Newsletter 126

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Newsletter 126
Negócios e Investimentos
Boletim Trimestral 126
Conjuntura de Investimentos
Entre 01/Out/2013 e 31/Dez/2013

A fabricante de fertilizantes Geociclo recebeu aporte de R$ 70 m dos fundos
Performa Key e Mantiq Investimentos. Até o final de 2014 a Geociclo pretende
concluir suas duas primeiras fábricas, em Uberlândia (MG) e Goianésia (GO).

A gestora de fundos AgriBusiness Investimentos pagou R$ 40 m para assumir uma
área de 7,7 mil hectares em Nobres (MT). Esta foi a primeira de oito fazendas com
potencial para desenvolvimento agrícola que a investidora pretende adquirir até o final
de 2014.

Por R$ 187 m a usina de açúcar e álcool Campestre, de Penápolis (SP), vendeu seus
ativos para o grupo Clealco, também de SP. A Campestre encontra-se em
recuperação judicial desde 2009 e possui dívidas da ordem de R$ 530 m.

O grupo JBS concluiu a aquisição da Seara Brasil, que pertencia ao Marfrig, e está
criando a JBS Foods, empresa que herdará as 31 unidades da Seara e as seis
plantas voltadas para os setores de aves, suínos e margarinas da própria JBS.

A Minerva Foods fechou acordo para assumir a divisão de bovinos da BRF que, por
sua vez, irá concentrar seu foco em alimentos processados e carnes de frango e
suínos. A operação será paga em ações equivalentes a 15,2% do capital da Minerva.

Em uma estratégia de diversificação de atividades, a Wine, maior varejista on line de
vinhos do País, vai investir R$ 50 m para construir uma fábrica de cafés em cápsula
em Jaguaré, ES. A unidade trabalhará apenas com blends brasileiros.

A cervejaria Petrópolis vai investir cerca de R$ 2,2 bilhões na Região Nordeste ao
longo dos próximos cinco anos. Deste montante, R$ 1,2 bilhão será destinado a duas
novas fábricas e R$ 1 bilhão para a construção de 86 centros de distribuição.

A gestora de private equity 2bCapital, controlada pelo Bradesco e Banco Espírito
Santo (BES), fechou a compra de uma participação minoritária na varejista de moda
masculina Aramis. A fatia é estimada em 45% e o valor da operação em R$ 100 m.
1
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
As gestoras norte-americanas de investimento Advent e Warburg Pincus (WP)
compraram o controle (72,3%) da catarinense Dudalina, varejista e fabricante de
vestuários. Estima-se que o valor total da Dudalina foi avaliado em R$ 800 m.

A Dufry AG, empresa suíça com 57 lojas em 16 aeroportos brasileiros, teve uma
participação de 5,2% de seu controle adquirida por um grupo de investidores, dentre
eles a Tarpon Gestora de Recursos. O valor da operação é estimado em R$ 500 m.

O grupo Ultra assumiu a rede de drogarias Extrafarma, de Belém (PA) por R$ 1
bilhão. A transação foi concretizada por troca de ações equivalentes a 2,9% do capital
do Ultra. A Extrafarma é a oitava maior rede do país, com 186 farmácias.

A rede britânica de cosméticos The Body Shop, da L'Oréal, comprou 51% da
franquia gaúcha Empório Body Store, que possui 130 lojas no Brasil. A expectativa
é de que, com a operação, a Empório Body Store chegue a 500 lojas em cinco anos.

A Via Varejo, formada pela união de Casas Bahia e Ponto Frio, fechou sua oferta
de units numa operação com valor total de R$ 2,845 bilhões. A colocação, totalmente
secundária, equivale a 28,7% do capital da empresa.

E o Pão de Açúcar, por meio da Via Varejo, deve exercer a opção de compra do
controle da Móveis Bartira. A operação envolve pagamento de R$ 200 m por 75%
das ações, que se encontram em poder dos fundadores da moveleira.

A produtora de celulose Fibria anunciou a venda de 210 mil hectares de terras à
Parkia Participações por R$ 1,65 bilhão. As propriedades ficam nos Estados de SP,
MS, BA e ES, e a Fibria continuará operando as florestas destas áreas por 24 anos.

A Companhia Vale do Ribeira (CVR) uniu-se à chinesa Citic e, juntas, pretendem
investir R$ 518 m para construir uma fábrica de cimento em Adrianópolis (PR). No
local, a CVR já possui terreno e jazida de calcário.

