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Janeiro/Fevereiro 2009 1 2 Abrapneus EDITORIAL Para fechar o ano de 2008, a Abrapneus realizou uma festa de confraternização com a presença de sua diretoria, colaboradores, associados e de representantes das empresas de pneus. Numa reunião descontraída, a revista Abrapneus aproveitou para entrevistar os dirigentes da Bridgestone Firestone, Pirelli, Goodyear e da ANIP. Todos fizeram uma análise do ano de 2008 e quais suas expectativas para 2009. Nesta edição entrevistamos também o economista-chefe da CNC e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Márcio Olívio Fernandes da Costa Presidente Freitas Gomes, que faz uma análise da crise financeira mundial e seus efeitos para o Brasil. Você ainda vai conferir o artigo do senador Adelmir Santana (DEM/DF) sobre o projeto que prevê a regulamentação dos serviços de cartões de crédito. Você vai conferir ainda as notícias de destaque dos fabricantes de pneus. A Goodyear mostra novos lançamentos, como o G657, pneu da Série 600 de caminhões e ônibus, e a nova Camionete de Serviços a Frotas. Já a Bridgestone apresenta sua nova identidade corporativa, buscando assim a padronização da identidade mundial do grupo. Para comemorar os 80 anos da empresa no Brasil, a Pirelli acaba de lançar sua nova campanha publicitária institucional, destacando a liderança da companhia no mercado brasileiro. E a Michellin traz como destaque o novo hotsite da empresa, cujo objetivo é divulgar as ações de desempenho e responsabilidade social do grupo. ÍNDICE Entrevista: Carlos Thadeu de F. Gomes 04 Pirelli: Nova campanha publicitária 07 Confraternização: Evento reúne representantes do setor 12 Michelin: Responsabilidade socioambiental ganha novo site 17 Bridgestone: Nova identidade corporativa 22 Goodyear: Conheça a nova camionete Goodyear 25 Opinião: Adelmir Santana 30 Janeiro/Fevereiro 2009 Revista Abrapneus é uma publicação da Associação Brasileira dos Revendedores de Pneus e do Sicop - Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos - distribuída gratuitamente a revendedores, distribuidores e fabricantes de pneus, entidades de classe, órgãos governamentais, empresas fornecedoras de produtos e serviços às revendas e órgãos de imprensa ABRAPNEUS Presidente: Márcio Olívio Fernandes da Costa Vice-presidentes: Walter Paschoal, Dirceu Delamuta, Isac Moyses Sitnik, Ana Cláudia Tuma Zacharias, João Faria da Silva e Itamar Laércio Grotti. Secretário: Rodrigo F. Araújo Carneiro Tesoureiro: Airton Scarpa Diretores: Francisco F. Amaral Filho, Alexandre Quadrado, Geraldo Gusmão Bastos Filho, José Manuel Pedroso da Silva, Sérgio Carlos Ferreira, Gláucio Telles Salgado, Horácio Franco Zacharias, Henrique Koroth, Carlos Alberto D. P. Costa, João Ibrahim Jabur, Antônio Augusto, Célio Gazire, Ivo Giunti Yoshioka. SICOP Presidente: Márcio Olívio Fernandes da Costa´ Vice-presidentes: Walter Paschoal e Carlos Henrique Baptista Secretário: Rodrigo F. Araújo Carneiro Tesoureiro: Dirceu Delamuta Diretoria: Anna Maria Tuma Zacharias, Horácio Franco Zacharias, Itamar Laércio Grotti, Isac Moyses Sitnik e João Faria da Silva. Conselho Fiscal: Airton Scarpa, José Linhares, Felice Perella, Mauro Luiz Barbato, Eduardo Fernandes da Costa e José Roberto Nicolau Representantes junto à Federação do Comércio SP: Márcio Olívio Fernandes da Costa, Rodrigo Fernandes da Costa, Dirceu Delamuta e Walter Paschoal Secretária: Janecy Almeida de Lima Revista Abrapneus Conselho Editorial: Márcio Olívio Fernandes da Costa, Dirceu Delamuta e Walter Paschoal Jornalista responsável Silvana Coelho ( Mtb 19.021) Produção Grafica e Editorial: GT Editora – (11) 4227-5188 / 2996 Atualização de endereço, solicitação de remessa da revista Abrapneus ou envio de material de informações à redação, escreva para Revista Abrapneus: Av. Paulista, 1499 – 5º Andar, cj. 506, São Paulo, Capital, CEP: 01311-928 Telefax: 3284-9266 ou mande um e-mail: [email protected], [email protected] Site: www.abrapneus.com.br É permitida a reprodução de matérias e artigos, desde que citada a fonte. As matérias e os artigos não refletem, necessariamente, a opinião e o pensamento da entidade. 3 ENTREVISTA Crise mundial gera incertezas entre agentes econômicos brasileiros em 2009 Nesta entrevista exclusiva para a revista Abrapneus o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, faz uma análise da crise financeira mundial e seus efeitos para o Brasil, que poderá enfrentar, no primeiro trimestre, uma contração da atividade econômica. Ele é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em Finanças Internacionais pela City University e City of London Polytechnic, em Londres, e mestrado em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas. 4 Abrapneus Abrapneus – O sr. declarou recentemente que há uma crise de medo no País? O que isso significa? Carlos Thadeu de Freitas – A confiança dos agentes econômicos está afetada pela maior incerteza quanto ao futuro próximo. Diante de horizontes mais nebulosos, o processo decisório dos empresários e dos consumidores encurta, prejudicando principalmente os novos investimentos. Numa crise ‘de medo’, ainda incipiente, as expectativas se deterioram rapidamente e esse processo é exacerbado. Desta forma, uma crise ‘de medo’ potencializa a contração econômica e, por isso, é necessário recuperar a confiança, isto é, influenciar positivamente as expectativas dos agentes econômicos. Abrapneus – Há previsão de quanto tempo deverá durar essa crise? Carlos Thadeu de Freitas – Esta crise trará impactos de curto e longo prazos para a economia brasileira. Os efeitos de curto prazo já começaram a ser sentidos. A aversão ao risco juntamente com o processo de ‘desalavancagem’ das grandes instituições financeiras levou à escassez do capital externo, com impactos negativos imediatos sobre o crédito, e volatilidade no câmbio. No longo prazo, o impacto será de redução do ritmo de crescimento da produção e emprego, cuja magnitude depende da duração e profundidade da recessão nos países ricos. Abrapneus – A crise econômica já está afetando a economia brasileira. Há expectativa de que a crise pode se agravar nos próximos meses. Quais as previsões para 2009? Janeiro/Fevereiro 2009 Carlos Thadeu de Freitas – Antes do agravamento da crise já se esperava um desaquecimento da economia, devido aos limites da expansão de crédito e o fim do ciclo de estímulo da política monetária. Agora, a expectativa é de uma desaceleração maior, causada pela escassez de crédito e redução dos investimentos. No