Biofeedback

Transcrição

Biofeedback
Biofeedback
Aplicações Clínicas em TCC
Daniel D. Mello
1
Prof. Daniel Donadio de Mello
•
•
•
•
Psicólogo Clínico formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
Doutorando pela EEFE - USP
Extensão em Práticas Clínica Contemporâneas.
Pesquisador do Laboratório de Psicossociologia do Esporte da USP
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•
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Psicólogo Clínico / Psicólogo do Esporte
Formado em TCC pelo CETCC
Formado em Psicologia do Esporte pelo CEPPE
Formado em Biofeedback pela Fundação de Medicina Comportamental dos EUA
Formado em Neurofeedback pelo ADDCentre - Toronto
Certificado em Neurofeedback pelo Sina-Psi
Certificado em Neuro-engenharia pela UFMG
Certificado em Neurofisiologia do Controle Motor pela UFMG
Prof. CETCC – Habilidades Sociais / Disfunções Sexuais / Biofeedback
•
Prof. CEPPE – Ansiedade e Biofeedback
Coordenador de tecnologia da Associação Paulista da Psicologia do Esporte e Exercício Físico
2
Conteúdo Programático
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•
•
•
•
•
•
•
O que é
História e Origem
Aparelhos
Sistema Circulatório/Resp.
Stress
Teoria/prática respiração
TCC e Biofeedback
Arousal e Ansiedade na Psicologia do Esporte
Estudos
Procedimentos e Protocolos
3
O que é Biofeedback
4
5
6
7
8
História do Biofeedback
9
História do Biofeedback
10
História do Biofeedback
11
12
13
História do Biofeedback
História do Biofeedback
14
História do Biofeedback
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17
História do Biofeedback
18
19
20
21
22
23
http://www.isnr.org/
O que é
Estresse
24
DEFINIÇÃO
ESTRESSE é um conjunto de reações que um organismo desenvolve ao
ser submetido a circunstâncias que exigem esforço de adaptação
ESTRESSE é uma resposta não específica do corpo, a qualquer
demanda feita sobre o mesmo
(Seley, 1956)
25
ESTRESSE
é um conjunto de reações não específicas manifestadas
por um organismo vivo, quando submetido a
estímulos que ameaçam o equilíbrio orgânico
SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO
26

EUSTRESS
– tensão com equilíbrio entre esforço, motivação, percepção
mais aguçada.
 DISTRESS
Confusão, sofrimento, doenças, incapacidade,
perda de habilidade motora, etc.
27
SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO
• REAÇÃO DE ALARME
• FASE DE RESISTÊNCIA
• FASE DA EXAUSTÃO
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Reação de alarme
• Reação de emergência
• luta – fuga
• Alterações fisiológicas
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Fase de resistência
• fatores duradouros;
• “adaptação” à condição de estresse
• instalação de doenças psicossomáticas
30
Fase de exaustão
• Mecanismos de adaptação falham;
• Reações de alarme voltam;
• Exaustão da capacidade de reação
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Sintomas de STRESS
Sintomas de
Hiperexcitabilidade
• Nervosismo
• Irritabilidade fácil
• Ímpetos de Raiva
Sintomas de Aumento do Tonus Muscular
• Dor nos músculos do pescoço e ombros
• Dor de cabeça por tensão
• Alterações do sono
• Fadiga
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Sintomas de STRESS
Aumento da atividade do Sistema Nervoso Simpático
• Dor discreta no peito
sob tensão
• Palpitações
Sintomas Psíquicos
• Ansiedade
• Angústia
• Depressão
33
34
PARALISA - Funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos
O organismo se concentra na sua função catabólica - a obtenção de energia.
