ações acif - Associação do Comércio e Indústria de Franca
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Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita Junho | 2012 Empreender Competitivo Construfran e Pólo Francano de TI encerram ciclo de dois anos de conhecimento e investimentos Nº 199 | Ano 67 | Franca-SP Revista ACIF 3 PALAVRA DO PRESIDENTE “Sem economia ninguém pode ser rico; e com ela poucos serão pobres” Samuel Johnson Crédito e crescimento A resposta que o governo queria com a redução dos juros da taxa Selic e a cobrança direta aos bancos para que repassassem ao consumidor ainda não surtiu o efeito desejado. Os bancos até que tentaram estimular seus clientes, baixando os juros do cheque, do crédito pessoal, dos financiamentos para veículos. Algumas empresas anunciaram a queda uma, duas, até três vezes em um mês. Não foi o suficiente. Há que se explicar que foi registrado crescimento na oferta de crédito, só que lento. A procura, menor ainda. Isso tem explicações, tanto do lado dos bancos quanto dos consumidores. Ambas convergem na diminuição da renda da população – que entrou com força no mundo dos empréstimos – e na elevação do comprometimento da renda e da inadimplência. Em resumo, os bancos estão mais criteriosos ao assumirem riscos de emprestar dinheiro para quem já está com a “corda no pescoço”. José Alexandre Carmo Jorge Presidente da Associação do Comércio e Indústria Segundo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em entrevista ao jornal Valor Econômico, “a concessão de crédito está abaixo do esperado, mas espera que a economia crescerá mais no segundo semestre e que a inadimplência tende a se estabilizar”. A notícia boa é que o crescimento, mesmo que lento, se mantém, principalmente no varejo. As vendas de Dia das Mães, por exemplo, registraram um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela ACIF. De acordo com dados da Fecomércio, “o cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado nas compras, respondendo por 63% das operações, seguido pelo pagamento à vista em dinheiro, cheque ou cartão de débito, com 31%. As vendas em prestações (financeiras, carnês) somaram 4% e com cheque pré-datado 2%”. Portanto, o setor comercial se comportou de forma madura ao sustentar índices positivos de crescimento com a responsabilidade de não aumentar ainda mais os números da inadimplência. Bom para o setor comercial hoje e melhor ainda para os próximos meses em que se aguardam novas datas comemorativas com a necessidade de vender bem e sustentar o crescimento econômico. Junho | 2012 Revista ACIF 12 xxxxxxxxx Junho | 2012 Revista ACIF 4 índice DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO José Alexandre Carmo Jorge - presidente João Carlos Cheade - 1º vice-presidente Wayner Machado da Silva - 2º vice-presidente Gabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidente Dorival Mourão Filho - 4º vice-presidente Alex Rodrigues Kobal - 1º diretor administrativo Fernando Rached Jorge - 2º diretor administrativo Luis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiro Ézio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiro Lucely Bertelli Fernandes de Macedo - Diretora de Serviços Tarciso Bôtto - Diretor do Comércio Marco Antônio de Oliveira - Diretor da Indústria Alberto Carraro Fernandes - Pres. Cons. Deliberativo EXPEDIENTE Gerente Executivo - Marcelo Carraro Rocha Redação - Alessandro Macedo - MTb 41.696/SP Fotos - Alessandro Macedo / Wellington Pereira / Débora Saad Design Gráfico - BZ Propaganda e Marketing Diagramação / Arte - Wellington Pereira Revisão - Letusa Sartori Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca Tiragem - 4.000 exemplares Telefone - (16) 3711-1700 Impressão - Gráfica Cristal - (16) 3711-0200 www.acifranca.com.br Fale conosco - [email protected] 3 Palavra do Presidente 5 ACIF terá palestra com Roberto Tranjan no mês de julho 6 Grupos Construfran e Pólo Francano de TI encerram ciclo de dois anos do Empreender Competitivo com bons resultados 10 Pequenas empresas foram maioria a premiar no Dia das Mães 12 Câmara da ACIF conhece modelo argentino de mediação em visita ao País 13 Escritório da Jucesp da ACIF participa de evento no Palácio dos Bandeirantes 14 Representantes da Facisc e de associações de Santa Catarina conhecem modelo ACIF 16 Fotos de Ações ACIF 17 Associado em destaque (Indústria) - Flormel 18 Associado em destaque (Comércio) - Pé da Letra Livraria e Café As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. Solicitamos que as reproduções de matérias sejam comunicadas à redação. As opiniões expressas em artigos assinados não coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF. 20 Associado em destaque (Serviços) - Hormolab 21 Francal 2012 acontece entre os dias 26 a 29 de junho DEPARTAMENTO COMERCIAL ACIF Especialistas Revista: Celio - (16) 9973-0189 SCPC: Anderson- (16) 9973-0193 SCPC: Aires - (16) 9973-0194 23 Certificado Digital passa a ser obrigatório para Sociedades Anônimas 24 Brasileiros terão que trabalhar 150 dias em 2012 para pagar impostos 26 Dados Econômicos - Operações de crédito em Franca crescem 27,89% Consultores Norte: Viviane - (16) 9973-0199 Sul: Peter - (16) 9973-0195 Centro: Maristella - (16) 9973-0198 Oeste: Murilo - (16) 9973-0197 Leste: Jaime - (16) 9973-0196 COORDENAÇÃO COMERCIAL Rogério - (16) 9967-4002 Junho | 2012 27 Momento Sebrae - Administração Competitiva 28 Olhar Contábil - Saiba a diferença de Elisão e Evasão de Divisas 29 Abre Aspas, com Everton de Paula - Algumas locuções latinas 30 Olhar Jurídico - Nova desoneração da folha de pagamento Revista ACIF 5 AÇÕES ACIF ACIF terá palestra com Roberto Tranjan no dia 4 de julho A ACIF vai realizar sua grande palestra de 2012 no próximo dia 4 de julho. O evento terá a participação do escritor, conferencista e diretor da Cempre Educação nos Negócios, empresa voltada para a geração de riquezas na vida e nos ambientes de negócios, Roberto Adami Tranjan. A palestra terá um investimento unitário para associados de R$ 30 (até 10 ingressos) e R$ 20 (acima de 10 ingressos). Para nãoassociados o valor é de R$ 60. Roberto Tranjan é um inovador em modelos de gestão que usa como instrumentos a sua habilidade e experiência como pesquisador, escritor, educador, consultor e conferencista. Conhece profundamente o mercado brasileiro e as suas características quando se trata de Negócios, Empresas, Liderança e Comportamento Empreendedor, e contribui, como consultor e educador, na implementação de mudanças organizacionais e de modelo mental em empresas nacionais e internacionais de médio e grande porte. Tranjan já realizou palestras, conferências, cursos e seminários para empresas como Basf, Bio Ritmo, Cia Vale do Rio Doce, Visteon, Deca, Ford, Goodyear, Klin, Pirelli, Petrobrás, Sabesp, Valeo Cibié, Pincéis Tigre, Prysmian, Fundação Dorina. Ele é autor de livros como “Pegadas – Como atravessar os sete mercados e criar prosperidade nos negócios e na vida”; “Empresa de corpo, mente e alma” e “Não durma no ponto”. Informações pelos telefones 3711-1722 e 1762. Junho | 2012 Revista ACIF 6 AÇÕES ACIF Grupos Construfran e encerram ciclo de dois O s grupos Construfran