Erupções de Fevereiro de 2010

Transcrição

Erup�es de Fevereiro de 2010
Escrito por Gerson Caravaca
Sex, 05 de Fevereiro de 2010 21:00 - Última atualização Qua, 15 de Setembro de 2010 00:13
<div style="line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">
</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; color: #ffc000; font-size: 10pt">Llaima, Chile</span></b></div>
<div style="text-align: justify; line-height: normal"><b> </b></div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">O <i>Servicio
Nacional de Geolog� y Miner�</i> (SERNAGEOMIN) informou que imagens obtidas por
c�eras de v�eo instaladas em torno do vulc� Llaima mostraram emana�es de vapores d�ua
e espor�icas emiss�s de gases desde a cratera principal no per�do entre 20 de janeiro e 9 de
fevereiro. Ainda que essas emiss�s sejam "passivas", a caracter�tica oscila�o da
atividade s�mica, a presen� de sinais s�micos do tipo tremor e de terremotos
vulcano-tect�icos com epicentros localizados dentro do vulc�, indica uma intensa atividade de
flu�os dentro dos condutos do vulc�. Estas caracter�ticas juntamente com o fato de que a
cratera principal ainda permanece parcialmente obstru�a, indicando que o sistema vulc�ico
pode estar pr�imo de um estado de desequil�rio. Por consequ�cia, o SENARGEOMIN mudou
o <b>N�el de Alerta Vulc�ico</b> para <b>amarelo</b> - <b>N�el 3</b> e sugeriu a forma�o
de um raio de exclus� de 4 km em torno da cratera principal.</span></div> <div
style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">Fonte</span></b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">: <i>Servicio Nacional de Geolog� y Miner�
</i>(SERNAGEOMIN)</span></div> <div style="text-align: center; line-height: normal"
align="center"><i><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr width="100%"
size="2" align="center" /> </span></i></div> <div style="line-height: normal"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> <span style="color: #ffc000">Chait�,
Chile</span></span></b></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> </span></b><span style="letter-spacing:
0.75pt; font-size: 10pt">O <i>Servicio Nacional de Geolog� y Miner�</i> (SERNAGEOMIN)
relatou que o vulc� Chait� tem mostrado pontos incandescentes (observados durante a noite)
e constantes libera�es de gases na superf�ie do domo de lava. A atividade s�mica registrada
entre o dia 21 de janeiro e 3 de fevereiro aumentou em rela�o ao per�do anterior, tanto no
n�mero de terremotos vulcano-tect�icos, como de eventos de longo per�do e h�ridos.
Embora que no contexto geral a atividade s�mica tenha diminu�o em rela�o aos �ltimos
meses, o car�er oscilante de sua ocorr�cia, o registro ainda de magnitudes importantes, o
registro de sismos vulcano-tect�icos (em profundidades entre 2-8 km em uma ampla zona em
torno do vulc�) e a constante atividade de gases e incandesc�cia na superf�ie do domo,
sugere que o sistema vulc�ico conserva um alto grau de instabilidade. </span></div> <div
style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">Dessa forma, o SENARGEOMIN
destaca que continua latente o perigo de ocorr�cia de eventuais explos�s no domo de lava e
gera�o de fluxos pirocl�ticos, aos quais poderiam afetar os vales adjacentes ao vulc� Chait�.
O Alerta Vulc�ico continua <b><span style="color: red">vermelho</span></b>.</span></div>
<div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">: <i>Servicio
Nacional de Geolog� y Miner� </i>(SERNAGEOMIN)</span></div> <div style="text-align:
center; line-height: normal" align="center"><i><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt"><hr width="100%" size="2" align="center" /> </span></i></div> <div style="line-height:
1/8
normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> <span style="color:
#ffc000">Tungurahua, Equador</span></span></b></div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> O <i>Instituto
Geof�ico - Escuela Politecnica Nacional</i> (IG) do Equador informou que atividade no vulc�
Tungurahua no in�io do m� de fevereiro tem permanecido em um n�el de atividade
considerado moderado a alto, com explos�s fortes acompanhadas de emiss�s de cinzas.<br
/> <br /> <br /> Entretanto, a partir do dia 6 de fevereiro, a frequ�cia e magnitude das
explos�s foram incrementadas notavelmente, produzindo explos�s fortemente escutadas nas
cercanias do vulc� e tamb� em diversas cidades pr�imas. Entre os dias 8 e 9 de janeiro
foram registradas as 4 explos�s de maior energia detectadas nesse �ltimo pulso de reativa�o.
