Parte3 - PPG
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Parte3 - PPG
I LISTA DE FIGURAS FIGURA 2.1 - Ruína do Forte da Barra 6 FIGURA 2.2 - Ponte de Ferro da Sete de Setembro 14 FIGURA 2.3 - Usina Térmica de Manaus 1 (UTM 1) Aparecida 20 FIGURA 2.4 - Usina térmica de Manaus 2 (UTM 2) Mauazinho 21 FIGURA 2.5 - Usina Electron 23 FIGURA 2.6 - Área de atuação da Eletronorte: Amazônia Legal 29 FIGURA 2.7 - Demanda Máxima de Energia Manaus Energia 36 FIGURA 3.1 - Produção de energia no sistema Manaus Anos 2000 e 42 2001 FIGURA 3.2 - Participação do PIE no sistema Manaus em 2000 e 2001 43 FIGURA 4.1 - Arranjo esquemático de uma turbina a gás ciclo simples 75 FIGURA 4.2 - Usina A El Paso Mauazinho 76 FIGURA 4.3 - Usina B El Paso Mauazinho 77 Aparecida 78 FIGURA 4.4 - Usina D - El Paso FIGURA 4.5 - Navio Usina da CMI em Manaus 79 FIGURA 4.6 - Usina W 81 Antiga Wärtsilä atual El Paso Rio Negro FIGURA 4.7 - Co-geração da Refinaria de Manaus 90 FIGURA 4.8 - Ponto Ótimo de Queima 97 FIGURA 4.9 - Sistema de filtragem de óleo da El Paso 99 FIGURA 5.1 - Atuação descentralizada da ANEEL 110 FIGURA 5.2 - Pólo Industrial de Manaus 130 II LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 - Evolução da produção de Energia em Manaus 24 Tabela 2.2 - Consumo médio de energia em dez municípios do 35 Amazonas Tabela 3.1 - Classes de Consumidores de energia emManaus - ano 46 2001 Tabela 3.2 - Demanda Máxima registra de 1995 a 2001 47 Tabela 3.3 - Total de consumidores em Manaus de 1995 a 2000 48 Tabela 3.4 - Total de energia gerada pela CEAM 49 Tabela 4.1 - Usinas da El Paso em operação ou em construção no 68 mundo Tabela 4.2 - Gasodutos da El Paso Energy International 69 Tabela 4.3 - Capacidade de geração do produtor independente de 72 energia em 2001 Tabela 4.4 - Os padrões nacionais de qualidade do ar Tabela 5.1 Autorizações UTE´S 84 111 Tabela 5.2 - Autorização UTE´S PIE Região Norte 113 Tabela 5.3 - Centrais Eólicas 114 III LISTA DE ABREVIATURAS BASA Banco da Amazônia S.A BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CELETRTAMAZON Centrais Elétricas do Amazonas CEM Companhia de Eletricidade de Manaus CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco CND Conselho Nacional de Desestatização COPAM Companhia de Petróleo do Amazonas COPEL Companhia Paranaense de Energia CSN Companhia Siderúrgica Nacional DNAEE Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica ELETROBRAS Centrais Elétricas Brasileiras ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A ENERAM Comitê Coodenador dos Estudos Energéticos da Amazônia FINAME Fundo de Financiamento Especial GE General Eletric Co. GLP Gás Liquefeito de Petróleo IGHA Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas II PND Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento MME Ministério das Minas e Energia PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A PGE Óleo de Gerador Elétrico PIB Produto Interno Bruto PIE Produtor Independente de Energia Elétrica PIN Programa de Integração Nacional PND Programa Nacional de Desestatização PTE Óleo de Turbina Elétrica IV REMAN Refinaria de Manaus RPM Rotação Por Minuto SUDAM Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia SUFRAMA Superintendência da Zona Franca de Manaus UTM1 Usina Termoelétrica de Manaus I UTM2 Usina Termoelétrica de Manaus II V RESUMO Propõe-se e discute-se o papel de um novo agente dentro do setor elétrico brasileiro, o Produtor Independente de Energia Elétrica (PIE), realizando-se uma análise dos custos econômicos, ambientais e sócio-culturais deste agente. Para isso, realizou-se um estudo de caso específico localizado na região mais complexa do ponto de vista ambiental, a região Amazônica, delimitando a geração de energia elétrica na cidade de Manaus. O setor elétrico brasileiro passa por um processo de transformação no modelo institucional e no sistema de regulação, acompanhando as alterações em curso na economia e no Estado brasileiro. Estas mudanças estão transformando o setor elétrico brasileiro de um modelo predominantemente estatal e fortemente orientado e gerido pelo planejamento governamental para um sistema híbrido de empresas estatais e privadas, neste primeiro momento, com regras de controle e regulação por parte do Estado. A atual transição de um modelo estatal de investimento e produção, para um sistema de mercado competitivo com o estado assumindo o papel de regulador, fiscalizador e mediador com diversos graus e