vaca Dariy

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vaca Dariy
Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar – II MICTI
Camboriú, SC, 17, 18 e 19 de outubro de 2007.
Universidade Federal de Santa Catarina – Colégio Agrícola de Camboriú
A INFLUÊNCIA DAS CORES DE BEBEDOUROS NA PREFERÊNCIA E
CONSUMO DE ÁGUA DE VACAS LEITEIRAS
Dayane Lemos Teixeira1; Indianara Dalago2; Jéssica Motta3; José Daniel Cazale4
RESUMO
A água é o um dos mais importantes nutrientes, presente em todos os processos
metabólicos dos animais. Em vacas leiteiras, o consumo de água está diretamente
relacionado à produção de leite. Os diferentes sistemas de criação de bovinos leiteiros
envolvem diferentes formas de fornecimento de água aos animais. Entretanto, há dois
trabalhos relacionados ao assunto que examinaram o efeito das características físicas do
bebedouro no comportamento de beber de bovinos, porém, em ambos os trabalhos não foi
avaliada a preferência de vacas leiteiras por diferentes cores dos bebedouros. Assim, este
trabalho teve como objetivo determinar a preferência de vacas leiteiras entre três cores de
bebedouros, cinza, verde e vermelho, semelhantes em formato e tamanho. Os dados
coletados foram submetidos a uma análise da variância. Não houve diferença no número de
goles, tempo bebendo e consumo de água desses animais, o que indica que as vacas não
apresentaram preferência por uma das cores dos bebedouros.
Palavras-chave: água, bebedouro, cores, preferência.
1 INTRODUÇÃO
A água é o um dos mais importantes nutrientes, presente em todos os
processos metabólicos dos animais. Apropriada ingestão de água é essencial para a
produção animal, saúde e bem-estar. Água de qualidade, matéria seca ingerida,
clima, produção de leite, estado fisiológico e fatores sociais são alguns dos fatores
que influenciam a ingestão de água e o comportamento de beber de bovinos
(CASTLE & THOMAS, 1975; MURPHY ET AL., 1983; ANDERSSON AND
LINDGREN, 1987; ALI ET AL., 1994; HÖTZEL ET AL., 2003 E MEYER ET AL.,
2004).
Em vacas leiteiras, o consumo de água está diretamente relacionado com
a produção leiteira (ANDERSSON, 1987; BURGOS et al., 2001; LITTLE et al., 1980;
NRC, 2001 e SENN et al., 1996). Vacas em lactação necessitam de grande
quantidade de água em seu metabolismo (MURPHY, 1992), pois, além do leite ser
1
Eng. Agr. MSc. professora do CAC/UFSC, e-mail: [email protected]
Aluna do Curso Técnico em Agropecuária, CAC/UFSC, [email protected]
3
Aluna do Curso Técnico em Agropecuária, CAC/UFSC, [email protected]
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Zoot. MSc. professor do CAC/UFSC, e-mail: [email protected]
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constituído por 87% de água, para cada litro de leite produzido estes animais
necessitam ingerir aproximadamente 3 a 5 litros de água (JORDAN et al., 1984;
NRC, 2001).
Os diferentes sistemas de criação de bovinos leiteiros envolv em
diferentes
formas
de
fornecimento
de
água
aos
animais.
Entre
tanto,
surpreendentemente, poucas pesquisas examinaram como as vacas respondem às
diferentes maneiras em que a água é fornecida, embora isso possa afetar o
consumo de água. Um dos trabalhos relacionados ao assunto examinou o efeito das
características físicas do bebedouro no comportamento de beber de bovinos
(PINHEIRO MACHADO Fº et al., 2004). Este trabalho mostrou que vacas preferem
beber em bebedouros maiores do que menores. Mas, nessa pesquisa, não ficou
claro se foi a altura, ou a área do espelho d’água, que influenciou esta escolha.
Em estudo recente, TEIXEIRA et al. (2005) concluíram que as vacas
preferem bebedouros de maior área do espelho d’água, tendem a preferir
bebedouros mais baixos em relação a outros, não mostrando preferência entre
diferentes profundidades. Entretanto, em ambos os trabalhos não foi avaliada a
preferência de vacas leiteiras por diferentes cores dos bebedouros.
Os bovinos têm uma visão periférica do tipo monocular, com um campo
de visão muito amplo, de aproximadamente 330 graus (GALINDO & TRUJILLO,
2004), o que ajuda a evitar os predadores. Devido ao tipo de visão, os bovinos têm
problemas para captar/perceber a profundidade quando caminham com a cabeça
levantada e são sensíveis aos contrastes bruscos entre luz e escuridão nos currais e
mangueiras para o manejo (GRANDIN, 2000).
