Curso Básico de Madeiras
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Curso Básico de Madeiras
CURSO BÁSICO DE MADEIRAS Belém / PA - Abril / 2006 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 1. INTRODUÇÃO MADEIRA ⇒ MATERIAL COM AMPLA GAMA DE APLICAÇÕES ⇑ DEMANDA REDUZIDA DE ENERGIA ⇑ RECURSO RENOVÁVEL ⇓ CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS 2 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS MADEIRA ⇒ PROVENIENTE DE UM VEGETAL (ÁRVORE) BIOLOGICAMENTE ATIVO SUJEITO À GENÉTICA SUJEITO AO AMBIENTE 3 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 2. ANATOMIA E QUÍMICA ESTRUTURA ANATÔMICA COMPLEXA FIBRA = NOME GENÉRICO DO ELEMENTO ESTRUTURAL CILINDRO OCO COM EXTREMIDADES FECHADAS 4 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS LUME CELULOSE PAREDE HEMICELULOSES LIGNINA EXTRATIVOS PONTOAÇÃO 5 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 3. PROPRIEDADES FÍSICAS MASSA ESPECÍFICA me = massa/volume [g/cm³] [kg/m³] ABNT ⇒ U = 15% LEVES ⇒ me < 500 kg/m³ MÉDIAS ⇒ 500 < me < 750 kg/m³ PESADAS ⇒ me > 750 kg/m³ 6 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 4. RELAÇÕES ÁGUA-MADEIRA ÁGUA CAPILAR ÁGUA HIGROSCÓPICA 7 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS EXPRESSÕES DA UMIDADE m H2O U = m MADEIRA SECA BASE SECA 8 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS VALORES DE REFERÊNCIA PONTO DE SATURAÇÃO DAS FIBRAS - PSF UMIDADE DE EQUILÍBRIO - UE 9 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS U = MÁXIMA ÁGUA CAPILAR U = PSF U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO U = 0% ÁGUA HIGROSCÓPICA 10 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS U = MÁXIMA ÁGUA CAPILAR VARIA APENAS MASSA ÁGUA HIGROSCÓPICA VARIA MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FIS. E MEC. U = PSF U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO U = 0% 11 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS RADIAL TANGENCIAL LONGITUDINAL 12 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DISTORÇÕES CAUSADAS PELA PERDA DE UMIDADE 13 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS U = MÁXIMA U = PSF U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO U = 0% ÁGUA HIGROSCÓPICA VARIA MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FIS. E MEC. 14 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 15 MATERIAL MADEIRA - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 16 “PROGRAMA DE QUALIDADE” - Especificações Técnicas - 1. HISTÓRICO DA ANPM FUNDAÇÃO: JUNHO DE 2001 COM 8 EMPRESAS PRODUTORAS SEDE: PIRACICABA / SP APOIO DA ESALQ / USP INDUSPARQUET = 1º MANDATO 18 2. SITUAÇÃO ATUAL 24 INDÚSTRIAS (FABRICANTES) 18 AFILIADOS PJ TOTAL DE 42 ASSOCIADOS (5 ANOS DE ATIVIDADES) 14 1 3 2 3 1 ABRIL 2006 19 PRINCIPAL AÇÃO DA ANPM → PROGRAMA DE QUALIDADE OBJETIVOS: - Desenvolvimento de Especificações Técnicas. Inclui: Terminologia e Padronização dos Produtos (ABNT) - Estabelecimento de um “Selo de Qualidade” (INMETRO) - Desenvolvimento de um Sistema de Gerenciamento. Inclui: Procedimentos de Auditoria e Gerenciamento de Uso do Selo - Ações de Divulgação 20 POR QUÊ O SELO ? * GARANTIA AOS CLIENTES * POSSÍVEIS BARREIRAS TÉCNICAS * DIFERENCIAL DE MERCADO * INCREMENTO NAS VENDAS * REDUÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO * AGREGAÇÃO DE VALOR ?? 21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1- TERMINOLOGIA 2- PADRONIZAÇÃO 3- PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 4- GERENCIAMENTO (PADRÃO ABNT) OBJETIVO: # FORNECER A BASE NECESSÁRIA E OBRIGATÓRIA PARA O ESTABELECIMENTO DO SELO DE QUALIDADE (EM DESENVOLVIMENTO) 22 TERMINOLOGIA: OBJETIVO “Definir os termos usualmente relacionados a pisos de madeira” DOCUMENTOS REFERENCIAIS - Grading Rules for Nothern Hard Maple Parquet Flooring – MFMA - Official Flooring Grading Rules – NOFMA - Technical Reference Manual – NWFA - Engineered Wood Construction Guide – APA 23 TERMINOLOGIA: DEFINIÇÕES Empenamentos: - Arqueamento - Encanoamento - Encurvamento - Encurvamento complexo - Forma diamante - Torcimento 24 1. Rachaduras nos extr em os ou de topo 2. Rachaduras superficiais 6. Torcim ento 7. Encurv amento com ple xo 8. F orma diamante 3. Encanoamento 4. Encurvamento 5. Arqueamento 9. Colapso 10. Rachaduras inte rnas ou em "fa vos de mel" 25 TERMINOLOGIA: - Falhas na face: Falhas que ocorrem lateralmente nas quinas das peças (face com encaixes) podendo ser decorrentes de problemas de manuseio ou de processamento. Essas falhas podem acarretar em problemas posteriores de acabamento. - Imperfeições de processamento: Alterações na aparência ou dimensões das peças resultantes de uma operação de processamento malfeita. Inclui marcas de corte, rolo, esteira, corrente, mancha de queima, falhas, degraus, frestas, entre outros. 26 PADRONIZAÇÃO: OBJETIVO “Estabelecer as classes de qualidade e níveis de tolerância de defeitos para determinação do padrão de qualidade do produto (assoalho)” 3. Padronização de Qualidade 3.1. Orientações Gerais 3.2. Regras para todas as Classes 3.2.1. Especificações Gerais 3.2.1.1. Todas as peças, independente da classe de qualidade, devem ser igualmente resistentes e aplicáveis. 3.2.1.6. A tolerância máxima permitida para todas as não conformidades é de 5,0 % do total de peças. Acima de 5,0 % de não conformidades o lote não pode ser qualificado. 27 PADRONIZAÇÃO: 3.2. Regras para todas as Classes 3.2.2. Especificações para defeitos de processamento 3.2.2.1. Arqueamento. São admitidas peças com até 1,0 % de flexa em relação ao comprimento total. 3.2.2.2. Encaixes Macho e Fêmea. Não são admitidas peças que apresentem falhas, variações dimensionais e partes quebradas que comprometam a fixação da peça. 3.2.2.4. Encurvamento. São admitidas peças com até 1,5 % de flexa em relação ao comprimento total. 3.2.2.5. Encurvamento complexo. Não é admitido. 3.2.2.6. Falhas na face. Não são admitidas. 3.2.2.9. Torcimento. São admitidas peças com até 0,5 % de distorção do comprimento total da peça em relação ao plano reto. 28 PADRONIZAÇÃO: 3.2. Regras para todas as Classes 3.2.2. Especificações para defeitos de processamento ALTERAÇÕES 3.2.2.3. Encanoamento. São admitidas peças com até 0,5 % de flexa em relação a largura total. 3.2.2.6. Esquadro. São admitidas peças com folga ou abertura de até 0,05 mm nos topos. (A sugestão é definir numericamente a tolerância para abertura entre os topos das peças e/ou falhas de esquadro) 29 PADRONIZAÇÃO: 3.2. Regras para todas as Classes 3.2.5. Especificações para dimensões 3.2.5.1. Comprimento. No caso de produtos com comprimentos fixos, como mosaicos e espinhas de peixe, as medidas devem ser múltiplas exatas da largura com tolerância máxima de ± 1,0 mm (1/25”) do comprimento nominal determinado no lote. 3.2.5.2. Espessura. São admitidas até 5,0 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação a espessura nominal. 3.2.5.3. Largura. São admitidas até 5,0 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação a largura nominal. 30 PADRONIZAÇÃO: 3.3. Classes de Qualidade 3.3.1. Classe 01 3.3.2. Classe 02 3.3.3. Classe 03 - Aspectos estéticos - Defeitos leves - Não-comprometimento da aplicabilidade 31 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: OBJETIVO “Estabelecer os procedimentos para a realização de auditorias externas e internas” DOCUMENTOS REFERENCIAIS - NBR 5425. Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade - ABNT. - NBR 5426. Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - ABNT. - NBR 5427. Guia para utilização da Norma NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - ABNT. 32 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: 3. Considerações Gerais 3.2. Local das avaliações 3.3. Seleção do material EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS 4. Avaliação – Especificações para defeitos de processamento - Empenamentos, Rachaduras e Encaixes 5. Avaliação – Especificações para defeitos intrínsecos e aspectos estéticos - Geral. Todas as características ou defeitos mencionados nas Especificações Técnicas devem ser observados e registrados. 