TG_SemResposta_FlavioMartin_13052014 _R_

Transcrição

TG_SemResposta_FlavioMartin_13052014 _R_
TG – Trabalho em grupo
Professor: Flavio Celso Muller Martin
Este TG aborda uma empresa brasileira que é frequentemente citada como exemplo de
internacionalização.
A WEG S.A. é uma empresa brasileira com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Uma das
maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, a WEG atua nas áreas de comando e
proteção, variação de velocidade, automação de processos industriais, geração e distribuição de
energia e tintas e vernizes industriais.
Em 2013, contava com mais de 29 mil funcionários e teve uma Receita Operacional Líquida de
6,8 bilhões de reais.
Temos três textos diferentes sobre a empresa que servirão de base para responder à pergunta
discursiva no final. É recomendado que os alunos pesquisem fatos e dados adicionais para
aprimorar o conteúdo da resposta.
4 razões que explicam o sucesso da Weg no exterior
Disponível
em
http://www.noticenter.com.br/?modulo=noticias&caderno=gestao&noticia=01370-4-razoes-que-explicam-o-
sucesso-da-weg-no-exterior
“O mercado externo é complexo e cruel. Ele não permite experiências. É preciso ter
consistência”. A análise é de Celso Vili Siebert, diretor internacional da catarinense Weg. O
executivo foi um dos palestrantes da 7ª Conferência Empresarial, promovida pela ForumSul, no dia
19 de março, em Blumenau.
Durante o encontro, Siebert falou de sua experiência nas várias fases do processo de
internacionalização da Weg, que teve início nos anos 1970, com as primeiras exportações. Nos
anos 1990, a empresa abriu várias filiais pelo mundo.
Hoje, a Weg figura entre as maiores multinacionais brasileiras. Produz 50 mil motores por dia,
possui fábricas em 12 países, filiais comerciais em outros 25, distribuidores em mais de 65,
comercializa seus produtos para mais de 135 e conta com uma equipe de 1,1 mil assistentes
técnicos nos seis continentes. Mesmo com todo esse volume de produção no exterior, 80% dos
motores são fabricados no Brasil.
Trajetória
A internacionalização da Weg começou em 1970, com algumas vendas para a América Latina.
O marco da entrada da empresa no mercado internacional foi a fundação da Weg Exportadora, que
nasceu com a missão de centralizar todo o comércio exterior do grupo Weg, relembrou Siebert.
Uma das grandes dificuldades da empresa foi adaptar seus motores às normas internacionais.
“A necessidade de competir no mercado global exigiu isso. As certificações foram obtidas através
do envolvimento direto do nosso corpo técnico e da contínua melhoria em nossos laboratórios”,
destacou o diretor.
A empresa desenvolveu inúmeras iniciativas nas frentes interna e externa. Na frente interna,
preocupou-se em montar uma estrutura e preparar pessoal técnico comercial direcionado aos
negócios com exterior. Na frente externa, criou uma rede de representantes e distribuidores,
encarregados de vendas, logística e serviços.
Na década de 1990 surgiram várias filiais: Estados Unidos (1991), Bélgica (1992), Japão
(1994), Argentina (1994), Alemanha (1995), Austrália (1995), Inglaterra (1997), Espanha (1998),
França (1998), Suécia (1998) e México (1999). “A consequência mercadológica principal desta
expansão foi a diminuição da dependência de distribuidores e o crescimento das vendas diretas
para grandes clientes”, completou Siebert.
Razões do sucesso
Natural de Jaraguá do Sul, Siebert é um reconhecido especialista em internacionalização dos
negócios. Já ministrou palestras para a Wharton University (Estados Unidos) e em eventos
nacionais. Atualmente também é consultor de fusões e aquisições e membro do Conselho da
Athletic/Universal Fitness. Em sua palestra na 7ª Conferência Empresarial, ele apontou quatro
razões para o sucesso da Weg no mercado internacional.
1. Consistência
“O mercado global não permite tentativa e erro, e a consistência é a chave para dominar essa
característica.”
2. Talento
“O talento e o comprometimento dos profissionais envolvidos são cruciais para o sucesso de uma
empresa.”
3. Inovação
“Ser diferente e atualizado é importantíssimo nos dias de hoje. Atualmente, 65% dos produtos da
Weg são de, no máximo, cinco anos atrás.”
4. Divulgação
“O marketing da empresa deve ser forte e focado. Fazer a divulgação na medida certa e nos
lugares certos. A Weg se apresentou no mercado exterior principalmente através de feiras e
revistas especializadas.”
Os ensinamentos da Weg
Disponível em http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/economia/negocios/noticia/2013/10/os-ensinamentos-da-weg-4313233.html
Presidente do conselho de administração da empresa de Jaraguá do Sul, Décio da Silva foi
eleito conselheiro em 2008. Filho de Egon João da Silva, um dos fundadores da empresa, é
engenheiro mecânico com especialização em administração de empresas. Trabalha no Grupo Weg
desde 1979, onde foi diretor-presidente executivo entre os anos de 1989 e 2007. Atualmente,
também participa do conselho de outras multinacionais.
— Devemos olhar para dentro de nossa gestão, mas também olhar para frente, para bem longe. A
Weg começou pequena, mas sempre olhou para frente.
— Entre nossas soluções, temos “vacas leiteiras” para conseguir criar uma “estrela”, que depois se
torna uma “vaca leiteira” para criar novas “estrelas”. Para acompanhar o mundo é preciso se
reinventar.
