ações acif - Associação do Comércio e Indústria de Franca

Transcrição

ações acif - Associação do Comércio e Indústria de Franca
Órgão de divulgação da Associação do Comércio
e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita
Junho | 2012
Empreender
Competitivo
Construfran e Pólo Francano de TI encerram ciclo de
dois anos de conhecimento e investimentos
Nº 199 | Ano 67 | Franca-SP
Revista ACIF
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PALAVRA DO PRESIDENTE
“Sem economia ninguém
pode ser rico; e com ela
poucos serão pobres”
Samuel Johnson
Crédito e
crescimento
A
resposta que o governo queria com a redução dos juros da taxa
Selic e a cobrança direta aos bancos para que repassassem ao
consumidor ainda não surtiu o efeito desejado. Os bancos até
que tentaram estimular seus clientes, baixando os juros do cheque, do
crédito pessoal, dos financiamentos para veículos. Algumas empresas
anunciaram a queda uma, duas, até três vezes em um mês. Não foi o
suficiente.
Há que se explicar que foi registrado crescimento na oferta de crédito, só
que lento. A procura, menor ainda. Isso tem explicações, tanto do lado
dos bancos quanto dos consumidores. Ambas convergem na diminuição
da renda da população – que entrou com força no mundo dos
empréstimos – e na elevação do comprometimento da renda e da
inadimplência. Em resumo, os bancos estão mais criteriosos ao
assumirem riscos de emprestar dinheiro para quem já está com a “corda
no pescoço”.
José Alexandre Carmo Jorge
Presidente da Associação do
Comércio e Indústria
Segundo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em
entrevista ao jornal Valor Econômico, “a concessão de crédito está
abaixo do esperado, mas espera que a economia crescerá mais no
segundo semestre e que a inadimplência tende a se estabilizar”.
A notícia boa é que o crescimento, mesmo que lento, se mantém,
principalmente no varejo. As vendas de Dia das Mães, por exemplo,
registraram um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano
passado, de acordo com pesquisa realizada pela ACIF. De acordo com
dados da Fecomércio, “o cartão de crédito foi o meio de pagamento mais
utilizado nas compras, respondendo por 63% das operações, seguido
pelo pagamento à vista em dinheiro, cheque ou cartão de débito, com
31%. As vendas em prestações (financeiras, carnês) somaram 4% e com
cheque pré-datado 2%”.
Portanto, o setor comercial se comportou de forma madura ao sustentar
índices positivos de crescimento com a responsabilidade de não
aumentar ainda mais os números da inadimplência. Bom para o setor
comercial hoje e melhor ainda para os próximos meses em que se
aguardam novas datas comemorativas com a necessidade de vender bem
e sustentar o crescimento econômico.
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Revista ACIF
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índice
DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO
José Alexandre Carmo Jorge - presidente
João Carlos Cheade - 1º vice-presidente
Wayner Machado da Silva - 2º vice-presidente
Gabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidente
Dorival Mourão Filho - 4º vice-presidente
Alex Rodrigues Kobal - 1º diretor administrativo
Fernando Rached Jorge - 2º diretor administrativo
Luis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiro
Ézio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiro
Lucely Bertelli Fernandes de Macedo - Diretora de Serviços
Tarciso Bôtto - Diretor do Comércio
Marco Antônio de Oliveira - Diretor da Indústria
Alberto Carraro Fernandes - Pres. Cons. Deliberativo
EXPEDIENTE
Gerente Executivo - Marcelo Carraro Rocha
Redação - Alessandro Macedo - MTb 41.696/SP
Fotos - Alessandro Macedo / Wellington
Pereira / Débora Saad
Design Gráfico - BZ Propaganda e Marketing
Diagramação / Arte - Wellington Pereira
Revisão - Letusa Sartori
Revista ACIF é uma publicação mensal da
Associação do Comércio e Indústria de Franca
Tiragem - 4.000 exemplares
Telefone - (16) 3711-1700
Impressão - Gráfica Cristal - (16) 3711-0200
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Palavra do Presidente
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ACIF terá palestra com Roberto Tranjan no mês de julho
6
Grupos Construfran e Pólo Francano de TI encerram ciclo de dois
anos do Empreender Competitivo com bons resultados
10
Pequenas empresas foram maioria a premiar no Dia das Mães
12
Câmara da ACIF conhece modelo argentino de mediação em visita
ao País
13
Escritório da Jucesp da ACIF participa de evento no Palácio dos
Bandeirantes
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Representantes da Facisc e de associações de Santa Catarina
conhecem modelo ACIF
16
Fotos de Ações ACIF
17
Associado em destaque (Indústria) - Flormel
18
Associado em destaque (Comércio) - Pé da Letra Livraria e Café
As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte.
Solicitamos que as reproduções de matérias sejam comunicadas à redação. As opiniões expressas em artigos
assinados não coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF.
20
Associado em destaque (Serviços) - Hormolab
21
Francal 2012 acontece entre os dias 26 a 29 de junho
DEPARTAMENTO COMERCIAL ACIF
Especialistas
Revista: Celio - (16) 9973-0189
SCPC: Anderson- (16) 9973-0193
SCPC: Aires - (16) 9973-0194
23
Certificado Digital passa a ser obrigatório para Sociedades
Anônimas
24
Brasileiros terão que trabalhar 150 dias em 2012 para pagar
impostos
26
Dados Econômicos - Operações de crédito em Franca crescem
27,89%
Consultores
Norte: Viviane - (16) 9973-0199
Sul: Peter - (16) 9973-0195
Centro: Maristella - (16) 9973-0198
Oeste: Murilo - (16) 9973-0197
Leste: Jaime - (16) 9973-0196
COORDENAÇÃO COMERCIAL
Rogério - (16) 9967-4002
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Momento Sebrae - Administração Competitiva
28
Olhar Contábil - Saiba a diferença de Elisão e Evasão de Divisas
29
Abre Aspas, com Everton de Paula - Algumas locuções latinas
30
Olhar Jurídico - Nova desoneração da folha de pagamento
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AÇÕES ACIF
ACIF terá
palestra com
Roberto
Tranjan
no dia 4 de julho
A
ACIF vai realizar sua grande palestra de 2012 no
próximo dia 4 de julho. O evento terá a
participação do escritor, conferencista e diretor
da Cempre Educação nos Negócios, empresa voltada
para a geração de riquezas na vida e nos ambientes de
negócios, Roberto Adami Tranjan. A palestra terá um
investimento unitário para associados de R$ 30 (até 10
ingressos) e R$ 20 (acima de 10 ingressos). Para nãoassociados o valor é de R$ 60.
Roberto Tranjan é um inovador em modelos de gestão que
usa como instrumentos a sua habilidade e experiência como
pesquisador, escritor, educador, consultor e conferencista.
Conhece profundamente o mercado brasileiro e as suas
características quando se trata de Negócios, Empresas,
Liderança e Comportamento Empreendedor, e contribui,
como consultor e educador, na implementação de mudanças
organizacionais e de modelo mental em empresas nacionais
e internacionais de médio e grande porte.
Tranjan já realizou palestras, conferências, cursos e
seminários para empresas como Basf, Bio Ritmo, Cia Vale
do Rio Doce, Visteon, Deca, Ford, Goodyear, Klin, Pirelli,
Petrobrás, Sabesp, Valeo Cibié, Pincéis Tigre, Prysmian,
Fundação Dorina. Ele é autor de livros como “Pegadas –
Como atravessar os sete mercados e criar prosperidade nos
negócios e na vida”; “Empresa de corpo, mente e alma” e
“Não durma no ponto”.
Informações pelos telefones 3711-1722 e 1762.
