gestão eficiente de edifícios

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gestão eficiente de edifícios
ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 8
SEDE EDP PORTO
Sustentável, inteligente
e funcional
especial
No ano em que comemora 35 anos de vida, a EDP, o maior grupo industrial português e uma
das 500 maiores empresas do mundo, inaugurou uma nova sede no Porto. Enquanto operador
de soluções energéticas, o grupo tinha que dar o exemplo e representar no novo edifício
a sua filosofia de negócio. Lâminas motorizadas de sombreamento nas fachadas que reduzem
consumos de ar condicionado e iluminação, painéis fotovoltaicos fixos e rotativos,
painéis de aquecimento solar na cobertura, lâmpadas eficientes, climatização optimizada,
aproveitamento de águas e múltiplos sistemas de gestão e controlo, são elementos
que distinguem este imóvel, numa óptica de “auto-suficiência”.
Por Ana Rita Dinis | Fotografia: Ivo Godinho
Esplendidamente localizada, mesmo ao lado da
Casa da Música, a nova sede da EDP no Porto não
pretende fazer sombra ao projecto do arquitecto
Rem Koolhaas, mas compara-se-lhe em grandeza.
Com uma área de construção acima do solo de
18.545 m2, este novo edifício desdobra-se em dois
blocos que albergam os cerca de 1100 colaboradores da EDP, antes alocados em várias instalações
obsoletas e dispersas pela cidade.
“Concentrámos em dois edifícios pessoas que, no
Porto, estavam espalhadas por 16. Trouxemo-las
para um edifício localizado junto à Casa da Música,
um dos sítios mais emblemáticos do Porto, para um
edifício que tem hoje condições únicas de trabalho,
numa empresa que se quer aberta ao exterior”, afirmou António Mexia, Presidente da EDP, no dia da
inauguração do complexo, a 13 de Abril último.
Embora a sede formal continue em Lisboa, as
novas instalações na Invicta vão albergar dois dos
maiores projectos da EDP. “Neste novo edifício
funcionarão duas das coisas mais importantes que
temos neste momento: as Renováveis e a Hídrica.
A EDP é, actualmente, o terceiro maior operador do
mundo de eólica e está actualmente a desenvolver
o maior projecto hídrico de toda a Europa com
um investimento de 3,2 milhões de euros em 11
barragens. Portanto, o Porto tem a sede das duas
actividades mais distintivas da EDP a nível global”,
declarou o gestor.
O edifício A (o maior) tem seis pisos acima do solo
afectos a escritórios (10 000m2) e um piso térreo
ocupado por um conjunto diversificado de serviços que favorece a interacção e o diálogo com o
público em geral. Destacam-se aqui uma sala de
exposições, gerida pela Fundação EDP, um centro
de reuniões, uma cafetaria e a loja EDP. Existem
ainda três caves subterrâneas. Na primeira está
instalado um auditório que permitirá a realização
de conferências e espectáculos culturais. Os restantes dois pisos incluem estacionamento para
350 viaturas, áreas técnicas, espaço para armazéns e zonas de arquivos.
Construído pela Casais – Engenharia e Construção,
o empreendimento obedece a um projecto assinado
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pelo arquitecto Ginestal Machado (APEL – Arquitectura, Planeamento, Engenharia) e contou com a
EPME nas instalações eléctricas e de segurança e
com a Politérmica na área da gestão técnica centralizada e equipamento de controlo de AVAC.
Espaços para a comunicação
Na companhia de Francisco Nogueira da direcção de gestão de projectos e construção da EDP
Imobiliário visitámos o edifício central deste novo
complexo. E, não obstante a excelência do projecto
no que se refere à sustentabilidade, ficámos impressionados com o conforto dos espaços destinados aos colaboradores. Em primeiro lugar merece
nota o agradável design de interiores, a cargo dos
Arquitectos José Carlos Cruz e Sebastião Moreira,
que se baseia naturalmente nas cores base da EDP
(agora a vermelho), e agrega mobiliário moderno e
ergonómico.
Com excepção de alguns gabinetes fechados
(reservados a administradores e directores), a
actividade no edifício desenvolve-se maioritaria-
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As Silence Rooms, para reuniões curtas ou chamadas telefónicas, e o Work Café (que engloba a copa) são espaços que demonstram a atitude “aberta” e comunicativa da EDP
Estes espaços foram totalmente preparados, em termos tecnológicos, para que Os ambientes de trabalho em regime de open space
pudessem receber qualquer tipo de reunião. favorecem a interacção entre a equipa. Estes espaços
A empresa Luz e Som, sob solicitação da estão dotados de imensa luz natural e todas as condições
APEL, ficou encarregue desta e de outras necessárias para o conforto dos colaboradores
funções no edifício, tendo acompanhado o
desenvolvimento deste projecto ao longo de
dois anos até à instalação final.
