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Transcrição

abrapneus n_zu3rzaaaaa.94
Janeiro/Fevereiro 2009
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Abrapneus
EDITORIAL
Para fechar o ano de 2008, a
Abrapneus realizou uma festa de
confraternização com a presença de sua
diretoria, colaboradores, associados e de
representantes das empresas de pneus.
Numa reunião descontraída, a revista
Abrapneus aproveitou para entrevistar
os dirigentes da Bridgestone Firestone,
Pirelli, Goodyear e da ANIP. Todos fizeram
uma análise do ano de 2008 e quais suas
expectativas para 2009.
Nesta edição entrevistamos também
o economista-chefe da CNC e ex-diretor
do Banco Central, Carlos Thadeu de
Márcio Olívio Fernandes da Costa
Presidente
Freitas Gomes, que faz uma análise da
crise financeira mundial e seus efeitos
para o Brasil. Você ainda vai conferir o artigo do senador Adelmir Santana
(DEM/DF) sobre o projeto que prevê a regulamentação dos serviços de cartões
de crédito.
Você vai conferir ainda as notícias de destaque dos fabricantes de pneus. A
Goodyear mostra novos lançamentos, como o G657, pneu da Série 600 de
caminhões e ônibus, e a nova Camionete de Serviços a Frotas.
Já a Bridgestone apresenta sua nova identidade corporativa, buscando
assim a padronização da identidade mundial do grupo.
Para comemorar os 80 anos da empresa no Brasil, a Pirelli acaba de
lançar sua nova campanha publicitária institucional, destacando a liderança
da companhia no mercado brasileiro.
E a Michellin traz como destaque o novo hotsite da empresa, cujo objetivo
é divulgar as ações de desempenho e responsabilidade social do grupo.
ÍNDICE
Entrevista: Carlos Thadeu de F. Gomes
04
Pirelli: Nova campanha publicitária
07
Confraternização: Evento reúne
representantes do setor
12
Michelin: Responsabilidade socioambiental
ganha novo site
17
Bridgestone: Nova identidade corporativa
22
Goodyear: Conheça a nova camionete
Goodyear
25
Opinião: Adelmir Santana
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Janeiro/Fevereiro 2009
Revista Abrapneus é uma publicação da
Associação Brasileira dos Revendedores de
Pneus e do Sicop - Sindicato Intermunicipal do
Comércio Varejista de Pneumáticos - distribuída
gratuitamente a revendedores, distribuidores e
fabricantes de pneus, entidades de classe, órgãos
governamentais, empresas fornecedoras de
produtos e serviços às revendas e órgãos de
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ABRAPNEUS
Presidente: Márcio Olívio Fernandes da Costa
Vice-presidentes: Walter Paschoal, Dirceu
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Secretário: Rodrigo F. Araújo Carneiro
Tesoureiro: Airton Scarpa
Diretores: Francisco F. Amaral Filho, Alexandre
Quadrado, Geraldo Gusmão Bastos Filho, José
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Gláucio Telles Salgado, Horácio Franco
Zacharias, Henrique Koroth, Carlos Alberto D. P.
Costa, João Ibrahim Jabur, Antônio Augusto,
Célio Gazire, Ivo Giunti Yoshioka.
SICOP
Presidente: Márcio Olívio Fernandes da
Costa´
Vice-presidentes: Walter Paschoal e Carlos
Henrique Baptista
Secretário: Rodrigo F. Araújo Carneiro
Tesoureiro: Dirceu Delamuta
Diretoria: Anna Maria Tuma Zacharias, Horácio
Franco Zacharias, Itamar Laércio Grotti, Isac
Moyses Sitnik e João Faria da Silva.
Conselho Fiscal: Airton Scarpa, José Linhares,
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Fernandes da Costa e José Roberto Nicolau
Representantes junto à Federação do
Comércio SP:
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da Costa, Rodrigo Fernandes da Costa, Dirceu
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Secretária: Janecy Almeida de Lima
Revista Abrapneus
Conselho Editorial: Márcio Olívio Fernandes
da Costa, Dirceu Delamuta e Walter Paschoal
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desde que citada a fonte. As matérias e os
artigos não refletem, necessariamente, a
opinião e o pensamento da entidade.
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ENTREVISTA
Crise mundial gera
incertezas entre agentes
econômicos brasileiros
em 2009
Nesta entrevista exclusiva para a revista Abrapneus o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e
ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, faz uma análise da crise financeira mundial e seus efeitos
para o Brasil, que poderá enfrentar, no primeiro trimestre, uma contração da atividade econômica. Ele é formado em Economia
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em Finanças Internacionais pela City University e
City of London Polytechnic, em Londres, e mestrado em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da
Fundação Getúlio Vargas.
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Abrapneus
Abrapneus – O sr. declarou
recentemente que há uma crise de
medo no País? O que isso significa?
Carlos Thadeu de Freitas – A
confiança dos agentes econômicos
está afetada pela maior incerteza
quanto ao futuro próximo. Diante de
horizontes mais nebulosos, o processo
decisório dos empresários e dos
consumidores encurta, prejudicando
principalmente os novos investimentos.
Numa crise ‘de medo’, ainda incipiente,
as expectativas se deterioram
rapidamente e esse processo é
exacerbado. Desta forma, uma crise ‘de
medo’ potencializa a contração
econômica e, por isso, é necessário
recuperar a confiança, isto é, influenciar
positivamente as expectativas dos
agentes econômicos.
Abrapneus – Há previsão de quanto
tempo deverá durar essa crise?
Carlos Thadeu de Freitas – Esta
crise trará impactos de curto e longo
prazos para a economia brasileira. Os
efeitos de curto prazo já começaram a
ser sentidos. A aversão ao risco
juntamente com o processo de
‘desalavancagem’ das grandes
instituições financeiras levou à
escassez do capital externo, com
impactos negativos imediatos sobre o
crédito, e volatilidade no câmbio. No
longo prazo, o impacto será de redução
do ritmo de crescimento da produção e
emprego, cuja magnitude depende da
duração e profundidade da recessão
nos países ricos.
Abrapneus – A crise econômica
já está afetando a economia
brasileira. Há expectativa de que a
crise pode se agravar nos próximos
meses. Quais as previsões para
2009?
Janeiro/Fevereiro 2009
Carlos Thadeu de Freitas – Antes do
agravamento da crise já se esperava um
desaquecimento da economia, devido
aos limites da expansão de crédito e o
fim do ciclo de estímulo da política
monetária. Agora, a expectativa é de
uma desaceleração maior, causada
pela escassez de crédito e redução dos
investimentos. No último trimestre de
2008 e no primeiro de 2009, existe a
possibilidade de contração da atividade
econômica. A partir do 2º trimestre, é
provável que haja uma recuperação,
resultando num crescimento do PIB
entre 2% e 3% neste ano. Já para a
inflação, os efeitos da crise são
contraditórios. Com a queda das
commodities houve redução dos preços
dos insumos já captada pelos índices
do atacado. Por outro lado, os efeitos
da desvalorização do Real ainda não
foram sentidos nos preços. Há, porém,
fatores que podem minimizar o repasse
do câmbio para inflação no curto prazo,
sendo o acúmulo de estoques não
planejados o principal. Dessa forma, a
desaceleração econômica deverá levar
a uma inflação menor em 2009, por volta
dos 4,5%.
