Erupções de Setembro de 2009

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Erup�es de Setembro de 2009
Escrito por Gerson Caravaca
Sáb, 10 de Outubro de 2009 15:36 - Última atualização Ter, 14 de Setembro de 2010 01:19
 Chait�, Chile 
O Servicio Nacional de Geolog� e Miner� (SERNAGEOMIN) do
Chile reportou que os domos de lava (1 e 2) do vulc� Chait� continuaram a crescer no per�do
entre 16 e 30 de setembro, gerando fluxos pirocl�ticos de blocos e cinzas a partir do colapso
de taludes inst�eis. Plumas de gases tamb� foram geradas no per�do. 
No dia 29 de setembro, cidad�s da cidade de Chait�, 10 km a sudoeste do vulc�,
noticiaram que coluna eruptiva foi maior nesse dia. Uma �ea escura na pluma foi interpretada
como um poss�el colapso de parte do domo de lava. Cientistas conduziram um sobrevoo
sobre o vulc� e constataram a presen� de um terceiro domo na �ea SW do complexo, que
preencheu uma depress� deixada pelo colapso do dia 19 de fevereiro. V�ias partes das
depress�s que circundam os domos de lavas t� sido preenchidas pelo material colapsado e a
�ea deposicional pr�imo da foz do rio Blanco tem tamb� crescido. 
Fonte: Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS 
<hr /> Galeras, Col�bia 
 Uma erup�o explosiva no dia 30 de setembro no
vulc� Galeras levou o Instituto Colombiano de Geolog� e Miner� (INGEOMINAS) a elevar o
N�el de Alerta para I (vermelho;
"erup�o iminente ou em progresso"). Funcion�ios do Parque Nacional reportaram
que duas explos�s e material incandescente foram ejetados a partir da �ea do cone ativo.
Uma pluma de cinzas ascendeu at�uma altitude aproximada de 12,3 km acima do n�el do mar
e se deslocou inicialmente para E e depois para N. A emiss� de di�ido de enxofre esteve
entre 1.100 e 9.300 toneladas por dia. Cinzas foram depositadas nas cidade de
Sandon�/em>, Ancuya, Linares e Sotomayor. A
sismicidade diminuiu ap� a erup�o. No dia 1 de outubro, a sismicidade foi pequena e a
emiss� de di�ido de enxofre foi de 300 toneladas di�ias. No dia 6 de
outubro, o N�el de Alerta foi rebaixado para II (laranja; "prov�el erup�o em termos de dias
ou semanas") e posteriormente diminu�o para III (amarelo; "varia�es no comportamento da atividade
vulc�ica"). 
Fonte: Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS 
<hr /> San Cristobal,
Nicaragua <div style="text-align: justify">Uma explos� no vulc� San
Cristobal produziu uma pluma de cinzas que se elevou at�uma altitude de at�8,5 km acima do
n�el do mar. A pluma se dirigiu na dire�o oeste por 75 km. Segundo informa�es de jornais
locais, ocorreu queda de cinzas nas cidades vizinhas a montanha vulc�ica. </div>
Fonte: Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS 
<hr /> Fuego, Guatemala Nos dias 10
e 14 de setembro, o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e
Hidrologia (INSIVUMEH) da Guatemala reportou que explos�s desde o vulc� Fuego
produziram plumas de cinzas que se elevaram at�altitudes de 4,1-4,7 km acima do n�el do
mar e se deslocaram por dist�cias de 10 km nas dire�es W, SW e S. Algumas das explos�s
foram acompanhadas de sons de estrondos e ondas de choque. Materiais vulc�icos
incandescentes foram ejetados at�100 metros de altura e avalanches desceram os flancos do
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vulc� por m�ltiplas ravinas. Fonte:
Global Volcanism Program Smithsonian/USGS <hr /> Santa Maria,
Guatemala No dia 14 de setembro, o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e
Hidrologia (INSIVUMEH) da Guatemala informou que uma explos� ocorreu no
complexo de domos de lava chamado de Santiaguito no vulc� Santa Maria, produzindo uma
pluma de cinzas que se elevou at�uma altitude de 3,3 km acima do n�el do mar. A pluma se
dirigiu para SW e provocou queda de cinzas na regi� a favor do vento. Avalanches desceram o
flanco SW do domo. Fonte:
Global Volcanism Program Smithsonian/USGS <hr /> Arenal, Costa
Rica O Observatorio Vulcanologico y Sismologico de Costa
Rica-Universidad Nacional (OVSICORI-UNA) reportou que durante o m� de Setembro a
atividade na Cratera C do vulc� Arenal consistiu de emiss�s de g�, eup�es do tipo
estrombolianas espor�icas e ocasionais avalanches que se deslocaram pelo flanco oeste.
