Relatório de Atividades 2014
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Relatório de Atividades 2014
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL INSTITUTO AÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS I.P. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 Índice Nota Introdutória Capítulo I - Apresentação Institucional 3 1.1. Missão 3 1.2. Visão 3 1.3. Enquadramento Legal 4 1.3.1. Legislação Orgânica 4 1.3.2. Ação Social Complementar 4 1.3.3. Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas 4 1.3.4. Arrendamento das casas do IASFA, I.P. 5 1.4. Estrutura Orgânica 6 1.5. Centros de Apoio Social 7 Capítulo II – Auto-avaliação 7 2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização 8 2.2. Resultados e objetivos 17 2.3. Atividades desenvolvidas previstas no Plano de Atividades com indicação dos resultados alcançados. 2.4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno 24 101 Capítulo III – Análise da afetação real e prevista dos Recursos Humanos e Financeiros 106 3.1. Recursos Humanos 106 3.2. Recursos Financeiros 109 Capítulo IV – Balanço Social 120 Siglas R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 1 Capítulo I - Apresentação Institucional 1.1. Missão O IASFA é um Instituto Público (I.P.), dotado de personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira e património próprio. Tem por missão garantir e promover a Ação Social Complementar (ASC) dos seus beneficiários e gerir o sistema de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM). Os beneficiários do IASFA, I.P. são os militares dos quadros permanentes nas situações de ativo, reserva e reforma e o pessoal militarizado das Forças Armadas, podendo também sê-lo, desde que o solicitem, os alunos dos estabelecimentos de ensino destinados à formação dos militares dos quadros permanentes, os deficientes das Forças Armadas e os colaboradores civis que transitaram de quadros jurídicos prévios. No âmbito da ASC, o IASFA, I.P. desenvolve ações de apoio a idosos e deficientes, de apoio socioeconómico em situações gravosas e urgentes, de apoio sanitário ao nível de cuidados básicos de saúde e apoio à habitação. Fornece ainda alojamento temporário e alimentação em situações críticas, disponibiliza atividades ocupacionais e de animação sócio cultural e apoia jovens estudantes e crianças, disponibilizando para estas últimas creches e jardins-de-infância. No âmbito da ADM o IASFA, I.P. apoia a totalidade dos beneficiários do subsistema de apoio na doença, garantindo comparticipações diretas aos beneficiários quando acedem à medicina privada, pagamento parcial dos atos médicos nas situações convencionadas com prestadores de serviços médicos, pagamentos de medicamentos em situações difíceis. 1.2. Visão O IASFA, I.P. está determinado no cumprimento da sua missão e esforça-se para melhorar os serviços prestados, neste período, através do reforço da articulação com o Hospital das Forças Armadas (HFAR) numa perspetiva de complementaridade e referenciação de doentes. Relativamente à gestão da ADM, é encarada na previsão de uma harmonização com os demais subsistemas públicos de saúde. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 3 1.3. Enquadramento Legal 1.3.1.Legislação Orgânica Decreto-Lei n.º 122/2011, de 29 de dezembro - Orgânica do Ministério da Defesa Nacional (cf. artigo 18.º); Decreto-Lei n.º 193/2012, de 23 de agosto - Orgânica do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, I. P. Portaria n.º 1271/2009, de 19 outubro, entretanto revogada pela Portaria n.º 189/2013, de 22 de maio - Estatutos do IASFA, I.P.; Despacho n.º 9142/2010, de 28 de maio - Nomeação do fiscal único do IASFA, I.P.; Despacho (extrato) n.º 9404/2013, de 18 de julho – Unidades Orgânicas Flexíveis do IASFA I.P. Despacho (extrato) n.º 13421/2012, de 15 outubro Atribuição de pelouros e delegação de competências, entretanto revogado por Despacho (extrato) n.º 10084/2013, de 1 de agosto – Atribuição de pelouros e delegação de competências. 1.3.2. Ação Social Complementar Portaria n.º 1238/2010, de 14 de dezembro - Regulamento dos Beneficiários do IASFA, I.P.. 1.3.3. Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro (alterado pela Lei n.º 53D/2006, de 29 de dezembro) – Regime jurídico da ADM; Portaria n.º 284/2007, de 12 de março (2.ª série) - Regulamenta a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armada; Portaria n.º 331/2007, de 19 de março (2.ª série) - Cartão de beneficiário da ADM; Portaria n.º 1393/2007, de 25 de outubro - Estabelece o regime aplicável aos beneficiários extraordinários da ADM; Portaria n.º 1395/2007, de 25 de outubro - Regula a assistência na doença aos beneficiários titulares da ADM colocados no estrangeiro, bem como aos beneficiários familiares que com eles se encontrem. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 4 Portaria n.º 1396/2007, de 25 de outubro - Regula o regime de acordos para prestação de cuidados de saúde aos beneficiários da ADM. Portaria n.º 650/2009, de 12 de junho - Regula os procedimentos conducentes à atribuição do regime especial de comparticipação de medicamentos aos beneficiários da ADM. Portaria n.º 1034/2009, de 11 de setembro - Regras de assistência em caso de acidentes de serviço e doenças profissionais dos militares das Forças Armadas; Despacho n.º 21059/2008, de 12 de agosto, do Ministro da Defesa Nacional – Autoriza que o Conselho Diretivo do IASFA, I.P. celebre acordos com pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas 1.3.4. Arrendamento das casas do IASFA, I.P. Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de dezembro - Arrendamento dos fogos de renda económica do IASFA, I.P.; Portaria n.º 7/98, de 7 de janeiro – Regulamento para a Atribuição das Casas de Renda Económica do IASFA, I.P. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 5 1.4 Estrutura Orgânica A organização interna do IASFA, I.P. sofreu alterações no decurso de 2013 de acordo com os seus Estatutos, publicados em anexo à Portaria n.º 189/2013, de 22 de maio, que passou a corresponder ao seguinte organograma: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 6 1.5. Centros de Apoio Social Os Equipamentos Sociais do IASFA, I.P., designados por Centros de Apoio Social (CAS), têm uma organização interna individualizada em regulamentos internos e distribuem-se por todo o Território Continental e Regiões Autónomas. Contemplam instalações destinadas a servir como centros de dia, de acolhimento, de recuperação e de residência temporária. Possuem postos clínicos, creches, jardim-de-infância e espaços de residência para estudantes. Prestam apoio nas vertentes da ASC e na ADM, aos beneficiários mais idosos e carenciados contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos mesmos na área geográfica definida para a sua atuação. Existem atualmente doze (12) Centros de Apoio Social e um Centro de Repouso distribuídos pelo Território Continental e Regiões Autónomas, conforme se indica: CAS Alfeite, CAS Braga, CAS Coimbra, CAS Évora, CAS Funchal, CAS Lisboa, CAS Oeiras, CAS Ponta Delgada, CAS Porto, CAS Runa, CAS Tomar, CAS Viseu. Conforme estatutos do IASFA I.P. existem CAS de dois tipos; CAS de Nível I e CAS de Nível II, consoante o tipo de serviços prestados O Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA), situado aa Região Autónoma da Madeira (RAM) gere o centro de férias/repouso para os beneficiários do IASFA I.P. e, eventualmente, para outras entidades autorizadas, fornecendo serviços de alojamento, restauração e lazer. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 7 Capítulo II – Auto-Avaliação 2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização À semelhança dos relatórios de anos anteriores, a metodologia utilizada para a autoavaliação do IASFA, I.P., relativa ao ano de 2014, foi feita nos termos da Lei nº 66B/2007. A avaliação do desempenho de cada serviço, no âmbito do SIADAP 1 – Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública – assenta no QUAR (Quadro de Avaliação e Responsabilização) que constitui um “referencial sobre a razão de ser e de existência dos serviços (missão), dos seus propósitos de ação (objetivos estratégicos), da aferição da sua concretização e da explicitação sumária dos desvios apurados no fim do ciclo de gestão”. Em conformidade com o Plano de Atividades 2014 apresentado, onde ficaram definidos seis Objetivos Estratégicos (OE) para o ano em causa, verifica-se que para além de se complementarem, reforçaram e orientaram a ação do IASFA, I.P.. Os seis OE a que nos referimos são: OE1 – Estudar e implementar medidas conducentes à melhoria do apoio social aos beneficiários do IASFA I.P.; OE2 – Reforçar o controlo de gestão da ADM; OE3 – Melhorar a cooperação entre o IASFA I.P. e os Ramos das Forças Armadas, no âmbito da ASC e da ADM; OE4 – Incrementar a cooperação entre o IASFA, I.P., a Liga dos Combatentes (LC), a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), a Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e os CLIMS a fim de garantir a proximidade, a eficácia e a modernidade do apoio social. 1 OE5 – Programar acções que assegurem uma melhor comunicação com a sociedade, em geral, e com os beneficiários em particular; OE6 – Promover a evolução dos Sistemas de Informação de suporte à atividade do Instituto, sistema de informação da ASC e sistema de gestão da ADM, contemplando o aumento da sua resiliência e ajustando-os a novos requisitos. Destes OE, deduziram-se vinte e dois Objetivos Operacionais (OO), considerados prioritários. 1 Tendo em consideração o previsto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 19 de abril, e na Diretiva Ministerial para a reforma estrutural na Defesa Nacional e nas Forças Armadas - Reforma “Defesa 2020”. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 8 OO1 - Apoiar os beneficiários da ASC do IASFA, I.P., em situações socialmente gravosas e urgentes, que não sejam atendíveis através dos regimes gerais de proteção social. A DAS coordenou o atendimento e todos os pedidos de apoio dos beneficiários, certificou a condição de beneficiário com a respetiva atualização e gestão do módulo do cadastro no sistema de informação da ASC. Esta atividade custou ao IASFA I.P. cerca de 1.1 M€ para subsídios e comparticipações e €2.050.000 para empréstimos normais. OO2 (eficiência) – Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares. Com este objetivo, efectuou-se a revisão das Instruções Permanentes (IP) referentes às prestações sociais (subsídios e comparticipações) e empréstimos normais. OO3 (eficiência) – Estudo e análise para criação de novos módulos para o sistema de informação da ASC. Neste âmbito, elaborou-se propostas para a criação de um módulo, na aplicação no sistema de informação da ASC, que comtempla a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), bem como a adaptação/ajustamento do módulo do processo clínico do sistema integrado de gestão hospitalar à ERPI e uma proposta para criação de novos campos no módulo referente ao processo familiar no sistema de informação da ASC. Considera-se fundamental a existência de um acesso/articulação com a Caixa Geral de Aposentações (CGA) e a Segurança Social (SS), para efeitos de consulta de informação relativa aos beneficiários, pelo que se equaciona a sua implementação através da aplicação. OO4 (eficácia) - Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA), com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. Pretende-se a atualização da aplicação informática atualmente disponível, no sentido de gerir as quotas recebidas, de processar os acréscimos autorizados e liquidar os subsídios devidos. OO5 – Prosseguir a recuperação de partes comuns do parque habitacional do IASFA I.P. Este OO está incluído no OE1 e consiste na execução dos projetos relativos às intervenções planeadas para 2014 e que consiste na preparação dos respetivos processos para serem sujeitos a concurso, bem como na implementação do processo de fiscalização das obras, logo após o seu início. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 9 OO6 – Implementar a instalação de um sistema de deteção de incêndios para o CAS de Runa. A atividade subjacente a este objetivo é semelhante à do anterior: assegurar a preparação do processo para concurso e proceder à fiscalização da obra logo após o seu início. OO7 (eficácia) – Disponibilizar, destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. . A nível nacional são utilizados os CAS (Oeiras, Porto, Runa e Porto Santo) e de Repouso (CAS/CEREPOSA) do IASFA, I.P., e as unidades hoteleiras convencionadas. A nível internacional, (Europa) a estadia em hotéis e residenciais militares dos países membros do CLIMS do qual Portugal é membro efetivo, representado pelo IASFA, I.P. Com este serviço, o IASFA I.P. proporciona aos seus beneficiários férias em regime livre nos CAS durante todo o ano, através de marcação direta por parte dos próprios beneficiários. O cumprimento deste objetivo obriga à utilização dos CAS de Oeiras, Porto, Runa e CEREPOSA. Trata-se de uma atividade que não acarreta encargos para o IASFA, I.P., uma vez que, todos os custos inerentes à execução de férias e lazer a nível individual, ou viagens em Grupo são suportados pelos Beneficiários usuários. OO8 – Este objetivo insere-se no OE4 e consiste em disponibilizar destinos de férias em Portugal a grupos de Beneficiários congéneres estrangeiros no âmbito do protocolo CLIMS utilizando as disponibilidades hoteleiras dos CAS do Porto, Oeiras, Lisboa e Runa. Por vezes são ainda utilizadas valências exteriores ao IASFA, I.P. – Messe de Oficiais de Caxias, Hotel Júpiter, em Portimão e Aldeamento Vila Sra. da Rocha, em Armação de Pera. Para além dos recursos próprios do IASFA I.P., são também requisitados serviços de guias-intérpretes profissionais para apoio aos Grupos CLIMS em Portugal, serviços de aluguer comercial de autocarros de turismo (TP39) – Grupos CLIMS em Portugal. Toda esta atividade é igualmente suportada pelos beneficiários utilizadores. À semelhança do OO7, este objetivo obriga a um rigoroso planeamento para execução dos programas de visita para viagens em grupo, em coordenação com os países organizadores, no âmbito do CLIMS em todas as suas vertentes culturais, de lazer e gastronómica. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 10 OO9 – No Apoio à Habitação (AH), promover um concurso ordinário para atribuição de dez fogos habitacionais de várias tipologias, em regime de renda económica aos beneficiários que a elas se candidatem. As casas de renda económica, são exclusivamente atribuídas por concurso público, conforme o estabelecido no Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de Dezembro e a Portaria n.º 7/98, de 7 de Janeiro, com a publicação em Diário da República e publicitação no site do IASFA I.P. e em todas as Unidades/Estabelecimentos e Órgãos das Forças Armadas. OO10 – No AH, promover igualmente o arrendamento em regime de renda livre dos 19 espaços comerciais e 42 parqueamentos/garagens devolutos nas áreas da Grande Lisboa, Porto e Coimbra. Proceder à publicitação dos espaços comerciais e parqueamentos/garagens no site do IASFA I.P., assim como em todas as Unidades/Estabelecimentos e Órgãos das Forças Armadas. OO11 (eficiência) – Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos erros detetados: Eliminação dos erros e correção das situações identificadas, em articulação com os Ramos – em 90%; Reforço das ações de auditoria aos Ramos. A concretização deste objetivo obrigarou ao desenvolvimento das tarefas que se descrevem: Envio aos Ramos de ficheiros com incorreções detetadas, de beneficiários ou de grupo de beneficiários tipo; Determinação de prazos para a sua correção; Avaliação final da sua conformidade; Dependendo dos casos, solicitação aos Ramos de cópias de meios de prova existentes em arquivo de determinado (s) beneficiário (s). OO12 (eficácia) – Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do Regime Livre Escolha (RLE) . Para a concretização deste objetivo providenciou-se a prioridade de processamento à antiguidade dos documentos entrados em sistema e à manutenção de uma motivação elevada dos processadores. Foi desencadeado um processo de formação periódica para todos os processadores do R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 11 RLE, bem como nos Postos de Atendimento espalhados pelo país. Para alcançar o objetivo recorreu-se, unicamente aos recursos internos; quer através dos funcionários credenciados para o efeito, quer pela utilização das funcionalidades da própria aplicação em produção na ADM. OO13 – Promover a celebração de Adendas ao Protocolo firmado com a CVP, em 23 de outubro de 2013, respeitantes à utilização partilhada das instalações dos CAS de Braga e de Ponta Delgada do IASFA, I.P.. Este objetivo obrigou à realização de reuniões preparatórias com os representantes da CVP para a elaboração das necessárias Adendas ao Protocolo, de forma a serem submetidas à aprovação superior. OO14 – Proceder à revisão do portal do IASFA, I.P., tendo em vista uma maior facilidade de pesquisa e consulta da informação, assim como o cumprimento da legislação existente sobre disponibilização na Internet de informação detida pela Administração Pública. Esta atividade obrigava ao fornecimento de formação adequada aos colaboradores envolvidos que não foi possível concretizar. OO15 (qualidade) – Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC. Este OO compreende a melhoria das funcionalidades de exploração, atualização da informação e o alargamento a novas funcionalidades de suporte aos processos descritos no novo Manual de Processos Chave das ERPI. O aperfeiçoamento do sistema de informação da ASC foi concretizado com a produção de novos relatórios, com a otimização da atualização automática da informação, nomeadamente através do estabelecimento de um interface de acesso aos dados da Segurança Social, relativos aos beneficiários que se candidatam aos benefícios previstos na ASC, e com a disponibilização de capacidade de armazenamento para suporte à digitalização de documentação. O alargamento consiste na criação de novas funcionalidades que permitam a criação/arquivo de documentos do processo individual dos utentes das ERPI, conforme previsto no Manual de Processos Chave das ERPI, assim como do processamento e gestão das respetivas mensalidades/encargos garantindo a possibilidade de processamento do encargo mensal, a descontar aos beneficiários utentes das ERPI, junto das entidades bancárias ou da CGA; inclui-se ainda a análise necessária para o estudo da integração da gestão do Sistema Informático do CPFA no sistema de informação da ASC. OO16 (qualidade) – Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do Sistema de Gestão da Assistência na Doença aos Militares. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 12 Este OO compreende a melhoria das funcionalidades de exploração e atualização da informação e o alargamento a novas funcionalidades de suporte ao funcionamento da gestão da ADM. O aperfeiçoamento do sistema de gestão da ADM foi concretizado através da implementação de mecanismos automáticos de controlo, com a produção de novos relatórios, com a otimização da atualização automática da informação e ainda com outras intervenções de manutenção corretiva. O alargamento do sistema insere-se no contexto de manutenção evolutiva e consiste na criação de novas funcionalidades, nomeadamente as necessárias para o tratamento no SGADM do controlo dos descontos dos beneficiários da ADM e eventuais necessidades que decorram de diretivas da tutela ou de novos requisitos legais. O objetivo foi atingido com a chefia do GSIC e com os serviços externos contratados em bolsa de 200 horas, (100 para manutenção corretiva e 100 para manutenção evolutiva). A contratação dos serviços externos para a manutenção de âmbito corretivo e para as atividades enunciadas orçaram num encargo inferior ao registado no ano de 2013 uma vez que em 2013, além da manutenção corretiva e evolutiva do sistema, também ocorreram encargos de migração técnica. O encargo estima-se em 13.500 €. OO17 - Aumentar o valor da contratação centralizada das despesas na aquisição de bens e serviços. Para a necessária minimização dos custos, integrou-se e estandardizou-se os vários tipos de consumo em todo o IASFA I.P. OO18 - Consolidar a transferência do imobilizado, do atual sistema para a plataforma SIG, implicando a sua conferência física. Entende-se que o sucesso deste objetivo está relacionado com o conhecimento que os funcionários envolvidos, têm da aplicação SIG, pelo que se tornou necessário providenciar a formação em SIG desse mesmo grupo de colaboradores, para que a transferência e a consolidação dos dados de imobilizado em SIG seja bem-sucedida. OO19 - Garantir o controlo eficaz a fornecimentos contratados. Recolheu-se e tratou-se estatisticamente a informação obtida junto de cada área do IASFA I.P., de forma a criar dados de planeamento e indicadores de gestão. OO20 - Proceder à ocupação dos postos de trabalho previstos e não ocupados, com recurso a procedimento concursal, através de mobilidade interna ou até por admissão de R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 13 pessoal em situação de mobilidade especial. OO21 – Promover a elaboração do plano de formação do IASFA IP para 2014. Pretende-se dar continuidade à candidatura aprovada no âmbito do POPH e interligar a oferta formativa com as necessidades na ASC, nomeadamente, na área da ação médica e de apoio aos beneficiários. Esta atividade será financiada pelo Fundo Social Europeu. OO22 – Proceder à elaboração do Regulamento Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. As medidas que o IASFA I.P. se propõe implementar para garantir a segurança e saúde no trabalho, incluem a planificação e organização da prevenção de riscos e de acidentes, adotando medidas que permitam a eliminação de acidentes. Propõe-se ainda assegurar formação adequada, bem como promover a vigilância da sua saúde, através de supervisão médica. A matriz de relacionamento entre os OE e os OO consta do Quadro da página seguinte: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 14 MATRIZ DE RELACIONAMENTO DOS OE/OO Entidade DAS DI Obj.Op. OE1 OO1 X OO2* X OE2 OE3 DSADM X X OO5 X OO6 X OO7* X X OO9 X OO10 X OO11* X OO12* X X OO14 GSIC GRM GRH OE6 OO4* OO13 GACD OE5 OO3* OO8 DTLH OE4 X OO15* X OO16* X OO17 X OO18 X OO19 X OO20 X OO21 X OO22 X *OO selecionado para o QUAR A escolha dos objetivos a incluir no QUAR teve em consideração o disposto na lei quanto à necessidade de considerar três (3) parâmetros: eficácia, eficiência e qualidade. