Curtas - Signus Editora
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CUR TAS CURT INVESTIMENTOS DA AMBEV EM 2003 SERÃO DE R$ 800 MILHÕES Em 2003, a Ambev deverá ampliar seus investimentos de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões, visando à modernização de infra-estrutura de produção e distribuição. Parte dos recursos serão usados para a Ambev ingressar nos mercados da Guatemala e do Peru. O co-presidente da empresa Marcel Telles declarou que a companhia está aberta a novas aquisições. O próximo país onde a Ambev quer formar alguma parceria ou realizar aquisições é a Venezuela. O país tem um consumo per capita de 74 l/ano. No ano passado, a Ambev registrou receita líquida de R$ 7,3 bilhões, 12,3% superior ao obtido em 2001, enquanto o lucro líquido apresentou um crescimento de 92,5%, atingindo R$ 1,5 bilhão. Já o Ebitda da companhia teve um crescimento de 36,2%, somando R$ 2,7 bilhões. A participação do segmento de cervejas no geração de caixa da empresa foi de R$ 2,5 bilhões (91%), enquanto os refrigerantes representaram R$ 184,4 milhões (6,8%). O restante ficou dividido entre as linhas de isotônicos, chás e águas. LUCRO LÍQUIDO MUNDIAL DA NESTLÉ CRESCE 13,2% A Nestlé SA registrou lucro líquido de 7,56 bilhões de francos suíços no ano passado, 13,2% superior aos 6,68 bilhões de francos suíços em 2001. As vendas da multinacional suíça cresceram 5,3%, para 89,16 bilhões de francos suíços. O lucro líquido da empresa foi influenciado por vários eventos extraordinários, como a oferta pública inicial parcial da Alcon e a venda da Food Ingredients Specialities. As subsidiárias do Brasil, Estados Unidos e Canadá registraram crescimento nas vendas acima do nível alcançado em 2001, enquanto as unidades do Japão, México e Argentina foram afetadas pela desaceleração geral da economia. No mercado europeu, a Nestlé SA registrou crescimento no segundo semestre de 2002, com destaque para a França, maior mercado da empresa na Europa. No Brasil, a Nestlé registrou faturamento de R$ 7,7 bilhões no ano passado, 35% superior ao resultado obtido em 2001, retomando a liderança das subsidiárias do grupo suíço na América Latina. Um dos fatores que fizeram com que a Nestlé retornasse ao primeiro lugar foi o aumento recorde nas vendas de seus produtos, impulsionados pela promoção “Show do Milhão”. Em 2003, a filial brasileira espera ampliar suas vendas já que o chocolate Crunch, antes produzido nos Estados Unidos, passará a ser fabricado pela Garoto. No balanço geral da multinacional suíça, a subsidiária brasileira com seu resultado foi o destaque. EMBARQUES DE SUCO DE LARANJA CRESCEM 33,9% EM JANEIRO As exportações brasileiras de suco de laranja concentrado atingiram 121.567 t n o primeiro mês de 2003, 33,9% superior em relação ao mesmo período de 2002. Segundo a Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus), o destaque ficou com os embarques do produto para a União Européia (UE), que somaram 72.535 t, crescimento de 32,2% a mais que em janeiro de 2002. As exportações do suco estavam retraídas no início da safra 2002/ 2003, em julho, devido à fraca demanda e baixos estoque das indústrias brasileiras. Desde o começo desta safra já foram comercializadas 707.832 t até janeiro deste ano, alta de 4,4% em comparação ao mesmo período da safra 2001/2002. EXPORTAÇÕES DE FRANGO PARA A ARGENTINA ESTÃO PARALISADAS Segundo a Associação Brasileira de Exportações de Frango (Abef), as vendas externas de carne de frango nacional para a Argentina estão paralisadas este ano devido às medidas protecionistas adotadas pelo país vizinho. Desde que foi aplicada a sobretaxa antidumping, há quatro anos, o Brasil já deixou de comercializar US$ 240 milhões BRASIL ALIMENTOS - nº 18 - Janeiro/Fevereiro de 2003 para o mercado argentino. O julgamento da OMC é preliminar e só deve ser confirmado em relatório final que sairá em março. A Argentina poderá recorrer da decisão da OMC junto ao Órgão de Apelação. NESTLÉ QUER AMPLIAR PARTICIPAÇÃO NO SETOR DE ÁGUA MINERAL A Nestlé está mantendo conversações com empresas brasileiras de água mineral. A multinacional suíça pretende adquirir uma nova companhia para ampliar sua participação neste segmento no País. A Nestlé é líder mundial do mercado mundial do produto, com 16%, e registrou um faturamento de US$ 5,6 bilhões no ano passado. Por ter apenas 5% do mercado brasileiro de água mineral, a empresa está interessada em realizar aquisições para ampliar sua participação no mercado e intensificar suas ações, como fornecimento de água a domicílio e em companhias. VINÍCOLA AURORA INVESTE EM CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO A Cooperativa Vinícola Aurora investirá US$ 2,2 milhões nos próximos