último trimestre de 2008 e no primeiro de 2009, existe a possibilidade de contração da atividade econômica. A partir do 2º trimestre, é provável que haja uma recuperação, resultando num crescimento do PIB entre 2% e 3% neste ano. Já para a inflação, os efeitos da crise são contraditórios. Com a queda das commodities houve redução dos preços dos insumos já captada pelos índices do atacado. Por outro lado, os efeitos da desvalorização do Real ainda não foram sentidos nos preços. Há, porém, fatores que podem minimizar o repasse do câmbio para inflação no curto prazo, sendo o acúmulo de estoques não planejados o principal. Dessa forma, a desaceleração econômica deverá levar a uma inflação menor em 2009, por volta dos 4,5%. Abrapneus – Existe a possibilidade de o Brasil entrar em recessão por causa da crise ou apenas numa desaceleração da economia? Por quê? Carlos Thadeu de Freitas – O cenário mais provável é de uma contração curta e uma recuperação logo em seguida, devido à atual queda da taxa real esperada de juros, e algumas medidas anticíclicas pontuais já tomadas. O crédito, se devidamente incentivado, minimizaria os efeitos da contração econômica, restaurando a confiança. Abrapneus – A taxa de juros deve se manter no mesmo patamar ou existe a possibilidade de a autoridade monetária brasileira reduzi-la? Carlos Thadeu de Freitas – Esperase que a taxa de juros Selic apresente uma trajetória de queda ao longo do ano. Contudo, as taxas ativas (cobradas pelos bancos) não devem cair na mesma proporção, já que os spreads devem permanecer elevados. A redução dos spreads bancários depende de uma política mais ativa de liberação dos compulsórios e da cunha tributária que recai sobre a intermediação financeira. Abrapneus – Em caso de redução, isso traria mais tranquilidade para a economia, ou seja, ela chegaria ao bolso do consumidor? Carlos Thadeu de Freitas – Sim, principalmente por gerar mais confiança para os consumidores e investidores, mitigando os impactos negativos da crise. Abrapneus – O presidente da República Luís Inácio Lula da Silva pede à população que continue consumindo. A manutenção do consumo é uma garantia de que a crise não vá piorar? Carlos Thadeu de Freitas – É natural que o presidente incentive o consumo, contribuindo para melhorar a confiança 5 ENTREVISTA dependentes do crédito e aqueles que refletem decisões de longo prazo já estão sendo afetados. Abrapneus – Qual a previsão de crescimento para economia brasileira em 2009? Carlos Thadeu de Freitas – Provavelmente crescerá moderadamente, na faixa de 2 a 3%. Abrapneus – A economia oferece condições para que as empresas continuem realizando investimentos? do consumidor. Durante choques externos, a manutenção do consumo funciona como amortecedor dos impactos adversos na economia. para ajudar os bancos na tentativa de se manter o crédito. Isso está funcionando? Os consumidores estão tendo acesso fácil ao crédito? Abrapneus – A imprensa vem noticiando que diversas empresas pretendem demitir neste início de ano. Isso não agravaria ainda mais os problemas na economia? Afinal, sem emprego as pessoas deixam de consumir e, por sua vez, as empresas deixam de produzir. Carlos Thadeu de Freitas – Foram liberados recursos do compulsório sobre os depósitos bancários, mas ainda não o suficiente para substituir o crédito externo, que está estagnado. Os altos spreads bancários mostram que essa medida não surtiu efeito, já que o acesso ao crédito ficou mais caro, tanto para consumidores quanto para empresários. Carlos Thadeu de Freitas – Os dados de dezembro para o emprego formal já mostram uma resposta do mercado de trabalho. Porém, alguns setores estão sendo mais atingidos e a deterioração ainda não é generalizada. As medidas anticíclicas já em andamento podem atenuar esse efeito. Abrapneus – No final de 2008 o Governo Federal liberou recursos 6 Abrapneus – Houve mudanças nos hábitos de consumo do brasileiro desde o início da crise? Carlos Thadeu de Freitas – O consumidor está mais precavido e seletivo, como mostram os indicadores de confiança. Os últimos dados de produção e consumo disponíveis revelaram que os setores mais Carlos Thadeu de Freitas – Os empresários devem agir com mais cautela, evitando a exposição demasiada ao risco e o endividamento excessivo. Também devem se preparar para uma desaceleração em 2009, pois o desempenho de 2008 não será repetido. Abrapneus – Em sua opinião, como deverá se comportar o câmbio nesse primeiro trimestre de 2009 e de que maneira ele afetará o desempenho das exportações? Carlos Thadeu de Freitas – Durante o ano de 2009, o Real deverá continuar apresentando grandes oscilações, resultando em desvalorização moderada, até que a normalidade seja retomada nos mercados de capitais internacionais. No entanto, devido à mudança no cenário externo e à deterioração dos termos de troca, é improvável que o câmbio retorne ao patamar pré-crise. Quanto às exportações brasileiras, os efeitos mais relevantes virão da redução expressiva do crescimento da renda internacional e dos preços das commodities, fatores que após cinco anos bastante favoráveis, deixaram de beneficiar nossa balança comercial. Abrapneus PIRELLI Campanha publicitária da Pirelli destaca a liderança da companhia no mercado brasileiro Ação marca o início das comemorações, no Brasil, dos 80 anos de atuação industrial e um século de história comemorar os 80 anos de atuação industrial da Pirelli no Brasil e para aumentar ainda mais a lembrança da marca pelos consumidores, além de incentivar as vendas na Rede Oficial de Revendedores Pirelli”, complementa Marco Provera, diretor de Marketing da Pirelli para a América Latina. Atualmente, mais de 50% dos automóveis no Brasil saem das montadoras com pneus da marca. Entre A nova campanha publicitária institucional da Pirelli, criada pela agência Leo Burnett, destaca a liderança da marca no Brasil. O filme de 30 segundos está sendo veiculado nas principais redes de televisão aberta do Sul, Sudeste e Nordeste e, nacionalmente, pela televisão a cabo. O plano de marketing também inclui cinco diferentes peças publicitárias em revistas especializadas e semanais, inserções em rádio e banners na internet. “A Pirelli acredita no Brasil. Por isso, está sempre em busca das boas oportunidades que o País oferece. Prova disso é a destacada liderança nas pesquisas de lembrança de marca”, conta Sergio Araujo, diretor comercial da Pirelli. “Esta campanha antecede uma série de ações que tem sido preparada para Janeiro/Fevereiro 2009 comemora, além