A Jari Celulose confirmou investimentos de R$ 450 m para converter sua fábrica no
Vale do Jari (PA) para a produção de celulose solúvel, utilizada nas indústrias têxtil e
de alimentos. A retomada da produção é esperada para o primeiro trimestre de 2014.

A Eco Brasil Florestas, pretende investir US$ 2,5 bilhões para implantar uma fábrica
de celulose em Araguaína, TO. O projeto aguarda a chegada de um sócio estrangeiro
e deve aproveitar os R$ 500 m de eucalipto já plantados pela empresa na região.
2
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
A Renova assumiu os 49% de participação da Petrobras na Brasil PCH, detentora
de 13 PCHs no ES, MG, RJ e GO. A Renova pagou R$ 650 m e, com mais R$ 26,5 m,
ainda assumiu os 2% da Jobelpa, ficando com o controle da holding elétrica.

A gestora Ático vai investir R$ 750 m para construir uma termelétrica movida a
cavaco de eucalipto em São Desidério, BA. O empreendimento, chamado Campo
Grande Bioeletricidade, será em parceria com a alemã Steag.

A China Three Gorges Corporation (CTG) assumiu 50% das hidrelétricas de Santo
Antônio do Jari (PA) e de Cachoeira Caldeirão (AP). As participações pertenciam
ao grupo português EDP e custaram R$ 684 m à estatal chinesa.

E o consórcio Terra Nova, formado pela EDP (67%) e por Furnas (33%), venceu a
licitação para construir a Hidrelétrica de São Manoel, no PA, projeto orçado em R$
2,3 bilhões. A EDP tem entre seus sócios a chinesa China Three Gorges (CTG).

A Vale e a Cemig criaram a joint venture Aliança Geração de Energia para abrigar
seus ativos em comum no setor hidrelétrico. A Cemig terá 45% da sociedade e a
Vale 55%. Nela estarão seis unidades geradoras e as participações em Belo Monte.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) fechou acordo para injetar
até R$ 800 m no capital da OAS Óleo e Gás, empresa do grupo OAS que atua no
apoio a operações de exploração e produção de petróleo e gás.

As chinesas CNOOC (10%) e CNPC (10%), a anglo-holandesa Royal Dutch Shell
(20%) e a francesa Total (20%), associadas à Petrobras (40%), venceram o leilão
do pré-sal de Libra, na Bacia de Santos. O bônus de Libra é de R$ 15 bilhões.

A Petrobras confirmou a venda de 100% de sua subsidiária Petrobras Energia
Peru para a China National Petroleum Corporation (CNPC, controladora da
PetroChina). O valor da operação foi de US$ 2,6 bilhões.

A Braskem e a alemã Styrolution, joint venture entre a Basf e a Ineos, pretendem
construir em Camaçari (BA) uma fábrica de resina ABS, utilizada nas indústrias
automobilística e de eletroeletrônicos. O investimento pode chegar a US$ 200 m.

E a Braskem está consolidando-se como única fabricante de PVC do Brasil após a
compra dos ativos da belga Solvay Indupa: uma fábrica em Santo André (SP) e
outra em Bahía Blanca, Argentina. A operação avaliou a Indupa em US$ 290 m.
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
A Vale captou US$ 1,82 bilhão com a venda de seus 21,6% de participação na
norueguesa Norsk Hydro. No Brasil a Norsk Hydro detém 5% da Mineração Rio
do Norte (MRN), 67,9% da Paragominas, 51% da Albras e 91% da Alunorte.

A sul-coreana Posco ficará com 10% da Companhia Siderúrgica de Suape (CSS),
laminadora de aço a ser instalada no Porto de Suape (PE). O empreendimento é
orçado em US$ 860 m e é coordenado pela Cone SA (Moura Dubeux).

A catarinense WEG anunciou investimentos de US$ 345 m para expandir sua
capacidade de produção de motores elétricos no México e na China. No México o
aporte será de US$ 210 m em cinco anos e na China serão US$ 135 m até 2020.

A Paranapanema, maior fornecedora sul-americana de tubos de cobre, inaugurou
sua nova fábrica de tubos sem costura em Santo André (SP), com investimentos de
R$ 150 m. Os aportes da empresa entre 2009 e 2015 chegarão a R$ 1,2 bilhão.

