aconteceu - Sindicato Rural de Rio Verde

Transcrição

aconteceu - Sindicato Rural de Rio Verde
Ano 4 | Edição 36 | Maio/2014
ESPECIAL PARTICIPAÇÃO
NA TECNOSHOW
RIO VERDE REASSUME
LIDERANÇA DO PIB
AGROPECUÁRIO
sumário
14
■ CAPA
COMEÇOU A
VACINAÇÃO CONTRA
A FEBRE AFTOSA
■
ACONTECEU
06
Alunos do Projeto Agrinho
participaram da Tecnoshow
08
Gestão é a saída para o
setor sucroalcooleiro
10
Abril foi mês de comemorações
no Sindicato Rural
12
Polícia civil conta com
grupo especial
13
Silvicultura foi tema de reunião
16
Reunião debateu as dificuldades
dos produtores rurais
■
AGRONEGÓCIO
18
CNA defende reajuste da
metodologia que remunera
produtores de cana
19
Rio Verde reassume liderança
do PIB agropecuário
■
EQUOTERAPIA
20
Relatório de evolução
■
CURSOS
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Treinamento em GPS no estande
do sistema na Tecnoshow
22
Treinamento de plantas medicinais
foi ministrado durante a tecnoshow
23
Curso ensinou a fazer sela americana
■
SOCIAL
24
Leilão arrecadou dinheiro para o
Hospital do Câncer de Barretos
■
CULINÁRIA
26
Abobrinha recheada
com carne moída
diretoria
Triênio 2013/2016
Diretoria
Presidente: Walter Baylão Junior
Vice-Presidente: Luciano Guimarães
Secretário: Walter Venâncio Guimarães
Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro
Conselho Fiscal
Antônio Pimenta Martins
Enio Jayme Fernandes Júnior
Antônio Carlos de Campos Bernardes
Delegados Representantes
José Roberto Brucceli
Sadi Secco
Suplentes
Olávio Teles Fonseca
José Oscar Durigan
João Van Ass
Iara Furquim Guimarães
Suplentes
José Cruvinel de Macedo Filho
Simonne Carvalho Miranda
Cairo Arantes Carvalho
Suplentes
Wolney Oliveira Guimarães
Helder Bassan Ruy
fala do presidente
VACINAÇÃO
AFTOSA
Presidente Walter Baylão Jr.
ANO 4
EDIÇÃO 36
Maio de 2014
SINDICATO RURAL DE RIO VERDE
Fundado em 1958
Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular,
CEP 75900-000, fone (64) 3051-8700
[email protected]
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Sindicato Rural - (64) 3051-8700
Terra Brasilis - (64) 3623-8881
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Fabiana Sommer Fontana
Mtb 2216-GO
cONSELHO EDITORIAL
Helder Bassan
Iara Furquim
Simone Carvalho
Valter Venâncio
Walter Baylão Jr.
PROJETO GRÁFICO
Terra Brasilis Marketing e Comunicação
CNPJ 07.284.127/0001-29
DIAGRAMAÇÃO
João Batista | Sávio Marcos
FOTO de CAPA
Fabiana Sommer Fontana
IMPRESSÃO
Gráfica Visão
O mês de maio é muito importante para o calendário agropecuário, pois é o mês onde
devemos vacinar nosso rebanho contra a febre aftosa, uma
vez que a doença é altamente
contagiosa e compromete a
produção pecuária. Segundo a
Agrodefesa, Rio Verde possui
um rebanho de aproximadamente 320 mil animais e na
última campanha foram vacinados 99.92%.
A febre aftosa é uma doença
altamente contagiosa entre os bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos e animais silvestres, mas, esta campanha está
restrita a todos os bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias,
inclusive os recém-nascidos.
Para que a vacina tenha o resultado esperado e o rebanho esteja
livre da febre aftosa, a vacinação deve ser feita nas datas previstas e as vacinas devem ser compradas só em lojas registradas. O
acondicionamento deve seguir alguns critérios, como estar em
temperaturas que variam entre 2° C e 8° C, as vacinas devem
ser transportadas em caixas térmicas e devem permanecer no
gelo até o momento de aplicação.
A vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos vai até
o dia 31 de maio e será feita nos estados do Alagoas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Já a
imunização em animais com idade até 24 meses está prevista
nos estados do Acre (exceto os municípios da fronteira com a
Bolívia que vacinam todos os animais), Espírito Santo, Mato
Grosso, Paraná e São Paulo.
É importante que fiquemos atentos a data e não deixemos passar os prazos, pois as consequências virão depois.
Não esqueça também de outro detalhe fundamental que é fazer a declaração de vacinação. É obrigatoriedade do pecuarista
informar que o rebanho foi vacinado contra a Febre Aftosa. O
formulário de declaração pode ser feito de duas formas: através
da internet pelo site www.agrodefesa.go.gov.br ou então nas
agências da Agrodefesa.
Uma Boa Campanha a todos e que Deus nos abençoe!
aconteceu
ALUNOS DO PROJETO
AGRINHO PARTICIPAram
DA TECNOSHOW
Por Fabiana Sommer
C
erca de 60 alunos da rede
muncipal de ensino, integrantes do Projeto Agrinho, participaram de atividades no estande do Sistema na
Tecnoshow 2014. Este ano as
escolas escolhidas para prestigiarem o evento foram a Escola Municipal Cabeçeira Alta da
zona rural de Rio Verde e a Escola Municipal José do Prado.
Antes de iniciarem o passeio
pela feira, os alunos foram recepcionados com atividades
físicas, conduzidas pelo professor educador físico Fábio
Pereira Santana, que realizou
alongamentos com os alunos.
