O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 18 - Nº 12 DEZ/08
COMO SERIA UM
VERDADEIRO NATAL
Pr. Cleber Rodarte Neves
Texto: Mt. 1.18-2.3; Lc 2.1-20.
Introdução: Vamos imaginar o Natal sem
algumas coisas que lhe são peculiares, que
são suas características inseparáveis.
- Vamos tirar do natal o papai Noel
- os duendes
- A árvore de Natal
- s presentes
- o peru, o pernil e a ceia
- o champangne
- guirlandas
- as luzes
- o presépio
- o amigo secreto
- o “Jingle bells”
- as vitrines das lojas
O que é que so.brou aos olhos do mundo? Nada! Acabamos com o natal desse jeito. Se pudéssemos fazer isto de fato, seríamos linchados. Mas vamos voltar à Palavra
de Deus e ver como é o Natal de verdade.
O que houve no Natal de Jesus?
I. HOUVE A PRÉVIA IND ENTIFICAÇÃO
DO RECÉM-NASCIDO. Mt. 1.20-21,23
1.Um ser divino, gerado pelo Espírito
Santo. V. 20b
2.Seu nome- Jesus (Jeová é salvação).
v. 21ª
3.O Salvador. Mt. 21,b; Lc. 2.11
4.Deus encarnado. v. 23
II. HOUVE UM ESPÍRITO DE APREENSÃO. Mt. 2.3
No Natal, as pessoas que não têm
salvação deveriam ficar apreensivas,
preocupadas com suas almas, visto que
nasceu o Salvador e ainda não O
conhecem.
Deveriam pensar: “Passou a sega, findou o verão e nós não estamos salvos.”
Infelizmente a maioria das pessoas não
relacionam o natal com a salvação que
Deus trouxe ao mundo; não pensam na necessidade de suas almas, não se preocu-
pam com a ameaça da condenação eterna
caso não recebam a Cristo como Salvador.
O que existe no Natal é uma falsa euforia. Na verdade, para os incrédulos, os que
ainda não são salvos, o Natal não deveria
ser motivo de alegria, mas de preocupação
com as suas almas. O natal de Cristo só
trouxe alegria para os salvos; os perdidos
pertubaram-se.
III. HOUVE UM ESPÍRITO DE SIMPLICIDADE. Mt.2.6
1.O Senhor Jesus Cristo nasceu numa
humilde cidade. v.6
2.Nasceu numa manjedoura. Poderia
haver um berço mais simples, mais humilde?
Foi envolto em panos improvisados, não
nos esquecendo que o local do seu nascimento não teve o conforto de um quarto ou
de uma maternidade (nem do SUS), mas a
extrema simplicidade de uma estrebaria.
3.Numa família simples. Apesar de ser
descendente de família real, seus pais eram
de condição financeira humilde. (Certa vez a
família Rodarte saiu no jornal como família
importante, mas eu não estava na foto. Não
fui convidado, pois sou do lado pobre da
família, e sou pastor. Não ficaria bem para o
nome da família eu sair naquela foto).
O Natal de Cristo não teve ostentação.
O nascimento do Rei dos reis e Senhor dos
Senhores se deu na mais pura simplicidade.
IV. HOUVE UM ESPÍRITO DE LOUVOR E
ADORAÇÃO.
1.Anjos cantaram a Cristo. Lc. 2.13-14
2.Pastores e magos adoraram a Cristo.
Mt 2.1,2,11; Lc. 2.8,16
O natal é tempo de excessos em gastos
e comida; mas não foi assim no Natal de
Cristo.
Toda a atenção dos que O adoraram,
estava voltada para Ele dos que o
adoraram. Mt2.9
Não foi para Maria nem para outro qualquer.
Os magos abriram seus tesouros para
Cristo. E nós abrimos os nossos tesouros
para nós mesmo e não pensamos na obra
de Deus.
O 13° salário não é usado para os missionários nem para alguma obra da igreja.
V. HOUVE UM ESPÍRITO DE GRANDE
ALEGRIA. Mt.2.10
Lc. 2.9-10 – No meio de grande reverência surgiu grande alegria. A alegria do natal
deve ser Cristo.
É possível ter grande e verdadeira alegria mesmo tirando tudo o que tiramos do
Natal. Lc. 2.20
VI. HOUVE UM CONHECIMENTO VERDADEIRO DE JESUS CRISTO. Mt. 2.11;
Lc. 2.16
No Natal de Cristo, as pessoas conheceram pessoalmente o Salvador. O Cristo
do Natal de hoje para a maioria é fictício; é
apenas aquela figura de um menino deitado
num manjedoura, misturado a tantos outros
personagens.
VII. HOUVE UM ESPÍRITO DE
EVANGELISMO. Lc. 2.17,18
Divulgaram o nascimento do Salvador
do mundo. NA verdade, o natal deveria ser
uma época em que a igreja saísse para
evangelizar. Mas o nosso costume é assistir
à cantata e correr para casa para revelar o
amigo secreto e comer muitas coisas gostosas. Enquanto isso, os perdidos continuam
perdidos. Aproveitamos o natal para falar
de Cristo pelo menos para os nossos familiares e amigos com os quais passamos o natal? Novo Rei, novo reino.
CONCLUSÃO
Como nos sentiríamos se nos tirassem
as coisas peculiares ao Natal? Creio que
devemos reconsiderar a maneira como
estamos comemorando o nascimento de Jesus Cristo.
(Pr. Cleber é editor do AMIGÃO e
Pastor da Igreja Batista Independente
em Campo Belo-MG)DE
O NASCIMENTO
CRISTO
Mateus 1.18-23; Isaías 7.14
1. Foi físico (v.18).
2. Foi motivado pelo amor (João 3.16)
3. Foi profético (v. 22-23)
4. Foi poderoso (v. 23b)
5. Foi proposital (v. 21b)
(Ministers´ Manna)
O AMIGÃO do Pastor
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O NATAL DOS SACOS
DE COMPRA
Joe McKeever
Editorial
Prezado leitor,
Neste número temos sermões sobre o Natal,
nos mostrando a importância de enfatizarmos
o Natal bíblico em contraposição ao Natal
sem CRISTO, que o mundo inventou. Mas,
além do tema do Natal temos uma mensagem
muito importante com o título: “Cântico sem
vida, culto desanimado”. Os dirigentes de
música hoje em grande parte, tem
demonstrado que têm como objetivo agradar
o povo e não a DEUS. Dão ao povo
“entretenimento musical” que agrada a carne
e que não prepara os corações para adorar ao
SENHOR. Estão abandonando os hinários e
fazendo do altar um palco e dos adoradores
verdadeiras platéias, que aplaudem os
“artistas” evangélicos. Mas, os verdadeiros
dirigentes e adoradores continuarão a cantar
hinos e cânticos espirituais, que não
estimulam a carne para as danças, mas
estimulam o coração a buscar a presença do
SENHOR. Culto animado não significa
excitação da carne. Boa leitura.
Pr. Cleber Rodarte Neves.
Quando pedi aos jovens casais de minha classe da EBD para compartilharem um
evento favorito de Natal, Carrie Fuller se
prontificou. “Minha família tem uma história
que chamamos de ‘o Natal dos sacos de
compra’”.
Quando Carrie terminou, senti uma
enorme necessidade de saber mais sobre o
fato. Dois dias mais tarde, fui conversar
com alguém de sua família, pois queria detalhes.
Tudo aconteceu no início de 1930,
época de uma terrível seca, durante a Grande Depressão americana.
No estado de Kansas, a família
Canaday—mãe, pai e sete filhos—mal tinham o que comer, e todos sabiam que o
Natal daquele ano seria de extrema pobreza.
A mãe mandou que os filhos saíssem à
procura de uma árvore e depois a enfeitassem.
Após muita busca, as crianças
retornaram com um galho seco, a única coisa que encontraram. Enfiaram o galho num
balde de areia e o decoraram com pedaços
de papel amarrados num barbante. A pequena Judy, de quase quatro anos, não tinha a menor idéia de como uma árvore de
Natal deveria ser, mas de algum modo a menina sabia que não era daquele jeito!
À medida que o Natal se aproximava, as
crianças, como fazem as crianças do mundo
inteiro, começaram a importunar a mãe e o
pai querendo saber que presentes estariam
esperando por eles debaixo da “árvore”. O
pai explicou que a despensa estava vazia,
que mal tinham como sobreviver e que, certamente, não havia dinheiro para comprar
DEZ/08
presentes. A mãe, porém, uma mulher de fé,
disse aos filhos: “Orem. Peçam a Deus que
nos mande o que Ele quer que tenhamos”.
E as crianças oraram.
Na véspera de Natal, as crianças ficaram à janela, esperando alguma visita, mas
ninguém apareceu. “Apaguem as velas e
vão para a cama”, o pai mandou. “Não vai
aparecer ninguém. Ninguém nem mesmo
sabe de nossa existência.”
As crianças apagaram a vela e foram se
deitar, porém estavam agitadas demais para
dormir. Não era Natal? Não haviam pedido
que Deus enviasse os presentes que Ele
achava que eles precisavem? A mãe não
havia dito que Deus respondia orações?
