TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A.

Transcrição

TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A.
2002
M. GONÇALVES Publicidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
T E L E S P C E L U L A R PA R T I C I PA Ç Õ E S S . A .
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Chegamos ao final de 2002 com a certeza de termos conquistado vários objetivos nos aspectos operacional, societário e de reestruturação
de capital, apesar de um ano bastante atípico que impactou negativamente o nosso bottom line. A conjuntura macroeconômica
internacional se mostrou altamente volátil, a ponto da vizinha Argentina deparar-se com uma grave crise institucional. No Brasil, houve uma
forte desvalorização do real frente ao dólar, aumento do risco País e incertezas no cenário político, dificultando a captação de novos recursos
e afetando, especialmente, as empresas com receitas exclusivamente em reais e endividamento em moeda forte.
Nossa atuação em 2002, avalizada pelos acionistas controladores através da confiança depositada no País, escolhido como estratégico em
seus investimentos, foi embasada nos seguintes princípios:
• Fortalecimento e consolidação do resultado operacional. A TCP alcançou uma receita líquida de R$ 3,4 bilhões e um EBITDA de R$
1,5 bilhão, representando um crescimento de 15,0% e 53,3%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Tal resultado foi decorrente de
uma bem sucedida estratégia que assegurou o crescimento de nossa participação de mercado de 65% para 67% no estado de São Paulo e
de 35% para 41% nos estados do Paraná e de Santa Catarina, concomitantemente com um foco contínuo nos segmentos mais rentáveis e
uma ação determinada de todos os nossos colaboradores na redução de custos, principalmente o de aquisição de usuários, que foi reduzido
em 24%, de R$ 128 em 2001 para R$ 97 em 2002. Esse desempenho, que culminou com a nossa base de clientes rompendo o patamar
de 7 milhões, aumentando 21%, nos consolida como a maior operadora celular da América do Sul e reforça a convicção que poderemos
atingir resultados ainda melhores nos próximos anos.
• Reestruturação do Capital da TCP. Finalizamos com sucesso, em setembro de 2002, o processo de aumento de capital da TCP
em R$ 2,5 bilhões. Com isso, melhoramos a estrutura do nosso balanço, reduzindo o gearing (Dívida Líquida/(Dívida Líquida + Patrimônio
Líquido) de 61% em 2001 para 41% em 2002.
• Investimentos e Reorganização Societária. Em 27 de dezembro de 2002 passamos a deter 100% do capital social da Global Telecom através
da aquisição dos 17% remanescentes do capital total daquela empresa, representativos de 51% do seu capital votante. Migramos para o regime
SMP, o que possibilitou, definitivamente, a nossa integração na Joint Venture entre Portugal Telecom e Telefónica Móviles, viabilizando a
estruturação de negócios para uma atuação ainda mais marcante e sinérgica nos próximos anos. Adicionalmente, em 16 de janeiro de
2003, anunciamos a intenção de compra da Tele Centro Oeste Celular (“TCO”) que irá colocar a TCP em excelente posição em relação à
competição. No âmbito da Joint Venture já aprovada pela Anatel, somos 13,7 milhões de usuários, representando 40% do mercado total
brasileiro. Com a aquisição da TCO pela TCP, esse número cresce para cerca de quase 50% do mercado total brasileiro, correspondendo a
86% do território nacional.
• Liderança Tecnológica. Mantivemos nossa trajetória de pioneirismo e inovações contínuas o que propiciou um posicionamento superior
ao da concorrência nos serviços ofertados a partir da plataforma 2,5G. Ainda como reflexo dos investimentos em infra-estrutura, ao final de
2002 a TCP anunciou a expansão de suas redes de 2,5 Geração (1XRTT) para os principais pólos industriais do Estado (Santo André, São
Bernardo e São Caetano do Sul), bem como para Campinas, Jundiaí, Baixada Santista e Vale do Paraíba).
Paralelamente, os laços com a comunidade estreitaram-se ainda mais a partir de uma atuação de responsabilidade social coordenada pelo
Instituto Brasil Digital. Entre tantos exemplos, vale destacar a criação dos Telecentros, uma iniciativa de estímulo à infoinclusão, que oferece o
acesso livre ao computador e à Internet a populações da periferia de São Paulo. Também estivemos presentes em projetos como o de
restauração da Estação da Luz, importante marco histórico e arquitetônico paulista. Essas ações pautaram-se no reconhecimento das
distorções sociais e da necessidade premente de atuações concretas do mundo empresarial, como um elemento participativo e
transformador.
A TCP foi reconhecida pelo público através dos mais de 20 prêmios conquistados em 2002, alguns recorrentes, até pelo quarto ano
consecutivo. Foram premiações às ações de marketing, de tecnologia, de vendas, de atendimento ao cliente e de reconhecimento às
políticas de recursos humanos. Cabe destacar a inestimável participação dos colaboradores, que sempre responderam às expectativas
da empresa de forma altamente eficiente. Assim aconteceu em ações de estímulo de vendas - campanhas Gente que Vende, Abrace
essa Idéia - ou de solidariedade - campanhas de Inverno e de Natal.
O ano de 2002 reafirmou, portanto, a nossa capacidade de superação de adversidades externas e de conquista de objetivos com criatividade
e perseverança. Apesar das incertezas geradas pela possibilidade de nova guerra no Oriente Médio, 2003 ainda projeta-se positivo, sob a
marca predominante da esperança no plano nacional, num cenário de crescimento econômico e de realizações na maioria dos setores da
sociedade. Por isso, mais uma vez, reafirmamos nossa confiança no futuro dos negócios e nos rumos do Brasil. Com o apoio de nossos
clientes, colaboradores, parceiros de negócios e acionistas, vamos prosseguir na consolidação da nossa liderança no mercado brasileiro de
telefonia móvel.
Francisco Padinha
Presidente da TCP
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS 2002
Janeiro
• A Telesp Celular recepciona 33 trainees, selecionados entre 5,5 mil candidatos.
• Entrega do Troféu Melhor Conduta Esportiva no torneio de tênis Nossa Caixa Aberto de
São Paulo - Troféu Mário Covas, do qual a Telesp Celular é co-patrocinadora.
Fevereiro
• Projeto Verão (Blue Summer) realizado no litoral paulista é sucesso nas praias, com brindes e
demonstração de serviços.
• Carlos Alberto Ferreira Silva assume a Vice-Presidência Comercial.
Março
• A nova linha de serviços 2,5G é o grande destaque da Telesp Celular na Telexpo 2002.
• A Telesp Celular anuncia a construção de sua nova sede, com mais de 21 mil m2 em São Paulo que será a
sede administrativa da Joint Venture.
Abril
• A Telesp Celular marca presença no Skol Beats – o maior festival de música eletrônica da América Latina.
Maio
• Carlos Vasconcellos anuncia sua volta a Portugal para assumir novas funções no Grupo Portugal Telecom.
• Gilson Rondinelli Filho assume a Presidência da empresa.
Junho
• Aeronaves da Varig fazem a rota Rio-São Paulo com adesivos gigantes das marcas da Telesp Celular Empresas
e de alguns produtos corporativos.
• A Telesp Celular participa da Casa Cor 2002 - São Paulo, o mais badalado evento de decoração do País,
realizado entre maio e julho.
• Lançamento da campanha Coisa - A Coisa pra juntar a galera - para o segmento jovem.
Julho
• Presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, visita São Paulo e reafirma a confiança do Grupo nos
rumos do País.
• Pelo quarto ano consecutivo, a empresa patrocina o Festival de Inverno de Campos do Jordão, e demonstra
os serviços dedicados ao segmento jovem através de estande de vendas e na série de shows ”Coisa in
Concert”.
Agosto
• A Telesp Celular completa nove anos de serviços prestados à população paulista e aos
seus 5,5 milhões de clientes.
• A Global Telecom se destaca na qualidade de serviços prestados como uma das
melhores operadoras do país. Dos nove quesitos avaliados pela Anatel, a empresa está
em primeiro lugar em três desses quesitos e muito bem colocada nos outros seis.
Setembro
• A TCP conclui o aumento de capital social, no montante de 2,5 bilhões de reais com sucesso.
• Os aplicativos de internet são as grandes atrações da Telesp Celular na Telexpo Wireless 2002 – Congresso e
Exposição Internacionais sobre m-Business, um dos principais eventos de comunicação móvel da América do Sul.
Outubro
• A GT apresenta pela primeira vez, os serviços 2,5G na Futurecom, em
Florianópolis.
• Miguel Horta e Costa, CEO do Grupo Portugal Telecom, abre a sessão do dia 4
da Bolsa de Nova Iorque ("Opening Bell”)
• A Diretoria de Operação (DO) recebe a certificação ISO 9001, versão 2000 da certificadora alemã DQS Associação Alemã para Certificação de Sistemas de Gestão -, entregue pelo seu diretor executivo, Michael H.
Drechsel.
• A empresa patrocina o show da banda Red Hot Chili Peppers, que reuniu uma platéia de aproximadamente
50 mil pessoas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. A participação da empresa reforçou a exposição da
marca Coisa na mídia e em ações para geração de tráfego de torpedo SMS.
Novembro
• O trio elétrico Coisa e o ônibus Balada Móvel foram atrações da Parada da Paz, o maior
evento gratuito de música eletrônica do País, que reuniu em São Paulo mais de 200 mil
jovens. A iniciativa deu grande visibilidade à Campanha da Coisa.
• A Telesp Celular patrocina, entre os meses de novembro e dezembro, o projeto
"Circuito Universitário", que percorreu as principais universidades do Estado de São Paulo com
apresentações de bandas e DJs consagrados.
• As empresas do grupo se reúnem no estande do Grupo Portugal Telecom na ExpoManagement 2002, o maior encontro
mundial de executivos, com cerca de 25 mil visitantes durante os três dias de evento.
• A Portugal Telecom anuncia o Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira.
Dezembro
• No dia 27 de dezembro, a Anatel autoriza a Telesp Celular e Global Telecom a migrarem para o Serviço
Móvel Pessoal ("SMP”).
• TCP recebe autorização e adquire os remanescentes 17% do capital total da Global Telecom (51% do
capital votante).
• Aprovação pela ANATEL da Joint-Venture (Brasilcel) entre a Portugal Telecom e a Telefónica Móviles,
constituindo o maior player do País, com 13,7 milhões de usuários, representando 40% do mercado
total brasileiro.
• A Coisa é uma das patrocinadoras da 10ª etapa da Fórmula Renault Brasil, disputada no Autódromo de
Interlagos, em São Paulo. A marca se destaca por meio de merchandising externo, com blimps, infláveis e o
mini-dirigível, além do ônibus da Coisa - a Balada Móvel, que percorre o circuito de Interlagos, junto a um
trio elétrico, no intervalo das provas e no encerramento, acompanhando o grupo baiano Araketu.
• Início da operação de novas redes 1XRTT em Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul, além da
expansão da cobertura do serviço para Campinas, Jundiaí, Baixada Santista e Vale do Paraíba, no Estado
de São Paulo.
• Lançamento do livro A Revolução da Mobilidade, em que a jornalista Lia Ribeiro Dias conta a história da
telefonia móvel no País, com patrocínio da Telesp Celular.
• A Telesp Celular fecha o ano com mais de 6 milhões de clientes, 67% do market share e uma cobertura
que atende 98% da população de sua área de atuação, distribuída em 470 municípios atendidos. A
empresa já atende mais de 150 mil clientes com a tecnologia 2,5 G e 600 clientes corporativos que
acessam a internet com maior largura de banda por meio de laptops e palmtops.
• A Global Telecom fecha o ano com mais de 1,17 milhão de clientes, 41% do market share e uma
cobertura em 185 municípios, onde se concentraram 72,8% de sua área de atuação e 77,2% dos
habitantes nos Estados do paraná e de Santa Catarina, respectivamente. O início da operação de redes
1XRTT está previsto para o primeiro trimestre de 2003.
QUEM SOMOS
MISSÃO
É nossa missão integrar pessoas e organizações pela comunicação móvel, oferecendo acesso a informações, entretenimento e transações com inovação e qualidade.
Esse compromisso assenta em uma Visão de Futuro orientada para manter a Telesp Celular permanentemente forte,
bem sucedida, determinada para a busca incessante da inovação e excelência, assim como da conquista e fidelização
do cliente. A satisfação plena de suas necessidades é uma meta a ser perseguida com empenho e determinação, traduzidos no atendimento atencioso e diferenciado, no desenvolvimento de produtos e serviços capazes de facilitar sua
vida ou aumentar a produtividade de seu negócio, oferecidos a preços competitivos e em tempo oportuno.
Além do pionerismo tecnológico e eficácia de seus processos internos, a companhia vai estar sempre mobilizada para
conquistar ou conservar a liderança do mercado, cuidar de sua saúde financeira, tanto presente, quanto futura, e criar
valor econômico para atender ou até superar a expectativa dos acionistas. Mas, para acelerar tais objetivos, é imprescindível manter a equipe de colaboradores motivada, coesa e satisfeita, envolvida pelo gerenciamento participativo que partilha responsabilidades e valoriza o mérito.
O cumprimento da Missão terá, ainda, de ser norteado pela prática dos Princípios e Valores cultivados pela companhia, resumidos na ilustração ao lado:
ESTRUTURA OPERACIONAL
DA TELESP CELULAR S.A.
O AMBIENTE
acima do limite superior da meta de 5,5%, acordada com o Fundo Mo-
Em 97 países do mundo o número de celulares já ultrapassa o do fixo e
netário Internacional) e bem mais elevada que os 7,7% de 2001.
outros países também terão mais móveis que fixos nos próximos anos
(ITU, International Telecommunication Union).
Conjuntura político-econômica
Tendo em vista conter essa evolução desfavorável, o Banco Central reNão obstante a conjuntura desfavorável, o mercado brasileiro de te-
verteu sua política de redução gradativa de taxa de juros e realizou três
Esta substituição vem acontencendo em função, principalmente, das van-
lecomunicações móveis manteve um forte crescimento no ano, da ordem
altas consecutivas da taxa SELIC, elevando-a de 18% em setembro para
tagens estruturais do móvel, destacando o menor, o serviço pessoal e a
dos 2,1%, face a 24% em 2001.
25% na última reunião do COPOM – Comitê de Política Monetária –, rea-
mobilidade global.
lizada em dezembro.
O Brasil já representa a 8ª planta de celular no mundo e no curtíssimo
A instabilidade no panorama internacional teve um peso considerável no
desempenho da economia brasileira em 2002. A desaceleração norte-
A política monetária restritiva, em especial no segundo semestre, acabou
prazo deverá ultrapassar o fixo, já tendo, inclusive, ultrapassado o nú-
americana, a crise na Argentina, a estagnação européia, a ameaça de
por afetar de forma negativa o desempenho da economia do País, ve-
mero de terminais fixos em alguma das principais capitais como o Distrito
uma guerra contra o Iraque, além de escândalos e falências corporativos
rificando-se uma tendência de crescimento do PIB para o ano de 2002 de
Federal, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil demonstra
formaram um quadro de restrições ao País. Destaca-se a forte elevação
cerca de 2%. Esse quadro também se refletiu na taxa de desemprego,
claro potencial de crescimento, pois a penetração do móvel ainda se en-
do dólar frente ao real. Em conseqüência, houve um aumento das ex-
que em dezembro alcançou 10,5%. Esta taxa foi divulgada pelo IBGE, se-
contra em torno de 20%.
portações, e uma acentuada redução das importações: o Brasil alcançou
gundo nova metodologia.
O Mercado no Brasil
um superávit comercial de US$ 13,2 bilhões, cerca de 5 vezes superior
aos US$ 2,6 bilhões obtidos no ano anterior.
O Mercado Celular no Mundo
O Real sofreu forte desvalorização frente ao dólar norte-americano tendo
A nível mundial, a trajetória de crescimento também foi mantida no mer-
Brasil. De um lado, ocorreram as aquisições de licenças do Serviço Móvel
iniciado o ano cotado a R$ 2,3066 e fechado a R$ 3,5333. Os principais
cado de telefonia móvel em 2002. Apesar da desaceleração econômica
Pessoal (SMP), através do "leilão das sobras" das Bandas D e E, por ope-
motivos da alta volatividade do câmbio foram:
mundial, estima-se um aumento global para cerca de 1,3 bilhão de usuá-
radoras móveis existentes (Grupo Telecom Américas) e entrantes (Brasil
rios segundo a revista The Economist. A rentabilidade do setor também
Telecom e Vésper). De outro, houve o início das operações das ope-
aumentou: a margem mundial EBITDA se situou em 39% (Morgan Stan-
radoras Oi (grupo Telemar, com licenças em 16 Estados), que começou a
ley, informe matriz – dezembro/02) contra 35% em 2001 (Merril Lynch, wi-
atuar no mercado em junho, e TIM (Grupo Telecom Itália) que iniciou ope-
reless matriz – 3T/02).
rações em setembro.
que investidores procurassem um ativo forte para se garantirem de
Em 2002 o número de celulares no mundo atingiu 1,280 bilhão e o nú-
O resultado do "leilão das sobras" das Bandas D e E proporcionou uma
perdas com a desvalorização do Real.
mero de telefones fixos 1,292 bilhão, demonstrando uma clara tendência
arrecadação de R$ 920 milhões ao Governo, com um ágio de 31,3%
de substituição fixo-móvel conforme demonstrado abaixo:
sobre o preço mínimo de R$ 701 milhões.
Iniciaram-se os movimentos de consolidação dos principais players no
- Inverteza política à eleição presidencial brasileira, quando atingiu, em
22.10.2002 a cotação máxima do ano de R$ 3,9552.
- iminência de uma guerra dos Estados Unidos ao Iraque, fazendo com
- Crise econômica da Argentina que acabou provocando insegurança
nos investidores, aumentando o Risco-Brasil, e consequentemente
Merece destaque a aprovação pela ANATEL da joint-venture Brasilcel,
fuga do capital estrangeiro.
entre a Portugal Telecom e a Telefónica Móviles, em dezembro, abrangendo a TCP e as operadoras celulares da Telefónica Móviles no Brasil e
Todos esses fatores combinados fizeram com que o câmbio se com-
constituindo o maior player do País, com 13,7 milhões de usuários, que
portasse de forma atípica, aumentando a demanda por contratação de
representam cerca de 40% do mercado brasileiro. A sua área de atuação
“hedge” pelas empresas endividadas em moeda estrangeira.
engloba uma população de mais de 100 milhões de habitantes, que correspondem aproximadamente a 56% da população brasileira e concentra
A desvalorização cambial pode impactar o nosso negócio, principalmente
cerca de 71% do PIB nacional.
nos investimentos em rede, nos custos de aparelhos e nos custos fi-
Em dezembro de 2002, com a adjudicação das novas licenças aos ven-
nanceiros.
cedores da licitação, ficou definido assim o novo quadro competitivo na telefonia móvel:
O efeito mais nocivo da alta do dólar para a sociedade foi o crescimento
da inflação. O IPCA atingiu a marca de 12,5% (7 pontos percentuais
Players do Mercado Celular Brasileiro
4. Crescer com rentabilidade, com enfoque na captação de clientes de
maior valor e direcionados a planos pós-pagos e com controle de cusMarket
Geradoras
Três fatores contribuíram para a empresa atingir essa performance no
Nacional (%)
Tecnologia
Portugal
Esses pilares foram traduzidos numa estratégia de marketing voltada
mercado empresarial: a) uma agressiva estratégia de desenvolvimento
para:
dos canais diretos e indiretos de vendas; b) um portfólio flexível e atraente
de planos e serviços adequados a empresas de todos os segmentos; c)
Telecom/
JV Telefónica
Móviles ...............
- Fidelizar nossos melhores clientes, utilizando segmentação por renTelesp Cel, Global
tabilidade e a infra-estrutura de CRM já instalada para melhorar seu
Tel., Tele Leste Cel.,
Tele Sud. Cel, CRT Cel
TIM ......................
investimentos expressivos em infra-estrutura e processos de suporte a
vendas.
grau de satisfação com a empresa;
Várias ações de mercado deram suporte a essas três frentes de atuação.
41% CDMA,TDMA 1
Tele Celular Sul,
- Posicionar a empresa junto ao segmento empresarial, com a oferta de
A força de vendas direta passou por uma reestruturação, inclusive, com
Tele Nordeste Celular,
um conjunto de planos de preços, produtos e serviços diferenciados,
sessões semanais de treinamento e qualificação. Os canais indiretos de
face à concorrência;
vendas foram reduzidos em números absolutos, mas tiveram sua pro-
Maxitel, national PCS
License
GSM/GPRS
16%
dutividade multiplicada por um fator de dez ao longo do ano.
TDMA
Telecom AmericasAmérica Móvil
nove em cada dez habilitações líquidas de pós-pagos da operadora.
tos de aquisição, em especial, dos clientes pré-pagos;
ShareGrupos
zembro de 2002, as ativações da Telesp Celular Empresas representaram
- Criar uma linguagem de interação com o segmento jovem - foco consTess, ATL, Americel,
TDMA, GSM/
Telet
15%
GPRS
BellSouth .............
BCP- SP, BCP-NE
8,5%
TDMA
Opportunity/TIW ..
Telemig Celular,
tante de nossos concorrentes -, que apresente os serviços da empresa
A Telesp Celular aproveitou a vantagem competitiva da sua rede de
como adequados às suas necessidades de comunicação;
dados de alta velocidade 1xRTT e criou uma equipe de vendas dessa solução. Essa task force conseguiu vender e implementar diversos projetos
- Lançar, gradualmente, produtos e serviços, inovadores nos planos na-
Tel Norte Celular
8.5%
TDMA
Opportunity ......
Brasil Telecom
-
a definir
Splice do Brasil ...
TCO
9%
TDMA
Telemar ...............
Oi
2%
GSM/GPRS
Vésper-Qualcomm
-
-
CDMA
Brasil Telecom/
Fonte: Morgan Stanley Research, Setembro de 2002, 1 A JV entre a Te-
de alto impacto em automação ao longo do ano.
cional e internacional, fazendo do posicionamento de pioneirismo uma
alavanca para melhorar a imagem institucional da empresa, para pro-
Do ponto de vista do marketing e das ofertas (planos, serviços e co-
mover novas aquisições, fidelizar clientes e criar novas fontes de re-
municação), 2002 marcou a conquista da liderança nas intenções de com-
ceitas;
pra empresarial de telefonia móvel. Isso se deu com o lançamento de um
novo portfólio de planos empresariais, mais simples e flexível. A di-
- Melhorar, progressivamente, a qualidade de atendimento e dos ser-
vulgação agressiva em uma campanha de mídia no quarto trimestre re-
viços aos clientes, modernizando os call centers, lojas e outros meios
sultou num impacto direto nas vendas. E a criação de uma equipe de fi-
de contato com o público, e
delização de clientes empresariais conseguiu reduzir em 6% o
cancelamento de clientes (churn) anualizado.
lefónica Móviles e a Portugal Telecom possui somente uma operação
com a tecnologia TDMA , a CRT.Celular. As outras operações (Telesp
- Implementar ações de estímulo ao uso de serviços, por meio de cam-
Celular, Global Telecom, Tele Leste Celular, Tele Sudeste Celular) ope-
panhas de divulgação e promoção, com destaque para ações de re-
No campo da infra-estrutura, a Telesp Celular Empresas criou uma equi-
ram com tecnologia CDMA.
carregamento de pré-pagos.
pe de televendas para dar suporte ao agendamento de visitas. Os vendedores recebiam suas agendas diárias no celular WAP. Além disto,
No final do ano, segundo a ANATEL, o Brasil possuía mais de 34,9 mi-
As atividades de marketing em 2002 continuaram a refletir os principais
foram reformulados todos os formulários e processos, de modo a permitir
lhões de celulares, o que representou um crescimento de 21,3% em re-
valores da empresa. Produtos novos e serviços inovadores fizeram com
o fechamento da transação na primeira visita. Também se reestruturou a
lação aos 28,8 milhões de aparelhos existentes no ano de 2001 divididos
que a Telesp Celular superasse continuamente as expectativas dos clien-
equipe de atendimento e o Backoffice de vendas.
em 4 bandas (A, B, D e E) , tendo a penetração total ficado próxima de
tes. Exemplo desse compromisso foi o fato da empresa ter se tornado a
19,8%, três pontos percentuais acima do índice do ano anterior.
primeira operadora a oferecer aparelhos com tela colorida no Estado de
Os indicadores do negócio empresarial constatam a posição robusta de
São Paulo.
mercado ocupada pela Telesp Celular Empresas. De janeiro a dezembro,
a receita média por usuário (ARPU) aumentou 15% e o total de minutos
O serviço pré-pago continua sendo o motor de crescimento de clientes no
Brasil, atingindo 71,68% do mercado (total de 25 milhões de celulares
O marketing manteve seu foco no crescimento rentável e no valor do
falados (MoU), 40%. Aliado ao crescimento da base de usuários, o re-
pré-pagos) em dezembro de 2002.
cliente, tendo como prerrogativa o retorno do investimento. O conceito de
sultado representou um incremento de 30% na receita operacional líquida
segmentação, implantado em 2001, guiou as ações para aquisição e fi-
mensal do período.
Como termo de comparação, a telefonia fixa fechou o ano de 2002 cerca
delização dos assinantes. Uma das estratégias resultantes foi tornar a Te-
de 40 milhões de terminais em serviço, o que representou um discreto
lesp Celular uma referência no segmento jovem. O sucesso do lan-
Taxas de crescimento dessa magnitude em todos os indicadores de-
crescimento de 3% em relação ao final de 2001.
çamento da campanha Coisa mostrou que o objetivo foi alcançado.
monstraram o potencial do mercado de telecomunicações móveis em-
Ambiente Regulamentar
Um dos exemplos foi a Parada da Paz, que reuniu mais de 200 mil jovens
para os negócios, mas ainda com taxas muito baixas de penetração nas
no balanço de 15 trios elétricos, entre eles, o trio elétrico Coisa e o ônibus
empresas.
presariais no Brasil: uma ferramenta de informação e competitividade
O ano de 2002 ficará marcado como o da consolidação do ambiente re-
Balada Móvel.
Concluindo, neste ano, da segmentação da base de clientes empresariais
gulamentar para a telefonia móvel, sobretudo, com o início das operações
do Serviço Móvel Pessoal (SMP). Explorado sob regime de autorização, o
A Telesp Celular desenvolveu ao longo do ano várias campanhas de in-
por valor, a Telesp Celular Empresas estará apta a defender a sua base
SMP difere essencialmente do antigo Sistema Móvel Celular (SMC) na
centivo, ao uso do serviço, pré-pago, como na Copa do Mundo, com a pro-
contra os novos concorrentes. Poderá também prospectar clientes de alto
medida em que as operadoras prestam apenas o serviço local e provêem
moção “Carrega Brasil”, e no final do ano, com descontos na chamadas,
valor, utilizando táticas de aquisição preditivas, baseadas no co-
o acesso ao serviço de longa distância, no qual o assinante escolhe a
por ocasião das comemorações da marca de 6 milhões de clientes.
nhecimento dos assinantes e em modelos estatísticos sofisticados.
A Telesp Celular também procurou explorar a superioridade de sua co-
Global Telecom Empresas
“Carrier”.
A Telesp Celular e a Global Telecom, assim como as empresas de te-
bertura ao reforçar a comunicação dos benefícios de segurança, de con-
lefonia móvel dos Grupos Telefônica e TIM que operam em bandas A e B,
fiabilidade e de inovação tecnológica.
Na Global Telecom os objetivos traçados no início do ano visaram aumentar expressivamente vendas e faturamento no segmento, e, adi-
aderiram ao novo modelo regulamentar, isto é, adaptaram junto à ANATEL os respectivos contratos de concessão de SMC em Termos de Au-
Para reforçar o diferencial competitivo em sua área de atuação, a em-
cionalmente, reduzir cancelamentos de clientes, o churn. Para isso, im-
torização de SMP, em conformidade com o art. 214 da Lei Geral de Te-
presa lançou a campanha que realça a cobertura do serviço em 470 mu-
plementou-se um modelo agressivo de vendas focado em PME
lecomunicações. Assim, essas operadoras já atuam no SMP, embora a
nicípios e em mais noventa mil quilômetros de estradas paulistas, ga-
(pequenas e médias empresas), com ataques cirúrgicos a grandes em-
possibilidade de escolha de “Carrier” para chamadas de longa distância e
rantindo comunicação móvel de voz e dados com a melhor cobertura no
presas e tarifas rigorosamente ajustadas às necessidades dos clientes e
a aplicação das regras correlatas de interconexão, iniciem-se em 1º de
Estado de São Paulo. Essa campanha veiculou filmes na TV e contou
às pressões competitivas.
junho de 2003. Até lá, permanecem as normas do SMC para esses as-
com quatro variações de anúncios em jornais e painéis fotográficos.
Para atingir seus objetivos, a Global telecom privilegiou a agilidade no de-
pectos da prestação do serviço.
EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS
A estratégia da empresa para 2002 sustentou-se nos seguintes pilares
Em linha com o reposicionamento estratégico, ocorreu a continuidade da
senvolvimento das ofertas, aproveitando as janelas de oportunidades do
campanha Telesp Celular Empresas, com a divulgação dos novos planos
mercado: no segundo trimestre, desenvolveu o projeto Eleições com ce-
de minutos para os clientes corporativo e clientes de pequenas e médias
lulares habilitados temporariamente para uso nas campanhas. Esse pro-
empresas (PME).
jeto foi posteriormente relançado no quarto trimestre, com o projeto Verão
para os trabalhadores temporários do litoral catarinense.
fundamentais:
Telesp Celular Empresas
Performance Operacional
1. Otimizar o investimento, mantendo-o em níveis adequados ao crescimento e à qualidade do serviço para liberar ao máximo o fluxo de
O ano de 2002 marcou a consolidação da Telesp Celular no mercado em-
caixa;
presarial de telefonia móvel. Em dezembro, quer pelo seu parque de te-
A Telesp Celular Participações ("TCP”), por meio de suas subsidiárias, Te-
lefones celulares empresariais, quer pelo seu faturamento mensal, a Te-
lesp Celular e Global Telecom, atua nos Estados de São Paulo, Paraná e
lesp Celular Empresas já disputava a liderança do segmento com o maior
Santa Catarina. Estes Estados contribuem com 46% do PIB e representam
competidor de trunking do País.
31% da população brasileira, próximo de 60 milhões de habitantes.
As vendas da Telesp Celular Empresas cresceram mais de 400% do pri-
A Telesp Celular ("TC”), subsidiária que atua no Estado de São Paulo,
meiro ao quarto trimestre de 2002, e superaram em 250% as ativações de
atende a 470 cidades, que concentra 98% da população das principais ro-
clientes do serviço pós-pago de 2001 nesse mercado. De janeiro a de-
dovias do Estado.
2. Controlar, fortemente, os custos implementando mecanismos de controle e racionalizando processos, de forma a maximizar o EBTIDA e
sua margem;
3. Obter todas as sinergias e utilizar as melhores práticas entre as operações da Telesp Celular e da Global Telecom;
A Global Telecom ("GT)", subsidiária que atua nos Estados do Paraná e
Os custos operacionais, excluindo-se depreciação, amortização e custo
Como consequência de uma base de clientes do serviço pós-pago e de
Santa Catarina, atende 185 cidades, com uma cobertura de 73% e 77%
de aparelhos, decresceram 2% na Telesp Celular e 15% na Global Te-
melhor qualidade bem como da política adotada de controle de crédito
de cada Estado, respectivamente. A empresa passou por mudanças pro-
lecom, como reflexo da constante gestão criteriosa de custos.
aos agentes da rede credenciada (dealers) e clientes corporativos, o nível
fundas, após a Telesp Celular ter assumido a responsabilidade como ope-
de inadimplência totalizou 1,6% das receitas brutas em 2002 na Telesp
rador técnico a partir de maio de 2002. Em 27 de dezembro, após au-
Celular e 1,4% na Global Telecom, uma redução de 0,8 p.p. e 3,8 p.p.,
torização da ANATEL, decorrente da migração para o regime do serviço
respectivamente, face a 2001.
móvel pessoal-SMP por parte das operadoras, a Telesp Celular Participações adquiriu os remanescentes 17% da participação na GT, passando a deter a totalidade do capital.
Inadimplência
(Relação % com Rec. Bruta)
Na soma das operações nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina a Telesp Celular Participações já possui mais de 7 milhões de clien-
2,4%
tes, correspondendo a cerca de 21% do total de celulares do País. A TC
5,2%
2,2%
2,1%
no final de 2002 possuía uma base de 6.060 mil clientes dos quais cerca
3,2%
1,8%
2,7%
1,6%
1,9%
1,4%
de 24% no serviço pós-pago. A Global encerrou o ano com 1.177 mil
clientes, dos quais 21% no serviço pós-pago.
2001
Não obstante a entrada de um novo concorrente no Estado, a Telesp Ce-
Na Telesp Celular, a média de receita líquida de serviços por cliente
lular aumentou sua participação de mercado para 67% em 2002, com-
(ARPU) permaneceu relativamente estável, totalizando R$ 44 no 4T2002
parado com 65% em 2001.
comparado com R$ 45 no final de 2001. O ARPU dos clientes do serviço
1T02
2T02
3T02
2002
2001
1T02
TC
2T02
3T02
2002
GT
pré-pago decresceu 4% face ao 4T2001, o qual foi compensado por um
Também na Global Telecom o market share evoluiu significativamente de
aumento de 13% no ARPU dos clientes do serviço pós-pago, em função
O EBITDA da Telesp Celular totalizou R$ 1,446 bilhão, representando um
35% em dezembro de 2001 para 41% em dezembro de 2002, como con-
do foco nos clientes de alto valor.
expressivo crescimento de 50% em relação a 2001. Também, na Global
Telecom, verificou-se um excelente desempenho operacional, al-
seqüência não somente das ações de marketing e da grande diversidade
de aparelhos disponíveis, como também em função do trabalho de qua-
O ARPU da Global Telecom atingiu R$ 34 no 4T2002, uma redução de
cançando um EBITDA de R$ 95 milhões, representando um excepcional
lificação, especialização e fidelização da Rede de vendas.
5% em relação ao mesmo período de 2001, em função da proporção de
crescimento de R$ 195 milhões em relação a 2001.
clientes de serviço pré-pago na base (de 63% em 2001para 79% em
2002), evolução natural na fase do negócio em que se encontra a empresa. A receita média dos clientes do serviço pós-pago aumentou 38%
atingindo R$ 72, comparado com R$ 52 no 4T2001. O ARPU dos clientes
do serviço pré-pago atingiu R$ 23 no 4T2002, um ligeiro crescimento em
relação aos R$ 22 do ano anterior.
Média de receita de serviços líquida por cliente (ARPU)
105
98
99
102
91
52
45
42
26
22
46
44
44
26
25
25
58
61
66
72
36
34
35
34
34
22
22
24
23
23
O aumento do EBITDA na TC foi acompanhado pelo crescimento da margem EBITDA de 33% em 2001 para 43% em 2002, um crescimento sus-
TC
GT
tentado, trimestre a trimestre, desde o 2T2001.
A margem EBITDA da Global Telecom alcançou o break-even no 1T2002,
Os minutos médios consumidos por cliente (MOU) totalizaram 110 no
passando de -23% em 2001 para 19% em 2002, refletindo o sucesso do
4T2002 para a Telesp Celular e 96 para a Global Telecom. Evidenciando
desempenho operacional, baseado em uma estratégia voltada para o
ao longo do ano uma ligeira melhoria na TC e uma estabilização na GT.
crescimento rentável aliado a um rigoroso controle de custos.
No serviço pós-pago, como resultado do foco em clientes de alto valor,
Na Telesp Celular as receitas líquidas totais cresceram 15%, totalizando
observa-se uma evolução muito favorável atingindo 223 minutos e 161 mi-
R$ 3,391 bilhões em 2002. Na Global Telecom as receitas líquidas totais
nutos do 4T02 na TC e GT, respectivamente.
cresceram 20%, alcançando R$ 512 milhões em 2002.