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Após os exercícios, os alunos começaram a caminhada pela feira. A primeira parada foi no
estande do Sistema, onde ganharam das mãos
dos presidentes Walter Baylão e José Mário balões com a logomarca do Projeto Agrinho. A
segunda parada foi no estande do Sebrae e em
seguida eles iniciaram o passeio pelo Circuito
Ambiental, que este ano teve como tema “Saneamento Básico”.
Depois de uma lição de cidadania no circuito
ambiental, os alunos retornaram ao estande do
sistema para um lanche e na sequência ganharam kits contendo escova dental, creme dental,
fio dental e uma cartilha sobre saúde bucal e
receberam as dentistas Elizabete Grabin e Yasodhara Mognon para uma breve palestra sobre
a importância correta da escovação dental. As
dentistas explicaram que a falta de uma boa
higienização poderá ocasionar
cáries e estas significam dor,
mal cheiro e custo. Além disso
contaram que o que limpa os
dentes é a escovação e não o
creme dental, por isso de nada
adianta colocar muito creme
na escova de dente. E por último as profissionais fizeram
do estande um verdadeiro escovódromo e ensinaram aos
alunos a forma correta de escovar os dentes, evitando assim, problemas maiores.
Para a professora Karina Danielle da escola rural Cabeceira Alta, o convite para
participar da atividade foi a
forma de inserir os alunos na
sociedade, através de uma realidade pouco conhecida por
eles. “Para nós, realizarmos
atividades assim são extremamente gratificantes, pois
trazemos nossos alunos para
o meio social e mostramos
culturas diferentes”, afirma.
De acordo com a professora,
2014 será o terceiro ano que
a escola participará do Projeto
Agrinho. “O Projeto é muito
importante, através dele conseguimos transformar a escola, os alunos, os pais e até a sociedade, a premiação é muito boa, mas os resultados
são ainda melhores, hoje por exemplo temos
em nossa escola um jardim maravilhoso, com
materiais reciclados e que escola rural nenhuma possui” diz.
A gestora da escola rural, Selma Araújo, acredita muito no Agrinho e se sente gratificada em
poder participar desta linda ação. “O principal
do projeto é a transformação que fica na mente dos alunos e o que eles levam para casa”,
afirma.
A tarde foi animadíssima e
cada aluno pode aprender alguma coisa diferente. Vinícius
Peres de nove anos adorou
participar da atividade e disse que não vai esquecer tão
fácil desta tarde, ainda mais
porque esta foi a primeira vez
que visitou a Tecnoshow. “Eu
adorei, foi tudo muito bom e o
que eu mais gostei foi aprender a escovar os dentes corretamente”, afirma o garoto. Já
Ana Júlia Santana de 11 anos
aproveitou a passada pela feira para dar uma espiadinha
nos animais, mesmo de longe.
“Foi muito boa a nossa tarde,
a feira é muito grande, não tivemos tempo para ver tudo,
mas de longe consegui avistar lindos animais e eu adorei
isso”.
A coordenadora do Agrinho
em Rio Verde, Gleibe Vieira,
acha importantíssimo tirar os
alunos da sala de aula e levá
-los para atividades relacionadas ao assunto do programa.
“Aqui na feira eles tiveram a
oportunidade de conhecer um
mundo diferente e ainda entrar em contato com os temas
do projeto deste ano” conclui
Gleibe. ■
sindicato rural em Campo | Maio 2014
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aconteceu
GESTÃO
É A SAÍDA PARA O SETOR
SUCROALCOOLEIRO
Produtores SE REUNIRAM DURANTE A TECNOSHOW
PARA DISCUTIR problemas DO SETOR
Por Fabiana Sommer
A
comissão de cana-de
-açúcar e bioenergia da
Faeg realizou na tarde
no dia 10 de abril, a primeira reunião do setor, realizada no estande do sistema na
Tecnoshow 2014. A reunião
contou com a participação de
produtores de várias regiões
do estado, com o objetivo de
discutir os problemas que estão acontecendo neste primeiro semestre.
A reunião iniciou com um
bate papo do presidente nacional da comissão de canade-açúcar da CNA, Enio Jayme Fernandes, que é também
diretor do Sindicato Rural de
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Rio Verde. O presidente enfatizou que o cenário não é positivo e que o mais importante é
que os produtores dialoguem juntamente com
a Faeg, Sindicatos Rurais e associações e busquem soluções conjuntas e não isoladamente.
A segunda recomedação foi focar na redução
de custos e aumento da eficiência. “A situação
está complicada uma vez que os custos estão
maiores que os faturamentos, por isso a saída é
investir na gestão, esta é a palavra do momento”, afirma Fernandes.
A reunião seguiu com um relatório da situação
do setor sucroenergético, apresentado pelo assessor técnico para a área de cana-de-açúcar e
bionergia da Faeg, Alexandro Alves dos Santos.
De acordo com o assessor técnico, um panorama aponta que no Centro Sul as usinas estão
endividadas e sem perspectivas de expansão,
isso a dois meses do início da safra, que nova-
mente está com atraso. Além
disso, o faturamento do setor
na safra 13/14 deve fechar em
R$ 70 bilhões, quase a soma
das dívidas do setor, hoje estimada em R$ 60 bilhões. “A
situação financeira é caótica,
recuperações judiciais vão se
avolumar nos próximos dois
anos, assim como problemas
de inadimplência com produtores e arrendantes”, esclarece
Santos. Para o assessor é fundamental que se tomem medidas urgentes uma vez que
o setor enfrenta problemas
de falta de competitividade,
principalmente do etanol no
mercado interno e perdas em
decorrência do clima.
Já em Goiás, o parque industrial conta com 39 usinas,
mas, entre elas, apenas 35
deverão moer na safra 14/15,
quatro destas estão desativadas ou em processo de paralização das atividades e seis
usinas estão com problemas
de inadimplência, mas continuam com as atividades. A
previsão é que uma nova usina deverá entrar
em operação, esta com capacidade prevista de
3,6 milhões de toneladas.