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AÇÕES ACIF
Grupos Construfran
e
encerram ciclo de dois
O
s grupos Construfran e Pólo Francano de TI, ambos do
Empreender ACIF, encerraram dois anos de participação
no Empreender Competitivo, do Sebrae Nacional, em
maio. Os resultados superaram as expectativas em crescimento do
faturamento das empresas, número de empregados e de clientes.
Tanto os grupos quanto a coordenação e organização do
programa comemoraram o fechamento positivo e pretendem
preparar um novo documento para pleitear seu ingresso em mais
dois anos de Competitivo.
Grupo Emprender Construfran, de materiais de construção
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Segundo a coordenadora do Empreender ACIF, Débora Saad,os
avanços foram individuais e coletivos. “Cada empresa, em particular,
registrou crescimento em áreas antes tidas como deficientes. A troca
de experiências ajudou cada uma delas e encontrar soluções para
desenvolver. Mas, foi a quebra do paradigma 'concorrência' que teve
peso importante neste processo. Ninguém perdeu por trabalhar com
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AÇÕES ACIF
Pólo
Francano
de
TI
s anos do Empreender Competitivo com
bons resultados
outras empresas do mesmo ramo, pelo contrário, houve ganhos
mensuráveis”, afirma Débora.
A noção de “unir para crescer” é compartilhada pelos participantes.
De acordo com o empresário José Antônio de Castro, do Depósito
Alvorada, o crescimento aconteceu quando individualismo deu lugar
ao coletivo. “Sempre trabalhei individualmente, tentando atingir os
meus objetivos sozinho, encarando meus concorrentes como
adversários. Depois do grupo Construfran e com Empreender,
começamos a desenvolver ações coletivas e enxerguei o quanto a
união com outras empresas pode nos tornar mais fortes e
competitivos”, afirmou José Antônio.
Para Fernando Martins, da SysForMs Sistema de Informática, o
contato com a “concorrência” fez enxergar as falhas dentro da
empresa. “Não aceitava o contato com a concorrência, trocar
informações e números do mercado que atuo. Foi difícil aceitar
que minha empresa e eu, empreendedor, tenho falhas. Com a
participação no Empreender, passei a buscar melhor formação,
soluções conjuntas, parcerias para o crescimento em comum,
passamos a cobrar também soluções conjuntas das autoridades
mediante contra partida da minha empresa. Foi uma quebra de
paradigmas”, afirmou Fernando.
Grupo Empreender Pólo Francano de TI,
com empresas de software e hardware
Segundo o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, a
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AÇÕES ACIF
entidade também ganhou com o
crescimento das empresas. Segundo o
executivo, apoiar o desenvolvimento de
empresas e torná-las fortes é o papel da
ACIF. “Os dados de abertura e fechamento
de empresas no País são preocupantes.
Quando nos dispusemos a apoiar o
programa e vimos estes grupos irem além,
buscando o Empreender Competitivo,
preparando um plano de negócios, verem
seu projeto aprovado e mostrar ótimos
resultados, isso nos deu orgulho de nossas
empresas”, disse José Alexandre.
Materiais para Construção
Ano
2010
2011
2012
Faturamento Mensal
R$ 64.565,52
R$ 77.848,80
R$ 93.541,49
Médias
Empregados Anual
100% 5,9
121% 7,1
145% 7,5
Clientes
1471
1456
1668
Pólo Francano de Tecnologia da Informação
Números
Durante os dois anos de Empreender
Competitivo, o faturamento mensal
médio das empresas do g r upo
Construfran, de materiais de
construção, saltou de cerca de R$ 64,5
mil para R$ 93,5 mil (vejam quadro). A
média do Pólo Francano de TI, de
criação e revendas de software e
hardware, saltou de aproximadamente
R$ 167 mil para R$ 233 mil.
Em ampliação de número de clientes, os
grupos também registraram
crescimento e, mais importante,
qualificados e fidelizados. No caso do
Construfran, os números saltaram de
1.471 para 1.668; enquanto no do Pólo
de TI, de 496 para 661. “A partir do
Empreender e do Empreender
Competitivo, muitas empresas passaram
a monitorar e registrar cliente e
fornecedores, ampliando o rol de
infor mações e conhecimento e
melhorando seu relacionamento com
eles”, explica a coordenadora.
FONE:
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PAPEIS DE SEDA
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INDÚSTRIA CALÇADISTA E
COMÉRCIO EM GERAL
e-mail: [email protected]
Rua São Paulo, 1204 - Vila Aparecida
CEP 14401-248 - Franca-SP
Junho | 2012
Ano
2010
2011
2012
Faturamento mensal
R$ 166.897,71
R$ 212.061,75
R$ 233.135,55
Veja a seguir, a opinião de alguns
empr esários par ticipantes do
Empreender ACIF e Empreender
Competitivo sobre as mudanças
registradas em suas empresas durante
a participação do programa:
Nome: Fernando Martins
Empresa: SysForMs - Sistema de
Informática Ltda.
Ramo: Desenvolvimento de Softwares
“Me sentia sozinho diante dos
problemas. Hoje posso compartilhar e
ideias, ver que os outros também tem
problemas parecidos com os que
ocorrem em minha empresa. Juntos,
buscamos soluções para nosso negócio,
inclusive com mais força e
representatividade perante as autoridades
e sociedade de modo geral.”
Médias
Empregados
100% 10,5
127% 11,6
139% 13,6
Clientes
496
535
661
Nome: Munir Buchalla Filho
Empresa: Betta Tecnologia S/A
Ramo: Tecnologia da Informação
“O projeto Empreender criou uma
sinergia e uma quebra de paradigmas
entre as empresas do mesmo segmento
e mostrou que juntos podemos crescer
de forma mais sustentável, rápida, e,
principalmente, que os nossos
verdadeiros concorrentes estão além
de Franca. Sempre acreditamos no
trabalho em equipe e de cooperação.
Dentro deste contexto, o projeto
Empreender reforçou toda essa visão
na prática junto as empresas
participantes.”
Nome: Robinson Idalgo
Empresa: SoftUp Sistemas
Ramo: Desenvolvimento de Softwares
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AÇÕES ACIF
“Tivemos melhorias significativas em
recursos humanos, processos e
tecnologia e um aumento significativo em
nossos valores: Comprometimento,
Transparência, Honestidade e Empatia e
Agilidade.”
Nome: Edson Lopes Barbosa
Empresa: Célula Digital Software
Ramo: Desenvolvimento de Sistemas
de Computadores
“Estruturalmente falando, reformulamos
toda a empresa, realizando reformas
internas para realocar os nossos
colaboradores dando a eles um novo
ambiente de trabalho. Estivemos também
elaborando novos sistemas internos de
gerenciamento empresarial para a
organização de nossas informações.
Como empresário, foi possível ter um
contato mais próximo com os nossos
concorrentes, ter um espaço para
debater as nossas necessidades e
facilidade de divulgação de informações
que são relevantes para todos os
colaboradores das empresas.”
Nome: José Henrique Godói Alves
Empresa: Enter&Plug Informática
Ltda.
Ramo: Desenvolvimento de
Softwares Comerciais.
“A participação no Empreender reforçou
a necessidade de aprimoramento,
estudo e treinamento constante dos
colaboradores e dos clientes. Em dois
anos fizemos mais de sete cursos
diferentes e várias viagens
participando de palestras, encontros,
participações em eventos e feiras.
Analiso o Empreender como uma
pós-graduação realizada com muito
afinco e sucesso.”
Nome completo: Marcos Cesar
Pimenta
Empresa: Prosoft Franca
Ramo: Comércio de Software
Contábil e Comercial
“A participação no Empreender mostrou
que as possibilidades podem ser
potencializadas em conjunto e ainda criar
uma rede de relacionamento. “
Nome: José Antonio de Castro
Empresa: Depósito Alvorada
Ramo: Construção Civil
“Antes do Empreender, não aceitava a
interferência de ninguém, principalmente
no jeito de administrar a empresa. Com o
Empreender, aprendi e coloquei em
prática várias propostas compartilhadas
pelo grupo.”