Minutos Médios Consumidos por Clientes (MOU)
(R$)
223
207
191
213
196
145
133
116
85
107
109
75
74
TC
110
75
110
74
125
132
161
127
101
95
97
96
85
81
81
77
118
GT
Os investimentos nas duas operações totalizaram R$ 479 milhões em
2002, seguindo uma rigorosa política de investimentos, associada às condições de mercado. Como conseqüência do reduzido investimento, as
A receita líquida de serviços da Telesp Celular cresceu 18% em relação a
O custo médio de aquisição por cliente (SAC) decresceu 23% em relação
operações ao final de 2002 geraram um caixa operacional de R$ 1,067 bi-
2001, totalizando R$ 2,920 bilhões. Na Global Telecom, a receita líquida
ao 4T2001 na Telesp Celular e 30% na Global Telecom, totalizando R$
lhão.
de serviços cresceu 30% face a 2001, atingindo R$ 400,5 milhões. Este
100 e R$ 144 por adição bruta, respectivamente, no 4T2002, como con-
crescimento é consequência, principalmente, do aumento da carteira de
sequência da política de redução de custos operacionais, principalmente,
clientes.
dos subsídios e das despesas com marketing e publicidade.
Rede de Distribuição
Serviços a Clientes
para a adoção de práticas de CRM: a rentabilidade gerada superou cla-
Graças a sua enorme capilaridade e qualidade, a rede de distribuidores
Atender bem a 6 milhões de clientes é o desafio diário da Telesp Celular.
da Telesp Celular respondeu em 2002 por mais de 1,85 milhões de ati-
Para alcançar esse objetivo, que é parte fundamental da própria missão
vações brutas (o que representa 13,7% de crescimento em relação ao
da empresa, investiu-se recursos e esforços ao longo de 2002 – e os re-
ano anterior).
sultados foram excelentes.
• 4,9 milhões de clientes com dados recolhidos entre Ago/2001 e Dez/
O canal de distribuição próprio da empresa (Lojas Próprias Telesp Ce-
Nesse sentido, vale destacar dois importantes indicadores, acom-
• 1,7 milhão de registros qualificados entre Out/2001 e Mar/2002.
lular) continuou seu projeto de ampliação. A empresa inaugurou mais 22
panhados pela Anatel: a taxa de reclamação caiu de 0,89% em 2001 para
• Valorização do ativo com ações de captação, higienização e atua-
lojas (onze na área metropolitana de São Paulo e onze no interior do Es-
0,66%, sendo que a meta estabelecida pela agência reguladora é de
tado), todas priorizando locais com alto potencial de vendas, como shop-
3,5%. O mesmo desempenho se verificou no número de reclamações a
pings ou áreas de grande fluxo de pessoas. A otimização do ambiente in-
cada 1 mil contas emitidas, que passou de 3,10 em dezembro de 2001
terno das novas lojas proporcionou a redução dos custos envolvidos na
para 2,35 em dezembro de 2002 – bem abaixo do patamar de 10 re-
• Clustering Comportamental
operação.
clamações por cada 1 mil contas, definido pela Anatel.
• 14 modelos estatísticos desenvolvidos (churn, rentabilidade e risk ma-
A rede da empresa passou a contar com 65 Lojas Próprias, responsáveis
O relacionamento com clientes envolve o Contact Center, as áreas de
• EBITDA anualizado de R$ 14,1 milhões, com ações efetuadas sobre
por 22,3% do total de novas ativações de clientes (o que representa um
Atendimento Indireto e Planejamento, todas certificadas com a ISO 9001
aumento de produtividade de mais de 16% em relação a 2001).
versão 94, desde 2000. Sempre atenta em aprimorar seus instrumentos
ramente os custos e investimentos necessários.
Em 2002, foram atingidos resultados expressivos:
2002.
lização de dados de R$27 milhões entre Ago/2001 e Out/2002.
• Segmentação de clientes por rentabilidade e nova estrutura organizacional no Marketing, Call Center e Vendas.
nagement).
de gestão, a Telesp Celular migrou no último ano para a versão 2000
os desenvolvimentos analíticos de CRM.
• Receita anualizada de R$ 23,5 milhões com ações efetuadas sobre os
desenvolvimentos analíticos de CRM.
Além de certificado pela ISO 9002 e da adoção do Programa de Ex-
desta certificação, que disponibiliza instrumentos mais eficazes de con-
• Identificação de oportunidades de aumento de rentabilidade da ordem
celência, as Lojas Próprias destacaram-se também pela inovação no
trole e garantia da qualidade, bem como promove processos de melhoria
de R$ 50 milhões e de riscos de destruição de rentabilidade da ordem
atendimento. A instalação de máquinas e telefones de auto-atendimento
contínua.
de R$ 250 milhões, realizada pela área de Pricing e Rentabilidade de
possibilitaram consultas rápidas e estreitaram o relacionamento do cliente
com a empresa.
Clientes.
Outras mudanças importantes ocorreram no Call Center, sempre alinhadas com as diretrizes da Diretoria de CRM. O formato de atendimento,
As ações e os projetos desenvolvidos pelas Lojas Próprias foram re-
por exemplo, migrou do modelo de "especialista" para o de "generalista",
conhecidos como excelentes práticas de negócios, referendadas pelos
o que proporciona maior comodidade ao cliente. Para apoiar as ações de
prêmios concedidos pelo mercado: Prêmio Campeões de Vendas ADVB;
CRM, foi implantada uma das mais modernas soluções tecnológicas, o
Prêmio Top de Vendas ADVB; Top of Mind; Summit de Varejo.
sistema Siebel.
• 110 análises de viabilidade de ações mercadológicas realizadas pela
área de Pricing e Rentabilidade de Clientes.
• 105 oportunidades identificadas no Projeto de Melhoria da Satisfação
do Cliente.
• Evolução do Índice de Satisfação do Cliente de Nov/2001 a Set/2002
(Clientes Alto Valor) de 7,8 para 9,0.
• Evolução do Índice de Satisfação Geral do Cliente de Nov/2001 a Set/
A rede de distribuição formada pelos agentes credenciados também pas-
Baseado em avançada plataforma de atendimento e modernas tec-
sou por um processo de seleção e capacitação para melhorar a qualidade
nologias, o Call Center da Telesp Celular está descentralizado em três
• Implementação da solução Siebel no Call Center para 2600 usuários.
2002 de 7,8 para 8,6.
do atendimento e aumentar a produtividade. No total, 2.362 pontos de
unidades, duas em São Paulo e outra em Campinas, e possui um sistema
• 1600 funcionários treinados em conceitos e práticas de CRM (60% do
vendas participam desse processo.
de roteamento das chamadas, que permite redirecionar as ligações, de
quadro).
acordo com a disponibilidade de posições.
• 1300 funcionários acessaram o site de CRM (57% do quadro).
um incremento nas aquisições de clientes de contrato. Esses agentes al-
Graças ao envolvimento de diversas áreas, foi desenvolvido o Projeto Me-
Produtos & Serviços que Adicionam Valor – Wireless Data
tamente capacitados proporcionam vendas mais detalhadas, bem como a
lhoria da Satisfação do Cliente. O objetivo não poderia ser outro: dentro
comercialização de serviços complementares. A maior rentabilidade
de um sistema de melhorias contínuas, conhecer ainda mais os clientes e
A Telesp Celular continuou em 2002 com um foco claro no lançamento e
desse segmento aumentou o valor agregado.
ampliar sua satisfação. As diversas ações desenvolvidas permitiram au-
gestão dos serviços de dados (ou Wireless Data), com ênfase especial
mentar em até 9% o nível de satisfação do atendimento ao cliente.
nos serviços de Messaging para o segmento residencial (SMS ou WAP) e
Com a ampliação da rede de agentes especialistas durante 2002, ocorreu
Outro destaque foi a ação da Telesp Celular face à intensificação da con-
nos serviços de conectividade e ferramentas de produtividade para o seg-
corrência com a entrada de novas operadoras. O projeto de fidelização da
O mesmo êxito foi obtido nas diversas campanhas de recuperação de cré-
mento corporativo (sobre a estrutura 1XRTT).
rede de distribuição capturou 66% das lojas como revendedoras ex-
ditos, que buscaram a fidelização dos clientes pela adequação das con-
Como resultado, a receita líquida de Wireless Data/Wireless Internet che-
clusivas. Além de importante ferramenta para fortalecimento da relação
dições de pagamento e de planos tarifários compatíveis com o perfil de
gou aos R$ 52 milhões, um crescimento de cerca de 70% em relação ao
entre os revendedores e a empresa, o domínio físico dos pontos de ven-
utilização. Essas iniciativas derrubaram a inadimplência do serviço pós-
ano anterior.
das resultou em ganhos de imagem e de divulgação da marca, bem como
pago em 34,94% em comparação a 2001.
no aumento das vendas.
Essa quantia representa 1,8% da receita total líquida anual de serviços da
Por fim, também investiu-se na ampliação da automatização e na revisão
empresa (incluindo interconexão). No mês de dezembro, esse percentual
Ainda dentro do segmento de atendimento à pessoa física, a Telesp
de processos de atendimento do backoffice, de maneira a alcançar maior
já foi de 2,6%. O percentual da receita de dados sobre a receita total,
Celular mostrou diversificação e inovação ao modernizar sua Loja Vir-
agilidade e qualidade no relacionamento.
quando considerada a receita dos clientes que possuem um aparelho
tual, que se transformou na maior loja virtual de vendas de aparelhos
celulares do Brasil. Também se criou uma área específica para a ope-
enabled (ou seja, aqueles que efetivamente possuem um aparelho tecGlobal Telecom
nologicamente hábil para usar os serviços de dados) é de 4,6%.
ração de Televendas. Complementando todas esses projetos, a rede
de distribuição da Telesp Celular conduziu uma grande ação de CRM
Durante o ano de 2002 investiu-se fortemente no processo de ter-
(Customer Relationship Management), efetuando o cadastramento da
ceirização do Call Center, sendo que o fornecedor detém a norma ISO
base de clientes pré-pagos. Os dados auxiliaram a área de distribuição
9001/2000. Ao final do ano, atingiu-se a marca de 93% de terceirização,
a compreender melhor o perfil de consumo do cliente, o que permite a
com 47 colaboradores próprios e 653 terceirizados.
personalização das ações de vendas realizadas em determinadas regiões.
Comparando-se os indicadores de qualidade da Anatel de dezembro de
2001 com o mesmo período de 2002, fica evidente a acentuada melhora
Como resultado de uma operação de distribuição madura e sustentável, a
de qualidade: redução da taxa de reclamação de 2,24 para 0,93 e do nú-
Telesp Celular consolidou ainda mais sua participação e seguiu presente
mero de reclamações por mil contas emitidas de 5,62 para 3,61; além do
em mais pontos de vendas do que seus concorrentes. Para aprimorar
aumento da taxa de atendimento do centro de atendimento de 96,33 para
ainda mais a operação dos canais de venda e adquirir mais clientes, a em-
98,81, e da taxa de resposta ao usuário de 97, 46 para 99,81.
presa implantou uma Diretoria de Vendas focada na Área 2 (litoral e interior de São Paulo). Trata-se da terceira maior região produtiva do País,
Customer Relationship Management - CRM
com enorme potencial para a Telesp Celular aumentar ainda mais sua penetração nesse mercado.
A gestão do relacionamento com o cliente é trabalhada de forma exaustiva em todas as empresas do grupo. A Telesp Celular é hoje uma or-
Na Global Telecom, o ano de 2002 foi marcado pela “blindagem” da rede
ganização estruturada conforme a filosofia de CRM. Os colaboradores
Esses serviços são divididos em quatro áreas fundamentais: Messaging,
de Vendas. Diante da expectativa da entrada de novos concorrentes na
estão convencidos do alinhamento entre essa filosofia e o direcionamento
Conteúdo, Conectividade e Produtividade Corporativa.
área, a Global Telecom realizou um forte trabalho de qualificação de
estratégico e, com isso, toda a empresa reaprendeu a pensar, agora com
suas revendas credenciadas. O esforço resultou no descredenciamento
claro foco na gestão do cliente.
Messaging
CRM é uma filosofia empresarial que se caracteriza por práticas de ges-
São os serviços que possibilitam a comunicação
tão orientadas ao conhecimento do cliente, a fim de desenvolver e exe-
entre os usuários através de mensagens de texto,
O número de lojas próprias cresceu de 23 para 26 estabelecimentos, com
cutar as mais apropriadas estratégias de relacionamento. Ela está apoia-
seja SMS ou por meio de WAP. Aos serviços já
a abertura de novos postos em shoppings, segmento que ainda não havia
da em uma cultura organizacional, liderança e empowerment apropriados
existentes (Torpedo SMS e Torpedo Vox), foi in-
sido satisfatoriamente explorado. A estratégia funcionou, pois esse canal
para garantir o aumento da rentabilidade do negócio.
corporado o Chat e o Messenger.
nas vendas da Global Telecom, o que representou 40% do total da aqui-
Numa análise quantitativa, constata-se que a empresa tem conseguido
O Messenger é um serviço de mensagens instantâneas pelo celular, que
sição de pós-pago Global Telecom.
resolver o mais complicado desafio da alteração do modelo de negócio
oferece interconexão com produtos de largo uso na Internet: Yahoo Mes-
de 8% do total de revendas, mas garantiu a melhoria no atendimento
dos clientes.
de vendas verificou um crescimento de 70%. De 13% para 22% do share
senger, ICQ e MSN Messenger. O Chat permite que vários clientes con-
e não pelos minutos de conexão. Ou seja, a tarifação é por kilobytes, per-
Adicionalmente, foi ativada a Central de Comutação e Controle Tatuapé
versem em simultâneo por meio de mensagens de texto.
mitindo uma conexão "always on". Além disso, a velocidade de acesso é
3, foram instaladas um total de mais 183 ERB, que elevaram o total de
muito maior, aproveitando os 144 kbps de velocidade máxima da rede
BTS em operação para 2.937 e ainda ocorreu a ativação de 66 re-
Provocar uma decolagem acelerada no uso desses serviços foi um dos
1XRTT. O ano fechou com 195 mil aparelhos 1XRTT, trafegando a mais
focos de 2002. No final do segundo trimestre, a Telesp Celular atingiu
de 4 Gb/mês.
Com a expansão da rede, o número total de municípios cobertos pelo
uma massa crítica de aparelhos capazes de enviar SMS, que já per-
serviço digital passou a 469. Dentro de sua área de concessão, 98,3%
mitia fomentar a utilização de forma maciça (mais de 45% da base era
seria o foco das campanhas de aquisição do novo concorrente GSM. Por
isso, foi criada a campanha Coisa – A coisa para juntar a galera. Com um
tom jovem e "descolado", a campanha explica e incentiva o uso dos ser-
225
200
175
150
125
100
75
50
25
70
55
49
37
24
3
5
4
5
10
7
27
30
119
14
10
90
16
24
35
49
61
75 80
70
194 60
50
40
30
20
10
0
Mb consumidores/mês
benchmarkings internacionais – especialmente dos países europeus),
Base de aparelhos enabled
tencial usuário destes serviços (tanto por estudos de mercado, como por
da população total é atendida pela Telesp Celular, sendo 92,5% pelo
serviço digital.
Evolução do 2,5G na Telesp Celular
enabled).
Ao mesmo tempo, foi detectado que o segmento jovem, principal po-
jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02
Mb Consumidos
viços de dados, que majoritariamente servem como uma nova forma de
Aparelhos enabled
comunicação entre os jovens.
Rádio Telesp Celular
O resultado foi extremamente positivo, com crescimento acelerado do uso
do Torpedo SMS: o número de usuários únicos aumentou em 150%. O
número de mensagens cresceu a uma taxa de 11% ao mês até superar a
marca dos 8 milhões de SMS enviados durante o mês de dezembro. A re-
Consiste em um portal de conteúdos, acessados através de uma URA,
pelo atalho *465. Lançado em junho de 2002 durante a Copa do Mundo,
oferece serviços como a Rádio Gol (transmissão dos gols da rodada anterior), Horóscopo e Conteúdos variados e informativos. Outro produto
lançado com o mesmo modelo é o Bate-papo, que permite realizar uma
áudio-conferência com várias pessoas que não se conheciam anteriormente. O uso do serviço teve um crescimento acelerado, chegando
a 680k minutos (Radio + Bate-papo) no mês de dezembro, representando
uma receita de R$ 500 mil.
Conectividade
ceita gerada subiu a um ritmo de 10% ao mês, superando os R$ 22 milhões no total do ano.
O Messenger e o Chat obtiveram também crescimentos altíssimos. O primeiro fechou o ano com 180k usuários únicos, e o Chat com 160k. Ao
mesmo tempo, a campanha “Coisa” permitiu que a empresa se posicionasse nesse segmento, aumentando a barreira de entrada de concorrentes novos nos mercados urbanos.
Conteúdo
O serviço Zaaap foi a grande novidade de 2002.
Lançado como piloto em dezembro de 2001,
passou a ser comercializado em abril. Ele permite a conexão de laptops e PDAs à Internet,
com a alta velocidade do 1XRTT (até 144 kbps,
com velocidade média comparada com a rede carregada de 80 kbps). O
dispositivo de conexão celular pode ser o cartão PCMCIA wireless ou um
aparelho 1XRTT com cabo de transmissão de dados. A Telesp Celular totalizou mais de 9 mil linhas Zaaap em 2002, que faturam mais de R$ 500
mil por mês. Quase 60% das linhas são de clientes corporativos, um universo de mais de 600 empresas.
Trata-se dos serviços que oferecem acesso a informações, serviços e
aplicativos, seja através de WAP, URA, SMS ou qualquer outro meio.
Waaap/Waaap Turbo
Os serviços Waaap e Waaap Turbo consolidaram o uso bem-sucedido
desta tecnologia para acessar informações e conteúdos. O número de
usuários únicos aumentou 70% em comparação a 2001, com um crescimento de receita de mais de 50%, atingindo quase R$ 23 milhões. O
portal contém uma ampla gama de conteúdos das mais importantes mar-
Produtividade Corporativa
Em 2002, foram também desenvolvidos vários aplicativos de produtividade corporativa, que exploraram as tecnologias existentes (WAP e
SMS). Os principais: Escritório Móvel e Equipe Móvel. Escritório Móvel é
um serviço que oferece o acesso, através do WAP, ao e-mail e agenda
corporativos (Outlook). Permite também acessar arquivos do disco rígido
do computador, com a leitura de arquivos de Word e PowerPoint - uma
novidade mundial.
INVESTIMENTOS
cas brasileiras. A novidade foi a utilização da ferramenta Wap Push, os
conteúdos sazonais e o Waaap Turbo.
Wap Push é um serviço que permite enviar uma mensagem SMS ao
usuário final com uma URL WAP associada. Uma vez que o cliente carrega a mensagem, acessa diretamente uma página WAP com o conteúdo
em detalhe e atualizado, incentivando assim a navegação. É oferecida a
possibilidade aos usuários de subscrever serviços de informação, dos
quais o usuário recebe um Wap Push com um "teaser" da notícia. A utilização mais bem sucedida do serviço foi durante a Copa do Mundo, onde
foi possível incrementar o tráfego Wap em 30% só com esse aplicativo.
petidores celulares, perfazendo um total de 293 instalados.
Os investimentos da Telesp Celular em 2002, ascenderam a R$ 327 milhões, representando 9,6% das receitas líquidas, que compara com
31,8% em 2001, seguindo uma rigorosa política de investimentos, associada às condições de mercado.
Dentro da política de liderança na inovação a Telesp Celular seguiu investindo. Ampliou a área de cobertura do sistema CDMA 1X-RTT, no início do ano, para quatro municípios vizinhos a São Paulo (Guarulhos,
Osasco, Barueri e Carapicuíba) e, no final do ano, para mais três municípios da região do ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano) e
dois municípios da região de Santos (Guarujá e Bertioga). Assim atendeu
41% da população do Estado de São Paulo. Essa cobertura estará sendo
ampliada no início de 2003 para os municípios de Campinas, Santos, Cubatão e Jundiaí. A capacidade do sistema também foi ampliada com a implantação de ERBs adicionais, o que totalizou 426 ERBs 1X-RTT instaladas.
Em 2002, foi implantada também a quarta plataforma do sistema prépago, com capacidade para mais 1 milhão de clientes, atendendo assim
a demanda crescente de assinantes da Telesp Celular. Passou também
a operar o serviço de roaming automático de pré-pagos com a Global
Telecom.
No âmbito da gestão de tecnologia, também foi ativada a Plataforma INReporter, que permite a geração, em tempo real, de relatórios gerenciais de performance das Plataformas NGIN e emissão de relatórios
operacionais sobre os serviços suportados na Rede Inteligente da Telesp Celular.
Para dar suporte aos crescentes serviços de short message, foram ampliadas as duas plataformas já existentes e foi adquirida uma nova plataforma. Com isso, pôde-se fazer frente ao lançamento de vários serviços
de SMS, como o Quiz da Coisa, Cupido da Coisa, Telesp Celular Messenger, Ring Tones, MTV-Votação dos Piores Clipes do Mundo etc.
Para a área de dados, foram implantados dois IWFs em Santos para atendimento 1X-RTT a todo litoral paulista. Esse sistema será ampliado em
2003 à medida que novas centrais forem implantadas. Em matéria de serviços, foram lançados o Zaaap VPN, Zaaap VPN link, Zaaap IP público,
além do roaming automático no acesso 1X-RTT, aumentando ainda mais
o leque de serviços corporativos da Telesp Celular.
Roaming
Merece particular destaque o acordo estabelecido com a SK Telecom,
operadora da Coréia do Sul, que possibilitou oferecer o serviço aos assinantes que se encontravam na Copa do Mundo de futebol.
Hoje, o assinante Telesp Celular pode utilizar seu próprio aparelho nos
Estados Unidos, Canadá, México, Caribe e Mercosul, comodidade disponível para mais de 2.500 cidades. Os assinantes contam, ainda, com
livre acesso a mais de 100 países, que utilizam a tecnologia GSM (Global
System for Mobile), onde, apesar da necessidade de utilização de outro
aparelho, não há troca de número, tornando o aparelho GSM uma extensão do próprio telefone.
A Telesp Celular manteve seus acordos de roaming com todas as operadoras em atividade no Brasil e ainda permaneceu com expressiva participação internacional por meio dos acordos em vigor com diversas operadoras da América, Europa, África, Ásia e Oceania.
RECURSOS HUMANOS
A transparência na comunicação continua a ser um dos grandes diferenciais da área de recursos humanos da Telesp Celular. Os funcionários se sentem conectados à empresa, ao negócio e a tudo que
importa para seu desenvolvimento profissional. A gestão participativa,
complementada com a implementação gradativa de uma série de outros programas, passou a ser um fato concreto e reconhecido para os
2.045 funcionários que encerraram o ano de 2002 na empresa.
Vale ressaltar a importância do portal Conexão RH, que se consolidou
como um instrumento fundamental de gestão do capital humano e de comunicação interna. Tanto que se tornou benchmarking para outras empresas e para o meio acadêmico.
Por todo empenho em melhorar cada vez mais o relacionamento da organização com seus colaboradores, a Telesp Celular foi considerada pela
revista Exame uma das 100 melhores empresas para se trabalhar.
Além disto, obteve o 1º lugar no prêmio da Carta Capital “As empresas
mais admiradas do Brasil” no segmento de telefonia móvel.
A Telesp celular contou com um grupo jovem de colaboradores sendo que
49% estão na faixa de 26 a 35 anos e 22% entre 18 e 25 anos.
É importante também ressaltar o alto nível de escolaridade: 88% dos colaboradores possuem nível superior.
De fato, a Telesp Celular considera seus colaboradores os grandes incentivadores dos seus negócios e os maiores fomentadores dos princípios e valores da organização. Mas, melhor do que afirmar, é mostrar alguns dos projetos desenvolvidos pela área de recursos humanos:
Creative Team
Estímulo à criatividade do colaborador
Conteúdos Sazonais têm a missão de oferecer continuamente novidades
no portal a partir de sites temáticos ligados a algum evento. Os mais acessados em 2002 foram os da Copa do Mundo e o das Eleições.
Waaap Turbo é um serviço disponível para os usuários de aparelhos
1XRTT. É o acesso ao portal Waaap, tarifado só pelos dados consumidos
Uma iniciativa que estimula a criatividade e a participação dos empregados é o Creative Team, um programa que que tem como meta atrair
e analisar sugestões de melhorias, enviadas voluntariamente pelos colaboradores, e que contribuam para o aumento de performance da Telesp
Celular. Em abril de 2002, foram premiados as melhores idéias apresentadas no ano anterior. Em 10 meses, foram apresentadas 1.284 sugestões e as colocadas em prática significam ganhos de R$ 3 milhões/
ano para a empresa. O sucesso do programa foi tal que sua adoção foi recomendada a outras empresas do Grupo Portugal Telecom.
Grupo de Criatividade para Resultados
relhos, fortemente compensados por um maior volume de vendas diretas
dos fornecedores à rede de distribuição.
Programa de sucesso e detentor do BTop de Rh 2002 da ADVB, o
Creative Team foi implementado na Telesp celular em junho de 2001,
tendo recebido até agora mais de 2000 sugestões voltadas aos objetivos
básicos do negócio:
-
O resultado financeiro líquido totalizou R$ 808,4 milhões negativos em
2002, representando uma elevação de 49,3% diante de 2001, devido ao
crescimento do nível de endividamento, à desvalorização do real frente ao
euro e ao dólar e ao aumento da taxa de juro.
Melhoria da Satisfação do Cliente 30%
Aumento de Vendas 24%
Novos Produtos/Serviços 15%
Redução de Custos 10%
Aumento de tráfego 11%
Racionalização de processos 10%
Em 2002, o programa foi estendido também à Global Telecom.
As sugestões são enviadas por meio eletrônico e após selecionadas, são
apresentadas ao Creative team, formado pela Comissão Executiva - Presidente, Vice-Presidentes, alguns Diretores fixos e outros convidados.
Anualmente, é escolhida a melhor sugestão do ano pela Comissão Executiva e a melhor sugestão popular escolhida via internet, sendo ambas
premiadas.
A receita média por cliente (ARPU) estabilizou no ano em R$ 44, observando-se uma progressiva melhoria, ao longo do ano, no comportamento dos clientes do serviço pós-pago, associado a um maior nível
de utilização de serviços.
PROPEJ – A idéia básica é identificar jovens com alto potencial e motivação e oferecer-lhes oportunidades de pleno desenvolvimento das
competências de gestão. Trata-se de um programa do Grupo Portugal Telecom em que a Telesp Celular participou pela primeira vez.
Programa de Trainees 2002 – Um total de 33 trainees passaram por um
treinamento institucional com duração de oito meses. O programa possibilitou a oportunidade de conhecer e vivenciar a organização, sua estrutura, seus produtos, seu negócio, sua tecnologia, sua cultura e seus
comportamentos, além da criação de uma rede de relações internas.
Capacitação da força de trabalho
A Telesp Celular investiu, ao longo de 2002, mais de R$ 4 milhões em treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores, envolvendo programas de desenvolvimento gerencial, desenvolvimento funcional em
competências, formação contínua da força de vendas, outros de reciclagem técnica e proficiência em idiomas e ainda o patrocínio de MBA e
pós-graduações.
Pesquisa de clima e satisfação
Em sua 3ª edição, a pesquisa anual de satisfação dos funcionários atingiu
a marca de 83% de adesão, com o índice de satisfação de 7,4. Como nos
anos anteriores, a análise da pesquisa gerou um plano de ação para melhorar a comunicação interna e promover uma maior interação entre as
áreas.
Situação Financeira e Patrimonial
Os custos operacionais (antes de depreciações, amortizações e equivalência patrimonial), no total de R$ 1,940 bilhões, reduziram-se em 3%
em relação a 2001, evidenciando o trabalho desenvolvido de melhoria de
processos com racionalização de custos e aumento da produtividade.
O custo dos serviços prestados atingiu R$ 1,099 bilhão em 2002, apenas
2,2% superior a 2001, fruto do maior volume de atividade. O impacto, foi
amenizado pelo bom desempenho de outros itens, como os gastos de
manutenção e operação da rede.
O custo dos aparelhos atingiu R$ 549 milhões em 2002, uma redução de
5,5% em comparação a 2001, não obstante a desvalorização do real face
ao dólar, decorrente da mudança no modelo de distribuição.
As despesas com comercialização de serviços, em relação ao ano anterior, elevaram-se em 2,1%, alcançando R$ 617,9 milhões, devido fundamentalmente ao aumento do volume de serviços de call center , do número de lojas próprias, que passou de 44 para 65 em 2002 e da taxa
FISTEL associada ao crescimento do parque, parcialmente compensados
por menor inadimplência, somente 1,6% da receita bruta contra 2,4% do
ano anterior, e por menores gastos mercadológicos. Perante o menor
nível de subsidiação e a racionalização dos custos comerciais, o custo de
aquisição de clientes (SAC) reduziu-se mais de 24% para R$ 97 (face a
R$ 128 em 2001).
Alinhar-se às melhores práticas de mercado tem sido objeto de estudos
permanentes da Telesp Celular. Para tanto, a organização participa de pesquisas promovidas por instituições de reconhecida credibilidade e integra
grupos de gestão formados por profissionais de empresa do mesmo setor.
Programa de integração
Os colaboradores da Telesp Celular são incentivados a participar de
eventos para que se integrem à comunidade Telesp Celular. Em 2002,
ano em que se comemorou o nono aniversário da empresa, os funcionários também foram cumprimentados no dia do seu aniversário. O
programa Aniversário Dá Sorte compreendia uma saudação personalizada e sorteios de jantares com direito a acompanhante.
Sistema de gestão de desempenho
Unindo-se aos já vigentes sistemas de Avaliação de Competências e Avaliação de Resultados Gerenciais, consolidou-se em 2002 o Feedback Gerencial. O programa alcançou a totalidade dos gestores em seus diversos
níveis. A exemplo do piloto aplicado anteriormente à alta administração,
as equipes de funcionários avaliaram os seus gestores hierárquicos. Isso
aproxima o processo à Avaliação 360º.
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA TCP
As depreciações ascenderam a R$ 685 milhões, um aumento de 14%
face a 2001, em resultado do investimento efetuado pela operadora Telesp Celular.
Em função da evolução favorável dos negócios e da gestão criteriosa com
custos e despesas, a Telesp Celular apresentou níveis crescentes de performance em 2002.
Resultado
O EBITDA totalizou R$ 1,451 bilhão, representando um expressivo crescimento de 53,2% em relação a 2001, acompanhado pelo crescimento
sustentado da margem, de 32,1% em 2001 para 42,8% em 2002, tendo
atingido os 46% no 4º trimestre do ano.
Dado que a aquisição da totalidade do capital da GT, bem como do seu
controle, só se concretizou no final do ano, os resultados desta empresa
estão reconhecidos por equivalência patrimonial nas demonstrações da
TCP.
Receitas Operacionais
As receitas líquidas totalizaram R$ 3,391 bilhões em 2002, um aumento
de 15,1% em comparação a 2001, sendo de destacar a receita líquida de
serviços, que apresentou um incremento de 17,8%, atingindo R$ 2,920 bilhões, em linha com o aumento da carteira de clientes (18,7%).
A receita líquida da venda de aparelhos totalizou R$ 471 milhões em
2002, um aumento de 0,6% em comparação ao ano anterior, em resultado de um maior volume de vendas e da redução do subsídio de apa-
Na seqüência da aquisição dos restantes 17% de participação na GT, o
balanço da TCP traduz já a consolidação integral daquela empresa.
Assim, o ativo líquido de R$ 9,654 bilhões, aumentou significativamente
face a 2001 (R$ 6,872 bilhões) em resultado, fundamentalmente, do aumento do imobilizado, decorrente da consolidação dos ativos da Global
Telecom e dos investimentos realizados no exercício de R$ 327 milhões
na TC e de R$ 152 milhões na GT, e também dos efeitos da variação cambial sobre a contabilização dos contratos de cobertura de risco da Telesp
Celular e da Global Telecom.
O endividamento líquido consolidado, no final do ano, foi de R$ 2,788 bilhões, um decréscimo de R$ 1,57 bilhões face a 2001 (consolidado próforma).
Em resultado do aumento de capital de R$ 2,5 bilhões, o patrimônio líquido registrou um incremento de R$ 1,267 bilhões para R$ 4,010 bilhões,
reduzindo a representatividade do capital alheio na estrutura de financiamento para um rácio de dívida líquida (Dív. Líq./Dív. Líq. + PL) de
61% em 2001 (pró-forma consolidado), para 41% em 2002.
Em resultado da elevada performance das empresas e do aumento de capital, o rácio de dívida líquida EBITDA melhorou de 5X em 2001 (próforma consolidado), para de 1,8X em 2002 (pró-forma consolidado).
MERCADO DE CAPITAIS
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 286,2 milhões, aumentando 6,8% em relação a 2001, resultado basicamente do aumento
dos alugueres e das despesas de manutenção e operação da infraestrutura de prédios.
Os gastos com pessoal cresceram 26%, alcançando um total de R$ 158,7
milhões (4,7% da receita operacional líquida), principalmente em função
do aumento do efetivo em 340 novos elementos, mais do que compensado pela redução do pessoal de terceiros, verificando-se uma forte
melhoria dos rácios de produtividade: o número de clientes por trabalhador ao serviço aumentou de 2.029 no final de 2001 para 2.456 no
final de 2002.
Estrutura organizacional e remuneração
Também se realizou o 1º Concurso de Desenhos Infantis, no qual os filhos
dos colaboradores fizeram desenhos alusivos ao aniversário da empresa.
Apesar da grande parte da dívida (cerca de 80% em média) da TCP ter
estado denominada em moeda estrangeira, as despesas financeiras acumuladas no ano representaram aproximadamente 34% do endividamento
médio, contra uma desvalorização do real de 77% em relação ao euro e
de 53% em relação ao dólar, no mesmo período. O desempenho foi resultado de uma estratégia de hedge, que teve por objetivo balancear as
diversas variáveis que impactaram os custos de financiamento da empresa (tipo de moeda, maturidades, indexadores e calendário do aumento
de capital da TCP).
Custos e Despesas
Atração e retenção de profissionais
Dois programas se destacam: o Programa de Desenvolvimento em Liderança de Jovens de Elevado Potencial (PROJEP) e o Programa de
Trainees.
vos daquela sociedade e, na seqüência, optou por reforçar a provisão
para perdas em investimentos em R$ 171 milhões.
Em 2002, a Telesp Celular Participações refletiu em suas contas o valor
de R$ 890,7 milhões negativos, referente à equivalência patrimonial pela
participação na Global Telecom. Adicionalmente, em resultado da aquisição dos remanescentes 17% de participação na GT, concretizada em
27 de Dezembro, a TCP contratou uma avaliação independente dos ati-
O ano de 2002 foi marcado pelas incertezas. No plano interno, a política
ditou os rumos da economia e do mercado, observando-se elevada volatilidade. No cenário internacional, assistiu-se à instabilidade nos mercados financeiros globais, o que também se refletiu no comportamento
dos mercados acionários.
O Índice Bovespa (Ibovespa) encerrou o ano em 11.268 pontos, com uma
desvalorização nominal de 17,0% e de 45,5% frente à variação cambial.
O Índice Setorial de Telecomunicações ("ITEL”) registrou queda de
20,3%. O ITEL mede o comportamento das empresas do setor de telecomunicações, tendo sido lançado pela BOVESPA em 2002. É integrado pelas empresas mais representativas do setor (incluindo telefonia
fixa e celular) e seus papéis são ponderados pelo valor de mercado das
ações em circulação.
Desempenho das Ações e ADR da TCP
PREMIAÇÕES
As ações da TCP - Código Bovespa TSPP3 (ON) e TSPP$ (PN) e ADR´s
código TCP na NYSE (New York Stock Exchange), seguiram em linha
com o Ibovespa até o primeiro semestre acompanhado toda a volatilidade
do mercado. A partir do segundo semestre, com a divulgação das condições do aumento de capital, fixando o preço para o exercício de direito
com desconto em relação a média das cotações, houve uma acentuada
queda no preço das ações PN até alcançar os níveis de cotação mais
baixo de negociação, para o que tem também muito contribuiu o aumento
do risco-País com a proximidade das eleições.