e Pólo Francano de TI, ambos do Empreender ACIF, encerraram dois anos de participação no Empreender Competitivo, do Sebrae Nacional, em maio. Os resultados superaram as expectativas em crescimento do faturamento das empresas, número de empregados e de clientes. Tanto os grupos quanto a coordenação e organização do programa comemoraram o fechamento positivo e pretendem preparar um novo documento para pleitear seu ingresso em mais dois anos de Competitivo. Grupo Emprender Construfran, de materiais de construção Junho | 2012 Segundo a coordenadora do Empreender ACIF, Débora Saad,os avanços foram individuais e coletivos. “Cada empresa, em particular, registrou crescimento em áreas antes tidas como deficientes. A troca de experiências ajudou cada uma delas e encontrar soluções para desenvolver. Mas, foi a quebra do paradigma 'concorrência' que teve peso importante neste processo. Ninguém perdeu por trabalhar com Revista ACIF 7 AÇÕES ACIF Pólo Francano de TI s anos do Empreender Competitivo com bons resultados outras empresas do mesmo ramo, pelo contrário, houve ganhos mensuráveis”, afirma Débora. A noção de “unir para crescer” é compartilhada pelos participantes. De acordo com o empresário José Antônio de Castro, do Depósito Alvorada, o crescimento aconteceu quando individualismo deu lugar ao coletivo. “Sempre trabalhei individualmente, tentando atingir os meus objetivos sozinho, encarando meus concorrentes como adversários. Depois do grupo Construfran e com Empreender, começamos a desenvolver ações coletivas e enxerguei o quanto a união com outras empresas pode nos tornar mais fortes e competitivos”, afirmou José Antônio. Para Fernando Martins, da SysForMs Sistema de Informática, o contato com a “concorrência” fez enxergar as falhas dentro da empresa. “Não aceitava o contato com a concorrência, trocar informações e números do mercado que atuo. Foi difícil aceitar que minha empresa e eu, empreendedor, tenho falhas. Com a participação no Empreender, passei a buscar melhor formação, soluções conjuntas, parcerias para o crescimento em comum, passamos a cobrar também soluções conjuntas das autoridades mediante contra partida da minha empresa. Foi uma quebra de paradigmas”, afirmou Fernando. Grupo Empreender Pólo Francano de TI, com empresas de software e hardware Segundo o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, a Junho | 2012 Revista ACIF 8 AÇÕES ACIF entidade também ganhou com o crescimento das empresas. Segundo o executivo, apoiar o desenvolvimento de empresas e torná-las fortes é o papel da ACIF. “Os dados de abertura e fechamento de empresas no País são preocupantes. Quando nos dispusemos a apoiar o programa e vimos estes grupos irem além, buscando o Empreender Competitivo, preparando um plano de negócios, verem seu projeto aprovado e mostrar ótimos resultados, isso nos deu orgulho de nossas empresas”, disse José Alexandre. Materiais para Construção Ano 2010 2011 2012 Faturamento Mensal R$ 64.565,52 R$ 77.848,80 R$ 93.541,49 Médias Empregados Anual 100% 5,9 121% 7,1 145% 7,5 Clientes 1471 1456 1668 Pólo Francano de Tecnologia da Informação Números Durante os dois anos de Empreender Competitivo, o faturamento mensal médio das empresas do g r upo Construfran, de materiais de construção, saltou de cerca de R$ 64,5 mil para R$ 93,5 mil (vejam quadro). A média do Pólo Francano de TI, de criação e revendas de software e hardware, saltou de aproximadamente R$ 167 mil para R$ 233 mil. Em ampliação de número de clientes, os grupos também registraram crescimento e, mais importante, qualificados e fidelizados. No caso do Construfran, os números saltaram de 1.471 para 1.668; enquanto no do Pólo de TI, de 496 para 661. “A partir do Empreender e do Empreender Competitivo, muitas empresas passaram a monitorar e registrar cliente e fornecedores, ampliando o rol de infor mações e conhecimento e melhorando seu relacionamento com eles”, explica a coordenadora. FONE: 16-3727-7499 PAPEIS DE SEDA PERSONALIZADOS PARA A INDÚSTRIA CALÇADISTA E COMÉRCIO EM GERAL e-mail: [email protected] Rua São Paulo, 1204 - Vila Aparecida CEP 14401-248 - Franca-SP Junho | 2012 Ano 2010 2011 2012 Faturamento mensal R$ 166.897,71 R$ 212.061,75 R$ 233.135,55 Veja a seguir, a opinião de alguns empr esários par ticipantes do Empreender ACIF e Empreender Competitivo sobre as mudanças registradas em suas empresas durante a participação do programa: Nome: Fernando Martins Empresa: SysForMs - Sistema de Informática Ltda. Ramo: Desenvolvimento de Softwares “Me sentia sozinho diante dos problemas. Hoje posso compartilhar e ideias, ver que os outros também tem problemas parecidos com os que ocorrem em minha empresa. Juntos, buscamos soluções para nosso negócio, inclusive com mais força e representatividade perante as autoridades e sociedade de modo geral.” Médias Empregados 100% 10,5 127% 11,6 139% 13,6 Clientes 496 535 661 Nome: Munir Buchalla Filho Empresa: Betta Tecnologia S/A Ramo: Tecnologia da Informação “O projeto Empreender criou uma sinergia e uma quebra de paradigmas entre as empresas do mesmo segmento e mostrou que juntos podemos crescer de forma mais sustentável, rápida, e, principalmente, que os nossos verdadeiros concorrentes estão além de Franca. Sempre acreditamos no trabalho em equipe e de cooperação. Dentro deste contexto, o projeto Empreender reforçou toda essa visão na prática junto as empresas participantes.” Nome: Robinson Idalgo Empresa: SoftUp Sistemas Ramo: Desenvolvimento de Softwares Revista ACIF 9 AÇÕES ACIF “Tivemos melhorias significativas em recursos humanos, processos e tecnologia e um aumento significativo em nossos valores: Comprometimento, Transparência, Honestidade e Empatia e Agilidade.” Nome: Edson Lopes Barbosa Empresa: Célula Digital Software Ramo: Desenvolvimento de Sistemas de Computadores “Estruturalmente falando, reformulamos toda a empresa, realizando reformas internas para realocar os nossos colaboradores dando a eles um novo ambiente de trabalho. Estivemos também elaborando novos sistemas internos de gerenciamento empresarial para a organização de nossas informações. Como empresário, foi possível ter um contato mais próximo com os nossos concorrentes, ter um espaço para debater as nossas necessidades e facilidade de divulgação de informações que são relevantes para todos os colaboradores das empresas.” Nome: José Henrique Godói Alves Empresa: Enter&Plug Informática Ltda. Ramo: Desenvolvimento de Softwares Comerciais. “A participação no Empreender reforçou a necessidade de aprimoramento, estudo e treinamento constante dos colaboradores e dos clientes. Em dois anos fizemos mais de sete cursos diferentes e várias viagens participando de palestras, encontros, participações em eventos e feiras. Analiso o Empreender como uma pós-graduação realizada com muito afinco e sucesso.” Nome completo: Marcos Cesar Pimenta Empresa: Prosoft Franca Ramo: Comércio de Software Contábil e Comercial “A participação no Empreender mostrou que as possibilidades podem ser potencializadas em conjunto e ainda criar uma rede de relacionamento. “ Nome: José Antonio de Castro Empresa: Depósito Alvorada Ramo: Construção Civil “Antes do Empreender, não aceitava