(Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto
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(Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto
(Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 A CELPA – Associação da Indústria Papeleira (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 2 As associadas da CELPA têm reputação e dimensão internacional • Em 2014 produziram: 2,6 milhões de toneladas de pasta de fibra virgem de eucalipto (100% total nacional) 2,2 milhões de toneladas de papel de vários usos (≈ 85% total nacional) Portugal é o maior produtor europeu de papel fino não revestido de impressão e escrita 3º maior produtor europeu de pastas químicas. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 3 Importante papel económico, social e ambiental das associadas da CELPA • Gestão activa e responsável de 205 mil hectares cuja qualidade é verificada por terceiros: Certificação PEFC™ e FSC® • Transformação anual de 7,7 milhões m3 de madeira de eucalipto • 5% das exportações nacionais (≈ 120 países) • 2700 colaboradores directos (milhares indirectos) • I&D transversal à atividade da fileira do eucalipto, fonte de inovação permanente (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 www.celpa.pt 4 O Projecto “Melhor Eucalipto” • O Projecto "Melhor Eucalipto" pretende desenvolver estratégias de comunicação e novas plataformas de partilha de informação, promovendo a difusão de boas práticas florestais, através de uma linguagem adequada junto de produtores florestais, as entidades que os representam, municípios e prestadores de serviços. • O envolvimento de um leque amplo de Partes Interessadas (a convidar brevemente) no projeto irá permitir incorporar muitas sugestões e pontos de vista, tornando-o mais sólido, eficaz e mobilizador. • A CELPA espera contribuir para a melhoria da gestão operacional das plantações de eucalipto, tornando-as, por um lado, mais rentáveis e, por outro lado mais sustentáveis, acrescentando valor à fileira florestal. • “Melhor Eucalipto”: Respeito Ambiental, Ganho Natural! • http://celpa.pt/melhoreucalipto/ (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 5 O potencial de melhoria das regiões Oeste e Pinhal Litoral NUT III Área (2010) AMA total 12 anos (2010) hectares m cc/ha/ano 3 Eucaliptal não industrial Parcelas Actual1 Potencial2 Ganho Oeste 28,582 41 11.47 13.42 1.95 (17%) Pinhal Litoral 24,481 48 12.28 18.45 6.18 (50%) 1 Produtividade real aos 12 anos, estimada pelo modelo Globulus com base nas medições do IFE 2010 feitas nos estratos de eucalipto puro e dominante e com idades regulares superiores a 2 anos 2 Produtividade potencial teórica aos 12 anos, estimada pelo modelo Globulus corrigindo as densidades verificadas no IFE 2010 nos estratos de eucalipto puro e dominante e com idades regulares superiores a 2 anos. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 6 Sessão piloto • Esta sessão marca o arranque do Projecto “Melhor Eucalipto” • Escolhemos o tema das “Rearborizações”, em ligação com o período de candidaturas da Operação 8.1.6 do PDR 2020 (até 31/1/2016): É uma primeira oportunidade de melhoria na silvicultura dos povoamentos de eucalipto • É uma sessão piloto com formadores das empresas associadas: os vossos contributos são fundamentais! (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 7 Programa (dia 01/12/2015) CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS FORMADORES /CARGA HORÁRIA 1º dia (01/12/2015) 9.00 h – 9.30 h Apresentação do Projecto “Melhor Eucalipto” (CELPA) 9.30 h – 10.45 h 1. Licenciamento (RJAAR) (Clara Araújo, Altri) (Mª Manuel Cardoso, ICNF) Coffee break 10.45 h – 11.00 h 2. Instalação de Povoamentos 2.1 Planeamento 2.2. Selecção de plantas 11.00 h – 13.00 h 2.3 Preparação de terreno (António Colaço, gPS) (João Reis, Altri) 2.4 Plantação e adubação 2.5 Rede viária 2.6 Outras operações de instalação Almoço CEA (13.00 h – 14.00 h) Ida ao campo (14.00 h – 17.00 h) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 8 Programa (dia 03/12/2015) CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS FORMADORES /CARGA HORÁRIA 2º dia (03/12/2015) 3. Nutrição florestal 9.15 h – 10.45 h (Clara Araújo, Altri) 3.1 Função e necessidades de nutrientes Coffee break 4. Manutenção de povoamentos 4.1. Adubação de Manutenção 4.2. Controlo de vegetação espontânea Almoço CEA (13.00 h – 14.00 h) Ida ao campo (14.00 h – 17.00 h) 10.45 h – 11.00 h 11.00 h – 13.00 horas (José Rafael, gPS) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 9 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 Licenciamento (re) arborizações (RJAAR) • Agenda O RJAAR e a plataforma, do ponto de vista do utilizador Legislação crítica Dúvidas e sugestões dos formandos (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 2 Licenciamento (re) arborizações • Enquadramento DL nº 96/2013 de 19 de julho, a 17 de Outubro de 2013 Regime de Jurídico de Açoes de Arborização e Rearborização Aplica-se a todas as espécies florestais Ações de arborização e rearborização artificial por sementeira ou plantação Ações de (re) arborização que constituam povoamento florestal (por si só ou em continuidade) Aplica-se apenas no território continental (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 3 Licenciamento (re) arborizações • A plataforma SI ICNF – Módulo RJAAR – do ponto de vista utilizador + Simplifica a relação com a administração Um único interveniente – ICNF Os pareceres são pedidos pelo ICNF Reduz custos + Uniformização de informação – formulários + Alguma informação de gestão territorial disponível p.e SNAC; PROF; ZIF + Transparência Consulta do estado do pedido e de informação em falta Regista decisões Prazos definidos + Visão global da evolução das ações de (re) arborização (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 