Esboços tabernáculo
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Esboços tabernáculo
Glenn M. Jones Primeira Edição www.LMSdobrasil.com.br São Paulo – SP LMS 2016 ESBOÇOS PARA MEDITAÇÕES SOBRE O TABERNÁCULO Por Glenn M. Jones Traduzido do espanhol: Bosquejos para meditaciones sobre el tabernáculo Revisado e publicado por Publicadora Lâmpada e Luz 26 Road 5577 Farmington, NM 87401 Traduzido com permissão da Publicadora Lâmpada e Luz. © 1987 Glenn M. Jones Edição original: El tabernáculo. . . figura del verdadero © 1987 Glenn M. Jones Edição original em inglês: Big Ten Tabernacle Topics © 1959 Moody Bible Institute A não ser que se indique o contrário, todas as citações bíblicas foram tiradas da versão Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original de João Ferreira de Almeida. Usado com permissão da Sociedade Bíblica Trinitariana. Impresso no Brasil Esta edição de Esboços para meditações sobre o tabernáculo foi publicada em 2016 pela Literatura Monte Sião do Brasil Caixa Postal 241 Av. Zélia de Lima Rosa, 340 18550-970 Boituva – SP Fone: (15) 3264-1402 e-mail: [email protected] www.LMSdoBrasil.com.br Tradutor: Oscar E. Carrivale Revisor: Myron Kramer Capa: Theodore Yoder ISBN: 978-85-64737-29-7 Copyright © 2016 Literatura Monte Sião TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nenhuma parte dessa edição pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer meio ou forma — seja mecânico, eletrônico ou mediante fotocópia, gravação, etc. — ou por meio de qualquer sistema de recuperação de dados, ser apropriada e/ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da Literatura Monte Sião do Brasil. Índice O uso da ilustração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv O uso dos esboços. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv Prefácio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v Esboço 1: Introdução e o átrio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Esboço 2: O altar de bronze e a pia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Esboço 3: A estrutura do tabernáculo. . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Esboço 4: O candelabro de ouro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Esboço 5: O altar de incenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Esboço 6: A mesa para o pão da proposição. . . . . . . . . . . . . 41 Esboço 7: O véu interior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Esboço 8: A arca do testemunho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Esboço 9: O propiciatório, os querubins e a glória Shekiná. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Esboço 10: O sumo sacerdote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 O uso da ilustração Os esboços deste livro foram planejados para serem usados com a ilustração que se encontra dentro dele. Consulte-o com frequência durante o estudo. Talvez queira pintá-lo, o que lhe dará beleza e melhorará sua eficácia. Pintando a ilustração de acordo com os detalhes dados em Êxodo capítulos 35–39, impressionará sobre a sua mente o simbolismo destas cores de maneira mais vívida. O uso dos esboços Os dez esboços desta obra tratam brevemente sobre o nosso tema: “O tabernáculo no deserto”, incluindo um esboço sobre as vestes do sumo sacerdote. Embora não pretendamos abordar todos os aspectos desse assunto inesgotável, há uma grande quantidade de material neste livro. Os esboços a seguir são recomendados para uso em aulas bíblicas ou em sermões junto com a ilustração acima citada. É muito importante buscar a ajuda do Espírito Santo assim que você procurar conhecer a fundo esse assunto relevante. iv Prefácio O autor desta obra reconhece, humildemente, que muitos outros escritores já trataram sobre esse assunto fascinante e importante em outras obras. O nosso objetivo é fornecer tanto material antigo como novo sobre o tabernáculo, apresentando-o de forma sucinta com esboços. O ensino sobre as verdades divinamente inspiradas será extremamente útil para instrutores e estudiosos bíblicos. Um dos requisitos mais importantes para entender esse tema, é reconhecer o seguinte fato: A lei de Moisés nunca salvou sequer uma alma nem nunca poderá fazê-lo. Ela foi dada por Deus e é tão infinitamente perfeita que condena a alma humana. Também é verdade que a Bíblia ensina claramente que os sacrifícios de animais, os quais fazem parte da adoração no tabernáculo, foram meras expressões de uma fé pessoal no plano de salvação provido por Deus. O exercício dessa fé pessoal resultava no adiamento do juízo divino sobre o pecado até que, de acordo com o plano divino, Cristo viesse e cancelasse tal dívida. Com base nessa