Os produtores participantes da reunião acreditam que é necessário que se invista em mecanismos de proteção aos produtores rurais, um
seguro as vezes poderia ser uma das saídas e
pediram ainda que as discussões sejam levadas
aos órgãos máximos do sistema. Há sete anos
na atividade, Fábio de Souza Machado que possui 820 hectares no município de Inaciolândia
achou a reunião muito produtiva e enfatiza que o diálogo
entre todos é essencial. “Costumo sempre participar das
reuniões, pois além de achar
elas produtivas, sei que as
trocas de informações entre
produtores de regiões diferentes são de extrema relevância
para que possamos tocar a atividade”, conclui Machado. ■
sindicato rural em Campo | Maio 2014
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aconteceu
ABRIL FOI MÊS DE
COMEMORAÇÕES NO
SINDICATO RURAL
O
mês de abril foi marcado pelo aniversário do
segundo
funcionário
mais velho contratado pelo
Sindicato Rural. José Pereira de Souza, mais conhecido
como Zé Pereira, que completou 19 anos de serviços prestados a este sindicato no dia
01 de abril e 76 anos de idade
no dia dois de abril.
Zé Pereira tem a função de zelar pelo Parque de Exposições,
é ele quem cuida da organização e realiza serviços gerais
dentro do parque. Há 19 anos
quando iniciou as atividades
ele morava dentro do parque
em uma casa juntamente com
a família, ele permaneceu por
cerca de quatro anos residindo no parque de exposições,
até se mudar para a casa própria, que por coincidência fica
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também nas proximidades do Sindicato Rural.
“Sempre cuidei de tudo, desde água nos currais
até manutenção de grama, adoro meu trabalho
e não me imagino fazendo outra coisa”, afirma
Pereira.
O funcionário lembra como era o parque de exposições quando entrou e olha que as mudanças foram inúmeras. “Quando eu vim trabalhar
aqui o parque era cercado com tela, os escritórios eram bem diferentes ou nem existiam, não
tinham galpões grandes como os de hoje e os
que tinham era feitos de tábuas e agora vejo
toda a evolução e fico muito contente”, explica.
O trabalho prestado por seu Zé Pereira é fundamental, pois é ele quem mantém as ruas do
parque limpas, as gramas cortadas e a ordem
geral. “Quando eu cheguei aqui era sozinho,
cuidava de tudo sem nenhuma ajuda, mas hoje
eu divido o serviço com o meu colega Chiquinho”.
O funcionário é muito querido por todos, pois
está sempre com um sorriso no rosto e pronto
para ajudar quem for preciso. E quem ainda
não conhece ou não sabe quem é José Perei-
ra de Souza, basta vir até o
Sindicato Rural e observar um
senhor alegre, sempre usando
chapéu e com as chaves do
parque penduradas nos ombros.
Foto: Shutterstock
Mas, o mês de abril teve outro dia muito importante para
a instituição, o aniversário de
56 anos do Sindicato Rural de
Rio Verde, no dia 24 de abril.
A história da criação do Sindicato Rural inicia em meados
dos anos de 1950, quando o
jovem advogado Lauro Martins batalhava pela criação
de uma cooperativa rural em
Rio Verde - Goiás. Ao vencer
as eleições para prefeito municipal no dia 30 de novembro
de 1969, começou a trabalhar
na gestão municipal com o
campo, não apenas no aspecto de pontes e estradas, mas
também, na correção do uso
do solo e cooperativismo. A
cooperativa sugerida surgiu
também nesse período e teve
efêmera vida.
Foi na década de 1950, na sua
metade, que nasceu a “As-
sociação Rural de Rio Verde”, esse fato está
comprovado em ata pela instituição que o
sucedeu, o “Sindicato Rural de Rio Verde”. A
data de abertura dessa associação se deu aos
24/04/1958, com 35 produtores presentes, considerados os fundadores. O primeiro presidente
da associação foi Nestor Fonseca, tendo como
vice-presidente Alcides Gonzaga Jaime.
Dois anos após o surgimento da associação, houve uma reestruturação do quadro e
elegeu-se outra diretoria, comandada então
pelo presidente Wagnei Azevedo Leão.
A mudança de Associação para Sindicato aconteceu no dia 20 de janeiro de 1968 em Assembleia Geral onde ficou acertado que o Sindicato
Rural de Rio Verde se propunha a colaborar
com os poderes públicos e as demais associações, tudo no sentido de solidariedade social e
de sua subordinação aos interesses nacionais.
Nesta mesma data foi aprovada a filiação do
Sindicato Rural de Rio Verde à Federação de
Agricultura do Estado de Goiás.
A primeira eleição para a diretoria do Sindicato
Rural aconteceu em 10 de agosto de 1968.
A missão do Sindicato Rural é a representação
institucional dos produtores
rurais de Rio Verde, orientar,
informar e representar os produtores rurais, cuidando dos
interesses institucionais e políticos, prestando serviços de
forma eficiente e promovendo
a sustentabilidade de sua atividade.
A visão da instituição é a representatividade classista, respeitando a cultura, princípios
e valores de sua base territorial, além de ser referência
como uma entidade comprometida com a classe produtora, com responsabilidade
social, buscando uma política
agrícola efetiva, justa e transparente. ■
Colaboração: Livro Síntese Histórica do Sindicato Rural de Rio
Verde de Filadelfo Borges.
sindicato rural em Campo | Maio 2014
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aconteceu
POLÍCIA CIVIL CONTA COM
GRUPO ESPECIAL
Uma delegacia específica para Investigação de furtos, roubos patrimoniais e em
propriedades rurais.
O
Sindicato Rural de Rio
Verde esteve presente
no dia 02 de abril para
a apresentação do Grupo Especial de Repressão a Crimes
Patrimoniais – GEPATRI, da
Polícia Civil. O evento aconteceu na 8ª Delegacia Regional
de Polícia e contou com a participação além dos delegados,
de representantes de entidades de classe.