A empresa continuou a ver reconhecido o seu trabalho, por mais um ano,
com uma extensa lista de prêmios conquistados nas mais diversas áreas
de atuação. Confira:
Com anúncio, em dezembro, da autorização da ANATEL para migração
da TC para o SMP e a criação da Brasilcel NV., joint-venture entre Portugal Telecom e a Telefónica Móviles, houve uma recuperação no preço
das ações, que fecharam o ano cotadas a R$ 3,81 as ações ordinárias e
R$ 4,25 as ações preferenciais, por lote de mil ações e US$ 3.05 a ADR.
O volume de ações da TCP negociados na BOVESPA no ano de 2002 foi
de 843 bilhões de ações (ON + PN) e de 91 milhões de ADR na NYSE. As
ações preferenciais representam cerca de 4,9% do Ibovespa e 6.9% do
ITEL.
RELAÇÕES COM INVESTIDORES
Dando continuidade ao programa de Relações com Investidores e com a
necessidade de tornar cada vez mais transparente e próximo o relacionamento entre a empresa o mercado e seus acionistas, de maneira
eqüitativa, houve uma reformulação geral no site de RI, concluído no segundo semestre. Assim, esse veículo ganhou a agilidade necessária: passaram a ser encontradas todas as informações societárias, notícias, cotações das ações da TCP, bem como os resultados financeiros. Em
pouco tempo, esse esforço foi reconhecido e o site premiado no início de
janeiro de 2003 com o "TOP 5" (melhores sites de RI da América Latina).
A TCP adotou como prática, a divulgação dos seus resultados, por meio
de reuniões trimestrais abertas com analistas. Realizou ainda cinco eventos consecutivos na ABAMEC, proporcionando total visibilidade aos seus
números financeiros e operacionais, o que demonstra, efetivamente, o
grau de comprometimento da empresa para com o mercado investidor.
ESTRUTURA ACIONÁRIA
A Telesp Celular Participações possui, após o aumento de capital concluído em setembro, aproximadamente 34,88% do seu capital total em
poder do mercado, tendo participado em 100% dos pregões da Bovespa.
No final de 2002, a Brasilcel N.V., joint-venture entre o grupo Portugal Telecom e a Telefonica Móviles, detinha 65,12% do capital total da Telesp
Celular Participações, correspondente a 93,66% das ações ordinárias e
49,79% das ações preferenciais:
1to1® INNOVATOR AWARDS – 2002 - A Telesp Celular e a Global Telecom ganharam o "1to1® Innovator Awards - 2002", o "Oscar" do CRM,
promovido pelo Peppers and Rogers Group. O trabalho foi escolhido
como uma das 12 melhores práticas do mundo. Entre as vencedoras, a
Telesp Celular Participações destaca-se por ser a única empresa da América Latina e uma das duas da área de telecomunicações.
PRÊMIO IBEST - "Top 3 do Prêmio iBest 2002" nas categorias Telefonia
Celular e Internet Móvel para Telesp Celular.
THE NEW YORK FESTIVALS 2002 - O case "Baby - o celular inteligente
da Telesp Celular" ganhou a medalha de ouro na categoria Integrated
Marketing e a de prata, na categoria Branding, no The New York Festivals
2002 - AME Intenational Awards, uma das mais importantes premiações
do mundo na área de marketing. Esse prêmio reconhece a Telesp Celular
como realizadora do melhor trabalho mundial em efetividade e criatividade de campanhas de marketing e propaganda.
TOP DE MARKETING 2002 DA ADVB - O case "Baby, o celular inteligente: a comunicação total faz a diferença", da agência Fischer América, foi o vencedor do concurso TOP de Marketing 2002 da ADVB (Associação dos Dirigentes de Venda do Brasil).
15º MARKETING BEST - O case Zaaap, internet móvel em alta velocidade da Telesp Celular, foi premiado no 15º Marketing Best, edição
2002, promovido pela Editora Referência - por meio da Revista Marketing -,
pelo MadiaMundoMarketing e pela Escola de Administração de Empresas
da Fundação Getúlio Vargas - EAESP.
FIRST CHOICE - A revista Forbes Brasil publicou o "ranking de empresas
preferidas dos executivos de amanhã", desenvolvido pela empresa de recrutamento de executivos Transearch. Entre as grandes corporações
mundiais, a Telesp Celular ocupa o 14º lugar na preferência, o que lhe garantiu o título First Choice 2002, "por ter sido eleita uma das empresas
mais desejadas pelos executivos brasileiros".
AS 100 MAIORES DAS TELECOMUNICAÇÕES DA REVISTA WORLDTELECOM - A Telesp Celular é a melhor empresa no segmento de Internet Wireless do ano de 2001, prêmio concedido pela revista WorldTELECOM.
PRÊMIO COLUNISTAS - A série "Capinha/Tá Liquidado/ Seleção/
Armário" da Telesp Celular para o Peg&Fale Gol recebeu a medalha de
bronze, no 19º Prêmio Colunistas São Paulo 2002, categoria Rádio. A
campanha foi produzida pela agência Fischer América.
maneira solidária e comprometida com que a empresa se relaciona com
seus colaboradores. E que se estende para fora do ambiente interno com
as ações conduzidas pelo Instituto Brasil Digital (IBD).
Se 2001 marcou o surgimento do IBD, 2002 representou o ano da sua
consolidação. Nascido para integrar as várias iniciativas voltadas para o
desenvolvimento humano, que se desenrolavam de maneira dispersa
dentro da corporação, o Instituto rapidamente passou a desempenhar um
papel importante nas ações sociais internas e externas da Telesp Celular
Participações.
No âmbito do meio ambiente, destacam-se as ações do grupo de Gerenciamento Ambiental Avançado (GAA) da Global Telecom. O trabalho
do GAA se concentra no tratamento de resíduos, nas normatizações, no
desenvolvimento de tecnologias e na realização de programas educativos.
Dentro das diversas atividades desenvolvidas pela Telesp Celular Participações nas:
Campanhas e Voluntariado
As campanhas Dia das Crianças e Saco Cheio, Feliz Natal envolveram os
colaboradores da Telesp Celular e da Global Telecom na arrecadação de
brinquedos, roupas e doces. Ao todo, foram beneficiadas 8.152 crianças
nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Estação Luz da Nossa Língua
A transformação da Estação da Luz, na cidade de São Paulo, num centro
de referência mundial da Língua Portuguesa recebeu o apoio financeiro
da Telesp Celular. Além de fortalecer o idioma, o projeto vai revitalizar a
Estação da Luz, um dos mais importantes monumentos históricos da cidade de São Paulo.
Telecentros
A população de São Paulo ganhará três novos Telecentros (Penha,
Campo Limpo e Largo do Arouche), com acesso livre a computadores e
Internet, graças ao apoio financeiro da Telesp Celular.
Padaria Artesanal
A Telesp Celular se juntou ao programa do Fundo Social de Solidariedade
do Estado de São Paulo (FUSSESP) para a doação de minipadarias (kits
com forno, batedeira, liquidificador, balança e assadeiras) a comunidades
de baixa renda.
Recolhimento de Baterias
A coleta de baterias usadas ultrapassou as 30 toneladas em 2002.
Neste ano, pela primeira vez, a TCP estará divulgando o seu Balanço Social onde constarão em detalhes as atividades do Instituto Brasil Digital.
SÍNTESE DAS OPERAÇÕES
OPERADORAS
TOP DE RH 2002 - A ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas do
Brasil) escolheu a Telesp Celular como uma das organizações que mais
contribui para o sucesso profissional de seus colaboradores.
AS 100 EMPRESAS MAIS INOVADORAS NO USO DE TI 2002 PELA INFORMATIONWEEK BRASIL - A Telesp Celular ficou entre as 100 mais
inovadoras no setor de TI e, em primeiro lugar, no setor de Telecomunicações.
PARA ONDE VAMOS
1º LUGAR NO RANKING "AS EMPRESAS MAIS ADMIRADAS DO BRASIL" NO SEGMENTO DE TELEFONIA MÓVEL, EM 2001, PELA REVISTA CARTA CAPITAL - Pelo terceiro ano consecutivo, a Telesp Celular
ficou em primeiro lugar no ranking das Empresas mais Admiradas no segmento de telefonia móvel, em 2001.
Perspectivas para 2003
Um cenário de grande expectativa cerca o ano de 2003. No âmbito internacional, projeta-se uma pequena recuperação econômica global, regionalmente diferenciada, e de menor intensidade na União Européia. O
crescimento mais forte é aguardado para os EUA, desde que os desdobramentos do esforço bélico não sejam contrabalançados por uma redução de suas atividades, gerada pelas incertezas provenientes da própria guerra. Já a economia japonesa deverá permanecer estagnada.
No Brasil, as atenções se concentram para a maior credibilidade do novo
governo junto aos agentes econômicos, com a manutenção de uma política fiscal austera, atrelada ao acordo com o Fundo Monetário Internacional (compromisso de superávit primário de 4,25% do PIB em
2003). Somado a isso, espera-se uma maior alocação de recursos para
as iniciativas sociais, com prioridade para o projeto Fome Zero e a busca
gradual da diminuição das desigualdades.
Também se espera que a inflação fique sob controle, embora ainda elevada, por permanecer pressionada pelos reflexos da desvalorização cambial e do aumento das tarifas dos serviços públicos, fenômenos de 2002.
Diante desse cenário, o Banco Central ajustou a meta limite de inflação
para 2003 de 6,5% para 8,5% ao ano e, paralelamente, elevou a taxa de
juros SELIC em 0,5% na primeira reunião do COPOM (Comitê de Política
Monetária) no novo governo, para 25,5%, sinalizando a continuidade das
políticas monetária e cambial, comprometidas com a austeridade. Com
isso, o País deverá seguir recebendo capital externo. A Fundação Getúlio
Vargas prevê que o fluxo de investimentos estrangeiros deverá ficar em
torno de US$ 16 bilhões em 2003.
Um ambiente mais competitivo deve tomar conta do mercado brasileiro de
telecomunicações. Contribuem nesse sentido, a migração para o regime
do SMP da maioria das empresas móveis (com prazo de adaptação até
maio deste ano-2003), o acirramento da concorrência pela intensificação
das operações da Oi e da TIM, e a intensificação das atividades das operadoras que adquiriram licenças no "leilão das sobras" das bandas D e E.
GUIA EXAME 2002 - AS 100 MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR NO BRASIL - A Telesp Celular está entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.
PRÊMIO QUALIDADE – O Anuário Telecom escolheu a Telesp Celular a
melhor operadora de telefonia celular da área 1.
OURO NO PRÊMIO CRIATIVIDADE EM RÁDIO - As peças publicitárias
criadas pela agência Fischer América para a Telesp Celular, foram premiadas com "Ouro" nas categorias Comércio e Varejo, Mídia e Serviços
ao Consumidor, do Prêmio de Criatividade em Rádio promovido pelo
Grupo de Profissionais do Rádio.
B2B - A Telesp Celular recebeu o Prêmio Padrão de Qualidade em B2B
2002, promovido pela Plano Editorial, na categoria "Operadoras de Telecomunicações Móveis".
TOP DE INTERNET - TOP DE NEW MEDIA 2002 - O case Extranet da
Telesp Celular - canal de comunicação e de relacionamento com a Rede
de Distribuição - ganhou o Top de Internet - Top de New Media 2002, promovido pela ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do
Brasil.
3º PRÊMIO SUMMIT DE VAREJO - O case "Expansão de Lojas", da Telesp Celular, ganhou o 3º Prêmio Summit de Varejo, promovido pelo
IPEDV - Instituto de Pesquisa e Estudo da Distribuição no Varejo, com a
coordenação técnica da consultoria Gouvêa de Souza & MD.
WORLD TELECOM - A empresa foi escolhida como destaque em 2001
no setor de Operadoras de Serviços de Voz por essa importante revista
especializada em telecomunicações.
Telesp Celular
Dados EconômicoFinanceiros
(em R$ Milhões)
Receita operacional
líquida .......................
Receita Líquida de
serviços ....................
Receita Líquida de
aparelhos ..................
Depreciação e
Amortização ..............
EBITDA (1) ..................
Lucro líquido ...............
Investimentos ..............
Indicadores
Receita de serviços por
Cliente por Mês em
R$ (ARPU) ................
Margem EBITDA .........
EBITDA - Investimento
Capitalização Bursátil
(R$ Bilhões) ..............
Índice Bovespa ...........
Mercado
Clientes (mil) ...............
Acréscimo de clientes
(mil) ...........................
Terminais com acesso
WAP (mil) ..................
Churn ..........................
Market share ...............
Municípios atendidos ..
População coberta (mil)
Sites ............................
Recursos Humanos
(Telesp Celular)
Empregados efetivos ..
Clientes por trabalhadores ao serviço ........
Global Telecom
2002
varia2001
ção
3.391
2.946
2.920
2.479
471
467
1%
112
601
14%
961
50%
21 1090%
937 -65%
203
95
-772
152
159
28%
-100 -195%
-856 -10%
413 -63%
34
19%
(57)
41 -17%
-23% -179%
(513) -89%
685
1.446
250
327
44
43%
1.124
44
32%
10
4,8
3,7
11.268 13.578
6.060
5.104
956
802
2.637 2.031
18%
20%
67%
65%
470
466
37.700 37.400
2.244 2.152
2.045
1.705
2.456
2.029
2002
2001
variação"
15%
512
426
20%
18%
400
308
30%
118
-5%
33%
-
30%
-17% 11.268 13.578
-17%
19% 1.177
862
37%
19%
399
-21%
30%
876
-2pp 20%
27%
+2pp 41%
35%
1%
185
164
1% 14.974 14.890
4%
701
586
-2pp
+2pp
13%
1%
20%
20%
315
580
827
-30%
-21% 1.525
986
55%
A NOSSA RESPONSABILIDADE SOCIAL
(1) EBITDA = Receita Operacional Líquida - Custos Operacionais antes
de Amortizações, Depreciações, Equivalência Patrimonial e Resultados Financeiros;
A Responsabilidade Social continua sendo um dos principais valores da
Telesp Celular. Responsabilidade que começa dentro da corporação, na
(2) Trabalhadores ao Serviço = Efetivos + Terceiros, à exceção dos afetos ao Call Center; (*) Global Telecom consolidada por Equivalência
Patrimonial.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
Em 31de dezembro de 2002 e 2001
(em milhares de reais)
ATIVO
PASSIVO
Controladora
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Circulante:
Disponibilidades ......................................
Contas a receber, líquidas ......................
Créditos com empresas do grupo ...........
Estoques .................................................
Tributos diferidos e a recuperar ..............
Despesas antecipadas ............................
Outros ativos ...........................................
Realizável a longo prazo:
Contas a receber, líquidas ......................
Créditos com empresas do grupo ...........
Tributos diferidos e a recuperar ..............
Operações com derivativos .....................
Despesas antecipadas ............................
Outros ativos ...........................................
Permanente:
Investimentos ..........................................
Imobilizado, líquido .................................
Diferido, líquido .......................................
Total do ativo ...........................................
Consolidado
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Circulante:
Pessoal, encargos e benefícios sociais .....
Fornecedores e contas a pagar .................
Impostos, taxas e contribuições ................
Empréstimos e financiamentos ..................
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Provisão para contingências ......................
Operações com derivativos .......................
Obrigações com empresas do grupo .........
Outras obrigações .....................................
477
150.519
127.704
13.136
_________
291.836
738
122.495
58.410
8.208
_________
189.851
17.803
540.093
16.256
147.670
398.768
26.379
22.157
_________
1.169.126
81.506
442.438
84.903
301.144
18.751
18.403
_________
947.145
442.005
419
531.232
_________973.656
371.540
_________371.540
11.867
914.833
1.738.242
5.730
4.427
_________
2.675.099
30.613
924.002
610.850
5.707
30
_________
1.571.202
Exigível a longo prazo:
Empréstimos e financiamentos ..................
Provisão para contingências ......................
Impostos a recolher ...................................
Passivo a descoberto em coligadas ..........
Obrigações com empresas do grupo .........
Provisão para fundo de pensão .................
Outras obrigações
5.133.222
906
_________5.134.128
3.761.150
1.045
_________3.762.195
722.762
4.778.114
309.284
_________
5.810.160
582.894
3.695.791
75.136
_________
4.353.821
Patrimônio líquido:
Capital social .............................................
Reservas de capital ...................................
Prejuízos acumulados ...............................
_________
6.399.620
_________
_________
_________
4.323.586
_________
_________
_________
9.654.385
_________
_________
_________
6.872.168
_________
_________
Recursos capitalizáveis: ............................
Total do passivo .........................................
Controladora
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Consolidado
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
490
16.332
3.338
698.563
5.877
20.623
27.904
_________
773.127
130
846
68
5.412
10.769
59.345
_________
76.570
37.436
470.785
141.720
2.068.070
9.570
36.590
83.183
103.557
71.909
_________
3.022.820
26.683
506.900
103.205
454.751
19.995
29.358
91.589
36.822
50.466
_________
1.319.769
1.539.886
76.497
_________
1.616.383
921.356
582.860
_________
1.504.216
2.392.731
100.275
118.720
1.750
7.979
_________
2.621.455
2.125.373
80.150
582.860
1.306
19.910
_________
2.809.599
4.373.661
1.067.796
(1.431.500)
_________
4.009.957
153
_________
6.399.620
_________
_________
1.873.347
1.164.754
(295.454)
_________
2.742.647
153
_________
4.323.586
_________
_________
4.373.661
1.067.796
(1.431.500)
_________
4.009.957
153
_________
9.654.385
_________
_________
1.873.347
1.164.754
(295.454)
_________
2.742.647
153
_________
6.872.168
_________
_________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
Para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2002 e 2001
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001
(em milhares de reais, exceto o lucro líquido por lote de 1.000 ações)
(em milhares de reais)
Controladora
______________________
Consolidado
_____________________
31/12/02
_________
31/12/02
_________
31/12/01
_________
31/12/01
_________
Receita de vendas bruta:
Serviços de telecomunicações ................
Vendas de mercadorias ..........................
Deduções da receita bruta ......................
-
-
3.634.347
3.135.081
_________
_________
717.850
_________
706.165
_________
-
-
4.352.197
3.841.246
-
-
(961.604)
(895.012)
_________
_________
_________
_________
Receita de vendas líquida .......................
-
-
3.390.593
2.946.234
Custo dos serviços prestados ................
-
-
(1.099.477)
(1.075.783)
Custo das mercadorias vendidas ............
_________
_________
(548.907)
_________
(580.637)
_________
Lucro bruto ...............................................
-
-
1.742.209
1.289.814
Descrição
___________________________________
ORIGENS DOS RECURSOS:
Das operações (Vide a seguir) ................
Dos acionistas:
Integralização de capital social ..............
De terceiros:
Empréstimos e financiamentos ...............
Outras Origens:
Dividendos recebidos ..............................
Recebimento de créditos da controlada
- Telesp Celular S.A. ...........................
Prescrição de dividendos de 1998 ..........
Transferência do ativo permanente para
o circulante ..........................................
Transferência do ativo realizável a longo
prazo para o circulante ........................
TOTAL DAS ORIGENS ................................
Receitas (despesas) operacionais:
Despesas com vendas ........................
-
-
(617.871)
(605.009)
Despesas gerais e administrativas ......
(10.033)
(14.862)
(286.224)
(268.053)
Remuneração dos administradores .....
(163)
(1.383)
(2.318)
(3.142)
Outras despesas operacionais ............
(57)
-
(106.263)
(92.742)
Outras receitas operacionais ...............
15.617
1.765
36.150
25.100
Equivalência patrimonial ......................
(640.215)
_________
(632.550)
_________
(890.706)
_________
(653.595)
_________
Prejuízo operacional antes das receitas
(despesas) financeiras ..........................
(634.851)
_________
(634.851)
(647.030)
_________
(647.030)
(1.867.232)
_________
(125.023)
(1.597.441)
_________
(307.627)
Despesas financeiras ..............................
(358.301)
(202.135)
(877.578)
(607.362)
Receitas financeiras ................................
23.237
14.272
69.156
65.885
Prejuízo operacional ...............................
_________
(969.915)
_________
(834.893)
_________
(933.445)
_________
(849.104)
líquidas ................................................
-
-
10.005
(408)
Prejuízo antes dos tributos e item
extraordinário ........................................
_________
(969.915)
_________
(834.893)
_________
(923.440)
_________
(849.512)
Item extraordinário ..................................
(170.846)
(278.769)
(170.846)
(278.769)
Prejuízo antes dos tributos .....................
_________
(1.140.761)
_________
(1.113.662)
_________
(1.094.286)
_________
(1.128.281)
Imposto de renda e contribuição social ...
-
45
(46.475)
14.664
Prejuízo do exercício ...............................
_________
(1.140.761)
_________
_________
_________
(1.113.617)
_________
_________
_________
(1.140.761)
_________
_________
_________
(1.113.617)
_________
_________
Prejuízo por lote de 1.000 ações - R$ ....
_________
(0,9735)
_________
_________
_________
(2,4295)
_________
_________
Receitas (despesas) não operacionais,
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Consolidado
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
_________
_________
792.923
_________
300.226
_________
2.403.356
_________
_________
2.403.356
_________
_________
_________
900.000
_________
_________
1.676.161
_________
159.992
97.349
-
-
448.037
4.715
199.820
-
4.715
-
-
-
15.217
-
_________
612.744
_________
3.016.100
_________
_________
_________
297.169
_________
1.197.169
_________
_________
20.438
_________
40.370
_________
3.236.649
_________
_________
184.356
_________
184.356
_________
2.160.743
_________
_________
247.567
319.393
2.310.878
93
290.282
-
180.868
276.081
1.119
70.735
585.548
-
319.393
2.310.878
327.285
290.282
46.642
276.081
835.284
70.735
585.548
-
APLICAÇÕES DOS RECURSOS:
Nas operações (Vide a seguir) ................
Adiantamento para aumento de capital ......
Investimento em controladas ......................
Adições ao imobilizado ...............................
Aquisição de participações em coligadas ...
Ágio pago na aquisição de investimentos ..
Adições ao diferido .....................................
Efeito no capital circulante líquido
decorrente da consolidação da Global
Telecom S.A. ...........................................
Transferência do exigível a longo prazo
para o circulante ......................................
Pagamento de prêmios nas operações com
derivativos ...............................................
Créditos concedidos à “GT” ........................
Outros investimentos ..................................
TOTAL DAS APLICAÇÕES .........................
-
-
66.397
-
419
-
825.368
581.627
442.005
35
_________
3.610.672
_________
_________
34
_________
1.114.385
_________
_________
531.439
35
_________
4.717.719
_________
_________
110.955
34
_________
2.460.264
_________
_________
REDUÇÃO (AUMENTO) DA INSUFICIÊNCIA
DE CAPITAL CIRCULANTE .....................
_________
(594.572)
_________
_________
_________
82.784
_________
_________
_________
(1.481.070)
_________
_________
_________
(299.521)
_________
_________
947.145
1.169.126
_________
221.981
1.259.148
947.145
_________
(312.003)
1.319.769
3.022.820
_________
1.703.051
_________
(1.481.070)
_________
_________
1.332.251
1.319.769
_________
(12.482)
_________
(299.521)
_________
_________
DEMONSTRAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA DE CAPITAL CIRCULANTE
Ativo Circulante
No início do exercício ..............................
189.851
128.367
No fim do exercício .................................
291.836
189.851
_________
_________
Aumento (Redução) ............................
101.985
61.484
Passivo Circulante
No início do exercício ..............................
76.570
97.870
No fim do exercício .................................
773.127
76.570
_________
_________
Aumento (Redução) ............................
696.557
(21.300)
REDUÇÃO (AUMENTO) DA INSUFICIÊNCIA
_________
_________
DE CAPITAL CIRCULANTE .....................
(594.572)
82.784
_________
_________
_________
_________
Composição dos recursos originados das (aplicados nas) operações
Descrição
___________________________________
Prejuízo do exercício .....................................
Itens que não afetam o capital circulante:
Resultado de equivalência patrimonial ......
Depreciação e amortização ........................
Variação cambial e monetária do exigível
a longo prazo ..........................................
Variação cambial do realizável a longo
prazo .......................................................
Prescrição dos dividendos de 1998 na
controlada ...............................................
Provisões para contingências ....................
Provisão para fundo de pensão ..................
Tributos diferidos ........................................
Baixas do imobilizado .................................
Provisão para perda em investimentos ......
Total ..............................................................
Controladora
______________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
(1.140.761)
(1.113.617)
640.215
130
632.550
75
Consolidado
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
(1.140.761)
(1.113.617)
890.706
685.315
653.595
600.777
618.533
21.355
816.419
108.482
(531.133)
-
(676.772)
(175.328)
(5.397)
170.846
_________
893.194
_________
(247.567)
_________
_________
278.769
_________
932.749
_________
(180.868)
_________
_________
8.644
444
24.948
13.134
170.846
_________
1.933.684
_________
792.923
_________
_________
7.936
(61.512)
1.124
278.769
_________
1.413.843
_________
300.226
_________
_________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA)
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001
(em milhares de reais)
Reservas de Capital
____________________________
Saldos em 31 de dezembro de 2000 ................................................................
Provisão para fundo de pensão, líquido dos impostos ......................................
Prejuízo do exercício .........................................................................................
Reversão de reserva .........................................................................................
Saldos em 31 de dezembro de 2001 ................................................................
Integralização de recursos em espécie .............................................................
Capitalização de Reserva Especial de Ágio ......................................................
Dividendos prescritos - 1998 .............................................................................
Prejuízo do exercício .........................................................................................
Saldos em 31 de dezembro de 2002 ...............................................................
Capital Social
Realizado
_____________
1.873.347
_____________1.873.347
2.403.356
96.958
_____________4.373.661
_____________
_____________
Especial
de Ágio
_____________
1.065.044
_____________
1.065.044
(96.958)
_____________
968.086
_____________
_____________
Ágio
__________
99.710
__________99.710
__________99.710
__________
__________
Reservas de Lucros
____________________________
Reserva de
Reserva
Lucros a
Legal
Realizar
___________
__________
48.147
28.836
(48.147)
(28.836)
___________
__________
___________
__________
___________
__________
___________
__________
Lucros
(Prejuízos)
Acumulados
____________
742.041
(861)
(1.113.617)
76.983
____________
(295.454)
4.715
(1.140.761)
____________
(1.431.500)
____________
____________
Total do
Patrimônio
Líquido
___________
3.857.125
(861)
(1.113.617)
___________
2.742.647
2.403.356
4.715
(1.140.761)
___________
4.009.957
___________
___________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
de 31 de dezembro de 2002 e 2001
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Telesp Celular Participações S.A. ("TCP ou Sociedade") é controladora
integral das operadoras Telesp Celular S.A. ("TC") e Global Telecom S.A.
("GT") as quais exploram serviços de telefonia móvel celular nos Estados
de São Paulo e Paraná e Santa Catarina, respectivamente, incluindo atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, na conformidade com concessões/autorizações outorgadas.
Os serviços de telecomunicações explorados pelas sociedades controladas, incluindo os serviços que podem prover, são regulamentados
pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, autoridade regulamentadora de telecomunicações, de acordo com a Lei nº 9.472, de
16 de julho de 1997, e respectivos decretos e regulamentos.
Migração do SMC ao SMP
Em 10 de dezembro de 2002, foi assinado o Termo de Autorização do
Serviço Móvel Pessoal – "SMP" entre a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e as controladas "TC" e "GT", sendo o
mesmo efetivo a partir da publicação em Diário Oficial da União, ocorrida
em 12 de dezembro de 2002.
A assinatura do supracitado termo concretizou a migração do regime de
exploração do Serviço Móvel Celular (SMC), vigente através de concessão para SMP – Serviço Móvel Pessoal, vigente através de Autorização ambas outorgadas pelo Governo Federal.
As Autorizações concedidas às controladas "TC" e "GT" têm vigência
pelo prazo remanescente das concessões anteriormente outorgadas e
ora substituídas, 05 de agosto de 2008 e 08 de abril de 2013, respectivamente, e são posteriormente renováveis, uma única vez, pelo
prazo de 15 anos, sendo essas prorrogações a título oneroso.
As principais alterações decorrentes da migração do SMC ao SMP são:
• A consolidação do processo de joint venture entre as empresas Telefónica Móviles e PT Móveis, no Brasil;
• O usuário do SMP terá o direito de escolher a prestadora de serviços
de longa distância, mediante marcação do CSP - código de seleção de
prestadora, nas chamadas entre áreas de registro;
• Metas de qualidades mais exigentes;
• Livre negociação das tarifas de interconexão a partir de junho de 2004.
Joint Venture
Em 27 de dezembro de 2002, foi realizada a transferência dos ativos detidos pelos acionistas PT Móveis – Serviços de Telecomunicações, SGPS
("PT") e pela Telefónica Móviles S.A. ("TEM") no mercado brasileiro de telecomunicação de telefonia móvel, concernentes às participações societárias diretas e indiretas na Telesp Celular Participações S.A., Tele Sudeste Celular Participações S.A., Tele Leste Celular Participações S.A. e
CRT Celular Participações S.A., para a Brasilcel NIVI, correspondendo ao
processo de constituição da Joint Venture , empresa com sede na Holanda, detidas em partes iguais pela “PT” e “TEM”.
Conseqüentemente, a Telesp Celular Participações S.A. é uma sociedade de capital aberto que em 31 de dezembro de 2002 tem como
controladores a Brasilcel N.V. (57,26% do capital total) e Portelcom Participações S.A. (7,86% do capital total) que é controlada integralmente
pela Brasilcel N.V.
A Alta Administração das sociedades envolvidas entende que o referido
processo resultará em ganhos significativos para todas as empresas, decorrentes principalmente das sinergias relacionadas com o incremento do
volume de operações e com a unificação de processos operativos, os
quais podem acarretar certos ajustes sistêmicos.
quidos das empresas adquiridas. Adicionalmente, as " holdings" tinham
registrado ágio de R$113.196 decorrente de aquisições anteriores.
Em 2001, foi promovida uma reestruturação societária que permitiu transferir o ágio pago pela "TCP" até então, de R$585.548, para as “holdings”,
tendo sido registrado nestas últimas, pelo valor líquido correspondente
ao benefício fiscal associado no montante de R$193.231.
Da mesma forma, as “holdings” transferiram os ágios por elas pagos
(R$183.263 e R$113.196) para a Global Telecom S.A., tendo sido registrado nesta empresa pelo valor líquido correspondente ao benefício
fiscal associado no montante de R$95.271.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas conforme as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, as normas aplicáveis às concessionárias de serviços
públicos de telecomunicações e as normas e procedimentos contábeis
estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem:
• Em 31 de dezembro de 2002, os saldos e transações da controlada
"TC" e das controladas indiretas Telesp Celular International Ltd e Telesp Celular Overseas. Adicionalmente foram consolidados os balanços patrimoniais da "GT" e das “holdings” que se tornaram controladas em 27 de dezembro de 2002. O resultado da "GT" para este
exercício está refletido na demonstração de resultado pelo método de
equivalência patrimonial.
• Em 31 de dezembro de 2001, os saldos e transações da controlada
"TC" e das controladas indiretas Telesp Celular International Ltd e Telesp Celular Overseas.
Nas consolidações, todos os saldos e transações entre as sociedades
foram eliminados.
As demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2001
foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de comparabilidade.
i. Diferido
Gastos pré-operacionais foram registrados ao custo de formação, que
juntamente com o ágio apurado na aquisição da Ceterp Celular S.A.
pela "TC" em 27 de novembro de 2000 estão sendo amortizados pelo
prazo de dez anos.
Foram registrados como ativo diferido os incentivos comerciais referentes a contratos de prestação de serviços exclusivos com algumas
das revendedoras autorizadas das controladas, os quais estão sendo
amortizados pelo prazo de vigência dos contratos.
j. Imposto de Renda e Contribuição Social
São calculados e registrados com base nas alíquotas efetivas vigentes
na data de elaboração das demonstrações financeiras de acordo com
o regime de competência. Os impostos diferidos atribuíveis às diferenças temporais, aos prejuízos fiscais e à base negativa de contribuição social são registrados pela controlada “TC” no ativo, no pressuposto de sua realização futura.
k. Empréstimos e Financiamentos
Estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial e juros incorridos até a data do balanço.
l. Taxa do FISTEL
O valor da taxa do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações FISTEL paga sobre a ativação de novos clientes, gerada mensalmente ao longo do ano, é diferido para amortização durante o período estimado de fidelização dos clientes equivalente a 20 meses.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Disponibilidades
Representam os saldos existentes em caixa e bancos e as aplicações
financeiras de liquidez imediata, demonstrados ao custo, acrescido
dos rendimentos auferidos até a data do balanço.
b. Contas a Receber
Os valores faturados estão avaliados pelo valor da tarifa na data da
prestação do serviço. Estão também incluídos, os serviços prestados
aos clientes que ainda não foram faturados até a data do balanço,
bem como as contas a receber relacionadas à venda de aparelhos celulares e acessórios.
c. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
É constituída provisão para os créditos cujas chances de recuperação
são consideradas remotas.
d. Conversão das Transações em Moeda Estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registradas utilizando a taxa
de câmbio da data da transação e os correspondentes saldos são
atualizados até a data do balanço, sendo a variação cambial registrada no resultado. A variação cambial e os prêmios dos contratos
de derivativos são apurados e contabilizados mensalmente, independente dos prazos para liquidação.
Aquisição da Global Telecom
Em 06 de fevereiro de 2001, nos termos do Contrato de Compra e Venda
de Ações celebrado em 13 de janeiro de 2001, a " TCP" adquiriu 49% das
ações ordinárias com direito de voto e 100% das ações preferenciais correspondendo a 83% do capital das sociedades “holdings” Daini do Brasil
S.A., Globaltelcom Telecomunicações S.A. e Inepar S.A. Participações
em Investimentos de Telecomunicações (atual GTPS S.A. - Participações em Investimentos de Telecomunicações), que participavam
majoritariamente (98,33%) no capital social da Global Telecom S.A. e assumiu adquirir os remanescentes 51% das ações ordinárias após a aprovação dos órgãos reguladores.
Em 27 de julho de 2001, as " holdings" adquiriram a parcela remanescente do capital da “GT”. Dessa forma, a “TCP” passou a deter indiretamente 83% do capital da Global Telecom S.A.
Em 27 de dezembro de 2002, após a aprovação da ANATEL, a "TCP" adquiriu os remanescentes 51% das ações ordinárias das "holdings" pelo
valor equivalente a R$290.282, passando a deter, indiretamente, 100%
do capital da Global Telecom S.A.
Desde 6 de fevereiro de 2001, em decorrência das sucessivas aquisições, a "TCP" e as " holdings" apuraram respectivamente ágios de
R$875.830 e R$183.263 em relação às participações nos patrimônios lí-
depreciação acumulada, calculada pelo método linear cujas taxas utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil desses ativos.
