Projeto Político Pedagógico - Departamento de Filosofia

Transcrição

Projeto Político Pedagógico - Departamento de Filosofia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS
PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Porto Velho, novembro de 2009.
SUMÁRIO
1
Apresentação e Contextualização do Curso .............................................................. 3
2
Objetivos do Curso .................................................................................................... 5
3
Perfil do Profissional Egresso ................................................................................... 6
4
Competências e Habilidades ..................................................................................... 7
5
Organização Curricular ............................................................................................. 8
6
Quadro de Professores ............................................................................................. 10
7
Estruturação do Curso ..............................................................................................11
8
Articulação entre Teoria e Prática ........................................................................... 16
9
Flexibilização .......................................................................................................... 17
10
Atividades de Estágio .......................................................................................... 18
11
Atividades Complementares ................................................................................ 19
12
Composição e Concepção do Trabalho de Conclusão de Curso ......................... 20
13
Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação ....................................... 21
14
Integralização Curricular ..................................................................................... 22
15
Ementas e Bibliografias ....................................................................................... 24
1
Apresentação e Contextualização do Curso
O estado de Rondônia conta hoje com uma população de aproximadamente
1.453.756 habitantes. Destes, 58.595 são alunos matriculados no ensino médio1. O
ensino superior possui um total de 33.954 alunos matriculados, dos quais apenas 9.795
são atendidos pela Universidade Federal de Rondônia, restando 24.159 alunos que se
matriculam no ensino superior privado2. Estes dados nos dão uma medida dos desafios
impostos ao ensino superior no estado de Rondônia, uma vez que a grande maioria dos
estudantes universitários recorre a Instituições privadas de ensino para continuar sua
formação, e aproximadamente 50% dos alunos que atualmente estão no ensino médio
não tem vaga no ensino superior público e nem privado.
O projeto de expansão e reestruturação da Universidade Federal de Rondônia
(REUNI), é uma tentativa de lidar com o problema da baixa oferta de vagas. A criação
de novos cursos vem diversificar as formações oferecidas, e o aumento do número de
vagas oferecidas nos cursos já existentes deveria promover um ingresso cada vez maior
de candidatos no ensino superior gratuito. Entre os diversos cursos novos cuja criação
foi prevista no REUNI está o curso noturno de Filosofia com 45 novas vagas anuais.
A proposta de implantação do curso de Filosofia na Universidade Federal de
Rondônia, em 2009, aparece 26 anos após sua fundação, que se deu em 1982. Muito se
poderia dizer quanto à sua importância no cenário interno da própria Universidade, uma
vez que o curso de filosofia tem por característica o estímulo à reflexão e à crítica,
qualidades essenciais a todo intelectual, bacharel ou licenciado. Além do mais, as
pesquisas em Filosofia normalmente se dão em conexão com outras áreas, como, por
exemplo, a Filosofia da Ciência, que se ocupa do fazer científico (física, química,
biologia etc.); a Ética e Bioética, base para a formação de profissionais conscientes e
corretos (direito, medicina, enfermagem, etc.); Filosofia da Linguagem, ligada a áreas
como a lingüística; Estética, ligada a áreas como letras, artes etc. Em todas estas
relações a Filosofia se afirma como o estudo dos fundamentos tanto de nossas teorias e
crenças quanto de nossas práticas profissionais ou pessoais. Pesquisas sobre o
fundamento da ciência, a idéia de verdade, ou sobre critérios a partir dos quais podemos
definir o que é certo e o que é errado (ética) tendem a melhorar, e aprofundar os
conhecimentos já transmitidos nas áreas específicas.
1
2
Dados do IBGE (2007).
Dados IBGE (2005).
3
Além das vantagens internas do curso de Filosofia temos ainda as vantagens
externas. O fomento de uma atitude mais crítica em relação à realidade nos cidadãos
geralmente reforça a própria democracia, e contribui para melhorias sociais importantes.
Através de projetos de extensão a filosofia pode atuar em parceria com outros cursos
para a formação de cidadãos cientes de seus direitos, que sejam capazes de se pensar
como indivíduos que se situam em um contexto histórico específico, no qual sua ação
adquire sentido à medida que se afirma como fruto de sua autonomia.
Outra vantagem externa do curso de Filosofia na UNIR é a formação de
professores para o ensino médio. Em 2 de junho de 2008 foi sancionada a lei 11.684,
que altera o artigo 36 da Lei n° 9394/96, tornando obrigatório o ensino de Filosofia em
todas as séries do ensino médio, em âmbito nacional. A partir da promulgação desta lei,
a Universidade Federal de Rondônia não pode deixar de afirmar sua função social, uma
vez que tem como uma de seus objetivos “formar profissionais que atendam aos
interesses da região amazônica”. A formação de professores para o ensino básico é sem
dúvida uma das principais funções das universidades públicas. Com uma lei que institui
a obrigatoriedade do ensino de filosofia no ensino médio, a UNIR, mesmo que não
tivesse aderido ao Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades
Brasileiras, deveria responder à sociedade com a criação do curso de filosofia.
O curso de filosofia apresenta-se, portanto, com uma proposta que valoriza a
pesquisa, compreendendo-a como promotora inclusive de melhorias nas demais áreas de
formação da UNIR; que valoriza a extensão, pois percebe que pode contribuir para a
formação de uma sociedade democrática; que valoriza, ainda, o ensino, pois através dele
pretende formar os futuros professores de filosofia do estado de Rondônia.
4
2
Objetivos do Curso
a) objetivo geral:
- formar profissionais qualificados para o exercício do magistério da Filosofia nos
níveis Fundamental, Médio e Superior, bem como para a pesquisa e a produção
filosóficas.
b) objetivos específicos:
- formar profissionais em Filosofia que se ponham a tarefa de compreender
criticamente os fenômenos sociais, científicos e culturais de seu tempo, tendo
condições de fornecer soluções às problemáticas presentes na realidade em que
vive;
- articular e desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão na atividade
docente;
- propiciar a socialização e apropriação da cultura e do conhecimento filosófico,
atendendo às necessidades da contemporaneidade;
- fornecer as ferramentas necessárias para a leitura, compreensão e interpretação
dos clássicos da filosofia e da literatura secundária qualificada.
5
3
Perfil do Profissional Egresso
O perfil dos formandos está definido pelo parecer 0492/2001 do CNE, que adotamos
inteiramente. Espera-se que o egresso do curso de filosofia da Universidade Federal de
Rondônia possua:
a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a
transmissão dos principais temas, problemas, sistemas filosóficos, assim como
para a análise e reflexão crítica da realidade social em que se insere.
b) O licenciado deverá estar habilitado para enfrentar com sucesso os desafios e as
dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica,
bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto
pelo pensamento inovador, crítico e independente.
c) O bacharel deverá estar credenciado para a pesquisa acadêmica e eventualmente
para a reflexão trans-disciplinar.
d) Os egressos podem contribuir profissionalmente também em outras áreas, no
debate interdisciplinar, nas assessorias culturais etc.
e) Os egressos deverão ter habilidades que propiciem participação ativa nos debates
sobre as questões amazônicas, em áreas como, política, ecologia, educação,
Direitos humanos, e problemas sociais diversos característicos da região.
6
4
Competências e Habilidades
O curso deverá possibilitar ao aluno o desenvolvimento das seguintes
competências e capacidades, estabelecidas no parecer 492/2001 do CNE:
- Capacidade para exercício de um modo especificamente filosófico de formular
e propor soluções a problemas nos diversos campos do conhecimento;
- Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão
e realidade sócio-histórico-política;
- Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos,
segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica;
- Compreensão da importância das questões acerca do sentido e da significação
da própria existência e das produções culturais;
- Percepção da integração necessária entre a filosofia e a produção científica,
artística, bem como com o agir pessoal e político;
- Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção
integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos
humanos.
- Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em língua
estrangeira*.
- Competência na utilização da informática, e de outros recursos pedagógicos*.
Além das competências e habilidades estabelecidas pelo CNE, a
comissão de formulação deste projeto apontou ainda outros dois itens, que devem
compor o conjunto de habilidades e competências de nosso aluno:
- Analisar, compreender, julgar e expor um tema (problema, argumento, tese,
conceito, teoria etc.) em forma oral ou escrita;
- Planejar e executar uma exposição (aula, conferência, curso, texto) para
público geral, curso de ensino médio e graduação, sobre um tema filosófico.
7
5
Organização Curricular
A organização curricular do curso segue o que estabelece o parecer CNE/CES
492/2001. Optou-se, assim pela oferta de um curso com duas habilitações: Licenciatura
Plena em Filosofia e Bacharelado em Filosofia.
O bacharelado caracteriza-se principalmente pela pesquisa, em geral direcionada
aos programas de pós-graduação em Filosofia, bem como ao magistério superior. Por
esta razão optamos por uma formação que esteja centrada não apenas na transmissão de
conteúdo (ensino), mas também em atividades práticas. Essas atividades serão
realizadas nas disciplinas de Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia. Mas, para
não desvincular a prática da pesquisa da apropriação dos conteúdos teóricos, na grande
maioria das demais disciplinas também reserva-se uma carga horária específica para o
desenvolvimento de atividades, tais como preparação de seminários e pesquisas para a
elaboração de ensaios de caráter filosófico. Essas atividades serão fundamentais para a
composição do Trabalho de Conclusão de Curso.
A licenciatura, a ser orientada também pelas Diretrizes para a Formação Inicial
de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior, volta-se, sobretudo,
para o ensino de Filosofia no nível médio. A licenciatura não é compreendida neste
projeto como habilitação que envolva apenas o aprendizado de conteúdos e técnicas de
ensino de filosofia. Privilegiamos uma formação voltada também para a pesquisa,
capacitando assim o licenciado para desenvolver pesquisas em filosofia, assegurando
uma formação que lhe dê condições de continuar seus estudos em cursos de pósgraduação.
Ambos os cursos, apesar de serem habilitações diferentes, oferecem, portanto,
substancialmente a mesma formação, em termos de conteúdo e de qualidade. Por essa
razão, a estrutura curricular dos dois cursos é bastante semelhante. A diferença está no
fato de que a Licenciatura contará com disciplinas pedagógicas, enquanto o bacharelado
terá uma carga horária maior de atividades complementares, que deverão ser cumpridas
com atividades relacionadas principalmente à pesquisa de temas filosófico-científicos.