O grupo é composto por um
delegado, dois escrivães e
cinco agentes, e o objetivo é
investigar furtos e roubos patrimoniais e também em propriedades rurais, uma vez que
os furtos e roubos de agrotóxicos e também de gado tem
sido constantes no município.
Os crimes relacionados a tais
fatos eram antes concentrados
no 1º e 2º Distrito Policial,
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agora, tendo uma delegacia
específica para tratar desses
assuntos, a polícia acredita
que será mais fácil à investigação.
O grupo é coordenado pelo
Delegado Dannilo Proto, e já
está atuando no município.
O Sindicato Rural foi representado pelo diretor Walter
Venâncio Guimarães, que reforçou que a casa está à disposição para colaborar no que
for preciso. “Nós enquanto
entidade, temos a responsabilidade de representar o produtor rural e no que depender deste sindicato estamos a
inteira disposição.”, conclui
Guimarães. ■
Foto: Shutterstock
Por Fabiana Sommer
SILVICULTURA FOI
TEMA DE REUNIÃO
Por Fabiana Sommer
A
s Comissões Estadual e
Nacional de Silvicultura
e Agrossilvicultura se
reuniram na tarde no dia 10
de abril no estande do sistema na Tecnoshow para esclarecer dúvida dos produtores
rurais de eucalipto. A reunião
foi conduzida pela assessora
técnica da CNA Camila Soares
Braga e pelo presidente da comissão estadual Walter Vieira
Resende.
A assessora técnica da CNA
fez um panorama da política
nacional de florestas plantadas e explicou que o objetivo
da confederação é estimular
a atração de investimentos
para florestas plantadas. Além
disso ela explicou que desde
2010 o assunto já vem sendo
discutido, o primeiro processo foi a criação de um grupo
de trabalho interministerial e
após foi a vez de criar diretrizes para Estruturação de uma
Política Nacional de Florestas
Plantadas. Os resultados surtiram efeito com a criação de
um grupo de trabalho interministerial e participações em
fóruns de discussão (governamentais e setoriais), reuniões
governamentais e articulação
com atores envolvidos no processo, além da aprovação das
propostas do “pacote investimento”. “Nosso projeto além
disso, criou seis eixos para a
política nacional de florestas
plantadas: fomento, tributação e mitigação de riscos;
energia; indústria; pesquisa,
assistência técnica e extensão
rural; meio ambiente e o eixo
normativo”, explica Camila.
Já o presidente da comissão
estadual Walter Vieira Resende falou aos participantes
sobre o mercado, a falta de incentivo ao produtor, eficiência e mecanismos para fomentar
o mercado. “O mercado da silviculura exige
materiais próprios, logística e ainda precisa saber quem são os consumidores” afirma. Goiás conta hoje com aproximadamente três mil
produtores e uma área total que chega aos 200
mil hectares, mas para o presidente, falta ainda
profissionalização. “A federação tem cada vez
mais investido nesta área, tem procurado valorizar o produtor e incentivar o plantio”.
Os participantes da reunião aprovaram a iniciativa e acharam ela esclarecedora. “Achei muito
boa a reunião, esclareci minhas dúvidas sobre
tributos, regularização e a legislação florestal”,
disse o produtor Vanderlei Cassol, que há 10
anos está na atividade. Já o consumidor e produtor Alfonso Falchetti saiu da reunião satisfeito. “Vim para esclarecer dúvidas e sai com um
aprendizado muito grande”. ■
sindicato rural em Campo | Maio 2014
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Capa
COMEÇOU A VACINAÇÃO
CONTRA A FEBRE AFTOSA
PecuaristaS se mobilizam para vacinar os rebanhos
Por Fabiana Sommer
M
aio é oficialmente o
mês de vacinação contra a febre aftosa em
Goiás, estado que atualmente
possui um rebanho de cerca
de 21 milhões, segundo dados
da Agrodefesa. Este ano o período estabelecido pela agência para a vacinação do rebanho vai de 01 a 31 de maio e
a vacinação é obrigatória para
todos os bovinos e bubalinos
existentes em propriedades
rurais.
As vacinas já estão sendo comercializadas desde o início
do mês de maio nas lojas agropecuárias e de acordo com o
fiscal estadual agropecuário
Guilherme Ramos Barbosa as
doses só serão vendidas até
o dia 31 de maio. “Após essa
data as lojas não podem mais
vender as vacinas e então o
produtor terá que se dirigir até
a Agrodefesa, fazer uma solicitação ao órgão, será multado
em R$ 7,00 por cabeça, se for
reincidente este valor é cobrado em dobro e a vacinação é
assistida”, afirma Barbosa.
Segundo o fiscal Barbosa, antes de vacinar o pecuarista
deve conferir o rebanho, estimar a quantidade de cabeças
que possui, se dirigir a uma
revenda e adquirir as doses
de acordo com o número de
animais do rebanho e exigir
a nota fiscal no momento da
venda. Além disso, é funda-
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“A vacinação é indispensável para manter qualquer
rebanho livre de aftosa, com ela podemos garantir
uma carne saudável para a população”
Juliano Aquino - Médico Veterinário
mental que a revenda forneça meios de conservação da vacina adequados. “Após a compra da
vacina o pecuarista deve utilizá-la rapidamente, são 5 ml por animal e a vacina é subcutânea”, informa.
Outro detalhe fundamental é fazer a declaração
de vacinação. É obrigatoriedade do pecuarista
informar que o rebanho foi vacinado contra a
Febre Aftosa. O formulário de declaração pode
ser feito de duas formas: através da internet
pelo site www.agrodefesa.go.gov.br ou então nas agência da Agrodefesa. As declarações
deve ser entregues devidamente preenchidas
juntamente com a nota fiscal de aquisição das
vacinas no prazo máximo de cinco dias úteis
após o término da etapa de vacinação. “Ressalto a importância da declaração online, pois
ela é mais rápida, o site é autoexplicativo, além
de evitar filas”, esclarece Barbosa.