meses na inauguração de três centros de distribuição (CDs). As unidades foram construídas na capital paulista, em Porto Alegre e no Recife. Para 2004, a vinícola prevê a construção de mais dois CDs localizados em grandes centros consumidores — Rio de Janeiro e Curitiba. A Aurora espera um faturamento de R$ 140 milhões para este ano, R$ 40 milhões a mais que em 2002. ÁREA PLANTADA COM TRANSGÊNICOS AUMENTA 12% EM 2002 Mesmo com as desconfianças sobre os organismos geneticamente modificados (OGMs), a produção mundial deste tipo de produto vem crescendo cada vez mais. De acordo com números do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA), em 2002, a área plantada com alimentos transgênicos plantados aumentou 12%, de 52,6 milhões de hectares em 2001 para 58,7 milhões de hectares. A maior produção de transgênicos no mundo é a de soja (51%), seguido pelo algodão (20%), canola (12%) e milho (9%). CONSUMO DE SUCOS PRONTOS CRESCE 38,5% No bimestre dezembro/2002 e janeiro/2003, as vendas de sucos prontos para beber no País atingiram 27 milhões l, volume 38,5% superior em comparação ao período de dezembro/2001 e janeiro/2002. No acumulado de 12 meses, somados até o primeiro mês deste ano, a comercialização do produto totalizou 154 milhões l, crescimento de 45,3% em comparação ao período anterior. No mesmos 12 meses, as vendas registraram R$ 427 milhões, crescimento de 61,7%. BRASIL VENCE ARGENTINA EM DISPUTA SOBRE FRANGO Decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) obriga a Argentina a retirar as sobretaxas aplicadas à entrada da carne de frango brasileira no país. O órgão considerou que as medidas aplicadas pelo governo argentino violavam as regras internacionais e concedeu parecer favorável ao Brasil por quase todos os argumentos apresentados. O julgamento da OMC é preliminar e só deve ser confirmado em relatório final que sairá em março. A partir de então, a Argentina terá um prazo estipulado pelo órgão para retirar a sobretaxa. O governo argentino poderá recorrer da decisão da OMC junto ao Órgão de Apelação. COAMO PLANEJA INVESTIMENTOS DE R$ 66 MILHÕES ESTE ANO A Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo) projeta investir, no mínimo, R$ 66 milhões este ano com o objetivo de ampliar em 20% seu faturamento. Do montante total, R$ 45 milhões serão destinados à área agroindustrial e o restante aplicado na modernização de entrepostos de recebimentos de grãos. A cooperativa também planeja dobrar a capacidade de produção da indústria de margarinas para 120 t/dia, além de duplicar a produção de óleo de soja para 360 t. Para os investimentos em 2003, a Coamo utilizará os resultados recordes registrados no ano passado. A cooperativa registrou receita global de R$ 2,27 bilhões, 42% superior ao obtido em 2001. Já o lucro atingiu R$ 170,54 milhões, crescimento de 77,2% em relação a 11 CUR TAS CURT 2001. Segundo a Coamo, os bons resultados do último ano foram beneficiados pelo aumento nas exportações, que totalizaram 1,86 milhão t, 16% superior às vendas externas do ano anterior. Os principais mercados importadores dos grãos da Coamo são a Europa e a Ásia, com 54,9% e 36,3%, respectivamente. EXPORTAÇÕES DE ÓLEO DE SOJA PODEM SUPERAR 2,5 MILHÕES DE T Os bons preços e a super-oferta de matérias-primas podem impulsionar as exportações de soja nacional na safra 2002/2003. As esmagadoras poderão embarcar volumes recordes de até 2,5 milhões t de óleo de soja em relação ao 1,9 milhão de t exportado em 2002 e 1,6 milhão de t em 2001. Fatores como a oferta do grão, a boa demanda, principalmente pelos asiáticos, e a desvalorização cambial poderão fazer com que as esmagadoras obtenham, também, faturamento maior com a exportação de subprodutos da soja. Outro motivo que pode contribuir para o avanço brasileiro nas exportações de óleo de soja diz respeito à redução da oferta mundial de canola, amendoim e caroço de algodão, matérias-primas utilizadas na fabricação de vários óleos vegetais. AÇUCAREIRAS BRASILEIRAS QUEREM FATIA MAIOR DO MERCADO MUNDIAL As usinas sucroalcooleiras brasileiras estão investindo no mercado mundial de açúcar refinado, atualmente dominado pelos países da União Européia (UE). A confiança vem dos resultados das últimas safras, onde o País registrou um crescimento de 140% nas exportações, somando 3,78 bilhões t do produto. As empresas exportadoras do açúcar tipo VPH (Very High Polarization), utilizado como matéria-prima para o refino, acreditam no sucesso do produto de melhor qualidade, que tem mercado limitado. Os países da UE comercializam em maior quantidade o açúcar refinado granulado, consider ado item top de linha. As companhias d o setor sucroalcooleiro nacional pretendem aproveitar a queda de 30% nas