Abrapneus
–
Existe
a
possibilidade de o Brasil entrar em
recessão por causa da crise ou
apenas numa desaceleração da
economia? Por quê?
Carlos Thadeu de Freitas – O cenário
mais provável é de uma contração curta
e uma recuperação logo em seguida,
devido à atual queda da taxa real
esperada de juros, e algumas medidas
anticíclicas pontuais já tomadas. O
crédito, se devidamente incentivado,
minimizaria os efeitos da contração
econômica, restaurando a confiança.
Abrapneus – A taxa de juros deve se
manter no mesmo patamar ou existe a
possibilidade de a autoridade monetária
brasileira reduzi-la?
Carlos Thadeu de Freitas – Esperase que a taxa de juros Selic apresente
uma trajetória de queda ao longo do ano.
Contudo, as taxas ativas (cobradas pelos
bancos) não devem cair na mesma
proporção, já que os spreads devem
permanecer elevados. A redução dos
spreads bancários depende de uma
política mais ativa de liberação dos
compulsórios e da cunha tributária que
recai sobre a intermediação financeira.
Abrapneus – Em caso de redução,
isso traria mais tranquilidade para a
economia, ou seja, ela chegaria ao
bolso do consumidor?
Carlos Thadeu de Freitas – Sim,
principalmente por gerar mais confiança
para os consumidores e investidores,
mitigando os impactos negativos da crise.
Abrapneus – O presidente da
República Luís Inácio Lula da Silva
pede à população que continue
consumindo. A manutenção do
consumo é uma garantia de que a
crise não vá piorar?
Carlos Thadeu de Freitas – É natural
que o presidente incentive o consumo,
contribuindo para melhorar a confiança
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ENTREVISTA
dependentes do crédito e aqueles que
refletem decisões de longo prazo já
estão sendo afetados.
Abrapneus – Qual a previsão de
crescimento
para
economia
brasileira em 2009?
Carlos Thadeu de Freitas –
Provavelmente crescerá moderadamente, na faixa de 2 a 3%.
Abrapneus – A economia oferece
condições para que as empresas
continuem realizando investimentos?
do consumidor. Durante choques
externos, a manutenção do consumo
funciona como amortecedor dos
impactos adversos na economia.
para ajudar os bancos na tentativa
de se manter o crédito. Isso está
funcionando? Os consumidores
estão tendo acesso fácil ao crédito?
Abrapneus – A imprensa vem
noticiando que diversas empresas
pretendem demitir neste início de
ano. Isso não agravaria ainda mais
os problemas na economia? Afinal,
sem emprego as pessoas deixam de
consumir e, por sua vez, as empresas
deixam de produzir.
Carlos Thadeu de Freitas – Foram
liberados recursos do compulsório sobre
os depósitos bancários, mas ainda não
o suficiente para substituir o crédito
externo, que está estagnado. Os altos
spreads bancários mostram que essa
medida não surtiu efeito, já que o acesso
ao crédito ficou mais caro, tanto para
consumidores quanto para empresários.
Carlos Thadeu de Freitas – Os dados
de dezembro para o emprego formal já
mostram uma resposta do mercado de
trabalho. Porém, alguns setores estão
sendo mais atingidos e a deterioração
ainda não é generalizada. As medidas
anticíclicas já em andamento podem
atenuar esse efeito.
Abrapneus – No final de 2008 o
Governo Federal liberou recursos
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Abrapneus – Houve mudanças
nos hábitos de consumo do brasileiro
desde o início da crise?
Carlos Thadeu de Freitas – O
consumidor está mais precavido e
seletivo, como mostram os indicadores
de confiança. Os últimos dados de
produção e consumo disponíveis
revelaram que os setores mais
Carlos Thadeu de Freitas – Os
empresários devem agir com mais
cautela, evitando a exposição demasiada
ao risco e o endividamento excessivo.
Também devem se preparar para uma
desaceleração em 2009, pois o
desempenho de 2008 não será repetido.
Abrapneus – Em sua opinião,
como deverá se comportar o câmbio
nesse primeiro trimestre de 2009 e
de que maneira ele afetará o
desempenho das exportações?
Carlos Thadeu de Freitas – Durante
o ano de 2009, o Real deverá continuar
apresentando grandes oscilações,
resultando em desvalorização moderada,
até que a normalidade seja retomada nos
mercados de capitais internacionais. No
entanto, devido à mudança no cenário
externo e à deterioração dos termos de
troca, é improvável que o câmbio retorne
ao patamar pré-crise. Quanto às
exportações brasileiras, os efeitos mais
relevantes virão da redução expressiva
do crescimento da renda internacional e
dos preços das commodities, fatores que
após cinco anos bastante favoráveis,
deixaram de beneficiar nossa balança
comercial.
Abrapneus
PIRELLI
Campanha publicitária da Pirelli
destaca a liderança da
companhia no mercado brasileiro
Ação marca o início das comemorações, no Brasil,
dos 80 anos de atuação industrial e um século de história
comemorar os 80 anos de atuação
industrial da Pirelli no Brasil e para
aumentar ainda mais a lembrança da
marca pelos consumidores, além de
incentivar as vendas na Rede Oficial de
Revendedores Pirelli”, complementa
Marco Provera, diretor de Marketing da
Pirelli para a América Latina.
Atualmente, mais de 50% dos
automóveis no Brasil saem das
montadoras com pneus da marca. Entre
A nova campanha publicitária
institucional da Pirelli, criada pela agência
Leo Burnett, destaca a liderança da marca
no Brasil. O filme de 30 segundos está sendo
veiculado nas principais redes de televisão
aberta do Sul, Sudeste e Nordeste e,
nacionalmente, pela televisão a cabo. O
plano de marketing também inclui cinco
diferentes peças publicitárias em revistas
especializadas e semanais, inserções em
rádio e banners na internet.
“A Pirelli acredita no Brasil. Por isso,
está sempre em busca das boas
oportunidades que o País oferece. Prova
disso é a destacada liderança nas
pesquisas de lembrança de marca”, conta
Sergio Araujo, diretor comercial da Pirelli.
“Esta campanha antecede uma série
de ações que tem sido preparada para
Janeiro/Fevereiro 2009
comemora, além dos 80 anos de atuação
industrial, um século de história no Brasil.
Esta ação marca a retomada, após mais
de 20 anos, de uma campanha institucional
totalmente elaborada no Brasil. Na década
de 80, uma pantera negra foi utilizada para
marcar o lançamento do pneu P400. A
partir desse período, a companhia utilizou
formatos institucionais globais como, por
exemplo, as campanhas ‘Carl Lewis’,
‘Ronaldo’ e a série Pirelli Film.
“Pirelli acredita no
Brasil. Por isso, está
sempre em busca das
boas oportunidades.”
as motos, este número é ainda maior: 97%
delas saem das fábricas equipadas com
pneus da companhia.