35
36
37
Sistema
Nervoso
Sistema nervoso
periférico
Sistema nervoso
central
Autonômico
Parassimpático
Biofeedback
Simpático
Voluntário
Cérebro
Neurofeedback
Somático
Aparelhos e diferentes
mensurações de Biofeedback
38
39
1. Frequências altas para maior processamento
2. Médias para estado de atenção passiva
3. Lentas para imaginação e sono
Delta – 0.5-3Hz
Beta-14-23Hz
Theta – 4-7Hz
High Beta- 23-38Hz
Alpha – 8-13Hz
Gamma – 38-42Hz
40
Aparelhos:
Pendant EEG
Nexus 4/8/10/32
FlexComp
ProComp
BrainMaster
(…)
Diferenças:
Canais
Velocidade/Qualidade sinal
Compatibilidade
Portabilidade
Softwares:
Bioexplorer
BioEra
Cygnet
BrainMaster
(…)
41
42
43
44
45
46
47
48
49
Relaxing Rhythms
SCL is measured by sending a very small current of
electricity, too small to feel, across the
surface of your skin. The conductance of this
electricity is measured in uMho (the inverse of a
micro ohm)
50
Lei de Ohm
Voltagem é igual resistência
vezes a intensidade da
corrente, )
Quanto mais glândulas
estão “ligadas”, menor é a
resistência da pele,
51
Relaxing Rhythms
GSR
+
Variabilidade Cardíaca
52
53
54
55
Trabalha com hadwares de
terceiros
-emWave
-IOM Relaxing Rhytms
Treinamento diferenciado
Explicação didática e treinamento adequado de respiração por
exemplos gráficos
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Jogos – Dual Drive
Dual Drive é um novo tipo de jogo de
corrida: Relaxe para ganhar! Enquanto
você joga, irá controlar o stress por
respiração. Uma ferramenta
comprovada para trabalhar com alta
performance e reduzir o estresse de
forma.
Por que Dual Drive?
Melhora a performance na escola, esportes e trabalho.
Adultos aprendem a manter o relaxamento em situações desafiadoras.
Crianças aprendem como relaxar enquanto jogam video game.
57
Jogos – InnerTube
Corra contra o relógio até o final de 80 fases.
Cuidado, nós não facilitamos para você. A
velocidade da nave, neblina e volume da música
respondem aos seus níveis de estresse, então
relaxe e complete a missão.
Esse jogo utiliza cenários de ficção-científica para
ensinar essas habilidades a crianças, pais, atletas,
executivos e qualquer um que deseja se mantér
relaxado sob pressão..
Por que InnerTube?
Melhora a performance na escola, esportes e trabalho.
Adultos aprendem a manter o relaxamento em situações desafiadoras.
Crianças aprendem como relaxar enquanto jogam video game.
58
Jogos – ParticleEditor3
Cada um dos ambientes dos 100 mini-jogos
respondem a níveis de estresse mensurádos pela
sua taxa cardíaca e transpiração, possibilitando
controlar o som e o visual com a sua mente.
Particle Editor foi comprovado em ambiente
clínico como uma ferramenta efetiva para ser
usada com pacientes de todas as idades. Todos
amam ter o poder de infuenciar o mundo a sua
volta.
59
Pacotes SomaticVision
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
A velocidade da sua respiração afeta o batimento cardíaco
Na inspiração – coração acelera
Na expiração – coração desacelera
77
As mudanças de ritmo cardíaco
são causadas pelo nervo vago.
Na expiração o nervo vago é
ativado e o batimento cardíaco
fica mais lento.
78
- Respiração / batimento cardíaco
79
HRV – mede a suavidade e regularidade dos batimentos
cardíacos.
Ideal – 10 seg. por respiração
Inspirar em 4, soltar em 6.
Sem muita profundidade
Inspiração pelo nariz = filtra /
aquece / umidifica o ar
Expiração pela boca –
lentamente / como soprar vela
80
Posição das 2 mãos do paciente:
Peitoral
Abdome – 4 dedos abaixo do esterno
Qual mão se movimenta mais?
Movimentar mão debaixo
Controlar ritmo:
3-3 - inicial
3-5 – segunda etapa
4-6 - ideal
81
• Reduzir a tensão muscular, aliviar cefaléia, lombalgia, promover a
consciência corporal e reduzir a pressão arterial sistêmica.
• Trabalho realizados com hipertensos mostram redução de cerca de 9%
(Margen, 1991).
• As pessoas colocam-se deitadas ou sentadas. Em grupo ou
indivudualmente.
• O ambiente deve ser silencioso ou com música ambiente suave.
• Deixam o pensamento o mais calmo possível, realizando respirações
antes de iniciar o exercício
• Tensão seguida de relaxamento muscular
• Grupos musculares - iniciando nos membros depois tronco
e cabeça
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1- dobre seus pés em direção ao seu corpo. Sinta a tensão, mantenha por
alguns segundos… relaxe.