6. Avaliação – Especificações para dimensões 33 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS 7. Avaliação – Especificações para teor de umidade 8. Avaliação – Classes de Qualidade 9. Critérios para aprovação e reprovação dos lotes 9.1. Tolerância Amostragem Lote aprovado Lote reprovado 125 peças ≤ 7 peças não conformes > 7 peças não conformes 34 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: Programa de Qualidade - ANPM Empresa: Produto: Lote N0: Responsável: Avaliação N0: Espécie: Dimensões: Umidade: N0 total de peças do lote: N0 de peças da Amostra: Data da Inspeção: Auditor(es): L (mm) Amostra P M E (mm) P P M P C (cm) U (%) Empenam. - fl. (mm) RT (mm) C E RS (mm) C E Pos. Imperfeições de processamento 1 2 3 4 5 35 Encaixe M/F PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: Tabela 02. Lista de verificação para aspectos estéticos. Nó morto Amostra ∅ (mm) Pos Dist. (cm) Nó vivo Quant ∅ (mm) Pos Furo de inseto Dist. (cm) Quant ∅ (mm) Pos Dist. (cm) Quant Gal. de inseto Estética do Produto 36 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM 1. Informações Gerais: Empresa: Produto: Espécie: Dimensões (mm): Umidade: N0 de peças da Amostra: Avaliação N0: Data da Inspeção: Responsáveis: Auditor(es): 2. Resultados de Não Conformidades Item Defeitos Total de Não-Conformidades N°das peças Total de peças Incidência (%) - 37 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM 2. Resultados de Não Conformidades Item N°das peças Total de peças Incidência (%) Espessura Largura Umidade 3. Resultado Geral RESULTADO DA AVALIAÇÃO ( ) Lote reprovado ( ) Lote aprovado Classificação: Classe ___ 4. Observações:______________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________ Assinatura do(s) Auditor(es) 38 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO A. Avaliação de Enquadramento 1. Norma Geral conforme Especificações Técnicas 2. Resumo da Especificação Técnica 3. Classificação conforme Especificação Técnica Item Especificação ANPM (%) de Conformidades Resultado Defeitos > 90,0 % 91,2 % Aprovado Espessura > 90,0 % 99,2 % Aprovado Largura > 90,0 % 89,6 % Aprovado Umidade > 90,0 % 0,0 % Reprovado Média Geral > 93,0 % 70,0 % Reprovado 39 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO A. Avaliação de Enquadramento 4. Evolução de Qualidade Item Audit. 01 Classificação Audit. 02 Classificação Audit. 03 Classificação Evolução* (%) Comprimento - - - - Média = 1199 mm Aprovado - Defeitos 91,2 % Aprovado 93,6 % Aprovado 91,2 % Aprovado - 2,4 % Espessura 100,0 % Aprovado 100,0 % Aprovado 99,2 % Aprovado - 0,8 % Largura 99,2 % Aprovado 97,6 % Aprovado 89,6 % Aprovado - 8,0 % Umidade 90,0 % Aprovado 90,0 % Aprovado 0,0 % Reprovado - 90,0 % Média Total 95,1 % Aprovado 95,3 % Aprovado 70,0 % Reprovado - 25,3 % 5. Permissão para uso do Selo de Qualidade 5.1. Fase 01: Necessária aprovação em 3 Auditorias Consecutivas 5.2. Resultados Auditoria Resultado (% de conformidades) Aprovado 01 95,1 X 02 95,3 X 03 70,0 Reprovado X 40 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM 5.3. Conclusão • A empresa não está autorizada em usar o selo de qualidade. Necessária aprovação em 3 Auditorias consecutivas. • Item Umidade é o principal aspecto que deve ser analisado. Todas as peças estavam fora da Especificação. • Item Largura também deve ser analisado, pois está no limite de aprovação. • Ocorreu uma queda geral no padrão de qualidade do produto em relação às avaliações anteriores. Sugere-se checar e corrigir as possíveis causas. 