fenômenos geológicos globais
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XV Seminário F ilosofia das Origens SCB A GEOLOGIA H ISTÓRICA EM U M A PERSPECTIVA CATASTROF ISTA Prof. Dr. Nahor Neves de Souza Jr. TÓPICOS • Introdução • Erupções Vulcânicas Recentes • Erupções Vulcânicas Antigas • Modelo de Shoemaker • Modelo de Price • Fenômenos Geológicos Globais • Problemas com a Geocronologia Padrão • A Grande Catástrofe • Uma Breve História da Terra • Considerações Finais INTRODUÇÃO James Hutton (1726 – 1797) é “O Presente UNIFORMITARISMO a Chave do Passado” Charles Lyell (1797 – 1875) OU CATASTROFISMO ? ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 1) 1. O evento vulcânico (20/03/2010) se iniciou-se quando Fimmvorduhals o entrou Vulcão em erupção, ao longo de uma fissura de 500 metros (0.020 km3 de lava, se estendendo por 1.3 km2). 2. Na ocasião exigiu-se uma rápida evacuação de mais de 600 pessoas. Islândia – Vulcão Eyjafjallajökull (2010) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 1) 3. Pouco tempo depois (14/04/2010), ocorreu uma forte erupção do Vulcão (Geleira) Eyjafjallajökull, liberando 0,27 km3 de material vulcânico. 4. Esta erupção explosiva provocou intenso degelo e conseqüente inundação de rios próximos. OROIAN, I. - Eyjafjallajökull Volcano Eruption – A Brief Approach. ProEnvironment 3 (2010) 5 – 8. 2010. Islândia – Vulcão Eyjafjallajökull (2010) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 1) 5. Neste segundo momento, procedeu-se à rápida remoção de mais de 800 pessoas de locais sob riscos. 6. A imensa quantidade de cinzas, lançadas a 9.000 metros de altura, atingiram o espaço aéreo da Europa, provocando o cancelamento de 17.000 voos. 7. Os prejuízos and decorrentes destefrom evento GUDMUNDSSON, M. et.al. – Ash generation distribution the vulcânico se aproximam de dois Reports bilhões April-May 2010 eruption of Eyjafjallajökull Iceland. Scientific de dólares. 2, Article number: 572 doi: 10.1038/srep00572. 2012. Islândia – Vulcão Eyjafjallajökull (2010) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 2) A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84) “The eruption that changed Iceland forever” 1. A erupção expeliu 122.000.000 toneladas de SO2, dentre outros gases, na atmosfera, provocando efeitos meteorológicos extremos. 2. Seguiu-se, logo após as explosões piroclásticas, o extravasamento de lavas por uma área de 600 km2 . Produziu-se 15 km3 (0,27 km3 em 2010) de lava basáltica, ao longo da “fissura Laki” – 27 km de extensão/130 vulcões alinhados (fissura de 0,5 km em 2010). Islândia – Erupção Laki (1783/1784) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 2) A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84) “The eruption that changed Iceland forever” 3. A maioria das bétulas, arbustos e musgos foram mortos, mais de 75% do gado de pastoreio morreu e 25% da população perdeu a vida, como conseqüência da erupção. 4. Mudanças climáticas na Europa, América do Norte,... (Hemisfério Norte): chuvas ácidas; calor excessivo no verão (mais de 20.000 mortes somente na Grã-Bretanha); os invernos (3 anos) mais rigorosos já registrados. Islândia – Erupção Laki (1783/1784) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 2) A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84) “The eruption that changed Iceland forever” 5. Em termos globais mais de 6 milhões de pessoas foram vitimadas (quebras generalizadas de safras, etc.). 6. Essa erupção catastrófica, provavelmente, desencadeou a mais violenta seqüência de terremotos históricos da Islândia. 