo as notas explicativas.
A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis
intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo
com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida
pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas
informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade
é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em
nossa revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de
informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada
pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by
the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações
intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis
pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros
procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de
uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos
permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que
poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de
auditoria.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e
firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e
afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”),
uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member
firm of the KPMG network of independent member firms affiliated
with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a
Swiss entity.
PÁGINA: 34 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Conclusão sobre as informações intermediárias individuais
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais
acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC
21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma
condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais
acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC
21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de
forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Ênfase
Continuidade operacional
Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 1 às informações
trimestrais consolidadas, que indica que naquela data, o passivo circulante consolidado da
Companhia excedeu o total do ativo circulante consolidado em R$ 251.472 mil. Essas
condições, juntamente com outros assuntos, conforme descrito na nota explicativa 1, indicam a
existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade
de continuidade operacional da Companhia.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas,
referentes ao período de seis meses findo em 30 de setembro de 2014, preparadas sob a
responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações
intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de
Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada
informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas
demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente
e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações
contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
São Carlos, 05 de novembro de 2014
KPMG Auditores Independentes
CRC SP-014428/O-6 F-MG
André Luiz Monaretti
Contador CRC 1SP160909/O-3
PÁGINA: 35 de 93
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
Total do ativo
Total do ativo não circulante
9
18
10
11
12
846.510
217.654
214.933
909.722
697.812
8.377
410
30.109
348
2
178.410
476.776
3.380
148.698
60.562
31.253
39.747
15.502
1.634
31/03/2014
677.067
9.254
699
31.655
9.069
2
164.256
457.502
4.630
Realizável a longo prazo
Estoques
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Depósitos judiciais
Impostos e contribuições a recuperar
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Investimentos
Ativo biológico
Imobilizado
Intangível
8
7
232.655
26.652
35.694
156.532
11.773
2.004
30/09/2014
Total do ativo circulante
6
7
8
9
Nota
Consolidado
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
132.138
131.689
1.907
129.454
328
449
113
261
74
1
30/09/2014
Controladora
170.658
170.201
41.181
129.020
-
457
116
261
74
6
31/03/2014
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
##
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
119.388
790.334
Total do patrimônio líquido
Total do passivo
909.722
203.364
4.164
(20.644)
(67.496)
Total do passivo e patrimônio líquido
306.207
19
248.495
52.691
4.107
914
484.127
316.981
66.744
61.641
6.275
20.620
7.278
3.242
1.346
30/09/2014
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Prejuízos acumulados
13
14
24
10
16
13
14
15
24
Nota
Total do passivo não circulante
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Instrumentos financeiros derivativos
Provisão para perdas em investimentos
Provisões para contingências
Total do passivo circulante
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores e outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivativos
Provisões e encargos trabalhistas
Obrigações fiscais
Adiantamento de clientes
Outros passivos circulantes
Passivo
Consolidado
#
#
#
#
#
#
#
#
466.927 #
#
158.028 #
93.519 #
6.909 #
- #
1.208 #
#
259.664 #
#
#
203.364 #
4.164 #
(5.791) #
(81.818) #
#
119.919 #
#
726.591 #
#
846.510 #
#
338.718
27.404
77.724
16.106
4.274
260
2.441
31/03/2014
132.138
12.748
119.390
203.364
4.164
(20.644)
(67.494)
10.962
2.570
8.392
-
1.786
200
1.482
104
30/09/2014
Controladora
170.658
50.739
119.919
203.364
4.164
(5.791)
(81.818)
49.408
41.370
8.038
-
1.331
1.230
101
31/03/2014
Notas Explicativas
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Estoques
Impostos e contribuições a recuperar
Outros ativos circulantes
Ativo
(Em milhares de Reais)
Balanços patrimoniais em 30 de setembro de 2014 e 31 de março de 2014
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
PÁGINA: 36 de 93
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
Resultado básico e diluído por ação (em reais)
25
Resultado do período atribuíveis aos controladores
0,078085
0,070529
17.698
338
(2.515)
19.594
(6)
344
(2.478)
(37)
18
17.360
(16.576)
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
(18.184)
Receitas (despesas) financeiras líquidas
(18.165)
1.589
22.109
(19.945)
1.761
Despesas financeiras
Receitas financeiras
33.936
(13.859)
-
(9.687)
(3.861)
(311)
47.795
136.786
(478)
(88.513)
30/09/2013
(3 meses)
Consolidado
Resultado antes dos impostos
40.293
(17.182)
Resultado antes das receitas (despesas)
financeiras líquidas e impostos
23
10
Resultado de equivalência patrimonial
-
(13.221)
(3.812)
(149)
21
21
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outras receitas (despesas) operacionais líquidos
161.030
3.189
(106.744)
30/09/2014
(3 meses)
57.475
20
11
21
Nota
Lucro bruto
Receita operacional líquida
Variação do valor justo de ativo biológico
Custo das vendas e serviços
(Em milhares de Reais)
Períodos de três e seis meses findos em 30 de setembro 2014 e 2013
Demonstrações de resultados
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
0,057075
14.322
(1.400)
(2.469)
1.069
15.722
(34.486)
(37.800)
3.314
50.208
(27.177)
-
(20.140)
(7.433)
396
77.385
238.674
(788)
(160.501)
30/09/2014
(6 meses)
0,035870
9.001
1.706
(6)
1.712
7.295
(32.475)
(33.734)
1.259
39.770
(22.611)
-
(15.599)
(7.465)
453
62.381
202.238
5.188
(145.045)
30/09/2013
(6 meses)
0,078085
19.594
-
-
19.594
(40)
(42)
2
19.634
19.634
19.833
(199)
-
-
-
30/09/2014
(3 meses)
0,070529
17.698
-
-
17.698
(269)
(273)
4
17.967
17.967
18.216
(249)
-
-
-
30/09/2013
(3 meses)
Controladora
0,057075
14.322
-
-
14.322
(242)
(246)
4
14.564
14.564
14.929
(365)
-
-
-
30/09/2014
(6 meses)
0,035870
9.001
-
-
9.001
(369)
(375)
6
9.370
9.370
9.855
(485)
-
-
-
30/09/2013
(6 meses)
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 37 de 93
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
(395)
(19.989)
Ganhos/Perdas liquidas de hedge a fluxo de caixa reflexos
Resultado abrangente total
19.594
30/09/2014
(3 meses)
Resultado do período
(Em milhares de Reais)
Períodos de três e seis meses findos em 30 de setembro 2014 e 2013
Demonstrações de resultados abrangentes
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
22.110
4.412
17.698
30/09/2013
(3 meses)
(531)
(14.853)
14.322
30/09/2014
(6 meses)
Consolidado
(5.478)
(14.479)
9.001
30/09/2013
(6 meses)
(395)
(19.989)
19.594
30/09/2014
(3 meses)
22.110
4.412
17.698
30/09/2013
(3 meses)
(531)
(14.853)
14.322
30/09/2014
(6 meses)
Controladora
(5.478)
(14.479)
9.001
30/09/2013
(6 meses)
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 38 de 93
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
Saldos em 30 de setembro de 2014
Outros resultados abrangentes:
Perdas líquidas de hedge de fluxo de caixa reflexo
Lucro líquido do período
Saldos em 1º de abril de 2014
Saldos em 30 de setembro de 2013
Outros resultados abrangentes:
Perdas líquidas de hedge de fluxo de caixa reflexo
Aumento de capital por integralização, conforme ata de reunião de 25 de junho de 2013
Lucro líquido do período
Saldos em 1º de abril de 2013
(Em milhares de Reais)
Períodos de 6 meses findos em 30 de setembro de 2014 e 2013
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
24
24
Nota
203.364
-
4.164
-
4.164
4.164
203.364
203.364
-
4.164
Reservas de
capital
10.752
-
192.612
Capital
social
(20.644)
(14.853)
-
(5.791)
(14.479)
(14.479)
-
-
Ajuste
de avaliação
patrimonial
(67.496)
14.322
(81.818)
(81.368)
9.001
(90.369)
Prejuízos
acumulados
119.388
(14.853)
14.322
119.919
111.681
(14.479)
10.752
9.001
106.407
Total do
patrimônio
liquido
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 39 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto
Períodos de 6 meses findos em 30 de setembro de 2014 e 2013
(Em milhares de Reais)
Nota
Consolidado
30/09/2014
(6 meses)
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Resultado do período
Ajustes para conciliar o resultado:
Variação do valor justo dos ativos biológicos
Depreciação e amortização
Redução do ativo biológico pela colheita da cana de açúcar
Amortização de entressafra
Amortização de tratos cana soca
Resultado de equivalência patrimonial
Valor residual de ativo imobilizado baixado
Juros sobre empréstimos e financiamentos
Variação cambial sobre emprestimos e financiamentos não realizado
Variação monetária sobre mútuo a receber de fornecedor
Perdas não realizadas com instrumentos financeiros derivativos
Constituíção (reversão) da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Constituíção (reversão) da provisão para contingências
Constituíção (reversão) da provisão para realização dos estoques
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Aumento em contas a receber de clientes e outros recebíveis
Aumento em estoques
Redução em mútuo a receber de fornecedor
Redução/(aumento) em impostos e contribuições a recuperar
Redução/(aumento) em outros ativos circulantes
Redução/(aumento) em fornecedores e outras contas a pagar
Aumento em provisões e encargos trabalhistas
Aumento em obrigações fiscais
Aumento em adiantamento de clientes
Redução/(aumento) em outros passivos circulantes
30/09/2013
(6 meses)
14.322
9.001
788
18.463
28.240
29.022
16.718
4.722
31.622
13.381
32
(3.473)
294
(1.069)
(5.188)
11.043
10.420
24.108
3.060
26.959
(56)
957
(29)
10
(1.712)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
14.322
9.001
-
-
(14.929)
-
(9.855)
-
-
-
153.062
78.573
(607)
(854)
(4.441)
(117.662)
(22.111)
(63.400)
1.743
8.949
1.048
6.783
4.360
423
11.007
(53)
5
200
252
1
14
2
(81)
382
6
(149)
(531)
-
(5.469)
(659)
(16.083)
4.514
535
2.982
(1.095)
Caixa (utilizado nas) proveniente das atividades operacionais
Controladora
15.684
27.322
Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos
(33.350)
(28.203)
Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais
(17.666)
(881)
(149)
(531)
(31.592)
(21.759)
(1.814)
-
(18.320)
(9.032)
(641)
-
(328)
39.274
(23.321)
(55.165)
(27.993)
38.946
(23.321)
199.558
(160.637)
-
191.604
(172.875)
-
(38.800)
23.846
38.921
18.729
(38.800)
23.846
(33.910)
(10.145)
60.562
26.652
19.774
9.629
(33.910)
(10.145)
-
-
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Formação do ativo biológico
Aquisição de ativo imobilizado
Aquisição de ativo intangível
Concessão de créditos a partes relacionadas
28.b
Caixa líquido (utilizados nas) provenientes das atividades de investimento
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Captação de empréstimos e financiamentos
Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos
Captação de recursos com partes relacionadas
Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento
Redução do saldo de caixa e equivalentes de caixa
-
-
(3)
(6)
Demonstração do caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa em 1º de abril
Caixa e equivalentes de caixa em 30 de setembro
28.a
116
113
117
111
(3)
(6)
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
-
-
PÁGINA: 40 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Demonstrações do valor adicionado
Período de 6 meses findos em 30 de setembro de 2013 e 2012
(Em milhares de Reais)
Consolidado
30/09/2014
(6 meses)
Receitas
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Outras receitas
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Controladora
30/09/2013
(6 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
249.820
2.011
-
213.002
1.141
29
-
-
251.831
214.172
-
-
(79.778)
(36.612)
(12.195)
(63.220)
(40.407)
(10.898)
(307)
(128.585)
(114.525)
(307)
(427)
Valor adicionado bruto
123.246
99.647
(307)
(427)
Depreciação e amortização
(31.444)
(29.282)
91.802
70.365
3.314
2.118
14.929
4
9.855
6
3.314
2.118
14.933
9.861
95.116
72.483
14.626
9.434
Pessoal
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
18.373
14.961
1.925
1.487
26.579
18.014
6.637
1.928
4
4
-
-
Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Outros tributos
12.975
11.428
1.138
409
9.619
6.907
2.170
542
11
11
-
409
14
395
Remuneração de capitais de terceiros
Juros
Aluguéis
Outras
49.446
31.690
76
17.680
27.284
26.959
197
128
289
289
24
24
Remuneração de capitais próprios
Lucro (prejuízo) do período
14.322
14.322
9.001
9.001
14.322
14.322
9.001
9.001
Insumos adquiridos de terceiros (inclui PIS e COFINS)
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Outros
Valor adicionado líquido gerado pela Companhia
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receita financeiras
Valor adicionado total a distribuir
-
(307)
(426)
(1)
(427)
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Notas explicativas às informações financeiras trimestrais
(Em milhares de Reais)
1
Contexto operacional
A Companhia está localizada na Rodovia BR 050 (KM 121) - Distrito Industrial I de
Uberaba/MG, é uma sociedade por ações que tem como objeto a participação em outras
sociedades que produzam, comercializam e exportam açúcar, etanol, energia e outros derivados
do processamento de cana-de-açúcar. A Companhia obteve seu registro de capital aberto em 4
de março de 2009, por meio do ofício CVM/SEP/RIC Nº 001/2009, para negociação de ações
ordinárias no mercado de balcão não organizado.