Chuva �ida e pequenas quantidades de material pirocl�tico ejetado afetaram os flancos NE e
SE. Avalanches desde a frente dos fluxos de lavas percorreram o flanco SW. A Cratera D
produziu somente atividade fumar�ica. Fonte:
Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS <hr /> 
Kilauea, Hava�/span> <div
style="text-align: justify">NO per�do entre 2-27 de setembro, o U.S. Geological Survey
Hawaiian Volcano Observatory (HVO) informou que fluxos de lava flu�am
subterraneamente atrav� de um sistema de tubos de lava at�atingir o oceano Pac�ico. Nos
dias 28 e 29 de setembro n� ocorreu entrada de lava no oceano. Explos�s fracas e
espor�icas foram vistas no ponto de entrada da lava no mar no dia 10 de setembro. Atividade
explosiva no ponto de entrada da lava no mar no dia 26 de setembro foi possivelmente
provocada por um colapso da pequena praia para dentro do oceano. O
conduto interno a Cratera Halema'uma'u continua a produzir pluma branca difusa com
ocasionais pequenas quantidades de cinzas. Emiss�s de gases e vapores e sons de queda de
rochas foram ouvidos ocasionalmente nas proximidades do conduto. Incandesc�cia desde
pequenas aberturas no fundo do conduto, situado 200 metros abaixo do assoalho da Cratera
Halema'uma'u, foram vis�eis durante a noite em alguns dias. No dia 23 de setembro, fraca
incandesc�cia foi detectada dentro da cratera Pu'u 'O'o e tamb� desde um conduto de g� na
parede leste da cratera. Nos dias 16 e 17 de setembro, dois terremotos
h�ridos foram seguidos por 20-40 minutos de tremores cont�uos. A pluma que era
esbranqui�da antes, tornou-se brevemente "suja" ap� o primeiro evento e tefra
incandescente foi ejetada sobre a margem do conduto ap� o segundo evento, sendo que
ambos eventos produziram a emiss� de fragmentos v�reos incandescentes. No dia 26 de
setembro, uma s�ie de eventos de queda de rochas, acompanhados por um aparente colapso
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do piso do conduto, causou o n�el do pequeno lago de lava cair repentinamente e a pluma se
tornou "suja" novamente por v�ios minutos. No dia 28 de setembro, um novo
pequeno lago de lava foi visto dentro do conduto. A emiss� de di�ido de
enxofre (toneladas di�ias) no cume permanece elevada com valores entre 400-1300 toneladas
di�ias. Fonte: Global Volcanism Program Smithsonian/USGS</div> <hr /> Sakura-jima, Kyushu, Jap� <div style="text-align:
justify">Explos�s desde o vulc� Sakura-jima durante a semana entre 2-8 de setembro
produziram plumas que se elevaram at�altitudes entre 1,2-2,7 km acima do n�el do mar e se
deslocaram nas dire�es oeste, sudoeste e sul. Novas explos�s durante o per�do entre 9-15
de setembro e nos dias 16, 18-19 e 21 de setembro produziram plumas que atingiram entre 1,5
e 2,7 km acima do n�el do mar e se deslocaram em v�ias dire�es. Nos dias 23, 25 e 27-29 de
setembro, erup�es no vulc� Sakura-jima produziram plumas de cinzas que se elevaram
at�altitudes entre 1,8-2,7 km acima do n�el do mar e se deslocaram nas dire�es SW, W e
NW. </div> Fonte: Global Volcanism Program Smithsonian/USGS <hr /> Suwanose-jima, Ryukyu, Jap� Explos�s ocorreram no vulc� Suwanose-jima durante os dias 3-7 e 13-14 de
setembro. Nos dias 17 e 19 de setembro, plumas de cinzas foram observadas acima do
vulc�. Fonte: Global Volcanism Program Smithsonian/USGS <hr /> Karymsky, Kamchatka, R�ssia 
 O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) informou
que cientistas voando sobre o vulc� Karymsky em um helic�tero no dia 22 de setembro viram
plumas de cinzas se elevando at�uma altura de 1,7 km. O N�el do C�igo de Cores de Alerta
foi elevado para laranja (que indica que o vulc�
est�exibindo uma escalada na atividade com um aumento potencial de erup�o). 