Note-se ainda que tanto o licenciado quanto o bacharel devem fazer Trabalho de
Conclusão de Curso (trata-se de trabalho monográfico, a ser defendido diante de banca
de professores no último semestre). Entendemos que o Trabalho de Conclusão de Curso
é de fundamental importância, por ser uma pesquisa com certo nível de aprofundamento
8
de temas filosóficos, capacitando tanto o futuro licenciado quanto o futuro bacharel para
o desenvolvimento de pesquisas independentes.
9
6
Quadro de Professores
Atualmente o Departamento de Filosofia está composto pelos seguintes
membros efetivos:
Nome
Titulação
Regime de Trabalho
Clarides Henrich de Barba
Mestre
Dedicação Exclusiva
Ediovani Antônio Gaboardi
Mestre
Dedicação Exclusiva
Fernando Danner
Mestre
Dedicação Exclusiva
Giovane M. Lunardi
Doutor
Dedicação Exclusiva
Josenir Lopes Dettoni
Mestre
Dedicação Exclusiva
Lenir Lopes Dettoni
Mestre
Dedicação Exclusiva
Leno Francisco Danner
Mestre
Dedicação Exclusiva
Márcio Secco
Mestre
Dedicação Exclusiva
Vicente Eduardo Ribeiro Marçal
Mestre
Dedicação Exclusiva
A distribuição das disciplinas (ver quadro de disciplinas no item 7) dar-se-á,
principalmente, pela formação do professor e pelo concurso que efetivou o mesmo no
quadro. Além de contarmos com a participação de professores de outros departamentos
em disciplinas específicas como, por exemplo, LIBRAS e algumas das pedagógicas.
O Departamento de Filosofia aguarda contratação de mais 05 (cinco)
professores, conforme indicação do REUNI quanto a criação do curso. O que impede a
designação de professores em relação às disciplinas de modo mais específico, pois o
curso está, ainda, em fase de estruturação.
10
7
Estruturação do Curso
O curso será semestral e por créditos, seguindo a legislação e o calendário
acadêmico da Universidade Federal de Rondônia. O aluno não precisa escolher entre
Licenciatura ou bacharelado. Caberá a cada aluno escolher as disciplinas que mais lhe
interessam, de acordo a oferta.
A flexibilização significa que o aluno poderá escolher as disciplinas que lhe
darão a habilitação que melhor se adéqua às suas aspirações. A não obrigatoriedade de
escolher uma habilitação dá ao aluno maior autonomia, uma vez que cada um poderá
inclusive tentar formar-se nas duas habilitações. Ao não obrigarmos o aluno a escolher
uma habilitação acreditamos ainda que o departamento não ficará sobrecarregado, com
número excessivo de disciplinas. Outro inconveniente que é evitado nesse projeto é a
duplicação desnecessária de turmas. Assim, disciplinas que fazem parte da formação
pedagógica da licenciatura, mas que possuem ao mesmo tempo um caráter teóricocientífico, fazem parte da grade curricular do bacharelado.
Com esta forma de proceder, o departamento terá a obrigação de orientar seus
alunos para que estes possam fazer sua matrícula corretamente. A colação de grau se
dará sempre que os alunos preencherem os requisitos para uma das habilitações. Este
tópico ficará mais claro quando abordaremos a integralização curricular.
A grade curricular que propomos é a seguinte:
a) Licenciatura
1º Semestre
Área
Disciplina
C/H
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Introdução à Filosofia
80
70
10
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia I
80
20
60
Nenhum
Leitura e produção de textos (letras)
40
30
10
Nenhum
Leitura Instrumental em Espanhol ou Inglês
40
30
10
Nenhum
História da Filosofia Antiga
80
80
0
Nenhum
Psicologia da Educação (Pedagógica)
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
300
100
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
250
83,33
Fil
11
2º Semestre
Área
Disciplina
C/H
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Filosofia da Educação I (Pedagógica)
80
80
0
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia II
80
20
60
Nenhum
Fil
Sociologia Geral e da Educação (Pedagógica)
80
70
10
Nenhum
Fil
História da Filosofia Medieval
80
80
0
Nenhum
Fil
Ontologia I
80
80
0
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
330
70
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
275
58,33
3º Semestre
Área
Disciplina
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Teoria do conhecimento I
80
70
10
Nenhum
Fil
Ética I
80
70
10
Nenhum
Fil
História da Filosofia Moderna
80
70
10
Nenhum
Fil
Lógica I
80
80
0
Nenhum
Fil
Filosofia Política I
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
360
40
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
300
33,33
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
4º Semestre
Área
Disciplina
Fil
Estética I
80
70
10
Nenhum
Fil
Sociologia da Educação (Pedagógica)
80
80
0
Nenhum
Fil
História da Filosofia Contemporânea
80
80
0
Nenhum
Fil
Filosofia da educação II (Pedagógica)
80
80
0
Nenhum
Fil
Ontologia II
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
380
20
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
316,66
16,66
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
5º Semestre
Área
Disciplina
Fil
Teoria do conhecimento II
80
70
10
Nenhum
Fil
Filosofia da linguagem I
80
70
10
Nenhum
Introdução à Informática
40
20
20
Nenhum
Fil
Filosofia da Ciência I
80
70
10
Nenhum
Fil
Antropologia Filosófica I
80
70
10
Nenhum
LIBRAS (Pedagógica)
40
30
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
330
70
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
275
58,33
12
6º Semestre
Área
Disciplina
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Filosofia política II
80
70
10
Nenhum
Fil
Ética II
80
70
10
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia III –
Elaboração do projeto de TCC
80
20
60
Nenhum
Didática (Pedagógica)
80
70
10
Nenhum
Legislação escolar (Pedagógica)
80
80
0
Nenhum
400
310
90
333,33
258,33
75
Teórica
Prática
Carga Horária Total
7º Semestre
Área
Disciplina
Carga Horária
Requisitos
Fil
Estágio supervisionado I
240
Fil
Ensino de Filosofia I (Pedagógica)
80
60
20
Nenhum
Fil
TCC I – Orientação da Monografia
160
40
120
Met. III
Carga Horária Total (Hora aula)
480
100
140
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
400
83,33
116,66
Teórica
Prática
Requisitos
8º Semestre
Área
Disciplina
Nenhum
Carga Horária
Fil
Estágio supervisionado II
240
Fil
Ensino de Filosofia II (Pedagógica)
80
60
20
Nenhum
Fil
TCC II – Apresentação e Defesa da Monografia
160
40
120
TCC I
Carga Horária Total (Hora aula)
480
100
140
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
400
83,33
116,66
b) Bacharelado
1º Semestre
Área
Disciplina
C/H
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Introdução à Filosofia
80
70
10
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia I
80
20
60
Nenhum
Leitura e produção de textos (letras)
40
30
10
Nenhum
Leitura Instrumental em Espanhol ou Inglês
40
30
10
Nenhum
História da Filosofia Antiga
80
80
0
Nenhum
Psicologia da Educação (Pedagógica)
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
300
100
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
250
83,33
Fil
13
2º Semestre
Área
Disciplina
C/H
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Filosofia da Educação I
80
80
0
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia II
80
20
60
Nenhum
Fil
Sociologia Geral e da Educação
80
70
10
Nenhum
Fil
História da Filosofia Medieval
80
80
0
Nenhum
Fil
Ontologia I
80
80
0
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
330
70
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
275
58,33
3º Semestre
Área
Disciplina
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Teoria do conhecimento I
80
70
10
Nenhum
Fil
Ética I
80
70
10
Nenhum
Fil
História da Filosofia Moderna
80
70
10
Nenhum
Fil
Lógica I
80
80
0
Nenhum
Fil
Filosofia Política I
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
400
360
40
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
333,33
300
33,33
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
4º Semestre
Área
Disciplina
Fil
Estética I
80
70
10
Nenhum
Fil
Sociologia da Educação
80
80
0
Nenhum
Fil
História da Filosofia Contemporânea
80
80
0
Nenhum
Fil
Filosofia da educação II
80
80
0
Nenhum
Fil
Ontologia II
80
70
10
Nenhum
400
380
20
333,33
316,66
16,66
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
Carga Horária Total
5º Semestre
Área
Disciplina
Fil
Teoria do conhecimento II
80
70
10
Nenhum
Fil
Filosofia da linguagem I
80
70
10
Nenhum
Introdução à Informática
40
20
20
Nenhum
Fil
Filosofia da Ciência I
80
70
10
Nenhum
Fil
Antropologia Filosófica I
80
70
10
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
360
300
60
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
300
250
50
14
6º Semestre
Área
Disciplina
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
Fil
Filosofia política II
80
70
10
Nenhum
Fil
Ética II
80
70
10
Nenhum
Fil
Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia III –
Elaboração do projeto de TCC
80
20
60
Nenhum
Carga Horária Total (Hora aula)
240
160
80
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
200
133,33
66,66
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
160
40
120
Met. III
Carga Horária Total (Hora aula)
160
40
120
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
133,33
33,33
100
Carga Horária
Teórica
Prática
Requisitos
160
40
120
TCC I
Carga Horária Total (Hora aula)
160
40
120
Carga Horária Total (Horas de 60 minutos)
133,33
33,33
100
7º Semestre
Área
Fil
TCC I – Orientação da Monografia
8º Semestre
Área
Fil
Disciplina
Disciplina
TCC II – Apresentação e Defesa da Monografia
15
8
Articulação entre Teoria e Prática
As atividades práticas serão distribuídas ao longo do curso de dois modos. A
maior carga horária estará concentrada em dois blocos de disciplinas: Metodologia e
Prática de Pesquisa em Filosofia e Trabalho de Conclusão de Curso. Estas disciplinas
têm como foco específico introduzir os acadêmicos na pesquisa filosófica e auxiliá-los
na delimitação, desenvolvimento e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso.
Entretanto, consideramos fundamental não desvincular a teoria da prática.
Assim, as atividades de pesquisa e de produção do conhecimento, que compõem a
prática específica do filósofo, são desenvolvidas no próprio interior das disciplinas que,
a princípio, têm um caráter muito mais teórico. Isso significa que, nestas disciplinas,
será reservado um espaço para que os conteúdos filosóficos não sejam apenas
repassados aos alunos, mas também sejam objeto de pesquisa, reflexão, discussão e
produção científica.
É importante salientar que todas essas disciplinas, não só as de Metodologia e
Prática de Pesquisa em Filosofia e Trabalho de Conclusão de Curso, serão fundamentais
para que o acadêmico aprenda não só conteúdos filosóficos, mas, principalmente,
aprenda a filosofar, uma competência que atingirá seu ápice no Estágio Curricular
(exclusivo da Licenciatura) e no Trabalho de Conclusão de Curso.