Nome: Lucia Helena Pires
Empresa: Luana Construshopping
Ramo: Revenda de Materiais de
Construção
“O Programa Empreender me mostrou
que as dificuldades enfrentadas pelo
setor não eram isoladas e, sim, comuns à
grande maioria das empresas. Isso
mudou muito minha visão sobre
trabalhar em grupo pois entendi que
sozinha seria muito mais difícil
enfrentar os problemas. A participação
no Empreender foi uma revolução para
mim. Como empresária eu passei a ter
um contato muito maior com as
entidades de classe, como a ACIF, o
Sebrae, a Facesp e com isso aprendi
muito. Na empresa consegui colocar em
prática boa parte desse aprendizado.”
Nome: Elaine Gonçalves Macedo
Chicaroni
Empresa: Blocos Construbase
Ramo: Construção Civil
“Antes de entrar no programa não tinha
regras. Depois, passei por muitas
mudanças, como no atendimento ao
cliente, que eu achava que o que eu fazia
era suficiente. Aprendi a respeitar a
opinião dos colaboradores abrindo o
diálogo com eles, enfim, hoje vejo que
tudo que aprendi no Empreender me
ajudou muito.”
Nome: Maria Cristina Bernabe
Buraneli
Empresa: Granifran Mármores e
Granitos
Ramo: Construção Civil
“Depois do Empreender, com certeza
tudo mudou e pra melhor.
Descobrimos que era possível fazer
parcerias com lojas do mesmo ramo,
participamos de congressos
interessantes, palestras, treinamentos.
Foi uma mudança comportamental
para nossa empresa.”
Nome: Edmilson Antonio da Silva
Empresa: Depósito Ildo Materiais
para Construção
Ramo: Construção Civil
“Quando nos começamos no grupo não
tínhamos confiança, companheirismo
entre os participantes. Com o passar dos
anos nossa confiança foi aumentando e,
hoje, somos parceiros. Se eu não tenho
um certo produto em estoque e meu
parceiro tem, nós emprestamos e
devolvemos assim que o produto é
recebido. Isso tem nos ajudado muito.
Antes, também não tínhamos uma visão
de como atender clientes, exposição de
mercadorias. As palestras, cursos e
treinamentos que tivemos nestes últimos
anos nos ajudou muito.”
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AÇÕES ACIF
Pequenas empresas
A
ACIF e a parceira da Campanha
de Dia das Mães, CTBC,
sortearam no dia 18 de maio as
12 TVs com 12 pacotes de assinaturas da
CTBC TV. Pelo menos 400 mil cupons
retornaram às urnas, dos quais 10
mulheres e 2 homens foram os
sorteados. A variedade e o número de
micro e pequenas empresas que
premiaram foi o diferencial da
campanha (veja a lista de sorteados e das
empresas onde saíram os cupons
premiados na tabela).
Segundo o presidente da ACIF, José
Alexandre Carmo Jorge, o retorno dos
cupons deu outra dimensão de como
foram as vendas de Dia das Mães. Em
pesquisa realizada pela ACIF, os números
estiveram dentro do previsto. “De acordo
com nossos associados, as vendas foram
em média 8% maiores ante 2011. Agora,
o retorno dos cupons mostra a dedicação
dos empresários para com a campanha,
pois trata-se de uma ação em massa que
deve ser valorizada individualmente por
cada participante para que ela seja
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grandiosa. O retorno de 400 mil dos 600
mil distribuídos nas 450 associadas
mostra que a campanha foi um sucesso”,
afirma José Alexandre.
MICROEMPRESAS
Diferente do senso comum que se pensa
quem compra mais dá mais prêmios, a
sorte nas campanhas da ACIF tem
contemplado empresas de todos os
tamanhos. De gigantes como Magazine
Luiza a sorveterias, como foi o caso da
Casinha Doce, todas apostaram na
Campanha de Dia das Mães e premiaram
seus clientes.
Para o proprietário da Casinha Doce,
Eurípedes dos Reis Victor, acreditar
no evento é essencial. “Estamos em
todas as ações da ACIF em datas
comemorativas. Nosso consumidor
nos cobra a participação. E premiar
nem sempre é fácil com a estrutura
menor, por isso apostamos nesta
campanha em conjunto, pois nos dá
condições de participar e premiar”,
A diretora Lucely Bertelli, Alessandro Macedo,
Letusa Sartori, o presidente José Alexandre Jorge
e o diretor regional da CTBC, Márcio Jesus
disse o empresário que já deu prêmios
para seus clientes em outras
promoções da ACIF.
PARTICIPAÇÃO DA CTBC
A Campanha de Dia das Mães ACIF de
2012 contou com o apoio da CTBC, que
doou 12 pacotes de assinatura da CTBC
T V p o r u m a n o. O s p a c o t e s
contemplaram os cupons ganhadores das
TVs de 42 polegadas da ACIF.
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AÇÕES ACIF
foram
CONFIRA A LISTA DOS PREMIADOS
GANHADORES
Marilia C. Vennine
Valdirene Silva Rodrigues
Jessica de Lima Gomes
Vanderleia A. Borges Ferreira
Ligia P. Lutfala
Elia Garcia Malta
Maria Lucia R. Alexandre
Imaculada C. Cintra
Thiago Henrique F. Farchi
Elandena Mendes de Sousa
Solange C. Ferreira
Djalma Donizeti de Almeida
EMPRESAS ASSOCIADAS
Utiliart
Magazine Luiza Leporace
Jô Calçados
Doce & Festa
Ciça Modas
Casinha Doce
Monalisa Calçados III
Doce & Festa (Docelandia)
Noronha Produtos Quimicos
Otica União
Posto Paineirão II
Monalisa Calçados
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AÇÕES ACIF
Câmara
de Mediação e Arbitragem da ACIF conhece modelo
O advogado e
coordenador da Câmara
de Mediação da ACIF
em visita ao Tribunal de
Justiça da Província de
Buenos Aires, em abril
argentino de mediação em visita ao País
A
Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF esteve em
Buenos Aires, Argentina, no mês de abril para conhecer o
modelo de mediação e arbitragem daquele País, destaque
na America do Sul. A visita técnica ocorreu a convite da CACB
(Confederação das Associações Comerciais do Brasil), por
intermédio da CBMAE (Câmara Brasileira de Mediação e
Arbitragem), que já havia premiado a entidade com o prêmio
Conde dos Arcos pela atuação de sua Câmara.
Participaram da missão o coordenador adjunto da CBMAE
Nacional, Eduardo Vieira, o coordenador do PACE de São Paulo,
Guilherme Giussani, o coordenador da CBMAE Franca, Fabio
Genovez, o consultor externo da CBMAE, Gilmar Barbosa, o
presidente da ACIU, Manuel Rodriguez Neto, e o articulador da
missão, Henrique Gomm Neto.
Em três dias, o advogado e coordenador da Câmara de Mediação e
Arbitragem da ACIF, Fábio Genovez, visitou a Union de los
Mediadores PreJudiciales (UMP), conheceu os magistrados do
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Tribunal de Justiça da Argentina e a Maestría Latinoamericana
Europea en Mediación y Negociación. De acordo com Genovez, a
Argentina é modelo latinoamericano para as questões de conflitos.
“A mediação na Argentina é obrigatória. Antes do ajuizamento de
qualquer ação é obrigatório a designação para uma mediação, que é
feita nos escritórios de advocacia daquele País”, explica.