2 - estique seus pés, sinta a tensão nos músculos da panturrilha, mantenha
por alguns segundos… relaxe.
3 - Aperte o calcanhar contra o apoio, sinta os músculos da perna
contraidos, mantenha…. relaxe.
4 - Contraia os músculos do quadril, mantenha por alguns segundos ….
relaxe.
5 - Expandir o abdômen abaulando a barriga. Mantenha e relaxe. Não
prenda a respiração, respire normalmente.
83
6 - Contraia os músculos das costas como se quisesse se desprender do
apoio. Mantenha … relaxe.
7 - Eleve os ombros na direção das orelhas, sinta a tensão … relaxe.
8 - Contraia os braços, antebraços e mãos, mantenha … relaxe
9 - Feche os olhos apertando-os, mantenha e relaxe.
10 - Franza as sobrancelhas, sinta as tensão dos músculos da testa e relaxe.
11 - Aperte os lábios, mantenha e relaxe. Os dentes devem estar separados
e os lábios soltos.
12 - Olhe para o teto, para baixo, para os lados e relaxe.
84
Exercício:
Juntar-se em duplas
Plugar no biofeedback – gráfico
Observar 5min normal
5min – resp. diafragmática
Relaxamento Progressivo
5min – resp. diafragmática
85
86
User
Curve Notes
4 Yoga Passage
HR
Level of Win?
V EDR Difficulty (Y/N)
8-12
Heart Breath
X
Second Y
Mirror-Reflects the
user
X 1 - Easiest N
Mirror-Reflects the
3user
X Medium Y
3Relax
X Medium Y
5 Juggling Balls
Excite
X
None
6 Drifting Feather
SmoothCurve
X
1 - Easiest N
3Medium Y
7 The Pear Tree
Relax
HRV 10 second
cycle
HRV 10 second
cylcle
X
1 - Easiest Y
3Medium Y
3Medium Y
None
1 - Easiest Y
None
1 - Easiest Y
8-11
Second Y
9-11
Second N
3Medium Y
3Medium Y
None
When scoring optimally, the rain falls almost constantly on the Earth.
None
Need seven cumulative cycles of 8-11 seconds to complete.
None
Generally the birds fly lower as you get in the groove.
None
SCL controls the elevation of the bow. HRV10 limits the wobble.
Event is finished when Chris Berry starts to sing, but they don't leave
until after the song.
# Name
1 Breathing Tree
2 Floating Balloons
3 Rock Garden
8 Water Pagodas
9 Ivory Harp
10 Bowl of Joy
Type of Practice
X
X
11 Blue Planet
Excite
HRV 10 second
cycle
X
X
12 Golden Horn
Heart Breath
X
13 Lotus Blossoms
Heart Breath
X
14 Bow & Arrow
Mirror + HRV 10 X
X
15 Gentle Rain
Relax
X
None
Need eight cumulative HRV cycles of 8-12 seconds
None
The feedback is reset with each new balloon.
None
The feedback is reset for each new rock, or if off rock goes off screen.
None
None
100% score moves balls 240 pixels up, 100 pixels left-right.
User must remain smooth for 2 minutes. Clock runs 2x faster
backwards.
The rabbit has four distinct motion loops. Changing score moves from
one to the next
None
None
None
Butterfly displays 4-6 breathing prompt
87
O paciente G., homem de 35 anos diz que sofre com
problemas de ansiedade. Trabalha no mesmo banco há 12
anos e diz que nos últimos anos seu problema tem aumentado
sem motivo aparente.
Desenvolva um programa de treinamento para G. com as
técnicas e telas vistas hoje.
88
Demonstração de uso.