As colunas de cinzas associadas a estas explos�s alcan�ram altitudes de at�4 km sobre o
cume da montanha, ocorrendo importantes quedas de cinzas nas zonas oeste e sudoeste do
vulc�. Durante as noites, continuam sendo observadas fontes de lavas est�eis que lan�m
blocos vulc�icos incandescentes at�dist�cias de mais de 1,5 km da borda da cratera,
cobrindo a parte superior do vulc� e que v� rolando at�abaixo do n�el de refugio. A emiss�
de SO2 continua em n�eis em torno de 2.000 toneladas di�ias, indicando a desgaseifica�o
ativa do corpo magm�ico respons�el pela atividade atual.</span></div> <div style="text-align:
justify; line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">No dia 11 de fevereiro, � 15h e 19min, foi
registrado um terremoto de origem vulcano-tect�ica de magnitude de 3,3 graus, localizado nas
proximidades do edif�io vulc�ico. Ap� o sismo, e por consequ�cia dele, foram produzidas
fortes explos�s, sendo que a mais importante ocorreu � 15h e 39min, que gerou uma coluna
carregada de cinzas at�4 km de altura sobre a cratera. � 18h, foi poss�el observar que fluxos
pirocl�ticos desceram os flancos norte e noroeste, mas se detiveram na parte superior da
montanha. O mecanismo de gera�o desses fluxos �pela acumula�o de blocos e materiais
incandescentes nas bordas da cratera e nos flancos, e que pela a�o da gravidade, se
precipitam para baixo e se deslocam como fluxos pirocl�ticos de car�er secund�io (n�
gerados diretamente por um evento vulc�ico). Imagens termais (infravermelho) revelaram que
os fluxos possuem elevadas temperaturas. Com a atividade atual de explos�s e emiss�s de
colunas carregadas de cinzas, segue aumentando a acumula�o de cinzas e blocos nas partes
elevadas da montanha, que a ocorr�cia de chuvas pode provocar a forma�o de <i>lahars</i>
em todas as suas drenagens.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal">
</div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt;
font-size: 10pt">O IG informou que durante o per�do entre 16-23 de fevereiro foram
detectadas explos�s pela rede s�mica instalada em torno do vulc� Tungurahua. Plumas de
cinzas foram vistas ascendendo at�altitudes entre 6-8 km acima do n�el do mar. Queda de
cinzas foi notada quase que diariamente em �eas para sudoeste e a sul da montanha. Blocos
rolaram pelos flancos do vulc� no dia 18 de fevereiro, enquanto que <i>lahars</i> foram
formados nas drenagens localizadas nos flancos noroeste e oeste nos dias 20 e 22 de
fevereiro. Pequenas avalanches de blocos sobre o flanco norte geraram fluxos pirocl�ticos no
dia 21 de fevereiro.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div>
<div style="text-align: justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Durante o per�do entre 24-28 de fevereiro, o IG reportou que 11 explos�s foram
detectadas pela rede s�mica do vulc� Tungurahua. Plumas de cinzas foram observadas
durante os dias 24-1 de mar� e atingiram entre 6,5-8 km de altura acima do n�el do mar.