Bem tarde da noite, quando uma das
crianças percebeu um farol de carro na estrada, todo mundo pulou da cama e correu
para a janela. O barulho acordou os pais.
“Não fiquem muito animados, filhos”, o pai
advertiu. “Provavelmente não é ninguém
vindo pra cá. Deve ser alguém que ficou
perdido.”
As crianças não perderam as esperanças, e o carro continou se aproximando. O
pai acabou acendendo uma vela. Todo
mundo queria correr para a porta, e todos
ao mesmo tempo. O pai avisou: “Fiquem
aqui. Vou ver quem é”.
Um senhor desceu do carro e perguntou: “Será que alguém poderia me ajudar a
descarregar estes sacos de compra?” As
crianças correram para fora. A mãe disse à
caçula: “Fique aqui, Judy, e ajude a mamãe
a abrir os sacos e retirar os presentes.”
Um diácono da cidade havia ido para a
cama naquela véspera de Natal, e ficou se
virando de um lado para o outro, sem conseguir tirar a família Canaday da cabeça. Ele
contou: “Eu não tinha a menor idéia da situação de vocês, mas eu sabia que tinham
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
O AMIGÃO do Pastor
DEZ/08
“sacos de compra” (da página 2)
muitos filhos”.
O diácono havia se levantado, vestido
as roupas e ido para a cidade. Lá, começou
a acordar as pessoas e pedir contribuições
para a família Canaday. Ele encheu o carro
com sacos de comida, enlatados, brinquedos e roupas.
A pequena Judy ganhou uma boneca
de pano, que foi, durante muitos anos, seu
brinquedo favorito.
No domingo seguinte, a senhora
Canaday levantou-se perante a igreja e
contou o que os membros da congregação—e um diácono em particular—haviam
feito por sua família. Não houve ninguém
que não chorasse.
Anos mais tarde, a irmã mais velha, Eva,
usou a história num trabalho da escola. Eva
escreveu: “Ficamos tão felizes com todas as
coisas maravilhosas que estavam naqueles
sacos de compra que, por um tempo, deixamos de notar o presente mais especial. O
melhor presente daquele Natal não estava
em nenhum daqueles sacos de compra. Ele
era a fé de minha mãe, pois ela ensinou os
filhos a entregar suas necessidades a Jesus
e confiar que ele iria supri-las. E também era
o amor de papai, que simplesmente queria
proteger seus filhos de mágoas e decepções”.
No final da história, Carrie explicou: “A
pequena Judy se tornou uma de minhas
maravilhosas avós”.
No Natal, honramos as mães de oração,
os pais protetores e as crianças que têm fé.
Damos graças pelos diáconos sensíveis e
por amigos generosos e por noites de insônia.
Acima de tudo, louvamos a Deus pelos
tempos difíceis que nos ensinam lições
inesquecíveis, histórias de fé que são contadas e recontadas com o passar do tempo,
e que inspiram as novas gerações a colocarem sua fé no Salvador amoroso.
(Pulpit Helps)
DOIS BEBÊS NA
MANJEDOURA
Autor desconhecido
N OTA D O ED ITO R AM ER IC ANO :
T RUTHORFICTION.COM APRESENTA O RELATO
ABAIXO COMO “NÃO CONFIRMADO”, E ACRESCENTA: “NÃO DESCOBRIMOS A FONTE DESTA HISTÓRIA. É VERDADE QUE APÓS A QUEDA DO COMUNISMO, A RÚSSIA RECEBEU DE BOM GRADO
MUITOS CRISTÃOS AMERICANOS QUE PARA ALI SE
DIRIGIRAM COMO PROFESSORES CONVIDADOS
PARA LECIONAR EM ESCOLAS RUSSAS E TAMBÉM
PARA AJUDAR A RESTAURAR E COLOCAR EM PRÁ-
Página 3
TICA CONCEITOS MORAIS E ÉTICOS.
Em 1994, dois americanos aceitaram o
convite do Departamentao de Educação da
Rússia para lecionarem educação moral e
ética (com base em princípios bíblicos) nas
escolas públicas. Também foram convidados a ensinar em prisões, empresas, departamentos de polícia e bombeiro e num grande orfanato. Cem meninos e meninas, que
haviam sido abandonados, judiados e deixados sob os cuidados de programas
governamentas, vivam nesse orfanato
Os professores-visitantes contaram a
história abaixo.
Era 1994, e as festas de fim de ano se
aproximavam. Pela primeira vez os órfãos
iriam ouvir a verdadeira história do Natal.
Contamos sobre a chegada de Maria e José
em Belém. Como não acharam quarto em
nenhuma hospedaria, o casal foi para um
estábulo, onde Jesus nasceu e foi colocado
numa manjedoura. Durante a história, as
crianças e os responsáveis pelo orfanato
ouviam encantados e em completo silêncio.
Alguns estavam sentados na beira dos
bancos, agarrando-se a cada palavra.
Quando a história acabou, entregamos
às crianças três pedaços de papelão para
que construíssem uma manjedoura rústica.
Cada criança recebeu um quadrado pequeno de papel, recortados de guardanapos
amarelos que havíamos levado conosco.
Não havia papel colorido disponível na cidade. Seguindo as instruções, as crianças
rasgaram os pedaços de papel e, usando-os
como se fossem palha, forraram cuidadosamente a manjedoura. Pedaços de flanela (recortados de uma camisola velha que uma
senhora americana ia jogar fora, enquanto
se preparava para deixar a Rússia) serviram
de cobertorzinhos para os nenês.
Fizemos bebês com pedaços de feltro
bege escuro trazidos dos Estados Unidos.
Enquanto os órfãos preparavam suas manjedouras, eu caminhava entre eles oferecendo ajuda. Tudo estava nos conformes, até
que cheguei à mesa onde estava o pequeno
Micha. O menino parecia ter uns seis anos,
e já havia terminado seu projeto. Ao observar a manjedoura do menino, fiquei perplexo ao ver não apenas um bebê, mas dois.
Chamei o intérprete imediatamente para que
descobrisse o motivo dos dois bebês na
manjedoura.
Micha cruzou os braços e, admirando a
manjedoura totalmente pronta, começou a
repetir a história do Natal. Para um garoto
tão pequeno, que tinha ouvido a história
apenas uma vez, ele estava relatando tudo
com perfeição—até chegar no pedaço em
que Maria colocou o menino Jesus na manContinuação na próxima página
ACHO QUE ESTOU
DOENTE
Dr. Hugh Pyle
A hipocondria—medo irracional de doença—já resultou em cerca de 20 bilhões de
dólares em tratamente de pessoas que temem estar enfermas.
Jerome Goodman, escrevendo no New
Yorker, vai mais além e afirma que, pelo menos, um em quatro pacientes que vão se
consultar, reclamam de sintomas que, aparentemente, não têm causas físicas, e que
um em dez continua acreditando que está
com doença fatal, mesmo depois de o médico garantir que a pessoa está saudável.
O número de hipocondríacos aumenta,
à medida que doenças assustadoras são
descobertas (como a Síndrome Respiratória
Severa Aguda, por exemplo) e anunciadas
ao público. O medo de muitos é resultado
das informações e má informações oferecidas pela Internet!
Os “doentes bem informados” mal podem ouvir o termo “hipocondria” mencionado no consultório médico, pois se sentem
ofendidos à sugestão de que seus problemas talvez sejam psicológicos. Gastam uma
fortuna em exames e procedimentos, declaram as pesquisas.
Os filhos de Deus têm a vantagem de
descansar no Senhor, e quando o médico
não consegue descobrir o que há de errado
conosco, podemos “lançar sobre ele” toda
a nossa ansiedade. Pedimos socorro e cura
a Deus. Se a doença for imaginária, Deus
nos dá paz. Se for real, ele tanto pode nos
curar e garantir “minha graça te basta”
(2Cor. 12.9) ou nos guiar a outra fonte de
ajuda.
Além de tudo, nós os que já estamos
salvos, sabemos que nossas dores e sofrimentos são temporários e que logo estaremos fora do alcance de todas as aflições.
(Sword of the Lord)
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“dois bebês” (da página 3)
jedoura. Nesse ponto, Micha usou sua imaginação e inventou seu próprio final para a
história: “E quando Maria deitou o nenê na
manjedoura, Jesus olhou pra mim e perguntou se eu tinha um lugar pra morar”.
O garoto continuou: “Respondi que
não tinha mãe nem pai, e por isso também
não tinha onde morar. Então Jesus falou
que eu podia ficar com ele. Eu respondi que
não podia aceitar, porque não tinha nenhum presente pra lhe oferecer, como as
pessoas fizeram. Mas, eu queria tanto ficar
com Jesus, e então pensei no que eu tinha e
que poderia ser usado como presente. Pensei que se eu mantivesse Jesus aquecido,
isso seria um bom presente. Então perguntei a Jesus: ‘Se eu mantiver você quentinho,
isso é um bom presente?’ Jesus me respondeu: ‘Se você me mantiver aquecido, esse
será o melhor presente que alguém poderia
me dar’. Então, eu me deitei na manjedoura
e Jesus falou que eu poderia ficar com ele—
para sempre”.