a interferência de ninguém, principalmente no jeito de administrar a empresa. Com o Empreender, aprendi e coloquei em prática várias propostas compartilhadas pelo grupo.” Nome: Lucia Helena Pires Empresa: Luana Construshopping Ramo: Revenda de Materiais de Construção “O Programa Empreender me mostrou que as dificuldades enfrentadas pelo setor não eram isoladas e, sim, comuns à grande maioria das empresas. Isso mudou muito minha visão sobre trabalhar em grupo pois entendi que sozinha seria muito mais difícil enfrentar os problemas. A participação no Empreender foi uma revolução para mim. Como empresária eu passei a ter um contato muito maior com as entidades de classe, como a ACIF, o Sebrae, a Facesp e com isso aprendi muito. Na empresa consegui colocar em prática boa parte desse aprendizado.” Nome: Elaine Gonçalves Macedo Chicaroni Empresa: Blocos Construbase Ramo: Construção Civil “Antes de entrar no programa não tinha regras. Depois, passei por muitas mudanças, como no atendimento ao cliente, que eu achava que o que eu fazia era suficiente. Aprendi a respeitar a opinião dos colaboradores abrindo o diálogo com eles, enfim, hoje vejo que tudo que aprendi no Empreender me ajudou muito.” Nome: Maria Cristina Bernabe Buraneli Empresa: Granifran Mármores e Granitos Ramo: Construção Civil “Depois do Empreender, com certeza tudo mudou e pra melhor. Descobrimos que era possível fazer parcerias com lojas do mesmo ramo, participamos de congressos interessantes, palestras, treinamentos. Foi uma mudança comportamental para nossa empresa.” Nome: Edmilson Antonio da Silva Empresa: Depósito Ildo Materiais para Construção Ramo: Construção Civil “Quando nos começamos no grupo não tínhamos confiança, companheirismo entre os participantes. Com o passar dos anos nossa confiança foi aumentando e, hoje, somos parceiros. Se eu não tenho um certo produto em estoque e meu parceiro tem, nós emprestamos e devolvemos assim que o produto é recebido. Isso tem nos ajudado muito. Antes, também não tínhamos uma visão de como atender clientes, exposição de mercadorias. As palestras, cursos e treinamentos que tivemos nestes últimos anos nos ajudou muito.” Junho | 2012 Revista ACIF 10 AÇÕES ACIF Pequenas empresas A ACIF e a parceira da Campanha de Dia das Mães, CTBC, sortearam no dia 18 de maio as 12 TVs com 12 pacotes de assinaturas da CTBC TV. Pelo menos 400 mil cupons retornaram às urnas, dos quais 10 mulheres e 2 homens foram os sorteados. A variedade e o número de micro e pequenas empresas que premiaram foi o diferencial da campanha (veja a lista de sorteados e das empresas onde saíram os cupons premiados na tabela). Segundo o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, o retorno dos cupons deu outra dimensão de como foram as vendas de Dia das Mães. Em pesquisa realizada pela ACIF, os números estiveram dentro do previsto. “De acordo com nossos associados, as vendas foram em média 8% maiores ante 2011. Agora, o retorno dos cupons mostra a dedicação dos empresários para com a campanha, pois trata-se de uma ação em massa que deve ser valorizada individualmente por cada participante para que ela seja Junho | 2012 grandiosa. O retorno de 400 mil dos 600 mil distribuídos nas 450 associadas mostra que a campanha foi um sucesso”, afirma José Alexandre. MICROEMPRESAS Diferente do senso comum que se pensa quem compra mais dá mais prêmios, a sorte nas campanhas da ACIF tem contemplado empresas de todos os tamanhos. De gigantes como Magazine Luiza a sorveterias, como foi o caso da Casinha Doce, todas apostaram na Campanha de Dia das Mães e premiaram seus clientes. Para o proprietário da Casinha Doce, Eurípedes dos Reis Victor, acreditar no evento é essencial. “Estamos em todas as ações da ACIF em datas comemorativas. Nosso consumidor nos cobra a participação. E premiar nem sempre é fácil com a estrutura menor, por isso apostamos nesta campanha em conjunto, pois nos dá condições de participar e premiar”, A diretora Lucely Bertelli, Alessandro Macedo, Letusa Sartori, o presidente José Alexandre Jorge e o diretor regional da CTBC, Márcio Jesus disse o empresário que já deu prêmios para seus clientes em outras promoções da ACIF. PARTICIPAÇÃO DA CTBC A Campanha de Dia das Mães ACIF de 2012 contou com o apoio da CTBC, que doou 12 pacotes de assinatura da CTBC T V p o r u m a n o. O s p a c o t e s contemplaram os cupons ganhadores das TVs de 42 polegadas da ACIF. Revista ACIF 11 AÇÕES ACIF foram CONFIRA A LISTA DOS PREMIADOS GANHADORES Marilia C. Vennine Valdirene Silva Rodrigues Jessica de Lima Gomes Vanderleia A. Borges Ferreira Ligia P. Lutfala Elia Garcia Malta Maria Lucia R. Alexandre Imaculada C. Cintra Thiago Henrique F. Farchi Elandena Mendes de Sousa Solange C. Ferreira Djalma Donizeti de Almeida EMPRESAS ASSOCIADAS Utiliart Magazine Luiza Leporace Jô Calçados Doce & Festa Ciça Modas Casinha Doce Monalisa Calçados III Doce & Festa (Docelandia) Noronha Produtos Quimicos Otica União Posto Paineirão II Monalisa Calçados Junho | 2012 Revista ACIF 12 AÇÕES ACIF Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF conhece modelo O advogado e coordenador da Câmara de Mediação da ACIF em visita ao Tribunal de Justiça da Província de Buenos Aires, em abril argentino de mediação em visita ao País A Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF esteve em Buenos Aires, Argentina, no mês de abril para conhecer o modelo de mediação e arbitragem daquele País, destaque na America do Sul. A visita técnica ocorreu a convite da CACB (Confederação das Associações Comerciais do Brasil), por intermédio da CBMAE (Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem), que já havia premiado a entidade com o prêmio Conde dos Arcos pela atuação de sua Câmara. Participaram da missão o coordenador adjunto da CBMAE Nacional, Eduardo Vieira, o coordenador do PACE de São Paulo, Guilherme Giussani, o coordenador da CBMAE Franca, Fabio Genovez, o consultor externo da CBMAE, Gilmar Barbosa, o presidente da ACIU, Manuel Rodriguez Neto, e o articulador da missão, Henrique Gomm Neto. Em três dias, o advogado e coordenador da Câmara de Mediação e Arbitragem da ACIF, Fábio Genovez, visitou a Union de los Mediadores PreJudiciales (UMP), conheceu os magistrados do Junho | 2012 Tribunal de Justiça da Argentina e a Maestría Latinoamericana Europea en Mediación y Negociación. De acordo com Genovez, a Argentina é modelo latinoamericano para as questões de conflitos. “A mediação na Argentina é obrigatória. Antes do ajuizamento de qualquer ação é obrigatório a designação para uma mediação, que é feita nos escritórios de advocacia daquele País”, explica. Segundo o advogado, a ação só ingressa na justiça quando não há um acordo pré-judicial em uma mediação. “Se um dos envolvidos não comparece à mediação após a convocação, paga-se multa”, afirma Fábio. Prêmio Conde dos Arcos O prêmio foi criado para homenagear as unidades de atendimento da “Rede” que se destacaram no ano de 2011. A ideia é que as Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem e os Postos Avançados de Conciliação Extraprocessual pudessem relatar e trocar experiências. Revista ACIF 13 AÇÕES ACIF Junta Comercial da ACIF participa