7. Os efeitos catastróficos, danosos e fatais da Erupção Laki são muitíssimo superiores a Erupção de 2010. Islândia – Erupção Laki (1783/1784) ERUPÇÕES VULCÂNICAS RECENTES (Ex. 2) A ERUPÇÃO VULCÂNICA FISSURAL “LAKI” (1783/84) “The eruption that changed Iceland forever” 8. A compreensão da dinâmica de erupção, e dos efeitos atmosféricos do fenômeno vulcânico Laki, pode fornecer um modelo útil para avaliar os impactos climáticos das GrandesG. Províncias (LIPs), no THORDARSON, T.; LARSEN – Volcanism Ígneas in Iceland in historical time: Volcano types, eruption and eruptive history. Journal of passadostyles geológico. Geodynamics 43 (118–152). 2007. Islândia – Erupção Laki (1783/1784) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 1) 1. Grupo de rochas vulcânicas conhecidas como Série ou Sequência Terciária, ocupa mais de 50% da superfície da Islândia – 50.000 km2 (600 km2 na “Erupção Laki”, em 1783). Dique (e > 13 m) 400 m 2. Derrames superpostos, com espessuras de até 60 m, formam uma pilha com aproximadamente 9.000 m de espessura. Islândia – Sequência Terciária (“N eógeno”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 1) 3. Identificou-se cerca de 700 derrames sucessivos, com extensão individual de até 60 km 4. O volume total de material vulcânico extravasado ultrapassa os 50.000 km3 (15 km3 na Erupção Laki) Dique (e > 13 m) 400 m 5. As antigas fendas (diques), ou fissuras condutoras do magma, se estendem por mais de 70 km – extraordinários vulcões lineares. Islândia – Sequência Terciária (“N eógeno”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 1) 6. Os efeitos catastróficos, danosos e fatais durante o desenvolvimento da Sequência Terciária são muitíssimo superiores a Erupção Laki (1783). 7. Problemas com a geocronologia padrão: Como o extravasamento contínuo de Dique (e > 13 m) 400 m colossais volumes de lava pode ser conciliado com um período de 1.000.000 SIGMUNDSSON, F.; SÆMUNDSSON, K. - Iceland: a window on anos (intervalo médio de 10.000 anos North-Atlantic divergent plate tectonics and geologic processes. entre cada fluxo de lava)??? Episodes, Vol. 31, No. 1. 2008 Islândia – Sequência Terciária (“N eógeno”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 2) A Maior manifestação vulcânica, de natureza continental, da história geológica fanerozóica (Pangea), abrangendo uma área de 1.000.000 km2 (50.000 km2 na Sequência Terciária), com o extravasamento equivalente a um volume de 1.700.000 km3 (50.000 km3 na Sequência Terciária) de lava basáltica, conduzidas por fissuras (diques) com até 600 m de largura e 50 km de extensão. As erupções vulcânicas “Serra Geral”, provavelmente, Cânion F ortaleza – 6 km de extensão desencadearam processos de destruição ambiental, muitíssimo superiores Desníveis de até 700m / derrames superpostos aqueles vinculadas a Sequência Terciária da(Dezenas Islândia. de majestosos cânions, no Sul do Brasil, que se estendem por 250 km) América do Sul – F ormação Serra Geral (“Cretáceo”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 2) Derrame 2 Arenito Inter-Derrame Derrame 1 Experiência Pessoal: Não existem evidências de lacunas (paleossolos) nos contatos dos derrames (rápida superposição ). Arenito Botucatu Rodovia Jaú-Brotas – SP América do Sul – F ormação Serra Geral (“Cretáceo”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 2) ------ Arenito Bauru CONTATO ------ CONTATO ------ CONTATO JUNTA - FALHA Derrame Experiência Pessoal: Junta-falha – evidência de rápida superposição dos derrames de lava (aparência de corpos intrusivos). UHE Porto Primavera – SP / MS América do Sul – F ormação Serra Geral (“Cretáceo”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Ex. 2) Uma N otável Contradição: Dados de Campo e Laboratório (Formação Serra Geral – semanas) x ? ? Geocronologia Padrão (Formação Serra Geral – 5 a 10 m.a.) América do Sul – F ormação Serra Geral (“Cretáceo”) ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) Islândia Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais, texturais, mineralógicas, químicas, etc.: eventos catastróficos em várias partes da superfície terrestre? FSG - São Carlos (SP) FSG – Rib. Preto (SP) F ormação Serra Geral (Brasil) X Sequência Terciária ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais, texturais, mineralógicas, químicas, etc. – eventos catastróficos em várias partes da superfície terrestre? GRC – Washington (EUA) FSG – Jaú (SP) F ormação Serra Geral (Brasil) X Grupo Rio Columbia (EUA) Is . ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) GRC FSG F . Serra Geral / G. Rio Colúmbia / Islândia 113 Grandes Províncias ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) Large Igneous Provinces: Como comparar essas dantescas manifestações vulcânicas antigas com os exemplos (1 e 2) – ocorridos recentemente na Islândias! Seria possível identificar as catastróficas alterações ambientais decorrentes dessas violentas, amplas e sucessivas erupções vulcânicas (dezenas de milhões de km2)? F . Serra Geral / G. Rio Colúmbia / Islândia 113 Grandes Províncias ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) A Província Paraná/Etendeka constitui o evento precursor de uma província ainda maior (Província Atlântica?): O desenvolvimento do assoalho do próprio Oceano Atlântico – um hiper-vulcão linear (Cordilheira Meso Atlântica) com 15.000 km de extensão, fornecendo gigantescas quantidades de material vulcânico, totalizando um volume de aproximadamente 1.000.000.000 km3 de lava basáltica, em uma área de 106.400.000 km2 (comparar com a Formação Serra Geral – os efeitos cataclísmicos provocados pela “Província Atlântica” são inimagináveis) Grandes Províncias ígneas x Tectônica de Placas ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) A abrangência deste vulcanismo extraordinário (“Província Atlântica”) deve ainda ser estendida, pois a Cordilheira Meso-Atlântica é apenas parte do total de das cordilheiras meso-oceânicas (com 3.000 metros de altura, em média), que se estendem de maneira contínua por 80.000 km. Podemos então imaginar o impressionante volume de material vulcânico extravasado por estas vastíssimas crateras lineares, que por sua vez compreende um exemplo de fenômeno vulcânico ainda mais abrangente ou global (Província Global?). As perguntas inevitáveis – Qual seria a duração do processo responsável pelos maiores extravasamentos de lava basáltica na superfície da Terra? Quais foram os efeitos dessas extraordinárias erupções vulcânicas? Grandes Províncias ígneas x Tectônica de Placas ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa) O que teria provocado dezenas de violentas e gigantescas erupções vulcânicas no Planeta Terra? “Quando o meteorito penetra no manto superior (200 km de profundidade), a produção de calor causará a fusão dessa porção do manto... As grandes províncias ígneas (LIPs) continentais e oceânicas são o resultado de impactos meteoríticos.” (Price, 2005) Grandes Províncias Ígneas X Tectônica de Placas X Impactos MODELO DE SHOEMAKER Shoemaker, E.M. (1983) ‘Asteroid and comet bombardment of the Earth’. Ann. Rev. Earth Planet. Sci., 11, 461–494. Sistema Solar – O Grande Bombardeamento MODELO DE PRICE “A partir da 2ª Grande Guerra Mundial, cientistas (EUA, Canadá, Austrália, URSS, etc.) conduziram uma série de experimentos com potentes explosivos, que possibilitaram a caracterização (modelos físicos e teóricos) de crateras provocadas por impactos meteoríticos identificadas na Lua, em Marte, Venus, Mercúrio e na própria