Cinco empresas japonesas, lideradas pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI),
assumiram uma fatia de 30% no capital da Ecovix por cerca de US$ 300 m. A Ecovix
possui contratos de US$ 6 bilhões para fornecimento de equipamentos à Petrobras.

Com investimentos de R$ 80 m, a sul-coreana LS Mtron inaugurou sua primeira
fábrica de tratores no Brasil, no município de Garuva (SC). A unidade marca a estreia
do grupo na América Latina e foca o segmento de pequenos e médios agricultores.

A alemã ThyssenKrupp, por meio da Valvetrain, vai investir R$ 100 m para
construir uma fábrica de componentes de motores em Poços de Caldas, MG. A
unidade atenderá desde os segmentos de carros de passeio até caminhões pesados.

Depois de investir R$ 70 m para instalar sua nova fábrica em Itatiba (SP), a norteamericana BorgWarner prepara-se para aportar mais R$ 50 m na unidade. O foco
será a produção de turbocompressores para automóveis de passeio.

A montadora chinesa Chery, que está erguendo uma fábrica de veículos compactos
em Jacareí (SP), vai investir mais US$ 130 m para também produzir motores no País.
O projeto amplia para US$ 530 m os aportes do grupo no Brasil.

A britânica Jaguar Land Rover (JLR), controlada pelo grupo indiano Tata, vai
investir R$ 750 m para construir até 2016 sua fábrica em Itatiaia, RJ. Esta será a
primeira linha de montagem da empresa no continente americano.
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
A Volkswagen do Brasil confirmou investimentos de R$ 520 m para produzir a
sétima geração do Golf em sua unidade de São José dos Pinhais (PR). O modelo,
recém-lançado na Europa, utilizará a mesma plataforma do sedã A3, da Audi.

A alemã Mercedes-Benz, maior fabricante de veículos comerciais no Brasil, anunciou
aporte de R$ 1 bilhão em suas fábricas de caminhões e ônibus de São Bernardo do
Campo (SP) e Juiz de Fora (MG). O montante será aplicado em 2014 e 2015.

E a Daimler, controladora da Mercedes-Benz, também anunciou sua intenção de
construir uma fábrica de automóveis de luxo em Iracemápolis (SP). Os investimentos
na unidade são previstos em € 170 m.

A Comil inaugurou sua fábrica de ônibus em Lorena (SP), unidade na qual foram
investidos R$ 110 m. Nela serão produzidos dois modelos urbanos hoje fabricados na
unidade de Erechim (RS), a qual ficará apenas com modelos rodoviários e BRTs.

A Portugal Telecom e a brasileira Oi estão unindo suas operações e criando a
CorpCo, empresa com receita estimada de R$ 37,5 bilhões e controle português. A
CorpCo terá atuação no Brasil, Portugal, Angola e outros países de língua portuguesa.

A Abril, maior editora de revistas do país, adquiriu 51% do controle do Meu Espelho,
site de internet especializado em cosméticos e perfumes. Esta foi a primeira aquisição
da Abril no segmento de comércio eletrônico.

Já a Abril Educação adquiriu uma participação de 22,7% na MSTech, fabricante de
softwares pedagógicos, por R$ 25 m. A aquisição visa proporcionar uma plataforma
tecnológica para o conteúdo desenvolvido pela Abril Educação.

O Grupo Anima Educação, controlador de três instituições de ensino superior em
MG e SP, captou R$ 468,2 m com sua oferta inicial de ações. Foram R$ 390,2 m por
emissão primária de papéis e R$ 78 m por distribuição secundária.

A rede pernambucana de ensino Ser Educacional captou R$ 619,4 m com sua venda
de ações em mercado, sendo que o IPO foi composto de distribuição primária e
secundária em partes iguais. A instituição atua em 11 Estados das Regiões NO e NE.

A britânica Pearson assumiu a totalidade do Grupo Multi, controlador de dez escolas
de idiomas e profissionalizantes como Wizard, Yázigi, Bit Company e Microlins. A
transação é avaliada em R$ 1,95 bilhão mais dívidas assumidas de R$ 250 m.
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Negócios e Investimentos | Boletim Trimestral 126

A norte-americana SFX Entertainment assumiu 50% do controle do Rock in Rio.
Com os recursos recebidos, o Rock in Rio pretende expandir seus eventos para
outros países, com foco especial nos EUA, onde já está marcada uma edição em 2015.