Quando o pequeno Misha terminou a
história, seus olhos estavam tão marejados
que as lágrimas lhe banharam as faces. Cobrindo o rosto com as mãos, ele deitou a
cabeça na mesa e seus ombros
chacoalhavam enquanto ele soluçava sem
parar.
O pequeno órfão havia encontrado alguém que nunca o abandonaria nem judiaria dele e que estaria a seu lado para todo o
sempre!
O que aconteceu com os americanos?
Aprenderam a lição que tinham ido ensinar:
o que importa não é o que você possui na
vida, mas Quem faz parte de sua vida. Todos nós devemos agradecer às pessoas
que “nos mantêm aquecidos” na vida, e por
todas as bênçãos de Deus a nós oferecidas:
necessidades supridas, amor, vida, comunhão e pelo eterno amor de Jesus Cristo, a
Pessoa que nos conserva aquecidos e em
total segurança.
(Pulpit Helps)
COMO DEUS ENGANOU
SATANÁS NO NATAL
“sabedoria de Deus...a qual nenhum dos
príncipes deste mundo conheceu; porque,
se a conhecessem, nunca crucificariam ao
Senhor da glória” (1 Coríntios 2:7-8).
Satanás é um ser criado. Ele não possuiu nenhum dos atributos do Deus Poderoso. Ele não é onisciente nem onipresente
nem onipontente. Ou seja, Satanás tem conhecimento, espaço e poder limitados.
O AMIGÃO do Pastor
Ao prever os atos de Deus, Satanás se
baseia na adivinhação, nas lembranças que
tem dos tempos remotos em que vivia no
Céu como um dos anjos favoritos e também
no que a Bíblia diz.
Como o Espírito Santo não ilumina o entendimento de Satanás, ele vê as coisas da
maneira que o mundo as vê, pois não tem a
mente de Cristo. Quando entendemos isso,
o quebra-cabeça de centenas de peças se
encaixa.
O apóstolo Paulo afirma que se o diabo
conhecesse os planos de Deus ele jamais
teria crucificado Jesus.
Podemos dizer que Deus bloqueou a visão de Satanás e “passou-lhe a perna”.
Naquela manhã do primeiro domingo da
ressurreição, um diabinho estraga-prazeres
correu à presença de sua majestade satânica e interrompeu os dois dias de celebração
da morte de Cristo. O demoniozinho, quase
sem fôlego, anunciou que o túmulo estava
vazio, que o corpo havia sumido e que os
soldados estavam com cara de quem havia
visto um fantasma.
Satanás tinha caído na armadilha de
Deus, e sabia disso. Ele fizera exatamente o
que Deus tinha planejado, e foi vencido.
Em várias histórias bíblicas, vemos
Deus manipular Satanás, como no caso de
Jó e de José (do Egito). Às vezes, Deus lhe
deu uma boa vantagem, como no Monte
Carmelo, quando Elias derrotou os profetas
de Baal num concurso de derramamento de
fogo. Outras vezes, o Senhor usou de subterfúgio para enganar seu inimigo. O Natal
foi uma dessas ocasiões.
Satanás não é analfabeto. Ele sabia, por
intermédio de Miquéias 5.2, que o Messias
iria nascer em Belém. Porém desconhecia a
data do nascimento do Salvador. Assim, em
mais um de seus infinitos esforços de frustrar os planos de Deus, Satanás convocou
os demônios do mundo inteiro para se concentrarem na Terra Santa, especialmente
nos arredores de Belém.
Este é um dos motivos da possessão
demoníaca que permeia os relatos de todo
o Novo Testamento. O número de demônios era praticamente o dobro do número de
cidadãos. Eram espias a favor de Satanás e
tinham a responsabilidade de ficar de olho
nos casais jovens que estavam prestes a se
tornarem pais.
Satanás estava à espreita do Messias.
A primeira coisa que Deus fez foi escolher um casal de Nazaré, cidade ao norte, e
não um de Belém. Depois, providenciou
para que a moral e pureza da jovem fossem
postas em dúvida. Satanás entende de matemática. Ele sabe que a gestação humana
se completa em nove meses. Ele não tinha
como saber da visita de Gabriel a Maria e
DEZ/08
CORAÇÃO E TESOURO
Se nossos tesouros estão no Céu, nossos corações estarão lá. Se nossos investimentos estão na terra, nossos corações estarão aqui. Nosso coração e tesouro estão
interligados.
Conheço um senhor que investiu uma
quantia muito grande de dinheiro na Bolsa.
Quando as ações valorizaram, seu espírito
se elevou. Mas quando as ações desvalorizaram, ele entrou em depressão. Seu tesouro e seu coração estavam juntos na montanha-russa. Ele investiu seu tesouro nas
ações da Bolsa e, com toda certeza, seu coração também estava ali investido.
(Extraído de “Making Today Count for
Eternity”)
José , e muito menos da concepção milagrosa desse Bebê.
Se chegou a ouvir sobre o jovem casal
de Nazaré, Satanás “não deu a mínima”,
pois estava certo de que o Deus do Céu do
qual se lembrava jamais se rebaixaria a ponto de usar pecadores notórios num papel
tão sagrado.
A terceira coisa que Deus realizou foi
fazer com que Maria e José chegassem a
Belém em tempo para o nascimento da criança, mas o fez discretamente.
Quando César Augusto decretou o censo imperial, ele o fez movido por Deus.
“Como ribeiros de águas, assim é o coração
do rei na mão do SENHOR; a tudo quanto
quer o inclina”, diz Provérbios 21:1.
Maria e José estavam entre milhares de
pessoas que se dirigiram à terra de seus ancestrais para a contagem da população. Talvez nessa época as estradas tenham sofrido
uma forma primitiva de “engarrafamento
humano”.
Como todas as hospedarias e dormitórios estavam ocupados, o jovem casal aceitou o único lugar disponível—um estábulo.
O Deus de quem Satanás se recordava
Continuação na próxima página
DEZ/08
O AMIGÃO do Pastor
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“como Deus enganou” (da página 4)
de seus tempos no Céu habitava em um
nivel de glória incompreensível aos seres
humanos. Satanás tinha dúvidas sobre muitos assuntos, mas de uma coisa ele estava
certo—o Deus do Céu jamais permitiria que
seu Filho nascesse num estábulo.
Certamente Satanás havia dado ordens
para que seus anjos verificassem as casas
mais chiques dos bairros mais nobres das
famílias mais ilustres. Deus, no entanto, o
enganou direitinho. “Mas Deus escolheu
as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias” (1 Coríntios 1:27).
Este é um princípio básico da guerra espiritual e, historicamente, Satanás parece incapaz de compreendê-lo. Ainda hoje, a
mente carnal não acredita nesse princípio.
Quando Jesus nasceu, Deus preparou
um comitê de boas-vindas composto das
pessoas mais humildes do planeta—pastores de ovelhas. Sua intenção primordial era
assegurar aos jovens pais que tudo estava
sob controle.
Satanás não conseguiu ver os anjos
que apareceram aos pastores naquela noite
e nem conseguiu ouvir as instruções que
os ajudaram a identificar o Bebê. “E isto
vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lucas 2:12).
Ninguém deu a mínima para um grupo
de pastores mal ajambrados que atravessou
a pequena vila à procura de um...o que mais
poderia ser?...estábulo.
Mais tarde, depois que José levou sua
pequena família para morar numa casinha
simples em Belém, uma delegação de visitantes estrangeiros apareceu. Esses “magos do oriente” criaram um alvoroço e tanto
em Jerusalém quando, em toda inocência,
explicaram que estavam em busca daquele
que “nascera rei dos judeus” (Mateus 2).
Com os presentes oferecidos pelos visitantes, José conseguiu fazer uma viagem
repentina com a família para o Egito quando
o execrável rei Herodes enviou soldados
numa empreitada sanguinária: achem e matem todos os nenês masculinos de Belém.
Satanás deve ter ficado louco da vida
ao saber que os alvos de sua ira já haviam
deixado a cidade e dirigiam-se na surdina
para o Egito, onde permaneceriam até a
morte de Herodes.
Mais tarde, a família bendita voltou a
seu país e foi morar em Nazaré, onde José
abriu uma carpintaria.
Satanás havia perdido o rastro de Jesus.
Jesus teve uma infância judaica normal
em Nazaré. Ele não foi um “Super-homem
em Smaville” que impressionava os vizi-
O JUÍZO FINAL
Após gastar meses escrevendo o livro A Revolução Francesa, Tomas Carlyle levou o
manuscrito para que o amigo John Stuart Mill fizesse comentários. Mill entregou o manuscrito à senhora Chapman, que o leu ao pé da lareira na tarde de 5 de março de 1834. Quando foi se deitar, ela deixou o manuscrito no aparador.