Queda de cinzas foi reportada quase que diariamente em �eas a favor do vento.</span></div>
2/8
<div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">: <i>Instituto
Geof�ico - Escuela Politecnica Nacional</i> (IG) e <i>Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly
Volcanic Activity Report</i></span></div> <div style="text-align: center; line-height: normal"
align="center"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr width="100%" size="2"
align="center" /> </span></div> <div style="line-height: normal"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> <span style="color: #ffc000">Soufriere
Hills, Ilha de Montserrat, Caribe</span></span></b></div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> O
<i>Montserrat Volcano Observatory</i> (MVO) informou que a atividade no vulc� Soufriere
Hills permaneceu em n�el variado na semana entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro. Os ciclos de
aumento da atividade ocorreram a cada 7 at�12 horas, envolvendo emiss�s de cinzas, queda
de rochas do domo de lava e forma�o de fluxos pirocl�ticos. Espor�icos eventos de queda de
rochas e fluxos pirocl�ticos de moderado tamanho tamb� ocorreram entre os ciclos de
aumento de atividade. A intensidade dos ciclos variou durante a semana. A dire�o dominante
dos fluxos pirocl�ticos foi para oeste, ao longo de <i>Gages</i> e <i>Spring Ghaut</i>, e a
dist�cia m�ima percorrida foi de aproximadamente 3 km, ainda que mais tipicamente a
dist�cia foi de 2 km. Observa�es visuais atrav� de sobrevoos de helic�teros identificaram
que a cabeceira de <i>Spring Ghaut</i> est�agora completamente cheia pelos dep�itos de
fluxos pirocl�ticos. Os fluxos pirocl�ticos tamb� ocorreram para nordeste, na dire�o de
<i>Whites Ghaut,</i> e atividade de queda de rochas foi abundante sobre o flanco norte do
vulc�. Observa�es do domo de lava no dia 5 de fevereiro mostraram que a parte centro-oeste
do domo de lava aumentou sua altura para em torno de 1.070 metros. Foram registrados pela
rede s�mica 552 sinais de queda de rochas, 87 eventos de longo per�do, 64 terremotos
h�ridos e eventos vulcano-tect�icos. No dia 4 de fevereiro ocorreu queda de cinzas na parte
noroeste da ilha de Montserrat. </span></div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing:
0.75pt; font-size: 10pt">No dia 5 de fevereiro, � 13h e 49min, ocorreu uma explos� do tipo
vulcaniana no vulc� Soufriere Hills. O evento durou 7 minutos e formou fluxos pirocl�ticos
principalmente na dire�o oeste do vulc�, com os fluxos rapidamente alcan�ndo a antiga
capital <i>Plymouth</i> (hoje completamente soterrada pelos dep�itos de fluxos pirocl�ticos e
<i>lahars</i>) e se espalharam sobre o mar at�uma dist�cia de aproximadamente 500 metros.
Fluxos pirocl�ticos curtos, com at�2 km de dist�cia percorrida, tamb� se deslocaram para
noroeste (<i>Tyers Ghaut</i>) e nordeste (<i>Whites Ghaut</i>). Uma pluma de cinzas se
elevou rapidamente alcan�ndo aproximadamente 6.500 metros de altura. N� houve queda de
fragmentos vulc�icos (l�ili ou cinzas) sobre �eas habitadas devido �dire�o leste dos ventos.
Atividade pr�evento incluiu somente emiss� de cinzas, ainda que o evento coincidiu com um
ciclo de aumento da atividade</span></div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> Na semana entre 5 a 12 de
fevereiro, a atividade no vulc� Soufriere Hills, segundo o MVO, aumentou significativamente
com duas explos�s do tipo vulcaniana e um colapso parcial do domo de lava. As duas
explos�s ocorreram � 13h e 49min de 5 de fevereiro e � 19h e 57min de 8 de fevereiro, com
as plumas eruptivas alcan�ndo 7.600 e 4.500 metros de altura respectivamente. Fluxos
pirocl�ticos associados com a explos� de 5 de fevereiro alcan�ram o mar em <i>Aymers
Ghaut</i> e pequenos fluxos pirocl�ticos (dist�cia m�ima percorrida de 2 km) tamb�
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ocorreram em v�ios outros vales, incluindo <i>Tyers Ghaut</i>. A explos� de 8 de fevereiro
gerou fluxos pirocl�ticos somente em <i>Gages valley</i> e n� alcan�u o mar. N� houve
queda de cinzas em �eas habitadas da ilha de Montserrat relacionadas com as
explos�s.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div
style="text-align: justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Durante a primeira parte da semana, a atividade foi concentrada no lado oeste do domo
de lava. No dia 9 de fevereiro o foco da atividade variou para o lado norte do domo de lava,
ainda que os fluxos pirocl�ticos gerados na manh�do dia 11 de fevereiro tenham se deslocado
para oeste, nordeste e norte simultaneamente. Foram registrados pela rede s�mica na
semana 520 sinais de queda de rochas do domo de lava, 141 eventos de longo per�do, 82
terremotos h�ridos e 4 eventos vulcano-tect�icos.</span></div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">No dia 11 de fevereiro, � 12h e 35min, come�u
um evento de colapso parcial do domo de lava, que persistiu por 55 minutos e alcan�u um pico
