Na Trincheira 136 - Sindicato dos Bancários e Financiários de

Transcrição

Na Trincheira 136 - Sindicato dos Bancários e Financiários de
CAIXA FEDERAL
Prazo para candidaturas à CIPA vai até
quinta, dia 10; delegados sindicais podem
se candidatar até sexta, dia 11.
PARTICIPE!
Ano III
No 136
09/06/2010
BB = BANCO DA BAGUNÇA
Sindicato promove manifestação em defesa dos
funcionários da Nossa Caixa
Processo de incorporação mal planejado resulta em agressões verbais de clientes contra funcionários. A culpa pelos problemas é da
direção petista do BB, e não dos funcionários
Se as centrais sindicais pelegas,
que são sustentadas com dinheiro público, fazem atos ilegais em defesa do
governo (leia na página 2), o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, mantido pela contribuição dos seus associados, faz o contrário: sai às ruas para defender os trabalhadores.
Foi isso o que aconteceu ontem,
dia 8, quando os diretores da entidade levaram o caminhão de som para a
frente da agência Jardim Estoril da
Nossa Caixa e denunciaram a incompetência da cúpula do Banco do Brasil
na condução do processo de incorporação.
A manifestação ocorreu principalmente porque, na semana passada,
enquanto percorriam a base para fazer a distribuição do jornal do Sindicato, os diretores Paulo Tonon e Marcos
Lenharo presenciaram cenas de agressão verbal contra funcionários do antigo banco paulista.
Histórico de um negócio
desastrado
No ano passado, durante o período mais grave da crise econômica, o
BB aproveitou para crescer comprando bancos menores. A Nossa Caixa foi
um deles.
O negócio foi feito às pressas para
atender aos interesses de Lula e José
Serra. Lula queria que o BB retomasse
de qualquer jeito o primeiro lugar no
ranking dos maiores bancos brasileiros. José Serra só estava interessado
mesmo no dinheiro da venda da Nossa Caixa. O problema é que nenhum
dos dois pensou nos funcionários e clientes. De lá para cá, problemas não
pararam de surgir.
Os funcionários da Nossa Caixa não
foram preparados adequadamente
para a fusão e, portanto, não estão
totalmente familiarizados com o sistema operacional do BB. Além disso, o
sistema em si também vive com problemas, impedindo que os clientes realizem as transações mais simples.
O Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região/Conlutas lutou
aguerridamente contra a venda da
Nossa Caixa por entender que o estado de São Paulo deveria ter seu próprio banco. Infelizmente, não conseguiu. O movimento sindical cutista quis
que o negócio se realizasse e acabou
conseguindo.
O BB tem obrigação de atender
bem seus clientes e de proporcionar
um ambiente de trabalho digno aos
funcionários. A culpa pelos problemas
não é dos trabalhadores, mas da direção petista do banco, que não soube
conduzir a fusão entre os bancos.
PAPAGAIO DE PIRATA
Sempre ausente das lutas, discussões
e do dia-dia do Sindicato, o pelego da CUT,
Tadeu 'Desaparecido' Barbosa, ficou
sabendo da atividade na Nossa Caixa pelo
JC. Na maior cara-de-pau, o cutista
ressurgiu, pois sabia que a manifestação
teria ampla repercussão. Esse sim é um
verdadeiro papagaio de pirata!
Na manhã de ontem, diretores do Sindicato distribuíram planfletos e pediram
compreensão dos clientes diante do caos da incorporação da Nossa Caixa
Apesar do remanejamento de funcionários do BB para a Nossa Caixa, as filas e a
demora no atendimento persistem. Exigimos melhor planejamento!
2
NA TRINCHEIRA
ENGODO
ATENÇÃO!!!
Sindicato negocia
"pijama" para os que
perderam o prazo
Ainda há uma esperança para os bancários que perderam o prazo de adesão ao
Programa de Licença Remunerada Pré-Aposentadoria do
Santander – também conhecido como "pijama". No momento, o banco analisa a possibilidade de inclui-los no programa.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/
Conlutas está cobrando o
Santander para que isso ocorra de fato.
Para ter direito ao benefício é preciso que o trabalhador assine o termo de adesão até 15 dias depois de
adquir a estabilidade pré-aposentadoria. Se você está a
12 ou 24 meses de se aposentar, entre em contato com
o Sindicato imediatamente.
O prazo para obter o "pijama" vai até 30 de agosto.
