Apostila de Administração de Sistemas de Informação

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Apostila de Administração de Sistemas de Informação
INSTITUTO EDUCACIONAL DE MONTE ALTO
Faculdade de Monte Alto
MARCIO ROBERTO GONÇALVES DE VAZZI
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Monte Alto, SP
2013
INSTITUTO EDUCACIONAL DE MONTE ALTO
Faculdade de Monte Alto
MARCIO ROBERTO GONÇALVES DE VAZZI
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Informações sobre este material
Professor:
Curso:
Disciplina:
Período:
Semestre/Ano:
Datas:
Nº de páginas:
Marcio Roberto Gonçalves de Vazzi
Administração de Empresas / Técnico
Informática
1º Período Administração e Técnico Qualidade e Produtividade
01/2013
Criação: 16/01/2010 - Tempo de edição 24:12:22 - Última alteração 24/01/2012
37
Versão: 2.1
Monte Alto, SP
2013
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Esquema 1 – Modelo hierárquico da T.I. .................................................................................... 6
Esquema 2 - Ligação elétrica...................................................................................................... 8
Imagem 1 – Ábaco Chinês: aproximadamente 1.200 D.C ....................................................... 16
Imagem 2 – Soroban: o Ábaco Japonês ................................................................................... 17
Imagem 3 - Jonh Napier .......................................................................................................... 18
Imagem 4 - Bastões de Napier mostrando a multiplicação de 6 por 384 ................................. 18
Imagem 5 - Blaise Pascal.......................................................................................................... 19
Imagem 6 – G. W. von Leibnitz................................................................................................ 20
Imagem 7 - Babbage ................................................................................................................. 22
Imagem 8 - Ada Lovelace ......................................................................................................... 22
Imagem 9 - Herman Hollerith .................................................................................................. 23
Imagem 10 - Alan Turing ......................................................................................................... 24
Imagem 11 - Grace Murray Hopper ......................................................................................... 25
SUMÁRIO
1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES ........................................................................ 6
1.1
Placa mãe e seus componentes .......................................................................................... 6
1.2
Placas-mãe onboard .......................................................................................................... 7
1.3
Gabinetes ........................................................................................................................... 8
1.4
Periféricos ......................................................................................................................... 8
1.5
Monitores .......................................................................................................................... 8
1.5.1
Cathod Ray Tube (CRT) ................................................................................................. 8
1.5.2
Liquid Cristal Display (LCD) ........................................................................................ 9
1.5.3
Light Emitting Diode (LED) .......................................................................................... 9
1.6
Impressoras ..................................................................................................................... 10
1.6.1
Impressora de Impacto ................................................................................................. 10
1.6.2
Impressora Jato de tinta ................................................................................................ 11
1.6.3
Impressora Laser .......................................................................................................... 11
1.6.4
Plotter (Traçador gráfico) ............................................................................................. 11
1.7
Placas de Expansão ......................................................................................................... 12
1.8
Discos Diversos ............................................................................................................... 12
1.8.1
Hard Disk (HD) ............................................................................................................ 12
1.8.2
Disquete ........................................................................................................................ 13
1.8.3
Compact Disc Read Only Memory (CD-ROM) .......................................................... 13
1.8.4
Digital Vídeo Disc (DVD) ........................................................................................... 13
1.8.5
Solid State Drive (SSD) ............................................................................................... 14
1.9
Scanner ............................................................................................................................ 14
1.10 Questões .......................................................................................................................... 15
2 (R)EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DA INFORMÁTICA ................................................... 16
2.1
Ábaco .............................................................................................................................. 16
2.2
Jonh Napier – 1617 ......................................................................................................... 17
2.3
Analógico X Digital ........................................................................................................ 18
2.4
Blaise Pascal – 1642........................................................................................................ 19
2.5
Leibnitz e Thomas – 1671 ............................................................................................... 19
2.6
Programação - 1801 ........................................................................................................ 20
2.7
Charles Babbage - 1802/1822 ......................................................................................... 21
2.8
Ada Lovelace .................................................................................................................. 22
2.9
Herman Hollerith – 1890 ................................................................................................ 22
2.10 Alan Turing – 1936 ......................................................................................................... 23
2.10.1 O Teste de Turing ......................................................................................................... 24
2.11 Mark I – 1941 .................................................................................................................. 24
2.12 Grace Murray Hopper – 1945 ......................................................................................... 24
2.13 ENIAC – 1946 ................................................................................................................ 25
2.14 Transístor – 1947 ............................................................................................................. 26
2.15 EDVAC – UNIVAC – 1952 ............................................................................................ 26
2.16 TRADIC – 1958 .............................................................................................................. 27
2.17 Software – 1960 .............................................................................................................. 28
2.18 Microprocessador – 1970 ................................................................................................ 28
2.18.1 Questões ....................................................................................................................... 29
3 SISTEMAS OPERACIONAIS ......................................................................................... 30
3.1
Linha do tempo ............................................................................................................... 30
3.2
Tipos de interfaces para usuários .................................................................................... 31
3.3
Principais Sistemas Operacionais ................................................................................... 31
3.4
Questões .......................................................................................................................... 32
4 LINGUAGENS DE COMPUTADOR .............................................................................. 33
4.1
Algumas linguagens de Computador .............................................................................. 33
4.2
Questões .......................................................................................................................... 33
5 REDES, INTERNET, INTRANET E EXTRANET. ....................................................... 34
5.1
Aplicativos (programas) .................................................................................................. 34
5.2
Internet ............................................................................................................................ 34
5.3
Intranet ............................................................................................................................ 36
5.4
Extranet ........................................................................................................................... 36
5.5
Questões .......................................................................................................................... 36
6 WORD................................................................................................................................. 37
7 EXCEL ................................................................................................................................ 37
6
1
ARQUITETURA DE COMPUTADORES
A arquitetura de computadores é a ciência que estuda os componentes básicos para o
projeto, desenvolvimento e construção de computadores. Estuda com profundidade as
características de um projeto de hardware do computador, como a tecnologia empregada,
desempenho, custo e finalidade.
Pode-se dizer que a Tecnologia da Informação ou simplesmente a “INFORMÁTICA”,
de maneira geral, pode ser modelada conforme o esquema a seguir:
Esquema 1 – Modelo hierárquico da T.I.
APLICATIVOS
Word – Excel
Sistemas Administrativos
SISTEMA OPERACIONAL
Windows – Linux/UNIX
MAC/OS – Solaris –
HARDWARE
Placas, Processadores,
Memórias, Periféricos, etc.
Fonte: O Autor.
Entre as partes de um microcomputador, podemos citar:
Gabinete, Placa-Mãe, Memória, Processador, placas de expansão, Discos e dispositivos
de armazenamento, Fontes de energia, Monitores, teclado, mouse, etc.
Também fazem parte do hardware de um computador: Impressoras (Matriciais, Jato de
Tinta, Laser, Plotters), Estabilizadores, UPS(no-break).
1.1
Placa mãe e seus componentes
Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito
impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem
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como função permitir que o processador se comunique com todos os periféricos instalados.