Segundo o advogado, a ação só ingressa na justiça quando não há
um acordo pré-judicial em uma mediação. “Se um dos envolvidos
não comparece à mediação após a convocação, paga-se multa”,
afirma Fábio.
Prêmio Conde dos Arcos
O prêmio foi criado para homenagear as unidades de atendimento
da “Rede” que se destacaram no ano de 2011. A ideia é que as
Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem e os Postos
Avançados de Conciliação Extraprocessual pudessem relatar e
trocar experiências.
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AÇÕES ACIF
Junta
Comercial
da ACIF participa de anúncio de Política
de Estímulo ao Empreendedorismo
no Palácio dos Bandeirantes
O
governador Geraldo Alckmin anunciou no dia 17 de maio
a Política Estadual de Estímulo ao Empreendedorismo e
Favorecimento às Micro e Pequenas Empresas. A ação
estabelece um conjunto de medidas voltadas à melhoria dos
negócios, aumento da lucratividade das empresas e
desburocratização do acesso a informações e serviços destinados
aos empreendedores paulistas. O escritório da Junta Comercial da
ACIF esteve presente na cerimônia de lançamento do pacote.
De acordo com o governador, a política estadual de estímulo
facilitará o acesso a novas linhas de créditos e a programas
destinados à inovação, além de contribuir para o crescimento das
micro e pequenas empresas (MPEs) no Estado. “Apesar de 98%
das empresas de São Paulo pertencerem a esse segmento, e de 53%
dos empregos estarem concentrados nelas, a sua participação no
valor agregado ainda é baixa, em torno de 20%. Isso é pouco se
quisermos uma economia ainda mais forte”, acrescentou.
Entre as ações de destaque está o anúncio da criação do Portal Via
Rápida Empresa, que funcionará como um canal de incentivo
onde será possível realizar procedimentos relativos ao exercício de
atividades econômicas, sem que haja necessidade de
deslocamento, evitando filas e reduzindo tempo e custos dos
serviços. A iniciativa será coordenada pela Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT).
Segundo o secretário da SDECT, Paulo Alexandre Barbosa, a
medida é um importante passo para a consolidação da micro e
pequena empresa na economia paulista, pois promoverá a
desburocratização e agilidade nas prestações de serviços. “É
fundamental que a capacidade de se criar novos negócios seja
ampliada, para que os pequenos empreendedores possam legalizar
seu negócio com mais facilidade, e dessa forma aumentar a
lucratividade da sua empresa”, destacou.
A nova plataforma reunirá os serviços da Junta Comercial do
Estado de São Paulo (JUCESP), do Sistema Integrado de
Licenciamento (SIL), e de outras entidades públicas e privadas. Ela
também permitirá realizar abertura e baixa de empresas em até
cinco dias, além de oferecer ferramentas para consulta e
identificação de potenciais compradores e fornecedores, por
região de interesse. O Portal ainda disponibilizará cursos gratuitos
para profissionalização da gestão de micro e pequenos
empresários, que serão realizados em parceria com o Sebrae-SP.
Para agilizar ainda mais o acesso aos serviços do Portal Via Rápida,
também fará parte da política anunciada, a criação do Cartão Via
Rápida Empresa, certificado digital gratuito que será entregue pela
Junta Comercial do Estado de São Paulo em parceria com a
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a sócios e titulares de
novas microempresas.
Na ocasião, também foi anunciada a implantação da Subsecretaria
de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, ligada à
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia. A Subsecretaria ficará responsável pela coordenação
da política de estímulo, junto aos órgãos e entidades públicas e
particulares, envolvidos na execução.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Jucesp
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AÇÕES ACIF
Representantes
Associações de Santa Catarina
O proprietário da Doctor Pé, Marco Antônio, recebe os visitantes de Santa Catarina
O gerente executivo da ACIF, Marcelo Rocha,
apresenta os serviços prestados pela entidade aos
visitantes
Representantes da Facisc e de Associações de Santa Catarina visitam à indústria Café Terreiro
Visitantes da Facisc e direção da ACIF almoçam no
tradicional restaurante Barão
A ACIF DÁ AS
BOAS VINDAS AOS
Francapc
Pahoa
Imperativa Modas
Set Impressão Digital
Click Modas
RCA Cintos
Moveis Paulistano
Monteiro Sacarias
Freitas Máquinas
Work Reciclados
NOVOS ASSOCIADOS
Ovelha Negra
Ponto.com
Vânia Festas
Automação
Líder Auto-escola
Paula Morena Calçados
Ótica Cine Foto Imperial
Clínica Terminal
Dr. Marcilon Almeida Silva - Dentista
Escreviver
Barcode
Pinguim Refrigeração
JM Jóias
MJ Ariani Malta
Gou
Sa Auto Center
Ferramentas.com
Clínica Odontológica União Franca
Átrios Metal
Fontana Têxtil
Dalluz Cosméticos
Viu Sinais
Adelpha Informática
Bella Lima
Boutique dos Óculos
Fabio Luiz Petta Corretor de Seguro
Gostim Mineiro
Clínica Pró-visão
SV Ferragens e Alumínio Franca
Direito de Ouvir Sistemas de Saúde
ADESÕES REFERENTE AO MÊS ABRIL
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s da Facisc e de
a visitam a ACIF
Revista ACIF
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AÇÕES ACIF
ACONTECEU
ACIF
Visitantes também foram conhecer e fazer compras no Shopping do Calçado de Franca
Visitantes da Facisc e direção da ACIF almoçam no tradicional restaurante Barão
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Revista ACIF
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AÇÕES ACIF
Junho | 2012
ACIF e Sebrae realizaram empresários do
setor de alimentação para palestra em maio
Colaboradores da ACIF durante reunião geral
e dinâmica de grupo em maio
José Alexandre Carmo Jorge recebe a visita
de Pedro José Olivito Lancha
José Alexandre Carmo Jorge recebe visita de Márcio Jesus Silva,
da CTBC e conselheiro da ACIF
Revista ACIF
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ASSOCIADO EM DESTAQUE - INDÚSTRIA
Flormel:
doces para comer
sem medo nem
culpa
D
esde a fundação da Doces Flormel, na década de 1980, o
sonho do casal José Laerte Casoni e Maria Marta de
Freitas era o de produzir algo inovador. Iniciaram com
uma produção de balas de mel e doces brasileiros tradicionais,
como o pé-de-moleque, abastecendo o mercado local com vistas
em ampliar o negócio. De lá para cá, investiram na melhoria das
condições dos colaboradores, na criação de novos produtos e na
compra de máquinas e embalagens de ponta, apostaram em uma
administração profissional e, hoje, são donos de uma empresa
nova, a Flormel Alimentos Saudáveis, que desponta em mix de
produtos diferenciados para um público consumidor exigente e,
muitas vezes, específico. O resultado é um crescimento
gradual de mercado e faturamento que em uma
média anual de 30%.
A história da Flormel sai das balas e pésde-moleque, da década de 1980 para a
década de 1990, quando a indústria
passa a produzir uma maior gama de
doces. São os primeiros passos para a
estrutura do negócio atual da empresa
que começam a ser desenhados.
Em 2002, a empresa Doces Flormel
introduz os primeiros doces diet no seu
portfólio: cocada, paçoca e pé de moleque, que foram
criados para atender uma demanda nascente de alimentos sem
adição de açúcar e com grande potencial de crescimento. Esse
foi o marco na história da empresa. Desde então, a indústria tem
investido constantemente em inovação e lançamentos nestas
linhas sem adição de açúcar.
Em 2009, a antiga Doces Flormel é renovada com o lançamento
da Flormel Alimentos Saudáveis, marca lançada para transmitir
aos consumidores o novo posicionamento de mercado que a
empresa atua. A partir desse ano, o negócio da Flormel deixa de ser
uma empresa de doces tradicionalmente brasileiros para ser uma
organização que visa o bem estar e saúde das pessoas.