dos 80 anos de atuação industrial, um século de história no Brasil. Esta ação marca a retomada, após mais de 20 anos, de uma campanha institucional totalmente elaborada no Brasil. Na década de 80, uma pantera negra foi utilizada para marcar o lançamento do pneu P400. A partir desse período, a companhia utilizou formatos institucionais globais como, por exemplo, as campanhas ‘Carl Lewis’, ‘Ronaldo’ e a série Pirelli Film. “Pirelli acredita no Brasil. Por isso, está sempre em busca das boas oportunidades.” as motos, este número é ainda maior: 97% delas saem das fábricas equipadas com pneus da companhia. A ação de marketing irá destacar também a liderança da empresa em outras áreas, como em Pesquisa e Desenvolvimento, no mercado de reposição e na lembrança dos consumidores. O lançamento da nova campanha ocorre no ano que a Pirelli 7 PIRELLI Liderança em várias frentes Ao longo de oito décadas de produção industrial, entre outros marcos históricos que caracterizam a liderança, destaque para a construção, em 1988, do Campo Provas Pneus Pirelli, em Sumaré (estado de São Paulo). Esta inauguração rendeu à empresa o título de primeira fabricante de pneus a ter uma pista de testes na América Latina. Graças ao foco em Pesquisa e Desenvolvimento, a companhia oferecia, já em 1983, um pneu – o modelo P8 – para contribuir na redução do consumo de combustível, em um mercado que ainda não tinha o foco ajustado ao tema. Em 1999, a Pirelli reforçou seu pioneirismo ao oferecer uma linha completa de pneus com menor resistência ao rolamento, com o lançamento do P3000. A empresa também é a fabricante de pneus que tem mais fábricas instaladas no País. As cinco unidades fabris estão distribuídas entre os Estados de São Paulo, com três fábricas; Bahia e Rio Grande do Sul. No mercado de reposição, a empresa também é líder e tem forte presença em todo o território nacional com a Rede Oficial de Revendedores Pirelli. Os 600 pontos de venda exclusivos estão presentes em mais de 80% das cidades brasileiras. Pirelli: a marca mais lembrada A companhia aparece na liderança do prêmio Top Of Mind, da Folha de S. Paulo, desde que a categoria estreou na pesquisa, no ano de 2002. Em 2008, a Pirelli conquistou o prêmio de marca mais lembrada pela sexta vez consecutiva. Na ocasião, foi mencionada por 40% dos entrevistados em todas as regiões do País, o melhor resultado histórico. 8 Pirelli fecha novos patrocínios e aumenta presença em competições na América Latina A fabricante de pneus apóia os esportes a motor há mais de um século Abrapneus Grande apoiadora do automobilismo e motociclismo nacionais, a Pirelli aumenta a presença nas competições em toda a América Latina. Em dezembro de 2008, a marca assinou novos contratos de patrocínios exclusivos para três competições automobilísticas na região: Rally Argentino, Top Race V6 e Porsche Cup México. Estes três eventos se juntam ao Campeonato Sul-Americano de Rally de Velocidade e à Fórmula 3 Sul-Americana, somando cinco novas competições latinoamericanas que passarão a utilizar exclusivamente pneus Pirelli a partir de 2009. Todos estes patrocínios se estendem até 2011. O Rally Dakar, que a partir de 2009 passou a ser disputado na Argentina e no Chile, também contou, neste ano, com pilotos e equipes apoiados pela companhia. Na categoria moto, os dois primeiros lugares foram conquistados por pilotos que utilizaram o novo Scorpion Rally de competição. O espanhol Marc Coma chegou em primeiro e o francês Cyril Despres, em segundo. Ambos pilotavam motos da KTM, empresa parceira da fabricante de pneus nesta categoria. “Estamos alinhados à estratégia global de patrocinar campeonatos de esportes a motor nos países em que a empresa atua”, diz o gerente de produto e motorsports da Pirelli para a América Latina, Fábio Lopes. “Os produtos desenvolvidos especialmente para as competições colaboram para que pilotos e equipes tenham um ganho de desempenho”, completa. Argentina O tradicional Rally Argentino é considerado o campeonato off-road mais importante da região depois do Sul-Americano de Rally de Velocidade, do qual a Pirelli também é fornecedora exclusiva. Para o campeonato Top Race V6, uma das competições de automobilismo em asfalto mais populares desse país, conhecida também como TRV6, o modelo que irá equipar os 45 carros da competição será o PZero, Janeiro/Fevereiro 2009 produzido na fábrica da Pirelli em Campinas, uma das cinco unidades fabris instaladas no Brasil. A partir de 2009, o campeonato passará a ter 14 etapas, duas a mais que em 2008. México Em 2009, a Porsche Cup será realizada pela primeira vez no México. E esta será, também, a primeira competição patrocinada pela Pirelli nesse país. A organização do campeonato estima que 18 carros vão disputar as oito rodadas duplas, que serão realizadas aos sábados e domingos. Os pneus PZero também serão utilizados nesta competição, que também acontece em outros países, principalmente na Europa. Dakar A parceria no Rally Dakar envolveu pilotos brasileiros, chilenos e argentinos, além de equipes das montadoras. Em 2009, a competição foi disputada pela primeira vez na América do Sul, entre os dias 3 e 18 de janeiro, percorrendo estradas na Argentina e no Chile. Durante os 15 dias de competição, os automóveis patrocinados utilizaram pneus Scorpion Rally e Scorpion Mud, na categoria Car; PS22 Pista, na categoria Truck; e 120/10018 Heavy Duty Scorpion XC, 80/100-21 Scorpion XC e Heavy Duty Mid Hard, em Moto. Tradição em esportes a motor na América Latina A Pirelli está presente há mais de 100 anos em competições de esportes a motor no mundo. Antes dos novos anúncios, a companhia já patrocinava eventos como Mil Milhas de Interlagos, Brasileiro de Motovelocidade, Brasileiro de Motocross, Mitsubishi Cup e Copa Renault Clio, dos quais é fornecedora exclusiva. Existem competições em que a marca fornece para determinados pilotos e equipes, como acontece tradicionalmente no Rally Internacional dos Sertões. 9 10 Abrapneus Janeiro/Fevereiro 2009 11 CONFRATERNIZAÇÃO Abrapneus reúne representantes do setor Numa reunião descontraída, os convidados puderam renovar os laços de amizade. Decoração de Natal da Fecomercio Márcio Costa, presidente da Abrapneus Durante a festa de confraternização em dezembro de 2008, na sede da Fecomercio (destaque), em São Paulo, (SP), a diretoria da Abrapneus e do Sicop recebeu diversos convidados, entre revendedores e dirigentes das companhias de pneus ( veja destaques nas páginas seguintes). 