4 Licenciamento (re) arborizações • A plataforma SI ICNF – Módulo RJAAR - Falta disponibilizar PMDFCI; PDM, entre outros - Exige conhecimentos e acesso à internet e sistemas de informação geográfica (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 5 Legislação crítica PROF´s; ZIF´S; Normas e Planos DFCI 124/2005 alterado pelo 17/2009 PMDFCI Orientações técnicas PDM Conservação da natureza e da biodiversidade Proteção e gestão dos recursos hídricos, incluindo POA Servidões de utilidade pública Proteção e valorização do património cultural Proteção a áreas agricultadas (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 6 Legislação critica Recomendação Dar atenção à legislação, em geral Acompanhar revisão de PMDFCI Acompanhar a revisão PDM Acompanhar a revisão dos PROF´s e ZIF´s Ter consciência das ações de fiscalização previstas (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 7 Licenciamento (re) arborizações (RJAAR) • Questões? Clara Araújo [email protected] Obrigada (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 8 Maria Manuel Cardoso/Manuel Rebelo - Departamento de Gestão e Produção Florestal Centro de Educação Ambiental, Torres Vedras - 1 dezembro 2015 Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 1 - Âmbito de aplicação • Aplica-se a todas as ações de (re) arborização independentemente da espécie ou da qualidade e natureza do interessado. Não se aplica: fins exclusivamente agrícolas; operações urbanísticas; infraestruturas rodoviárias; Ações que não dêem origem a povoamento florestal, por si só ou por contínuo com as plantações já existentes definição IFN: área ≥ 0,5 ha, largura ≥ 20 m Não abrange a rearborização com recurso a aproveitamento de regeneração natural Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 1 - Âmbito de aplicação O DL n.º 139/89 aplica-se às ações abrangidas pelo DL n.º 96/2013? • Não se aplica, prevendo-se no RJAAR procedimentos específicos de consulta às câmaras municipais e de partilha de informação sobre os projetos de (re)arborização sujeitos a autorização ou comunicação prévia. • O Decreto-Lei n.º 139/89 continua em vigor - carecendo de licenciamento municipal todas as atividades que envolvam as ações de destruição do revestimento vegetal (que não tenham fins agrícolas) e de ações de aterro ou escavação que conduzam à alteração do relevo natural e das camadas do solo arável (quaisquer que sejam os fins). Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 2 – Tramitações processuais caso geral: autorização prévia Simplificação processual (autorizada ou não) possibilidade de comunicação Trâmites processuais prévia (validada ou não) ICNF solicita pareceres às várias entidades Áreas inferiores a 2 hectares Não se inserem em área integrada no sistema nacional de áreas classificada Rearborizações mantendo a(s) espécie(s) dominante(s) Não se realizarem em terrenos percorridos por incêndios nos últimos 10 anos PGF aprovado, com os conteúdos necessários O requerente tem de pedir pareceres às entidades em causa Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 3 – Processo de análise e decisão comunicação prévia • Verificação documental e dos pressupostos • Verificação da conformidade legal autorização prévia • Verificação documental e dos pressupostos • Verificação da conformidade com disposições legais, regulamentares e técnicas Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 3 – Processo de análise e decisão . comunicação prévia APRESENTAÇÃO: mínimo de 20 dias antes do início da ação (re)arborização. autorização prévia • PRAZO DE DECISÃO: 45 dias, descontado o prazo em que estiver suspenso apenas nos casos de necessidade de regularização do pedido, documentação em falta, esclarecimentos adicionais e de audiência prévia. AUTORIZAÇÃO TÁCITA - comunicação não atempada da decisão (reversível, nos termos do CPA). • CONSULTAS E PARECERES: 15 dias, incluídos no prazo de decisão (CCDR, CM, ARH, etc). Validade da autorização/ prazo de execução – 2 anos o requerente tem de comunicar que vai iniciar a ação Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 4 – Fiscalização . Entidades competentes para fiscalizar: ICNF, GNR, Municípios, entre outros Atualmente Após autorização/ validação do pedido - ICNF remete às entidades responsáveis pela fiscalização cópia da notificação enviada ao proponente. Simultaneamente cede a informação geográfica digital necessária e suficiente para as ações de fiscalização e controlo no seu âmbito. Entidade com competências para instruir e decidir sobre o auto: ICNF Os autos de notícia são remetidos no prazo máximo de 5 dias ao ICNF Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 4 – Fiscalização Infrações: a) Realização de ações de (re) arborização sem autorização prévia, salvo quando dela dispensados nos termos dos artigos 5.º e 6.º; b) Realização de ações de (re) arborização não comunicadas previamente nos termos do artigo 5.º ou, tendo sido comunicadas nos termos legais, quando executadas fora do prazo referido no n.º 3 do artigo 5.º; c) Realização de ações de (re)arborização em incumprimento da decisão de autorização a que se refere o n.º 2 do artigo 10.º, bem como dos projetos previamente autorizados ou da ficha de projeto simplificado a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 7.º; d) O incumprimento do programa de recuperação aprovado pelo ICNF, a que se refere o artigo 14.º; e) Falta de apresentação do programa de recuperação dentro do prazo determinado pelo ICNF Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 4 – Fiscalização Infrações constituem contraordenações puníveis com coimas entre 1 000 euros e 3 740,98 euros Tratando-se de pessoas coletivas, os limites mínimos e máximos são elevados ao triplo e ao décuplo, respetivamente Sanções acessórias Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 4 – Fiscalização O separador Fiscalização permite registar os autos de fiscalização relativos ao nº 1 do artigo 15º do DL nº 96/2013. Indicar a Data do auto, identificar no campo Infração a alínea do nº 1 do artigo 15º à qual respeita o auto e fazer upload do documento PDF do auto no campo Ficheiro. Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF ACESSO AO SISTEMA (área pública) Outras Acesso ao SI-ICNF : NIF disposições password Novos utilizadores registo Utilizadores do GESRJAAR - recuperação password Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF REPRESENTAÇÕES Legislação a as arborizações ou u as O requerente pode nomear um representante ( aceda à plataforma e instruir pedido) condiciona Nomeação de representante Aceitação representação O SI-ICNF disponibiliza o modelo de Declaração de nomeação de representante Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF REGISTAR PRÉDIOS - Identificação (obrigatória) - Localização (facultativa) Desenhados diretamente sobre o mapa disponibilizado ou importação de shapefiles Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF Alguma da informação preenchida automaticamente pela aplicação PEDIDO Localização inserção em área do SNAC Lista de Prédios associados ao Requerente calculada com base no polígono de localização Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF PEDIDO Localização localização das áreas de intervenção dos Pedidos (Exploração e Parcelas) Desenhados diretamente sobre o mapa ou importação de shapefiles Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF PEDIDO Caracterização Com base na informação preenchida nos separadores Localização e Caracterização: Pedido de Comunicação ou Autorização Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF PEDIDO Projecto Ficha de projeto simplificado (Comunicação prévia) ou Projeto ( Autorização) Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF PEDIDO Projecto Alguns dos conteúdos “Enquadramento no sistema de planeamento” são preenchidos automaticamente (PROF, ZIF) Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF ANEXOS Termo de responsabilidade do autor do projeto Declaração de nomeação de Representante Titularidade do prédio Mapa das infraestruturas DFCI e da rede viária florestal Mapa das condicionantes legais específicas Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações 5 – Sistema de Informação SI-ICNF RESUMO VALIDAÇÕES E SUBMISSÃO Identificados erros que impeçam a submissão links a azul disponibilizam um acesso direto para a área a verificar Regime jurídico das arborizações e (re)arborizações Sistema RJAAR- SIICNF , disponibilizado no site do ICNF, I.P. http://si.icnf.pt. Manual de Navegação Principal legislação Consulta aos formulários do Regime transitório Perguntas frequentes …. OBRIGADA (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 A importância da planta, e sua certificação. • As plantas seminais devem ser provenientes de sementes com origem em povoamentos selecionados, e com a respetiva certificação. • Altura mínima de 10 cm • Bom atempamento • Bom estado sanitário • As partes de plantas (estacas/clones), devem ser de boa qualidade, melhoradas geneticamente. • Mais de 2 anos; • Apresentarem 2 gomos bem formados • Bom estado sanitário (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 2 Melhoramento genético Cruzamentos controlados (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 3 Exemplo de plantas não aptas quanto ao requisito “Pares de folhas íntegras”, devido ao fraco desenvolvimento dos pares de folhas e • O eucalipto...fortes sintomas de deficiência nutricional.Plantação (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 4 Exemplo de plantas atempadas, destacando-se o colo arredondado (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 5 Chave para seleção das operações da preparação do terreno para rearborização c/eucalipto Tratamento 1 Tratamento 2 e 3 Solos com grau de compactação moderada ou forte ,solos com profundidade efetiva < que 20 cm Solos com profundidade > que 20 cm (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 6 Prescrição de Preparação de terreno para rearborização de povoamentos de eucalipto sem terraços Tratamento 1 (Mob. Convencional) . Destroçamento de cepos com enxó .Gradagem .Ripagem com 2 ferros .Ripagem/Subsolagem c/ 1 ferro Tratamento 2 (Mob Parcial) . Destroçamento de cepos com enxó .Gradagem .Ripagem/Subsolagem c/ 1 ferro Tratamento 3 (Mob Parcial) . Destroçamento de cepos com enxó .Ripagem/Subsolagem c/ 1 ferro (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 7 Destroçamentos de cepos Destroçar deixando espalhadas pequenas partes do cepo, cortar bem as raizes sem alterar perfil do solo (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 8 Técnicas de Mobilização (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 9 Destroçamento cepos e gradagem • . Destroçamento de cepos de eucalipto Incorporar sobrantes (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 10 Técnicas de Mobilização Parcial Ripagem com um ferro com aivequilho (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 11 Técnicas de Mobilização Diferentes técnicas de preparação de terreno (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 12 Técnicas de Mobilização Parcial Ripagem com 3 ferros com aivequilho (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 13 Mau exemplo de preparação de terreno Cava com giratória (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 14 Bom exemplo de preparação de terreno Boa preparação de terreno (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 15 Plantação e adubação Utilização do tubo de plantação (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 16 Rede Divisional (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 17 Maus exemplos (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 18 Maus exemplos (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 19 Maus exemplos Muito Obrigado (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 20 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto Função e necessidades de nutrientes Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 Função e necessidades de nutrientes • Objetivo com esta ação? Melhorar o conhecimento dos técnicos florestais sobre a importância dos nutrientes, no eucalipto Pensar a adubação Adubar? Quanto? Quando? Vale a pena? (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 2 Função e necessidades de nutrientes • Temas Elementos essenciais às plantas A função dos nutrientes Nutrientes na biomassa do eucalipto As necessidades de nutrientes Quais as fontes de fornecimento de nutrientes? Como adubar o eucalipto? (José Rafael) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 3 Função e necessidades de nutrientes Elementos encontrados nas plantas C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Cu, Mn, Zn, Cl, Mo, Se, Br, I, F, Sb, Na, Li, Rb, Cr, Sr, Ba, Hg, Al, Th, U, Ti, Sn, Pb, As, Au, Co, Ni, Ag, Cs, Ra, Be, Sc, V, La, etc. 90 a 95% MS = C, H e O – obtidos através da fotossintese 5 a 10% MS = Nutrientes (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 4 Função e necessidades de nutrientes Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S (Expresso em g kg-1) são requeridos e estão presentes nas plantas em concentrações relativamente elevadas Micronutrientes: B, Cl, Cu, Co, Fe, Mo, Mn, Ni e Zn, Si (Expresso em mg kg-1) sendo essenciais estão presentes em pequenas concentrações Elementos minerais essenciais (Mineral Nutrition of higher plants, Marschner´s): (1) (2) (3) Se uma planta não é capaz de completar o seu ciclo de vida na sua ausência A função do elemento não pode ser substituído por outro O elemento deve estar directamente envolvido no metabolismo (p.e. em enzimas), ou é necessário para uma fase metabólica distinta, p.e. numa reacção enzimática. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 5 Função e necessidades de nutrientes Participação dos nutrientes na formação e na qualidade da produção N: Maior crescimento vegetativo; Aumento da área foliar P: Formação de raízes; Atempamento das plantas em viveiro K: Transporte dos hidratos de carbono; Controle na abertura e fecho dos estomas; Maior resistência a pragas, doenças e seca. Ca: Desenvolvimento das raízes; Estruturação da parede celular - maior resistencia a pragas (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 6 Função e necessidades de nutrientes Participação dos nutrientes na formação e na qualidade da produção Mg: Clorofila x fotossíntese; Melhora absorção de P S: Melhora crescimento vegetativo; Fixação simbiótica do N B: Melhora sistema reprodutivo (grão de pólen e tubo polínico) Maior resistência a doenças É estruturante- paredes celulares mais espessas Resistência ao frio Cu: Maior resistência a doenças Fe: Fixação de N Mn: Aumenta a resistência a doenças Zn: Estimula crescimento e frutificação (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 7 Nutrientes na biomassa do eucalipto 500 Extracção kg de nutrientes por componente, aos 12 anos, AMA 18 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Tronco Casca Ramos Folha Raiz N 82 31 25 136 19 P 16 4 3 6 3 Raiz K 147 40 33 45 13 Folha Ramos Ca 65 214 66 83 21 Casca Mg 45 25 8 13 3 Tronco A quantidade de nutrientes exportado do sistema depende do modelo de exploração da produção. Valores estimados, ensaio de Fertilização e Rega, Quinta do Furadouro (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 8 Fontes de fornecimento de nutrientes (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 9 Necessidade de Nutrientes Como decidir a Adubação? Resultados de ensaios de fertilização – curvas de resposta Uso de tabelas de interpretação e recomendação Análises foliares Análises de solo Uso de modelos Balanço de nutrientes Nos sistemas florestais, é essencial considerar o ciclo de nutrientes. As plantações obtêm os nutrientes do solo, da atmosfera, da reciclagem (influxo) e da decomposição folhada e dos micro-organismos do solo. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 1 0 Curvas de resposta – Resultados de ensaios (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 1 1 Fertilidade dos solos florestais Fertilidade dos solos com eucalipto Fósforo assimilável Fertilidade dos solos com eucalipto Matéria orgânica Muito Baixo Médio Baixo Alto Muito Baixo (<1%) Baixo (1-2%) Alto (5-10%) Muito Alto (<10%) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Médio (2-5%) 1 2 Fertilidade dos solos florestais Valores B Interior M Tejo Norte Oeste Total Nº amostras 94 146 531 663 1434 Média de pH_H2O 4,7 5,1 4,8 5,1 5,0 Média de MO% 4,5 3,0 6,9 2,7 4,4 Média P2O5 10,5 17,2 13,9 11,1 12,7 Média K2O 70,4 88,0 66,9 78,4 74,6 Média de Ca 0,7 0,7 1,7 1,2 Média de B_ 0,91 0,84 1,15 0,80 0,95 1,0 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 1 3 Necessidade de nutrientes O que pode causar deficiência de nutrientes? Elemento Quaisquer Azoto Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre Boro Causa Pobreza no solo. Falta na adubação ou uso inadequado (localização, época). Baixas temperaturas Pouca matéria orgânica (< 15 g dm-3). Acidez (menor mineralização M.O.). Seca ou muita chuva Acidez (precipitação P x Al e P x Fe). Alto pH (precipitação P x Ca) Calagem excessiva. Seca ou muita chuva Acidez excessiva. Excesso de K na adubação. Seca Excesso de K na adubação. Acidez elevada. Seca Pouca matéria orgânica. Acidez. Adubos com N e P concentrados Pouca matéria orgânica. Seca ou muita chuva. Acidez ou calagem excessiva. Excesso de N ou K na adubação (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 