89
Pode ser dividida em 3 principais áreas:
• Alto rendimento
• Exercicio
• Psicosocial
Melhorar o desempenho do
atleta
Treinar nivel de arousal
Tensão muscular
Força exercída por músculos
específicos
Nível de excitação, ativação
Prejudica quando baixa
Prejudica quando alta
Muito arousal:
Violência
Descontrole físico e emocional
Falta de pontaria
Faltas
Expulsões
Dificuldade de raciocínio
Pouco arousal:
Lesões
Falta de interesse
Apatia
Pouca dedicação
Cansaço
Erros por falta de concentração
Treinamento de controle:
Biofeedback
Ações motivacionais
Técnicas de relaxamento
Maior arousal:
Maior excitação
Alta frequência cardíaca
Respiracao acelerada
Aumento temperatura corporal central
Menor temperatura nas extremidades
Menor arousal:
Temperatura corporal estável
Menor transpiração nas extremidades
Frequência cardíaca baixa
Respiração normal
Situação
Pensamento
Reações
Físicas
Alterações do
humor
Comportamento
Emoções
Eventos
Pensamentos
Crenças intermediárias
Crenças centrais
Comportamento
Emoções
Pensamentos
Crenças intermediárias
Crenças centrais
Comportamento
Registro de Pensamentos Disfuncionais
Situação
No dia
23/02 errei
um chute e
a bola foi
parar na
arquibanca
da
Emoção
Pensamentos
Automáticos
Raiva
50%
Acabou o
jogo pra mim
Medo
90%
Vou ser
vaiado de
novo
Ansiedade
80%
Não vou
aguentar,
vou travar
no campo
É melhor eu
não tentar
mais nada
hoje
Evidencias a favor
Geralmente
quando erro
fico nervoso e
não acerto
mais.
As vezes sou
até substituído
depois de um
erro desses.
Todos me
vaiam e eu só
fico pior
Evidencias contrárias
Resultados
Já consegui me
Se não ficar
recuperar
algumas vezes ansioso eu não
vou errar tanto
Erro mais
porque fico
ansioso
Tenho que
desencanar
Raiva 20%
Medo 60%
Ansiedade 40%
Escala analógica de Ansiedade
(hierarquia de ansiedade)
10 – Ir até o estádio do adversário
20 – Aquecer ouvindo o barulho do estádio
40 – Subir as escadas para o gramado
50 – Iniciar o jogo
70 – Errar um lance e ser vaiado
100 – Perder um penalty
Agorafobia
Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Ataque de Pânico
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Transtorno de Pânico Sem
Transtorno de Estresse Agudo
Agorafobia
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Transtorno de Pânico Com
Transtorno de Ansiedade Devido a uma
Condição Médica Geral
Agorafobia
Agorafobia Sem História de
Transtorno de Pânico
Fobia Específica
Fobia Social
Transtorno de Ansiedade Induzido por
Substância
Transtorno de Ansiedade Sem Outra
Especificação.
Agorafobia
Ansiedade que aparece quando a pessoa se encontra em locais ou situações das quais sair
dali (escapar) poderia ser difícil ou embaraçoso ou, na maioria das vezes, em situações nas
quais um auxílio imediato pode ser difícil, caso a pessoa venha a passar mal.
A Ansiedade agorafóbica pode ser, inclusive, antecipatória.
Essa Ansiedade antecipatória pode levar ao afastamento (fuga) dessas situações,
presumivelmente causadoras de Ansiedade.
Tais situações podem incluir:
a) - estar sozinho fora de casa ou estar sozinho em casa;
b) - estar em meio a uma multidão;
c) - viajar de automóvel, ônibus ou avião, ou estar em uma ponte ou elevador.
Transtorno de Pânico - F40.0
A característica essencial do Transtorno de Pânico é a presença de Ataques de Pânico recorrentes e inesperados,
seguidos por pelo menos 1 mês de preocupação persistente acerca de ter um outro Ataque de Pânico,
preocupação acerca das possíveis implicações ou conseqüências dos Ataques de Pânico, ou uma alteração
comportamental significativa relacionada aos ataques (critério A)
Os Ataques de Pânico não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., Intoxicação com
Cafeína) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo) (Critério C).
Finalmente, os Ataques de Pânico não são melhor explicados por um outro transtorno mental (por ex., Fobia
Específica ou Social, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático ou Transtorno de
Ansiedade de Separação) (Critério D). Dependendo de serem satisfeitos também os critérios para Agorafobia, fazse o diagnóstico de 300.21 Transtorno de Pânico Com Agorafobia ou 300.01 Transtorno de Pânico Sem Agorafobia
(Critério B).