A ação de marketing irá destacar
também a liderança da empresa em
outras áreas, como em Pesquisa e
Desenvolvimento, no mercado de
reposição e na lembrança dos
consumidores. O lançamento da nova
campanha ocorre no ano que a Pirelli
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PIRELLI
Liderança em várias frentes
Ao longo de oito décadas de produção
industrial, entre outros marcos históricos
que caracterizam a liderança, destaque
para a construção, em 1988, do Campo
Provas Pneus Pirelli, em Sumaré (estado
de São Paulo). Esta inauguração rendeu
à empresa o título de primeira fabricante
de pneus a ter uma pista de testes na
América Latina.
Graças ao foco em Pesquisa e
Desenvolvimento, a companhia oferecia,
já em 1983, um pneu – o modelo P8 – para
contribuir na redução do consumo de
combustível, em um mercado que ainda
não tinha o foco ajustado ao tema. Em
1999, a Pirelli reforçou seu pioneirismo ao
oferecer uma linha completa de pneus
com menor resistência ao rolamento, com
o lançamento do P3000.
A empresa também é a fabricante de
pneus que tem mais fábricas instaladas
no País. As cinco unidades fabris estão
distribuídas entre os Estados de São
Paulo, com três fábricas; Bahia e Rio
Grande do Sul.
No mercado de reposição, a empresa
também é líder e tem forte presença em
todo o território nacional com a Rede Oficial
de Revendedores Pirelli. Os 600 pontos de
venda exclusivos estão presentes em
mais de 80% das cidades brasileiras.
Pirelli: a marca mais lembrada
A companhia aparece na liderança
do prêmio Top Of Mind, da Folha de S.
Paulo, desde que a categoria estreou
na pesquisa, no ano de 2002. Em 2008, a
Pirelli conquistou o prêmio de marca
mais lembrada pela sexta vez
consecutiva. Na ocasião, foi mencionada
por 40% dos entrevistados em todas as
regiões do País, o melhor resultado
histórico.
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Pirelli fecha
novos
patrocínios e
aumenta
presença em
competições na
América Latina
A fabricante de pneus apóia os esportes a motor
há mais de um século
Abrapneus
Grande apoiadora do automobilismo e
motociclismo nacionais, a Pirelli aumenta a
presença nas competições em toda a América
Latina. Em dezembro de 2008, a marca assinou
novos contratos de patrocínios exclusivos para
três competições automobilísticas na região:
Rally Argentino, Top Race V6 e Porsche Cup
México. Estes três eventos se juntam ao
Campeonato Sul-Americano de Rally de
Velocidade e à Fórmula 3 Sul-Americana,
somando cinco novas competições latinoamericanas que passarão a utilizar
exclusivamente pneus Pirelli a partir de 2009.
Todos estes patrocínios se estendem até 2011.
O Rally Dakar, que a partir de 2009 passou
a ser disputado na Argentina e no Chile,
também contou, neste ano, com pilotos e
equipes apoiados pela companhia. Na
categoria moto, os dois primeiros lugares
foram conquistados por pilotos que utilizaram
o novo Scorpion Rally de competição. O
espanhol Marc Coma chegou em primeiro e o
francês Cyril Despres, em segundo. Ambos
pilotavam motos da KTM, empresa parceira
da fabricante de pneus nesta categoria.
“Estamos alinhados à estratégia global de
patrocinar campeonatos de esportes a motor
nos países em que a empresa atua”, diz o
gerente de produto e motorsports da Pirelli
para a América Latina, Fábio Lopes. “Os
produtos desenvolvidos especialmente para
as competições colaboram para que pilotos e
equipes tenham um ganho de desempenho”,
completa.
Argentina
O tradicional Rally Argentino é considerado
o campeonato off-road mais importante da
região depois do Sul-Americano de Rally de
Velocidade, do qual a Pirelli também é
fornecedora exclusiva.
Para o campeonato Top Race V6, uma das
competições de automobilismo em asfalto
mais populares desse país, conhecida
também como TRV6, o modelo que irá equipar
os 45 carros da competição será o PZero,
Janeiro/Fevereiro 2009
produzido na fábrica da Pirelli em Campinas,
uma das cinco unidades fabris instaladas no
Brasil. A partir de 2009, o campeonato passará
a ter 14 etapas, duas a mais que em 2008.
México
Em 2009, a Porsche Cup será realizada pela
primeira vez no México. E esta será, também,
a primeira competição patrocinada pela Pirelli
nesse país. A organização do campeonato
estima que 18 carros vão disputar as oito
rodadas duplas, que serão realizadas aos
sábados e domingos. Os pneus PZero também
serão utilizados nesta competição, que
também acontece em outros países,
principalmente na Europa.
Dakar
A parceria no Rally Dakar envolveu pilotos
brasileiros, chilenos e argentinos, além de
equipes das montadoras. Em 2009, a
competição foi disputada pela primeira vez
na América do Sul, entre os dias 3 e 18 de
janeiro, percorrendo estradas na Argentina e
no Chile. Durante os 15 dias de competição, os
automóveis patrocinados utilizaram pneus
Scorpion Rally e Scorpion Mud, na categoria
Car; PS22 Pista, na categoria Truck; e 120/10018 Heavy Duty Scorpion XC, 80/100-21 Scorpion
XC e Heavy Duty Mid Hard, em Moto.
Tradição em esportes a motor na
América Latina
A Pirelli está presente há mais de 100 anos
em competições de esportes a motor no
mundo. Antes dos novos anúncios, a
companhia já patrocinava eventos como Mil
Milhas de Interlagos, Brasileiro de
Motovelocidade, Brasileiro de Motocross,
Mitsubishi Cup e Copa Renault Clio, dos quais
é fornecedora exclusiva. Existem competições
em que a marca fornece para determinados
pilotos e equipes, como acontece
tradicionalmente no Rally Internacional dos
Sertões.
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Abrapneus
Janeiro/Fevereiro 2009
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CONFRATERNIZAÇÃO
Abrapneus reúne
representantes do setor
Numa reunião descontraída, os convidados puderam renovar os laços de amizade.
Decoração de Natal da Fecomercio
Márcio Costa, presidente da Abrapneus
Durante a festa de confraternização em dezembro de 2008, na
sede da Fecomercio (destaque), em São Paulo, (SP), a diretoria da
Abrapneus e do Sicop recebeu diversos convidados, entre
revendedores e dirigentes das companhias de pneus ( veja
destaques nas páginas seguintes).
12
Durante o evento, o presidente da Abrapneus, Márcio Olívio
Fernandes da Costa, fez uma homenagem especial aos presidentes
das fábricas presentes e abriu seu discurso ressaltando o cenário
favorável da economia brasileira e a crise financeira internacional,
cujas proporções ainda são desconhecidas.
Segundo Márcio Costa, “o setor de pneus, tanto sob a ótica do
comércio quanto da perspectiva da indústria, preparou-se, nos
últimos anos, para ocupar um lugar de destaque na economia
brasileira e também para resguardar a posição conquistada quando
surgissem dificuldades”.