Além disso, a Agrodefesa alerta que os animais vacinados
pela primeira vez têm carência
de 15 dias após a vacinação
para serem movimentados,
animais com duas vacinações
são sete dias e animais que já
tomaram três doces da aftosa
não tem carência de trânsito.
“Quem for fazer qualquer movimentação com o gado deve
já ter vacinado e declarado,
tanto para venda, compra, leilão, cria, exceto para abate”,
afirma o fiscal.
A febra aftosa é uma doen-
ça contagiosa que se espalha
rapidamente. Os principais
sintomas são: febre, aftas
na boca, nas tetas e entre as
unhas, os animais babam,
mancam, arrepiam o pelo e
param de comer e beber. A
doença é transmitida através
do vírus que está presente na
saliva, no líquido das aftas, no
leite e nas fezes dos animais
doentes. Qualquer objeto ou
pessoa que tenha contato com
essas fontes de infecção se
torna um meio de transmissão para outros rebanhos. A
transmissão para humanos é
raríssima.
Por ser uma doença bastante
contagiosa, nos animais jovens ela pode ser fatal e os
principais problemas são os
econômicos por isso é que
os países que já sofreram
com a doença estabeleceram
barreiras sanitárias nas regiões atingidas. “A vacinação
é indispensável para manter
qualquer rebanho livre de aftosa, com ela podemos garantir uma carne saudável para a
população” diz o médico veterinário Juliano Aquino.
E pensando neste bem estar,
tanto animal quanto humano
é que a Fazenda Rioverdinho
Três Barras, a 25 quilômetros
de Rio Verde já iniciou a vacinação. A responsável pela
vacinação é a produtora rural
Bárbara Rodrigues, que, além
disso, é também médica veterinária e filha do associado
Acássio Teles de Castro. Na
propriedade da família a vacinação é realizada sempre nos
primeiros dias do mês, uma
estratégia adotada há anos e
que tem como objetivo evitar
problemas mais para frente.
“Sempre vacinamos nosso
gado nas primeiras semanas,
pois assim teremos tempo
suficiente para preenchermos
os formulários em tempo hábil, além de evitarmos os tumultos que acontecem no final da
campanha”, esclarece Bárbara. As vacinas são
compradas em uma cooperativa e levadas aos
poucos para a fazenda, conforme a demanda
diária de vacinação. Outro cuidado relatado
pela veterinária é o armazenamento das doses. “Temos freezers e caixas de isopor onde
armazenamos as doces até a hora da vacina”,
explica.
A família possui gado leiteiro e de corte que
somam 600 animais e ficam divididos em duas
propriedades. O gado leiteiro é o primeiro a
ser vacinado por serem animais mais fáceis
de controle na hora da vacinação. De acordo
com a veterinária antes de iniciar a vacinação
é feito primeiramente a contabilização dos
animais, depois eles são separados por faixas
etárias e só então as vacinas iniciam. “Temos
sempre um cuidado muito especial na hora de vacinar, por
isso seguimos algumas regras,
como por exemplo, com as seringas e com as agulhas que
limitamos o número de animais vacinados, acho muito
importante cuidarmos desse
ponto, então aqui eu procuro
vacinar só uma quantidade de
animais com a mesma agulha
e eu também sempre esterilizo
elas para reutilizá-las no outro
dia”, afirma à veterinária,
Na propriedade a declaração é
feita online, pois eles ganham
mais tempo, evitam filas e diminuem gastos. ■
sindicato rural em Campo | Maio 2014
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aconteceu
REUNIÃO DEBATEU AS
DIFICULDADES DOS
PRODUTORES RURAIS
Por Fabiana Sommer
P
rodutores rurais da região discutiram no dia
10 de abril no estande do
sistema Faeg/Senar/ Sindicato Rural de Rio Verde na Tecnoshow, sobre as dificuldades
enfrentadas nesta safra.
A reunião foi conduzida pela
superintendente técnica da
Confederação Nacional de
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosimeire Cristina
dos Santos, na pauta: vazio
sanitário, medidas provisórias, perdas com a seca, questões tributárias, crédito rural,
NR 31 e seguro rural.
Um dos assuntos mais debatido diz respeito ao seguro
rural. Os produtores reinvindicaram sobre necessidade de
uma repaginação do sistema
de seguro rural que venha
de encontro as necessidades
de manutenção de renda, beneficiando o produtor rural.
“Em uma recente pesquisa foi
diagnosticado que em Goiás,
apenas 23,5% dos produtores
contrataram o seguro e com
apenas 50% de cobertura sobre a produtividade média da
área segurada, ou seja, estamos contratando um seguro
para apagar fogo em caixa dágua.”, afirma Pedro Arantes,
consultor do sistemaFAEG/SE-
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NAR. Já o presidente da comissão de agricultura do sindicato rural Flávio Faedo, acredita que
o seguro rural tem apenas onerado o produtor.
De acordo com o assessor técnico do sindical
rural, Alexandre Câmara Bernardes, é preciso
ampliar a discussão e promover um novo modelo de seguro que venha a contemplar a renda
do produtor rural, evitando assim, novas rodadas de renegociações.
Outro assunto bastante polêmico foi com relação as legislações trabalhistas. O produtor
rural Koji Watanabe destacou
que é quase impossível cumprir todas as exigências da
NR31 nas propriedades rurais
da região. “O que vemos diariamente é uma enxurrada de
cobranças que se aplicam diretamente à zona rural, o que
na verdade, não deveria acontecer” diz.
A superintendente técnica da
CNA, Rosimeire Cristina dos
Santos, disse aos produtores
que a maior pauta da confederação é justamente a trabalhista e é a que menos evoluiu.