A colombiana Colsanitas, do setor de saúde, assumiu por R$ 40 m o controle da
operadora de planos de saúde Vitallis, de MG. Esta foi a segunda aquisição recente
da Colsanitas no Brasil, que já controla 80% do plano Universal, de SP.

A Bradesco Saúde, maior seguradora do setor de saúde do Brasil, adquiriu mais
6,5% do capital da OdontoPrev e, com isso, ampliou sua participação de 43,5% para
50,01% no capital da maior operadora de planos dentais do País.

A catarinense Pixeon Medical Systems, especializada em sistemas para a área de
saúde, recebeu aporte de R$ 50 m do fundo de investimento Riverwood Capital. Os
recursos serão aplicados na expansão da empresa nos próximos três anos.

A Totvs, empresa de softwares de gestão, desembolsou R$ 19,4 m para assumir 72%
do capital da Ciashop, fornecedora de sistemas para comércio eletrônico. A operação
marca a entrada da Totvs no segmento de soluções de vendas on line.

A empresa de fidelização Smiles anunciou acordo para ficar com 25% do capital da
Netpoints Fidelidade, do mesmo setor, por R$ 25 m. O acordo prevê a possibilidade
de aquisição do controle pelo Smiles após 2018.

A operadora de turismo CVC captou R$ 621 m em sua estreia na bolsa de valores. A
oferta foi secundária e os papéis, cerca de 30% do capital da empresa, foram
vendidos pela gestora de private equity Carlyle e pelos fundadores da CVC.

Com investimentos de R$ 230 m foi inaugurado o Ecopark Curitiba, condomínio
logístico controlado pela incorporadora Essex e pela gestora de private equity HSI.
Outro empreendimento semelhante deve ser implantado na região de Araucária (PR).

A GJP Hotels & Resorts prevê investimentos de R$ 300 m até 2016 para implantar
sua rede hoteleira em áreas licitadas pela Infraero. A empresa inaugurou uma unidade
no Galeão (RJ) e já tem outros quatro empreendimentos em andamento.

Também perseguindo o crescimento aeroportuário, a Blue Tree Hotels definiu
investimentos de R$ 200 m para implantar, junto com a construtora GMR Gradual,
três novas unidades paulistas, em Guarulhos, Campinas e Piracicaba.
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
O grupo francês Accor vai coordenar investimentos de R$ 715 m até 2016 para
ampliar de 14 para 25 o número de hotéis com a bandeira Novotel no Brasil. A
bandeira Novotel é voltada para o público de negócios.

A WTGoodman, joint venture entre a WTorre e a australiana Goodman BR
Properties, assumiu os galpões industriais da BR Properties, avaliados em R$ 3,18
bilhões. Com a operação, a BR Properties deixa de atuar no segmento de galpões.

As construtoras OAS, Odebrecht e UTC, aliadas à Ask Capital, vão investir R$ 1,5
bilhão para instalar um polo industrial em Maragogipe (BA). O objetivo do novo polo,
que atuará no modelo buid to suit, é atender os setores naval e de petróleo e gás.

A Aegea, holding do grupo Equipav na área de saneamento básico, recebeu um
aporte de R$ 300 m por parte do GIC, fundo soberano de Cingapura. Com os
recursos, a Aegea pretende financiar seus planos de expansão.

A Odebrecht Ambiental (antiga Foz do Brasil) vai receber aportes de R$ 615 m
dos fundos Funcef (funcionários da CEF) e FI-FGTS. Os recursos serão utilizados nas
atividades de tratamento de águas e resíduos urbanos e industriais.

A Vinci Partners e a P2 Brasil (Pátria Investimentos e Grupo Promon) fecharam
a compra da Companhia Brasileira de Offshore (CBO) e do Estaleiro Aliança. Os
estaleiros pertenciam ao Grupo Fischer e a transação é avaliada em R$ 500 m.

A Vale está investindo R$ 1,8 bilhão até 2016 para ampliar e modernizar o Terminal
de Tubarão, no ES. Esta é a mais antiga operação portuária da Vale e conta com
três píeres para atracação, um dos quais apto a receber os mineraleiros Valemax.

A norte-americana Bunge e a Amaggi formaram joint venture para atuar na
navegação fluvial brasileira. Com isso, formaram a Unitapajós, com sede em Belém
(PA) e que receberá R$ 300 m para promover o escoamento de grãos do MT.