Para finalizar seu discurso, o presidente da Abrapneus falou
sobre seu desejo “de ver o Brasil transformado em um país mais
justo, igualitário e investidor e ressaltou a convicção de que todos
os empresários presentes à festa de confraternização estarão
empenhados em vencer essas batalhas”.
Abrapneus
Melhores
Momentos
Goodyear - Eduardo Fortunato
O presidente da Goodyear, Eduardo Fortunato, fez uma análise positiva do ano de 2008.
Segundo ele, foi muito bom, especialmente no início do ano em que a empresa registrou
contínuo crescimento, mas que deverá se comparar a 2007. Mas no segundo semestre “já
começamos a sentir os impactos da crise internacional”, complementa.
“Há uma muita preocupação no mercado, pois não sabemos o tamanho da crise financeira
que está atingindo o mundo todo. Esperamos que seus efeitos não sejam tão profundos aqui no
Brasil e que possamos sair ainda mais fortalecidos”.
Pirelli – Guilhermo Kelly
O Superintendente da Pirelli, Guilhermo Kelly, considerou 2008 como um ano muito bom em
que foi registrado crescimento econômico, principalmente no primeiro semestre. “Nesse final
de ano estamos um pouco apreensivos, pois o segmento de pneus também está sendo afetado
pela crise econômica porque as montadoras de veículos estão com problemas com seus estoques.
Como somos fornecedores das montadoras, isso acaba causando algum impacto no setor”,
complementa.
“É difícil de fazer uma previsão para 2009. Eu, particularmente, sou uma pessoa muito otimista
e acredito que o Brasil tem muito para melhorar e que possa passar por essa crise sem grandes
transtornos. Creio que o problema das montadoras deverá ser solucionado através das linhas
de crédito que o governo brasileiro está liberando, até porque o próprio governo tem interesse
que as indústrias funcionem. O Brasil está ficando mais competitivo no que diz respeito às
exportações e, apesar da crise, o país sairá fortalecido” ressaltou Kelly.
O superintendente da Pirelli falou ainda sobre o relacionamento com a Abrapneus, que é muito bom. Segundo ele, “é muito
importante que os revendedores de pneus tenham uma associação, um foro onde possam discutir seus problemas e a melhor
maneira de atuar no mercado. Apesar de o mercado fazer o seu próprio jogo, há uma série de elementos que permitem um
relacionamento sadio entre todos”.
Janeiro/Fevereiro 2009
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CONFRATERNIZAÇÃO
Bridgestone Firestone – Alfonso Zendejas
O vice-presidente comercial da Bridgestone Firestone, Alfonso Zendejas, comentou que
“2008 foi um ano bom, que registrou forte crescimento devido às vendas de veículos, como
no caso dos caminhões, que apresentou um crescimento de 32%. Há uma competitividade
muito grande no setor e isso gera nova competitividade e mexe com as estruturas. 2008 foi
um ano de muito trabalho, aprendizado e de muita leitura do mercado interno”.
“Creio que 2009 será um ano que vai exigir muito mais trabalho e vamos pensar de que forma vamos ser mais competitivos.
A comunicação do setor através de reuniões da Abrapneus é muito importante para o diálogo entre os revendedores, com
isso todo o setor se fortalece. Manter uma comunicação estreita com a Abrapneus é um mecanismo eficiente para que
todos, empresas e revendedores, possam discutir temas de interesse para melhorar o mercado”, ressaltou.
Anip – Eugênio Deliberatto
O presidente da ANIP, Eugênio Deliberatto, avaliou de forma positiva o ano de 2008.
Segundo ele, “só não foi mais positivo devido a fatores externos. A crise econômica
internacional ainda não afetou de forma efetiva a economia brasileira. Nossa economia
vinha numa velocidade excelente e apresentou um leve recuo e deve se manter relativamente positiva em 2009, o que não deverá ocorrer com a maioria das economias do
mundo, mesmo nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)”.
Segundo Deliberatto, “a Rússia não vai se manter positivamente, os outros sim, pois têm condições de potencial etc. Não
nos interessa a visão negativa, devemos ser otimistas no Brasil, pois hoje temos boas condições para manter a economia
funcionando e a crise é um momento para descobrir oportunidades. Nosso relacionamento é estreito com a Abrapneus, uma
associação importante que tem a obrigação de fidelizar o consumidor”.
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Abrapneus
Da esq. p/ a dir.: Lupércio Friolani (ABR), Renata Murad (RECICLANIP), Ademar Queiroz do Vale (ARESP),
Márcio Costa (ABRAP), Germano Badi( TIA) e Juliana Melo (ABRAP).
Isac M. Sitnik e Renato Caiado Sitnik (Caiado Pneus), Márcio Costa, Walter Paschoal (D. Paschoal) e
Rodrigo Carneiro (Distribuidora Automotiva)
ao fundo: Eugênio Deliberatto (Anip) e Emílio Sanches (Gerardo Bastos)
à frente: José Motta, José Carlos Garcia (Convidados)
Representantes da Pirelli
Diretoria da Abrapneus
Representantes da Bridgestone Firestone
Janeiro/Fevereiro 2009
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CONFRATERNIZAÇÃO
Convidados
Representantes da Goodyear
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Dirceu Dellamuta (Della Via Pneus e Gerardo Tommasini)
Walter Paschoal e Colaboradoras da Abrapneus
Abrapneus
MICHELIN
Responsabilidade
socioambiental da Michelin
ganha visibilidade com novo site
Acaba de entrar no ar o hotsite
www.michelin.com.br/responsabilidadesocial , onde a Michelin divulga as
ações de Desempenho e Responsabilidade do grupo. A página aborda os
projetos socioambientais mantidos pela
empresa, com foco na preservação do
meio ambiente, na busca da melhor
mobilidade e nos projetos de inclusão
social para as comunidades ao redor
das fábricas.
Este novo canal de comunicação
pretende divulgar as diretrizes da carta
de Desempenho e Responsabilidade
Michelin que, desde 2002, formaliza o
engajamento do grupo no desenvolvimento da mobilidade sustentável.
Com textos informativos, fotos e vídeos,
o site é dividido em seis áreas: Projeto
Janeiro/Fevereiro 2009
Ouro Verde, Diversidade, Comunidade,
Meio Ambiente, Mobilidade Sustentável
e Qualidade de Vida.
O Projeto Ouro Verde, desenvolvido
nas Plantações Michelin na Bahia, é o
maior programa mundial da empresa
ligado à sustentabilidade. O site
apresenta todos os eixos do projeto,
ressaltando os aspectos sociais,
ambientais, econômicos e científicos.
A seção Diversidade expõe os principais
temas do Programa de Diversidade
Michelin, como a inclusão das pessoas
com deficiência no campo profissional.
Em Comunidade, a Michelin relata
as ações sociais realizadas nos
arredores das plantas, com destaque
para o Programa Ação Educativa que
promove cursos para jovens carentes.
Já a política ambiental da empresa e
as iniciativas desenvolvidas junto à
Reciclanip - braço ambiental da
Associação Nacional da Indústria de
Pneumáticos
(ANIP)
–
são
apresentadas no site dentro da área
de Meio Ambiente.