“Estas duas salas foram projectadas para
um uso intenso por um grande número de
pessoas, logo, todos os equipamentos, e
principalmente os comandos, teriam que
ser simples, intuitivos e muito robustos”,
explica José Portela da Luz e Som. Cada
sala tem, então, um projector de vídeo
Sanyo WM 5500L suspenso no tecto, sendo
que numa das salas projecta-se em tela fixa
com moldura de alto contraste em veludo
Os sinais dos PCs são injectados nas fichas encaspreto, e na outra directamente na parede branca (a
tradas nos painéis de pavimento e geridas por um
alta luminosidade do projector permite uma imacontrolador multifunções Extron MLS 304SA, que
gem de excelente qualidade, com a vantagem de
também serve de pré-amplificador das colunas
através do Zoom motorizado do projector, se poder
activas Sonance CR 101 embutidas no tecto.
optar por vários tamanhos de imagem).
Todo o sistema é controlado unicamente por um
painel de botões Extron MLC 226 IP, fixo na
A Luz e Som equipou totalmente o centro de conferências (videoprojectores,
parede, que também controla a abertura e
telas, sistemas de conferência, colunas, controladores, etc.) para as reuniões
fecho das cortinas da sala. Além de painel
mais exigentes. O espaço está isolado por divisórias Divilux
de botões, este aparelho é um processador
que obscurecem através de um só toque num comando
poderoso que controla os equipamentos associados por RS323, IR ou contactos secos,
refere José Portela.
O centro de reuniões inclui ainda um sistema de videoconferência da Tandberg que
integra uma soundstation da Cisco/Polycom. Todavia, lembra Francisco Nogueira da
EDP, as comunicações em videoconferência
estão disponíveis a partir de todos os postos de trabalho (via plataforma online), a
que se soma a disponibilidade de acesso
wireless à Internet em todo o edifício.
Parceiro privilegiado para as soluções de
AV, além do centro de reuniões, a Luz e
Som equipou igualmente outros espaços do
edifício, como o Auditório (ver caixa), a Loja EDP,
sete salas da Universidade EDP no edifício B (com
mente em regime de open space numa área com
luz natural em abundância, visto que as principais
fachadas do edifício, em vidro, privilegiam a transparência.
Em cada um dos seis pisos de escritórios foram
criados três espaços de apoio, zonas que incentivam à comunicação interna e ao trabalho em
equipa: O Work Café convida à descontracção e
pode servir de sala de espera; mesmo ao lado, a
copa está equipada com frigorífico, micro-ondas
e máquinas de vending; e, por sua vez, as Silence
Rooms, isoladas, possibilitam reuniões curtas com
duas/três pessoas ou, por exemplo, a realização de
chamadas telefónicas.
Para encontros de trabalho mais prolongados, o
edifício dispõem de 40 salas de reuniões e de um
centro de conferências no piso térreo. Este centro
para reuniões ou formação inclui duas salas envolvidas por divisórias Divilux em vidro, que incluem
a funcionalidade de obscurecimento. Ou seja,
através de um só toque num comando, a “parede
de vidro” ganha opacidade suficiente para oferecer
privacidade às salas.
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especial
O centro inclui um sistema de videoconferência
da Tandberg que integra uma soundstation da Cisco/
/Polycom. Os dispositivos audiovisuais destas salas
são controlados por um painel Extron MLC 226 IP
Desenvolvido pela Amplitude Net, a solução de Corporate TV EDP
ON é, segundo esta empresa, o maior canal de Televisão Corporativa
em Portugal. Fruto de um protocolo com a Schindler Elevadores, a Amplitude Net concebeu uma solução de TV
para os elevadores dos edifícios do grupo, que apresenta a emissão de um dos canais internos de televisão corporativa
projectores Mitsubishi 620U e telas eléctricas
Oray embutidas), e os pisos de estacionamento.
Nestes últimos foram instaladas 120 colunas de
som em alumínio anodizado DNH CAR-6 de alta
impedância dedicadas a som ambiente e chamada
de emergência.