de atividade � 13h e 04min, ainda que tenham ocorrido v�ios outros pulsos. Fluxos
pirocl�ticos moveram-se principalmente para nordeste, alcan�ndo o mar em v�ios pontos
sobre o lado leste da ilha, e surges pirocl�ticas moveram-se sobre a �ua do mar. Significantes
deposi�es de fluxos pirocl�ticos estenderam a linha de costa por v�ias centenas de metros na
regi� do antigo aeroporto da ilha. Fluxos pirocl�ticos tamb� se deslocaram para oeste em
<i>Tyers Ghaut</i>, <i>Belham valley</i> e <i>Cork Hill</i>. A pluma de cinzas alcan�u mais
de 15.000 metros de altura e se deslocou nas dire�es leste e sudeste. Ocorreu queda de
cinzas na �ea nordeste da ilha de Montserrat, e houve informa�es de queda de cinzas nas
ilhas caribenhas de <i>Antigua</i>, <i>Guadaloupe</i> e <i>Dominica</i>. Devido ao evento
uma grande "cicatriz" de colapso foi escavadas no flanco nordeste do domo, ainda
que o cume na por�o sudoeste continuou intacto.<br /> </span></div> <div style="text-align:
justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt"><span style="letter-spacing: 0.75pt;
font-size: 10pt">O MVO divulgou que a atividade foi pequena na semana posterior (12-19 de
fevereiro) ao evento de colapso parcial do domo de lava do dia 11 de fevereiro. Foram
registrados pela rede s�mica na semana apenas 53 sinais de queda de rochas do domo de
lava (foram 520 na semana anterior), 34 eventos de longo per�do, 4 terremotos h�ridos e um
evento vulcano-tect�ico. Ocorreram espor�icas quedas de rochas do lado de fora da
"cicatriz" de colapso formada pelo evento do dia 11 de fevereiro. No domingo, 14 de
fevereiro, � 14h e 35min, ocorreu uma s�ie de quatro fluxos pirocl�ticos de tamanho
moderado que se deslocaram por <i>Gingoes Ghaut</i>. Estes fluxos pirocl�ticos geraram
queda de cinzas em �eas habitadas da parte noroeste da ilha de Montserrat.</span></div>
<div style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">A "cicatriz" de colapso formada no
colapso parcial do domo de lava tem agora 300 metros de largura; separada dessa estrutura
est�uma profunda cratera com um di�etro similar no cume do domo de lava. Os fluxos
pirocl�ticos gerados no dia 11 de fevereiro estenderam por 650 metros a linha de costa na
dire�o leste. O MVO mediu uma temperatura de 470 graus cent�rados nos dep�itos de fluxos
pirocl�ticos com 15 metros de espessura na regi� de <i>Trant</i> no dia 15 de fevereiro, isto
� 4 dias depois do evento. Os violentos fluxos pirocl�ticos desse evento arrasaram muitas
constru�es, deixando apenas suas funda�es, em <i>Harris </i>e <i>Streatham</i>. �vores
tamb� foram derrubadas por surges pirocl�ticas na �ea de <i>Gun Hill</i> e na cabeceira de
<i>Farm River</i>. Ainda n� est�claro se h�um novo crescimento do domo de lava dentro da
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cratera. Entretanto, medi�es de gases indicaram uma muito lenta extrus� de lava no dia 17 de
fevereiro.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm
10pt"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">A atividade vulc�ica e s�mica
declinou ap� o grande colapso parcial do domo de lava ocorrido no dia 11 de fevereiro. Por
consequ�cia, a atividade na semana entre 19-26 de fevereiro foi pequena. Ocorreram somente
algumas quedas de rochas a partir da parede da cicatriz de colapso formada naquele evento.
Vis�s noturnas do domo permitiram identificar que em v�ios locais h�pequenos pontos de
incandesc�cia vis�eis a olho nu. Medi�es gasosas nos dias 19 e 22 de fevereiro foram
condizentes com muito lenta extrus� de lava. O <b>N�el de Alerta</b> foi rebaixado nessa
semana de <b>4</b> para <b>3</b>.</span></div> <div style="line-height: normal"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing:
0.75pt; font-size: 10pt">: <i>Montserrat Volcano Observatory</i> (MVO)</span></div> <div
style="text-align: center; line-height: normal" align="center"><span style="letter-spacing: 0.75pt;
font-size: 10pt"><hr width="100%" size="2" align="center" /> </span></div> <div
style="line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br />
<span style="color: #ffc000">Pacaya, Guatemala</span></span></b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; color: #ffc000; font-size: 10pt"><br /> <br /> </span></div> <div
10pt"><br /> O <i>Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia, e
Hidrologia</i> (INSIVUMEH) da Guatemala informou que no dia 5 de fevereiro ocorreram v�ias
explos�s do tipo estrombolianas desde o cone <i>MacKenney</i> que ejetaram material
vulc�ico a 30 metros de altura acima da cratera e um fluxo de lava foi formado sobre o flanco
do cone. A atividade foi ouvida no povoado de <i>San Francisco de Sales</i>, a 5 km de
dist�cia. No dia 6 de fevereiro foi identificado um novo fluxo de lava, originado em uma
depress� sobre o flanco nordeste. Nos dias 10-16 de fevereiro, foram observados fluxos de
lavas com 100-400 metros de comprimento descendo os flancos leste e nordeste da montanha.