1 4 Produtividade Florestal Como aproximar a produtividade real da potencial? Nutrientes - Importância da adubação de instalação Sem adubação Função e necessidades de nutrientes Questões? Obrigada! [email protected] (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 1 6 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto - Fundamentos da Fertilização (2) (José Rafael) Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 3 de Dezembro de 2015 Povoamentos de Eucalipto Alguns dos aspetos mais relevantes numa plantação de eucalipto o Caracterização de solo e clima o Uso de planta bem adaptada e com bom vigor o Densidade e rectangularidade do compasso o Adubação de instalação e manutenção o Competição com vegetação espontânea o Qualidade das operações o Controlo de pragas e doenças o Mobilização do solo (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 2 Avaliação da Fertilidade do Solo Avaliação da fertilidade do solo Avaliação da fertilidade do solo - Técnica habitualmente utilizada para avaliação da fertilidade do solo é a análise química de amostras de solo – indicação da disponibilidade de nutrientes para as plantas o Método de amostragem - Colheita de amostras de solo compostas, percorrendo a área em ziguezague. Estratificar a propriedade em termos de características físicas. Parâmetros e métodos dos elementos extraíveis: o pH em água o Matéria orgânica total o P extraível em Egner-Riehm o Complexo de troca (bases de troca por acet. amónio pH7) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 3 Avaliação do Estado Nutricional das Plantas Avaliação do estado nutricional das plantas de eucalipto Há várias formas de avaliar o estado nutricional das plantas, entre as quais: Análise química dos tecidos das plantas, usualmente as folhas (povoamentos jovens) ou a madeira (em povoamentos adultos) o É mais rigorosa que a diagnose visual de sintomas o Comparação com valores de referência (literatura) Método de amostragem: Colheita de amostras compostas em 60 árvores (uma folha por árvore), rodando pelos quatro quadrantes na colheita. Colher no terço médio da copa (ligeiramente superior), 2º ou 3º par de folhas externo, recém-desenvolvido (maduro). (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 4 Avaliação do Estado Nutricional das Plantas Avaliação do estado nutricional das plantas de eucalipto Deficiência de boro Folhas menores, mais grossas do que o normal, encarquilhadas e quebradiças. Morte dos ramos terminais. Super-rebentação de ramos. Entrenós mais curtos. Fissuras na casca. Má polinização. Atraso na floração. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 5 Necessidades Nutricionais dos Povoamentos dedasEucalipto Necessidades nutricionais plantações de eucalipto Exigências nutricionais das plantas de eucalipto Instalação dos povoamentos Manutenção (1 aos 34 anos) Fósforo Cálcio Azoto Potássio Azoto Fósforo Potássio Cálcio Boro Necessidade de adubação? o Garantir um crescimento adequado das plantas, sem défice nutricional o Promover homogeneidade dos povoamentos o Manter a capacidade produtiva dos solos (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 6 Adubação nos Povoamentos de Eucalipto Adubação nas plantações de eucalipto Planeamento da atividade de adubação deve ter em conta o balanço de nutrientes no ecossistema, as melhores práticas de realização da atividade e a preservação dos recursos Estimativa das necessidades nutricionais do eucalipto Conhecimento da disponibilidade de nutrientes no solo Ter em conta a sustentabilidade do recurso solo e das plantações florestais Exemplo: interação da adubação com o tipo de exploração do povoamento Otimização dos fertilizantes disponíveis no mercado e suas características Otimização da operação de adubação no terreno (métodos, doses e timing de aplicação) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 7 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto – Adubação de Instalação (José Rafael) Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 3 de Dezembro de 2015 Adubação nas Plantações de Eucalipto Adubação nas plantações de eucalipto Recomendação de adubação à instalação – Região Oeste Detalhes Adubo Especificidades Alternativa 1 Alternativa 2 15 g/planta de LC 9-20-8 30 g/planta de adubo de LC 14-12-9 ou similar + + 150-180 g/planta de 8-24-8 60 g/planta SF 42 ou 150 g/planta SF 18 (P e Ca) Adubo de libertação controlada totalmente capsulado, de 8 a 9 meses e Foskamónio Adubo de libertação controlada totalmente capsulado, de libertação 8 a 9 meses, com máximo de 0,1 % B e Superfosfato de cálcio triplo (42% P2O5 + 10% CaO, sol.s em ág.) ou Superfosfato de cálcio simples (18% P2O5 + 10% CaO, sol. Em ág.) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 9 Adubação Localizada na Cova de Plantação Adubação nas plantações de eucalipto Adubação para o “Arranque do Povoamento” (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 810 Adubação de Fundo Adubação com Superfosfato ou com Foskamónio Colocação do adubo e incorporação nos 10 cm superficiais – P e Ca ou NPK (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 11 Causas da Mortalidade no 1º Ano Causas de Mortalidade no 1º ano Erosão – desapareci/ da planta Planta a secar – Plasmólise (boro) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 12 Causas da Mortalidade no 1º Ano Causas de Mortalidade/ inutilidade no 1º ano Retancha tardia “Abafada/ dominada” pela erva (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 13 “Arranque” dos Povoamentos de Eucalipto Plantação de Ec com 3 meses Bom “arranque” do povoamento – sem falhas/ plantas mortas nem dominadas (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 14 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto – Adubação de Manutenção (José Rafael) Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 