A Companhia é controladora das seguintes empresas:
•
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A. (Triângulo Mineiro);
•
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. (Vale do Tijuco); e
•
Rio Tijuco Agropecuária S/A. (Rio Tijuco).
A controlada Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A. com sede em Uberlândia e as controladas
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. e Rio Tijuco Agropecuária S/A., ambas com sede em
Uberaba, têm como objeto a produção, comercialização e exportação de açúcar, etanol e outros
produtos derivados do processamento de cana-de-açúcar; a prestação de serviços a terceiros e a
industrialização por ordem destes; a co-geração e a comercialização de energia elétrica, podendo
atuar com a exploração de cultivo de cana-de-açúcar, em terras próprias ou de terceiros; a
comercialização de cana-de-açúcar, própria ou de terceiros; a intermediação de venda de canade-açúcar, e a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista.
A controlada Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A. encontra-se em fase pré-operacional, com
moagem estimada para a primeira fase de 2,2 milhões de toneladas por ano e de 5,5 milhões na
fase final de expansão, de acordo com o plano de negócios.
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. teve suas operações iniciadas em 12 de abril
de 2010. A planta industrial da Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. possui capacidade de
moagem aproximada para 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, produzindo
açúcar, etanol anidro, etanol hidratado e energia, bem como os subprodutos óleo fusel e bagaço
de cana.
A controlada Rio Tijuco Agropecuária S/A. encontra-se em fase operacional e possui como
atividade principal o cultivo e comercialização de cana-de-açúcar em terras próprias e de
terceiros.
O plantio de cana-de-açúcar requer um período de até 18 meses para maturação e início de
colheita, a qual ocorre, geralmente, entre os meses de abril a novembro. A comercialização da
produção ocorre durante todo o ano e não sofre variações decorrentes de sazonalidade, mas
somente da variação da oferta e demanda normais de mercado (preço de commodity e variação
cambial).
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Como forma de alongar o perfil da dívida da Companhia, a qual, em 30 de setembro de 2014,
apresenta o passivo circulante em excesso ao ativo circulante, no montante de R$ 251.472, a
Administração adotou as seguintes estratégias:
•
Em 24 de Setembro de 2014, foi emitido Certificados de Direitos Creditórios do Agro negócio
(“CDCA”) no valor de R$ 99.000 com prazo de vencimento em 54 parcelas contados da sua
data de emissão, em regime fiduciário registrados na BM&F Bovespa e na CETIP. A liberação
deste valor ocorreu subsequentemente conforme nota explicativa nº 30 e será utilizado para a
amortização de empréstimos de curto prazo de acordo com seus vencimentos. As parcelas do
CDCA serão acrescidas de juros remuneratórios, incidentes de forma anual, a partir da data de
integralização dos CRA até a respectiva data de pagamento de cada parcela de juros do CDCA,
apurados sobre o valor nominal, equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médias
diárias do DI over extra grupo - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas pela CETIP.
Foram contratadas instituições financeiras e agentes como segue: banco coordenador Lider: BBBanco de Investimentos S/A; agente emissor credor: Gaia Agro Securitizadora S.A.; agente
fiduciário: Planner Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda; agente
registrador: BNY mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A.; agente custodiante: SLW Corretora de Valores de Câmbio Ltda.; e
•
A Administração da Companhia já está em renegociação dos saldos de financiamentos e
captação de recursos adequados ao financiamento da atividade além de alongamento do perfil
da dívida, junto aos principais bancos credores cujo endividamento encontra-se classificado no
passivo circulante, de forma a readequar seu fluxo de caixa operacional. O planejamento
estratégico que a Companhia vem implementando, tem como objetivo a geração de resultados
positivos nos próximos exercícios. Dentre as principais ações tomadas destaca-se a obtenção de
linhas de créditos de longo prazo para adequação do capital de giro e redução das despesas
financeiras.
Essas estratégias foram aprovadas pelos acionistas da Companhia.
2
Entidades do grupo
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da controladora
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações e as seguintes controladas:
Percentual de
Participação
Controladas
País
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A. (Triângulo Mineiro)
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. (Vale do Tijuco)
Rio Tijuco Agropecuária S/A. (Rio Tijuco)
Brasil
Brasil
Brasil
2014
2013
99,99%
99,99%
100%
99,99%
99,99%
-
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas relativas ao período de seis meses
findo em 30 de setembro de 2014 abrangem a Companhia e suas controladas (conjuntamente
referidas como “Grupo”).
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
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3
Base de preparação
a.
Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)
As presentes informações trimestrais da Controladora e do Consolidado, contidas no Formulário
de Informações Trimestrais - ITR, foram elaboradas respectivamente, de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração intermediária e com a norma
internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting
Standards Board (IASB), e apresentadas de forma condizente com as normas emitidas pela
CVM, aplicáveis à elaboração das Informações trimestrais - ITR e estão identificadas como
“Controladora” e “Consolidado” respectivamente.
Essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis para as informações contábeis intermediárias
individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método
de equivalência patrimonial, onde para fins de IFRS os investimentos seriam avaliados pelo
custo ou valor justo.
Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado
pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da Controladora em suas informações trimestrais
individuais. Assim, as informações trimestrais consolidadas do Grupo e as informações
trimestrais individuais da Controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único
conjunto de informações trimestrais.
A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelo
Conselho de Administração em reunião realizada em 05 de novembro de 2014.
b.
Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo
histórico com exceção dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:
•
Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado; e
•
Os ativos biológicos mensurados pelo valor justo deduzidos das despesas com vendas.
c.
Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a
moeda funcional da Companhia e suas controladas. Todas as informações financeiras
apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo em milhares, exceto
quando indicado de outra forma.
d.
Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as
normas IFRS e as normas CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,
passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a
estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em
quaisquer exercícios futuros afetados.
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
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As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que
apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas
nas seguintes notas explicativas:
•
Nota 18 - Ativos e passivos fiscais diferidos; e
•
Nota 24 - Instrumentos financeiros.
As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco
significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão
incluídas nas seguintes notas explicativas:
•
Nota 7 - Contas a receber de clientes e outros recebíveis;
•
Nota 11 - Ativo biológico;
•
Nota 12 - Imobilizado; e
•
Nota 16 - Provisão para contingências.
4
Principais políticas contábeis
As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a
todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
As políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente pelas empresas do Grupo.
a.
Base de consolidação
(i)
Combinação de negócios entre entidades sob controle comum
A mensuração de transações referente a aquisições de controladas sob controle comum é feita a
valor contábil.
(ii)
Controladas
As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas a partir da data em que o controle ou controle compartilhado se inicia até a data
em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis das controladas estão alinhadas com as
políticas adotadas pelo Grupo.
Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, as informações financeiras das
controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
Para cálculo de equivalências patrimoniais e consolidação são utilizadas as demonstrações
financeiras das controladas na mesma data-base de apresentação das demonstrações financeiras.
Nas demonstrações financeiras consolidadas as controladas são consolidadas.
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Notas Explicativas
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(iii)
Transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações com controladas, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações
com controladas, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas.
Ganhos não realizados oriundos de transações com Companhia investida registrado por
equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da
Companhia na investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são
eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de
perda por redução ao valor recuperável.
b.
Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional do Grupo pelas taxas
de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em
moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de
câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre
o custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos
efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final
do período de apresentação. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos
históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da
transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no
resultado.
c.
(i)
Instrumentos financeiros
Ativos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram
originados. Os outros ativos financeiros (incluindo os designados pelo valor justo por meio do
resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna
uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
O Grupo baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo
expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais
sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios
da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou
retida pelo Grupo nos ativos financeiros transferidos é reconhecida como um ativo ou passivo
individual.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e
tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente.
O Grupo tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: contas a receber de clientes e
outros recebíveis, outros ativos circulantes e créditos com partes relacionadas.
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Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado
Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso
seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do
reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme
incorridos. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são
mensurados pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em
consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.
Ativos financeiros classificados como mantidos para negociação são ativamente gerenciados
para atender às necessidades de liquidez do Grupo.
Contas a receber e outros recebíveis
Contas a receber e outros recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis
que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor
justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, são
medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer
perda por redução ao valor recuperável.
As contas a receber e outros recebíveis abrangem caixa e equivalente de caixa, contas a receber
de clientes e outros créditos e adiantamento a fornecedores.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos
a um risco insignificante de alteração no valor, sendo utilizados na gestão das obrigações de
curto prazo.
(ii)
Passivos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece seus passivos financeiros não derivativos inicialmente na data em que são
originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de
negociação na qual a Companhia e suas controladas se tornam uma parte das disposições
contratuais do instrumento. A Companhia e as controladas baixam um passivo financeiro
quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.
Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer
custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são
medidos pelo custo amortizado através do método de juros efetivos.
A Companhia e suas controladas têm os seguintes passivos financeiros não derivativos:
empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar e débitos com partes
relacionadas.
(iii)
Capital social - Controladora
Ações ordinárias
As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido
de quaisquer efeitos tributáveis.
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Notas Explicativas
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Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
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O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos
dividendos mínimos obrigatórios.
(iv)
Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge
O Grupo mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos
de variação de moeda estrangeira e taxa de juros.
No momento da designação inicial do derivativo como um instrumento de hedge, o Grupo
documenta formalmente o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de
hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na realização da
transação de hedge e o risco objeto do hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados
para avaliar a efetividade do hedge. O Grupo faz uma avaliação, tanto no início do
relacionamento de hedge, quanto em uma base contínua, se existe a expectativa que os
instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo
ou fluxos de caixa dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é
designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80% -125%. Para um
hedge de fluxos de caixa de uma transação prevista, a transação deve ter a sua ocorrência como
altamente provável e deve apresentar uma exposição a variações nos fluxos de caixa que no
final poderiam afetar o resultado reportado.
Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo Quaisquer custos de transação
atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os
derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas
conforme descrito abaixo.
Hedges de fluxos de caixa
Quando um derivativo é designado como um instrumento de hedge para proteção da
variabilidade dos fluxos de caixa atribuível a um risco específico associado com um ativo ou
passivo reconhecido ou uma transação prevista altamente provável que poderia afetar o
resultado, a porção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida em outros
resultados abrangentes e apresentada na conta de ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio
líquido. Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida
imediatamente no resultado. Quando o item objeto de hedge é um ativo não financeiro, o valor
acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para o resultado no
mesmo exercício ou exercícios durante os quais o ativo não financeiro afeta o resultado. Em
outros casos, o valor acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para
resultado no mesmo exercício que o item objeto do hedge afeta o resultado. Caso o instrumento
de hedge deixe de atender aos critérios de contabilização de hedge, expire ou seja vendido,
encerrado ou exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedge é
descontinuada prospectivamente. Se não houver mais expectativas quanto à ocorrência da
transação prevista, então o saldo em outros resultados abrangentes é reclassificado para
resultado.
d.
(i)
Imobilizado
Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas,
quando aplicável.
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Notas Explicativas
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O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis a aquisição de um ativo. O custo de ativos
construídos pela própria Companhia e suas controladas inclui:
•
O custo de materiais e mão de obra direta;
•
Quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;
•
Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e
•
Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.
O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é
capitalizado como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre
os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos
líquidos dentro de outras receitas no resultado.
(ii)
Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia e suas controladas. Gastos de
manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.
(iii)
Custos de manutenção
O custo de manutenção de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do
item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão
fluir e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que
tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado
são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. realiza anualmente manutenções em sua
unidade industrial, aproximadamente no período de dezembro a março. Os principais custos de
manutenção incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externos e despesas gerais
indiretas alocadas durante o período de entressafra. Tais custos são contabilizados como um
componente do custo do equipamento e depreciados durante a safra seguinte. Qualquer outro
tipo de gasto, que não aumente sua vida útil ou mantenha sua capacidade de moagem, é
reconhecido no resultado como despesa.
