o vigilante 167.indd

Transcrição

o vigilante 167.indd
[email protected]
www.sindvig.org.br
O VIGILANTE
JORNAL DO SINDICATO DOS VIGILANTES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Sede: Rua André Cavalcante, 126 - Bairro de Fátima - Centro - Tel.: (21) 3861-7050 / 3861-7051 Subsede: Rua Albertina, 70 - Campo Grande - Tel.: 2413-1424
ANO XXXVI - Nº 167 - Outubro/Novembro 2012
Novembro: inscrições para cesta de
Natal e Festa no Parque
Cláudio Alves
Será em novembro as inscrições para o Parque de
Diversões e cestas de Natal. Fique atento! As inscrições
serão de 05 a 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30h às 17:30h, e aos sábados, das
9h às 13h. Compareça com a carteira de associado e o
último contracheque. Quem se associar até o final de
outubro poderá se inscrever para a cesta de Natal e o
parque.
Em 2011, mais de 4 mil associados e familiares
prestigiaram a confraternização de fim de ano da categoria, no Parque Shangai, na Penha, em dois finais de
semana. Criançada e adultos se divertiram pra valer nos
25 brinquedos oferecidos gratuitamente. Houve também
a distribuição de kits lanches para os vigilantes e seus dependentes que receberam os tíquetes da cesta e da festa no
parque, no ato da inscrição. Ano passado, o ponto alto da
festa foi o sorteio de brindes. Todos esperavam ansiosamente o momento em que o presidente Bandeira cantava
os números, anunciando os contemplados. Foram entregues bicicletas, celulares, furadeiras, ventiladores, liquidificadores, sanduicheiras, entre outros eletrodomésticos.
Em 2011, 4 mil pretigiaram a confraternização da categoria
Campanha Salarial 2013
Assembléias nos dias 13 e 14 de novembro
Para dar início à Campanha Salarial o Sindicato está
convocando toda categoria para as Assembléias que serão
feitas nas datas:
Sede: dia 13 de novembro (terça-feira), às 8:30h e às
17:00h na rua André Cavalcante, nº 126, Bairro de Fátima.
Subsede: dia 14 de novembro (quarta-feira), às 8:30h
e às 17:00h na rua Albertina, nº 70, Campo Grande.
Nas assembléias será formulada a Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial de 2013. Esperamos a participação e contribuição de todos.
Sindicato e deputado Freixo
denunciam CCR Barcas
Ana Helena Tavares
O Sindicato dos Vigilantes
tem trabalhado muito para denunciar os locais que contratam segurança clandestina e irregular. Este
trabalho possibilitou ao deputado
Marcelo Freixo (PSOL) apresentar denúncia ao Ministério Público
do Estado contra a concessionária
que controla as Barcas. Até julho
de 2012 Barcas S/A, e agora CCR
Barcas, o mesmo grupo econômico da Ponte Rio-Niterói.
No local, foi verificado que
a empresa Gardiner Consultoria
presta serviço de segurança através
dos porteiros, e ainda a empresa
Personal que, de maneira clandestina, presta serviço de segurança.
Para piorar ainda mais a situação, a Barcas contratou Policiais
Militares do programa PROEIS,
que estão revoltados com o governo do Estado por não pagar em
Sindicato constata segurança irregular nas Barcas
efetivo reduzido, que não dá conA CCR Barcas tentou disfar- ta do fluxo de pessoas que utilizam
çar as irregularidades, contratan- esse meio de transporte.
do a empresa Gardiner Segurança
A diretoria do Sindicato e o
que, apesar de devidamente autori- parlamentar estão denunciando as
zada pela Polícia Federal, tem um irregularidades.
dia.
Eleições 2012:
Denise Vigilante
Página 2
Proeis,
vergonha total!
Página 2
A hora é essa trabalhador, participe! Além dos vigilantes, estão convocados o pessoal administrativo das empresas, os supervisores, inspetores, fiscais e chefes de equipes.
E ainda, os instrutores e demais empregados dos cursos de
formação.
Shoppings substituem
vigilantes por porteiros
Está se tornando prática comum entre os Shoppings contratar empresas de porteiros para prestar serviço de
segurança, desrespeitando a
legislação em vigor. O objetivo destes estabelecimentos
comerciais é a redução de custos para aumentar sua margem
de lucro.