O Challenge Bibendum, evento
mundial organizado pela Michelin, é
contemplado na seção Mobilidade
Sustentável, juntamente às ações
educativas de segurança no trânsito e
manutenção dos pneus.
A preocupação com a Qualidade de
Vida dos colaboradores também é
destaque no site, que descreve as
atividades e campanhas de saúde e
bem-estar desenvolvidas em todas as
plantas da empresa.
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MICHELIN
BFGoodrich equipa 80%
dos carros do Rally
Dakar 2009
A BFGoodrich, aliada a seus três
parceiros oficiais - Mitsubishi, Volkswagen e BMW -, participou do Rally Dakar
2009, que aconteceu na Argentina e no
Chile no mês de janeiro. Cerca de 80%
dos 185 carros competidores correm
equipados com pneus BFGoodrich.
Invencível no Rally Dakar desde 2001
com a Pajero, a Mitsubishi participa com
seus quatro novos protótipos diesel - os
Racing Lanzar - equipados com pneus
BFGoodrich. Os quatro Racing Lanzar/
BFGoodrich que participam do Rally
Dakar 2009 foram pilotados por Stéphane
Peterhansel (n°300), Luc Alphand
(n°303), “Nani” Roma (n°304) e Hiroshi
Masuoka (n°310).
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Desde a sua primeira vitória, a
Volkswagen sempre participou do Rally
Dakar. Os protótipos diesel alemães,
equipados com pneus BFGoodrich,
conquistaram várias vitórias, um título da
Copa do Mundo FIA de Ralis Raid e várias
etapas do Rally Dakar 2007. Carlos Sainz
(n°301), Marco Miller (n°308), Dieter
Depping (n°307) e Giniel de Villiers
(n°305) fazem parte da equipe oficial da
Volkswagen nas pistas de Dakar 2009.
A BMW e a BFGoodrich conquistaram
juntas os dois títulos principais em 2008,
com Nasser Al-Attiyah: a Copa Internacional de Bajas e a Copa do Mundo FIA
de Ralis Off-Road. Nasser Al-Attiyah
(n°302), Guerlain Chicherit (n°306),
Leonid Novystkyi (n°316) e Argentino
Orlando Terranova (n°315) vestem as
cores da BMW.
Entre outros parceiros, a BFGoodrich
também conta com várias equipes
particulares. A equipe Desseude
participa com quatro veículos, inclusive
um Nissan Proto/BFGoodrich, com
Christian Lavieille (n° 312), recente
vencedor do Rally dos Faraós.
A BFGoodrich também é parceira das
melhores equipes na categoria T2, na qual
duas montadoras japonesas, Toyota e
Nissan, travam uma importante disputa.
Os veículos correram equipados com
pneus de competição BFGoodrich Rock
T/A, G2 ou G3.
Abrapneus
MICHELIN
Os pneus BFGoodrich: Rock T/A e all-terr
ain
all-terrain
rígida, a ser usado em veículos de
categoria Produção, uso sobre solos
rochosos e areia.
BFGoodrich Sand (G3)
Dimensões: 245/80-16
Pneu de competição de borracha
média para veículos Produção e Buggies
(tração dianteira), uso sobre solos
arenosos.
BFGoodrich Mud-Terrain T/A
Dimensões: 18 referências
Pneu de série para veículos de
Produção, uso sobre em os tipos de
solos.
A logística BFGoodrich
Após uma década de títulos e vitórias
no Rally-Raid com o pneu Rock T/A e
para enfrentar a evolução na área, a
BFGoodrich lançou este ano o novo pneu
all-terrain, que equipa os melhores
Protótipos Off-Road.
A pesquisa deste novo pneu começou
há cerca de dois anos. “A modelização
de um pneu de Rally-Raid é complicada.
Partimos do zero na pesquisa do Allterrain. Criamos uma nova arquitetura de
pneu e um desenho diferente da banda
de rodagem. Além disso, os químicos
trabalharam com uma nova borracha. Até
as dimensões são diferentes. O novo allterrain (245/80-16) é mais largo do que
o Rock T/A, e 30% mais resistente, além
de ser mais potente na areia e nos
segmentos arenosos”, explica Michel
Maraval, responsável pelo BFGoodrich.
dura reservado para os protótipos 4x4
Super Produção (veículo de fábrica), uso
sobre solos quebradiços e terrenos
arenosos.
BFGoodrich Rock T/A
Dimensões: 235/85-16
Pneu de competição de borracha
dura e carcaça rígida, destinado aos
protótipos 4x4 Super Produção e
veículos de Produção, uso sobre
solos quebradiços e terrenos
arenosos.
BFGoodrich Baja T/A
Dimensões: 33/10.5-15
Pneu de competição de borracha
dura reservado para os Buggies com
tração em 2 rodas (dimensão grande).
A gama de pneus All-terrain
BFGoodrich All-terrain
BFGoodrich G2
Dimensões: 245/80-16
Pneu de competição de borracha
Dimensões: 205/90-16
Pneu de competição de borracha
Janeiro/Fevereiro 2009
O Rally Dakar é um evento
importante para a marca BFGoodrich.
Foram fabricados cerca de 3.000
pneus de competição all-terrain para a
edição de 2009. Com exceção dos
pneus Baja T/A, que se destinam aos
Buggies fabricados nos Estados
Unidos, todos os pneus de competição
(Rally e Rally-Raid) são fabricados na
França, na sede do Grupo Michelin.
Estes pneus foram distribuídos aos
parceiros, que ficam responsáveis por
eles antes e durante a prova. As
equipes Mitsubishi e Volkswagen
tiveram à disposição, cada uma, de
350 pneus para o Dakar 2009. A BMW,
que participa com seis veículos, possui
um pacote com 400 pneus. No total,
2.900
pneus
de
competição
BFGoodrich foram transportados até a
Argentina pelas equipes-parceiras.
Durante a prova, além dos dois
caminhões Euromaster que asseguram
gratuitamente a montagem e a
desmontagem dos pneus, um
caminhão BFGoodrich acompanha a
prova, parada por parada.
19
20
Abrapneus
Janeiro/Fevereiro 2009
21
22
Abrapneus
Janeiro/Fevereiro 2009
23
BRIDGESTONE/FIRESTONE
Bridgestone tem nova
identidade corporativa
Empresa recebe novo nome institucional: Bridgestone do Brasil.
Padronizar a identidade mundial
do Grupo Bridgestone e fortalecer
o nome institucional da empresa,
diferenciando-o das suas marcas de
produtos. Estes são os principais
objetivos da mudança anunciada pela
empresa em 1º de janeiro de 2009 pelo
chairman e CEO da Bridgestone América
Holding, Mark Emkes.
A empresa passou a ter no nome
Bridgestone a sua denominação única
institucional. “Vamos renomear as
nossas empresas, de uma forma que
defina claramente a Bridgestone
Américas e suas subsidiárias como
membros
do
Grupo
Mundial
Bridgestone”, afirmou Emkes.
