Embraer 190 195 E-Jets Wilco Tutorial

Transcrição

Embraer 190 195 E-Jets Wilco Tutorial
Olá Pessoal,
Até que enfim arrumei um tempo e fiz um vôo de teste no E-Jet da Wilco. Peguei o SP3 que acabou de ser
lançado e já adianto que senti uma melhoria muito boa no modelo de vôo.
Primeiro vou dar uma checada nesse “Tundra Wheel” que todo mundo reclamou. Peguei essa foto de um
195 que tirei nos portões abertos do dia 17 e comparei com o 190. Os modelos (190/195) são diferentes,
mas tirei pela proporção Pneu/Motor e achei muito próximo (mesmo medindo com uma régua). O negócio é
mandar sempre a manutenção checar a calibragem.
Sinceramente, não achei anormal. Lembrem-se que a proporção é o que interessa. Achei boa.
Vamos ao configurador dos E-Jets (entre no “Configurator”)
Usei uns pesos macetes para facilitar. Ficou assim:
E-170 LR
27 Pax – 21% de Cargo = ZFW 25018kg
E-190 LR
62Pax – 22% de Cargo = ZFW 34991kg
Lineage
2 Pax – 3% de Cargo = ZFW 30000kg
Coloquei o setup acima simplesmente porque fica mais fácil para fazer as contas de TOW e LW com o ZFW
redondo. Basta lembrar que o 170 está com 25k (kg), o Lineage com 30k e o 190 com 35k. Soma-se o FOB
(Fuel On Board) e tem-se o peso de decolagem ou de pouso. Funciona como um valor facilitador.
Display em HPA e KG
Graphics em Line antialiasing e antialiasing marcados. Blend colors marcado também.
FPS
PFD no máximo, MFD, EICAS e ISI pouco acima do meio. FMS pouco abaixo do meio.
Start Up
Dark and Cold (é Legal para praticar padronização).
Sound no máximo
IRS
Drift enable marcado, align time em 30 segundos e fast align em 15. (tem que clicar no cursor para saber
quanto está).
WX – Enable FSWR210 support e desmarcado simulate rotating beam
Joystick e Keyboard default
Esse foi o setup inicial. Entrei no FSX, Escolhi o 190 da FlyBe (porque foi em um dos que voei), selecionei
SBSJ, parking 2 -- ramp GA Medium
Notei que no airline Pack, vários dos aviões são instalados sem o “thumbnail” para o FSX. Nada que vc não
possa fazer, mas acho que poderia ficar melhor.
O Weather colocarei em Fair, até porque nos vôos de teste inicial que fazemos o tempo tem que estar bom
para corte de motor e outras coisas mais que testamos. Decidi que iria simular um vôo de entrega para
Cliente e cheguei a imprimir parte de um cartão de recebimento para ir item por item. Assim teremos uma
aferição de quanto ele está fidedigno ao produto que sai da fábrica.
Selecionado Fair Weather e time: Day (11:35lt)
Fuel and Payload – o Payload já foi inserido no setup do E-Jet e o fuel (seguindo a política de facilitar) inseri
5.000kg (igual a 39% em cada tanque).
FLY NOW – Tudo o que precisávamos. :hg:
No Power Up notei que o teste de fogo não era acionado, assim como o aparecimento de várias mensagens
não esperadas normalmente no EICAS.
Vamos partir o APU. Partida normalíssima, AC assumiu. Beleza.
Vamos a um teste hidráulico.
A PTU – Power Transfer Unit não abre quando comandada. Acho que falto modelar isso.
No Flight Control Check não fica Green Box full. Notei os comandos de vôo todos em Direct Mode e não em
Normal mode. Ah! Faz falta o FCM – Flight Control Module.
Preparação do Overhead super fácil.
Vamos a Setagem geral do Painel
GP – Guidance Panel – Selecionar FMS (para aparecer magenta no HSI do PFD), Selecionei o BRG 1 para
VOR1 e BRG 2 para ADF2, cliquei em PREV e setei o course 155 (para um ILS na volta). Tirei o PREV.
Minimuns deixei em RA (vou simular um CAT II com autoland no regresso), HDG Select em 155, Source
checado para a esquerda, Speed em FMS (para checar o automatismo dele), ALT em 8000.
Reversionary Panel com Display em Auto, ADS e IRS Sensors switches apagados(ambos sem efeito aqui).
PFD todo checado, perfeito.
MFD (de baixo para cima fazendo um C ao contrário). Weather – WX; TCAS NRM e RANGE; MAP tudo
selecionado menos weather. Ficou bom. O Range não se seleciona pelo CCD aqui, mas sim via mouse
thumbwheel para cima e para baixo. Estranho, mas funciona.