de anúncio de Política de Estímulo ao Empreendedorismo no Palácio dos Bandeirantes O governador Geraldo Alckmin anunciou no dia 17 de maio a Política Estadual de Estímulo ao Empreendedorismo e Favorecimento às Micro e Pequenas Empresas. A ação estabelece um conjunto de medidas voltadas à melhoria dos negócios, aumento da lucratividade das empresas e desburocratização do acesso a informações e serviços destinados aos empreendedores paulistas. O escritório da Junta Comercial da ACIF esteve presente na cerimônia de lançamento do pacote. De acordo com o governador, a política estadual de estímulo facilitará o acesso a novas linhas de créditos e a programas destinados à inovação, além de contribuir para o crescimento das micro e pequenas empresas (MPEs) no Estado. “Apesar de 98% das empresas de São Paulo pertencerem a esse segmento, e de 53% dos empregos estarem concentrados nelas, a sua participação no valor agregado ainda é baixa, em torno de 20%. Isso é pouco se quisermos uma economia ainda mais forte”, acrescentou. Entre as ações de destaque está o anúncio da criação do Portal Via Rápida Empresa, que funcionará como um canal de incentivo onde será possível realizar procedimentos relativos ao exercício de atividades econômicas, sem que haja necessidade de deslocamento, evitando filas e reduzindo tempo e custos dos serviços. A iniciativa será coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT). Segundo o secretário da SDECT, Paulo Alexandre Barbosa, a medida é um importante passo para a consolidação da micro e pequena empresa na economia paulista, pois promoverá a desburocratização e agilidade nas prestações de serviços. “É fundamental que a capacidade de se criar novos negócios seja ampliada, para que os pequenos empreendedores possam legalizar seu negócio com mais facilidade, e dessa forma aumentar a lucratividade da sua empresa”, destacou. A nova plataforma reunirá os serviços da Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP), do Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), e de outras entidades públicas e privadas. Ela também permitirá realizar abertura e baixa de empresas em até cinco dias, além de oferecer ferramentas para consulta e identificação de potenciais compradores e fornecedores, por região de interesse. O Portal ainda disponibilizará cursos gratuitos para profissionalização da gestão de micro e pequenos empresários, que serão realizados em parceria com o Sebrae-SP. Para agilizar ainda mais o acesso aos serviços do Portal Via Rápida, também fará parte da política anunciada, a criação do Cartão Via Rápida Empresa, certificado digital gratuito que será entregue pela Junta Comercial do Estado de São Paulo em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a sócios e titulares de novas microempresas. Na ocasião, também foi anunciada a implantação da Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. A Subsecretaria ficará responsável pela coordenação da política de estímulo, junto aos órgãos e entidades públicas e particulares, envolvidos na execução. Fonte: Assessoria de Imprensa / Jucesp Junho | 2012 Revista ACIF 14 AÇÕES ACIF Representantes Associações de Santa Catarina O proprietário da Doctor Pé, Marco Antônio, recebe os visitantes de Santa Catarina O gerente executivo da ACIF, Marcelo Rocha, apresenta os serviços prestados pela entidade aos visitantes Representantes da Facisc e de Associações de Santa Catarina visitam à indústria Café Terreiro Visitantes da Facisc e direção da ACIF almoçam no tradicional restaurante Barão A ACIF DÁ AS BOAS VINDAS AOS Francapc Pahoa Imperativa Modas Set Impressão Digital Click Modas RCA Cintos Moveis Paulistano Monteiro Sacarias Freitas Máquinas Work Reciclados NOVOS ASSOCIADOS Ovelha Negra Ponto.com Vânia Festas Automação Líder Auto-escola Paula Morena Calçados Ótica Cine Foto Imperial Clínica Terminal Dr. Marcilon Almeida Silva - Dentista Escreviver Barcode Pinguim Refrigeração JM Jóias MJ Ariani Malta Gou Sa Auto Center Ferramentas.com Clínica Odontológica União Franca Átrios Metal Fontana Têxtil Dalluz Cosméticos Viu Sinais Adelpha Informática Bella Lima Boutique dos Óculos Fabio Luiz Petta Corretor de Seguro Gostim Mineiro Clínica Pró-visão SV Ferragens e Alumínio Franca Direito de Ouvir Sistemas de Saúde ADESÕES REFERENTE AO MÊS ABRIL Junho | 2012 s da Facisc e de a visitam a ACIF Revista ACIF 15 AÇÕES ACIF ACONTECEU ACIF Visitantes também foram conhecer e fazer compras no Shopping do Calçado de Franca Visitantes da Facisc e direção da ACIF almoçam no tradicional restaurante Barão Junho | 2012 Revista ACIF 16 AÇÕES ACIF Junho | 2012 ACIF e Sebrae realizaram empresários do setor de alimentação para palestra em maio Colaboradores da ACIF durante reunião geral e dinâmica de grupo em maio José Alexandre Carmo Jorge recebe a visita de Pedro José Olivito Lancha José Alexandre Carmo Jorge recebe visita de Márcio Jesus Silva, da CTBC e conselheiro da ACIF Revista ACIF 17 ASSOCIADO EM DESTAQUE - INDÚSTRIA Flormel: doces para comer sem medo nem culpa D esde a fundação da Doces Flormel, na década de 1980, o sonho do casal José Laerte Casoni e Maria Marta de Freitas era o de produzir algo inovador. Iniciaram com uma produção de balas de mel e doces brasileiros tradicionais, como o pé-de-moleque, abastecendo o mercado local com vistas em ampliar o negócio. De lá para cá, investiram na melhoria das condições dos colaboradores, na criação de novos produtos e na compra de máquinas e embalagens de ponta, apostaram em uma administração profissional e, hoje, são donos de uma empresa nova, a Flormel Alimentos Saudáveis, que desponta em mix de produtos diferenciados para um público consumidor exigente e, muitas vezes, específico. O resultado é um crescimento gradual de mercado e faturamento que em uma média anual de 30%. A história da Flormel sai das balas e pésde-moleque, da década de 1980 para a década de 1990, quando a indústria passa a produzir uma maior gama de doces. São os primeiros passos para a estrutura do negócio atual da empresa que começam a ser desenhados. Em 2002, a empresa Doces Flormel introduz os primeiros doces diet no seu portfólio: cocada, paçoca e pé de moleque, que foram criados para atender uma demanda nascente de alimentos sem adição de açúcar e com grande potencial de crescimento. Esse foi o marco na história da empresa. Desde então, a indústria tem investido constantemente em inovação e lançamentos nestas linhas sem adição de açúcar. Em 2009, a antiga Doces Flormel é renovada com o lançamento da Flormel Alimentos Saudáveis, marca lançada para transmitir aos consumidores o novo posicionamento de mercado que a empresa atua. A partir desse ano, o negócio da Flormel deixa de ser uma empresa de doces tradicionalmente brasileiros para ser uma organização que visa o bem estar e saúde das pessoas. Com a reestruturação, a Flormel Alimentos Saudáveis substitui toda a linha de açúcar regular para o açúcar orgânico, lança uma linha completa de barras de doces diet com onze sabores, introduz no mix os potes com doces cremosos também sem adição de açúcar e cria a linha kids, uma opção de sobremesa saudável também para as crianças. Toda linha Flormel Diet