12 Durante o evento, o presidente da Abrapneus, Márcio Olívio Fernandes da Costa, fez uma homenagem especial aos presidentes das fábricas presentes e abriu seu discurso ressaltando o cenário favorável da economia brasileira e a crise financeira internacional, cujas proporções ainda são desconhecidas. Segundo Márcio Costa, “o setor de pneus, tanto sob a ótica do comércio quanto da perspectiva da indústria, preparou-se, nos últimos anos, para ocupar um lugar de destaque na economia brasileira e também para resguardar a posição conquistada quando surgissem dificuldades”. Para finalizar seu discurso, o presidente da Abrapneus falou sobre seu desejo “de ver o Brasil transformado em um país mais justo, igualitário e investidor e ressaltou a convicção de que todos os empresários presentes à festa de confraternização estarão empenhados em vencer essas batalhas”. Abrapneus Melhores Momentos Goodyear - Eduardo Fortunato O presidente da Goodyear, Eduardo Fortunato, fez uma análise positiva do ano de 2008. Segundo ele, foi muito bom, especialmente no início do ano em que a empresa registrou contínuo crescimento, mas que deverá se comparar a 2007. Mas no segundo semestre “já começamos a sentir os impactos da crise internacional”, complementa. “Há uma muita preocupação no mercado, pois não sabemos o tamanho da crise financeira que está atingindo o mundo todo. Esperamos que seus efeitos não sejam tão profundos aqui no Brasil e que possamos sair ainda mais fortalecidos”. Pirelli – Guilhermo Kelly O Superintendente da Pirelli, Guilhermo Kelly, considerou 2008 como um ano muito bom em que foi registrado crescimento econômico, principalmente no primeiro semestre. “Nesse final de ano estamos um pouco apreensivos, pois o segmento de pneus também está sendo afetado pela crise econômica porque as montadoras de veículos estão com problemas com seus estoques. Como somos fornecedores das montadoras, isso acaba causando algum impacto no setor”, complementa. “É difícil de fazer uma previsão para 2009. Eu, particularmente, sou uma pessoa muito otimista e acredito que o Brasil tem muito para melhorar e que possa passar por essa crise sem grandes transtornos. Creio que o problema das montadoras deverá ser solucionado através das linhas de crédito que o governo brasileiro está liberando, até porque o próprio governo tem interesse que as indústrias funcionem. O Brasil está ficando mais competitivo no que diz respeito às exportações e, apesar da crise, o país sairá fortalecido” ressaltou Kelly. O superintendente da Pirelli falou ainda sobre o relacionamento com a Abrapneus, que é muito bom. Segundo ele, “é muito importante que os revendedores de pneus tenham uma associação, um foro onde possam discutir seus problemas e a melhor maneira de atuar no mercado. Apesar de o mercado fazer o seu próprio jogo, há uma série de elementos que permitem um relacionamento sadio entre todos”. Janeiro/Fevereiro 2009 13 CONFRATERNIZAÇÃO Bridgestone Firestone – Alfonso Zendejas O vice-presidente comercial da Bridgestone Firestone, Alfonso Zendejas, comentou que “2008 foi um ano bom, que registrou forte crescimento devido às vendas de veículos, como no caso dos caminhões, que apresentou um crescimento de 32%. Há uma competitividade muito grande no setor e isso gera nova competitividade e mexe com as estruturas. 2008 foi um ano de muito trabalho, aprendizado e de muita leitura do mercado interno”. “Creio que 2009 será um ano que vai exigir muito mais trabalho e vamos pensar de que forma vamos ser mais competitivos. A comunicação do setor através de reuniões da Abrapneus é muito importante para o diálogo entre os revendedores, com isso todo o setor se fortalece. Manter uma comunicação estreita com a Abrapneus é um mecanismo eficiente para que todos, empresas e revendedores, possam discutir temas de interesse para melhorar o mercado”, ressaltou. Anip – Eugênio Deliberatto O presidente da ANIP, Eugênio Deliberatto, avaliou de forma positiva o ano de 2008. Segundo ele, “só não foi mais positivo devido a fatores externos. A crise econômica internacional ainda não afetou de forma efetiva a economia brasileira. Nossa economia vinha numa velocidade excelente e apresentou um leve recuo e deve se manter relativamente positiva em 2009, o que não deverá ocorrer com a maioria das economias do mundo, mesmo nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)”. Segundo Deliberatto, “a Rússia não vai se manter positivamente, os outros sim, pois têm condições de potencial etc. Não nos interessa a visão negativa, devemos ser otimistas no Brasil, pois hoje temos boas condições para manter a economia funcionando e a crise é um momento para descobrir oportunidades. Nosso relacionamento é estreito com a Abrapneus, uma associação importante que tem a obrigação de fidelizar o consumidor”. 14 Abrapneus Da esq. p/ a dir.: Lupércio Friolani (ABR), Renata Murad (RECICLANIP), Ademar Queiroz do Vale (ARESP), Márcio Costa (ABRAP), Germano Badi( TIA) e Juliana Melo (ABRAP). Isac M. Sitnik e Renato Caiado Sitnik (Caiado Pneus), Márcio Costa, Walter Paschoal (D. Paschoal) e Rodrigo Carneiro (Distribuidora Automotiva) ao fundo: Eugênio Deliberatto (Anip) e Emílio Sanches (Gerardo Bastos) à frente: José Motta, José Carlos Garcia (Convidados) Representantes da Pirelli Diretoria da Abrapneus Representantes da Bridgestone Firestone Janeiro/Fevereiro 2009 15 CONFRATERNIZAÇÃO Convidados Representantes da Goodyear 16 Dirceu Dellamuta (Della Via Pneus e Gerardo Tommasini) Walter Paschoal e Colaboradoras da Abrapneus Abrapneus MICHELIN Responsabilidade socioambiental da Michelin ganha visibilidade com novo site Acaba de entrar no ar o hotsite www.michelin.com.br/responsabilidadesocial , onde a Michelin divulga as ações de Desempenho e Responsabilidade do grupo. A página aborda os projetos socioambientais mantidos pela empresa, com foco na preservação do meio ambiente, na busca da melhor mobilidade e nos projetos de inclusão social para as comunidades ao redor das fábricas. Este novo canal de comunicação pretende divulgar as diretrizes da carta de Desempenho e Responsabilidade Michelin que, desde 2002, formaliza o engajamento do grupo no desenvolvimento da mobilidade sustentável. Com textos informativos, fotos e vídeos, o site é dividido em seis áreas: Projeto Janeiro/Fevereiro 2009 Ouro Verde, Diversidade, Comunidade, Meio Ambiente, Mobilidade Sustentável e Qualidade de Vida. O Projeto Ouro Verde, desenvolvido nas Plantações Michelin na Bahia, é o maior programa mundial da empresa ligado à sustentabilidade. O site apresenta todos os eixos do