(iv)
Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso,
ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e
o ativo está disponível para uso.
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A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado utilizando o
método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida
no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Terrenos
não são depreciados.
As vidas úteis estimadas bem como as taxas médias ponderadas anual, para os exercícios
corrente e comparativo são as seguintes:
Consolidado
Taxa média ponderada anual
Equipamentos industiais
Construções e edificações
Máquinas agrícolas e tratores
Pavimentação
Veículos
Equipamentos agrícolas
Máquinas, equipamentos e ferramentas
Móveis e utensílios
Computadores e periféricos
Outros
Anos
Taxas
19
36
5
10
5
6
6
7
5
6
5,40%
2,75%
18,75%
10%
20%
17,06%
18,06%
15,12%
19,85%
16,10%
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de
estimativas contábeis.
e.
Investimentos
As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de
existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela
Companhia controladora.
Nessas demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações financeiras de
controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
f.
(i)
Ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são
mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor
recuperável acumuladas, quando aplicável.
(ii)
Gastos subsequentes
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios
econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos são
reconhecidos no resultado conforme incorridos.
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(iii)
Amortização
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com base nas vidas
úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. A
vida útil estimada para os exercícios corrente e comparativo é a seguinte:
Softwares
5 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de
estimativas contábeis.
g.
Ativos biológicos
Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda.
Alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidos no resultado. Custos de
venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. A cana-de-açúcar é
transferida para o custo de produção pelo seu valor justo, deduzido das despesas estimadas de
venda apurados na data de corte.
h.
Ativos arrendados
Os arrendamentos em cujos termos o Grupo assume os riscos e benefícios inerentes a
propriedade são classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo
arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente
dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é
registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo.
Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos nos
balanços patrimoniais do Grupo.
i.
Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os
custos dos estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção e inclui gastos
incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos
incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes.
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido
dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.
A cana-de-açúcar consumida no processo produtivo é avaliada pelo seu valor justo menos as
despesas de venda apuradas na data de corte.
j.
(i)
Redução ao valor recuperável (impairment)
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser
estimados de uma maneira confiável.
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Notas Explicativas
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Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
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A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor
pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do
valor devido ao Grupo sobre condições de que o Grupo não consideraria em outras transações,
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento
de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio
significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda
por redução ao valor recuperável.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis.Os juros
sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto.
Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de
valor é revertida e registrada no resultado.
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado
A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados
pelo custo amortizado para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo.
Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos
os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de
valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que
tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são
avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com
características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e suas controladas
utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos
valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às
premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais
provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros
sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto.
Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de
valor é revertida e registrada no resultado.
A Administração do Grupo não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de
provisão para recuperabilidade em 30 de setembro de 2014.
(ii)
Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos,
estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de
apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal
indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado.
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Notas Explicativas
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O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e
o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de
impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do
capital e os riscos específicos do ativo.
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Uma perda por redução
ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não
exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a
perda de valor não tivesse sido reconhecida.
k.
Benefícios a empregados
(i)
Planos de contribuição definida
Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma
entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá
nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. Contribuições pagas
antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o
ressarcimento de caixa ou que a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As
contribuições para um plano de contribuição definida, cujo vencimento é esperado para 12
meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço, são descontadas aos seus
valores presentes. As obrigações de pagamento para planos de contribuição definida são
reconhecidas como uma despesa no resultado à medida que são incorridas. O Grupo não possui
outros benefícios pós-empregos.
(ii)
Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em
dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se o Grupo tem uma obrigação legal ou
construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a
obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
l.
Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tenha uma obrigação
legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso
econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base
as melhores estimativas do risco envolvido.
m.
(i)
Receita operacional
Venda de produtos
A receita operacional da venda de produtos no curso normal das atividades é medida pelo valor
justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando
existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a
propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os
benefícios econômicos financeiros fluirão para o Grupo, de que os custos associados e a
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possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja
envolvimento contínuo com os produtos vendidos, e de que o valor da receita operacional possa
ser mensurado de maneira confiável.
O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições
individuais de cada contrato de venda. Para as vendas de açúcar e etanol no mercado interno, a
transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no estabelecimento do cliente ou
quando é retirado pelo cliente nas dependências do Grupo. No caso das vendas no mercado
externo a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no transportador
pertinente no porto do vendedor.
(ii)
Venda de energia elétrica
A receita operacional do curso normal das atividades da Companhia e suas controladas é medida
pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida
quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram
transferidos para o comprador, quando for provável que os benefícios econômicos financeiros
fluirão para a entidade, quando os custos associados podem ser estimados de maneira confiável
e, quando o valor da receita operacional pode ser mensurado de maneira confiável. A receita
proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia assegurada e com
tarifas especificadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço do mercado em
vigor, conforme o caso.
n.
(i)
Arrendamentos
Pagamentos de arrendamentos
Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo
método linear pelo prazo do arrendamento.
Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são
alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são
alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica
constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo.
(ii)
Determinando se um contrato contém um arrendamento
No começo de um contrato, o Grupo define se o contrato é ou contém um arrendamento. Isso é
o caso se as duas condições abaixo são atendidas:
•
Cumprimento do contrato é dependente do uso daquele ativo especificado; e
•
O contrato contém direito de utilização do ativo.
o.
Receita financeira e despesa financeira
As receitas financeiras abrangem substancialmente rendimentos de aplicações financeiras,
variações cambiais ativas e variações no valor justo de instrumentos financeiros mensurados
pelo valor justo por meio de resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do
método dos juros efetivos.
As despesas financeiras abrangem substancialmente despesas com juros sobre empréstimos e
financiamentos, variações cambiais passivas, variações no valor justo de instrumentos
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Notas Explicativas
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financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado e perdas por redução ao valor
recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros. Custos de empréstimo que não
são diretamente atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são
mensurados no resultado através do método dos juros efetivos.
p.
Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
O imposto de renda e a contribuição social do período corrente e diferido são calculados com
base nas alíquotas de 15% (acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda) e, 9% sobre o lucro tributável, e consideram a compensação de
prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social limitada a 30% do
lucro tributável anual.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a
menos que estejam relacionados à outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do período, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data
de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com
relação aos períodos anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores
contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins
de tributação.
O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou
substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido o Grupo leva em consideração o
impacto de incertezas relativas a posição fiscal tomada e se o pagamento adicional de imposto
de renda e juros tenha que ser realizado. O Grupo acredita que a provisão para imposto de renda
no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua
avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada.
Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de
julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o que
levariam o Grupo a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais
alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela
mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros
futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório
e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
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q.
Resultado por ação básico e diluído
O resultado por ação básico é calculado dividindo-se o resultado do período atribuído aos
acionistas do Grupo pela média ponderada da quantidade de ações do capital social
integralizado no respectivo período. O Grupo não possui instrumentos que poderiam
potencialmente diluir o resultado por ação.
r.
Informações por segmento
A Administração do Grupo baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na
mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são
aquelas regularmente revistas pelo principal gestor do Grupo para tomada de decisões sobre
alocações de recursos. Portanto a Administração tem um único segmento operacional,
denominado “energia”.
s.
Demonstração do valor adicionado (“DVA”)
O Grupo elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos
termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são
apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme as práticas
contábeis adotadas no Brasil, aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam
informação financeira adicional.
t.
Novas normas e interpretações ainda não adotadas
O IFRS 9 Instrumentos financeiros introduz novos requerimentos para classificação e
mensuração de ativos financeiros. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu
pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a esta
norma.
5
Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis do Grupo exigem a determinação do valor justo,
tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm
sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo.
Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos
valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.
O Grupo estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores justos.
Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as
mensurações significativas de valor justo.
O Grupo revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de avaliação. Se a
informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços, é utilizado para
mensurar os valores justos, então a equipe de avaliação analisa as evidências obtidas de
terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos do CPC,
incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser classificadas.
Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, O Grupo usa dados observáveis de
mercado, tanto quanto possível.Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma
hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte
forma:
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•
Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos.
•
Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo
ou passivo, diretamente ou indiretamente.
•
Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de
mercado (inputs não observáveis).
A totalidade dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, do Grupo são classificados como
“nível 2”.
O Grupo reconhece as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no final do
período das demonstrações financeiras em que ocorreram as mudanças.
(i)
Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.Os
estoques são avaliados ao custo médio de aquisição que não excede o valor de mercado.
(ii)
Ativos biológicos
A metodologia adotada pelo Grupo, para satisfazer à exigência de cálculo nos ativos biológicos
correspondentes as lavouras de cana-de-açúcar, foi de acordo com método de fluxo de caixa
futuro descontado. O fluxo de caixa futuro descontado é efetuado considerando premissas como
preço da tonelada de cana-de-açúcar, produtividade, custos de corte, carregamento e transporte,
custo dos tratos culturais, custos de parceria agrícola, custo de capital, impostos, entre outros. A
taxa de desconto utilizada para descontar o fluxo de caixa ao valor presente é calculada com
base Custo Médio Ponderado de Capital - WACC de 5,56 % a.a. (6,13% em 31 de março de
2014).
(iii)
Contas a receber de clientes e outros créditos
O valor justo de contas a receber e outros créditos é estimado como o valor presente de fluxos
de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação.
(iv)
Imobilizado
O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas
abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando
disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.
(v)
Instrumentos financeiros derivativos
O valor justo de contratos a termo e de swaps de fluxos de caixa é baseado nas cotações de
corretoras. Essas cotações são testadas quanto a razoabilidade através do desconto de fluxos de
caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizandose taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração.
Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o
risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado.
(vi)
Empréstimos e financiamentos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor
presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros
apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras.
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6
Caixa e equivalentes de caixa
Consolidado
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
20.878
5.774
39.880
20.682
1
112
116
26.652
60.562
113
116
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
O saldo de caixa e bancos é decorrente de recebimentos de transações comerciais e são recursos
disponíveis para fazer frente às necessidades imediatas de caixa da Companhia e de suas
controladas. Todos os recursos são depositados em bancos de primeira linha.
As aplicações financeiras são equivalentes de caixa por serem prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa e estarem sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDB, em
diversas instituições financeiras, cuja taxa de remuneração varia entre 95% e 100% da variação
do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. As aplicações não possuem data de vencimento
mensal, podendo ser resgatadas a qualquer momento.
A exposição do Grupo a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e
passivos financeiros são divulgadas na Nota Explicativa nº 24.
7
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Consolidado
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
Decorrentes da venda de etanol
Decorrentes da venda de energia
Decorrentes da venda de açúcar
Decorrentes da prestação de serviços
Decorrentes da venda de cana-de-açúcar
Outros
1.924
29.899
2.047
276
675
873
3.114
16.746
2.913
1.587
2.219
4.674
-
-
Contas a receber de clientes
35.694
31.253
-
-
Créditos com partes relacionadas (nota 17)
-
-
1.907
41.181
Outros recebíveis
-
-
1.907
41.181
35.694
31.253
1.907
41.181
(35.694)
-
(31.253)
-
1.907
41.181
Ativo circulante
Ativo não circulante
A Companhia em 30 de setembro de 2014 não possuía nenhuma operação que gerasse efeito
significativo de ajuste a valor presente.
A exposição da Companhia a riscos de crédito e perdas por redução no valor recuperável
relacionadas a contas a receber de clientes e a outros recebíveis são divulgadas na nota
explicativa 24.
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8
Estoques
Consolidado
Produto acabado
Etanol hidratado
Etanol anidro
Açúcar VHP
Almoxarifado
Estoque nosso em poder de terceiros
Almoxarifado diversos (a)
Adiantamentos a fornecedores diversos
Adiantamentos a fornecedores de cana (b)
Terceiros
Partes relacionadas (nota 17)
Outros
Total
Ativo circulante
Ativo não circulante
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
4.779
47.578
54.729
186
4.879
-
-
-
10.309
2.354
350
10.802
4.966
261
261
40.984
5.053
-
24.543
1.541
857
-
-
165.786
48.124
261
261
(156.532)
9.254
(39.747)
8.377
(261)
-
(261)
-
(a)
Os valores mais representativos do almoxarifado referem-se a insumos e defensivos agrícolas para serem utilizados
nas áreas de plantio em lavouras próprias e de terceiros.
(b)
O saldo de adiantamento a fornecedores refere-se à celebração de contratos para fornecimento de cana-de-açúcar,
firmado pela controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. com seus fornecedores. O saldo classificado no não
circulante refere-se a contratos de adiantamentos que se realizarão mediante o recebimento da cana-de-açúcar a partir
da safra de 2014/15, precificada com base no índice de Açúcar Total Recuperado (ATR) divulgado pelo Consecana Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, do final da safra.