Segundo o chairman e CEO, a
mudança tem como objetivo também
eliminar as dúvidas dos consumidores
quanto ao nome da companhia e de
suas marcas de produtos. “Essa
mudança irá eliminar confusões no
mercado e nos ajudar a esclarecer e
reforçar a nossa identidade corporativa
como
Bridgestone,
enquanto
continuamos trabalhando para definir
claramente os diferentes atributos de
nossas
marcas
de
produtos:
Bridgestone, Firestone e demais
associadas”, revela.
Com a mudança, no Brasil a
companhia passa a se chamar
Bridgestone do Brasil. Entretanto, apesar
da alteração do nome institucional, nada
mudará no que diz respeito aos produtos
produzidos e comercializados pela
empresa. Quanto ao posicionamento das
marcas e seus produtos tudo continua
como está: a Bridgestone segue
sendo uma marca premium, sempre
associada à tecnologia, inovação e
sofisticação, enquanto a marca
Firestone mantém o conceito de
tradição, qualidade e segurança.
O presidente da Bridgestone do
Brasil, Humberto Gómez, vê como
positiva a mudança e acredita que ela
irá fortalecer também a percepção do
consumidor de uma empresa global.
“Com a mudança, iremos consolidar no
mercado uma imagem global e padrão
que demonstrará aos nossos clientes
um consistente modelo de negócio,
independentemente
da
região
geográfica. Acreditamos que esta
alteração do nome é uma oportunidade
adicional para distinguir os diferentes
posicionamentos das marcas e de criar
uma única identidade corporativa em
todas as Américas”, conclui.
PPneu
neu TTuranza
uranza
O novo Honda Fit sai de fábrica
equipado com pneus Bridgestone
Turanza ER300, na medida 185/55
R16. Nas versões EX e EXL, o veículo
é 100% equipado com Bridgestone.
O Turanza ER300 conta com um
revolucionário desenho assimétrico
da banda de rodagem que
proporciona grande estabilidade.
Sua estrutura otimizada garante
ainda
um
equilíbrio
entre
performance e conforto.
24
Essa nova medida (185/55 R16)
estará disponível para toda a Rede
Oficial de Revendedores a partir do
primeiro trimestre de 2009.
Outras medidas já disponíveis do TuranzaER300:
- 195/65R15
- 205/55R16
- 215/55ZR16
Abrapneus
GOODYEAR
BRIDGESTONE/FIRESTONE
G o o d y e a r
p a r t i c i p a
da Rural Show
Coopavel 2009
No evento, que vai de 9 a 13 de fevereiro em Cascavel (PR), a Goodyear
expõe lançamentos, como o G657, novo pneu da Série 600 de caminhões e
ônibus, IT323, pneu para uso em minicarregadeiras, Xtra Traction Mine II,
Wrangler Adventure, produto para picapes e SUVs, além da nova Camionete
de Serviços a Frotas.
Entre os dias 9/02 e 13/02 a Goodyear
estará presente mais uma vez no Show
Rural Coopavel, feira agrícola que
acontece em Cascavel, no Estado do
Paraná (PR) e está em sua 21ª edição. A
fabricante de pneus, que está
comemorando 90 anos de presença no
Brasil, terá exposto em seu estande
diversas linhas de pneus dos segmentos
agrícola, industrial e de passeio, além do
Truck Tunning e uma nova Camionete de
Serviços a Frotas. O estande, totalmente
ambientado para a comemoração das 9
décadas da empresa no País, contará
também com produtos como a linha de
correias agrícolas da empresa.
O segmento agrícola estará
representado no evento por linhas da
Goodyear como Optitrac, SuperFlot, Dyna
Torque II, Dyna Torque III, além de pneus
industriais IT323 e Xtra Traction Mine II.
Janeiro/Fevereiro 2009
Primeira linha radial agrícola produzida na
América Latina, a Optitrac da Goodyear
terá lugar destacado na Coopavel 2009.
Seus produtos apresentam, de maneira
geral, maior durabilidade e menor custo
por hora trabalhada, consumo menor,
rodagem larga, com maior poder de
tração, proteção extra contra cortes e
perfurações além de excelentes tração e
auto-limpeza.
Com construção diagonal, a linha
Superflot da Goodyear possui desenho
da banda de rodagem com barras largas,
robustas e reforçadas na linha central,
ombros arrendondados, além de sulcos
profundos. O benefício é a maior área de
contato deste pneu em relação aos
similares, que contribui para uma menor
compactação do solo.
Outros modelos que a Goodyear
disponibilizará da linha agrícola são o
25
GOODYEAR
Dyna Torque II e o Dyna Torque III, ambos
com construção diagonal. Eles possuem
desenho exclusivo com barras curtas e
longas alinhadas na área dos ombros, o
que se traduz numa perfeita distribuição
de força no centro e nos ombros dos
pneus, ou maior poder de tração com
menor índice de patinagem. O modelo
também possui sulcos largos e
profundos, proporcionando maior autolimpeza, além de durabilidade. Os
modelos possuem, também, carcaça
com cordonéis 3T que propiciam
distribuição uniforme das tensões,
proporcionando resistência superior por
danos provocados por pedras, raízes,
tocos, entre outros.
Os representantes da linha industrial
da Goodyear na Coopavel são os pneus
IT323 e Xtra Traction Mine II. Com
construção diagonal, o IT323 é indicado
para o uso em minicarregadeiras, o IT323
possui barras otimizadas da banda de
rodagem, que proporcionam resistência
e durabilidade, com menor custo por hora
trabalhada. Já o Xtra Traction Mine II
possui barras fortes e sulcos profundos,
permitindo uma tração mais firme e boa
estabilidade nas curvas. O modelo
possui, também, costado liso e
reforçado, resistente a cortes e
arrancamentos.
Na linha de pesados, destaque para
a Série 600 de pneus radiais da
Goodyear, com todos os quatro modelos
expostos na Coopavel 2009 (G658,
G667, G665 e G667). A novidade é o
G657, desenvolvido para atender à
crescente demanda de frotas que atuam
no serviço rodoviário de longa distância.
O novato da Série 600 tem aplicação em
eixos direcionais, livres e de tração
moderada, e tem como principal
característica um eficiente consumo de
combustível, comprovado em testes
realizados pela empresa, aliado a uma
excelente performance. Como os
demais desenhos da Série 600, o novo
26
G657 foi desenvolvido com a tecnologia
Duralife™, exclusiva da Goodyear, que
proporciona vida mais longa para o pneu,
um grande benefício para frotas.
Também estarão no estande da
Goodyear o tradicional pneu Papaléguas
G8, um dos mais antigos da empresa,
mas que ainda possui grande procura
pelo mercado, além dos modelos 275/
80R22,5 G377 MSD e o 275/80R22,5
G386 MSS, ambos da Série 300.