Ataques de Pânico
Um Ataque de Pânico inesperado (espontâneo, não evocado) é definido como aquele que não está associado a
um ativador situacional (isto é, ocorre "vindo do nada"). Pelo menos dois Ataques de Pânico inesperados são
necessários para o diagnóstico, mas a maioria dos indivíduos tem um número consideravelmente maior de
ataques.
Os indivíduos com Transtorno de Pânico com freqüência também têm Ataques de Pânico predispostos por
situações (isto é, aqueles mais propensos a ocorrer em, mas não invariavelmente associados com, exposição a
um ativador situacional). Ataques ligados a situações (isto é, aqueles que ocorrem quase que invariável e
imediatamente na exposição a um ativador situacional) podem ocorrer, mas são menos comuns. (…)
Fobia Específica - F40.2
Fobias limitadas a situação altamente específicas tais como a proximidade de determinados animais,
locais elevados, trovões, escuridão, viagens de avião, espaços fechados, utilização de banheiros públicos,
ingestão de determinados alimentos, cuidados odontológicos, ver sangue ou ferimentos. Ainda que a
situação desencadeante seja inofensiva, o contato com ela pode desencadear um estado de pânico como
na agorafobia ou fobia social.
Inclui:
Acrofobia
Claustrofobia
Fobia(s) (de):
· animais
· simples
Fobias Sociais - F40.1
Medo de ser exposto à observação atenta de outrem e que leva a evitar
situações sociais. As fobias sociais graves se acompanham habitualmente de
uma perda da auto-estima e de um medo de ser criticado.
As fobias sociais podem se manifestar por rubor, tremor das mãos, náuseas
ou desejo urgente de urinar, sendo que o paciente por vezes está
convencido que uma ou outra destas manifestações secundárias constitui
seu problema primário. Os sintomas podem evoluir para um ataque de
pânico.
Antropofobia
Neurose social
TOC - F42
A. Compulsões ou obsessões estão presentes na maioria dos dias, por um período de
pelo menos duas semanas.
B.1) São reconhecidas como originando-se da mente do paciente e não impostas por
pessoas ou influências externas;
2) São repetitivas e desagradáveis devendo estar presente pelo menos uma obsessão ou
compulsão reconhecida como excessiva e irracional;
3) O paciente tenta resistir a elas, mesmo que minimamente, existindo pelo menos uma
obsessão ou compulsão à qual resiste sem sucesso;
4) A vivência das obsessões ou a realização dos atos compulsivos não são prazerosos
(distinguir do alívio de ansiedade).
C. Causam angústia ou interferem no funcionamento social ou individual usualmente
pela perda de tempo.
D. Não são o resultado de outros transtornos mentais
OBS. Todos os critérios devem estar presentes.
A CID-10 distingue diferentes formas de TOC (F42)
* predominantemente pensamentos obsessivos ou ruminações (F42.0);
* predominantemente atos compulsivos ou rituais (F42.1);
* pensamentos e atos obsessivos mistos (F42.2);
* Outros transtornos obsessivos (F42.8);
* Transtorno obsessivo-compulsivo não especificado (F42.9)
TEPT - F43
A existência de um evento traumático claramente reconhecível como um atentado à
integridade física, própria ou alheia, que haja sido experimentado direta ou
indiretamente pela pessoa afetada e que lhe provoque temor, angústia ou horror.
A reexperimentação repetida do evento, ou seja:
Pensamentos recorrentes e intrusivos (flashback);
Pesadelos;
Comportamento como se o evento ocorresse novamente.
A insensibilidade afetiva, identificável por:
Diminuição expressiva no interesse em realizar atividades comuns ou significativas,
especialmente se tem alguma relação com o evento traumático.
Sensação de alheamento em relação às outras pessoas.
Restrição afetiva. Incapacidade de amar.
Ativação psicomotora
Hiperatividade.
Distúrbios do sono.
Dificuldade para concentrar-se.
Irritabilidade.