Os grupos Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, por meio do consórcio Move São
Paulo, venceram a licitação para construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São
Paulo. Os investimentos previstos são de R$ 8,9 bilhões.

Com deságio de 52% sobre o teto de pedágio, a Odebrecht Transport venceu a
licitação para explorar a BR-163, no trecho do MT. O trecho escoa grãos do CentroOeste para os portos do Sul e do Sudeste e exigirá investimentos de R$ 4,6 bilhões.
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Negócios e Investimentos | Boletim Trimestral 126

A Odebrecht TransPort ainda arrematou outra concessão na área de infraestrutura.
Liderando o consórcio Mobilidade Anhaguera, a empresa vai instalar o projeto do
veículo leve sobre trilhos (VLT) de Goiânia, orçado em R$ 1,3 bilhão.

E sozinha, a empreiteira Odebrecht apresentou proposta de R$ 19,03 bilhões e
venceu a licitação para explorar o Aeroporto Internacional do Galeão, no RJ. Os
investimentos previstos no aeroporto são de R$ 5,7 bilhões.

E com deságio de 52,7% sobre o pedágio sugerido, a CCR, controlada pela Andrade
Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, venceu a concessão da BR-163 no
trecho do MS. Os investimentos são previstos em R$ 5,7 bilhões ao longo de 30 anos.

A CCR também ficou com a concessão do Aeroporto Internacional Tancredo
Neves, em Confins (MG), com a oferta de R$ 1,82 bilhão. A CCR terá como sócias as
suíças Flughafen München e Flughafen Zürich e deve investir R$ 3,7 bilhões.

A GRU Airport, controlada pela Invepar, está concluindo o terceiro terminal do
Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e deve inaugurá-lo em meados de
2014. O novo terminal abrigará 92 gates, 104 lojas e um hotel de alto padrão.

A Invepar também venceu a licitação da BR-040 com a oferta de um deságio de
61% sobre o pedágio sugerido. A rodovia liga Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG) e deve
receber investimentos de R$ 7,9 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão.

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) arrematou a concessão das
rodovias BR-060, BR-153 e BR-262 (Brasília, Triângulo Mineiro e Belo Horizonte). O
deságio de pedágio foi de 52% e os investimentos serão de R$ 7 bilhões em 30 anos.

Em oferta pública, a Vale liquidou sua participação de 31,3% na Log-In Logística
Multimodal e arrecadou R$ 234,8 m com a operação. A mineradora era a maior
acionista individual da Log-In, especializada no transporte de carga geral.

O grupo japonês Sompo aportou R$ 400 m no capital de suas subsidiárias brasileiras,
as seguradoras Marítima e Yasuda. O objetivo é viabilizar o crescimento das
empresas no mercado local e promover a integração das duas companhias.

O China Construction Bank (CCB) adquiriu 72% do controle do BicBanco,
vigésimo-primeiro banco do País em total de ativos. A operação é avaliada em R$ 1,6
bilhão e pode chegar a R$ 2,2 bilhões com a oferta pública aos acionistas minoritários.
8
Negócios e Investimentos | Boletim Trimestral 126
Indicadores Econômicos
CENÁRIO ECONÔMICO
2010
2011
2012
2013*
2014*
PIB (PM) - Var %
7.5
2.7
0.9
2.3
2.0
Inflação IPCA - Var %
5.9
6.5
5.7
5.7
6.0
1.666
1.876
2.043
2.342
2.45
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
9.8
11.6
8.4
8.2
10.5
Dívida Pública - % PIB
39.1
36.4
35.2
34.6
35.0
Saldo Comercial - US$ Bilhões
20.1
29.8
19.4
1.2
8.0
Trans. Corrente - US$ Bilhões
-47.3
-52.5
-54.2
-80.0
-72.0
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
48.5
66.7
65.3
60.0
60.0
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
* Fonte: Focus - Relatório de Mercado –27/12/2013 (Banco Central do Brasil)
A BRASILPAR é uma das principais empresas independentes de assessoria financeira em
fusões e aquisições. Fundada em 1976, a BRASILPAR apoia os seus clientes com
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Luiz Eduardo do Amaral Costa
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Tel.: (011) 3709-4270 | Fax : (011) 3709-4288
www.brasilpar.com.br
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divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se responsabiliza pela veracidade das
informações.
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