Relatório de Execução de 2005 - Quadro Comunitário de Apoio III
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Relatório de Execução de 2005 - Quadro Comunitário de Apoio III
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO Junho de 2006 Versão aprovada pelos membros da Comissão de Acompanhamento, por consulta escrita Ministério da Economia e da Inovação GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE Página 1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................1 2. A ENVOLVENTE SÓCIO-ECONÓMICA EM 2005 ...................................................................3 2.1 EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA E DO MERCADO DE TRABALHO EM 2005 E PREVISÕES PARA 2006/ 2007 ....................................................................................................................................3 2.1.1 Envolvente Internacional – Zona Euro .....................................................................3 2.1.2 Situação Portuguesa .................................................................................................6 2.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA EMPRESARIAL EM 2003 ...........................................................16 2.3 DESAFIOS E CONSTRANGIMENTOS EXTERNOS À EXECUÇÃO DO PRIME ..........................................26 3. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NOS SISTEMAS DE GESTÃO, INFORMAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO .....................................................................................29 3.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA ......................................................30 3.1.1 Sistema de Acompanhamento ................................................................................31 3.1.2 Actualização da Avaliação Intercalar ......................................................................40 3.1.3 Plataformas de Integração Estratégica ..................................................................41 3.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO.......................................................................................................42 3.3 DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE ..............................................................................43 3.3.1 Público Externo .......................................................................................................43 3.3.2 Público Interno .......................................................................................................49 3.4 FISCALIZAÇÃO E CONTROLO ....................................................................................................51 3.4.1 Estrutura do Sistema de Controlo do PRIME ..........................................................51 3.4.2 Resumo dos Controlos Realizados ..........................................................................53 3.4.3 Acções de Controlo promovidas por outras entidades ...........................................56 3.4.4 Deficiências Detectadas e Consequências Financeiras ...........................................57 4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................................63 4.1 SÍNTESE DOS ASPECTOS INTERNOS COM INFLUÊNCIA NA EXECUÇÃO DO PRIME EM 2005 ................64 4.1.1 Alterações Introduzidas em Sequência da Reorientação do PRIME .......................64 4.1.2 Alterações Legislativas Introduzidas em 2005 .......................................................67 4.1.3 Principais Aspectos Internos com Influência no Funcionamento do Programa ......73 4.2 REALIZAÇÃO GLOBAL POR EIXO E MEDIDA.................................................................................77 4.2.1 Eixo 1 – Dinamização das Empresas ......................................................................85 4.2.2 Eixo 2 – Qualificação dos Recursos Humanos ......................................................105 4.2.3 Eixo 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial ...............................................113 4.2.4 Assistência Técnica do Programa .........................................................................124 4.3 REALIZAÇÃO POR DIMENSÃO INSTRUMENTAL ...........................................................................127 4.3.1 Sistemas de Incentivos a Empresas .....................................................................128 4.3.2 Envolvente Empresarial ........................................................................................144 4.3.3 Parcerias Empresariais e Internacionalização ......................................................146 4.3.4 Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial ................................................151 4.4 PRIORIDADES DE NATUREZA TRANSVERSAL .............................................................................161 4.4.1 Igualdade de Oportunidades ................................................................................161 4.4.2 Ambiente ..............................................................................................................165 4.4.3 Sociedade da Informação .....................................................................................171 4.4.4 Plano Nacional de Emprego ..................................................................................174 4.5 GRANDES PROJECTOS ..........................................................................................................181 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. i GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE (CONT.) Página 5. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA ....................................................................189 5.1 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO PRIME ....................................................................................189 5.2 REALIZAÇÃO FINANCEIRA DO PRIME ........................................................................................192 5.2.1 Financiamento Aprovado – Compromisso ............................................................192 5.2.2 Pagamentos Efectuados ........................................................................................200 5.2.3 Execução Financeira .............................................................................................204 5.3 METAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA E PREVISÕES DE PEDIDOS DE PAGAMENTO...............................211 5.3.1 Regra “N+2” .........................................................................................................211 5.3.2 Previsões de Pedidos de Pagamento Intermédios ................................................213 5.4 EFEITO DE ALAVANCA ...........................................................................................................214 5.5 FLUXOS FINANCEIROS ..........................................................................................................214 6. RESULTADOS E EFEITOS DO PRIME .................................................................................217 6.1 PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR ........................................................................................................................219 6.2 ANÁLISE DE EFEITOS POR DIMENSÃO INSTRUMENTAL ................................................................227 6.2.1 Sistemas de Incentivos a Empresas .....................................................................235 6.2.2 Envolvente Empresarial ........................................................................................261 6.2.3 Parcerias ...............................................................................................................266 6.3 ANÁLISE DE EFICÁCIA - INDICADORES ....................................................................................270 6.3.1 Indicadores Físicos de Realização e Acompanhamento ........................................270 6.3.2 Indicadores Físicos de Eficácia e Resultado ..........................................................274 7. EVOLUÇÃO DO PRIME PARA OS ANOS SEGUINTES .......................................................275 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DO GGPRIME PARA 2006 .............................................................275 SISTEMA DE INFORMAÇÃO .....................................................................................................276 DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE.............................................................................277 CONTROLO .........................................................................................................................277 METAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA E PERSPECTIVAS PARA 2006 .................................................278 ANEXOS: Anexo A. Estrutura Programática do PRIME e Descrição dos Objectivos das Medidas/ Acções Anexo B. Legislação PRIME publicada em 2005 Anexo C. Simplificação Administrativa (subdelegação de competências) Anexo D. Lista das Operações Realizadas no âmbito da Medida 7 Anexo E. Realização Financeira Anexo F. Lista de Projectos Homologados RelExecucaoPRIME_2005 Pág. ii GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE GRÁFICOS Página GRÁFICO 2.1 – CRESCIMENTO DO PIB EM 2005 NOS PAÍSES DA UE-25 (TAXA DE VARIAÇÃO REAL) ...............4 GRÁFICO 2.2 – EVOLUÇÃO EM VOLUME DO PIBPM NA ÓPTICA DA DESPESA (%).......................................7 GRÁFICO 2.3 – EVOLUÇÃO EM VOLUME DO PIB NA ÓPTICA DA OFERTA, PREÇOS DE 2000...........................8 GRÁFICO 2.4 – VARIAÇÃO DOS SALÁRIOS NOMINAIS E DA PRODUTIVIDADE EM PORTUGAL E DOS CUSTOS UNITÁRIOS DO TRABALHO EM COMPARAÇÃO COM A MÉDIA DA ÁREA EURO .......................... 10 GRÁFICO 2.5 – EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL .......................................... 12 GRÁFICO 2.6 – EVOLUÇÃO ENTRE 2000 E 2003 DA PRODUTIVIDADE APARENTE DO TRABALHO E DOS CUSTOS MÉDIOS COM O PESSOAL, POR RAMO DE ACTIVIDADE ECONÓMICA DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA ............................................................................................ 19 GRÁFICO 2.7 – EVOLUÇÃO DO SALDO DA BALANÇA TECNOLÓGICA, POR RUBRICA .................................... 21 GRÁFICO 4.1 – EVOLUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PROJECTOS FSE, 2000-2005.................................. 75 GRÁFICO 4.2 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 1, 2005 ....................... 78 GRÁFICO 4.3 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 2, 2005 ....................... 79 GRÁFICO 4.4 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 3, 2005 ....................... 79 GRÁFICO 4.5 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO SIME, 2005 ......................... 86 GRÁFICO 4.6 – PROJECTOS IDEIA HOMOLOGADOS POR ÁREAS TECNOLÓGICAS, 2000-2005 .................... 96 GRÁFICO 4.7 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR HABILITAÇÕES, 2000-2005 ................................................................................................. 101 GRÁFICO 4.8 - POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR ÁREA DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 ................................................................................................. 102 GRÁFICO 4.9 – DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES CATIVOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER POR ACÇÃO DESPESA PÚBLICA), 2000-2005......................................................................... 126 GRÁFICO 4.10 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES CATIVOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FSE POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 ....................................................................... 126 GRÁFICO 4.11 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES EXECUTADOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 ....................................................................... 127 GRÁFICO 4.12 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES EXECUTADOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FSE POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 ....................................................................... 127 GRÁFICO 4.13 – DISTRIBUIÇÃO DE PROJECTOS HOMOLOGADOS, POR SISTEMA DE INCENTIVOS, 2000-2005 ................................................................................................. 130 GRÁFICO 4.14 – DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO HOMOLOGADO, POR SISTEMA DE INCENTIVOS, 2000-2005 ................................................................................................. 130 GRÁFICO 4.15 – INCENTIVO HOMOLOGADO DA ENVOLVENTE EMPRESARIAL, MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 .. 145 GRÁFICO 4.16 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE GARANTIAS PRESTADAS POR SGM, 2000-2005................... 158 GRÁFICO 4.17 - EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO, 2000-2005 ............................................ 159 GRÁFICO 4.18 - GARANTIAS EMITIDAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE (EM NÚMERO), 2000-2005 ............. 159 GRÁFICO 4.19 - GARANTIAS EMITIDAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE (EM VALOR), 2000-2005 ............... 160 GRÁFICO 4.20 - VALOR MÉDIO DAS GARANTIAS EMITIDAS, 2000-2005 ........................................... 160 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. iii GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE GRÁFICOS (CONT.) Página GRÁFICO 4.21 – TAXA DE FEMINIZAÇÃO DO EMPREGO NOS PROJECTOS HOMOLOGADOS NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR MEDIDA/ ACÇÃO DO PRIME, 2000-2005 .......................................... 163 GRÁFICO 4.22 – TAXA DE FEMINIZAÇÃO DO EMPREGO NOS PROJECTOS HOMOLOGADOS NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005............................................... 163 GRÁFICO 4.23 – PESO RELATIVO DOS PROJECTOS HOMOLOGADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA E POR SEXO (LIDERANÇA), 2000-2005 ............................. 164 GRÁFICO 4.24 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO IMPACTE AMBIENTAL DE PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR REGIÃO E FONTE DE ENERGIA, 2005 ............................ 168 GRÁFICO 4.25 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO IMPACTE AMBIENTAL DE PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR REGIÃO E TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO, 2005 ...................................... 171 GRÁFICO 4.26 – FORMANDOS POR GRUPO ETÁRIO, 2000-2005..................................................... 177 GRÁFICO 4.27 - FORMANDOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, 2000-2005 ......................................... 177 GRÁFICO 4.28 - NÚMERO DE FORMANDOS DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS QUE AUMENTARAM O SEU GRAU DE QUALIFICAÇÃO DURANTE O ANO DE 2005 .................................................. 179 GRÁFICO 5.1 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR FONTE DE FINANCIAMENTO, 2000-2006...................... 191 GRÁFICO 5.2 - TAXAS DE COMPROMISSO DO PRIME, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 2000-2005.......... 196 GRÁFICO 5.3 - REPARTIÇÃO DO FINANCIAMENTO APROVADO, DESPESA PÚBLICA, POR DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 .............................................................................. 197 GRÁFICO 5.4 - TAXAS DE COMPROMISSO EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ................................................................................................. 199 GRÁFICO 5.5 - DISTRIBUIÇÃO DO FINANCIAMENTO APROVADO EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ............................................................................... 200 GRÁFICO 5.6 - DISTRIBUIÇÃO DOS PAGAMENTOS REALIZADOS, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ........ 201 GRÁFICO 5.7 - REPARTIÇÃO DO INCENTIVO PAGO, COMPONENTE FEDER, 2000-2005.......................... 202 GRÁFICO 5.8 - DISTRIBUIÇÃO DOS PAGAMENTOS REALIZADOS NA REGIÃO DE LVT, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ................................................................................................. 204 GRÁFICO 5.9 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO QCA III E DO PRIME, FUNDOS ESTRUTURAIS, 2000-2006 206 GRÁFICO 5.10 - DISTRIBUIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 2000-2005.. 207 GRÁFICO 5.11 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 2000-2005 ........... 208 GRÁFICO 5.12 - REPARTIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 .............................................................................. 209 GRÁFICO 5.13 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ................................................................................................. 210 GRÁFICO 5.14 - DISTRIBUIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 ............................................................................... 211 GRÁFICO 6.1 – INVESTIMENTO E INCENTIVO ENCERRADO FACE AO HOMOLOGADO NAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA, POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA, 2000-2005................. 233 GRÁFICO 6.2 – MÉDIA DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS NAS EMPRESAS, POR DIMENSÃO, 2000-2005 ................................................................................................. 238 GRÁFICO 6.3 – MÉDIA DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS NAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA, POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA, 2000-2005 ............................... 238 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. iv GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE GRÁFICOS (CONT.) Página GRÁFICO 6.4 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO E INCENTIVO DE PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR REGIÃO E FONTE DE ENERGIA, 2000-2005 .................... 257 GRÁFICO 6.5 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO E INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR REGIÃO, 2000-2005 ................................................................ 259 GRÁFICO 6.6 - DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO E INCENTIVOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO, 2000-2005............................................... 259 GRÁFICO 7.1 - EVOLUÇÃO ANUAL DO INVESTIMENTO EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL ............................... 279 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. v GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS Página QUADRO 2.1 – PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS PARA A ZONA EURO ........................................... 5 QUADRO 2.2 – EVOLUÇÃO DO PIB PER CAPITA EM PPC..................................................................... 6 QUADRO 2.3 – EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE EM PORTUGAL E NA UE (PIB EM PPC POR PESSOA EMPREGADA)...................................................................................... 11 QUADRO 2.4 – EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL POR SECTOR DE ACTIVIDADE ............................................................................ 13 QUADRO 2.5 – PREVISÕES MACROECONÓMICAS PARA PORTUGAL ....................................................... 15 QUADRO 2.6 – EVOLUÇÃO DO VABPM NOS SECTORES DE ACTIVIDADE PRIME........................................ 17 QUADRO 2.7 – DINÂMICA DA PRODUTIVIDADE E DO ESFORÇO DE INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA (VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL ENTRE 2000 E 2003) .............................. 18 QUADRO 2.8 – EXPORTAÇÕES DE ALTA TECNOLOGIA EM PORTUGAL, NA UE, EUA E JAPÃO ........................ 20 QUADRO 2.9 - PEDIDOS E CONCESSÃO DE PATENTES, MARCAS, MODELOS E DESENHOS INDUSTRIAIS EM PORTUGAL .................................................................................................. 21 QUADRO 2.10 – PEDIDOS DE PATENTES AO EPO E CONCEDIDAS PELO USPTO EM PORTUGAL, NA UE, EUA E JAPÃO ..................................................................................... 22 QUADRO 2.11 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS, PESSOAL AO SERVIÇO, VOLUME DE NEGÓCIOS E AUMENTO DE IMOBILIZADO CORPÓREO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE PRIME .................. 24 QUADRO 2.12 – EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE, VENDAS POR TRABALHADOR, CUSTOS MÉDIOS COM O PESSOAL E ESFORÇO DE INVESTIMENTO POR SECTOR DE ACTIVIDADE PRIME.......... 25 QUADRO 3.1 – QUADRO ACTUALIZADO DOS REGIMES DE AUXÍLIO PRIME, 2005 ................................... 35 QUADRO 3.2 – PROJECTOS ENVIADOS PARA NOTIFICAÇÃO À DG CONCORRÊNCIA, 2005 .......................... 36 QUADRO 3.3 – PROJECTOS APROVADOS PELA DG CONCORRÊNCIA, 2005 ............................................ 36 QUADRO 3.4 – PROJECTOS APROVADOS EM UG CONDICIONADOS À NOTIFICAÇÃO, 2005 ......................... 36 QUADRO 3.5 – PROJECTOS ENVIADOS PARA INFORMAÇÃO À DG REGIO, 2005 ..................................... 37 QUADRO 3.6 – PROJECTOS APROVADOS PELA DG CONCORRÊNCIA, 2005............................................. 37 QUADRO 3.7 – PROJECTOS APROVADOS EM UG CONDICIONADOS À INFORMAÇÃO, 2000-2005................... 37 QUADRO 3.8 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS .......................................... 38 QUADRO 3.9 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS, POR MEDIDA ......................... 38 QUADRO 3.10 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS, 2000-2005 ....................... 39 QUADRO 3.11 – INDICADORES DE ACTIVIDADE NO SITE DO PRIME ................................................... 46 QUADRO 3.12 – RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE ........................................................... 50 QUADRO 3.13 – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA FC DO GGPRIME, 2005 ..................................... 54 QUADRO 3.14 – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA UFP DO IAPMEI, 2000-2005 .............................. 54 QUADRO 3.15 – EXPRESSÃO DO CONTROLO (COM PROCESSO DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADO), COMPONENTE FEDER, 2000-2005 .................................................................... 55 QUADRO 3.16 – EXPRESSÃO DO CONTROLO (COM PROCESSO DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADO), COMPONENTE FSE, 2000-2005 ........................................................................ 55 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. vi GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 3.17 – TIPOLOGIA DE IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), COMPONENTE FEDER, 2000-2005 ..............................................................................59 QUADRO 3.18 – TIPOLOGIA DE IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), COMPONENTE FSE, 2000-2005 ........................................................................ 60 QUADRO 3.19 – IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FEDER E FSE, 2000-2005 ..................... 60 QUADRO 3.20 – IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), OR MEDIDA / ACÇÃO, COMPONENTE FEDER E FSE, 2000-2005 ................................. 61 QUADRO 3.21 – LISTA DE CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR MEDIDA / ACÇÃO, ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FEDER, 2000-2005 ................................................................................................ 61 QUADRO 3.22 – LISTA DE CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR MEDIDA / ACÇÃO, ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FSE, 2000-2005 ................................................................................................ 62 QUADRO 4.1 – PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS E ASPECTOS POSITIVOS DA ACTUAÇÃO DO GGPRIME ........ 77 QUADRO 4.2 – CANDIDATURAS E INVESTIMENTO POR EIXO E MEDIDA ................................................. 78 QUADRO 4.3 – DESISTÊNCIAS POR EIXO E MEDIDA ....................................................................... 80 QUADRO 4.4 – ANULAÇÕES POR EIXO E MEDIDA........................................................................... 80 QUADRO 4.5 – HOMOLOGAÇÕES EM 2005 POR EIXO E MEDIDA ......................................................... 81 QUADRO 4.6 – HOMOLOGAÇÕES POR TIPOLOGIA DE INTERVENÇÃO ..................................................... 82 QUADRO 4.7 – HOMOLOGAÇÕES POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR ........................................................ 82 QUADRO 4.8 – HOMOLOGAÇÕES POR SECTOR DE ACTIVIDADE .......................................................... 83 QUADRO 4.9 – HOMOLOGAÇÕES POR REGIÃO .............................................................................. 83 QUADRO 4.10 – DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO HOMOLOGADO POR COMPONENTE, POR EIXO E MEDIDA, 2000-2005 ................................................................................................ 84 QUADRO 4.11 – PROJECTOS CONTRATADOS POR EIXO E MEDIDA ....................................................... 84 QUADRO 4.12 – CANDIDATURAS DO SIME, POR ENQUADRAMENTO LEGAL ............................................ 85 QUADRO 4.13 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR ENQUADRAMENTO LEGAL ........................................... 87 QUADRO 4.14 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE ........................................... 87 QUADRO 4.15 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 .......................... 88 QUADRO 4.16 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR REGIÃO ............................................................... 88 QUADRO 4.17 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR DIMENSÃO ........................................................... 89 QUADRO 4.18 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTORES TIC ...................................................... 89 QUADRO 4.19 – PROJECTOS CONTRATADOS DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE ............................... 90 QUADRO 4.20 – HOMOLOGAÇÕES DO SIPIE, POR ENQUADRAMENTO LEGAL .......................................... 91 QUADRO 4.21 – CANDIDATURAS DO URBCOM, POR REGIÃO ........................................................... 91 QUADRO 4.22 – HOMOLOGAÇÕES DO URBCOM, POR ENQUADRAMENTO LEGAL ...................................... 92 QUADRO 4.23 – PROJECTOS GLOBAIS DO URBCOM HOMOLOGADOS EM 2005 ...................................... 92 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. vii GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 4.24 – HOMOLOGAÇÕES DO SIVETUR, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO ............................... 93 QUADRO 4.25 – PROJECTOS COM CERTIFICAÇÃO NEST EM 2005...................................................... 94 QUADRO 4.26 – DESCRIÇÃO DOS PROJECTOS IDEIA CONTRATADOS EM 2005....................................... 97 QUADRO 4.27 – HOMOLOGAÇÕES DO SIUPI, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO .................................... 98 QUADRO 4.28 – HOMOLOGAÇÕES DO NITEC, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO ................................. 100 QUADRO 4.29 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005.............................................................................................. 101 QUADRO 4.30 – CANDIDATURAS INOV-JOVEM, POR SECTOR DE ACTIVIDADE .................................... 103 QUADRO 4.31 – CANDIDATURAS MAPE, POR ACÇÃO ................................................................... 103 QUADRO 4.32 – HOMOLOGAÇÕES MAPE, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO ...................................... 104 QUADRO 4.33 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR MEDIDA/ ACÇÃO .......... 106 QUADRO 4.34 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR MEDIDA/ ACÇÃO ......... 106 QUADRO 4.35 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR SECTOR DE ACTIVIDADE 107 QUADRO 4.36 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR REGIÃO .................... 107 QUADRO 4.37 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR ............................................................................................ 108 QUADRO 4.38 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO DE QUADROS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE ................... 108 QUADRO 4.39 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.3), POR MEDIDA/ ACÇÃO .......... 109 QUADRO 4.40 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.3), POR MEDIDA/ ACÇÃO ......... 109 QUADRO 4.41 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR REGIÃO .............................................................................................. 110 QUADRO 4.42 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR REGIÃO .............................................................................................. 110 QUADRO 4.43 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR PROMOTOR .......................................................................................... 111 QUADRO 4.44 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INOV-JOVEM, POR REGIÃO ..................... 112 QUADRO 4.45 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INOV-JOVEM, POR REGIÃO.................... 112 QUADRO 4.46 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS, DA QUALIDADE E DA FORMAÇÃO, POR ACÇÃO ..................................................................................................... 114 QUADRO 4.47 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS, DA QUALIDADE E DA FORMAÇÃO, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO.......................................................................... 115 QUADRO 4.48 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR ACÇÃO .............................. 115 QUADRO 4.49 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR ACÇÃO ............................ 116 QUADRO 4.50 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR ..... 116 QUADRO 4.51 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR ACÇÃO ............................... 117 QUADRO 4.52 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO ........ 118 QUADRO 4.53 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR REGIÃO ............................ 118 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. viii GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 4.54 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS TURÍSTICAS, POR ACÇÃO ................................. 119 QUADRO 4.55 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS TURÍSTICAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO .......... 119 QUADRO 4.56 – HOMOLOGAÇÕES DA ACÇÃO 5.5B, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO ................................ 120 QUADRO 4.57 – HOMOLOGAÇÕES DA ACÇÃO 5.5C, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO ................................ 121 QUADRO 4.58 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 6, POR SECTOR DE ACTIVIDADE .................................... 122 QUADRO 4.59 – CANDIDATURAS DA MEDIDA 7, POR ACÇÃO........................................................... 122 QUADRO 4.60 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 7, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO.................................... 123 QUADRO 4.61 – CANDIDATURAS DA MEDIDA 8, POR ACÇÃO........................................................... 124 QUADRO 4.62 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 8, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO .................................... 124 QUADRO 4.63 - EXECUÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, DESPESA PÚBLICA, 2000-2005.......................... 125 QUADRO 4.64 – TAXAS DE CATIVAÇÃO E EXECUÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, DESPESA PÚBLICA, 2000-2005 .............................................................................................. 125 QUADRO 4.65 – CANDIDATURAS E INVESTIMENTO DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS, POR EIXO E MEDIDA/ ACÇÃO ......................................................................................... 129 QUADRO 4.66 – HOMOLOGAÇÕES DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE ............... 131 QUADRO 4.67 – HOMOLOGAÇÕES DOS SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR (DEZ PRINCIPAIS SECTORES APOIADOS)................................................................................................ 131 QUADRO 4.68 – HOMOLOGAÇÕES NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR REGIÃO ...................................... 132 QUADRO 4.69 – APOIO DIRECTO E INDIRECTO À I&D E INOVAÇÃO POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 ....... 134 QUADRO 4.70 – APOIO DIRECTO EM SISTEMAS DE INCENTIVO À I&D E INOVAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 ......................................................................... 135 QUADRO 4.71 – APOIO DIRECTO (EM SISTEMAS DE INCENTIVO) À I&D E INOVAÇÃO POR NUTS II, 2000-2005 .............................................................................................. 135 QUADRO 4.72 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR MEDIDA/ ACÇÃO PRIME .............................................. 137 QUADRO 4.73 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 .............................. 138 QUADRO 4.74 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR NUTS II, 2000-2005 ................................................ 138 QUADRO 4.75 – HOMOLOGAÇÕES SIME COM COMPONENTE DE INTERNACIONALIZAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 ............................................................................. 140 QUADRO 4.76 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 .............................................................................................. 143 QUADRO 4.77 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS POR DIMENSÃO, 2000-2005 ....... 143 QUADRO 4.78 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE PARCERIAS, POR MEDIDA/ ACÇÃO ............................... 147 QUADRO 4.79 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS HOMOLOGADOS DE PARCERIAS, POR SECTOR ................. 147 QUADRO 4.80 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS APROVADOS DE PARCERIAS, POR REGIÃO NUTS II .......... 148 QUADRO 4.81 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS APROVADOS DE PARCERIAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO, 2000-2005 ............................................................................ 149 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. ix GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 4.82 - PONTO DE SITUAÇÃO DOS FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO, 2000-2005 .... 154 QUADRO 4.83 - OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR NO FSCR, 2000-2005........................................... 155 QUADRO 4.84 - OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR NO REFORÇO FSCR (PRASD), 2000-2005.................. 155 QUADRO 4.85 - DESINVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2005 ....................... 155 QUADRO 4.86 - DESINVESTIMENTOS EM SUPRIMENTOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2005......................... 156 QUADRO 4.87 - PONTO DE SITUAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA PARA A TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, 2000-2005.............................................................................................. 156 QUADRO 4.88 - OPERAÇÃO DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, 2005 ................................................ 156 QUADRO 4.89 - PONTO DE SITUAÇÃO DAS SOCIEDADES DE GARANTIA MÚTUAS, 2000-2005 .................. 157 QUADRO 4.90 - PONTO DE SITUAÇÃO DAS GARANTIAS PRESTADAS PELAS SGM, 2000-2005.................. 158 QUADRO 4.91 - PONTO DE SITUAÇÃO DO PROJECTO REFORÇO DO FUNDO DE CONTRAGARANTIA MÚTUO, 2000-2005.............................................................................................. 161 QUADRO 4.92 – PARTICIPAÇÃO DE MULHERES EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO APOIADAS PELO PRIME, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 .............................................................. 165 QUADRO 4.93 – PROJECTOS HOMOLOGADOS SIME COM MAJORAÇÃO DE MAIS-VALIA AMBIENTAL, 2000-2005.............................................................................................. 167 QUADRO 4.94 - PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL, EM 2005 ....................................................................... 168 QUADRO 4.95 - PROJECTOS ENCERRADOS DE URE, POR TIPOLOGIA DE OPERAÇÕES, 2005 ..................... 169 QUADRO 4.96 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR TIC ................... 173 QUADRO 4.97 – PROJECTOS HOMOLOGADOS TIC, POR SISTEMAS DE INCENTIVO .................................. 173 QUADRO 4.98 – INDICADORES GLOBAIS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PRIME, 2005....................... 176 QUADRO 4.99 – INDICADORES GLOBAIS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PRIME, 2000-2005 .............. 176 QUADRO 4.100 - ACÇÕES EXECUTADAS DOS DOMÍNIOS DAS TIC, DAS NOVAS TECNOLOGIAS E DO AMBIENTE, 2000-2005 ........................................................................... 178 QUADRO 4.101 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NOS SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 ......................................................................... 180 QUADRO 4.102 – DADOS FINAIS DE ENCERRAMENTO DO GRANDE PROJECTO CIMPOR .......................... 187 QUADRO 5.1 - REPROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR EIXO PRIORITÁRIO E MEDIDA, 2000-2006 ................ 190 QUADRO 5.2 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2006................................ 191 QUADRO 5.3 - NATUREZA DO INCENTIVO PAGO, POR COMPONENTE, EIXO PRIORITÁRIO E MEDIDA, 2000-2005.............................................................................................. 202 QUADRO 5.4 - EXECUÇÃO FINANCEIRA DO QCA III E DO PRIME, FUNDOS ESTRUTURAIS ....................... 205 QUADRO 5.5 - CUMPRIMENTO DA REGRA “N+2”, 2005 ............................................................... 212 QUADRO 5.6 - PREVISÕES DE PEDIDOS DE PAGAMENTOS INTERMÉDIOS À CE, FUNDO ESTRUTURAL, 2005 ...................................................................................................... 213 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. x GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 5.7 - EFEITO DE ALAVANCA DO TOTAL DO PROGRAMA E REGIÃO DE LVT, 2005 ........................ 214 QUADRO 6.1 – ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL FACE AO PERFIL EMPRESARIAL APOIADO PELO PRIME .. 218 QUADRO 6.2 - PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA OPERACIONAL DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DO PRIME ........................................... 223 QUADRO 6.3 - IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO .......................................... 228 QUADRO 6.4 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 .............................................................................................. 229 QUADRO 6.5 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 .............................................................................................. 230 QUADRO 6.6 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 .............................................................................................. 230 QUADRO 6.7 - DESVIO DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS FACE AO HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 ............................................................................. 231 QUADRO 6.8 - IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 ......................... 232 QUADRO 6.9 - INVESTIMENTO E INCENTIVO APROVADO E ENCERRADO COM COMPONENTE FSE E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 ................ 233 QUADRO 6.10 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 .... 234 QUADRO 6.11 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 .............................................................................................. 234 QUADRO 6.12 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 .............................................................................................. 235 QUADRO 6.13 - INCENTIVO E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DE SISTEMA DE INCENTIVOS (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 ............................................................................................. 236 QUADRO 6.14 - INCENTIVO E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DE SISTEMA DE INCENTIVOS (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 .............................................................................................. 237 QUADRO 6.15 – PESO RELATIVO DOS PROJECTOS SIME ENCERRADOS POR COMPONENTE DE DESPESA DE INVESTIMENTO ELEGÍVEL, 2000-2005 .............................................................. 239 QUADRO 6.16 – PESO RELATIVO DOS VALORES HOMOLOGADOS E ENCERRADOS DOS PROJECTOS SIME, POR COMPONENTE DE INVESTIMENTO ELEGÍVEL, 2000-2005 ................................... 240 QUADRO 6.17 - EVOLUÇÃO DO VAB E DA PRODUTIVIDADE DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIME ............... 242 QUADRO 6.18 - INVESTIMENTO HOMOLOGADO E ENCERRADO SIPIE POR ÁREA DE INVESTIMENTO, 2000-2005 .............................................................................................. 246 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. xi GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ÍNDICE DE QUADROS (CONT.) Página QUADRO 6.19 – DESVIOS MÉDIOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIPIE POR ÁREAS DE INVESTIMENTO ...... 247 QUADRO 6.20 - INVESTIMENTO ELEGÍVEL HOMOLOGADO E ENCERRADO SIVETUR POR CATEGORIA DE INVESTIMENTO, 2000-2005 .......................................................................... 253 QUADRO 6.21 – DESVIOS MÉDIOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIVETUR POR CATEGORIA DE INVESTIMENTO ........................................................................................... 253 QUADRO 6.22 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO A DA MAPE, 2000-2005............... 256 QUADRO 6.23 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO B DA MAPE, 2000-2005............... 258 QUADRO 6.24 - ECONOMIA DE ENERGIA E IMPACTE AMBIENTAL NA URE, 2000-2005........................... 258 QUADRO 6.25 - INVESTIMENTO E INCENTIVO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DA ENVOLVENTE (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 .......... 261 QUADRO 6.26 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DA ENVOLVENTE (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005.............................................................................................. 262 QUADRO 6.27 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO 5.3, 2000-2005......................... 263 QUADRO 6.28 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DAS PARCERIAS EMPRESARIAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005......................................... 266 QUADRO 6.29 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DAS PARCERIAS EMPRESARIAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005......................................... 267 QUADRO 6.30 – INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PRIME, DEZ. 2005 ....... 272 QUADRO 6.31 - INDICADORES FÍSICOS DE EFICÁCIA E RESULTADO DO PRIME, DEZ. 2005..................... 274 QUADRO 7.1 - CUMPRIMENTO DA REGRA “N+2”, 2006 ............................................................... 279 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. xii Introdução GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 1. INTRODUÇÃO O ano de 2005 representou um novo ponto de viragem na orientação do Programa, com a introdução de ajustamentos de natureza estratégica e operacional no Programa, consubstanciada no “Novo PRIME”. Em paralelo, dois outros aspectos marcaram a gestão do PRIME: o estabelecimento e monitorização de objectivos e metas de gestão e a conclusão do processo de avaliação intercalar do Programa. Em Julho de 2005, o “Novo PRIME” introduz uma nova dinâmica no Programa, através da afectação de reembolsos (que permitiu a continuidade da aplicação do PRIME e a reabertura do mesmo à região Lisboa e Vale do Tejo), da flexibilização e simplificação de procedimentos (que possibilitou maior celeridade de processos) e de uma maior selectividade e focalização dos recursos disponíveis (selecção por fases de candidaturas temáticas e reformulação dos principais sistemas de incentivos (cf. Cap. 4.1)). Este conjunto de alterações teve em vista o alinhamento mais rigoroso do PRIME com as estratégias de inovação e modernização empresarial definidas pelo Governo, principalmente, com o Plano Tecnológico. Em matéria de objectivos e metas para o Programa, saliente-se a adopção de uma lógica de cascata em objectivos para as diferentes áreas de intervenção do PRIME, incluindo metas para os Organismos coordenadores e para o Gabinete de Gestão, metodologia que permitiu uma monitorização mais ajustada ao segundo período de vigência do Programa. O processo de actualização da avaliação intercalar do Programa veio também adicionar um reforço da reflexão operacional e estratégica, numa lógica quer de propiciar informação relevante com vista a reorientação final do PRIME, quer, muito especialmente, preparar o novo período de programação financeira (2007-2013). A pressão de uma economia ainda pouco dinâmica e claramente com problemas de competitividade, continuou a condicionar o ritmo de execução dos promotores do sector privado, o público-alvo do Programa, exigindo da gestão do GGPRIME o reforço das tarefas de acompanhamento e sensibilização (nomeadamente ao nível da qualificação dos recursos humanos). O Relatório Execução que se apresenta de seguida reflecte toda uma dinâmica e mudança verificada em 2005 e manifesta os objectivos e metas para o período final de implementação do Programa (2006-2008). Ao longo de sete capítulos, esboça-se uma breve análise da evolução macroeconómica e do tecido empresarial numa lógica de identificação dos principais desafios e constrangimentos externos à execução do PRIME (Cap. 2), descrevem-se as actividades desenvolvidas em 2005 ao nível dos sistemas de gestão, informação, acompanhamento e controlo (Cap. 3), reporta-se de forma exaustiva o nível e características da realização do Programa, os aspectos internos que influenciaram de forma positiva e negativa a execução do PRIME (Cap. 4), a execução financeira e o grau de comprometimento do Programa (Cap. 5), apresentam-se os principais resultados e efeitos do PRIME (Cap. 6) e, conclui-se com algumas notas de evolução do Programa para os anos seguintes (Cap. 7). A descrição dos objectivos das Acções e Medidas que se encontrava nos Relatórios anteriores no corpo do Relatório foi agrupada em capítulo autónomo no volume Anexos. Pretende-se, assim, tornar mais leve o volume central do Relatório e ao mesmo tempo introduzir uma maior coerência programática e estratégica na descrição do PRIME. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 2 A Envolvente Socioeconómica em 2005 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 2. A ENVOLVENTE SÓCIO-ECONÓMICA EM 2005 Com o objectivo de identificar os principais desafios, oportunidades e constrangimentos externos à execução do PRIME, irá proceder-se no presente capítulo a uma breve caracterização da economia, muito em particular do tecido empresarial, incluindo os aspectos institucionais e políticos no quadro nacional e comunitário. Na caracterização da estrutura empresarial pretende-se identificar traços de evolução quer ao nível da produtividade e competitividade externa, quer ao nível do emprego e qualificação dos activos. Por fim, e numa lógica de SWOT, explicitam-se sumariamente os principais constrangimentos e oportunidades (externos) à execução do PRIME. 2.1 EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA E DO MERCADO DE TRABALHO EM 2005 E PREVISÕES PARA 2006/ 2007 Foram utilizadas como principais fontes de informação, as Previsões Económicas da Primavera da Comissão Europeia (Maio de 2006), os Indicadores de Conjuntura (Abril de 2006) e o Boletim Económico do Banco de Portugal (Inverno de 2005 e Primavera de 2006), o Relatório Económico do Fundo Monetário Internacional (Abril de 2006), dados do INE, do EUROSTAT, do Observatório do Ensino Superior e Tecnologia e da OCDE. 2.1.1 ENVOLVENTE INTERNACIONAL – ZONA EURO A economia mundial continua a evidenciar uma forte dinâmica, com o PIB a crescer em 2005, 4,5%, perspectivando o FMI aumentos de 4,9% em 2006 e 4,7% em 2007. Este forte ritmo de expansão económica tem por base essencialmente o bom comportamento dos EUA e dos países asiáticos, de forma particular da China. O consumo e o investimento privado estão na base do maior crescimento económico. A área euro mantém um dos piores desempenhos entre as principais economias desenvolvidas, tendo registado em 2005 um crescimento real do PIB inferior ao verificado em 2004 (1,3%, 0,7 p.p. abaixo ao verificado em 2004). No quadro dos países da área euro e da UE-25, Portugal continua a evidenciar os mais baixos níveis de crescimento. Em termos genéricos a actividade económica dos países da UE-25 regista uma maior dinâmica do que a dos países da área euro, no qual sobressai naturalmente os mais elevados ritmos de crescimento dos novos Estados-membros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A Espanha mantém em 2005 um ritmo de crescimento elevado 1 , a Alemanha cresce sensivelmente ao ritmo de 2004 e França observa um ligeiro abrandamento na actividade económica. As situações de maior dinâmica em 2005 têm essencialmente por base comportamentos positivos da procura interna (consumo privado e investimento). GRÁFICO 2.1 – CRESCIMENTO DO PIB EM 2005 NOS PAÍSES DA UE-25 (TAXA DE VARIAÇÃO REAL) Euro Area = 1,3 EU-25 = 1,6 Itália P ortugal A lemanha Ho landa França B élgica Finlândia Reino-Unido Á ustria M alta Suécia Dinamarca P oló nia* Espanha Grécia Chipre Eslo vénia Luxemburgo Hungria Irlanda Eslováquia Rep. Checa Lituânia Estónia Letónia 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 (em percentagem) Nota: (*) Polónia, corresponde à variação homóloga dos 3 primeiros trimestres do ano. Fonte: Banco de Portugal, Boletim Económico Primavera 2006, Abril de 2006. Esta inferior performance dos países da área euro reflecte o abrandamento da procura externa e níveis relativamente modestos da procura interna, com a FBCF e o consumo privado a manterem níveis de crescimento similares aos observados em 2004. Efectivamente, continua-se a verificar um clima de alguma fragilidade nos índices de confiança dos principais actores económicos, em concomitância com alguma instabilidade associada ao aumento do preço do petróleo e a níveis ainda elevados de desemprego. Por outro lado, a apreciação do euro nos anos anteriores traduziu-se em perdas de quota de mercado e num abrandamento nas exportações. Portugal, conjuntamente com a Alemanha, Grécia, França e Itália, apresentou em 2005 um défice público excessivo (superior a 3% do PIB). Com excepção de Portugal, as restantes economias perspectivam atingir um limiar inferior a 3% do PIB em 2007. Portugal estima para 2007 um défice na ordem dos 4,9% do PIB, sendo que a CE impôs o final de 2008 como limite para o cumprimento da referida meta. As previsões mais recentes para a área euro apontam para um aumento do dinamismo económico em 2006, com a generalidade das componentes da procura a evidenciarem maior amplitude nos seus ritmos de crescimento. Destaque-se a maior dinâmica 1 Relevante para a economia nacional na medida em que este continua a ser um dos destinos mais importantes das exportações portuguesas. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia prevista ao nível da FBCF (4,2% em 2006) e das exportações (5,4% em 2006 face aos 3,8% em 2005), em consonância com as políticas de reforma e de estímulo ao investimento e empreendedorismo desenvolvidas na maior parte dos países da UE, e em estreita ligação com os Planos Nacionais de Reforma (Estratégia de Lisboa renovada), e a manutenção de níveis de crescimento sustentado nas principais economias desenvolvidas do Mundo (aumento da procura externa). O consumo privado deverá continuar a manter-se a níveis relativamente modestos, reflectindo um mercado de trabalho pouco dinâmico (manutenção de taxas de desemprego elevadas e níveis de criação de emprego modestos), alguma instabilidade provocada pelos efeitos do aumento do preço do petróleo no rendimento disponível das famílias e a necessidade de continuação de ritmos moderados de crescimento dos custos do trabalho (produtividade). Os resultados dos inquéritos de opinião da CE, desde o Verão de 2005 até ao momento (1.º trimestre de 2006), permitem concluir por um aumento gradual da confiança dos consumidores e dos empresários da indústria transformadora, da construção e dos serviços, indiciando alguma recuperação económica. As previsões em relação à inflação apontam para níveis de aumento dos preços na ordem dos 2,1%, reflectindo a manutenção do preço elevado do petróleo assim como potenciais aumentos dos impostos directos em alguns países da área euro. QUADRO 2.1 – PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS PARA A ZONA EURO 2003 2004 2005 2006p 2007 p - crescimento real em % PIBpm 0,7 2,0 1,3 2,1 1,8 Produtiv. (PIB/ Pes. Ocup.) 0,6 1,7 0,9 1,2 1,0 Consumo Privado 1,0 1,5 1,3 1,7 1,4 Consumo Público 1,7 1,1 1,3 2,0 1,2 FBCF 0,9 2,3 2,2 4,2 2,4 Exportações 1,1 6,4 3,8 5,4 5,3 Importações 2,9 6,6 4,7 6,0 4,8 Deflator do PIB 2,0 1,9 1,7 1,7 1,9 Deflator Consumo Privado 2,0 2,0 1,9 2,1 2,1 0,4 0,5 0,1 -0,5 -0,3 - em % - em % do PIB Saldo da BTC com o resto do mundo 1 Saldo Global SPA (SEC95) -3,0 -2,8 -2,4 -2,4 -2,3 Dívida Bruta SPA (SEC95) 69,5 70,0 71,0 70,7 70,3 8,7 8,9 8,6 8,4 8,2 - em % da população activa Taxa de Desemprego Nota: 1 inclui as receitas extraordinárias relativas à venda de licenças UMTS. Legenda: p – previsão; SPA – Sector Público Administrativo; BTC – Balança de Transacções Correntes (Balança de Bens e Serviços + fluxos dos rendimentos do resto do mundo +fluxos de transferências do resto do mundo). Fonte: Comissão Europeia, Anexo Estatístico da "European Economy" (Previsões Económicas da Primavera 2006). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 5 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Esta tónica positiva para a área euro e UE em geral, com as Previsões da Primavera (face às do Outono de 2005) a assumirem para 2006 uma revisão em alta do investimento (+0,9 p.p.) e do consumo (+0,3 p.p.), e com menor expressão do PIB (+0,2 p.p.), indicia alguns sinais de mudança, embora ainda, não completamente consolidados (para 2007 as projecções foram revistas em baixa na sua generalidade). O conjunto de reformas estruturais que a UE e os seus Estados-membros vêm desenvolvendo com o objectivo de uma maior competitividade e coesão económica e social, parece, assim, começar a traduzir-se num maior dinamismo económico. Refirase, contudo, que foi revisto em baixa o emprego e manteve-se a projecção relativamente à taxa de desemprego (8,5%), traduzindo um normal ajustamento mais lento do mercado de trabalho às variações de conjuntura económica. Constituem factores de instabilidade nas previsões apresentadas de continuação do dinamismo económico, os efeitos induzidos pela manutenção de um quadro ascendente do preço do petróleo (nomeadamente ao nível do preço das mercadorias e do saldo da balança corrente), da subida das taxas de juro de longo prazo e de uma potencial epidemia da gripe das aves com transmissão aos humanos. 2.1.2 SITUAÇÃO PORTUGUESA A economia portuguesa observou em 2005 uma dinâmica económica mais modesta do que as previsões iniciais, com um crescimento do PIB de apenas 0,3% (1,1% em 2004), o emprego estagnou, a taxa de desemprego aumentou para níveis que se aproximam da média comunitária (7,6% em 2005 face aos 6,7% em 2004), e o défice das contas públicas aumentou para 6% (-5,3% em 2004 – sem as medidas temporárias). Estes valores reflectem a dificuldade de Portugal (dos seus agentes privados e públicos) se posicionar competitivamente num mercado internacional crescentemente concorrencial e globalizado, e de potenciar as alterações de natureza estrutural que se vêm efectuando nos últimos anos e os investimentos apoiados no âmbito da coesão e competitividade (designadamente via fundos estruturais). Portugal continua, assim, a distanciar-se dos níveis médios de desenvolvimento dos seus parceiros europeus, tendo aumentado em 2005 o seu diferencial do PIB per capita em relação à média da UE. Se em 2000 (no início do QCA III) o diferencial face à média da UE era de 19,6 p.p., em 2005 era já de 28,8 p.p., e as previsões até 2007 continuam a apontar para o agravamento da amplitude da divergência. QUADRO 2.2 – EVOLUÇÃO DO PIB PER CAPITA EM PPC UE25 = 100 Anos Alemanha Espanha Grécia Irlanda Portugal Reino Unido Zona Euro 2002 108,6 95,2 77,2 132,9 79,5 116,0 107,7 2003 108,4 97,4 81,1 134,1 72,8 116,2 107,4 2004 108,6 97,6 82,0 137,0 72,4 116,2 106,8 2005 p 108,1 98,3 83,6 138,4 71,2 116,0 106,2 2006 p 107,8 98,2 84,6 139,3 70,0 116,0 105,9 2007 p 106,6 98,0 85,4 141,0 68,9 116,4 105,2 Legenda: p – previsão; PPC – paridades de poder de compra. Fonte: EUROSTAT, Structural Indicators, Maio de 2006 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 6 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Uma análise mais pormenorizada ao nível das componentes do PIB permite claramente constatar pela continuação da dificuldade em Portugal responder positivamente ao processo de recuperação encetado em 2004, ultrapassando os principais desequilíbrios de natureza estrutural da economia. A menor performance da actividade económica em 2005 reflecte uma clara contracção do investimento (-2,6%) e o abrandamento no crescimento das exportações (0,9%), enquanto o consumo privado e público continuam a aumentar a um ritmo superior ao do PIB. GRÁFICO 2.2 – EVOLUÇÃO EM VOLUME DO PIBPM NA ÓPTICA DA DESPESA (%) PIBpm Importações Ex portações 2005 2004 Procura Interna 2003 FBCF Consumo Final -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 Legenda: FBCF - Formação Bruta de Capital Fixo; PIBpm – Produto Interno Bruto a preços de mercado; Exportações – FOB (Inclui consumo final de famílias não residentes, no território económico); Importações – FOB (Inclui consumo final de famílias residentes, fora do território económico). Fonte: INE, Contas Nacionais Anuais Preliminares (base 2000), Maio de 2005. O consumo privado desacelera o seu ritmo de crescimento, ajustando-se a um quadro económico de alguma incerteza, efeito da evolução desfavorável do mercado de trabalho, da contenção no crescimento do rendimento disponível (incluindo expectativas de aumento das taxas de juro dos empréstimos e forte endividamento das famílias) e no agravamento da situação orçamental pública e aumento do IVA. O consumo público continua a aumentar, reflectindo-se num novo agravamento das contas públicas, destacando-se as rubricas relativas às transferências sociais (pensões e subsídios de desemprego) e às despesas com o pessoal. A consolidação das contas públicas é particularmente crítica pelos efeitos directos na eficiência colectiva (racionalização dos serviços da administração pública), a par de uma rigorosa implementação do Plano Nacional de Reformas (PNACE), no quadro dos objectivos e metas defendidos por Portugal. Em termos sectoriais, os serviços continuam a apresentar taxas de crescimento positivas e superiores às do PIB, contrastando com os sectores Agricultura, silvicultura e pescas, Construção e Indústria transformadora, que verificam importantes quedas na actividade (-7,4%, -5,2% e -1,7%, respectivamente). Se no que diz respeito ao sector Agricultura, a redução na actividade esteve directamente relacionada com o período de seca verificado em 2005 (e também com a entrada em vigor da reforma da Política Agrícola Comum de 2003), a diminuição da RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 7 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia produção na Construção reflecte a deterioração dos níveis de confiança no sector, num quadro de contenção pública e de menores níveis de contratação de grandes obras públicas. GRÁFICO 2.3 – EVOLUÇÃO EM VOLUME DO PIB NA ÓPTICA DA OFERTA, PREÇOS DE 2000 PIB pm 2005 2004 VAB pb** 2003 Ooutros Serv iços * Com., Rest. e Hotéis Construção Indústria Electric. Gás e Água Agric. Silv ic. e Pescas -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% Notas: (*) Exclui os SIFIM – Serviços de Intermediação Financeira Indirectamente Medidos; (**) VABpb – Valor Acrescentado Bruto a preços base – não inclui os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos. Fonte: INE, Contas Nacionais Anuais Preliminares (base 2000), Maio de 2005. A menor dinâmica das exportações evidencia um padrão de especialização económico assente em conteúdos de baixo valor acrescentado e pouco inovadores, bastante fragilizados num contexto em que novos intervenientes no comércio mundial conseguiram obter vantagens competitivas não só assentes no preço mas também, e de forma crescente, na qualidade e criatividade. Continua-se, assim, a evidenciar um perfil de especialização assente em sectores produtivos intensivos em mão-de-obra, que nos últimos anos têm vindo a ser sujeitos a uma forte pressão concorrencial internacional (economias da Europa Central e de Leste e das economias asiáticas em desenvolvimento), com os preços deste tipo de bens (vestuário, calçado e têxteis) a sofrerem quedas de valor. Uma vez mais em 2005, as exportações portuguesas cresceram a um ritmo inferior ao crescimento da procura externa, traduzindo-se em novas perdas de quota de mercado, não obstante nova contracção das margens de lucro dos exportadores. Efectivamente, as exportações portuguesas de mercadorias têm vindo a perder quota de mercado desde 1997, exceptuando o período entre 2001 e 2003, tendo acumulado nos últimos dois anos uma perda superior a 7%. Cerca de 80% das exportações portuguesas dirigem-se para a UE e de forma particular para Espanha (27% em 2005), França (13,7%), Alemanha (12,1%) e ReinoUnido (8,6%). Em termos de estrutura e por grupos de produtos, assumem importância relativa as Máquinas (18,7%), o Material de transporte (14,0%), o Vestuário e calçado (12,6%) e os Químicos (10,5%). Do ponto de vista dinâmico, em 2005 e face a 2004, é de assinalar a quebra significativa nos grupos Vestuário e calçado (-8,1%) e Material de transporte (-6,0%), e com menor dimensão nos grupos, Produtos acabados diversos (-4,0%) e Peles, RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 8 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia couros e têxteis (-0,9%). Os maiores aumentos no valor exportado verificaram-se nos grupos, Energéticos (+52,4%), Químicos (+14,2%), Agro-alimentares (+12,0%) e Minérios e metais (+10,6%). As exportações por intensidade tecnológica (indústria transformadora) continuam a evidenciar um forte peso dos produtos de baixa intensidade tecnológica, cerca de 40% (17% na UE), e uma menor expressão comparativa à média da UE dos produtos de média/ alta tecnologia cerca de 30% (40% na UE) e de alta tecnologia, cerca de 10% (16% na UE). FIGURA 2.1 – POSICIONAMENTO COMPETITIVO DOS SECTORES (TAXA DE COBERTURA, 1998-2004) II POTENCIAL COMPETITIVO 74 – Máq/aparelh indust. Aplicação geral e s/ partes 76 – Equip. Telecom. e p/ registo e reprodução 75 - Máq/aparelh escrit e p/tratam. Automático info. 79 – Outro material de transportes 62 – Borracha manufacturada, n. e. 57 – Plásticos em formas primárias 58 – Plásticos, excepto em formas primárias 87 – Instrument e aparelh profiss., cientif e controlo 78 – Veículos rodoviários, incl. almofada de ar 77 – Máq. E aparelh eléctricos n. e. e suas partes 65 – Fios, tecidos, artº confeccion, c/fibras têxteis 54 – Produtos medicinais e farmacêuticos 71 – Máquinas geradoras, motores e seu equip. III MAU DESEMPENHO I COMPETITIVO 3.7% 66 – Obras de minerais não metálicos, n.e 3.7% 3.6% 64 – Papeis, cartões e s/ obras pastas celulose 82 – Móveis e s/partes, colchões, almof/semelh estof. 11 - Bebidas 25 – Pasta de papel e desperdícios de papel 3.1% 84 – Vestuário e acessórios de vestuários (9.6%) 85 - Calçado 9.6% 63 – Obras de cortiça e de madeira (excl. móveis) 3.9% 2.0% 1.7% 1.6% 1.2% 1.0% 2.6% 2.3% 1.3% 0.7% 13.6% 7.3% 5.2% 1.0% 1.0% 4.6% IV INDICIO DE DEBILIDADE Legenda: TC – taxa de cobertura (exportações/ importações); Quadrante 1 – o sector, em princípio, é competitivo. Apresenta TC superiores a 100%, ou seja, saídas superiores às entradas, e simultaneamente melhorias da TC face à média dos 3 anos anteriores; Quadrante II - O Sector apresenta potencial competitivo. Embora com valores de TC inferiores a 100%, apresenta ganhos de TC, podendo evoluir para o 1º quadrante; Quadrante III - O Sector apresenta mau desempenho, indiciando declínio da competitividade que, a prazo, pode pôr em causa a sua continuidade; Quadrante IV - O Sector começa a apresentar debilidade. A TC, sendo ainda superior a 100%, é contudo inferior à média das TC dos 3 anos anteriores. Fonte: GEE, Projecto Competitividade (taxa de cobertura das entradas pelas saídas de mercadorias), Dezembro de 2005. A classe empresarial nacional evidencia assim uma clara dificuldade em ultrapassar este novo quadro concorrencial e a ajustar-se a novas dinâmicas/ perfis de procura, traduzindo-se igualmente numa nova quebra na FBCF, não obstante a continuação de um quadro favorável em termos de condições de financiamento. Por outro lado, pode ter-se verificado um adiamento nas opções de investimento quer por via da menor dinâmica da procura interna e externa, quer por via da adopção de um perfil defensivo, face a um quadro político de algum desconhecimento quanto à extensão e profundidade das reformas estruturais a implementar com vista a correcção dos principais desequilíbrios da economia portuguesa (sistemas fiscal, institucional, educativo). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 9 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A contracção do investimento verificou-se principalmente nas componentes Construção e Material de transporte. De acordo com o Inquérito ao Investimento do INE sobressaem como principais factores limitativos ao investimento a “deterioração das perspectivas de venda” (referido por 60% dos empresários), a “rendibilidade do investimento” e com menor expressão, a “capacidade de autofinanciamento”. Como principais estrangulamentos à melhoria da competitividade nacional, destacamse os baixos níveis de produtividade e a continuação do crescimento dos custos unitários do trabalho a um ritmo superior aos dos principais parceiros comerciais. Os salários, apesar do abrandamento, continuam a crescer a um ritmo superior ao da produtividade, traduzindo-se num crescimento significativo dos custos unitários do trabalho e numa perda de competitividade-custo da economia portuguesa. GRÁFICO 2.4 – VARIAÇÃO DOS SALÁRIOS NOMINAIS E DA PRODUTIVIDADE EM PORTUGAL E DOS CUSTOS UNITÁRIOS DO TRABALHO EM COMPARAÇÃO COM A MÉDIA DA ÁREA EURO Fonte: GEE com base em dados do OCDE, Economic Outlook nº 78, Nov.2005 A Economia nacional evidencia um grave problema de produtividade, não tendo conseguido nos últimos 6 anos e no período de implementação do 3.º Quadro Comunitário de Apoio a Portugal, inverter uma trajectória de perda de produtividade face à média europeia. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 10 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.3 – EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE EM PORTUGAL E NA UE (PIB EM PPC POR PESSOA EMPREGADA) UE25 = 100 Anos Alemanha Espanha Grécia Irlanda Portugal Reino Unido Zona Euro 2002 99,7 97,2 98,6 127,6 71,3 107,3 2003 100,3 100,5 99,9 128,1 66,0 106,7 107,0 106,9 2004 100,2 98,2 99,1 129,2 65,8 106,1 106,4 2005 p 100,1 97,5 97,9 127,6 65,3 105,8 105,8 2006 p 100,1 100,9 96,9 128,4 64,8 106,5 105,6 2007 p 99,3 101,4 95,8 129,6 64,3 107,2 105,0 Legenda: p – previsão; PPC – paridades de poder de compra. Fonte: EUROSTAT, Structural Indicators, Maio de 2006 Em concomitância, a evolução ao nível das habilitações e qualificações profissionais dos activos tem-se vindo a mostrar lenta, com cerca de 71% dos empregados a possuírem como habilitações máximas o 9.º ano de escolaridade, contrastando com os 24,4% da média comunitária. Por outro lado, o investimento em formação profissional dos activos, não obstante os apoios públicos existentes, continua a registar uma fraca dinâmica e a concentrar-se nas empresas de maior dimensão. Relembre-se que as PME são responsáveis em Portugal por cerca de 81% do emprego (66% na UE-25) e por 71% do volume de negócios total gerado (56% na UE-25). Este diagnóstico é particularmente limitativo (desadequação das competências profissionais dos desempregados e de parte significativa dos activos) para economias como a portuguesa, em que se verifica uma forte necessidade de reestruturação e modernização do tecido empresarial. Tal reforça a pertinência da continuação da adopção de medidas de política focalizadas e selectivas que acelerem a adopção de práticas empresariais mais eficazes e eficientes, e ao mesmo tempo estimuladoras do surgimento de novos modelos de negócio mais intensivos em tecnologia e conhecimento. Em 2005, a taxa de desemprego aumentou para 7,6% (cerca de metade são desempregados de longa duração) e o emprego estagnou. Sectorialmente, os Serviços (essencialmente Administração pública, ensino e saúde) continuam a evidenciar alguma dinâmica de emprego (+1,4%) e a Indústria transformadora manteve a trajectória de quebra (-3,4%). A capacidade de Portugal em atrair investimento estrangeiro continua a ser débil, tendo-se mantido a tendência de diminuição consecutiva dos fluxos brutos de investimento (-11,7% relativamente a 2004). Em termos líquidos são particularmente relevantes as situações de desinvestimento na Indústria transformadora e no Comércio, alojamento e restauração. Cerca de 94% dos fluxos brutos de investimento estrangeiro em Portugal (IDEP) são de países da UE, de forma particular da Alemanha (18,4%), do Reino-Unido (16,0%), da França (14,9%) e da Espanha (13,8%). Comparativamente a 2004, verifica-se uma perda de importância do investimento de outros países que não da UE (a UE foi responsável em 2004 por 83,4% dos fluxos brutos de IDEP). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 11 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 2.5 – EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL Milhões de euros 9.000,0 35.000,0 8.000,0 30.000,0 25.000,0 6.000,0 5.000,0 20.000,0 4.000,0 15.000,0 3.000,0 2.000,0 10.000,0 Valores Brutos Valores Líquidos 7.000,0 1.000,0 5.000,0 0,0 -1.000,0 2001 IDPE_líq 2002 IDEP_líq 2003 2004 IDPE_bruto 2005 0,0 IDEP_bruto Legenda: IDPE – Investimento Directo Português no Estrangeiro; IDEP – Investimento Directo Estrangeiro em Portugal; líquido - corresponde ao saldo incluído na balança financeira (ex. no caso do IDPE um sinal (+) significa uma saída de capitais de Portugal, um sinal (-) significa uma entrada de capitais em Portugal (desinvestimento)); bruto IDPE- débito (saída de capitais) incluído na balança financeira; bruto IDEP - crédito (entrada de capitais) incluído na balança financeira. Fonte: GEE com base em Banco de Portugal, Fevereiro de 2006. Portugal reduz em cerca de 58% o investimento no exterior (12,3 mil milhões de euros em 2004 para 5,2 mil milhões de euros em 2005), reflectindo um claro sinal de retracção no investimento. Os países da UE são os principais destinos do investimento português, embora entre 2004 e 2005 tenha diminuído a sua importância relativa (79,8% em 2005 face aos 80,4% em 2004). Não obstante, o volume de investimento português em Espanha ter decrescido 56,1%, este país continua a ser o principal destino do Investimento directo português no estrangeiro (IDPE) (representando 25,9% do total do IDPE). O investimento no Brasil também regista uma forte redução (-61,6% face a 2004), representando um peso de 3,8% no total dos fluxos brutos do IDPE. Em termos sectoriais, e uma vez que os movimentos de capitais se efectuam sobretudo através de SGPS (sociedades gestoras de participações sociais), parte significativa do investimento encontra-se registado em Outras actividades de serviços prestados principalmente às empresas (58,3% dos fluxos brutos), destacando-se em seguida o investimento em Actividades financeiras (18,6%), no Comércio, alojamento e restauração (9,5%) e Indústria transformadora (8,3%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 12 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.4 – EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL POR SECTOR DE ACTIVIDADE Milhões de euros Sector de Actividade Agric., silvic. e pesca Ind. Extractivas Ind. Transformadora Electric., gás e água Construção Comércio, aloj. e restauração 2001 Valores líquidos1 2004 Valores brutos2 Valores líquidos1 2005 Valores brutos2 Valores líquidos1 Valores brutos2 -14,0 67,4 10,3 19,0 20,0 0,6 12,0 86,1 210,1 -6,8 30,1 61,1 -381,1 10.397,2 762,0 8.680,0 -177,6 7.841,5 94,7 154,4 141,5 263,9 -12,8 132,2 122,5 215,9 64,1 232,8 -64,0 168,9 3.734,6 8.598,5 -2.767,2 8.653,8 -854,5 6.816,1 Transp., comunicações 328,3 807,1 28,6 351,8 -314,5 585,1 Act. financeiras 451,2 1.033,8 83,9 720,5 1.079,1 1.889,1 2.299,0 6.090,5 2.792,1 6.922,5 2.045,5 5.163,7 Act. Imob., serv. às empresas Outras actividades Total 326,9 489,6 704,6 971,7 789,2 1.173,7 6.962,8 27.866,3 1.906,0 27.026,3 2.503,6 23.861,4 Legenda: 1 - saldo incluído na balança financeira. Um sinal (+) significa uma entrada de capitais em Portugal, um sinal (-) significa uma saída de capitais de Portugal (desinvestimento); 2 - crédito (entrada de capitais) incluído na balança financeira. Fonte: GEE com base em Banco de Portugal, Fevereiro de 2006. As perspectivas para a economia portuguesa em 2006 e 2007 (cf. Quadro 2.5) vão no sentido de uma recuperação moderada da actividade económica, tendo apresentado o Banco de Portugal um cenário de maior prudência e revisto em baixo as suas primeiras projecções inscritas no Boletim Económico do Verão de 2005. Assim, espera-se que o PIB cresça em 2006 cerca de 0,8% e em 2007 atinja ou ultrapasse ligeiramente o 1%, ainda abaixo dos ritmos de crescimento da média europeia. A recuperação da actividade económica foi estimada tendo por pressuposto o aumento das exportações, consentâneo com alguma melhoria da performance económica dos principais países de destino das exportações (que deverão crescer mais do que as importações), o conjunto das restrições impostas pelo Programa de Estabilidade e Crescimento, e uma desaceleração do consumo privado. Ao nível do investimento, estima-se que a FBCF evolua de forma menos negativa (-1,1% em 2006 face aos 2,9% em 2005) e centrada num mais positivo comportamento do investimento empresarial, uma vez que continua a ser expectável uma estagnação do investimento em habitação e do investimento público (traduzindo a necessidade de correcção do défice das contas públicas e uma diminuição das transferências de capitais da UE no âmbito do QCA III). O cenário de projecção de aceleração das exportações continua a incorporar perdas adicionais de quota de mercado, embora ligeiramente mais moderadas do que as observadas em 2005. Constituindo estrangulamento de natureza estrutural e de modificação lenta, irá continuar a verificar-se perdas competitivas na economia portuguesa (com custos unitários do trabalho significativamente superiores aos países da área euro) e um perfil de especialização frágil (fraco conteúdo tecnológico e de conhecimento) face a um mercado concorrencial acrescido e globalizado. Igualmente, é expectável a continuação da dificuldade de atracção de novo investimento estrangeiro (qualificado) e de maximização da rendibilidade do investimento estrangeiro existente (deslocalização para economias de inferiores custos salariais, com capital humano mais qualificado e que oferecem um sistema fiscal mais favorável). A moderação do crescimento do consumo privado para níveis mais consentâneos com a actividade económica tem por base um menor crescimento do rendimento disponível RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 13 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia das famílias, a par de níveis de confiança inferiores decorrentes de uma evolução do mercado de trabalho negativa (aumento do desemprego). Prevê-se um ligeiro aumento da taxa de inflação em consequência do aumento de preços verificado ao longo de 2005, reflectindo quer o aumento da taxa do IVA quer dos preços dos bens energéticos. Por outro lado, perspectiva-se um crescimento dos salários a um ritmo inferior ao observado nos últimos anos. Relativamente ao emprego, será previsível a manutenção de um crescimento reduzido, em consonância com um crescimento ainda muito moderado e irregular da actividade económica. Em síntese, a recuperação muito moderada que se perspectiva para 2006 e 2007 encerra algum grau de incerteza, face à irregularidade e dificuldade evidenciada desde 2003 em Portugal assumir maior protagonismo económico e uma trajectória de convergência com a média da UE, exigindo a tomada de medidas firmes de correcção dos principais problemas estruturais, apostando a par da consolidação das contas públicas, em medidas conducentes a maiores níveis de produtividade e de competitividade da economia portuguesa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 14 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.5 – PREVISÕES MACROECONÓMICAS PARA PORTUGAL Taxas de crescimento real em % PIB pm Consumo Privado Consumo Público 2003 2004 2005 2006 INE1 BPortugal2 2007 CE3 OCDE4 BPortugal CE OCDE -1,1 1,1 0,3 0,8 0,9 1,0 1,0 1,1 1,8 0,1 2,4 2,0 1,2 1,2 1,3 1,1 1,2 2,0 0,3 2,0 1,7 0,7 0,3 -0,8 0,4 -0,1 0,1 -10,0 0,9 -2,9 -1,1 -0,8 0,2 -0,8 1,3 3,3 Exportações 3,7 4,5 0,9 4,0 3,9 6,3 5,2 4,5 6,4 Importações -0,4 6,8 1,8 2,8 2,3 4,4 3,2 3,4 5,5 Deflator do PIB (var. em %) 2,7 2,8 2,7 1,7 2,1 2,8 1,8 Deflator do Consumo Privado (var. em %) 2,8 2,7 2,6 2,8 2,3 2,5 1,3 2,7 2,3 2,4 1,4 FBCF IPC (var. em %) 3,3 2,4 2,3 IHPC1 (var. em %) 3,3 2,5 2,1 Taxa de Desemprego (em % da pop. activa) 6,3 6,7 7,6 8,1 7,8 8,3 7,7 Emprego (var. em %) 0,2 0,1 0,0 0,2 0,5 0,3 0,8 Saldo Global do SPA (em % do PIB) -2,9 -3,2 -6,0 -5,0 -4,9 -4,9 -4,6 Dívida Pública (em % do PIB) 57,0 58,7 63,9 2,5 -4,6 68,4 2,3 -4,6 70,6 Notas: 1 - INE - Contas Nacionais Trimestrais base 2000 (Março de 2006), Inquérito ao Emprego e IPC; Saldo SPA e Dívida Pública - valores do Exercício dos Défices Excessivos (reporte de Março de 2006, para o período 2002-2005); 2 - Boletim Económico – Inverno 2005; 3 - Economic Forecasts (Primavera 2006); 4 - OECD Economic Outlook nº 78 (Novembro 2005 - edição preliminar). Legenda: PIBpm – Produto Interno Bruto a preços de mercado; FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo; IPC – Índice de Preços no Consumidor; IHPC – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor; SPA – Sector Público Administrativo. Fonte: INE, Banco de Portugal, CE, OCDE. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 15 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 2.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA EMPRESARIAL EM 2003 Os dados mais recentes relativamente às Estatísticas das Empresas reportam a 2003, período particularmente crítico nos últimos 6 anos, com a economia portuguesa em recessão e o investimento a assumir uma quebra real de 10%. Este foi também o ano em que a Autoridade de Gestão do POE decidiu introduzir as primeiras alterações com significado no Programa, traduzidas no PRIME, e que reflectem a própria evolução da actividade económica e a necessidade de se introduzirem novos mecanismos e instrumentos de apoio (nomeadamente os prémios de realização). O PRIME, no quadro nacional, tem por alvo de intervenção parte significativa da estrutura económica, responsável por 85,3% do VAB total gerado. Os sectores mais expostos à concorrência (sectores do âmbito de actuação do PRIME) têm vindo a registar sucessivamente, desde 2000, perdas de posição relativa face à estrutura empresarial nacional, que ascendem em 2003 a -2,2 p.p., reflectindo a perda de competitividade do sector empresarial nacional e a dificuldade em traduzir o esforço de investimento em ganhos de produtividade. A Indústria transformadora é o sector que mais contribui para o VAB nacional gerado e aquele que reflecte maior sensibilidade ao abrandamento da actividade económica. O Comércio, contrariamente a 2002 (-2,2%) evolui de forma positiva. Os sectores da Construção e de Alugueres e serviços prestados às empresas (de forma particular devido à forte quebra evidenciada nos ramos Aluguer de máquinas e de equipamento sem pessoal e de bens pessoais e domésticos e Investigação e desenvolvimento 2 ) registam mesmo uma quebra na geração de VAB. Na Indústria transformadora os ramos de actividade que observaram um maior dinamismo entre 2000 e 2003 (taxa de crescimento média anual) foram a Reciclagem (+16,5%, embora com um peso relativo de apenas 0,2% no total do VAB gerado pela indústria transformadora), os Artigos de borracha e de matérias plásticas (+7,0%; peso relativo de 3,9%) e as indústrias Alimentares, bebidas e tabaco (+5,7%; peso relativo de 14,1%). Em sentido inverso, registaram-se quebras no valor acrescentado produzido nos ramos de Material de transporte (-6,7%; peso relativo de 5,5%), Outros produtos minerais não metálicos (-2,5%; peso relativo de 9,3%), Pasta, papel e artes gráficas (-1,5%; peso relativo de 9,8%) e Equipamento eléctrico e de óptica (-1,2; peso relativo de 7,2%). Os Têxteis, vestuário, couro e calçado, responsáveis por 17,9% do VAB gerado na Indústria transformadora vêm desde 2003 observando uma trajectória de perda de peso relativo, face a um comportamento que evidencia dificuldades de manutenção da sua posição competitiva. 2 Note-se que não obstante a quebra verificada em 2003, entre 2000 e 2003 o VAB gerado neste ramo aumentou cerca de 40%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 16 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.6 – EVOLUÇÃO DO VABPM NOS SECTORES DE ACTIVIDADE PRIME Sectores de Actividade Indústrias Extractivas Indústrias Transformadoras Produção e Distribuição de Electricidade, de Gás e Água Construção 106 euros 2003 Estrutura 2000 v.m.a. 2003 00/03 02/03 526,2 0,8% 0,9% 10,2% 0,0% 18.470,3 35,4% 33,0% 0,7% 1,1% 3.186,8 5,4% 5,7% 5,1% 4,4% -0,6% 7.118,9 11,3% 12,7% 8,0% 14.698,4 25,7% 26,3% 4,0% 5,9% Turismo 2.651,5 4,7% 4,7% 3,5% 4,6% Correios e Telecomunicações 3.685,5 6,0% 6,6% 6,6% 4,5% Alugueres e Serviços Prestados às Empresas 5.600,4 10,7% 10,0% 0,8% -6,5% Total Sectores PRIME 55.938,0 100,0% 100,0% 3,2% 1,8% Total Economia 65.542,3 87,5% 85,3% 4,1% 3,7% Comércio Nota: Foram incluídas, no Universo, todas as empresas constantes do FGUE (Ficheiro Geral de Unidades Estatísticas do INE) como activas e tendo essa situação sido reconfirmada por fontes fiscais. Legenda: v.m.a. – variação média anual. Fonte: INE, Estatísticas das Empresas, 2000 a 2003. De acordo com o ficheiro geral de Unidades Estatísticas do INE, em 2003 encontravam-se registadas 528.821 empresas nos sectores abrangidos pelo PRIME, representando 82,7% do total de empresas portuguesas. Estas empresas empregavam 85,3% do pessoal total ao serviço em 2003 (86,9% em 2000), geraram 90,7% do volume de negócios total (91,7% em 2000) e foram responsáveis por 49,1% dos aumentos de imobilizado efectuados (74,6% em 2000). Comparativamente à dinâmica da actividade económica nacional, os sectores PRIME evidenciaram entre 2000 e 2003 uma evolução similar em termos do número de empresas e um comportamento mais negativo relativamente às outras variáveis, de forma particular no que diz respeito aos aumentos de imobilizado corpóreo 3 . Tal diagnóstico reproduz uma forte quebra na actividade económica do sector empresarial, em especial dos ramos mais permeáveis à concorrência e em que a competitividadecusto deixou de ser positiva a Portugal. Em termos relativos, não se observam alterações significativas na estrutura empresarial dos sectores PRIME, com o Comércio a representar 43,5% das empresas (47,1% em 2000), a empregar 28,7% do pessoal total ao serviço (29,1% em 2000) e a gerar 46,0% do volume de negócios total (46,9% em 2000). O sector Construção aumenta a sua importância relativa, correspondendo em 2003 a 20,6% das empresas (16% em 2000), a 16,2% do emprego (13,3% em 2000) e a 11,4% do volume de negócios total dos sectores PRIME (9,0% em 2000). A Indústria transformadora vê diminuída a sua importância relativa, desenvolvendo actividade em 2003 em 14,8% das empresas (15,7% em 2000), empregando 32,9% do pessoal ao serviço (36,1% em 2000) e gerando 26,4% do volume de negócios total dos sectores PRIME (28,9% em 2000). Face à estrutura dos projectos homologados do PRIME entre 2000 e 2005, a Indústria observa um peso superior à sua expressão na economia (23,6% no PRIME e 15% em 2003 na economia), o Comércio uma expressão ligeiramente inferior (38,2% e 43,5%, respectivamente), o Turismo uma dimensão ligeiramente superior (14,6% e 12,0%, respectivamente) e a Construção uma dimensão bastante menor (3,8% e 20,6%, respectivamente). Note-se que em 2005, 43,5% dos projectos homologados eram da Indústria, traduzindo o enfoque do Programa no estímulo à melhoria do tecido 3 Entre 2002 e 2003 se para a generalidade dos sectores económicos se observou uma evolução positiva (+5,4%), nos sectores PRIME registou-se uma diminuição significativa no imobilizado corpóreo (-27,8%), especialmente na “construção”, “turismo” e “indústria transformadora”. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 17 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia empresarial e da competitividade dos sectores mais expostos à concorrência internacional. Entre 2000 e 2005 a Indústria absorveu 45,2% do incentivo total atribuído, seguindo-se o Turismo com 15,2%, os Serviços com 12,9% e o Comércio com 7,2% do incentivo total atribuído. A análise de alguns principais indicadores de actividade (produtividade, custos com o pessoal e esforço de investimento), permite verificar por uma evolução similar ao nível da produtividade aparente do trabalho entre os sectores PRIME e a restante economia (+2,6%), uma evolução mais positiva ao nível da produtividade medida pelo rácio entre volume de negócios e pessoal ao serviço (+5,6 e 4,7%, respectivamente) e um menor esforço de investimento (2,6% nos sectores PRIME e em 2003 face aos 4,8% na globalidade da economia). QUADRO 2.7 – DINÂMICA DA PRODUTIVIDADE E DO ESFORÇO DE INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA (VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL ENTRE 2000 E 2003) Produtividade Esforço de Investimento Evoluções mais positivas Maior esforço Coque, produtos petrolíferos refinados e tratamento de combustível nuclear (11,3%) Alimentares, bebidas e tabaco (6,7%) Artigos de borracha e de matérias plásticas (5,9%) Reciclagem (6,2%) Alimentares, bebidas e tabaco (5,8%) Equipamento eléctrico e de óptica (4,3%) Equipamento eléctrico e de óptica (5,0%) Madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário; fabricação de obras de cestaria e de espartaria (5,0%) Evoluções inferiores à média (2,7%) Reciclagem (0,9%) Esforço inferior à média (-16,6%) Artigos de borracha e de matérias plásticas (-19,0%) Outros produtos minerais não metálicos (0,5%) Outros produtos minerais não metálicos (-19,2%) Material de transporte (-2,4%) Mobiliário; outras ind. transformadoras, n. e. (-20,1%) Pasta, papel e artes gráficas (-2,7%) Pasta, papel e artes gráficas (-21,7%) Máquinas e equipamentos, n. e. (-22,7%) Têxteis, vestuário, couro e calçado (-24,7%) Madeira e da cortiça e suas obras (-25,2%) Coque, prod. petrolíferos refinados (-28,8%) Legenda: Produtividade – VAB/ pessoal ao serviço; Esforço de Investimento – aumento de imobilizado/ volume de negócios; v.m.a. – variação média anual. Fonte: INE, Estatísticas das Empresas, 2000 e 2003. Os sectores Produção e distribuição de electricidade, de gás e água e Correios e telecomunicações apresentam níveis de produtividade cerca de 5 vezes superiores à média dos sectores PRIME, enquanto o Turismo gera cerca de metade do VAB produzido por trabalhador em média nos sectores PRIME (53,9%). A produtividade da Indústria encaixa-se nos níveis médios (100,3%) e do Comércio, ligeiramente abaixo da média (91,6%). No Quadro 2.7 apresenta-se para a Indústria transformadora os ramos com evolução mais positiva e negativa relativamente à produtividade aparente do trabalho e esforço de investimento. Nos principais sectores de especialização nacional, a par de uma quebra no ritmo de esforço de investimento, verifica-se a manutenção de baixos ganhos em termos de produtividade. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 18 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Efectivamente, a análise da evolução da produtividade aparente do trabalho e dos custos médios com o pessoal entre 2000 e 2003, permite observar para a generalidade dos ramos da Indústria transformadora perda competitiva (a produtividade cresceu entre 2000 e 2003, 2,7% ao ano, enquanto os custos com o pessoal cresceram em média por ano 4,6%). Apenas em 3 ramos se observaram ganhos de eficiência (Alimentares, bebidas e tabaco, Coque, prod. petrolíferos refinados e Artigos de borracha e de matérias plásticas). GRÁFICO 2.6 – EVOLUÇÃO ENTRE 2000 E 2003 DA PRODUTIVIDADE APARENTE DO TRABALHO CUSTOS MÉDIOS COM O PESSOAL, POR RAMO DE ACTIVIDADE ECONÓMICA DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA E DOS Reciclagem Custos Pessoal Produtiv idade Mobiliário; outras ind. transformadoras, n. e. Material de transporte Equipamento eléctrico e de óptica Máquinas e equipamentos, n. e. Ind. metalúrg de base e de prod metálicos Outros produtos minerais não metálicos Artigos de borracha e de matérias plásticas Produtos químicos Coque, prod. petrolíferos refinados Pasta, papel e artes gráficas Madeira e da cortiça e suas obras Têx teis, v estuário, couro e calçado Alimentares, bebidas e tabaco -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 10,0% 11,0% 12,0% 13,0% Fonte: INE, Estatísticas das Empresas 2000 e 2003. Efectivamente, e conforme já referido anteriormente, assumindo uma característica de natureza estrutural e por isso de modificação lenta e exigindo um trabalho contínuo e concertado, o perfil de especialização produtivo da economia portuguesa permanece assente em sectores de baixa intensidade tecnológica, de baixas qualificações e de exploração das economias de escala. Os resultados obtidos através da implementação do PRIME (vd. Cap. 6) permitem evidenciar alguns traços de dinâmica recentes em alguns sectores de média/ alta intensidade tecnológica, permitindo, numa lógica de continuação e reforço de esforços (com enfoque e selectividade), prever com alguma positividade a visibilidade da mudança de perfil de especialização nas próximas décadas. Desta forma, continua a ser imprescindível o prosseguimento de um trabalho de proximidade e parceria com os principais agentes dos ramos de actividade económica que tradicionalmente assumem um peso relevante na estrutura empresarial portuguesa, no sentido da aposta em novos factores competitivos, assentes na introdução de elementos distintivos e competitivos à escala nacional e internacional. A introdução de novas tecnologias e o reforço do investimento imaterial é imprescindível nos sectores classificados de média e baixa intensidade tecnológica, a par do RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 19 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia investimento em actividades de maior intensidade tecnológica e que envolve maior risco. Note-se, os casos positivos e de relevância a nível internacional, de marcas portuguesas em sectores como os têxteis, calçado e tecnologias de informação (ex. novos materiais compósitos para uso na aeronáutica; trabalhos para importantes agências internacionais como a NASA). A propósito dos casos de sucesso que deverão ser amplamente disseminados, realce-se a importância do trabalho em cooperação com entidades do sistema científico e tecnológico nacional e internacional e nalgumas situações com outras empresas (fornecedores, clientes, etc.). Tal como o Quadro 2.8 evidencia, Portugal tem vindo a aumentar o peso das exportações de alta tecnologia (5,5% em 2000 e 7,5% em 2004), mas ainda assim a níveis muito inferiores à média da UE (18,2%). Este sinal positivo, embora insuficiente, revela-se de extrema importância, uma vez que se está em presença de um quadro conjuntural particularmente difícil, quer a nível nacional quer a nível internacional. QUADRO 2.8 – EXPORTAÇÕES DE ALTA TECNOLOGIA EM PORTUGAL, NA UE, EUA E JAPÃO percentagem 2001 Alemanha 15,8 2002 15,2 2003 14,8 2004 14,8 Irlanda 40,8 35,3 29,9 29,1 Reino Unido 29,8 28,6 24,4 22,7 6,9 6,4 7,5 7,5 Portugal Espanha 6,1 5,7 5,9 5,7 UE (15 países) 20,4 18,2 17,7 17,7 UE (25 países) 21,1 18,8 18,4 18,2 EUA 28,7 28,0 27,0 Japão 24,7 23,1 22,8 Nota: Percentagem das exportações dos produtos de elevada intensidade tecnológica no total de exportações. Define-se produtos de elevada tecnologia: aeroespacial, computadores, equipamento de escritório, electrónica, instrumentos, produtos farmacêuticos, maquinaria eléctrica e armamento. As exportações totais para a UE não incluem o comércio intra-UE. Fonte: EUROSTAT, Structural Indicators, Maio de 2006 De forma complementar, refira-se a evolução positiva que a Balança Tecnológica tem vindo a verificar desde 2000 (-415,2 milhões de euros de saldo em 2000 para -282,0 milhões de euros em 2005), para o qual não pode deixar de ser relevante o esforço relativo em termos de dotação orçamental do QCA III destinado a apoiar actividades no domínio do conhecimento, tecnologia e inovação. Para a melhoria do défice contribuíram de forma significativa os valores dos serviços prestados em Investigação e desenvolvimento (saldo positivo de 7 mil milhões de euros em 2005), em Serviços de assistência técnica (diminuição do défice em cerca de 60%, entre 2000 e 2005) e em Outros serviços de natureza técnica (diminuição do défice em cerca de 50%, entre 2000 e 2005). Note-se que os recebimentos relativos a Serviços de investigação e desenvolvimento praticamente duplicaram entre 2000 e 2005 e os Serviços de assistência técnica e Outros serviços de natureza técnica aumentaram em mais de 70%. O pagamento dos Direitos de aquisição e utilização de patentes, marcas e direitos similares assume a fatia significativa do défice da balança tecnológica (-200,1 milhões de euros de um saldo global em 2005 de 282,0 milhões de euros). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 20 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 2.7 – EVOLUÇÃO DO SALDO DA BALANÇA TECNOLÓGICA, POR RUBRICA Milhões de euros 25,0 0,0 -25,0 -50,0 -75,0 Direitos de Utilização e Propriedade industrial -100,0 Serv iços de assistência técnica -125,0 -150,0 Serv iços de inv estigação e desenv olv imento -175,0 Outros serv iços de natureza técnica -200,0 -225,0 -250,0 -275,0 -300,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Nota: de acordo com a metodologia da OCDE a Balança Tecnológica incorpora rubricas da Balança Corrente e da Balança de Capital Fonte: Banco de Portugal, Maio de 2006 O INPI, nomeadamente através do PRIME, tem vindo a desenvolver esforços relevantes no domínio da propriedade industrial, cujos resultados já são possíveis de visualizar, com o número de Pedidos de patentes e modelos de utilidade nacionais e de Pedidos de modelos e desenhos industriais a crescer a ritmos com algum significado. Não obstante, Portugal apresenta uma posição muito frágil em matéria de protecção intelectual, em linha com o padrão de desenvolvimento económico e com uma cultura empresarial pouco inovadora e avessa ao risco. QUADRO 2.9 - PEDIDOS E CONCESSÃO DE PATENTES, MARCAS, MODELOS E DESENHOS INDUSTRIAIS EM PORTUGAL 2002 (n.º) Pedidos Patentes e Modelos Utilidade Nacionais Pedidos de Marcas Nacionais 2003 (n.º) 2004 (n.º) 2005 (n.º) Variação 2004/2005 258 233 231 272 17,7% 8023 8554 9098 9723 6,9% Pedidos de Modelos e Desenhos Industriais 673 338 189 211 11,6% Concessões Patentes e Modelos Utilid. Nacionais 87 288 267 287 7,5% 6053 7674 8763 7395 -15,6% 601 681 271 189 -30,3% Concessões de Marcas Nacionais Concessões de Modelos e Desenhos Industriais Fonte: GEE, Indicadores Económicos, Abril de 2006 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 21 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.10 – PEDIDOS DE PATENTES AO EPO E CONCEDIDAS PELO USPTO EM PORTUGAL, NA UE, EUA E JAPÃO Ano Alemanha Espanha Irlanda Portugal Reino Unido UE 15 EUA Japão 159,55 EPO - Instituto Europeu de Patentes (pedidos por milhão de hab) 2000 305,32 26,14 75,01 5,75 128,56 159,87 162,26 2001 301,72 28,48 88,11 5,52 125,26 159,55 177,28 186,89 2002 297,35 30,51 79,68 4,75 122,34 154,51 166,66 155,96 14,36 36,89 3,94 2003 p USPTO - Instituto de Patentes e Marcas dos EUA (patentes concedidas por milhão de hab) 2000 101,45 5,91 32,77 1,32 36,94 48,51 300,51 247,09 2001 58,50 4,02 21,33 0,78 22,73 28,14 306,56 261,53 2002 19,69 1,90 13,60 0,66 8,59 301,41 273,93 1,93 0,54 1,26 2003 p Legenda: p – previsão. Fonte: EUROSTAT, Structural Indicators, Maio de 2006 Os dados mais recentes relativos à despesa em actividades de I&D financiadas pelas empresas continuam a evidenciar uma dimensão muito reduzida face à média da UE. As empresas financiam cerca de 1/3 das despesas em I&D, enquanto que na UE esse peso atinge os 60% (a meta da UE para 2010 é de atingir 2/3 das despesas em I&D financiadas por empresas). Em 2003 o volume global das despesas em I&D (DI&D) decresce, traduzindo-se numa DI&DE em percentagem do PIB de 0,78% (0,85% em 2001), claramente inferior aos níveis da média comunitária (1,9%). Analisando com maior detalhe o perfil das empresas da indústria transformadora que desenvolvem actividades de I&D, constata-se que 39% das DI&D foram efectuadas por empresas de alta intensidade tecnológica 4 e 29% de média-alta intensidade tecnológica 5 . Entre o Inquérito ao Potencial Científico de 2001 e de 2003, as empresas de alta intensidade tecnológica aumentaram as suas despesas em I&D em 22,1%, destacando-se os ramos Fabricação de produtos farmacêuticos (26,1% em média por ano entre 2001 e 2003) e Fabricação de equipamento e de aparelhos de rádio, televisão e comunicação (21,2% por ano). A grande maioria das empresas que declara desenvolver actividades de I&D é PME (84% das empresas – 33% de 10 a 49 trabalhadores; 31% de 50 a 249 trabalhadores) e a sua importância relativa vem aumentando ao longo dos últimos Inquéritos ao Potencial Científico e Tecnológico. As PME foram responsáveis pela execução de 40% das DI&D totais, enquanto as grandes empresas (16%) executaram 60%. Refira-se que entre 2001 e 2003 as DI&D das PME aumentaram 37% enquanto as das grandes empresas diminuíram 12,5%. Cerca de ¾ das despesas em I&D das empresas são efectuadas por empresas nacionais e privadas (as DI&D das empresas públicas têm um peso diminuto – 6%), e em termos regionais, maioritariamente sedeadas em Lisboa (concentra 54% das DI&D totais das empresas). Em síntese, apesar da efectiva degradação da conjuntura económica e dos seus efeitos em termos de performance dos principais indicadores económicos das empresas, em 4 Classificação da OCDE que agrega os sectores do aeroespacial, da indústria farmacêutica, da fabricação de computadores e máquinas de escritório, da fabricação de aparelhos electrónicos e de comunicação e da fabricação de instrumentos científicos. 5 Classificação da OCDE que agrega os sectores da fabricação de máquinas eléctricas, de veículos automóveis e de outros equipamentos de transporte, a fabricação de máquinas não eléctricas e a fabricação de produtos químicos, excepto os farmacêuticos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 22 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia particular das empresas dos sectores PRIME, vem-se assistindo de forma gradual, e nalgumas situações, ainda pouco sustentado, a um comportamento positivo de algumas variáveis (exportações de maior conteúdo inovador (mercadorias e serviços técnicos e tecnológicos), VAB, produtividade, propriedade industrial, despesas em I&D e TIC) que podem indiciar um potencial futuro de mudança de perfil de especialização e que traduz a adopção por parte de alguns empresários de um comportamento mais agressivo, criador de valor e distintivo. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 23 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.11 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS, PESSOAL AO SERVIÇO, VOLUME DE NEGÓCIOS E AUMENTO DE IMOBILIZADO CORPÓREO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE PRIME Empresas Sector de Actividade N.º 2003 Indústrias Extractivas Indústrias Transformadoras Pessoal ao Serviço Estrutura 2000 v.m.a 2003 00/03 N.º 02/03 2003 Estrutura 2000 v.m.a 2003 00/03 02/03 1.239 0,2% 0,2% 0,7% 0,2% 14.244 0,6% 0,5% -0,6% -3,7% 78.431 15,7% 14,8% 0,7% -0,5% 886.253 36,1% 32,9% -1,8% -2,8% -2,0% Produção e Dist. Elect., Gás e Á Construção 390 0,1% 0,1% 10,9% 7,7% 25.223 1,1% 0,9% -2,9% 108.909 16,0% 20,6% 13,0% 17,2% 435.563 13,3% 16,2% 8,7% 0,4% Comércio 229.882 47,1% 43,5% -0,1% 2,8% 772.377 29,1% 28,7% 0,8% 1,5% 63.503 12,5% 12,0% 1,3% 0,3% 236.803 8,6% 8,8% 2,0% -0,4% 338 0,0% 0,1% 18,3% 11,6% 34.526 1,5% 1,3% -3,4% -8,1% 46.129 8,4% 8,7% 4,1% -5,3% 286.196 9,8% 10,6% 4,1% -1,4% Total Sectores PRIME 528.821 100,0% 100,0% 2,7% 3,9% 2.691.185 100,0% 100,0% 1,2% -0,8% Total Portugal 639.106 83,1% 82,7% 2,8% 3,9% 3.154.973 86,9% 85,3% 1,9% 1,1% Turismo Correios e Telecomunicações Alugueres e Serv. Prest. às Volume de Negócios Sector de Actividade 6 10 euros 2003 Indústrias Extractivas Aumento de Imobilizado Corpóreo Estrutura 2000 6 v.m.a 2003 00/03 1.272,5 0,4% 0,5% Indústrias Transformadoras 69.168,7 28,9% 26,4% 0,6% 1,1% Produção e Dist. Elect., Gás e Água 10.215,0 3,6% 3,9% 7,0% 0,6% Construção 29.734,6 9,0% 11,4% 13,7% 11,9% Comércio 11,9% 10 euros 02/03 12,3% 2003 498.757 Estrutura 2000 v.m.a 2003 00/03 02/03 1,4% 7,3% 85,7% 1467,2% 1.948.541 37,7% 28,6% -16,3% -18,7% 1.201.244 11,3% 17,6% 1,8% 5,1% 914.861 7,6% 13,4% 6,5% -64,2% 120.289,6 46,9% 46,0% 3,0% 5,5% 1.472.066 18,4% 21,6% -7,0% -10,6% Turismo 9.719,4 3,6% 3,7% 5,2% 8,3% 332.815 4,7% 4,9% -10,0% -30,2% Correios e Telecomunicações 7.561,4 2,6% 2,9% 8,0% 2,9% 93.129 9,1% 1,4% -29,9% -87,4% Alugueres e Serv. Prest. às Empresas 13.629,1 5,2% 5,2% 3,9% 4,0% 358.302 9,8% 5,3% -21,3% -21,0% Total Sectores PRIME 261.590,4 100,0% 100,0% 3,7% 4,8% 6.819.717 100,0% 100,0% -10,9% -27,8% Total Portugal 288.282,3 91,7% 90,7% 4,1% 5,8% 13.894.126 74,6% 49,1% 0,8% 5,4% Legenda: v.m.a. – variação média anual. RelExecucaoPRIME_2005 Fonte: INE, Estatísticas das Empresas, 2000 a 2003. Pág. 24 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.12 – EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE, VENDAS POR TRABALHADOR, CUSTOS MÉDIOS COM O PESSOAL E ESFORÇO DE INVESTIMENTO POR SECTOR DE ACTIVIDADE PRIME Produtividade Sector de Actividade Sectores PRIME=100 2000 Indústrias Extractivas Produtividade v.m.a 2003 00/03 Sectores PRIME=100 02/03 2000 v.m.a 2003 00/03 02/03 141,2 177,7 11,0% 3,8% 71,3 91,9 12,7% 16,6% 98,1 100,3 2,7% 4,0% 79,9 80,3 2,6% 4,0% 507,7 607,8 8,8% 6,6% 336,2 416,6 10,9% 2,7% Construção 84,5 78,6 -0,6% -1,0% 67,2 70,2 4,0% 11,5% Comércio 88,4 91,6 3,1% 4,3% 161,2 160,2 2,2% 4,0% Turismo 54,6 53,9 1,4% 5,0% 41,6 42,2 3,0% 8,7% Correios e Telecomunicações 407,0 513,6 11,1% 13,7% 175,0 225,3 12,7% 12,0% Alugueres e Serv. Prest. às Empresas 109,1 94,1 -2,9% -5,2% 52,9 49,0 -0,2% 5,5% Total Sectores PRIME 100,0 100,0 1,9% 2,6% 100,0 100,0 2,4% 5,6% Total Portugal 98,85 99,9 2,1% 2,6% 94,8 94,0 2,1% 4,7% Indústrias Transformadoras Produção e Dist. Elect., Gás e Água Esforço do Investimento Custos Médios com o Pessoal Sector de Actividade Sectores PRIME=100 2000 2003 v.m.a 00/03 (%) 02/03 2000 2003 00/03 Indústrias Extractivas 122,4 123,7 6,8% 4,2% 14,9 39,2 54,3% Indústrias Transformadoras 104,1 99,3 4,6% 5,3% 5,6 2,8 -16,6% Produção e Dist. Elect., Gás e Água 250,9 260,8 7,9% 2,2% 13,5 11,8 -4,3% Construção 90,6 82,2 2,7% 4,8% 3,6 3,1 -5,1% Comércio 90,8 89,7 5,9% 6,1% 1,7 1,2 -9,2% Turismo 67,0 64,1 4,6% 9,6% 5,7 3,4 -13,2% Correios e Telecomunicações 272,5 281,2 7,6% 2,7% 21,1 1,2 -31,4% Alugueres e Serv. Prest. às Empresas 110,3 149,4 20,4% 48,5% 8,1 2,6 -22,6% Total Sectores PRIME 100,0 100,0 6,4% 10,2% 4,3 2,6 -13,1% Legenda: v.m.a. – variação média anual. Fonte: INE, Estatísticas das Empresas, 2000 a 2003. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 25 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 2.3 DESAFIOS E CONSTRANGIMENTOS EXTERNOS À EXECUÇÃO DO PRIME Ao longo de 2005 um conjunto de orientações políticas de nível nacional e comunitário vieram introduzir quer elementos de alteração no Programa, quer elementos de reflexão para futura potencial integração no próximo período de programação (PO Factores de Competitividade). Em primeira linha destaca-se a mudança de Governo e a adopção de novas orientações políticas traduzidas no Plano Tecnológico e no Plano Nacional de Reformas no âmbito da Estratégia de Lisboa Renovada (PNACE). A nível comunitário, destacam-se as “Orientações para a política de coesão para o período de 2007 a 2013” (COM (2005) 0299 de 5.Jul.05), a Estratégia de Lisboa renovada (COM (2005) 24 de Fev.05), os regulamentos geral e dos Fundos, ainda em fase de discussão, para o próximo período de programação, assim como o processo de revisão dos Auxílios de Estado. Numa lógica mais abrangente, extravasando a política de coesão (fundos estruturais) será importante reter ainda a Estratégia Europeia para o Emprego, o 7.º Programa Quadro de I&DT e o novo Programa Quadro para a Competitividade e Inovação (PCI). A Agenda de Lisboa e o Programa Nacional de Acção para o Crescimento (PNACE 2005-2008) assentam em três pilares: um pilar de macroeconómica, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC); emprego e formação, o Programa Nacional de Emprego (PNE), e um competitividade, que contempla as dimensões de conhecimento, tecnologia, as quais constituem os eixos de acção do Plano Tecnológico. e o Emprego estabilidade um pilar de pilar para a inovação e O Plano Tecnológico (PT), apresentado publicamente em Novembro de 2005, constitui o elemento central da estratégia do XVII Governo Constitucional para promover o desenvolvimento sustentado em Portugal. Foi organizado em 3 eixos estratégicos de acção: conhecimento, tecnologia e inovação. Uma das medidas do Plano Tecnológico (PT) foi a própria revisão do PRIME encetada em 2005 (para maior detalhe ver ponto 4.1.1.). Igualmente, fazem parte do PT diferentes instrumentos de acção e iniciativas públicas apoiadas pelo PRIME. A nível comunitário, merece particular destaque as “Orientações para a política de coesão para o período de 2007 a 2013”, os regulamentos geral e dos Fundos, ainda em discussão e o processo de revisão dos Auxílios de Estado. As prioridades para a política de coesão, 2007-2013 têm por base os objectivos estratégicos identificados no âmbito da Estratégia de Lisboa renovada: 1. Reforçar a atractividade dos EM, das regiões e das cidades, melhorando a acessibilidade, assegurando serviços de qualidade e nível adequados e preservando o seu potencial ambiental; 2. Incentivar a inovação, o espírito empresarial e o crescimento da economia do conhecimento, promovendo as capacidades de investigação e inovação, incluindo as novas TIC; 3. Criar mais e melhor emprego, atraindo mais pessoas para o mercado de trabalho ou para a actividade empresarial, melhorando a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas e aumentando os investimentos no capital humano. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 26 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A opção por assumir como orientações estratégicas comunitárias os objectivos da Estratégia de Lisboa renovada, traduz-se num forte enfoque na promoção do crescimento sustentável, na competitividade e no emprego. Numa lógica de maior adicionalidade (maior responsabilidade dos Estados-membros), eficácia e eficiência de políticas públicas, introduz-se um corte relativamente a uma certa lógica horizontal e generalista de política de coesão que vigorou no QCA III, identificando-se claramente prioridades e opções associadas a metas. Também aqui ao nível da política de coesão se assume a necessidade de reformas no sentido de aumento da eficiência, transparência e responsabilidade política: simplificação do sistema de gestão através da aplicação do princípio de proporcionalidade, orientar os investimentos para um número limitado de prioridades centradas nos objectivos de Lisboa e Gotemburgo, lógica monofundo, passagem dos actuais 6 fundos para três (FEDER, FSE e Fundo de Coesão). Esta maior focalização e eficiência, assente nos princípios da selectividade, concentração e sustentabilidade das intervenções, esteve presente no processo de revisão do PRIME (denominado por “Novo PRIME”), o qual teve igualmente por objectivo testar ao longo de 2006 e 2007 um conjunto de instrumentos e orientações políticas mais direccionadas tematicamente e/ou para determinados públicos empresariais alvo, assim como introduzir uma maior co-responsabilidade dos vários actores envolvidos no PRIME (cf. ponto 4.1.1). Aspecto relevante, diz respeito ao processo de revisão dos Auxílios de Estado e às primeiras versões dos novos Regulamentos dos Fundos Estruturais. Constituindo matéria regulamentar central no âmbito da actividade de gestão dos Programas Operacionais, o GGPRIME está envolvido na sua discussão, tendo participado activamente em diversos Fóruns nacionais e internacionais. Constitui preocupação chave que a maior abertura em termos de Auxílios de Estado, nomeadamente ao nível da dimensão I&D e Inovação, se traduza em igual preocupação política ao nível dos regulamentos dos fundos estruturais, situação que nem sempre se verifica. Na sequência deste enquadramento externo, incluindo da análise da evolução macroeconómica e da estrutura empresarial, sistematiza-se um conjunto de aspectos que influenciaram directa e indirectamente a execução do PRIME em 2005: Permanência de um reduzido nível de confiança dos empresários e dos consumidores (melhoria gradual mas ainda pouco sustentada a partir do 2.º semestre de 2005), clara retracção das exportações, evolução do PIB a níveis inferiores a 2002, condicionando uma dinâmica favorável ao investimento e de forma particular ao investimento imaterial (I&D e formação profissional). As mais recentes previsões para 2006 e 2007 antevêem uma melhoria gradual dos principais indicadores macroeconómicos; Uma Europa com ritmos de crescimento económico diferenciados e cuja sustentabilidade é ainda instável, traduzindo-se num menor potencial de procura externa (exportações portuguesas); Aumento da concorrência internacional relativamente aos nossos principais produtos exportados, com uma Ásia a assumir um protagonismo muito forte em termos competitivos; Concorrência gerada pelos novos países do alargamento; Continuação da dificuldade da maior parte das empresas em assumirem a necessidade premente de introduzirem alterações no modelo de negócio (baseados no conhecimento e na inovação), sob pena de deixarem de ser sustentáveis no mercado; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 27 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Continuação da aversão ao risco e à adopção de padrões empresariais mais competitivos (perfil de especialização centrado em actividades de baixo valor acrescentado e de fraca intensidade tecnológica e de conhecimento); Continuação da adopção de padrões pouco cooperativos e de optimização dos esforços no sentido da conquista de uma posição mais competitiva no mercado nacional e/ou internacional; Aumento significativo do número de falências (e casos com significado em termos de deslocalizações para países de baixos salários mas com oferta de trabalho altamente qualificado) e do desemprego; Permanência de importantes constrangimentos em matéria de qualificação da população em idade activa, condicionando as decisões de investimento, por um lado, e dificultando as opções de reconversão e reciclagem dos indivíduos, por outro lado; Situação de phasing-out da região de Lisboa e Vale do Tejo. Por outro lado, sobressai um conjunto de desafios para o Programa: Processo de discussão e elaboração dos novos instrumentos comunitários para o próximo período de programação (novos regulamentos dos Fundos e dos auxílios de Estado); Acompanhamento do processo de elaboração da estratégia e modo de operacionalização do QREN e respectivos Programas Operacionais, de forma particular do Programa Operacional Factores de Competitividade; Reacção positiva das empresas e dos parceiros sociais às novas orientações introduzidas no PRIME, reforçando a pertinência da adopção de posturas mais concorrenciais e centradas na criação de valor, da introdução de uma maior selectividade e enfoque em direcção a actividades mais sujeitas à concorrência internacional (bens e serviços transaccionáveis); Elevada taxa de mortalidade das empresas nascentes, especialmente nas de base tecnológica ou centradas no conhecimento, estimulando um maior enfoque dos apoios a empresas nascentes (incluindo a fase “vale da morte”) em sectores e actividade de maior intensidade tecnológica e conhecimento. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 28 Actividades Desenvolvidas nos Sistemas de Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NOS SISTEMAS DE GESTÃO, INFORMAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO As componentes de gestão que envolvem o acompanhamento e avaliação, o controlo, a divulgação e publicidade e o próprio suporte de informação de base à análise, realização/ execução e encerramento dos projectos (SiPRIME), são elementos essenciais para a eficiência do Programa. Assumindo, naturalmente, uma configuração dinâmica e de melhoria contínua, no presente capítulo identificam-se as principais actividades desenvolvidas ao nível da gestão e acompanhamento do Programa, as melhorias introduzidas no Sistema de Informação, as acções de divulgação e publicitação realizadas e, as acções desencadeadas pela área segregada de fiscalização e controlo. Refira-se, ainda, que adoptando o GGPRIME uma configuração organizativa de tipo matricial e de partilha de responsabilidades com os Organismos Coordenadores, exigindo um funcionamento em rede e uma lógica de cooperação, mas também de harmonização e flexibilização de procedimentos, todas as questões associadas à melhoria do sistema de gestão têm vindo a ser debatidas e operacionalizadas num quadro regular de acompanhamento e assente em metas claramente identificadas no inicio de 2005. Foram, assim, estabelecidos 5 objectivos para 2005 para o GGPRIME, os quais foram decompostos em objectivos operacionais e em metas quantificadas: 1. Melhorar os indicadores de gestão; 2. Reavaliar estrategicamente os instrumentos operacionais do Programa; 3. Reforçar o acompanhamento e divulgação do programa; 4. Melhorar a eficácia do sistema de controlo; 5. Melhorar a gestão dos recursos humanos do GGPRIME. As reuniões da Comissão de Orientação do Programa passaram mensalmente a debater o ponto de situação relativamente ao cumprimento por Organismo de cada uma das metas fixadas. A avaliação global relativamente ao grau de cumprimento dos objectivos e metas propostos, aponta para: Cumprimento das metas N+2 do FEDER e FSE; Melhoria dos indicadores de gestão; Melhoria do grau de compromissos e execução das Medidas PRIME; Introdução de alterações ao nível do Programa, nomeadamente em relação à reformulação de Medidas e à simplificação de procedimentos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 29 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia No que se refere especificamente ao GPF (Gabinete de Coordenação de Parcerias e Formação Profissional), enquanto estrutura integrante do GGPRIME responsável por apoiar tecnicamente o Gestor e a Comissão de Gestão na gestão das medidas e projectos no âmbito das Parcerias e Iniciativas Públicas (Medida 6), dos apoios à Internacionalização (Medida 8), do Associativismo (Medida 5) e de Formação Profissional (Medida 4), foram estabelecidos para 2005 os seguintes objectivos estratégicos, em linha com o que foi superiormente definido para o GGPRIME: 1. Melhorar os indicadores de gestão; 2. Melhorar a eficácia e a eficiência operacional das Medidas 4, 5, 6 e 8; 3. Reforçar o acompanhamento e a divulgação; 4. Reforçar a avaliação da performance nos domínios de intervenção estratégica do GPF; 5. Assegurar eficazmente as actividades de interface entre o GPF e as entidades nacionais e comunitárias, no âmbito das suas competências específicas. A avaliação efectuada ao grau de cumprimento dos objectivos permitiu evidenciar: Em relação aos objectivos 2, 4 e 5, que a actividade do GPF revelou níveis de progresso relevantes; O objectivo 1 apresenta um resultado considerado suficiente, fundamentalmente devido às dificuldades sentidas ao longo do ano no cumprimento da Meta N+2; O objectivo 4 foi considerado insuficientemente cumprido em virtude não tanto do processo de acompanhamento propriamente dito (embora se considere que as obrigações colocadas ao nível dos procedimentos de certificação de despesas, se apresentam bastante exigentes), mas sobretudo ao nível da pouca capacidade revelada para promover uma maior divulgação e disseminação dos resultados dos projectos apoiados. Identificam-se ao longo de 4 pontos, as principais actividades desenvolvidas em 2005, no âmbito dos Sistemas de Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo. 3.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA Ao nível do Sistema de Acompanhamento e Avaliação, as actividades desenvolvidas durante 2005, e que se relatam de seguida, foram agrupadas em três principais dimensões: acompanhamento (inclui notificações e controle de “de minimis”), avaliação (processo de actualização da avaliação intercalar) e participação nos grupos/ plataformas estratégicas de natureza temática. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 30 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.1.