Na placa-mãe encontramos não só o processador, mas também a memória RAM, os circuitos
de apoio, as placas controladoras, os conectores do barramento PCI e os chipset, que são os
principais circuitos integrados da placa-mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o
processador e os demais componentes.
1.2
Placas-mãe onboard
Texto adaptado de Emerson Alecrim.
"Onboard" é o termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais
dispositivos de expansão integrados. Por exemplo, há modelos que têm placa de vídeo, placa
de som, modem ou placa de rede na própria placa-mãe.
A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do computador, uma
vez que deixa-se de comprar determinados dispositivos porque estes já estão incluídos na
placa-mãe. No entanto, é necessário ter cuidado: quanto mais itens onboard uma placa-mãe
tiver, mais o desempenho do computador será comprometido. Isso porque o processador
acaba tendo que executar as tarefas dos dispositivos integrados. Na maioria dos casos, placas
de som e rede onboard não influenciam significantemente no desempenho, mas placas de
vídeo e modems sim.
As placas de vídeo, mesmo os modelos mais simples, possuem um chip gráfico que é
responsável pela geração de imagens. Este, por sua vez, requer memória para tal,
principalmente quando trata imagens em 3D. Uma placa de vídeo onboard, mesmo quando
acompanhada de um chip gráfico integrado, acaba "tomando atenção" do processador, além
de usar parte da memória RAM.
Se um computador é comprado para uso em uma loja ou em alguma aplicação que não
requer muito desempenho, a compra de um computador com placa-mãe onboard pode ser
viável. No entanto, quem deseja uma máquina para jogos e aplicações mais pesadas deve
pensar seriamente em adquirir uma placa-mãe "offboard", isto é, com nenhum item integrado,
ou no máximo, com placa de som ou rede onboard.
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8
Esquema 2 - Ligação elétrica
Fonte: O Autor.
1.3
Gabinetes
Trata-se da capa que envolve a placa-mãe e demais peças internas de um
microcomputador. Por esse motivo, seu formato deve ser compatível com o formato da placamãe.
1.4
Periféricos
São todos os equipamentos e hardware de apoio ao computador ou que complementem
e facilitam o seu uso.
1.5
Monitores
O monitor de vídeo é um dispositivo de saída que serve como meio de comunicação
(interface) entre o computador e o usuário e, também, como meio de visualização de
resultados de processamentos.
Podem ser classificados em dois tipos:
1.5.1 Cathod Ray Tube (CRT)
Emissores de luz: São os monitores que disponibilizam a imagem através de um tubo
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de raios catódicos (Cathod Ray Tube, CRT). São semelhantes a uma televisão analógica, com
a diferença que os monitores de vídeo recebem sinais digitais. Trata-se de uma válvula
eletrônica em que se produz e observa, de maneira controlada e controlável, um feixe de
elétrons acelerados que incidem sobre uma tela fosforescente. A determinação de quais feixes
de elétrons e quando irão incidir sobre a tela é informada através de dados digitais. Os feixes
de elétrons e a luz produzida ao se chocarem contra a tela são fenômenos naturais, portanto,
de natureza analógica, do ponto de vista computacional.
1.5.2 Liquid Cristal Display (LCD)
Refletores de luz: São monitores de vídeo de tela plana. Uma das tecnologias mais
conhecidas é a tela de cristal líquido (Liquid Cristal Display, LCD), utilizada em notebooks.
Outras tecnologias também empregadas são a eletroluminescência orgânica (Organic EL) e o
gás de plasma.
A resolução de um monitor de vídeo é a medida da quantidade de pontos que formam a
sua imagem. Um ponto no monitor de vídeo é denominado pixel (picture element, elemento
de imagem). Dot pitch é o tamanho do menor pixel que um monitor pode exibir. Quanto
maior a resolução, melhor será a definição das imagens disponibilizadas e, por conseqüência,
sua qualidade. Por exemplo, uma resolução de 800 x 600 pixels possui melhor definição (e
qualidade) do que uma resolução de 600 x 480 pixels.
Em monitores coloridos de tubos de raios catódicos (CRT), cada pixel é formado por
um conjunto de três pontos: um vermelho, um verde e um azul (red, green and blue - RGB).
Para formar a cor amarela, acionam-se os pontos vermelho e verde em intensidade máxima.
Para o branco, acionam-se os três pontos em máxima intensidade. O preto é a ausência do
três. Cores intermediárias são obtidas através da intensidade intermediária das cores vermelha,
verde e azul. Existem, entretanto, os monitores monocromáticos. Geralmente, neste caso, a
cor disponível é verde, âmbar ou branco sobre fundo preto.
1.5.3 Light Emitting Diode (LED)
As telas de lcd são compostas por milhares de pixeis, porem esses pixes não emitem
luz propia, por isso atraz dela tem uma luz que os ilumina. Porem quando a cor da tela for
preta, os pixeis não consegue segurar 100% da iluminação, deixando a cor preta meio cinza, é
claro dependendo da qualidade do monitor.
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Ja as LED`s, funcionam de forma bem parecida, porem trabalham com milhões de leds,
em vez de uma unica luz no fundo. Quando um pixel se fechar para reproduzir a cor preta, o
seu LED vai apagar, tornando o "preto muito mais preto". Por isso a taxa de contraste muito
superior a monitores de Plasma ou LCD.
1.6
Impressoras
A impressora é um dispositivo de saída, que serve para impressão de documentos em
papel ou outro meio similar. Existem três métodos distintos de impressão que podem ser
adotados pelas impressoras:
serial: um caracter por vez
linear: uma linha por vez
por página: uma página por vez
Entre os tipos de impressora oferecidos pela indústria atualmente, podemos citar:
1.6.1 Impressora de Impacto
São ainda especialmente úteis para impressão em formulários carbonados. Seu ponto
fraco, porém, é que o impacto das agulhas geralmente fazem muito barulho. Para minimizar
esse problema, muitas empresas colocam as impressoras de impacto dentro de abafadores de
ruídos.
Existem vários tipos de impressora de impacto:
matriciais (dot matrix): São impressoras que possuem agulhas que batem em uma fita,
registrando, caracter a caracter ou pontoa-ponto, o documento no papel. São baratas, lentas,
podendo ser gráficas.
margarida: Possuem cabeçote de impressão em margarida, como o próprio nome diz.
Seus caracteres são limitados aos constituintes da margarida colocada. São baratas e lentas
também.
esfera: Semelhante à margarida, só que no lugar da margarida, existe uma esfera de
caracteres.
cilindro ou tambor: São mais caras e rápidas do que as matriciais. Geralmente podem
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imprimir linha por linha.
de correia ou de cadeia: Também são mais caras e rápidas do que as matriciais e
podem imprimir linha por linha.
1.6.2 Impressora Jato de tinta
As impressoras a jato de tinta utilizam sistemas dotados de uma cabeça de impressão ou
cabeçote com centenas de orifícios que despejam milhares de gotículas de tinta por segundo,
comandados por um programa que determina quantas gotas e onde deverão ser lançadas as
gotículas e a mistura de tintas.
1.6.3 Impressora Laser
O modo de funcionamento é muito semelhante ao das fotocopiadoras. As impressoras a
laser podem imprimir em cores ou preto e branco.