Na manhã seguinte, logo cedo, a empregada foi limpar o quarto e acender a lareira. Sem
saber onde havia papel, a moça usou o manuscrito para começar o fogo. O trabalho de
meses queimou-se todo em questão de segundos.
Alguns crentes passam a vida inteira na terra construindo com madeira, feno e palha.
Diante do trono de Cristo, o trabalho de muita gente terminará em labaredas. Essas pessoas entrarão no Céu, mas serão salvas como que “pelo fogo” (1Coríntios 3.15).
(Extraído de Making Today Count for Eternity)
nhos com seus milagres e ensinos
inspirativos. Se assim fosse, Satanás ouviria sobre o “superboy”, e daria as caras por
lá.
A primeira vez que o Inimigo ficou sabendo da identidade de Jesus foi no dia em
que o Mestre pisou nas águas do rio
Jordão e encaminhou-se para João Batista.
Induzido pelo Espírito Santo, João exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo!” E foi assim que todos
ficaram sabendo que Jesus de Nazaré era o
Messias.
O batismo de Jesus deu início a seu ministério e vida pública. O manto foi retirado.
No Céu, Deus avisou: “Ele está aí, Satanás.
Faça sua jogada mais suja. Estamos prontos!” O jogo estava acontecendo; a batalha
teve início.
A crise chegou ao ponto crítico três
anos mais tarde, numa colina nos arredores
de Jerusalém.
Por uns dois dias, Satanás celebrou sua
vitória. Então, naquele primeiro domingo da
ressurreição, logo pela manhã, um estragaprazeres entrou correndo, quase sem fôlego...
(Baptist Press)
CADÊ O
ANIVERSARIANTE?
Duas senhoras elegantemente vestidas
almoçavam num restaurante caríssimo.
Uma amiga se aproximou, cumprimentou-as e perguntou: “Trata-se de alguma
ocasião especial?”
Uma das senhoras respondeu: “É o aniversário de meu filhinho. Ele está fazendo
dois anos”.
“Cadê o aniversariante?”, a amiga quis
saber.A mãe expliocu: “Ah, ficou com a avó.
Vou pegá-lo depois da festa. Eu não teria
sossego com ele aqui”.
Que tristeza. Celebrar o aniversário de
uma criança que não é bem-vinda em sua
própria festa.
Mas pensem um pouco. Também não
faz nenhum sentido festejar o Natal, comprar tantos presentes, mas não contar com
a presença do Aniversariante.
Todavia é exatamente assim que muita
gente comemora o Natal hoje em dia. Fazem
festa, compras, reuniões sociais, porém se
esquecem totalmente Daquele cujo aniversário estão festejando.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Página 6
A CRIANÇA NATALINA
DA PAZ
Rubel Shelly
Don e Carol Richardson foram
missionaries junto à tribo Sawi, na
Indonésia. Na década de 60, o casal foi viver entre esses canibais degoladoares, e labutou muito para aprender a língua nativa o
suficiente para transmitir o evangelho.
Certa vez, Don subiu a escadinha que
levava à casa do chefe e, cercado pelas caveiras das vítimas do canibalismo, tentou
envangelizá-lo usando termos e conceitos
conhecidos da tribo.
Richardson falou sobre Abraão e como
Deus escolheu os judeus. Explicou sobre o
Messias e o Cordeiro de Deus. O chefe
sawi mostrou-se entediado e indiferente.
Embora fiscinados com os estrangeiros,
os sawis brigavam muito entre si. Facções
da tribo lutavam à pouca distância da palhoça de Carol e Don.
Frustrados e com medo, os missionários
decidiram voltar para a terra natal. Quando
os líderes dos sawis foram informados da
decisão, prometeram aos Richardson: “Se
vocês ficarem, faremos as pazes amanhã de
manhã”.
No dia seguinte, Don and Carol testemunharam uma cerimônia espetacular. Dois
grupos rivais se colocaram em frente da
casa dos missionários, em lados opostos
de uma clareira. Um suspense tangível
permeava o espaço entre eles.
De repente, um homem pegou uma criança recém-nascida e correu desenfreadamente através do prado. Sua esposa corria
atrás dele, gritando e implorando para que o
filho lhe fosse devolvido aos braços. Incapaz de alcançá-lo, a mãe desabou ajoelhada,
soluçando pelo seu bebê.
O pai apresentou o bebê ao clã inimigo:
“Aceite esta criança como sinal de paz entre nós “, ele disse. “Eu lhes dou meu filho
e meu nome.”
Logo a seguir, alguém da tribo receptora
executou o mesmo ritual doloroso com uma
criança deles.
Mais tarde os missionários foram informados que enquanto as crianças estivessem vivas, as duas facções rivais estariam
ligadas pela paz.
Richardson conseguiu sua analogia da
redenção! Ele subiu novamente a escadinha
que levava à casado chefe dos sawis para
contar a história da Criança Suprema da Paz
oferecida à humanidade pelo único Deus
verdadeiro.
Os chefes tribais que, até então, haviam
sido indiferentes ao evangelho, ouviam
deslumbrados. Com o passsar do tempo,
Richardson desenvolveu uma teologia para
os sawis baseada em Jesus, a Criança da
Paz.
Um Natal inigualável aconteceu para o
casal Richardson e os sawis quando alguns—poucos de início, mas depois centenas—ex-canibais briguentos aceitaram a
Cristo. Um grupo grande de novos crente
se reuiniu para cultuar a Deus. Um deles se
levantou e leu no próprio idioma da tribo:
“Porque um menino nos nasceu, um filho
se nos deu; e o principado está sobre os
seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
Ao ler este versículo no Natal, procure
ouvi-lo com os ouvidos dos sawis. Veja o
nenê de Belém como a Criança da Paz. E
aceite o Presente de Deus.
(Pulpit Helps)
SAPATOS DO TAMANHO
DO PÉ
Não perguntei nada ao Timmy, 9 anos,
nem a seu irmão Billy, 7 anos, sobre o papel
marrom que passava das mãos de um para
as mãos do outro enquanto entrávamos e
saíamos das lojas.
Na época do Natal, a organização
beneficiente da qual sou membro leva as
crianças pobres de nossa cidade para fazerem compras.
Timmy e Billy, cujo pai estava desempregado, foram escolhidos para irem comigo. Entreguei a cada um a quantia estipulada—dez dólares—e fomos às compras.
Os garotos recusavam todas as sugestões de presentes que eu fazia, não importava a loja. Finalmente perguntei: “Vocês têm
alguma coisa em mente?”
DEZ/08
“Senhor, podemos ir a uma loja de calçados?”, perguntou Timmy. “Queremos
comprar sapatos para nosso pai usar no trabalho.”
Na loja de calçados, o balconista perguntou aos meninos o que, exatamente,
eles desejavam. O papel de embrulho veio à
tona. “Queremos um par de sapatos do tamanho deste pé”, explicou um dos garotos.
Billy explicou que o papel era o desenho
do pé do pai deles. Os meninos o haviam
desenhado enquando o pai dormia sentado
numa cadeira.
O balconista mediu o tamanho do pé,
retirou-se para os fundos da loja, voltou
com uma caixa destampada e perguntou:
“Estes aqui servem?”
Timmy e Billy examinaram o par de sapatos com muita ansiedade. “Quanto custa?”, perguntou Billy.
Timmy viu o preço na caixa. “Custa
79,99”, ele explicou todo desanimado. “Nós
só temos 20.”
Dei uma olhada para o balconista. Ele
pigarreou: “Este é o preço normal. Mas estes aí estão em promoção; custam apenas
9,99, e só hoje”.
A seguir, os dois irmãos, felizes da vida
com os sapatos em mãos, compraram presentes para a mãe e as duas irmãzinhas.
Eles não pensaram em nada para eles mesmos.
Depois do Natal, o pai dos meninos me
parou na rua. Os sapatos novos enfeitavam-lhe os pés e a gratidão brilhava intensamente em seus olhos.
“Sou grato a Jesus pelas pessoas que
ajudam os outros”, ele disse.
“E eu agradeço a Jesus por seus dois filhos”, respondi. “Em uma única tarde, eles
me ensinaram mais sobre o Natal do que
tudo o que aprendi a vida inteira.”
(Jack Smith - Sword of the Lord)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“Melhor é um pouco com justiça,…
do que a abundância de
colheita com injustiça”
PV. 16:8
O AMIGÃO do Pastor
DEZ/08
A ENTREVISTA
Vamos entrevistar alguns prisioneiros
do Inferno.
“Judas, por que você está aqui?” Resposta: “Amei o dinheiro mais do que amei a
Cristo”.
“Pilatos, por que você está aqui?” Resposta: “Minha ambição fez com que eu me
agarrasse a meu cargo. Cristo disse que ele
era Deus. César, meu chefe, disse que ele é
que era Deus. Se eu soltasse Jesus, César
teria me transformado em escravo”.
“Jovem rico, por que você está aqui?”
Resposta: “Meu pecado foi este—amor ao
dinheiro. Escolhi o dinheiro e descartei Jesus”.