As despesas financeiras sobre empréstimos que estão financiando
obras em andamento são apropriadas ao custo das mesmas. Os gastos incorridos com reparos e manutenção que representem melhoria,
aumento da capacidade ou de vida útil, são capitalizados, enquanto
que os demais são registrados no resultado do exercício.
e. Estoques
São representados pelos aparelhos celulares e acessórios avaliados
ao custo médio de aquisição. Foi constituída provisão para ajuste a
valor de realização sobre os custos daqueles aparelhos considerados
obsoletos ou cujas quantidades são superiores àquelas usualmente
comercializadas pelas controladas em um período razoável de tempo.
f. Despesas Antecipadas
Estão demonstradas pelos valores efetivamente desembolsados e
ainda não incorridos.
g. Investimentos
As participações societárias permanentes em controladas estão registradas pelo método da equivalência patrimonial. As demonstrações
financeiras das controladas indiretas sediadas no exterior estão atualizadas pela taxa de câmbio na data do encerramento do balanço patrimonial. As práticas contábeis das controladas diretas e indiretas são
consistentes com as adotadas pela controladora.
h. Imobilizado
Está demonstrado pelo custo de aquisição ou construção deduzido da
m. Provisão para Contingências
São determinadas com base em opiniões de consultores jurídicos e da
Administração, quanto ao provável resultado de assuntos pendentes e
estão atualizadas até a data do balanço pelo montante provável da
perda, observada a natureza de cada contingência.
n. Provisão para Fundo de Pensão
A "TCP" e sua controlada "TC" mantém, com outras empresas do Sistema de Telecomunicações, uma entidade de previdência privada
(SISTEL) para administrar o fundo de pensão e outros benefícios de
aposentadoria para os seus empregados. As contribuições são reconhecidas de acordo com o regime de competência. Informações adicionais sobre o plano de pensão estão apresentadas na Nota 28.
o. Reconhecimento das Receitas
As receitas de serviços de telefonia celular consistem em tarifas de assinatura, tarifas de utilização, tarifa de uso da rede e tarifas de manutenção e outros serviços prestados a clientes. As receitas dos serviços pré-pagos são reconhecidas quando do recebimento, sendo
constituída provisão para custos a incorrer quando da efetiva prestação dos serviços. As receitas de todos os demais serviços são reconhecidas quando estes são prestados. As receitas não faturadas
correspondentes ao encerramento do mês, são estimadas e reconhecidas durante o mês no qual o serviço foi prestado.
p. Receitas e Despesas Financeiras
Representam juros e variações monetárias e cambiais decorrentes de
aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos obtidos ou concedidos. Estão incluídos ganhos e perdas cambiais em contratos futuros de opção e de "swap".
q. Derivativos
A "TCP" e suas controladas possuem alguns derivativos com o objetivo de administrar sua exposição à flutuação das taxas de juro e
taxas de câmbio referentes a seu fluxo de caixa em moeda estrangeira. Esses derivativos são registrados às taxas de câmbio vigentes na data do balanço patrimonial e os prêmios pagos ou recebidos antecipadamente são diferidos para amortização no período
de vigência dos respectivos contratos. Os ganhos e perdas, realizados
ou não, calculados exclusivamente com base nas condições contratadas, são registrados como despesas financeiras líquidas.
r. Prejuízo por Mil Ações
Está calculado com base no número de ações em circulação na data
do levantamento do balanço patrimonial.
4. DISPONIBILIDADES
Controladora
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Caixa e Bancos .............
477
16
Aplicações Financeiras ... ________
- ________
722
Total ................................ ________
477 ________
738
________
________
Consolidado
___________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
15.853
47.221
1.950 ________
34.285
_________
17.803 ________
81.506
_________
________
_________
As aplicações referem-se, na sua maioria, a operações de renda fixa
(Certificados de Depósitos Bancários – CDBs, indexados à variação do
CDI – Certificado de Depósitos Interbancários).
5. CONTAS A RECEBER, LÍQUIDAS
Valores a receber de serviços a faturar .......
Valores a receber de serviços faturados ......
Interconexão .................................................
Valores a receber de mercadorias vendidas
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa ....................................................
Total .............................................................
Circulante ................................................
Longo prazo ............................................
Consolidado
_____________________
31.12.02 _________
31.12.01
__________
111.206
77.030
212.575
175.389
143.899
117.113
204.415
207.161
(120.135) _________
(103.642)
__________
551.960 _________
473.051
__________
__________
_________
540.093
442.438
11.867
30.613
As contas a receber de longo prazo referem-se a valores a faturar relativo
a venda de aparelhos "Peg&Fale". Estes recebíveis serão realizados mediante carregamento efetuado pelos clientes do serviço "Peg&Fale" e
estão registrados líquidos da provisão para devedores duvidosos, constituída com base no histórico de carregamentos.
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é
como segue:
Consolidado
_____________________
31.12.02 _________
31.12.01
__________
Saldo no início do ano ..................................
103.642
97.803
Complemento de provisão no exercício .......
68.329
94.043
Baixas ...........................................................
(62.138)
(88.204)
Ingresso Global Telecom S.A. ......................
10.302 _________
__________
Saldo no final do ano ....................................
120.135 _________
103.642
__________
_________
__________
6. ESTOQUES
Aparelhos celulares ......................................
Outros ...........................................................
(-) Provisão para Obsolescência ..................
Total .............................................................
Consolidado
_____________________
31.12.02 _________
31.12.01
__________
169.248
108.224
2.442
1.763
(24.020) _________
(25.084)
__________
147.670
84.903
__________ _________
_________
__________
7. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR
Controladora
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Contribuição social e
imposto de renda a
recuperar ......................
Imposto de renda na
fonte ..............................
ICMS a recuperar ...........
PIS e COFINS e outros
a recuperar ....................
Impostos a recuperar .
Contribuição social e
imposto de renda
diferidos .........................
Total ................................
Consolidado
__________________
31.12.02
31.12.01
_________
_______
11.302
9.983
50.097
33.642
116.402
-
48.008
-
117.193
104.776
48.271
57.539
________
127.704
________
57.991
1.645
_________
273.711
_______139.452
419 ________
419
________
128.123 ________
58.410
________
________
________
Circulante .................. 127.704
58.410
Longo prazo ..............
419
O saldo de ICMS a recuperar refere-se a créditos
imobilizado, que são compensados em 48 meses.
Os principais componentes do imposto de renda
diferidos são demonstrados a seguir:
Controladora
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Crédito fiscal incorporado
(reestruturação
societária) ......................
Provisão Para obsolescência ....
Para contingências .....
Para créditos de
liquidação duvidosa ...
Para custo da rede e
bônus - Peg&Fale ......
Para operações com
derivativos .................
Para programa de
participação no
resultado ....................
Outras .........................
Prejuízo fiscal e base
negativa ........................
419
419
Lucros de controladas no
Exterior .......................... ________
- ________
Total de tributos diferidos ________
419 ________
419
________
________
1.039.890 1.085.694
_________
_______
1.313.601 1.225.146
_________
_______
_________
_______
398.768
301.144
914.833
924.002
sobre compra de ativo
e da contribuição social
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
sultores externos utilizados no processo de reestruturação societária
suportaram a recuperação do valor neste prazo.
c. Diferenças temporárias: a realização ocorrerá por ocasião do pagamento das provisões, da efetiva perda com créditos de liquidação
duvidosa ou da realização dos estoques.
d. Composição e Movimentação
Os investimentos da controladora referem-se a participação no capital da
"TC", das "holdings" controladoras da "GT", ágio e adiantamento para futuro aumento de capital, provisão para perdas em investimentos e outros
investimentos conforme demonstrado abaixo:
Em julho de 2002, foi publicada a instrução CVM 371 que estabelece
condições cumulativas para registro contábil e manutenção de ativo diferido decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social, como segue:
Controladora
Consolidado
__________________
___________________
31.12.02 _________
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
- Apresentação de histórico de rentabilidade através da geração de resultados tributáveis em pelo menos três dos últimos cinco exercícios
ou apresentação de ações fundamentadas implementadas para a geração futura de lucro tributável;
- Apresentação de expectativa de geração de lucros tributáveis futuros
descontados a valor presente com base no prazo previsto de realização, fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que permitam a realização do ativo fiscal diferido em um prazo máximo de
dez anos;
837.295
7.123
42.631
8.529
37.232
29.030
33.759
16.619
13.075
90.690
34.840
4.904
4.037
4.557
1.864
116.114
130.407
4.111.464 3.178.256
-
-
875.830
585.548
1.172.308
585.548
595.474
276.081
-
276.081
(449.615) (278.769) (449.615) (278.769)
69 _________
34 _________
69 ________
34
________
5.133.222
3.761.150 _________
722.762 ________
582.894
_________
_________ _________
_________
_________
________
A movimentação dos investimentos em 2002 e 2001 é como segue:
A controlada "TC" não apresentou lucro tributável nos últimos 2 anos, decorrente principalmente da amortização do ágio incorporado (Nota 29).
Neste exercício, o lucro tributável apurado foi de R$2.990. De acordo
com estudos técnicos de viabilidade, aprovados pelo Conselho de Administração, a empresa espera recuperar o saldo em até 7 anos, como
segue:
Consolidados
Ano
(milhões de Reais)
______________________________________
________________
2003 ......................................................................
173
2004 ......................................................................
212
2005 ......................................................................
227
2006 ......................................................................
133
2007 ......................................................................
109
2008 e 2009 ..........................................................
186
_______________
Total ......................................................................
1.040
_______________
_______________
Os valores de recuperação demonstrados acima, foram determinados
com base em projeções, que podem sofrer alterações no futuro.
Esta instrução determina ainda que sejam realizados estudos periódicos
para suportar a manutenção dos valores contabilizados. A controladora e
sua controlada "GT" não reconheceram imposto de renda e contribuição
social diferidas sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, em função da ausência de projeções de lucros tributáveis a curto prazo.
8. DESPESAS ANTECIPADAS
Taxa do FISTEL ...........................................
Encargos Financeiros ...................................
Outras ...........................................................
Total .............................................................
Consolidado
_____________________
31.12.02 _________
31.12.01
__________
30.457
20.744
712
1.314
940
2.400
__________ _________
32.109
24.458
__________
_________
__________ _________
Circulante ................................................
Longo prazo ............................................
26.379
5.730
18.751
5.707
9. OUTROS ATIVOS
Controladora
Consolidado
__________________
__________________
31.12.02
31.12.01
31.12.02 ________
31.12.01
________
_______ _________
Créditos com
fornecedores .................
Créditos com
credenciadas .................
Depósitos judiciais ..........
Operações com
derivativos .....................
13.007
Outros ativos .................. ________
129
Total ................................ ________
13.136
________
Circulante ..................
Longo prazo ..............
13.136
-
-
1.535
1.161
-
2.383
4.277
2.860
-
5.265
15.870
6.633
2.943 _________
2.519 ________
7.779
_______
8.208
26.584
18.433
_______
_________ ________
_______ _________
________
8.208
22.157
18.403
4.427
30
10. INVESTIMENTOS
a. Participações nas Controladas
728.742
Investimento em
controladas ...................
Ágio na aquisição de
investimento ................
Adiantamento para futuro
aumento de capital .......
Provisão para perdas em
investimentos ................
Outros investimentos .....
Saldo do investimento ....
Participação Participação
Total da
Investidas
Ordinárias ____________
Preferenciais ___________
Participação
____________________
___________
Telesp Celular S.A. .........
100%
100%
100%
Daini do Brasil S.A. .........
100%
100%
100%
Globaltelcom
Telecomunicações S.A. .
100%
100%
100%
GTPS S.A. Participações
em Invest. Telecom ........
100%
100%
100%
Global Telecom S.A. .......
76,83%
76,83%
76,83%
Controladora
_______________________________________
31.12.02
31.12.01
__________________
___________________
Provisão
Provisão
para
para
InvestiPassivo a
Investi- Passivo a
mento __________
descoberto ________
mento descoberto
________
_________
Saldo do investimento
líquido da provisão
para perdas ............. 3.761.150
(582.860) 3.255.421
Aquisição de
participações ...........
70.735
Equivalência
patrimonial ...............
250.491
(890.706)
(49.690) (582.860)
Juros sobre o capital
próprio recebidos ..... (159.992)
(97.349)
Ágio na aquisição de
investimentos ..........
290.282
585.548
Provisão para perdas
em investimentos .... (170.846)
(278.769)
Adiantamento para
futuro aumento de
capital ......................
319.393
276.081
Investimento em
controladas ..............
837.312
1.473.566
Dividendos e juros
sobre o capital
próprio prescritos na
controlada ................
5.397
Provisão para fundo
de pensão, líquido de
impostos ..................
(861)
Outros investimentos ________
35 __________
34 _________
________
Saldo do investimento
líquido da provisão
para perdas ............. ________
5.133.222 __________
- _________
3.761.150 _________
(582.860)
________
__________
_________
_________
O ágio pago na aquisição das “holdings” controladoras da "GT", no montante de R$875.828, será amortizado em 10 anos tomando por base a
expectativa de lucratividade futura a partir do início da geração de resultados positivos, previsto para 2005.
Em 31 de dezembro de 2002, em decorrência do prejuízo apurado pela
"GT" e do seu endividamento, a "TCP" com base em avaliação independente dos ativos da "GT", optou por constituir um complemento de
provisão para perda no investimento no montante de R$170.846
(R$278.769 em 2001), classificada como “item extraordinário” na demonstração de resultados.
A "TC" possui investimentos nas empresas Telesp Celular International
Ltd. e Telesp Celular Overseas, estabelecidas no exterior, para obtenção
e repasse de fundos através de empréstimos internacionais.
e. Aumento de Capital
Em 30 de dezembro de 2002, a Sociedade realizou um aumento de capital no montante de R$2.310.878 na Global Telecom S.A. Desta forma,
a “TCP” passou a deter, diretamente, uma participação de 76,83% na
“GT”, diluindo a participação das “holdings” para 23,17%.
f. Informações Consolidadas Pró-forma
As "holdings" e a "GT" tornaram-se controladas ao final do exercício. Entretanto, dada a relevância destes investimentos, apresentamos abaixo a
demonstração do resultado consolidado "pró-forma" como se essas empresas fossem controladas desde o início do exercício.
b. Quantidade de Ações Possuídas
- ________
(15.864)
_________
1.039.890 1.085.694
_________
________
_________
________
Circulante ..................
419
173.323
190.061
Longo prazo ..............
419
866.567
895.633
Os impostos diferidos foram constituídos no pressuposto de realização futura como segue:
a. Prejuízo fiscal e base negativa substancialmente da controlada "TC"
serão compensados no limite de 30% das bases apuradas nos próximos exercícios. A Sociedade controlada, de acordo com a projeção
de resultados futuros, estima compensar todo o prejuízo fiscal e base
negativa em 5 anos.
b. Crédito fiscal incorporado: representado pelo saldo líquido de ágio e
provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido (Nota
29); sua realização ocorre proporcionalmente pela amortização do
ágio em suas controladas, cujo prazo é de dez anos. Estudos de con-
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Investidas
_____________________
Telesp Celular S.A. .........
Daini do Brasil S.A. .........
Globaltelcom
Telecomunicações S.A. .
GTPS S.A. Participações
em Invest. Telecom. .......
Global Telecom S.A. .......
Ações
Ações
Total de
Ordinárias ____________
Preferenciais __________
Ações
__________
33.650.043
49.505.725
83.155.768
14.914.315
29.828.631
44.742.946
2.732.190
5.464.381
8.196.571
13.710
1.978
27.415
3.957
41.125
5.935
c. Informações das Controladas
Investidas
_____________________________
Telesp Celular S.A. ............................
Daini do Brasil S.A. ............................
Globaltelcom Telecomunicações S.A.
GTPS S.A. Participações em Invest.
Telecom. .........................................
Global Telecom S.A. ..........................
Patrimônio Lucro (Prejuízo)
Líquido em
Líquido
2002
do Exercício
___________
_____________
3.274.152
250.491
397.526
(582.669)
74.455
(121.316)
29.839
911.935
(67.340)
(771.143)
Receita de vendas bruta ...................................................
Deduções da receita bruta ...............................................
Receita de vendas líquida ................................................
Custo dos serviços prestados e mercadorias vendidas ..
Lucro bruto .......................................................................
Despesas operacionais ....................................................
Despesas com vendas ....................................................
Gerais e administrativas .................................................
Outras despesas operacionais, líquidas .........................
Lucro operacional antes das despesas financeiras .........
Despesas financeiras, líquidas .......................................
Prejuízo operacional ....................................................
Despesas não operacionais, líquidas .............................
4.981.104
(1.083.998)
3.897.106
(2.066.503)
____________
1.830.603
____________
(1.179.198)
____________
(742.273)
(334.248)
(102.677)
____________
651.405
(1.465.051)
____________
(813.646)
9.588
____________
Prejuízo antes dos impostos, item extraordinário
e das participações .........................................................
(804.058)
Item extraordinário .......................................................
(170.846)
Imposto de renda e contribuição social .......................
(46.475)
Participação minoritária ............................................... ____________
(119.382)
Prejuízo do exercício ........................................................ ____________
(1.140.761)
____________
11. IMOBILIZADO, LÍQUIDO
17. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
Equipamentos de transmissão ..................................
Equipamentos de comutação ....................................
Infraestrutura .............................................................
Terrenos ....................................................................
Direito de uso de software .........................................
Prédios ......................................................................
Equipamentos terminais ............................................
Licença de concessão ...............................................
Outros ativos .............................................................
Bens e instalações em andamento ...........................
Vida útil
(em anos)
__________
5 – 25
6 – 10
5 – 35
5 – 15
35
1–3
15
5 – 25
Provisão para perdas de imobilizado ........................
Total ..........................................................................
Consolidado
__________________________________________________________
31.12.02
31.12.01
___________________________________________
____________
Depreciação
Imobilizado
Imobilizado
Custo
Acumulada
Líquido
Líquido
____________
___________
___________
____________
3.050.562
(1.453.729)
1.596.833
1.232.470
1.245.043
(507.815)
737.228
552.923
1.025.150
(285.097)
740.053
669.745
39.851
39.851
37.305
743.749
(231.939)
511.818
227.042
127.935
(17.802)
110.133
85.280
87.111
(32.593)
54.518
27.001
915.926
(290.013)
625.913
291.419
(116.698)
174.721
138.810
206.913
206.913
725.215
_________
__________
__________
__________
7.733.659
(2.935.686)
4.797.973
3.695.791
_________
__________
__________
__________
(19.859)
(19.859)
_________
__________
__________
__________
7.713.800
(2.935.686)
4.778.114
3.695.791
_________
__________
__________
__________
_________
__________
__________
__________
Em 2002 foram capitalizadas despesas financeiras, incorridas sobre empréstimos e financiamentos, que estão financiando as obras em andamento
no montante de R$10.331 (R$55.685 em 2001).
Total ................................ ________
16.332
________
12. DIFERIDO, LÍQUIDO
846 _________
470.785 ________
506.900
________
________
_________
________
14. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Consolidado
___________________________________
Taxa anual de
amortização - % ________
31.12.02
31.12.01
______________
________
Despesas pré-operacionais:
Amortização da licença ...
Despesas financeiras ......
Despesas gerais e
administrativas ..............
Ágio – Ceterp Celular S.A.
Contratos de exclusividade
comercial .........................
Controladora
Consolidado
__________________
___________________
31.12.02
________
10,00
10,00
80.496
184.430
-
ICMS ..............................
10,00
43.633
________
308.559
84.265
________
84.265
54.167
________
446.991
________
________
84.265
________
(100.489)
(17.555)
(9.129)
(19.663)
________
(137.707)
________
309.284
________
________
________
(9.129)
________
75.136
________
________
10,00
(*)
Amortização acumulada:
Pré-operacionais .............
Ágio – Ceterp Celular S.A.
Contratos de exclusividade
comercial .......................
Total do diferido, líquido ....
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
-
-
178.992
82.776
contribuição social ........
-
-
24.671
-
PIS e COFINS ................
2.540
-
45.829
13.276
FISTEL ...........................
-
-
6.519
4.750
FUST e FUNTTEL .........
-
-
2.588
2.335
Imposto de renda e
Outros impostos, taxas e
contribuições ................. ________
798
68 _________
1.841 ________
68
________
Total ................................ ________
3.338
________
68 _________
260.440 ________
103.205
________
________
_________
________
Circulante ..................
3.338
68
141.720
103.205
Longo prazo ..............
-
-
118.720
-
(*) De acordo com os prazos contratuais.
A parcela de R$93.580 do longo prazo refere-se ao ICMS - Programa Pa-
13. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR
raná Mais Emprego, decorrente do convênio com o Governo do Estado
Controladora
Consolidado
__________________
__________________
31.12.02 ________
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Fornecedores .................
16.202
801
402.910
450.193
Interconexão ..................
48.055
29.965
Outros ............................. ________
130 ________
45 _________
19.820 ________
26.742
do Paraná, relativo a postergação do pagamento de ICMS, firmado em
21 de julho de 2000 e com autorização complementar em novembro de
2000. Este Convênio estabelece que o vencimento do ICMS ocorrerá
sempre no 49° mês subseqüente àquele em que o ICMS for apurado,
15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Composição da Dívida
Descrição
______________
Instituições
Financeiras:
Compror ..........................
Commercial Paper ..........
Finem - BNDES ...............
Giro .................................
Resolução 63 ..................
Fornecedores:
NEC do Brasil ..................
Partes relacionadas: ...........
Commercial Paper ..........
Resolução 4131 ..................
Resolução 4131 ..................
Floating Rate Notes ............
Juros .....................................
Total .....................................
Moeda
______
Encargos
_______________________
US$
US$
R$
R$
US$
15% a 25,9% a.a.
7,75% a.a. TJLP + 4% a.a.
TJLP/UMBNDES + 3,6% a.a.
110% a 118% do CDI
23,7% a 31,5% a.a.
US$
7,30% a.a.
US$
€
US$
€
9,5% a.a.
7,0% a.a. + Euribor
9,5% a.a
7,0% a.a. + Euribor
Circulante ........................
Longo Prazo ....................
entre outros benefícios.
Cronograma de Pagamento
Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:
31.12.02
__________________________
Controladora
Consolidado
____________
___________
2004 .................................................
1.539.886
1.732.456
2005 .................................................
220.543
2006 .................................................
71.103
2007 .................................................
368.629
____________ ___________
Total .................................................
1.539.886
2.392.731
____________
___________
____________ ___________
Outras Informações Adicionais
• A "TC" prestou aval ao empréstimo da "GT" junto ao Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujo saldo em 31
de dezembro de 2002 era de R$336.447. Nesta mesma data, diversos
índices econômicos e financeiros previstos em contrato não foram atingidos pela controlada "GT". Nenhum ajuste referente a este assunto foi
contabilizado pela controlada "GT" ou pela "TCP", já que foi obtido
"waiver" para o não cumprimento de tais obrigações.
• Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade e suas controladas possuiam posições de "hedge" cambial de US$401.446 e €760.179, para
cobertura do total de suas obrigações cambiais e de suas controladas.
Até esta data, a Sociedade e suas controladas tinham registrado um
ganho líquido acumulado de R$1.670.929 (ganho de R$525.894 em 31
de dezembro de 2001) nestas operações de "hedge" cambial representado por um saldo no ativo de R$1.754.112 (R$617.483 em 31
de dezembro de 2001), sendo R$15.870 (R$6.633 em 31 de dezembro
de 2001) no curto prazo e R$1.738.242 (R$610.850 em 31 de dezembro de 2001) no longo prazo e um saldo de passivo de curto prazo
Controladora
_________________________
31.12.02
31.12.01
__________
_______
410.000
268.956
-
Consolidado
_______________________
31.12.02
31.12.01
________
________
57.560
698.697
427.000
371.547
232.040
431.573
73.334
-
-
28.721
35.428
1.539.886
19.607
_________
2.238.449
_________
_________
921.356
5.412
_______
926.768
_______
_______
423.996
164.959
706.660
1.539.886
41.775
_________
4.460.801
_________
_________
278.448
91.974
464.080
921.356
51.891
________
2.580.124
________
________
698.563
1.539.886
5.412
921.356
2.068.070
2.392.731
454.751
2.125.373
de R$83.183.
16. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Consolidado
_______________________
31.12.02 __________
31.12.01
____________
Prêmio na venda de opção de compra (a) ...
19.910
31.856
Serviços a prestar – pré-pago ......................
4.410
Custo da rede e bônus a clientes (b) ..........
48.880
38.456
Provisão programa de fidelização (c) ..........
6.241
Outras ........................................................... ____________
447 __________
64
Total ............................................................. ____________
79.888
70.376
__________
____________ __________
Circulante ................................................
71.909
50.466
Longo prazo ............................................
7.979
19.910
(a) Em 2000, a "TC" vendeu opções de compra no montante de
US$300.000.000 ao preço de R$2,25 para US$1,00, com vencimento em
24 de setembro de 2004 (Nota 27). O prêmio recebido por tais opções
está sendo apropriado na demonstração do resultado conforme o regime
de competência, de acordo com o prazo de vigência dos contratos.
(b) Obrigações relativas ao custo dos serviços a serem prestados decorrente dos serviços pagos antecipadamente e dos bônus concedidos
aos clientes.
(c) Em abril de 2000, a "GT" lançou um programa de fidelização, em que
ligações são transformadas em pontos para futura troca por aparelhos.
Os pontos acumulados são provisionados à medida que são obtidos e
considerando a expectativa de resgate com base no perfil de consumo
dos clientes cadastrados. A provisão é reduzida quando do resgate dos
aparelhos pelos clientes.
A controladora e suas controladas respondem por certos processos judiciais, perante diferentes tribunais, de natureza trabalhista, tributária e
cível. A Administração das sociedades, baseada na opinião de seus assessores legais, constituiu provisão para aquelas causas cujo desfecho
desfavorável às sociedades foi considerado provável.
A composição dos saldos das provisões é como se segue:
Consolidado
_______________________
31.12.02 __________
31.12.01
____________
Trabalhistas ..................................................
374
Cíveis ...........................................................
21.450
24.840
Tributárias .................................................... ____________
115.041 __________
84.668
Total ............................................................. ____________
136.865 __________
109.508
____________
__________
Circulante ................................................
36.590
29.358
Longo prazo ............................................
100.275
80.150
Tributárias
As principais contingências tributárias que as controladas estão envolvidas estão descritas a seguir:
a. ICMS
Em 19 de junho de 1998, as Secretarias Estaduais da Fazenda aprovaram um acordo interpretando a legislação fiscal vigente e determinando a ampliação da aplicação do ICMS, a fim de incidir não
apenas sobre os serviços de telecomunicações, mas também sobre
outros serviços, inclusive habilitação de celulares, os quais inicialmente
não eram tributados. De acordo com essa nova interpretação da lei, o
ICMS pode ser aplicado retroativamente para os serviços de habilitação de linhas prestados nos últimos cinco anos.
A Administração da "TC" acredita que a tentativa das Secretarias Estaduais da Fazenda de ampliar o alcance do ICMS para incluir serviços
suplementares aos serviços básicos de telecomunicações seja ilegal,
pois: (a) as Secretarias Estaduais excederam o âmbito de sua autoridade; (b) sua interpretação submeteria a tributação alguns serviços
que não são considerados de telecomunicações; e (c) novos impostos
não podem ser cobrados retroativamente. No entanto, a Sociedade
acredita que a Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP, antecessora legal da "TC", seja responsável por quaisquer obrigações tributárias resultantes da aplicação retroativa do ICMS sobre as taxas de
habilitação contabilizadas em períodos anteriores a 1998. Não foi efetuada nenhuma provisão nas demonstrações financeiras consolidadas
para os períodos anteriores a 1998.
Não se pode assegurar que a "TC" será bem-sucedida ao assumir a
posição de que a nova interpretação pelas Secretarias Estaduais da
Fazenda é ilegal. Se o ICMS fosse retroativamente aplicado às taxas
de habilitação cobradas durante os últimos cinco anos, isso originaria
uma responsabilidade potencial máxima estimada em R$187.000.
O valor provisionado em 31 de dezembro de 2002 foi R$81.320
(R$62.279 em 31 de dezembro de 2001).
A "GT" no período de 08/99 a 12/01 contou com o benefício da redução da base de cálculo do ICMS no Estado de Santa Catarina de
que trata art. 7º, inciso VII, do Anexo 2 do RICMS/SC, porém, o artigo
30 do mesmo regulamento dispõe sobre o estorno dos créditos que
forem superiores aos benefícios utilizados. O valor provisionado em 31
de dezembro de 2002 foi R$4.800 (R$4.500 em 2001).
b. PIS e COFINS
A "TC" está envolvida em dois processos judiciais: o primeiro questiona o aumento na taxa da COFINS e o segundo a mudança na base
de cálculo do PIS e da COFINS. O valor referente ao aumento da alíquota da COFINS foi totalmente provisionado, enquanto que o valor relativo a expansão da base de cálculo do PIS e da COFINS não foi provisionado considerando a opinião dos assessores legais da Sociedade
quanto às chances de êxito.
O valor provisionado em 31 de dezembro de 2002 foi R$20.280
(R$17.871 em 31 de dezembro de 2001).
Trabalhistas e Cíveis
Incluem reivindicações de indenização por danos morais e diversas demandas por empregados, tendo sido contabilizada provisão para fazer
face às prováveis perdas nessas causas, no montante de R$21.824
em 31 de dezembro de 2002 (R$24.840 em 31 de dezembro de 2001).
18. ARRENDAMENTO MERCANTIL
A "TC" possui contratos de arrendamento mercantil. As despesas registradas no exercício de 2002 totalizaram R$26.728 (R$20.500 em
2001). O montante a ser pago decorrente de tais contratos atualizado
pela taxa de câmbio vigente em 31 de dezembro de 2002 é de R$45.776.
Este saldo será pago em parcelas trimestrais até junho de 2004.
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital Social
Em 31 de dezembro de 2002 o capital social é composto por ações sem
valor nominal como segue:
Ações ordinárias ...................................................
Ações preferenciais ...............................................
Total .....................................................................
Lote de mil ações
________________
409.383.864
762.400.488
________________
1.171.784.352
________________
________________
b. Dividendos
O valor correspondente ao dividendo mínimo obrigatório será destinado
prioritariamente ao pagamento do dividendo das ações preferenciais, até
o limite da preferência; a seguir, serão pagos aos titulares de ações ordinárias, até o mesmo limite das ações preferenciais; o saldo, se houver,
será rateado por todas as ações, em igualdade de condições.
As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto na hipótese prevista
no parágrafo único do artigo 25 do Estatuto, sendo a elas assegurada
prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, direito de participar do
dividendo a ser distribuído, correspondente a pelo menos 25% do lucro
líquido do exercício, calculado na forma do artigo 202 da Lei das S.A.,
com prioridade no recebimento de dividendos mínimos, não cumulativos,
equivalente ao maior entre (a) 6% (seis por cento) ao ano, sobre o valor
resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações da
Sociedade, ou (b) 3% (três por cento) ao ano, sobre o valor resultante da
divisão do patrimônio líquido pelo total de ações da Sociedade, bem
como direito de participar dos lucros distribuídos em igualdade de con-
dições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo
igual ao mínimo prioritário estabelecido para as ações preferenciais.
Considerando a inexistência de lucros originados no exercício ou de lucros acumulados, neste exercício, a "TCP" não distribuirá juros sobre o
capital próprio e/ou dividendos.
c. Reserva Especial de Ágio
Essa reserva representa a formação da reserva especial do ágio como resultado da reestruturação societária da Sociedade, a qual será capitalizada em favor do acionista controlador, quando da efetiva realização
do benefício fiscal.
20. RECEITA DE VENDAS LÍQUIDA
Consolidado
________________________
31.12.02 ___________
31.12.01
____________
Assinatura .................................................
972.498
820.734
Utilização ..................................................
1.169.983
1.025.604
Deslocamento ...........................................
47.419
70.031
Adicional de chamadas .............................
54.667
62.537
Interconexão .............................................
1.346.746
1.119.969
Serviços adicionais ...................................
34.789
31.303
Venda de mercadorias ..............................
717.850
706.165
Outros serviços ......................................... ____________
8.245 ___________
4.903
Receita bruta de vendas e/ou serviços .....
4.352.197
3.841.246
Deduções da receita bruta ........................ ____________
(961.604) ___________
(895.012)
Receita operacional, líquida ..................... ____________
3.390.593 ___________
2.946.234
____________
___________
21. CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS E DAS MERCADORIAS VENDIDAS
Pessoal .....................................................
Serviços de terceiros ................................
Meios de conexão .....................................
Aluguel/seguros/condomínios ...................
Interconexão .............................................
Impostos, taxas e contribuições ...............
Depreciação e amortização ......................
Custo das mercadorias vendidas .............
Outros insumos .........................................
Total ..........................................................
Consolidado
________________________
31.12.02 ___________
31.12.01
____________
(27.222)
(25.383)
(114.219)
(125.000)
(72.392)
(113.022)
(80.171)
(70.081)
(231.466)
(210.986)
(5.044)
(3.494)
(564.134)
(519.822)
(548.907)
(580.637)
(4.829) ___________
(7.995)
____________
(1.648.384) ___________
(1.656.420)
____________
___________
____________
22. DESPESAS COM VENDAS
Pessoal .....................................................
Materiais ...................................................
Serviços de terceiros ................................
Aluguel/seguros/condomínios ...................
Impostos, taxas e contribuições ...............
Depreciação e amortização .....................
Provisão para devedores duvidosos .........
Outros insumos .........................................
Total ..........................................................
Consolidado
________________________
31.12.02 ___________
31.12.01
____________
(82.539)
(61.797)
(8.947)
(10.320)
(264.066)
(273.680)
(15.592)
(11.666)
(91.478)
(67.850)
(55.933)
(21.845)
(68.329)
(94.043)
(30.987) ___________
(63.808)
____________
(617.871) ___________
(605.009)
____________
____________
___________
23. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Controladora
Consolidado
_________________
__________________
31.12.02 ________
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Pessoal ...........................
(2.100)
(48.954) (38.699)
Materiais .........................
(12)
(320)
(2.451)
(4.074)
Serviços de terceiros ......
(7.062)
(13.516)
(153.913) (153.087)
Aluguel/seguros/
condomínios ..................
(20)
(574)
(20.374) (18.066)
Impostos, taxas e
contribuições .................
(635)
(138)
(3.069)
(738)
Depreciação e
amortização ...................
(130)
(75)
(56.822) (50.684)
Outros insumos .............. ________
(74) ________
(239) _________
(641) ________
(2.705)
Total ................................ ________
(10.033) ________
(14.862) _________
(286.224) ________
(268.053)
________
________
_________
________
24. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Controladora
Consolidado
__________________
___________________
31.12.02 ________
31.12.01 __________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Receitas
Multas ..........................
Despesas recuperadas
3.520
Dividendos prescritos
na controlada .............
5.397
Outras .......................... ________
6.700
Total ................................ ________
15.617
________
Despesas
Provisão para
contingências ............
Consultoria – tecnologia
e gerenciamento
(Nota 30) ....................
Amortização do ágio
da Ceterp Celular S.A.
Tributos (exceto IRPJ
e CSLL) .....................
(57)
Outras .......................... ________
Total ................................ ________
(57)
________
-
18.230
4.547
14.517
4.366
5.397
1.765 __________
7.976 ________
6.217
________
1.765
36.150
25.100
________
________ __________
_________ ________
________
-
(30.813)
(37.308)
-
(54.678)
(46.349)
-
(8.426)
(8.426)
(985)
- __________
(11.361) ________
(659)
________
- __________
(106.263) ________
(92.742)
________
________
_________
________
25. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS
Controladora
Consolidado
__________________
___________________
31.12.02 ________
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Receitas financeiras
Receitas de operações
financeiras .................
Despesas financeiras
Despesas c/ operações
financeiras .................
Variações monetárias/
cambiais passivas .....
Despesas financeiras .....
23.237
________
14.272 _________
69.156 ________
65.885
________
(252.456)
(180.052)
(105.845)
________
(358.301)
________
________
(22.083) _________
(396.388) ________
(95.347)
________
(202.135) _________
(877.578) ________
(607.362)
________
_________
________
________
(481.190) (512.015)
26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
A controladora e as controladas provisionam as parcelas para o imposto
de renda e contribuição social sobre o lucro mensalmente, obedecendo
ao regime de competência, efetuando recolhimento dos tributos com
base na estimativa mensal. Os impostos diferidos são reconhecidos
sobre as diferenças temporárias, conforme nota 7. A seguir, a composição da despesa com imposto de renda e contribuição social:
Controladora
Consolidado
__________________
___________________
31.12.02 ________
31.12.01 _________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Despesa de imposto
de renda ........................
(486)
Despesa de contribuição
social .............................
(184)
Imposto de renda diferido
(33.681)
10.691
Contribuição social diferida ________
- ________
45 _________
(12.124) ________
3.973
Total ................................ ________
- ________
45 _________
(46.475) ________
14.664
________
________
_________
________
A seguir é apresentada uma reconciliação da despesa dos impostos
sobre a renda divulgados e os montantes calculados pela aplicação das
alíquotas oficiais combinadas a uma taxa de 34%:
Controladora
Consolidado
_____________________
____________________
31.12.02 __________
31.12.01 __________
31.12.02 _________
31.12.01
_________
Prejuízo antes de
impostos e
participações ........ __________
(1.140.761) __________
(1.113.662) __________
(1.094.285) __________
(1.128.281)
IR e CS sobre o
lucro com base na
alíquota oficial ......