Por fim, a Luz e Som foi convidada a equipar a
sala da administração (6º piso do Edifício A), no
qual integrou um sistema audiovisual que, embora
complexo, é gerido de forma fácil e elegante por um
processador Creston que permite controlar todas
as funções do sistema audiovisual, iluminação e
cortinas através de iPad ou de duas botoneiras
multifunções instaladas na parede. Esta sala tem
duas telas de projecção eléctricas Oray embutidas
no tecto em lados opostos. No centro desce um
elevador Audipack com dois projectores de vídeo de
alta resolução Sanyo ZM 5000L. Os sinais de PC têm
origem em seis tomadas embutidas na mesa e som
gerido por uma matriz Extron MXV 84 que recebe
também os sinais RGB da consola de videoconferência Tandberg. O sistema de som é composto
por quatro colunas embutidas no tecto Sonance
Virtusoso 832 e dois subwoofers, também no tecto,
Sonance A 800 DR com amplificador dedicado.
Este canal junta-se aos restantes meios de comunicação internos da EDP e é complementado
por um portal web interno para os cerca de 13 mil
colaboradores do grupo (Portal Web TV) que prevê
a possibilidade de interacção online nas emissões
em directo dos diversos canais de emissão existentes, bem como acesso a todo o repositório das
emissões em arquivo.
Fruto de um protocolo com a Schindler Elevadores,
a Amplitude Net concebeu uma solução de TV
para os elevadores dos edifícios do grupo, que
apresenta a emissão de um dos canais internos
de televisão corporativa. Os seis elevadores dos
dois edifícios da EDP no Porto também integram
este sistema.
Para as lojas, foi desenvolvida uma extensão do
canal corporativo às lojas da empresa, integrando
na emissão zonas com informações provenientes
dos sistemas centrais. Na loja da EDP Porto, a Amplitude Net integrou um videowall constituído por
18 ecrãs ligados a um posto local RAVI, com conteúdos FULL HD integrado com o sistema de
gestão de Filas de Espera. Toda a gestão deste
sistema é efectuada pelo sistema RAVI e foi
necessário hardware com características de performance elevada de forma a poder transmitir
os conteúdos desenvolvidos pela EDP em alta
resolução.
Segundo a Amplitude Net, a gestão dos conteúdos
é efectuada directamente pelo Departamento de
Comunicação do Grupo EDP e contempla emissões
diferenciadas por país. A empresa dispõe também
de uma emissão diferenciada para o público externo das Lojas EDP.
De suporte ao Canal EDP ON foi também desenvolvida uma solução online que permite quer o
desenvolvimento de traduções dos vários filmes
realizados pela EDP, quer a gestão dos pagamentos a serem efectuados a cada tradutor.
EDP ON: Corporate TV omnipresente
Disponível um pouco por todo o edifício (mais
de duas dezenas de players nos dois edifícios), a
EDP transpôs para a sede nortenha o seu canal
corporativo.
Desenvolvida pela Amplitude Net, a solução de
Corporate TV EDP ON é, desde 2008, segundo esta
empresa, o maior canal de Televisão Corporativa
em Portugal (e um dos maiores a nível mundial),
apresentando emissões diferenciadas com os acontecimentos e temas que marcam a actualidade da
empresa, em centenas de ecrãs espalhados nas
instalações do grupo, em vários países.
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De acordo com Artur Reis, Marketing & Business
Developer da Amplitude Net, as vantagens da plataforma que desenvolveram (RAVI), passam pela
gestão inovadora da comunicação; operação da
comunicação nos espaços físicos; possibilidade de
ligação a qualquer receptor multimédia; operação
remota e através da Internet/Intranet; plataforma
de apoio “à medida”, sistema modular e customizável à medida de cada empresa; menores custos
de instalação e manutenção; integração total com
software externo; utilização em modo passivo e
activo; comunicação integrada com canais TV e
DVD; ausência de licenças de utilização; e sistema
integrado de watch-dog.
Os monitores que difundem a imagem de TV
interna, gerada por leitores locais de VGA, foram
fornecidos pela Luz e Som. Em cada entrada foi
embutido na parede um monitor profissional de
57” Hantarex Quadro. Distribuídos pelos vários
pisos, e também encastrados nas paredes, estão
mais doze monitores Hantarex 32” Slim TV.
A caminho da auto-sustentabilidade
Resultado das competências conjuntas da Martifer
e Shüco, um dos aspectos mais inovadores do edifício é mesmo a sua fachada coberta por lâminas
motorizadas de sombreamento (2 000 unidades)
que servem dois propósitos: contribuem para a
minimização dos consumos energéticos através
de ganhos pela redução de iluminação artificial
(deixando entrar mais ou menos luz natural) e
pela redução das necessidades de arrefecimento
ambiente (abrindo e fechando em função da incidência solar).