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO A. Principais Actividades Desenvolvidas O sistema de acompanhamento do PRIME assume uma vertente interna ao Gabinete de Gestão e uma vertente externa de relacionamento com os principais Organismos envolvidos na implementação do Programa, com a tutela e com a Comissão Europeia. O sistema de acompanhamento envolve a recolha, validação, produção e análise de informação e a sua tradução em pontos de situação globais e específicos de suporte à realização de reuniões (internas e externas, nacionais e comunitárias) e à decisão, em relatórios de avaliação e em propostas de melhoria da eficácia e eficiência do Programa. Tal como nos anos anteriores, desenvolveram-se em 2005: Reuniões semanais da Comissão de Gestão do Programa; Reuniões mensais da Comissão de Orientação do Programa (COP) 6 . Reuniões regulares com os Organismos, com diferentes periodicidades consoante as Medidas/ Acções em questão; Reuniões bilaterais com os intervenientes na operacionalização do Programa, com a tutela, com a DGDR, com o IGFSE e com a Comissão Europeia; Reuniões bi-anuais da Comissão de Acompanhamento do PRIME 7 ; Encontro Anual da Comissão Europeia com o GGPRIME. Para as referidas reuniões, bem como para a gestão corrente, é preparado e disponibilizado um conjunto de informação relevante de forma sistemática. Sendo o Sistema de Acompanhamento dinâmico, sofrendo adaptações face às diferentes fases de implementação do Programa, o layout da informação trabalhada e disponibilizada tem vindo a ser ajustado às novas exigências da Gestão, nomeadamente decorrente dos objectivos e metas estabelecidas para 2005 nesta matéria, mais centradas quer no controlo orçamental e nas metas de gestão, quer no acompanhamento particular das principais dimensões estratégicas de intervenção do Programa (pontos de situação temáticos). Neste contexto, foi desenvolvido de forma sistemática um conjunto de documentos de acompanhamento: Ponto de Situação Resumo para a Comissão de Gestão (semanal); Ponto de Situação Global do PRIME (quinzenal); Ponto de Situação FSE (mensal); Ponto de Situação Projectos FEDER e FSE, Contratos e Pagamentos (mensal); Ponto de Situação Processo de Decisão PRIME (mensal); Ponto de Situação dos Encerramentos (mensal); Ponto de Situação da Gestão de Devedores FEDER (mensal); 6 Ver síntese dos principais assuntos abordados nas reuniões da COP, na Caixa 3.1. Ver síntese dos principais assuntos abordados nas duas reuniões da Comissão de Acompanhamento, na Caixa 3.2. 7 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 31 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Ponto de Situação dos Reembolsos FEDER (mensal); Ponto de Situação dos Tempos de Análise SIME (mensal); Ponto de Situação da Fiscalização e Controlo (mensal); Ficha de Acompanhamento do Programa (mensal). Foram, de forma complementar, elaborados outros documentos de acompanhamento temático: Ponto de Situação Específico da I&D e Inovação; Ponto de Situação Específico da Internacionalização; Ponto de Situação Específico da Energia; Ponto de Situação Específico da Inovação Financeira; Ponto de Situação das Notificações. O Ponto de Situação do PRIME é distribuído quinzenalmente ao Gestor e Comissão de Gestão do PRIME, aos Organismos, ao Observatório do QCA e a entidades relevantes do Ministério, e mensalmente aos membros da Comissão de Acompanhamento do PRIME. Para cada reunião da COP é produzido e disponibilizado em tempo útil um conjunto relevante de informação estatística de acompanhamento dos objectivos e metas do Programa e indicadores de gestão. CAIXA 3.1 – PRINCIPAIS TEMÁTICAS DAS REUNIÕES DA COP, 2005 As reuniões da COP (Comissão de Orientação do Programa) ocorrem, geralmente, com uma periodicidade mensal. Em 2005 ocorreram 7 reuniões. Trata-se de reuniões de articulação e de ponto de situação do Programa, envolvendo todos os Organismos. Os assuntos em foco passaram essencialmente pela discussão em torno dos objectivos estratégicos definidos pelo GGPRIME e tutela e de questões operacionais directamente relacionadas com a implementação no terreno do PRIME. Exigiu-se de forma crescente a todos os intervenientes, um maior grau de responsabilidade e de envolvimento no cumprimento dos objectivos do Programa. O ano de 2005 foi preenchido: Pela análise de questões relevantes relacionadas com o cumprimento das metas de execução; Pela discussão do cumprimento das metas de gestão e controlo; Por informações diversas relacionadas com: (i) a notificação de projectos; (ii) resolução de problemas pontuais; (iii) sistema de Informação e site do PRIME; (iv) encerramento do Programa. E pela reorientação estratégica do Programa. Fonte: GGPRIME, Actas das reuniões. As reuniões da Comissão de Acompanhamento que decorrem normalmente em Junho e Dezembro, e cujo objectivo regulamentar se traduz na análise da eficácia e qualidade da execução do Programa (art. 35.º do Reg. (CE) n.º 1260/ 99, de 21 de Junho), têm-se apresentado um fórum relevante em matéria de divulgação e reflexão, não obstante o carácter não vinculativo da representação da CE e a insuficiente participação de alguns parceiros sociais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 32 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia CAIXA 3.2 – PRINCIPAIS TEMÁTICAS DAS REUNIÕES DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO, 2005 As Reuniões da Comissão de Acompanhamento ocorrem duas vezes por ano (Junho e Dezembro) e nela participam, tal como previsto do Regulamento (CE) 1260/99, a Comissão Europeia, os Organismos Públicos directa ou indirectamente ligados ao Programa e os parceiros sociais. Este encontro bianual tem por objectivo central o acompanhamento da eficácia e qualidade da execução do Programa por parte dos seus membros, bem como aceder de forma actualizada ao ponto de situação do PRIME ao nível da entrada de candidaturas, homologações, pagamentos, execução e encerramentos. Em 2005 os pontos principais das reuniões foram os seguintes: Apresentação, discussão e aprovação do Relatório de Execução de 2004; Apresentação e discussão do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME; Apresentação e discussão das principais alterações ao Programa (“Novo PRIME”); Apresentação e aprovação das alterações ao Complemento de Programação decorrentes da revisão do Programa. Fonte: GGPRIME, Actas das reuniões. No âmbito da sua actividade corrente, o GGPRIME disponibiliza, igualmente, informação específica no âmbito do Plano Nacional de Emprego (PNE), Conselho de Enquadramentos Comunitários e Relatório de Cardiff, GOPE, entre outros. Constituem, ainda, actividades de acompanhamento desenvolvidas pelo GGPRIME em 2005: Acompanhamento dos tempos médios de análise dos projectos entrados no âmbito do PRIME, procedendo-se em 2005 ao levantamento sistemático das situações mais críticas e estabelecendo a devida articulação com os Organismos intervenientes, com vista a sua resolução; Estrito acompanhamento da execução dos projectos aprovados, nomeadamente tempos de contratação e tempos entre o contrato e o primeiro pagamento; situações de desactualização da calendarização dos projectos (projectos em que já foi ultrapassada a data de términos do projecto e em que ainda não se verificaram pagamentos, nem os mesmos se encontram encerrados); e de existência de longo período entre a conclusão financeira dos projectos e o registo e homologação do encerramento no SiPRIME; Acompanhamento das situações de projectos com decisão inicial de não elegibilidade e em fase de alegações contrárias por parte dos promotores ou em fase de recurso; Intensificação das medidas de acompanhamento conducentes à actualização da informação registada em SiPRIME, nomeadamente desistências, anulações, encerramentos, reembolsos, recalendarizações de projectos, recuperação da informação histórica ao nível das análises de projectos; Acompanhamento e identificação das situações específicas de cada projecto relativas aos encerramentos de projectos pendentes de esclarecimentos em curso com os Organismos Coordenadores, de validação pela Área, ou de homologação pela Tutela, tendo-se procedido à recuperação de regularizações e esclarecimentos que permitissem conceder a devida sequência aos processos; Participação em acções de elaboração e revisão da legislação e outra documentação respeitante às Acções e Medidas do Programa, nomeadamente RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 33 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Manuais de Procedimento e Guias de Beneficiário; Acompanhamento das matérias relacionadas com recomendações e solicitações da Área segregada de Fiscalização e Controlo, nomeadamente ao nível da estabilização de procedimentos e metodologias de trabalho; Validação do cumprimento das normas nacionais e comunitárias aplicáveis, por parte de projectos e promotores, no caso de projectos dirigidos à componente desconcentrada da Economia nos PO Regionais, nomeadamente Infraestruturas Tecnológicas, MAPE, Infraestruturas Energéticas e Áreas Mineiras. Através do Despacho nº 462/XVII/SEAII/2005 de 14 de Outubro, são atribuídas ao Gestor do PRIME a coordenação estratégica global e a articulação técnica e funcional das componentes desconcentradas do PRIME. Por outro lado, são elaboradas e divulgadas fichas de Interpretação de Regras do PRIME, no sentido da harmonização de critérios e explicitação de matérias susceptíveis de dúvida, junto dos actores que directa e indirectamente interagem com o Programa e respectivos promotores/ potenciais promotores. Foram aprovadas formalmente em 2005, 5 Interpretações de Regras (da 112 à 116). As questões abordadas são relativas a diferentes sistemas de incentivos (SIME, SIMEInovação, PITER) e versam: Cobertura de Capitais próprios; Projectos de I&D / Localização do investimento; Norma de Pagamentos FEDER / Prazos de Apresentação de Pedidos de Pagamento; Garantias Bancárias; PITER / Promotores de natureza pública não empresarial. Foi ainda aprovado formalmente um Esclarecimento, o nº 3, relativo à avaliação após realização do projecto, no âmbito de projectos de Parcerias ou Iniciativas públicas. B. Notificações e Informações de Projectos e Regimes de Auxílio B1. Notificações de Regimes de Auxílio à DG Concorrência Não se tendo verificado qualquer processo de notificação à DG Concorrência em 2005, as alterações verificadas nos Regimes de Auxílio no âmbito do PRIME traduz-se em um novo regime de auxílios ao abrigo da regra de minimis – INOV JOVEM – Contratação. Assim, o quadro completo dos Regimes de Auxílio a 31 de Dezembro de 2005 era o seguinte. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 34 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.1 – QUADRO ACTUALIZADO DOS REGIMES DE AUXÍLIO PRIME, 2005 Designação do Regime de Auxílio Nº Auxílio Enquadramento Comunitário SIME – Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial AE Nº 667/99 Auxílios Regionais; Auxílios à Formação Profissional; Reg. Isenção de apoio às PME; Enquadramento I&D; Auxílio de minimis SIPIE – Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais AE Nº 719/00 Auxílios Regionais; Auxílio de minimis URBCOM – Urbanismo Comercial AE Nº 136/01 Auxílios Regionais; Reg. Isenção de apoio às PME; Auxílio de minimis PIFC – Projectos Integradores da Função Comercial - Auxílio de minimis SIVETUR – Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica AE Nº 89/00 e AE Nº 228/04 Auxílios Regionais; Auxílios à Formação Profissional; Reg. Isenção de apoio às PME; Auxílio de minimis PMDT – Projectos Mobilizadores para o Desenvolvimento Tecnológico AE Nº 457/00 Enquadramento I&D IDEIA – Programa de I&D para as Empresas AE Nº 170/03 Enquadramento I&D SIUPI – Sistema de Incentivos à Utilização da Propriedade Industrial AE Nº 461/03 Enquadramento I&D; Auxílio de minimis; SIME Inovação AE Nº 667/99 Enquadramento I&D AE Nº 60/02 Enquadramento I&D NITEC – Sistema de Incentivos à Criação de Núcleos de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico no Sector Empresarial Programa Quadros DEMTEC – Sistema de Incentivos à Demonstração de Produtos, Processos e Sistemas Tecnologicamente Inovadores INOV-JOVEM - Contratação AE Nº 707/01 - Auxílio de minimis Enquadramento I&D Auxílio de minimis SICE – Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial – Cooperação Empresarial AE Nº 667/99 Enquadramento I&D MAPE – Apoios ao Aproveitamento do Potencial Energético AE Nº 219/00 Auxílios Regionais; Enquadramento Ambiente - Reg. Isenção de apoio à Formação Profissional Projectos Autónomos de Formação Profissional PITER – Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional AE Nº 124/00 Auxílios Regionais; Auxílios à Formação Profissional; Reg. Isenção de apoio às PME ALE – Medida de Apoio às Áreas de Localização Empresarial AE Nº 459/03 Auxílios Regionais; Reg. Isenção de apoio às PME Fonte: Complemento de Programação do PRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 35 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia B2. Notificações de Projectos à DG Concorrência Em conformidade com os Enquadramentos Comunitários foram remetidos para notificação à Direcção Geral da Concorrência em 2005, os seguintes projectos: QUADRO 3.2 – PROJECTOS ENVIADOS PARA NOTIFICAÇÃO À DG CONCORRÊNCIA, 2005 Nº Proj. Data de Envio para a CE Razão Notificação Nome Promotor Medida Nº Auxílio 60/00018 Autoeuropa - Automóveis, LDA 4.1 – Form. Autónoma N 3/2006 Formação (DGC) 23-Dez-05 00/15715 WEBASTO PORTUGAL Sistemas para Automóveis, LDA 4.1 – Form. Autónoma N 653/2005 Formação (DGC) 20-Dez-05 60/00020 BLAUPUNKT - Auto-Rádio Portugal, LDA 4.1 – Form. Autónoma N 254/2005 Formação (DGC) 04-Mai-05 Fonte: GGPRIME Note-se que, à data da elaboração do presente relatório (Maio de 2006), os projectos da Webasto e da Blaupunkt obtiveram já aprovação por parte da Comissão Europeia. Saliente-se, ainda, que foi retirada a notificação do projecto 00/07458 da Solidal Condutores Eléctricos, SA, devido à reformulação do projecto na sua componente de Internacionalização (objecto da notificação). Durante o ano de 2005, a DG Concorrência deu o seu avis positif a um projecto. QUADRO 3.3 – PROJECTOS APROVADOS PELA DG CONCORRÊNCIA, 2005 Nº Proj. 00/15607 Nome Promotor NESTLE, SA Medida 4.1 - Formação Autónoma Data de resposta da CE Nº Auxílio Razão Notificação N 479/2004 Formação (DGC) 07-Jun-05 Fonte: GGPRIME Não tendo sido homologado nenhum projecto notificável em 2005, além dos acima indicados como enviados para notificação (AUTOEUROPA - Automóveis, LDA, WEBASTO PORTUGAL - Sistemas para Automóveis, LDA, BLAUPUNKT - Auto-Rádio PORTUGAL, LDA), encontrava-se aprovado em Unidade de Gestão, condicionado a aprovação da DG Concorrência, o seguinte projecto, que aguardava a elaboração da notificação. QUADRO 3.4 – PROJECTOS APROVADOS EM UG CONDICIONADOS À NOTIFICAÇÃO, 2005 Nº Projecto 00/06515 Nome Promotor SAPEC-AGRO, SA Data UG Medida 16-Out-02 SIME Razão Notificação Internacion. (DGC) Fonte: GGPRIME Note-se que, relativamente aos projectos aprovados condicionados à notificação que constavam do Relatório do ano anterior e que não constam agora no Quadro 3.4, os mesmos deixaram de ser notificáveis após reformulação (e nalguns casos desistência) das componentes notificáveis. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 36 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia B3. Informações de Projectos à DG Regional O Regulamento CE 1260/ 1999 define, ainda, que os projectos com investimento elegível superior a 50 milhões de euros deverão ser comunicados individualmente à Comissão Europeia (Direcção Geral de Política Regional) 8 . Durante o ano de 2005 foram enviados pelo GGPRIME para a DGDR para envio formal à Comissão Europeia, os seguintes projectos. QUADRO 3.5 – PROJECTOS ENVIADOS PARA INFORMAÇÃO À DG REGIO, 2005 Nº Proj. Nome Promotor Medida Data de envio para a CE 43/01732 BA - Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida, SA SIME 21-Jun-05 05/00328 Parque de Pampilhosa da Serra, Energia Eólica, SA MAPE 07-Jul-05 33/00600 Generventos do Pinhal Interior - Energias Renováveis, Soc. Unipessoal, LDA MAPE 28-Dez-05 Fonte: GGPRIME Destes projectos, registou-se uma decisão favorável da Comissão, ainda durante o ano de 2005. QUADRO 3.6 – PROJECTOS APROVADOS PELA DG REGIO, 2005 Nº Proj. 43/01732 Nome Promotor BA - Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida SA Medida Data de resposta da CE SIME 23-Dez-05 Fonte: GGPRIME Encontravam-se aprovados em Unidade de Gestão condicionados a aprovação por parte da Comissão Europeia os seguintes projectos. QUADRO 3.7 – PROJECTOS APROVADOS EM UG CONDICIONADOS À INFORMAÇÃO, 2000-2005 Nº Projecto Nome Promotor Data UG Medida 16/00048 Portucel Recicla - Indústria de Papel Reciclado SA 20-Jun-01 SIME 00/13071 Pirites Alentejanas, SA 23-Mar-05 SIME 33/00671 GENERG Ventos da Gardunha - Energias Renováveis, Soc. Unipessoal, LDA 08-Jun-05 MAPE 33/00594 GENERG Ventos do Caramulo - Energias Renováveis Soc. Unipessoal, LDA 11-Nov-05 MAPE Fonte: SiPRIME 8 Os Grandes Projectos serão alvo de uma extensa análise no ponto 4.5. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 37 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia C. Controle de “de minimis” Para pequenos apoios (inferiores a 100.000 euros, por promotor, durante 3 anos), enquadrados pelo Regulamento (CE) Nº 69/ 2001, a DG Concorrência assume que esses auxílios (de minimis) não distorcem as regras da concorrência. Uma vez que a validação se faz ao nível dos apoios concedidos a cada promotor ao abrigo da regra de minimis, foi criada na DGDR uma base de dados nacional que concentra todos os apoios neste âmbito. Tal não invalida que seja efectuado um primeiro nível de controlo (neste caso apenas com os projectos apoiados no âmbito do PRIME) ao nível do SiPRIME, ficando a homologação dos projectos condicionada a informação por parte da DGDR relativa aos restantes apoios concedidos ao promotor a nível nacional. Em 2005 foram homologados pela primeira vez 294 projectos com incentivo de minimis de 10 milhões de euros. Não se contabilizando os 949 projectos anulados em 2005, encontravam-se homologados 9.589 projectos com um incentivo total de 351 milhões de euros. QUADRO 3.8 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS Mil Euros Situação dos Projectos Incentivo Minimis 2005 Nº Proj. Incentivo Minimis 2000-2005 Proj. com 1ª homologação em 2005 294 9.596 Proj. Anulados em 2005 9 949 -36.982 0 Proj. Encerrados em 2005 123 -570 4.818 Proj. com decisão incremental em 2005 Proj. sem Variação em 2005 Total PRIME 9.596 14 -85 367 9.158 0 336.699 9.589 -28.041 351.481 Fonte: SiPRIME Analisando por Sistema de Incentivos, constata-se que o SIPIE e o URBCOM concentram perto de 90% do incentivo de minimis atribuído desde o início do Programa. QUADRO 3.9 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS, POR MEDIDA Mil Euros Medida Nº Empresas Incentivo Minimis 2005 Nº Proj. Incentivo Minimis 20002005 SIME 361 402 274 24.743 SIPIE 5.123 5.245 -17.752 164.633 URBCOM 3.568 3.595 -11.336 148.766 205 210 36 9.933 7 7 0 639 SIUPI 14 20 6 307 QUADROS 97 99 481 2.210 INOV JOVEM 10 10 150 150 1 1 100 100 9.320 9.589 -28.041 351.481 PIFC SIVETUR PITER Total PRIME Fonte: SiPRIME 9 Os 949 projectos anulados não se encontram reflectidos no somatório dos projectos PRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 38 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Do total de projectos com incentivo de minimis, 83,4% dos projectos (correspondendo a 82,2% do incentivo) foram apoiados há mais de 3 anos, o que significa que, pelas regras deste regulamento, esse incentivo já não seria contabilizado para apoios futuros ao abrigo desta regra. QUADRO 3.10 – PROJECTOS APROVADOS AO ABRIGO DA REGRA DE MINIMIS, 2000-2005 Mil Euros Momento do Incentivo Nº Proj. Incentivo Minimis Incentivo atribuído até 31-12-2002 8.002 Incentivo atribuído após 01-01-2003 1.587 288.973 62.508 Total PRIME 9.589 351.481 Fonte: SiPRIME D. Gestão de Devedores O artigo 8º do Regulamento (CE) nº 438/2001, da Comissão Europeia de 2 de Março, determina que “a autoridade de gestão ou de pagamento manterá uma contabilidade dos montantes a recuperar relativamente a pagamentos da ajuda comunitária já efectuados e garantirá que esses montantes sejam recuperados sem demora injustificada. Depois da recuperação, a autoridade de pagamento reembolsará o pagamento irregular recuperado, juntamente com os juros de mora cobrados, deduzindo os montantes em causa da declaração de despesas e do pedido de pagamento seguintes a enviar à Comissão, ou, se esse montante for insuficiente, reembolsando a diferença à Comunidade.” Com enquadramento regulamentar comunitário no artigo referido, a Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional elaborou a Norma Nº1 /2003 – DGDR/ Controlo intitulada “Sistema para Gestão das Dívidas Decorrentes de Financiamentos Indevidamente Pagos pelo FEDER e Fundo de Coesão no Âmbito do Período de Programação 20002006”, cujos destinatários são as Autoridades de Gestão FEDER e Fundo de Coesão e respectivas Autoridades de Pagamento, e cujo objectivo é definir orientações mais concretas quanto a procedimentos e circuitos para operacionalizar o referido sistema de gestão e controlo. Por forma a dar cumprimento ao disposto no enquadramento regulamentar comunitário, as Autoridades de Gestão têm de assegurar um conjunto de procedimentos que visem a manutenção de uma gestão de devedores. No âmbito do PRIME este sistema de Gestão de Devedores está operacionalizado segundo o enquadramento regulamentar comunitário e as orientações específicas contidas na Norma Nº 1/2003 da DGDR/Controlo. Tal como já acontecia em 2004, no Sistema de Informação do PRIME existe um módulo específico para a Gestão de Devedores, através do qual é gerida toda a informação relativa a devedores, estando necessariamente articulado com os outros módulos do Sistema de Informação, com vista à actualização constante dos seus dados. Neste contexto, toda a informação solicitada pela DGDR/Controlo é extraída directamente do Sistema de Informação do PRIME, módulo da Gestão de Devedores, sendo enviada mensalmente e aquando da elaboração dos Pedidos de Pagamento Intermédios, a esta Direcção-Geral. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 39 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.1.2 ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR De acordo o número 4 do art.º 42.º do Regulamento (CE) n.º 1260/ 1999 do Conselho que estabelece as disposições gerais sobre os Fundos Estruturais, a Autoridade de Gestão do PRIME, no prolongamento da avaliação intercalar, efectuou até 31 de Dezembro de 2005 uma actualização dessa avaliação a fim de preparar as intervenções posteriores. Tendo optado a tutela por proceder à selecção da equipa de avaliação externa através de concurso público internacional, o respectivo anúncio de abertura de procedimento foi publicado no JOCE a 13 de Outubro de 2004 (2004/S 200-171110). O acto público de abertura do concurso público internacional para a Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME ocorreu a 7 e 15 de Dezembro de 2004, tendo sido admitidos todos os concorrentes (3): 1. CISED Consultores, Lda; 2. Deloitte & Touche Quality Firm, SA; 3. Agrupamento: Augusto Mateus & Associados – Sociedade de Consultores, Lda; CISEP – Centro de Investigação sobre Economia Portuguesa; PricewaterhouseCoopers – Auditores e Consultores, Lda. A 3 de Fevereiro de 2005 foi remetido aos concorrentes a notificação sobre o projecto de decisão final. Durante o período de audiência prévia não foram recepcionados quaisquer comentários ou observações ao Relatório de Apreciação do Júri, o qual apontou para que a proposta economicamente mais vantajosa fosse a apresentada pelo Concorrente 3, envolvendo uma despesa no valor de 218.600,00 €. A Senhora Secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços autorizou a 18 de Fevereiro de 2005 a adjudicação ao Concorrente classificado em primeiro lugar (Despacho n.º 70/ SEICS/ 2005), tendo o contrato sido assinado a 12 de Abril de 2005. A primeira reunião de acompanhamento ocorreu a 19 de Abril de 2005, no qual estiveram presentes os representantes do GTA 10 , tendo-se ratificado os prazos limite para a entrega dos Relatórios e estabelecido os procedimentos metodológicos de acompanhamento do estudo: Relatório de Progresso: até 15 de Abril de 2005; Relatório Final Preliminar: até 9 de Setembro de 2005; Relatório Final e Sumário Executivo: até 28 de Outubro de 2005. O GTA reuniu três vezes para análise e apreciação dos três Relatórios. Ao longo do período de execução do estudo foram efectuadas diversas reuniões de acompanhamento com a equipa de avaliação. No âmbito da metodologia desenvolvida pela Equipa de Avaliação foram efectuadas 8 sessões temáticas de focus group (entre 26 de Setembro e 3 de Outubro de 2005), alargadas aos intervenientes na gestão do Programa e aos membros do Grupo Técnico de Avaliação, tendo-se traduzido em importantes fóruns de discussão e reflexão. A equipa de avaliação apresentou na reunião da Comissão de Acompanhamento 10 Fazem parte do GTA, além do GGPRIME, os representantes da Comissão Europeia (DGREGIO e DG Emprego), do IGFSE, da DGDR, Observatório do QCA III e GEE. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 40 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia realizada a 7 de Dezembro, as principais conclusões e recomendações do exercício de avaliação, tendo-se procedido a um amplo debate e reflexão (para maior desenvolvimento ver Cap. 6.1). As datas finais de recepção dos Relatórios foram as seguintes: Relatório de Progresso: 9 Junho de 2005; Relatório Final Preliminar: 23 de Novembro de 2005; Relatório Final e Sumário Executivo: 18 de Janeiro de 2006. O Relatório Final na sua versão pré-definitiva foi formalmente remetido à DG REGIO a 29 de Dezembro e posteriormente a 31 de Janeiro de 2006, na sua versão definitiva. O Relatório Final encontra-se disponível na sua versão integral no site do PRIME desde Março de 2006. 3.1.3 PLATAFORMAS DE INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA A Comissão de Acompanhamento do QCA III decidiu a 15 de Julho de 2004 criar quatro plataformas de integração estratégica e apoiar a continuidade do GTT Igualdade de Oportunidades (GTT IO). O GGPRIME intervém nas seguintes plataformas estratégicas: Plataforma de Integração Estratégica e Operacional "Competitividade, Inovação e Sociedade do Conhecimento": coordenação pelo Dr. Nuno Vitorino; Plataforma “Potencial Humano”: coordenação pelo Dr. Valadas da Silva; Plataforma “Desenvolvimento Regional”: coordenação Director-Geral da DGDR. O quadro que se apresenta de seguida explicita as principais actividades desenvolvidas em 2005 nas três plataformas e no GTT IO. GTT Igualdade de Oportunidades Reuniões Realizadas 7.Out.05 (8.ª reunião) Documentos Produzidos Relatório Anual 2003 Plano de Actividades para 2005 (Mar05) Plataforma de Integração Estratégica e Operacional Competitividade, Inovação e Sociedade do Conhecimento 10.Fev.05 (1.ª reunião) Plataforma Potencial Humano 17.Jan.05 (1.ª reunião) 20.Mai.05 (2.ª reunião) 27.Mai.05 (1.ª reunião) 17.Nov.05 (2.ª reunião) 20.Dez.05 (3.ª reunião) Plataforma Desenvolvimento Regional RelExecucaoPRIME_2005 Realização de seminário com o objectivo de debater o resultado das avaliações intercalares efectuadas aos Programas do QCA III e Iniciativas Comunitárias, na dimensão da igualdade de género (28.Fev.05); Plano de Actividades para 2005 (Jan05) Propostas de realização de estudos (análise das especificações técnicas) (Ago05) Plano de Actividades para 2005 (Mai05) Sistema de gestão de acompanhamento (Nov05) Sistemas de informação (Dez05) Pág. 41 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO Conforme previsto no Plano de Actividades para 2005, a Área de Informática estabeleceu os seguintes objectivos específicos e operacionais: 1. Alargar e melhorar o sistema automático de recepção de candidaturas; 2. Melhorar as funcionalidades do SiPRIME face às necessidades do 2.º período de programação; 3. Melhorar significativamente o módulo de análise FSE; 4. Melhorar a interface electrónica com a DGDR, IGFSE e IGF; 5. Melhorar as competências internas da Área Informática em temáticas específicas. Em relação ao objectivo 1 foram revistos os códigos dos formulários electrónicos do SIME, SIPIE, URBCOM, SIME Inovação, SIVETUR, e FSE. Foram criados e disponibilizados no site do Programa novos formulários electrónicos para as Escolas Tecnológicas e Parcerias Empresariais (componente de Formação Profissional). Foram ainda revistos e ajustados os mecanismos de encaminhamento automático das candidaturas para os Organismos Coordenadores, tendo sido actualizado o hardware e software do sistema de atendimento para passar a receber candidaturas de novos sistemas de incentivos. No que diz respeito ao objectivo 2 foram melhoradas as funcionalidades do Módulo de Encerramento - Avaliação dos Critérios e Atribuição dos Prémios de Realização e Majoração Ambiental - com o desenvolvimento de novos programas que permitem detectar automaticamente a ocorrência de projectos candidatos ao Prémio de Realização e à Majoração Ambiental, de forma a facilitar a sua tramitação em sede de parecer e decisão. Foram disponibilizadas novas funcionalidades no Módulo de Controlo - Irregularidades e Gestão de Devedores e recuperados os Pedidos de Pagamento emitidos manualmente, passando o sistema a conter todos os registos históricos. Foram desenvolvidos novos programas que em função da situação dos projectos permitem a emissão automática de novos pedidos e a respectiva articulação com a Gestão dos Devedores. Em relação ao FSE (objectivo 3) face à possibilidade de recepção de candidaturas electrónicas, foram criadas e disponibilizadas aos Organismos Coordenadores novas ferramentas de análise tendo sido automatizado todo o processo de decisão. Em relação ao objectivo 4 e no que diz respeito ao SiPRIME foram concluídos os módulos de transferência automática de dados para a DGDR e IGFSE. Quanto à Inspecção Geral de Finanças foi apresentada uma proposta de melhoria do actual interface de transferência que não teve, até ao momento, acolhimento. No que diz respeito ao objectivo 5, foi realizada uma acção de formação sobre o Windows 2003 que abrangeu todos os técnicos que trabalham na Área, no sentido de preparar a migração para este sistema operativo dos serviços de rede ainda suportados em Windows NT 4.0. Ainda, no ano de 2005, e no sentido de cumprir os objectivos fixados pela tutela em relação ao Programa Inov-Jovem, a Área de Informática disponibilizou recursos humanos e técnicos para suportar a implementação desse programa tendo desenvolvido e disponibilizado no respectivo site formulários electrónicos para as Medidas 1, 2, 3 e 4 o que permitiu a recepção via Internet das candidaturas ao InovJovem. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 42 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Ainda no âmbito do Inov-Jovem foram criados mecanismos automáticos de transferência electrónica de dados para o IGFSE relativos às candidaturas das Medidas 1 e 3. 3.3 DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE Em matéria de divulgação, informação e publicidade, 2005 foi marcado pelo lançamento, no primeiro semestre, de uma campanha sobre os apoios à formação profissional e, no segundo semestre, pela divulgação das alterações introduzidas no PRIME (“Novo PRIME”). Uma vez mais, é de realçar o papel dos Organismos Coordenadores na divulgação do Programa, não apenas no que se refere à participação em seminários, conferências e feiras, mas também no atendimento aos promotores e no esclarecimento de dúvidas. Refira-se, igualmente, que a abertura do site do Programa INOV-JOVEM ficou a cargo da área de Divulgação e Relações Externas do GGPRIME (criação, gestão e manutenção). As acções de informação e publicidade têm suporte financeiro através das medidas de Assistência Técnica do Programa, sendo as relativas à formação profissional apoiadas pelo FSE e as restantes apoiadas pelo FEDER. As acções realizadas durante o ano de 2005 são apresentadas, em detalhe e em função do tipo de público – externo ou interno, nos pontos seguintes. 3.3.1 PÚBLICO EXTERNO A. Campanha “Apoios à Formação Profissional” A publicação de legislação regulamentando os projectos autónomos de formação aliada à necessidade de estimular a procura nesta área, justificou o lançamento de uma campanha de divulgação que envolveu as seguintes acções: Sessões de Divulgação – Durante os meses de Abril e Maio, tiveram lugar, em várias cidades do país (incluindo regiões autónomas), 9 sessões de divulgação dedicadas aos apoios à Formação Profissional. Relativamente ao formato das sessões, é de assinalar que, para além da divulgação dos apoios, houve a preocupação de transmitir resultados, tendo sido convidados como oradores alguns promotores com projectos apoiados na área, exemplos de casos de sucesso. Cada sessão contou igualmente com um especialista em recursos humanos, versando sobre a importância da formação profissional na vida das empresas. Estas sessões foram promovidas em parceria com associações locais, sendo de destacar o seu papel na promoção e divulgação das mesmas, designadamente, através do envio de mailings a mais de 5.000 empresas. No total, estas sessões contaram com cerca de 840 participantes. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 43 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Campanha “Apoios PRIME à Formação Profissional” (Acções com o apoio FSE). Sessões de Divulgação Porto, 26 de Abril de 2005 Braga, 28 de Abril de 2005 Loulé, 17 de Maio de 2005 Campanha Publicitária Anúncio generalista Anúncio “Calendário de Sessões” Material Informativo Folheto Brochura RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 44 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Campanha Publicitária – Esta campanha envolveu três tipos de anúncios – um primeiro, mais generalista, alertando para os novos apoios à formação, um segundo, com o calendário das sessões de divulgação a realizar e um terceiro, com o programa de cada uma das sessões. No total, foram inseridos 48 anúncios em jornais nacionais e regionais de grande tiragem e impacte junto dos públicos-alvo do Programa e em revistas da especialidade (Abril, Maio e Junho). Brochura “Novos Apoios à Formação Profissional” - Editada em Abril, esta publicação descreve os apoios à Formação Profissional, com enfoque nos objectivos, beneficiários, tipologia de projectos, condições de elegibilidade, despesas elegíveis e não elegíveis, critérios de selecção e taxas de incentivo, entre outros. Foi distribuída nas várias sessões de divulgação dedicadas ao tema e está disponível em todos os Gabinetes do Investidor, podendo ainda ser requisitada através do site do PRIME. Folheto “Novos Apoios à Formação Profissional” – Editado a par da brochura, o folheto resume os aspectos mais importantes dos apoios à Formação Profissional e permite aos potenciais promotores fazer uma primeira abordagem ao tema. Está também disponível nos Gabinetes do Investidor e no site do PRIME. B. Campanha “Novo PRIME” Realinhado pelos objectivos do Plano Tecnológico, com novos recursos financeiros e com uma maior focalização em áreas estratégicas para a economia nacional, o Novo PRIME veio introduzir um conjunto de alterações nos apoios existentes e criar novos Sistemas de Incentivos. Para dar a conhecer esta nova face do Programa, foram promovidas as seguintes acções: Sessões de Divulgação – Porto, Lisboa e Santarém foram os locais escolhidos para a realização de 3 sessões de divulgação, onde estiveram presentes mais de 2.300 pessoas, entre empresários, representantes de entidades da envolvente, jornalistas e público em geral. Estas sessões, presididas, no Porto, pelo Primeiro Ministro e em Lisboa e Santarém, pelo Ministro da Economia e da Inovação tiveram bastante visibilidade, em parte devido à convocação e mobilização dos media e ao envio de um mailing a cerca de 81.500 entidades. As sessões do Porto e de Lisboa contaram, respectivamente, com a colaboração da AEP e da AIP. Campanha Publicitária – Para divulgar a sessão de Lisboa e o respectivo programa, foram inseridos, por intermédio da AIP, 8 anúncios em jornais nacionais e regionais de grande tiragem (19 e 20 de Junho). C. PRIME-Jovem Ao abrigo do protocolo de colaboração institucional celebrado entre o GGPRIME, a ANJE e o IPJ, foram desenvolvidas várias acções de divulgação sobre o PRIME-Jovem, incluindo a publicação de anúncios, a participação e organização de sessões de esclarecimento e a distribuição da brochura e de outro material promocional, como capas, blocos e cartazes promocionais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 45 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia D. INOV-JOVEM Site INOV-JOVEM Enquanto entidade gestora da Medida 2 - Formação e Estágios em PME do INOV-JOVEM – Jovens Quadros para a Inovação nas PME, o GGPRIME assumiu a responsabilidade da criação, gestão e manutenção do site do Programa. Acção com o apoio FEDER Assim e em colaboração entidades gestoras do definida uma estrutura, respectivos conteúdos e vários menus. com as demais Programa, foi preparados os alimentados os O site foi aberto no dia 24 de Junho e no final do ano somava 145.252 visitas e mais de 3.600 subscrições da newsletter. Sobre o INOV-JOVEM é de salientar, também, a distribuição do folheto informativo e de um cartaz de divulgação do Programa. E. Site do PRIME Como habitual, o site do PRIME foi o veículo privilegiado de difusão de informação sobre o Programa. Os indicadores apresentados no quadro seguinte reflectem o sucesso deste instrumento, que conta com perto de 1,5 milhões de sessões desde 20 de Maio de 2000, numa média mensal de 21 mil e mais de 3 milhões de downloads. Com o lançamento do Novo PRIME registou-se um acréscimo do número mensal de visitantes, que ultrapassou os 30 mil nos meses de Setembro, Outubro e Dezembro (35, 32 e 36 mil, respectivamente). Numa lógica de melhoria contínua, foi introduzido, no ano em análise, um novo processo que permite a confirmação automática da subscrição na newsletter “Novidades PRIME”. Em 2005, esta newsletter, publicada semanalmente sempre que há novidades sobre o Programa, registou 39 emissões (simultaneamente em português e inglês e em formato texto e html). QUADRO 3.11 – INDICADORES DE ACTIVIDADE NO SITE DO PRIME Actividades no Site Sessões Páginas visitadas Acções (hits) Downloads Subscritores da NovidadesPRIME Newsletters emitidas Sugestões/Requisição de publicações Maio 2000 - Dezembro 2005 2005 Acumulado Média Mensal 295.449 1.417.498 20.846 1.826.967 9.631.300 141.637 14.773.578 58.470.527 859.861 474.731 3.177.053 3.435 4.890 46.721 n.d. 39 52 n.d. 150 225 n.d. Nota: nd. – não disponível. Fonte: GGPRIME. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 46 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Refira-se, ainda, a constante preocupação em identificar o site com as campanhas que vão decorrendo, quer através da adaptação da homepage (imagens e cores), quer do reforço dos conteúdos, designadamente nos menus eventos, notícias e destaques. F. Atendimento Directo ao Público A divulgação do Programa e a informação directa aos potenciais promotores foram, em boa parte, asseguradas pelos Gabinetes do Investidor, que para além de disponibilizarem formulários, publicações e diverso material informativo, esclareceram questões e recepcionaram candidaturas. O Centro de Atendimento Telefónico, outro dos meios de informação directa ao público, contabilizou 6.729 chamadas atendidas, valor que a somar às chamadas acumuladas desde o início do Programa, perfaz os 109.789. De assinalar ainda os cerca de 1.000 pedidos de informação colocados diariamente através do endereço electrónico geral do Gabinete e também, através do site do PRIME, no menu Sugestões. Complementarmente, há que salientar o papel dos Organismos Coordenadores, que entre atendimento telefónico e on-line e mensagens electrónicas, registaram mais de 21 mil contactos directos com promotores e público em geral. G. Divulgação promovida pelos Organismos À semelhança de anos anteriores, os Organismos Coordenadores e os Organismos com intervenção no PRIME deram um importante contributo na divulgação do Programa: Participação em feiras e/ou certames – Com ou sem zona dedicada ao PRIME, os Organismos estiveram presentes em várias feiras e/ou certames, onde distribuíram material informativo sobre o Programa e prestaram esclarecimentos, com destaque para a Feira do Empreendedor, TPI (Tecnologias e Produtos Industriais), Bolsa de Turismo de Lisboa, EMPREENDA’05 e Concreta; Produção de material informativo – O ITP elaborou cerca de 20 fichas informativas sobre os vários apoios do PRIME (por sistema de incentivos e por temas), bem como apresentações em PowerPoint, que disponibilizou em papel e através do seu website. A AdI concebeu um folheto informativo sobre as medidas de incentivo à inovação por si geridas, bem como um mapa de Portugal com a distribuição geográfica dos núcleos de I&DT presentes nas empresas; Seminários/sessões de divulgação – Ao longo do ano os Organismos participaram em perto de 90 seminários e/ou sessões de divulgação onde se abordaram os apoios do Programa. Muitos destes eventos foram organizados em parceria com associações empresariais, sectoriais e regionais, autarquias e entidades regionais e locais, estimando-se a participação de cerca de 6.500 pessoas; Inserção de anúncios – Com vista a divulgar os apoios à Inovação, nomeadamente o NITEC, o IDEIA e o DEMTEC, foram publicados, pela AdI, 6 anúncios em jornais nacionais e revistas; Atendimento directo ao público – Conforme referido no ponto anterior, foram mais de 21 mil os contactos directos efectuados pelos Organismos Promotores, quer através do atendimento telefónico e on-line, quer de mensagens electrónicas. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 47 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia H. Outras Acções Relatório de Execução 2004 À semelhança de anos anteriores, procedeu-se à preparação, edição e expedição do Relatório de Execução do PRIME de 2004, desta vez em formato CD-ROM. Acção com o apoio FEDER Na Internet e para além dos sites do PRIME e do INOV-JOVEM, o Gabinete de Gestão participou, através da disponibilização de informação, nos seguintes sites: Site do QCA III - envio de artigos sobre os vários Sistemas de Incentivos e Medidas; Portal do Cidadão – disponibilização e actualização de conteúdos sobre o Programa (publicações, formulários de candidatura e outra informação útil); Site do IGFSE - disponibilização e actualização de conteúdos sobre o Programa. Manteve-se, igualmente, a participação do PRIME em Directórios e Anuários, com informação sobre as Medidas e os Sistemas de Incentivos e sobre o Gabinete de Gestão do Programa. Anúncio “Formação Tecnológica” Acção com o apoio FSE De realçar, adicionalmente, a publicação de duas páginas no Directório da União Europeia dedicadas à Formação Tecnológica – a primeira com informação relevante sobre estes apoios e a segunda com um anúncio. Assinala-se, ainda, a organização de diversas visitas de delegações dos países que recém aderiram à União Europeia, durante as quais foram efectuadas apresentações sobre o Programa, contactos com os vários Organismos Gestores e com promotores de projectos apoiados e distribuído material informativo. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 48 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.3.2 PÚBLICO INTERNO A. Acções de Formação Para o público interno, o Gabinete de Gestão promoveu as seguintes acções de formação: Acção de Formação sobre o PRIME-Jovem – Realizada em Fevereiro e dirigida aos técnicos da ANJE e do IPJ. Esta acção visou a sua preparação para a divulgação dos Sistemas de Incentivos que integram o PRIME-Jovem junto dos eventuais promotores e público em geral; Acção de Formação de Actualização – Versando sobre as várias Medidas/Sistemas de Incentivos do PRIME, o objectivo desta sessão de 17 de Março foi preparar os técnicos para as exigências da divulgação e análise de candidaturas. Foram abrangidos cerca de 40 técnicos dos Gabinetes do Investidor e do Centro de Atendimento Telefónico; Acção de Formação para a Estrutura Técnica do GGPRIME – realizada a 16 de Dezembro. Esta acção teve como tema principal as alterações introduzidas pelo “Novo PRIME”; Os Organismos Coordenadores também organizaram acções de formação específicas para os seus técnicos, designadamente na sequência do lançamento do “Novo PRIME”. B. Outras Acções Sessão de Divulgação sobre o “Novo PRIME” – dirigida apenas aos Organismos do Ministério da Economia e da Inovação, esta sessão realizou-se a 7 de Outubro e contou com 25 participantes; Organização da 11.ª e 12.ª reuniões da Comissão de Acompanhamento do PRIME, a 9 de Junho e 7 de Dezembro, respectivamente. Sintetizando as acções descritas anteriormente, apresentam-se no Quadro 3.12, os principais indicadores de acompanhamento da divulgação, informação e publicidade. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 49 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.12 – RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE Designação dos Indicadores Unidades Público Externo Campanhas Publicitárias Anúncio "Apoios PRIME à Formação Profissional" (N.º de Inserções) 48 Anúncio "Sessão de Divulgação do Novo PRIME em Lisboa" (N.º de Inserções) 8 Anúncio "Formação Tecnológica" (N.º de Inserções) 1 Anúncios "Apoios à Inovação" (Organismos) Sessões de Divulgação/Informação Participantes Seminários e Conferências (Organismos) Participantes 6 12 3.140 86 6.500 Material Informativo Brochura "Os Apoios à Formação Profissional no PRIME" 5.520 Folheto "Os Apoios à Formação Profissional no PRIME" 3.610 Folheto Prime-Jovem 1.250 Folheto INOV-JOVEM 680 Cartaz INOV-JOVEM Relatório de Execução 2004 80 360 Site do PRIME Sessões 295.449 Downloads 474.731 Subscritores de Newsletter 3.435 Atendimento Directo ao Público Centro de Atendimento Telefónico PRIME (n.º de atendimentos) 8.475 GGPRIME (n.º de mensagens electrónicas) 1.000 Organismos Coordenadores (atendimento telefónico, on-line e via e-mail) 21.223 Publico Interno Acções de Formação Participantes Outras Acções Participantes 9 150 3 170 Fonte: GGPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 50 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.4 FISCALIZAÇÃO E CONTROLO 3.4.1 ESTRUTURA DO SISTEMA DE CONTROLO DO PRIME O Sistema (SCPRIME) articulados funções de Programa e de Controlo do Programa de Incentivos à Modernização da Economia integra vários mecanismos articulados entre si e, no seu conjunto, com o Sistema Nacional de Controlo (SNC) do QCA III, preenchendo controlo de 1º nível, com o fim de assegurar a adequada execução do prevenir e corrigir quaisquer anomalias na sua aplicação. O SCPRIME possui dois tipos de intervenções – fiscalização e controlo interno -, cuja responsabilidade está cometida à Autoridade de Gestão do Programa, constituída pela Comissão de Gestão, presidida pelo Gestor do PRIME. A Fiscalização consiste no desenvolvimento de acções que visam assegurar a satisfação das exigências de prevenção, detecção e correcção de irregularidades a nível dos projectos apoiados pelo Programa. Numa perspectiva de descentralização, foi previsto que a Fiscalização poderia ser participada também pelos Organismos intervenientes a nível operacional (nomeadamente os Organismos com funções de coordenação de Medidas e de pagamento), desde que assegurada, de acordo com o estabelecido na regulamentação nacional 11 , e tal fosse autorizado superiormente: A necessária segregação de funções interna face à estrutura do Organismo; Respeito pelos critérios de selecção, métodos e instrumentos de controlo estabelecidos em articulação com a Fiscalização e Controlo do GGPRIME (FC) e o SNC do QCA III (SNC); Respeito pelo planeamento de controlo estabelecido em articulação com a FC e o SNC; Respeito pela formatação da informação e disponibilização desta, por via informática, de acordo com o estabelecido em articulação com a FC e o SNC. A Fiscalização é promovida pela FC 12 e pelas unidades segregadas de controlo dos Organismos autorizados 13 , com recurso à subcontratação de entidades especializadas e realiza-se em qualquer momento do desenvolvimento de um projecto/acção, inclusive após o seu termo. A Fiscalização cobre um número e diversidade de processos que permite tirar conclusões sobre o sistema de gestão e controlo. O Controlo Interno corresponde a acções que visam assegurar a fiabilidade e adequação dos procedimentos estabelecidos para a implementação do Programa. 11 Portaria nº684/2001, de 5 de Julho. Unidade segregada das restantes funções de gestão no seio do Gabinete de Gestão do PRIME. 13 IAPMEI, ICEP e ITP, os únicos contemplados no anexo à Portaria relevante, tendo os dois primeiros Institutos, no âmbito de alterações estatutárias posteriores à sua publicação, criado uma plataforma comum de serviços segregados de controlo. Durante o ano de 2005, decorrente de alterações na orgânica do Ministério, esta plataforma foi extinta, tendo a Unidade de Controlo e Fiscalização dos QCA do IAPMEI/ ICEP, passado, numa primeira fase para Unidade de Controlo e Fiscalização dos QCA do IAPMEI e, posteriormente, para Unidade de Fiscalização de Projectos do IAPMEI. Em 2005, foi, também, extinto o Gabinete de Auditoria do ITP, deixando este Instituto de participar no esforço de controlo de 1º nível do Programa 12 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 51 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia O Controlo Interno constitui uma actividade de garantia de avaliação da boa gestão, concebida para acrescentar valor e melhorar o sistema de gestão do Programa, auxiliando os diversos intervenientes a alcançar os seus objectivos através de um trabalho sistemático e rigoroso de avaliação de procedimentos e de aconselhamento. O Controlo Interno incide sobre o sistema de gestão do Programa – procedimentos, operações, funções e actividades das diversas entidades envolvidas -, no sentido de: Identificar a existência de eventuais ineficiências e deficiências que afectem, nomeadamente o adequado acompanhamento e verificação dos projectos apoiados, bem como das acções de fiscalização de 1º nível 14 , sugerindo soluções correctivas; Identificar a existência de eventuais factores de risco e avaliar a sua potencial influência sobre as metas e objectivos do Programa; Identificar e propor a adopção de medidas que assegurem: 9 A fiabilidade e integridade da informação; 9 A adequação aos objectivos, planos, procedimentos, leis, regulamentos e contratos; 9 O económico e eficiente uso de recursos; 9 A concretização dos objectivos estabelecidos. O Controlo Interno é promovido pela FC com recurso à subcontratação de entidades especializadas. 3.4.1.1 Meios Envolvidos As acções de controlo de 1º nível são asseguradas com base em auditorias realizadas por entidades especializadas subcontratadas. Está previsto que os trabalhos de campo sejam acompanhados, ainda que não exaustivamente, pelas unidades segregadas de controlo de primeiro nível (FC, UCF/UFP 15 e GAI/GA 16 ). Estas analisam todos os relatórios dos auditores e elaboram os relatórios finais com base nos relatórios definitivos dos referidos auditores após o processo de contraditório. Os meios envolvidos no Programa são os das equipas das unidades segregadas e dos auditores externos encarregues da realização dos trabalhos. No final de 2005 a FC continuava a manter uma equipa de quatro elementos, a UFP foi reforçada para seis elementos e o GA deixou de prestar colaboração por extinção. 14 Neste Relatório entender-se-á sempre a fiscalização como integrada no primeiro nível. Unidade de Controlo e Fiscalização dos QCA, primeiro do IAPMEI/ ICEP, ainda durante 2005, só do IAPMEI e, posteriormente, ainda em 2005, Unidade de Fiscalização de Projectos do IAPMEI 16 Gabinete de Auditoria Interna, mais tarde Gabinete de Auditoria do ITP, entretanto extinto durante 2005. 15 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 52 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3.4.1.2 Sistema de informação do PRIME – Módulo do Controlo De forma a assegurar um adequado nível de eficácia, nomeadamente nas suas vertentes de: Planeamento; Identificação de factores de risco; Acompanhamento da sequência (follow up); Instrumento de apoio à gestão; Articulação com as entidades do SNC (2º nível e alto nível), o Sistema de Controlo do PRIME socorre-se de forma sistemática do apoio do SiPRIME, através de um módulo dedicado – Módulo do Controlo. Toda a tramitação é objecto de registo no Módulo do Controlo do SiPRIME, cabendo à FC e às unidades específicas dos Organismos encarregados de acções desse tipo, manter actualizado o Sistema de Informação com o lançamento dos dados sequentes. 3.4.2 RESUMO DO DOS CONTROLOS REALIZADOS A actividade de controlo de primeiro nível no âmbito do Programa de Incentivos à Modernização da Economia, foi promovida, de forma articulada, durante 2005, pela FC, pela UCF/UFP e pelo GAI/GA, com o objectivo específico de controlo e avaliação da fiabilidade dos sistemas de gestão e de controlo de gestão, tal como previsto no Artigo 10.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001 da Comissão, de 2 de Março de 2001. De forma sumária listam-se as principais actividades desenvolvidas ao longo de 2005 pela Fiscalização e Controlo do Gabinete de Gestão do PRIME. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 53 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.13 – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA FC DO GGPRIME, 2005 Actividades Desenvolvidas N.º Relatórios provisórios recebidos dos auditores para análise 63 Instrução de notificações a promotores ao abrigo do CPA 102 Análise de respostas às notificações aos promotores 103 Relatórios de fiscalização objecto de despacho 17 82 Processos de controlo próprios com encerramento instruído 18 212 Processos de controlo próprios encerrados 19 180 Processos de controlo de outras entidades analisados e instruídos 20 96 Processos de controlo de outras entidades analisados e encerrados 21 68 Processos de controlo interno em curso e/ou iniciados 22 2 Propostas quanto a metodologias/procedimentos 21 Acompanhamento de controlos de nível superior 19 Fonte: GGPRIME O quadro seguinte descreve as principais actividades desenvolvidas ao longo de 2005 pela Unidade de Fiscalização de Projectos do IAPMEI: QUADRO 3.14 – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA UFP DO IAPMEI, 2000-2005 Actividades Desenvolvidas Relatórios provisórios recebidos para análise 2005 2000-2005 0 279 Relatórios de auditoria definitivos 71 107 Instrução de notificações a promotores ao abrigo do CPA 71 107 Análise de respostas às notificações 81 107 Relatórios de fiscalização objecto de despacho 50 55 Fonte: IAPMEI Durante o ano de 2005, foi continuado o trabalho sobre as centenas de acções de controlo contratadas, não podendo deixar de se salientar o esforço que significou para as estruturas existentes tal volume de trabalho. É de salientar ainda que, atendendo à muito particular estrutura de gestão deste Programa, com um envolvimento muito significativo e com assinalável autonomia por parte dos Organismos intermédios (na sua qualidade de Organismos Coordenadores), a tramitação necessária face ao disposto no Código do Procedimento Administrativo e 17 Estes relatórios são encaminhados para os Organismos intermédios para contraditório junto destes e recolha de informação sobre a sequência dada. 18 Após a tramitação de audiência prévia dos promotores e recolha de informação sobre sequência junto dos Organismos intermédios, é feita uma análise de adequação da sequência dada e apresentada proposta de encerramento do processo de controlo de 1º nível à Comissão de Gestão (Autoridade de Gestão). 19 Após a tramitação de audiência prévia dos promotores e recolha de informação sobre a sequência junto dos Organismos intermédios, é efectuada uma análise de adequação da sequência dada e apresentada uma proposta de encerramento do processo de controlo de 1º nível à Comissão de Gestão (Autoridade de Gestão). Os processos dados como encerrados obtiveram despacho favorável sobre a referida proposta. 20 Após a tramitação de audiência prévia dos promotores e recolha de informação sobre sequência junto dos Organismos intermédios, é feita uma análise de adequação da sequência dada e apresentada proposta de encerramento do processo de controlo de 1º nível à Comissão de Gestão (Autoridade de Gestão). 21 Após a recepção dos processos completos, com despacho das direcções dos Institutos com unidades segregadas de controlo de 1º nível no âmbito do PRIME, é efectuada, pela FC, uma análise de adequação da sequência dada e apresentada proposta de encerramento do processo de controlo de 1º nível à Comissão de Gestão (Autoridade de Gestão). Os processos dados como encerrados obtiveram despacho favorável sobre a referida proposta. 22 Acções de Controlo Interno promovidas pela FC sobre a API (com início no final de 2004) e sobre o ITP (com início no final de 2005). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 54 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia a tramitação de validação junto dos Organismos, introduz um alongamento indesejável no período de tempo entre a realização dos trabalhos de campo e a conclusão dos processos de controlo, com apuramento definitivo das eventuais irregularidades e consequências financeiras (prioridade para 2006). Tal situação traduziu-se de forma penalizadora no rácio de despesa certificada controlada em processos encerrados sobre o total de despesa certificada. Os quadros que se seguem sintetizam a expressão da amostra até ao final de 2005 objecto de decisão de encerramento do processo de controlo de 1º nível, face ao universo em apreço. QUADRO 3.15 – EXPRESSÃO DO CONTROLO (COM PROCESSO DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADO), COMPONENTE FEDER, 2000-2005 Mil euros Medida 1 – Estimular a Modern. Empresarial Despesa Total Certificada Despesa Total Certificada Controlada Tx Desp. Certif. Contr. s/ Desp. Certif. Exec. 8,5% 3.037.246 259.282 2 – Apoiar o Investimento Empresarial 823.875 13.846 1,7% 3 - Melhorar as Estratégias Empresariais 472.602 7.886 1,7% 5 – Incentivar a Consol. Infra-estruturas 352.787 2.734 0,8% 94.559 4.441 4,7% 7 – Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial 235.655 10.996 8 – Internacionalizar a Economia 152.699 9.658 6,3% 25.009 0 0,0% 5.194.432 308.843 5,9% 6 – Apoiar as Parcerias Empresariais 9 – Assistência Técnica FEDER TOTAL 4,7% Fonte: SiPRIME QUADRO 3.16 – EXPRESSÃO DO CONTROLO (COM PROCESSO DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADO), COMPONENTE FSE, 2000-2005 Mil euros Medida / Acção 4.1 – Formação Associada a Estr. de Invest. Empr. e da Envolv. Empresarial 4.2 – Formação de Quadros a inserir em PME Despesa Total Certificada Despesa Total Certificada Controlada Tx Desp. Certif. Contr. s/ Desp. Certif. Exec 85.603 3.708 4,3% 0 0 0,0% 4.3 – Formação em Novos Desafios Económicos no âmbito de Parcerias 29.182 265 0,9% 4.4 – Formação para as actuais Escolas Tecnológicas 51.610 1.927 3,7% 4.5 – INOV - Jovem 23 9 – Assistência Técnica FSE TOTAL 428 0 0,0% 1.965 0 0,0% 168.789 5.901 3,5% Fonte: SiPRIME Os números acima apresentados reflectem uma pequena parte do trabalho de controlo já realizado. De facto, entre outros pressupostos, nomeadamente de representatividade e uniformidade de distribuição temporal, a avaliação do esforço de controlo numa intervenção operacional, neste caso do Programa, é determinado pela 23 Instrumento criado em 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 55 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia taxa de controlos realizados antes do seu encerramento sobre as despesas totais elegíveis para comparticipação, entendendo-se que os controlos realizados se reportam a despesa certificada e que a tramitação dos mesmos está concluída (processo de controlo encerrado). Saliente-se que a despesa certificada controlada em processos de controlo de 1º nível é de 687.727 mil euros (componente FEDER) e de 25.296 mil euros (componente FSE), que permitem antever taxas totais de controlo de, respectivamente, 13,24% e de 14,99%, logo que se proceda ao encerramento dos processos em questão. 3.4.3 ACÇÕES DE CONTROLO PROMOVIDAS POR OUTRAS ENTIDADES Durante o ano de 2005 o Programa foi objecto das seguintes acções de controlo promovidas por entidades externas, ou forneceu elementos complementares sobre controlos anteriormente efectuados, tal como se explicita: Inspecção-Geral de Finanças (entidade de controlo de alto nível do Sistema Nacional de Controlo e entidade certificadora do encerramento do Quadro Comunitário de Apoio): 9 Preparação de elementos sobre sequência dada ao relatório definitivo sobre a Auditoria aos Sistemas de Gestão e Controlo do Programa Operacional da Economia, iniciado em 2001, Relatório n.º 8/2003, Proc.º 2001/22/120/A2/1020; 9 Recepção do relatório definitivo sobre o Controlo de qualidade das Autoridades de Gestão, das Autoridades de Pagamento e dos coordenadores do controlo de 2º nível, Relatório n.º 999/2003, Proc.º 2003/2/8/A5/302; 9 Preparação de elementos sobre sequência dada ao relatório definitivo do Controlo complementar ao abrigo do art. 16.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001, Informação n.º 1254/2004, Proc.º 2003/2/8/A5/752 e 753; 9 Exercício do contraditório sobre a Auditoria ao cumprimento da Regulamentação dos Contratos Públicos, sobre o projecto de relatório, Proc.º 2004/2/8/A4/605 e 740; 9 Exercício do contraditório sobre as versões preliminares dos relatórios de Controlo complementar ao abrigo do art. 16.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001, Proc.º 2004/2/8/A5/648 e 660; 9 Continuação da Auditoria de Sistema com a participação dos auditores Mariquito, Correia & Associados, SROC, Proc.º 2004/19/0006/M1/000104; 9 Exercício do contraditório sobre o projecto de relatório de Auditoria às Autoridades de Pagamento e Coordenadores do controlo de 2º Nível, Proc.º 2005/31/8/A2/250; 9 Início e desenvolvimento dos trabalhos do Controlo complementar ao abrigo do art. 16.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001, Proc.º 2005/31/8/A2/182; 9 Início e desenvolvimento da Auditoria aos sistemas de gestão e controlo no âmbito dos mecanismos de inovação financeira, Proc.º 2005/31/8/A2/626; 9 Início e desenvolvimento de Auditoria aos sistemas de gestão e controlo do PRIME, Proc.º 2005/31/8/A2/676. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 56 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional (coordenador de controlo de 2º nível do Sistema Nacional de Controlo): 9 Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu (coordenador de controlo de 2º nível do Sistema Nacional de Controlo): 9 Preparação de elementos sobre sequência dada ao relatório definitivo de Auditoria de sistemas ao POE, Proc.º 5.4/02/AS/23/03; 9 Início de Controlo a erros sistémicos sobre o projecto n.º 00/07383 da Blaupunkt – Auto-Rádio Portugal, Lda., complemento do Proc.º 5.4/02/AS/23/03; 9 Notícia da solicitação da intervenção da IGF para a realização de auditoria, já iniciada pelo IGFSE, a grande beneficiário – AESBUC, Proc.º 5.4/05/CERT/23/04; 9 Início e desenvolvimento de Auditoria de sistema ao PRIME, com exercício do respectivo contraditório, Proc.º 5.4/06/AS/23/05. Direcção-Geral das Regiões da Comissão Europeia (DGRegio): 9 Início e desenvolvimento da Missão de Inquérito sobre o funcionamento dos sistemas de gestão e de controlo (FEDER) do PRIME, trabalhos de campo entre 14 e 18 de Fevereiro de 2005, com exercício do respectivo contraditório; 9 Início e desenvolvimento de complemento da Missão de Inquérito sobre o funcionamento dos sistemas de gestão e de controlo (FEDER) do PRIME, trabalhos de campo entre 27 de Junho e 1 de Julho de 2005. Direcção-Geral do Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia (DGEmprego): 9 Auditoria aos Procedimentos de Contratação Pública na realização de despesa nos projectos co-financiados pelo FEDER. Início e desenvolvimento da Missão Comunitária de Auditoria ao PRIME (FSE), com primeiros trabalhos de campo entre 5 e 16 de Dezembro de 2005. Tribunal de Contas Europeu (TCE): 9 Início e desenvolvimento da Auditoria a Grandes projectos aprovados no QCA II e QCA III (FEDER), Missão com trabalhos de campo entre 4 e 12 de Abril de 2005, Proc.º 8/2005-TCE/Audit-DAIII.2. 3.4.4 DEFICIÊNCIAS DE TECTADAS E CONSEQUÊNCIAS FIIN NANCEIRAS ET A alínea e) do nº 1 do artigo 38º do Regulamento (CE) nº 1260/998, do Conselho, de 21 de Junho, dispõe que, para o FEDER, os Estados-membros são responsáveis pela adopção de medidas que visem prevenir, detectar e corrigir as irregularidades e comunicar à Comissão Europeia, segundo as disposições do Regulamento (CE) nº 1681/ 94, do Conselho, de 11 de Julho de 1994, mantendo aquela informada da evolução dos processos administrativos e judiciais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 57 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Deste modo, o Regulamento (CE) nº 1681/ 94, de 11 de Julho de 1994 dispõe que: No nº1 do artigo 3º: No decurso dos dois meses seguintes ao final de cada trimestre, os Estadosmembros (beneficiários) enviarão à Comissão um relatório sobre os casos de irregularidades que tenham sido objecto de um primeiro auto administrativo ou judicial; No nº1 do artigo 5º: No decurso dos dois meses seguintes ao final de cada trimestre, os Estadosmembros (beneficiários) informarão a Comissão, fazendo referência a todas as comunicações anteriormente realizadas nos termos do artigo 3º, dos processos instaurados na sequência das irregularidades comunicadas, bem como das alterações significativas verificadas nesses processos. No âmbito do Sistema Nacional de Controlo do QCA III (SNC), incumbe à InspecçãoGeral de Finanças (IGF) coordenar o tratamento da informação relativa à comunicação de irregularidades relativa aos fundos estruturais e, por isso, centraliza as informações que respeitam às irregularidades detectadas. No caso específico de acções de controlo de 1º nível e também de situações inscritas na Gestão de Devedores que configurem situações de irregularidades comunicáveis, cabe à Autoridade de Gestão o envio às Autoridades de Pagamento de uma proposta de ficha de comunicação de irregularidades, individualizada por projecto cofinanciado. Durante o ano de 2005 a Autoridade de Gestão do PRIME comunicou, no âmbito do FSE, uma ficha de irregularidades, e no âmbito do FEDER, 6 fichas de comunicação de irregularidades e uma de actualização de dados já enviados. Sempre que as acções de controlo revelam irregularidades passíveis de conduzir a aplicação de sanção, à rescisão do contrato e/ou a procedimento criminal, são desenvolvidas as acções necessárias quer à aplicação da sanção, quer à rescisão contratual, quer, se for caso disso, ao desencadear do processo judicial junto do Ministério Público. Tal como se poderá verificar nos quadros seguintes, as irregularidades detectadas até final de 2005 em processos de controlo de 1º nível já encerrados, não se têm revestido da gravidade mencionada, sendo objecto de saneamento, mesmo financeiro, através da intervenção dos Organismos intermédios. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 58 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.17 – TIPOLOGIA DE IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), COMPONENTE FEDER, 2000-2005 Tipologia de Irregularidade FEDER A. Ao nível da organização do dossier tecnico-administrativo Número 18 A.02 - Não disponibilização de processo técnico-administrativo 1 A.03 - Processo de candidatura 4 A.05 - Certidão - Sit. regularizada perante a Fazenda Nacional 2 A.06 - Certidão - Sit. regularizada perante a Segurança Social 2 A.07 - Licenciamentos/Certidões oficiais de actividade 3 A.08 - Contratos/Subcontratos de fornecimentos 1 A.11 - Geral 1 A.12 - Outras situacões 4 B. Ao nível da realização física e financeira 79 B.13 - Incumprimentos Contratuais 21 B.16 - Recusa de informação necessária à verificação física 3 B.18 - Inexistência de contabilidade do projecto 2 B.19 - Deficiente organização do dossier contabilístico 3 B.20 - Deficiente relevação contabilística dos investimentos 7 B.21 - Não contabilização de investimentos 1 B.22 - Não contabilização do recebimento dos subsídios 1 B.24 - Não cump. do mecanismo previsto no Art. 22 do Código do IRC 1 B.25 - Contabilização de pagamentos não efectuados 2 B.27 - Recusa da informação necessária à verific. financeira 4 B.28 - Documentos com conteúdo pouco claro ou insuficiente 2 B.30 - Despesas não imputáveis ao projecto 3 B.32 - Despesas não documentadas 2 B.33 - Deficiente imputação de custos internos/indirectos 1 B.34 - Incorrecta inclusão do IVA 2 B.35 - Descontos/anulações não deduzidos na despesa elegível 2 B.37 - Irregularidades formais dos documentos (art. 35. - CIVA) 2 B.39 - Outras situações 20 Total 97 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 59 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.18 – TIPOLOGIA DE IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), COMPONENTE FSE, 2000-2005 Tipologia de Irregularidade FSE Número A. Ao nível tecnico-pedagógico 11 A.05 - Ausência ou deficiente organização no cronograma da formação 3 A.06 - Curricula dos formadores 7 A.15 - Ausência ou deficiência na folha de ocorrências 1 B. Ao nível contabilístico 16 B.01 - Inexistência de contabilidade específica 1 B.02 - Inexistência de centros de custos específicos por curso 2 B.08 - Relevância contabilística deficiente 1 B.11 - Facturas/recibos 1 B.12 - Documentos de quitação dos formadores 3 B.13 - Documentos de quitação a formandos 1 B.14 - Despesas não imputáveis ao projecto 4 B.19 - Incorrecta inclusão do IVA 2 B.27 - Outras 1 Total 27 Fonte: SiPRIME QUADRO 3.19 – IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FEDER E FSE, 2000-2005 Organismo Intermédio API FEDER FSE 10 DGCC 2 DG Empresa 2 GPF IAPMEI 70 Total 6 16 2 1 3 16 16 4 74 ICEP 6 6 ITP 7 7 Total 97 27 124 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 60 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.20 – IRREGULARIDADES (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR MEDIDA / ACÇÃO, COMPONENTE FEDER E FSE, 2000-2005 Medida / Acção FEDER FSE 1.A - SIME 17 2.1 A - SIPIE 55 2.2A - URBCOM 14 Total 8 25 55 14 4.4 - Escolas Tecnológicas 16 6 - Parcerias Empresarias 5 8.1 – Internacion. a Economia 2 8.2B – Internacion. a Economia 16 3 8 2 4 Total 4 97 27 124 Fonte: SiPRIME Em relação às consequências financeiras apuradas até final de 2005, em processos de controlo de 1º nível já encerrados, apresentam-se quadros com distribuição por Fundo estrutural, por Organismo Intermédio, por Medida/Acção e por irregularidade. QUADRO 3.21 – LISTA DE CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º POR MEDIDA / ACÇÃO, ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FEDER, 2000-2005 NÍVEL ENCERRADOS), Mil euros Med. Consequência Financeira Designação Sistemá -tica Montante IAPMEI API Total 1.A A.12 - Outras situacões N 10,21 6,20 16,41 1.A B.28 - Documentos em falta ou conteúdo pouco claro ou insuficiente N 6,04 1,17 7,21 3.947,09 3.962,01 1.A B.32 - Despesas não documentadas N 6,66 1.A B.39 - Outras situações N 14,92 6,66 2.1A B.13 - Incumprimentos Contratuais N 42,70 42,70 2.1A B.39 - Outras situações N 38,36 38,36 2.2A A.12 - Outras situacões N 9,07 9,07 6. B.39 - Outras situações N 14,11 14,11 TOTAL 142,07 3.954,45 4.096,52 Legenda: Med. – Medida; N – Não. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 61 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.22 – LISTA DE CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS (PROCESSOS DE CONTROLO DE 1.º NÍVEL ENCERRADOS), POR MEDIDA / ACÇÃO, ORGANISMO INTERMÉDIO, COMPONENTE FSE, 2000-2005 Mil euros Med. Consequência Financeira - Designação Sistemá -tica Montante IAPMEI API Total 1.A A.06 - Curricula dos formadores N 6,06 6,06 1.A A.15 - Ausência ou deficiência na folha de ocorrências N 0,51 0,51 1.A B.12 - Documentos de quitação dos formadores N 2,40 2,40 1.A B.14 - Despesas não imputáveis ao projecto N 3,30 6. A.03 - Acção não elegível N 0,69 0,69 6. A.19 - Outras N 1,39 1,39 6. B.12 - Documentos de quitação dos formadores TOTAL N 2,17 4,25 3,30 2,17 12,27 16,52 Legenda: Med. – Medida; N – Não. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 62 Implementação do Programa GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA Na análise de implementação do PRIME em 2005 procurou-se caracterizar o seu perfil e dinâmica de realização, a três níveis: Por Eixo/ Medida/ Acção; Por dimensão instrumental (sistemas de incentivos a empresas, envolvente empresarial, parcerias e iniciativas públicas e mecanismos de inovação financeira); Por prioridade de natureza transversal (igualdade de oportunidades, ambiente, sociedade de informação e Plano Nacional de Emprego). Trata-se de uma abordagem que permite visualizar o perfil de realização do PRIME numa aproximação aos seus objectivos quer globais quer sectoriais. Como enquadramento à análise da implementação do Programa em 2005, inicia-se o capítulo com o elencar dos principais aspectos internos que influenciaram a execução do PRIME, nomeadamente as opções decorrentes do Novo PRIME e as alterações legislativas. Sintetizam-se, ainda, do ponto de vista interno (Programa) os principais constrangimentos e condicionalismos e principais aspectos positivos. Por último, é efectuada uma análise detalhada da realização verificada em 2005 pelos grandes projectos. A análise estatística da implementação do Programa teve por base um conjunto de pressupostos de natureza metodológica, que se passam a explicitar: Os dados analisados correspondem às primeiras decisões e posteriores correcções ocorridas durante 2005; Os valores relativos a decisões de 2005 de projectos homologados em 20002004 foram considerados pela respectiva variação; Considera-se, em termos de número de projectos homologados em 2005, apenas as novas decisões; As anulações de projectos homologados em anos anteriores, bem como as descativações após encerramento dos projectos, que ocorreram em 2005 encontram-se reflectidas no compromisso como variação negativa do ano; Os montantes considerados disponibilidade; Não foram consideradas as segundas decisões sobre projectos homologados em 2000-2004, posteriores a 31 de Dezembro de 2005. incluem os compromissos condicionados a Para efeitos de comparabilidade, os critérios adoptados são iguais aos utilizados no Relatório de Execução de 2004. Igualmente, é de realçar que se procedeu, tal como em 2004, ao encerramento do ano, nas suas diferentes dimensões, permitindo uma maior estabilidade dos dados apresentados em Relatório de Execução. Note-se, ainda, que face aos dados apresentados no Relatório de Execução de 2004 foi identificado um conjunto de pequenas correcções, subsequente à entrega do Relatório: RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 63 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Foram realizados pequenos ajustes em 2005 no âmbito das candidaturas, desistências, anulações, homologações e contratos que se referiam aos anos anteriores, tendo deste modo sido alterados os valores históricos reportados; Foi corrigida a natureza e afectação regional de alguns dos projectos homologados que se encontravam incorrectamente classificados no SiPRIME. A análise realizada por Medida/ Acção diz respeito à componente FEDER, concentrando-se na Medida 4 a análise da componente FSE. No caso de projectos integrados FEDER/ FSE, a análise em termos de número de projectos é efectuada na Medida FEDER (não se contabilizando, nos quadros globais, o número de projectos na Medida 4), sendo o investimento e despesa pública separada entre as Medidas FEDER e FSE. Tendo presente a dimensão instrumental das Parcerias e Iniciativas Públicas, a análise ao nível das Medidas 6 e 8 são apenas de síntese, remetendo-se para uma visão integrada e mais profunda no ponto 4.3.3. 4.1 SÍNTESE DOS ASPECTOS INTERNOS COM INFLUÊNCIA NA EXECUÇÃO DO PRIME EM 2005 Como aspectos relevantes na contextualização do perfil e ritmo de realização do PRIME em 2005, descrevem-se de forma sintética as principais modificações do Programa decorrentes da adopção do “Novo PRIME”, as alterações legislativas introduzidas em 2005 e os aspectos de gestão interna do Programa mais significativos e que condicionaram de forma positiva ou negativa a sua implementação. 4.1.1 ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS EM SEQUÊNCIA DA REORIENTAÇÃO DO PRIME Em resposta a uma evolução conjuntural menos positiva e face a um diagnóstico de manutenção dos principais estrangulamentos de natureza estrutural no padrão competitivo da estrutura empresarial, o Programa introduziu um conjunto de alterações operacionais no sentido de uma maior aproximação aos objectivos do Plano Tecnológico e da Estratégia de Lisboa renovada, numa lógica de relançamento do investimento empresarial e de reforço da competitividade das empresas (“Novo PRIME”). Assumindo de igual forma um teste a uma nova abordagem política de intervenção 24 , em Julho p.p., o Ministério da Economia e da Inovação anunciou a reorientação do PRIME em função dos objectivos do Plano Tecnológico, através de um plano de acção assente em três pilares: Reforço dos meios financeiros do Programa; Simplificação de processos de decisão sobre os projectos; 24 No quadro das novas preocupações europeias e nacionais em matéria de fundos estruturais (novo período de programação 2007-2013). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 64 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Concentração dos recursos nas acções de incentivo ao crescimento baseado na inovação, na internacionalização e na qualificação dos recursos humanos. No final de 2005 e início de 2006, o ponto de situação do processo de reorientação do PRIME (“Novo PRIME”) era o seguinte: Foi prevista a afectação de um potencial montante de cerca de 800 milhões de euros de reembolsos do QCA III, aos projectos recepcionados no âmbito do PRIME (à data e futuros) que não teriam disponibilidades orçamentais. Deste modo, desbloquearam-se projectos que em Julho se encontravam dependentes da existência de dotações orçamentais, tendo-se igualmente reposto incentivos na região LVT e prolongado a aplicação de importantes sistemas de incentivos (como o SIME) nas restantes regiões do país. Note-se que não se trata de um reforço do Orçamento PRIME, mas sim de uma alocação de verbas nacionais. Assim, os overbookings explicitados ao longo do Relatório serão cobertos por estes Reembolsos; Em matéria de simplificação administrativa, foram adoptados novos procedimentos de descentralização de competências do Governo no Gestor do PRIME e nos Organismos intervenientes (IAPMEI, ICEP e ITP); estes procedimentos de gestão, aliados a planos de recuperação de atrasos iniciados pelos Organismos gestores, traduziram-se na redução de prazos de resposta às solicitações dos promotores dos projectos (cf. Anexo C); Concluiu-se o processo de alteração do conteúdo e regulamentação dos principais sistemas de incentivos do PRIME, direccionados para o investimento empresarial com o objectivo de assegurar a desejada concentração de recursos nas prioridades do Plano Tecnológico – a inovação, a internacionalização e a qualificação de recursos humanos. No que diz respeito especificamente aos sistemas de incentivos, o processo de reorientação materializou-se na modificação de oito sistemas/ medidas de apoio. De entre as modificações introduzidas, salientam-se: Opção pelo modo de apresentação de candidaturas por fases, cujo âmbito e orçamento são previamente fixados nos respectivos despachos de abertura; com esta opção, pretendeu-se: i) focalizar os recursos disponíveis nas prioridades definidas em torno da inovação e internacionalização das empresas; ii) aumentar a selectividade, com a possibilidade de avaliação do mérito relativo das diversas candidaturas, hierarquizando-as e atribuindo o incentivo até ao plafond orçamental definido; iii) controlar orçamentalmente os compromissos a assumir no âmbito do “Novo PRIME”; Criação de sistemas de incentivos específica e exclusivamente direccionados para as PME nas áreas da internacionalização (SIME-Internacional) e da presença na economia digital (SIED) e reformulação do existente na área do empreendedorismo qualificado (SIPIE); Facilitação da utilização de factores mais imateriais ou dinâmicos da competitividade, aligeirando barreiras de acesso (ex. formação profissional) ou concedendo incentivos de maior valor (ex. subsídio não reembolsável para a I&DT); Articulação dos incentivos clássicos tipo subsídios com mecanismos como a garantia mútua e/ou capital de risco; Reformulação do tipo de intervenção da Banca, concentrando-a na sua vocação própria de (co) financiador dos projectos de investimento. outro tipo de O processo de selecção de projectos por concursos (fases de candidatura) constitui o RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 65 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia instrumento mais importante do “Novo PRIME”. Nesta primeira fase da aplicação da nova regulamentação do Programa, vão ser abertos seis concursos que possibilitarão a apresentação de candidaturas por parte das empresas. Os concursos desta primeira fase de aplicação do “Novo PRIME” privilegiarão a Inovação e a Internacionalização, com atenção particular para as empresas de menor dimensão e para os seguintes aspectos: Prioridade à produção transaccionável orientada para as exportações; Fomento do empreendedorismo mais qualificado e de maior base tecnológica nas diversas actividades económicas; Incentivo à clusterização em torno de actividades relevantes ou emergentes na economia nacional: energias renováveis, turismo, moda, habitat, indústrias da saúde, etc. Favorecer a internacionalização alargando a base exportadora com novas PME; Estimular o uso para fins Comerciais e produtivos de resultados de actividades de I&DT anteriormente desenvolvidas por empresas ou centros de saber nacionais, nas áreas com forte potencial de crescimento – biotecnologias, TIC, novos materiais e nanotecnologias; Apoiar uma maior presença das PME na economia digital, concretizando a última fase da Iniciativa PME Digital; Criar dinâmicas de inovação em sectores tradicionais como o Têxtil e o Calçado. O “Novo PRIME” vai afectar a este primeiro conjunto de concursos cerca de 180 milhões de euros de incentivos públicos, prevendo-se que sejam envolvidas 1.500 empresas que investirão de forma qualificada perto de 600 milhões de euros. Para além dos apoios previstos nos concursos as prioridades do “Novo PRIME” serão ainda asseguradas pelas seguintes vias complementares: Através das medidas agora reformuladas: Apoio a projectos de I&DT e em consórcio (IDEIA); Formação Profissional: incentivo a acções das empresas, associações e Escolas Tecnológicas; Internacionalização – apoio a projectos colectivos de associações empresariais e de promoção da imagem de Portugal; e, de outras medidas do PRIME que não foram, nesta primeira fase, objecto de alteração, continuando a aplicar-se até ao final do Programa (exs.: apoio à infra-estruturas tecnológicas e de qualidade, medidas de engenharia financeira, etc.). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 66 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.1.2 ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS INTRODUZIDAS EM 2005 Identificam-se de seguida as principais alterações legislativas ocorridas em 2005, quer de natureza geral quer por sistema de incentivos 25 . A. Alterações de Natureza Geral Publicação dos seguintes diplomas de natureza transversal aos vários sistemas de apoio: 9 Despacho nº 21018/2005 de 6 de Outubro o qual levanta a suspensão de candidaturas, no âmbito do PRIME para determinados projectos com cofinanciamento FEDER, localizados na região LVT; 9 Resolução do Conselho de Ministros nº 190/2005 de 16 de Dezembro, o qual aprova o Plano Tecnológico. Celebração de Protocolos de Articulação com os Gestores dos Programas Operacionais Regionais do Continente no âmbito das Medidas Regionalmente Desconcentradas da Economia (Mercados Abastecedores e Mercados de Interesse Relevante). De forma particular, apontam-se as principais alterações introduzidas nos Sistemas de Incentivos. B. Alterações de Natureza Especifica SIPIE No ano de 2005 não foi publicada legislação no âmbito deste Sistema de Incentivos, nem foi aberta fase de apresentação de candidaturas. SIME O novo regulamento do SIME resultado da publicação da Portaria n.º 262/2004, de 11 de Março, comporta a última grande alteração ocorrida ao nível deste sistema de incentivos. Em 2005, a publicação da Portaria n.º 456/2005, de 2 de Maio, veio introduzir alguns ajustamentos à Portaria n.º 262/2004. As principais alterações introduzidas contemplam os seguintes aspectos: 25 No que respeita à área funcional de investimento em Internacionalização, o esforço financeiro imputável ao promotor, directamente relacionado com projectos de investimento produtivo, ficou restringido às participações e aquisição de activos em sociedades na União Europeia. A título excepcional, poderão ser aceites participações em sociedades fora da União Europeia, em situações devidamente fundamentadas, comprovando a existência de ganhos directos para a competitividade da empresa e do País; Relativamente às despesas com transportes, seguros, montagem e desmontagem, foi clarificado que estas só poderiam ser consideradas elegíveis No Anexo B encontra-se listada toda a legislação referente ao PRIME publicada durante 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 67 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia quando estivessem directamente relacionadas com equipamentos elegíveis; Ficou estabelecido que o promotor deverá comunicar ao Organismo Coordenador (OC) qual a Instituição de Crédito (IC) seleccionada para a concessão de financiamento ou prestação de garantia bancária; Foi acrescentado em relação ao anterior regulamento SIME, que a majoração mais-valia ambiental também poderia ser atribuída a projectos em que se verificasse uma redução significativa da emissão de gases com efeito de estufa ou de gases acidificantes. Ainda no âmbito do SIME, foram consideradas as seguintes situações: No que diz respeito à componente FSE de projectos integrados no âmbito do SIME, foram em Unidade de Gestão estabelecidos os seguintes pressupostos para a autonomização da componente FSE: 9 Tratarem-se de candidaturas entradas a partir de 23 de Novembro de 2003, ao abrigo da Portaria nº 1285/2003, de 17 de Novembro; 9 Existir documento que expresse declaradamente ser essa a vontade do promotor. Em sede de encerramento de projectos SIME surgiram dúvidas quanto à verificação da condição de elegibilidade relativa ao financiamento adequado do investimento por capitais próprios. Foi, então, esclarecido, através da Regra de Interpretação n.º 112/2005, que para efeitos da comprovação do cumprimento desta condição, poderiam ser considerados como capitais próprios do projecto (CPp), os resultados líquidos gerados pela empresa e retidos durante o período de execução do investimento, por forma a ser considerado o acréscimo em capitais próprios verificado durante o projecto. URBCOM Operacionalização do URBCOM (Portaria nº 188/2004 de 26 de Fevereiro) através da publicação dos seguintes Despachos: Despacho nº 26180/2005 de 20 de Dezembro relativo à definição dos custos de acções de promoção e animação comercial da zona de intervenção considerados elegíveis, no que respeita às candidaturas a apresentar pelas estruturas associativas no âmbito do URBCOM (Projectos Promocionais – alínea b) do artigo 21º); Despacho nº 26181/2005 de 20 de Dezembro relativo à definição da forma de constituição das Unidades de Acompanhamento e Coordenação, bem como do acesso das mesmas aos apoios previstos no URBCOM (UAC – nº 5 do artigo 3º). Projectos Integradores da Função Comercial (PIFC) Dada a decisão de descontinuidade desta Acção no quadro da transformação do POE para PRIME (Publicação da Portaria nº 1068/2004 de 26 de Agosto, revogando a Portaria que criou o sistema de incentivos a projectos integradores da função comercial), no ano de 2005 não foi publicada legislação no âmbito deste Sistema de Incentivos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 68 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia SIED A Portaria n.º 382/2005, de 5 de Abril, aprovou o Regulamento de Execução do Sistema de Incentivos à Economia Digital (SIED), consistindo este num instrumento financeiro de apoio à participação de micro, pequenas e médias empresas, por adesão ou reforço, na economia digital. Este Sistema de Incentivos foi implementado na sequência da Iniciativa PME Digital a qual configura um mecanismo de apoio integrado às PME que, numa primeira fase e no âmbito da Medida 6 do PRIME, envolveu a constituição de um conjunto restrito de Redes de Informação e Assistência Técnica (RIAT). Estas tinham por objectivo a divulgação e elaboração de pré-diagnósticos e Planos de Acção identificadores de espaços de intervenção ao nível do reforço das capacidades técnica e tecnológica das PME e da modernização das suas estruturas organizacionais que possibilitassem a sua passagem a estádios superiores de inserção na economia digital, e, numa segunda fase, preconizava a criação de um Sistema de Incentivos específico que providenciasse o apoio financeiro posterior aos investimentos estratégicos necessários a uma plena adesão destas empresas à Economia Digital. No início de 2006 foi aprovado um novo Regulamento de Execução do SIED, através da Portaria n.º 88-A/2006, de 24 de Janeiro, cujas principais alterações relativamente ao anterior enquadramento legal, residem essencialmente na clarificação e simplificação de procedimentos, reorientação dos critérios de selecção focalizando-os no desempenho do projecto ao nível da virtualização dos processos de negócio, e no aumento da taxa máxima de incentivo, por forma a espelhar a prioridade atribuída à economia digital no quadro da actual política económica nacional. Na sequência da aprovação do novo Regulamento do SIED, no início de 2006 foi aberta através do Despacho n.º 2792-C/2006, de 3 de Fevereiro, uma primeira fase de recepção de candidaturas. IDEIA À semelhança de outros sistemas de incentivos em I&D, a impossibilidade de apresentação de candidaturas relativas a projectos com realização na região de Lisboa e Vale do Tejo, condicionou o desempenho do IDEIA. SIUPI A Portaria nº 262/2005, de 17 de Março, aprova um novo Regulamento de Execução do SIUPI e revoga a Portaria nº 1214-A/2000, de 27 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 1073/2002, de 22 de Agosto, que criava e regulamentava este sistema de incentivos. Relativamente ao anterior, o novo regulamento apresenta as seguintes diferenças mais relevantes: Alargamento do âmbito à classe 2442 da CAE – Fabricação de preparações farmacêuticas, relativamente à obtenção de AIM (Autorização de Introdução no Mercado) de medicamentos; Alargamento da elegibilidade de projectos de concepção, estudo e execução de protótipos ou instalações experimentais, aos projectos que são suportados por um pedido de patente, obedecendo aos requisitos legais de protecção; Inclusão das tipologias de projectos de formulação de pedidos de AIM no estrangeiro, por várias vias, respectivas condições específicas de acesso do promotor e do projecto, critérios de selecção, despesas elegíveis e intervenção RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 69 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia do INFARMED; Definição mais detalhada das despesas elegíveis relativas ao apoio à utilização e comercialização das invenções ou criações, e alteração do respectivo limite específico de incentivo de € 12.500 para € 20.000; As despesas com garantias bancárias deixam de ser elegíveis; Redução da taxa de incentivo das empresas de 50% para 45%, excepto para investimentos em LVT, em que passa a ser de 40%; Estabelece-se o limite de € 100.000 de incentivos para todas as empresas, no âmbito do SIUPI e no conjunto dos projectos de cada uma, num período de 3 anos a partir da data de aprovação do primeiro incentivo, com excepção dos projectos de pedido de AIM de PME em que o limite é de € 300.000 no período de 3 anos, a contar da data da primeira candidatura; Definição mais completa dos documentos a incluir pelo promotor no dossier do projecto. SIME INOVAÇÃO Em sequência do realinhamento do Programa (“Novo PRIME”), decidido em 2005, este sistema de incentivos foi descontinuado, dando origem ao SIME I&DT (Portaria n.º 88C/ 2006, Jan.06). DEMTEC O Despacho nº 866/2005 (2ª série), de 12 de Novembro de 2004, publicado em 13 de Janeiro de 2005, no âmbito do PRIME JOVEM, e para efeitos de aplicação do DEMTEC, define o conceito de jovem empresário. INOV-Jovem A Resolução do Conselho de Ministros n.º 87/2005, de 8 de Março, criou o Programa Inov-Jovem – Jovens Quadros para a Inovação nas PME, no âmbito do estímulo à inovação e ao emprego associado ao Plano Tecnológico, o qual elege como uma das principais metas de curto prazo, a criação de um programa de inserção nas PME de jovens quadros no campo da gestão e da inovação. Com a Portaria n.º 586 – A/2005, de 8 de Julho, estabeleceu-se o regime de concessão dos apoios técnicos e financeiros do Programa Inov-Jovem e definiram-se as respectivas normas de funcionamento e acompanhamento. O Despacho Conjunto n.º 469/2005, de 27 de Junho, veio definir a primeira fase de apresentação de candidaturas, estabelecendo para esse efeito, 120 dias contados da data de entrada em vigor da Portaria que prevê o regime de concessão dos apoios técnicos e financeiros do Programa Inov-Jovem. Atendendo à procura verificada, que superou as expectativas inicialmente existentes, reflectida no número de jovens abrangidos em candidaturas recepcionadas (cerca de 2.000), foi publicado o Despacho Conjunto n.º 808/2005 o qual contemplava o alargamento do número de jovens a abranger durante a primeira fase de candidaturas, de 1.000 para 3.000. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 70 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia MAPE No âmbito da MAPE e visando a optimização dos recursos financeiros disponíveis, assim como, a correcção de algumas imprecisões constantes do texto do regulamento inicialmente publicado em 2004, foi publicada a 2 de Maio, a Portaria nº 455/2005, a qual se traduziu, nomeadamente, na inclusão da licenciada Medigás na gestão desconcentrada da Medida Economia do Eixo 3 do Programa Operacional do Algarve. Nesse sentido, foram objecto de transferência após autorização do Senhor Secretário de Estado Adjunto da Economia e Inovação de 9 de Agosto de 2005, 6 projectos que tinham sido recepcionados no PRIME e que ainda se encontravam em fase de análise, no montante de 2.238 mil euros de investimento. Tendo em consideração as alterações vertidas nas Portarias nº 394/2004, de 19 de Abril e nº 455/2005, de 2 de Maio, o GGPRIME submeteu a homologação superior novas minutas de contrato, as quais vieram a ser objecto de aprovação em 9 de Novembro de 2005. As referidas minutas incluíam adicionalmente uma cláusula referente à contratação de entidades terceiras, nomeadamente, no que respeita a observação dos regimes gerais de contratação pública de empreitadas e de aquisição de bens e serviços, bem como, o regime relativo à contratação de empreitadas, fornecimentos e prestações de serviços no sector Energia. Infraestruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade A Portaria n.º 230/2005 de 1 de Março, posteriormente rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 28/2005, de 8 de Abril, veio introduzir algumas alterações à Medida de Apoio às Actuais Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade, que agora se denomina Medida de “Apoio à Criação de Infra-Estruturas Tecnológicas e às Actuais Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade”. A principal novidade consistiu na criação de uma nova Acção (Acção D - Criação de Novas Infra-Estruturas do Sistema Tecnológico), que abrange apenas o Sistema Tecnológico e na qual se inserem projectos que visem criar novas infra-estruturas com competências em áreas tecnológicas deficientemente cobertas pela actual rede de infra-estruturas e consideradas estratégicas. Estes projectos deverão desenvolver-se a partir de uma proposta de ideia, apresentada em formulário próprio à Direcção-Regional da Economia territorialmente competente. De referir que esta Acção apenas se aplica ao Continente, sendo os respectivos projectos considerados desconcentrados. Só depois de analisada, apreciada e aprovada a proposta de ideia, que deverá satisfazer os objectivos da Acção, nomeadamente no que se refere à adequação e pertinência da nova infra-estrutura, poderá ser apresentada a candidatura, no formulário respectivo e igualmente junto da Direcção-Regional da Economia territorialmente competente. Infraestruturas Energéticas A Portaria nº 400/2004, de 22 de Abril, que regulamentava a Acção sofreu algumas alterações na sequência da necessidade de proceder a alguns ajustamentos no sentido de optimizar os recursos disponíveis, as quais se traduziram na publicação em Abril de 2005, da Portaria nº 381/2005. Considerando este novo enquadramento regulamentar, os projectos de investimento a desenvolver pela Medigás – Sociedade Distribuidora de Gás Natural do Algarve, S.A., passaram a ser considerados na Medida Desconcentrada da Economia no Eixo 3 do RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 71 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Programa Operacional do Algarve. Desta forma, tendo por base a optimização dos recursos disponíveis no PRIME, assim como da Medida Desconcentrada da Economia do PO Algarve, e após alguns contactos com a Direcção Regional do Algarve, concluiu-se da viabilidade de efectuar a transferência de algumas candidaturas da Medigás que entretanto já tinham sido formalizadas junto do PRIME, para aquele Programa Regional. Tendo o processo sido analisado pelas diferentes entidades intervenientes e procedido aos ajustamentos internos julgados necessários, nomeadamente, ao nível da aprovação da alteração no Complemento de Programação do PO Algarve, procedeu-se à transferência de um projecto da Acção 5.3 – Redes de Distribuição – 3ª Fase no montante de 5.017 mil euros – o que veio a ocorrer após decisão superior de 9 de Agosto de 2005, tendo o mesmo sido devidamente anulado no sistema de informação do PRIME e efectuados os devidos ajustes em termos de execução financeira entre os dois Programas. No quadro dos referidos diplomas, o GGPRIME elaborou uma nova minuta de contrato a qual veio a ser aprovada em 9 de Novembro de 2005. O documento incorpora entre outras, a alteração da entidade responsável pela gestão da Acção que passou a ser o IAPMEI, assumindo-se a DGGE como a entidade técnica especializada na emissão de pareceres. A nova minuta teve igualmente em consideração, uma cláusula adicional referente à contratação de entidades terceiras, nomeadamente, no que respeita a observação dos regimes gerais de contratação pública de empreitadas e de aquisição de bens e serviços, bem como, o regime relativo à contratação de empreitadas, fornecimentos e prestações de serviços no sector Energia. Apoio à Requalificação de Áreas de Produção Mineral A aprovação do novo regulamento interno da Acção em Fevereiro de 2005, veio incorporar algumas alterações decorrentes de mudanças ao nível das estruturas orgânicas das entidades envolvidas, entre outras, nomeadamente: No âmbito do processo de simplificação da estrutura pública e de desburocratização, foi extinta a Comissão de Acompanhamento da Concessão (CAC), a qual tinha responsabilidades ao nível da emissão de parecer técnico coadjuvante da análise das candidaturas apresentadas a duas tipologias de projectos da Acção 5.5C, sendo que as suas funções passaram a ser asseguradas directamente pelos órgãos normais da administração pública; Com a extinção do IGM, uma das entidades incluídas na CAC e sua inclusão nas leis orgânicas da DGGE e do INETI, determinou-se a atribuição à DGGE de todas as competências que, no âmbito da Acção 5.5C eram competências do ex-IGM, ficando assim a DGGE como a entidade beneficiária e também como entidade interveniente na implementação da Acção; Foram estabelecidos limites para os montantes máximos das despesas elegíveis; Os projectos incluídos na alínea b) do nº1 do art. 2º passaram a ser incluídos na medida Economia do Eixo 3 dos Programas Operacionais Regionais. Dando cumprimento ao previsto no Artº 14º do regulamento de execução da Acção, o qual determina que a tramitação dos apoios relativa aos projectos desconcentrados, resultará de uma articulação a estabelecer mediante protocolo entre o Gestor do PRIME e os Gestores dos Programas Operacionais Regionais, em 2005 foi celebrado o protocolo contemplando as regras de articulação entre as entidades intervenientes no processo de análise, acompanhamento, controlo e fiscalização das candidaturas apresentadas no âmbito das Medidas regionalmente desconcentradas da Economia inseridas nos Programas Operacionais Regionais do continente. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 72 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.1.3 PRINCIPAIS ASPECTOS INTERNOS COM INFLUÊNCIA NO FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA O estabelecimento no início do ano de objectivos e metas quantificadas para o GGPRIME e respectivos Organismos, associando metas do Programa a metas das diferentes áreas horizontais e sectoriais do GGPRIME, traduziu-se num reforço da responsabilização dos vários actores envolvidos na implementação do Programa, introduzindo um novo patamar de exigência. O facto de se ter conseguido uma melhoria assinalável na generalidade dos principais indicadores de gestão (tableau de bord interno), traduz a continuação do reforço no acompanhamento e controlo, e no aprofundamento do trabalho de parceria e em rede quer intra-GGPRIME quer com os Organismos Coordenadores. A 21 de Abril de 2005 um novo Gestor assume a responsabilidade pelo PRIME, tendo marcado de forma assinalável o formato e a dinâmica das alterações que se reflectiram no chamado “Novo PRIME”. O estabelecimento de um grupo de trabalho para reflexão e operacionalização de uma estratégia concertada para o período final de execução do Programa (2006-2008), introduzindo, também, uma lógica de teste/ piloto a um conjunto de iniciativas mais proactivas e perspectivando já uma nova abordagem a integrar no próximo período de programação 2007-2013, estabelece uma nova etapa na implementação do PRIME. Ainda no âmbito do “Novo PRIME” assinala-se de forma muito positiva, o esforço interno e o empenhamento dos Organismos no processo, sempre complexo, de alteração do quadro regulamentar dos principais sistemas de incentivos e da criação do SIME Internacional e do SIME I&DT, e da operacionalização do SIED (Economia Digital). Efectivamente, os novos regulamentos foram publicados em Janeiro de 2006 e a abertura das fases em Fevereiro de 2006, cerca de 4 meses após a divulgação pública da reorientação estratégica do PRIME. Foi ainda decidido implementar um esforço de simplificação administrativa. A realização do estudo de actualização da avaliação intercalar do PRIME, constituiu, de forma similar, um elemento adicional de reflexão, sendo particularmente relevante, as recomendações em matéria de orientações para o próximo período de programação. Como espaços de melhoria internos ao Programa, saliente-se a necessidade de (i) melhorar o ritmo do processo de encerramento dos projectos, (ii) continuar o reforço dos mecanismos de acompanhamento da realização operada pelos Fundos apoiados pelo PRIME, no âmbito da Medida de inovação financeira e (iii) melhorar o grau de cumprimento dos objectivos do GGPRIME em matéria de Controlo. Relativamente ao primeiro ponto (i), o GGPRIME estabeleceu como domínio prioritário de intervenção em 2006, a dimensão encerramentos, tendo-se já traduzido num conjunto de iniciativas de colaboração com os Organismos no sentido de minimizar este constrangimento. No âmbito do acompanhamento da Medida de Inovação Financeira (ii), desenvolveu-se um conjunto de iniciativas, das quais o reporte obrigatório por parte dos Organismos gestores dos Fundos de um conjunto de campos chave neste domínio. Por outro lado, a Área do Controle continua a evidenciar algumas dificuldades na prossecução dos seus objectivos, tendo sido matéria de ampla reflexão e de accionamento de um conjunto de medidas conducentes a uma maior eficiência. Aspecto relevante diz respeito à componente de formação profissional. Como vem sendo referido nos anteriores Relatórios de Execução, o PRIME tem vindo a ser confrontado desde o início da sua execução com um conjunto múltiplo de factores de natureza estrutural e conjuntural que, de forma sistemática e persistente, têm condicionado as possibilidades efectivas de serem garantidos maiores progressos em termos de execução, não obstante as medidas que tem vindo a ser dinamizadas para RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 73 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia melhorar a sua eficácia. O gráfico seguinte pretende retratar a evolução do ciclo de projectos com investimentos em formação cuja leitura permite referenciar e explicitar, com superior evidência, a essência e os impactos das condicionantes em apreço nas várias fases, bem como salientar o alcance das sucessivas medidas tomadas no sentido de as superar. Assim: Numa primeira fase, até meados de 2002, o programa viu-se confrontado com a necessidade de recuperar os atrasos nos processos de análise e decisão decorrentes do grande volume de candidaturas cuja componente FSE deu entrada, de forma concentrada, em Julho de 2001 (salientando-se que a respectiva componente FEDER entrou, com idêntica concentração em Dezembro de 2000); Uma segunda fase, correspondente ao 2.º semestre de 2002, em que, apesar da continua prossecução dos esforços de análise e decisão e da recuperação que começou a ser operada ao nível dos atrasos no processo de contratação, começaram a ser evidentes, os primeiros sinais das dificuldades de execução nesta vertente (nomeadamente, elevadas taxas de inelegibilidade). Em reunião da Comissão de Acompanhamento de Novembro de 2002, foi apresentada uma proposta no sentido da autonomização dos apoios à componente de formação profissional, a qual só veio a ser aprovada pela Comissão Europeia em Maio de 2003, no contexto da transição do POE para o PRIME, e implementada em Novembro de 2003, com a publicação da Portaria que regulamenta a nova tipologia de apoios desde então vigente. Uma terceira fase, correspondente ao ano de 2003, onde além da persistência de elevadas taxas de inelegibilidade de projectos (agravada no segundo semestre do ano), começaram a ser observados níveis de desistências e de anulações com alguma expressão, acompanhados por múltiplos pedidos de derrogação do prazo de execução dos projectos por parte dos promotores, motivados pelo ciclo recessivo da economia portuguesa iniciado no ano transacto. Complementarmente, apesar dos avanços alcançados ao nível do encerramento (PPS) que adquiriram expressão significativa em finais de 2003, foram diagnosticadas elevadas taxas de quebra na realização dos projectos (na ordem dos 25%, em média), facto que uma vez mais veio condicionar as perspectivas de execução que haviam sido inicialmente formuladas. Uma quarta fase, correspondente ao ano de 2004, em que, apesar das taxas de inelegibilidade de projectos e dos níveis de desistências e anulações observadas (cuja incidência regista-se sobretudo ao nível das candidaturas mais antigas entradas até final de 2002, já que nas candidaturas mais recentes assiste-se a uma redução nessas variáveis), foi possível operar uma alteração da tendência de quebra da procura de formação profissional, como resultado da opção estratégica pela autonomização dos apoios a esta componente. Contudo, no preciso momento em que a dinamização de projectos autónomos de formação começava a gerar efeitos mais significativos, houve necessidade de proceder à suspensão da entrada de candidaturas na Região de LVT, a partir 3 de Agosto de 2004, em face dos elevados níveis de compromisso entretanto apurados, o que, uma vez mais, se constituiu como uma forte condicionante à capacidade de execução da componente FSE. Além disso, também os níveis do encerramento (PPS) vieram confirmar as elevadas taxas de quebra já registadas em finais de 2003 (25%, em média), RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 74 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia condicionando as projecções de execução inicialmente formuladas. Por último, uma quinta fase, correspondente ao ano de 2005, em que o PRIME revelou capacidade para inverter, de forma sustentada, a tendência de fraca procura dirigida à componente FSE que foi registada em anos transactos. GRÁFICO 4.1 – EVOLUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PROJECTOS FSE, 2000-2005 2750 2500 2250 2000 N.º de Projectos 1750 1500 1250 1000 750 500 250 Nov-05 Jul-05 Set-05 Mai-05 Jan-05 Mar-05 Nov-04 Jul-04 Set-04 Mai-04 Jan-04 Mar-04 Nov-03 Jul-03 Set-03 Mai-03 Jan-03 Mar-03 Nov-02 Jul-02 Set-02 Mai-02 Jan-02 Mar-02 Nov-01 Jul-01 Set-01 Mai-01 Jan-01 Mar-01 Nov-00 0 Período Candidatura FSE Recepção Formulário FSE Candidaturas Liquidas (Desistências / Anulações) Projectos com Parecer da UG Projectos Elegíveis em UG Projectos Não Elegíveis em UG Projectos com Termo de Aceitação Projectos Concluídos (PPS) Fonte: GGPRIME/ GPF Assim, face à acção das condicionantes acima identificadas, foram accionadas em 2005 um conjunto de medidas de natureza estratégica e operacional visando a sua superação e o reforço da capacidade de execução desta componente, cujos reflexos são particularmente evidenciáveis nos seguintes domínios: Em primeiro lugar, desde logo, importa começar por salientar a grande dinâmica introduzida com a reformulação do PRIME, consubstanciada quer no reforço orçamental do Programa, o que permitiu em particular a reabertura de candidaturas e o descondicionamento orçamental de projectos localizados em LVT, quer numa forte redinamização de projectos de parcerias empresariais particularmente no domínio da qualificação dos recursos humanos, com especial relevância para o programas Inov-Jovem e Inovcontacto. Ainda no contexto mais global da reformulação imprimida nos principais sistemas de incentivos e do esforço de flexibilização e simplificação de procedimentos, foi também adoptada uma nova legislação regulamentadora dos apoios à vertente FSE tendo como objectivo essencial a redinamização da procura através do aligeirando das regras e condições de acesso. Em segundo lugar, ainda como consequências operacionais da redinamização estratégica imprimida, continuaram a ser desenvolvidos os esforços no sentido de induzir níveis de eficiência acrescidas quer ao nível da formulação de planos de formação quer ao nível das funções de análise em resultado da acção conjugada dos seguintes factores: 9 Concepção de um regulamento único e esclarecedor das regras e requisitos formais que regulam as condições de apoio aos projectos de formação, de forma a limitar a necessidade dos beneficiários terem que recorrer RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 75 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia permanentemente à consulta de múltiplos diplomas legais; 9 Introdução de critérios de selecção suficientemente objectivos e que conduzam à selectividade de projectos de superior qualidade; 9 Estabelecimento de maior clareza nos critérios de análise e de elegibilidade de despesas subjacentes aos apoios, quer em fase de análise de candidaturas quer em fase de acompanhamento e encerramento; 9 Melhor fundamentação do plano e das acções de formação e da sua articulação com a estratégia da entidade beneficiária. Melhor avaliação do impacto da formação realizada com recurso à identificação de uma metodologia de avaliação, especificamente solicitada aos promotores para o efeito. Ainda neste domínio, prosseguiram os esforços de desenvolvimento e aperfeiçoamento dos formulários de candidatura electrónicos, cuja lógica de concepção foi baseada na necessidade de permitir a formulação de candidaturas em qualquer das modalidades de enquadramento da formação profissional no PRIME, seja através de projecto integrado ou de projecto autónomo, seja de empresas ou de entidades da sua envolvente, o que, em termos práticos, se traduz na existência de um único formulário, cujos módulos e campos são automaticamente adaptados em função das condições de enquadramento definidas à priori pelos promotores. Complementarmente, foram também prosseguidos os trabalhos de desenvolvimento de uma ferramenta de análise de candidaturas, cuja lógica de concepção assenta na recolha automática da informação constante no formulário de candidatura na sequência do que são imediatamente sugeridos os valores quantificáveis inerentes aos critérios de selecção e os valores das despesas passíveis de ser elegíveis (nos termos e de acordo com os limites estabelecidos na regulamentação nacional do FSE), os quais uma vez analisados, ajustados e validados pelo técnico responsável pela emissão do respectivo parecer, são automaticamente exportados para o SIPRIME, simplificando assim toda a gestão do ciclo de vida dos projectos. Por último, mas não menos importante, importa, ainda, salientar o grande esforço de divulgação desenvolvido no decurso de 2005 (conforme caracterizado no ponto 3.3), tendo como mensagem fundamental a importância da qualificação dos recursos humanos para a competitividade das empresas e das organizações. Como corolário destas acções desenvolvidas, além de significativos ganhos de eficiência (traduzidos no aumento das taxas de elegibilidade de projectos e despesas decorrentes da melhor explicitação das regras de acesso aos apoios e de elegibilidade e, consequentemente, de uma maior capacidade de formulação de projecto por parte promotores); o ano de 2005 fica essencialmente caracterizado pela capacidade revelada de inverter o nível e a tendência de fraca procura dirigida à componente FSE, tal como registados até então, reposicionando a capacidade de execução para níveis consentâneos com os seus propósitos estratégicos. A matriz que se apresenta de seguida sintetiza aos diferentes níveis internos do GGPRIME, os principais constrangimentos e aspectos positivos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 76 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.1 – ESPAÇOS DE MELHORIA E ASPECTOS POSITIVOS DA ACTUAÇÃO DO GGPRIME Espaços de Melhoria Melhorar o ritmo, ainda, demasiado lento no processo de encerramento dos projectos Continuar o processo de reforço do acompanhamento das medidas de inovação financeira Melhorar o grau de cumprimento dos objectivos do GGPRIME em matéria de Controlo Principais Aspectos Positivos Estabelecimento de metas para o GGPRIME (Plano de Actividades 2005 do GGPRIME) Reformulação do PRIME (“Novo PRIME”) Cumprimento da Regra N+2 no FEDER e FSE Melhoria significativa no cumprimento da generalidade das metas de gestão Realização do estudo de actualização da avaliação intercalar do PRIME Forte empenhamento interno e dos Organismos Coordenadores na fase de preparação do novo quadro regulamentar dos principais sistemas de Incentivos (“Novo PRIME”) Descentralização de competências do Governo no Gestor do PRIME e nos organismos intervenientes (IAPMEI, ICEP, ITP) Dinâmica da procura e homologação da componente FSE 4.2 REALIZAÇÃO GLOBAL POR EIXO E MEDIDA Neste capítulo analisa-se, de forma extensiva, a realização do Programa por Eixo/ Medida e Acção ao nível das candidaturas recepcionadas, desistidas, homologadas, anuladas e contratadas, durante 2005 e em termos acumulados desde o início do Programa. Tal como já referido na Introdução, o Anexo A descreve a estrutura programática do Programa e explicita os objectivos das Medidas e Acções. Em 2005 foram recepcionadas 1.404 candidaturas com um investimento estimado de 2,3 mil milhões de euros, essencialmente concentradas no Eixo 1 (77,4% do investimento). Destaque-se a dinâmica da Medida 4, traduzida no aumento do seu peso relativo no Programa (perto de 1/3 das candidaturas e 9% do investimento). Desde o início do Programa, foram recepcionadas 32.831 candidaturas com um investimento associado de 24,3 mil milhões de euros. Como seria de esperar, dada a fase final do Programa, manteve-se a tendência de entrada de um menor número de candidaturas (uma média anual de mais de 7.800 candidaturas em 2000-2004, face às 1.404 candidaturas de 2005), mas associada a um investimento médio mais elevado (mais do dobro de 2000-2004). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 77 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.2 – CANDIDATURAS E INVESTIMENTO POR EIXO E MEDIDA Mil Euros Medida 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Medida 1 316 975.831 4.949 14.874.384 Medida 2 70 11.267 24.493 3.146.934 Medida 3 408 775.752 1.419 3.521.966 Eixo 1 794 1.762.849 30.861 21.543.284 Medida 4 463 201.947 721 659.983 Eixo 2 463 201.947 721 659.983 Medida 5 129 238.634 995 1.131.988 Medida 6 2 11.873 110 192.085 Medida 7 2 4.480 26 454.413 Medida 8 Eixo 3 Total 14 57.334 118 323.294 147 312.321 1.249 2.101.780 1.404 2.277.118 32.831 24.305.046 Fonte: SiPRIME Na análise do ritmo de recepção de candidaturas no Eixo 1 dever-se-á ter em conta as alterações introduzidas no Programa (descritas no ponto 4.1), em especial no que diz respeito ao Inov-Jovem. Assim, verifica-se um ritmo crescente do número de candidaturas e do investimento, com realce para aquele sistema de incentivos, o SIME, e URBCOM. GRÁFICO 4.2 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 1, 2005 (Investimento Milhões de €) (Nº Proj.) 400 800 350 700 300 600 250 500 200 400 150 300 100 200 50 100 0 0 2005 1ºT 2005 2ºT Nº Proj 2005 3ºT 2005 4ºT Investimento Fonte: SiPRIME No Eixo 2, tal como no ano transacto, verificou-se um forte ritmo de entrada de candidaturas (perto de 1/3 do investimento de candidatura foi recepcionado em 2005), com incidência especial no 4º trimestre do ano (quer devido aos projectos autónomos de formação profissional de empresas, quer ao INOV-JOVEM – estágios profissionais). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 78 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.3 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 2, 2005 (Investimento Milhões de €) (Nº Proj.) 300 120.000 250 100.000 200 80.000 150 60.000 100 40.000 50 20.000 0 0 2005 1ºT 2005 2ºT 2005 3ºT Nº Proj Investimento 2005 4ºT Fonte: SiPRIME No Eixo 3, destaque-se o elevado valor de investimento recepcionado no 1º trimestre devido, essencialmente, aos projectos PITER e de Internacionalização. Por outro lado, no último trimestre do ano, o aumento do número de candidaturas recepcionadas teve por base (mais de 2/3) os novos projectos de apoio às actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Qualidade e da Formação. GRÁFICO 4.4 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO EIXO 3, 2005 (Investimento Milhões de €) (Nº Proj.) 60 180.000 160.000 50 140.000 40 120.000 100.000 30 80.000 20 60.000 40.000 10 20.000 0 0 2005 1ºT 2005 2ºT 2005 3ºT Nº Proj Investimento 2005 4ºT Fonte: SiPRIME Em termos de desistências, e como seria de esperar dada a correlação com a entrada de candidaturas, constata-se que têm vindo a diminuir (455 desistências por ano durante 2000-2005 face às 103 desistências em 2005), embora com um investimento médio por candidatura mais elevado (1,2 milhões de euros de investimento desistido RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 79 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia em 2000-2004 face a um valor médio de 2,6 milhões de euros em 2005). Em termos acumulados, registaram-se 1.923 desistências ao qual se encontrava associado um investimento potencial de 2,5 mil milhões de euros. QUADRO 4.3 – DESISTÊNCIAS POR EIXO E MEDIDA Mil Euros Medida 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Medida 1 58 106.903 635 1.576.734 Medida 2 3 1.680 1.043 171.981 Medida 3 33 154.884 142 626.180 Eixo 1 94 263.467 1.820 2.374.895 Medida 4 9 2.696 22 18.588 Eixo 2 9 2.696 22 18.588 Medida 5 0 0 72 58.960 Medida 6 0 0 6 5.193 Medida 7 0 0 0 0 Medida 8 0 0 3 1.388 Eixo 3 Total 0 0 81 65.542 103 266.163 1.923 2.459.025 Fonte: SiPRIME No que se refere a anulações, reforçou-se, igualmente, a tendência dos últimos anos de aumento do número de anulações, decorrente, muito em particular do esforço desenvolvido de regularização de situações pendentes. Assim, foram anulados 1.104 projectos que originaram uma descativação de 126,7 milhões de euros de incentivo. Desde o início do Programa, foram anulados 4.137 projectos com um incentivo associado de 339,7 milhões de euros. QUADRO 4.4 – ANULAÇÕES POR EIXO E MEDIDA Mil Euros Medida 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Medida 1 126 77.747 249 156.316 Medida 2 944 39.784 3.787 149.402 Medida 3 20 1.681 60 13.662 1.090 119.211 4.096 319.379 Eixo 1 Medida 4 5 1.850 5 4.831 Eixo 2 5 1.850 5 4.831 Medida 5 7 3.971 27 6.558 Medida 6 2 1.731 7 4.454 Medida 7 0 0 2 4.498 Medida 8 0 0 0 0 Eixo 3 9 5.702 36 15.510 1.104 126.763 4.137 339.720 Total Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 foram analisados pela primeira vez em Unidade de Gestão, 1.260 projectos, envolvendo um investimento total de 2 mil milhões de euros. Em termos acumulados, foram analisados 30.426 projectos (com um investimento total de 18,5 mil milhões de euros), dos quais 4.567 foram posteriormente objecto de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 80 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia desistência ou anulação. Assim, das 32.831 candidaturas recepcionadas, encontravam-se por analisar em UG (excluindo projectos desistidos ou anulados) 912 projectos (2,8% do total de candidaturas). Em termos de homologações em 2005, foram objecto de primeiro parecer elegível 1.126 projectos com um incentivo associado de 539,7 milhões de euros, estando 61,4% das candidaturas homologadas e 55,8% do incentivo concentradas no Eixo 1. Destaque-se ainda a Medida 4, que registou um forte incremento (o incentivo homologado em 2005 representa 61,4% do incentivo homologado em 2000-2004). As variações ocorridas em 2005 no incentivo homologado reflectem a descativação decorrente de 1.066 anulações 26 (124 milhões de euros) e do encerramento de 566 projectos (46 milhões de euros). Por outro lado, 78 projectos obtiveram novos pareceres (com alteração de valores homologados), tendo o incentivo diminuído em 14 milhões de euros. No âmbito desta análise, as variações encontram-se reportadas a 2005, sendo que no caso do número de projectos, para evitar duplicações, contabilizam-se apenas os projectos novos. QUADRO 4.5 – HOMOLOGAÇÕES EM 2005 POR EIXO E MEDIDA Mil Euros Medida Variação em 2005 Anulações Nº Pr. Novos Projectos Encerramento Incent. Nº Pr. Total Decisão Incremental Incent. N Pr. Incent. Nº Pr. Incent. Nº Pr. Incent. Med. 1 119 -76.352 180 -16.018 17 -4.532 222 205.719 222 108.817 Med. 2 921 -39.200 148 -1.426 4 27 230 8.158 230 -32.441 14 -1.225 113 -11.689 26 -1.326 240 87.088 240 72.849 1.054 -116.777 441 -29.133 47 -5.831 692 300.965 692 149.225 Med.3 Eixo 1 Med. 4 3 -1.553 20 -8.308 11 -4.576 297 118.074 297 103.637 Eixo 2 3 -1.553 20 -8.308 11 -4.576 297 118.074 297 103.637 Med. 5 7 -3.971 100 -5.384 7 -2.722 121 83.200 121 71.123 Med. 6 2 -1.731 3 -423 5 -588 1 4.647 1 1.904 Med. 7 0 0 0 0 0 0 3 2.650 3 2.650 Med. 8 0 0 2 -2.811 8 -754 12 30.171 12 26.605 Eixo 3 9 -5.702 105 -8.619 20 -4.064 137 120.668 137 102.283 1.066 -124.032 566 -46.059 78 -14.471 1.126 539.707 1.126 355.145 Total Fonte: SiPRIME Uma análise por tipologia de intervenção do PRIME permite verificar que em termos acumulados, foram homologados 12.190 projectos, envolvendo um investimento elegível de 10,1 mil milhões de euros e um incentivo de 3,9 mil milhões de euros. Os Sistemas de Incentivo concentram 91% dos projectos apoiados, sendo responsáveis por 84% do investimento elegível e 72% do incentivo atribuído. 26 A diferença entre estes valores e os apresentados anteriormente para as Anulações decorre do facto de não se ter contabilizado os projectos que obtiveram parecer elegível e anulação durante o ano de 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 81 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.6 – HOMOLOGAÇÕES POR TIPOLOGIA DE INTERVENÇÃO Mil Euros Tipologia de Intervenção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Sist. de Inc. 955 848.326 185.398 11.143 8.491.745 2.809.885 Envolvente 142 171.044 88.012 831 1.112.013 687.069 29 92.462 81.735 216 502.946 407.054 1.126 1.111.833 355.145 12.190 10.106.703 3.904.008 Parc. Empr. Total Fonte: SiPRIME No que se refere à tipologia dos promotores, registe-se o aumento relativo em 2005 do apoio a Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos (mais de ¼ do incentivo homologado em 2005), essencialmente devido aos projectos INOV-JOVEM – Estágios, mas também nas Medidas de apoio à Internacionalização, de apoio às Infraestruturas Tecnológicas, da Qualidade e da Formação e Escolas Tecnológicas. Sendo o objecto principal de intervenção do Programa a empresa, o apoio directo a este tipo de promotor concentrava, no final do ano, 89% dos projectos apoiados, 89% do investimento elegível e 79% do incentivo atribuído. QUADRO 4.7 – HOMOLOGAÇÕES POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR Mil Euros Tipologia de Promotor Empresa 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 956 971.461 236.291 10.860 9.019.325 3.068.323 Micro empresa 218 -44.872 -20.566 6.144 620.601 291.623 Pequena empresa 271 148.214 13.417 2.673 1.936.561 643.669 Média empresa 241 198.436 62.832 1.003 1.669.176 642.713 Não PME 217 658.699 180.508 822 4.518.908 1.336.381 Não aplicável 9 10.984 100 218 274.079 153.938 Ent. Privada Sem Fins Lucrativos 27 116 109.460 90.342 862 650.866 491.423 28 38 27.479 26.712 399 386.290 300.933 Ent. Assim. Públ. 29 16 3.433 1.799 69 50.222 43.329 1.126 1.111.833 355.145 12.190 10.106.703 3.904.008 Administ. Pública Total Fonte: SiPRIME Relativamente à distribuição sectorial desde o início do Programa, destaque-se a predominância do apoio, em termos de valor, ao sector Indústria, concentrando perto de metade do incentivo atribuído e, em termos de número de projectos apoiados, ao sector Comércio (38% dos projectos homologados). Em relação a 2005, destaque-se, por um lado, a descativação nos sectores Transportes e Comércio, que foram superiores à homologação de novos projectos e, por outro lado, os Outros sectores, com um peso relativo de 35% do incentivo atribuído em 2005 (essencialmente devido aos projectos de Energia, e de formação profissional – INOV-JOVEM – Estágios e Escolas Tecnológicas). 27 Associações Empresariais, Centros Tecnológicos e outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico, Entidades de Solidariedade Social, Sindicatos. AdI, Câmaras Municipais, DG Empresa, Direcções Regionais, DGG, DGT, GEPE, IA, IAPMEI, ICEP, INETI, INPI, IEP, IPQ, ITP, Laboratórios Nacionais, Regiões de Turismo. 29 Empresas Municipais, ENATUR, INFTUR, IGM, IVP, Vitrocristal, Universidades. 28 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 82 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.8 – HOMOLOGAÇÕES POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade Indústria 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incenti. 491 662.297 157.291 2.874 5.247.500 1.764.234 68 68.427 21.170 1.776 1.417.803 593.850 Outros sectores 152 218.370 124.663 771 888.985 546.067 Serviços 134 105.387 32.203 1.518 1.508.835 498.135 Comércio 216 987 -690 4.653 576.684 280.829 Turismo Construção 52 56.023 16.661 458 303.642 104.962 Não sectorializ. 4 4.619 5.001 53 123.928 100.964 Transportes 9 -4.276 -1.154 87 39.325 14.967 1.126 1.111.833 355.145 12.190 10.106.703 3.904.008 Total Fonte: SiPRIME Regionalmente, em 2005, confirma-se a tendência que se verifica desde o início do Programa, de forte concentração dos apoios na região Norte (47% dos projectos homologados e 39% do incentivo atribuído). Destaque-se ainda as regiões LVT e Algarve, nas quais as descativações de incentivo foram superiores às novas homologações. QUADRO 4.9 – HOMOLOGAÇÕES POR REGIÃO Mil Euros Região 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Norte 534 416.453 137.974 5.264 3.617.132 Centro 318 392.837 87.402 3.022 2.612.405 867.417 59 -37.825 -4.335 1.931 1.302.684 435.675 Alentejo 54 152.639 35.086 810 670.615 233.114 Algarve 35 16.253 -125 442 335.057 125.495 RA Açores 74 28.210 12.235 259 323.614 130.814 RA Madeira 17 32.748 10.283 161 182.670 76.482 Multi-Regiões 21 42.154 17.748 166 472.534 155.875 LVT Não Regionaliz. Total Geral 1.426.556 14 68.364 58.876 135 589.992 452.581 1.126 1.111.833 355.145 12.190 10.106.703 3.904.008 Fonte: SiPRIME Em termos de distribuição do incentivo homologado por tipologia de apoio, constata-se que, para a totalidade do Programa, o incentivo se distribui de forma similar entre Reembolsável 30 (IR) e Não Reembolsável (INR). O Incentivo FSE é atribuído somente sob a forma de Não Reembolsável. Se se analisar o Eixo 1 (que concentra os apoios através de Sistemas de Incentivo), verifica-se que perto de 2/3 do incentivo deverá ser restituído pelos promotores. 30 Há Sistemas de Incentivo que prevêem a conversão do incentivo, após cumprimento de determinados objectivos, em Não Reembolsável como Prémio. Estes valores estão na coluna do Incentivo Reembolsável. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 83 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.10 – DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO HOMOLOGADO POR COMPONENTE, POR EIXO E MEDIDA, 2000-2005 Mil Euros Comp. FSE 31 Componente FEDER Eixo/ Medida INR Juros IR Total INR Medida 1 233.997 27.824 1.570.402 53.767 1.885.990 Medida 2 453.681 2.528 73.907 26 530.141 Medida 3 Eixo 1 119.924 117.755 109.329 14 347.022 807.602 148.107 1.753.638 53.806 2.763.152 Medida 4 0 0 0 169.591 169.591 Eixo 2 0 0 0 169.591 169.591 Medida 5 360.813 0 6.801 988 368.602 Medida 6 131.518 0 0 10.724 142.242 Medida 7 233.046 0 0 0 233.046 Medida 8 190.155 0 0 37.220 227.375 Eixo 3 Total 915.531 0 6.801 48.933 971.265 1.723.133 148.107 1.760.439 272.330 3.904.008 Fonte: SiPRIME Do total de incentivo homologado até 31 de Dezembro de 2005 na componente FEDER, mais de 90% encontrava-se contratado. No caso da componente FSE, encontrava-se contratado cerca de metade do incentivo homologado. Tal facto deve-se às homologações recentes de projectos autónomos de Formação Profissional, Escolas Tecnológicas e INOV-JOVEM – Estágios. QUADRO 4.11 – PROJECTOS CONTRATADOS 32 POR EIXO E MEDIDA Mil Euros Medida 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incentivo Nº Proj. Incentivo Medida 1 195 212.929 1.710 Medida 2 233 9.075 7.802 1.689.825 514.183 Medida 3 140 25.713 582 248.807 Eixo 1 2.452.815 568 247.717 10.094 Medida 4 1 8.967 44 153.594 Eixo 2 1 8.967 44 153.594 Medida 5 84 64.576 654 333.895 Medida 6 4 4.585 91 127.725 233.066 Medida 7 4 7.650 24 Medida 8 10 26.759 102 194.436 Eixo 3 102 103.570 871 889.123 Total 671 360.255 11.009 3.495.532 Fonte: SiPRIME 31 Neste quadro, o incentivo FSE encontra-se distribuído, no caso dos projectos integrados, pelas respectivas Medidas FEDER. 32 Este Incentivo não está deduzido da posterior descativação em sede de encerramento. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 84 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.2.1 EIXO 1 – DINAMIZAÇÃO DAS EMPRESAS No PRIME, o Eixo 1 – Dinamização das Empresas concentra todos os Sistemas de Incentivo, tendo sido organizado em três Medidas – Estimular a modernização empresarial, Apoiar o investimento empresarial e Melhorar as estratégias empresariais. Como já foi referido este Eixo constitui o núcleo central da procura dirigida ao Programa, concentrando no final do ano de 2005, 89,0% dos projectos homologados e 70,8% do incentivo homologado. Procede-se de seguida à análise extensiva por Medida e Acção da dinâmica da procura e respectivo nível de realização e execução. 4.2.1.1 Medida 1 – Estimular a Modernização Empresarial Foram recepcionadas 316 candidaturas ao abrigo do SIME C, envolvendo um investimento FEDER 33 de 975,8 milhões de euros. Desde o início do Programa, foram recepcionadas 4.949 candidaturas, ascendendo a um investimento de 14,9 mil milhões de euros. Analisando a procura por legislação do SIME, constata-se que o SIME A recebeu uma maior procura por parte das empresas (uma média de 5,7 candidaturas por dia, face à média de 1 candidatura por dia no SIME B e C). Em termos de investimento médio por candidatura, destaque-se que o SIME B com um investimento médio de 3,6 milhões de euros por projecto, face aos 2,9 milhões de euros de investimento médio por candidatura para o SIME A e C. QUADRO 4.12 – CANDIDATURAS DO SIME, POR ENQUADRAMENTO LEGAL Mil Euros Medida 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento SIME A 0 0 3.676 10.732.193 SIME B 0 0 608 2.218.800 SIME C 316 975.831 665 1.923.390 Total SIME 316 975.831 4.949 14.874.384 Fonte: SiPRIME O ritmo de entrada de candidaturas ao longo de 2005 caracterizou-se por alguma regularidade, com excepção do último trimestre (tendo-se concentrado perto de 1/3 das candidaturas do ano). Em termos de volume de investimento, o ano ficou marcado por um primeiro trimestre com grandes investimentos (4,9 milhões de euros de investimento médio por projecto) e um quarto trimestre com o maior volume de investimento proposto (36% do investimento do ano). 33 Recorde-se que a componente FSE dos projectos SIME integrados será analisada na Medida 4. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 85 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.5 - EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ENTRADA DE CANDIDATURAS NO SIME, 2005 (Investimento Milhões de €) (Nº Proj.) 120 400.000 350.000 100 300.000 80 250.000 60 200.000 150.000 40 100.000 20 50.000 0 0 2005 1ºT 2005 2ºT 2005 3ºT Nº Proj Investimento 2005 4ºT Fonte: SiPRIME Da análise sectorial da recepção de candidaturas, constata-se que foi o sector Indústria o que apresentou maior dinamismo, concentrando 54% das candidaturas recepcionadas em 2005 e 62% do investimento. Destaque-se ainda o sector Turismo, responsável por 1/4 do investimento proposto em 2005. Regionalmente, é na Região Norte que mais candidaturas (44% do total), com mais investimento (31% do total), foram recepcionadas desde o início do Programa. Relembre-se ainda o facto de não estarem abertas as candidaturas na Região de Lisboa e Vale do Tejo desde 2002. Em 2005 realizaram-se 24 Unidades de Gestão, tendo sido apreciados 390 projectos (dos quais 279 projectos pela primeira vez). Excluindo desistências, encontravam-se no final do ano 244 projectos sem análise da Unidade de Gestão. Dos 3.821 projectos analisados em Unidade de Gestão (que não foram entretanto objecto de desistência ou anulação), 49% foram considerados elegíveis, equivalendo a 72% do investimento analisado. Em 2005 foram homologados 222 novos projectos (sobretudo do SIME C), tendo o investimento elegível aumentado 351,1 milhões de euros e o incentivo, 108,8 milhões de euros. Em termos acumulados, encontravam-se homologados 1.850 projectos, ascendendo a um investimento elegível de 5,5 mil milhões de euros e a um incentivo de 1,8 mil milhões de euros, constatando-se que cerca de ¾ do incentivo foi atribuído ao abrigo do SIME A. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 86 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.13 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR ENQUADRAMENTO LEGAL Mil Euros Legislação SIME 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. SIME A 12 -168.566 -62.034 1.321 3.978.777 1.326.084 SIME B 28 95.916 31.078 323 1.075.789 348.154 SIME C 182 423.747 139.773 206 480.722 157.985 Total SIME 222 351.098 108.817 1.850 5.535.288 1.832.223 Fonte: SiPRIME Relativamente à distribuição sectorial, verifica-se uma grande concentração de apoios em empresas do sector Indústria (67% dos projectos homologados desde o início do Programa e 73% do incentivo), apresentando, a par dos projectos do sector Construção, os maiores valores médios de investimento elegível. QUADRO 4.14 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade Indústria 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 150 231.885 71.410 1.236 4.127.303 1.337.105 Turismo 20 53.813 16.825 218 802.249 273.157 Construção 13 58.493 17.380 89 262.338 85.790 Comércio 30 20.946 7.937 192 169.211 74.451 Serviços 8 -10.273 -3.778 90 141.054 49.199 Transportes 1 -3.767 -957 24 32.267 12.003 Outros sect. 0 0 0 1 866 518 Total SIME 222 351.098 108.817 1.850 5.535.288 1.832.223 Fonte: SiPRIME Classificando os ramos da Indústria Transformadora e dos Serviços 34 por Intensidade Tecnológica/ Conhecimento, constata-se que os apoios PRIME acompanham o perfil de especialização nacional (preponderância dos apoios aos sectores com fraca intensidade tecnológica/ conhecimento). 34 Utilizando-se um conceito alargado de Serviços, ou seja, incluindo ”comércio”, ”turismo”, “transportes” e ”construção”. Utilizaram-se os critérios da Eurostat (classificação dos Serviços) e da OCDE (classificação do grau de intensidade tecnológica na Indústria Transformadora). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 87 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.15 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil Euros Sector de Actividade Sectores dos Serviços Nº Proj. Serviços de Alta-Tecnologia com forte intensidade de conhecimento Serviços de Mercado com forte intensidade de conhecimento Outros Serviços com forte intensidade de conhecimento Serviços de Mercado com fraca intensidade de conhecimento Outros Serviços com fraca intensidade de conhecimento Total Serviços Indústria Transformadora Alta Tecnologia Custo Total Elegível Incentivo 79 117.767 41.489 1 981 188 29 68.811 24.714 407 937.772 336.211 5 16.719 5.067 521 1.142.049 407.669 139.232 51 471.647 Média-Alta Tecnologia 196 869.606 256.011 Média-Baixa Tecnologia 410 1.409.670 451.463 Baixa Tecnologia Total Indústria Transformadora 541 1.188.644 430.768 1.198 3.939.566 1.277.475 Outros Sectores Total SIME 131 453.672 147.079 1.850 5.535.288 1.832.223 Fonte: SiPRIME Regionalmente, destaque-se o Alentejo que concentrou mais de 1/3 do investimento homologado em 2005. Em termos acumulados, e tal como em 2005, a região Norte foi a que observou maior dinamismo, recebendo 39% do incentivo total homologado. QUADRO 4.16 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR REGIÃO Mil Euros 2005 NUTS II Norte Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 107 134.056 44.179 789 1.991.885 87 75.868 27.113 529 1.338.462 478.812 2 -41.495 -12.916 233 809.491 196.165 Alentejo 7 121.621 31.722 68 415.093 127.492 Algarve 4 7.724 2.176 38 182.978 58.377 RA Açores 6 21.651 8.605 68 269.978 96.863 RA Madeira 3 4.629 1.343 54 113.371 46.307 Multi-Regiões 6 27.044 6.596 71 414.030 120.452 222 351.098 108.817 1.850 5.535.288 1.832.223 Centro LVT Total SIME 707.755 Fonte: SiPRIME Das novas empresas apoiadas em 2005, perto de 80% são PME. Relativamente ao incentivo atribuído em 2005, as Não PME concentraram 77% do incentivo do ano. Tal deveu-se, quer ao maior volume financeiro médio por projecto das Não PME, quer ao maior nível de descativação que incidiu nas PME. Desde o início do ano, mais de ¾ das empresas apoiadas são PME, que congregam perto de 50% do incentivo atribuído. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 88 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.17 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR DIMENSÃO Mil Euros Dimensão 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Micro empresa 19 3.669 1.391 77 61.396 26.626 Peq. empresa 89 -21.965 -7.923 663 798.474 333.799 Média empresa 68 85.912 31.072 677 1.334.574 522.548 Não PME 46 283.482 84.277 433 3.340.844 949.251 222 351.098 108.817 1.850 5.535.288 1.832.223 Total SIME Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 foram homologados 5 novos projectos em sectores considerados TIC, embora, devido a descativações (anulações e/ou descativações decorrentes do encerramento de projectos), o incentivo líquido homologado tenha diminuído em 11,1 milhões de euros. Em termos acumulados, encontram-se homologados 87 projectos TIC com um investimento elegível associado de 460,7 milhões de euros e um incentivo de 145,5 milhões de euros. QUADRO 4.18 – HOMOLOGAÇÕES DO SIME, POR SECTORES TIC 35 Mil Euros Sectores TIC 2005 2000-2005 Nº Proj. Custo Total Elegível Fabricação 1 -31.479 -7.399 40 396.232 122.825 Serv. Intangíveis 4 -10.530 -3.705 39 57.883 19.943 Serv. Relat. bens 0 0 0 8 6.587 2.724 TOTAL TIC 5 -42.009 -11.104 87 460.703 145.492 NÃO TIC 217 393.107 119.921 1.763 5.074.585 1.686.731 Total SIME 222 351.098 108.817 1.850 5.535.288 1.832.223 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Fonte: SiPRIME A 21 de Julho de 2005 foi decidido superiormente a utilização dos reembolsos provenientes de incentivos atribuídos no âmbito do PRIME, permitindo a retirada da condicionante da disponibilidade orçamental a 71 projectos do SIME, com um investimento elegível de 207 milhões de euros e um incentivo de 66 milhões de euros. No final do ano, dos 1.850 projectos homologados, 1.710 projectos encontravam-se contratados (92,4% do total), ascendendo a um incentivo bruto de 1,7 mil milhões de euros 36 (91,2%). Durante o ano de 2005 foram contratados 195 projectos com um incentivo de 212,9 milhões de euros, tratando-se sobretudo de projectos do sector Indústria (62% e 69% dos projectos e do incentivo contratados, respectivamente). 35 36 Conforme classificação da OCDE. Note-se que este valor não se encontra deduzido das descativações decorrentes do encerramento. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 89 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.19 – PROJECTOS CONTRATADOS DO SIME, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade Indústria 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incentivo Nº Proj. Incentivo 121 145.973 1.124 1.223.421 Turismo 20 38.236 211 262.249 Comércio 30 9.870 179 71.585 Construção 11 13.441 83 71.151 Serviços 10 3.528 88 48.882 3 1.882 24 12.019 Transportes Outros sect. 0 0 1 518 Total SIME 195 212.929 1.710 1.689.825 Fonte: SiPRIME Tal como mencionado anteriormente, a componente FSE associada aos projectos integrados SIME será analisada conjuntamente com os outros investimentos FSE enquadrados na Medida 4 – Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos. 4.2.1.2 Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial A Medida 2 tem por objectivo promover o investimento produtivo conducente à criação, expansão ou modernização das empresas no sentido da obtenção de ganhos sistémicos de produtividade e competitividade. Nela se enquadram os Sistemas de Incentivos SIPIE, URBCOM, PIFC, SIVETUR e SIED (ver objectivos no Anexo A). Esta Medida é operacionalizada através de cinco acções, que são analisadas de seguida. Acção 2.1 – Promover Pequenas Iniciativas Empresariais Como já foi referido, o SIPIE sofreu alterações legislativas (apenas em 2006), não tendo sido aberta qualquer fase de recepção de candidaturas em 2005. Em concomitância, mantém-se o número de candidaturas registadas no último Relatório de Execução: 18.367 projectos com um investimento associado de 1,9 mil milhões de euros. Como tal, as 11 Unidades de Gestão realizadas durante o ano de 2005 visaram a reanálise de projectos. Assim, foram homologados 113 projectos novos (resultado de alteração de parecer anteriormente atribuído), tendo o incentivo diminuído em 17,9 milhões de euros (devido a anulações e a descativações após encerramento de projectos). Em termos acumulados, encontravam-se homologados 4.478 projectos com um investimento elegível de 413,3 milhões de euros e um incentivo de 166,9 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 90 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.20 – HOMOLOGAÇÕES DO SIPIE, POR ENQUADRAMENTO LEGAL Mil Euros 2005 Legislação SIME Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. SIPIE A 9 -50.599 -20.731 4.374 405.163 SIPIE B 104 8.117 2.881 104 8.117 163.975 2.881 Total SIPIE 113 -42.483 -17.850 4.478 413.279 166.856 Fonte: SiPRIME Dos 4.478 projectos homologados, 4.306 projectos encontravam-se contratados (113 dos quais durante o ano de 2005) com um incentivo de 162,4 milhões de euros (3,2 dos quais em 2005), o que representa 96% e 97% dos projectos e incentivo homologados, respectivamente. Acção 2.2 – Projectos Estruturantes da Função Comercial URBANISMO COMERCIAL Durante o ano de 2005 foram recepcionadas 69 candidaturas envolvendo um investimento de 10,7 milhões de euros. Tal como se tem vindo a verificar desde o início do Programa, a região Norte concentrou em 2005 perto de metade das candidaturas e mais de ¾ do investimento proposto. QUADRO 4.21 – CANDIDATURAS DO URBCOM, POR REGIÃO Mil Euros NUTS II 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Norte 30 8.134 2.393 Centro 18 702 918 87.448 0 0 884 98.481 LVT Alentejo 299.700 12 510 650 57.451 Algarve 7 1.318 304 28.458 RA Açores 0 0 223 30.717 RA Madeira 2 37 136 30.256 69 10.700 5.508 632.511 Total URBCOM Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 realizaram-se 8 Unidades de Gestão, tendo sido analisados 128 projectos pela primeira vez. Deste modo, no final do ano, encontravam-se 63 projectos sem análise da Unidade de gestão. Tal como no caso do SIPIE, a maioria dos projectos homologados resultou de reapreciações dos projectos. Foram homologados 108 novos projectos, tendo o incentivo diminuído em 12,4 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 91 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.22 – HOMOLOGAÇÕES DO URBCOM, POR ENQUADRAMENTO LEGAL Mil Euros Legislação URBCOM 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. URBCOM A 68 -24.400 -12.952 3.369 397.298 URBCOM B 40 1.457 535 80 2.438 1.271 108 -22.944 -12.417 3.449 399.736 218.974 Total URBCOM 217.703 Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 registou-se a qualificação adicional de 4 projectos globais apresentados no âmbito da 1ª Fase/2002 37 , na sequência da descativação da despesa pública afecta ao Projecto Global de Barcelos. Os 4 Projectos Globais seleccionados adicionalmente envolvem: QUADRO 4.23 – PROJECTOS GLOBAIS DO URBCOM HOMOLOGADOS EM 2005 Mil Euros Promotores Câmara Municipal DAIP Estrutura Associativa Câmara Municipal de Câmara de Lobos Assoc. de Jovens Empresários Madeirenses Câmara Municipal de Santana Despesa Pública Empresas Câmaras Estudo Global Promoção Total 53 515 286 15 74 890 Assoc. de Jovens Empresários Madeirenses 47 199 110 15 20 344 Câmara Municipal de Penela Assoc. Comercial e Industrial de Coimbra 27 172 96 11 27 306 Câmara Municipal de Ansião Assoc. Comercial e Industrial de Ansião 60 513 285 15 40 852 1.399 777 56 160 2.392 Total 187 Legenda: DAIP - dimensão da área de intervenção proposta. Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, 3.181 projectos encontravam-se contratados, dos quais 120 foram contratados durante o ano de 2005. PROJECTOS INTEGRADORES DA FUNÇÃO COMERCIAL Dada a decisão de descontinuidade desta Acção no quadro da transformação do POE para PRIME, com a Publicação da Portaria nº 1068/2004 de 26 de Agosto que revogou a Portaria que criou o sistema de incentivos a Projectos Integradores da Função Comercial, não foi recepcionada qualquer candidatura durante o ano de 2005. Deste modo, foram reanalisados e homologados 9 projectos (que se encontravam aprovados condicionados a disponibilidade orçamental em Unidade de Gestão). O valor de incentivo, em 2005, aumentou em 36 mil euros. Em termos acumulados, encontravam-se homologados, desde o início do Programa, 196 projectos, envolvendo um investimento elegível de 20,7 milhões de euros e um 37 Encontram-se reflectidos nos 108 homologados acima indicados. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 92 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia incentivo de 9,9 milhões de euros. Não tendo as novas homologações de 2005 chegado a ser contratadas, o número de projectos contratados é de 187, ascendendo a um incentivo de 9,6 milhões de euros. Acção 2.3 – Projectos Turísticos de Vocação Estratégica Tal como já referido no último Relatório de Execução, a Tutela decidiu, face aos fortes compromissos face ao seu orçamento indicativo, que as candidaturas recepcionadas no âmbito do SIVETUR seriam financiadas por fundos nacionais, saindo assim do âmbito do PRIME. Assim, não se registaram novas candidaturas (excepto uma desistência, que sairá em 2006 para fora do âmbito do PRIME), nem novas homologações. Desde o início do Programa foram homologados 128 projectos com um investimento elegível de 299,5 milhões de euros e um incentivo de 134,4 milhões de euros. QUADRO 4.24 – HOMOLOGAÇÕES DO SIVETUR, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO Mil Euros Tipologia de Investimento 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Recup./ adapt. de património classif. 0 -1.326 73 67.844 Animação turística 0 -599 14 45.848 Turismo sustentável 0 -110 11 14.948 Turismo de natureza 0 -176 30 5.712 Total SIVETUR 0 -2.211 128 134.352 Fonte: SiPRIME Estes 128 projectos homologados encontravam-se já contratados na sua totalidade no início do ano, pelo que não se verificaram novas contratações. Acção 2.4 – Novas Empresas de Suporte Tecnológico Esta Acção surge com o intuito de estimular e apoiar a criação de empresas de base tecnológica (empresas que dependem, de forma critica, de tecnologias avançadas e de desenvolvimento recente), através de um sistema de credenciação (Estatuto de empresa NEST) que facilita o acesso a instrumentos de capital de risco e a sistemas de incentivos do PRIME. Relativamente ao ano de 2005 realizaram-se 2 reuniões da Comissão NEST, tendo-se decidido atribuir a certificação NEST a 8 projectos previamente sujeitos a uma avaliação pela equipa técnica da Agência da Inovação. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 93 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.25 – PROJECTOS COM CERTIFICAÇÃO NEST EM 2005 Projecto Descrição Wireless Gest O negócio centra-se no desenvolvimento de soluções de gestão de redes Wi-Fi. O Factor distintivo do ponto de vista tecnológico assenta na forma de integração de várias tecnologias de ponta, de forma a apresentar ao mercado um inovador processo de gestão de redes Wi-Fi, flexível e de baixo custo. UAVISION Engenharia de Sistemas Tem como objectivo central desenvolver, constituir, utilizar e comercializar Veículos Aéreos não Tripulados de Pequena Dimensão. A empresa irá prestar serviços na área da agricultura de precisão e ordenamento do território (recolha, tratamento e interpretação de imagens). FLUIDINOVA A empresa irá apresentar ao mercado produtos resultantes da investigação desenvolvida sobre o comportamento de escoamento de fluidos, em diferentes geometrias de fluxo. Multiwave Photonics A empresa adquiriu competências na tecnologia base, fibras ópticas, assumindo-a como plataforma central do seu negócio. Vai operar nos mercados da instrumentação, sistemas de sensores ópticos e telecomunicações. CHIP A empresa tem como objectivo apresentar ao mercado um serviço de esterilização por irradiação Gama para produtos, essencialmente, das áreas alimentar, corticeira e médica. Pretende igualmente, comercializar rolhas de cortiça irradiadas. BIOSURFIT O projecto empresarial tem em vista o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica de biosensores inovadora, onde serão integradas duas tecnologias, “Lab on CD” e “Surface Plasmon Resonance”. A primeira aplicação da plataforma será direccionada para testes point of care, fazendo a detecção da origem da infecção, se viral ou bacteriana. TRENMO O negócio centra-se no desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão na definição de redes de transporte. O factor distintivo do ponto de vista tecnológico assenta na integração de softwares de ponta de micro e macro simulação de redes de transportes, de forma a apresentar ao mercado um inovador e detalhado sistema de apoio à decisão na definição de redes de transporte. CISSOLAR A empresa irá desenvolver e produzir células fotovoltaicas para a produção de energia eléctrica baseados na tecnologia de filmes finos do sistema de CulnGaSe2 (CIGS). O principal segmento de mercado será o grid-connected, ou seja, a ligação de centrais fotovoltaicas à rede pública eléctrica e o mercado industrial e de particulares. Fonte: AdI Recorde-se que os apoios NEST não envolvem apoio financeiro no âmbito da Acção 2.4. Acção 2.5 – SIED A Portaria de abertura da primeira fase só ocorreu no início de 2006, pelo que não se registou a recepção de qualquer candidatura SIED até ao final do ano, conferindo antes às empresas com Estatuto NEST uma posição privilegiada no acesso aos instrumentos de Inovação Financeira e às Medidas de apoio a projectos de I&DT. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 94 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.2.1.3 Medida 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais A Medida 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais inclui um conjunto de Sistemas de Incentivo específicos que, de forma complementar, actuam no sentido de apoiar e estimular o desenvolvimento de factores determinantes para o aumento sustentado da produtividade e induzir comportamentos inovadores e de estimulação do risco no tecido empresarial. As áreas apoiadas nesta Medida são: Investigação e desenvolvimento experimental em consórcio envolvendo Empresas e Entidades do Sistema Científico e Tecnológico (Medida/ Acção 3.1); Protecção da inovação e da criatividade através da utilização dos mecanismos previstos no Sistema da Propriedade Industrial (Medida/ Acção 3.2); Investimentos em factores dinâmicos de competitividade (Medida/ Acção 3.3); Cooperação empresarial (Medida/ Acção 3.4); Eficiência energética e racionalização dos consumos (Medida/ Acção 3.5). Acção 3.1 – Programa de Investigação e Desenvolvimento Empresarial Aplicado PROJECTOS MOBILIZADORES Após ter sido decidida a suspensão da recepção de candidaturas de PMDT, não se procedeu à abertura de qualquer concurso, não se registando, assim, a entrada de novas candidaturas em 2005. Em termos acumulados foram recepcionadas 20 candidaturas, ascendendo a um investimento de 181 milhões de euros. Não tendo sido seleccionados 5 projectos pelo júri de pré-selecção, tendo-se registado 2 desistências, e não tendo sido analisados novos projectos em Unidade de Gestão, mantêm-se 2 candidaturas por analisar. Em 2005 realizou-se uma reunião da UG para apreciar uma reformulação do projecto SHOEMAT (03/00181) e uma 2ª reformulação do projecto FATEC (03/00183), que foram homologadas em Setembro. Em ambos os casos a despesa elegível e o incentivo foram reduzidos. Dada a situação de indisponibilidade orçamental, não se efectuaram novas homologações durante o ano de 2005 e 5 projectos mantiveram-se com parecer favorável da UG a aguardar homologação. Assim, em 31 de Dezembro de 2005 encontravam-se homologados e contratados 5 projectos com um investimento elegível de 28,4 milhões de euros e um incentivo de 16,7 milhões de euros. IDEIA Durante 2005 foram recepcionadas 11 candidaturas com um investimento associado de 3 milhões de euros. Em termos acumulados, foram submetidas ao IDEIA, 98 candidaturas, envolvendo um investimento de 25 milhões de euros. Na sequência da actividade desenvolvida durante o ano de 2005, foram analisados pela primeira vez mais 46 projectos, dos quais 35 obtiveram parecer elegível. No total, realizaram-se 8 Unidades de Gestão, tendo sido apreciados 58 projectos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 95 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Sem ter presente as desistências e anulações, encontravam-se no final do ano 9 projectos sem parecer da UG. Durante o ano de 2005 foram homologados 28 projectos com um investimento elegível de 5,6 milhões de euros e um incentivo de 3,3 milhões de euros. Em termos acumulados, 36 projectos obtiveram homologação com parecer elegível, envolvendo um investimento elegível de 8,3 milhões de euros e um incentivo de 5,2 milhões de euros. Analisando por intensidade tecnológica da indústria transformadora, constata-se que perto de metade dos projectos homologados desde o início do Programa observam uma intensidade tecnológica alta ou média-alta. Dos projectos homologados entre 2004 e 2005, no que se refere às áreas de intensidade tecnológica, verifica-se que existe uma forte predominância de projectos nas áreas da Biotecnologia/Química e nas Tecnologias dos materiais. GRÁFICO 4.6 – PROJECTOS IDEIA HOMOLOGADOS POR ÁREAS TECNOLÓGICAS, 2000-2005 Tecnologias dos materiais 26% Biotecnologia e Química fina 41% Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica 9% Tecnologias electrotécnicas 3% Tecnologias electromecâncias 3% Tecnologias do ambiente 9% Tecnologias alimentares 6% Tecnologias Químicas 3% Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, 20 projectos encontravam-se contratados no final do ano, dos quais 12 projectos foram contratados durante o ano de 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 96 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.26 – DESCRIÇÃO DOS PROJECTOS IDEIA CONTRATADOS EM 2005 Nome do Promotor Descrição CAE (5 dígitos) CoProm. Durit - metalurgia portuguesa do tungsténio, lda Carbifino- concepção de novos graus de metal duro de granulometria suba-nano-micrométrica 28622 - Fabricação de ferramentas mecânicas 1 ent. SCTN Efacec sistemas de electrónica, sa Retinae - real time network analysis and enchancement 33300 - Fab. de equip. de controlo de proc. industriais 1 ent. SCTN Genetest- prestação de serviços de testes de diagnóstico genético, sa Tsg-grohn- teste de susceptibilidade genética para determinação de risco de desenvol.de doença crohn 73100 - Investigação e desenvolv. das ciências físicas e naturais 1 ent. SCTN Indinor - indústrias químicas, sa Svrc- sistema de valorização da raspa e retalhos wet-blue da indústria de curtumes 24663 - Fabricação de outros prod. químicos diversos, ne 2 ent. SCTN Instituto agilus de inovação em tec. De informação Cervicare - n/proced.diagnóstico e conj. Ferramentas para detecção precoce cancro no colo do útero 85110 - Actividades dos estab. de saúde c/ internamento 2 ent. SCTN Intermolde - moldes vidreiros internacionais, lda Minoxtool - construção de moldes para vidro com uma liga de bronze 29563 - Fabricação de moldes metálicos 1 ent. SCTN Isa - instrumentação e sistemas de automação, lda Gassensorweb-monitorização remota infraestruturas gás,via internet,uitilizanso uma rede de sensores 33300 - Fab. de equipamento de controlo de processos industriais 1 ent. SCTN Medmat innovation- materais médicos, lda Maqbio- modelação e maquinagem de modelos bioactivos para regeneração óssea e libertação controlada 33101 - Fab. equip. e aparelhos médico-cirúrgicos e electromedicina 2 ent. SCTN Plasfil - plásticos da figueira, sa Airbag - desenvolvimento de tecnologias e produtos em plástico para sistemas de airbag 25240 - Fabricação de artigos de plástico, ne 1 ent. SCTN Unicer - serviços de gestão empresarial, sa Biosensor- desenvolvimento de sensor baseado em nono-vibrações para detecção de biofilmes nas máquin 15960 - Fabricação de cerveja 1 ent. SCTN Unicer - serviços de gestão empresarial, sa Inspect- inspecção de garrafas cheias 33203 - Fab.instr./aparelhos de medida, verif., controlo naveg., ne 1 ent. SCTN Vidropol- estratificados de fibra de vidro, sa Rescompre- reservatório em compósito para alta pressão 25240 - Fabricação de artigos de plástico, ne 2 ent. SCTN Fonte: SiPRIME Acção 3.2 –SIUPI - Incentivos à Utilização da Propriedade Industrial Após uma trajectória de alguma quebra na recepção de candidaturas, o ano de 2005 foi marcado por um forte aumento do número de candidaturas entradas: 53 projectos com um investimento de 1,9 milhões de euros (cerca 40% das candidaturas recepcionadas entre 2000-2004). Desde o início do Programa foram recebidas 184 candidaturas, ascendendo a um investimento de 6,7 milhões de euros. Regionalmente, constata-se que o maior número de candidaturas é originário da região Norte (perto de ¾ das candidaturas de 2005). O ano de 2005 ficou ainda marcado igualmente pela reabertura da recepção de candidaturas na região de Lisboa e Vale do Tejo (5 candidaturas). Em 2005 realizaram-se 4 Unidades de Gestão para apreciação de 25 projectos, dos quais 24 pela primeira vez e 1 por motivo de reformulação. Deste modo, encontravam-se no final de 2005, 39 candidaturas por analisar em UG. Em termos de homologações, 24 projectos obtiveram parecer positivo pela primeira vez em 2005, tendo o incentivo aumentado em 0,6 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 97 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Os pedidos de patente Euro – PCT constituiu a principal tipologia de projecto apoiada em 2005 (à semelhança dos anos anteriores), concentrando 38% dos projectos homologados no ano. QUADRO 4.27 – HOMOLOGAÇÕES DO SIUPI, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO Mil Euros Tipologia de Investimento 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Pedido de patente Euro - PCT 9 310 32 Concepção, estudo e execução de protótipos 3 178 5 986 255 Pedido nacional de patente 6 7 24 154 Pedido internacional de patente 0 0 6 108 Pedido de patente europeia 1 -19 7 105 Pedidos de manutenção de direitos de prop. industrial 0 0 3 99 Concepção, estudo e execução de instalações experimentais 1 80 1 80 Pedido de patente no estrangeiro 1 18 1 18 Pedido de desenhos industriais no estrangeiro 0 -2 2 14 Pedido internacional de desenhos industriais 0 -1 1 12 Pedido nacional de modelos de utilidade 0 0 1 10 Pedido nacional de desenhos industriais 2 5 3 8 Pedido de desenhos industriais comunitários 1 2 2 5 Pedido de registo de marca comunitária 0 0 1 3 Pedido de registo de marca nacional 0 0 1 2 Pedido de modelos de utilidade no estrangeiro 0 -6 0 0 Pedido de registo de marca internacional Total SIUPI 0 -6 0 0 24 567 90 1.859 Fonte: SiPRIME Dos 90 projectos homologados, 80 encontram-se contratados, dos quais 20 foram contratados durante o ano de 2005. Acção 3.3 – Promoção de Factores Dinâmicos de Competitividade SIME INOVAÇÃO Tal como no ano anterior, este sistema de incentivos não foi devidamente acolhido pelas empresas. Em Janeiro de 2006, e em sequência da reorientação do PRIME, foram introduzidas alterações neste sistema de incentivos, dando origem ao SIME I&DT. Em 2005 foram recepcionadas 11 candidaturas com um investimento associado de 16,8 milhões de euros. Estes projectos visam quase exclusivamente a criação de novos processos (56% do investimento do ano) e novos produtos (33%). Em termos acumulados, foram recebidas investimento de 38,6 milhões de euros. 25 candidaturas, envolvendo um Durante o ano de 2005 foram analisados 8 projectos em UG, dos quais 2 obtiveram parecer elegível. Estes projectos foram homologados com um investimento global de 0,6 milhões de euros e um incentivo de 0,4 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 98 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia NITEC Este sistema de incentivos conheceu em 2005, um forte incremento na procura, tendose registado a entrada de 70 candidaturas com um investimento de 26,2 milhões de euros, sobretudo nos sectores Indústria e Serviços (46% e 44%, respectivamente, do investimento de candidatura). Em termos acumulados, registavam-se 107 candidaturas NITEC com um investimento proposto de 42,6 milhões de euros. Tendo sido analisados pela primeira vez, em 5 Unidades de Gestão, 52 projectos durante o ano de 2005 (49 das quais com parecer elegível), permaneciam 28 candidaturas por analisar em UG. Foi ainda apreciada uma reformulação de um projecto analisado em Unidade de Gestão no ano anterior. No final do ano encontravam-se homologados 71 projectos com um investimento elegível de 26,3 milhões de euros e um incentivo de 12 milhões de euros, dos quais mais de 3/4 dos projectos foram homologados em 2005. Do total de projectos homologados, 3/4 dos projectos visaram a criação de Núcleo de I&DT com competências técnicas próprias, face aos restantes 1/4 que foram de criação de Núcleo de I&DT com actividades em articulação com o SCTN. Sectorialmente, verifica-se uma preponderância pelos projectos dos sectores Indústria e Serviços (49% e 45%, respectivamente, do incentivo total homologado). Releve-se ainda o facto, dos sectores dos Serviços apoiados serem essencialmente de AltaTecnologia com forte intensidade de conhecimento. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 99 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.28 – HOMOLOGAÇÕES DO NITEC, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO Mil Euros Tipologia de Investimento 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. 72 - Actividades informáticas e conexas 16 2.706 21 3.616 74 - Outras activ. de serviços prestados principalmente às emp. 6 958 8 1.349 29 – Fabr. de máquinas e de equipam., ne 4 660 7 1.164 15 - Indústrias alimentares e das bebidas 3 414 5 814 28 - Fab. de prod. metálicos, excepto máquinas e equipamento 4 800 4 800 17 - Fabricação de têxteis 2 400 2 400 33 - Fab. ap. e instr. médico-cirúrg. ,ortop .,precisão, óptica, reloj. 1 200 2 400 36 - Fab. de mobiliário; outras indústrias trasnformadoras, ne 1 200 2 400 26 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 2 365 2 365 20 - Ind. madeira e cortiça e s/ob., exc. mob.; cestaria e espartaria 1 132 2 332 31 - Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, ne 1 200 2 321 52 - Com.a retalho (exc.veículos aut.,moto. e combust.p/veículos) 1 139 2 319 73 - Investigação e desenvolvimento 2 285 2 285 27 - Indústrias metalúrgicas de base 2 243 2 243 18 - Ind. do vestuário; prep.,tingim. e fab.de art. e peles c/pêlo 1 200 1 200 35 – Fab. de outro material de transporte 1 200 1 200 85 - Saúde a acção social 1 200 1 200 24 - Fabricação de prod. químicos 1 195 1 195 22 - Edição, impressão e reprodução de suportes p/ inf. gravados 1 154 1 154 23 - Fab. coque, prod. petrolíferos refinados e trat. combust. nuclear 1 114 1 114 45 - Construção 1 110 1 110 51 - Com. p/grosso e ag. do com., exc. veículos aut. e motociclos 1 62 1 62 54 8.937 71 12.044 Total NITEC Fonte: SiPRIME Em 2005 foram contratados 30 projectos, envolvendo um incentivo de 5 milhões de euros, e desde o início do Programa, 71 projectos, correspondendo a um incentivo de 12 milhões de euros. PROGRAMA QUADROS Durante o ano de 2005 manteve-se a diminuição do ritmo de entrada de candidaturas verificada em 2004, tendo sido recepcionadas 38 candidaturas com um investimento previsto de 2,6 milhões de euros. Em parte pode explicar-se esta redução, pela criação do Programa Inov-Jovem, uma vez que ambos apoiam a inserção de novos quadros nas empresas. Assim, em termos acumulados, registavam-se 186 candidaturas com um investimento de 17,3 milhões de euros. Sectorialmente, constata-se que os sectores Indústria e Comércio são responsáveis por 85% do investimento total em sede de candidatura. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 100 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Realizaram-se 6 Unidades de Gestão, nas quais foram analisados 34 projectos pela primeira vez. Das 186 candidaturas recepcionadas, descontando as desistências ocorridas, permaneciam 18 projectos por analisar em UG no final de 2005. Em 2005 foram homologados 31 projectos, tendo o incentivo aumentado 0,5 milhões de euros. Desde o início do Programa, homologaram-se 99 projectos com um investimento elegível de 5,2 milhões de euros e um incentivo de 2,2 milhões de euros. Associada à homologação destes 99 projectos, está a criação de 163 postos de trabalho, mais de metade dos quais no sector Indústria e cerca de um terço no sector Comércio. Destaque-se, por outro lado, o sector Serviços que apresenta um índice de criação superior, 18,5% de criação de postos trabalho face aos existentes). QUADRO 4.29 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Empresas Existentes Sector de Actividade Nº Proj. PT a criar PT existentes Índice de criação Indústria 54 87 2.594 Comércio 35 55 1.022 5,4% 9 20 108 18,5% Serviços Turismo Total Quadros 3,4% 1 1 9 11,1% 99 163 3.733 4,4% Fonte: SiPRIME Relativamente às habilitações dos quadros inseridos nas empresas, destaque-se os licenciados em Economia ou Gestão (44%) e os licenciados em Engenharia (32%) e, por outro lado, a ausência de Doutorados em Engenharia, Física, Química e Sistemas de Informação. GRÁFICO 4.7 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR HABILITAÇÕES, 2000-2005 Mest. Gestão 4% C urso Técnico 3% Lic. Fis/Quim 2% Lic. Inf/Elect 6% Bacharelato 9% Dout. Eng/Fis/Quim/ SI 0% Lic. Econ/Gest 44% Lic. Eng 32% Fonte: SiPRIME Em termos de áreas de intervenção, releve-se as áreas de Gestão Financeira (25%), Gestão de Processos (21%) e Gestão de Unidades (11%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 101 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.8 - POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NO PROGRAMA QUADROS, POR ÁREA DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 Tecn. Informação 7% Sistemas Inform. 6% I&D 9% Gestão C omercial 10% Marketing 11% Gestão Unidades 11% Gestão Financ. 25% Gestão Processos 21% Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, encontravam-se contratados 92 projectos (93% do total de homologados), com um incentivo de 2,1 milhões de euros (94% do incentivo homologado), dos quais 33 projectos foram contratados durante o ano de 2005. DEMTEC Não tendo sido aberto qualquer concurso DEMTEC durante o ano de 2005, registavamse 77 candidaturas recepcionadas com um investimento 90,6 milhões de euros. Realizaram-se 8 Unidades de Gestão, tendo sido analisados 54 projectos (21 dos quais com parecer elegível). Retirando as desistências, não se registava qualquer candidatura sem análise da UG. Em 2005 foram aprovados 18 projectos, tendo o incentivo aumentado 4,3 milhões de euros. Em termos acumulados, encontravam-se homologados 26 projectos, envolvendo um investimento elegível de 24,5 milhões de euros e um incentivo de 7,9 milhões de euros. Sectorialmente, constata-se que mais de ¾ do incentivo atribuído é referente a projectos do sector Indústria. Dos 26 projectos homologados, 25 encontravam-se contratados, dos quais 21 projectos foram contratados durante o ano de 2005 (com um incentivo de 6,3 milhões de euros). INOV JOVEM - CONTRATAÇÃO O Programa INOV-JOVEM na sua globalidade tem por meta abranger um total de 3.000 jovens com idade até aos 35 anos, com qualificações de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial. A participação do PRIME neste Programa insere-se ao nível da contratação e estágios. As candidaturas ao INOV-JOVEM - Contratação são apresentadas por fases, tendo decorrido a primeira fase, ainda em 2005. O número de candidaturas entradas foi de 141, com um investimento proposto de 9,1 milhões de euros. Esta procura residiu essencialmente ao nível de empresas do sector Serviços (40% das candidaturas), Indústria (24%) e Comércio (22%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 102 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.30 – CANDIDATURAS INOV-JOVEM, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Serviços 57 4.098 57 4.098 Indústria 34 1.946 34 1.946 Comércio 31 1.791 31 1.791 Turismo 7 514 7 514 Construção 7 362 7 362 Outros sectores 4 305 4 305 Transportes Total INOV JOVEM 1 73 1 73 141 9.088 141 9.088 Fonte: SiPRIME Estes 141 projectos previam, em sede de candidatura, a criação de 247 postos de trabalho. Do total de candidaturas recepcionadas, 44 foram analisadas em 3 Unidades de Gestão (com uma taxa de selecção de 77,3% das candidaturas e 60,8% do investimento), encontrando-se no final de 2005, 79 projectos por analisar. Foram homologados 10 projectos ainda durante o ano de 2005 com um investimento elegível de 343 mil euros e um incentivo de 150 mil euros. Estes projectos previam a criação de 13 novos postos de trabalho. A contratação destes projectos homologados ocorrerá no ano de 2006. Acção 3.4 – Reforço de Cooperação Empresarial Em 2005 foi recepcionada a primeira candidatura do SICE, com um investimento de 680 mil euros, inserida num sector de Média-Alta Tecnologia (tecnologias de micro e nanomoldação). Acção 3.5 – Apoio a Projectos de Eficiência Energética Em 2005 foram recepcionadas 83 candidaturas com um investimento associado de 715 milhões de euros, sobretudo ao nível da MAPE A - Produção de energia com base em fontes renováveis (95% do investimento proposto do ano). Em termos acumulados, registam-se 580 candidaturas com um investimento de 3,1 mil milhões de euros. QUADRO 4.31 – CANDIDATURAS MAPE, POR ACÇÃO Mil Euros Acção MAPE 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento MAPE A 26 679.733 200 2.815.867 MAPE B 44 14.536 303 227.947 MAPE C 13 21.174 77 66.184 Total MAPE 83 715.444 580 3.109.999 Fonte: SiPRIME Das candidaturas recepcionadas, 477 projectos encontravam-se analisados em Unidade de Gestão (91 dos quais durante o ano de 2005, em 11 reuniões). Em termos RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 103 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia líquidos (descontando as desistências e anulações), encontravam-se 33 projectos por analisar em Unidade de Gestão. Durante o ano de 2005 foram homologados 73 projectos, tendo o investimento elegível aumentado 467 milhões de euros e o incentivo 56 milhões de euros. Na sequência da autorização da utilização dos reembolsos do Programa Energia para financiamento da MAPE, foi retirada a condicionante da disponibilidade orçamental a 67 projectos da MAPE, em 21 de Julho de 2005 com um investimento total de 579 milhões de euros e um incentivo de 71,9 milhões de euros 38 . No entanto, face à situação orçamental da Medida e à recepção de candidaturas de grande dimensão na Acção 3.5A da MAPE, os projectos passaram a ser novamente aprovados com a condicionante da disponibilidade orçamental, a partir da 75ª reunião de Unidade de Gestão, do dia 15 de Julho de 2005. No final de 2005 existiam 20 projectos da MAPE condicionados a disponibilidade orçamental (com um investimento de 112 milhões de euros e um incentivo de 14 milhões de euros). Em termos acumulados, encontram-se homologados 405 projectos com um investimento elegível de 1,6 mil milhões de euros e um incentivo de 301 milhões de euros. Destaque-se, como tipologia de investimento, a construção/ modernização de centrais eólicas. QUADRO 4.32 – HOMOLOGAÇÕES MAPE, POR TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO Mil Euros Tipologia de Investimento Construção/Modernização de Centrais Eólicas 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incentivo Nº Proj. Incentivo 21 46.876 96 223.267 Construção/Modernização de Centrais Minihídricas até 10 MVA 2 392 13 18.732 Construção/Modernização de Centrais Solares Fotovoltaicas 1 3.676 1 3.676 Construção/Modernização de Centrais a Biomassa 1 2.322 1 2.322 25 53.266 111 247.996 2 72 40 11.604 21 502 98 7.902 0 -367 13 2.867 10 443 44 2.389 Reabilitação de edifícios não residenciais 0 -497 8 1.660 Optimização energética de instalações de saneamento através do aprov. de resíduos 1 1.481 1 1.481 Sistemas de gestão de energia ou redução de factura energ. 4 479 8 1.423 Sistemas/equipamentos de elevada eficiência energética 1 69 22 1.376 3.5A Total Sistemas de produção combinada de calor e/ou frio e electric. Optimização energ. de sist. de iluminação e sinaliz. pública Optimização energética de instalações de abastecimento público de água Sistemas p/ aquecimento/arrefecimento utilizando fontes renov. ou gás natural Renovação de frotas de transporte rodoviário 3.5B Total 0 -7 2 425 39 2.175 236 31.128 Conversão de consumos para gás natural 9 610 58 21.551 3.5C Total 9 610 58 21.551 73 56.051 405 300.674 Total MAPE Fonte: SiPRIME Em termos de contratação, constata-se que, dos 405 projectos homologados, 320 encontravam-se contratados, com um incentivo bruto associado de 211 milhões de 38 Recorde-se que os projectos homologados condicionados a disponibilidade orçamental não têm um tratamento especial neste Relatório, encontrando-se assim incluídos nos valores de homologação apresentados. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 104 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia euros. Em 2005 foram contratados 24 projectos, envolvendo um incentivo de 12 milhões de euros. No ano de 2005, os principais obstáculos à execução da MAPE estão relacionados com o tempo de avaliação pelas Autoridades Ambientais dos impactes ambientais de projectos localizados em áreas sensíveis, tendo originado alguns atrasos no licenciamento destes projectos e impossibilitando o cumprimento do período de calendarização inicialmente previsto para a execução dos mesmos. 4.2.2 EIXO 2 – QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 4.2.2.1 Medida 4 – Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos Através desta Medida apoiam-se intervenções de formação profissional visando aumentar as qualificações e melhorar as competências dos recursos humanos das empresas e das organizações da envolvente empresarial. A intervenção do FSE é transversal aos restantes Eixos do PRIME, sendo a formação profissional o domínio de apoio exclusivo deste Fundo. Os apoios à formação no PRIME decorrem de uma abordagem de projecto associado a estratégias de investimento das empresas e outros agentes económicos com acesso ao Programa, isto é, a componente FSE encontra-se justificada desde que articulada e devidamente fundamentada na realização de investimentos que visem consolidar e reforçar a produtividade e competitividade do tecido económico. As excepções a este princípio respeitam à formação inicial promovida pelas Escolas Tecnológicas e a projectos desenvolvidos no âmbito da medida da Economia inserida no Eixo 3 dos Programas Regionais. Estes apoios abrangem basicamente três tipologias de projectos: Promovidos por empresas e organizações da envolvente empresarial (Acção 4.1 e 4.2); Desenvolvidos no quadro das parcerias empresariais e internacionalização (Acção 4.3 e 4.5); Promovidos por Escolas Tecnológicas (Acção 4.4). Acção 4.1 – Formação Associada a Estratégias de Investimento Até 31 de Dezembro de 2005 tinham sido recepcionadas 2.227 candidaturas com a componente de Formação Profissional, envolvendo um investimento associado de 389 milhões de euros. Destas, perto de ¾ das candidaturas e 57% do investimento estão inseridos em projectos integrados (com componente FEDER). Em 2005, manteve-se a tendência iniciada em 2004 de aumento do peso das candidaturas autónomas de formação profissional apresentadas por empresas e entidades da envolvente empresarial (96% e 97% das candidaturas e investimento, respectivamente, de 2005). Saliente-se, ainda, o forte incremento de candidaturas recepcionadas em 2005, representando um aumento de perto de ¼ do volume de investimento face ao que se verificava no início do ano, reflexo das medidas de dinamização desenvolvidas. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 105 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.33 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR MEDIDA/ ACÇÃO Mil Euros 2005 Medida Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento SIME A 0 0 1.285 169.092 SIME B 0 0 181 44.347 SIME C 13 1.727 49 4.917 URBCOM 0 0 1 46 SIVETUR 0 0 9 336 13 1.727 1.525 218.739 Total Proj. Integrados 39 Empresas Inf. Tecnológicas 1 55 41 1.226 Associativismo 3 135 49 2.356 Total Proj. Integrados – Envolvente 4 190 90 3.583 Proj. Autónomos 402 70.191 612 166.734 Total Proj. Autónomos 402 70.191 612 166.734 Total Geral 419 72.108 2.227 389.055 Fonte: SiPRIME Sectorialmente, destaque-se o elevado peso relativo de procura de empresas do sector Indústria (66% e 77% do número e investimento de candidaturas, respectivamente). Regionalmente, verifica-se uma concentração ao nível das Regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo (mais de 70% do investimento proposto). Durante o ano de 2005 foram homologados 297 projectos, tendo o investimento elegível aumentado 60 milhões de euros e o incentivo em 36 milhões de euros. Destaque-se os projectos autónomos de formação profissional, responsáveis pela quase totalidade dos projectos homologados no ano de 2005, e o forte incremento face ao ano anterior. QUADRO 4.34 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR MEDIDA/ ACÇÃO Mil Euros 2005 Medida Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. SIME A 9 -4.950 -3.002 585 69.266 39.596 SIME B 6 -192 -212 111 25.160 13.238 SIME C 10 1.235 891 14 1.311 932 0 -41 -29 3 37 26 270 63.711 38.788 312 78.747 47.666 Inf. Tecnológicas 0 -125 -94 32 739 523 Associativismo 2 -44 -45 29 837 465 297 59.594 36.297 1.086 176.097 102.447 SIVETUR Proj. Autónomos Total Geral Fonte: SiPRIME 39 Recorde-se que na análise desta Medida estarem incluídos os projectos integrados. Assim, há uma diferença em relação aos quadros anteriores relativamente ao número de projectos. Nos quadros globais, para evitar duplicação de contagem de projectos, o número de projectos integrados apenas está contabilizado nas respectivas Medidas FEDER. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 106 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia O sector Indústria, concentra 69% dos projectos homologados, 82% do investimento elegível e 79% do incentivo. QUADRO 4.35 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade Indústria 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 186 46.353 27.576 746 143.599 81.058 Serviços 39 7.203 4.729 115 17.100 10.940 Comércio 33 3.690 2.473 100 6.931 4.957 Construção 23 1.466 878 61 4.289 2.735 Turismo 1.291 10 766 523 26 1.792 Transportes 2 -4 10 11 1.301 719 Outros sectores 4 218 180 24 1.049 715 Não sectorializável Total Geral 0 -98 -72 3 36 32 297 59.594 36.297 1.086 176.097 102.447 Fonte: SiPRIME A nível regional, o ano de 2005 confirmou a concentração dos apoios nas regiões Norte (47% do incentivo total homologado), Lisboa e Vale do Tejo (24%) e Centro (18%). QUADRO 4.36 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR REGIÃO Mil Euros 2005 NUTS II Norte Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 154 26.190 16.923 518 81.027 Centro 83 11.421 7.365 307 30.149 48.217 18.562 LVT 31 18.374 9.624 190 45.499 24.556 Alentejo 13 1.730 1.184 32 15.975 8.805 Algarve 3 412 261 10 572 368 RA Açores 2 389 238 11 1.321 904 RA Madeira 9 665 466 15 951 674 Multi-Regiões 2 512 307 3 604 361 Não Regionalizável Total Geral 0 -100 -70 0 0 0 297 59.594 36.297 1.086 176.097 102.447 Legenda: Proj. – projectos; Incent. – incentivo. Fonte: SiPRIME Como seria de esperar pela própria tipologia da Acção, as empresas constituem-se como o principal tipo de promotor, concentrando 93% dos projectos homologados e 98% do incentivo atribuído. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 107 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.37 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.1), POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR Mil Euros 2005 Nº Proj. Tipo de Promotor Empresa Custo Total Elegível 288 Micro empresa 17 2000-2005 Incent. 59.427 1.317 Nº Proj. 36.177 1.143 Custo Total Elegível 1.009 24 Incent. 172.877 1.573 100.221 1.328 Pequena empresa 88 4.225 3.465 304 11.947 9.277 Média empresa 87 7.636 6.108 367 25.344 19.109 Não PME Não aplicável 96 46.250 25.461 313 133.991 70.487 0 0 0 1 22 19 Entidade Privada Sem Fins Lucrativos 8 Administração Pública 1 Ent. Assim. a Público 0 297 59.594 Total Geral 168 121 70 3.161 2.180 2 1 6 48 35 -3 -1 1 12 11 36.297 1.086 176.097 102.447 Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, 965 encontravam-se com Termo de Aceitação assinado, envolvendo um incentivo bruto de 102,3 milhões de euros, dos quais 291 projectos foram efectuados durante o ano de 2005 (com um incentivo bruto de 40 milhões de euros). Deste modo, no final de 2005, encontravam-se 121 projectos em vias de assinar o Termo de Aceitação (com um incentivo associado de 8,2 milhões de euros). Acção 4.2 – Formação de Quadros a Inserir em PME Tal como já analisado, no Programa Quadros registaram-se 38 candidaturas FEDER, sendo que nenhuma apresentou um plano de formação associado. Deste modo, mantêm-se as candidaturas recepcionadas, 38 candidaturas, envolvendo um investimento de 136 mil euros. Em termos de análise em Unidade de Gestão, no final de 2005 encontravam-se 37 projectos analisados em UG. Não tendo sido homologado a componente de formação profissional de qualquer projecto durante o ano de 2005, registam-se 20 projectos homologados com um investimento elegível e um incentivo de 14 mil euros. A diminuição de incentivo ocorrida em 2005 resulta de decisões incrementais com redução de incentivo e a duas anulações. QUADRO 4.38 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO DE QUADROS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Indústria 0 -2 -2 8 7 7 Comércio 0 -2 -2 10 6 6 Serviços 0 0 0 2 1 1 Total Geral 0 -4 -4 20 14 14 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 108 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Não houve, igualmente, qualquer termo de aceitação assinado durante o ano de 2005, pelo que 15 projectos se encontravam com termo de aceitação, envolvendo um incentivo bruto de 14 mil euros. Acção 4.3 – Formação em Novos Desafios Económicos no Âmbito das Parcerias Empresariais Tal como na Acção 4.1, verificou-se no âmbito das Parcerias uma boa aceitação da autonomização dos projectos de formação profissional. Assim, de 9 candidaturas com investimento de formação recepcionadas, 8 correspondiam a Projectos Autónomos. Note-se, no entanto, o maior volume financeiro associado ao projecto integrado de formação profissional (“Inov Contacto”). Em termos acumulados, registam-se 41 projectos de Parcerias Empresariais com a componente de formação profissional, com um investimento associado de 69 milhões de euros. Destaque-se, igualmente, o volume de investimento associado aos projectos de Internacionalização (representando 62% do investimento total). QUADRO 4.39 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.3), POR MEDIDA/ ACÇÃO Mil Euros Medida/ Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Proj. Autónomos 8 9.154 9 Parcerias Empresariais 0 0 21 10.925 14.991 Internacionalização 1 16.384 11 43.003 Total Geral 9 25.538 41 68.920 Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005, foram analisados em Unidade de Gestão pela primeira vez 8 projectos, permanecendo um projecto por analisar. Estes 8 projectos foram todos homologados, tendo o investimento elegível registado um aumento de 19 milhões de euros. Em termos acumulados, foram homologados 35 projectos com um investimento elegível de 53 milhões de euros e um incentivo de 51 milhões de euros. Reflectindo a procura, os projectos de internacionalização concentram 72% do incentivo atribuído, assumindo particular destaque as várias edições do Programa “Rede de Conhecimento para a Internacionalização – Contacto@Icep”. QUADRO 4.40 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ACÇÃO 4.3), POR MEDIDA/ ACÇÃO Mil Euros 2005 Medida/ Acção Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Proj. Autónomos 6 3.691 3.482 6 3.691 3.482 Parc. Empresariais 0 -976 -578 19 11.645 10.724 Internacionalização 2 16.172 16.366 10 37.448 37.220 Total Geral 8 18.887 19.270 35 52.785 51.427 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 109 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Do total de projectos homologados, 33 encontravam-se com Termo de Aceitação, envolvendo um incentivo bruto de 56 milhões de euros. Deste modo, permaneciam 2 projectos homologados por contratar. Acção 4.4 - Formação para as Actuais Escolas Tecnológicas Foram recepcionadas 12 candidaturas em 2005, com um investimento associado de 25 milhões de euros. Destaque-se o dinamismo verificado na Região Centro, concentrando 41% do investimento total do ano. Em termos acumulados, deram entrada no Programa 59 candidaturas, envolvendo um investimento de 123 milhões de euros, com incidência, essencialmente, no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo (totalizando 93% do investimento proposto). QUADRO 4.41 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR REGIÃO Mil Euros 2005 NUTS II Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento Norte 3 6.164 21 Centro 4 10.219 15 27.340 LVT 3 7.092 11 38.268 Alentejo 1 275 6 1.429 RA Açores 1 1.237 6 6.836 12 24.987 59 122.556 Total 48.684 Fonte: SiPRIME As candidaturas recepcionadas, com excepção da que foi objecto de desistência, foram todas analisadas em Unidade de Gestão, tendo sido homologadas ainda durante o ano de 2005. Em termos acumulados, foram homologados 57 projectos, ascendendo a um investimento elegível e a um incentivo de 84 milhões de euros. Uma vez que as candidaturas se encontram todas homologadas (com excepção das 2 desistências/ anulações), as conclusões sobre a distribuição regional em sede de candidatura aplicam-se igualmente na análise dos projectos homologados: 92% do incentivo homologado situa-se nas regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo. QUADRO 4.42 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR REGIÃO Mil Euros NUTS II 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Norte 3 2.947 3.542 21 35.919 Centro 3 6.741 6.785 14 19.491 19.491 Lisboa e V. Tejo 3 3.479 3.689 10 22.670 22.670 Alentejo 1 173 173 6 1.213 1.213 RA dos Açores 1 -70 -70 6 5.193 5.193 11 13.270 14.119 57 84.487 84.487 Total 35.919 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 110 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia No que se refere às Escolas apoiadas, verifica-se que a AESBUC, a AFTEM e a FORINO são as que verificam mais projectos apoiados no âmbito do PRIME. QUADRO 4.43 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS, POR PROMOTOR Mil Euros Escola Tecnológica 2000-2005 Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo Assoc. para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica - Aesbuc 7 17.146 17.146 Assoc. para a Formação Tecnológica e Engenharia Mecânica E Materiais - Aftem 7 16.381 16.381 Assoc. para a Escola de Novas Tecnologias - Forino 7 15.843 15.843 Assoc. para a Formação Tecnológica E Profissional da Beira Interior 6 10.619 10.619 Assoc. Nacional de Formação Electrónica Industrial - Anfei 4 6.921 6.921 Assoc. para o Desenvolvimento Tecnológico - Novotecna 6 6.363 6.363 Escola de Novas Tecnologias dos Açores 6 5.193 5.193 Assoc. para a Formação e Especialização Tecnológica Foresp 6 4.423 4.423 Assoc. para A Formação Tecnológica no Sector das Rochas Ornamentais e Industriais - Ester 6 1.213 1.213 Triálogo - Escola de Especialização Tecnológica Total 2 385 385 57 84.487 84.487 Fonte: SiPRIME Tendo sido contratados, durante o ano de 2005, os projectos que foram homologados em 2005, bem como o projecto sem contrato que tinha sido homologado anteriormente, não se regista qualquer projecto homologado sem Termo de Aceitação no final do ano de 2005. Acção 4.5 - INOV-JOVEM – Formação e Estágios Durante o primeiro ano de actividade deste instrumento, foi aberta uma fase de candidaturas que registou uma procura bastante positiva, com 41 candidaturas com um investimento de 79 milhões de euros. Saliente-se o facto de 39% do investimento recepcionado no âmbito dos apoios à Formação Profissional durante o ano de 2005 se ter enquadrado nesta Acção. No que se refere à sua localização, constata-se que é na região Norte que mais projectos foram apresentados, embora devido ao seu maior volume médio financeiro, os projectos Não Regionalizáveis concentrarem 44% do investimento proposto. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 111 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.44 – CANDIDATURAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INOV-JOVEM, POR REGIÃO Mil Euros NUTS II 2005 Nº Proj. Norte 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 13 13.052 13 Centro 9 10.730 9 13.052 10.730 LVT 6 11.769 6 11.769 Alentejo 2 2.327 2 2.327 Algarve 2 1.396 2 1.396 RA Madeira 1 662 1 662 Multi-Regiões 2 4.324 2 4.324 Não Regionalizável Total 6 35.054 6 35.054 41 79.315 41 79.315 Fonte: SiPRIME As candidaturas recepcionadas foram na sua totalidade analisadas em Unidade de Gestão ainda durante o ano de 2005, tendo 30 projectos obtido parecer Elegível (representando uma taxa de selecção de 73% em termos de número de projectos e 81% em termos de investimento proposto). Das 30 candidaturas aprovadas em Unidade de Gestão, 10 projectos foram homologados ainda em 2005, com um investimento elegível de 37 milhões de euros e um incentivo de 34 milhões de euros. Devido a dois projectos de elevado volume financeiro (promovidos pela AEP e AIP), registou-se uma grande concentração de apoio a projectos Não Regionalizáveis (78% do incentivo homologado). QUADRO 4.45 – HOMOLOGAÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INOV-JOVEM, POR REGIÃO Mil Euros 2005 NUTS II Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Norte 3 2.932 2.684 3 2.932 Lisboa e Vale do Tejo 2 3.550 3.291 2 3.550 3.291 Multi-Regiões 1 1.625 1.475 1 1.625 1.475 Não Regionalizável Total Geral 2.684 4 28.551 26.504 4 28.551 26.504 10 36.658 33.955 10 36.658 33.955 Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 foram ainda contratados 8 projectos com um incentivo bruto de 32 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 112 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.2.3 EIXO 3 – DINAMIZAÇÃO DA ENVOLVENTE EMPRESARIAL O Eixo 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial pretende actuar ao nível da envolvente empresarial reforçando e dinamizando as actuais infraestruturas de apoio e assistência empresarial, fomentando novos espaços de desenvolvimento económico, apoiando as parcerias empresariais, desenvolvendo e estimulando a utilização de novos mecanismo financeiros, e promovendo as marcas portuguesas e estimulando a internacionalização das empresas. 4.2.3.1 Medida 5 – Incentivar a Consolidação das Infraestruturas No âmbito da dinamização da envolvente empresarial, o apoio à modernização e consolidação das infraestruturas assume um importante papel catalisador na criação de condições que facilitem a reorientação estratégica e o apoio à modernização das empresas. Pretende-se actuar ao nível da localização das actividades económicas, desenvolvendo projectos de natureza estruturante que resultem da materialização de uma estratégia a médio prazo que conjugue os interesses sectoriais com as potencialidades do território objecto de intervenção. As acções e instrumentos desta Medida distribuem-se pelas seguintes áreas de intervenção: Apoio às Actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade (Acção 5.1); Apoio às actuais Infraestruturas Associativas (Acção 5.2); Apoio às Infraestruturas Energéticas (Acção 5.3); Apoio às Infraestruturas Turísticas (Acção 5.4); Fomento de Novos Espaços de Desenvolvimento Económico (Acção 5.5). Acção 5.1 – Apoio às Actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade Durante o ano de 2005 foram recebidas 56 candidaturas com um investimento de 33 milhões de euros. Estes valores, face ao ano anterior, representam um incremento de 47% ao nível do número de projectos e 39% ao nível do investimento, em especial as Acções 5.1C – Projectos de demonstração tecnológica de natureza estratégica e 5.1B – Dinamização de Infraestruturas dos Sistemas Tecnológicos, da Formação e da Qualidade (incremento de 511% e 80% do investimento, respectivamente). O aumento da Acção 5.1B deve-se, em grande parte, ao levantamento da suspensão de apresentação de candidaturas de projectos localizados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se situa uma parcela relevante das infra-estruturas beneficiárias desta Medida. No que se refere à Acção 5.1A – Projectos de transferência de tecnologia no âmbito do Sistema Científico e Tecnológico, uma vez que é orientada para o apoio a iniciativas dirigidas às empresas desenvolvidas por um universo bem definido de entidades, o número de candidaturas e de projectos aprovados em 2005 situou-se ao nível dos valores registados nos exercícios anteriores. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 113 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.46 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS, DA QUALIDADE E DA FORMAÇÃO, POR ACÇÃO Mil Euros Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 5.1A 18 15.092 109 106.556 5.1B 33 16.024 226 115.198 5.1C 5 2.353 59 23.303 56 33.469 394 245.057 Total Fonte: SiPRIME Das candidaturas recepcionadas, 85% encontravam-se analisadas em Unidade de Gestão, tendo 45 projectos sido analisados em 2005 (em 7 reuniões). Deste modo, descontando as desistências, existiam no final do ano de 2005, 48 candidaturas sem análise da Unidade de Gestão. Durante o ano de 2005 foram homologados 43 projectos, tendo o investimento elegível registado um incremento de 21 milhões de euros e o incentivo de 16 milhões de euros. Em termos acumulados, foram homologados 309 projectos com um investimento elegível de 151 milhões de euros e um incentivo de 103 milhões de euros. Em termos de tipologia de projecto, constata-se que os projectos de dinamização de Infraestruturas concentram 58% dos projectos homologados (destacando-se o apoio a Laboratórios de Ensaio, Organismos de Normalização e Laboratórios Metrológicos). No entanto, dado o forte apoio a projectos de transferência (responsável por 88% do incremento do incentivo de 2005), esta tipologia é a mais apoiada em termos de incentivo (perto de metade do incentivo homologado). Registe-se ainda o facto de não ter sido homologado qualquer projecto de demonstração. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 114 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.47 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS, DA QUALIDADE E DA FORMAÇÃO, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros 2005 Tipologia de Projecto Nº Proj. 2000-2005 Incentivo Nº Proj. Incentivo Transferência de tecnologia 22 13.682 90 50.685 5.1A – Transferência de Tecnologia no âmbito do SCTN 22 13.682 90 50.685 Laboratório de Ensaios 7 1.550 62 17.037 Dinamização de infraestruturas do sistema tecnológico 0 0 9 8.030 Organismo de Normalização 7 699 45 7.240 Laboratório Metrológico 1 183 24 7.024 Dinamização de infraestruturas do sistema da formação 0 -625 8 2.870 Organismo de Verificação Metrológica 2 116 13 999 Organismo de Inspecção Técnica e Auditoria 2 149 8 658 Organismo de Certificação 0 -13 6 394 Organismo Notificado 2 102 5 244 21 2.162 180 44.495 Outros projectos de ID&DT 0 -129 19 6.468 Projecto de ID&DT comunitário 0 -141 20 1.622 5.1C Projectos de demonstração tecn. de natureza estratégica 0 -270 39 8.091 43 15.573 309 103.270 5.1B - Dinamização de Infraestr. dos Sist. Tecn., da Formação e da Qualidade Total Fonte: SiPRIME Dos 309 projectos homologados, 95% (com 97% do incentivo) encontravam-se contratados no final do ano, dos quais 51 projectos (com um incentivo bruto de 29 milhões de euros) foram assinados em 2005. Acção 5.2 – Apoio às Actuais Infraestruturas Associativas Em 2005 foram recepcionadas 34 candidaturas com uma intenção de investimento de 14 milhões de euros, enquadradas na Acção 5.2 – Reforço da capacidade associativa. Em termos acumulados, deram entrada 392 candidaturas com um investimento associado de 249 milhões de euros. QUADRO 4.48 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR ACÇÃO Mil Euros Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 5.2A 34 13.724 331 5.2B 0 0 61 89.567 34 13.724 392 249.190 Total 159.623 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 115 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Durante o ano de 2005 foram apreciados pela primeira vez 30 projectos (com uma taxa de selecção do investimento de 98%). No final do ano, encontravam-se homologados 260 projectos com um investimento total de 96 milhões de euros e um incentivo de 50 milhões de euros, dos quais 27 projectos foram homologados em 2005. QUADRO 4.49 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR ACÇÃO Mil Euros 2005 Acção Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 5.2A 23 7.801 3.741 237 81.179 5.2B 4 2.408 1.204 23 15.159 7.579 27 10.209 4.946 260 96.338 50.042 Total 42.463 Fonte: SiPRIME Sectorialmente, verifica-se uma predominância dos projectos do sector Indústria (29% dos projectos e 40% do incentivo homologado). Em termos regionais, constata-se que os projectos se localizam essencialmente nas Regiões Norte (39% dos projectos homologados e 45% do incentivo), Lisboa e Vale do Tejo (34% e 32%) e Centro (20% e 17%). Dos projectos homologados, 223 projectos (86% dos projectos homologados e 92% do incentivo) são promovidos por Estruturas Associativas Empresariais. QUADRO 4.50 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ASSOCIATIVAS, POR TIPOLOGIA DE PROMOTOR Mil Euros Tipologia de Promotor Estrutura Associativa Empresarial 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. 24 5.079 223 46.019 Região de Turismo 0 -386 19 1.865 Associações diversas 1 83 8 947 Federação de Estruturas Associativas 0 0 4 494 Estrutura Associativa Sindical 0 0 3 409 Regiões e Juntas de Turismo 2 170 2 170 Confederação de Estruturas Assoc. 0 0 1 139 27 4.946 260 50.042 Total Fonte: SiPRIME Do total de homologações, 93% dos projectos, que envolvem 92% do incentivo, encontravam-se contratados no final do ano, dos quais 17 projectos foram assinados durante 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 116 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Acção 5.3 – Apoio às Infraestruturas Energéticas Desde o início do Programa foram recepcionadas 170 candidaturas com um investimento associado de 496 milhões de euros, das quais 56% se referem a Infraestruturas Públicas de Transporte e Distribuição de Electricidade (5.3B). No entanto, dado o maior volume médio de investimento por projecto da tipologia Infraestruturas Públicas de Transporte e Distribuição de Gás Natural (5.3A), as duas Acções equivalem-se em termos de investimento proposto. Em 2005 entraram 31 candidaturas com um investimento proposto de 98 milhões de euros, sendo pouco mais de 2/3 do investimento referente a projectos de transporte e distribuição de electricidade. QUADRO 4.51 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR ACÇÃO Mil Euros Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 5.3A 12 32.652 75 5.3B 19 65.260 95 246.170 249.496 Total 31 97.912 170 495.666 Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 foram analisados pela primeira vez 46 projectos com um investimento proposto de 104 milhões de euros (em 10 Unidades de Gestão). Deste modo, no final do ano encontravam-se sem análise 16 projectos (divididos de forma igual pelas 2 Acções). Face aos constrangimentos resultantes do elevado grau de compromisso relativamente às dotações indicativas para a Acção, as aprovações dos projectos a partir de 13 de Agosto de 2004 (Unidade de Gestão nº 61) foram homologados condicionados à existência de disponibilidade orçamental. No quadro da reorientação estratégica do PRIME (“Novo PRIME”) foi definida uma solução para estes constrangimentos orçamentais, pelo que os projectos aprovados até à Unidade de Gestão nº 74 (22 Julho de 2005) num total de 27 foram, por despacho do Senhor Secretário de Estado da Economia e da Inovação de 21 de Julho de 2005, descondicionados, perfazendo um montante de 39.011 milhões de euros de incentivo. A partir da Unidade de Gestão nº 75 (15 Setembro de 2005), a aprovação dos projectos ficou novamente condicionada à existência de disponibilidade orçamental por via do overbooking observado, encontrando-se nessa situação 18 projectos, num total de 3,8 milhões de euros de incentivo. Até final do ano de 2005 foram aprovados 141 projectos com um investimento elegível de 387 milhões de euros e um incentivo de 170 milhões de euros, dos quais 45 foram homologados em 2005. Em termos de tipologia de projecto apoiado em 2005, manteve-se a aposta iniciada em 2003 na construção de linhas de electricidade (82% dos projectos homologados em 2005). Assim, em termos acumulados, a diferença de incentivo atribuído entre Acções tem-se vindo a esbater, concentrando a Acção 5.3A um peso de 58% do incentivo total homologado. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 117 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.52 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros 2005 Tipologia de Projecto Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Const/expans. em superfíc. redes distrib. em áreas concessão atribuídas à BeiraGás e TagusGás 2 5.056 22 40.657 Extensão do gasoduto em superfície 0 -3.423 3 23.760 Construção de redes de distribuição em áreas geográficas a concessionar ou a licenciar 4 5.595 10 15.539 Construção de ramais para abastecimento de redes locais bem como dos grandes consumidores 0 0 6 8.203 Construção de estações de redução de pressão 0 0 7 6.985 Instalação de unidades autónomas de regaseificação de gás natural 2 670 11 3.547 5.3A Total 8 7.899 59 98.691 Construção de linhas que permitam optimizar a eficiência das redes e melhorar a qualidade do serviço 5 4.001 23 36.395 Modernização e ampliação de estações e postos de transformação 16 17.855 35 24.170 Construção de ramais de ligação entre centros produtores de electricidade 16 7.298 24 10.991 5.3B Total 37 29.155 82 71.556 Total 45 37.054 141 170.247 Fonte: SiPRIME Regionalmente, verifica-se um predomínio dos apoios na Região Norte (41% do total de projectos homologados e 34% do incentivo total), sobretudo devido às homologações do ano (mais de 50% do incentivo atribuído ocorreu em 2005). QUADRO 4.53 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS, POR REGIÃO Mil Euros 2005 NUTS II Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Norte 26 66.236 29.080 58 136.141 Centro 14 25.170 10.899 43 106.537 47.835 0 -2 -1 14 45.898 22.604 Lisboa e V. Tejo 58.192 Alentejo 2 -3.811 -948 13 82.603 34.477 Algarve 1 -4.730 -2.645 7 5.962 2.745 Multi-Regiões 2 2.009 668 4 8.759 4.102 Não regionaliz. 0 0 0 2 730 292 45 84.872 37.054 141 386.631 170.247 Total Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, 96 projectos encontravam-se contratados, com um incentivo de 130 milhões de euros, dos quais 11 projectos foram assinados em 2005 (com um incentivo bruto de 19 milhões de euros). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 118 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Acção 5.4 – Apoio às Infraestruturas Turísticas Durante o ano de 2005 foram recebidas 2 candidaturas de Pousadas Históricas (uma remodelação da Pousada de Tavira e um estudo e projecto autónomo para uma Pousada em Faro). Acumuladamente, foram recepcionadas 17 candidaturas com um investimento associado de 41 milhões de euros da Acção de Apoio às Pousadas Históricas (5.4A) e uma candidatura de apoio à dinamização das escolas de Hotelaria e Turismo (5.4B) com um investimento de 605 mil euros. QUADRO 4.54 – CANDIDATURAS DE INFRAESTRUTURAS TURÍSTICAS, POR ACÇÃO Mil Euros Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 5.4A 2 1.455 17 5.4B 0 0 1 41.362 605 Total 2 1.455 18 41.967 Fonte: SiPRIME Foram analisados em Unidades de Gestão 2 projectos pela primeira vez em 2005. Tendo sido analisados 14 projectos desde o início do Programa, encontra-se apenas uma candidatura por analisar em Unidade de Gestão. Estes 2 projectos (a remodelação da Pousada Histórica de Santa Marinha da Costa em Guimarães e a elaboração de estudos e projectos com vista à adaptação do Palácio de Estói a Pousada Histórica) foram homologados em 2005 com um investimento elegível e um incentivo de 4 milhões de euros. Desde o início do Programa, foram homologados 13 projectos de Pousadas Históricas com um incentivo de 30 milhões de euros e um projecto de Infraestruturas Turísticas, envolvendo um incentivo de 255 mil euros. Em termos de tipologia de apoio à Acção de Pousadas Históricas, releve-se o peso relativo do incentivo homologado em projectos de instalação de novas Pousadas (69% do incentivo na Acção 5.4A). QUADRO 4.55 – HOMOLOGAÇÕES DE INFRAESTRUTURAS TURÍSTICAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros 2005 2000-2005 Tipologia de Projecto Nº Proj. Instalação de novas pousadas 0 0 3 Remodelação/ Ampliação 1 3.278 4 7.510 Estudos e projectos autónomos 1 653 6 1.846 5.4A Total 2 3.931 13 30.203 Dinamização de infraestruturas do sistema da formação 0 0 1 255 Incent. Nº Proj. Incent. 20.847 5.4B Total 0 0 1 255 Total 2 3.931 14 30.458 Fonte: SiPRIME Uma vez que os projectos homologados em 2005 foram igualmente contratados, não se registava qualquer projecto homologado por contratar. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 119 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Acção 5.5 – Fomento de Novos Espaços de Desenvolvimento PITER Durante o ano de 2005, no seguimento da qualificação em 2004 de 2 pré-candidaturas PITER (Açores - Grupo Oriental e Porto Santo), foram recepcionadas no PRIME 5 candidaturas com um investimento de 90,5 milhões de euros (sendo que 90,4 milhões de euros são referentes a 4 projectos oriundos da Região Autónoma da Madeira). No seguimento da aprovação em 2004 da pré-candidatura, foi qualificada, por despacho do Secretário de Estado do Turismo de 26 de Julho de 2005 a candidatura PITER de Porto Santo, que prevê um investimento total de 114 milhões de euros. A construção do Colombo Resort Hotel & SPA, do Colombo Resort Aparthotel e do Pestana Dunas Hotel, bem como a ampliação do Hotel Porto Santo e construção de SPA, são os projectos âncora previstos na candidatura. Das 5 candidaturas recepcionadas no ano, 3 foram analisadas em Unidade de Gestão e homologadas, envolvendo um investimento elegível de 29 milhões de euros e um incentivo de 9,3 milhões de euros, um dos quais referente à constituição da Unidade Operativa do PITER Açores/Grupo Oriental promovido pela Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada. As restantes candidaturas aprovadas dizem respeito a projectos âncora do PITER de Porto Santo (Hotel Resort de 5* “Pestana Dunas Hotel” e Hotel de 4* “Hotel do Porto Santo”). QUADRO 4.56 – HOMOLOGAÇÕES DA ACÇÃO 5.5B, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros Tipologia de Projecto 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Projectos âncora de natureza privada - Tipo d) 2 9.253 2 9.253 Preparação e coordenação do PITER - Tipo a) 1 61 3 228 Total PITER 3 9.314 5 9.481 Fonte: SiPRIME Em 2005 foram contratados 2 projectos (um que foi homologado em 2004 e outro referente a 2005) com um incentivo bruto de 7,9 milhões de euros, que acrescem ao projecto contratado em 2004 com um incentivo bruto de 70 mil euros. Deste modo, encontravam-se no final de 20005, 2 projectos homologados sem contrato. REQUALIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO MINERAL Tal como no ano anterior, em 2005 foi recepcionada uma candidatura com um investimento de 1,6 milhões de euros. Assim, registavam-se 14 candidaturas de Requalificação das áreas de produção mineral, envolvendo um investimento proposto de 9,4 milhões de euros. Não foi analisado em Unidade de Gestão qualquer novo projecto em 2005. Deste modo, encontram-se 3 projectos sem parecer da Unidade de Gestão. Em 2005 foi homologado um projecto de estudos preliminares e complementares com um incentivo de 305 mil euros. Assim, cumulativamente, encontram-se homologados 7 projectos com um incentivo de 4,1 milhões de euros referentes a: 2 projectos de recuperação ambiental de áreas mineiras – Urânio (no Concelho de Nelas), 4 projectos de estudos preliminares e complementares e 1 projecto de melhoria do desempenho da indústria extractiva. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 120 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.57 – HOMOLOGAÇÕES DA ACÇÃO 5.5C, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros Tipologia de Projecto 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Recup. ambiental de áreas mineiras Urânio 0 0 2 2.110 Realização de estudos preliminares e complementares 1 305 4 1.623 Melhoria do desempenho da indústria extractiva 0 0 1 383 Total 1 305 7 4.116 Fonte: SiPRIME Uma vez que a referida homologação de 2005 ocorreu no final do ano, não houve tempo para concluir o processo de contratação, constituindo este projecto o único projecto homologado sem contrato. 4.2.3.2 Medida 6 – Apoiar as Parcerias Empresariais Na sequência da reformulação da Medida ocorrida em 2002 e da sua reabertura em Julho de 2004 para admissão de propostas de ideia exclusivamente para a área da qualificação de recursos humanos, entraram no Sistema de Informação 2 candidaturas com um investimento total associado de 11,9 milhões de euros. Desde o início do Programa, registam-se 110 candidaturas com um investimento de 85 milhões de euros, destacando-se os projectos do sector Indústria (44% do investimento total). Do total de candidaturas, 98% encontravam-se analisadas em Unidade de Gestão, das quais 2 projectos foram aprovados em 2005. Deste modo, restavam 2 candidaturas por analisar. Em termos de homologações, foi aprovado um projecto em 2005 originando que a variação no custo total elegível e no incentivo seja positivo (face às anulações e descativações após encerramento). Até final de 2005 encontram-se homologados 92 projectos com um investimento elegível de 162 milhões de euros e um incentivo de 132 milhões de euros. Quanto à distribuição sectorial, continua-se a constatar por um predomínio de projectos dirigidos ao sector Indústria (43% do incentivo homologado), Serviços (18%) e projectos imputáveis a Outros sectores (16%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 121 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.58 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 6, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade 2005 Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. Indústria 0 -272 -272 31 70.179 Serviços 0 -210 -129 13 28.772 57.103 23.344 Outros sectores 0 -2.136 -1.419 26 26.270 21.088 Comércio 0 -8 -7 9 14.817 12.446 Turismo 0 -1.093 -916 6 11.508 8.401 Não sectorializável 1 4.647 4.647 5 7.945 6.887 Construção 0 0 0 2 2.769 2.248 Total Geral 1 929 1.904 92 162.260 131.518 Fonte: SiPRIME Com excepção do projecto homologado em 2005, a totalidade dos homologados encontra-se contratada, com um incentivo bruto de 128 milhões de euros, dos quais 4 projectos foram assinados em 2005. 4.2.3.3 Medida 7 – Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Foram recepcionadas durante 2005, 2 candidaturas com um investimento 4,5 milhões de euros, referentes ao reforço do Capital Social da NORGARANTE - Soc. de Garantia Mútua, SA e da LISGARANTE - Soc. de Garantia Mútua, SA. Desde o início do Programa, foram recepcionadas 26 candidaturas com um investimento de 454 milhões de euros. QUADRO 4.59 – CANDIDATURAS DA MEDIDA 7, POR ACÇÃO Mil Euros Acção 2005 Nº Proj. 2000-2005 Investimento Nº Proj. Investimento 7.1 0 0 18 7.2 2 4.480 8 386.413 68.000 Total 2 4.480 26 454.413 Fonte: SiPRIME Durante o ano de 2005 foi aprovado em 1 projecto em Unidade de Gestão e homologados 3 projectos, envolvendo um investimento elegível de 7,8 milhões de euros e um incentivo de 2,7 milhões de euros referentes às 2 candidaturas recepcionadas em 2005, bem como a candidatura da GARVAL - Soc. de Garantia Mútua, SA, relativa ao reforço do seu capital social, entrada no final de 2004. Em termos acumulados, foram homologados 24 projectos com um investimento elegível de 327 milhões de euros e um incentivo de 233 milhões de euros. Destaquese o apoio à Sub-Acção 7.1 – Criação e reforço de veículos para a capitalização de micro e PME, que absorve mais de 3/4 do incentivo atribuído (com relevo para a Criação de Fundo de Sindicação de Capital de Risco). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 122 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.60 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 7, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros Tipologia de Projecto 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. Criação/ Reforço de Fundos de Capital de Risco 0 0 12 60.967 Fundos de investimento imobiliário 0 0 2 45.679 Criação/ Reforço do Fundo de Sindicação de Capital de Risco 0 0 2 70.000 7.1 Total 0 0 16 176.646 Constituição do Fundo de Garantia para a Titularização de Créditos 0 0 1 25.000 Reforço do Fundo de Contragarantia Mútuo 0 0 1 25.000 Constituição ou reforço do Capital Social das SGM 3 2.650 6 6.400 7.2 Total 3 2.650 8 56.400 Total 3 2.650 24 233.046 Fonte: SiPRIME Tendo sido contratados os projectos homologados em 2005, no final do ano não se encontrava qualquer projecto homologado por contratar. De acordo com dados da Associação Portuguesa de Capital de Risco estão a operar em Portugal 20 Sociedade de Capital de Risco, as quais em 2004 efectuaram 116 operações de capital de risco envolvendo um investimento de 124 milhões de euros. A maior parte das operações foram de expansão, seguindo-se as de start-up. Os sectores para onde se dirigem a maioria dos investimentos em 2004 foram os Outros serviços, os Bens de consumo e a Indústria – outros e a Energia, distribuição que se mantém idêntica à já registada em 2003. Deste modo, verifica-se que o papel do PRIME tem sido nuclear no apoio e dinamização deste instrumento financeiro, que tem vindo a ser reforçado através de um maior incentivo e informação à utilização destes novos mecanismos em complementaridade com o mercado clássico de financiamento. Este instrumento será objecto de análise aprofundada no ponto 4.3.4 devido à sua relevância para o quadro da estratégia do PRIME. 4.2.3.4 Medida 8 – Internacionalizar a Economia Desde o início do Programa, foram recepcionadas 118 candidaturas com um investimento associado de 323 milhões de euros, sendo que em 2005 deram entrada 14 candidaturas com um investimento de 57 milhões de euros. Durante o ano de 2005 foram analisados 14 projectos em Unidade de Gestão (12 dos quais recepcionados durante o ano), ascendendo a um investimento de 52 milhões de euros (todos com parecer elegível). Deste modo, descontando as desistências, encontravam-se 3 projectos por analisar em Unidade de Gestão no final de 2005 (2 dos quais recebidos em 2005). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 123 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.61 – CANDIDATURAS DA MEDIDA 8, POR ACÇÃO Mil Euros 2005 Acção Nº Proj. 2000-2005 Investim. Nº Proj. Investim. 8.1 0 0 15 60.931 8.2A 1 4.021 8 11.449 8.2B 13 53.313 95 250.915 Total 14 57.334 118 323.294 Fonte: SiPRIME Em 2005 foram homologados 12 projectos com um investimento elegível de 36 milhões de euros e um incentivo de 27 milhões de euros. Em termos acumulados, foram aprovados 108 projectos com um investimento elegível de 251 milhões de euros e um incentivo de 138 milhões de euros. Destaque-se a relevância da Sub-Acção 8.2B – Acções colectivas de Acesso a Mercados: 79% dos projectos homologados e 72% do incentivo. QUADRO 4.62 – HOMOLOGAÇÕES DA MEDIDA 8, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO Mil Euros 2005 Acção Nº Proj. Custo Total Elegível 2000-2005 Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. 8.1 2 2.832 2.088 15 53.489 8.2A 1 3.614 2.711 8 9.740 7.151 8.2B 9 29.541 21.806 85 188.013 137.580 12 35.988 26.605 108 251.243 190.155 Total 45.424 Fonte: SiPRIME Do total de projectos homologados, 102 projectos encontravam-se contratados com um incentivo bruto de 194 milhões de euros, dos quais 7 projectos foram contratados durante o ano de 2005. 4.2.4 ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO PROGRAMA A Assistência Técnica do Programa é caracterizada por várias acções de apoio às estruturas técnicas e administrativas com o objectivo de assegurar a sua eficácia na gestão do Programa. As fontes de financiamento comunitário destas acções são os dois Fundos Estruturais subjacentes ao PRIME, FEDER e FSE. De acordo com as regras de elegibilidade para co-financiamento comunitário, o orçamento desdobra-se em duas componentes: componente IN, na qual se incluem as despesas de gestão e de fiscalização e controlo do Programa, cujo financiamento obedece a um limite estabelecido pelas regras de execução dos regulamentos comunitários; e componente OUT, na qual se incluem as actividades relacionadas com a divulgação, sistema de informação e avaliação, não subordinadas aquele limite. No final de 2005 a execução do orçamento global da Assistência Técnica, valor dos pagamentos, é de 52,3%, sendo 52,5% no âmbito do FEDER e 49,7% no FSE. Em termos de valores cativos a execução é de 62,2%, com 62,9% no FEDER e 54,1% RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 124 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia no FSE. Particularizando a análise em relação à componente IN, pode observar-se que as despesas nesta componente representam taxas de execução de 51,1% em relação ao FEDER e de 50,1% no FSE. As taxas de cativação (compromissos) são de 59,4% e de 55,2%, respectivamente. Na análise destes dados deve ter-se presente que a duração da estrutura de apoio técnico se prolongará, para além do período de programação (2006), pelo tempo necessário até ao encerramento do Programa. Em termos anuais, a execução financeira em 2005 atingiu 5,9 milhões de euros, (contra 5,2 no ano anterior) valor que representa um nível de execução considerado normal. Em termos desagregados por tipo de acção, os valores de despesa relativamente mais reduzidos observados em relação à Fiscalização e Controlo e a Estudos e Avaliação têm a ver principalmente com o calendário destas acções, cuja realização não obedece a uma distribuição uniforme ao longo da vigência do Programa. Por outro lado, a inexistência de despesas de Fiscalização e Controlo e de Estudos e Avaliação no âmbito do FSE deriva da imputação das mesmas ao FEDER, dada a complementaridade orçamental das duas componentes. QUADRO 4.63 - EXECUÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, DESPESA PÚBLICA, 2000-2005 Mil euros Execução 2005 ACÇÕES TOTAL FEDER A - Apoio Técnico e Logístico Execução 2000-2005 In Out Total In Out Total 4.088 1.319 5.407 16.351 8.657 25.008 3.905 3.905 14.981 14.981 B - Informação e Divulgação 533 533 4.006 C - Sistema de Informação e Controlo de Gestão 600 600 3.787 183 D - Fiscalização e Controlo E - Estudos e Avaliação 408 TOTAL FSE 183 3.787 1.370 186 186 107 515 1.708 408 1.708 408 A - Apoio Técnico e Logístico 4.006 1.370 864 864 258 1.965 1.708 B - Informação e Divulgação 82 82 83 83 C - Sistema de Informação e Controlo de Gestão 25 25 28 28 147 147 8.915 26.973 D - Fiscalização e Controlo 0 E - Estudos e Avaliação 0 TOTAL Assist. Técnica 4.496 1.426 5.922 0 18.059 0 Fonte: SiPRIME QUADRO 4.64 – TAXAS DE CATIVAÇÃO E EXECUÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, DESPESA PÚBLICA, 2000-2005 Mil euros Fundo Estrutural Orçamento 2000-2006 Valores Cativos(a) D.P. Executada Cativação % Execução % (1) (2) (3) (4)=(2)/(1) (5)=(3)/(1) A. T. FEDER 47.618 29.949 25.008 62,9% 52,5% IN 31.980 18.986 16.351 59,4% 51,1% 55,4% OUT 15.638 10.963 8.657 70,1% A. T. FSE 3.957 2.140 1.965 54,1% 49,7% IN 3.408 1.880 1.708 55,2% 50,1% OUT 549 260 258 47,4% 47,0% A. T. Total 51.575 32.089 26.973 62,2% 52,3% NOTA: (a) Os valores cativos reportam-se a Propostas de despesa autorizadas pela Autoridade de Gestão até 31/12/2005. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 125 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Quanto à distribuição dos valores cativos (globais) por tipologia de acções, observando os gráficos seguintes, o aspecto que mais sobressai é a disparidade em termos do peso relativo das diferentes acções. No caso do FEDER, esse peso varia entre os 57% no Apoio Técnico e Logístico e os 3%, no que se refere aos Estudos e Avaliação. No caso do FSE, o que ressalta é a concentração nas acções de Apoio Técnico e Logístico. GRÁFICO 4.9 – DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES CATIVOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 6% 14% 3% A - Apoio Técn. Logístico B - Informação e Divulg. C - Sist. de Inform.e C ontr. de Gestão 20% 57% D - Fiscaliz. e C ontrolo E - Estudos e Avaliação Fonte: SiPRIME GRÁFICO 4.10 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES CATIVOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FSE POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 0% 1% 7% A - Apoio Técn. Logístico 4% B - Informação e Divulg. C - Sist. de Inform.e C ontr. de Gestão 88% D - Fiscaliz. e C ontrolo E - Estudos e Avaliação Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 126 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.11 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES EXECUTADOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 5% 15% 3% A - Apoio Técn. Logístico B - Informação e Divulg. C - Sist. de Inform.e C ontr. de Gestão 16% 61% D - Fiscaliz. e C ontrolo E - Estudos e Avaliação Fonte: SiPRIME GRÁFICO 4.12 - DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES EXECUTADOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA FSE POR ACÇÃO (DESPESA PÚBLICA), 2000-2005 0% 1% 4% 8% A - Apoio Técn. Logístico B - Informação e Divulg. C - Sist. de Inform.e C ontr. de Gestão D - Fiscaliz. e C ontrolo 87% E - Estudos e Avaliação Fonte: SiPRIME 4.3 REALIZAÇÃO POR DIMENSÃO INSTRUMENTAL No presente capítulo, a análise qualitativa e quantitativa da realização do Programa é efectuada por dimensão instrumental, ou seja, o perfil e características da implementação do Programa é apresentado de forma agregada ao nível dos Sistemas de Incentivos, dos apoios à Envolvente Empresarial e das Parcerias Empresariais. Igualmente, introduz-se uma análise micro (empresa) da realização do Programa no que diz respeito ao apoio à Criação e Reforço de Veículos para Capitalização de Micro e PME e dos Mecanismos de Garantia. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 127 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.3.1 SISTEMAS DE INCENTIVOS A EMPRESAS Os Sistemas de Incentivo com candidaturas registadas até 31 de Dezembro de 2005 eram os seguintes: SIME – Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (Medida 1); SIPIE – Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais (Medida/ Acção 2.1); URBCOM – Urbanismo Comercial (Medida/ Acção 2.2); PIFC – Projectos Integradores da Função Comercial (Medida/ Acção 2.2.C); SIVETUR – Sistema de Incentivos a Produtos de Vocação Estratégica do Sector do Turismo (Medida/ Acção 2.3); Projectos Mobilizadores para o Desenvolvimento Tecnológico (Medida/ Acção 3.1.A); IDEIA – Programa de Investigação e Desenvolvimento Empresarial Aplicado (Medida/ Acção 3.1.B); SIUPI – Sistema de Incentivos à Utilização da Propriedade Industrial (Medida/ Acção 3.2); SIME Inovação (Medida/ Acção 3.3A) NITEC – Sistema de Incentivos à Criação de Núcleos de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico no Sector Empresarial (Medida/ Acção 3.3.B); Programa Quadros (Medida/ Acção 3.3.D); DEMTEC – Sistema de Incentivos à Realização de Projectos Piloto Relativos a Produtos, Processos e Sistemas Tecnologicamente Inovadores (Medida/ Acção 3.3.E); INOV-JOVEM – Contratação (Medida/ Acção 3.3G); SICE – Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial – Redes de Cooperação (Medida/ Acção 3.4) MAPE – Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos (Medida/ Acção 3.5); Formação Associada a Estratégias de Investimento em Empresas e da Envolvente Empresarial (Medida/ Acção 4.1). Estes Sistemas de Incentivo, já anteriormente analisados de forma individual, contribuem cada um deles para os objectivos gerais do Programa de apoio ao aumento da competitividade e da produtividade das empresas. Neste ponto pretende-se analisar numa lógica integrada os Sistemas de Incentivo. Durante o ano de 2005 foram recepcionados 1.196 projectos com um investimento proposto de 1,8 mil milhões de euros (96% dos quais referentes à componente FEDER). Destaque-se o peso relativo das candidaturas do SIME e do MAPE, concentrando perto de 96% do investimento FEDER. Comparando com a actividade dos sistemas de incentivo face aos anos anteriores, releve-se o NITEC (aumento de 160% face aos anos 2000-2004), o SIME INOVAÇÃO (aumento de 77%) e do SIUPI RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 128 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia (aumento de 40%). Em termos acumulados desde o início do Programa, entraram 31.473 projectos no âmbito dos sistemas de incentivo com um investimento associado de 21,9 mil milhões de euros. Comparativamente aos anos anteriores, constata-se que se manteve a tendência iniciada em 2002 de diminuição do número de candidaturas (3,8% das candidaturas totais do PRIME foram recepcionadas durante o ano de 2005) e aumento do investimento médio por projecto (1,5 milhões de euros de investimento médio por projecto em 2005 face aos 664 mil euros em 2000-2004). QUADRO 4.65 – CANDIDATURAS E INVESTIMENTO DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS, POR EIXO E MEDIDA/ ACÇÃO Mil Euros Sistema de Incentivos 2005 Nº Proj. 2000-2005 Inv. FEDER Inv. FSE Nº Proj. Inv. FEDER Inv. FSE SIME 316 975.831 1.727 4.949 14.874.384 SIPIE 0 0 0 18.367 1.949.945 0 69 10.700 0 5.577 643.211 46 URBCOM 218.357 PIFC 0 0 0 259 29.168 0 SIVETUR 1 567 0 290 524.610 336 Proj. Mobiliz. 0 0 0 20 181.339 0 IDEIA 11 3.037 0 98 24.973 0 SIUPI 53 1.917 0 184 6.744 0 SIME INOVAÇÃO 11 16.771 0 25 38.644 0 NITEC 70 26.198 0 107 42.569 0 Prog. Quadros 38 2.615 0 186 17.294 136 0 DEMTEC Inov-Jovem – Contr. SICE MAPE Proj. Autón. F. P. Total Sistemas de Incentivo 0 0 0 77 90.636 141 9.088 0 141 9.088 0 1 681 0 1 681 0 83 715.444 0 580 3.109.999 0 402 0 70.191 612 0 166.734 1.196 1.762.849 71.918 31.473 21.543.284 385.609 Fonte: SiPRIME Apesar da ligeira recuperação relativa do SIME e dos Projectos Autónomos de Formação Profissional (que concentram mais de metade dos projectos homologados em 2005), mantém-se uma forte concentração nos principais Sistemas de Incentivo direccionados para pequenos investimentos (SIPIE e URBCOM), com 71,1% dos projectos homologados desde o início do Programa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 129 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.13 – DISTRIBUIÇÃO DE PROJECTOS HOMOLOGADOS, POR SISTEMA DE INCENTIVOS, 2000-2005 Proj. Autónom. Form. Prof. 3% PIFC 2% MAPE 4% SIVETUR 1% Outros 3% SIPIE 39% SIME 17% URBC OM 31% Fonte: SiPRIME Em termos de incentivo homologado, destacam-se os Sistemas de Incentivo direccionados para investimentos de maior dimensão, quer de natureza mais horizontal quer sectorial, designadamente o SIME (67,1% do incentivo homologado) e a MAPE (10,7%). GRÁFICO 4.14 – DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO HOMOLOGADO, POR SISTEMA DE INCENTIVOS, 2000-2005 Proj. Autónom. Form. Prof. 2% Proj. Mobilizadores SIVETUR 1% SIPIE 5% 6% NITEC 0% Outros 1% URBC OM 8% MAPE 11% SIME 67% Fonte: SiPRIME Relativamente à distribuição sectorial dos projectos homologados nos sistemas de incentivo, verifica-se uma predominância dos projectos do sector Comércio (41,2% dos projectos homologados), em termos de número de projectos, e do sector Indústria (55,3% do incentivo homologado). Em termos de dimensão média dos projectos, verifica-se que os sectores Indústria e Serviços apresentam, em média, projectos de maiores dimensões (1,8 milhões de euros e 1 milhão de euros, respectivamente, de investimento elegível médio por projecto). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 130 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.66 – HOMOLOGAÇÕES DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS, POR SECTOR DE ACTIVIDADE Mil Euros Sector de Actividade Indústria 2005 Nº Proj. 2000-2005 Custo Total Elegível Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo 467 639.566 142.342 2.691 4.965.167 1.555.139 Turismo 62 37.224 9.356 1.711 1.235.443 472.183 Serviços 114 82.098 7.572 1.245 1.199.060 306.546 Comércio 206 -2.594 -2.472 4.588 544.263 258.899 102.396 Construção 52 56.046 16.679 452 300.231 Outros sectores 45 40.262 13.075 360 206.361 98.696 9 -4.276 -1.154 87 39.325 14.967 Transportes Não sectorializ. Total Geral 0 0 0 9 1.895 1.059 955 848.326 185.398 11.143 8.491.745 2.809.885 Fonte: SiPRIME Sectorialmente, dez ramos de actividade económica concentram 59,8% dos projectos homologados, 65,5% do investimento elegível e 61,5% do total de incentivo. QUADRO 4.67 – HOMOLOGAÇÕES DOS SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR (DEZ PRINCIPAIS SECTORES APOIADOS) Mil Euros CAE 2005 Nº Proj. 2000-2005 Incent. Nº Proj. Incent. 55 - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 53 1.189 1.559 379.181 40 - Prod. e distrib. de electricidade, gás, vapor e água quente 40 55.517 212 282.396 26 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 46 5.540 320 254.132 119 -5.537 3.262 152.841 31 1.523 247 133.613 4 -1.118 26 118.943 64 13.283 349 111.385 52 - Com. a retalho (exc. veículos aut.,moto. e combust. p/veículos) 17 - Fabricação de têxteis 32 - Fab. de equip. e aparelhos de rádio, televisão e comunicação 28 - Fab. de prod. metálicos, excepto máquinas e equipamento 31 - Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, ne 15 2.764 59 109.016 45 - Construção 52 16.679 452 102.396 20 - Ind. madeira e cortiça e s/ob., exc. mob.;cestaria e espartaria 26 1.759 183 85.580 Outros Sectores 505 93.799 4.474 1.080.402 Total Sistemas de Incentivo 955 185.398 11.143 2.809.885 Fonte: SiPRIME Regionalmente, observa-se que perto de metade dos projectos homologados nos Sistemas de Incentivo no ano de 2005 ocorreram na Região Norte, destacando-se o Grande Porto (com mais de 1/8 das homologações do ano). Em termos acumulados, a situação é análoga, tendo sido homologados 4.923 projectos (44,2%) com um incentivo de 1,2 mil milhões de euros (40,9%) na Região Norte. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 131 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.68 – HOMOLOGAÇÕES NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR REGIÃO Mil Euros NUTS II Norte NUTS III 39 18.516 525 116.049 Ave 80 2.236 641 208.222 Cávado 62 6.245 540 127.644 Douro 23 977 308 37.813 Entre Douro e Vouga 55 23.854 366 121.436 120 17.517 1.189 309.795 28 -3.013 662 85.200 9 6.564 41 38.190 41 7.344 651 105.976 1.150.325 Minho Lima Norte Tâmega Norte Total 457 80.241 4.923 Baixo Mondego 43 -4.297 358 73.179 Baixo Vouga 93 18.898 718 208.009 Beira Interior 13 -2.521 261 35.057 Beira Interior Sul 5 9.616 96 41.312 Centro 3 6 28 8.713 Cova da Beira 3 -2.711 157 17.402 Dão-Lafões 35 21.771 447 122.242 Pinhal Interior Norte 23 10.481 171 50.855 7 2.045 65 40.303 46 9.108 450 126.798 Pinhal Interior Sul Pinhal Litoral Serra da Estrela 6 678 85 8.680 277 63.073 2.836 732.551 Grande Lisboa 20 -7.002 703 116.346 Lezíria do Tejo 4 -1.818 169 34.456 Lisboa e Vale do Tejo 1 -1.527 12 2.840 Médio Tejo 3 -1.067 265 40.886 40.368 Centro Total Lisboa e Vale do Tejo Oeste Península de Setúbal LVT Total Alentejo Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral Alto Alentejo Baixo Alentejo Alentejo Total Algarve Algarve Algarve Total RA Açores 2000-2005 Nº Proj Incentivo Alto Trás-os- Grande Porto Centro 2005 Nº Proj Incentivo RA Açores 7 -2.935 291 12 798 225 82.315 47 -13.552 1.665 317.210 0 -21 1 49 17 -5.838 284 68.247 7 15.890 109 30.211 14 -3.297 189 42.018 8 28.196 183 51.268 46 34.931 766 191.792 31 1.615 423 108.041 31 1.615 423 108.041 70 11.889 236 112.678 70 11.889 236 112.678 15 1.170 152 62.257 RA Madeira Total 15 1.170 152 62.257 Multi-Regiões 12 6.101 142 135.031 12 6.101 142 135.031 0 -70 0 0 0 -70 0 0 955 185.398 11.143 2.809.885 RA Açores Total RA Madeira RA Madeira Multi-Regiões Total Não regional. Não regional. Não Regionalizável Total Total Geral Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 132 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Analisa-se, de seguida, a realização do Programa, no que diz respeito aos Sistemas de Incentivos, pelas principais dimensões estratégicas: I&D e Inovação, Investimento Directo Estrangeiro (IDEP), Internacionalização e Iniciativa Empresarial e Empreendedorismo. A. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO A inovação, enquanto exploração económica das descobertas científicas e tecnológicas, tem estado na base do desenvolvimento de médio e longo prazo das economias desenvolvidas, encontrando-se provada a elevada correlação entre o investimento na inovação e na I&D e o crescimento económico e a produtividade. A inovação é fruto natural de uma sociedade e de uma economia baseada no conhecimento. Em lugar dos factores de produção clássicos (capital, trabalho e recursos físicos), o input crítico para a produção de bens e serviços inovadores passou a ser o conhecimento. É óbvio que o conhecimento tem de ser organizado, estruturado e desenvolvido em função da necessidade de solução de problemas técnicos ou organizacionais concretos, dando origem às tecnologias. São estas tecnologias e o conhecimento que lhes está associado que permitem e determinam a capacidade de inovação através da concepção, produção e distribuição de novos bens e serviços desejáveis em mercados abertos e concorrenciais. Fazendo recurso ao European Innovation Scoreboard (EIS) 2005, podemos constatar que Portugal mantém uma distância considerável dos padrões europeus no que se refere aos inputs críticos para o processo de inovação. Em consequência, os indicadores de output, sobretudo no que se refere aos resultados objecto de direitos de propriedade intelectual, demonstram que a nossa economia se encontra ainda bastante aquém das perfomances dos nossos parceiros da União Monetária que integramos. As preocupações com a promoção da inovação a nível europeu vêm sendo incorporadas no discurso político da União Europeia, em consonância, o Grupo Independente de Peritos em I&D e Inovação que reflectiu no sentido de uma Europa Inovadora, e enquanto documento preparatório do Conselho Europeu da Primavera 2006, considera que não obstante as várias iniciativas desenvolvidas a nível comunitário e nacional será necessário estabelecer um Pacto para a Investigação e Inovação que implique compromisso político, empresarial e dos parceiros sociais 40 . Efectivamente há um claro sentir que para além da necessidade de reforçar o investimento em I&D e Inovação, será igualmente crítico apostar na estimulação/ criação de procura, nomeadamente ao nível da sociedade civil (innovation-friendly market) e na eficiência (excelência, criar valor). Em concomitância, o Grupo de Peritos alerta para a necessidade das medidas de política reconhecerem a importância das grandes empresas nos sistemas de inovação, assim como a eficácia dos benefícios fiscais, dos incentivos directos às empresas e da revisão do actual enquadramento de auxílios de estado à I&D e Inovação (modernizar e actualizar o conceito de I&D industrial). Os documentos de orientação estratégica europeus mais recentes reflectem e corporizam esta visão política sistémica e matricial, realçando a importância dos Planos Nacionais de Reforma (com intervenção conjunta a nível macro e micro económico) e o envolvimento de todos os parceiros sociais e económicos, numa lógica de Pacto para o Crescimento e Inovação. Pela primeira vez são visíveis as tentativas de articulação entre os objectivos comunitários e nacionais, centrados no crescimento e emprego, maior responsabilização e pró-actividade em matéria de fundos estruturais 40 UE, 2006, Creating an Innovative Europe, Report of the Independent Expert Group on R&D and Innovation appointed following the Hampton Court Summit, Jan.2006 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 133 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia (2007-2013), Estratégia de Lisboa Renovada, Programa Quadro de I&DT, novo Programa Quadro de Competitividade e Inovação e Estratégia Europeia para o Emprego. Por outro lado, a revisão em curso dos enquadramentos de auxílios de estado, tem vindo a ser, igualmente, objecto de modernização, para que a política da concorrência adopte um comportamento de estímulo ao crescimento e desenvolvimento e não constitua um obstáculo. Tal como noutros casos de sucesso de crescimento sustentado na Europa, também Portugal para crescer mais e melhor, tem de sustentar toda a sua estratégia na inovação. Por isso mesmo, o Plano Tecnológico, ao assentar as suas prioridades na trilogia Conhecimento-Tecnologia-Inovação, constitui um verdadeiro roadmap para a agenda do crescimento de Portugal nas próximas décadas. Em consonância, a reformulação do PRIME veio reforçar a dimensão I&D e Inovação, a qual assume uma forte transversalidade no Programa, assumindo-se uma lógica de apoio directo e indirecto que funciona como catalisador para um ambiente mais propício à iniciativa empresarial e ao estímulo ao desenvolvimento de capacidades inovadoras (ao nível organizativo, do processo e do produto). Centrando a análise numa lógica apoio directo e indirecto, verifica-se que foram apoiados desde o início do Programa 870 projectos com contributos para a Investigação e o Desenvolvimento Tecnológico (7,1% do total de projectos homologados), com um investimento elegível de 874 milhões de euros (8,6%) e um incentivo de 604 milhões de euros (15,5%). QUADRO 4.69 – APOIO DIRECTO E INDIRECTO À I&D E INOVAÇÃO POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Mil Euros Medida/ Acção Nº Proj. Custo Total Elegível Incent. SIME A* 72 66.561 SIME B* 19 2.545 2.022 5 28.367 16.709 IDEIA 36 8.343 5.162 SIUPI 90 2.991 1.859 2 582 363 Núcleos de I&DT 71 26.295 12.044 Programa Quadros 99 5.208 2.210 DEMTEC 26 24.527 7.851 Mobilizadores SIME Inovação 28.619 INOV-JOVEM - Contratação 10 343 150 Demonst. Tecnológica 39 12.885 8.091 469 178.647 85.079 90 73.659 50.685 180 65.501 45.018 Total Apoios Directos 5.1A – Transferência de tecnol. no âmbito do SCTN 5.1B – Din. de IF dos sist. tecnol., da form. e qualid. 