obra expiatória fundamental, os homens, agora, podem ser reconciliados com Deus. Portanto, tanto a salvação daquele tempo quanto do presente tem sido pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Talvez você já tenha feito esta pergunta: “Por que ensinar sobre o tabernáculo no deserto?” A resposta se encontra na própria Bíblia. Primeiramente, o tabernáculo e sua forma de adoração foram figuras do que havia de vir (leia Hebreus 9:8–9 e 24). Foram a sombra ou imagem dos planos de v Deus (leia Hebreus 10:1), foram exemplos ou figuras estabelecidos por Deus para benefício dos que viveriam nos séculos vindouros (leia 1 Coríntios 10:11; Hebreus 8:5). Além disso, lemos nos evangelhos que Cristo começou com Moisés e os profetas para ensinar sobre si mesmo (leia Lucas 24:27). Ele próprio nos admoesta a esquadrinhar as Escrituras “E são elas que de mim testificam” (João 5.39). As Escrituras à qual o nosso Senhor se referia, certamente incluíam a lei de Moisés e os profetas, pois eram as que existiam na época. O tema central do tabernáculo e de todas as Escrituras é o sangue porque tem a ver com a obra que o Filho de Deus levou a cabo. Em Levítico 17:11, lemos: “porquanto é o sangue que fará expiação pela alma”. Do mesmo modo, o escritor inspirado de Hebreus fala da importância do sangue para salvação dos humanos. Leiamos: “e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22). A parte principal da adoração no tabernáculo foi o sacrifício do cordeiro e outros sacrifícios de sangue exigidos pela lei. Dada a importância que as Sagradas Escrituras colocam no tabernáculo na vida dos filhos de Israel, cremos, firmemente, que esses sacrifícios representam “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, [que] nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). Ao estudar e analisar estas páginas, lembre-se sempre da admoestação do Senhor: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39). Esperamos que o nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo, pela operação divina do Espírito de Deus, enriqueça seu serviço por ele. —Glenn M. Jones vi Esboço 1 Introdução e o átrio A. Informação histórica — Êxodo 25:1–9; Hebreus capítulo 9 1. A ordem dos eventos que conduzem ao mandamento divino de construir o tabernáculo. 2. Dados gerais de interesse concernentes à ilustração. B. O átrio — Êxodo 27:9–19 1. Suas dimensões: 50 x 25 x 2,5 metros (L x C x A). 2. Os materiais a. Linho fino — Apocalipse 19:8 b.Prata c.Bronze 3. A porta — Êxodo 27:16 a. Suas dimensões: 10 x 2,5 metros. b. As cores: azul, púrpura, carmesim, e branco c. O caminho — João 14:6; Atos 4:12 1 Esboços para meditações sobre o tabernáculo A. Informação histórica — Êxodo 25:1–9; Hebreus capítulo 9 1.A ordem dos eventos que conduzem ao mandamento divino de construir o tabernáculo. Leia as Escrituras e resuma em forma de história os eventos que conduzem à iniciação do plano do tabernáculo. A seguir, reflita sobre a razão pela qual nós cremos que Deus tenha revelado seu plano a Moisés, começando pela parte mais íntima — a arca do testemunho (leia Êxodo 25:10). Aqui se encontra um princípio divino: Deus sempre começa a obra no coração, de dentro para fora. Do mesmo modo, a nossa redenção nasceu do amor no coração de Deus e começa em nossos corações quando colocamos toda a nossa confiança nele como Salvador pessoal. O homem começa por fora e tenta chegar ao interior. Isso é uma verdade no que diz respeito à tendência inerente do homem de ganhar a sua própria salvação. A natureza humana não tem mudado desde os dias de Caim. Ainda temos a tendência de apresentar a nossa própria oferta de esforços humanos ao Senhor ao invés de aceitar o sacrifício de amor — o Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que foi imolado antes da fundação do mundo. A arca do testemunho, como nós perceberemos depois, representa o próprio trono de Deus. Os nossos estudos se iniciam com a entrada, isto é, pela porta que conduz ao Cordeiro sacrificado. Como Cristão, no livro “O peregrino”, progredimos na vida em adoração e serviço até chegarmos ao mesmo céu. Porém, antes de tudo, temos de nos achegar ao Cordeiro de Deus para salvação. Faz-se necessário aceitarmos a provisão de Deus e pôr toda a nossa confiança em Jesus Cristo para a salvação. 2 Introdução e o átrio O lugar santíssimo do tabernáculo representa o céu. O nosso estudo focará no caminho ordenado por Deus para que o homem se aproxime dele. Ao invés de começarmos com a arca do testemunho, o faremos com a porta, ou seja, a entrada. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, portanto, começaremos com Ele — o Caminho. A nossa salvação começa com ele. A menos que reconheçamos isso primeiramente, jamais chegaremos a esse lugar celestial na sua presença eterna. 