9
Impostos e contribuições a recuperar
Consolidado
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
COFINS a recuperar
ICMS a recuperar - aquisição de ativo imobilizado
ICMS a recuperar - compra de insumos
PIS a recuperar
IRRF sobre aplicações financeiras
Outros impostos a recuperar
21.158
9.903
2.881
7.726
669
1.091
21.888
11.261
5.559
5.436
405
1.062
9
65
9
65
Total
43.428
45.611
74
74
(11.773)
31.655
(15.502)
30.109
(74)
-
(74)
-
Ativo circulante
Ativo não circulante
PIS e COFINS
O saldo é composto por créditos originados da cobrança não cumulativa do PIS e da COFINS,
referentes às aquisições de partes de peças utilizadas na manutenção das instalações industriais e
da frota agrícola, serviços de manutenção das instalações industrial e agrícola, fretes e
armazenamento nas operações de vendas, energia elétrica, e outros créditos, sobre aquisições de
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máquinas e equipamentos e edificações e construções destinados à produção. Estes créditos
poderão ser compensados com outros tributos federais.
ICMS
O saldo é composto basicamente por créditos apurados nas operações de aquisição de bens
integrantes do ativo imobilizado, que estão sendo realizados na razão de 1/48, podendo ser
compensado com tributos da mesma natureza.
IRPJ e CSLL
Corresponde ao imposto de renda na fonte sobre aplicações financeiras e antecipações no
recolhimento de imposto de renda e contribuição social realizáveis mediante a compensação
com impostos e contribuições federais a pagar.
10
Investimentos
Composição dos saldos
Controladora
Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial
Rio Tijuco Agropecuária S/A.
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A.
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A.
Classificado como:
Investimentos
Provisão para perdas em investimento
30/09/2014
31/03/2014
11.263
(8.392)
118.191
11.032
(8.038)
117.988
121.062
120.982
129.454
(8.392)
129.020
(8.038)
A Companhia registrou um ganho de R$ 14.929 no período findo em 30 de setembro de 2014
(R$ 9.855 em 30 de setembro de 2013) de equivalência patrimonial de suas controladas.
A Companhia contabiliza seus investimentos nas controladas pelo método de equivalência
patrimonial. A Companhia e suas controladas não têm suas ações negociadas em Bolsa de
Valores.
O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras da Companhia.
Movimentação dos saldos de investimentos em controlada
Controladora
Saldo inicial dos investimentos
Resultado de equivalência patrimonial
Ajuste de avaliação patrimonial (Vale do Tijuco)
Integralização de capital social
30/09/2014
31/03/2014
120.982
14.929
(14.849)
-
106.084
9.937
(5.791)
10.752
121.062
120.982
PÁGINA: 60 de 93
30 de setembro de 2013
Triângulo Mineiro S/A.
Vale do Tijuco S/A.
Rio Tijuco S/A.
30 de setembro de 2014
Triângulo Mineiro S/A.
Vale do Tijuco S/A.
Rio Tijuco S/A.
99,99%
99,99%
100%
Participação
%
99,99%
99,99%
100%
33.622
658.681
10.713
703.016
566
175.072
-
175.638
Ativos não
circulantes
690.487
232.264
Ativos
circulantes
3.303
675.721
11.463
Ativos não
circulantes
62
232.141
61
Ativos
circulantes
878.654
34.188
833.753
10.713
Total de
ativos
922.751
3.365
907.862
11.524
Total de
ativos
422.335
536
421.799
-
Passivos
circulantes
477.559
867
476.431
261
Passivos
circulantes
344.107
41.267
302.840
-
Passivos não
circulantes
324.130
10.890
313.240
-
Passivos não
circulantes
766.442
41.803
724.639
-
Total de
passivos
801.689
11.757
789.671
261
Total de
passivos
112.212
(7.612)
109.114
10.710
Patrimônio
líquido
121.062
(8.392)
118.191
11.263
Patrimônio
líquido
135.717
192
135.525
-
Receitas
170.760
170.697
63
Receitas
(117.501)
(117.462)
(39)
Despesas
3 meses
(150.927)
(137)
(150.734)
(56)
Despesas
3 meses
18.216
192
18.063
(39)
Lucro /
prejuízo
19.833
(137)
19.963
7
Lucro /
prejuízo
Notas Explicativas
Participação
%
O quadro abaixo apresenta um sumário de 100% das informações financeiras das controladas:
Informações das investidas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
E
p
Período de
E
p
Período de
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
PÁGINA: 61 de 93
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
11
Ativo biológico
Consolidado
Saldo em 31 de março de 2013
Aumento devido adições de plantio
Diminuição devido a colheita
Valor justo menos despesas estimadas de venda
117.437
37.730
(10.420)
5.188
Saldo em 30 de setembro de 2013
149.935
Aumento devido adições de plantio
Diminuição devido a colheita
Valor justo menos despesas estimadas de venda
54.438
(27.815)
1.852
Saldo em 31 de março de 2014
178.410
Aumento devido adições de plantio
Diminuição devido a colheita
Valor justo menos despesas estimadas de venda
31.592
(44.958)
(788)
Saldo em 30 de setembro de 2014
164.256
O ativo biológico possui sua realização nos seguintes anos safras:
Consolidado
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018 em diante
27.089
48.890
37.986
26.260
24.031
164.256
Lavouras de cana-de-açúcar
As áreas cultivadas representam apenas as lavouras de cana-de-açúcar, sem considerar as terras
em que estas lavouras se encontram. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação
do valor justo:
Consolidado
Área estimada de colheita (hectares)
Produtividade prevista (tons de cana/hectares)
Quantidade total de açúcar resuperável - ATR (kg)
Valor do Kg de ATR (R$)
30/09/2014
31/03/2014
74.179
82,57
135
0,4915
83.312
83,83
140
0,4906
A taxa de desconto utilizada no fluxo de caixa de cada período, denominada como “Custo
Médio Ponderado de Capital”, correspondeu a 5,56% ao ano (6,13% em 31 de março de 2014),
a qual foi revisada e aprovada pela Administração da Companhia.
O Grupo está exposto a uma série de riscos relacionados às suas plantações:
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Notas Explicativas
Versão : 1
Companhia Mineira de Açúcar e
Álcool Participações
Informações trimestrais - ITR
em 30 de setembro de 2014
Riscos regulatórios e ambientais
O Grupo está sujeito a leis e regulamentos e estabeleceu políticas e procedimentos ambientais
voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A administração conduz análises regulares
para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam
adequados para gerenciar esses riscos.
Riscos de oferta e demanda
O Grupo está exposto a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas
plantações. Quando possível, o Grupo administra esse risco alinhando seu volume de extração
com a oferta e demanda do mercado. A administração realiza análises regulares da tendência da
indústria para garantir que a estrutura de preço do Grupo esteja de acordo com o mercado, e
para garantir que os volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda
esperada.
Riscos climáticos e outras
As plantações do Grupo estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas,
doenças, incêndios florestais e outras forças naturais. O Grupo possuiu processos extensos em
funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções
regulares da saúde do canavial e análises de doenças e pragas da indústria. O Grupo também se
assegura contra desastres naturais.
PÁGINA: 63 de 93
(a)
12
(3.962)
(969)
(4.661)
(1.095)
(6.026)
(1.004)
73
(6.957)
(38.445)
(9.245)
(47.690)
(9.383)
1.828
(55.245)
(9.856)
(39)
(65.140)
297.256
308.919
Depreciação
Saldo em 31 de março de 2013
Depreciação no exercício
Saldo em 30 de setembro de 2013
Adições
Baixas
Saldo em 31 de março de 2014
Depreciação no período
Baixas
Transferências
Saldo em 30 de setembro de 2014
Valor contábil líquido
Saldo em 31 de março de 2014
Saldo em 30 de setembro de 2014
Refere-se basicamente a obras para ampliação da planta industrial e aquisições de equipamentos.
63.904
66.572
73.529
374.059
Saldo em 30 de setembro de 2014
68.760
860
(14)
69.606
333
(9)
69.930
Construções e
edificações
26
(77)
3.650
353.798
474
2.398
356.670
(4.168)
(1)
352.501
Equipamentos
industriais
2.497
(267)
19.328
Adições
Baixas
Transferências
Custo
Saldo em 31 de março de 2013
Adições
Baixas
Transferências
Saldo em 30 de setembro de 2013
Adições
Baixas
Transferências
Saldo em 31 de março de 2014
Consolidado
Imobilizado
18.676
21.645
(18.341)
(14.925)
(3.738)
254
68
(9.827)
(2.625)
(12.452)
(3.703)
1.230
39.986
6.959
(412)
(162)
24.910
5.846
(319)
30.437
5.015
(1.851)
33.601
Máquinas
agrícolas e
tratores
4.044
4.821
(3.041)
(2.695)
(346)
-
(2.022)
(337)
(2.359)
(336)
-
7.862
1.123
6.739
6.739
6.739
Pavimentação
6.451
6.536
(3.739)
(2.780)
(1.023)
65
(1)
(1.407)
(547)
(1.954)
(810)
(16)
10.275
1.185
(151)
10
5.828
696
(218)
6.306
2.925
(19)
19
9.231
Veículos
13.054
12.918
(5.440)
(3.997)
(1.375)
(68)
(2.139)
(573)
(2.712)
(1.285)
-
18.358
1.145
162
8.142
2.008
(1.977)
8.173
3.679
(1.978)
7.177
17.051
Equipamentos
agrícolas
3.573
3.573
-
-
-
3.573
-
1.939
1.634
3.573
3.573
Terras
1.554
1.596
(2.184)
(1.911)
(313)
40
(1.355)
(255)
(1.610)
(301)
-
3.780
152
163
2.879
474
3.353
142
(30)
3.465
Máquinas,
equipamentos e
ferramentas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
567
558
(737)
(660)
(94)
20
(3)
(456)
(89)
(545)
(115)
-
1.295
77
(46)
37
1.114
59
(3)
1.170
57
1.227
Móveis e
utensílios
(9
(8
(
(6
(
(6
(1
1.
(
1.
1.
Computador
periféri
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 64 de 93
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Garantia
Os bens do ativo imobilizado foram concedidos em garantia de empréstimos e financiamentos,
conforme descrito na nota explicativa 14.
Análise do valor de recuperação
De acordo com o CPC 01 (R1) IAS 36 Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, a Companhia
avaliou em 30 de setembro de 2014 os indicativos e concluiu não haver necessidade de
determinação do valor recuperável.
13
Empréstimos e financiamentos
Essa nota divulga informações contratuais sobre a posição de empréstimos e financiamentos da
Companhia e suas controladas. A nota explicativa nº 24 divulga informações adicionais com
relação à exposição da Companhia e suas controladas aos riscos de taxa de juros e moeda.
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. obteve empréstimos, contratados em moeda
nacional, com o objetivo de financiar a aquisição de sua planta industrial e suas operações. Em
30 de setembro de 2014 e 31 de março de 2014, o saldo de empréstimos e financiamentos é
composto como segue:
Consolidado
Linha de crédito
Ref.
Moeda
Indexador
Juros e encargos
médios a.a.
Finame
Finame
Capital de giro
Capital de giro
Capital de giro
Repasse indireto BNDES
Repasse indireto BNDES
ACC
ACC
PPE
(a)
(a)
(b)
(b)
(b)
(c)
(c)
(d)
(d)
(d)
R$
R$
R$
USD
R$
R$
R$
USD
USD
USD
TJLP
Pré - fixada
CDI
Pré - fixada
Pré - fixada
TJLP
Pré - fixada
CDI
Pré - fixada
Pré - fixada
7,47%
5,66%
4,06%
8,71%
9,98%
4,93%
5,23%
5,82%
5,53%
6,38%
Custos de transação
Total
Passivo circulante
Passivo não circulante
30/09/2014
31/03/2014
32.334
170.760
50.045
26.998
203
47.303
49.240
72.190
83.616
35.207
36.590
175.568
25.830
17.078
38.007
51.824
54.357
54.396
35.302
11.413
567.896
500.365
(2.420)
(3.619)
565.476
496.746
(316.981)
248.495
(338.718)
158.028
Controladora
(a)
Linha de crédito
Ref.
Moed
a
Mútuo - não circulante
(nota 17)
(e)
R$
Indexado
r
(e)
Juros e encargos
a.a. médios
30/09/2014
31/03/2014
(e)
2.570
41.370
Refere-se a empréstimos contratados com o objetivo de financiar a aquisição de equipamentos industriais e agrícolas.