16
9
Flexibilização
Pelo perfil bastante “enxuto” do currículo, não se abrem muitas possibilidades
de flexibilização curricular. De qualquer forma, no caso do bacharelado será possível
validar, para as disciplinas de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia II e III e
Trabalho de Conclusão de Curso I e II, atividades de pesquisa que esteja desenvolvendo
junto ao PIBIC, como bolsista ou voluntário, ou junto a projetos de pesquisa aprovados
no Departamento de Filosofia. Na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em
Filosofia III, será necessário que a atividade desenvolvida esteja vinculada ao projeto de
pesquisa que o acadêmico planeja desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso.
No caso dessas disciplinas, a nota deverá ser dada pelo professor orientador da pesquisa,
de acordo com o desenvolvimento que o discente tem de seu projeto, e o departamento
deverá receber um relatório da pesquisa desenvolvida no semestre correspondente.
Obviamente, na disciplina de TCC II, a nota corresponderá à apresentação e defesa do
Trabalho monográfico, seguindo as regras gerais para essa atividade. Para a validação
das horas de pesquisa do aluno, é necessário que o professor tenha seu projeto e os
projetos desenvolvidos pelos alunos aprovados em colegiado de departamento. Nenhum
aluno poderá validar pesquisa que não esteja vinculada a um professor orientador.
Outra forma de flexibilização curricular fica estabelecida na possibilidade de
remanejamento das disciplinas entre os períodos, justificada pela necessidade de
professores, a exemplo a disciplina de Libras, atualmente no 5º semestre, poder ser
trocada com a disciplina de Leitura e Produção de Textos, atualmente no 1º semestre ou
com Legislação Escolar, atualmente no 6º semestre, justamente por não termos no
quadro de professores um professor específico para a disciplina de Libras.
17
10 Atividades de Estágio
O “Estágio I” deve iniciar o aluno efetivamente nas atividades pedagógicas
relacionadas com a Filosofia nas escolas de nível fundamental ou médio. Ele poderá
engajar o aluno na prática efetiva de ensino da Filosofia nas escolas, mas o aluno se
limitará a familiarizar-se com o material didático utilizado, avaliá-lo, comparando-o ao
que aprendeu no Curso de Filosofia, e elaborar uma proposta de ensino da Filosofia.
Eventualmente, o estágio poderá também iniciar o aluno em questões de gestão da
escola e de organização do trabalho escolar. A idéia central do Estágio I, todavia, é
tornar o aluno um assistente de professor fazendo-o observar o funcionamento efetivo
da docência no cotidiano escolar. Propõe-se que essas atividades sejam realizadas em
duplas de alunos que poderão continuar no Estágio II.
Os alunos que comprovarem atividade docente regular poderão ser dispensados
do Estágio I conforme permissão da Resolução 02/02 do CNE, desde que tenham
atuado ou atuem na disciplina Filosofia mesmo que conjunta com outras matérias.
O Estágio II constitui-se da efetiva prática supervisionada do ensino da
Filosofia, e deverá ser cumprido nas escolas de nível Fundamental ou Médio (ou em
instituições educacionais que possam conter a disciplina de Filosofia, tais como SESC,
SENAI, instituições dedicadas à Terceira Idade, cursos de extensão universitária etc.),
com posterior apresentação de relatório ao (a) orientador (a) responsável. O Estágio
curricular supervisionado consistirá de preparação, oferecimento e avaliação de aulas de
Filosofia.
As disciplinas pedagógicas somam 560 horas, sem contar os estágios, que
somam 400 horas, seguindo entendimento exposto no parecer CNE/CES: 213/2003.
Para a realização do estágio, serão observadas as normas do Regulamento do Estágio
Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia, apresentadas nos apêndices deste
Projeto Pedagógico.
18
11 Atividades Complementares
Na Licenciatura, o aluno deverá cumprir 200 horas de atividades
complementares extra-curriculares, enquanto no Bacharelado o aluno deverá cumprir
350 horas. Essa carga horária será preenchida em atividades de ensino, pesquisa,
extensão e representação estudantil, previstas no Regulamento das atividades
complementares, apresentado em apêndice.
Para a contagem da carga horária de atividades complementares deverá ser
utilizada a hora cheia (60 minutos). Para que isto seja feito da melhor maneira possível,
sugerimos que os certificados emitidos pelas Pró-reitorias, Núcleos ou Campi indiquem
sempre o quantitativo de horas cursadas considerando a hora cheia, e não a hora/aula.
Para a contagem da carga horária das atividades complementares, o aluno deverá
encaminhar ao departamento os certificados comprovando o cumprimento das 200
horas, no caso da Licenciatura, e das 350 horas, no caso do Bacharelado. O
departamento após avaliar os certificados concederá ao aluno declaração de
cumprimento integral da carga horária. Para contabilização das horas, dever-se-á
observar o Regulamento das Atividades Complementares, apresentado nos apêndices
deste Projeto Pedagógico.
19
12 Composição e Concepção do Trabalho de Conclusão de Curso
Na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III, delimitará
um tema, fará a revisão bibliográfica pertinente e apresentará um projeto de monografia.
A avaliação será feita pelo professor da disciplina, o qual intermediará a escolha do
orientador, segundo a temática do projeto desenvolvido.
No TCC-I, o aluno desenvolverá a pesquisa planejada no projeto, sob a
orientação do professor escolhido na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa
em Filosofia III. O aluno deverá apresentar, ao final da disciplina, um texto para a
qualificação, que ocorrerá diante de uma banca composta pelo orientador e por outro
professor do Departamento de Filosofia.
No TCC-II o aluno dará continuidade à elaboração do texto qualificado no
TCC-I. Ao final da disciplina, defenderá o trabalho, de no mínimo 40 páginas, diante de
uma banca composta pelo orientador e mais dois professores do Departamento de
Filosofia. De caráter monográfico, o trabalho deverá mostrar o domínio do formando
em temas filosóficos fundamentais bem como nos autores relevantes. Depois da defesa
pública, o aluno terá 45 dias para entregar duas cópias da versão definitiva,
encadernadas em capa dura, para ter direito aos créditos correspondentes. A nota do
trabalho será a média das três notas dadas por cada um dos integrantes da banca.
O coordenador de TCC será responsável por:
- organizar as bancas de qualificação e defesa;
- lançar as notas atribuídas pelas bancas;
- fazer as atas de defesa;
- acompanhar o andamento do trabalho dos orientandos ao longo do semestre;
- receber a versão final da monografia após a defesa;
- encaminhar à biblioteca e outros setores cópias dos trabalhos revisados.
As bancas deverão sempre ser marcadas até o final do semestre, para que haja
tempo para o aluno fazer as modificações pedidas pela banca, e entregar o trabalho para
que possa colar seu grau. O aluno que não entregar a versão final de seu trabalho de
conclusão de curso não poderá colar grau antes de regularizar sua situação. Desta forma,
as notas atribuídas pelas bancas devem ser sempre condicionadas à apresentação da
versão final. Na elaboração e apresentação do Trabalho de conclusão de curso, serão
observadas as normas do Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado
nos apêndices deste Projeto Pedagógico.
20
13 Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação
Atualmente a resolução 251/97CONSEPE normatiza as práticas de avaliação na
UNIR. Caso surjam novas resoluções, elas deverão ser incorporadas automaticamente a
este projeto.
Nos planos de ensino das disciplinas, cada professor estabelecerá os critérios de
avaliação, levando em conta principalmente os capítulos 2, 3 e 4 acima. As formas de
avaliação deverão ser discutidas pelos professores que ministram disciplinas em cada
semestre, para que no conjunto elas possibilitem e estimulem uma formação equilibrada
e integral das diversas competências e habilidades consideradas neste projeto essenciais
para o egresso.
Em termos de avaliação do próprio Projeto, define-se que o Departamento de
Filosofia terá, a cada dois anos, chamada uma reunião extraordinária com pauta única
para tratar, exclusivamente, de análise do mesmo para, se necessário, para melhor
adequá-lo às necessidades do Curso.
21
14 Integralização Curricular
Para a integralização do curso bacharelado, o aluno deverá fazer todas as
disciplinas obrigatórias, inclusive o Trabalho de Conclusão de Curso, mais 350 horas de
atividades complementares. Já para o curso de licenciatura, além das disciplinas
obrigatórias e do Trabalho de Conclusão de Curso, serão necessárias 200 horas de
atividades complementares e a realização do Estágio curricular supervisionado.
Esclarecemos que a soma das horas que estamos considerando para a integralização do
curso é correspondente a horas de 60 minutos, e não a horas/aula.
De acordo com a resolução CNE/CES 2/2007, o curso de Filosofia na
modalidade bacharelado presencial deverá ter no mínimo 2.400 horas, ao passo que o
curso de licenciatura deverá ter no mínimo 2.800 horas, conforme resolução CNE/CP
2/2002.
Desta forma, a integralização do currículo do licenciado e do bacharelado se
dará sempre que a carga horária correspondente a cada habilitação for cumprida,
conforme o quadro abaixo.
Licenciatura
Carga horária teórica: 2210 h/a = 1841,67 h
Carga horária prática: 630 h/a = 525 h
Carga horária pedagógica: 680 h/a = 566,67 h
Estágio curricular: 480h/a = 400 h
Atividades complementares: 200 h
Total: 3560 h/a = 2966,67 h
Bacharelado
Carga horária teórica: 1910 h/a = 1591,67 h
Carga horária prática: 570 h/a = 475 h
Atividades complementares: 350 h
Total: 2900 h/a= 2416,67 h
O aluno será responsável pela correta matrícula nas disciplinas correspondentes
à habilitação pretendida. Caberá ao Departamento de Filosofia acompanhar o
desenvolvimento dos alunos, orientando-os na hora da matrícula. Não é necessário que
22
o aluno escolha uma das habilitações, tendo liberdade para optar por uma delas a
qualquer hora, e solicitar colação de grau uma vez que tenha preenchido os prérequisitos necessários à obtenção de diploma de licenciado em Filosofia, bacharel em
Filosofia, ou bacharel e licenciado em Filosofia.
O aluno deverá respeitar os seguintes prazos para a integralização de seu
currículo:
Prazo mínimo bacharelado e licenciatura: 4 anos
Prazo máximo bacharelado e licenciatura: 6 anos
Na consideração do prazo mínimo para a integralização curricular, ficam
excluídos os possíveis casos de retorno de graduados ou transferências, já que o aluno
pode ter cursado muitas disciplinas em outras instituições, e o aproveitamento destas
diminuirá sua necessidade de permanência. A duração mínima não impede, ainda, que
alunos com aproveitamento diferenciado completem o curso em prazos menores, pois a
própria LDB deixa clara a possibilidade de diminuição do período de permanência do
aluno no curso desde que seu aproveitamento seja adequado.