Com a reestruturação, a Flormel Alimentos Saudáveis substitui
toda a linha de açúcar regular para o açúcar orgânico, lança uma
linha completa de barras de doces diet com onze sabores, introduz
no mix os potes com doces cremosos também sem adição de
açúcar e cria a linha kids, uma opção de sobremesa saudável
também para as crianças. Toda linha Flormel Diet passa a receber
o selo de garantia da ANAD (Associação Nacional de Assistência
ao Diabético).
Se antes a Flor mel era restrita a
estabelecimentos que vendiam “alimentos
saudáveis”, o novo posicionamento
expande a marca e passa a oferecê-la em
t o d o s o s p o n t o s c o m e r c i a i s,
aproximando o acesso da Flormel a um
público ainda maior para toda a região
de Franca, no Rio de Janeiro – maior
mercado consumidor da Flormel –, São
Paulo e Minas Gerais.
As mudanças não param por aí. De acordo com
Alexandra Casoni, filha de Laerte e Maria Marta e
gerente de Produção e Desenvolvimento da Flormel, a expansão
da marca ainda contemplará o lançamento de novos produtos em
2012, resultado de um ano pesquisa junto ao consumidor. “Vamos
lançar a linha 'Frutos' na Natural Tech, feira internacional de
alimentação saudável, onde a gente estará ao lado de 220
expositores diversos e aguardamos a visita de 22 mil potenciais
compradores qualificados”, afirma Alexandra.
Com informações do site da Flormel.
Junho | 2012
Revista ACIF
18
ASSOCIADO EM DESTAQUE - COMÉRCIO
Pé da
Letra,
remanescente das livrarias
Adriana Ferreira
Alvarez, da Livraria
e Facé Pé da Letra
francanas
N
o marcador de página dado a cada cliente da Pé da
Letra Livraria e Café, um alerta: “Quem lê sabe mais,
pensa melhor, compara idéias, prepara-se melhor,
tem o que falar, tem o que responder, fundamenta suas
opiniões...”* Porque, então, temos cada vez menos livrarias no
País, em Franca? A pergunta retórica ganha maior dimensão
quando vemos que a livraria é uma das poucas de Franca – se
não a única – que ainda sobrevive à derrocada do hábito da
leitura num universo de quase 350 mil habitantes.
Mas a empresária Adriana Ferreira Alvarez é persistente.
Diante deste que parece ser um obstáculo – a falta de
interesse por livros – é ela quem desafia a contracorrente,
emocionada, e anuncia: “Pedi permissão para Deus para
abrir isso daqui (mostra a livraria) e ele me deu”. Em seu
espaço na esquina das ruas Major Claudiano com Simão
Caleiro, Adriana vende livros e recebe leitores que
pretendem lê-los ali, em bistrôs ou cadeiras, tomando café.
“É, antes de tudo, um espaço de leitura”, afirma.
Como empresária, sabe que é preciso se movimentar para se
fazer presente no mercado. E faz este trabalho com orgulho
e prazer. No último dia 5 de maio, recebeu no
estacionamento de sua loja o evento Garimpeiros do Verbo,
motivado pela Ribeirão Gráfica e Editora e organizado pela
Junho | 2012
amiga Fernanda Oliveira. “Veio escritor de São Paulo e do
Rio para prestigiar o encontro. Lotou o estacionamento”,
conta Adriana, com orgulho.
Entre os dias 16 e 18 de maio a Pé da Letra também foi
responsável pela organização da 1ª Bienal Cultural do Colégio
Pestalozzi de Franca. “Algo que me deu muita satisfação.
Muita gente se surpreendeu ao descobrir que Franca tem uma
livraria”, afirma. Onde quer que as letras e os livros possam
entrar Adriana planeja estar e surpreender, se for o caso.
Representante dos livros em Franca, Adriana Alvarez segue
remando contra a maré (graças a Deus e a seu esforço), mas
não está só. Ela se une a movimentos culturais de Franca,
como o Cangoma e o Núcleo Artiloka, por exemplo, em
ações que incentivem o interesse pela cultura e pela leitura.
Incentivada a gostar de livros por causa do gosto de sua mãe
em ensinar através das histórias, Adriana segue seu caminho
buscando cada fresta que encontre para fazer infiltrar as
palavras. “É um trabalho de formiguinha que dá prazer de
fazer”, diz.
*O trecho do texto “Quem lê” da escritora Nancy
Esperança Lopes.
Revista ACIF
20
ASSOCIADO EM DESTAQUE - SERVIÇOS
a qualidade
nos serviços
em primeiro lugar
Hormolab:
O Hormolab Medicina Laboratorial é uma empresa que atua na área da saúde, setor de
medicina diagnóstica, desde 1988. Sua constituição foi motivada pela identificação de
uma oportunidade de realizar exames laboratoriais na especialidade de hormônios,
daí seu nome fantasia Hormolab.
A empresa passou por várias fases desde sua fundação, construiu sua sede
própria, ampliou seu leque de serviços e produtos, promoveu o crescimento
de sua carteira de convênios e planos de saúde (hoje atende mais de 30
planos), investiu em controles de qualidade interno e externo e
implantou um modelo de gestão da qualidade (acreditação) da
SBPC (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica), sendo o
primeiro laboratório de Franca a se certificar na norma PALC
(Programa de Acreditação em Laboratórios Clínicos).
Segundo a diretora executiva da empresa, Silvia Alonso Y
Alonso Bittar Cunha, todo o investimento direcionado ao
Hormolab nos últimos anos garantiram maior solidez e
credibilidade à empresa junto a instituições de saúde
importantes, como o Laboratório Fleury, em São
Paulo, para onde alguns exames de maior
complexidade colhidos em Franca muitas vezes
são enviados. “A busca pela qualidade é um
processo contínuo que avaliza a competência
de nossos serviços”, afirma.
Para se ter uma idéia do que as certificações
representam para o laboratório e para a
cidade é preciso ter uma dimensão dos
números de laboratórios acreditados. De
acordo com recente publicação na
folha.com – Equilíbrio e Saúde, apenas 2%
dos mais de 16.000 laboratórios de análises
clínicas cadastrados no CNES (Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de
Saúde) de todo o País passam por
auditorias externas como a que a
Hormolab passa periodicamente.
O Hormolab não parou por aí.
Automatizou e interfaceou sua área
técnica e informatizou todos seus
processos. Esta modernização trouxe
produtividade e segurança na prestação de
serviços, garantindo rastreabilidade de
todos os seus processos.
Hoje o Hormolab vive novo momento
estratégico de sua história. Em dezembro de 2011
iniciou seu processo de expansão com a
inauguração de mais uma unidade de atendimento
localizada na Avenida Paulo VI, 580. Neste mesmo
período, estabeleceu novas parcerias com a filosofia de
pulverizar sua carteira de clientes e aumentou sua
participação no segmento de medicina do trabalho.
Junho | 2012
Silvia Alonso Y
Alonso Bittar
Cunha
Revista ACIF
21
NOTÍCIAS
acontece de 26
a 29 de junho
P
rincipal feira brasileira da cadeia coureiro-calçadista e
palco oficial de lançamento das coleções da estação
mais vendedora do ano, a primavera-verão, a Francal
2012 – 44ª Feira Internacional da Moda em Calçados e
Acessórios – acontece entre os dias 26 e 29 de junho, no
pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo.
O evento vai reunir mais de mil empresas expositoras de
todo o País em 82 mil m², área total disponível do maior
complexo para eventos de negócios da América Latina, o
pavilhão de exposições do Anhembi. Compradores do
mundo todo visitam o evento para fazer negócios, parcerias
e relacionamento com o mercado sul americano já que o
Brasil é a por ta de entrada do continente.