exportações européias, afetada pela quebra da safra de beterraba do ano passado, para ganhar espaço no mercado europeu de açúcar. As empresas acreditam que a falta do produto europeu no mercado poderá alavancar as vendas do concorrente nacional, além de abrir espaço para a venda de produto similar de outros países. No ano passado, o Brasil apresentou desempenho recorde nas exportações de açúcar, somando embarques de 13,3 milhões t. Com estes embarques, o País agora detém parcela de 37% no mercado mundial do produto à frente da União Européia (UE) e da Austrália, que possuem participação média de 14% cada. As vendas externas do açúcar nacional foram impulsionadas pelos baixos custos na produção em comparação aos preços aplicados pelos seus principais concorrentes (Austrália e países europeus). Na safra 2003/2004 o Brasil não deverá ser ameaçado por seus concorrentes, mesmo com a redução da produção de açúcar aguardada para esse período. GOVERNO AMERICANO APROVA VARIEDADE DE MILHO DA MONSANTO O governo norte-americano aprovou a comercialização do milho YieldGard Rootworm, produto geneticamente modificado, cultivado pela Monsanto. A medida visa acabar com a “rootworm”, praga que causa prejuízos de US$ 1 bilhão/ano aos produtores agrícolas dos Estados Unidos. O produto contém pesticida natural e foi aprovado pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente (EPA). MPE E REFRIGOR CONTROEM FÁBRICA DE SUCO PRONTO O grupo brasileiro MPE e a empresa portuguesa Refrigor acabam de concluir entendimentos para construção de uma fábrica de sucos prontos, da marca Sumol, no município carioca de Campos. A planta receberá investimento de R$ 35 milhões, dos quais 25% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante aplicado pelos próprios sócios e pelos fornecedores dos equipamentos. A expectativa dos parceiros é que a unidade entre em 12 funcionamento em outubro, com capacidade de produção de 30 milhões l/ano. Com a nova unidade, o grupo MPE espera, dentro de um ano, abocanhar 10% do mercado nacional, o que representa 15 milhões l produzidos. Os sucos Sumol serão comercializados em duas linhas: tropical, nos sabores manga, maracujá, goiaba e abacaxi, e frutas temperadas, nos sabores maça, pêssego, pêra e uva. NESTLÉ ESPERA DECISÃO DO CADE PARA ANEXAR G AROTO A Nestlé espera que, em um prazo de dois meses, a operação de compra da Chocolates Garoto seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, “a Garoto já está operando em três turnos por dia e tem 400 novos empregados para a produção de Páscoa”. A multinacional suíça adquiriu a empresa capixaba por R$ 565,8 milhões no ano passado. GRUPO TRIUNFO MONTA PRIMEIRA USINA FORA DO EIXO NORTE/NORDESTE O grupo alagoano Triunfo investirá aproximadamente R$ 110 milhões na construção de sua primeira usina fora das regiões Norte e Nordeste. O projeto envolve a construção de uma unidade sucro-alcooleira no município de Santa Juliana, na região do Triângulo Mineiro, e a escolha pelo local levou em consideração o baixo custo de produção no Estado de Minas Gerais. A operação da nova planta deve começar somente em 2005 com a produção de álcool, já que a de açúcar ficará para uma segunda etapa, a ser concretizada em 2007. A fábrica de álcool deverá absorver investimento de até R$ 70 milhões, enquanto a unidade para produção de açúcar responderá pelos R$ 40 milhões restantes. A capacidade de produção da indústria será, inicialmente, de 800 mil t de cana/ano, mas a Triunfo espera atingir 2,5 milhões t, quando as duas fábricas estiverem operando. ASSOCIAÇÃO COM RIO DE LA PLATA AMPLIA LINHA DA ADM O grupo norte-americano Archer Daniels Midland (ADM) firmou parceria como o argentino Molinos Rio de la Plata para distribuir e comercializar óleos especiais de girassol, milho e canola, da marca Cocinero, no mercado brasileiro. Com a entrada no segmento, a ADM decidiu ampliar sua linha de produtos e oferecer a seus clientes um portfólio mais completo. No País, os óleos especiais são consumidos pelas classes A e B e respondem por 12% do consumo nacional, ante 88% do óleo de soja. Segundo a direção da ADM, o produto será refinado e envasado na Argentina e comercializado no mercado brasileiro. LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ANIMAL SERÁ MODERNIZADO Após convênio firmado com o governo federal, pecuaristas, cooperativas e indústria investirão R$ 60 mil, inicialmente, na renovação dos equipamentos do Laboratório de Referência Animal (Lara), instalado no município de Pedro Leopoldo (MG). O objetivo da iniciativa visa garantir ao governo federal uma fiscalização mais eficaz na qualidade e validade do leite, segundo determinação da Instrução Normativa 51, de setembro/2002, que