TAG
Estado de ansiedade crónico (superior a 6 meses) infundado, além do considerado
normal ou desproporcional aos fatos que o provocam. O transtorno é diagnosticado
segundo os critérios do DSM-IV. O Transtorno Generalizado de Ansiedade é uma
desordem de ansiedade que é caracterizada como preocupação excessiva, incontrolável
e frequentemente irracional com as coisas do dia-a-dia e que é desproporcional à fonte
de preocupação. Essa preocupação excessiva interfere na vida de quem sofre da doença,
já que essas pessoas tipicamente catastrofizam, antecipam desastres e estão
superpreocupadas com questões da vida, como saúde, dinheiro, morte, problemas de
família, problemas sociais, etc. Pessoas com Transtorno Generalizado de Ansiedade
muitas vezes apresentam uma variedade de sintomas físicos, incluindo fadiga, agitação,
dores de cabeça, nausea, amortecimentos e formigamentos nas mãos e nos pés, tensão
muscular, dores musculares, dificuldade de engolir, falta de ar/dificuldade para respirar,
tremores, irritabilidade, transpiração/sudação excessiva, insônia, ondas de calor,
coceiras/vermelhidão da pele, etc.
Beck Anxiety Inventory
A BAI consiste em 21 questões sobre como o indivíduo tem se sentido
na última semana, expressas em sintomas comuns de ansiedade
(como sudorese e sentimentos de angústia). Cada questão apresenta
quatro possíveis respostas, e a que se assemelha mais com o estado
mental do indivíduo deve ser sinalizada.
As possíveis respostas são:
Não
Levemente: não me incomodou muito
Moderadamente: foi desagradável, mas pude suportar
Severamente: Quase não suportei
A BAI pode ter um resultado máximo de 63 e as categorias são:
0-7: grau mínimo de ansiedade
8-15: ansiedade leve
16-25 ansiedade moderada
26-63: ansiedade severa
Inventário de Ansiedade Traço-Estado
O inventário de Ansiedade Traço-Estado é provavelmente o
instrumento mais utilizado para medir ansiedade nas
pesquisas sobre o tema. Desenvolvido por Spielberger
(1970) na Universidade de Vanderbilt, traduzido e
adaptado para o Brasil por Biaggio (1979), o IDATE é uma
escala de auto-relato que depende da reflexão consciente
do sujeito no processo da avaliação do seu estado de
ansiedade assim como de características de sua
personalidade.
A aplicação do IDATE é muito simples. O teste consta de uma escala de traço de ansiedade com 20 itens
que requerem que os sujeitos descrevam como geralmente se sentem. A escala de estado ansiedade do
IDATE consiste também de 20 afirmações, impressas em um caderno separado, onde os sujeitos são
instruídos a indicar como se sentem naquele determinado momento.
Mesmo tendo sido desenvolvido para uso em adultos ou adolescentes, o IDATE tem sido muito utilizado
em crianças em sua nova forma o IDATE-C, que mede os níveis de ansiedade em crianças nos primeiros
anos de escola (Papay, 1975, Sikes, 1978).
Como utilizar o
biofeedback
1
Fobias Sociais
Fobias Específicas
Situações de
Ansiedade Geral
2
Mapeamentos de situações
específicas – anterior
Medos
Escala Analógica
(Hierarquia)
Treino da respiração
3 – Treino Geral
Mostram ao
psicólogo
Feedback dentro de
jogos de computador
Se ansioso, vai mal
Se calmo, vai bem
4 – Treinos Específicos
Feedback dentro de
jogos de computador
5 – Retestes
Mapeamentos de situações
específicas – pós-treino
Resumindo
1.
Medição de 5 minutos em repouso
2.
Medições específicas utilizando hierarquia de ansiedade
3.
Treino da respiração
4.
Treino geral com gráficos / jogos simples / jogos complexos
5.
Treinos específicos na hierarquia de ansiedade
6.
Medição de 5 minutos em repouso (se necessário)
7.
Medições específicas (se necessário)
8.
Relatório (se necessário)
Alcoolismo
http://www.isnr.org/CBAddiction.cfm
2006 – fMIR antes e depois :
“há muitas evidências que NFT melhore
significativamente o funcionamento cognitivo”
Scholar Google
Scholar Google
Estudos: Biofeedback & Anxiety
3000
2500
2000
1500
Série1
1000
500
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
0
Estudos no Esporte
Controlled breathing and heart-rate
No excess tension in muscles
No fluctuation between sympathetic/parasympathetic states during triggering
No interior monologue
Abhinav would breathe at 2.5 - 3.5 breaths per minute,
Investigatou assimetria na ativação muscular.
9 ciclistas e 9 não ciclistas.