— A internacionalização foi importante para criar um mindset diferente. Hoje, 35% dos executivos
do Grupo Weg são brasileiros; 17% dos EUA, 7% do México, 4% da China e 4% da Inglaterra.
— Acredito muito em equipe. Grandes decisões passam por comitês. Temos um modo de gerir
muito participativo. Acreditamos muito em governança. O acionista, o conselho e a diretoria têm
papéis importantes.
— O que não pode acontecer: cair na rotina e ter excesso de confiança.
— Ter equipe energizada é o mais importante. Os funcionários querem trabalhar em um lugar que
dê oportunidades e, para isso, a empresa tem que crescer. Não se pode esperar que o chefe faça
80 anos ou peça demissão para você crescer. É preciso haver mobilidade.
Sobre a Weg
Fundação: 1961.
Como define seu negócio: a Weg atua, principalmente, no setor de bens de capital e é um dos
maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletroeletrônicos, atuando em cinco linhas
principais: motores, energia, transmissão e distribuição, automação e tintas.
Funcionários: 28 mil, sendo 23 mil no país.
Faturamento global em 2012: R$ 6,1 bilhões.
Fábricas e escritórios: parques fabris em nove países e filiais comerciais em 28 países.
WEG lança nova estratégia global
Disponível em http://portosenavios.com.br/geral/23447-estrategia-weg
Com a compra de duas empresas na China, a WEG, fabricante de motores elétricos e
equipamentos eletroeletrônicos com sede em Santa Catarina, deu mais um passo para a
internacionalização de suas operações. O negócio anunciado envolve três fábricas e marca para a
companhia o início da produção internacional de motores para linha branca, que até então estava
concentrada no Brasil, com contribuição potencial de US$ 100 milhões ao faturamento em 2014.
"Com essas aquisições, mudamos a estratégia do negócio de linha branca, que representou
10% da receita líquida da WEG em 2013", disse o presidente da companhia, Harry Schmelzer Jr.
"Não tínhamos ainda operação nem negócio nessa área lá fora". A entrevista exclusiva foi
antecipada pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
A aquisição está alinhada à estratégia da WEG de atingir receita líquida anual de R$ 20
bilhões em 2020, dos quais 40% gerados no Brasil. Para alcançar essa meta, a companhia deve
apurar crescimento médio anual de 17% nesse plano. No ano passado, a receita líquida da WEG
totalizou R$ 6,83 bilhões, com expansão de 10,6%, e a participação dos mercados interno e
externo ficou equilibrada.
O valor das compras anunciadas ontem não estava previsto no orçamento de investimento de
R$ 592 milhões para 2014, que contempla apenas projetos de crescimento orgânico. Segundo
Schmelzer, o valor da operação não será divulgado até que os órgãos reguladores chineses
aprovem a transação.
Em um dos negócios, a WEG acertou a compra do grupo chinês Sinya, que produz motores
elétricos para lavadoras, com fábrica em Changzhou, na província de Jiangsu - uma nova unidade
fabril já está em construção. A transação inclui outra fábrica do grupo, a Wuxi Ecovi, que produz os
componentes eletrônicos de controle do motor de máquinas de lavar roupa. O grupo obteve
faturamento de US$ 88 milhões em 2012.
A segunda empresa comprada, a Changzhou Machine Master (CMM), produz transmissões e
componentes que complementam os motores elétricos destinados a lavadoras e fica também em
Changzhou. A CMM faturou US$ 17 milhões em 2012. "Temos um pacote completo [com as
aquisições]”, disse o presidente da WEG.
Conforme Schmelzer, a nova operação vai atender tanto o mercado doméstico chinês quanto
os mercados americano e europeu, que consomem lavadoras sofisticadas. Não há planos de
exportar esses produtos ao mercado brasileiro, que poderá ser atendido no futuro, quando as
multinacionais de linha branca iniciarem localmente a produção de lavadoras voltadas à classe A,
pela unidade de Linhares (ES), que acaba de ser ampliada.
A WEG também não planeja, neste momento, novas aquisições internacionais na área de
motores para linha branca. Há, porém, planos para futuras expansões. "Com a fábrica no Brasil e a
operação na China, mais futuras expansões, temos a nossa base montada", afirmou.
Em outra frente de negócios, a de motores industriais, a WEG está executando investimentos de
US$ 345 milhões na própria China e no México.
Na China, informou o executivo, está em curso um projeto de US$ 135 milhões para
ampliação de capacidade fabril da linha de produtos industriais, com foco no mercado local. No
México, o investimento alcança US$ 210 milhões para ampliar a capacidade de produção de
motores industriais. Segundo o presidente da companhia, esses investimentos estarão concluídos
até 2018.
Questão
A Weg está claramente focada em negócios B2B, ou business-to-business, onde comercializa
produtos e serviços voltados para o mercado empresarial/ industrial. Ou seja, os clientes da Weg
são empresas, e não pessoas físicas.
Produtos e serviços voltados para pessoas físicas são negócios B2C, ou business-toconsumer, como chocolates, absorventes higiênicos femininos e consoles de videogames.
Entretanto, o texto sobre investimento na China cita “linha branca” e “lavadoras de roupa”.
Como seria possível afirmar que esses investimentos na China significam uma mudança de
estratégia passando a atingir também negócios B2C?

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