passa a receber o selo de garantia da ANAD (Associação Nacional de Assistência ao Diabético). Se antes a Flor mel era restrita a estabelecimentos que vendiam “alimentos saudáveis”, o novo posicionamento expande a marca e passa a oferecê-la em t o d o s o s p o n t o s c o m e r c i a i s, aproximando o acesso da Flormel a um público ainda maior para toda a região de Franca, no Rio de Janeiro – maior mercado consumidor da Flormel –, São Paulo e Minas Gerais. As mudanças não param por aí. De acordo com Alexandra Casoni, filha de Laerte e Maria Marta e gerente de Produção e Desenvolvimento da Flormel, a expansão da marca ainda contemplará o lançamento de novos produtos em 2012, resultado de um ano pesquisa junto ao consumidor. “Vamos lançar a linha 'Frutos' na Natural Tech, feira internacional de alimentação saudável, onde a gente estará ao lado de 220 expositores diversos e aguardamos a visita de 22 mil potenciais compradores qualificados”, afirma Alexandra. Com informações do site da Flormel. Junho | 2012 Revista ACIF 18 ASSOCIADO EM DESTAQUE - COMÉRCIO Pé da Letra, remanescente das livrarias Adriana Ferreira Alvarez, da Livraria e Facé Pé da Letra francanas N o marcador de página dado a cada cliente da Pé da Letra Livraria e Café, um alerta: “Quem lê sabe mais, pensa melhor, compara idéias, prepara-se melhor, tem o que falar, tem o que responder, fundamenta suas opiniões...”* Porque, então, temos cada vez menos livrarias no País, em Franca? A pergunta retórica ganha maior dimensão quando vemos que a livraria é uma das poucas de Franca – se não a única – que ainda sobrevive à derrocada do hábito da leitura num universo de quase 350 mil habitantes. Mas a empresária Adriana Ferreira Alvarez é persistente. Diante deste que parece ser um obstáculo – a falta de interesse por livros – é ela quem desafia a contracorrente, emocionada, e anuncia: “Pedi permissão para Deus para abrir isso daqui (mostra a livraria) e ele me deu”. Em seu espaço na esquina das ruas Major Claudiano com Simão Caleiro, Adriana vende livros e recebe leitores que pretendem lê-los ali, em bistrôs ou cadeiras, tomando café. “É, antes de tudo, um espaço de leitura”, afirma. Como empresária, sabe que é preciso se movimentar para se fazer presente no mercado. E faz este trabalho com orgulho e prazer. No último dia 5 de maio, recebeu no estacionamento de sua loja o evento Garimpeiros do Verbo, motivado pela Ribeirão Gráfica e Editora e organizado pela Junho | 2012 amiga Fernanda Oliveira. “Veio escritor de São Paulo e do Rio para prestigiar o encontro. Lotou o estacionamento”, conta Adriana, com orgulho. Entre os dias 16 e 18 de maio a Pé da Letra também foi responsável pela organização da 1ª Bienal Cultural do Colégio Pestalozzi de Franca. “Algo que me deu muita satisfação. Muita gente se surpreendeu ao descobrir que Franca tem uma livraria”, afirma. Onde quer que as letras e os livros possam entrar Adriana planeja estar e surpreender, se for o caso. Representante dos livros em Franca, Adriana Alvarez segue remando contra a maré (graças a Deus e a seu esforço), mas não está só. Ela se une a movimentos culturais de Franca, como o Cangoma e o Núcleo Artiloka, por exemplo, em ações que incentivem o interesse pela cultura e pela leitura. Incentivada a gostar de livros por causa do gosto de sua mãe em ensinar através das histórias, Adriana segue seu caminho buscando cada fresta que encontre para fazer infiltrar as palavras. “É um trabalho de formiguinha que dá prazer de fazer”, diz. *O trecho do texto “Quem lê” da escritora Nancy Esperança Lopes. Revista ACIF 20 ASSOCIADO EM DESTAQUE - SERVIÇOS a qualidade nos serviços em primeiro lugar Hormolab: O Hormolab Medicina Laboratorial é uma empresa que atua na área da saúde, setor de medicina diagnóstica, desde 1988. Sua constituição foi motivada pela identificação de uma oportunidade de realizar exames laboratoriais na especialidade de hormônios, daí seu nome fantasia Hormolab. A empresa passou por várias fases desde sua fundação, construiu sua sede própria, ampliou seu leque de serviços e produtos, promoveu o crescimento de sua carteira de convênios e planos de saúde (hoje atende mais de 30 planos), investiu em controles de qualidade interno e externo e implantou um modelo de gestão da qualidade (acreditação) da SBPC (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica), sendo o primeiro laboratório de Franca a se certificar na norma PALC (Programa de Acreditação em Laboratórios Clínicos). Segundo a diretora executiva da empresa, Silvia Alonso Y Alonso Bittar Cunha, todo o investimento direcionado ao Hormolab nos últimos anos garantiram maior solidez e credibilidade à empresa junto a instituições de saúde importantes, como o Laboratório Fleury, em São Paulo, para onde alguns exames de maior complexidade colhidos em Franca muitas vezes são enviados. “A busca pela qualidade é um processo contínuo que avaliza a competência de nossos serviços”, afirma. Para se ter uma idéia do que as certificações representam para o laboratório e para a cidade é preciso ter uma dimensão dos números de laboratórios acreditados. De acordo com recente publicação na folha.com – Equilíbrio e Saúde, apenas 2% dos mais de 16.000 laboratórios de análises clínicas cadastrados no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) de todo o País passam por auditorias externas como a que a Hormolab passa periodicamente. O Hormolab não parou por aí. Automatizou e interfaceou sua área técnica e informatizou todos seus processos. Esta modernização trouxe produtividade e segurança na prestação de serviços, garantindo rastreabilidade de todos os seus processos. Hoje o Hormolab vive novo momento estratégico de sua história. Em dezembro de 2011 iniciou seu processo de expansão com a inauguração de mais uma unidade de atendimento localizada na Avenida Paulo VI, 580. Neste mesmo período, estabeleceu novas parcerias com a filosofia de pulverizar sua carteira de clientes e aumentou sua participação no segmento de medicina do trabalho. Junho | 2012 Silvia Alonso Y Alonso Bittar Cunha Revista ACIF 21 NOTÍCIAS acontece de 26 a 29 de junho P rincipal feira brasileira da cadeia coureiro-calçadista e palco oficial de lançamento das coleções da estação mais vendedora do ano, a primavera-verão, a Francal 2012 – 44ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios – acontece entre os dias 26 e 29 de junho, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento vai reunir mais de mil empresas expositoras de todo o País em 82 mil m², área total disponível do maior complexo para eventos de negócios da América Latina, o pavilhão de exposições do Anhembi. Compradores do mundo todo visitam o evento para fazer negócios, parcerias e relacionamento com o mercado sul americano já que o Brasil é a por ta de entrada do continente. Para o mercado interno a Francal é a feira mais representativa pelo volume de negócios realizados a partir de sua realização. São milhares de lançamentos para as coleções primavera-verão, a mais rentável para a indústria e para o varejo nacional. Os negócios realizados a partir da realização da Francal geram cerca de oito meses de negócios aquecidos para