387.859
378.645
372.057
383.616
Adições permanentes
Juros sobre o
capital próprio
creditado/
prescrito .........
(1.829)
Despesas não
dedutíveis .......
(3.023)
(5.359)
Equivalência
patrimonial ......
(217.673)
(215.067) (302.840) (222.222)
Exclusões
permanentes
Equivalência
patrimonial ......
3.036
Outras
IR e CS não
reconhecidos ..
(170.186)
(163.578) (115.789) (141.214)
Diferença de
adicional de IR
24
Incentivos fiscais
14
Ajuste de DIPJ .. __________
- __________
45 __________
1.875 __________
(157)
Despesa de IR e CS
no resultado ......... __________
- __________
45 __________
(46.475) __________
14.664
__________
__________
__________
__________
Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade e sua controlada “GT” possuiam prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social nos montantes de R$3.021.709 e R$3.021.864, respectivamente, sobre os quais
não foram reconhecidos impostos diferidos.
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS
(CONSOLIDADO)
a. Considerações sobre Risco
A "TCP" controla as operadoras "TC" e "GT", as quais exploram os serviços de telefonia móvel nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de acordo com os termos da concessão outorgada pelo Governo
Federal. Ambas operadoras exploram também o negócio de compra e
distribuição de aparelhos celulares através de canais próprios e rede de
distribuição de maneira a fomentar suas atividades precípuas.
Os principais riscos de mercado a que a "TC" e a "GT" estão expostas na
condução das suas atividades são:
• Risco de Crédito: decorre de eventual dificuldade de cobrança dos valores dos serviços de telecomunicações prestados a seus clientes,
bem como das vendas de aparelhos para a rede de distribuidores.
• Risco de Taxas de Juros: decorre da parcela da dívida e de prêmios
de derivativos contratados a taxas flutuantes e envolve o risco das
despesas financeiras subirem por um movimento desfavorável nas
taxas de juros (principalmente Libor, Euribor, TJLP e CDI).
• Risco de Taxas de Câmbio: decorre da dívida e de prêmios de derivativos contratados em moeda estrangeira e está vinculado às perdas potenciais decorrentes de movimentos desfavoráveis nas taxas de
câmbio.
Desde a sua criação, a "TC" e a "GT" têm exercido uma postura ativa
sobre o gerenciamento dos diversos riscos a que estão sujeitas, através
de um conjunto de iniciativas, procedimentos e políticas operacionais
abrangentes que permitam mitigar os riscos inerentes ao exercício das
suas atividades.
Risco de Crédito
O risco de crédito relativo à prestação de serviços de telecomunicações é
minimizado por um controle estrito da base de clientes e gerenciamento
ativo da inadimplência por meio de políticas claras referentes à concessão de aparelhos pós-pagos. A "TC" tem 76,5% da sua base de clientes na modalidade pré-pago, que requer o carregamento antecipado e
que portanto não representa risco de crédito. A inadimplência de clientes
no ano de 2002 representou 1,6% da receita bruta (2,4% em 2001). A
"GT" tem 78,6% da sua base de clientes na modalidade pré-pago, com
inadimplência de clientes de 1,7% no ano de 2002 (6,5% em 2001).
O risco de crédito na venda de aparelhos é administrado por uma política
conservadora na concessão de crédito, por meio de métodos modernos
de gestão que envolvem a aplicação de técnicas de "credit scoring", análise de balanço e consulta a bases de dados comerciais bem como o controle automático de liberação das vendas integrado com o módulo de distribuição do software ERP da "TC". A inadimplência na rede de
distribuição representou apenas na TC cerca de 0,4% das vendas de
aparelhos durante o ano de 2002 (1% em 2001). Na “GT” a inadimplência
na rede de distribuição representou apenas cerca de 0,2% das vendas
de aparelhos durante o ano de 2002 (0,07% em 2001).
Risco de Taxas de Juros
A Sociedade está exposta ao risco das taxas subirem, especialmente a
composta de juros associados ao custo dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI em função da parte passiva das operações com derivativos de taxas de câmbio e por empréstimos de curto prazo contratadas em reais. Em 31 de dezembro de 2002, estas operações
somavam R$2.280.880.
A Sociedade também está exposta ao risco da TJLP e UMBND subirem,
em função dos empréstimos contratados junto ao BNDES. Em 31 de dezembro de 2002, estas operações somavam R$700.100.
Os empréstimos contratados em moeda estrangeira apresentam igualmente risco das taxas de juros associadas aos empréstimos externos subirem. Em 31 de dezembro de 2002, estas operações somavam
US$200.000 e €460.620.
A Sociedade não tem contratado operações de derivativos para cobertura
destes riscos.
Risco de Taxas de Câmbio
A "TC" e a "GT" têm contratado operações financeiras com derivativos de
forma a proteger-se da variação cambial decorrente de empréstimos em
moedas estrangeiras. Os instrumentos usualmente utilizados são contratos de "swap", opções e "forward".
O quadro abaixo resume a exposição líquida da Sociedade ao fator taxa
de câmbio em 31 de dezembro de 2002:
€
US$
_________
_________
Empréstimos e financiamentos .................
453.435
463.794
Instrumentos de "hedge" ..........................
(401.446)
(760.179)
_________
_________
Exposição líquida ......................................
51.989
(296.385)
_________
_________
_________
_________
Parte do excedente da posição líquida em euros está sendo utilizado para
cobrir a exposição em dólares. A Sociedade acredita que não existe um
descasamento significativo no curto prazo entre a paridade dólar/euro,
servindo portanto esta cobertura como um "hedge" efetivo para a exposição dólar/real.
A Sociedade está estudando a alocação do restante da posição excedente para "hedge" das compras de equipamentos e aparelhos indexados ao dólar e outros compromissos financeiros em moeda estrangeira, bem como está analisando a liquidação antecipada de tais
contratos.
b. Operações com Derivativos
A Sociedade e suas controladas registram os ganhos e as perdas com
contratos de derivativos como despesas financeiras líquidas.
O quadro abaixo apresenta o valor contabil e uma estimativa do valor de
mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como das operações
com derivativos:
Ganho
Valor de (Perda) Não
Valor Contábil _________
Mercado __________
Realizado
_____________
Empréstimos e
financiamentos ...............
Instrumentos derivativos .
Total ................................
4.460.801
4.088.493
(1.670.929) _________
(766.512)
_____________
2.789.872 _________
3.321.981
_____________
_________
_____________
372.308
(904.417)
__________
(532.109)
__________
__________
O quadro abaixo apresenta um resumo das posições assumidas pela Sociedade e suas controladas em instrumentos derivativos:
Instrumentos
derivativos
__________________
"Forward" de US$
1. a) Nocional – US$
b) Taxa contratada
2003 ______________
2004 __________
2006
________
-
300.000
1,18
280.000
1,23
"Swaps" de €/R$
1. a) Nocional – € ......
b) Taxa ativa ..........
-
-
c) Taxa passiva ......
-
760,179
Euribor + 2,75%
a 3,5%
102,72% a
110,68% do CDI
Opções de US$
1. a) Nocional – US$ .
b) “Strike” ...............
-
“Swaps” de US$/R$
1. a) Nocional – US$ ..
121,446
b) Taxa ativa
15% a 31,5% a.a.
c) Taxa passiva .......
112,5% a
115,4% do CDI
-
(300.000)
2,25
-
-
-
-
A Administração da Sociedade acredita que as perdas não realizadas nas
operações com derivativos em função dos critérios de contabilização adotados são reflexo do diferencial de taxas de juros entre a moeda local e a
moeda estrangeira e que portanto tais variações representarão ao longo
do tempo uma compensação com o custo de carregamento dos empréstimos e financiamentos.
As principais diferenças referem-se a diferenças temporais de reconhecimento do ganho de variação cambial sobre o principal em dólares
dos contratos de "forward" de longo prazo, traduzidos à taxa de encerramento do balanço. Estes contratos pagam prêmios pós-fixados
entre 35% e 38% do CDI sobre o valor nocional em dólares, os quais
estão reconhecidos no balanço pelo regime de competência, considerando o prazo dos contratos.
c. Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros
O valor de mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como dos
contratos de "swaps" e "forward", foi determinado com base no fluxo de
caixa descontado, utilizando-se projeções de taxas de juros disponíveis.
O valor de mercado das opções foi determinado utilizando-se o modelo
de "Black-Scholes".
Os valores de mercado são calculados em um momento específico com
base em informações disponíveis e metodologias de avaliação próprias,
portanto as estimativas indicadas não representam necessariamente valores de realização a mercado. A utilização de diferentes premissas pode
afetar significativamente as estimativas.
d) Movimentação do passivo atuarial
28. PLANOS DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
A "TCP" e sua controlada "TC", juntamente com outras empresas do antigo Sistema Telebrás, patrocinam planos de previdência privada e de assistência médica aos aposentados, administrados pela Fundação Sistel
de Seguridade Social – SISTEL. Até dezembro de 1999, todas as patrocinadoras dos planos administrados pela Sistel eram solidárias com relação a todos os planos então existentes. Em 28 de dezembro de 1999,
as patrocinadoras dos planos administrados pela Sistel negociaram condições para a criação de planos individualizados de aposentadoria por patrocinadora (PBS-Telesp Celular) e manutenção da solidariedade apenas
para os participantes já assistidos que se encontravam em tal condição
em 31 de janeiro de 2000 (PBS-A), resultando em uma proposta de reestruturação no Estatuto e Regulamento da Sistel, a qual foi aprovada pela
Secretaria de Previdência Complementar em 13 de janeiro de 2000.
Em decorrência da quebra de solidariedade ocorrida em dezembro de
1999, a "TCP" e sua controlada "TC" patrocinam individualmente um
plano de benefícios definidos de aposentadoria - o Plano PBS-Telesp Celular, o qual atende 8 empregados da Sociedade. Além do benefício da
suplementação de aposentadoria, a Sociedade participa de um plano
multipatrocinado de assistência médica aos empregados aposentados e a
seus dependentes, a custo compartilhado (PAMA).
As contribuições para o plano PBS-Telesp Celular são determinadas com
base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de
acordo com as normas em vigor no Brasil. O regime de determinação do
custeio é o de capitalização e a contribuição devida pela patrocinadora é
de 13,5% sobre a folha de salários dos seus empregados participantes do
plano, dos quais 12,0% são destinados ao custeio do plano PBS -Telesp
Celular e 1,5% ao plano PAMA.
Para 51% dos empregados da "TCP" e sua controlada "TC", há um plano
individual de contribuição definida – o Plano TCP Prev, instituído pela Sistel em agosto de 2000. O Plano TCP Prev é viabilizado através de contribuições feitas pelos participantes (empregados) e pela patrocinadora,
que são creditadas em contas individuais dos participantes. A "TC" é responsável pelo custeio de todas as despesas administrativas e de manutenção do plano, inclusive pelos riscos de morte e invalidez dos participantes.
Aos empregados participantes do plano de benefícios
definidos (PBS-Telesp Celular) foi dada a opção de migração para o
Plano TCP Prev, sendo também oferecido aos demais empregados que
não participavam do plano PBS-Telesp Celular bem como para todos os
novos contratados. As contribuições da Sociedade ao Plano TCP Prev
são iguais às dos participantes, variando de 1% a 8% do salário de participação, em função do percentual escolhido pelo participante.
Durante o exercício de 2002, a "TCP" e sua controlada "TC" efetuaram
contribuições ao PBS -Telesp Celular no montante de R$18 (R$34 em
2001) e ao Plano TCP Prev no montante de R$2.496 (R$2.313 em 2001).
A Sociedade optou por registrar os passivos atuariais conforme previsto
na Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, diretamente no
patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2001, líquido dos efeitos tributários correspondentes. Na avaliação atuarial dos planos foi adotado o
método do crédito unitário projetado. Para os planos multipatrocinados
(PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos planos foi feito com base no
passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do
plano. O valor total da obrigação reconhecida foi de R$1.306 em 31 de
dezembro de 2001.
Demonstramos a seguir a composição da provisão para os planos de
aposentadoria de benefícios definidos e plano de assistência médica aos
aposentados em 31 de dezembro de 2002, bem como as demais informações requeridas pela Deliberação CVM nº 371 sobre tais planos:
Plano
_________________________________
TCP Prev .................................................
PAMA ........................................................
Total ..........................................................
31.12.02
_________
773
977
_________
1.750
_________
_________
31.12.01
________
382
924
________
1.306
________
________
a) Conciliação dos ativos e passivos
31.12.02
______________________________________
TCP Prev ________
PAMA (i) _______
PBS (ii) PBS-A
(ii)
__________
________
Total do passivo atuarial .
2.357
1.097
6.585
5.212
Valor justo dos ativos .....
(628)
(486)
(7.627)
(6.572)
Ajuste para diferimento
permitido ganhos
(perdas) atuariais não
reconhecidas ................. __________
(956) ________
366
745 ________
407
_______
Passivo (ativo) líquido .... __________
773 ________
977
(297) ________
(953)
__________
________
_______
________
_______
31.12.02
_______________________________________
TCP Prev ________
PAMA
PBS ________
PBS-A
_________
_______
Passivo atuarial em
31.12.01 ...................
Custo do serviço
corrente ....................
Juros sobre o passivo
atuarial ......................
Benefícios pagos no
exercício ..................
(Ganhos) perdas
atuariais do exercício
Passivo atuarial em
31.12.02 ...................
2.865
1.362
6.350
4.880
425
-
34
-
322
80
693
531
-
(39)
(517)
(426)
(1.255)
_________
(306)
________
25 ________
227
_______
2.357
_________
_________
1.097
________
________
6.585 ________
5.212
_______
_______
________
e) Movimentação dos ativos dos planos
31.12.02
_____________________________________
TCP Prev ________
PAMA _______
PBS ________
PBS-A
_________
Valor justo dos ativos
do plano em 31.12.01 ..
2.483
438
6.446
5.584
-
(39)
(517)
(426)
-
2
24
-
Benefícios pagos no
exercício .......................
Contribuições da
patrocinadora no
exercício ........................
Rendimentos ativos do
plano no exercício .........
Valor justo dos ativos do
plano em 31.12.02 ........
(1.855) ________
85 _______
1.674 ________
1.414
_________
628 ________
486 _______
7.627 ________
6.572
_________
________
_______
________
_________
f) Despesa prevista para 2003
31.12.02
______________________________________
TCP Prev
PAMA
PBS ________
PBS-A
_________
________
_______
Custo do serviço .............
357
6
21
-
265
122
718
566
(1.070)
(921)
Custo dos juros sobre
obrigações atuariais ......
Rendimento esperado dos
ativos .............................
(89)
(68)
Custos de amortizações .
(31)
(11)
Contribuição dos
empregados .................. _________
(2.265)
Total ................................ _________
(1.763)
_________
________
49
________
________
-
-
(8) ________
_______
(339) ________
(355)
_______
_______
________
g) Premissas atuariais
31.12.02
________________________________________
TCP Prev
PAMA
PBS-A
____________
__________
_______
o desconto a valor
presente do passivo
11,30% a.a.
11,30% a.a.
11,30% a.a.
14,45% a.a.
14,45% a.a.
14,45% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
N/A
10,62% a.a.
N/A
5,00% a.a.
5,00% a.a.
5,00% a.a.
UP84 c/ 1 ano
UP84 c/ 1 ano
UP84 c/ 1 ano
Taxa de retorno
esperada sobre os
ativos do plano ........
Taxa de crescimento
salarial futuro ...........
Taxa de crescimento
dos custos médicos .
Taxa de crescimento
dos benefícios ..........
Tábua de mortalidade
de agravamento de agravamento de agravamento
Tábua de entrada
em invalidez .............
31.12.01
______________________________________
TCP Prev ________
PAMA (i) _______
PBS (ii) PBS-A
(ii)
_________
________
Total do passivo atuarial .
2.865
1.362
6.350
4.880
Valor justo dos ativos ..... _________
(2.483) ________
(438) _______
(6.446) ________
(5.584)
Passivo (ativo) líquido ... _________
382 ________
924
(96) ________
(704)
_______
_________
________
_______
________
Taxa utilizada para
(i) Refere-se à participação proporcional da Sociedade nos ativos e passivos do plano multipatrocinado – PAMA e PBS-A .
Taxa de retorno
Mercer
Mercer
Mercer
31.12.01
_________________________________________
TCP Prev
PAMA
PBS-A
_____________
___________
____________
o desconto a valor
presente do passivo
atuarial .....................
11,30% a.a.
6,00% a.a.
11,30% a.a.
14,45% a.a.
6,00% a.a.
14,45% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
N/A
4,00% a.a.
N/A
5,00% a.a.
5,00% a.a.
esperada sobre os
(ii) Embora o PBS-A esteja superavitário em 31 de dezembro de 2002,
nenhum ativo foi reconhecido pela patrocinadora, em virtude da impossibilidade legal de reembolso desse superávit, além do fato de este
ser um plano não contributivo, o que impossibilita a redução de contribuições do patrocinador no futuro.
ativos do plano ........
Taxa de crescimento
salarial futuro ...........
Taxa de crescimento
dos custos médicos
b) Total de despesa reconhecida na demonstração de resultado
Custo do serviço corrente .........................
Custo dos juros .........................................
Rendimento esperado dos ativos do plano
Total ..........................................................
31.12.02
_______________________
TCP Prev
PAMA
___________
_________
425
322
80
(2)
___________
_________
747
78
___________
_________
___________
_________
Taxa de crescimento
dos benefícios ..........
Tábua de mortalidade
5,00% a.a.
UP84 c/ 1 ano
UP84 c/ 1 ano
de agravamento
GAM-71 de agravamento
Tábua de entrada em
invalidez ...................
Mercer
Mercer
N/A
29. REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA
c) Movimentação do passivo atuarial líquido
Passivo líquido em 31.12.01 .....................
Despesas de 2002 ....................................
Reconhecimento de ganhos do exercício .
Passivo líquido reconhecido no balanço ..
31.12.02
_______________________
TCP Prev
PAMA
___________
_________
382
924
747
78
(356)
(25)
___________
_________
773
977
___________
_________
___________
_________
Balanço:
Ágio –
incorporado .....
3.192.738 3.166.132
Provisão
incorporada .. ____________
(2.127.694) (2.110.932)
_________
Líquido
correspondente
ao crédito fiscal
incorporado .....
1.065.044 1.055.200
Resultado:
Amortização do
ágio ..............
Reversão da
provisão .......
Crédito fiscal ..
Efeito no
resultado .........
2.208.310
2.527.584
(1.479.568) (1.690.289)
___________
_________
728.742
837.295
(319.274)
(319.274)
210.720
210.720
108.554 _________
108.554
___________
- _________
___________
___________
_________
Como demonstrado, a amortização do ágio, líquida da reversão da provisão e do crédito fiscal correspondente, resulta em efeito nulo no resultado do exercício e, conseqüentemente, na base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios. Objetivando uma melhor apresentação
da situação financeira e patrimonial das sociedades nas demonstrações
financeiras, o valor líquido de R$728.742 em 31 de dezembro de 2002
(R$837.295 em 31 de dezembro de 2001), que, em essência, representa
o saldo do crédito fiscal incorporado, foi classificado no balanço no ativo
realizável a longo prazo como impostos diferidos (Nota 7).
O crédito fiscal incoporado será capitalizado na medida de sua realização
efetiva. Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade havia capitalizado
R$96.958 e o montante de R$122.846 aguardava a aprovação do Conselho de Administração. Adicionalmente, R$85.660 e R$30.838 foram registrados como créditos fiscais sobre o prejuízo fiscal e base negativa de
contribuição social, respectivamente, pois não geraram o respectivo benefício fiscal.
30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As principais transações com partes relacionadas não consolidadas são:
(a) Comunicação Via Celular para Longas Distâncias ("Roaming") e Uso
de Rede - Essas transações envolvem as empresas pertencentes ao
mesmo grupo controlador: Telerj Celular S.A., Telest Celular S.A., Telebahia Celular S.A., Telergipe Celular S.A. e Celular CRT S.A. Essas
transações foram estabelecidas com base em contratos firmados pela Telebrás com as operadoras concessionárias em período anterior à privatização sendo as condições regulamentadas pela Anatel. Inclui serviços de atendimento de clientes da Telecomunicações Móveis Nacionais
– TMN em roaming na rede da Sociedade.
(b) Assessoria em Gestão Empresarial - É devida pela Sociedade devido
à prestação de serviços de assessoria de gestão empresarial pela PT
SGPS.
Taxa utilizada para
atuarial .....................
Saldos na
Cisão
data da
Telesp
Consolidado
_____________________
Incorporação _________
Celular
31.12.02 _________
31.12.01
____________
___________
Em 14 de janeiro de 2000, foi concluído o processo de reestruturação societária, no qual foi transferido o ágio pago no processo de desestatização da Sociedade para suas controladas.
Os registros contábeis mantidos para fins societários e fiscais das sociedades possuem contas específicas relacionadas com ágio e provisão
incorporados e amortização, reversão e crédito fiscal correspondentes,
cujos saldos em 31 de dezembro de 2002 são como segue:
(c) Empréstimos e Financiamentos - Representam os empréstimos entre
empresas pertencentes ao grupo Portugal Telecom.
As condições comerciais desses serviços consideram as práticas usuais
de mercado aplicadas nos demais contratos das sociedades.
Apresentamos, a seguir, um sumário dos saldos e das transações com
partes relacionadas não consolidadas:
Controladora
Consolidado
___________________
__________________
2002 _________
2001 ________
2002 ________
2001
_________
Ativo:
Contas a receber de
serviços .....................
6.379
1.254
Créditos com empresas
do grupo ...................
592.524
494.035
16.256
Outros ativos ................
1.765
1.765
Passivo:
Fornecedores e contas
a pagar ......................
7.545
3.197
Empréstimos e
financiamentos .......... 1.551.100
863.986 2.855.232 1.727.073
Obrigações com
empresas do grupo ..
104.401
103.557
36.822
Outras obrigações ........
46.686
46.686
Resultado:
Receitas de serviços de
Telecomunicações ....
45.086
1.254
Custo dos serviços
prestados ...................
(23.169)
(2.607)
Despesas com vendas .
(46.031) (15.281)
Gerais e administrativas
(97)
(1.746)
(425)
Receitas (despesas)
financeiras, líquidas .. (880.598)
107.351 (1.688.196)
80.392
Outras receitas
(despesas)
operacionais, líquidas
1.765
(54.678) (44.589)
31. SEGUROS
A Sociedade mantém política de monitoramento dos riscos inerentes as
suas operações. Por conta disso, em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade possuía contratos de seguros em vigor para cobertura de riscos
operacionais, responsabilidade civil, saúde etc. A Administração da Sociedade entende que as coberturas representam valores suficientes para
cobrir eventuais perdas. Os principais ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os respectivos montantes são demonstrados a seguir:
INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES
(NÃO AUDITADAS)
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA
(Em milhares de Reais)
Modalidades
Importâncias Seguradas
____________________________________ _____________________
Riscos operacionais .......................................
R$ 175.000
Responsabilidade Civil Geral – RCG .............
R$ 6.000
Frota de veículos .............................................
R$
700
32. EVENTOS SUBSEQÜENTES
a. Emissão de Notas Promissórias
Em 14 de janeiro de 2003, a Telesp Celular Participações S.A. anunciou
o início de procedimentos para colocação de Notas Promissórias "NP" no
mercado doméstico no valor de R$700 milhões, com vencimento para
180 dias a partir da data de sua emissão e com remuneração a ser determinada no processo de "bookbuilding", em porcentagem do CDI que
melhor refletir a situação do mercado, à época.
Os recursos captados serão utilizados para quitar dívidas de curto prazo
decorrentes da recente aquisição do controle acionário da Global Telecom S.A. e reestruturação de passivos existentes.
b. Aquisição do Controle da Tele Centro Oeste
Em 15 de janeiro de 2003, a controladora Brasilcel N.V celebrou em beneficio da Telesp Celular Participações S.A., um contrato de compra e
venda com a Fixel S.A. para aquisição de 61,10% das ações ordinárias
(20,37% do capital total) de emissão da Tele Centro Oeste Participações
S.A. - "TCO".
A referida aquisição depende da aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e será submetida à apreciação do Conselho
Administrativo de Direito Econômico – CADE.
O preço acordado preliminarmente é de R$1.408 bilhões. Parte do preço
será pago quando da transferência das ações e a outra parte será paga a
prazo. Este preço está sujeito a ajustes em decorrência de auditoria legal,
contábil e financeira da “TCO” e suas controladas.
A “TCP”, após concluída a aquisição, na forma da legislação em vigor, e
tão logo seja obtido o registro perante a CVM, realizará oferta pública
(OPA) para aquisição das demais ações ordinárias detidas pelos acionistas minoritários pelo valor equivalente a 80% do valor pago por ação
ordinária do bloco de controle.
Após a consumação da aquisição e o encerramento da OPA, a “TCP”
realizará a incorporação das ações da “TCO”. A relação de substituição
oferecida será de 1,27 ações de emissão da “TCP” para cada ação de
emissão da “TCO” e no mercado americano, no programa de ADRs, a relação de troca será de 1,524 ADRs da “TCP” para cada ADR da “TCO”
possuída. Esta relação poderá ser ajustada em decorrência das auditorias realizadas.
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Prejuízo do Exercício .....................................................................................................................................
Ajustes para conciliar o lucro líquido às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:
Equivalência Patrimonial ................................................................................................................................
Depreciação e amortização ............................................................................................................................
Provisão p/ Perda nos Investimentos .............................................................................................................
(=) Resultado Ajustado ..................................................................................................................................
(Aumento) redução de ativos
Contas a receber de serviços ...................................................................................................................
Estoques ...................................................................................................................................................
Créditos com empresas do grupo ...........................................................................................................
Operações com Derivativos .....................................................................................................................
Outros ativos ............................................................................................................................................
Aumento (redução) de passivos
Fornecedores e contas a pagar ...............................................................................................................
Impostos taxas e contribuições ................................................................................................................
Outros passivos ........................................................................................................................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas/(aplicadas) nas atividades operacionais .....................................
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Capitais Próprios ......................................................................................................................................
Financiamentos Líquidos ..........................................................................................................................
(+) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamentos ...........................................
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisições de bens do ativo permanente ................................................................................................
Contratos de exclusividade e outros ........................................................................................................
Investimento em coligadas/controladas ...................................................................................................
Baixa de Investimentos ............................................................................................................................
(+) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos ...............................................
(=) Redução das disponibilidades ................................................................................................................
(+) Disponibilidades no início do exercício .................................................................................................
(+) Efeito da consolidação da Global Telecom S/A ....................................................................................
(=) Disponibilidades no final do exercício ..................................................................................................
2002
__________
2001
__________
(1.140.761)
(1.113.617)
890.706
685.315
170.846
__________
653.595
600.777
278.769
__________
606.106
419.524
(12.070)
(23.117)
(547.644)
(676.874)
(21.430)
52.407
(30.401)
(175.328)
(3.122)
(139.794)
29.137
45.609
__________
(35.050)
(14.082)
68.157
__________
(740.077)
282.105
2.408.071
1.544.230
3.952.301
(861)
1.180.755
1.179.894
(835.284)
(46.677)
(2.920.589)
13.134
(3.281.415)
__________
(69.191)
81.506
5.488
17.803
__________
__________
(327.283)
(34)
(932.364)
1.124
(1.766.558)
__________
(304.559)
386.065
81.506
__________
__________
São Paulo, 29 de janeiro de 2003
DIRETORIA EXECUTIVA
Francisco José Azevedo Padinha
Gilson Rondinelli Filho
Maria Paula de Almeida Martins Canais
Presidente
Vice-Presidente
Diretora de Relações com Investidores
Guilherme Silvério Portela Santos
Luis Filipe Saraiva Castel-Branco de Avelar
Carlos Alberto Ferreira Silva
Diretor
Diretor
Diretor
Reinaldo Alves de Araújo
Contador
CRC 1SP146.081/O-7
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho Fiscal
Conselho de Administração
Presidente
Miguel António Igrejas Horta e Costa
Conselheiro
Luis Manuel Pêgo Todo Bom
Presidente
Manuel Maria Pulido Ferrão de Sousa
1º VP
Iriarte José Araújo Esteves
Conselheiro
Norberto Veiga de Sousa Fernandes
Conselheiro
José Alberto Bettencourt da Câmara Graça
2º VP
Carlos Manuel de Lucena e Vasconcelos Cruz
Conselheiro
Estanislau José Mata Costa
Conselheiro
Sydney Alberto Latini
Conselheiro
Zeinal Abedin Mohamed Bava
Conselheiro
Guilherme Silvério Portela Santos
Conselheiro
Paulo Jorge da Costa Gonçalves Fernandes
Conselheiro
José Pedro Faria Pereira da Costa
Conselheiro
Francisco José Azevedo Padinha
Conselheira
Maria Paula de Almeida Martins Canais
Conselheiro
Gilson Rondinelli Filho
Conselheiro
Rui Manuel de Medeiros d'Espiney Patrício
Conselheiro
Eduardo Perestrelo Correia de Matos
Conselheiro
Paulo José Soares
Conselheiro
António Gonçalves Oliveira
COMISSÃO DE VENCIMENTOS
Manuel Antônio Ribeiro Serzedelo de Almeida
Luis Filipe Nunes Cabral Moura
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Acionistas e Administradores da
Telesp Celular Participações S.A.
São Paulo - SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais, individual (controladora) e consolidado, da Telesp Celular Participações S.A. e controladas, levantados em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido
(controladora) e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de
expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das tran-
sações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade e de
suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações
contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas
contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade e de suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada,
da Telesp Celular Participações S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu
patrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2001, apresentadas para fins de comparação, foram
examinadas por outros auditores independentes que emitiram parecer
de auditoria sem ressalvas em 1º de março de 2002.
São Paulo, 29 de janeiro de 2003
Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes
CRC nº 2 SP 011609/O-8
José Domingos do Prado
Contador
CRC nº 1SP 185087/O-0
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os abaixo assinados membros do Conselho Fiscal da Telesp Celular Participações S.A., por ocasião da realização da Reunião Ordinária realizada
nesta data, dentro de suas atribuições e responsabilidades legais, conforme previsto nos incisos II, III e VII, do artigo 163 da Lei 6.404/76 (Lei
das S.A.), procederam exame e análise das Demonstrações Financeiras,
acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes e do Relatório dos Auditores Independentes, na Assembléia Geral Ordinária dos SeAnual de Administração referentes ao exercício social encerrado em 31 nhores Acionistas que vier a ser realizada com este propósito nos termos
de dezembro de 2002, tendo concluído que os mesmos refletem ade- da Lei das S.A..
quadamente as posições patrimonial e financeira da Sociedade, pelo que,
por unanimidade, opinam pela aprovação, sem ressalvas, das referidas
Demonstrações Financeiras, Relatório Anual de Administração e Parecer
São Paulo, 17 de fevereiro de 2003.
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Os abaixo assinados membros do Conselho de Administração da Telesp
Celular Participações S.A., por ocasião da realização da Reunião Ordinária, realizada nesta data, dentro de suas atribuições e responsabilidades legais, procederam exame e análise das Demonstrações
Financeiras, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes e
do Relatório Anual de Administração referentes ao exercício social en- Administração e Parecer dos Auditores Independentes, na Assembléia
cerrado em 31 de dezembro de 2002, tendo concluído que os mesmos re- Geral Ordinária dos Senhores Acionistas que vier a ser realizada com
fletem adequadamente as posições patrimonial e financeira da So- este propósito nos termos da Lei 6.404/76.
ciedade, pelo que, por unanimidade, manifestam-se pela aprovação, sem
São Paulo, 17 de fevereiro de 2003.
ressalvas, das referidas Demonstrações Financeiras, Relatório Anual de
O Conselho de Administração
PASSIVO
ATIVO
Controladora
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Circulante:
Disponibilidades ...............................................
Contas a receber, líquidas ...............................
Créditos com empresas do grupo ....................
Estoques ..........................................................
Tributos diferidos e a recuperar .......................
Despesas antecipadas .....................................
Outros ativos ....................................................
Realizável a longo prazo:
Contas a receber, líquidas ...............................
Tributos diferidos e a recuperar .......................
Operações com derivativos .............................
Créditos com empresas do grupo ....................
Despesas antecipadas .....................................
Outros ativos ....................................................
Permanente:
Investimentos ...................................................
Imobilizado, líquido ..........................................
Diferido, líquido ................................................
Total do ativo ....................................................
Receita de Vendas Bruta:
Consolidado
___________________
31/12/02 ________
31/12/01
_________
11.398
454.508
1.679
108.020
252.645
19.060
7.367
_________
854.677
42.187
442.438
84.903
242.734
18.751
12.312
_________
843.325
11.838
454.508
1.679
108.020
252.645
19.060
7.367
_________
855.117
80.768
442.438
84.903
242.734
18.751
10.195
________
879.789
Circulante:
Pessoal, encargos e benefícios sociais ...........
Fornecedores e contas a pagar .......................
Impostos, taxas e contribuições .......................
Empréstimos e financiamentos ........................
Juros sobre o capital próprio e dividendos ......
Provisão para contingências ............................
Operações com derivativos .............................
Obrigações com empresas do grupo ...............
Outras obrigações ............................................
11.867
899.054
756.492
165.931
4.015
30
_________
1.837.389
30.613
924.002
610.850
5.707
30
_________
1.571.202
11.867
899.054
756.492
165.931
4.015
30
_________
1.837.389
30.613
924.002
610.850
5.707
30
________
1.571.202
Exigível a longo prazo:
Empréstimos e financiamentos ........................
Provisão para contingências ............................
Obrigações com controladora ..........................
Provisão para fundo de pensão .......................
Outras obrigações ............................................
55.534
3.334.739
95.446
_________
3.485.719
46.606
3.694.746
75.136
_________
3.816.488
3.334.739
95.446
_________
3.430.185
3.694.746
75.136
________
3.769.882
Patrimônio líquido:
Capital social ....................................................
Reservas de capital .........................................
Reservas de lucro ............................................
Lucros acumulados ..........................................
_________
6.177.785
_________
_________
_________
6.231.015
_________
_________
_________
________
6.122.691 ________
6.220.873
Total do passivo .................................................
_________
_________
________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Consolidado
___________________
31/12/02 _________
31/12/01
_________
Serviços de telecomunicações ...........................
3.634.347
3.135.081
3.634.347
Vendas de mercadorias ......................................
717.850
_________
4.352.197
706.165
_________
3.841.246
717.850
706.165
_________ _________
4.352.197 3.841.246
Receita de vendas líquida ..................................
(961.604)
_________
3.390.593
(895.012)
_________
2.946.234
(961.604) (895.012)
_________ _________
3.390.593 2.946.234
Custo dos serviços prestados ............................
(1.099.477)
(1.075.783)
(1.099.477) (1.075.783)
Custo das mercadorias vendidas .......................
(548.907)
(580.637)
Lucro bruto ..........................................................
_________
1.742.209
_________
1.289.814
Despesas com vendas .......................................
(617.871)
(605.009)
(617.871)
(605.009)
Despesas gerais e administrativas .....................
(276.191)
(253.191)
(276.191)
(253.191)
Deduções da receita bruta .................................
(548.907)
3.135.081
(580.637)
_________ _________
1.742.209 1.289.814
Receitas (despesas) operacionais:
Remuneração dos administradores ....................
(2.155)
(1.759)
(2.155)
(1.759)
Outras despesas operacionais ...........................
(106.206)
(92.742)
(106.206)
(92.742)
Outras receitas operacionais ..............................
20.533
23.335
20.533
23.335
Equivalência patrimonial .....................................
8.928
_________
32.712
_________
_________
________
(972.962)
(896.654)
(981.890)
(929.366)
_________
769.247
_________
393.160
_________
760.319
________
360.448
Despesas financeiras .........................................
(532.391)
(443.499)
(523.463)
(410.787)
Juros sobre o capital próprio ..............................
(159.992)
(65.778)
(159.992)
(65.778)
Receitas financeiras ...........................................
Lucro (prejuízo) operacional .............................