superfície da Terra. Assim, as crateras naturais (astroblemas) podem ser identificadas, mesmo que tenha sido modificadas por profundos processos erosivos, ou ainda estejam soterradas.” (Price, 2005) PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic evolution of the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005. MODELO DE PRICE “Estima-se que, no fanerozóico, o número de impactos de meteoritos e cometas na superfície da Terra, com diâmetro superior a 10 km, teria sido aproximadamente 1.500.” (Price, 2005). Os primeiros trabalhos (evidências científicas de impactos de meteoritos) foram publicados há mais de 70 anos: Boon J. D. and Albritton C. C. 1937. Meteorite scars in ancient rocks. Field and Laboratory 5:53-64. Comparar com outros modelos: “O Grande bombardeamento Fanerozóico” ≠ “Planetary Accretion Process”(?), “Lunar Cataclysm” (4 Ga?), “Late Heavy Bombardment”(?) Gomes, R., Levison, H. F., Tsiganis, K., Morbidelli, A. (2005). Origin of the cataclysmic Late Heavy Bombardment period of the terrestrial planets. Nature 435 / 7041: 466–9. Impactos de M eteoritos x Tectônica de Placas MODELO DE PRICE ? “...É difícil admitir que um grande número de pequenas células de convecção poderão estar combinadas (alinhadas) para prover uma força resultante capaz de conduzir (transportar) uma colossal placa tectônica... este mecanismo parece ser extremamente improvável (Price, 2005)” Tectônica de O mecanismo motor não deverá ser encontrado no interior da Terra (correntes convectivas) MODELO DE PRICE “O mecanismo capaz de gerar movimentação das placas litosféricas, a partir dos ‘spreading-ridges’, chama-se ‘gravity-glide’ (deslizamento gravitacional), que ocorre na superfície inclinada e lubrificada entre a litosfera e a astenosfera.” (Price, 2005) Tectônica de O mecanismo motor não deverá ser encontrado no interior da Terra (correntes convectivas) MODELO DE PRICE “O mesmo evento impactante (o mais enérgico de todo o fanerozóico) que provocou os extensivos e espessos derrames basálticos da Província Paraná-Etendeka (possível cratera com diâmetro superior a 500 km), indiscutivelmente, também originou a abertura das placas Sul Americana / Africana” (Price, 2005) Impactos de M eteoritos x F ormação Serra Geral x MODELO DE PRICE “Muitos geólogos parecem mostrar uma natural antipatia para a idéia (apesar das evidências) de que formas de vida, especialmente no fanerozóico, foram subitamente extinguidas” (Price, 2005) F ÓSSEIS: Extinção em M assa MODELO DE PRICE Fragmentação da Grandes Províncias Crosta e Tectônica Ígneas de Placas (Supervulcões) Impactos de Gigantescos Meteoritos e Cometas Extinção em Massa F enômenos Geológicos Globais Interligados MODELO DE PRICE “Só podemos concluir que os principais eventos impactantes (cometas e meteoritos) controlaram, conduziram ou determinaram a história geológica da Terra em todo o fanerozóico” (Price, 2005) Impactos M eteoríticos x H istória Geológica F anerozóica MODELO DE PRICE “O registro estratigráfico do fanerozóico foi controlado, ou mesmo determinado, pela incidência de eventos impactantes catastróficos. Ou seja, dezenas destes eventos, em áreas oceânicas e continentais, coincidem com limites estratigráficos” (Price, 2005) Bacias Sedimentares Impactos M eteoríticos x Registro Estratigráfico (camadas MODELO DE PRICE Fragmentação da Grandes Províncias Crosta e Tectônica Ígneas de Placas (Supervulcões) Impactos de Gigantescos Meteoritos e Cometas Extinção em Massa Extensas e Espessas Deposições Sedimentares F enômenos Geológicos Globais Interligados FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Grand Canyon: 446 km x 29 km x 1,6 km (um monumento à catástrofe) . . . Extensas