o setor. Junho | 2012 Revista ACIF 22 NOTÍCIAS Programação Imperdível no Fórum de Moda & Marketing 2012 O Fórum acontece no dia 25 de junho, segunda-feira, véspera da abertura da feira, no auditório Elis Regina, Anhembi, com uma programação imperdível para profissionais do setor e de moda. Quem abre a programação deste ano é o economista e ex-ministro Delfim Netto, com o tema “Cenário Macroeconômico”. Em seguida, o estilista Walter Rodrigues, coordenador Núcleo de Moda de Design da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos), orienta os participantes quanto às principais tendências da moda na próxima temporada com a apresentação “Inspirações Verão 2013: Roteiro de Estilo e Compras para os Lojistas”. A especialista em comportamento de consumo de moda, Carol Garcia, fala na sequência sobre “Visual Merchandising: Espaço de encantamento do Cliente”; e o especialista em identidade musical Pedro Salomão, diretor da Rádio Ibiza, explica a importância de envolver o cliente, com a palestra “Inovações da comunicação da marcas: Marketing sensorial”. O encerramento do Fórum de Moda & Marketing 2012 está reservado para a palestra internacional “Luxo e Calçado: A busca da perfeição” pelo consultor italiano Stefano Ferragamo. O Fórum de Moda & Marketing é uma realização da Francal em parceria com a Ablac (Associação de Lojistas de Artefatos e Calçados), com apoio da Assintecal e Revista ModaPelle. Catita modas A loja mais completa da cidade TEMOS CONFECÇÃO PRÓPRIA ‘‘Primazia’’ APROVEITE O MÊS DOS NAMORADOS AQUECENDO SEU GRANDE AMOR! CONDIÇÕES IMPERDÍVEIS NO CREDIÁRIO PRÓPRIO E NOS CARTÕES DE CRÉDITO Fone (16) 3724-5273 Rua Carlos de Vilhena, 3750 Chico Júlio - Franca/SP Podem inscrever-se gratuitamente lojistas, fabricantes de calçados e acessórios (expositores da Francal ou não), profissionais de moda e representantes comerciais. As vagas são limitadas e preenchidas pela ordem de chegada das inscrições. Abertas inscrições para o Prêmio Francal Top de Estilismo A mais tradicional e desejada premiação da moda em calçados e acessórios está com inscrições abertas até o dia 28 de setembro. Podem participar estudantes de moda e cursos técnicos, designers, estilistas e profissionais que já atuam na área. Nesta 18ª edição, quatro categorias estão à disposição dos participantes: Calçado Masculino, Calçado Feminino, Bolsa, e Calçado ou Bolsa em Material Reciclado. Esta última, criada no ano passado, mostrou-se um grande sucesso e fonte de inspiração para trabalhos que surpreenderam os jurados. É possível participar de mais de uma categoria, porém apenas com uma amostra em cada. As inscrições feitas exclusivamente pelo site www.francaltopdeestilismo.com.br só serão validadas após o recebimento da respectiva amostra do calçado ou bolsa até a data limite. Fonte: Assessoria de Imprensa/Francal Amélio Motos Oficina Especializada em Motos Multi Marcas, Peças e Acessórios (16) 3702 - 0245 9206 - 9970 E-mail: [email protected] Rua General Telles, 515 Estação - Franca / SP Junho | 2012 Revista ACIF 23 NOTÍCIAS Certificado digital passa a ser obrigatório para sociedades anônimas A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, começou a exigir, desde o dia 28 de maio, o uso de certificado digital para a realização de atos de registro relativos a empresas no modelo de sociedade por ações. A medida faz parte do projeto para aumentar a segurança do registro empresarial. Desde 30 de março, o sistema eletrônico de cadastramento e geração de formulários – Cadastro Web, disponível no site da Jucesp (www.jucesp.sp.gov.br) – passou a contar com a opção de acesso via certificado digital, garantindo autenticidade e validade jurídica às informações prestadas pelo usuário. A certificação digital está sendo implantada gradualmente no sistema Cadastro Web, até se tornar exclusiva para a realização de qualquer ato de registro. Em um primeiro momento, o certificado digital tornou-se uma opção de acesso ao usuário, que ainda tem à disposição o formulário de validação com login e senha por tempo determinado. Desde 28 de maio, quando o certificado digital passou a ser obrigatório para as sociedades por ações, os cadastros efetuados anteriormente via login nesse modelo eram acessados apenas para consulta. Após o período de testes, os outros tipos empresariais também passarão a exigir a necessidade da certificação. Fonte: Assessoria de Imprensa / Facesp Junho | 2012 Revista ACIF 24 NOTÍCIAS Brasileiros terão que trabalhar 150 dias em 2012 para pagar impostos A té o dia 29 de maio de 2012 o brasileiro trabalhará, em média, 4 meses e 29 dias, para o pagamento de impostos, taxas e contribuições às três esferas de poder: federal, estadual e municipal, conforme aponta o estudo “Dias Trabalhados para pagar Tributos”, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). “Em 2011, o brasileiro trabalhou 149 dias; em 2010, foram 148 dias; em 2009, 147 dias; e em 2008, 148 dias. A quantidade de dias dobrou em relação à década de 1970, quando eram necessários 76 dias de trabalho para esse fim”, comenta o presidente executivo do Instituto, Junho | 2012 João Eloi Olenike. Este estudo do IBPT, cuja edição do ano de 2006 serviu de base para a instituição de 25 de maio como o “Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte” constata que, dependendo da faixa de renda, o contribuinte terá de trabalhar mais dias no ano para ficar quites com o Leão: os que têm rendimento mensal de até R$ 3.000 trabalharão 143 dias; os que possuem rendimento de R$ 3.000 a R$ 10.000, 159 dias, e aqueles que ganham acima de R$ 10.000, trabalharão152 dias. Além da tributação incidente sobre os rendimentos, como Revista ACIF 25 NOTÍCIAS Imposto de Renda Pessoa Física, INSS, previdências oficiais e contribuições sindicais, o cidadão brasileiro paga tributos indiretos sobre o consumo, inclusos no preço dos produtos e serviços (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). As taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública) também estão consideradas no cálculo. “Apesar de trabalhar um dia a mais para pagar tributos em 2012, em relação ao ano passado, o brasileiro continua não vendo o retorno dos valores recolhidos em serviços à população, como segurança, rodovias sem pedágio, educação, saneamento básico, saúde, iluminação pública e outros”, afirma Olenike. O estudo traz ainda uma comparação com a situação em outros países. “O Brasil fica atrás apenas da Suécia, onde o contribuinte destina 185 dias para o pagamento dos tributos. Na França, são necessários 149 dias; nos EUA, 102 dias; e no México, 95 dias”, completa o especialista. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, compartilha a mesma opinião do presidente do IBPT. “O pagamento de impostos vem aumentando a cada ano. Em 2012, todos os brasileiros juntos vão transferir do seu bolso 150 dias de dias trabalhados, um dia a mais que em 2011, para os caixas dos governos Federal, Estadual e Municipal, sem que isso represente melhoria na oferta de serviços públicos para os cidadãos”, diz Amato, presidente da ACSP, onde está localizado o painel do Impostômetro, ferramenta criada pela IBPT para medir a arrecadação dos tributos no País. Para o presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, o peso dos impostos ainda é um empecilho para o crescimento do País. “Assim como o mau uso dos tributos pelos governos também impede o País de crescer. É imperativo o desenvolvimento da infra-estrutura do País para desafogar o gargalo logístico brasileiro que só encarece o custo-Brasil”, afirma. Fonte: Assessoria de Imprensa / ACSP Junho | 2012 Revista ACIF 26 DADOS ECONÔMICOS Operações de crédito em Franca crescem 27,89% no primeiro bimestre de 2012 O s últimos dados disponíveis são de fevereiro de 2012. Que nós comparamos com os dados referentes a fevereiro de 2011. Eles mostram, conforme o Banco Central, o total de operações de crédito ocorridas nos 21 municípios mais populosos do Estado de São Paulo, conforme quadro. Franca, como se vê, é um desses 21 municípios. No total das operações de crédito, estão incluídos descontos de cheques especiais, descontos de duplicatas, financiamentos imobiliários, financiamentos agrícolas etc. Franca, no período acima considerado, foi o terceiro município que apresentou maior percentual de variação, com crescimento de 27,89%, depois de Mogi das Cruzes (63,27%) e de Limeira (33,72%). A economia de Franca, assim, está “bombando”, mas muito da expansão vem de operações de crédito. Não se analisou o grau de endividamento, nem das pessoas, nem das famílias e nem das empresas. Fonte: Antônio Vicente Golfeto / Consultor Econômico Operações de Crédito – R$ Município Bauru Campinas Diadema Franca Guarulhos Jacareí Jundiaí Limeira Mauá Mogi das Cruzes Osasco Piracicaba Ribeirão Preto Santo André Santos São Bernardo do Campo São José do Rio Preto São José dos Campos São Paulo Sorocaba Taubaté 21 municípios- R$ Total do Estado – R$ Fonte: Bacen Junho | 2012 28/02/11 29/02/12 2010/2011% 2.670.212.981,00 15.700.373.847,00 1.310.670.951,00 1.389.224.872,00 4.519.764.464,00 651.599.538,00 2.908.507.578,00 1.025.776.678,00 744.177.914,00 1.143.750.383,00 137.443.755.642,00 3.363.831.689,00 10.341.310.227,00 3.714.320.239,00 5.158.165.516,00 4.827.019.532,00 4.422.505.389,00 3.633.405.669,00 525.278.369.213,00 4.016.215.706,00 1.061.544.273,00 735.324.502.301,00 799.055.983.220,00 2.983.024.041,00 15.982.869.072,00 1.535.203.029,00 1.776.747.501,00 5.240.688.062,00 808.479.135,00 3.625.817.085,00 1.371.667.222,00 902.697.554,00 1.867.404.313,00 163.393.470.021,00 4.080.646.016,00 10.995.573.157,00 4.641.958.944,00 5.822.678.308,00 5.934.292.647,00 4.378.772.664,00 4.361.187.516,00 622.478.937.157,00 4.675.491.706,00 1.322.235.821,00 868.179.840.971,00 947.434.024.996,00 11,71 1,80 17,13 27,89 15,95 24,08 24,66 33,72 21,30 63,27 18,88 21,31 6,33 24,97 12,88 22,94 -0,99 20,03 18,50 16,42 24,56 18,07 18,57 Revista ACIF 27 MOMENTO SEBRAE Administração Competitiva M uito se fala ou se escreve sobre Administração Competitiva, e ai nos perguntamos o que de fato é isso e como podemos fazer em nossas empresas. Não é complicado e nem impossível, o importante e que se deve tomar a decisão de fazer ou não fazer, e ai já esta a primeira questão ligada a Administração Competitiva, “DECISÃO”. O que mais os empresários fazem é tomar decisões e estas devem sempre estar baseadas em informações objetivas e confiáveis, um dos grandes desafios. (espaço físico adequado a sua atividade), pessoas e suas tarefas, recursos físicos e materiais (máquinas, equipamentos e matérias primas), recursos financeiros (capital de giro e fluxo de caixa) e por fim competência (o que a empresa faz de melhor), estas variáveis se não analisadas sistemicamente, impactam diretamente nos resultados da empresa ou na sua lucratividade. O ambiente externo: fornecedores, concorrentes, mercado consumidor (cliente, aliás, as empresas estão com dificuldades em identificar claramente quem são), e ainda aquilo que não está ligado diretamente na operação da empresa mas que afeta positiva ou negativamente a posição da empresa em relação ao mercado, como por exemplo a situação política e econômica do país. As empresas para melhorar sua Competitividade devem analisar o ambiente interno – o que o empresário pode decidir a qualquer momento e tem poder total sobre este -, e o ambiente externo - onde o empresário não tem poder de decisão e ou interferência, para tanto ele deve planejar para que caso aconteça algo ele esteja preparado para enfrentar a situação, sendo assim os planos “A”, “B”, “C”... , são contingências fundamentais para tais situações que podem ocorrer a qualquer momento. Portanto, quando se fala de administração competitiva, estamos questionando a todo momento todas essas variáveis, que devem estar no máximo controle do empresário que quer se destacar no mercado. O ambiente interno contempla: a estrutura da empresa Evandro Saturi, consultor do Sebrae-SP Junho | 2012 Revista ACIF 28 OLHAR CONTÁBIL Saiba a diferença de Elisão e Evasão Fiscal o planejamento tributário, o empresário, através de um conjunto de ações, busca reduzir consideravelmente o pagamento de tributos pela sua empresa. N contribuinte, antecipadamente, opta por ações que minimizam o impacto tributário de seus produtos, sempre respeitando a legislação tributária. Com a globalização da economia, o avanço tecnológico, e novas obrigações fiscais e tributárias tor naram-se uma questão de sobrevivência empresarial a correta administração da carga tributária, para a garantia do lucro do negócio. Assim, o planejamento tributário é fundamental. A grande diferença entre elas é que na evasão fiscal (sonegação) a ação do a d m i n i s t r a d o r ve m A P Ó S a ocorrência do fato gerador, o que é ilegal, enquanto que na elisão fiscal (planejamento tributário) o administrador estuda cuidadosamente o que é possível fazer para economizar nos tributos, ANTES do fato gerador ocorrer, ou seja, antes da operação que geraria o tributo. O que é legal. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, no Brasil, em média 33% do faturamento empresarial é utilizado para o pagamento de tributos. Assim, é imprescindível valer-se do planejamento tributário, que é a adoção de um sistema de economia legal de impostos. Existem duas formas de evitar o pagamento de tributos, a EVASÃO e a ELISÃO fiscal. Junho | 2012 André Luis Gimenes Presidente da Assescofran Existem dois tipos de elisão fiscal: a que decorre da própria lei, como os Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica que são autorizados por dispositivo legal, e a elisão fiscal que resulta de ações em que a lei não proíbe, por exemplo, mudar para um Estado que tem alíquota de ICMS menor. A lei não proíbe a empresa mudar pra outro Estado. A evasão fiscal é quando o empresário utiliza meios ilícitos para não pagar seus tributos, como exemplo, a omissão de informações, declarações falsas, adulteração de documentos, notas fiscais, faturas, duplicatas, etc.. Para coibir a evasão ilícita ou sonegação, o fisco possui diversas formas de checagem entre empresas, que facilmente chegará ao valor correto do tributo, cobrando-o com juros e correção além da aplicação de multas pesadíssimas contra o infrator. Já a elisão fiscal é apresentada através de um planejamento tributário, com a