exige que o leite vendido chegue às indústrias em boas condições de resfriamento. O convênio com o setor ajudará ao governo a conferir também como o produto está chegando até o consumidor, respeitando parâmetros de temperaturas e células somáticas, além de verificar fraudes como a inclusão de soro no leite longa vida. O programa envolverá o governo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entre outras entidades. COMARY INVESTE R$ 40 MILHÕES EM CERVEJARIA NO RIO DE JANEIRO A companhia fluminense Bebidas Comary, por meio de sua controlada Cervejaria Teresópolis, pretende ingressar no mercado de cervejas com o lançamento da marca Lokal Bier. Com apoio do BNDES, o grupo aplicou R$ 40 milhões na construção de uma unidade na cidade da região serrana do Rio. Do valor total, 70% foi financiado pelo banco e o restante pela Comary. A capacidade de produção da fábrica é de 120 milhões l/ano. A meta da Comary é, inicialmente, entrar no mercado consumidor da região Sudeste, onde a empresa detém 130 mil BRASIL ALIMENTOS - nº 18 - Janeiro/Fevereiro de 2003 CUR TAS CURT pontos-de-vendas, distribuídos pelos estados de Minas Gerais, Rio e Espírito Santo. Ainda em fevereiro, a empresa passará a contar com 150 mil pontos-de-vendas em São Paulo. CAROL ARRENDA UNIDADE DA LASA EM G OIÁS A Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia (Carol) arrendou a unidade de esmagamento de soja da Lasa Lagoa Azul. A fábrica localiza-se no município goiano de Ipameri. Os dois grupos assinaram uma carta de intenções e a previsão é que a unidade entre em operação a partir de abril. O valor da operação não foi revelado pelas empresas. Segundo a Carol, a expectativa é de realizar o esmagamento de 300 t/dia do grão, metade da capacidade da fábrica goiana. Com a operação, a cooperativa paulista ampliará sua participação no mercado de soja em Goiás, onde tem uma capacidade de armazenamento de 161 mil t nos silos que a empresa detém nos municípios de Pires do Rio, Cristalina, Estivânia, Catalão, além de Ipameri. ITALIANA CODAP INAUGURA FÁBRICA EM SOROCABA A empresa de cremes vegetais Codap inaugurou sua primeira unidade fora de território italiano. A fábrica da companhia foi construída em Sorocaba (SP) e deverá abastecer o mercado da América Latina e África do Sul. A Codap investiu R$ 35 milhões para produzir chantilly em embalagens tetra pak. Apenas no primeiro ano de operação, a expectativa da empresa é de obter um faturamento de R$ 60 milhões com 50% das exportações do produto. O objetivo inicial da Codap no Brasil é o mercado institucional (bolos e doces), que utiliza pouco chantilly e recheio na composição dos produtos. No segundo semestre, a Codap deverá ampliar a linha de produtos e preparar-se para sua entrada no mercado varejista. MINISTÉRIO RETIRA DO MERCADO OVOS COM MENOS COLESTEROL mercado norte-americano é realizado por meio de sócios da ATT para restaurantes e supermercados da Costa Leste com a marca “Tilápia São Francisco”. A MPE prevê para este ano uma produção de 850 t e um faturamento de R$ 15 milhões. Da produção total, 90% será destinada ao mercado internacional e o restante será comercializado no mercado doméstico. A ATT investiu R$ 27 milhões em Paulo Afonso, na área de produção até acasalamento, engorda e crescimento dos peixes, além de uma fábrica de ração e um frigorífico com capacidade de processamento de 600 t/mês. LATICÍNIOS NOVA PROCESSADORA DA CEARÁ UE ENCONTRA MAIS UM LOTE BRASILEIRO CONTAMINADO COM NITROFURANO COCA-COLA MPE COMEÇA EXPORTAÇÃO DE FILÉS DE TILÁPIAS PARA EUA O grupo MPE está iniciando a exportação de filés de tilápias congelados para o mercado norte-americano. A empresa já embarcou para o estado da Flórida dois contêineres com 40 t de filés, em uma operação de US$ 206 mil. A MPE produz as tilápias em uma fazenda da ATT International, na cidade de Paulo Afonso (BA). A distribuição no BRASIL ALIMENTOS - nº 18 - Janeiro/Fevereiro de 2003 COINBRA ENTRARÁ EM OPERAÇÃO EM ABRIL A nova unidade de processamento de soja da Coinbra, subsidiária do grupo Louis Dreyfus, entrará em operação no mês de abril em Alto Araguaia (MT). Além desta unidade, o grupo conta com mais seis esmagadoras de grãos distribuídas pelo Brasil. O grupo Louis Dreyfus também atua no cultivo de algodão, açúcar, café e citrus, registrando faturamento superior a US$ 1 bilhão/ano. Para a diretoria do grupo, a nova fábrica da Coinbra representa a consolidação da empresa em território brasileiro, onde disputa o mercado com a Bunge, Archer Daniel Midland (ADM) e o grupo Maggi. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu retirar dos supermercados de todo o País os ovos com menor quantidade de colesterol. A decisão do ministério tem como base denúncias de que o produto teria a mesma quantidade de colesterol ou mais que o ovo tradicional, além de ser comercializado a um preço mais caro. Enquanto a dúzia do ovo tradicional é vendida por R$ 2,80 em média, o produto com menos colesterol não sai por menos de R$ 3,90. Até março, uma comissão formada por técnicos de laboratórios de análises, especialistas, avicultores e representantes do ministério discutirão novas regras para os ovos especiais, onde também estão inclusos os produtos enriquecidos com ômega 3 e vitamina E. A União Européia (UE) voltou a encontrar em mais um embarque de carne de frango brasileira amostras contaminadas com o antibiótico nitrofurano. Este é o oitavo caso, desde a proibição da utilização da substância na produção de aves no País. A Sadia e a Perdigão foram as duas empresas já notificadas pela UE, porém, desta vez o órgão europeu não revelou o nome da empresa cujas cargas estavam contaminadas. A Perdigão pronunciou-se dizendo que não recebeu nenhuma notificação da UE sobre este último caso. A Sadia garante que não registrou nenhum problema nos embarques, mas que, a partir do dia 17 de fevereiro, passará analisar em laboratório o produto embarcado para o mercado europeu, utilizando-se da mesma tecnologia usada pela UE. QUEREM AGILIZAR ABERTURA DE NOVOS MERCADOS Representantes do setor lácteo nacional reuniram-se com o Ministro da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, Roberto Rodrigues, para agilizar a abertura de novos mercados para o leite brasileiro. Entre os futuros mercados, um deles poderá ser o México, que enviará uma missão sanitária em fevereiro para verificar a produção brasileira do produto. Conforme os resultados da inspeção, um acordo poderá ser firmado entre os dois países, onde no primeiro ano, o Brasil exportaria 10 mil t de leite longa vida, 20% do volume projetado pelos produtores nas vendas externas de 2003. ADERE AO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE VAZÃO O Estado do Ceará acaba de aderir ao sistema de medição de vazão nas indústrias de bebidas. O estado pretende combater a sonegação de tributos. No Brasil, os estados do Mato Grosso, Pernambuco e Bahia já contam com este sistema. A resolução foi aprovada em dezembro de 2002 e está sendo regulamentada pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará (Sefaz-CE). A medição sobre as bebidas deverá ser lei a partir de abril e vai atingir fábricas de cervejas, aguardentes, refrigerante e águas minerais, em que a produção ultrapasse 5 milhões l/ano. Segundo o Sindicato Nacional das Indústrias de Cerveja (Sindicerv), a sonegação brasileira neste setor é de 15%, e a maior evasão incide sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Sefaz pretende regulamentar a lei n13.273 até o final de fevereiro e, a partir daí, dar dois meses de prazo para as companhias se adequarem as novas regras. COMPRA PANAMCO B RASIL POR US$ 3,6 BILHÕES A Coca-Cola Femsa adquiriu a Panamco Brasil, controlada do grupo Panamerican Beverages Company, por US$ 3,6 bilhões. A operação foi concluída com a aprovação dos conselhos administrativos das duas empresas. Segundo a direção da Panamco, os negócios no Brasil não serão afetados e unidades também não serão desativadas, pois isto ficou acertado com a Coca-Cola Femsa no momento da venda. FLOW PACK ESPERA DUPLICAR PRODUÇÃO EM 2003 A Flow Pack tem a expectativa de duplicar sua produção de sachês de café no mercado nacional para o uso em máquinas de expresso este ano. A empresa paulista que encerrou em dezembro do ano passado com uma produção mensal de 800 mil doses, espera atingir em 2003 um volume de 1,7 milhão de doses de sachês/mês, o que proporcionaria um faturamento anual de R$ 8 milhões para a companhia. MOINHO PACÍFICO CONSTRUIRÁ NOVA UNIDADE DE MOAGEM O Moinho Pacífico construirá uma nova unidade de moagem este ano com capacidade de produção de 220 mil t/ano de trigo, o que ampliará a capacidade do grupo para 1,12 milhão t. A nova fábrica da 13 CUR TAS CURT empresa será erguida em Santos (SP) e demandará investimentos da ordem de R$ 50 milhões. A previsão do Moinho Pacífico é de iniciar a construção da nova unidade no segundo semestre de 2003. Posteriormente, a empresa planeja ampliar sua capacidade de moagem para 1,3 milhão t/ano. A empresa quer deter 40% do mercado consumidor paulista até 2004. OURO FINO ASSUME DISTRIBUIÇÃO DOS SUCOS TIAL NO SUL A empresa de água mineral Ouro Fino firmou parceria com a fábrica de sucos mineira Tial para realizar a distribuição dos produtos na região Sul do País. O objetivo da Ouro Fino é ampliar em 20% seu faturamento em 2003. A empresa não divulgou o quanto recebeu de investimentos para modificar sua estrutura comercial e