projeto, ressaltando os aspectos sociais, ambientais, econômicos e científicos. A seção Diversidade expõe os principais temas do Programa de Diversidade Michelin, como a inclusão das pessoas com deficiência no campo profissional. Em Comunidade, a Michelin relata as ações sociais realizadas nos arredores das plantas, com destaque para o Programa Ação Educativa que promove cursos para jovens carentes. Já a política ambiental da empresa e as iniciativas desenvolvidas junto à Reciclanip - braço ambiental da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) – são apresentadas no site dentro da área de Meio Ambiente. O Challenge Bibendum, evento mundial organizado pela Michelin, é contemplado na seção Mobilidade Sustentável, juntamente às ações educativas de segurança no trânsito e manutenção dos pneus. A preocupação com a Qualidade de Vida dos colaboradores também é destaque no site, que descreve as atividades e campanhas de saúde e bem-estar desenvolvidas em todas as plantas da empresa. 17 MICHELIN BFGoodrich equipa 80% dos carros do Rally Dakar 2009 A BFGoodrich, aliada a seus três parceiros oficiais - Mitsubishi, Volkswagen e BMW -, participou do Rally Dakar 2009, que aconteceu na Argentina e no Chile no mês de janeiro. Cerca de 80% dos 185 carros competidores correm equipados com pneus BFGoodrich. Invencível no Rally Dakar desde 2001 com a Pajero, a Mitsubishi participa com seus quatro novos protótipos diesel - os Racing Lanzar - equipados com pneus BFGoodrich. Os quatro Racing Lanzar/ BFGoodrich que participam do Rally Dakar 2009 foram pilotados por Stéphane Peterhansel (n°300), Luc Alphand (n°303), “Nani” Roma (n°304) e Hiroshi Masuoka (n°310). 18 Desde a sua primeira vitória, a Volkswagen sempre participou do Rally Dakar. Os protótipos diesel alemães, equipados com pneus BFGoodrich, conquistaram várias vitórias, um título da Copa do Mundo FIA de Ralis Raid e várias etapas do Rally Dakar 2007. Carlos Sainz (n°301), Marco Miller (n°308), Dieter Depping (n°307) e Giniel de Villiers (n°305) fazem parte da equipe oficial da Volkswagen nas pistas de Dakar 2009. A BMW e a BFGoodrich conquistaram juntas os dois títulos principais em 2008, com Nasser Al-Attiyah: a Copa Internacional de Bajas e a Copa do Mundo FIA de Ralis Off-Road. Nasser Al-Attiyah (n°302), Guerlain Chicherit (n°306), Leonid Novystkyi (n°316) e Argentino Orlando Terranova (n°315) vestem as cores da BMW. Entre outros parceiros, a BFGoodrich também conta com várias equipes particulares. A equipe Desseude participa com quatro veículos, inclusive um Nissan Proto/BFGoodrich, com Christian Lavieille (n° 312), recente vencedor do Rally dos Faraós. A BFGoodrich também é parceira das melhores equipes na categoria T2, na qual duas montadoras japonesas, Toyota e Nissan, travam uma importante disputa. Os veículos correram equipados com pneus de competição BFGoodrich Rock T/A, G2 ou G3. Abrapneus MICHELIN Os pneus BFGoodrich: Rock T/A e all-terr ain all-terrain rígida, a ser usado em veículos de categoria Produção, uso sobre solos rochosos e areia. BFGoodrich Sand (G3) Dimensões: 245/80-16 Pneu de competição de borracha média para veículos Produção e Buggies (tração dianteira), uso sobre solos arenosos. BFGoodrich Mud-Terrain T/A Dimensões: 18 referências Pneu de série para veículos de Produção, uso sobre em os tipos de solos. A logística BFGoodrich Após uma década de títulos e vitórias no Rally-Raid com o pneu Rock T/A e para enfrentar a evolução na área, a BFGoodrich lançou este ano o novo pneu all-terrain, que equipa os melhores Protótipos Off-Road. A pesquisa deste novo pneu começou há cerca de dois anos. “A modelização de um pneu de Rally-Raid é complicada. Partimos do zero na pesquisa do Allterrain. Criamos uma nova arquitetura de pneu e um desenho diferente da banda de rodagem. Além disso, os químicos trabalharam com uma nova borracha. Até as dimensões são diferentes. O novo allterrain (245/80-16) é mais largo do que o Rock T/A, e 30% mais resistente, além de ser mais potente na areia e nos segmentos arenosos”, explica Michel Maraval, responsável pelo BFGoodrich. dura reservado para os protótipos 4x4 Super Produção (veículo de fábrica), uso sobre solos quebradiços e terrenos arenosos. BFGoodrich Rock T/A Dimensões: 235/85-16 Pneu de competição de borracha dura e carcaça rígida, destinado aos protótipos 4x4 Super Produção e veículos de Produção, uso sobre solos quebradiços e terrenos arenosos. BFGoodrich Baja T/A Dimensões: 33/10.5-15 Pneu de competição de borracha dura reservado para os Buggies com tração em 2 rodas (dimensão grande). A gama de pneus All-terrain BFGoodrich All-terrain BFGoodrich G2 Dimensões: 245/80-16 Pneu de competição de borracha Dimensões: 205/90-16 Pneu de competição de borracha Janeiro/Fevereiro 2009 O Rally Dakar é um evento importante para a marca BFGoodrich. Foram fabricados cerca de 3.000 pneus de competição all-terrain para a edição de 2009. Com exceção dos pneus Baja T/A, que se destinam aos Buggies fabricados nos Estados Unidos, todos os pneus de competição (Rally e Rally-Raid) são fabricados na França, na sede do Grupo Michelin. Estes pneus foram distribuídos aos parceiros, que ficam responsáveis por eles antes e durante a prova. As equipes Mitsubishi e Volkswagen tiveram à disposição, cada uma, de 350 pneus para o Dakar 2009. A BMW, que participa com seis veículos, possui um pacote com 400 pneus. No total, 2.900 pneus de competição BFGoodrich foram transportados até a Argentina pelas equipes-parceiras. Durante a prova, além dos dois caminhões Euromaster que asseguram gratuitamente a montagem e a desmontagem dos pneus, um caminhão BFGoodrich acompanha a prova, parada por parada. 