Avalanches de blocos desde as por�es frontais dos fluxos de lavas promoveram o inc�dio da
vegeta�o. No dia 26 de fevereiro, o INSIVUMEH reportou que explos�s ejetaram material
vulc�ico at�150 metros de altura e que um fluxo de lava se deslocou por 800 metros na
dire�o leste.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div
style="line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">:<i>
Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly Volcanic Activity Report </i></span></div> <div
style="text-align: center; line-height: normal" align="center"><i><span style="letter-spacing:
0.75pt; font-size: 10pt"><hr width="100%" size="2" align="center" /> </span></i></div> <div
<span style="color: #ffc000">Fuego, Guatemala</span></span></b></div> <div
style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> O <i>Instituto Nacional de Sismologia,
Vulcanologia, Meteorologia, e Hidrologia</i> (INSIVUMEH) da Guatemala reportou que nos
dias 26 de fevereiro e 2 de mar�, explos�s no vulc� Fuego produziram plumas eruptivas
acinzentadas que se elevaram entre 4,1-4,5 km de altura acima do n�el do mar. Avalanches
se deslocaram pelos flancos sul e oeste do vulc�. Fraca incandesc�cia foi emanada desde a
cratera. No dia 2 de mar�, houve queda de cinzas em �eas a favor do vento.</span></div>
<div style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt"><b><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing:
5/8
0.75pt; font-size: 10pt">:<i> Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly Volcanic Activity Report
</i></span></div> <div style="text-align: center; line-height: normal" align="center"><i><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr width="100%" size="2" align="center" />
</span></i></div> <div style="line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt;
font-size: 10pt"><br /> <span style="color: #ffc000">Arenal, Costa
Rica</span></span></b></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm
0cm 12pt"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> O <i>Observatorio
Vulcanologico y Sismologico de Costa Rica-Universidad Nacional </i>(OVSICORI-UNA)
reportou que durante o m� de fevereiro, atividade originada a partir da Cratera C do vulc�
Arenal consistiu de emiss�s de gases, espor�icas erup�es explosivas do tipo estrombolianas
e ocasionais avalanches. Um fluxo de lava se deslocou pelo flanco SW. Chuva �ida e
pequenas quantidades de material pirocl�tico ejetado afetaram os flancos NE e SE.
Avalanches desde a cratera e a partir das por�es frontais dos fluxos de lavas se deslocaram
pelos flancos SW, S e SE, ocasionalmente gerando inc�dios na vegeta�o. A Cratera D
produziu somente atividade fumar�ica.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal; margin: 0cm 0cm 12pt"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">:<i>
Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly Volcanic Activity Report </i></span></div> <div
<span style="color: #ffc000">Fukutoku-Okanoba, Jap�</span></span></b></div> <div
10pt"><br /> Segundo o site <i>Volcano News</i>, uma erup�o submarina ocorreu a 5 km a
norte-noroeste da ilha de Iwo Jima (Jap�) no dia 3 de fevereiro, no vulc� Fukutoku-Okanoba.