6. – Parcerias Empresariais 92 173.905 142.242 7. – Inovação Financeira 24 326.532 233.046 8.1 – Prom. de Portugal e criação de marcas port. Total Apoios Indirectos TOTAL I&D e Inovação TOTAL PRIME Peso do I&DT no Total 15 55.937 47.784 401 695.533 518.774 870 874.180 603.853 12.190 10.106.703 3.904.008 7,1% 8,6% 15,5% Legenda: * - Apenas se considera a componente de I&D do SIME. Fonte: SiPRIME No que se refere aos apoios directos, através de sistemas de incentivo, para a I&D e Inovação, constata-se que os projectos dos 15 sectores mais apoiados concentram RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 134 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 64,4% dos projectos apoiados e 85,7% do incentivo. Os Sectores com maior volume de incentivo homologado de I&D enquadram-se nos sectoresFabricação de máquinas e de equipamentos, ne (20,4% do incentivo), Actividades informáticas e conexas (19,2%), Fabricação de produtos químicos (6,5%) e Outras actividades de serviços prestados principalmente às empresas (5,5%). QUADRO 4.70 – APOIO DIRECTO EM SISTEMAS DE INCENTIVO À I&D E INOVAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil Euros Nº Proj. CAE Custo Total Elegível Incentivo 29 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, ne 37 29.849 15.688 72 - Actividades informáticas e conexas 58 35.619 14.812 24 - Fabricação de prod. químicos 23 9.329 5.024 74 - Outras activ. de serviços prestados princip. às emp. 20 8.831 4.251 6 5.213 3.230 17 6.954 2.907 35 - Fabricação de outro material de transporte 3 6.042 2.875 32 - Fab. de eq. e apar. de rádio, tv e comunicação 5 6.950 2.808 24 5.904 2.686 19 – Curt. e acabam. peles s/ pêlo; fab.de art. de viagem 20 - Ind. madeira e cortiça e s/ob.,ex. m.;cest. e espart. 33 - Fab. ap. e instr. méd-cirúrg., ortop., prec, óptica, reloj. 40 - Prod. e dist. de electric., gás, vapor e água quente 5 13.085 2.535 15 - Indústrias alimentares e das bebidas 23 3.958 2.175 28 - Fab. de prod. metálicos, excepto máq. e equip. 23 3.788 2.043 25 – Fab. de artigos de borracha e de matérias plásticas 18 3.592 1.928 1 3.510 1.706 64 - Correios e telecomunicações 73 - Investigação e desenvolvimento 14 2.193 1.344 Outros Sectores 153 20.944 10.977 Total I&D e Inovação 430 165.762 76.988 Fonte: SiPRIME Regionalmente, constata-se que os projectos da Região Norte concentram 53% do número de projectos de I&D e 45,9% do incentivo, os da Região Centro concentram 26,3% do número de projectos e 16,8% do incentivo e os da Região de Lisboa e Vale do Tejo concentram 12,6% do número de projectos e 17,8% do incentivo. QUADRO 4.71 – APOIO DIRECTO (EM SISTEMAS DE INCENTIVO) À I&D E INOVAÇÃO POR NUTS II, 2000-2005 Mil Euros NUTS II Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo Norte 228 77.101 Centro 113 27.593 35.345 12.919 LVT 54 33.096 13.723 Alentejo 11 2.491 1.350 Algarve 6 533 240 RA Açores 1 715 538 RA Madeira 2 324 148 15 23.911 12.724 430 165.762 76.988 Multi-Regiões Total I&D e Inovação Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 135 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Complementando a análise efectuada, apresenta-se de seguida uma síntese das principais conclusões do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, concluído em Janeiro de 2006 41 . Os resultados da avaliação apontam para impactos reduzidos no aumento da I&D efectuada nas empresas e na promoção de start-ups tecnológicos. Ao nível do SIME, a adicionalidade parece ter incidido maioritariamente na acumulação de recursos corpóreos, verificando-se, portanto, a necessidade de complementar a sua acção com outras medidas que intervenham ao nível dos “comportamentos” empresariais e da aprendizagem que permitam às empresas progredir para níveis de capacidade tecnológica mais elevados. Ao nível da adicionalidade cognitiva, ou seja, à forma como o PRIME tem contribuído para a aprendizagem e absorção de competências científicas e tecnológicas nas empresas (portanto, para o reforço da sua capacidade inovadora), destaca-se, sobretudo, acções como o IDEIA e os Projectos Mobilizadores que estimularam, claramente, a aprendizagem interactiva no contexto de colaboração entre entidades do SCTN e as empresas, tendo, assim, um considerável efeito de adicionalidade cognitiva. Uma outra iniciativa interessante foi a do NITEC, uma acção com potenciais efeitos de adicionalidade cognitiva e que teve no programa um nível de aderência razoável até ao momento. Na verdade, a lógica do NITEC, ao induzir a fixação nas empresas de quadros permanentes afectos à I&D, permitiu o reforço directo das competências internas das empresas e pode gerar um aumento das suas competências noutras áreas funcionais e uma maior capacidade para estas se articularem com as entidades do SCTN (competências de rede). Trata-se, por isso, de uma acção que merece ser aprofundada e alargada no futuro. A adicionalidade cognitiva também não deixa de estar presente nos impactos que sistemas de incentivos como o SIME e o SIPIE podem ter, embora seja mais difícil de avaliar. Com efeito, investimentos de expansão e de reequipamento das empresas geram frequentemente novas oportunidades de aprendizagem pela via da experiência em diferentes áreas funcionais, incluindo as áreas tecnológicas e de produção. A equipa de avaliação propõe duas recomendações operacionais, especialmente pertinentes para o próximo período de programação: (i) Do ponto de vista estratégico, sugere-se, por um lado, que o quadro conceptual a considerar na formatação das futuras intervenções passe a inspirar-se no “novo” paradigma da economia da inovação e do conhecimento assente nas noções de Sistema Nacional de Inovação e de co-evolução das tecnologias e dos mercados; por outro lado, aconselha-se que os apoios a esta dimensão estratégica passem a privilegiar uma lógica de “pólos” de capacidades e funções ligados em rede; por fim, recomenda-se ainda que as acções de promoção da adicionalidade cognitiva como o NITEC e o QUADROS venham a ser reforçadas; (ii) Do ponto de vista operacional, aconselha-se a introdução de novos instrumentos e a gestão mais pró-activa de alguns dos existentes, nomeadamente ao nível da inserção de quadros e núcleos de investigação nas empresas, da criação de clínicas tecnológicas, de projectos de plataforma tecnológica, de medidas de concertação e inteligência estratégica e de medidas integradas. B. INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL (IDEP) Neste ponto analisa-se o comportamento das empresas com projectos homologados no PRIME com participação estrangeira no capital social acima de 10% 42 . Pretende-se, deste modo, analisar a sua tipologia de intervenção face às empresas de capitais exclusivamente nacionais. 41 AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. Considera-se existir participação estrangeira a partir de uma detenção no capital social da empresa superior a 10%. 42 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 136 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Do total de projectos homologados em 2005 em Sistemas de Incentivo, 94 projectos são oriundos de empresas com participação estrangeira no capital social da empresa acima de 10%, o que representa um peso relativo de 9,8% do número de projectos homologados no ano. Em termos acumulados, foram aprovados 408 projectos de IDE com um investimento elegível associado de 2,3 mil milhões de euros e um incentivo de 651 milhões de euros, representando 3,7%, 26,6% e 23,2%, respectivamente, do total de número de projectos, investimento e incentivo. Os projectos de IDEP foram essencialmente apoiados através do SIME (82,1% do incentivo homologado) e MAPE (13,7%). As medidas com maior peso relativo do IDEP no total são os Projectos Autónomos de Formação Profissional (44,5% do total do incentivo homologado), a MAPE (29,6%), o SIME (28,3%), o DEMTEC (26,2%) e o INOV-JOVEM- Contratação (24,4%). QUADRO 4.72 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR MEDIDA/ ACÇÃO PRIME Mil Euros Medida/ Acção 2005 2000-2005 Nº Proj. Custo Total Elegível SIME 22 183.453 51.353 212 1.825.925 534.050 SIPIE 0 0 0 30 3.155 1.224 URBCOM 0 0 0 1 149 75 Proj. Mobilizadores 0 0 0 1 3.217 1.652 IDEIA 3 915 498 3 915 498 SIUPI 0 0 0 2 141 67 NITEC 4 1.031 461 7 2.502 1.027 Programa Quadros 2 154 68 3 212 92 DEMTEC 5 12.939 2.060 5 12.939 2.060 Inov-Jovem – Cont. MAPE Incent. Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo 1 81 36 1 81 36 10 19.368 2.141 85 373.805 89.031 P. Aut. Form. Prof. 47 28.897 15.768 58 38.584 20.793 Total IDE 94 246.838 72.385 408 2.261.626 650.605 Fonte: SiPRIME Em termos de principais sectores apoiados, verifica-se uma forte concentração de recursos, já que o top14 de sectores com mais projectos apoiados concentra 90,6% do incentivo homologado de projectos IDEP. Destaque-se o apoio a projectos do sector Fabricação de equipamento e aparelhos de rádio, televisão e comunicação, representando 17,7% do incentivo IDEP homologado, essencialmente devido ao elevado volume de financeiro destes projectos (8,2 milhões de euros médios por projecto de incentivo, face à média de 1,6 milhões de euros do total IDEP 43 ). 43 Valores muito superiores, como se viu atrás, à média total de homologados nos sistemas de incentivo: 252 mil euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 137 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.73 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil Euros CAE Nº Proj. Incentivo 32 - Fab. de equip. e aparelhos de rádio, televisão e comum. 14 115.459 31 - Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, ne 19 92.308 40 - Prod. e distrib. de electricidade, gás, vapor e água quente 76 88.231 25 - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 28 51.881 34 - Fabricação de veículos autom., reboques e semi-reboques 32 39.566 26 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 19 36.433 24 - Fabricação de prod. químicos 17 31.201 4 30.446 13 - Extracção e preparação de minérios metálicos 55 - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 14 25.561 28 - Fab. de prod. metálicos, excepto máquinas e equipamento 16 22.044 29 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, ne 18 15.618 15 - Indústrias alimentares e das bebidas 18 14.681 17 - Fabricação de têxteis 19 14.084 20 - Ind. madeira e cortiça e s/ob.,exc. mob.;cestaria e espart. 13 12.068 Outros Sectores 101 61.022 Total IDE 408 650.605 Fonte: SiPRIME Relativamente à distribuição regional das homologações IDEP, verifica-se uma forte dinâmica da Região Norte, que concentra 35,5% dos projectos homologados e 50,3% do incentivo. Destaque-se ainda a importância do IDEP na região do Alentejo, representando mais de metade do incentivo total homologado nos sistemas de incentivo naquela região. Por outro lado, as regiões onde se verifica um menor peso do investimento directo estrangeiro no total de homologações são as Regiões Autónomas (4,4% do incentivo total na R.A. dos Açores e 6,1% na R. A. da Madeira). QUADRO 4.74 – HOMOLOGAÇÕES IDEP POR NUTS II, 2000-2005 Mil Euros NUTS II Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo Norte 145 1.005.910 327.402 Centro 125 451.597 112.810 LVT 66 295.640 64.375 Alentejo 42 352.960 101.365 Algarve 14 66.573 18.312 RA Açores 2 11.083 5.002 RA Madeira 2 11.824 3.820 12 66.038 17.518 408 2.261.626 650.605 Multi-Regiões Total IDE Fonte: SiPRIME Estes projectos prevêem a criação de 14.543 postos de trabalho, correspondendo a 28,4% do total de criação de postos de trabalho. Nos projectos de empresas existentes, prevê-se um índice de criação de novos postos de trabalho de 11%. As empresas criadas com participação estrangeira no capital social no PRIME apresentam um peso de 3,6% do total de criação do PRIME, sendo responsáveis por 24,2% dos novos postos de trabalho. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 138 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia C. INTERNACIONALIZAÇÃO Os grandes objectivos do desenvolvimento económico, que há mais de uma década têm sido reafirmados pelos sucessivos governos quer no âmbito nacional quer a nível da União Europeia, têm residido na melhoria da competitividade e na criação sustentada de melhores empregos. A prossecução destes objectivos pressupõe de uma forma cada vez mais intensa a internacionalização das economias, exigindo às empresas uma presença internacional reforçada em velhos e novos mercados. Deste modo, internacionalizar abrange iniciativas que se poderão traduzir em exportar mais e melhor, garantir a presença em mercados através de parcerias ou cooperação, captar investimento directo estruturante ou ainda optimizar a localização dos processos de fabrico ou o acesso a conhecimento e a inovações tecnológicas. Este fenómeno está muito marcado pela consolidação progressiva do mercado único europeu e da procura de melhores posições competitivas. Desta forma, no PRIME o apoio específico às empresas assume uma abordagem de natureza multi-dimensional, actuando de forma pró-activa e integrada em dimensões chave como a estratégia, o marketing, o investimento físico (produto/ serviços), a qualificação dos recursos humanos, a protecção dos direitos de propriedade intelectual, o sistema fiscal e o mercado financeiro. No PRIME destacam-se, em matéria de estímulo à Internacionalização, o SIME (Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial) e a Medida Internacionalizar a Economia (actuando ao nível da envolvente e promoção da imagem e marcas portuguesas), e em complemento, um conjunto de apoios em matéria de investimento em recursos humanos e de dinamização de parcerias empresariais. Note-se, complementarmente, que o actual enquadramento comunitário em matéria de auxílios estatais à internacionalização apresenta importantes restrições que passam pela inelegibilidade das despesas de investimento em zona geográfica que não a UE, os apoios de de minimis excluem os auxílios à exportação, e apenas podem ser apoiadas as PME (sem notificação) através da participação na compra de participações e aquisições de activos. Com o “Novo PRIME” e com o objectivo de reforçar esta dimensão estratégica, criou-se o SIME Internacional (Portaria n.º 88-E/2006, D.R. N.º 17, I Série B de 24/01/2006) que resulta da autonomização da componente Internacionalização do SIME, e tem por objectivo central, apoiar projectos de prospecção internacional destinados a aumentar o conhecimento internacional das empresas beneficiárias, privilegiando o contacto directo com a procura e a aposta em bens e serviços transaccionáveis. Por outro lado, foi igualmente, objecto de alterações no âmbito da Reorientação Estratégica do PRIME a Medida Internacionalizar a Economia (Portaria n.º 88-B/2006, D.R. N.º 17, I Série B de 24/01/2006). Relativamente aos projectos homologados SIME, 534 projectos apresentaram investimentos na componente de internacionalização (28,9% do total de projectos SIME homologados), envolvendo um investimento elegível de 131,3 milhões de euros. (2,3% do investimento elegível homologado). Destes, 92 projectos têm investimento directo no estrangeiro (corpóreo 44 ), promovendo um investimento elegível associado de 39,4 milhões de euros. Perto de 90% dos projectos homologados e cerca de 70% do investimento elegível diz respeito a investimento incorpóreo (estudos, acções de prospecção e marketing internacional, aquisição e registo de patentes). Como seria de esperar, 83,2% do investimento directo no estrangeiro é efectuado por empresas do sector Indústria. Releve-se os projectos dos sectores Curtimenta e 44 Participação e aquisição de activos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 139 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia acabamento de peles s/ pêlo; fabricação de artigos de viagem (11% do investimento em internacionalização), Fabricação de outros produtos minerais não metálicos (10,1%), Fabricação de têxteis (10%) e Indústria madeira e cortiça e s/ob., excepto mobiliário; cestaria e espartaria (8,2%). QUADRO 4.75 – HOMOLOGAÇÕES SIME COM COMPONENTE DE INTERNACIONALIZAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil Euros CAE Nº Proj. Investim. Corpóreos Investim. Incorpóreos 19 - Curtimenta e acabam. de peles s/ pêlo; fab. de art. de viagem 22 9.836 4.578 26 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 53 1.565 11.692 17 - Fabricação de têxteis 59 1.971 11.110 20 - Ind. madeira e cortiça e s/ob.,exc. mob.; cestaria e espartaria 26 1.030 9.796 28 - Fab. de prod. metálicos, excepto máq. e equip. 52 2.821 6.051 36 - Fab. de mobiliário; outras indústrias transf., ne 46 2.769 5.872 24 - Fabricação de prod. químicos 17 4.198 3.973 51 - Com. p/grosso e ag. do com., exc. veículos aut. e motociclos 19 2.192 5.622 29 – Fab. de máquinas e de equipamentos, ne 46 2.736 4.324 21 – Fab. de pasta, de papel cartão e seus art. 5 9 6.895 15 - Indústrias alimentares e das bebidas 20 2.313 2.692 18 - Ind. do vestuário; prep. tingim. e fab. de art. e peles c/pêlo 20 679 3.784 45 - Construção 15 3.189 1.163 5 243 3.416 63 - Activ. anexas e auxiliares dos transp., ag. viagens e turismo 55 - Alojamento e restauração (restaur. e similares) 20 526 2.360 Outros sectores 109 3.309 8.571 Total Internacionalização 534 39.387 91.898 Fonte: SiPRIME Em termos de dimensão destas empresas, mais de 2/3 dos promotores são PME. Destaque-se ainda o facto de perto de metade das empresas promotoras terem a sua sede localizada na Região Norte (46,8%). Os resultados do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME 45 apontam neste domínio para as seguintes conclusões: As limitações impostas pelos regulamentos comunitários em matéria de auxílios de Estado ‘esvaziaram’ o SIME enquanto instrumento de apoio à internacionalização através de investimento directo; Na perspectiva da internacionalização, o SIME tem financiado, sobretudo, acções de marketing internacional visando a promoção no estrangeiro dos produtos/serviços das empresas promotoras (85% dos casos de internacionalização aprovados). Desta análise, resultaram um conjunto de recomendações no sentido de uma concepção e execução mais adequada no próximo período de programação 20072013: 45 AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 140 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Alargamento do âmbito do programa cobrindo política de empresa, política de inovação, competitividade internacional e sustentabilidade; Redefinição da política de incentivos à internacionalização: a avaliação efectiva mostrou como os imperativos comunitários aniquilaram o papel do SIME como instrumento de apoio à internacionalização. Existem, porém, razões fundadas para a atribuição de apoios neste campo, numa lógica de afirmação competitiva externa da Europa: se Índia, China e Brasil são relevantes para a Europa, não faz sentido condicionar a afirmação competitiva das empresas europeias (e, nomeadamente, das portuguesas) nesses países; por outro lado, não é correcto cortar a capacidade competitiva das empresas dos países periféricos e menos avançados, impedindo a promoção dos seus investimentos na Europa, onde os concorrentes oriundos da China ou da Índia não têm tais restrições. O mundo mudou, e a política europeia de concorrência tem de ser ajustada - há fundamentos para um novo reforço de lobbying em Bruxelas nesse sentido; Política integrada de reforço de competências empresariais: a internacionalização não é para todos. Se a empresa não dispõe de competências específicas mínimas, o melhor é não internacionalizar. Torna-se, por isso, indispensável a existência de instrumentos de apoio e de prestação de serviços para a capacitação das empresas, desde a gestão geral à gestão internacional, passando pela gestão da inovação e pela logística; Articulação entre as políticas de cooperação empresarial e de internacionalização, no sentido de estimular a exploração de complementaridade de competências, de economias de escala e de gama e de aprendizagem conjunta. D. INICIATIVA EMPRESARIAL E EMPREENDEDORISMO É actualmente aceite pela generalidade dos especialistas que o essencial do processo de inovação e da competitividade é protagonizado pelas empresas de uma determinada região ou economia. São estas que garantem um ritmo sustentado de geração de riqueza que, quando distribuída de forma equilibrada, asseguram o crescimento, o progresso e o bem-estar social. Tal como referenciado na Agenda Europeia para o Espírito Empresarial 46 , é positiva a relação entre o espírito empresarial e os resultados económicos em termos de crescimento, de sobrevivência, de inovação, de criação de emprego, de mudança tecnológica, de aumento da produtividade e de exportação. Com uma cultura mais avessa ao risco, comparativamente aos EUA, vários são os estudos que constatam a dificuldade da UE em explorar o seu potencial em matéria de espírito empresarial 47 . Os constrangimentos identificados são diversificados: desde barreiras culturais que valorizam insuficientemente a iniciativa empresarial até dificuldades de financiamento de ideias/projectos inovadores, passando por enquadramentos administrativos complexos e burocráticos. Para estimular o empreendedorismo, a UE estabeleceu uma Agenda Europeia para o Espírito Empresarial, com a definição de cinco áreas políticas estratégicas: Dinamizar a cultura empresarial Suscitar mais vocações empresariais 46 CE, Plano de Acção: A Agenda Europeia para o Espírito Empresarial, COM (2004) 70 final, Bruxelas, 11.Fev.04. 47 Ver, nomeadamente, SME and Entrepreneurship Outlook 2005, Paris, 2005. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 141 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Orientar os empresários para o crescimento e a competitividade Melhorar os fluxos dos financiamentos Criar um quadro administrativo e regulamentar mais favorável para as PME. Para 2006 e anos seguintes, as acções chave identificadas são: realização de campanhas a favor do espírito empresarial, promover a criação de empresas de crescimento acelerado, promover o espírito empresarial nos sectores sociais, estimular o aumento do recrutamento de pessoal nas micro-empresas através da redução da complexidade da regulamentação, e facilitar o acesso das PME aos contratos públicos. A avaliação desta primeira fase do Plano de Acção 48 aponta para que 25% das acções foram concretizadas, encontrando-se 50% em execução de acordo com o planeado. Resultados que são avaliados de modestos para a relevância estratégica atribuída. Na estrutura orgânica do PRIME, os apoios directos e indirectos às empresas no sentido do fomento do empreendedorismo são disponibilizados através dos seguintes instrumentos: 1. Sistemas de Incentivos: de forma particular via SIME (estimular a modernização empresarial) e SIPIE (promover pequenas iniciativas empresariais); 2. Parcerias Empresariais; 3. Apoio à Envolvente Empresarial: nomeadamente através do apoio às actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade, incluindo o apoio à incubação; e às actuais Infraestruturas Associativas; 4. Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial: via criação e reforço de Veículos para a Capitalização de Micro e PME; e constituição e reforço dos Mecanismo de Garantia. Com o “Novo PRIME”, tal como na UE, entende-se que o fomento do surgimento de novos empresários deve constituir uma das vertentes prioritárias da política económica. Assim, introduziu-se nesta fase final de aplicação do QCA III, e a título de exemplo, concursos de selecção de projectos para criação de novas empresas com maior valia tecnológica, sistemas de capital de risco de “micro dimensão”, e reforçaram-se as parcerias de sensibilização e mobilização de jovens talentos para actividades empresariais. No que diz respeito ao PRIME, durante o ano de 2005 foram homologados 38 novos projectos referentes à criação de empresas. Em termos acumulados, foram homologados 869 projectos de criação de empresa (7,8% do total de projectos homologados nos Sistemas de Incentivo) com um investimento elegível de 689 milhões de euros (8,1% do total) e um incentivo de 247,7 milhões de euros (8,8% do total). Estes 869 projectos dividem-se entre o SIPIE (76,2% dos projectos e 9,9% do incentivo) e o SIME (os restantes 23,8% dos projectos e 90,1% do incentivo). Está prevista a criação de 9.718 postos de trabalho, o que representa 19,0% do total de criação de postos de trabalho esperado nos projectos homologados nos sistemas de incentivo. Sectorialmente, verifica-se que foi no Comércio que mais empresas foram criadas (35,1%). Devido à maior dimensão do apoio, o sector Indústria concentra perto de metade do incentivo (47,3%). 48 CE, Progress Report on the Implementation of Phase I key Actions of the Action Plan: The European Agenda for Entrepreneurship, SEC (2005) 768, Bruxelas, 6.Jun.05. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 142 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Em termos de criação de postos de trabalho, constata-se que 44,1% se concentra no sector Indústria, apresentando igualmente o maior índice de criação por nova empresa (22,8 postos de trabalho por empresa face à média de 11,2). Por outro lado, releve-se os sectores Comércio e Transportes com 4,4 e 4,75, respectivamente, postos de trabalho por nova empresa. QUADRO 4.76 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil Euros Sector de Actividade Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo Postos de Trab. a criar Indústria 188 328.304 117.094 4.281 Turismo 146 238.441 84.483 1.755 Serviços 182 74.579 26.486 1.926 Comércio 305 33.410 14.140 1.334 44 14.144 5.372 403 4 377 167 19 869 689.256 247.741 9.718 Construção Transportes Total Criação de Empresas Fonte: SiPRIME Analisando a dimensão das empresas criadas, observa-se que 665 são Micro empresas (76,5%), 138 são Pequenas empresas (15,9%), 30 são Médias empresas (3,5%) e 36 são Não PME (4,1%). Cruzando por sector, verifica-se que 42,3% das Micro empresas se enquadram no sector Comércio. Relativamente às Não PME, 58,3% das empresas são do sector Indústria e 30,6% do sector Serviços. No que se refere à criação de postos de trabalho, as Micro empresas (28,3% da criação total) e as Não PME (33,2%) são as que mais contribuem para a criação de emprego. QUADRO 4.77 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS POR DIMENSÃO, 2000-2005 Mil Euros Dimensão Nº Proj. Custo Total Elegível Incentivo Postos de Trab. a criar 2.750 Micro empresa 665 69.768 30.047 Pequena empresa 138 228.928 88.585 2.323 30 148.986 55.509 1.421 Média empresa Não PME Total Criação de Empresas 36 241.574 73.600 3.224 869 689.256 247.741 9.718 Fonte: SiPRIME Relativamente à actividade económica desenvolvida, destaque-se a criação de empresas nas seguintes CAE: Comércio a retalho (excluindo veículos automóveis, motorizados e combustíveis para veículos), 180 empresas (20,7%); Outras actividades de serviços prestados principalmente às empresas, 105 empresas (12,1%); Alojamento e restauração (restaurantes e similares), 102 empresas (11,7%); Comércio por grosso e agentes do comércio, excluindo veículos automóveis e motociclos, 70 empresas (8,1%); Comércio, manutenção, reparação de veículos automóveis; comércio a retalho combustível p/ veículos, 55 empresas (6,3%). Em termos de postos de trabalho criados, constata-se que: 1.538 postos de trabalho serão criados no ramo de actividade Alojamento e Restauração (restaurantes e RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 143 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia similares); 1.188 postos de trabalho no sector de Outras Actividades de Serviços Prestados Principalmente às Empresas; 723 postos de trabalho no ramo Fabricação de veículos automóveis, reboques e semi-reboques; e 639 postos de trabalho no ramo do Comércio a Retalho (excluindo veículos automóveis, motorizados e combustíveis para veículos). Cerca de 1/4 do incentivo homologado e 16,8% do número de projectos são de novas empresas de alta e média/ alta intensidade tecnológica, sendo estas responsáveis pela criação de 32,1% dos postos de trabalho a criar no âmbito de novas empresas. Releve-se as 72 empresas criadas no sector das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC), prevendo a criação de 681 postos de trabalho (7,0% do total de postos de trabalho previstos serem criados). A Equipa responsável pela elaboração do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME 49 , concluiu que o PRIME tem estado a incentivar a criação de pequenos negócios, nos segmentos dos Serviços e da Indústria menos intensivos em conhecimento e com fraca capacidade de criação de emprego, em particular de emprego qualificado. Considera-se assim que os impactos positivos expectáveis da dinâmica deste empreendedorismo na revitalização da economia e do emprego e na elevação dos patamares de competitividade estão, por esta forma, diluídos. Como recomendações para uma maior eficácia, e em consonância com as alterações introduzidas pelo “Novo PRIME”, a Equipa de Avaliação propõe: Implementar uma política mais selectiva no financiamento à criação de empresas e o reforço continuado das experiências mais inovadoras e de elevado valor acrescentado que têm sido apoiadas no âmbito das Parcerias; Promover a formação de uma nova classe empresarial mais aberta ao risco e à inovação, mais qualificada e mais investidora em conhecimento (nas formas de organização, nos produtos e nas abordagens ao mercado, na adopção e exploração de novas tecnologias); Apoiar a criação de empresas mais intensivas em tecnologia e em conhecimento, na indústria e nos serviços, com modelos de competitividade assentes na diferenciação e na qualidade, na inovação e na flexibilidade. 4.3.2 ENVOLVENTE EMPRESARIAL Ao nível do apoio indirecto às empresas, o PRIME apoia a dinamização da envolvente empresarial, pretendendo criar condições que facilitem a reorientação estratégica e o apoio à modernização das empresas. Neste âmbito, o PRIME intervém através: 49 Formação para as Actuais Escolas Tecnológicas (Medida/ Acção 4.4); Apoio às Actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade (Medida/ Acção 5.1); Apoio às Actuais Infraestruturas Associativas (Medida/ Acção 5.2); Apoio às Infraestruturas Energéticas (Medida/ Acção 5.3); Apoio às Infraestruturas Turísticas (Medida/ Acção 5.4); AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 144 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Fomento de Novos Espaços de Desenvolvimento Económico (Medida/ Acção 5.5): 9 ALE – Criação/ qualificação de áreas de localização empresarial (Medida/ Acção 5.5.A); 9 PITER – Programas integrados turísticos de natureza estruturante e base regional (Medida/ Acção 5.5.B); 9 Requalificação das áreas de produção mineral (Medida/ Acção 5.5.C). Dinamização dos Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial (Medida 7) 50 . Em 2005 foram homologados 142 novos projectos com um investimento 178 milhões de euros e um incentivo de 92 milhões de euros. Tendo em conta os 8 projectos anulados, verifica-se que se registou uma variação positiva ao nível do incentivo de 88 milhões de euros, dos quais perto de metade se referem a Infraestruturas Energéticas. Face aos anos anteriores, destaque-se o peso relativo das homologações em 2005 do PITER (98,2%), dos Projectos Autónomos de Formação Profissional (27,9%) e das Infraestruturas Energéticas (21,8%). Em termos acumulados, foram homologados 831 projectos com um investimento elegível de 1,1 mil milhões de euros e um incentivo de 687 milhões de euros (17,6% do incentivo total homologado no âmbito do PRIME). Os apoios PRIME à envolvente incidem (em termos de volume financeiro), principalmente, ao nível dos Mecanismos de Inovação Financeira (33,9%), das Infraestruturas Energéticas (24,8%) e das Infraestruturas Tecnológicas, da Qualidade e da Formação (15,1%). GRÁFICO 4.15 – INCENTIVO HOMOLOGADO DA ENVOLVENTE EMPRESARIAL, MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Inf. Turísticas 4% Associativismo 7% Escolas Tecnológicas 12% Inf. Tecn. 15% PITER 1% Minas 1% Proj. Autónomos FP 0% Inov. Financ. 34% Inf. Energéticas 25% Fonte: SiPRIME Dada a própria natureza dos projectos, verifica-se que mais de 1/3 do incentivo homologado não pode ser imputável a uma região concreta (Projectos Não Regionalizáveis). As regiões Norte (23% do incentivo homologado), Lisboa e Vale do Tejo (15%) e Centro (13,8%), são as localizações com maior nível de incentivo concedido. 50 Dada a relevância deste instrumento será analisado separadamente (ponto 4.3.4). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 145 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.3.3 PARCERIAS EMPRESARIAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO Através desta tipologia de instrumento, pretende-se apoiar acções de natureza estruturante e mobilizadora que, enquadradas numa política pró-activa do Ministério da Economia e da Inovação, são desenvolvidas através de parcerias estratégicas entre entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, no sentido de superar as designadas “falhas de mercado ou de sistema” e, nessa medida, encontrar respostas conjuntas aos grandes problemas de desenvolvimento económico. Ao nível da procura dirigida a este tipo de instrumento, o ano de 2005 pode ser caracterizado nos seguintes termos: No âmbito da Medida 6, foi levantada em Setembro de 2005 a suspensão de entrada de novas propostas de ideia que havia sido decidida em Novembro de 2002, o que veio permitir um reforço da capacidade de realização da Medida, com especial relevância para a componente FEDER (uma vez que em relação à área da qualificação de recursos humanos a readmissão de propostas de ideia já havia sido decretada em Julho de 2004), tendo sido possível aprovar, ainda em 2005, 1 projecto com um incentivo total (FEDER+FSE) de 4,6 milhões de euros; Significativo reforço da capacidade de execução de projectos de Parcerias no domínio da qualificação de recursos humanos, apoiáveis no âmbito das Medidas 4.3 e 4.5, em resultado da readmissão de propostas de ideia em 2004 (cujos efeitos são já efectivos em 2005), bem como da dinamização do programa Inov-Jovem, cuja operacionalização, desenvolvimentos e realizações serão adiante caracterizados; Estabilidade do enquadramento dos apoios à Medida 8, o que permitiu assegurar um nível de entrada de candidaturas consistentes com os anos anteriores. De facto, do total de candidaturas entradas 118 candidaturas com um investimento de 323 milhões de euros, deram entrada em 2005 um total de 14 projectos (12%) com um investimento total (FEDER+FSE) de 57 milhões de euros (18%). Ao nível das funções de gestão e acompanhamento, continuaram a ser prosseguidos em 2005 os esforços de consolidação dos dois instrumentos essenciais estruturados para o efeito: o GTA – Grupo Técnico de Acompanhamento e o RIE – Relatório Intercalar de Execução, que se aplicam, com uma periodicidade semestral, aos projectos aprovados e contratados, e tem por finalidade avaliar as condições de execução efectivas dos projectos e, em face das perspectivas, introduzir um conjunto de revisões e recomendações tendentes a superar as dificuldades práticas identificadas e, deste modo, assegurar os desejáveis níveis de eficiência e eficácia em termos da concretização dos objectivos programados. Complementarmente, face aos elevados compromissos financeiros registados neste âmbito e num cenário em que o essencial das medidas correctivas apresentadas pelos promotores se veio a consubstanciar em revisões em baixa e/ou pedidos de recalendarizações da execução física dos projectos, foram entretanto estabelecidas condições de acompanhamento mais rígidas, o que conduziu a que tais reprogramações apenas passassem a ser potencialmente aceites com carácter de excepção e desde que devidamente fundamentadas. Em 2005 foram homologados 29 projectos que envolvem um incentivo total (FEDER e FSE) da ordem dos 81,7 milhões de Euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 146 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.78 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE PARCERIAS, POR MEDIDA/ ACÇÃO Mil euros Homologações 2005 Medida/ Acção N.º Proj. Custo Total Elegível Homologações 2000-2005 Incentivo N.º Proj. Custo Total Elegível Incentivo Medida 4.3 6 3.691 3.482 6 3.691 3.482 Medida 4.5 10 36.658 33.955 10 36.658 33.955 Medida 6 1 -47 1.327 92 173.905 142.242 Medida 8 12 52.160 42.971 108 288.692 227.375 Total Parc. Empr. 29 92.462 81.735 216 502.946 407.054 Fonte: SiPRIME Dos projectos aprovados em 2005, além dos 16 projectos autónomos de formação aprovados nas Medidas 4.3 e 4.5, foram ainda homologados dois projectos integrados com componente de Formação Profissional, aos quais corresponde uma despesa pública a financiar pelo FSE na ordem dos 52,2 milhões de euros, ou seja, o equivalente a 65% do total de despesa homologada no ano, o que traduz uma alteração substancial da orientação imprimida neste instrumento. Em termos acumulados, a 31 de Dezembro de 2005, encontravam-se homologados 216 projectos envolvendo 407 milhões de euros de incentivo, dos quais 321 milhões de euros na componente FEDER e 85,4 milhões de euros na vertente FSE. Em termos sectoriais, mantém-se o predomínio de projectos dirigidos ao sector Indústria (44% do incentivo homologado) enquanto os projectos não imputáveis a qualquer sector específico constituem a segunda classe mais representativa (33%), enquanto que o sector Serviços ocupa uma terceira posição (13%). Quanto aos demais sectores (Turismo, Comércio e Construção) representam, no seu conjunto, 9% do incentivo homologado. QUADRO 4.79 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS HOMOLOGADOS DE PARCERIAS, POR SECTOR Mil euros Sector de Actividade Homologações 2005 N.º Proj. Custo Total Elegível Homologações 2000-2005 N.º Proj. Incentivo Custo Total Elegível Incentivo Indústria 9 15.252 11.492 94 230.181 178.297 Serviços 2 25.758 23.235 22 67.140 58.317 Comércio 0 -8 -7 9 14.900 12.530 Turismo 0 -1.128 -951 12 25.857 20.325 Construção 0 0 0 2 2.769 2.248 Outros sectores 15 49.103 44.278 41 80.009 68.816 Não sectorializável 3 3.485 3.689 36 82.089 66.521 Total Parc. Empr. 29 92.462 81.735 216 502.946 407.054 Fonte: SiPRIME Em termos de ventilação dos projectos aprovados por Região, tendo em conta a natureza própria deste mecanismo de intervenção, cujo efeito ultrapassa na maioria das vezes a dimensão regional, constata-se que uma parte muito significativa dos projectos e respectivos investimentos têm incidência em todo o território nacional sendo por isso classificados como “não regionalizáveis”, numa proporção situada na ordem dos 53,7%. Quanto às demais regiões, é ainda de salientar o peso expressivo RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 147 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia das regiões Norte (29,0%) e Centro (9,8%), representando a região de Lisboa e Vale do Tejo apenas 3,8% face às limitações orçamentais que lhe são inerentes. QUADRO 4.80 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS APROVADOS DE PARCERIAS, POR REGIÃO NUTS II Mil euros Homologações 2005 NUTS II N.º Proj. Custo Total Elegível Homologações 2000-2005 Incentivo N.º Proj. Custo Total Elegível Incentivo Norte 6 12.508 9.578 61 152.670 118.121 Centro 5 1.898 1.770 25 50.467 39.897 LVT 2 3.853 3.572 13 17.767 15.403 Algarve 0 -6 -4 1 67 46 RA Madeira 0 -36 -36 4 6.108 4.239 Multi-Regiões 6 13.896 10.864 6 13.896 10.864 Não regionalizável 10 60.349 55.991 106 261.971 218.484 Total Parc. Empr. 29 92.462 81.735 216 502.946 407.054 Fonte: SiPRIME Em termos das principais áreas de intervenção, a classificação dos projectos de Parcerias e Internacionalização também não se afigura simples atendendo a amplitude e ao carácter transversal que lhes são inerentes. No entanto, numa classificação que tenha em conta o domínio de intervenção predominante, constata-se que a maioria dos projectos (50%) e dos apoios (56%) se concentra na área da Internacionalização, envolvendo, em termos médios, a intervenção de 2 parceiros. Uma segunda prioridade de intervenção situa-se no domínio da Observação e Informação, com 15% dos projectos, 10% dos apoios, justificando a correcção de falhas de mercado inerentes a níveis de informação imperfeita detectada no âmbito de vários mercados. Em termos médios, os projectos neste domínio mobilizam a intervenção de 9 parceiros. Como terceiro domínio de intervenção surge a Qualificação dos Recursos Humanos, com 8% dos projectos e 10% do incentivo aprovado, o que, em linha com reorientação estratégica e operacional acima explicitada, representa uma evolução assinalável face à situação registada em finais de 2004, quando este domínio ocupava a 12.ª prioridade com 1% do incentivo aprovado. Também em matéria de inovação (entendida em sentido lato e abrangendo as áreas de Inovação, Empreendedorismo e Propriedade Industrial), observa-se uma relevante concentração de apoios (7%), sendo de sublinhar que é neste domínio que, em média, se regista um maior envolvimento de múltiplos parceiros (12 parceiros em termos globais, 16 na área da inovação e 19 na área da Propriedade Industrial). Por último, identifica-se um número restrito de projectos com níveis de apoio limitados que actuam sobre áreas de intervenção mais específicas, como a Qualidade, o Ambiente, a Eficiência energética e Higiene e Segurança no Trabalho, envolvendo em média a intervenção de 2 parceiros. Face ao exposto, é possível concluir que, enquanto instrumento de actuação, as Parcerias Empresariais e Internacionalização, estão a cumprir os objectivos para que foram delineados, privilegiando acções de natureza estruturante e mobilizadora em vários domínios de intervenção mediante a constituição de parcerias estratégicas entre entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, salientando-se, uma vez mais, o importante reforço das intervenções no domínio da Qualificação dos Recursos Humanos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 148 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.81 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROJECTOS APROVADOS DE PARCERIAS, POR TIPOLOGIA DE PROJECTO, 2000-2005 Mil Euros Área Internacionalização Nº Proj. Incentivo N.º CoPromotores N.º Médio de Co-Promot. 108 226.563 189 2 Observação e informação 33 42.086 289 9 Qualificação RH 17 40.461 17 1 Multiáreas 12 20.605 18 2 Oferta produtos excelência 10 19.926 14 1 3 11.291 49 16 12 11.135 15 1 4 9.944 5 1 Inovação Empreendedorismo Cooperação Propriedade Industrial 2 7.991 37 19 Tecnologias de Informação 2 4.972 3 2 Ambiente 4 3.038 6 2 Eficiência energética 4 2.788 4 1 Sistemas de Informação 1 1.830 1 1 Higiene e Segurança no Trabalho 1 1.500 13 13 Comércio Electrónico 1 1.451 2 2 Qualidade 1 1.042 2 2 Divulgação de boas práticas de gestão Total 1 430 2 2 216 407.054 666 3 Fonte: SiPRIME Tendo em conta a natureza relevante deste instrumento de intervenção, justifica-se a condução de uma análise mais detalhada de alguns dos projectos aprovados em 2005 que pretendem actuar sobre os domínios estratégicos estabelecidos no âmbito do PRIME. A. Parcerias Empresariais – Internacionalização O projecto seguidamente caracterizado enquadra-se no âmbito da Medida 8, que tem por objectivo a criação de condições que facilitem a internacionalização das empresas portuguesas, procurando contribuir para uma presença continuada nos mercados e proporcionando um acesso mais eficaz do consumidor aos produtos portugueses, assente nos vectores da qualidade, do design, da tecnologia e da diferenciação. Neste enquadramento, o projecto “Design +: Plano para o Design no Sector Produtivo”, dinamizado no contexto de uma parceria envolvendo 3 parceiros (ICEP Portugal, CEDINTEC e CPD) têm por objectivos: Objectivo estratégico Contribuir para a promoção externa de marcas e produtos integrados de empresas portuguesas, desenvolvidos numa óptica da captação de valor através do design, para a conquista ou reforço de mercados europeus. Objectivos genéricos - Penetração em mercados externos Promover produtos e marcas portuguesas nos mercados europeus; Contribuir para o desenvolvimento da imagem de Portugal como “produtor de design”; Contribuir para o aumento das exportações nos mercados europeus através do alargamento e diversificação dos canais de distribuição e os mercados alvo das RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 149 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia empresas participantes; - Promoção de uma cultura de design Promover uma cultura do design nas empresas, para aumentar a incorporação de valor, em particular, no estímulo à exportação; Proporcionar às empresas uma melhor gestão do processo de integração do design com vista ao acesso, de modo próprio, a mercados internacionais; - Desenvolvimento de competências nas empresas Integrar no tecido económico Know-how orientado para o design nas suas várias vertentes e ao serviço da exportação, facilitando a integração da função design nas estratégias e nas estruturas empresariais; Consolidar capacidades instaladas nas empresas com a formação de recursos humanos adequados ao exercício de funções de gestão de design; Estimular a cooperação ao nível nacional e internacional no desenvolvimento de competências de internacionalização, design e gestão empresarial; - Desenvolvimento da imagem dos produtos e marcas portugueses Induzir nas empresas o desenvolvimento de produtos ou conceitos, orientados para a exportação, que incorporem o factor design, centrando a sua promoção em função da procura externa e de acordo com os indicadores de tendências. Objectivos específicos da formação - Integrar no tecido económico Know-how orientado para o design nas suas várias vertentes, facilitando a integração da função design nas estratégias e nas estruturas empresariais; - Integrar os designers recém licenciados na realidade empresarial, proporcionando às empresas participantes a experiência do recurso a jovens quadros qualificados; - Consolidar capacidades instaladas nas empresas com a formação de recursos humanos adequados ao exercício de funções de gestão do Design; - Promover o intercâmbio internacional entre formadores, estruturas de formação e entidades na área do design, através do contacto com outras realidades empresariais nos domínios do design; - Estimular a cooperação (inter-empresarial e entre as associações empresariais, centros de competência em design e organismos públicos) no desenvolvimento de competências de internacionalização, design e gestão empresarial. B. Parcerias Empresariais – Recursos Humanos Ao nível da Qualificação dos Recursos Humanos, importa destacar o Programa InovJovem criado em Março de 2005 no contexto do Plano Tecnológico, o qual registou uma procura bastante positiva (41 candidaturas com um investimento global de 79 milhões de euros), das quais 10 foram aprovadas em 2005 envolvendo um investimento 36,7 milhões de euros e uma despesa pública de 34,0 milhões de euros, ou seja, o equivalente a 37% da despesa pública aprovada em 2005 no âmbito deste instrumento. O Inov-Jovem tem por objectivos fundamentais: - Estimular o processo de inovação e desenvolvimento nas PME; - Facilitar a inserção de jovens quadros em áreas potenciadoras de processo de mudança e desenvolvimento organizacional nas PME; - Aumentar a intensidade tecnológica nos processos produtivos das PME; - Possibilitar aos jovens com qualificação de nível superior o acesso a estágios RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 150 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia profissionais em contexto real de trabalho que facilitam e promovam as suas competências sócio profissionais e a inserção na vida activa; - Possibilitar uma maior articulação entre o sistema económico e o sistema de educaçãoformação, dinamizando o reconhecimento por parte das PME de novas formações e novas competências profissionais, potenciando novas áreas de criação de emprego. O Programa é dirigido a jovens com idade até 35 anos, que estejam à procura do primeiro emprego ou de novo emprego e que estejam habilitados com qualificação superior em áreas de formação específicas, como sejam: - Qualidade; - Gestão comercial/marketing e internacionalização; - Gestão da produção, inovação tecnológica e I&D; - Gestão de recursos humanos e higiene e segurança no trabalho; - Gestão da energia, eco-eficiência e ambiente; - Gestão do design. Em termos operacionais, a intervenção no âmbito da qualificação dos recursos humanos está organizada numa base de intervenção de formação e estágios em PME, em que se pretende apoiar técnica e financeiramente uma intervenção formativa de carácter eminentemente prático, centrado numa metodologia integrada de: - Formação inicial especializada em sala, complementada por seminários temáticos de curta duração desenvolvidos ao longo do período de estágio; - Estágio profissional nas empresas beneficiárias em contexto laboral com vista à inserção dos jovens na vida activa; - Tutoria externa especializada consubstanciada num acompanhamento individualizado dos estagiários e empresas beneficiárias visando facilitar a aprendizagem dos jovens e os contributos deste para a empresa. Neste quadro, as empresas beneficiárias são as Pequenas e médias empresas (de acordo com a Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão Europeia de 6 de Maio), que se insiram nos sectores alvo da Intervenção do PRIME (Indústria, Construção, Comércio, Serviços e Turismo). 4.3.4 MECANISMOS DE INOVAÇÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL Em toda a Europa, nos últimos anos, tem-se verificado a tendência para a procura de soluções alternativas de investimento e, na óptica inversa, de novas fontes de financiamento, para as empresas. Os factores que têm levado a esta evolução prendem-se por um lado, com a rápida descida das taxas de juro e por outro, com a crise bolsista, que se iniciou em 2000 e hoje apenas, em parte, ultrapassada. Este tipo de investimento atrai cada vez mais as atenções e poderá ser nos próximos anos um dos factores relevantes de estímulo ao desenvolvimento económico, ao proporcionar novos meios às empresas para um crescimento mais rápido. Neste contexto, a Medida 7 – Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial propõe-se actuar no sentido de melhorar as condições de financiamento das PME, dado que, tal como acontece em outros países com economias desenvolvidas, o sistema financeiro português revela uma natureza dual, mantendo determinados segmentos pouco competitivos ou menos eficientes, designadamente no que se refere ao capital de risco. Fundamentalmente, as PME deparam-se com constrangimentos no financiamento da inovação e do crescimento, subsistindo limitações financeiras à concretização dos projectos de uma nova classe empresarial. As empresas de média dimensão RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 151 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia confrontam-se também, por vezes, com dificuldades em mobilizar adequado financiamento, em particular quando se trata do acesso ao mercado de capitais ou a outras fontes de capitais permanentes. Pretende-se, assim, criar um ambiente propício ao alargamento da oferta de produtos e serviços financeiros e a consequente dinamização da procura, suscitando a adopção pelas PME de novas práticas e instrumentos associados à gestão do financiamento, tendo presentes as seguintes orientações: O apoio do sector público, reforçando os normais mecanismos de mercado, devendo este assumir uma natureza de grande selectividade, apoiando projectos de empresas em áreas onde reconhecidamente se detectem falhas de mercado; Os apoios de natureza financeira a projectos de PME deverão, por regra, integrar uma estrutura equilibrada, sendo combinados com apoios de outra natureza de impacto em outras áreas da organização; Os apoios a conceder deverão contribuir para a criação de um clima favorável ao aparecimento de um novo espírito empresarial e de projectos inovadores; Estes mesmos apoios deverão contribuir para a difusão junto das PME de instrumentos adequados às suas necessidades de financiamento. Neste quadro, a Medida prevê: Actuar sobre a assimetria de informação relativa a PME, através do apoio à melhoria da transparência e qualidade da informação financeira divulgada por PME; da recolha, tratamento e difusão de informação financeira sobre empresas, potenciando a sua utilização por operadores financeiros; do desenvolvimento de um sistema de avaliação do desempenho e perfil das empresas (business check-up), com vista à consequente actuação correctiva e à atribuição de uma classificação de risco; e da realização de iniciativas que confiram reputação e notoriedade a empresas de perfil superior; Criar e reforçar veículos para a capitalização de PME, designadamente de um fundo de investimento e desconto de participações de capital, vocacionado para incentivar operadores de capital de risco e um número crescente de investidores privados a participar no capital de PME, e de fundos de investimento em activos fixos de natureza sectorial; Constituir e reforçar os mecanismos de garantia, através do reforço do fundo de contra-garantia mútuo, dimensionando-o por forma a assegurar níveis adequados de capitalização e solvência do Sistema Nacional de Garantia Mútua, e da constituição de um fundo para resseguro do risco assumido por sociedades de investidores institucionais, na aquisição de títulos representativos de direitos de crédito sobre PME, visando a dinamização de processos de titularização de activos, conjuntamente com os operadores financeiros; Participar em instituições de interface e inovação financeira, nomeadamente através da participação no capital de sociedades financeiras especializadas, da criação de uma rede de investidores com interesse e capacidade financeira para participarem em projectos inovadores, apoiando o empreendedorismo e o capital de risco informal (business angels) e do apoio ao desenvolvimento e introdução de novos produtos e serviços financeiros especializados. Tendo sido analisados os projectos da Acção 7 de uma forma global no ponto 4.2.3, desenvolve-se agora de uma forma mais detalhada e a um nível micro (empresas intervencionadas) os vários instrumentos de Inovação Financeira apoiados no âmbito do PRIME: Linhas de Financiamento a Veículos de Investimento Mobiliário – Fundos de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 152 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Capital de Risco; Linhas de Financiamento a Veículos de Investimento Imobiliário; Criação e Reforço do Fundo de Sindicação de Capital de Risco; Fundos de Garantia para a Titularização de Créditos; Fundos de Garantia e Contragarantia Mútuos. Como enquadramento, refira-se que se tem vindo a introduzir melhorias no processo de acompanhamento e controlo dos vários instrumentos da Medida de Inovação Financeira, traduzido em: Disponibilização semestral dos Organismos Coordenadores (OC) ao GGPRIME de Relatórios e Informação relativa ao acompanhamento da execução de cada um dos Fundos. Refira-se a este propósito e com vista à uniformização da informação remetida pelos OC, ter sido elaborado pelo GGPRIME um documento descritivo e orientador das informações a incluir no relatório de acompanhamento da Medida; O pagamento da primeira tranche é efectuado após assinatura do contrato de concessão de incentivos. As restantes tranches são libertadas mediante a apresentação de comprovantes das aplicações de, pelo menos, 80% do valor acumulado das tranches anteriores. 4.3.4.1 Linhas de Financiamento a Veículos de Investimento Mobiliário e Imobiliário –Fundos de Capital de Risco Conforme regulamentado, os apoios PRIME são atribuídos de acordo com as seguintes referências: Até 70% para projectos dedicados de capital semente, arranque de empresas, e apoios a empresas de Base Tecnológica. Os Fundos devem ser exclusivamente para estes objectivos junto das PME; Até 70% para Fundo de Investimento Imobiliário; Até 50% para Fundos de Capital de Risco dirigidos a PME, mas com carácter generalista. Encontram-se em execução 11 projectos referentes a Fundos de Capital de Risco e um projecto de Fundos de Investimento Imobiliário do sector do Turismo. No total observa-se uma taxa de execução de 64% relativamente ao investimento previsto. O efeito de retracção generalizada dos investimentos dos operadores de capital de risco, explicam os níveis moderados de aplicações de recursos disponíveis. Ressalvamse todavia, os projectos dos Fundos Banco Efisa, PME BES e Caravela, em que maior dinamismo se tem revelado na aplicação dos recursos. Apresenta-se no Anexo D a caracterização das aplicações efectuadas pelos FCR concretizadas em PME, as quais atingem um total de 73 operações. Da análise da caracterização das operações efectuadas pelos Fundos, destaca-se a maior intervenção em empresa de dimensão Micro e em fase de arranque ou expansão. A região de Lisboa e vale do Tejo é ainda a região onde mais empresas recorrem a este tipo de financiamento. Tendo em consideração a forma de intervenção, salienta-se que, 64% das intervenções referem-se participações no capital social, 20% sob a forma de suprimentos e 16% através de prestações suplementares de capital. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 153 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.3.4.2 Fundo de Sindicação e Desconto de Participação A criação do Fundo de Sindicação de Capital de Risco (FSCR), visa contribuir para a realização de operações combinadas de capital de risco, através do investimento em participações no capital de empresas e do financiamento de entidades especializadas naquele domínio, tendo em vista o reforço do capital das pequenas e médias empresas (PME) que desenvolvam a sua actividade nos sectores abrangidos no âmbito do PRIME. O FSCR inclui a realização das seguintes operações: - Subscrição e aquisição de partes do capital social de Pequenas e Médias Empresas (PME); - Subscrição e aquisição de obrigações emitidas por PME; - Subscrição e aquisição de unidades de participação de Fundos de Investimento de Capital de Risco e de Fundos de Reestruturação e Internacionalização Empresarial; - Subscrição e aquisição de obrigações emitidas por entidades especializadas no domínio do capital de risco e relacionadas com operações de capital de risco realizadas em PME que se enquadrem no âmbito de intervenção do PRIME, as quais poderão configurar mecanismos de partilha do risco e rendimento dessas operações. O nível de intervenção do Fundo varia consoante a dimensão das empresas alvo e a tipologia dos projectos, dando-se, naturalmente, prioridade aos que tradicionalmente têm maior dificuldade em obter recursos no sector. O Fundo de Sindicação de Capital de Risco foi criado no âmbito do PRIME com um capital inicial de 50 milhões de euros de incentivo, tendo sido alvo de um reforço no montante de 20 milhões de euros. QUADRO 4.82 - PONTO DE SITUAÇÃO DOS FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO, 2000-2005 Mil euros DESIGNAÇÃO DATA INÍCIO INCENTIVO ATRIBUÍDO INV. REALIZADO INCENTIVO PAGO (1) (2) (3) (4) TAXA PAG. (5)=(4)/(2) Constituição do Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI 03-02-2003 50.000 35.000 35.000 70% Reforço do Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI no âmbito do PRASD 28-11-2003 20.000 14.000 14.000 70% TOTAL 70.000 49.000 49.000 70% Fonte: IAPMEI Em relação ao Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI, e tendo em consideração que os compromissos contratualizados para futuros desembolsos, ascendem a 12,5 milhões de euros, e ainda, que o volume de aplicações já concretizado é de 23,6 milhões de euros, apura-se um valor de compromisso global que ultrapassa já o investimento realizado (35 milhões de euros) em 1,1 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 154 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.83 - OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR NO FSCR, 2000-2005 Mil Euros OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR TIPO DE OPERAÇÃO VALOR ToLife SINDICAÇÃO 22,5 Outsystems SINDICAÇÃO 160,0 Bioalvo SINDICAÇÃO 455,0 Nsec SINDICAÇÃO 145,7 Biosurfit SINDICAÇÃO 324,2 Movensis SINDICAÇÃO FIQ Real Change CONSTITUIÇÃO DO FUNDO 2.387,5 FIQ New Early Stage CONSTITUIÇÃO DO FUNDO 2.755,0 FIQ New Family Companie CONSTITUIÇÃO DO FUNDO 1.620,0 FIQ Beta Early Stage CONSTITUIÇÃO DO FUNDO FIQ Banco Efisa REFORÇO DO FUNDO 950,0 742,5 2.975,0 TOTAL 12.537,4 Fonte: IAPMEI No que concerne o projecto, Reforço do FSCR PME-IAPMEI (PRASD), encontram-se contratualizados para futuros desembolsos, compromissos no montante de 920 mil euros, os quais adicionados ao volume de aplicações já concretizado (3,2 milhões de euros), traduz um valor de compromisso de 29,4% do investimento realizado (14 milhões de euros). QUADRO 4.84 - OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR NO REFORÇO FSCR (PRASD), 2000-2005 Mil Euros OPERAÇÕES POR DESEMBOLSAR TIPO DE OPERAÇÃO Douro Azul, SGPS, S.A. SINDICAÇÃO Douro Azul, SGPS, S.A. SINDICAÇÃO VALOR 460,2 460,2 TOTAL 920,4 Fonte: IAPMEI Atendendo aos desinvestimentos efectuados até ao final do ano em análise, observamse as seguintes alienações: QUADRO 4.85 - DESINVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Mil Euros FIQ Empresa Data Inv. Valor Investido Data Desinvest. Valor de Saída Mais/ Menos Valia Corte Fino Out. 04 200,0 Agosto 05 200,0 0 Banco Efisa Ensitel Abril 04 2.591,8 Nov. 05 2.367,8 -224,0 Junho 03 2.096,4 Junho 05 2.533,3 436,9 FCR PME BES Ceramicapolo Maio 05 2.500,0 Nov. 05 2.500,0 0 FSCR Biotecnol Dez. 04 375,0 Nov. 05 375,0 0 PME Capital Global Ciberguia Out. 03 122,2 Abril 05 30,6 -91,6 S.R.E. Dez. 03 112,5 Fev. 04 112,5 0 PMH Abril 05 149,8 Julho 05 151,6 1,8 SMN PME Inv. Global Fonte: IAPMEI RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 155 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.86 - DESINVESTIMENTOS EM SUPRIMENTOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Mil Euros FIQ Empresa Data Desinv. Corte Fino Banco Efisa 300,0 Polimaia Novembro 05 200,0 Polimaia Novembro 05 40,0 StopLine Dezembro 05 175,6 Julho 05 277,9 StopLine Fast Change Valor Agosto 05 Winrest, SGPS Dezembro 05 162,4 Winrest, SGPS Julho 05 128,9 PME Capital Global Altitude Abril 04 57,7 PME Inv. Global PMH Julho 05 49,9 Total 1392,4 Fonte: IAPMEI 4.3.4.3 Fundo de Garantia para a Titularização de Créditos O Fundo (PME Investimentos, SA) tem por objecto prestar garantias no âmbito de operações de aquisição de títulos representativos de direitos de crédito relativos a pequenas e médias empresas de sectores de actividade enquadráveis no POE/ PRIME. A taxa de comparticipação PRIME ascende a 100%. QUADRO 4.87 - PONTO DE SITUAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA PARA A TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, 2000-2005 Mil Euros DESIGNAÇÃO Constituição do Fundo de Garantia para Titularização de Créditos DATA INÍCIO INCENTIVO ATRIBUÍDO INV. REALIZADO INCENTIVO PAGO (1) (2) (3) (4) 31-01-03 25.000,0 25.000,0 TAXA PAG. (5)=(4)/(2) 25.000,0 100% Fonte: IAPMEI Em Março de 2005 foi colocada no mercado, com o apoio do FGTC tendo sido alocada a quase totalidade dos recursos disponíveis no âmbito do projecto (24 milhões de euros), a operação de titularização de créditos de PME “Douro SME Séries 1”, no valor de 500 milhões de euros, dos quais foram aplicados até 31 de Dezembro, 276 milhões de euros respeitantes a novo crédito a PME. QUADRO 4.88 - OPERAÇÃO DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, 2005 Mil Euros DESIGNAÇÃO Douro SME Séries I TIPO TITULARIZAÇÃO CRÉDITOS MONTANTE OPERADORES GLOBAL PRIVADOS 500.000,0 476.000,0 FGTC 24.000,0 % 5% Fonte: IAPMEI RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 156 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 4.3.4.4 Fundo de Garantia O sistema de Garantia Mútua é um instrumento fundamental para assegurar condições de financiamento minimamente satisfatórias às PME. Ao reduzir os constrangimentos de acesso ao crédito e sua contratação por parte das empresas, nomeadamente, para acorrer a necessidades de investimento e de reforço dos capitais permanentes, as Sociedades de Garantia Mútua - SGM - contribuem, directamente, para a melhoria das condições de competitividade e para a participação no mercado global daquelas. A Garantia Mútua, favorecendo, assim, o acesso de PME ao crédito em condições mais atractivas do que na sua ausência, implicando, normalmente, um determinado alívio na tomada de risco implícito às decisões de crédito da banca, será da maior importância para viabilizar determinado tipo de projectos empresariais. Estão nesta situação, projectos com elevados graus de inovação e/ ou promovidos por novos agentes económicos. A Garantia Mútua é um sistema especialmente vocacionado para as Pequenas e Médias e Micro Empresas (PME), privado e de cariz mutualista, que visa promover a melhoria das condições de financiamento destas, bem como impulsionar o investimento, desenvolvimento, reestruturação e internacionalização empresarial, fundamentalmente através da prestação de garantias financeiras que facilitem a obtenção pelas PME de crédito em condições de preço e prazo adequadas aos seus investimentos e ciclos de actividade. No PRIME foram criadas 3 Sociedades de Garantia Mútua e uma Sociedade de Contragarantia Mútua: Sociedades de Garantia Mútua: Norgarante, SGM; Lisgarante, SGM; Garval, SGM – Constituição; Sociedade de Contragarantia Mútua: SPGM – Sociedade de Investimento, SA – Assegura contragarantias emitidas pelas SGM, funcionando como um mecanismo de garantia de segundo grau, fundamental para a solvabilidade do Sistema. Em 2005, o PRIME aprovou um reforço financeiro das SGM no montante de 7.810 mil euros na sequência do crescimento verificado do sistema de caucionamento mútuo português. QUADRO 4.89 - PONTO DE SITUAÇÃO DAS SOCIEDADES DE GARANTIA MÚTUAS, 2000-2005 Mil Euros Designação Projecto Data Início Inv. Previsto Incentivo Aprovado Inv. Realizado Incentivo Pago Constituição da Norgarante, SGM 29/11/02 3.760 1.250 3.760 1.250 Constituição da Lisgarante, SGM 29/11/02 3.760 1.250 3.760 1.250 Constituição da Garval, SGM 14/11/02 2.670 1.250 2.670 1.250 Sub-Total 10.190 3.750 10.190 3.750 Reforço do Capital Social da Norgarante, SGM 09-06-05 2.240 800 2.240 800 Reforço do Capital Social da Lisgarante, SGM 09-06-05 2.240 600 2.240 600 Reforço do Capital Social da Garval, SGM 09-06-05 3.330 1.250 3.330 1.250 Sub-Total 7.810 2.650 7.810 2.650 TOTAL 18.000 6.400 18.000 6.400 Fonte: IAPMEI RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 157 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia As três Sociedades de Garantia Mútua já considerando os respectivos reforços, concederam 2.547 garantias, com um volume financeiro de 213 milhões de euros. QUADRO 4.90 - PONTO DE SITUAÇÃO DAS GARANTIAS PRESTADAS PELAS SGM, 2000-2005 Mil Euros Designação do Projecto Volume Garantias Prestadas (Acumulado) Nº Valor Valor Gar. Prest./ Inv. Realiz. Financ. Associado Constituição e Reforço da Norgarante, SGM 870 101.468,1 16,9 210.382,6 Constituição e Reforço da Lisgarante, SGM 633 61.403,1 10,2 129.858,2 1.044 49.662,3 8,3 105.439,3 2.547 212.533,5 11,8 445.680,1 Constituição e Reforço da Garval, SGM Total Fonte: IAPMEI Refira-se ainda que estas sociedades foram objecto no âmbito do Fundo de Contragarantia Mútuo, apoiado pelo PRIME, de contragarantias no montante de 132 milhões de euros. Apesar do reduzido período de vida dos projectos, os seus resultados são muito positivos. Observa-se um crescimento acentuado do volume de garantias prestadas pelo Sistema Nacional de Garantia Mútua, sendo que a taxa de crescimento média em valor atingiu a percentagem de 48% nos últimos quatro semestres, cabendo à Norgarante 48% do valor de garantias prestadas, seguida da Lisgarante com 29%. GRÁFICO 4.16 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE GARANTIAS PRESTADAS POR SGM, 2000-2005 3.000 Nº Garantias 2.500 2.000 Garval Lisgarante Norgarante 1.500 1.000 500 0 Dez 2003 Jun 2004 Dez 2004 Jun 2005 Dez 2005 Fonte: IAPMEI Considerando as taxas de crescimento verifica-se uma evolução positiva, principalmente se atendermos aos montantes envolvidos, sendo de destacar a SGM Garval, a qual no último semestre de 2005 alcançou uma taxa de crescimento na ordem dos 100%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 158 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.17 - EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO, 2000-2005 80% Percentagem 70% Taxa Crescimento em Número 60% 50% Taxa Crescimento em Valo r 40% 30% 20% 10% 0% Jun 2004 Dez 2004 Jun 2005 Dez 2005 Fonte: IAPMEI Em termos de sectores de actividade apoiados, se for tido em conta o número de garantias emitidas, salientam-se os sectores Indústria e Comércio. É de referir que as garantias mais solicitadas pelo sector Construção são as garantias técnicas, o que decorre das necessidades específicas de contratação normalmente associadas a este sector. Globalmente, as garantias mais solicitadas às SGM são as relacionadas com financiamentos bancários. GRÁFICO 4.18 - GARANTIAS EMITIDAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE (EM NÚMERO), 2000-2005 Outros 3% Turismo Serviços2% 7% Construção 11% Indústria 44% Comércio 33% Fonte: IAPMEI RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 159 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.19 - GARANTIAS EMITIDAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE (EM VALOR), 2000-2005 Outros 0% Turismo Serviços2% 8% Comércio 21% Construção 42% Indústria 27% Fonte: IAPMEI O valor médio das garantias emitidas é de 83.445€, sendo que os sectores Indústria, Comércio e Turismo apresentam valores acima da média. De forma particular, note-se que os Outros sectores se referem a apenas 3 projectos. 2 2 0 .8 3 3 13 7 .0 6 4 13 5 .5 14 119 .8 2 1 8 3 .4 4 5 7 3 .3 6 9 Valor Médio por Garantia Construção Serviços Turismo Outros 2 1.9 3 2 Comércio 240.000 200.000 160.000 120.000 80.000 40.000 0 Indústria Euros GRÁFICO 4.20 - VALOR MÉDIO DAS GARANTIAS EMITIDAS, 2000-2005 Fonte: IAPMEI A criação de um sistema de caucionamento mútuo em Portugal permitiu às pequenas e médias empresas e às microempresas a utilização de um instrumento que em outros países da União Europeia tem demonstrado ser de grande interesse, fundamentalmente, pela influência no reforço da capacidade negocial das pequenas e médias empresas e das microempresas com o sistema financeiro, determinando a consequente redução dos custos financeiros das empresas. Deste modo, foi criado o Fundo de Contragarantia Mútuo, contribuindo para a necessária solvabilidade do sistema e para o seu desenvolvimento equilibrado. O Fundo de Contragarantia Mútuo, mecanismo destinado a "ressegurar" uma parte do risco assumido pelas SGM, tem como objectivo aumentar a sua solvência e credibilidade perante todo o mercado. O Reforço do Fundo de Contragarantia Mútuo ascendeu a 25 milhões de euros encontrando-se o investimento realizado e o incentivo pago. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 160 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.91 - PONTO DE SITUAÇÃO DO PROJECTO REFORÇO DO FUNDO DE CONTRAGARANTIA MÚTUO, 2000-2005 Mil Euros Volume Contragarantia Prestada Designação Projecto Data Inicio Reforço do FCGM 01-11-02 SGM Beneficiária da Contragarantia N.º Valor Norgarante, SGM 870 Lisgarante, SGM 633 37.522 1.044 30.843 2.547 132.328 Garval, SGM Total Valor Garantia Prestada/ Inv. Realizado 63.962 5,29 Fonte: IAPMEI Acompanhando o volume de garantias prestadas, a dotação realizada do FCGM registou uma alavancagem que ultrapassa o factor 5. 4.4 PRIORIDADES DE NATUREZA TRANSVERSAL No presente ponto apresenta-se uma análise da realização do Programa no que diz respeito ao seu contributo para as principais prioridades de natureza horizontal da Política Comunitária. 4.4.1 IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Na UE a perspectiva de género começa a assumir-se como dimensão estratégica quando em 1996 a CE integra a igualdade de oportunidades no conjunto das políticas e acções comunitárias. Nesta comunicação da CE, refere-se explicitamente que não se trata somente de executar medidas específicas a favor das mulheres, mas antes de mobilizar as acções e políticas com vista à igualdade tendo presente as situações dos homens e das mulheres (gender perspective). Em 1997, o Tratado de Amesterdão veio tornar a igualdade de género como um dos objectivos fundamentais do Tratado da UE. Com a revisão da Estratégia de Lisboa, foi, igualmente, assumido que a integração da dimensão de género nas políticas da UE é aspecto importante para a realização dos objectivos gerais da nova dinâmica balizada pelo Crescimento e Emprego. Por outro lado, a Constituição Europeia considera explicitamente como um valor da UE a Igualdade de Oportunidades. A 1 de Março de 2006 foi adoptado pela CE um “Roadmap for equality between women and men – 2006-2010” (COM (2006) 92 final), dando um novo impulso a esta temática na agenda política. Assume ainda, grande positividade a assinatura pelos Estados-membros no Conselho Europeu da Primavera de 2006 do Pacto Europeu para a Igualdade de Oportunidades. Neste quadro, estabelecem-se 6 principais prioridades de acção, as quais deverão ser implementadas, também, no âmbito do próximo período de programação de fundos estruturais: Atingir iguais oportunidades económicas para mulheres e homens; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 161 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Assegurar reconciliação no trabalho, na vida privada e familiar; Promover a igualdade na participação de homens e mulheres na tomada de decisões; Erradicar a violência e o tráfico baseado no género; Erradicar os estereótipos da sociedade baseados no género; Promover a igualdade de oportunidades no espaço exterior à UE. Em Portugal, encontra-se na fase final de implementação o II Plano Nacional para a Igualdade (2003-2006), que assume um vasto conjunto de acções por grandes áreas de intervenção: Actividade profissional e vida familiar; Educação, formação e informação; Cidadania e inclusão social; Cooperação com os países CPLP. Mais recentemente e em concomitância, foi lançado em Dezembro de 2005 pela Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIDM) um primeiro instrumento base para a integração sistemática da perspectiva de género nas diferentes áreas das políticas públicas e nas práticas destas decorrentes, de acordo com uma das medidas estruturantes do II Plano Nacional para a Igualdade. Este instrumento destina-se a apoiar, em primeira instância, os/as agentes da Administração Pública incumbidos da aplicação do mainstreaming de género, podendo ainda ser útil para outros grupos interessados em aplicar esta estratégia, tais como ONG, empresas, investigadores/as, avaliadores/as de políticas, agentes de desenvolvimento, técnicos/as que integram equipas de projectos, formadores/as para a igualdade, peritos/as no domínio da igualdade, técnicos/as que trabalham em estruturas descentralizadas para a igualdade. O PRIME, assumindo sectorialmente uma intervenção horizontal e tendo definido como objectivos centrais a melhoria da competitividade e promoção de áreas estratégicas para o desenvolvimento, não prevê medidas especificas em favor da igualdade de género. A dimensão da igualdade é considerada no conjunto das políticas e das acções nas fases de selecção, acompanhamento, controlo e avaliação dos projectos. Deste modo, tem estado orientado para eliminar barreiras à entrada de acesso ao PRIME, motivadas por qualquer discriminação sexual ou outra, promovendo a nível do projecto, os factores potenciadores de efeitos directos e indirectos de igualdade de oportunidades. Analise-se de seguida um conjunto de dados de realização do Programa e que permitem visualizar o contributo do PRIME para a promoção da Igualdade de Oportunidades e para o mainstreaming. Analisando as empresas apoiadas no âmbito do PRIME até 31 de Dezembro de 2005, constata-se a existência de uma taxa de feminização do emprego existente de 38,3%, face aos 41,9 verificado no Continente segundo os dados mais recentes do Inquérito ao Emprego Estruturado, 2.º trimestre de 2005, (inquirição dos estabelecimentos do sector empresarial público e privado não agrícolas, excluindo-se a Pesca, a Administração Pública e os Serviços Domésticos). Em relação às Medidas PRIME, destaque-se os sistemas de incentivo do URBCOM e do SIUPI, que apresentam uma taxa de feminização superior a 50%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 162 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.21 – TAXA DE FEMINIZAÇÃO DO EMPREGO NOS PROJECTOS HOMOLOGADOS NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR MEDIDA/ ACÇÃO DO PRIME, 2000-2005 Total Sistema de Incentivo Proj. Autónomos Formação MAPE Prog. Quadros DEMTEC Prog. Quadros NITEC SIME Inovação SIUPI IDEIA Proj. Mobilizadores SIVETUR PIFC URBC OM SIPIE SIME 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Fonte: SiPRIME Sectorialmente, releve-se as empresas apoiadas dos sectores Turismo (51,3%) e Comércio (46,3%), como sendo as que apresentam melhores taxas de feminização e, por outro lado, as empresas dos sectores Construção (8,2%) e Transportes (14,1%) com o menor índice de trabalhadores pré-projecto. GRÁFICO 4.22 – TAXA DE FEMINIZAÇÃO DO EMPREGO NOS PROJECTOS HOMOLOGADOS NOS SISTEMAS DE INCENTIVO POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Turismo Co mércio Outro s secto res Indústria Serviço s Não secto rializável Transpo rtes Co nstrução To tal Geral Fonte: SiPRIME Outro dado relevante reporta à liderança feminina dos projectos (responsável pelo projecto). No PRIME 18,9% dos projectos homologados em Sistemas de Incentivo são liderados por mulheres. Sectorialmente, releve-se os projectos do Comércio (26%) e dos Outros sectores (25,5%). No que diz respeito à criação de novas empresas, 22,8% dos projectos homologados têm por responsável uma mulher, o que se mostra RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 163 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia relevante no quadro nacional. Nas restantes tipologias de Medidas, o peso dos projectos liderados por mulheres sobe para 26,6% dos projectos da Envolvente Empresarial e para 36,7% das Parcerias Empresariais. As mulheres são gestores de projectos essencialmente de micro empresas (64,1% do total de projectos liderados por mulheres), assumindo a liderança de apenas 6,9% de Não PME. Um aspecto particularmente interessante, e indiciador uma vez mais do contributo positivo do PRIME para a melhoria da participação das mulheres no mercado de trabalho, reporta a um claro posicionamento relativo superior das mulheres gestoras dos projectos homologados de empresas da indústria transformadora de alta intensidade tecnológica (25% dos projectos homologados de alta tecnologia e 7,1% dos projectos liderados por mulheres). GRÁFICO 4.23 – PESO RELATIVO DOS PROJECTOS HOMOLOGADOS DA INDÚSTRIA INTENSIDADE TECNOLÓGICA E POR SEXO (LIDERANÇA), 2000-2005 TRANSFORMADORA POR 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Alta Tecnologia Média-Alta Tecnologia Homens Média-Baixa Tecnologia Baixa Tecnologia Mulheres Fonte: SiPRIME Relativamente aos formandos, verifica-se que 38,8% são mulheres, peso relativo aproximado do verificado no global das empresas que declararam no Continente ter realizado acções de formação profissional (41,9%) (Inquérito à Execução das Acções de Formação Profissional 2003). Ao nível do PRIME, apesar da maior participação de homens nas Acções de Formação executadas (61%), importa destacar que, no âmbito nas acções que envolvem uma actuação em domínios mais específicos e em resposta a debilidades estruturais do mercado, como sejam os apoios direccionados à Envolvente Empresarial e às Parcerias Empresariais, se registam taxas interessantes de participação feminina nas acções de formação que se situam ao nível dos 51% e dos 46%, respectivamente. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 164 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.92 – PARTICIPAÇÃO DE MULHERES EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO APOIADAS PELO PRIME, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 Tipo de promotor Formandos Homens Formandos Mulheres Empresas 64% 36% Envolvente 49% 51% Parcerias Empresariais 54% 46% Escolas Tecnológicas 64% 36% 61% 39% Total Fonte: SiPRIME Destaque-se, ainda, o peso relativo dos formandos mulheres no apoio ao Associativismo (63,8%) e às actuais Infraestruturas Tecnológicas, da Qualidade e da Formação (52,4%). Por fim, releve-se ainda o peso dos formandos femininos no total de formandos dos projectos TIC (46,3%). 4.4.2 AMBIENTE As acções co-financiadas pelos Fundos Estruturais devem ser coerentes com os princípios e objectivos do desenvolvimento sustentável e da protecção e melhoria do ambiente referidos no Tratado e concretizados no Programa Comunitário de Política e Acção em matéria de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, referido na resolução do Conselho de 1992. Igualmente, os projectos devem respeitar a legislação comunitária em matéria de ambiente (incluindo a obrigatoriedade, num conjunto relevante de situações, da realização de estudos de impacte ambiental), o que face ao défice de actuação das empresas portuguesas neste domínio se tem traduzido num factor impulsionador não desprezível. As Medidas e Acções do PRIME que são expressa ou implicitamente direccionadas para a intervenção ambiental orientam-se segundo as grandes estratégias de política de ambiente nacional e comunitária. Estas Medidas privilegiam, em particular, quatro grandes compartimentos ambientais - Ar e Clima, Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos e Conservação da Natureza - e reportam-se aos sectores de actividade da Indústria e Energia, da Construção, do Turismo, mas podem, igualmente, ser extensivos ao Comércio. O PRIME considera o ambiente em diferentes situações: projectos de investimento empresarial e projectos em parceria estratégica com estruturas associativas ou com infraestruturas e entidades do sistema tecnológico. Através das suas Medidas, o PRIME abrange: Investimentos empresariais, onde é obrigatório o diagnóstico ambiental no quadro da reflexão estratégica prévia à decisão de investimento; Apoio à certificação ambiental de PME; Projectos pró-activos de sensibilização ambiental e de parcerias estratégicas para a melhoria contínua e a requalificação ambiental; Projectos pró-activos de disseminação de boas práticas de eco-eficiência; ID&D em matérias ambientais; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 165 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Apoio à actividade de infraestruturas e entidades do sistema científico e tecnológico; Eficiência energética e reforço da utilização de energias limpas. Sendo o factor ambiental uma componente horizontal do Programa, não devem ser menosprezadas as potencialidades que ele oferece quando devidamente articulado com outras dimensões importantes: a inovação tecnológica e organizativa, os novos produtos, os novos segmentos do mercado e sobretudo a contribuição que de uma forma geral o ambiente traz para o conceito de qualidade. Antes de se analisar de forma mais detalhada os contributos do PRIME para esta prioridade transversal, apresentam-se de seguida os resultados do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME 51 nos domínios do ambiente, energia e eco-eficiência: A redução do recurso directo ou indirecto a combustíveis fósseis para produção ou consumo de energia, viabilizada pelas medidas do MAPE, tem impacte particularmente sobre o segmento ambiental Ar, em especial com redução da emissão de Gases com Efeito Estufa; As Centrais Eólicas e as Centrais Mini-hídricas, cuja construção ou modernização a MAPE A apoiou, implicam ganhos muito apreciáveis de produção de energias renováveis; A MAPE B tem permitido economia de energia nas áreas de incidência, sendo os maiores ganhos, de longe, os associados a sistemas de co-geração, os quais contribuem em mais de 80% para a economia de energia no conjunto das intervenções deste mecanismo; Procura baixa de investimentos (sistemas de incentivos SIME e SIPIE) com incidência ambiental directa ou indirecta (via energia) face ao potencial que as medidas apresentam. Numa perspectiva de preparação do próximo período de programação (2007-2013), a Equipa de Avaliação propôs como recomendações, o seguinte: 51 Introduzir maior selectividade no apoio a pequenos projectos e repensar a continuação do seu apoio num Programa de natureza nacional como o PRIME; Estimular, de forma particularmente empenhada, intervenções com conteúdo inovador, incidindo sobre alterações de processos tecnológicos, de modo a dar a oportunidade a que a melhoria do desempenho ambiental, a par de uma desejável melhor rendibilidade do processo, possa ter custos susceptíveis de serem “facilmente” internalizados pela empresa; Ajudar os promotores a se ajustarem aos aspectos de regulamentação ambiental através de inovação tecnológica ou mesmo organizacional, não financiando propriamente intervenções de diagnóstico (por vezes um pouco “voláteis” ou inconsequentes) e remediação, mas sim catalisando pequenos saltos tecnológicos ou de outra natureza que possibilitem um progresso sustentado nas trajectórias das entidades beneficiárias; Apoiar projectos com forte componente de inovação e mesmo de I&D em várias áreas e, em particular, na da energia; Impulsionar, de forma significativa, o desenvolvimento de tecnologias ambientais em Portugal, não tanto a nível de fim de linha onde as mesmas já AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 166 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia estão bastante maduras, mas, sobretudo, numa lógica de criação de um nicho de capacidade tecnológica nacional que possa emergir com reconhecimento internacional. Analisa-se, agora, com maior detalhe a execução do PRIME em 2005 neste domínio transversal. A. Projectos SIME com Majoração de Mais-Valia Ambiental Em 2005 foi homologada, em 17 projectos SIME, uma majoração ambiental de 2,1 milhões de euros. Relativamente aos projectos homologados SIME no período 20002005 e aos quais foi atribuída a majoração de Mais-Valia Ambiental de 21 milhões de euros, num total de 142 projectos, e atendendo à natureza dos investimentos, podemos agrupar os projectos nas seguintes categorias: QUADRO 4.93 – PROJECTOS HOMOLOGADOS SIME COM MAJORAÇÃO DE MAIS-VALIA AMBIENTAL, 2000-2005 Mais-Valia Ambiental - Motivo Registo no Sistema de Eco-Gestão e Auditorias (EMAS) Nº Projectos 116 Redução significativa da emissão de gases com efeito de estufa ou de gases acidificantes (GEE) 14 Licenciamento Ambiental (IPPC) 10 Adesão ao sistema comunitário de atribuição de Rótulo Ecológico Total Projectos SIME com Mais-Valia Ambiental 2 142 Fonte: IA B. Produção de Energia com Base em Fontes de Energia Renováveis No ano de 2005 foi continuada a política energética de apoio à produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, contribuindo para se alcançar o objectivo assumido por Portugal de produzir, em 2010, 39% da energia eléctrica consumida com origem em fontes de energia renováveis. Os níveis de consumo de energia eléctrica em relação ao PIB e a dependência nacional em termos de energia primária reforçaram a necessidade de uma maior utilização dos recursos endógenos, como fontes de energia alternativa aos combustíveis fósseis mais poluentes e responsáveis por desequilíbrios na balança de pagamentos. A instabilidade verificada, em 2005, nos preços das matérias-primas energéticas nos mercados internacionais contribui para que as orientações seguidas fossem no sentido de reduzir a dependência energética em relação ao exterior, pelo aumento da capacidade de produção endógena. Em termos ambientais, a utilização de recursos renováveis permite um melhor aproveitamento dos recursos naturais e uma diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2), o mais significativo dos gases com efeito de estufa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 167 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.94 - PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL, EM 2005 Mil Euros Fonte de Energia Nº Proj Inv. Total Incentivo Total Potência Instalada (MW) Impacte Ambiental (Ton Co2/Ano) Construção/Modernização de Centrais Eólicas 11 64.863 22.961 58,6 229.004 Construção/Modernização de Centrais Mini-Hídricas até 10 MVA 4 13.924 5.192 10,4 41.875 15 78.787 28.153 69,0 270.879 Total Fonte: SIPRIME/DGGE Neste âmbito, foram construídas em 2005, 11 centrais eólicas com a instalação de 35 aerogeradores correspondentes a uma potência eléctrica de 58,6 MW e 4 projectos de aproveitamentos hidroeléctricos com uma potência eléctrica de 10,4 MW, estando 73% do investimento localizado na região Norte, 16% no Centro e 11% em LVT, sendo a energia eléctrica produzida por estes empreendimentos totalmente entregue à rede pública. Estas novas unidades de produção de electricidade a partir de fontes renováveis representam a realização de um investimento total de 78,8 milhões de euros e um incentivo atribuído de 28,2 milhões de euros, correspondendo 82% do investimento e do incentivo a projectos eólicos e 18% do investimento e do incentivo a projectos de mini-hídricas. A estes projectos está associada uma valia energética de 46.853 tep/Ano, indicativa da importação de combustíveis fósseis evitada, a qual representa por sua vez uma melhoria ambiental de 270.879 ton CO2/Ano. Os gráficos seguintes ilustram a distribuição geográfica do Impacte Ambiental de projectos encerrados de Energias Renováveis em 2005 e a contribuição das energias eólica e hídrica para esse efeito. GRÁFICO 4.24 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO IMPACTE AMBIENTAL DE PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR REGIÃO E FONTE DE ENERGIA, 2005 Região Fonte de Energia 15% Mini- 12% LVT hídricas 14% Centro (31.200 ton (41.875 ton (38.155 ton CO2/Ano) CO2/Ano) CO2/Ano) 74% Norte (201.524 ton CO2/Ano) 85% Eólicas (229.004 ton CO2/Ano) Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 168 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia C. Utilização Racional de Energia Na área da Utilização Racional de Energia, a eficiência energética foi considerada um dos factores essenciais para a melhoria da competitividade das empresas e para uma maior autonomia do ponto de vista energético a nível nacional. Em termos ambientais, a economia de energia associada à eficiência energética contribui de uma forma significativa para a melhoria da qualidade ambiental. QUADRO 4.95 - PROJECTOS ENCERRADOS DE URE, POR TIPOLOGIA DE OPERAÇÕES, 2005 Mil Euros Tipologia de Operação 1. Optimização Energética e Ambiental Integradas dos Serviços Públicos N.º Proj Inv. Total Incentivo Total Economia de En. (tep/Ano) Impacte Ambiental (Ton Co2/Ano) 23 4.786 2.378 3.621 21.161 2. Reabilitação de edifícios não residenciais 4 4.665 240 730 4.279 3. Sistemas de Aquecimento / Arrefecimento Utilizando Fontes Renováveis e Gás Natural 5 1.568 430 922 2.699 4. Sistemas mais Eficientes do Ponto de Vista Energético 4 524 210 224 1.314 5. Sistemas de Co-geração 11 12.171 2.160 3.175 26.099 Total 47 23.714 5.418 8.672 55.552 Fonte: SIPRIME/DGGE Em 2005, na área da Utilização Racional de Energia (URE) foram concluídos 47 projectos com um investimento total que ascendeu a 23,7 milhões de euros e um incentivo de 5,4 de milhões de euros. A distribuição do investimento e do incentivo por tipologia de operação de URE apoiada é respectivamente a seguinte: 20% e 44% para projectos de optimização energética e ambiental integradas dos serviços públicos, 20% e 4% para projectos de reabilitação de edifícios não residenciais, 7% e 8% para sistemas de aquecimento/arrefecimento utilizando fontes renováveis e gás natural, 2% e 4% para sistemas energéticos mais eficientes e 51% e 40% para sistemas de co-geração. Em termos geográficos, cerca de 43% do investimento de projectos de Utilização Racional de Energia está localizado na região Norte, 17% no Centro, 25% em LVT, 3% no Alentejo, 7% no Algarve e 5% na Região Autónoma da Madeira. 1. Na optimização energética e ambiental integradas dos serviços públicos foram encerrados 21 projectos de optimização energética de sistemas de iluminação pública e 2 projectos de optimização energética de instalações de abastecimento público de água, representando um investimento total de 4,8 milhões de euros e um apoio financeiro de 2,4 milhões de euros. A conclusão de 21 projectos de remodelação da iluminação pública possibilitou a instalação de um total de 17.106 luminárias (2.760 na região Norte, 2.846 no Centro, 8.964 em LVT e 2.536 no Alentejo) e as operações consistem na utilização das lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão na iluminação pública. Esta tecnologia permite um aumento dos níveis de iluminação pública e uma redução dos consumos de energia e dos custos de manutenção, dado que as lâmpadas de vapor de sódio instaladas têm um período de vida útil superior (28.000 horas) às lâmpadas de vapor de mercúrio substituídas (16.000 horas). As Câmaras Municipais foram as entidades promotoras destes projectos e assumiram o compromisso de assegurar um destino final adequado e RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 169 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ambientalmente correcto para as lâmpadas de vapor de mercúrio substituídas. Os projectos de implementação de sistemas de telegestão nas redes de abastecimento de água também promovidos por entidades públicas permitiram a poupança de energia de 1.397 tep/Ano nos sistemas de bombagem, uma redução das perdas de água na rede de captação/distribuição de água e uma diminuição das necessidades de tratamento da água. Os projectos de optimização energética e ambiental integradas dos serviços públicos ao utilizarem sistemas de maior eficiência energética conduzem a uma economia de energia significativa de 3.621 tep/Ano e a uma Valia Ambiental de 21.161 ton CO2/Ano. 2. Os 4 projectos encerrados de reabilitação de edifícios não residenciais consistiram na reabilitação da envolvente de edifícios de escolas básicas no concelho da Amadora, recorrendo ao isolamento de paredes, coberturas e instalação de vidros duplos e ainda à instalação de um sistema de aquecimento central com recurso a uma caldeira a gás natural. As operações promovidas por entidade pública tiveram por objectivo a melhoria das condições térmicas no interior dos edifícios e uma utilização mais eficiente da energia, sendo possível determinar uma valia energética de 730 tep/Ano e uma valia ambiental de 4.279 ton CO2/Ano. 3. Nos sistemas de aquecimento/arrefecimento utilizando fontes renováveis e gás natural foram encerrados 5 projectos, apresentando as seguintes características: 3 projectos de implementação de sistemas solares térmicos nas regiões Norte, Centro e Alentejo, promovidos por entidades públicas, correspondentes à instalação de 286 colectores solares numa área útil de cerca de 500 m2, destinados à produção de águas quentes sanitárias, como alternativa à utilização do gás propano; 1 projecto no concelho de Santa Maria da Feira (região Norte) com a instalação de um sistema integrado para aproveitamento energético dos resíduos do pó de cortiça gerados durante o processo produtivo, em substituição do gás propano anteriormente utilizado; 1 aproveitamento geotérmico para climatização de estabelecimento termal no concelho de Viseu (região Centro). Estes projectos com um investimento total de 1,6 milhões de euros e um incentivo de 0,4 milhões de euros contribuíram para uma maior eficiência energética, através de uma redução dos consumos de energia de 922 tep/Ano e permitiram uma melhoria ambiental de 2.699 ton CO2/Ano, correspondente à poluição evitada. 4. Nos sistemas mais eficientes do ponto de vista energético, os 4 projectos concluídos com um investimento de 524,2 milhares de euros e um incentivo de 209,9 milhares de euros tinham como objectivo a remodelação de sistemas de iluminação nas áreas de vendas de supermercados, sendo a solução proposta constituída por aparelhos de iluminação fluorescente com balastros electrónicos, visando a obtenção de economias de energia, o aumento do período de vida útil das lâmpadas e a melhoria dos níveis de iluminação para praticamente o dobro dos existentes. O investimento destes projectos encontra-se localizado na região Norte e permite pelas características implícitas nas operações, uma poupança de energia de 224 tep/Ano e uma valia ambiental de 1.314 ton CO2/Ano. 5. A instalação de 5 novos sistemas de co-geração, a gás natural, envolvendo uma potência instalada de 11,8 MW em empresas industriais, teve por objectivo a produção combinada de energia eléctrica e térmica, sendo a energia térmica RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 170 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia utilizada no processo fabril das empresas e a energia eléctrica produzida exportada para a rede pública. As operações permitiram alcançar uma valia ambiental de 17.387 ton CO2/Ano e ainda uma situação de maior competitividade e autonomia energética nas empresas onde foram instalados os referidos sistemas com um investimento associado de 10,3 milhões de euros e um apoio financeiro de 1,8 milhões de euros. Na área dos sistemas de produção combinada de calor e/ou frio e electricidade foram também concluídos 6 projectos de melhoria do rendimento de centrais de cogeração, já existentes, com um investimento de 1,9 milhões de euros e um incentivo de 382 milhares de euros, possibilitando uma poupança de energia de 3.175 tep/Ano e uma melhoria ambiental inerente de 8.712 ton CO2/Ano. Em termos geográficos, cerca de 66% do investimento dos sistemas de cogeração está localizado na região Norte, 24% no Centro e 10% na Região Autónoma da Madeira. Os gráficos seguintes ilustram a distribuição geográfica do Impacte Ambiental de projectos encerrados de Utilização Racional de Energia em 2005 e a contribuição das várias tipologias de operação apoiadas para esse impacte. GRÁFICO 4.25 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO IMPACTE AMBIENTAL DE PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR REGIÃO E TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO, 2005 Região Tipologia de Operação 15% Algarv e 38% Optimização energética e ambiental 47% Sistemas de cogeração 7% Madeira 40% Norte 4% Alentejo 2% Sistemas energéticos mais eficientes 18% LVT 16% Centro 5%Sist. de aquec./arref. 8%Reab. de edifícios não residenciais Fonte: SiPRIME 4.4.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO O objectivo da promoção de uma Sociedade do Conhecimento e da Informação constitui uma das principais prioridades da intervenção dos Fundos Estruturais 20002006 e da política europeia no quadro da Estratégia de Lisboa. Efectivamente é estabelecida como prioridade, a promoção da sociedade e informação para todos, consubstanciado em termos operacionais na (i) adopção das TIC pelas empresas e famílias promovendo um apoio equilibrado da oferta e procura de produtos e serviços públicos e privados e na (ii) disponibilidade de infraestruturas de TIC nas regiões com falhas de mercado (custo e nível de serviços). Com a revisão da Estratégia de Lisboa e um maior enfoque político no Crescimento e Emprego (com os objectivos inerentes ao próximo período de programação coincidirem RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 171 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia com os objectivos da Estratégia de Lisboa renovada), a importância do conhecimento e da inovação surgem reforçados. Em concomitância, o estabelecimento de um earmarking ao nível das despesas elegíveis no âmbito dos Fundos Estruturais, estabelece um carácter mais compulsivo no sentido da importância destas dimensões estratégicas. Fazendo recurso ao European Innovation Scoreboard (EIS) 2005, pode-se constatar que Portugal mantém uma distância considerável dos padrões europeus em matéria de inovação e presença qualificada na economia do conhecimento, não obstante a sua evolução muito positiva nos últimos anos em matéria de esforço de investimento em TIC em percentagem do PIB. Sendo transversal e de natureza estratégica, esta prioridade está intrinsecamente associada ao objectivo global do PRIME de reforço da produtividade e competitividade das empresas e de promoção de novos potenciais de desenvolvimento. Desta forma perpassa todas as dimensões instrumentais do Programa: Sistemas de Incentivos, Envolvente Empresarial e Parcerias Empresariais. Ao nível dos sistemas de incentivos apoiam-se as empresas nos seus projectos de investimento em tecnologias de informação e comunicação (TIC), nomeadamente ao nível do reforço da capacidade de acesso e presença na internet. Note-se a este propósito que foi aberta a primeira fase de candidaturas do SIED (Sistemas de Incentivos à Economia Digital) no 1.º trimestre de 2006. A dotação orçamental para as candidaturas apresentadas nesta fase foi de 20 milhões de euros, dos quais 12,5 milhões de euros destinados a projectos apresentados na sequência da conclusão das actividades de diagnóstico desenvolvidas pelas Redes de Informação e Assistência Técnica (RIAT). Para além dos Sistemas de Incentivos, o PRIME apoia as infraestruturas associativas e os sistemas tecnológico, da formação e da qualidade no sentido de uma resposta mais qualificada e proactiva junto das empresas. Também a este nível, é de relevar o apoio ao nível das TIC promovido pelas Associações Empresariais e Tecnológicas: sessões de sensibilização para a economia digital, apoio na introdução/ melhoria da performance organizativa e tecnológica ao nível das TIC e promoção de acções de formação específicas. Por último, o PRIME através da figura das Parcerias Empresariais tem actuado de forma proactiva, em conjunto com entidades da envolvente, em projectos de natureza estrutural neste domínio. Durante o ano de 2005 foram homologados 72 projectos de empresas do sector TIC, no âmbito dos Sistemas de Incentivo. Desde o início do Programa, foram homologados 371 projectos com um incentivo de 178.985 mil euros. Face ao total de projectos homologados nos sistemas de incentivo do PRIME, constatase que os projectos homologados de sectores TIC representam 3,3% do número de projectos e 6,4% do incentivo. Verifica-se que é na Fabricação que mais apoios têm sido concedidos em termos de despesa pública 77,3% do total TIC, embora tenham sido aprovados mais projectos de Serviços Intangíveis (54,7% do total). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 172 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.96 – PROJECTOS HOMOLOGADOS DE SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR TIC Mil Euros TIC 2005 2000-2005 Nº Proj. Incentivo Nº Proj. Incentivo Fabricação 25 -1.472 82 138.409 Serviços Intangíveis 42 -431 203 34.747 5 -249 86 5.829 72 -2.152 371 178.985 Serviços relativos a bens Total TIC Fonte: SiPRIME As empresas TIC recorrem essencialmente ao SIPIE (52,7% dos projectos homologados), embora em termos de despesa pública concedida, o SIME acumule 87,3%. Destaque-se os projectos do NITEC e os Projectos Autónomos de Formação Profissional, concentrando perto de metade dos projectos homologados no ano de 2005. Relativamente ao peso dos apoios TIC no total dos sistemas de incentivo, releve-se os projectos do INOV-JOVEM – Contratação (40,6% do incentivo é relativo a projectos TIC) e NITEC (35,5%). QUADRO 4.97 – PROJECTOS HOMOLOGADOS TIC, POR SISTEMAS DE INCENTIVO Mil Euros Medida/ Acção 2005 2000-2005 Nº Proj. Incentivo Nº Proj. Incentivo SIME 5 -10.838 87 156.272 SIPIE 11 -1.030 195 7.742 URBCOM 1 -37 10 396 Mobilizadores 0 0 1 1.706 IDEIA 6 472 7 739 SIUPI 3 52 7 118 SIME Inovação 1 34 1 34 19 3.167 25 4.278 NITEC Programa Quadros 5 110 13 351 DEMTEC 3 434 4 763 INOV JOVEM 2 61 2 61 Proj. Autónomos Form. Prof. 16 5.423 18 6.528 Total TIC 72 -2.152 370 178.985 Fonte: SiPRIME Está ainda prevista a criação de 3.555 postos de trabalho associada à concretização dos 370 projectos TIC. Relativamente à dimensão das empresas, verifica-se que cerca de 85% dos projectos TIC são promovidos por PME, dos quais 50,8% são de Micro empresas. Em termos de postos de trabalho a criar, verifica-se que perto de metade da criação se encontra inserida em Não PME. A região do Norte concentra 43,8% dos projectos homologados e 57,1% do incentivo. Destaque-se ainda a região do Alentejo que absorve 15% do incentivo com 3% do número de projectos. De forma conclusiva constata-se a existência de relevância do Programa quer no que diz respeito ao seu papel de dinamização do investimento em TIC (intervindo directamente através de Parcerias ou indirectamente apoiando os projectos de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 173 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia investimento via Sistemas de Incentivos), quer no que diz respeito ao apoio à modernização/ criação e expansão da actividade das empresas dos sectores TIC. À data da elaboração do Relatório, a 1ª fase do SIED encontrava-se já encerrada com a recepção de 400 candidaturas com um investimento associado de 75 milhões de euros. Destaque-se o facto de perto de metade do investimento das candidaturas se referir à Implementação de sistemas de gestão integrada da cadeia de valor. 4.4.4 PLANO NACIONAL DE EMPREGO De acordo com a Estratégia Europeia para o Emprego (EEE), são objectivos estratégicos da União Europeia a Promoção do pleno emprego, a Melhoria da qualidade e produtividade do trabalho e o Reforço da inclusão e da coesão social. A EEE tem o papel fundamental de concretizar os objectivos da Estratégia de Lisboa em matéria de emprego e mercado laboral e traduz-se em termos operacionais nos Planos Nacionais de Emprego (PNE) dos Estados-membros. A criação de emprego constitui objectivo estratégico nacional e europeu, nomeadamente, no quadro do relançamento da Estratégia de Lisboa, no qual as Linhas Directrizes Integradas para o Crescimento e o Emprego para 2005-2008 remetem para dois capítulos, um sobre as Grandes Opções de Política Económica (GOPE) e outro sobre as Linhas Directrizes para o Emprego (LDE). Em sequência do processo de revisão intercalar da Estratégia de Lisboa 52 , a Comissão propôs novas linhas directrizes para a Estratégia Europeia de Emprego, 2005 - 2008 53 , tendo em Julho de 2005 54 estabelecido três prioridades: Atrair e reter um maior número de pessoas na situação de emprego, aumentar a oferta de mão-de-obra e modernizar os sistemas de protecção social; Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas; Investir mais em capital humano, melhorando a educação e as competências. Em estreita articulação com as orientações da Estratégia Europeia para o Emprego, foram definidos para o PNE 2005-2008, 5 desafios estratégicos: Promover a criação de emprego, prevenir e combater o desemprego; Antecipar e gerir positivamente as reestruturações; Promover a flexibilidade com segurança no emprego; Reforçar a educação e qualificação da população; Modernizar o sistema de protecção social. As prioridades nacionais associadas às linhas de intervenção da EEE para 2005 são as seguintes (Outubro de 2005): Promover uma abordagem do trabalho baseada no ciclo de vida (directriz 18); 52 As orientações para o emprego são integralmente revistas de 3 em 3 anos, nos anos intermédios a CE apresenta pequenas actualizações. Decisão do Conselho de 4 de Outubro de 2004 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-membros (2004/ 740/ CE); Agenda Social, Fevereiro de 2005 (COM (2005) 33 final). 54 Decisão do Conselho de 12 de Julho de 2005 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-membros (2005/ 600/ CE), JOCE L 205, 6 de Agosto de 2005. 53 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 174 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Assegurar a existência de mercados de trabalho inclusivos, melhorar a atractividade do trabalho, e torná-lo mais remunerador para os que procuram emprego, incluindo as pessoas desfavorecidas e as inactivas (directriz 19); Melhorar a resposta às necessidades do mercado de trabalho (directriz 20) Promover a flexibilidade em conjugação com a segurança do emprego e reduzir a segmentação do mercado de trabalho, tendo devidamente em conta o papel dos parceiros sociais (directriz 21); Garantir a evolução dos custos do factor trabalho e mecanismos de fixação dos salários favoráveis ao emprego (directriz 22); Alargar e aumentar o investimento em capital humano (directriz 23) Adaptar os sistemas de educação e formação por forma a poderem responder às novas exigências em matéria de competências (directriz 24). De acordo com os objectivos do PRIME em matéria de estímulo ao investimento em formação profissional e à melhoria da competitividade das empresas, existe um contributo positivo para o PNE 2005 no âmbito das directrizes 18, 21 e 23. Genericamente o PRIME, designadamente após a publicação da Portaria n.º 1285/2003 reforçada com as alterações da Portaria n.º 1318/2005, apresenta uma intervenção preventiva, promovendo a criação de condições favoráveis à empregabilidade e ao desenvolvimento dos activos bem como à sustentabilidade das entidades empregadoras, contribuindo para a redução dos riscos de desemprego e para a criação de um crescimento económico inclusivo. Sublinhe-se que conceptualmente as intervenções/ instrumentos abrangem mais do que uma prioridade, pelo que quando se consideram os contributos do PRIME, não se pode deixar de ter presente esta multiplicidade de interacções. De forma mais específica, consideram-se para efeitos de contabilização dos contributos do PRIME, a realização e execução dos seguintes instrumentos: Directriz 18 Facilitar a transição dos jovens para a vida activa INOV Jovem (Medida 2 - Formação e Estágios em PME); PRIME JOVEM INOV Contacto. Directriz 21 Encorajar e difundir formas inovadoras e adaptáveis de organização do trabalho; Antecipar e gerir activa e positivamente os processos de reestruturação e modernização do tecido produtivo Sistemas de Incentivos: SIME e SIPIE Formação associada a estratégias de investimento das empresas e envolvente empresarial (Med. 4.1, 4.2 e 4.3); Programa QUADROS; PIP GAPI. Directriz 23 Melhorar a pertinência do ensino superior face às necessidades do país, promovendo a igualdade de oportunidades no acesso ao mesmo; Promover o reforço da formação RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 175 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia contínua dos trabalhadores; Desenvolver a formação dos empresários e quadros dirigentes e formar e inserir quadros e técnicos para os factores críticos da competitividade Formação para as actuais Escolas Tecnológicas (Med. 4.4) Formação associada a estratégias de investimento das empresas e envolvente empresarial (Med. 4.1, 4.2 e 4.3). Formação para chefias e quadros; Programa QUADROS; Inov-Jovem; INOV-Contacto. Neste ponto a análise que se apresenta diz respeito essencialmente ao potencial de criação de emprego e empresas (Sistemas de Incentivo SIPIE e SIME), ao seu papel de dinamização da oferta e emprego tecnológico (Escolas Tecnológicas, Medida 4.4), e ao apoio à formação profissional de activos (Medidas 4.1, 4.2 e 4.3). O contributo do PRIME para o reforço da formação contínua dos trabalhadores, prioridade estratégica da Directriz 23, representa a maior proporção do número de formandos abrangidos: 71%. A este peso relativo dever-se-á juntar cerca de 30% do total de formandos abrangidos pelos projectos candidatos à Medida 4.3, direccionados para activos empregados, perfazendo 78%. Sublinhe-se que o número de formandos activos em formação no ano de 2005 aumentou em 42% face ao ano anterior e o número de horas de formação conheceu um acréscimo de 39%. QUADRO 4.98 – INDICADORES GLOBAIS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PRIME, 2005 Medida Nº Acções Nº Horas Volume Formação N.º Formandos H M Total 4.1 9.149 500.882 2.597.348 45.941 29.514 4.2 1 70 70 1 0 75.455 1 4.3 1.591 36.335 334.028 13.879 13.346 27.225 4.4 4.033 285 299.572 3.888.627 2.482 1.551 INOVJOVEM 81 65.956 967.355 319 316 635 Total 11.107 902.815 7.787.428 62.622 44.727 107.349 Fonte: SiPRIME QUADRO 4.99 – INDICADORES GLOBAIS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PRIME, 20002005 Medida Nº Acções Nº Horas Volume Formação N.º Formandos H M Total 4.1 22.280 1.169.430 7.751.221 126.669 67.913 4.2 1 70 70 1 0 194.582 1 4.3 3.412 171.084 3.120.895 35.568 31.113 66.681 4.4 13.299 951 947.007 15.211.999 8.279 5.020 INOVJOVEM 81 65.956 967.355 319 316 635 Total 26.725 2.353.547 27.051.540 170.836 104.362 275.198 Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 176 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Os formandos abrangidos situam-se maioritariamente no escalão etário dos 25-34 anos, sendo que os escalões mais seniores (55-64 e >64 anos) representam juntos apenas 5% do total de formandos envolvidos. GRÁFICO 4.26 – FORMANDOS POR GRUPO ETÁRIO, 2000-2005 INOVJOVEM 4.4 15 - 19 Medidas 20 - 24 25 - 34 4.3 35 - 44 45 - 49 50 - 54 4.2 55 - 64 > 64 4.1 0% 20% 40% 60% 80% 100% Faixa Etária Fonte: SiPRIME Relativamente às habilitações académicas, o ensino secundário apresenta o maior peso relativo (32%), logo seguido pelo Bacharelato/ Licenciatura (21%). Assinala-se que as formações superiores avançadas (Mestrado/ Doutoramento) representam apenas 0,37% e concentram-se sobretudo na Medida 4.1. GRÁFICO 4.27 - FORMANDOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, 2000-2005 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 4.1 Ensino Básico 4.2 4.3 Ensino Secundario 4.4 Ensino Superior 4.5 Mest./Dout. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 177 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Sublinhe-se que as Medidas 4.4 e o Programa INOVJOVEM apresentam públicos alvos com habilitações académicas predefinidas, 12º ano e ensino superior, respectivamente, donde as colunas monocromáticas. A Medida 4.2 diz respeito ao apoio à formação no âmbito do Programa Quadros, direccionado também para indivíduos com formação superior. Uma parte significativa dos formandos com o ensino básico, na Medida 4.3, compreende os projectos de sensibilização para a Indústria – Pense Indústria – direccionados para jovens em idade escolar e em fases de opção por trajectórias educativas (8º, 9º e 10º anos). No que se refere às áreas objecto de formação, verifica-se que relativamente à execução física do Programa, o volume de formação das acções executadas nos domínios das Novas Tecnologias, Módulos TIC, Ambiente e Sensibilização Ambiental representam respectivamente 6%, 7%, 2% e 1% do volume de formação total do Programa (27.051.540 horas), sendo que do total dos formandos abrangidos pelo Programa (275.198 formandos), 13% frequentaram acções com Módulos TIC, 8% acções de Novas Tecnologias, 3% acções de Sensibilização Ambiental e 2% acções relacionadas com o Ambiente. QUADRO 4.100 - ACÇÕES EXECUTADAS DOS DOMÍNIOS DAS TIC, DAS NOVAS TECNOLOGIAS E DO AMBIENTE, 2000-2005 N.º Acções N.º Horas Volume de Formação 26.725 2.353.547 Módulos TIC 2.869 Novas Tecnologias 1.862 Sensibilização Ambiental Ambiente Tipologia de Formação Total PRIME N.º de Formandos Homens Mulheres Total 27.051.540 170.836 104.362 275.198 210.968 1.836.625 17.955 17.802 35.757 140.607 1.512.693 14.580 7.652 22.232 535 15.804 245.303 5.869 3.736 9.605 344 39.472 632.588 3.619 2.096 5.715 Do qual: % face ao total: Módulos TIC 11% 9% 7% 11% 17% 13% Novas Tecnologias 7% 6% 6% 9% 7% 8% Sensibilização Ambiental 2% 1% 1% 3% 4% 3% Ambiente 1% 2% 2% 2% 2% 2% Fonte: SiPRIME Em comparação com os dados recolhidos no ano anterior, verifica-se um acréscimo de 40% no número de formandos abrangidos por acções de formação com módulos TIC, e um aumento mais ligeiro (30%) no número de formandos que realizaram acções de formação de Novas Tecnologias. Uma outra prioridade desta Directriz envolve a aposta na formação pós-secundária. A este nível a oferta formativa das Escolas Tecnológicas é de especial relevância, contribuindo para a diversificação das formações pós-secundárias, de qualificação de nível 3 e 4, em áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do tecido empresarial português. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 178 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 4.28 - NÚMERO DE FORMANDOS DAS ESCOLAS TECNOLÓGICAS QUE AUMENTARAM O SEU GRAU DE QUALIFICAÇÃO DURANTE O ANO DE 2005 2.000 1.800 N.