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 15 Dos objetivos operacionais referidos, foram selecionados os objetivos de qualidade, de eficácia e de eficiência conforme ilustra o quadro seguinte: OBJETIVOS OPERACIONAIS PRESENTES NO QUAR OBJECTIVO PARÂMETROS OO15- Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC. Qualidade 35% OO16- Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de gestão da ADM. OO4- Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. OO7- Disponibilizar destinos beneficiários do IASFA I.P. de férias Eficácia 30% aos OO12- Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do Regime Livre Escolha (RLE). OO2- Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares. OO3- Estudo e análise para criação de novos módulos para o Sistema de Informação da ASC. Eficiência 35% OO11- Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e a eliminação em 90% dos erros detetados R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 16 2.2 Resultados e Objetivos Qualidade 35.0 Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC META 2014 INDICADORES Data para a Concretização (mês) TOLERÂNCIA 11 VALOR CRÍTICO 1 PESO 9,6 RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO 12 100% 50% CLASSIFICAÇÃO Atingiu Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de gestão da ADM INDICADORES Data para a Concretização (mês) META 2014 TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 11 1 9,6 50% 12 100% Atingiu Eficácia 30.0 Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. INDICADORES META 2014 Valor dos subsídios processados. 150.000 TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 15.000 225.000 15% 159.779 100% Atingiu Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. META 2014 INDICADORES TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 4 30 40% 19 100% Atingiu 20 N.º de viagens Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE. INDICADORES Redução dos prazos de processamento e emissão (n.º de dias) R META 2014 TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 60 0 48 45% 60 100 Atingiu E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 17 Eficiência 35.0 Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares META 2014 INDICADORES Indicador: nº IP revistas TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 5 28 50% 7 46.7% Não Atingiu 20 Estudo e análise para criação de novos módulos para o SIASC. META 2014 INDICADORES N.º de novos módulos para gestão do CPFA e ERPI TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 2 15 20% 8 100% Atingiu 10 Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos erros detetados META 2014 INDICADORES Eliminação dos erros identificados TOLERÂNCIA 90% 1 VALOR CRÍTICO PESO 125% RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 98 100 Atingiu 30% AVALIAÇÂO FINAL Qualidade 35% Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ADM Resultado Eficácia Atingiu Atingiu 30% 35,00% 50,00% 50,00% Resultado 30,00% Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. Atingiu 15,00% Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. Atingiu 40,00% Redução em 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE. Atingiu Eficiência 35% Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares Estudo e análise para criação de novos módulos para o SIASC. Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos erros detetados Resultado Não Atingiu R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 45,00% 25,67% 23,35% Atingiu 20,00% Atingiu 30,00% PÁG. 18 A representação gráfica da taxa de concretização é ilustrada pelo gráfico seguinte: TAXA DE CONCRETIZAÇÃO GLOBAL DOS PARÂMETROS 30,00% Eficácia 25,67% Eficiência 35,00% Qualidade 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% O resultado da medição dos objetivos da qualidade (35%), da eficácia (30%) e da eficiência (35%), correspondem a uma taxa de realização final de 90,92%, ou seja, nível “Satisfatório”. Os resultados obtidos na concretização dos objetivos operacionais, estão espelhados do gráfico seguinte: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 19 TAXA DE CONCRETIZAÇÃO INDIVIDUAL DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 46,7% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8 Os fatores que contribuíram para os resultados obtidos foram os seguintes: Parâmetro “QUALIDADE” Objetivo - Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC. Este objetivo foi seleccionado para medir o parâmetro da qualidade do desempenho do IASFA I.P. para o ano de 2015 e, de acordo com os resultados obtidos e apresentados este relatório, podemos afirmar que o objetivo foi alcançado. A constante necessidade de adaptação do Sistema de Informação da Ação Social Complementar (SIASC) às exigências do dia-a-dia e a imperiosa necessidade de ultrapassar as dificuldades sentidas na sua exploração pela Divisão de Acção Social Complementar (DAS) foram contribuindo para a alteração das prioridades dos desenvolvimentos e mesmo para a inclusão de outras potencialidades. Para além das mais diversas acções de manutenção correctiva e evolutiva decorrentes da alteração de procedimentos de natureza interna, o aperfeiçoamento do sistema garantiu-se sobretudo, através da adequação da gestão da ASC às novas realidades, nomeadamente com a digitalização e disponibilização partilhada de documentos entre os Centros de Apoio Social e a DAS, a produção de novos relatórios e a conformidade dos existentes a novas exigências e a otimização da atualização automática da informação, tendo como origem o cadastro do beneficiário da Base de Dados Sistema de Gestão da ADM. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 20 Em simultâneo foi desenvolvido o módulo de Processos Chave/Estruturas Residenciais de Pessoas Idosas e actualizadas as funcionalidades relacionadas com o módulo de Processos Chave. Apesar das condicionantes e dos ajustes que entretanto ocorreram, nomeadamente em relação aos desenvolvimentos entretanto efectuados, os quais por vezes, não corresponderam ao inicialmente previsto, as potencialidades implementadas foram as mais prementes e como tal o Objectivo Operacional em questão, foi atingido. Objetivo - Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ADM. A elevada complexidade do Sistema de Gestão da ADM (SGADM) implicava, para além dos trabalhos normalmente desenvolvidos pelo Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações na extracção de dados e produção de indicadores de gestão, o recurso à contratação de uma bolsa de horas de serviços externos (100 horas para manutenção corretiva e 100 para manutenção evolutiva). Os constrangimentos orçamentais e administrativos, que entretanto ocorreram para além de outros exógenos ao IASFA I.P., condicionaram a conclusão da contratação, a qual apenas ficou concluída em novembro de 2014. Para ultrapassar as dificuldades, optou-se por reduzir a bolsa de horas contratadas para 100, reajustando o planeamento da manutenção evolutiva aos dois meses que duraria. Apesar destes impedimentos, o acordo conseguido entre o GSIC e a firma prestadora dos serviços, permitiu o prolongamento dos trabalhos até ao final do ano de 2014, tendo-se dado início à fase de testes no princípio de 2015. A falta de recursos humanos com que o GSIC se confronta, associado aos trabalhos de migração, imposto pelo Centro de Dados da Defesa (CDD) da versão de Base de Dados da ADM aí residente, a qual também consumiu recursos deste Gabinete, contribuíram para o atraso no incumprimento do objetivo em causa. Parâmetro “EFICÁCIA” Objetivo - Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. O estudo da integração da gestão do Sistema Informático do Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA) no SIASC, foi um pouco mais além do inicialmente previsto. Para além do estudo de integração e análise de novos requisitos foi desenvolvido um módulo, integrado no SIASC, para gestão do CPFA. Para não se perder o histórico dos beneficiários foi a informação convertida e migrada para a nova estrutura de dados, R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 21 encontrando-se já no final do ano o novo módulo em fase de testes pela área funcional respetiva. No início de 2015 o novo módulo de gestão arrancou em funcionamento, mantendo-se em paralelo o anterior sistema de forma a garantir a conformidade total do desenvolvimento. Objetivo - Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. Foram organizadas cinco (5) Turnos de Férias no CEREPOSA (Porto Santo) na época alta (06JUL14 a 12SET14) com estadias de 12 noites / 13 dias. (5+5) Organizou cinco (5) viagens em grupo, no âmbito do protocolo CLIMS para Alemanha, Hungria, Grécia, Espanha e República Checa com estadias variáveis de 8 a 12 dias, numa média de 25 participantes por grupo. Para além destas, foram ainda organizadas quatro (4) viagens em Grupo com destino a Portugal, respeitantes a Alemanha, Hungria e Bulgária, com estadias variáveis de 8 a 12 dias, numa média de 25 participantes por Grupo. Objetivo - Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE. A redução dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE para 60 dias, fica a dever-se a um relevante trabalho de articulação realizado entre a Divisão de Gestão de Beneficiários e Benefícios (DGBB) da DSADM e os diversos postos de atendimento e processamento da ADM, quer sejam do IASFA, quer dos Ramos das Forças Armadas, permitindo corrigir algumas das ineficiências do processo anteriormente identificadas. Parâmetro “EFICIÊNCIA” Objetivo - Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares. Foram revistas as seguintes Instruções Permanentes (IP), cuja explicação é feita mais adiante, neste relatório: IP AS 4, alteração n.º 4 – Cálculo da Capitação; IP AS 10, alteração n.º 5 – Atribuição de CE; IP AS 14, alteração n.º 2 - CEAD; IP AS 15 - SCCE; IP AS 16 - SCAP; IP AS 17 – SCERPI; R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 22 IP AS 18 – SCE. Objetivo - Estudo e análise para criação de novos módulos para o SIASC. Para além do estudo de integração e análise de novos requisitos foi desenvolvido um módulo, integrado no SIASC, para gestão do CPFA, o qual veio permitir uma agilização do trabalho a desenvolver. Objetivo - Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos erros detetados O cumprimento deste objectivo, resulta em grande medida do esforço conjunto realizado durante o ano de 2014 entre a DSADM e os Backoffice’s dos Ramos das Forças Armadas, no sentido de apurar os erros de cadastro existentes e eliminá-los. Situação que conduzirá a uma melhor e mais correta identificação dos beneficiários da ADM. De forma sintetizada, podemos dizer que, decorrendo da avaliação dos Serviços, no âmbito do SIADAP (Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública), do respetivo QUAR, o IASFA, I.P. considera ter alcançado um nível de “satisfatório”, de acordo com o n.º 1, do artigo 18.º, da Lei n.º 66-B/2007, de 28 dezembro. Globalmente, resultou uma avaliação final de 90,9 %, conforme se visualiza no QUAR de 2014 do IASFA, I.P que se apresenta em anexo. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 23 2.3. Atividades desenvolvidas previstas no Plano de Atividades com indicação dos resultados alcançados Direção de Serviços de Ação Social Complementar Desde de meados do ano de 2013, foi implementada a Direção de Serviços de Acção Social Complementar (DSASC), tendo na sua dependência a Divisão de Assuntos Sociais (DAS), a Divisão de Infraestruturas (DI) e a Divisão de Tempos Livres e Habitação (DTLH). Assim, os estatutos do IASFA,IP., publicados em anexo à Portaria nº 189/2013, de 22 de Maio, definiram a missão, as atribuições e os órgãos do Instituto, nomeadamente da DSASC. A deliberação do CD n.º 9/2013, de 03 de Junho, determinou a criação na DSASC da DAS, da DI e da DTLH. Divisão de Assuntos Sociais Durante o ano em análise, a DAS desenvolveu as seguintes actividades de acordo com a sua competência: a) Registo e Controlo dos Beneficiários do IASFA, I.P. O registo e controlo de beneficiários da Acção Social Complementar (ASC) é um processo que se encontra centralizado na Divisão. As alterações no cadastro são efectuadas em conformidade com os dados recebidos dos Centros de Apoio Social (CAS), dos ramos das Forças Armadas, dos beneficiários e de outras entidades. DISTRIBUIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR RAMO E QUALIDADE Beneficiários Titulares RAMO Beneficiários Familiares Militares QP Militarizados Deficientes Civis Cônjuges Descendentes Outros Total Global Marinha 15206 1755 147 34 13767 11419 234 25420 Exército 15204 164 2142 131 15215 10465 162 43483 8197 0 103 29 7030 6073 120 21552 0 0 0 138 18 1 0 157 38.607 1.919 2.392 332 36.030 27.958 516 107.754 Força Aérea IASFA Total R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 24 DISTRIBUIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR RAMO E QUALIDADE 16000 14000 Militares QP 12000 MILITARIZADOS 10000 DEFICIENTES 8000 CIVIS 6000 CÔNJUGES 4000 DESCENDENTES 2000 OUTROS 0 MARINHA EXÉRCITO FORÇA AÉREA IASFA Os beneficiários com maior expressão são os beneficiários titulares militares dos quadros permanentes (QP), seguidos dos beneficiários familiares cônjuges e descendentes. Os deficientes das Forças Armadas (DFA), os grandes deficientes das Forças Armadas (GDFA), os deficientes civis das Forças Armadas e os grandes deficientes do serviço efectivo normal (GDSEN) representam 2,22%, seguidos dos beneficiários titulares militarizados que totalizam 1,78% dos beneficiários da ASC. Os beneficiários que têm menor expressão são o «pessoal civil dos quadros dos departamentos militares», assim designados pelo Decreto-lei n.º 42072, de 31 de dezembro de 1958 (Criação dos Serviços Sociais das Forças Armadas), que permitia que estes se inscrevessem, possibilidade que lhes foi retirada aquando da aprovação do Decreto-lei nº 18/78, de 19 de janeiro. b) Comparticipações Financeiras 1. O valor global das verbas despendidas em Subsídio Complementar por Carência Económica (SCCE), Subsídio Complementar de Apoio de 3.ª Pessoa (SCAP), Subsídio Complementar para Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (SCERPI) e Subsídio Complementar Extraordinário (SCE) foi de 816.079,18€, traduzindo um acréscimo de cerca de 4,85% face a 2013. 2. O total da despesa em comparticipações escolares (CE) atingiu os 246.630,00€ representando um aumento de 23,8%, face ao valor registado em 2013. Tal situação deve-se ao facto da análise sócio económica ter por base os rendimentos anuais de 2012, ano de suprimento do subsídio de natal e de férias. 3. Ao longo do ano em apreço foram apoiados 52 beneficiários com R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 25 comparticipação especial de apoio na deficiência (CEAD), cujo montante atribuído ascendeu a 57.698,75€, representando um decréscimo de cerca de 12,76%, na verba despendida em relação ao ano anterior. 4. Relativamente aos beneficiários das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) dos CAS de Oeiras e Runa, cujo encargo é inferior à mensalidade (a ERPI do CAS Porto não apresenta situações), o Valor de Diferencial atribuído é de 174.114,54€. 5. No quadro abaixo apresenta-se, em resumo, a distribuição do n.º de beneficiários apoiados por ramo, tipo de comparticipação financeira e respetivos valores ao longo do ano de 2014 (com exceção do valor diferencial): DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE BENEFICIÁRIOS APOIADOS POR RAMO, POR VALOR E TIPO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA (VALORES APROXIMADO AO EURO) SCCE Ramo Benef. SCAP Valor SCERPI DIFERENCIAL SCE CEAD ERPI CE Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Marinha 30 50.511 109 119.262 60 170.950 2 2.618 20 93.032 23 26.540 592 120.000 Exército 48 60.308 142 153.072 49 144.902 0 0 23 76.939 22 23.604 452 87.780 Força Aérea 12 22.361 41 46.481 11 39.449 0 0 3 4.144 7 7.555 188 38.850 IASFA 1 885 4 5.280 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL 91 134.065 355.301 2 2.618 46 174.115 52 57.699 R 296 324.095 E L A T Ó R I O D E 120 A T I V I D A D E S 2014 0 1232 0 246.630 PÁG. 26 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE BENEFICIÁRIOS APOIADOS POR RAMO, POR VALOR (EM EUROS) E TIPO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA 180.000,00 € 160.000,00 € 140.000,00 € SCCE 120.000,00 € SCAP 100.000,00 € SCERPI 80.000,00 € SCE 60.000,00 € DIFERENCIAL 40.000,00 € CEAD 20.000,00 € CE 0,00 € Marinha Exército Força Aérea IASFA, I.P. A leitura do Quadro e do Gráfico anteriores, indica que a comparticipação financeira com maior expressão orçamental é o SCERPI, seguido do SCAP, CE, Diferencial, SCCE, CEAD e SCE. A forma como os subsídios se distribuem por ramos também varia, sendo que a Marinha é o ramo que acumula maior valor de comparticipações atribuídas em todos os subsídios, comparticipações e diferencial, à exceção do SCAP e do SCCE cujo valor total atribuído é maior no Exército. DISTRIBUIÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS POR CAS(VALORES APROX.EM EUROS) CENTRO DE APOIO SOCIAL COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS CEAD Benf ALFEITE SUBSÍDIOS CE Valor Benf SCERPI Valor Benf SCAP Valor Benf SCCE Valor Benf SCE Valor Benf Valor 16 18.401 280 52.500 37 103.206 72 78.091 17 27.378 1 2.218 BRAGA 4 5.292 101 22.050 6 19.446 34 35.882 10 12.544 0 0 COIMBRA 0 0 68 14.820 5 11.447 23 26.623 3 3.738 0 0 ÉVORA 4 5.100 83 18.180 13 30.562 28 30.495 3 4.875 0 0 FUNCHAL 0 0 7 1.380 0 0 3 3.624 0 0 0 0 LISBOA 10 10.214 191 40.500 31 94.213 58 64.310 24 34.600 0 0 OEIRAS 6 5.704 39 7.470 4 13.304 11 11.765 4 1.118 1 400 2 1.212 47 10.320 0 0 5 6.612 2 1.048 0 0 PONTA DELGADA PORTO 3 2.991 80 16.380 5 18.699 14 17.301 5 7.266 0 0 RUNA 5 5.785 63 13.320 3 10.901 10 9.176 0 0 0 0 TOMAR 2 3.000 246 43.590 12 40.467 27 27.878 18 31.018 0 0 VISEU 0 0 27 6.120 4 13.055 11 12.338 5 10.480 0 0 52 57.699 1.232 246.630 120 355.301 296 324.095 91 134.065 2 2.618 TOTAL: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 27 DISTRIBUIÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, POR TIPO, VALOR (EM EUROS) E ANOS 900.000,00 € 800.000,00 € 700.000,00 € 600.000,00 € 2012 500.000,00 € 400.000,00 € 2013 300.000,00 € 2014 200.000,00 € 100.000,00 € 0,00 € SUBSÍDIOS CE CEAD c) Concessão de Empréstimos Para fazer face a situações sociais urgentes imprevistas, o IASFA, I.P. apoiou 465 beneficiários, concedendo empréstimos que atingiram o valor global de € 2.043.650,00. DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS POR RAMO, ANO E VALOR (EM EUROS) Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais 2008 790.450 € 775.700 € 383.300 € 50.500 € 1.999.950 € 2009 828.650 € 770.620 € 496.960 € 3.500 € 2.099.730 € 2010 915.550 € 689.050 € 478.400 € 20.500 € 2.103.500 € 2011 813.730 € 525.550 € 416.250 € 19.423 € 1.774.953 € 2012 762.920 € 638.293 € 369.300 € 1.000 € 1.771.513 € 2013 1.004.900 € 565.700 € 456.190 € 23.200 € 2.049.990 € 2014 1.067.050 € 708.600 € 261.500 € 6.500 € 2.043.650 € DISTRIBUIÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS EM 2014 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 28 Civis €6.500 Força Aérea €261.500 Exército €708.600 Marinha €1.067.050 €0 €200.000 €400.000 €600.000 €800.000 €1.000.000 €1.200.000 Os pedidos rececionados no IASFA, I.P. nem sempre coincidiram com os pedidos efetivamente satisfeitos. Os quadros e gráficos seguintes dão uma perceção sobre a necessidade de apoio aos beneficiários, desde o ano de 2008. As necessidades cresceram no período compreendido entre 2009 e 2012, ano em que atingiu um pico mais acentuado. DISTRIBUIÇÃO DOS MONTANTES DE EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS POR RAMO, ANO E VALOR (EM EUROS) Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais 2008 776.500 € 817.700 € 412.300 € 59.000 € 2.065.500 € 2009 1.320.450 € 1.289.550 € 770.210 € 18.820 € 3.399.030 € 2010 1.510.400 € 1.132.514 € 832.650 € 46.500 € 3.522.064 € 2011 1.537.200 € 1.311.700 € 768.700 € 29.423 € 3.647.023 € 2012 1.603.170 € 1.404.854 € 756.534 € 11.000 € 3.775.558 € 2013 1.259.500 € 860.831 € 602.190 € 23.200 € 2.745.721 € 2014 1.200.700 € 812.130 € 325.200 € 6.500 € 2.344.580 € R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 29 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS /CONCEDIDOS POR ANO E VALOR 4000000,00 3500000,00 3000000,00 2500000,00 Montantes Emprestados Montantes Pedidos 2000000,00 1500000,00 1000000,00 500000,00 0,00 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS/CONCEDIDOS POR RAMO EM 2014 €1.400.000 €1.200.000 €1.000.000 €800.000 Montantes Emprestados Montantes Pedidos €600.000 €400.000 €200.000 €0 Marinha Exército Força Aérea Civis Os quadros seguintes espelham a evolução dos últimos 7 anos quanto ao número global de pedidos e ao número global de pedidos satisfeitos, separados por Ramo e pessoal civil, igualmente beneficiário. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 30 NÚMERO DE PEDIDOS DE EMPRÉSTIMOS POR RAMO [2008 A 2014] Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais 2008 244 210 111 21 586 2009 371 261 150 8 790 2010 371 251 171 11 804 2011 336 265 150 7 758 2012 360 268 129 3 760 2013 290 193 120 8 611 2014 286 175 69 2 532 NÚMERO DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS POR RAMO [2008 A 2014] Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais 2008 249 201 103 17 570 2009 193 162 99 4 458 2010 261 167 103 6 537 2011 179 111 75 5 370 2012 187 137 71 1 396 2013 230 134 95 8 467 2014 254 152 57 2 465 Graficamente a relação entre o número de apoios concedidos e o número total de pedidos formulados ao IASFA I.P. revelou-se conforme ilustra o gráfico seguinte: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA N.º DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS/Nº DE EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS [2008 A 2014] 900 800 700 Nº Beneficiários Apoiados 600 500 400 Nº Total de Pedidos de Apoio 300 200 100 0 2008 R 2009 2010 E L A T Ó R I O 2011 D E A 2012 2013 T I V I D A D E S 2014 2014 PÁG. 31 d) Acções de âmbito social consagradas no estatuto do extinto CPFA 1. Pagamento do subsídio pecuniário (art.º 3 do Estatuto do CPFA, aprovado pelo decreto-lei n.º 42 945, de 26 de abril de 1960) A integração do CPFA no IASFA I.P., determinada pela legislação em vigor, veio transferir, a partir de 1995, todo o património de extinto CPFA, do qual se revela o património imobiliário assim como as respectivas rendas associadas e ainda dos créditos relativos aos empréstimos hipotecários, os quais têm vindo a gerar receitas previstas em juros e amortizações para a sua completa regulação. Em simultâneo o IASFA I.P. passou a receber todas as quotas mensais devidas pelos subscritores do CPFA, assim como passou a assumir todas as responsabilidades relativas ao processo e à liquidação dos subsídios pecuniários, cujo cálculo tem por base o valor do subsídio inscrito, acumulado dos acréscimos autorizados nos termos da legislação em vigor e devidos aos herdeiros hábeis, aquando do falecimento do subscritor. O número de subscritores do extinto CPFA, continua a diminuir ao longo dos anos e assim continuará até ao último subscritor. No dia 31 de Dezembro de 2014 existiam 25.200 subscritores que correspondem outros tantos subsídios e respectivos acréscimos a pagar, em caso de morte, no valor de €6.670.811,80. Estes pagamentos prolongam-se, por estimativa, até cerca de 2050. O quadro infra permite uma leitura da distribuição dos subsídios e respectivos acréscimos nos intervalos etários indicados: DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE SUBSÍDIOS ATRIBUÍDOS E RESPETIVOS ACRÉSCIMOS POR INTERVALOS ETÁRIOS Idade (anos) <3 0 Nº Subscritores 0 Subsídio (€) 0 Total Acréscimos (€) 0 31-40 15 698,32 219,29 41-50 51-60 61-70 71-80 81-90 91-100 TOTAL >100 3836 6595 4041 6899 3358 379 77 25.200 343.751,06 842.109,47 515.754,70 622.114,05 288.902,74 22.644,65 3.265,57 2.679.240,56 143.581,08 587.802,12 624.471,59 1.554.626,13 955.315,50 107.036,54 18.518,99 3.991.571,24 Total Global 6.670.811,80 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 32 DISTRIBUIÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS SUBSCRITORES DO EX-CPFA DE 2013 PARA 2014 Existentes em 31 de dezembro de 2013 25.787 Baixas em 2014 (Óbitos e Liquidação de Encargos) (-) 429 Regularização em 2014 (Atualização da Base de Dados) (+) 158 Existentes em 31 de dezembro de 2014 25.200 DISTRIBUIÇÃO DA LIQUIDAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO CPFA Total dos subsídios em 31 de dezembro de 2013 6.885.529,31 € Subsídios pagos (por morte do subscritor) (-) 157.146,59 € Subsídios pagos (por Liquidação de Encargos) (-) 2.633,09 € Acréscimos autorizados em 2014 0,00 € Total dos subsídios em 31 de dezembro de 2014 6.670.811,80 € O total de subsídios e acréscimos subscritos em 31 de dezembro de 2014, apresentou um ligeiro decréscimo, comparativamente com o valor total de 31 de dezembro de 2013. 2. Empréstimos hipotecários concedidos ao abrigo da alínea d) do parágrafo 1.º do artigo 35.º do Estatuto do CPFA, aprovado pelo decreto-lei n.º 42 945, de 26 de abril de 1960 No decorrer do ano de 2014, manteve-se em processo de amortização apenas um empréstimo hipotecário, cujo prazo de amortização está previsto terminar no ano de 2020. e) Coordenação dos Postos Clínicos A atividade dos Postos Clínicos do IASFA, I.P., também designados por “Serviços de Apoio Médico” descentralizada ao nível dos CAS para facilitar o apoio complementar na área da saúde aos beneficiários residentes nessas áreas geográficas e aos residentes nas ERPI, traduziu-se nas consultas de clínica geral, consultas de especialidades e diversos outros atos médicos, conforme quadro seguinte: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 33 DISTRIBUIÇÃO DO UNIVERSO DE BENEFICIÁRIOS, POR CAS, N.º DE ATOS MÉDICOS E ASSISTÊNCIA SANITÁRIA CAS Universo Beneficiários N.º de atos médicos Assistência Sanitária Alfeite 26.960 1.893 1.179 Braga 4.618 0 0 Coimbra 5.347 0 0 Évora 7.276 0 0 997 0 0 25.425 2.167 0 Oeiras 7.182 114.740 2.729 P.Delgada 2.259 2.722 522 Porto 6.245 716 519 Runa 5.808 31.077 50.267 12.280 948 14 2.114 895 0 106.511 155.158 55.230 Funchal Lisboa Tomar Viseu TOTAIS f) Celebração de Acordos e Contratos Os protocolos de colaboração celebrados entre o IASFA, I.P. e diversas entidades foram os seguintes: DISTRIBUIÇÃO DO DOS PROTOCOLOS CELEBRADOS EM 2014, POR ÂMBITO E ENTIDADE ÂMBITO ENTIDADE TOTAL Consultório de Oftalmologia – Dr. António Luís G.C. Martins PRIMUS VITAE – Residências Sénior SAÚDE LAR CASA DE REPOUSO RESIDÊNCIAL SÉNIOR Lar SÃO SALVADOR – SALUS DOMUS COMPLEXO SOCIAL SÉNIOR – CASA DO POVO DA ABRUNHEIRA LADO A LADO APOIO DOMICILIÁRIO ENSINO CRECHE E JARDIM-DE-INFÂNCIA LAZER AGÊNCIA FUNERÁRIA 1 3 1 COLÉGIO OFICINA DOS SONHOS 1 MOVIJOVEM – PUSADAS DA JUVENTUDE – CARTÃO JOVEM 1 SERVILUSA 1 TOTAL 8 PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO PENDENTES R EM ANÁLISE EM NEGOCIAÇÃO 17 8 E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 34 g) Normativos reguladores das condições de acesso, às diversas prestações sociais complementares De acordo com a missão do IASFA, I.P., e no âmbito do QUAR para o ano de 2014, integrado no grupo de objetivos operacionais, foram elaborados os normativos reguladores das condições de acesso às seguintes prestações sociais complementares: Instrução Permanente (IP) AS 4, alteração n.º 4 – Cálculo da Capitação estabelece as regras para a determinação dos rendimentos, composição do agregado familiar e capitação dos rendimentos do agregado familiar, a considerar no acesso às prestações sociais, no âmbito da ação social complementar (ASC), do IASFA, I.P.. IP AS 10, alteração n.º 5 – Atribuição de CE – estabelece um conjunto de procedimentos que visam definir e uniformizar os moldes de atribuição da CE no período do ano escolar a Beneficiários Titulares ou Beneficiários Familiares, cujos descendentes ou equiparados frequentem qualquer grau de ensino em estabelecimentos e cursos devidamente legalizados. IP AS 14, alteração n.º 2 - CEAD – estabelece as condições de atribuição da CEAD, a prestar pelo IASFA, I.P., para compensar as famílias com Beneficiários portadores de deficiência, dos encargos resultantes de medidas específicas de educação especial (Ministério da Educação e Ciência), ou de respostas sociais (Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social), para crianças e jovens e pessoas adultas portadoras de deficiência. IP AS 15 - SCCE – subsídio atribuído a todo o beneficiário em função da sua situação socioeconómica e cujo rendimento mensal seja inferior ao valor do Mínimo Vital (MV). IP AS 16 - SCAP – a prestar pelo IASFA, I.P., para compensar o acréscimo de encargos familiares em função do Beneficiário Titular (BT) / Beneficiário Familiar (BF) que, não possa praticar com autonomia os atos indispensáveis à satisfação das atividades básicas de vida diária (ABVD) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e necessite de apoio de 3.ª pessoa ou instituição/serviço. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 35 IP AS 17 - SCERPI - atribuído a todo o BT/BF, em função da sua situação socioeconómica, que esteja institucionalizado em ERPI por motivos de isolamento, risco de perda de independência e, ou autonomia, ou parcial/totalmente dependente para a prática das Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) e das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD). IP AS 18 – SCE - atribuído aos seus beneficiários, em casos excepcionais, devidamente justificados para apoiar na prevenção, redução ou resolução de problemas decorrentes da condição laboral, pessoal ou familiar e que não se enquadram no âmbito das restantes prestações previstas pela acção social complementar do Instituto. Relativamente aos subsídios, comparticipações e diferenciais (custo assumido pelo IASFA I.P. quando o beneficiário tem rendimento “per capita” inferior à mensalidade), a sua atribuição é precedida de estudo socioeconómico do agregado familiar do BT/BF, elaborado pelas Técnicas Superiores (Serviço Social), salientando-se ainda a articulação com outros regimes de proteção social e/ou serviços, sempre que as situações sejam atendíveis por estes. h) Normativos reguladores das condições de acesso aos diversos equipamentos sociais (ERPI) O «Manual de Processos-Chave das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas» aprovado pelo Conselho Diretivo do IASFA, I.P., na Ata N.º 22/2013, de 27 de Setembro previa no ponto 1 (da referida Ata), que este fosse objeto de uma avaliação no final do ano de 2013, «tendo em vista a consagração de eventuais alterações decorrentes da experiência entretanto adquirida». A avaliação do Manual, no tempo previsto na referida Ata, revelou-se desajustado tendo em conta a dimensão do referido normativo e a diversidade de matéria, não tendo sido possível efetuar a implementação integral de todos os Processos-Chave (PC). Ainda assim, foi possível efetuar, após várias reuniões com os Diretores Técnicos e TSSS de referência das ERPI/UF, uma análise do processo de implementação e traçar propostas fundamentadas que conduziram à alteração do «Manual de Processos-Chave das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas», aprovado em reunião de CD de 13-112014. No que respeita à implementação do Manual, nem todas as ERPI/UF evidenciam o mesmo grau de assimilação e operacionalização, sendo importante também referir que a esta heterogeneidade, não é alheia, também, a diversidade de condições existentes nos CAS, resultantes das dificuldades com a escassez de funcionários em determinadas áreas e de recursos. De forma empírica, conclui-se por uma gradual incorporação do Manual pelos CAS/ERPI, nos seus referenciais conceptuais e nas suas práticas de intervenção. Apresenta-se uma análise SWOT (Strenghts Weaknesses Opportunities Threats), R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 36 enquanto ferramenta que consolida o diagnóstico da situação até dezembro de 2014 relativamente à implementação do manual. SWOT (Strenghts Weaknesses Opportunities Threats) - «Manual de Processos-Chave das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas» do IASFA, I.P. FORÇAS Aprovação do «Manual de Processos-Chave Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas» Capacidade de inovação organizacional Potencial de beneficiários destinatários Qualidade dos serviços prestados na UF2 do CAS Oeiras e na UF1 e UF 2 do CAS Runa e na UF1 do CAS Porto Reafectação de vagas de ITCD e DC face ao aumento da procura OPORTUNIDADES Melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas ERPI Criação de sistemas de informação para aprofundar e atualizar os diagnósticos e o planeamento da intervenção nas ERPI Mudança organizacional Motivação e adaptação dos intervenientes aos procedimentos Aposta na qualidade das equipas multidisciplinares Comparticipação em ERPI do IASFA, I.P., pela ADM Reduzir o tempo de espera de admissão nas ERPI de Oeiras e Runa Reforçar a capacidade instalada em n.º de camas R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S FRAQUEZAS Insuficiência de recursos humanos que resulta no encerramento do 1.º piso da ERPI do CAS Oeiras (com um total de 42 camas) Dificuldade de garantir o apoio nas AVD e AIVD na UF1 das ERPI dos CAS Oeiras Não entrada em funcionamento da UF2 da ERPI do CAS Porto (encontra-se em funcionamento desde janeiro/15) Resistência dos técnicos à mudança organizacional Insuficiente capacidade de resposta aos pedidos de institucionalização por parte dos beneficiários (existência de Lista de Candidatos) AMEAÇAS Contexto legal restritivo ao nível dos recursos humanos Crise económica e programa de ajustamento económico e financeiro Dificuldades na motivação e adaptação dos intervenientes no processo aos novos procedimentos previstos no manual Deliberação n.º 16/2013, de 21 de novembro, que suspendeu o processo de actualização das mensalidades das ERPI 2014 PÁG. 37 i) Sistema de Informação da Acção Social Complementar (SIASC) Integrado no SIASC, a DAS dispõe nesta aplicação de módulos para o registo e controlo de beneficiários, levantamento estatístico, processo familiar e lançamento de propostas de subsídios, comparticipações e diferenciais. No ano de 2014 manteve-se a consolidação do Processo Familiar, enquanto instrumento de trabalho que procura, por um lado, facilitar a recolha de informação de suporte à elaboração do diagnóstico técnico de Serviço Social, e, por outro lado, potenciar a uniformização de conceitos e uma maior sistematização da informação. Iniciou-se também a informatização do PC01 do «Manual de Processos-Chave das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas», nomeadamente a avaliação da situação do Candidato; avaliação da admissibilidade; gestão da lista de candidatos e gestão de vagas. Ao nível da actividade de supervisão, foram analisados e elaborados pela DAS, no SIASC, 463 pareceres relativamente à atribuição de subsídios, 53 referentes à atribuição de CEAD, 1282 de CE e 41 de Diferenciais. j) Informações e pareceres Ao nível da actividade de supervisão, foram analisados e elaborados pela DAS, no SIASC, 463 pareceres relativamente à atribuição de subsídios, 53 referentes à atribuição de CEAD, 1282 de CE e 41 de Diferenciais. Foram elaboradas 79 informações de propostas de admissão às ERPI, distribuídas da seguinte forma: 41 para a ERPI do CAS Oeiras; 30 para a ERPI do CAS de Runa e 9 para a ERPI do CAS Porto. k) Gestão de Produtos de Apoio O IASFA, I.P., dispõe de produtos de apoio (ajudas técnicas) cedidas aos beneficiários e cujo objectivo é prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar as incapacidades e contribuir para uma melhor funcionalidade no seu dia-a-dia. A cedência temporária de produtos de apoio está condicionada aos equipamentos disponíveis. A disponibilidade exige uma renovação do material (por reparação ou substituição), cuja necessidade já foi apresentada mas não atendida devido a dificuldades administrativas/orçamentais. A situação atual é a seguinte: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 38 DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE APOIO POR TIPO, EXISTENTE, CEDIDO, OPERACIONAL E INOPERACIONAL DISPONIVEL Produtos de Apoio EXISTENTE CEDIDO OPERACIONAL INOPERACIONAL P/REPARAR P/ABATER Cadeiras de Rodas (T/ Universal) Cadeiras de Rodas (T/ Santina) 26 4 15 3 1 0 0 1 10 0 Cadeiras de Rodas (Mod. Especial) Camas Articuladas (Elétricas) 3 2 1 2 1 0 0 0 1 0 Camas Articuladas Mecânicas/Manuais) 22 14 4 a) 0 4 Canadianas Pedaleira 8 2 4 0 1 2 0 0 3 0 Andarilho 2 2 0 0 0 a) Incompletas (Falta colchão Tri-partido) RESUMO DAS ATIVIDADES DOS CENTROS DE APOIO SOCIAL 1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Atendimento de Beneficiários CAS Informações Socio Económicas Visitas Domiciliárias ADM ASC Atendimento Estudos admissão aos Equipamentos Sociais /Outros Contactos Outras Instituições Outras Atividades Nº funcionários envolvidos Processos Alfeite 4.120 17.083 1.457 98 179 200 764 268 8 Braga 1.320 7.679 5.905 45 60 2 0 3 4 0 0 0 0 0 0 0 50 12 917 2.145 10.105 52 45 2 196 4 6 63 9.820 455 76 12 10 33 0 4 5 4.000 84 Lisboa 6.851 7.232 10.244 398 364 207 685 0 7 Oeiras 2.296 18.397 10.000 58 564 614 172 0 2 P. Delgad a 20 1.850 Porto 2.360 8.300 6.288 34 49 0 60 264 3 Runa 2.473 1.008 13.163 86 8 19 16 2 3 Tomar 2.096 7.771 8.044 138 415 16 107 5 7 517 3.120 5.139 52 25 4 22 4 3 23.038 88.405 70.884 1.041 1.721 1.074 2.061 600 63 CEREP OSA Coimbr a Évora Funchal Viseu TOTAL R E L A T Ó R I O 4 D E A T I V I D A D E S 6 2014 4 PÁG. 39 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% R 96,56% E L A T Ó R I O 0,55% D E A 0,91% T I V I D A D E S 0,57% 2014 1,09% 0,32% PÁG. 40 2. ASSISTÊNCIA MÉDICA GLOBAL Serviços de Apoio Médico DESIGNAÇÃO Postos Clínicos/Postos de Socorros TOTAL Consultas Médicas Oeiras CARDIOLOGIA Lisboa Rua S. José Runa Olivais Alfeite Porto Tomar Leiria Braga Abrantes Viseu 819 CLÍNICA GERAL 819 8.819 DERMATLOGIA 1.220 2.647 1.954 521 893 962 0 768 390 657 FISIATRIA 265 1.694 429 429 MEDICINA INTERNA 0 504 OFTALMOLOGIA 18.174 657 1.429 GASTRO P.Delgada 1.244 504 1.244 ORTOPEDIA 0 OTORRINO PNEUMOLOGIA 773 773 511 511 PROCTOLOGIA 0 PSICOLOGIA 390 PSIQUIATRIA 301 1.049 1.470 301 REUMATOLOGIA 343 343 UROLOGIA 2.909 73 S/Presença Utente Total de Consultas 1.854 1.930 17.569 4.464 73 93 3.877 2.647 1.954 2.157 893 962 0 0 768 894 0 32.308 Exames Auxiliares de Diagnóstico Análises Clinicas 20 Total de Exames Auxiliares de Diagnóstico 8.045 8 23 0 116 1 11 391 569 8.046 Exames e Tratamentos de Enfermagem Total de Exames e Tratamentos de Enfermagem 2.729 50.267 1.170 518 54.684 Terapia da Fala Total de Sessões 541 541 Fisioterapia Total de Fisioterapia R 64.358 27.516 E L A T Ó R I O D E 91.874 A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 41 Estomatologia e Medicina Dentária Tratamento Alfeite Consulta OdontoEstomatológica Oeiras 91 0 Consulta Estomatologia Total Parcial Lisboa 0 91 1.292 0 1.292 121 651 97 869 5 388 69 462 RESTAURAÇÃO 281 3.561 407 4.249 DESTARTARIZAÇÃO 150 1.422 265 1.837 1 355 9 365 19 1.097 409 1.525 668 8.766 1.256 10.690 EXODONTIA ENDONTIA GENGIVECTOMIA DIVERSOS Total Psicologia /Neuropsicologia Actos Alfeite Oeiras Avaliação Psicológica Total Parcial Runa 13 13 Reabilitação Cognitiva 980 980 Entrevista Psicológica (seguimento) 387 387 Intervenção neuro psicológica 116 116 Testes Psicológicos 63 63 2 2 1561 1561 Bateria de Testes com Relatório (ADSE/ADM Cod,4805) Total ESTRUTURAS RESIDENCIAIS PARA PESSOAS IDOSAS Nº de Residentes a 31 Dez 2014 CAS Oeiras Residentes CAS