intensidades de influência no funcionamento do mercado, que avança de forma lenta, e ao mesmo tempo carrega algumas incertezas, que podem influenciar no desempenho futuro do setor elétrico por parte da empresas privadas. Com relação a Amazônia, sua repercussão no cenário internacional dá destaque apenas aos danos e efeitos da destruição da floresta, esquecendo do homem que habita a região. A primeira está relacionada à destruição do ecossistema amazônico com a derrubada da floresta e a queima da mesma, o que resulta na liberação do gás carbônico para atmosfera, além das emissões das atividades industriais na região, o que agrava ação do efeito estufa. Enquanto, o homem da Amazônia tem enfrentado uma série de dificuldades para romper sua condição de subdesenvolvimento, necessitando que seja instituída uma política de valorização econômica, social e cultural para o amazônida. Para alcançar um desenvolvimento econômico e bem estar social, o homem da região necessita, hoje, usufruir dos avanços tecnológicos, dentre eles, a energia elétrica. Os empreendimentos voltados à geração de eletricidade na região caracterizam-se por serem sistemas isolados de base térmica, contudo a Amazônia apresenta grande potencial hídrico, o que favorece a construção de hidrelétricas, mas recai o medo de represar o curso de um rio para formação dos reservatórios da hidrelétrica, o que poderá gerar impactos ambientais a região. Dentro deste cenário busca-se identificar o papel e a responsabilidade sócio-ambiental do produtor independente de energia elétrica como agente capaz de apresentar como principal característica sua flexibilidade econômica e a capacidade de gerar energia por conta e risco para atender uma parcela significativa no mercado de eletricidade. VI ABSTRACT The Independent Power Producer (IPP), a new agent inside the Brazilian Power System, is under discussion, and so are its environmental, economical, social and cultural costs. This specific study has been limited to the generation of electricity in the City of Manaus, in the Amazon, regarded by experts as one of the most environmentally complex regions. The Brazilian Power System has been going through a process of major changes on its economic aspects and in the Brazilian State, switching an exclusively public system oriented and managed by a government policy to a hybrid system of private and public companies. Even though there are private companies involved in this process, the state remains setting the rules and the regulation to control the power system. Besides, this transaction from a public system of investments and production to a competitive market with the government being the regulator, the inspector, the mediator has brought a lot of uncertainties and slowness to the system, that can interfere the future performance of the power system from private companies. When it comes to the Amazon in the international scenery, only the damages and the effects of the forest destruction are being pointed out: smoke emitted by the industrial activities and the destruction of the ecosystems, like burnings and devastation, as they are responsible for great emissions of carbon gas, making the green house effect worse are some of the effects observed; whereas the man from the Amazon who faces a lot of difficulties to break his underdevelopment condition, wishing to have a serious economic, social and cultural policy of valorization is completely set aside. So, to reach both economic development and social well-fare, there must be the use of advanced technologies, and the electricity is among these technologies. Projects related to the generation of electricity in the region are based on thermo-isolated systems although the Amazon counts on a great volume of water that could favor the construction of electric powers. Though, experts believe that with the building of the electric power reservoirs, there would be a lot of environmental impacts to the region, as this could impede the natural flow of a river. Therefore, We have tried to identify not only the aim but also the social and environmental responsibility of the Independent Power Producer as a new agent whose main features are the economic flexibility and the capacity to generate energy to attend to a considerable part of the society in this electricity market. This document was created with Win2PDF available at http://www.daneprairie.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.