º de Formandos 1.600 1.400 1.200 2005 1.000 2000-2004 800 600 400 200 0 Homens Mulheres Total Homens Nível 3 Mulheres Total Nível 4 Níveis de Formação Fonte: SiPRIME Outro vector importante de actuação do PRIME, diz respeito à elevada taxa de absorção destes jovens pelo tecido empresarial. Tendo em conta os valores relativos aos projectos já encerrados, verifica-se quer um elevado número de diplomados quer a sua inserção no mercado de trabalho, reflectida numa elevada taxa de empregabilidade (86%). Outro contributo importante do PRIME para os objectivos do PNE passa pela criação de emprego decorrente do apoio a projectos de investimento. Assim, até final de 2005, os projectos homologados no PRIME previam a criação de 51.206 postos de trabalho, 19,0% dos quais em empresas criadas. O SIME é o Sistema de Incentivos ao abrigo do qual mais postos de trabalho deverão ser criados (67,3%), seguindo-se o SIPIE (27,4%). Relativamente à média de postos de trabalho a criar por projecto apoiado, destaque-se o SIME (17,5 postos de trabalho criados por projecto), os Projectos Autónomos de Formação Profissional (10,3) e o SIVETUR (10,3). Salienta-se o contributo dos sistemas de incentivos à I&D e Inovação, em especial do NITEC, relativamente à criação de postos de trabalho qualificados destinados à realização de actividades de I&DT e do IDEIA no que diz respeito à atribuição de bolsas de investigação. Sectorialmente, verifica-se que é no sector Indústria que mais postos de trabalho deverão ser criados (45,0%), seguindo-se os Serviços (15,8%), o Comércio (14,4%) e o Turismo (14,3%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 179 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 4.101 – POSTOS DE TRABALHO A CRIAR NOS SISTEMAS DE INCENTIVO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Sector de Actividade Criação de Empresas Empresas Existentes Nº Proj PT a criar PT existent. Índice Criação Nº Proj Total PT a criar PT a criar Indústria 2.503 18.745 299.351 6,3% 188 4.281 Serviços 1.063 6.153 28.387 21,7% 182 1.926 8.079 Comércio 4.283 6.037 34.429 17,5% 305 1.334 7.371 Turismo 1.565 5.565 22.780 24,4% 146 1.755 7.320 408 4.153 31.933 13,0% 44 403 4.556 Transportes 83 735 7.823 9,4% 4 19 754 Outros sect. 360 68 17.345 0,4% 9 32 32 100,0% 10.274 41.488 442.080 9,4% Construção Não sectorial. Total 23.026 68 32 869 9.718 51.206 Fonte: SiPRIME Refira-se a título complementar algumas das principais conclusões do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME 55 , no âmbito da qualificação dos recursos humanos: Volume de projectos e nível de investimento apoiado relativamente tímido; O perfil de apoio segue o perfil da procura (indústria e empresas de média e grande dimensão, de baixa e média-baixa tecnologia, com níveis baixos de qualificação dos recursos humanos); As empresas que promovem formação apontam como justificação: aumento da qualidade dos produtos/ serviços, aumento da produtividade, introdução de inovações de processo/ tecnológicas, aumento da motivação/ satisfação dos trabalhadores; A maior parte dos formandos são jovens até 34 anos e com um nível de habilitações equivalente ao secundário ou inferior; A maior parte da formação apoiada dirige-se ao desenvolvimento de competências pessoais e de base generalista (ciências empresariais, informática, …). A Equipa de Avaliação aponta como recomendações para o futuro, nomeadamente para o próximo período de programação, o seguinte: 55 Centrar em objectivos e em resultados com uma forte aposta na divulgação das melhores práticas no meio empresarial; Segmentar a procura oferecendo soluções de financiamento mais dirigidas e mais flexíveis, consentâneas com as necessidades dos tecidos produtivos e com as prioridades de desenvolvimento económico do país (captação das pequenas empresas e dos sectores dos serviços e turismo; sectores mais expostos à concorrência internacional; reforçar os critérios de intensidade tecnológica e intensidade de conhecimento); Estimular a inovação das soluções formativas e a sua adequação às necessidades das empresas (PME) – qualificação da oferta pública e privada de AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 180 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia formação e das empresas de consultoria especializada; Estimular a cooperação inter-organizacional sectoriais, regionais ou nacionais); Valorizar o papel da intermediação (sofisticação da procura e transferência de conhecimento). (empresas, organizações 4.5 GRANDES PROJECTOS De acordo com o artigo 25.º do regulamento CE n.º 1260/ 1999, consideram-se Grandes Projectos aqueles que englobem um conjunto de trabalhos economicamente indivisíveis, com uma função técnica precisa, visem objectivos claramente identificados e que apresentem um custo total elegível superior a 50 milhões de euros. Explicitam-se de seguida e numa primeira fase os grandes projectos aprovados durante 2005 e a sua situação a 31 de Dezembro, relativamente a execução e pagamentos, e numa segunda fase, um ponto de situação dos grandes projectos aprovados em anos anteriores. A. Projectos Aprovados pela CE em 2005 Durante o ano de 2005, a Comissão Europeia confirmou a taxa de co-financiamento comunitário a um Grande Projecto: 43/01732 – Barbosa & Almeida – Vidro, S.A. O projecto apresenta os seguintes valores no que respeita o investimento total e o incentivo atribuído: Mil Euros Promotor Barbosa & Almeida – Vidro, S.A. Inv. Total 62.167 Incentivo 15.781 Relativamente aos seus objectivos e propostas de actuação, apresenta-se uma descrição enquadradora, permitindo uma visão geral do projecto. Projecto 43/01732 – Barbosa & Almeida – Vidro, S.A. A BA Vidro, S.A. é uma empresa fundada em 1912 que se dedica à produção e comercialização de vidro de embalagem para a Indústria Alimentar com especial incidência no Mercado de Exportação que representa cerca de 54% da sua produção. A empresa opera com duas unidades industriais situadas em Avintes e na Marinha Grande. Ambas as unidades são certificadas segundo a norma ISO 9000:2001. A unidade industrial da Marinha Grande é também certificada pela norma ISO: 14001 e, durante 2005, obteve a certificação do processo de gestão da segurança alimentar, segundo o “Codex Alimentarius”, usando a metodologia HACCP – Hazard Analisys & Critical Control Points. A unidade industrial da Marinha Grande, alvo do projecto de investimento em análise, dedica-se sobretudo à produção de artigos para a indústria alimentar, sendo de realçar a elevada importância que esta certificação assume. A indústria do vidro de embalagem, à semelhança de todo o sector vidreiro, é uma actividade de capital intensivo. Apresenta custos fixos muito elevados associados, nomeadamente, a fortes necessidades de investimentos e à necessidade de manter os fornos em actividade contínua, o que faz com que se procure rentabilizar ao máximo a capacidade instalada, produzindo em plena capacidade. A construção de dois novos fornos RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 181 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia permite a substituição dos três existentes na Marinha Grande, possibilitando acrescidos ganhos por economias de escala. Acresce que o projecto tem um valor acrescentado forte na Balança Comercial Portuguesa uma vez que contribui com 53,9 milhões de euros de exportações. O projecto consiste na execução de um investimento com o valor global de 61,5 milhões de Euros e tem como principal objectivo a construção de 2 fornos (C+D), e a construção de um armazém para produtos acabados. Considerando os objectivos de carácter qualitativo, apontam-se como principais, a capacidade de inovação nos produtos oferecidos, a diferenciação pela qualidade dos produtos e baixo tempo de resposta aos clientes, a qualidade sustentada, a dinamização de sectores de moldes e de serviços associados à produção de vidro existentes na Marinha Grande, a consolidação da utilização de mão-de-obra qualificada e a transmissão de conhecimentos entre experiências empresariais e culturais diversas. Actualmente a unidade fabril da Marinha Grande labora com 3 fornos, 9 linhas de produção e 78 secções. A construção de dois novos fornos permitirá a substituição dos três actualmente existentes na Marinha Grande, replicando a experiência de sucesso em Avintes pela possibilidade acrescida de ganhos de escala. Os novos fornos caracterizam-se pela sua modernização e inovação, reforçando a eficiência técnica de produção que, aliada à qualidade da mão de obra extremamente qualificada e experiente, permitirá custos unitários de produção mais baixos, potenciando a capacidade competitiva da Empresa numa base nacional e de crescente internacionalização. Esta alteração irá permitir a introdução de tecnologias de ponta na fabricação, quer em equipamentos, quer em processos recorrendo a programas de formação intensivos, além de uma reestruturação organizativa que permitirá a adequação à nova realidade industrial. Por outro lado, a introdução de inovação tecnológica no processo produtivo associado aos novos fornos, permite simultaneamente obter para a nova unidade industrial a licença ambiental no âmbito da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrado de Poluição (IPPC). A construção de um novo Armazém de Produto Acabado situado na Marinha Grande irá permitir à empresa a obtenção de economias nos custos de transporte entre armazéns e uma gestão mais eficaz dos stocks recorrendo aos mais avançados métodos de gestão logística permitindo uma mais eficiente rentabilização do espaço e dos tempos de carga, garantindo assim, uma maior satisfação por parte dos clientes. Este projecto foi considerado de interesse para a economia nacional pelo Senhor Ministro da Economia, através do Despacho nº 321-XV de 10/12/2002, tendo em conta "quer o seu impacto significativo em termos de exportações e de valor acrescentado nacional, quer o seu contributo para o aumento das taxas de reciclagem em Portugal". Em termos de valia para a região, a permanência da fábrica da Marinha Grande em Portugal e na zona referida tem vantagens comparativas pela existência de elevada qualificação de mão de obra especializada e da proximidade das matérias-primas e do cluster de vidro da Marinha Grande. Salienta-se também o facto de produtos essenciais para a produção de vidro, como os moldes, serem provenientes da região. Este investimento permitirá criar postos de trabalho altamente qualificados. Em termos de valia para o país, destaca-se o impacto significativo em termos das exportações (já que 70% da produção da fábrica é exportada) e de valor acrescentado, bem como no aumento das taxas de reciclagem em Portugal, pela política que tem sido seguida na Barbosa & Almeida a este nível. Os novos fornos caracterizam-se pela sua modernização e inovação, reforçando a eficiência técnica de produção que, aliada à qualidade da mão de obra extremamente qualificada e experiente, permitirá custos unitários de produção mais baixos, potenciando a capacidade competitiva da Empresa numa base nacional e de crescente internacionalização. A construção de um novo armazém de produtos acabados permitirá ultrapassar as limitações actualmente existentes a jusante do processo produtivo, incrementando os níveis de qualidade na entrega ao cliente e no serviço pósvenda. Em 11 de Fevereiro de 2005, a empresa procedeu à assinatura do contrato e do Termo de aceitação relativo à componente Formação Profissional. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 182 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia B. Projectos Aprovados pela CE em Anos Anteriores a 2005 Relativamente aos Grandes Projectos anteriormente aprovados, descreve-se de seguida a sua evolução em termos de execução anual. Projecto 43/01054 – Continental MABOR – Indústria de Pneus, S.A. A Continental Mabor nasceu de uma joint venture entre a Continental Aktiengesellsschaft (60%) e a Mabor, SA (40%), sendo actualmente participada a 100% pela Continental Aktiengesellsschaft. O referido projecto de investimento foi realizado na unidade industrial de Lousado, a qual produz pneus radiais para veículos ligeiros das várias marcas do grupo Continental, e visava essencialmente dotar a unidade industrial de condições que permitissem a melhoria da sua capacidade produtiva, a diversificação da oferta, os níveis de qualidade, as condições ambientais e de segurança, colocando a empresa no topo das empresas do grupo e do sector e permitindo a consolidação do posicionamento da empresa em níveis de performance e eficiência elevados. Tratou-se de um projecto de expansão e modernização muito ambicioso, propondo-se realizar a expansão de todo o processo produtivo, consistindo em acções de alargamento desde o armazém de matérias-primas até ao armazém de produtos acabados, fazendo parte da estratégia do Grupo de aumentar a capacidade da fábrica em 27,3%, responsável pela criação de 443 postos de trabalho e visava, entre outros objectivos, a expansão da capacidade produtiva de 33.000 para cerca de 42.000 pneus por dia. No que toca em particular ao aumento de capacidade da área da misturação, esta acção contribuiu para que a empresa deixe de depender do exterior, designadamente das importações do mercado intracomunitário, de matérias indispensáveis para a produção dos pneus "verdes" e dos pneus de topo de gama e de maiores dimensões. É de salientar ainda que esta nova situação passa a permitir um maior controlo e uniformidade desses materiais para a produção de pneus e passam a ser assim produzidos dentro da Continental Mabor. Este aumento de produção foi acompanhado pela melhoria em áreas como a ambiental, qualidade e segurança e higiene no trabalho. O projecto desenvolve nesta unidade os preparativos para a certificação pela Norma BS 8800 (Gestão da Saúde e Segurança nos locais de trabalho), assim como, um plano de formação, com impacto não só nos novos 443 postos de trabalho a criar, como também nos existentes. A criação destes postos de trabalho, dos quais 89% afectos à Área Produtiva irá contribuir para a consolidação da sua posição como um dos principais empregadores na região. É esperado, igualmente, um grande impacto do projecto na região (Vila Nova de Famalicão) ao nível do desenvolvimento tecnológico e da qualificação de pessoas a todos os níveis. O projecto ficou concluído em 31 de Outubro de 2003 com pequenos desvios relativamente ao previsto, mas que contudo não alteraram ou comprometeram os objectivos do projecto. O investimento em activo fixo foi concretizado com alguns desvios relativamente ao previsto, quer em termos de execução física, quer em termos de custo, apresentando as despesas elegíveis um grau de realização global de 96,4%. Foi aprovado um investimento elegível FEDER de 95.436.862,16 euros, tendo sido realizado 92.674.344,87 euros, pelo que o grau de execução foi de 97,1%. Em 28 de Julho de 2003, foi solicitado pelo promotor a prorrogação do período de investimento de 31Jul03 para 31Out03, tendo este pedido sido aceite, sem prejuízo das suas consequências no indicador do grau de cumprimento do contrato. Durante a execução do projecto, e face à sua dimensão e duração, verificaram-se situações que implicaram alterações do investimento e atrasos na sua execução, sem alterarem ou comprometerem os objectivos do projecto. Dado o peso que a Continental Mabor ocupa entre as empresas do grupo Continental AG, foi decidido transferir para o promotor, a produção de pneus de jante 18''. Foi assim necessário proceder a alterações do projecto de investimento, ainda em fase de arranque, ao mesmo tempo que se iniciavam os investimentos que se manteriam. Resultaram daqui alterações ao projecto, com a inclusão de novos investimentos, ampliação e suspensão de outros, bem como RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 183 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia atrasos na execução de alguns. O plano de formação decorreu com algumas alterações em relação ao aprovado, verificando-se a realização de 47 cursos aprovados e a substituição de 55 cursos aprovados por outros 91 cursos, resultando assim um plano de formação com 138 cursos. Verificaram-se também alterações em relação ao número de formandos e horas de formação previstas, resultantes igualmente dos cursos substituídos, sendo que em PPS foram apresentados mais 698 formandos e 8 840 horas de formação. O volume de formação apresentado foi superior em 56 917 horas. Assim, embora a taxa de execução física real seja de 114%, a taxa apurada para efeitos de elegibilidade é de 100%. No que se refere à execução financeira a taxa apurada é de 83%, a qual resulta das despesas não elegíveis consideradas em PPS. O encerramento desta componente foi homologado em Dezembro de 2004. Neste momento, e porque o ano cruzeiro é 2005, ainda não se encontra apurado o Grau de Cumprimento de Contrato. De qualquer forma, o acompanhamento regular dos objectivos contratuais permitem prever, desde já, um GCC superior ao contratualmente previsto. No final de 2005, este projecto encontrava-se com uma taxa de pagamento FEDER de 99,7% face ao incentivo FEDER homologado e de 83,1% face ao incentivo FSE homologado. Para continuar a responder aos constantes novos desafios do sector e do mercado na sua globalidade, a empresa continua a investir significativamente e apostar na unidade de Lousado que possui níveis de produtividade e qualidade muito elevados e se tem vindo a afirmar como uma das mais eficientes fábricas do Grupo Continental. Em termos dos principais produtos e mercados, a empresa produz pneus para veículos ligeiros das várias marcas do Grupo Continental, como por exemplo: Continental, Uniroyal, Semperit, Mabor, Barum, e Gislaved, entre outras de menor significado relativo (marcas privadas). Directamente e através de empresas do grupo, conta, como clientes, os principais construtores de veículos automóveis ligeiros. Cerca de 42% dos pneus vendidos destinam-se directamente às linhas de montagem de automóveis ligeiros da Renault, General Motors (Opel), Ford, Volkswagen, DaimlerChrysler, Peugeot, Fiat, Volvo, MCCSmart, entre outros. Em Portugal fornece a Autoeuropa, Opel e Peugeot. A restante produção destina-se ao mercado de substituição. A Empresa exporta cerca de 98% da totalidade das suas vendas e o principal destino das vendas é o mercado comunitário. Projecto 33/00336 – INFINEON TECHN. – Fabricação de Semicondutores, Portugal, S.A. A Infineon Technologies – Fabrico de Semincondutores, Portugal, S.A. é uma unidade de montagem (Backend) e teste de memórias DRAM (Dynamic Random Access Memory) localizada em Vila do Conde. A unidade foi criada pelo Grupo Siemens em 1996, através de um projecto de investimento de raiz, com a designação Siemens Semicondutores, S.A.. Mais tarde, o grupo Siemens fez um spin-off da sua unidade de negócios de semicondutores, lançando 30% do capital em Bolsa – Nova Iorque e Frankfurt criando, por essa via, a Infineon Technologies, AG. A carteira de produtos da Infineon Portugal apresenta assim, uma tendência evolutiva no sentido das Memórias com elevada capacidade de armazenamento, de tecnologia CSP (Chip Size Package) e arquitectura DDR (que, transferindo dados ao dobro da velocidade, vem substituir a ultrapassada tecnologia SDRAM), tendo sido já lançadas, em 2004, as memórias iguais e superiores a 512Mb. A Infineon Portugal, detida a 100% pela INFINEON AG, tem como principal fornecedor e cliente a Infineon AG, situada em Munique, Alemanha. Assim, a estratégia da INFINEON incorporada no presente projecto reside no lançamento imediato de um novo produto - o CSP, "Chip Sized Package", que não é mais que o mesmo tipo de memórias com muito menor volume uma vez que - através da nova tecnologia não necessitam da sua envolvente física de mold-compound. O plano de investimentos da empresa para o período de 2000 a 2003 integra pois o lançamento de linhas de montagem (Assembly TSOP), linhas de teste (Test TSOP) relativas ao produto "tradicional" da empresa, as referidas memórias DRAM de dimensão RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 184 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia normal (TSOP). Todo o restante investimento respeita ao novo produto (miniaturização CSP), a saber linhas de montagem (Assembly FBGA), linhas de teste (Test FBGA), linhas de montagem de módulos (Assembly Modules), e equipamento de suporte de produção. Verifica-se assim o óbvio nexo lógico da estratégia expansionista em conjugação com o upgrade tecnológico e a respectiva organização da produção que em síntese se pode quase confinar a dois conceitos: por um lado a miniaturização da produção com a introdução do produto CSP, por outro a oferta deste e do produto tradicional (TSOP) em complexos modulares. O projecto consiste na expansão da fábrica Back-end destinada à realização do segmento final de fabrico de memórias DRAM de 64Mb ou de mais elevada densidade, de acordo com o plano de investimento previsto. Este contrato resultou da desagregação do investimento inicial da instalação da fábrica da Siemens em Portugal em 1996, dizendo respeito ao período 2000 a 2003. Tinha como objectivos, o saldo cambial acumulado, capacidade de produção anual em volume, vendas anuais, postos de trabalho e valor acrescentado nacional. O investimento foi realizado na íntegra, ficando acima dos valores inicialmente previstos. Com a implementação do presente projecto ambicionavam-se um conjunto de objectivos, os quais foram individualmente atingidos em fase de encerramento de acordo com a sua natureza: O promotor comprometia-se a expandir a sua unidade fabril com base em processos produtivos "de conteúdo tecnológico actualizado e de acordo com as disposições existentes para o Ambiente e Qualidade durante a Vigência do Contrato"; assim e com base na informação disponível: o IA, conforme seu parecer de 27 de Agosto de 2004, confirma que este projecto não se encontra sujeito a "avaliação do impacto ambiental"; o projecto foi implementado de acordo com o Plano de Investimento inicialmente previsto; concluindo-se que o promotor cumpriu com este objectivo; Desenvolvimento de programas de formação profissional, nos termos previstos no Plano de formação Profissional, comprovou-se a realização 92,7% dos cursos aprovados, com um volume de acções e de horas de formação superiores ao aprovado, confirmando assim o efectivo cumprimento deste objectivo; Objectivos quantitativos, estes dividem-se em dois; os que foram comprovados com base nas contas certificadas de 2003 (conforme contratado) e são: capacidade de produção anual superior a 360 milhões de unidades de Memórias DRAM (verificado:1.225 milhões de unidades); realização de um investimento na ordem dos 145 milhões de Euros (verificado 150 milhões de Euros); criação de 154 postos de trabalho perfazendo assim 750 (154 postos de trabalho verificados totalizando os 750). Os objectivos contratuais foram todos cumpridos para efeitos de GCC, pelo que, segundo o contrato, se GCC é superior a 100%, o prémio de realização será atribuído na totalidade (GCC =221%). No que diz respeito aos objectivos da cláusula 2, diferentes daqueles para efeitos do GCC, a empresa está em incumprimento no que respeita ao Saldo cambial acumulado. Em relação ao previsto, a performance da empresa foi notável, com impacto positivo a 100% nas exportações portuguesas. A produtividade evoluiu positivamente, à custa de um aumento significativo do valor acrescentado e não pela via da diminuição dos postos de trabalho, que, por sinal, aumentam também em grande escala. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 185 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Projecto 43/01809 – INFINEON TECHN. – Fabricação de Semicondutores, Portugal, S.A. O projecto de investimento - Módulo II -, visava o início da produção de memórias DRAM da nova geração: altas-frequências (acima dos 400 MHz, novas arquitecturas de memória (DDRI, DDRII e memórias de baixa potência) exclusivamente baseadas em tecnologias FBGA. Com a introdução da fabricação de módulos na Infineon Portugal (quase sempre utilizados em aplicações mais complexas e exigentes, como os servidores) integrou-se internamente mais um degrau da cadeia de valor, passando a fábrica a oferecer um serviço industrial mais completo. Constituindo estes novos produtos complementares aos existentes, o acréscimo de capacidade irá permitir alcançar economias de escala em ambos os tipos de produto, aumentando a produtividade global e a competitividade da unidade de Vila do Conde. Com o projecto, a INFINEON prevê a criação de 584 postos de trabalho durante a fase de execução. O investimento iria potenciar a produção de componentes e módulos tecnologicamente mais avançados, com economias de escala que lhe permitiam ser efectivamente concorrenciais; a rápida introdução de novos produtos e tecnologias, por forma a obter um aumento da quota de mercado e conquistar parcelas importantes de consumidores (innovators) e ganhar notoriedade consolidando a sua posição no mercado. Os objectivos foram alcançados, uma vez que aumentou a complexidade das tecnologias de montagem e a sofisticação dos produtos integrados oferecidos aos clientes, através da montagem de módulos de memória customizados. O projecto previa igualmente os seguintes objectivos quantitativos, previstos no contrato: valor acrescentado líquido e criação de postos de trabalho. Estão em curso as 5 medições previstas no contrato, tendo até agora apresentado cumprimento integral dos objectivos conforme previsto. Foi solicitado pela empresa (e formalmente aprovado) uma prorrogação do prazo de conclusão do projecto por um ano adicional. Este pedido prendeu-se com atrasos verificados na criação da nova empresa do Grupo, fornecedora de Front-end à de Back-end em Vila do Conde e atrasos na introdução da nova tecnologia de 110 nm das fábricas de Front-end do Grupo INFINEON, o que implicou um envio inferior de wafers para a Infineon Portugal. Até final do ano de 2005 encontravam-se registados em termos de despesa certificada FEDER 137 milhões de euros, correspondendo a pagamentos de 29 milhões de euros. Na componente FSE, o promotor apresentou uma despesa certificada de 5 milhões de euros, tendo recebido 2 milhões de euros de incentivo. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 186 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Projecto 00/07151 – CIMPOR – Indústria de Cimentos, S.A. A CIMPOR - Cimentos de Portugal é o maior Grupo cimenteiro português desenvolvendo as suas actividades em dez países - Portugal, Espanha, Marrocos, Tunísia, Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Egipto e África do Sul nas áreas de produção e comercialização do cimento, cal hidráulica, betão e agregados, prefabricação de betão e argamassas secas. O Grupo CIMPOR desenvolve também actividades de Investigação & Desenvolvimento, através do CEDI – Centro Técnico e de Desenvolvimento Industrial e o GGQ – Gestão da Qualidade. Actualmente, a CIMPOR opera em três Centros de Produção localizados em Souselas, Alhandra e Loulé, abrangendo todo o território nacional. Objectivos do projecto: Racionalização energética das unidades produtivas da CIMPOR nos Conselhos de Lisboa, Maia, Sines, Coimbra e Loulé. Período de Investimento: 01.07.1999 a 31.12.2002, com o ano cruzeiro fixado em 2003. A Auditoria de Encerramento ao projecto teve início em Março de 2005, estando em fase de verificação, pela empresa, o Relatório da Auditoria. As conclusões da auditoria apontam no sentido do projecto ter sido realizado na íntegra, com um GCC de 96% (apesar de algum desvio negativo no objectivo VAB/Trabalhador), não obstante a recessão económica verificada a partir de 2002 no sector Construção civil, com o respectivo impacto no sector dos cimentos. Esta recessão, por outro lado, teve o efeito de estimular o aumento das exportações da CIMPOR como forma de compensar a diminuição da procura de cimento no mercado interno. Em Dezembro de 2004 foi encerrada a componente FSE, tendo sido comprovada a realização de 93 dos 105 cursos aprovados. Relativamente à componente FEDER, no final do ano de 2005, este projecto encontrava-se com uma taxa de pagamento de 78,2% face ao incentivo FEDER homologado. QUADRO 4.102 – DADOS FINAIS DE ENCERRAMENTO DO GRANDE PROJECTO CIMPOR Ano de medição Prazo de realização Aprovado Realizado 2003 2003 Ponderação 37 37 328.700 259.248 20% 0 0 25% Nível de emissões de partículas sólidas dos fornos de Alhandra inferior a 25 mg/Nm3 25 25 15% Nível de emissões de partículas sólidas dos fornos de Loulé inferior a 25 mg/Nm3 25 25 15% Redução de ruído na periferia do Centro de produção de Souselas para valor menor que 6 db 60 60 15% Valor Acrescentado Bruto (mil euros) Redução total da incorporação de clinquer importado 10% Fonte: API RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 187 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 188 Programação e Execução Financeira GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 5. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA 5.1 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO PRIME Em sequência da conclusão do exercício de avaliação intercalar do PRIME e no âmbito do art. 14.º do Reg. (CE) 1260, a Autoridade de Gestão procedeu em 2004 à Revisão Intercalar do Programa Operacional, no sentido do aumento da sua eficácia e eficiência no segundo período de programação, 2004-2006. Este exercício incluiu, a incorporação financeira do montante atribuído ao PRIME em sede de Reserva de Eficiência, bem como uma reorçamentação decorrente das prioridades e melhorias propostas, e que reflectiram, naturalmente, quer os resultados da avaliação intercalar do Programa, quer os objectivos em matéria de política europeia e nacional, nomeadamente os que decorrem da Estratégia de Lisboa e seus desenvolvimentos posteriores. Todos estes ajustamentos orçamentais efectuados no âmbito da Revisão Intercalar do Programa foram formalmente aprovados pela Comissão Europeia através da sua Decisão C(2004) 5663 de 23 de Dezembro de 2004. Durante o ano de 2005 apenas se registou uma alteração ao plano financeiro do PRIME decorrente da aplicação do nº 2, do artigo 31º do Regulamento (CE) nº 1260/1999, anulação automática N+2. O não cumprimento da regra N+2 relativa ao ano de 2004 da componente Fundo Social Europeu do PRIME, culminou com o corte efectivo de dotação no montante de 10,9 milhões de euros de fundo comunitário. Este ajustamento do plano de financiamento do Programa, com incidência apenas no Eixo Prioritário 2 - Qualificação dos Recursos Humanos, Medida 4, foi formalmente aprovado pela Comissão Europeia através da sua Decisão C(2005) 6048 de 28 de Dezembro de 2005. O quadro seguinte, estruturado por Eixo Prioritário e Medida, evidencia as alterações registadas na última Decisão da Comissão de 2005 face à Decisão de 2004, verificando-se um decréscimo da dotação do Fundo Comunitário FSE de 240,6 milhões de euros para 229, 7 milhões de euros. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 189 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 5.1 - REPROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR EIXO PRIORITÁRIO E MEDIDA, 2000-2006 Mil euros Eixo Prioritário / Medida Programação Fundo Comunitário Fundo Decisão C (2004) 5663 de 23 Dez.04 Medida 1 FEDER 1.041.981 1.041.981 Medida 2 FEDER 477.571 477.571 Medida 3 FEDER 330.497 330.497 Total Eixo 1 FEDER 1.850.049 1.850.049 Decisão C (2005) 6048 de 28 Dez.05 Medida 4 FSE 237.649 226.748 Total Eixo 2 FSE 237.649 226.748 Medida 5 FEDER 265.471 265.471 Medida 6 FEDER 112.559 112.559 Medida 7 FEDER 202.013 202.013 Medida 8 FEDER 128.905 128.905 Total Eixo 3 FEDER 708.948 708.948 A. T. FEDER FEDER 33.838 33.838 A. T. FSE Total A. T. Total FEDER Total FSE Total Programa FSE 2.968 2.968 36.806 36.806 2.592.836 2.592.836 240.617 229.716 2.833.453 2.822.552 Fonte: SiPRIME Desta forma, o custo total previsto para o Programa passou a ser de 8.317 milhões de euros, enquanto que a despesa pública total passou a assumir um montante de 4.151 milhões de euros, significando um decréscimo de 0,3% face ao orçamentado no anterior. Os fundos estruturais, FEDER e FSE, ascendem agora a um montante 2.823 milhões de euros, enquanto o financiamento público nacional passou a representar um montante de 1.328 milhões de euros e o financiamento privado um valor estimado na ordem dos 4.166 milhões de euros. No que respeita às fontes de financiamento, os respectivos pesos proporcionais mantêm-se, destacando-se o financiamento privado, com 50% do custo total do Programa, cabendo aos fundos estruturais e ao financiamento público nacional um peso relativo de 34% e 16%, respectivamente. No âmbito dos fundos estruturais, o peso relativo do FEDER aumenta face ao total dos fundos. Deste modo, o FEDER e o FSE assumem agora, respectivamente, 92% e 8% do total dos fundos estruturais do PRIME. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 190 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 5.1 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR FONTE DE FINANCIAMENTO, 2000-2006 50% 34% 16% Fundos Estruturais DP Nacional Financiam. Privado Fonte: GGPRIME Este corte de dotação FSE, ao nível dos Eixos Prioritários do Programa teve impactos muito reduzidos, verificando-se que o Eixo 1 – Dinamização das Empresas continua a concentrar cerca de 77% do custo total do Programa e cerca de 65% dos fundos estruturais. O Eixo 2 – Qualificação dos Recursos Humanos assume um peso de cerca de 6% do custo total do Programa e absorve a totalidade do fundo estrutural FSE, ou seja, 8% dos fundos estruturais. O Eixo 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial reúne 16% do custo total do Programa e cerca de 25% dos fundos estruturais. No âmbito da Assistência Técnica do Programa não se verificaram quaisquer impactos. QUADRO 5.2 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2006 % do Custo Total % dos Fundos Estruturais 1. Dinamização das Empresas 77,1% 65,5% 2. Qualificações dos Recursos Humanos 5,9% 8,0% 3. Dinamização da Envolvente Empresarial 16,4% 25,1% 0,6% 1,3% Eixo Prioritário Assistência Técnica Fonte: GGPRIME O orçamento da região com apoio transitório – LVT- não foi alvo de qualquer ajustamento uma vez que o corte de dotação de fundo comunitário FSE incidiu apenas no orçamento das regiões sem apoio transitório – Outras Regiões. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 191 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 5.2 REALIZAÇÃO FINANCEIRA DO PRIME A análise da realização financeira do PRIME, à semelhança da metodologia adoptada nos anteriores Relatórios de Execução do Programa, será realizada sob a óptica de três variáveis fundamentais, permitindo quantificar a realização financeira do Programa, a saber: Financiamento aprovado e respectivas taxas de compromisso, cuja análise se refere ao universo dos projectos homologados pela tutela; Pagamentos realizados pela Autoridade de Gestão do Programa, incidindo a análise sobre o universo das ordens de pagamento emitidas e efectivamente pagas até 31 de Dezembro de 2005; Execução realizada e respectivas taxas de execução, tendo como pressuposto base de análise, a despesa certificada e paga, ou seja, a execução elegível no sentido restrito definido pela Comissão Europeia em Setembro de 2001. Os dados financeiros relativos à realização do PRIME serão apresentados, no que respeita a todas as suas variáveis, numa perspectiva global do Programa e num contexto individualizado da realização financeira específica da região com apoio transitório do PRIME, a região de Lisboa e Vale do Tejo. Para todas estas variáveis serão apresentados valores anuais de 2005 e valores acumulados para o período de 2000-2005. 5.2.1 FINANCIAMENTO APROVADO – COMPROMISSO O financiamento aprovado no âmbito do PRIME objecto de análise neste Relatório de Execução corresponde a um compromisso líquido. Este conceito de compromisso líquido traduz-se num compromisso deduzido do montante relativo a projectos anulados e do montante relativo às descativações de verbas decorrentes de taxas de quebra verificadas em sede de encerramento dos projectos. No financiamento aprovado a seguir analisado, encontram-se compromissos assumidos mas que estão condicionados a disponibilidade orçamental, ou seja, a real concretização do apoio aprovado depende da existência de verba orçamental para tal. O detalhe desta situação encontra-se reflectido no anexo relativo às taxas de compromisso. Os eventuais overbookings assumidos no âmbito do PRIME, que não tenham cabimento no Programa, serão assegurados pela reafectação de reembolsos do Programa (conforme descrito atrás no ponto 4.1.1). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 192 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A. Financiamento Aprovado – Compromisso do PRIME O Programa PRIME durante o ano de 2005 assumiu um montante de compromissos na ordem dos 834 milhões de euros de despesa pública, registando-se a 31 de Dezembro de 2005 um montante acumulado de financiamento aprovado de 5.386 milhões de euros de despesa pública. Este montante acumulado representa uma taxa de compromisso global do Programa na ordem dos 130% da sua programação financeira para o total do período 2000-2006. Ao nível dos fundos estruturais verifica-se que foram aprovados em 2005 cerca de 293 milhões de euros, num total acumulado de 3.060 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2005, o que representa um comprometimento dos fundos estruturais na ordem dos 108%. Estes montantes revelam-nos um abrandamento do ritmo de aprovações realizadas em 2005 face ao verificado em 2004, ou seja, menos 8% que a despesa pública e fundos estruturais aprovados em 2004. O ano de 2005 vem, assim, confirmar a tendência já registada em 2004 face ao aprovado em 2003 no sentido do abrandamento das aprovações, apesar deste abrandamento assumir um peso não tão significativo como em 2004. Apesar do abrandamento das aprovações, e tendo que a conclusão deste segundo período de programação (2004-2006) do QCA III, ocorrerá em 2006, a taxa de compromisso assumida é já significativa, constituindo factor estratégico da gestão do Programa o controlo e acompanhamento cuidadosos dos overbookings assumidos, que culmina com a necessidade de uma gestão rigorosa dos projectos, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Um dos mecanismos adoptados no âmbito desta gestão traduz-se no condicionamento de projectos a disponibilidade orçamental. Assim, do compromisso global assumido em 2005, no montante de 834 milhões de euros de despesa pública, cerca de 90 milhões de euros estão condicionados a disponibilidade orçamental, ou seja, 11% da despesa pública comprometida em 2005 foi condicionada a disponibilidade orçamental. Tendo em conta apenas o compromisso efectivo, que não inclui os montantes condicionados a disponibilidade orçamental, a taxa de compromisso global do Programa situa-se na ordem dos 128% da sua programação financeira para o total do período 2000-2006. Ao nível dos fundos estruturais a taxa de compromisso mantémse na ordem dos 108% dado a generalidade dos projectos condicionados terem uma forte componente pública nacional. Uma vez que a taxa de compromisso do Programa não é constante em todos os seus Eixos Prioritários e Medidas, bem como ao nível dos dois fundos estruturais que integram o Programa, torna-se relevante a apresentação de uma análise mais detalhada que evidencie as diferentes situações assumidas pelo PRIME e que a seguir se apresentam. A Medida 1 – Estimular a Modernização Empresarial, observa um montante de financiamento aprovado superior à sua dotação para o total do período de 2000-2006, registando uma taxa de compromisso na ordem dos 132%. Durante o ano de 2005 esta medida assumiu um montante de compromissos na ordem dos 109 milhões de euros de despesa pública, corroborando o abrandamento registado no ritmo das aprovações no total do Programa. Face ao ano de 2004 este montante aprovado em 2005 representa uma quebra na ordem dos 33%. O significativo overbooking assumido pela gestão do Programa nesta Medida, é alvo de uma monitorização atenta pelo Programa e o seu financiamento está assegurado, não só pela previsível taxa de quebra decorrente do encerramento dos projectos mas também, predominantemente, pela afectação dos reembolsos do Programa. A Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial, que integra como principais RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 193 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia sistemas de incentivo o SIPIE, o SIVETUR e o URBCOM, apresenta uma taxa média de compromisso da despesa pública na ordem dos 80%, o que traduz uma redução do compromisso acumulado no final de 2005 na ordem dos 32 milhões de euros. Por este saldo negativo dos compromissos assumidos durante o ano de 2005 é responsável a gestão de rigor no âmbito do acompanhamento dos projectos que, no caso do SIPIE e do URBCOM, se traduziu num número muito significativo de anulações de projectos, como já acontecera durante o ano de 2004. Deste modo, e tendo em conta que a dotação do SIVETUR está comprometida na sua totalidade, a disponibilidade orçamental existente nesta Medida reporta-se aos dois sistemas de incentivos referidos: SIPIE e URBCOM. A Medida 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais, apresenta uma taxa de compromisso efectivo da despesa pública na ordem dos 226% face à sua dotação para o total do período de 2000-2006. No entanto, esta taxa, ao nível do fundo estrutural, é bastante inferior dado situar-se na ordem dos 95%, concluindo-se que o grande peso deste compromisso se situa nos recursos públicos nacionais, situação que tem a sua origem na diferente natureza das Acções que a compõem. Verifica-se nesta Medida que o ritmo de aprovações registado em 2005 é semelhante ao verificado em 2004 e que o grande peso do compromisso assumido se centra em projectos com uma forte componente pública nacional. Do montante de compromisso total assumido de 1.513 milhões de euros de despesa pública no período de 2000-2005, correspondendo 492 milhões de euros a homologações de 2005, cerca de 81 milhões de euros estão condicionados a disponibilidade orçamental, 16% do financiamento aprovado em 2005. O Sistema de Incentivos MAPE – Apoio a Projectos de Eficiência Energética e Racionalização de Consumos, cujo peso relativo nesta Medida é bastante significativo pelo montante de dotação que lhe está afecto, tem uma taxa de compromisso muito elevada, para o qual assume relevância o grande peso dos recursos públicos nacionais comprometidos nesta Medida, o significativo ritmo de aprovações verificado e ainda os montantes condicionados a disponibilidade orçamental. À semelhança do que se verifica na Medida 1, também o overbooking assumido no Sistema de Incentivos MAPE está assegurado pela afectação de reembolsos do Programa. A situação particular desta Medida caracteriza-se por um desfasamento temporal na implementação das diversas Acções que sendo bastante diferenciado traduz-se em taxas de compromisso das diversas Acções, igualmente, bastante diferenciadas. Existem, por um lado, Acções cujo momento de arranque coincide com o momento inicial de implementação do Programa, caso do Sistema de Incentivos MAPE, cuja taxa de execução é a mais elevada no âmbito da Medida. Por outro lado, existem Acções cuja fase inicial de implementação foi em 2003, verificando-se um nível de financiamento aprovado abaixo dos 50% da dotação que lhes está indicativamente afecta, é o caso do Programa IDEIA, do SIME Inovação, do sistema de incentivos DEMTEC e do Quadros. A Medida 4 – Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos, é uma Medida cuja comparticipação comunitária é exclusivamente suportada pelo Fundo Social Europeu, e que corresponde ao Eixo Prioritário 2 do Programa. Esta Medida desde o início do QCA III foi caracterizada por um fraco nível de compromissos que se prendeu com constrangimentos de diversa ordem. Desde 2003 que a gestão do Programa tem diligenciado no sentido de dinamizar a procura e o ano de 2005 apresenta-se agora como revelador dos resultados de todo um conjunto de iniciativas que ao longo do tempo foram sendo desencadeadas pela gestão do Programa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 194 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia O compromisso assumido em 2005, cujo montante ascende a 104 milhões de euros de despesa pública, representa um acréscimo de aprovações na ordem dos 121% face ao registado em 2004. Este expressivo aumento de aprovações na Medida 4 conduz a que, a 31 de Dezembro de 2005, o montante acumulado do compromisso ascenda a 272 milhões de euros de despesa pública, correspondendo a 90% da dotação para o total do período de 2000-2006. A Medida 5 – Incentivar a Consolidação das Infraestruturas, observa uma taxa de compromisso efectivo da sua despesa pública na ordem dos 124%. O nível de comprometimento dos fundos estruturais é inferior, cerca de 114%, situação idêntica à verificada na Medida 3, mas que assume contornos menos acentuados. Do montante de compromisso assumido de 589 milhões de euros de despesa pública no período de 2000-2005, em 2005 aprovou-se cerca de 119 milhões de euros, dos quais 9 milhões de euros encontram-se condicionados a disponibilidade orçamental. À semelhança do que acontece na Medida 3, também nesta Medida existe uma Acção, 5.3 - Apoio às Infraestruturas Energéticas, responsável pelo peso dos recursos públicos nacionais comprometidos nesta Medida, pelo ritmo significativo de aprovações verificado e pelos montantes condicionados a disponibilidade orçamental. Tal como nas Medidas 1 e 3, o overbooking assumido pelo Programa nesta Medida, é alvo de uma cuidadosa gestão e o seu financiamento está assegurado, não só pela previsível taxa de quebra decorrente do encerramento dos projectos mas também pela afectação dos reembolsos do Programa. A Medida 6 – Apoiar as Parcerias Empresariais, registou em 2005 um comedido compromisso de cerca de 2 milhões de euros. Apesar de modesto, este compromisso representa um acréscimo significativo face ao registado em 2004, já que em 2004, decorrente de ajustes realizados a decisões anteriores, o saldo foi negativo. Tendo em conta o período de 2000-2005 esta medida comprometeu cerca de 91% da sua despesa pública para o total do período de 2000-2006, ascendendo o seu financiamento aprovado a cerca de 137 milhões de euros. A Medida 7 – Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial, regista no período de 2000-2005 um montante de financiamento público aprovado na ordem dos 233 milhões de euros de despesa pública, o que corresponde a cerca de 87% da sua dotação total para o período 2000-2006. Tal como o ano de 2004, o ano de 2005 caracteriza-se também por um abrandamento significativo das homologações, registando-se neste ano 2,7 milhões de euros de compromisso público assumido, que corresponde à homologação de apenas 3 projectos. A Medida 8 – Internacionalizar a Economia, tem já comprometido o total da sua dotação pública para o período de 2000-2006, observa uma taxa de compromisso de 119% e um montante de financiamento aprovado 2000-2005 de 205 milhões de euros. O ano de 2005 regista um abrandamento significativo do ritmo de aprovações face ao registado em 2004, e que se traduz num montante de aprovações anuais de 30 milhões de euros de despesa pública, representando uma quebra na ordem dos 41%. No que respeita à Assistência Técnica do Programa, verifica-se que no período de 2000-2005 foi comprometida cerca de 60% da sua dotação pública. Relativamente à Assistência Técnica da componente FSE, o nível de compromisso é ligeiramente mais baixo, situando-se nos 50%. No âmbito da Assistência Técnica, quer para a componente FEDER quer FSE, à semelhança dos outros projectos, assumiu-se como financiamento aprovado os valores de encerramento dos projectos anuais já concluídos e os de aprovação no projecto anual de 2005 ainda em execução. Numa abordagem por Eixo Prioritário, verifica-se que o Eixo Prioritário 1 – Dinamização das Empresas - que concentra os Sistemas de Incentivo, vê a sua RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 195 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia dotação pública total comprometida, assumindo uma taxa de compromisso na ordem dos 140%. O Eixo Prioritário 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial -, observa uma taxa de compromisso na ordem dos 109% da sua dotação global, sendo o Eixo Prioritário 2 – Qualificação de Recursos Humanos - o que, apesar da excelente performance de aprovações realizada em 2005, apresenta uma taxa de compromisso mais reduzida, na ordem dos 90%. Como já referido relativamente a algumas Medidas, a Autoridade de Gestão do PRIME, tem vindo a gerir as situações de overbooking de uma forma bastante reflectida e rigorosa, não descuidando a experiência recolhida do anterior Quadro Comunitário de Apoio no que respeita ao facto de a realização financeira da totalidade da dotação afecta às Medidas, designadamente aquelas com natureza idêntica às que integram Eixo Prioritário 1, exigir um nível significativo de overbooking ao nível dos compromissos a assumir. Acresce a este facto, a disponibilidade de afectação dos reembolsos do Programa no sentido de assegurar o financiamento dos overbookings não resolvidos pelas previsíveis taxas de quebra. GRÁFICO 5.2 - TAXAS DE COMPROMISSO DO PRIME, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 2000-2005 250,0% 226,4% 200,0% 150,0% 131,9% 100,0% 124,4% 90,1% 80,0% 119,2% 91,1% 86,5% 6. 7. 50,0% 0,0% 1. 2. 3. 4. 5. 8. Medidas PRIME Fonte: SiPRIME Relativamente à distribuição do financiamento aprovado do PRIME por Domínios de Intervenção (vd. Quadro 3.10 em Anexo), em termos acumulados para o período de 2000-2005, constata-se um enquadramento com maior peso no Domínio de Intervenção 16/ Ajuda às PME e ao Artesanato, cerca de 61% do total do compromisso assumido, sendo o Domínio de Intervenção 15/ Ajuda às Grandes Empresas que se lhe segue com um total de 24% do financiamento aprovado. Comparativamente ao registado no final de 2004, verifica-se a diminuição do Domínio de Intervenção 16/ Ajuda às PME e ao Artesanato, cerca de 3 pontos percentuais, em contrapartida de um aumento no Domínio de Intervenção 15/ Ajuda às Grandes Empresas, de cerca de 2 pontos percentuais. Os restantes domínios assumem uma dimensão menos expressiva, à semelhança do registado em final de 2004, destacando-se apenas o Domínio de Intervenção 33/ Infra-estruturas no Domínio das Energias (produção e distribuição) e o Domínio de Intervenção 18/ Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI), que representam 7% e 4%, respectivamente, do total do compromisso assumido, percentuais já assumidos em 2004. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 196 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 5.3 - REPARTIÇÃO DO FINANCIAMENTO APROVADO, DESPESA PÚBLICA, POR DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 0,6% 2,8% 3,9% 0,2% 24,0% 7,2% 0,7% Total Total Total Total Total Total Total Total 60,5% domínio domínio domínio domínio domínio domínio domínio domínio 15 16 17 18 23 33 35 41 Legenda: Domínio 15 – ajuda às grandes empresas; Domínio 16 – ajudas às PME e ao artesanato; Domínio 17 – turismo; Domínio 18 – investigação, desenvolvimento e inovação tecnológicos; Domínio 23 – desenvolvimento da educação e formação profissional não ligada a um sector específico; Domínio 33 – infraestruturas no domínio das energias; Domínio 35 – ordenamento e requalificação; Domínio 41 – assistência técnica e acções inovadoras. Fonte: SiPRIME Como já explicitado, o financiamento aprovado analisado corresponde a um compromisso líquido, traduzindo-se este conceito num compromisso deduzido do montante relativo às descativações de verbas decorrentes de taxas de quebra verificadas em sede de encerramento dos projectos. Tendo em conta que no Capítulo 6 deste relatório é apresentada uma análise detalhada dos projectos encerrados, neste ponto destaca-se apenas que, apesar do número de projectos encerrados no período 2000-2005 ter aumentado em 42% face ao verificado no período 2000-2004, constituem uma amostra algo reduzida e pouco expressiva, constituindo cerca de 1.560 encerramentos FEDER e 588 encerramentos FSE. Quanto aos montantes descativados, ascendem a um total de 114 milhões de euros de despesa pública, sendo que 87 milhões de euros foram descativados no âmbito do FEDER e 27 milhões de euros no âmbito do FSE. De referir ainda que as várias Medidas do Programa registam ritmos muito diferenciados de encerramento de projectos, salientando o facto de que a Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial concentra cerca de 49% do total dos encerramentos FEDER, sendo, no entanto, o montante descativado muito reduzido, inferior a 1% do total FEDER descativado. Ainda no âmbito do FEDER, a Medida 5 – Incentivar a Consolidação de Infraestruturas e a Medida 3 – Melhorar as Estratégias Empresarias, são as Medidas que maiores verbas descativaram, 31% e 28% do total, respectivamente, representando os seus encerramentos cerca de 20% e 13% em número de projectos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 197 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia B. Financiamento Aprovado – Compromisso em LVT As especificidades inerentes às Regiões com Apoio Transitório (phasing out), impuseram, desde o início do QCA III, que a gestão orçamental da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que tem um orçamento próprio e limitado, se realizasse de um modo muito preciso e autónomo face ao Programa na sua globalidade. Desde cedo se fizeram sentir fortes constrangimentos na região de LVT dada a forte dinâmica da procura registada nesta região. Neste contexto várias medidas foram implementadas pelo Programa no sentido de minimizar os constrangimentos existentes. Estas acções traduziram-se desde ajustamentos orçamentais entre Medidas no âmbito do orçamento desta região, passando pela suspensão de candidaturas de projectos em LVT e também pela implementação de uma metodologia rigorosa de imputação regional dos projectos (projectos não regionalizáveis e projectos MultiRegiões). Em 2004 com a atribuição da Reserva de Eficiência, a dotação orçamental de LVT é reforçada. Todas estas medidas conjugadas, conduziram a que parte dos constrangimentos fossem ultrapassados, no entanto, dado as especificidades já referidas e a forte dinâmica da procura registada nesta região, continuaram a subsistir várias dificuldades orçamentais e uma necessidade de grande rigor no acompanhamento dos projectos. Como já explicitado no ponto 4.1 deste Relatório, a reorientação estratégica do PRIME (“Novo PRIME”) numa lógica de relançamento do investimento empresarial e de reforço da competitividade das empresas, teve por base um plano de acção assente em vários pilares, designadamente o reforço dos meios financeiros do Programa. Este reforço de meios financeiros, que tem a sua origem na reafectação dos reembolsos do Programa a novos projectos, permitiu a reposição dos incentivos na região LVT que culminou com a reabertura em Outubro de 2005 das candidaturas de projectos em LVT. A 31 de Dezembro de 2005, o compromisso assumido pelo Programa na região de Lisboa e Vale do Tejo representa cerca de 116% da sua dotação pública para o período de 2000-2006, ascendendo a um montante na ordem dos 596 milhões de euros. Numa óptica de Fundos Estruturais, verifica-se que o FSE no período de 2000-2005 comprometeu 198% do orçamento para LVT, 41 milhões de euros, e o FEDER cerca de 113% da sua dotação LVT, no mesmo período, o que corresponde a 370 milhões de euros. Esta análise permite concluir que o montante de aprovações realizadas em 2005 de projectos no âmbito do FSE duplicou face ao realizado em 2004 (12 milhões de euros de fundo comunitário), situação decorrente do facto do encerramento da recepção de candidaturas de projectos de Formação Profissional ter ocorrido em meados de 2004, enquanto que, no âmbito do FEDER, os montantes de compromisso acumulado em 31 de Dezembro de 2005 são ligeiramente inferiores aos registados no final de 2004. A análise do financiamento aprovado no período 2000-2005 na região de LVT, por Eixo Prioritário, permite observar o seguinte: Eixo Prioritário 1 – Dinamização das Empresas apresenta para o período 20002005 uma taxa na ordem dos 117% da sua dotação pública para o período total de 2000-2006. O seu financiamento aprovado corresponde a 60% do total de financiamento aprovado para a região de LVT. Este overbooking, inferior ao registado no final de 2004 (124%), seguido e controlado atentamente pela gestão do Programa, não significa em si um forte constrangimento face à previsível taxa de quebra dos projectos enquadrados neste Eixo Prioritário, continuando a assumir-se como primordial o acompanhamento e encerramento rigoroso dos projectos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 198 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Eixo Prioritário 2 – Qualificação de Recursos Humanos, contrariamente ao que se verifica para o total do Programa, a taxa de compromisso deste Eixo Prioritário, exclusivamente FSE, regista em LVT uma taxa significativamente elevada, 202% da sua dotação pública de LVT, e representa cerca de 9% do compromisso total de LVT. Este nível de overbooking, sempre acompanhado pela gestão do Programa, está controlado não só pelas expectáveis taxas de quebra que se revelam algo elevadas, mas também pelas novas linhas de acção assumidas no âmbito do “Novo PRIME”. O Eixo Prioritário 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial, regista em LVT uma taxa de compromisso na ordem dos 104% da sua dotação pública para o período 2000-2006. Este overbooking encontra-se tranquilamente coberto pelas previsíveis taxas de quebra a registar no âmbito deste Eixo. O Eixo Prioritário 3 é responsável por cerca de 31% do total do financiamento aprovado em LVT. A Assistência Técnica do Programa afecta à região de LVT encontra-se comprometida em 58% da sua dotação pública. GRÁFICO 5.4 - TAXAS DE COMPROMISSO EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 240,0% 202,2% 200,0% 160,0% 120,0% 116,9% 104,1% 80,0% 58,0% 40,0% 0,0% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 A. T. Eixos Prioritários Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 199 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 5.5 - DISTRIBUIÇÃO DO FINANCIAMENTO APROVADO EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 30,5% 60,1% 9,3% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Fonte: SiPRIME 5.2.2 PAGAMENTOS EFECTUADOS Os pagamentos realizados pelo Programa aos beneficiários finais objecto de análise neste ponto não correspondem directamente ao conceito de “Execução Elegível”, definido na interpretação restritiva da Comissão Europeia divulgada em Setembro de 2001. Nesta óptica, a sua análise e quantificação permite observar o volume financeiro de transferências efectuadas pelo Programa, bem como a sua análise comparativa com os fluxos financeiros com a Autoridade de Pagamento do FEDER e FSE e destas com a Comissão Europeia. Por outro lado, analisa-se a natureza do incentivo pago – Incentivo Não Reembolsável, Juros, Incentivo Reembolsável e tendo em conta este último, apresenta-se um ponto de situação dos Reembolsos. Os pagamentos seguidamente analisados correspondem a ordens de pagamento emitidas e efectivamente pagas aos beneficiários finais no período de 2000-2005 e com registo no Sistema de Informação do PRIME neste mesmo período e engloba pagamentos de natureza distinta, designadamente adiantamentos, pagamentos contra apresentação de documentos de despesa incorrida e pagamentos contra apresentação de despesa incorrida e paga. A. Pagamentos Efectuados no PRIME Os pagamentos realizados no âmbito do PRIME durante o ano de 2005 ascendem a 464 milhões de euros de incentivo e 361 milhões de euros de Fundos Estruturais, dos quais 335 milhões de euros correspondem a pagamentos do Fundo Estrutural FEDER e 27 milhões de euros de Fundo Estrutural FSE. À semelhança do verificado em 2004, o ano de 2005 continua a registar um abrandamento do ritmo de pagamentos ao nível dos pagamentos totais do Programa, e que é na ordem dos 11%. Esta tendência não é comum aos 2 Fundos Estruturais do Programa, já que na componente FSE, o ano de 2005, regista um aumento dos pagamentos realizados na ordem dos 16% face ao verificado no ano de 2004. Numa óptica acumulada, período de 2000-2005, os pagamentos efectuados traduzemse num montante de 2.349 milhões de euros de despesa pública, correspondendo RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 200 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 2.228 milhões de euros à componente FEDER e 120 milhões de euros à componente FSE. Quanto ao grau de absorção dos pagamentos pelos diferentes Eixos Prioritários do Programa, é visível o grande peso financeiro do Eixo Prioritário 1 que assume 69% do total dos pagamentos realizados. Em seguida, o Eixo Prioritário 3 absorve cerca de 25% dos mesmos e o Eixo Prioritário 2, apenas pagamentos FSE, com 5% da totalidade dos pagamentos realizados. Quanto aos pagamentos efectuados no âmbito da Assistência Técnica, estes assumem uma expressão pouco significativa, cerca de 1%. Comparativamente com o ano de 2004, constata-se que o peso relativo de cada Eixo Prioritário se mantém, não se verificando oscilações significativas. GRÁFICO 5.6 - DISTRIBUIÇÃO DOS PAGAMENTOS REALIZADOS, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 1,1% 24,9% 5,0% 68,9% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Assist. Técnica Fonte: SiPRIME No que respeita à natureza do incentivo pago no âmbito da componente FEDER, observa-se que 1.083 milhões de euros de incentivo pago assume a natureza de Incentivo Não Reembolsável, ou seja, a fundo perdido. Como Incentivo Reembolsável foram pagos 1.093 milhões de euros e cerca de 26 milhões de euros de incentivo foram pagos como Juros. No âmbito da componente FSE, a totalidade do incentivo pago na Medida 4 – Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos, 119 milhões de euros, assume a natureza de Incentivo Não Reembolsável. Pela análise do quadro seguinte conclui-se que a totalidade do incentivo pago a título Reembolsável e Juros está concentrado exclusivamente no Eixo Prioritário 1 – Dinamização das Empresas, sendo que no âmbito deste, a Medida 1 – Estimular a Modernização Empresarial, absorve cerca de 86% e 55% do Incentivo Reembolsável e Juros, respectivamente. O Incentivo Não Reembolsável pago está distribuído por todas as Medidas do Programa, sendo a Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial e a Medida 5 – Incentivar a Consolidação das Infraestruturas as que, no âmbito do FEDER, absorvem as maiores fatias, 31% e 19%, respectivamente. Quanto à distribuição percentual verifica-se que o incentivo reembolsável pago representa cerca de 50% do total de incentivo pago, enquanto o incentivo pago a fundo perdido assume um peso de 49%, situação idêntica à registada no final de 2004. A parte do incentivo pago a título de Juros é pouco expressiva dado representar um RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 201 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia peso relativo na ordem de 1% do total do incentivo pago. Face à distribuição percentual do incentivo homologado no período 2000-2005 de acordo com a sua natureza (INR – 47%, IR – 49% e Juros - 4%), constata-se que o peso relativo dos pagamentos de Incentivo Reembolsável e Não Reembolsável é ligeiramente superior, em contrapartida de um menor peso dos Juros. QUADRO 5.3 - NATUREZA DO INCENTIVO PAGO, POR COMPONENTE, EIXO PRIORITÁRIO E MEDIDA, 2000-2005 Mil euros Eixo Prioritário / Medida Eixo Priorit. 1 FEDER INR FSE Juros IR TOTAL INR 499.498 26.416 1.093.226 35.326 1.654.467 Medida 1 118.456 14.564 943.306 35.300 1.111.625 Medida 2 331.520 2.508 57.700 26 391.754 Medida 3 49.523 9.345 92.219 0 151.088 Eixo Priorit. 2 0 0 0 56.878 56.878 Medida 4 0 0 0 56.878 56.878 583.973 0 0 26.357 610.330 202.231 Eixo Priorit. 3 Medida 5 201.543 0 0 688 Medida 6 82.697 0 0 8.878 91.575 Medida 7 177.070 0 0 0 177.070 Medida 8 TOTAL 122.663 0 0 16.791 139.454 1.083.471 26.416 1.093.226 118.561 2.321.675 Fonte: SiPRIME GRÁFICO 5.7 - REPARTIÇÃO DO INCENTIVO PAGO, COMPONENTE FEDER, 2000-2005 1% 49% 50% Incentivo Não reembolsável Incentivo Reembolsável Juros Fonte: SiPRIME Tendo em conta o significativo peso que o Incentivo Reembolsável representa no total do incentivo homologado (49%) e no total do incentivo já pago (50%), torna-se pertinente uma análise dos Reembolsos do Programa a efectuar pelos destinatários finais na sequência do recebimento de incentivo de natureza reembolsável. Nos relatórios anteriores tem sido descrita a metodologia adoptada na gestão dos Reembolsos do Programa e cujo suporte basilar é o Sistema de Informação do PRIME. No âmbito do PRIME a gestão dos Reembolsos é efectuada sob duas ópticas: a previsional e a efectiva. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 202 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Os planos previsionais dos reembolsos podem ser gerados automaticamente pelo Sistema de Informação com base nos critérios contratualmente definidos, designadamente o prazo de carência e número de prestações, ou podem ser registados manualmente. Estes planos previsionais são ajustados à medida que a situação do projecto vai evoluindo. A óptica efectiva caracteriza-se pelos montantes efectivamente recebidos dos destinatários finais como Reembolsos do incentivo por estes recebido a título reembolsável. A gestão dos Reembolsos, cujo início teve lugar em 2003, registou em 2004 uma evolução significativa de montantes de reembolsos quer no plano previsional, quer no plano efectivo, concentrando-se exclusivamente na Medida 1 - Estimular a Modernização Empresarial. O ano de 2005 regista um aumento muito significativo dos montantes de Reembolsos, quer previsionais (acréscimo de 170%), quer efectivos (acréscimo de 105%). Os Reembolsos deixam de se concentrar exclusivamente na Medida 1 (SIME), e estendem-se às Medidas 2 e 3, respectivamente, os sistemas de incentivo SIVETUR e MAPE, apesar de ser o SIME que concentra o grande peso de reembolsos (96% dos reembolsos previsionais para o período de 2000-2005 e 99% dos reembolsos efectivos para o mesmo período). No plano previsional, os reembolsos previstos para o ano de 2005 ascendem a 87 milhões de euros de incentivo e para o período 2000-2005 a 122 milhões de euros. Os reembolsos efectivos relativos ao ano de 2005, registados no SiPRIME, assumem um montante de 59 milhões de euros de incentivo. Relativamente ao período 20002005 o montante reembolsado ao Programa decorrente do incentivo reembolsável pago ascende ao montante de 87 milhões de euros. Assim, no quadro seguinte, verifica-se que os reembolsos efectivos atestam para o ano de 2005 um grau de cumprimento das previsões na ordem dos 68%. Este nível de cumprimento é ligeiramente superior para o acumulado no período 2000-2005, 72%. QUADRO 5.4 – REEMBOLSOS FEDER, MEDIDA, 2000-2005 Mil euros Medida Reembolsos FEDER Previstos Reembolsos FEDER Efectivos Cumprimento do Previsional % 20002005 2000-2005 Ano 2005 Medida 1 82.792 117.826 58.799 86.762 71,0% 73,6% Medida 2 561 561 690 690 123,0% 123,0% Medida 3 Total Ano 2005 20002005 Ano 2005 3.816 3.816 0 0 0,0% 0,0% 87.169 122.203 59.489 87.452 68,2% 71,6% Fonte: SiPRIME B. Pagamentos Efectuados na Região de LVT No período de 2000-2005 foram realizados pagamentos no âmbito do PRIME na Região de Lisboa e Vale do Tejo que ascendem a um montante de 334 milhões de euros de despesa pública, correspondendo 311 milhões de euros à componente FEDER e 23 milhões de euros à componente FSE. Relativamente à distribuição dos pagamentos pelos diferentes Eixos Prioritários do Programa, é visível o grande peso financeiro do Eixo Prioritário 1 que assume 61% do total dos pagamentos realizados. Em seguida o Eixo Prioritário 3 que absorve cerca de 32% dos mesmos e o Eixo Prioritário 2, exclusivamente pagamentos FSE, com 7% da totalidade dos pagamentos realizados. Quanto aos pagamentos efectuados no âmbito RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 203 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia da Assistência Técnica, estes assumem uma expressão pouco significativa, cerca de 1%. Em relação ao verificado no final de 2004, a posição assumida por cada Eixo Prioritário não sofre alterações significativas. Comparativamente ao nível de absorção por Eixo Prioritário registado para o total do Programa, o que se verifica em LVT é que o nível de absorção dos pagamentos no Eixo Prioritário 1 – Dinamização das Empresas é substancialmente inferior, em contrapartida de um nível de absorção superior registado no Eixo Prioritário 2 Qualificação de Recursos Humanos e no Eixo Prioritário 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial. GRÁFICO 5.8 - DISTRIBUIÇÃO DOS PAGAMENTOS REALIZADOS NA REGIÃO DE LVT, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 1,1% 31,5% 60,6% 6,8% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Assist. Técnica Fonte: SiPRIME 5.2.3 EXECUÇÃO FINANCEIRA A execução financeira verificada em 2004 revelou um abrandamento significativo do ritmo de execução atingido em 2003, traduzindo-se num decréscimo na ordem dos 31% face ao registado em 2003. Esta situação deveu-se ao facto de, financeiramente, o ano de 2003 se ter caracterizado como um ano de exigentes metas para o Programa, que efectivamente foram cumpridas graças a um enorme esforço de antecipação da execução assumido quer pelo Programa, quer por todos os Organismos intervenientes na sua gestão. O ano de 2005 pode caracterizar-se por uma performance de execução idêntica à observada em 2004 ao nível da despesa pública, com a particularidade de se verificar um acréscimo bastante significativo ao nível dos recursos públicos nacionais (mais 32% que em 2004) e uma diminuição ao nível dos fundos estruturais (menos 11% que em 2004). Esta situação tem origem no facto de a execução das Medidas / Acções com uma forte componente de recursos públicos nacionais terem tido, no ano de 2005, um significativo peso na execução global do Programa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 204 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A. Execução Financeira do PRIME A execução financeira do PRIME observada em 2005 ascende a um montante de despesa pública certificada e validada pela Autoridade de Gestão na ordem dos 609 milhões de euros, correspondendo 355 milhões de euros a Fundos Estruturais e 254 milhões de euros a recursos públicos nacionais. Assim, a execução financeira registada em 2005 revela um aumento muito ligeiro do ritmo de execução atingido em 2004, traduzindo-se num acréscimo de despesa pública na ordem dos 3% face ao registado em 2004. Em termos acumulados, a despesa total certificada e validada pela Autoridade de Gestão ascende no período 2000-2005 a um montante de 5.363 milhões de euros, correspondendo à despesa pública o montante de 2.708 milhões de euros, composta por 1.800 milhões de euros de fundos estruturais e 908 milhões de euros de recursos públicos nacionais. O financiamento privado acumulado ascende a 2.656 milhões de euros. O quadro seguinte apresenta o peso relativo do PRIME no total do QCA III no que respeita à execução registada em 2005 e para o período de 2000-2005. Efectuando uma análise da execução registada em 2005 no âmbito do PRIME face à execução do total do QCA III, verificamos que aquela representa um peso relativo de 10,8%. Tendo em conta que, no que concerne à programação financeira dos Fundos Estruturais 2000-2006, o PRIME tem um peso relativo no QCA de 13,8%, constata-se que o peso da execução do PRIME é inferior ao seu peso na programação financeira global do QCA. Desde o ano de 2002 que o peso da execução PRIME no total do QCA é superior ao seu peso em termos de programação financeira, tendo em 2004 representado cerca de 15,8% da execução do QCA. Uma vez que a Despesa Pública executada pelo PRIME em 2005 não é inferior à executada em 2004, este decréscimo deve-se ao facto da execução do PRIME no ano de 2005 ser caracterizada por um peso muito significativo dos recursos públicos nacionais na despesa pública total executada e a óptica utilizada nesta análise ser a dos fundos estruturais. Numa óptica acumulada para o período 2000-2005, observa-se que o peso relativo do PRIME na programação financeira dos Fundos Estruturais 2000-2006 do total do QCA III é suportado por uma contribuição de execução financeira, realizada no mesmo período, com peso relativo idêntico. QUADRO 5.4 - EXECUÇÃO FINANCEIRA DO QCA III E DO PRIME, FUNDOS ESTRUTURAIS Mil euros Anos QCA III (1) 2005 2000-2005 3.296.926 12.925.691 PRIME 355.164 1.799.966 Peso % 10,8% 13,9% Fonte: DGDR e SiPRIME; (1) Dados provisórios RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 205 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 5.9 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DO QCA III E DO PRIME, FUNDOS ESTRUTURAIS, 2000-2006 86,2% 13,8% QCA III PRIME Fonte: DGDR No que respeita à repartição da execução por Medida, verifica-se que a Medida 1 – Estimular a Modernização Empresarial (SIME) mantém uma fatia muito significativa da execução financeira do Programa, cerca de 39%, apesar do seu peso ter decrescido em 3 pontos percentuais face ao registado em 2004. A Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial, absorve também uma fatia significativa da execução global do Programa, cerca de 15%, tendo reduzido o seu peso em 2 pontos percentuais face ao registado em 2004. Também a Medida 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais é responsável por 15%, tendo registado um aumento significativo da sua execução no total do Programa, mais 4 pontos percentuais face ao verificado em 2004. Assim, podemos constatar que, à semelhança do que acontece no financiamento aprovado e nos pagamentos realizados, também na execução financeira o Eixo Prioritário 1 assume no Programa cerca de 69% da despesa pública certificada e validada pela Autoridade de Gestão até 2005. A Medida 5 - Incentivar a Consolidação de Infraestruturas e a Medida 7- Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial são responsáveis por 11% e 6% da execução, respectivamente. Registe-se que, face a 2004, a Medida 5 aumenta o seu peso relativo na execução, verificando-se uma redução do peso relativo da Medida 7. As restantes Medidas, Medida 8 - Internacionalizar a Economia, Medida 4 - Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos e a Medida 6 - Parcerias Empresarias, são responsáveis por parcelas de execução financeira mais reduzidas, correspondendo a 5%, 5% e 3%, respectivamente. A Assistência Técnica assume cerca de 1% da execução financeira do Programa. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 206 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 5.10 - DISTRIBUIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 2000-2005 3% 6% 5% 1% 39% 11% 5% 15% 15% Medida 1 Medida 2 Medida 3 Medida 4 Medida 5 Medida 6 Medida 7 Medida 8 Assist. Técnica Fonte: SiPRIME Face à sua programação financeira para o total do período 2000-2006, o Programa atinge uma taxa de execução na ordem dos 65% em despesa pública. À semelhança do registado em 2004, e desagregando esta análise por componente FEDER e FSE, verifica-se que a taxa de execução financeira da componente FEDER é ligeiramente superior à taxa global do Programa (67%), enquanto a taxa de execução da componente FSE é significativamente mais baixa, situando-se na ordem dos 42% da correspondente dotação FSE. Apesar de mais baixa, o ano de 2005 evidencia uma franca recuperação da execução da componente FSE, resultado dos esforços diligenciados pela gestão do PRIME e de todos os Organismos envolvidos na gestão do FSE. A análise da execução face ao financiamento aprovado permite constatar que cerca de 50% do compromisso se encontra executado. Desagregando também esta análise por componente FEDER e FSE, observa-se uma maior proximidade entre as taxas de execução do compromisso do Programa e as das componentes FEDER e FSE, ou seja, devido ao overbooking de compromissos registado no FEDER, a taxa de execução dos compromissos deste fundo é praticamente igual à do total do Programa (50,5%). No que respeita à taxa de execução do compromisso assumido na componente FSE, ela é bastante próxima da do total do Programa, cerca de 47%, dado a recuperação da execução e também pelo facto de não existir ainda overbooking ao nível do compromisso. À semelhança do que se observa com o financiamento aprovado, também a execução financeira evidencia diferentes ritmos de execução por Medida, que se prendem com diversos factores, se por um lado se traduzem no facto de umas Medidas terem estado operacionais mais cedo do que outras, por outro, o próprio Programa assume desempenhos e ritmos diferenciados, como resultado da sua extensão e de prioridades que em cada momento se estabelecem. Tal como já verificado no final de 2004, continuam a ser as Medidas 1 – Estimular a Modernização Empresarial e 8 – Internacionalizar a Economia a observarem as taxas de execução mais elevadas do Programa, tendo já executado, respectivamente, cerca de 77% e 74% da sua dotação pública para o período 2000-2006. Com taxas de execução idênticas, surgem as Medidas 7 - Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial e 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais, que apresentam taxas de execução de 65% e 63%, respectivamente. Saliente-se, no entanto, que, enquanto a Medida 7 mantém o seu ritmo de execução face a 2004, é bem visível o aumento significativo da execução da Medida 3 durante o ano de 2005. Apesar da sua performance de execução não se ter alterado muito face a 2004, a RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 207 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Medida 5 - Incentivar a Consolidação de Infraestruturas apresenta uma taxa de execução muito próxima da taxa global do Programa, cerca de 63% da sua dotação pública para período 2000-2006. Com taxas de execução mais modestas apresentam-se as Medidas 2 - Apoiar o Investimento Empresarial e 6 - Parcerias Empresarias, cujas taxas que se situam na ordem dos 57% e 53%, respectivamente. Por último, a Medida 4 - Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos, que apesar da recuperação verificada em 2005, quer ao nível dos compromissos assumidos quer ao nível da execução realizada, regista a taxa de execução mais baixa do Programa, cerca de 42% da sua dotação pública para o período 2000-2006. Comparativamente ao registado em 2004, destaca-se a Medida 1 que continua a apresentar a taxa de execução mais elevada do Programa. Saliente-se ainda a Medida 3 que verifica uma evolução muito substancial do seu nível de execução. GRÁFICO 5.11 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR MEDIDA, 20002005 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 77,2% 30,0% 73,6% 57,4% 63,0% 64,5% 62,5% 53,4% 41,7% 20,0% 10,0% 0,0% 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Medidas Prime Fonte: SiPRIME No que respeita à repartição da Execução Financeira por Domínio de Intervenção, ela é similar à repartição assumida pelo Financiamento Aprovado. O Domínio de Intervenção de Ajuda às PME e ao Artesanato representa uma fatia muito significativa da execução realizada no período 2000-2005, cerca de 64%. Seguidamente surge o Domínio de Intervenção relativo à Ajuda a Grandes Empresas que absorve cerca de 20% da execução realizada até final de 2005. Mantém-se a tendência já registada nos anos anteriores e que se traduz no facto de a fatia executada pelo Domínio de Intervenção 16/ Ajuda às PME e ao Artesanato ser um pouco superior ao seu peso relativo no financiamento aprovado. No Domínio de Intervenção 15/ Ajuda às Grandes Empresas regista-se a situação inversa, permitindo evidenciar que o Domínio de Intervenção 16/ Ajuda às PME e ao Artesanato tem um ritmo de execução mais dinâmico. Tendo em conta o registado no final de 2004 ao nível da repartição da execução, observa-se que os 2 principais domínios, Domínio de Intervenção 16/ Ajuda às PME e ao Artesanato e Domínio de Intervenção 15/ Ajuda às Grandes Empresas mantêm o seu ritmo de execução, dado o seu peso relativo no total da execução ser praticamente o mesmo. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 208 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Os restantes domínios assumem uma dimensão relativa pouco expressiva, evidenciando, relativamente ao acumulado no final de 2004, oscilações pouco significativas dos seus pesos relativos. Destaca-se apenas o Domínio de Intervenção 33/ Infra-estruturas no Domínio das Energias (produção e distribuição) e o Domínio de Intervenção 18/ Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI), que representam, respectivamente, cerca de 6% e 4% do total da execução financeira realizada. GRÁFICO 5.12 - REPARTIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA, DESPESA PÚBLICA, POR DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO, 2000-2005 0,2% 3,0% 4,4% 6,1% Total domínio 15 1,0% 20,4% 0,8% Total domínio 16 Total domínio 17 Total domínio 18 Total domínio 23 Total domínio 33 Total domínio 35 Total domínio 41 64,1% Fonte: SiPRIME B. Execução Financeira do PRIME em LVT Tratando-se Lisboa e Vale do Tejo de uma região com especificidades já conhecidas, o apuramento da execução financeira nesta região tem subjacente a metodologia de afectação regional dos projectos (projectos Não Regionalizáveis e projectos MultiRegiões), à semelhança do que foi referido no âmbito do Financiamento Aprovado. Também na região de LVT, à semelhança do global para o Programa, a performance de execução que caracteriza o ano de 2005 é muito idêntica à registada em 2004. No entanto, e em particular nesta região, a despesa pública total realizada em 2005 apresenta um decréscimo de 3% face ao ano de 2004. Desagregando a execução pelas duas componentes que constituem o Programa observam-se variações contrárias, ou seja, comparativamente ao registado em 2004, a despesa pública realizada no âmbito da componente FEDER apresenta um decréscimo na ordem dos 7% e a despesa pública realizada no âmbito da componente FSE verifica um acréscimo bastante significativo de cerca de 38%, que vem confirmar, também a região de LVT, a tendência de recuperação do FSE evidenciada no ano de 2005. A execução realizada na região de LVT durante o ano de 2005 ascendeu a um montante de despesa pública certificada e validada pela Autoridade de Gestão na ordem dos 70 milhões de euros, correspondendo 46 milhões de euros a Fundos Estruturais e 24 milhões de euros a recursos públicos nacionais. Em termos acumulados, a despesa total certificada e validada pela Autoridade de Gestão no período 2000-2005 em LVT ascende a um montante de 878 milhões de euros, correspondendo à despesa pública o montante de 369 milhões de euros, composto por 257 milhões de euros de Fundos Estruturais e 113 milhões de euros de recursos públicos nacionais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 209 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia No que respeita à taxa de execução na região de LVT, que se situa nos 72% da dotação pública para o total do período de 2000-2006, verifica-se ser uma taxa de execução mais elevada relativamente à verificada para o total do Programa (65%). Esta situação é também corroborada no âmbito da componente FEDER, em que a taxa de execução se situa na ordem dos 71%, e de uma forma muito vincada no âmbito da componente FSE, em que a sua dotação pública para o total do período 2000-2006 está executada em cerca de 97%. Estas taxas de execução verificadas em LVT atestam que, na mesma linha das elevadas taxas de compromisso em LVT, também a taxa de execução financeira nesta região é superior à apurada para o total do PRIME. Ao nível dos Eixos Prioritários, o Eixo Prioritário 1 - Dinamização das Empresas apresenta uma taxa de execução financeira de 71%, o Eixo Prioritário 2 – Qualificação dos Recursos Humanos - atinge uma taxa de 99% e o Eixo Prioritário 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial - assume também uma taxa de execução na ordem dos 71%. Torna-se necessário dar um destaque particular à taxa de execução atingida no âmbito do Eixo Prioritário 2, ou seja, 99% da dotação pública está executada, situação que contrasta com a execução deste mesmo Eixo para o total do Programa. Esta situação é resultante, para além da dinâmica de execução bastante mais acentuada em LVT que nas restantes regiões, do elevado compromisso assumido nesta região e que é potenciador de uma execução elevada nesta região. Como prova deste elevado compromisso, constata-se que a taxa de execução do compromisso assumido no âmbito do Eixo prioritário 2 é bastante mais baixa, situando-se na ordem dos 49%. A Assistência Técnica afecta à região de LVT executou cerca de 47% da sua dotação pública. GRÁFICO 5.13 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 99,4% 70,9% 70,8% 30,0% 47,3% 20,0% 10,0% 0,0% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Assist. Técn. Fonte: SiPRIME O peso relativo da execução registada em LVT por Eixo Prioritário é coincidente com a tendência registada para o total do Programa. Deste modo, o Eixo Prioritário 1 é responsável por cerca de 59% da execução financeira registada em LVT no período de 2000-2005. O Eixo 3 assume um peso de cerca de 33% e o Eixo 2 um peso relativo de 7%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 210 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Comparativamente ao período de 2000-2004, o Eixo 1 perde algum peso relativo, cerca de 2 pontos percentuais, em contrapartida do aumento do peso relativo do Eixo 3 e 2, 1 ponto percentual cada. A Assistência Técnica, à semelhança do verificado para o total do Programa, é responsável por 1% da execução na região de LVT. GRÁFICO 5.14 - DISTRIBUIÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA EM LVT, DESPESA PÚBLICA, POR EIXO PRIORITÁRIO, 2000-2005 1% 33% 59% 7% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Assist. Técn. Fonte: SiPRIME 5.3 METAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA E PREVISÕES DE PEDIDOS DE PAGAMENTO Ao ano de 2005 impõem-se 2 tipos de metas financeiras: a Regra “N+2” e Previsões de Pedidos de Pagamento comunicadas à Comissão Europeia, ambas a aferir por Fundo Estrutural. O cumprimento das metas de 2005 constituem um objectivo importante para a gestão do Programa, traduzindo-se mesmo num desafio extensível a todos os Organismos envolvidos na gestão do Programa, principalmente no que respeita ao cumprimento na meta “N+2” da componente FSE. 5.3.1 REGRA “N+2” O nº 2 do artigo 31.º do Regulamento (CE) nº 1260/99 de 21 de Junho, prevê a anulação automática das autorizações respeitantes a fundos comunitários que não sejam utilizados até ao fim do segundo ano subsequente ao da autorização, a denominada Regra “N+2”. Esta disposição regulamentar determina ainda um “regime de excepção” à regra enunciada, em que se estabelece que: Se for necessária uma nova decisão da Comissão Europeia para autorizar uma RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 211 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia determinada operação (por exemplo, um grande projecto), a autorização incidirá na totalidade da fracção anual do programa, incluindo os montantes que não podem ser reembolsados e que se referem à operação que requer ainda uma nova aprovação; A parte da autorização correspondente a tais operações é tratada separadamente de acordo com a regra "N+2": o montante em causa é deixado em aberto e não é sujeito a anulação até ao termo do segundo ano subsequente àquele em que é tomada a decisão posterior. O Estado-membro deve fornecer informações sobre o custo total e o período previsto para o efeito. A Regra “N+2” é uma meta financeira cuja aferição é realizada por Fundo Estrutural, como já referido, e define como objectivo para final do ano de 2005 que a soma do Pagamento por Conta, já efectuado pela CE ao Programa, com o montante acumulado dos Pedidos de Pagamento Intermédios apresentados pelo Programa à CE até final de 2005 iguale ou ultrapasse o somatório das autorizações orçamentais relativas a 2000, 2001, 2002 e 2003. Para o período 2000-2005 o total de Pedidos de Pagamento Intermédios FEDER apresentados à CE, perfazendo um montante acumulado de 1.654 milhões de euros, que adicionado ao Pagamento por Conta FEDER, 174 milhões de euros, posiciona a execução FEDER, para efeitos de cumprimento da meta financeira “N+2”, em 118,2% do somatório da dotação aprovada para os anos 2000, 2001, 2002 e 2003, cumprindose assim, tal como em 2004, de forma expressiva, a meta em causa. Relativamente ao Fundo Estrutural FSE, tendo em consideração os objectivos financeiros associados ao cumprimento das disposições regulamentares relativas a esta regra para 2005 uma primeira conclusão a retirar é que, nos termos do “regime normal” estabelecido na denominada regra “N+2”, os objectivos definidos não foram integralmente atingidos, ou seja, o montante de pedidos de pagamento intermédios realizados à CE até ao final de 2005, no montante de 95 milhões de euros, adicionado ao pagamento por conta ascende a um total de 112 milhões de euros, o que representa uma taxa de absorção de 96% da meta para o FSE (116 milhões de euros). Assim, esta situação, e na ausência de condicionantes adicionais de execução do PRIME, determinaria uma anulação automática de Fundo Estrutural FSE. No entanto, no âmbito do “regime de excepção” previsto e acima referido, foi solicitado pelo PRIME à Comissão Europeia uma derrogação relativa a grandes projectos que ascende ao montante de 5,5 milhões de euros. Este pedido de derrogação não foi ainda objecto de decisão por parte da CE. A aceitação pela CE da derrogação solicitada conduzirá a uma taxa de cumprimento da Regra “N+2” no âmbito do FSE na ordem dos 101%. QUADRO 5.5 - CUMPRIMENTO DA REGRA “N+2”, 2005 Mil euros Ano N (2003) FEDER FSE Dotação Orçam. (20002003) Realizado 2000-2005 Pagamento por Conta Montante % Pedidos Pagam. Interm. Total Taxa de Cumprim. Derrogação Taxa de Cumpr. (após derrog.) 1.547.240 174.408 7% 1.653.978 1.828.385 118,2% 0 118,2% 116.146 16.843 7% 95.179 112.022 96,4% 5.451 101,2% Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 212 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 5.3.2 PREVISÕES DE PEDIDOS DE PAGAMENTO INTERMÉDIOS No cumprimento do disposto no nº 7 do artigo 32.º do Regulamento Comunitário (CE) nº 1260/1999 de 21 de Junho, foram comunicadas à Comissão Europeia previsões de Pedidos de Pagamento Intermédios a realizar no ano de 2005 na ordem dos 377,5 milhões de euros de Fundos Estruturais, dos quais 343,9 milhões de euros correspondem ao Fundo Estrutural FEDER e 33,6 milhões de euros ao Fundo Estrutural FSE. À semelhança da metodologia adoptada nos anos anteriores, também para a elaboração das previsões de Pedidos de Pagamento Intermédios para 2005 foram envolvidos todos os Organismos intervenientes na gestão do Programa, tendo presidido à sua elaboração critérios de rigor, bem como uma preocupação constante de que, apesar de se tratar de valores previsionais, fosse transmitida à Comissão Europeia uma informação fiável, sustentada pelo contexto real do Programa. Na sequência da metodologia adoptada, as previsões de Pedidos de Pagamento Intermédios comunicadas à CE passaram a constituir, tanto na componente FEDER como na componente FSE do Programa, no quadro de uma gestão por objectivos, uma efectiva meta de gestão a atingir pelo Programa. No entanto, o cumprimento integral destas previsões não foi conseguido, uma vez que previsivelmente se apontava para um ritmo de execução superior ao registado em 2004, o que de facto não se veio a concretizar, verificando-se até em algumas situações um ligeiro abrandamento da execução. Assim, face ao nível acumulado de Pedidos de Pagamento Intermédios registado no final de 2005, verifica-se que o fundo estrutural FEDER cumpre 90% das previsões comunicadas, enquanto que o grau de cumprimento do Fundo Estrutural FSE situa-se apenas na ordem dos 79%. Numa óptica agregada do Programa, as previsões Pedidos de Pagamento Intermédios para o ano de 2005 comunicadas à Comissão Europeia foram cumpridas em 89%. QUADRO 5.6 - PREVISÕES DE PEDIDOS DE PAGAMENTOS INTERMÉDIOS À CE, FUNDO ESTRUTURAL, 2005 Mil euros Fundo Estrutural Total FEDER Total FSE Total Programa Previsões de Pedidos de Pagamento - 2005 Pedidos de Pagamento realizados em 2005 Grau de concretização % 343.874 308.064 33.606 26.617 90% 79% 377.480 334.681 89% Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 213 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 5.4 EFEITO DE ALAVANCA O Efeito de Alavanca consiste no rácio entre o valor dos investimentos totais realizados em relação aos recursos públicos mobilizados, tendo em conta as Medidas com esforço privado. No âmbito do PRIME, todas as Medidas devem ser incluídas no cálculo com excepção da Assistência Técnica. O previsível Efeito de Alavanca para o total Programa, bem como para a região de LVT – região com apoio transitório, está indicado no Complemento de Programação do PRIME e é de 2,2 e 2,4, respectivamente. Para aferir o grau de cumprimento deste indicador para o período de 2000-2005 considerou-se o universo dos projectos com encerramento homologado, dada a expressão assumida por este conjunto em finais de 2005. Neste contexto, constata-se que, com base nos encerramentos já homologados até final de 2005, a meta para o Efeito de Alavanca prevista no Complemento de Programação do PRIME está a ser integralmente cumprida, quer para o total do Programa quer para LVT, situando-se a taxa de realização em 103% e 136%, respectivamente. QUADRO 5.7 - EFEITO DE ALAVANCA DO TOTAL DO PROGRAMA E REGIÃO DE LVT, 2005 Mil euros Efeito de Alavanca Total Programa Região LVT Investim. Total em Encerram. Despesa Pública Encerram. Efeito Alav. 2000-05 Encerram. Metas PRIME Taxa de realização (1) (2) (3)=(1)/(2) (4) (5)=(3)/(4) 1.919.422 850.033 2,3 2,2 102,6% 466.283 143.317 3,3 2,4 135,6% Fonte: SiPRIME 5.5 FLUXOS FINANCEIROS À semelhança da metodologia de análise adoptada nos relatórios dos anos anteriores, os fluxos financeiros do Programa são analisados com base em duas ópticas distintas: Fluxos financeiros com a Comissão Europeia (cf. Quadro 3.12 em Anexo); Fluxos financeiros com a Autoridade de Pagamento (cf. Quadro 3.13 em Anexo). Na óptica dos fluxos financeiros com a Comissão Europeia, será desenvolvido um ponto de situação dos montantes solicitados à CE e dos respectivos reembolsos à Autoridade de Pagamento, no âmbito do PRIME. Esta informação está desagregada por fundo estrutural, FEDER e FSE e abarca o montante relativo ao Pagamento por Conta e Pedidos de Pagamento Intermédios. A segunda óptica proporciona um ponto de situação relativo aos fluxos financeiros do Programa com as Autoridades de Pagamento de ambos os Fundos, Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional (DGDR), Autoridade de Pagamento do FEDER e o Instituto RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 214 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia de Gestão do Fundo Social Europeu (IGFSE), Autoridade de Pagamento do FSE. Os valores mencionados nesta análise dos fluxos financeiros, qualquer que seja a óptica, reportam-se exclusivamente a valores de fundos estruturais. No âmbito do Fundo Estrutural FEDER foram realizados 4 pedidos de pagamento intermédios à Comissão Europeia durante o ano de 2005, num montante de 308 milhões de euros. À excepção do último pedido de pagamento realizado em Dezembro de 2005, todos os pedidos foram alvo de reembolso por parte da Comissão Europeia à Autoridade de Pagamento do FEDER até ao final de 2005. Numa perspectiva acumulada para o período 2000-2005, os pedidos de pagamento FEDER realizados à Comissão Europeia perfazem um montante total de 1.652 milhões de euros. Note-se que a Autoridade de Pagamento FEDER (DGDR) não remeteu à CE o montante total da despesa certificada de um Pedido de Pagamento, pelo que se verifica uma diferença face ao valor solicitado pelo PRIME à DGDR (2.355 mil euros). À semelhança do que se tem vindo a verificar nos anos anteriores, também no ano de 2005 a Comissão Europeia efectuou, nas transferências realizadas para a Autoridade de Pagamento, uma retenção parcial de reembolsos FEDER na ordem dos 1,5 milhões de euros, relativamente aos pedidos de pagamento intermédios realizados e efectivamente reembolsados em 2005 e ao reembolso do último pedido de pagamento de 2004, já reembolsado em Março de 2005. Estas retenções acumuladas ascendem, no final de 2005, a um montante na ordem dos 19 milhões de euros. As retenções efectuadas pela Comissão Europeia nas suas transferências para a Autoridade de Pagamento são decorrentes da modalidade de cálculo do reembolso dos Pedidos de Pagamento Intermédios escolhida pela Autoridade de Gestão do Programa – Procedimento A. Este Procedimento A consiste no cálculo do reembolso dos Pedidos de Pagamento Intermédios com base no montante solicitado, tendo como limite a taxa média FEDER/Despesa Pública da Medida para o total do período de programação 2000-2006. O Quadro 3.11 em Anexo, evidencia as situações em que a taxa média de comparticipação FEDER / Despesa Pública praticada na Medida é superior à taxa média programada da respectiva Medida para o total do período 2000-2006, situação que dá origem às referidas retenções. No quadro referido a taxa média praticada é observada em diferentes ópticas – financiamento aprovado no período 2000-2005, execução financeira realizada no período 2000-2005 e Pedidos de Pagamento Intermédios acumulados a 31 de Dezembro de 2005 - com vista a demonstrar a tendência evolutiva da mesma. Saliente-se que a única situação de desvio real reporta à Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial que, como tal, contribui de forma exclusiva para o montante de retenções registado. Pela análise do quadro referido verifica-se que a taxa de comparticipação FEDER/ Despesa Pública Programada para a Medida 2 – Apoiar o Investimento Empresarial referente ao total do período 2000-2006 é de 66,5%, estando a ser praticada nos pedidos de pagamento intermédios uma taxa na ordem dos 71,6%, taxa que ao nível do total acumulado da execução é de 71,5%. No entanto, se a análise for efectuada com base no financiamento total aprovado a taxa é ligeiramente inferior, na ordem dos 69,4%, o que demonstra que gradualmente a taxa praticada irá convergir com a taxa programada. Note-se que em 2004 foram reforçadas as medidas inicialmente implementadas em 2003, com vista a assegurar a real convergência entre a taxa praticada e a programada. No início de 2006 far-se-á nova avaliação da situação e caso seja necessário serão novamente reforçadas as medidas já implementadas. No âmbito da componente FSE, o PRIME efectuou à Comissão Europeia 4 pedidos de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 215 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia pagamento durante o ano de 2005, que perfazem um montante de 26,6 milhões de euros. À excepção do pedido de pagamento realizado em Dezembro de 2005, todos os outros foram alvo de reembolso pela Comissão Europeia em 2005. Com base na situação consolidada a 31 de Dezembro de 2005 observa-se a existência de créditos sobre a Comissão Europeia que a nível global do Programa se situam na ordem dos 71 milhões de euros (montante relativo aos últimos pedido de pagamento FEDER e FSE realizados em Dezembro de 2005). No que respeita ao prazo de reembolso da Comissão Europeia à Autoridade de Pagamento, regra geral o prazo de 2 meses é cumprido, quer na componente FEDER quer na componente FSE. A análise seguinte centra-se na segunda óptica identificada, os fluxos financeiros do Programa com as Autoridades de Pagamento. Relativamente à Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional - Autoridade de Pagamento do FEDER, os fluxos financeiros continuam a caracterizar-se, à semelhança dos anos anteriores, por uma boa articulação que continua a revelar-se muito positiva e eficaz quanto aos mecanismos de reembolso e/ou adiantamento de verbas. Esta articulação, que em 2005 continua a ser traduzida por uma grande abertura e flexibilização dos mecanismos processuais, mantida pela Autoridade de Pagamento, tem permitido ao Programa uma gestão financeira eficaz evitando a ocorrência de constrangimentos significativos ao nível da tesouraria. No que respeita aos fluxos financeiros com o Instituto de Gestão do FSE – Autoridade de Pagamento do FSE, a dinâmica dos reembolsos ocorrida em 2005 caracteriza-se por uma rápida recuperação dos montantes solicitados pelo Programa, facto que, ao assegurar as condições mais favoráveis a uma eficaz gestão financeira e de tesouraria internas, tem permitido que os pagamentos solicitados pelas entidades titulares dos pedidos de financiamento, a título de adiantamento e/ou de reembolso, decorram com absoluta normalidade. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 216 Resultados e Efeitos do PRIME GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6. RESULTADOS E EFEITOS DO PRIME Neste capítulo analisam-se os projectos encerrados e o ponto de situação dos indicadores de realização, acompanhamento e de resultado a 31 de Dezembro de 2005, pretendendo-se esboçar um retrato global dos resultados do PRIME até ao momento aferidos e apercebidos no quadro dos seus dois objectivos estratégicos: Reforçar a produtividade e competitividade das empresas, bem como a sua participação no mercado global; Promover novos potenciais de desenvolvimento. Tendo decorrido durante 2005 o estudo de actualização da avaliação intercalar do PRIME, sistematiza-se num primeiro ponto as principais conclusões da equipa de avaliação, assim, como as mais relevantes linhas de recomendação para o próximo período de programação (2007-2013). No presente capítulo, pretende-se, assim, e partindo da análise da base de dados de projectos encerrados e da análise comparativa entre valores de contrato e de encerramento, identificar alguns dos principais traços de mudança induzidos pelos apoios do PRIME. A análise será, ainda desenvolvida a um nível mais micro, através dos dossiers de encerramento, onde serão apresentados, por dimensão instrumental, alguns dos principais resultados de um conjunto restrito de estudos de caso. No terceiro sub-ponto apresenta-se um ponto de situação dos indicadores de realização e acompanhamento, e de eficácia e resultado reportado a 31 de Dezembro de 2005. Numa análise sumária entre a estrutura empresarial nacional e os dados de candidatura e homologação do PRIME, é possível constatar por um efeito positivo do PRIME em matéria de mudança de perfil de especialização ao nível dos apoios às empresas da indústria transformadora, no qual se destaca a Reciclagem, Outros produtos minerais não metálicos, Máquinas e equipamentos e Artigos de borracha e de matérias plásticas. Igualmente, é visível a forte aposta no sector Turismo, traduzido quer num maior peso relativo das empresas apoiadas deste sector, quer no maior peso relativo do incentivo concedido e investimento homologado. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 217 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.1 – ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL FACE AO PERFIL EMPRESARIAL APOIADO PELO PRIME Estrutura Empresarial Nacional CAE Indústrias Extractivas N.º Empresas VAB 2003 2003 PRIME Aum. Imobilizado 2000-2003 N.º Empresas Investimento Incentivo Candidaturas Homologadoo Candidaturas Homologadoo 2000-2005 2000-2005 2000-2005 2000-2005 2000-2005 0,2% 0,9% 2,3% 0,6% 0,6% 1,9% 2,3% 2,2% Indústrias Transformadoras 14,8% 33,0% 30,8% 22,7% 24,7% 54,8% 50,4% 51,2% Alimentares, bebidas e tabaco 1,6% 4,7% 4,7% 3,0% 2,3% 4,1% 2,8% 2,8% Têxteis, vestuário, couro e calçado 3,9% 5,9% 3,7% 3,7% 4,1% 5,3% 5,7% 6,7% Madeira e da cortiça e suas obras, 1,6% 1,4% 1,5% 1,7% 1,7% 2,7% 2,6% 3,0% Pasta, papel e artes gráficas 0,9% 3,2% 4,4% 1,8% 1,7% 9,4% 2,9% 3,0% Coque, produtos petrolíferos 0,0% 0,9% 1,0% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% Produtos químicos 0,2% 1,9% 1,5% 0,7% 1,0% 3,4% 2,8% 2,3% Art. borracha e mat. plásticas 0,2% 1,3% 1,5% 0,9% 1,2% 2,4% 3,3% 3,0% Outros prod. min. não metálicos 0,9% 3,1% 3,4% 2,6% 3,1% 8,1% 9,5% 9,1% Indústrias metalúrgicas de base e 2,7% 3,1% 3,0% 3,2% 3,7% 4,0% 4,4% 4,8% Máquinas e equipamentos, n. e. 0,7% 1,9% 1,5% 1,4% 1,9% 1,6% 2,1% 2,5% Equip. eléctrico e de óptica 0,4% 2,4% 1,5% 0,9% 1,2% 5,3% 9,4% 8,6% Material de transporte 0,1% 1,8% 1,7% 0,6% 0,8% 4,2% 3,2% 3,0% Mobiliário; outras ind. transf., ne 1,7% 1,4% 1,3% 1,8% 1,6% 2,1% 1,5% 1,9% Reciclagem 0,0% 0,1% 0,2% 0,3% 0,3% 0,8% 0,4% 0,4% 0,1% 5,7% 12,3% 1,1% 3,4% 12,6% 22,4% 16,1% Construção 20,6% 12,7% 14,5% 5,5% 4,3% 4,1% 3,5% 3,6% Comércio 43,5% 26,3% 19,2% 40,4% 43,6% 8,8% 6,4% 9,1% Turismo Prod. e Dist. de Elec. Gás Água 12,0% 4,7% 5,3% 17,0% 15,7% 12,5% 12,4% 14,4% Correios e Telecomunicações 0,1% 6,6% 7,7% 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,1% Alug. Serv. Prest. às Empresas 8,7% 10,0% 7,8% 12,6% 7,8% 5,4% 2,6% 3,3% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 82,7% 85,3% 66,5% Total Sectores PRIME TOTAL Sectores PRIME/ Fonte: INE, Estatísticas das Empresas, SiPRIME. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 218 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6.1 PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR Para uma mais fácil percepção das principais conclusões do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME 56 , foi organizada por grandes áreas temáticas uma síntese da análise efectuada pela Equipa de avaliação: 56 Análise de conjunto assumida pelo PRIME Î Após a avalanche inicial de candidaturas, até Janeiro de 2001, segue-se um período de quebra progressiva na procura, sobretudo a partir de meados de 2003 (data de referência da avaliação intercalar), ainda que os investimentos entrados registem uma dimensão média cada vez mais elevada. A evolução da procura encontra-se associada, sobretudo, à degradação muito forte da conjuntura económica, à evolução desfavorável da posição competitiva de muitas das PME, em sectores tradicionalmente clientes do Programa, e à alteração registada em matéria de critérios de selecção e, nomeadamente, de modalidades de incentivo nos sistemas de maior procura da intervenção; Î A actividade industrial surge, com nitidez, como a actividade mais relevante no Programa, seja na perspectiva do seu peso relativo interno, seja no grau de penetração do programa no seu tecido empresarial; Î As regiões Norte e, em menor grau, Centro surgem como as regiões mais relevantes no Programa, na perspectiva do peso relativo interno, sendo a região LVT relegada para uma posição de segundo plano, em virtude da sua situação específica de phasing-out; Î A modernização tecnológica e organizacional e a expansão da actividade, no SIPIE e no SIME, associadas a lógicas mais tangíveis de investimento, continuam a aparecer destacadas, relegando para segundo plano as estratégias empresariais mais dinâmicas de promoção da I&D, internacionalização, diversificação e diferenciação e da criação de empresas, sobretudo em áreas intensivas em conhecimento; Î Os projectos apoiados pelo Programa apresentam uma importante polarização nas actividades organizadas em torno dos factores competitivos menos avançados e mais vulneráveis em termos de concorrência internacional, explorando o acesso favorável a recursos naturais ou o baixo custo do trabalho; Î Os projectos apoiados pelo Programa apresentam uma muito importante polarização nas actividades de nível tecnológico menos exigente, desenvolvendo processos de baixa e média-baixa tecnologia; Î Os resultados parecem evidenciar que a selecção dos projectos apoiados no PRIME tem como maiores preocupações, a produtividade, a capacidade financeira e a rendibilidade dos promotores; Î Nas empresas consideradas no estudo, registou-se um crescimento AM&A et al., Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do PRIME, Janeiro de 2006. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 219 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia efectivo do volume de emprego que não teve, no entanto, correspondência no volume de negócios (o crescimento nominal verificado ficou aquém da inflação média verificada). Os sinais da preponderância de uma dinâmica extensiva com limitações na criação de valor e na expansão da produtividade (maior crescimento do volume de emprego do que do volume de negócios) são, assim, bem visíveis. O efeito da melhoria da rendibilidade por acção da redução do serviço da dívida é também visível (crescimento dos resultados líquidos claramente superior ao dos meios libertos); Î Muito razoável expressão global das actividades EBC (economia baseada no conhecimento) no Programa (13% dos projectos, 24% do investimento e 35% do emprego envolvido). Avaliação de Eficácia do PRIME: realização física e financeira Î O PRIME, tal como verificado na Avaliação Intercalar de 2003, apresenta uma capacidade de execução relativamente inferior à do QCA, evidenciando algumas dificuldades em transformar os níveis de compromisso em execução e, por conseguinte, em acompanhar os níveis de realização financeira do QCA; Î A situação actual do Programa, a ano e meio do seu final, caracteriza-se por uma concentração natural de grande parte das medidas perto dos valores médios de execução e de compromisso do PO e do QCA, indiciando uma boa gestão da procura em relação aos níveis de programação financeira inicial e um ritmo de execução regular, como são os casos das Medidas 5, 6, 8 e do Eixo 3 no seu todo; Î A generalidade dos indicadores afectos ao Eixo 1 (mais de 80%) apresentam ritmos de execução adequados para o cumprimento das metas definidas (48% dos indicadores deste Eixo já cumpriram metas para 2006); Î No Eixo 2, metade dos indicadores apresentam ritmos físicos de execução adequados, sendo que 25% da totalidade dos indicadores afectos a este Eixo apresentam ritmos elevados, tendo já cumprido as metas para 2006; Î No Eixo 3, o esgotamento antecipado das dotações orçamentais programadas para as medidas a que 24% dos indicadores estão afectos, aumenta a dificuldade de cumprimento destes face às metas de 2006. Avaliação de Eficácia do PRIME: I&D e Inovação Î Predomínio de uma lógica technology-push; Î Projectos mobilizadores, IDEIA, NITEC: boas práticas mas com uma extensão limitada; Î Apoio ao investimento com conteúdo inovador diluído nos incentivos gerais do tipo SIME e SIPIE, com reduzida orientação estratégica; Î Pouca expressão dos instrumentos relacionados com o Empreendedorismo de base tecnológica e formatação inadequada. Avaliação de Eficácia do PRIME: IDE e Internacionalização Î O SIME tem constituído um instrumento relevante para a captação de IDE para o país e para o upgrading da actuação das empresas de capital estrangeiro em Portugal; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 220 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Î Os resultados obtidos em termos de captação de IDE têm sido desencorajantes. Existem, no entanto, debilidades específicas do Programa que tendem a condicionar os seus efeitos: 9 Limitação do âmbito (dificultando extensão a certos serviços); 9 Excessiva tramitação administrativa; 9 Instabilidade do Programa; 9 Insuficiente articulação entre o SIME e outros instrumentos de apoio relevantes. Î As limitações impostas pelos regulamentos comunitários em matéria de auxílios de estado “esvaziaram” o SIME enquanto instrumento de apoio à internacionalização através de investimento directo; Î A eficácia da Medida 8 na internacionalização das empresas tem sido reduzida: adulterada com o apoio a acções fora dos objectivos do Programa; pouco específica e pouco ambiciosa; “capturada” por algumas entidades associativas com capacidade de influência e de lobbying; caracterizada por pouca adicionalidade efectiva e limitada inovação; o programa “CONTACTO” como contra-exemplo. Avaliação de Eficácia do PRIME: Recursos Humanos Î A formação apoiada está fortemente concentrada no SIME, em particular no SIME A (62% dos projectos e 76% do investimento); Î O PRIME está a apoiar a formação maioritariamente em empresas: 9 De média e grande dimensão (87% do investimento e 60% dos projectos); 9 De baixa e média-baixa qualificação dos recursos humanos (65.5% do investimento); 9 Competitividade baseada em recursos naturais, economias de escala e custo do trabalho (57% do investimento). Î O PRIME não “está a chegar” à miríade de micro-empresas, mas “está a chegar” às empresas que reproduzem as características da competitividade do tecido produtivo e que, numa perspectiva de transição para novos factores competitivos, necessitam de investir na formação dos seus recursos humanos; Î O PRIME está a apoiar principalmente a formação de competências mais básicas e mais transferíveis. É limitada a produção de competências em áreas críticas como sejam as áreas tecnológicas, a gestão, o marketing, o design e ambiente. Formações com especificidade sectorial em Turismo e Lazer e em Construção Civil, apesar dos reais défices de qualificação dos trabalhadores destes sectores, têm uma expressão muito reduzida; Î São os mais jovens que estão mais representados na formação. Na Medida 4.1. os escalões dos 25-34 e dos 35-44 anos estão representados de forma muito equiparada (46% e 45% dos formandos); Î Relativamente às habilitações, o panorama é mais equilibrado e reflecte certamente que, mesmo estando os mais jovens na formação, o peso das baixas qualificações se mantém significativo (até ao 3º ciclo do ensino básico: 48.6% dos formandos). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 221 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Avaliação de Eficácia do PRIME: leitura em profundidade – SIME Î Quando se passa do SIME A para o SIME B/C, verifica-se, ao nível do investimento industrial apoiado, que a importância relativa das actividades que exploram os baixos custos do factor trabalho e, por via de um aumento sensível da dimensão média dos projectos, das estratégias de diferenciação do produto eleva-se, em contrapartida, nomeadamente, de uma redução do peso relativo das actividades organizadas em torno do acesso a recursos naturais, da exploração de economias de escala, por via de uma redução da dimensão média dos investimentos, e, mais preocupante, das estratégias de I&DT, que passam a registar um peso praticamente inexpressivo; Î Na passagem do SIME A para o SIME B/C, regista-se, ao nível do investimento industrial apoiado, um aumento sensível da importância relativa das actividades intensivas em média-alta tecnologia, por contrapartida de uma redução do peso das indústrias de baixa tecnologia e, surpreendentemente (em face da sua, desde logo, reduzida importância no SIME A), das indústrias de alta tecnologia. Avaliação dos Impactes Globais Esperados do PRIME na Economia Portuguesa Î Efeitos relativos ao “choque” sobre o investimento: 47,2% do valor do investimento total realizado no âmbito do PRIME, no período 2000-2004, corresponde a investimento induzido e 52,8% a investimento que seria sempre realizado. Na ausência de incentivos, só 18,4% é que corresponde a investimento que não seria realizado de todo (investimento induzido puro), sendo que 20,9% não seria realizado em parte (investimento induzido aumentado) e 7,9% seria realizado mais tarde (investimento induzido acelerado); Î O impacto global do PRIME em termos de crescimento económico é positivo e pode ser situado no intervalo 1,0-2,8 pontos percentuais até 2004 e no intervalo 0,4-0,5 pontos percentuais até 2006; Î O impacto global do PRIME em termos de desemprego é positivo, isto é, contribui para um menor crescimento da taxa de desemprego, e situa-se no intervalo 1,7-2,1 pontos percentuais em 2004 e no intervalo 0,1-1,0 pontos percentuais em 2006; Î O impacto global do PRIME, em termos de saldo externo no comércio internacional de bens e serviços, é negativo, isto é, contribui para um agravamento do défice, e situa-se no intervalo 2,0-4,5 pontos percentuais em 2004 e no intervalo 0,6-1,0 pontos percentuais em 2006. Relativamente às principais recomendações operacionais do estudo de avaliação 57 , optou-se pela sua sistematização no quadro que se segue. Note-se que foi acrescentada uma coluna que identifica a evolução introduzida pelo “Novo PRIME”. Durante o processo de preparação do “Novo PRIME”, a Equipa de Avaliação foi auscultada em diversos momentos, tendo sido particularmente profícua a sua colaboração na afinação e consolidação das acções a desenvolver. 57 Idem Cap. 6 do Relatório e Sumário Executivo. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 222 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.2 - PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA OPERACIONAL DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DO PRIME As Grandes Recomendações para o Quadro Estratégico de Referência da Economia no Ciclo 2007-2013 Lógica de Mudança do Novo PRIME Maior selectividade nos sistemas generalistas de incentivos ao investimento: 9 Maior selectividade deveria assentar em critérios não apenas relacionados com os impactos do projecto na empresa promotora, mas igualmente com critérios relacionados com a intensidade tecnológica do sector de actividade e com um conjunto de efeitos externos (ex. efeitos estruturantes sobre a consolidação de novos clusters de empresas); 9 Redireccionar os apoios a projectos isolados com boas perspectivas de retorno privado, a estratégias empresariais consubstanciáveis em vários projectos, integrados ou não, de investimento; 9 Políticas públicas mais selectivas, não tão abertas, orientadas para o apoio a cadeias de valor específicas e estruturadas em torno de concursos, envolvendo a abertura faseada dos sistemas com recepção de candidaturas em períodos pré-determinados que, na sua formulação e definição, articulam temáticas competitivas, sectoriais e/ ou regionais. No “Novo PRIME” (Jun.05) foi introduzida a lógica de fases nos principais sistemas de incentivos, direccionadas para os domínios directamente relacionados com a Estratégia de Lisboa renovada e Plano Tecnológico. Foram introduzidos ajustamentos, em conformidade nos regulamentos dos Sistemas de Incentivos. A reter para um próximo PO Factores de Competitividade Intervir sobre o upgrading ou requalificação da oferta de função empresarial: 9 Políticas de promoção de start-ups inovadores ou de base tecnológica (a única acção que se direccionou especificamente para este domínio foi o NEST e já surgiu numa fase avançada de programação); 9 A promoção de start-ups de base tecnológica deve ser estrategicamente orientada em função de uma avaliação sobre oportunidades e recursos; 9 A promoção de start-ups ganha eficácia se se apoiar num quadro institucional mais descentralizado mas integrando instituições de suporte com um maior pool de competências (universidades, associações empresariais, agências de desenvolvimento, agências tecnológicas, entidades do sistema financeiro) e que integrem um conjunto de instrumentos de apoio (incentivos financeiros, capital semente, serviços de apoio à gestão, definição do plano de negócios, etc.); 9 Os esforços de atrair IDE devem ser estrategicamente orientados – procurar activamente IDE âncora que permita consolidar um determinado cluster - (necessidade de avaliar a actividade desenvolvida pela API nos anos mais recentes, bem como com a gestão dos diferentes programas sectoriais). RelExecucaoPRIME_2005 A reter para um próximo PO Factores de Competitividade Pág. 223 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.2 - PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA OPERACIONAL DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DO PRIME (CONT.) As Grandes Recomendações para o Quadro Estratégico de Referência da Economia no Ciclo 2007-2013 Promover um sistema nacional de inovação centrado nas empresas: 9 Existe no PRIME um elevado enviesamento do apoio público em matéria de I&D em favor de entidades não empresariais do SCTN (fracasso do SIME-Inovação e relativo sucesso do NITEC) – desta forma, o apoio directo à I&D empresarial deve ser uma das prioridades do próximo período de programação; 9 Maior eficácia das acções baseadas em incentivos financeiros não-reembolsáveis e dirigidas ao apoio à empresa; 9 Relevância do apoio à empresa em alternativa ao apoio ao projecto (justificado na natureza intertemporal dos resultados de I&D e nas assimetrias de informação); 9 Aspecto crucial e a aprofundar, o apoio à realização de I& em consórcios público-privados. Lógica de Mudança do Novo PRIME O apoio directo à I&D empresarial constitui um dos objectivos centrais no PRIME, traduzido na afectação de 65,7% do orçamento 2000-2006 das Medidas com incidência directa e indirecta no domínio da I&DT e Inovação. Todos os projectos no domínio da I&D e Inovação são obrigatoriamente liderados por empresas. O SIME-I&DT (Jun.05) veio colmatar algumas das insuficiências detectadas na implementação do SIMEInovação. A reter para um próximo PO Factores de Competitividade Promover a captação/ expansão de IDE estruturante e a internacionalização das empresas portuguesas: 9 Os resultados da captação de IDE têm sido desencorajantes, assim como os relativos à internacionalização das empresas portuguesas (medida 8 mostrou-se pouco eficaz, privilegiando intervenções pouco ambiciosas, super-tradicionais e pouco sustentadas); 9 Promover de forma mais eficaz a internacionalização passiva e activa, apoiando acções mais ambiciosas e equilibradas e devidamente articuladas com as intervenções programáticas ao nível do fomento da I&D e inovação; 9 Valorizar o potencial de criação de emprego qualificado na atribuição de incentivos; 9 Prestar maior atenção ao upgrading de ECCE em Portugal (envolvendo um mix de políticas que vão para além dos incentivos específicos ao investimento produtivo, envolvendo também a promoção de redes e de clusters, a dinamização de cadeias nacionais de abastecimento e ao apoio a consórcios e a unidades de I&D); 9 A internacionalização não é para todos, pelo que se torna indispensável a existência de instrumentos de apoio e de prestação de serviços para a capacitação das empresas (gestão, gestão internacional, gestão da inovação e logística); 9 Reforçar o lobby em Bruxelas no sentido de minimização das limitações impostas pelos regulamentos comunitários. RelExecucaoPRIME_2005 No âmbito do “Novo PRIME” (Jun.05) foi criado o SIME Internacional e introduzidas alterações na Medida Internacionalizar a Economia. A reter para um próximo PO Factores de Competitividade Pág. 224 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.2 - PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA OPERACIONAL DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DO PRIME (CONT.) As Grandes Recomendações para o Quadro Estratégico de Referência da Economia no Ciclo 2007-2013 Valorizar continuamente as estruturas de recursos humanos: 9 Lógica de Mudança do Novo PRIME Necessidade de estimular a inovação das soluções formativas e a sua adequação às necessidades das empresas, a qualificação da oferta pública e privada de formação e das empresas de consultoria especializada. A reter na preparação do QREN Explorar os méritos de um quadro institucional mais descentralizado: 9 Virtualidade das PIP em intervenções justificadas pela existência de falhas de mercado ou de coordenação (ex. problemas de reconversão industrial em áreas deprimidas ou a promoção de startups associadas a competências tecnológicas específicas); 9 Aspectos a reter: garantir que a uma maior descentralização não venha a corresponder uma indesejável fragmentação excessiva do quadro institucional e das intervenções (introduzir critérios de selecção rigorosos na escolha dos parceiros privados); prever uma articulação inequívoca entre os objectivos da parceria e o acesso das empresas destinatárias a sistemas de incentivos; 9 A reter na preparação do QREN. A reter para um próximo PO Factores de Competitividade. Importância da articulação das parcerias com a coordenação central do Programa e com os organismos coordenadores nacionais – reafectar recursos para o desenvolvimento de competências de coordenação, de acompanhamento, de avaliação e de divulgação de boas práticas; maior acompanhamento físico dos investimentos na fase prévia à a apresentação da candidatura. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 225 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.2 - PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA OPERACIONAL DO ESTUDO DE ACTUALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DO PRIME (CONT.) As Grandes Recomendações para o Quadro Estratégico de Referência da Economia no Ciclo 2007-2013 Lógica de Mudança do Novo PRIME Definir critérios coerentes para a tipologia de instrumentos: 9 Os incentivos reembolsáveis podem ser vistos como empréstimos com uma taxa de juro nula ou bonificada e um dado período de carência – este instrumento será adequado para antecipar projectos de redimensionamento ou de reorganização, induzidos por investimento em factores tangíveis (relevância de um critério de rendibilidade nos critérios de selectividade); 9 Os incentivos não reembolsáveis justificam-se sempre que a taxa de retorno social seja claramente superior à taxa de retorno privada de um investimento – I&D empresarial ou a promoção comercial externa (os critérios de selectividade devem ter a ver com a operacionalização do desvio entre retorno social e retorno privado, não com a rendibilidade privada do projecto); 9 Os instrumentos do tipo Parcerias ou Consórcios serão particularmente relevantes sempre que os objectivos definidos impliquem não apenas a superação de falhas de mercado, mas também a superação de falhas de coordenação; 9 No âmbito do “Novo PRIME” (Jun05) foram revistos os instrumentos de apoio. Foram, igualmente, melhorados os mecanismos de controlo e selectividade no âmbito da utilização do capital de risco. A reter para um próximo PO Factores de Competitividade. A utilização do capital de risco terá que corresponder a algo mais do que um meio de financiamento alternativo a outros disponíveis no mercado – deve visar supressão de falhas de mercado ao nível dos mercados financeiros; igualmente deverá suprir a quase nula expressão da oferta de capital semente e a insuficiência de meios disponíveis para financiamento de operações de desenvolvimento empresarial de alguma dimensão (critérios associados à inovação e uma lógica de gestão de um portfólio). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 226 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6.2 ANÁLISE DE EFEITOS POR DIMENSÃO INSTRUMENTAL Encontravam-se encerrados a 31 de Dezembro de 2005, 1.560 projectos FEDER (dos quais 608 foram encerrados em 2005) e 588 projectos FSE. Dos projectos encerrados FSE, 94 possuíam igualmente componente FEDER encerrada. A representatividade dos projectos encerrados face ao universo de projectos homologados é em termos médios no FEDER de 12,8% e no FSE de 49,4%. Estes encerramentos já permitiram descativar 87,5 milhões de euros de Despesa Pública FEDER e 26,6 milhões de euros de Despesa Pública FSE. A taxa média de execução final dos projectos encerrados FEDER era no final de 2005 de 90,0% (correspondendo a uma taxa de quebra média de 10,0%) e dos projectos FSE de 71,6% (correspondendo a uma taxa de quebra média de 28,4%). Relembre-se que a 31 de Dezembro de 2004, a taxa de quebra dos projectos FEDER ascendia a 9,3% e nos projectos FSE a 27,2%. Para um maior detalhe da análise, os dados de encerramento são aferidos de seguida de forma individual para o Fundo FEDER e para o Fundo FSE. Posteriormente, e por dimensão instrumental, apresentam-se exemplos de projectos encerrados e desenvolve-se uma análise mais micro ao nível dos principais instrumentos/ sistemas de incentivos do Programa. A. Análise dos Projectos Encerrados com Componente FEDER Encontram-se encerrados até final de 2005 12,8% do universo de projectos homologados FEDER, correspondendo em termos de incentivo aprovado a um peso relativo superior (17,6%). Os sistemas de incentivos URBCOM e SIUPI são os que apresentam um menor peso relativo de projectos encerrados, em contrapartida, 60,0% dos projectos de Transferência de Tecnologia (Acção 5.1A), 60,0% dos projectos de Marcas Portuguesas (Med. 8.1), 58,9% dos projectos da MAPE B (Acção 3.5.B) e 57,1% dos projectos de Reconversão das Áreas de Produção Mineral (Acção 5.5C), encontram-se encerrados. Têm vindo a ser desenvolvidos esforços no sentido de aumentar a taxa de encerramento dos principais sistemas de incentivos. Não obstante, o rigor imposto tem-se traduzido numa dilatação do tempo de encerramento da componente investimento dos projectos (ex. processo de verificação final, visita à entidade). A taxa de quebra do investimento global encerrado face ao homologado é cerca de 10,2% e ao nível da despesa pública de 10,0%. As maiores quebras no nível do investimento verificam-se nos instrumentos dirigidos à envolvente, sendo que no caso dos sistemas de incentivos as situações são diferenciadas consoante o sector de destino, reflectindo a própria dinâmica económica do sector. Assim, se ao nível do SIVETUR (Turismo) a taxa de realização do investimento foi de 96,9%, no SIME A (onde é relevante o peso da Indústria) o rácio entre encerrado e homologado foi de 89,8% e no caso do URBCOM (Comércio e Serviços) foi de 83,4%. Uma análise por tipo de promotor permite evidenciar que nos projectos encerrados das empresas, observa-se um similar diferencial relativo entre o investimento e o incentivo final apurado em sede de encerramento e os respectivos valores homologados (concretização de 91,2% do investimento homologado e de 92,9% do incentivo). No caso das entidades da administração pública, o apuramento relativo final do incentivo é inferior ao do investimento (concretização de 87,0% do investimento homologado; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 227 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 83,7% do incentivo). Uma análise mais detalhada ao nível dos ramos de actividade económica, permite concluir por uma dificuldade praticamente generalizada a todos os promotores na concretização dos seus planos de investimento. Assumiram maiores desvios negativos os ramos: Aluguer de máquina e de equipamento s/ pessoal e de bens pessoais (47,3%), Fabricação de produtos químicos (49,1%), Captação, tratamento e distribuição de água (59,6%) e Indústrias alimentares e das bebidas (63,8%). QUADRO 6.3 - IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO Medida N.º Proj. Encerrados 2005 Universo Homologado FEDER 2000-2005 20002005 Proj.Enc./ Proj. Hom. Universo Encerrados FEDER Inc Enc./ Inc Hom. Inv Enc./ Inv Hom. Inc Enc./ Inc Hom. SIME A 178 215 16,3% 21,3% 89,7% 93,4% SIME B 3 3 0,9% 1,6% 100,7% 98,7% SIPIE A 86 671 15,3% 16,3% 92,3% 95,5% 4 9 0,3% 0,6% 83,4% 92,3% Proj. integradores da função comercial 28 28 14,3% 16,3% 100,2% 96,8% SIVETUR 49 57 44,5% 38,5% 96,9% 97,8% 3 7 7,8% 1,8% 93,8% 93,6% MAPE A – energ.renováveis 15 33 29,7% 26,1% 99,1% 99,6% MAPE B - utilização racional de energia 98 139 58,9% 53,7% 94,4% 87,4% MAPE C – conversão p/ gás natural 19 28 48,3% 16,8% 29,1% 27,2% Transferência de tecnologia 4 54 60,0% 54,4% 88,3% 79,1% Infraestruturas tecnológicas 63 80 44,4% 34,1% 81,9% 91,0% 6 12 30,8% 14,1% 84,9% 73,1% Associativismo 21 118 45,4% 44,6% 70,4% 70,4% Infraestruturas energéticas 26 45 31,9% 13,8% 90,1% 83,1% 1 100,0% 100,0% 56,2% 56,2% 88,5% URBCOM A SIUPI Demonstração tecnológica Infraestruturas turísticas Requalificação de áreas 4 57,1% 81,6% 73,8% 14 15,2% 6,9% 92,2% 91,4% Criação e reforço de veículos p/ cap. de PME 2 12,5% 14,9% 99,9% 99,9% Marcas portuguesas 9 60,0% 69,0% 90,0% 90,1% Informação internacional 3 37,5% 14,5% 64,5% 68,7% 2 28 32,9% 16,4% 74,0% 72,8% 608 1.560 12,8% 17,6% 89,8% 90,2% Parcerias empresariais Acções colectivas de acesso a mercados Total 3 Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; INV. – Investimento; Inc – incentivo Fonte: SiPRIME Relativamente ao incentivo homologado, os dados de encerramento permitem indiciar uma maior quebra nas Acções dirigidas a infraestruturas e associações. As Acções que observaram um desvio similar em termos de incentivo e investimento foram o SIVETUR, o MAPE A e C, o Associativismo, as Infraestruturas Turísticas, e Parcerias Empresariais. Por outro lado, registaram maiores desvios negativos (maior RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 228 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia diminuição relativa do investimento face ao incentivo), o SIPIE, o URBCOM, as Infraestruturas tecnológicas, a Requalificação de áreas de produção mineral; e maiores desvios positivos (quebra média do incentivo superior à do investimento), o MAPE B, a Transferência de tecnologia, a Demonstração tecnológica, e as Acções colectivas de acesso a mercados. QUADRO 6.4 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Medida/ Acção Nº Proj. Média de Desvio Invest. Média de Desvio Inc. SIME A 215 -5,3% -7,2% SIME B 3 4,2% -1,1% SIPIE A 671 -6,6% -4,8% 9 -14,3% -10,6% URBCOM A Proj. integradores da função comercial 28 0,5% -3,2% SIVETUR 57 -2,3% -3,3% -2,7% SIUPI 7 -2,7% 33 -2,2% -0,5% 139 -5,9% -9,6% MAPE C – conversão p/ gás natural 28 -28,5% -32,0% Transferência de tecnologia 54 -9,7% -23,2% Infraestruturas tecnológicas 80 -26,1% -11,9% Demonstração tecnológica 12 -15,0% -31,6% 109 -30,7% -30,5% MAPE A – energ. renováveis MAPE B - utilização racional de energia Associativismo Associativismo - instalações 9 -3,8% -3,0% Infraestruturas Gás Natural 21 -13,0% -15,4% Infraestruturas Electricidade 24 -0,6% -4,7% 1 -43,8% -43,8% -12,9% Infraestruturas turísticas Requalificação de áreas minerais 4 -28,3% 14 -6,8% -8,2% Criação e reforço de veículos p/ cap. de PME 2 -0,1% -0,1% Marcas portuguesas 9 -6,9% -11,8% Informação internacional 3 -34,6% -30,3% 28 -24,1% -28,2% 1.560 -9,6% -9,6% Parecerias empresariais Acções colectivas de acesso a mercados Total Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Inc – Incentivo. Fonte: SiPRIME Cerca de ¾ dos projectos encerrados são de promotores empresas, traduzindo a sua importância relativa no Programa. Tal como a análise anterior já indiciava, os maiores desvios verificam-se ao nível dos promotores de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos e Administração Pública. Assim, não obstante a conjuntura menos positiva, as empresas tendem a executar os projectos tal como estabelecido ao nível do plano de investimento, maximizando o montante de incentivo a operar em sede de encerramento (maior preocupação em executar os investimentos elegíveis e de maior taxa de apoio). Deste modo, os desvios médios mais negativos do investimento encerrado face ao homologado ocorreram na Administração Pública, nos Centros de Transferência de Tecnologia/ Institutos de Novas Tecnologias/ Centros de Incubação, nas regiões de Turismo e Câmaras Municipais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 229 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.5 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 Tipo Promotor Empresa Nº Proj. Média de Desvio Invest. Média de Desvio Inc. 1.162 -6,6% -6,1% EPSFL 267 -22,3% -22,2% AP 121 -11,1% -16,1% 10 -8,3% -8,2% 1.560 -9,6% -9,6% EAP Total Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Inc – Incentivo; AP – Administração Pública; EAP – Entidades Assimiláveis a Públicas; EPSFL – Entidades Privadas sem Fins Lucrativos. Fonte: SiPRIME Cerca de 33% dos projectos encerrados são do sector Turismo (de forma particular do ramo de Alojamento e Restauração) e 25,8% da Indústria. Os sectores Comércio e Indústria observam em termos médios uma quebra similar em termos de investimento e incentivo. Na Indústria transformadora as maiores quebras médias no investimento encerrado ocorreram na Fabricação de produtos químicos (-28,2%), na Reciclagem (-16,1%), na Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e trat. combust. nuclear (-17,6%) e na Fabricação de pasta, de papel cartão e seus artigos (-11,3%). Por intensidade tecnológica, refira-se, ainda, que as maiores quebras médias de investimento ocorreram nas empresas de alta intensidade tecnológica (-14,1%) seguidas das empresas de baixa intensidade tecnológica (-6,8%). QUADRO 6.6 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FEDER FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 20002005 Sector Nº Proj. Média de Desvio Invest. Média de Desvio Inc. Turismo 507 -7,0% -7,1% Indústria 402 -7,7% -7,6% Serviços 316 -10,6% -13,5% Comércio 84 -7,6% -8,4% Construção 78 -11,7% -6,1% Transportes 16 -1,8% -3,4% 147 -21,3% -17,4% 10 -32,3% -31,9% 1.560 -9,6% -9,6% Outros sectores Não sectorializável Total Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Inc – Incentivo. Fonte: SiPRIME Embora a analisar com maior detalhe no ponto 6.2.1, relativo aos Sistemas de Incentivos, refira-se que foram criados 110,3% do total de postos de trabalho previstos em sede de homologação, traduzindo-se na criação de 8.287 novos postos de trabalho. Cerca de 81% dos postos de trabalho foram criados nos sectores Indústria e Turismo e, por dimensão, por pequenas empresas (36,7%) e grandes empresas (28,8%). O sector Indústria criou mais postos de trabalho que o previsto (765), assim como o sector Construção (mais 227 novos postos de trabalho). O sector Turismo criou menos RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 230 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 249 postos de trabalho do que o previsto em sede de homologação dos projectos. QUADRO 6.7 - DESVIO DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS FACE AO HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Sector Nº Proj. Aprov PT criados Encerrado P.T. Criados Média Aprov PT criados Média Enc P.T. Criados Média de Desvio PT Comércio 31 89 109 2,9 3,5 8,3% Construção 67 644 871 9,6 13,0 82,5% 275 3.616 4.381 13,1 16,0 40,6% 19 50 42 2,6 2,5 -10,5% Indústria Outros sectores Serviços 11 40 59 3,6 5,4 30,8% Transportes 14 105 104 7,5 7,4 7,9% Turismo 410 2.970 2.721 7,2 6,6 9,9% Total 827 7.514 8.287 9,1 10,1 25,7% Legenda: Proj. – projecto; Aprov. – Aprovado; PT – Postos de Trabalho; Enc. - Encerrado. Fonte: SiPRIME Tal como já referido em anteriores edições do Relatório de Execução e corroborado nos dois exercícios de avaliação do Programa, o papel do PRIME, assume, de forma particular nesta dimensão, uma importância relevante no contexto da dinamização da economia portuguesa. Outra informação relevante reporta ao estudo dos tempos associados à data de fim de projecto. Efectivamente, como já foi referido, tem-se vindo a assistir nos últimos anos, e em sequência do claro abrandamento da actividade económica, a um aumento do número de pedidos de adiamento das datas de conclusão dos projectos. Comparativamente aos dois anos anteriores, em 2005 verifica-se uma maior intensidade nas situações de cumprimento dos prazos, o que aliado a uma elevada taxa de concretização dos investimentos, permite aferir pela relevância da concretização dos projectos para as estratégias de negócio das empresas. Em média o desvio ascende a 51,9 dias, embora ocorram situações em que o desvio é muito superior (94,8 dias em 2004). Os coeficientes de variação são elevados na grande generalidade das Acções indiciando uma forte dispersão nos desvios verificados. Centrando na análise das médias de desvio, os projectos encerrados SIPIE e URBCOM são aqueles cujo período de encerramento foi mais dilatado face à última recalendarização aprovada e registada no SiPRIME. Por outro lado, os projectos de Reforço do Associativismo, das Infraestruturas tecnológicas, de Demonstração e Transferência de tecnologia a par dos projectos de Parcerias, apresentam desvios muito reduzidos, o que espelha a importância destes apoios na sustentabilidade destes projectos, ao mesmo tempo que revela uma maior capacidade de planeamento das actividades. B. Análise dos Projectos Encerrados com Componente FSE A 31 de Dezembro de 2005 já se encontravam encerrados 49,4% dos projectos com componente FSE, representando 28,8% do incentivo homologado. A taxa de quebra média do incentivo é de 26,5%, traduzindo-se numa descativação de 26,6 milhões de euros (despesa pública). As maiores taxas de quebra do incentivo ocorrem em projectos da Envolvente Empresarial (Infraestruturas Tecnológicas, Associativismo e Escolas Tecnológicas). No RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 231 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia âmbito empresarial (SIME e SIVETUR), e com excepção do Quadros (um único projecto encerrado) a taxa de quebra média situa-se nos 29,1%. Comparativamente ao comportamento dos projectos encerrados com componente FEDER, observa-se uma maior aproximação nos projectos encerrados FSE entre as taxas de quebra verificadas ao nível do investimento e do incentivo. QUADRO 6.8 - IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Medida/ Acção SIME A, B e C Nº Proj. Encer. Universo Homologado Proj. Enc./ Proj. Hom. Inc Enc./ Inc Hom. Universo Encerrados Inv Enc./ Inv Hom. Inc Enc./ Inc Hom. 482 67,9% 42,5% 70,4% 70,9% SIVETUR 2 66,7% 100,0% 102,3% 89,2% Quadros 1 5,0% 3,2% 100,0% 50,0% Formação Est. Investimento 6 1,9% 0,9% 88,2% 88,9% 28 49,1% 28,6% 59,7% 67,9% Escolas tecnológicas Infraestruturas Tecnológicas 27 84,4% 54,4% 64,6% 54,5% Associativismo 26 89,7% 69,0% 49,0% 50,8% Parcerias Empresariais 11 57,9% 67,7% 75,4% 81,0% Promoção acesso a mercados Total 5 55,6% 33,4% 73,1% 77,3% 588 49,4% 28,8% 67,8% 71,6% Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; Inv. – Investimento; Inc – Incentivo. Fonte: SiPRIME Comparando as taxas de encerramento do investimento e do incentivo, verifica-se que as maiores diferenças ocorrem nas entidades privadas sem fins lucrativos e na administração pública (em que a taxa de encerramento do incentivo é superior à do investimento). Por sector de actividade, os projectos encerrados do Turismo e da Construção foram os que mais concretizaram os seus planos de investimento homologado, seguindo-se por ordem decrescente a Indústria e os Serviços. O sector Comércio executou 71,8% do valor global do investimento homologado mas conseguiu apurar um montante de incentivo de 75,4% face ao homologado, o que indicia uma gestão de maximização da elegibilidade das rubricas de despesa. Os sectores Construção, Serviços e Turismo observam, por outro lado, um maior peso relativo de inelegibilidades, traduzindo-se num valor relativo de concretização do plano de investimento superior ao incentivo apurado. Os ramos de actividade económica que apresentaram uma maior taxa de cumprimento dos planos de investimento foram: Fabricação de equipamentos de aparelhos de rádio, televisão e comunicação (107,3%), Fabricação de pasta, de papel cartão e seus artigos (103,6%) e Indústria do tabaco (101,2%). Em sentido inverso, os ramos de actividade económica que mostraram maiores dificuldades na execução dos seus planos de investimento em formação profissional foram: Transportes terrestres; transp. p/ óleodutos/ gasodutos (pipelines) (18,3%), Fabricação de outro material de transporte (31,3%), Indústrias metalúrgicas de base (37,0%) e Fabricação de produtos químicos (42,3%). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 232 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.9 - INVESTIMENTO E INCENTIVO APROVADO E ENCERRADO COM COMPONENTE FSE E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Mil euros Sector Indústria Nº Proj Aprov Invest. Aprov Incent. Enc Invest. Enc Incent. Inv. Encer/ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc Hom. 406 84.344,7 44.819,7 58.113,0 32.467,0 68,9% Serviços 52 8.122,5 3.361,5 5.602,3 2.021,2 69,0% 72,4% 60,1% Comércio 48 2.989,3 1.681,0 2.146,1 1.267,6 71,8% 75,4% Construção 25 1.829,0 952,9 1.443,8 682,8 78,9% 71,7% Turismo 10 399,9 292,8 372,0 242,2 93,0% 82,7% Transportes 5 627,5 157,6 338,5 127,3 53,9% 80,8% Outros sect. 36 31.969,5 26.580,2 18.881,9 17.795,3 59,1% 66,9% 6 16.689,6 15.746,5 12.796,0 12.415,8 76,7% 78,8% 588 146.972,2 93.592,2 99.693,7 67.019,1 67,8% 71,6% Não sectorial. Total Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; Inv. – Investimento; Inc – Incentivo Fonte: SiPRIME Uma análise com maior detalhe das empresas promotoras, permite constatar que se a capacidade de concretização dos planos de formação profissional (incentivo) por parte das pequenas e médias empresas é equivalente e elevada (79,7% e 75,2%, respectivamente), para as microempresas somente 45% do incentivo atribuído em homologação foi atingido em sede de encerramento. As empresas da indústria transformadora de média-baixa e baixa intensidade tecnológica foram as que registaram maior grau de concretização dos planos de investimento (incentivo), enquanto as empresas de alta tecnologia foram as que observaram maior taxa de quebra no incentivo. Por tipologia principal de projectos, as áreas da internacionalização (-7,5%) e do turismo (-10,8%) observam as menores taxas de quebra e as centradas no associativismo (-49,2%), na criação de empresas (-51,0%) e nas infraestruturas tecnológicas (-45,5%), as maiores taxas de quebra (incentivo). GRÁFICO 6.1 – INVESTIMENTO E INCENTIVO ENCERRADO FACE AO HOMOLOGADO NAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA, POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA, 2000-2005 Alta Tecnologia Baix a Tecnologia 76,7% 59,4% 56,7% Média-Alta Tecnologia Média-Baix a Tecnologia 82,0% Inv estimento 76,5% 65,4% 73,4% 64,7% Incentiv o Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 233 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Tal como já referido em relação aos projectos encerrados FEDER, as maiores dificuldades de cumprimento dos planos de investimento ocorrem nas entidades privadas sem fins lucrativos e na administração pública. Para esta situação concorre quer a complexidade inerente a alguns destes projectos (parcerias empresariais), quer as notórias dificuldades económicas das associações empresariais, centros tecnológicos e outras entidades do SCTN. QUADRO 6.10 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Nº Proj. Medida/ Acção Média de Desvio Invest. Média de Desvio Incent. SIME A 450 -21,7% -25,4% SIME B 31 -19,7% -21,7% SIME C 1 4,9% -8,3% SIVETUR 2 10,3% -8,1% Programa QUADROS 1 0,0% -50,0% Formação Est. Investimento 6 -5,7% -13,1% Escolas Tecnológicas 28 -36,1% -29,6% Infraestruturas Tecnológicas 27 -35,0% -44,7% Associativismo 26 -36,5% -36,8% Parcerias Empresariais 11 -23,0% -19,1% 3 -25,4% -22,6% Informação Internacional Acções de Acesso a Mercados Total 2 -31,9% -21,7% 588 -23,3% -26,5% Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Incent. – Incentivo. Fonte: SiPRIME Os projectos encerrados dos sectores Serviços e Transportes são os que observam maiores desvios entre o homologado e o encerrado (investimento). Por intensidade tecnológica dos projectos da Indústria transformadora encerrados, tende a ocorrer uma maior intensidade de desvios negativos nas empresas de alta tecnologia (-30,3% ao nível do investimento), e menores nas empresas de média-alta tecnologia (-19,4%). QUADRO 6.11 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR TIPO DE PROMOTOR, 2000-2005 COM Tipo de Promotor Empresa EPSFL AP EAP Total Nº Proj. Média de Desvio Invest. Média de Desvio Incent. 491 -21,1% -25,0% 89 -34,7% -35,4% 6 -27,9% -21,7% 2 -21,3% -16,6% 588 -23,3% -26,5% Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Incent. – incentivo; AP – Administração Pública; EAP – Entidades Assimiláveis a Públicas; EPSFL – Entidades Privadas sem Fins Lucrativos. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 234 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.12 - DESVIOS DO INVESTIMENTO E DO INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS COM COMPONENTE FSE FACE AO VALOR HOMOLOGADO, POR SECTOR DE ACTIVIDADE, 2000-2005 Sector Indústria Nº Proj. Média de Desvio Invest. Média de Desvio Incent. 406 -22,0% -25,0% Serviços 52 -31,7% -40,7% Comércio 48 -23,4% -25,1% Construção 25 -7,1% -21,1% Turismo 10 -14,4% -16,6% 5 -34,3% -23,7% 36 -37,5% -33,0% 6 -18,7% -21,5% 588 -23,3% -26,5% Transportes Outros sectores Não sectorializável Total Legenda: Proj. – projecto; Invest. – Investimento; Incent. – Incentivo. Fonte: SiPRIME 6.2.1 SISTEMAS DE INCENTIVOS A EMPRESAS Neste ponto identificam-se alguns traços comuns verificados ao nível dos sistemas de incentivos e apresentam-se alguns casos de projectos encerrados, nos quais são particularmente relevantes os resultados em termos físicos. Cerca de ¾ dos projectos encerrados FEDER são de sistemas de incentivos, traduzindo face ao número de projectos homologados das Acções com projectos encerrados no PRIME, uma taxa de cobertura de 9,8%. Foram encerrados em 2005, 483 projectos, representando 40,6% do total de projectos encerrados até ao final de 2005. A taxa de quebra ao nível do incentivo final apurado é inferior à média do Programa (7,1% nos sistemas de incentivos face aos 9,8% dos projectos FEDER PRIME) e já permitiu uma descativação de 34,8 milhões de euros (50,0% do total descativado ao nível FEDER). Note-se que no final de 2005, somente 11,7% dos projectos homologados de sistemas de incentivos e 16,5% da despesa pública homologada se encontrava encerrada (17,6% do incentivo total homologado). Com excepção dos projectos SIME e URBCOM, o ano de 2005 evidenciou uma evolução muito favorável em termos de encerramentos (em finais de 2004 apenas se encontravam encerrados 3,5% dos projectos homologados de sistemas de incentivos). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 235 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.13 - INCENTIVO E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DE SISTEMA DE INCENTIVOS (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Mil euros Medida/ Acção Nº Proj. Encer Invest. Hom. Inc Hom. Enc Invest. Inc Enc Inv. Enc./ Inv. Hom DP. Enc./ DP Hom. SIME A e B 218 1.087.546,8 307.486,7 976.637,1 287.596,6 89,8% 93,5% SIPIE 671 77.816,6 28.027,0 71.804,3 26.752,0 92,3% 95,5% 92,3% URBCOM 9 3.442,1 1.420,3 2.870,8 1.311,4 83,4% PIFC 28 3.530,3 1.669,4 3.538,5 1.616,6 100,2% 96,8% SIVETUR 57 197.856,1 52.926,4 191.770,7 51.777,1 96,9% 97,8% SIUPI 7 50,3 36,4 47,2 34,1 93,8% 93,6% MAPE A 33 179.535,0 64.936,5 177.900,9 64.652,6 99,1% 99,6% MAPE B 139 80.274,2 19.142,7 75.807,5 16.721,2 94,4% 87,4% MAPE C 28 24.120,2 13.256,1 7.021,4 3.610,1 29,1% 27,2% Total Sist. Incent. 1.190 1.654.171,4 488.901,7 1.507.398,3 454.071,6 91,1% 92,9% Encerrados PRIME 1.560 2.025.469,5 707.521,3 1.819.728,5 637.923,6 89,8% 90,2% Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; Inv. – Investimento; Inc – Incentivo. Fonte: SiPRIME Relativamente aos projectos encerrados dos sistemas de incentivos com componente FSE, estes ascendem a 83,5% do total de encerrados FSE, tendo permitido uma descativação de 9,5 milhões de euros (35,7% do total FSE descativado). Contrariamente ao observado nos projectos de sistemas de incentivos FEDER, a taxa de execução da componente FSE dos projectos de sistemas de incentivos é similar à verificada para a média dos projectos FSE (71,2% e 71,6%, respectivamente). Cerca de 47% dos projectos homologados de sistemas de incentivos com componente FSE já se encontram encerrados. Os montantes de incentivo apurados em sede de encerramento nos sistemas de incentivos ascendem a 34,8% do montante total de incentivo encerrado, ainda ligeiramente inferior à sua importância relativa no total do incentivo homologado em sistemas de incentivos (43,6%). Ao nível do Fundo FEDER o incentivo encerrado de projectos de sistemas de incentivos ascende a 71,2% do total encerrado PRIME, assumindo já peso similar à sua importância relativa no cômputo do incentivo homologado em sistemas de incentivos (69,1%) 58 . 58 Recorde-se que no final de 2004 o diferencial era de 55,5% para 78,3%, respectivamente. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 236 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.14 - INCENTIVO E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DE SISTEMA DE INCENTIVOS (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Mil euros Medida/ Acção SIME A, B e C Nº Proj. Hom. Invest. Hom. Inc. Enc Invest. Enc Inc. Inv. Enc./ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc Hom. 482 74.278,0 32.253,5 52.272,5 22.861,5 70,4% 70,9% SIVETUR 2 41,5 29,1 42,4 25,9 102,3% 89,2% Quadros 1 1,0 0,9 1,0 0,4 100,0% 50,0% Formação Est. Investimento 6 956,2 471,1 843,0 418,9 88,2% 88,9% Total Sist. de Incentivo 491 75.276,7 32.754,5 53.159,0 23.306,8 70,6% 71,2% Total Encerrados 588 146.972,2 93.592,2 99.693,7 67.019,1 67,8% 71,6% Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; Inv. – Investimento; Inc. – Incentivo. Fonte: SiPRIME Tal como já foi evidenciado nos Relatórios de Execução anteriores, a análise em sede de encerramento do número de postos de trabalho efectivamente criados vem verificando um elevado grau de concretização. Assim, estava estimada a criação média de 9,3 novos postos de trabalho por empresa, tendo sido efectivamente criados 10,3 novos postos de trabalho. No global as empresas promoveram até 31 de Dezembro de 2005, a criação de 8.225 novos empregos (8.287 no global do PRIME). As pequenas empresas e as não PME são as grandes responsáveis em termos absolutos pela criação de emprego (3.041 e 2.388 novos postos de trabalho, respectivamente), ainda que a média de criação tenha sido superior nas Não PME (56,9 novos postos de trabalho por empresa) e nas médias empresas (23,3 novos postos de trabalho por empresa). Ressaltam pelo seu maior índice de criação efectiva de emprego, a Fabricação de equipamentos e aparelhos de rádio, televisão e comunicação (208,3 novos postos de trabalho por empresa), Fabricação de veículos automóveis, reboques e semi-reboques (88,4), Fabricação de mobiliário; outras indústrias transformadoras, ne. (34,0) e Indústria do vestuário, preparação, tingimento e fabricação de art. e peles c/pêlo (26,6). De forma complementar ressalte-se ao nível das empresas da indústria transformadora que foram as empresas de alta intensidade tecnológica as que observaram maior índice de criação de novos postos de trabalho (106,9 em média por empresa), não obstante em termos absolutos terem sido as empresas de baixa intensidade tecnológica e as de média-alta tecnologia aquelas que criaram mais postos de trabalho (1.423 e 1.332, respectivamente). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 237 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia GRÁFICO 6.2 – MÉDIA DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS NAS EMPRESAS, POR DIMENSÃO, 2000-2005 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Não PME Média empresa PRIME Pequena Micro empresa empresa Média de Aprov PT criados Média de Enc P.T. Criados Fonte: SiPRIME GRÁFICO 6.3 – MÉDIA DE POSTOS DE TRABALHO CRIADOS NAS EMPRESAS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA, POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA, 2000-2005 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Alta Tecnologia Média-Alta Baix a Tecnologia Tecnologia Média de Aprov PT criados Média-Baix a Tecnologia Média de Enc P.T. Criados Fonte: SiPRIME Analisa-se, de seguida, de forma mais extensiva, alguns dos principais sistemas de incentivos com projectos encerrados (SIME, SIPIE, SIVETUR, SIUPI e MAPE). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 238 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A. SIME Encontravam-se encerrados a 31 de Dezembro de 2005, 218 projectos SIME (178 encerrados em 2005), ascendendo a 287,6 mil milhões de incentivo encerrado (17,2% do incentivo total homologado em projectos SIME A e B). Comparativamente a 2004 que se encontravam encerrados apenas 43 projectos, foi efectuado um enorme esforço pelas entidades envolvidas na gestão do Programa, no sentido de uma maior celeridade nos encerramentos de projectos e respectivas homologações. Analisam-se de seguida 196 projectos que dispondo de informação de análise carregada em SiPRIME, permite uma percepção mais fina da tipologia de investimento apoiado. A globalidade dos 196 projectos SIME encerrados inclui Investimentos essenciais à actividade, 42,9% dos projectos investimento em Certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental, 27,6% investimento em Eficiência energética, 25,5% investimento em Qualificação dos recursos humanos e 19,9% investimento em Internacionalização. Somente 3 projectos (1,5%) do sector Indústria possuem investimento em Inovação e tecnologia. As despesas elegíveis em Investimentos essenciais à actividade concentram 94,5% do investimento total elegível encerrado (92,7% em sede de homologação). Somente a componente Qualificação dos recursos humanos vê reduzida a sua importância relativa face ao homologado. QUADRO 6.15 – PESO RELATIVO DOS PROJECTOS SIME ENCERRADOS POR COMPONENTE DE DESPESA DE INVESTIMENTO ELEGÍVEL, 2000-2005 Situação do Projecto Componente de Investimento Elegível A B C D E F G Encerrado 94,5% 0,5% 0,8% 0,9% 0,5% 0,7% 2,2% Homologado 92,7% 0,6% 1,0% 0,9% 0,6% 1,9% 2,3% NOTA: A - Investimentos essenciais actividade; B - Internacionalização; C – Inovação e tecnologia; D – Eficiência energética; E – Certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental; F – Qualificação dos recursos humanos; G – Despesas comuns. Fonte: SiPRIME Não obstante, a formulação dos projectos se centrar essencialmente nas despesas de natureza corpórea, verifica-se a tendência para uma inferior concretização dos planos de investimento no que diz respeito às despesas de natureza incorpórea. Analisando os desvios face ao homologado constata-se que: Os montantes de incentivo apurados em encerramento na categoria Investimentos essenciais à actividade foram reduzidos na ordem dos -5,1% face aos valores homologados. Verificaram maiores desvios face ao plano de investimento homologado deste grupo de despesas, as empresas dos sectores Construção (-7,5%), Comércio (-7,3%) e Serviços (-6,5%). O sector Indústria registou em média uma quebra de 5,5%. Foram as empresas de alta intensidade tecnológica (7 empresas) as que observaram maiores taxas de quebra no incentivo deste grupo de despesas (11,3%) e as de média-baixa tecnologia (35 empresas), as que registaram um maior cumprimento dos valores homologados (-3,7%). Por dimensão da empresa, observa-se que as micro empresas e as médias empresas foram aquelas que de forma mais próxima concretizaram o mapa de despesas homologado (-1,0% e -3,3%, respectivamente). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 239 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Os montantes apurados em sede de encerramento ao nível da componente Eficiência energética (54 projectos) foram reduzidos em termos médios em 11,2%, de forma particular nos projectos de empresas do sector Turismo (12,3%); em médias empresas (-22,7%) e em empresas da Indústria transformadora de alta intensidade tecnológica (-31,5%). Os projectos encerrados das empresas do sector Construção, das Não PME e das empresas da Indústria transformadora de média-alta intensidade tecnológica, foram as que observaram menores desvios face ao homologado. Os montantes apurados em sede de encerramento ao nível da componente Certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental (84 projectos) foram reduzidos em termos médios em 34,2%, de forma particular nos projectos de empresas dos sectores Serviços (-73,4%) e Comércio (-36,0%); em empresas Não PME (-44,1%) e em empresas da Indústria transformadora de alta intensidade tecnológica (-49,2%) e de média-baixa tecnologia (-44,8%). QUADRO 6.16 – PESO RELATIVO DOS VALORES HOMOLOGADOS E ENCERRADOS DOS PROJECTOS SIME, POR COMPONENTE DE INVESTIMENTO ELEGÍVEL, 2000-2005 Valores Encerrados –Componente de Investimento Elegível Sector Nº Proj. A B C D E F G Total Comércio 6 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 2,3% 0,7% 0,7% 0,4% Construção 8 4,4% 4,1% 0,0% 0,1% 8,5% 0,9% 0,5% 4,3% 111 69,0% 94,2% 100,0% 84,2% 82,6% 97,4% 44,9% 69,2% 2 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,3% 0,1% 0,1% Indústria Serviços Transportes 1 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3% 0,2% 68 25,9% 1,6% 0,0% 15,7% 5,8% 0,8% 53,6% 25,8% 196 94,5% 0,5% 0,8% 0,9% 0,5% 0,7% 2,2% 100,0% Comércio 6 0,4% 1,1% 0,0% 0,0% 2,1% 0,3% 0,6% 0,4% Construção 8 4,5% 6,2% 0,0% 0,1% 7,6% 0,6% 0,5% 4,3% 111 70,0% 84,6% 100,0% 83,9% 81,0% 98,2% 44,6% 70,5% 2 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 0,4% 0,1% 0,1% Turismo Total Valores Homologados – Categorias de Investimento Elegível Indústria Serviços Transportes Turismo Total 1 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,1% 68 24,9% 8,1% 0,0% 16,0% 8,7% 0,5% 53,9% 24,6% 196 92,7% 0,6% 1,0% 0,9% 0,6% 1,9% 2,3% 100,0% NOTA: A - Investimentos essenciais actividade; B - Internacionalização; C – Inovação e tecnologia; D – Eficiência energética; E – Certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental; F – Qualificação dos recursos humanos; G – Despesas comuns. Fonte: SiPRIME Analisou-se, ainda, um sub-universo de 136 projectos SIME encerrados para o qual existia informação sobre o VAB e emprego, tento permitido concluir que 59 : Em termos globais os projectos SIME encerrados verificaram um crescimento do VAB de 20,7% face à situação pré-projecto. Nas pequenas empresas (25 projectos encerrados) a evolução foi particularmente positiva, tendo-se 59 Note-se que nalgumas rubricas o número de observações é ainda reduzido pelo que as conclusões deverão apresentar alguma reserva (número de projectos analisados dos sectores Serviços (1 projecto), Transportes (1), Comércio (5) e Construção (8)). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 240 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia duplicado o VAB da situação pré-projecto; Por cada unidade de incentivo atribuído pelo PRIME, em média são geradas 0,7 unidades adicionais de VAB (2,5 em 2000-2004). O efeito multiplicador do incentivo atribuído é superior nos sectores Construção (3,0) e Comércio (1,8), nas médias e pequenas empresas (1,5 e 1,1, respectivamente) e nas empresas de média-alta tecnologia (3,3); Os projectos dos sectores Comércio e Construção foram os que conseguiram um maior aumento relativo do VAB (84,9% e 57,7%, respectivamente). Em valor absoluto, o sector Indústria gerou 73,6% dos acréscimos de VAB verificados (91,4 milhões de euros num global de acréscimo de VAB de 124,2 milhões de euros); Os ramos do sector Indústria que observaram maiores acréscimos de VAB face à situação de pré-projecto foram: Indústria da madeira e cortiça e s/ob., excluindo mobiliário; cestaria e espartaria (124,9%), Indústria do vestuário; preparação, tingimento e fabricação de artigos e peles c/pêlo (169,7%), Fabricação de pasta, de papel cartão e seus artigos (61,3%), Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento (55,6%) e Fabricação de produtos químicos (54,3%); Centrando na Indústria transformadora e no seu grau de intensidade tecnológica, constata-se que os maiores aumentos de VAB ocorreram nas empresas de média/ alta intensidade tecnológica (46,9%), as quais contribuíram para 49,2% dos aumentos globais de VAB deste sub-grupo de empresas; Estas empresas empregavam 20.924 trabalhadores (18.288 no sector Indústria) na fase pré-projecto e 25.006 trabalhadores na fase cruzeiro do projecto, correspondendo em termos líquidos à criação de 4.082 novos postos de trabalho (3.105 pela Indústria); Nestes 136 projectos encerrados a produtividade do trabalho não apresentou praticamente qualquer evolução positiva (+1,0%) 60 , resultando da menor performance das empresas do sector Turismo (-16,7%). As empresas dos sectores Comércio e Construção registaram os maiores aumentos (+32,2% e 25,9%, respectivamente); As médias empresas viram em média aumentar a sua produtividade em 26,9% e as pequenas empresas em 13,9%. As Não PME observaram uma quebra no nível de produtividade aparente do trabalho (-11,7%). Por intensidade tecnológica das empresas da Indústria transformadora, foram as empresas de média-alta e média-baixa intensidade tecnológica, as que registaram maiores aumentos de produtividade (18,2% e 10,7%, respectivamente). As empresas de baixa tecnologia não registaram aumentos relevantes na produtividade do trabalho (1,5%). Não obstante estar-se em presença de uma amostra ainda reduzida de projectos encerrados, estas principais conclusões permitem desde já inferir algumas tendências em termos de resultados do Programa: papel importante do PRIME para o crescimento do VAB e para a criação do emprego; maior geração de valor por parte das empresas de média intensidade tecnológica, não obstante a sua expressão reduzida no Programa; importância expressiva das micro e pequenas empresas na geração relativa de emprego (emprego criado por empresa) e de valor; e continuação de um maior 60 Recorde-se que entre 2000 e 2003 o aumento médio anual da produtividade aparente do trabalho nos sectores PRIME na economia foi de 2,1% (3,1% no Comércio, 2,7% na Indústria transformadora, 1,4% no Turismo e -0,6% na Construção. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 241 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia enfoque nos planos de investimento formulados pelas empresas do investimento corpóreo face ao investimento de natureza incorpóreo. QUADRO 6.17 - EVOLUÇÃO DO VAB E DA PRODUTIVIDADE DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIME Mil euros Tipo Projecto Nº Proj Pré Proj.VAB Cruzeiro VAB Aumento Médio VAB Pré VAB/ Emprego Cruz.VAB/ Emprego Comércio 5 2.356 4.356 84,9% 19,2 25,3 Construção 8 42.316 66.721 57,7% 26,5 33,4 29,3 Indústria 102 536.099 627.544 17,1% 29,3 Serviços 1 279 301 7,7% 16,4 17,7 Transportes 1 1.522 2.264 48,7% 19,0 19,2 Turismo Total Alta Tecnologia 19 17.115 22.747 32,9% 20,9 17,4 136 599.688 723.932 20,7% 28,7 29,0 6 147.744 123.435 -16,5% 23,8 26,5 Baixa Tecnologia 46 132.098 154.985 17,3% 46,5 33,6 Média-Alta Tecnologia 16 130.383 191.573 46,9% 20,6 20,9 Média-Baixa Tecnologia 31 123.514 153.581 24,3% 30,9 36,5 Fonte: SiPRIME A título de exemplo, explicitam-se, de seguida, 4 estudos de casos de projectos SIME encerrados. Projecto n.º 00/03707 – Alumínios César, S.A. A Alumínios Cesar, S.A. ou Celar, como é mais conhecida, foi fundada em Maio de 1978. Iniciou a sua actividade produzindo louça de alumínio anti-aderente, importando para tal discos de alumínio já revestidos. Numa segunda fase para satisfação das solicitações dos seus clientes, completou a sua gama com outros produtos, com a marca CELAR, citando como exemplo as Panelas de Pressão de Alumínio. O presente projecto, teve como objectivo aumentar a produtividade da empresa bem como a qualidade do seu processo e produtos, através de acções a realizar nos seguintes domínios: - Organização e gestão, software e hardware, assistência técnica; - Operacional (produtivo), aquisição de uma máquina de serigrafia e obras de adaptação; - Aprovisionamento, construção de um pavilhão para armazenagem de matérias-primas e subsidiárias; - Comercial/Marketing, acções de divulgação dos produtos da empresa; - Qualidade, Segurança e gestão Ambiental, equipamento relativamente ao ambiente, auditoria/qualidade, calibrações. O projecto foi homologado ao abrigo do SIME A em 2001, apresentando este apenas a componente FEDER, com um investimento elegível total de 788.216,00 euros e uma despesa pública de 329.610,00 euros. Em Março de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto, tendo sido aprovado um investimento elegível total de 786.748,00 euros e uma despesa pública de 328.969,38 euros. A taxa de realização do investimento elegível FEDER do projecto foi de 100%, tendo-se verificado alguns desvios, num número reduzido de equipamentos, motivado por variações de preços. Os objectivos do projecto foram atingidos e verificados em todas as áreas abrangidas pelo investimento realizado, tal como a seguir se enumera: Organização e Gestão – O investimento realizado nesta área traduziu-se na aquisição de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 242 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia software e hardware, que permitiu à empresa obter maior capacidade de resposta perante a necessidade de informação de gestão. Este investimento permitiu adaptar um modelo de gestão integrada de todas as actividades e com meios tecnológicos de suporte mais recentes. Operacional (Produtivo) – Nesta área a empresa adquiriu uma máquina de serigrafia e realizou obras de adaptação. Estes investimentos resultaram da necessidade de colmatar os seguintes pontos fracos: debilidade em alguns processos versus produto, algum défice na organização da produção assim como, no lay-out produtivo. Aprovisionamento – Com o projecto procedeu-se à construção de um novo armazém de matérias-primas, com o objectivo de libertar espaço para a área da produção e organizar um novo lay-out do processo produtivo. O abastecimento das matérias-primas às actividades operacionais passou a ser mais facilitado e rentável. Comercial e Marketing - Os investimentos realizados na criação de página na Internet, realização de catálogos e revistas, permitiram fidelizar o mercado e divulgar a marca, assim como, captar novos clientes e responder às suas expectativas de satisfação. Qualidade, Segurança e Gestão Ambiental – O investimento nesta área possibilitou o tratamento dos resíduos gasosos da empresa. Projecto n.º 40/00495 – COIMPACK - EMBALAGENS, LDA O projecto foi homologado em Março de 2002 ao abrigo do SIME com um investimento elegível total de € 680.569,22 (€ 633.144,00 da componente FEDER mais € 47.425,22 da componente FSE) e uma despesa pública de € 297.696,17 (€ 259.756,00 da componente FEDER mais € 37.940,17 da componente FSE). A designação Coimpack resultou da combinação de Coimbra (localização), com a expressão inglesa Pack (embalagem), englobando dessa forma a localização e a definição do objecto social, que consiste na comercialização de embalagens. A Coimpack rapidamente passou de uma empresa, essencialmente, vendedora de “sacos de embalagem”, para uma firma cujo negócio passou a ser de acompanhamento e complementarização do marketing - mix dos sectores de actividade ligados ao comércio tradicional, através da concepção e comercialização de um novo conceito de packaging. Em 1998 foi atribuído à COIMPACK o do Estatuto PME - Prestígio 98, pelo IAPMEI em colaboração com a CGD, prémio esse que se verificou igualmente nos anos de 1999 e 2000. Os promotores pretenderam com o projecto a deslocalização da Coimpack para instalações mais amplas e funcionais, pretendendo paralelamente implementar uma rede de franchising, contemplar a Certificação da Qualidade pela norma ISO 9000 e o desenvolvimento de um plano de formação abrangendo as principais áreas funcionais da empresa. O principal grande obstáculo que se colocava ao crescimento da actividade da Coimpack prendia-se com a inexistência de um espaço físico adequado ao desenvolvimento da actividade em termos de funcionalidade. Este obstáculo foi superado com a aquisição de um terreno na Zona Industrial e a respectiva construção de uma nova unidade onde será instalado um novo armazém com um layout muito mais eficiente, assim como a área administrativa e um show-room. As antigas instalações foram convertidas numa loja com show-room. Outro dos investimentos de grande relevância neste projecto para a notoriedade da empresa foi a implementação de uma rede de franchising, assim como a abertura de novas lojas no país. Estão assim previstas para além da loja já existente em Coimbra a abertura de 3 novas lojas (não previstas no projecto), em Lisboa (2002), no Algarve (Fevereiro de 2003) e no Porto (Verão de 2003) assim como nos Açores e na Madeira em finais de 2001 mas já em regime de franchising. As áreas de intervenção da empresa onde o projecto interveio foram as seguintes: Organização e Gestão - associado à mudança de instalações, a empresa visou a implementação de um novo sistema de informação, com a instalação de um rede e aquisição de um novo software de gestão visto o anterior se encontrar desactualizado. Pretendeu igualmente aumentar a produtividade da rede de vendedores, dotando-os de RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 243 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia computadores portáteis ligados à empresa, através dos quais fariam uma gestão mais eficaz das encomendas e das visitas aos clientes. Operacional (produtivo) - foram adquiridas diversas máquinas por forma essencialmente a facilitar a expedição das mercadorias, destacando-se a máquina de cintar semi-automática, a máquina de etiquetar, e a máquina de embalar. Aprovisionamento - as novas instalações permitiram melhorar significativamente a área de armazenamento, agora mais ampla e funcional. De forma a melhorar a gestão de stocks foi igualmente implementado um sistema de leitura de código de barras. Comercial e Marketing - foram realizadas várias acções por forma a melhorar a imagem da empresa, a implementação da rede de franchising, a criação de uma página de consulta na Internet, a instalação de 2 show-rooms (um na sede e outro nas novas instalações), acções promocionais para a divulgação da mudança de instalações e uma acção de formação dirigida especificadamente aos vendedores. Por forma, a desenvolver as suas próprias colecções a Coimpack criou um gabinete de design para o qual definiu a contratação de uma pessoa com formação superior nessa área, o desenvolvimento de um curso de formação específica e a aquisição de equipamento informático de desenho. Qualidade, Segurança, Gestão Ambiental - para além do investimento em equipamentos de segurança e em isolamento térmico e acústicos das instalações, foi implementado um sistema de gestão da Qualidade tendo a empresa obtido a certificação do mesmo com o Certificado de Conformidade n.º 118568 emitido pelo BVQI (Bureau Veritas Quality International Portugal) em 18 de Novembro de 2002 segundo a Norma NP EN ISO 9001:2000. Qualificação de Recursos Humanos - foi desenvolvido no âmbito deste projecto um plano de formação abrangendo diversas áreas, nomeadamente: novo software integrado de gestão; informática – curso integrado; gestão de stocks; secretariado administrativocomercial; princípios, métodos e técnicas de merchandising; princípios básicos de artes gráficas; técnicas de vendas. Em Novembro de 2003 foi efectuado o encerramento do projecto na sua componente FSE, com um investimento elegível realizado de € 35.243,03 e uma despesa pública de € 28.194,42. Em Junho de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto na sua componente FEDER, com um investimento elegível realizado de € 625.562,10 e uma despesa pública de € 255.965,60. O projecto atingiu os objectivos a que se propôs tendo alcançado uma taxa de execução aproximadamente de 97,10%. Relativamente à criação de postos de trabalho, foram superadas as expectativas iniciais, uma vez que se criaram 18 postos de trabalho face aos 13 inicialmente previstos. A empresa atingiu um grau de cumprimento do contrato de 91,95% pelo que foi atribuído o prémio de realização no montante de € 136.356, que consiste na conversão de incentivo reembolsável em incentivo não reembolsável. Projecto n.º 00/9127 – MAROPE – HOTELARIA, SA O projecto de investimento candidato ao SIME foi aprovado em 2002, tendo sido atribuído um incentivo financeiro de 9.621.962 euros, com um investimento elegível total associado de 35.911.316 euros. Em Agosto de 2004 foi efectuado o encerramento financeiro do projecto, tendo-se verificado a realização de um investimento elegível total de 36.463.382,49 euros e uma despesa pública de 9.597.656,5 euros, o que representou um taxa de realização de 101.5%. O projecto teve por objecto a construção de um Hotel de 5*, na cidade do Porto, com um total de 18 pisos e englobando uma capacidade de alojamento correspondente a 259 quartos duplos e 21 suites, restaurante com 272 lugares, 4 bares com 250 lugares, sendo um deles panorâmico com esplanada com 100 lugares, 6 lojas, sala de congressos com 800 lugares, sala de conferências com RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 244 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 320 lugares, 12 pequenas salas de reuniões com um total de 130 lugares, SPA com sala de massagens, piscina, 2 jacuzzi e 2 saunas. No exterior, possui uma zona ajardinada com mobiliário urbano e um parque infantil. Face ao projecto inicialmente aprovado, foi observado, aquando da vistoria de encerramento, que a promotora efectuou algumas alterações, entre as quais, a instalação de equipamentos mais modernos e o acréscimo da área afecta ao SPA. No que respeita a esta alteração, importa salientar que a mesma traduziu-se numa enorme mais valia para o empreendimento, tendo conferido àquele espaço uma maior funcionalidade e qualidade. O projecto de investimento apoiado, pelas suas características e tipologia, contribuiu para a melhoria e valorização da oferta turística existente na cidade do Porto, nomeadamente através da sua excelente qualidade e disponibilização de um SPA, o qual, pelos serviços prestados, se revelou um espaço inovador face ao que é oferecido pelas unidades hoteleiras da região. Por outro lado, importa, ainda salientar que a gestão da unidade hoteleira é da responsabilidade de uma das mais prestigiadas cadeias hoteleiras a nível mundial, a Starwood, através da marca Sheraton. De facto, a presença da marca Sheraton, confere a este projecto um factor de valorização muito forte, particularmente na aposta de um turismo de qualidade, bem como na captação de mercados externos para o nosso País. Projecto n.º 00/07381 – Proenol – Indústria Biotecnológica, Lda. A empresa insere-se no ramo económico de Fabricação de outros produtos alimentares (100%), apresentando como principais produtos leveduras, enzimas e adjuvante, que se destinam à vinificação, quer a fermentação alcoólica, como maloláctica, e produtos de desacidificação, estabilização e clarificação de vinhos, bem como a sua análise. Para dar cumprimento a aplicação das boas práticas de fabrico e das normas legais por um lado, e dar satisfação à crescente procura por outro, o projecto tinha como objectivos: - Aumento da capacidade produtiva, investimento a nível organizacional (produtivo). Produção em contínuo, economias de escala significativas; - Internacionalização - Registo de uma patente em conjunto com uma multinacional da área de enologia, Lallemand, acordo comercial com a mesma visando a utilização da sua rede de distribuição a nível mundial, bem como, apoio a nível técnico pelos seus distribuidores; - Certificação de qualidade - Para a empresa; - Ao nível do aperfeiçoamento da linha de produção, visando a melhor adaptação dos produtos às condições particulares de cada mercado, fiabilidade do processo de fabrico, a redução de defeituosos e eficiência energética. O projecto foi homologado ao abrigo do SIME A em 2002, apresentando este apenas a componente FEDER, com um investimento elegível total de 1.189.223,97 euros e uma despesa pública de 538.011,58 euros. Em Dezembro de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto, tendo sido aprovado um investimento elegível total de 1.153.629,43 euros e uma despesa pública de 516.343,08 euros. A taxa de realização do investimento elegível FEDER do projecto foi de 97,01%. Com a realização do projecto foram concretizadas as seguintes acções: um projecto de investigação industrial com envolvimento de entidades do STCN, implementação das boas práticas de fabrico, implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, medidas na área RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 245 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia da internacionalização, obras de adaptação e aquisição de equipamento operacional. A empresa procedeu à certificação do Sistema de gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO 9001/2000. O projecto de investigação visou uma melhor adaptação dos produtos às condições particulares de cada mercado, fiabilidade do processo de fabrico, a redução de produtos defeituosos e eficiência energética. Estes investimentos enquadrados na componente C – Inovação e Tecnologia, foram objecto de um Relatório Final do projecto Certificação e Aplicação de Boas Práticas de Fabrico, pela UR PME, o qual refere que o projecto foi concluído com sucesso, tendo atingido os resultados e objectivos pré-definidos. Consolidaram a estratégia de internacionalização da empresa com o aumento da sua divulgação, registo de uma patente em conjunto com uma multinacional da área de enologia, Lallemand, com a qual realizaram um acordo comercial visando a utilização da sua rede de distribuição a nível mundial, bem como apoio a nível técnico pelos seus distribuidores. B. SIPIE A 31 de Dezembro de 2005 encontravam-se encerrados 671 projectos SIPIE (15,3% do total de projectos SIPIE homologados), representando 16,3% do incentivo homologado. A dificuldade no processo de encerramento deste tipo de projectos tem vindo a dilatar o timing para a sua homologação (contrariamente ao esperado no início do ano, só se conseguiu proceder ao encerramento do investimento em mais 86 projectos). Quase metade dos projectos encerrados é do sector Turismo (49,5%), 32,3% do sector Indústria, 10,3% do sector Construção e 4% do sector Comércio. Analisando os projectos encerrados por área de investimento, observa-se que a quase totalidade dos projectos regista investimento nas áreas de Organização e gestão, Outros investimentos não produtivos e Inovação e tecnologia. Destaque-se o sector Turismo em que 59,8% dos projectos encerrados verificam investimento na área do Ambiente e em 59,7% dos projectos, investimentos na área de Inovação e tecnologia. A taxa de execução do investimento foi em termos globais de 104,9%, relevando-se a dimensão imaterial dos projectos. QUADRO 6.18 - INVESTIMENTO HOMOLOGADO E ENCERRADO SIPIE POR ÁREA DE INVESTIMENTO, 2000-2005 Mil euros Área de Investimento N.º Proj Import. Relativa (N.º Proj.) Inv. Homol. Inv. Encer. Encer/ Homol. Org & Gestão 611 91,1% 8.052 8.431 104,7% Qualidade 150 22,4% 3.806 4.075 107,1% 102,4% Ambiente 428 63,8% 7.902 8.093 Inov & Tecnologia 529 78,8% 27.875 28.723 103,0% Outros Inv. Não Prod. 638 95,1% 17.801 19.335 108,6% Total 671 100,0% 65.435 68.659 104,9% Legenda: Proj. – Projectos; Encer. – Encerrados; Homol. – Homologados; Inv. – Investimento. Fonte: SiPRIME A importância relativa das várias áreas de investimento, traduzida nos valores apurados em sede de encerramento, permite concluir de forma positiva que 41,8% do investimento foi aplicado na área de Inovação e tecnologia (42,6% em termos relativos em sede de homologação), 28,2% em Outros investimentos não produtivos RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 246 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia (27,2% em termos relativos em sede de homologação), 12,3% em Organização e gestão (12,3% em termos relativos em sede de homologação) e 11,8% em Ambiente (12,1% em termos relativos em sede de homologação). Os sectores Indústria e Serviços são aqueles em que a importância relativa do investimento nas áreas de Inovação e tecnologia se vê reforçada em sede de encerramento. A análise dos desvios permite complementar que os maiores diferenciais médios entre o valor de investimento homologado e encerrado se registam nas áreas Outros investimentos não produtivos (-6,9%), na Qualidade (-5,2%) e na Inovação e tecnologia (-2,9%). A nível sectorial, a Construção e os Serviços, foram os sectores que observaram maiores desvios médios entre o investimento encerrado face ao homologado. As empresas de alta e média-alta intensidade tecnológica, verificaram os menores desvios (-0,7% e -1,0%, respectivamente), sendo de realçar o facto da empresa de alta intensidade tecnológica ter investido mais do que o montante homologado (na área Organização e gestão, +54,0%). As empresas de baixa tecnologia (93) verificaram um desvio médio de -4,0% (taxas de execução menores na áreas de Outros investimentos não produtivos e Ambiente). QUADRO 6.19 – DESVIOS MÉDIOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIPIE POR ÁREAS DE INVESTIMENTO Sector N.º Proj. Dsv Org. Gestão Dsv Qualidade Dsv Ambiente Dsv Inov. Tecno Dsv Outros Inv. NP Comércio 27 -9,6% -5,0% 8,5% 0,3% Construção 69 8,2% -3,6% -6,0% 6,0% -6,9% 217 14,4% -4,4% 14,1% -0,2% -9,8% Serviços 12 -14,9% -12,0% -50,0% 4,4% -8,2% Transportes 14 -0,5% -10,8% 0,3% -10,7% -4,2% Turismo 332 -9,0% -10,0% 1,9% -5,3% -5,0% Total 671 0,4% -5,2% 4,5% -2,9% -6,9% Indústria -6,4% Legenda: Proj. – Projectos; Dsv – desvio; Inv. – investimento; NP – não produtivo. Fonte: SiPRIME A título de exemplo, explicitam-se, de seguida, 4 estudos de casos de projectos SIPIE encerrados. Projecto n.º 00/05816 – FUTURALGATEX – COMÉRCIO DE TÊXTEIS, LDA O projecto foi homologado em Maio de 2001 ao abrigo do SIPIE com um investimento elegível total de € 72.590,06 (componente FEDER) e uma despesa pública de € 32.661,29 (componente FEDER). A empresa dedica-se ao comércio de têxteis para grávidas, bebés e crianças dispondo ainda de uma vasta gama de artigos de puericultura e mobiliário para bebés e crianças. A empresa iniciou a actividade em Faro integrada sob a forma de franchising, numa grande rede do género, comercializando produtos sob a marca comercial PRÉMAMAN. No ano de 2000, para dar expressão a crescente procura de produtos da referida marca, foi adquirida em sistema de leasing, uma loja em Portimão. O grupo a que pertence tem cerca de 350 lojas em todo o mundo, estando dez delas sedeadas em Portugal, das quais duas pertencem à empresa promotora. O projecto assenta na abertura da loja de Portimão, destacando-se os seguintes investimentos: - Modernização das instalações adaptando-as aos exigentes critérios do Master-Franchise, promovendo um espaço com características bem definidas, utilizando materiais com RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 247 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia elevados padrões de qualidade e segurança. - Modernizar a estrutura organizacional e de gestão da empresa. O projecto previa a aquisição de equipamento de informática, equipamento de segurança/ controle, obras de adaptação e remodelação e equipamento para exposição pública dos produtos. A empresa ao integrar-se no grupo através de um contrato de franchising, assumiu obedecer a determinados critérios técnico-comerciais e de organização/gestão, que sendo benéfico para o grupo, também tem acrescidas vantagens para a empresa. Neste contexto, é necessário um regular investimento de modernização da estrutura da empresa, de forma a garantir e/ou aumentar a quota de mercado, onde a concorrência se revela fortemente agressiva. Em Maio de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto na sua componente FEDER, com um investimento elegível realizado de € 71.564,25 e uma despesa pública de € 32.203,91. O projecto atingiu os objectivos a que se propôs tendo alcançado uma taxa de execução aproximadamente de 98,59%, tendo a proporção do investimento prioritário realizado face ao investimento elegível realizado (67,37%) sido ligeiramente inferior ao aprovado (71,06%). Relativamente à criação de postos de trabalho, foram superadas as expectativas iniciais, uma vez que se criaram 4 postos de trabalho face aos 3 inicialmente previstos. Ao nível das áreas de investimento prioritárias destaca-se o investimento afecto à área Organização e Gestão, cerca de 75% do investimento prioritário, decorrente do forte investimento na informatização da empresa. Com este projecto de investimento, a empresa pretendeu obter um importante impacto na sua actividade, ao estabelecer uma ligação on line entre os dois estabelecimentos, sendo possível praticar uma eficiente gestão de stocks evitando eventuais rupturas do mesmo. A gerência vai ter a possibilidade de conhecer em cada momento qual o movimento dos produtos e através da Internet saber como se está a processar o atendimento dos seus clientes. Vai ainda permitir a ligação on line com a Bélgica, onde se encontra o stock da empresa mãe, que poderá ser consultado rapidamente e dar uma informação oportuna ao cliente. 00/4311 – Siclave – Tintas e Produtos Industriais, Lda A SICLAVE cobre, em termos de segmentação, o fabrico de tintas líquidas (base aquosa e base solvente), vernizes, diluentes e afins e tintas para indústria de cerâmica. Dedica-se ao mercado interno, sendo contudo um fornecedor indirecto, via clientes que exportam, para os países de expressão portuguesa (PALOP), nomeadamente Angola. À tendência crescente do mercado para a revalorização do produto, a par dos produtos brancos de baixo custo e cumprimento dos prazos de entrega, vem sendo cada vez mais importantes no sector de produção de tintas, as exigências e Imagem associadas ao Ambiente. A SICLAVE, inserida numa elevada agressividade concorrencial regional e nacional assumiu este desafio, apostando forte na Inovação interna e Imagem junto dos clientes, conseguida através da Gestão do Ambiente e da Gestão da Qualidade, de acordo com as novas referências de ISO 9001:2000 e ISO 14001 (para o Ambiente). Tendo em anteriores projectos (no âmbito do QCA II) atingido um estatuto de Empresa Certificada e tendo melhorado as suas competências internas, nomeadamente da sua organização e flexibilidade e semi-automação industrial, pretendeu agora, a SICLAVE, com este projecto, atingir novos patamares nas Áreas da Gestão do Ambiente e Gestão da Qualidade, corrigindo algumas ineficiências ambientais verificadas na sua ETAR e inovando na desadequada utilização dos solventes para lavagem das cubas e tambores de fabrico. Esta última operação é independente do processo de fabricação de tintas e é realizado após o seu esvaziamento no âmbito da limpeza antes do início do fabrico seguinte. Com a nova máquina, é evitada a contaminação do ambiente que rodeia o operador e a área fabril, mediante a criação dum circuito fechado de lavagem das cubas e tambores, incrementando a quantidade de solventes de lavagem reutilizados. Tendo aumentado competências como Organização, reforçou a Imagem e eficácia para o RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 248 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia padrão Empresa “limpa”, responsável, atenta ao seu impacte como indústria respeitadora do Ambiente e cumpridora da legislação aplicável. Reforçou ainda a sua posição no mercado, como Empresa de Elevada Qualidade e Valor Acrescentado. Em síntese, o projecto direccionou-se a duas áreas da gestão: Ambiente e Qualidade, repartidos por 3 vectores: I - Certificação Ambiental de acordo com a Norma ISO 14001, reforçado por Software de gestão e legislação ambiental e Certificação da Qualidade de acordo com o novo referencial ISO 9001:2000; II - Inovação e Melhoria ambiental na lavagem de cubas (1000L) e tambores (200L), em circuito fechado, permitindo a sua reutilização; III - Melhoria na eficiência da Etar, através do aumento de eficácia do filtro prensa. Os Objectivos Globais do projecto foram o incremento da Gestão e Cultura Ambiental e da Qualidade de acordo com padrões Europeus de Excelência e aposta no factor competitivo que é o Ambiente como vector estratégico distintivo. O projecto foi encerrado em 2005, tendo o investimento elegível ascendido a 118.812,45€ a que correspondeu a atribuição de um incentivo não reembolsável no valor de 47.524,98€€. Foram ainda criados os 11 postos de trabalho inicialmente previstos. Projecto n.º 00/05218 – L.P.Q. – Laboratório Pró-Qualidade, S.A O projecto foi homologado em Maio de 2001 ao abrigo do SIPIE com um investimento elegível total de € 146.402,17 (componente FEDER) e uma despesa pública de € 58.558,87 (componente FEDER). O L.P.Q. - Laboratório Pró-Qualidade, S.A. nasceu, como Laboratório Central da C.U.F. União Fabril, servindo o complexo industrial do Barreiro. Mais tarde, integrando a QUIMIGAL, veio a ter autonomia jurídica em 1991, sob a forma de sociedade anónima. O L.P.Q. é um laboratório acreditado pelo IPQ - Instituto Português da Qualidade que tem como principal actividade a realização de ensaios laboratoriais para controle da qualidade em águas, produtos alimentares, produtos tenso activos e outros, assim como auditorias (alimentares), consultorias de qualidade e assessorias na exploração de ETAR´S para os seus clientes, desde a fase de diagnóstico até ao controlo do funcionamento das instalações. O canal de distribuição privilegiado pelo L.P.Q. é o canal directo, assegurando a prestação de serviços directamente ao cliente final, sem quaisquer intermediários. A LPQ é o exemplo de uma empresa que aproveitou a oportunidade genérica, que se relaciona com a importância crescente que os temas da Protecção Ambiental e da Defesa do Consumidor têm vindo a conseguir em Portugal. Os grandes objectivos a atingir com o projecto foram definidos em consonância com as orientações estratégicas da empresa. Neste sentido, o L.P.Q. apresentou investimentos na área da Organização e Gestão Interna dos seus procedimentos (Hardware e Software) e investimentos que visavam a melhoria das condições da Segurança, Higiene, Ambiente e Qualidade, quer nos seus serviços técnicos como no seu laboratório, oferecendo melhores condições de trabalho aos seus técnicos. Na área da microbiologia, pretendia efectuar a aquisição de dispositivos de detecção e emergência de gases, dispositivos contra incêndios, etc., pinturas anti- fungos; instalação de pavimentos laváveis; sistemas de exaustão de gases poluentes e respectivos ventiladores, com vista à certificação da qualidade desta área de actividade. A par destes investimentos encontrava-se igualmente previsto a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, visando a Certificação pelas Normas ISO 9000/2000. Em Setembro de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto na sua componente FEDER, com um investimento elegível realizado de € 144.862,75 e uma despesa pública de € 57.945,10. O projecto atingiu os objectivos a que se propôs tendo alcançado uma taxa de execução de 98,95%, tendo a proporção do investimento prioritário realizado face ao investimento elegível realizado (58,46%) sido ligeiramente inferior ao aprovado (58,90%). Relativamente à criação de postos de trabalho, foram superadas as expectativas iniciais, uma vez que se criaram 9 postos de trabalho face aos 7 inicialmente previstos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 249 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Ao nível das áreas de investimento prioritárias destaca-se o investimento afecto á área Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde, representando cerca de 55% do investimento prioritário. 00/04802 – Plasmitec – Plásticos Técnicos do Minho, Lda A Plasmitec foi constituída em Dezembro de 1988 e iniciou a laboração em Dezembro do ano seguinte. Esta unidade industrial tem como objectivo operar o mercado de componentes plásticos para a indústria electrónica de grande consumo. Os produtos produzidos pela Plasmitec são obtidos pela tecnologia de moldação por injecção de termoplásticos. A empresa tem operado, num regime de subcontratação, nos seguintes mercados: - indústria eléctrica e electrónica - componentes de auto rádios, de aquecedores (termóstatos) e de equipamento de medição e controlo; - indústria automóvel - componentes para cablagens mecânicas (sistemas de embraiagem) e componentes de fechaduras (interiores); - outros - peças destinadas a indústria do mobiliário; O presente projecto, integrado na estratégia da empresa, visou o aumento da sua competitividade, actuando ao nível da produtividade e da qualidade (desenvolvimento e certificação do sistema de gestão da qualidade da empresa), sendo constituído por um conjunto de acções: - desenvolvimento e certificação do sistema da qualidade; - melhoria dos meios de tratamento automático da informação (abordagem integrada de todas as valências da empresa); - racionalização dos consumos energéticos; - robotização dos fluxos produtivos; - extensão do processo produtivo à área dos acabamentos. As acções de desenvolvimento em que este projecto se estruturou, encontram como primeira justificação a concretização da estratégia da empresa que assenta na manutenção de crescimentos sustentados e na contínua migração para nichos de maior valor acrescentado. De facto, o projecto criou as condições que permitem garantir o cumprimento das especificações dos mercados-alvo e potenciar um aumento da produtividade global da empresa. O nível de competitividade dos mercados onde a Plasmitec opera obriga a elevados padrões de qualidade num quadro marcado pela contínua pressão no sentido do esmagamento de margens. As debilidades diagnosticadas na empresa neste domínio foram colmatadas pela implementação de um sistema da qualidade, que permite uma relação fornecedor-Plasmitec-cliente fortalecida pela melhoria da organização, sistematização de processos e procedimentos e optimização dos recursos. A implementação de um sistema de tratamento automático de informação, que de forma integrada, cobre todas as valências da empresa, assegura um patamar de excelência numa área considerada crítica para a prossecução dos objectivos estratégicos da Plasmitec. Com a robotização do fluxo de produto acabado e a instalação de um sistema de gestão de energia, este projecto corporizou um importante salto tecnológico da Plasmitec, inovando decisivamente ao nível da racionalização e da modernização do processo produtivo. O projecto foi encerrado em 2005, tendo o investimento elegível ascendido a 97.298,10€ a que correspondeu a atribuição de um incentivo não reembolsável no valor de 43.784,15€. Foram ainda criados 17 postos de trabalho, o que superou as expectativas uma vez que estava apenas previsto a criação de 11. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 250 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia C. URBCOM A 31 de Dezembro de 2005, encontravam-se encerrados 9 projectos de Urbanismo Comercial (URBCOM), dos quais 4 projectos respeitantes a investimentos de Câmaras Municipais (Investimentos Urbanísticos) e 5 projectos respeitantes a investimentos de Empresas (Investimentos Comerciais). Os projectos de urbanismo comercial visam a modernização das actividades empresariais do comércio e de alguns serviços (Investimentos Comerciais), a qualificação do espaço público envolvente (Investimentos Urbanísticos) e a promoção do respectivo projecto global (Investimentos Promocionais) integrados em áreas limitadas dos centros urbanos com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e de desenvolvimento económico, patrimonial e social. Os projectos das Câmaras Municipais (Câmaras Municipais de Oeiras, Santa Maria da Feira, Vila Franca de Xira e Valpaços), foram homologados com uma despesa pública de 2.236 mil euros e encerrados com uma despesa pública de 2.101 mil euros, o que originou um desvio global entre a despesa pública homologada e encerrada de cerca de -6%. Dos 5 projectos das Empresas, 4 projectos pertencem ao projecto global de Modernização Comercial da Cidade da Praia da Vitória e 1 projecto ao projecto global de Modernização Comercial de Vila Franca do Campo. Estes projectos foram homologados com uma despesa pública de 300,3 mil euros e encerrados com uma despesa pública de 258, 8 mil euros, originando uma taxa de Execução de cerca de 86%. Desta forma, o desvio registado entre a despesa pública homologada e encerrada nos projectos de Urbanismo Comercial encerrados foi pouco significativo, uma vez que em termos globais se situou em cerca de -7%. Projecto n.º 21/04220 – Câmara Municipal de Oeiras O projecto da “envolvente comercial”, apresentado pela Câmara Municipal de Oeiras, integrado no projecto global de Revitalização do Centro Histórico da Vila de Paço de Arcos, no âmbito do URBCOM, foi homologado em Junho de 2001, tendo sido aprovado com um montante total de investimento de € 1.126.190,88 e de Investimento Elegível (Despesa Pública) de € 566.833,93, comparticipada a 50% pelo FEDER e 50% pela Autarquia Local. Este projecto tinha subjacente a melhoria do ambiente urbano, a funcionalidade, o ordenamento do estacionamento automóvel, a delimitação das áreas pedonais, estadia e melhoria do mobiliário urbano, equipamento e iluminação pública, contribuindo desta forma para a ideia de “centro comercial ao ar livre”. As intervenções previstas visavam alterações de trânsito, assim como a semipedonização de alguns troços e a substituição do betuminoso pelas calçadas tradicionais locais, adaptando-se às necessidades actuais, com mobiliário urbano e equipamentos adequados. Para além destas acções pretendia-se melhorar a cenografia nocturna e a segurança da área de intervenção através da reformulação da iluminação pública. Assim e de um modo geral visava-se dotar o Centro Histórico da Vila de Paço de Arcos de condições físicas e ambientais que o tornassem mais atractivo para as pessoas que habitam nesta área e para os consumidores que a frequentem, assim como cativar potenciais utilizadores. Fig 1. – Rua Costa Pinto (Intervenções ao nível de Mobiliário Urbano – ilhas ecológicas, balizadores, papeleiras, Pavimentação, Arborização e Iluminação) RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 251 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A Área de Intervenção do projecto da “envolvente comercial” apresentado pela Câmara Municipal de Oeiras é composta pela Rua Costa Pinto (Fig 1), Praça da República, Travessa da Praia e Largo Conde das Alcaçovas (Fig. 2 e 3), na qual foram realizadas intervenções ao nível da Pavimentação, Sinaléctica, Mobiliário Urbano, Iluminação e Coberto Vegetal. Fig 2. – Largo Conde das Alcaçovar - Palácio dos Arcos - (Intervenções ao nível de Mobiliário Urbano – balizadores, Pavimentação e Iluminação) Este projecto consubstanciou-se na repavimentação de algumas ruas do centro histórico de Paço de Arcos e na revisão do reforço da rede de iluminação pública e substituição da tipologia utilizada até aquele momento por equipamento mais actual. Pontualmente foram colocados focos e projectores, que visam realçar os edifícios de interesse patrimonial. Fig 3. – Largo Conde das Alcaçovar (Intervenção ao nível de Mobiliário Urbano e Coberto Vegetal) No que respeita a equipamentos de higiene pública foi adoptado um sistema de cisterna semi enterrada de recolha de resíduos sólidos seleccionados e procedeu-se ao reforço da quantidade de papeleiras nos principais percursos. Na área do equipamento de informação foi adoptado um plano de sinalética que consiste na colocação de dois directórios que permitem a apresentação gráfica esquemática da malha urbana desta área, assinalando os estabelecimentos comerciais, percursos turísticos e edifícios de interesse histórico. Também foram colocados postos de informação junto dos edifícios históricos (Palácio dos Arcos e Capela Senhor Jesus dos Navegantes). Em suma este projecto teve um impacto positivo ao nível dos seguintes factores: Técnico: Este projecto possibilitou o melhoramento do ambiente urbano e da funcionalidade, disciplinando o estacionamento automóvel, contribuindo para a delimitação das áreas pedonais e de estadia e a reformulação do mobiliário, equipamento e iluminação pública, contribuindo desta forma para a ideia de “Centro Comercial ao ar Livre” vinculada aos Projectos de Urbanismo Comercial. Social: De um modo geral procurou-se dotar o Centro Histórico de Paço de Arcos e esta zona em particular de condições físicas e ambientais que as tornem atractivas para as pessoas favorecendo a sua permanência e permitindo melhorar a qualidade de vida dos munícipes que vivem esta área. Económico: Poderá dizer-se que a intervenção neste espaço público permitirá, dadas as suas características, servir de factor catalizador e de incentivo para dinamizar e potenciar as actividades económicas. Em Abril de 2005 foi efectuado o encerramento do projecto com um investimento elegível (Despesa Pública) realizado de € 543.239,57, comparticipado pelo FEDER em € 271.619,79 e pela Autarquia Local em € 271.619,79. O projecto atingiu um grau de realização de 95,84% em relação ao investimento elegível previsto, tendo-se verificado um desvio de 4% em relação ao previsto pelo facto de se ter procedido à substituição de colunas de iluminação por consolas colocadas na fachada. O prazo iniciou-se a 15/05/2000 tendo a à data efectiva de conclusão do projecto (30/10/2001) registado um deslizamento de cerca de 4 meses em relação ao prazo inicialmente previsto, e que de acordo com o promotor teve a sua origem nas condições atmosféricas adversas verificadas; na necessidade de se intervir nos colectores de águas pluviais e domésticos a fim de separar afluentes, substituição de ramais e colectores; na necessidade de se alterar o trajecto dos ramais colectivos (obra não prevista inicialmente) e na necessidade de remover 5 depósitos de combustíveis inactivos. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 252 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia D. SIVETUR A 31 de Dezembro de 2005 encontravam-se encerrados 57 projectos SIVETUR (8 dos quais em 2005), correspondendo a 44,5% do total de projectos homologados e a 38,5% do incentivo total homologado. Os desvios entre o valor do investimento encerrado e homologado não são significativos e encontram-se claramente abaixo da média dos Sistemas de Incentivos (-3,1% e 10,2%, respectivamente). Por categoria de investimento, constata-se que estes projectos integram essencialmente despesas elegíveis em Terrenos, edifícios e equipamentos (92,6% do elegível homologado e 93,6% do elegível encerrado) e em Outros investimentos incorpóreos (7,4% do elegível homologado e 6,4% do elegível encerrado). Uma única empresa apresentou investimento em formação profissional, é uma pequena empresa e executou o plano de investimento de forma integral de acordo com o homologado. QUADRO 6.20 - INVESTIMENTO ELEGÍVEL HOMOLOGADO E ENCERRADO SIVETUR POR CATEGORIA DE INVESTIMENTO, 2000-2005 Mil euros Categoria de Investimento Terrenos, edifícios e equip. N.º Proj Import. Relativa (N.º Proj.) Inv. Homol. Inv. Encer. Encer/ Homol. 57 100,0% 123.230 120.884 98,1% 1 1,8% 14 14 100,0% Outros invest. incorpóreos 57 100,0% 9.834 8.285 84,2% Total 57 100,0% 133.077 129.182 97,1% Formação profissional Legenda: Proj. – Projectos; Import; importância; Inv. – investimento; Homol. – homologado; Encer. encerrado. Fonte: SiPRIME A análise dos desvios permite constatar que as maiores quebras médias se verificaram na categoria Outros investimentos incorpóreos (-19,4%), onde as estimativas de custos realizadas em candidatura, como as garantias bancárias se revelam sobrevalorizadas, enquanto praticamente não se observaram desvios em relação a Terrenos, edifícios e equipamentos. Na componente corpórea, a não concretização integral dos projectos homologados parece ter ocorrido mais frequentemente nas médias empresas e nas Não PME. Na dimensão de investimento imaterial, foram as médias e pequenas empresas, as que evidenciaram maiores dificuldades na concretização do investimento homologado. QUADRO 6.21 – DESVIOS MÉDIOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS SIVETUR POR CATEGORIA DE INVESTIMENTO Dimensão N.º Proj. Dsv Terrenos Micro empresa 23 -2,2% Pequena empresa 21 -1,0% Média empresa 11 -3,4% Não PME Total 2 -2,5% 57 -2,0% Dsv Form. Profissional Dsv O. Inv. Incorp. -15,8% 0,0% -19,0% -28,0% -18,2% 0,0% -19,4% Legenda: Proj. – Projectos; Dsv – desvio; Form. – formação; O. Inv. Incorp. – outros investimentos incorpóreos. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 253 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Apresentam-se de seguida 2 estudos de caso de projectos encerrados SIVETUR. SIVETUR 80-606 – TURICASAIS – Actividades Turísticas, SA O projecto de investimento candidato ao SIVETUR foi aprovado em 2002, tendo sido atribuído um incentivo financeiro no montante global de 2.644.507 euros (2.635.007 euros da componente FEDER e 9.500 euros da componente FSE), para um investimento elegível total de 4.648.614 euros (4.635.043 euros da componente FEDER e 13.571 euros da componente FEDER). Em Dezembro de 2004 foi efectuado o encerramento financeiro da componente FSE, a qual foi objecto de uma taxa de execução de 100%. O encerramento financeiro da componente FEDER ocorreu em 1 de Fevereiro de 2005, com um investimento elegível total de 4.592.897,63 euros e uma despesa pública de 2.592.231,21 euros, o que representou um taxa de realização de 99.1%. O projecto teve por objecto a construção de um Hotel de 4*, no concelho de Melgaço, com uma capacidade de alojamento correspondente a 43 quartos duplos e 7 suites, 2 bares e restaurante com 100 e 130 lugares respectivamente, esplanada com 100 lugares e uma sala polivalente com 100 lugares. O projecto inicialmente aprovado sofreu algumas alterações, entre as quais se destacam, a instalação de uma piscina interior, ginásio e um acréscimo da capacidade da sala polivalente. Em sede de encerramento foi comprovada a criação de 32 postos de trabalho, ultrapassando em 8 o número de postos de trabalho previstos na candidatura apresentada. O projecto de investimento apoiado, pelas suas características e tipologia, bem como pela sua proximidade e complementaridade a um Complexo Desportivo e de Lazer integrado no PITER da Peneda-Gerês, veio contribuir para a melhoria e valorização da reduzida oferta turística existente no concelho, bem como para a atracção de turistas com diversas motivações – negócios, lazer ou desportivo. Encerramento de projecto Sivetur nº 00/11821 – La Sabina – Soc. Mineira Turística, SA O projecto de investimento candidato ao SIVETUR foi aprovado em 2002, envolvendo um investimento elegível de 4.060.320 euros e um incentivo FEDER de 2.406.428 euros, sendo 1.277.622 euros não reembolsáveis e 1.128.806 euros reembolsáveis. O encerramento financeiro do projecto foi homologado em Dezembro de 2005, com a realização de 4.058.321 euros de investimento elegível total, e a atribuição de incentivo de 2.405.428 euros, o que representa uma taxa de realização de praticamente 100%. O projecto visava a criação de uma estalagem de 5 estrelas com uma capacidade de 31 quartos duplos, nas Minas de S. Domingos, RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 254 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia perto de Mértola. De referir que este complexo mineiro foi classificado em Julho de 1990, pelo Secretário de Estado da Cultura, como Imóvel de Interesse Público. A realização do projecto incidiu sobre o edifício “Palácio da Mina de S. Domingos”, desabitado desde 1967, que serviu de sede à empresa concessionária da exploração mineira, e que data do início do século XX, representando o imóvel uma interessante mistura de tradições construtivas alentejanas com soluções de tecnologia e decoração inglesas, da época vitoriana. O projecto visava, para além da criação dos 31 quartos duplos, uma biblioteca, sala de reuniões, auditório com 100 lugares, instalação de observatório amador equipado com telescópio comandado por computador, recuperação e adaptação de jardins, piscina e espaço exterior multiusos, destinado à organização de festas e eventos. Face ao projecto apresentado, a execução do investimento teve diferenças pouco significativas, destacando-se a ampliação da sala de estar de apoio à recepção, a construção de 2 parques de estacionamento, um dos quais exterior e com capacidade para 30 viaturas, a aquisição de rede de rega e equipamento de protecção ambiental e a não realização de parque infantil. De destacar que foram criados 18 postos de trabalho, mais 2 dos que estavam inicialmente previstos. O investimento consubstanciado no presente projecto, está inserido no objectivo de remodelar e conservar o espaço onde esteve instalado e a funcionar o complexo mineiro que, no século XIX, foi considerado um dos mais importantes centros de extracção de cobre da Europa. A proximidade a 2 barragens, propícias à prática de actividades náuticas, a zonas de actividade cinegética e a vilas de interesse histórico (Serpa e Mértola), bem como a reduzida oferta de alojamento turístico na região, reforçam os argumentos de atractividade da nova unidade hoteleira apoiada e ilustram a importância da mesma para o reforço da diversificação e melhoria de qualidade da oferta turística de alojamento na região. E. SIUPI Encontravam-se encerrados a 31 de Dezembro de 2005, 7 projectos SIUPI (3 em 2005), representando 7,8% dos projectos homologados e 1,8% do incentivo total homologado. Os 3 projectos encerrados em 2005 reportam a 2 projectos do Instituto do Vinho do Porto (pedido de desenhos industriais no estrangeiro) e a um projecto da SYSADVANCE - Sistemas de Engenharia, LDA (pedido nacional de patente). Relativamente aos projectos promovidos pelo Instituto do Vinho do Porto, ambos visavam a obtenção de apoio para o processo de protecção de dois modelos industriais concedidos para os seguintes países: Alemanha, Áustria, França, Espanha, Canadá, Japão, Brasil, Irlanda, Finlândia, Suiça, Noruega e Suécia. As concessões dos respectivos direitos ocorreram em 2004. A SYSADVANCE - Sistemas de Engenharia, LDA candidatou-se a uma protecção para Portugal de uma Patente de Invenção, a qual foi concedida 16 de Dezembro de 2004. O projecto da SYSADVANCE encerrou sem desvios face ao homologado, enquanto os projectos do Instituto do Vinho do Porto, um encerrou com um desvio de -14,8% e o outro com um desvio -4,4%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 255 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Em termos globais, os desvios médios entre o valor do incentivo homologado e encerrado nos projectos SIUPI são baixos (-6,4%) e inferiores ao valor médio verificado nos Sistemas de Incentivos (-7,1%). F. MAPE F1. Acção 3.5.A - Produção de Energia com Base em Fontes Renováveis Na área das energias renováveis foram encerrados 33 projectos de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis com um nível de execução de 100%, 28 projectos de energia eólica representando uma potência instalada de 150,7 MW e 5 mini-hídricas com uma potência instalada de 12,0 MW. QUADRO 6.22 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO A DA MAPE, 20002005 Mil euros Fonte de Energia Construção/Modernização de Centrais Eólicas Const./ Modernização de Centrais Mini-Hídricas até 10 MVA Total Nº Proj Aprovado Inv. Elegível Em Encerramento Inc. Total Inv. Elegível Inc. Total Tx de Exec. 28 149.050 58.937 148.413 58.683 99,6 5 14.998 5.999 14.925 5.970 99,5 33 164.048 64.936 163.338 64.653 99,6 Legenda: Proj. – Projectos; Inv. – investimento; Inc. – incentivo; Tx de Exec. – taxa de execução Fonte: SiPRIME Os projectos de produção de electricidade a partir de recursos renováveis instalaram uma potência eléctrica total de 162,7 MW e produzem um conjunto de efeitos a nível nacional e regional, a seguir identificados: Efeitos a nível nacional Contribuição para o objectivo fixado para Portugal pelas directivas comunitárias, de que em 2010, 39% da energia eléctrica consumida deverá ser proveniente de energias renováveis; Redução da dependência externa de Portugal em termos de energia primária, através da limitação da importação de combustíveis fósseis; Reforço da segurança no abastecimento eléctrico; Redução da emissão de 666.956 ton CO2/Ano, contribuindo cumprimento das metas comunitárias em termos ambientais; Integração de componentes nacionais na realização dos investimentos, incentivando o investimento nacional; Desenvolvimento das indústrias fornecedoras de equipamento e de serviços para as energias renováveis. para o Efeitos a nível regional Aumento do rendimento regional, através das rendas pagas aos proprietários de terrenos pela utilização de terrenos anteriormente sem uso; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 256 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Aumento do rendimento dos Municípios, permitindo a realização de obras de interesse social; Criação directa ou indirecta de postos de trabalho nas regiões envolvidas; Dinamização das economias locais com a realização de parte do investimento das energias renováveis por empresas locais. Os gráficos seguintes ilustram a distribuição do investimento e do incentivo de projectos encerrados de Energias Renováveis em termos geográficos e por fonte de energia renovável, até 2005. GRÁFICO 6.4 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO E INCENTIVO DE PROJECTOS ENCERRADOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, POR REGIÃO E FONTE DE ENERGIA, 2000-2005 Região 10% Centro Fonte de Energia 10% MiniHídricas 7% LVT 90% Eólicas 83% Norte Fonte: SiPRIME F2. Acção 3.5.B - Utilização Racional de Energia Na utilização racional de energia foram encerrados 139 projectos com um nível de execução em termos de investimento de 83%. Os desvios no investimento realizado em relação ao aprovado tiveram por base um conjunto de factores comuns às várias tipologias apoiadas ou específicos de determinadas tipologias, que se passa a explicitar: Em todas as tipologias de operação apoiadas, verifica-se que o desvio dos valores da rubrica equipamentos em relação aos valores previstos na apresentação da candidatura se deve essencialmente a propostas mais favoráveis na fase de negociação ou pelo facto da aquisição dos equipamentos no mercado se ter efectuado por um valor inferior ao estimado na candidatura; Em relação às obras de construção civil foi observado que a adjudicação dos trabalhos para a instalação dos materiais e equipamentos se concretiza, num número significativo de situações, por um valor inferior ao estimado na apresentação da candidatura; Nos projectos de sistemas de cogeração limitados a um incentivo máximo de 1.500.000,00 euros, verifica-se que a despesa elegível corresponde ao limite máximo de incentivo permitido, sendo constatado na vistoria final, que todos os equipamentos previstos nos projectos se encontram instalados e em condições de funcionamento; Nos projectos de reabilitação de edifícios não residenciais apenas foram consideradas elegíveis as despesas relacionadas com a reabilitação da envolvente exterior do edifício, instalação de rede eléctrica de iluminação, RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 257 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia instalação de sistema de aquecimento central e de preparação de águas quentes sanitárias e instalação de ventilação, estando o incentivo limitado a 150 euros/m2 de área útil reabilitada. QUADRO 6.23 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO B DA MAPE, 20002005 Mil euros Tipologia de Operação Optimização Energética e Ambiental Integradas Nº Proj. Aprovado Inv. Eleg. Em Encerramento Inc. Total Inv. Eleg. Tx de Exec. Inc. Total 65 14.845 7.422 12.122 6.061 81,7 Renovação de Frotas de Transporte Rodoviário 2 864 432 850 425 98,5 Reabilitação de Edifícios não Residenciais 4 3.334 738 616 240 18,5 Sistemas de Co-geração 25 47.802 7.615 40.868 7.248 85,5 Sistemas de Aquecimento/Arrefecimento Utilizando Fontes Renováveis e Gás Natural 21 3.208 1.148 3.207 1.148 99,9 Sistemas mais Eficientes do Ponto de Vista Energético 22 4.166 1.788 3.718 1.599 89,2 139 74.219 19.143 61.381 16.721 82,7 Total Legenda: Proj. – Projectos; Inv. Eleg. – investimento elegível; Inc. – incentivo; Tx de Exec. – taxa de execução Fonte: SiPRIME Os projectos de Utilização Racional de Energia contribuem para os objectivos de política energética e ambiental de aumento da eficiência energética, de melhoria da competitividade das empresas, de maior autonomia do ponto de vista energético e de redução das emissões de gases poluentes, pois possibilitam uma economia de energia de 24.989 tep/Ano e um impacte ambiental de 338.136 ton CO2/Ano. O quadro seguinte apresenta a poupança energética e o impacte ambiental dos projectos encerrados de Utilização Racional de Energia, por tipologia de operação, até 2005. QUADRO 6.24 - ECONOMIA DE ENERGIA E IMPACTE AMBIENTAL NA URE, 2000-2005 Tipologia de Operação Economia de Energia (tep) Impacte Ambiental (Ton CO2/Ano) Sistemas de Co-geração 7.266 255.621 Optimização Energética e Ambiental Integradas 7.770 45.472 Sistemas mais Eficientes do Ponto de Vista Energético 7.642 27.669 Sistemas de Aquecimento/Arrefecimento Utilizando Fontes Renováveis e Gás Natural 1.581 5.014 730 4.279 0 81 24.989 338.136 Reabilitação de Edifícios não Residenciais Renovação de Frotas de Transporte Rodoviário Total Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 258 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Destaque para os sistemas de cogeração e sistemas de optimização energética e ambiental integradas dos serviços públicos, canalizando 84% do total do investimento realizado (68% Sistemas de Co-geração e 16% Optimização Energética e Ambiental) e 79% do total do apoio financeiro concedido a projectos de URE (43% Sistemas de Cogeração e 36% Optimização Energética e Ambiental), sendo ainda responsáveis por 60% da valia energética e por 89% da valia ambiental obtidas com a conclusão de projectos na área de Utilização Racional de Energia. Os gráficos seguintes ilustram a distribuição do investimento e do incentivo de projectos encerrados de URE, em termos geográficos e por tipologia de operação apoiada, até 2005. GRÁFICO 6.5 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO E INCENTIVO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR REGIÃO, 2000-2005 Investimento Incentivo 1% Madeira 3% Algarv e 2% Madeira 4% Alentejo 31% Norte 7% Algarve 31% Norte 9% Alentejo 26% LVT 33% LVT 19% Centro 34% Centro Fonte: SiPRIME GRÁFICO 6.6 - DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO E INCENTIVOS DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA MAPE B, POR TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO, 2000-2005 Investimento 4% Sist. de aquec./arref. 5% Sist. energético s mais eficientes 16% Optimização energética e ambiental Incentivo 1% Reno vação de fro tas 6% Reab. de edifício s não residenciais 68% Sistemas de co geração 10% Sist. energético s mais 7% Sist. de eficientes aquec./arref. 43% Sistemas de co geração 36% Optimização energética e ambiental 1% Reab. de edifício s não residenciais 3% Reno vação de fro tas Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 259 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia F3. Acção 3.5C – Conversão de Consumos para Gás Natural Em 2005 e no que respeita a Acção Conversão de Consumos para Gás Natural, verificou-se o encerramento de 19 projectos englobados nas seguintes tipologias (num acumulado até 31 de Dezembro de 2005 de 28 projectos): 13 projectos no âmbito da conversão de clientes domésticos para gás natural; 5 projectos referentes à conversão de equipamentos e sistemas para a utilização de gás natural em clientes dos segmentos terciário e industrial com consumos inferiores a 100 Tep; 1 projecto que visou a conversão para gás natural dos equipamentos consumidores de fuelóleo e gás propano existentes nas instalações do Hospital Distrital de Portalegre. A taxa de execução global situou-se perto dos 26%, tendo os maiores desvios ocorrido nas candidaturas de conversão de domésticos atendendo, nomeadamente, a: Obrigatoriedade de apresentação em fase de candidatura da lista das moradas dos clientes a converter, constituindo esta um conjunto de intenções em termos de planeamento de actividade comercial do promotor, no entanto, vários são os factores que poderão provocar desvios no decorrer das obras; Verificou-se uma redução no custo unitário das conversões de clientes (custo por fogo), nomeadamente, devido à capacidade negocial exercida num mercado com excesso de oferta; À fraca adesão comercial decorrente da recessão económica; Por atrasos na construção das redes de distribuição a montante do processo de conversão; E em alguns casos, por via de atrasos ao nível do licenciamento camarário das obras por questões de articulação com outras entidades que operam no subsolo. No entanto, os projectos associados às candidaturas em causa permitiram contribuir para: O acréscimo da eficiência dos processos pela possibilidade de utilização de sistemas de queima directa; O acréscimo da eficiência da combustão com origem na redução do excesso de ar de combustão, redução de inqueimados, mais fácil controle dos parâmetros de queima, possibilidade de pré-aquecimento do ar de combustão e préaquecimento da água de alimentação às caldeiras de vapor; O acréscimo da eficiência da transferência de calor entre a chama e as superfícies de permuta térmica, resultado duma combustão mais limpa e completa; Anulação dos consumos parasitas associados ao aquecimento, bombagem e atomização do fuelóleo nos queimadores; A redução das emissões poluentes, nomeadamente dos óxidos de carbono (CO e CO2), óxidos de enxofre (SO2), óxido de azoto (NOx) e de partículas. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 260 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6.2.2 ENVOLVENTE EMPRESARIAL Cerca de 20% dos projectos encerrados FEDER são de instrumentos dirigidos à envolvente empresarial, peso relativo acima da sua importância no conjunto de projectos homologados no PRIME (6,0%). Deste modo já se encontram encerrados 43,1% dos projectos homologados desta dimensão instrumental, correspondendo a 23,7% do respectivo incentivo. Foram encerrados em 2005, 120 projectos representando face ao acumulado 20002005, um peso relativo de 38,0%. A taxa de quebra, como nas análises anteriores permitiam verificar, foi superior nesta dimensão instrumental à média registada no Programa (15,2% e 10,0%, respectivamente). Foram descativados 26,7 milhões de euros de um total descativado do Fundo FEDER no âmbito do PRIME de 87,5 milhões de euros (30,5% do total descativado). Tal situação espelha a maior dificuldade, já referida anteriormente, da tipologia destes promotores executarem de forma integral os planos de investimento contratualizados. As Infraestruturas tecnológicas foram as que observaram maiores taxas de execução do incentivo e o único projecto homologado e encerrado de Infraestruturas turísticas, a menor taxa de execução. Os projectos de Demonstração tecnológica apresentam, igualmente, um nível inferior de concretização, encontrando-se somente 12 projectos encerrados (15,4% do total de projectos homologados), pelo que a análise requer algum cuidado. Não obstante, tratam-se de projectos de alguma complexidade, envolvendo infraestruturas tecnológicas e empresas, numa altura em que a conjuntura tende a retrair os investimentos em domínios mais imateriais. Cerca de 60% dos projectos de Transferência de tecnologia encontram-se encerrados, assim como 46,0% dos projectos de Associativismo e 57,1% dos projectos de Requalificação das áreas de produção mineral. Ao nível das Infraestruturas tecnológicas encontram-se encerrados 44,4% dos projectos, 12,5% dos projectos da Criação e reforço de veículos para a capitalização de micro e PME e 31,9% dos projectos de Infraestruturas energéticas. QUADRO 6.25 - INVESTIMENTO E INCENTIVO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DA ENVOLVENTE (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 20002005 Mil euros Acção/ Medida Nº Proj Hom. Invest. Hom. Inc. Enc Invest. Enc Inc. Inv. Enc./ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc. Hom. Transf. de tecnologia 54 59.401 34.843,7 52.448 27.565,4 88,3% 79,1% Infr.tecnológicas 80 34.936 16.666,9 28.596 15.169,6 81,9% 91,0% Dem. tecnológica 12 3.561 1.564,8 3.023 1.144,1 84,9% 73,1% Associativismo 118 65.659 29.177,0 46.194 22.297,7 70,4% 76,4% Infr. energéticas 45 62.758 28.341,9 56.532 23.545,4 90,1% 83,1% Infr. turísticas 1 605 453,9 340 255,1 56,2% 56,2% Req. áreas minerais 4 4.721 3.791,7 3.485 3.356,9 73,8% 88,5% Criação e ref. de veíc. p/ cap. de PME 2 37.755 26.428,8 37.726 26.408,1 99,9% 99,9% Total Env. Empr. 316 269.397 141.268,6 228.343 119.742,3 84,8% 84,8% Total Encerrados 1560 2.025.470 707.521,3 1.819.729 637.923,6 89,8% 90,2% Legenda: Proj. – projectos; Enc. – encerrados; Hom. – homologados; Inv. – investimento; Inc. – incentivo. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 261 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Ao nível dos projectos encerrados FSE, estes representam 13,8% do número global PRIME de projectos encerrados e 37,0% do incentivo total homologado encerrado FSE. Tendo presente que o peso desta dimensão instrumental no conjunto de projectos homologados PRIME FSE é de 0,1% e de 0,04% em termos de incentivo homologado, pode-se constatar que os encerramentos assumem um peso equilibrado face à importância relativa no PRIME desta dimensão instrumental. Comparativamente ao homologado PRIME nesta dimensão instrumental, encontram-se encerrados 68,6% dos projectos FSE ascendendo a um peso relativo do incentivo homologado de 43,1%. Os projectos encerrados permitiram descativar 12 milhões de euros (45,1% do total descativado no Fundo FSE). As taxas de execução, à semelhança do constatado para esta dimensão instrumental nos projectos encerrados FEDER, observam valores inferiores à média global nos projectos FSE encerrados (67,4% e 71,6%, respectivamente). Encontram-se encerrados 89,7% dos projectos de Reforço da capacidade associativa e 84,4% dos projectos de Dinamização das Infraestruturas tecnológicas. Uma vez mais a informação disponível permite aferir da dificuldade das entidades associativas em implementarem os seus planos de investimento, no qual não será de negligenciar as dificuldades financeiras que se traduzem numa dificuldade acrescida de suportar o montante de co-financiamento da sua responsabilidade. QUADRO 6.26 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DA ENVOLVENTE (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 20002005 Mil euros Medida Nº Proj. Hom. Invest. Hom. Incent. Enc Invest. Enc Incent. Inv. Enc./ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc Hom. Escolas Tecnológicas 28 42.711,2 35.650,4 25.492,4 24.201,5 59,7% 67,9% Infraestruturas tecnológicas 27 880,4 521,7 568,8 284,2 64,6% 54,5% Associativismo 26 1.296,1 631,9 634,6 321,1 49,0% 50,8% Total Envol. Empresarial 81 44.887,8 36.803,9 26.695,8 24.806,8 59,5% 67,4% 588 146.972,2 93.592,2 99.693,7 67.019,1 67,8% 71,6% Total Encerrados Legenda: Proj. – Projectos; Enc. – Encerrados; Hom. – Homologados; Inv. – Investimento; Inc – Incentivo. Fonte: SiPRIME Em 2005, a Acção 5.3 (Apoio às Infraestruturas Energéticas) viu encerrados 26 projectos (um global até 31 de Dezembro de 2005 de 45 projectos encerrados) com uma taxa de execução global na ordem dos 87%, sendo 9 deles projectos que envolveram o planeamento, implementação e desenvolvimento do sistema de abastecimento de gás natural e 17 respeitantes a projectos que se destinaram a melhorar a fiabilidade e eficiência das redes de transporte e distribuição de electricidade, designadamente com vista a permitir ou a optimizar as condições de interligação de centros produtores de energia eléctrica de origem renovável. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 262 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.27 - EXECUÇÃO DOS PROJECTOS ENCERRADOS DA ACÇÃO 5.3, 2000-2005 Tipologia Nº Proj. Taxa Execução Acção A – Gás Natural 9 83% Gasodutos 2 85% Redes de Distribuição 5 82% Unidades Autónomas de Regaseificação 2 75% Acção B – Electricidade 17 93% Construção de Ramais de Ligação entre Centros Prod. de Electricidade 5 88% Modernização e Ampl. de Postos de Transformação 6 92% Construção de Linhas que permitam Optimizar a Eficiência das Redes 6 97% Fonte: SiPRIME No que concerne aos projectos que envolveram a fiabilidade e eficiência das redes de transporte e distribuição de electricidade, as taxas de execução encontram-se próximas dos 100%, sendo os desvios ocorridos, justificados por reduções contratuais obtidas em virtude do poder negocial dos promotores (EDP e REN). Relativamente aos projectos das infraestruturas de gás natural, apresenta-se uma breve descrição dos seus efeitos e resultados em sede de encerramento. Projecto 05/29 – Redes Primárias – 1ª Fase (Tagusgás) A candidatura contemplou a aquisição de tubagem, materiais e equipamentos que serviram para a construção das redes primárias. As redes Primárias incluem várias Redes de Distribuição de gás natural (Gasodutos de 1º escalão – Primárias), que se desenvolveram numa extensão de 135,161 metros e que se integram nos concelhos indicados no quadro abaixo. Concelhos Rede Construída (metros) Campo Maior............................... 60,000 Portalegre................................... 7,506 Tomar ........................................ 17,841 Ourém ....................................... 17,306 Torres Novas............................... 24,297 Cartaxo ...................................... 19,404 Santarém ................................... 33,758 Vila Nova Barquinha..................... 1,450 Alcanena .................................... 13,539 Total .......................................... 135,161 Estas infraestruturas são constituídas pelo conjunto de tubagens, acessórios e válvulas que, operando a uma pressão superior a 4 bar e inferior a 20 bar (relativos), conduzem o gás natural desde os pontos de entrega (GRMS) – estação de redução de pressão e de medida de 1ª classe – do gás da concessionária do transporte em alta pressão, até aos PRM’s – postos de redução de pressão e de medida de 2ª classe. Estes equipamentos, localizados nos concelhos atrás mencionados, permitem o abastecimento destes e dos núcleos e unidades de consumo industrial ou terciário. Estas redes incluem ainda o sistema de transmissão de dados e controlo remoto (SCADA). RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 263 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Projecto 05/293 – Gasoduto de Abastecimento à Central Termoeléctrica do Ribatejo (Transgás) O Gasoduto de Abastecimento à Central Termoeléctrica do Ribatejo (TER) é um gasoduto de 20’’, de 1º escalão, que liga o gasoduto Setúbal-Braga, na zona de Mouchão e a nova Central Termoeléctrica do Ribatejo. Desenvolveu-se no concelho de Alenquer, numa extensão de 1.233,12 metros. As componentes principais da infraestrutura são: Gasoduto propriamente dito, instalado em vala a uma profundidade mínima de 80 cm, constituído por tubos de aço revestidos com polietileno extrudido. O diâmetro da tubagem é de DN 500 (20’’), sendo a pressão de operação máxima admissível de 84 bar. Estações de válvulas de seccionamento (BV’s), do tipo macho esférico de passagem total, que permitem autonomizarem secções. - Sistema de protecção catódica, que tem as mesmas características básicas do sistema existente nos gasodutos já em operação. - Estação de Regulação e medida (GRMS 1269), o gasoduto objecto deste projecto que permite abastecer a nova Central, é abastecido a partir da GRMS 1219 que está preparada para fazer essa alimentação nas condições de pressão necessárias. Projecto 05/369 – Redes de Distribuição – 2ª Fase (Duriensegás) As redes Secundárias incluem várias Redes de Distribuição de gás natural e desenvolvemse nos concelhos de Vila Real, Bragança e Chaves, numa extensão de 51,725 km. As redes secundárias de distribuição são constituídas pelo conjunto de tubagens e respectivos acessórios, sendo o material prevalecente neste tipo de redes, o polietileno que, a partir dos postos de redução de pressão de 2ª classe, fazem a distribuição do gás natural, a uma pressão igual ou inferior a 4 bar, nos pólos de consumo. As redes locais de distribuição são constituídas pelo conjunto de tubagens e respectivos acessórios que, operando a uma pressão igual ou superior a 0,5 bar e inferior a 4 bar (relativos), fazem a distribuição do gás natural nos pólos de consumo, desde as redes secundárias de distribuição até às caixas de corte geral existentes em cada imóvel (incluindo respectivo ramal). Os ramais de consumidores (redes internas de utilização) constituídos pelo de tubagens em cobre, redutores de imóvel e de fogo, válvulas de encravamento e contadores, que no seu conjunto permitem a entrega de gás aos clientes a partir das redes locais de distribuição. Estão também incluídas na candidatura algumas instalações ou equipamentos auxiliares ao longo do traçado das redes, como sejam, os Postos de Redução e Medida e o sistema de transmissão de dados e controlo remoto (SCADA). Este conjunto de elementos infraestruturais constitui a rede de distribuição necessária para assegurar o abastecimento da totalidade dos pólos de consumo acima considerados, incluindo outros futuros consumidores domésticos e industriais. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 264 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Impactes e Benefícios Gerais As infraestruturas comparticipadas e atrás descritas contribuíram para a introdução do gás natural e desenvolvimento da gaseificação de regiões que não estavam dotadas desta forma de energia, regiões do interior do país, que apresentam, face às zonas do litoral, uma grande assimetria em termos de desenvolvimento. Serão beneficiários desta infraestrutura todos os potenciais consumidores de gás natural, nomeadamente, electroprodutores, empresas industriais e consumidores dos sectores doméstico, comercial e serviços. BENEFÍCIOS DIRECTOS PARA UTILIZADORES DAS INFRAESTRUTURAS: Ao nível micro-económico de cada grupo de utilizadores da infraestrutura, os principais benefícios resultam por: Electroprodutores - Disponibilização de matéria-prima mais competitiva em termos de preço; - Disponibilização de matéria-prima com elevado rendimento térmico. Indústria - Disponibilização de matéria-prima com elevado rendimento térmico; - Melhoria da eficiência dos processos produtivos, com consequentes aumentos de produtividade; - Disponibilização de matéria-prima não poluente, dispensando o tratamento de efluentes; - Disponibilização de forma de energia não tóxica, mais leve que o ar, e cujo transporte através de tubos subterrâneos, se revela mais seguro que o de outras formas de energia de superfície; - Redução da factura energética. Sector doméstico, comércio e serviços - Redução da factura energética; - Disponibilização de forma de energia não tóxica, mais leve que o ar, e cujo transporte através de tubos subterrâneos, se revela mais seguro que o de outras formas de energia de superfície; - Disponibilização de forma de energia que “entra directamente em casa”, aumentando o conforto dos consumidores (ausência de stocks, transportes frequentes, …). BENEFÍCIOS INDIRECTOS INDUZIDOS PELOS PROJECTOS: A um nível macro-económico (regional e nacional), os benefícios induzidos pelo projecto resultam de: - Melhoria do sistema de transporte de energia; - Reforço da segurança estratégica do aprovisionamento energético, por diversificação das formas e fontes; - Redução da dependência dos produtos petrolíferos; - Criação de novas actividades industriais relacionadas com o projecto, designadamente, actividades ligadas à construção e manutenção de bens de equipamento; - Criação de novos postos de trabalho directamente associados ao projecto; - Melhoria do meio ambiente em toda a zona de influência do projecto, por diminuição dos impactes devidos à produção e consumo energéticos; - Redução da factura energética. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 265 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6.2.3 PARCERIAS Ao nível da dimensão instrumental Parcerias Empresariais, os projectos encerrados FEDER representam 3,5% do número de projectos e 10,0% do incentivo encerrado. Em termos relativos, os projectos encerrados FEDER encontram-se acima do seu peso relativo no quadro da estrutura do PRIME (esta dimensão instrumental representa 1,6% dos projectos homologados e 8,9% do incentivo). Foram encerrados até 31 de Dezembro de 2005, 54 projectos (5 em 2005), representando 27,0% total de projectos homologados de Parcerias. A taxa de quebra apurada em sede de encerramento nos projectos desta dimensão instrumental é superior à média dos encerrados PRIME (-17,1% e -9,8%, respectivamente), constituindo, face à natureza dos projectos em causa, níveis de realização bastante significativos. Neste contexto, as maiores dificuldades na concretização dos projectos na sua formulação inicial registam-se nas Acções colectivas de acesso a mercados (quebra de 27,2%) e, em maior grau, nas Acções de Informação internacional (quebra de 31,3%). Foram descativados nesta dimensão instrumental 13,2 milhões de euros (16,0% do total FEDER descativado). Em 2005 foram encerrados 3 projectos de Parceria (Medida 6) e 2 de Acções colectivas de acesso a mercados (Medida 8.2B): 2 projectos da Direcção-geral do Turismo - Valorização da Gastronomia/ Património Cultural - 2000/2002 (desvio -11,5%); Itinerários de Turismo Cultural (despesa pública integralmente executada); 1 projecto do Instituto Português da Juventude - Projecto Mobilizar - Iniciativa SAJE 2000 (desvio -14,4%); 1 projecto da Assoc. Portuguesa Indust. Calcado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) - Internacionalização do Sector de Calçado e Curtumes - 2001/2002 (desvio -35,5%); Confederação Empresários Algarve - Cooperação Algarve-Marrocos - 2001/2002 (desvio -7,9%). Económico-Empresarial QUADRO 6.28 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS DAS PARCERIAS EMPRESARIAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO (FEDER) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 Mil euros Acção/ Medida Parc. empresariais Marcas portuguesas Inf. internacional Acções colectivas de acesso a mercados Total Parcerias Total Encerrados Nº Proj Hom. Invest. Hom. Inc. Enc Invest. Enc Inc. Inv. Enc./ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc. Hom. 14 13.003,6 9.992,8 11.987,6 9.131,5 92,2% 91,4% 9 40.214,0 34.815,5 36.204,7 31.359,8 90,0% 90,1% 3 2.296,7 1.512,5 1.480,9 1.038,7 64,5% 68,7% 28 46.387,0 31.030,3 34.313,9 22.579,7 74,0% 72,8% 54 101.901,3 77.351,1 83.987,2 64.109,7 82,4% 82,9% 1560 2.025.469,5 707.521,3 1.819.728,5 637.923,6 89,8% 90,2% Legenda: Proj. – projectos; Enc. – encerrados; Hom. – homologados; Inc. – incentivo; Inv. – investimento. Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 266 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Relativamente aos projectos encerrados com componente FSE desta dimensão instrumental (16), estes ascendem a 2,7% do número total de projectos encerrados e a 28,2% do incentivo total. Foi descativado 5,1 milhões de euros, representando 19,3% do total de Fundo FSE descativado. A análise da representatividade desta dimensão instrumental face ao conjunto encerrado e homologado, permite constatar por uma similitude de importância quer ao nível do número de projectos (3,5% e 1,6%, respectivamente), quer do incentivo (8,9% e 6,7%, respectivamente). As taxas de execução dos projectos são superiores à média de encerrados FSE quer ao nível do investimento quer do incentivo, e traduzem uma clara maximização das despesas objecto de maiores taxas de apoio. QUADRO 6.29 - DESPESA PÚBLICA E INVESTIMENTO APROVADO E ENCERRADO DE PROJECTOS EMPRESARIAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO (FSE) E TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO FINAL POR MEDIDA/ ACÇÃO, 2000-2005 DAS PARCERIAS Mil euros Medida Nº Proj. Parc. empresariais Inf. internacional Acções colectivas de acesso a mercados Hom. Invest. Hom. Incent. Enc Invest. Enc Incent. Inv. Enc./ Inv. Hom Inc. Enc./ Inc Hom. 11 10.781 8.962 8.127 7.257 75,4% 81,0% 3 14.457 13.929 10.811 10.811 74,8% 77,6% 2 1.570 1.143 900 838 57,4% 73,3% Total Parcerias 16 26.808 24.034 19.839 18.906 74,0% 78,7% Total Encerrados 588 146.972 93.592 99.694 67.019 67,8% 71,6% Legenda: Proj. – projectos; Enc. – encerrados; Hom. – homologados; Inv. – investimento; Inc – incentivo. Fonte: SiPRIME Apresentam-se seguidamente 3 estudos de caso de projectos encerrados neste âmbito em 2005, os quais permitem evidenciar um conjunto de resultados e efeitos positivos obtidos através da implementação deste instrumento considerado estratégico no quadro do PRIME. Projecto nº 02/00022 – Projecto Mobilizar – Iniciativa SAJE 2000 O projecto n.º 02/00022 – Mobilizar, da Medida 6, consiste numa parceria entre o IPJ – Instituto Português da Juventude, o ITP e o IAPMEI (Organismo Competente Coordenador), tendo sido homologado em 9 de Março de 2001, com um investimento de € 2.131.575,05, despesas elegíveis e incentivo de € 1.884.978,22, sendo a taxa média de comparticipação pública de 100%, dada a natureza do próprio projecto e pelo seu carácter estratégico e excepcional. Trata-se de uma parceria com características excepcionais, resultado de uma aplicação directa da execução da política governamental para o universo dos jovens empresários, que materializa o projecto previsto no protocolo de articulação e colaboração celebrado entre o GGPRIME e o Grupo Missão SAJE e a ANJE, que constitui a entidade beneficiária do projecto. O projecto foi formalmente encerrado em 15-11-2005 registando uma taxa de realização financeira de 86%. Objectivos Constituição de uma plataforma base, de sustentação e de desenvolvimento da iniciativa SAJE 2000, partindo da qual se previa o lançamento de diversas iniciativas de promoção e de mobilização de ideias e negócios promovidos por jovens empreendedores a apoiar no âmbito do PRIME; Proporcionar o apoio estrutural e promocional a um conjunto concertado de acções que se fundamentavam na utilidade estratégica que, designadamente para o tecido económico, decorreria do estímulo à autonomia, espírito de iniciativa e criatividade RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 267 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia das novas gerações de portugueses; Para além do objectivo de médio prazo, de carácter cultural, destinado a transformar pré(conceitos) e valores de natureza social e económica, esta acção estratégica tinha por objectivo mais próximo, o despertar de novas vocações empresariais, criando empresas e fomentando negócios em segmentos mais dinâmicos da economia, com efeitos muito directos e tangíveis na renovação, diversificação e requalificação do tecido empresarial e na regeneração do mercado de emprego. Actividades Actividade 1: Apoio Técnico Especializado e Monitorização – disponibilização de apoio técnico qualificado aos jovens empreendedores, focalizado no reforço das suas competências e visando suprir dificuldades surgidas ao longo do processo de gestação da nova empresa/negócio –A actividade foi integralmente realizada. Actividade 2: Observatório do Empreendedorismo Jovem – criação de um fórum de informação e reflexão sobre a problemática do empreendedorismo Jovem, interligando com outros Observatórios - A actividade não foi realizada, não se cumprindo os objectivos associados. Actividade 3: Informação, Divulgação e Promoção – levando à criação de guichets de informação e recepção de candidaturas (SAJE 2000), criação de um site e divulgação/promoção através de seminários e outros eventos - A actividade foi parcialmente realizada sobretudo através da dinamização da componente “criação de guichets de atendimento” e da “concepção e produção de aplicação INTERNET”, não se tendo realizado as acções programadas ao nível da sessões de esclarecimento, formação de pessoal e campanhas de promoção. Actividade 4: Coordenação e Acompanhamento – A actividade foi integralmente realizada. Indicadores Ao nível de realizações e impactes, os indicadores seguintes permitem evidenciar os bons resultados alcançados pelo projecto quer ao nível das acções de promoção e apoio técnico implementadas, quer ao nível da resposta revelada pelos jovens empresários, em particular ao nível da criação de empresas. Indicador Programado Realizado Grau de realização Realização: Nº de atendimentos 1.100 1.650 Nº de acções de promoção 82 14 17% Nº de acções de apoio técnico 30 43 143% 1.884.978 1.612.936 Candidaturas de Jovens analisadas 3.000 8.439 281% Nº de projectos de criação de empresas por jovens 1.000 2.313 231% Nº de empresas criadas/Nº de projectos de criação dinamizados 25% 33% Superior ao Previsto Reflexos das acções de divulgação junto das populações destinatárias – com base em inquérito específico tendo em conta a previsão de candidaturas ao SIPIE e SIME apresentadas por jovens empresários. 33% 38% Superior ao Previsto Execução financeira (euros) 150% 86% Impacto: RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 268 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Projecto n.º 33/00452 – Internacionalização do Sector de Calçado e Curtumes – 2001/2002 O projecto n.º 33/00452 – Internacionalização do sector de Calçado e Curtumes’ 20012002, da Medida 8.2.B, promovido pela Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes (APIC) e pelo Icep Portugal (Organismo Competente Coordenador), foi homologado em 18 de Dezembro de 2001, com um investimento e despesas elegíveis de € 11.495.296,34 e um incentivo no montante de € 8.279.756,78, sendo a taxa média de comparticipação pública de 72,03%. O projecto foi formalmente encerrado em 30-122005 registando uma taxa de realização financeira de 65%. Objectivos Promover o crescimento das exportações e da imagem da indústria de Calçado e seus componentes; Promover a internacionalização da indústria de Curtumes nacional e contribuir para o prestígio da imagem de Portugal e do Couro portugueses; Aprofundar a ligação do sector dos Curtumes a toda a Fileira Moda; Divulgar a oferta nacional dos sectores em causa; Chamar a atenção para as potencialidades da indústria em matéria de design, qualidade, tecnologia e resposta rápida; Dar um melhor conhecimento às empresas do sector, da situação e evolução permanente dos mercados externos. Acções Ao nível das acções, o projecto consubstanciou-se na participação em vários certames internacionais de promoção e divulgação das perspectivas de evolução e desenvolvimento do sector de Calçado e Curtumes, num total de 29 participações, das quais 10 correspondem a 2.ªs edições de certames já participados. Indicadores O projecto revelou um interessante impacto em termos de internacionalização tendo em conta o êxito revelado pelas 685 empresas participantes (84% das programadas) nas 29 acções dinamizadas (24 empresas participantes, em média), cada uma das quais estabeleceu um mínimo de 10 contactos com empresas estrangeiras, sendo que 25% das empresas concretizou ou perspectiva realizar negócios com o exterior em consequência directa da sua participação nos certames. Projecto nº 02/00036 – Valorização da Gastronomia/Património Cultural – 2000/2002 O projecto n.º 02/00036 – Valorização da Gastronomia/Património Cultural, da Medida 6, executado pela Direcção-Geral do Turismo – DGT e pelo ICEP Portugal, foi homologado em Agosto de 2001, com um investimento de € 1.116.509,21, despesas elegíveis e incentivo de € 951.267,45, sendo a taxa média de comparticipação pública de 100%, dada a natureza do próprio projecto e pelo seu carácter estratégico. O projecto foi formalmente encerrado em 16-09-2005 registando uma taxa de realização financeira de 88%. Objectivos Tratou-se de um projecto promovido por dois co-promotores, a DGT e o ICEP, no qual se RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 269 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia pretendeu que a gastronomia portuguesa desempenhasse cada vez mais, um papel importante como produto turístico diferenciador da oferta nacional, com expressão a nível de todo o território nacional, mas registando uma variedade regional de pratos típicos, vinhos e doçaria, que potenciam a criação de alternativas gastronómicas bem valorizadas pelas características e alto grau de sofisticação dos turistas de hoje. Acções O desenvolvimento de uma Base de Dados, que constituiu o eixo do projecto onde reside toda a informação de suporte, e que integrou, uma área de informação respeitante aos produtos tradicionais, incluindo o vinho, e outra relativa ao receituário; O Concurso nacional “Gastronomia Património Cultural” contemplou em simultâneo dois concursos, o de restaurantes e gastronomia e o de receitas; O desenvolvimento de um Plano de Promoção dirigido à procura turística, tanto interna como externa, em termos de qualificação da oferta de Portugal como destino turístico, incluindo a promoção dos próprios concursos de Gastronomia; A constituição de uma Comissão Nacional de Gastronomia, órgão responsável pelo levantamento e qualificação do património gastronómico nacional. Indicadores A implementação do projecto revelou resultados interessantes ao dinamizar os 22 concursos programados, envolvendo a participação de 160 restaurantes, no contexto dos quais foram efectuadas 263 provas de júri (93% do previsto) e atribuídos 39 prémios (81% do previsto), permitindo o registo de 554 receitas em base de dados e a qualificação de 148 produtos tradicionais. 6.3 ANÁLISE DE EFICÁCIA - INDICADORES De acordo com o Complemento de Programação foram estabelecidas metas relativamente a um conjunto de indicadores que permitem aferir da eficácia e eficiência do Programa para 2003 e 2006. Neste ponto desenvolve-se com base em dados de execução reportados a 31 de Dezembro de 2005, um ponto de situação relativamente ao grau de cumprimento da meta de 2006 dos indicadores físicos de realização e acompanhamento, de eficácia e de resultados. 6.3.1 INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO A análise geral dos indicadores reflecte os diferentes ritmos de realização, apresentando o Eixo 1 um nível significativo de cumprimento das metas de 2006, enquanto as Medidas 4 e 5 registam um grau de execução mais baixo. Eixo 1. Dinamização das Empresas Med. 1. Estimular a Modernização Empresarial: os indicadores físicos de realização encontram-se com as metas de 2006 cumpridas e ultrapassadas, com excepção do número de empreendimentos apoiados em espaço de turismo rural (com um comprimento actual de 90,5% da meta de 2006). Releve-se o forte incremento no indicador Número de projectos apoiados de investigação e desenvolvimento de tecnologia nacionais e em cooperação internacional (30%) que permite perspectivar o cumprimento da meta de 2006; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 270 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Med. 2. Apoiar o Investimento Empresarial: verifica-se um elevado grau de cumprimento das metas de 2006, tendo todos os indicadores valores acima dos 75% da meta de 2006, com excepção do indicador Número de pequenas empresas apoiadas no SIPIE. De facto, este indicador, bem como o número de pequenas empresas criadas, registou uma diminuição face ao ano passado decorrente das anulações verificadas; Med. 3. Melhorar as Estratégias Empresariais: constata-se um forte grau de cumprimento das metas de 2006, encontrando-se todos os indicadores cumpridos, com excepção da Poupança de energia (em tep) resultante de projectos de Eficiência Energética e Utilização Racional de Energia. Este indicador, sendo mensurado em sede de execução, tem, naturalmente, um timing mais longo de cumprimento. Destaque-se o indicador de execução Potência instalada em novas unidades produtoras de Energia baseadas em Fontes de Energia Renováveis (por fonte de energia renovável) que, devido ao incremento de 68%, ultrapassou a sua meta de 2006. Eixo 2. Qualificação dos Recursos Humanos Med. 4. Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos: dado a elevada recuperação ao nível desta Medida, regista-se um elevado grau de cumprimento dos indicadores: apenas um indicador encontra-se abaixo de 75% (Número de entidades beneficiárias de formação). Destaque-se assim o facto de cinco indicadores terem ultrapassado as suas metas finais durante o ano de 2005. Eixo 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial Med. 5. Incentivar a Consolidação de Infraestruturas: dos quinze indicadores previstos apenas em três se cumpriram as metas. Quase todos os indicadores se reportam ao domínio da Inovação e transferência de tecnologia, cujo nível realização deverá acelerar na fase final de implementação do Programa; Med. 6. Apoiar as Parcerias Empresariais: dos três indicadores previstos, um deles encontra-se praticamente cumprido. Os outros dois indicadores, sendo aferidos em sede de execução, têm um timing de cumprimento naturalmente mais perto do fim do Programa; Med. 7. Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial: dos quatro indicadores, apenas um (Nnúmero de empresas envolvidas nas operações FGA) se encontra com um nível de cumprimento abaixo da sua meta para 2006, pese embora o facto de ter registado um aumento de 73% face ao ano anterior; Med. 8. Internacionalizar a Economia: dos dois indicadores previstos, o Número de mercados alvos encontra-se com a meta de 2006 praticamente cumprida, enquanto o Número de acções colectivas de acesso a mercados e promoção de imagem por tipologia de projecto, que teve um aumento de 11% face ao valor registado no ano passado, regista um grau de realização de 63,8%. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 271 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.30 – INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PRIME, DEZ. 2005 Med. INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 1. Nº de empresas criadas 1, 2. Nº Empresas apoiadas por certificações de qualidade, segurança e ambiente 1, 2 ,3. 1. METAS Cumprimento da Meta 2006 Exec. 31-Dez-05 Cumprim. da Meta em 2005 5%-10% 11,0% Sim 2.000 2.431 121,6% Nº de projectos apoiados de investigação e desenvolvimento de tecnologia nacionais e em cooperação internacional 300 307 102,3% Nº de acções de prospecção e acesso a mercados 580 672 115,9% 1. Nº de empreendimentos turísticos apoiados 250 277 110,8% 1. Nº de empreendimentos apoiados em espaço de turismo rural (ETU) 42 38 90,5% 1. Nº de programas de promoção de Marketing internacional apoiados 3.602 180,1% 15%-20% 14,2% Não 6.000 4.306 71,8% 17.000 13.410 78,9% 45 49 108,9% 3.500 3.369 96,3% 2.000 2. Nº de empresas criadas no SIPIE 2. Nº de pequenas empresas apoiadas 2. Nº de postos de trabalho criados (brutos a ETI) por sector de actividade 2. Nº de projectos globais de urbanismo comercial qualificados 2. Nº de empresas envolvidas em projectos estruturantes da função comercial 2. Nº de empreendimentos turísticos apoiados 134 131 97,8% 3. Nº de projectos de pedido de direitos de propriedade industrial 75 78 104,0% 3. nº de protótipos realizados 10 108 1080,0% 3. Nº de clientes convertidos para gás natural (por tipo de cliente) 12.000 42.570 354,8% 3. Potência instalada em novas unidades produtoras de Energia baseadas em Fontes de Energia Renováveis (por fonte de energia renovável) 320 MW 347 108,4% 3. Potência instalada em novas unidades de cogeração 100 MW 120 120,0% 30 33 110,0% 60.000 30.026 50,0% 3. Nº de projectos de cogeração apoiados 3. Poupança de energia - em tep - resultante de projectos de Eficiência Energética e Utilização Racional de Energia 4. Nº de entidades beneficiárias de formação 2.500 1.766 70,6% 4. Nº total de formandos 350.000 381.494 109,0% 4. Nº de formandos nas empresas (por tipo de empresa, sector de actividade e NUTS II e III) 275.000 301.393 109,6% 75.000 80.101 106,8% 12.500.000 14.258.803 114,1% 1.000.000 932.301 93,2% 1.300.000 1.451.110 111,6% 10.000.000 17.316.488 173,2% 1.600 1.459 91,2% 50 40 80,0% 500 1.873 374,6% 4. Nº de formandos na envolvente empresarial 4. Nº de horas de formação nas empresas (volume de formação) 4. Nº de horas de formação na envolvente empresarial (va) 4. Nº de horas de formação nas empresas VA 4. Nº de horas de formação na empresarial (volume de formação) 4. Nº de formandos com DET 4. Nº de Cursos de Especialização Tecnológica 4. Nº de formandos com certificação de nível 3 RelExecucaoPRIME_2005 envolvente Pág. 272 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 6.30 – INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PRIME, DEZ. 2005 (CONT.) Med. INDICADORES FÍSICOS DE REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 4. Nº de cursos aprovados de nível 3 5. Nº de novas infraestruturas do sistema de formação profissional correspondendo a necessidades do tecido empresarial (Nº de Escolas Tecnológicas, Escolas de Hotelaria e Turismo) 61 METAS 2006 Cumprimento da Meta Exec. 31-Dez-05 Cumprim. da Meta em 2005 10 10 100,0% 6 - - 94 37 39,4% 70 35 50,0% 3, 4, 5. Nº de entidades do Sistema Científico e Tecnológico apoiadas 3, 4, 5. Nº de infraestruturas do sistema tecnológico apoiadas 5. Nº de acções de dinamização de Parques Tecnológicos e Empresariais 30 1 3,3% 3, 4 5. Nº de projectos estruturantes nos domínios da inovação e qualidade 48 33 68,8% 5. Nº de acções de apoio às actividades de transferência da tecnologia 180 631 350,6% 5. Nº de projectos de demonstração tecnológica de natureza estratégica 360 40 11,1% 5. Nº de Entidades apoiadas no âmbito do Associativismo 250 242 96,8% 5. Nº de Quadros técnicos apoiados no âmbito do apoio ao associativismo 750 738 98,4% 1.100 1.219 110,8% 7 6 85,7% 5. Quilómetros de rede 5. Nº de Unidades autónomas de regaseificação de Gás Natural 5. Nº de Pousadas Históricas a criar 4 3 75,0% 5. Nº de Pousadas Históricas a remodelar 4 4 100,0% 5. Nº projectos apoiados para obtenção de licenciamentos para ALE's 3 0 0,0% 5. Nº de Intervenções em Áreas Mineiras Abandonadas 3 0 0,0% 5. Nº de projectos de estudo, análise e prospecção da industria extractiva 6 5 83,3% 6. nº de projectos de parceria com entidades do SCT 30 27 90,0% 6. nº de acções de divulgação realizadas no âmbito de parcerias 260 164 63,1% 6. nº de estudos e diagnósticos realizados no âmbito de parcerias 120 92 76,7% 7. Nº de veículos participados através de FGA 15 18 120,0% 7. Nº de empresas envolvidas nas operações FGA 200 104 52,0% 7. Número de SGM beneficiárias através do FCGM 3 3 100,0% 7. Nº de garantias prestadas às PME no SGM 600 2.547 424,5% 8. Nº de acções colectivas de Acesso a Mercados e promoção de imagem por tipologia de projecto 640 408 63,8% 8. Nº de mercados alvo 40 36 90,0% Fonte: SiPRIME 61 Este indicador refere-se à criação de novas infra-estruturas do sistema da formação, contudo esta não está prevista no PRIME, mas na parte desconcentrada do PO Economia, pelo que no âmbito do PRIME não existe execução. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 273 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 6.3.2 INDICADORES FÍSICOS DE EFICÁCIA E RESULTADO O Programa observa um elevado grau de eficácia face ao actual ao nível de execução. Assim, dos 4 indicadores de resultados estabelecidos no Complemento de Programação do PRIME com dados disponíveis à data, apenas o indicador referente ao Nº ETI criados em PME/ Total PRIME se encontra abaixo da sua meta, tendo inclusivamente diminuído devido à anulação de pequenos projectos (sobretudo SIPIE) de criação de empresas. Destaque-se ainda o forte incremento verificado em 2005 na actividade desenvolvida pelas Sociedades de Garantia Mútua, que se reflectiu ao nível do indicador (mantendo o ritmo do ano anterior de aumento a mais de 200%), bem como do indicador Investimento em Formação/ Total (devido ao aumento de 163% do investimento contratado em formação profissional). QUADRO 6.31 - INDICADORES FÍSICOS DE EFICÁCIA E RESULTADO DO PRIME, DEZ. 2005 Eixo INDICADORES DE RESULTADO METAS 2006 1e2 Emprego criado (PRIME) 1 Nº ETI criados em PME / Total PRIME 2 Investimento em Formação / Total 3 Nº PME envolvidas em iniciativas de Associações Empresariais 3 Sociedade de Garantia Mútua (SGM) Montante dos financiamentos objecto de garantia 20.000 a 25.000 Cumprimento da Meta Exec. 31-Dez-05 45.262 Cumprim. da Meta em 2005 226,3% 80% 67,0% 83,8% 5% - 6% 10,7% 213,6% 20.000 n.d. n.d. 125.000 212.533 170,0% Fonte: SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 274 Anexo An Actividades Estrutura Evolução Programática Desenvolvidas do PRIME e Descrição nos paraSistemas os Anos dos Seguintes Objectivos Medidas/Acções de das Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 7. EVOLUÇÃO DO PRIME PARA OS ANOS SEGUINTES No presente capítulo pretende-se introduzir uma visão prospectiva relativamente às actividades e acções a desenvolver pela gestão do Programa nos próximos anos, de forma particular em 2006 e 2007. Três principais áreas merecem um destaque especial: Iniciativas a desencadear na (encerramento do Programa); Acções a desenvolver pela área segregada de Fiscalização e Controlo; As perspectivas de cumprimento das metas de execução financeira do Programa em 2006. fase final de implementação do PRIME 7.1 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DO GGPRIME PARA 2006 O PRIME encontra-se na sua fase final do ciclo de programação, sendo particularmente crítico a gestão do orçamento (nível de compromisso, gestão dos overbookings, reprogramação final), o aumento da celeridade do processo de encerramento e a preparação do próximo período de programação. Com base no diagnóstico extensivo da situação do Programa em 2005 analisado nos capítulos anteriores do Relatório de Execução, apresenta-se de seguida os objectivos estratégicos do GGPRIME para 2006. 1. Reforçar o acompanhamento do Programa, de forma particular ao nível da gestão orçamental; 2. Encerrar o processo de recepção e análise de candidaturas, na maioria das Medidas, até final de 2006; 3. Melhorar o processo e indicadores de encerramento do Programa; 4. Melhorar a eficácia do sistema de controlo do Programa; 5. Colaborar na preparação do próximo período de programação. No que diz respeito ao primeiro objectivo, trata-se, nesta fase final do Programa, de controlar de forma estreita os níveis de compromisso (Outras Regiões e LVT) e de overbooking, procedendo ao encerramento da recepção de candidaturas de Acções/ Medidas do Programa, quando necessário. Em 2006 é o último ano em que existe a possibilidade de reprogramar o orçamento do Programa, pelo que serão tomadas decisões estratégicas no 1.º semestre relativamente a potenciais reforços ou libertação de verbas. No seguimento de orientações comunitárias (nomeadamente regras da concorrência), e sendo objectivo do Programa limitar a recepção de candidaturas na generalidade das RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 275 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Acções/ Medidas do Programa no último trimestre de 2006, todo o enfoque (humano e técnico) será desviado para o processo de análise, o qual terá de assumir maior eficiência. Em estreita articulação aos objectivos anteriores, a melhoria do processo e indicadores de encerramento do Programa traduz, assim, o terceiro grande objectivo do Programa. O sistema de controlo continua a evidenciar visíveis estrangulamentos que urge minimizar com vista o cumprimento dos objectivos nesta matéria identificados pelo GGPRIME. Por último, 2006 será o ano em que se irão desenvolver os trabalhos de preparação do QREN e dos vários PO temáticos e regionais. Numa lógica de aproveitamento das curvas de aprendizagem, o GGPRIME participará, sempre que for solicitado, quer ao nível dos trabalhos de concepção dos instrumentos estratégicos e programáticos do próximo período de programação (2007-2013), quer ao nível do acompanhamento mais operacional dos novos regulamentos em matéria de fundos estruturais e revisão dos Auxílios de Estado. 7.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO Assumindo o Sistema de Informação uma importância nuclear na dinâmica de implementação, acompanhamento e avaliação do Programa, a intervenção no sentido da melhoria e optimização das suas funcionalidades é contínua e atinge uma dimensão e complexidade em paralelo à importância do Programa no QCA III. Assim, a Área de Informática estabeleceu as seguintes áreas prioritárias de intervenção para 2006: Realizar as adaptações necessárias ao nível do SiPRIME decorrentes da reformulação do Programa (“Novo PRIME”); Melhoria dos instrumentos de acompanhamento com vista o encerramento do Programa; Melhoria ao nível do módulo de comunicação de Irregularidades; Melhorar a interface com a DGDR. Relativamente às adaptações necessárias ao nível do SiPRIME decorrentes do realinhamento do PRIME, destaque-se a necessidade de desenvolver novos formulários electrónicos (e eventual adaptação dos existentes), bem como as respectivas ferramentas de análise, para os novos instrumentos de apoio. Face ao reforço das componentes inovação e internacionalização no Programa e a realização de concursos temáticos em vários sistemas de incentivos prevê-se a necessidade de desenvolver novos formulários electrónicos nessas áreas e consequentemente de novas ferramentas de análise. Também haverá necessidade de intervenção nos actuais programas de análise de projectos adequando-os às novas necessidades. No que se refere à necessidade de adaptar o sistema de informação ao último período de programação, destaque-se o ajustamento a desenvolver ao nível do módulo de gestão orçamental. Este desenvolvimento irá permitir simular os compromissos e a execução em cenários diversos facilitando desse modo a gestão do Programa. Também a nível do Controlo está prevista a implementação e consolidação do respectivo módulo da Ficha de Irregularidades detectadas em sede de acompanhamento e encerramento dos projectos, incluindo o desenvolvimento de uma ferramenta específica no sentido de agilizar a articulação com os Organismos Coordenadores. RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 276 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A Área deverá ser também chamada a intervir no desenvolvimento do Programa InovJovem e no Programa da Modernização do Comércio – ModCom. Por fim, releve-se a necessidade de dar continuidade às diligências em curso no sentido de melhorar a interface automático com a DGDR. 7.3 DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE Face à publicação dos novos diplomas regulamentadores, um dos grandes objectivos do plano de comunicação para 2006 será a divulgação do “Novo PRIME”, das suas fases de candidatura e, acima de tudo, dos apoios ainda disponíveis para as empresas. Assim, prevê-se que se venham a realizar as seguintes acções: Publicação de uma brochura com o resumo dos apoios PRIME direccionados para as empresas, acompanhada por um CD-ROM contendo informação detalhada sobre os mesmos; Realização de um ciclo de conferencias temáticas, versando as áreas que o “Novo PRIME” pretende reforçar, como a Inovação, os apoios ao Turismo, à Moda ou às Energias Renováveis; Inserção de anúncios sobre as conferências e sobre as várias fases de candidatura em jornais nacionais e regionais de grande tiragem. O site, para além da actualização normal dos conteúdos em português e inglês, procurará reflectir as várias campanhas, através da imagem (fotografias, cores, …) e da divulgação de publicações, notícias e eventos. 7.4 CONTROLO Relativamente à Área Segregada do Controlo considera-se pertinente o reforço do trabalho desenvolvido desde 2004, no sentido de fortalecer os indicadores de eficácia e eficiência deste domínio estratégico da gestão do PRIME. Não obstante as melhorias verificadas, estas encontram-se, ainda, aquém dos objectivos preconizados pela gestão do Programa. Neste quadro, os principais desafios que se colocam em 2006, são basicamente os de 2005 e visam melhorar a eficácia do sistema de controlo e traduzem-se nos seguintes objectivos específicos: 1. Aumentar a eficácia do sistema de controlo e assegurar o controlo através de processos encerrados, sobre, pelo menos, 5% da despesa certificada por Organismo, por Medida do Programa, por Fundo e por Ano, o que implicará um necessário esforço por parte dos Organismos Intermédios no sentido de, atempadamente, analisarem os relatórios de controlo de 1º nível e pronunciarem-se sobre estes, tanto em sede de contraditório quanto informando sobre a sequência dada às anomalias confirmadas; 2. Assegurar a identificação de riscos para a boa execução do Programa e manutenção da prática de inventariação e alerta sobre fragilidades dos procedimentos de gestão instituídos para o Programa; RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 277 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia 3. Consolidação do processo de comunicação de irregularidades no SiPRIME e recuperação dos atrasos verificados. Tal terá que passar pela devida articulação com os Organismos Intermédios. 7.5 METAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA E PERSPECTIVAS PARA 2006 As metas financeiras do Programa para o ano de 2006 traduzem-se nas já habituais Regra anual do “N+2” e na meta previsional relativa ao montante de Pedidos de Pagamento Intermédios comunicada à Comissão Europeia. Com a proximidade do final deste segundo período de programação, o ano de 2006 é um ano em que, quer a Autoridade de Gestão do Programa quer os Organismos intervenientes na sua gestão, prevêem um aceleramento significativo do ritmo de execução FEDER e necessariamente um acentuado aumento do ritmo de execução do FSE, como atestam os valores previsionais de pedidos de pagamento a realizar em 2006 já comunicados à CE. No que respeita ao Fundo Estrutural FEDER, a meta financeira do “N+2” a aferir no final de 2006 afigura-se como uma meta desde já cumprida, tendo em conta a dotação programada de fundo estrutural FEDER relativa ao período 2000-2004, cerca de 1.885 milhões de euros. O quadro apresentado de seguida espelha que, com o montante acumulado de PPI até final de 2005 e com o montante relativo ao pagamento por conta, o nível de cumprimento desta meta atinge já, em 31 de Dezembro de 2005, 97% da dotação programada 2000-2004. Tendo em conta que o montante previsional de pedidos de pagamento comunicado à Comissão Europeia para o ano de 2006, cerca de 438 milhões de euros, e sendo expectável o seu total cumprimento, aponta-se para que o grau de cumprimento do “N+2”, a aferir em Dezembro de 2006, se situe na ordem dos 120%. O previsível acréscimo de execução para o ano de 2006 no âmbito do FEDER traduz-se num exigente mas necessário desafio que implica um aumento de execução em PPI na ordem dos 27% face ao previsto para 2005 e de 42% face ao realizado em Pedidos de Pagamento à Comissão Europeia em 2005. O necessário cumprimento desta meta conta desde já com o empenhamento e confiança, quer da Autoridade de Gestão do Programa quer dos Organismos intervenientes na sua gestão. No que respeita ao FSE, como corolário das alterações estratégicas e operacionais imprimidas com a adopção do “Novo PRIME”, tais como descritas no Capítulo 4 (Implementação do Programa), com especial relevo para a capacidade efectivamente revelada para inverter a anterior tendência de fraca procura dirigida a esta componente do PRIME, as perspectivas de execução para 2006 e anos seguintes apresentam-se francamente positivas, havendo condições para assegurar quer o sistemático cumprimento da Meta N+2, quer a absorção integral dos fundos afectos ao Programa. Efectivamente, conforme resulta claramente traduzido no gráfico seguinte, foi possível repor no ano de 2005 níveis de procura idênticos aos registados no início da execução do Programa, com investimentos de candidatura na ordem dos 200 milhões de euros, ao mesmo tempo que a tendência para 2006 (de acordo com a curva de ajustamento 62 representada) aponta para a duplicação do investimento a entrar (400 milhões de euros), sendo de salientar que os dados já conhecidos quanto ao 1.º semestre permitem confirmar a projecção, com um investimento já entrado de 198 62 Ajustamento polinomial de 2.º grau, com R2 = 0.86 RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 278 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia milhões de euros. GRÁFICO 7.1 - EVOLUÇÃO ANUAL DO INVESTIMENTO EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL 450.000 2 R = 0,8637 400.000 350.000 Un: Mil Euros 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Ano Investimento em Formação Polinómio (Investimento em Formação) Fonte: GGPRIME Neste contexto, as principais dificuldades para 2006 colocam-se ao nível das capacidades de análise e decisão até final do ano de um volumoso número de candidaturas, ao mesmo tempo que importa garantir um rigoroso acompanhamento da execução dos projectos em fases mais adiantadas do ciclo de vida (em execução e em encerramento), por forma a assegurar o cumprimento da Meta N+2 para 2006. Por outras palavras, poder-se-á dizer que a componente FSE regista níveis de procura equivalente ao início da intervenção, ao mesmo tempo que estão a ser preparadas as condições mais adequadas para o seu encerramento, tendo como resultado a contracção dos prazos para decisão e gestão de um volumoso número de candidaturas. Como corolário da situação demonstrada, o Programa está em condições de rever em alta, de imediato, as previsões de pedidos de pagamento FSE enviadas à CE, perspectivando o efectivo cumprimento da Meta N+2 em 2006. Com essa revisão, a previsão do Programa para o cumprimento da meta N+2 para 2006 será seguramente superior à que se encontra indicada no quadro 7.1 (99,8%). QUADRO 7.1 - CUMPRIMENTO DA REGRA “N+2”, 2006 Mil Euros Ano N (2004) FEDER FSE Dotação. Orçam. (2000-04) Realizado - 2000-2005 Taxa Cumprim N+2 em 2005 Previsão Pedidos. Pag. 2006 Total Ped. Pag. (realizado/ previstos) Taxa Cump. Prev. N+2 2006 Pagamento por Conta Pedidos. Pag. até Dez.05 1.885.387 174.408 7% 1.653.978 1.828.385 97,0% 438.184 2.266.569 120,2% 151.521 16.843 7% 95.179 112.022 73,9% 39.206 151.228 99,8% Total Fonte: GGPRIME e SiPRIME RelExecucaoPRIME_2005 Pág. 279 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO Anexos Junho de 2006 Versão aprovada pelos membros da Comissão de Acompanhamento, por consulta escrita Ministério da Economia e da Inovação A n ex o Actividades Estrutura Programática Desenvolvidas e Descrição nos Sistemas dos Objectivos Medidas/Acções de das Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO A QUADRO RESUMO Eixo Medida Acção SIME A Medida 1: Estimular a modernização empresarial SIME B SIME C SIME D SIME Internacional SIPIE A Eixo 1 – Dinamização das Empresas SIPIE B SIPIE C Medida 2 - Apoiar o investimento empresarial URBCOM A URBCOM B PIFC URBCOM UAC SIVETUR SIED Mobilizadores IDEA SIUPI SIME Inovação NITEC Medida 3 - Melhorar as estratégias empresariais Quadros DEMTEC INOV-Jovem - Contratação SIME & DT SICE MAPE A MAPE B Eixo 2 – Qualificaç ão dos Recursos MAPE C Formação associada à estratégias de investimento das empresas e da envolvente empresarial Medida 4 - Incentivar os investimentos em recursos humanos Formação em novos desafios económicos no âmbito de parcerias Formação para as actuais ESCOLAS TECNOLÓGICAS INOV-Jovem - Estágios Eixo 3 – Dinamização da Envolvente empresarial Transferência de tecnologia no âmbito do sistema tecnológico Dinamização de infra-estruturas do Sistema Tecnológico, da Formação e Qualidade Projectos de demonstração tecnológica de natureza estratégica Reforço da capacidade associativa - ASSOCIATIVISMO Medida 5 - Incentivar a consolidação de infra-estruturas Projectos de construção, aquisição e adaptação de instalações Infra-estruturas Públicas de Transporte e Distrib. de Gás Natural Infra-estruturas Públicas de Transporte e Distrib. de Electric. Pousadas Históricas Infra-estruturas Turísticas PITER Requalificação de áreas de produção mineral Medida 6 – Apoiar as Parc. empres. Medida 7 .- Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial Medida 8 – Internacionalizar a Economia Parcerias Empresariais Criação e reforço de um fundo de sindicação de capital de risco Constituição e reforço dos mecanismos de garantia Promoção de Portugal e das marcas portuguesas Informação internacional Acções colectivas de acessos a mercados Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia DESCRIÇÃO EIXO 1 - DINAMIZAÇÃO DAS EMPRESAS Medida 1: Estimular a modernização empresarial SIME Apoio a projectos de investimento que visem o reforço da produtividade e da competitividade das empresas e a sua participação no mercado global, através do fomento de abordagens integradas de investimentos, aplicando-se aos sectores da Indústria, Construção, Comércio, Turismo, Serviços e Transportes. Os projectos apresentados resultam de uma análise estratégica da empresa, nas suas diversas áreas funcionais, incluindo investimentos corpóreos e incorpóreos nas seguintes áreas funcionais de investimento: Investimentos essenciais à actividade 9 Investimentos associados à criação, expansão ou modernização das empresas, incluindo todos os investimentos de natureza corpórea e incorpórea conducentes à melhoria dos processos produtivos e tecnológicos, da gestão, da distribuição, comercialização, marketing e design, das tecnologias de informação e comunicações, das condições de higiene, segurança e saúde na empresa, da qualidade e da preservação do ambiente, particularmente através da adopção das melhores técnicas disponíveis. Investimentos em factores dinâmicos de competitividade: 9 internacionalização; 9 eficiência energética; 9 certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental; 9 qualificação de recursos humanos. Objectivos: Promover junto das empresas abordagens integradas de investimentos que se insiram na estratégia de desenvolvimento e de reforço da competitividade do sector/ cluster de actividades; Estimular a intervenção em factores estratégicos não directamente produtivos, designadamente nas áreas da internacionalização, qualidade e ambiente, energia e qualificação de recursos humanos. SIME INTERNACIONAL Apoia projectos de prospecção internacional destinados a aumentar o peso internacional do negócio das empresas beneficiárias, privilegiando o contacto directo com a procura e a aposta em bens e serviços transaccionáveis. Trata-se de uma autonomização da componente de internacionalização do SIME. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.2 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Medida 2: Apoiar o investimento empresarial SIPIE Apoia projectos com investimento mínimo elegível de €15.000 e a um máximo elegível de €150.000, que visem a criação ou desenvolvimento de micro ou pequenas empresas através do reforço da sua capacidade técnica e tecnológica e da modernização das suas estruturas. Objectivos: Contribuir para o desenvolvimento da região em que se inserem; Promover ganhos de competitividade, designadamente através do reforço da capacidade técnica e tecnológica e da modernização das estruturas físicas. URBCOM Apoia projectos que visem a modernização de actividades empresariais do comércio e de alguns serviços, e a qualificação dos espaços urbanos envolventes e a promoção do respectivo projecto global, quando integrados em áreas limitadas dos centros urbanos com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e desenvolvimento económico, patrimonial e social. Objectivos Modernizar as unidades empresariais integradas em áreas urbanas delimitadas; Revitalizar o espaço público envolvente; Promover acções de promoção e animação comercial. SIVETUR Apoia projectos turísticos com elevado potencial de crescimento, efeitos indutores, externalidades, inovação e excelência, que incidam particularmente sobre o aproveitamento e valorização do património classificado, o turismo de natureza e sustentável e a animação turística. Objectivos Valorizar, criar e estimular a oferta de produtos turísticos de excelência; Valorizar o património histórico, cultural e natural. SIED Apoia projectos que visem dinamizar a participação das pequenas e médias empresas na economia digital, actuando ao nível do reforço das capacidades técnica e tecnológica e da modernização das estruturas organizacionais, incluindo práticas de gestão modernas, e facilitando a inserção no mercado global e a passagem a estádios superiores de inserção na economia digital. Objectivos Promover o reforço das capacidades técnica e tecnológica das PME e a modernização das estruturas, através da sua participação na economia digital; Estimular a incorporação do impacte da economia digital na organização interna das empresas, através da sua reestruturação e modernização nos domínios tecnológico, Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia dos processos de trabalho e dos recursos humanos; Estimular a passagem a estádios superiores de inserção na economia digital, através da transição de uma fase de participação activa a uma presença interactiva; Potenciar o alargamento do mercado, quer interno quer externo, nomeadamente fomentando as exportações e a conquista de novos mercados; Estimular a adopção de posturas inovadoras e cooperativas. Medida 3: Melhorar as estratégias empresariais IDEIA Apoia projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico, envolvendo empresas e entidades do SCTN (Sistema Científico e Tecnológico Nacional), associadas mediante um contrato de consórcio, com vista ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços. Objectivos Desenvolver novos produtos, processos ou serviços; Valorizar os resultados e a transferência de tecnologias das entidades do SCTN para o sector produtivo; Integrar actividades de formação associadas ao desenvolvimento tecnológico e acções de consultoria tecnológica determinadas pelo projecto; Apoiar a participação de consórcios nacionais em acções concertadas de investigação e desenvolvimento tecnológico internacional, nomeadamente no âmbito de programas comunitários ou internacionais. SIUPI Apoia projectos que visem estimular o investimento em factores dinâmicos de competitividade, associados à inovação tecnológica, ao design e aos sinais distintivos dos produtos e serviços (marcas), com recurso à utilização do Sistema de Propriedade Industrial e ao Sistema de Autorização da Introdução de Medicamentos no Mercado (AIM). Objectivos Estimular a actividade inventiva, a criatividade e a inovação, por parte das empresas, dos empreendedores, dos inventores e designers independentes e das instituições que desenvolvam actividades de investigação utilizando o Sist. da Propriedade Industrial; Promover a obtenção de AIM (Autorização de Introdução no Mercado) no estrangeiro de medicamentos criados e desenvolvidos em Portugal. NITEC Apoia projectos de investimento que visem a criação de valor acrescentado tecnológico pelo tecido empresarial nacional, através da criação de núcleos de I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico) nas empresas. Entende-se por núcleo de I&DT uma pequena equipa com características de permanência, constituída no máximo por três pessoas dedicadas unicamente a actividades de endogeneização e desenvolvimento de competências tecnológicas no interior da empresa, assentes em planos de actividades estruturados em projectos, que conduzam a novos Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia produtos, processos e ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas nos produtos, processos e ou sistemas existentes, com incorporação tecnológica efectiva. Objectivos Criar competências internas de I&DT nas empresas, bem como estimular a sua apetência para prosseguir essas valências; Premiar o esforço empresarial desenvolvido quer ao nível da concepção e execução, quer da endogeneização de conhecimentos; Permitir uma afirmação efectiva das empresas nacionais através da disponibilização de produtos tecnologicamente inovadores. QUADROS Apoia projectos de investimento através da admissão de quadros técnicos das áreas de economia, da gestão e das tecnologias, com um limite de três quadros por empresa e até à comparticipação máxima permitida pela regra de de minimis de €100.000 por empresa, dependente da experiência profissional do contratado. Objectivos Promover junto das empresas o início de um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento com a admissão de novos quadros técnicos em áreas de dimensão estratégica; Estimular actividades de forte crescimento e de elevado conteúdo de inovação, incluindo a reconversão estratégica de actividades. DEMTEC Apoia a difusão do conhecimento relativo a tecnologias insuficientemente aplicadas a nível nacional, integradas em produtos, processos e/ou sistemas que se revelem inovadores. Objectivos Obter a validação industrial do conhecimento associado a novas tecnologias susceptíveis de serem aplicadas a nível nacional em produtos, processos e ou sistemas; Demonstrar, perante um público especializado e em situação real, as vantagens económicas; Divulgar a nova tecnologia. INOV-JOVEM O INOV-JOVEM – Jovens Quadros para a Inovação nas PME é um Programa desenvolvido no âmbito do Plano Tecnológico, que apoia a inserção, em pequenas e médias empresas, de jovens com idade até aos 35 anos, com qualificações de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial. Consubstancia dois tipos de apoios: A promoção de estágios profissionais, complementados ou não por formação, em que é comparticipada a bolsa de estágio e incentivada a posterior contratação; O apoio específico à celebração imediata de contratos individuais de trabalho. Dirige-se a PME empenhadas em processos de inovação e desenvolvimento empresarial, em particular aquelas que visam ganhar e reforçar posições na produção de bens e serviços transaccionáveis. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.5 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Objectivos O INOV-JOVEM tem como objectivos: Estimular o processo de inovação e desenvolvimento nas PME; Facilitar a inserção de jovens quadros em áreas potenciadoras de processos de mudança e desenvolvimento organizacional nas PME; Aumentar a intensidade tecnológica dos processos produtivos das PME; Possibilitar, aos jovens com qualificação de nível superior, o acesso a estágios profissionais em contexto real de trabalho, que facilitem e promovam as suas competências socioprofissionais e a sua inserção na vida activa; Possibilitar uma maior articulação entre o sistema económico e o sistema educaçãoformação, dinamizando o reconhecimento por parte das PME de novas formações e novas competências profissionais e potenciando novas áreas de criação de emprego. SIME I&DT Apoia projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) que visem o reforço da produtividade, competitividade e inserção das empresas no mercado global, através da realização de actividades de investigação industrial e/ou desenvolvimento pré-concorrencial. Objectivos: Criar novos produtos, processos ou sistemas; Introduzir melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes. SICE Promoção da competitividade das empresas, por intermédio de processos de cooperação em rede através dos quais determinados recursos são partilhados com vista à optimização dos resultados e com retorno para todos os intervenientes. Este Sistema é particularmente vocacionado para PME (Pequenas e Médias Empresas). Objectivos Criar redes de cooperação em diversos domínios empresariais ou sectoriais; Consolidar redes já existentes pela via do alargamento do seu âmbito de actuação e pela dinamização de processos de internacionalização. MAPE Apoia projectos de produção de energia a partir de energias renováveis, envolvendo a construção, modernização ou ampliação de centrais eléctricas baseadas na conversão das energias eólica, geotérmica, biomassa ou solar. A construção, modernização ou ampliação de centrais mini-hídricas podem ir até 10 MVA, devendo estas centrais entregar a totalidade da sua produção à rede pública. O investimento mínimo elegível dos projectos é de €25.000 (ou €10.000, no caso de projectos de utilização racional de energia com base na utilização de equipamentos de energia solar), com vista à produção de energia eléctrica e térmica com base em fontes renováveis, à utilização racional de energia e à conversão de consumos para gás natural. Objectivos Reduzir a intensidade energética nacional; Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.6 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Promover o desenvolvimento da produção de energia recorrendo a recursos endógenos, limpos e renováveis; Incentivar uma utilização cada vez mais racional da energia; Minimizar os impactes ambientais decorrentes da produção e consumo de energia; Reduzir a dependência externa do sistema energético nacional. EIXO 2 - QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Medida 4: Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos FORMAÇÃO PROFISSIONAL Apoia projectos de qualificação de recursos humanos que visem reforçar a produtividade e competitividade das empresas, bem como a sua participação no mercado global e ainda promover novos potenciais de desenvolvimento. A intervenção do FSE é transversal com os restantes Eixos do PRIME sendo a formação profissional o domínio de apoio exclusivo deste Fundo. Estes apoios abrangem basicamente três tipologias de projectos: Promovidos por empresas e organizações da envolvente empresarial; Desenvolvidos no quadro das parcerias empresariais e internacionalização; Promovidos por Escolas Tecnológicas. Objectivos Qualificar os recursos humanos com vista ao aumento da competitividade e produtividade das empresas. EIXO 3 - DINAMIZAÇÃO DA EVOLVENTE EMPRESARIAL Medida 5: Incentivar a Consolidação das Infraestruturas INFRA-ESTRUTURAS TECNOLÓGICAS E ÀS ACTUAIS INFRA-ESTRUTURAS TECNOLÓGICAS, DA FORMAÇÃO E DA QUALIDADE Apoio à criação de novas infra-estruturas tecnológicas e às actuais infra-estruturas tecnológicas, da formação e da qualidade, de modo a modernizar e reorientar os serviços prestados às empresas. Esta Medida integra três Acções: A Acção A - apoio a projectos de transferência de tecnologia desenvolvidos por Centros Tecnológicos, Centros de Transferência de Tecnologia e Institutos de Novas Tecnologias; A Acção B – apoio a projectos de dinamização de infra-estruturas nas áreas tecnológica, da formação e da qualidade; Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.7 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia A Acção C - apoio a projectos de investigação, desenvolvimento e demonstração tecnológicos. Objectivos Criar novas infra-estruturas, no Sistema Tecnológico, com competências em áreas tecnológicas deficientemente cobertas pela actual rede de infra-estruturas; Dotar as entidades do Sistema Tecnológico de novas competências, bem como reforçar e/ou reorientar estrategicamente infra-estruturas e incentivar a realização de actividades de transferência de tecnologia para sectores de actividade utilizadores; Apoiar a dinamização da actividade de escolas tecnológicas e a criação de condições equilibradas para a sua actividade; Apoiar as infra-estruturas do SPQ (Sistema Português da Qualidade), visando fortalecer a rede nacional de laboratórios, bem como estimular a actividade dos organismos de normalização. INFRAESTRURAS ASSOCIATIVAS Reforço da capacidade das estruturas associativas e das regiões de turismo e juntas de turismo, visando potenciar às empresas sinergias de carácter sectorial, regional ou mesmo nacional. Objectivos Potenciar o impacto da intervenção das estruturas associativas na dinamização do processo de modernização e de incremento da capacidade competitiva das empresas nacionais. INFRAESTRURAS ENERGÉTICAS Apoio a projectos que contribuam para a melhoria da envolvente energética das empresas, designadamente, os associados à prestação de serviços de natureza pública por parte das concessionárias de transporte e distribuição de gás natural e de electricidade, bem como, por outras empresas detentoras de licenças de serviço público, relacionadas com estas actividades, no âmbito do gás natural. Visa o apoio a infraestruturas energéticas, com vista a assegurar o reforço da competitividade das empresas estimulando, mediante o seu exercício num quadro de eficiência, a valorização da produção endógena de energia e o cumprimento das obrigações de carácter ambiental. Objectivos Promover a diversificação das fontes de aprovisionamento de energia; Garantir o abastecimento de energia em condições de segurança e de eficiência; Reduzir a dependência do petróleo; Minimizar os impactos ambientais decorrentes da produção e consumo de energia. INFRAESTURAS TURÍSTICAS Apoio à dinamização das Escolas de Hotelaria e Turismo do INFTUR visando a introdução de novas competências ou o reforço das competências já existentes. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.8 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PITER Os PITER são conjuntos coerentes de projectos de investimento, complementares entre si e implementados num horizonte temporal limitado. Com os mesmos objectivos estratégicos, visam alcançar alterações estruturais na oferta turística local ou regional e impacte económico-social significativo na área territorial em que se inserem. A declaração de um programa como PITER preenche uma condição de elegibilidade do Sistema de Incentivos associado. Objectivos Criar núcleos de elementos funcionalmente interdependentes de oferta turística; Aproveitar nichos de mercado turístico; Valorizar e reabilitar áreas de forte intensidade turística, incluindo a modernização da oferta existente e a sua integração urbanística. REQUALIFICAÇÃO DA ÁREAS DE PRODUÇÃO MINERAL Apoio à recuperação ambiental de áreas mineiras abandonadas e a melhoria do desempenho da indústria extractiva. Nomeadamente Projectos de: Estudos preliminares e complementares; Recuperação ambiental de áreas mineiras abandonadas, realizando a requalificação dos sítios, promovendo a segurança e o bem estar das áreas envolventes e o desenvolvimento económico das regiões em que se localizam; Iniciativas de melhoria do desempenho da indústria extractiva com o objectivo de melhorar o desempenho da indústria extractiva e de contribuir para a fundamentação do seu ordenamento. Medida 6: Apoiar as Parcerias Empresariais Apoio a acções de natureza estruturante e mobilizadora, direccionadas para o mercado e desenvolvidas através de parcerias estratégicas entre entidades de diversa natureza públicas e privadas sem fins lucrativos. Estas acções procuram encontrar respostas conjuntas aos grandes problemas de desenvolvimento económico que as chamadas "falhas de mercado ou de sistema", os comportamentos ou a perspectiva temporal não permitiram resolver ou aconselhar uma antecipação estratégica. Objectivos potenciar a concretização dos objectivos definidos pelo Plano Tecnológico e pela Estratégia de Lisboa; estimular uma envolvente favorável de inovação e acréscimo de produtividade e competitividade empresarial; transformar a cultura organizacional de pendor individualista, valorizando o partenariado, a complementaridade de interesses, os efeitos sinergéticos e o carácter estruturante. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.9 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Medida 7: Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira CRIAÇÃO E REFORÇO DE UM FUNDO DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO Dinamizar a oferta de instrumentos financeiros que contribuam para o reforço da competitividade e da capitalização das PME (Pequenas e Médias Empresas), fomentando a constituição de novas empresas de cariz inovador, o reforço de capital ou a transmissão da propriedade das existentes, criando, ainda, mecanismos que disponibilizem activos fixos essenciais à actividade produtiva dessas empresas. Constituição ou reforço dos seguintes instrumentos que, na prática, facilitarão o acesso a capitais para financiar adequadamente projectos de investimento enquadráveis no Programa: FSCR (Fundo de Sindicação de Capital de Risco) para PME - Tem como objecto a realização de operações combinadas na área do capital de risco, através do investimento e de concessão de financiamentos a entidades especializadas naquele domínio, tendo em vista o reforço dos capitais próprios de PME. Objectivos Reforçar a competitividade e capitalização das PME. CONSTITUIÇÃO E REFORÇO DOS MECANISMOS DE GARANTIA Reforçar a capacidade das PME (Pequenas e Médias Empresas) no acesso ao crédito e a sua contratação em condições mais ajustadas, nomeadamente, para acorrer a necessidades de investimento e de reforço dos capitais permanentes. Projectos de: Constituição de um FGTC (Fundo de Garantia para Titularização de Créditos) partilha do risco assumido por investidores na aquisição de títulos representativos de direitos de crédito relativos a PME. Reforço do FCGM (Fundo de Contragarantia Mútuo) - assegurar níveis adequados de capitalização e solvência. Constituição de SGM (Sociedades de Garantia Mútua) – assegurar a necessária abrangência regional e sectorial na disponibilização deste instrumento, permitindo aumentar significativamente o universo das empresas aderentes. Objectivos Consolidar o sistema nacional de caucionamento mútuo. Dinamizar instrumentos de titularização. Criar ou reforçar mecanismos para fomentar uma maior atractividade dos créditos sobre PME e ganhos de eficiência no processo de intermediação financeira nesse mercado. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.10 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Medida 8: Internacionalizar a Economia INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA Apoia projectos de internacionalização que visem a criação de uma envolvente favorável à actuação das empresas no mercado global, promovendo a imagem de Portugal no exterior, associando o País e a sua oferta a qualidade, a inovação e a diferenciação e possibilitando um melhor conhecimento dos mercados particularmente através da dinamização de iniciativas colectivas de abordagem e presença nos mesmos. Nomeadamente: Abordagens articuladas de mercados, incluindo acções colectivas de conhecimento, presença ou demonstração nos mesmos; podem contemplar as fases de estudo e primeira abordagem dos mercados, incluindo iniciativas a realizar em Portugal e no exterior, ou estar centrados em acções colectivas de acesso a mercados, associadas a programas concertados de marketing; Acções de divulgação da imagem de Portugal e projectos de promoção de marca, de carácter global ou assente em sectores, fileiras ou tipologias de produtos específicos, que possam constituir pólos privilegiados para a demonstração das capacidades efectivas de Portugal nos mercados externos e que contribuam para a associação da imagem da oferta portuguesa a qualidade, inovação e diferenciação. Anexo A - Estrutura Programática Pág. A.11 A n exo Legislação PRIME Publicada em 2005 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO B. LEGISLAÇÃO PRIME PUBLICADA EM 2005 MEDIDA GERAL LEGISLAÇÃO PUBLICADA Resolução do Conselho de Ministros n.º 190/2005 D.R. N.º 240, II Série de 16/12/2005 Aprova o Plano Tecnológico. Despacho n.º 25514/2005 D.R. N.º 237, II Série de 13/12/2005 Subdelegação de competências do Secretário de Estado do Turismo no gestor do PRIME, Dr. Ângelo Nélson Rosário de Souza e no conselho directivo do ITP. Despacho n.º 24093/2005 D.R. N.º 226, II Série de 24/11/2005 Subdelegação de competências do Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação no gestor do PRIME, Dr. Ângelo Nélson Rosário de Souza e nos conselhos directivos do IAPMEI e do ICEP. Despacho n.º 23101/2005 D.R. N.º 215, II Série de 09/11/2005 É nomeado responsável pelo Gabinete de Coordenação de Parcerias e Formação Profissional, o Eng.º José Filomeno Beja Cardeiro. Despacho n.º 21018/2005 D.R. N.º 192, II Série de 06/10/2005 Levanta a suspensão de candidaturas, no âmbito do PRIME, para projectos com co-financiamento FEDER, localizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Despacho n.º 13027/2005 D.R. N.º 112, II Série de 14/06/2005 Delegação de competências nos Secretários de Estado do Ministério da Economia e da Inovação, pelo Ministro da Economia e da Inovação. Resolução n.º 28/2005 D.R. N.º 108, II Série de 06/06/2005 Exonera e nomeia os membros dos conselhos directivos do IAPMEI, ICEP, ITP, INFTUR e o presidente do conselho directivo do INPI, bem como os coordenadores das componentes dos diferentes sectores do PRIME. Anúncio de Adjudicação do Contrato JO N.º S 88 de 06/05/2005 Anexo B - Legislação 2005 Pág. B.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Anúncio de adjudicação do contrato respeitante ao concurso "Aquisição de serviços de consultoria referentes à actualização da avaliação intercalar do PRIME". Resolução n.º 24/2005 D.R. N.º 91, II Série de 11/05/2005 Nomeia o Dr. Ângelo Nelson Rosário de Souza para o cargo de Gestor do Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME). EIXO 1 – Dinamização das Empresas MEDIDA 1 – Estimular a Modernização Empresarial SIME Portaria n.º 456/2005 D.R. N.º 84, I Série B de 02/05/2005 Altera o Regulamento de Execução do Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (SIME), aprovado pela Portaria n.º 262/2004, de 11 de Março. MEDIDA 2 – Apoiar o Investimento Empresarial URBCOM SIVETUR Despacho n.º 26181/2005 D.R. N.º 242, II Série de 20/12/2005 Aprova o presente despacho com vista à definição da forma de constituição das UAC, bem como do acesso das mesmas aos apoios previstos no âmbito do Regulamento de Execução do URBCOM. Despacho n.º 26180/2005 D.R. N.º 242, II Série de 20/12/2005 Aprova o presente Regulamento com vista à definição dos custos de acções de promoção e animação comercial da zona de intervenção considerados elegíveis no que respeita às candidaturas a apresentar pelas estruturas associativas no âmbito do Regulamento de Execução do URBCOM. Despacho n.º 24756/2005 D.R. N.º 231, II Série de 05/12/2005 Determina a abertura de uma fase de candidatura ao SIVETUR, específica para projectos da região de Lisboa e Vale do Tejo, na sequência da reorientação estratégica do PRIME. Despacho n.º 14541/2005 D.R. N.º 125, II Série de 01/07/2005 Define os concelhos para efeitos de atribuição da majoração regional, a fórmula de cálculo do índice de rendimento e as condições de apresentação da garantia bancária. SIED Anexo B - Legislação 2005 Despacho n.º 13989/2005 D.R. N.º 120, II Série de 24/06/2005 Determina a abertura da primeira fase de candidaturas ao Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica (SIVETUR) e a sua dotação orçamental. Portaria n.º 382/2005 D.R. N.º 66, I Série B de 05/04/2005 Pág. B.2 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Aprova o Regulamento de Execução do Sistema de Incentivos à Economia Digital (SIED). Revogada pela Portaria n.º 88-A/2006, de 24 de Janeiro. MEDIDA 3 – Melhorar as Estratégias Empresariais SIUPI INOV-JOVEM Portaria n.º 262/2005 D.R. N.º 54, I Série B de 17/03/2005 Aprova o Regulamento de Execução do Sistema de Incentivos à Utilização da Propriedade Industrial. Revoga a Portaria n.º 1214-A/2000, de 27 de Dezembro. Despacho conjunto n.º 808/2005 D.R. N.º 202, II Série de 20/10/2005 É alargado para 3000 o limite de jovens abrangidos pelo INOV-JOVEM durante a fase de candidatura que decorre em 2005. Despacho conjunto n.º 469/2005 D.R. N.º 131, II Série de 11/07/2005 Regulamenta a primeira fase de apresentação de candidaturas ao INOV-JOVEM. Portaria n.º 586-A/2005 D.R. N.º 130, I Série B de 08/07/2005 Estabelece o regime de concessão dos apoios técnicos e financeiros do Programa INOV-JOVEM - Jovens Quadros para a Inovação nas PME e define as respectivas normas de funcionamento e acompanhamento. MAPE Anexo B - Legislação 2005 Resolução de Conselho de Ministros n.º 87/2005 D.R. N.º 83, I Série B de 29/04/2005 Cria o Programa INOV-JOVEM - Jovens Quadros para a Inovação nas PME. Portaria n.º 455/2005 D.R. N.º 84, I Série B de 02/05/2005 Altera o Regulamento de Execução da Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos (MAPE), aprovado pela Portaria n.º 394/2004, de 19 de Abril. Pág. B.3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia EIXO 2 – Qualificação dos Recursos Humanos MEDIDA 4 – Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos ESCOLAS TECNOLÓGICAS Despacho n.º 21020/2005 D.R. N.º 192, II Série de 06/10/2005 Levanta a suspensão de candidaturas, no âmbito do PRIME, para projectos com co-financiamento FSE localizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Portaria n.º 1318/2005 D.R. N.º 246, I Série B de 26/12/2005 Altera o Regulamento Específico dos Apoios à Qualificação dos Recursos Humanos, aprovado pela Portaria n.º 1285/2003, de 17 de Novembro. Despacho n.º 21020/2005 D.R. N.º 192, II Série de 06/10/2005 Levanta a suspensão de candidaturas, no âmbito do PRIME, para projectos com co-financiamento FSE localizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Resolução do Conselho de Ministros n.º 93/2005 D.R. N.º 98, I Série B de 20/05/2005 Alarga o âmbito do Programa Contacto, agora denominado Programa Inov Contacto - Estágios Internacionais de Jovens Quadros. Anexo B - Legislação 2005 Pág. B.4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia EIXO 3 – Dinamização da Envolvente Empresarial MEDIDA 5 – Incentivar a Consolidação de Infra-estruras INFRA-ESTRUTURAS TECNOLÓGICAS DA FORMAÇÃO E DA QUALIDADE Declaração de Rectificação n.º 28/2005 D.R. N.º 69, I Série B de 8/4/2005 Rectifica a Portaria n.º 230/2005, de 1 de Março. Portaria n.º 230/2005 D.R. N.º 42, I Série B de 01/03/2005 Altera a Portaria n.º 919/2003, de 3 de Setembro, que aprova o Regulamento de Execução da Medida de Apoio às Actuais Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade. INFRA-ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS INFRA-ESTRUTURAS ENERGÉTICAS Rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 28/2005, de 8 de Abril. Portaria n.º 1295/2005 D.R. N.º 241, I Série B de 19/12/2005 Altera a Portaria n.º 903/2003, de 28 de Agosto, que aprovou o Regulamento Específico do Apoio às Actuais Infra-Estruturas Associativas, no âmbito do Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME). Portaria n.º 381/2005 D.R. N.º 66, I Série B de 05/04/2005 Altera o Regulamento de Execução da Medida de Apoio à Modernização e Desenvolvimento das Infra-Estruturas Energéticas, aprovado pela Portaria n.º 400/2004, de 22 de Abril. MEDIDA 6 – Apoiar as Parcerias Empresariais PARCERIAS EMPRESARIAIS Despacho n.º 21019/2005 D.R. N.º 192, II Série de 06/10/2005 Reabre a admissão de propostas de projectos de parcerias e de iniciativas públicas, no âmbito do PRIME. MEDIDA 8 – Internacionalizar a Economia INTERNACIONALIZAÇÃO Anexo B - Legislação 2005 Resolução do Conselho de Ministros n.º 93/2005 D.R. N.º 98, I Série B de 20/05/2005 Alarga o âmbito do Programa Contacto, agora denominado Programa Inov Contacto - Estágios Internacionais de Jovens Quadros. Pág. B.5 A n ex o Subdelegação de competências Actividades Desenvolvidas nos Sistemas de Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO C SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Subdelegação do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação Gestor Prime IAPMEI ICEP Subdelegação do Secretário de Estado do Turismo Gestor Prime ITP Subdelegação do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor Gestor PRIME Decidir sobre os pedidos de atribuição de incentivo, incluindo a sua não elegibilidade, excepto no que respeita aos projectos do regime contratual; Decidir sobre os pedidos de atribuição de incentivo, incluindo a sua não elegibilidade, até ao montante de 200.000 euros por candidatura, desde que assegurado o respectivo cabimento orçamental, excepto no que respeita aos projectos do regime contratual. Decidir sobre os pedidos de atribuição de incentivo, incluindo a sua não elegibilidade, até ao montante de 150.000 euros por candidatura, desde que assegurado o respectivo cabimento orçamental; Homologar as minutas dos contratos de concessão de incentivos; Homologar as minutas dos contratos de concessão de incentivos Homologar as minutas dos contratos de concessão de incentivos IAPMEI ICEP Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros; Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros; Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros; Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de apoios e incentivos financeiros; Autorizar a cessão da posição contratual nos contratos de concessão de incentivos financeiros; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica, locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica, locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Autorizar a alteração da localização geográfica; locação, alienação e oneração, no todo ou em parte, quer da gestão quer dos bens adquiridos para a execução dos projectos, pelas entidades beneficiárias; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, excepto no que respeita aos projectos do regime contratual; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, em que resulte uma diminuição do montante inicialmente atribuído desde que não exceda 30% deste último; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, em que resulte uma diminuição do montante inicialmente atribuído desde que não exceda 30% deste último; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, excepto no que respeita aos projectos do regime contratual; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, em que resulte uma diminuição do montante inicialmente atribuído desde que não exceda 30% deste último; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, excepto no que respeita aos projectos do regime contratual; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, em que resulte uma diminuição do montante inicialmente atribuído desde que não exceda 30% deste último; Proceder a ajustamentos ou correcção de incentivos, em que resulte uma diminuição do montante inicialmente atribuído desde que não exceda 30% deste último; Anexo C - Subdelegação CompetênciasC Pág. C.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO C SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Subdelegação do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação Subdelegação do Secretário de Estado do Turismo Subdelegação do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor Gestor Prime IAPMEI ICEP Gestor Prime ITP Gestor PRIME IAPMEI ICEP Autorizar a prorrogação para além do prazo máximo legal de execução dos projectos de investimento, nos casos em que essa possibilidade se encontra prevista na regulamentação específica aplicável; Autorizar a alteração do período de execução dos projectos desde que não exceda o limite máximo do prazo previsto na regulamentação específica aplicável e, nos casos em que se encontra prevista essa possibilidade, autorizar a sua prorrogação, nos termos previstos, até ao limite de um ano. Autorizar a alteração do período de execução dos projectos desde que não exceda o limite máximo do prazo previsto na regulamentação específica aplicável e, nos casos em que se encontra prevista essa possibilidade, autorizar a sua prorrogação, nos termos previstos, até ao limite de um ano. Autorizar a prorrogação para além do prazo máximo legal de execução dos projectos de investimento, nos casos em que a sua prorrogação se encontra prevista na regulamentação específica aplicável Autorizar a alteração do período de execução dos projectos desde que não exceda o limite máximo do prazo previsto na regulamentação específica aplicável e, nos casos em que se encontra prevista essa possibilidade, autorizar a sua prorrogação, nos termos previstos, até ao limite de um ano; Autorizar a prorrogação, para além do prazo máximo legal de execução dos projectos de investimento, nos casos em que essa possibilidade se encontra prevista na regulamentação específica aplicável; Autorizar a alteração do período de execução dos projectos desde que não exceda o limite máximo do prazo previsto na regulamentação específica aplicável e, nos casos em que se encontra prevista essa possibilidade, autorizar a sua prorrogação, nos termos previstos, até ao limite de um ano; Autorizar a alteração do período de execução dos projectos desde que não exceda o limite máximo do prazo previsto na reg. específica aplicável e, nos casos em que se encontra prevista essa possibilidade, autorizar a sua prorrogação, nos termos previstos, até ao limite de um ano; Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação; Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, nos casos em que o incentivo seja inferior a 100 000 euros ou que a descativação não seja superior a 30% do incentivo, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação. Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, nos casos em que o incentivo seja inferior a 100 000 euros ou que a descativação não seja superior a 30% do incentivo, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação. Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação. Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, nos casos em que o incentivo seja inferior a 100 000 euros ou que a descativação não seja superior a 30% do incentivo, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, nos casos em que o incentivo seja inferior a 100 000 euros ou que a descativação não seja superior a 30% do incentivo, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação Autorizar o encerramento de projectos, incluindo a conclusão financeira dos investimentos, nos casos em que o incentivo seja inferior a 100 000 euros ou que a descativação não seja superior a 30% do incentivo, desde que se encontre assegurado o cumprimento dos objectivos que presidiram à respectiva aprovação O GGPRIME deve enviar trimestralmente ao Gabinete do SET relatórios de informação sobre os actos praticados ao abrigo das competências subdelegadas no âmbito do PRIME. A prática dos actos no âmbito das competências ora subdelegadas pelo presente despacho, encontra-se sujeita à obrigação do seu registo no SIPRIME, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data da sua realização. O GGPRIME deve enviar trimestralmente ao Gabinete do SESDC relatórios de inf. sobre os actos praticados ao abrigo das competências subdelegadas no âmbito do PRIME. NOTA: Excepcionam-se os proj. URBCOM e os proj. do reg. contratual def. pelo DL nº203/2003 de 10 de Set. O GGPRIME deve enviar trimestralmente ao Gabinete do SEAII relatórios de informação sobre os actos praticados ao abrigo das competências subdelegadas no âmbito do PRIME Anexo C - Subdelegação CompetênciasC A prática dos actos no âmbito das competências ora subdelegadas pelo presente despacho, encontra-se sujeita à obrigação do seu registo no SIPRIME, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data da sua realização. A prática dos actos no âmbito das competências ora subdelegadas pelo presente despacho, encontra-se sujeita à obrigação do seu registo no SIPRIME, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data da sua realização. Pág. C.2 A n exo Lista das operações realizadas no âmbito da Medida 7. – Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO D LISTA DAS OPERAÇÕES REALIZADAS NO ÂMBITO DA MEDIDA 7. – DINAMIZAR MECANISMOS DE INOVAÇÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.1 – PONTO DE SITUAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO/ REFORÇO DOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO Designação Projecto Promotor Data de Início Inv. Previsto Incentivo Aprovado Inv. Realizado Mil euros Incentivo Pago Aplicações em PME1 Aplic./Inv. Realizado Fundo PME/BES Espírito Santo Capital 20-12-2002 12.500 6.250 12.500 6.250 4.890 39,12% Fundo Central FRIE Central Banco de Investimento 26-02-2003 3.739 2.494 3.739 2.494 1.323 35,38% Fundo Banco Efisa Banco Efisa 06-06-2003 7.500 3.000 7.500 3.000 7.603 101,38% Fundo PME Investimentos Global PME Investimentos 13-02-2003 10.044 6.900 9.976 6.646 4.148 41,58% Fundo PME Capital Global PME Capital 23-12-2002 8.730 6.094 8.729 5.811 4.397 50,37% Fundo Fast Change Change Partners 23-07-2003 9.000 6.250 4.500 3.125 3.047 67,72% Fundo CAPVEN NewCapital 17-07-2003 7.500 2.500 7.500 2.500 1.191 15,88% Fundo Caravela Inter-Risco 14-04-2004 25.000 5.000 6.750 1.125 6.564 97,24% Fundo ISQ Capital ISQ Capital 01-06-2005 7.150 5.000 1.430 1.000 637 44,56% Fundo Novabase Capital Novabase Capital 22-06-2005 7.143 5.000 1.429 1.000 582 40,74% Fundo Turismo Fundo Turismo Capital de Risco 03-10-2002 12.500 8.750 12.470 8.750 12.503 100,26% Fundo Turismo (Reforço) Fundo Turismo Capital de Risco 04-11-2003 12.500 3.750 12.479 3.750 11.781 94,41% Fundo Inv. Imobiliário Turístico II Fundo Turismo SGFII 03-10-2002 25.255 17.679 25.255 17.679 25.389 100,53% Fundo Inv. Imob. Tur. II (Reforço) Fundo Turismo SGFII 13-03-2003 40.000 28.000 19.700 14.000 12.059 61,21% 188.561 106.666 133.958 77.130 96.114 71,75% TOTAL Fonte: IAPMEI/ ITP 1 Inclui Despesas de Gestão. Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.2 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.2 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO Mil Euros FCR PME/BES (Reforço) Espírito Santo Capital 50% FIQ Central FRIE (Reforço) FCR Banco Efisa Dinamização e Competitividade Empresarial (Constituição) 67% 40% PME Investimentos, SA 69% % de particip. do CR no Cap. Social da PME Data da 1ª Intervenção Total (Investim. em PME) Suprim. 74150 LVT 0 X 1.250 Pequena 15893 n. d. 22 X 143 Cerâmicapoio Média 2630 n. d. 209 X 2.500 M.S. VINHOS Micro 15931 CORTE FINO Média 51320 LVT POLIMAIA Média 74150 Norte 148 X 712 SOGEFRAN Média 74140 LVT 112 X 89 SMN – Serv. Médicos Nocturnos Pequena 85120 LVT 43 X 3.971 Leilostock-C. de Leilões Pequena 50100 LVT 15 X 194 156 350 Dez-04 49% Tglobal (Soc. veículo) Pequena 74150 n.d. 0 X 166 137 303 Mar-05 49% 599 150 749 Abr-05 18% 192 449 641 Jun-05 31% Norte 1 X 71 X 3.893 57 57 Jun-04 200 Abr-05 30% 2.500 Mai-05 38,5% Fev-03 24% 1.000 Set-03 12% 712 Out-03 26% 1.274 Out-03 20% 3.971 Jun-03 21% 1.023 1.022 5.272 1.250 32,1% 3.950 1.023 1.023 500 Sub-Total FIQ PME Investimentos, SA (Reforço) Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Micro Aqua Mais Sub-Total Banco Efisa Part. no Cap. Social Exp. Arranq. Implant. Nº Trab. Local. CARLUA Sub-Total Central - Banco Inv. Forma de Intervenção Designação da PME CAE Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco 500 435 435 750 1.250 6.957 PMH2 Média 33101 n.d. 279 Fibersensing Micro 33203 n.d. 3 J2R Pequena 72600 n.d. 2 X 500 500 Jun-05 15% Biotrend Micro 74202 n.d. 2 X 160 160 Jun-05 37% X X 2 (1) Apesar do nº de trabalhadores referido, a empresa mantém a classificação de PME. De facto, tendo em consideração o disposto no artigo 4 nº 2 da Recomendação da Comissão de 6 de Maio de 2003 (2003/361/CE), que estabelece que a qualidade de PME só é mantida ou não, quando passados 2 anos consecutivos tenham ocorrido alterações nas condições de aferição dessse estatuto. A empresa em questão apresentava a seguinte evolução em termos de nº de trabalhadores: 2002 - 220, 2003 - 243 e 2004 - 279. Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.2 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros 69% Micro 36500 n.d. nd X 9 Webware (Soc. Veíc.) Pequena 64200 n.d. 0 X 389 AHP Micro 51810 n.d. 5 X 250 72600 n.d. 0 X 72220 n.d. 5 X Micro Anexo D - Lista Operações da Medida 7 210 Jun-05 35% 84 Jun-05 30% 50 Jun-05 47% 389 Jul-05 22% 250 Ago-05 45% 66 66 Nov-05 17,0% 22 22 Dez-05 10,0% 24,1% 84 CAE Sub-Total 70% 110 % de particip. do CR no Cap. Social da PME Brincopolis 100 Data da 1ª Intervenção X Total (Investim. em PME) X nd Suprim. 4 n.d. Nsec PME Capital, SA Part. no Cap. Social n.d. 74402 Exp. 72220 Micro Arranq. Micro Satellite Newspaper Local. Localiser Move Interactive (em início de actividade) PME Capital Global (Reforço) Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Designação da PME Implant. PME Investimentos, SA Forma de Intervenção Nº Trab. FIQ PME Investimentos, SA (Reforço) Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco 2.731 41 41 1.002 3.774 IMUNOSTAR Micro 52488 Norte 1 X 32 32 Jul-04 GENETEST Micro 73100 Norte 1 X 35 35 Set-04 18% TECMAIA Micro 74140 Norte 7 X 66 66 Set-03 4,3% SOGISTFIPP Micro 74842 Norte 2 X CIBERGUIA Pequena 72600 Centro 22 X 16 38 122 53 Out-03 18% 122 Out-03 14,3% 33% EXTREMOS SOFTWARE Pequena 72200 LVT 13 X 70 70 Dez-03 BLUEPHARMA Média 24421 Centro 78 X 250 250 Dez-03 30% S.R.E. - Soluções Racionais de Energia Micro 74202 LVT 290 59 349 Dez-03 12% STAB VIA (soc. Veíc.) Pequena 74150 37 37 Fev-03 9,9% ALTITUDE Média 74150 375 107 482 Abr-03 4,3% 60 121 Jan-04 0,3% 700 Abr-04 25% 65 Jan-05 33% 43 Abr-05 34% 8 X LVT 0 X LVT 178 X FOGECA.COM Micro 74150 Norte 0 FIBERSENSING Micro 33203 Norte 3 X X 525 61 Mobilwave Micro 51850 n.d. 5 X 64.665 Biocodex Micro 74842 n.d. 4 X 175 43 Pág. D.4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.2 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros Fundo Fast Change (Constituição) Change Partners, SCR, SA 70% 69% Bioteca Micro 85144 n.d. 2 Indumape (empr. em fase de constituição) Pequena 15320 n.d. 0 Ciencinvest Micro 74872 n.d. 4 X New Capital 33% 1.200 Sub-Total 2.855 X 32 Inter-Risco, SA 20% X FIQ ISQ Capital 70% Data da 1ª Intervenção Suprim. Total (Investim. em PME) Jul-05 17% Out-05 53% 75 Out-05 10% 848 3.719 Pequena 74150 Norte 250 925 1.175 Jul-03 50% STOPLINE Micro 92111 LVT 5 X 13 487 500 Mar-04 40% MASTERGUARDIAN Micro 32100 Norte 3 X 250 250 500 Dez-04 50% Acacia Semicondutor Micro 32100 n.d. 4 X 329 329 Jun-05 16% Fluidinova Micro 74872 n.d. 3 X 40 95 135 Out-05 47% 882 95 Bluebird (ExSERZEDELO & Rocha Duarte) Pequena 52483 Norte 22 MONEY MEDIA Pequena 22130 Norte 19 INVESTCABO Micro 74150 LVT 0 X X X 1.662 2.639 625 625 Set-03 50% 158 158 Mar-04 50% Mai-04 50% 4,8% 5 5 788 788 CHIPIDEA Média 32100 LVT 118 X 2.237 2.237 Mar-03 DOURO AZUL Média 74150 Norte 135 X 3.000 3.000 Jun-04 8,4% TNL Pequena 51850 n.d. 11 X 30 270 30 Dez-05 16,7% 5.267 270 5.267 Acacia Semicondutor Micro 32100 n.d. 4 Ibermaros Micro 28520 n.d. 8 Netchange Micro 72200 n.d. 2 X X X Sub-Total Anexo D - Lista Operações da Medida 7 16 17 1.200 WINREST Sub-Total ISQ Capital 8 75 Sub-Total Fundo Caravela (Constituição) Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital 8.375 X Sub-Total Fundo CAPVEN (Constituição) Part. no Cap. Social Exp. Arranq. Implant. Nº Trab. Local. PME Capital Global (Reforço) PME Capital, SA Designação da PME CAE Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Forma de Intervenção % de particip. do CR no Cap. Social da PME Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco 329 329 Jun-05 15,5% 210 210 Ago-05 15% 50 50 Dez-05 30% 589 589 Pág. D.5 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.2 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros 70% 50 X FCR Fundo Turismo (Constituição) 70% 300 350 Ago-05 20,0% 200 Nov-05 40,0% 550 Turifonte Média 55111 Madeira 128 X 550 550 Dez-01 21% Choupana Hills Resort Média 55111 Madeira 56 X 250 250 Jan-02 22,7% 22,5% Travel Store Pequena 63300 LVT 36 Pitupa Pequena 55000 LVT 38 X X Contador-Mor Pequena 55111 LVT 7 X 870 380 45 1.295 Mar-02 75 100 325 500 Mai-02 25% 384 384 Mai-02 25% 36,1% A. Pimenta I Pequena 55121 Norte 21 X 70 70 Jun-02 Bolota - Sgps Média 74150 LVT 70 X 175 175 Ago-02 30% Setabreu Pequena 55111 Alentejo 25 X 496 164 660 Dez-02 35,7% Hotéis Zenite Pequena 55111 LVT 12 X 168 364 532 Dez-02 48,9% Enasel Pequena 1502 4 X 64 64 Dez-02 24,9% Sítios Pequena 63300 LVT 125 125 Fev-03 15% H.T.A. Pequena 70110 Açores 1 X 500 Fev-03 20% Marope Média 74150 Norte 195 X 2.500 7.000 Ago-03 17,6% Hotel Da Praia Pequena 55111 LVT 2 X 398 398 Fev-04 30% Alentejo 29 X Sub-Total Anexo D - Lista Operações da Medida 7 250 % de particip. do CR no Cap. Social da PME CAE Sub-Total Fundo Turismo Capital de Risco, SA 300 200 Data da 1ª Intervenção X Total (Investim. em PME) X 5 Suprim. 3 n.d. Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital n.d. Part. no Cap. Social 72220 74202 Exp. Micro Micro Arranq. Forward Dosapac Local. Implant. Novabase Capital Forma de Intervenção Designação da PME Nº Trab. FIQ Novabase Capital Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco 500 5.306 1.000 1.980 3.500 5.216 12.503 Pág. D.6 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.2 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros FCR Fundo Turismo (Reforço) Fundo Turismo Capital de Risco, SA 70% % de particip. do CR no Cap. Social da PME Total (Investim. em PME) Suprim. Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Part. no Cap. Social Exp. Arranq. Implant. Nº Trab. Local. Data da 1ª Intervenção Forma de Intervenção Designação da PME CAE Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco Douro Azul, Sgps Média 74150 Norte 156 X 3.000 3.000 Jun-04 8,4% Travel Store Pequena 63300 LVT 36 X 320 320 Jul-04 23,5% Pequena 55111 LVT 38 X 0 500 Ago-04 25% Média 74150 LVT 55 X 1.750 1.750 Nov-04 13% Média 74140 Norte 219 X 38 5.462 5.500 Abr-05 25% 5.109 5.462 Pitupa Quinta da Leisure Sgps Marope, S.A. 500 Marinha Sub-Total 500 11.070 Fonte: IAPMEI/ ITP Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.7 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.3 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Euros Fundo Fundo Fundo de Investimento Imobiliário Turístico II Reforço do Fundo de Investimento Imobiliário Turístico II Sociedade de Capital de Risco Fundo de Turismo Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Fundo de Turismo – Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME 70% 70% Designação da PME Dimensão CAE Localização Hotel da Cartuxa Média 55111 Alentejo Aparthotel Ocean View Pequena 70310 Algarve Grande Hotel das Caldas da Felgueiras Pequena n.d. Centro Valor de Aquisição Nº Trab. 55 3.990.383,18 2 3.504.055,23 30 2.245.000,00 Vintage House Hotel Pequena 55111 Norte 45 5.000.000,00 Hotel Faro Pequena 55111 Algarve 23 4.000.000,00 Kartódromo de Almancil n.d. 92330 Algarve n.d. 1.000.000,00 Estalagem Páteo dos Solares Pequena 55301 Alentejo 30 2.150.000,00 Estalagem Sra. da Guia Pequena 55113 LVT 38 3.500.000,00 Sub-Total 25.389.438,41 Hotel da Aldeia Pequena 55111 LVT 40 4.750.000,00 Magnólia Caffé Pequena 55306 LVT 30 700.000,00 Hotel Tábua Pequena 55111 Centro 13 1.750.000,00 Hotel Termas de Monção Pequena 70 110 Norte 23 2.750.000,00 Hotel Turismo de Abrantes Pequena 55111 Centro 18 1.700.000,00 Sub-Total 11.650.000,00 Fonte: ITP Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.8 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.4 – DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES EFECTUADAS DOS FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO Euros Designação Descrição Tipo Montante Global Operação Intervenção do FSCR Valor 1.500.000 675.000 45 Portuvinus Operação Sindicação 3.675.000 461.250 13 ToLife - Prod. Farmacêuticos Operação Sindicação 2.636.740 877.500 33 Biotcnol - Serviços e Desenv. Operação Sindicação 2.377.200 495.960 21 Outsystems – Software em Rede, S. A. Operação Sindicação 1.400.000 280.000 20 Enoforum, S.A. Operação Sindicação 1.695.000 540.000 32 Corte fino, S. A. Operação Sindicação 4.900.000 1.500.000 31 FrontShoes, S.A. Operação Sindicação 10.253.500 2.999.979 29 Bioalvo - Serviços, Invest. e Desenvolv.,S.A. Operação Sindicação 390.000 195.000 50 Nsec - Serviços de Informática, S.A. Operação Sindicação 219.400 71.742 33 Biosurfit, S.A. Operação Sindicação 169.850 50.752 30 Movensis Global, SGPS, S.A. Operação Sindicação 1.393.333 550.000 39 Biotecnol - Serviços e Desenv. Oper. NEST (Capital Social) 1.977.240 375.000 19 Genetest - PST Diag. Genético Oper. NEST (Capital Social) 200.000 30.000 15 Genomed - Diag. Med. Molecular Oper. NEST (Capital Social) 1.000.000 150.000 15 Intervenção na SER Soluções Racionais de Energia Oper. NEST (Capital Social) 1.100.000 225.000 20 Fibersensing - Sistemas Avançados de Monitorização, S.A. Oper. NEST (Capital Social) 1.375.000 161.500 12 Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Total Aplicações Aplic./ Total Realizado % Oper. Sindicação (Capital Social e Suprimentos) Unipasta - Pastas Cerâmicas Constituição do FSCR PMEIAPMEI Despesas de Gestão Pág. D.9 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.4 – DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES EFECTUADAS DOS FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO Euros Designação Descrição Montante Global Operação Tipo Intervenção do FSCR Valor Constituição do FSCR PMEIAPMEI (Cont.) ImunoSTAR - Invest. e Comerc. de Prod. Biodiagnóstico, S.A. Oper. NEST (Capital Social) Reforço do Capital do FIQ Banco Efisa Participação no Capital de FSCR 370.000 15.000 4 15.400.000 6.925.000 45 Participação no Capital de FSCR 7.060.000 2.612.500 37 Constituição do Capital do FIQ New Early Stage Participação no Capital de FSCR 1.800.000 800.000 44 Constituição do Capital do FIQ New Family Companies Participação no Capital de FSCR 2.400.000 1.080.000 45 Constituição do Capital do FIQ Beta Early Stage Participação no Capital de FSCR Aplic./ Total Realizado 1.100.000 495.000 45 64.392.263 21.566.183 33 Operação Sindicação 35.531.587 1.039.817 3 Douro Azul, SGPS, S.A. Operação Sindicação 35.531.587 1.039.817 3 Dynaero, S.A. Operação Sindicação 1.000.000 500.000 50 72.063.174 2.579.634 4 665.412 3.245.046 23,2% Douro SME Series I Titularização de Créditos 500.000.000 24.000.000 5 982.090 24.982.090 99,9% 51.784.583 69,9% Douro Azul, SGPS, S.A. Total Constituição do FGCT Total Aplicações % Constituição do Capital do FIQ Real Change Total Reforço do FSCR PME-IAPMEI (PRASD) Despesas de Gestão Total 1.991.264 23.557.447 67,3% Fonte: IAPMEI Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.10 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.5 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELO FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO Mil Euros FSCR PME IAPMEI (Intervenção directa) FSCR PME IAPMEI (Intervenção directa) NEST PME Investimentos PME Investimentos Anexo D - Lista Operações da Medida 7 100% 100% Pequena 26212 19 X 450 Portuvinus Média 74150 139 X 461 ToLife Pequena 51460 10 Biotecnol Pequena 74140 15 X Outsystems Pequena 72200 28 X Enoforum Micro 51341 2 Corte Fino Média 51320 71 FrontShoes Pequena 51422 0 Bioalvo Pequena 73100 5 Nsec Micro 72220 5 Biosurfit Micro 33203 5 Movensis Global (Sociedade veículo. Empresa operacional emprega 16 pessoas) Pequena 74150 0 Biotecnol Pequena 74140 15 Genetest Micro 73100 1 Genomed Micro 74872 S.R.E. Micro 74202 Fibersensing Micro 33203 3 Imunostar Micro 52488 1 X 225 X % de particip. do CR no Cap. Social da PME Jul-04 Set-04 3% 878 Dez-04 22% 496 496 Dez-04 5% 280 280 Fev-05 3% 473 540 X Total (Investim. em PME) 675 461 405 X Suprim. Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Part. no Cap. Social Exp. Arranq. Implant. Nº Trab. Unipasta Data da 1ª Intervenção Forma de Intervenção Designação da PME CAE Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo 750 842 750 540 Set-05 18% 1.500 Ago-05 12% 19% 3.000 Ago-05 195 195 Nov-05 24% 72 72 Dez-05 32% 51 51 Dez-05 30% X 550 550 Dez-05 39% X 375 375 Dez-04 6% X 30 30 Set-04 15% 6 X 150 150 Set-04 15% 8 X 225 225 Dez-03 15% X 162 162 Mar-05 8% X 15 15 Abr-05 10% X X X 2.158 15% Pág. D.11 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.5 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELO FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros PME Investimentos FSCR PME IAPMEI (intervenção indirecta através do FIQ Beta Early Stage) PME Investimentos FSCR PME IAPMEI (intervenção indirecta através do FIQ New Early Stage) PME Investimentos Anexo D - Lista Operações da Medida 7 100% 100% % de particip. do CR no Cap. Social da PME Data da 1ª Intervenção Total (Investim. em PME) Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Part. no Cap. Social Implant. Designação da PME 74150 213 X 1.040 1.040 Mar-05 4% Média 74150 213 X 1.040 1.040 Jul-05 4% Dynaero Pequena 74202 35300 52 Mateace Média 45310 192 X 2.000 Starzone Pequena 74842 21 Saboaria Confiança X 350 X 800 Suprim. Média Douro Azul Exp. Douro Azul Arranq. Nº Trab. FSCR PME IAPMEI (intervenção indirecta através do FIQ Real Change) PME Investimentos Forma de Intervenção CAE FSCR PME IAPMEI (Intervenção directa) / PRASD Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo 150 750 575 500 Jul-05 14% 2.750 Set-04 50% 1.375 Dez-04 51% Perfum. Média 24511 43 Persona Média 74140 80 X Biosurfit Micro 33203 5 X Sea Road Pequena 74872 0 X X 676 150 826 Nov-05 86% 575 541 1.116 Nov-05 25% 53 53 Dez-05 31% 600 600 Nov-05 34% 100% 100% Pág. D.12 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 2.5 – APLICAÇÕES EFECTUADAS PELO FUNDOS DE SINDICAÇÃO DE CAPITAL DE RISCO (CONT.) Mil Euros PME Investimentos TOTAL 100% % de particip. do CR no Cap. Social da PME 7 Data da 1ª Intervenção 232 52421 Total (Investim. em PME) 52481 Micro Suprim. Média Helvética Prest. Suplem. ou Acessórias de Capital Ensitel Part. no Cap. Social 8 Exp. 158 74202 Arranq. 26401 Micro Implant. Nº Trab. Média S.R.E. J. Umbelino Monteiro FSCR PME IAPMEI (intervenção indirecta através do FIQ Banco Efisa) Forma de Intervenção Designação da PME CAE Sociedade de Capital de Risco Dimensão Fundo Fase da Intervenção de capital de Risco Caracterização da PME Taxa Comp. PRIME Fundo Silva X X 766 750 1.516 Fev-04 19% 225 75 300 Fev-04 15% 2.592 2.592 Abr-04 5% 300 700 Jul-04 35% X X 400 Corte Fino Média 51320 71 X 250 Polimaia Média 74150 148 X 820 Carlife Micro 50300 7 X 250 500 1.000 Jul-04 12% 1.200 2.020 Nov-04 26% 1.000 Jan-05 40% 9.688 28.081 1.000 16.643 1.750 Fonte: IAPMEI Anexo D - Lista Operações da Medida 7 Pág. D.13 A n ex o Realização Actividades Desenvolvidas nosFinanceira Sistemas de Gestão, Informação, Acompanhamento e Controlo GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO E. REALIZAÇÃO FINANCEIRA Anexo E - Realização Financeira Pág. E.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.1 - FINANCIAMENTO APROVADO POR EIXO E MEDIDA Eixo Prioritário / Medida Euros Financiamento Aprovado - Homologações - 2005 Fundo Estrut. Total Prog. Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiamento Aprovado - Homologações - 2000-2005 Financ. Privado Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financ. Privado 1.120.525.966 834.402.210 293.428.050 540.974.160 286.123.755 10.137.420.446 5.385.843.673 3.059.871.770 2.325.971.903 4.751.576.773 FEDER 991.606.119 730.249.833 215.313.768 514.936.065 261.356.286 9.785.414.250 5.111.548.659 2.854.150.514 2.257.398.145 4.673.865.590 FSE 128.919.847 104.152.378 78.114.282 26.038.095 24.767.469 352.006.196 274.295.014 205.721.256 68.573.758 77.711.183 FEOGA IFOP - Eixo prior 1 788.903.010 568.820.980 124.566.760 444.254.219 220.082.030 8.318.450.945 3.919.354.178 2.098.931.141 1.820.423.038 4.399.096.767 Medida 1 FEDER 351.097.671 108.816.871 81.612.652 27.204.219 242.280.799 5.535.287.987 1.832.223.128 1.374.167.342 458.055.787 3.703.064.859 Medida 2 FEDER -71.654.700 -32.030.743 -25.554.779 -6.475.964 -39.623.957 1.133.211.614 573.893.418 397.998.847 175.894.572 559.318.196 Medida 3 FEDER 509.460.039 492.034.851 68.508.887 423.525.964 17.425.188 1.649.951.344 1.513.237.632 326.764.953 1.186.472.679 136.713.712 128.404.841 103.637.372 77.728.028 25.909.344 24.767.469 350.040.818 272.329.636 204.247.222 68.082.413 77.711.183 128.404.841 103.637.372 77.728.028 25.909.344 24.767.469 350.040.818 272.329.636 204.247.222 68.082.413 77.711.183 194.524.919 153.250.663 85.177.660 68.073.003 41.274.256 1.438.211.184 1.163.442.360 734.244.187 429.198.174 274.768.824 Eixo prior 2 FSE Medida 4 Eixo prior 3 - Medida 5 FEDER 149.797.960 118.686.252 59.362.950 59.323.302 31.111.708 698.176.541 588.805.364 306.018.212 282.787.151 109.371.177 Medida 6 FEDER 928.979 1.770.381 1.300.263 470.118 -841.402 162.259.617 136.795.475 101.585.909 35.209.566 25.464.141 Medida 7 FEDER 7.810.000 2.650.000 1.987.500 662.500 5.160.000 326.531.802 233.045.743 174.784.307 58.261.436 93.486.059 Medida 8 FEDER 35.987.980 30.144.030 22.526.947 7.617.083 5.843.949 251.243.225 204.795.778 151.855.757 52.940.021 46.447.447 - 8.693.196 8.693.196 5.955.602 2.737.594 0 30.717.498 30.717.498 22.449.220 8.268.278 0 8.178.190 8.178.190 5.569.347 2.608.843 0 28.752.120 28.752.120 20.975.187 7.776.933 0 515.006 515.006 386.254 128.751 0 1.965.378 1.965.378 1.474.033 491.344 0 Assist. Técn. FEDER FEDER FSE FSE Fonte: SiPRIME Anexo E Pág. E.2 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.2. - FINANCIAMENTO APROVADO POR EIXO E REGIÃO COM E SEM APOIO TRANSITÓRIO Euros Eixo prioritário / Apoio Transitório Eixo prioritário 1 Financiamento Aprovado - Homologações - 2005 Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiamento Aprovado - Homologações - 2000-2005 Financiam. Privado Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiam. Privado 788.903.010 568.820.980 124.566.760 444.254.219 220.082.030 8.318.450.945 3.919.354.178 2.098.931.141 1.820.423.038 4.399.096.767 Reg. sem ap. transit. 859.948.718 590.701.467 143.312.170 447.389.297 269.247.251 7.089.830.489 3.563.699.767 1.849.869.461 1.713.830.306 3.526.130.722 Reg. com ap. transit. -71.045.708 -21.880.487 -18.745.410 -3.135.078 -49.165.220 1.228.620.456 355.654.411 249.061.679 106.592.731 872.966.045 128.404.841 103.637.372 77.728.028 25.909.344 24.767.469 350.040.818 272.329.636 204.247.222 68.082.413 77.711.183 Reg. sem ap. transit. 103.992.133 87.730.086 65.797.564 21.932.522 16.262.047 273.744.275 217.290.865 162.968.145 54.322.720 56.453.409 Reg. com ap. transit. 24.412.708 15.907.286 11.930.464 3.976.821 8.505.422 76.296.544 55.038.771 41.279.077 13.759.693 21.257.773 194.524.919 153.250.663 85.177.660 68.073.003 41.274.256 1.438.211.184 1.163.442.360 734.244.187 429.198.174 274.768.824 Reg. sem ap. transit. 188.261.459 148.832.241 81.799.721 67.032.520 39.429.217 1.206.836.801 982.801.596 616.704.967 366.096.628 224.035.205 Reg. com ap. transit. 6.263.460 4.418.422 3.377.939 1.040.483 1.845.038 231.374.383 180.640.765 117.539.219 63.101.545 50.733.618 8.693.196 8.693.196 5.955.602 2.737.594 0 30.717.498 30.717.498 22.449.220 8.268.278 0 Reg. sem ap. transit. 7.451.311 7.451.311 5.104.802 2.346.509 0 26.329.284 26.329.284 19.242.189 7.087.095 0 Reg. com ap. transit. 1.241.885 1.241.885 850.800 391.085 0 4.388.214 4.388.214 3.207.031 1.181.183 0 1.120.525.966 834.402.210 293.428.050 540.974.160 286.123.755 10.137.420.446 5.385.843.673 3.059.871.770 2.325.971.903 4.751.576.773 Reg. sem ap. transit. 1.159.653.620 834.715.105 296.014.257 538.700.849 324.938.515 8.596.740.849 4.790.121.513 2.648.784.763 2.141.336.750 3.806.619.337 Reg. com ap. transit. -39.127.655 -312.895 -2.586.206 2.273.311 -38.814.760 1.540.679.597 595.722.160 411.087.007 184.635.153 944.957.436 991.606.119 730.249.833 215.313.768 514.936.065 261.356.286 9.785.414.250 5.111.548.659 2.854.150.514 2.257.398.145 4.673.865.590 Reg. sem ap. transit. 1.055.220.054 746.543.586 229.885.618 516.657.968 308.676.468 8.321.311.965 4.571.146.038 2.484.553.160 2.086.592.877 3.750.165.927 Reg. com ap. transit. -63.613.935 -16.293.753 -14.571.850 -1.721.903 -47.320.182 1.464.102.285 540.402.621 369.597.354 170.805.267 923.699.663 128.919.847 104.152.378 78.114.282 26.038.095 24.767.469 352.006.196 274.295.014 205.721.256 68.573.758 77.711.183 Reg. sem ap. transit. 104.433.566 88.171.520 66.128.639 22.042.881 16.262.047 275.428.884 218.975.475 164.231.602 54.743.872 56.453.409 Reg. com ap. transit. 24.486.280 15.980.858 11.985.643 3.995.214 8.505.422 76.577.312 55.319.539 41.489.653 13.829.885 21.257.773 Eixo prioritário 2 Eixo prioritário 3 Assistência Técnica Total Programa Total FEDER Total FSE Fonte: SiPRIME Anexo E Pág. E.3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.3 -TAXAS DE COMPROMISSO POR EIXO E MEDIDA Euros Programação Financeira 20002006 Eixo prioritário / Medida Fundo Estrut. Total Progr FEDER FSE Despesa Pública Fundos Estruturais (1) Financiamento Aprovado - Homologações - 2000-2005 Com Disponibilidade Orçamental Taxas de Compromisso Efectivo (com Disponibilidade Orçamental) % Condicionado a Disponibilidade Orçamental Taxas de Compromisso Global (inclui Condicionados a Disponibilidade Orçamental) % Despesa Pública Fundos Estruturais Despesa Pública Fundos Estruturais Despesa Pública Fundos Estruturais Despesa Pública Fundos Estruturais (2) (3) (4) (5) (6) (7)=(3)/(1) (8)=(4)/(2) (9)=[(5)+(3) ]/(1) (10)=[(6)+(4 )]/(2) 4.150.943.400 2.822.552.016 5.295.924.288 3.042.994.343 89.919.385 16.877.427 127,6% 107,8% 129,7% 108,4% 3.844.655.047 2.592.835.753 5.021.629.275 2.837.273.087 89.919.385 16.877.427 130,6% 109,4% 133,0% 110,1% 306.288.353 229.716.263 274.295.014 205.721.256 0 0 89,6% 89,6% 89,6% 89,6% FEOGA IFOP Eixo prior 1 - 2.739.357.444 1.850.049.256 3.837.882.073 2.085.432.626 81.472.105 13.498.515 140,1% 112,7% 143,1% 113,5% Medida 1 FEDER 1.389.308.000 1.041.981.000 1.832.223.128 1.374.167.342 0 0 131,9% 131,9% 131,9% 131,9% Medida 2 FEDER 717.636.434 477.570.998 573.893.418 397.998.847 0 0 80,0% 83,3% 80,0% 83,3% Medida 3 FEDER 632.413.010 330.497.258 1.431.765.526 313.266.437 81.472.105 13.498.515 226,4% 94,8% 239,3% 98,9% Eixo prior 2 - 302.331.224 226.748.416 272.329.636 204.247.222 0 0 90,1% 90,1% 90,1% 90,1% Medida 4 FSE Eixo prior 3 - 302.331.224 226.748.416 272.329.636 204.247.222 0 0 90,1% 90,1% 90,1% 90,1% 1.057.679.615 708.948.006 1.154.995.081 730.865.275 8.447.279 3.378.912 109,2% 103,1% 110,0% 103,6% Medida 5 Medida 6 FEDER 466.354.735 265.471.007 580.358.085 302.639.301 8.447.279 3.378.912 124,4% 114,0% 126,3% 115,3% FEDER 150.100.884 112.558.998 136.795.475 101.585.909 0 0 91,1% 90,3% 91,1% 90,3% Medida 7 FEDER 269.350.664 202.013.000 233.045.743 174.784.307 0 0 86,5% 86,5% 86,5% 86,5% Medida 8 FEDER 171.873.332 128.905.001 204.795.778 151.855.757 0 0 119,2% 117,8% 119,2% 117,8% 61,0% Assist. Técn. FEDER FSE - 51.575.117 36.806.338 30.717.498 22.449.220 0 0 59,6% 61,0% 59,6% FEDER 47.617.988 33.838.491 28.752.120 20.975.187 0 0 60,4% 62,0% 60,4% 62,0% FSE 3.957.129 2.967.847 1.965.378 1.474.033 0 0 49,7% 49,7% 49,7% 49,7% Fonte: SiPRIME Anexo E Pág. E.4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.4 -TAXAS DE COMPROMISSO POR EIXO E REGIÃO COM E SEM APOIO TRANSITÓRIO Euros Programação Financeira 2000-2006 Eixo prioritário / Apoio Transitório Eixo prioritário 1 Financiamento Aprovado - Homologações - 2000-2005 Taxas de Compromisso % Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Custo Total Desp. Pública Fundos Estrut. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)=(4)/ (1) (8)=(5)/ (2) (9)=(6)/ (3) 113,5% 6.411.053.961 2.739.357.444 1.850.049.256 8.318.450.945 3.919.354.178 2.098.931.141 129,8% 143,1% Regiões sem apoio trans. 5.518.708.003 2.435.014.370 1.636.793.599 7.089.830.489 3.563.699.767 1.849.869.461 128,5% 146,4% 113,0% Regiões com apoio trans. 892.345.958 304.343.074 213.255.657 1.228.620.456 355.654.411 249.061.679 137,7% 116,9% 116,8% 90,1% Eixo prioritário 2 489.991.575 302.331.224 226.748.416 350.040.818 272.329.636 204.247.222 71,4% 90,1% Regiões sem apoio trans. 451.597.391 275.112.061 206.334.046 273.744.275 217.290.865 162.968.145 60,6% 79,0% 79,0% Regiões com apoio trans. 38.394.184 27.219.163 20.414.370 76.296.544 55.038.771 41.279.077 198,7% 202,2% 202,2% 103,6% Eixo prioritário 3 1.363.993.451 1.057.679.615 708.948.006 1.438.211.184 1.163.442.360 734.244.187 105,4% 110,0% Regiões sem apoio trans. 1.138.577.287 884.154.346 600.528.578 1.206.836.801 982.801.596 616.704.967 106,0% 111,2% 102,7% Regiões com apoio trans. 225.416.164 173.525.269 108.419.428 231.374.383 180.640.765 117.539.219 102,6% 104,1% 108,4% 61,0% Assistência técnica 51.575.117 51.575.117 36.806.338 30.717.498 30.717.498 22.449.220 59,6% 59,6% Regiões sem apoio trans. 44.014.566 44.014.566 31.403.781 26.329.284 26.329.284 19.242.189 59,8% 59,8% 61,3% Regiões com apoio trans. 7.560.551 7.560.551 5.402.557 4.388.214 4.388.214 3.207.031 58,0% 58,0% 59,4% 108,4% Total Programa 8.316.614.104 4.150.943.400 2.822.552.016 10.137.420.446 5.385.843.673 3.059.871.770 121,9% 129,7% Regiões sem apoio trans. 7.152.897.247 3.638.295.343 2.475.060.004 8.596.740.849 4.790.121.513 2.648.784.763 120,2% 131,7% 107,0% Regiões com apoio trans. 1.163.716.857 512.648.057 347.492.012 1.540.679.597 595.722.160 411.087.007 132,4% 116,2% 118,3% 110,1% Total FEDER 7.822.665.400 3.844.655.047 2.592.835.753 9.785.414.250 5.111.548.659 2.854.150.514 125,1% 133,0% Regiões sem apoio trans. 6.698.100.900 3.359.984.326 2.266.326.741 8.321.311.965 4.571.146.038 2.484.553.160 124,2% 136,0% 109,6% Regiões com apoio trans. 1.124.564.500 484.670.721 326.509.012 1.464.102.285 540.402.621 369.597.354 130,2% 111,5% 113,2% 89,6% Total FSE 493.948.704 306.288.353 229.716.263 352.006.196 274.295.014 205.721.256 71,3% 89,6% Regiões sem apoio trans. 454.796.347 278.311.017 208.733.263 275.428.884 218.975.475 164.231.602 60,6% 78,7% 78,7% Regiões com apoio trans. 39.152.357 27.977.336 20.983.000 76.577.312 55.319.539 41.489.653 195,6% 197,7% 197,7% Fonte: SiPRIME Anexo E Pág. E.5 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.5 - PAGAMENTOS REALIZADOS POR EIXO E MEDIDA Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut. Total do Programa FEDER FSE Pagamentos Realizados 2005 Despesa Pública Fundos Estruturais Euros Pagamentos Realizados 20002005 Despesa Pública Fundos Estruturais 463.693.835 361.261.167 2.348.569.258 1.812.354.706 428.044.232 334.523.965 2.228.122.226 1.722.019.436 35.649.603 26.737.202 120.447.031 90.335.270 289.373.386 225.726.297 1.619.140.867 1.246.621.504 FEOGA IFOP Eixo prioritário 1 - Medida 1 FEDER 195.944.118 146.958.087 1.076.325.648 807.244.229 Medida 2 FEDER 46.071.386 34.053.656 391.727.998 296.954.820 Medida 3 FEDER 47.357.882 44.714.553 151.087.221 142.422.455 - 35.144.663 26.358.497 118.560.946 88.920.706 FSE 35.144.663 26.358.497 118.560.946 88.920.706 133.264.370 105.073.407 583.972.840 456.972.138 Eixo prioritário 2 Medida 4 Eixo prioritário 3 - Medida 5 FEDER 54.518.942 43.961.824 201.543.395 163.273.320 Medida 6 FEDER 17.019.961 13.210.022 82.696.846 63.935.948 Medida 7 FEDER 38.295.790 28.721.843 177.069.583 132.802.187 Medida 8 FEDER 23.429.677 19.179.719 122.663.016 96.960.682 Assistência Técnica - 5.911.416 4.102.967 26.894.604 19.840.358 FEDER 5.406.476 3.724.262 25.008.519 18.425.794 504.940 378.705 1.886.086 1.414.564 FEDER FSE FSE Fonte: SiPRIME Nota: Ordens de pagamento emitidas e cuja data de pagamento efectivo é igual ou anterior a 31 de Dezembro de 2005 (e com registo no SiPRIME). Anexo 3 – Realização Financeira Pág. E.6 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.6 - EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E MEDIDA Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut. Total Pr. FEDER FSE Euros Execução Financeira 2005 Execução Financeira 2000-2005 Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiamento Privado 1.122.086.256 609.468.618 355.163.848 254.304.770 1.070.639.435 573.211.914 327.971.321 245.240.593 512.617.638 5.363.220.882 2.707.695.018 1.799.966.481 907.728.538 2.655.525.864 497.427.521 5.194.431.453 2.579.507.206 1.703.825.625 875.681.581 51.446.821 36.256.705 27.192.527 2.614.924.247 9.064.177 15.190.117 168.789.429 128.187.812 96.140.855 32.046.957 40.601.617 Financiamento Privado FEOGA IFOP Eixo pr. 1 883.484.195 414.312.199 221.755.006 192.557.192 469.171.997 4.333.723.206 1.882.855.743 1.241.043.043 641.812.699 2.450.867.464 Medida 1 FEDER 606.548.061 192.569.626 144.427.218 48.142.408 413.978.435 3.037.245.728 1.072.541.180 804.405.878 268.135.302 1.964.704.548 Medida 2 FEDER 97.036.103 49.362.215 32.799.866 16.562.349 47.673.888 823.875.406 411.888.112 294.570.774 117.317.339 411.987.293 Medida 3 FEDER 179.900.032 172.380.358 44.527.923 127.852.435 7.519.674 472.602.073 398.426.451 142.066.392 256.360.059 74.175.622 - 50.931.815 35.741.699 26.806.273 8.935.426 15.190.117 166.824.051 126.222.434 94.666.822 31.555.612 40.601.617 Eixo pr.2 Medida 4 Eixo pr.3 - FSE - 50.931.815 35.741.699 26.806.273 8.935.426 15.190.117 166.824.051 126.222.434 94.666.822 31.555.612 40.601.617 181.748.764 153.493.239 102.492.053 51.001.187 28.255.525 835.699.728 671.642.945 444.356.788 227.286.157 164.056.783 Medida 5 FEDER 89.076.879 74.486.229 43.911.231 30.574.998 14.590.650 352.787.137 291.278.717 160.841.940 130.436.777 61.508.419 Medida 6 FEDER 24.060.548 20.005.387 14.652.152 5.353.235 4.055.161 94.558.845 80.097.242 59.332.730 20.764.512 14.461.603 Medida 7 FEDER 38.616.606 35.145.999 26.359.499 8.786.500 3.470.607 235.655.186 173.682.808 130.262.106 43.420.702 61.972.378 Medida 8 FEDER 29.994.731 23.855.624 17.569.170 6.286.454 6.139.106 152.698.560 126.584.178 93.920.012 32.664.166 26.114.383 - 5.921.481 5.921.481 4.110.516 1.810.965 0 26.973.897 26.973.897 19.899.828 7.074.069 0 FEDER 5.406.475 5.406.475 3.724.262 1.682.214 0 25.008.519 25.008.519 18.425.794 6.582.725 0 515.006 515.006 386.254 128.752 0 1.965.378 1.965.378 1.474.033 491.344 0 A. Técnica FEDER FSE FSE Fonte: SiPRIME Nota: Execução corresponde a Despesa Certificada, Validada e Paga pela Autoridade de Gestão. Anexo E - Realização Financeira Pág. E.7 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.7 - EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E REGIÃO COM E SEM APOIO TRANSITÓRIO Eixo prioritário / Apoio Transitório Eixo prioritário 1 Euros Execução Financeira 2005 Custo Total Despesa Pública Execução Financeira 2000-2005 Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiam. Privado Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Recursos Públicos Nacionais Financiam. Privado 883.484.195 414.312.199 221.755.006 192.557.192 469.171.997 4.333.723.206 1.882.855.743 1.241.043.043 641.812.699 2.450.867.464 Reg. sem ap. trans. 769.297.368 380.634.328 200.036.601 180.597.728 388.663.040 3.657.901.230 1.667.020.305 1.087.769.100 579.251.204 1.990.880.926 Reg. com ap. trans. 114.186.827 33.677.871 21.718.406 11.959.465 80.508.957 675.821.976 215.835.438 153.273.943 62.561.495 459.986.538 50.931.815 35.741.699 26.806.273 8.935.426 15.190.117 166.824.051 126.222.434 94.666.822 31.555.612 40.601.617 Reg. sem ap. trans. 37.033.698 27.081.127 20.310.844 6.770.283 9.952.571 128.539.857 99.162.987 74.372.237 24.790.750 29.376.870 Reg. com ap. trans. 13.898.117 8.660.572 6.495.429 2.165.143 5.237.546 38.284.194 27.059.447 20.294.584 6.764.862 11.224.747 181.748.764 153.493.239 102.492.053 51.001.187 28.255.525 835.699.728 671.642.945 444.356.788 227.286.157 164.056.783 Reg. sem ap. trans. 148.115.396 126.517.337 84.816.714 41.700.623 21.598.058 675.025.424 548.829.407 363.971.414 184.857.993 126.196.017 Reg. com ap. trans. 33.633.368 26.975.902 17.675.338 9.300.564 6.657.466 160.674.304 122.813.538 80.385.374 42.428.164 37.860.766 5.921.481 5.921.481 4.110.516 1.810.965 0 26.973.897 26.973.897 19.899.828 7.074.069 0 Reg. sem ap. trans. 5.149.128 5.149.128 3.578.479 1.570.649 0 23.401.251 23.401.251 17.267.571 6.133.680 0 Reg. com ap. trans. 772.354 772.354 532.037 240.316 0 3.572.646 3.572.646 2.632.256 940.389 0 1.122.086.256 609.468.618 355.163.848 254.304.770 512.617.638 5.363.220.882 2.707.695.018 1.799.966.481 907.728.538 2.655.525.864 Reg. sem ap. trans. 959.595.589 539.381.920 308.742.638 230.639.282 420.213.669 4.484.867.762 2.338.413.950 1.543.380.323 795.033.627 2.146.453.813 Reg. com ap. trans. 162.490.667 70.086.698 46.421.210 23.665.488 92.403.969 878.353.120 369.281.069 256.586.158 112.694.911 509.072.051 1.070.639.435 573.211.914 327.971.321 245.240.593 497.427.521 5.194.431.453 2.579.507.206 1.703.825.625 875.681.581 2.614.924.247 Reg. sem ap. trans. 922.046.885 511.785.787 288.045.539 223.740.248 410.261.098 4.354.362.527 2.237.285.585 1.467.534.052 769.751.532 2.117.076.943 Reg. com ap. trans. 148.592.549 61.426.126 39.925.781 21.500.345 87.166.423 840.068.926 342.221.622 236.291.573 105.930.049 497.847.304 51.446.821 36.256.705 27.192.527 9.064.177 15.190.117 168.789.429 128.187.812 96.140.855 32.046.957 40.601.617 Reg. sem ap. trans. 37.548.704 27.596.133 20.697.099 6.899.034 9.952.571 130.505.235 101.128.365 75.846.271 25.282.094 29.376.870 Reg. com ap. trans. 13.898.117 8.660.572 6.495.429 2.165.143 5.237.546 38.284.194 27.059.447 20.294.584 6.764.862 11.224.747 Eixo prioritário 2 Eixo prioritário 3 Assist. Técnica Total Programa Total FEDER Total FSE Fonte: SiPRIME Nota: Execução corresponde a Despesa Certificada, Validada e Paga pela Autoridade de Gestão. Anexo E - Realização Financeira Pág. E.8 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.8 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E MEDIDA Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut . Programação Financeira 2000-2006 Custo Total (1) Total Prog. FEDER FSE Despesa Pública Euros Financ. Aprovado - Homologações - 2000-2005 Fundos Estruturais Custo Total (4) Despesa Pública (5) Fundos Estruturais Execução Financeira 2000-2005 Custo Total Despesa Pública (8) Fundos Estruturais (2) (3) (6) (7) 8.316.614.104 4.150.943.400 2.822.552.016 10.137.420.446 5.385.843.673 3.059.871.770 5.363.220.882 2.707.695.018 1.799.966.481 (9) 7.822.665.400 3.844.655.047 2.592.835.753 9.785.414.250 5.111.548.659 2.854.150.514 5.194.431.453 2.579.507.206 1.703.825.625 493.948.704 306.288.353 229.716.263 352.006.196 274.295.014 205.721.256 168.789.429 128.187.812 96.140.855 FEOGA IFOP Eixo prior. 1 6.411.053.961 2.739.357.444 1.850.049.256 8.318.450.945 3.919.354.178 2.098.931.141 4.333.723.206 1.882.855.743 1.241.043.043 Medida 1 FEDER 3.997.359.366 1.389.308.000 1.041.981.000 5.535.287.987 1.832.223.128 1.374.167.342 3.037.245.728 1.072.541.180 804.405.878 Medida 2 FEDER 1.503.955.491 717.636.434 477.570.998 1.133.211.614 573.893.418 397.998.847 823.875.406 411.888.112 294.570.774 Medida 3 FEDER 909.739.104 632.413.010 330.497.258 1.649.951.344 1.513.237.632 326.764.953 472.602.073 398.426.451 142.066.392 489.991.575 302.331.224 226.748.416 350.040.818 272.329.636 204.247.222 166.824.051 126.222.434 94.666.822 489.991.575 302.331.224 226.748.416 350.040.818 272.329.636 204.247.222 166.824.051 126.222.434 94.666.822 1.363.993.451 1.057.679.615 708.948.006 1.438.211.184 1.163.442.360 734.244.187 835.699.728 671.642.945 444.356.788 160.841.940 Eixo prior. 2 Medida 4 Eixo prior. 