“Adolfo Hitler, por que você está
aqui?” Resposta: “Minha ambição me
enloqueceu. Eu queria governar o mundo.
Cometi assassinatos por atacado, banhando o mundo em sangue e ódio”.
“Bêbado, por que você está aqui?” resposta: “Meu deus estava na garrafa”.
“Apostador, por que você está aqui?”
Resposta: “Eu adorava o dinheiro fácil”.
“Libertino, por que você está aqui?”
Resposta: “A luxúria era o meu deus”.
Pecador, qual será sua resposta?
(Sword of the Lord)
BRINCANDO DE
MANJEDOURA
“Vamos brincar de manjedoura.”
Era a manhã do Natal. Carolyn, 7 anos,
havia ganhado uma boneca do tamanho de
um bebê de verdade. Paul, 4 anos, foi persuadido a trocar os brinquedos pelo papel
de José.
Preparar a manjedoura exigiu talento e
habilidade que testaram a capacidade de
nosso filho de quatro anos. Reunir todos
os bichinhos de pelúcia para serem os ocupantes do estábulo demorou um tempão.
Foi divertido.
Finalmente, depois que todos tomaram
seus lugares, “Maria” deitou o menino Jesus nos papéis de seda que serviam de palha e que foram resgatados do lixo. Ela cantou baixinho a canção de ninar mais apropriada de que se lembrou—”Num berço de
palha”.
O bebê foi acariciado e mimado, alimentado, posto para arrotar, vestido e
desvestido (nada de coeiros aqui, o que foi
outro desvio da história real).
“José” tentou entrar no espírito da coisa, mas só atrapalhava. Assim, resolveu ficar de lado, apoiando-se numa perna e depois na outra, uma vez que sua lealdade
não lhe permitia “se mandar” e voltar aos
brinquedos. No entanto, a impaciência com
o curso dos eventos o transformou num
mero espectador.
Por fim, ele perdeu a paciência e explodiu: “Maria, ponha o nenê pra dormir e vamos nos divertir em outro canto”.
Fiquei a pensar: quantas vezes, na vida
real, encontramos pessoas cuja idéia de diversão é deixar Cristo de fora do cenário.
Como cristãos, “a nossa comunhão é com o
Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1João
1.3)
(Kathryn Hillen - Sword of the Lord)
ÓDIO E TEMOR
À BÍBLIA
Apenas um livro foi banido das escolas
públicas dos Estados Unidos, embora já tenha estado em todas as mesas dos professores de todas as classes e fosse lido diariamente.
Apenas um livro é desprezado e temido
pelos comunistas, humanistas e outros grupos ateus. Eles afirmam que se trata de um
simples livro de mitos e lendas, no entanto
não conseguem tolerá-lo.
Algum tempo atrás, um religioso liberal
atacava a Bíblia em sua coluna semanal do
jornal da cidade. Ele dizia que ela estava
cheia de erros, contradições, superstições,
folclore e mitologia. Pedimos permissão ao
jornal para responder semanalmente, linha a
linha, aos ataques do escritor.
Perguntamos por que, se a Bíblia não
passa de um livro de lendas escritas por
homens, ele não conseguia deixá-la em paz?
Por que a necessidade doentia de desmentila?
Quando dez mil Bíblias foram enviadas
dos Estados Unidos para a Romênia, o ditador comunista Nicolas Ceausescu só permitiu sua entrada porque queria os favores do
Congresso Americano. A seguir, ele mandou que as Bíblias fossem recicladas e
Página 7
transformadas em papel higiênico. A
reciclagem foi tão mal feita que alguns nomes, como Esaú, Jeremias e Deus, permaneceram visíveis (Reader’s Digest, julho de
1990, p.84).
O perverso ditador comunista acabou
tendo uma morte horrível quando seu regime desmoronou pelas mãos da população
que ele havia perseguido. A bigorna da Palavra de Deus quebrou mais um martelinho
humano que ousou tocá-la.
Os inimigos da Bíblia serão julgados
por ela, o livro que rejeitaram, odiaram e
desprezaram. Os redimidos serão salvos
pela Palavra que aceitaram e amaram.
(De “20.000 Ilustrações Bíblicas via a
Bíblia e-sword”)
O DIA EM QUE
ESPERANÇA NASCEU
O dia, e não a data, em que Cristo nasceu é o que realmente importa. Mas por que
Deus tomou medidas tão extraordinárias
naquele dia? Ele o fez por você e por mim.
No dia em que Cristo nasceu, a esperança
também nasceu nos corações de todos os
seres humanos.
(Ed Rehbein - Life Line)
AS LEMBRANÇAS DE
UM IDOSO
George Burns (1795-1890), magnata escocês, recebeu da rainha Victoria o título
nobre de “sir” aos 94 anos.
“As pessoas dizem que tive uma carreira bem sucedida. É verdade, e sou agradecido por isso. Mas ao refletir sobre minha
vida, como faço agora, não sinto nenhuma
satisfação, não tenho nenhuma tranqüilidade. No entanto, ao ler—como tenho feito
ultimamente—as cartas que escrevi há setenta anos, e quando vejo que, já àquela
época, eu havia decidido seguir a Jesus,
esta percepção, na velhice, enche verdadeiramente meu coração de alegria.”
(F. W. Boreham - Sword of the Lord)
Quando descobrimos quem Jesus é de
verdade, não carregamos cigarros e folhetos evangelísticos no mesmo bolso.
Quando descobrimos quem Jesus é de
verdade, deixamos de ter na mesma perna
um joelho que ora e um pé que dança.
(Tom Sexton - Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 8
CÂNTICO SEM VIDA,
CULTO DESANIMADO
David Cloud
Ao viajar pelo mundo e pregar em centenas de igrejas, tenho tido o privilégio de
participar de muitos cultos cuja música é
verdadeiramente espiritual, inspirativa. Cultos assim abençoam muito nossa vida.
Mas a triste verdade é que esses cultos fazem parte da exceção, e não da regra.
Aprecio o culto congregacional desde
criança, quando freqüentava uma igreja batista. Dois domingos por ano, a igreja promovia cultos o dia todo. Depois do culto
da manhã, almoçávamos ao ar livre. As senhoras traziam seus pratos mais saborosos
e fazíamos um piquenique e tanto! No fim
da tarde, voltávamos à igreja para um culto
musical. Às vezes contávamos com quartetos e conjuntos especiais. Para mim, no entanto, a melhor parte era o cântico
congregacional. Os presentes escolhiam
seus hinos favoritos e cantávamos, cantávamos e cantávamos. Eu ainda não havia
me convertido, mas gostava muito daqueles bons e velhos hinos.
Na adolescência, dei as costas ao evangelho e passei um bom tempo longe da
igreja. Porém, em 1973, me arrependi e, já
adulto, fiz a decisão consciente de voltar.
Desde então, cantar junto com a igreja tem
um lugar especial em meu coração.
Muitas vezes o cântico congregacional
é chato, sem vida, puro ritual, e as razões
são muitas.
1. Reflexo da morte espiritual
“O culto público nada mais é que uma
manifestação do culto individual. Os cultos
públicos são mortos porque nossa vida
devocional particular está morta” (Tim
Fisher, The Battle for Christian Music [Batalha pela Música Cristã], p.108).
Em muitos casos, o cântico
congregacional é morto porque a maioria
dos crentes não canta de coração, e isso
quando cantam. É fácil notar que muitos
estão com os pensamentos longe enquanto
a igreja canta. Às vezes, quando alguém levanta a voz para louvar a Deus de todo coração, os vizinhos de banco reagem como
se a pessoa tivesse “um parafuso a menos”. Muitas vezes cantamos como se participássemos de um ritual. As palavras são
ditas sem nenhuma consciência de sua
mensagem maravilhosa e sem que nossos
corações exultem de alegria por Deus estar
em nosso meio.
Essa atitude é um grande pecado e está
perto demais da “forma de piedade, negan-
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do-lhe, entretanto, o poder” (2 Timóteo 3:5).
Não seria também uma evidência de termos
deixado o primeiro amor (Ap 2.4)?
2. A música é vista como um ritual a “ser
cumprido”
Isso fica evidente de várias maneiras.
Uma delas, como falamos anteriormente, é o
fato de muita gente cantar só com a boca,
mas não com o coração. O ritualismo de
muitos cultos é evidenciado também pelo
modo descuidado com que cantamos. Embora não seja obrigatório cantar todas as
estrofes de todos os hinos, algumas são
deixadas de lado não porque as outras foram escolhidas cuidadosamente por suas
mensagens. Não são cantadas porque
estamos acostumados a fazer assim; é nosso ritual!
Durante uma série de conferências,
agradeci ao ministro de música de uma igreja por cantar todas as estrofes de hinos e
corinhos. Sua resposta foi informativa e
simples: “Não temos pressa”. Amém. Por
que será que, aparentemente, temos tanta
pressa em terminar os hinos? Não será por
acharmos que o cântico é um ritual a ser
cumprido logo, e o fazemos sem emoção e
envolvimento?
