técnicas automáticas para avaliação e correção de imagens
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técnicas automáticas para avaliação e correção de imagens
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica TÉCNICAS AUTOMÁTICAS PARA AVALIAÇÃO E CORREÇÃO DE IMAGENS MAMOGRÁFICAS DIGITALIZADAS Renata de Freitas Góes e Homero Schiabel [email protected] Lab. de Análise e Processamento de Imagens Médicas e Odontológicas - Depto de Engenharia Elétrica – EESC – USP Palavras Chaves: Scanners, Esquemas CAD, filmes mamograficos O uso de sistemas CAD (“computer–aided diagnosis”- CAD) em mamografia tem sido objeto de interesse em pesquisas durante vários anos (QUIANG LI, 2007), (DOI et al., 2004). Uma das etapas mais importantes, porém, para o processamento das imagens é o processo de sua aquisição, não apenas a partir do processo de exposição radiográfica durante o exame, mas também da revelação do filme e da sua transformação em um formato digital. Todavia, as técnicas para geração dessas imagens são variadas e, a rigor, podem agrupar-se em duas categorias principais em função dos diversos tipos de digitalizadores existentes: (1) a de varredura com feixe de luz branca e detecção à base e sensores CCD; (2) a de varredura com feixe de laser. Cada uma delas afeta de um modo a imagem final, cuja qualidade é essencial para a performance das técnicas de processamento. O principal motivador para o estudo é tornar o processo de digitalização independente da tecnologia utilizada, para isto foi implementado um software que tem como objetivo corrigir a curva característica do digitalizador que funciona a partir da digitalização da imagem de calibração. Para programar esse procedimento, foram utilizados os seguintes parâmetros: curva característica dos digitalizadores, ruído do equipamento, reprodutibilidade e distorção geométrica de cada equipamento, com isto, foi realizada uma investigação comparativa para uma avaliação sobre aspectos de digitalização de imagens mamográficas – sobretudo quanto às propriedades e características dos digitalizadores. Em síntese, foram investigados os seguintes equipamentos: digitalizadores com fonte de luz branca e CCD, utilizando adaptadores de transparência, a partir de sistemas de menor custo, cerca de U$ 1 000 (scanners UMAX Mod.PowerLook 1120, Epson- Mod. Perfection V750-M PRO, Microteck- ScanMaker 1000XL), digitalizador com princípio similar aos modelos anteriores, porém mais sofisticado, com recursos exclusivos de varredura por transmissão, para digitalização de filmes , de custo mais elevado, cerca de U$ 20 mil (VIDAR – Mod. Diagnostic Pro) e com varredura a laser com um custo entre U$25 mil e 30 mil ( Lumiscan 50, Lumiscan 75). Por meio de uma análise estatística foi possível avaliar as imagens adquiridas em todos os scanners. Nos testes realizados para comparar as respostas dos equipamentos, visando gerar as suas respectivas curvas características, constataram variações sensíveis em relação à curva característica original do filme, através dos resultados de cada equipamento foi traçado um gráfico que retrata a curva característica de cada equipamento. Ao analisar o gráfico pode se observar o desvio encontrado de cada equipamento e assim, o desvio apresentado no gráfico pode se concluir a influência do processo de digitalização de mamogramas em um esquema CAD e na comparação entre os conjuntos de imagens, pode se observar que quando aplicado o polinômio de correção, as imagens apresentaram mais fidelidade às densidades ópticas do filme. Os dados registrados na análise apontam um aspecto importante na área, é possível obter altas sensibilidade e performance de um esquema, mesmo que não se utilizem digitalizadores como os da linha laser ou de varredura mecânica de alto desempenho, como os equipamentos da linha Lumiscan e Vidar, testados no projeto, que custam mais de US$ 20 mil, um obstáculo real para a aplicação de esquemas CAD a diversos centros radiológicos. Mas, mesmo a utilização de equipamentos comercialmente baratos pode possibilitar a obtenção de resultados similares aos das imagens digitalizadas por aqueles outros equipamentos bem mais caros, desde que suas características de qualidade sejam conhecidas e, portanto, as imagens por eles digitalizadas sejam uniformizadas com base nesses parâmetros característicos. Escola de Engenharia de São Carlos – USP Agosto / 2010 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Escola de Engenharia de São Carlos – USP Agosto / 2010
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