Autobreak em RTO
Fiz questão de escrever o que fiz para vocês somente para servir de guia. As demais setagens foram bem
normais.
Achei o Roll Trim Switch difícil de atuar via mouse, assim como o de Yaw. Além disso eles não respeitam a
lógica dos 3segundos. Eles deveriam cortar com 3 seg de trim, mas continuam. Nada de grave.
O painel de Flight Control Module, assim como o de teste de fogo é inócuo. Não funcionam (falta modelar
provavelmente).
Os demais cheques estão parecidos com os de verdade. Bem legal mesmo.
Vamos ao FMC.
A versão do software é bem mais antiga comparando com a que sai de fábrica hoje, mas é completamente
operacional. Acredito que eles modelaram a versão que estava disponível na época (coisa de uns dois anos
atrás). Hoje em dia há inúmeros novos features.
Vamos a uma sequência para que o pessoal se acostume:
- Clicar em NAV, depois LSK (line select key) 1L
- NAV IDENT - Checar a data do database ( a minha é de maio de 2008 – foi minha última atualização e
está bem capenga)
- Clicar no prompt POS INIT (LSK 6R)
- Carregar a posição do GPS para o FMC - LSK 3R – Vai aparecer Loaded
- Ir para a página de FLT PLAN via LSK 6R
- Selecionar SBSJ clicando na LSK 1L – ele vai ser baixado para o scratch pad.
- Colocar no DEST (será um vôo local) via LSK 3R
- Ativar – LSK 6R
- Selecionar Departure – colocar só a pista 15 – lembre-se sempre de INSERIR e depois ATIVAR – Coisas
da Honeywell.
- A partir daqui eu inseri os waypoints da nossa área de ensaio, que fica sobre o mar e é utilizada para
ensaios e vôos de recebimento. A inserção foi perfeita e o FMC simulou tudo muito bem, inclusive no SP1.3
funciona a rota para a alternativa. Fiquei bem satisfeito com o planejamento nessa versão.
Vamos à performance. Após a inserção da rota aparecerá o prompt PERF INIT na LSK 6R, mas se der um
problema no “burrinho do teclado”, basta apertar a tecla PERF e depois a LSK 1L. Será a mesma coisa.
- PERF – LSK 1L
- Padronize-se sempre fazendo a leitura da coluna da esquerda e depois da direita nas setagens do FMC,
assim não tem como se perder.
- Perfomance Init 1/3
-E190 C2 checado, Full Perf, Climb com 270/.73, Cruise .78, descida 290/.76/3.5
-DEP/ARR Speeds – LSK 6L
- Speed em 210, 6000agl e 15nm – simulando o real que usamos em vez do default.
-NEXT – Clean em 210, dist to dest em 10 e first waypoint NO.
- Return - LSK 1R
- NEXT (Perf Init 2/3) – LSK 2R (OR) e inserir 30 min.
- NEXT (Perf Init 3/3) – Trans em 5000, CRZ em 410 (vamos testar ele alto), ZFW 35000 (viu como é fácil
para lembrar) , ISA em +10 e CONFIRM INIT (LSK 6R)
(Opa! Que legal, a página de Perf DATA está funcionando bem, mas o fuel na alternativa não funcionou.
- Vamos para TAKEOFF – LSK 6R
Beleza! Agora só faltam as velocidades
Se vc se perdeu no caminho... Clicar em PERF – LSK 2R – (TAKEOFF) – inserir o vento 0/0 no LSK 2R –
NEXT – Olhar a componente e a altitude densidade para o cálculo de velocidades. NEXT – TAKE OFF 3/3
- Aqui eu inseri as seguintes velocidades para TO-1 e FLAP 2.
V1 = 125, VR = 129, V2 = 134 e VFS = 186 (apareceram corretamente no Speed Tape); Stab 2.5 UP
(“chutado” pq não achei o CG no simulador). Aqui apertamos o TOGA, mas não funcionou. Deveria
aparecer a crossbar para o modo de TO no PFD. ÁÁÁÁÁÁÁÁÁGUA! (lembrem-se que tem um spot de
TOGA escondido em cima do botão de A/T.
- Fizemos a Navegação, a performance, agora vamos para a Take Off Data Set – clique em TRS – depois
LSK 6R – TO DATA SET – Escolhi TO-1, LSK 4L para setar a temp. Rodar o selector do knob, mas só
consegui setar de 5 em 5. Achei ruim, mas tentei um pouco mais e consegui de 1 em 1... Esses seletores do
FS são fogo... nada demais! Setei em 21 graus. LSK 5L (Enter). Checar ATTCS On, ECS ON, REF AI OFF
e FLEX OFF.