A Goodyear também terá disponível
na feira uma completa linha de pneus
para veículos de passeio, com modelos
como o GPS Duraplus, Goodyear
Excellence, Fulda, F1, Fortera e toda
linha Wrangler. A novidade fica por conta
do recém-lançado Wrangler Adventure,
pneu para picapes e SUVs projetado
“Na linha de
pesados, destaque
para a Série 600 de
pneus radiais da
Goodyear, com todos
os quatro modelos
expostos na Coopavel
2009 (G658, G667,
G665 e G667).”
para uso misto (50% off-road e 50% onroad). Um dos principais diferenciais do
Wrangler Adventure é o uso da tecnologia
Durawall™. Ela consiste em um
composto de borracha especial na lateral
do pneu, que proporciona melhor
resistência aos impactos e cortes
laterais. Outro diferencial é o novo design
da banda de rodagem, com blocos
escalonados e assimétricos, que
permitem a formação de um maior
número de sulcos, possibilitando melhor
dirigibilidade e tração em situações on
e off-road.
Nova Camionete Goodyear de
Serviços a Frotas
Uma das maiores novidades da
Goodyear na Rural Show Coopavel 2009
é a apresentação da nova Camionete de
Serviços a Frotas, que a partir de agora
está apta a atender solicitações de
caminhões, ônibus, agrícola e fora de
estrada. “A versatilidade é a principal
mudança no padrão da camionete, que
só atendia a frotas de caminhão e
ônibus. Ela agora conta com
equipamentos de geometria veicular
computadorizada, além de balanças para
análise da distribuição de cargas para
pneus de caminhão, agrícola e fora de
estrada, com até 40 toneladas”, explica
Rubens Campos, Gerente de Marketing
Comercial.
Os novos equipamentos permitem
que a camionete da Goodyear realize
uma infinidade de check-ups e reparos.
Alguns exemplos dos serviços realizados
são análises de pneus removidos de
serviço, de distribuição de cargas, de
temperatura, sistema de controle de
pneus e manutenção de veículos, além
de controle eletrônico de pneus, entre
outros. “Mais uma vez a Goodyear inova
no atendimento às frotas, sendo pioneira
ao oferecer serviços integrados para
segmentos como caminhão, ônibus,
agrícola e fora de estrada, oferecendo
novos serviços de qualidade, além de
profissionais muito bem qualificados”,
afirma Campos. O novo conceito será
estendido a todas as Camionetes de
Serviço às Frotas do Brasil.
Abrapneus
GOODYEAR
Promoções no estande e
Goodyear Truck Tunning
Além de diversos produtos da
empresa expostos, o estande da
Goodyear também reserva outras
surpresas aos visitantes. Uma delas é
a promoção que irá premiar os clientes
com uma jaqueta exclusiva Goodyear
na compra de 2 pneus radiais agrícolas
ou fora de estrada. “Além da jaqueta
personalizada, teremos desconto em
todos os produtos e, neste ano, uma
grande facilidade é que todas as nossas
vendas podem ser feitas por meio do
BNDES”, afirma Rubens Campos,
gerente de Marketing Comercial.
Outro chamariz será o Goodyear
Truck Tunning, primeiro caminhão
‘tunado’ do Brasil, que ficará exposto
ao lado do estande da empresa. Ele tem
Janeiro/Fevereiro 2009
equipamento de som que chega a 400
watts de potência, sistemas de DVD
com duas telas, interior em couro, painel
revestido em fibra de carbono, néon
interno
e
externo,
lâmpadas
estroboscópicas nos faróis, pintura com
efeito 3D, motor de 405 cavalos de
potência e é equipado com os novos
pneus radiais da série 600 da Goodyear.
Goodyear do Brasil
A Goodyear do Brasil está
comemorando 90 anos de atuação no
Brasil. A empresa possui três unidades
industriais: a fábrica em Americana,
município do interior do Estado de São
Paulo, a fábrica na cidade de São Paulo,
localizada no bairro do Belenzinho e a
unidade de materiais de recauchutagem
na cidade de Santa Bárbara do Oeste
(SP). Além disso, a empresa também
possui sede na capital paulista, com
sete regionais de negócios de vendas
no Brasil.
A Goodyear do Brasil fabrica pneus
para automóveis, vans, picapes, SUVs,
caminhões, ônibus, pneus para
equipamentos agrícolas, fora de estrada
e para a aviação, além de materiais para
recauchutagem.
A Goodyear possui uma rede de 150
revendedores oficiais com 900 pontos
de venda em todo o País. Para mais
informações sobre a Goodyear, visite:
www.goodyear.com.br
27
MERCADO
Governo cria sobretaxa para
importação de pneus da China
A Câmara de Comércio Exterior
(Camex) estabeleceu a cobrança provisória
de uma taxa antidumping sobre pneus
para caminhões e ônibus importados da
China. Esses produtos chegam ao Brasil
com valor 69% menor que os exportados
por outros países.
De acordo com a Resolução nº 79, de 18
de dezembro de 2008, da Camex, esses
pneus passaram a sofrer uma sobretaxa
de US$ 1,33 por quilo, além da tarifa de
importação de 16%. A medida é válida pelos
próximos seis meses e tem como objetivo
proteger a indústria nacional, que alegava
estar sofrendo com a concorrência desleal.
O pedido de investigação da prática
antidumping nas exportações da China
para o Brasil foi protocolizada pela
Associação Nacional da Indústria
Pneumática (ANIP).
Um dos fatores determinantes para a
adoção dessa medida, de acordo com a
Resolução, é que tanto os pneus
importados da China quanto os fabricados
no Brasil “apresentam as mesmas
características físicas, são fabricados com
as mesmas matérias-primas, possuem as
mesmas aplicações e atendem aos
mesmos requisitos técnicos (especificados
na Portaria Inmetro nº 05/2000)”.
Setor aguarda decisão do STF sobre
importação de pneus da
União Europeia
O Brasil não cumpriu o prazo dado pela
Organização Mundial do Comércio (OMC)
para uniformizar a proibição à importação
de pneus usados da União Europeia (EU).
O prazo se esgotou em 17 de dezembro do
ano passado, mas o Governo Federal não
conseguiu cassar as liminares concedidas
pela justiça que permitem esse tipo de
importação, nem criar um regime comum
dentro do Mercosul em relação ao assunto.
Ao não cumprir o prazo estabelecido pela
OMC, o Brasil corre o risco de sofrer algum
tipo de retaliação pela União Europeia. O
Itamaraty pretende pedir prorrogação do
prazo, pois não quer abrir mão da lei que
proíbe o ingresso de pneus usados no
28
mercado brasileiro, por seu impacto
negativo no meio ambiente.
O problema vem desde 2005, quando a
UE pediu a formação de um painel de
arbitragem por não concordar com a
proibição imposta pelo Brasil para a
compra de pneus reformados vendidos
pelas empresas europeias. O assunto é
polêmico e depende de uma decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF), que até
agora não julgou o pedido do governo de
cassação das liminares, o que deverá
ocorrer nesse início de ano.
A Abrapneus, por sua vez, espera que
o STF seja rápido e divulgue logo uma
decisão para que o mercado tenha uma
direção, com regras mais claras e
definitivas.
Abrapneus
ARTIGO
O uso do VoIP no
mercado de pneus
*Por Epaminondas Lage
Não há mais dúvidas de que o VoIP
(voz sobre IP) veio para ficar. A adoção
desta tecnologia tem crescido cada vez
mais no mercado corporativo,
principalmente nas pequenas e médias
empresas dos mais diversos setores,
como por exemplo, o de pneus.