ELEIÇÕES PREVI
Com 58,03% do total de votos, a Chapa 3 - "Unidade na
Previ" venceu a eleição da Previ, encerrada no dia 27 de
maio. Veja abaixo os números da votação:
VOTOS
%
CHAPA 1 - NOVA PREVI
22.650
22,88
CHAPA 3 - UNIDADE NA PREVI
57.458
58,03
BRANCOS
8.067
8,15
NULOS
10.832
10,94
VOTANTES
99.007
100,00
Não votaram: 79.342
Total de eleitores: 178.349
Pelegos cutistas comemoram
esmolas do Santander em reunião
sobre saúde
Banco espanhol disse que vai agilizar trâmites burocráticos e coibir as
sacanagens nos exames médicos
Na quarta-feira passada,
dia 2, o Comitê de Relações
Trabalhistas (CRT) do Santander se reuniu para discutir principalmente questões de
saúde. Do ponto de vista da
Comissão de Organização dos
Empregados (COE), composta exclusivamente por pelegos ligados à CUT, a negociação rendeu avanços importantes.
Mas, para o Sindicato
dos Bancários de Bauru e
Região/Conlutas, todos os
compromissos que o Santander se dispôs a assumir não
passam de mera obrigação.
Veja a seguir todos os
pontos que o banco espanhol
se comprometeu a melhorar:
INSS
Todo bancário que se
afastar por mais de 15 dias
por problema de saúde receberá o salário até que sua situação seja regularizada no
INSS.
Exame de retorno
Será reduzido o tempo de
espera para o exame de retorno (realizado depois que o
bancário recebe alta do INSS).
Além disso, o Santander pagará o salário no período entre a alta e a avaliação médica do banco.
Acompanhamento
O banco afirmou que o
Programa de Apoio Pessoal
(PAP), que acompanha a situação do bancário que volta
ao trabalho depois de um
afastamento, terá uma postura mais ativa.
Isso significa que acompanhará mais de perto os
bancários que recebem autorização para "retorno gradual" ou "retorno com restrições".
Prazos, PP e PR
A partir de agora o Santander dará em até 15 dias
um parecer sobre a situação
do bancário que passa pelos
exames de retorno para saber se está apto ou inapto.
Também vai tornar mais claros os procedimentos necessários para que o trabalhador
dê andamento adequado aos
seus processos, seja no INSS
seja nas clínicas do banco.
Além disso, o banco garante os salários em dia no
período em que o bancário
aguarda a data para os exames nos casos de Pedidos de
Prorrogação (PP) e Pedidos de
Reconsideração (PR).
DENUNCIE
Faz tempo que o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas denuncia os abusos do Santander na área de saúde, tomando iniciativas jurídicas pioneiras como a que obriga o banco a emitir CAT. Caso haja algum problema em relação a
doenças ocupacionais, denuncie ao Sindicato.
Centrais sindicais pelegas realizam megaevento para
deixar claro que são governistas
Pelo menos na teoria,
as associações de trabalhadores (sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais) existem para
defender os interesses dos
trabalhadores. Essa obviedade, no entanto, tem sido
colocada à prova nos últimos anos pela CUT, Força
Sindical, UGT, NCST, CTB e
CGTB.
No dia 1, essas centrais
– exceto a UGT, ligada ao
PPS, que, por sua vez, é ali-
ado do PSDB – alugaram o
Pacaembu para manifestar
total apoio ao governo e, principalmente, à candidata do
governo. Gastaram R$ 800 mil
para isso e ainda chamaram
o encontro bajulatório de
Conclat. Só rindo...
Mas o mais engraçado é
que, para tentar lotar o estádio – o que nem de longe
aconteceu –, as centrais enganaram até inocentes donas-de-casa idosas do interior de São Paulo, prometen-
do-lhes um passeio "surpresa" à capital. Dezenas de senhoras caíram no golpe. Que
picaretagem!
Só não é hilário o fato de
que, nunca antes na história
deste país tantos sindicalistas
se ajoelharam perante o poder. Mas há um motivo: nos
dois últimos anos, as seis centrais pelegas receberam juntas R$ 145 milhões do governo. É o dinheiro dos trabalhadores beneficiando um bando de puxa-sacos.
CONCLAT PELEGO – Cinco centrais sindicais gastaram, ao todo,
R$ 800 mil do dinheiro dos trabalhadores para
realizar no Pacaembu um dos mais vergonhosos atos de apoio ao
governo da história
NA TRINCHEIRA
3
UNIFICAR PRA LUTAR!