Essa prática, porém, coloca em risco tanto a vida dos
clientes como a dos comerciantes, em especial nos Shoppings que possuem bancos,
joalherias, casas lotéricas e
outros correspondentes bancários.
A Diretoria do Sindicato
dos Vigilantes já visitou todos
os Shoppings da cidade e vai
denunciar os que utilizam essa
Ana Helena Tavares
Sindicato constatou também segurança clandestina no RioShopping
prática à Policia Federal e ao Ministério do Trabalho. Em seguida
serão organizadas manifestações
Vigilante
ganha R$ 90 mil
Página 3
nas portas dos shoppings para
alertar a população da falta de
segurança nestes locais.
Vitória! Loteamento legalizado
Página 4
2 O VIGILANTE • Outubro/Novembro 2012
EDITORIAL
Aumenta o calote
contra os terceirizados
O jornal da categoria tem mostrado em várias
matérias o aumento do calote contra os trabalhadores terceirizados. Que esses trabalhadores estão
desprotegidos e órfãos da maior parte dos direitos
trabalhistas é um assunto já denunciado incansavelmente pelo Sindicato, mas agora o quadro está
ficando mais dramático.
Os trabalhadores da Locanty (atual VS Brasil),
que prestavam serviço na Defensoria do Estado
do RJ, estão sem receber as verbas rescisórias. E,
pasmem, a empresa, mesmo não pagando aos trabalhadores a indenização pelo período, conseguiu
receber as faturas da Defensoria.
Também foram lesados pela JVI, os vigilantes
que trabalhavam no INTO. Mas o caso que pretendemos enfatizar é o da Bragil, que prestava
serviço na Ceasa. Após vários anos sacrificando
os trabalhadores, com atraso no pagamento dos
salários, benefícios, férias e não realizando as reciclagens no período certo, não respeitando a entrega dos coletes para os trabalhadores armados,
a empresa deu o golpe final ao perder o contrato
com a Ceasa.
A Bragil pressionou os 69 trabalhadores a pedirem demissão para manterem-se empregados na
Three Lion, e conseguiu. Para colaborar nesse esquema, alguns funcionários graduados da empresa, coordenadores e supervisores, foram contratados pela nova empresa e colocaram como condição
da admissão a “carta de demissão” da Bragil.
Agora os trabalhadores da Three Lion estão
desesperados, pois após perderem vários direitos,
como multa rescisória de 40% e direito de sacar o
FGTS, estão sendo demitidos. Ou seja, o pedido de
demissão é como um tiro no pé. Sempre alertamos,
que pedir as contas para continuar no posto, é das
piores práticas. Segundo o vigilante W. G., de 31
anos, 2 anos e 10 meses de Bragil, ele também fez
a carta de demissão, está com a reciclagem vencida, nada recebeu da empresa até o momento, está
demitido, e vai receber muito pouco, pois tem menos de 3 meses de casa.
Vamos aprender com o exemplo desse companheiro, que pedir as contas, não compensa. O trabalhador vigilante merece respeito.
Fernando Bandeira
JORNAL O VIGILANTE
Jornal do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro
Redação: Rua André Cavalcante,126 Bairro de FátimaCentro - Rio - RJ — Tels: 3861-7050
e 3861-7051 — E-mail: [email protected] — Diretor: Fernando Bandeira
— Edição: Cláudio José Alves - Reg. MTE nº 31.381 — Fotos: Cláudio José — Estagiária: Ana
Helena Tavares— Colaboraram: Maria Helena, Bruno Maciel e todos os guardas de segurança do
Rio de Janeiro — Editoração Eletrônica: FernandoTeixeira
Visite nosso site: www.sindvig.org.br
Proeis, vergonha total!
Cláudio Alves
O governo Sérgio Cabral realmente
é uma vergonha! Através de um decreto
inconstitucional acabou com centenas de
postos de trabalho dos vigilantes, legalizando o “bico” dos policiais militares. Outro absurdo cometido pelo governador é o
atraso do pagamento da mísera “esmola”
dada aos Policiais.
Centenas de vigilantes foram demitidos
da rede pública de educação do município
do Rio de Janeiro, para dar lugar aos policiais do PROEIS, aumentando o desemprego da categoria.