O ritual também é comprovado no “senta e levanta” durante os cânticos. Geralmente não há uma boa razão para cantarmos em
pé.
“Pelo que vejo, ninguém gosta de passar o culto todo levantando para cantar,
para homenagear fulano ou sicrano, para
isto ou aquilo. Levantar uma ou duas vezes
é o suficiente para que algumas pessoas
não ‘viajem’ durante o culto. Gemidos e ais
são ouvidos abertamente quando a congregação é obrigada a se levantar e sentar por
tudo e por nada. Ninguém vai à igreja para
fazer exercício físico. Além do mais, o senta
e levanta é difícil para idosos e deficientes
físicos. Algumas igrejas mandam o auditório
ficar em pé para os cânticos iniciais. Talvez
achem que ficar em pé melhora a qualidade
do cântico e acrescenta entusiasmo ao culto. Geralmente o auditório coopera, mas é
óbvio que algumas pessoas se aborrecem
de ficar em pé tanto tempo. É difícil levar a
Cristo alguém que esteja irritado. Precisamos tornar o culto o mais agradável possível a todos os presentes. Se fizéssemos uma
pesquisa, descobriríamos que a maioria das
pessoas não vê razão nenhuma para cantar
em pé. Se o regente de música acha que a
igreja canta melhor em pé, e se ele não consegue fazer a igreja cantar bem sentada, é
melhor trocar de dirigente” (Bob Hinds,
Double Your Church Attendance [Multiplique a assistência a seus cultos], p.54).
THOMAS EDISON
E SUA MÃE
Tive mãe por pouco tempo, mas sua influência sobre mim durou a vida toda. Os
bons resultados da educação que ela me
deu logo cedo jamais se perderão. Não fossem sua apreciação e fé em um tempo crítico à minha vivência, possivelmente eu não
seria hoje um inventor.
Sempre fui um garoto despreocupado, e
se minha mãe tivesse tido um calibre mental
diferente, minha vida teria sido um desastre
total. No entanto, sua firmeza, doçura e
bondade foram poderosas em me manter no
caminho certo. Minha mãe me transformou
no que sou. Sua lembrança sempre me
abençoará.
(Sword of the Lord)
Concordo. Gosto muito do cântico
congregacional, mas, pessoalmente, acho
que ficar em pé durante o período todo causa distração e é bastante incômodo. É muito
mais gostoso sentar, cantar ao Senhor e meditar nas maravilhosas mensagens dos hinos. Sempre achei estranho os regentes insistirem em que o auditório se levante para
cantar. Durante a semana, as pessoas vão
cansadas à igreja, depois de trabalharem o
dia inteiro. Por que não deixar que se sentem e relaxem enquanto cantam os hinos de
Sião?
Henry Halley, autor do Manual Bíblico
Halley apresenta uma idéia instigadora a
respeito do cântico congregacional: “Um
período contínuo de cânticos é melhor que
um continuamente interrompido por observações do líder, por leitura de estrofe e outras coisas que ocorrem nos cultos”.
3. Hinos mal escolhidos e desconhecimento de sua função nos cultos
Continuação na próxima página
DEZ/08
“cântico sem vida” (da página 8)
Efésios 5.19 apresenta duas funções básicas para o cântico cristão: “Falando entre
vós com salmos, entoando e louvando de
coração ao Senhor com hinos e cânticos
espirituais”. Um propósito é que os crentes
se exortem, encorajem e instruam mutuamente em Cristo. Outro, é louvar a Deus. Os
hinos e cânticos do hinário tradicional das
igrejas batistas estão agrupados em uma
destas categorias.
Se queremos adorar a Deus com
cânticos, temos de escolher músicas de
adoração. Segundo dizem, esta é a razão
para ficarmos em pé durante o cântico de
alguns ou todos os hinos. Na maioria das
vezes, porém, os hinos escolhidos não têm
nada a ver com adoração.
A escolha apropriada de cânticos e hinos é de vital importância. O dirigente do
cântico congregacional precisa conhecer o
tema dos cânticos e hinos e, para cada culto, escolhê-los de maneira sábia, na liderança do Espírito Santo.
4. Líderes e músicos inaptos e
despreparados
Ser regente de música na igreja é tarefa
importante. Assim como orquestras precisam de maestros capacitados e exércitos
precisam de oficiais qualificados, as igrejas
necessitam de líderes apropriados para o
ministério de música, se quiserem cultos
com hinos e cânticos eficazes. O cristão
pode, se quiser, adorar a Deus de maneira
eficiente sozinho, todavia um auditório precisa ser liderado. Foi por isso que Deus ordenou a escolha de regentes de música e
estabeleceu que deveriam ter altas qualificações. É bem verdade que o Novo Testamento não fala sobre o cargo de regente ou
diretor de música. O Antigo Testamento,
contudo, estabelece a posição claramente,
tornando desnecessária a repetição no
Novo Testamento. O bom senso cristão ordena sua necessidade.
“Quenanias, chefe dos levitas músicos,
tinha o encargo de dirigir o canto, porque
era perito nisso” (1Cr 15:22; também 1Cr
25).
Em Israel, a música de adoração ao
Deus Poderoso era cuidadosamente preparada e apresentada com habilidade e supervisão sagrada. As igrejas de Jesus Cristo
não podem deixar por menos. No entanto,
muitas vezes, os hinos são conduzidos por
pessoas que não têm a mínima idéia do que
estão fazendo e/ou não mostram o entusiasmo nem a dedicação que o trabalho requer.
É por isso que muita gente procura igrejas que oferecem música contemporânea
O AMIGÃO do Pastor
animada. Não é de admirar que os jovens
achem as igrejas uma coisa chatíssima. Uma
senhora me mandou um e-mail informando
que havia deixado sua igreja batista independente porque esta era inanimada e enfadonha. Disse ainda que a família estava feliz
na igreja batista contemporânea e entusiasmada. Fico a imaginar quanta gente não se
afastou da verdade porque esta era apresentada de um jeito incrivelmente chato!
Amigos, a igreja não tem de ser maçante, e a saída cristã não está em sermos contemporâneos!
É compreensível que uma igreja nova e
pequena não tenha músicos e líderes altamente capacitados. Não podemos esperar
que uma igreja assim possua tudo que uma
bem estabelecida possui. Sob tais circunstâncias, a igreja deve fazer o melhor que puder com o que tiver às mãos. Minha palavra
é às igrejas com capacidade de operar melhor nessa área, mas não o fazem por questão de prioridade.
5. Desconhecimento musical
Muitas vezes o problema com a música
na igreja é causado por ignorância. O próprio pastor talvez não entenda do assunto e
não oferece treinamento a alguém capacitado nesta área. Compreendo as dificuldades
enfrentadas por uma igreja nova e pequena,
no entanto uma das prioridades do pastor é
encontrar, o quanto antes, alguém bem treinado e qualificado espiritualmente para dirigir a música na igreja. Se não houver ninguém disponível de imediato, a solução é
orar e ser paciente. Na maioria das vezes,
contudo, a questão é mais de indolência em
relação à música na igreja, e esta não se torna, como deveria, prioridade de oração e
planejamento.
6. Falta variedade e criatividade
Normalmente há pouca ou nenhuma
criatividade e preparação séria em relação à
musica na igreja. Cantam-se os mesmos hinos e corinhos em todos os cultos. “Vencendo vem Jesus” é um hino maravilhoso,
mas se for cantado todos os domingos durante cinqüenta anos, não haverá cristão
que agüente! Os hinários estão repletos de
hinos, porém certas igrejas se restringem a
uns poucos. Variedade é o tempero da vida,
meus amigos. Salmos é o maior livro da Bíblia, e Deus inspirou cento e cinqüenta salmos neste hinário.
Apresentamos algumas sugestões para
tornar a música mais agradável e variada na
igreja.
Características de um bom ministério de
música
Página 9
1. Liderança
Os bons regentes lideram em vez de seguir. Alguns líderes de música acham que a
tarefa deles é anunciar o que será cantado.
Na verdade, sua tarefa é levar a igreja a cantar a Deus, e isto abrange muitos aspectos.
Devem liderar com suas vozes e entusiasmo. Também lideram quando ensinam o
povo a cantar corretamente ao Senhor e explicam a mensagem dos cânticos mais difíceis. Lideram quando variam os elementos
dos cultos. Há muitas outras maneiras de liderar. Segundo o ditado popular, “tudo se
levanta e desmorona com a liderança”, e
existe muita verdade nisso. Consideremos
alguns exemplos de Salmos. Observem que
o salmista conclama o povo a se unir a ele
no cântico e louvor a Deus.
“Salmodiai ao SENHOR, vós que sois
seus santos, e dai graças ao seu santo
nome” (Salmos 30:4).
“Engrandecei o SENHOR comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome”
(Salmos 34:3).
“Salmodiai a Deus, cantai louvores;
salmodiai ao nosso Rei, cantai
louvores.Deus é o Rei de toda a terra;
salmodiai com harmonioso cântico” (Salmos 47:6-7).
“Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e
prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o SENHOR, nosso Deus” (Salmos 99:9).
“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras” (Salmos 100:1).
“Rendei graças ao SENHOR, invocai o
Continuação na próxima página
Se queremos triunfar na vida, devemos
nos unir a Deus e deixar o mundo inteiro
saber que estamos do lado do Senhor.
Tenho grande admiração por uma senhora que, durante a guerra, saiu a lutar
com um atiçador de fogo. Ela ouviu que o
inimigo se aproximava. Quando lhe perguntaram o que poderia fazer com um simples
atiçador, a senhora explicou que, no mínimo, o inimigo veria de que lado ela estava.
É exatamente o nosso desejo.
(D. L. Moody)
Página 10
O AMIGÃO do Pastor
sempre. Aleluia!” (Salmos 117:1-2).
“Aleluia! Louvai o nome do SENHOR;
louvai-o, servos do SENHOR” (Salmos
135:1).
“Louvai ao SENHOR, porque é bom e
amável cantar louvores ao nosso Deus;
fica-lhe bem o cântico de louvor” (Salmos
147:1).
“Aleluia! Cantai ao SENHOR um novo
cântico e o seu louvor, na assembléia dos
santos” (Salmos 149:1).
“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu
poder.
Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” (Salmos 150:1,6).
APROVEITANDO-SE
DO NATAL
Numa manhã de novembro, duas senhoras carregadas de pacotes de presentes,
pararam em frente à vitrine de uma grande
loja de departamentos.
A vitrine estava decorada com a cena
natalina em tamanho natural: o bebê Jesus
na manjedoura, Maria e José, os pastores
ajoelhados e os animais ao redor.
“Onde já se viu!”, exclamou uma das senhoras. “As igrejas estão se aproveitando
até mesmo do Natal!” Para ela, usar o menino Jesus em lugar do Papai Noel era uma
intrusão sem tamanho por parte das igrejas
da cidade.
Que ironia! O mundo afastou-se tanto
do significado verdadeiro do Natal que o
Rei dos reis chega a ser acusado de se
“aproveitar” de sua própria festa de aniversário!
O mundo precisa de mais—e não de menos—desses “aproveitamentos” que os
cristãos fazem.
(Sword of the Lord)
“cântico sem vida” (da página 9)
seu nome, fazei conhecidos, entre os povos,
os seus feitos.Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas”
(Salmos 105:1-2).
“Aleluia! Rendei graças ao SENHOR,
porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Salmos 106:1).
“Aleluia! Louvai, servos do SENHOR,
louvai o nome do SENHOR” (Salmos
113:1).
“Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos. Porque mui
grande é a sua misericórdia para conosco,
e a fidelidade do SENHOR subsiste para
2. Preparação
O regente de música é representante da
igreja e de Jesus Cristo; portanto deve se
preparar muito bem. Ele se prepara semanalmente quando ora buscando a vontade de
Deus para o culto, quando ora pela escolha
dos hinos e quando entrega seu coração ao
Senhor.
O líder também se prepara quando não
mede esforços para melhorar sua regência.
Não é absolutamente necessário que
saiba ler música, porém se souber, melhor
ainda. Se houver boa vontade e diligência,
não será tão difícil aprender.
Ler atenciosamente a letra dos cânticos
e hinos e procurar saber em que circunstâncias foram escritas é um bom planejamento.
O líder bem preparado entende a diferença entre música sacra e mundana.
3. Edificação
O tema de 1Coríntios 14 é edificação, e
fala sobre cultos e dons espirituais. Os termos “edificar, conhecer e entender” aparecem vinte vezes neste capítulo. Paulo diz:
“Seja tudo feito para edificação” (1
Coríntios 14:26).
Isso significa que a música nos cultos
não tem como objetivo distrair o auditório.
Não é esse o propósito dos cultos. Seu objetivo é a edificação espiritual.
De acordo com Efésios 5.29 e
Colossenses 3.16, nosso cântico deveria
ministrar em três direções: ao Senhor
(Ef.5.19), a nós mesmos (Ef 5.19) e aos outros (Cl 3.16). Ou seja, os hinos devem ser
escolhidos por causa de suas mensagens.
Se a mensagem for deficiente, haverá pouca
ou nenhuma edificação.
Mais ainda, se a mensagem é bíblica
mas seu vocabulário é incompreensível ao
auditório, não haverá edificação. Muitos hinos antigos usam vocabulário que tem de
ser explicado aos ouvintes.
A tarefa do dirigente de música é expli-
DEZ/08
car, de maneira concisa, o significado dessas coisas. Ele não precisa gastar dez minutos em cada hino. Se o fizer, matará o auditório de tédio e cansaço. O período de
cânticos não é para que o líder dê explicações; é para que os presentes cantem as
canções de Sião uns aos outros e ao Senhor (Ef 5.19). Os dirigentes de música devem tomar cuidado para não caírem no vício das explicações e testemunhos longos
em todas as reuniões. Contudo é importante gastar uns segundos explicando vocábulo de difícil compreensão e, rapidamente,
enfatizar a mensagem dos hinos.
O povo deve ser ensinado e relembrado
a pensar no que está cantando. Não importa o quão espiritual os hinos sejam, nenhuma edificação acontecerá se as pessoas
não meditarem em suas mensagens. Uma
das tarefas do regente é guiar o auditório
neste caminho e ajudá-lo a prestar atenção
no que canta. O regente não está ali para
“dar uma lavada na turma”, mas para encorajar e direcionar.
Esta tarefa é feita com uma orientação
simples: “Amigos, vamos cantar ao Senhor.
Coloquemos de lado todas as preocupações, e abramos nossos corações a Jesus.
Pensemos nas palavras destes cânticos maravilhosos e deixemos que suas mensagens
tomem conta de nossas almas”.
4. Espiritualidade
O Senhor Jesus Cristo afirmou: “Deus é
espírito; e importa que os seus adoradores
o adorem em espírito e em verdade” (João
4:24).
O período de cânticos deve ser um momento espiritual. A música não deveria
agradar à carne; não deveria ser mundana.
Nesta época em que a música do mundo se
infiltra na casa de Deus, os dirigentes não
podem abaixar a guarda contra esse tipo de
coisa. Qualquer hino ou cântico que se pareça com a dança sensual que o mundo oferece não tem lugar na casa de Deus!
“Não ameis o mundo nem as coisas que
há no mundo. Se alguém amar o mundo, o
amor do Pai não está nele; porque tudo
que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas
procede do mundo” (1 João 2:15-16). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do
mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois,
que quiser ser amigo do mundo constituise inimigo de Deus” (Tiago 4:4).
5. Verdade
Não devemos adorar a Deus apenas em
espírito, mas em verdade também (Jo 4.24).
Assim, todas as músicas devem ter doutri-
DEZ/08
O AMIGÃO do Pastor
Califórnia, observa: “Eu JAMAIS repreendo o auditório por não cantar como quero!
Esta atitude leva as pessoas a se magoarem
comigo. Temos de apresentar uma boa razão (e existem muitas!) para que cantem de
coração. O regente precisa interpretar a
mensagem do cântico e mostrar por que ele
deve ser cantado com entusiasmo. Isso
sempre produz resultados favoráveis”.
MOR TES
DESNECESSÁRIAS
No dia 8 de maio de 1902 os residentes
da maravilhosa ilha de Martinica, no Caribe,
receberam a madrugada como faziam pela
vida inteira, esperando ter um dia excelente.
Mas havia um problema. O vulcão jovem Monte Pelée estava agindo de modo
estranho. Um mês antes, um vulcanologista
avisou os habitantes que eles deveriam deixar a ilha. Duas semanas mais tarde, a cratera se encheu de vapor de água sulfurosa.
No dia 4 de maio, uma erupção cobriu a
vila de Saint Pierre de cinzas. Alguns moradores começaram a se retirar, porém a maioria simplesmente fez uma limpeza e continuou com a rotina de costume.
Às 8h02m do dia 8 de maio, o vulcão explodiu, incinerando imediatamente 28 mil
pessoas. O vulcão mais mortal do século 20
ganhou este título por causa dos avisos
que foram ignorados.
Nosso Criador nos deixou os relatos de
como agiu com os Filhos de Israel “como figuras, e estão escritas para aviso nosso,
para quem já são chegados os fins dos séculos” (1 Coríntios 10:11). Uma geração inteira de israelitas rebeldes morreu no deserto, nunca chegando à Terra Prometida.
(J. Kenneth Bassett)
“cântico sem vida” (da página 10)
na sã e estar de acordo com a Palavra de
Deus. O dirigente deve examinar a letra de
todos os hinos e cânticos, e certificar-se de
que a verdade está sendo pregada. Isso se
aplica tanto aos hinos antigos quanto aos
novos.
6. Entusiasmo e atitude positiva
Não há razão nenhuma para nossos cultos serem enfadonhos, e o líder de música
tem grande responsabilidade neste aspecto.
Se lhe faltar entusiasmo, e sua regência for
sonsa, o auditório vai se comportar da mesma maneira.