Setemos os Rádios: NAVs FMS em AUTO e só setei o ADF para 365.
Vamos inserir as velocidades de pouso para esse pouso para um eventual retorno: PERF – LANDING (LSK
4R) – PREV (atalhando) – para flaps FULL: VREF 119, VAP 124 e VAC 155 a VFS já está em 186. (obs:
esse teste acabou não dando certo, mas chegaremos a ele).
O MCDU vai para FPL (o do PM iria para RADIO).
Por doutrina checamos o PFD num arco da direita para a esquerda. Ajuste, altitude, alt select, source, V2
(no modo FMS ou VFS no modo MAN de speed), speeds. No HSI magenta. Beleza, estamos prontos para a
partida.
Flt Ctr no MFD 1 e Status no MFD 2 (olha que funcionano virtual cockpit.
Pedimos a autorização – Autorizado Vôo Local nas áreas 405 e 406, nível 410, transponder 3274,
autorizado push e acionamento, chame para o taxi.
BEFORE START CHECK –
Ligamos o Beacon e a HYD PUMP 3A
Freio solto, steering desconectado, pode empurrar.
Star/Stop Switch 2 para START them RUN. Time… Partida bem parecida (mas não idêntica) com a normal.
Vamos ao 1.
Start/Stop Switch 1 mesma coisa.
Partidas normais, Manut liberada. FLAPS 2, (Right Seat Pilot desliga o APU) e fazemos o FLT CTRLS test.
Feito. MAP no MFD 1.
AFTER START
Taxi light on. Vamos para a RWY 15 de SJC. Taxi sem tendências.
Before take off check: Lights On – Strobe on – AT armed (aqui não armou, engajou direto); EICAS, Breaks
temperature (MFD para MAP); TA/RA no transponder e CONFIG CHECK (lembrem-se de saltar o parking
break para o TAKE OFF OK)
Aqui o Speed Tape se perdeu… as velocidades se embaralharam todas, o que não é normal obviamente.
As de pouso não aparecem. Olhem a caca que ficou.
O modo de roll só entrou com AP engajado. LNAV e VNAV
Recolhendo os Flaps...
Climb. O ASEL ficou armado e a captura foi bem suave, mas demorou demais para o meu gosto.
Notei a simbologia do vento no PFD um pouco tosca. Uma das pernas da seta do vento está flickando.
Checadas algumas proteções de automatismo, bem satisfatórias, mas achei a desaceleração um pouco
lenta. Nada demais.
Olhem a navegação indo para a área. Achei bem legal a apresentação do MFD.
Vamos fazer um teste de Stall no FL180... peso de 39.000. VShaker em 140kt. Aqui apresentou 10kt a
menos. O teste se mostrou perfeito, pois apesar da indicação no speed tape errada, ele estolou certinho,
inclusive com as características do avião. Muito bom mesmo. Pena que o Shaker não tocou.
Olhem o início da redução.
Agora a apresentação no PFD. Ficou bastante boa.
E agora de fora com ele estoladão. Esse avião é muito “mãe”, sem tendências e com stall bem dócil.
Teste de Placards speeds. Trem para o 190 está errada (está como a do 170, 250kt para extensão e
recolhimento)- A de Flaps tá bem feitinha. Faltam alguns features, mas tudo legal...
Vamos ao teste de highspeed... Perfeito... Vamos ver o que ele aguenta... 10 a mais... 15... puts...
Overstressed... ARGH! O avião agüenta bem mais, isso eu garanto.
Vamos de novo... Vou pular alguns testes e subir direto para o 410.
A diferença é que não setarei as velocidades de pouso para ver a apresentação no PFD.
Setagem rapidinha – coisa de 5 minutos mesmo, muito tranqüila (quando se sabe), mas agora vou decolar
com a Speed em Manual (setada na VFS) para ver o comportamento.
Retardei a rotação para vocês verem a apresentação correta das Speeds no PFD:
Segunda decolagem a mesma coisa. Os modos de FD só entram com o PA engajado. Vamos para o 410.
Aproveitemos para um teste do Anti-Ice. MFD 2 com anti-ice. Anti-Ice Mode para ON. PERFEITO! As
válvulas abriram, 3 mensagens no EICAS (seriam 4, mas abreviaram 2 em 1 só). Muito bom mesmo!
A subida levou 23 minutos. Achei muito comparado com o real (o de verdade sobe bem melhor). Agora no
410 vamos testar o cabin leak. Beleza, funcionou legal.