EMG
A perna não-preferida apresentou maior variabilidade de atividade muscular.
Variabilidade do EMG foi assimétrica e aparentou grande influência da intensidade
do exercício. Quanto maior a exigência, maior a assimetria.
14 atletas – 1 sessão semanal –
6 semanas
13 atletas melhoraram capacidade de
controlar seus batimentos cardíacos
OBS: VO2 =
consumo de oxigênio em determinada intensidade de exercício
Cognitive and biofeedback training for stress
reduction with university athletes (Daniel de Witt)
Modelo de Protocolo: Fobia Social
-Entrevistas
-Respiração diafragmática
- Conceitualização do caso
- Biofeedback resp. / biof balanço /
- Escala analógica de ansiedade
jogos biof.
RPD item 1
Biofeedback / Dessens – item 1
Exposição ao vivo item 1
Proibir realizar itens acima do trabalhado, porém
normalmente ansiedade se suaviza.
Vídeo
Realidade Virtual e TEPT
Scholar Google
Virtual Reality Exposure Therapy
4000
3500
3000
2500
2000
Série2
1500
1000
500
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
TOC
Como trataria um caso de TOC?
Qual seria o protocolo que você usaria?
Exercício em dupla.
Modelo de Protocolo: TOC
-Entrevistas
-Respiração diafragmática
- Conceitualização do caso
- Biofeedback respiração
- Com ganho de confiança – proibir rituais
- Escala analógica de ansiedade
RPD item 1
Biofeedback / Dessens – item 1
Exposição ao vivo item 1 – quando der, exposição
conectado ao biofeedback.
Proibir realizar itens acima do trabalhado.
-Somente comportamental
- Intensivo / imersão
The OCD Project
Vídeo
CODY – OCD PROJECT
Pânico
Como trataria um caso de pânico?
Qual seria o protocolo que você usaria?
Exercício em dupla.
Modelo de Protocolo: Pânico
-Entrevistas
-Respiração diafragmática
- Conceitualização do caso
- Biofeedback respiração
- Escala analógica de ansiedade
- Simulação de tontura
- Simulação de taquicardia
COM BIOFEEDBACK
- Dessenssibilização com biof.
- Exposição com biof.
Fobia específica
Como trataria um caso de fobia específica?
Qual seria o protocolo que você usaria?
Exercício em dupla.
Modelo de Protocolo: Fobia Específica
-Entrevistas
-Respiração diafragmática
- Conceitualização do caso
Biofeedback – respiração e balanço
-
Imaginação com biof
Dessessibilização com biof
Imagem com biof
Objeto com biof
- Escala de ansiedade
- Exposição gradual
Modelo de Protocolo: Drogadicção
-Entrevistas
-Respiração diafragmática
- Conceitualização do caso
- Trabalho cognitivo
(http://www.cetcc.com.br/index.php?xvar=ver_artigo&id=10)
• Perfil Psicofisiológico / Reduzir ansiedade / controle craving
- Dessessibilização com biof
- Imagem com biof
- Objeto com biof
- Escala de ansiedade
Protocolo treino de atenção
• Concentração (quando ansiedade for reduzida)
• Jogos de atenção concentrada e difusa
• Treinos com jogos
• Treinos gráficos
Protocolos: esporte
Qual é a demanda do atleta?
Entrevista
Definição de metas
• Ansiedade?
• Concentração?
• Tempo de reação?
• Assimetria muscular?
• Motivação?
Protocolos: esporte
• Ansiedade
• Hierarquia de situações estressantes
• Perfil Psicofisiológico – 5 minutos de gravação de baseline
• Gravação Hierarquia: imaginação da situação estressante
• Ensinar e treinar resp. diafragmática
• Jogos de biofeedback
• Dessesns. Sistemática c/ biofeedback
• Gravação Hierarquia e baseline comparativos.
Protocolos: esporte
• Motivação (quando ansiedade for reduzida)
• Metas
• Perfil Psicofisiológico – 5 minutos de gravação de baseline
• Ensinar e treinar resp. diafragmática e rápida
• Trabalho cognitivo
• Treino para aumentar gráfico rapidamente
• Jogo de biofeedback - bolas
• Gravação Hierarquia e baseline comparativos.
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OBRIGADO PELA
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Daniel Donadio de Mello
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