Após seis anos sem ter se formado, o aluno será desligado do curso, conforme
resoluções e normas relativas ao assunto.
23
15 Ementas e Bibliografias
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Origem e significado do pensamento filosófico: do mito ao logos. A relação homem–
mundo como tema fundamental do conhecimento. O senso comum, a ciência e a
filosofia como saber reflexivo e crítico. O lugar da Filosofia em sua relação com as
ciências. As principais partes do estudo filosófico. A especificidade do discurso
filosófico.
Referências
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Brasiliense,
1994.
DESMONDE, William. A Filosofia e seus Outros: Modos do Ser e Modos do Pensar.
São Paulo: Loyola, 2000.
JAPIASSÚ, Hilton. Desistir do pensar? Nem pensar: criando o sentido da vida num
mundo funcional e instrumental. São Paulo: Letras & Letras, 2001.
MATOS, Olgária Chain Féres. Filosofia: a Polifonia da Razão. São Paulo: Scipione,
1997.
SCHELER, Max. A Posição do Homem no Cosmos. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2003.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA I
Diretrizes metodológicas para leitura, análise, compreensão e interpretação de textos
filosóficos. Bem como diretrizes de documentação pessoal: resumos, resenhas,
fichamentos etc.
Referências
DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:
Martins Fontes. 2002.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e
Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.
GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:
Loyola.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.
Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:
Atlas, 1993.
SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
2004.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Prática de leitura e produção de textos de diversos tipos. Linguagem e Comunicação.
Modalidades Linguísticas. Tipologia Textual. Condições de produção da leitura e da
24
escrita do texto acadêmico. Desenvolvimento de técnicas de revisão de textos escritos
com aplicação prática das normas da língua portuguesa.
Referências
LEITURA INSTRUMENTAL EM ESPANHOL OU INGLÊS
Leitura e compreensão de textos gerais e especializados na área de Filosofia.
Referências
CABRERA, Flor et. al. El Proceso Lector y su Evaluactión. Barcelona. Laertes, 1994.
COSTE, D. Leitura e competência comunicativa. IN: GALVES, C.; ORLANDI, E. P. e
OTONI, P. (Orgs.) O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1988, p. 11-29.
GILI, C. O. Diccionario práctico de gramática. Madri: Edelsa, 2005.
KLEIMAN, A. Texto e leitor – aspectos cognitivos da leitura. 2a. Ed. Campinas:
Pontes, 1989.
MILANI, M. E. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Textonovo.
(Módulo I)
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Textonovo.
(Módulo II)
NORBIS, L. B. e SANZ, C. Estrategias de lectura. Revista Digital de Educación y
Nuevas Tecnologías. Contexto Educativo. Año IV – Número 22.
QUIÑONERO, José. Lengua y comentário. Barcelona: Octaedro, 1999.
SANCHEZ, A. et. alii. Gramática práctica de español para estranjeros. Madrid:
Sociedad General Española de Libreria, S.A., 1996.
SOLE, A. Estrategias de Lectura. Barcelona: Grao, 1994.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
Principais correntes e movimentos filosóficos da antiguidade. A origem da Filosofia. As
principais escolas pré-socráticas. A Filosofia na pólis grega. A Sofística. Principais
temas e conceitos das Filosofias de Platão e Aristóteles. O Helenismo.
Referências
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2001.
AURÉLIO, Marco. Meditações. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1980.
BERTI, Enrico. As Razões de Aristóteles. São Paulo: Loyola, 1998.
CORNFORD, Francis M. Antes e Depois de Sócrates. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
OS PRÉ-SOCRÁTICOS. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
PAVIANI, Jayme. Filosofia e Método em Platão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Martin Claret, 2005.
PLATÃO. O Sofista. Belém: Editora da UFPA, 1973.
REALE, Giovanni. Guia de Leitura da “Metafísica” de Aristóteles. Barcelona: Herder,
1999.
REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. v.1.
REALE,Giovanni. Para Uma Nova Interpretação de Platão: Releitura da Metafísica dos
25
Grandes Diálogos à Luz das “Doutrinas Não-Escritas”. São Paulo: Loyola, 2004.
SÊNECA. De La Brevedad de La Vida. Buenos Aires: Aguilar, 2001.
SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-Socráticos: Primeiros Mestres da Filosofia Grega.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Métodos, objetos e conceitos da Psicologia; Psicologia e Educação; Inatismo;
Ambientalismo; Interacionismo e Sócio-interacionismo fases do desenvolvimento e
seus fatores; Família; Escola; Meios de Comunicação; Sexualidade e Agressividade.
Referências
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. ed. Forense. 17a. ed. R.J. 1989.
PIAGET, J. Rio de Janeiro: Forense, 1972. A Psicologia da Inteligência. Trad. Egléa de
Alencar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1958.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente: O desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JAPIASSU, H. A Pedagogia da Incerteza e outros estudos. Rio de Janeiro: Imago, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
MACEDO, L. (org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo e
Pedagogo, 1996.
AQUINO, J. G. (org.) Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus, 1999.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I
Fundamentos filosóficos acerca da Educação. Análise crítica da relação entre Educação
e Ideologia. A Educação numa perspectiva libertária. O fenômeno ensino-aprendizagem
como fenômeno constituinte do sujeito. Sistematização das principais correntes do
pensamento pedagógico vigente.
Referências
ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
Campinas: Autores Associados, 2000.
COMÊNIO. Didática magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, s/d.
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1993.
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento.Rio de Janeiro: Tempos
Brasileiros, 1994.
KNELLER, G. F. Introdução à filosofia da educação. 6.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
LIPMAN, M.; SHARP, Ann.; OSCANYAN, F. A filosofia na sala de aula. São Paulo:
Nova Alexandria, 1994.
LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1991.
PERIN, Martha Sozo. O pensar que redimensiona a educação. Porto Alegre: Alcance,
2003.
PIOVESAN, Américo et alii (Orgs). Filosofia e ensino em debate. Ijuí: Unijuí, 2002.
ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. DIFEL, São Paulo.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. rev.
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SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo: EPU, 1986.
SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD,
1994.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA II
Diretrizes metodológicas para a produção de textos críticos e reflexivos em Filosofia em
seus mais diversos matizes, enfatizando a elaboração de textos monográficos em estilo
filosófico, bem como as diretrizes necessárias para a estruturação e formatação da
pesquisa filosófica.
DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:
Martins Fontes. 2002.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e
Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.
GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:
Loyola.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.
Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:
Atlas, 1993.
SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
2004.
SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO
Origens e surgimento da Sociologia. Positivismo e Sociologia. Aspectos fundantes da
Sociologia e suas escolas classicas: Durkheim, Marx e Weber. Socialização e estrutura
social. Educação como meio de socialização. Conceitos Básicos de Sociologia e
Educação. Educação e Escola. Sociologia da Educação no Brasil.
Referências
DA SILVA, W. C. L. e DE CARVALHO, A. B. (Orgs.). Sociologia e Educação Leituras e Interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2007.
MARX, K. e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martin Claret, 2004.
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1979.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Cortez e Editora
UNICAMP, 1992. (2 volumes)
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
As raízes do pensamento medieval: o legado grego-romano, o legado judaico-cristão. O
estudo de autores da Patrística e da Escolástica. Nominalismo e Realismo e a questão
dos universais. Discussão dos filósofos medievais a partir de seus textos. A relação entre
27
filosofia e história na época medieval.
Referências
AGOSTINHO, Santo. Cidade de Deus: contra os Pagãos. Petrópolis: Vozes, 2002. 2.v.
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Petrópolis: Vozes, 2002.
AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio. São Paulo: Paulus, 2004.
ANSELMO, Santo. Monológio. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
AQUINO, Santo Tomás de. O Ente e a Essência. Porto: Contraponto, 1995.
AQUINO, Santo Tomás de. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2001.2.v.
AQUINO, Santo Tomás de. Sumé a contra Gentios. Porto Alegre: EST, 1996. 2.v.
CHATELET, François. História da filosofia. Lisboa: Dom Quixote, s/d. v.2.
DE BONI, L. Idade média: ética e política. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1986.
DUNS SCOTUS, John. Pode-se provar a existência de Deus? Petrópolis: Vozes, 1972.
DUNS SCOTUS, John. Textos sobre poder, conhecimento e contingência. Porto Alegre:
Edipurs, 2008.
GILSON, Étienne. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GILSON, Étienne. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GILSON, Étienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Discurso
editorial, 2007.
HAMMAN, A. Os padres da igreja. São Paulo: Paulinas, 1985.
LEITE JÚNIOR, Pedro G. da Silva. O problema dos universais: a perspectiva de
Boécio, Abelardo e Ockham. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.
OCCAM, Guilherme de. Lógica dos termos. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.
OCCAM, Guilherme de. Obras políticas. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.
PLOTINO. Ennéades. Paris: Belles Lettres, 1989. 6.v.
STACONNI, G. Filosofia da Religião. O pensamento do homem ocidental e o problema
de Deus. Petrópolis: Vozes, 1989.
STTRATHERN, Paul. Santo Tomás de Aquino - em 90 minutos. Tradução: Marcus
Penchel; Consultoria: Danilo Marcondes. Rio de Janeiro: JZE, 1999.
ZILLES, Urbano. Fé no pensamento medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1983.
ONTOLOGIA I
A questão do ser e problemas metafísicos no pensamento grego antigo. Logos e devir
em Heráclito. O ser uno e imutável em Parmênides. O dualismo platônico. A teoria das
formas e sua crítica. Dialética e ontologia.
Referências
CORNFORD, F.M.. Platón y Parménides. Madrid: Visor, 1989.
CROMBIE, I.M.. Análisis de las doctrinas de Platón. Madrid: Alianza Editorial, 1988.
FIGUEIREDO, Maria José. O Peri Ideôn e a crítica aristotélica a Platão. Lisboa:
Edições Colibri, 1996.
FOUILLÉE, A. La filosofia de Platón. Buenos Aires: Ediciones Mayo, 1943.
GRENET, P. B.. Ontologia. Herder, Barcelona, 1985.
KIRK, G.S.; RAVEN, J.E.; SCHOFIELD, M.. Os filósofos pré-socráticos: história
crítica com seleção de textos: Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.
MOLINARO, Aniceto. Léxico de Metafísica. Paulus, São Paulo, 2000.
MOLINARO, Aniceto. Metafísica: curso sistemático. Paulus, São Paulo, 2002.