A ALERJ até o momento não tomou
nenhuma posição contrária ao “bico” dos
policiais, pois a maioria dos deputados
apóia este governo do desemprego e da
corrupção, dos esquemas obscuros com as
empreiteiras.
O Sindicato não vai deixar de atuar e
denunciar esta prática inconstitucional
que tem por objetivo transformar o gover-
Proeis - Sindicato denunciou na ALERJ que governo permite
contratação irregular na segurança
no do Estado em uma grande empresa de
segurança privada. Precisamos desmontar
este esquema, do contrário a segurança
dos grandes eventos esportivos, a exemplo
da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, será realizada de forma irregular.
ELEIÇÕES 2012
Denise Vigilante
g
– Vereadora ((PHS)) – 31121
“Meu sangue
g até deixa de ser
vermelho para ser vigilante”
Ana Helena Tavares
Denise Cristina, 47 anos, 16
deles como vigilante, é natural
do Rio de Janeiro. Mesmo com
dupla jornada, trabalhando de
telefonista e vigilante noturna
no Hospital Souza Aguiar, conseguiu criar dois filhos sozinha
na comunidade da Providência.
Com uma vida dedicada ao sindicalismo, é formada em Técnica de Segurança do Trabalho e
é hoje dirigente sindical. Denise
é responsável pelo encaminhamento profissional de centenas
de vigilantes.
“Nossa categoria está invisível. Sinto que posso lutar pelos
vigilantes.
g
Nosso salário está
defasado há muitos anos. É uma
vergonha! E a gente precisa de
redução de carga horária. Atualmente, é muito cansativa: 12h
em pé. A gente precisa também
de risco de vida e insalubridade.
O Ministério do Trabalho diz que
o custo é muito alto. “Se eu for
eleita, vou poder lutar por tudo
isso e não será necessária nova
greve”, disse Denise.
O presidente do Sindicato dos
Vigilantes do Rio, Fernando Bandeira, acredita no compromisso
de Denise com a categoria: “Sua
proposta inclui a formação profissional para os grandes eventos.
E, pela minha experiência em
Denise (C) com os dirigentes sindicais Ocimar (E)
Bandeira e Antônio Carlos
dois mandatos como Deputado
Estadual, creio que é fundamental para a categoria ter representantes no legislativo. Afinal, foi
no período em que exerci mandato na ALERJ que a categoria
mais obteve conquistas. Saímos
do completo abandono”.
“Nossa campanha de corpo-acorpo, rodando o Rio de Janeiro
todo, está tendo uma aceitação
muito boa entre os vigilantes,
porque eles sentem que somos
iguais. Meu sangue até deixa de
ser vermelho para ser vigilante.
Sei quais são os problemas deles
e vou saber o que pedir na Câmara. Várias categorias têm seus
representantes, até o futebol e a
classe artística. Está na hora de
os vigilantes renascerem das cinzas. Acho que vigilante vota em
vigilante”, concluiu Denise.
O VIGILANTE • Outubro/Novembro 2012 3
Vigilante
g
ganha
g
R$ 90 mil
através do Sindicato
Uma grande vitória foi alcançada pelo Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro. Uma
decisão da 22ª Vara do Trabalho do RJ condenou a Casa Publicadora das Assembléias de
Deus, cliente da Aliança Vigilância e Segurança Ltda., hoje
falida, a pagar 90.944 (noventa mil e novecentos e quarenta e quatro reais) ao vigilante
ASF.
A Aliança Vigilância demitiu ASF em 2007, após 6 anos
de trabalho. A empresa faliu e,
com isso, a Casa Publicadora
das Assembléias de Deus teve
que arcar com o prejuízo. O
trabalhador, porém, teve seus
prejuízos amenizados a partir
do momento em que procurou
o sindicato. Fazendo este mesmo processo, através de advogados particulares, o trabalhador teria que pagar honorários,
o que lhe custaria um desconto
de 20 a 30% no valor recebido. Já o sindicato não lhe cobrou nada. Ele recebeu o valor
integral.
O motivo do alto valor é explicado por uma série de verbas rescisórias, como férias em
dobro, simples e proporcionais.