41 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM 6. Análise Geral Análise de Qualidade Norma ANPM Empresa X 100,0 95,1 95,3 93% (%) de Conformidades 90,0 80,0 70,0 70,0 60,0 50,0 Auditoria 01 Auditoria 02 Auditoria 03 42 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO B. Resultados Gráficos Comprimento 1400,0 1199,0 1200,0 (mm) 1000,0 914,0 800,0 600,0 400,0 200,0 0,0 Classe 01 (média mínima) Média dos pacotes 43 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO B. Resultados Gráficos Faixas de Espessura Acima de E + 0,20 mm 0,8 Faixa Ideal = E ± 0,20 mm 99,2 Abaixo de E - 0,20 mm 0,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 (%) 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 44 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO B. Resultados Gráficos Acima de L + 0,20 mm Faixas de Largura 8,0 Faixa Ideal = L ± 0,20 mm 89,6 Abaixo de L - 0,20 mm 2,4 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 (%) 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 45 RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM ANEXO B. Resultados Gráficos Acima de U + 1,5% Faixas de Umidade 100,0 Faixa Ideal = U ± 1,5% 0,0 Abaixo de U - 1,5% 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 (%) 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 46 GERENCIAMENTO OBJETIVO “Estabelecer a forma de gerenciamento das auditorias de conformidade e uso do selo de qualidade. Inclui intensidades de auditorias, procedimentos de realização e de uso do selo.” DOCUMENTOS REFERENCIAIS Especificações Técnicas: - Parte 01 – Terminologia - Parte 02 – Padronização - Parte 03 - Procedimentos de Auditoria. 47 GERENCIAMENTO 3. Auditorias de Qualidade 3.1 Pré-qualificação. Este é o primeiro procedimento a ser realizado para requerer a utilização dos selos de qualidade. O objetivo é avaliar a qualidade do produto em relação às Especificações Técnicas mostrando para as empresas a situação atual dos produtos. Consiste em uma avaliação de caráter orientativo. 3.2 Auditoria de Produto. O objetivo é verificar se os produtos estão atendendo as exigências da Norma de Especificações definidas anteriormente. 3.3 Auditoria de Processo (opcional). O objetivo é apontar as possíveis fases do processamento que devem sofrer modificações para enquadramento nas especificações. A auditoria no processo é de adoção voluntária, ou seja, apenas para empresas que tenham interesse em obter informações sobre etapas do processamento que talvez devam ser modificadas para atendimento das especificações. 48 GERENCIAMENTO 4. Gerenciamento do “Selo de Qualidade” 4.1. O gerenciamento do selo visa definir como vai funcionar ações relacionadas a permissão ou proibição do seu uso. Aspectos Envolvidos: # Intensidade de Auditorias # Treinamento de Pessoal # Autorização ou Proibição do Uso do Selo # Revisões das Normas e Procedimentos # Prazos de Validade # Custos das Auditorias # Definição de Produtos Autorizados # Penalidades # Código de Ética ou Conduta (Compromisso das Empresas Integrantes) 49 GERENCIAMENTO AUDITORIAS DE PRÉQUALIFICAÇÃO (TREINAMENTO PARA EMPRESAS) AUDITORIAS INICIAIS DE QUALIFICAÇÃO DE PRODUTO (PARA CONCESSÃO DA MARCA ) PRODUTOS CONFORMES AUDITORIA DE PROCESSO PRODUTOS NÃO CONFORMES (3 AUDITORIAS CONSECUTIVAS) (SOLICITAÇÃO VOLUNTÁRIA) AUTORIZADO O USO DA MARCA PROIBIDO O USO DA MARCA ORIENTAÇÃO TÉCNICA (SE NECESSÁRIO) 1°ANO - AUDITORIAS BIMESTRAIS (NÍVEL 01) SUSPENSÃO DO USO DA MARCA RETORNO FASE INICIAL PRODUTOS NÃO PRODUTOS CONFORMES CONFORMES 2°ANO - AUDITORIAS TRIMESTRAIS SUSPENSÃO DO USO DA MARCA (A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE) RETORNA AO NÍVEL 01 (NÍVEL 02) PRODUTOS NÃO CONFORMES PRODUTOS CONFORMES 3°ANO - AUDITORIAS QUADRIMESTRAIS SUSPENSÃO DO USO DA MARCA (A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE) RETORNA AO NÍVEL 02 (NÍVEL 03) PRODUTOS NÃO CONFORMES PRODUTOS CONFORMES PRODUTOS NÃO CONFORMES EM DUAS AUDITORIAS CONSECUTIVAS IMPLICAM EM RETORNO A FASE INICIAL (SEM DIREITO AO USO DA MARCA) Figura 1. Fluxograma de execução do Programa de Qualidade. 