Para o mercado interno a Francal é a feira mais
representativa pelo volume de negócios realizados a partir
de sua realização. São milhares de lançamentos para as
coleções primavera-verão, a mais rentável para a indústria e
para o varejo nacional. Os negócios realizados a partir da
realização da Francal geram cerca de oito meses de negócios
aquecidos para o setor.
Junho | 2012
Revista ACIF
22
NOTÍCIAS
Programação Imperdível no
Fórum de Moda & Marketing 2012
O
Fórum acontece no dia 25 de junho, segunda-feira,
véspera da abertura da feira, no auditório Elis
Regina, Anhembi, com uma programação
imperdível para profissionais do setor e de moda.
Quem abre a programação deste ano é o economista e
ex-ministro Delfim Netto, com o tema “Cenário
Macroeconômico”. Em seguida, o estilista Walter
Rodrigues, coordenador Núcleo de Moda de Design da
Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de
Componentes para Couro, Calçados e Artefatos),
orienta os participantes quanto às principais tendências
da moda na próxima temporada com a apresentação
“Inspirações Verão 2013: Roteiro de Estilo e Compras para
os Lojistas”.
A especialista em comportamento de consumo de moda,
Carol Garcia, fala na sequência sobre “Visual
Merchandising: Espaço de encantamento do Cliente”; e o
especialista em identidade musical Pedro Salomão, diretor
da Rádio Ibiza, explica a importância de envolver o cliente,
com a palestra “Inovações da comunicação da marcas:
Marketing sensorial”.
O encerramento do Fórum de Moda & Marketing 2012 está
reservado para a palestra internacional “Luxo e Calçado: A
busca da perfeição” pelo consultor italiano Stefano
Ferragamo. O Fórum de Moda & Marketing é uma
realização da Francal em parceria com a Ablac (Associação
de Lojistas de Artefatos e Calçados), com apoio da
Assintecal e Revista ModaPelle.
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modas
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Podem inscrever-se gratuitamente lojistas, fabricantes de
calçados e acessórios (expositores da Francal ou não),
profissionais de moda e representantes comerciais. As vagas são
limitadas e preenchidas pela ordem de chegada das inscrições.
Abertas inscrições para o
Prêmio Francal Top de
Estilismo
A mais tradicional e desejada premiação da moda em
calçados e acessórios está com inscrições abertas até o dia 28 de
setembro. Podem participar estudantes de moda e cursos
técnicos, designers, estilistas e profissionais que já atuam na área.
Nesta 18ª edição, quatro categorias estão à disposição dos
participantes: Calçado Masculino, Calçado Feminino, Bolsa, e
Calçado ou Bolsa em Material Reciclado. Esta última, criada
no ano passado, mostrou-se um grande sucesso e fonte de
inspiração para trabalhos que surpreenderam os jurados.
É possível participar de mais de uma categoria, porém
apenas com uma amostra em cada. As inscrições feitas
exclusivamente pelo site www.francaltopdeestilismo.com.br
só serão validadas após o recebimento da respectiva amostra
do calçado ou bolsa até a data limite.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Francal
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Junho | 2012
Revista ACIF
23
NOTÍCIAS
Certificado
digital
passa a ser obrigatório para
sociedades anônimas
A
Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp),
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia, começou a exigir,
desde o dia 28 de maio, o uso de certificado digital para a
realização de atos de registro relativos a empresas no modelo
de sociedade por ações.
A medida faz parte do projeto para aumentar a
segurança do registro empresarial. Desde 30 de março,
o sistema eletrônico de cadastramento e geração de
formulários – Cadastro Web, disponível no site da
Jucesp (www.jucesp.sp.gov.br) – passou a contar com a
opção de acesso via certificado digital, garantindo
autenticidade e validade jurídica às informações
prestadas pelo usuário. A certificação digital está sendo
implantada gradualmente no sistema Cadastro Web, até
se tornar exclusiva para a realização de qualquer ato de
registro.
Em um primeiro momento, o certificado digital tornou-se
uma opção de acesso ao usuário, que ainda tem à disposição
o formulário de validação com login e senha por tempo
determinado. Desde 28 de maio, quando o certificado digital
passou a ser obrigatório para as sociedades por ações, os
cadastros efetuados anteriormente via login nesse modelo
eram acessados apenas para consulta. Após o período de
testes, os outros tipos empresariais também passarão a exigir
a necessidade da certificação.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Facesp
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Revista ACIF
24
NOTÍCIAS
Brasileiros terão que trabalhar 150
dias em 2012 para pagar
impostos
A
té o dia 29 de maio de 2012 o brasileiro trabalhará,
em média, 4 meses e 29 dias, para o pagamento de
impostos, taxas e contribuições às três esferas de
poder: federal, estadual e municipal, conforme aponta o
estudo “Dias Trabalhados para pagar Tributos”, elaborado
pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
“Em 2011, o brasileiro trabalhou 149 dias; em 2010,
foram 148 dias; em 2009, 147 dias; e em 2008, 148 dias.
A quantidade de dias dobrou em relação à década de
1970, quando eram necessários 76 dias de trabalho para
esse fim”, comenta o presidente executivo do Instituto,
Junho | 2012
João Eloi Olenike.
Este estudo do IBPT, cuja edição do ano de 2006 serviu de
base para a instituição de 25 de maio como o “Dia Nacional
de Respeito ao Contribuinte” constata que, dependendo da
faixa de renda, o contribuinte terá de trabalhar mais dias no
ano para ficar quites com o Leão: os que têm rendimento
mensal de até R$ 3.000 trabalharão 143 dias; os que possuem
rendimento de R$ 3.000 a R$ 10.000, 159 dias, e aqueles que
ganham acima de R$ 10.000, trabalharão152 dias.
Além da tributação incidente sobre os rendimentos, como
Revista ACIF
25
NOTÍCIAS
Imposto de Renda Pessoa Física, INSS, previdências oficiais
e contribuições sindicais, o cidadão brasileiro paga tributos
indiretos sobre o consumo, inclusos no preço dos produtos
e serviços (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e sobre o
patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). As taxas
(limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e
contribuições (iluminação pública) também estão
consideradas no cálculo.
“Apesar de trabalhar um dia a mais para pagar tributos em
2012, em relação ao ano passado, o brasileiro continua não
vendo o retorno dos valores recolhidos em serviços à
população, como segurança, rodovias sem pedágio,
educação, saneamento básico, saúde, iluminação pública e
outros”, afirma Olenike.
O estudo traz ainda uma comparação com a situação
em outros países. “O Brasil fica atrás apenas da
Suécia, onde o contribuinte destina 185 dias para o
pagamento dos tributos. Na França, são necessários
149 dias; nos EUA, 102 dias; e no México, 95 dias”,
completa o especialista.
O presidente da Federação das Associações Comerciais do
Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP), Rogério Amato, compartilha a mesma
opinião do presidente do IBPT. “O pagamento de impostos
vem aumentando a cada ano. Em 2012, todos os brasileiros
juntos vão transferir do seu bolso 150 dias de dias
trabalhados, um dia a mais que em 2011, para os caixas dos
governos Federal, Estadual e Municipal, sem que isso
represente melhoria na oferta de serviços públicos para os
cidadãos”, diz Amato, presidente da ACSP, onde está
localizado o painel do Impostômetro, ferramenta criada pela
IBPT para medir a arrecadação dos tributos no País.
Para o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, o
peso dos impostos ainda é um empecilho para o crescimento
do País. “Assim como o mau uso dos tributos pelos
governos também impede o País de crescer. É imperativo
o desenvolvimento da infra-estrutura do País para
desafogar o gargalo logístico brasileiro que só encarece o
custo-Brasil”, afirma.