“A CNA esta participando de
diversas audiências públicas
em vários estados para rever
alguns quesitos da NR31, uma
vez que alguns produtores estão sendo multados por não
conseguirem alinhar todas as
normas”, comenta.
O vazio sanitário também foi
colocado em discussão e para
os produtores, ele é fundamental para evitar a proliferação de problemas nas culturas. “Temos que nos policiar,
precisamos também estar de
olho em nosso vizinho que
venha a não cumprir com o
calendário agrícola, pois ele
poderá colocar em risco todas
as fazendas ao redor e nós sabemos dos danos da falta de
um vazio sanitário”, explica o
presidente do Sindicato Rural
de Cristalina, Alécio Marostica.
O presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras, Arno Wais,
pontuou sobre o crédito rural
e afirmou que problemas advindos da estiagem devem ser
levados para uma discussão mais ampliada.
“Agora com a seca muitos de nós tivemos que
prorrogar os empréstimos, fomos até o banco,
fizemos estas prorrogações, mas não fomos informados por exemplo de que fazendo isto, estaríamos ficando sem crédito futuramente, por
isso que eu falo que é preciso levarmos esta
discussão até as autoridades máximas do nosso
setor”, desabafa Wais.
A reunião de acordo com os produtores serviu
como forma de debater os principais assuntos
do cotidiano rural e ainda abrir espaço para
possíveis questionamentos juntos a CNA. A
superintendente técnica disse
aos produtores que hoje são
mais de 2.500 projetos de lei
tramitando no Senado e Câmara Federal e no que depender da CNA, esforços não serão medidos na hora de ajudar
o produtor rural.
A reunião encerrou-se com o
sorteio de camisetas do Time
Agro Brasil, autografadas pelo
Rei do Futebol, Pelé. ■
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agronegócio
CNA defende reajuste da metodologia que
remunera produtores de cana
Por Fabiana Batista – Valor Econômico
A
Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA) divulgou
no dia 24 de Maio, nota afirmando que os produtores de
cana-de-açúcar querem mudar
a metodologia de definição do
preço da matéria-prima pago
pelas usinas aos plantadores.
A principal queixa segundo a
entidade é a de que eles recebem, pela tonelada, valores
abaixo do que a produção realmente vale, comprometendo
a rentabilidade do fornecedor
e desestimulando a atividade
canavieira. “Na safra passada, essa diferença chegou, em
média, a 13%, mas há regiões
em que este percentual é bem
superior”, afirma o presidente
da Comissão da CNA e diretor
do Sindicato Rural de Rio Verde Ênio Fernandes.
O tema foi discutido na Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da CNA no dia 23 de Maio,
uma vez que há alguns anos,
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Foto: Shutterstock
a formação do preço da cana é definida pelo
Consecana, conselho que reúne produtores independentes da matéria-prima e usinas de etanol e açúcar. “Hoje, o preço da cana equivale a
62% dos custos de produção, quando deveria
cobrir pelo menos 75%”, justifica o presidente
da Comissão da CNA.
Segundo ele, há ainda o agravante da inadimplência por parte de algumas usinas junto aos
fornecedores, comprometendo ainda mais a lavoura. “As
indústrias fabricam o etanol
e o açúcar, comercializam a
produção, mas não pagam os
produtores que fornecem a
matéria-prima”, completa. ■
Foto: Fredox Carvalho
RIO VERDE
REASSUME
LIDERANÇA
DO PIB
agrOPECUÁRIO
Por Fabiana Sommer
O
Sindicato Rural de Rio
Verde participou no dia
28 de abril, na sede da
Faeg, do evento que homenageou os municípios com os
maiores PIB’s do Estado, o
PIB Goiás 2014, que além de
homenagear as prefeituras,
destacou também os 10 municípios mais representativos na
agropecuária.
Durante o evento, realizado
pelo Jornal O Popular e Faeg,
foi divulgado aos participantes que em 2013, o agronegócio foi um dos principais
responsáveis por alavancar o
PIB, colocando Goiás na 9ª
posição entre as maiores economias do país. Com colheita
recorde de 186,1 milhões de
toneladas de grãos e fibras na
safra 2012/2013, o setor agro-
pecuário proporcionou ao PIB
brasileiro um crescimento de
1,5% na comparação entre
segundo trimestre de 2013 e o
primeiro trimestre. No mesmo
período, o PIB do setor agropecuário cresceu mais que os
demais setores juntos e registrou alta de 3,9%. Desempenho este adquirido através da
soja, milho e feijão.
O município de Rio Verde foi
destaque no evento, pois mais
uma vez, volta ao topo da lista, sendo o líder no PIB agropecuário com R$ 723 milhões,
seguido por Jataí com PIB de
R$ 592 milhões e Cristalina
com R$ 521,6 milhões. Já no
ranking nacional, Rio Verde é
o terceiro entre os municípios
que mais contribuíram com
o PIB agropecuário. “Nosso
município merece este destaque, a economia
está cada vez mais consolidada, por isso é que
inúmeras indústrias, cooperativas e empresas
se instalam aqui, gerando também um número
expressivo de empregos”, afirma o diretor do
Sindicato Rural Olávio Fonseca Teles.
De acordo com o diretor Cairo Arantes, as culturas como o milho e a soja e também o leite,
impulsionam a economia do município. “Nossa diversidade de culturas é muito grande e ela
faz não só com que os produtores rurais cresçam, mas também toda a comunidade” esclarece Arantes.
O evento contou ainda com a palestra “O Agronegócio e seu impacto no PIB municipal e estadual”, ministrada pelo Doutor Roberto Rodrigues, coordenador do centro de agronegócios
da FGV/GVAGRO e também mesas redondas
com especialistas da área. O Sindicato Rural
foi representado pelos diretores Olávio Fonseca
Teles e Cairo Arantes e pelo assessor técnico
Alexandre Bernardes.