Início da Manutenção nos Povoamentos de Eucalipto Povoamento com 1 ano de idade – com deficiências nutricionais (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 16 Início da Manutenção nos Povoamentos de Eucalipto Povoamento com 2 anos de idade (2º rot) – com deficiências nutricionais (> N) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 17 Regiões de Adubação (macro-regiões) o Assente na estratificação do país em oito macroregiões de produtividade (Regiões de Aptidão Florestal) Obtidas em função da macro-localização geográfica e respetivos tipos de clima e solo associados. Tem por base a avaliação da fertilidade do solo das UGs sob gestão da Empresa por região de aptidão florestal Avaliação realizada utilizando a base de dados de análise de solos do RAIZ nos últimos 12 anos, e comparação com os níveis críticos de cada nutriente em função da produtividade esperada para cada caso. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Atuais Regiões de Adubação Revisão do programa de adubação 6 Grupos litologia x 4 Grupos climáticos x 3 Grupos solo = 72 Regiões Areias Basaltos e afins Clima 12 Granitos e afins Clima 34 x Sedimentos Clima 567 Calcários e afins Clima 8910 Xistos e afins Separação macro por tipologia de Rocha-mãe Separação macro de disponibilidade hídrica e, indiretamente, da disponibilidade nutrientes ZEC ZEC Carta litológica 1: 1000000 Regiões edafoclimáticas cartográficas (NT08) Solo 123 x Solo 456 Solo 78910 Separação macro de tipologias de solo (propriedades físicas) ZEC Regiões edafoclimáticas cartográficas (NT08) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Regiões de Adubação Cenário 8 regiões geográficas: > Variabilidade de Ca, < variabilidade de pH Cenário 24 regiões Lito x Clima: Redução variabilidade de Ca < variabilidade de pH MO e K com menor variabilidade que Mg e Ca (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Lito Clima 12 34 34 567 567 567 8910 8910 12 34 34 567 567 567 12 12 34 34 567 567 567 8910 8910 8910 12 12 34 34 567 567 567 8910 8910 8910 12 34 34 567 567 8910 8910 8910 12 12 34 34 34 567 567 567 8910 8910 8910 Solo Prof média (cm) Pedreg média %) n. prof n. pedreg 123 83,4 5,9 394 354 123 73,1 5,6 267 267 456 37,4 39,2 53 53 123 95,2 6,4 118 118 456 76,9 12,5 27 27 78910 60,1 35,4 1 1 123 100,0 1,9 20 20 456 100,0 1,0 2 2 123 41,5 2,6 36 36 123 20,0 40,0 2 2 78910 40,0 30,0 1 1 123 31,0 32,0 5 4 456 53,3 13,7 18 12 78910 50,4 30,6 49 49 123 32,5 34,8 334 332 456 50,9 31,2 4 4 123 24,8 39,3 363 358 456 44,2 24,7 94 91 123 24,1 33,1 706 599 456 44,5 33,7 1106 1058 78910 63,0 26,2 74 73 123 19,2 41,8 603 584 456 37,6 39,2 1762 1725 78910 62,7 22,1 1240 1232 123 47,3 24,0 1361 1251 456 65,0 7,8 213 206 123 53,3 25,9 5697 5472 456 57,2 31,0 3183 3164 123 45,5 26,1 1173 1155 456 53,6 31,3 1723 1713 78910 58,5 18,6 39 39 123 45,3 28,8 79 71 456 52,9 33,1 536 534 78910 58,4 31,1 92 92 123 34,0 36,0 150 148 123 42,0 20,6 201 176 456 55,6 15,7 29 29 123 53,2 11,7 210 210 456 72,5 14,3 30 30 123 20,2 49,7 29 27 456 34,2 28,9 8 8 78910 45,2 11,6 1 1 123 24,6 55,2 14577 12209 456 40,5 56,7 811 751 123 24,9 52,9 10275 8839 456 39,8 46,0 4364 4002 78910 80,0 15,0 2 2 123 22,0 49,1 4383 3746 456 40,9 47,0 7412 6802 78910 59,1 38,2 144 144 123 22,8 57,5 6731 6520 456 41,2 50,5 7145 6843 78910 58,7 32,4 551 523 Criação das Regiões de Adubação (LCS) Revisão do programa de adubação o Adição das características físicas do solo na matriz de adubação 24 combinações Lito x Clima x 3 Grupos solo = 72 Regiões Verificadas 53 das 72 regiões em ZEC jan 2015) > Variação na pedregosidade que profundidade efetiva 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Atuais Regiões de Adubação (LCS) Revisão do programa de adubação Da combinação 6 Grupos Lito x 4 grupos Clima x 3 Grupos solo = 72 Regiões (Temos apenas representadas 51 regiões com análise de solo) As propriedades são identificadas por região Lito, Clima e Solo – após zonagem das mesmas Em alternativa: Mapa Cartográfico (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Programa de Adubação por Região NPK Revisão do programa de adubação Cl asse_lit Designação das regiões: o Litologia: Inicial da litologia em causa (A - areias B - basaltos, G, granitos, S - sedimentos, C – calcários, X - xistos) o Clima: Inicial de Clima (C) seguido da combinação de potenciais de clima (12, 34, 567, 8910) o Solo: Inicial de Solo (S) seguido da combinação de potenciais de solo(123, 456, 78910) Exemplo - S C567 S123/456/78910 (>> Rg Oeste) Corrida do Nutriglobus: produtividade via RP média (NT08) seminal, 1ª rotação/talhadia, cenário de rearborização (folhas e ramos no terreno, casca e madeira vão para a fábrica) 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 6 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 cli ma solore Recl as class s 12 34 34 567 567 567 8910 8910 12 34 567 567 567 12 12 34 34 567 567 567 8910 8910 8910 12 12 34 34 567 567 567 8910 8910 8910 12 34 34 567 567 8910 8910 8910 12 Codi go 123 A1 C12 S123 123 A1 C34 S123 456 A1 C34 S456 123 A1 C567 S123 456 A1 C567 S456 78910 A1 C567 S78910 123 A1 C8910 S123 456 A1 C8910 S456 123 B2 C12 S123 123 B2 C34 S123 123 B2 C567 S123 456 B2 C567 S456 78910 B2 C567 S78910 123 G3 C12 S123 456 G3 C12 S456 123 G3 C34 S123 456 G3 C34 S456 123 G3 C567 S123 456 G3 C567 S456 78910 G3 C567 S78910 123 G3 C8910 S123 456 G3 C8910 S456 78910 G3 C8910 S78910 123 S4 C12 S123 456 S4 C12 S456 123 S4 C34 S123 456 S4 C34 S456 123 S4 C567 S123 456 S4 C567 S456 78910 S4 C567 S78910 123 S4 C8910 S123 456 S4 C8910 S456 78910 S4 C8910 S78910 123 C5 C12 S123 123 C5 C34 S123 456 C5 C34 S456 123 C5 C567 S123 456 C5 C567 S456 123 C5 C8910 S123 456 C5 C8910 S456 78910 C5 C8910 S78910 123 X6 C12 S123 Programa de Adubação de Manutenção na Região Oeste - NPK Adubação nas plantações de eucalipto o Realizar duas adubações por rotação, com azoto o Realizar adubação P, K e B se identificadas deficiências nutricionais (análise de solos e foliar) Timing de adubação 1ª adubação : aos 1 a 1,5 anos Nutrientes a aplicar Exemplos N 180-200 g/planta de 30N (10% ur. e 20% am) ou 225-250 g/planta de S. Amónio (21% N am.) 200 – 300 kg/ha 3 ou NPK em caso de grande deficiência PK 1 N 150-250 4 kg/ha de 30 N (ou similar) 2ª adubação: dois anos depois da primeira NPK 1 +B2 200-350 4 kg/ha de 20-10-10 / 20-8-10 (C/ ou S/ 1B) 20-30 5 g/planta de Granubor, Fertibor, … (15% B) (1) Se deficiência de P e K; (2) Se deficiência de B; (3) Maior dose qdo maior estimativa de produtividade (menor risco de secura); (4) Dose em função da produtividade estimada e da sintomatologia observada (diagnóstico de campo); (5) ~ 20 g/planta na rg W. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 24 Regiões com Risco de Deficiência em Ca e B (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 25 Adubação Ca e B - Após Diagnóstico analítico Nível Boro foliar (mg B/kg) Necessidades de boro (kg/ha de B) 1 Tipologia de adubação a efectuar Adequado ≥ 20 - - Deficiente 10 ≤ B < 20 1,0 – 2,5 B152 (20 g/planta) Muito deficiente < 10 3,0 – 4,0 B15 (30 g/planta) Quadro 5. Nível de deficiência de boro em folhas de eucalipto, necessidade de adubação e tipologia a efetuar. 1 Dose indicativa para uma densidade de 1.000 árvores ou toiças por hectare. 2 Adubo B15: Adubo boratado com 15% de boro (B). Quadro 6. Nível de deficiência de cálcio no solo e fertilização a efetuar por agrupamento litológico e potencial de clima (ZEC). Nível de deficiência por agrup. Areias e Sedimentos litológico e potencial climático Climas 1-7 Climas 8-10 cmol Ca/kg Nível Adequado ≥ 1,0 Deficiente 0,35 – 1,0 - Muito deficiente 0,15 – 0,35 - Deficiência extrema < 0,15 - 250 kg/ha de 1 Calcário ou 350 2 kg/ha de Calcel 500 kg/ha de 1 Calcário ou 700 2 kg/ha de Calcel Basaltos e Calcários Granitos e Xistos Todos os climas Climas 1-4 Climas 5-7 - - - - - - - - - 250 kg/ha de 1 Calcário ou 350 2 kg/ha de Calcel 500 kg/ha de 1 Calcário ou 700 2 kg/ha de Calcel Climas 8-10 250 kg/ha de 1 Calcário ou 350 2 kg/ha de Calcel 500 kg/ha de 1 Calcário ou 700 2 kg/ha de Calcel 750 kg/ha de 1 Calcário ou 1 t/ha 2 de Calcel 1 Calcário calcítico (aproximadamente 39% de Ca, base tal e qual (btq), e entre 0 a 5% de humidade; 2 Calcel: Lamas de cal das fábricas da PORTUCEL SOPORCEL (aproximadamente 27% de Ca, btq, e cerca de 25-30% de humidade). (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 26 Diagnóstico visual do Estado Nutricional do Povoamento para Aferição da Ad-Base Chave de classificação para o diagnóstico visual do estado nutricional dos povoamentos Grau 1 Grau 2 Grau 3 Árvores exuberantes, com copas grandes, cónicas e profundas, e folhas de cor verde-escuro (sem sintomas de deficiências nutricionais) – manter a dose base Árvores com copas médias, folhas de cor verde pouco intenso (com deficiência potencial elevada), com sinais de senescência precoce das folhas – aumentar a dose até 20% Árvores com copas médias a pequenas, com folhas de cor verde-claro, amarelecidas, acastanhadas ou encarquilhadas, apresentando desfolha na base da copa, senescência acentuada de folhas ou com ápice seco (deficiência atual elevada) – aumentar a dose 20-50% Nota: Se desfolha por stress hídrico ou ataque de Phoracantha reduzir a dose em cerca de 50% ou eliminar a adubação, conforme grau de sintomatologia. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 27 Época do Ano e Métodos de Adubação Adubação nas plantações de eucalipto Época de aplicação A altura do ano mais indicada para a aplicação de adubos de manutenção na região do Oeste é o início da Primavera (2ª Q_Mar - Abril). Métodos de aplicação Primeira adubação: aplicar o adubo numa posição relativamente próxima da planta (na projecção da área da copa), num círculo com cerca de 1 m de raio. Segunda adubação: pode ser efetuada na generalidade da área, numa faixa ao longo da linha de plantação ou nas entrelinhas, por via mecanizada ou manual – depende directamente da orografia do terreno e da vegetação espontânea (mato) existente. Nota importante: Não efectuar a gradagem no período da adubação (desde ~ 2 meses antes até ~ 2 meses depois), nomeadamente se esta for realizada na entrelinha. (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 28 Fases do Ciclo para Adubação – Anos para errado intervenção Primeira Adubação (aos 1-1,5 anos) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 29 Fases do Ciclo para Adubação – Anos para errado intervenção Segunda Adubação de manutenção (aos 3-3,5 anos) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 30 Principais Restrições à Adubação Com VE Com encharcamento Com Gonypterus Com seca/ Phoracantha (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 31 Respostas “expectáveis” à Adubação Um Ano após a AD1 Um Ano após a AD2 (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 32 Obrigado! [email protected] Tel. 966 054 138 Visita de campo – UG Quinta da Cruz, T002, C. Raínha • Povoamento clonal: MN303 • Idade e Rotação: 7,4 anos e 2ª rotação (SV1 em Nov-2010) • AD1: Prim-2011, com 300 kg/ha de 30N+1B (aos 2,7 anos de idade, 1ª Primavera após a SV1) • AD2: Prim-2012, com 275 kg/ha de 30N+1B (aos 3,7 anos de idade) • Gradagem em 2009 (nas silvas, ainda em Mai-11) • Herbicida Roundup Supra em Mai-2011 (Garlon nas silvas em Mar-2012) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto – Técnicas para Controlo da Vegetação Espontânea (José Rafael) Centro de Educação Ambiental Torres Vedras, Parque Verde da Várzea 1 e 3 de Dezembro de 2015 Povoamento de Eucalipto Sem Controlo da Vegetação Espontânea (CVE) Perda de Produtividade e Maior Risco de Incêndio (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo Eficaz do “Mato” com Gradagem (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo da VE com Gradagem Eficaz só nas Entrelinhas (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo da VE com Gradagem (só na entrelinha) Perda de Produtividade e Elevada Perigosidade de Incêndio (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo Tardio (agir depois do problema) Resultado: Perdemos Produtividade (irreversível), corremos maior risco de fogo e os Custos são muito mais Elevados (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 O que Fazemos na Agricultura? Conjugamos os meios mecânicos com os meios químicos (actuamos principalmente junto às plantas e com oportunidade) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 O que Fazemos na Agricultura? Aplicamos Herbicida na linha + Gradagem ou corta-ervas na Entrelinha! Resultado: Produção Alta, Risco de Fogo Reduzido, Risco de Erosão Baixo e Conservação do Solo (sem Gradagem “de cima a baixo”) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Gradagem Oportunidade do Tratamento com Gradagem (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Herbicida Oportunidade do Tratamento nos Terrenos Ondulados Gradagem + Herbicida (1 ano depois) Herbicida na entrelinha, com 1 ano (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Herbicida Oportunidade do Tratamento nos Terraços Aos ~ 2 anos de idade (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Técnicas de Aplicação Atomizador dorsal (pulverizador pneumático) Menor Volume de Calda e menor Dose (para Ec >s 5 m) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Técnicas de Aplicação (Aplicação de Herbicida com Tractor) Volumes de Calda e Doses geralmente Muito Elevadas – Necessidades superiores ao homologado (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo Eficaz e Oportuno das Acácias com Herbicida Tratamentos Eficazes = Custos Reduzidos (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo Eficaz do “Mato” com Herbicida (Gradagem 1X e Herbicida 1X) Controlo duradouro na totalidade da área (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Herbicida Controlo não Oportuno (T. Vedras) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo Ineficaz das Silvas com Gradagem Gradagem não eficaz nas silvas – Necessidade de Meios Químicos Complementares (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Herbicida Herbicida - Controlo não Oportuno (e Dose Muito Alta) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Controlo do “Mato” com Herbicida Herbicida - Controlo Tardio (Perigosidade de incêndio Elevada) (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Épocas Preferenciaos para Aplicação de Herbicida Época e cuidados na aplicação (para melhorar a eficácia do produto): Na VE anual fazer a aplicação preferencialmente quando esta se encontra na fase inicial do seu desenvolvimento (ainda pequena) e até à floração. Aplicar até um dia antes da plantação ou a partir de três semanas depois da plantação; Na VE perene ou vivaz fazer a aplicação de preferência desde o início da fase de floração até ao início do repouso vegetativo (fase da planta sem crescimento ativo devido à seca de Verão). Em alternativa pode aplicar-se após as primeiras chuvas outonais e até final de novembro. Molhar bem a planta-alvo (sem provocar escorrência e com baixa derivação/ perda de calda). Não aplicar herbicida: o Em condições de stress (seca prolongada ou com a vegetação coberta de pó); o Com possibilidade de chuva e/ou com vento Moderado ou Forte (aplicar de preferência com tempo ameno). (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Chave de Decisão para CVE COBERTURA E TIPO DE VE POSIÇÃO NO TERRENO Entrelinha OPORTUNIDADE DIMENSÃO DA DE INTERVENÇÃO VE (*) Todas Intervir com gradagem (se se justificar pelo perigo de incêndio) Todas Intervir de preferência até 15 cm de altura Anual Linha Até 50 cm de altura Coberto total superior a 1/4 da área do terreno Perene ou vivaz Entrelinha e/ou Linha MÉTODO DE CONTROLO Entre 50 cm e 1 m de altura Intervir (FASE ADEQUADA) Intervir urgente Sacha e amontoa ou Herbicida (se se justificar pelo risco de abafamento ou de grande concorrência com o Ec) Linha: Motorroçadora ou Herbicida Entrelinha: Gradagem, Motorroçadora ou Herbicida Linha: Motorroçadora ou Herbicida Entrelinha: Gradagem, Destroçador, Motorroçadora ou Herbicida Linha: Motorroçadora Superior a 1 m de altura Intervir urgente Entrelinha: Gradagem, Destroçador ou Motorroçadora. Excepção para as plantas “invasoras” (e.g. acácias), para as quais se recomenda o controlo com herbicida (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Aplicação de Herbicida com 360 g/L de glifosato (Roundup UltraMax, Touchdown, Piton Verde, …) 1 Tipo e dimensão da VE Concentração Volume de Dose máxima de Herbicida calda máximo de Herbicida (%) (L/ha) (L/ha) 150 1,2 - 1,9 0,75 - 1,25% Até 15 cm de altura Anual * Zona de Aplicação Linha de plantação 1,0 - 1,5% * 150 herbáceas) 4% 250 De 30 cm a 1 m de altura 5% 200 Superior a 15 cm de altura 1,5 – 2,3 Até 30 cm de altura (ainda Perene ou vivaz (excepto acácias) Acácia-mimosa até 1,5 m de altura Entrelinha e/ou 4% 250 10 *** Linha de plantação Perene ou Vivaz (acácias) Outras acácias até 1,5 m de altura Toiças de eucalipto e de acácia ** 5% 200 20% ** 50 ** 1 – Isentos de Toxicidade e Não Perigosos para o Ambiente (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Conclusões: CVE Eficaz (com Grad + Herb) Baixos Custos de Manutenção + Grandes Produções + Baixa Perigosidade de Incêndio + Sustentabilidade da Floresta (Re)arborização de Povoamentos de Eucalipto, Torres Vedras, 1 e 3 de Dezembro de 2015 Ser um bom florestal “Não é não errar, mas sim saber prevenir e saber consertar” OBRIGADO A TODOS! 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