Além deste sistema de lâminas, é também mérito
da Martifer o revestimento de algumas fachadas
em painel compósito de alumínio (4700m²), o desenvolvimento da fachada e caixilharia (8200m²)
e a cúpula em vidro (220m2) que cobre o topo da
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Ponto de encontro com os clientes, a loja da EDP no Porto, inclui um videowall constituído
por 18 ecrãs ligados a um posto local RAVI (plataforma da Amplitude Net), com conteúdos
Full HD integrado com o sistema de gestão de Filas de Espera. A loja inclui também um sistema
de som ambiente apoiado com colunas JBL Control 24C com amplificadores locais
especial
magnífica escadaria em caracol que liga a cave
ao piso térreo. Durante a noite, esta cúpula ganha
vida e cor através de um sistema de iluminação
criado pela Casa das Lâmpadas com equipamentos
da Dominoled.
Como não podia deixar de ser, a EDP dá o exemplo
ao nível da utilização das energias renováveis e
produção de energia. A sede no Porto não é excepção e contempla soluções fotovoltaicas e solares
térmicas.
A fachada sul do edifício A integra painéis fotovoltaicos (instalados pela Netplan) que rodam
automaticamente em função da orientação solar
para a melhor captação de energia possível. Na
cobertura deste mesmo bloco está também disponível um conjunto de painéis fotovoltaicos, neste
caso, fixos. Segundo indica Francisco Nogueira,
estes sistemas são responsáveis pela maior parte
da produção de energia no edifício, sendo que
a energia que geram é integralmente usada no
empreendimento.
O edifício B inclui um sistema de painéis solares
térmicos, instalados pela Politérmica, cujo calor
gerado é usado para o aquecimento das águas
nos WCs, restaurante e ginásio (alocados neste
edifício e ainda não inaugurados).
Todos estes factores reunidos “foram decisivos”
para a atribuição da classificação energética “A” ao
empreendimento, assinala o responsável da EDP.
Ainda a contribuir para a eficiência, a EDP faz um
aproveitamento das águas subterrâneas para descargas sanitárias, rega automática e lavagens do
parqueamento. Além disso, os sanitários dos WCs
estão equipados com fluxómetros e torneiras temporizadas para a redução do desperdício de água.
Os imperativos de poupança e optimização de recursos são extensíveis a todo o edifício e instalações.
Além da adopção de inovadores sistemas tecnológicos, um pouco por todo o espaço encontramos sinais de uma verdadeira política de sustentabilidade,
que não dispensa os módulos de reciclagem.
Luz natural optimizada
A fachada, coberta por lâminas motorizadas de
sombreamento, favorece a minimização dos consumos
energéticos pela redução de iluminação artificial e pela
redução das necessidades de arrefecimento ambiente
A iluminação é um dos principais vectores de
poupança em qualquer empreendimento e a EDP
reconhece-o. Por isso mesmo, além de optimizar
o uso da luz natural (cuja entrada é condicionada
favoravelmente pelas lâminas de sombreamento),
a empresa optou por fontes de iluminação artificial
económicas, maioritariamente lâmpadas fluorescentes ou com tecnologia LED.
O edifício conta também com um sistema de
comando e gestão descentralizado destinado, essencialmente, ao comando da iluminação interior
gestão eficiente de edifícios
e recolha de alarmes diversos, como por exemplo,
inundações em áreas críticas e disparos intempestivos de protecções nos quadros eléctricos.
A Sisint foi responsável pelo fornecimento e
programação desta solução, na qualidade de integrador Siemens.
O sistema de controlo de iluminação baseia-se
na norma EIB/KNX para o comando e gestão de
circuitos de iluminação interior do edifício, possuindo um interface próprio para a realização de
regulação de fluxo com balastos digitais segundo
o Protocolo DALI.
Com este sistema todos os comandos são suportados sobre um único par de condutores (linha de
bus), distribuídos de forma radial entre os diversos
componentes do sistema, pelo qual são enviadas
as ordens de comando em forma de telegramas
entre todos os intervenientes.
Segundo a Sisint, com a utilização deste tipo de
solução para a gestão dos balastos digitais, uma
vez efectuada a instalação física, as alterações
posteriores necessárias serão única e exclusivamente ao nível da reprogramação dos componentes
intervenientes. Ou seja, as ligações físicas entre os
componentes do sistema mantêm-se inalteradas,
sendo apenas necessário alterar as funções de
cada componente, sempre que exista uma utilização
distinta para a mesma área. Os circuitos de iluminação tornam-se então circuitos virtuais passíveis de
serem alterados a qualquer momento.