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Equoterapia
Relatório de
Evolução
Por Por Shenayder Silva (Educador Físico) e
Katiane Gomes Borges Calandria (Fisioterapeuta)
O que é Equoterapia ?
O cavalo entrou definitivamente
na área de reabilitação humana em Rio Verde. O Centro de
Equoterapia Primeiro Sorriso, há
nove anos atende pessoas que
são portadoras de necessidades
especiais ou portadoras de necessidade temporária. A Equoterapia é um método terapêutico
e educacional, ela é empregada
ao cavalo como agente promotor
de ganhos físicos, psicológicos e
educacionais.
A Equoterapia pode ser indicada para alguns casos clínicos,
como: Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, Doença Vascular
Encefálica, Traumatismo Craniano Encefálico, Dificuldade
na Aprendizagem, Amputação,
Fobias, entre outros.
O Traumatismo Craniano Encefálico, é uma disfunção cerebral,
transitória ou permanente, que
resulta do impacto entre o crânio
e um agente externo, como por
exemplo, uma queda, ou quando se é atingido por um projétil.
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O TCE é a epidemia silenciosa
do século XXI, sendo a principal
causa de morte e incapacidade
em crianças, jovens e adultos
em todo o mundo.
No ano de 2014, matriculou-se
no CEPS (Centro De Equoterapia
Primeiro Sorriso) o praticante
Rildo José da Silva, de 48 anos,
ele foi encaminhado por médico,
em decorrência de uma sequela
de TCE( Traumatismo Craniano
Encefálico) O irmão do praticante relatou
que no dia 19 de junho de 2013 o
paciente foi encaminhado para a
UPA ( Unidade de Pronto Atendimento) e no mesmo dia às 03:00
horas da manhã ele foi transferido para o HURSO ( Hospital
de Urgências do Sudoeste) e foi
realizado uma cirurgia, permanecendo internado por 3 meses.
As sessões de equoterapia, iniciaram no dia 20 de fevereiro de
2014, sendo inserido na primeira
fase a aproximação, utilizados
nas sessões uma equipe formada
por um guia, o terapeuta e um
auxiliar, esta sendo usada uma égua quarto de milha que tem o nome “Coca Cola” medindo um metro e cinquenta centímetros de altura; uma manta
de quatro centímetros de espessura, estribos gaiola
e um cabresto. A andadura do animal durante a
sessão é no ritmo transpistar em solo compacto e
aula tem duração de 30 minutos.
No inicio do tratamento o praticante não tinha um
bom desenvolvimento motor, não possuía controle
cervical e de tronco. Com o decorrer das sessões o
praticante apresentou uma evolução clínica, começou a ter uma sustentação de controle cervical e de
tronco. Hoje à família relata que o praticante está
conseguindo realizar algumas Atividades de Vidas
Diárias como: pentear cabelo, higiene pessoal, alimentar sozinho. ■
cursos
TREINAMENTO EM GPS NO ESTANDE DO
SISTEMA NA TECNOSHOW
Por Fabiana Sommer
D
uas turmas participaram do treinamento em
operação de GPS – máquinas agrícolas, realizado no
estande do sistema durante a
Tecnoshow. O curso teve uma
grande procura devida as exigências do mercado, que a
cada dia buscam profissionais
capacitados para operar as
máquinas, que constantemente passam por transformações
tecnológicas.
O treinamento teve como objetivo o aperfeiçoamento do
sistema de GPS, instalação,
configuração e operação do
sistema. De acordo com o instrutor Helder Nominato para
se operar uma máquina com
GPS, o mais importante é ter
conhecimentos em informática. “Sempre alertamos nossos
profissionais que o mercado
hoje exige noções básicas em
informática, é muito difícil
trabalhar neste ramo se a pessoa não tiver um bom controle
desta área”, afirma Nominato.
O acadêmico de agronomia Luis Cláudio Jesus Costa resolveu fazer o treinamento com
o intuito de se qualificar no assunto, uma vez
que também é produtor rural e precisa estar
em constante aperfeiçoamento. “A minha experiência com GPS era apenas a de ver outros
produtores manuseando, então resolvi agregar
conhecimento e tirar minhas dúvidas sobre a
demarcação de pontos fazendo o curso”, diz
Costa.
O também estudante Jairo Martins Parreira
Neto nunca teve contato com o
assunto e resolveu participar para
que em um futuro próximo já esteja apto para o mercado de trabalho.
“Achei o curso ótimo, consegui obter informações importantes.”, esclarece.
O curso em GPS tem sido um dos
mais procurados do sistema, em
um mês o instrutor chega a ministrar 11 cursos e acredita que a grande procura é em virtude da necessidade de profissionais qualificados
no mercado. “Muitas empresas e
produtores só contratam os profissionais após a qualificação do Senar”, conclui Nominato. ■
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cursos
TREINAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS FOI
MINISTRADO DURANTE A TECNOSHOW
Por Fabiana Sommer
O
uso de plantas para fundos medicinais é bastante antigo, embora os
cuidados de armazenamento e
manipulação ainda sejam desconhecidos por muitas pessoas. Foi pensando nisso que
mais uma vez, a Faeg, Senar
e Sindicato Rural levaram o
treinamento de plantas medicinais para o estande do sistema durante a Tecnoshow.
O treinamento teve como objetivo ensinar aos participan-
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tes sobre acondicionamento, secagem e armazenamento das plantas, bem como, mostrar
que todas as plantas têm um uso específico e
que a utilização de cada uma deve ser feita de
acordo com as especificidades da planta. Ministrado pela instrutora e fitoterapeuta Miranildes
Garcia Teixeira o curso também teve o intuito
de resgatar a sabedoria popular, sempre preservando o meio ambiente. “Não podemos iniciar
um treinamento como este sem antes repassarmos aos nossos alunos sobre a importância do
meio ambiente, por isso é que eu ensino eles
até como se deve arrancar a planta da natureza, evitando assim que ela morra”, comentou.