O funcionamento das impressoras a laser baseia-se na criação de um tambor
fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de uma
página completa, que será impressa. Em seguida, é aplicada no tambor, citado acima, um pó
ultrafino chamado de TONER, que adere apenas às zonas sensibilizadas. Quando o tambor
passa sobre a folha de papel, o pó é transferido para sua superfície, formando as letras e
imagens da página, que passa por um aquecedor chamado de FUSOR, o qual queima o Toner
fixando-o na página.
1.6.4 Plotter (Traçador gráfico)
O plotter é um dispositivo de saída utilizado por empresas de arquitetura e engenharia
para desenhar plantas, gráficos, etc. Desenham através de canetas especiais em diversas cores
e em papéis que variam do tamanho A4 até o A0 (tamanhos A4, A3, A2, A1 e A0).
Outras tecnologias também empregadas são o jato de tinta sólida (phase change), a
transferência térmica de cera (thermal-wax transfer) e a sublimação de tintura (dye
sublimation).
Conforme a tecnologia empregada, a velocidade de uma impressora pode ser medida em
caracteres por segundo (characters per second, cps) ou páginas por minuto (pages per minute,
ppm).
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1.7
Placas de Expansão
São dispositivos utilizados para aumentar a capacidade de um computador ou apenas
para servir de base para a interligação dos dispositivos mínimos necessários para o
funcionamento de um Computador.
1.8
Discos Diversos
Existem várias tecnologias para o armazenamento não-volátil, em massa, de
informação. São memórias secundárias, uma vez que não são conectadas diretamente ao
processador.
1.8.1 Hard Disk (HD)
Disco rígido ou disco duro, popularmente também HD (do inglês Hard Disk; o termo
"winchester" há muito já caiu em desuso), é a parte do computador onde são armazenadas as
informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com
"memória RAM"). É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as
informações não são perdidas quando o computador é desligado.
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material
magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma
proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que
normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos
programas mais usados.
Este sistema é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o
computador é desligado. Desta forma, temos um meio de executar novamente programas e
carregar arquivos contendo os dados da próxima vez em que o computador for ligado. O disco
rígido é também chamado de memória de massa ou ainda de memória secundária. Nos
sistemas operativos mais recentes, o disco rígido é também utilizado para expandir a memória
RAM, através da gestão de memória virtual.
Existem vários tipos de discos rigidos diferentes: IDE/ATA, Serial_ATA, SCSI, Fibre
channel, SAS.
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1.8.2 Disquete
O disco flexível ou disquete é um disco magnético removível que serve para o
transporte de dados de um computador para outro, sem a necessidade de rede, ou para realizar
cópias de segurança não críticas. O tamanho padrão atual de um disquete é de 3 1/2
polegadas, e sua capacidade de armazenamento é de 1,44 Mb. É um meio ainda muito factível
a defeitos e ações do meio ambiente, não possuindo, portanto, alta confiabilidade. Por sua
baixa capacidade e confiabilidade, tende a ser substituído pelo zip drive e pela tecnologia dos
discos ópticos.
1.8.3 Compact Disc Read Only Memory (CD-ROM)
O CD-ROM foi desenvolvido em 1985 e traduz-se aproximadamente em língua
portuguesa para Disco Compacto - Memória Apenas para Leitura. O termo "compacto" devese ao seu pequeno tamanho para os padrões vigentes, quando do seu lançamento, e "memória
apenas para leitura" deve-se ao fato de o seu conteúdo poder apenas ser lido, e nunca alterado.
Existem outros tipos desses discos, como o CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador
normal fazer a suas próprias gravações uma, ou várias vezes, respectivamente, caso possua o
hardware e software necessários.
Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo de conteúdo, desde dados genéricos,
video e áudio, ou mesmo conteúdo misto. Os leitores de áudio normais, só podem interpretar
um CD-ROM, caso este contenha áudio.
A norma que regula os CD-ROMs, foi estabelecida em 1985, pela Sony e Philips.
Basicamente, um CD-ROM é constituído um disco de plástico transparente com duas
faces, e um orifício no centro. A uma das faces deste disco, é aplicada uma liga metálica, onde
serão efectivamente armazenados os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima da
outra face são geralmente impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser
tratadas com cuidado, mas esta especialmente, pois o mais pequeno dano pode inutilizar todo
o disco. A face oposta, é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.
1.8.4 Digital Vídeo Disc (DVD)
O termo DVD significa Digital Video Disc (antes denominado Digital Video Disc).
Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD
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áudio ou CD-ROM, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de
compressão de dados.
1.8.5 Solid State Drive (SSD)
Solid-state Drive ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo para
armazenamento de dados digitais que não possui partes móveis. São basicamente construídos
com um circuito integrado o qual é responsável pelo armazenamento. Alguns dos dispositivos
mais importantes usam memória RAM, e há ainda os que usam memória flash (estilo cartão
de memória SD de câmeras digitais).
1.9
Scanner
Digitalizador (ou scanner) é um periférico de entrada responsável por digitalizar
imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora.
Ele faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de
reflexos. É dividido em duas categorias:
digitalizador de mão - parecido com um rato bem grande, no qual deve-se passar por
cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo não é mais apropriado
para trabalhos semi-profissionais devido à facilidade para o aparecimento de ruídos na
transferência.
digitalizador de mesa - parecido com uma fotocopiadora, no qual deve-se colocar o
papel e abaixar a tampa para que o desenho ou texto seja então transferido para o computador.
Eles fazem a leitura a partir dispositivos de carga dupla.
Imagens de texto recebidas através de um scanner podem ser convertidas para caracteres
através de programas que realizem o reconhecimento óptico de caracteres (OCR). A qualidade
do reconhecimento dependerá de vários fatores: a qualidade da imagem, do scanner e do
software reconhecedor.
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1.10 Questões
1 – Qual a função da placa-mãe?
2 – Qual a diferença entre placa-mãe on-board e off-board? Qual é melhor?
3 – Qual a diferença entre memória RAM e HD?
4 – Qual a função do gabinete?
5 – O que são Periféricos? Dê exemplos.
6 – Qual a diferença dos monitores de LCD e CRT? Qual você compraria e porquê?
7 – Compare as impressora jato de tinta, Laser e Matricial nos quesitos Preço, manutenção,
velocidade e qualidade.
8 – Se você fosse comprar uma impressora para sua casa qual você compraria? Justifique.
9 – O que são placas de expansão? Para que servem?
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2
(R)EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DA INFORMÁTICA
Basicamente existem três momentos marcantes na história do homem:
1 – Revolução da agricultura (Há 10.000 anos), quando as pessoas trouxeram para
perto de si seus alimentos (e surgiram as cidades). Antes disso, eram nômades,
sempre andando atrás da comida.
2 – Revolução industrial (Após a revolução francesa, 1789), quando as máquinas
mecânicas substituíram os músculos das pessoas. Os homens musculosos deixaram
de ter utilidade econômica.
3 – Revolução da informação: Após a 2ª Guerra (1945), quando os computadores
começaram a substituir o cérebro, passando a realizar cálculos, organizar arquivos e
tomar decisões. (MATTOS, 2012).