Este dispositivo de controlo desempenha também
um papel fundamental nas vertentes da eficiência e
poupança energética, através da automatização das
áreas de trabalho. Além da utilização de balastos
digitais, o sistema detecta a utilização dos espaços,
através de sensores de presença, e regula o fluxo
luminoso artificial (controlo automático de luminosidade constante) mediante a presença da iluminação
natural (medida por sensores de luminosidade).
Também é possível colocar o sistema a funcionar
de um modo manual através da utilização de diversos painéis tácteis distribuídos pelo edifício e
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Aproveitando a sua localização no passeio público pedonal, o projecto de iluminação da cúpula em vidro de entrada
no auditório, da responsabilidade da Casa das Lâmpadas, integra uma solução com projectores encastrados no
pavimento, modelo Splash 6 LEDRGB 16,2w Inox, que permitiu criar um cenário apelativo com mutação dinâmica
da cor da luz projectada sobre os vidros. As escadas são banhadas com luz rasante, obtida com spots Basic 1/16
LED branco 1,27w. Os equipamentos escolhidos são da marca Dominoled
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especial
comandos de parede que comunicam com o EIB/
/KNX via radiofrequência.
No sistema de controlo de iluminação existem
cerca de 1650 intervenientes, entre elementos
sensores e elementos actuadores comunicantes.
Estes equipamentos encontram-se dispostos numa
arquitectura com dois backbones de comunicação
que percorrem os dois edifícios, ramificando-se
num total de 55 linhas locais. Também aqui, as
alterações e expansões do sistema serão extremamente simples de executar, reforça a Sisint,
implicando apenas uma simples reprogramação
e, eventualmente a adição de módulos suplementares sobre a linha de bus, a qual pode ser facilmente ampliada. As infra-estruturas encontram-se
assim preparadas para que no futuro se possa
integrar o controlo e comando dos blackouts.
O sistema de controlo de iluminação baseia-se na norma
EIB/KNX para o comando e gestão de circuitos
de iluminação interior do edifício, possuindo
um interface próprio para a realização de regulação
de fluxo com balastos digitais (Protocolo DALI).
Este dispositivo detecta a utilização dos espaços, através
de sensores de presença, e regula o fluxo luminoso
artificial mediante a presença da iluminação natural.
O modo manual está acessível através de painéis
tácteis distribuídos pelo edifício
A sede no Porto, com classificação energética “A”, recorre
a soluções fotovoltaicas e solares térmicas. Na cobertura do
bloco B foi incluído um conjunto de painéis solares térmicos
e na fachada do edifício A integraram-se painéis
fotovoltaicos que rodam automaticamente em função do Sol
Fontes económicas
Um dos parceiros para o fornecimento das luminárias foi a Casa das Lâmpadas que trabalhou
em estreita colaboração com o Arqtº. Ginestal
Machado. Como indica a empresa especializada
em iluminação, os equipamentos usados neste
projecto foram eleitos tendo como finalidade a
obtenção de elevados níveis de eficiência energética (maioritariamente com fontes fluorescentes e
LED), associados ao conforto visual proporcionado
a todos os utilizadores do espaço. Nesse sentido,
foram escolhidos vários produtos das marcas
Disano, Fosnova, Multiline, Dominoled e Platek,
representadas em Portugal por esta empresa.
Nos escritórios foram instaladas luminárias
Disano Illuminazione 873 Comfort T5 FL4x14w,
devidamente equipadas para permitirem o ajuste
automático da iluminação, consoante as necessidades dos seus utilizadores. Na prática, com a
implementação desta solução “inteligente”, as
zonas de trabalho apenas são iluminadas se for
detectada a presença de utilizadores. O próprio
fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas de baixo
consumo é ajustado, disponibilizando uma luminosidade adequada a cada plano de trabalho, tendo
em conta o contributo da luz natural disponível.
A implementação desta solução só foi possível
devido ao inovador reflector óptico que equipa
estas luminárias com características construtivas
que permitem a combinação da máxima eficiência
luminosa com o bem-estar visual dos utilizadores.
Os corredores dos seis pisos foram equipados com
cerca de 1300 metros de armaduras embutidas
Rekta 65 da Multiline, com perfis em alumínio.
