Can we control machines[...]

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Can we control machines[...]
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Trazemos a discussão sobre o controle de máquinas através dos pensamentos,
essa nova tecnologia permite um avanço significativo em inúmeras áreas da ciência.
Suas aplicações variam desde entretenimento em jogos de vídeo-game até as próteses
extremamente avançadas.
Mas será mesmo possível controlar maquinas através dos pensamentos?
Edward Boyden, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts)
afirma que sim!
Can we control machines using only our thoughts?
Yes, we can—and someday, the technology that is already driving some video
and board games will be put to broader uses…
―Sure,‖ says Edward Boyden, Benesse Career Development Professor at the
MIT Media Lab. ―The brain is an electrical device. Electricity is a common language.
This is what allows us to interface the brain to electronic devices.‖
One way to pick up electrical brain signals involves outfitting a person with
Medusa-like headgear, attaching sticky, conductive patches to the scalp and forehead
and reading the electrical activity of the brain over time. This method, called
electroencephalography or EEG, has been used in medicine for years.
EEGs don’t read thoughts neuron by neuron. Rather, says Boyden, they do so
―collectively.‖ Imagine trying to eavesdrop on a group of people crowded in a room. ―If
the people are chanting the same thing, you can understand it,‖ Boyden says, ―but if
they’re all saying something different, it’s a noisy mess.‖ Luckily, neurons close
together seem to pulse together, chanting out signals as a group. The frequencies of
brain waves can reveal abnormal patterns that help doctors diagnose epileptic seizures,
coma, or brain death.
Video games have started to use EEG technology, equipping gamers with sleek
headsets that claim to read the gamer’s mind and translate their thoughts into machinereadable instructions. Gamers can use their minds to drive a virtual car, guide an avatar
through Jedi lightsaber training, or create musically-inspired brain-wave art. A popular
new board game game purportedly puts telekinesis to work by challenging players to
use their brain waves to float a real-life ball through a series of obstacles.
Neural prosthetic devices also use the shared language of electronics to control
robotic limbs, but through a somewhat more sophisticated interface with the brain.
These devices use neural implants consisting of an array of electrodes that are implanted
in the brain to monitor a small set of neurons and detect an individual’s intentions to
maneuver an object such as a prosthetic limb. Mathematical formulas then decode these
brain signals and turn them into instructions that drive the prosthetic device.
Neural prosthetics don’t yet have the kind of dexterity seen in sci-fi movies, nor
do mind-reading headsets approach the exquisite control that joysticks and manual
controllers provide. The reason, says Boyden, is that we don’t yet understand how the
brain codes information. ―We have the genome. We know the code and the structure of
genes. This allows genetic engineering to be precise,‖ says Boyden. ―That’s where the
exciting work in neuroengineering over the next decade is going to be: learning to read
and write the neural code.‖ – Elizabeth Dougherty
Disponível em: http://engineering.mit.edu/live/news/1095-can-we-control-machinesusing-only-our-thoughts#category_computation (11/10/2010)
Comentários e Discussões
A partir do texto de Edward Boyden algumas discussões envolvendo a nova
tecnologia de ―controle por pensamentos‖ foram estimuladas levando em consideração
não só a aplicabilidade desse novo conceito tecnológico, mas também o possível
desenvolvimento humano com ele.
Edward Boyden encara o cérebro de uma forma distinta do comum, como uma
máquina. Mesmo não possuindo total informação ou conhecimento de como o cérebro
funciona; visto que é um órgão muito complexo de estudo e ainda não o
compreendemos completamente; utiliza as informações conhecidas até o momento para
traduzi-las de forma que possamos controlar sistemas ou objetos ao nosso redor.
Esse tipo de interface é extremamente importante para o desenvolvimento
tecnológico uma vez que ao usarmos apenas o nosso cérebro para controlar maquinas
abrimos um horizonte imenso de aplicações. É claro que essa nova tecnologia ainda esta
engatinhando, pois ainda não compreendemos completamente o código neural, mas
quando pudermos dominá-lo totalmente seremos capazes de coisas incríveis.
A humanidade pode obter diversas vantagens com o desenvolvimento de
equipamentos e da tecnologia ao qual o texto explicita. Dentre as aplicações e
desenvolvimentos podemos citar:
– Digitação de textos sem a interação com um hadware (teclado);
– Controle de próteses;
– Controle e gravação de pensamentos e sonhos, possibilitando
acompanhar o que o seu cérebro ―faz‖ ao dormir;
– Realização de tarefas superando dificuldades no caso de deficientes
físicos;
– Jogos de vídeo-game e interatividade com sistemas de entretenimento;
– Resolução de problemas psicológicos e distúrbios mentais;
– Controle de veículos;
Como se pode perceber as aplicações são tão grandes e infinitas quanto à
capacidade de criatividade do ser humano.
Alguns cientistas e pesquisadores no mundo já têm estudado muito essa
tecnologia e sistemas e softwares já vêm sendo testado com o intuito de atingir logo a
aplicabilidade para a população.
O Brasileiro Miguel Nicolelis saiu à frente na criação de uma neuroprótese com
uma interface cérebro-máquina. Jogos como o MindFlex, que consistem em controlar a
uma pequena bola em um percurso através de um aparelho que capta a atividade
cerebral, já podem ser encontrado até em lojas no mercado, deste modo demonstrando o
atual avanço dessa nova perspectiva (http://mindflexgames.com).
A tecnologia tem sido ampliada para aplicações de controle de sistemas que,
pelo que podemos perceber, desenvolve-se em direção do controle remoto mental
utilizando a detecção de ondas cerebrais.
Equipe PET-MEC UFF