Desçamos para o FL300. Vamos partir o APU. Opa! Partiu, mas indicação não acendeu (erroneamente).
Clicando no EICAS FULL ele apareceu. Arepresentação dele no sinótico el
elétrico foi normal. Diria que está razoável.
Vamos retornar para SJC e fazer um ILS com Autoland. Inserção no FMC teve que ser manual, pois o
procedimento não constava. Coisas do update no meu NAVDATA mesmo... Vamos ver se ele faz legal.
Foi bem tranqüilo e ele aceitou todos os inputs que dei, inclusive de altitude nos waypoints. Muito bom, pena
que meu FMC não está todo atualizado.
Vou tentar uma descida EMBU (cetado) para ver o comportamento do bicho. Excelente. Desce bem
também!
Senhoras, por favor pulem os dois próximos parágrafos. :sick:
Por sinal, vocês sabem a diferença entre a descida EMBU (cetado) para a DISCA (ralhado)?
A EMBU você vem correndo pacas, mas completamente controlado sendo um total senhor da situação e a
DISCA você também vem correndo, mas completamente sem controle, não fazendo a menor idéia do que
fazer para estabilizar a descida e não perder a aproximação. (também conhecida como Manicaca
approach).
Deixemos de firulas e voltemos ao nosso teste. :no:
10 milhas no 080 (achei a captura lenta de novo, ARGH!) desacelerando para 210kt. Vou fazer o
afastamento de 10 milhas do ILS Y limpo ( o certo seria com flapeado), mas irei sujar a criança só no final
do afastamento.
Aqui iniciando o afastamento:
A aproximação foi boa, mas o ILS do IESS não está implementado. Pena! :sad:
Resolvi arremeter e testar outros features. Funcionaram bem, inclusive as curvas nivelas. Achei
normalíssimas nesse update.
Vamos a outro ILS.
Lembrem-se de Setar o course do PFD2 (deixar em V/L – em verde), colocar o seu course no ILS e deixar
em V/L também (verde nos dois lados), configurar o avião acima de 1500ft para a lógica funcionar e setar o
RA para 100. Testei com 50ft RA para ver se ele tinha Autland2, mas foi água de novo. (no autloand2 ele
tem roll-out até a parada do avião), mas esse feature só tem nos aviões mais novos. Inclusive a forma de
interceptação já é bem diferente do que descrevi acima, mas o importante é vcs entenderem como funciona
nessa versão.
Vamos aproximar. :hg:
V/L armado no HSI do PFD (em verde), APP apertado, modos armados. LOC e GS
Loc capturado, GS capturado, abaixo de 1500 AUTLOAND1 Engajado. Armou o Align e o Flare.
150ft align entrou e a 50 o flare, 30 retard, no toque D-Rot (Derotation), todos os modos do Autloand1
entraram. Excepcional!
O quê? Ficou enrolada essa explicação?
Ah! Então vamos esmiuçar com figuras... hehehe
Na proa de interceptação com APP armado (AUTOLAND1, LOC e GS armados – em branco)
LOC e GS já capturados (verde) e Autloand1 armado (branco)
Autoland1 engajado (espere isso abaixo de 1500ft) e Align e Flare armados.
Na curta, tudo setado e encaixado.
Align engajou corretamente a 150ft e o Flare a 50ft, armando na sequência o ROLLOUT e o D-ROT.
Tocou precisamente na marca de 1000ft (diferentemente da média dos aviadores que voam por ai – eu
inclusive hahahahaha)
Visão da torre. Bem legal mesmo.
No toque o modo D-ROT (De-rotation entrou perfeitamente para baixar o nariz)
AT desconectou no toque e depois de 5 segundos o AP desconectou. Simplesmente perfeito.
Desacoplamento do autobrake também muito bom, excetuando que o switch não voltou para off. Falta
modelar isso.
Taxi in procedure normalíssimo. Parkeamento, corte e abandono da aeronave normal.
Eu diria que a modelagem está de 65 a 70% parecida com o de verdade, mas lembremos que eles
modelaram o que tinham na época. De qualquer forma acredito que esse seja um modelo em
amadurecimento e que novos patchs virão por ai.
Eu acabei de comprar um bundle de cenários para o FSX e em breve farei mais alguns testes em rota.
O próximo será o 170 e finalmente o Lineage.
Abaixo tomo a liberdade de colocar uma fotinho do meu simulador daqui de casa.... Vcs acham que
exagerei?
Muhhahahah.... nada... isso era quando eu estava no inicial (e bem mais gordo).
Um grande abraço para vocês e espero que tenham curtido o teste.
Abração,

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