2.1
Ábaco
Na medida em que os cálculos foram se complicando e aumentando de tamanho, sentiuse a necessidade de um instrumento que viesse em auxílio, surgindo assim há cerca de 2.500
anos o ÁBACO. Este era formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes, que de
acordo com a sua posição, representava a quantidade a ser trabalhada.
O ábaco russo era o mais simples: continham 10 contas, bastando contá-las para
obtermos suas quantidades numéricas. O ábaco chinês possuía 2 conjuntos por fio, contendo 5
contas no conjunto das unidades e 2 contas que representavam 5 unidades. A variante do
ábaco mais conhecida é o SOROBAN, ábaco japonês simplificado (com 5 contas por fio,
agrupadas 4x1), ainda hoje utilizado, sendo que em uso de mãos treinadas continuam
eficientes e rápidos para trabalhos mais simples.
Esse sistema de contas e fios recebeu o nome de calculi pelos romanos, dando origem à
palavra cálculo.
Imagem 1 – Ábaco Chinês: aproximadamente 1.200 D.C
Fonte: COTIANET, 2009.
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Imagem 2 – Soroban: o Ábaco Japonês
Fonte: COTIANET, 2009.
2.2
Jonh Napier – 1617
Hoje Napier é mais conhecido como "o inventor dos logaritmos", mas até recentemente
sabíamos muito pouco sobre sua invenção. Sabemos hoje que ele inventou uma ferramenta
computacional chamada "logaritmo" que simplificava a aritmética substituindo a
multiplicação pela adição. A equação que concluía isso era simplesmente In (ax) = In a + In x.
Para multiplicar dois números positivos "a" e "x", era preciso procurar seus logaritmos em
uma tabela, somá-los e encontrar o número que correspondia àquela soma em uma tabela
inversa. Essa tabela representou a chave e Napier passou os últimos 20 anos de sua vida
trabalhando em uma tabela que nunca terminou (o astrônomo Tycho Brahe aguardou em vão
por uma tabela completa para que pudesse acelerar seus cálculos astronômicos). A tabela foi
completada após a morte de Napier (e a de Brahe) por Henry Briggs, amigo de Napier, em
Londres. Os logaritmos tornaram-se uma ferramenta poderosa nas computações astronômicas
e de navegação. Mais tarde os tornaram-se amplamente conhecidos como logaritmos de
Briggs e alguns livros antigos sobre navegação ainda se referem a eles com esse nome.
Em 1617 Napier inventou um dispositivo mecânico feito de osso no qual os números
eram estampados. Quando combinados apropriadamente, "os ossos de Napier" podiam
realizar a multiplicação. Os ossos de Napier foram utilizados por Oughtred em 1630 na
invenção da régua de cálculo. Ele também realizou outros trabalhos matemáticos, incluindo a
trigonometria esférica e o desenvolvimento da notação decimal.
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Imagem 3 - Jonh Napier
Fonte: PRENHALL, 2009.
Imagem 4 - Bastões de Napier mostrando a multiplicação de 6 por 384
Fonte: COTIANET, 2009
Os Bastões de Napier foram criados como auxílio à multiplicação, pelo nobre escocês
de Edinburgo, o matemático John Napier (1550-1617), inventor dos logaritmos. Dispositivos
semelhantes já vinham sendo usados desde o século XVI mas somente em 1614 foram
documentados. Os bastões de Napier eram um conjunto de 9 bastões, um para cada dígito, que
transformavam a multiplicação de dois números numa soma das tabuadas de cada dígito.
Em 1633, um sacerdote inglês chamado William Oughtred, teve a ideia de representar
esses logaritmos de Napier em escalas de madeira, marfim ou outro material, chamando-o de
CÍRCULOS DE PROPORÇÃO. Este dispositivo originou a conhecida RÉGUA DE
CÁLCULOS. Como os logaritmos são representados por traços na régua e sua divisão e
produto são obtidos pela adição e subtração de comprimentos, considera-se como o primeiro
computador analógico da história.
2.3
Analógico X Digital
A diferenciação entre o que chamamos de computador analógico e computador digital é
que os analógicos realizam operações aritméticas por meio de analogia (sistema de
representação de fenômenos por meio de pontos de semelhança), ou seja, não trabalham com
números ou símbolos que representem os números, eles fazem analogia direta entre as
quantidades; eles medem as quantidades a serem trabalhadas, tendo, portanto, uma analogia
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19
entre os valores com os quais pretende trabalhar e os valores internos da máquina.
Já os computadores digitais trabalham diretamente com números, ou seja, trabalham
realizando operações diretamente com os números, enquanto os analógicos medem. Com o
surgimento dos computadores digitais surgiu também a profissão de programador de
computadores, que anteriormente era realizada por engenheiros mecânicos.
2.4
Blaise Pascal – 1642
O filósofo, físico e matemático francês Blaise Pascal, que trabalhava com seu pai em
um escritório de coleta de impostos, na cidade de Rouen em 1642, aos 18 anos, desenvolveu
uma máquina de calcular, para auxiliar o seu trabalho de contabilidade, baseada em 2
conjuntos de discos: um para a introdução dos dados e outro que armazenava os resultados,
interligados por meios de engrenagens. A máquina utilizava o sistema decimal para os seus
cálculos de maneira que quando um disco ultrapassava o valor 9, retornava ao 0 e aumentava
uma unidade no disco imetiatamente superior.
A Pascalina, como ficou conhecida, foi a primeira calculadora mecânica do mundo.
Pascal recebeu uma patente do rei da França para que lançasse sua máquina no comércio. A
comercialização de suas calculadoras não foi satisfatória devido a seu funcionamento pouco
confiável, apesar de Pascal ter construido cerca de 50 versões. As máquinas de calcular,
descendentes da Pascalina, ainda hoje podem ser encontradas em uso por algumas lojas de
departamentos.
Imagem 5 - Blaise Pascal
Fonte: WIKIMEDIA, 2009.
2.5
Leibnitz e Thomas – 1671
Em 1671, o filósofo e matemático alemão de Leipzig, Gottfried Wilhelm von Leibnitz
(21/06/1646 - 14/11/1716) introduziu o conceito de realizar multiplicações e divisões através
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20
de adições e subtrações sucessivas. Em 1694, a máquina foi construida, no entanto, sua
operação apresentava muita dificuldade e sujeita a erros. Leibnitz (ou Leibniz), perdeu seu pai
quando tinha apenas 5 anos, e como o ensino na sua escola era muito fraco, aos 12 anos já
estudava Latin e Grego como autodidata. Antes de ter 20 anos já possuia mestrado em
matemática, filosofia, teologia e leis.
Em 1820, Charles Xavier Thomas (1785-1870, conhecido como Thomas de Colmar,
Paris - FR) projetou e construiu uma máquina capaz de efetuar as 4 operações aritméticas
básicas: a Arithmometer. Esta foi a primeira calculadora realmente comercializada com
sucesso. Ela fazia multiplicações com o mesmo princípio da calculadora de Leibnitz e com a
assistência do usuário efetuava as divisões.
Imagem 6 – G. W. von Leibnitz
Fonte: COTIANET, 2009.