2.Dados gerais de interesse concernentes à ilustração. Ao dar uma olhada na ilustração, repita e volte a dar ênfase ao tema de sua mensagem: “O sangue que [faz] expiação pela alma” (Levítico 17:11). As Escrituras não indicam as dimensões da pia nem do candelabro, o que nos leva a crer que o Espírito Santo tem suas razões para isso, as quais serão reveladas posteriormente em nossos estudos. O Espírito Santo tinha muito cuidado ao revelar a Moisés seu plano exato do tabernáculo com todos os seus pormenores. A ilustração revela, em grande parte, esse detalhe. Cada linha dela está de acordo com o relato bíblico até onde cremos ser possível. Observe, na ilustração, a ordem ampliada da mobília do tabernáculo: tem a forma de uma cruz. Tal ordem não é uma mera coincidência, senão a maneira exata como Deus a revelou a Moisés no livro de Êxodo. Mais uma vez, demos ênfase às palavras do nosso Salvador: “Examinais as Escrituras…. são elas que de mim testificam” (João 5:39). Cremos sinceramente que este estudo testifica de Jesus Cristo e de sua obra consumada. Portanto, sendo isso verdade, devemos crer também que em alguma parte desta 3 Esboços para meditações sobre o tabernáculo revelação gloriosa de si mesmo, acharemos a igreja — a noiva de Cristo. A verdade revelada em nosso estudo baseia-se no fato de que o tabernáculo no deserto é uma figura de nosso Senhor, sua obra consumada na cruz e os resultados dela. B. O átrio — Êxodo 27:9–19 1.Suas dimensões: 50 x 25 x 2,5 metros Essas dimensões, conforme indicado acima, representam meio metro por côvado de medida indicada em Êxodo 27:9–19.1 O custo do tabernáculo é difícil estimar, mais o valor apenas do ouro e da prata utilizados foi calculado em mais de 43 milhões de dólares (norte-americanos). Tudo era portátil, o que hoje chamariam de “casa pré-fabricada”. 2.Os materiais Os materiais utilizados tanto para o átrio quanto para todo o tabernáculo, proveem um estudo muito interessante onde achamos bastante informações pertinentes quanto ao significado simbólico desses materiais e de suas cores. Vamos expor aqui o ensino simbólico que muitos aceitam como o correto. a. Linho fino — Apocalipse 19:8 O tecido do átrio era de linho fino, mencionado também em Apocalipse 19:8, representando a justiça dos 1 A quantidade de ouro e prata utilizada pode ser encontrada em Êxodo 38:2425. Os seguintes dados adicionais foram usados no cálculo. 1 talento=34 quilos 1 talento=3.000 siclos Os preços de ouro e prata, agosto de 2014. Ouro, 1 kg=$41.520,00 Prata, 1 kg=$632,15 4 Introdução e o átrio santos ou a igreja de Jesus Cristo. Sabemos que a nossa justiça nada significa sem o Senhor Jesus. Só ele pode nos tornar justos (leia 1 Coríntios 1:30; 2 Coríntios 5:21). Portanto, cremos que o linho fino representa a justiça de Jesus Cristo, exibida na vida de cada crente (leia Mateus 5:16; 1 Pedro 2:12). Cremos que a figura do Senhor Jesus Cristo vai além disso. O linho vem de uma planta com o mesmo nome que nasce da terra, o que representa uma linda figura da humanidade sem pecado do Senhor e seu ministério terrestre. O Senhor Jesus fez parte deste mundo para nos levar a Deus. Ele não conheceu o pecado, mas foi feito pecado por nós (leia 2 Coríntios 5:21 e Isaías 53:10). O átrio protegia o lugar de adoração a Deus de tudo aquilo que o profanava. O primeiro ato de adoração realizava-se ao entrar pela porta do átrio em direção ao lugar do sacrifício de sangue. Hoje em dia, nenhum ser humano pode adorar a Deus, senão por meio da provisão feita por ele mesmo — o sacrifício de seu próprio Filho. O átrio também fala da proteção porquanto cercava aqueles que vinham a Deus com as suas ofertas. b.Prata As colunas, com seus capiteis de prata, sustentavam as cortinas de linho, expondo-as à vista de todos. Aqui, achamos uma verdade preciosa para nós hoje. Essas colunas podem representar os crentes em Cristo que levantam, para o mundo ver, a justiça de Deus que está em Jesus Cristo. Olhemos mais de perto essa figura. O que achamos nas muitas colunas que nos fazem crer que representam o crente? Na Palavra de Deus, a prata representa a redenção. 