50 PERFIL PADRÃO ANPM PERFIL PADRÃO ANPM (Parcerias Comerciais Associadas) (EM DESENVOLVIMENTO) 51 PERFIL PADRÃO ANPM 52 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - Evitando Problemas - UTILIZAÇÃO DA MADEIRA – EVITANDO PROBLEMAS 54 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS INTRODUÇÃO $ Utilidade x Melhor madeira 55 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS INTRODUÇÃO $ Equilíbrio dinâmico $ Equilíbrio e Movimentação dimensional 56 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS INTRODUÇÃO $ Madeira adequadamente seca $ UMIDADE = terror para as madeiras 57 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS INTRODUÇÃO $ Material ecologicamente correto 58 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS FATORES DO AMBIENTE Luz solar 59 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS FATORES DO AMBIENTE Umidade do ar e do ambiente 60 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS FATORES DO AMBIENTE Organismos xilófagos 61 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS FATORES DO AMBIENTE Luz solar Umidade do ar e do ambiente Organismos xilófagos Outros materiais : metais, cimento, aditivos 62 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS Excesso de umidade / madeira e contrapiso Madeira seca inadequadamente Contrapiso incorreto Falta de junta de dilatação Fixação incorreta / Mão de obra ou Insumos Madeira para barrote inadequada 63 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS – MADEIRA C/ UMIDADE ALTA 64 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS - UMIDADE NO CONTRAPISO 65 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 66 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 67 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 68 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 69 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 70 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 71 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 72 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS OCORRÊNCIAS COTIDIANAS 73 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM Local seco e protegido da umidade ♣ Elevado do solo – 30 cm de altura Base plana Cuidados no manuseio Período de climatização no local de instalação 74 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS TESTES DE UMIDADE NO CONTRAPISO Método Elétrico (vários profundidades) Método Gravimétrico Vedação com Plástico Aplicação de Sal Madeira instalada com inchamento após um período (desaconselhável) 75 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS IMPERMEABILIZAÇÃO DO CONTRAPISO Procedimento indispensável em piso sobre solo Responsabilidade do proprietário ou engenheiro responsável Não utilizar produtos para caixa d´água ou piscina Obter garantia do fornecedor do impermeabilizante 76 77 CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE – PARTE 01 Princípios Definição – “O que é Qualidade ?” “É a totalidade de peculiaridades e das características de um produto ou serviço relacionadas com a capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas” (ISO 8402) No caso de Pisos de Madeira: A Qualidade tem 2 abordagens: 1- Centrada na Fabricação – Produzido de acordo com as Especificações 2- Centrada no Cliente – É grau de adequação ao uso. É função da demanda que pretende satisfazer. QUALIDADE NÃO É PERFEIÇÃO, NEM ZERO DE DEFEITOS 79 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios A Qualidade depende: # das necessidades e conveniências do consumidor # do desempenho e estratégia de mercado da empresa Mercado Produto Bom QUALIDADE Empresa Empregos Relação entre o processo comercial e a qualidade 80 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios Definição - O que é Controle de Qualidade” ? “Sistema ou estrutura para produzir de forma econômica produto ou serviço compatíveis com a exigência do usuário ou consumidor” (Japão) O CQ pode: a) ser um instrumento de informação; b) ser uma ferramenta de decisão: aceitação, rejeição, adiamentos, etc; c) servir de parâmetro sobre decisões corretivas a nível de produto. 