No entanto, devido à ousadia do projecto, foram
produzidas à medida armaduras com dimensões
até 160 metros lineares, totalmente electrificadas,
simplificando o processo de instalação. Equipadas com lâmpadas fluorescentes T16 cruzadas
e utilizando tecnologia DALI para uma gestão
mais eficaz na emissão de luz, estas armaduras
distinguem-se pela simplicidade da solução associada à linha de luz constante sem observação de
pontos obscuros.
A Casa das Lâmpadas, um dos parceiros para a iluminação, escolheu luminárias com elevados níveis de eficiência energética
(fluorescentes e LED) das suas representadas Disano, Fosnova, Multiline e Platek. Os corredores têm armaduras embutidas
Rekta 65 da Multiline, com perfis em alumínio. Além disso, foram produzidas à medida armaduras com dimensões
até 160 metros lineares, totalmente electrificada e equipadas com lâmpadas fluorescentes T16 cruzadas. Para a iluminação
da fachada, a solução recaiu nos spots IP 65 M60 LED 2,6W da Fosnova
gestão eficiente de edifícios
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A Gestão Técnica Centralizada, a cargo da Siemens,
é suportada pela aplicação Desigo com duas estações
de trabalho Desigo Insight e inclui autómatos
para controlo e monitorização de AVAC, de iluminação
de zonas comuns, de electricidade, contagens
de energia eléctrica, etc.
especial
Para todas as áreas restantes foram escolhidas as
luminárias que melhor satisfaziam os requisitos de
arquitectura, integrando sempre fontes de luz de
elevada eficiência energética, nomeadamente LED
e lâmpadas fluorescentes T5, equipadas com fontes
de alimentação electrónicas de classe A2 de energia. As casas de banho, por exemplo, estão equipadas com spots LED embutidos Karoo da Multiline.
A fachada exterior, e durante o período nocturno,
é iluminada com LED sob controlo horário determinado pelo sistema de Gestão Técnica Centralizada
(GTC).
“A iluminação da fachada exterior foi detalhadamente estudada, para que durante a noite o
edifício continue a transmitir todo o valor da sua
arquitectura, criando uma perfeita harmonia com
a paisagem envolvente”, refere Bruno Reis, responsável de Marketing da Casa das Lâmpadas.
A solução recaiu nos spots IP 65 M60 LED 2,6W, da
marca Fosnova, que permitiram desenhar a solução
de forma integrada como as estruturas do edifício,
alcançando um efeito cénico de grande intensidade,
reforçando as suas características arquitectónicas,
com um consumo de energia muito reduzido.
Na pala exterior do edifício foram ainda aplicados
os Spot 200 com um IK10 da Platek e a área envolvente e rampas de acesso às garagens estão
equipadas com projectores embutidos Promenade
200 com IP 65.
Em mais um desafio para a equipa da Casa das
Lâmpadas, “ficou provado que um plano de iluminação bem definido e com uma cooperação entre
todos os intervenientes durante concepção do
projecto e execução da obra, permitem recorrer
a produtos eficientes com um design mais atractivo”, finaliza Bruno Reis.
Climatização 100% optimizada
Outra das características que atestam a eficiência
energética do novo edifício da EDP é a optimização
do seu sistema de AVAC que oferece ar condicionado com recuperação de energia e aquecimento
O sistema de controlo de acessos do edifício baseia-se numa solução
conjunta entre Gunnebo (Barreiras metálicas) e Siemens (tecnologia)
e funciona através de cartão de leitura por proximidade
de água que aproveita a libertação de calor das
máquinas.
A Politérmica, especialista na concepção, instalação e manutenção de sistemas de aquecimento,
ventilação e ar condicionado (AVAC), foi responsável pela execução da instalação de AVAC, assegurando o contacto permanente com o Projectista e o
Cliente, no sentido de garantir que a solução final
respondia às necessidades da EDP.
O sistema instalado divide-se em dois Blocos
(A e B) e nas Zonas Comuns. No Bloco A, edifício
principal, para a produção de água fria existem
três Chillers Daikin, com recuperação, de modo
a optimizar os consumos e para uma melhor eficiência energética - este equipamento aproveita
o calor resultante da produção de água fria para
assim também produzir água quente. Para produção de água quente existe uma Bomba de Calor
igualmente da Daikin. Para garantir a renovação/
qualidade do ar nos pisos, foram integradas duas
Unidades de Tratamento de Ar Novo (UTAN’s)
Wesper que efectuam um pré-condicionamento do
ar exterior. Os terminais de climatização eleitos
foram ventiloconvectores (VCs) Daikin, unidades
responsáveis pela climatização de um espaço
afecto à sua área que, através da regulação da
temperatura desejada, num comando de operação
local, tipo termóstato, efectuam a climatização
individual de cada local.