Depois de comprovar na prática a
redução de custos com ligações
interurbanas, as empresas que atuam
nesta área, começam a perceber os
outros recursos que o tráfego de voz pelo
protocolo IP pode trazer, além de
simplesmente trafegar voz e dados em
uma única rede.
Janeiro/Fevereiro 2009
A tecnologia VoIP permite a criação
de aplicações customizadas de acordo
com a necessidades específicas de cada
empresa. Com ela, também é possível
unificar informações de voz como
gravação e tarifação. Outra funcionalidade
desta tecnologia é a integração com
correio eletrônico, de voz e fax.
Os usuários ganham mais mobilidade,
pois podem acessar seu sistema de
qualquer lugar e não necessariamente do
seu posto de trabalho. A tecnologia
proporciona ainda, facilidade de integração
com outras aplicações de dados e vídeo,
como por exemplo, sistemas de vídeoconferência; entre outras.
Mas, mesmo com tantos benefícios,
o crescimento deste mercado só tomou
força nos últimos quatro anos. Antes
disso, grande parte das empresas,
incluindo as da área de pneus, demorava
a aceitar a eficácia da voz sobre IP.
Talvez porque, na época, ainda não
existiam fornecedoras que ofereciam
serviços realmente profissionais, como
já existem hoje.
Para se ter uma idéia do tamanho
deste mercado, segundo estudo recente
do IDC (International Data Corporation), a
tecnologia VoIP, foi um dos maiores
investimentos em TI no ano de 2007,
movimentando R$ 9,3 bilhões. A previsão
de pesquisas de outros institutos mostra
que até 2009, este mercado crescerá 18
vezes em relação a 2004, passando a
movimentar US$ 23,4 bilhões.
Atentas a este cenário, diversas
empresas do mercado de pneus, setor
que vem crescendo a taxas expressivas
no Brasil, estão ampliando seus
investimentos em soluções de VoIP.
Como a grande maioria delas atua em
diferentes regiões brasileiras, por meio
de filiais e, além disso, devem manter
contato com fábricas muitas vezes
localizadas fora do país, isso traz um
grande custo com interurbanos.
Com o uso do VoIP todas as tarifas
de longa distância são tarifadas como
ligações internas. A redução de custos
com essa tecnologia chega, em muitos
casos, a atingir mais de 40%, o que
enche os olhos das empresas que
buscam formas de enxugar os gastos
mensais. As empresas desta área têm
percebido que por meio do VoIP é
possível aumentar a produtividade,
diminuir o desperdício, otimizar o fluxo
de informações e promover um melhor
relacionamento com os clientes.
O mercado de pneus é um dos
melhores ramos para investimento no
país. Para o ano de 2008, há uma
tendência de crescimento ainda maior do
mercado interno: O bom momento se
deve principalmente a fatores como a
globalização da economia e a abertura
do mercado internacional, que fizeram
com que os brasileiros passassem a ter
acesso a milhares de oportunidades de
consumo e novas tecnologias.
*Epaminondas Lage é diretor
comercial da Planetfone, empresa que
oferece telefonia de longo alcance e
baixo custo.
29
OPINIÃO
É preciso regular
os cartões
pesam mais do que nunca após a crise
econômica.
Reportagem publicada (05/11) pelo jornal
New York Times, assinada pela jornalista
Jane Birnbaum, mostra comerciantes
americanos fazendo lobbie por uma
legislação que obrigue os bancos a
negociarem as taxas com eles. Por seu lado,
as grandes operadoras que atuam nos EUA
defendem-se, afirmando que têm custo
elevado para administrar prêmios em
dinheiro ou milhas aéreas oferecidos aos
usuários de cartões, o que justificaria a taxa
de 2,1%.
Adelmir Santana, 62 anos, é formado em
Administração de Empresas pelo Centro
de Ensino Unificado de Brasília (CEUB);
é Senador da República pelo PPartido
artido
Democratas
do
DF;
Presidente
do
Conselho
Deliberativo
Nacional
do
SEBRAE; Vice-Presidente da Confederação Nacional do Comércio; Presidente
da Federação do Comércio do Distrito
Federal;
Presidente
dos
Conselhos
Regionais do SESC e do SENAC no
Distrito Federal.
Desde o ano passado venho executando
verdadeira cruzada para mudar o
relacionamento dos cartões de crédito com
o empresariado brasileiro. Agora, sinto-me
fortalecido ao constatar que, nos Estados
Unidos, onde as distorções são bem mais
suaves, se desenvolve neste momento
campanha semelhante.
No nosso país, as taxas sobre vendas
feitas com cartão de crédito ou de débito
muitas vezes ultrapassam o percentual de
5%. Em terras norte-americanas esse
acréscimo é pouco superior a 2%. Mesmo
assim, os empresários de lá estão
mobilizados para reduzir seus custos, que
30
“
O aumento de preços
aos consumidores
acontece porque os
Procons impedem
cobranças
diferenciadas em
modalidades
diferentes de vendas.
“
No Brasil, onde a filosofia dos prêmios
agregados aos cartões ainda não pegou,
essa desculpa não pode ser usada para
justificar a taxa de 5% acima do valor da
compra. No dia-a-dia, os nossos
comerciantes ou prestadores de serviços
são obrigados a adotar a venda eletrônica,
mas acabam repassando esse custo ao
preço final do produto, atingindo todos os
níveis de compradores, inclusive aqueles
não portadores do cartão.
O aumento de preços aos consumidores
acontece porque os Procons impedem
cobranças diferenciadas em modalidades
diferentes de vendas. Com isso, justamente
a população de mais baixa renda, que tem
dificuldade de acesso ao cartão de crédito
e usa dinheiro vivo, acaba pagando mais
pelos produtos.
Esta é uma das minhas preocupações.
Foi o principal impulso para o projeto que
acabei de aprovar no Senado e que está
em vias de ser apreciado pela Câmara, pelo
qual os empresários poderão acrescer ao
preço final, nas vendas com cartão, o valor
da taxa de transação eletrônica.
Entre outras vantagens, se essa lei for
viabilizada em termos finais, certamente
levará grandes empresas exploradoras dos
cartões a negociarem com o mercado taxas
mais suportáveis, que permitam às lojas
trabalhar no futuro com preço único (sem a
diferenciação prevista no meu projeto de lei).
Na verdade, o serviço de cartões de
crédito e de débito no Brasil é desregulado.
Como detentor de cargos eletivos em
entidades empresariais nas últimas duas
décadas, sou estudioso do assunto.
Tenho esperança de ver aprovados
outros projetos meus nessa área, como
aquele que visa incluir, entre as instituições
financeiras, as empresas que atuam no
mercado de cartões de crédito e débito. Com
isso, essas empresas se obrigarão a
obedecer às mesmas regras das demais
instituições financeiras e passarão a se
submeter ao mesmo órgão regulador: o
Banco Central.
Abrapneus
Janeiro/Fevereiro 2009
31
32
Abrapneus