A erup�o foi observada pela guarda-costeira japonesa. Cinzas e vapores foram vis�eis se
elevando 100 metros acima da superf�ie do oceano. Em dezembro de 2009, a superf�ie do
oceano ficou com colora�o amarelo-esverdeadas. O vulc� submarino erupcionou pela �ltima
vez em 2005. Uma ilha tempor�ia foi formada em tr� ocasi�s.</span></div> <div
style="line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br />
<b>Fonte</b>:<i> Volcano News </i></span></div> <div style="text-align: center; line-height:
normal" align="center"><i><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr
width="100%" size="2" align="center" /> </span></i></div> <div style="line-height:
normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> <span style="color:
#ffc000">Sakura-jima, Kyushu, Jap�</span></span></b></div> <div style="text-align: justify;
line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> Segundo o site
<i>The Volcanism Blog</i>, o vulc� japon� Sakura-jima, sempre altamente ativo, erupcionou
espetacularmente no dia 8 de fevereiro, produzindo uma fonte de lava com 1 km de altura, que
cobriu os flancos do vulc� com material vulc�ico incandescente. A erup�o formou uma pluma
de cinzas pulsante muito densa e com raios no seu interior (formados devido �grande
quantidade de part�ulas eletricamente carregadas no interior da coluna
eruptiva).</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div
10pt">Explos�s, de menor porte, tamb� foram reportadas nos dias 3-9, 11-16, 17-23, 24-28 de
fevereiro e 1-2 de mar�. Plumas de cinzas ocasionalmente se elevaram entre 1,2-3 km acima
do n�el do mar.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div
6/8
style="text-align: justify; line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">: <i>The
Volcanism Blog</i> e <i>Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly Volcanic Activity Report</i>
</span></div> <div style="text-align: center; line-height: normal" align="center"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr width="100%" size="2" align="center" />
</span></div> <div style="line-height: normal"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt;
font-size: 10pt"><br /> <span style="color: #ffc000">Suwanose-jima, Ryukyu,
Jap�</span></span></b></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> Explos�s foram reportadas nos dias 5-6,
9, 11-16, 17-19, 21-22 de fevereiro no vulc� Suwanose-jima. Plumas de cinzas
ocasionalmente se elevaram entre 1,2-1,8 km acima do n�el do mar.</span></div> <div
Fonte</span></b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">:
<i>Smithsonian/USGS</i> <i>Weekly Volcanic Activity Report </i></span></div> <div
<span style="color: #ffc000">Bezymianny, Kamchatka, R�ssia</span></span></b></div> <div
10pt"><br /> O<i> Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team</i> (KVERT) reportou que
durante os dias 29-30 de janeiro e 2 de fevereiro uma anomalia termal foi detectada no domo
de lava do vulc� Bezymianny. A anomalia foi maior durante os dias 7-8 de fevereiro, o que
levou o KVERT a elevar o <b>N�el do C�igo de Cores de Alerta</b> para <b>laranja</b>. A
forte atividade do vulc� Klyuchevskoy tem obscurecido os sinais s�micos do vulc�
Bezymianny desde o dia 4 de janeiro.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height:
normal"> </div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing:
0.75pt; font-size: 10pt">Nos dias 5-12 de fevereiro, a anomalia termal continuou sendo
detectada por imagem de sat�ite. No dia 6 de fevereiro um novo fluxo de lava foi observado no
domo de lava e atividade fumar�ica foi identificada nos dias 7 e 9 de fevereiro. Entretanto, o
KVERT diminuiu o <b>N�el do C�igo de Cores de Alerta</b> para <b><span style="color:
yellow">amarelo</span></b>. </span></div> <div style="line-height: normal"><span
style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br /> <b>Fonte</b>: <i>Smithsonian/USGS</i>
<i>Weekly Volcanic Activity Report </i></span></div> <div style="text-align: center; line-height:
normal" align="center"><i><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><hr
width="100%" size="2" align="center" /> </span></i></div> <div style="line-height: normal;
margin: 0cm 0cm 12pt"><b><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt"><br />
</span><span style="color: #ffcc00"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size:
10pt">Klyuchevskoy, Kamchatka, R�ssia</span></span></b></div> <div style="text-align:
justify; line-height: normal"><span style="letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">O
<i>Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team</i> (KVERT) informou que no per�do entre
29 de janeiro - 26 de fevereiro a atividade s�mica esteve acima dos n�eis normais para o
vulc� Klyuchevskoy e a lava continuou a fluir pelo flanco noroeste da montanha. A atividade
explosiva do tipo Estromboliana ejetou periodicamente material vulc�ico 200-300 metros acima
da cratera. Explos�s fre�icas na por�o frontal do fluxo de lava ocorreram tamb� por todo o
per�do. As imagens de sat�ite revelaram uma grande anomalia termal di�ia no
vulc�.</span></div> <div style="text-align: justify; line-height: normal"> </div> <div
7/8
10pt">O <b>N�el do C�igo de Cores de Alerta</b> permanece em <b>laranja</b>. <br />
</span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 10pt"><b><span style="line-height: 115%;
letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">Fonte</span></b><span style="line-height: 115%;
letter-spacing: 0.75pt; font-size: 10pt">: <i>Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity
Report</i></span></div>
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Erupções de Fevereiro de 2010

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