logística para realizar as ações no novo segmento. DISTRIBUIDORES DA ANTARCTICA EM MG PODERÃO RECEBER INDENIZAÇÃO O juiz José de Anchieta da Mota e Silva, da 15º Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, determinou que a Indústria de Bebidas Antarctica Norte e Nordeste S.A. e a Indústria de Bebidas Antarctica do Sudeste S/A, pertencentes a Ambev, paguem indenização aos antigos distribuidores da companhia de bebidas no estado de Minas Gerais. A indenização poderá chegar a R$ 50 milhões. A empresa que fazia anteriormente a distribuição de bebidas no estado mineiro era a Lapa Distribuidora de Bebidas Ltda. Segundo o juiz, a Ambev desrespeitou as regras da Superintendência Nacional de Abastecimento (Sunab) para estabelecer, de maneira unilateral, o preço do distribuidor, além de não pagar à Lapa os valores corretos relativos ao frete, como especifica a Tabela de Transporte Rodoviário de Carga, além de outras irregularidades. A Ambev já recorreu da decisão do juiz. CARAMURU INVESTE R$ 60 MILHÕES EM NOVA ESMAGADORA A Caramuru Alimentos lançou no final do último ano a pedra fundamental de sua nova esmagadora de soja, em Ipameri (GO). A unidade deverá receber investimentos de R$ 60 milhões até 2004, quando entrará em operação. Com a nova instalação, a empresa somará 2 mil t à sua capacidade instalada, que passará para 5,5 mil t/dia, enquanto que a capacidade de processamento subirá das atuais 1,15 milhão t para 1,18 milhão t por ano. A soja processada na unidade goiana será escoada por ferrovia até os portos de Vitória (ES) e Santos (SP), de onde será exportada. A unidade também atenderá ao mercado local, destinando parte da produção de óleo bruto à refinadora de Itumbiara (GO), que receberá investimentos de R$ 8 milhões. O montante será aplicado na duplicação da linha de envase de óleo refinado em embalagens PET, que produz 12 mil t/mês de garrafas. RILER , DO PARÁ, QUER ENTRAR NO MERCADO DA REGIÃO CENTRO-SUL A Empresa Brasileira de Distribuição, com sede em Belém (PA), quer ingressar na região Centro-Sul do País com sua marca de refrigerantes Riler. Para isto, a empresa investiu até o momento US$ 100 mil no desenvolvimento da versão Gold da bebida, que será lançada em fevereiro deste ano e terá uma produção inicial de 1 milhão l/mês. O Riler Gold será comercializado em embalagens PET de 330 ml, nos sabores cola, guaraná, laranja, uva e club soda, além das versões light para os refrigerantes cola e guaraná. Uma outra ação da empresa programada para este ano é o lançamento, em julho, de uma água mineral e um refrigerante com sabores de frutas típicas da região amazônica, como cupuaçu, bacuri e açaí. FATURAMENTO DA MOINHOS UNIDOS B RASIL CRESCE 34% A Moinhos Unidos Brasil (Mate Real) encerrou o ano passado com um faturamento de R$ 15 milhões, 34% superior em comparação ao resultado de 2001. A produção da empresa cresceu 47%, o que 14 acabou gerando um aumento de participação no mercado entre 14% e 18% em dezembro, ante os 10% do início do ano passado. Os principais mercados da Mate Leão são o eixo Rio-São Paulo, a região Sul e o Estado de Minas Gerais. Desde julho de 2002, a empresa está operando em dois turnos, porém, poderá acrescentar mais um devido às boas expectativas para este ano. A empresa acredita em um crescimento entre 10% e 15% em volume e de 30% no faturamento da companhia. A Mate Leão quer continuar sua expansão com investimentos em merchandising, o que proporcionou a retomada de várias marcas da empresa no mercado. A linha Multiervas e o Chá Preto cresceram mais de 100% nas vendas de seus produtos. As exportações da empresa também apresentaram crescimento de 20% em relação a 2001, com os principais destinos sendo os Estados Unidos, Suécia e Alemanha. CARLO LOVATELLI ASSUME PRESIDÊNCIA DA ABAG Com a nomeação de Roberto Rodrigues para o Ministério da Agricultura, a Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) elegeu o executivo Carlo Lovatelli, do grupo Bunge e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), para substituí-lo. Enquanto Carlo Lovatelli estiver na Europa, ocupará interinamente o cargo, o vice-presidente da Abag e presidente executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), o engenheiro agrônomo Cristiano Walter Simon. BNDES EMPRESTA R$ 367 MILHÕES AO PÃO DE AÇÚCAR Até o final de 2002, o grupo Pão de Açúcar levantará empréstimo de R$ 367 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o novo presidente do Pão de Açúcar, Augusto Cruz, que assumirá o cargo em março em 2003, a operação já foi aprovado, faltando apenas os últimos acertos, diz o executivo. O montante deverá ser aplicado no programa de investimentos definido para o próximo ano. O Pão de Açúcar investirá R$ 540 milhões a partir de julho de 2003, dos quais R$ 240 milhões serão destinados à abertura de novas lojas e compra de terrenos, enquanto outros R$ 200 milhões servirão para reformas nas lojas da rede. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA BRASIL VAI SEDIAR EVENTO MUNDIAL SOBRE NUTRIÇÃO QUER QUE AMBEV SE DESFAÇA DO MARATHON Após análise da Secretaria de Direito Econômico (SDE), o Ministério da Justiça emitiu parecer determinando que a Ambev se desfaça do isotônico Marathon. De acordo com os estudos feitos pela SDE, a Ambev, após acordo com a Pepsi, ficou com as duas marcas de maior participação no mercado, o Gatorade e o Marathon, o que lhe conferiu monopólio do segmento deste tipo de bebida. O parecer será encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que tomará a decisão final sobre o caso. Para a SDE, o Marathon deve ser negociado com um concorrente independente e com planos de investimentos para ampliar a participação da marca no mercado. Outro fator que colaborou para a decisão de recomendar a venda da bebida pela Ambev foi o fato de duas multinacionais terem retirado os seus produtos do mercado. A Parmalat parou a comercialização do Santal Active no primeiro semestre deste ano, enquanto a Nestlé retirou de circulação o Bliss Sport desde 2001. No período de 23 a 26 de novembro próximo, o Rio de Janeiro será sede do 1º Congresso da Confederação Internacional das Sociedades de Nutrição (ICNSO). Realizado pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE), o evento pretende reunir entidades de todo o mundo que se dedicam à nutrição clínica, além de profissionais reconhecidos internacionalmente. Um estudo desenvolvido pela SBNPE revela que a nutrição hospitalar atinge atualmente 48,1% dos pacientes da rede pública em todo o País – fato que prejudica a recuperação do paciente e amplia o período de internação, resultando em mais gastos para o sistema de saúde. A entidade acredita que BRASIL ALIMENTOS - nº 18 - Janeiro/Fevereiro de 2003 CUR TAS CURT tal quadro poderia ser amenizado com o emprego da terapia nutricional, utilizada somente em cerca de 300 hospitais em todo o Brasil – um número muito baixo se comparado com a quantidade de Santas Casas existentes, por exemplo, no Estado de São Paulo (aproximadamente 400). Simultaneamente ao Congresso, estão programados o III Congresso Brasileiro de Nutrição Clínica, o IV Congresso Internacional de Nutrição Esportiva e o Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral. Esse último evento encontra-se em sua 15ª edição e tem como enfoque dietas ministradas na veia (parenteral) e a alimentação por meio de sondas (enteral). INDÚSTRIAS BRASILEIRAS IMPORTAM ARROZ DOS EUA Indústrias brasileita receberão, em fevereiro, 72 mil t de arroz em casca dos Estados Unidos. As importações do produto norteamericano refletem o aumento do preço da saca do cereal no Brasil, cerca de 60% no período de um ano, m as também são decorrentes da queda dos estoques nacionais, prejudicado pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, estado que responde por 49% da produção brasileira. A opção pelo arroz dos Estados Unidos deve-se ao aumento de preços do produto na Argentina e Uruguai, principais países fornecedores do grão para o Brasil, além do preço do produto norte-americano estar mais barato que os dos vizinhos do Mercosul. O objetivo dos importadores brasileiros é de suprir a demanda até o início da próximo colheita, prevista para março. AJINOMOTO FAZ PARCERIA COM A UNICAMP A Ajinomoto resolveu investir na Faculdade de Engenharia de Alimentos e, para tanto, firmou recentemente uma parceria com a Unicamp. A empresa adotou uma sala de aula e dará aos alunos interessados total infraestrutura para que possam desenvolver projetos e pesquisas. NOVA LOGOMARCA REFORÇA EXPANSÃO DA FLORESTAL Dando continuidade do seu projeto de expansão, a Florestal, empresa gaúcha com tradição na fabricação de balas e pirulitos planos, alterou a sua logomarca, com o objetivo de imprimir força à marca e transmitir a maior abrangência da sua linha de produtos. Segundo explicou a Fullpack Design, empresa responsável pela criação da nova logomarca, do desenvolvimento ao resultado final, foram observados uma série de elementos como: a opção pela cor azul (que representa a seriedade da estrutura corporativa); a espiral em vermelho e amarelo, que remete ao universo lúdico dos produtos; e a leve inclinação das letras, propondo dinamismo e modernidade. Em setembro do ano passado a Florestal adquiriu a fabricante de chocolates Neugebauer (de Porto Alegre) e iniciou a produção de gomas de mascar. PRODUTORES AMERICANOS PRETENDEM CONTINUAR PLANTIO DE OGMS Recente levantamento realizado pela