Por sua vez, o edifício secundário, Bloco B, segue a
mesma configuração de AVAC: dois Chillers, igualmente com recuperação de calor e uma Bomba de
Calor, sistemas da Daikin; duas UTAN’s Wesper
para o pré-condicionamento do ar exterior; e VCs
Daikin.
Nas Zonas Comuns existem Unidades de Tratamento de Ar (UTA) da Wesper dedicadas à climatização dos díspares espaços - Fundação EDP,
Cafetaria e Salas de Reuniões, auditório, loja - e
VCs Daikin.
Os Data Centers da EDP são dotados de quatro
Close Control (UTAs), da Nonio Hiross (Emerson).
De modo a garantir a segurança do edifício e respectivos utilizadores, a Politérmica implementou
ainda um sistema de desenfumagem, recorrendo a
ventiladores da France Air, que através da comunicação da central de detecção de incêndio e central
de detecção de CO, efectua o extracção de fumos
gestão eficiente de edifícios
ou gases aquando da ocorrência de um incêndio,
ou sempre que exista uma elevada concentração
de CO nas caves. Nas caves foram também colocados ventiladores de impulso France Air.
Importa referir que todos estes sistemas possuem
equipamentos de campo da Siemens (válvulas,
sondas, controladores, etc…) que permitem a
interligação com a GTC do edifício.
Sistemas de controlo e gestão
A infra-estrutura do edifício da EDP, assim como as
ligações do datacenter aos pisos, baseia-se em fibra óptica. No que respeita à distribuição vertical,
a fibra óptica é de tecnologia OM3 e já suporta
10Gb. Por sua vez, toda a infra-estrutura de rede
passiva entre bastidor e tomada foi executada
com componentes da marca Brand-Rex CAT.6 UTP.
A rede de comunicações passiva foi executada
pela Maxiglobal que recorreu à sua representada
BrandRex, presente já em grandes instalações,
nomeadamente na Fundação Champalimaud e no
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
A informação que circula pelas redes pode ser
acedida de forma descentralizada, contudo, existem pontos centrais onde se concentram a gestão
e monitorização dos edifícios, nomeadamente a
GTC. É caso do posto central de segurança acessível numa das caves do edifício A.
Através de um contacto directo da Adicais, promotora do edifício, foi solicitada à unidade Building
Technologies (BT) da Siemens a colaboração nas
especificações da GTC e dos sistemas de segurança deste projecto.
Deste modo, a BT forneceu, para um dos edifícios
e para as caves, o sistema de Gestão Técnica
Centralizada, o sistema automático de detecção
e extinção de incêndio, o sistema de detecção de
gases, videovigilância por CCTV, o sistema de controlo de acessos, o sistema de gestão de perigos
(MM8000) e os quadros de baixa tensão.
A GTC é suportada pelo Sistema Desigo com duas
estações de trabalho Desigo Insight e inclui autómatos para controlo e monitorização de AVAC, de iluminação de zonas comuns, controlo e monitorização
de electricidade, contagens de energia eléctrica,
energia e contagens de água, monitorização de
alarmes técnicos (geradores, UPS’s, hidropressores,
etc.) e monitorização de registos corta-fogo, além
ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 17
O sistema de videovigilância inclui mais de uma centena de câmaras dispersas pelos edifícios em áreas de acesso público. As
imagens registadas em gravadores da gama Sistore da Simens são permanentemente monitorizadas no posto central de segurança
dos referidos controladores locais de ventiloconvectores.
No que respeita às instalações de segurança, a
Siemens instalou um sistema de CCTV apoiado por
mais de uma centena de câmaras distribuídas pelos
edifícios em áreas de acesso público, cujo registo de
imagens é feito em gravadores gama Sistore.
Além dos sistemas de Detecção de incêndio,
Extinção automática de incêndio e Detecção de
Monóxido de Carbono, ficou igualmente por conta
da Siemens o sistema de controlo de acessos
apoiado por barreiras automáticas Gunnebo, situado logo à entrada dos edifícios.