28
OS PRÉ-SOCRÁTICOS. Fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Abril
Cultural, 1985. (Os Pensadores).
PAPPAS, Nickolas. A República de Platão. Lisboa: Edições 70, 1995.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
PLATÃO. Diálogos: O Banquete, Fédon, Sofista e Político. São Paulo: Abril Cultural,
1972. (Os Pensadores).
PLATÃO. Obras completas. Madrid: Aguilar, 1966.
PLATÃO. Parmênides. São Paulo: Loyola, 2003.
REALE, Giovanni. Para uma nova interpretação de Platão: releitura da metafísica dos
grandes diálogos à luz das doutrinas não-escritas. São Paulo: Loyola, 1997.
ROBLEDO, Antonio Gómez. Platón: los seis grandes temas de su filosofia. México:
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ROSS, David. Teoria de las ideas de Platón. Madrid: Cátedra, 1997.
SANTOS, Mário Ferreira dos. O um e o múltiplo em Platão. São Paulo: Livraria e
Editora Logos, 1958.
SCHÜLER, Donaldo. Heráclito e seu (dis)curso. Porto Alegre: L&PM, 2000.
SOARES, M. A ontologia de Platão: um estudo das Formas no Parmênides. Passo
Fundo: UPF, 2001.
SPINELLI, Miguel. Questões fundamentais da filosofia grega. São Paulo: Loyola,
2006.
TEORIA DO CONHECIMENTO I
Estudo das teorias do conhecimento produzidas na época moderna e suas críticas às
teorias do conhecimento antiga e medieval. O racionalismo, a dúvida, o cogito e o
conhecimento dos objetos físicos em Descartes. A tradição empirista: a teoria das idéias
e do conhecimento perceptual em Locke e o ceticismo de Hume.
Referências
BERKELEY, George. Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano. São
Paulo: Abril Cultural, 1984.
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Pualo: Martins Fontes, 2000.
DESCARTES, René. O Discurso do Método. São Paulo: Paulus, 2002.
HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
LOCKE, John. Ensaio sobre o Entendimento Humano. Lisboa: FCG, 1999.
SMITH, P. J. Ceticismo Filosófico. São Paulo: EPU, 2000.
SMITH, P. J. Ceticismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
SMITH, P. J. O Ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.
ÉTICA I
Pressupostos filosóficos da reflexão ética. A ética aristotélica. Os conceitos de virtude,
justiça e felicidade. A ética kantiana.
Referências
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ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: UnB, 1999.
BORGES, M. L., DALL’AGNOL, D. e DUTRA, D. V. Ética. Rio de janeiro: DP&A,
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2003.
BRITO, A. N. Ética – questões de fundamentação. Brasília: UNB, 2007.
BRITO, José Henrique Silveira de. Introdução à fundamentação da metafísica dos
costumes, de I. Kant. Porto: Contraponto, 1994.
CAMPS, V. Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo: Unisinos, 2003. 2.v.
FRANKEANA, W. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
HÖFFE, O. Dicionario de ética. Barcelona: Crítica, 1994.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70,
1996.
NOVAES, Adauto (org). Ética. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal
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OLIVEIRA, M. A. O. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993.
PEGORARO, Olinto. Ética e justiça. Petrópolis: Vozes, 1999.
ROBIN, L. A moral antiga. Porto: Despertar, 1970.
SANGALLI, I. O fim último do homem: da eudaimonia aristotélica à beatitudo
agostiniana. Porto alegre: Edipucrs, 1998.
SINGER, P. (org.). Compendio de ética. Madrid: Alianza, 1995.
SINGER, P. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1997.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica
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HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
Principais correntes da Filosofia moderna. Racionalismo, Empirismo, Iluminismo e
Idealismo. Crítica à metafísica tradicional. Razão e subjetividade. Filosofia
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LÓGICA I
Determinação do objeto principal da lógica: as estruturas argumentativas, seus
componentes e suas regras. Apresentação dos Princípios da Lógica Clássica.
Apresentação dos Silogismos Categóricos e do Quadro das Oposições. Apresentação
dos vários tipos de argumentação possíveis: válidos, não-válidos, explicativos, retóricos.
Apresentação da formalização da lógica e do Cálculo Proposicional Clássico.
Questionamentos acerca do uso da noção de verdade na lógica.
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FILOSOFIA POLÍTICA I
O problema político na vida humana. A filosofia política antiga e medieval: problemas e
correntes mais significativas.
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A concepção clássica de beleza em Platão e Aristóteles. As estéticas de Kant e Hegel. A
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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Os fundamentos, conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia da
Educação. Principais correntes de análise das relações entre Educação e Sociedade. A
educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas sociais. A
produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais.
Formas de seleção e organização dos conhecimentos escolares. Conexões entre
processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação educação e
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HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Questões fundamentais para a compreensão dos grandes projetos filosóficos do séc. XX
e que identificam a contemporaneidade filosófica. Crítica ao Iluminismo. Colapso dos
sistemas idealistas, crise de identidade da filosofia e transformação da consciência
científica. Filosofia como crítica da ciência. O retorno a Kant e a questão do método das
ciências. O problema do psicologismo e do relativismo histórico. As superações da
metafísica e a reabilitação da filosofia.
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TEORIA DO CONHECIMENTO II
A filosofia crítica de Kant: a doutrina transcendental dos elementos. A doutrina das
categorias e a analítica dos princípios. Neo-kantismo e suas críticas. Conhecimento e
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FILOSOFIA DA LINGUAGEM I
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FILOSOFIA DA CIÊNCIA I
Familiarização do aluno com os métodos e conceitos mais gerais das ciências, bem
como com seus problemas epistemológicos fundamentais, pretendendo, assim, fornecerlhe um painel amplo que o habilite, posteriormente, a desenvolver trabalhos específicos
mais aprofundados dentro da Filosofia da Ciência.
37
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ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA I
Ementa: Concepções de homem fundamentais na história da Filosofia. O dualismo
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LIBRAS
Conceituação e caracterização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como fonte de
comunicação e expressão do surdo. Estudos dos pressupostos teórico-históricos e
filosófico-sociológicos, pedagógico e técnico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),
instrumento para a prática docente. Utilização de LIBRAS na comunicação entre o
professor e o aluno surdo, contribuindo para o reconhecimento dos direitos e
competências como sujeito e cidadão. Favorecer a socialização e inserção do aluno no
âmbito escolar, bem como sua permanência nas instituições de ensino.
Referências
DE LACERDA, C. B. F. Interprete de Libras. Porto Alegre: Medicação Editora, 2009.
GESSER, A. Libras - Que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.
SEGALA, S. R. e DOS REIS, B. A. C. Abc em Libras. Ilustrações por Fábio Sgroi. São
Paulo: Panda Books, 2009.
FILOSOFIA POLÍTICA II
Problemas mais significativos da discussão política moderna e contemporânea:
representação, igualdade, legitimidade, democracia, poder.
Referências
ARENDT, H. A dignidade da política. Rio de janeiro: Relume-Dumará, 1993.
BOBBIO, N.; BOVERO, M. Sociedade e estado na filosofia política moderna. 3. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1991.
GRAMSCI, Antonio. Concepção Dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1995.
GRAMSCI, Antonio. Sobre Poder, Política, Partido. São Paulo: Brasiliense, 1990.
HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1998. Vol. II.
HEGEL, G. W. F. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HOBBES, Thomas. O Leviatã, ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e
Civil. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
KANT, Immanuel. À Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, [s. d.].
LOCKE, John. Carta acerca da Tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
LOCKE, John. Dois Tratados sobre o Governo Civil. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993.
RAWLS, John. O Liberalismo Político. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 2001.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos das
Desigualdades entre os Homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social: Princípios de Direito Político. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2002.
39
ÉTICA II
A ética do discurso. A ética utilitarista. O problema da fundamentação das normas e o
conceito de racionalidade prática. O universalismo ético e sua crítica. Problemas de
ética contemporânea.
Referências
APEL, Karl-Otto. Estudos de moral moderna. Petrópolis: Vozes, 1994.
CAILLÉ, A. et al. História argumentada da filosofia moral e política. Porto Alegre:
Unisinos (2001)
CENCI, A. A transformação apeliana da ética de Kant. Passo Fundo: Ediupf, 1999.
CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: Ed. Pontifícia
Universidade Católica do Rio Gran, 2003.
DALL'AGNOL, Darlei. Bioética: princípios morais e aplicações. Rio de Janeiro:
DP&A, 2004.
DUTRA, D. J. V. Razão e consenso: uma introdução ao pensamento de Habermas.
Pelotas: Ed. Universitária, 1993.
FARREL, M. D. Utilitarismo: ética y politica. Buenos Aires: Abeledo Perrot, 1983.
GOMES, E. R. O utilitarismo de John Stuart Mill: superando a distinção entre o
utilitarismo normativo e o pragmático. Síntese, n.35, 1985, pp.99-107.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1989.
HUME, D. Uma investigação sobre os princípios da moral. São Paulo: Editora da
Unicamp (1995)
MAcINTYRE, Alasdir. Depois da virtude. São Paulo: EDUSC, 2001.
MAcINTYRE, Alasdir. Justiça de quem? Qual racionalidade. São Paulo: Loyola, 1991.
MILL, J. S. O utilitarismo. São Paulo: Iluminuras, 2000.
MOORE, George. Principia Ethica. São Paulo: Abril, 1984.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (org). Correntes fundamentais da ética
contemporânea. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola,
1993.
OLIVEIRA, Nythamar de. Tractatus Ethico-Politicus. POA: EDIPUCRS, 1999.
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Rio de Janeiro: Vozes (1996)
METODOLOGIA E PRÁTICA DA PESQUISA EM FILOSOFIA III
Estabelecer ponte entre as duas primeiras disciplinas de Metodologia e Prática da
Pesquisa em Filosofia focando a elaboração do projeto para o Trabalho de Conclusão de
Curso. Apropriação das metodologias e aplicação das mesmas na elaboração do projeto,
com utilização dos processos documentais e de revisão bibliográfica.
Referências
DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:
Martins Fontes. 2002.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e
Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.
40
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.
GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:
Loyola.
MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.
Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:
Atlas, 1993.
SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
2004.
DIDÁTICA
A Didática e seus fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos. Pressupostos e
características da Didática. O contexto da prática pedagógica. A relação professor/aluno.
A dinâmica da sala de aula. A construção de uma proposta de ensino-aprendizagem.
Planejamento de Ensino: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos, avaliação,
planejamentos; tipos de planos de ensino.
Referências
BUFFA, E. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1991.