50.105
_________
126.969
57.173
_________
(58.944)
50.105
_________
126.969
57.173
________
(58.944)
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas
10.005
(408)
10.005
(408)
Lucro operacional antes das receitas
(despesas) financeiras .......................................
Lucro (prejuízo) antes dos impostos
e da reversão dos juros sobre
o capital próprio .............................................
_________
136.974
_________
(59.352)
_________
136.974
________
(59.352)
Imposto de renda e contribuição social ..............
(46.475)
14.619
(46.475)
14.619
_________
90.499
_________
(44.733)
_________
90.499
________
(44.733)
159.992
_________
250.491
_________
_________
_________
3,0123
_________
_________
65.778
_________
21.045
_________
_________
_________
0,2601
_________
_________
159.992
_________
250.491
_________
_________
65.778
________
21.045
________
________
Lucro (prejuízo) antes da reversão dos juros
sobre o capital próprio .....................................
Reversão dos juros sobre o capital próprio ........
Lucro líquido do exercício .................................
Lucro líquido por lote de 1.000 ações - R$ ......
Descrição
ORIGENS DOS RECURSOS:
Das operações:
Lucro líquido do exercício ...................................
Itens que não afetam o capital de giro:
Resultado de equivalência patrimonial ............
Depreciação e amortização .............................
Variação cambial e monetária do exigível
a longo prazo ................................................
Variação cambial do realizável a longo prazo .
Variação monetária provisão para
contingências fiscais .....................................
Tributos diferidos .............................................
Baixas do imobilizado ......................................
Provisão para contingências ............................
Provisão para fundo de pensão .......................
Total .....................................................................
De Terceiros:
Empréstimos e financiamentos ..........................
Outras Origens:
Transferência do ativo realizável a longo prazo
para circulante .................................................
Transferência do ativo permanente
para o circulante ..............................................
Prescrição dos Juros s/capital próprio
e dividendos de 1998 .......................................
TOTAL DAS ORIGENS ........................................
Consolidado
____________________
31/12/02 ________
31/12/01
_________
29.508
350.774
129.004
1.323.804
139.686
36.590
41.965
103.944
60.944
_________
2.216.219
26.553
506.054
103.137
459.481
131.721
29.358
32.244
36.822
50.466
_________
1.375.836
29.508
350.774
129.004
1.297.001
139.686
36.590
41.965
75.653
60.944
_________
2.161.125
26.553
506.054
103.137
449.339
131.721
29.358
32.244
36.822
50.466
________
1.365.694
588.904
88.796
1.750
7.964
_________
687.414
1.204.017
80.150
371.540
1.306
19.910
_________
1.676.923
588.904
88.796
1.750
7.964
_________
687.414
1.204.017
80.150
371.540
1.306
19.910
________
1.676.923
1.879.820
967.283
49.488
377.561
_________
3.274.152
_________
6.177.785
_________
_________
1.791.903
1.055.200
36.963
294.190
_________
3.178.256
_________
6.231.015
_________
_________
1.879.820
967.283
49.488
377.561
_________
3.274.152
_________
6.122.691
_________
_________
1.791.903
1.055.200
36.963
294.190
________
3.178.256
________
6.220.873
________
________
Controladora
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Consolidado
____________________
31/12/02 _________
31/12/01
_________
250.491
21.045
250.491
21.045
(8.928)
685.185
(32.712)
600.702
685.185
600.702
197.889
(145.642)
87.163
(175.328)
197.889
(145.642)
87.163
(175.360)
8.644
24.948
13.135
444
_________
775.675
1.026.166
_________
(61.512)
1.124
7.936
_________
427.373
448.418
_________
8.644
24.948
(61.512)
13.135
1.124
7.936
444 _________
_________
784.603
460.053
1.035.094 _________
481.098
_________
_________
776.160
_________
- _________
776.160
_________
20.438
184.356
20.438
184.356
15.217
-
15.217
-
5.397
_________
41.052
_________
1.067.218
_________
_________
_________
184.356
_________
1.408.934
_________
_________
327.190
46.642
834.168
-
327.190
46.642
159.992
97.349
159.992
97.349
-
110.955
-
110.955
371.540
165.933
199.820
-
5.397 _________
_________
41.052 _________
184.356
_________
1.076.146
1.441.614
_________
_________ _________
_________
APLICAÇÕES DOS RECURSOS
Adições ao imobilizado .......................................
Adições ao diferido .............................................
Juros sobre o capital próprio e dividendos
provisionados ...................................................
Pagamento de prêmios nas operações com
derivativos ........................................................
Pagamento de obrigações com a empresa
controladora .....................................................
Contas a receber de empresas associadas .......
Transferência do exigível a longo prazo
para circulante .................................................
TOTAL DAS APLICAÇÕES .................................
371.540
165.933
199.820
-
824.952
_________
1.896.249
_________
_________
581.627
_________
1.823.919
_________
_________
824.952 _________
581.627
_________
1.896.249 _________
1.823.919
_________
_________
_________
Redução (Aumento) da insuficiência
de Capital Circulante ........................................
(829.031)
_________
_________
(414.985)
_________
_________
(820.103) _________
(382.305)
_________
_________
_________
843.325
854.677
_________
11.352
1.219.977
843.325
_________
(376.652)
879.789 1.233.881
855.117 _________
879.789
_________
(24.672)
(354.092)
1.375.836
2.216.219
_________
840.383
1.337.503
1.375.836
_________
38.333
1.365.694 1.337.481
2.161.125 _________
1.365.694
_________
795.431
28.213
Demonstração da insuficiência
de Capital Circulante
Ativo Circulante
No início do exercício .......................................
No fim do exercício ..........................................
Aumento (Redução) ......................................
Passivo Circulante
No início do exercício .......................................
No fim do exercício ..........................................
Aumento ........................................................
Redução (Aumento) da insuficiência
de Capital Circulante ........................................
834.168
-
(829.031)
(414.985) _________
(820.103) _________
(382.305)
_________
_________
_________
_________
_________
_________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Saldos em 31 de dezembro de 2000 .....................................................................................
Lucro líquido do exercício ......................................................................................................
Provisão para fundo de pensão .............................................................................................
Proposta para destinação do Lucro:
Reserva Legal .....................................................................................................................
Juros sobre capital próprio ..................................................................................................
Dividendos ..........................................................................................................................
Saldos em 31 de dezembro de 2001 .....................................................................................
Aumento de capital por subscrição particular de ações, decorrente do benefício fiscal
de 2000 e 2001, conforme ata da AGE de 01.03.02 ............................................................
Reversão de dividendos e juros sobre o capital
próprio prescritos .................................................................................................................
Lucro líquido do exercício ......................................................................................................
Proposta para destinação do Lucro:
Reserva Legal .....................................................................................................................
Juros sobre capital próprio ..................................................................................................
Saldos em 31 de dezembro de 2002 .....................................................................................
Controladora
_____________________
31/12/02
31/12/01
_________
_________
Capital Social
Realizado
____________
1.791.903
-
Reserva
de Capital
_________
Especial
de Ágio
_________
1.055.200
-
Reserva
de Lucro
_________
Reserva
Legal
________
35.911
-
Lucros
Acumulados
___________
372.407
21.045
(861)
Total do
Patrimônio
Líquido
_________
3.255.421
21.045
(861)
____________
1.791.903
_________
1.055.200
1.052
________
36.963
(1.052)
(65.778)
(31.571)
___________
294.190
(65.778)
(31.571)
_________
3.178.256
87.917
(87.917)
-
-
-
-
-
-
5.397
250.491
5.397
250.491
____________
1.879.820
____________
____________
_________
967.283
_________
_________
12.525
________
49.488
________
________
(12.525)
(159.992)
___________
377.561
___________
___________
(159.992)
_________
3.274.152
_________
_________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Telesp Celular S.A. ("TC ou Sociedade") iniciou suas atividades em 5
de janeiro de 1998, e foi constituída a partir da cisão da Telecomunicações de São Paulo S.A., conforme disposições da Lei nº
9.295/96. É uma sociedade por ações de capital fechado, controlada, a
partir de 22 de maio de 1998, pela Telesp Celular Participações S.A.
("TCP ou controladora"), atualmente detentora de 100% do capital total.
Atuando como operadora dos serviços públicos de telecomunicações, é
responsável pela exploração de serviços de telefonia móvel celular no Estado de São Paulo, incluindo atividades necessárias ou úteis à execução
desses serviços, na conformidade com concessões/autorizações outorgadas.
Os serviços de telecomunicações explorados pela Sociedade, incluindo
os serviços que podem prover e as tarifas por elas cobradas, são regulamentados pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL,
autoridade regulamentadora de telecomunicações, de acordo com a Lei
nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e respectivos decretos e regulamentos.
Migração do SMC ao SMP
Em 10 de dezembro de 2002, foi assinado o Termo de Autorização do
Serviço Móvel Pessoal – "SMP" entre a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e a Sociedade, sendo o mesmo efetivo a partir da publicação em Diário Oficial da União, ocorrida em 12 de dezembro
de 2002.
A assinatura do supracitado termo concretizou a migração do regime de
exploração do Serviço Móvel Celular (SMC), vigente através de concessão para o SMP – Serviço Móvel Pessoal, vigente através de Autorização, ambas outorgadas pelo Governo Federal.
A Autorização concedida à Sociedade tem vigência pelo prazo remanescente da concessão anteriormente outorgada e ora substituída, 05
de agosto de 2008, e posteriormente renovável, uma única vez, pelo
prazo de 15 anos, sendo essa prorrogação a título oneroso.
As principais alterações decorrentes da migração do SMC ao SMP são:
• A consolidação do processo de joint venture entre as empresas Telefónica Móviles e PT Móveis, no Brasil;
• O usuário do SMP terá o direito de escolher a prestadora de serviços
de longa distância, mediante marcação do CSP - Código de Seleção de
Prestadora, nas chamadas entre áreas de registro;
• Metas de qualidade mais exigentes;
• Livre negociação das tarifas de interconexão a partir de junho de 2004.
Joint Venture
Em 27 de dezembro de 2002, foi realizada a transferência dos ativos detidos pelos acionistas PT Móveis – Serviços de Telecomunicações, SGPS
("PT") e pela Telefónica Móviles S.A. ("TEM") no mercado brasileiro de telecomunicação de telefonia móvel, concernente às participações societárias diretas e indiretas na Telesp Celular Participações S.A., Tele Sudeste Celular Participações S.A., Tele Leste Celular Participações S.A. e
CRT Celular Participações S.A., à Brasilcel N.V., correspondendo ao processo de constituição da Joint Venture, empresa com sede na Holanda,
detidas em partes iguais pela “PT” e “TEM”.
A Alta Administração das sociedades envolvidas entende que o referido
processo resultará em ganhos significativos para todas as empresas, decorrentes principalmente das sinergias relacionadas com o incremento do
volume de operações e com a unificação de processos operativos, os
quais podem acarretar certos ajustes sistêmicos.
pacidade ou de vida útil, são capitalizados, enquanto que os demais são
registrados no resultado do exercício.
i. Diferido
O ágio apurado na aquisição da Ceterp Celular S.A. em 27 de novembro
de 2000 está sendo amortizado pelo prazo de dez anos. Foram registrados como ativo diferido os incentivos comerciais referentes a contratos de prestação de serviços exclusivos com algumas das revendedoras autorizadas da Sociedade, os quais estão sendo amortizados
pelo prazo de vigência dos contratos.
j. Imposto de Renda e Contribuição Social
São calculados e registrados com base nas alíquotas efetivas vigentes na
data de elaboração das demonstrações financeiras de acordo com o regime de competência. Os impostos diferidos atribuíveis às diferenças temporais, aos prejuízos fiscais e à base negativa de contribuição social são
registrados no ativo, no pressuposto de sua realização futura.
k. Empréstimos e Financiamentos
Estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial e juros incorridos
até a data do balanço.
l. Taxa do FISTEL
O valor da taxa do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL paga sobre a ativação de novos clientes, gerada mensalmente ao
longo do ano, é diferido para amortização durante o período estimado de
fidelização dos clientes equivalente a 20 meses.
m. Provisão para Contingências
São determinadas com base em opiniões de consultores jurídicos e da
Administração, quanto ao provável resultado de assuntos pendentes e
estão atualizadas até a data do balanço pelo montante provável da perda,
observada a natureza de cada contingência.
n. Provisão para Fundo de Pensão
A Sociedade mantém, com outras empresas do Sistema de Telecomunicações, uma entidade de previdência privada (SISTEL) para administrar o fundo de pensão e outros benefícios de aposentadoria para os
seus empregados. As contribuições são reconhecidas de acordo com o
regime de competência. Informações adicionais sobre o plano de pensão
estão apresentadas na Nota 28.
o. Reconhecimento das Receitas
As receitas de serviços de telefonia celular consistem em tarifas de assinatura, tarifas de utilização, tarifa de uso da rede e tarifas de manutenção e outros serviços prestados a clientes. As receitas dos serviços
pré-pagos são reconhecidas quando do recebimento, sendo constituída
provisão para custos a incorrer quando da efetiva prestação dos serviços.
As receitas de todos os demais serviços são reconhecidas quando estes
são prestados. As receitas não faturadas correspondentes ao encerramento do mês, são estimadas e reconhecidas durante o mês no qual
o serviço foi prestado.
p. Receitas e Despesas Financeiras
Representam juros e variações monetárias e cambiais decorrentes de
aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos obtidos ou concedidos. Estão incluídos ganhos e perdas cambiais em contratos futuros
de opção e de "swap".
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas conforme as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, as normas aplicáveis às concessionárias de serviços
públicos de telecomunicações e as normas e procedimentos contábeis estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem os saldos e transações das controladas Telesp Celular International Ltd e Telesp Celular
Overseas. Na consolidação, todos os saldos e transações entre as sociedades foram eliminados.
As demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2001
foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de comparabilidade.
q. Derivativos
A Sociedade possui alguns derivativos com o objetivo de administrar sua
exposição à flutuação das taxas de juros e taxas de câmbio referentes a
seu fluxo de caixa em moeda estrangeira. Esses derivativos são registrados às taxas de câmbio vigentes na data do balanço patrimonial e
os prêmios pagos ou recebidos antecipadamente são diferidos para amortização no período de vigência dos respectivos contratos. Os ganhos e
perdas, realizados ou não, calculados exclusivamente com base nas condições contratadas, são registrados como despesas financeiras líquidas.
r. Lucro por Mil Ações
Está calculado com base no número de ações em circulação na data do
levantamento do balanço patrimonial.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Disponibilidades
Representam os saldos existentes em caixa e bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata, demonstrados ao custo, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço.
b. Contas a Receber
Os valores faturados estão avaliados pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço. Estão também incluídos, os serviços prestados aos
clientes que ainda não foram faturados até a data do balanço, bem como
as contas a receber relacionadas à venda de aparelhos celulares e acessórios.
c. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
É constituída provisão para os créditos cujas chances de recuperação são
consideradas remotas.
d. Conversão das Transações em Moeda Estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registradas utilizando a taxa de
câmbio da data da transação e os correspondentes saldos são atualizados até a data do balanço, sendo a variação cambial registrada no resultado. A variação cambial e os prêmios dos contratos de derivativos são
apurados e contabilizados mensalmente, independente dos prazos para liquidação.
e. Estoques
São representados pelos aparelhos celulares e acessórios avaliados ao
custo médio de aquisição. Foi constituída provisão para ajuste a valor de
realização sobre os custos daqueles aparelhos considerados obsoletos
ou cujas quantidades são superiores àquelas usualmente comercializadas
pela Sociedade em um período razoável de tempo.
f. Despesas Antecipadas
Estão demonstradas pelos valores efetivamente desembolsados e ainda
não incorridos.
g. Investimentos
As participações societárias permanentes em controladas estão registradas pelo método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas sediadas no exterior estão atualizadas pela
taxa de câmbio na data do encerramento do balanço patrimonial. As práticas contábeis das controladas são consistentes com as adotadas pela
controladora.
h. Imobilizado
Está demonstrado pelo custo de aquisição ou construção deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear cujas taxas utilizadas
estão de acordo com a expectativa de vida útil desses ativos. As despesas financeiras sobre empréstimos que estão financiando obras em andamento são apropriadas ao custo das mesmas. Os gastos incorridos
com reparos e manutenção que representem melhoria, aumento da ca-
4. DISPONIBILIDADES
Controladora
___________________
31.12.02 _________
31.12.01
_________
Caixa e bancos ..............
9.448
8.624
Aplicações financeiras .. _________
1.950 _________
33.563
Total ............................... _________
11.398
42.187
_________
_________ _________
Consolidado
_________________
31.12.02 _______
31.12.01
_________
9.888 47.205
1.950
33.563
_________ _______
11.838 _______
80.768
_________
_________
_______
As aplicações referem-se, na sua maioria, a operações de renda fixa (Certificados de Depósitos – CDB’s, indexados à variação do CDI – Certificado de Depósitos Interbancários).
5. CONTAS A RECEBER, LÍQUIDAS
Valores a receber de serviços a faturar ................
Valores a receber de serviços faturados ..............
Interconexão .........................................................
Valores a receber de mercadorias vendidas ........
Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....
Total ......................................................................
Circulante ..........................................................
Longo prazo ......................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
97.661
77.030
189.660 175.389
128.091 117.113
160.796 207.161
(109.833) ________
(103.642)
_________
466.375 ________
473.051
_________
________
_________
454.508
11.867
442.438
30.613
As contas a receber de longo prazo referem-se a valores a faturar relativos a venda de aparelhos "Peg&Fale". Estes recebíveis serão realizados mediante carregamento efetuado pelos clientes do serviço
"Peg&Fale" e estão registrados líquidos da provisão para devedores duvidosos, constituída com base no histórico de carregamentos.
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como
segue:
Saldo no início do ano ..........................................
Complemento de provisão no exercício ...............
Baixas ...................................................................
Saldo no final do ano ............................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
103.642
97.803
68.329
94.043
(62.138) ________
(88.204)
_________
109.833 ________
103.642
_________
________
_________
6. ESTOQUES
Aparelhos celulares ..............................................
Outros ...................................................................
(-) Provisão para obsolescência ...........................
Total ......................................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
126.780 108.224
2.442
1.763
(21.202) ________
(25.084)
_________
108.020 ________
84.903
_________
________
_________
7. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
Contribuição social e imposto
de renda a recuperar ...........................................
Imposto de renda na fonte ....................................
ICMS a recuperar .................................................
PIS a recuperar ....................................................
Impostos a recuperar ........................................
Contribuição social e imposto de renda diferidos .
Total ......................................................................
Circulante ..........................................................
Longo prazo ......................................................
32.098
552
78.666
913
_________
112.229
1.039.470
_________
1.151.699
_________
_________
252.645
899.054
23.659
263
57.539
________81.461
1.085.275
________
1.166.736
________
________
242.734
924.002
O saldo de ICMS a recuperar refere-se a crédito sobre compra de ativo
imobilizado, que são compensados em 48 meses.
Os principais componentes do imposto de renda e da contribuição social
diferidos são demonstrados a seguir:
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
Crédito fiscal incorporado
(reestruturação societária) ..................................
728.742 837.295
Provisão Para obsolescência ..........................................
7.123
8.529
Para contingências ...........................................
42.631
37.232
Para créditos de liquidação duvidosa ...............
29.030
33.759
Para custo da rede e bônus – Peg&Fale ..........
16.619
13.075
Para operações com derivativos ......................
90.690
34.840
Para programa de participação no resultado ...
4.904
4.557
Outras ...............................................................
4.036
1.864
Prejuízo fiscal e base negativa de
contribuição social ...............................................
115.695 129.988
Lucros no Exterior ................................................ _________- ________
(15.864)
Total de tributos diferidos ................................ _________
1.039.470 1.085.275
________
_________
________
Circulante ....................................................
173.323 189.642
Longo prazo ................................................
866.147 895.633
Os impostos diferidos foram constituídos no pressuposto de realização futura como segue:
a. Prejuízo fiscal e base negativa serão compensados no limite de 30%
das bases apuradas nos próximos exercícios. A Sociedade, de acordo
com a projeção de resultados futuros, estima compensar todo o prejuízo
fiscal e base negativa em 5 anos.
b. Crédito fiscal incorporado: representado pelo saldo líquido de ágio e
provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido (Nota 29);
sua realização ocorre proporcionalmente à amortização do ágio, cujo
prazo é de dez anos. Estudos de consultores externos utilizados no processo de reestruturação societária suportaram a recuperação do valor
neste prazo.
c. Diferenças temporárias: a realização ocorrerá por ocasião do pagamento das provisões, da efetiva perda com créditos de liquidação duvidosa ou da realização dos estoques.
Em julho de 2002 foi publicada a instrução CVM 371 que estabelece condições cumulativas para registro contábil e manutenção de ativo diferido
decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, como segue:
- Apresentação de histórico de rentabilidade através da geração de resultados tributáveis em pelo menos três dos últimos cinco exercícios ou
apresentação de ações fundamentadas implementadas para a geração
futura de lucro tributável;
- Apresentação de expectativa de geração de lucros tributáveis futuros
descontados a valor presente com base no prazo previsto de realização,
fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que permitam a realização do ativo fiscal diferido em um prazo máximo de dez anos;
A Sociedade não apresentou lucro tributável nos últimos 2 anos, decorrente principalmente da amortização do ágio incorporado (Nota 29).
Neste exercício, o lucro tributável apurado foi de R$2.990, e de acordo
com estudos técnicos de viabilidade, aprovado pelo Conselho de Administração, indicam recuperação do saldo em até 7 anos, como segue:
Ano
_________________________________________
2003 .........................................................................
2004 .........................................................................
2005 .........................................................................
2006 .........................................................................
2007 .........................................................................
2008 e 2009 .............................................................
Total .........................................................................
Milhões de Reais
________________
173
212
227
133
108
186
________________
1.039
________________
________________
Os valores de recuperação demonstrados acima, foram determinados
com base em projeções, que podem sofrer alterações no futuro.
Esta instrução determina ainda que sejam realizados estudos periódicos
para suportar a manutenção dos valores contabilizados.
8. DESPESAS ANTECIPADAS
Taxa do FISTEL ...................................................
Encargos financeiros ............................................
Outras ...................................................................
Total .....................................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
22.160
20.744
712
1.314
203 ________
2.400
_________
23.075 ________
24.458
_________
________
_________
Circulante ..........................................................
Longo prazo ......................................................
19.060
4.015
18.751
5.707
9. OUTROS ATIVOS
Controladora
_________________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Créditos com fornecedores ...
591
1.161
Créditos com credenciadas ...
2.383
2.860
Créditos com controladas ......
2.117
Operações com derivativos ...
2.863
1.368
Outros ativos ......................... _________
1.560 ________
4.836
Total ...................................... _________
7.397 ________
12.342
_________
________
Circulante ...........................
7.367
12.312
Longo prazo .......................
30
30
Consolidado
_______________
31.12.02 _______
31.12.01
________
591
1.161
2.383
2.860
2.863
1.368
1.560 _______
4.836
________
7.397 _______
10.225
________
_______
________
7.367
30
10.195
30
10. INVESTIMENTOS (CONTROLADORA)
Os investimentos referem-se a participações nas empresas Telesp Celular International Ltd. e Telesp Celular Overseas, estabelecidas no exterior para obtenção e repasse de fundos através de empréstimos internacionais. A participação acionária da Sociedade nas referidas
empresas é de 100% do capital social.
a - Informações das Controladas
31.12.02
______________________________
Investidas
Patrimônio Líquido
Prejuízo
_________________________
_____________________
________
Telesp Celular International Ltd
55.572
(15.434)
Telesp Celular Overseas .........
(38)
-
11. IMOBILIZADO, LÍQUIDO
Controladora e Consolidado
_______________________________________________________
31.12.02
31.12.01
_________________________________________
___________
Equipamentos de transmissão .........................................
Equipamentos de comutação ..........................................
Infraestrutura ....................................................................
Terrenos ...........................................................................
Direito de uso de software ...............................................
Prédios .............................................................................
Equipamentos terminais ..................................................
Outros ativos ....................................................................
Bens e instalações em andamento ..................................
Total .................................................................................
Vida útil
(em anos)
_________
5 – 25
6 – 10
5 – 35
5 – 15
35
1–3
5 – 25
Em 2002, não houve capitalização de despesas financeiras uma vez que
as obras em andamento foram financiadas por fornecedores não onerosos. Em 2001, foram capitalizadas despesas financeiras incorridas
sobre empréstimos e financiamentos que estavam financiando as obras
em andamento no montante de R$55.685.
12. DIFERIDO, LÍQUIDO
Controladora e Consolidado
_________________________
Taxa anual de
Amortização - % ___________
31.12.02
31.12.01
________________
_________
Ágio – Ceterp
Celular S.A. .........
Contratos
de exclusividade
comercial ..........
10,00
84.265
84.265
(*) ___________
46.642
130.907
_________
84.265
(17.555)
(9.129)
(17.906)
___________
(35.461)
___________
_________
(9.129)
_________
95.446
___________
___________
75.136
_________
_________
Amortização
acumulada:
Ágio – Ceterp
Celular S.A. .......
Contratos
de exclusividade
comercial ........
Total do diferido,
líquido .............
Custo
_________
2.556.219
1.111.421
923.810
37.305
534.313
115.789
68.170
227.058
170.667
_________
5.744.752
_________
_________
Depreciação
Acumulada
____________
(1.345.604)
(487.638)
(275.050)
(164.699)
(16.758)
(26.147)
(94.117)
____________
(2.410.013)
____________
____________
Imobilizado
Líquido
___________
1.210.615
623.783
648.760
37.305
369.614
99.031
42.023
132.941
170.667
___________
3.334.739
___________
___________
Imobilizado
Líquido
___________
1.232.470
552.923
669.745
37.305
227.042
85.280
27.001
137.765
725.215
___________
3.694.746
___________
___________
16. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Prêmio na venda de opção de compra (a) ...........
Custo da rede e bônus a clientes (b) ....................
Outras ...................................................................
Total ......................................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
19.910
31.856
48.880
38.456
118 ________
64
_________
68.908
70.376
_________
________
_________ ________
Circulante ..........................................................
60.944
50.466
Longo prazo ......................................................
7.964
19.910
(a) Em 2000, a Sociedade vendeu opções de compra no montante de
US$300.000.000 ao preço de R$2,25 para US$1.00, com vencimento
em 24 de setembro de 2004 (Nota 27). O prêmio recebido por tais opções está sendo apropriado na demonstração do resultado conforme
o regime de competência, de acordo com o prazo de vigência dos
contratos.
(b) Obrigações relativas ao custo dos serviços a serem prestados decorrente dos serviços pagos antecipadamente e dos bônus concedidos aos clientes.
17. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
A Sociedade responde por certos processos judiciais, perante diferentes
tribunais, de natureza trabalhista, tributária e cível. A Administração da
Sociedade, baseada na opinião de seus assessores legais, constituiu provisão para aquelas causas cujo desfecho desfavorável à Sociedade foi
considerado provável.
A composição dos saldos das provisões é como se segue:
(*) De acordo com os prazos contratuais.
13. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR
Fornecedores .......................................................
Interconexão .........................................................
Consignações a favor de terceiros .......................
Total ......................................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
Cíveis ....................................................................
Tributárias .............................................................
Total ......................................................................
283.060 449.392
49.850
29.965
17.864 ________
26.697
_________
350.774 ________
506.054
_________
_________
________
Circulante .........................................................
Longo prazo ......................................................
14. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
ICMS .....................................................................
Imposto de renda e contribuição social ................
PIS e COFINS ......................................................
FISTEL .................................................................
FUST e FUNTTEL ...............................................
Outros impostos, taxas e contribuições ................
Total ......................................................................
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
80.995
82.776
24.671
15.774
13.276
4.212
4.750
2.316
2.335
1.036 ________
_________
129.004
103.137
_________
________
_________ ________
15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Composição da Dívida
Consolidado
_________________
Descrição
Moeda _______________
Encargos
31.12.02 ________
31.12.01
________________ ______
________
Instituições
financeiras:
Compror .................
US$ 15% a 25,9% a.a.
57.560
Commercial Paper .
US$ 7,75% a.a.
- 232.040
Finem – BNDES .....
R$ TJLP + 4% a.a.
363.653 431.573
Giro ........................
R$ 110% do CDI
17.000
Resolução 63 .........
US$ 23,7% a
25,33% a.a.
102.590
73.334
Fornecedores:
NEC do Brasil ........
US$ 7,30% a.a.
28.721
35.428
Partes Relacionadas:
Commercial Paper .
US$ 9,5% a.a.
423.996 278.448
Resolução 4131 .....
€ 7,0% a.a. + Euribor
164.959
91.974
Resolução 4131 .....
US$ 9,5% a.a.
706.660 464.080
Juros ........................
20.766 ________
46.479
________
Total ........................
1.885.905 ________
1.653.356
________
________
________
Circulante ...........
Longo Prazo ......
1.297.001 449.339
588.904 1.204.017
Cronograma de Pagamento
Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:
Consolidado
______________
31.12.02
______________
2004 ..........................................................................
121.467
2005 ..........................................................................
149.440
2007 ..........................................................................
317.997
______________
Total ..........................................................................
588.904
______________
______________
Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade possuía posições de "hedge"
cambial nos montantes de US$325.326 e 44.435, para cobertura do
total de suas obrigações cambiais. Até esta data, a Sociedade tinha registrado um ganho líquido acumulado de R$717.390 (R$579.974 em 31
de dezembro de 2001) nestas operações de "hedge" cambial representado por um saldo no ativo de R$759.355 (R$612.218 em 31 de
dezembro de 2001), sendo R$2.863 (R$1.368 em 31 de dezembro de
2001) no curto prazo e R$756.492 (R$610.850 em 31 de dezembro de
2001) no longo prazo e um saldo de passivo de curto prazo de R$41.965.
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
19.524
24.840
105.862 ________
84.668
_________
125.386 ________
109.508
_________
________
_________
36.590
29.358
88.796
80.150
Tributárias
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital Social
O capital social é composto por ações sem valor nominal como segue:
Lote de mil ações
2002
________________
Ações ordinárias .......................................................
33.650.043
Ações preferenciais .................................................. ________________
49.505.725
Total .......................................................................... ________________
83.155.768
________________
b. Dividendos
As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a elas assegurada
prioridade no reembolso do capital e no pagamento dos dividendos mínimos não cumulativos de 6% sobre o valor de sua participação no capital
social.
Uma vez feita essa distribuição, os dividendos adicionais declarados pela
Sociedade em determinado exercício serão divididos entre os portadores
das ações ordinárias e preferenciais.
Os dividendos são calculados de acordo com o Estatuto Social da Sociedade e em consonância com a lei das S.A. Os dividendos devidos,
antes de imputados aos juros sobre o capital próprio, foram calculados
como se segue:
Lucro líquido do exercício ................................
Apropriação à reserva legal .............................
Lucro líquido ajustado ......................................
Dividendos propostos .....................................
Juros sobre capital próprio imputados
aos dividendos:
Juros sobre capital próprio bruto ..................
IRF sobre juros sobre capital próprio ..........
Juros sobre capital próprio líquido ...................
Dividendo complementar .................................
Número de ações ( - ) ações em tesouraria:
Ordinárias .....................................................
Preferenciais ................................................
Dividendos propostos:
Ordinárias .....................................................
Preferenciais ................................................
31.12.02 _________
31.12.01
__________
250.491
21.045
(12.525) _________
(1.052)
__________
237.966
19.993
135.993
87.482
159.992
(23.999)
__________
135.993
__________
__________
__________
65.778
(9.867)
_________
55.911
_________
31.571
_________
_________
33.650.043 31.411.707
49.505.725 49.505.725
55.031
80.962
21.704
65.778
c. Reserva Especial de Ágio
Essa reserva representa a formação da reserva especial do ágio como resultado da reestruturação societária da Sociedade, a qual será capitalizada em favor do acionista controlador, quando da efetiva realização
do benefício fiscal.
d. Reserva Legal
a. ICMS sobre Taxas de Habilitação e Outros Serviços
Em 19 de junho de 1998, as Secretarias Estaduais da Fazenda aprovaram um acordo interpretando a legislação fiscal vigente e determinando
a ampliação da aplicação do ICMS, a fim de incidir não apenas sobre os
serviços de telecomunicações, mas também sobre outros serviços, inclusive habilitação de celulares, os quais inicialmente não eram tributados. De acordo com essa nova interpretação da lei, o ICMS pode ser
aplicado retroativamente para os serviços de habilitação de linhas prestados nos últimos cinco anos.
A Administração da Sociedade acredita que a tentativa das Secretarias
Estaduais da Fazenda de ampliar o alcance do ICMS para incluir serviços
suplementares aos serviços básicos de telecomunicações seja ilegal,
pois: (a) as Secretarias Estaduais excederam o âmbito de sua autoridade;
(b) sua interpretação submeteria à tributação alguns serviços que não
são considerados de telecomunicações; e (c) novos impostos não podem
ser cobrados retroativamente. No entanto, a Sociedade acredita que a
Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP, antecessora legal da
Sociedade, seja responsável por quaisquer obrigações tributárias resultantes da aplicação retroativa do ICMS sobre as taxas de habilitação
contabilizadas em períodos anteriores a 1998. Não foi efetuada nenhuma
provisão nas demonstrações financeiras consolidadas para os períodos
anteriores a 1998.
Não se pode assegurar que a Sociedade será bem sucedida ao assumir
a posição de que a nova interpretação pelas Secretarias Estaduais da Fazenda é ilegal. Se o ICMS fosse retroativamente aplicado às taxas de habilitação cobradas durante os últimos cinco anos, isso originaria uma responsabilidade potencial máxima estimada em R$187.000.
A reserva legal é calculada com base em 5% de seu lucro líquido anual
até que essa reserva seja igual a 20% do capital social realizado ou 30%
do capital social acrescido das reservas de capital; a partir de então, as
apropriações a essa reserva não são mais obrigatórias. Essa reserva
tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá
ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
20. RECEITA DE VENDAS LÍQUIDA
Assinatura ...................................................
Utilização ....................................................
Deslocamento .............................................
Adicional de chamadas ...............................
Interconexão ...............................................
Serviços adicionais .....................................
Venda de mercadorias ................................
Outros serviços ...........................................
Receita bruta de vendas e/ou serviços .......
Deduções da receita bruta ..........................
Receita líquida de vendas e/ou serviços ....
21. CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS E DAS MERCADORIAS
VENDIDAS
O valor provisionado em 31 de dezembro de 2002 foi R$81.320
(R$62.279 em 31 de dezembro de 2001).
A Sociedade está envolvida em dois processos judiciais: o primeiro questiona o aumento na taxa da COFINS e o segundo a mudança na base de
cálculo do PIS e da COFINS. O valor referente ao aumento da alíquota
da COFINS foi totalmente provisionado, enquanto que o valor relativo a
expansão da base de cálculo do PIS e da COFINS não foi provisionado
considerando a opinião dos assessores legais da Sociedade quanto às
chances de êxito.
Pessoal .......................................................
Serviços de terceiros ..................................
Meios de conexão .......................................
Aluguel/seguros/condomínios .....................
Interconexão ...............................................
Impostos, taxas e contribuições ..................
Depreciação e amortização ........................
Custo das mercadorias vendidas ................
Outros insumos ...........................................
Total ............................................................
O valor provisionado em 31 de dezembro de 2002 foi R$20.280
(R$17.871 em 31 de dezembro de 2001).
22. DESPESAS COM VENDAS
b. PIS e COFINS
Cíveis
Incluem reivindicações de indenização por danos morais e diversas demandas por empregados, tendo sido contabilizada provisão para fazer
face às prováveis perdas nessas causas, no montante de R$19.524 em
31 de dezembro de 2002 (R$24.840 em 31 de dezembro de 2001).
18. ARRENDAMENTO MERCANTIL
A Sociedade possui contratos de arrendamento mercantil. As despesas
registradas no exercício de 2002 totalizaram R$26.728 (R$20.500 em
2001). O montante a ser pago decorrente de tais contratos atualizado
pela taxa de câmbio vigente em 31 de dezembro de 2002 é de R$45.776.
Este saldo será pago em parcelas trimestrais até junho de 2004.