5 Esboços para meditações sobre o tabernáculo Para começar, todo o material para o tabernáculo foi dado como oferta voluntária, exceto a prata. A mesma quantidade de prata foi requerida de cada israelita para o tabernáculo. A nossa redenção teve um custo, e o preço é o mesmo para cada ser humano: o sangue precioso do Filho de Deus. Quer sejamos ricos ou pobres, homens ou mulheres, servos ou livres, todos, independentemente da nossa raça ou origem, temos de vir por meio da cruz para obter a salvação. Naqueles dias, compravam-se escravos com prata. Semelhantemente, você e eu fomos comprados da escravidão do pecado com o poder redentor do sangue de Cristo. Lembre-se de que José foi vendido por prata e Judas vendeu seu Senhor por trinta moedas de prata. A redenção custou a Deus o melhor que tinha. O escritor de um hino escreveu: “Na cruz tão cruel tudo foi pago. Minha maldade me condenou, mas Cristo a quitou.” c.Bronze As colunas eram de bronze, cujas medidas eram de, pelo menos, 2,5 metros de altura. O bronze é uma figura do juízo divino. Isso é uma verdade clara, especialmente, se notarmos o uso desse material noutras partes do tabernáculo. Você deve se lembrar da serpente de bronze levantada numa haste no deserto e como todos aqueles que olharam para ela viveram. Certamente, foi uma figura do nosso Senhor sofrendo nosso juízo no madeiro. Jesus falava de si mesmo quando disse a Nicodemos: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3:14). As colunas de bronze eram colocadas sobre bases de bronze, os quais cremos que falem do juízo de Deus debaixo delas. 6 Introdução e o átrio Em suma, temos agora a figura de um crente coroado com a redenção e, embora outrora condenado à morte, agora tem os juízos de Deus sob seus pés e está justificado. Além disso, o crente, pela sua obediência, encontra-se erguendo a justiça de Deus diante de um mundo moribundo. 3.A porta — Êxodo 27:16 Aproximemo-nos ao ponto culminante da nossa lição — a porta, o caminho ao altar de bronze. a. Suas dimensões: 10 x 2,5 metros Note que a porta tinha 10 metros de largura e era a única entrada. Cristo disse: “Eu sou o caminho”. Ele é o nosso único caminho para uma relação correta com Deus. A porta ampla é uma figura do acesso à salvação oferecida a todos. b. As cores: azul, púrpura, carmesim e branco A porta era semelhante ao átrio, exceto pelas cores que estavam entretecidas no linho. Elas eram: azul, púrpura, carmesim e branco (permita-nos chamar o branco de cor). Por que eles usaram exatamente essas cores? Nós entendemos que cada uma delas tem um significado simbólico importante. Se o linho fino representa a justiça de Cristo, também cremos que tais cores falam dele, pois não se encontram em nenhuma outra parte do átrio, senão na entrada. Em harmonia com o que vamos afirmar, lembremo-nos primeiramente dos quatro evangelhos — Mateus, Marcos, Lucas, e João. Você deve se lembrar de que Mateus descreve o nosso Senhor como o Rei dos judeus. Por isso, o 7 Esboços para meditações sobre o tabernáculo seu evangelho é chamado, às vezes, de evangelho do Reino. O evangelho de Marcos representa Cristo como o servo obediente até a morte. Lucas o descreve como o Filho do homem, e o evangelho de João como o Filho de Deus. Agora, já tendo notado essas características dos evangelhos, olhemos atentamente para as cores entretecidas no tecido das cortinas da entrada. A cor azul pode representar Cristo como aquele que é celestial, o Filho de Deus, de acordo com o evangelho de João. A cor púrpura representava, e ainda hoje representa, a cor da Realeza, portanto, descreve o Senhor Jesus como Rei — o Filho de Davi, como descrito no evangelho de Mateus. O carmesim, a cor do sangue ou do sacrifício, certamente representa o nosso Senhor Jesus Cristo como descrito em Marcos — o servo obediente até a morte. O branco representa a pureza ou a justiça. Achamos o nosso Senhor como o Filho do homem em Lucas — o Santo, aquele que não tem pecado. Essas cores, encontradas na porta e outros lugares no tabernáculo, representam o nosso Senhor Jesus maravilhosamente nesse sentido quádruplo. As cortinas da porta não continham o querubim entretecido, o qual se encontrava no segundo véu. Veremos posteriormente que os querubins simbolizam os guardas da santidade de Deus. Não era necessário ter guardas na porta em virtude de ser a entrada para todo aquele que quisesse se aproximar de Deus. Ele não coloca barreiras para ninguém que queira vir a seu Cordeiro para encontrar a salvação. 8 Introdução e o átrio c. O caminho — João 14:6; Atos 4:12 Já falamos da porta como sendo o caminho. Ela representa Cristo, aquele que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Sugerimos que conclua o estudo deste esboço focando em sua ênfase evangélica, notando especialmente as grandes verdades de João 14:6 e Atos 4:12. Do mesmo modo que Bezalel foi cheio do Espírito de Deus (leia Êxodo 35:30–35) e dirigido pelo Espírito Santo ao construir o tabernáculo, assim também, é essencial que a pessoa que ensina a Palavra de Deus seja cheia do Espírito Santo. 9
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