2.6
Programação - 1801
As calculadoras da geração da Pascalina executavam somente operações sequenciais,
completamente independentes. A cada cálculo o operador deve intervir, introduzindo novos
dados e o comando para determinar qual operação deve ser efetuada. Essas máquinas não
tinham capacidade para tomar decisões baseadas nos resultados.
Em 1801, Joseph Marie Jacquard, mecânico francês, sugeriu controlar teares por meio
de cartões perfurados. Os cartões forneceriam os comandos necessários para a tecelagem de
padrões complicados em tecidos. Os princípios de programação por cartões perfurados foram
demonstrados por Bouchon, Falcon e Jaques entre 1725 e 1745.
A ideia de perfurar cartões não era nova. Joseph-Marie Jacquard, um tecelão de seda
francês, inventara esse recurso para seu tear de seda automatizado. A tecnologia de Jacquard
chegou a tal grau de refinamento que a tecelagem de um intrincado padrão na seda requeria a
perfuração de 10 mil cartões. Infelizmente, a tecnologia do tempo de Babbage não estava ao
alcance do notável maquinário que ele projetou. Ele jamais conseguiu terminar sua Máquina
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21
analítica, mas concebeu os princípios fundamentais do moderno computador.
Em 1786, o engenheiro J. Muller planejou a construção de uma máquina para calcular e
preparar tabelas matemáticas de algumas funções. A máquina Diferencial, como foi chamada,
introduzia o conceito de registros somadores.
2.7
Charles Babbage - 1802/1822
Entre 1802 e 1822, o matemático e engenheiro inglês Charles Babbage (1792-1871)
apresentou um projeto à Sociedade Real de Astronomia, baseado nos conceitos de Müller,
Bouchon, Falcon, Jacques e no desenvolvimento que Jacquard efetuou com seus teares. O
projeto consistia em uma máquina diferencial e para muitos, tornou-se o pai dos
computadores modernos.
Babbage, preocupado com os erros contidos nas tabelas matemáticas de sua época,
construiu um modelo para calcular tabelas de funções (logaritmos, funções triginométricas,
etc.) sem a intervenção de um operador humano, que chamou de Máquina das diferenças. Ao
operador cabia somente iniciar a cadeia de operações, e a seguir a máquina tomava seu curso
de cálculos, preparando totalmente a tabela prevista. Esta máquina baseava-se no princípio de
discos giratórios e era operada por uma simples manivela. Em 1823 o governo britânico
financiou a construção de uma nova versão mas não obteve resultado satisfatório, devido os
limites do ferramental industrial da época. Babbage se viu obrigado a desenhar peças e
ferramentas, retardando o desenvolvimento do projeto. Após 10 anos de trabalho, tudo que
Babbage havia conseguido era uma pequena máquina de 3 registros e 6 caracteres, sendo que
deveria ser, de acordo com o projeto, uma máquina de 7 registros e 20 caracteres cada, além
de apresentar seus resultados impressos!
Em 1833, Babbage projetou uma máquina (com o auxílio de Ada Lovelace) que chamou
de Analítica, muito mais geral que a de Diferenças, constituída de unidade de controle de
memória, aritmética, de entrada e de saída. Sua operação era comandada por um conjunto de
cartões perfurados, de modo que, de acordo com os resultados dos cálculos intermediários, a
máquina poderia saltar os cartões, modificando dessa forma o curso dos cálculos. Babbage
investiu toda sua fortuna pessoal e de seu filho, que com ele trabalhou durante anos, na
construção de sua máquina Analítica, vindo a falecer em 1871, sem findar a construção. Hoje,
estas partes da máquina construída por Babbage, encontram-se como peças de Museu.
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22
Imagem 7 - Babbage
Fonte: COTIANET, 2009.
2.8
Ada Lovelace
Ada Byron King, a condessa de Lovelace, filha de Lord Byron, junto com seu
companheiro Charles Babbage, iniciou o ambicioso projeto de construção da Máquina
Analítica.
Ada é uma das poucas mulheres a figurar na história do processamento de dados.
Matemática talentosa, compreendeu o funcionamento da Máquina Analítica e escreveu os
melhores relatos sobre o processo.
Criou programas para a máquina, tornando-se a primeira programadora de computador
do mundo.
Imagem 8 - Ada Lovelace
Fonte: ITE, Instituto de Tecnologias Educativas, Espanha, 2009.
2.9
Herman Hollerith – 1890
Herman Hollerith construiu o que tem sido considerado como o primeiro processador
de dados do mundo, para contar e tabular o censo americano de 1890. A história dessa
realização começou em 1880, quando Hollerith trabalhava como agente especial do censo. Ele
observou a penosa lentidão do processo de contagem, no qual um exército de funcionários
trabalhou manualmente durante cinco anos para analisar, organizar e publicar os resultados.
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Hollerith desenvolveu a idéia de utilizar cartões do tamanho das notas de dólar, com 12
fileiras de 20 furos, correspondendo a idade, sexo, lugar de nascimento, estado civil, número
de filhos e outros dados do cidadão. Os apuradores transferiam as respostas para os cartões,
perfurando os lugares adequados. Depois colocavam os cartões em uma máquina de
tabulação: cada vez que um pino encontrava um furo, a informação era registrada em um
quadro de mostradores. Assim foram computadas as informações acerca de 62.622.250
pessoas, no censo americano de 1890.
Hollerith aperfeiçoou depois sua invenção e para a fabricação de suas máquinas fundou
a empresa que veio a fazer parte da corporação conhecida hoje como IBM.
Imagem 9 - Herman Hollerith
Fonte: INFOBIZ, Honduras, 2009.
2.10 Alan Turing – 1936
Alan Mathison Turing nasceu em 23 de junho de 1912 em Londres, filho de um oficial
britânico, Julius Mathison e Ethel Sara Turing. Seu interesse pela ciência começou cedo, logo
que aprendeu a ler e escrever, distraia-se fatorando números de hinos religiosos e desenhando
bicicletas anfíbias. A maior parte do seu trabalho foi desenvolvido no serviço de espionagem,
durante a II Grande Guerra, levando-o somente por volta de 1975 a ser reconhecido como um
dos grandes pioneiros no campo da computação.
Depois de concluir o mestrado em King's College (1935) e receber o Smith's prize em
1936 com um trabalho sobre a Teoria das Probabilidades, Turing se enveredou pela área da
computação. Sua preocupação era saber o que efetivamente a computação poderia fazer. As
respostas vieram sob a forma teórica, de uma máquina conhecida como Turing Universal
Machine, que possibilitava calcular qualquer número e função, de acôrdo com instruções
apropriadas.
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2.10.1 O Teste de Turing
O teste consistia em submeter um operador, fechado em uma sala, a descobrir se quem
respondia suas perguntas, introduzidas através do teclado, era um outro homem ou uma
máquina. Sua intenção era de descobrir se podíamos atribuir à máquina a noção de
inteligência.
Imagem 10 - Alan Turing
Fonte: COTIANET, 2009.