COMPARATO, F. K. Educação, Estado e Poder. Editora Brasiliense S.A., 1987.
CUNHA, L. A. Educação, Estado e Democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991.
DA CUNHA, C. Educação e autoritarismo no Estado Novo. São Paulo: Cortez Editores,
1991.
DE ROMANELLI, O. A história da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis,Vozes,
1978.
FAZENDA, I. C. A. Educação no Brasil nos anos 60. O pacto do silêncio. São Paulo:
Edições Loyola, 1985.
FISCHMANN, R. et alii (org.). Universidade, escola e formação de professores. São
Paulo: Editora Brasiliense S. A., 1986.
GADOTTI, M. Escola cidadã. São Paulo, Cortez, 1991.
MARIN, A.; SILVA, A. M. e DE SOUZA, M. I. M. (org.) Situações didáticas.
Araraquara, JM Editora, 2003.
OLIVEIRA, M. R. S. N. (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas:
Papirus, 1993.
SCHARTZMAN, S. et alii. Tempos de Copanema. Rio de Janeiro: Paz e Terra e São
Paulo: EDUSP, 1984.
SILVA, T.T. (org.). Trabalho, Educação e Prática Social: por uma teoria da formação
humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
VEIGA, I. (org.). Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 1990.
LEGISLAÇÃO ESCOLAR
A educação nas Constituições. O Plano Nacional de Educação e as propostas do
CONED. O regimento escolar. A educação pública nas Constituições. Sistema escolar
brasileiro: bases legais, estrutura administrativa e didática, currículos dos Ensinos
Fundamental e Médio e formação dos professores e especialistas em educação para o os
Ensinos Fundamental e Médio. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/1996. Plano Nacional de Educação e propostas do CONED. Regimento escolar:
41
construção e significado na perspectiva da autonomia.
Referências
LIBANEO, J. C. e OLIVEIRA, J. F. Educação Escolar: Políticas, Estruturas e
Organização. 7a. Ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PACHECO, J. A. Políticas Curriculares. Porto Alegre: Artmed, 2003
PREEDY, M.; FLATTER, R. e LEVACIC, R. Gestão em Educação – Estratégia,
qualidade e recursos. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ENSINO DE FILOSOFIA
Fundamentos filosóficos do ensino de Filosofia. A natureza da Filosofia e sua conexão
com o ensino. O Ensino de Filosofia e o desenvolvimento cognitivo, moral e social das
crianças e jovens. O papel da Filosofia na Escola.
Referências
FAVERO, Altair; CASAGRANDA, Edison. Diálogo e aprendizagem: orientações
teórico-metodológicas do ensino de filosofia com crianças. Passo Fundo: Clio, 2001.
FÁVERO, Altair; KOHAN, Walter & RAUBER, Jaime. Um olhar sobre o ensino de
Filosofia. Ijuí: Unijuí, 2002.
GALLO, Silvio; DANELON, Márcio; CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:
teoria e prática. Ijuí: Unijuí, 2004.
KOHAN, Walter Oman; KENNEDY, David. Filosofia e infância: possibilidades de um
encontro. Petrópolis: Vozes, 1999.
KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
KOHAN, Walter Omar; GALLO, Sílvio. Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina (Orgs.). Filosofia para crianças em debate.
Petrópolis: Vozes, 1999.
KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina. Filosofia para Crianças em debate.
Petrópolis: Vozes, 1999.
KOHAN, Walter Omar; RIBEIRO, Alvaro. Filosofia na escola pública. Petrópolis:
Vozes, 2000.
KOHAN, Walter Omar; RIBEIRO, Alvaro. Filosofia na escola pública. Petrópolis:
Vozes, 2000.
KOHAN, Walter Omar; WAKSMAN, Vera. Filosofia para crianças na prática escolar.
Petrópolis: Vozes, 1998.
LIPMAN, Matthew. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990.
LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. O pensar na
educação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SANTOS, N. Filosofia Para Crianças: Investigação e Democracia na Escola. São Paulo:
Terceira Margem, 2000. v. 1. 133 p.
ENSINO DE FILOSOFIA E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Desenvolvimento de metodologias para o ensino de filosofia em conexão com as novast
42
tecnologias da informação e reflexões sobre as experiências de estágio.
Referências
FAVERO, Altair; CASAGRANDA, Edison. Diálogo e aprendizagem: orientações
teórico-metodológicas do ensino de filosofia com crianças. Passo Fundo: Clio, 2001.
GALLO, Silvio; DANELON, Márcio; CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:
teoria e prática. Ijuí: Unijuí, 2004.
KOHAN, Walter Omar & WUENSCH, Ana Minam. Filosofia para crianças: a tentativa
pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis: Vozes, 1998.
LIPMAN, Matthew. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990.
LIPMAN, Matthew. Natasha: diálogos vygotskianos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. A Filosofia vai
à escola. São Paulo: Summus, 1990.
LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. Filosofia na
sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
43
Anexos
44
Regimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Capítulo I
Disposições Preliminares
Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades
relacionadas com as disciplinas Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III,
Trabalho de Conclusão de Curso I e II do Curso de Filosofia da Universidade Federal de
Rondônia – UNIR.
Art. 2º O trabalho elaborado pelos acadêmicos na disciplina de Metodologia e Prática
de Pesquisa em Filosofia III será a delimitação de um tema, revisão bibliográfica
pertinente e apresentando um projeto para o desenvolvimento da monografia.
Art. 3º O trabalho dos acadêmicos nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I
e II constará no desenvolvimento, apresentação para qualificação e apresentação para
defesa da monografia planejada na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em
Filosofia III.
§ 1º A avaliação correspondente à TCC-I será efetuada pela apresentação de texto
parcial para qualificação do trabalho desenvolvido durante o semestre a uma banca
composta pelo professor orientador mais um docente do departamento de Filosofia.
§ 2º A avaliação correspondente à TCC-II será efetuada pela apresentação e defesa final
do trabalho desenvolvido durante o semestre a uma banca composta pelo professor
orientador mais dois docentes do departamento de Filosofia.
Art. 4º São objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso:
I - oportunizar ao acadêmico um treinamento para elaborar textos de conteúdo
filosófico, com desenvolvimento lógico, domínio conceitual e grau de profundidade
compatível com a graduação;
II - propiciar aos alunos do curso de Filosofia a condição de demonstrarem o grau de
habilitação adquirido;
III - estimular a produção científica, sua divulgação e a consulta de bibliografia
especializada;
IV - proporcionar o aprimoramento no conhecimento de um tema ou de um autor na
área de Filosofia;
V - promover a integração do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
Capítulo II
Das Disciplinas de Trabalho de Conclusão De Curso
Art. 5º As disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso constituem-se em:
45
I – Metodologia e Prática da Pesquisa em Filosofia III com 04 (quatro) créditos,
correspondendo à elaboração do projeto, no sexto semestre do curso;
II – TCC I, com 08 (oito) créditos, correspondendo ao desenvolvimento do trabalho
monográfico propriamente dito findando-se com a qualificação do mesmo diante de
banca composta por dois professores, sendo um o orientador, no sétimo semestre;
III – TCC II, com 08 (oito) créditos, correspondendo à continuidade do
desenvolvimento, levando em consideração as observações feitas pela banca de
qualificação e finalizando a escrita do trabalho, o qual será avaliado com defesa diante
de banca composta por três professores, sendo um o orientador, no oitavo semestre.
Capítulo III
Do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 6º O acadêmico deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com o presente
Regulamento e com as instruções de seu professor orientador.
Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos da
ABNT.
Art. 7º A estrutura do projeto de TCC será trabalhada na disciplina de Metodologia e
Prática da Pesquisa em Filosofia III.
Art. 8º O projeto preliminar de TCC deve ser entregue ao professor orientador, assinado
pelo acadêmico, até a data estabelecida pelo Coordenador de TCC.
§ 1º Cabe ao professor da disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia
III, em conjunto com os professores orientadores, a avaliação dos projetos apresentados
pelos acadêmicos. O acadêmico deverá apresentar, na forma escrita, seu projeto de TCC
ao final da referida disciplina;
§ 2º Estando aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a
elaboração de novo projeto e mediante atendimento dos seguintes requisitos:
I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados a partir
da aprovação do projeto de TCC;
II - haver a aprovação do professor orientador.
Art. 8º A não aprovação do projeto de TCC implica reprovação na disciplina de
Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III.
Art. 9º O trabalho final (monografia), enquanto expressão formal escrita, deve ser
elaborado segundo as Normas da ABNT.
Art. 10 A estrutura do trabalho final (monografia) será foco do trabalho da disciplina
Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III:
46
Art. 11 Os trabalhos que obtiverem nota mínima nove (9,0), após apresentação,
conforme Resolução nº 71, de 20 de novembro de 2001, devem ser entregues
encadernados, em formato padrão, para constarem do acervo da Biblioteca Central da
UNIR, e os demais, constarão no arquivo do Curso de Filosofia.
Parágrafo único. A versão definitiva deve conter a íntegra do parecer da banca
avaliadora, após a folha de rosto.
Capítulo IV
Do Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 12 Compete ao Coordenador do Trabalho de Conclusão Curso:
I - elaborar o calendário das atividades relacionadas aos TCC’s;
II - colaborar na condução dos projetos e trabalhos, juntamente com os professores
orientadores;
III - definir a composição das bancas examinadoras e organizar o calendário das
apresentações;
IV - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e
acadêmicos matriculados na disciplina de TCC;
V - indicar professores orientadores para acadêmicos que não os tiverem;
VI - providenciar o encaminhamento de cópias dos trabalhos aprovadas à Biblioteca
Central, conforme caput do Art. 11, supra.
VII - verificar o cumprimento dos prazos e do cronograma estabelecidos;
VIII - solucionar casos especiais, podendo encaminhá-los para análise do Colegiado do
Curso de Filosofia.
Capítulo V
Do Professor Orientador
Art. 13 A orientação dos trabalhos é exercida por professores do Curso de Filosofia.
§ 1º Sendo atividade de natureza acadêmica, a orientação de TCC envolve parte da
carga horária do professor orientador e será computada à carga horária conforme
estabelece o Regimento Geral da UNIR;
§ 2º Ao assinar o projeto de TCC, o professor está aceitando a sua orientação;
§ 3º Pode o acadêmico contar com a colaboração de outro professor da UNIR que não o
seu orientador, atuando como co-orientador, desde que obtenha a aprovação de seu
orientador e do CONDEP;
§ 4º O nome do co-orientador deve constar nos relatórios entregues pelo acadêmico.
Art. 14 A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir
47
formalmente a orientação, mediante notificação ao Coordenador do Trabalho de
Conclusão de Curso.