e espessas deposições sedimentares FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Grand Canyon: Espessas camadas se estendendo por centenas de milhares de km2 Extensas e espessas deposições sedimentares FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Grand Canyon: O atual rio colorado teria esculpido este gigantesco vale erosivo? Extensas e espessas deposições sedimentares FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Grand Canyon: Camadas com contatos plano-paralelos (rápida e contínua superposição) Extensas e espessas deposições sedimentares FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Smit, J., Simonson, B. M., Hassler, S., and Sumner, D., (2002). Large-impact triggered tsunami deposits in the deep sea: examples from the 65ma chicxulub crater and 2.5-2.6 ga hamersley basin. Geol. Soc. Am. Ann. Meeting, Denver, p. 178-3. Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Fragmentação da Grandes Províncias Crosta e Tectônica Ígneas de Placas (Supervulcões) Impactos de Gigantescos Meteoritos e Cometas Ação Devastadora Mortandade em de Grandes Massa e Rápido Volumes de Água Soterramento Extensas e Espessas Deposições Sedimentares A maior tragédia ambiental da história da Terra! FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS SOUZA JR, N. N. – Feições Lito-Estruturais de Interesse Geológico e Geotécnico em Maciços Basálticos. Dissertação de Mestrado. EESC-USP, 183p. 1986. F enômenos Geológicos Globais ? ? SOUZA JR., N. N. – O “Entablamento” em Derrames Basálticos da Bacia do Paraná: Aspectos Genéticos e Caracterização Geotécnica. Tese de Doutoramento. EESC-USP, 257p. 1992. ? ? ALT, D.; SEARS, J. M.; HYNDMAN, D. W. – Terrestrial Maria: The Origins of Large Basalt Plateaus, Hotspot Tracks and Spreading Ridges. Journal of Geology, vol. 96, nº 6, p. 647 – 662. 1988. GLIKSON, A. – Asteroid/comet impact clusters, flood basalts and mass extinctions: Significance of isotopic age overlaps. Earth and Planetary Science Letters nº 236, pp 933– 937. 2005. JONES, A. P. – Meteorite Impacts as Triggers to Large Igneous Provinces. Elements, Vol. 1, Geocronologia Padrão pp 2 7 7 – 2 8 1. 2005. Artigos da geologia convencional: uma notável FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS ELKINS-TANTON, L. – Giant Meteoroid Impacts can Cause Volcanism. Earth and Planetary Science Letters. Vol. 239, pp. 219-232. 2005. F enômenos Geológicos Globais ? ? JONES, A. P.; PRICE, G. D.; PRICE, N. J.; DeCARLI, P. S.; CLERGG, R. A. – Impact Induced Melting and the Development of Large Igneous Provinces. Earth and Planetary Science Letters, 202: 551-561. 2002. ? ? WHITE, R. V. – Volcanism, Impact and Mass Extinctions. Lithos, Vol. 79, Nº 3-4. 2005. WIGNALL, P.B. – Large igneous provinces and mass extinctions. Earth-Science Reviews, nº 53, pp 1–33. 2001. PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic evolution of Geocronologia Padrão the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005. Artigos da geologia convencional: uma notável DATAÇÃO RADIOMÉTRICA (K – Ar) Lava proveniente da erupção do Hualalei (Hawaii) em 1910 AD (idade real) apresenta uma idade radiométrica que atinge até 1.1 bilhões de anos (?). Os depósitos vulcânicos em Katmai (Alasca), oriundos da erupção de 1912 AD (idade real), sugerem uma idade radiométrica equivalente a 4 milhões de anos (?). Material vulcânico (dacito) proveniente de erupções do Monte Santa Helena (Washington), entre 1980 e 1986 AD (idade real), ao ser datado pelo método K – Ar (rocha-total, feldspato, piroxênio, etc.), revelou idades radiométricas que variam de 340.000 a 2,8 milhões de anos (?). Material basáltico do Monte Etna (Sicília) expelido em 1792 AD (idade real), apresenta idade radiométrica correspondente a 350.000 anos (?). Snelling, A. A. 1999. "Excess Argon": The "Archilles' Heel" of Potassium-Argon and Argon-Argon "Dating" of Volcanic Rocks. Acts & Facts. 