Vigilante assassinado em
shopping de São Gonçalo
Multas e diferenças nas horasextras também estão incluídas.
A hora-extra intrajornada (do
almoço) é um exemplo de direito trabalhista que o vigilante nunca havia recebido e conseguiu a partir desse processo.
Os R$ 90 mil ainda incluem o
pagamento de 13º proporcional e R$ 700 de danos morais.
Fernando Bandeira, presidente do Sindicato, espera que
conquistas desse tipo fortaleçam a categoria, estimulando
mais vigilantes a se associarem para lutarem juntos por
seus direitos.
Um vigilante que estava de serviço na entrada de
um shopping em São Gonçalo foi assassinado no dia 11
de setembro último. Segundo testemunhas, o vigilante
Gilson Gonçalves dos Santos, 29 anos, foi abordado
por dois homens que tentaram roubar sua arma, reagiu
e levou um tiro no pescoço.
O crime ocorreu próximo de
uma unidade do Rio Poupa
Tempo, que oferece serviços
aos cidadãos e empresas.
O São Gonçalo Shopping
informou que entregou as
imagens das câmaras de segurança à polícia da 73ª DP.
O vigilante era associado do
Sindicato de São Gonçalo –
filiado à Federação da categoria –, que ofereceu toda
assistência aos familiares
da vítima. A Federação solicitou à Polícia Militar que
reforce a segurança no entorno do shopping que está
desguarnecido de segurança
pública.
Sindicato obtém Vitórias na Justiça
Sindicato consegue R$ 40 mil para vigilante: O Sindicato conseguiu junto à Justiça
que a empresa Trans-Expert pague à vigilante M.S. a quantia de R$
33.835,13 referente às verbas rescisórias no processo que moveu contra a empresa que queria pagar um valor bem abaixo do devido. A 41ª
Vara do Trabalho julgou a ação procedente e condenou a empresa a
pagar à vigilante, além de ter de arcar com a litigância de má-fé no
valor de R$ 6.761,63, totalizando R$ 40.596,76 na conta da vigilante.
Justiça manda pagar insalubridade: Em abril (24/04), a
Justiça Trabalhista acatou, por unanimidade, recurso do Sindicato que condenou a Hopevig Vigilância e Segurança Ltda a pagar
adicional de insalubridade aos vigilantes lotados no Hospital Municipal Salgado Filho, no percentual de 20% − correspondente ao
grau médio verificado no laudo pericial, incidente sobre o piso da
categoria. A empresa foi condenada, ainda, a integrar a parcela à
remuneração para efeito de reflexos em férias, um terço de férias,
gratificações natalinas e FGTS, parcelas vencidas e vincendas dos
trabalhadores lotados naquele hospital. A decisão é da 31ª Vara do Trabalho.
Ana Helena Tavares
Associado procura atendimento jurídico no Sindicato
Acordos na Justiça beneficiam trabalhadores em mais
de R$ 15 mil: O vigilante M.O.S. recebeu R$ 6.000,00 à vista através de acordo com um dos ex-sócios da empresa Servseg, processo
que já corria desde 2008 na Justiça Trabalhista, processo nº 008040078.2008.5.01.0030. Já o vigilante M.C.S. F. recebeu R$ 9.300,00 em
parcela única através de acordo realizado com o mesmo ex-sócio da
Serveseg, processo nº 0094900-11.2008.5.01.0076.
Vigilantes da Eletrobrás começam a receber: Após interferência do SindvigRio, que enviou ofício para a tomadora de serviços Eletrobrás, solicitando o bloqueio de fatura de pagamentos da
Empresa de Vigilância Vise, a Eletrobrás finalmente efetuou o pagamento dos valores devidos aos trabalhadores, que prestavam serviços
à Cia. de Eletricidade, quando do encerramento do contrato com a
Vise, valores estes que serão detalhados e informados ao Sindicato.
Sindicato em ação
Dinâmica – A empresa continua
atrasando o pagamento de salários, férias e
benefícios. Além dos atrasos, a Dinâmica
tem por hábito comprar os 30 dias de férias e demorar mais de 3 meses para pagar.