81 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios Para implantação de um CQ é necessário: a) Padrões de Qualidade. É a base do gerenciamento. Estabelecer normas e limites de tolerâncias, além de determinar as variações intrínsecas de uma máquina ou processo. b) Metodologia de Ação. A descoberta de tendências e futuros problemas num processo antes que ocorram realmente peças defeituosas na produção. Envolve o controle em todas as etapas, ferramentas corretas, arquivos e métodos de inspeção. c) Política da Empresa. 82 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios A grande maioria dos processos de manufatura produz resultados que obedecem a distribuição normal. 83 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios Custos da Qualidade Custo da Qualidade Custo da não conformidade Custo das falhas internas Produção + Custo das falhas externas Assistência técnica + Custo da conformidade Custo de prevenção Planejamento e Implementação Projetos de controle de qualidade Auditorias Treinamento + Custo de avaliação Medição Ensaios Auditorias 84 CONTROLE DE QUALIDADE Princípios Diagrama de Ishikawa – Exemplo Controle de Processo Causas são agrupadas em 6M: Máquina / Método / Mão-de Obra / Material / Medidas / Meio Ambiente desregulada Meio-ambiente Medidas Máquina temperatura não controlada instrumento descalibrado falta de manutenção cansaço peças empenadas inaptidão Mão-de obra Material sujeira pó Falha de Esquadro entrada inadequada empilhamento inadequado das peças tensão Método 85 CONTROLE DE QUALIDADE Visão Industrial # FABRICANTES = PRODUZIR COM ↑ QUALIDADE # GARANTIR (SAÍDA DA INDÚSTRIA) = PRODUTOS ADEQUADOS (PEDIDO) - TERMO DE GARANTIA (CONTRATO OU PEDIDO) - FICHAS DE ACOMPANHAMENTO SÃO ENVIADAS EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE QUALIDADE: - “INSPEÇÃO PRÉ-EMBARQUE” - PACOTES SÃO IDENTIFICADOS E AVALIADOS NA INDÚSTRIA - RESULTADOS SÃO TRANSMITIDOS PARA OS CLIENTES - MESMOS PACOTES SÃO AVALIADOS PELO CLIENTE - RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DEVEM SER IGUAIS 86 87 QUALIDADE: ⇒ PROBLEMAS FORA DO CONTROLE DA INDÚSTRIA - TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO OU INSTALAÇÃO INADEQUADOS ⇒ INDÚSTRIAS FABRICANTES SÃO RESPONSABILIZADAS INJUSTAMENTE ⇒ SEGMENTOS QUE REVENDEM PRODUTOS - FAZER AVALIAÇÕES DE QUALIDADE (RECEBIMENTO E ENTREGA) - > SEGURANÇA NO CASO DE PROBLEMAS POSTERIORES 88 QUALIDADE: ⇒ RECOMENDAÇÕES: ⇒ USUÁRIOS - ORIENTAÇÕES ADEQUADAS - CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL MADEIRA (VARIAÇÕES) - RELAÇÕES COM FATORES AMBIENTAIS ⇒ PREFERÍVEL NÃO COMERCIALIZAR O PRODUTO - CARACTERÍSTICAS OU CONDIÇÕES DE USO SÃO INADEQUADOS - RECLAMAÇÕES POSTERIORES DEVEM SER EVITADAS 89 QUALIDADE: ⇒ ATITUTES POUCO HONESTAS (LUCROS IMEDIATOS) - PREJUDICAM TODO O SETOR ⇒ USUÁRIO INSATISFEITO - PROPAGANDA NEGATIVA DAS INDÚSTRIAS FABRICANTES - PROPAGANDA NEGATIVA DA MADEIRA - OPTAR POR OUTROS MATERIAIS ( EX. PISO FRIO) (LAMENTÁVEL) ⇒ MADEIRA - ↑ QUALIDADE / ↑ VERSATILIDADE - FONTE RENOVÁVEL / AMBIENTALMENTE CORRETO 90 CONTROLE DE QUALIDADE Visão Industrial Falha Esquadro Fresta 91 CONTROLE DE QUALIDADE Visão Industrial Fresta e Degrau 92 IMPORTANCIA DE TODO ESSE TRABALHO Que envolve: - Programa de Qualidade Especificações / Selo - Integração entre setores envolvidos - Capacitação de pessoal É garantir a: - Satisfação dos clientes (permanência no mercado) - Adequação do produto (evitar problemas) 93 EVITAR PROBLEMAS • Principalmente após a instalação • Fabricantes e o Produto Madeira não sejam responsabilizados injustamente 94 CONSIDERAÇÕES FINAIS: ⇒ SETOR FLORESTAL / MADEIREIRO - INSEGURO COM MERCADO (OSCILAÇÕES) - MOBILIZAÇÃO PARA CRESCIMENTO (AÇÕES) ⇒ PARTICIPAÇÃO / UNIÃO DOS SEGMENTOS - FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODOS 95 CONTROLE DE QUALIDADE O Controle de Qualidade deve ser dinâmico e baseado em: 1. Registro e avaliação dos dados da carga 2. Análise dos dados coletados a cada nova carga 3. Identificação de problemas e definição da solução QUALIDADE ??? Como medir..... 