3 - FSE - Medida 5 FEDER 566.849.889 466.354.735 265.471.007 698.176.541 588.805.364 306.018.212 352.787.137 291.278.717 Medida 6 FEDER 199.304.840 150.100.884 112.558.998 162.259.617 136.795.475 101.585.909 94.558.845 80.097.242 59.332.730 Medida 7 FEDER 397.583.058 269.350.664 202.013.000 326.531.802 233.045.743 174.784.307 235.655.186 173.682.808 130.262.106 Medida 8 FEDER 200.255.664 171.873.332 128.905.001 251.243.225 204.795.778 151.855.757 152.698.560 126.584.178 93.920.012 A. Técnica - 51.575.117 51.575.117 36.806.338 30.717.498 30.717.498 22.449.220 26.973.897 26.973.897 19.899.828 47.617.988 47.617.988 33.838.491 28.752.120 28.752.120 20.975.187 25.008.519 25.008.519 18.425.794 3.957.129 3.957.129 2.967.847 1.965.378 1.965.378 1.474.033 1.965.378 1.965.378 1.474.033 FEDER FSE FEDER FSE Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.9 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.8 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E MEDIDA (CONTINUAÇÃO) Taxas de Execução (DV/Prog) % Eixo Prioritário / Medida Total do Programa Taxas de Execução (DV/Hom) % Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais (10)=(7)/(1) (11)=(8)/(2) (12)=(9)/(3) (13)=(7)/(4) (14)=(8)/(5) (15)=(9)/(6) 64,5% 65,2% 63,8% 52,9% 50,3% 58,8% FEDER 66,4% 67,1% 65,7% 53,1% 50,5% 59,7% FSE 34,2% 41,9% 41,9% 48,0% 46,7% 46,7% FEOGA IFOP Eixo prioritário 1 67,6% 68,7% 67,1% 52,1% 48,0% 59,1% Medida 1 76,0% 77,2% 77,2% 54,9% 58,5% 58,5% Medida 2 54,8% 57,4% 61,7% 72,7% 71,8% 74,0% Medida 3 51,9% 63,0% 43,0% 28,6% 26,3% 43,5% 34,0% 41,7% 41,7% 47,7% 46,3% 46,3% Eixo prioritário 2 Medida 4 34,0% 41,7% 41,7% 47,7% 46,3% 46,3% 61,3% 63,5% 62,7% 58,1% 57,7% 60,5% Medida 5 62,2% 62,5% 60,6% 50,5% 49,5% 52,6% Medida 6 47,4% 53,4% 52,7% 58,3% 58,6% 58,4% Medida 7 59,3% 64,5% 64,5% 72,2% 74,5% 74,5% Medida 8 76,3% 73,6% 72,9% 60,8% 61,8% 61,8% 52,3% 52,3% 54,1% 87,8% 87,8% 88,6% FEDER 52,5% 52,5% 54,5% 87,0% 87,0% 87,8% FSE 49,7% 49,7% 49,7% 100,0% 100,0% 100,0% Eixo prioritário 3 Assistência Técnica Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.10 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.9 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E REGIÃO COM E SEM APOIO TRANSITÓRIO Eixo Prioritário / Apoio Transitório Programação Financeira 2000-2006 Custo Total (1) Despesa Pública Fundos Estruturais Fundos Estruturais Custo Total Despesa Pública (5) (6) (7) 8.318.450.945 3.919.354.178 2.098.931.141 4.333.723.206 1.882.855.743 1.241.043.043 Reg. sem ap. transitório 5.518.708.003 2.435.014.370 1.636.793.599 7.089.830.489 3.563.699.767 1.849.869.461 3.657.901.230 1.667.020.305 1.087.769.100 Reg. com ap. transitório 892.345.958 304.343.074 213.255.657 1.228.620.456 355.654.411 249.061.679 675.821.976 215.835.438 153.273.943 489.991.575 302.331.224 226.748.416 350.040.818 272.329.636 204.247.222 166.824.051 126.222.434 94.666.822 Reg. sem ap. transitório 451.597.391 275.112.061 206.334.046 273.744.275 217.290.865 162.968.145 128.539.857 99.162.987 74.372.237 Reg. com ap. transitório 38.394.184 27.219.163 20.414.370 76.296.544 55.038.771 41.279.077 38.284.194 27.059.447 20.294.584 1.363.993.451 1.057.679.615 708.948.006 1.438.211.184 1.163.442.360 734.244.187 835.699.728 671.642.945 444.356.788 Reg. sem ap. transitório 1.138.577.287 884.154.346 600.528.578 1.206.836.801 982.801.596 616.704.967 675.025.424 548.829.407 363.971.414 Reg. com ap. transitório 225.416.164 173.525.269 108.419.428 231.374.383 180.640.765 117.539.219 160.674.304 122.813.538 80.385.374 51.575.117 51.575.117 36.806.338 30.717.498 30.717.498 22.449.220 26.973.897 26.973.897 19.899.828 Reg. sem ap. transitório 44.014.566 44.014.566 31.403.781 26.329.284 26.329.284 19.242.189 23.401.251 23.401.251 17.267.571 Reg. com ap. transitório 7.560.551 7.560.551 5.402.557 4.388.214 4.388.214 3.207.031 3.572.646 3.572.646 2.632.256 8.316.614.104 4.150.943.400 2.822.552.016 10.137.420.446 5.385.843.673 3.059.871.770 5.363.220.882 2.707.695.018 1.799.966.481 Reg. sem ap. transitório 7.152.897.247 3.638.295.343 2.475.060.004 8.596.740.849 4.790.121.513 2.648.784.763 4.484.867.762 2.338.413.950 1.543.380.323 Reg. com ap. transitório 1.163.716.857 512.648.057 347.492.012 1.540.679.597 595.722.160 411.087.007 878.353.120 369.281.069 256.586.158 7.822.665.400 3.844.655.047 2.592.835.753 9.785.414.250 5.111.548.659 2.854.150.514 5.194.431.453 2.579.507.206 1.703.825.625 Reg. sem ap. transitório 6.698.100.900 3.359.984.326 2.266.326.741 8.321.311.965 4.571.146.038 2.484.553.160 4.354.362.527 2.237.285.585 1.467.534.052 Reg. com ap. transitório 1.124.564.500 484.670.721 326.509.012 1.464.102.285 540.402.621 369.597.354 840.068.926 342.221.622 236.291.573 493.948.704 306.288.353 229.716.263 352.006.196 274.295.014 205.721.256 168.789.429 128.187.812 96.140.855 Reg. sem ap. transitório 454.796.347 278.311.017 208.733.263 275.428.884 218.975.475 164.231.602 130.505.235 101.128.365 75.846.271 Reg. com ap. transitório 39.152.357 27.977.336 20.983.000 76.577.312 55.319.539 41.489.653 38.284.194 27.059.447 20.294.584 Assistência técnica Total Programa Total FEDER Total FSE (8) Fundos Estruturais 1.850.049.256 Eixo prioritário 3 (4) Despesa Pública 2.739.357.444 Eixo prioritário 2 (3) Custo Total Execução Financeira 2000-2005 6.411.053.961 Eixo prioritário 1 (2) Euros Financ. Aprovado - Homologações - 2000-2005 Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.11 (9) GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.9 - TAXAS DE EXECUÇÃO FINANCEIRA POR EIXO E REGIÃO COM E SEM APOIO TRANSITÓRIO (CONTINUAÇÃO) Eixo Prioritário / Apoio Transitório Eixo prioritário 1 Taxas de Execução (DV/Prog) % Taxas de Execução (DV/Hom) % Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais (10)=(7)/(1) (11)=(8)/(2) (12)=(9)/(3) Custo Total Despesa Pública Fundos Estruturais (13)=(7)/(4) (14)=(8)/(5) (15)=(9)/(6) 67,6% 68,7% 67,1% 52,1% 48,0% 59,1% Regiões sem apoio transitório 66,3% 68,5% 66,5% 51,6% 46,8% 58,8% Regiões com apoio transitório 75,7% 70,9% 71,9% 55,0% 60,7% 61,5% 34,0% 41,7% 41,7% 47,7% 46,3% 46,3% Regiões sem apoio transitório 28,5% 36,0% 36,0% 47,0% 45,6% 45,6% Regiões com apoio transitório 99,7% 99,4% 99,4% 50,2% 49,2% 49,2% 61,3% 63,5% 62,7% 58,1% 57,7% 60,5% Regiões sem apoio transitório 59,3% 62,1% 60,6% 55,9% 55,8% 59,0% Regiões com apoio transitório 71,3% 70,8% 74,1% 69,4% 68,0% 68,4% 52,3% 52,3% 54,1% 87,8% 87,8% 88,6% Regiões sem apoio transitório 53,2% 53,2% 55,0% 88,9% 88,9% 89,7% Regiões com apoio transitório 47,3% 47,3% 48,7% 81,4% 81,4% 82,1% 64,5% 65,2% 63,8% 52,9% 50,3% 58,8% Regiões sem apoio transitório 62,7% 64,3% 62,4% 52,2% 48,8% 58,3% Regiões com apoio transitório 75,5% 72,0% 73,8% 57,0% 62,0% 62,4% 66,4% 67,1% 65,7% 53,1% 50,5% 59,7% Regiões sem apoio transitório 65,0% 66,6% 64,8% 52,3% 48,9% 59,1% Regiões com apoio transitório 74,7% 70,6% 72,4% 57,4% 63,3% 63,9% 34,2% 41,9% 41,9% 48,0% 46,7% 46,7% Regiões sem apoio transitório 28,7% 36,3% 36,3% 47,4% 46,2% 46,2% Regiões com apoio transitório 97,8% 96,7% 96,7% 50,0% 48,9% 48,9% Eixo prioritário 2 Eixo prioritário 3 Assistência técnica Total Programa Total FEDER Total FSE Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.12 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.10 - FINANCIAMENTO APROVADO E EXECUÇÃO FINANCEIRA POR DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut. % do Domínio no total da Medida (a) Financ. Aprov. Execução Total Euros Financiamento Aprovado Homologações -2000-2005 Despesa Pública Fundos Estruturais Execução Financeira 2000-2005 Despesa Pública Fundos Estruturais 5.385.843.673 3.059.871.770 2.707.695.018 Total domínio 15 / Ajuda às Grandes Empresas 1.295.136.180 784.993.040 551.951.409 396.332.949 Total domínio 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato 3.258.012.908 1.787.681.141 1.736.758.587 1.148.028.248 Total domínio 17 / Turismo 1.799.966.481 40.132.805 30.099.604 22.538.967 16.904.226 Total domínio 18 / Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI) 211.775.869 157.427.090 118.410.077 88.092.482 Total domínio 23 / Desenvolvimento da educação e da formação profissional não ligada a um sector específico 153.448.945 115.086.707 81.173.573 60.880.179 Total domínio 33 / Infra-estruturas no Domínio das Energias (produção e distribuição) 386.630.772 154.652.309 164.517.883 65.807.153 Total domínio 35 / Ordenamento e Requalificação Total domínio 41 / Assistência Técnica e Acções de Inovação (FEDER, FSE, FEOGA, IFOP) Medida 1 - Estimular a Modernização Empresarial 7.482.659 5.370.625 4.021.416 22.449.220 26.973.897 19.899.828 100,0% 100,0% 1.832.223.128 1.374.167.342 1.072.541.180 804.405.878 15 / Ajuda às Grandes Empresas 51,0% 44,3% 934.027.415 700.520.560 474.948.336 356.211.251 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato 49,0% 55,7% 898.195.713 673.646.781 597.592.843 448.194.627 100,0% 100,0% 573.893.418 397.998.847 411.888.112 294.570.774 Medida 2 - Apoiar o Investimento Empresarial FEDER 9.988.695 30.717.498 FEDER 15 / Ajuda às Grandes Empresas 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato Medida 3 - Melhorar as Estratégias Empresariais FEDER 3,5% 4,6% 96,5% 95,4% 20.284.708 15.213.531 18.823.054 14.117.290 553.608.710 382.785.315 393.065.059 280.453.483 142.066.392 100,0% 100,0% 1.513.237.632 326.764.953 398.426.451 15 / Ajuda às Grandes Empresas 22,5% 14,6% 340.824.057 69.258.949 58.180.019 26.004.408 6 / Ajudas às PME e ao artesanato 74,4% 82,2% 1.126.510.567 223.433.876 327.627.803 106.617.517 3,0% 3,2% 45.903.008 34.072.128 12.618.628 9.444.467 100,0% 100,0% 272.329.636 204.247.222 126.222.434 94.666.822 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato 43,7% 35,7% 118.880.691 89.160.515 45.048.861 33.786.643 23 / Desenv. da educação e da formação profissional não ligada a um sector específico 56,3% 64,3% 153.448.945 115.086.707 81.173.573 60.880.179 18 / Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI) Medida 4 - Incentivar os Investimentos em Recursos Humanos Anexo E - Realização Financeira FSE Pág. E.13 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia Eixo Prioritário / Medida Medida 5 - Incentivar a Consolidação das Infraestrutturas Fundo Estrut. FEDER % do Domínio no total da Medida (a) Financiamento Aprovado Homologações -2000-2005 Execução Financeira 20002005 Financ. Aprov. Exec. Despesa Pública Fundos Estruturais Despesa Pública Fundos Estruturais 160.841.940 100,0% 100,0% 588.805.364 306.018.212 291.278.717 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato 8,5% 12,1% 50.042.186 37.531.638 35.189.710 26.392.282 17 / Turismo 6,8% 7,7% 40.024.569 30.018.427 22.430.732 16.823.049 18 / Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI) 18,3% 22,4% 107.992.267 80.729.161 65.386.920 49.004.352 33 / Infra-estruturas no Domínio das Energias (produção e distribuição) 65,7% 56,5% 386.630.772 154.652.309 164.517.883 65.807.153 0,7% 1,3% 4.115.571 3.086.678 3.753.472 2.815.104 100,0% 100,0% 136.795.475 101.585.909 80.097.242 59.332.730 53,3% 47,4% 72.933.521 54.482.950 37.967.325 28.401.579 0,1% 0,1% 108.236 81.177 108.236 81.177 42,3% 50,4% 57.880.595 42.625.802 40.404.529 29.643.663 4,3% 2,0% 35 - Ordenamento e Requalificação Medida 6 - Apoiar as Parcerias Empresariais FEDER 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato 17 / Turismo 18 / Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos (IDTI) 35 - Ordenamento e Requalificação Medida 7 - Dinamizar Mecanismos de Inovação Financeira Empresarial 5.873.124 4.395.981 1.617.153 1.206.311 FEDER 233.045.743 174.784.307 173.682.808 130.262.106 233.045.743 174.784.307 173.682.808 130.262.106 FEDER 204.795.778 151.855.757 126.584.178 93.920.012 204.795.778 151.855.757 126.584.178 93.920.012 28.752.120 20.975.187 25.008.519 18.425.794 28.752.120 20.975.187 25.008.519 18.425.794 1.965.378 1.474.033 1.965.378 1.474.033 1.965.378 1.474.033 1.965.378 1.474.033 6 / Ajudas às PME e ao Artesanato Medida 8 - Internacionalizar a Economia 16 / Ajudas às PME e ao Artesanato Medida 4.1 - Assistência Técnica - FEDER FEDER 41 / Assistência Técnica e Acções de Inovação (FEDER, FSE, FEOGA, IFOP) Medida 4.2 - Assistência Técnica - FSE 41 / Assistência Técnica e Acções de Inovação (FEDER, FSE, FEOGA, IFOP) FSE (a) As Medidas que foram objecto de atribuição de mais de um código aparecerão com a indicação da percentagem correspondente a cada domínio/categoria. Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.14 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.11 - TAXAS DE CO-FINANCIAMENTO FUNDO COMUNITÁRIO FEDER / DESPESA PÚBLICA Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut. Programação Financeira 2000-2006 Despesa Pública (1) Total FEDER Eixo prior. 1 Despesa Pública Fundo Estrutural Euros Execução Financeira 2000-2005 Despesa Pública Fundo Estrutural Financiamento Aprovado 2000-2005 (a) Despesa Pública Fundo Estrutural (2) (3) (4) (5) (6) (7) 3.844.655.047 2.592.835.753 2.456.135.846 1.653.977.597 2.579.507.206 1.703.825.625 5.021.629.275 2.837.273.087 (8) 2.739.357.444 1.850.049.256 1.787.577.362 1.208.756.837 1.882.855.743 1.241.043.043 3.837.882.073 2.085.432.626 Medida 1 FEDER 1.389.308.000 1.041.981.000 1.056.732.911 792.549.676 1.072.541.180 804.405.878 1.832.223.128 1.374.167.342 Medida 2 FEDER 717.636.434 477.570.998 410.553.027 293.803.188 411.888.112 294.570.774 573.893.418 397.998.847 Medida 3 FEDER 632.413.010 330.497.258 320.291.424 122.403.973 398.426.451 142.066.392 1.431.765.526 313.266.437 730.865.275 Eixo prior. 2 Medida 4 Eixo prior. 3 - Fundo Estrutural Valores acumulados de PPI's FEDER à CE 2000-2005 FSE 1.057.679.615 708.948.006 645.322.587 428.030.494 671.642.945 444.356.788 1.154.995.081 Medida 5 FEDER 466.354.735 265.471.007 277.535.760 153.653.839 291.278.717 160.841.940 580.358.085 302.639.301 Medida 6 FEDER 150.100.884 112.558.998 76.613.581 56.767.632 80.097.242 59.332.730 136.795.475 101.585.909 Medida 7 FEDER 269.350.664 202.013.000 173.682.808 130.262.106 173.682.808 130.262.106 233.045.743 174.784.307 Medida 8 FEDER 171.873.332 128.905.001 117.490.439 87.346.918 126.584.178 93.920.012 204.795.778 151.855.757 - 47.617.988 33.838.491 23.235.897 17.190.266 25.008.519 18.425.794 28.752.120 20.975.187 47.617.988 33.838.491 23.235.897 17.190.266 25.008.519 18.425.794 28.752.120 20.975.187 A. Técnica FEDER FSE - FEDER FSE (a) Financiamento Aprovado 2000-2005 com disponibilidade orçamental. Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.15 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.11- TAXAS DE CO-FINANCIAMENTO FUNDO COMUNITÁRIO FEDER / DESPESA PÚBLICA (CONTINUAÇÃO) Eixo Prioritário / Medida Fundo Estrut. Total FEDER Taxas de Co-financiamento – Fundo / Despesa Pública (%) (b) Programadas Pedidos de Pagamento Intermédios Executadas Homologadas (9)=(2)/(1) (10)=(4)/(3) (11)=(6)/(5) (12)=(8)/(7) 67,4% 67,3% 66,1% 56,5% - 67,5% 67,6% 65,9% 54,3% Medida 1 FEDER 75,0% 75,0% 75,0% 75,0% Medida 2 FEDER 66,5% 71,6% 71,5% 69,4% Medida 3 FEDER 52,3% 38,2% 35,7% 21,9% Eixo prioritário 1 Eixo prioritário 2 Medida 4 Eixo prioritário 3 FSE - 67,0% 66,3% 66,2% 63,3% Medida 5 FEDER 56,9% 55,4% 55,2% 52,1% Medida 6 FEDER 75,0% 74,1% 74,1% 74,3% Medida 7 FEDER 75,0% 75,0% 75,0% 75,0% Medida 8 FEDER 75,0% 74,3% 74,2% 74,1% - 71,1% 74,0% 73,7% 73,0% FEDER 71,1% 74,0% 73,7% 73,0% Assistência Técnica FEDER FSE FSE (b) Opção da Autoridade de Gestão do Programa nos termos do nº 2 do artigo 29 do Reg. (CE) 1260/99. Fonte: SiPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.16 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.12- FLUXOS FINANCEIROS COM A COMISSÃO EUROPEIA – SITUAÇÃO CONSOLIDADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2005 CRÉDITOS SOBRE A CE FUNDOS ESTRUTURAIS % PROG. FUNDO 2000-2006 (1) FEDER (7%) 174.407.660 FSE (7%) TOTAL PED. PAG. INTERMÉDIOS (2) REALIZADOS TOTAL CRÉDITOS POR CONTA (3)=(1)+(2) 1.651.623.278 Euros PAGAMENTOS DA CE (4) 1.826.030.938 174.407.660 POR REEMBOLSO (5) 1.577.838.747 TOTAL PAGAMENTOS (6)=(4)+(5) 1.752.246.407 POR SATISFAZER (7)=(3)-(6)-(8) 54.901.569 16.843.190 95.178.866 112.022.056 16.843.190 79.308.241 96.151.431 15.870.625 191.250.850 1.746.802.144 1.938.052.994 191.250.850 1.657.146.987 1.848.397.837 70.772.194 Fonte: DGDR, IGFSE e GGPRIME QUADRO 32.12 A - HISTÓRICO DOS PAGAMENTOS POR CONTA Euros Designação Data Montante FEDER 1ª parcela (3,5%) Set-00 87.203.830 2ª parcela (3,5%) Dez-00 87.203.830 TOTAL 174.407.660 FSE 1ª parcela (7%) (a) TOTAL 16.843.190 16.843.190 (a) Do valor do Pagamento por Conta (7%) apenas 5% foram disponibilizados pela Autoridade de Pagamento do FSE. Fonte: GGPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.17 REEMBOLSO RETIDO (8) 18.882.963 18.882.963 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.12 B -HISTÓRICO DE PEDIDOS DE PAGAMENTO INTERMÉDIOS Euros FEDER Pedidos Designação Data Retido pela CE Reembolsados Montante Designação Data 1º/2001 Set-01 Montante Montante 7.919.287 1º/2001 Jul-01 10.521.842 Regularização Jan-02 2.602.485 2º/2001 Out-01 46.432.085 2º/2001 Jan-02 46.432.085 0 3º/2001 Dez-01 3.067.203 3º/2001 Abr-02 3.067.203 0 1º/2002 Abr-02 37.980.050 33.229.606 2º/2002 Jul-02 3º/2002 70 1º/2001 Jun-02 Regularização Set-02 1.044.158 41.840.774 2º/2002 Out-02 41.840.774 0 Ago-02 40.600.947 3º/2002 Out-02 39.444.321 1.156.626 4º/2002 Out-02 91.969.033 4º/2002 Nov-02 89.788.693 2.180.340 5º/2002 Dez-02 97.756.201 5º/2002 Fev-03 97.373.946 382.255 1º/2003 Fev-03 124.222.142 1º/2003 Mar-03 122.022.506 2.199.636 2º/2003 Abr-03 53.894.653 2º/2003 Mai-03 53.013.749 880.904 3º/2003 Jul-03 112.970.833 Regularização Nov-03 1.049.392 4º/2003 Out-03 38.633.982 3º/2003 Jun-03 116.388.079 3.706.286 2.367.855 4º/2003 Ago-03 47.232.774 Regularização Nov-03 8.598.792 5º/2003 Nov-03 139.848.207 5º/2003 Dez-03 139.848.207 0 6º/2003 Dez-03 114.340.052 6º/2003 Fev-04 112.817.267 1.522.785 0 1º/2004 Mar-04 67.288.421 1º/2004 Mai-04 66.654.502 633.919 2º/2004 Ago-04 126.881.416 2º/2004 Set-04 125.403.693 1.477.723 3º/2004 Out-04 91.778.033 3º/2004 Dez-04 90.869.683 908.350 4º/2004 Dez-04 91.517.200 4º/2004 Mar-05 90.865.923 651.277 1º/2005 Mai-05 72.877.918 1º/2005 Jun-05 72.648.809 229.109 2º/2005 Ago-05 89.282.030 2º/2005 Out-05 88.776.709 505.321 3º/2005 Nov-05 91.002.649 3º/2005 Dez-05 90.922.142 80.507 4º/2005 Dez-05 54.901.569 4º/2005 1.577.838.747 18.882.963 TOTAL FEDER 1.651.623.278 TOTAL FEDER Fonte: DGDR e GGPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.18 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.12 B -HISTÓRICO DE PEDIDOS DE PAGAMENTO INTERMÉDIOS (CONTINUAÇÃO) Euros FSE Pedidos Retido pela CE Reembolsados Designação Data Designação Data 1º/2001 Out-01 Montante 215.207 1º/2001 Mai-02 Montante 215.207 Montante 1º/2002 Mar-02 1.512.049 1º/2002 Jul-02 1.512.049 0 2º/2002 Jun-02 7.072.324 2º/2002 Ago-02 7.072.324 0 3º/2002 Dez-02 10.326.024 3º/2002 Dez-02 10.326.024 0 1º/2003 Jun-03 9.181.097 1º/2003 Set-03 9.181.097 0 0 0 2º/2003 Out-03 5.686.159 2º/2003 Mar-04 5.686.159 3º/2003 Dez-03 12.075.640 3º/2003 Mar-04 12.075.640 0 1º/2004 Jun-04 2.383.937 1º/2004 Ago-04 2.383.937 0 2º/2004 Jul-04 2.148.984 2º/2004 Set-04 2.148.984 0 3º/2004 Out-04 5.753.300 3º/2004 Nov-04 5.753.300 0 4º/2004 Dez-04 12.207.312 4º/2004 Abr-05 12.207.312 0 1º/2005 Mai-05 723.232 1º/2005 Ago-05 723.232 0 2º/2005 Jul-05 4.582.304 2º/2005 Set-05 4.582.304 0 3º/2005 Out-05 5.440.671 3º/2005 Dez-05 5.440.671 0 4º/2005 Dez-05 15.870.625 4º/2005 79.308.241 15.870.625 TOTAL FSE 95.178.866 TOTAL FSE 15.870.625 Fonte: IGFSE e GGPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.19 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.13 - FLUXOS FINANCEIROS COM AS AUTORIDADES DE PAGAMENTO – SITUAÇÃO CONSOLIDADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Euros PAGAMENTOS DA AUTORIDADE DE PAGAMENTO CRÉDITOS SOBRE A AUTORIDADE DE PAGAMENTO FUNDOS ESTRUTURAIS % PROG. FUNDO 20002006 (1) FEDER (7%) (2) TOTAL CRÉDITOS POR CONTA (3)=(1)+(2) (4) POR REEMBOLSO (5) TOTAL PAGAMENTOS (6)=(4)+(5) POR SATISFAZER (7)=(3)-(6) 174.407.660 1.653.977.597 1.828.385.257 174.407.660 1.557.350.000 1.731.757.660 96.627.596 12.030.850 95.178.866 107.209.716 12.030.850 78.754.372 90.785.222 16.424.494 186.438.510 1.749.156.463 1.935.594.973 186.438.510 1.636.104.372 1.822.542.882 113.052.091 FSE (5%) TOTAL PED. PAG. INTERMÉDIOS REALIZADOS Fonte: GGPRIME QUADRO 3.13 A - HISTÓRICO DOS PAGAMENTOS POR CONTA Euros Designação Data Montante FEDER 1ª parcela (2%) Out-00 49.833.892 2ª parcela (3%) Dez-00 74.819.685 3ª parcela (2%) Dez-01 49.754.084 TOTAL 174.407.660 FSE 1ª parcela (5%) TOTAL Jul-01 12.030.850 12.030.850 Fonte: GGPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.20 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia QUADRO 3.13 B -HISTÓRICO DE PEDIDOS DE PAGAMENTO INTERMÉDIOS Euros FEDER FSE Pedidos de Transferências Pagamento Recebidas da Intermédios DGDR Anos Por Receber Pedidos de Transferências Pagamento Recebidas do Intermédios IGFSE Por Receber 2001 60.021.131 0 60.021.131 883.745 883.745 0 2002 310.147.005 368.250.000 -58.102.995 18.241.859 14.321.526 3.920.333 2003 598.280.226 465.000.000 133.280.226 26.942.896 18.167.630 8.775.266 2004 377.465.070 400.000.000 -22.534.930 22.493.533 22.128.048 365.485 2005 308.064.165 324.100.000 -16.035.835 26.616.833 23.253.422 3.363.410 1.653.977.597 1.557.350.000 96.627.597 95.178.866 78.754.372 16.424.494 TOTAL Nota: Os montantes apresentados reportam-se exclusivamente ao Fundo Estrutural. Fonte: GGPRIME Anexo E - Realização Financeira Pág. E.21 A n exo Lista dos projectos homologados em 2005 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia ANEXO F PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) Nº Proj 00/00280 00/03884 00/06716 00/10001 00/11820 00/12869 00/13034 00/13060 00/13071 00/13496 00/13994 00/14321 00/14352 00/14380 00/14414 00/14455 00/14533 00/14568 00/15080 00/15298 00/15300 00/15301 00/15302 00/15329 00/15361 00/15368 00/15430 00/15446 00/15450 00/15460 00/15488 00/15527 00/15530 00/15534 00/15557 00/15581 00/15583 Promotor M.P.T. - MEDICINA E PREVENÇÃO NO TRABALHO, LDA AUDAXYS - SOFTWARE E SISTEMAS, SA NEOCLÁSSICA - SOC. DE PORCELANAS, LDA SOTRAGRAN - SOC. TRANSFORMADORA DE GRANITOS, LDA CORREIA & FILHOS, LDA PEDREIRAS DO FRAGOSO, LDA EMBALNOR - EMBALAGENS NORMALIZADAS, LDA PERGRUA - CONSTRUÇAO DE MÁQUINAS, LDA PIRITES ALENTEJANAS, SA EXAMÓPTICA-COMERCIALIZAÇÃO E PREST. DE SERVIÇOS ÓPTICOS, LDA MANUEL CARDOSO DA SILVA LEADERPACK - EMBALAGENS FLEXIVEIS, LDA SÓCASCA, RECOLHA E COMÉRCIO DE RECICLÁVEIS, SA EMPRESA MADEIRENSE DE TABACOS, SA RICARDO MARTINS & MONTEIRO, LDA SARRAIPA - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, SA J. REGO & Cª., LDA TALHO MOTA & REGO, LDA SAGILAB - LABORATÓRIO ANÁLISES TÉCNICAS, LDA FERNANDO ALBERTO DA CONCEIÇÃO GARCIA & GARCIA, LDA DORINDA PORTO SOARES SILVA JOSÉ HENRIQUE NUNES MARIA MANUELA LEAL DA SILVA J. FERREIRA LOPES- INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES, LDA SIFAC - SOC INDUSTRIAL DE FORMAS E ARTEF PARA CALÇADO, LDA SANDRA CLAUDIA NUNO & DIVA, LDA HORTANET - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, LDA PEDRO JOAQUIM MARTINS MORA PORTEIRO AMBIENTE - RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, SA SOMINCOR - SOC. MINEIRA DE NEVES CORVO, SA FREZITE - FERRAMENTAS DE CORTE, SA MARTINAUTO (OLIV. AZEMEIS) - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS SA EXPOLUSO - INDUSTRIA DE MÓVEIS E EXPOSITORES, LDA REPSOL POLÍMEROS, LDA MIGUEL MATOS & SILVA, LDA CEV - CONSULTORES EM ENGENHARIA DO VALOR, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.1A 1.A 1.A 1.A 1.A 1.A 1.A 1.A 1.A 2.1A 2.1A 1.B 1.B 1.B 2.1A 1.B 1.B 2.1A 2.1A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 1.B 1.B 2.2A 2.2A 2.2A 1.B 1.B 1.B 1.B 1.B 1.B 1.B 4.1 REGIÃO LVT LVT Centro Centro Norte Centro Centro Centro Alentejo LVT Norte Alentejo Centro Multi-Regiões Norte Centro RA Açores Centro Norte RA Açores RA Açores RA Açores RA Açores RA Açores Norte Norte RA Açores RA Açores RA Açores Centro Alentejo Norte Norte Centro Alentejo Norte LVT CT 2005 TOTAL 126.641 1.224.658 308.372 837.021 1.415.174 3.374.433 1.397.513 735.040 73.405.557 75.401 7.812 1.686.133 2.379.787 2.042.219 59.431 176.023 85.830 75.657 94.300 66.963 32.221 41.116 149.810 49.631 625.695 364.230 139.186 18.842 142.950 531.295 24.518.677 1.419.159 849.227 564.480 49.504.387 219.745 44.341 INC 2005 TOTAL 50.653 395.459 133.342 422.113 663.878 1.688.829 586.142 302.335 18.370.452 26.390 2.734 677.185 955.323 831.650 20.801 83.567 44.643 26.480 28.290 33.481 16.111 20.558 74.905 24.815 265.436 207.512 69.593 9.421 71.475 213.368 6.195.413 607.799 342.408 230.288 14.855.041 89.843 32.777 Euros FUNDO 2005 TOTAL 37.990 296.594 100.006 316.585 497.909 1.266.622 439.607 226.751 13.777.839 19.793 2.051 507.889 716.492 623.738 15.601 62.675 33.482 19.860 21.218 10.496 5.051 6.445 23.483 7.780 199.077 155.634 21.817 2.954 22.407 160.026 4.646.560 455.849 256.806 172.716 11.141.281 67.382 24.583 Pág. F.1 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/15584 00/15593 00/15597 00/15601 00/15603 00/15610 00/15617 00/15622 00/15628 00/15629 00/15635 00/15638 00/15666 00/15674 00/15675 00/15695 00/15701 00/15706 00/15708 00/15709 00/15711 00/15712 00/15713 00/15715 00/15716 00/15720 00/15733 00/15744 00/15752 00/15757 00/15758 00/15762 00/15768 00/15770 00/15773 00/15781 00/15783 00/15784 00/15786 00/15791 Promotor AÇORBUILD - INDÚSTRIA E ENGENHARIA, LDA FERROVIAS E CONSTRUÇÕES, SA FARMÁCIA COUTO OLIVEIRA DE MARIA JACINTA COUTO OLIVEIRA AMI - COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, LDA BELPEDRA - INDUSTRIA DE PEDRAS ORNAMENTAIS, LDA AMI - COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, LDA SAC - SOC. DE ARTEFACTOS DE CIMENTO, LDA RECER - INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS CERÃMICOS, SA INTERNORPLASTE - ISOL. E EMBALAGENS TECNO-INDUSTRIAIS, LDA RIAMOLDE - MOLDES DE INJECÇÃO, LDA EFAPEL - EMP. FABR. PRODUTOS ELÉCTRICOS, SA CARVALHO, GAMA & JORDÃO, LDA RIAMOLDE - MOLDES DE INJECÇÃO, LDA NEUTROPLAST - INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS, SA AUTO CARRUÇO, LDA FUSAG - FUNDIÇÃO E SERRALHARIA DE AGUEDA SA SAFEBAG - INDÚSTRIA COMPONENTES DE SEGURANÇA AUTOMÓVEL, S.ª DIVER-KARTING - EXPLORAÇÃO E GESTÃO DE PISTA DE KARTING, LDA INARBEL - INDÚSTRIA DE MALHAS E CONFECÇÕES, SA GRANIDERA - GRANITOS DA PEDRA D`ERA, LDA DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, SA ALVARO FERREIRA VITORINO & FILHOS, LDA TENNECO AUTOMOTIVE PORTUGAL - COMPONENTES PARA AUTOMÓVEL, UNIPESSOAL, LDA WEBASTO PORTUGAL - SISTEMAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA COMPAL - COMPANHIA PRODUTORA DE CONSERVAS ALIMENTARES, SA INI - INDÚSTRIAS DE INOXIDÁVEIS, SA GICO - ACABAMENTOS DE MALHAS, LDA FUSAG - FUNDIÇÃO E SERRALHARIA DE AGUEDA SA CURTUMES BOAVENTURA, LDA LAMEIRINHO - INDÚSTRIA TEXTIL, S.A POLIBOX-INDÚSTRIA DE POLIESTIRENO, LDA FARMALABOR - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA ERNESTO ABRANTES ALVES & FILHOS, LDA LUSOTUFO - INDÚSTRIAS TEXTEIS IRMÃOS ROLA, SA ILM - INDÚSTRIA LUSA DE MOLDES, LDA GRANITOS CAIADO & DIAS, LDA JULIBOTAS - CONSTRUÇÕES, LDA LA ROTONDA - SUPERMERCADO, LDA GRANITOS GALRÃO, LDA TINTAS DYRUP, S. A. Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 1.B 1.B 1.B 1.B 1.B 3.3A 1.B 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 3.3A 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 2.1B 1.C 1.C 1.C 1.C 2.1B 1.C 4.1 REGIÃO RA Açores Centro Norte Norte RA Madeira Norte Centro Centro Norte Centro Centro LVT Centro LVT LVT Centro Norte Centro Norte Norte LVT Centro LVT LVT LVT Norte Norte Centro LVT Norte Centro Centro Centro Centro Norte Centro Centro Norte Norte LVT CT 2005 TOTAL 1.340.021 8.139.664 279.420 219.077 874.516 75.122 272.660 84.705 1.870.248 493.407 6.251.067 19.760 506.381 96.108 137.636 1.783.820 1.051.754 572.709 503.971 1.985.789 1.277.536 333.000 166.009 6.852.866 1.352.212 2.042.619 1.188.757 13.925 138.133 34.161 927.384 101.385 19.000 3.904.215 629.966 365.904 1.006.355 59.937 135.905 460.678 INC 2005 TOTAL 670.011 2.489.472 139.710 99.480 437.258 33.805 136.330 50.823 568.174 172.024 2.678.991 14.820 329.685 72.081 103.227 647.921 377.401 258.407 236.915 905.720 707.449 101.600 91.305 3.706.732 743.717 818.516 566.067 11.140 103.600 20.496 374.954 60.831 6.650 1.088.359 255.389 165.224 453.160 23.975 67.953 252.343 Euros FUNDO 2005 TOTAL 502.508 1.867.104 104.783 74.610 327.944 25.354 102.248 38.117 426.131 129.018 2.009.243 11.115 247.264 54.061 77.420 485.941 283.051 193.805 177.686 679.290 530.587 76.200 68.479 2.780.049 557.787 613.887 424.550 8.355 77.700 15.372 281.215 45.623 4.987 816.269 191.542 123.918 339.870 17.981 50.964 189.258 Pág. F.2 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/15792 00/15795 00/15798 00/15799 00/15806 00/15810 00/15814 00/15817 00/15818 00/15819 00/15827 00/15836 00/15838 00/15840 00/15841 00/15847 00/15848 00/15849 00/15851 00/15867 00/15871 00/15875 00/15877 00/15880 00/15881 00/15886 00/15887 00/15888 00/15892 00/15893 00/15903 00/15907 00/15914 00/15916 00/15920 00/15927 00/15934 00/15939 00/15944 00/15947 Promotor CARFI - FÁBRICA DE PLÁSTICOS E MOLDES, LDA FUJITSU SERVICES PORTUGAL LUSOLÃ - FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS, SA ETERMAR - EMPRESA DE OBRAS TERRESTRES E MARÍTIMAS, METALIZAÇÃO MOREIRAS & OLIVEIRA, LDA VILA GALÉ - SOC. DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SA MAX - TAPCAR 2 . REPRESENTAÇÕES DE TAPEÇARIAS, LIMITADA IRMÃOS VILA NOVA, LDA EMPREITEIROS CASAIS DE ANTÓNIO FERNANDES DA SILVA, SA SEMITRÓNICA - TECNOLOGIAS EM MICROELECTRÓNICA, LDA AMÉRICO MARQUES DUARTE, LDA ISABEL & ANTUNES, LDA GOCEPI - GESTÃO, ORGANIZAÇÃO, CONSULTADORIA, ESTUDOS, PROJECTOS E INOVAÇÃO, LDA GTE - GABINETE TÉCNICO DE ENGENHARIA, SA PIEDADECORK - INDUSTRIA DE CORTIÇA, S. A. TECNASOL FGE - FUNDAÇÕES GEOTECNIA, SA ANTÓNIO CARNEIRO LOPES MEDEIRO SANDRA BORGES - DESIGN DE INTERIORES, LDA EDUARDO FERNANDES MARTINS & FILHOS, LDA MATHIAS, SA AUTO-RODOVIA - PEÇAS E ACESSÓRIOS AUTO, S.A BRINCADEIRAS DE SONHO - COMÉRCIO DE BRINQUEDOS, LDA SOLCO EUROPE - FABRICO DE PAINÉIS SOLARES, LDA KEYLAB- SERVIÇOS TÉCNICOS DE LOGISTICA SA PIONEER TECHNOLOGY PORTUGAL, SA RUBBER VULK PNEUS E ACESSÓRIOS, LDA PROBOS - RESINAS E PLASTICOS, SA CORMOL - CORTANTES E MOLDES, LDA CONSTRUÇÕES EUROPA AR-LINDO, SA IRMÃOS SALGADO & CA., LDA PECOL - FÁBRICA DE PARAFUSOS, SA CONSTRUÇÕES VIEIRA ALVES, LDA SUPERMERCADOS NOVA ERA, LDA FARMÁCIA S.JOSÉ, LDA ESTALAGEM SANTA TERESA - HOTELARIA, TURISMO, LAZER, A.T., SA UNIVERPLAST - FÁBRICA DE PLÁSTICOS, LDA PROENOL - INDUSTRIA BIOTECNOLOGICA, LDA ANTÓNIO MANUEL BESSA GOUVEIA FERNANDES ALFREDO DA SILVA BARBOSA, LDA INFORVISTA - SERVIÇOS INFORMÁTICOS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 1.C 4.1 1.C 4.1 4.1 1.C 2.1B 4.1 4.1 2.1B 4.1 2.1B 4.1 4.1 1.C 4.1 2.2B 2.1B 2.1B 1.C 2.1B 2.1B 1.C 4.1 4.1 2.1B 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 2.1B 1.C 1.C 2.1B 2.1B 2.2B 2.1B 2.1B REGIÃO Centro LVT Centro LVT Norte RA Madeira Norte Norte Norte Norte LVT Norte LVT LVT Norte LVT Norte Norte Centro Centro Norte Centro Centro LVT LVT Centro Norte Centro Norte Norte Centro Centro Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte CT 2005 TOTAL 725.104 396.265 1.873.599 258.838 72.702 13.896.540 58.526 105.559 83.039 78.676 79.155 25.615 52.846 103.847 6.956.609 481.953 44.986 26.990 149.500 281.399 51.867 19.670 548.638 224.854 335.751 89.540 5.083.579 995.222 2.168.418 357.162 4.992.272 657.509 148.075 526.321 1.807.941 149.891 80.392 38.910 105.206 122.319 INC 2005 TOTAL 221.131 215.246 763.127 145.352 58.162 3.479.885 23.410 62.259 49.823 27.537 59.366 10.246 39.634 77.886 2.100.983 265.074 15.745 9.447 52.325 113.569 15.560 6.885 249.334 159.503 168.588 26.862 1.532.074 317.448 678.655 285.729 1.583.782 208.773 59.230 158.796 817.419 52.462 24.118 13.619 31.562 42.812 Euros FUNDO 2005 TOTAL 165.848 161.435 572.345 109.014 43.621 2.609.914 17.558 46.694 37.368 20.652 44.525 7.685 29.726 58.414 1.575.737 198.806 4.936 7.085 39.244 85.177 11.670 5.163 187.000 119.627 126.441 20.146 1.149.055 238.086 508.992 214.297 1.187.836 156.580 44.423 119.097 613.065 39.346 18.088 4.269 23.671 32.109 Pág. F.3 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/15955 00/15956 00/15958 00/15960 00/15964 00/15965 00/15981 00/15983 00/15991 00/15995 00/15998 00/16003 00/16004 00/16013 00/16015 00/16018 00/16021 00/16030 00/16038 00/16041 00/16043 00/16045 00/16051 00/16057 00/16058 00/16066 00/16067 00/16074 00/16075 00/16077 00/16079 00/16080 00/16084 00/16085 00/16090 00/16102 00/16114 00/16123 00/16132 00/16137 Promotor JOSÉ ANTÓNIO DE SOUSA RIBEIRO LIMOL - FÁBRICA FIOS ALGODÃO PARA CROCHE, LDA GLOBAL XXI - CONSULTORES, LDA SÓNIA CRISTINA DE SOUSA SANTOS AQUIMISA - CONSULTORES AGRO INDUSTRIAIS, LDA MURÇAPACK - COMÉRCIO EMBALAGENS, LDA INT - INTERIOR NORTE TABACOS ACTIV. COMERCIAIS, LDA TOP KIT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E COZINHAS, LDA LICINIO JOSÉ CORREIA ROQUE MONTALTO CONSTRUTORA DO TÂMEGA, SA DAVID MIGUEL SILVEIRA ROCA METALURGICA IDEAL ALENTEJANA, LDA SIVO - SOC. IMOBILIÁRIA DA VÁRZEA DA OURADA, LDA MUNDO DO SAPATO - COM., IMPOR E EXPORTAÇÃO DE CALÇADO, LDA PALLA 6 - RESTAURANTE, LDA SOREVCO - INST. APARELHOS DE REFRIG. E AR CONDICIONADO, LDA ANTÓNIO FERREIRA DE CARVALHO, LDA SOCARFRI - COMÉRCIO DE CARNES, LDA TECNILEARN - INFORMÁTICA E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, LDA HORÁCIO SÁ & IRMÃOS, LDA CHARCUTARIA A CASCATA - COMÉRCIO GÉNEROS ALIMENTÍCIOS, LDA CARINA & GONÇALVES, LDA SPR VINHOS, SA HEADONE - SOLUÇÕES DE INFORMÁTICA E GESTÃO, LDA LUIPEX INDÚSTRIA DE MALHAS E CONFECÇÕES, LDA RUI & AMILCAR MARTINS, LDA LUVANORTE II - IMPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DE PROTECÇÃO, LDA PRINTALENTEJO - REGENERAÇÃO DE CONSUMÍVEIS INFORMÁTICOS, LDA LINO ADOLFO SANTOS PEREIRA TEMILOBAUTO - OFICINA DE AUTOMÓVEIS, LDA AJF TEC FABRICO DE MÁQUINAS E AUTOMATISMOS P/ INDUSTRIA, LDA BASCONTRIZ - ACESSÓRIOS E COMPONENTES PARA CARROÇARIAS, LDA CARNES MEIRELES DO MINHO, LDA ESTRUTURAS METÁLICAS FLORPÓVOA, LDA TALHO MEIRELES, SILVA & CORREIA, LDA NOVAESFERA - CONSULTORIA E PROGRAMAÇÃO INFORMÁTICA, LDA DUPLIGRÁFICA - COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO, LDA LARPRONTO - SOC. DE CONSTRUÇÕES, LDA CARTIG - CARTÃO E ARTIGOS PARA EMBALAGEM, LDA ASFABEIRA - SOC. DE ASFALTAGEM E BRITAGEM DAS BEIRAS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.2B 2.1B 4.1 2.2B 2.1B 2.2B 2.2B 1.C 2.1B 1.C 1.C 4.1 4.1 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 4.1 2.1B 2.1B 2.1B 1.C 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B REGIÃO Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Alentejo Multi-Regiões Norte Alentejo Alentejo Algarve Norte Norte Norte Norte Alentejo Norte Alentejo Centro Norte Centro Norte Norte Norte Alentejo Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Centro Centro CT 2005 TOTAL 43.448 53.659 19.278 28.592 83.733 43.448 41.040 242.724 52.164 11.210.639 265.862 91.958 49.694 74.388 149.269 28.916 118.423 149.242 104.418 128.701 72.968 34.762 62.604 38.205 58.233 101.780 230.581 51.828 96.874 144.742 107.844 17.198 149.972 21.662 149.997 26.583 35.765 44.778 39.732 107.693 INC 2005 TOTAL 15.207 18.781 15.423 10.007 33.493 15.207 14.364 110.501 20.866 4.004.625 117.952 73.566 39.756 26.036 59.708 8.675 41.448 59.697 36.546 51.481 29.187 12.167 37.563 15.282 20.382 40.712 102.959 20.731 33.906 57.897 43.138 5.160 52.490 6.499 44.999 10.633 12.518 17.911 15.893 37.693 Euros FUNDO 2005 TOTAL 4.767 14.085 11.567 3.137 25.120 4.767 4.503 82.876 15.649 3.003.469 88.464 55.175 29.817 19.527 44.781 6.506 31.086 44.773 27.410 38.610 21.891 9.125 28.172 11.461 15.286 30.534 77.219 15.548 25.429 43.422 32.353 3.870 39.368 4.874 33.749 7.975 9.388 13.433 11.919 28.269 Pág. F.4 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16141 00/16146 00/16147 00/16153 00/16158 00/16160 00/16165 00/16166 00/16167 00/16179 00/16184 00/16189 00/16193 00/16197 00/16202 00/16207 00/16208 00/16212 00/16213 00/16221 00/16225 00/16236 00/16240 00/16244 00/16247 00/16261 00/16277 00/16283 00/16290 00/16297 00/16307 00/16309 00/16310 00/16314 00/16317 00/16319 00/16328 00/16340 00/16342 00/16343 Promotor VENTILAÇÕES MOURA, LDA VER VISÃO - CENTRO OPTICO UNIPESSOAL, LDA SDA - SOC. DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMÓVEL, SA MKTI - INST. DE SIST. DE TELECOM. E DOMÓTICA, UNIP., LDA CARLOS SANTOS, EIRL JARLIMCOR - EMPRESA DE LIMPEZA E COMERCIALIZACAO DE PRODUTOS, LDA CENTEQUE SUL - CENTRO TÉCNICO EQUIPAMENTO ESCRITÓRIO SUL, LDA OPENLINE PORTUGAL - TEC. DE REABILITAÇÃO DE EDIFICIOS, LDA M. F. MATIAS RUSSO - CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA MOVIREAL - EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO, LDA SEISER - SERVIÇOS ELÉCTRICOS INDUSTRIAIS , LDA BIFÔFÔ - PRÉ COZINHADOS, UNIPESSOAL, LDA VIMAINFOR SOLUÇÕES E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, LDA RAUL ABRANTES, UNIPESSOAL, LDA AFONSO & PEDROSA, LDA AUTO-MECÂNICA GINETO DA COSTA E MARTINS, LDA LUIS FERNANDES DE FREITAS, LDA BORREANI & GUIMARAES - PRODUTOS QUIMICOS, LDA PIZARIA RUSTICO, LDA REALVISÃO, COMÉRCIO DE ÓPTICA E SERVIÇOS, LDA VIANAS - MÁQUINAS, FERRAMENTAS E MATERIAL DE INCÊNDIO, LDA VIFUMEIRO - FUMEIRO & CARNES, LDA M.F. - METALÚRGICA FIGUEIRENSE, LDA SULCATE-PEÇAS - COMÉRCIO DE PEÇAS, MÁQUINAS E OUTRAS VIATURAS, LDA INESTING - MARKETING TECNOLÓGICO, LDA MANUEL MÁRIO DIAS RODRIGUES DE ALMEIDA MACHADO FRIAQUE - REFRIGERAÇÃO E VENTILAÇÃO, LDA QUALIPRINT - RECICLAGEM DE CONSUMIVEIS INFORMÁTICOS, LDA FLORESTA BEM CUIDADA, PROJECTOS FLORESTAIS, LDA DUMBOFRET - TRANSPORTES, LDA RODAREAL - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS, LDA TRANSOLIVEIRA - TRANSPORTE DE MERCADORIAS, LDA CARLOS GONÇALVES DOS REIS RIMEN AUTO - REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO AUTOMÓVEL, LDA TRANSPORTES MALAU, LDA PAULO VIDEIRA - COMBUSTÍVEIS, UNIPESSOAL, LDA ÚLTIMA PÁGINA - ANÁLISE DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO, LDA COSTA MELO & COMPANHIA, LDA LEIRICARGO - TRANSPORTES DE CARGA, LDA MARIA DA GRAÇA FERREIRA LEITE DE CASTRO DA CUNHA GUIMARÃES Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B REGIÃO Norte Centro Norte Centro Alentejo Centro Alentejo Norte Alentejo Norte Centro Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Centro Norte Norte Norte Centro Alentejo Algarve Norte Norte Norte Centro Norte Norte Centro Centro Centro Norte Norte Centro Centro Centro Norte CT 2005 TOTAL 136.212 115.060 135.740 71.318 78.421 29.653 90.922 54.399 68.646 17.012 73.195 75.250 41.087 47.715 55.703 93.378 55.140 125.125 61.407 116.790 82.083 60.192 149.462 51.555 38.155 145.314 62.350 49.416 61.165 35.507 34.532 78.302 52.478 43.301 117.700 60.030 149.884 39.900 80.812 29.349 INC 2005 TOTAL 54.485 46.024 40.722 21.395 27.447 10.379 31.823 16.320 24.026 6.805 25.618 22.575 16.435 14.315 16.711 32.682 19.299 43.794 24.563 46.716 24.625 21.067 44.839 18.044 13.354 58.126 18.705 17.296 24.466 10.652 12.086 31.321 18.367 15.155 35.310 24.012 52.459 13.965 28.284 10.272 Euros FUNDO 2005 TOTAL 40.864 34.518 30.542 16.047 20.586 7.784 23.867 12.240 18.020 5.104 19.214 16.931 12.326 10.736 12.533 24.512 14.474 32.845 18.422 35.037 18.469 15.800 33.629 13.533 10.016 43.594 14.029 12.972 18.350 7.989 9.065 23.490 13.775 11.367 26.483 18.009 39.345 10.474 21.213 7.704 Pág. F.5 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16353 00/16356 00/16357 00/16360 00/16362 00/16370 00/16375 00/16378 00/16383 00/16395 00/16396 00/16398 00/16400 00/16405 00/16406 00/16408 00/16416 00/16417 00/16418 00/16421 00/16423 00/16425 00/16426 00/16427 00/16428 00/16430 00/16431 00/16433 00/16434 00/16436 00/16437 00/16438 00/16441 00/16454 00/16455 00/16458 00/16459 00/16460 00/16461 00/16466 Promotor MARIA EMÍLIA DA FONTE CLETO DIAS DX4 - INFORMÁTICA, LDA EWEN - SOLUÇÕES GLOBAIS EM ENERGIA E AMBIENTE, LDA PEOPLE AND YOU, IMPORT EXPORT , LDA GARAGEM S. CRISTOVAO - COMERCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA ADÃO ANTÓNIO FERREIRA MACHADO , LDA PERSONALITÁ - PRODUÇÃO DE PRESENTES PERSONALIZADOS, LDA ELEUTÉRIO JOSÉ ANTUNES & FILHOS, LDA KEEP UP - DESENVOLVIMENTO E COM. SOFTWARE E INFORMÁTICA, LDA INACOUSTICS - ENGENHARIA ACÚSTICA, VIBRAÇÕES E AMBIENTE, LDA M. FERREIRA & FILHAS, LDA BELARMINO FERNANDES DA EIRA GRANITÁBUA - GRANITOS E MÁRMORES, LDA MANUBEIRAS - EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS DE SEGURANÇA, LDA SOARES VIEIRA & CA., LDA LUÍS DOS SANTOS PEREIRA, LDA VILA SOL II - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SA IDEALIZAR - ANIMAÇÃO E HOTELARIA, LDA BRITANTEROS - SOC. DE FABRICO E COMER. DE BRITAS, SA PINCOLTÊXTEIS - CONFECÇÕES, LDA GRANSILFER - GRANITOS, LDA ANTÓNIO GARCIA, SA CARLOS ALFREDO BARROS DA SILVA, LDA TALHO CATARINOS LIMITADA COIMBRA & COIMBRA, LDA FIRMAGO - FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIOS, SA MARIA LUZIA LOPES ALVES PINTO QUINTA DA FONTE ARCADA - TURISMO RURAL, LDA MURNET - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, LDA AMÉRICO MALHEIRO GONÇALVES TRANSPORTES CENTRAIS CASTELO DE PAIVA, LDA LÚCIO A.CARVALHO, LDA VERA LÚCIA F. DE SOUSA JOSÉ MATIAS D'ALVO & IRMÃO, LDA CANIVIDRO - FABRICAÇÃO DE VIDRO, LDA SAFIRA SERVICES - LIMPEZA E ESPAÇOS VERDES, SA SOTRAGRAN - SOC. TRANSFORMADORA DE GRANITOS, LDA AUTO-VIANENSE, LDA D.BISCOITO-COMERCIO E INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA LOUSANORTE - EMPRESA DE EXTRACÇÃO E TRANSFORMAÇÃO, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 2.1B 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 2.2B 1.C 1.C 2.2B 1.C 2.2B 2.2B 1.C 1.C 2.2B 1.C 1.C 4.1 4.1 1.C 1.C 1.C REGIÃO Norte Centro Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Centro Centro Norte Norte Algarve Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Algarve Centro Centro Centro Norte Norte Norte CT 2005 TOTAL 24.052 86.822 55.736 145.045 148.750 80.260 58.000 100.305 52.334 76.970 71.839 78.632 78.750 18.712 145.949 148.000 3.200.851 410.591 2.279.840 1.623.356 572.431 646.228 407.068 45.000 163.920 5.350.486 32.238 406.034 44.480 45.000 217.267 282.437 23.182 606.859 481.662 90.117 56.751 357.612 572.228 353.530 INC 2005 TOTAL 8.418 26.047 19.508 50.766 52.063 32.104 17.400 35.107 15.700 26.940 25.144 27.521 27.563 6.549 43.785 51.800 1.005.581 167.586 916.407 625.640 258.971 262.070 174.022 15.750 66.801 1.625.766 11.283 163.474 15.568 15.750 67.180 92.991 8.114 189.430 298.108 54.070 45.401 145.705 219.501 159.401 Euros FUNDO 2005 TOTAL 6.314 19.535 14.631 38.074 39.047 24.078 13.050 26.330 11.775 20.205 18.858 20.641 20.672 4.912 32.839 38.850 754.186 125.690 687.305 469.230 194.228 196.552 130.517 4.938 50.101 1.219.324 3.537 122.605 4.881 4.938 50.385 69.743 2.544 142.072 223.581 40.553 34.051 109.279 164.626 119.551 Pág. F.6 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16469 00/16472 00/16473 00/16476 00/16477 00/16480 00/16486 00/16491 00/16493 00/16499 00/16501 00/16502 00/16504 00/16507 00/16508 00/16509 00/16511 00/16512 00/16513 00/16515 00/16517 00/16520 00/16521 00/16524 00/16529 00/16530 00/16532 00/16533 00/16534 00/16537 00/16539 00/16540 00/16541 00/16542 00/16544 00/16546 00/16547 00/16548 00/16549 00/16550 Promotor J. M. CARVALHO ARAÚJO, ARQUITECTURA E DESIGN, LDA MUROPLÁS INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS, LDA CHASCO JEANS, LDA GUIMADIESEL - REP. DE BOMBAS INJECTORAS E TURCOCOMPRESSORES, LDA FILOCORA- TINTURARIA E ACABAMENTOS TÊXTEIS, SA SOMINCOR - SOC. MINEIRA DE NEVES CORVO, SA MINAS E METALURGIA, SA SN BURGOS INFORMÁTICA, LDA MARCO PAULO FERNANDES CRESPO FIMARTEL - INDÚSTRIA ELÉCTRICA DE COIMBRA, LDA M.J PESTANA - SOC. TURISMO MADEIRA, SA UNICER - DISTRIBUIÇÃO DE BEBIDAS SA PRALISA - PRODUTOS ALIMENTARES E PESCAS, SA FRILIXA - FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS FRIGORÍFICOS, LDA PEXTUBE - FÁBRICA DE TUBOS PLÁSTICO-METÁLICOS, LDA ANHAS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E EQUIPAMENTOS, LIMITADA SALVOR - SOC. DE INVESTIMENTO HOTELEIRO, SA ALCIDES & GIL, LDA FOZ - SOC. COMERCIAL DE MOTOCICLOS, LDA ANTERO SILVA MARICATO GILBERTO VIEIRA SECO, LDA SECOTECNICA - EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS, LDA CAPILUR - COMÉRCIO DE VESTUÁRIO, LDA ROSA DIAS DA SILVA CRUZ UDACA - UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL CAPACETES M&S - CAPACETES DE POLICARBONATO E FIBRA, LDA COTTON LABEL DESIGN PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VESTUÁRIO, LDA VILA GALÉ - SOC. DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SA CAVES DO SOLAR DE SÃO DOMINGOS, SA DOMINAL - COMERCIO DE CAIXILHARIAS EM ALUMINIO, LDA JOSÉ CUSTÓDIO RAMOS JOSÉ CUSTÓDIO RAMOS ISABEL MARIA SANTOS DA SILVA ROSA MANUEL DUARTE AFONSO, LDA BARÃO & PALMA, LDA HARRY WARNER UNIPESSOAL, LDA MANUEL BARÃO, LDA MANUEL BARÃO, LDA MANUEL BARÃO, LDA FASBAR EXPLORAÇÃO DE BARES E RESTAURANTES, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B REGIÃO Norte Norte Norte Norte Norte Alentejo Centro Norte Norte Centro RA Madeira Norte Norte Norte Centro Norte Algarve Centro Centro Centro Centro Centro Centro Norte Centro Centro Multi-Regiões Algarve Centro Norte Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve CT 2005 TOTAL 176.164 940.933 356.203 22.063 326.064 876.190 489.026 13.996 193.560 308.274 8.584.318 739.772 647.737 2.116.291 706.750 96.628 1.776.246 8.357 32.795 32.577 44.757 40.588 44.805 291.885 274.728 738.110 570.265 3.215.550 52.650 161.146 44.394 42.728 44.912 44.931 44.972 43.745 44.917 44.845 44.902 44.242 INC 2005 TOTAL 66.863 385.612 161.671 17.651 260.851 426.695 206.666 11.197 87.352 102.152 2.500.000 443.863 258.795 865.191 229.775 77.302 532.874 2.925 11.478 11.402 15.665 14.206 15.682 119.221 137.364 327.593 223.339 964.790 42.120 55.124 15.538 14.955 15.719 15.726 15.740 15.311 15.721 15.696 15.716 15.485 Euros FUNDO 2005 TOTAL 50.147 289.209 121.254 13.238 195.638 320.021 154.999 8.398 65.514 76.614 1.875.000 332.897 194.096 648.894 172.331 57.977 399.655 917 3.598 3.575 4.911 4.454 4.916 89.416 103.023 245.695 167.505 723.593 31.590 41.343 4.871 4.688 4.928 4.930 4.935 4.800 4.929 4.921 4.927 4.854 Pág. F.7 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16551 00/16552 00/16561 00/16562 00/16563 00/16565 00/16566 00/16568 00/16569 00/16572 00/16573 00/16575 00/16576 00/16578 00/16581 00/16582 00/16583 00/16584 00/16585 00/16588 00/16590 00/16591 00/16592 00/16594 00/16598 00/16600 00/16603 00/16604 00/16605 00/16606 00/16607 00/16609 00/16610 00/16612 00/16613 00/16614 00/16615 00/16616 00/16617 00/16619 Promotor FASBAR EXPLORAÇÃO DE BARES E RESTAURANTES, LDA VEGABAR - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, LDA PANIFICADORA FLOR DE TABUAÇO, LDA RECAUCHUTAGEM NORTENHA, S.A ERNESTO FERNANDES SA COINDU - COMPONENTES PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, SA ORGANIZAÇÃO GRÁFICA CALHEIROS, SA VIDROLOGIC- GESTÃO DE RESIDUOS AMBIENTE, LDA SILVA & VINHAS, SA SOLZAIMA - EQUIPAMENTOS PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS, LDA POLITILE INDÚSTRIA CERÂMICA, LDA PATRÍCIA SOTTO MAYOR ALVIM, UNIPESSOAL, LDA ECOFILTRA - SOC. DE REPRESENTAÇÕES, LDA HOTEL CENTER ESTARREJA, SA FUTE - FÁBRICA DE UTILIDADES DE TUBO, LDA RAMALHOS SA ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS, LDA CEREURO - CERVEJEIRA EUROPEIA SA PEEIE - PROJECTO, EXEC., EXPL. DE INST. ELÉCTRICAS, LDA FIRMOFRIO - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRIO, SA IRMA RODRIGUES REPRESENTAÇÕES, SA TÊXTEIS TEXDIA, SA CATATUA AZUL - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CALÇADO, SA ESTOFOS AUTO-JOSÉ DE LEITE, LDA EDIVISA - EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, SA SANTOS & MARTINS, LDA ABER - EMBRAIAGENS E COMANDOS HIDRÁULICOS, ANTÓNIO BERNARDES, LDA SANITANA - FÁBRICA DE SANITÁRIOS DE ANADIA, SA DOMINGOS DA SILVA TEIXEIRA, SA DOMINÓ - INDÚSTRIAS CERÂMICAS, SA CONSTRUÇÕES VIEIRA ALVES, LDA OLIVEIRA RODRIGUES & NEVES, LDA MONTE DO TREVO - ENOTURISMO, AGRICULTURA E VITICULTURA, LDA MOURA, SILVA & FILHO, LDA MUNDIFIOS - COMÉRCIO DE FIOS, SA AFIPAF- AFIAMENTOS, REPARAÇÕES E COMÉRCIO DE FERRAMENTAS, LD OSCACER - CÈSAR ROLA, LDA. AGOVI - SOC. INDUSTRIAL DE RECTIFICAÇÕES DO MINHO, LDA ROCA CERAMICA E COMÉRCIO, SA ALFREDO JOSÉ RIBEIRO FERNANDES & FILHOS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.2B 2.2B 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 4.1 1.C 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 4.1 REGIÃO Algarve Algarve Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Centro Centro Centro Norte Centro Norte Centro Centro Centro Norte Centro Multi-Regiões Norte Norte Norte Centro Centro Norte Centro Norte Centro Centro Centro Alentejo Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte CT 2005 TOTAL 44.847 44.859 291.739 900.990 19.383 32.355 266.411 1.233.266 116.620 105.635 778.173 300.707 430.765 4.859.836 119.597 1.237.902 1.313.263 7.649.725 8.247 872.237 658.098 200.995 10.000.000 155.920 2.997.603 164.041 140.518 3.905.800 3.985.654 3.870.791 36.999 180.110 975.212 118.885 132.146 129.475 2.219.762 25.652 4.727.000 272.607 INC 2005 TOTAL 15.696 15.701 120.021 369.645 15.506 19.413 213.129 560.238 93.296 84.508 272.661 135.668 142.755 1.943.934 95.678 389.900 528.910 1.346.580 6.597 347.242 213.861 160.796 4.922.795 49.224 1.191.941 66.466 112.414 1.561.420 1.407.689 1.708.560 29.599 144.088 309.477 95.108 105.717 103.580 676.479 20.521 1.419.000 218.086 Euros FUNDO 2005 TOTAL 4.921 4.922 90.015 277.234 11.630 14.560 159.847 420.179 69.972 63.381 204.495 101.751 107.066 1.457.951 71.758 292.425 396.683 1.009.935 4.948 260.432 160.396 120.597 3.692.096 36.918 893.956 49.850 84.311 1.171.065 1.055.767 1.281.420 22.200 108.066 232.108 71.331 79.287 77.685 507.359 15.391 1.064.250 163.564 Pág. F.8 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16620 00/16621 00/16623 00/16626 00/16627 00/16628 00/16629 00/16636 00/16637 00/16638 00/16639 00/16641 00/16642 00/16645 00/16646 00/16647 00/16648 00/16649 00/16651 00/16656 00/16659 00/16660 00/16661 00/16662 00/16663 00/16664 00/16665 00/16669 00/16670 00/16674 00/16679 00/16681 00/16688 00/16695 00/16697 00/16699 00/16701 00/16703 00/16704 00/16706 Promotor BILHARMÓVEIS - METALÚRGICA DE BILHARES E MÓVEIS, LDA JORGE MIGUEL MARQUES DA SILVA, LDA AMBIENTE - RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, SA SOARES & SIMÕES, LDA MARLENE F. FERNANDES, LDA TEXTIL ALBERTO SOUSA, SA SAMECA TME - TRANSFORMAÇÃO DE MATERIAIS PARA EMBALAGENS, LDA SANÍSSIMO - DESINFECTANTES E DETERGENTES DE HIGIENIZAÇÃO, LDA FIBROSOM - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA MATCERÂMICA - FABRICO DE LOUÇA, SA LOPES & GOMES, SA GERCIMA - INDÚSTRIA DE JANELAS ISOLANTES, LDA ARMANDO FERREIRA DA SILVA & FILHOS, LDA SEVEME - INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, LDA ETIQEMBAL - ETIQUETAS BAPTISTA DE LIMA & FILHOS, LDA INCOVECA GRANITOS, SA ARCEN - ARCO ENGENHARIA, SA SENDA - EQUIPAMENTOS EM AÇO INOXIDÁVEL, LDA SOARES RIBEIRO & RIBEIRO - CONSTRUÇÃO E REVESTIMENTO, LDA ANICOLOR - ALUMÍNIOS, LDA AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE SISTEMAS DE SALUBRIDADE, SA SIROLIS - PRÉFABRICADOS DE BETÃO, S.A (EX PREPOSA, S.A) EPME - EMPRESA PORTUGUESA DE MONTAGENS ELÉCTRICAS, SA CORTICEIRA ROCAP, SA EXTRUSAL - COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO, SA MIB - MÁQUINAS INDUSTRIAIS PARA BORDADOS, LDA DIAMANTINO JORGE & FILHO, LDA ISS FACILITY SERVICES - GESTÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS, LDA AMÉRICO COELHO RELVAS, SUCRS., SA BARBOT - INDÚSTRIA DE TINTAS, SA MOVIDA - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SA PORTIS - HÓTEIS PORTUGUESES, SA BANDARRATUR - TURISMO E HOTELARIA, LDA SPPTH- SOC. DE PROMOÇÃO DE PROJECTOS TURÍSTICOS E HOTELEIROS, LDA FÁBRICA DE TINTAS 2000, SA SINFLEX - INDUSTRIA DE MOLAS TECNICAS, LDA SUMOL - GESTÃO DE MARCAS, SA ROMENINGH HW - TECNOLOGIAS INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, LDA SANDIBOMBAS-COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, LDA TURBO-NOR - SOC. DE EQUIP. VENT. IND. E TERMODINÂMICOS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 4.1 1.C 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C REGIÃO Centro Norte Centro Centro Centro Norte Norte Norte Norte Centro Centro Norte Norte Centro Norte Centro Norte Centro Norte Centro Multi-Regiões Centro Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Norte Centro Norte Centro Alentejo Norte Norte Centro Norte Norte Centro CT 2005 TOTAL 187.329 538.603 509.372 334.164 389.882 466.226 67.547 99.283 52.497 1.003.556 474.742 386.478 65.141 923.121 94.474 1.014.350 895.630 671.042 46.348 1.363.510 413.434 3.207.433 1.190.042 55.686 5.954.493 86.356 1.978.041 316.133 2.153.828 3.309.154 26.807.794 15.491 120.148 211.207 240.413 1.052.799 12.861.565 196.324 386.812 176.437 INC 2005 TOTAL 149.863 166.905 154.012 104.535 150.555 372.981 54.037 79.426 41.997 393.514 155.743 158.148 52.113 371.198 75.579 407.740 275.369 228.797 37.078 420.953 248.060 1.290.298 367.755 44.549 1.916.379 43.178 792.716 192.687 648.402 1.005.319 6.746.111 9.294 84.103 168.965 189.557 321.754 3.750.000 89.031 175.041 71.500 Euros FUNDO 2005 TOTAL 112.397 125.179 115.509 78.401 112.916 279.736 40.528 59.570 31.498 295.136 116.807 118.611 39.085 278.399 56.684 305.805 206.527 171.598 27.809 315.715 186.045 967.724 275.816 33.412 1.437.284 32.384 594.537 144.515 486.302 753.989 5.059.583 6.971 63.077 126.724 142.168 241.315 2.812.500 66.773 131.280 53.625 Pág. F.9 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16710 00/16712 00/16713 00/16715 00/16716 00/16717 00/16719 00/16720 00/16723 00/16724 00/16725 00/16726 00/16728 00/16729 00/16731 00/16732 00/16735 00/16736 00/16738 00/16739 00/16742 00/16743 00/16745 00/16746 00/16750 00/16753 00/16756 00/16763 00/16765 00/16766 00/16767 00/16768 00/16769 00/16770 00/16771 00/16772 00/16773 00/16774 00/16775 00/16776 Promotor ÁLVARO CUNHA & Cª, LDA DAYCO ENSA - PRODUÇÃO DE COMPONENTES AUTOMÓVEIS, LDA YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL - C.E.A., LDA REGIÃO DE TURISMO DO ALTO TÂMEGA E BARROSO YAZAKI SALTANO DE OVAR - PRODUTOS ELÉCTRICOS, LDA BROWNING VIANA - FÁBRICA DE ARMAS E ARTIGOS DE DESPORTO, S.A FAURECIA - ASSENTOS DE AUTOMÓVEL, LDA CONFORMAD - CARPINTARIA E MOBILIÁRIO DE COZINHA, LDA Cª AVEIRENSE DE COMPONENTES PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, SA PROCOAT - REPR. DE PRODUTOS PARA PROTECÇÃO E DECORAÇÃO, LDA MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA COMPO - COMPONENTES PARA CALÇADO, LDA METALOGONDE - INDÚSTRIA METALOMECÂNICA, LDA G.J.R. - PIROTECNIA E EXPLOSIVOS SA CARVEMA TÊXTIL, LDA PIROTECNIA OLEIRENSE-FOGOS DE ARTIFÍCIO, LDA MAXIT - ARGILAS EXPANDIDAS, SA SOPINAL - FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS URBANOS E METALURGIA, LDA HERDADE DA COMPORTA - ACTIVIDADES AGRO SILVÍCOLAS E TURÍSTICAS, SA ROCA CERAMICA E COMÉRCIO, SA MENDES & MADUREIRA, SUPERMERCADOS, LDA FIORIMA - FABRICAÇÃO DE PEÚGAS, SA CENTRO TECNOLÓGICO DA CERÂMICA E DO VIDRO - CTCV SINUTA-ANTENAS PARABÓLICAS, LDA PLANITOI - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, SA NORDESTEBETÃO-FABRIC E COMERCIALIZAÇÃO DE BETÃO PRONTO, LDA GRUNDIG - SISTEMAS DE ELECTRÓNICA, SA SUMOL - GESTÃO DE MARCAS, SA RICARDO GALLO - VIDRO DE EMBALAGEM, SA WORTHINGTON CYLINDERS - EMBALAGENS INDUSTRIAIS DE GÁS, SA REPSOL POLÍMEROS, LDA BARBOT - INDÚSTRIA DE TINTAS, SA SINFLEX - INDUSTRIA DE MOLAS TECNICAS, LDA EXTRUSAL - COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO, SA SEVEME - INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, LDA TURBO-NOR - SOC. DE EQUIP. VENT. IND. E TERMODINÂMICOS, LDA DOMINÓ - INDÚSTRIAS CERÂMICAS, SA ANTÓNIO GARCIA, SA ECOFILTRA - SOC. DE REPRESENTAÇÕES, LDA SENDA - EQUIPAMENTOS EM AÇO INOXIDÁVEL, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 4.1 1.C 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 REGIÃO Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Centro Centro Norte Multi-Regiões Norte Norte Norte Norte Centro Centro Norte Alentejo Centro Norte Norte Centro Centro Norte Norte Norte Centro Centro Norte Alentejo Norte Norte Centro Centro Centro Centro Centro Norte Centro CT 2005 TOTAL 315.553 734.600 1.474.748 1.566 541.586 3.597.400 229.853 304.314 320.424 617.452 33.097.623 29.429 211.164 264.947 434.736 44.539 161.750 88.456 130.622 141.527 186.862 663.415 24.966 952.933 2.357.639 1.193.226 629.752 249.740 129.255 365.632 242.270 12.120 64.112 109.924 32.861 27.197 15.636 39.579 58.679 11.925 INC 2005 TOTAL 252.443 290.715 799.997 1.175 324.951 1.433.580 137.912 122.812 177.228 186.936 7.993.177 23.543 96.769 114.585 347.788 35.631 97.050 70.764 78.373 84.916 76.145 200.825 18.725 382.073 1.146.382 483.540 377.851 149.844 77.553 219.379 145.362 9.696 50.102 65.954 26.289 21.758 12.509 31.663 46.944 9.540 Euros FUNDO 2005 TOTAL 189.332 218.036 599.998 881 243.714 1.075.185 103.434 92.109 132.921 140.202 5.994.883 17.657 72.576 85.939 260.841 26.723 72.787 53.073 58.780 63.687 57.109 150.618 14.044 286.555 859.787 362.655 283.389 112.383 58.165 164.534 109.022 7.272 37.576 49.466 19.717 16.318 9.382 23.747 35.208 7.155 Pág. F.10 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16777 00/16778 00/16779 00/16780 00/16781 00/16784 00/16786 00/16787 00/16789 00/16790 00/16792 00/16793 00/16794 00/16795 00/16796 00/16798 00/16799 00/16800 00/16801 00/16803 00/16804 00/16808 00/16811 00/16815 00/16820 00/16821 00/16822 00/16823 00/16824 00/16825 00/16827 00/16829 00/16831 00/16833 00/16834 00/16835 00/16836 00/16837 00/16838 00/16839 Promotor FRILIXA - FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS FRIGORÍFICOS, LDA S.N.T- SOC. NORTENHA DE TINTAS, LDA SOLCO EUROPE - FABRICO DE PAINÉIS SOLARES, LDA PINCOLTÊXTEIS - CONFECÇÕES, LDA QUADRANTE - COMÉRCIO DE ELEVADORES, LDA SOARES & SIMÕES, LDA METALOGONDE - INDÚSTRIA METALOMECÂNICA, LDA BRITANTEROS - SOC. DE FABRICO E COMER. DE BRITAS, SA MIL - MIRANDA & IRMÃO, LDA G.J.R. - PIROTECNIA E EXPLOSIVOS SA MMVV - COM. IND. CARAVANAS, AUTOCARAVANAS E CARROÇARIAS, LDA ANTÓNIO BARROSO MALHAS, LDA FIBOPE PORTUGUESA - FILMES BIORIENTADOS, SA CASA DOS PROFITEROLES -COM. E IND. PASTELARIA E GELADOS, LDA ESTALAGEM QUINTA DO VALE, NOBRE FESTAS, LDA STÖHR PORTUGAL PORSEG - SISTEMAS DE SEGURANÇA, SA SEGURES TEXTEIS, LDA. CRISAL - CRISTALARIA AUTOMÁTICA SA FARCIMAR - FÁBRICA DE ARTEFACTOS DE CIMENTO DE AROUCA CAVES DO SOLAR DE SÃO DOMINGOS, SA CELIX - TRANSFORMADORA DE ESPUMAS TÉCNICAS, LDA FEPRONOR - FERRO PRONTO DO NORTE, SOC. UNIPESSOAL, LDA IRMÃOS GONÇALVES - SUPERMERCADOS, LDA FIBROSOM - INDÚSTRIA TRANSFORMADORA DE MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA CEREURO - CERVEJEIRA EUROPEIA SA DOURO MARINA HOTEL, SA TREVIPAPEL- TRANSFORMAÇÃO E CORTE DE PAPEL, LDA VALE D`ALVOCO - INICIATIVAS TURÍSTICAS, LDA GRAMPERFIL - TRANSFORMAÇÃO DE PERFIS METÁLICOS, LDA CONSTRUÇÕES ARMINDO OLIVEIRA, UNIPESSOAL, LDA MULTIWAVE PHOTONICS - SISTEMAS AVANÇADOS DE TELECOMUNICAÇÕES ALTERTUR - SOC. DE EXPANSÃO REGIONAL DE TURISMO HOTELEIRO, SA ASSOC. DE INDUSTRIAIS E EXPORTADORES CORTIÇA MONÇÃOFER SERRALHARIA, LDA MANUEL & ALVES, LDA CADIMA, CUSTÓDIO & PEREIRA, LDA IRMÃOS BARREIROS - FÁBRICA DE PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, LDA CACHAPUZ - EQUIPAMENTOS PARA PESAGEM, LDA FÁBRICA DE CALÇADO KILAS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 4.1 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 REGIÃO Norte Norte Centro Norte RA Madeira Centro Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Centro Norte Centro Norte Centro Centro Centro Centro Norte Alentejo Alentejo Norte Norte Norte Norte Norte Norte CT 2005 TOTAL 59.402 45.407 33.958 96.647 10.053 5.895 55.893 21.266 15.890 36.157 291.161 328.992 5.829.381 536.632 832.621 81.225 201.377 85.936 1.203.782 60.964 184.678 662.432 761.337 47.743 17.287 323.401 89.104 640.544 2.660 518.205 63.973 212.713 23.736 47.098 21.488 18.946 24.328 15.496 43.084 88.543 INC 2005 TOTAL 47.522 36.326 27.166 77.318 8.043 4.716 44.714 17.012 12.712 28.926 105.646 263.193 2.327.485 166.240 336.729 48.735 161.101 51.562 721.299 48.772 92.339 224.633 305.001 38.194 13.829 194.041 71.283 257.712 2.128 189.057 51.178 106.356 18.989 35.323 17.191 15.156 19.462 12.397 25.851 70.835 Euros FUNDO 2005 TOTAL 35.641 27.244 20.375 57.988 6.032 3.537 33.536 12.759 9.534 21.694 79.234 197.395 1.745.614 124.680 252.546 36.551 120.826 38.671 540.974 36.579 69.254 168.474 228.751 28.646 10.372 145.531 53.462 193.284 1.596 141.793 38.384 79.767 14.242 26.493 12.893 11.367 14.597 9.297 19.388 53.126 Pág. F.11 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/16843 00/16852 00/16853 00/16857 00/16860 00/16861 00/16862 00/16868 00/16874 00/16876 00/16878 00/16879 00/16880 00/16881 00/16882 00/16884 00/16885 00/16886 00/16887 00/16889 00/16890 00/16891 00/16892 00/16893 00/16894 00/16897 00/16898 00/16899 00/16900 00/16901 00/16902 00/16903 00/16905 00/16917 00/16920 00/16923 00/16924 00/16927 00/16928 00/16932 Promotor DUQUE & DUQUE - TERRAPLAGENS, LDA SERVINORTE - SERVIÇOS DE LIMPEZA, LDA ESTEVES & MELO, LDA CONFECÇÕES C.R.S., LDA F.T.M. - FÁBRICA TRANSFORMADORA DE MADEIRAS, LDA MOLDEBETÃO - SOC. DE BETÕES, SA CONSTRUTORA DO TÂMEGA MADEIRA, SA TINAMAR - TINTURARIA TÊXTIL, SA KOSANCRISPLANT - EQUIPAMENTOS PARA EXPLORAÇÃO DE GÁS, SA MARQUES & SILVA, LDA COCA-HIPERMERCADOS, LDA KURT O JOHN COMPONENTES PARA CALÇADO, LDA FIMEL - INDÚSTRIA DE METALURGIA E ELECTRICIDADE, SA METALO-FARENSE, SA E-PHOCUS, BUSINESS INTELLIGENCE - SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO, LDA BULHOSAS ( IRMÃOS ), SA PROMOSOFT - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, LDA GROZ-BECKERT PORTUGUESA, LDA CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS, SA REDERIA - PROJEC. E INSTAL. REDES DE TELECOMUNICAÇÕES, LDA TRANSNIL - TRANSPORTE DE MERCADORIAS NAC. E INTERNAC., SA MOBICOMP - COMPUTAÇÃO MÓVEL, SA V.B. FRESAGEM, SA DIAS COSTA E CIA, LDA HELIOTEXTIL -ETIQUETAS E PASSAMANARIAS SA PALANCA - SERVIÇOS SEGURANÇA ELECTRONICA E VIGILÂNCIA, LDA XAVIER FERREIRA, LDA BEE PLAN - MARKETING E SERVIÇOS, LDA VALEO VIANA, LDA TECNOVITE-INDÚSTRIA DE ESFEROVITE, LDA PINTO & FILHO - EXTRACÇÃO DE INERTES, LDA INI - INDÚSTRIAS DE INOXIDÁVEIS, SA VIEIRA ARAÚJO & Cª, LDA ALMEIDA, CUNHA & CHAVES, LDA MANUEL MARQUES HERDEIROS, SA SOCIBEIRAL - BETÃO DAS BEIRAS, LDA DELTACAD - SOLUÇÕES CAD/CAM/CAE, LDA DAYCO ENSA - PRODUÇÃO DE COMPONENTES AUTOMÓVEIS, LDA ACOSIBER - PINTURA AERONÁUTICA - UNIPESSOAL, LDA ARCO TÊXTEIS - EMPRESA INDUSTRIAL DE SANTO TIRSO, S.A Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 3.3D 4.1 4.1 1.C 4.1 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 1.C 4.1 1.C 1.C 1.C 1.C 4.1 4.1 4.1 4.1 REGIÃO Norte Norte Norte Norte Norte RA Madeira RA Madeira Norte Norte Centro Norte Norte Centro Algarve RA Madeira Norte RA Madeira Norte Norte Centro Alentejo Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Centro Norte Norte Centro Norte Centro Centro Norte Norte Norte CT 2005 TOTAL 68.919 16.691 34.123 93.537 32.046 99.489 169.928 396.842 35.336 26.078 50.759 116.586 28.978 63.266 21.702 758.721 238.873 14.445.847 4.479.741 18.406 24.020 35.021 35.907 20.585 1.157.519 232.452 40.293 112.300 244.520 953.487 481.088 78.677 960.716 551.324 574.725 1.346.931 66.882 42.246 138.821 198.659 INC 2005 TOTAL 55.135 13.353 27.299 74.830 25.637 59.693 101.957 317.473 28.268 20.862 40.608 93.269 11.691 50.613 17.361 234.039 191.098 3.616.962 1.352.922 14.725 19.216 28.017 28.725 16.468 359.155 139.471 32.235 89.840 146.712 287.896 193.483 62.942 292.495 222.870 234.351 540.272 53.506 25.347 61.936 119.195 Euros FUNDO 2005 TOTAL 41.351 10.015 20.474 56.122 19.228 44.770 76.467 238.105 21.201 15.647 30.456 69.952 8.769 37.959 13.021 175.529 143.324 2.712.721 1.014.692 11.044 14.412 21.013 21.544 12.351 269.366 104.603 24.176 67.380 110.034 215.922 145.112 47.206 219.371 167.152 175.763 405.204 40.129 19.011 46.452 89.396 Pág. F.12 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj Promotor Medida 00/16933 00/16934 00/16935 PORTUGAL ALVES - PRODUTOS SIDERÚRGICOS S ª MATRISA ENGENHARIA DESIGN E DESENVOLVIMENTO, LDA ASSOC. PORTUGUESA PARA A ANALISE DO VALOR - APAV 4.1 4.1 4.5 00/16936 00/16937 00/16938 00/16939 00/16940 00/16941 00/16944 00/16945 00/16946 ANTÓNIO ALVES QUELHAS, SA AZEVEDOS INDÚSTRIA - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, SA EDIGMACOM, GESTÃO DE PROJECTOS DIGITAIS, UNIPESSOAL, LDA LÚCIO A.CARVALHO, LDA TREVIPAPEL- TRANSFORMAÇÃO E CORTE DE PAPEL, LDA VINOMAC - TÉCNICA MECÂNICA, AS PREDILETHES CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA X. C. - CONSULTORES, LDA ASSOC. EMPRESARIAL DE PORTUGAL - AEP 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.5 00/16949 ASSOC. INDUSTRIAL PORTUGUESA - AIP 4.5 00/16953 00/16954 00/16956 00/16959 00/16962 00/16963 00/16964 MICROFIL - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, SA MÓVEIS GONZAGA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MOBILIÁRIO, LDA AQUAPOR - AQUÁRIOS E EQUIPAMENTO, SA PROCALÇADO PRODUTORA DE COMPONENTES PARA CALÇADO, SA FERNANDO J.HENRIQUES, LDA ESTAMPARIA TÊXTIL ADALBERTO PINTO SILVA, SA ASSOC. NACIONAL DE JOVENS EMPRESÁRIOS - ANJE 3.3G 3.3G 3.3G 4.1 4.1 4.1 4.5 00/16967 00/16971 00/16972 00/16978 00/16979 00/16983 00/16984 00/16985 00/16987 00/16988 00/16991 00/16992 00/16993 00/17000 00/17004 00/17008 00/17010 IRMÃOS M. MARQUES, LDA EMPRESA CERÂMICA CERVAR SA INFOS - INFORMÁTICA E SERVIÇOS, SA JOSÉ SANTOS E CAMPOS, LDA (GRAFISLAB) A. METAIS CONSTRUÇÕES METÁLICAS, LDA CORK SUPLLY PORTUGAL, SA ÍNDICE CONSULTORES TRL - TÊXTEIS EM REDE, LDA ALUPORT - MATRIZES DE PORTUGAL, LDA HAERTHA-TRATAMENTO TÉRMICO DE AÇOS UNIPESSOAL, LDA NATRATER - NORMALIZAÇÃO DE ACESSÓRIOS E TRATAM. TÉRMICOS, LDA CENTRO APOIO TÉCN. INDÚSTRIA DA METALOMECÂNICA MOBAPEC - MOBILIÁRIO ESCOLAR, LDA MONÓMERO - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS, LDA LEALMAT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, DECORAÇÃO E BRICOLAGE, LDA JAYME DA COSTA MALHAS CEF, SA 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.C 3.3G 4.1 4.1 Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 REGIÃO Norte Centro Não regionalizável Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Não regionalizável Não regionalizável Multi-Regiões Norte LVT Norte Norte Norte Não regionalizável Norte Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte Centro Centro Centro Norte Norte Norte LVT Norte Norte CT 2005 TOTAL 20.961 893.394 1.138.572 INC 2005 TOTAL 16.769 804.055 1.096.418 Euros FUNDO 2005 TOTAL 12.577 603.041 822.314 173.562 36.057 7.157 9.656 15.245 68.612 69.747 33.130 12.783.989 138.850 28.846 5.726 7.725 12.196 54.889 55.798 26.504 11.847.239 104.137 21.634 4.294 5.794 9.147 41.167 41.848 19.878 8.885.429 12.880.601 11.943.851 8.957.888 80.935 26.978 20.790 91.152 56.509 539.163 1.747.851 36.421 12.140 9.356 72.921 45.207 323.498 1.616.706 27.316 9.105 7.017 54.691 33.905 242.624 1.212.529 42.184 138.291 152.269 183.966 8.080 23.751 19.898 76.982 45.021 11.318 47.310 176.251 42.211 521.475 26.978 64.429 68.898 33.747 110.633 121.816 147.173 6.464 19.001 15.918 61.586 27.012 9.054 37.848 132.188 33.769 211.040 12.140 51.543 55.119 25.310 82.975 91.362 110.380 4.848 14.251 11.939 46.189 20.259 6.791 28.386 99.141 25.327 158.280 9.105 38.657 41.339 Pág. F.13 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 00/17012 00/17013 00/17016 00/17017 00/17019 00/17020 00/17021 00/17022 00/17024 00/17028 00/17030 00/17036 00/17039 00/17043 00/17051 00/17053 00/17054 00/17057 00/17059 00/17062 00/17074 00/17077 00/17079 00/17086 00/17088 00/17090 00/17092 00/17093 00/17101 00/17102 00/17108 00/17172 00/17174 00/17176 00/17355 00/17363 02/00099 02/00101 02/00102 02/00103 Promotor AMBIDATA - EQUIPAMENTOS E PRODUTOS PARA O AMBIENTE, LDA TALQUAL CONSULTORIA DA QUALIDADE, GESTÃO E CONTABILIDADE, LDA. PRÁXIA SI, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA TRAMEL - TRANSFORMADORA METALÚRGICA, LDA ÁLVARO CUNHA & Cª, LDA NEORELVA - EMBALAGENS METÁLICAS SA. RECER - INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS CERÃMICOS, SA EPME - EMPRESA PORTUGUESA DE MONTAGENS ELÉCTRICAS, SA NORFILME - INDÚSTRIA GRÁFICA, SA ANTÓNIO PACHECO DA SILVA & Cª, LDA J.SAMPAIO & IRMÃO, LDA ADICO - ADELINO DIAS COSTA - MOBILIÁRIO METÁLICO, LDA ASSOC. PARA A PROMOÇÃO DO MULTIMEDIA EM PORTUGAL - PT-SIG-MM SEARA INDÚSTRIA DE CARNES, LDA CSBM - CARROÇARIAS, SERRALHARIA E BÁSCULAS DA MADEIRA, LDA MANUEL MARQUES HERDEIROS, SA ASSOC. PORTUGUESA DE EMPRESAS TECNOLOGIAS AMBIENTAIS - APEMETA AVELINO OLIVEIRA & FILHO, LDA ADEGA COOPERATIVA DE VALPAÇOS, CRL PROZINCO - CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO, SA CONTINENTAL IMPORTADORA, LDA F3M - ENGENHARIA DE SISTEMAS DE INFORMÁTICA, LDA HOTEIS BOM JESUS, SA PANIKE - INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES CONGELADOS, S.A CONTROLVET - SEGURANÇA ALIMENTAR, LDA ANTÓNIO MEIRELES, SA VINÍCOLA CASTELAR, LDA SWEETS AND SUGAR - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AÇUCAR E SEUS DERIVADOS, S A ASSOC. NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS - ANE ARMAZÉNS DE MERCEARIA A. MONTEIRO, S.A CENTRO TECNOLÓGICO DO CALÇADO - CTC QUEIJOS TAVARES, SA ANTICOR - SOC. DE ANTI-CORROSÃO, LDA BELTIGA - FÁBRICA DE PRODUTOS METÁLICOS, LDA FUNDAÇÃO DA JUVENTUDE ASSOC. DOS CENTROS TECNOLÓGICOS DE PORTUGAL - RECET ASSOC. EMPRESARIAL DA REGIÃO DE VISEU - AIRV ASSOC. PORTUGUESA PARA A ANALISE DO VALOR - APAV ASSOC. DOS CENTROS TECNOLÓGICOS DE PORTUGAL - RECET ASSOC. EMPRESARIAL DE PAÇOS DE FERREIRA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.3G 3.3G 3.3G 4.1 3.3G 4.1 4.1 4.1 1.C 3.3G 3.3G 4.1 4.5 4.1 4.1 4.1 4.5 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.5 4.1 4.5 4.1 4.1 4.1 4.5 4.5 4.3 4.3 4.3 4.1 REGIÃO Norte Centro LVT Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Norte Centro LVT Norte RA Madeira Norte LVT Centro Norte Centro Norte Norte Norte Norte Centro Norte Centro RA Madeira Norte Centro Norte Centro Norte Norte Norte Multi-Regiões Centro Centro Multi-Regiões Norte CT 2005 TOTAL 26.978 26.978 53.957 29.057 26.517 34.071 64.501 125.759 1.375.666 25.988 26.978 126.672 2.104.753 50.441 23.406 5.915 1.445.450 99.767 12.642 92.374 67.957 62.163 42.467 29.345 69.179 122.326 37.733 31.190 1.170.825 22.508 949.627 60.010 16.901 78.910 811.279 1.625.325 457.887 835.534 1.584.950 31.461 INC 2005 TOTAL 12.140 12.140 24.281 23.246 11.933 27.257 38.701 75.456 552.393 11.694 7.294 101.338 1.958.170 40.353 18.725 4.732 1.333.040 79.814 10.113 55.425 54.366 49.730 33.973 23.476 55.343 73.396 30.187 24.952 1.070.096 18.007 865.235 48.008 13.520 63.128 748.757 1.475.445 413.775 756.516 1.584.950 23.595 Euros FUNDO 2005 TOTAL 9.105 9.105 18.210 17.434 8.949 20.442 29.025 56.592 414.295 8.771 5.470 76.003 1.468.628 30.265 14.043 3.549 999.780 59.860 7.585 41.568 40.774 37.298 25.480 17.607 41.507 55.047 22.640 18.714 802.572 13.505 648.926 36.006 10.140 47.346 561.568 1.106.584 310.332 567.387 1.188.712 17.697 Pág. F.14 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 02/00104 02/00105 02/00109 02/00110 02/00111 02/00112 02/00113 02/00114 02/00115 02/00116 02/00117 02/00118 02/00119 02/00120 02/00121 03/00366 03/00367 03/00368 03/00369 03/00370 03/00371 03/00372 04/00050 04/00188 04/00190 05/00424 05/00474 05/00485 05/00492 05/00493 05/00501 05/00505 05/00508 05/00509 05/00521 05/00530 05/00531 05/00534 05/00535 05/00541 Promotor CENTRO TECNOLÓGICO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E DO VESTUÁRIO DE PORTUGAL - CITEVE ASSOC. PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA - APICER ASSOC. PARA A ESCOLA DE NOVAS TECNOLOGIAS - FORINO ASSOC. PARA A ESCOLA DE NOVAS TECNOLOGIAS - FORINO ASSOC. PARA A ESCOLA SUPERIOR DE BIOTECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA - AESBUC ASSOC. PARA A ESCOLA SUPERIOR DE BIOTECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA - AESBUC ASSOC. PARA A FORMAÇÃO TECNOLOGICA E ENGENHARIA MECÂNICA E MATERIAIS - AFTEM ASSOC. PARA A FORMAÇÃO TECNOLÓGICA NO SECTOR DAS ROCHAS ORNAMENTAIS E INDUSTRIAIS - ESTER ASSOC. PARA A FORMAÇÃO TECNOLOGICA E ENGENHARIA MECÂNICA E MATERIAIS - AFTEM ASSOC. PARA A FORMAÇÃO E ESPECIALIZACAO TECNOLÓGICA - FORESP ASSOC. EMPRESARIAL DA REGIÃO DE VISEU - AIRV ASSOC. DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DO DISTRITO DA GUARDA ASSOC. PARA A FORMAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DA BEIRA INTERIOR ASSOC. PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO - NOVOTECNA ESCOLA DE NOVAS TECNOLOGIAS DOS ACORES INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE INESC INOVAÇÃO - INSTITUTO DE NOVAS TECNOLOGIAS INSTITUTO DE BIOLOGIA EXPERIMENTAL E TECNOLOGIA - IBET CENTRO TECNOLÒGICO DA INDÙSTRIA DO COURO - CTIC INESC INOVAÇÃO - INSTITUTO DE NOVAS TECNOLOGIAS CENTRO TECNOLÒGICO DA INDÙSTRIA DO COURO - CTIC INSTITUTO DE BIOLOGIA EXPERIMENTAL E TECNOLOGIA - IBET ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE COIMBRA ASSOC. INDUSTRIAIS METALURGICOS, METALOMECÂNICOS E AFINS DE PORTUGAL - AIMMAP ASSOC. PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO E AFINS - APIMA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE BIOMASSA DE TERRAS DE SANTA MARIA, LDA EOLFLOR - PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA, LDA EÓLICA DE SANTA LUZIA, LDA FINERGE-GESTAO DE PROJECTOS ENERGETICOS, SA FINERGE-GESTAO DE PROJECTOS ENERGETICOS, SA FINERGE-GESTAO DE PROJECTOS ENERGETICOS, SA EÓLICA DA CASTANHEIRA, LDA EÓLICA DA SERRA DE MAIROS, LDA EÓLICA DA SERRA DE MAIROS, LDA ALTO DA COLINA - CONSTRUÇÕES, LDA EMPREENDIMENTOS EÓLICOS DO DOURO, SA PARQUE EÓLICO DE GEVANCAS, SA PARQUE EÓLICO DO VALE DE ABADE, LDA SEALVE - SOC. ELÉCTRICA DE ALVAIAZERE, SA GARFER INTERNACIONAL - PRODUÇÃO DE ENERGIA HÍDRICA, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 4.1 4.3 4.4 4.4 4.4 4.4 4.4 4.4 4.4 4.4 4.3 4.3 4.4 4.4 4.4 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.2B 5.2A 5.2A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5B 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A 3.5A REGIÃO Norte Centro Centro LVT Norte LVT Norte Alentejo LVT Norte Centro Centro Centro Centro RA Açores Norte LVT LVT LVT LVT LVT LVT Centro Norte Norte Norte Centro Centro Norte Norte Centro Norte Norte Norte Algarve Norte Norte Norte Centro Norte CT 2005 TOTAL 212.066 240.206 1.316.558 2.413.638 2.157.305 1.916.457 1.889.071 227.507 1.680.065 1.495.586 286.975 285.355 4.044.998 2.279.169 1.092.886 1.666.718 1.666.667 389.113 310.790 1.666.667 345.612 403.113 1.464.553 281.025 329.675 20.000.000 6.600.000 1.082.127 480.000 480.000 1.319.350 1.010.107 2.926.000 726.000 141.510 37.400.000 13.200.000 15.180.000 19.800.000 1.298.324 INC 2005 TOTAL 159.050 205.052 1.316.558 2.413.638 2.157.305 1.916.457 1.889.071 227.507 1.680.065 1.495.586 261.769 260.148 4.044.998 2.279.169 1.092.886 1.250.000 1.250.000 264.180 220.926 1.209.818 238.515 252.738 732.277 168.056 192.686 2.321.567 957.086 337.305 192.000 192.000 363.951 329.216 544.413 290.400 56.604 4.416.613 1.698.413 1.920.811 2.439.740 361.589 Euros FUNDO 2005 TOTAL 119.287 153.789 987.419 1.810.228 1.617.979 1.437.343 1.416.803 170.630 1.260.049 1.121.689 196.326 195.111 3.033.749 1.709.376 819.664 937.500 937.500 198.135 165.694 907.363 178.887 189.554 549.208 126.042 144.514 2.321.567 957.086 337.305 192.000 192.000 363.951 329.216 544.413 290.400 42.453 4.416.613 1.698.413 1.920.811 2.439.740 361.589 Pág. F.15 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj Promotor Medida 05/00544 11/00115 EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDM, EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO MINEIRO, S.G.P.S., SA 5.3B 5.5C 11/00139 11/00140 11/00147 11/00149 11/00150 11/00151 11/00152 11/00153 17/00073 21/01876 21/04539 21/04654 21/04756 21/04835 21/04839 21/04841 21/04844 21/04846 21/04848 21/04849 21/04852 21/04855 21/04874 21/04876 21/04923 21/04925 33/00563 33/00575 RICON INDUSTRIAL - PRODUÇÃO DE VESTUÁRIO SA COSTA E CARREGAL, LDA BARRANCARNES - TRANSFORMAÇÃO ARTESANAL, SA FAURECIA - ASSENTOS DE AUTOMÓVEL, LDA FENERALT - PRODUÇÃO DE ENERGIA, ACE PORTA XXI, COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS E PORTAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA MADEIRA CÂMARA MUNICIPAL DE TORRE DE MONCORVO MARINOTEIS - SOC. DE PROMOÇÃO E CONSTRUÇÃO DE HOTEIS, SA ABEL PAULO ALMEIDA SEQUEIRA ASSOC. DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DA REGIÃO DO ALGARVE ASSOC. PORTUGUESA DE LOGISTICA - APLOG ASSOC. DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DO DISTRITO DE SETÚBAL SUPERMERCADOS BRILUZES - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA MANUEL CALIÇA DE ALMEIDA & FILHAS, LDA CARVALHO & IRMÃO, LDA MARIA ODETE PIRES, LDA ANTÓNIO JOAQUIM RIBEIRO TOSCANO, LDA SOGENAVE - SOC. GERAL DE ABAST. À NAVEGAÇÃO E INDUSTRIA HOTELEIRA, SA COOPERMONTE - COOPERATIVA DE RETALHISTAS DE VIVERES MONTE OESTE, CRL ASSOC. COMERCIAL DE BRAGA CÂMARA MUNICIPAL DE VALENÇA UNICOFA - COOP. ABASTECEDORA DE PRODUTOS ALIMENTARES,CRL MALAQUIAS - DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR, LDA ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE COIMBRA ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANSIÃO ASSOC. NACIONAL INDUSTRIA MOLDES - CEFAMOL CEDINTEC - CENTRO P/A O DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICOS 1.C 1.C 4.1 1.C 3.5B 3.2 3.5B 3.5B 3.5B 2.2A 5.2B 5.2B 2.2A 2.2C 2.2C 2.2C 2.2C 2.2C 2.2C 2.2C 5.2B 2.2A 2.2C 2.2C 2.2B 2.2B 5.2A 8.1 33/00577 ASSOC. EMPRESARIAL DA REGIÃO DE LEIRIA - NERLEI 8.2B 33/00587 33/00590 33/00591 33/00594 33/00603 33/00604 33/00605 REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA GENERG VENTOS DO CARAMULO - ENERGIAS RENOVÁVEIS SOC. UNIPESSOAL, LDA ITG - INSTITUTO TECNOLÓGICO DO GÁS MUNICÍPIO DE ALIJÓ CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDELA 5.3B 5.3B 5.3B 3.5A 5.1B 3.5B 3.5B Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 REGIÃO Alentejo Não regionalizável Norte Norte Alentejo Norte Norte Norte Norte Norte Algarve Centro Algarve LVT LVT LVT LVT LVT LVT LVT LVT LVT Norte Norte Algarve Multi-Regiões Centro Centro Centro Não regionalizável Não regionalizável Centro Norte Norte Centro Multi-Regiões Norte Norte CT 2005 TOTAL 905.000 305.134 INC 2005 TOTAL 362.000 305.134 Euros FUNDO 2005 TOTAL 362.000 228.851 1.492.146 767.157 13.763 9.630.895 2.311.000 3.326 27.860 91.480 162.000 76.950 387.667 113.350 500.000 69.542 188.719 76.459 98.054 221.477 37.808 30.984 812.259 928.998 78.288 48.567 12.396 14.950 138.635 4.420.004 584.683 273.113 8.258 2.514.875 56.324 1.663 11.144 36.592 64.800 38.477 193.833 56.675 375.000 34.771 84.924 38.230 49.027 99.665 17.959 13.943 406.130 464.499 37.187 23.069 9.297 11.213 83.181 3.805.848 438.513 204.835 6.194 1.886.156 42.243 1.247 8.358 27.444 48.600 28.858 145.375 42.506 117.563 26.078 63.693 28.672 36.770 74.749 13.469 10.457 304.597 464.499 27.890 17.302 2.915 3.515 62.386 2.932.135 1.373.045 1.012.280 759.210 439.857 525.131 104.775 83.600.000 163.428 74.892 80.867 175.943 210.052 41.910 9.390.147 122.571 29.957 32.347 175.943 210.052 41.910 9.390.147 91.928 22.468 24.260 Pág. F.16 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 33/00606 33/00607 33/00609 33/00611 33/00612 33/00614 33/00617 33/00618 33/00619 33/00620 33/00621 33/00622 33/00623 33/00624 33/00625 33/00627 33/00628 33/00629 33/00631 33/00632 33/00633 33/00634 33/00635 33/00636 33/00638 33/00639 33/00640 33/00641 33/00642 33/00643 33/00644 33/00645 33/00646 33/00647 33/00648 33/00649 33/00650 33/00651 33/00652 33/00653 Promotor EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E GESTÃO INDUSTRIAL - INEGI EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA MUNICÍPIO DE LEIRIA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA ASSOC. PORTUGUESA DOS ORGANISMOS DE NORMALIZACAO SECTORIAL - APONS CORKART-INDÚSTRIA DE CORTIÇA, LDA INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA ASSOC. TÊXTIL E DE VESTUÁRIO DE PORTUGAL - ATP DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA ASSOC. DE INDUSTRIAIS E EXPORTADORES CORTIÇA DIRECÇÃO REGIONAL DO ALGARVE DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA GAIANIMA - EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS, E.M. SAB - SOC. AVÍCOLA DA BEIRA, LDA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA ASSOC. EMPRESARIAL DE PAÇOS DE FERREIRA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA MUNICÍPIO DE ELVAS REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA MUNICÍPIO DE ELVAS DOUROGAS, SA MUNICÍPIO DE PORTALEGRE DOUROGAS, SA MUNICÍPIO DE PORTALEGRE INSTITUTO ELECTROTÉCNICO PORTUGUÊS INSTITUTO ELECTROTÉCNICO PORTUGUÊS INSTITUTO ELECTROTÉCNICO PORTUGUÊS MUNICÍPIO DE MARVÃO Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 5.3B 5.3B 5.1B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 3.5B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 5.1B 3.5B 5.1B 5.1B 5.3B 5.2A 5.3A 5.2A 5.1B 3.5B 3.5B 5.3B 5.2A 5.3B 3.5B 5.3B 5.3B 5.3B 3.5B 5.3A 3.5B 3.5C 3.5B 5.1B 5.1B 5.1B 3.5B REGIÃO Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Alentejo Centro Alentejo Centro Norte Norte Alentejo Algarve Norte Centro Norte Norte Multi-Regiões Alentejo Norte Centro Centro Alentejo Norte Alentejo Norte Alentejo Norte Norte Norte Alentejo CT 2005 TOTAL 226.378 63.190 78.779 903.000 48.500 239.972 463.961 369.786 442.675 114.374 288.474 865.000 105.630 258.655 559.260 654.625 668.346 8.576.153 865.877 4.843.086 202.054 111.852 123.506 164.993 12.579.591 405.739 1.934.000 124.818 1.103.592 3.970.237 3.356.851 120.071 6.483.385 121.612 2.489.000 83.489 196.168 440.894 620.994 181.914 INC 2005 TOTAL 90.551 25.276 59.084 361.200 19.400 95.989 185.584 147.914 221.338 45.750 115.390 346.000 42.252 193.991 223.704 480.000 480.000 3.430.461 493.768 2.663.697 95.444 83.889 49.402 65.997 5.031.836 182.341 773.600 62.409 441.437 1.588.095 1.342.740 60.035 3.565.862 60.806 1.368.950 41.745 147.126 330.671 465.745 90.957 Euros FUNDO 2005 TOTAL 90.551 25.276 44.313 361.200 19.400 95.989 185.584 147.914 166.003 45.750 115.390 346.000 42.252 145.494 167.778 360.000 360.000 3.430.461 370.326 1.937.234 71.583 83.889 37.052 49.498 5.031.836 136.756 773.600 46.807 441.437 1.588.095 1.342.740 45.027 2.593.354 45.605 1.244.500 31.308 110.344 248.003 349.309 68.218 Pág. F.17 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 33/00654 33/00655 33/00656 33/00657 33/00658 33/00660 33/00661 33/00662 33/00663 33/00664 33/00665 33/00667 33/00668 33/00669 33/00670 33/00671 33/00672 33/00673 33/00674 33/00675 33/00676 33/00677 33/00679 33/00680 33/00684 33/00686 33/00687 33/00688 33/00689 33/00690 33/00691 33/00692 33/00694 33/00696 33/00697 33/00699 33/00700 33/00701 33/00702 33/00703 Promotor MUNICÍPIO DE MORA MUNICÍPIO DE PORTALEGRE DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA ÁGUAS DO CÁVADO, SA FILOCORA ENERGIA, LDA DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA BEIRAGAS, SA COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, SA ASSOC. NACIONAL DAS IND. DUAS RODAS, FERRAGENS, MOBILIÁRIO E AFINS - ABIMOTA MUNICÍPIO DE LOUSADA INSTITUTO ELECTROTÉCNICO PORTUGUÊS DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA TAGUSGÁS, SA GENERG VENTOS DA GARDUNHA - ENERGIAS RENOVAVEIS, SOC. UNIPESSOAL, LDA SMAS-SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA, SANEAMENTO E PISCINAS TAGUSGÁS, SA TAGUSGÁS, SA MUNICÍPIO DE COIMBRA MUNICÍPIO DE LOUSADA ASSOC. PORTUGUESA INDUST. CALCADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS APICCAPS ASSOC. NACIONAL DE JOVENS EMPRESÁRIOS - ANJE ENERPLUS - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA, LDA LAR SANTA ISABEL FREITA EÓLICA - ENERGIA EÓLICA, LDA ENERNOVA NOVAS ENERGIAS, SA PET - PARQUE EÓLICO DE TREVIM, LDA BEIRAGAS, SA BEIRAGAS, SA CATAVENTO - PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA, LDA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA MUNICÍPIO DE PESO DA RÉGUA CENTRO TECNOLÓGICO DAS ROCHAS ORNAMENTAIS - CEVALOR CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA BEIRAGAS, SA CENTRO TECNOLÓGICO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E DO VESTUÁRIO DE PORTUGAL - CITEVE CENTRO TECNOLÓGICO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E DO VESTUÁRIO DE PORTUGAL - CITEVE ASSOC. NACIONAL DAS EMPRESAS METALÚRGICAS E ELECTROMECÂNICAS VINIPORTUGAL Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Euros Medida REGIÃO 3.5B 3.5B 5.3A 5.3B 5.1B 3.5B 5.3A 5.3A 3.5C 3.5B 5.1B 3.5B 5.1B 5.3A 5.3A 3.5A 3.5B 3.5C 3.5C 3.5B 3.5B 8.1 Alentejo Alentejo Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Norte Alentejo Centro Centro Alentejo Alentejo Centro Norte Norte 8.2B 3.5A 3.5B 3.5A 3.5A 3.5A 3.5C 3.5C 3.5A 5.3B 3.5B 5.1B 3.5B 5.3A 5.1B 5.1B 8.2B 8.2B Norte Norte Norte Norte Centro Centro Centro Centro Alentejo Multi-Regiões Norte Alentejo Alentejo Centro Norte Norte Multi-Regiões Multi-Regiões CT 2005 TOTAL 124.576 117.116 1.344.058 30.808.836 429.282 2.182.400 717.647 717.647 88.000 519.500 453.741 159.486 354.976 3.307.074 4.450.243 116.600.000 2.961.998 86.250 855.000 280.364 159.486 930.041 INC 2005 TOTAL 62.288 58.558 739.232 12.323.534 193.177 80.533 394.706 394.706 48.400 207.800 340.306 79.743 266.232 1.818.891 2.447.634 13.096.783 1.480.999 47.438 470.250 140.182 79.743 692.195 FUNDO 2005 TOTAL 46.716 43.919 537.623 12.323.534 144.883 60.400 287.059 287.059 44.000 155.850 255.229 59.807 199.674 1.322.830 1.780.097 13.096.783 1.110.749 43.125 427.500 105.137 59.807 623.253 1.622.137 19.213.417 53.340 18.400.000 4.800.000 35.740.826 363.750 3.548.400 35.000.000 976.000 86.081 123.978 125.492 6.014.830 264.504 25.617 1.070.587 4.394.040 1.003.835 2.158.096 21.336 1.932.303 504.079 3.753.376 200.063 1.951.620 3.675.577 390.400 34.432 92.984 62.746 3.308.157 198.378 19.212 802.940 3.295.530 761.064 2.158.096 16.002 1.932.303 504.079 3.753.376 181.875 1.774.200 3.675.577 390.400 25.824 69.738 47.060 2.405.932 148.783 14.409 674.542 2.797.594 Pág. F.18 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj Promotor Medida 33/00704 33/00705 33/00706 33/00707 33/00709 33/00710 33/00711 33/00712 33/00713 33/00715 33/00716 33/00718 33/00719 33/00720 33/00721 33/00722 33/00723 33/00724 33/00729 33/00730 33/00731 33/00734 ASSIMAGRA MUNICÍPIO DE COIMBRA MUNICÍPIO DE SOUSEL REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA BEIRAGAS, SA ASSOC. NACIONAL DE JOVENS EMPRESÁRIOS - ANJE EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA MUNICÍPIO DE GAVIÃO ASSOC. PORTUGUESA DO VEÍCULO ELÉCTRICO - APVE MUNICÍPIO DE VENDAS NOVAS EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA MUNICÍPIO DE BARCELOS MUNICÍPIO DE VILA REAL EDP DISTRIBUIÇÃO - ENERGIA, SA DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA DURIENSEGÁS - SOC. DISTRIBUIDORA DE GÁS NATURAL DO DOURO, SA ENERNOVA NOVAS ENERGIAS, SA ASSOC. PORTUGUESA DA INDUSTRIA FARMACEUTICA - APIFARMA 8.2B 3.5B 3.5B 5.3B 3.5C 8.2B 5.3B 3.5B 5.1B 3.5B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 3.5B 3.5B 5.3B 3.5C 3.5C 3.5A 8.2B 33/00736 33/00737 33/00744 33/00753 33/00754 33/00755 33/00756 33/00757 33/00758 33/00759 33/00760 33/00762 33/00764 REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA CENTRO TECNOLÓGICO DA CERÂMICA E DO VIDRO - CTCV MUNICÍPIO DE PAREDES ASSOC. PORTUGUESA DE ÉTICA EMPRESARIAL INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DOS AÇORES - INOVA CENTRO TECNOLÓGICO DA CERÂMICA E DO VIDRO - CTCV REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL, SA ASSOC. PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA - APICER ICEP PORTUGAL - INVESTIMENTO, COMÉRCIO E TURISMO 5.3B 5.3B 5.1B 5.1B 5.1B 5.1B 5.1B 5.3B 5.3B 5.3B 5.3B 8.2B 8.2B 33/00779 ICEP PORTUGAL - INVESTIMENTO, COMÉRCIO E TURISMO 8.2A 40/00043 40/00259 MARIA ASSUNÇÃO TAINHA RODRIGUES SOUSA E SILVA CARNEBOA - CENTRAL DE CARNES DE ALVALADE, LDA 2.1A 2.1A Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 REGIÃO Multi-Regiões Centro Alentejo Centro Centro Norte Norte Alentejo Centro Alentejo Norte Centro Norte Centro Algarve Norte Norte Centro Norte Norte Algarve Não regionalizável Centro Centro Centro Norte Centro RA Açores Centro Centro Centro Centro Norte Multi-Regiões Não regionalizável Não regionalizável LVT LVT CT 2005 TOTAL 3.816.892 256.740 76.297 309.389 63.140 12.317.688 474.230 74.828 153.166 124.994 376.559 380.600 243.456 174.560 287.038 74.985 249.361 256.234 10.282.500 862.500 10.000.000 1.511.452 INC 2005 TOTAL 2.862.669 128.370 38.149 123.756 34.727 9.238.266 189.692 37.414 114.875 62.497 150.624 152.240 97.382 69.824 114.815 37.493 124.680 102.494 5.655.375 474.375 1.050.165 1.133.589 Euros FUNDO 2005 TOTAL 2.282.279 96.278 28.611 123.756 31.570 7.051.633 189.692 28.061 86.156 46.873 150.624 152.240 97.382 69.824 114.815 28.119 93.510 102.494 5.141.250 431.250 1.050.165 1.047.342 701.303 459.245 684.544 52.107 146.017 114.794 69.658 287.065 430.013 287.065 430.665 1.404.172 6.840.801 280.521 183.698 480.000 39.080 109.513 86.095 52.244 114.826 172.005 114.826 172.266 842.503 5.130.601 280.521 183.698 360.000 39.080 82.134 64.572 39.183 114.826 172.005 114.826 172.266 664.543 4.058.995 19.162.695 18.259.127 14.372.021 91.203 109.966 36.481 49.481 27.361 37.111 Pág. F.19 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj Promotor Medida 40/00729 40/01077 40/01080 40/01089 40/01096 40/01097 40/01098 40/01100 40/01101 40/01102 40/01104 40/01105 40/01106 40/01109 40/01110 40/01112 40/01115 40/01117 40/01118 40/01119 40/01122 40/01125 VERIFER - CONSTRUÇÕES, LDA CASA CUBAIXO - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO, LDA AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS, LDA OGMA, INDÚSTRIA AERONÁUTICA DE PORTUGAL, SA EFACEC ENGENHARIA , SA AUTOGALEÃO - AUTOMÓVEIS, SA JOÃO HENRIQUES DOS SANTOS & FILHOS, SA DELEME - INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇAO, SA HAUT DE GAMME - MESTRES EM MOBILIÁRIO, LDA HAUT DE GAMME - MESTRES EM MOBILIÁRIO, LDA VA - INDUSTRIA E COMÉRCIO DE ADUBOS E PRÉ-MISTURAS, LDA GRAPHICSLEADERPACKAGING - ARTES GRÁFICAS, S.A HIDROERG - PROJECTOS ENERGÉTICOS, LDA PARQUE EÓLICO CABEÇO DAS PEDRAS, S.A METALO-FARENSE, SA MARFILPE - MÁRMORES E GRANITOS, LDA UNIVERSIDADE DE ÉVORA NORPRINT ARTES GRÁFICAS, SA SHINDLER - ASCENSORES E ESCADAS ROLANTES, S.A ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DOS CONCELHOS DE MONÇÃO E MELGAÇO MADSER - MADEIRAS DA SERTÃ, LDA GARVAL - SOC. DE GARANTIA MÚTUA, SA 2.1A 1.B 1.B 4.1 4.1 4.1 4.1 3.3D 1.C 3.3D 2.1B 4.1 3.5A 3.5A 3.3D 2.1B 3.2 4.1 4.1 5.2A 1.C 7.2 40/01126 40/01129 40/01130 40/01136 40/01140 40/01141 40/01143 40/01144 40/01157 ASSOC. INDUSTRIAL DE LOUSADA ASSOC. EMPRESARIAL DA REGIÃO DE VISEU - AIRV SHORTES - PORTUGAL, PRODUTOS ORTOPÉDICOS, S.A MADSER - MADEIRAS DA SERTÃ, LDA MADSER - MADEIRAS DA SERTÃ, LDA AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS, LDA FROMAGERIES BEL PORTUGAL, S. A. AICR - ASSOC. DOS INDUSTRIAIS DE CORDOARIA E REDES IAPMEI - INSTITUTO DE APOIO ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS E AO INVESTIMENTO 5.2A 5.2A 3.3D 3.3D 4.1 4.1 4.1 5.2A 6. 41/00056 41/00057 41/00058 42/00331 42/00334 42/00341 42/00342 42/00344 ASSOC. DOS COMERCIANTES E INDUSTRIAIS DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MIRANDELA CARLOS MANUEL SAMPAIO PEREIRA TTT - TECELAGEM E TINTURARIA TÊXTIL, S.A LABORATÓRIO MEDINFAR - PRODUTOS FARMACEUTICOS, SA S.T.P. COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO, LDA ELECTRO-VILAVERDENSE, LDA MOGASE MONTAGENS GAS E ELECTRÓNICA, LDA 5.2A 5.2A 2.2B 1.C 4.1 4.1 2.1B 4.1 Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 REGIÃO Centro Alentejo Centro LVT LVT LVT LVT Centro Centro Centro Alentejo Norte Norte Algarve Algarve Centro Alentejo Norte Algarve Norte Centro Não regionalizável Norte Centro Centro Centro Centro Centro RA Açores Norte Não regionalizável Norte Norte Norte Norte LVT Norte Norte Norte CT 2005 TOTAL 37.470 460.457 2.072.090 1.809.017 404.945 90.276 115.826 58.872 2.164.474 102.744 125.240 544.543 4.400.000 7.920.000 41.323 65.014 42.155 268.030 14.736 213.422 513.800 3.330.000 INC 2005 TOTAL 14.988 230.229 1.036.045 813.377 217.178 67.707 86.869 26.492 993.315 46.235 50.096 424.028 494.218 889.593 17.279 22.755 31.545 213.145 8.842 96.040 221.400 1.250.000 Euros FUNDO 2005 TOTAL 11.241 172.671 777.034 610.033 162.883 50.780 65.152 19.869 744.986 34.676 37.572 318.021 494.218 889.593 12.959 17.066 31.545 159.859 6.631 72.030 166.050 937.500 309.624 236.548 101.928 41.978 21.954 47.172 395.517 152.837 4.647.138 125.751 142.822 45.868 18.890 17.564 37.738 237.310 86.131 4.647.138 94.313 107.117 34.401 14.168 13.173 28.303 177.983 64.598 3.485.354 122.943 167.289 32.374 832.152 650.303 241.409 71.305 8.936 55.727 72.753 11.331 338.480 291.597 193.127 28.522 7.148 41.795 54.565 3.552 253.860 218.697 144.845 21.392 5.361 Pág. F.20 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 42/00345 42/00346 42/00347 42/00348 42/00349 42/00350 42/00351 42/00352 42/00353 42/00354 42/00355 42/00356 42/00357 42/00360 42/00361 42/00362 42/00363 42/00364 42/00365 42/00366 42/00367 42/00368 42/00370 42/00371 43/01077 43/01847 43/01861 43/01887 43/01994 43/02007 43/02008 43/02009 43/02016 43/02017 43/02018 43/02021 43/02025 43/02027 43/02029 43/02035 Promotor UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DO MINHO DECORGUIMA - SOCIEDDADE DE DECORAÇÕES E REVESTIMENTOS, SA MOBICOMP - COMPUTAÇÃO MÓVEL, SA EURO SEPARADORA - TRATAMENTO DE LIXOS, LDA M & COSTAS, SA CEDEMAT - ALUGUER DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA UNIVERSIDADE DO MINHO EQUIDRÁULICA - REPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS, LDA UNIVERSIDADE DO MINHO P & R TÊXTEIS, SA ALFREDO JOSÉ RIBEIRO FERNANDES & FILHOS, LDA UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DO MINHO ENERMETER - SISTEMAS DE MEDIÇÂO, LDA FÁTIMA & ARAÚJO, LDA UNIVERSIDADE DO MINHO P & R TÊXTEIS, SA MACEDO & MACEDO, LDA INDUSE - DESIGN INDUSTRIAL, LDA DANIEL CASTRO LOPES ATRITO - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, LDA UNIVERSIDADE DO MINHO MICROFIL - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, SA PORTCAST - FUNDIÇÃO NODULAR, SA MATERIAL CIRURGICO C.SOARES, LDA COTESI - COMPANHIA DE TEXTEIS SINTÉTICOS, SA AMTROL - ALFA, METALOMECÂNICA, SA ASSOC. PORTUGUESA INDUST. CALCADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS APICCAPS ASSOC. EMPRESARIAL DE PORTUGAL - AEP ASSOC. NACIONAL DAS INDUSTRIAS DE VESTUÁRIO E CONFECÇÃO - ANIVEC/APIV ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE V.N.FAMALICÃO - ACIF ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DE VILA REAL MÓVEIS VIRIATO, SA VALORCERAM - SUBPRODUTOS CERÂMICOS, SA FARMÁCIA BOM DESPACHO - ANTÓNIO FERREIRA PINTO, UNIPESSOAL ASSOC. PORTUGUESA DE COGERAÇÃO - COGEN PORTUGAL SASAL - ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS, SA MATIAS ARTES GRÁFICAS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida REGIÃO 3.2 3.2 3.2 1.C 3.3D 3.3D 3.3D 3.2 3.2 3.3D 3.2 1.C 3.3D 3.2 3.2 3.3D 4.1 3.2 4.1 3.3D 3.2 3.2 4.1 3.2 1.A 1.B 2.2A 1.B 1.B 5.2A Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Multi-Regiões Norte Norte Norte Norte Norte 5.2A 5.2A 5.2A 5.2A 1.C 1.C 1.C 5.2A 4.1 1.C Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte Centro Norte CT 2005 TOTAL 14.613 11.682 13.911 232.478 102.744 31.878 41.323 28.082 48.761 85.195 57.870 1.318.852 36.323 57.520 42.339 24.255 25.506 46.585 27.340 26.978 4.239 129.178 42.170 23.923 1.228.923 7.373.850 107.304 2.995.223 4.725.249 1.246.348 INC 2005 TOTAL 10.951 8.753 10.425 102.891 41.848 14.345 17.279 14.041 36.562 34.828 43.394 563.127 16.345 43.140 31.754 9.702 20.404 34.939 21.872 12.140 1.908 89.491 33.736 17.942 293.922 2.139.998 53.652 898.567 1.900.679 611.869 Euros FUNDO 2005 TOTAL 10.951 8.753 10.425 77.168 31.386 10.759 12.959 10.531 36.562 26.121 43.394 422.345 12.259 43.140 31.754 7.277 15.303 34.939 16.404 9.105 1.431 67.118 25.302 17.942 220.442 1.604.999 16.820 673.925 1.425.510 458.902 2.539.611 497.812 218.435 158.839 516.174 909.150 206.507 288.193 32.116 378.134 1.278.209 251.902 131.061 95.303 232.758 277.075 62.852 107.023 19.270 152.088 958.657 188.926 98.296 71.478 174.569 207.806 47.139 80.268 14.452 114.066 Pág. F.21 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj Promotor Medida 43/02036 43/02037 43/02041 43/02043 43/02045 43/02046 43/02049 43/02052 43/02055 43/02059 43/02060 43/02062 43/02065 43/02069 43/02071 43/02072 43/02073 43/02074 43/02075 43/02079 43/02080 43/02082 43/02083 TEIXEIRA BONITO & MARTINS A. DIAS RAMOS - MÁQUINAS FERRAMENTAS, LDA CORTICEIRA AMORIM - INDÚSTRIA, SA CORTADORIA NACIONAL DE PÊLO SA VMPS - ÁGUAS E TURISMO, SA IBERROLO - IMPORTAÇÃO DE PAPEL, SA A.A.CÁLEM & FILHO, SA LABORATÓRIO DE ÁGUAS DO LITORAL ALENTEJANO, LDA UNIVERSIDADE DO PORTO CENTRO TECNOLÓGICO DA CORTIÇA - CTCOR MARQUES, MONTEIRO & SOARES, LDA CRUZ - FERRAMENTAS E MOLDES, LDA ANTERO ALVES DE PAIVA SOC. DE CONSTRUÇÕES, LDA EURICO FERREIRA, SA ALEXANDRE ALBERTO CARVALHO PONTES FRANCISCO JOÃO CARVALHO DA SILVA MÁRIO BORGES RODRIGUES FRANCISCO VILELA RIBEIRO - CONSULTÓRIO VETERINÁRIO UNIPESSOA TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, SA FÁBRICA DE TECIDOS DO CARVALHO, LDA DOMINGOS PINTO & FILHOS, LDA FINIECO - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS, LDA LISGARANTE - SOC. DE GARANTIA MÚTUA, SA 1.C 3.2 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 1.C 3.2 3.2 3.3D 1.C 2.1B 1.C 2.2B 2.2B 2.2B 2.2B 3.5A 3.3D 1.C 1.C 7.2 43/02084 NORGARANTE - SOC. DE GARANTIA MÚTUA, SA 7.2 43/02085 43/02086 43/02087 43/02090 43/02091 43/02092 43/02095 43/02096 43/02098 43/02100 43/02101 43/02102 43/02104 43/02105 43/02107 VALTI - CONFECÇÕES, SA COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, SA CARLOS ALBERTO BESSA BARROS, LDA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO METALOCAIMA - METALURGICA DO VALE DO CAIMA, LDA CENTRAR - CENTRO DE SERVIÇOS DE GESTÃO, SA EUROGALVA - GALVANIZAÇÃO E METALOMECANICA, SA ASSOC. NACIONAL DOS INDUSTRIAIS DE LACTICINIOS - ANIL AMORIM REVESTIMENTOS, SA CORTICEIRA AMORIM - INDÚSTRIA, SA EURICO FERREIRA, SA LUSO FINSA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS, LDA IRMÃOS CAVACO, SA GUIATEL - SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, LDA 3.3D 4.1 3.2 3.2 3.2 3.3D 4.1 1.C 5.2A 4.1 4.1 4.1 1.C 4.1 3.3D Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 REGIÃO Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Alentejo Norte Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Não regionalizável Não regionalizável Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Norte CT 2005 TOTAL 710.404 53.766 5.535.969 321.125 47.731.325 265.968 4.099.217 961.478 35.838 7.983 26.323 280.452 77.084 1.066.640 36.132 18.488 23.501 42.887 1.434.468 58.872 283.500 937.520 2.240.000 INC 2005 TOTAL 213.621 26.883 1.757.641 98.638 15.722.496 110.787 1.262.236 334.516 26.870 5.987 10.529 114.616 26.979 449.533 12.646 6.471 8.225 15.011 161.123 26.492 114.250 332.525 600.000 Euros FUNDO 2005 TOTAL 160.216 20.162 1.318.231 73.978 11.791.872 83.090 946.677 250.887 26.870 4.490 7.897 85.962 20.235 337.150 3.965 2.029 2.579 4.706 161.123 19.869 85.688 249.394 450.000 2.240.000 800.000 600.000 43.872 1.531.031 6.818 3.011 3.056 36.978 138.325 4.867.528 311.634 151.483 171.288 127.217 1.794.339 71.614 59.964 19.742 918.619 3.409 2.258 2.292 16.640 82.995 1.703.635 90.402 90.890 102.773 101.774 716.096 42.969 24.736 14.807 688.964 2.557 2.258 2.292 12.480 62.246 1.277.726 67.801 68.167 77.080 76.330 537.072 32.226 18.552 Pág. F.22 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 43/02109 43/02110 43/02111 43/02114 43/02115 43/02118 43/02119 43/02120 43/02121 43/02123 43/02125 43/02126 43/02138 43/02143 43/02156 44/00252 44/00332 44/00334 45/00339 46/00011 47/00328 47/00329 47/00330 47/00331 47/00332 47/00333 47/00335 47/00336 48/00193 48/00194 49/00128 49/00129 49/00131 50/00271 50/00275 50/00276 50/00277 50/00278 50/00280 50/00281 Promotor MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA MADEIRA MUNICÍPIO DE VALE DE CAMBRA CENTRO TECNOLÓGICO DA CORTIÇA - CTCOR SMP- SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PLANEAMENTO SA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO PRIFALÉSIA - CONSTRUÇÃO E GESTÃO DE HOTÉIS, SA PEDRO & PEDRO, LDA MACORAFAEL - COMÉRCIO DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO, LDA ANGULUSRIDET - COM POR GROSSO MAT. E APAR. INFORMÁTICA, S.A A.A.CÁLEM & FILHO, SA ERMESA, SA IMPETUS PORTUGAL - TEXTEIS, SA J. B. VELUDO (HERDS) , LDA LUSO FINSA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS, LDA GONÇALVES & GONÇALVES, LDA TRIA - SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS, LDA PC CONTROL - AUTOMAÇÃO E TECNOLOGIAS DE COMPUTADORES, SA P.D.L - PEDREIRAS E LADEIRAS, SA HOTEL TURISMO DA COVILHÃ, SA COSTA & COIMBRA, LDA MANUEL DA SILVA PEDROSA INTERGRAN - GRANITOS DO INTERIOR, LDA FAPRICELA - INDÚSTRIA DE TREFILARIA, S.A ASSOC. PARA INVESTIGAÇÃO BIOMÉDICA E INOVAÇÃO EM LUZ E IMAGEM - AIBILI MULTIQUAL - INFORMÁTICA E SERVIÇOS GRÁFICOS, SOC. UNIP., LDA MÓVEIS E CARPINTARIA MURTA, LDA FUCOLI-SOMEPAL - FUNDIÇÃO DE FERRO, SA FERTIPRADO - SEMENTES E NUTRIENTES, LDA KARMANN GHIA DE PORTUGAL, LDA INESTING - MARKETING TECNOLÓGICO, LDA CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRA MUNICÍPIO DE LAGOS PORTAX - COMPONENTES DE MÓVEIS, SA CAVES DO SOLAR DE SÃO DOMINGOS, SA ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DA BAIRRADA ADEGA COOPERATIVA MURÇA LOJA RURAL - COMERCIO PRODUTOS REGIONAIS E ARTESANATO, LDA BISILQUE - ARTIGOS PARA CASA E ESCRITÓRIO, SA CAVES SÃO JOÃO - SOC. DOS VINHOS IRMÃOS UNIDOS, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.5B 3.5B 3.5B 3.2 4.1 3.2 4.1 4.1 1.C 3.3D 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 1.A 3.3D 3.3D 3.3D 3.5B 2.2B 2.2B 1.C 1.C 4.1 3.3D 3.3D 1.C 3.3D 4.1 3.3D 3.5B 3.5B 1.C 3.3D 5.2A 3.3D 2.1B 4.1 3.3D REGIÃO Norte Norte Norte Norte Norte Norte Algarve Norte Centro Norte Norte Norte Norte Norte Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Alentejo Alentejo Algarve Algarve Algarve Centro Centro Centro Norte Centro Norte Centro CT 2005 TOTAL 68.016 78.042 49.819 133.890 143.087 56.452 339.066 16.414 774.239 33.755 415.579 54.023 16.299 45.096 31.004 1.231.544 26.473 102.744 43.872 100.629 26.039 45.000 1.054.770 4.935.337 3.413 86.160 26.978 2.841.708 29.797 439.002 55.146 106.345 58.351 790.599 58.872 168.155 41.323 15.320 18.743 74.438 INC 2005 TOTAL 34.008 39.021 24.909 79.875 114.470 35.000 203.440 13.131 275.484 13.977 249.348 43.218 9.779 36.076 18.602 636.367 11.913 46.235 19.742 45.283 9.113 15.750 475.022 1.974.135 2.560 38.772 12.140 994.598 13.408 261.714 22.184 42.538 29.176 321.490 26.492 100.893 18.595 4.596 14.995 33.497 Euros FUNDO 2005 TOTAL 25.506 29.266 18.682 59.906 85.852 35.000 152.580 9.849 206.613 10.483 187.011 32.414 7.334 27.057 13.952 477.275 8.935 34.676 14.807 33.962 2.857 4.938 356.266 1.480.601 1.920 29.079 9.105 745.948 10.056 196.286 16.638 31.904 21.882 241.117 19.869 75.670 13.947 3.447 11.246 25.123 Pág. F.23 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 50/00282 50/00286 51/00351 51/00390 51/00397 56/00127 56/00130 56/00131 56/00132 56/00133 56/00135 57/00080 60/00001 60/00002 60/00003 60/00008 60/00010 60/00012 60/00020 60/00021 60/00024 60/00025 60/00027 60/00028 60/00029 60/00033 61/00003 70/00006 70/00007 70/00008 70/00011 70/00012 70/00013 70/00014 70/00017 70/00020 70/00028 70/00031 70/00046 70/00053 Promotor MINAS E METALURGIA, SA PORTAX - COMPONENTES DE MÓVEIS, SA DOMINGUES & IRMÃO, LDA ASSOC. COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE BRAGANÇA - ACISB FOTOCERÂMICAS DO ATLÂNTICO, LDA MARFILPE - MÁRMORES E GRANITOS, LDA SILVA & SANTOS, LDA LENA - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, SA EDUARDA FANHA NUNES FERREIRA REBELO ROSA MARIA FANHA NUNES FERREIRA REBELO KEY PLASTICS PORTUGAL, SA PORTUCEL - EMPRESA PRODUTORA DE PASTA DE PAPEL, SA AUTOEUROPA - AUTOMÓVEIS, LDA PORTUCEL - EMPRESA PRODUTORA DE PASTA DE PAPEL, SA LEGRAND ELÉCTRICA, SA FERBRITAS - EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS, SA SAPEC-AGRO, SA RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DO ALMONDA, SA BLAUPUNKT - AUTO-RÁDIO PORTUGAL, LDA PLASFIL - PLÁSTICOS DA FIGUEIRA, SA CORESA - CONSERVEIROS REUNIDOS, SA GROZ-BECKERT PORTUGUESA, LDA CIMPOR - SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO DE EMPRESAS EFACEC SISTEMAS INFORMAÇÃO, SA VULCANO - TERMO DOMÉSTICOS, SA GAMETAL - METALÚRGICA DA GANDARINHA, SA MOTOMETER PORTUGUESA, TECNOLOGIAS DE CONTRL, COM. E MED., LDA MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA COMPANHIA DA ENERGIA OCEÂNICA. SA SOC. EUROPEIA DE ARROZ - SEAR, SA INTERMOLDE - MOLDES VIDREIROS INTERNACIONAIS, LDA TEANDM - TECNOLOGIA, ENGENHARIA E MATERIAIS, SA EFACEC SISTEMAS DE ELECTRÓNICA, SA CENTRAL DE FRUTAS PAINHO, SA PLASFIL - PLÁSTICOS DA FIGUEIRA, SA COFICAB - COMPANHIA DE FIOS E CABOS, LDA MEDMAT INNOVATION- MATERAIS MÉDICOS, LDA WIT - SOFTWARE, CONSULTORIA E SOFTWARE PARA INTERNET MÓVEL, ISA - INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO, LDA FAMOLDE- FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MOLDES SA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.3D 4.1 2.2A 5.2A 4.1 3.3D 4.1 4.1 3.2 3.2 4.1 1.A 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 4.1 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.3E 3.1B 3.1B 3.1B 3.3E REGIÃO Centro Centro Norte Norte Norte Centro Centro Centro Centro Centro Centro LVT LVT LVT LVT LVT LVT LVT Norte Centro LVT Norte Centro Norte Centro Centro Norte Norte Norte Alentejo Centro Centro Norte Centro Centro Centro Norte Centro Centro Centro CT 2005 TOTAL 51.975 15.269 143.198 153.390 17.588 26.323 31.544 103.624 63.500 63.500 427.888 3.322.864 564.874 1.209.559 671.577 482.969 419.198 1.145.182 5.228.506 1.316.038 161.517 1.690.371 451.113 858.376 1.135.232 826.808 637.913 416.561 11.267.245 240.123 1.434.816 457.790 165.448 300.810 678.808 303.058 182.091 154.765 212.960 384.484 INC 2005 TOTAL 22.089 12.215 71.599 85.228 14.070 11.845 25.235 60.552 44.450 44.450 256.733 1.744.001 211.115 518.838 331.671 240.540 225.853 629.850 2.964.026 655.156 121.138 825.087 270.668 496.698 681.139 496.085 382.748 202.577 1.250.000 121.262 648.417 232.695 62.522 157.905 311.811 143.452 81.941 96.342 100.000 194.742 Euros FUNDO 2005 TOTAL 16.567 9.161 43.389 63.921 10.553 8.884 18.927 45.414 33.338 33.338 192.550 1.308.001 158.336 389.128 248.753 180.405 169.390 472.387 2.223.019 491.367 90.853 618.815 203.001 372.523 510.854 372.064 287.061 151.933 937.500 90.946 486.313 174.521 46.891 118.429 233.858 107.589 69.966 79.204 80.635 146.057 Pág. F.24 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 70/00056 70/00058 70/00063 70/00064 70/00070 70/00071 70/00072 70/00073 70/00078 70/00079 70/00083 70/00084 70/00088 70/00089 70/00090 70/00091 70/00092 70/00094 70/00100 70/00102 70/00105 70/00106 70/00107 70/00108 70/00109 70/00110 70/00111 70/00112 70/00113 70/00114 70/00115 70/00116 70/00117 70/00118 70/00119 70/00120 70/00121 70/00122 70/00124 70/00125 Promotor PLASFIL - PLÁSTICOS DA FIGUEIRA, SA EMBALNOR - EMBALAGENS NORMALIZADAS, LDA A. SILVA MATOS - METALOMECANICA, SA EFACEC SISTEMAS DE ELECTRÓNICA, SA FERREIRA MARQUES & IRMÃO, LDA VIDROPOL- ESTRATIFICADOS DE FIBRA DE VIDRO, SA ZOLLERN & COMANDITA SORGAL - SOC. DE ÓLEOS E RAÇÕES SA EFACEC SISTEMAS DE ELECTRÓNICA, SA PLÁSTICOS JOLUCE, LDA UNICER - SERVIÇOS DE GESTÃO EMPRESARIAL, SA AWAIBA, CONSULTADORIA, DESENVOLVIMENTO E COMÉRCIO DE COMPONENTES MICROELECTRÓNICOS, LDA GENETEST- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TESTES DE DIAGNÓSTICO GENÉTICO, SA EFACEC SISTEMAS DE ELECTRÓNICA, SA DURIT - METALURGIA PORTUGUESA DO TUNGSTÉNIO, LDA UNICER - SERVIÇOS DE GESTÃO EMPRESARIAL, SA MUNDO AQUÁTICO - PARQUES OCEANOGRÁFICOS DE ENTRETENIMENTO EDUCATIVO, SA IMUNOSTAR - INVESTIGAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE BIODIAGNÓSTICO, SA IMUNOSTAR - INVESTIGAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE BIODIAGNÓSTICO, SA UNICER - SERVIÇOS DE GESTÃO EMPRESARIAL, SA PROENOL - INDUSTRIA BIOTECNOLOGICA, LDA RELVAS II - ROLHAS DE CHAMPAGNE, SA CENTRO TECNOLÓGICO DA CERÂMICA E DO VIDRO - CTCV INSTITUTO PEDRO NUNES INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E GESTÃO INDUSTRIAL - INEGI CENTRO TECNOLÓGICO DAS ROCHAS ORNAMENTAIS - CEVALOR CENTRO TECNOLÓGICO DA INDÚSTRIA DE MOLDES E FERRAMENTAS ESPECIAIS - CENTIMFE CENTRO APOIO TÉCN. INDÚSTRIA DA METALOMECÂNICA INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE CENTRO TECNOLÓGICO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS E DO VESTUÁRIO DE PORTUGAL - CITEVE INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO DA FLORESTA E PAPEL - RAIZ CENTRO TECNOLÓGICO DO CALÇADO - CTC ASSOC. PARA INVESTIGAÇÃO BIOMÉDICA E INOVAÇÃO EM LUZ E IMAGEM - AIBILI CENTRO TECNOLÓGICO DA CORTIÇA - CTCOR INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DOS AÇORES - INOVA INESC - INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS E COMPUTADES DO PORTO IDITE MINHO-INST. DESENV. E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO MINHO OLIVEIRA & IRMÃO, SA INTERMOLDE - MOLDES VIDREIROS INTERNACIONAIS, LDA BISILQUE - ARTIGOS PARA CASA E ESCRITÓRIO, SA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.1B 3.3E 3.3E 3.3E 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.3E 3.3E 3.3E 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.3E 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 5.1A 3.1B 3.1B 3.3E REGIÃO Centro Centro Centro Norte Multi-Regiões Norte Norte Centro Norte Norte Norte RA Madeira Norte Norte Centro Norte Algarve Norte Norte Norte Norte Alentejo Centro Centro Norte Alentejo Centro Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte RA Açores Norte Norte Centro Centro Centro CT 2005 TOTAL 167.191 249.093 345.719 642.843 122.290 163.958 568.244 380.343 99.922 268.576 755.164 257.160 212.883 155.379 119.223 87.801 119.428 135.003 128.990 104.545 139.741 449.930 1.003.690 382.030 982.293 407.365 228.944 1.223.432 1.666.757 1.713.353 1.642.290 652.800 367.117 229.900 403.294 1.027.160 947.050 179.610 192.255 926.791 INC 2005 TOTAL 84.808 116.654 179.132 228.245 87.086 100.000 349.912 250.912 58.837 135.788 344.031 117.702 156.501 77.688 83.483 43.900 53.743 89.770 64.495 56.818 100.000 233.965 752.768 286.523 736.719 298.620 171.708 917.574 1.250.000 1.250.000 1.231.718 462.954 275.338 172.425 269.039 770.370 710.288 62.864 100.000 465.896 Euros FUNDO 2005 TOTAL 63.606 87.490 134.349 171.184 65.315 75.000 262.434 188.184 49.389 101.841 258.023 88.277 117.376 65.868 75.632 38.426 41.747 80.924 55.332 48.308 78.420 175.474 564.576 214.892 552.540 223.965 128.781 688.180 937.500 937.500 923.788 347.215 206.503 129.319 201.779 577.778 532.716 47.148 75.000 349.422 Pág. F.25 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 70/00127 70/00129 70/00130 70/00131 70/00136 70/00139 70/00140 70/00145 71/00018 71/00019 71/00020 71/00021 71/00022 71/00023 71/00024 71/00025 71/00027 71/00029 71/00030 71/00031 71/00032 71/00033 71/00034 71/00035 71/00036 71/00037 71/00038 71/00039 71/00040 71/00041 71/00042 71/00043 71/00044 71/00045 71/00046 71/00047 71/00048 71/00049 71/00050 71/00051 Promotor NECTON - COMPANHIA PORTUGUESA DE CULTURAS MARINHAS, SA NEIC - NOVA EMPRESA INDUSTRIAL DE CURTUMES, SA MAXIT - PRÉ-FABRICAÇÃO EM BETÃO LEVE, SA QUIMIGAL - QUÍMICA DE PORTUGAL UNICER - SERVIÇOS DE GESTÃO EMPRESARIAL, SA INDINOR - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, SA INSTITUTO AGILUS DE INOVAÇÃO EM TEC. DE INFORMAÇÃO CONTROLVET - SEGURANÇA ALIMENTAR, LDA MARTIFER ENERGIA - EQUIPAMENTOS PARA A ENERGIA, SA CRITICAL SOFTWARE, SA PONTO C - DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA CRIOESTAMINAL - CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS, LDA ANGULUSRIDET - COM POR GROSSO MAT. E APAR. INFORMÁTICA, S.A LINCIS-SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA EDIGMACOM, GESTÃO DE PROJECTOS DIGITAIS, UNIPESSOAL, LDA CENTRALCASA, DESENVOLVIMENTO DE PROJECTOS DE DOMÓTICA, LDA REVERSE ENGINEERING - SISTEMAS DE METROLOGIA E MULTIMEDIA, LDA INTERMOLDE - MOLDES VIDREIROS INTERNACIONAIS, LDA DURIT - METALURGIA PORTUGUESA DO TUNGSTÉNIO, LDA BISILQUE - ARTIGOS PARA CASA E ESCRITÓRIO, SA EXTRUSAL - COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO, SA COSVALADO - IND. COM. E SERVIÇOS VITIVINÍCOLAS E ALIMENT. SA BRESIMAR - SOC. DE EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS, LDA A FOLHA CULTURAL, CRL A. SILVA MATOS - METALOMECANICA, SA ISA - INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO, LDA SOC. PORTUGUESA DE INOVAÇÃO, SA PRIMAVERA SOFTWARE, SA PRI-PRODUÇÃO ROUPA INTERIOR, LDA DHV TECNOPOR - CONSULTORES TÉCNICOS, LDA WIT - SOFTWARE, CONSULTORIA E SOFTWARE PARA INTERNET MÓVEL, FRONTWAVE SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA FRULACT - INGREDIENTES PARA A INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS, SA CASTRO, PINTO & COSTA, LDA TEKEVER - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇAO, SA CACHAPUZ - EQUIPAMENTOS PARA PESAGEM, LDA CNOTINFOR - CENTRO DE NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, LDA DISTRIM 2 - INDÚSTRIA, INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, LDA MOLDOPLÁSTICO SA PETROGAL, SA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.1B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B REGIÃO Multi-Regiões Norte Multi-Regiões Centro Norte Norte Norte Centro Centro Centro Centro Centro Norte Norte Norte Norte Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Norte Centro Centro Norte Norte Norte Norte Centro Alentejo Norte Norte Norte Norte Centro Centro Norte Norte CT 2005 TOTAL 119.048 117.399 245.455 859.919 238.369 144.038 162.483 95.545 507.752 393.258 224.559 568.743 370.122 277.545 444.307 231.966 401.578 319.675 526.666 264.635 490.088 474.952 123.007 308.679 473.391 404.213 351.411 391.361 419.482 454.282 311.791 144.396 278.111 202.404 361.660 250.553 361.842 404.420 407.825 284.074 INC 2005 TOTAL 84.486 58.700 112.272 546.228 148.839 100.000 99.998 62.960 200.000 196.629 112.280 200.000 185.061 138.773 200.000 115.983 200.000 159.838 200.000 132.318 196.035 200.000 61.504 154.340 200.000 200.000 175.706 195.681 200.000 200.000 155.896 72.198 139.056 101.202 180.830 100.221 180.921 200.000 200.000 113.630 Euros FUNDO 2005 TOTAL 63.364 44.025 104.834 454.632 147.537 78.681 74.998 50.008 150.000 147.472 84.210 150.000 138.796 104.079 150.000 86.987 150.000 119.878 150.000 99.238 147.026 150.000 46.128 115.755 150.000 150.000 131.779 146.760 150.000 150.000 116.922 54.149 104.292 75.902 135.623 75.166 135.691 150.000 150.000 85.222 Pág. F.26 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 71/00052 71/00053 71/00054 71/00055 71/00056 71/00057 71/00058 71/00059 71/00061 71/00062 71/00064 71/00065 71/00066 71/00067 71/00068 71/00069 71/00070 71/00071 71/00073 71/00074 71/00077 71/00078 80/00443 80/00787 80/00827 80/00840 80/00842 80/00843 80/00847 80/00855 80/00860 80/00866 90/00151 90/00152 90/00153 90/00154 90/00157 90/00159 95/00201 95/00202 Promotor MIND - SOFTWARE MULTIMÉDIA E INDUSTRIAL, SA IMPERIAL - PRODUTOS ALIMENTARES, SA WISTON WOLF - ENGENHARIA E CONSULTORIA INFORMÁTICA DEROVO, SA CRIATIVA - SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, LDA TECAPROD-PRODUTORA DE ENERGIA, SA BLUEPHARMA - INDUSTRIA FARMACÊUTICA, LDA AMTROL - ALFA, METALOMECÂNICA, SA GRESTEL - PRODUTOS CERÂMICOS, LDA IDENTISOFT - SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO, LDA RMC - REVESTIMENTOS DE MÁRMORES COMPACTOS, SA MAISIS - PROJECTO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS, LDA REDERIA - PROJEC. E INSTAL. REDES DE TELECOMUNICAÇÕES, LDA CORDENET - PRODUTORA DE REDES AGRICOLAS,S.A MIIT - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL INFORMATIZADA E TECNOLOGIA, LDA I2S INFORMÁTICA, SISTEMAS E SERVIÇOS, SA RICARDO TEIXEIRA & VITOR FONSECA - ARQUEOLOGIA, LDA MACONDE CONFECÇÕES II - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, SA CABELAUTO - CABOS PARA AUTOMÓVEIS, SA FREZITE - FERRAMENTAS DE CORTE, SA CRUZ MARTINS & WAHL, LDA MNI - MÉDICOS NA INTERNET, SAÚDE NA INTERNET, SA TUPAI - FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS, SA ENATUR - EMPRESA NACIONAL DE TURISMO, SA REGIÃO DE TURISMO LEIRIA/FÁTIMA HOTEL RURAL QUINTA DE NOVAIS, LDA POLIBAG - EMBALAGENS, SA SOC. TERMAL UNHAIS DA SERRA, SA REGIÃO DE TURISMO DE DÃO LAFÕES NOVINCO - NOVAS INDÚSTRIAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, SA METALOMARÃO - FABRICAÇÃO E COM. DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA, LDA ENATUR - EMPRESA NACIONAL DE TURISMO, SA ASSOC. DE JOVENS EMPRESÁRIOS DA MADEIRA ASSOC. COMERCIAL E INDUSTRIAL DO FUNCHAL/CAMARA COMÉRCIO E INDÚSTRIA DA MADEIRA - ACIF/CCIM ITI - SOC. DE INVESTIMENTOS TURÍSTICOS DA ILHA DA MADEIRA, SA SOC. ILHÉU DE FORA - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, SA HORÁRIOS DO FUNCHAL, TRANSPORTES PÚBLICOS, LDA ATELIER MELIM, LDA SILVA, MACHADO E FILHOS, LDA FILIPE HERMINIO DIAS DUQUE Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 3.3B 1.A 5.4A 5.2A 1.C 1.C 4.1 5.2A 4.1 1.C 5.4A 2.2B 2.2B 5.5B 5.5B 4.1 4.1 2.2A 2.2A REGIÃO Norte Norte Centro Centro Centro Norte Centro Norte Centro Norte Centro Centro Centro Centro Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Centro Norte Centro Norte Norte Centro Centro Norte Norte Algarve RA Madeira RA Madeira RA Madeira RA Madeira RA Madeira RA Madeira RA Açores RA Açores CT 2005 TOTAL 381.912 159.757 309.367 390.327 189.913 271.673 390.179 450.249 399.459 382.379 331.481 310.717 219.538 432.153 590.129 397.290 298.015 503.659 402.483 426.162 93.973 393.283 3.930.383 3.278.008 146.022 886.439 1.142.578 103.760 184.924 351.285 209.971 652.869 18.234 18.150 26.434.510 2.504.497 58.999 11.400 147.373 11.767 INC 2005 TOTAL 190.956 79.879 154.684 195.164 94.957 135.837 195.090 200.000 199.730 191.190 165.741 155.359 109.769 200.000 200.000 198.645 149.008 200.000 200.000 200.000 46.987 196.642 1.285.669 3.278.008 87.613 359.727 453.165 83.008 81.960 210.771 85.388 652.869 13.675 13.613 7.767.049 1.485.833 35.399 9.120 73.687 5.883 Euros FUNDO 2005 TOTAL 143.217 59.909 116.013 146.373 71.217 101.877 146.317 150.000 149.797 143.392 124.305 116.519 82.327 150.000 150.000 148.984 111.756 150.000 150.000 150.000 35.240 147.481 964.252 2.458.506 65.710 269.795 339.874 62.256 61.470 158.078 64.041 489.652 4.287 4.268 5.825.287 1.114.375 26.550 6.840 23.101 1.844 Pág. F.27 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 95/00203 95/00204 95/00205 95/00206 95/00207 95/00208 95/00209 95/00210 95/00211 95/00213 95/00214 95/00215 95/00216 95/00217 95/00219 95/00221 95/00222 95/00223 95/00225 95/00226 95/00227 95/00228 95/00230 95/00231 95/00232 95/00233 95/00234 95/00235 95/00236 95/00237 95/00238 95/00239 95/00240 95/00241 95/00242 95/00243 95/00244 95/00245 95/00246 95/00249 Promotor A. D. GOULART DE VARGAS, LDA MÁRCIA ISABEL CABRAL PAVÃO OLIVEIRA GALERIA JSL COMERCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS, LDA JOÃO MARTINS DA SILVA LUCINDA DA CONCEIÇÃO SILVEIRA JOSÉ AZEVEDO FRANKLIN MAXIMINO, LDA PAULA CRISTINA DA SILVA MACIEL GREGÓRIO CANTO DOS MATERIAIS, MATERIAS DE CONSTRUÇÃO, LDA JOSE PAULINO GARCIA DA ROSA, LDA BORBA E SOARES, LDA MATOS E MEDEIROS, LDA LARGO DAS CORES - TINTAS E ACABAMENTOS UNIPESSOAL, LDA CARNEIRO & ARRUDA, INVESTIMENTOS TURÍSTICOS , LDA N E N SILVA, LDA ROSA MARIA VARGAS NOIA EDUARDO MANUEL SILVA PEREIRA DUARTE HÉLIA E ELISABETE - INSTITUTOS DE BELEZA, LDA MARIA JUDITE GARCIA SOARES GOULART INDUSTRIA DE PANIFICAÇÃO HUMBERTO GOULART, LDA ANTÓNIO MANUEL FARIA DE CARVALHO MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES DE FREITAS DINIS BETENCOURT MANUEL GOULART MATOS PADARIA POPULAR DE JOSÉ ARMANDO DA SILVA LUIS, LDA SUGARLAND, CONFEITARIA, LDA BORGES & SILVA, LDA ROSA E GONÇALVES, LDA SUZETE ALEXANDRA ANDRADE SARAIVA ELVINA RODRIGUES MATOS MARQUES PALMIRA & SILVA, LDA AVILARTE - BAZARES, LDA MEDEIROS & FREITAS, LDA W 28, INFORMÁTICA, LDA ELMANO ALVES, LDA AZIP INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES, LDA MÁRIO MACIEL TRAVASSOS MEDEIROS CONCEIÇÃO MARIA CORREIA PINTO DOS SANTOS HORTASUB - ARTIGOS NÁUTICOS, LDA MARLENE CRISTINA DA SILVA AZEVEDO OURIVESARIA OLIMPIO, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A REGIÃO RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores CT 2005 TOTAL 129.211 80.333 120.849 28.249 128.884 111.179 118.434 53.126 145.665 147.635 140.112 137.524 105.828 144.955 137.221 29.124 102.740 22.000 149.950 150.000 103.020 149.956 150.000 149.268 36.419 126.771 137.635 66.750 103.388 6.728 14.377 116.440 129.300 84.285 136.240 132.310 134.823 140.719 101.210 47.282 INC 2005 TOTAL 64.605 40.167 60.425 14.125 64.442 55.589 59.217 26.563 72.833 73.817 70.056 68.762 52.914 72.478 68.611 19.397 51.370 11.000 74.975 75.000 51.510 74.978 75.000 74.634 18.210 63.385 68.817 33.375 51.694 3.364 7.188 58.220 64.650 42.142 68.120 66.155 67.412 70.359 50.605 23.641 Euros FUNDO 2005 TOTAL 20.254 12.592 18.943 4.428 20.203 17.427 18.565 8.328 22.833 23.142 21.963 21.557 16.588 22.722 21.509 6.081 16.104 3.449 23.505 23.513 16.148 23.506 23.513 23.398 5.709 19.871 21.574 10.463 16.206 1.055 2.254 18.252 20.268 13.212 21.356 20.740 21.134 22.058 15.865 7.412 Pág. F.28 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (Novos Projectos) (cont.) Nº Proj 95/00250 95/00251 95/00253 95/00255 95/00259 95/00260 95/00261 95/00263 95/00264 95/00265 95/00267 95/00268 95/00269 95/00272 95/00275 95/00278 95/00295 95/00297 Promotor MÁRIO ANÍBAL DA COSTA MARQUES & SILVA, LDA JOSÉ ORLANDO DUARTE ANA MARIA NUNES GOULART DE VARGAS GUERRA ANTÓNIO PEREIRA DO AMARAL E FILHOS, LDA COSTA & MARTINS, LDA SOC. INDUSTRIAL FAIALENSE, LDA LEONARDO E FILHOS - RESTAURAÇÃO, LDA MANUEL JOAQUIM SILVA BUM JOSÉ PEREIRA JOSÉ HENRIQUE GONÇALVES AZEVEDO ROSA MARIA VARGAS NOIA TEOFILO, SA BENCOM - ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS, SA HENRIQUE TAVARES & FILHOS, LDA TECNOVIA - AÇORES, SOC. DE EMPREITADAS, LDA CÂMARA DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PONTA DELGADA ASTA-ATLÂNTIDA - SOC. DE TURISMO E ANIMAÇÃO SA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 2.2A 1.B 1.B 1.B 5.5B 1.C REGIÃO RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA RA Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores Açores CT 2005 TOTAL 140.841 90.000 75.258 59.476 117.248 141.645 99.130 91.650 39.565 35.253 43.065 39.020 134.528 12.051.146 481.259 2.861.418 81.534 6.006.527 INC 2005 TOTAL 70.421 45.000 37.629 29.738 58.624 70.822 49.565 45.825 19.782 17.627 21.532 19.510 67.264 4.071.984 240.630 1.144.342 61.151 2.694.398 Euros FUNDO 2005 TOTAL 22.077 14.108 11.797 9.323 18.379 22.203 15.539 14.366 6.202 5.526 6.750 6.116 21.087 3.053.988 180.472 858.257 45.863 2.020.798 Pág. F.29 GGPRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia PROJECTOS HOMOLOGADOS EM 2005 (apenas a componente FSE) Nº Proj 00/10245 33/00476 Promotor CITRI - CENTRO INTEGRADO TRATAMENTO RESÍDUOS INDUSTRIAIS SA TRIDEC - SISTEMAS DIRECCIONAIS PARA SEMI-REBOQUES, LDA Anexo F – Lista de projectos homologados em 2005 Medida 1.A 1.A REGIÃO LVT Centro CT 2005 TOTAL 48.522 -734.508 INC 2005 TOTAL 26.687 -430.176 Euros FUNDO 2005 TOTAL 20.015 -322.632 Pág. F.30