Este ano o treinamento teve a participação de
acadêmicos do curso de farmácia e também de
donas de casa pertencentes ao Centro de Referência em Assistência Social – CRAS. Para a
instrutora esta mescla de participantes foi fundamental para a condução, uma vez que reuniu a sabedoria popular com o conhecimento
científico. “As donas de casa puderam expor
seus conhecimentos populares e os acadêmicos questionaram embasados nos aprendizados científicos”, afirmou Miranildes.
A integrante do CRAS, Vera Lúcia Borges Cruvinel é uma adepta a participação dos cursos
oferecidos pelo Senar. A dona de casa já participou de 13 cursos, mas para ela, o de plantas
medicinais foi o mais proveitoso. “Adoro parti-
cipar dos cursos, sempre que
têm estou participando, mas
este fez a diferença em minha
vida, pois poderei utilizar em
minha casa, além de saber
que essas plantas eu poderei encontrar no meu próprio
quintal”, ressaltou Vera.
Já para a acadêmica Luana
Moraes o curso foi produtivo pois ela conseguiu aliar o
conhecimento que já obteve
em sala de aula com a prática repassada no treinamento.
“Aprendi que todas as plantas
têm um uso específico e que
a utilização do conjunto da
planta também é importante”.
O curso foi separado em três
momentos, no primeiro os
participantes fizeram a identificação das plantas, no segundo foi extraída a tintura e
o terceiro momento foi à hora
do processamento, onde os
participantes puderam fazer
composto para dores reumáticas, xarope, unguento, sabonete e protetor solar com aloe
vera. ■
CURSO ENSINOU A FAZER SELA AMERICANA
Por Fabiana Sommer
A
s selas americanas são
utensílios sempre utilizados nas fazendas,
por isso, o mercado em torno
deste adereço ainda é muito
promissor, pensando nisso,
este ano pela primeira vez no
estande do sistema durante a
Tecnoshow, foi ministrado o
curso de Selaria Americana.
Os principais objetivos do
curso foram mostrar aos participantes sobre o cenário da
equideocultura no Brasil e em
Goiás, planejamento das atividades de confecção da sela,
importância da segurança no
trabalho, identificação dos
materiais, ferramentas, armações, preservação do meio
ambiente, preparação do couro e confecção da sela.
Para a confecção das selas
foi utilizado couro, madeira
para armação, argolas e margaridas. O primeiro passo foi
invernar a armação, depois
o corte das peças através de
moldes e por último a montagem da sela. “O processo é
longo e exige atenção do
participante, pois é preciso fazer muitos cortes e ai
vem à importância de utilizar os equipamentos de
segurança”, reforça o instrutor Antônio Sebastião
Gouveia.
O instrutor explicou aos
participantes que a sela
americana tem um custo
maior, pois o acabamento é delicado. “Como os
materiais utilizados são
de primeira linha e o processo é feito manualmente, depois de pronta a sela
pode ser vendida por até
R$ 1.200,00”, afirma Gouveia.
O curso contou com a participação de estudantes e produtores rurais. O pecuarista Creidionaldo Silva Furquim resolveu participar,
primeiro porque possui propriedade rural e
sempre utiliza selas na fazenda e o segundo
intuito dele foi aprender a confeccionar, para
mais tarde pode fazer na própria fazenda. “Gostei muito do curso e mais pra frente quero
fazer as minhas próprias selas americanas”,
conclui Furquim. ■
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SOCIAL
LEILÃO ARRECADOU DINHEIRO
PARA O HOSPITAL DO CÂNCER DE
BARRETOS
1º LEILÃO DIREITO DE VIVER ARRECADOU MAIS DE CEM MIL REAIS
O
Sindicato Rural cedeu o Tatersal de Leilões no dia 16 de março para a Associação Amigos da Vida realizar um leilão
para arrecadar verbas para o Hospital do Câncer de Barretos. De acordo com os organizadores, a ideia partiu da existência do mesmo
leilão em Barretos e como a Associação de Rio
Verde encaminha muitos pacientes para o hospital, arrecadar verba seria uma ajuda a mais
para quem precisa de tratamento.
O 1º Leilão Direito de Viver arrecadou mais de
cem mil reais, que serão revertidos para o tratamento de pacientes com câncer. “Nosso leilão
foi um sucesso, além dos animais que nos foram ganhos, tivemos uma participação grande
de produtores e sociedade”, afirma o presidente da associação José Soares de Bessa.
A Associação Amigos da Vida possui 50 membros e já encaminhou para Barretos mais de 4
mil pacientes. De acordo com o presidente, cerca de 400 pessoas ainda estão em tratamento. ■
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culinária
Foto: Reprodução
ABOBRINHA RECHEADA COM CARNE MOÍDA
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Ingredientes
Modo de preparo
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Corte a ponta da abobrinha e retire a polpa com cuidado
para não furar a casca.
Em uma panela, refogue a carne moída no azeite, a cebola,
o alho, a polpa da abóbrinha picada, 1/2 lata de molho de
tomate, o cominho, sal e pimenta por 10 minutos.
Recheie as abóbrinhas com o refogado e coloque em uma
forma refratária, espalhe o molho de tomate restante por
cima e polvilhe com a mussarela ralada.
Leve ao forno médio preaquecido por 35 minutos.
Sirva em seguida
4 abobrinhas italianas médias
400g de carne moída
patinho, músculo ou acém
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
2 latas de molho de tomate
1/2 colher (chá) de cominho
Sal e pimenta do reino a gosto
50g de queijo mussarela ralado
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Rendimento: 5 porções
Tempo de preparo: 40 minutos

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