Os empréstimos possuem carência para pagamento da primeira parcela do principal, juros e encargos de 6 a 18 meses
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
da data de assinatura do contrato. Os contratos estão garantidos pela cessão fiduciária em alienação dos bens como
objeto de financiamento e de vinculação de direitos creditórios de recebíveis de energia elétrica.
(b)
Refere-se a empréstimos de capital de giro obtido pela controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. Os juros são
pagos mensalmente a partir da assinatura do contrato. Os empréstimos estão garantidos pelo aval da Companhia que
na sua maioria referem-se a 100% da linha contratada.
(c)
Refere-se a uma operação de crédito firmada pela controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. junto aos bancos
Banco do Brasil S.A., Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG e Bradesco S.A., sendo estes os agentes
financeiros do contrato, no qual o Banco do Brasil S.A. figura como líder dos agentes financeiros. O montante foi
liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES com a prerrogativa de financiar
projeto de implantação de uma usina com capacidade de moagem de 1,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os
recursos obtidos foram aplicados na aquisição de bens industriais, para ampliação da capacidade produtiva da
unidade. Os contratos estão garantidos pela cessão fiduciária em alienação dos bens como objeto de financiamento e
de vinculação de direitos creditórios de recebíveis de energia elétrica e possuem aval da Companhia.
O contrato de repasse indireto de recursos do BNDES possui cláusula restritiva que obriga a controlada Vale do
Tijuco Açúcar e Álcool S/A. a manter Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD), de no mínimo 1,30 durante
a vigência do contrato, o qual é calculado quando do encerramento do exercício social como segue: EBITDA (-)
imposto de renda e contribuições sociais (-) variação de capital de giro / amortização do principal + pagamento de
juros.
(d)
Os adiantamentos de contrato de câmbio e as notas de crédito foram firmados com diversas instituições financeiras e
serão liquidados através de exportações efetuadas durante os exercícios de 2014 e 2015.
(e)
Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A., sem que haja incidência de juros, e que
será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa, conforme nota explicativa 17.
A seguir é apresentado o montante de custos de transação registrado em empréstimos e
financiamentos, a ser apropriado ao resultado em cada período subsequente:
30 de setembro de
2014
Consolidado
31 de março de 2014
Consolidado
Valor
contábil
12
meses
1a2
anos
2a3
anos
3a4
anos
4a5
anos
Mais de 5
Anos
2.420
943
1.110
139
126
94
8
Valor
contábil
12
meses
1a2
anos
2a3
anos
3a4
anos
4a5
anos
Mais de 5
Anos
3.619
2.959
303
199
86
72
-
Cláusulas contratuais
A Companhia possui obrigações contratuais decorrentes de empréstimos e financiamentos e não
atingiu o indicador financeiro referente ao índice de cobertura sobre o serviço da dívida, que
deve ser igual ou maior a 1,30, contido no Contrato de Financiamento mediante repasse indireto
de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) que entre
si fazem Banco Bradesco S.A., Banco do Brasil S.A. e Bando de Desenvolvimento de Minas
Gerais (“BDMG”) relativos aos valores correspondentes de 31 de março de 2014. No entanto, a
Administração obteve o waiver do Banco do Brasil, banco líder da operação, somente após o
fechamento do exercício, motivo pelo qual registrou o montante de R$ 96.399 no passivo
circulante em 31 de março de 2014 e 30 de setembro de 2014 no passivo não circulante em
decorrência da obtenção do waiver após a data de fechamento do exercício.
PÁGINA: 66 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
14
Debêntures
Consolidado
Linha de crédito
Moeda
Indexador
Debentures
Custos de transação
R$
CDI
Juros e encargos
a.a. médios
3,00%
Passivo circulante
Passivo não circulante
30/09/2014
31/03/2014
120.934
(1.499)
120.923
-
119.435
120.923
(66.744)
52.691
(27.404)
93.519
Em 11 de novembro de 2013, a controlada “Vale do Tijuco” emitiu 12.000 mil unidades de
debêntures conforme instrumento particular de escritura da emissão de debêntures simples, não
conversíveis em ação, em série única, da espécie em garantia real e com garantia fidejussória
adicional, no valor nominal de R$ 120.000, entre as partes contratadas ficou como fiadora a
“Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações” e como representante a comunhão dos
titulares a “Pentágono S/A - Distribuidora de Valores Mobiliários”. Foram contratadas as
instituições financeiras como segue: Banco Liquidante: Itaú Unibanco S/A; Banco Coordenador
Líder: Banco Itaú BBA S.A.; Bancos Coordenadores: Banco Rabobank International Brasil
S.A., em conjunto com o Banco Votorantim S.A. e Banco Itaú BBA S.A. A liberação financeira
entre as instituições financeiras e o emissor concretizou-se no dia 20 de janeiro de 2014 com
vencimento para novembro de 2016. Os vencimentos ocorrem de junho a novembro de cada
ano.
15
Fornecedores
Consolidado
Fornecedores nacionais de materiais e serviços
Fornecedores de imobilizado
Fornecedores de cana-de-açúcar
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
32.390
29.251
68.404
2.545
6.775
200
-
-
61.641
77.724
200
-
O período de safra da cana-de-açúcar, o qual ocorre entre abril e dezembro de cada ano, em
média, tem impacto direto sobre o saldo com fornecedores de cana-de-açúcar e respectivos
serviços de corte, carregamento e transporte.
Os valores a pagar aos fornecedores de cana-de-açúcar e a parceiros agrícolas levam em
consideração a cana-de-açúcar entregue e ainda não paga, bem como o complemento de preço
calculado com base no preço final de safra através do índice de Açúcar Total Recuperado (ATR)
divulgado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do
Estado de São Paulo.
PÁGINA: 67 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de
fornecedores nas datas de 30 de setembro de 2014 e 31 de março de 2014 e concluíram que os
valores não geram ajustes materiais a valor presente nas informações contábeis.
A exposição do Grupo a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores
e outras contas a pagar é divulgada na Nota Explicativa 24 - Instrumentos financeiros.
16
Provisão para contingências
O Grupo é parte em processos judiciais envolvendo contingências trabalhistas, cíveis e
tributárias. Para fazer face às perdas futuras vinculadas a esses processos, foi constituída
provisão em valor considerado pela Administração do Grupo como suficiente para cobrir as
perdas avaliadas como prováveis. O Grupo classifica o risco de perda nos processos legais como
“remotos”, “possíveis” ou “prováveis”.A avaliação da probabilidade de perda nessas ações,
assim como a apuração dos montantes envolvidos, foi realizada considerando-se os pedidos dos
reclamantes, a posição jurisprudencial acerca das matérias e a opinião dos consultores jurídicos
do Grupo. As principais informações dos processos estão assim apresentadas.
Consolidado
Saldo inicial
Adições
Baixas
Saldo final
30/09/2014
31/03/2014
1.208
843
(1.137)
722
1.149
(663)
914
1.208
A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas
judiciais pendentes, e com base nas experiências anteriores referentes às quantias reivindicadas,
constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas potenciais com as
ações em curso.
Contingências passivas não provisionadas
As contingências passivas não reconhecidas nas demonstrações financeiras são processos
avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante de R$ 3.352 em
30 de setembro de 2014 (R$ 1.079 em 31 de março de 2014), para os quais nenhuma provisão
foi constituída tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas
internacionais de relatório financeiro não requerem sua contabilização.
17
a.
Partes relacionadas
Controladora e parte controladora final
O Fundo de Investimento em Participações PCP e a Zam Ventures L.P. alienaram a totalidade
de suas participações acionárias na Companhia à IndoAgri Brazil Participações Ltda. e se
retiraram do quadro acionário da Companhia. A partir de 25 de junho de 2013 a IndoAgri Brazil
Participações Ltda. passou a deter 50% das ações da Companhia. Dessa forma, por meio da
celebração de acordo de acionista naquela data, a IndoAgri Brazil Participações Ltda. passou a
deter o controle conjunto com os acionistas representantes da Ápia SP Participações S.A.,
conforme quadro acionário apresentado na nota explicativa 19, item a.
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
b.
Remuneração de pessoal-chave da Administração
O pessoal-chave da Administração da Companhia é composto pela Diretoria e pela Assembléia
Geral Ordinária. Os montantes referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração
durante o período a título de benefícios de curto prazo foram de R$ 1.165 (R$ 1.470 em 30 de
setembro de 2013), registrados no grupo de despesas administrativas e gerais, e incluem
salários, bônus, remunerações variáveis e benefícios diretos e indiretos.
A Companhia e suas controladas não possuem outros tipos de remuneração, tais como
benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefícios de rescisão de contrato
de trabalho.
c.
Principais saldos de transações
As transações efetuadas junto à partes relacionadas, excetuando a compra de matéria-prima, a
qual é feita de acordo com o preço de mercado, são realizadas com base em condições
negociadas entre a Companhia e as empresas relacionadas, as quais poderiam ser diferentes caso
fossem realizadas com partes não relacionadas. Os saldos com partes relacionadas estão
apresentados como seguem:
Consolidado
Ativo não circulante
Créditos com partes relacionadas(Nota 7)
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A.
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A.
Adiantamento fornecedores de cana (Nota 8)
Marco Otavio Galvão
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
-
-
1.907
-
41.156
25
5.053
1.541
-
-
5.053
1.541
1.907
41.181
(a)
(b)
Total
Consolidado
Passivo
Débitos com partes relacionadas (Nota 13)
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A.
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
-
-
2.570
41.370
-
-
2.570
41.370
(c)
Total
Consolidado
Resultado
Compra de matéria prima (cana-de-açúcar)
Marco Otavio Galvão
JF Citrus Agropecuária
Total
Controladora
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
2.480
22
1.137
4.716
-
-
2.502
5.853
-
-
(d)
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
(a)
Montante concedido às respectivas controladas, sem que haja incidência de juros, e que será quitado por esta
controlada conforme sua disponibilidade de caixa.
(b)
Montante concedido a Marco Otávio Galvão, sem incidência de juros, e que será quitado mediante a entrega de canade-açúcar, na safra 2014/2015.
(c)
Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A., sem que haja incidência de juros, e que
será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa.
(d)
O Sr. Marco Otávio Galvão e a JF Citrus Agropecuária Ltda., possuem propriedades canavieiras próximas à Usina
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. e, portanto, atuam como fornecedores regulares de cana-de-açúcar. Eles se
caracterizam como parte relacionada pelo fato de figurar como acionista de uma das controladoras da Companhia.
Em 25 de junho de 2013 a Companhia aumentou seu capital social através da integralização da
“Rio Tijuco” pelo seu sócio “JF Citrus Agropecuária Ltda.” no montante de R$ 10.752 (Nota
Explicativa Nº 19).
A Companhia concede aval para suas controladas em contratos de empréstimos e
financiamentos, conforme apresentado na nota explicativa 13.
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. concede garantias financeiras para operações
de fornecedores, conforme descrito na nota explicativa nº 24.
18
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Consolidado
Resultado
Patrimônio líquido
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
Provisão para contingências
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
Efeito de contrato de swap
Prejuízo fiscal e base negativa (a)
Valor justo do ativo biológico
311
1
526
1.281
(3.685)
411
11
136
1.619
(4.812)
(73)
460
173
(577)
(100)
(10)
390
(338)
1.127
-
-
Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio
10.635
2.983
-
-
5.006
7.652
9.069
348
(17)
1.069
5.006
7.652
Total
Consolidado
Provisão para contingências
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
Efeito de contrato de swap
Prejuízo fiscal e base negativa (a)
Valor justo do ativo biológico
Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio
Total
(a)
Ativo
Ativo
Resultado
Patrimônio líquido
30/09/2013
31/03/2013
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2013
(6 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2013
(6 meses)
246
10
74
944
(3.147)
250
10
1.099
(3.665)
(10)
1
(255)
846
4
(74)
155
(518)
-
-
(377)
1.768
(238)
2.145
-
-
(2.250)
(538)
344
1.712
-
-
A Administração da Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos ativos sobre prejuízos
fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social até o limite de 30% do imposto de renda e
contribuição social diferidos passivos - limite anual de compensação de prejuízo fiscal, conforme a legislação
tributária, decorrentes do ganho apurado na determinação do valor justo do ativo biológico. O saldo remanescente de
imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social não
registrado é de aproximadamente R$ 36.646.
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Conciliação do imposto de renda e contribuição social diferidos
Reconciliação da taxa efetiva
Consolidado
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
Resultado do exercício antes dos impostos
Alíquota nominal
22.109
34%
17.360
34%
15.722
34%
7.295
34%
Despesa com imposto à alíquota nominal
(7.517)
(5.902)
(5.345)
(2.480)
Ajuste do imposto de renda e contribuição social
Despesas não dedutíveis
10.032
5.564
6.745
774
Imposto corrente
(2.478)
(6)
(2.469)
(6)
Imposto diferido
(37)
344
1.069
1.712
Alíquota efetiva
(11,38%)
1,95%
8,90%
23,39%
A alíquota nominal dos impostos é de 34% sobre o lucro ajustado conforme a legislação vigente
do Brasil para o lucro real. A alíquota efetiva demonstrada acima apresenta a melhor estimativa
da administração da alíquota anual esperada. As distorções observadas decorrem dos efeitos da
não contabilização dos créditos tributários mencionados no item (a) desta nota explicativa.