2.11 Mark I – 1941
As idéias de Charles Babbage se concretizaram 70 anos após sua morte, quando os
pesquisadores da Universidade de Harvard, chefiados por Howard Aiken, começaram a
trabalhar na calculadora Mark I, em 1941. A Mark I efetuava por segundo três adições e
subtrações, ou uma multiplicação, podia resolver em um dia problemas matemáticos que
tomariam seis meses de uma pessoa, com a ajuda de uma calculadora. Mas a Mark I foi logo
ultrapassada pelo Eletronic Numerical Integrator and Computer, ou ENIAC construído com
válvulas eletrônicas (1ª geração de computadores).
2.12 Grace Murray Hopper – 1945
Grace Murray Hopper foi uma analista de sistemas da marinha americana nas décadas
de 1940 e 1950. Foi ela que criou a linguagem de programação FLOW-MATIC, hoje extinta.
Esta linguagem serviu como base para a criação do COBOL.
Dentre outras realizações da Almirante está a criação do primeiro compilador, e o
Cobol, sendo a primeira linguagem de programação de computadores a se aproximar da
linguagem humana ao invés da linguagem de máquina. Contudo, ela não participou
efetivamente na criação do Cobol mas sim um subcomitê que foi originado em Maio de 1959.
Este subicomitê desenvolveu as especificações da linguagem COBOL. Ele era formado por
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seis pessoas: William Selden e Gertrude Tierney da IBM; Howard Bromberg e Howard
Discount da RCA; Vernon Reeves e Jean E. Sammet da Sylvania Electric Products.
A concepção de Hopper é de que havia a necessidade de se criar uma linguagem
orientada para negócios comuns, deu origem ao acrônimo COBOL (COmmon Business
Oriented Language).
Tudo foi feito, sem definir os comandos para minimizar melindres entre os técnicos das
empresas convocadas a participar da criação de um denominador comum entre todos os
fabricantes existentes na época. Grace Hopper participou contribuindo com a abertura dos
comandos FLOW-MATIC. Nos cursos de S.I. é conhecida como "Velha do Cobol".
Imagem 11 - Grace Murray Hopper
Fonte: MAXPLANCK, 2009.
Para saber mais sobre mulheres na informática veja o artigo “Mulheres na Informática”
que pode ser obtido em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n27/32144.pdf
2.13 ENIAC – 1946
J.P. Eckert e John Mauchly, da Universidade da Pensilvânia, inauguraram o novo
computador em 14 de fevereiro de 1946. O ENIAC era mil vezes mais rápido do que qualquer
máquina anterior, resolvendo 5 mil adições e subtrações, 350 multiplicações ou 50 divisões
por segundo. E tinha o dobro do tamanho do Mark I: encheu 40 gabinetes com 100 mil
componentes, incluindo cerca de 17 mil válvulas eletrônicas. Pesava 27 toneladas e media
5,50 x 24,40 m e consumia 150 kW. Apesar de seus inúmeros ventiladores, a temperatura
ambiente chegava às vezes aos 67 graus centígrados. Executava 300 multiplicações por
segundo, mas, como foi projetado para resolver um conjunto particular de problemas, sua
reprogramação era muito lenta. Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por ano.
Em 1943, antes da entrada em operação do ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus,
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máquina criada por Turing para decifrar os códigos secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas,
coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse alguns anos antes.
2.14 Transístor – 1947
Em 1947 Bardeen, Schockley e Brattain inventam o transístor, e, em 1953 Jay Forrester
constrói uma memória magnética.
Os computadores a transístores surgem nos anos 50, pesando 150 kg, com consumo
inferior a 1.500 W e maior capacidade que seus antecessores valvulados. Era a segunda
geração. Exemplos desta época são o IBM 1401 e o BURROUGHS B 200. Em 1954 a IBM
comercializa o 650, de tamanho médio.
2.15 EDVAC – UNIVAC – 1952
Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fôsse adotado em todos os
computadores, e que as instruções e dados fôssem compilados e armazenados internamente no
computador, na seqüência correta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base filosófica
para projetos de computadores. (Atualmente pesquisam-se computadores "não Von
Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa) A partir dessas idéias, e da lógica
matemática ou álgebra de Boole, introduzida por Boole no início do século XIX (“a
matemática pura foi descoberta por Boole em seu trabalho “Leis do Pensamento”, publicado
em 1850.), é que Mauchly e Eckert projetaram e construíram o EDVAC, Electronic Discrete
Variable Automatic Computer, completado em 1952, que foi a primeira máquina comercial
eletrônica de processamento de dados do mundo. Eles haviam tentado isso com o BINAC,
computador automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o
suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. O
EDVAC utilizava memórias baseadas em linhas de retardo de mercúrio, bem mais caras e
lentas que os CRTs, mas também com maior capacidade de armazenamento. Wilkes construiu
o EDSAC, Electronic Delay Storage Automatic Calculator em 1949, que funcionava segundo
a técnica de programas armazenados.
O primeiro computador comercial de grande escala foi o UNIVAC, UNIVersal
Automatic Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de 6.000
chaves e conectando-se cabos a um painel. A entrada e saída de informações era realizada por
uma fita metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de comprimento. Ao todo, venderam-se
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46 unidades do UNIVAC Modelo I, que eram normalmente acompanhados de um dispositivo
impressor chamado UNIPRINTER, que, sozinho, consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701,
de 1952, que utilizava fita plástica, mais rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704,
com a capacidade fenomenal de armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na
Inglaterra surgem o MADAM, Manchester Automatic Digital Machine, o SEC, Simple
Electronic Computer, e o APEC, All-Purpose Electronic Computer.
Entre 1945 e 1951, o WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar
informações em tempo real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em CRT
(monitor de vídeo), ou na flexowriter, uma espécie de máquina de escrever (Whirlwind quer
dizer redemoinho).
2.16 TRADIC – 1958
O primeiro computador totalmente transistorisado foi o TRADIC, do Bell Laboratories.
O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de primeira qualidade, era rápido e
relativamente pequeno, possuia dispositivo de saída sonora e até uma caneta óptica. O PDP-1,
processador de dados programável, construído por Olsen, virou sensação no MIT: os alunos
jogavam Spacewar! e Rato-no-labirinto, através de um joystick e uma caneta óptica.
Em 1957 o matemático Von Neumann colaborou para a construção de um computador
avançado, o qual, por brincadeira, recebeu o nome de MANIAC, Mathematical Analyser
Numerator Integrator and Computer. Em janeiro de 1959 a Texas Instruments anuncia ao
mundo uma criação de Jack Kilby: o circuito integrado.
Enquanto uma pessoa de nível médio levaria cerca de cinco minutos para multiplicar
dois números de dez dígitos, o MARK I o fazia em cinco segundos, o ENIAC em dois
milésimos de segundo, um computador transistorizado em cerca de quatro bilionésimos de
segundo, e, uma máquina de terceira geração em menos tempo ainda. A terceira geração de
computadores é da década de 60, com a introdução dos circuitos integrados. O Burroughs B2500 foi um dos primeiros. Enquanto o ENIAC podia armazenar vinte números de dez
dígitos, estes podem armazenar milhões de números. Surgem conceitos como memória
virtual, multiprogramação e sistemas operacionais complexos. Exemplos desta época são o
IBM 360 e o BURROUGHS B-3500.