 Fonte: Global Volcanism Program Smithsonian/USGS <hr /> Shiveluch, Kamchatka, R�ssia <div style="text-align:
justify">O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) reportou que
durante o per�do entre 28 de agosto-11 de de setembro a atividade s�mica no vulc�
Shiveluch, de 3.283 metros de altura, esteve acima dos n�eis normais. Analises de imagens
de sat�ite revelaram que uma grande anomalia termal sobre o domo de lava. Segundo a
interpreta�es de dados s�micos, as plumas de cinzas possivelmente ascenderam
at��altitudes entre 4,2-5,2 km acima do n�el do mar e avalanches quentes ocorreram no
domo de lava. O N�el do C�igo de Cores de Alerta permaneceu nesse per�do em laranja (que indica que o vulc�
est�exibindo uma escalada na atividade com um aumento potencial de ocorrer uma erup�o,
mas com data ainda incerta). A atividade no vulc� Shiveluch se
intensificou nodia 11 de setembro. O KVERT reportou fortes explos�s. Baseados em
interpreta�es de dados s�micos, plumas de cinzas se elevaram at�altitudes maiores do que
15 km acima do n�el do mar. A rede s�mica ent� detectou oito minutos de fluxos pirocl�ticos
desde o domo de lava, resultando em plumas de cinzas que atingiram 10 km acima do n�el do
mar. O N�el do C�igo de Cores de Alerta foi elevado para vermelho (que indica que uma erup�o est�ocorrendo
ou �iminente com emiss� significante de cinzas vulc�icas na atmosfera). Mais 10 eventos
caracterizados como explos�s de cinzas e outros fluxos pirocl�ticos ou avalanches foram
detectados. O vulc� estava coberto por nuvens o que impediu a observa�o visual. A
sismicidade diminuiu durante os dias 11-12 de setembro, somente indicando que plumas de
cinzas formadas atingiram altitudes menores, entre 4,5-6,5 km acima do n�el do mar, fazendo
ent� que o N�el de C�igo de Cores de Alerta fosse rebaixado para laranja. Ap� os eventos
explosivos do dia 11 de setembro, a atividade s�mica persistiu acima dos n�eis normais no
per�do entre 11 e 18 de setembro e a grande anomalia termal continou a ser observada
diariamente atrav� de imagens de sat�ite. De acordo com dados s�micos as plumas de
cinzas atingiram 7,1 km de altura acima do n�el do mar. No dia 13 de setembro, dep�itos de
fluxos pirocl�ticos com 5 km de comprimento foram vistos na parte sul do domo de lava.
Atividade fumar�ica foi vista durante os dias 13 e 16-17 de setembro. Avalanches quentes
originadas no domo de lava foram observada a noite nos dias 16 e 17 de setembro. Segundo o KVERT, no per�do entre 18 de setembro-2 de outubro a situa�o no
vulc� Shiveluch continuou inalterada, com a atividade s�mica acima dos n�eis normais,
presen� de grande anomalia termal sobre o domo de lava, emiss� de plumas de cinzas e
gera�o de avalanches quentes a partir do domo. O N�el do
C�igo de Cores de Alerta permaneceu em laranja a partir do dia 12 de setembro.
Fonte: Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS
<hr /> Mayon, Luzon,
Filipinas </div> O Philippine Institue of
Volcanology and Seismology (PHIVOLCS) informou que 11 terremotos foram detectados
no vulc� Mayon durante os dias 14-15 de setembro. Plumas de vapores foram emitidas e a
emiss� de di�ido de enxofre diminuiu. Fraca incandesc�cia foi observada durante a noite. No
dia 15 de setembro, tr� explos�s de cinzas produziram uma pluma de cor amarronada que se
elevou 700 metros acima da cratera e se deslocou na dire�o sudoeste. O N�el de
Alerta permaneceu em 2 (em uma escala que varia entre 0-5). A
Zona de Perigo Extendida (EDZ) de 7 km sobre o flanco leste e a Zona de Perigo Permanente
de 6 km em todas as outras �eas permanecem em vigor.
Fonte: Global Volcanism Program - Smithsonian/USGS <hr />
Rabaul, Nova Bretanha, Oceano
Pac�ico O Rabaul Volcano Observatory (RVO) informou que durante o per�do
entre 4-10 de setembro o cone Tavurvur localizado dentro da caldeira Rabaul emitiu plumas
ora esbranqui�das, ora acinzentadas pela presen� de cinzas vulc�icas, que atingiram 1,5 km
de altura acima da cratera. Ocorreu queda de cinzas na cidade de Rabaul (entre
3-5 km a NW) e �eas em torno. Incandesc�cia na cratera do cume foi vista ocasionalmente
durante a noite e fragmentos de lava foram ejetados da cratera. Estrondos e rugidos foram
ouvidos. V�ias grandes explos�s ocorreram durante um per�do de oito horas em uma data
n� especificada. No per�do entre 11 de setembro-1 de outubro, a situa�o
continuou muito parecida com a da semana anterior. Plumas de cinzas ascenderam 1,5 km de
altura acima da cratera com queda de cinzas sobre a cidade de Rabaul e
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arredores. Ocasionais incandesc�cias foram observadas na cratera e fragmentos vulc�icos
incandescentes foram ejetados da cratera. Estrondos e rugidos tamb� foram ouvidos. V�ias
fortes explos�s ocorreram nos dias 11, 16 e 17 de setembro, mas foram poucas ou ausentes
nos outros dias. Fonte: Global Volcanism
Program - Smithsonian/USGS 

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