Congresso da Conlutas aprova
Unificação com a Intersindical
Maioria esmagadora dos trabalhadores presentes à plenária decidem unificar Conlutas e Intersindical, pra fortalecer a luta contra os
patrões, os governos e as centrais sindicais pelegas
Nos dias 3 e 4 de junho, quinta e sexta-feira,
aconteceu na cidade de
Santos o II Congresso Nacional da Conlutas, preparatório para o Conclat (Congresso Nacional da Classe
Trabalhadora), que faria
surgir uma nova central sindical, popular e operária,
em torno da unificação entre Conlutas e Intersindical.
Marcaram presença os bancários Waldevino Oliveira,
Beto Castilho e Paulo Martins, representando os trabalhadores da base do Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região/Conlutas (foto mais ao alto).
Mais de dois mil trabalhadores, estudantes e ativistas passaram dois dias
debatendo a reorganização
dos movimentos e a preparação necessária da militância conlutista para as lutas
atuais e do breve porvir.
Desde a manhã do feriado de quinta-feira, o primeiro dia do congresso,
todas as discussões abordavam a necessidade urgente e imperiosa de se reorganizar os movimentos
de luta no Brasil, aglutinando setores combativos, no
marco do surgimento de
uma nova ferramenta de
luta dos trabalhadores
Essa nova ferramenta
teria de ser extremamente
democrática e abrangente,
que não fosse apenas mais
uma central sindical, mas
que pudesse acolher também outros movimentos e
organizações populares, estudantis e operárias, como,
por exemplo, os trabalhadores sem-terra, sem-teto,
ativistas GLBT, negros e
companheiros desempregados.
A idéia, pois, era somar
o máximo possível de lutadores, para potencializar e
fortalecer a luta dos trabalhadores brasileiros. E foi
dessa forma que, depois de
intensos debates e várias
apresentações de teses, ficou definido que seria esse
o caráter da nova central a
ser defendido pela Conlutas no Conclat, que começaria já no dia seguinte, sábado, no mesmo local,
onde se consumaria, enfim,
a tão esperada unificação
com a Intersindical (ler a
matéria sobre o Conclat na
página 4).
Infelizmente, ainda não
seria dessa vez...
CAMPEONATO DE FUTSAL 2010
Inscrições ficam abertas até
sexta-feira, dia 11
Esta é a última semana de inscrições para o
Campeonato de Futsal
2010. O prazo termina na
sexta-feira, dia 11.
Cada equipe pode inscrever até 12 jogadores,
sendo dois terceirizados e
um financiário.
Cada jogador não bancário paga R$ 20 no ato da
inscrição. O bancário não sindicalizado paga R$ 15.
Há uma importante mudança no regulamento deste
ano: em caso de W.O., a
equipe desfalcada terá de
pagar uma taxa de R$ 50.
ITAÚ UNIBANCO
Assembleia aprova
proposta de PCR
A proposta do Itaú Unibanco sobre seu Programa
Complementar de Resultados (PCR) foi aprovada na
assembleia que o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas realizou terça-feira passada,
dia 1.
Assim, todos os empregados vão receber, já neste
dia 10, R$ 1,8 mil referentes
ao PCR e mais R$ 300 "pelo
sucesso da migração das
agências do Unibanco para
o Itaú". Como o acordo é
tem validade de dois anos,
em maio de 2011 todos receberão R$ 1,6 mil a título
de antecipação. Eventuais diferenças relativas ao exercício de 2011, cujo teto é de
R$ 500, serão pagas em fevereiro de 2012.
4
NA TRINCHEIRA
CONCLAT
A nova central, popular, sindical e operária, é criada
pelos trabalhadores, mas a Intersindical rompe com
o Congresso por causa do nome...
Agora, os trabalhadores e militantes da Conlutas, MTST, MTL e PO aguardam uma definição dos companheiros da
Intersindical, que se retiraram abruptamente da plenária do Conclat, por meras desavenças quanto à escolha do nome dessa
nova entidade, que já havia sido, inclusive, concebida e caracterizada...
Já nas primeiras horas da manhã do
último sábado, mais de quatro mil trabalhadores, oriundos de norte a sul do país,
eleitos legítimos representantes em assembléias de base, tomavam as gigantescas instalações do centro de convenções
Mendes, em Santos.