19 20 Abrapneus Janeiro/Fevereiro 2009 21 22 Abrapneus Janeiro/Fevereiro 2009 23 BRIDGESTONE/FIRESTONE Bridgestone tem nova identidade corporativa Empresa recebe novo nome institucional: Bridgestone do Brasil. Padronizar a identidade mundial do Grupo Bridgestone e fortalecer o nome institucional da empresa, diferenciando-o das suas marcas de produtos. Estes são os principais objetivos da mudança anunciada pela empresa em 1º de janeiro de 2009 pelo chairman e CEO da Bridgestone América Holding, Mark Emkes. A empresa passou a ter no nome Bridgestone a sua denominação única institucional. “Vamos renomear as nossas empresas, de uma forma que defina claramente a Bridgestone Américas e suas subsidiárias como membros do Grupo Mundial Bridgestone”, afirmou Emkes. Segundo o chairman e CEO, a mudança tem como objetivo também eliminar as dúvidas dos consumidores quanto ao nome da companhia e de suas marcas de produtos. “Essa mudança irá eliminar confusões no mercado e nos ajudar a esclarecer e reforçar a nossa identidade corporativa como Bridgestone, enquanto continuamos trabalhando para definir claramente os diferentes atributos de nossas marcas de produtos: Bridgestone, Firestone e demais associadas”, revela. Com a mudança, no Brasil a companhia passa a se chamar Bridgestone do Brasil. Entretanto, apesar da alteração do nome institucional, nada mudará no que diz respeito aos produtos produzidos e comercializados pela empresa. Quanto ao posicionamento das marcas e seus produtos tudo continua como está: a Bridgestone segue sendo uma marca premium, sempre associada à tecnologia, inovação e sofisticação, enquanto a marca Firestone mantém o conceito de tradição, qualidade e segurança. O presidente da Bridgestone do Brasil, Humberto Gómez, vê como positiva a mudança e acredita que ela irá fortalecer também a percepção do consumidor de uma empresa global. “Com a mudança, iremos consolidar no mercado uma imagem global e padrão que demonstrará aos nossos clientes um consistente modelo de negócio, independentemente da região geográfica. Acreditamos que esta alteração do nome é uma oportunidade adicional para distinguir os diferentes posicionamentos das marcas e de criar uma única identidade corporativa em todas as Américas”, conclui. PPneu neu TTuranza uranza O novo Honda Fit sai de fábrica equipado com pneus Bridgestone Turanza ER300, na medida 185/55 R16. Nas versões EX e EXL, o veículo é 100% equipado com Bridgestone. O Turanza ER300 conta com um revolucionário desenho assimétrico da banda de rodagem que proporciona grande estabilidade. Sua estrutura otimizada garante ainda um equilíbrio entre performance e conforto. 24 Essa nova medida (185/55 R16) estará disponível para toda a Rede Oficial de Revendedores a partir do primeiro trimestre de 2009. Outras medidas já disponíveis do TuranzaER300: - 195/65R15 - 205/55R16 - 215/55ZR16 Abrapneus GOODYEAR BRIDGESTONE/FIRESTONE G o o d y e a r p a r t i c i p a da Rural Show Coopavel 2009 No evento, que vai de 9 a 13 de fevereiro em Cascavel (PR), a Goodyear expõe lançamentos, como o G657, novo pneu da Série 600 de caminhões e ônibus, IT323, pneu para uso em minicarregadeiras, Xtra Traction Mine II, Wrangler Adventure, produto para picapes e SUVs, além da nova Camionete de Serviços a Frotas. Entre os dias 9/02 e 13/02 a Goodyear estará presente mais uma vez no Show Rural Coopavel, feira agrícola que acontece em Cascavel, no Estado do Paraná (PR) e está em sua 21ª edição. A fabricante de pneus, que está comemorando 90 anos de presença no Brasil, terá exposto em seu estande diversas linhas de pneus dos segmentos agrícola, industrial e de passeio, além do Truck Tunning e uma nova Camionete de Serviços a Frotas. O estande, totalmente ambientado para a comemoração das 9 décadas da empresa no País, contará também com produtos como a linha de correias agrícolas da empresa. O segmento agrícola estará representado no evento por linhas da Goodyear como Optitrac, SuperFlot, Dyna Torque II, Dyna Torque III, além de pneus industriais IT323 e Xtra Traction Mine II. Janeiro/Fevereiro 2009 Primeira linha radial agrícola produzida na América Latina, a Optitrac da Goodyear terá lugar destacado na Coopavel 2009. Seus produtos apresentam, de maneira geral, maior durabilidade e menor custo por hora trabalhada, consumo menor, rodagem larga, com maior poder de tração, proteção extra contra cortes e perfurações além de excelentes tração e auto-limpeza. Com construção diagonal, a linha Superflot da Goodyear possui desenho da banda de rodagem com barras largas, robustas e reforçadas na linha central, ombros arrendondados, além de sulcos profundos. O benefício é a maior área de contato deste pneu em relação aos similares, que contribui para uma menor compactação do solo. Outros modelos que a Goodyear disponibilizará da linha agrícola são o 25 GOODYEAR Dyna Torque II e o Dyna Torque III, ambos com construção diagonal. Eles possuem desenho exclusivo com barras curtas e longas alinhadas na área dos ombros, o que se traduz numa perfeita distribuição de força no centro e nos ombros dos pneus, ou maior poder de tração com menor índice de patinagem. O modelo também possui sulcos largos e profundos, proporcionando maior autolimpeza, além de durabilidade. Os modelos possuem, também, carcaça com cordonéis 3T que propiciam distribuição uniforme das tensões, proporcionando resistência superior por danos provocados por pedras, raízes, tocos, entre outros. Os representantes da linha industrial da Goodyear na Coopavel são os pneus IT323 e Xtra Traction Mine II. Com construção diagonal, o IT323 é indicado para o uso em minicarregadeiras, o IT323 possui barras otimizadas da banda de rodagem, que proporcionam resistência e durabilidade, com menor custo por hora trabalhada. Já o Xtra Traction Mine II possui barras fortes e sulcos profundos, permitindo uma tração mais firme e boa estabilidade nas curvas. O modelo possui, também, costado liso e reforçado, resistente a cortes e arrancamentos. Na linha de pesados, destaque para a Série 600 de pneus radiais da Goodyear, com todos os quatro modelos expostos na Coopavel 2009 (G658, G667, G665 e G667). A novidade é o G657, desenvolvido para atender à crescente demanda de frotas que atuam no serviço rodoviário de longa distância. O novato da Série 600 tem aplicação em eixos direcionais, livres e de tração moderada, e tem como principal característica um eficiente consumo de combustível, comprovado em testes realizados pela empresa, aliado a uma excelente performance. Como os demais desenhos da Série 600, o novo 26 G657 foi desenvolvido com a tecnologia Duralife™, exclusiva da Goodyear, que proporciona vida mais longa para o pneu, um grande benefício para frotas. Também estarão no estande da Goodyear o tradicional pneu Papaléguas G8, um dos mais antigos da empresa, mas que ainda possui grande procura pelo mercado, além dos modelos 275/ 80R22,5 G377 MSD e o 275/80R22,5 G386 MSS, ambos da Série 300. A Goodyear também terá disponível na feira uma completa linha de pneus para veículos de passeio, com modelos como o GPS Duraplus, Goodyear Excellence, Fulda, F1, Fortera e toda linha Wrangler. A novidade fica por conta do recém-lançado Wrangler Adventure, pneu para picapes e SUVs projetado “Na linha de pesados, destaque para a Série 600 de pneus radiais da Goodyear, com todos os quatro modelos expostos na Coopavel 2009 (G658, G667, G665 e