Outra irregularidade é o pagamento de horas extras fora do contra-cheque, tendo os
trabalhadores que esperar mais de 3 meses
para receber. O Sindicato já fez várias denúncias contra a empresa no Ministério do
Trabalho e solicitou ao Ministério Público
do Trabalho a abertura de inquérito civil
para apuração
p ç das irregularidades.
g
É importante que os funcionários da
empresa Dinâmica Segurança fiscalizem a
regularidade dos depósitos do FGTS e o
recolhimento do INSS para evitar maiores
prejuízos.
Protex (grupo dinâmica) - Vigilantes da Protex estão sofrendo constantemente com os atrasos de salários, benefícios e férias. O Sindicato já fez várias
denúncias ao Ministério do Trabalho e
clientes. Haverá novas mesas redondas no
MTE nos dias 02 e 03 de outubro, desta
vez com o INSS, Banco do Brasil e Secretaria Estadual de Transporte.
DLP - A empresa não paga: o adicional de risco de vida, o adicional noturno, o
tíquete refeição, a gratificação de vigilante
motorista/motociclista além de não depo-
sitar o FGTS e não recolher o INSS.
Servo – Encerrou contrato com
o IBAMA na praça XV, e até o momento não pagou as verbas rescisórias dos
trabalhadores. A empresa é a mesma que
presta serviço ao Ministério do Trabalho
do RJ. Outras irregularidades são os atrasos constantes no pagamento dos salários
e benefícios.
JVI - Após muitas denúncias do Sindicato, a empresa perdeu os contratos do
INTO na Av. Brasil e no Jardim Botânico.
Até o momento não pagou as verbas rescisórias dos vigilantes do INTO e muito
menos a homologação no Sindicato.
Angels - A empresa tem por hábito
cobrar a reciclagem dos vigilantes. Há vários anos o Sindicato denuncia essa prática
irregular no MTE. O Sindicato está solicitando providências junto aos clientes da
empresa contra essa prática abusiva.
Locanty muda para VS Brasil A empresa encerrou contrato com a Defensoria Pública do Estado do RJ após as
denúncias divulgadas pela imprensa, e até
o momento, não pagou as férias, salário de
agosto e verbas rescisórias dos vigilantes.
Mudou o nome para VS Brasil e deu o
calote geral. O Sindicato protocolou denúncia junto ao Defensor Geral do Estado
e à Corregedoria da Defensoria contra os
funcionários responsáveis pelo pagamento
da fatura da empresa sem as devidas cautelas para garantir os direitos trabalhistas
dos vigilantes.
Bragil - Encerrou contrato com a
Ceasa e com o Condomínio Marapendi
no município do Rio e até o momento não
pagou as verbas rescisórias dos vigilantes.
Em mesa redonda no Ministério do Trabalho, dia 13 de setembro, os representantes da Bragil alegaram desorganização do
departamento pessoal e falta de recursos
por conta da perda de vários postos de
trabalho.
Várias irregularidades estão ocorrendo em outros postos da empresa, por
isso serão realizadas outras mesas redondas com a participação do Ponto Frio,
Assaí Varejista, e Extra Supermercados,
para que tomem as devidas providências
contra a empresa, evitando que no futuro
os vigilantes destes postos não sofram os
mesmos prejuízos que os do Ceasa e do
Marapendi.
Segil - O Sindicato dos Vigilantes
solicitou mesa redonda no Ministério do
Trabalho com a Empresa Segil e as Superintendências dos Aeroportos do Galeão e
do Santos Dumont. As irregularidades incluem desrespeito ao intervalo intrajornada, atestado médico, pagamento das horas
extras e reciclagem.
Solidez - Está agendada mesa redonda com a empresa no Ministério do
Trabalho dia 18 de outubro, às 10h, para
tratar das seguintes irregularidades: não
concessão de férias, não pagamento das
gratificações de fiscal e motorista/motociclista e não pagamento das horas extras.
West Brasil - A empresa está convocada para duas mesas redondas no Ministério do Trabalho, assim como a EBSE
Engenharia Soluções e a Viação Oeste
Ocidental, para tratar das irregularidades
referentes ao atraso de pagamento, não
pagamento das horas extras e problemas
com EPI, uniforme e rádio. As mesas serão nos dias17 de outubro, 15h, e dia 18,
às 9h.