Fonte: Assessoria de Imprensa / ACSP
Junho | 2012
Revista ACIF
26
DADOS ECONÔMICOS
Operações
de crédito em Franca crescem 27,89%
no primeiro bimestre de 2012
O
s últimos dados disponíveis são de fevereiro de 2012.
Que nós comparamos com os dados referentes a
fevereiro de 2011. Eles mostram, conforme o Banco
Central, o total de operações de crédito ocorridas nos 21
municípios mais populosos do Estado de São Paulo, conforme
quadro. Franca, como se vê, é um desses 21 municípios.
No total das operações de crédito, estão incluídos descontos
de cheques especiais, descontos de duplicatas, financiamentos
imobiliários, financiamentos agrícolas etc. Franca, no período
acima considerado, foi o terceiro município que apresentou
maior percentual de variação, com crescimento de 27,89%,
depois de Mogi das Cruzes (63,27%) e de Limeira (33,72%).
A economia de Franca, assim, está “bombando”, mas muito
da expansão vem de operações de crédito. Não se analisou o
grau de endividamento, nem das pessoas, nem das famílias e
nem das empresas.
Fonte: Antônio Vicente Golfeto / Consultor Econômico
Operações de Crédito – R$
Município
Bauru
Campinas
Diadema
Franca
Guarulhos
Jacareí
Jundiaí
Limeira
Mauá
Mogi das Cruzes
Osasco
Piracicaba
Ribeirão Preto
Santo André
Santos
São Bernardo do Campo
São José do Rio Preto
São José dos Campos
São Paulo
Sorocaba
Taubaté
21 municípios- R$
Total do Estado – R$
Fonte: Bacen
Junho | 2012
28/02/11
29/02/12
2010/2011%
2.670.212.981,00
15.700.373.847,00
1.310.670.951,00
1.389.224.872,00
4.519.764.464,00
651.599.538,00
2.908.507.578,00
1.025.776.678,00
744.177.914,00
1.143.750.383,00
137.443.755.642,00
3.363.831.689,00
10.341.310.227,00
3.714.320.239,00
5.158.165.516,00
4.827.019.532,00
4.422.505.389,00
3.633.405.669,00
525.278.369.213,00
4.016.215.706,00
1.061.544.273,00
735.324.502.301,00
799.055.983.220,00
2.983.024.041,00
15.982.869.072,00
1.535.203.029,00
1.776.747.501,00
5.240.688.062,00
808.479.135,00
3.625.817.085,00
1.371.667.222,00
902.697.554,00
1.867.404.313,00
163.393.470.021,00
4.080.646.016,00
10.995.573.157,00
4.641.958.944,00
5.822.678.308,00
5.934.292.647,00
4.378.772.664,00
4.361.187.516,00
622.478.937.157,00
4.675.491.706,00
1.322.235.821,00
868.179.840.971,00
947.434.024.996,00
11,71
1,80
17,13
27,89
15,95
24,08
24,66
33,72
21,30
63,27
18,88
21,31
6,33
24,97
12,88
22,94
-0,99
20,03
18,50
16,42
24,56
18,07
18,57
Revista ACIF
27
MOMENTO SEBRAE
Administração
Competitiva
M
uito se fala ou se escreve sobre Administração
Competitiva, e ai nos perguntamos o que de fato é
isso e como podemos fazer em nossas empresas.
Não é complicado e nem impossível, o importante e que se
deve tomar a decisão de fazer ou não fazer, e ai já esta a
primeira questão ligada a Administração Competitiva,
“DECISÃO”. O que mais os empresários fazem é tomar
decisões e estas devem sempre estar baseadas em
informações objetivas e confiáveis, um dos grandes desafios.
(espaço físico adequado a sua atividade), pessoas e suas
tarefas, recursos físicos e materiais (máquinas,
equipamentos e matérias primas), recursos financeiros
(capital de giro e fluxo de caixa) e por fim competência (o
que a empresa faz de melhor), estas variáveis se não
analisadas sistemicamente, impactam diretamente nos
resultados da empresa ou na sua lucratividade.
O ambiente externo: fornecedores, concorrentes, mercado
consumidor (cliente, aliás, as empresas estão com
dificuldades em identificar claramente quem são), e ainda
aquilo que não está ligado diretamente na operação da
empresa mas que afeta positiva ou negativamente a posição
da empresa em relação ao mercado, como por exemplo a
situação política e econômica do país.
As empresas para melhorar sua Competitividade devem
analisar o ambiente interno – o que o empresário pode
decidir a qualquer momento e tem poder total sobre este -, e
o ambiente externo - onde o empresário não tem poder de
decisão e ou interferência, para tanto ele deve planejar para
que caso aconteça algo ele esteja preparado para enfrentar a
situação, sendo assim os planos “A”, “B”, “C”... , são
contingências fundamentais para tais situações que podem
ocorrer a qualquer momento.
Portanto, quando se fala de administração competitiva,
estamos questionando a todo momento todas essas
variáveis, que devem estar no máximo controle do
empresário que quer se destacar no mercado.
O ambiente interno contempla: a estrutura da empresa
Evandro Saturi, consultor do Sebrae-SP
Junho | 2012
Revista ACIF
28
OLHAR CONTÁBIL
Saiba a
diferença
de Elisão e
Evasão
Fiscal
o planejamento tributário, o
empresário, através de um
conjunto de ações, busca
reduzir consideravelmente o pagamento
de tributos pela sua empresa.
N
contribuinte, antecipadamente, opta
por ações que minimizam o impacto
tributário de seus produtos, sempre
respeitando a legislação tributária.
Com a globalização da economia, o
avanço tecnológico, e novas
obrigações fiscais e tributárias
tor naram-se uma questão de
sobrevivência empresarial a correta
administração da carga tributária,
para a garantia do lucro do negócio.
Assim, o planejamento tributário é
fundamental.
A grande diferença entre elas é que na
evasão fiscal (sonegação) a ação do
a d m i n i s t r a d o r ve m A P Ó S a
ocorrência do fato gerador, o que é
ilegal, enquanto que na elisão fiscal
(planejamento tributário) o
administrador estuda cuidadosamente o que é possível fazer para
economizar nos tributos, ANTES do
fato gerador ocorrer, ou seja, antes da
operação que geraria o tributo. O que
é legal.
Segundo o Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário - IBPT, no
Brasil, em média 33% do faturamento
empresarial é utilizado para o
pagamento de tributos. Assim, é
imprescindível valer-se do
planejamento tributário, que é a
adoção de um sistema de economia
legal de impostos.
Existem duas formas de evitar o
pagamento de tributos, a EVASÃO e
a ELISÃO fiscal.
Junho | 2012
André Luis Gimenes
Presidente da Assescofran
Existem dois tipos de elisão fiscal: a
que decorre da própria lei, como os
Incentivos Fiscais à Inovação
Tecnológica que são autorizados por
dispositivo legal, e a elisão fiscal que
resulta de ações em que a lei não
proíbe, por exemplo, mudar para um
Estado que tem alíquota de ICMS
menor. A lei não proíbe a empresa
mudar pra outro Estado.
A evasão fiscal é quando o empresário
utiliza meios ilícitos para não pagar
seus tributos, como exemplo, a
omissão de informações, declarações
falsas, adulteração de documentos,
notas fiscais, faturas, duplicatas, etc..
Para coibir a evasão ilícita ou
sonegação, o fisco possui diversas
formas de checagem entre empresas,
que facilmente chegará ao valor
correto do tributo, cobrando-o com
juros e correção além da aplicação de
multas pesadíssimas contra o infrator.