28 (1). Idade Radiométrica x Idade Real FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Fragmentação da Grandes Províncias Crosta e Tectônica Ígneas de Placas (Supervulcões) Impactos de Gigantescos Meteoritos e Cometas Ação Devastadora Mortandade em de Grandes Massa e Rápido Volumes de Água Soterramento Extensas e Espessas Deposições Sedimentares Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Fragmentação da Grandes Províncias Crosta e Tectônica Ígneas de Placas (Supervulcões) Impactos de Gigantescos Uma Única Catástrofe Global Meteoritos e Cometas Ação Devastadora Mortandade em de Grandes Massa e Rápido Volumes de Água Soterramento Extensas e Espessas Deposições Sedimentares Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS A Grande Catástrofe FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS Uma Notável Concordância: Uma Única Catástrofe Global N arrativa Bíblica do Dilúvio A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS ...as janelas do céu se abriram (Gênesis 7: 11) Um eficiente efeito estufa (Gênesis 1: 6 – 8) A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA Destaque: Destaque: FFenômenos enômenos Geológicos GeológicosGlobais Globais NNarrativa arrativaBíblica Bíblica do doDilúvio Dilúvio A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA 3 Modelos A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA 3 Modelos: A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico CONSIDERAÇÕES FINAIS Geologia Funcional Hipótese ad hoc : Atuais Desastres Geológicos x F enômenos Geológicos Globais Conhecimento Científico Hipótese ad hoc : Zoneamento Ciências Naturais Paleoecológico, M obilidade Diferenciada, F lutuabilidade Seletiva Geologia Histórica Conheciment o Bíblico Narrativa do Dilúvio H armonia entre o conhecimento bíblico e o conhecimento CONSIDERAÇÕES FINAIS CONHECIMENTO DE DEUS Cosmovisão em que ocorrem associações (atuação natural e sobrenatural → origens, manutenção, restauração) intuitivas ou intencionais entre o conhecimento bíblico (historicidade de Gênesis 1 a 11), o conhecimento CRIACION I deO Deus CO SM(origens, O NT E IM C E ICO O H N ÍBL IC O C B T ÓR S HI sustentação e NH (ci CIE ECI ên NT ME c i a ÍF N s n ICO TO at ur ai s ) restauração) e o conhecimento da natureza (nos seus aspectos científicos e estéticos). Definição ( provisória ) de Criacionismo CONCLUSÃO As evidências da fidedignidade da Bíblia e de seu Autor – Deus – são tão extraordinárias e amplas, que por si só garantem a auto-subsistência deste precioso Livro, independentemente de qualquer tipo de apoio promovido pela ciência. No entanto, a ciência, quando corretamente conduzida, revelará informações compatíveis com as Sagradas Escrituras. Mais do que isso, a correta associação do conhecimento bíblico com o conhecimento científico poderá descortinar importantes horizontes, ainda não investigados, pertinentes ao campo de atuação da geologia (em particular) e da própria ciência (em geral). OBRIGADO Maiores Informações sobre a Sociedade Criacionista Brasileira Sites: SCB: http://www.scb.org.br Revista Criacionista: http://www.revistacriacionista.com.br Filosofia das Origens: http://www.filosofiadasorigens.org.br De Olho nas Origens: http://www.deolhonasorigens.com.br TV Origens: http://www.tvorigens.com.br E-mail: [email protected] Sociedade Criacionista Brasileira Caixa Postal 08660 70312-970 - Brasília DF Telefax: (55 61)3468-3892 GRI-Brasil Site: www.evidenciasonline.org E-mail: [email protected]