G667).” para uso misto (50% off-road e 50% onroad). Um dos principais diferenciais do Wrangler Adventure é o uso da tecnologia Durawall™. Ela consiste em um composto de borracha especial na lateral do pneu, que proporciona melhor resistência aos impactos e cortes laterais. Outro diferencial é o novo design da banda de rodagem, com blocos escalonados e assimétricos, que permitem a formação de um maior número de sulcos, possibilitando melhor dirigibilidade e tração em situações on e off-road. Nova Camionete Goodyear de Serviços a Frotas Uma das maiores novidades da Goodyear na Rural Show Coopavel 2009 é a apresentação da nova Camionete de Serviços a Frotas, que a partir de agora está apta a atender solicitações de caminhões, ônibus, agrícola e fora de estrada. “A versatilidade é a principal mudança no padrão da camionete, que só atendia a frotas de caminhão e ônibus. Ela agora conta com equipamentos de geometria veicular computadorizada, além de balanças para análise da distribuição de cargas para pneus de caminhão, agrícola e fora de estrada, com até 40 toneladas”, explica Rubens Campos, Gerente de Marketing Comercial. Os novos equipamentos permitem que a camionete da Goodyear realize uma infinidade de check-ups e reparos. Alguns exemplos dos serviços realizados são análises de pneus removidos de serviço, de distribuição de cargas, de temperatura, sistema de controle de pneus e manutenção de veículos, além de controle eletrônico de pneus, entre outros. “Mais uma vez a Goodyear inova no atendimento às frotas, sendo pioneira ao oferecer serviços integrados para segmentos como caminhão, ônibus, agrícola e fora de estrada, oferecendo novos serviços de qualidade, além de profissionais muito bem qualificados”, afirma Campos. O novo conceito será estendido a todas as Camionetes de Serviço às Frotas do Brasil. Abrapneus GOODYEAR Promoções no estande e Goodyear Truck Tunning Além de diversos produtos da empresa expostos, o estande da Goodyear também reserva outras surpresas aos visitantes. Uma delas é a promoção que irá premiar os clientes com uma jaqueta exclusiva Goodyear na compra de 2 pneus radiais agrícolas ou fora de estrada. “Além da jaqueta personalizada, teremos desconto em todos os produtos e, neste ano, uma grande facilidade é que todas as nossas vendas podem ser feitas por meio do BNDES”, afirma Rubens Campos, gerente de Marketing Comercial. Outro chamariz será o Goodyear Truck Tunning, primeiro caminhão ‘tunado’ do Brasil, que ficará exposto ao lado do estande da empresa. Ele tem Janeiro/Fevereiro 2009 equipamento de som que chega a 400 watts de potência, sistemas de DVD com duas telas, interior em couro, painel revestido em fibra de carbono, néon interno e externo, lâmpadas estroboscópicas nos faróis, pintura com efeito 3D, motor de 405 cavalos de potência e é equipado com os novos pneus radiais da série 600 da Goodyear. Goodyear do Brasil A Goodyear do Brasil está comemorando 90 anos de atuação no Brasil. A empresa possui três unidades industriais: a fábrica em Americana, município do interior do Estado de São Paulo, a fábrica na cidade de São Paulo, localizada no bairro do Belenzinho e a unidade de materiais de recauchutagem na cidade de Santa Bárbara do Oeste (SP). Além disso, a empresa também possui sede na capital paulista, com sete regionais de negócios de vendas no Brasil. A Goodyear do Brasil fabrica pneus para automóveis, vans, picapes, SUVs, caminhões, ônibus, pneus para equipamentos agrícolas, fora de estrada e para a aviação, além de materiais para recauchutagem. A Goodyear possui uma rede de 150 revendedores oficiais com 900 pontos de venda em todo o País. Para mais informações sobre a Goodyear, visite: www.goodyear.com.br 27 MERCADO Governo cria sobretaxa para importação de pneus da China A Câmara de Comércio Exterior (Camex) estabeleceu a cobrança provisória de uma taxa antidumping sobre pneus para caminhões e ônibus importados da China. Esses produtos chegam ao Brasil com valor 69% menor que os exportados por outros países. De acordo com a Resolução nº 79, de 18 de dezembro de 2008, da Camex, esses pneus passaram a sofrer uma sobretaxa de US$ 1,33 por quilo, além da tarifa de importação de 16%. A medida é válida pelos próximos seis meses e tem como objetivo proteger a indústria nacional, que alegava estar sofrendo com a concorrência desleal. O pedido de investigação da prática antidumping nas exportações da China para o Brasil foi protocolizada pela Associação Nacional da Indústria Pneumática (ANIP). Um dos fatores determinantes para a adoção dessa medida, de acordo com a Resolução, é que tanto os pneus importados da China quanto os fabricados no Brasil “apresentam as mesmas características físicas, são fabricados com as mesmas matérias-primas, possuem as mesmas aplicações e atendem aos mesmos requisitos técnicos (especificados na Portaria Inmetro nº 05/2000)”. Setor aguarda decisão do STF sobre importação de pneus da União Europeia O Brasil não cumpriu o prazo dado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) para uniformizar a proibição à importação de pneus usados da União Europeia (EU). O prazo se esgotou em 17 de dezembro do ano passado, mas o Governo Federal não conseguiu cassar as liminares concedidas pela justiça que permitem esse tipo de importação, nem criar um regime comum dentro do Mercosul em relação ao assunto. Ao não cumprir o prazo estabelecido pela OMC, o Brasil corre o risco de sofrer algum tipo de retaliação pela União Europeia. O Itamaraty pretende pedir prorrogação do prazo, pois não quer abrir mão da lei que proíbe o ingresso de pneus usados no 28 mercado brasileiro, por seu impacto negativo no meio ambiente. O problema vem desde 2005, quando a UE pediu a formação de um painel de arbitragem por não concordar com a proibição imposta pelo Brasil para a compra de pneus reformados vendidos pelas empresas europeias. O assunto é polêmico e depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que até agora não julgou o pedido do governo de cassação das liminares, o que deverá ocorrer nesse início de ano. A Abrapneus, por sua vez, espera que o STF seja rápido e divulgue logo uma decisão para que o mercado tenha uma direção, com regras mais claras e definitivas. Abrapneus ARTIGO O uso do VoIP no mercado de pneus *Por Epaminondas Lage Não há mais dúvidas de que o VoIP (voz sobre IP) veio para ficar. A adoção desta tecnologia tem crescido cada vez mais no mercado corporativo, principalmente nas pequenas e médias empresas dos mais diversos setores, como por exemplo, o