Já a elisão fiscal é apresentada através
de um planejamento tributário, com a
utilização de métodos legais que
diminua a carga tributária de um
determinado produto ou de toda a
cadeia produtiva de uma empresa. O
Po r f i m , a va l o r i z a ç ã o d o s
contabilistas, advog ados e
administradores é de extrema
importância para o êxito do
planejamento tributário ou elisão
fiscal perfeitamente legal.
Revista ACIF
29
ABRE ASPAS
ALGUMAS LOCUÇÕES
Prof. Everton de Paula
Consultor em Comunicação e Gestão de Pessoas
Editor-chefe da Editora Unifran
A
quila non capit muscas – “a águia não apanha moscas”.
Emprega-se para denotar que um espírito superior não
se ocupa com mesquinharias.
Ordo ab chao – “a ordem no caos”. É uma frase templária e
denota a crença desses cavaleiros medievais na Providência que
se manifesta , por meios diversos, para o estabelecimento da
ordem em toda a desarmonia havida num plano inferior
(materialidade humana e suas conseqüências) bem como na
mecânica celeste, no universo. Note-se, ainda, que a palavra
universo é composta de uni- (uno) + verso (diverso), ou seja, a
unidade no diverso, a ordem no caos. Entre os templários, a
locução ordo ab chao era seguida de uma frase complementar:
“Assim Deus o quer!”
Bona fide – “boa fé”. Ele agiu bona fide.
Suaviter, sed fortiter – expressão que significa “suavemente,
mas fortemente”, ou ainda “delicadamente, mas
intensamente”.
LATINAS
“HOLDING”
Parece-nos que é boa tradução do inglês “holding”
quando empregado por “holding company”, a locução
sociedade-teto, cujo plural será sociedades-tetos.
Como, total ou parcialmente, o holding”engloba” as
ações das sociedades subsidiárias, talvez englobadora fosse a
melhor tradução, uma palavra só, mais curta e de plural
indiscutível.
Vejamos alguns exemplos: O governo criará uma
englobadora, ou sociedade-teto, ou empresa-teto ou alguma
outra forma que revele respeito ao idioma que falamos.
FAMA VOLAT
Expressão latina que significa “a fama voa”, fazendonos pensar em sua efemeridade.
EM PAVOROSA
Sine qua non – “sem a qual não”. Emprega-se para
demonstrar uma determinada condição indispensável para a
obtenção de algum resultado: o exame de qualificação é
condição sine qua non para a defesa de tese de doutorado.
Quosque tandem? – Com essas palavras, que significam “até
quando?”, Cícero pergunta ao conspirador Catilina: “Até
quando abusarás de nossa paciência?”
É erro. Deve-se dizer em polvorosa.
E PUR SI MUOVE!
Expressão italiana que significa “e contudo ela se
move”. Palavras atribuídas a Galileu quando foi obrigado a
abjurar a pretendida heresia de que a terra gira sobre si
mesma no espaço.
RAIOS ULTRAVIOLETA
ECCE HOMO
A flexão, nesse caso, não deve ser confundida com o
de raios infravermelhos. “Vermelho” é aqui um adjetivo
legítimo, devendo concordar em gênero e número com a
palavra a que se refere (raios), ao passo que em raios
ultravioleta a cor é designada por nome de plante e não por
adjetivo; os nomes de plantas, de flores e de objetos, quando
empregados para especificar cores, passam a considerar-se
do gênero masculino. O leitor não irá dizer “cores rosas”,
nem “azuis piscinas”, mas cores rosa, azuis piscina; o adjetivo
não varia em gênero nem em número; o nome da flor
permanece no neutro singular. Certo é raios infravermelhos e
igualmente certo é raios ultravioleta.
Locução latina que significa “eis o homem”. Palavras
de Pilatos aos judeus, quando lhes apresentou Jesus coroado de
espinhos. Pode ser vir para anunciar qualquer pessoa em
qualquer situação por qualquer motivo.
“ENQUETE”
Não é português; nossa palavra é pesquisa, além de
inquérito, indagação. Nesses tempos de pesquisas quanto à
intenção de voto da população, melhor empregar pesquisa.
RORAIMA
QUE DIABO!
É expressão popular equivalente a “que coisa!”.
Em regiões vizinhas de países de língua espanhola,
ouvimos diacho por diabo: Que diabo ele fez? Que diacho
quer você? Que diacho! Ota diacho!
Trata-se do nome de um estado brasileiro. Sigla oficial:
RR (não confundir com RO – Rondônia). Adjetivo pátrio. O “a”
da segunda sílaba não deve ser pronunciado de forma aberta [ro
rái ma], como o fazem os apresentadores de jornais televisivos da
Rede Globo. O m medial torna o a anterior nasal [Rorãima].
Junho | 2012
Revista ACIF
30
OLHAR JURÍDICO
Nova desoneração
da Folha de
Pagamento
D
esde o advento da Medida
Provisória n. 540, de 02 de
agosto de 2011 e, após, com
a edição da Lei n. 12.546/2011
(conversão da Medida Provisória), foi
determinada a desoneração da folha
de pagamento para o setor de
tecnologia da informação, bem como
para as indústrias de confecção e a
calçadista, com nova sistemática de
recolhimento da contribuição
patronal previdenciária, até
31.12.2014.
Como resultado das modificações
trazidas pela nova legislação tem-se a
substituição provisória do encargo da
empresa de 20% sobre a
remuneração paga a empregados,
avulsos e contribuintes individuais,
por contribuição sobre a receita
bruta.
Exemplificativamente, no segmento
de confecções e calçados, as
indústrias passaram a contribuir com
1,5% sobre a receita bruta das vendas,
descontadas aquelas canceladas e os
descontos incondicionais.
Posteriormente, por força de nova
Medida Provisória, de n.
563/2012, houve nova
desoneração com início a partir de
1º de agosto deste ano de 2012,
em razão do reajuste firmado pelo
g o ve r n o f e d e r a l q u a n t o à s
alíquotas incidentes sobre a receita
bruta, o que atingirá empresas de
Junho | 2012
diversos setores da economia.
A nova Medida Provisória reduziu as
alíquotas anteriormente trazidas
pela Medida Provisória 540/2011,
dentro da nova sistemática de
recolhimento, passando o cálculo da
contribuição patronal previdenciária
– CPP com aplicação de alíquotas
entre 1% e 2% sobre a receita bruta
auferida, dependendo do setor
econômico a que pertencer a
empresa.
O benefício trazido pelas recentes
alterações é significativo, como parte
de um pacote do governo federal para
incentivar a economia, já que a
contribuição patronal previdenciária,
pelas regras anteriores, deveria ser
calculada a partir da aplicação da
alíquota de 20% sobre o total da folha
de pagamento.
As empresas já beneficiadas desde
dezembro de 2011 o serão, também
agora, pela nova Medida Provisória,
como é o caso das empresas de
Tecnologia da Infor mação e
Tecnologia da Infor mação e
Comunicação, que terão sua alíquota
de contribuição sobre a folha
reduzida de 2,5% para 2% do
faturamento bruto.
Importante destacar-se que as
alterações aqui mencionadas atingem
somente as contribuições previstas
nos Artigo 22, incisos I e III, da Lei
Luís Artur Ferreira Pantano
advogado associado de
Brasil Salomão e Matthes Advocacia,
especialista em Direito Tributário
[email protected]
8.212/91, não havendo qualquer
aplicação sobre os demais
recolhimentos, como o FGTS,
contribuições a terceiros e demais.
As empresas atingidas pela
desoneração da folha de pagamento,
advinda das recentes alterações
legislativas devem atentar-se aos
requisitos trazidos pela legislação,
observando-se que para a plena e
correta utilização dos benefícios
fiscais decorrentes é recomendada
análise e planejamento individualizados, de acordo com as
características de cada
empreendimento.

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