Diferente dos humanos, que têm visão tricromática (três células sensoriais
da retina chamadas de cones), os bovinos, os ovinos e os caprinos possuem uma
visão dicromática com máxima sensibilidade à luz amarelo-esverdeada e azularroxeada (ARAVE, 1996). O termo dicromático também é utilizado para humanos
com daltonismo, onde um dos cones não funciona. A visão dicromática pode servir
para os animais terem uma melhor visão noturna e para detectar movimentos
(MILLER E MURPHY, 1995), entretanto, esses animais não diferenciam todas as
cores.
Assim, este trabalho teve como objetivo determinar a preferência de
vacas leiteiras entre três bebedouros de cores diferentes e avaliar se estas cores
interferem no consumo de água, número de goles e tempo bebendo destes animais.
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2 METODOLOGIA (materiais e métodos)
O experimento foi conduzido na Unidade Didática de Bovinocultura de
Leite (UDBL) do Colégio Agrícola de Camboriú da Universidade Federal de Santa
Catarina (Estado de Santa Catarina, Brasil, 27oS), durante os meses de julho e
agosto de 2007. Foram utilizadas 18 vacas em lactação das raças Holandês e
Jersey, que estavam sendo criadas sob o sistema de Pastoreio Racional Voisin,
permanecendo todo o tempo em piquetes com pastagem de composições variadas
das seguintes forrageiras: trevo-branco (Trifolium repens), capim-branco (Brachiaria
purpuracens), azevém (Lolium multiflorum), tanner-grass (Brachiaria arrecta),
amendoim forrageiro (Arachis pintoi), aveia (Avena sativa), ervilhaca (Vicia sativa).
Todos os animais eram levados para a ordenha duas vezes ao dia, às 6 h e às 16 h,
quando recebiam como suplemento aveia e concentrado (22% de proteína bruta),
variando entre um e quatro kg de ração/vaca/dia de acordo com o estádio de
lactação.
Durante 10 dias antes do início dos testes, as vacas foram habituadas
diariamente para os testes de preferência. Todos os bebedouros usados nos testes
e na habituação eram semelhantes em formato e tamanho, diferindo apenas na
cores, sendo assim utilizado tonéis de plástico de 125 litros utilizado anteriormente
para armazenar azeitonas, com 60 cm de altura e 60 cm de diâmetro.
As cores foram escolhidas de acordo com a variação de tonalidade entre
si e, também, preenchendo alguns requisitos, sendo elas, vermelho, verde e cinza
(Fotografia 1). A cor vermelha é uma cor vibrante, quente, que transmite e irradia
muita luminosidade e por ser o oposto das demais cores escolhidas, bem como pela
polêmica de ser usada como atrativo em touradas. Talvez devido a luminosidade
que a cor vermelha transmite é que os toureiros a utilizam para chamar a atenção,
juntamente aos movimentos executados.
A escolha da cor verde se deu por ser uma cor mais fria que se mantém
na mesma matice da pastagem, não transmitindo muita luminosidade e vibração. A
cor neutra utilizada no experimento foi cinza. Esta cor ofusca a luminosidade das
cores, mudando os seus matices, clariando ou escurecendo. Além disso, esta cor é
semelhante à cor do bebedouro de cimento e concreto, os quais os animais
freqüentemente têm acesso.
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Fotografia 1: Foto ilustrativa dos bebedouros utilizados no experimento.
Para evitar alteração na cor, odor e sabor da água foi utilizado papel
contact impermeável, na superfície interna e externa do bebedouro, com a finalidade
de alterar a cor natural dos galões, no caso a cor azul.
Testes de preferência
Os testes de preferência foram conduzidos em similar ao descrito por
Machado Filho et al. (2004) e Teixeira et al. (2005). Foram testadas individualmente
18 vacas lactentes, em cada um dos nove dias consecutivos. As três possibilidades
diferentes de disposição dos bebedouros foram sorteadas para cada dia, havendo
três repetições para cada possibilidade, totalizando nove testes. As vacas tinham
livre acesso à água até às 11h30min de cada dia de teste, sendo posteriormente
restringido com o fechamento do acesso aos bebedouros. Os testes foram
conduzidos imediatamente após a ordenha da tarde, aproximadamente às
16h15min.
No piquete dos testes de preferência, os bebedouros estavam dispostos
com a mesma distância em relação à entrada do piquete, aproximadamente 9 m, e
distanciados 1 m entre eles. As possibilidades diferentes de disposição dos
bebedouros, direita, centro ou esquerda, foram sorteadas para cada dia, havendo
três repetições para cada possibilidade. O observador estava posicionado em frente
aos bebedouros e à vaca, distanciado destes em aproximadamente 5 m.
Os dados coletados nos testes foram:
a) Quantidade de água consumida: antes da entrada de cada animal no piquete
de testes de preferência, todos os bebedouros eram preenchidos com água até
uma marca de referência na parede interna. Após a saída do animal do piquete,
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os bebedouros dos quais o animal tinha bebido água eram preenchidos até a
marca de referência e, através de um hidrômetro (Tecnobrás ®, Brasil; precisão
de 0,01 l) acoplado na saída de água da mangueira, era possível medir com
precisão a quantidade de água ingerida pelas vacas.
b) Tempo bebendo: o tempo bebendo era considerado apenas enquanto a vaca
estivesse ingerindo água, desconsiderando-se os intervalos dados em frente ao
bebedouro, como quando as vacas levantavam a cabeça, ou ainda, estavam em
contato com a água, porém sem ingeri-la;
c) Número de goles em cada bebedouro: com o auxílio de um contador manual,
foi registrado o número de goles dado por cada animal em cada um dos
bebedouros.