As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de
acordo com a legislação tributária vigente.
19
a.
Patrimônio líquido
Capital social
Em 30 de setembro de 2014, o capital social está dividido em 250.932.826 (idêntico em 31 de
março de 2014) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas da seguinte
forma:
Controladora
30/09/2014
José Francisco de Fátima Santos
Maria Ângela Turchetto Santos
Luis Gustavo Turchetto Santos
Carlos Eduardo Turchetto Santos
Francisco José Turchetto Santos
IndoAgri Brazil Participações Ltda.
Ápia SP Participações S.A.
31/03/2014
Ações
R$
Ações
R$
28.844.819
24.173.900
3.324.276
3.324.276
3.324.276
125.466.413
62.474.866
9.128
4.456
613
613
613
125.466
62.475
28.844.819
24.173.900
3.324.276
3.324.276
3.324.276
125.466.413
62.474.866
9.128
4.456
613
613
613
125.466
62.475
250.932.826
203.364
250.932.826
203.364
PÁGINA: 71 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Em 25 de junho de 2013 houve aumento de capital social da Companhia no montante de R$
10.752, mediante a emissão de 58.320.628 novas ações ordinárias, subscritas e integralizadas
por contribuição em participação societária integral na empresa sob controle comum Rio Tijuco
Agropecuária S/A., cujos ativos líquidos foram avaliados a valor contábil, pelos acionistas José
Francisco de Fátima Santos, Maria Ângela Turchetto Santos, Luis Gustavo Turchetto Santos,
Carlos Eduardo Turchetto Santos e Francisco José Turchetto Santos.
Nesta mesma data, a Indogri Brazil Participações Ltda. transferiu 4.670.919 ações para o
acionista José Francisco de Fátima Santos e 2.333.161 ações para a acionista Ápia SP
Participações S.A. conforme determinado no acordo de acionistas e registrado no livro de
transferência de ações da Companhia.
b.
Reserva de capital
Em decorrência do aumento de capital ocorrido em 13 de julho de 2007 a Companhia constituiu
reserva especial de ágio no montante de R$ 4.164 conforme Legislação Societária Brasileira.
c.
Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do
art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
d.
Reserva estatutária
A Companhia deverá manter uma reserva estatutária para desenvolvimento ou expansão de seus
negócios, cujos propósitos deverão ser: (i) assegurar recursos para investimentos em pesquisa e
tecnologia; (ii) incrementar o capital de giro a fim de assegurar condições operacionais
apropriadas para o alcance dos objetivos sociais da Companhia; e (iii) a fim de financiar o
crescimento do negócio da Companhia. Após os ajustes e deduções legais, até 100% do lucro
líquido remanescente poderão ser alocados à reserva estatutária, até o limite do capital social,
caso aprovado por Assembleia Geral de Acionistas.
e.
Ajuste de avaliação patrimonial
Inclui a parcela efetiva da variação líquida cumulativa da variação cambial dos passivos em
dólar e derivativos designados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa de suas futuras
exportações (item protegido), conforme nota explicativa 24.
Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado
quando do reconhecimento contábil da receita de exportação.
f.
Dividendos
O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos
dividendos mínimos obrigatórios. Em função dos prejuízos acumulados, não ocorreram
declarações e pagamentos de dividendos.
20
Receita operacional líquida
As receitas operacionais da Companhia são compostas pela venda de açúcar e etanol para o
mercado interno e externo e energia elétrica.
Abaixo é reproduzida a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas
apresentadas na demonstração de resultado do exercício:
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Consolidado
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
47.855
81.202
38.332
259
51.106
52
72.903
16.152
292
1.245
95.270
92.403
61.540
607
96.179
52
89.703
25.531
292
1.245
167.648
141.750
249.820
213.002
Impostos sobre vendas
Abatimentos e devoluções
(6.618)
-
(4.964)
-
(11.143)
(3)
(10.764)
-
Receita operacional líquida
161.030
136.786
238.674
202.238
Receita bruta de vendas e serviços:
Etanol mercado interno
Açúcar mercado interno
Açúcar mercado externo
Energia elétrica (a)
Prestação de serviços
Outras receitas
Receita bruta fiscal
(a)
Refere-se ao fornecimento de energia elétrica à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, conforme
contrato firmado através de leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O contrato de
fornecimento de energia prevê o fornecimento de 876.000 Mwh, durante o período compreendido entre abril de 2010
e março de 2025, conforme demonstrado a seguir:
Ano de
suprimento
Contratada
(Mwh)
Exportada
(Mwh)
2010 / 2011
2011 / 2012
2012 / 2013
2013 / 2014
2014 / 2015
2015 / 2016
2016 / 2017
2017 / 2018
2018 / 2019
2019 / 2020
2020 / 2021
2021 / 2022
2022 / 2023
2023 / 2024
2024 / 2025
17.520
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
61.320
17.520
61.320
61.320
61.320
61.320
-
876.000
262.800
Total
A receita de energia está dividida entre fixa e variável:
Receita Fixa
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. tem direito ao recebimento de uma receita
fixa anual de R$ 9.412, com correção monetária pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo. O pagamento da receita fixa é realizado mensalmente na proporção de um
duodécimo.
PÁGINA: 73 de 93
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
No caso da entrega de energia em montantes inferiores ao compromissado, será exigido da
controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. ressarcimento anual a ser apurado pela CCEE
ao final de cada período de entrega. A Empresa já entregou 100% da quantidade contratada pela
CCEE para o exercício referente ao montante de 61.320 Mwh.
Receita Variável
Do total da energia gerada mensalmente, aproximadamente 29,18% (79.671 Mwh) destinou-se a
consumo próprio e 22,46% (61.320 Mwh) foi negociado junto à CCEE, conforme contrato
firmado em leilão promovido pela ANEEL. A energia remanescente foi negociada na sua maior
parte com a Capitale, Leilão A-3, Capitale Energia Comercializadora S/A e a BTG Pactual
Comercializadora De Energia Ltda no montante de 132.010 Mwh.
21
Gastos por natureza
A Companhia apresentou as demonstrações do resultado utilizando uma classificação das
despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas
nas demonstrações do resultado é apresentada a seguir:
Consolidado
Consolidado
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
(64.271)
(23.005)
(15.245)
(8.229)
(12)
368
3.650
(43.489)
(20.072)
(19.650)
(4.261)
(1.315)
760
(2.857)
2.371
(73.362)
(46.190)
(35.246)
(13.594)
(15)
261
7.645
(57.850)
(39.051)
(39.676)
(7.713)
(1.315)
(258)
(2.864)
3.682
(106.744)
(88.513)
(160.501)
(145.045)
Despesas com vendas
Fretes, gastos portuários e comissões
Depreciação, amortização e exaustão
Despesas com pessoal
Outras despesas comerciais
(12.413)
(237)
(443)
(128)
(9.564)
(235)
(162)
274
(18.582)
(472)
(831)
(255)
(14.945)
(472)
(316)
134
Total
(13.221)
(9.687)
(20.140)
(15.599)
Despesas administrativas
Despesas com pessoal
Serviços de terceiros
Depreciação, amortização e exaustão
Outras despesas administrativas
(2.357)
(820)
(249)
(386)
(2.482)
(877)
(233)
(269)
(4.723)
(1.511)
(482)
(717)
(4.502)
(1.761)
(445)
(757)
Total
(3.812)
(3.861)
(7.433)
(7.465)
Custo dos produtos vendidos
CPV - Açúcar
CPV - Alcool Anidro
CPV - Alcool Hidratado
CPV - Energia Eletrica
Custo dos serviços prestados
CPV - Cana de Açúcar
Outras despesas
Recuperação de Pis e Cofins
Total
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30 de setembro de 2014
22
Compromissos
Compromisso de venda
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. opera principalmente no mercado de
commodities. As vendas são substancialmente efetuadas ao preço da data da transação.
Entretanto, a controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. possui diversos acordos no
mercado de açúcar, através dos quais se compromete a vender volumes desses produtos em
safras futuras. Os compromissos de venda de açúcar, em 30 de setembro de 2014, são de
220.000 toneladas contratadas para safra 2014/2015, respectivamente.
A Companhia não possuía em 30 de setembro de 2014 compromissos futuros para venda de
etanol.
Contratos de parceria agrícola
As controladas Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. e Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool S/A.
possuem contratos de parceria agrícola para cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média
de 10 anos. Esses contratos têm a finalidade de garantir parte de sua produção futura, a qual está
estimada da seguinte forma:
•
Safra 2014/2015 em diante - 52.816,83 toneladas por safra, com custo estimado na data de 30 de
setembro de 2014 em R$ 11,49.
Os pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os
contratos, levando em consideração o compromisso com a cota parte do parceiro, a qual será
valorizada pelos preços a serem fixados a cada safra pelo sistema CONSECANA - SP.
Arrendamento mercantil operacional
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. possui contratos de arrendamento
operacional de terras, para cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média de 5 anos. Os
pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os
contratos, os pagamentos são realizados mensalmente, ou conforme previsto em cada contrato.
Os gastos relativos a esses contratos são como segue:
2014/2015
(3 meses)
2014/2015
(6 meses)
Vale do Tijuco
Triângulo Mineiro
719
8
1.890
8
Total
727
1.898
PÁGINA: 75 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
23
Receitas(despesas) financeiras líquidas
Consolidado
Despesas financeiras:
Juros sobre empréstimos e financiamentos
IOF
Perdas não realizadas com instrumentos financeiros derivativos:
- Perdas com ajuste a valor justo
- Perdas efetivas - liquidação de operações
Variação cambial líquida (basicamente sobre ACC)
Outras despesas financeiras
Receitas financeiras:
Ganhos com instrumentos financeiros derivativos:
- Ganhos com ajuste a valor justo
- Ganhos efetivos - liquidação de operações
- Variação cambial ativa
Outras receitas financeiras
Resultado financeiro líquido
24
30/09/2014
(3 meses)
30/09/2013
(3 meses)
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
(16.261)
(172)
(14.685)
(889)
(31.622)
(876)
(26.959)
(1.415)
(1.738)
(716)
(295)
(763)
(199)
(79)
(2.313)
(2.530)
(1.059)
(354)
(1.359)
(1.412)
(144)
(1.315)
(2.489)
(19.945)
(18.165)
(37.800)
(33.734)
797
2
375
587
330
1.259
1.664
6
468
1.176
1.259
1.761
1.589
3.314
1.259
(18.184)
(16.576)
(34.486)
(32.475)
Instrumentos financeiros
Visão geral
O Grupo participa de operações envolvendo instrumentos financeiros que se destinam a atender
as necessidades próprias. Em 30 de setembro de 2014, o Grupo não mantém instrumentos
financeiros não registrados contabilmente e não efetua operações envolvendo instrumentos
financeiros que tenham caráter especulativo. Os principais riscos relacionados com a operação
da Companhia e suas controladas são os seguintes:
•
Risco de crédito;
•
Risco de liquidez; e
•
Risco de mercado.
Essa nota explicativa apresenta informações sobre a exposição do Grupo a cada um dos riscos
supramencionados, os objetivos do Grupo, políticas e processos para a mensuração e
gerenciamento de risco, e seu gerenciamento de capital.
Estrutura do gerenciamento de risco
O Conselho de administração é responsável pelo acompanhamento das políticas de
gerenciamento de risco do Grupo, e os gestores de cada área se reportam regularmente ao
Conselho sobre as suas atividades.
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
As políticas de gerenciamento de risco do Grupo são estabelecidas para identificar e analisar os
riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos
e aderência aos limites. As políticas e os sistemas de gerenciamento de riscos são revisados
frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da
Companhia e suas controladas. O Grupo, através de suas normas e procedimentos de
treinamento e gerenciamento, objetivam desenvolver um ambiente de controle disciplinado e
construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e suas obrigações.
Risco de crédito
Risco de crédito é o risco do Grupo incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma
contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas
obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de
instrumentos financeiros conforme apresentados abaixo.