Controladora e
Consolidado
_____________________
31.12.02 __________
31.12.01
_________
972.498
820.734
1.169.983
1.025.604
47.419
70.031
54.667
62.537
1.346.746
1.119.969
34.789
31.303
717.850
706.165
8.245 __________
4.903
_________
4.352.197
3.841.246
(961.604) __________
(895.012)
_________
3.390.593 __________
2.946.234
_________
__________
_________
Pessoal .......................................................
Materiais .....................................................
Serviços de terceiros ..................................
Aluguel/seguros/condomínios .....................
Impostos, taxas e contribuições ..................
Depreciação e amortização ........................
Provisão para devedores duvidosos ...........
Outros insumos ...........................................
Total ............................................................
Controladora e
Consolidado
______________________
31.12.02
31.12.01
__________
_________
(27.222)
(25.383)
(114.219)
(125.000)
(72.392)
(113.022)
(80.171)
(70.081)
(231.466)
(210.986)
(5.044)
(3.494)
(564.134)
(519.822)
(548.907)
(580.637)
(4.829) __________
(7.995)
__________
(1.648.384) __________
(1.656.420)
__________
__________
__________
Controladora e
Consolidado
______________________
31.12.02
31.12.01
__________
_________
(82.539)
(61.797)
(8.947)
(10.320)
(264.066)
(273.680)
(15.592)
(11.666)
(91.478)
(67.850)
(55.933)
(21.845)
(68.329)
(94.043)
(30.987)
(63.808)
_________
_________
(617.871)
(605.009)
_________
_________
_________
_________
23. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Controladora e
Consolidado
______________________
Pessoal .......................................................
Materiais .....................................................
Serviços de terceiros ..................................
Aluguel/seguros/condomínios .....................
Impostos, taxas e contribuições ..................
Depreciação e amortização ........................
Outros insumos ...........................................
31.12.02
__________
(46.854)
(2.439)
(146.851)
(20.354)
(2.434)
(56.692)
(567)
_________
31.12.01
_________
(38.699)
(3.754)
(139.571)
(17.492)
(600)
(50.609)
(2.466)
_________
Total ............................................................
(276.191)
_________
_________
(253.191)
_________
_________
24. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Controladora e
Consolidado
______________________
31.12.02
31.12.01
__________
_________
Receitas
Multas ......................................................
Despesas recuperadas ............................
Outras receitas operacionais ...................
18.230
1.027
1.276
_________
14.517
4.366
4.452
_________
Total ............................................................
20.533
_________
_________
23.335
_________
_________
(30.813)
(37.308)
(54.678)
(46.349)
(8.426)
(928)
(11.361)
_________
(106.206)
_________
_________
(8.426)
(659)
_________
(92.742)
_________
_________
Despesas
Provisão para contingências ....................
Consultoria/tecnologia
e gerenciamento (Nota 30) ...................
Amortização do ágio
da Ceterp Celular S.A ...........................
Tributos (exceto IRPJ e CSLL) ................
Outras despesas operacionais ................
Total ............................................................
25. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS
Controladora
Consolidado
__________________
_________________
31.12.02
31.12.01 ________
31.12.02 ________
31.12.01
________
________
Receitas financeiras
Receitas de operações
financeiras ..................
50.105
________
________
Despesas financeiras
Despesas c/operações
financeiras ................
Variações monetárias e
cambiais passivas ......
Despesas financeiras ...
(241.848)
(370.235)
(232.920) (337.523)
(290.543)
________
(532.391)
________
________
(73.264)
________
(443.499)
________
________
(290.543) ________
(73.264)
________
(523.463) ________
(410.787)
________
________
________
57.173
________
________
50.105 ________
57.173
________
________
________
26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
A Sociedade provisiona as parcelas para o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro mensalmente, obedecendo ao regime de
competência, efetuando recolhimento dos tributos com base na estimativa mensal. Os impostos diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias, conforme nota 7. A seguir, a composição da despesa com imposto de renda e contribuição social:
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
Despesa de imposto de renda ..............................
Despesa de contribuição social ............................
Imposto de renda diferido .....................................
Contribuição social diferida ..................................
Total ......................................................................
(486)
(184)
(33.681)
10.691
(12.124) ________
3.928
_________
(46.475) ________
14.619
_________
_________
________
A seguir é apresentada uma reconciliação da despesa dos impostos
sobre a renda divulgados e os montantes calculados pela aplicação das
alíquotas oficiais combinadas a uma taxa de 34%:
Controladora e
Consolidado
__________________
31.12.02 ________
31.12.01
_________
Lucro (prejuízo) antes dos impostos
e da reversão dos juros sobre o capital próprio ..
136.974 ________
(59.352)
_________
Despesa tributária pela alíquota
oficial combinada ................................................
Adições permanentes
Juros sobre o capital próprio prescrito ................
Doações/Descontos indedutíveis ........................
Multas não dedutíveis .........................................
Outras adições ....................................................
Exclusões permanentes
Equivalência patrimonial .....................................
Ajuste DIPJ .........................................................
Outras exclusões ................................................
3.036
11.122
1.875 (11.322)
38 ________
_________
Despesa tributária conforme informado nas
demonstrações financeiras .................................
(46.475) ________
14.619
_________
________
_________
(46.572)
20.180
(1.829)
(3.006)
(17)
-
(4.354)
(6)
(1.001)
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS
a. Considerações sobre Risco
A Sociedade explora os serviços de telefonia móvel no Estado de São
Paulo, de acordo com os termos da concessão outorgada pelo Governo
Federal. Explora também o negócio de compra e distribuição de aparelhos celulares através de canais próprios e rede de distribuição de maneira a fomentar suas atividades precípuas.
Os principais riscos de mercado a que a Sociedade está exposta na condução das suas atividades são:
• Risco de Crédito: decorre de eventual dificuldade de cobrança dos valores dos serviços de telecomunicações prestados a seus clientes,
bem como das vendas de aparelhos para a rede de distribuidores.
• Risco de Taxas de Juros: decorre da parcela da dívida e de prêmios
de derivativos contratados a taxas flutuantes e envolve o risco das despesas financeiras subirem por um movimento desfavorável nas taxas
de juros (principalmente Libor, Euribor, TJLP e CDI).
• Risco de Taxas de Câmbio: decorre da dívida e de prêmios de derivativos contratados em moeda estrangeira e está vinculado às perdas
potenciais decorrentes de movimentos desfavoráveis nas taxas de
câmbio.
Desde a sua criação, a Sociedade tem exercido uma postura ativa sobre
o gerenciamento dos diversos riscos a que está sujeita, através de um
conjunto de iniciativas, procedimentos e políticas operacionais abrangentes que permitam mitigar os riscos inerentes ao exercício das suas atividades.
Risco de Crédito
O risco de crédito relativo à prestação de serviços de telecomunicações é minimizado por um controle estrito da base de clientes e gerenciamento ativo da inadimplência por meio de políticas claras referentes à concessão de aparelhos pós-pagos. A Sociedade tem
76,5% da sua base de clientes na modalidade pré-pago, que requer o
carregamento antecipado e que portanto não representa risco de crédito. A inadimplência de clientes no ano de 2002 representou 1,6% da
receita bruta (2,4% em 2001).
O risco de crédito na venda de aparelhos é administrado por uma política
conservadora na concessão de crédito, por meio de métodos modernos
de gestão que envolvem a aplicação de técnicas de "credit scoring", análise de balanço e consulta a bases de dados comerciais bem como o controle automático de liberação das vendas integrado com o módulo de distribuição do software ERP da Sociedade. A inadimplência na rede de
distribuição representou apenas cerca de 0,4% das vendas de aparelhos
durante o ano de 2002 (1% em 2001).
Risco de Taxas de Juros
A Sociedade está exposta ao risco das taxas subirem, especialmente a
composta de juros associados ao custo dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI em função da parte passiva das operações com derivativos de taxas de câmbio e capital de giro contratadas em reais. Em
31 de dezembro de 2002, estas operações somavam R$269.303.
A Sociedade também está exposta ao risco da TJLP subir, em função dos
empréstimos contratados junto ao BNDES. Em 31 de dezembro de 2002,
estas operações somavam R$363.653.
Os empréstimos contratados em moeda estrangeira apresentam igualmente risco das taxas de juros associadas aos empréstimos externos subirem. Em 31 de dezembro de 2002, estas operações somavam
US$200.000 e 44.569.
A Sociedade não tem contratado operações de derivativos para cobertura
destes riscos.
Risco de Taxas de Câmbio
A Sociedade tem contratado operações financeiras com derivativos de
forma a proteger-se da variação cambial decorrente de empréstimos em
moedas estrangeiras. Os instrumentos usualmente utilizados são contratos de "swap", opções e "forward".
O quadro abaixo resume a exposição líquida da Sociedade ao fator taxa
de câmbio em 31 de dezembro de 2002:
Empréstimos e financiamentos ............................
Instrumentos derivativos .......................................
Exposição líquida .................................................
US$
________
_______
373.455
44.569
(325.326) _______
(44.435)
________
48.129 _______
134
________
_______
________
b. Operações com Derivativos
A Sociedade registra os ganhos e as perdas com contratos de derivativos
como despesas financeiras líquidas.
O quadro abaixo apresenta o valor contábil e uma estimativa do valor de
mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como das operações
com derivativos:
Ganho
Valor
Valor de (Perda) Não
Contábil
Mercado
Realizado
__________ _________ ___________
Empréstimos e financiamentos
1.885.905 1.819.224
66.681
Instrumentos derivativos .......... __________
(717.390) _________
(204.612) ___________
(512.778)
Total ......................................... __________
1.168.515 _________
1.614.612 ___________
(446.097)
__________
_________
___________
O quadro abaixo apresenta um resumo das posições assumidas pela Sociedade em instrumentos derivativos.
A Administração da Sociedade acredita que as perdas não realizadas nas
operações com derivativos em função dos critérios de contabilização adotados são reflexo do diferencial de taxas de juros entre a moeda local e a
moeda estrangeira e que portanto tais variações representarão ao longo
do tempo uma compensação com o custo de carregamento dos empréstimos e financiamentos.
As principais diferenças referem-se a diferenças temporais de reconhecimento do ganho de variação cambial sobre o principal em dólares
dos contratos de "forward" de longo prazo, traduzidos à taxa de encerramento do balanço. Estes contratos pagam prêmios pós-fixados entre
35% e 38% do CDI sobre o valor nocional em dólares, os quais estão reconhecidos no balanço pelo regime de competência, considerando o
prazo dos contratos.
c. Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros
O valor de mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como dos
contratos de "swaps" e "forward", foi determinado com base no fluxo de
caixa descontado, utilizando-se projeções de taxas de juros disponíveis.
O valor de mercado das opções foi determinado utilizando-se o modelo
de "Black-Scholes".
Os valores de mercado são calculados em um momento específico com
base em informações disponíveis e metodologias de avaliação próprias,
portanto as estimativas indicadas não representam necessariamente valores de realização a mercado. A utilização de diferentes premissas pode
afetar significativamente as estimativas.
28. PLANOS DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
A Sociedade, juntamente com outras empresas do antigo Sistema Telebrás, patrocinam planos de previdência privada e de assistência médica
aos aposentados, administrados pela Fundação Sistel de Seguridade Social – SISTEL. Até dezembro de 1999, todas as patrocinadoras dos planos administrados pela Sistel eram solidárias com relação a todos os planos então existentes. Em 28 de dezembro de 1999, as patrocinadoras
dos planos administrados pela Sistel negociaram condições para a criação de planos individualizados de aposentadoria por patrocinadora (PBSTelesp Celular) e manutenção da solidariedade apenas para os participantes já assistidos que se encontravam em tal condição em 31 de janeiro de 2000 (PBS-A), resultando em uma proposta de reestruturação no
Estatuto e Regulamento da Sistel, a qual foi aprovada pela Secretaria de
Previdência Complementar em 13 de janeiro de 2000.
Em decorrência da quebra de solidariedade ocorrida em dezembro de
1999, a Sociedade patrocina individualmente um plano de benefícios definidos de aposentadoria - o Plano PBS Telesp Celular, o qual atende 8
empregados da Sociedade. Além do benefício da suplementação de aposentadoria, a Sociedade participa de um plano multipatrocinado de assistência médica aos empregados aposentados e a seus dependentes, a
custo compartilhado (PAMA).
As contribuições para o plano PBS Telesp Celular são determinadas com
base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de
acordo com as normas em vigor no Brasil. O regime de determinação do
custeio é o de capitalização e a contribuição devida pela patrocinadora é
de 13,5% sobre a folha de salários dos seus empregados participantes do
plano, dos quais 12,0% são destinados ao custeio do plano PBS Telesp
Celular e 1,5% ao plano PAMA.
Para 51% dos empregados da Sociedade, há um plano individual de contribuição definida – o Plano TCP Prev, instituído pela Sistel em agosto de
2000. O Plano TCP Prev é viabilizado através de contribuições feitas
pelos participantes (empregados) e pela patrocinadora, que são creditadas em contas individuais dos participantes. A Sociedade é responsável pelo custeio de todas as despesas administrativas e de manutenção do plano, inclusive pelos riscos de morte e invalidez dos
participantes. Aos empregados participantes do plano de benefícios definidos (PBS Telesp Celular) foi dada a opção de migração para o Plano
TCP Prev, sendo também oferecido aos demais empregados que não
participavam do plano PBS Telesp Celular bem como para todos os
novos contratados. As contribuições da Sociedade ao Plano TCP Prev
são iguais às dos participantes, variando de 1% a 8% do salário de participação, em função do percentual escolhido pelo participante.
Durante o exercício de 2002, a Sociedade efetuou contribuições ao Plano
PBS Telesp Celular no montante de R$18 (R$34 em 2001) e ao Plano
TCP Prev no montante de R$2.496 (R$2.313 em 2001).
A Sociedade optou por registrar os passivos atuariais conforme previsto
na Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, diretamente no
patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2001, líquido dos efeitos tributários correspondentes. Na avaliação atuarial dos planos foi adotado o
método do crédito unitário projetado. Para os planos multipatrocinados
(PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos planos foi feito com base no
passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do
plano. O valor total da obrigação reconhecida foi de R$1.306 em 31 de
dezembro de 2001.
Demonstramos a seguir a composição da provisão para os planos de
aposentadoria de benefícios definidos e plano de assistência médica aos
aposentados em 31 de dezembro de 2002, bem como as demais informações requeridas pela Deliberação CVM nº 371 sobre tais planos:
Plano
_______________________________________
TCP Prev ..............................................................
PAMA ...................................................................
Total .....................................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
773
382
977 ________
924
________
1.750 ________
1.306
________
________
________
a) Conciliação dos ativos e passivos
Instrumentos derivativos
"Forward" de US$
1. a) Nocional – US$ ......
b) Taxa contratada .....
Opções de US$
1. a) Nocional – US$ ......
b) “Strike” ....................
"Swaps" de / R$
1. a) Nocional – € ...........
b) Taxa ativa ...............
c) Taxa passiva ..........
2003 _____________
2004 _______
2006
______________
-
300.000
1,18
280.000
1,23
-
(300.000)
2,25
-
-
44.435
Euribor + 3,5%
102,75 a
103,83 do CDI
-
-
-
-
-
"Swaps" de US$ / R$
1. a) Nocional – US$ ......
45.324
b) Taxa ativa ............... 15% a 25,9% a.a.
c) Taxa passiva ..........
113% a
115,4% do CDI
31.12.02
______________________________________
PAMA
PBS PBS-A
TCP Prev ________
(i) ________
(ii) _______
(i) (ii)
_________
Total do passivo atuarial
2.357
1.097
6.585
5.212
Valor justo dos ativos .....
(628)
(486)
(7.627) (6.572)
Ajuste para diferimento
permitido ganhos (perdas)
atuariais não
reconhecidas .......... _________
(956) ________
366
745 _______
407
________
Passivo (ativo) líquido ... _________
773 ________
977
(297) _______
(953)
________
_________
________
________
_______
31.12.01
_____________________________________
PAMA
PBS PBS-A
TCP
Prev
(i) ________
(ii) _______
(i) (ii)
_________ ________
Total do passivo atuarial
2.865
1.362
6.350
4.880
Valor justo dos ativos ..... _________
(2.483) ________
(438) ________
(6.446) _______
(5.584)
Passivo (ativo) líquido ... _________
382 ________
924
(96) _______
(704)
________
_________
________
________
_______
(i) Refere-se à participação proporcional da Sociedade nos ativos e pas- g) Premissas atuariais
31.12.02
______________________________________
sivos do plano multipatrocinado – PAMA e PBS-A .
TCP Prev ____________
PAMA ____________
PBS-A
___________
(ii) Embora o PBS esteja superavitário em 31 de dezembro de 2002, neTaxa utilizada para
nhum ativo foi reconhecido pela patrocinadora, em virtude da imo desconto a valor
possibilidade legal de reembolso desse superávit, além do fato de
presente do passivo
este ser um plano não contributivo, o que impossibilita a redução de
atuarial ..................
11,30% a.a.
11,30% a.a.
11,30% a.a.
Taxa de retorno
contribuições do patrocinador no futuro.
esperada sobre os
ativos do plano .......
14,45% a.a.
14,45% a.a.
14,45% a.a.
b) Total de despesa reconhecida na demonstração de resultado
Taxa de crescimento
salarial futuro ............
8,15% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
Taxa de crescimento
31.12.02
_____________________
dos custos médicos ..
N/A
10,62% a.a.
N/A
TCP Prev
PAMA Taxa de crescimento
_________
________
Custo do serviço corrente ............................
425
dos benefícios ..........
5,00% a.a
5,00% a.a.
5,00% a.a.
UP84 c/ 1 ano UP84 c/ 1 ano
Custo dos juros ............................................
322
80 Tábua de mortalidade UP84 c/ 1 ano
de agravamento de agravamento de agravamento
Rendimento esperado dos ativos do plano ..
(2)
_________________
Tábua de entrada
Total .............................................................
747
78
_________
________
em invalidez .............
Mercer
Mercer
Mercer
_________
________
31.12.01
______________________________________
TCP Prev ____________
PAMA ____________
PBS-A
___________
31.12.02
_____________________
Taxa utilizada para
o desconto a valor
TCP Prev
PAMA
_________
________
presente do passivo
Passivo líquido em 31.12.01 ........................
382
924
atuarial ......................... 11,30% a.a.
6,00% a.a.
11,30% a.a.
Despesas de 2002 .......................................
747
78 Taxa de retorno
Reconhecimento de ganhos do exercício ....
(356)
(25)
esperada sobre os
_________
________
ativos do plano .....
14,45% a.a.
6,00% a.a.
14,45% a.a.
Passivo líquido reconhecido no balanço ......
773
977
_________
________
_________
________
Taxa de crescimento
salarial futuro ............
8,15% a.a.
8,15% a.a.
8,15% a.a.
Taxa de crescimento
d) Movimentação do passivo atuarial
dos custos médicos ..
N/A
4,00% a.a.
N/A
31.12.02
____________________________________
Taxa de crescimento
TCP Prev _______
PAMA
PBS _______
PBS-A
__________
_______
dos benefícios ..........
5,00% a.a.
5,00% a.a.
5,00% a.a.
Passivo atuarial em
Tábua de mortalidade UP84 c/ 1 ano
GAM-71 UP84 c/ 1 ano
de agravamento
de agravamento
31.12.01 ...........................
2.865
1.362
6.350
4.880
Tábua de entrada
Custo do serviço corrente .
425
34
em invalidez .............
Mercer
Mercer
N/A
Juros sobre o passivo
atuarial .............................
322
80
693
531 29. REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA
Benefícios pagos no
Em 14 de janeiro de 2000, foi concluído o processo de reestruturação soexercício ..........................
(39)
(517)
(426)
cietária, no qual foi transferido o ágio pago no processo de desestatização
(Ganhos) perdas atuariais
da controladora para a Sociedade.
do exercício ..................... __________
(1.255) _______
(306) _______
25 _______
227 Os registros contábeis mantidos para fins societários e fiscais da Sociedade possuem contas específicas relacionadas com ágio e provisão inPassivo atuarial em
corporados e amortização, reversão e crédito fiscal correspondentes,
31.12.02 ........................... __________
2.357 _______
1.097
6.585 _______
5.212 cujos saldos em 31 de dezembro de 2002 são como segue:
_______
__________
_______
_______
_______
Saldos na
data da
Controladora e Consolidado
_________________________
e) Movimentação dos ativos dos planos
incorporação
31.12.02
31.12.01
_____________
____________
___________
31.12.02
______________________________________
Balanço:
TCP Prev
PAMA
PBS _______
PBS-A
__________
_______
_______
Ágio – incorporado ..
3.166.132
2.208.310
2.527.584
Provisão
Valor justo dos ativos do
incorporada ........... _____________
(2.110.932)
(1.479.568) ___________
(1.690.289)
plano em 31.12.01 ........
2.483
438
6.446
5.584
___________
Líquido corresponBenefícios pagos no
dente ao crédito
exercício .......................
(39)
(517)
(426)
fiscal incorporado _____________
1.055.200
728.742
837.295
___________
___________
Contribuições da
Resultado:
patrocinadora no
Amortização
exercício .......................
2
24
do ágio ...................
(319.274)
(319.274)
Rendimentos ativos do
Reversão
plano no exercício ........ __________
(1.855)
85
1.674 _______
1.414
_______
_______
da provisão ............
210.720
210.720
Valor justo dos ativos do
Crédito fiscal ............
108.554
108.554
___________
___________
plano em 31.12.02 ........ __________
628
486
7.627
6.572
_______
_______
_______
Efeito
no
resultado
..
___________ ___________
___________
__________
_______
_______ _______
___________
c) Movimentação do passivo atuarial líquido
Como demonstrado, a amortização do ágio, líquida da reversão da provisão e do crédito fiscal correspondente, resulta em efeito nulo no re31.12.02
______________________________________
sultado do exercício e, conseqüentemente, na base de cálculo dos diTCP Prev
PAMA _______
PBS
PBS-A videndos mínimos obrigatórios. Objetivando uma melhor apresentação da
__________
_______
_______
357
6
21
- situação financeira e patrimonial da Sociedade nas demonstrações financeiras, o valor líquido de R$728.742 em 31 de dezembro de 2002
(R$837.295 em 31 de dezembro de 2001), que, em essência, representa o
265
122
718
566 saldo do crédito fiscal incorporado, foi classificado no balanço no ativo realizável a longo prazo como impostos diferidos (Nota 7).
(89)
(68)
(1.070)
(921) O crédito fiscal incorporado será capitalizado na medida de sua realização
efetiva. Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade havia capitalizado
(31)
(11)
R$87.197 e o montante de R$122.542 aguardava a aprovação do Conselho de Administração. Adicionalmente, R$85.070 e R$30.625 foram re(2.265)
- _______
(8) _______
- gistrados como créditos fiscais sobre o prejuízo fiscal e base negativa de
__________
_______
(1.763)
49 _______
(339) ________
(355) contribuição social, respectivamente, pois não geraram o respectivo be__________
_______
_______
________
__________
_______
nefício fiscal.
f) Despesa prevista para 2003
Custo do serviço ............
Custo dos juros sobre
obrigações atuariais .....
Rendimento esperado
dos ativos .....................
Custos de amortizações .
Contribuição dos
empregados ..................
Total ...............................
30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As principais transações com partes relacionadas não consolidadas são:
(a) Comunicação Via Celular para Longas Distâncias ("Roaming") e
Uso de Rede -Essas transações envolvem as empresas pertencentes
ao mesmo grupo controlador: Telerj Celular S.A., Telest Celular S.A.,
Telebahia Celular S.A., Telergipe Celular S.A. e Celular CRT S.A.
Essas transações foram estabelecidas com base em contratos firmados
pela Telebrás com as operadoras concessionárias em período anterior
à privatização sendo as condições regulamentadas pela Anatel. Inclui
serviços de atendimento de clientes da Telecomunicações Móveis Nacionais – TMN em roaming na rede da Sociedade.
(b) Assessoria em Gestão Empresarial - É devida pela Sociedade devido
à prestação de serviços de assessoria de gestão empresarial pela PT
SGPS.
(c) Empréstimos e Financiamentos - Representam os empréstimos entre
empresas pertencentes ao grupo Portugal Telecom.
As condições comerciais desses serviços consideram as práticas usuais
de mercado aplicadas nos demais contratos da Sociedade.
Apresentamos, a seguir, um sumário dos saldos e das transações com
partes relacionadas não consolidadas:
Controladora
Consolidado
___________________
_________________
2002 ________
2001 _________
2002 _______
2001
_________
Ativo:
Disponibilidades ..........
Contas a receber
de serviços ...............
Créditos com empresa
do grupo ...................
Outros ativos ...............
Passivo:
Fornecedores
e contas a pagar .......
Empréstimos
e financiamentos ......
Juros sobre o capital
próprio e dividendos .
Obrigações com
empresas do grupo ..
Resultado:
Receitas de serviços de
telecomunicações .....
Custo dos serviços
prestados ..................
Despesas com vendas
Gerais
e administrativas ......
Receitas (despesas)
financeiras, líquidas ..
Outras receitas
(despesas) operacionais, líquidas ......
-
-
440
38.581
6.979
1.254
6.979
1.254
167.610
-
2.117
167.610
-
-
8.768
3.197
8.768
3.197
1.330.935
873.229
1.304.132 863.087
135.993
122.494
135.993 122.494
103.944
408.362
75.653 408.362
45.244
1.254
(22.586)
(46.031)
(2.607)
(15.281)
45.244
1.254
(22.586) (2.607)
(46.031) (15.281)
(1.649)
(425)
(807.598)
(88.899)
(798.670) (26.960)
(1.649)
(425)
(54.678)
(43.255)
(54.678) (43.255)
31. SEGUROS
A Sociedade mantém política de monitoramento dos riscos inerentes as
suas operações. Por conta disso, em 31 de dezembro de 2002 a Sociedade possuía contratos de seguros em vigor para cobertura de riscos
operacionais, responsabilidade civil, saúde, etc. Os principais ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os respectivos montantes são demonstrados a seguir:
Modalidades
Riscos Operacionais ....................................
Responsabilidade Civil Geral – RCG ...........
Frota de veículos .........................................
Importâncias Seguradas
______________________
R$ 120.000
R$
5.000
R$
350
São Paulo, 29 de janeiro de 2003
DIRETORIA
Gilson Rondinelli Filho
Presidente
Maria Paula de Almeida Martins Canais
Vice-Presidente Executivo
Luis Filipe Saraiva Castel-Branco de Avelar
Diretor
Carlos Alberto Ferreira da Silva
Diretor
Clairton Moraes de Santana
Contador
CRC 1SP196.259/O-2
COMISSÃO DE VENCIMENTOS
Estanislau José da Mata Costa
Paulo Jorge da Costa Gonçalves Fernandes
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
sações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade
Aos Acionistas e Administradores da
e de suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das
Telesp Celular S.A.
evidências e dos registros que suportam os valores e as inSão Paulo - SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais, individual (controladora) e
formações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e
consolidado, da Telesp Celular S.A. e controladas, levantados em
das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Ad31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações do reministração da Sociedade e de suas controladas, bem como da
sultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conorigens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício
junto.
findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Ad- 3. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas no paministração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
rágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos resobre essas demonstrações financeiras.
levantes, a posição patrimonial e financeira, individual e con2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasolidada, da Telesp Celular S.A. e controladas em 31 de dezembro
sileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trade 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu pabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das trantrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus
recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31
de dezembro de 2001, apresentadas para fins de comparação,
foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram parecer de auditoria sem ressalvas em 1º de março de 2002.
São Paulo, 29 de janeiro de 2003
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
CRC nº 2 SP 011609/O-8
José Domingos do Prado
Contador
CRC nº 1 SP 185087/O-0
Senhores Acionistas:
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias vigentes, a administração da Global Telecom S.A. submete à apreciação dos Senhores Acionistas as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001.
ATIVO
PASSIVO
31.12.02
__________
Circulante:
Disponibilidades .....................................................................................
Contas a receber, líquidas ......................................................................
Estoques .................................................................................................
Tributos diferidos e a recuperar ..............................................................
Despesas antecipadas ...........................................................................
Outros ativos ..........................................................................................
Realizável a longo prazo:
Operações com derivativos ....................................................................
Despesas antecipadas ...........................................................................
Tributos diferidos e a recuperar ..............................................................
Outros ativos ..........................................................................................
Permanente:
Imobilizado, líquido .................................................................................
Diferido, líquido .......................................................................................
Total do ativo ...........................................................................................
Passivo a descoberto ..............................................................................
Total .......................................................................................................
31.12.01
__________
5.220
88.019
39.650
18.187
7.319
1.654
__________
160.049
52.904
61.253
56.877
7.704
9.309
956
__________
189.003
450.518
1.715
110.631
4.397
__________
567.261
181
113.374
53
__________
113.608
1.442.469
213.838
__________
1.656.307
__________
1.462.693
239.733
__________
1.702.426
__________
2.383.617
__________
2.383.617
__________
__________
2.005.037
627.800
__________
2.632.837
__________
__________
Circulante:
Pessoal, encargos e benefícios sociais ..................................................
Fornecedores e contas a pagar ..............................................................
Impostos, taxas e contribuições .............................................................
Empréstimos e financiamentos ..............................................................
Operações com derivativos ....................................................................
Outras obrigações ..................................................................................
Exigível a longo prazo:
Impostos, taxas e contribuições .............................................................
Empréstimos e financiamentos ..............................................................
Operações com derivativos ....................................................................
Provisão para contingências ..................................................................
Obrigações com empresas do grupo .....................................................
Outras obrigações ..................................................................................
Patrimônio líquido:
Capital social ..........................................................................................
Reservas de capital ................................................................................
Prejuízos acumulados ............................................................................
Recursos capitalizáveis ..........................................................................
Total do passivo ......................................................................................
31.12.02
__________
31.12.01
__________
7.438
106.113
9.378
72.506
20.595
10.666
__________
226.696
9.412
247.657
8.479
176.736
43.296
7.161
__________
492.741
118.720
263.941
11.479
531.439
15
__________
925.594
37.679
1.964.292
130.471
7.639
15
__________
2.140.096
3.007.875
223.742
(2.319.682)
__________
911.935
319.392
__________
2.383.617
__________
__________
__________
__________
2.632.837
__________
__________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
31.12.02
__________
31.12.01
__________
Receita de vendas bruta:
Serviços de telecomunicações ...............................................................
494.991
389.711
Vendas de mercadorias .........................................................................
139.571
__________
147.451
__________
634.562
537.162
Deduções da receita bruta .....................................................................
(122.394)
__________
(111.232)
__________
Receita de vendas líquida .......................................................................
512.168
425.930
Custo dos serviços prestados ...............................................................
(282.921)
(250.816)
Custo das mercadorias vendidas ...........................................................
(140.853)
__________
(201.393)
__________
Lucro (prejuízo) bruto .............................................................................
88.394
(26.279)
Despesas com vendas ............................................................................
(124.402)
(149.780)
Despesas gerais e administrativas ........................................................
(45.484)
(50.649)
Outras despesas operacionais ...............................................................
(36.457)
(39.025)
Outras receitas operacionais .................................................................
10.373
__________
6.975
__________
(195.970)
__________
(232.479)
__________
Receita (despesas) operacionais:
Prejuízo operacional antes das receitas (despesas)
financeiras ............................................................................................
(107.576)
(258.758)
Despesas financeiras .............................................................................
(671.647)
(612.750)
Receitas financeiras ...............................................................................
8.497
__________
36.413
__________
Prejuízo operacional ..............................................................................
(770.726)
(835.095)
Despesas não operacionais, líquidas ....................................................
(417)
__________
(21.021)
__________
Prejuízo do exercício ..............................................................................
(771.143)
__________
__________
(856.116)
__________
__________
Prejuízo por lote de 1.000 ações - R$ ....................................................
(99,82)
__________
__________
(478,28)
__________
__________
31.12.02
__________
31.12.01
__________
319.392
2.310.878
__________
2.630.270
(13)
__________
(13)
215.584
68.274
531.439
__________
815.297
2.048.893
33.629
__________
2.082.522
Outras origens:
Transferência do ativo circulante para o realizável a longo prazo ......
TOTAL DAS ORIGENS .............................................................................
(3.136)
__________
3.442.431
__________
__________
(16.854)
__________
2.065.655
__________
__________
APLICAÇÕES DOS RECURSOS:
Nas operações (Vide a seguir) .............................................................
Adições ao imobilizado ...........................................................................
Adições ao diferido ..................................................................................
Transferência do exigível a longo prazo para o circulante ........................
TOTAL DAS APLICAÇÕES ......................................................................
117.860
152.321
7.525
2.927.634
__________
3.205.340
__________
__________
376.584
422.559
1.288.325
__________
2.087.468
__________
__________
REDUÇÃO (AUMENTO) DA INSUFICIÊNCIA
DE CAPITAL CIRCULANTE ....................................................................
__________
237.091
__________
__________
__________
(21.813)
__________
__________
189.003
160.049
__________
(28.954)
148.565
189.003
__________
40.438
492.741
226.696
__________
(266.045)
__________
237.091
__________
__________
430.490
492.741
__________
62.251
__________
(21.813)
__________
__________
31.12.02
__________
(771.143)
31.12.01
__________
(856.116)
(812)
202.935
893.996
(450.518)
3.840
3.842
__________
653.283
__________
(117.860)
__________
__________
20.671
158.932
291.020
7.297
1.612
__________
479.532
__________
(376.584)
__________
__________
ORIGENS DOS RECURSOS:
Dos acionistas:
Adiantamento para futuro aumento de capital .....................................
Aumento de capital conforme AGE 30.12.02 ......................................
De terceiros:
Empréstimos e financiamentos ...........................................................
Financiamentos de impostos de longo prazo ......................................
Obrigações com a controladora ..........................................................
DEMONSTRAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA DE CAPITAL
CIRCULANTE
Ativo Circulante
No início do exercício ..........................................................................
No fim do exercício ..............................................................................
Aumento (Redução) ........................................................................
Passivo Circulante
No início do exercício ..........................................................................
No fim do exercício ..............................................................................
Aumento (Redução) ........................................................................
REDUÇÃO (AUMENTO) DA INSUFICIÊNCIA DE
CAPITAL CIRCULANTE ........................................................................
Composição dos recursos originados (aplicados) nas operações
Descrição
________________________________________________________
Prejuízo do exercício ...............................................................................
Itens que não afetam o capital de giro:
Provisão para perdas de imobilizado ..................................................
Depreciação e amortização .................................................................
Variação cambial e monetária do exigível a longo prazo ....................
Variação cambial e monetária do realizável a longo prazo .................
Provisões para contingências .............................................................
Baixas do imobilizado ..........................................................................
Total ........................................................................................................
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Reserva de capital
__________________________________________
Capital
Social
Reserva especial
Reserva para
de ágio na
Prejuízos
Realizado
_____________
aumento de capital
__________________
incorporação
________________
Acumulados
____________
Saldos em 31 de dezembro de 2001 ...................................................................................
696.997
128.471
95.271
(1.548.539)
(627.800)
Aumento de capital conforme AGE de 30.12.02 ..............................................................
2.310.878
-
-
-
2.310.878
Total
___________
Prejuízo do exercício ........................................................................................................
_____________
__________________
________________
(771.143)
____________
(771.143)
___________
Saldos em 31 de dezembro de 2002 ...................................................................................