Porto CAS Runa TOTAL Unidade Funcional 1 153 10 48 211 Unidade Funcional 2 123 0 34 157 276 10 82 368 TOTAL R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 42 Movimentos nas ERPI’s Nº Admissões em 2014 Nº Saídas em 2014 UF1 - Oeiras 34 31 16 3 7 10 UF2 - Oeiras 25 15 46 10 303 313 UF1 - Porto 8 2 0 6 0 6 UF2 - Porto 10 0 0 10 0 10 UF1 - Runa 29 14 10 20 10 30 UF2 - Runa 8 5 10 8 59 67 114 67 62 57 379 436 TIPO TOTAL Pedidos de 2014 a aguardar admissão Pedidos anteriores a 2014 que aguardam admissão Nº Pedidos de Admissão em 2014 Fila de espera Global Taxa de Ocupação das Unidades Funcionais Valores a 31Dez 2014 UF/CAS Capacidade Global % Ocupação UF1 - Oeiras 187 81,82% UF2 - Oeiras 181 67,96% UF1 - Porto 24 41,67% UF2 - Porto 14 0,00% UF1 - Runa 57 84,21% UF2 - Runa 43 79,07% TOTAL 506 Observações Abriu em Jan 2015 Apoio a Beneficiários em Regime Temporário (UF2) Internamento Temporário CAS Porto CAS Oeiras CAS Runa TOTAL Int.Temp.Curta Duração 5 0 10 15 Descanso Cuidador 2 0 2 4 7 15 12 19 TOTAL R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 43 Centenas REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA TAXA DE OCUPAÇÃO DAS UF’S 3,5 3 2,5 Capacidade 2 Residentes 1,5 Lugares por ocupar Fila de espera Global 1 0,5 0 UF1 - UF2 Oeiras Oeiras UF1 Porto UF2 Porto UF1 Runa UF2 Runa DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUEM DAS UF’S Área Geográfica do Beneficiário Porto/Braga CAS Porto CAS Runa CAS Oeiras Total por Zona 70,0% 3,8% 0,3% 24,7% 0,0% 6,4% 0,0% 2,1% Tomar 20,0% 5,1% 1,8% 9,0% Lisboa/Alfeite Coimbra 10,0% 61,4% 57,5% 43,0% Oeiras 0,0% 2,5% 37,2% 13,2% Évora 0,0% 8,9% 1,5% 3,5% Runa 0,0% 11,9% 1,7% 4,5% Viseu 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% P. Delgada 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Funchal 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% P. Santo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total 100% 100,0% 100,0% 100,00% R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 44 Representação Gráfica da Distribuição dos Beneficiários por Área Geográfica 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% CAS Porto 20,0% CAS Runa 10,0% CAS Oeiras 0,0% Verifica-se que os 80.9% dos beneficiários que usufruem das UF’s são oriundos da zona de Lisboa e do Porto. Os restantes 19.1% estão distribuídos pelas restantes áreas geográficas, com excepção para a zona de Viseu, P. Delgada, Funchal e P. Santo que não têm qualquer beneficiário instalado em UF’s. 3. ALOJAMENTO DISPONIBILIZADO NOS CAS CAS Oeiras TIPO TOTAL CEREPOSA CAS Coimbra TOTAL TOTAL Benf. Noites Nº Noites Nº Benef. Nº Noites Nº Benef. Nº Noites Nº Benef. Nº Noites Nº Benef. Nº Noites 0 0 0 0 0 0 141 1724 0 0 141 802 0 1668 6233 170 563 224 1752 0 0 2864 0 8 11 meses 8 11 meses 0 1120 2419 Residencial Universitária Estrangeiros CAS Runa Nº Benef. Turnos Regime de Messe CAS Porto 0 0 599 0 469 1401 0 2137 R 0 E L A T Ó R I O D E 0 0 0 2181 50 238 2 0 0 8414 220 801 367 3476 8 A T I V I D A D E S 0 2014 1724 8548 PÁG. 45 4. REFEIÇÕES FORNECIDAS Número de Refeições Centros de Apoio Social 2013 ALFEITE Receitas Obtidas 2014 (Variação) 2013 2014 Variação 243.951 215.739 -28.212 501.227,61 € 458.404,90 € -42.822,71 € 8.712 9.670 958 58.042,24 € 68.936,44 € 10.894,20 € LISBOA 16.605 12.159 -4.446 135.266,31 € 137.318,10 € 2.051,79 € OEIRAS 410.390 389.641 -20.749 407.884,31 € 390.046,73 € -17.837,58 € CEREPOSA PORTO RUNA Total 20.918 20.774 -144 36.479,67 € 35.603,05 € -876,62 € 100.746 99.950 -796 323.379,93 € 319.671,94 € -3.707,99 € 801.322 747.933 -53.389 1.462.280,07 € 1.409.981,16 € -52.298,91 € VARIAÇÃO 5.000 DO Nº REFEIÇÕES FORNECIDAS ENTRE 2013/14 958 0 -144 -5.000 -796 ALFEITE CEREPOSA -4.446 LISBOA -10.000 OEIRAS -15.000 PORTO -20.000 RUNA -20.749 -25.000 -28.212 -30.000 VARIAÇÃO DAS RECEITAS OBTIDAS 2013/2014 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 Receitas obtidas em 2013 150.000 Receitas obtidas em 2014 100.000 50.000 0 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 46 Divisão de Infraestruturas (DIE) Ao longo de 2014 o investimento feito nas instalações utilizadas pelos serviços do IASFA I.P., edifício da Sede e dos Centros de Apoio Social, ascenderam a €309.103,22 e encontram-se representados de forma detalhada no quadro infra: INSTALAÇÕES (CAS/SEDE) Obras (€) SEDE Serviços (€) Sub-totais (€) 19.039,92 2.669,10 21.708,02 CAS de LISBOA 0 1.311,61 1.311,61 CAS de OEIRAS 41.099,06 934,80 42.033,86 CAS do PORTO 58.390,28 3.806,85 62.197,13 CAS de RUNA 109.580,26 0 109.580,26 CAS de VISEU 67.773,00 0 67.773,00 CAS de ALFEITE 0 0 0 CAS de TOMAR 0 4.499,34 4.499,34 CAS COIMBRA 0 0 0 295.881,52 € 13.221,70 € 309.103,22 € de TOTAIS Os dados revelados, mostram que o CAS Porto usufruiu de 20.12% da verba total, o CAS Runa de 35.45% e o CAS Viseu de 21.92%, tendo sido absorvido por estes três Centros de Apoio cerca de 77.49% da verba total despendida. No Porto o investimento ocorreu essencialmente, na instalação dos equipamentos de ar condicionado; em Runa o investimento incidiu na instalação de um sistema automático de detecção de incêndios e no caso de Oeiras, salienta-se a demolição do anexo no edifício da Messe do Ex-Lam e com a execução de trabalhos diversos na Messe do Ex-Lam. Relativamente aos dois anos anteriores as oscilações foram consideráveis conforme se ilustra no quadro e gráfico seguinte: Evolução Global das Despesas Investimento e manutenção em instalações Ano Ano 2012 Obras Serviços Total Global Ano 2013 164.796,63 € 526.957,74 € 13.823,15 € 57.537,61 € 178.619,78 € 584.495,35 € Ano 2014 295.881,52 € 13.221,70 € 309.103,22 € R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 47 Representação gráfica do Investimento em Instalações €600.000,00 €500.000,00 €400.000,00 Ano 2012 €300.000,00 Ano 2013 Ano 2014 €200.000,00 €100.000,00 €Obras Serviços Total Global Para uma análise mais detalhada dos investimentos efectuados ao longo destes três últimos anos e da sua distribuição pelas várias instalações, o quadro seguinte fornece uma ideia muito concreta sobre o que aconteceu. Distribuição os Investimentos em Instalações (2012-2014) 300.000,00 250.000,00 200.000,00 150.000,00 Ano 2012 100.000,00 Ano 2013 50.000,00 Ano 2014 0,00 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 48 As frações devolutas do parque habitacional também foram objecto de intervenção. Durante o ano de 2014, totalizaram o montante de € 63.672,36 e distribuíram-se conforme o quadro seguinte: Distribuição das Despesas Fracções Devolutas Zona de Intervenção Obras/Serviços Grande Lisboa 6.141,37 € Évora 2.249,67 € Águeda 21.886,82 € Coimbra 33.394,50 € Total global 63.672,36 € Por comparação com os dois últimos anos o que se verifica é que relativamente ao ano passado houve uma recuperação de quase duas vezes e meia (2,46%). Comparando com o ano de 2012, o ano que terminou, ficou muito aquém dos montantes investidos há dois anos. Evolução das Despesas Fracções Devolutas R E L A T Ó R I O Ano Obras Total global 2012 299.661,68 € Total global 2013 25.833,69 € Total global 2014 63.672,36 € D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 49 Obras em Fracções Devolutas 300.000,00 € 250.000,00 € 200.000,00 € 150.000,00 € 100.000,00 € 50.000,00 € 0,00 € Total global 2012 Total global 2013 Total global 2014 Relativamente às reparações efetuadas em frações arrendadas sob o regime de aquisição de serviços, foi de € 16.920,11 distribuído geograficamente conforme indicado no quadro abaixo: Zona Aquisição de Serviços de Reparações (€) Amadora Porto Almada Loures P. Delgada 365,43 1.137,75 1.753,11 981,54 1.327,50 Lisboa Sintra Oeiras 7.756,53 2.743,40 854,85 Total 16.920,11 Se compararmos com 2013, verificamos por observação do quadro infra que o investimento caiu 45.82% e que relativamente a 2012 subiu ligeiramente, cerca 12.4%. Evolução das Despesas Aquisição de Serviços para Reparações Ano R E L A T Ó R I O Aquisição de Serviços com reparações Ano 2012 15.053,83 € Ano 2013 31.232,05 € Ano 2014 16.920,11 € D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 50 Aquisição de Serviços (reparações em fracções arrendadas) €35.000,00 €30.000,00 €25.000,00 €20.000,00 €15.000,00 €10.000,00 €5.000,00 €0,00 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 As reparações/pequenas intervenções no parque habitacional foram, prioritariamente e na área da grande Lisboa, efetuadas pela Equipa de Manutenção de Infraestruturas (EMI) , pertencente a esta Divisão, procedendo-se para o efeito, à aquisição dos materiais de construção necessários. A importância global despendida foi de €60.279,30 sendo repartida conforme o quadro seguinte: Aquisições Material de Construção Materiais de construção Arrendados 42.195,51 Partes comuns 13.864,24 Devolutos 4.219,55 Total 60.279,30 Comparando com anos anteriores, temos:. Evolução das Despesas Materiais de Construção Ano R E L A T Ó R I O D E Materiais de Construção Ano 2012 72.132,99 € Ano 2013 103.336,70 € Ano 2014 60.279,30 € A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 51 Despesa com Materiais de Construção 120.000,00 € 100.000,00 € 80.000,00 € 60.000,00 € 40.000,00 € 20.000,00 € 0,00 € Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Comparativamente com os anos de 2012 e 2013, verifica-se que o ano de 2014 foi o ano em que menos se gastou em materiais de construção. Os montantes foram reduzidos em 16,43% e 41,67% respectivamente. A DIE efetuou também intervenções/obras e pequenas reparações em regime de aquisição de serviços – em variadas situações relativas às partes comuns dos edifícios, designadamente em coberturas, fachadas, caixilharias, caixas de escada, colunas de abastecimento de água, colunas de drenagem de águas pluviais e residuais e de gás. Estas intervenções atingiram o valor global de € 904.361,98, conforme discriminado no quadro seguinte: Zona Intervenções (€) Abrantes Sintra Almada Amadora Coimbra Elvas Lisboa Leiria 4.428,00 30.689,81 2.078,70 1.826.55 1.749,06 58.092,90 178.478,80 5.982,72 Loures Oeiras Odivelas Porto Seixal 486,34 1.843,16 492,00 14.928,51 3.285,43 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 Total 904.361,98 PÁG. 52 À semelhança de outras rubricas, foram igualmente analisada a respectiva evolução da despesa. O quadro e o gráfico seguinte, mostram bem o que foi despendido. Evolução das Despesas Aquisição Serviços/Obras (partes comuns) Ano Aquisiçao Serviços (partes comuns) Ano 2012 835.016,59 € Ano 2013 1.417.242,00 € Ano 2014 904361,98 A respectiva representação gráfica: Aquisiçao Serviços (reparações em partes comuns) 1.600.000,00 € 1.400.000,00 € 1.200.000,00 € 1.000.000,00 € 800.000,00 € 600.000,00 € 400.000,00 € 200.000,00 € 0,00 € Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Através da observação directa do gráfico, sobressai o grande decréscimo do ano de 2013 para o ano de 2014, cerca de 36,19%. Comparativamente com o ano de 2012, os valores gastos foram muito semelhantes, encontrando-se os referentes ao ano de 2014,cerca de 8,3% acima dos de 2012. Relativamente às despesas com os elevadores e respectivos contratos de manutenção, durante o ano transacto gastaram-se €46.512,85 em reparações e €33.529,43 em contratos de manutenção, o que fez uma despesa global de € 80.042,28. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 53 No ano de 2014 as despesas nesta área foram menores que em 2013, mas ligeiramente acima de 2012, conforme quadro e gráficos seguintes: Evolução das Despesas Elevadores-Manutenção e Contratos Ano Manutenção e Contratos de Elevadores Ano 2012 75.232,00 € Ano 2013 172.520,72 € Ano 2014 80.042,28 € Elevadores Reparações /Contratos manutenção 160.000,00 € 140.000,00 € 120.000,00 € Reparação de Elevadores 100.000,00 € 80.000,00 € Contratos de Manutenção dos Elevadores 60.000,00 € 40.000,00 € 20.000,00 € 0,00 € Ano 2012 R E L A T Ó R I O Ano 2013 D E A Ano 2014 T I V I D A D E S 2014 PÁG. 54 Valores Globias Anuais Manutenção e Contratos de Elevadores 180.000,00 € 160.000,00 € 140.000,00 € 120.000,00 € 100.000,00 € 80.000,00 € 60.000,00 € 40.000,00 € 20.000,00 € 0,00 € Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 No âmbito da atividade desenvolvida, em 2014 e de forma sintética, o IASFA I.P. despendeu os valores apresentados no quadro infra: Intervenção Investimento/ manutenção das instalações IASFA I.P. Valor (€) 309.103,22 € Intervenção em fracções devolutas 63.672,36 € Reparações em fracções arrendadas 16.920,11 € Intervenções em partes comuns 904.361,98 € Manutenção e reparação de elevadores 80.042,28 € Aquisição de Materiais de construção 60.279,30 € TOTAL GLOBAL 1.434.379,25 € Após uma análise detalhada aos montantes gastos em infra estruturas ao longo dos últimos quatro anos, verificamos, através dos quadros e gráficos seguintes da página seguinte, que o ano de 2011 foi aquele em que o investimento foi menor. Os anos de 2012 e 2013 foram melhores que o ano transacto. Em 2014 houve uma redução do investimento em cerca de 7.3% relativamente a 2012 e maior ainda, relativamente a 2013, tendo atingido os 38.28%. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 55 Despesas Globais com Infraestruturas €2.324.160,00 2.500.000,00 € 2.000.000,00 € €1.547.849,86 €1.434.379,25 1.319.622,62 € 1.500.000,00 € 1.000.000,00 € 500.000,00 € 0,00 € Total Gasto em 2011 Total Gasto em 2012 Total Gasto em 2013 Total Gasto em 2014 Se compararmos, em percentagens, o que se verificou ao longo destes quatro anos, constata-se de imediato que os maiores investimentos, feitos pelo IASFA I.P., incidiram nas partes comuns dos seus edifícios, preterindo os fogos devolutos. Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Interv. Fogos devolutos 18,45% 24,99% 2,46% 5,62% Interv.partes comuns 57,04% 53,95% 60,98% 63,05% Aquis.Materiais construção 5,46% 4,66% 4,45% 4,20% Despesas com elevadores 9,40% 4,86% 7,42% 5,58% Invest/manut.instalações 9,65% 11,54% 24,70% 21,55% Percentagem da Distribuição dos Gastos (2011-2014) 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 56 Divisão de Tempos Livres e Habitação Assistência habitacional. Ao longo do ano de 2014, o número de beneficiários que usufruíram dos serviços da Divisão de Tempos Livres e Habitação/ HA foi de 1267 distribuídos conforme se descreve: Nº BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUÍRAM DOS SERVIÇOS DA DTLH BENEFICIÁRIOS ÁREA Habitação Marinha Exército Força Aérea CGA Total 71 96 55 1045 1267 Representação Gráfica DOS BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUÍRAM DOS SERVIÇOS DA DTLH/AH Marinha 1200 1000 Exército 800 600 FAP 400 200 CGA 0 O património imobiliário do IASFA, I.P. é constituído por 158 prédios, com datas de construção ultrapassam em média, os 40 anos. Estes imóveis estão localizados no Continente, distribuídos pelos concelhos do Porto, de Águeda, de Coimbra, de Leiria, de Tomar, de Abrantes, de Vila Franca de Xira, de Odivelas, de Lisboa, da Amadora, de Sintra, de Queluz, da Moita, de Almada, de Évora e de Elvas e em Ponta Delgada situada no Arquipélago do Açores. Para uma ideia mais concreta sobre o que existe efectivamente em matéria de localização dos fogos, bem como a sua tipologia e grau de ocupação, apresentamos o quadro seguinte que sintetiza bem a situação a 31Dez2014. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 57 Património Imobiliário (2014) Localização tipologia e grau de ocupação RENDA ECONÓMICA RENDA LIVRE PORTEIRA Total de frações Ocupados Devolutos Ocupados Devolutos Ocupados Devolutos Arrecadação 19 5 1 3 10 --- --- Antena Comunicações 2 --- --- 1 --- --- --- Cave 1 1 --- --- --- --- --- Espaço Comercial 109 --- --- 88 15 6 --- Garagem 171 85 9 40 33 4 --- Porteira 21 --- --- 8 2 10 1 Sótão 4 --- --- 3 1 --- --- T0- Estúdio 17 5 5 6 1 --- --- 93 42 13 32 6 --- --- 428 278 35 85 29 1 --- 790 610 107 52 20 1 --- 260 156 52 37 15 --- --- 176 109 39 15 13 --- --- 26 19 1 2 4 --- --- 2.117 1.310 262 372 149 22 1 TIPOLOGIA T1- 2 Assoalhadas T2- 3 Assoalhadas T3- 4 Assoalhadas T4- 5 Assoalhadas T5- 6 Assoalhadas T6- 7 Assoalhadas Total OCUPAÇÃO DOS FOGOS CONSOANTE O TIPO DE RENDA 1400 1200 1000 800 Ocupados 600 Devolutos 400 200 0 R R.Económica E L A T Ó R I O D E R.Livre A T I V I D A D E S Porteiras 2014 PÁG. 58 O IASFA é ainda proprietário de 28 apartamentos autónomos, integrados no Centro de Apoio Social de Oeiras (CAS Oeiras), descritos um pouco mais adiante neste relatório. Durante o ano transacto, os Delegados do Setor de Apoio Direto da Área de Habitação desta Divisão, efetuaram 422 visitas ao Património Imobiliário, com os seguintes objetivos : 1. Confirmar no local as reclamações dos inquilinos ou ainda não satisfeitas; 2. Verificar o estado de habitabilidade dos fogos e sua legalidade ocupacional; 3. Verificar o estado de conservação dos fogos devolutos; 4. Verificar e confirmar se a utilização das lojas arrendadas respeitam o definido no respetivo Contrato de Arrendamento; 5. Verificar as condições de utilização das garagens. Foram igualmente efetuadas 135 visitas inopinadas aos prédios cuja limpeza se encontra a cargo de porteiras e empresas particulares (CTLimpe e InterLimpe) para confirmação do cumprimento das regras estabelecidas em matéria de horários e tarefas de limpeza das áreas comuns dos prédios, elevadores e condutas. Arrendamento de Fogos. O número de contratos de arrendamentos celebrados no período em apreciação encontra-se espelhado no quadro seguinte. ARRENDAMENTO DE FOGOS EM 2014 TIPO DE CONTRATO RENDA LIVRE RENDA ECONÓMICA TOTAL: Habitacional 13 02 15 Comercial 07 N/aplicável 07 Garagem 02 00 02 22 02 24 Total Relativamente a 2013 houve um decréscimo de 17,24%, uma vez que no total, foram celebrados 29 contratos, 25 de renda livre e 4 de renda económica. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 59 O quadro abaixo refere o número de rescisão de contratos de arrendamento que ocorreram em 2014. Rescisão de Contratos de Arrendamento TIPO DE CONTRATO RENDA LIVRE RENDA ECONÓMICA TOTAL: Habitacional 10 36 46 Comercial 04 N/aplicável 04 Garagem 00 01 01 14 37 51 Total Se compararmos com o ano de 2013, em que foram rescindidos 53 contratos de arrendamento, 20 de renda livre e 33 de renda económica, verifica-se um decréscimo de 3,77 % no número total de contratos rescindidos. A relação entre a celebração e rescisão de contratos nos dois últimos anos está ilustrada no gráfico seguinte: Relação entre a Celebração e Rescisão de Contratos 40 35 30 25 20 Contratos 15 Rescisões 10 5 0 2013 2014 Renda Livre 2013 2014 Renda Económica Os Delegados do Setor de Apoio Direto da Área de Habitação acompanharam ainda potenciais inquilinos em 61 visitas a fogos e lojas comerciais que se encontravam devolutos, tendo em vista o seu eventual arrendamento. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 60 Em 2014 o arrendamento de fogos do IASFA I.P. gerou uma receita que se encontra narrada no quadro seguinte, consoante as entidades processadoras que creditam neste Instituto o montante daí resultante. ARRENDAMENTO - RECEITAS GERADAS ENTIDADE PROCESSADORA MONTANTE Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) 8.306,00 € Instituto de Ação Social das Forças Armadas, I.P. (IASFA) 1.438,62 € Marinha 101.937,54 € Exército 225.113,55 € Força Aérea (FAP) 140.861,23 € Caixa Geral de Aposentações (CGA) 1.529.156,34 € Instituto de Gestão do Crédito Público, I.P. (IGCP) 386.025,48 € Montepio Geral 400.711,91 € Porteiras 3.735,24 € Apartamentos Autónomos – CAS de Oeiras 49.646,89 € Total 2.846.932,80 € Em 2013, as receita das rendas foram de 2.785.830,07 €, tendo havido por isso, um acréscimo de 61.102,73 €, correspondendo a mais de 2,15 %. ARRENDAMENTO – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS RECEITAS GERADAS €1.600.000,00 EMGFA €1.400.000,00 IASFA €1.200.000,00 Marinha €1.000.000,00 Exército FAP €800.000,00 CGA €600.000,00 IGCP €400.000,00 Montepio €200.000,00 Porteiras Apart.Autónomos €0,00 Receitas 2013 R E L A T Ó R I O Receitas 2014 D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 61 DESPESAS EFECTUADAS COM A GESTÃO DO PARQUE HABITACIONAL. As despesas efetuadas em 2014 com a gestão do parque habitacional do IASFA I.P. foram conforme indicadas no quadro seguinte: DESPESA INERENTE AO PARQUE HABITACIONAL (2014) TIPO DE ENCARGO MONTANTE Material de limpeza adquirido pelas porteiras 417,98 € Limpeza e Higiene (Empresas “InterLimpe” e “CTLimpe”) 37.034,20 € Eletricidade 23.259,99 € Água 7.787,57 € Taxas de saneamento 9.155,90 € Comissões do Montepio pela gestão de rendas 25.200,44 € Vigilância e Segurança do C.C. de Chelas (“Securitas”) 5.771,16 € 108.627,24 € Total Em 2013, registou-se uma despesa de 88.517.49€. O gráfico seguinte compara o ano de 2013 com 2014 por tipo de despesa revelando uma aproximação dos dois anos em estudo. PARQUE HABITACIONAL - RELAÇÃO DESPESAS (2013/14) €45.000,00 €40.000,00 €35.000,00 Mat.Limpeza €30.000,00 Empresas Limpeza €25.000,00 Água €20.000,00 Saneamento €15.000,00 Montepio €10.000,00 Vigilancia €5.000,00 €0,00 Despesas 2013 R E L A T Ó R I O D E A Despesas 2014 T I V I D A D E S 2014 PÁG. 62 UTILIZAÇÃO VITALÍCIA DA UNIDADE HABITACIONAL O quadro infra indica o grau de ocupação dos apartamentos autónomos integrados no CAS de Oeiras a 31Dez2014. TIPOLOGIA Nº DE FOGOS T0 06 06 * 00 T1 15 15 00 T2 07 07 * 00 28 28 00 Total OCUPADOS DEVOLUTOS Obs.:* 01 de cada tipologia cedido à AOFA em regime de comodato. Durante o ano de 2014, a DTLH, efectuou 1265 atendimentos pessoais e 2837 atendimentos telefónicos. Atendimento a beneficiários (2013/14) 3.000 2.837 2.690 2.500 1.926 2.000 Atend. Pessoal 1.265 1.500 Atend. Telefónico 1.000 500 0 2013 2014 Relativamente à área da habitação importa realçar os seguintes pontos: O arrendamento, em regime de renda livre, de uma garagem e de cinco fogos de tipologias várias, após publicitação, tendo ficado por arrendar só uma garagem; O cancelamento do Concurso Ordinário para atribuição de dez fogos habitacionais, em regime de renda económica, conforme o Plano de Atividades de 2014, devido à falta de recursos financeiros para os reabilitar; R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 63 O decréscimo do número de novos contratos de arrendamento; A receita proveniente do pagamento de rendas, foi superior em cerca de sessenta e um mil euros resultado do pagamento de dívidas; A despesa com a gestão do parque habitacional foi inferior em cerca de três mil euros; Foi reforçada a supervisão do Parque Habitacional; A ligação direta e permanente com os inquilinos, foi insuficiente por falta de colaboradores. Assistência no Lazer Portugal é membro efetivo do Comité de Ligação Internacional dos Organismos Militares Sociais (CLIMS) desde o ano 2000, sendo representado pelo IASFA, I.P. nas suas reuniões bianuais (abril e setembro), em visitas de trabalho e no Intercâmbio de Férias em Grupo na Europa. No período compreendido entre o dia 31 de março e 03 de abril de 2014, teve lugar em Spa, na Bélgica, a Reunião de Primavera CLIMS 2014, na qual estiveram presentes todas as Delegações que compõem esta Organização. Decorreram várias reuniões bilaterais entre as diversas Delegações, de forma a contemplar todos os assuntos de interesse para os países membros. A reunião Presidencial de Outono do CLIMS decorreu em Palma de Maiorca entre os dias 22 e 25 de setembro de 2014. A Delegação Portuguesa fez-se representar pelo Cor. José Trindade, pelo SMor Francisco Serpa e pela Técnica Superior Elisabete Leitão. Foram abordados vários assuntos de interesse para a Organização, assim como a definição dos vários Grupos de Intercâmbio para o ano de 2015. Os quadros/gráficos que apresentamos de seguida são demonstrativos dos beneficiários, nacionais e estrangeiros, que utilizaram os serviços disponibilizados no âmbito do CLIMS durante o ano de 2014. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 64 INTERCÂMBIO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DO CLIMS – GRUPOS: Durante o ano de 2014, nos Intercâmbios abaixo referidos, gerou-se um movimento global de 127 beneficiários portugueses e 108 beneficiários das restantes congéneres europeias. Intercâmbio de Grupos PERÍODO GRUPO Nº BENEF. 16JUN a 25JUN14 Visita de Grupo húngaro a Portugal 27 28JUN a 06JUL14 Visita de Grupo búlgaro a Portugal 27 11AGO a 18AGO14 Visita de Grupo espanhol a Portugal 27 14SET a 27SET14 Visita de Grupo alemão a Portugal 27 Total de beneficiários estrangeiros em Portugal 108 01JUN a 08JUN14 Visita de Grupo português à Espanha 25 07JUN a 13JUN14 Visita de Grupo português à Grécia 31 27JUL a 05AGO14 Visita de Grupo português à Rep. Checa 25 30JUL a 08AGO14 Visita de Grupo português à Hungria 25 23AGO a 30AG014 Visita de Grupo português à Alemanha 21 Total de beneficiários portugueses na Europa 127 Beneficiários estrangeiros em Portugal – Grupos R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 65 Beneficiários portugueses na Europa – Grupos 140 120 100 Espanha Grécia 80 Rep. Checa 60 Hungria Alemanha 40 Total 20 0 01 a 08JUN 07 a 13JUN 27JUL a 05AGO 30JUL a 08AGO 23 a 30AGO Total Estes Intercâmbios traduziram-se num aumento global de 19 beneficiários estrangeiros em Portugal (+17,59 %) e de 20 beneficiários portugueses na Europa (+15,75 %), em relação ao ano de 2013. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 66 INTERCÂMBIO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DO CLIMS – REGIME INDIVIDUAL No ano em apreciação, um total de 415 beneficiários portugueses e respetivos familiares utilizaram instalações das congéneres europeias, como abaixo se discrimina. INTERCÂMBIO INDIVIDUAL DE PORTUGUESES EM 2014 PAÍS / RAMO N.º N.º DE DE PESSOAS NOITES LOCAL ALEMANHA Haus AM Werlsee - Grunheide 10 60 Hotel Bernriederhof - Garmish 4 28 Hotel Haus AM Sudstrand – Ilha de Gorhren 2 4 69 289 2 4 Cristobal Colón - Barcelona San Carlos - Cadiz Marinha El Monton - Corunha 6 18 77 182 Baluarte - Corunha 3 6 Navacerrada - Madrid 12 43 La Plana – Castellón de la Plana 2 12 Casteñon de Mena - Málaga 8 26 La Cortadura - Cadiz 2 12 Fuerte Santiago - Algeciras 2 4 Navacerrada - Madrid 4 24 El Prat - Barcelona 7 24 Los Cogorros – Madrid 6 24 Pralognan 15 60 Biarritz 2 14 Hotel Voltaire - Paris 67 142 Hotel Descartes - Paris 15 59 San Nicolo - Venezia di Lido 10 48 Augusta - Secilia 2 18 Circolo de Ufficiali - Roma 19 85 Circolo de Ufficiali - Veneza 17 52 Circolo de Ufficiali - La Spezia 5 16 Milão 2 6 Sales 2 12 Mameli - Roma 3 12 Gaeta Latina 3 21 Caio Duilio - Roma 2 12 ESPANHA Navio - Madrid Exército F. Aérea FRANÇA Itália Marinha Centocelle - Roma 3 9 Hungria Hotel Hadik 10 28 R. Checa Hotel DAP - Praga 15 61 415 1454 Total R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 67 Beneficiários individuais portugueses na Europa 1600 1454 1400 1200 1000 Pessoas Total 668 800 600 200 Noites Total 415 400 131 23 291 275 200 99 68 10 28 15 61 0 Relativamente ao ano de 2013 em que houve 219 beneficiários portugueses a passarem férias na Europa a nível individual, 2014 trouxe um acréscimo de 196 pessoas, ou seja mais 47,23 %. BENEFICIÁRIOS DO IASFA DE FÉRIAS NA EUROPA, EM REGIME DE TURNOS O quadro seguinte apresenta o número de beneficiários portugueses que usufruíram de férias na Europa, ao abrigo do CLIMS, em regime de turnos. Beneficiários portugueses na Europa em 2014, em regime de turnos INSCRITOS CONTEMPLADOS Cristóbal Colón - Barcelona 4 0 La Muralla - Cartagena 11 2 La Cortina - Ferrol 6 2 El Moton - Ferrol 0 0 Almirante Miranda - Mahon 5 3 San Carlos - Cádiz 8 4 Transmontana - Puerto Sóller 4 0 Apts. Transmt. - Puerto Sóller 10 10 Marin - Pontevedra 0 0 Navio - Madrid 3 3 Icue - Cartagena 6 0 El Castillito - Cádiz 0 0 PAÍS / RAMO E S P A N H A Marinha R LOCAL E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 68 Exército F. Aérea Exército I T Á L I A F. Aérea Carabineri Virgen de Lujan - Málaga 0 Primo de Rivera -Cádiz 7 0 0 Castañon de Mena - Málaga 91 35 Fuerte Santiago - Algeciras 20 4 Heroes de Filipinas - Ibiza 73 25 Cast. de la Plana - Castália 0 0 La Plana - Castellon de La Plana 6 4 Baluarte - Corunha 0 0 Pollensa - P. Maiorca 12 8 B. Aérea Del Prat - Madrid 58 23 B. Aérea de Málaga - Málaga 65 5 Riu Clar - Tarragona 22 15 Los Alcazares - Múrcia 4 0 Colle Isarco - Colle Isarco 0 0 Sanremo - San Remo 9 7 B. Aérea de Alghero - Sardenha 10 6 B. Aérea de Centocelle - Roma 2 2 Terminillo - Terminillo 0 0 Vila Hoffmann - Merano 4 4 Residence Europe - Bressanone 0 0 Residence Ischia - Ischia 4 2 444 164 Total BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES INSCRITOS PARA INTERCÂMBIO DE FÉRIAS – TURNOS 450 415 444 400 350 300 250 Espanha 197 197 200 161 182 Itália Total 150 100 57 57 21 50 8 8 29 0 Marinha Exército Força Aérea Carabineri Total Comparativamente com 2013, o número de beneficiários portugueses que usufruíram de férias na Europa em regime de turnos foi de 138, menos 26 pessoas com o verificado em 2014. Deste modo, em 2014 verificou-se um aumento de 15,85 % relativamente a 2013. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 69 BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES INSCRITOS E COMTEMPLADOS PARA INTERCÂMBIO DE FÉRIAS – TURNOS 180 165 160 144 140 120 Espanha 100 68 80 68 51 60 40 Itália 66 25 25 Total 21 15 20 6 6 0 Marinha Exército Força Aérea Carabineri Total QUADRO RESUMO DOS BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES QUE USUFRUÍRAM DE FÉRIAS NO ESTRANGEIRO, AO ABRIGO DO CLIMS, EM TODAS AS SITUAÇÕES (INDIVIDUAL, TURNOS E GRUPOS ORGANIZADOS) BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES QUE USUFRUÍRAM DE FÉRIAS NA EUROPA EM 2014 N.º INSCRITOS CONTEMPLADOS DESISTÊNCIAS / SEM VAGAS 158 44 114 Bélgica 5 00 5 Espanha 766 368 417 França 120 99 21 Grécia 139 31 108 Hungria 75 35 40 Itália 96 89 7 Rep. Checa 81 40 41 1440 706 753 PAÍS Alemanha Total Estabelecendo uma comparação com o ano anterior, verifica-se um aumento do número de beneficiários portugueses inscritos (537), mais 37,29 %, bem como daqueles que gozaram as suas férias no estrangeiro, mais 242, correspondendo a um aumento de 34,28 %. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 70 QUADRO RESUMO-UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CLIMS POR BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES 1600 1400 1200 1000 Inscritos 800 Contemplados 600 Desistências/Sem Vagas 400 200 0 QUADRO RESUMO DOS BENEFICIÁRIOS ESTRANGEIROS QUE USUFRUÍRAM FÉRIAS EM PORTUGAL (INDIVIDUAL E GRUPOS) DURANTE O ANO DE 2014 PAÍS Alemanha CAS OEIRAS CAS PORTO 1 Bulgária CAS RUNA TOTAL : Nº NOITES 31 32 161 26 26 53 546 1990 349 1818 CEREPOSA Espanha 275 221 França 208 141 Grécia 3 3 18 Holanda 1 1 7 Hungria 2 27 31 143 22 2 24 154 21 21 109 Itália Polónia Roménia 50 2 21 Total 533 469 50 2 21 201 1054 4654 . O ano de 2014 registou um aumento de 307 beneficiários estrangeiros, mais 29,13 % que em relação a 2013. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 71 UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CLIMS POR BENEFICIÁRIOS ESTRANGEIROS 300 275 250 221 208 200 CAS OEIRAS 141 150 CAS PORTO 100 50 CAS RUNA 31 50 27 26 3 1 2 1 22 2 2 21 CEREPOSA 21 0 4654 5000 4500 4000 3500 3000 2500 1990 2000 1818 Nº Noites 1500 1000 500 161 53 18 7 143 154 109 201 0 ESTRANGEIROS NÃO PERTENCENTES AOS PAÍSES SIGNATÁRIOS DO CLIMS E QUE USUFRUÍRAM DE FÉRIAS EM PORTUGAL: À semelhança de outros anos, em 2014 também se disponibilizaram férias em Portugal para estrangeiros oriundos de países não signatários do CLIMS. No ano transacto, registou-se um aumento de 26 estrangeiros, mais 59,09 % que em relação a 2013. O quadro e o gráfico que se seguem mostram de forma detalhada o que aconteceu relativamente a esta matéria. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 72 ESTRANGEIROS NÃO SIGNATÁRIOS DO CLIMS QUE USUFRUÍRAM FÉRIAS EM PORTUGAL. PAÍS CAS OEIRAS Nº NOITES Turquia 29 145 Canadá 6 22 Dinamarca 2 28 USA 3 34 Inglaterra Total 4 30 44 259 MATRIZ DE OCUPAÇÃO DO CAS OEIRAS 300 250 200 150 Nº Estrangeiros 100 Nº Noites 50 0 PROTOCOLOS COM ENTIDADES HOTELEIRAS NACIONAIS: Quanto aos beneficiários que utilizaram instalações hoteleiras em Portugal, ao abrigo dos protocolos existentes entre essas entidades e o IASFA I.P., durante o ano de 2014, foram um total de 19 beneficiários e respetivos famílias. A sua distribuição foi conforme se ilustra na página seguinte: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 73 Beneficiários portugueses que utilizaram instalações hoteleiras em Portugal HOTEL N.º INSCRITOS CONTEMPLADOS H. Holiday Inn Continental 4 4 Hotel Vila Galé Tavira 2 2 Ald. V. Sra. da Rocha 13 13 19 19 Total Se compararmos com o ano de 2013, verifica-se uma clara diminuição dos utilizadores deste serviço. Foram menos 25 beneficiários nacionais a utilizar as instalações hoteleiras em Portugal com protocolos estabelecidos com este Instituto, correspondendo assim a uma redução de 56,82 %. O gráfico seguinte ilustra o que aconteceu. Nº BENEFICIÁRIOS NACIONAIS QUE UTILIZARAM INSTALAÇÕES HOTELEIRAS PROTOCOLADAS COM O IASFA I.P.. 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ano 2013 R E L A T Ó R I O Ano 2014 D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 74 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL- CLIMS Os dois quadros seguintes apresentam os resultados orçamentais das atividades desenvolvidas pela Área de Tempos Livres, no âmbito do CLIMS. DESPESAS DAS ATIVIDADES COM A DELEGAÇÃO DO IASFA, I.P., NAS REUNIÕES CLIMS 2014 ATIVIDADE DATA Reunião de Primavera do CLIMS Spa - Bélgica Reunião Presidencial de Outono do CLIMS Palma de Maiorca - Espanha DESPESA 31MAR a 03ABR14 624,49€ 22 a 25SET14 3.115,85€ Total 3.740,34€ Em 2013, a despesa foi de 3.985,28 €, havendo por isso em 2014, uma redução de 6,15%, menos 244,94 €, conforme ilustra o quadro seguinte: RELAÇÃO DAS DESPESAS 2013/ 2014 4000 3950 3900 3850 3800 3750 3700 3650 3600 2013 R E L A T Ó R I O 2014 D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 75 INTERCÂMBIO DE GRUPOS CLIMS 2014 - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL GRUPOS / INTERCÂMBIOS CLIMS RECEITA ORÇAMENTO Grp IASFA em Atenas - DESPESA SALDO 26.518,27 € 29.400,00 € 26.154,16 € 3.245,84 € 22.952,24€ 25.200,00€ 22.693,26€ 2.506,74€ 24.710,10€ 27.120,00€ 24.399,99€ 2.720,01€ 25.895,48€ 27.200,00€ 25.678,23€ 1.521,77€ 12.356,00€ 13.162,00€ 11.424,89€ 1.737,11€ Grp Bulgária em Portugal 14.710,00€ 15.700,00€ 14.575,37€ 1.124,63€ Grp Alemanha em Portugal 22.515,51€ 23.531,00€ 21.338,98€ 2.192,02€ 28.363,73€ 28.800,00€ 26.555,24€ 2.244,76€ 178.021,33€ 190.113,00€ 172.820,12€ 17.292,88€ Grécia Grp IASFA em Madrid Espanha Grp IASFA em Praga Rep.Checa Grp IASFA em Berlim Alemanha Grp Espanha (Força Aérea) em Portugal Intercâmbio de Grupos c/ Hungria Total Em 2014 o orçamento foi superior em 31.769,33 € (17,85 %) que em 2013, bem como o saldo que ascendeu a 11.778,04 €, ou seja mais 31,89 %. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO INTERCÂMBIO DE GRUPOS (2013/2014) 200.000,00 € 180.000,00 € 160.000,00 € 140.000,00 € Orçamento 120.000,00 € Receita 100.000,00 € Despesa 80.000,00 € Saldo 60.000,00 € 40.000,00 € 20.000,00 € 0,00 € 2013 R E L A T Ó R I O 2014 D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 76 OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA O quadro e gráfico que se seguem, refletem a ocupação global dos CAS e do CEREPOSA, com beneficiários nacionais e com estrangeiros. MATRIZ DE OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA EM 2014 OEIRAS Turnos Regime de Messe PORTO 802 Estrangeiros Total 1668 RUNA CEREPOSA TOTAIS 170 141 141 224 2864 556 469 50 2 1054 1358 2137 220 367 4082 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA EM 2014 4500 4000 3500 3000 2500 Turnos 2000 Regime de Messe 1500 Estrangeiros 1000 Total 500 0 Entre 2013 e 2014, registou-se um aumento de 525 beneficiários (+14,76 %) que utilizaram as instalações dos CAS e CEREPOSA. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 77 Ocupação Global dos CAS e do CEREPOSA 4082 4100 4000 3900 3800 3700 3557 3600 3500 3400 3300 3200 Ano 2013 Ano 2014 O quadro seguinte discrimina, por turnos, a ocupação no CEREPOSA por beneficiários nacionais. MATRIZ DE OCUPAÇÃO DO CEREPOSA CEREPOSA TURNOS EM 2014 Nº de beneficiários Nº de noites 1º (06 a 18 de julho) 25 47 2º (20 de julho a 01 de agosto) 55 92 3º (03 a 15 de agosto) 39 77 4º (17 a 29 de agosto) 33 65 5º (31 de agosto a 12 de setembro) 19 36 171 317 Total Em 2013, o número de beneficiários que utilizaram este Centro foi de 151, o que se traduziu num aumento de 11,7 %. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 78 OCUPAÇÃO DO CEREPOSA, POR TURNOS 350 300 250 200 150 Nº de Beneficiários 100 Nº de Noites 50 Nº de Beneficiários 0 Relativamente à Área dos Tempos Livres e de acordo com o exposto, podemos concluir que: - Existiu uma boa adesão às viagens em Grupo organizadas pelo IASFA, I.P.; - Os restantes destinos CLIMS disponibilizados pelo IASFA I.P. registaram igualmente uma boa adesão por parte dos beneficiários nacionais, sendo Espanha e França os países com a maior procura; - De uma forma geral, os Centros de Apoio Social (CAS) continuaram a organizar um conjunto de iniciativas de dinamização ocupacional dos beneficiários, os quais têm sido do agrado dos participantes, no entanto, a taxa máxima de ocupação dos turnos do CEREPOSA não foi atingida; - O período de menor adesão dos beneficiários é o habitualmente denominado de “época baixa” (01JAN a 31MAI e 01OUT a 31DEZ). R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 79 Direção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (DSADM) O Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, veio estabelecer o regime jurídico da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM), resultante da unificação dos três subsistemas de saúde específicos de cada um dos Ramos (Assistência na Doença aos Militares da Marinha - ADMA, Assistência na Doença aos Militares do Exército - ADME e Assistência na Doença aos Militares da Força Aérea - ADMFA) num único subsistema sujeito a um regime paralelo ao da Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (ADSE). Aquele diploma estabeleceu também que a gestão deste novo subsistema da saúde passou a ser incumbência do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, I.P. (IASFA, I.P.). O enquadramento legal e normativo da ADM foi concretizado ao longo do período entre 2007 e 2014, através dos seguintes diplomas: o Portaria n.º 284/2007, de 12 de Março, regulamentadora da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM); o Portaria n.º 331/2007, de 19 de Março, definidora do modelo do cartão de identificação dos Beneficiários ADM; o Portaria n.º 1393/2007, de 25 de Outubro, regulamentadora da inscrição e do direito de opção, ao beneficiário titular da ADSE, com a qualidade e condição de beneficiário extraordinário da ADM; o Portaria n.º 1395/2007, de 25 de Outubro, regulamentadora da assistência na doença aos militares das Forças Armadas colocados no estrangeiro e beneficiários familiares que com eles se encontrem; o Portaria n.º 1396/2007, de 25 de Outubro, reguladora do regime dos acordos celebrados entre a entidade gestora da ADM e outras pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas; o Portaria n.º 1034/2009, de 11de Setembro, que define as normas e âmbito da assistência em caso de acidente de serviço e doença profissional, incluindo os militares e ex-militares incapacitados, de forma permanente, por doença profissional ou acidente ocorridos ou derivados da prestação do serviço militar, independentemente do regime jurídico em que estejam inseridos; o Decreto-Lei n.º 193/2012, de 22 de agosto, estabelece o enquadramento jurídico do IASFA como Instituto Público definindo a sua organização geral, missão e atribuições e procede à revogação do Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro; R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 80 o Portaria n.º 189/2013, de 22 de Maio, aprova os Estatutos do IASFA I.P. e regula a sua organização interna e atribuições dos diversos órgãos que o compõem, onde se insere a ADM, que constitui uma Direção de Serviços e procede à revogação da Portaria n.º 1271/2009, de 19 de outubro; ENQUADRAMENTO COMPETÊNCIAS De acordo com a Portaria n.º 189/2013, de 22 de Maio, a Direção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (DSADM) é parte integrante do Instituto de Ação Social das Forças Armadas I.P. e tem por competências as expostas no referido diploma. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ADM O Decreto-Lei nº 193/2012, de 23 de agosto, que aprovou a nova Lei Orgânica do IASFA, definindo a sua missão e atribuições, determina que compete ao IASFA I.P. assegurar a gestão da assistência na doença aos militares das Força Armadas (ADM). Posteriormente, os Estatutos do IASFA I.P., aprovados pela Portaria nº 189/2013, de 22 de maio, constituíram na sua organização interna a Direção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (DSADM), à qual compete a gestão da ADM. Por Deliberação do Conselho Diretivo do IASFA I.P., foram criadas pelo Despacho n.º 9404/2013, publicado no DR, 2ª Série, de 18 de Julho, na dependência da DSADM, a Divisão de Assessoria (DA), a Divisão de Gestão de Beneficiários e Benefícios (DGBB) e a Divisão de Gestão de Prestadores (DGP). A DSADM encontra-se sediada em Oeiras, nas antigas instalações do Lar Académico Militar, que atualmente são geridas pelo Centro de Apoio Social de Oeiras . Informação aos beneficiários O Portal do IASFA / Área ADM e o “site” da ADM na Internet contêm a informação considerada essencial para o universo dos seus beneficiários relativamente aos diversos serviços prestados, com especial relevância relativamente à distribuição no continente e regiões autónomas das “Entidades Convencionadas” por especialidade e área geográfica. Na área reservada ao beneficiário têm possibilidade de consultar o estado dos movimentos relativo às respetivas comparticipações do regime livre escolha. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 81 Informação aos Prestadores de Serviços No decurso de 2014 a ADM deu continuidade aos procedimentos administrativos com vista à melhoria da rede convencionada, tendo sido celebrados 28 novos acordos e elaboradas algumas adendas a protocolos/contratos já existentes. Tal como em 2013, foram feitas ações de sensibilização junto das entidades convencionadas, Hospitais e Centros de Saúde Militares, tendo em vista a importância da implementação da faturação digital, situação que tem obtido a adesão da esmagadora maioria das entidades convencionadas. ATIVIDADES E AÇÕES DESENVOLVIDAS OBJETIVOS ALCANÇADOS O Acesso à informação da DSADM por parte dos Postos de Atendimento e Ramos das Forças Armadas, durante o ano de 2014 foi reforçado e melhorado, tendo sido realizadas algumas ações de formação no BACK-OFFICE em OEIRAS tendo em vista reduzir erros no processamento e garantir mais e melhor informação a prestar aos beneficiários; A Informação disponibilizada no Portal do IASFA I.P. /Área ADM e no “site” da ADM na Internet aos Beneficiários e Entidades Prestadoras, tem sido objeto de uma constante atenção, cuidando-se da atualização dos dados fornecidos através daquela via; A DSADM, durante o ano de 2014, publicou dois Boletins Informativos da ADM com matéria diversa do interesse dos Beneficiários, tendo os mesmos obtido uma excelente recetividade junto dos beneficiários e restantes entidades, direta ou indiretamente interessadas; Durante o ano de 2014, em articulação e colaboração com os Ramos das Forças Armadas, foi dada continuidade ao esforço de atualização e correção do cadastro dos Beneficiários da ADM; Durante o ano de 2014, foi mantido o tempo médio de reembolso aos beneficiários, decorrente do processamento das comparticipações do Regime Livre Escolha; Foi igualmente mantido o tempo médio de pagamento às farmácias; Manteve-se inalterado durante o ano de 2014, o tempo médio de processamento e liquidação das faturas apresentadas pelas entidades convencionadas, decorrentes dos atos médicos praticados no âmbito do regime convencionado aos beneficiários da ADM; Durante o ano de 2014, em articulação com o GSIC, foi dado continuidade ao processo de desenvolvimento (upgrade) do módulo da aplicação SGDSADM nas áreas da auditoria e estatística, entidades, controlo documental, beneficiários, gestão do sistema e controlo de incompatibilidades no processamento da faturação. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 82 OBJETIVOS NÃO ALCANÇADOS A “Faturação Digital” com as entidades convencionadas manteve uma taxa de implementação de aproximadamente 90%, não tendo sido possível abranger a totalidade das entidades; GESTÃO DE BENEFICIÁRIOS Os cerca de 123.822 beneficiários da ADM registados e com cartão válido em 31 de dezembro de 2014, continuam a apresentar uma forte concentração nos distritos de Lisboa e de Setúbal com aproximadamente 50% do total dos beneficiários. TOTAL BENEFICIÁRIOS ADM - 2014 - POR REGIÃO DISTRITOS E REGIÕES AÇORES AVEIRO BEJA BENEFICIÁRIOS TITULARES ATIVO NÃO TOTA S ATIVO L S 899 428 1.327 1.207 956 BENEFICIÁRIOS FAMILIARES CONJUG E 2.163 FILHO S ASCENDENTE S OUTRO S TOTA L TOTAL BENEFICIÁRIO S 671 497 1 0 1.169 2.496 1.118 547 8 0 1.673 3.836 515 277 792 426 383 2 0 811 1.603 1.471 932 2.403 1.122 513 9 0 1.644 4.047 BRAGANÇA 237 228 465 202 56 4 0 262 727 CASTELO BRANCO COIMBRA 406 488 894 533 129 3 0 665 1.559 956 1.058 2.014 1.333 665 2 0 2.000 4.014 ÉVORA 715 528 1.243 805 467 3 0 1.275 2.518 FARO 701 990 1.691 1.055 369 7 0 1.431 3.122 GUARDA 298 234 532 246 70 2 0 318 850 LEIRIA 1.558 1.048 2.606 1.498 1.144 9 0 2.651 5.257 LISBOA BRAGA 8.674 8.552 17.226 12.567 7.273 94 1 19.935 37.161 MADEIRA 590 268 858 367 266 1 0 634 1.492 PORTALEGRE 419 379 798 518 163 4 0 685 1.483 PORTO 2.927 2.252 5.179 2.835 1.330 34 0 4.199 9.378 SANTARÉM 2.875 1.896 4.771 3.210 2.393 9 0 5.612 10.383 SETÚBAL 7.329 5.199 12.528 8.745 6.090 34 2 14.871 27.399 VIANA DO CASTELO VILA REAL 444 396 840 486 211 6 0 703 1.543 490 474 964 610 302 5 0 917 1.881 VISEU 968 707 1.675 874 428 6 0 1.308 2.983 10 37 47 30 13 0 0 43 90 ESTRANGEIR O TOTAL 33.689 27.327 61.016 39.251 23.309 243 3 62.806 123.822 Relativamente ao universo de beneficiários abrangidos pela Portaria nº 1034/2009, R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 83 tradicionalmente identificados como DFA’s (Deficientes da Forças Armadas), cujo financiamento é realizado principalmente por verbas do Orçamento do Estado e marginalmente pelos descontos dos próprios, destacamos a redução registada no ano de 2014, verificando-se que esse universo, em 31 de dezembro de 2014 é composto por cerca de 8.831 beneficiários titulares registados e com cartão válido. Aos beneficiários titulares da Portaria n.º 1034/2009, importa ainda contabilizar cerca de 7.466 beneficiários familiares registados e com cartão válido em 31 de dezembro de 2014, o que perfaz um quantitativo de aproximadamente 16.297 beneficiários intimamente relacionados com a Portaria n.º 1034/2009. A redução verificada durante o ano de 2014, pode ser resultante da caducidade, no último trimestre do ano, de um número significativo de cartões deste universo de beneficiários, não correspondendo por isso a uma efectiva redução do número de beneficiários, situação que poderá ser alterada durante o ano de 2015 com as renovações dos cartões. BENEFICIÁRIOS PORTARIA 1034 E SEUS FAMILIARES - 2014 - POR REGIÃO DISTRITOS E REGIÕES BENEFICIÁRIOS TITULARES ATIVOS NÃO ATIVOS TOTAL BENEFICIÁRIOS FAMILIARES CONJUGE TOTAL FILHOS ASCENDENTES OUTROS TOTAL AÇORES 2 101 103 55 11 0 0 66 169 AVEIRO 2 489 491 339 49 0 0 388 879 BEJA 1 104 105 66 10 0 0 76 181 BRAGA 4 655 659 538 77 1 0 616 1.275 BRAGANÇA 0 130 130 92 14 0 0 106 236 CASTELO BRANCO 0 239 239 170 9 0 0 179 418 COIMBRA 2 437 439 317 33 0 0 350 789 ÉVORA 1 151 152 106 16 1 0 123 275 FARO 1 269 270 159 25 2 0 186 456 GUARDA 0 143 143 115 14 0 0 129 272 LEIRIA 4 358 362 242 40 1 0 283 645 LISBOA 21 1.976 1.997 1.325 308 9 0 1.642 3.639 MADEIRA 0 156 156 109 23 1 0 133 289 PORTALEGRE 3 92 95 69 3 0 0 72 167 PORTO 6 1.344 1.350 1.044 166 3 0 1.213 2.563 SANTARÉM 5 428 433 345 70 0 0 415 848 SETÚBAL 7 914 921 689 107 4 0 800 1.721 VIANA DO CASTELO VILA REAL 0 164 164 128 17 0 0 145 309 2 226 228 183 30 0 0 213 441 VISEU 4 375 379 284 42 0 0 326 705 ESTRANGEIRO 0 15 15 5 0 0 0 5 20 TOTAL 65 R 8.766 E L A T Ó R I O 8.831 D E A 6.380 T I V I D A D E S 1.064 2014 22 0 7.466 16.297 PÁG. 84 Assim sendo, retirando aos 123.822 beneficiários da ADM registados e com cartão válido, o universo dos beneficiários directamente relacionados com a Portaria n.º 1034/2009, apuramos um conjunto de 107.525 beneficiários, que se dividem em 52.185 titulares e 55.340 familiares, repartindo-se da seguinte forma pelo país: BENEFICIÁRIOS DA ADM - 2014 - POR REGIÃO (NÃO INCLUI BENEFICIÁRIOS DA PORTARIA 1034) DISTRITOS E REGIÕES BENEFICIÁRIOS TITULARES ATIVOS NÃO ATIVOS BENEFICIÁRIOS FAMILIARES TOTAL TOTAL CONJUGE FILHOS ASCENDENTES OUTROS TOTAL AÇORES 897 327 1.224 616 486 1 0 1.103 2.327 AVEIRO 1.205 467 1.672 779 498 8 0 1.285 2.957 514 173 687 360 373 2 0 735 1.422 1.467 277 1.744 584 436 8 0 1.028 2.772 BRAGANÇA 237 98 335 110 42 4 0 156 491 CASTELO BRANCO 406 249 655 363 120 3 0 486 1.141 COIMBRA 954 621 1.575 1.016 632 2 0 1.650 3.225 ÉVORA 714 377 1.091 699 451 2 0 1.152 2.243 FARO 700 721 1.421 896 344 5 0 1.245 2.666 BEJA BRAGA GUARDA 298 91 389 131 56 2 0 189 578 LEIRIA 1.554 690 2.244 1.256 1.104 8 0 2.368 4.612 LISBOA 8.653 6.576 15.229 11.242 6.965 85 1 18.293 33.522 590 112 702 258 243 0 0 501 1.203 MADEIRA PORTALEGRE 416 287 703 449 160 4 0 613 1.316 PORTO 2.921 908 3.829 1.791 1.164 31 0 2.986 6.815 SANTARÉM 2.870 1.468 4.338 2.865 2.323 9 0 5.197 9.535 SETÚBAL 7.322 4.285 11.607 8.056 5.983 30 2 14.071 25.678 VIANA DO CASTELO VILA REAL 444 232 676 358 194 6 0 558 1.234 488 248 736 427 272 5 0 704 1.440 VISEU 964 332 1.296 590 386 6 0 982 2.278 10 22 32 25 13 0 0 38 70 55.340 107.525 ESTRANGEIRO TOTAL 33.624 R 18.561 E L A T Ó R I O 52.185 D E A 32.871 T I V I D A D E S 22.245 2014 221 3 PÁG. 85 Do universo total de beneficiários (123.822) a repartição por género é de 43,64% do sexo feminino e 56,36% do género masculino, este facto fica a dever-se em grande medida à especificidade da condição militar, na medida em que só muito recentemente se abriu os quadros da estrutura militar ao sexo feminino, tratando-se a maior parte dos beneficiários do sexo feminino de cônjuges de titulares e dos seus descendentes femininos. BENEFICIÁRIOS DA ADM - TITULARES E FAMILIARES POR SEXO 2014 TITULARES MASCULINO FEMININO TOTAL 57.532 3.484 61.016 No ativo e reserva 30.403 3.286 33.689 Reforma 27.129 198 27.327 FAMILIARES 12.254 Cônjuges e equiparados Descendentes Ascendentes Outros 50.552 62.806 310 38.941 39.251 11.900 11.409 23.309 44 199 243 0 3 3 TOTAL 69.786 54.036 PESO PERCENTUAL 56,36% 43,64% 123.822 Os beneficiários titulares da ADM representam cerca de 49% do conjunto dos beneficiários, sendo que o grupo dos beneficiários familiares representa os restantes 51%. Mas também relevante na assunção do facto de estarmos perante um grupo mais idoso que a média nacional, é o peso dos titulares na reforma, que no caso da ADM representam cerca de 46% do total dos beneficiários titulares. De referir ainda que, em 2014, assistimos a uma redução do universo de beneficiários, sendo que esta redução foi de aproximadamente 5%, representando uma redução acumulada desde 2010 de 11.206 beneficiários da ADM. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 86 EVOLUÇÃO ANUAL DOS BENEFICIÁRIOS DA ADM - TITULARES E FAMILIARES TITULARES 2010 2011 2012 2013 2014 69.737 66.020 65.246 64.441 61.016 No ativo e reserva 37.802 34.926 34.690 34.941 33.689 Reforma 31.935 31.094 30.556 29.500 27.327 FAMILIARES 65.291 69.495 66.774 65.965 62.806 Cônjuges e equiparados 42.426 47.604 41.919 41.579 39.251 Descendentes 22.515 21.520 24.525 24.102 23.309 338 322 311 280 243 Ascendentes Outros 12 TOTAL 135.028 EVOLUÇÃO PERCENTUAL 49 19 4 3 135.515 132.020 130.406 123.822 0,36% -2,58% -1,22% -5,05% O Decreto-Lei nº 167/2005, de 23 de Setembro, veio estabelecer o regime jurídico da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM), resultante da unificação dos subsistemas de saúde específicos de cada ramo, no contexto da necessidade de fazer convergir os diversos subsistemas de saúde públicos com o regime geral da assistência na doença aos servidores civis do Estado, efetuada no âmbito da Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE). Assim o Decreto-Lei n.º 234/2005, de 30 de Dezembro, consagrou a possibilidade dos beneficiários titulares de ADSE, cônjuges ou que vivam em união de facto com beneficiários titulares da ADM, poderem optar pela inscrição como beneficiários extraordinários neste subsistema, situação regulada pela Portaria nº 1393/2007, que definiu os termos dessa opção. O número de beneficiários extraordinários da ADM em 31 de dezembro de 2014, registados e com cartão válido, é de 3.059 beneficiários, sendo todos do sexo feminino, representando este número um ligeiro decréscimo de 0,94% em relação ao número de beneficiários extraordinários apurados em 2103. Beneficiários Extraordinários ANO R NÚMERO VARIAÇÃO 2010 3.168 2,86% 2011 3.089 -2,49% 2012 3.081 -0,26% 2013 3.088 0,23% 2014 3.059 -0,94% E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 87 Relativamente ao grupo de beneficiários “protocolados”, registado e com cartão válido em 31 de dezembro de 2014, foi apurado o universo de 11.586 pessoas. Este número foi reduzido de 2,15%, em relação ao número verificado em 2013. Beneficiários Protocolados ANO R NÚMERO VARIAÇÃO 2010 11.876 -- 2011 12.277 3,38% 2012 12.427 1,22% 2013 11.840 -4,72% 2014 11.586 -2,15% E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 88 No quadro seguinte podemos mais uma vez constatar o elevado peso que o conjunto dos beneficiários mais idosos tem na ADM, verificando-se que os beneficiários com mais de 60 anos representam aproximadamente 40% do universo total. Tal facto decorre da especificidade e dimensão histórica das Forças Armadas, e do natural envelhecimento dessa população, sendo que, com o é do conhecimento geral, o fator envelhecimento é estruturante nos sistemas de saúde, uma vez que implicam em média, maiores gastos com a saúde. BENEFICIÁRIOS POR ESCALÃO ETÁRIO - 2014 - POR REGIÃO ESCALÃO ÉTARIO \ DISTRITOS 0 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 TOTAL AÇORES 437 534 204 246 276 372 292 135 2.496 AVEIRO 479 778 296 275 427 744 534 303 3.836 BEJA 321 247 183 208 222 201 169 52 1.603 BRAGA 448 1.113 324 218 358 925 496 165 4.047 BRAGANÇA 51 165 49 37 81 186 97 61 727 CASTELO BRANCO 110 258 97 74 157 342 355 166 1.559 COIMBRA 518 544 240 342 519 722 736 393 4.014 ÉVORA 382 392 150 255 367 327 455 190 2.518 FARO 332 372 182 210 314 586 739 387 3.122 GUARDA 62 223 58 44 70 194 142 57 850 LEIRIA 977 782 475 576 751 649 684 363 5.257 LISBOA 5.693 3.888 2.775 3.511 5.161 5.443 6.373 4.317 37.161 243 375 114 128 180 283 108 61 1.492 131 263 81 107 156 199 372 174 1.483 1.111 2.111 547 618 1.003 2.022 1.317 649 9.378 SANTARÉM 2.002 1.235 865 1.420 1.578 1.138 1.552 593 10.383 SETÚBAL 5.187 2.649 3.005 3.465 3.987 3.607 3.668 1.831 27.399 VIANA DO CASTELO 178 279 133 108 209 291 210 135 1.543 VILA REAL 245 301 150 130 200 382 305 168 1.881 VISEU 361 630 245 215 340 558 441 193 2.983 11 2 2 10 18 24 18 5 90 123.822 MADEIRA PORTALEGRE PORTO ESTRANGEIRO TOTAL 19.279 17.141 10.175 12.197 16.374 19.195 19.063 10.398 PESO % NO TOTAL 15,57% 13,84% 8,22% 9,85% 13,22% 15,50% 15,40% 8,40% Em 2014 a DSADM emitiu 43.159 cartões de beneficiário, nas suas diversas tipologias, o que representa desde a implementação do cartão de identificação de beneficiário da ADM, a emissão de 539.965 cartões. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 89 Evolução da emissão de cartões aos Beneficiários Anos Cartões emitidos pela DSADM 2007 (*) Variação 22.298 2008 51.635 131,57% 2009 57.026 10,44% 2010 45.200 -20,74% 2011 36.474 -19,31% 2012 88.402 142,37% 2013 45.771 -48,22% 2014 43.159 -5,71% TOTAL 389.965 (*) Após uma emissão inicial de 150.000 cartões em Itália GESTÃO DA ADM ENCARGOS POR SUB-RUBRICA EM 2014 Os encargos por sub-rubrica no ano de 2014 apresentaram os valores que se descrevem através do quadro seguinte: Mapa Despesas – ADM (data pagamento) SUB-RUBRICA VALOR Comparticipações Diretas 12.038.689 € Entidades Convencionadas 33.889.020 € Medicamentos 5.462.789 € Instituições Militares 5.889.857 € CAS - Centros de Apoio Social 1.311.311 € Serviço Nacional de Saúde 0€ Segurança Social 26.845 € TOTAL R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 58.618.511 € 2014 PÁG. 90 ANÁLISE COMPARATIVA DOS CONSUMOS PER CAPITA DE ACORDO COM A ORIGEM DA DESPESA Através do quadro abaixo podemos comparar a evolução dos consumos liquidados em 2013 e 2014 e sua imputação per capita ao universo de beneficiários, tendo em conta a origem da despesa. ORIGEM DA DESPESA CONSUMOS PER CAPITA GASTOS GLOBAIS 2013 2014 Comparticipações Diretas 13.783.175,66 € Entidades Convencionadas Medicamentos VARIAÇÃO 2013 2014 12.038.689,36 € 105,69 € 97,23 € -8,01% 48.158.890,81 € 33.889.020,14 € 369,30 € 273,69 € -25,89% 10.533.410,05 € 5.462.789,12 € 80,77 € 44,12 € -45,38% 0,00 € 26.845,03 € 0,00 € 0,22 € 4.262.048,63 € 5.889.856,94 € 32,68 € 47,57 € 45,55% 1.193.282,96 € 1.311.311,31 € 9,15 € 10,59 € 15,74% TOTAIS 77.930.808,11 € 58.618.511,90 € 597,60 € 473,41 € -20,78% BENEFICIÁRIOS 130.406 123.822 130.406 123.822 -5,05% Segurança Social Instituições Militares CAS - Centros de Apoio -- ENCARGOS COM BENEFICIÁRIOS – CONSUMOS PER CAPITA POR ESCALÃO ETÁRIO NO REGIME CONVENCIONADO E REGIME LIVRE EM 2014 DESPESA ADM - 2014 ESCALÃO ETÁRIO N.º BENEFICIÁRIOS ENTIDADES CONVENCIONADAS REGIME LIVRE DESPESA MÉDIA BENEFICIÁRIO ENTIDADES CONVENCIONADAS REGIME LIVRE 0-19 19.279 1.181.621,79 € 971.498,86 € 61,29 € 50,39 € 20-29 17.141 1.982.071,03 € 814.529,85 € 115,63 € 47,52 € 30-39 10.175 1.889.912,42 € 478.957,13 € 185,74 € 47,07 € 40-49 12.197 2.095.616,23 € 845.504,05 € 171,81 € 69,32 € 50-59 16.374 3.567.448,76 € 217,87 € 83,52 € 60-69 19.195 8.021.462,39 € 417,89 € 116,88 € 70-79 19.063 9.940.845,89 € 1.367.528,36 € 2.243.490,96 € 3.011.497,28 € 521,47 € 157,98 € +80 10.398 5.210.041,63 € 2.305.682,87 € 12.038.689,36 € 501,06 € 221,74 € TOTAL 123.822 R E L A T Ó R I O 33.889.020,14 € D E A T I V I D A D E S 2014 274,10 € 99,30 € PÁG. 91 ENCARGOS COM BENEFICIÁRIOS - POR INTERVALOS DE CONSUMOS REGIME CONVENCIONADO E REGIME LIVRE EUROS REGIME CONVENCIONADO N.º Benf. REGIME LIVRE VALOR N.º Benf. VALOR >100.000 1 140.352,49 € 0 0,00 € 50.000 100.000 12 777.530,12 € 3 225.092,16 € 40.000 50.000 8 351.943,09 € 2 89.504,12 € 30.000 40.000 18 606.006,30 € 1 39.917,20 € 20.000 30.000 53 1.283.852,86 € 8 200.181,24 € 10.000 20.000 237 3.254.958,49 € 49 646.456,87 € 5.000 10.000 616 4.186.027,60 € 104 696.084,46 € 1.000 5.000 5.025 10.632.123,47 € 1.258 2.278.479,42 € 500 1.000 5.271 3.586.200,58 € 2.523 1.676.353,54 € 100 - 500 3.201 7.257.844,53 € 23.340 5.156.696,12 € >0 - <100 42.569 1.812.180,61 € 21.418 1.029.924,23 € 57.011 33.889.020,14 € 48.706 12.038.689,36 € ENCARGOS DO REGIME CONVENCIONADO ENTIDADES QUE MAIS FACTURARAM À ADM EM 2014 POSIÇÃO ENTIDADE DESIGNAÇÃO VALOR 1º OE060400 HOSPITAL DA LUZ, SA 3.860.720,25 € 2º OE042700 HOSPOR, HOSPITAIS PORTUGUESES, SA 2.975.365,17 € 3º OE110800 HOSPITAIS PRIVADOS DE PORTUGAL - HPP CENTRO SA 2.935.988,14 € 4º A1003311 CVP - SOCIEDADE DE GESTÃO HOSPITALAR, S.A. (a) 2.154.058,21 € 5º OE162000 CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD 1.761.441,81 € 6º OE055400 CLISA - CLINICA DE SANTO ANTONIO 1.141.666,78 € 7º OE042800 HOSPITAL DA ARRÁBIDA-GAIA 1.107.606,00 € 8º OE060500 HOSPITAL DA LUZ - CLÍNICA DE OEIRAS 1.017.583,82 € 9º A1005111 INSTITUTO DAS IRMAS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇAO DE JESUS (b) 949.041,29 € 10º OE138000 HOSPITAL PARTICULAR DO ALGARVE, SA 759.746,48 € 11º OE128600 HOSPITAL CUF INFANTE SANTO 754.668,32 € 12º OE128700 HOSPITAL CUF DESCOBERTAS 705.950,25 € 13º OE058800 HOSPITAL DA ORDEM TERCEIRA 563.606,47 € 14º OE137500 HOSPITAL PRIVADO DE BRAGA 544.821,96 € 15º OE128300 HOSPITAL CUF TORRES VEDRAS, S.A. 511.945,62 € 16º OE023500 HPA - HOSPITAL PARTICULAR DE ALMADA 501.862,36 € R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 92 17º OE042900 CLIRIA-HOSPITAL PRIVADO DE AVEIRO 467.845,36 € 18º OE136000 LINDE SAÚDE, LDA 455.702,01 € 19º OE128200 HOSPITAL CUF CASCAIS, S.A. 414.093,76 € 20º OE070000 CENTRO HOSPITALAR S. FRANCISCO, SA 411.598,17 € (a) Acordo baseado na Tabela de Preços do Serviço Nacional de Saúde até 30 de junho de 2014 (b) Acordo em vigor das ex-ADM`s R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 93 ENTIDADES CONVENCIONADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS ACORDOS Para poder responder às necessidades manifestadas pelos beneficiários a ADM celebrou acordos com 5.513 entidades convencionadas com a seguinte distribuição geográfica: 148 7 1 57 13 112 7 8 15 517 Análises Clínicas e Anatomia Patológica Imagiologia 27 78 33 94 12 19 99 60 96 4 105 526 26 11 162 89 262 29 33 45 1.810 0 16 13 21 2 5 7 7 11 0 17 86 4 1 50 16 63 6 5 8 338 Medicina Nuclear 0 4 1 3 1 3 3 2 2 1 1 23 0 0 25 3 4 3 1 1 81 Medicina Física e de Reabilitação 5 30 4 28 2 6 10 9 20 3 16 81 6 3 51 14 46 8 6 11 359 Enfermagem em Ambulatório 1 18 2 17 1 2 6 4 7 3 12 69 3 0 40 8 38 5 3 6 245 Próteses IntraOperatórias 0 4 0 11 1 0 2 6 4 0 2 29 3 0 20 2 4 1 2 2 93 Medicina 1 22 10 23 1 5 7 11 11 1 16 124 3 0 42 16 89 4 6 8 400 Cirurgia 0 10 0 12 1 1 3 8 4 1 7 47 3 0 31 4 20 4 4 5 165 Complementar em Ambulatório Hospitais e Clínicas Privadas Complementar em Internamento Hospitais e Clínicas Privadas Produtos Medicamentosos em Ambulatório e Internamento Materiais de Penso, Consumo, Antissépticos, Aplicação e Serviços Transporte em Ambulância no decurso do internamento Imunologia 0 5 0 12 1 0 3 8 4 1 7 39 4 0 29 3 14 3 4 4 141 0 5 0 11 1 0 3 7 5 1 7 31 3 0 21 2 2 2 1 1 103 2 9 0 11 2 0 4 7 6 2 7 47 6 0 29 4 19 4 3 4 166 0 10 2 7 1 0 2 7 6 0 2 44 3 0 24 2 18 2 3 4 137 0 4 0 7 1 0 2 1 3 1 4 22 3 0 15 1 1 1 1 1 68 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estomatologia 3 17 4 25 12 7 17 13 6 6 17 111 0 3 40 21 83 10 10 14 419 LEIRIA TOTAL SANTARÉM 