utilização de métodos legais que diminua a carga tributária de um determinado produto ou de toda a cadeia produtiva de uma empresa. O Po r f i m , a va l o r i z a ç ã o d o s contabilistas, advog ados e administradores é de extrema importância para o êxito do planejamento tributário ou elisão fiscal perfeitamente legal. Revista ACIF 29 ABRE ASPAS ALGUMAS LOCUÇÕES Prof. Everton de Paula Consultor em Comunicação e Gestão de Pessoas Editor-chefe da Editora Unifran A quila non capit muscas – “a águia não apanha moscas”. Emprega-se para denotar que um espírito superior não se ocupa com mesquinharias. Ordo ab chao – “a ordem no caos”. É uma frase templária e denota a crença desses cavaleiros medievais na Providência que se manifesta , por meios diversos, para o estabelecimento da ordem em toda a desarmonia havida num plano inferior (materialidade humana e suas conseqüências) bem como na mecânica celeste, no universo. Note-se, ainda, que a palavra universo é composta de uni- (uno) + verso (diverso), ou seja, a unidade no diverso, a ordem no caos. Entre os templários, a locução ordo ab chao era seguida de uma frase complementar: “Assim Deus o quer!” Bona fide – “boa fé”. Ele agiu bona fide. Suaviter, sed fortiter – expressão que significa “suavemente, mas fortemente”, ou ainda “delicadamente, mas intensamente”. LATINAS “HOLDING” Parece-nos que é boa tradução do inglês “holding” quando empregado por “holding company”, a locução sociedade-teto, cujo plural será sociedades-tetos. Como, total ou parcialmente, o holding”engloba” as ações das sociedades subsidiárias, talvez englobadora fosse a melhor tradução, uma palavra só, mais curta e de plural indiscutível. Vejamos alguns exemplos: O governo criará uma englobadora, ou sociedade-teto, ou empresa-teto ou alguma outra forma que revele respeito ao idioma que falamos. FAMA VOLAT Expressão latina que significa “a fama voa”, fazendonos pensar em sua efemeridade. EM PAVOROSA Sine qua non – “sem a qual não”. Emprega-se para demonstrar uma determinada condição indispensável para a obtenção de algum resultado: o exame de qualificação é condição sine qua non para a defesa de tese de doutorado. Quosque tandem? – Com essas palavras, que significam “até quando?”, Cícero pergunta ao conspirador Catilina: “Até quando abusarás de nossa paciência?” É erro. Deve-se dizer em polvorosa. E PUR SI MUOVE! Expressão italiana que significa “e contudo ela se move”. Palavras atribuídas a Galileu quando foi obrigado a abjurar a pretendida heresia de que a terra gira sobre si mesma no espaço. RAIOS ULTRAVIOLETA ECCE HOMO A flexão, nesse caso, não deve ser confundida com o de raios infravermelhos. “Vermelho” é aqui um adjetivo legítimo, devendo concordar em gênero e número com a palavra a que se refere (raios), ao passo que em raios ultravioleta a cor é designada por nome de plante e não por adjetivo; os nomes de plantas, de flores e de objetos, quando empregados para especificar cores, passam a considerar-se do gênero masculino. O leitor não irá dizer “cores rosas”, nem “azuis piscinas”, mas cores rosa, azuis piscina; o adjetivo não varia em gênero nem em número; o nome da flor permanece no neutro singular. Certo é raios infravermelhos e igualmente certo é raios ultravioleta. Locução latina que significa “eis o homem”. Palavras de Pilatos aos judeus, quando lhes apresentou Jesus coroado de espinhos. Pode ser vir para anunciar qualquer pessoa em qualquer situação por qualquer motivo. “ENQUETE” Não é português; nossa palavra é pesquisa, além de inquérito, indagação. Nesses tempos de pesquisas quanto à intenção de voto da população, melhor empregar pesquisa. RORAIMA QUE DIABO! É expressão popular equivalente a “que coisa!”. Em regiões vizinhas de países de língua espanhola, ouvimos diacho por diabo: Que diabo ele fez? Que diacho quer você? Que diacho! Ota diacho! Trata-se do nome de um estado brasileiro. Sigla oficial: RR (não confundir com RO – Rondônia). Adjetivo pátrio. O “a” da segunda sílaba não deve ser pronunciado de forma aberta [ro rái ma], como o fazem os apresentadores de jornais televisivos da Rede Globo. O m medial torna o a anterior nasal [Rorãima]. Junho | 2012 Revista ACIF 30 OLHAR JURÍDICO Nova desoneração da Folha de Pagamento D esde o advento da Medida Provisória n. 540, de 02 de agosto de 2011 e, após, com a edição da Lei n. 12.546/2011 (conversão da Medida Provisória), foi determinada a desoneração da folha de pagamento para o setor de tecnologia da informação, bem como para as indústrias de confecção e a calçadista, com nova sistemática de recolhimento da contribuição patronal previdenciária, até 31.12.2014. Como resultado das modificações trazidas pela nova legislação tem-se a substituição provisória do encargo da empresa de 20% sobre a remuneração paga a empregados, avulsos e contribuintes individuais, por contribuição sobre a receita bruta. Exemplificativamente, no segmento de confecções e calçados, as indústrias passaram a contribuir com 1,5% sobre a receita bruta das vendas, descontadas aquelas canceladas e os descontos incondicionais. Posteriormente, por força de nova Medida Provisória, de n. 563/2012, houve nova desoneração com início a partir de 1º de agosto deste ano de 2012, em razão do reajuste firmado pelo g o ve r n o f e d e r a l q u a n t o à s alíquotas incidentes sobre a receita bruta, o que atingirá empresas de Junho | 2012 diversos setores da economia. A nova Medida Provisória reduziu as alíquotas anteriormente trazidas pela Medida Provisória 540/2011, dentro da nova sistemática de recolhimento, passando o cálculo da contribuição patronal previdenciária – CPP com aplicação de alíquotas entre 1% e 2% sobre a receita bruta auferida, dependendo do setor econômico a que pertencer a empresa. O benefício trazido pelas recentes alterações é significativo, como parte de um pacote do governo federal para incentivar a economia, já que a contribuição patronal previdenciária, pelas regras anteriores, deveria ser calculada a partir da aplicação da alíquota de 20% sobre o total da folha de pagamento. As empresas já beneficiadas desde dezembro de 2011 o serão, também agora, pela nova Medida Provisória, como é o caso das empresas de Tecnologia da Infor mação e Tecnologia da Infor mação e Comunicação, que terão sua alíquota de contribuição sobre a folha reduzida de 2,5% para 2% do faturamento bruto. Importante destacar-se que as alterações aqui mencionadas atingem somente as contribuições previstas nos Artigo 22, incisos I e III, da Lei Luís Artur Ferreira Pantano advogado associado de Brasil Salomão e Matthes Advocacia, especialista em Direito Tributário [email protected] 8.212/91, não havendo qualquer aplicação sobre os demais recolhimentos, como o FGTS, contribuições a terceiros e demais. As empresas atingidas pela desoneração da folha de pagamento, advinda das recentes alterações legislativas devem atentar-se aos requisitos trazidos pela legislação, observando-se que para a plena e correta utilização dos benefícios fiscais decorrentes é recomendada análise e planejamento individualizados, de acordo com as características de cada empreendimento.
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