3.007.875
_____________
_____________
128.471
__________________
__________________
95.271
________________
________________
(2.319.682)
____________
____________
911.935
___________
___________
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DOESP
21ª PAGINA: 3 X 40
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Global Telecom S.A. ("GT ou Sociedade"), é uma sociedade por ações
de capital fechado que, em 31 de dezembro de 2002 tem como
controlador a Telesp Celular Participações S.A. ("TCP"), a qual detém
100% da participação sendo 76,83% de forma direta e 23,17% de forma
indireta. A Sociedade atua como operadora dos Serviços Públicos de
Telecomunicações, sendo responsável pela exploração na Banda B de
serviços de telefonia móvel celular e atividades necessárias ou úteis à
execução destes dentro dos Estados do Paraná e Santa Catarina (área
de concessão 5). Os serviços de telecomunicações explorados pela
Sociedade, incluindo os serviços que podem prover e as tarifas por ela
cobradas, são regulamentados pela Agência Nacional de
Telecomunicações - ANATEL, autoridade regulamentadora de
telecomunicações, de acordo com a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997,
e respectivos decretos e regulamentos.
realização sobre os custos daqueles aparelhos considerados obsoletos
ou cujas quantidades são superiores àquelas usualmente
comercializadas pela Sociedade em um período razoável de tempo.
p. Prejuízo por Mil Ações
Está calculado com base no número de ações em circulação na data do
levantamento do balanço patrimonial.
f. Despesas Antecipadas
4. DISPONIBILIDADES
Estão demonstradas pelos valores efetivamente desembolsados e ainda
não incorridos.
g. Imobilizado
Está demonstrado pelo custo de aquisição ou construção deduzido da
depreciação acumulada, calculada pelo método linear cujas taxas
utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil desses ativos.
As despesas financeiras sobre empréstimos que estão financiando
obras em andamento são apropriadas ao custo das mesmas. Os gastos
5. CONTAS A RECEBER, LÍQUIDAS
incorridos com reparos e manutenção que representem melhoria,
31.12.02
________
Valores a receber de serviços a faturar ..............
13.545
Valores a receber de serviços faturados ............
22.915
Interconexão .......................................................
18.242
Valores a receber de mercadorias vendidas ......
43.619
Provisão para créditos de liquidação duvidosa .. ________
(10.302)
Total .................................................................... ________
88.019
________
aumento da capacidade ou de vida útil, são capitalizados, enquanto que
Migração do SMC ao SMP - Em 10 de dezembro de 2002, foi assinado o
Termo de Autorização do Serviço Móvel Pessoal entre a Agência
Nacional de Telecomunicações - ANATEL e a GT, sendo o mesmo
efetivo a partir da publicação em Diário Oficial da União, ocorrido em 12
de dezembro de 2002. A assinatura do supracitado termo concretizou a
migração do regime de exploração do Serviço Móvel Celular (SMC),
vigente através de concessão, para o SMP - Serviço Móvel Pessoal,
vigente através de Autorização ambas outorgadas pelo Governo
Federal. A autorização concedida à Sociedade tem vigência pelo prazo
remanescente da concessão anteriormente outorgada e ora substituída,
08 de abril de 2013, e posteriormente renovável, uma única vez, pelo
prazo de 15 anos, sendo essa prorrogação a título oneroso.
As principais alterações decorrentes da migração do SMC ao SMP são:
• A consolidação do processo de joint venture entre as empresas
Telefonica Móviles e PT Móveis, no Brasil;
• O usuário do SMP terá o direito de escolher a prestadora de serviços
de longa distância, mediante marcação do CSP - código de seleção de
prestadora, nas chamadas entre áreas de registro;
31.12.02 ________
31.12.01
________
5.220
2.298
50.606
________- ________
5.220
52.904
________
________
________ ________
As aplicações referem-se, na sua maioria, a operações de renda fixa
(Certificados de Depósitos Bancários - CDBs, indexados à variação do
CDI - Certificado de Depósitos Interbancários).
Caixa e Bancos ..............................................
Aplicações Financeiras .................................
Total ...............................................................
os demais são registrados no resultado do exercício. A Sociedade
efetuou
provisão
para
perda
dos
bens
que
se
encontravam
tecnologicamente obsoletos.
h. Diferido
Os gastos pré-operacionais foram registrados ao custo de aquisição e
formação e estão sendo amortizados pelo prazo de dez anos a partir do
início das operações. Foram registrados como ativo diferido incentivos
comerciais referentes a contratos de prestação de serviços exclusivos
com algumas das revendas autorizadas da Sociedade, os quais estão
sendo amortizados pelo prazo de vigência dos contratos.
31.12.01
________
12.542
24.471
10.674
23.203
(9.637)
________
61.253
________
________
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é
como segue:
31.12.02 ________
31.12.01
________
Saldo no início do ano .......................................
9.637
6.968
Complemento de provisão no exercício ............
8.832
27.672
Baixas ................................................................ ________
(8.167) ________
(25.003)
Saldo no final do ano .........................................
10.302
________
9.637
________
i. Empréstimos e Financiamentos
Estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial e juros
6. ESTOQUES
incorridos até a data do balanço.
j. Direito de exploração do Serviço Móvel Celular (SMC)
Aparelhos celulares .........................................
(-) Provisão para obsolescência ......................
Contabilizado no ativo imobilizado (intangível), sendo amortizado pelo
Total .................................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
42.468
65.501
(2.818) ________
(8.624)
________
39.650 ________
56.877
________
________
________
prazo de 15 anos a partir do mês de aquisição.
7. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR
• Metas de qualidade mais exigentes;
• Livre negociação das tarifas de interconexão a partir de junho de 2004.
Joint Venture - Em 27 de dezembro de 2002, foi realizada a
transferência dos ativos detidos pelos acionistas PT Móveis - Serviços
de Telecomunicações, SGPS ("PT") e pela Telefonica Móviles S.A.
("TEM") no mercado brasileiro de telecomunicação de telefonia móvel,
concernente às participações societárias diretas e indiretas na Telesp
Celular Participações S.A., Tele Sudeste Celular Participações S.A.,
Tele Leste Celular Participações S.A. e CRT Celular Participações S.A.,
à BRASILCEL N.V., correspondendo ao processo de constituição da
Joint Venture, empresa com sede na Holanda, detidas em partes iguais
pela “PT” e “TEM”.
A Alta Administração das sociedades envolvidas entende que referido
processo resultará em ganhos significativos para todas as empresas,
decorrentes principalmente das sinergias relacionadas com o incremento
do volume de operações e com a unificação de processos operativos, os
quais, podem acarretar certos ajustes sistêmicos.
k. Taxa do FISTEL
O valor da taxa do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações FISTEL paga sobre a ativação de novos clientes, geradas mensalmente
ao longo do ano, é diferido para amortização durante o período estimado
de fidelização dos clientes equivalente a 20 meses.
l. Provisão para Contingências
São determinadas com base em opiniões de consultores jurídicos e da
Administração, quanto ao provável resultado de assuntos pendentes e
estão atualizadas até a data do balanço pelo montante provável da
perda, observada a natureza de cada contingência.
m. Reconhecimento das Receitas
A receita dos serviços é reconhecida à medida que os serviços são
prestados. O faturamento é efetuado mensalmente. A receita não
faturada da data do faturamento até o final do mês é reconhecida
como receita no mês em que o serviço é prestado. As receitas
referentes às vendas de recarga de telefones celulares pré-pagos são
Imposto de renda na fonte ................................
Imposto de renda a compensar ........................
ICMS a recuperar .............................................
PIS e COFINS a recuperar ...............................
Impostos a recuperar ........................................
Crédito fiscal incorporado .................................
Outros ...............................................................
Total ..................................................................
Circulante ......................................................
Longo prazo ..................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
7
94
6.697
26.111
25.537
656 ________________
33.471
25.631
95.271
95.271
76
176
________ ________
128.818 ________
121.078
________
________
________
18.187
7.704
110.631
113.374
O saldo a longo prazo em 31 de dezembro de 2002 refere-se a imposto
de renda e contribuição social sobre ágio na incorporação e imposto
sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS a apropriar sobre a
compra de ativos imobilizados (R$15.360), realizado à razão de 1/48
avos mensais sobre os valores futuros a pagar do mesmo imposto. O
crédito fiscal incorporado é oriundo do processo de reestruturação
societária, conforme descrito na nota 26.
diferidas e reconhecidas a resultado à medida que os créditos são
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as práticas
contábeis emanadas da legislação societária brasileira e as normas
aplicáveis às concessionárias de serviços públicos de telecomunicações.
As demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2001
foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de comparabilidade.
efetivamente utilizados.
8. DESPESAS ANTECIPADAS
n. Receitas e Despesas Financeiras
aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos obtidos ou
Taxa do FISTEL .............................................
Serviços a apropriar .......................................
Outros .............................................................
concedidos. Estão incluídos ganhos e perdas cambiais em contratos
Total ..............................................................
Representam juros e variações monetárias e cambiais decorrentes de
futuros de opção e de "swap".
31.12.02 ________
31.12.01
________
8.297
6.671
2.500
737 ________
319
________
9.034 ________
9.490
________
________
________
Circulante ..................................................
Longo Prazo .............................................
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
7.319
1.715
9.309
181
o. Derivativos
a. Disponibilidades
Representam os saldos existentes em caixa e bancos e as aplicações
financeiras de liquidez imediata, demonstrados ao custo, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço.
b. Contas a Receber
Os valores faturados estão avaliados pelo valor da tarifa na data da
prestação do serviço. Estão também incluídos, os serviços prestados
aos clientes que ainda não foram faturados até a data do balanço, bem
como as contas a receber relacionadas à venda de aparelhos celulares
e acessórios.
c. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
É constituída provisão para os créditos cujas chances de recuperação
são consideradas remotas.
d. Conversão das Transações em Moeda Estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registradas utilizando a taxa
de câmbio da data da transação e os correspondentes saldos são
atualizados até a data do balanço, sendo a variação cambial registrada
no resultado. A variação cambial e os prêmios dos contratos de
derivativos são apurados e contabilizados mensalmente, independente
dos prazos para liquidação.
e. Estoques
São representados pelos aparelhos celulares e acessórios avaliados ao
custo médio de aquisição. Foi constituída provisão para ajuste a valor de
A Sociedade possui derivativos com o objetivo de administrar sua
exposição à flutuação das taxas de juros e taxas de câmbio referentes a
9. OUTROS ATIVOS
seu fluxo de caixa em moeda estrangeira. Esses derivativos são
registrados às taxas de câmbio vigentes na data do balanço patrimonial.
Os ganhos e perdas, realizados ou não, calculados exclusivamente com
Depósitos judiciais ..........................................
Outros ativos ..................................................
base nas condições contratadas, são registrados como despesas
Total ..............................................................
financeiras líquidas.
31.12.02 ________
31.12.01
________
4.277
53
1.774
956
________ ________
6.051
1.009
________
________
________ ________
Circulante ..................................................
Longo prazo ..............................................
1.654
4.397
956
53
10. IMOBILIZADO, LÍQUIDO
Vida útil
(em anos)
_________
Equipamentos de transmissão .....................................
Equipamentos de comutação .......................................
Infraestrutura ................................................................
Terrenos .......................................................................
Direito de uso de software ............................................
Prédios ..........................................................................
Equipamentos terminais ...............................................
Outros ativos .................................................................
Bens e instalações em andamento ...............................
Provisão para perdas de imobilizado ............................
Licença de concessão ..................................................
Total ..............................................................................
8 – 10
10
10 – 35
5
35
3
25
15
31.12.02
___________________________________________
Depreciação
Imobilizado
Custo
Acumulada
Líquido
__________
____________
___________
31.12.01
___________
Imobilizado
Líquido
___________
494.343
133.622
101.340
2.546
209.436
12.146
18.941
63.148
36.246
(19.859)
915.926
__________
(108.125)
(20.177)
(10.047)
(67.240)
(1.044)
(6.443)
(22.277)
(290.013)
____________
386.218
113.445
91.293
2.546
142.196
11.102
12.498
40.871
36.246
(19.859)
625.913
___________
345.016
77.080
83.171
2.986
98.387
10.259
5.704
30.779
143.004
(20.671)
686.978
___________
1.967.835
__________
__________
(525.366)
____________
____________
1.442.469
___________
___________
1.462.693
___________
___________
DOESP
22ª PAGINA: 3 X 40
Os valores constantes em bens e instalações em andamento referem-se a
equipamentos de rede recebidos e que ainda não se encontravam em
operação até a data do balanço.
No período foram capitalizados R$10.331 (R$15.205 em 2001) de
encargos financeiros sobre empréstimos destinados ao financiamento de
obras em andamento.
19. RECEITA DE VENDAS LÍQUIDA
15. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Serviços a prestar - pré-pago .............................
Provisão programa de fidelização .......................
Outras ................................................................
Total ....................................................................
Circulante .......................................................
Longo Prazo ...................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
4.410
1.758
6.241
4.631
30 ________
787
________
10.681
7.176
________ ________
10.666
7.161
15
15
11. DIFERIDO, LÍQUIDO
Taxa anual de
amortização - % 31.12.02
_______________
________ 31.12.01
_______
Despesas pré-operacionais:
Amortização da licença .....
Despesas financeiras ........
Despesas gerais e
administrativas ...............
10,0
10,0
80.496
184.430
80.496
184.430
10,0 ________
43.633 _______
43.633
308.559 308.559
16. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
Contratos de exclusividade
comercial ...........................
(*) ________
7.525 _______
316.084 308.559
Amortização acumulada:
Pré-operacionais ...............
Contratos de exclusividade
comercial ..........................
(100.489)
(68.826)
(1.757) _______
________
(102.246) _______
(68.826)
________
213.838
239.733
________ _______
_______
________
Total do diferido, líquido ......
12. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR
Fornecedores ...................................................
Interconexão .....................................................
Outros ...............................................................
Total ..................................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
103.648 244.819
639
1.866
1.826 ________
972
________
106.113 ________
247.657
________
________
________
13. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Circulante .......................................................
Longo prazo ...................................................
3.467
3.107
950
93.580
37.679
27.515
2.494
2.307
2.577
272
301
7 ________________
128.098
46.158
________
________
________ ________
9.378
8.479
118.720
37.679
(*) O ICMS - Programa Paraná Mais Emprego, refere-se ao Convênio
com o Governo do Estado do Paraná, relativo a postergação do
pagamento de ICMS, firmado em 21 de julho de 2000 e com autorização
complementar em novembro de 2000. Este Convênio estabelece que o
vencimento do ICMS ocorrerá sempre no 49º mês subseqüente àquele
em que o ICMS for apurado, entre outros benefícios.
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
a. Composição da Dívida
Juros ....................
Total .....................
Circulante .........
Longo Prazo .....
Moeda
______ Encargos
______________
A composição dos saldos das provisões é como se segue:
31.12.02 ________
31.12.01
________
374
1.243
1.926
396
9.179 ________
6.000
________
11.479 ________
7.639
________
________
________
a. Tributárias As provisões para contingência de natureza tributária referem-se, principalmente, as questões ligadas à tributação dos terminais
portáteis de telefonia móvel celular, como segue:
Estado de Santa Catarina: No período de 08/99 a 12/01 a empresa
31.12.02 ________
31.12.01
________
ICMS
Provisão sobre serviços não faturados .............
ICMS a recolher ................................................
ICMS - Programa Paraná Mais Emprego (*) ....
PIS e COFINS ....................................................
FISTEL ...............................................................
FUST e FUNTTEL .............................................
Outros impostos, taxas e contribuições ..............
Total ....................................................................
A Sociedade responde por certos processos judiciais, perante diferentes
tribunais, de natureza trabalhista, tributária e cível. A Administração da
Sociedade, baseada na opinião de seus assessores legais, constituiu
provisão para aquelas causas cujo desfecho desfavorável à Sociedade
foi considerado provável.
Trabalhistas ......................................................
Cíveis ................................................................
Tributárias .........................................................
Total ..................................................................
(*) De acordo com os prazos contratuais.
Descrição
______________
Instituições
Financeiras:
Floating rate
notes - FRN ......
Banco do Brasil
Resolução 63 ...
J.P. Morgan
- Giro ..............
BNDES ...............
Em abril de 2000, a Global Telecom lançou um programa de fidelização,
em que ligações são transformadas em pontos para futura troca por aparelhos ou outros materiais constantes do plano. Os pontos acumulados
são provisionados à medida que são obtidos e considerando a expectativa de resgate com base no perfil de consumo dos clientes cadastrados. A provisão é reduzida quando do resgate dos aparelhos ou
materiais pelos clientes.
31.12.02 _________
31.12.01
________
Euro
2,75% a 3,5%
a.a. + libor
-
1.671.541
Iene
0,8% a.a.
-
65.371
US$
R$
32,17% a.a.
3,6% a.a.+
URTJLP/UMBND
-
34.016
Assinatura .........................................................
Utilização ..........................................................
Deslocamento ...................................................
Adicional de chamadas .....................................
Interconexão .....................................................
Serviços adicionais ...........................................
Venda de mercadorias ......................................
Outros serviços .................................................
Receita bruta de vendas e/ou serviços .............
Deduções da receita bruta ................................
Receita operacional líquida ..............................
72.506
263.941
176.736
1.964.292
b. Cronograma de Pagamento
Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:
31.12.02
________
2004 ........................................................................................
71.103
2005 ........................................................................................
71.103
2006 ........................................................................................
71.103
2007 ........................................................................................ ________
50.632
Total ........................................................................................ ________
263.941
________
31.12.01
________
99.819
119.378
6.569
12.287
147.088
3.185
147.451
1.385
________
537.162
(111.232)
________
425.930
________
________
20. CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS E DAS MERCADORIAS
VENDIDAS
Pessoal .............................................................
Serviços de terceiros ........................................
Meios de conexão ............................................
Aluguel/seguros/condomínios ..........................
Interconexão .....................................................
Impostos, taxas e contribuições .......................
Depreciação e amortização ..............................
Custo de mercadorias vendidas .......................
Fistel .................................................................
Outros ...............................................................
Total ..................................................................
31.12.02
________
(4.341)
(22.734)
(20.578)
(8.968)
(56.771)
(145)
(150.098)
(140.853)
(19.124)
(162)
________
(423.774)
________
________
31.12.01
________
(5.707)
(28.279)
(20.045)
(7.886)
(63.545)
(110)
(113.843)
(201.393)
(11.285)
(116)
________
(452.209)
________
________
31.12.02
________
(17.695)
(3.128)
(67.654)
(3.914)
(164)
(11.151)
(8.832)
(11.864)
________
(124.402)
________
31.12.01
________
(22.223)
(3.860)
(78.080)
(2.849)
(129)
(6.085)
(27.672)
(8.882)
________
(149.780)
________
21. DESPESAS COM VENDAS
Pessoal .............................................................
Materiais ...........................................................
Serviços de terceiros ........................................
Aluguel/seguros/condomínios ..........................
Impostos, taxas e contribuições .......................
Depreciação e amortização ..............................
Provisão para devedores duvidosos ................
Outros insumos ................................................
Total ..................................................................
conta com o benefício da redução da base de cálculo do ICMS, de que
trata o art. 7º, inciso VII, do Anexo 2 do RICMS/SC, porém, o artigo 30
22. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
do mesmo regulamento dispõe sobre o estorno dos créditos que forem
superiores aos benefícios utilizados.
b. Trabalhistas e Cíveis - Incluem reivindicações de indenização por
danos morais e diversas demandas por empregados, tendo sido contabilizada provisão para fazer face às prováveis perdas nessas causas,
no montante de R$2.300 em 31 de dezembro de 2002 (R$1.639 em 31
de dezembro de 2001).
Pessoal .............................................................
Materiais ...........................................................
Serviços de terceiros ........................................
Aluguel/seguros/condomínios ..........................
Impostos, taxas e contribuições .......................
Depreciação e amortização ..............................
Outros insumos ................................................
Total ..................................................................
31.12.02 ________
31.12.01
________
(14.124) (17.833)
(586)
(948)
(17.561) (21.586)
(2.692)
(2.558)
(234)
(138)
(10.023)
(7.341)
(264) ________
(245)
________
(45.484) ________
(50.649)
________
________
________
23. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
17. RECURSOS CAPITALIZÁVEIS
31.12.02 ________
31.12.01
________
Conforme contratos de adiantamento para futuro aumento de capital
celebrados entre a TCP e a GT em 9 de agosto e 18 de setembro de
2002, foram concedidos à GT R$2.630.270 a título de adiantamento
para futuro aumento de capital, sendo este de forma irrevogável e
irretratável e com comprometimento de futura capitalização.
Despesas
Amortização do diferido ..................................
Provisão para contingências ...........................
Outras receitas e despesas ............................
Total .................................................................
Em 30 de dezembro de 2002, através de AGE foi aprovada a
capitalização no montante de R$2.310.878.
Receitas
Multas ..............................................................
Despesas recuperadas ....................................
Outras receitas operacionais ...........................
Total ...................................................................
335.044
311.444
1.403 _________
58.656
________
336.447 _________
2.141.028
________
_________
________
31.12.02
________
107.069
131.428
7.051
8.845
226.137
12.098
139.571
2.363
________
634.562
(122.394)
________
512.168
________
________
18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital Social
O capital social é composto por ações sem valor nominal como segue:
Lote de mil ações
___________________
31.12.02 ________
31.12.01
________
Ações ordinárias ..............................................
2.575
597
Ações preferenciais ......................................... ________
5.150 ________
1.193
Total ................................................................. ________
7.725 ________
1.790
________
________
Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 06 de abril de
(31.663) (31.663)
(3.993)
(7.282)
(801) ________
(80)
________
(36.457) ________
(39.025)
________
________
________
2.277
3.058
7.599
1.485
497 ________
2.432
________
10.373 ________
6.975
________
________
________
24. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS
31.12.02 ________
31.12.01
________
Receitas financeiras
Receitas de operações financeiras .................
8.497 ________
36.413
________
________
________
Despesas financeiras
Despesas c/ operações financeiras .................
Variações monetárias/cambiais passivas ........
Despesas financeiras ......................................
(333.245) (272.762)
(338.402) ________
(339.988)
________
(671.647) ________
(612.750)
________
________
________
2000, foi autorizado e recebido o montante de R$210.000, a título de
adiantamento para futuro aumento de capital. Em Assembléia Geral Ex-
25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS
traordinária realizada em 21 de dezembro de 2001, o montante de
R$81.529 foi utilizado no processo de reestruturação societária da Sociedade, o saldo remanescente permaneceu em reserva de capital.
Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2002, foi aprovada a capitalização de recursos no montante
a. Considerações sobre Risco - A Sociedade explora o serviço de
telefonia móvel nos Estados do Paraná e Santa Catarina, de acordo com
os termos da concessão outorgada pelo Governo Federal. Explora
também o negócio de compra e distribuição de aparelhos celulares
através de canais próprios e rede de distribuição de maneira a fomentar
suas atividades precípuas.
de R$2.310.878 com a emissão de 5.934.625 novas ações, sendo
O empréstimo junto ao BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento
Social - será quitado em 60 parcelas mensais, com carência de 1 ano. A
primeira parcela foi liquidada em setembro de 2002. Este empréstimo é
garantido por receitas da própria Sociedade, as quais podem ser retidas, até o limite de 140% da maior prestação mensal, e também por
aval dado pela Telesp Celular S/A.
Este contrato prevê a manutenção de índices mínimos de capitalização,
liquidez corrente, resultado financeiro, cobertura do serviço da dívida e
limite de endividamento. Em 31 de dezembro de 2002 a Sociedade não
estava atendendo a esses índices com exceção do limite de endividamento, entretanto, nenhum ajuste foi refletido nas demonstrações
financeiras, uma vez que a Sociedade obteve do credor carta de liberação, expressando sua intenção de não requerer o pagamento antecipado da dívida para o próximo ano.
1.978.209 de ações ordinárias e 3.956.416 de ações preferenciais, alterando o capital social da empresa de R$696.997 para R$3.007.875.
Cada ação ordinária tem direito a um voto nas deliberações das assembléias gerais. As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo
aos seus acionistas assegurada a prioridade no reembolso de capital
em caso de dissolução da Sociedade.
b. Reserva Especial de Ágio - Essa reserva representa a formação da
reserva especial do ágio como resultado da reestruturação societária da
Os principais riscos de mercado a que a Sociedade está exposta na
condução das suas atividades são:
• Risco de Crédito: decorre de eventual dificuldade de cobrança dos
valores dos serviços de telecomunicações prestados a seus clientes,
bem como das vendas de aparelhos para a rede de distribuidores.
• Risco de Taxas de Juros: decorre da parcela da dívida e de prêmios de
derivativos contratados a taxas flutuantes e envolve o risco das
despesas financeiras subirem por um movimento desfavorável nas
taxas de juros (principalmente Libor, Euribor, TJLP e CDI).
Sociedade.
Quando ocorrer o aproveitamento do crédito fiscal correspondente ao
ágio, a reserva será capitalizada em nome dos acionistas.
• Risco de Taxas de Câmbio: decorre da dívida e de prêmios de
derivativos contratados em moeda estrangeira e está vinculado às
perdas potenciais decorrentes de movimentos desfavoráveis nas taxas
de câmbio.
DOESP
23ª PAGINA: 3 X 40
Risco de Crédito - O risco de crédito relativo à prestação de serviços de telecomunicações é minimizado por um controle estrito da base de clientes e
gerenciamento ativo da inadimplência por meio de políticas claras referentes à concessão de aparelhos pós-pagos. A Sociedade tem 78,6%
da sua base de clientes na modalidade pré-pago, que requer um carregamento antecipado e portanto não representa risco de crédito. A inadimplência de clientes no ano de 2002 representou 1,7% da receita bruta
(6,5% em 2001).
O risco de crédito na venda de aparelhos é administrado por uma política
conservadora na concessão de crédito, por meio de métodos modernos
de gestão que envolvem a aplicação de técnicas de "credit scoring", análise de balanço e consulta a bases de dados comerciais bem como o controle automático de liberação das vendas, integrado com o módulo de distribuição do software ERP da "GT". A inadimplência na rede de
distribuição representou apenas cerca de 0,20% das vendas de aparelhos durante o ano de 2002 (0,07% em 2001).
Risco de Taxas de Juros - A Sociedade está exposta ao risco das taxas
subirem, especialmente a composta de juros associados ao custo dos
Certificados de Depósitos Interbancários - CDI em função da parte passiva das operações com derivativos de taxas de câmbio e capital de giro
contratadas em Reais. Em 31 de dezembro de 2002 estas operações somavam R$713.968.
A Sociedade também está exposta ao risco da TJLP e UMBND subirem,
em função dos empréstimos contratados junto ao BNDES. Em 31 de dezembro de 2002 estas operações somavam R$336.447.
A Sociedade não tem contratado operações de derivativos para cobertura
destes riscos.
Risco de Taxas de Câmbio
A "GT" tem contratado operações financeiras com derivativos de forma a
proteger-se da variação cambial decorrente de empréstimos em moedas
estrangeiras. Os instrumentos usualmente utilizados são contratos de
"swap".
O quadro abaixo resume a exposição líquida da "GT" ao fator taxa de
câmbio em 31 de dezembro de 2002:
€
________
Empréstimos e financiamentos ...........................................
Instrumentos de "hedge" .....................................................
299.693
________
Exposição líquida ................................................................
299.693
________
________
Devido ao processo de capitalização feito pela TCP, a Sociedade em 31
de dezembro possuía posição ativa em euro para os quais não havia
passivos relacionados. A Sociedade está considerando a alocação do
excedente a outras obrigações denominadas em moeda estrangeira, a
transferência para outras empresas do grupo ou a realização a
mercado.
b. Operações com Derivativos - A "GT" registra os ganhos e as perdas
com contratos de derivativos como despesas financeiras líquidas.
O quadro abaixo apresenta o valor contábil e uma estimativa do valor de
mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como das operações
com derivativos :
Ganho
Valor
Valor de (Perda) Não
Contábil
Mercado __________
Realizado
__________
________
Empréstimos e
financiamentos ...................
336.447
Instrumentos derivativos ......
(429.923)
Total ..................................... __________
(93.476)
__________
311.518
(261.450)
50.068
________
________
24.929
(168.473)
(143.544)
________
________
O quadro abaixo mostra um resumo das posições assumidas pela "GT"
em instrumentos derivativos.
Instrumentos derivativos
"Swaps" de € / R$
1. a) Nocional - € ........................
b) Taxa ativa ............................
c) Taxa passiva .......................
299.693
Euribor + 3,5% aa
Variação CDI, divulgado pela central
de custódia de liquidação - CETIP
Gilson Rondinelli Filho
Presidente do Conselho de Administração
Gilson Rondinelli Filho
Diretor Presidente
Aos Acionistas e Administradores da
Global Telecom S.A.
Curitiba-PR
1. Examinamos o balanço patrimonial da Global Telecom S.A., levantado em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e
das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício
findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das tran-
O efeito acumulado destes contratos, desde a data da sua assinatura,
registrado em conta de derivativos (ativo realizável a longo prazo) foi de
R$450.518 e R$20.595 referente a encargos registrados em conta de
passivo circulante. O resultado das operações efetuadas com esses
instrumentos no exercício de 2002 foi ganho líquido de R$620.411.
c. Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros
O valor de mercado dos empréstimos e financiamentos, bem como
dos contratos de "swaps", foi determinado com base no fluxo de
caixa descontado, utilizando-se projeções de taxas de juros
disponíveis.
Os valores de mercado são calculados em um momento específico
com base em informações disponíveis e metodologias de avaliação
próprias, portanto as estimativas indicadas não representam
necessariamente valores de realização a mercado. A utilização de
diferentes premissas pode afetar significativamente as estimativas.
26. REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA
Em 6 de fevereiro de 2001, os acionistas da Global Telecom S.A., - Daini
do Brasil S/A ("Daini"), Globaltelcom Telecomunicações S/A
("GlobalTelcom") e - Inepar S/A - Participações em Investimentos de
Telecomunicações ("Inepar") atual GTPS S/A - Participações em
Investimentos de Telecomunicações ("GTPS”) (coletivamente "Holdings"),
adquiriram a totalidade das quotas do capital social da Motorola NMG
Brasil Ltda., alterando a denominação da Sociedade para Takotel Telecom
Ltda. ("Takotel"), que detinha 19,31% das ações ordinárias e 42,24% das
ações preferenciais da Global Telecom S.A.
Na mesma data, as "Holdings", que participam majoritariamente no
capital social da Global Telecom S.A., transferiram 49% de suas
ações ordinárias e 100% de suas ações preferenciais (representando
83% do capital total das "Holdings") para a Telesp Celular
Participações S.A., nos termos do Contrato de Compra e Venda de
Ações, celebrado em 13 de janeiro de 2001.
De acordo com os instrumentos de Compra e Venda de Ações, a "TCP"
tinha o compromisso de adquirir os 51% de ações ordinárias
remanescentes (representando 17% do capital total das "Holdings") dos
três acionistas originais, a um preço já definido, após aprovação formal a
ser obtida da ANATEL ou em 2003, ano da desregulamentação da
indústria de telecomunicações. Em decorrência destas aquisições, a
"TCP" e as "Holdings" apuraram um ágio de R$585.548 e R$175.502,
respectivamente, em relação as participações no patrimônio líquido das
Sociedades adquiridas.
Antes do processo de reestruturação societária, os acionistas da
Global Telecom S.A., eram como segue:
Participação
Holdings
Ordinária
Preferencial
acionária total
_______________
_________
__________ _____________
Daini .....................
Globaltelcom ........
GTPS ....................
Takotel ..................
263.565
54.512
89.563
97.570
__________
480.236
101.042
2.377
426.765
___________
49,08%
10,26%
6,07%
34,59%
_____________
Total .....................
505.210
__________
__________
1.010.420
___________
___________
100,00%
_____________
_____________
Através de vários atos societários, em dezembro de 2001, a "TCP" e as
"Holdings", constituíram novas holdings, com versão de ativos
representados pelo investimento e pelo ágio gerado no processo de
aquisição das ações da Global Telecom.
As novas holdings constituídas e a Takotel, antes de serem
incorporadas pela Global Telecom, constituíram provisão para
manutenção da integridade do patrimônio líquido da investidora, a qual
reflete o valor líquido entre a totalidade do ágio a ser amortizado e o
correspondente crédito fiscal.
Após a incorporação das novas holdings constituídas e da Takotel na
Global Telecom, a diferença entre o ágio e a provisão para manutenção
da integridade do patrimônio líquido dos acionistas, foram registrados à
conta de Reserva Especial de Ágio, que será capitalizada quando o
benefício fiscal for realizado.
Carlos Alberto Ferreira e Silva
Vice-Presidente do Conselho de Administração
Armindo Jorge de Melo Ribeiro
Diretor Vice-Presidente
sações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis
mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade,
bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Global Telecom S.A.
em 31 de dezembro de 2002, o resultado de suas operações, as
mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de
seus recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Após a referida reestruturação, as participações das "Holdings" na
Global Telecom, passaram a ser como segue:
Holdings
__________________
Daini ............................
Globaltelcom ...............
GTPS ..........................
Total ............................
Participação
Ordinária Preferencial
acionária total
_________
__________ _____________
399.447
952.854
75,55%
82.586
198.963
15,73%
114.625 __________
41.499 _____________
8,72%
_________
596.658 __________
1.193.316 _____________
100,00%
_________
__________
_____________
_________
A participação da "TCP" nas "Holdings" acima referidas, permaneceu
inalterada em 83% do capital total das mesmas.
Efeitos na Sociedade - Em 21 de dezembro de 2001, em Assembléia
Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da Takotel e das
novas holdings, constituídas no processo de reestruturação societária,
pela Global Telecom. O ágio líquido no montante de R$95.271, foi
registrado na Global Telecom como realizável a longo prazo em
contrapartida à Reserva Especial de Ágio, de acordo com a Instrução
CVM nº 349/01. Os montantes líquidos no balanço refletem somente o
benefício potencial futuro de imposto relacionado a reestruturação
societária.
A amortização do ágio será efetuada com base na expectativa de lucro
futuro das operações da Sociedade, sendo que iniciará a partir da
geração de resultados positivos, prevista para 2005.
27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As principais transações com partes relacionadas não consolidadas
são:
a. Comunicação Via Celular para Longas Distâncias ("Roaming”) e Uso
de Rede - Essas transações envolvem as empresas pertencentes ao
mesmo grupo controlador: Telerj Celular S.A., Telest Celular S.A.,
Telebahia Celular S.A., Telergipe Celular S.A., Telesp Celular S.A. e
Celular CRT S.A. Essas transações foram estabelecidas com base em
contratos firmados pela Telebrás com as operadoras concessionárias
em período anterior à privatização sendo as condições regulamentadas
pela Anatel.
b. Mútuo - Com o objetivo de otimizar os recursos financeiros das
empresas do grupo controlador, a TCP e a TC efetuaram pagamentos
de fornecedores de aparelhos celulares negociados conjuntamente e
empréstimos debitados à GT, constituindo mútuo entre as empresas,
com encargos e atualizações compatíveis com o mercado.
As condições comerciais desses serviços consideram as práticas usuais
de mercado aplicadas nos demais contratos das Sociedades.
Apresentamos, a seguir, um sumário dos saldos e das transações com
partes relacionadas não consolidadas:
2002 ________
2001
________
Ativo:
Contas a receber de serviços ...........................
1.834
4.163
Créditos com empresa do grupo .......................
778
Passivo:
Fornecedores e contas a pagar ........................
1.211
Obrigações com empresas do grupo ................
531.439
2.693
Resultado:
Receitas de serviços de Telecomunicações .....
5.497
Custo dos serviços prestados ...........................
(6.238)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas ........
156.871
(5.640)
28. SEGUROS
A Sociedade mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às
suas operações. Por conta disso, em 31 de dezembro de 2002 a
Sociedade possuía contratos de seguros em vigor para cobertura de
riscos operacionais, responsabilidade civil, frota de veículos, etc. A
Administração da Sociedade entende que as coberturas representam
valores suficientes para cobrir eventuais perdas. Os principais ativos,
responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os respectivos
montantes são demonstrados a seguir:
Modalidades
Importâncias Seguradas
_________________________________
_____________________
Riscos operacionais ..................................
Responsabilidade Civil Geral - RCG ........
Frota de veículos ......................................
R$55.000
R$1.000
R$350
Carlos Gustavo Nogari Andrioli
Vice-Presidente do Conselho de Administração
Ivan Ribeiro Zarur
Diretor Vice-Presidente
Carlos César Mazur
Contador - CRC PR 028067/O-9
4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em
31 de dezembro de 2001, apresentadas para fins de comparação,
foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram
parecer sem ressalvas em 1º de março de 2002.
São Paulo, 29 de janeiro de 2003
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
CRC nº 2 SP 011609/O-8 S/PR
José Domingos do Prado
Contador
CRC nº 1 SP 185087/O-0 S/PR
DOESP
24ª PAGINA: 3 X 40 - ARQUIVO MGONCALV.000