96 CONTROLE DE QUALIDADE O QUE É MADEIRA SECA ?? - Secagem em Secadores Convencionais 97 CONTROLE DE QUALIDADE O QUE É MADEIRA SECA ?? - Secagem ao Ar 98 CONTROLE DE QUALIDADE Como Medir a Umidade da Madeira ? Método Gravimétrico 1. Preparar amostras 2. Pesar amostras 3. Secar em estufa de laboratório 4. Pesar até peso constante 5. Cálculo da Umidade – U (%) = ((Pu – Ps) / Ps) x 100 6. Umidade pode ser maior que 100% 99 100 CONTROLE DE QUALIDADE Como Medir a Umidade da Madeira ? Método Elétrico 1. Medidores tipo Resistência Elétrica / Agulhas 2. Medidores tipo Capacitância / Contato 3. Leitura direta e imediata – Sem preparação de amostras 101 CONTROLE DE QUALIDADE 102 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO # Escolha da espécie depende do uso caracteristícas físico mecânicas estética trabalhabilidade volume de madeira 103 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS MADEIRA PARA PISO Maior densidade Dura Alta resistência a riscos Pequena movimentação dimensional 104 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Espécie Ipê Jatobá Cumaru Marfim Grápia Amendoim Cabreúva Perobinha Eucalipto Densidade Retração Retração básica 15% Radial Tangencial g/cm³ % % 0,96 4,3 7,2 0,97 3,1 7,2 0,95 5,0 7,6 0,84 4,9 9,6 0,83 4,4 8,5 0,77 3,5 6,5 0,95 4,0 6,7 0,60 0,69 6,8 13,4 Retração Volumétrica % 11,4 10,7 12,0 15,4 14,0 11,0 11,0 23,4 Resistência à Compressão kgf/cm² 745 838 951 601 554 540 725 502 105 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 106 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 107 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 108 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 109 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 110 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 111 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 112 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 113 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 114 CONTROLE DE QUALIDADE MADEIRA X UTILIZAÇÃO Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis 115 CONTROLE DE QUALIDADE Teste de Tensão Ou Teste do Garfo 116 CONTROLE DE QUALIDADE Distribuição da Umidade : # na peça # na carga # entre cargas 117 CONTROLE DE QUALIDADE Problemas antes da instalação 118 CONTROLE DE QUALIDADE Problemas em uso 119 CONTROLE DE QUALIDADE Problemas em uso 120 CONTROLE DE QUALIDADE Simulação de instalação na empresa 121 CONTROLE DE QUALIDADE - Exemplos Etapas do Beneficiamento 122 CONTROLE DE QUALIDADE Evitar Perdas 123 VISÃO INDUSTRIAL VISÃO INDUSTRIAL - EXPERIÊNCIA DO PRODUTOR OBJETIVOS: ⇒ ASPECTOS PRODUÇÃO / MERCADO ⇒ PANORAMA GERAL DO SETOR DE PISOS DISCUSSÃO: ⇒ MERCADO EXTERNO / INTERNO ⇒ “GARGALOS” DO SISTEMA PRODUTIVO ⇒ RELACIONAMENTO COM CLIENTES ⇒ QUALIDADE 125 MERCADO: ⇒ PARTICIPAÇÃO PEQUENA (VOCAÇÃO FLORESTAL BRASIL) ⇒SETOR FLORESTAL – 9% EXPORTAÇÕES (SIGNIFICATIVO) ⇒TENDÊNCIA É CRESCIMENTO NA PRODUÇÃO Exportações brasileiras de madeira - 1997 a 2005 (Milhões de Kg) Produto 4409.20.00 Madeira perfilada 4418.30.00 Painéis p/ assoalhos 1997 2000 2003 2004 2005 26,0 114,1 206,4 397,8 317,0 17,5 21,5 47,5 78,3 65,9 Fonte: MDIC ⇒ CRESCIMENTO DE 280 % - 2000 / 2005 126 MERCADO: Exportações brasileiras de madeira (Milhões US$ FOB) Produto Madeira perfilada Painéis p/ assoalhos TOTAL 1996 33,7 17,8 51,4 1999 66,0 22,6 88,6 2003 127,0 55,0 182,0 2004 272,4 95,4 367,8 2005 288,7 87,9 376,6 Fonte: MDIC ⇒ CRESCIMENTO DOBROU - 2003 / 2005 ⇒ INDÚSTRIAS - ↑ PRODUÇÃO / ↑ QUALIDADE E VALOR (EXPANSÃO DO MERCADO) 127 EXPORTAÇÕES: ⇒ ASSOCIADOS ANPM - ↑ EXPORTAÇÃO (USA & EUROPA) ⇒COBRANÇA ELEVADA - CONFORMIDADE DO PEDIDO ⇒VANTAGENS: - > VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS (US$) - > FIDELIDADE NOS PAGAMENTOS - > CONSTÂNCIA NOS PEDIDOS (TRADIÇÃO) - < INDÍCES DE PROBLEMAS (PÓS-INSTALAÇÃO) PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO + SEGUROS < VARIAÇÕES CLIMÁTICAS 128 EXPORTAÇÕES: 900 PMVA 800 Participação 700 600 500 