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2.17 Software – 1960
Em 1960 existiam cerca de 5.000 computadores nos EUA. É desta época o termo
software.
Em 1964, a CSC, Computer Sciences Corporation, criada em 1959 com um capital de
100 dólares, tornou-se a primeira companhia de software com ações negociadas em bolsa.
O primeiro minicomputador comercial surgiu em 1965, o PDP-5, lançado pela
americana DEC, Digital Equipament Corporation. Dependendo de sua configuração e
acessórios ele podia ser adquirido pelo acessível preço de US $ 18,000.00. Seguiu-se o PDP8, de preço ainda mais competitivo. Seguindo seu caminho outras companhias lançaram seus
modelos, fazendo com que no final da década já existissem cerca de 100.000 computadores
espalhados pelo mundo.
2.18 Microprocessador – 1970
Em 1970 a INTEL Corporation introduziu no mercado um tipo novo de circuito
integrado: o microprocessador. O primeiro foi o 4004, de quatro bits. Foi seguido pelo 8008,
em 1972, o difundidíssimo 8080, o 8085, etc. A partir daí surgem os microcomputadores.
Para muitos, a quarta geração surge com os chips VLSI, de integração em muito larga
escala.
As coisas começam a acontecer com maior rapidez e freqüência. Em 1972 Bushnell
lança o vídeo game Atari. Kildall lança o CP/M em 1974. O primeiro kit de microcomputador,
o ALTAIR 8800 em 1974/5.
Em 1975 Paul Allen e Bill Gates criam a Microsoft e o primeiro software para
microcomputador: uma adaptação BASIC para o ALTAIR. Em 1976 Kildall estabelece a
Digital Research Incorporation, para vender o sistema operacional CP/M.
Em 1977 Jobs e Wozniak criam o microcomputador Apple, a Radio Shack o TRS-80 e a
Commodore o PET. A planilha Visicalc (calculador visível) de 1978/9, primeiro programa
comercial, da Software Arts.
Em 1979 Rubinstein começa a comercializar um software escrito por Barnaby: o
Wordstar, e Paul Lutus produz o Apple Writer. O programa de um engenheiro da NASA,
Waine Ratliff, o dBASE II, de 1981. Também de 1981 o IBM-PC e o Lotus 1-2-3, de Kapor,
que alcançou a lista dos mais vendidos em 1982.
Para saber mais sobre hardware , software, Microsoft e Apple, assista o Filme “Pirates
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of Silicon Valley” de Martyn Burke.
Site oficial do filme: http://alt.tnt.tv/movies/tntorigina ls/pirates/frame_index.htm
2.18.1 Questões
1 – O que foi considerado o primeiro computador analógico da história? Qual sua origem?
2 – Qual a diferença entre computadores/sistemas analógicos e digital?
3 – Como se chamava a primeira calculadora mecânica e quem a inventou? Ela foi
comercializada? Por quê?
4 – Qual foi a primeira calculadora comercializada e quem a desenvolveu?
5 – Como surgiu a programação?
6 – Quem foi Babbage?
7 – Quais foram as mulheres pioneiras na informática? Fale brevemente sobre seus feitos.
8 – Quem criou o primeiro processador de dados?
9 – O que é o teste de Turing? Dê sua opinião sobre ele.
10 – Fale sobre a primeira geração de computadores. (Mark I, ENIAC, EDVAC, etc.)
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3 SISTEMAS OPERACIONAIS
Um sistema operacional é uma coleção de programas para gerenciar as funções do
processador, o input, o output, o armazenamento e o controle dos dispositivos. O sistema
operacional tem todos os comandos básicos que os aplicativos vão usar, em vez de ter todas
estas funções re-escritas para cada aplicativo.
Exemplo: para imprimir um arquivo, os processadores de texto mandam o arquivo para
o programa "imprimir" do sistema operacional.
3.1 Linha do tempo
1965 - O "Project MAC" desenvolve o sistema operacional Multics.
1970 - O Unix é desenvolvido nos Bell Labs por Dennis Ritchie e Kenneth Thomson.
1980 - A IBM seleciona PC-DOS da Microsoft como o sistema operacional para o IBMPC.
1984 - O Apple introduz o Macintosh como o System 1.0 que seria chamada MacOS
eventualmente.
1985 - A Microsoft desenvolve o Windows 1.0 que dá características como MacOS para
DOS (Mas o Windows não é um sistema operacional com o MacOS ainda, só é uma interface
para DOS.) O Linus Torvalds, um estudante finlandês, desenvolve o Linux, uma versão da
Unix para processadores da Intel.
1990 - A Microsoft introduz o Windows 3.0 que intensifica o debate legal entre a
Microsoft e a Apple, em relação à semelhança do Windows com o MacOS.
1994 - A Microsoft introduz o Windows NT desenvolvido para redes.
1995 - Microsoft introduz o Windows 95, previamente conhecido com 'Chicago'
1998 - Microsoft introduz o Windows 98
2000 - Microsoft introduz o Windows 2000 combinando as características do Windows
98 e o Windows NT
2001 – Windows XP
2002 – Windows Server 2003
2007 – Windows Vista
2009 – Windows 7
2011 – Windows 8
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Os S.O.s atuais são o Wndows XP, Windows Vista, Windows 7 e Linux.
3.2
Tipos de interfaces para usuários
a) Interface de linha de comando (command line interface).
Usa comandos alfanuméricos simples para navegar entre os discos e pastas, para
conseguir outras funções como copiar, formatar deletar, etc., e para executar aplicativos.
Exemplos: DOS, Unix and Linex.
b) Interface gráfica para usuários (Graphical User Interface ou GUI).
Usam ícones, menus e janelas para acessar programas, discos e executar comandos do
sistema. Alguns GUIs não são sistemas operacionais propriamente, mas são extensões de um
sistema operacional com uma interface de linha de comando. Exemplos deste tipo de relação:
Windows 3.0 para DOS e X-Windows para Unix. Exemplos de sistemas operacionais com
próprios GUIs: Windows 98/NT, MacOS e OS/2 Warp.
3.3
Principais Sistemas Operacionais
MICROSOFT - MS-DOS, Windows 1.0, Windows 3.0, Windows 3.11, Windows 95,
Windows 98, Windows 98 SE, Windows NT, Windows Millenium (Me), Windows 2000,
Windows XP, Windows 2003, Windows 64bits (Final de 2004) e Windows Vista (2005).
Linux (Diversas versões – aproximadamente 300)
MACINTOSH, MacOS, MacOS 9, MacOS X
BELL LABORATORIES
Unix
IBM, OS/2
BERKELEY SOFTWARE DISTRIBUTION, BSD, FreeBSD, NetBSD, OpenBSD,
BSD/OS, DARWIN
Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e depende de que
tipo de funções é provido, e para que computador esteja sendo usado. Alguns sistemas são
responsáveis pela gerência de muitos usuários, outros controlam dispositivos de hardware
como bombas de petróleo.
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3.4
Questões
1 – Com suas palavras, diga o que é um Sistema Operacional?
2 – Qual o melhor Sistema Operacional? Como devo fazer para definir?
3 – O que é uma interface de Sistema Operacional?