David Earnhart, pastor veterano na
7. Sabedoria
Um aspecto importante do trabalho do
regente é escolher as músicas, e isto requer
conhecimento sobre as diferentes categorias e os propósitos dos hinos. Efésios 5.19
apresenta dois objetivos básicos para o
cântico cristão: “Falando entre vós com
salmos, entoando e louvando de coração
ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. Um objetivo é exortar, encorajar e instruir uns aos outros em Cristo. O outro é
louvar a Deus. Alguns cânticos são
direcionados aos homens; outros são
direcionados a Deus.
8. Discernimento Espiritual
Os encarregados da música na igreja
têm de ter discernimento espiritual para escolher cânticos realmente bíblicos e rejeitar
o que não presta, que apela à carne. Os
programas especiais são portas escancaradas à música mundana. Comprovei isto recentemente numa turnê que fiz a doze igrejas em três países. Cerca de metade das
igrejas apresentaram músicas especiais que
eram, no mínimo, moderadamente não-cristãs. Em todas elas, a congregação entoou
hinos tradicionais, e os números especiais
foram de músicas modernas. Fiquei sabendo depois que os encarregados da música
naquelas igrejas não sabiam diferenciar uma
coisa da outra.
9. Paciência e humildade
A sugestão abaixo me foi dada por
Vince Londini, um dos pastores da Igreja
Batista Betel em Ontário, Canadá:
“Durante dez anos como dirigente de
música e, algumas vezes, regente de coro e
conjuntos, descobri como é importante saber trabalhar com pessoas. Por exemplo, em
vez de exigir ou pressupor coisas, o líder
deve trabalhar pacientemente com o pianista. Planeje bem e, com bastante antecedência, entregue-lhe a lista de músicas do próximo culto. Encoraje o pianista. Se há elogio
ou culpas a ser atribuídos, assuma a culpa e
elogie os instrumentistas. Várias vezes testemunhei regentes, envergonhados por
causa de erro cometido pela/o organista, interromperem o cântico e olharem feio para o
músico; alguns chegaram até a fazer co-
Página 11
mentários sobre o erro. Não “descarregue”
sua vergonha em cima dos instrumentistas.
Seja flexível, e não chame a atenção do público para o erro dos outros (parece que
você quer deixar claro que o erro não foi
seu). Melhor ainda, aprenda a “tirar de letra” a vergonha. Mate o orgulho e deixe
que falhas e erros passem por você sem
maiores conseqüências. Ser gentil em relação aos erros alheios encoraja os
instrumentistas a melhorar, pois sabem que
um erro ou outro não fará o mundo desabar”.
10. Liberdade e diversidade
O período de hinos e cânticos de muitas
igrejas é “jurássico”. Variedade é o tempero
da vida. Basta uma simples olhada na natureza para ver que Deus gosta de diversidade e variedade.
Sugestões para diversificar a música na
igreja
Ensine novos hinos regularmente e cante-os até que se tornem partes integrais do
repertório crescente da igreja.
O pastor Don Williams, de Indiana, ensina: “Regularmente minha família escolhe
um hino desconhecido, do hinário que usamos, para aprendermos em casa. Depois de
algumas semanas de ensaio, apresentamos
o hino como número especial e depois o
ensinamos à congregação. Nossa igreja
aprendeu muitos hinos desta maneira”.
Cantar versículos bíblicos é um jeito
maravilhoso de louvarmos a Deus e
edificarmos uns aos outros. Algumas igrejas gostam de cantar hinetos bíblicos nos
cultos de domingo. Além do elemento variedade, cantar versículos da Bíblia é um dos
melhores jeitos de ensinarmos a sã doutrina.
Mesmo os hinos bem conhecidos podem se tornar mais interessantes se forem
apresentados de modo diferente, criativo.
Algumas estrofes podem ser cantadas à capela. Outra sugestão é que as mulheres
cantem uma estrofe e os homens cantem
outra. Conjunto coral, quartetos ou solistas
podem interagir com a congregação. Modifique o compasso, e assim por diante. Há
mil e uma maneiras de cantarmos os bons e
velhos hinos (sem cairmos no modernismo
do mundo que nos cerca).
Os hinos ficarão mais atrativos com a
apresentação de vários instrumentos musicais. Alguns dos períodos de louvor mais
agradáveis que já vi foram acompanhados
de pequenas orquestras.
Continuação na próxima página
Página 12
“cântico sem vida” (da página 11)
Conclusão
Terminarei com este comentário do pastor Doug Hammett, da Igreja Emaús, na
Pensilvânia: “Mantenha o culto vivo! O dirigente de música que anseia pelo encontro
com o Senhor no culto, terá o sentimento
estampado no rosto, tom de voz e atitudes.
A congregação também ficará entusiasmada. Incentive o povo a participar. Não se
zangue com o auditório, mas encoraje-o.
Mantenha o culto aconchegante! Dirija a
palavra como um amigo. Não tenha medo
de incentivar alguém publicamente; o auditório prestará muita atenção ao que você
disser à pessoa. Mantenha uma lista dos
hinos cantados nos cultos, e deixe a
mesmice de lado! Talvez seja mais fácil para
você repetir os mesmos hinos, mas o povo
cairá no sono mental. Lembre-se de que
você prepara o auditório para a mensagem!
Um bom plano é iniciar o culto com música
vibrante e, pouco antes da mensagem, levar
as pessoas à meditação e reflexão”.
(Way of Life)
O DESTINO DE UM
ATEU
Quando eu era criança, meu pai me contou a história de um ateu convicto que foi
desafiado por seus amigos a ir ao cemitério
no meio da noite, enterrar uma cruz no chão
e gritar três vezes: “Deus não existe!”
O homem aceitou o desafio. Foi ao cemitério, ajoelhou-se e enterrou a cruz no
chão. A seguir, gritou três vezes: “Deus não
existe!”
Ao tentar se levantar, não conseguiu se
mexer. Algo o prendia ao chão. O susto foi
tão grande que o fulano caiu duro,
mortinho da silva.
Acontece que a ponta de seu casaco
havia ficado presa no chão, junto à cruz.
(Howard Whitman - Pulpit Helps)
Não seja como o galo que acha queo
Sol nasce só para ouvi-lo cantar.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
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O AMIGÃO do Pastor
O LADO MAIS FORTE É
O QUE NOS DERRUBA
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja
que não caia”. 1 Coríntios 10:12
Moisés foi o homem mais humilde deste
mundo, porém caiu num momento de raiva,
quando golpeou a rocha duas vezes ao
censurar a rebeldia do povo.
Elias foi um profeta de coragem monumental, todavia quando Jezabel procurou
matá-lo, se escondeu debaixo de um zimbro,
e pediu que Deus lhe tirasse a vida.
Pedro era um apóstolo de coragem natural e impulsiva. No Jardim do Getsêmane,
ele sacou a espada contra um grupo de
pessoas; mas naquela mesma noite, caiu
quando uma serva apontou-lhe o dedo.
A antiga cidade de Sardo fronteava o
extenso vale do rio Hermos e às suas costas estava a montanha Tmolos. Do lado da
montanha, a cidade era considerada tão naturalmente forte e impenetrável que nenhum muro de defesa fora construído ali.
No entanto, foi exatamente por aquele lado
que o exército de Ciro subiu e atacou Sardo.
Abraão foi um homem de fé extraordinária, porém, duas vezes na vida, recorreu à
falsidade infeliz e covarde.
(Sword of the Lord)
O QUE ELES DEVEM
DIZER?
Três amigos morreram num acidente de
um ônibus de viagem, e os três foram diretamente para o céu.
Na sala de espera, São Pedro lhe pergunta para estes três homens: Vocês morreram, e daqui à pouco seus familiares e
amigos estarão no seu velório. Quando
você está no seu caixão no seu velório, e
seus amigos vem para ver-lhe, o que você
gostaria de ouvir deles? O primeiro homem
disse: “Eu gostaria de ouvir eles dizerem
que eu era um dos melhores médicos da
DEZ/08
última década, e que eu era um bom homem
de família.”
O Segundo senhor respondeu: “Eu
gostaria ouvir que eu era um marido maravilhoso e um professor que fez uma grande
diferença na vida dos seus alunos.”
O último homem respondeu: Eu gostaria ouvir-lhes dizer: “Olha só, ele acordou. .! Ele não morreu!”
(Enviado pelo Pr. David Smith da Igreja
Batista Vitória em Londrina Paraná.)
QUANTO MAIS VELHO
Quanto mais velho fisicamente, mais
coisas eu vejo desaparecer...minhas vistas,
minha força física, minha memória, meu
equlíbrio, minhas pernas, minhas habilidades, meu vigor, e muito mais.
Quanto mais velho espiritualmente,
mais coisas eu vejo aparecer na
vida...minha fé, minha esperança, meu amor,
meu coração, meu espírito, minha percepção, meu entendimento, e muito mais.
Oh, glória!
(J. A. Gillmartin)
A vida é difícil. Mas a vida no além
pode ser bem mais difícil.
(Pulpit Helps)