Destruir e Reduzir é o Mote do Governo
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Destruir e Reduzir é o Mote do Governo
Comissão de Trabalhadores da SOFLUSA STFCMM- Sindicato dos Trabalhadores Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante SITEMAQ- Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra SNTSF- Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário SIMAMEVIP- Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitários e Pesca Destruir e Reduzir é o Mote do Governo Destruir aumentando tarifas, Reduzindo capacidade de compra aos Passageiros. Destruir a capacidade de mobilidade das Populações Reduzindo Oferta/ Carreiras. Destruir condições de Trabalho, Reduzir e anular a Contratação Colectiva. Destruir aumentando o tempo de trabalho, Reduzindo trabalhadores. Depois do aumento das tarifas em Agosto último na ordem dos 13% e que em alguns casos chegou até aos 25%, prepara agora o Governo a implementação de novo aumento de tarifário no sector dos transportes que poderá chegar aos 35%, trazendo este como anexo no caso da Soflusa a implementação de um novo horário de carreiras que reduz, tal como é visível no horário (no verso), 48 carreiras, mas que pode ir até às 72. O Conselho de Administração da SOFLUSA pretende também reduzir para 01 (um) Navio a funcionar no fim-de-semana, aumentando o tempo de espera entre carreiras para 01:00 hora reduzindo 43 carreiras, e ainda reduzir nos dias úteis no período da manhã a carreira das 06:30h que para muitos passageiros é sua referência de transporte. Acabar com a carreira das 02:30 horas Terreiro-doPáço/Barreiro. Uma Empresa que transporta por ano 10 milhões e quatrocentos mil passageiros, quando altera o horário de carreiras deve ter em conta as consequências que daí podem advir- positivas e ou negativas. No caso da proposta da retirada de 48 carreiras, o que está implícito é a redução de serviço público, redução de turnos e tripulações, promove o retrocesso social, retira aceso à capital do País, ataca de forma feroz e directa os trabalhadores e reduz à mobilidade e qualidade de vida aos utentes da cidade do Barreiro. Os passageiros não podem nem devem deixar que lhes seja retirado serviço público, e muito menos que lhes sejam novamente feitos aumentos no tarifário, é muita maldade para além do muito que já nos” roubam”. Os trabalhadores não vão deixar que seja tentada a extinção ou a fragilização do serviço público de transporte Fluvial Barreiro/Lisboa, nem que seja tentada a extinção da contratação colectiva, estando adjacente a estes sem qualquer dúvida a redução já anunciada de Trabalhadores, pois estes são os únicos que não podem ser responsabilizados, os responsáveis uns ainda estão cá e os outros andam por aí cobrando-nos as suas más decisões e as contínuas más decisões e Gestões danosas. Os trabalhadores estão com os utentes, e não vão deixar que retirem carreiras à população do Barreiro. Janeiro 2012