Este sistema, que funciona através de cartão de
leitura por proximidade, está preparado para lidar
com os cartões identificativos dos colaboradores
EDP (que possuem um protocolo de comunicação
específico) e com aqueles usados pelos visitantes
Integrando todos estes equipamentos, o Sistema
de Gestão Centralizada de Perigos MM8000 da
Siemens facilita a supervisão geral oferecendo
acesso, a partir de uma só aplicação e de forma
intuitiva, a todas as instalações. Preparado para
integrar sistemas de terceiros através de interfaces standard, o MM8000 é escalável e interage
com o sistema de GTC.
A partir deste e dos restantes sistemas de gestão, controlo e monitorização, a EDP consegue a
qualquer momento e em qualquer lugar aceder
aos indicadores de consumo dos seus novos edifícios, uma informação preciosa que lhe permite
saber que sistemas podem ser optimizados. Aliás,
o Grupo continua a estudar novas soluções e
tecnologias para integrar neste complexo rumo à
auto-sustentabilidade. n
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LUZ E SOM - Auditório profissional e completo
Com capacidade para 280 pessoas e preparado
para receber praticamente qualquer tipo de
evento, o Auditório da sede EDP no Porto possui
um pé direito reduzido (zona do palco: 3,15m),
o que implicou uma escolha de equipamentos
muito apurada, indica José Portela da Luz e
Som, empresa eleita para esta empreitada.
Dentro da larga oferta de colunas profissionais,
foram escolhidos modelos da Tannoy, (diferentes
equipamentos para diferentes funções) pelas
suas reduzidas dimensões, e pela “inegável
qualidade sonora que apresentam”; uma vez que
usam transdutores de alta e baixa frequência
coaxiais, integrados no mesmo altifalante, não
existem as tradicionais cornetas. Estas colunas
são processadas digitalmente por uma unidade
dbx Driverack 4800 que assume todas as funções
de equalização, delay e controlo de volume.
Quanto a microfones, além de modelos sem
fios, tanto de mão como de lapela, da Shure foi
escolhido o sistema de conferência Sennheiser
SDC 8200, que também integra o sistema de
tradução simultânea no mesmo processador (nr:
o auditório disponibiliza 4 cabines de tradução
simultânea). Este processador também controla
os quatro irradiadores de infravermelhos que
alimentam os auscultadores sem fios.
Por sua vez, o sistema de imagem é composto
por um projector Sanyo PLV-WF 20 de 6500
lúmens, suspenso no tecto da cabine da Régie,
e tela eléctrica (4m x 2,25m) da Oray com
tensores laterais.
Os sinais de vídeo têm origem em várias caixas
de pavimento no palco, onde são ligados os
PCs dos intervenientes, ou na Régie com
leitor de DVD da Pioneer. Todos os sinais são
geridos por uma matriz da Extron Crosspoint
Ultra 88, que recebe também sinal da câmara
motorizada instalada no tecto e distribui para o
projector e os vários monitores auxiliares.
O sistema de luz ambiente é composto por
armaduras fluorescentes de baixo consumo
com balastos DALI digitais, “que possibilitam
um controlo de fluxo luminoso de alta
qualidade”, refere José Portela.
Todos os sistemas da sala são comandados
por dois painéis tácteis: um fixo na Régie, outro
móvel da Crestron e seu processador digital.
Para que a sala pudesse receber espectáculos
foi ainda integrada uma mesa de som digital da
Allen & Heath I LIVE T 112 com a respectiva
stage box IDR-48 no palco, que permite gerir
até 48 canais de microfones ou instrumentos.
A pouca altura do palco também condicionou
a escolha da iluminação de cena e tiveram
que ser evitados equipamentos que emitissem
calor ou ruído. A marca escolhida foi a i-pix
com os seus “excelentes” projectores de LED
que possibilitam a iluminação em qualquer cor,
ou tonalidade de branco. Estes equipamentos
são controlados por uma mesa digital MA
Lighting Micro.
Para comunicar com qualquer local do mundo,
foi ainda incluída na sala uma consola de
videoconferência de alta definição Sony PCS-XG 80 com software multiponto e data sharing.
Por fim, o som ambiente do foyer que antecede
o auditório (único espaço com som ambiente
em todo o edifício, exceptuando as garagens) é
transmitido por um sistema de colunas activas
Sonance 621 TR embutidas no tecto falso e
gerido por um controlador/pré-amplificador
Cloud CX 163. Neste foyer foi também instalado
um monitor de 57” Hantarex SQ para passar
imagens de PC. n
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O sistema de imagem é composto por um projector
Sanyo PLV-WF 20 de 6500 lúmens, suspenso no tecto
da cabine da Régie, e tela eléctrica (4m x 2,25m)
da Oray com tensores laterais
gestão eficiente de edifícios

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