Essel - A empresa Essel está convocada pelo Ministério do Trabalho, junto
com a Igreja Mundial do Poder de Deus,
para tratar das irregularidades ocorridas
como: não pagamento do adicional de
risco de vida, adicional noturno, tíquete
refeição, que foram substituídos por quentinhas e não assinatura da CTPS.
Maral - Foi denunciada por pagamento de horas extras fora do contra-cheque, escala em desacordo com a Convenção Coletiva e vigilantes da Trans-Oeste
sem condições de trabalho, não tendo ba-
nheiro e refeitório. A empresa foi convocada para participar de mesa redonda no
MTE dia 25 de outubro, às 9h.
Focus - A empresa não paga triênio, para tanto será realizada mesa redonda dia 17 de outubro, às 14h, no Ministério
do Trabalho.
Monterrey - Empresa que presta
serviço na Universidade Veiga de Almeida está sendo denunciada por não pagar
tíquete refeição, falta de coletes a prova
de balas, incorreção no vale transporte,
não depósito do FGTS, não recolhimento
do INSS, atrasos constantes no pagamento
dos salários e das férias.
Hércules - A empresa sofrerá
fiscalização do Ministério do Trabalho, a
pedido do Sindicato dos Vigilantes, por
não comparecer à mesa redonda e por descumprimento da Convenção Coletiva, em
especial por irregularidades no pagamento
do adicional noturno, descontos indevidos
no contra cheque e horas extras não pagas.
ERRATA
Na edição Fevereiro/Março
2012 na coluna Sindicato em ação,
onde se lê Asaseg, leia-se Afeque.
4 O VIGILANTE • Outubro/Novembro 2012
Ana Helena Tavares
O vigilante que precisar de tratamento
dentário pode procurar o
Sindicato na Rua André
Cavalcanti, nº 126, para
pegar encaminhamento, mediante taxa de R$
20. Há um consultório à
disposição na Rua Almirante Barroso, Centro.
E, em breve, será inaugurado outro em Campo
Grande
(atualmente,
em obras).
No consultório do
Centro, o Dr. Jivago
Yuri oferece horários
de 9h às 13h e 14h às
18h, às terças e quintas.
Qualidade e limpeza fazem a diferença no novo consultório do Centro
“Fernando
Bandeira,
presidente do Sindicato, me pediu quali- ta, sem prévio aviso, terá que pedir novo
dade. Os vigilantes têm se surpreendido encaminhamento.
positivamente”, garantiu o dentista, que
Avaliação técnica de clareamento denmantém um consultório de alto nível.
tário; núcleo de preenchimento; imobilizaO pagamento da taxa dá direito a tratamento durante seis meses, em um am- ção dentária, remoções e restaurações são
biente agradável, com segurança e con- alguns dos procedimentos cobertos pelo
forto. Até cadeira com sistema anti-stress convênio. Aproveite o valor reduzido e deiestá incluída. É preciso, porém, que o vigi- xe que o Sindicato assegure a qualidade
lante fique atento: se faltar a uma consul- do seu sorriso.
Prefeitura legaliza loteamento
dos vigilantes
Cláudio Alves
Loteamento dos Vigilantes legalizado, anunciou secretário Bittar (C) ao Sindicato da categoria
O secretário de Habitação do Rio,
Jorge Bittar, anunciou que a Câmara dos
Vereadores aprovou a Lei 5.449 do prefeito Eduardo Paes,, declarando o Loteamento dos Vigilantes “Área de Especial
Interesse Social”, permitindo que a Prefeitura realize as obras de urbanização e
revitalização. A Lei que legaliza o loteamento da categoria, em Santa Cruz, já
foi publicada no Diário Oficial de 18 de
junho. Falta agora a aprovação dos projetos de pavimentação das ruas, esgotamento sanitário, drenagem, iluminação
pública e abastecimento d’água.
O arquiteto do Sindicato fez a alteração no projeto para que a secretaria
Municipal de Habitação faça as adequações necessárias, permitindo a urbanização do loteamento nos próximos meses.
Bittar disse que só falta a aprovação do
desenho do loteamento na Secretaria de
Habitação. Após essa etapa, os títulos de
propriedade dos 585 lotes poderão ser
emitidos pelo cartório competente. “Ato
contínuo vamos aprovar o orçamento e
fazer a licitação das obras necessárias de
infraestrutura para todos os moradores”,
informou Bittar. .