A temperatura (ºC) e a umidade relativa do ar (%) foram medidas antes e
depois dos testes de preferência. A temperatura da água de cada bebedouro foi
medida antes, no meio e depois dos testes de preferência com todos os animais.
Análise estatística
Os dados observados foram submetidos a uma análise da variância. No
modelo foram incluídos como fatores fixos os bebedouros utilizados em cada teste
de preferência. Os resultados são apresentados através de tendência central
(média) e dispersão (desvio padrão). Para verificar a presença de contraste existente
entre a preferência do bebedouro que estava disponível para as vacas (esquerda,
centro ou direita), utilizou-se do teste Tuquey, considerando a média e o resíduo
para a afirmação de contraste com p<0,05 (SIEGEL, 1981).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após nove dias de experimento, as vacas beberam 36,2% das vezes no
bebedouro cinza, 34,8% no bebedouro verde e 29,% no bebedouro vermelho.
Entretanto, não foi possível observar que as vacas tiveram preferência por uma das
cores dos bebedouros (Gráfico 01), pois não houve diferença entre as variáveis
analisadas, consumo de água, tempo bebendo e número de goles (p< 0,05).
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Bebedouro cinza x verde x vermelho
60
a
50
a
a
40
30
a
a
a
Bebedouro cinza
a
a
Bebedouro verde
a
Bebedouro vermelho
20
10
0
Volume (l/s)
Tempo (s)
Goles (n)
Gráfico 01 - Média do volume consumido (l) número de goles (n) e do tempo bebendo(s)
das vacas utilizadas no experimento. Letras iguais indicam que não houve diferenças entre
os tratamentos para uma determinada variável, p<0,05.
Através da Tabela 1, nota-se que o total de consumo de água, tempo
bebendo e número de goles no bebedouro de cor cinza foi aproximadamente 15%
superior ao bebedouro verde e 35% em relação ao vermelho. Porém, a variabilidade
dos dados em relação ao período inviabilizou a afirmação de preferência dos
animais por uma das cores dos bebedouros.
Tabela 1. Resultado das observações dos números de goles dos animais em bebedouros
de cores diferentes.
Bebedouro Cinza
Bebedouro Verde Bebedouro Vermelho
Consumo total (l)
911,5 (± 35, 90)
791, 80 (± 42,66)
595 (± 31, 92)
Tempo total (s)
2391 (± 98,19)
2080 (± 112,59)
1533 (± 78,45)
187,56 (± 65,01)
162,00 (±75,32)
119,33 (± 55,44)
o
N total de goles (n)
A taxa de ingestão de água chegou a 0,49 l/s, mantendo uma média geral
entre 0,38 a 0,39 l/s. Esta média foi superior aos dados encontrados por Teixeira
(2005), a qual encontrou média de 0,28 ± 0,04 l/s quando utilizou exatamente o
mesmo recipiente para avaliar o consumo de água.
Provavelmente, os animais não apresentaram preferência por nenhuma
das cores dos bebedouros por terem uma visão dicromática. O termo dicromático
também é utilizado para humanos com daltonismo, onde um dos cones não funciona
e, portanto, não conseguem distinguir o verde do vermelho.
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Além disso, os resultados deste experimento são semelhantes a um
trabalho realizado com eqüinos, onde se demonstrou que estes animais podiam
distinguir o vermelho e azul do cinza, mas que esses animais não diferenciavam
verde de cinza (PICK et al., 1994).
Em alguns dias dos testes de preferência, algumas vacas não beberam
água em nenhum dos bebedouros, portanto, não apresentaram preferência nesse
dia de teste. Possivelmente esse fato ocorreu devido algumas vacas não estarem
com sede na hora do teste, mesmo que todos os dias esses animais estivessem em
restrição hídrica durante o mesmo número de horas. É possível que se encontrem
melhores resultados na realização de um experimento semelhante, porém em uma
época mais quente do ano.
4 CONCLUSÃO
Após a realização do experimento conclui-se que as vacas não
apresentaram preferência por nenhuma das cores dos bebedouros utilizados, no
caso, vermelho, verde e cinza, para a ingestão de água. Como os bovinos possuem
uma visão dicromática, é possível que a realização de testes de preferência com
outras cores de bebedouros possa trazer outros resultados.
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(Mestrado em Agroecossistemas) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade
Federal de Santa Catarina.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos professores Edison Garcia, pelo seu interesse na realização
desta pesquisa, e Leo Serpa, pela grande contribuição para análise estatísticas dos dados.
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