Art. 15 Cabe ao professor orientador:
I - participar das reuniões convocadas pelo Coordenador do Trabalho de Conclusão de
Curso;
II - atender e orientar o acadêmico em todas as etapas do projeto e do desenvolvimento
do trabalho, em horário previamente fixado, atentando para o fato de que o tema a ser
desenvolvido pelo orientando seja de cunho filosófico;
III - avaliar a versão final do projeto de TCC;
IV - participar das bancas de qualificação e defesa de seu(s) orientando(s);
V - avaliar, juntamente com a banca examinadora, o trabalho final;
VI - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Capítulo VI
Das Responsabilidades do Acadêmico
Art. 16 Cabe ao acadêmico:
I - escolher um professor orientador;
II - manter contatos com o orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa;
III - cumprir o calendário estabelecido para entrega de projetos, relatórios parciais e a
versão final de seu trabalho, bem como as normas do presente Regulamento;
IV - apresentar, de acordo com o calendário estabelecido pelo Coordenador do Curso,
seu trabalho perante a banca examinadora.
Capítulo VII
Da Avaliação
Art. 17 A avaliação do desempenho acadêmico na disciplina de TCC I é efetuada pela
banca composta pelo professor orientador e um professor conhecedor da temática do
projeto. Esta banca deverá, ao final dos trabalhos, apresentar um parecer descritivo a
propósito do texto apresentado para a qualificação. A avaliação da disciplina de TCC II
é efetuada pela banca examinadora, composta pelo professor orientador e por dois
professores que dominam a temática de estudos.
Art. 18 É considerado aprovado o acadêmico que, cumpridos todos os quesitos
exigidos, obtiver na avaliação final nota igual ou superior a 6,0 (seis), conforme o
Regimento Geral da UNIR.
§ 1º A avaliação do conteúdo levará em conta os seguintes aspectos: abrangência e grau
de profundidade do conteúdo, desenvolvimento lógico do texto, estrutura e consistência
48
do trabalho.
§ 2º O aluno que não obtiver a nota mínima 6,0 (seis) terá um prazo de 30 (trinta) dias
para sanar as deficiências apresentadas, no caso do texto final. Após esse prazo passará
novamente pela banca examinadora. Em caso de se manter a nota inferior à mínima será
considerado reprovado necessitando refazer a disciplina no semestre subsequente.
Art. 19 Da avaliação da banca examinadora cabe recurso nos termos do Regimento
Geral da UNIR.
Capítulo VIII
Da Banca Examinadora
Art. 20 A Banca Examinadora do TCC II é constituída pelo professor orientador e por
dois avaliadores indicados pela Coordenação do Curso de Filosofia, podendo um deles
ser sugerido pelo acadêmico.
§ 1º A banca examinadora é presidida pelo professor orientador.
§ 2º A nota atribuída pela banca examinadora corresponde à média aritmética das notas
atribuídas à produção do trabalho e à apresentação oral pelos avaliadores que a
compõem.
§ 3º Por ocasião da designação da banca examinadora também deve ser indicado um
membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de
impedimento, aos cuidados do Coordenador do Curso.
Art. 21 Os membros da banca examinadora, a contar da data do recebimento do
trabalho final pelo Coordenador do Curso, têm prazo de sete (07) dias para procederem
à sua leitura.
Art. 22 A banca examinadora pode sugerir ao acadêmico a reformulação de aspectos de
seu trabalho.
Capítulo IX
Da Apresentação do TCC
Art. 23 A apresentação oral do trabalho é realizada em sessão pública, perante banca
examinadora constituída especificamente para este fim.
CAPÍTULO X
Das Disposições Finais
Art. 24 Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pelo Coordenador
juntamente com o Colegiado do Curso de Filosofia.
Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.
49
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
CAPÍTULO I
DIRETRIZES E OBJETIVOS
Art. 1º Define-se como Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia as
atividades vinculadas ao ensino de Filosofia, realizadas pelo estagiário junto a pessoas
jurídicas de direito público ou privado, assessoradas por um Professor Orientador e por
um Professor Supervisor.
§ 1º O Estágio curricular terá carga horária total de 400 horas, conforme Resolução
CNE/CP 2/2002 e é obrigatório para a conclusão do curso de Licenciatura em Filosofia.
§ 2º Conforme Resolução CNE/CP 2/2002, os acadêmicos que realizam regularmente
atividade docente na educação básica poderão solicitar redução da carga horária do
estágio curricular até no máximo 200 horas.
§ 3º Em acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, as atividades de
Estágio Curricular previstas neste regulamento não criam vínculo empregatício de
qualquer natureza, desde que sejam observados todos os requisitos aqui mencionados.
§ 4º O campo do Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia é constituído
por Escolas públicas, privadas e comunitárias, por instituições de ensino e/ou pesquisa,
pelas próprias Unidades da Universidade Federal de Rondônia e ainda por outras
instituições, desde que apresentem as condições necessárias para a realização do
estágio, previstas neste regulamento e avaliadas pelo Conselho do Departamento de
Filosofia.
Art. 2º Os objetivos do Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia são:
I – vivenciar a realidade educacional nos campos de estágio;
II – desenvolver a habilidade de planejamento dos processos de ensino-aprendizagem;
III – desenvolver as competências próprias à atuação docente em sala de aula e nas
demais esferas da comunidade escolar;
IV – fomentar uma atitude de pesquisa em relação à prática docente, permitindo que o
estagiário seja capaz de sistematizar suas experiências e de manter uma atitude crítica
para com elas;
V – estimular uma postura interdisciplinar, de tal forma que o estagiário seja capaz de
ensaiar conexões entre o Ensino de Filosofia e as demais disciplinas escolares.
50
CAPÍTULO II
ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR
Art. 3º Consideram-se atividades próprias do Estágio Curricular: observação de escola,
de aula, participação em aula, direção de classe, atividade extra-classe, elaboração de
relatórios, desenvolvimento de pesquisa e participação em projetos pedagógicos.
§ 1º Entende-se por observação de escola as atividades nas quais o estagiário toma
conhecimento da estrutura, funcionamento e recursos, bem como da clientela da escola
na qual irá estagiar.
§ 2º Entende-se por observação de aula as atividades nas quais o estagiário presencia a
atuação didático-pedagógica do professor regente.
§ 3º Entende-se por participação em aulas as atividades nas quais o estagiário atua
juntamente com o professor regente, em trabalhos de sala de aula como:
I – exposição de assuntos à classe;
II – estudos dirigidos;
III – orientação de grupos de estudos;
IV – direção ou participação em discussões, debates, pesquisas;
V – aplicação de testes, exercícios, provas;
VI – outras atividades autorizadas pelo professor regente.
§ 4º Entende-se por direção de aula a atividade em que o estagiário ministra aulas em
cursos regulares das escolas, em mini-cursos ou cursos ofertados para a comunidade ou
em projetos de extensão.
§ 5º Entende-se por atividades extra-classe:
I – planejamento geral do estágio e da direção de aula;
II – elaboração de avaliação;
III – verificação e correção de trabalhos;
IV – confecção de material didático;
V – planejamento e direção de visitas, excursões, concursos, festivais, exposições,
maratonas, clubes, jornais, jograis e outras atividades autorizadas pelo supervisor de
estágio;
VI – atividades pedagógicas, de pesquisa ou de interação com os próprios colegas
docentes sob a orientação do professor supervisor.
§ 6º Entende-se por relatório a descrição e análise de todas as atividades desenvolvidas
pelo aluno-estagiário, devidamente comprovadas.
51
§ 7º Entende-se por trabalhos de pesquisa os estudos reflexivos que procuram relacionar
a prática do estágio ao embasamento teórico.
§ 8º Entende-se por participação em projetos o desenvolvimento de atividades nas quais
o estagiário possa vivenciar a realidade educacional.
Art. 4º Qualquer atividade só será computada como hora de estágio realizado, se
previamente autorizada pelo professor da disciplina em que se realiza ou pelo professor
orientador de estágio, e pelo Coordenador de estágio.
Parágrafo único: Deverá ser respeitado o que estabelece a Resolução CNE/CP 2/2002,
ou seja, no mínimo 50% da carga horária de estágio deve ser cumprida em atividades de
observação, participação e direção de aulas.
CAPÍTULO III
ETAPAS E FORMAS DE AVALIAÇÃO
Art. 5º O estágio curricular do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade
Federal de Rondônia será realizado em duas etapas, compondo as disciplinas de Estágio
Curricular Supervisionado I e Estágio Curricular Supervisionado II, conforme está
estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 1º No Estágio Curricular Supervisionado I, o estagiário deverá realizar as seguintes
atividades: observação de escola, observação de aula e participação em aula e
elaboração de relatórios. De acordo com o que for estabelecido pelo orientador de
estágio, também será possível realizar atividades extra-classe, pesquisas e participar em
projetos pedagógicos. Eventualmente será possível também realizar direção de aula.
§ 2º No Estágio Curricular Supervisionado II, o estagiário deverá realizar
prioritariamente a atividade de direção de aula, planejando, executando e avaliando as
atividades de ensino-aprendizado na disciplina de Filosofia.
Art. 6º A avaliação do desempenho do estagiário será de responsabilidade do orientador
de estágio, levando em conta levando em conta os seguintes elementos, conforme estará
definido nos planos de ensino das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I e
II:
I – o parecer fornecido pela escola e pelo supervisor de estágio;
II – a avaliação realizada in loco;
III – a qualidade dos trabalhos acadêmicos solicitados;
52
IV – o relatório de estágio;
V – pontualidade, assiduidade, responsabilidade, dedicação, iniciativa, criatividade
competência e outras atitudes condizentes com o perfil requerido à atuação docente,
demonstradas ao longo do estágio.
Parágrafo único: da avaliação realizada pelo orientador de estágio cabe recurso ao
Conselho do Departamento de Filosofia, nos termos do que determina a Resolução
251/CONSEPE de 27 de novembro de 1997.
CAPÍTULO IV
PRÉ-REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 7º Para realizar o Estagio curricular supervisionado, aluno deverá respeitar os
seguintes pré-requisitos:
I – estar regularmente matriculado no Curso de Licenciatura em Filosofia, nas
disciplinas de Estágio curricular supervisionado I ou Estágio curricular supervisionado
II.
II – ter sido aprovado nas disciplinas pedagógicas do curso dispostas na grade curricular
até o sexto semestre.
III – ter cumprido no mínimo 80% da carga horária total do curso, ou seja, 2240 horas.