O secretário de Habitação assumiu
ainda o compromisso de incluir o loteamento no projeto “Minha Casa, Minha
Vida”, para possibilitar o financiamento
da construção das casas dos vigilantes.
Segundo Bandeira, presidente do
Sindicato, o projeto cumpriu todas as exigências da Prefeitura destinando espaços
para área de lazer, escola, ruas e previsão para captação de esgoto e distribuição de água pela Cedae. Bandeira elogiou
o processo na secretaria de Habitação –
destacando a eficiência do secretário Bittar e sua equipe, que em poucos meses de
negociação com o Sindicato, aprovou a lei
que garante a dignidade dos moradores
do Loteamento Vigilante Morada do Sol.
CONVÊNIOS & BENEFÍCIOS
O Sindicato oferece aos associados e dependentes vários
convênios com descontos. O encaminhamento é feito na
secretaria da presidência na Rua André Cavalcanti nº 126, Centro
e na subsede em Campo Grande, na Rua Albertina, nº 70, próximo
à Estação Ferroviária.
CONVÊNIOS:
ACADEMIA DO CONCURSO
PÚBLICO – abatimento de 20% no
curso preparatório para concursos
públicos.
LICEU DE ARTES E OFÍCIOS E
FACULDADE BÈTHENCOURT –
descontos de 40 a 50% no Colégio
Liceu de Artes e Ofícios, inclusive na
educação profissional.– Na Faculdade
Béthencourt da Silva desconto de 20%.
Ambos na Praça Onze.
Óticas no Centro, Campo Grande e
Niterói
Centro: Convênio com Ótica Vista
Elegance. Desconto de 10% à vista ou
10 vezes sem juros no cartão e 5 vezes
sem juros no carnê.
Campo Grande: convênio com a Ótica
Refração, próximo ao Senac. Exame
de vista grátis, com parcelamento em
até cinco vezes. Crediário próprio e
descontos entre 10% e 15%.
Niterói: Ótica com 30% de desconto.
CURSOS NO CCAA – abatimento de
30% nos cursos de inglês e espanhol,
OUTROS DIREITOS
correspondente ao primeiro período de
seis meses. Nos meses subseqüentes
Kombi assistencial: Para transportar
10%, nas unidades.
vigilantes e associados no município do
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO Rio de Janeiro em casos de doenças e
MOTTA – UNISUAM (Boncusesso) outras emergências.
– Desconto de 20% para aluno
iniciante e 25% no segundo curso Departamento Jurídico: O Sindicato
para: Administração, Arquitetura mantém um departamento jurídico
e Urbanismo, História, Economia, que atende ao vigilante associado (em
Geografia, Engenharia Civil com ênfase serviço), nas áreas trabalhista e criminal
em Petróleo e Produção, entre outros. de segunda a sexta-feira, na Rua André
Cavalcanti nº 126, Bairro de Fátima.
UNICARIOCA - desconto de 50%
nas mensalidades em vários cursos Assistência Médica em 23 clínicas
superiores nas unidades da Universidade c o n v e n i a d a s , 11 d e l a s p a r a
no Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro, exames. A ACMERJ garante aos
associados e dependentes atendimento
Jacarepaguá e Três Rios.
em 12 especialidades em clínicas
SIMONSEN - Descontos entre 50% e conveniadas, cobrindo consultas e
70% nas mensalidades em todos os exames laboratoriais, sem internações e
sem cirurgia. Quando o vigilante renovar
cursos.
a carteira de saúde no Sindicato, deve
trazer as carteiras vencidas, com o
BENEFÍCIOS:
último contracheque. Se não puder
Clinica oftalmológica no Centro - comparecer, qualquer familiar poderá
Consultas e cirurgias com 30% de representá-lo com os documentos
desconto.
exigidos.
Vigilantes
A
Ç
R
FO ÃO na LUTA.
I SINDICATO DOS
N
U
E
VIGILANTES - RJ
Tel.: 3861-7050
86
Fax: 3861-7057
IMP RESSO
Sindicato assegura o
sorriso dos vigilantes
g

Documentos relacionados