17 VISEU PORTO 4 VILA REAL PORTALEGRE 26 SETÚBAL MADEIRA 11 LISBOA 12 GUARDA 9 FARO 2 ÉVORA 29 COIMBRA CASTELO BRANCO 7 BRAGA 30 BEJA 2 AVEIRO Consultas Médicas AÇORES BRAGANÇA VIANA DO CASTELO ACORDOS/ REGIÕES Próteses Estomatológicas 1 10 3 21 10 4 16 9 4 2 10 65 0 3 27 8 36 10 5 8 252 Preços Globais 0 4 0 10 1 0 2 5 3 0 3 16 0 0 20 1 2 1 1 0 69 Radioterapia Externa 0 3 0 2 0 0 0 0 1 0 0 7 0 0 7 0 1 2 0 0 23 RNCCI 0 5 3 6 5 2 8 6 7 3 6 12 0 5 8 5 3 3 6 8 101 Cuidados Respiratórios Domiciliários TOTAL 0 3 0 2 1 1 1 1 0 1 0 5 1 1 3 1 2 0 2 1 26 42 287 82 352 58 64 207 182 226 34 256 1.532 75 28 701 213 819 105 104 146 5.513 Correlacionando as entidades por distrito com o respetivo número de beneficiários, obtemos a relação nacional de 0,051 acordos por beneficiário. No entanto esta relação é enganadora na medida em que apenas uma grande entidade prestadora de serviços pode ter uma grande quantidade de valências. Também esta informação pode induzir num erro de análise, porquanto muitos prestadores de análises clínicas com os seus postos de recolha podem também introduzir uma relação numérica importante mas que na prática não corresponde a efetivos níveis de resposta pretendida pelos beneficiários. De salientar que em alguns distritos o número de prestadores convencionados para as consultas é muito reduzido, como é o caso de Portalegre (1), Bragança (2) e Açores (2). No topo da lista aparece Lisboa com 148 e Setúbal com 112 acordos para consultas. A valência com maior expressão é a Patologia Clínica com 1810 acordos (mas como referido incluise aqui os laboratórios e os postos de recolha), as consultas com 517 acordos, a estomatologia/prótese estomatológicas com 671 acordos, a medicina física e de reabilitação 359 acordos e a imagiologia com 338 acordos. No ano de 2014 foram estabelecidas 28 novos acordos com as referidas entidades privadas de prestação de cuidados de saúde: Lista dos Acordos Celebrados em 2014 CÓDIGO SEDE OE167700 CÓDIGO DESIGNAÇÃO DISTRITO VALÊNCIAS OE167300 RCG - REABILITAR EM CASA LDª LISBOA OE167400 BMAC-CLÍNICA LABORATORIAL DE LISBOA LDª LISBOA CUIDADOS DOMICILIÁRIOS (FISIATRIA, ENFERMAGEM,..) ANÁLISES CLINICAS OE167500 CLINEVE - C C MENDES LDª GUARDA VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA) OE167600 INÊS COSTA & JOÃO OLIVEIRA - VISMED VISEU OE167700 ANÁLISES CLÍNICAS MACHADO LDª OE167701 RUA DE SÃO FRANCISCO S/N ILHA DE SÃO MIGUEL ILHA DE SÃO VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA, ESTOMATOLOGIA) ANÁLISES CLINICAS R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 ANÁLISES CLINICAS PÁG. 95 MIGUEL OE167700 OE167702 LARGO DE SÃO JOÃO I Nº9 R/C OE167700 OE167703 PRAÇA DA REPÚBLICA Nº 12 OE167800 CLÍNICAS DENTÁRIAS DR CARLOS BILRO SIMÕES ILHA DE SÃO MIGUEL ILHA DE SÃO MIGUEL ÉVORA OE167800 OE167801 RUA DA CRUZ 16-DR BILRO SIMÕES ÉVORA OE167800 OE167802 TRAVESSA DOS PEÕES 24-DR BILRO SIMÕES ÉVORA OE167800 OE167803 PORTALEGRE OE167900 RUA MANUEL PIRES ANTIGO 33 B-DR BILRO SIMÕES COMPANHIA DA SAÚDE OE167901 AVENIDA MIGUEL TORGA Nº 29-A LISBOA OE168000 CENTRO MEDICO DA RAMADA, LDA LISBOA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA, MEDICINA, ...) VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA, MEDICINA, ...) ESTOMATOLOGIA OE168001 CENTRO MEDICO DA RAMADA, LDA 01 LISBOA ESTOMATOLOGIA OE168100 SANTA CASA DA MISERICORDIA DE VIMIOSO BRAGANÇA RNCCI OE168200 LISBOA MEDICAL CENTER-LMC UNIPESSOAL, LDª LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA..) OE168300 ACORDE BEM CLÍNICA MÉDICA LISBOA OE168400 AÇORCLINICA REABILITAÇÃO FÍSICA LDª OE168500 IRMAS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇAO DE JESUS CASA DE SAÚDE SANTA ROSA LIMA (IRMÃS HOSP.) CASA DE SAÚDE BOM JESUS (IRMÃS HOSPITALEIRAS) CASA DE SAÚDE RAINHA SANTA ISABEL (IRMÃS HOSPITALEIRAS) CASA DE SAÚDE DA IDANHA (IRMÃS HOSP.) ILHA DE SÃO MIGUEL LISBOA OE167900 OE168000 CENTRO PSICOGERIÁTRICO Nº Sª DE FÁTIMA (IRMÃS HOSP.) CLÍNICA PSIQUIÁTRICA DE SÃO JOSÉ (IRMÃS HOSP.) CASA DE SAÚDE CÃMARA PESTANA (IRMÃS HOSP.) CENTRO DE REABILITAÇÃO PSOCOPEDAGÓGICA DA SAGRADA FAMILIA (IRMÃS HOSP.) CASA DE SAÚDE DE N. Sª DA CONCEIÇÃO (IRMÃS HOSP.) CASA DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO (IRMÃS HOSP.) CASA DE SAÚDE BENTO MENNI (IRMÃS HOSP.) LISBOA PORTO OE168601 BONFIMED-CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO DO BONFIM LDª RUA DE PEREIRA REIS 405/413 OE168700 JOANA AMADOR LEAL - CUIDADOS MÉDICOS LDª LISBOA OE168701 RUA 5 DE OUTUBRO Nº 25 A LOJA LISBOA OE168800 ISABEL SIMÕES & RUI DUARTE LDª COIMBRA OE168801 RUA DA ARVORE Nº 10 VISEU CONSULTAS OE168501 OE168500 OE168502 OE168500 OE168503 OE168500 OE168504 OE168500 OE168505 OE168500 OE168506 OE168500 OE168507 OE168500 OE168508 OE168500 OE168509 OE168500 OE168510 OE168500 OE168511 OE168600 OE168700 OE168800 ANÁLISES CLINICAS VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA, ESTOMATOLOGIA) VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO, …) ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR PSIQUIÁTRICA VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA, MCDT,..) VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA, MCDT,..) ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS CONSULTAS OE168500 OE168600 LISBOA ANÁLISES CLINICAS R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S LISBOA BRAGA COIMBRA LISBOA LISBOA ILHA DA MADEIRA ILHA DA MADEIRA ILHA DE SÃO MIGUEL ILHA TERCEIRA GUARDA PORTO 2014 PÁG. 96 OE168900 POLICLINICA SANTO ANTÓNIO RIOMEÃO, LDA AVEIRO OE169000 PORTO OE169200 FUNDAÇÃO STª MARIA-HOSPITAL DE SANTA MARIA-PORTO SODIGURO-SOCIEDADE DE DIAGNÓSTICO UROLÓGICO LDª CLÍNICA MÉDICO DENTÁRIA DENTE SÃO OE169300 FISIOBAL24H - CENTRO MÉDICO LDª PORTO ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES ESTOMATOLÓGICAS VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA..) OE169400 CTD-CENTRO DE TRATAMENTO DE DOENTES LDªCLÍNICA S. JOÃO DE DEUS HOSPITAL TERRA QUENTE SA LISBOA RNCCI BRAGANÇA CLÍNICA ESTOMATOLOGICA DR ANTONIO BEXIGA LDª AVENIDA 5 DE OUTUBRO 184-2F LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA, MCDT,..) ESTOMATOLOGIA LISBOA ESTOMATOLOGIA CEME-CENTRO DE EXAMES RADIOLÓGICOS E ECOGRÁFICOS LDª MANUEL ESTEVES & LUÍZ FRAZÃO LDª SETÚBAL VÁRIOS (IMAGIOLOGIA, MEDICINA) SANTARÉM VÁRIOS (IMAGIOLOGIA, MEDICINA) COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169100 OE169500 OE169600 OE169600 OE169601 OE169700 OE169800 OE169900 LISBOA VILA REAL VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA, MEDICINA, ...) VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA, MCDT,..) VÁRIOS (CIRURGIA, MCDT) OE169900 OE169901 CENTRO DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL D DINIZ AV CALOUSTE GULBENKIAN Nº 83 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169902 AV EMIDIO NAVARRO Nº 8 R/C COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169903 RUA DO CIDRAL Nº 361 B COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169904 QUINTA DO CABEÇO LEIRIA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169905 QUINTA COVA DA ONÇA LOTE 34 6/7 LEIRIA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169906 RUA PROF CARLOS ALBERTO MOTA PINTO LEIRIA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169907 RUA D JOÃO PEREIRA VENÂNCIO 4 F APARTADOS ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169908 RUA MAESTRO DAVID DE SOUSA COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169909 RUA ALEXANDRE HERCULANO Nº 23 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169910 URBANIZAÇÃO ESPIRITO SANTO COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169911 RUA PRINCIPAL Nº 63 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169912 RUA CRUZINHA Nº 2 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169913 AVª INFANTE D PEDRO COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169914 LABORATORIO D DINIZ - CASALFEITE SETÚBAL ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169915 LABORATORIO D DINIZ - CASCOIMBRA COIMBRA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169916 LABORATORIO D DINIZ - CASLISBOA LISBOA ANÁLISES CLINICAS OE169900 OE169917 LABORATORIO D DINIZ - CASTOMAR SANTARÉM ANÁLISES CLINICAS OE170000 HOSPITAL IMAG LAGOS SA-HOSPITAL SÃO GONÇALO DE LAGOS FARO VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA, MCDT,..) R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 97 Gabinete de Recursos Materiais As actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Recursos Materiais (GRM), durante o ano de 2014, foram conforme se descreve: 1. Realização de procedimentos de aquisição de bens e serviços nas Plataformas de Contratação Pública: VORTAL GOV, GATEWIT E BASE GOV; 2. Resposta às solicitações da ESPAP e da UMC/MDN nos vários processos de recolha de informação com vista à celebração de Acordos Quadro e processos de adjudicação centralizados, respectivamente; 3. Instrução e submissão de processos de Pedido de Parecer Prévio à SEAP/MF; 4. Procedimentos pré contratuais desenvolvidos, conforme quadro infra: Procedimentos pré-contratuais: Bens e Serviços e Empreitadas 2014 Serviços Com pedido parecer prévio Empreitadas Portaria nº 58/2014 Lançados Valor (€) Lançados Concursos Públicos 0 0 Ajustes Diretos 5 72 708,61 Sem pedido de parecer prévio Valor (€) Bens e Serviços Lançados Valor (€) Sem Acordo Quadro Concursos Públicos Concursos Públicos Urgentes 21 1 150 952,68 Ajustes Diretos 23 342 716,60 11 666 358,37 Com Acordo Quadro ESPAP/UMC 1 243 468,75 24 756 434,05 Os valores dos procedimentos pré-contratuais de Serviços atingiram o montante global de €2.232.736,26 e para as Empreitadas o montante global de €999.902,80. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 98 5. Processos de Aquisição de Bens e Serviços nos termos do quadro infra: Aquisição de Bens e Serviços Inferior a 5.000,00€ (valor sem IVA) Bens: Valor da despesa (valor do IVA incluido) 352 505,57€ Nº de processos 228 Serviços: Valor da despesa (valor do IVA incluido) 422 655,52€ Nº de processos 232 O montante global, no ano de 2014, associados à aquisição de Bens e Serviços, com valor inferior a €5.000,00, foi de €775.161,09. 6. Processos de Serviços Médicos nos termos do quadro infra: Serviços Médicos Valor da despesa (valor do Iva incluído.) 498 977,02€ Nº Médicos 65 No ano de 2014, o montante global relacionado com a prestação de Serviços Médicos foi de €498.977,02. 7. Outras acções desenvolvidas de acordo com o estabelecido no Plano de Atividades: a. Apuramento das necessidades de bens e serviços a contratar; b. Gestão do Imobilizado; c. Controlo Estatístico de Consumo de Bens e Serviços; d. Gestão Logística. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 99 Relativamente ao grau de execução dos objetivos traçados para 2014 para este Gabinete (OO17 , OO18 e OO19), Objetivos Operacionais (OO) do PA2014, importa referir o seguinte: OO17_Aumentar o valor da contratação centralizada das despesas na aquisição de bens e serviços. O processo de reorganização e centralização de todos os contratos do IASFA I.P., iniciado em 2013 manteve-se em quase todas as áreas de intervenção, esperando-se a sua consolidação no ano de 2015; Aquisição de mais equipamento médico de apoio, incluindo para a área da Fisioterapia, na prossecução da melhoria dos serviços prestados; Cessão de Exploração de 10 Postos de Colheitas para Análises Clínicas nos CAS Alfeite, Braga, Coimbra, Évora, Lisboa, Oeiras, Porto, Runa, Tomar e Viseu. OO18_Consolidar a transferência do imobilizado, do actual sistema para a plataforma SIG, implicando a sua conferência física. Não obstante as diligências efectuadas no sentido da concretização plena deste objectivo operacional, desde a formação ministrada às pessoas envolvidas neste processo, à transferência em massa de todo o imobilizado para a plataforma SIG, a falta de definição dos Centros de Custo, não permitiu a criação da sua localização no sistema, pelo que ainda não foi conseguida a sua conferência física. OO19_Garantir o controlo eficaz a fornecimentos contratados. A necessidade de dispor de informação organizada e sistematizada, de fácil acesso, que permitisse colmatar alguma da necessidade sentida capaz de responder, em tempo útil, a solicitações de suporte à tomada de decisão; controlo, gestão e planeamento por via a encetar medidas correctivas e consequentemente promover uma melhoria contínua dos serviços, definiu a criação de: Um sistema de recolha, validação, controlo e armazenamento da informação constante das facturas emitidas pelas empresas fornecedoras de produtos alimentares de modo a permitir a todo o momento aferir da execução dos contractos validando os parâmetros adjudicados (quantidades e preços), Consumos e Desvios; Um sistema de armazenamento da informação constante das facturas referentes a outro tipo de despesas que não produtos alimentares. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 100 Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações Para além dos Objetivos Operacionais definidos para o ano de 2014 foram identificadas outras atividades/projetos, que contribuíram para o cumprimento das atribuições estatutariamente atribuídas ao Gabinete em causa: A manutenção e gestão das Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC) asseguradas maioritariamente com os recursos humanos deste gabinete, e que compreenderam a supervisão e manutenção dos sistemas de informação; a manutenção de sistemas de comunicação de dados e de voz; a manutenção e administração do Portal Interno, a manutenção e apoio à administração do sítio do Instituto na Internet; a manutenção e administração do Portal da ADM; a manutenção e administração de servidores; a administração dos Sistemas de Informação de apoio à Gestão Hospitalar e de apoio aos Postos Clínicos; e ainda, a elaboração de “Queries SQL” para exploração de dados e produção de indicadores de gestão tendo por origem as Bases de Dados da ADM e da ASC. A substituição das centrais telefónicas dos Centros de Apoio Social de Runa e do Porto foi plenamente efetuada, encontrando-se no final do ano em perfeito funcionamento. Cumulativamente a estas instalações e configurações foi necessário providenciar, devido aos problemas que a central telefónica da Sede vinha apresentando, a aquisição, configuração e instalação de uma nova central telefónica. A instalação de três sistemas de controlo biométrico de assiduidade integrados com o Sistema de Gestão de Recursos Humanos foi efetuada. A sua entrada em funcionamento aguarda aval do Gabinete de Recursos Humanos (GRH). A implementação de impressoras departamentais em regime de aluguer para além dos locais inicialmente previstos foi estendida à Sede, com impressoras a entrar em funcionamento em regime de outsourcing nos Gabinetes de Planeamento, Gestão Financeira e Orçamento (GPGFO) e de Recursos Materiais (GRM), devido aos gastos e aos problemas que as impressoras em laboração nestes locais vinham evidenciando. Importa ainda referir que, durante o ano de 2014 surgiram algumas imposições de ordem interna e externa que condicionaram o normal funcionamento do GSIC, como foi o caso da mudança de instalações, actividade não prevista no Plano de Atividades de 2014, bem como a alteração do provedor de comunicações de dados e de voz, o qual passou da PT para a NOS. Resta fazer referência aos objectivos operacionais OO13 – Promover a celebração de Adendas ao Protocolo firmado com a CVP, em 23 de outubro de 2013, respeitantes à utilização partilhada das instalações dos CAS de Braga e de Ponta Delgada do IASFA, I.P. e ao OO14 – Proceder à R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 101 revisão do portal do IASFA, I.P., tendo em vista uma maior facilidade de pesquisa e consulta da informação, assim como o cumprimento da legislação existente sobre disponibilização na Internet de informação detida pela Administração Pública. Relativamente ao objetivo 13 e mais concretamente ao CAS de Ponta Delgada, as obras no edifício iniciaram-se em finais de Setembro de 2014. Posteriormente foi elaborado um “Regulamento de Funcionamento do Edifício” que se encontra para aprovação pelo Conselho de Directivo do IASFA I.P. O edifício reabilitado será assim partilhado pela Cruz Vermelha Portuguesa, IASFA I.P. e Liga dos Combatentes. As necessárias adendas ao Protocolo existente, surgirão quando da validação do “Regulamento de Funcionamento do Edifício” Quanto às instalações a partilhar em Braga, o processo está um pouco mais demorado uma vez que o Exército ainda não libertou o edifício pretendido. No que refere ao OO14, a falta de pessoal impediu a revisão do portal durante o ano transacto. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 102 2.4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno Aplicado Procedimentos S N NA Fundamentação 1 – Ambiente de controlo 1.1 A fiscalização interna do sistema de controlo interno é regida por lei? X 1.2 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de X controlo interno? 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação X necessária para o exercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o X serviço (ex. códigos de ética e de conduta, princípios de bom governo)? 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7 O arquivo de documentos é organizado e permite a fácil localização? X X X 2 – Estrutura organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? 2.2 Os colaboradores do serviço foram avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? X X 3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.1 Existe manual de procedimentos interno e/ou de contabilidade? X 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e X formalizada? 3.3 A realização de despesa ocorre sempre atendendo aos limites das dotações disponíveis? 3.4 É elaborado anualmente um plano de compras? X X 3.5 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? 3.6 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? 3.7 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.8 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? 3.9 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? 3.10 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? X X X X X X 4 – Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? 4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 X X X X PÁG. 103 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X X X Fundamentação: O IASFA, I.P. utiliza a implementação de SAP/R3 na Defesa Nacional, denominada Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN), que suporta o processamento de dados nas áreas da contabilidade e da tesouraria. Possui também um Sistema de Gestão de Correspondência – GESDOC- através do qual é possível fazer a gestão digital dos documentos: registar entradas, saídas, armazenar digitalmente documentos e criar documentos internos. No âmbito dos sistemas de apoio ao funcionamento existem ainda o Sistema de Gestão de Recursos Humanos e o Sistema de Gestão de Infraestruturas e Património (SGIP), entre outros. No âmbito da atividade principal do IASFA e expressamente na execução de ambas as missões atribuídas ao Instituto, destacam-se o Sistema de Informação da ASC (SIASC) e o Sistema de Gestão da Assistência na Doença aos Militares (SGADM). Estes dois Sistemas, foram objecto de melhoramentos, tendo-lhes sido introduzidas novas funcionalidades. Existe integração e cruzamento de informação em vários domínios, nomeadamente entre informação de cadastro de beneficiários da ASC e da Assistência na Doença aos Militares e entre estes sistemas e o SIGDN para processamento de pagamentos. Atualmente decorrem ações de desenvolvimento de processos de integração contabilística. Por se considerar crítico garantir não só a fiabilidade dos Sistemas de Informação, mas também a gestão do conhecimento e a salvaguarda da informação. Neste contexto os outputs dos sistemas são objeto de auditoria e análise pelos responsáveis das áreas funcionais e de sistemas de informação face à informação que os suporta realizados de forma regular e inopinada. O acesso á informação é realizado através da identificação de utilizadores com senha de acesso e da atribuição de perfis de acesso, quer a serviços de diretório, quer a módulos e funcionalidades dos sistemas de informação. O Sistema de backups instalado no IASFA I.P. realiza centralmente cópia de segurança diária da informação dos servidores centrais e remotos. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 104 Existem ainda procedimentos de proteção e salvaguarda face a ameaças externas, nomeadamente usando encriptação nos troços de comunicações realizados no domínio publico. No caso do Instituto os Centros de Apoio Social de Braga, Viseu, Coimbra, Tomar (e instalações de Abrantes), Runa, Évora, Ponta Delgada e Funchal, bem como o Centro de Repouso de Porto Santo e o Posto Clínico dos Olivais, através de equipamento que protegem e encriptam as comunicações. De forma análoga mas com uma implementação diferenciada o Centro de Apoio Social de Lisboa tem comunicações protegidas e encriptadas no troço que o liga ao edifício do Estado-Maior General das Forças Armadas. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 105 Capítulo III- Análise da afetação real e prevista dos Recursos Humanos e Financeiros 3.1. Recursos Humanos Os dados existentes a nível dos recursos humanos do IASFA, I.P., dados do QUAR 2014 mostram, a prosseguimento da tendência verificada nos últimos 2 anos, a pontuação realizada, situar-se abaixo da pontuação planeada. Da análise do quadro que se segue, verifica-se que, quer a nível global, quer em relação aos técnicos superiores, aos coordenadores técnicos, aos assistentes técnicos e aos assistentes operacionais, o desvio entre a pontuação planeada e a realizada é negativo. O que significa dizer que o IASFA, I.P. voltou a trabalhar com menos recursos do que planeou, com um decréscimo de 7.52% A falta de pessoal começa-se a reflectir nos projectos e acções que ficam por concretizar. pontuação Pontuação planeada (UERHP) Dirigentes - Direcção Superior 20 40 Dirigentes - Direcção Intermédia e chefes de equipa 16 288 288 0 Técnico Superior 12 1356 1270 -86 Especialista de Informática 12 24 24 0 Técnico de Informática 9 54 54 0 Coordenador Técnico 9 63 58 -5 Assistente Técnico 8 1624 1541 -83 Encarregado Operacional 6 18 18 0 Assistente Operacional 5 2195 1943 -252 5662 5236 -426 Categorias Total R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 Pontuação Realizada Desvio (UERHE) 40 0 PÁG. 106 O gráfico seguinte apresenta a taxa de desvio da pontuação total realizada face à planeada, 7,52% , significando que o IASFA I.P. continua a perder colaboradores. Recursos Humanos 6000 5662 5236 5000 4000 -7,52% 3000 2000 1000 0 Pontuação planeada (UERHP) Pontuação Realizada (UERHE) A 31 de dezembro de 2014 existiam no IASFA, I.P. 768 trabalhadores, sendo que 595 postos de trabalho estavam ocupados por pessoal civil e 173 ocupados por pessoal militar. Da análise do Balanço Social extraem-se os dados que se apresentam nas páginas contíguas: R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 107 1. Estrutura Etária 89 87 90 80 70 70 62 60 47 50 40 42 32 23 30 20 9 10 0 0 F M 23 13 22 20 16 13 10 3 0 M F M F M F M F 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 anos anos anos anos anos M F M F M F M F M F 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 anos anos anos anos anos O gráfico mostra uma média etária alta, onde cerca de 49% dos trabalhadores têm idade superior aos 50 anos. A junção dos factores, falta de pessoal e contratações limitadas, continuam a agravar a situação do Instituto, na medida em que começa a ficar impossibilitado de continuar com o seu propósito. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 108 2. Categoria Profissional 0,8 67,78% 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 18,03% 0,2 0,1 0 0,50% 5,68% 1,34% 0,83% 3,84% 2,00% À semelhança de anos anteriores os grupos profissionais mais significativos são os Assistentes Operacionais (AO) e os Assistentes Técnicos (AT), correspondendo a 85,81% do número total de trabalhadores do Instituto. 3. Habilitações Literárias 58,72% 60,00% 50,00% 40,00% 24,87% 30,00% 14,80% 20,00% 1,72% 10,00% 0,17% 0,00% R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 109 Relativamente às habilitações literárias podemos verificar que somente 16.41% dos funcionários civis têm habilitações acima do 12º ano, exclusive. 4. Formação Os constrangimentos na área da contratação, impossibilitou também a continuidade à candidatura aprovada no âmbito do POPH. No entanto o IASFA, I.P. conseguiu promover, no âmbito do POPH, em parceria com o MDN/SG 5 ações de formação nas áreas de passamos a enumerar: o o o o o Gestão do Tempo e do Stress Gestão e Adaptação à Mudança Gestão de reclamações Qualidade no Atendimento Inteligência Emocional No total participaram 86 formandos sem custo zero para o IASFA I.P.. Foram ainda ministradas, por outras entidades, 30 ações de formação, que tiveram um encargo de €7.763,00. No total conseguiram-se 172 participações em ações de formação que envolveram 121 participantes. Relativamente intensão de interligar a oferta formativa com as necessidades na acção social complementar, nomeadamente, no que alude na área da acção médica e de apoio aos beneficiários, deu-se prioridade ao CAS Porto com as ações no âmbito do Suporte Básico de Vida, Cuidados Humanos Básios na Pessoa Idosa. Estas ações versaram sobre áreas transversais, Segurança Higiene no Trabalho, Geriatria, Comportamento Organizacional, Assuntos Jurídicos, Gestão Estratégica, Recursos Humanos e Apoio à Infância. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 110 5. Militares no IASFA I.P. Quanto ao quantitativo militar, a 31 de Dezembro de 2014, era de 173 indivíduos. Relativamente a 2013 houve um ligeiro aumento. O gráfico mostra a evolução do número de oficiai, sargentos e praças, ao longo dos últimos 3 anos. 96 100 49 80 79 86 47 60 28 43 40 28 40 2014 2013 20 2012 0 Oficiais R Sargentos E L A T Ó R I O D E A Praças T I V I D A D E S 2014 PÁG. 111 3.2. Recursos Financeiros O Relatório de Execução Orçamental, referente ao ano de 2014, é elaborado tendo presente as disposições estabelecidas na Lei n.º 83-C/2013 de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento de Estado para 2014 e as normas que permitem o cumprimento do decreto-lei n.º 52/2014 de 7 de abril, Decreto de Execução Orçamental para 2014, que estabeleceu as disposições necessárias à execução do Orçamento de Estado. Cumulativamente, foram tidos em consideração os princípios e regras estabelecidos na Lei de Enquadramento Orçamental, Lei 91/2001, de 20 de Agosto, assim como as normas associadas ao Decreto-lei n.º 155/92 de 28 de Julho, que regulamenta a Lei de Bases da Contabilidade Pública. Foram ainda consideradas as orientações estabelecidas no Decreto-lei n.º 232/97 de 3 de Setembro, que aprova o POC-P e as disposições constantes do Decreto-lei n.º 26/2002 de 14 de Fevereiro, que estabelece o novo classificador económico. A análise irá ser desenvolvida quer na perspectiva da execução financeira do orçamento aprovado quer na perspectiva da situação patrimonial. Recursos Financeiros (Orçamento 2014) As dotações orçamentais corrigidas do IASFA, I.P. para o ano de 2014 ascenderam a 69.408.791 euros para a receita e 69.091.042euros para a despesa. A proposta inicialmente apresentada no Orçamento Ordinário de 2014 para a receita foi de 57.066.660euros, o que representou um aumento de aproximadamente 32% relativamente à dotação do ano anterior. Quanto à previsão de despesa a proposta inicial foi de 56.982.875 euros mais cerca de 32% comparativamente ao previsto em 2013. As alterações orçamentais efetuadas aumentaram o valor das dotações corrigidas do orçamento da Receita em 12.342.131euros e do orçamento da despesa em 12.108.167 euros. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 112 Alterações Orçamentais (em euros) Descrição Dotação Inicial Receitas Correntes Cativações/ Descativações Alterações Orçamentais Dotação corrigida 55.291.660 12.130.667 0 67.422.327 0 0 0 0 147.000 -1.359 0 145.641 0 51.277.524 -2.289.910 0 15.709.962 -588.800 0 289.200 1.775.000 211.464 0 1.986.464 1.775.000 -22.500 0 1.752.500 Out. Receitas de Capital 0 0 0 0 Saldo Conta Gerência 0 233.964 0 233.964 Total da Receita 57.066.660 12.342.131 0 69.408.791 Desp. Correntes 53.655.531 11.706.339 1.548.822 63.813.048 40.989.773 12.108.167 0 53.097.940 Aquisição de Bens e Serviços Correntes 9.863.157 -459.011 309.204 9.094.942 Transferências Correntes 1.472.858 57.224 0 1.530.082 Outras Desp. Correntes 1.329.743 -41 1.239.618 90.084 3.327.344 401.828 0 3.729.172 Aquisição de Bens de Capital 1.277.344 401.828 0 1.679.172 Ativos Financeiros 2.050.000 0 0 2.050.000 56.982.875 12.108.167 1.548.822 67.542.220 Taxas, Multas e out. Penalidades Rendimento Propriedade Transferências Correntes 36.266.788 Vendas Bens 17.999.872 Outras Receitas Correntes Receitas de Capital Ativos Financeiros Despesas com pessoal Despesas de Capital Total da Despesa R E L A T Ó R I O 15.010.736 878.000 D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 113 Execução Orçamental / Financeira - Receita Para a execução da sua actividade o IASFA, I.P., utilizou as Fontes de Financiamento 311 – Receitas Gerais e 510 – Auto - Financiamento, apresentando ambas bons níveis de execução para o orçamento de 2014. Evolução das Receitas Cobradas, 2011-2014 (euros) RECEITAS CORRENTES 39.329.841,00 86,19% 37.248.648,00 91,42% 44.986.526,27 92,06% 58.315.139,29 Multas e outras Penalidades - - - - - - - Juros – Famílias 139.714,00 0,31% 146.409,00 0,36% 135.289,76 0,28% 138.606,83 0,23% Transferência MDN 8.312.858,00 18,22% 6.459.281,00 15,85% 7.812.181,00 15,99% 5.191.504,93 8,63% Quotas IASFA, I.P. 78.431,00 0,17% 75.609,00 0,19% 76.831,98 0,16% 84.873,69 0,14% Descontos ADM 17.985.592,00 39,41% 17.169.715,00 42,14% 27.121.664,43 55,50% 44.049.000,15 73,23% Vendas de Bens 1.998.491,00 4,38% 1.403.867,00 3,45% 929.622,52 1,90% 626.673,80 1,04% Prestação de Serviços 7.710.934,00 16,90% 8.898.814,00 21,84% 5.770.168,72 11,81% 4.896.304,64 8,14% Rendas de Imóveis 2.794.980,00 6,12% 2.804.906,00 6,88% 2.842.875,54 5,82% 2.836.036,56 4,72% Outras Receitas Correntes 308.841,00 0,68% 290.047,00 0,71% 297.892,32 0,61% 492.138,69 0,82% RECEITAS CAPITAL 3.231.586,00 7,08% 3.810.748,00 9,35% 4.073.729,50 8,34% 1.832.590,55 3,05% Amortizações de Empréstimos 1.615.449,00 3,54% 1.877.586,00 4,61% 1.946.209,00 3,98% 1.832.590,55 3,05% Saldo da Gerência Anterior 1.616.137,00 3,54% 1.933.162,00 4,74% 2.127.520,50 4,35% TOTAL DA RECEITA 45.632.668,00 100,00 % 40.742.371,00 100,00 % 48.865.897,27 100,00 % 96,95% 0,00% 60.147.729,84 100,00 % Os valores totais podem apresentar variação de 1 euro devido a arredondamentos O Total da Receita cobrada sofreu um acréscimo de 23% em relação a 2013, os aumentos mais significativos encontram-se nos agrupamentos “Descontos ADM” (62%) e Quotas 10%.No entanto R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 114 continuaram a registar-se decréscimos face a 2014 com enfase para as transferências do MDN 34%, “Prestação de Serviços” (-15%) e “Vendas de Bens” (-33,8%). As Receitas Correntes representaram 93,64% da Receita Total prevista para 2014. O seu volume resulta, essencialmente, das dotações previstas para as rubricas referentes aos Descontos para a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas que ascenderam a 44.049.000 euros (70,73% da receita total), e às “Transferência do MDN” que sofreram um decréscimo face ao ano anterior, constituindo agora 8,34% da Receita Total com o valor de 5.191.505 euros. É de salientar que nesta gerência não foi integrado o saldo da gerência de 2013 (2.882.959 euros). Evolução da Receita cobrada, 2011-2014 (em euros) 50000000 45000000 40000000 35000000 30000000 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2011 2012 Multas e outras Penalidades Transferência MDN Descontos ADM Prestação de Serviços Outras Receitas Correntes Saldo da Gerência Anterior R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2013 2014 Juros – Famílias Quotas IASFA, I.P. Vendas de Bens Rendas de Imóveis Amortizações de Empréstimos 2014 PÁG. 115 Estrutura da Receita Cobrada, 2010-2014 2014 2013 2012 2011 0% Multas e outras Penalidades Juros – Famílias 20% 40% 60% 80% 100% 2011 2012 2013 2014 0 0 0 0,0 0,300 0,2 0,3 0,2 Transferência MDN 19,2 20,7 19,4 8,3 Quotas IASFA, I.P. 0,2 0,2 0,2 0,1 Descontos ADM 35,5 35,7 42 70,7 Vendas de Bens 5,5 7,3 4,7 1,0 Prestação de Serviços 17,2 16,3 18 7,9 Rendas de Imóveis 6,1 5,7 6,5 4,6 Outras Receitas Correntes 2,7 1,2 0,7 0,8 4 3,3 4,4 2,9 9,3 9,5 3,8 3,4 Amortizações de Empréstimos Saldo da Gerência Anterior R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 116 Execução Orçamental / Financeira - Despesa Evolução das Despesas, 2010-2014 (em euros) 2011 2012 2013 Despesas com o Pessoal 10.315.519 25,25% 9.443.295 24,24% Encargos com a Saúde 15.209.151 37,22% 15.738.063 Aquisição de Bens 4.192.579 10,26% 3.711.904 9,53% Aquisição de Serviços Correntes 6.193.353 15,16% 5.256.429 1.882.018 4,61% 1.300.965 62.958 0,15% 2014 10.071.368,08 21,88% 9.815.292,78 16,63% 40,40% 22.299.508,22 48,45% 38.696.443,15 65,56% 3.145.006,20 6,83% 2.087.372,83 3,54% 13,49% 4.621.435,13 10,04% 3.643.266,97 6,17% 3,34% 1.273.693,56 2,77% 1.405.329,18 2,38% 74.727 0,19% 69.439,30 0,15% 79.082,21 0,13% Transf. Correntes Outras Despesas Correntes Aquisição de Bens de Capital 1.229.633 3,01% 1.656.145 4,25% 2.497.610,38 5,43% 1.258.017,10 2,13% Ativos Financeiros 1.774.924 4,34% 1.771.514 4,55% 2.049.990,34 4,45% 2.043.650,00 3,46% 100,00% 38.953.042 100,00% 46.028.051 100,00% 59.028.454 100,00% 40.860.135 Quanto à despesa realizada em 2014, verifica-se um acréscimo de 13.000.403 euros, ou seja, mais 28,24% comparativamente ao ano de 2013. A variação mais significativa foi no agrupamento das “Despesas com o Pessoal” devido a um aumento na Despesa com os Encargos com a Saúde (ADM), que comparativamente ao ano de 2013 sofreu um acréscimo de 73,53%o (16.396.934,93). É de salientar também um decréscimo de -33,63% nas Aquisições de Bens, de -21,17% nas Aquisições de Serviços e de -49,63% em “Aquisição de Bens Capital”. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 117 Evolução das Despesas, 2010-2014(em euros) 45.000.000 Despesas com o Pessoal 40.000.000 Encargos com a Saúde 35.000.000 Aquisição de Bens 30.000.000 Aquisição de Serviços Correntes 25.000.000 20.000.000 Transf. Correntes 15.000.000 Outras Despesas Correntes 10.000.000 Aquisição de Bens de Capital 5.000.000 Ativos Financeiros 0 2011 2012 2013 2014 No gráfico seguinte, podem observar-se as variações mais significativas da Despesas em 2014, com enfase para o acréscimo nas despesas com os Encargos com a Saúde (ADM) e, em sentido negativo as variações nas Despesas com a Aquisição de Bens e Serviços. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 118 Estrutura das Despesas e sua evolução (% do total) 2014 2013 2012 2011 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2011 2012 2013 2014 Despesas com o Pessoal 25,25% 24,24% 21,88% 16,63% Encargos com a Saúde 37,22% 40,40% 48,45% 65,56% Aquisição de Bens 10,26% 9,53% 6,83% 3,54% Aquisição de Serviços Correntes 15,16% 13,49% 10,04% 6,17% Transf. Correntes 4,61% 3,34% 2,77% 2,38% Outras Despesas Correntes 0,15% 0,19% 0,15% 0,13% Aquisição de Bens de Capital 3,01% 4,25% 5,43% 2,13% Ativos Financeiros 4,34% 4,55% 4,45% 3,46% Resultados No que respeita aos resultados por natureza é possível verificar um equilíbrio financeiro, sendo os Resultados Correntes positivos em 2.588.352 euros e os Resultados de Capital, por não incluírem o saldo de gerência transitado, negativos em -1.469.077 euros. Os resultados que transitam para a gerência seguinte são de 1.119.276 euros. R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 119 Resultados Correntes, 2011-2014 (em euros) 60.000.000 0 2011 2012 58.315.139 55.726.787 Receitas Correntes Despesas Correntes 2.588.352 Resultados Correntes 1.474.262 44.986.526 -880.755 10.000.000 41.480.450 20.000.000 1.474.262 30.000.000 37.248.648 37.855.579 39.329.841 40.000.000 44.000.068 50.000.000 2013 2014 -10.000.000 Resultados de Capital, 2011-2014 (em euros) 0 2011 2012 2013 2014 Resultados Capital -623.117 -1.000.000 Despesas Capital -1.469.077 3.924.483 Receitas Capital 489.166 1.000.000 3.004.557 2.000.000 3.493.723 3.000.000 2.496.924 3.805.903 4.000.000 3.301.667 5.000.000 1.832.591 6.000.000 4.547.601 6.302.827 7.000.000 -2.000.000 R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 120 Resultados Globais, 2011-2014 (em euros) 70.000.000 Total da Despesa 1.119.276 2.882.959 2.174.977 1.963.428 Total da Receita Saldo da Gerência 20.000.000 10.000.000 59.028.454 46.028.051 48.911.010 38.953.042 30.000.000 40.860.136 42.823.564 40.000.000 41.128.019 50.000.000 60.147.730 60.000.000 0 2011 2012 2013 2014 Resultado Global (Saldo de Gerência) Resultado Global (em euros) 2014 R Receitas Correntes 58.315.139 Despesas Correntes 55.726.787 RESULTADOS CORRENTES 2.588.352 Receitas de Capital 3.924.484 Despesas de Capital 4.547.601 RESULTADOS DE CAPITAL -623.117 Total da Receita 60.147.730 Total da Despesa 59.028.454 Saldo que transita para a Gerência seguinte 1.119.276 E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 121 Em termos de resultados, a execução orçamental de 2014 registou um saldo positivo de 1.119.276 euros. Nota: O resultado Global da gerência está afectado pela não integração do saldo da gerência anterior (2.882.959 euros) aguardando-se instruções da DGO sobre a sua integração no exercício de 2015. Situação Orçamental e Financeira Evolução do Orçamento (euros) 70.000.000 Total da Despesa 1.119.276 2.882.959 2.174.977 1.963.428 Total da Receita Saldo da Gerência 20.000.000 10.000.000 59.028.454 46.028.051 48.911.010 38.953.042 30.000.000 40.860.136 42.823.564 40.000.000 41.128.019 50.000.000 60.147.730 60.000.000 0 2011 2012 2013 2014 Da análise efetuada à realização orçamental e financeira do IASFA, I.P., é de realçar que em 2014 se verificou, tal como nos anos anteriores, que o valor da Receita Global é superior ao da Despesa Global, gerando um resultado positivo R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 122 Capítulo IV – Balanço Social No Balanço Social do IASFA, I.P. relativo ao ano que terminou, constam os quadros e informação prevista no Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro (em anexo). Não obstante, destacam-se de seguida alguns dados considerados mais importantes, no que respeita aos Recursos Humanos do IASFA, I.P. : Em 31 de dezembro de 2014, o IASFA, I.P. tinha 768 colaboradores, 173 são de pessoal da carreira militar e os restantes 595 pessoal civil; Durante o ano de 2014 saíram do IASFA, I.P. 22 civis e entraram 19 militares; A percentagem de colaboradores com habilitações de nível superior, desceu um pouco face a 2013 tendo passado de 16,69%, para 16.41% enquanto a percentagem de trabalhadores com formação igual ou inferior ao 12º ano de escolaridade é de 83,59%; A estrutura etária é elevada, cerca 49% dos trabalhadores têm idade superior aos 50 anos; Os colaboradores civis do IASFA, I.P. encontram-se em contrato de trabalho em funções públicas e em comissão de serviço no âmbito da Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (LVCR) (chefias); A taxa de absentismo situou-se nos 2,35 % 1,85% abaixo do verificado em 2013. Sendo as mais significativas as faltas por doença 9714 (62%) e as motivadas por acidentes em serviço (23%); 20,3% dos funcionários do Instituto, fizeram formação em 2014; O Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ficou por concretizar devido a constrangimentos internos; O regime previsto pela LVCR em matéria de política salarial foi, dentro do quadro legal existente, aplicado no ano 2014 aos trabalhadores do IASFA, I.P. . R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 123 SIGLAS ABVD – Atividades Básicas da Vida Diária AIVD – Atividades Instrumentais da Vida Diária ASC - Ação Social Complementar CAS / SS – Centro Ação Social/Serviço Social CE – Comparticipação Escolar CEAD – Comparticipação Especial de Apoio à Deficiência CEREPOSA - Centro de Repouso de Porto Santo CGA – Caixa Geral de Aposentações CLIMS - Comité de Ligação Internacional dos Organismos Militares Sociais CPFA – Cofre de Previdência das Forças Armadas CVP – Cruz Vermelha Portuguesa DAS - Divisão de Assuntos Sociais DTLH-AH – Divisão de Tempos Livres- Área de Habitação ERPI - Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas GACD - Gabinete de Apoio ao Conselho Diretivo GRH - Gabinete de Recursos Humanos (GRH) GRM – Gabinete de Recursos Materiais GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações IP - Instruções Permanentes LC – Liga dos Combatentes OE - Objetivos Estratégicos OO - Objetivos Operacionais R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 124 POPH - Programa Operacional de Potencial Humano RLE - Regime Livre Escolha SCNP – Subsídio Complementar Normal de Pensões SEAP – Subsídio Especial de Apoio à 3ª Pessoa SEL – Subsídio Especial de Lar SER - Subsídio Especial de Residente SIADM- Sistema de Assistência na Doença aos Militares das forças armadas SIASC - Sistema de Informação da Ação Social Complementar SIG – Sistema Integrado de Gestão UERHE – Unidade Equivalente de Recursos Humanos Executados UERHP - Unidade Equivalente de Recursos Humanos Planeados UF – Unidade Funcional R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2014 PÁG. 125