A missão destes milhares de ativistas e militantes era reorganizar o movimento de luta dos trabalhadores brasileiros, em torno da criação de uma nova
central, não só sindical, mas também popular e estudantil, de natureza classista e
democrática, que se tornasse uma forte
e unitária ferramenta de luta operária,
contra os patrões, os governos e os pelegos, que hoje dominam as centrais sindicais governistas.
Congresso vitorioso!
Este era o Conclat (Congresso Nacional da Classe Trabalhadora), encontro
histórico que reunia o que há de melhor
da luta dos trabalhadores brasileiros, um
evento grandioso, amplamente convocado pela Conlutas, Intersindical, MTST
(Movimento dos Trabalhadores SemTeto), MTL (Movimento Terra, Trabalho
e Liberdade), PO (Pastoral Operária) e
MAS (Movimento Avançado Sindical),
entidades todas comprometidas com a resistência operária frente aos ataques dos
patrões, dos governos e dos pelegos.
Bandeiras de luta
Já nas primeiras discussões, ficou expressa a urgente necessidade de reorganização do movimento sindical e popular
no Brasil, frente à degeneração irreversível das velhas centrais sindicais, como CUT,
CGTB e Força Sindical, além de outras organizações que pelegaram de vez, como
a UNE e setores do MST, todos corroídos
pela praga do colaboracionismo governista. A tônica das discussões era a manutenção da defesa intransigente das bandeiras históricas da classe trabalhadora.
Todos concordavam!
NA TRINCHEIRA
O caráter dessa nova central
Nas próximas horas, os debates se
intensificavam na caracterização de como
seria de fato essa nova central a ser concebida naquele final de semana. Foi dessa forma que, democraticamente, após
a apresentação e defesa de vinte teses
diferentes, ficou decidido, em linhas gerais, que a nova central teria caráter o
mais amplo possível, prevalecendo a abrangência máxima, que culminasse na criação de uma central fortemente classista,
que aglutinasse não só aos trabalhadores
organizados não só em sindicatos, mas
também em todos e quaisquer movimentos sociais, populares e operários, sejam
sem-terra, sem-teto, desempregados,
GLBT e até estudantes. Assim quis a
maioria dos delegados presentes ao Conclat, que votaram em massa na proposta
da Conlutas. Que sejam bem-vindos todos aqueles que queiram lutar!
Polêmica por causa do nome
Numa atitude destemperada e incompreensível dos valorosos companheiros da Intersindical, após superados todos os pontos mais relevantes das discussões acerca da criação da nova central, foi justamente numa questão secundária, relativa ao nome que ganharia essa
central que ali estava sendo concebida
democraticamente pelos trabalhadores,
que surgiu a grande polêmica do Conclat.
Descontentes com o resultado da votação, que decidiu democraticamente que
essa nova ferramenta de luta operária se
chamaria 'Conlutas-Intersindical - Central
Sindical e Popular', os ativistas da Intersindical abandonaram repentinamente a
plenária, rompendo com o Conclat e inviabilizando a tão esperada e histórica unificação.
A luta continua
Os demais trabalhadores presentes
ao congresso permaneceram na plenária,
aguardando, em vão, pelo retorno dos
Momento em que o caráter classista, democrático e abrangente da nova central é
aprovado pela ampla maioria dos trabalhadores presentes ao Conclat
Waldevino, Beto e Paulinho também representaram os bancários de Bauru e Região no
Conclat, defendendo a tese e as propostas da Conlutas
companheiros, assim como a militância das
demais entidades convocantes, Conlutas,
MTST, MTL e PO, que mantiveram sua
intenção e declararam legitimamente fundada a nova central brasileira, de natureza classista, operária, sindical, popular e
estudantil. Agora, resta aguardar para
saber qual seja o real posicionamento dos
companheiros da Intersindical, que abandonaram, abruptamente, o Conclat. Que
sejam bem-vindos de volta! E, agora, vamos à luta! Até a vitória, sempre!
Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região. Jornalista Responsável: Isabel Carvalho (MTb 22.188). Redação: Isabel
Carvalho e Diego Teixeira (MTb 41.429). Periodicidade: Semanal. Sede: R. Marcondes Salgado, 4-44, Centro - CEP 17010-040 - Bauru/SP. Fone/Fax: (14) 3222-7270. Subsede
Santa Cruz do Rio Pardo: R. Marechal Bittencourt, 414, Ed. San Rafael, Sala 103. Fone: (14) 3372-5600. Site: www.seebbauru.org.br ou www.seebbauru.com.br E-mail:
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