Exposição a risco de crédito
O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição
máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi:
Consolidado
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Ativo circulante
Ativo não circulante
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
26.652
37.698
60.562
32.887
113
1.907
116
41.181
64.350
93.449
2.020
41.297
(64.350)
-
(93.449)
-
(113)
1.907
(122)
41.181
Caixa e equivalentes de caixa
A Companhia e suas controladas têm como princípio trabalhar com um número reduzido de
instituições financeiras e busca negócios com aquelas que apresentam maior solidez. Além
disso, outra política que busca mitigar o risco de crédito é manter saldos de aplicações
financeiras proporcionalmente ao saldo de empréstimos e financiamentos com cada uma das
instituições.
Não existe na história da Companhia e de suas controladas registro de perdas em caixa e
equivalentes de caixa.
Empréstimos e recebíveis
A exposição da Companhia e de suas controladas ao risco de crédito é influenciada,
principalmente, pelas características individuais de cada cliente. Além disso, as vendas se
realizam de forma bem distribuída durante todo o exercício societário (principalmente no
período de safra, que vai de março a dezembro de cada ano calendário), o que possibilita à
Companhia e suas controladas interromperem entregas a clientes que porventura se
apresentarem como potencial risco de crédito.
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Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Perdas por redução no valor recuperável
A composição por vencimento dos recebíveis de clientes registrados no ativo circulante, na data
das demonstrações financeiras para os quais não foram reconhecidas perdas por redução no
valor recuperável, era a seguinte:
Consolidado
A vencer
Vencidos em até 30 dias
Vencidos entre 31 e 90 dias
Vencidos acima de 90 dias
30/09/2014
31/03/2014
35.557
85
52
26.372
702
3.541
638
35.694
31.253
A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de contas a
receber de clientes nas datas de 30 de setembro de 2014 e 31 de março de 2014 e concluiu que
os valores se equiparam ao valor contábil, pois o giro do contas a receber é de curto prazo.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nos títulos vencidos há
mais de 90 dias, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas
prováveis na realização de contas a receber de clientes.
Para clientes que apresentam histórico de não cumprimento de suas obrigações financeiras, a
Companhia e suas controladas procuram trabalhar com pagamentos antecipados.
Garantias
A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. é garantidora junto a entidades financeiras e
cooperativas de créditos, de operações de compra de insumos e financiamentos a serem
utilizados no plantio e colheita de cana-de-açúcar de seus fornecedores. Em 30 de setembro de
2014, o valor total garantido monta em R$ 4.055. A controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool
S/A. assumirá o débito de seus fornecedores, no limite da garantia prestada, em caso de não
pagamento de suas obrigações. Os eventuais valores desembolsados pela Companhia para
pagamento das obrigações dos fornecedores, em caso de inadimplência, serão corrigidos pela
TJLP (Taxa de juros de longo prazo), acrescido de 5,5% ao ano “pro-rata dia” e serão
descontados quando do fornecimento da cana-de-açúcar pelo fornecedor. Em 30 de setembro de
2014, a controlada Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S/A. não possuía registro contábil de valor
justo de garantia, em função de não existirem fornecedores inadimplentes junto à Companhia,
nem de haver probabilidade de utilização dessas garantias por parte dos fornecedores.
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que o Grupo irão encontrar dificuldades em cumprir com as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista
ou com outro ativo financeiro. A responsabilidade pelo gerenciamento do risco de liquidez é da
Administração do Grupo e de seu Conselho de Administração, que gerencia o risco de liquidez
de acordo com as necessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e longo prazos
mantendo linhas de crédito de captação de acordo com suas necessidades de caixa combinando
os perfis de vencimento de seus ativos e passivos financeiros.
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
O valor contábil dos passivos financeiros com risco de liquidez está representado abaixo:
Consolidado
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores e outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivativos
Passivo circulante
Passivo não circulante
Controladora
30/09/2014
31/03/2014
30/09/2014
31/03/2014
563.977
120.934
62.987
10.382
496.746
120.923
80.165
6.909
2.570
304
-
41.370
101
-
758.280
704.743
2.874
41.471
(448.211)
310.069
(446.287)
258.456
(304)
2.570
(101)
41.370
Em 30 de setembro de 2014, o Grupo apresentou saldo de passivo circulante superior ao saldo
do ativo circulante em R$ 251.472.
A seguir, estão os vencimentos contábeis dos passivos financeiros:
Consolidado
30 de setembro de 2014
Valor
contábil
Até
12 meses
1a2
anos
2a3
anos
3a4
anos
4a5
anos
Mais de
5 anos
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores e outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivativos
563.977
120.934
62.987
10.382
317.730
67.494
62.987
6.275
12.600
53.440
4.107
29.751
-
141.287
-
53.129
-
9.480
-
Consolidado
31 de março de 2014
Valor
contábil
Até
12 meses
1a2
anos
2a3
anos
3a4
anos
4a5
anos
Mais de
5 anos
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores e outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivativos
496.746
120.923
80.165
6.909
338.718
27.404
80.165
-
62.762
93.519
6.909
59.056
-
23.158
-
12.197
-
855
-
Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade do Grupo, possam
ocorrer significativamente mais cedo ou em montantes significativamente diferentes.
Risco de mercado
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio
e taxas de juros têm nos resultados do Grupo ou no valor de suas participações em instrumentos
financeiros. Por meio de suas atividades, o Grupo também fica exposto a riscos financeiros
decorrentes de: mudança no valor do ATR (Açúcar Total Recuperável), utilizado para cálculo
do valor justo do ativo biológico e do valor do açúcar VHP (Very High Polarized).
Risco de taxa de juros
O Grupo está exposto a riscos relacionados às taxas de juros, em função de empréstimos e
financiamentos contratados e aplicações financeiras, expostas, principalmente, à variação do
CDI e da TJLP. A direção do Grupo monitora as flutuações das taxas de juros variáveis
atreladas a algumas dívidas, utilizando-se de instrumentos derivativos com o objetivo de
minimizar o impacto destes riscos.
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Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável consolidado
A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição às taxas de juros dos
instrumentos financeiros não derivativos no final do exercício findo em 30 de setembro de 2014.
Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam apresentados dois
cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado, apresentamos abaixo
os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do
período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses cenários poderão gerar impactos
nos resultado e nos fluxos de caixa futuros do Grupo conforme descrito a seguir:
•
Cenário I: Corresponde ao cenário considerado mais provável nas taxas de juros, na data das
demonstrações financeiras;
•
Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável; e
•
Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável.
Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Consolidado apreciação das taxas
Instrumentos
Ativos financeiros
Aplicações financeiras
Exposição em
30/09/2014
Risco
5.774
CDI
Provável
%
Valor
10,81
624
Cenários
Variação do índice em
25%
%
Valor
13,51
Variação do índice em
50%
%
Valor
156
16,21
312
Passivos financeiros
Finame
(32.334)
TJLP
7,47
(2.415)
9,34
(604)
11,21
(1.208)
Repasse indireto BNDES
(47.303)
TJLP
4,93
(2.332)
6,16
(583)
7,40
(1.166)
Capital de Giro
(50.045)
CDI
4,06
(2.032)
5,08
(508)
6,09
(1.016)
ACC
(72.190)
CDI
5,82
(4.201)
(10.356)
7,28
(1.050)
(2.589)
8,73
(2.101)
(5.179)
Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Consolidado depreciação das taxas
Provável
%
Valor
Cenários
Variação do índice em
25%
%
Valor
Variação do índice em
50%
%
Valor
Exposição em
30/09/2014
Risco
5.774
CDI
10,81
(624)
6,84
(156)
4,56
(312)
Finame
(32.334)
TJLP
7,47
2.415
3,74%
1.208
(47.303)
TJLP
4,93
2.332
583
2,47%
1.166
Capital de Giro
(50.045)
CDI
4,06
2.032
508
2,03%
1.016
ACC
Total
(72.190)
CDI
5,82
4.201
10.356
5,60%
3,70%
3,05%
4,37%
604
Repasse indireto BNDES
1.050
2.589
2,91%
2.101
5.179
Instrumentos
Ativos financeiros
Aplicações financeiras
Passivos financeiros
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Risco de moeda
O Grupo está sujeito ao risco de moeda (dólar norte-americano) em parte de seus empréstimos
tomados em moeda diferente da moeda funcional.
Com relação a outros ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, o Grupo
garante que sua exposição líquida é mantida a um nível aceitável, comprando ou vendendo
moedas estrangeiras a taxas à vista, quando necessário, para tratar instabilidades de curto prazo.
As parcelas de curto prazo dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira estão
respaldadas por ativos também denominados em moeda estrangeira (exportação de açúcar com
preço fixado em moeda estrangeira).
Com relação à parcela de longo prazo desses passivos, ela está respaldada pelas exportações de
açúcar da Companhia, que representam 100% das exportações, e possui preços denominados em
moeda estrangeira e com pouca volatilidade às variações da taxa de câmbio.
Em 30 de setembro de 2014, o Grupo, para evitar os efeitos da variação cambial, contratou
derivativos simples designados para o hedge (swap). O impacto no resultado de 30 de setembro
de 2014 foi negativo em R$ 1.545.
30/09/2014
Derivativos
Vencimento
Swap de juros
Swap de juros
Dez/14
Nov/15
Nocional
(US$ mil)
Nocional
(R$ mil)
Valor Justo
(R$ mil)
4.444,44
5.451,32
9.895,76
10.000
12.000
22.000
(984)
(561)
(1.545)
Exposições a riscos cambiais
A exposição líquida em moeda estrangeira está demonstrada no quadro a seguir, pelos
montantes de principal (em USD mil):
Consolidado
Caixa e Equivalente de Caixa
Empréstimos e financiamentos
NDF - Non-Deliverable Forward
Exposição líquida
30/09/2014
31/03/2014
8.751
(92.920)
(34.700)
1.287
(52.227)
(34.700)
(118.869)
(85.640)
Análise de sensibilidade - risco de moeda - consolidado
A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição dos empréstimos e
financiamentos à variação monetária do dólar norte americano no final do período de 30 de
setembro de 2014. Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam
apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado,
apresentamos abaixo os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o
patrimônio e o resultado do período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses
cenários poderão gerar impactos nos resultado e/ou nos fluxos de caixa futuros do Grupo
conforme descrito a seguir:
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Notas Explicativas
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Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
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30 de setembro de 2014
•
Cenário I: Para o cenário provável em dólar norte americano foi considerada a taxa de câmbio
da data de 30 de setembro de 2014;
•
Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável; e
•
Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável.
Cenários
Elevação (R$)
US D
R$
25%
8.751
20.339
5.085
92.920
218.011
54.503
50%
Redução (R$)
25%
50%
10.170
(5.085)
(10.170)
109.006
(54.503)
(109.006)
(59.588)
(119.176)
Instrumentos financeiros
Ativo
Caixa e Equivalente de Caixa
Passivo
Empréstimos e financiamentos
Total
59.588
119.176
Consolidado
Cenários
Instrumentos financeiros
Passivo
NDF - Non-Deliverable Forward
Total
Elevação (R$)
US D
R$
25%
50%
Redução (R$)
25%
50%
(2.209)
(4.419)
(2.209)
(4.419)
Nocional Valor Justo
34.700
8.837
2.209
2.209
4.419
4.419
As informações utilizadas para a apuração da análise de sensibilidade apresentada
acima, foram obtidas junto as fontes externas de mercado, como Bloomberg e BM&F
Bovespa.
Contabilidade de hedge
Hedge de fluxo de caixa envolvendo as exportações da Companhia
O Grupo adota uma estrutura de hedge accounting de fluxo da caixa que consiste na cobertura
de uma transação prevista, altamente provável, de exportação em moeda estrangeira (dólar norte
americano - USD), contra o risco cambial de flutuação de taxa de câmbio USD versus BRL,
usando como instrumento de cobertura, instrumentos financeiros não derivativos como ACC
(Adiantamento de Contratos de Câmbio) e NCE (Nota de Crédito à Exportação) e derivativos
como NDF (Non-Deliverable Forward), em valores e vencimentos equivalentes as exportações.
Abaixo está demonstrada a relação de hedge designada para hedge accounting:
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
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30 de setembro de 2014
A parcela efetiva da variação no valor justo de derivativos designados e qualificados como
hedge de fluxo de caixa, e não liquidada, bem como a variação cambial dos instrumentos de
hedge não derivativos é reconhecida no patrimônio líquido como “Ajustes de avaliação
patrimonial”. Esta parcela é realizada quando da eliminação do risco para o qual os
instrumentos de hedge foram designados. Quando da liquidação dos instrumentos financeiros,
os ganhos e as perdas previamente diferidos em outros resultados abrangentes são transferidos
para o resultado.
Seguem a composição dos ganhos e perdas realizados e não realizados reconhecidos no
resultado operacional e em outros resultados abrangentes, respectivamente, de instrumentos
financeiros designados como instrumento de hedge.