400 Total do Setor 300 200 100 Madeira Bruta 0 2000 2001 2002 2003 Anos 2004 2005 2006 129 MERCADO INTERNO: ⇒ > CONSUMIDOR DE MADEIRA - GARANTIA PRODUTOS / DESENVOLVIMENTO DO SETOR ⇒ > VARIAÇÕES CLIMÁTICAS ACENTUADAS - CUIDADOS ESPECIAIS / EVITAR PROBLEMAS EX. 01: DF (UMIDADE DE EQUILÍBRIO = 10%) BELEM (UE MÉDIA = 18%) EX. 02: VARIAÇÕES ↑ MESMA CIDADE SP (INVERNO SECO E VERÃO ÚMIDO) ⇒ FAVORECER PROBLEMAS PÓS INSTALAÇÃO 130 MERCADO INTERNO: ⇒ CONSUMO SERRADOS Par á Rondônia Mat o Gr osso Acr e Mar anhão 1.000,0 900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 Espí r it o Sant o Minas Ger ais Rio de Janeir o São Paulo Fonte: SISMAD-PNUD/IBAMA & TEREZO, E.F.M. (2003) ⇒ Mercado Interno (SP) > CONSUMIDOR 131 % sobre o total de Espécies Cedrinho/Quarubarana Cambará Angelim Maçaranduba Jatobá Faveira Itauba Tauari Peroba Cedro Ipê Louro Mogno Breu Amesclão Muiracatiara Sumaúma Quaruba Cumaru Garapeira Andiroba Sub total Outras (*) Total Nomes científicos espécies Erisma uncinatum 13,0 Dinizia excelsa, Hymenolobium spp Manilkara spp Hymenaea spp Vaitarea, Parkia e Dimorphandra Mezilaurus itauba Couratari spp, Cariniana micrantha Aspidosperma spp. Cedrela spp, Cedrelinga catanaeformis. Tabebuia spp Diversas Lauraceae e Boraginaceae Swietenia macrophylla Protium spp, mais comum Tratinickia spp, mais comum Aspidosperma spruceanum, mais comum Ceiba pentandra Vochysia spp, mais comum e Qualea spp Dipterix odorata Apuleia leiocarpa Carapa guianensis 7,5 6,6 4,6 3,9 3,8 3,4 2,4 2,2 2,1 1,8 1,8 1,7 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,3 1,3 64,6 35,4 100,0 - 20 ESPÉCIES = 65% TOTAL - 3 ESPÉCIES (PISOS) = 8% TOTAL 132 “GARGALOS” DA PRODUÇÃO: ⇒ PROCESSO SECAGEM / TEOR DE UMIDADE FINAL (PRINCIPAL) ⇒ SEGAGEM: + ONEROSA DO SISTEMA PRODUTIVO - ↑ INVESTIMENTOS INICIAIS - ↑ CONSUMO DE ENERGIA - MANUTENÇÕES CONSTANTES - ↑ PERDAS DE PROCESSO ⇒ TEOR DE UMIDADE - FATOR + PREOCUPANTE - MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL - DEFEITOS 133 “GARGALOS” DA PRODUÇÃO: ⇒ TU - ACOMPANHAMENTO CONSTANTE (TODAS ETAPAS) - PREPARAÇÃO DA CARGA ANTES DA SECAGEM (EVITANDO ≠ TEMPOS DE PÁTIO) - PÓS-SECAGEM → PREOCUPAÇÃO COM UNIFORMIDADE (ETAPA ESPECÍFICA PARA ↓ DIFERENÇAS) - DURANTE A FABRICAÇÃO (CONTROLE DE UMIDADE ATÉ EMBALAGEM) 134 “GARGALOS” DA PRODUÇÃO: ⇒ CLIENTE - AVALIAÇÕES DE UMIDADE NO RECEBIMENTO ⇒ UMIDADES INADEQUADAS NÃO SÃO PERCEBIDAS - CONSEQUÊNCIA APÓS INSTALAÇÃO (RACHADURAS, EMPENAMENTOS, MANCHAS E FRESTAS) ⇒ MADEIRA SECA CORRETAMENTE (TU ADEQUADOS) - MESMOS PROBLEMAS PODEM OCORRER (ARMAZENAMENTO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO) EXEMPLO: IMPERMEABILIZAÇÃO INADEQUADA NOS CONTRAPISOS 135 OUTROS “GARGALOS”: (FATORES QUE PREJUDICAM O DESENVOLVIMENTO) ⇒ MATÉRIA-PRIMA - GARANTIA DO FORNECIMENTO (SAFRA) - ELEVADO CUSTO - HETEROGENEIDADE ⇒ CUSTO DE EQUIPAMENTOS ELEVADOS ⇒ CARÊNCIA DE MÃO-DE-OBRA DISPOSTA / QUALIFICADA ⇒ FALTA DE MORALIZAÇÃO DO SETOR - EMPRESAS NÃO VALORIZAM O PRODUTO ⇒ POLÍTICA TRIBUTÁRIA INADEQUADA (MERCADO INTERNO) - IMPOSTOS ELEVADOS / FALTA DE INCENTIVOS 136 RELACIONAMENTO COM CLIENTES: ⇒ MAIORIA DOS CLIENTES - REVENDEDORAS E NÃO USUÁRIOS FINAIS - GRANDES VOLUMES SÃO COMERCIALIZADOS - CLIENTE - GRANDE PARTICIPAÇÃO NA DEFINIÇÃO DE: (CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS, ESTÉTICAS E QUALIDADE) ⇒ CLIENTE = PARCEIRO DA INDÚSTRIA FABRICANTE ⇒ ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES É FUNDAMENTAL PARA NEGÓCIO ⇒ FALHAS (ACIDENTAIS OU INTENCIONAIS) = PERDA DO CLIENTE ⇒ CLIENTE - PROCESSOS JUDICIAIS / DIVULGAÇÃO NEGATIVA 137 RELACIONAMENTO COM CLIENTES: ⇒ ESTRATÉGIAS PARA MANUTENÇÃO E CONQUISTA DOS CLIENTES - PREOCUPAÇÃO COM GARANTIA DE QUALIDADE - BOM ATENDIMENTO - BOM TRABALHO EXECUTADO - ADEQUADAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING ⇒ RECOMENDAÇÕES P/ EMPRESAS REVENDEDORAS / DISTRIBUIDORAS - TRANSPORTE / ARMAZENAMENTO / CONDICIONAMENTO ADEQUADOS - ORIENTAÇÕES CORRETAS DE INSTALAÇÃO / MANUTENÇÃO / USO 138