4 – Qual(is) Sistemas Operacionais são mais utilizados hoje em dia?
5 – Por que há tantos Sistemas Operacionais disponíveis no mercado? Isto é bom ou ruim?
Justifique sua resposta.
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4 LINGUAGENS DE COMPUTADOR
No início da Computação, a programação era realizada através da abertura e fechamento
de válvulas eletrônicas por meio de chaves que controlavam a passagem de corrente pelas
válvulas. Era uma tarefa essencialmente de manipulação física do hardware .
À partir dos anos 50, com o desenvolvimento das linguagens de programação, que
iniciou-se primeiramente com as linguagens de máquina (baseadas em codificação por
números binários, 0 e 1), até as linguagens mais naturais como o FORTRAN e o COBOL, a
programação de computadores vêm se afastando do nível físico e se torna cada vez mais uma
atividade "abstrata" em que um algoritmo escrito em linguagem mais próxima à humana (daí
o nome, linguagem "natural") tornando a programação à codificação de uma seqüência de
instruções baseada numa linguagem de descrição de comandos. As primeiras linguagens
foram projetadas para realização de tarefas específicas e foram evoluindo para linguagens de
uso geral e hoje, se observa novamente uma tendência de dispor-se de linguagens de uso
específico.
4.1 Algumas linguagens de Computador
FORTRAN, COBOL, Pascal, BASIC, Linguagem Assembly, C, C++ e Perl
HTML, PHP, Java (JavaScript), Delphi, Visual Basic, Linguagens Scripting, Python
4.2
Questões
1 – O que são linguagens de computador?
2 – Qual(is) são mais utilizadas hoje em dia? Justifique.
3 – Qual é a melhor linguagem de computador?
4 – Quais os critérios para a escolha de uma boa linguagem de computador?
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5 REDES, INTERNET, INTRANET E EXTRANET.
A definição mais simples e básica de uma rede de computadores é a de dois
computadores interligados por uma tecnologia de transmissão (cabo, fibra ótica, wireless, etc)
para trocar informações e compartilhar recursos.
As redes surgiram da necessidade de compartilhar informações de uma maneira mais
rápida e eficiente. Sem uma rede documentos que são gerados em um computador não podem
ser compartilhados, sendo que é necessário imprimir os documentos ou copiá-los em
disquetes para que outras pessoas possam utilizá-los.
Com uma rede de computador simples como mostrada na figura acima é possível
compartilhar informações e a impressora.
Os computadores em uma rede podem compartilhar dados, mensagens, impressoras, cdrom, modems, e demais recursos de hardware e software.
5.1 Aplicativos (programas)
As redes podem ser utilizadas para padronizar aplicativos, como um processador de
texto, para garantir que todos na rede de uma empresa utilizem o mesmo aplicativo com a
mesma versão. A padronização nas empresas pode simplificar o suporte e treinamento das
pessoas.
5.2 Internet
A Internet é uma rede de alcance mundial formada pela interconexão de milhares de
redes de computadores através de meios variados como: linhas de comunicação, canais de
rádio e satélite, que baseia suas aplicações na família de protocolos TCP/IP.
Originária do meio acadêmico, a Internet evoluiu da ARPANET, uma rede criada pelo
Departamento de Defesa norte-americano (DOD/DARPA) na década de 70, com o objetivo de
interligar instituições de pesquisa para desenvolvimento de projetos civis e militares.
Devido à sua natureza colaborativa, a Internet não possui um "dono" e cresce na medida
em que novas redes se conectam à ela. Cada empresa conectada à Internet administra sua
própria rede, segundo padrões recomendados por diversas entidades reguladoras, e os links
entre a empresa e a Internet pertencem a companhias telefônicas e provedores de acesso.
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5.3 Intranet
O termo intranet é usado para descrever redes privadas de computadores que utilizam os
mesmos padrões de comunicação de dados e aplicações da Internet.
Uma intranet pode ou não estar conectada à Internet e, caso esteja, deve possuir
sistemas para proteção do acesso aos dados, conhecidos como firewalls.
5.4 Extranet
Extranet é uma referência ao segmento da rede privada (intranet) que pode ser acessado
à partir da Internet. Ao criar uma extranet, a empresa permite que usuários externos se
conectem à sua rede via Internet para acessar determinadas informações. Através do uso de
sistemas de autenticação o acesso à extranet pode ser restrito somente à usuários autorizados.
Além disto, sistemas de criptografia de dados podem ser usados para garantir o sigilo das
informações trafegadas pela Internet, formando as chamadas redes privadas virtuais ou VPNs
(Virtual Private Networks).
5.5 Questões
1 – O que é uma rede?
2 – Qual o principal motivo para uma empresa instalar uma rede?
3 – Defina Internet e diga uma aplicação em uma empresa.
4 – Defina Intranet e diga uma aplicação em uma empresa.
5 – Defina Extranet e diga uma aplicação em uma empresa.
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6 WORD
Aulas práticas no laboratório
7 EXCEL
Aulas práticas no laboratório
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REFERÊNCIAS
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http://www.infowester.com/motherboard.php
CHALEGRE, Bento. ______ Luciana. Museu da Informática - Roberto Cabral de Mello
Borges – UFRGS. Disponível em: http://www.inf.ufrgs.br/~cabral/museu.html
MATTOS, Antonio Carlos M., 2012. História e Evolução da Informática. Disponível em:
http://www.amattos.eng.br
OKA, Cristina. ROPERTO, Afonso – História e Evolução das Tecnologias e Origens do
processamento de dados. Disponível em: http://www.cotianet.com.br/BIT/hist/
SHIGUE, C. Y. Cálculo Numérico e Computacional. Disponível em:
http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showtopic=480214
Sistema Operacional. Disponível em: http://www.coladaweb.com/informatica/sistemaoperacional
Prof. Marcio R. G. de Vazzi – www.vazzi.com.br
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Organizar estas todas as referências
Todas as imagens do material: (Ainda não coloquei nas normas)
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http://www.baixaki.com.br/info/1697-a-historia-dos-computadores-e-da-computacao.htm
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http://www.computer03.com/4images/data/media/6/Arts_et_Metiers_Pascaline_dsc03869.jpg
http://prof.joaocarlos.sites.uol.com.br/historia/fig10his.jpg
http://ei.cs.vt.edu/~history/Babbage.2.html
http://centros5.pntic.mec.es/sierrami/dematesna/demates78/opciones/sabias/Ada%20Bayron/Ada%20Bayron.htm
http://info.biz.hr/Typo3/typo3_01/dummy-3.8.0//uploads/pics/kar_100.jpg
https://www.maxplanck.it/wiki/index.php/Grace_Murray_Hopper
http://cwx.prenhall.com/bookbind/pubbooks/thomas_br/chapter1/medialib/custom3/bios/napier.htm
Este material serve de complemento para o livro de Cálculo do Thomas - 10 edição. Ele contém a cronologia do
desenvolvimento do cálculo, ensaios sobre os principais tópicos e mais de 100 biografias de pessoas importantes
no desenvolvimento do mesmo.
Prof. Marcio R. G. de Vazzi – www.vazzi.com.br

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