agência de notícias Reuters durante a convenção nacional da American Farm Bureau Federation, com 340 agricultores norte-americanos, revela que estes pretendem continuar plantando organismos geneticamente melhorados (OGMs), especialmente a soja tolerante a herbicidas e milho resistente a praga. Do universo pesquisado, 47% afirmou já ter adquirido sementes geneticamente melhoradas para a safra deste ano. Perguntados se pretendem plantar a variedade transgênica de trigo quando esta for liberada nos EUA, 58% dos agricultores disseram que sim. BRASIL ALIMENTOS - nº 18 - Janeiro/Fevereiro de 2003 SADIA TEM LUCRO RECORDE EM 2002 A Sadia teve lucro líquido recorde em 2002. Graças ao câmbio favorável às exportações, a maior processadora de aves do País lucrou R$ 234 milhões, 15,5% acima do resultado do ano anterior. A receita operacional bruta, de R$ 4,69 bilhões, cresceu 16,7% em comparação à obtida em 2001. Já as exportações, avaliadas em R$ 1,96 bilhão, foram responsáveis por 42% das vendas totais da companhia. Em 2002, a Sadia comercializou seus produtos para mais de 65 países, dentre os quais destaca-se o início dos negócios com o mercado do Pacífico Sul e as exportações de carne suína para a Rússia, que, no ano passado, aumentaram 74,3% em volume e 65,7% em receita. No geral, a empresa alcançou volume recorde de exportações, com 585 mil toneladas, 23,9% a mais que os embarques ocorridos em 2001. Em termos financeiros, a Sadia elevou em 29% o comércio com o exterior. O resultado fez com que a companhia mantivesse a primeira colocação no ranking das exportadoras brasileiras de aves, com 23% do mercado. O acréscimo em aves se deu em volume e faturamento – 19,2% e 23,9%, respectivamente. Por fim, os embarques de produtos industrializados caíram 1,6% em volume mas subiram 12,4% em receita. O continente europeu ficou com a maior fatia das vendas da Sadia (30%). Em seguida, vieram Oriente Médio (28%), terceiros mercados (25%), Ásia (15%) e Mercosul (2%). No ano passado, a Sadia lançou 56 produtos, ingressou na área de águas minerais e se tornou fornecedora regular da rede de fast food McDonald’s no Brasil. A receita da empresa no mercado interno atingiu R$ 2,729 bilhões, o que significa um salto de 9,3%. Os produtos de suínos cresceram 26% em receita e 33,7% em volume. As mercadorias industrializadas, 16,2% e 7,2%, pela ordem. Já o comércio doméstico de aves caiu 6,3% em receita e 21,2% em volume. A expectativa para 2003 é continuar elevando as vendas para o exterior e, com isso, atingir até 15% de crescimento. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO SERÃO TEMA DE NESTLÉ APOIA PROGRAMA CONGRESSO EM BH Com o objetivo de refletir e aprofundar a discussão sobre as estratégias que possam garantir o acesso dos cidadãos a uma alimentação adequada, a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição estará promovendo em Belo Horizonte, no período de 15 a 18 de outubro próximo, o 7º Congresso Brasileiro sobre o tema. No evento, serão abordados temas como: Avanços no diagnóstico do estado nutricional; Biotecnologia e segurança de uso na alimentação e nutriçvão; Interação gene e nutrição; Nutrição e atividade física; Segurança alimentar e nutrição; entre outros. FOME ZERO Como parte de sua estratégia anual de marketing, em 2003 a Nestlé vai apoiar o programa do governo federal, Fome Zero, através da campanha “Nestlé e Você. Junta Brasil”. A empresa vai gastar R$ 80 milhões na distribuição de 248 casas, cada uma no valor de R$ 40 mil, aos consumidores dos produtos da marca em todo o País. Em paralelo, irá doar mais R$ 40 mil em alimentos para instituições sociais dos Estados, cada vez que houver um sorteio de uma casa. Em cada sorteio a Neslé distribuirá 31 casas, sendo 27 direcionadas para cada um dos Estados brasileiros mais o Distrito Federal. As outras 4 serão sorteadas entre os consumidores independentemente do Estado em que residam. No ano todo, serão realizados 8 sorteios. Baseada em um filme para TV com a participação conjunta dos apresentadores Gugu (SBT) e Faustão (Globo), a campanha de marketing da Nestlé passa a mensagem de que somente mediante a união e solidariedade das pessoas o País conseguirá combater a fome. Para participar, o consumidor deve enviar 8 embalagens de produtos Nestlé diferentes e responder a uma pergunta elaborada pela empresa. A campanha Junta Brasil também prevê, juntamente com as doações de alimentos, a distribuição de apostilas com conceitos de educação alimentar. Além do filme trazendo os apresentadores de TV, a Nestlé colocou no ar um outro comercial estrelado por Fernanda Montenegro. Na peça, a atriz comunica a doação emergencial de 1 milhão de quilos de produtos da marca ao Fome Zero. 15