de pneus. Depois de comprovar na prática a redução de custos com ligações interurbanas, as empresas que atuam nesta área, começam a perceber os outros recursos que o tráfego de voz pelo protocolo IP pode trazer, além de simplesmente trafegar voz e dados em uma única rede. Janeiro/Fevereiro 2009 A tecnologia VoIP permite a criação de aplicações customizadas de acordo com a necessidades específicas de cada empresa. Com ela, também é possível unificar informações de voz como gravação e tarifação. Outra funcionalidade desta tecnologia é a integração com correio eletrônico, de voz e fax. Os usuários ganham mais mobilidade, pois podem acessar seu sistema de qualquer lugar e não necessariamente do seu posto de trabalho. A tecnologia proporciona ainda, facilidade de integração com outras aplicações de dados e vídeo, como por exemplo, sistemas de vídeoconferência; entre outras. Mas, mesmo com tantos benefícios, o crescimento deste mercado só tomou força nos últimos quatro anos. Antes disso, grande parte das empresas, incluindo as da área de pneus, demorava a aceitar a eficácia da voz sobre IP. Talvez porque, na época, ainda não existiam fornecedoras que ofereciam serviços realmente profissionais, como já existem hoje. Para se ter uma idéia do tamanho deste mercado, segundo estudo recente do IDC (International Data Corporation), a tecnologia VoIP, foi um dos maiores investimentos em TI no ano de 2007, movimentando R$ 9,3 bilhões. A previsão de pesquisas de outros institutos mostra que até 2009, este mercado crescerá 18 vezes em relação a 2004, passando a movimentar US$ 23,4 bilhões. Atentas a este cenário, diversas empresas do mercado de pneus, setor que vem crescendo a taxas expressivas no Brasil, estão ampliando seus investimentos em soluções de VoIP. Como a grande maioria delas atua em diferentes regiões brasileiras, por meio de filiais e, além disso, devem manter contato com fábricas muitas vezes localizadas fora do país, isso traz um grande custo com interurbanos. Com o uso do VoIP todas as tarifas de longa distância são tarifadas como ligações internas. A redução de custos com essa tecnologia chega, em muitos casos, a atingir mais de 40%, o que enche os olhos das empresas que buscam formas de enxugar os gastos mensais. As empresas desta área têm percebido que por meio do VoIP é possível aumentar a produtividade, diminuir o desperdício, otimizar o fluxo de informações e promover um melhor relacionamento com os clientes. O mercado de pneus é um dos melhores ramos para investimento no país. Para o ano de 2008, há uma tendência de crescimento ainda maior do mercado interno: O bom momento se deve principalmente a fatores como a globalização da economia e a abertura do mercado internacional, que fizeram com que os brasileiros passassem a ter acesso a milhares de oportunidades de consumo e novas tecnologias. *Epaminondas Lage é diretor comercial da Planetfone, empresa que oferece telefonia de longo alcance e baixo custo. 29 OPINIÃO É preciso regular os cartões pesam mais do que nunca após a crise econômica. Reportagem publicada (05/11) pelo jornal New York Times, assinada pela jornalista Jane Birnbaum, mostra comerciantes americanos fazendo lobbie por uma legislação que obrigue os bancos a negociarem as taxas com eles. Por seu lado, as grandes operadoras que atuam nos EUA defendem-se, afirmando que têm custo elevado para administrar prêmios em dinheiro ou milhas aéreas oferecidos aos usuários de cartões, o que justificaria a taxa de 2,1%. Adelmir Santana, 62 anos, é formado em Administração de Empresas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB); é Senador da República pelo PPartido artido Democratas do DF; Presidente do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE; Vice-Presidente da Confederação Nacional do Comércio; Presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal; Presidente dos Conselhos Regionais do SESC e do SENAC no Distrito Federal. Desde o ano passado venho executando verdadeira cruzada para mudar o relacionamento dos cartões de crédito com o empresariado brasileiro. Agora, sinto-me fortalecido ao constatar que, nos Estados Unidos, onde as distorções são bem mais suaves, se desenvolve neste momento campanha semelhante. No nosso país, as taxas sobre vendas feitas com cartão de crédito ou de débito muitas vezes ultrapassam o percentual de 5%. Em terras norte-americanas esse acréscimo é pouco superior a 2%. Mesmo assim, os empresários de lá estão mobilizados para reduzir seus custos, que 30 “ O aumento de preços aos consumidores acontece porque os Procons impedem cobranças diferenciadas em modalidades diferentes de vendas. “ No Brasil, onde a filosofia dos prêmios agregados aos cartões ainda não pegou, essa desculpa não pode ser usada para justificar a taxa de 5% acima do valor da compra. No dia-a-dia, os nossos comerciantes ou prestadores de serviços são obrigados a adotar a venda eletrônica, mas acabam repassando esse custo ao preço final do produto, atingindo todos os níveis de compradores, inclusive aqueles não portadores do cartão. O aumento de preços aos consumidores acontece porque os Procons impedem cobranças diferenciadas em modalidades diferentes de vendas. Com isso, justamente a população de mais baixa renda, que tem dificuldade de acesso ao cartão de crédito e usa dinheiro vivo, acaba pagando mais pelos produtos. Esta é uma das minhas preocupações. Foi o principal impulso para o projeto que acabei de aprovar no Senado e que está em vias de ser apreciado pela Câmara, pelo qual os empresários poderão acrescer ao preço final, nas vendas com cartão, o valor da taxa de transação eletrônica. Entre outras vantagens, se essa lei for viabilizada em termos finais, certamente levará grandes empresas exploradoras dos cartões a negociarem com o mercado taxas mais suportáveis, que permitam às lojas trabalhar no futuro com preço único (sem a diferenciação prevista no meu projeto de lei). Na verdade, o serviço de cartões de crédito e de débito no Brasil é desregulado. Como detentor de cargos eletivos em entidades empresariais nas últimas duas décadas, sou estudioso do assunto. Tenho esperança de ver aprovados outros projetos meus nessa área, como aquele que visa incluir, entre as instituições financeiras, as empresas que atuam no mercado de cartões de crédito e débito. Com isso, essas empresas se obrigarão a obedecer às mesmas regras das demais instituições financeiras e passarão a se submeter ao mesmo órgão regulador: o Banco Central. Abrapneus Janeiro/Fevereiro 2009 31 32 Abrapneus