Art. 8º Em relação à instituição onde o estágio será realizado, são necessário os
seguintes pré-requisitos:
I – dispor de profissional com formação em Filosofia ou área a fim, que assuma a
supervisão do estágio, tendo no máximo 10 estagiários;
II – possuir condições adequadas ao desenvolvimento dos processos de aprendizagem
próprios do estágio curricular, de acordo com os objetivos definidos neste regulamento;
III – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e com o estagiário;
IV – contratar serviço de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, com
apólice compatível com o valor de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;
Parágrafo único: De acordo com a Lei 11.788 de setembro de 2008, no estágio
obrigatório a instituição de ensino poderá assumir a responsabilidade pela contratação
do seguro contra acidentes pessoais.
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Art. 9º Para a realização do estágio, o Conselho do Departamento de Filosofia, deverá
realizar os seguintes procedimentos:
I – avaliar a adequação da instituição concedente aos objetivos formativos do estagiário.
II – celebrar o termo de compromisso com o estagiário e com a instituição concedente.
III – indicar professor orientador.
CAPÍTULO V
O TERMO DE COMPROMISSO
Art. 10º O termo de compromisso será estabelecido entre a instituição de ensino,
representada pelo coordenador de estágio, o estagiário e a instituição concedente.
Deverá conter os seguintes itens:
I – plano de atividades do estagiário;
II – identificação do professor orientador e do supervisor;
III – identificação da apólice de seguro contra acidentes pessoais;
IV – compromissos das instituições e do estagiário em relação às obrigações de cada
uma das partes contidas neste regulamento.
CAPÍTULO VI
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Art. 11º São atribuições do Conselho do departamento de Filosofia da Universidade
Federal de Rondônia:
I – buscar condições para a adequada realização do estágio;
II – designar o Coordenador de estágio e seu suplente;
II – avaliar a adequação das propostas de estágio apresentadas pelo coordenador de
estágio às normas deste regulamento;
III – propor e avaliar parcerias e convênios de estágio;
IV – deliberar sobre qualquer questão envolvendo o estágio e dar o encaminhamento
necessário;
V – estabelecer critérios de relação entre o número de estagiários e o regime de trabalho
dos professores orientadores.
Parágrafo único: Para ser avaliada pelo Conselho do Departamento, a proposta de
estágio deverá conter a identificação e as informações acadêmicas do estagiário, seu
plano de atividades, o orientador e o supervisor indicados e as informações sobre a
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instituição onde o estágio será realizado.
CAPÍTULO VII
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO
Art. 12º São atribuições do Coordenador de estágio.
I – compatibilizar a política, a organização e o desenvolvimento dos estágios do curso
de Filosofia;
II – coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes aos
estágios, em conjunto com os professores orientadores;
III – coordenar a elaboração de normas e critérios específicos para a realização das
atividades de instrumentalização prática e/ou de estágios;
IV – estabelecer contado com as instituições concedentes, para análise de suas
condições enquanto campos de estágio;
V – articular, junto à Pró-Reitoria de Graduação, convênios com entidades concedentes
para realização de estágios;
VI – orientar os alunos na escolha da área e/ou campos de estágio;
VII – organizar a elaboração das propostas de estágio com cada aluno, indicando
campos e orientadores;
VIII – organizar as condições necessárias para o acompanhamento, por parte dos
orientadores, do processo de estágio;
IX – organizar e manter um sistema de documentação dos estágios realizados, contendo
informações sobre os estagiários, orientadores, supervisores e instituições concedentes;
X – encaminhar à Chefia de Departamento as propostas de estágio de cada semestre
para que sejam apreciadas pelo Conselho;
XI – realizar reuniões regulares com os professores orientadores de estágio e os
supervisores das instituições concedentes para planejamento, acompanhamento e
avaliação dos estágios;
XII – informar o Conselho do Departamento e em especial os orientadores de estágio
sobre os dados relevantes dos estágios realizados;
XIII – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, fazendo os devidos
encaminhamentos quando constatada qualquer violação;
XIV – manter a instituição concedente informada em relação às diretrizes para estágio
adotadas pelo Departamento de Filosofia da UNIR.
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CAPÍTULO VIII
ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO
Art. 13º São atribuições do orientador do estágio:
I – orientar o estagiário no planejamento, execução e sistematização das atividades de
estágio;
II – acompanhar o estagiário no desenvolvimento do estágio, oferecendo alternativas e
soluções às situações que surgirem;
III – discutir continuamente com o estagiário sobre seu desempenho;
IV – orientar o estagiário na elaboração do relatório de estágio;
V – realizar visitas in loco, na medida do que for possível e seguindo as orientações da
coordenação de estágio, para acompanhar e avaliar o desempenho do estagiário;
VI – avaliar o estagiário quanto à sua sistemática de planejamento das atividades
pedagógicas, ao seu desempenho em sala de aula e à qualidade acadêmica do relatório
de estágio.
CAPÍTULO IX
ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Art. 14º São atribuições da instituição que concede campo de estágio:
I – celebrar termo de compromisso com o Departamento de Filosofia da Unir e com o
estagiário;
II – oferecer as condições necessárias para a realização do estágio, entendido como
atividade de formação profissional no planejamento, execução e avaliação do ensino de
Filosofia;
III – oferecer um supervisor de estágio com formação adequada, que pode atender a, no
máximo, 10 estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado;
V – acompanhar o desempenho do estagiário, favorecendo seu aprendizado;
VI – ao final do estágio, encaminhar ao coordenador termo de realização do estágio com
a descrição das atividades realizadas e avaliação do desempenho;
§ 1º Caberá ao supervisor de estágio inserir o estagiário na instituição, instruindo-o
quanto aos seus deveres específicos em relação a ela, bem como em relação à dinâmica
de seu funcionamento.
§ 2º A responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais poderá,
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alternativamente, ser assumida pela Universidade Federal de Rondônia, de acordo com
o que for definido no termo de compromisso.
CAPÍTULO X
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
Art. 15º São atribuições do estagiário:
I – informar-se, junto a seu professor orientador, de todas as atividades a serem
desenvolvidas para o cumprimento integral do estágio;
II – celebrar o termo de compromisso com a instituição concedente e com o
Departamento de Filosofia da Unir;
III – elaborar, junto com o orientador e o supervisor, o plano de atividades que deverá
constar no termo de compromisso;
IV – apresentar ao orientador o planejamento de cada atividade, planos de aula e outros
documentos, segundo o cronograma definido por este;
V – seguir as diretrizes definidas pela escola e acordadas com o orientador do estágio;
VI – registrar as atividades de estágio, segundo a recomendação do orientador;
VI – manter postura ética e responsável na relação com profissionais, supervisores,
alunos, colegas, dirigentes, pais etc. no ambiente em que atuar;
VIII – apresentar ao final do estágio, segundo o cronograma definido pelo coordenador
do estágio, o relatório de estágio.
Parágrafo único: Caberá ao coordenador do estágio, em comum acordo com os
professores orientadores, definir as diretrizes para a elaboração do relatório de estágio,
bem como o cronograma de sua apresentação. O mesmo deverá conter os seguintes
elementos: uma introdução, contextualizando e apresentando a atividade relatada;
fundamentação teórica, reconstruindo as concepções de filosofia e de ensino que
nortearam o estágio; apresentação e reflexão crítica das atividades realizadas e da
experiência de estágio; conclusão e referências. Na apresentação das atividades
realizadas, deverão constar os planos de aula bem como a avaliação crítica das
metodologias utilizadas em razão dos resultados obtidos. Outros materiais
desenvolvidos durante o estágio, que contribuam para a sua apresentação e discussão,
também deverão ser incluídos, de acordo com as orientações da coordenação do estágio
e do orientador.
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CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16º Os casos omissos neste documento serão resolvidos pelo Conselho
Departamental.
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REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
As 200 horas (traduzidas em 200 pontos) de atividades complementares a serem
cumpridas para a integralização curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia
seguem a Resolução Consun 02/2001. No caso do Bacharelado em Filosofia, o requisito
para a integralização curricular é de 350 horas (traduzidas em 350 pontos), as quais
devem estar adequadas à distribuição quantitativa apresentada abaixo. Além disso, as
situações não previstas ou gerem dúvidas serão dirimidas pelo CONDEP.
Descrição da atividade
Ministrante de cursos de extensão ligados
à área de filosofia
Participação em projetos de pesquisa
Atividades de ensino voluntário
Participação em projetos de extensão
comunitária
Representação estudantil (DCE ou Centro
acadêmico)
Atividades
de
voluntariado
em
movimentos
sociais
e
práticas
comunitárias institucionalizadas
Atuação como representante de turma
Participação em eventos na área de
Filosofia
Participação em eventos fora da área de
Filosofia
Organização de eventos na área de
Filosofia
Premiação em concursos relacionados à
área de ciências humanas
Apresentação de trabalho em evento na
área de Filosofia
Apresentação de trabalho em eventos fora
da área de Filosofia
Publicação de trabalhos completos em
anais de eventos na área de Filosofia
Publicação de resumos em anais de
eventos na área de Filosofia
Publicação em periódico científico
Horas/nº de créditos
Hora ministrada
Pontos
Cinco
pontos
Dez pontos
Dois pontos
Cinco
pontos
Cinco
pontos
Cinco
pontos
Limite
Trinta pontos
Por semestre
Por hora
Um ponto
Um ponto
Por hora
Meio ponto
Quatro pontos
Cento e cinqüenta
pontos
Vinte pontos
Por evento
Vinte pontos
Por prêmio
Cinco
pontos
Vinte pontos
Por trabalho
Dez pontos
Quarenta pontos
Por trabalho
Vinte pontos
Por trabalho
Cinco
pontos
Dez pontos
Por trabalho
Dez pontos
Sessenta pontos
Por publicação
Quinze
pontos
Cinco
pontos
Dez pontos
Cinco
pontos
Dez pontos
Dez pontos
Dez pontos
Sessenta pontos
Publicação em periódico não científico
Por publicação
Exercício de monitoria
Disciplinas cursadas fora da grade
curricular do Curso de Filosofia
Curso de idiomas com aprovação
Curso de informática com aprovação
Estágio extracurricular
Por semestre
Por disciplina
Por projeto, por semestre
Por hora
Por participação
Por participação
Por participação
Por semestre ou 60 horas
Por semestre ou 60 horas
Por semestre
Quarenta pontos
Quarenta pontos
Trinta pontos
Dez pontos
Dez pontos
Quarenta pontos
Cinqüenta pontos
Quarenta pontos
Trinta pontos
Dez pontos
Quarenta pontos
Vinte pontos
Quarenta pontos
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