Consolidado
30/09/2014
Resultado
Não realizado
Patrimônio
Liquido
ACC e NCE
552
22.783
Exposição líquida
552
22.783
Realizado
Consolidado
30/09/2014
Realizado
Resultado
Não realizado
Passivo
SWAP
NDF
(1.045)
-
(1.545)
(8.837)
Exposição líquida
(1.045)
(10.382)
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
6.275
(4.107)
Instrumentos financeiros derivativos
O Grupo está exposto ao risco cambial do fluxo de caixa futuro em moeda estrangeira, devido à
receita proveniente de exportações de açúcar. Com o objetivo de mitigar este risco, o Grupo
adota procedimentos de cobertura baseada na exposição cambial calculada pelo valor dos
créditos comerciais para os próximos 12 meses, revistos mensalmente. A cobertura do fluxo de
caixa futuro é analisada e discutida pelo Conselho de Administração do Grupo, que aprova e
autoriza a contratação e designação de instrumentos financeiros derivativos para a contabilidade
de hedge.
O quadro abaixo apresenta todas as operações de instrumentos financeiros derivativos
contratados, assim como os respectivos valores justos calculados pela Administração do Grupo:
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30 de setembro de 2014
Derivativos
Compra/Vendido
Mercado
Contrato
Termo
Termo
Termo
Termo
Termo
Termo
Termo
Termo
Termo
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
Vendido
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
CETIP
NDF
NDF
NDF
NDF
NDF
NDF
NDF
NDF
NDF
Vencimento
Nocional
(US$)
Valor justo
(R$)
30/04/2015
31/05/2015
30/06/2015
31/07/2015
31/08/2015
30/09/2015
31/10/2015
30/11/2015
31/12/2015
2.300
3.800
3.800
3.800
3.800
4.050
4.050
4.050
5.050
554
877
906
938
966
1.051
1.070
1.098
1.377
34.700
8.837
Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos (consolidado)
Abaixo está apresentado análise de sensibilidade sobre a variação do valor justo dos
instrumentos financeiros derivativos da Companhia nos cenários provável, possível e remoto:
Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Consolidado apreciação das taxas
Instrumentos
Exposição
Provável
%
Risco
Swap
22.000
CDI
Compromisso de venda - NDF
34.700
Taxa de câmbio R$/USD
9,66
-
Valor
Cenários
Elevação do índice em
25%
%
Valor
Elevação do índice em
50%
%
Valor
149
12,08
37
14,49
75
8.837
-
2.209
-
4.419
8.986
2.246
4.494
Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Consolidado depreciação das taxas
Cenários
Instrumentos
Exposição
Risco
22.000
34.700
CDI
Taxa de câmbio R$/USD
Swap
Compromisso de venda - NDF
Provável
%
9,66
-
Valor
(149)
(8.837)
(8.986)
Redução do índice em
25%
%
Valor
7,24
-
(37)
(2.209)
Redução do índice em
50%
%
Valor
4,83
-
(2.246)
(75)
(4.419)
(4.494)
Gerenciamento de capital
O Grupo administra seu capital para assegurar a continuidade de suas atividades normais, ao
mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em
suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio.
A estrutura de capital do Grupo é formada pelo endividamento líquido, deduzidos pelo caixa e
saldos de bancos, dividido pelo seu capital social mais reservas. O Grupo não está sujeito a
nenhum requerimento externo sobre o capital.
Índice de endividamento
O Grupo calcula seu índice de endividamento da seguinte forma:
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Consolidado
Empréstimo e financiamentos
Debêntures
Caixa e equivalente de caixa
Dívida líquida
Patrimônio líquido
Índice de endividamento líquido
30/09/2014
31/03/2014
(563.977)
(120.934)
26.652
(658.259)
119.388
(5,51)
(496.746)
(120.923)
60.562
(557.107)
119.919
(4,65)
Valor justo versus valor contábil
Os valores contábeis referentes aos instrumentos financeiros constantes nos balanços
patrimoniais, quando comparados com os seus valores que poderiam ser obtidos na sua
negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado
com base na taxa vigente de juros no mercado.
Valor contábil
30/09/2014 31/03/2014
Empréstimos e recebíveis:
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber e outros recebíveis
Ativos e passivos financeiros avaliados pelo valor justo:
Instrumentos financeiros derivativos (líquido)
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado:
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Valor justo
30/09/2014
31/03/2014
26.652
37.698
60.562
32.887
26.652
37.698
60.562
32.887
(10.382)
(6.909)
(10.382)
(6.909)
(62.987)
(563.977)
(120.934)
(80.165)
(496.746)
(120.923)
(62.987)
(563.977)
(120.934)
(80.165)
(496.746)
(120.923)
Classificação dos instrumentos financeiros
A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro a seguir, e de acordo
com a avaliação da Administração, não existem instrumentos financeiros classificados em
outras categorias além das informadas:
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Total
Passivos
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores e outras contas a pagar
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Controladora
1.907
113
1.907
Empréstimos e
recebíveis
-
-
113
-
Valor justo
por meio do
resultado
16.270
30/09/2014
37.698
-
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores e outras contas a pagar
Total
-
(1.545)
Instrumentos financeiros não designados para hedge
Instrumentos financeiros derivativos
-
(8.837)
Instrumentos financeiros designados para hedge:
Instrumentos financeiros derivativos
37.698
Empréstimos e
recebíveis
26.652
-
Valor justo
por meio do
resultado
30/09/2014
Ativos:
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Consolidado
Instrumentos financeiros por categoria
(2.874)
(2.570)
(304)
-
Passivo financeiro
mensurado ao
custo amortizado
(747.898)
(563.977)
(120.934)
(62.987)
-
-
-
Passivo financeiro
mensurado ao
custo amortizado
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
116
-
116
-
Valor justo
por meio
do resultado
53.653
-
(401)
(6.508)
60.562
-
Valor justo
por meio do
resultado
41.181
-
41.181
Empréstimos e
recebíveis
31/03/2014
32.887
-
-
-
32.887
Empréstimos e
recebíveis
31/03/2014
(41.471)
(41.370)
(101)
-
Passivo financeiro
mensurado ao
custo amortizado
(697.834)
(496.746)
(120.923)
(80.165)
-
-
-
Passivo financeiro
mensurado ao
custo amortizado
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
O Grupo efetuou registro dos ganhos e perdas oriundos dessas operações no resultado do
exercício. Em 30 de setembro de 2014, os impactos contabilizados no resultado estão
demonstrados a seguir:
Derivativo
Mercado
Risco
Swap
(-) IR/CS diferidos
CETIP
USD
Efeito líquido no resultado da Companhia
25
30/09/2014
30/09/2013
1.544
(525)
-
1.019
-
Lucro ou prejuízo por ação
O lucro ou prejuízo por ação básico é calculado por meio da divisão do resultado do período
atribuído aos detentores de ações ordinárias do Grupo pela quantidade média ponderada de
ações ordinárias disponíveis durante o período, excluídas as ações em tesouraria, se houver.
O lucro ou prejuízo básico e diluído são iguais, por não existirem instrumentos financeiros ou
patrimoniais que possam potencialmente diluir o número de ações.
O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e quantidade de ações utilizadas no cálculo dos
lucros ou prejuízo básico e diluído por ação:
Controladora
Resultado básico e diluído por ação:
Lucro líquido do período
Número médio ponderado de ações
Lucro por ação e diluído (em reais)
26
30/09/2014
(6 meses)
30/09/2013
(6 meses)
14.322
250.932.826
0,06
9.001
212.052.407
0,04
Segmentos operacionais
A Administração do Grupo baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na
mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são
aquelas regularmente revistas pelo principal gestor da Companhia para tomada de decisões
sobre alocações de recursos. Portanto a Administração tem um único segmento operacional,
denominado “energia”.
27
Cobertura de Seguros
O Grupo adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por
montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de
sua atividade.
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
Em 30 de setembro de 2014, o Grupo possui cobertura de seguros por valores considerados
suficientes pela sua Administração para cobrir eventuais perdas, os quais se encontram
demonstrados a seguir:
Bens segurados
Responsabilidade civil
Penhor rural
Veículos
Máquinas e equipamentos diversos
Patrimonial
28
Importância segurada
15.000
5.856
100% tabela FIPE
35.524
200.000
Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas de acordo com o pronunciamento
técnico CPC 03 R2 e IAS 7.
a.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível na Companhia e saldos em
poder de bancos.
b.
Ativo imobilizado - Consolidado
Durante o período findo em 30 de setembro de 2014, as controladas adquiriram ativo
imobilizado ao custo total de R$ 32.369 (R$ 14.911 em 30 de setembro de 2013), dos quais R$
10.610, foram por meio de captação de empréstimos e financiamentos (em 30 de setembro de
2013 R$ 10.610 foram por meio de captação de empréstimos e financiamentos), e não afetaram
o caixa. Pagamentos em caixa de R$ 21.759 (R$ 6.398 em 30 de setembro de 2013) foram feitos
para aquisição de imobilizado.
29
Riscos ambientais
As instalações do Grupo e suas atividades industriais e agrícolas estão sujeitas a
regulamentações ambientais. O Grupo diminui os riscos associados com assuntos ambientais,
por procedimentos operacionais e controles com investimentos em equipamento de controle de
poluição e sistemas, além de acreditarem que nenhuma provisão para perdas relacionadas a
assuntos ambientais é requerida atualmente, baseada nas atuais leis e regulamentos em vigor.
30
Eventos subsequente
Em 07 de outubro de 2014 ocorreu a liberação da emissão dos Certificados de Direitos
Creditórios do Agro negócio (“CDCA”) no valor de R$ 99.000 emitidos em 24 de Setembro de
2014 e serão utilizados para a amortização de empréstimos de curto prazo, com prazo de
vencimento em 54 parcelas contados da sua data de emissão, em regime fiduciário registrados
na BM&F Bovespa e na CETIP. As parcelas do CDCA serão acrescidas de juros
remuneratórios, incidentes de forma anual, a partir da data de integralização dos CRA até a
respectiva data de pagamento de cada parcela de juros do CDCA, apurados sobre o valor
nominal, equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias do DI over extra
grupo - Depósitos Interfinanceiros de um dia, calculadas pela CETIP. Foram contratadas
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Relatório sobre a revisão das informações trimestrais - ITR
trimestre findo em
30 de setembro de 2014
instituições financeiras e agentes como segue: banco coordenador Lider: BB-Banco de
Investimentos S/A; agente emissor credor: Gaia Agro Securitizadora S.A.; agente fiduciário:
Planner Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda; agente registrador: BNY
mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.; agente
custodiante: SLW Corretora de Valores de Câmbio Ltda.
Conselho de Administração
Conselheiros
José Francisco de Fátima Santos
Presidente
Luiz Gustavo Turchetto Santos
Hansjorg Suelzle
Moleonoto Tjang
Surjadi Tirtarahardia
Mark Julian Wakeford
Diretoria executiva
Carlos Eduardo Turchetto Santos
Celso Oliveira
Sylvio Ortega Filho
Eduardo Scandiuzzi Lopes
Contador
Anderson César Augusto Alves
CRC/SP nº 1SP206284/O-8
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial
Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR
Aos Conselheiros e Acionistas da
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Uberaba - Minas Gerais
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool
Participações (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em 30 de
setembro de 2014, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado
e do resultado abrangente para os períodos de três e seis meses findos naquela data, e das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de
acordo com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting
Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR
2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial
Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste
na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de
procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de
uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que
tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não
expressamos uma opinião de auditoria.
Conclusão sobre as informações intermediárias individuais
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis
intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente
com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis
intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de
forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Ênfase
Continuidade operacional
Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 1 às informações trimestrais consolidadas, que indica que
naquela data, o passivo circulante consolidado da Companhia excedeu o total do ativo circulante consolidado em R$ 251.472 mil.
Essas condições, juntamente com outros assuntos, conforme descrito na nota explicativa 1, indicam a existência de incerteza
significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de seis meses
findo em 30 de setembro de 2014, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas
informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à
elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da
DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa
revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos
relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
São Carlos, 05 de novembro de 2014
KPMG Auditores Independentes
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
CRC SP-014428/O-6 F-MG
André Luiz Monaretti
Contador CRC 1SP160909/O-3
PÁGINA: 91 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Nos termos do artigo 25, parágrafo 1º, inciso 6º da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que reviu discutiu e concorda com as
Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 30 de setembro de 2014.
PÁGINA: 92 de 93
ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2014 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores
Independentes
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Nos termos do artigo 25, parágrafo 1º, inciso 5º da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que reviu discutiu e concorda com
opiniões expressas no parecer dos auditores independentes emitido em 30 de setembro de 2014.
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